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Conquista da classificação aponta novo horizonte no hóquei sobre grama

Primeira edição das Olimpíadas na América do Sul, os Jogos Rio 2016 serão históricos também para o hóquei sobre grama do Brasil. Pela primeira vez, o país disputará a competição na modalidade. A participação se torna ainda mais marcante porque a vaga não foi dada ao país-sede, mas precisou ser conquistada. A seleção masculina alcançou o quarto lugar nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e garantiu a vaga. A seleção feminina não conseguiu a classificação e ficou fora dos Jogos.

O feito dos rapazes, no entanto, mostra a evolução da modalidade, ainda pouco praticada no Brasil. Esporte dos mais tradicionais do programa olímpico e com milhões de praticantes ao redor do mundo, o hóquei sobre grama estreou nos Jogos em 1908, em Londres. De lá para cá, apenas os Jogos de Estocolmo 1912 e de Paris 1924 não contaram com a modalidade.

A classificação do Brasil para o torneio masculino nos Jogos Rio 2016 é a coroação de um trabalho que vem sendo feito desde 2011, quando o técnico Claudio Rocha assumiu a equipe. “A gente mudou um pouco a forma como treinava o físico. E a gente começou a evoluir porque começamos a ter uma exposição internacional maior. Em 2012, a gente foi para o pré-olímpico no Japão e constatamos algumas coisas que a gente precisava mudar, porque lá a gente correu atrás da bola. Então a gente intensificou um trabalho físico, individualizado, e começamos a aumentar o número de amistosos internacionais”, explica o treinador.

Para transformar o sonho olímpico em realidade, os períodos de treinos e jogos no exterior foram ampliados. “Em 2014, a gente passou três meses na Europa treinando e em 2015 foram quatro meses viajando. Fizemos 33 amistosos, depois fomos para o Pan, conseguimos a quarta colocação, voltamos, treinamos uma semana na Argentina, e fomos campeões no Peru (Pan American Challenge)”, conta Claudio Rocha.

Dois convênios firmados entre a Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama e Indoor (CBHG) e o Ministério do Esporte incluíram a preparação dos atletas da seleção. Em 2010, um convênio no valor de R$ 1.195.650 contemplou as seleções nacionais por meio de treinamentos, intercâmbio nacional e participações em competições no exterior. Em 2014, um convênio específico para a preparação dos atletas da seleção masculina objetivando a classificação e participação nos Jogos Olímpicos foi efetivado, no valor de R$ 4.901.295,63.

Depois de conquistar o primeiro lugar no evento-teste da modalidade, no fim de novembro de 2015, no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, a seleção agora inicia a reta final de preparação para os Jogos Olímpicos. “A gente treina aqui em janeiro, fevereiro, depois vamos viajar, não sabemos para onde ainda, Argentina ou Europa, e depois voltamos para treinar aqui”, diz Rocha.

Para ele, a estreia do Brasil em Jogos Olímpicos não impede de sonhar com algo mais. Serão 12 equipes no torneio masculino e outras 12 no feminino. Embora não vislumbre pódio, Rocha acredita que a seleção pode ficar entre as dez melhores da competição. “A gente espera participar bem. Acho que no início dessa etapa de treinamento para as Olimpíadas, a gente vai poder ter uma ideia melhor do que esperar, mas nossa ideia é ficar entre os dez”, afirma.

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016

Centro Olímpico
Uma das vantagens da seleção é treinar na própria instalação olímpica. Entregue no fim do ano passado, o Centro Olímpico de Hóquei ainda receberá ajustes, mas já recebeu o evento-teste e conta com dois campos de nível internacional. “O campo que tinha aqui para o Pan (de 2007) já era excelente, creio que era o legado do Pan mais utilizado. Esse foi um primeiro passo para a evolução do hóquei e agora a gente vê essa estrutura de primeiro mundo, que não deve nada aos campos da Europa. Isso para a gente vai dar um ‘boom’ no hóquei, porque a gente vai conseguir, além de treinar a seleção, fazer atividades conjuntas, trabalhos de desenvolvimento. Acho que os Jogos Olímpicos vão ajudar a gente bastante, porque vai dar mais visibilidade para a modalidade”, projeta o treinador.

Para os jogadores da seleção brasileira, a participação nos Jogos representa mais do que uma conquista pessoal. “Vai ser muito importante poder mostrar para o público o que é o hóquei no Brasil, a maioria das pessoas não sabe”, diz o goleiro Rodrigo Faustino. “A gente fica imaginando isso aqui tudo com torcida”, vislumbra. “É o nosso sonho, a gente trabalha para isso há bastante tempo. Agora está bem perto, então temos que intensificar o treinamento para fazer um bom papel”, diz Matheus Borges.

Tanto Matheus quanto Rodrigo são beneficiados pelo Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte. No hóquei sobre grama, 101 atletas são contemplados. O investimento anual é de R$ 1.121.100.

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

Vagas definidas
Os torneios de hóquei sobre grama já têm todas as seleções definidas. São 12 equipes no masculino e 12 no feminino. Elas serão divididas em dois grupos, onde os times jogam entre si. Os dois melhores de cada chave avançam para as semifinais. Os vencedores então disputam a medalha de ouro, enquanto os perdedores jogam pelo bronze.

As chaves já foram definidas. No feminino, as atletas da Holanda, atuais campeãs olímpicas e mundiais, estarão no Grupo A, ao lado da Nova Zelândia, China, Alemanha, República da Coreia e Espanha. O Grupo B será composto das rivais Argentina, campeã da Liga Mundial, e Austrália. Grã-Bretanha, Estados Unidos, Japão e Índia completam a lista.

No masculino, a Austrália, que é atual campeã mundial e da Liga Mundial, vai enfrentar Grã-Bretanha, Bélgica, Nova Zelândia, Espanha e Brasil no Grupo A. A seleção da Alemanha, atual campeã olímpica, pega a rival Holanda (atual número 2 do ranking mundial), além de Argentina, Índia, Irlanda e Canadá no Grupo B.

