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Evento-teste termina com boa avaliação da estrutura e três ouros para o Brasil

Terminou neste domingo (06.12), no Pavilhão 4 do Riocentro, o Torneio Internacional de Boxe, penúltimo evento-teste de 2015 para os Jogos Olímpicos Rio 2016, que reuniu 69 atletas, de 18 países na capital fluminense. Nos três dias da competição, iniciada na sexta-feira (04.12), foram realizados 52 combates, no masculino e feminino.

A programação do último dia contou com 12 lutas e seis delas tiveram brasileiros no ringue. O primeiro a entrar em ação foi o baiano Robson Conceição, único atleta do país já garantido nos Jogos Olímpicos do ano que vem, que enfrentou Hurshid Tojibaev, do Uzbequistão, pela categoria 60kg. Robson saiu vitorioso e comemorou bastante.

“Já serve como base de treinamento e uma forma de avaliar os adversários e como as coisas vão estar por aqui em 2016. Deu para sentir o apoio da torcida, o que foi importante para fazer boas lutas e chegar ao resultado esperado”, declarou o baiano. “Para um evento-teste, a organização está de parabéns. As lutas começaram pontualmente, com a pesagem foi tudo certo e a alimentação estava ótima. Gostei muito”, opinou Robson.

Robson Conceição com a medalha dourada: confiança em alta para 2016. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)Robson Conceição com a medalha dourada: confiança em alta para 2016. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)

Apesar dos elogios à organização, uma mudança de horário no início dos combates deste domingo causou problemas entre os profissionais de imprensa. Na sexta-feira (4.12), durante o primeiro dia do evento-teste (a imprensa não teve acesso às lutas do sábado), os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas foram informados de que as finais no domingo seriam às 11h. Entretanto, a programação teve início às 10h30 e, como a alteração não foi comunicada à imprensa, muitos profissionais (principalmente de imagem) perderam a luta de Robson Conceição, que abriu os combates do dia.

Gustavo Nascimento, diretor de gestão de instalações do Comitê Rio 2016, explicou os motivos da mudança de horário. “Foi um ajuste da Federação Internacional de Boxe (AIBA) pedido ontem à noite (sábado). Como teríamos muitas lutas e cerimônias de premiação, eles pediram para antecipar e nós acatamos. E acabou que vocês (jornalistas) não foram informados. Isso é algo que temos que ver como melhorar”.

O evento-teste do boxe reuniu uma equipe de cerca de 150 pessoas (entre técnicos e voluntários), que se dividiram em funções de diversos setores, como comunicação, operação esportiva, infraestrutura, tecnologia, limpeza e área médica, entre outros.

Gustavo Nascimento avaliou como positiva a organização e afirmou que o fato de o boxe nos Jogos Olímpicos Rio 2016 ser disputado no Pavilhão 6 (que está em construção e tem previsão de entrega em abril) e não no Pavilhão 4, onde foi realizado o evento-teste, não altera a validade da competição deste fim de semana, uma vez que os aspectos que deveriam ser avaliados foram testados com sucesso.

O baiano Joedison Teixeira: lesão na cabeça não o impediu de conquistar o ouro. (Fotos: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)O baiano Joedison Teixeira: lesão na cabeça não o impediu de conquistar o ouro. (Fotos: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)

Presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), Mauro Silva declarou que todos em sua entidade ficaram satisfeitos com a organização da competição. “A estrutura atendeu super bem. Eu estive no evento-teste de Londres e garanto que aqui não ficamos a desejar em nada. A área de competição, a área de aquecimento, o deslocamento para cá, toda a logística que foi montada nos atendeu muito bem. Estamos bem perto no hotel, todo mundo vem a pé para cá, não temos necessidade de deslocamento de outra forma e então o evento foi muito bom”, avaliou. “Sabemos que as Olimpíadas não serão aqui em 2016. Ainda não tem a estrutura pronta para que eu possa dizer alguma coisa. Mas entendo que se transportar tudo isso para lá acredito que vai ficar super legal”, concluiu.

Sobre o nível técnico do evento-teste, o presidente da CBBoxe o classificou como elevado e disse que foi importante para os atletas brasileiros terem participado para avaliar suas condições diante de rivais que eles poderão encontrar no ano que vem nas Olimpíadas.

“Alguns perceberam que ainda falta um pouquinho mais, falando em efeito de treinamento, e viram que precisam se preparar um pouquinho mais para buscar as vagas olímpicas. Em outros casos a gente viu que eles já entenderam perfeitamente onde estão e como vão tirar vantagem disso. Quando se está em casa, a realidade é outra. Tem o público, tem a força da torcida e isso ajuda demais psicologicamente o atleta”, analisou. “O desempenho de nossos atletas ficou dentro do esperado. Aqui nós tivemos atleta que é campeão do mundo, atletas que já estão classificados para 2016 e outros que vão se classificar e lutar por medalhas em 2016. Esse evento-teste não foi fácil. O nível técnico foi alto”, ressaltou.

Para a diretora de esportes da AIBA, Kristin Brynildsen, o evento-teste atendeu às expectativas da Federação Internacional. Ela declarou que a entidade está animada para as disputas do boxe em 2016 e que confia que todo o trabalho realizado para atender às delegações da modalidade será bem feito.

“Ficamos felizes por estar aqui no Rio e fazer parte deste evento-teste. Tivemos uma cooperação muito boa com a organização. Essa não será a instalação dos Jogos Olímpicos, mas eles fizeram todo o possível para assegurar que pudéssemos testar a instalação. O piso será o mesmo, a estrutura médica, enfim, tudo o que tivemos aqui será usado durante os Jogos e tudo funcionou bem aqui. Então estamos felizes com os resultados e com o trabalho do Comitê Organizador. Estamos ansiosos pelos Jogos Olímpicos e acreditamos que serão as melhores Olimpíadas que já tivemos para o boxe”.

Resultados

Além de Robson Conceição, Flávia Figueiredo (69-75kg), Patrick Lourenço (46-49kg), Julião Neto (52kg), Joedison Teixeira (64kg) e Gidelson de Oliveira (91kg) subiram ao ringue para defender o Brasil neste domingo.

Flávia acabou superada pela marroquina Khadija Mardi; Patrick não conseguiu vencer Hasanboy Dusmatov, do Uzbequistão; e Julião Neto, que sofreu um corte no supercílio direito logo no primeiro round diante do japonês Ryomei Tanaka, abandonou a luta logo ao fim do primeiro assalto e acabou derrotado por nocaute técnico. Todos os três terminaram com medalhas de prata.

Na sequência, Joedison Teixeira assegurou, diante do britânico James Maxwell, a segunda vitória do Brasil no domingo, ao vencer o rival por pontos. Aos 21 anos, o baiano, medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, vibrou com o resultado e disse que ganhou ainda mais gás para lutar pela vaga olímpica.

