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Obras na Escola de Educação Física da UFRJ entram na reta final
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- Publicado em Terça, 01 Março 2016 13:28
Em abril de 2016, a Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEFD - UFRJ) completa 77 anos. Para o mesmo mês, está prevista a entrega das obras de um dos maiores investimentos da história recente da escola: são R$ 61,3 milhões em recursos do Ministério do Esporte para a construção de dois campos de hóquei sobre grama e de um campo de rúgbi, para a reforma da piscina olímpica e de seis vestiários, além de adaptações, como a construção de um elevador, para melhorar a acessibilidade do local.
Campo de rúgbi do Centro de Treinamento da UFRJ. (Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.br)
A escola é uma opção de centro de treinamento de polo aquático, rúgbi e hóquei sobre grama para delegações estrangeiras visando aos Jogos Olímpicos Rio 2016. O acordo de cooperação técnica foi assinado no ano passado entre a universidade e o Ministério do Esporte para que as obras pudessem ser realizadas. O consórcio Campos Olímpicos (composto pelas empresas JZ Engenharia, Hersa e Resinsa) venceu a licitação feita por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC). As obras tiveram início em outubro de 2015.
“A recuperação e a modernização da nossa piscina é algo fantástico, uma instalação muito utilizada. Nossos vestiários não tinham reforma desde os anos 1970, assim como a piscina. Vamos ter acessibilidade interna, seremos a primeira unidade da UFRJ com esse nível de acessibilidade”, disse o professor Leandro Nogueira, diretor da escola entre 2011 e 2015.
Leandro acrescentou que a UFRJ foi a primeira universidade pública do país a ter disciplinas optativas de rúgbi e hóquei (a partir de 2011), mas elas não são oferecidas regularmente. Com o investimento, o objetivo é que se tornem cadeiras efetivas da escola. O estímulo às modalidades também está nos planos da atual diretora da EEFD, a professora Katya Gualter.
“A escola entende que os campos e a piscina são salas de aula. Esses espaços compõem a rotina acadêmica. É um legado que é um espaço de ensino e aprendizagem. Essa relação com os Jogos Olímpicos é profícua no sentido de que, se não fosse esse momento, a escola demoraria a fazer um investimento nesse nível”.
Campo de hóquei do CT da UFRJ (acima) e reforma da piscina. (Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.br)
Instalações
O campo de rúgbi é o mais adiantado e será entregue nesta sexta-feira (04.03). Ele já vai ser usado para treino de equipes participantes do evento-teste da modalidade, que será realizado em Deodoro nos dias 5 e 6 de março. A grama é natural, do tipo Bermuda TifWay 419, e completa 90 dias de plantio na sexta. O campo segue as especificações da federação internacional da modalidade, tendo 96m de comprimento e 68m de largura, com recuos laterais e de fundo de cinco metros, e sete metros para a linha de gol, totalizando 120m x 78m de área gramada. Drenagem, irrigação e iluminação estão incluídas no investimento.
Os dois campos de hóquei sobre grama também respeitam os requisitos da federação internacional: 91,40m de comprimento por 55m de largura. O piso se estende de forma a criar áreas de escape, fazendo com que as dimensões finais de cada campo sejam de 101,4m por 63m. Entre as camadas de asfalto que antecedem o tapete de grama sintética, há uma com função drenante, essencial para o jogo.
“A camada de asfalto drenante tem inclinação de 0,4% para todas as bordas e, no campo, tem uma calha lateral. Se a bola não estiver tangenciando a água, o jogo pode ser parado. O sistema de irrigação tem que colocar uma lâmina d´água de três milímetros em 8 minutos. E a água é reaproveitada pelo sistema de drenagem”, explicou o engenheiro civil Magnus Diniz, contratado pelo Ministério do Esporte.
A piscina olímpica (50m x 25m x 3m) já existia, mas foi totalmente reformada e agora conta com moderno sistema de filtragem. Outra novidade é o sistema de aquecimento. “Agora a piscina terá a temperatura de 26º e a base desse aquecimento é a energia solar. A energia a gás só será usada quando for preciso, para manter a temperatura”, acrescentou Magnus. Uma sala também está sendo reformada em frente à piscina e pode ter uso médico, fisioterapêutico ou de controle de doping, por exemplo.
