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Além da capital Fortaleza, Tocha passará por 12 municípios do Ceará

Para o ministro do Esporte, George Hilton, o tour da tocha é uma otima chance de nacionalizar os efeitos da Olimpíada. Foto: Ivo Lima/MEPara o ministro do Esporte, George Hilton, o tour da tocha é uma otima chance de nacionalizar os efeitos da Olimpíada. Foto: Ivo Lima/ME

Décima cidade a receber a reunião de trabalho para organizar o evento de revezamento da tocha olímpica no ano que vem, Fortaleza será um dos 12 municípios do Ceará a participar do evento. Nesta sexta-feira (16.10), a capital recebeu a presença dos ministro do Esporte, George Hilton, e das Comunicações, André Figueiredo, além de representantes dos governos estadual e dos municípios para discutir detalhes da festa.

Além de Fortaleza, a tocha passará pelas cidades de Aracati, Aquiraz, Caucaia/Cumbuco, Itapagé, Irauçuba, Forquilha, Sobral, Massapê, Granja, Camocim e Barroquinha. Durante o percurso, que contemplará cerca de 300 cidades de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, a chama olímpica permanecerá uma noite na capital cearense e na cidade de Sobral.

“O Nordeste tem algo que nos encanta muito mais que suas belezas: a maneira carinhosa e receptiva com que recebem todos que vêm aqui. O mundo tem um carinho especial por essa maneira e isso justifica a passagem da tocha pelo Ceará”, destacou o ministro George Hilton, durante a abertura da reunião, no Palácio da Abolição. “Vamos fazer da passagem da tocha uma grande celebração do esporte.”

Nascido no Ceará, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, exaltou a passagem do símbolo olímpico pelo estado e apostou na boa organização de seus conterrâneos. “Estamos juntos construindo um evento que tem tudo para ser exemplar para o mundo. Tenho absoluta convicção de que o Ceará saberá muito bem receber a tocha, fazendo com que vários locais do estado sejam vistos”, discursou.

Governador do estado, Camilo Santana chamou a atenção para o potencial da passagem da tocha para a economia local. “O evento é importante do ponto de vista da economia e do turismo, que é nossa grande vocação. Vamos mostrar ao mundo nossos valores, nossas riquezas e o nosso Ceará”, disse.

 


Infraestrutura esportiva
O Ceará conta com forte investimento do governo federal, tanto em termos de infraestrutura esportiva quanto nos atletas. Exemplo disso é a construção do Centro de Formação Olímpica (CFO), em Fortaleza, que tem R$ 207 milhões do Ministério do Esporte. Além disso, seis atletas do estado recebem a Bolsa Pódio, totalizando um investimento anual de R$ 966 mil, e outros 89 recebem a Bolsa Atleta, somando mais R$ 1,2 milhão por ano.

Recém-eleita a melhor jogadora do mundo de vôlei de praia, Larissa é uma das atletas que treina no Ceará. “Este ano foi o mais vitorioso do vôlei de praia desde 2002. Conseguimos vencer quase todas as competições. Isso só é possível por causa do apoio, da estrutura e de tudo que estamos tendo por trás”, exaltou a jogadora, medalha de bronze nos Jogos de Londres 2012 e campeã do Circuito Mundial da modalidade em 2015, ao lado da parceira Talita.

Vagner Vargas, de Fortaleza – brasil2016.gov.br

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Tocha olímpica passará por sete cidades do Piauí em 2016

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro do Esporte, George Hilton, participou nesta quinta-feira (15.10) da reunião de trabalho para organização do revezamento da tocha olímpica em Teresina, no Piauí. No ano que vem, a tocha percorrerá sete cidades do estado. A novidade foi a inclusão de São Raimundo Nonato na lista, que já contava com a capital Teresina, Altos, Campo Maior, Parnaíba, Piracuruca e Piripiri.

“Não podíamos chegar aqui e não trazer esta notícia. Vamos resolver e a tocha vai passar por lá”, anunciou George Hilton, durante o discurso de encerramento do evento, colocando São Raimundo Nonato na rota da tocha olímpica em 2016.

A reunião contou ainda com as presenças de Olavo Noleto, subchefe de Assuntos Federativos da presidência; de Wellington Dias, governador do Piauí; além dos prefeitos das cidades que participarão do revezamento. A previsão é de que a tocha pernoite em duas cidades do Piauí: Teresina e Parnaíba.

