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Com acessibilidade aprovada, climatização é o desafio do estádio aquático

Evento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brEvento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Assim como no evento-teste da natação olímpica, os nadadores e as equipes de trabalho apontaram o calor como principal adversário no Open de Natação paralímpica, realizado nos últimos dias no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra.
 
“Dentro da piscina está maravilhoso, mas nas instalações internas falta um pouco na questão da climatização, ar condicionado. Isso aqui vira um forno nos horários de pico (13h e 14h e 17h), principalmente nos banheiros”, afirmou a atleta Camille Rodrigues.
 
Como a nadadora, outros ressaltaram a beleza e qualidade da piscina, e emendavam na questão da temperatura. “Esse é um dos maiores estádios que vi para os Jogos. É amplo e com acessibilidade. Só gostaria que tivesse mais ventilação. Está muito calor”, disse o jornalista mexicano Lester Guantanamera.
 
Em relação aos fluxos e à acessibilidade, o super medalhista paralímpico Clodoaldo Silva disse que não tem dúvidas de que os quesitos estão aprovados. Só deixou claro que o desafio do país e da cidade olímpica transcende os Jogos. "Não tenho o que reclamar. Mas não é aqui que me preocupa ou no Parque Olímpico. O que me preocupa é a cidade do Rio de Janeiro, o estado. A dificuldade é você sair de um lugar distante e chegar até aqui".
 
Evento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brEvento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Já o multicampeão Daniel Dias fez questão de ressaltar o privilégio de se competir no Rio. “A piscina de soltura está espetacular. Ainda mais com essa vista que a gente tem aqui e o pessoal não tem lá fora. Eles já sentiram a torcida. Brasileiro vibra mesmo e vai ser muito legal”, animou-se.
 
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, minimizou as preocupações dizendo que em setembro a cidade estará com temperatura mais amena. “Os atletas expressaram satisfação. Há uma preocupação com o calor, e muitos perguntando se setembro estará mais fresco, mas a avaliação foi muito positiva”, disse.
 
O Brasil tem direito a 32 vagas nas Paralimpíadas. Todos os medalhistas de ouro e prata do Mundial de Glasgow, no ano passado, já estão dentro. A partir do evento-teste, começou a contar o critério do CPB: o índice A (referente ao 3º tempo do mundo em 2015) e o índice B (6º tempo do mundo em 2015). Os atletas têm chances de atingir as marcas em duas etapas do nacional, em junho e julho, além de competições internacionais. Após essas competições, a equipe será confirmada.
 
Domingo
A cereja do bolo foi guardada para o domingo (24.04) no Open Internacional de Natação, realizado no Estádio Aquático. Foram as provas de 50 metros livre das classes S5 e S10. Na primeira categoria, Daniel Dias ficou com o ouro tendo marcado 33s22. Na S10, André Brasil chegou em primeiro com 23"51. Colado em André, Phelipe Rodrigues ficou com a prata.
 
Durante essas duas provas, a torcida estava animada. "A gente sabia que podia ter uma torcida grande por ser domingo, mas, mesmo assim, foi surpreendente. Quando entrei na prova, estava lotado. A gente fica feliz sendo evento-teste. Imagina nas Paralimpíadas?", disse Daniel.
 
Evento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brEvento-teste da natação paralímpica. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
O Brasil terminou a competição com 66 medalhas, sendo 30 de ouro, 23 de prata e 13 de bronze. O Open contou com a presença de 212 atletas de 19 países. Confira as medalhas de domingo:
 
Ouro
- Andre Brasil, nos 50m livre S10
- Daniel Dias, nos 50m livre S5
- Felipe Souza, nos 100m peito SB9
 
Prata
- Camille Rodrigues, nos 400m livre S9
- Roberto Alcalde, nos 100m peito SB5
- Phelipe Rodrigues, nos 50m livre S10
- Lucas Mozela, nos 100m peito SB9
 
Bronze
- Victor Nogueira, nos 400m livre S9
- Carlos Alberto Maciel, nos 100m peito SB8
- Arthur Pereira, nos 100m peito SB9
- Marcio Santos, nos 100m peito SB11
- Adriano Lima, nos 100m peito SB5
- Ronystony Cordeiro, nos 50m peito SB3
 
Andrea Lopes - Brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Cassio Rippel: "o atirador precisa estar adaptado ao estande para buscar uma medalha"

Quase um século depois das históricas primeiras medalhas brasileiras em Jogos Olímpicos, o tiro brasileiro volta a ter boas chances de pódio. Após uma conturbada viagem até Antuérpia, em 1920, Afrânio da Costa, Sebastião Wolf, Dario Barbosa, Guilherme Paraense e Fernando Soledade conseguiram ouro, prata e bronze. Em 2016, não há problemas na preparação e nem na viagem, pois o Centro Nacional de Tiro Esportivo, localizado em Deodoro, está a cerca de uma hora de trajeto a partir do Centro ou da Zona Sul do Rio de Janeiro. É lá que os nove brasileiros que representarão o país nos Jogos do Rio disputarão as provas.
 
O evento-teste da modalidade está sendo realizado em Deodoro. E foi durante a Copa do Mundo de Tiro Esportivo que o brasil2016.gov.br conversou com o paranaense Cassio Rippel, melhor brasileiro do ranking da carabina deitado 50m da Federação Internacional de Tiro Esportivo. Rippel ocupa a 18ª posição, mas é uma prova sem favoritos, com briga tiro a tiro entre os 20 ou 30 melhores do planeta.
 
Cassio Rippel durante sessões de treinamento na Copa do Mundo de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. (Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br)Cassio Rippel durante sessões de treinamento na Copa do Mundo de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. (Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br)
 
A vaga olímpica veio com a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015. Na ocasião, Rippel bateu o recorde pan-americano (625.9 na fase classificatória e 207.7 na final) e deixou o então líder do ranking mundial em segundo lugar. Em 2013 e 2015, Rippel foi agraciado com o Prêmio Brasil Olímpico, como melhor atleta nacional de tiro. Em etapas da Copa do Mundo, o atirador brasileiro ainda não conquistou medalhas, mas já alcançou a final cinco vezes e tem mantido a constância nas marcas entre 622 e 629, o que sempre o coloca em briga direta por vaga na decisão de qualquer competição.
 
Acompanhe a entrevista de Cassio Rippel
 
Construído para o Pan de 2007, o Centro Nacional de Tiro Esportivo passou por reformas para os Jogos Rio 2016. Como você avalia a instalação, já que muitos atletas estão conhecendo o local das disputas olímpicas durante a etapa do Rio da Copa do Mundo?
 
O estande em si é muito bom. Já o conheço desde 2007 e tenho atirado frequentemente aqui. As mudanças que foram feitas melhoraram o que já estava bom. O local é excepcional, de nível mundial. Só tenho a dizer que está no mesmo padrão de qualquer estande olímpico do mundo, como os de Pequim, Londres ou Sydney.
 
O ar-condicionado do estande de competições de 10m, o alvo híbrido e o novo madeiramento elevam o nível. Esse alvo traz uma perfeição muito grande na avaliação. A apuração do alvo é perfeita.
 