Nos seis vestiários, as instalações hidrossanitárias foram trocadas, assim como pias, vasos e chuveiros. Com as reformas, eles também se tornaram acessíveis. As novas luzes são de led, para economizar energia.
Delegações de vários países, como África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Grã-Bretanha e França, já visitaram a escola para conhecer as instalações.
Detalhe da reforma nos vestiários, a primeira desde os anos 1970. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)
Modo legado
O contrato de licitação encarrega o Ministério do Esporte da manutenção das instalações até dezembro de 2016. A partir daí, o trabalho ficará a cargo da UFRJ. Reuniões já estão sendo realizadas com as confederações brasileiras de hóquei e rúgbi, segundo o ex-diretor e a atual diretora da escola de educação física. A instituição está estudando os caminhos jurídicos possíveis para a realização de convênios ou acordos de cooperação técnica. Interesse para a parceria já foi demonstrado, segundo Katya Gualter, sobretudo na última reunião com os dirigentes do rúgbi no país.
“Eles estão muito interessados em treinar as equipes, em particular a seleção brasileira, no campo de rúbgi da escola que, segundo o presidente da confederação (Sami Sobrinho), é um dos mais avançados e melhor finalizados tecnologicamente para a modalidade. Eles têm todo o interesse de usar o espaço, podendo arcar inclusive com os custos a partir de 2017”, disse a diretora da escola.
Os espaços ainda poderão ser usados em projetos que envolvem a comunidade. A EEFD já desenvolve atividades como o Clube Escolar, em parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro, que oferece atividades esportivas para alunos da rede municipal de ensino. A escola também é parceira de outras iniciativas que envolvem a comunidade da Maré, vizinha ao campus, que fica na Ilha do Fundão, na Zona Norte da capital fluminense.
“Se você tem uma escola de formação de professores de educação física e você tem disciplinas voltadas para essas modalidades, temos que fazer com que essas disciplinas sejam bem vivenciadas e, a partir delas, estabelecer projetos de extensão para que a comunidade venha pra cá. Temos o Clube Escolar e já temos parceria em vários projetos que ocorrem na Maré, que é aqui do lado. Os novos campos e a piscina são mais elementos que vão fortalecer essa relação”, disse a professora e vice-diretora da escola, Angela Brêtas.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Tiro com arco brasileiro estreia nas Paralimpíadas já mirando medalha
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- Publicado em Segunda, 29 Fevereiro 2016 14:49
Luciano Rezende faturou a medalha de ouro no arco recurvo no Parapan de Toronto 2015. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)
Para uma equipe que nunca esteve nos Jogos Paralímpicos, só participar do Rio 2016 já poderia deixar o tiro com arco brasileiro satisfeito. Mas a seleção não se contentou. No Mundial da Alemanha, em agosto do ano passado, o time confirmou as vagas nos arcos recurvo open e composto open (masculino e feminino) a que o Brasil poderia ter direito por ser sede, e ainda conquistou mais, totalizando oito atletas já garantidos nos Jogos.
“Somos o segundo país das Américas com mais vagas até agora. Apenas os Estados Unidos têm mais que nós e isso nos dá orgulho. Ainda vamos tentar mais vagas no torneio da República Tcheca. Queremos chegar aos Jogos bem preparados e acreditamos que podemos levar pelo menos uma medalha”, diz Henrique Campos, coordenador técnico da seleção paralímpica de tiro com arco.
Medalhistas de ouro no Parapan de Toronto, Jane Karla (arco composto feminino open) e Luciano Rezende (recurvo masculino open) são os atletas que, segundo a comissão técnica, têm mais chances de chegar ao pódio. Jane, Luciano e mais três arqueiros – Andrey Muniz e Júlio César de Oliveira, no composto masculino open, e Fabíola Dergovics (recurvo feminino open) – já estão pré-convocados para a seleção que vai disputar os Jogos. Eles obtiveram o número de pontos estabelecido pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco) em campeonatos nacionais, além de terem cumprido o índice mínimo estimulado pelo Comitê Paralímpico Internacional. Os demais atletas do país ainda terão oportunidades nos próximos meses para chegarem ao índice.
