Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
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Torneio Internacional de Taekwondo tem início neste sábado, na Arena Carioca 1
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- Publicado em Quinta, 18 Fevereiro 2016 18:04
Prestes a encarar prova olímpica mais desgastante e longa do atletismo, marchador foca na Copa do Mundo
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- Publicado em Quinta, 18 Fevereiro 2016 15:50
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Vídeo: preparação de Ygor Coelho para representar o badminton brasileiro nos Jogos
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- Publicado em Segunda, 15 Fevereiro 2016 13:42
Parque Aquático Maria Lenk é apresentado após obras de ajuste para o Rio 2016
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- Publicado em Sexta, 12 Fevereiro 2016 15:09
O Parque Aquático Maria Lenk foi apresentado, nesta sexta-feira (12.02), pela prefeitura do Rio de Janeiro, após as obras de adequação realizadas para os Jogos Olímpicos. Com investimento municipal de R$ 21,4 milhões, o local ganhou nova piscina de aquecimento, ligada ao deque da piscina de competições por uma rampa, e um novo ginásio com tanque seco para treinamento. A plataforma de saltos e o posto médico também foram reformados. A instalação ganhou ainda novos banheiros para pessoas com deficiência.
O novo Maria Lenk será testado pela primeira vez na semana que vem, quando o parque receberá 272 atletas de 49 países para a Copa do Mundo de saltos ornamentais, de 19 a 24 de fevereiro, que é evento-teste na modalidade e distribuirá 92 vagas olímpicas. O Parque Aquático Maria Lenk foi construído para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e, na época, contou com R$ 60 milhões em recursos do Ministério do Esporte. A área de competição foi projetada de acordo com os requisitos da Federação Internacional de Natação (Fina) e possui capacidade para 6,5 mil espectadores.
“A gente entrega hoje os elementos mais importantes. Tem apenas uma parte de energia que ainda precisa ser entregue na fase final. Temos uma nova piscina de aquecimento e uma nova área de aquecimento seco que é fundamental para os atletas. E é um equipamento que já tem destinação. O Time Brasil funciona aqui, você tem um laboratório que vai ser inaugurado em breve aqui embaixo, já tem um legado definido”, disse o prefeito Eduardo Paes.
Hoje com uniforme da organização, já que estará na coordenação da área de competição no evento-teste, o ex-saltador brasileiro Cassius Duran comentou a nova estrutura. “A piscina não deve nada a nenhuma de nível internacional. Temos três trampolins, tudo dentro das medidas da Federação Internacional, as plataformas estão com o melhor tapete do mundo pra isso. O ginásio tem todos os equipamentos que os atletas precisam para o treinamento da modalidade. Não foi medido esforço pra alcançar excelência na estrutura”.
Estrutura aberta
O fato de ser uma estrutura aberta foi um ponto de crítica ao Maria Lenk por parte da Fina no ano passado. Uma cobertura custaria em torno de R$ 20 milhões, segundo Eduardo Paes, e foi descartada pelo prefeito, que reafirmou o argumento de economia de recursos públicos e o fato de que o parque aquático atende a todos os requerimentos do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Como atleta, Cassius Duran competiu em várias estruturas em todo o mundo e explicou, nesta sexta, que são comuns as disputas em locais abertos. Ele disse que as condições de temperatura influenciam, mas é algo que vale para todos os atletas e por isso é tão importante a chegada antecipada das delegações.
“Dependendo da orientação do atleta no ar, dependo do horário da competição, o sol pode acabar 'cegando' o atleta enquanto ele está visualizando o salto. A chuva atrapalha por uma questão de escorregar, e o vento dá pequenas desequilibradas que acabam atrapalhando um pouco também. Mas (competir em instalações abertas) é comum, é uma situação normal, por isso que as pessoas chegam com uma semana de antecedência para fazer aclimatação. Todos os países que treinam em piscina coberta, num primeiro momento, têm uma dificuldade em relação ao céu, então tem uma semana de adaptação, de visualização do local, pra chegar no dia da competição em perfeitas condições”, explicou.
Algumas equipes que disputarão a Copa do Mundo utilizaram o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília, que conta com piscina aberta, para aclimatação.
Vírus Zika
Na apresentação do Maria Lenk, o prefeito Eduardo Paes também falou sobre o vírus Zika, reforçando que é um desafio do país, e não uma questão olímpica. Ele disse que não pretende minimizar o problema, mas vê exagero na abordagem do tema.