“A tocha com o fogo olímpico vai passar 100 dias pelo território brasileiro, levantando o Brasil e chamando o mundo para olhar o país com olhos que talvez jamais tenha olhado. Em cada lugar as pessoas querem mostrar sua história, cultura, tradições, gastronomia e tudo aquilo do que a população se orgulha”, afirmou Olavo Noleto.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro George Hilton tem participado de todas as reuniões de planejamento para o revezamento da tocha. Teresina foi a nona capital visitada por ele. A tocha, que percorrerá cerca de 500 cidades de todos os estados, além do Distrito Federal, é tido por ele como uma oportunidade de tornar os Jogos Olímpicos Rio 2016 de fato um evento nacional.

“Não queremos só fazer do Rio de Janeiro uma cidade que vai celebrar a união de 206 países. Queremos que os estrangeiros vindos de várias partes do mundo venham conhecer nossa Baía de Guanabara, o Cristo Redentor e todas as belezas da cidade. Mas queremos também espalhar por todo este país o espírito olímpico e mostrar que as Olimpíadas, apesar de serem no Rio, são de todo o povo brasileiro”, destacou o ministro.

O trabalho de nacionalizar os Jogos passam pelo revezamento da tocha e pela oportunidade que o evento traz a estados, cidades e municípios. “O maior evento do planeta não começa em agosto, começa com a passagem da tocha aqui nos nossos municípios”, ressaltou Noleto.

Para os municípios e o estado do Piauí, a passagem da tocha será uma oportunidade ímpar de apresentar ao mundo seus atrativos. “É um momento de dizer que nós existimos, para afirmar nosso jeito de ser, nossa cultura, nossa cara e nosso orgulho de ser piauiense. Será histórico”, definiu Firmino Filho, prefeito de Teresina. “Temos que fazer um casamento desses pontos que são representativos do Brasil. Somos uma terra de uma cultura muito conservada”, acrescentou Wellington Dias, governador do Piauí.

Nesta sexta-feira (16.10), o ministro George Hilton está em Fortaleza para a reunião do revezamento da tocha olímpica. No estado do Ceará, a tocha passará por Aracati, Aquiraz, Fortaleza, Caucaia/Cumbuco, Itapagé, Irauçuba, Forquilha, Sobral, Massapê, Granja, Camocim e Barroquinha. O objetivo do encontro, que reúne os governos federal, estadual e dos municípios envolvidos, é planejar o evento e discutir temas como segurança e divulgação dos Jogos Rio 2016 na região.

Vagner Vargas, de Teresina (PI) – brasil2016.gov.br

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Larissa é eleita a melhor jogadora de vôlei de praia de 2015; Ágatha e Bárbara foram a melhor dupla

Assim como no masculino, o Brasil também dominou a premiação do torneio feminino da temporada 2015 do Circuito Mundial de vôlei de praia da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Foram quatro prêmios para o país, com destaque para Larissa, eleita a melhor jogadora do ano. A capixaba também venceu como melhor jogadora ofensiva, enquanto sua parceira Talita foi apontada com o melhor ataque. Já Ágatha e Bárbara Seixas, campeãs do tour, foram eleitas a melhor dupla.

Os votos são feitos por atletas, técnicos, árbitros e dirigentes. É a quinta vez que o Brasil termina a temporada com a melhor jogadora, em premiação que é distribuída desde 2004. As quatro atletas premiadas representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016. Assim como Bruno Schmidt, Larissa também quebrou um paradigma, sendo a jogadora mais baixa (1.74m) a receber o prêmio de melhor atleta ofensiva.

Talita recebeu o título de melhor jogadora de ataque; Larissa foi a melhor atleta do ano. (Foto: Getty Images)Talita recebeu o título de melhor jogadora de ataque; Larissa foi a melhor atleta do ano. (Foto: Getty Images)

É a segunda vez que Larissa vence como melhor jogadora da temporada do Circuito Mundial. Ela já havia sido eleita em 2006, quando foi campeã ao lado da antiga parceira Juliana. O prêmio de melhor jogadora ofensiva, porém, é inédito para a capixaba, recordista em ouros, com 57 etapas FIVB conquistadas.

A sul-mato-grossense Talita, por sua vez, vence pela terceira temporada consecutiva o prêmio de melhor ataque do tour. Juntas, ela e Larissa venceram sete das nove etapas que disputaram no Circuito Mundial 2015. Ágatha e Bárbara Seixas, que venceram o Campeonato Mundial, na Holanda, além do Circuito Mundial, são eleitas pela primeira vez como melhor dupla.