Gidelson de Oliveira celebra o triunfo sobre o equatoriano Julio Cesar Torres. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)Gidelson de Oliveira celebra o triunfo sobre o equatoriano Julio Cesar Torres. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)

“Eu nunca disputei as Olimpíadas e este foi um ano em que tive várias emoções pela primeira vez em muitos eventos ótimos”, lembrou Joedison. “Pela primeira vez disputei um Pré-Pan-Americano e consegui ser campeão. Nos Jogos Pan-Americanos consegui um feito imenso de ser bronze em Toronto. Ter sido campeão nesse evento-teste, um torneio prévio das Olimpíadas, só me deixa mais focado. Vou em busca da vaga e estou querendo uma medalha”, adiantou o atleta, que sofreu um corte na cabeça durante a luta deste domingo.

Joedison comparou o evento-teste a outros torneios que disputou e disse que o nível foi o mesmo dos grandes torneios internacionais. “Eu já viajei bastante e estive em várias competições internacionais. São cinco anos de Seleção Brasileira e posso dizer que achei o evento-teste de alto nível. Já fui a vários Mundiais e está no mesmo nível. A organização está de parabéns”, elogiou.

A opinião é a mesma da britânica Anna Chantelle Cameron, que ficou com o ouro na categoria 57-60kg. “Estar no Brasil e no Rio foi uma grande oportunidade. Ter ganhado o ouro aqui foi ótimo. Sobre a organização, só posso dizer que foi boa. Todos os voluntários fizeram um belo trabalho, foram solícitos, e a organização também fez um ótimo trabalho. Foi um dos melhores eventos que já disputei”, afirmou Anna.

O dia terminou com mais uma medalha dourada para o Brasil, o que gerou muita festa nas arquibancadas (o evento-teste não foi aberto ao público e apenas convidados assistiram aos combates). Gidelson de Oliveira superou por pontos o equatoriano Julio Cesar Torres e levou a torcida ao delírio com o resultado.

O Torneio Internacional de Boxe foi o 18º evento-teste realizado para os Jogos Rio 2016. Antes, foram disputadas competições do vôlei, triatlo, remo, hipismo, vela, ciclismo de estrada, maratona aquática, vôlei de praia, canoagem de velocidade, tiro com arco, ciclismo BMX, ciclismo mountain bike, bocha, tênis de mesa, hóquei sobre grama, badminton e canoagem slalom. O tênis será o último evento-teste do ano e fechará o calendário de 2015 do Aquece Rio, entre os dias 10 e 12 de dezembro.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

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Melhores atletas paralímpicos do ano são bolsistas do Ministério do Esporte

O Comitê Paralímpico Brasileiro anunciou nesta segunda-feira (30.11) os vencedores do prêmio de melhor atleta de 2015 em cada uma das 22 modalidades que fazem parte do programa dos Jogos Paralímpicos. Todos os nomes são beneficiados pela Bolsa Atleta, ou Pódio do Ministério do Esporte. Desde a criação do programa, 8.991 bolsas foram concedidas a paratletas (modalidades paralímpicas e não-paralímpicas), num investimento da ordem de R$ 126,6 milhões.

Os esportistas serão homenageados na cerimônia do Prêmio Paralímpicos 2015, marcada para o dia 9 de dezembro, no Hotel Sofitel, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Na ocasião, serão premiados, também, os melhores técnicos de esporte individual e coletivo, o atleta revelação e os melhores do ano (categorias masculina e feminina), eleitos por votação popular. Os indicados ao prêmio principal serão revelados em breve.

Com duas medalhas de ouro nos Jogos Parapan-americanos de Toronto, Natália Mayara foi eleita a melhor atleta do Brasil no tênis em cadeira de rodas em 2015. (Foto: Leandra Benjamin /MPIX/CPB)Com duas medalhas de ouro nos Jogos Parapan-americanos de Toronto, Natália Mayara foi eleita a melhor atleta do Brasil no tênis em cadeira de rodas em 2015. (Foto: Leandra Benjamin /MPIX/CPB)

O número de mulheres premiadas neste ano duplicou. Em 2014, quatro haviam sido as melhores em suas respectivas modalidades. Neste ano, oito foram escolhidas: Lia Martins (basquete em cadeira de rodas), Victória Amorim (goalball), Maria Rizonaide (halterofilismo), Josiane Lima (remo), Natalia Mayara (tênis em cadeira de rodas), Cátia Oliveira (tênis de mesa), Jane Karla (tiro com arco) e Janaína Petit (vôlei sentado).

Entre os homens, destacaram-se principalmente os que brilharam nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, no mês de agosto. É o caso de Maciel Santos, que conquistou medalhas de ouro na bocha tanto nas disputas de simples quanto nos pares no evento continental. Além dele, Lauro Chaman também conquistou bons resultados e faturou o prêmio no ciclismo: foram três medalhas, sendo duas de ouro (estrada e contrarrelógio) além de uma prata (perseguição).

Ricardinho (futebol de 5), Felipe Gomes (atletismo), Geraldo Von Rosenthal (tiro esportivo), Luis Carlos Cardoso (canoagem), Jovane Guissone (esgrima), Daniel Dias (natação) são outros atletas masculinos que foram lembrados.

Participaram da reunião de escolha dos melhores atletas de cada modalidade integrantes da diretoria do Comitê Paralímpico Brasileiro, da chefia técnica do Comitê, além de representante do Conselho de Atletas.

Foto: Roberto Stuckert/ PRFoto: Roberto Stuckert/ PR

» Confira a lista completa dos vencedores:

Atletismo
Nome: Felipe de Souza Gomes - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 26/04/1986, Campos dos Goytacazes (RJ)
Classe: T11
Principais títulos em 2015
Mundial: Ouro nos 200m e prata nos 100m em Doha (CAT)
Parapan-Americanos: Ouro nos 400m, Revezamento 4x100m e prata nos 200m em Toronto (CAN)
Open: Ouro nos 100m, 200m e 400m em São Paulo (BRA)

Basquete em cadeira de rodas
Nome: Lia Maria Soares Martins - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 09/06/1987, Belém (PA)
Classe: 4.5
Principais títulos em 2015
Parapan-Americanos: Bronze em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Ouro em Recife (PE), onde foi cestinha da competição

Bocha
Nome: Maciel Sousa Santos - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 05/09/1985, Crateus (CE)
Classes: BC2
Principais títulos em 2015
Parapan-Americano: Ouro no Individual e por Dupla em Toronto (CAN)
Outros: Ouro no Individual no Boccia World Open Championships na Posnânia (POL); prata por Equipe no Boccia Americas Team & Paris Championships em Montreal (CAN)

Canoagem
Nome: Luis Carlos Cardoso da Silva - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 11/12/1984, Picos (PI)
Classe: A (V1)
Principais títulos em 2015
Campeonato Mundial: Ouro nos 200m KL1 e 200m VL1 em Milão (ITA); Pan-Americano: Ouro nos 200m VL1 em São Paulo

Ciclismo
Nome: Lauro César Mouro Chaman - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 25/06/1987, Araraquara (SP)
Classe: C5
Principais títulos em 2015
Copa do Mundo: Prata na Estrada em Elzach (ALE)
Parapan-Americanos: Ouro na Estrada, Contrarrelógio e prata na Perseguição Individual em Toronto (CAN)