“Esses atletas que atingiram os índices estipulados são o que terão prioridade nas competições internacionais antes dos Jogos. Precisamos dar experiência internacional a esses arqueiros. Mas os recursos são limitados e temos que viajar com os mais bem preparados. Se não fizerem índice no Brasil, não adianta levar para o exterior”, afirma Henrique Campos.
Jane Karla conquistou o ouro no arco composto para atletas sentados no Parapan. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)
Competições e investimento
O planejamento da seleção de tiro com arco inclui a participação na Arizona Cup, nos Estados Unidos, em abril. Em maio, a equipe viaja para o Parapan-americano da modalidade em San José, na Costa Rica. No mês seguinte, a seleção participa do Torneio de Nove Mesto, na República Tcheca, última oportunidade de ampliar o número de vagas no Rio 2016.
Henrique explica que, neste último ciclo paralímpico, houve um aumento de investimento que possibilitou mais participações em competições internacionais. Mas conseguir viajar com o tamanho ideal da equipe e realizar treinamentos com toda a seleção reunida ainda são desafios que a modalidade enfrenta. O que faz a diferença, segundo o coordenador, é o programa Bolsa-Atleta, que permite a muitos arqueiros uma dedicação maior ao esporte. Atualmente, 13 atletas do tiro com arco paralímpico recebem o benefício, incluindo a esperanças de medalha, Jane Karla. O investimento anual é de R$ 188,7 mil.
“A partir do momento em que você tem um investimento como esse do governo, você quer mostrar resultado, manter os bons resultados, e o incentivo é grande. Tem arqueiro que vive da bolsa e pode se dedicar mais, comprar o material que precisa. No caso da Jane, quando ela trocou de modalidade, perdeu os patrocinadores, passou por um momento difícil. Se não fosse a bolsa-atleta, possivelmente não teria continuado”, diz o coordenador da seleção.
Das bolinhas para as flechas
Henrique acompanha de perto o treinamento de Jane em Goiânia. Ele se impressiona com a dedicação da atleta, que não descansa enquanto não dispara cerca de 400 flechas por dia. Acostumada ao vai-e-vem das bolinhas no tênis de mesa – esporte pelo qual disputou duas edições de Paralimpíadas – Jane mudou de modalidade no fim de 2014 e os primeiros resultados do ano passado já indicaram que a troca seria recompensada.
“Foi tudo muito rápido. No fim de janeiro de 2015, eu já estava batendo índice no treino, e depois veio medalha de ouro na primeira participação, na Arizona Cup, com recorde do evento. Foi um estímulo: ´Jane, este é o esporte mesmo, vamos com tudo’. Eu me preparei para o Parapan, fui ouro. A gente vê que o caminho está certo para 2016”, conta a atleta, eleita a melhor da modalidade em 2015.
A medalha que não veio no tênis de mesa em Pequim 2008 e Londres 2012 é o grande sonho da atleta para o Rio 2016. E ela espera casa cheia – ou melhor, o sambódromo lotado- para ajudar no desafio.
“Pequim era a casa do tênis de mesa, vi um ginásio gigante torcendo, aquela energia passando para os atletas deles, e falei: é isso que eu quero no meu país, um dia quero viver isso. Não deu no tênis de mesa, mas vai ser no tiro com arco. Que todo mundo participe, torça pela gente, é maravilhoso ver o atleta paralímpico, é muita garra. E é alto rendimento. Quero ver tudo lotado, igual eu vi em Pequim 2008. É lindo”, diz.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Rúgbi paralímpico: atenção especial com as cadeiras de rodas
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- Publicado em Segunda, 29 Fevereiro 2016 13:34
As colisões podem assustar quem não está acostumado com o jogo, mas elas são fundamentais para a estratégia das equipes e garantem boa parte da adrenalina de praticar ou assistir a uma partida de rúgbi em cadeira de rodas. Construídas especialmente para o esporte, as cadeiras são customizadas individualmente de acordo com as necessidades de cada atleta e precisam de manutenção constante. “Elas precisam ser bem protegidas e muitas cadeiras são até temperadas. Ela é fabricada e depois colocada no forno para ter mais resistência. Tudo para aguentar o impacto”, explicou o capitão da seleção brasileira da modalidade, Alexandre Taniguchi.