Do lado dos atletas, como está sendo visto o evento-teste para os Jogos?
 
A organização do evento é muito boa. O evento-teste serve exatamente para isso, para testar a organização e a instalação. Durante os Jogos Olímpicos, teremos 390 atletas. Desta vez, são quase 700. Fazer um evento-teste deste tamanho, com quase o dobro de atletas que estão sendo esperados para as Olimpíadas, é realmente um desafio. Passando muito bem pela organização deste evento aqui, como estamos passando, significa que estaremos muito bem preparados para as Olimpíadas.
 
Quais foram as modificações principais no estande de 50m aqui em Deodoro?
 
Gostei muito do estande de 50m. A grande modificação que ocorreu ali é no madeiramento. O novo é um pouco mais claro e reflete mais luz. Quando estou fazendo a pontaria, eu tenho mais luz ao redor do meu campo de visão. Antes, o alvo era aberto - o sol batia no alvo. Agora, ele é coberto. Ou seja, antes o alvo era claro e ao redor não era tão claro - o que facilitava a pontaria. Hoje, com o claro ao redor e o alvo um pouco mais escuro, temos uma dificuldade maior para fazer a pontaria. O normal é termos uma luminosidade maior no alvo. Por isso, a adaptação ao estande é muito importante. A partir do momento que você está acostumado a essa luminosidade, é uma boa vantagem.
 
A partir de agora até a Olimpíada, o ideal é termos muitos treinamentos aqui para justamente termos esta vantagem de estar em casa. Ainda não sabemos se poderemos treinar aqui. Já fizemos uma solicitação, mas não sabemos ainda.
 
Eliminatórias da carabina deitado 50m Masculino. (Foto: Wagner Meier/CBTE)Eliminatórias da carabina deitado 50m Masculino. (Foto: Wagner Meier/CBTE)
 
Competir no Brasil trará uma pressão extra para vocês?
 
Diferente de outros esportes, o fator torcida, que pode gerar adrenalina a mais nos atletas, não ocorre no tiro. O tiro vai muito do treinamento que foi feito e a capacidade de repeti-lo no momento da prova. É óbvio que o local da prova pode influenciar - negativamente ou positivamente. Estar adaptado às condições é primordial para buscar uma medalha.
 
Treino todo dia em um estande em Campinas. Se a competição for lá, já conheço a luz no dia que está chovendo, no dia que está nublado, no dia que tem sol forte. Sei agir no dia que venta e no dia que não venta.
 
Aqui, tudo é novo. Temos três meses para fazer esse treinamento e acho que não podemos desperdiçar este tempo. Sei que ainda há pequenas obras para finalizar no hall das finais, mas no estande de 50m, que é o meu caso específico, está tudo pronto.
 
Além de conhecer melhor o estande, o clima do Rio de Janeiro pode ser uma vantagem?
 
Estar adaptado ao clima do Rio também pode nos ajudar. Já vi norueguês e suíço desmaiarem por conta do calor em competições pelo mundo. Com a roupa que usamos para atirar e com a temperatura e umidade do Rio de Janeiro, parece que o cara sai de seu habitat natural e começa a atirar em uma sauna. Para os brasileiros, acaba sendo natural. É o inverso do que nós sofremos quando vamos competir na Europa no inverno.
 
Cassio e Júlio Almeida conquistaram ouro no Pan de Toronto. (Foto: CBTE)Cassio e Júlio Almeida conquistaram ouro no Pan de Toronto. (Foto: CBTE)Como foi a sua classificação para os Jogos Rio 2016?
 
Esta será minha primeira Olimpíada. Conquistei o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, e os primeiros lugares no Pan garantiam a cota "place", ou seja, entram sem precisar de convite [Na ocasião, Cassio bateu o recorde pan-americano, com 625.9 pontos na fase de classificação. O primeiro colocado do ranking à época também participou da disputa].
 
No Rio, vou fazer a prova de carabina deitado, no dia 12 de agosto, e a prova da carabina 3 posições, no dia 14. A minha especialidade é a carabina deitado. Estou entre os 20 do mundo há mais de três anos. E é realmente onde tenho mais chances. Já na carabina 3 posições, como tenho índice, também vou fazer a prova, mas não em um nível tão alto. Dentro da prioridade, não posso dividir abrir muito o tempo de treinamento, pois não é muito grande.
 
Eu treino seis horas por dia. Se passar a treinar seis, sete ou oito horas para fazer mais de uma modalidade, você pode acabar prejudicando a sua especialidade anterior. Por isso, tenho o foco bem definido: a prova de carabina deitado.
 
Há um favorito nas suas provas?
 
A disputa, principalmente na carabina deitado, é muito apertada. Pelos resultados do ciclo olímpico, acredito que pelo menos 15 pessoas chegarão ao Rio em condições técnicas e táticas de disputarem a medalha de ouro. O momento é que vai definir. São pequenos detalhes, como você conseguir, naquele dia, traduzir efetivamente o seu trabalho.
 
Para termos uma ideia, a regra mudou em 2013 porque muitas pessoas alcançavam o máximo da pontuação, que era 600, ou seja 60 tiros de 10 pontos. O tiro valia 8, 9 ou 10. Não tinha mais como você separar o primeiro do segundo ou os três primeiros. Então, passou-se a utilizar as casas decimais. O tiro 10 perfeito passou a valer 10.9 e, gradativamente, o tiro que somente toca na linha central passou a ser 10.0. Hoje, o resultado máximo da minha prova é 654, não mais 600.
 
Se em uma competição você consegue fazer apenas um décimo a mais em cada tiro, você terá seis pontos a mais. A prova segue devagarinho para buscarmos o 10.9 a cada momento.
 
Estande de 10m no Centro Nacional de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. (Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br)Estande de 10m no Centro Nacional de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. (Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br)
 
A partir de que ponto houve uma evolução na sua carreira esportiva?
 
Aqui nessa competição, você vê muitas equipes muito bem montadas. Suíça, Japão, Estados Unidos, Itália... Todos esses têm sua equipe multidisciplinar, com fisioterapeutas aliviando os músculos em macas montadas nos estandes.
 
Hoje, graças ao Plano Brasil Medalhas e à Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, eu posso ter essa equipe multidisciplinar. Tenho apoio para adquirir meu equipamento e material e tenho apoio para minhas viagens. O suporte que estou tendo é muito bom.
 
Essa diretriz do Ministério do Esporte foi muito feliz. É um suporte fenomenal para os atletas. Faço votos que tenhamos uma extensão até 2020, para as Olimpíadas de Tóquio. Sem dúvida nenhuma, esse apoio é capaz de fazer com que a gente cumpra o objetivo de figurar no Top 10 do quadro de medalhas. Sem o plano, não seria possível.
 
A carreira militar também influi no desempenho?
 