Ágatha e Bárbara foram eleitas a melhor dupla do ano. (Foto: Getty Images)Ágatha e Bárbara foram eleitas a melhor dupla do ano. (Foto: Getty Images)

Os outros prêmios foram distribuídos da seguinte forma: a canadense Sarah Pavan foi eleita melhor bloqueadora, enquanto sua compatriota, Heather Bansley, venceu como melhor jogadora defensiva. A holandesa Van Iersel ficou com o título de melhor levantamento, a norte-americana April Ross foi eleita melhor sacadora.

Na categoria 'novata do ano', vitória da finlandesa Taru Lahti. Pata Miller e Linline Matauatu, de Vanuatu, foram eleitas a jogadora mais inspiradora e a que mais evoluiu, respectivamente. Para completar, a alemã Laura Ludwig foi apontada como a esportista do ano.

Os prêmios são uma extensão da bela campanha brasileira na temporada. Foram 18 medalhas de ouro, sete de prata e sete de bronze em ambos os naipes. É o melhor resultado do país no Circuito Mundial desde 2008, quando foram conquistados 20 ouros. Naquela temporada, porém, o número de etapas foi maior que em 2015: 19 eventos femininos e 20 masculinos (em 2015 foram 16 torneios femininos e 15 masculinos).

» Premiação - feminino:

Melhor jogadora - Larissa (Brasil)
Melhor ataque - Talita (Brasil)
Melhor bloqueio - Sarah Pavan (Canadá)
Melhor jogadora defensiva - Heather Bansley (Canadá)
Melhor jogadora ofensiva - Larissa (Brasil)
Melhor levantamento - Van Iersel (Holanda)
Melhor saque - April Ross (EUA)
Novata do ano - Taru Lahti (Finlândia)
Jogadora mais inspiradora - Pata Miller (Vanuatu)
Jogadora que mais evoluiu - Linline Matauatu (Vanuatu)
Esportista do ano - Laura Ludwig (Alemanha)
Time do ano - Ágatha e Bárbara Seixas (Brasil)

Fonte: Confederação Brasileira de Vôlei

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Em Brasília, as quatro duplas do vôlei de praia nas Olimpíadas prometem dedicação “200%”

Foto: Ricardo Stuckert/PRFoto: Ricardo Stuckert/PR

Poucas modalidades olímpicas brasileiras carregam tanta responsabilidade quanto o vôlei de praia. Na história da competição, o Brasil acumula 11 medalhas em cinco edições. A temporada 2015 terminou com os títulos de Alison e Bruno Schmidt no masculino e Larissa e Talita, no feminino, seguidos de perto por Ágatha e Bárbara e Evandro e Pedro Solberg. Bruno e Larissa foram eleitos pela federação internacional os melhores atletas do mundo neste ano. Para completar, a projeção feita pela Confederação Brasileira de Vôlei é de 100% de pódios nos Jogos Rio 2016.

Para corresponder, os atletas apontam que a estrutura de treinos e de preparação precisa ser diferenciada. “Eu jogo vôlei de praia há 13 anos e do ano passado para cá estamos tendo uma valorização incrível. Estamos vivendo um momento ímpar. Nunca tivemos essa oportunidade de vir ao ministério e muito menos de nos encontrar dessa forma com a presidenta. Estamos aqui com os quatro melhores times do Brasil. A gente sabe de nossa responsabilidade e que temos de trabalhar dia e noite e nos dedicar 200%, mas com esse reconhecimento, vocês podem esperar 200% da gente”, disse Larissa, durante encontro com o ministro do Esporte, George Hilton, antes de almoço com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Somadas, as quatro duplas conquistaram 18 medalhas de ouro, sete de prata e sete de bronze no circuito mundial. É o melhor resultado do país desde 2008, quando foram obtidos 20 ouros. Mas em 2008 houve 19 torneios femininos e 20 masculino, contra 16 eventos femininos e 15 masculinos em 2015. Segundo Alison, mais do que a competência, o resultado indica um forte poder de renovação. “De todos os atletas que estiveram nos Jogos de Londres (2012), só dois estão aqui hoje”, ressaltou, em referência a ele próprio, medalha de prata na Inglaterra ao lado de Emanuel, e a Larissa, bronze ao lado de Juliana.

“Isso é resultado de um esforço da CBV, do Ministério do Esporte, através do Plano Brasil Medalhas, que tem permitido que esses atletas tenham a infraestrutura para treinamento e alojamento, e os resultados estão surgindo”, disse o ministro do Esporte, George Hilton.

