Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Brasil encerra o Pré-olímpico das Américas de boxe com três bronzes e mais uma vaga no Rio 2016

Confederação Brasileira de BoxeConfederação Brasileira de Boxe
O Brasil encerrou a participação no Pré-olímpico das Américas, disputado em Buenos Aires, na Argentina, com três bronzes e mais uma vaga olímpica. O terceiro lugar de Juan Nogueira (91kg), ao vencer o norte-americano Cam Awesome por 2:1, garantiu o brasileiro no Rio 2016.
 
Mais dois bronzes foram conquistados na competição. Um veio com a vitória de Andreia Bandeira (75kg) sobre Adelina Benitez, da República Dominicana, por decisão unânime dos juízes (3:0). Graziele Jesus (51kg) perdeu para a norte-americana Virginia Fuchs por 3:0, mas mesmo assim a pugilista garantiu outro bronze para o Brasil. 
 
No feminino, as vagas olímpicas foram destinadas apenas às vencedoras e às vice-campeãs. No caso de Andrea, que garantiu o terceiro lugar, caso as primeiras colocadas na sua categoria conquistem a vaga olímpica no Mundial Feminino de Boxe, em maio, ela herda a vaga do Pré-olímpico das Américas.
 
Oito classificados
O boxe do Brasil tem um total de oito atletas já classificados para a próxima edição dos Jogos Olímpicos. Robson Conceição (60kg), garantiu a vaga no Mundial de 2015, e os seis pugilistas que ocuparão as vagas olímpicos a que o Brasil tem direito por ser sede dos Jogos são: Adriana Araújo (60kg) – bronze em Londres 2012, Patrick Lourenço (49kg), Julião Neto (52kg), Robenilson de Jesus (56kg), Joedison Teixeira, o Chocolate (64kg) e Michel Borges (81kg).
 
Outras chances de classificação
Ainda há duas chances de ampliar o número de classificados brasileiros para o Rio 2016. Entre 19 e 27 de maio, em Astana, no Cazaquistão, o Mundial feminino distribuirá mais vagas olímpicas e, finalmente, entre os dias 7 e 19 de junho, em Baku, no Azerbaijão, o Mundial Masculino fechará os torneios classificatórios.
 
Ascom – Ministério do Esporte 

Qualificação, sinalização e valorização do "destino Brasil": as estratégias do Turismo

A expectativa do Governo Federal é a de que até 600 mil turistas visitem o país atraídos pelos Jogos Rio 2016. A capital fluminense deve receber a grande maioria dos visitantes, que além dos cartões postais famosos terá novos atrativos turísticos, como o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, inaugurado em dezembro do ano passado.
 
O local foi visitado pelos ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e do Esporte, George Hilton, nesta quarta-feira (16.03). Eles estiveram acompanhados pela judoca Érika Miranda e por Felipe Gomes, do atletismo paralímpico.
 

“Há outro esporte que queremos que pratiquem no Brasil, que é o de conhecer e descobrir o país. É a hora de nos mostrar para o mundo. Vamos receber aqui 206 países e 25 mil jornalistas. Será o grande momento para o mundo descobrir o Brasil que queremos fazer”, disse Eduardo Alves. 
 
"Vamos mostrar não só o Rio, mas, a partir de 3 de maio, a tocha olímpica passará por mais de 300 cidades, mostrando as belezas naturais, o potencial turístico do país. Portanto, os Jogos Olímpicos serão um grande case para o Brasil", disse o ministro George Hilton.
 
Uma das apostas do governo federal é que a isenção de vistos atraia mais turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. “O grande público virá desses países. Estamos fazendo as coisas certas para que todos venham conhecer o Brasil”, afirmou Eduardo Alves. 
 
Os ministros se reuniram, pela manhã, com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e com o vice-governador do estado, Francisco Dornelles, para tratar das ações de preparação do governo para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Também esteve presente o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso. 
 
Representantes do governo federal, da APO e da prefeitura do Rio em reunião para debater os preparativos dos Jogos. Foto: Paulino Menezes/MTurRepresentantes do governo federal, da APO e da prefeitura do Rio em reunião para debater os preparativos dos Jogos. Foto: Paulino Menezes/MTur
 
Festejos juninos
Durante o encontro, o ministro do Turismo defendeu a inclusão de atrações de festividades juninas no Boulevard Olímpico, iniciativa que contará com programações culturais e transmissões das competições esportivas em três áreas da cidade: Parque Madureira, Centro Esportivo Miécimo da Silva e Zona Portuária. No último mês, Henrique Alves se reuniu com músicos do forró e parlamentares e definiu uma agenda de divulgação dos festejos juninos. 
 
Também esteve na pauta a Casa Brasil, espaço para a promoção do Brasil que funcionará durante os Jogos. Trata-se de uma das principais ações de comunicação e espaço de referência do governo federal na Olimpíada. Vai funcionar de 4 de agosto a 18 de setembro no Píer Mauá, Boulevard Olímpico.
 
“Vamos aproveitar o espaço para apresentar os principais atrativos turísticos dos destinos brasileiros, com sua diversidade cênica e cultural, para o público interno e turistas estrangeiros. Será a vitrine do Brasil nos jogos”, disse Henrique Alves. O MTur deverá investir cerca de R$ 5 milhões para implantação do projeto.
 
Qualificação e sinalização
A pasta do Turismo atua ainda em outras frentes na preparação para os jogos. Uma delas é a qualificação profissional, com previsão de treinamento de 9 mil empreendedores (donos de quiosques/barracas de praia e trabalhadores em albergues). No âmbito do Pronatec Turismo, foram abertas outras 4 mil vagas para cursos relacionados ao receptivo turístico no Rio e nas outras cidades do futebol olímpico (Brasília, Manaus, Belo Horizonte, São Paulo e Salvador).
 