Sou major e meu maior apoiador é o Exército Brasileiro. O convênio entre os ministérios da Defesa e do Esporte é muito frutífero. Para termos uma ideia, no tiro esportivo da bala, os cinco representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos Rio 2016 serão militares: eu, Felipe Wu, Emerson Duarte, Rosane Budag e o Bruno Lion Heck ou o Júlio Almeida. Os quatro do tiro ao prato não são militares, pois não é uma modalidade militar.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Estrangeiros da Carabina deitado 50m enfrentam calor e elogiam Centro de Tiro

A final da Carabina deitado 50m masculina da etapa do Rio de Janeiro da Copa do Mundo de tiro esportivo promoveu um encontro de gerações. O contraste entre os oito melhores atletas da prova foi grande, colocando lado a lado no estande renomados e experientes medalhistas olímpicos e jovens que buscarão o primeiro pódio nos Jogos Rio 2016.
 
No total, o estande de finais do Centro Nacional de Tiro Esportivo, em Deodoro, reuniu sete medalhas olímpicas. A mais antiga, conquistada nos Jogos de Barcelona 1992, foi o bronze do sérvio Stevan Pletikosic, que representava a Iugoslávia à época. As mais recentes vieram de Londres 2012, com o norte-americano Matthew Emmons, bronze na Inglaterra, e o italiano Niccolo Campriani, ouro e prata quatro anos atrás.
 
Assim como a competição, o resultado da final também foi um retrato da transição. No topo do pódio, o alemão Henri Junghaenel, de 28 anos, campeão com 210 pontos, ficou cercado pelos dois atiradores mais veteranos da decisão: Warren Potent, da Austrália, de 54 anos, que ficou com a prata; e Stevan Pletikosic, da Sérvia, bronze.
 
No pódio, o alemão Henri Junghaenel, de 28 anos, ficou ao lado de dois veteranos medalhistas de bronze nos Jogos Olímpicos: Warren Potent, da Austrália, com a prata; e Stevan Pletikosic, da Sérvia, com o bronze. Foto: Wagner Meier/CBTENo pódio, o alemão Henri Junghaenel, de 28 anos, ficou ao lado de dois veteranos medalhistas de bronze nos Jogos Olímpicos: Warren Potent, da Austrália, com a prata; e Stevan Pletikosic, da Sérvia, com o bronze. Foto: Wagner Meier/CBTE
 
A disputa pelo título da Copa do Mundo, o quinto da carreira do atirador alemão, é um indício do que pode ocorrer nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Pelo menos é o que espera Junghaenel. “É um sentimento ótimo e me dá mais confiança para os Jogos. Repetir essa medalha de ouro no Rio 2016 seria perfeito. Se conseguir manter o bom desempenho, melhor ainda, mas prefiro evitar falar de cor de medalha agora”, comentou o campeão da Copa do Mundo, já classificado para os Jogos.
 
Calor desafia atiradores
Além de competir entre si pelas medalhas, os atiradores da Carabina deitado 50m também batalharam contra o clima no Centro Nacional de Tiro Esportivo, em Deodoro. Alguns sofreram mais, outros menos, mas o calor foi citado por todos como um fator que deixa a prova ainda mais complicada.
 
“Foi difícil atirar por causa do tempo quente. Os resultados foram caindo ao longo da competição por causa das condições climáticas”, avaliou Stevan Pletikosic, de 44 anos. “Espero que nos Jogos esteja um pouco mais ameno, aí tudo estará perfeito”, acrescentou o sérvio.
 
Dono de três medalhas olímpicas, o norte-americano Matthew Emmons sabia que o calor seria um fator a se considerar durante a prova, mas não se surpreendeu com a temperatura. “É realmente muito quente aqui, mas sabia que seria assim, é normal”, declarou o dono de um ouro (Atenas 2004), uma prata (Pequim 2008) e um bronze (Londres 2012) olímpicos na modalidade.
 
Os oito finalistas atiraram lado a lado no estande de finais do Centro: calor foi obstáculo. (Foto: Wagner Meier/CBTE)Os oito finalistas atiraram lado a lado no estande de finais do Centro: calor foi obstáculo. (Foto: Wagner Meier/CBTE)
 
Avaliações positivas
Apesar do calor, os atiradores aprovaram as instalações do Centro de tiro esportivo e se mostraram ansiosos para competir nos Jogos Olímpicos. Para o sérvio Pletikosic, que já havia competido no local anteriormente, não houve do que reclamar. “Está tudo funcionando bem. Estive aqui em 2008, em uma etapa da Copa do Mundo depois dos Jogos de Pequim, e desde aquele momento foi possível perceber as qualidades do centro”, avaliou.
 
Já Warren Potent se disse satisfeito pela familiaridade da instalação com aquela que ele usa para treinar em seu país. “É bem parecida, mas com algumas melhorias. É uma das melhores do mundo e uma das minhas favoritas. Me senti bastante em casa aqui, até por causa do calor também”, elogiou o australiano, acostumado às altas temperaturas.
 
Quem também comparou o Centro com outra instalação da modalidade foi Matthew Emmons. Para ele, o local lembra aquele utilizado nos Jogos de Sydney 2000. “Em muitos aspectos são parecidos. Não participei daquela edição dos Jogos, mas competi no local depois. Estou satisfeito com as condições e sei que estará ainda melhor nos Jogos”, disse.
 
Os atletas apontaram apenas pequenos detalhes a serem melhorados para o Rio 2016, como a pintura que fica atrás dos alvos. “A tinta está muito escura, seria bom se isso pudesse ser ajustado, mas é um ótimo lugar para competir, sem dúvidas”, comentou Emmons.
 
O brasileiro Leonardo Moreira ficou a apenas 0,5 ponto de conquistar uma vaga na final da Carabina deitado 50m. (Foto: Wagner Meier/CBTE)O brasileiro Leonardo Moreira ficou a apenas 0,5 ponto de conquistar uma vaga na final da Carabina deitado 50m. (Foto: Wagner Meier/CBTE)
 
O dia dos brasileiros
O Brasil esteve muito próximo de disputar sua primeira final na Copa do Mundo de Tiro Esportivo, no Rio de Janeiro. Na eliminatória da Carabina deitado 50m, Leonardo Moreira terminou a prova na 12ª posição, apenas 0,5 ponto atrás do oitavo colocado, o italiano Niccolo Campriani. O europeu, que conquistou duas medalhas nos Jogos de Londres, um ouro e uma prata, fez 624.6 pontos, contra 624.1 do brasileiro. Quem também competiu na prova foi Cassio Rippel. Ele terminou a eliminatória na 30ª colocação, com 620.7 pontos.
 
Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Natação brasileira vai aos Jogos Rio 2016 com delegação recorde

A natação brasileira sofreu um baque com a não classificação de Cesar Cielo para os Jogos Olímpicos Rio 2016, nesta quarta-feira (20.04), no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Rio de Janeiro. Mas a tristeza pela ausência do único campeão olímpico do país na modalidade contrastou com um feito histórico confirmado pelos outros nadadores que disputaram o Troféu Maria Lenk. Em agosto, quando as provas começarem, o Brasil será representado pela maior delegação da história da natação do país, formada até agora por 29 atletas.
 