Dezoito atletas, incluindo os oito classificados para os Jogos Rio 2016, recebem a Bolsa Pódio, principal categoria da Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, um investimento anual de R$ 2,3 milhões. A Confederação Brasileira é beneficiária de convênios que possibilitam o pagamento dos profissionais das equipes técnicas e ajudam a estruturar o planejamento da temporada e as viagens. No período entre 2010 e 2013, foram oito convênios, que envolveram R$ 26,7 milhões. “Só na minha dupla temos 11 pessoas trabalhando em nossa equipe para que a gente possa realizar bem o nosso trabalho”, ressaltou Larissa. “E se eles não estiverem tranqüilos eu não tenho como ficar tranquila”, destacou.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

“O ideal é que, para os Jogos Olímpicos de Tóquio (2020), a gente continue nesse mesmo ritmo de investimentos”, afirmou Ricardo Leyser, secretário executivo do Ministério do Esporte. “Se tivéssemos dois ciclos com as condições que a gente tem agora, estaríamos ainda melhor no cenário internacional”, continuou o secretário.

Leyser ressaltou também o trabalho que está em curso nas instalações esportivas de alto rendimento no país. Ele citou como exemplos o Centro de Formação Olímpica (CFO), em Fortaleza, e o Centro Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo, duas estruturas multiesportivas que ajudarão não só na preparação, mas na formação de novos atletas. Outro exemplo citado foram as diversas pistas de atletismo certificadas pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), que já foram entregues ou que estão em fase de conclusão; e os pisos flutuantes e demais equipamentos que foram distribuídos aos times que disputam o NBB, a principal competição de basquete do país. Juntos e somados a outras dezenas de investimentos, os equipamentos integram a Rede Nacional de Treinamento.

Fotos: Ricardo Stuckert/ PRFotos: Ricardo Stuckert/ PR

Reconhecimento
Bruno Schmidt, que na quarta-feira (14.10) foi eleito o melhor jogador do mundo pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB, em inglês) e ainda levou os prêmios de melhor defensor e melhor jogador ofensivo do circuito mundial, além de atleta do ano em votação realizada junto aos jogadores, técnicos, juízes e diretores do circuito, destacou a importância dos encontros desta quinta-feira em Brasília.

“Profissionalmente foi um ano em que muita coisa se concretizou a nosso favor e acho que a gente trabalhou para isso, para ter a melhor temporada possível. Nossa dupla foi formada para coisas grandes e principalmente para representar o nosso país no ano que vem. Esse encontro com a presidenta é muito importante. É um reconhecimento ímpar. Todo atleta quer ser reconhecido por seu chefe de Estado e antes das Olimpíadas isso mostra quão importante é o nosso esporte para o nosso país. Acho que todos aqui estão muitos felizes por estar dividindo esse momento com a nossa presidente”, declarou Bruno.

“É um reconhecimento e uma indicação clara de que o governo da presidenta Dilma tem sido parceiro do esporte e tem apoiado o alto rendimento e dado as condições que as confederações precisam não só para que esses atletas de ponta continuem vitoriosos, mas para o surgimento de outros valores”, afirmou o ministro George Hilton.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

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Copa Brasil de futebol de 5 reunirá estrelas nacionais da modalidade

Ricardinho comemorar o segundo gol do jogo final do Parapan, contra a Argentina. (Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB)Ricardinho comemorar o segundo gol do jogo final do Parapan, contra a Argentina. (Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB)

O Rio de Janeiro vai receber as principais estrelas do futebol de 5 nacional entre os dias 20 e 25 deste mês. A maior competição da modalidade no país, a Copa Caixa Loterias – Série A, reunirá 120 atletas e será disputada na Escola de Educação Física do Exército, na Urca.

Craques como Ricardinho, melhor jogador do mundo, e Jefinho, autor do gol que deu o tetracampeonato mundial ao Brasil no ano passado, estão confirmados no evento. A dupla de ataque da seleção brasileira nem sempre está do mesmo lado. Em 2014, eles se enfrentaram na final da competição nacional, em Porto Alegre. Melhor para Jefinho, que conquistou o hexacampeonato nacional pelo ICB-BA ao derrotar a AGAFUC-RS, na casa dos rivais.