Esgrima em cadeira de rodas
Nome: Jovane Silva Guissone - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 11/03/1983, Barros Cassal (RS)
Classe: B
Principais títulos em 2015
Regional das Américas: Ouro na Espada e no Florete em Montreal (CAN)
Grand Prix: Ouro na Espada e no Florete e bronze por Equipe na Espada em Montreal (CAN)
Copa Brasil: Ouro na Espada, no Florete e por Equipe em Curitiba (PR), ouro na Espada A e B, no Florete B, Espada por Equipe e prata no Florete A em Belo Horizonte (MG)

Futebol de 5
Nome: Ricardo Steinmetz Alves - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 15/12/1988, Porto Alegre (RS)
Classe: B1
Posição: Ala Esquerdo
Principais títulos em 2015
Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Ouro no Rio de Janeiro (RJ), onde foi artilheiro da competição
Campeonato Regional: Ouro em Curitiba (PR), onde foi artilheiro da competição

Futebol de 7
Nome: Marcos dos Santos Ferreira - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 04/07/1978, Dourados (MS)
Peso: 96kg
Altura: 1,92m
Classe: 7
Posição: Goleiro
Principais títulos em 2015
Campeonato Mundial: Bronze na Inglaterra
Jogos Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Bronze em Campo Grande (MS)

Goalball
Nome: Victoria Amorim do Nascimento - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 29/11/1997, Itaguaí (RJ)
Peso: 84kg
Altura: 1,74m
Classe: B1
Principais títulos em 2015
Jogos Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Ouro e artilheira da competição;
Campeonato Regional: Ouro e artilheira da competição

Halterofilismo
Nome: Maria Rizonaide da Silva - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 23/02/1982, Santo Antônio (RN)
Peso: 47kg
Altura: 1,29m
Classe: até 50kg
Principais títulos em 2015
Jogos Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Regional das Américas: Ouro na Cidade do México (MEX)

Hipismo
Nome: Sérgio Froés Ribeiro de Oliva - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 17/08/1987, Brasília (DF)
Classe: IA
Principais títulos em 2015
CPEDI3: 1º lugar no Estilo Livre, no Individual e por Equipe em Araçoiaba da Serra, 7º lugar no Estilo Livre, no Individual e por Equipe em Deauville (FRA)

Judô
Nome: Wilians Silva de Araújo - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 18/10/1991, Rio de Janeiro (RJ)
Classe: B1
Principais títulos em 2015
Mundial da IBSA: Bronze no Individual e por Equipe em Seul (CDS)
Parapan-Americanos: Prata no Individual em Toronto (CAN)
Grand Prix Internacional: Ouro no Individual em São Paulo

Natação
Nome: Daniel de Faria Dias - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 24/05/1988, Campinas (SP)
Classe: S5
Principais títulos em 2015
Mundial: Ouro nos 50m Costas, 200m Livre, 50m Borboleta, 50m Livre, 100m Peito e 100m Livre, 4x50m Livre e prata nos 4x100m Livre em Glasgow (ESC)
Parapan-Americanos: Ouro nos 100m Livre, 50m Borboleta, 200m Medley, 50m Livre, 50m Costas, 200m Livre, 4x50m Livre Misto e 4x100m Livre em Toronto (CAN)

Remo
Nome: Josiane Dias de Lima - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 25/02/1975, Florianópolis (SC)
Classe: TA
Prova: Double Skiff
Principais títulos em 2015
Campeonato Mundial: Sexto lugar no Double Skiff 2xTA
Copa do Mundo: Prata no Double Skiff 2xTA
Crash: 1º lugar no Double Skiff TA
Regata Gavirate: 3º lugar no Double Skiff 2x LTA

Rugby em cadeira de rodas
Nome: Alexandre Vitor Giuriato - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 21/01/1982, Campinas (SP)
Classe: 3.0
Principais títulos em 2015
Campeonato Brasileiro: Ouro no Rio de Janeiro (RJ), onde foi eleito melhor atleta de ataque
Copa Brasil: Ouro em Niterói (RJ), onde foi eleito melhor atleta de ataque.

Tênis de mesa
Nome: Cátia Cristina da Silva Oliveira - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 12/06/1991, Cerqueira César (SP)
Peso: 59kg
Altura: 1,75m
Classe: 02
Principais Títulos em 2015
Paparan-Americanos: Ouro no Individual e prata na dupla em Toronto (CAN)
Open: Ouro na Dupla e prata no Individual em Blatislava (ESQ), ouro na Dupla e bronze no Individual em Lasko (ESL) (2015), bronze na Dupla em Lignano (ITA)

Tênis em cadeira de rodas
Nome: Natália Mayara Azevedo da Costa - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 03/04/1994, Recife (PE)
Peso: 50kg
Altura: 1,35m
Principais títulos em 2015
Parapan-Americano: Ouro no Individual e em Dupla em Toronto (CAN)
Copa América: Prata por Equipe em Barranquilla (COL)
Open: Ouro no Individual e em Dupla em Uberlândia, ouro no Individual e Prata em Dupla em Santiago (CHI), ouro no Individual e prata em Dupla em Barranquilla (COL)

Tiro com arco
Nome: Jane Karla Rodrigues Gogel - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 06/07/1975, Aparecida de Goiânia (GO)
Classe: W2
Principais títulos em 2015
Paparan-Americanos: Ouro no Arco Composto em Toronto (CAN)
Copa: ouro no Arco Composto em Arizona (EUA)

Tiro esportivo
Nome: Geraldo von Rosenthal - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 13/02/1975, Campo Bom (RS)
Classe: SH1 e SH2
Principais Títulos em 2015
Copa do Mundo: Prata por Equipe na Pistola de Ar, bronze por Equipe na Pistola Sport e Pistola Livre por Equipe em Sydney (AUS)

Triatlo
Nome: Fernando Aranha Rocha - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 10/04/1978, São Paulo (SP)
Classe: PT1
Principais títulos em 2015
Etapa do Campeonato Mundial: Ouro em Detroit (EUA)
Pan-Americanos: Prata em Monterrey (MEX)

Vela
Nome: Tui Francisco Andrade de Oliveira - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 04/10/1988, Belo Horizonte (MG)
Classe: Sonar
Principais títulos em 2015
Campeonato Brasileiro: Ouro em Niterói (RJ)

Vôlei sentado
Nome: Janaína Petit Cunha - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 16/07/1977, Varginha (MG)
Posição: Atacante
Principais títulos em 2015
Jogos Parapan-Americanos: Prata em Toronto (CAN)

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

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Laboratório de Performance em Ambiente Simulado é inaugurado em Santa Maria

O ministro do Esporte, George Hilton, inaugurou nesta terça-feira (01.12), no Centro de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o Laboratório de Performance em Ambiente Simulado (Lapas). Resultado de parceria da UFSM com o Ministério do Esporte como parte do legado dos Jogos Olímpicos de 2016, o laboratório integra o Centro de Pesquisa em Ambiente Simulado.