“A gente primeiro tem um fato que é o desconhecimento em reação ao vírus Zika. Temos muito mais casos de dengue. E o período da olimpíada é um período em que o mosquito não está procriando, é uma situação muito melhor, mesmo em anos de epidemia. É um período mais seco, menos quente. Mas cabe tomar as precauções devidas, dar as explicações devidas, mostrar que estamos fazendo de tudo pra evitar qualquer perigo para qualquer atleta ou visitante. Só acho que há um certo exagero, morre muito mais gente de gripe ou dengue do que Zika. Tem que tratar do tema, não quero minimizar, mas não é um tema olímpico, é um tema do Brasil. E assusta mais pelo desconhecimento”, disse.
Precauções
De acordo com Cassius Duran, todas as precauções estão sendo tomadas na instalação para evitar o Aedes aegypti. “Aqui a gente está tomando muito cuidado com higiene, limpeza, para evitar qualquer tipo de foco de acúmulo de água. Os atletas e as delegações estão orientados e a gente está fazendo o dever de casa de manter o local adequado”.
Ex-nadador e gerente de Esportes Aquáticos do Comitê Rio 2016, Ricardo Prado informou que não houve nenhum pedido de cancelamento de inscrição por conta do temor. Ele também falou sobre o fato de receber, na mesma instalação, três modalidades. Além de todas as competições de saltos ornamentais e de nado sincronizado, o Maria Lenk sediará também a primeira fase da disputa do polo aquático.
“A gente entende que vai ficar bastante apertado, nunca foi feito antes, mas é possível. Operacionalmente a gente está se preparando e por isso também a gente encara com seriedade os eventos-teste”, disse.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Estrangeiros "invadem" Centro de Saltos Ornamentais da UnB para aclimatação
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- Publicado em Quarta, 10 Fevereiro 2016 19:15
*Atualizada em 11.02.2016, às 16h30
Entre 19 e 24 de fevereiro, o Parque Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, receberá a Copa do Mundo de saltos ornamentais. Além de evento-teste para os Jogos Rio 2016, a competição vale como classificatória. Serão 270 atletas, de 50 países, lutando por 92 vagas olímpicas. Diante da concorrência acirrada, delegações estrangeiras buscaram o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, na Universidade de Brasília (UnB), para aclimatação e reta final de treinos.
Exemplo disso é a seleção venezuelana, que treinou no local até quarta-feira (10.02). Composta por sete atletas (cinco homens e duas mulheres), a equipe dividiu o espaço com os brasileiros. “Brasília é um lugar próximo ao Rio de Janeiro e também com clima parecido. E o mais importante é a piscina ser aberta, como vai ser no Rio”, explica o técnico chinês Wing Yun Hu, à frente da delegação da Venezuela desde 2008, após os Jogos de Pequim. “Aqui temos todas as condições: ginásio, cama elástica, cinturão, plataformas e trampolins para todos. Isso é importante para nós”, destaca.
A meta do técnico é que os venezuelanos garantam, no Pré-Olímpico, quatro ou cinco vagas para os Jogos. “Caso nos classifiquemos, quero voltar logo e concentrar os treinos em Brasília antes das Olimpíadas. Será por um ou dois meses. Nos sentimos bem com o pessoal daqui”, conta.
Entre os canadenses, quase todas as vagas no feminino estão garantidas, exceto na plataforma. “A prioridade na Copa do Mundo é qualificar vagas olímpicas. Precisamos qualificar todas no masculino. Queremos chegar ao Top 12 no masculino e tentar medalhas nos eventos femininos”, projeta o treinador-chefe da delegação, Mitch Geller.
Para os estrangeiros, os dias em Brasília têm oferecido oportunidades de treino em diferentes condições climáticas. “Às vezes com sol, às vezes chuvoso, outras nublado. Ou seja, muitas mudanças de clima e era isso o que buscávamos, porque não sabemos como vai estar o clima no Rio”, comenta o venezuelano Robert Páez, de 21 anos, que disputou as Olimpíadas de Londres, em 2012, e os Jogos Olímpicos da Juventude em Cingapura, em 2010. Na Copa do Mundo, o atleta tentará vagas na plataforma de três metros (individual e sincronizada) e na de dez metros (individual).