“É um número interessante para Jogos que são realizados no Brasil. Você vai deixando o legado de uma nova geração e isso ajuda para o futuro. Tínhamos calculado 32, contando revezamentos, reservas e tudo o mais. Vamos ver os revezamentos que ainda faltam ser classificados e devemos chegar nesse número”, projetou Ricardo de Moura, superintendente executivo da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
 
O dirigente da CBDA valorizou a presença de jovens nadadores brasileiros na lista, que tiveram um desempenho importante na disputa e na conquista de vagas para o Rio 2016. “Nova geração é aquela que vem com resultado. Esses atletas todos obtiveram grandes resultados no Mundial Júnior, que é uma referência. Eles impuseram sua personalidade, uma postura muito interessante, e vieram para disputar vagas mesmo. Isso é fenomenal”, elogiou Moura.
 
Centésimos de alegria
O último dia do Troféu Maria Lenk confirmou seis novos nomes para a delegação e viu dois atletas conquistarem a vaga em outras provas. Aos 19 anos, Brandonn Almeida fará sua estreia nos Jogos Olímpicos tanto nos 400m medley quanto nos 1.500m livre. A última vaga do jovem nadador veio no apagar das luzes, na penúltima prova do campeonato, de forma dramática.
 
Brandonn Almeida conquistou sua segunda vaga nos Jogos Rio 2016 por 19 centésimos no Troféu Maria Lenk. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Brandonn Almeida conquistou sua segunda vaga nos Jogos Rio 2016 por 19 centésimos no Troféu Maria Lenk. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
 
Brandonn precisava completar os 1.500m abaixo de 15min14s77, no máximo em segundo lugar, para confirmar sua vaga na prova. Ele bateu a mão na parede em exatos 15min14s58, na segunda posição. Uma folga de apenas 19 centésimos para o índice, mas com um valor imensurável para o nadador. “Fico muito feliz por ter feito dois índices para as Olimpíadas. Todo dia me imagino com a arquibancada lotada aqui. O coração até bate um pouquinho mais forte. Agora é tentar melhorar esse tempo até lá”, declarou.
 
Na mesma prova, Miguel Valente surpreendeu e, com o melhor tempo da carreira, também se classificou para o Rio 2016. O mineiro de 23 anos completou o percurso em 15min14s40, melhorando e muito sua antiga marca de 15min16s07, superando o próprio Brandonn e assegurando a classificação para os Jogos.
 
“Não caiu a ficha ainda”, admitiu Miguel, logo após a prova, com as pernas ainda bambas e muito cansado. “Só de ter essa galera gritando já deu uma emoção. Quero ver quando estiver tudo lotado, o pessoal gritando pelo Brasil. Agora é representar todo mundo mesmo.”
 
Miguel Valente comemora: melhor tempo da vida e um lugar no Rio 2016 nos 1.500m livre. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.com.br)Miguel Valente comemora: melhor tempo da vida e um lugar no Rio 2016 nos 1.500m livre. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.com.br)
 
Foi ruim, mas foi bom
Nos 100m borboleta, a final reuniu na piscina quatro postulantes às duas vagas: Marcos Macedo e Henrique Martins, que àquela altura estavam classificados com os tempos de 52s17 e 52s14, respectivamente, marcas conquistadas na primeira seletiva olímpica, e Thiago Pereira e Vinicius Lanza, que precisavam superá-los na água e no tempo para conquistarem as vagas.
 
Lanza venceu a prova, com Thiago Pereira em terceiro, ambos à frente de Macedo e Martins, mas sem as marcas necessárias para a classificação. Vinicius completou a prova em 52s75, bem abaixo dos 52s22 da eliminatória, e Thiago terminou em 52s80.
 
Para Marcos Macedo e Henrique Martins, que terminaram em último e penúltimo na final, com 53s06 e 53s00, respectivamente, a vaga veio, mas o sentimento após o desempenho foi confuso. “Tudo deu errado, mas tudo deu certo. Meu cérebro está tentando entender se fica feliz ou bravo”, descreveu Henrique.
 
Macedo concordou com o companheiro de Minas, mas valorizou a experiência e a adversidade vividas no Maria Lenk. “Falando pessoalmente da minha prova, achei bem ruim. Não fiquei satisfeito, mas tinha muita coisa envolvida. Para quem quer estar na Olimpíada, isso aqui foi um teste. Não fiquei nervoso, mas a tensão da prova deu um peso a mais”, comentou.
 
Dedicação para evoluir
História semelhante foi a de Etiene Medeiros e Graciele Herrmann, as duas classificadas do Brasil nos 50m livre feminino. Embora tenham conquistado suas vagas para os Jogos Olímpicos, as duas não saíram contentes com seus desempenhos no Maria Lenk. Etiene venceu a final com 24s64, enquanto Graciele ficou em terceiro lugar, com 25s09.
 
Com a vaga nos 50m livre, Etiene Medeiros vai nadar três provas nos Jogos Olímpicos. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Com a vaga nos 50m livre, Etiene Medeiros vai nadar três provas nos Jogos Olímpicos. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
 
“No resumo da competição esperava fazer resultados melhores, mas paciência. A gente tem que saber o limite do nosso corpo e cada vez tentar superar. O lema dessa competição para mim foi isso”, disse Etiene, que também se classificou para os 100m livre, 100m costas e revezamento 4x100m livre.
 
De acordo com Graciele, o importante foi a classificação, além da dedicação para melhorar até a chegada dos Jogos Rio 2016. “A prova não encaixou de manhã nem de tarde. A gente tem que treinar muito mais, ser muito mais veloz para competir internacionalmente e é nisso que vamos focar”, afirmou.
 
Graciele Herrmann não nadou como gostaria, mas saiu da piscina classificada. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Graciele Herrmann não nadou como gostaria, mas saiu da piscina classificada. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
 
Revezamentos
No caso dos revezamentos, o Brasil garantiu, no  Mundial de Kazan 2015, na Rússia, vagas para quatro provas: 4x100m livre masculino, 4x100m medley masculino, 4x100m livre feminino e 4x200m livre feminino. A definição das equipes será feita também com base nos tempos das duas seletivas olímpicas. Os nadadores que conseguiram índice nas provas individuais automaticamente entram para os quartetos dos revezamentos, sempre seguindo a ordem dos melhores tempos.
 
Além do quarteto de cada uma das provas do revezamento, é possível levar para os Jogos Olímpicos até dois atletas reservas, com uma condição: se inscrever o atleta, ele tem que nadar, ou na eliminatória ou na final. Além disso, nadadores que se classificaram para outras provas nos Jogos também podem compor a equipe.
 
São 16 vagas para cada revezamento nos Jogos Olímpicos. Além dos 12 classificados em Kazan, outros quatro garantirão vaga na repescagem, por ranking. De acordo com Ricardo de Moura, há grande possibilidade de o Brasil levar, por esse critério, também os revezamentos que ainda faltam: 4x200m livre masculino e 4x100m medley feminino.
 