Além da qualificação, o Turismo investe em projetos de sinalização para orientar turistas sobre os principais atrativos do Rio. O investimento de R$ 14,5 milhões no projeto, ainda em fase de instalação de placas, está inserido no montante de R$ 55,4 milhões de contratos do ministério na cidade do Rio de Janeiro.
 
Tour da Tocha
Na promoção do Brasil, a principal aposta do Ministério do Turismo está nas ações de divulgação dos destinos durante o revezamento da tocha olímpica por mais de 320 cidades. A pasta elaborou uma chamada pública para promover presstrips para as cinco regiões do país. O objetivo é contribuir para a divulgação dos destinos que receberão a tocha olímpica, a partir do dia 3 de maio.
 
Construção do Futuro
Ícone da revitalização da região portuária do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã recebe entre quatro e 4,5 mil visitantes por dia. Desde a inauguração foram 250 mil pessoas no local. Construído no centro da cidade, o espaço é dedicado à ciência aplicada, com uso de tecnologia interativa, voltada para pensar e projetar possibilidades de futuro. O conteúdo tem versões em português, inglês e espanhol. 
 
“A gente usa os recursos para construir para o visitante uma experiência de exploração dos amanhãs possíveis. O conceito essencial do museu é que o amanhã não está pronto, vai ser uma construção. Essa construção nós vamos fazer enquanto indivíduos, cidadãos e membros da espécie humana. A ideia é contar como explorar os amanhãs possíveis”, explica o curador Luiz Alberto Oliveira. 
 
O conteúdo foi pensado a partir de grandes perguntas da humanidade: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? “O visitante vai se municiando de meios para realizar essa exploração e compreender que as ações que forem realizadas hoje darão certos resultados possíveis no futuro, em uma relação de causa e efeito”, prossegue Oliveira.
 
Grande parte do público é de crianças, que recebem atenção especial. O circuito atende a pessoas a partir dos oito anos. “A gente quer motivar a imaginação científica, o que é pesquisa, conhecimento. A gente fez percursos paralelos para que as crianças possam se apoderar desses conteúdos”, afirma Oliveira.
 
A medalhista mundial e pan-americana no judô, Érika Miranda, recomendou o passeio. “É importante a gente se conscientizar sobre o que o mundo passa hoje e o que podemos melhorar. Vale a visita, gostei muito”.
 
Museu do Amanhã, inaugurado em dezembro de 2015 e um dos símbolos da revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. Fotos: Cidade OlímpicaMuseu do Amanhã, inaugurado em dezembro de 2015 e um dos símbolos da revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. Fotos: Cidade Olímpica
 
Acessibilidade 
O museu foi pensado para atender os diferentes públicos e, por isso, conta com acessibilidade para pessoas com deficiência física e visual. “Para pessoas com dificuldade de locomoção, temos elevadores e rampas em todo o prédio. Para quem tem deficiência visual, temos marcas no piso para indicar o caminho e uma parte da exposição que é tátil, para que o visitante possa sentir o espaço tocando e sentindo. Agora estamos preparando uma versão em Libras do conteúdo, para deficientes auditivos”, explica Alfredo Tolmasquin, diretor do Observatório do Amanhã.
 
Felipe Gomes, que começou a perder a visão aos seis anos por causa de um glaucoma congênito, seguido de catarata e deslocamento da retina, aprovou a acessibilidade do local. Ao fim do passeio, ele disse que a experiência o fará refletir sobre o futuro. “Estava doido para vir ao museu e estou feliz com a oportunidade. Acho que através do passado podemos compreender o presente e tentar melhorar o futuro”, afirmou o medalhista paralímpico em Londres 2012 (ouro nos 200m e bronze nos 100m).
 
Projeto
O projeto arquitetônico do mais novo símbolo da revitalização da região portuária é do espanhol Santiago Calatrava, que inspirou-se nas bromélias do Jardim Botânico e na beleza do Rio como um todo. O museu foi erguido em um píer sobre a Baía de Guanabara. O prédio tem 15 mil metros quadrados e é cercado por jardins, espelhos d’água, ciclovia e área de lazer, em uma área total de 34,6 mil metros quadrados.
 
O conteúdo do museu foi elaborado com a participação de mais de 30 consultores brasileiros e estrangeiros e será constantemente atualizado. O local tem parceria de várias instituições de ciência, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. 
 
Gabriel Fialho - Brasil2016.gov.br, com informações do Ministério do Turismo
Ascom - Ministério do Esporte

CAIXA anuncia patrocínio de R$ 32 milhões ao basquete brasileiro

 
Maior patrocinadora do esporte brasileiro, a CAIXA vai investir R$ 32 milhões no basquete brasileiro até 2020. O banco assinou, nesta quarta-feira (16), contratos com o Novo Basquete Brasil (NBB), que passa a se chamar NBB CAIXA, e a Liga de Basquete Feminino (LBF), renomeada para LBF CAIXA. O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, participou da reunião de assinatura de contrato. 
 
O patrocínio faz parte da estratégia do banco de fortalecer a sua marca e contribuir para a formação de uma nova geração de atletas. Pelo contrato, a Liga Nacional de Basquete (LNB) ficará com a maior fatia. Serão R$ 5,5 milhões anuais, somando R$ 22 milhões. 
 
 A LNB reúne os 20 clubes que disputam o NBB, campeonato brasileiro masculino, em sua oitava edição, e a Liga Ouro. Organizado em parceria com a National Basketball Association (NBA) e com a chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), o NBB busca reconduzir o esporte ao posto de segundo mais popular do Brasil, atrás apenas do futebol. 
 
Foto: Divulgação/CAIXAFoto: Divulgação/CAIXA
 
A marca CAIXA estreará na LNB no Jogo das Estrelas 2016, que será exibido ao vivo pelo site da liga (www.lnb.com.br) neste sábado e domingo (19 e 20/03). À liga feminina caberão outros R$ 2,5 milhões anuais, R$ 10 milhões ao todo. 
 