Antes de chegar a Brasília, a seleção da Venezuela passou por treinos na Espanha, onde disputou o Grand Prix, em 15 de janeiro. “Estava muito frio. Após o término da competição, viemos para este centro de treinamento e, agora, faz muito calor. É o que precisamos para nos adaptar ao Rio”, acredita Edickson Contreras, de 25 anos, que também disputou as Olimpíadas de Londres e agora busca vagas no trampolim de três metros (individual e sincronizado).
Ao ar livre
Em Brasília desde sábado (06.02), o australiano Grant Nel comemorou a oportunidade de treinar em uma piscina ao ar livre. “Estou acostumado a treinar indoor e é por isso que viemos aqui originalmente, para termos mais experiência outdoor. Temos algumas piscinas assim na Austrália, mas decidimos vir para nos acostumarmos ao fuso horário, porque são exatamente 12 horas de diferença. Somos sortudos de estarmos aqui, muito obrigado por nos receberem”, disse o atleta de 27 anos, o mais velho da delegação australiana. Nel já disputou seis edições da Copa do Mundo e tentará a estreia olímpica no Rio de Janeiro.
Entre os visitantes estão também atletas mais novos, igualmente em busca de uma primeira participação nos Jogos Olímpicos. É o caso de Oscar Ariza, 16 anos, e de Elizabeth Pérez, 15, ambos da Venezuela. “Estava me dedicando à plataforma individual (dez metros) para os Jogos, agora estou mais dedicado à plataforma sincronizada com o Robert Páez. Depois teremos competições na Venezuela e no exterior, para o meu crescimento na plataforma individual para as Olimpíadas”, conta o jovem da cidade de Trujillo, que chegou a praticar ginástica antes de descobrir os saltos ornamentais.
No esporte desde os cinco anos, Elizabeth sonha com a classificação. “Minhas expectativas são chegar às Olimpíadas. Sou a mais nova do grupo, mas acredito que tenho condições suficientes. Se me classificar, vou treinar ainda mais forte para uma grande posição no Rio”, adianta a atleta.
Procura internacional
Instalação integrante da Rede Nacional de Treinamento, o centro de excelência sediou, em dezembro de 2015, a Taça Brasil Open, com a participação das equipes da Turquia, Colômbia e Hungria, que aproveitaram a oportunidade para um período de treinos na capital federal. O local também recebe nesta semana as delegações da Austrália, Polônia, Geórgia, Grécia e Canadá.
“A estrutura daqui é o que chama a atenção do pessoal de fora. A gente recebeu a visita do técnico do Canadá em maio e, quando ele viu a estrutura, falou: ‘É aqui que a gente vai fazer a aclimatação’. Eles sabem que aqui eles vão ter praticamente as mesmas condições de treinamento que têm no país deles, mas com as condições climáticas que vão enfrentar nas Olimpíadas”, diz o coordenador do centro e técnico da seleção brasileira, Ricardo Moreira.
Segundo ele, a delegação canadense foi a que planejou a vinda ao Brasil com maior antecedência. O país até custeou as despesas da participação de atletas brasileiros no Pan-Americano Júnior, em outubro do ano passado, em Cuba, em troca do período de aclimatação em Brasília para a Copa do Mundo.
“Escolhemos Brasília por vários motivos. O primeiro é porque oferece uma instalação que nos dá todos os recursos de que precisamos para nos prepararmos para as Olimpíadas”, explica Mitch Geller. “Além disso, temos confiança e fé nas pessoas daqui, de que serão capazes de nos fornecer os serviços de que precisamos. Sabíamos que podíamos confiar no Ricardo Moreira e ter certeza de que todos os equipamentos estariam no lugar, que os trampolins estariam em boa forma. Sentimos que seríamos bem cuidados”, elogia o treinador canadense.
“Para a gente, está sendo muito bom receber esses atletas e técnicos nesta reta final de preparação. Não só pensando na competição, mas no desenvolvimento dos nossos profissionais, dos nossos atletas, que estão encantados com o que estão vendo. Os técnicos estão trocando informações e os estrangeiros são bem abertos, conversam bastante”, analisa Ricardo.