Mateus Baeta, brasil2016.gov.br

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Piscina do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos recebe a manta vinílica do piso

Visão geral da piscina principal do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Visão geral da piscina principal do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Em abril, o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra, receberá três eventos-teste praticamente consecutivos: o Troféu Maria Lenk de Natação (entre os dias 15 e 20), o Aberto Internacional de Natação Paralímpica (de 22 a 24) e o Torneio internacional de Polo Aquático (de 26 a 29). As obras no local atingiram 96% de execução, e a piscina principal está recebendo no piso a instalação de uma manta vinílica azul.

De acordo com a Empresa Olímpica Municipal (EOM), o material, que substitui o uso de azulejos, pode ser retirado posteriormente e reutilizado. Trata-se de uma nova técnica francesa adotada em piscinas de alto nível, como a do último Campeonato Mundial, disputado em Kazan (Rússia), entre julho e agosto do ano passado. Após os Jogos Olímpicos do Rio, o Estádio Aquático será desmontado e as piscinas serão instaladas em outras cidades brasileiras, como forma de legado do evento para o país.

Fachada do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Fachada do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

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Além da piscina principal, também seguem em obras a piscina de aquecimento, na área externa, a montagem dos elevadores e a construção dos sanitários. A cobertura e a instalação de refletores foram concluídas, e as arquibancadas estão em fase de finalização. O estádio tem capacidade para 18 mil pessoas e é resultado de um investimento de R$ 225,3 milhões.

Fonte: Brasil2016.gov.br

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Arena Carioca 1 é entregue oficialmente antes de receber evento-teste do basquete

Palco do evento-teste de basquete de sexta-feira (15.01) a domingo (17.01), a Arena Carioca 1, uma das instalações que compõem o Parque Olímpico da Barra, foi apresentada oficialmente nesta terça-feira (13.01). A quadra será utilizada para jogos de basquete, basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas durante os Jogos Rio 2016. O governo federal investe R$ 58,5 milhões para a climatização das Arenas Carioca 1, 2 e 3.

Com 33m de altura e construída em uma área de 38 mil metros quadrados, a Arena Carioca 1 conta com 282 salas, 49 banheiros, oito vestiários e seis elevadores. A capacidade durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos será de até 16 mil espectadores.

“Acabei de mandar uma foto para o presidente da Fiba (Federação Internacional de Basquete), por ser um espaço espetacular no mesmo porte de qualquer arena da NBA (liga norte-americana de basquete). É mais um equipamento notável entregue, o que nos deixa muito confortáveis com relação ao tempo e ao prazo”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Rio 2016.

A partir de sexta-feira, as seleções femininas de Brasil, Austrália, Argentina e Venezuela inauguram oficialmente a instalação. As equipes se enfrentam no primeiro evento-teste de 2016. Depois do basquete, a Arena Carioca 1 ainda será utilizada para o halterofilismo, a partir de 18 de janeiro, e para a luta olímpica, no fim do mês.

“A Arena tem um sistema que permite montagem e desmontagem em questão de horas. Vamos ter a melhor quadra de basquete do mundo e, em três dias, trocaremos toda a área de competição para o próximo evento”, destaca Erinaldo Batista, gerente de instalações do Comitê Rio 2016.

Estrutura
A quadra tem 608 metros quadrados e foi construída com dois tipos de madeira maciça, uma para a área de jogo e outro para o entorno. Para garantir a melhor performance dos atletas, há um sistema de apoio flexível, composto por amortecedores de borracha. O projeto de acessibilidade inclui rampas de acesso direto da Vila Olímpica, além de quatro escadas externas. Os banheiros coletivos são adaptados para pessoas de baixa estatura e com pouca mobilidade. Também há banheiros e vestiários exclusivos para pessoas com deficiência, com botões de segurança e sinais sonoros e visuais. Nas arquibancadas há assentos acessíveis, e as escadas têm piso antiderrapante e faixas de contraste visual.

A inauguração da Arena Carioca 1 contou com a presença dos medalhistas olímpicos Hortência, Janeth e Marcel. A instalação agradou tanto a ex-jogadora Hortência que ela chegou a brincar dizendo que gostaria de voltar a jogar.

“Nunca havia entrado num espaço como esse no Brasil, ao ponto de ficar estarrecida quando cheguei. Deu até vontade de voltar a jogar, porque essa quadra joga pela gente, mas infelizmente só o que posso fazer é comentar os jogos e torcer pelo Brasil. Nesta arena, em particular, sinto-me num país de primeiro mundo”, elogiou a medalhista de prata em Atlanta 1996 e campeã mundial em 1994.

Como legado, a Arena integrará o Parque Olímpico da Barra e poderá ser utilizada também para receber outros eventos, como feiras e shows. Sua ala de alto rendimento será implementada na área contígua à da Arena Carioca 2, formando um conjunto de equipamentos a serviço dos melhores praticantes de boxe, taekwondo e esgrima do país. Haverá ainda vestiários e uma academia. Parte das arquibancadas serão desmontadas após os Jogos, deixando a capacidade em 7,5 mil lugares permanentes, mas com possibilidade de montagem de estruturas temporárias.

Fonte: Prefeitura do Rio e Rio 2016
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Atletismo almeja delegação recorde nos Jogos Olímpicos do Rio

 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Considerada a modalidade mais nobre do programa olímpico por representar as origens gregas do evento, o atletismo exige índices internacionais para que um atleta tenha o direito de representar seu país nos Jogos Olímpicos. As 47 provas (24 masculinas e 23 femininas) têm um pré-requisito de qualidade rigoroso. E simplesmente obter a marca não garante participação. Como cada país pode inscrever no máximo três atletas por prova, em alguns casos – quando o número de atletas com índice é superior a três – é necessária uma seletiva interna.
 
Assim, o primeiro semestre de 2016 torna-se estratégico para muitos atletas brasileiros, não apenas por ser a reta final de preparação. O prazo para a obtenção dos índices teve início em 1º de maio do ano passado e, para a maioria, a conquista das marcas olímpicas pode ser obtida até a data limite de 3 de julho. A exceção fica por conta das provas de maratona e marcha atlética 50km, cujo prazo vai até 6 de maio.
 