"Nosso objetivo é impulsionar o crescimento e a popularização de práticas desportivas”, afimou a presidenta da CAIXA, Miriam Belchior. Ela frisou ainda o papel desempenhado pelo banco na formação e desenvolvimento de atletas de alto nível, promovendo inclusão social. 
 
"Estamos falando de uma instituição financeira tradicional, com mais de cem anos de existência. Ter a Caixa ao nosso lado com contrato de quatro anos só nos motiva ainda mais para seguir mostrando que o NBB é realmente um ótimo produto. Vamos mostrar que temos condições de ser um parceiro da CAIXA por 20, 30 anos", disse João Fernando Rossi, vice-presidente da LNB.
 
Além do futebol, patrocinado desde 2012, a CAIXA investe em modalidades como atletismo, ginástica, ciclismo, lutas associadas e no Comitê Paralímpico Brasileiro. ​
 
Foto: Divulgação/CAIXAFoto: Divulgação/CAIXA
 
Patrocínios para o período entre 2013 e 2016:
 
Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt): R$ 90 milhões
Confederação Brasileira de Ginástica (CBG): R$ 35 milhões
Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA): R$ 11,2 milhões. 
Comitê Paralímpico Brasileiro: R$ 120 milhões 
Ciclismo: R$ 17 milhões
 
Fonte: CAIXA
Ascom – Ministério do Esporte

Ministério do Esporte publica alterações no programa Bolsa Atleta

O Ministério do Esporte publicou nesta quarta-feira (16.03), no Diário Oficial da União, portaria que altera critérios para concessão do benefício Bolsa Atleta, considerado o maior programa de patrocínio individual de atletas no mundo. Dentre as adequações, a pasta estabelece que o atleta beneficiado na categoria Olímpica/Paralímpica poderá pleitear o benefício na mesma categoria durante o ciclo olímpico desde que, anualmente, participe de competições integrantes do calendário oficial das federações internacionais de cada modalidade. 
 
Veja o que mudou:
 
Calendário oficial das federações internacionais como parâmetro
Os atletas poderão pleitear o benefício na categoria olímpica ou paraolímpica desde que, anualmente, participem de competições do circuito mundial que integrem o calendário oficial das federações internacionais.
 
Dirigentes 
Fica vedada a concessão do benefício ao candidato que ocupe cargo de dirigente esportivo em Entidades Nacionais de Administração do Desporto.
 
Bolsa Nacional
O ranking indicado pela Entidade Nacional de Administração de cada modalidade deverá ser composto por representantes de, pelo menos, cinco estados diferentes, à exceção de provas que compõem o Programa Olímpico e Paraolímpico, mediante justificativa da Entidade Nacional de Administração do Desporto, aceita pelo ME.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Casa do Time Brasil nos Jogos já está sendo usada na preparação das equipes nacionais

 
O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) foi escolhido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para ser a base de treinamento de diversas modalidades antes e durante os Jogos de 2016. Localizado na Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro, a instalação já recebe as equipes nacionais, como a de tiro com arco, que treina há dois meses no local. Durante visita realizada nesta terça-feira (15.03), o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, encontrou com os atletas e destacou o papel das Forças Armadas na organização das Olimpíadas e Paralimpíadas.
 
“As Forças Armadas participam do esforço de organização dos Jogos em três níveis. O primeiro na área de segurança, disponibilizando um grande efetivo militar para a tarefa. Ao mesmo tempo, colaboramos com a preparação de atletas de alto rendimento e também somos responsáveis por instalações que serão usadas no treinamento e na realização dos Jogos”, pontuou Rebelo.
 
Revelação do tiro com arco brasileiro, Marcus Vinicius D'Almeida, 18 anos, acabara de chegar do torneio de ranqueamento mundial, na Guatemala. Ele ainda estava com as três medalhas de ouro e a de bronze no pescoço. “A gente está treinando mais ou menos dez horas por dia, de segunda a sábado. Isso inclui preparação física e de campo, damos cerca de 400 tiros por dia”, detalha o atleta contemplado com a Bolsa Pódio do Governo Federal.
 
Para ele, uma vantagem do CCFEx é poder otimizar o tempo. “A gente tem um campo só do tiro com arco, que az uso dele na hora que quiser. Temos academia, um dormitório muito bom e tudo perto. Não perdemos tempo”.
 
 
Outra equipe que já usufruiu do espaço, foi a de taekwondo. Iris Sing, atleta do Exército e classificada para os Jogos, participou de um Training Camp com a seleção nas dependências do CCEFEx. “Aqui temos uma estrutura maravilhosa, com fisioterapia, alimentação, temos o campo, a praia para fazemos treino na areia”, enumerou a lutadora, que tem como meta a medalha olímpica neste ano.
 
Estrutura
O CCFEx recebeu R$ 20,4 milhões do Ministério do Esporte para reformas e aquisição de equipamentos. Os recursos asseguraram uma série de melhorias, como espaço para atendimento médico, cobertura para guarda de embarcações, além de recuperação e pavimentação de rampas.
 
“Por causa da nossa estrutura e localização, o Time Brasil viu aqui o melhor lugar para se estabelecer. Os atletas vão morar aqui durante o período pré-olímpico e olímpico. Mas, desde o ano passado temos recebido atletas de alto rendimento de várias modalidades”, conta o coronel Marco Aurélio Araújo, subchefe do CCFEx.
 
O militar ressaltou a qualidade de instalações como a pista de atletismo e as nove pistas de alumínio para a esgrima, o ginásio com piso flutuante e o espaço destinado ao vôlei de praia. “As duplas brasileiras classificadas para as Olimpíadas disputaram o Grand Slam do Rio no último fim de semana e ficaram aqui. Eles elogiaram bastante e puderam testar toda a logística para os Jogos”, revela. O torneio do Circuito Mundial de vôlei de praia foi disputado em uma arena montada na Praia de Copacabana, mesma localização do palco olímpico da modalidade.
 