Evolução dos anfitriões
Hugo Parisi, atleta olímpico que disputou as edições de Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012, destaca que a presença dos estrangeiros contribui com a evolução dos donos da casa. “O que mais ajuda mesmo é que, como são atletas de alto nível que vêm para cá, eles estão sempre fazendo saltos de excelente qualidade. Então um quer fazer melhor que o outro o tempo inteiro. É uma competição durante o treino, e isso faz com que eleve o nível de todo mundo”, comenta.
A implantação do Centro de Excelência da UnB, a compra dos equipamentos e a contratação dos 11 profissionais para a equipe multidisciplinar são resultados de um investimento de R$ 1,9 milhão do Ministério do Esporte. O Governo Federal também destinou R$ 844 mil para a preparação dos atletas, por meio de convênio com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.
Ana Cláudia Felizola e Gabriel Fialho – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Após derrota no Mundial, handebol feminino faz ajustes para renovar esperança de pódio
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- Publicado em Quarta, 10 Fevereiro 2016 14:44
Depois que o Brasil conquistou o título inédito de campeão mundial no handebol feminino, em 2013, as expectativas em torno da equipe cresceram exponencialmente. Em 2015, contando com estrelas como Alexandra Nascimento e Duda Amorim, já eleitas as melhores do mundo (em 2012 e 2014, respectivamente), o grupo ainda reafirmou o favoritismo durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, quando, mais uma vez, as brasileiras foram soberanas. No Mundial da Dinamarca, em busca do bicampeonato, contudo, a sorte não foi a mesma.
Mesmo antes de embarcar para a grande disputa do ano, em dezembro do ano passado, o técnico Morten Soubak e as jogadoras da equipe já tentavam diminuir a pressão em torno da nova conquista para o país e evitavam falar em favoritismo. Foi nas oitavas de final que as campeãs mundiais de 2013 deram adeus ao sonho do bicampeonato, em derrota diante da Romênia.
“Outras grandes equipes foram eliminadas do Mundial antes do que gostariam. Obviamente cair nas oitavas de final não era o nosso objetivo, mas temos que ter consciência de que fizemos uma boa campanha. Melhoramos em alguns aspectos, mas caímos precocemente e precisamos melhorar em alguns pontos até os Jogos Olímpicos”, avalia a pivô e capitã da seleção, Fabiana Diniz, a Dara.
“No Mundial de 2015, o nível cresceu muito, com mais equipes no feminino. Há alguns anos, você tinha um grupo de favoritos com três ou quatro países. Agora muitos países cresceram e investiram, então vamos ter as Olimpíadas com mais equipes com potencial de brigar pela medalha”, explica o técnico Morten Soubak. “Mas isso não tira o nosso sonho e foco para tentar dar mais um passo histórico e ganhar a medalha nas Olimpíadas para o handebol brasileiro”, acrescenta.
A derrota na Dinamarca deixou importantes lições ao grupo. “Mesmo com meninas se recuperando de lesões grandes, nós conseguimos ser o vencedor da chave no nosso terceiro mundial seguido. Infelizmente, no dia em que não encaixamos o jogo, não classificamos. Estamos cientes do que erramos”, afirma. Morten Soubak sabe também o que precisa ser ajustado até agosto. “Vamos dar atenção à parte física e a aspectos técnicos para as Olimpíadas, além de conselhos a cada uma sobre posições e situações de jogo. Estamos ansiosos e felizes por jogar em casa”, destaca.
O grupo que competirá no Rio de Janeiro ainda não está definido. “Não colocamos uma data para a convocação. Temos que avaliar bem as atletas em todas as fases que teremos”, explica o treinador. E não serão poucos os compromissos na reta final da preparação olímpica. Nos meses de março e maio, a seleção feminina fará amistosos na Europa. Em junho e julho, os treinos e torneios finais serão no Rio de Janeiro. A capitã do time não esconde a ansiedade pelos Jogos Olímpicos.
“Minha expectativa é imensa. Acho que qualquer país que joga dentro de casa não tem como não pensar no melhor resultado possível. Então minha expectativa é fazer uma grande preparação, focada 100% nesse objetivo”, adianta. “Até então sempre tínhamos outras competições na frente. Agora o foco é total no Rio. Espero que a gente chegue o melhor possível para disputar essa competição”, deseja Dara. A jogadora acredita ainda que o apoio da torcida brasileira trará uma vantagem para a equipe anfitriã.