Incluindo a atual campeã e vice, a Copa Caixa Loterias receberá doze equipes de oito estados diferentes: ADVIMS-MS, ADVP-PE, AMC-MT, APACE-PB, APADEVI-PB, APADV-SP, ASDEFIPEL-RS, CEIBC-RJ, ISMAC-MS e URECE-RJ. A torcida terá a oportunidade de acompanhar de perto as principais estrelas do Brasil, que em 2016 irão em busca da quarta medalha de ouro do futebol de 5 em Jogos Paralímpicos.

» Conheça mais sobre o futebol de 5 no vídeo abaixo:

Público especial

A Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) convidou para as arquibancadas do torneio os alunos do Projeto Transforma, do Comitê Rio 2016, que leva os Jogos Olímpicos e Paralímpicos para dentro das escolas, com novas experiências esportivas. São esperadas dez escolas, da rede pública e particular, com cerca de 500 alunos, de diversas regiões do Rio de Janeiro.

A Copa Caixa Loterias é um evento realizado pela CBDV, com patrocínio da Caixa, apoio do Ministério do Esporte, Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Exército Brasileiro e da Escola de Educação Física do Exército.

O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), que receberá as partidas, integra a Rede Nacional de Treinamento e recebeu R$ 20,4 milhões do Ministério do Esporte para reformas e aquisição de equipamentos.

O futebol de 5 conta com recursos do Plano Brasil Medalhas do governo federal que investe, anualmente, quase R$ 450 mil na seleção brasileira da modalidade, beneficiando os atletas com estrutura, participação em campeonatos, viagens e equipes multidisciplinares.

» Serviço: Copa Caixa Loterias de Futebol de 5 – Série A 2015

Data: 20 a 25 de outubro de 2015
Horário: 08h30 às 16h (20 a 23.10); 09h às 12h (24.10) e; 08h às 11h (25.10)
Local: Escola de Educação Física do Exército – Forte São João
Endereço: Av. João Luís Alves - Urca, Rio de Janeiro – RJ

Fonte: CBDV

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Técnico aprova período de treinamento da seleção feminina de handebol

Foto: Divulgação COBFoto: Divulgação COB

Técnico da seleção brasileira feminina de handebol, o dinamarquês Mourten Soubak fez uma avaliação positiva da semana de treinamentos realizada na Europa. Esta foi a penúltima fase de preparação antes do Campeonato Mundial da Dinamarca, que acontece de 5 a 20 de dezembro, e no qual o Brasil defenderá seu título.

A equipe ficou concentrada em Ilha de Fuerteventura, no Arquipélago das Canárias, Espanha, de 4 a 11 de outubro. No local, a seleção realizou um jogo treino com a Suécia, treinamentos específicos, sendo dois com a equipe europeia, trabalho de musculação e reuniões.

"A fase foi muito proveitosa, pois tudo estava no mesmo complexo. Hospedagem, ginásio, academia, piscina e refeitório ficavam no mesmo lugar. Dos quartos até o ginásio não demorava mais do que dois minutos. Não precisamos de transporte para nada. Com isso, ganhamos horas durante a semana para trabalhar. Gostamos demais do local", contou Morten.

Melhor jogadora do mundo, Eduarda Amorim está de volta à equipe, após séria lesão. Melhor jogadora do mundo, Eduarda Amorim está de volta à equipe, após séria lesão. Além da estrutura, o técnico elogiou os treinamentos em conjunto com a Suécia e a intensidade do amistoso realizado contra as europeias. Ele também destacou o bom desempenho das atletas durante os trabalhos, principalmente de Eduarda Amorim, a Duda, atual melhor jogadora do mundo, que volta de cirurgia no joelho esquerdo, e Fabiana Diniz, a Dara, capitã da seleção, recuperada de trombose venosa na perna esquerda.

"Todas as meninas treinaram bem. Para a Duda falta um pouco mais de ritmo de jogo, mas acredito que em dezembro ela já esteja no melhor da forma física. A Dara já está 100%, voltou muito bem. As meninas novas também agradaram bastante. Elas precisam de mais tempo com o grupo, mas fizeram grande trabalho na Espanha", avaliou o dinamarquês.

A seleção feminina volta a se reunir no dia 24 de novembro, quando disputa o Torneio Quatro Nações, em Brasília, de 27 a 29 do mesmo mês. As adversárias serão: Argentina, Eslovênia e Sérvia - atual vice-campeã mundial. Depois disso, as 16 convocadas pelo técnico Morten Soubak embarcam para a Dinamarca, onde defenderão o título mundial da modalidade.