O CCFEx conta ainda com um campo oficial de futebol, com grama do tipo Bermuda, seguindo os padrões da FIFA, já que o local abrigou a seleção da Inglaterra durante a Copa do Mundo de 2014. No centro, também foram feitas obras para telefonia, internet, segurança, saúde, iluminação e acessibilidade, além da construção de um local para a prática de tiro esportivo. Foram comprados cabides para barcos, empilhadeiras, carros elétricos (para transporte de barcos), carro-grua para embarcações, aparelhos para sala de musculação, armas e kits de reposição.
 
 
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Instalações militares reformadas para os Jogos recebem atletas e vistoria de ministros

 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Investimentos de R$ 146 milhões do Governo Federal deixaram as instalações militares do Rio de Janeiro prontas para receber treinos das delegações do Brasil e do exterior para os Jogos de 2016. O ministro do Esporte, George Hilton, visitou o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) e, ao lado do chefe da pasta da Defesa, Aldo Rebelo, o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) e a Universidade da Força Aérea (Unifa) nesta terça-feira (15.03). 
 
No Cefan, os ministros conheceram os laboratórios de pesquisa e serviço de reabilitação, as salas de condicionamento físico e musculação, tratamento médico, fisioterapia e massagem. Eles ainda foram ao ginásio poliesportivo, que recebe as seleções de judô do Brasil e de outros países para um período de treinos e que foi reformado no fim do ano passado. 
 
“Ver essa estrutura nos inspira a acreditar que estamos vivendo uma transformação. Ao encontrar todos esses judocas, que já tiveram grandes conquistas, treinando aqui, constatamos a importância do apoio que o Governo Federal tem dado”, afirmou George Hilton para a plateia formada pelos atletas.
 
O ministro Aldo Rebelo destacou a importância do Plano Brasil Medalhas, que destinou R$ 1 bilhão de recursos federais na preparação das equipes para os Jogos Rio 2016, para a Bolsa Pódio e para melhorias na infraestrutura esportiva do país. “Somos anfitriões e não podemos fazer bonito na organização e não fazer bonito no desempenho esportivo nas Olimpíadas e Paralimpíadas”. 
 
O legado olímpico para o desenvolvimento do esporte de base, como os mais de 250 Centros de Iniciação ao Esporte (CIE) que estão sendo construídos em 240 municípios, e os programas sociais, como o Forças no Esporte e Segundo Tempo, foi ressaltado pelos ministros. “Estes são exemplos, para que tenhamos ideia do esforço de fazer dos Jogos também uma oportunidade de preparar o Brasil para a prática do esporte”, comentou Aldo Rebelo.  
 
O Cefan recebe 200 participantes do Forças no Esporte. O programa busca promover a inclusão social por meio de atividades físicas. O Exército, a Marinha e a Aeronáutica oferecem suas instalações para receber crianças e jovens de sete a 17 anos, além de oferecerem serviço médico, odontológico e de assistência social, coordenadores, transporte e monitores. O Ministério do Esporte entrega os materiais e paga os professores, enquanto o Ministério de Desenvolvimento Social fornece a alimentação. 
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
A estrutura do Cefan é capaz de atender modalidades como boxe, judô, luta olímpica, vôlei – quadra e praia –, futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo e tiro esportivo. A unidade servirá como local de treinamento para as delegações estrangeiras das modalidades de futebol, vôlei e polo aquático durante os Jogos Olímpicos.
 
Unifa
O ginásio da Universidade da Força Aérea foi inaugurado nesta terça no modelo padrão dos CIEs. Com quadra, vestiários acessíveis, área para fisioterapia, sala médica, sala de controle de doping e depósito, o local pode receber equipes de vôlei e vôlei sentado (modalidade paralímpica). 
 
Os investimentos de R$ 58,2 milhões também permitirão reformas na pista de atletismo, que será iluminada, e a construção de uma piscina olímpica aquecida. Medalha de ouro na disputa dos 5.000m no Pan-Americano de 2015, Juliana dos Santos fez sua base na Unifa. Em busca do índice olímpico nesta prova e nos 3.000m com obstáculos, ela planeja treinar no local e se acostumar ao clima do Rio de Janeiro. 
 
“É um centro maravilhoso. Fiz a minha formação aqui e pude aproveitar essa estrutura, com academia, pista e alojamento. É o que a gente precisa quando se concentra”, afirma. O maratonista Marílson dos Santos, esposo de Juliana e também atleta da Aeronáutica, já conseguiu o índice olímpico para a maratona, com a marca de 2h11min. Agora, ele espera garantir a vaga para a terceira Olimpíada. Para isso, o tempo do atleta, o melhor dos brasileiros atualmente, tem que estar entre os três melhores do país até maio. “Todos os atletas estão empolgados em tentar participar das Olimpíadas. A estrutura que as Forças Armadas coloca à nossa disposição tem sido de fundamental importância para a preparação olímpica”, avaliou.
 
Escola Naval
Parte do investimento de R$ 5 milhões nas instalações da Escola Naval, o Sistema de Alvos Eletrônicos do Centro de Treinamento de Tiro Esportivo foi inaugurado em julho de 2015. Foram adquiridos vários equipamentos como compressor de ar, cronógrafo para medir a velocidade do projétil, estruturas de teste e limpeza de armas, kits de reposição e acessórios, armas, além de mobiliário das salas de apoio. Já o Laboratório de Psiconeurofisiologia do Esporte foi equipado com sistema de biofeedback e equipamentos de neurofeedback. A nova estrutura já faz a diferença na preparação olímpica dos atletas brasileiros.
 