Superintendente de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Antônio Carlos Gomes revelou que a entidade espera contar com uma grande delegação para defender o Brasil nos Jogos do Rio. “Nós torcemos para chegar a 60 atletas, que seria a maior delegação da história do atletismo do Brasil nos Jogos”, adiantou o dirigente.
 
Até o fim de dezembro, a CBAt contabilizava 40 atletas com índices olímpicos para 45 provas (cinco deles conquistaram a marca para duas disputas). São 22 representantes no masculino, em 12 provas, e 18 no feminino, com marcas para 11 provas.
 
Entre os homens, os brasileiros têm índices nos 200m, 400m, 1.500m, 110m com barreiras, 400m com barreiras, salto com vara, lançamento de dardo, decatlo, 20km da marcha atlética, 50km da marcha atlética e maratona. Desses, apenas na maratona o país ultrapassou a cota de três atletas. Até aqui, são 10 corredores com tempos abaixo das 2h17min exigidas.
 
Entre as mulheres, as brasileiras já obtiveram índice para as provas de 100m, 200m, 400m, 800m, salto com vara, salto em distância, salto triplo, arremesso de peso, lançamento de disco, 20km da marcha atlética e maratona. Assim como entre os homens, apenas na maratona o limite de três atletas foi superado, com seis corredoras credenciadas.
 
A definição dos representantes do Brasil na maratona seguirá critérios determinados pela CBAt, ressaltando-se o fato de que uma prova em particular, o Troféu Brasil, em maio, será determinante para os pretendentes, pois o campeão e a campeã estarão automaticamente garantidos nos Jogos Olímpicos.
 
Solonei Rocha da Silva é o único com vaga já garantida na maratona. (Foto: Getty Images)Solonei Rocha da Silva é o único com vaga já garantida na maratona. (Foto: Getty Images)
 
Vaga assegurada
À exceção da maratona, como em muitos casos o limite de três atletas por prova dificilmente será atingido, a maioria dos atletas com índice, no masculino e no feminino, já sabe que competirá no Rio. Oficialmente, entretanto, o único que pode comemorar é o maratonista Solonei Rocha da Silva, em função de ter terminado a prova da maratona do Campeonato Mundial de Pequim na 18ª posição.
 
Com esse resultado, ele cumpriu o item 3 dos critérios de convocação para os Jogos Olímpicos Rio 2016 da CBAt, que prevê que “estarão automaticamente classificados para as provas da maratona os atletas que se classificarem do 1º ao 20º lugar nas provas dos Campeonatos Mundiais de Atletismo de 2015”.
 
Ouro no Pan de Guadalajara 2011, campeão da Maratona de São Paulo em 2012 e sexto no Mundial de Moscou em 2013, Solonei está orgulhoso. “É um meio de demonstrar para as pessoas, para a família e para os amigos que você conseguiu atingir o objetivo máximo e que tudo, todo o esforço, valeu a pena. Se for definir em uma palavra o que sinto, seria orgulho por poder defender o Brasil dentro do meu país”, declarou.
 
Solonei ainda não definiu o calendário para o primeiro semestre, mas a prioridade é mais treinar que competir. “Vamos trabalhar com tranqüilidade, analisando aos poucos o cenário. Provavelmente eu faça uma prova preparatória antes dos Jogos. O importante é trabalhar com segurança, fazer bons treinos e focar em agosto”, disse.
 
Duas medalhas
O plano de metas para os Jogos Olímpicos do Rio, segundo Antônio Carlos Gomes, ainda não está definido. A CBAt pretende estabelecer os parâmetros a partir do instante em que a delegação estiver definida. “Só em maio é que devemos fechar os prognósticos. Nesse momento, temos planos de disputar duas medalhas. Uma com a Fabiana (Fabiana Murer, no salto com vara), e, se o prognóstico do Duda (Mauro Vinícius da Silva, do salto em distância) se confirmar, ele é o outro candidato. São só esses por enquanto”, disse o dirigente. “Mas isso pode mudar até maio, a depender dos resultados. Não dá para prever ainda”, ressaltou.
 
Antônio Carlos Gomes explicou ainda que, além de medalhas, a confederação tem outros objetivos. “O objetivo número dois é ter a maior quantidade de atletas nas finais. E o objetivo número três é ter a maior quantidade de atletas fazendo os melhores tempos ou marcas de suas vidas”, revelou.
 
Apoio
Por se tratar de um esporte com múltiplas provas, cada um com sua característica, a confederação prefere que cada atleta, com seu treinador e clube, trace seus planos. Cabe à confederação dar o apoio logístico. “A gente se envolve pouco com os planos de treinamento porque a preparação é feita nos clubes, com os técnicos de cada um”, afirmou Martinho Nobre dos Santos, superintendente Técnico da CBAt. “Como cada prova exige um treinamento específico, não temos como interferir. O que a gente faz é exigir o cronograma e tentar assegurar que os atletas que já têm índice estejam se preparando de forma adequada para os Jogos Rio 2016”, completou.
 
Fabiana Murer, do salto com vara, é uma das candidatas da CBAt a conquistar medalha nos Jogos Rio 2016. (Danilo Borges/ ME)Fabiana Murer, do salto com vara, é uma das candidatas da CBAt a conquistar medalha nos Jogos Rio 2016. (Danilo Borges/ ME)
 
Sem pressão
Apontada como a maior esperança para um pódio no atletismo nos Jogos Olímpicos, Fabiana Murer diz estar pronta para lidar com a pressão e com a expectativa em torno dela. “Acho bom competir em casa. Gosto de ter a torcida a favor”, disse a saltadora.
 