Soldadora está disponível em oficina para reparar estragos nas cadeiras de rodas dos atletas. (Foto: Buda Mendes/GEtty Images/Ottobock)
No Campeonato Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas, evento-teste da modalidade disputado na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, havia uma oficina dentro da instalação para providenciar serviços e reparos nos equipamentos dos atletas, área que está sendo testada pela primeira vez para os Jogos Rio 2016.
“A gente está vendo o que a gente realmente precisa: se o material que a gente trouxe é suficiente, se a rede elétrica está conforme a gente precisa para a soldadora, se o espaço que a gente tem é adequado. A partir daí a gente pode passar informações para o Comitê Olímpico. E a infraestrutura está totalmente dentro do que a gente precisa, estamos felizes”, disse Thomas Pfleghar, da empresa responsável pelos reparos. Ele será diretor-técnico do setor nos Jogos Rio 2016.
Thomas Pfleghar (E) auxilia atleta na oficina instalada na Arena Carioca 1. (Foto: Buda Mendes/Getty Images/Ottobock)
Thomas explica que, durante os Jogos, haverá uma oficina principal de sete mil metros quadrados instalada na Vila Olímpica, onde serão feitos os principais reparos. Outras 13 oficinas menores serão distribuídas pelas instalações. Serão 77 técnicos, de 28 países, dos quais dez brasileiros. “Vamos ficar abertos 16 horas por dia e em cada turno a gente terá em torno de 20 pessoas trabalhando. Além disso, nas instalações a gente terá uma minioficina que só vai atender as pessoa que estiverem jogando”, contou.
Além de consertos em cadeiras de rodas, os técnicos farão reparos em próteses e órteses. “Se tiver algum problema no encaixe da prótese, o encaixe que entra o membro residual do atleta, a gente tem condições de fazer outro totalmente novo, do zero. A gente tira o molde, a medida, e faz um novo. Se há problema na lâmina de corrida, uma rachadura, aí tem que trocar. A gente tem possibilidade de fazer reparo no hidráulico, no sistema inteiro e, se não tem como reparar, a gente troca por uma nova”, explicou Thomas.
Durante os Jogos Paralímpicos, os trabalhos de manutenção de equipamentos para atletas serão feitos pela empresa alemã Ottobock. A estimativa é de sejam realizados cerca de dois mil reparos no período. Nove toneladas de equipamentos, aproximadamente 15 mil peças, virão da Alemanha.
Bob Hirshfield, do Canadá, troca as rodas da cadeira de um atleta durante partida do evento-teste. (Foto: Buda Mendes/Getty Images/Ottobock)
Ajuda durante as partidas
A oficina de reparos complementa o trabalho que é feito pelos mecânicos de cada equipe. Cada seleção conta com um time de profissionais especializados em fazer a manutenção e consertar as cadeiras de rodas. No caso do rúgbi, a atuação dos técnicos é fundamental em caso de problemas durante os jogos. “Temos que trocar os pneus e também reparar as cadeiras enquanto o jogo está correndo. Depois dos jogos, também temos que fazer alguns reparos nas cadeiras”, contou o chefe da equipe de mecânica do Canadá, Bob Hirshfield.
Para Bob, a importância dos mecânicos para o time é comparável à dos treinadores. Quando a equipe sai vitoriosa ou ganha uma medalha, a sensação de conquista é compartilhada pelos mecânicos. “Eu me sinto muito próximo dos atletas. Eu cuido para que tudo esteja certo com as cadeiras e tudo que eles precisam se preocupar é em jogar. Isso é o que faz eu me sentir bem. Quando eles vencem, também me sinto parte da vitória”, afirmou.