“O estande está maravilhoso, excelente. Estamos com um técnico novo, um colombiano que foi campeão do mundo, o Bernardo Tobar. E estamos trabalhando a parte de neurofeedback com o psicólogo Silvio Aguiar, que está se especializando nisso. É um trabalho de desenvolvimento de concentração super importante”, disse Julio Almeida, ouro na pistola 50m no Pan de Toronto e que estava presente no evento na Unifa.
 
Entre as visitas ao Cefan e à Unifa, os ministros fizeram um sobrevoo no Parque Olímpico de Deodoro, localizado na Vila Militar, e que recebeu R$ 825,4 milhões para abrigar provas de canoagem slalom, BMX, mountain bike, pentatlo, hipismo, hóquei sobre a grama, rúgbi, tiro esportivo, basquete, futebol de 7 e esgrima em cadeira de rodas durante os Jogos Rio 2016. 
 
“Essas visitas têm dois aspectos: acompanhar a evolução das obras e corrigir eventuais problemas. A vinda dos ministros mostra o comprometimento do Governo Federal em todas as áreas afins aos Jogos. Os ministros estão atentos ao término das obras e à entrega dos equipamentos. O objetivo é cuidar de todos os detalhes para organizarmos uma grande Olimpíada e Paralimpíada”, analisou George Hilton, que desde o dia 7 de março cumpre agenda no Rio de Janeiro ao lado de diversos ministros.
 

Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Vila dos atletas começa a ser mobiliada. Entrega ao comitê será no fim do mês

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Os 3.604 apartamentos da Vila dos Atletas começaram a ser mobiliados e serão entregues ao Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 no fim deste mês. O ministro do Esporte, George Hilton, e a presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, visitaram as instalações nesta segunda-feira (14.03). O banco financia R$ 2,33 bilhões do empreendimento, que é executado por empresas privadas.
 

“Conheci um dos apartamentos já decorado. Estive aqui há um ano e é bom ver o resultado. Estamos entregando aquilo que a gente prometeu quando se candidatou para sediar os Jogos. O Brasil, assim como na Copa, vai fazer bonito nas Olimpíadas”, disse Belchior.
 
Os 31 prédios, divididos em sete condomínios, já estão sendo comercializados pelas empresas que construíram o complexo, que conta ainda com 120 unidades comerciais. O valor global das vendas deve somar RS 3,6 bilhões para o consórcio que administra o projeto.
 
“A gente percebe o formato final dando outras cores e mostrando outro cenário ao Parque Olímpico. A Vila dos Atletas ficará muito bonita. Os atletas terão uma estrutura moderna, o que mostra que o Governo Federal está integrado com o estado e o município”, disse o ministro George Hilton.
 
Em fase final de acabamento, a Vila dos Atletas começa a receber as estruturas temporárias. “A vila será entregue no fim do mês para o Comitê Organizador totalmente pronta. Toda a área de estrutura temporária já está sendo montada. O restaurante dos atletas, que é responsabilidade do Comitê, está caminhando muito bem”, avaliou Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, que encontrou a comitiva no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.
 
Com capacidade para receber 17.950 atletas e técnicos, a Vila Olímpica foi construída na Barra da Tijuca, em uma área total de 200 mil m². O local contará ainda com um parque de 72 mil m² de área verde, 4,5 km de ciclovia e 5,5 mil m² de espelho d’água.   
 
Dentro do complexo haverá a Rua Carioca, que levará os esportistas e membros de delegação a lugares como o restaurante principal e contará com os tradicionais quiosques do Rio de Janeiro. A via terá, ainda, um restaurante alternativo, uma área de recreação (mesa de sinuca, jogos eletrônicos e outros), uma academia, clínica médica e um centro religioso. Além disso, os atletas terão acesso a bancos, correios, cabeleireiro, cafés, floriculturas e lan houses.
 
Fotos: Andrea Cordeiro/MEFotos: Andrea Cordeiro/ME
 
 
Acessibilidade
Durante os Jogos Paralímpicos, a Vila contará com 21 prédios e cinco condomínios. Os atletas terão 800 apartamentos com acessibilidade e mais de oito mil camas. A maior distância para o restaurante principal da Vila será de 800m.
 
Em termos de locomoção, os atletas não levarão mais do que 50 minutos para chegar às áreas de treinamento e competição. Para 43% dos competidores, a viagem durará dez minutos, enquanto os outros 57% estarão a 25 minutos de distância dos locais nos quais poderão treinar ou disputar as provas.
 
Balanço
No Parque Olímpico da Barra, as autoridades fizeram um pequeno balanço do andamento das obras para os Jogos Rio 2016. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, faltam ajustes finos para que o principal espaço das disputas olímpicas e paralímpicas seja finalizado.
 
“O Parque está basicamente pronto. Em termos de estrutura para fazer a maior parte do que falta são as provisórias. O Velódromo, que a gente estava correndo atrás do tempo, ainda temos prazo até o evento-teste que é no final de abril. As coisas caminham bem. O relacionamento com a Caixa é o melhor possível. A Caixa tem acelerado as liberações de recursos federais e as coisas estão caminhando bem”, analisou.
 
Além do Velódromo, o Centro de Hipismo também gerava certa preocupação, mas segundo o ministro George Hilton, os projetos estão encaminhados. “Eu estive em Deodoro e há uma evolução grande, o Parque do Hipismo e aqui, no Velódromo, que eram obras com um pouco de atraso, a gente está fazendo pressão sobre as empresas que assumiram os projetos. O comprometimento delas é de que vão entregar tudo a tempo”.
 
A presidente da Caixa destacou que o Brasil tem demonstrado para o mundo sua capacidade na organização de megaeventos, ao avaliar o andamento das obras olímpicas. “O importante é que o Brasil já foi capaz de fazer outros grandes eventos e está mostrando isso aqui hoje. No caso da Caixa, somos responsáveis pelo financiamento de várias obras, pelo acompanhamento das obras com recursos da União e também por todo trabalho com atletas”. 
 