“Lógico que dá aquele nervosismo maior por ser Olimpíada, mas o atleta tem de saber lidar com isso. A pressão só vai crescendo ao longo da carreira e quem não souber lidar com isso não tem como ser atleta de ponta, de alto nível. Todos os que foram bem-sucedidos souberam lidar com isso. No meu caso, se estiver bem treinada e tiver feito boas competições antes das Olimpíadas, nada vai me atrapalhar”, disse Fabiana, que em 2015 foi vice-campeã mundial em Pequim e em 2014 sagrou-se bicampeã da Diamond League.
 
O caminho do atletismo
 
Vagas garantidas
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) contabilizava 40 atletas do país com índices olímpicos para 45 provas (cinco deles conquistaram a marca para duas disputas) no fim de dezembro. O Brasil já tem 22 representantes no masculino, classificados para 12 provas, e 18 no feminino, com marcas para 11 provas.
 
Critério de classificação
Não há vagas asseguradas para o país-sede. Cada atleta deve atingir o índice olímpico exigido pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) para cada uma das 47 provas (24 masculinas e 23 femininas) olímpicas.
 
Estrutura 
Por se tratar de um esporte com diversas provas distintas e que exigem treinos e preparações específicas, os atletas não se preparam juntos, em um único centro de treinamento. Eles treinam em pistas de todo o país, seguindo cronogramas montados por seus técnicos e clubes.
 
Resultados 
O Brasil já conquistou 14 medalhas no atletismo em Jogos Olímpicos. Foram quatro ouros, três pratas e sete bronzes
 
Metas para 2016
A Confederação Brasileira de Atletismo  trabalha, até o momento, com a meta de duas medalhas para o Brasil no Rio de Janeiro.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Tiro com arco firma três convênios com o Ministério do Esporte para os Jogos do Rio

O Ministério do Esporte aprovou três convênios com o tiro com arco brasileiro, publicados no Diário Oficial no último dia 5 (terça-feira). Assim, a modalidade, tanto nas provas olímpicas quanto paralímpicas, poderá contar com a estrutura necessária para a preparação dos atletas para os Jogos do Rio de Janeiro.



Por meio do Projeto de Revitalização, serão beneficiados 16 arqueiros com chances de participação nos Jogos Olímpicos, por meio do financiamento para disputarem competições internacionais. O objetivo é que os atletas adquiram experiência e que a equipe chegue mais qualificada tecnicamente aos Jogos. Além disso, com a execução de convênio, no valor de R$ 2,19 milhões (com contrapartida de R$ 32,9 mil), é esperada uma evolução dos brasileiros no ranking mundial.

Os atletas passarão por um período de concentração no Centro de Treinamento de Maricá (RJ) e contarão com o apoio diário de uma equipe multidisciplinar (técnico, auxiliares, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista). O objetivo da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco) é que a modalidade conquiste ao menos uma medalha olímpica para o país em agosto.

Outro convênio firmado com o Ministério do Esporte, no valor de aproximadamente R$ 3,2 milhões (contrapartida de R$ 48,5 mil), tem como foco a seleção paralímpica, com a aquisição de equipamentos de alto rendimento para oito federações, além da contratação de profissionais (um coordenador, oito técnicos e 16 auxiliares), para equipe multidisciplinar.

Serão beneficiadas as seguintes entidades: Federação Paulista de Arco e Flecha (FPAF), Federação Amazonense De Tiro Com Arco (Fatarco), Federação de Tiro com Arco do Distrito Federal (Fetarco), Federação Capixaba de Tiro com Arco (Fctarco), Federação Goiana de Tiro com Arco (Fegotarco), Federação Mineira de Arco e Flecha (FMAF), Federação Pernambucana de Tiro com Arco (Fpetarco) e Federação de Tiro com Arco do Rio de Janeiro (Fetarco). Com isso, será possível desenvolver a modalidade em âmbito nacional e internacional, além de identificar novos talentos.

Atleta Pódio
Por meio do Plano Brasil Medalhas, o Ministério do Esporte firmou ainda outro convênio com a CBTArco para a preparação do arqueiro Marcus Vinícius D’Almeida para as Olimpíadas, no valor de R$ 653,1 mil (com contrapartida de R$ 10,5 mil). O objetivo é que o atleta de 17 anos, que hoje ocupa a oitava colocação no ranking internacional e que já é contemplado com a Bolsa Pódio, conte com mais estrutura técnica para brigar por uma medalha olímpica no Rio de Janeiro.

Assim, o convênio prevê a contratação de uma equipe multidisciplinar completa para o arqueiro, com fisioterapeuta, preparador físico, psicólogo, médico, técnico e auxiliar. O projeto ainda contempla a aquisição de equipamentos importados para treinos e competições.

Em 2015, Marcus Vinícius conquistou o Campeonato Mundial Júnior e o bronze nos Jogos Pan-Americanos, por equipe. Em 2014, levou a inédita medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude e ainda ficou em segundo lugar na Copa do Mundo. Em 2013, ainda aos 15 anos, o brasileiro alcançou o 17º lugar no Mundial Adulto, na Turquia, e a 9ª colocação no Mundial da China, outro feito inédito para o país.

Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Após ouros no Parapan, goalball projeta mais medalhas em 2016

Integrantes da seleção brasileira de goalball já fizeram um "test-drive" na Arena do Futuro, sede da modalidade nos Jogos. (Foto: CPB/MPix)Integrantes da seleção brasileira de goalball já fizeram um "test-drive" na Arena do Futuro, sede da modalidade nos Jogos. (Foto: CPB/MPix)

Depois do inédito título mundial de 2014 com a seleção masculina, o goalball viveu novas conquistas durante o último ano de preparação para os Jogos Paralímpicos de 2016. No Parapan de Toronto, em agosto, os homens conquistaram o bicampeonato, repetindo o ouro de Guadalajara 2011, enquanto as mulheres foram campeãs pela primeira vez. Nos dois gêneros, a campanha foi invicta e considerada uma boa prévia para o Rio de Janeiro.