Confira a lista da delegação brasileira para o Rio 2016
 
Provas individuais
 
» Brandonn Almeida – 400m medley e 1.500m livre
» Luiz Altamir – 400m livre
» João Gomes Jr. – 100m peito
» Felipe França – 100m peito
» Daynara de Paula – 100m borboleta
» Daiene Dias – 100m borboleta
» Joanna Maranhão- 200m medley e 400m medley
» Etiene Medeiros – 50m livre, 100m costas e 100m livre
» Nicolas Oliveira –100m livre e 200m livre
» João De Lucca – 200m livre
» Guilherme Guido – 100m costas
» Larissa Oliveira – 200m livre e 100m livre
» Manuella Lyrio – 200m livre
» Leonardo de Deus – 200m borboleta e 200m costas
» Kaio Márcio - 200m borboleta
» Marcelo Chierighini - 100m livre
» Tales Cerdeira - 200m peito
» Thiago Simon – 200m peito
» Thiago Pereira – 200m medley
» Henrique Rodrigues – 200m medley
» Bruno Fratus – 50m livre
» Ítalo Duarte – 50m livre
» Marcos Macedo – 100m borboleta
» Henrique Martins – 100m borboleta
» Miguel Valente – 1.500m livre
» Graciele Herrmann – 50m livre
 
Revezamentos (formação considerando os melhores tempos)
 
4x100m livre masculino
» Marcelo Chierighini
» Nicolas Oliveira
» João De Lucca
» Matheus Santana
 
4x100m medley 
» Henrique Martins
» Guilherme Guido
» João Gomes Jr.
» Marcelo Chierighini
 
4x200m livre feminino
» Larissa Oliveira
» Manuella Lyrio
» Jéssica Cavalheiro
» Gabrielle Roncato
 
4x100m livre feminino
» Larissa Oliveira
»Etiene Medeiros
» Daynara de Paula
» Manuella Lyrio
 
Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Natália Gaudio não avança à final do evento-teste, mas mostra recuperação e evolução

Natália Gaudio. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brNatália Gaudio. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Parte integrante de sua preparação rumo aos Jogos Olímpicos, o evento-teste de ginástica rítmica serviu como importante lição para Natália Gaudio. Nesta quinta-feira (21.04), a brasileira abriu a competição no individual geral com seu aparelho favorito e com o embalo da torcida presente à Arena Olímpica do Rio, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. No entanto, quase no fim da coreografia, o arco escapou e rolou para fora da área de competição, provocando descontos na nota. Os 14.566 pontos a deixaram em 24º e último lugar na primeira rotação, longe da líder bielorrussa, Melitina Staniouta, com 18.116 no aparelho.
 
“Confesso que no arco eu me emocionei demais. Na primeira vez que escutei os gritos, a torcida, me deu vontade de chorar”, admite Natália. A partir daí, contudo, a ginasta conseguiu esquecer o erro, controlar as emoções e evoluir a cada nova apresentação: a brasileira somou, nesta ordem, 15.883 na bola, 16.350 nas maças e 16.466 na fita – a maior nota de sua carreira no aparelho –, fechando a competição ao som de samba e levantando ainda mais o público.
 
“Eu vi que precisava me controlar. É uma sensação que nunca tive antes, uma emoção que vivo pela primeira vez na vida e a realização do meu sonho, pisando na arena olímpica", avalia. "A partir do segundo aparelho, entrei mais tranquila e fui me acostumando. Percebi a importância do evento-teste. Agora já tenho noção da grandiosidade e de como vai ser a torcida nas Olimpíadas, que vai ser muito maior do que hoje”, acredita.
 
Para avançar à final do individual geral, programada para esta sexta-feira (22.04), Natália precisaria ficar entre as dez melhores. Mesmo de fora da decisão, o 17º lugar final e a soma de 63.265 pontos foram comemorados. “Esse é o espírito de uma atleta olímpica: saber reverter a adversidade e trazer a responsabilidade para ela. Eu vejo que tudo hoje foi aprendizado”, analisa a técnica Monika Queiroz.
 
“Passei de meninas que ficaram na minha frente no Mundial do ano passado. Estou mostrando uma evolução muito grande e espero continuar nesse ritmo para as Olimpíadas”, deseja Natália. “Saímos daqui com detalhes a serem corrigidos. Agora não era o momento de estar 100%, ainda temos três competições lá fora. Quero evoluir aos poucos para estar no auge em agosto”, planeja a ginasta.
 
Natália ficou com a vaga destinada ao país-sede dos Jogos após terminar com a melhor colocação entre as brasileiras no Mundial de Stuttgart (Alemanha), em 2015. Após a apresentação das ginastas nos quatro aparelhos – arco, bola, fita e maças –, a classificatória do evento-teste foi encerrada com Melitina Staniouta em primeiro lugar. A bielorrussa, terceira colocada no Mundial e com vaga antecipadamente garantida nas Olimpíadas, somou 18.116 na bola, 18.150 no arco, 17.883 na fita e 18.066 nas maças, totalizando 72.215 pontos.
 
“Eu estava preocupada com a apresentação das maças porque na competição passada eu tinha outra coreografia, então saí satisfeita", comenta Melitina, que também aprovou a animação da torcida na Arena Olímpica do Rio. "Fiquei assustada quando vi poucas pessoas no trampolim (na última terça), mas quando eu vi o público hoje foi muito bom. Eles são emotivos, gritam bastante, é muito legal”, conta.
 
Definições
Com as apresentações desta quinta, foram definidas as últimas atletas classificadas para os Jogos Olímpicos do Rio no individual: Sabrina Ashirbayeva (Cazaquistão), Nicol Ruprecht (Áustria), Veronica Bertolini (Itália), Ektaerina Volkova (Finlândia), Anastasiya Serdyukova (Uzbequistão), Ana Luiza Filioranu (Romênia) e Shang Rong (China). A alemã Jana Berezko-Marggrander tecnicamente também teria uma vaga, mas terá de aguardar uma confirmação oficial da Federação Internacional de Ginástica (FIG) devido aos critérios de representação continental. Com o posto da Oceania, a australiana Danielle Prince também foi confirmada. As outras 15 vagas foram distribuídas aos países após o resultado do Mundial de 2015.
 
Nesta sexta, será realizada a final do individual geral, além da competição dos conjuntos. Ao todo, sete países disputam as três vagas restantes para os Jogos. Como anfitrião, o Brasil tem assegurada a participação da seleção.
 
Programação - Sexta (22.04)
 
11h - 12h30: Conjunto geral final

12h35 - 12h45: Cerimônia de premiação

16h - 18h15: Individual geral final

18h20 - 18h30: Cerimônia de premiação
 
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Campeões mundiais do trampolim falham e ficam fora do pódio

Evento-teste da ginástica de trampolim. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Evento-teste da ginástica de trampolim. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Uma das potências da ginástica de trampolim, a China conquistou o ouro durante o Mundial de Odense, na Dinamarca, em novembro do ano passado, tanto no masculino quanto no feminino. Assim, os atuais campeões mundiais Li Dan e Gao Lei eram esperados como as grandes estrelas do evento-teste da modalidade, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (19.04). Contrariando as expectativas, porém, os dois cometeram falhas na final e ficaram de fora do pódio do torneio.