Além dos investimentos em infraestrutura esportiva de equipamentos que compõe a Rede Nacional de Treinamento, somente nos Parque Olímpicos são R$ 1,66 bilhão de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Caixa apoia modalidades como a luta olímpica, o atletismo, a ginástica, o ciclismo e o futebol.
 
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte

Rafael Silva é campeão e Brasil encerra Aberto de Buenos Aires com seis medalhas

Cinco judocas brasileiros chegaram às disputas por medalha do Aberto Pan-Americano de Buenos Aires neste domingo (13.03), último dia de competições. O destaque foi o peso-pesado Rafael Silva, que foi à final contra o estoniano Juhan Mettis e conquistou sua segunda medalha de ouro na semana. Ele foi campeão também do Aberto de Lima no último domingo (05). Maria Suelen Altheman (+78kg), Eduardo Bettoni (90kg) e Rafael Buzacarini (100kg) fecharam o dia com medalhas de bronze e o Brasil encerrou a competição com seis pódios, já que Ketleyn Quadros (63kg) e Marcelo Contini (73kg) levaram prata e bronze, respectivamente, no sábado.
 
Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COBFoto: Daniel Ramalho/AGIF/COB
 
Dos medalhistas brasileiros, Rafael Silva e Maria Suelen recebem o suporte financeiro do programa Bolsa Pódio e o Rafael Buzacarini faz parte do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.  
 
Implacável, Baby fez campanha perfeita vencendo o argentino Matias del Sol, o mexicano Jose Cuevas e o equatoriano Freddy Figueroa, todos por ippon, até chegar à final, onde, novamente com a pontuação máxima do judô, sagrou-se campeão. 
 
As outras duas medalhas da equipe masculina vieram da superação do médio Eduardo Bettoni e do meio-pesado Rafael Buzacarini, ambos derrotados nas quartas-de-final. Na repescagem, Buzacarini superou o uruguaio Manuel Bueno e conseguiu um ippon contra o neozelandês Jason Koster para conquistar o bronze. 
 
"Estou feliz pela medalha, mas sei que poderia ter vindo a de ouro. Fiz boas lutas, mas há erros para serem corrigidos. Agradeço a todos que estão comigo. É apenas a primeira do ano. Vamos buscar mais", projetou Buzacarini. 
 
No mesmo caminho, Bettoni venceu Walter Facenti, da Itália, e derrubou por ippon o vice-campeão mundial, Kiril Denisov, da Rússia, na disputa pelo bronze. A peso-pesado Maria Suelen Altheman foi a representante do feminino no pódio. Depois de vencer Kenia Ocana, da Costa Rica, na estreia, ela foi derrotada por Melissa Mojica, de Porto Rico, na semifinal, mas não deixou o bronze escapar, finalizando com ippon a luta contra a dominicana Leidi German.
 
Melina Scardua (78kg) também disputou terceiro lugar, mas acabou em quinto na disputa com Catherine Roberge, do Canadá. Euler Pereira (90kg), Hugo Praxedes (+100kg) e Victoria Oliveira (+78kg) também lutaram, mas ficaram fora das disputas por medalha.
 
Parte da seleção se apresenta já nesta segunda-feira (14), no Brasil, para o Treinamento de Campo Internacional que acontece desde o dia 10 no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, no Rio de Janeiro.
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte
 

Bolsista Felipe Wu fatura ouro em torneio de tiro esportivo na Alemanha

Felipe Wu, que na semana passada conquistou a medalha de ouro na etapa de Bangkoc da Copa do Mundo de tiro esportivo, voltou a brilhar. Desta vez foi em Dortmund, Alemanha, na disputa do 32º Torneio Internacional da cidade. Na fase classificatória da prova pistola de ar, Felipe demonstrou sua mira certeira e ficou na primeira colocação com 578 pontos, seguido por Julio Almeida, com 575. O atirador faz parte do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. 
 
Felipe já tem vaga assegurada nos Jogos Olímpicos. Foto: Divulgação/CBTEFelipe já tem vaga assegurada nos Jogos Olímpicos. Foto: Divulgação/CBTE
 
Na final, que é disputada com os oito melhores, o medalhista de ouro na Copa do Mundo dominou e faturou a primeira colocação com 203.3 pontos, 6.9 pontos à frente de Julio Almeida, que ficou com medalha de prata, fazendo uma dobradinha verde e amarela. O bronze foi para o atleta alemão Eike Frerichs.
 
Felipe e Julio já haviam conquistado outros bons resultados quinta-feira (10/03), na prova pistola 50m, quando foram prata e bronze, respectivamente. Nesta disputa, na fase de classificação, Julio ficou em primeiro, com o ótimo resultado de 555 pontos, Felipe passou em terceiro com 550. A prova foi vencida pelo italiano Andrea Amore.
 
Recorde
Em outra prova disputada na tarde deste sábado, o atleta Bruno Lion Heck estabeleceu uma nova marca brasileira na sua prova favorita, a carabina 3 posições, com o excelente resultado de 1.175 pontos. Bruno passou em terceiro lugar para a fase final e finalizou a participação em oitavo lugar. O brasileiro volta ao estande na manhã deste domingo (13/03), dia de encerramento do torneio, para a prova carabina de ar, onde o alvo fica a 10 metros do atleta.
 
Fonte: CBTE 
Ascom - Ministério do Esporte 

Estrangeiros elogiam estrutura de Deodoro para o pentatlo moderno

Em termos de logística, o pentatlo moderno, com suas cinco diferentes modalidades – natação, esgrima, hipismo, tiro e corrida – representa um grande desafio para os organizadores de qualquer competição. Mas quando o assunto são os Jogos Olímpicos essa preocupação se eleva a um patamar de excelência único.
 