“O ano de 2015 foi completo para o goalball”, afirma o jogador Leomon Moreno. A equipe masculina tem ainda o retrospecto da medalha de prata conquistada na edição dos Jogos de 2012, quando o Brasil subiu ao pódio da modalidade pela primeira vez. A meta para 2016, contudo, é ainda maior. “Queremos ser campeões e vamos torcer muito pelo feminino para que elas também ganhem o ouro inédito. A gente quer esse gostinho”, diz Leomon.

Leomon, atleta da seleção, comemora gol durante o Parapan de Toronto. (Foto: CPB/MPix)Leomon, atleta da seleção, comemora gol durante o Parapan de Toronto. (Foto: CPB/MPix)

Por ser país-sede, o Brasil tem asseguradas as duas vagas para o goalball nas Paralimpíadas. “Agora é treinar para estar dentro da seleção”, explica o jogador, que ficou de fora do Parapan de 2011. Além dos anfitriões, estão classificados Rússia, Estados Unidos, Turquia, Canadá, Japão, Israel, China, Austrália e Ucrânia, no feminino, e Finlândia, Estados Unidos, Canadá, Lituânia, China, Suécia, Turquia, Alemanha e República Tcheca, no masculino. Ao todo, serão dez seleções na disputa de cada gênero.

» Definidas as seleções classificadas para os Jogos

“Estamos confiantes para jogar dentro de casa e contar com o apoio da torcida, com nossos corações batendo forte”, adianta o atleta. Antes dos Jogos, a seleção brasileira terá fases de treinamento e o evento-teste dos dias 4 e 5 de maio, na Arena do Futuro, que será o palco do goalball nas Paralimpíadas. “Talvez a gente ainda vá para alguma competição no exterior, para não ficar longe das outras equipes e saber como elas estão se preparando”, acrescenta.

Evolução

Para chegar ao atual status no cenário internacional, o goalball brasileiro conta com diversos investimentos. São 42 jogadores contemplados com a Bolsa-Atleta, e o Ministério do Esporte tem convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que, somados, ultrapassam R$ 40 milhões para a preparação para 2016, além da participação nos Jogos de Toronto.

“A evolução do goalball é muito grande. Em 2009 a gente treinava em Jundiaí com apoio do nosso técnico, que conseguiu as estruturas e hospedagem. Nós ficávamos em várias camas em um único salão. Dali para frente, a estrutura e os investimentos foram aumentando”, relembra. “Hoje é só treinar para a competição e trazer os títulos. Temos hotel, quadras sofisticadas. Com o Centro de Treinamento em São Paulo, vai ser ainda melhor”, avalia Leomon.

História

Em vez de adaptar uma modalidade às necessidades dos deficientes, o austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle criaram, em 1946, um novo esporte direcionado aos veteranos da Segunda Guerra Mundial que haviam perdido a visão. A apresentação do goalball foi feita nos Jogos de Toronto, 30 anos depois. A partir dali, passaram a ser organizados campeonatos mundiais e, em 1980, a modalidade estreou nas Paralimpíadas de Arnhem. As mulheres entraram para a disputa em 1984.

No Brasil, o goalball começou a ser praticado em 1985 e, 10 anos depois, a seleção nacional conquistou a medalha de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Buenos Aires. A estreia nos Jogos Paralímpicos foi em Pequim-2008. Quatro anos depois, em Londres-2012, a equipe masculina ficou com a prata.

Regras

Para as partidas, a quadra deve ter 9m de largura por 18m de comprimento. O jogo é dividido em dois tempos de dez minutos e as equipes são formadas por três jogadores titulares e três reservas, sendo que todos exercem, ao mesmo tempo, as funções de ataque e defesa. Assim como no futebol de cinco, há um guizo no interior da bola para emitir sons e os torcedores são orientados a não fazer barulho durante o período em que a bola está em  jogo. Todos os atletas usam vendas nos olhos para não beneficiar quem tenha percepções luminosas.

Ana Claudia Felizola, brasil2016.gov.br

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Um dos "carros-chefes", judô promete disputa interna acirrada até definir seleção

Charles Chibana (66kg) e Felipe Kitadai (60kg). (Foto Marcio RodriguesMPIX)Charles Chibana (66kg) e Felipe Kitadai (60kg). (Foto Marcio RodriguesMPIX)

Modalidade que já rendeu 19 medalhas olímpicas ao Brasil, o judô terá um fator a mais de tranquilidade rumo à classificação para o Rio de Janeiro. Por ser sede, o país tem asseguradas sete vagas no feminino e sete no masculino – uma para cada categoria. O nome do atleta que ocupará cada posto, contudo, só será conhecido após o encerramento do período de qualificação pelo ranking mundial, em 30 de maio.

Depois dessa data, caberá à comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) a escolha de qual judoca representará o país em cada subdivisão de peso. A tendência é que fique com a vaga o atleta mais bem colocado na listagem internacional. Para isso, a disputa interna promete ser acirrada.

Até o momento, alguns brasileiros seguem bem próximos em suas categorias, como Felipe Kitadai (14º) e Eric Takabatake (16º), nos 60kg, e David Moura (12º) e Rafael Silva (14º), que está voltando de lesão, no peso-pesado. Entre as mulheres, as categorias mais disputadas são a -48kg, em que a campeã olímpica Sarah Menezes aparece em 14º e Nathalia Brigida, em 18º; e a +78kg, com Rochele Nunes em 15º e Maria Suelen Altheman em 22º.

Para os demais países, a zona de classificação no ranking engloba os 22 homens e as 14 mulheres mais bem colocados de cada categoria. Não é permitido ter mais de um judoca de uma mesma delegação em uma prova.

O garimpo de Érika

Por ainda não ter a definição da seleção brasileira, a CBJ não traçou a meta de medalhas para os Jogos. O triênio desde os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, permite bons prognósticos. O judô nacional conquistou seis medalhas no Mundial de 2013, no Rio de Janeiro, quatro pódios em Chelyabinsk, na Rússia, em 2014, e dois em Astana, no Cazaquistão, em 2015.