Mateus Baeta, do Rio de Janeiro - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Evento-teste do rúgbi em cadeira de rodas termina com vitória britânica e evolução brasileira
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- Publicado em Segunda, 29 Fevereiro 2016 10:50
![Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br](/images/rugbi_em_cadeira_de_rodas_evento_teste.jpg)
![Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br](/images/rugbi_em_cadeira_de_rodas_evento_teste2.jpg)
No "resta um" do evento-teste da marcha, sobraram os equatorianos
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- Publicado em Domingo, 28 Fevereiro 2016 18:43
![Vencedor da prova, Claudio Villanueva Flores se refresca ao longo dos 50km da marcha atlética. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)](/images/noticias/Atletismo/evento-teste-marcha-atletica-2.jpeg)
![Percurso de dois quilômetros montado ao lado da praia é o mesmo que será usado nos Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: Brasil2016.gov.br)](/images/noticias/Atletismo/evento-teste-marcha-atletica-3.jpeg)
![Visual da Praia do Pontal, no Rio de Janeiro, recebeu elogios dos organizadores da prova. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)](/images/noticias/Atletismo/evento-teste-marcha-atletica-1.jpeg)
Caio Bonfim, o "Messias anunciado" por Gianetti Sena, é penta na Copa Brasil de marcha atlética
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- Publicado em Domingo, 28 Fevereiro 2016 18:29
![Ivo Lima/ME](/images/Marcha_Atletica_1_Ivo_Lima_ME.jpeg)
![Ivo Lima/ME](/images/Marcha_Atletica_2_Ivo_Lima_ME.jpeg)
![Ivo Lima/ME](/images/Marcha_Atletica_3_Ivo_Lima_ME.jpeg)
Atletas exaltam acessibilidade no primeiro dia de teste do rúgbi em cadeira de rodas
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- Publicado em Sábado, 27 Fevereiro 2016 11:51
![Ivo Lima/ME](/images/Rugbi_em_cadeira_de_roda_hilton.jpg)
![Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br](/images/Rugbi_em_cadeira_de_roda_2.jpg)
Com 13 atletas garantidos, tênis de mesa paralímpico busca três medalhas nos Jogos
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- Publicado em Sexta, 26 Fevereiro 2016 15:36
Com o sucesso absoluto no Parapan de Toronto, no ano passado, com 31 pódios, o tênis de mesa paralímpico garantiu dez vagas nos Jogos Rio 2016. Após o fim da temporada 2015, outros três atletas se classificaram pelo ranking. Com isso, o Brasil terá pelo menos 13 competidores lutando pelo pódio no Riocentro.
“O trabalho é árduo. Não é o Parapan, onde temos hegemonia. É uma Paralimpíada. A expectativa são três medalhas. Não vou dizer as cores nem de quem serão, mas estamos trabalhando para isso: três medalhas”, disse o coordenador da seleção brasileira, José Ricardo Rizzone.
Equipe celebra campanha no Parapan. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)
Ele explica que outros quatro atletas (dois andantes e dois cadeirantes) podem ser acrescidos à lista de participantes, por meio de convites com que o Brasil pode contar por ser sede da competição. O tema será definido pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Até as Paralimpíadas, o planejamento passa por muito treinamento e pela participação nas principais etapas do circuito mundial.
“Vamos mesclar treinamento e competições, para que os atletas possam pegar o ritmo e a equipe técnica possa avaliar melhor os adversários. Vamos participar de três abertos, campeonatos fator 40, que são os mais fortes do circuito, sendo dois em maio – na Eslovênia e na Eslováquia – e outro na China no fim de junho. Ainda vamos confirmar a participação no Aberto da Espanha. Também estão no planejamento training camps em Barcelona”, explicou Rizzone.
Seleção permamente
O coordenador aponta o projeto de seleção permanente como fator-chave na evolução da equipe. Os cadeirantes (classes 1 a 5) treinam em Brasília (DF), enquanto os andantes (classes 6 a 11) realizam as atividades diárias no centro de treinamento de Piracicaba (SP).
“Você está com o grupo o tempo todo. Podemos ver defeitos, um ajuda o outro. Os atletas mantêm a cabeça pensando só nisso, cria-se uma metodologia de treinamento. Antes era cada um em um clube e a gente se reunia no aeroporto. Agora podemos criar unidade. É um sacrifício para os atletas, que têm que deixar família, mas está dando certo”, avaliou Rizzone.
A equipe inteira deve se reunir duas vezes até julho. A expectativa é que essas atividades já sejam realizadas no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, cujas obras estão na reta final. A partir de julho, a equipe seguirá o planejamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), já na preparação direta para os Jogos.
Iranildo Espíndola, integrante da seleção, treina no CT de Brasília. (Foto: Danilo Borges/ ME)Estrutura
As seleções contam com equipes multidisciplinares, incluindo fisioterapeuta, médico, nutricionista e psicólogo. Convênio firmado em 2012 entre o Ministério do Esporte e a CBTM, no valor de R$ 2,37 milhões, permitiu a equipagem dos dois CTs (Brasília e Piracicaba) e possibilitou ajuda de custo e contratação de comissão técnica e consultor estrangeiro para preparação de atletas.