Por isso, o evento-teste do pentatlo moderno, iniciado na última quinta-feira (10.03) e que se encerra nesta segunda, com a disputa do revezamento misto, foi tão importante para o Comitê Rio 2016 e para a União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM), a federação internacional que rege o esporte.
 
O evento-teste, que para o calendário internacional representou a 2ª etapa da Copa do Mundo, reuniu 183 atletas, de 37 países, muitos dos quais voltarão ao Rio de Janeiro em agosto para os Jogos Olímpicos. O nível técnico da competição foi altíssimo e todos os medalhistas dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, no masculino e feminino, desembarcaram no Brasil para o que foi visto como um “aperitivo” do que eles esperam encontrar daqui a 145 dias.
 
A nova piscina do Parque Aquático de Deodoro. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brA nova piscina do Parque Aquático de Deodoro. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
 
Técnico-chefe da equipe do Canadá, John Hawes, fez uma avaliação individual de cada uma das arenas e, ao fim, se disse maravilhado com o acolhimento recebido por toda equipe de apoio do Brasil em Deodoro.
 
“A instalação para a esgrima (Arena da Juventude) é nova e fabulosa. Tem um grande número de pistas disponíveis para aquecimento e para a competição, um equipamento muito bom foi usado. É uma instalação no nível das melhores do mundo”, afirmou o canadense. “Sobre a piscina, a mesma coisa. Tem uma profundidade única e seu nível é top de linha e permite a melhor performance dos melhores atletas do mundo”, continuou.
 
No pentatlo, os atletas não viajam com seus cavalos para as provas de hipismo. Eles sempre são providenciados pela organização. Assim, como os atletas não conhecem os animais, eles são sorteados, o que dificulta o nível técnico da prova.
 
John Hawes exaltou a qualidade dos cavalos no Rio de Janeiro e se disse impressionado. “A arena do hipismo e os cavalos são incríveis. O percurso montado foi bem desenhado e em relação ao conjunto de cavalos acho que foi o melhor grupo que já vi em toda a minha vida no circuito em mais de 10 anos.”
 
“Em relação à estrutura do evento combinado (tiro e corrida), ela é muito boa. Foi montado com uma grama de excelente qualidade. O trajeto tem curvas, mas permite que os atletas desenvolvam uma boa velocidade. E, falando dos alvos, os equipamentos são de primeira linha”, continuou.
 
Por último, o canadense ressaltou o tratamento recebido durante todo o tempo que esteve no Parque Olímpico de Deodoro. “Estamos contando os dias para as Olimpíadas porque é um lugar fabuloso para competir. Todas as pessoas têm sido amigáveis e têm feito de tudo para facilitar nossos dias, nossa chegada, nossos treinos e, principalmente, trabalhado para tornar tudo o mais fácil possível para os atletas. As pessoas têm sido fantásticas.”
 
Para Kim Raisner, técnica da equipe feminina da Alemanha, um dos fatores mais positivos diz respeito à pequena distância entre uma área de competição e outra. “É muito bom que todas as instalações estejam bem perto uma das outras. Acho que, nas Olimpíadas, eles vão nos levar em ônibus, o que chega a ser engraçado porque é tudo tão perto. Mas quando você tem muito público acho que eles terão que fazer isso”, observou.
 
A estrutura da esgrima ao ar livre para o bonus round das finais. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brA estrutura da esgrima ao ar livre para o bonus round das finais. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
 
Apesar de elogiar a competição, Raisner apontou pontos que, para ela, terão que ser resolvidos até os Jogos Olímpicos. “Em relação à piscina eu vejo que ainda é preciso ajustes. Aqui nas arquibancadas nós vamos precisar de uma cobertura. Não sei o quão quente é em agosto, mas imagino que deveremos ter sol. Já em relação aos vestiários, eles são pequenos e ainda não temos lugar para colocarmos nossas mochilas e equipamentos. Então eles vão precisar trabalhar nisso. E também terão que fazer ajustes no ar condicionado, porque quando está calor fica muito quente lá dentro”, detalhou.
 
A alemã fez ainda outra observação sobre as provas de natação. “Eu reparei que aqui na piscina eles não disponibilizaram nenhum placar para mostrar o tempo dos atletas. Mas acho que isso vai ser providenciado para as Olimpíadas”, continuou.
 
“Sobre a instalação de esgrima eu achei muito boa. Só espero que a temperatura interna esteja um pouco mais baixa durante as Olimpíadas, mas acho que isso (sistema de ar condicionado) também não está totalmente instalado”, declarou. “Eu também vi os cavalos e achei que eles são muito bons, assim como a área de prova. Mas imagino que a organização vá disponibilizar mais assentos para o público. E falando da área de corrida e de tiro penso que será preciso uma proteção para os alvos e para as armas em caso de chuva nas Olimpíadas. O percurso da corrida tem muitas curvas, mas no geral é bem montado. Falando como um todo eu gostei muito das instalações”, avaliou.
 
Quinze mil nas arquibancadas
Diretor de Gestão de Instalações do comitê organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Gustavo Nascimento revelou que o evento-teste contou um staff de 120 pessoas do Rio 2016, além de outros 120 voluntários. Ele comemorou o sucesso da competição e ressaltou como é importante e inovador que os atletas possam ter à disposição todas as áreas de competição tão próximas. Gustavo ainda lembrou que durante as Olimpíadas as arquibancadas ao redor da área de hipismo, tiro e corrida terão capacidade para 15 mil pessoas. Já a estrutura montada na piscina comportará outras duas mil.
 