A ginasta Li Dan terminou a fase classificatória em primeiro lugar após totalizar 102.480 pontos com a apresentação das séries obrigatória e livre. Já na final, a atleta não conseguiu o mesmo desempenho e, com 52.745 pontos da rotina livre, fechou a competição em quinto lugar. Ainda assim, não lamentou o resultado. “Não estou decepcionada porque acabei de fazer um movimento com mais dificuldade e que eu utilizei pela primeira vez dentro de uma competição. Então não estou nem um pouco triste”, afirma. “Sei que preciso melhorar mais e esse é o objetivo. Acredito que a minha próxima apresentação vai ser bem melhor”, ressalta.

No feminino, o ouro ficou com a também chinesa Liu Lingling (55.485 na final), campeã mundial em 2014, seguida pela russa Yana Pavlova (54.160) e pela bielorrussa Tatsiana Piatrenia (53.540). Agora, as atletas da China esperam somar mais pontos nas próximas competições para brigarem internamente pelas duas vagas do país para os Jogos Olímpicos.

“No nosso sistema, nós fazemos acúmulo de pontos. O resultado daqui com certeza está contribuindo para eu dar um passo a mais para os Jogos, mas, como na China tem muitos atletas, eu preciso continuar melhorando”, explica Liu Lingling. “O torneio me faz ganhar confiança. Eu quero estar na lista dos atletas que vão participar das Olimpíadas este ano”, determina.

Li Dan tem o mesmo objetivo. “Internamente  a nossa competição é acirrada. Temos muitos atletas muito bons na China. Mesmo que eu já tenha ganhado muitas medalhas, ainda tenho que continuar me empenhando mais e conquistando mais nas competições dentro da China para acumular os pontos e entrar na lista de atletas para participar da Olimpíada este ano”, aponta Li Dan, dona de sete medalhas de ouro em mundiais.

Gao Lei também deixou a classificatória em primeiro lugar, com 110.660 pontos na soma das duas séries. Na final, porém, o atleta acabou saindo do trampolim e somou apenas 24.865 pontos, ficando com o oitavo e último lugar da decisão. “Eu estou um pouco triste, esperava um resultado melhor”, admite. “Ninguém sabe a lista final (da vaga olímpica). O que eu tenho que fazer é melhorar e conquistar mais pontos para garantir a participação na Olimpíada do Rio”, analisa.

Se conseguir a classificação, o ginasta já sabe onde quer chegar. “Vou me esforçar ao máximo, o objetivo de todo atleta é o ouro”, comenta. O título da prova ficou com o bielorrusso Uladzislau Hancharou (59.750), a prata com o neozelandês Dylan Schmidt (58.550) e o bronze com o português Diogo Ganchinho (58.085).

Campeão mundial, Gao Lei saiu do trampolim na final e terminou em oitavo lugar. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Campeão mundial, Gao Lei saiu do trampolim na final e terminou em oitavo lugar. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Em relação à supremacia da China na modalidade, Gao Lei aponta que o país evoluiu aos poucos até chegar ao estágio atual. “Não existe um truque. Começamos como qualquer país que não era forte, mas fomos treinando e aprendendo com os mais fortes. Nossa equipe foi melhorando e hoje todos são bons e querem competir entre si”, conta.

De acordo com Tatiana Figueiredo, técnica do brasileiro Rafael Andrade, a China mudou a realidade do esporte. “Depois que eles entraram no trampolim, o nível ficou muito mais alto. Eles elevaram o padrão, a forma dos saltos e até o treinamento, porque eles treinam muito mais que todos os outros países, até por terem muitos atletas no trampolim”, avalia.

Classificação
Enquanto a China definirá os convocados para os Jogos de acordo com a pontuação em competições, cada um dos demais países com vagas asseguradas adotará um critério para escolha do atleta que competirá no Rio de Janeiro em agosto. As vagas asseguradas tanto no Mundial como no evento-teste são dos países, e não de atletas específicos.

Durante o evento-teste desta terça, sete países garantiram vagas olímpicas no masculino: Nova Zelândia, Portugal, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Cazaquistão. O oitava posto é do Brasil como país-sede. Já no feminino, os oito países classificados foram: Rússia, Ucrânia, Japão, Uzbequistão, Alemanha, Portugal, Estados Unidos e França.

Competiram no evento-teste 16 atletas em cada gênero, sendo que oito avançavam às finais. Os medalhistas do Mundial já haviam garantido vagas a seus países.

Brasil fora da final
Rafael Andrade será o representante brasileiro nos Jogos Rio 2016.(Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Rafael Andrade será o representante brasileiro nos Jogos Rio 2016.(Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Sem a meta de disputar medalha com ginastas de países com tradição no trampolim, o brasileiro Rafael Andrade, que herdou a vaga dos anfitriões ao terminar à frente dos compatriotas no Mundial, fechou a prova do evento-teste em 14o lugar. Com um total de 101.870 pontos, o ginasta não avançou à final.

“Eu estava na expectativa de quebrar o gelo do ginásio, porque nunca competi em um tão grande, e de usar a aparelhagem das Olimpíadas. Fiquei muito feliz com a primeira série porque fiz meu recorde pessoal de pontuação (48.050). Agora é manter o que tenho feito nos treinamentos”, comenta. “Já a segunda série, que era a mais firme, eu tive que salvar um pouco e perdi em dificuldade, mas no fim das contas foi uma experiência boa”, acredita Rafael.

A técnica Tatiana Figueiredo também aprovou a participação do ginasta no torneio. “A primeira série foi muito boa e eu fiquei feliz porque era onde ele estava tendo dificuldade, e hoje realizou com boa execução e pontou bem. A segunda poderia ter sido melhor, mas ele deu uma afrouxada na perna logo no segundo salto. Foi uma excelente experiência e daqui para a frente ele vai só crescer para os Jogos Olímpicos”, destaca.

De acordo com a treinadora, o objetivo é aumentar a dificuldade das séries para que Rafael consiga cerca de 104 ou 105 pontos nas Olimpíadas. A melhor marca do brasileiro foi alcançada justamente no Mundial que o classificou, com 102.325 pontos, quando terminou em 36º lugar. “Eu só quero fazer uma competição limpa e conseguir o meu melhor, o meu recorde pessoal de pontuação. Essa é a minha medalha na Olimpíada, estrear e representar bem o Brasil”, define o ginasta.

Aos 29 anos, o atleta goiano treina na Inglaterra, onde seguirá até os Jogos. Rafael foi prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, quinto colocado no trampolim sincronizado na Copa do Mundo de Portugal, em 2013, prata nos sul-americanos de 2013 e 2014, e bronze por equipe no pan-americano de 2014.

Regras
Na ginástica de trampolim, os atletas apresentam duas séries na classificatória: uma obrigatória e outra livre, cada uma com dez movimentos. Já na final, os oito melhores da qualificatória apresentam uma única série, também de dez movimentos e sem limitação. As rotinas são avaliadas de acordo com a dificuldade e a execução dos movimentos, além do tempo de “voo”.

Quedas de energia
Ao longo do evento-teste de ginástica, a Arena Olímpica do Rio vem sofrendo falhas de energia, chegando a atrasar algumas competições. Nesta terça-feira (19.04), a qualificatória feminina do trampolim precisou ser interrompida devido a uma nova queda da rede elétrica.