“Favoritismo não é a palavra. Talvez tenhamos vantagens por jogarmos em casa, diante da nossa torcida. Isso com certeza será um ponto positivo muito grande”, comenta. “O nível do handebol hoje é muito alto e equilibrado. São pequenos detalhes que definem o vencedor. Acho que até mesmo a Noruega, atual campeã mundial e bicampeã olímpica, não tem grande favoritismo sobre as outras seleções”, opina. “Claro que queremos esse ouro e muita gente espera isso de nós, mas temos os pés no chão de que teremos que trabalhar muito para que esse ‘favoritismo’ entre na quadra e nos ajude a chegar a esse grande objetivo, que é o ouro nos Jogos Olímpicos”, completa. O Brasil tem vaga garantida para o handebol tanto no masculino quanto no feminino.
Masculino
Assim como o feminino, a equipe masculina do Brasil também apostará em amistosos internacionais como preparação final para os Jogos Olímpicos. Ainda em janeiro, os jogadores realizaram treinos e disputaram um torneio na Espanha, com a participação também da Suécia e da Polônia. Em março, o elenco segue para um período em Blumenau (SC), antes de competir no Catar, em abril, e no evento-teste do Rio, na Arena do Futuro, entre 29 de abril e 1º de maio.
Em junho, o desafio será o Pan-Americano da modalidade, em Buenos Aires (Argentina). No mês seguinte, mais jogos na Espanha e a disputa do torneio Quatro Nações no Brasil, antes dos Jogos Olímpicos. Toda a preparação é voltada para um crescimento contínuo da equipe. “As meninas começaram bem antes nesse processo. Elas jogavam contra equipes não muito boas e depois com outras melhores. No masculino ainda é muito recente e as coisas necessitam de tempo. Na Europa, o masculino tem mais times e um nível de competição muito alto, que é difícil de atingir”, explica o espanhol Jordi Ribera.
O técnico, que já havia comandado a seleção brasileira entre 2005 e 2007, retomou o posto em 2012, após os Jogos de Londres. “Hoje temos um grupo de jogadores muito novos, o que nos permite confiar que a seleção, em pouco tempo, terá um nível muito alto, pela experiência desses atletas que jogam no Brasil e fora”, acredita. “Temos jogadores que nos garantem um futuro na seleção masculina até 2024. É um processo que precisa seguir nessa direção que iniciamos em 2012, realizando acampamentos para descobrir novos atletas. Nos mundiais juvenil e júnior, ficamos entre os 10 primeiros desde 2013. Isso garante um futuro para a seleção”, acrescenta. Já pensando no legado e nas próximas edições dos Jogos Olímpicos para o grupo, Ribera acredita que poderão dar mais um passo no Rio de Janeiro.
“Para nós seria muito importante chegar às quartas de final. Isso nos permitiria ter um salto importante. Claro que podemos chegar mais longe, mas nesse momento esse seria um importante passo à frente”, aponta. Em 2015, a equipe foi campeã no Pan de Toronto, mas não conseguiu repetir o 13º lugar no Mundial de 2013 e ficou com a 16ª colocação no Catar. “O nível dos jogos do time no Mundial foi muito bom. Em todas as disputas com times fortes, como Espanha e Croácia, estávamos afinados e jogamos parelhos em comparação com outras competições. Isso demonstra que, pouco a pouco, o time vai ficando mais perto do nível de grandes equipes”, avalia o treinador.
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Vôlei defende histórico de bons resultados e se arma para resistir à pressão
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- Publicado em Sexta, 05 Fevereiro 2016 15:16
Vídeo e fotos mostram as obras olímpicas no Rio a seis meses dos Jogos
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- Publicado em Sexta, 05 Fevereiro 2016 13:39
A seis meses da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Portal brasil2016.gov.br divulga vídeo e dezenas de fotos das obras. As imagens retratam o Parque Olímpico da Barra, a região de Deodoro, a Vila dos Atletas e o Campo Olímpico de Golfe. As fotos podem ser baixadas em alta resolução.
Com 97% das obras concluídas, o Parque Olímpico da Barra está com todas as principais vias de acesso pavimentadas e com o perímetro totalmente fechado. Além disso, está em fase de finalização a montagem da estrutura de cobertura em lona no LiveSite, que também recebe o deck de madeira.