Entre 2010 e 2013, o Ministério celebrou sete convênios com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), num investimento total de R$ 15 milhões. Os acordos contemplam, por exemplo, a implantação das seleções permanentes de handebol feminino e masculino, por meio de treinamentos, participação em competições internacionais, com equipe de apoio multidisciplinar, como preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016; estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol no Sesi de Blumenau (SC), para as seleções das categorias infantil, cadete, juvenil e júnior, masculinas e femininas; preparação da seleção olímpica masculina permanente com 22 atletas; contratação de comissão técnica; realização de treinamentos no Brasil e no exterior, com ajuda de custo para os jogadores.

Pelo Plano Brasil Medalhas e com o patrocínio dos Correios, o handebol recebeu apoio de R$ 17 milhões desde 2012. Além disso, recursos do Banco do Brasil, entre 2013 e 2014, no valor de R$ 5 milhões, captados via Lei de Incentivo ao Esporte, foram destinados a três projetos – dois para preparação das seleções feminina e masculina, rumo ao Rio 2016, e um terceiro para a realização da Liga Nacional Feminina.

No financiamento direto pelo Bolsa Atleta, são contemplados 322 jogadores e jogadoras da modalidade, num investimento anual de R$ 4,5 milhões.

O Ministério do Esporte também apoiou a implantação e estruturação do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, instalado São Bernardo do Campo (SP) que integrará a Rede Nacional de Treinamento. A obra teve investimento total de R$ 14,5 milhões, sendo R$ 12 milhões repassados pela pasta.

Fonte: COB

Ascom - Ministério do Esporte
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“Baixinho”, Bruno Schmidt é eleito o melhor jogador de vôlei de praia do mundo em 2015

O último ano antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016 não poderia ter terminado de uma maneira melhor para o brasiliense Bruno Schmidt. Aos 29 anos, o jogador acordou nesta quarta-feira (14.10) para treinar e recebeu a notícia de que fora escolhido pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) o melhor jogador de vôlei de praia do mundo em 2015.

A premiação individual mais importante que um atleta pode receber na modalidade, entretanto, não foi a única. Bruno foi eleito, pelo terceiro ano consecutivo, o melhor defensor do circuito internacional e ainda levou o título de melhor jogador ofensivo e de atleta do ano em votação realizada junto aos jogadores, técnicos, juízes e diretores do circuito.

Bruno decola durante o Grand Slam de Olsztyn, na Polônia: Campanha dourada. (Foto: Piotr Hawalej/Getty Images)Bruno decola durante o Grand Slam de Olsztyn, na Polônia: Campanha dourada. (Foto: Piotr Hawalej/Getty Images)

O parceiro de Bruno, o capixaba Alison, prata nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 ao lado de Emanuel, foi eleito o melhor bloqueador do mundo em 2015, repetindo o feito de 2011. Para finalizar, Bruno e Alison fecharam o ano com o prêmio de melhor dupla do mundo na eleição da FIVB.

O brasil2016.gov.br conversou com Bruno, contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal. Para ele, ter sido escolhido o melhor jogador e o melhor jogador ofensivo do mundo é algo que surpreende principalmente por um fator em especial: “Eu sou o jogador mais baixo do circuito mundial (ele tem 1,85m). Não me lembro de um jogador da minha altura ganhar um prêmio desses (ele é o mais baixo a receber a premiação). Hoje em dia, o vôlei de praia acompanha uma tendência do vôlei de quadra, que é ter jogadores cada vez mais altos. Então, na véspera das Olimpíadas um jogador abaixo desses padrões ganhar esse prêmio é algo que chega a ser até curioso”, explicou.

“Acho que isso mostra que meu trabalho está extrapolando muitas barreiras. Mas não é uma coisa só minha. Essa é uma realização de todo mundo que me ajuda, da nossa dupla e de todo a minha família que sempre me apoiou e torceu por mim. Essa é uma realização pessoal muito grande e mostra que estamos no caminho certo”, continuou.

Bruno e Alison celebram o triunfo no World Tour Finals, em Fort Lauderdale (EUA): encerramento de ouro para uma temporada brilhante. (Foto: Mike Ehrmann/Getty Images)Bruno e Alison celebram o triunfo no World Tour Finals, em Fort Lauderdale (EUA): encerramento de ouro para uma temporada brilhante. (Foto: Mike Ehrmann/Getty Images)Segundo semestre arrasador

Foi a partir de julho que Bruno e Alison embalaram de forma impressionante no circuito mundial. No início daquele mês, os dois, que estão garantidos nos Jogos Olímpicos Rio 2016, conquistaram a medalha de ouro no Campeonato Mundial da Holanda e, depois disso, não pararam mais de vencer.