Segundo o Comitê Organizador Rio 2016, os problemas ocorridos foram devido a uma sobrecarga na rede. O gerador funcionou, mas o aparelho exige de 10 a 15 minutos para atingir a potência máxima. A organização disse ainda que a arena conta com apenas um sistema de backup, mas que, agora, será instalado um segundo, ainda durante o evento-teste, para que a falha não ocorra novamente.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Bicampeão olímpico Jongoh Jin é surpreendido na Copa do Mundo de tiro

Jongoh Jin atira durante a final da Pistola 50m, em Deodoro: derrota na última série para rival ucraniano. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Jongoh Jin atira durante a final da Pistola 50m, em Deodoro: derrota na última série para rival ucraniano. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Todos os olhos do Centro Nacional de Tiro Esportivo estavam voltados para o sul-coreano Jongoh Jin nesta terça-feira (19.04). Afinal, não é todo dia que se tem a oportunidade de assistir a um dos melhores atiradores do mundo em ação. Jin era o favorito para conquistar o título da Pistola 50m da Copa do Mundo de tiro esportivo.

“O sul-coreano é um fenômeno. Para ele, as coisas sempre dão certo, é fora da curva e acima da média. Em um dia que ele está bem mesmo, 570 pontos é um resultado médio. Para mim seria excepcional”, elogiou o brasileiro Julio Almeida, depois de competir com Jin na fase classificatória.

Sozinho, Jongoh Jin soma cinco medalhas olímpicas na vitoriosa carreira. A primeira delas em Atenas 2004, justamente na Pistola 50m, de prata. Depois, o sul-coreano engrenou e subiu ao pódio quatro vezes em duas edições. Em Pequim 2008, o atirador foi prata na Pistola de ar 10m e ouro na Pistola 50m. Quatro anos mais tarde, em Londres 2012, o atleta que hoje tem 36 anos, mas aparenta ser bem mais jovem, colocou mais dois ouros no peito, na Pistola de ar 10m e na Pistola 50m.

Prestes a competir em sua quarta Olimpíada, pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, Jongoh Jin viu nesta terça que o caminho para mais medalhas douradas será duro e cheio de obstáculos. O principal deles, a julgar pela Copa do Mundo, será o ucraniano Oleh Omelchuk, que desbancou o favorito em uma final emocionante, decidida nos últimos tiros em Deodoro.

Pódio da Pistola 50m na Copa do Mundo, no Rio de Janeiro: Jongoh Jin (E), Oleh Omelchuk (C) e Zhiwei Wang (D). (Foto: André Motta/Brasil22016.gov.br)Pódio da Pistola 50m na Copa do Mundo, no Rio de Janeiro: Jongoh Jin (E), Oleh Omelchuk (C) e Zhiwei Wang (D). (Foto: André Motta/Brasil22016.gov.br)

A prova
Foram duas etapas na Pistola 50m. A primeira reuniu 56 atletas, todos atirando simultaneamente no estande. Eles tiveram uma hora e meia para executar 60 tiros cada. Nesta fase, cada disparo vale no máximo 10 pontos. Caso um ou mais atletas terminem empatados, o número de tiros certeiros no centro do alvo, que valem dez, determina o desempate.

Três brasileiros participaram da etapa de classificação: Julio Almeida, Felipe Wu e Vladimir Silveira. O melhor colocado foi Julio, que terminou na 30ª colocação, com 552 pontos, sendo nove disparos no centro do alvo. Felipe somou 545, terminando em 43º, com duas balas no centro do alvo, enquanto Silveira foi o 52º, com 537 e duas no centro do alvo.

Brigando pela última vaga olímpica do Brasil nos Jogos Rio 2016 contra o compatriota Bruno Heck, Julio fez um balanço de sua participação na Pistola 50m. “Fiz mais ou menos o que faço no treino. Não saio satisfeito pela quantidade de oitos, que foram 14. Mas é assim. É uma prova muito difícil e seletiva. Você não consegue manter a mesma concentração todos os dias. Gostaria de ter feito mais, mas não é um resultado ruim. Não atirei mal”, comentou.

Já Felipe Wu, que lidera o ranking mundial na Pistola 10m, admitiu que precisa melhorar o desempenho nos 50m. “Cada vez que termino essa prova vejo que tenho que me dedicar mais. A gente já definiu que tem que dar uma intensificada, mesmo que no primeiro mês caia um pouco o resultado nos 10m. Isso é para chegar em agosto no mesmo nível nas duas provas”, afirmou Wu.

O melhor desempenho na fase de classificação foi justamente do favorito Jongoh Jin. O atual bicampeão olímpico somou 570 pontos, deixando para trás Zhiwei Wang, da China, com 568, e Oleh Omelchuk, com 564. Ainda se classificaram para a decisão o indiano Jai Ritu, os chineses Jiajie Mai e Wei Pang, o norte-americano Jay Shi e o sul-coreano Cheongyong Kim.

A definição do campeão é disputada em um formato diferente da fase anterior. Primeiro, todos executam duas séries de três tiros cada em um tempo máximo de dois minutos. A partir da terceira série, que passa a ter dois tiros em 50 segundos, os atletas vão sendo eliminados um por um. Além disso, a pontuação entra nas casas decimais, podendo chegar até 10,9.

A decisão foi acirrada e ficou para a última série de dois tiros, envolvendo Jongoh Jin e Oleh Omelchuk. Após os disparos da penúltima série, entre os tiros 17 e 18 do total de 20 previstos, Jin liderava por 0,5: 171,4 a 170,9.

Mesmo com a vantagem, o favorito viu o ucraniano somar um 10,7 e um 9,7 na hora decisiva, contra um 9,4 e um 8,6, e levar o título, para espanto do público que se reuniu para assistir à final. Omelchuk ficou com a medalha de ouro, a segunda da Ucrânia na Copa do Mundo, com 191,3 pontos, enquanto Jin terminou com 189,4. O chinês Zhiwei Wang, bronze nos Jogos de Londres 2012, completou o pódio no Centro Nacional de Tiro Esportivo com 169,7.

Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Empate na natação: Henrique Rodrigues e Thiago Pereira terminam juntos os 200m medley e se classificam para o Rio 2016

Thiago e Henrique veem o tempo igual no placar dos 200m medley. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)Thiago e Henrique veem o tempo igual no placar dos 200m medley. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)

Na noite desta terça-feira (19.04), deu empate. E não foi no número de gols de esportes como futebol ou handebol. Na piscina olímpica dos Jogos Rio 2016, Thiago Pereira e Henrique Rodrigues terminaram a final dos 200m medley no Troféu Maria Lenk em iguais minuto, décimos e centésimos. Eles já foram para a última parcial juntos: viraram com 1m28s96, deixando a definição do melhor para o crawl. Mas o nado livre confirmou o empate e, com exatos 1m57s91, o quarto melhor tempo do mundo em 2016, os dois se classificaram para a Olimpíada.

“A primeira vez que empatei foi em 2002, no Troféu Brasil em Brasília, com o Lucas Salatta, agora é a segunda vez que estou empatando”, contou Thiago Pereira. “É a primeira vez que eu estou empatando. E é uma alegria muito grande que a gente está garantido para a Olimpíada, é isso que a gente veio buscar aqui”, completou Henrique.