Instalado no Departamento de Desportos Coletivos do Centro de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o laboratório é o único da América Latina com tecnologia capaz de simular treinamentos em diferentes condições de altitude, temperatura, vento e umidade. A estrutura fará parte da Rede Nacional de Treinamento que está sendo estruturada pelo ministério em todo país.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Logo após a inauguração, o ministro conversou com a imprensa presente e ressaltou a importância de se ter um laboratório deste nível no Brasil. “É um marco na medicina do esporte, que vai capacitar os nossos atletas para terem condições de suportar, enfrentar as situações mais adversas, relacionadas à altitude, à umidade, à temperatura. Tenho certeza que será fundamental para um país que almeja chegar entre os dez primeiros nos Jogos Olímpicos e entre os cinco nos Jogos Paralímpicos”, declarou George Hilton.

“Este laboratório uma demonstração de que os Jogos não beneficiarão apenas a cidade do Rio de Janeiro. Ficará um legado para o país inteiro. Vamos estabelecer uma rede nacional para os atletas treinarem. Esse laboratório será parte desta rede, onde muitos atletas atuais e futuros poderão usufruir”, acrescentou o ministro.

Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME

Intenção e convênio

O objetivo do Lapas é proporcionar aos atletas brasileiros, em preparação para os Jogos Olímpicos de 2016 e outras competições relevantes, condições tecnológicas de treinamento similares às existentes nos países que lideram o cenário esportivo internacional, como Estados Unidos, Japão, Rússia e outros países da Europa.

A partir de convênio com a UFSM, o Ministério do Esporte investiu R$ 1,2 milhão na aquisição de aparelhos de origem inglesa, entre os quais uma superesteira e uma câmara de simulação de condições climáticas capaz de controlar a temperatura (em condições que variam de -40ºC a 50ºC), a umidade (de 14% a 90%) e a presença de oxigênio de acordo com a altitude (podendo simular situações de até 9.000m). Dessa maneira, pode ser simulado o ambiente que os atletas encontram em uma determinada competição, como forma de adaptação não só do corpo, mas também para testar desempenho de trajes, medicamentos e materiais esportivos.

A esteira de alta performance pode ser utilizada por cadeirantes, corredores e ciclistas. Nela, é possível programar aceleração (até 70km/h), aclives, declives e até o trajeto de uma determinada prova.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Durante a visita às instalações, o funcionário do Centro de Educação Física Jeferson Soldati, 33 anos, fez uma demonstração sobre uma esteira especial e ressaltou que o local já vem sendo utilizado por atletas profissionais. “É muito bacana a questão de poder simular a atitude, a temperatura que quiser. Já vi as meninas do ciclismo utilizando a estrutura e já estão obtendo resultados bem melhores. Acredito que será fundamental para melhorar o desenvolvimento dos atletas de alto rendimento brasileiros”, contou Soldati.

Petronilo Oliveira, de Santa Maria (RS)

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Chineses vencem todas no badminton. Ventilação é ponto a ser trabalhado para os Jogos

Foto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.bFoto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.b

Cinco ouros estavam em jogo neste domingo (29.11): os cinco foram para a China. O Grand Prix de badminton ressaltou a supremacia chinesa na modalidade e, enquanto evento-teste, indicou um ponto de ajuste para a competição nos Jogos Olímpicos Rio 2016: a ventilação. O badminton será disputado no ano que vem exatamente no Pavilhão 4 do Riocentro, onde foi realizado o Grand Prix.  Os atletas elogiaram as quadras, a iluminação, a atenção dos voluntários, mas observaram que o vento foi um desafio ao longo da semana.

“As correntes de vento são algo sério. É possível jogar aqui, mas acho que é um pouco estranho”, disse Lin Dan (4º no ranking mundial), chinês bicampeão olímpico, pentacampeão mundial e vencedor do evento-teste no individual masculino, ao derrotar o espanhol Pablo Abián (35º) por dois sets a 0 (21-13, 21-17).

O vice-campeão concorda. “A instalação está muito boa, o problema é que tem muito vento e é muito complicado para nós jogar assim”, reforçou Pablo.

Para a holandesa Selena Piek, prata nas duplas femininas e bronze nas duplas mistas, arenas com sistema de ar condicionado não são novidade, mas ela considera que ajustes são necessários para os Jogos.

“Não diria que (o vento) é um problema, porque são as mesmas condições para todos os jogadores. Mas você não pode jogar de forma normal, a peteca está mais lenta. Tentamos fazer da melhor forma possível, já jogamos várias vezes na Ásia em locais também com ar condicionado, mas (aqui) está mais complicado que em outros países”, explicou.

Foto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.bFoto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.b

Testes e ajustes

O Comitê Organizador informou que os testes de ventilação eram parte do planejamento e que foram realizadas diversas medições da intensidade do vento que saía do ar condicionado ao longo da semana de competições, a 2m, 6m e 10m de altura. Segundo o diretor de Esportes do Rio 2016, Rodrigo Garcia, os resultados vão balizar as mudanças que serão realizadas, bem como a definição do local exato de montagem das quadras para o ano que vem.

“Agora tem que fazer alguns ajustes no sistema. Eu não consigo prometer pra vocês ou comentar exatamente o que é, porque a gente está mudando de acordo com os resultados que a gente está coletando durante a semana. Mas tentar reduzir o barulho do ar é uma das coisas, controlar melhor o fluxo. Aqui, por exemplo, a gente poderia ter fechado algumas saídas, mas a gente não quis fazer isso justamente para ver qual era a interferência na quadra”, explicou Rodrigo.

Ele acrescentou que vários aspectos  que são levados em conta no estudo da ventilação - como  o vento que vem do exterior do pavilhão, a temperatura das lâmpadas e o calor do público -  serão diferentes no ano que vem, já que haverá transmissão de televisão – que usa bastante luz – e  presença de muito mais gente, algo em torno de oito mil pessoas (incluindo cerca 6500 espectadores), número bem maior do que os cerca de 400 presentes no Riocentro para o evento-teste.

“Para o ano que vem, vocês podem esperar muita diferença do que a gente teve aqui, mas para nós, fizemos o que era mais importante: testar área de competição, iluminação, ventilação”, disse.

Diversas reuniões foram realizadas entre a Federação Mundial de Badminton (BWF, na sigla em inglês) e o Rio 2016 ao longo do torneio. De acordo com o diretor de Eventos da BWF, Peter Tarcala, o evento cumpriu o papel de testar aspectos essenciais como os fluxos de vento e as correntes de ar na arena.

“Várias soluções foram testadas ao longo da semana e isso é muito importante. É para isso que existe evento-teste, para colher o máximo de informação possível. E  tenho certeza de que o Comitê Organizador vai trabalhar em cima disso para resolver o problema e chegar à melhor solução. Voltaremos em janeiro, em março, e vamos monitorar a situação de perto, para chegar às melhores condições para os jogadores”, disse Tarcala.

Foto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.bFoto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.b

Resultados

Foram cinco medalhas de ouro, duas pratas e três bronzes para a China. Com uma prata, ficaram Espanha e Rússia. A Holanda faturou uma prata e um bronze. Os Estados Unidos, a Índia, a Lituânia e a República Tcheca ficaram com um bronze, em quanto a Alemanha garantiu dois.

Para a chinesa Jia Yifan (63º), o ouro nas duplas femininas dá mais estímulo na disputa interna para tentar voltar ao Rio em 2016. “Foi muito importante participar deste teste porque aqui serão os jogos no ano que vem. Vou me esforçar muito e tenho esperança de voltar aqui”, disse.