Após o triunfo na Holanda, vieram, em sequência, os ouros no Major Series de Gstaad (Suíça); no Grand Slam de Yokohama (Japão); no Grand Slam de Long Beach (Estados Unidos) e no Grand Slam de Olsztyn (Polônia).

Para completar, a dupla ainda venceu, no início de outubro, o World Tour Finals, em Fort Lauderdale (Estados Unidos), competição que reuniu apenas os melhores times do ano. Na ocasião, os brasileiros derrotaram os norte-americanos Phil Dalhausser e Nick Lucena por 2 sets a 0 (21/13 e 21/15), conquistando, assim, o sexto título na temporada.

Apesar da surpresa do brasiliense, a escolha de Bruno como o melhor do mundo só confirmou uma tendência, já que, antes da premiação divulgada nesta quarta-feira (14.10), ele já havia sido eleito o MVP (jogador mais valioso, em inglês) em quadro etapas seguidas do Grand Slam: Gstaad, Yokohama, Long Beach e Olsztyn.

Com o sucesso em 2015, Bruno e Alison estabeleceram um novo recorde na modalidade. Com a vitória em Fort Lauderdale, a dupla encerra o circuito mundial 2015 tendo faturado US$ 445,5 mil em prêmios, um recorde entre os homens. Em 11 torneios do circuito internacional deste ano, os dois ficaram entre os quatro melhores oito vezes, das quais em seis ocasiões subiram ao topo do pódio. Foram 60 vitórias e apenas 12 derrotas na temporada.

Outros prêmios

Os prêmios de Bruno e Alison, que juntos receberam seis das 12 premiações da FIVB, não foram os únicos que o Brasil conquistou na eleição dos melhores de 2015 do vôlei de praia masculino. Evandro levou o de melhor saque e Emanuel o de jogador mais inspirador.

A lista com as melhores do ano do vôlei de praia feminino ainda não foi divulgada e a expectativa é de que ela seja conhecida ainda esta semana. Espera-se que o Brasil novamente apareça com atletas entre os melhores do mundo, uma vez que a campanha do país em 2015 foi arrasadora.

Neste ano, os brasileiros conquistaram 18 medalhas de ouro, sete de prata e sete de bronze no masculino e feminino. É o melhor resultado do país no circuito mundial desde 2008, quando foram conquistados 20 ouros. Mas vale ressaltar que em 2008 foram disputados 19 torneios femininos e 20 masculino, contra apenas 16 eventos femininos e 15 masculinos em 2015.

Lista dos melhores do mundo em 2015, divulgada pela FIVB:

» Melhor jogador - Bruno Schmidt (Brasil)
» Melhor ataque - Christiaan Varenhorst (Holanda)
» Melhor bloqueio - Alison (Brasil)
» Melhor jogador defensivo - Bruno Schmidt (Brasil)
» Melhor jogador ofensivo - Bruno Schmidt (Brasil)
» Melhor levantamento - Phil Dalhausser (EUA)
» Melhor saque - Evandro (Brasil)
» Novato do ano - Adrian Carambula (Itália)
» Jogador mais inspirador - Emanuel (Brasil)
» Jogador que mais evoluiu - Lombardo Ontiveros (México)
» Esportista do ano - Bruno Schmidt (Brasil)
» Time do ano - Alison e Bruno Schmidt (Brasil)

Os pódios do Brasil no Circuito Mundial 2015

Open de Praga
» Ágatha/Bárbara Seixas - ouro
Duda/Elize Maia – bronze

Grand Slam de Moscou
» Larissa/Talita - ouro
» Evandro/Pedro Solberg - prata

Major Series de Porec
» Larissa/Talita - ouro

Major Series de Stavanger
» Evandro/Pedro Solberg - ouro
» Juliana/Maria Elisa – ouro
» Ágatha/Bárbara Seixas – prata

Grand Slam de São Petersburgo
» Ágatha/Bárbara Seixas – ouro
» Juliana/Maria Elisa – prata
» Fernanda Berti/Taiana - bronze

Campeonato Mundial da Holanda
» Ágatha/Bárbara Seixas – ouro
» Alison/Bruno Schmidt – ouro
» Fernanda Berti/Taiana – prata
» Juliana/Maria Elisa – bronze
» Evandro/Pedro Solberg - bronze