De acordo com os últimos dados divulgados pela Prefeitura do Rio, o velódromo foi a arena que mais evoluiu nas últimas semanas, saindo dos 76% e atingindo 80% de execução. A Vila Olímpica e Paralímpica está 97% concluída, assim como a Arena Carioca 2.
Já a Arena Carioca 3 está com 98% de execução, e a Arena 1 foi concluída e testada durante os eventos de basquete, halterofilismo e de luta olímpica. O local ainda recebe, neste mês, os eventos-teste de taekwondo, nos dias 20 e 21, e de rúgbi em cadeira de rodas, de 26 a 28 de fevereiro. O Centro Olímpico de Tênis está 90% executado, assim como o Hotel de Mídia. Já o Centro de Mídia está 93% pronto.
No Complexo Esportivo de Deodoro, o último balanço da prefeitura registrou a conclusão do Centro Nacional de Hóquei sobre grama. A Arena de Deodoro (Arena da Juventude) também avançou e alcançou os 80% de conclusão. Já a piscina do pentatlo moderno recebeu o piso e o revestimento cerâmico.
Nas áreas comuns do Parque Radical, estão sendo instaladas caixas de passagem para rede de cabeamento. Também está em execução o plantio de grama e a rede de drenagem.
Investimentos
Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.
Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas.
Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, 255 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficias de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ascom - Ministério do Esporte
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Estreante, Rafael Andrade quer bater marca pessoal na ginástica de trampolim
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- Publicado em Sexta, 05 Fevereiro 2016 13:19
A ginástica de trampolim integra o programa dos Jogos Olímpicos desde a edição de Sydney, em 2000. Contudo, será no Rio de Janeiro que o Brasil verá o seu primeiro representante em ação no evento. A missão é de Rafael Andrade, ginasta de 29 anos nascido em Goiânia (GO), que carimbou o nome após o Mundial da Dinamarca, em novembro de 2015. Em agosto deste ano, ele pretende alcançar a maior pontuação da carreira.
Para conseguir a classificação direta para as Olimpíadas deste ano, ele precisaria terminar entre os oito melhores da competição. Sua meta, menos audaciosa e diante de fortes adversários, era ficar no grupo dos 24 mais bem colocados. Assim, ele teria a chance de buscar a vaga por mérito durante o evento-teste, em abril, no Rio de Janeiro, quando será fechada a lista dos 16 que competirão nos Jogos.
Contudo, Rafael terminou em 36º lugar no Mundial, com 102,325 pontos. Sem a vaga por mérito técnico, restava a disputa interna do país, já que o Brasil, como sede dos Jogos, classificaria para as Olimpíadas o atleta com o melhor resultado na Dinamarca.
“Era uma competição difícil e a disputa pela vaga também era com o feminino, porque só tinha uma para o Brasil. O meu grupo foi o primeiro a competir e precisei esperar o dia inteiro para ver o ranqueamento. Eu sabia que tinha feito uma boa competição, mas que precisava de um pouco mais para entrar no grupo do evento-teste”, lembra.
Na disputa interna, o ginasta goiano precisava terminar na frente dos compatriotas Luiz Arruda Júnior (72º lugar), Carlos Ramirez Pala (107º), Camilla Gomes (43º), Ingrid Maior (48º) e Daienne Lima (76º). “Eram menos atletas no feminino. Estava mais fácil para elas e o que contava era o ranqueamento. Comecei a olhar o resultado depois que elas competiram e eu estava bem próximo da Camilla. A cada grupo, ela foi caindo e eu, me mantendo. Nos últimos grupos, vi que tinha chance, mas esperei ouvir da equipe, oficialmente, que a vaga era minha”, conta Rafael, que já tinha feito história em 2011, quando ficou com a prata em Guadalajara, sendo o primeiro brasileiro a subir ao pódio em Jogos Pan-Americanos.
“Foi a realização de um grande sonho. Eu decidi nos dois últimos anos me dedicar só ao trampolim, treinar no exterior e concorrer à vaga. Fiz o melhor que podia em termos de treinamento e preparação, morando na Alemanha e principalmente na Inglaterra”, explica o ginasta, que está na modalidade desde os dez anos e integra a seleção brasileira desde 2005. “O Mundial foi o resultado de todo esforço que eu fiz e o melhor que poderia ter acontecido para mim”, comemora.