Carol Delmazo - brasil2016.gov.br

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Teste da canoagem slalom termina com pista “difícil” aprovada e operações sem percalços

Ana Sátila chegou à final do K1 feminino com o quarto melhor tempo e terminou a prova no sexto lugar. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)Ana Sátila chegou à final do K1 feminino com o quarto melhor tempo e terminou a prova no sexto lugar. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)

Depois de nove dias de treinos e competição, o Aquece Rio Desafio Internacional de Canoagem Slalom, realizado no Estádio Olímpico da modalidade, em Deodoro, mostrou que o Brasil poderá de fato brigar por uma medalha quando a instalação receber os Jogos Rio 2016. Melhor brasileira no evento, Ana Sátila chegou à final do K1 feminino e terminou a prova na sexta posição, brigando de igual para igual com a elite do esporte.

Depois de chegar à semifinal com o segundo melhor tempo e à final com a quarta melhor marca, a jovem de 19 anos completou o percurso em 160,99 segundos por conta de uma penalização, terminando em sexto lugar. Neste domingo (29.11), a chuva e o vento castigaram os atletas que competiram no período da tarde, dificultando a descida do percurso.

“Eu estava confiante, estava em um bom ritmo, mas infelizmente hoje não deu”, lamentou Ana Sátila. “Teremos várias competições e também a mais importante, os Jogos Olímpicos. Sei que será um ano de muito trabalho e vou me dedicar ao máximo para trazer bons resultados”, acrescentou. Para o técnico da Seleção Brasileira, o italiano Ettore Ivaldi, Ana tem condições de competir com as melhores do mundo. “Ela vai brigar por medalha nos Jogos Olímpicos”, afirmou.

O título ficou com a austríaca Violetta Oblinger-Peters, enquanto a tcheca Katerina Kudejova foi prata e a espanhola Maialen Chourrat levou o bronze. No K1 masculino, o francês Mathieu Biazizzo foi o campeão, com o alemão Sebastian Schubert em segundo e o francês Sebastien Combot em terceiro. O domingo teve ainda a decisão do C2 masculino, vencido pelos eslovenos Saso Taljat e Luka Bozic, e do C1 masculino, com o britânico David Florence levando o título.

Dificuldade elevada e elogiada

Quem saiu ganhando mesmo no evento-teste foi o próprio Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. Construída com investimento de R$ 118 milhões do governo federal, a instalação agradou a brasileiros e estrangeiros e foi motivo de diversos elogios ao longo dos dias em que recebeu os competidores em suas corredeiras.

David Florence, dono de duas medalhas olímpicas na modalidade, exaltou a exigência técnica da pista em Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)David Florence, dono de duas medalhas olímpicas na modalidade, exaltou a exigência técnica da pista em Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)

Décimo terceiro colocado no K1 masculino, Pedro Gonçalves destacou tanto o grau de dificuldade apresentado pela pista quanto o que ela passa a significar para a modalidade no Brasil. “Para nós, atletas, isso aqui é fantástico, coisa de outro mundo. É como se estivéssemos na Europa ou nos Estados Unidos, onde sempre íamos buscar esses centros”, destacou o brasileiro.

“É uma das pistas mais difíceis do mundo, brigando com a de Londres (2012). A água é muito dispersa, então você pode sair toda hora da linha que traçou”, explicou Pedro, mais conhecido como Pepe.

Dono de duas medalhas de prata nos Jogos Olímpicos, uma no C1 em Pequim 2008 e outra no C2 em Londres 2012, o britânico David Florence ressaltou o desafio da pista graças ao estilo de montagem dos portões pelos quais os atletas são obrigados a passar e podem ser montados de várias maneiras diferentes.

“Eles montaram de uma forma muito difícil para esta competição. Vimos muita gente cometendo erros, poucos conseguiram chegar ao fim de forma perfeita”, destacou o britânico, que conquistou o título do C1 masculino e foi vice-campeão no C2. “Claro que não foi uma competição tão grande quanto os Jogos Olímpicos ou um Mundial, mas tínhamos vários caras bons aqui e estávamos no mesmo lugar em que iremos disputar os Jogos, então estavam todos buscando o pódio. É um sentimento incrível”, disse Florence, sobre o ouro no C1.

Atletas foram bastante exigidos pelo percurso do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br)Atletas foram bastante exigidos pelo percurso do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br)

“Tudo correu tranquilamente”, diz Rio 2016

Diretor de esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia fez um balanço positivo em relação aos testes realizados durante o evento no Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. Segundo ele, “tudo correu tranquilamente” e o retorno dado por atletas e equipes envolvidas na competição foi positivo.

“Isso para nós é o mais importante. Todo mundo questionava se Deodoro ficaria pronto ou não e hoje a gente vê uma competição de altíssimo nível, com os maiores do mundo”, comentou Garcia.

O diretor do Rio 2016 detalhou as áreas testadas pelo Comitê e relatou que não houve nenhuma grande dificuldade na operação. “Temos uma equipe de gerenciamento de competição extremamente complexa. Temos pessoas preparadas para fazer salvamentos, voluntários, sistema de armazenagem e transporte de barcos. Tudo foi testado sem problemas”, detalhou.

Garcia explicou também que a montagem dos portões na descida da pista foi outra área testada pela organização. “Nos primeiros dias estávamos trabalhando com um número maior de atletas, então a ideia era facilitar um pouco. Nas finais, modificamos um pouco e dificultamos um pouco mais. Esse é o objetivo do evento-teste, conhecer um pouco o canal e pegar o feedback dos atletas”, acrescentou o diretor de esportes do Comitê Rio 2016.

Mais eventos-teste

Ainda em 2015, o Rio de Janeiro receberá outros dois eventos-teste, ambos em dezembro. Entre os dias 4 e 6, será a vez do boxe, no Riocentro, enquanto entre 10 e 12 o foco se volta para o Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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Evento-teste do hóquei tem boa avaliação e vitória brasileira

Com vaga olímpica garantida, Seleção Brasileira masculina venceu o Chile na final da primeira competição disputada na instalação que vai receber a modalidade em 2016. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Com vaga olímpica garantida, Seleção Brasileira masculina venceu o Chile na final da primeira competição disputada na instalação que vai receber a modalidade em 2016. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

A primeira competição disputada no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, terminou com festa brasileira neste sábado (28.11). Na final do Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama, o 17º evento-teste para os Jogos Rio 2016 no calendário do Aquece Rio, a seleção brasileira masculina venceu o Chile nos pênaltis (3 x 2), após empatar em 2 x 2 no tempo normal.

Com direito a bandeira brasileira, coro de “É campeão!” e festa no campo principal e na arquibancada, a instalação que vai receber o hóquei sobre grama nos Jogos Olímpicos foi testada e aprovada por atletas e dirigentes. “A instalação é ótima, o campo é perfeito, o melhor que já joguei. A organização também estava muito boa, então foi ótimo participar do torneio e ainda mais ganhá-lo”, disse Paul Dunker, que nasceu em São Paulo quando seus pais viajavam a trabalho e por isso tem dupla cidadania: brasileira e holandesa.