Dona de um bronze em Astana, a brasiliense Érika Miranda não titubeia em fazer projeções. “Minha meta é ouro, ouro, ouro! Já bati muito na trave”, brinca a judoca, hoje em segundo lugar no ranking mundial da categoria até 52kg, atrás apenas da romena Andreea Chitu.

“Sou uma pessoa que luta bem dentro de casa. Nos últimos mundiais, foram nove, 11 horas de fuso horário. Aqui a gente não tem fuso, a gente tem arroz com feijão, o clima, a melhor torcida. Está tudo a favor”, diz. Em seis competições de 2015, Érika subiu cinco vezes ao pódio: foi campeã no Pan de Toronto, no Grand Slam de Baku e no Campeonato Pan-Americano de Edmonton, além de vice do Grand Slam de Abu Dhabi e bronze no Mundial de Astana.

“Consegui ter um amadurecimento, crescer como atleta, e isso refletiu nos resultados, mas o importante é que estou evoluindo um pouquinho mais a cada ano desde 2013”, avalia. Com as conquistas, Érika foi eleita a melhor judoca do ano na premiação de dezembro do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Érika Miranda projeta medalha de ouro nos Jogos Rio 2016 Érika Miranda projeta medalha de ouro nos Jogos Rio 2016

Em busca do pódio olímpico, a atleta terá um primeiro semestre mais estratégico do que quantitativo. “É o ano do ápice. Vou continuar com a mesma preparação, corrigindo o que deve ser corrigido, dando ênfase à preparação psicológica. Não teremos muitas competições e nem todas serão fortes. Vou competir, mas não tanto como em 2015. Será uma média um pouco menor, mas estarei competindo e treinando sem parar”, explica.

O primeiro compromisso da seleção será entre os dias 6 e 16 de janeiro, no treinamento de campo de Pindamonhangaba (SP). Já a primeira competição prevista é o Grand Prix de Havana (Cuba), entre os dias 22 e 24 do mesmo mês. Nos dias 8 e 9 de março, a modalidade terá seu evento-teste para as Olimpíadas, na Arena Carioca 1, com a presença de mais de 100 atletas.

» Na estreia do ano olímpico, seleção é convocada para Grand Prix de Havana

Entrevista - Érika Miranda

Melhor do ano
Faço parte de um esporte muito vitorioso dentro do Brasil e, com tantos atletas excepcionais, você conseguir ser a melhor do ano tem a ver com muito treino, dedicação. Se fosse outro companheiro, eu estaria feliz da mesma forma, mas sendo eu e sabendo de tudo o que tenho feito, fiquei muito feliz.

Planejamento
2016 é o ano do ápice. Vou continuar com a mesma preparação, corrigindo o que deve ser corrigido, dando ênfase à preparação psicológica. Não teremos muitas competições e nem todas serão fortes. Eu vou competir, mas não tanto como em 2015. Será uma média menor, mas estarei competindo e treinando sem parar.

Investimentos
Hoje os investimentos vêm do Comitê Olímpico do Brasil, do Ministério do Esporte, da Confederação Brasileira de Judô, da iniciativa privada. Essa é a chave principal. E não é só em viagens e treinamento. Os próprios profissionais da confederação estão se qualificando cada vez mais para trazer coisas novas aos atletas.

Jogos em casa
Minha meta é ouro, ouro, ouro! Já bati na trave muitas vezes. E eu sou uma pessoa que luta bem dentro de casa. Nos últimos mundiais, foram nove horas de fuso horário, 11 horas. Aqui a gente não tem fuso, a gente tem arroz com feijão, tem o clima, a melhor torcida do mundo. Está tudo a favor. Tem gente que fala: ‘Mas isso não vai ser pressão?’. Acho que não, porque atleta de alto rendimento já se pressiona automaticamente, e não há pressão maior que essa.

Ana Cláudia Felizola e Caroline Delmazo – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Vídeo faz resumo dos eventos-teste de 2015. Antes dos Jogos serão mais 25 competições

Aquece Rio de Canoagem Slalom testou o Estádio Olímpico da modalidade, em Deodoro. (Foto: Heusi Action)Aquece Rio de Canoagem Slalom testou o Estádio Olímpico da modalidade, em Deodoro. (Foto: Heusi Action)

Os preparativos para os Jogos Rio 2016 entram na reta final e para deixar tudo no ponto para o início das Olimpíadas em 5 de agosto, 25 eventos-teste vão movimentar o calendário esportivo na capital fluminense – sendo 20 olímpicos e cinco paralímpicos. Já foram 20 competições realizadas - 19 delas em 2015 - até agora. Experiência que será usada nas próximas edições do Aquece Rio.

"Aprendemos muito em 2015 e vamos progredir ainda mais em 2016. A grande vantagem de ter um calendário de testes extenso como o nosso é poder implementar no Aquece Rio alterações identificadas durante os próprios eventos-teste. O objetivo é estar com tudo 100% para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos", afirmou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Comitê Rio 2016.

A primeira etapa do calendário de eventos-teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foi concluída em 2015. A primeira competição foi realizada em julho do ano passado, com a Liga Mundial de Vôlei no Maracanãzinho. O último evento de 2015 foi o Aquece Rio do tênis, no Centro Olímpico de Tênis, primeira arena do Parque Olímpico da Barra da Tijuca a receber um evento-teste.

Além dessas modalidades, triatlo, remo, hipismo, vela, ciclismo de estrada, maratona aquática, vôlei de praia, canoagem velocidade, tiro com arco, ciclismo BMX, ciclismo mountain bike, bocha paralímpica, tênis de mesa, hóquei sobre grama, badminton, canoagem slalom e boxe tiveram eventos-teste realizados com sucesso.

Arena Carioca 1 receberá três eventos-teste em janeiro. (Foto: Action Heusi)Arena Carioca 1 receberá três eventos-teste em janeiro. (Foto: Action Heusi)

Ano cheio

O próximo evento-teste começa no dia 15 deste mês. O Torneio Internacional Feminino de Basquetebol, que reunirá Brasil, Argentina, Venezuela e Austrália, vai inaugurar a Arena Carioca 1. O local ainda vai receber os outros dois eventos-teste agendados para janeiro: a Copa do Mundo de Halterofilismo, entre os dias 21 e 23, e o Aquece Rio Feminino de Luta Olímpica, dias 30 e 31.