Contemplado com a Bolsa Atleta internacional do Ministério do Esporte, Rafael continuará morando e treinando na Europa até os Jogos Olímpicos, onde aproveita o contato com técnicos e atletas de diversos países. O objetivo, agora, é ultrapassar a pontuação alcançada na Dinamarca e conseguir, no Rio de Janeiro, uma superação pessoal.
“Quero fazer meu recorde de pontuação nas Olimpíadas e, para isso, aumentar de pouquinho em pouquinho nas competições até lá. Meu recorde hoje é o do Mundial, mas ainda não foi exatamente como eu esperava. Vou treinar bastante para conseguir cerca de 105 pontos nas Olimpíadas. Seria a competição perfeita para mim”, estima.
Antes dos Jogos, o ginasta competirá em etapas da Copa do Mundo em Baku, Suíça e Itália, além do evento-teste, no dia 20 de abril, na Arena Olímpica do Rio. “Quero sentir como vai ser essa atmosfera no Brasil e ter uma primeira impressão para me preparar psicologicamente”, planeja. “Estou tentando me controlar e não deixar a ansiedade tomar conta, como aconteceu no Pan do Rio, em 2007”, compara. Na ocasião, Rafael terminou com o oitavo e último lugar.
Projeção
“Na nossa meta, será um excelente resultado se o Rafael ficar no Top 12 das Olimpíadas”, calcula a técnica e coordenadora da seleção brasileira, Tatiana Figueiredo. Além da posição do brasileiro na lista final, contudo, a participação inédita nos Jogos terá um significado ainda mais importante: “Espero que a modalidade cresça, se torne conhecida, com mais crianças, clubes e estados praticando o trampolim. Espero que a visibilidade dê esse impulso”, deseja.
Nos Jogos Olímpicos, a ginástica de trampolim é disputada apenas em provas individuais, no masculino e no feminino, sendo que os atletas precisam apresentar duas séries (obrigatória e livre). A soma das notas define a classificação para a final, com oito ginastas. Em outras competições, há também diferentes provas, como a sincronizada.
Além da prata de Rafael Andrade em Guadalajara, o Brasil ainda foi bronze no Pan de 2007, no Rio, com Giovanna Matheus, que também já foi medalhista na etapa do Japão da Copa do Mundo, em 2011. “A modalidade está crescendo, mas ainda precisa evoluir mais para ficarmos entre os melhores do mundo, e ter mais atletas praticando”, avalia Tatiana.
A ginástica de trampolim foi uma das modalidades beneficiadas com a compra de mais de mil equipamentos a partir do convênio, celebrado em 2010, entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,2 milhões. Com os recursos, foram equipados 16 centros de treinamento, em 13 cidades, que integram a Rede Nacional de Treinamento. Além disso, em 2014, outro convênio (R$ 676,9 mil) foi destinado à participação das seleções (artística, rítmica e de trampolim) em aclimatações e mundiais, como preparação para os Jogos Olímpicos.
» CT em Goiânia foi equipado com recursos do Ministério do Esporte, confira no vídeo abaixo:
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil aposta em delegação recorde na esgrima em cadeira de rodas
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- Publicado em Quarta, 03 Fevereiro 2016 18:44
Nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, o Brasil participou da esgrima em cadeira de rodas com um atleta. Jovane Guissone não só representou o país sozinho como conquistou a inédita medalha de ouro na espada B. Quatro anos depois, no Rio 2016, Guissone será novamente a grande esperança de pódio, mas a expectativa agora é de que ele tenha companhia.
A modalidade terá um total de 88 atletas no Rio 2016, sendo 52 homens e 36 mulheres. Cada país pode classificar no máximo 20 (12 no masculino e oito no feminino). O plano do Brasil para os Jogos em casa é aumentar consideravelmente o número de classificados. “A expectativa é entrar na competição com no mínimo seis atletas”, diz Valber Nazareth, coordenador da esgrima em cadeira de rodas no Comitê Paralímpico Brasileiro.
O principal caminho para alcançar a meta é o Regional das Américas, torneio que assegura uma vaga para os campeões de cada arma e categoria. A competição deve ser realizada no fim de maio, em São Paulo. “Desde 2011, quando houve o Regional em Campinas, tivemos vários segundos lugares, por inexperiência e por que fazia parte do nosso desenvolvimento. Hoje, já dominamos as Américas”, afirma Cesar Leiria, técnico da seleção brasileira de esgrima em cadeira de rodas.