“Foi para fechar um ano muito bom para a gente: depois de conseguirmos um quarto lugar nos Jogos Pan-Americanos e a vaga olímpica, fomos para um pan-americano challenger no Peru e fomos campeões de forma inédita e fechamos aqui no nosso campo, em casa, com o ouro, não poderia ser melhor”, acrescentou o goleiro Rodrigo Faustino, lembrando que o Seleção masculina conseguiu se classificar para a modalidade nos Jogos Olímpicos pela primeira vez na história.

Para Rodrigo, disputar um evento-teste para os Jogos Rio 2016 em uma instalação olímpica já deu um gostinho do que espera os jogadores brasileiros no ano que vem. “Estava todo mundo ansioso para ver o campo, a gente só via fotos e pensava ‘Quero ir para lá logo, quero ver logo’, então poder jogar aqui foi muito bom. A gente fica imaginando depois, com todos os lados cheios de torcida. Vamos poder mostrar para o público do Brasil o que é o hóquei”, projetou o goleiro da seleção brasileira.

“Temos dois campos de nível mundial aqui. A superfície é fundamental para o sucesso ou o fracasso do esporte. Tem que ser algo em que os jogadores possam confiar para que possam alcançar suas melhores performances. E os campos aqui são de alta qualidade. Eles ainda precisam de horas de jogo, cerca de 180 horas, então a Confederação Brasileira e o comitê organizador ainda vão ter trabalho para garantir jogos regulares aqui e deixar os campos na melhor forma possível, mas teremos uma ótima atmosfera para os Jogos”, disse o diretor esportivo da Federação Internacional de Hóquei, David Luckes.

Brasil x Paraguai, no evento-teste de hóquei sobre grama feminino. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Brasil x Paraguai, no evento-teste de hóquei sobre grama feminino. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Evento-teste que reuniu oito equipes, 144 jogadores, 230 colaboradores, sendo 166 voluntários, o Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama serviu para que o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 avaliasse 25 áreas operacionais. “Tudo o que a gente precisava testar foi testado. A gente teve área de competição, voluntários, serviços médicos, serviços para a Federação Internacional, a estrutura da instalação como um todo, e tudo correu bem”, afirmou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Comitê Rio 2016.

Garcia lembrou que os campos de hóquei têm especificidades que demandam atenção especial. “Para que você possa realizar a competição, é necessário que você faça uma camada de água em cima da grama artificial, para que a bola possa deslizar numa velocidade adequada, para caso o atleta caia não se machuque. Então tem uma série de utilidades. E hoje quando a gente chegou aqui, a gente teve que regular o sistema de água, até porque está muito quente e úmido. Isso faz parte do nosso teste, saber quanta água a gente precisa colocar no campo. Então foi uma situação de simulação real”, explicou, lembrando que durante o torneio houve dias chuvosos e outros de calor, o que ajudou a testar a quantidade de água necessária para o campo.

O diretor de esportes do Comitê Rio 2016 também comemorou o retorno positivo dado por atletas e dirigentes. Além das equipes que participaram do campeonato, a instalação olímpica foi testada pela seleção feminina da Holanda, atual bicampeã olímpica. De passagem pela América do Sul, onde vão disputar um torneio na Argentina, as holandesas fizeram questão de ir até Deodoro na sexta-feira (27.11) para conhecer o Centro Olímpico de Hóquei. “Elas quiseram vir e experimentar o campo e o retorno que a gente recebeu é 100% positivo”, contou Rodrigo Garcia.

Com cidadania brasileira e holandesa, Paul Dunker ajudou o Brasil a levar o ouro e ficou impressionado com a instalação: "É o melhor campo em que eu já joguei&quot. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Com cidadania brasileira e holandesa, Paul Dunker ajudou o Brasil a levar o ouro e ficou impressionado com a instalação: "É o melhor campo em que eu já joguei&quot. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Resultados

O Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama teve disputas no masculino e no feminino, com quatro equipes em cada categoria. Entre os homens, o Brasil foi campeão ao vencer o Chile nos pênaltis. Em terceiro lugar, ficou a seleção de Trinidad & Tobago, que derrotou o México por 3 x 1. No feminino, o Brasil não teve bom desempenho e ficou em quarto, após perder a disputar de terceiro lugar para o Paraguai, por 1 x 0. As campeãs foram as meninas de Barbados, com o Peru em segundo lugar. O maior problema enfrentado pelos atletas foi o forte calor deste sábado em Deodoro.

Legado

Os campos de 91,40m x 55m do hóquei sobre grama - que é jogado sobre grama sintética - trazem as cores da bandeira do Brasil: a parte interna é azul, com as bordas verdes, e as linhas são brancas. Todas as cores são contrastantes com as bolas amarelas, o que facilita a visualização das jogadas. Hoje com assentos em apenas uma das laterais, o campo principal do Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, ganhará arquibancadas temporárias para 8 mil pessoas. Já o campo secundário terá capacidade para 5 mil torcedores.

Além dos dois campos já finalizados, o complexo contará ainda com um campo de aquecimento para os Jogos Olímpicos Rio 2016.Após os Jogos, as instalações deverão servir para treinamentos de equipes de alto nível e para programas sociais que envolvem a prática esportiva. “Poder treinar em um campo como esses é muito importante, vai fazer toda a diferença”, disse o goleiro Rodrigo Faustino.

Mateus Baeta, Brasil2016.gov.br

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“Já é minha pista favorita”, diz Ana Sátila sobre o Estádio Olímpico de slalom

Ana Sátila Vargas tem apenas 19 anos, mas já acumula no currículo uma participação nos jogos Olímpicos (Londres 2012) e carrega o status de principal nome da canoagem slalom do Brasil. O jeito e a fala ainda são de menina, mas o foco e os objetivos vão além. No ano que vem, ela sabe bem o que quer. “Meu sonho é a medalha e vou conquistá-la”, diz, com um sorriso no rosto, em referência aos Jogos Olímpicos do Rio.

Bem à vontade, com os pés descalços e as unhas pintadas de azul, Ana Sátila conversou com a imprensa durante o primeiro dia do evento-teste da canoagem slalom, na beira da água do Estádio Olímpico da modalidade, recém-inaugurado para os Jogos. Ela elogiou a instalação, a qual chamou de casa mais de uma vez, e conversou sobre Jogos Olímpicos e o futuro da modalidade no país.

Ana Sátila foi campeã mundial júnior e conquistou um ouro e uma prata no Pan de Toronto 2015. (Foto: Getty Images)Ana Sátila foi campeã mundial júnior e conquistou um ouro e uma prata no Pan de Toronto 2015. (Foto: Getty Images)

» Confira o bate papo com Ana Sátila.

A pista do Estádio Olímpico de canoagem slalom

Essa já é a minha pista favorita no mundo inteiro. Eu gostei muito. É uma pista muito técnica, além disso é forte. O que diferencia ela de outras, como a de Londres 2012, é que aqui é forte e técnica. Tem que juntar um pouco dos dois e remar bastante para navegar. Mas é muito boa. Estou feliz por ter essa pista em casa. Para nós brasileiros vai ser excelente.