Outra quantia de R$ 1,49 milhão foi usada para viagens. Um aditivo de R$ 1,11 milhão foi assinado em dezembro do ano passado, para continuar custeando a participação da seleção paralímpica em competições internacionais.
“Não podemos reclamar. Essa ajuda é substancial, agora os atletas têm todo o apoio para os treinos diários, material esportivo de ponta, passagens aéreas, bolsas. Sem isso, realmente não estaríamos onde estamos”, afirmou o coordenador de seleção.
Resultado histórico
O tênis de mesa brasileiro conquistou uma medalha paralímpica na história dos Jogos. Foi em Pequim 2008: Luiz Algacir da Silva e Welder Knaf formaram a equipe que ficou com a prata na China. Mas não falta empenho para deixar esse resultado pra trás e fechar os Jogos Rio 2016 com o melhor resultado desde sempre.
“Quando entrei no tênis de mesa, eu queria me classificar para 2016 porque os Jogos são no Brasil. Quando ganhei o Pan, falei: me classifiquei para jogar no meu país. É um orgulho que não dá para descrever. Por ser minha primeira Paralimpíada, pelo pouco tempo no tênis de mesa, se eu chegar às quartas de final já estaria bom, mas quero uma medalha e vou atrás”, disse Cátia Oliveira, eleita a melhor atleta da modalidade em 2015 no país.
» Saiba quem são os atletas já classificados para os Jogos Paralímpicos Rio 2016:
Masculino
Classe 1 (cadeirantes) - Aloisio Lima
Classe 2 (cadeirantes) - Iranildo Espíndola
Classe 3 (cadeirantes) - David Freitas e Welder Knaf
Classe 5 (cadeirantes) - Claudiomiro Segatto
Classe 7 (andantes) - Paulo Salmin e Israel Stroh
Classe 8 (andantes) - Luiz Filipe Manara
Classe 10 (andantes) - Carlos Carbinatti
Feminino
Classe 2 (cadeirantes) - Cátia Oliveira
Classe 4 (cadeirantes) - Joyce Oliveira
Classe 9 (andantes) – Danielle Rauen
Classe 10 (andantes) – Bruna Alexandre
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Badminton projeta estrear “pela porta da frente” nos Jogos Olímpicos
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- Publicado em Quinta, 25 Fevereiro 2016 14:07
Modalidade presente em Jogos Olímpicos desde Barcelona 1992, o badminton terá representante brasileiro em quadra pela primeira vez no Rio 2016. Por ser sede, a equipe anfitriã tem direito de levar um atleta para a disputa de simples no feminino e outro para o masculino. Mas o grande objetivo da equipe é se garantir pelo ranking.
“Queremos conquistar as vagas independentemente de ser sede. Estamos muito perto desse objetivo. Não queremos estrear pela porta dos fundos, queremos entrar pela porta da frente nos Jogos”, disse o diretor técnico da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), José Roberto Santini Campos.
A janela de pontuação para a classificação começou em 4 de maio de 2015 e termina em 1º de maio deste ano. Estarão garantidos nos Jogos os 38 atletas que estiverem mais bem colocados no ranking que considera especificamente a corrida olímpica (“Race to Rio”), tanto no masculino quanto no feminino.
Os países podem levar dois atletas no mesmo gênero apenas se eles estiverem entre os 16 melhores. Levando isso em conta, neste momento, o Brasil teria Fabiana da Silva (26ª) e Ygor Coelho (32º ) classificados. Lohaynny Vicente – cinco posições abaixo de Fabiana no ranking mundial - e Daniel Paiola - quarenta posições abaixo de Ygor – também estão correndo atrás.
Ygor Coelho durante o evento-teste do badminton, em 2015: esperança de classificação pelo ranking. (Foto: Pedro Martins/BWF)
“Existe uma disputa pessoal para ver quem vai estar na Olimpíada. Vamos disputar seis campeonatos em março e abril, mas abrimos a possibilidade de os atletas disputarem outros torneios em fevereiro, por conta deles, para conseguir mais pontos, desde que isso não comprometa a programação. Meu objetivo não é saber qual atleta vai estar lá, mas que haja um atleta (em cada gênero) classificado pelo ranking”, disse o técnico da seleção, o português Marco Vasconcelos.