Com capacidade para 16 mil pessoas (5 mil assentos permanentes e 11 mil temporários), a Arena Carioca 1 será a casa do basquete nas Olimpíadas, além do basquete e do rúgbi em cadeira de rodas nas Paralimpíadas. O espaço se juntará a outras seis instalações já entregues: Arena do Futuro (handebol e goalball), Centro Internacional de Transmissão (IBC), Campo de Golfe, Pista de Mountain Bike, Pista de BMX e Circuito de Canoagem Slalom.

Durante os eventos-teste deste ano, outras sete instalações serão oficialmente inauguradas: a Arena Carioca 3, o Velódromo Olímpico do Rio, o Campo Olímpico de Golfe, o Estádio Aquático Olímpico e a Arena do Futuro, na Barra; além do Estádio de Deodoro e da Arena da Juventude, em Deodoro.

Classificação

Dos 25 eventos-teste que estão por vir, três deles valem vaga direta para seis esportes nos Jogos Olímpicos Rio 2016: o de saltos ornamentais, o de nado sincronizado e o de ginástica (que apontará classificados para as três disciplinas: artística, rítmica e trampolim).

Outros torneios, mesmo sem proporcionar vagas diretas, serão determinantes para a corrida pela classificação para os Jogos Rio 2016. Os eventos de halterofilismo e pentatlo moderno valerão pontos para o ranking que aponta vagas para os Jogos Paralímpicos e Olímpicos, respectivamente. Já as competições de marcha atlética, natação, natação paralímpica e atletismo serão oportunidades para os atletas alcançarem o índice de qualificação.

Calendário

Além das três competições de janeiro, a segunda etapa dos eventos-teste, que vai até 28 de fevereiro, inclui os torneios de saltos ornamentais, taekwondo, rúgbi em cadeira de rodas e marcha atlética. A útima etapa começa em 2 de março e vai até o dia 21 de maio, de acordo com o calendário do Comitê Rio 2016. O mês de abril será o mais movimentado: dez modalidades dos Jogos Rio 2016 serão testadas em oito competições - sete delas no Parque Olímpico, na Barra, e outra em Deodoro.

Fontes: Brasil2016.gov.br e Comitê Rio 2016

Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério e CBAt firmam convênio para implantar a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

O Diário Oficial da União (DOU) publicou nesta terça-feira (5.01) o convênio firmado entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). A parceria tem o objetivo de implementar a Rede Nacional de Treinamento da modalidade, que vai proporcionar a ampliação da prática e das áreas de conhecimento científico e tecnológico do esporte.  

O investimento do projeto é de cerca de R$ 26 milhões, com a contrapartida de R$ 531.747,00, para dois anos de execução, com plano de trabalho com vigência até o dia 31 de janeiro de 2018. O convênio prevê a implantação e manutenção de oito centros locais de treinamento em diferentes regiões do país, dois centros regionais e dois centros nacionais, além do gerenciamento do projeto, interlocução com o Ministério do Esporte, absorção de dados, confecção de relatórios e prestação de contas.

A ação vai aperfeiçoar os centros nacionais, desenvolver os regionais e buscará atrair novos talentos para os centros locais de treinamento. Serão beneficiados 500 atletas, sendo 320 nos centros locais, 80 nos regionais e 100 nos nacionais.

A Rede Nacional de Treinamento de Atletismo atenderá tanto jovens atletas em formação quanto os esportistas de alto rendimento. O elo entre os atletas das categorias menor, juvenil e adulto é um dos legados esperados pela integração, com a criação de um banco de dados de resultados e marcas dos atletas.

Treinamentos Locais
Serão implantados oito Centros Locais de Atletismo. A implantação dos locais será realizada em conjunto com os Clubes de Atletismo e Universidades. Cada Centro terá capacidade de atendimento de 40 atletas, de ambos os sexos, nas categorias menor e juvenil. Eles receberão treinamento completo e especializado.

Os atletas participarão de estágio de desenvolvimento nos Centros Regionais de forma padronizada e unificada com a metodologia da CBAt.

Treinamentos Regionais
Os atletas em destaques nos Centros Locais serão convidados a estagiar nos Centros Regionais. Será permitido enviar quatro atletas locais para o Centro Regional, sempre acompanhados do treinador, que aproveitará o tempo para seu desenvolvimento. Todos os estágios terão a duração de 15 dias corridos. O Centro também manterá o atendimento nas categorias menores e juvenis.

Centros Nacionais
A implantação dos Centros Nacionais de Treinamento será realizada em São Paulo e no Rio de Janeiro. Cada Centro terá capacidade de atender 50 atletas, de ambos os sexos, nas seguintes categorias menores (10 atletas por centro), juvenil (20) e adulto (20).

Terão direito a treinar e estagiar nos Centros Nacionais os atletas convocados para as Seleções Nacionais, os que tenham destaques nos rankings nacionais e internacionais e os atletas dos Centros Regionais escolhidos por seus treinadores e que tenham índices técnicos.

Confira os locais dos Centros de Treinamentos:

Centros Locais:
•    Universidade de Fortaleza – Fortaleza (CE)
•    Vila Olímpica de Manaus, Manaus (AM)
•    Universidade Federal do Piauí, Teresina (PI)
•    Fundação de Esportes de Campo Mourão, Campo Mourão (PR)
•    Associação Sorrisense de Atletismo, Sorriso (MT)
•    Sociedade de Ginástica de Porto Alegre - Sogipa, Porto Alegre (RS)
•    Associação Corville de Atletismo – Joinvile (SC)
•    Associação Funilense de Atletismo – Orcampi – Campinas (SP)

Centros Regionais:
•    Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal (RN)
•    Associação Acadêmica de Esportas/Liga de Esportes de Universidade Federal de Lavras - Cria Lavras, Lavras (MG)

Centros Nacionais:
•    Centro Nacional de Atletismo de São Paulo: Centro Olímpico de
Treinamento e Pesquisa, São Paulo (SP)
•    Centro Nacional de Atletismo do Rio de Janeiro: Pista de Atletismo do
Centro de Desportos da Aeronáutica do Rio de Janeiro.


Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Quatro duplas, quatro pódios: vôlei de praia almeja resultado histórico

No Rio 2016, o vôlei de praia completa 20 anos no programa olímpico. A estreia foi marcada pela final 100% brasileira em Atlanta 1996, quando Jaqueline e Sandra venceram Mônica e Adriana garantindo as duas primeiras das onze medalhas olímpicas que o país conquistou na modalidade. Nas areias de Copacabana, os anfitriões querem fazer história. Com quatro duplas no topo do ranking mundial, o objetivo não é modesto: quatro medalhas nos Jogos de 2016.

“Pelo apoio que a gente tem tido, pela história do voleibol de praia, a meta é buscar medalhas. A gente vai atrás de quatro medalhas. Seria um fato histórico. No feminino, pelo sorteio, só nos encontraremos na final, e estamos tentando monitorar o masculino para que o mesmo ocorra”, disse Franco Neto, ex-jogador e gerente de Seleções de Vôlei de Praia da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Duplas definidas
O planejamento para 2016 conta com um forte aliado: a definição precoce dos times. Os atuais campeões mundiais e líderes do ranking da temporada 2015, Alison e Bruno Schimdt, e as vice-líderes do ranking feminino do ano passado, Larissa e Talita, venceram a chamada corrida olímpica, que contabilizou a pontuação obtida nos nove principais eventos do Circuito Mundial (cinco Grand Slams, três Major Series e o Open do Rio), descartando os dois piores resultados ao longo da campanha. Já no fim de agosto de 2015, os dois times já não poderiam mais ser alcançados pelos oponentes e garantiram a vaga.

Alison e Bruno terminaram 2015 como campeões mundiais e líderes do ranking. (Foto: FIVB)Alison e Bruno terminaram 2015 como campeões mundiais e líderes do ranking. (Foto: FIVB)

Caberia à CBV o anúncio, em janeiro de 2016, das outras duas duplas, definidas pela confederação com base em critérios técnicos. A escolha, entretanto, foi antecipada: Ágatha e Bárbara, campeãs mundiais de 2015 e líderes do ranking mundial da temporada, e Evandro e Pedro Solberg, vice-líderes do ranking masculino, foram oficializados na equipe olímpica em 16 de setembro do ano passado.

“A gente teve a oportunidade de classificar as duplas com antecedência pela primeira vez na história, o que vai dar tranquilidade para a preparação. Tivemos um 2015 excepcional, estamos felizes com a performance. A gente entende que a conquista de qualquer título tem a ver com o planejamento que antecede essa conquista e estamos trabalhando todos os dias para isso”, ressaltou Franco.

Com um bronze no currículo, Larissa vai para a terceira Olimpíada, desta vez ao lado de Talita. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Com um bronze no currículo, Larissa vai para a terceira Olimpíada, desta vez ao lado de Talita. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Planejamento
Participar das principais etapas do Circuito Mundial 2016 é parte essencial da preparação das duplas, segundo Franco, já que elas têm a oportunidade de estudar cada vez mais os adversários.

“A gente vai querer participar e ir bem no Circuito Mundial. A gente vai querer ser campeão mundial de novo, mas a principal competição, sem dúvida, são os Jogos. Damos total confiança para o nosso técnico (Leandro “Brachola”) para fazer o melhor planejamento possível para chegarmos bem no momento dos Jogos”, disse Bruno Schmidt.

Três semanas antes das Olimpíadas, os atletas terão um rápido descanso e, logo depois, se apresentarão para a reta final. “Eles vão passar uma semana em casa e aí uma, duas semanas antes, voltam. A maioria das duplas vai ficar na Esefex (Escola de Educação Física do Exército), na Urca, mas o Alison e o Bruno escolheram ficar na Vila dos Atletas por uma experiência que o Alison identifica que foi positiva. A gente conversou bastante, entendemos o ponto de vista dele e apoiamos. Não sabemos ainda os horários em que as duplas jogam. Pode ser que, se o horário não for tão conveniente, talvez eles (Alison e Bruno) tenham que mudar. E eles estão abertos a isso”, explicou Franco.

Bruno, estreante em Jogos, não teme a pressão e se sente preparado para o desafio olímpico. “Primeiro de tudo, ninguém deu para a gente a vaga, nós é que conquistamos. Isso é uma coisa que ninguém pode tirar de mim, foi mérito. Analisando a parte da pressão, 2015 já foi um teste, porque a gente não começou bem nas três primeiras etapas do Circuito e tivemos que lidar com muita pressão. E quando a pressão foi maior, a gente correspondeu bem, a gente se uniu mais. Demos um salto muito grande”.

Suporte
Os oito atletas que representarão o Brasil nos Jogos Rio 2016 recebem a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Foram assinados ainda, entre 2010 e 2013, oito convênios entre o ministério e a CBV, no valor total de R$ 26,7 milhões, para viabilizar o treinamento e a participação em competições internacionais, e contratar profissionais (como treinador, preparador físico, fisioterapeuta, estatístico, nutricionista e psicólogo), entre outras formas de apoio.

Ágatha em ação no evento-teste do Rio. Parceria com Bárbara terminou 2015 na liderança do ranking mundial. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Ágatha em ação no evento-teste do Rio. Parceria com Bárbara terminou 2015 na liderança do ranking mundial. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

“Eles não tinham justificativa pra dizer que não tinham apoio, porque tiveram todo tipo de apoio e eles reverteram isso em resultado. A gente está feliz e esperar concluir todo esse trabalho, esse ciclo, esse planejamento como num filme com final feliz. Acho que é mais do que justo. Estamos no caminho certo”, afirmou Franco Neto.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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