Primeira impressão

Na primeira vez que remei, senti um pouco pesada, é uma pista difícil. Depois, com uma semana de treinos, já deu para acostumar um pouquinho. Agora é só treinar mais. Vamos ter dois, três meses antes de começarem as competições internacionais. Então vai ter tempo o suficiente para aprender, decorar essa pista e ficar preparada para os Jogos. É a melhor que já remei na minha vida inteira, a que mais gostei. Desci e me apaixonei na primeira vez. Estou feliz de tê-la aqui no Brasil, tão pertinho.

Mudança para o Rio de Janeiro

A gente já veio essa semana para morar. Tivemos que deixar a família em Foz do Iguaçu, onde morávamos antes, mas é bom estar aqui. A gente está em um lugar maravilhoso, bom para treinar. Então, está valendo a pena ter mudado para o Rio.
Ansiedade para o Rio 2016

Vai ser o evento mais esperado da nossa vida na canoagem slalom. Todo mundo está um pouco ansioso. Este evento já é uma amostra de como vão ser os Jogos Olímpicos. Agora é só controlar a ansiedade e mostrar nosso trabalho.

Legado para a canoagem slalom

Com certeza essa pista vai ser uma revolução na canoagem slalom brasileira. Já vamos começar com um projeto para chamar crianças para treinar. Tendo uma pista de tão alto nível, vamos poder sediar Copa do Mundo, talvez um Mundial. Ter os atletas mundiais aqui, treinando na nossa casa, e poder estar aqui dia e noite, vai ser excelente. Com certeza o Brasil vai melhorar muito.

Com 16 anos, Ana Sátila foi a atleta mais jovem da delegação brasileira em Londres 2012. (Foto: Getty Images)Com 16 anos, Ana Sátila foi a atleta mais jovem da delegação brasileira em Londres 2012. (Foto: Getty Images)

Vantagem nos Jogos Olímpicos

Vai ser uma vantagem, querendo ou não. A gente vai morar aqui, vai poder vir todos os dias. Estava pensando até em não ter férias para poder me acostumar ainda mais. Mas é nossa casa agora, a gente vai ter toda a oportunidade do mundo de treinar e vamos ter essa vantagem.

Medalha olímpica

É o meu objetivo desde pequena e, agora, por ser na minha casa, vou lutar com todas as forças para representar meu país bem e dar o meu melhor. Meu sonho é a medalha e vou conquistar.

Competindo em casa

Levando em consideração Londres, já estou meio que preparada para o que vai ter aqui no Rio. Eu fico muito concentrada na largada, tento focar só na pista, não consigo escutar nada. Na hora da competição, não vai mudar nada para mim ter a torcida ou não, só que ter esse sentimento antes, ver todo mundo torcendo para você, vai ser diferente sim, mas estou preparada.

Opinião dos estrangeiros sobre a pista

Todo mundo está gostando bastante. Já conversamos com vários atletas e, além da pista, todo mundo está amando a cidade. Fiquei feliz por escutar isso deles. Para eles também é uma das melhores do mundo. A gente fez bonito.

Experiência em Londres 2012

Eu senti um pouco de pressão em Londres, não estava acostumada. Era tudo novidade, era muito nova e não tinha experiência. Agora eu já sei o que eu tenho que esperar, já estou focada, trabalhando há anos. Cada competição é como se eu estivesse nos Jogos. Minha cabeça está focada e tenho certeza de que vai dar tudo certo.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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Estádio Olímpico de Canoagem Slalom passa pelo crivo de especialistas

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

O primeiro dia do evento-teste da canoagem slalom para os Jogos Olímpicos Rio 2016, em Deodoro, rendeu diversos elogios para o estádio da modalidade. Brasileiros, estrangeiros e dirigentes avaliaram positivamente a primeira experiência oficial na instalação e saíram satisfeitos com o que experimentaram.

Principal ponto de avaliação do dia, a pista artificial construída em Deodoro apresentou um grau de dificuldade satisfatório, com características diferentes das utilizadas nas últimas edições dos Jogos Olímpicos. De acordo com os atletas, a pista não é tão rápida se comparadas às de Londres 2012 e Pequim 2008, mas exige mais técnica na hora de enfrentar a descida.

“Estão todos bem contentes porque estamos voltando ao romantismo da canoagem slalom: menos força e mais técnica. Isso é legal. A pista foi bem desenhada e estamos felizes com os resultados de hoje”, afirmou Sebastian Cuattrin, gerente de competição de canoagem do Comitê Rio 2016.

Além do trajeto, outras áreas estão sendo avaliadas no evento-teste, como os resultados, o gerenciamento de competição, a parte logística de trabalho da pista, além do time que trabalha dentro da área dos atletas. “Está funcionando muito bem”, resumiu Cuattrin.

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

Avaliação dos atletas

Cerca de 50 atletas do C1 e do K1 masculino participaram do primeiro dia de provas. “O circuito está maravilhoso. Todos estão falando bem”, disse o brasileiro Felipe Borges. “Exige mais da parte técnica mesmo, e na minha opinião está perfeito”.

Campeão olímpico do C1 masculino em Londres 2012, o italiano Daniele Molmenti afirmou que o trajeto precisa de pequenos ajustes, mas já atinge padrões olímpicos da modalidade. “Creio que esteja 99% pronto. É uma pista bem diferente. Normalmente você tem trechos muito difíceis e outros mais tranquilos, nos quais consegue descansar. Aqui não. Do começo ao fim a pista exige muito dos atletas”, relatou.

O campeão olímpico disse que os canoístas já passaram aos responsáveis as mudanças que precisam ser feitas. “Em alguns lugares ainda há o risco de encostar o barco no fundo, mas são coisas muito pequenas e já conversamos com os engenheiros. Eles sabem o que fazer. O padrão já é muito alto”, elogiou.

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

Molmenti acredita que a pista vai exigir horas de treino até ser dominada pelos atletas. “As características são complicadas, do início ao fim há muitas ondas e é preciso estar sempre pronto para pegar o ritmo”, avaliou, destacando que o grau de dificuldade pode ser uma vantagem aos veteranos, como ele. “Você precisa estar focado o tempo todo. Às vezes a pressão antes dos Jogos pode fazer os mais jovens cometer alguns erros”, comentou.

O evento-teste de canoagem slalom segue até domingo (29.11), quando serão disputadas as semifinais e as finais da competição.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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Lohaynny Vicente é a representante do Brasil nas quartas do evento-teste de badminton

Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
Lohaynny Vicente, 60ª no ranking mundial, é a única representante do Brasil que prossegue na disputa do II Yonex Brasil Open, Grand Prix de Badminton que serve como evento-teste da modalidade. Mesmo perdendo para a austríaca Elisabeth Baldauf (81ª) nesta quinta-feira (26.11), no Pavilhão 4 do Riocentro, ela garantiu a vaga nas quartas de final classificando-se em segundo no grupo B. Passando de fase, ela já garantiu pontos importante no ranking, o que a aproxima da esperada vaga olímpica.
 
“Sempre sonhei estar nas Olimpíadas. Eu via aquelas pessoas e não sabia o que ia ser, mas sempre falava que queria estar lá, entrar na Vila, no desfile de abertura. Eu sonho com tudo isso todos os dias”, disse.
 