A série de competições agendada para a seleção tem início em 9 de março, com o Desafio Internacional de São Paulo. No dia 13, a equipe viaja para a Europa, para disputar três torneios: um Grand Prix Gold em Basel, na Suíça (15 a 20.03), e dois Desafios Internacionais, em Varsóvia, na Polônia (21 a 25.03), e em Orleans, na França (31.03 a 03.04). Em abril, a seleção participa de outro Desafio Internacional em Lima, no Peru (13 a 17.04), e do Pan-Americano que será realizado em Campinas – cidade que sedia o Centro de Treinamento da Confederação – de 25 de abril a 1º de maio.
“Nesses torneios, a meta é conseguir o melhor posicionamento possível no ranking, porque isso ajuda no processo de definição das chaves. A partir daí, a meta é ganhar uma partida. Se conseguirmos ganhar uma partida, o objetivo final - e que fecharia com chave de ouro o ciclo - é passar da fase de grupos. Mas sabemos que é muito difícil”, explicou Beto Santini.
Duplas femininas
A Confederação sonha ainda com uma terceira vaga nos Jogos. A chance é na disputa de duplas femininas, com as irmãs Lohaynny e Luana Vicente, reveladas no projeto Miratus da Comunidade da Chacrinha, assim como Ygor Coelho. As irmãs Vicente hoje estão em 36º no ranking mundial de duplas. Classificam-se as 16 primeiras, sendo que um país só pode levar dois times se eles estiverem entre os oito primeiros. Seguindo esse critério, e segundo cálculos da confederação, as brasileiras precisam estar no top 25 no ranking até 1º de maio. Outra possibilidade seria tornar-se a dupla pan-americana mais bem colocada, mas há um forte time dos Estados Unidos no meio do caminho.
“A gente quer no mínimo terminar o ranking em segundo das Américas, porque pode acontecer algo, como uma desistência ou uma repescagem, e a dupla brasileira ser chamada. Estamos investindo nas meninas. Queremos terminar como primeira ou segunda reserva na lista final de classificação para os Jogos. No badminton, isso (de ser chamado) é possível de acontecer”, explicou o diretor técnico da CBBd.
As irmãs Irmãs Lohayny e Luana Vicente durante evento-teste do badminton, realizado em um dos pavilhões do Riocentro. (Foto: Pedro Martins/BWF)
A dupla norte-americana à frente das irmãs Vicente no ranking é Eva Lee e Paula Lynn, exatamente o time que derrotou as brasileiras na final do Pan de Toronto, no ano passado. Mas o resultado da equipe no Canadá é um dos maiores motivos de confiança da seleção. Pela primeira vez, o Brasil alcançou as finais por duplas, tendo ficado também com a prata na disputa de duplas masculina, com Daniel Paiola e Hugo Arthuso. A equipe faturou ainda um bronze nas duplas mistas, com Alex Yuwan e Lohaynny Vicente.
A experiência no Pan foi um aperitivo do que Marco Vasconcelos vai viver na estreia como técnico nos Jogos Olímpicos. Ele participou de três edições de Jogos (Sydney 2000, Atena 2004 e Pequim 2008) como atleta de badminton por Portugal e está animado para comandar o Brasil no Rio 2016.
“No Pan eu vivi um pouco dessa experiência, apesar de que não se compara com o que serão os Jogos. Temos a mesma cultura, meu trabalho foi bem recebido aqui, consegui me adaptar bem ao Brasil e quero chegar às Olimpíadas orgulhoso de ter classificado os atletas pelo ranking. Será uma oportunidade de apresentar mais do badminton para o Brasil, onde a modalidade já é mais comentada devido à evolução que conseguimos no último ciclo. Quero que seja um início com o pé direito nos Jogos. E eu vou estar muito feliz de representar a bandeira do Brasil no Rio 2016”, finalizou.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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De programa social para o esporte de elite: trajetória do canoísta Pepê inspira nova geração de atletas
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- Publicado em Quinta, 25 Fevereiro 2016 09:05
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