Além da esperança de classificar os atletas pelo Regional, a expectativa é de que Jovane Guissone, atual campeão paralímpico na espada B, se classifique pelo ranking. Os quatro melhores de cada arma e categoria asseguram um lugar nos Jogos Paralímpicos quando a lista for fechada, no fim de maio de 2016.
Com a vaga bem próxima, Jovane já fala da expectativa de disputar os Jogos em casa e da vontade de repetir a medalha de ouro conquistada em Londres 2012. “Venho treinando forte, me dedicando e aprendendo. Meu objetivo é chegar 100% preparado para ganhar. Quero muito levantar nossa bandeira mais uma vez”, antecipa o esgrimista.
Embora tenha um atual campeão paralímpico na delegação, o Brasil não trabalha com metas de pódios. “Diria que temos 70% chance de conquistar uma medalha”, estima Leiria. “O nível é forte. Efetivamente, o único atleta que tem chance é o Jovane. Os demais vão num sentido de participação, mas a longo prazo temos grandes esperanças”, acrescenta Nazareth.
Seleção e Centro Paralímpico Brasileiro
Para preparar os atletas para os Jogos Paralímpicos, a seleção brasileira se reúne cinco vezes por ano para períodos de treinamento. Desde 2012, a casa da equipe tem sido a Escola de Aviação, em Pirassununga, São Paulo. “É uma sala de esgrima onde temos todos os utensílios. Mas não é nosso e sempre existe o fato da perda de tempo no deslocamento”, cita Cesar Leiria, técnico da seleção.
A realidade da equipe, no entanto, deve mudar em 2016 com a inauguração do Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. O local contará com estrutura específica para a esgrima em cadeira de rodas, além de suporte em outras áreas, como preparação física e medicina do esporte. “Não tem coisa melhor do que ter um centro de treinamento. Vamos poder nos reunir cada vez mais, o que faz com que os atletas se aproximem e possam se ajudar”, avalia Jovane Guissone.
“Quando estivermos no centro, tudo estará ali. O rendimento é maior e poderemos convidar atletas paralímpicos e até da esgrima convencional para nos ajudar. Vai ter restaurante, hotel, tudo vai ficar mais fácil. Uma modalidade só cresce quando tem um ponto de partida, um CT equipado e forte. É para isso que estamos nos direcionando”, opina Cesar Leiria.
Para Valber Nazareth, a chegada do Centro Paralímpico Brasileiro também ajudará a desenvolver outras áreas da modalidade. “Vamos poder oferecer cursos para capacitar treinadores, árbitros e classificadores para o desenvolvimento no Brasil. Hoje, somos um polo na América. Muitos países nos têm como referência para começar a modalidade”, explica o coordenador da esgrima em cadeira de rodas.
O CAMINHO DA ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS
Equipe para 2016
Cada país pode levar, no máximo, 20 atletas para os Jogos Rio 2016: 12 homens e oito mulheres
Vagas garantidas
O Brasil tem uma vaga no masculino e uma no feminino como país-sede. No entanto, a meta do país é classificar pelo menos seis atletas de forma direta
Torneios classificatórios
A principal competição para os brasileiros será o Regional das Américas, previsto para o fim de maio. O torneio vai classificar os campeões de cada arma e categoria para os Jogos Rio 2016. Além disso, os quatro melhores do ranking mundial asseguram vaga, o que deve ser o caso de Jovane Guissone, campeão paralímpico da espada B em Londres 2012
Estrutura da seleção brasileira
Desde 2012, os atletas da seleção têm treinado na Escola de Aviação, em Pirassununga. Com a inauguração do Centro Paralímpico Brasileiro, prevista para este semestre, a equipe passará a concentrar as fases de treinamento na nova estrutura
Resultados nos Jogos de Londres 2012
Na última edição dos Jogos, o Brasil conquistou uma inédita medalha de ouro, com Jovane Guissone, na espada B
Metas para os Jogos Rio 2016
Embora não tenha estipulado meta de medalhas, a esgrima em cadeira de rodas do Brasil acredita que Jovane Guissone tenha condições de repetir o feito de Londres 2012. Os outros atletas que venham a se classificar devem participar dos Jogos como experiência para edições futuras
Vagner Vargas – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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