No individual, estará classificada para os Jogos a brasileira melhor colocada no ranking em 5 de maio de 2016, caso de Lohaynny atualmente. Nas duplas, o país precisa ter a melhor parceria das Américas ou estar no top 25 do ranking, de acordo com cálculos da Confederação Brasileira de Badminton, considerando que só pode haver uma dupla por nação nos Jogos. Lohaynny e a irmã Luana perderam as três partidas realizadas no evento-teste, mas tiveram a oportunidade de enfrentar fortes adversárias europeias.
 
“Elas estão habituadas a ganhar torneios na zona pan-americana. Aqui fica uma lição de que precisam trabalhar mais. Elas jogaram contra duplas que estão no top 20 mundial. É bom para ver que a gente não está longe. Esta dupla pode dar muito ao Brasil, precisa ter cada vez mais atitude nos treinos, dedicar, levar muito a sério”, disse o técnico da Seleção Brasileira, Marco Vasconcelos.
 
Para o treinador, a oportunidade de ganhar experiência foi fundamental também para os atletas no masculino. Nesta quinta, os brasileiros Alex Tjong (114º ) e Ygor Coelho (67º) foram eliminados nas oitavas, ao serem derrotados respectivamente pelo ucraniano Artem Pochtarev (92º) e pelo chinês Guo Kai (113º).
 
Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
 
Ygor venceu o primeiro set, mas perdeu de virada (15-21, 21-16 e 21-9). “Aprendi que não posso largar. Eles são frios, não erram fácil. Na Dinamarca (onde Ygor realizou treinos), eles falaram que, para jogar contra o asiático, você tem que trabalhar muito bem seu ponto e hoje consegui isso no primeiro set, mas no segundo deixei escapar. Em breve vou conseguir ganhar de um asiático”, disse Ygor, atual brasileiro melhor colocado no ranking.
 
“A avaliação é positiva. Passar para as oitavas de final em um Grand Prix, que é um evento-teste, com essa qualidade dos jogadores, com europeus e asiáticos, é muito bom. Estamos preparando esses atletas há dois anos e meio e os melhores resultados estão por vir. A evolução está sendo progressiva e estou satisfeito”, acrescentou Marco.
 
Ineditismo
Ygor e Lohaynny querem ser os primeiros a representarem o Brasil em competições de badminton nos Jogos Olímpicos. Osleni Guerrero (60º) alimenta sonho parecido: quer ser o primeiro cubano a disputar a modalidade no megaevento.
 
“Um cubano nunca esteve nos Jogos nesse esporte, é algo muito grande, um sonho que quero realizar por mim e por Cuba”, disse. Para ele, o evento-teste é uma etapa importante nessa preparação. “Estou feliz de estar aqui. É uma prévia dos Jogos, com atletas de alto nível como Lin Dan (chinês bicampeão olímpico), o melhor de todos os tempos, e isso chama atenção”, acrescentou.
 
Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
 
Vento
Guerrero, que esteve no Pan de 2007, também no Rio, aprovou a estrutura do evento-teste. A presença de muito vento é o único ponto de atenção destacado por ele e por outros atletas que participam do Grand Prix.
 
“A iluminação está perfeita, em boa localização, as quadras estão em perfeitas condições. A única coisa que atrapalha um pouco é o ar, e estão testando de que maneira se pode colocar o ar para que o público se sinta confortável e, ao mesmo tempo, possamos jogar tranquilamente. O ar afeta um pouco o controle da peteca pelos atletas. Estava bastante forte, mas estão fazendo as mudanças pertinentes, porque hoje não se sentiu tanto quanto ontem”, disse.
 
A tcheca Kristina Gavnholt (41º), que assim como Guerrero garantiu vaga nas quartas de final, concorda. De maneira geral, ela gostou muito da organização do torneio, mas também se incomodou com o vento. “A instalação está ótima, apenas há muito vento. E isso muda de quadra para quadra. Assim, o controle da peteca fica mais difícil. Há vários ventos de vários lugares”, explicou.
 
Na terça-feira (24.11), o diretor de Esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia, informou que a estrutura será diferente nos Jogos, com três quadras de competição no lugar das cinco do Grand Prix. Ele reforçou ainda que o ar condicionado é ajustável e que é dos principais pontos estudados no evento-teste.
 
“Durante os Jogos, a gente vai ter como se fosse um estádio em volta da quadra. Só isso já muda bastante a performance do ar. Você vai ter sete mil pessoas transmitindo calor, vai ter a iluminação da televisão, que é muito mais forte. Tudo isso faz parte do estudo para o ano que vem”, disse.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Estádio Olímpico de Canoagem Slalom é inaugurado oficialmente

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Antes de os atletas começarem a disputa do Desafio Internacional de Canoagem Slalom, na tarde desta quinta-feira (26.11), o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom foi inaugurado oficialmente em cerimônia realizada no local. O circuito foi apresentado e até testado por autoridades presentes, como o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, e o secretário nacional de alto rendimento, Ricardo Leyser, que percorreram as corredeiras em um bote.
 
“É mais um equipamento entregue. Apenas aqui neste empreendimento são R$ 118 milhões. Estamos potencializando todo o complexo de Deodoro com vistas a atender tudo o que foi pactuado com o Comitê Olímpico Internacional”, afirmou Marcos Jorge, citando o investimento federal na instalação.
 
“Cumprimos mais uma etapa. Há pouco o complexo de Deodoro era uma grande dúvida e esta era a obra mais complexa”, lembrou Ricardo Leyser. “O que mais temos a comemorar é a gente ganhar um centro desses para a canoagem brasileira. Temos uma geração nova que veio de programas sociais, como o Segundo Tempo, e vai ter essa pista, uma das mais modernas do mundo. Para a canoagem é sensacional”, disse o secretário de alto rendimento.
 
 
Além de servir como casa da canoagem slalom nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o estádio tem um projeto de legado que envolve tanto a parte esportiva quanto a social. De acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o local será transformado em parque público e poderá ser aproveitado pela população já a partir de 23 de dezembro. A entrada será gratuita. “Vamos ter o caso de legado antes da Olimpíada. O importante é que a molecada vai usar isso aqui no verão”, anunciou Paes.
Avaliações
 
Tricampeão olímpico de canoagem slalom, o francês Tony Estanguet participou da cerimônia de entrega da instalação e elogiou a estrutura construída em Deodoro. “É fantástica. Estou impressionado. Conheço muitas pistas e essa tem um nível impressionante. Quero parabenizar as autoridades brasileiras por terem construído em menos de dois anos. Quando você vê o resultado, é fantástico. Todos os atletas amaram o percurso”, comentou Estanguet.
 
O presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini, ressaltou que a intenção da entidade é utilizar o local para ajudar no desenvolvimento do esporte. “Atingimos o que queríamos. O canal é perfeito, dá todas as condições e é muito técnico. Vai ser realmente outro polo de desenvolvimento para a modalidade”, comentou. “O feedback que temos é de que a pista é técnica. Está todo mundo adorando a instalação”.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
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