“Comparado com outros Jogos (Olímpicos), você ter o privilégio de ter a esgrima a 100 metros da natação, a natação a 50 metros dos saltos, corrida e tiro é um privilégio comparado com as dificuldades de transporte que se tinha”, afirmou o representante da Rio 2016. “Você ter dentro de um mesmo cercado, de uma mesma área, todas as disciplinas do pentatlo é único. É um desporto que foi feito para Deodoro. Temos aqui a Arena da Juventude, que é uma instalação adequada para a parte de esgrima; temos uma piscina com todos os requerimentos da federação internacional e homologada pela Federação Internacional de Natação; além do privilégio de ter um estádio temporário, mas que tem condições de grama e de estrutura para atender a parte final da competição (hipismo, tiro e corrida)”, continuou.
 
Gustavo falou ainda sobre a complexidade do pentatlo moderno. Disse que, de fato, há pontos a serem ajustados até os Jogos, mas que eles não o preocupam, pois a maior parte e a mais difícil do trabalho já foi feita. “Para a gente é um teste importante para conhecer a dinâmica. É um esporte complexo, considerando que você tem a qualificação em um dia, mas a competição mesmo acontece em um único dia só e em três lugares diferentes. Por isso é muito bom para a equipe estar aqui. Temos só coisas positivas para falar. Os detalhes são imperceptíveis, são só a questão no ajuste na condensação do ar-condicionado, a questão de um ajuste ou outro no vestiário, mas nada que tire o brilho desse evento, dessa Copa do Mundo e dos Jogos”, afirmou.
 
Em relação à falta de placares na piscina, ele explicou que isso é um acordo entre a federação internacional e a fornecedora. “Isso aqui é um evento da federação internacional, da UIPM, é uma etapa da Copa do Mundo. Em relação aos placares na piscina, isso foi uma negociação entre a Omega (fornecedora dos placares) e eles (UIPM) sobre colocar placares adicionais. A gente só tem, no nosso contrato com a Omega, um placar, que é o que a gente deixa na parte de saltos, tiro e corrida. A disposição de um placar adicional gera custo e isso foi uma negociação entre a UIPM e a Omega que resultou nisso. A gente não tem muito mais o que falar sobre isso”, encerrou Gustavo.
 
O percurso da prova de hipismo. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brO percurso da prova de hipismo. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
 
Calor humano
Representante do Egito, o pentatleta Yasser Hefny, que disputou os Jogos Olímpicos de Londres 2012, elogiou a qualidade das instalações no Parque Olímpico de Deodoro. Mas o que ele levará de mais importante deste evento-teste foi a forma como ele foi tratado no Brasil.
 
“Tenho certeza de que depois dos toques finais e depois que as arquibancadas estiverem montadas para o público para os Jogos Olímpicos tudo aqui vai estar ótimo”, declarou. “Mas para mim o mais importante de tudo são as pessoas daqui. Fui muito bem tratado. Precisei ser atendido no posto médico, pois tive um problema durante um treino, e posso dizer que a atenção e a qualidade do atendimento foram espetaculares”, elogiou.
 
Quem também deixará o Rio de Janeiro confiante no sucesso dos Jogos Olímpicos é o alemão Klaus Schormann, presidente da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM). “Nós estivemos aqui em janeiro visitando as instalações e tivemos algumas preocupações. Mas posso dizer que agora, em geral, muito mais foi atingido do que nós pensávamos. Isso nos dá uma grande confiança para os Jogos Olímpicos. Foi importante que tudo o que é preciso para o esporte está bem arrumado e hoje eu posso cumprimentar o comitê organizador por eles terem se comunicado com a gente de uma maneira muito aberta”, destacou.
 
“Tenho certeza de que esse esporte será muito especial nos Jogos Olímpicos. O que as pessoas podem ver pagando apenas uma entrada e em uma área muito compacta é incrível. Eles são grandes atletas e muitas vezes as pessoas não dão o reconhecimento que eles merecem. Eles estão competindo em cinco disciplinas em um único dia. Tenho certeza de que as pessoas que vierem aqui vão amar, vão se divertir e vão ver como esses atletas são grandes”, exaltou o presidente da UIPM.
 
O presidente da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Hélio Meirelles, também fez uma avaliação positiva. “O pentatlo moderno é complexo porque utiliza várias áreas de competição em um mesmo dia e tudo tem que correr de acordo com o programado, caso contrário os atrasos são imperdoáveis e a competição perde o brilho”, ressaltou.
 
“Em Deodoro, estamos tendo a oportunidade de testar as três instalações principais da competição: a piscina, o nosso Parque Aquático; a nossa arena (Arena da Juventude), que vai ser utilizada para a esgrima; e o estádio (Estádio Olímpico de Deodoro), onde vamos ter o hipismo e o evento combinado, além do bonus round da esgrima. O resultado tem sido excelente. Todos têm elogiado, as instalações são de primeira, e a piscina, que é um legado dos Jogos Pan-Americanos (2007), foi aprimorada e modernizada. Nós estamos esperando muito sucesso nos Jogos em função desse evento-teste”, encerrou o dirigente.
 
Coreano leva o ouro
Neste domingo (13.3), um dia após a final feminina na qual a brasileira Yane Marques foi a única representante brasileira e terminou na nona colocação, foi disputada a final masculina do evento-teste.
 
Os 36 atletas classificados para a decisão disputaram as provas de natação, esgrima, hipismo e evento combinado (tiro e corrida). Ao final, o sul-coreano Woongtae Jun comemorou a conquista da medalha de ouro na 2ª etapa da Copa do Mundo. A medalha de prata ficou com o egípcio Omar El Geziry e o bronze com húngaro Adam Marosi.
 
O Brasil foi representado por nove atletas na disputa masculina, mas nenhum deles conseguiu um lugar entre os 36 finalistas. Para os Jogos Olímpicos, o Brasil, por ser país-sede, tem duas vagas asseguradas, uma no feminino, que já está ocupada por Yane Marques, e outra no masculino, cujo representante ainda será definido. O plano do país é tentar classificar mais uma atleta no feminino e, assim, chegar a três atletas na modalidade em agosto.
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla