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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Competição no Canal Olímpico foi a primeira etapa de classificação para os Jogos Rio 2016

Foto: CBCaFoto: CBCa

Fim de semana agitado para a canoagem slalom, em uma competição onde definiu os canoístas classificados para as competições internacionais e também que propiciou o treinamento de árbitros internacionais e profissionais que atuarão nos Jogos Rio 2016. Ao todo, 35 embarcações participaram da disputa no Canal Rio dentro do Complexo Esportivo de Deodoro, palco das disputas olímpicas e que integrará a Rede Nacional de Treinamento.

Na água, a briga foi intensa em todas as categorias no K1 Masculino. Pedro Gonçalves levou a melhor, o atleta foi o barco mais rápido no primeiro dia com 82.86 segundos, já no segundo Ricardo Taques superou Gonçalves em 0.21 centésimos fechando com 84.61 segundos, mas na última disputa “Pepe” desbancou Taques e levou a melhor fechando com 91.03 e firmando o primeiro lugar. “Eu treinei quatro anos para estar aqui. Em 2012, perdi a vaga olímpica por poucos centésimos e não podia deixar passar essa. Ainda não estou classificado, mas agora já é meio caminho andado. Ainda tenho muito esforço pela frente”, comenta Gonçalves.

Ricardo Taques comenta que o ano foi de crescimento e lembra que no primeiro dia fez uma prova ruim e ficou em último lugar, mas conseguiu se superar e chegou a beliscar o primeiro lugar. “É superação! Eu venho desde o ano passado superando cada obstáculo, agora é batalhar nas etapas da Copa do Mundo para tentar buscar a vaga olímpica”, disse. Além de Pedro Gonçalves e Ricardo Taques, Renan Soares também está classificado para ir às etapas da Copa do Mundo na categoria.

Na disputa pelo C1 Masculino, a briga foi entre três atletas: no primeiro dia, Leonardo Curcel foi o mais rápido (97.59s), já no sábado (26.03), Felipe Borges conquistou a primeira colocação (94.65s) e, no domingo (27.03), Charles Corrêa superou os outros dois atletas (98.13s). No final, Borges foi o melhor da seletiva por ter feito o percurso em menor tempo e está perto da vaga olímpica.

“Agora ficou mais fácil, mas o meu objetivo maior é garantir a melhor colocação nas três Copas do Mundo e mostrar o bom potencial da canoagem brasileira”, afirmou Felipe. Os três atletas estarão na Europa para a disputa da vaga olímpica.

Foto: CBCaFoto: CBCa

Argos Gonçalves Dias Rodrigues, superintendente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), acredita que a vaga olímpica ainda está em aberto. “Todos os atletas saem conscientes que não está nada definido entre eles e que eles terão que treinar bastante até os Jogos Olímpicos, o que faz parte do nosso plano para evitar uma zona de conforto dos canoístas”, avalia.

Para João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem o crescimento não foi só dentro da água, mas também fora. “Houve uma evolução, administrativa, técnica e de arbitragem, estamos no caminho certo para termos uma excelente participação nos Jogos Rio 2016”, lembra.

Foto: CBCaFoto: CBCa

Treinamento intenso
O evento de classificação serviu de teste para a parte técnica e arbitragem que atuará nos Jogos Olímpicos Rio 2016 através de um acordo entre o Comitê Organizador Rio 2016 e a Confederação Brasileira de Canoagem que propiciou a liberação do canal olímpico para os atletas nacionais. Para Sebastian Cuattrin, coordenador da modalidade de Canoagem nos Jogos Olímpicos, a iniciativa foi excelente. “Realizamos a competição no mesmo horário que irá ocorrer nos Jogos, isso propiciou que os profissionais que atuarão nas Olimpíadas se adaptem com a posição do sol, o reflexo do sol, foi muito importante ter este momento porque é a última oportunidade para uma prova deste tipo, ainda mais com os atletas nacionais presentes”.

Fonte: CBCa

Ascom - Ministério do Esporte

Talles Frederico obtém índice no salto em altura para os Jogos Rio 2016

Foto: Fernanda Paradizo/ CBAtFoto: Fernanda Paradizo/ CBAtO mineiro Talles Frederico Sousa Silva (Pinheiros-SP) obteve no final de semana a qualificação no salto em altura para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Ele venceu a prova da 2ª etapa do Campeonato Paulista Menor, Juvenil e Adulto de Atletismo, realizado no Centro Esportivo de Alto Rendimento, no Swiss Park, em Campinas, com a marca de 2,29 m, justamente o índice exigido pela IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo).

O resultado passa a ser o novo recorde pessoal de Talles, de 25 anos, que recebe o benefício da Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, na categoria nacional. Ele ainda tentou saltar 2,32 m e igualar o recorde brasileiro de Jessé Farias de Lima, sem êxito. Josué Lima da Costa (BM&F Bovespa-SP) ficou com a medalha de prata na competição, com 2,17 m, seguido de Thiago Júlio Alfano Moura (Guarulhos-SP), com 2,12 m.

Integrante da equipe brasileira no Pan-Americano de Toronto 2015 e no Mundial de Pequim 2015, Talles, nascido em São Gonçalo do Rio Abaixo, tinha 2,28 m como melhor resultado. Vice-campeão do Troféu Brasil Caixa, ele levou no ano passado a medalha de prata no Sul-Americano de Lima, no Peru.

Fonte: CBAt

Ascom - Ministério do Esporte

Renzo Agresta conquista a classificação na esgrima para os Jogos Rio 2016

O esgrimista Renzo Agresta, 30 anos, garantiu, neste fim de semana, a classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, que marcarão sua quarta Olimpíada da carreira. O especialista no sabre conquistou a vaga pelo ranking continental, como o melhor atleta das Américas.

“Uma ótima notícia! É oficial: me classifiquei para os Jogos Olímpicos. Terminei em primeiro lugar no ranking americano e, com essa posição, estou na Rio 2016. Estou muito feliz por garantir presença na minha quarta Olimpíada”, afirmou Renzo, citando sua classificação obtida no sábado (26.03). O atleta é beneficiado com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Renzo Agresta: vaga confirmada para os Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: Osvaldo F./Contrapé)Renzo Agresta: vaga confirmada para os Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: Osvaldo F./Contrapé)

“Quero agradecer a todo meu staff, a todos que torceram por mim durante o período da classificação olímpica e aos patrocinadores que sempre me apoiaram: Clube Pinheiros, Petrobras, PBT Fencing, Ministério do Esporte e Exército Brasileiro”, disse o esgrimista, que está na Coreia do Sul, onde foi disputado o Grand Prix de Seul, última competição que somou pontos para o ranking olímpico do sabre.

» Conheça as ações de apoio do Ministério do Esporte para a esgrima

Renzo disputou sua primeira Olimpíada em Atenas 2004, com apenas 19 anos, após ter vencido o Pré-Olímpico das Américas. Classificou-se também para os Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012. Para o Rio 2016, o Brasil já tinha alcançado a classificação da equipe masculina do florete, além da vaga de Nathalie Mollhausen, na espada.

Após a conquista da classificação olímpica, o esgrimista ainda tem uma programação de competições. A meta é continuar somando pontos no ranking mundial para chegar aos Jogos do Rio com a melhor classificação possível. “O objetivo inicial era a classificação olímpica. Agora é continuar treinando e competindo para tentar melhorar o ranking e cair em uma chave boa, o que pode me ajudar a ir mais longe na Olimpíada”. Explicou o esgrimista.

Fonte: Brasil2016.gov.br e Assessoria de imprensa do atleta

Ascom - Ministério do Esporte

Governos federal, estadual e municipal detalham operação de saúde para os Jogos Rio 2016

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O Rio de Janeiro recebeu nesta quinta-feira (24.03) a visita do ministro da Saúde, Marcelo Castro. Além de visitar as obras da Vila dos Atletas e do Parque Olímpico da Barra, Castro se reuniu com as secretarias de saúde municipal e estadual do Rio de Janeiro para divulgar as operações de saúde na cidade durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Um dos temas de maior preocupação, o vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, recebeu atenção especial dos membros do governo. Segundo eles, o período dos Jogos – inverno no Brasil – é favorável no combate à proliferação. O ministro da Saúde apresentou gráfico sobre o registro de casos no Rio de Janeiro, mostrando que os períodos de maior incidência são março e abril.

"Em agosto e setembro, período dos Jogos, é onde temos o menor número", ressaltou Marcelo Castro. "Como estamos fazendo um esforço nunca feito antes no Brasil, máximo ao nível dos governos, esperamos que a situação seja mais favorável ainda. Especialmente aqui no Rio, onde estamos com foco e ações específicas", declarou o ministro.

Durante os Jogos, os serviços de saúde serão divididos entre os governos municipal e estadual e o Comitê Rio 2016. De acordo com o secretário municipal de saúde do Rio, Daniel Soranz, o comitê será responsável pela prestação de serviços dentro das áreas de competição. O governo estadual ficará a cargo da operação das ambulâncias, enquanto o governo municipal vai regular as remoções necessárias para os hospitais da cidade, além de prestar o atendimento hospitalar e intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti.

Ministro da Saúde visita Vila dos Atletas e conhece maquete do local. (Foto: Ivo Lima/ ME)Ministro da Saúde visita Vila dos Atletas e conhece maquete do local. (Foto: Ivo Lima/ ME)

A previsão de atendimentos é de 22 mil no período dos Jogos, com 700 transferências hospitalares. "Estamos trabalhando com o dobro da previsão, montando estruturas entre todos os setores para os 22 mil atendimentos", disse o secretário. "Só na epidemia de dengue em 2012 foram 145 mil pessoas atendidas em três meses. No réveillon de Copacabana há um número muito maior do que nos dias olímpicos", argumentou Soranz. Para ele, a experiência do Rio de Janeiro com outros grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014, a Rio+20 e a Jornada da Juventude, além de acontecimentos anuais, como o carnaval e o réveillon, dão tranquilidade à cidade em relação às operações de saúde.

De acordo com os representantes do governo, os números não tratam das chamadas famílias olímpicas e paralímpicas, compostas por atletas, treinadores e delegações. Caso estas pessoas necessitem de atendimento médico no período dos Jogos, serão encaminhados para hospitais particulares que fecharam convênio com o Comitê Rio 2016.

Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME

Reforço federal

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 vão render um grande reforço para a área de saúde do Rio de Janeiro. Para o evento esportivo, o Ministério da Saúde investiu R$ 42 milhões na aquisição e equipagem de 146 ambulâncias, além de R$ 30 milhões para a operacionalização dos veículos. Além disso, o Rio contará com 130 leitos de retaguarda e 2.493 profissionais temporários contratados para atuar na rede federal no estado.

Após os Jogos Rio 2016, as ambulâncias ficarão como legado para o país inteiro, já que serão realocadas em outras cidades para reforçar a frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Dez unidades foram entregues já em 2015, enquanto as outras já estão disponíveis na fábrica de Tatuí (SP). Em relação à operação dos veículos durante os Jogos, o repasse dos R$ 30 milhões será concluído em três parcelas, sendo a primeira em março, a segunda em abril e a última em agosto.

Além disso, o Ministério da Saúde já oferece o download do aplicativo para celulares Guardiões da Saúde. A ferramenta permite que os usuários relatem suas condições de saúde e sintomas, dando condições aos governos federal, estadual e municipal de monitorar a ocorrência similar por regiões. Além disso, o público poderá acompanhar orientações em relação aos cuidados com as doenças mais comuns no país, como o vírus Zika.

O aplicativo também contará com um mecanismo de busca por UPAs e farmácias por geolocalização. Além das versões para celular, o Guardiões da Saúde também pode ser acessado pela internet, no guardioesdasaude.org.

Utilizado em outros grandes eventos sediados no Brasil, como a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo de 2014, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS) será ativado novamente para os Jogos Rio 2016. O centro funcionará de 5 de julho a 5 de outubro e irá monitorar situações de risco, a demanda por atendimento, a vigilância epidemiológica e sanitária e coordenar respostas diante de emergências públicas. Em 2014, o monitoramento realizado pelo CIOCS verificou que apenas 0,2% dos participantes do evento necessitaram de algum tipo de atendimento de saúde fora das arenas.

Por último, o Ministério da Saúde também vai atualizar a página Saúde do Viajante (www.saude.gov.br/viajante), que visa orientar os turistas com informações preventivas de saúde. O conteúdo pode ser acessado em português, inglês, espanhol e francês.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Inscrições para a Bolsa Atleta 2016 vão até o dia 7 de abril

O Ministério do Esporte informa que os problemas técnicos foram resolvidos e as inscrições para o programa Bolsa Atleta, exercício 2016, começam a partir desta quinta-feira (24.03). As inscrições têm como base os resultados esportivos de 2015 nas modalidades que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos.
 
 
A inscrição deverá ser feita exclusivamente no site do Ministério do Esporte até o dia 07 de abril de 2016.  Maior programa esportivo do mundo de patrocínio individual, a ação é uma das iniciativas do Governo Federal que têm contribuído para a formação de atletas de alto rendimento que representem o país em competições de nível nacional e internacional. Desde a criação da iniciativa, em 2005, 17 mil atletas brasileiros foram patrocinados num investimento que ultrapassa a marca de R$ 600 milhões. 
 
 
As competições qualificatórias à bolsa são indicadas pelas confederações das modalidades ou pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no caso dos esportes paralímpicos.  Os atletas contemplados na categoria de bolsa Estudantil são selecionados nos Jogos Escolares e nos Jogos Universitários Brasileiros.
 
 
Ascom - Ministério do Esporte
 

Reunião de prefeitos prepara municípios para aproveitar a passagem da tocha olímpica

Um dos maiores símbolos dos Jogos Rio 2016, a tocha olímpica vai passar por cerca de 300 cidades brasileiras antes de acender a pira no Rio de Janeiro. A estimativa é de que 12 mil pessoas carreguem o objeto, que vai dormir em 83 cidades brasileiras, percorrer 20 mil quilômetros terrestres e 12 mil milhas aéreas. “Estamos fazendo com que os Jogos, os primeiros da América do Sul, não sejam os Jogos do Rio, mas sim do Brasil”, disse Marco Aurélio Vieira, diretor executivo de Operações do Comitê Rio 2016.
 
 Adriano De Angelis, do Ministério da Cultura (Foto: Ivo Lima/ME) Adriano De Angelis, do Ministério da Cultura (Foto: Ivo Lima/ME)
Com o objetivo de aproveitar a passagem da chama, prefeitos e municípios se preparam para extrair o máximo da experiência. Este foi um dos temas do primeiro dia da 69ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), no Rio de Janeiro. Com a presença de representantes do governo federal, do Comitê Rio 2016 e dos municípios, a reunião discutiu ações para que os prefeitos consigam se beneficiar ao máximo com a presença da chama.
 
“É um momento ímpar da história”, diz Adriano De Angelis, coordenador da câmara temática de Cultura, Turismo e Imagem do Brasil no Ministério da Cultura. “Milhões de pessoas vão acompanhar no mundo inteiro. Toda ação que os municípios fizerem representa muito, pois terá um impacto que dificilmente conseguiríamos de outra forma”, afirma.
 
De acordo com De Angelis, uma das formas de chamar a atenção é justamente oferecendo a cultura local como atrativo. “A cultura é um dos principais ativos que a percepção mundial tem do Brasil. É mais do que festividade. Tem potência econômica, de identidade e reconhecimento de valores. Valorizar a cultura é um tipo de posicionamento que cada município pode fazer para trazer um valor grande para todos.”
Impacto
 
Na Copa do Mundo, o representante do Ministério da Cultura relatou que a segunda experiência mais impactante relatada pelos turistas foi a alimentação, outro grande trunfo que os municípios têm para explorar durante a passagem da tocha. De Angelis também ressaltou a importância de valorizar a potência de discurso e narrativa dos Jogos Paralímpicos, envolvendo artistas e grupos com deficiência no processo.
 
Como forma de incentivo, o Ministério da Cultura recebe inscrições até 7 de abril para o Prêmio Arte Monumento Brasil 2016. A iniciativa vai premiar 70 projetos de artes visuais, feitos por artistas dos locais por onde a tocha vai passar, com um prêmio de R$ 30 mil. “Teremos 70 obras de arte olímpicas para mostrar para o Brasil e o mundo. É algo que fica de patrimônio para a cidade, marcando que os Jogos são também de todo o Brasil”, aponta.
 
Vale também aproveitar festas e tradições locais como maneira de incrementar a passagem da tocha e deixá-la ainda mais marcada nas cidades. “O prefeito de Mossoró quer que a gente acenda a fogueira de São João com a tocha, unindo a passagem com a festa dele”, conta Olmo Xavier, subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República.
 
Três Rios
Situada a 120km do Rio de Janeiro e uma das últimas a receber a chama olímpica, em 29 de julho, a cidade de Três Rios é um exemplo de município que está se planejando para adequar suas principais atividades à passagem da tocha e aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
 
O prefeito de Três Rios, Vinícius Pará, comentou as iniciativas planejadas para o período. “A chegada da tocha, e o momento dos Jogos, nos enche com um leque de possibilidades para otimizar tudo que tínhamos prospectado para o ano em um calendário reduzido e econômico”, explica.
 
Segundo o prefeito, Três Rios vai realizar em um espaço de 60 dias, o mesmo dos Jogos Rio 2016, eventos que preencheriam o calendário da cidade ao longo de todo 2016. Haverá festivais de dança, de música, de gastronomia e esporte. “Pegamos um calendário de nove, 10 meses e otimizamos para ocorrer em 60 dias. Todos os eventos têm como mola propulsora a marca das Olimpíadas e o esporte como transformação do futuro cidadão”, destaca.
 
Para empreendedores e comerciantes, o período também será aproveitado de forma temática, com os Jogos Rio 2016 no centro das atenções. “O comércio está se preparando para vender produtos ligados ao esporte. Estamos mostrando para as pessoas que os Jogos são uma oportunidade para vender positivamente seus produtos para a nossa cidade, para o estado, para o país e para o mundo”, conta o prefeito, que também vai adiantar as Olimpíadas Escolares para o fim de maio.
 
“Temos certeza de que, em Três Rios, a passagem da tocha vai representar um ganho muito grande e consolidar nossa cidade como uma que aplica oportunidades de negócios para todos”, afirma Vinícius Pará.
 
Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte

Atletas vivem a expectativa de conduzir a tocha olímpica em várias partes do Brasil

Patrícia Santos/CPBPatrícia Santos/CPB
 
A velocista Terezinha Guilhermina lembra bem a emoção que sentiu ao conduzir a tocha pan-americana em 2007, em Curitiba (PR). Quando recebeu o convite para carregar a tocha dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a alegria foi muito grande, e por um motivo especial: desta vez, ela participará do revezamento na capital do estado onde nasceu. No dia 14 de maio, Terezinha, que é natural de Betim (MG), cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, conduzirá a chama olímpica pertinho da família em BH.
 
“Participar deste momento em Belo Horizonte tem algo a mais, com a minha família, a presença de todo mundo, e é um povo que eu represento, uai! Para mim, vai ser um privilégio, recebi com uma alegria muito grande a notícia de que seria em BH. Vou ter minha turma toda lá, para desfrutar desse momento comigo”, diz a dona de seis medalhas paralímpicas.
Em família
 
Jane Karla Gögel trocou de esporte para não trocar de cidade. Diante da dificuldade de seguir treinando com a seleção paralímpica de tênis de mesa em Piracicaba (SP), optou pelo tiro com arco. Ela continua morando em Aparecida de Goiânia (GO), cidade onde nasceu, e treinando a 20 km dali, na capital Goiânia.
 
Nesses dois municípios, a tocha e a história da família dela vão se cruzar nos dias 5 e 6 de maio. Jane conduzirá a chama no dia 5 em Goiânia, e o marido Joachim participará do revezamento no dia seguinte, em Aparecida. “É muito gratificante. Conduzir a tocha é um sonho de todo atleta e fui chamada agora. A emoção é grande, acho que vou chorar muito”, conta Jane.
 
O marido, que era seu treinador no tênis de mesa e a acompanha de perto no tiro com arco, está igualmente empolgado com a oportunidade. “Eu vim da Alemanha por causa do esporte, já representei o Brasil em vários eventos como técnico (do tênis de mesa), e é muito especial participar desse momento. Normalmente a Jane vai e eu fico ali atrás, o que está certo. Mas agora vou participar também”, comemora Joachim Gögel.
 
De volta ao Nordeste
A vontade de fazer parte do revezamento em casa é compartilhada por Andressa de Morais, do lançamento de disco. Ela mora em São Paulo, mas tem saudades dos tios, avós e amigos que ficaram na Paraíba. Aí veio o convite para carregar a tocha na capital João Pessoa. Agora Andressa aguarda com ansiedade o dia 3 de junho. “Para mim é uma honra muito grande, porque hoje eu compito pelo estado de São Paulo, então estar representando a minha terra de alguma maneira é muito importante pra mim. Acho que vou ter que me controlar bastante para não chorar”, aposta.
 
Ela acredita que o revezamento da tocha é uma forma de aproximar as outras partes do Brasil do evento, que é concentrado no Rio de Janeiro. “Eles vão sentir uma emoção grande só de ver a tocha, de alguma forma vai chamar atenção. O povo vai querer saber o que está acontecendo na cidade e vão saber das Olimpíadas que são no Brasil”, explica.
 
No dia seguinte, em 4 de junho, outro atleta brasileiro que se prepara para disputar os Jogos Rio 2016 sentirá a emoção de conduzir a tocha na cidade onde nasceu. Dono de 13 medalhas paraolímpicas na natação, Clodoaldo Silva será um dos carregadores em Natal (RN).
 
“Vai ser uma emoção muito grande para mim, mas para quem estiver vendo, quem vai estar ao lado, passa uma mensagem de superação, de otimismo. Que possam olhar para a pessoa que está conduzindo e falar: ‘Esse cara tinha todos os motivos do mundo para ficar em casa, para ser dependente de tudo e de todos, e não é, ele decidiu escrever sua história de uma outra forma e hoje é um campeão. Se ele conseguiu, eu também posso ser um grande nadador, um grande esportista. Se eu não conseguir tudo isso, posso ser um grande cidadão’”, diz Clodoaldo.
 
O nadador chegou a pedir ao Comitê Rio 2016 que fizesse uma alteração no percurso da capital potiguar de forma a passar pelo bairro onde ele cresceu (Mãe Luíza). O Rio 2016 informou ao brasil2016.gov.br que não é possível alterar as rotas.
 
Clodoaldo tem uma história especial com a tocha dos Jogos de 2012. Em Londres, ele conduziu a chama pelas ruas da capital inglesa, e conseguiu levar a melhor lembrança disso para casa. “Em Londres, eu não tive oportunidade de ganhar medalhas, mas fui um dos caras que saíram mais felizes de lá, porque trouxe a tocha que eu conduzi lá. É algo histórico. Teve gente que ganhou mais de uma medalha e disse que trocava as medalhas por isso”, relembra.
 
CPBCPB
 
Uma rainha na abertura
O circuito do revezamento da tocha dos Jogos Rio 2016 foi definido levando em conta critérios logísticos, turísticos e culturais. No total, serão 12 mil condutores que levarão a chama por 329 cidades do país. Ao chegar ao Brasil, em 3 de maio, a tocha passará pelas mãos da rainha do basquete, Hortência Marcari.
 
A ex-atleta destaca o simbolismo do fogo olímpico. “Ele representa os valores olímpicos, respeito, admiração, fair play, luta, garra, determinação. Na competição, é só o atleta de alto rendimento. Quando você fala do tour da tocha, é o povo brasileiro participando de forma concreta. É superemocionante”, afirma Hortência.
 
Para ela, é um momento de refletir sobre as atitudes não só no mundo do esporte. “As pessoas cobram muito dos atletas quando dão uma cotovelada, por exemplo. Mas aí alguém mexe com uma pessoa na rua e ela dá um soco no cara. O atleta tem que dar o exemplo, mas cada um também, dentro de casa, na rua, no trânsito. Os valores servem para todos”, diz.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br 
Ascom - Ministério do Esporte

Estatística, psicólogo e treino com homens: a receita de Larissa e Talita

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
O bairro de Sapiranga, em Fortaleza, é o laboratório de uma equipe dedicada em transformar suor em medalha. É numa casa que virou Centro de Treinamento que o técnico Reis Castro comanda um time focado em aperfeiçoar e extrair o máximo de Larissa e Talita, uma das principais duplas de vôlei de praia do país.  
 
Com foco em conquistar a medalha na praia de Copacabana durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a estrutura montada passa longe dos velhos tempos, quando jogadores contavam somente com uma orientação técnica fora da quadra. O esporte evoluiu e para competir em alta performance é necessário contar com mais do que um técnico para auxiliar durante os treinamentos.
 
Há 13 anos acompanhando Larissa, Reis Castro está à frente de oito profissionais de diferentes áreas que utilizam todos os conhecimentos para garantir condições para que Larissa e Talita briguem por pódio nas areias de Copacabana. “Aquela antiga imagem do vôlei de praia como esporte amador acabou. Antes tinha somente os dois atletas, um técnico e a quadra. Atualmente, todo mundo aprendeu a jogar o vôlei e o esporte está muito mais profissional”, explicou.
 
A equipe conta com estatístico, psicólogo, preparador físico, fisioterapeuta, assistente e auxiliares técnicos. Para garantir a estrutura, a dupla conta com apoio financeiro do Ministério do Esporte por meio do programa Bolsa Pódio na contratação de cinco dos nove profissionais.
 
A rotina é intensa. De manhã, o foco é na preparação física. A tarde é reservada para treinamento técnico com bola. Em seguida, as atletas contam com fisioterapia ou massagem. “É o primeiro ciclo que contamos com intenso apoio do Ministério do Esporte, do COB e da confederação. Estamos com uma estrutura muito melhor, que facilita os treinamentos e nos dá segurança, pois todas as áreas estão preenchidas”, conta Reis.
 
 
O trabalho é refletido em resultados. Larissa e Talita conquistaram quatro etapas do Circuito Mundial, sete etapas do brasileiros, desafio Melhores do Mundo e garantiram o título do Circuito Brasileiro. O ouro mais recente foi no último fim de semana, na etapa de Vitória do circuito mundial. 
 
Com 27 anos, Carlos Frederico fez carreira dentro do vôlei de praia e faz parte da equipe. Ele começou com 19 anos e disputou os campeonatos brasileiros até chegar à seleção, entre 2010 e 2011. Hoje, reforça a equipe que prepara as jogadoras.
 
“A minha parte é mais no auxílio de treinamento na parte de técnica de defesa e bloqueio, além dos conselhos. O trabalho ajuda a corrigir as jogadas e jogar contra elas”, explica Carlos, que é adversário das jogadoras, ao lado de André Cunha, nos treinamentos.
 
Frederico destaca a diversidade de profissionais no trabalho desenvolvido com as jogadoras. “Eu como atleta nunca tinha visto uma estrutura tão bem montada. Temos grandes profissionais em todos os setores. Os profissionais são renomados nas suas áreas e trabalham com afinco para ajudar a dupla a conquistar a medalha olímpica”, diz Frederico.
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Casa Brasil terá 45 dias de atividades para mostrar a diversidade cultural do país

Com o intuito de oferecer uma experiência integrada do país durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Casa Brasil já tem data para começar a funcionar. O espaço, que será montado na Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro, estará aberto ao público entre 4 de agosto (um dia antes da abertura dos Jogos Olímpicos) e 18 de setembro de 2016 - um total de 45 dias com atividades - e apresentará não só a diversidade cultural do Brasil, mas também oportunidades para viver as modalidades esportivas de perto e de fechar negócios e atrair investimentos do exterior.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, visitou o espaço na Praça Mauá, próximo ao Museu do Amanhã, e acompanhou uma apresentação sobre a Casa Brasil nesta quarta-feira (23.03). O investimento estimado para o projeto é de R$ 35 milhões, com a participação de diversos ministérios e órgãos, entre eles o Ministério do Esporte. A expectativa dos organizadores é de gerar oportunidades de exportação e atrair investimentos em até US$ 450 milhões.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

A programação cultural completa para os Jogos Rio 2016, que envolvem todo o município do Rio de Janeiro e ainda Niterói, as cidades que receberão partidas de futebol e a própria Casa Brasil será divulgada em 6 de abril. As atividades envolvem todas as esferas do governo (federal, estadual e municipal), além do Comitê Rio 2016.

"É o momento que o mundo está olhando para o Brasil, então temos que aproveitar da melhor maneira possível. A cidade do Rio de Janeiro vai virar uma grande vitrine do país. Não só da cultura produzida aqui (no Rio), mas do Brasil inteiro. Vai ser um lugar de articulação com processos de negócios e estabelecimento de relações com o exterior", projeta Juca Ferreira.

A programação específica da Casa Brasil vai englobar não só shows e apresentações de artistas brasileiros, mas toda uma variedade que representará a diversidade cultural do país. "As pessoas poderão ter acesso a um conjunto de ativações que vão trazer muitas experiências e referências do Brasil inteiro, para que os turistas tenham contato com o que melhor o Brasil produz e desenvolve em diversas áreas, como exposições e gastronomia", exemplifica Adriano De Angelis, coordenador da câmara temática de Cultura, Turismo e Imagem do Brasil.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Como se trata de um grande evento esportivo, o esporte não poderia ficar de fora da programação da Casa Brasil. O espaço terá um viés forte voltado para as modalidades, com oficinas de confederações e clubes, vivências esportivas e experiências interativas.

"A Olimpíada é a grande oportunidade para o Brasil se mostrar. Queremos que a diversidade cultural se manifeste. Teremos um espaço onde vamos convidar atletas, ex-atletas para fazer palestras e promover a integração esportiva", afirma Joel Benin, assessor especial para Grandes Eventos do Ministério do Esporte.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Ministério do Esporte divulga a lista de competições válidas para a Bolsa Atleta 2016

O Ministério do Esporte divulga a lista de competições nacionais e internacionais indicadas pelas entidades esportivas que contarão como critérios para solicitação da Bolsa Atleta. Quando as inscrições forem abertas, os desportistas devem indicar de quais torneios da lista eles participaram e o resultado obtido. Os campeonatos são referentes ao ano de 2015 e valem para o pagamento do patrocínio neste ano.

» Confira a lista de competições (Arquivo PDF - 7,01 MB)

“São todos os eventos realizados em 2015, indicados pelas entidades esportivas e que são válidos para o pleito de 2016 para a Bolsa Atleta”, explica Mosiah Rodrigues, coordenador do Programa no Ministério do Esporte. “O atleta precisa participar de no mínimo um dos eventos listados e ter obtido resultado válido para pleitear o benefício”, completa.

O programa

Ao longo da última década, a política implementada pelo Ministério do Esporte concedeu mais de 43 mil bolsas para cerca de 17 mil atletas brasileiros (existem atletas que recebem a bolsa desde o primeiro ano do programa), com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões. É o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo.

Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.131 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, num investimento da ordem de R$ 81,3milhões. O programa contemplou, ainda, 1.001 atletas de modalidades não-olímpicas/paraolímpicas, num patrocínio que alcança a marca de R$ 17,8 milhões.

No primeiro ano do programa, foram contemplados 975 atletas, com investimento de R$ 13,2 milhões. O crescimento é resultado do aprimoramento da Bolsa Atleta e da consolidação da iniciativa como política de Estado. O programa passa por avaliação contínua e aperfeiçoamento constante visando a atender satisfatoriamente aos interessados e aos objetivos do esporte no país.

O programa tem atualmente seis categorias de bolsas:
 
•    Atleta de Base (R$ 370,00)
•    Estudantil (R$ 370,00)
•    Nacional (R$ 925,00)
•    Internacional (R$ 1.850,00)
•    Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100,00)
•    Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil)
 
São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.

Ascom - Ministério do Esporte

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