O duelo na final entre Henrique e Thiago era bastante aguardado neste quinto dia de competições no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. No histórico recente, Henrique foi o campeão da prova no Pan de Toronto em 2015, com 1m57s06. A prata naquela decisão ficou com Thiago Pereira (1m57s42). Menos de um mês depois, no Mundial de Kazan, Thiago disputou com o norte-americano cinco vezes campeão olímpico Ryan Lochte até o fim, fez a última virada na frente e foi ultrapassado nos últimos 50m, ficando com a prata, com 1m56s65. Henrique terminou em sétimo (1m58s52) na mesma prova.

Thiago disputará a quarta edição de Jogos Olímpicos - a primeira foi em Atenas 2004 - e Henrique, a segunda. “É legal a gente estar indo junto, tem bastante tempo ainda  e vai dar para treinar legal  e fazer um bom resultado”, disse Henrique.

Larissa Oliveira bateu o recorde sul-americano dos 100m livre. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)Larissa Oliveira bateu o recorde sul-americano dos 100m livre. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)

Recorde sul-americano nos 100m livre
Em ótima fase, após garantir vaga nos 200m livre com recorde sul-americano e no revezamento 4x200m livre, Larissa Oliveira tornou-se também a melhor do continente nos 100m livre. Com 54s03, a nadadora do Pinheiros venceu a prova e superou o recorde sul-americano de Etiene Medeiros, que eram os 54s26 da primeira seletiva olímpica em Palhoça (SC), em dezembro do ano passado. E foi esta a marca que classificou Etiene para os Jogos Olímpicos com Larissa. A pernambucana fez 54s50 na noite desta terça.

“Estou numa fase boa. A gente não consegue mergulhar duas vezes no mesmo rio, e minha fase ruim já passou. Vim preparada, com novos objetivos, mais firmes, e o principal: com o psicológico bom. Comecei bem, quebrei o gelo com os 200m livre, consegui o índice pela manhã. Saio feliz com o tempo de hoje, mas querendo um pouco melhor. 54s03 é quase 53s, mas não é 53s, e para uma semifinal ou final olímpica esse tempo tem que baixar”, disse Larissa. O tempo de 54s03 é o vigésimo do mundo em 2016.

“Estou feliz em ter garantido a vaga, mas não fiquei feliz com o resultado. O momento é para reformular muita coisa, parar para pensar, temos três meses”, avaliou Etiene, que também garantiu vaga nos 100m costas e amanhã disputa os 50m livre.

Completam o quarteto do revezamento 4x100m livre, que já tem vaga garantida nos Jogos, Daynara de Paula, com 55s02 da eliminatória, e Manuella Lyrio, que fez 55s20 em Palhoça.

Léo de Deus confirma vaga nos 200m costas
Depois de se classificar para os 200m borboleta, Leonardo de Deus se garantiu, também, nos 200m costas. Ele venceu a prova desta terça com 1m57s57, e já havia feito 1m57s43 em Palhoça, ambas as marcas abaixo do índice olímpico. Nos 200m peito feminino, nenhum brasileiro se classificou.

» Confira os atletas classificados para os Jogos Olímpicos após o quinto dia de competições:

Provas individuais

» Brandonn Almeida – 400m medley
» Luiz Altamir – 400m livre
» João Gomes Jr. – 100m peito
» Felipe França – 100m peito
» Daynara de Paula – 100m borboleta
» Daiene Dias – 100m borboleta
» Joanna Maranhão- 200m medley e 400m medley
» Etiene Medeiros – 100m costas e 100m livre
» Nicolas Oliveira –100m livre e 200m livre
» João De Lucca – 200m livre
» Guilherme Guido – 100m costas
» Larissa Oliveira – 200m livre e 100m livre
» Manuella Lyrio – 200m livre
» Leonardo de Deus – 200m borboleta e 200m costas
» Kaio Márcio - 200m borboleta
» Marcelo Chierighini - 100m livre
» Tales Cerdeira - 200m peito
» Thiago Simon – 200m peito
» Thiago Pereira – 200m medley
» Henrique Rodrigues – 200m medley

Revezamentos

4x100m livre masculino
»Marcelo Chierighini
»Nicolas Oliveira
»João De Lucca
»Matheus Santana

4x200m livre feminino

»Larissa Oliveira
»Manuella Lyrio
»Jéssica Cavalheiro
»Gabrielle Roncato

4x100m livre feminino

» Larissa Oliveira
»Etiene Medeiros
» Daynara de Paula
» Manuella Lyrio

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Vídeo: preparação e estrutura do judô para os Jogos Rio 2016

 
Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB
 
Modalidade que mais rendeu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos - são 19 no total, sendo três de ouro, três de prata e 13 de bronze -, o judô espera manter o posto nos Jogos Rio 2016. A expectativa, além de muitos pódios, é utilizar a estrutura que ficará como legado do evento para desenvolver ainda mais o esporte.
 
Reportagem em vídeo mostra a preparação dos atletas para o grande evento e a projeção de legado que os Jogos deixarão para a modalidade. “Esse fomento ao judô de base é fundamental para a gente criar novos exemplos de superação e sucesso”, diz Flávio Canto, medalha de bronze nos Jogos de Atenas-2004.
 
Na briga por uma vaga olímpica, a judoca Maria Portela lembra a importância do esporte para a formação dos jovens. “O judô é o esporte que mudou a minha vida. Comecei em um projeto social e acredito que ter espaços como esse pode também mudar a vida de outras crianças”, diz a medalhista de bronze do Pan de Toronto em referência às instalações do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), que recebeu investimentos do governo federal. 
 
Confira o vídeo: 


Fonte: brasil2016.gov.br
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Vídeo: investimentos embasam crescimento do rúgbi no Brasil

De volta ao programa olímpico após 92 anos, o rúgbi brasileiro aproveita os investimentos feitos para os Jogos Rio 2016 para embasar seu crescimento. Reportagem em vídeo mostra os investimentos feitos pelo Governo Federal na modalidade: a instalação temporária que receberá o rúgbi durante os Jogos Olímpicos tem capacidade para 15 mil torcedores e recebeu um aporte de R$ 39 milhões do Ministério do Esporte.

O Ministério também investiu na construção e reforma de um complexo esportivo no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com campo de rúgbi, que será utilizado para treinamentos durante os Jogos Rio 2016, além de dois campos de hóquei sobre grama, a reforma de uma piscina, de vestiários e obras de acessibilidade.

“Nós estamos nesse processo de legado dos Jogos, investindo muito na recuperação das universidades federais, e isso também vai ter um impacto na formação dos nossos profissionais, que passam a ter condição de praticar, conhecer e se preparar profissionalmente com equipamentos de primeira qualidade”, explica o ministro do Esporte, Ricardo Leyser. 

"Esse é o primeiro campo de rúgbi de padrão internacional do Brasil, então é uma honra para a confederação poder receber esse legado. A gente espera poder desfrutar muito desse campo”, completa Sami Arap, presidente da Confederação Brasileira de Rúgbi.

» Confira o vídeo:

Fonte: brasil2016.gov.br

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