Major Series de Gstaad
» Larissa/Talita – ouro
» Alison/Bruno Schmidt – ouro
» Fernanda Berti/Taiana - prata

Grand Slam de Yokohama
» Alison/Bruno Schmidt – ouro
» Ágatha/Bárbara Seixas - prata

Grand Slam de Long Beach
» Alison/Bruno Schmidt – ouro
» Larissa/Talita - ouro

Grand Slam de Olsztyn
» Alison/Bruno Schmidt – ouro
» Larissa/Talita - ouro

Rio Open
» Larissa/Talita – ouro
» Ágatha/Bárbara – prata
» Guto/Saymon - bronze

World Tour Finals - Fort Lauderdale
» Alison/Bruno Schmidt – ouro
» Larissa/Talita – ouro
» Ágatha/Bárbara Seixas – bronze
» Pedro Solberg/Evandro - bronze

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Brandonn Almeida comemora melhor ano da carreira e mira seletiva olímpica

Além do título mundial júnior nos 1.500m livre, Brandonn Almeida foi um dos destaques da delegação brasileira no Pan de Toronto. (Foto: Satiro Sodré/SSPress)Além do título mundial júnior nos 1.500m livre, Brandonn Almeida foi um dos destaques da delegação brasileira no Pan de Toronto. (Foto: Satiro Sodré/SSPress)

Para o nadador Brandonn Almeida, de 18 anos, o ano de 2015 já é o melhor de sua vida. No Campeonato Mundial Júnior de Natação, em Cingapura, o jovem conquistou o ouro nos 1.500m livre e a prata nos 400m medley. Depois, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, mais dois pódios: ouro nos 400m medley, superando o medalhista olímpico Thiago Pereira, e bronze nos 1.500m livre.

"O Pan foi uma competição muito boa, mas ser campeão mundial juvenil foi marcante. Um dia antes eu não tinha nadado tão bem minha principal prova, então foi na superação. Vou guardar para o resto da vida", disse, durante evento em Brasília realizado pelos Correios.

As conquistas recentes, que Brandonn  admite que até superaram suas expectativas originais, apontam boas projeções para o fim do ano. "Com certeza é o melhor ano da minha vida, mas não acabou. Temos a seletiva olímpica em dezembro, que é a principal meta do ano", explica o nadador, em referência à primeira etapa da competição que consolidará a seleção brasileira para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Foto: Satiro Sodré/ SSPressFoto: Satiro Sodré/ SSPress

"Estou treinando forte e focado. Minhas expectativas são as melhores", diz o nadador, lembrando que a segunda e definitiva etapa da seletiva será em abril do ano que vem. "Sei que se mantiver o que venho fazendo, tudo vai dar certo, mas procuro pensar passo por passo. Primeiro quero estar lá, passando pela seletiva. Depois penso nas Olimpíadas", afirma.

Embora os Jogos ainda não sejam uma realidade, Brandonn admite que se pega pensando na experiência e conta que chegar a uma final olímpica em 2016 seria uma vitória. Nessa caminhada, ele não tem dúvidas de que o fator mental será um dos diferenciais. "É o sonho de qualquer atleta, mas uma Olimpíada gera pressão, ainda mais sendo no Brasil. Esse trabalho psicológico tem que ser bem feito em conjunto com o treino". O nadador é contemplado com a Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil termina em segundo lugar nos Jogos Mundiais Militares

A equipe brasileira mostrou que continua entre as potências mais expressivas nos Jogos Mundiais Militares. Depois de conquistar o título geral do torneio na edição de 2011, no Rio de Janeiro, a delegação nacional, com 282 atletas, fechou a participação de 2015, na Coreia do Sul, com a segunda posição. Foram 84 medalhas: 34 ouros, 26 pratas e 24 bronzes. A Rússia, que não esteve representada em 2011, foi a campeã, com 135 pódios. Apesar de conquistar 98 medalhas, a China terminou em terceiro porque somou 32 ouros, dois a menos que o Brasil.
 
A festa de encerramento em  Mungyeong foi marcada por apresentações de dança, demonstração de taekwondo e o desfile das delegações. A bandeira nacional foi carregada por Yane Marques, atleta do pentatlo moderno que conquistou o ouro no Pan de Toronto e acabou em quarto nos Jogos Mundiais Militares. No total, 117 países foram representados, com mais de sete mil participantes. Daqui a quatro anos, o evento será na cidade de Wuhan, na China.
 
Cerimônia de Encerramento na Coreia do Sul. Próxima edição será na China. (Foto: Johnson Barros/Ministério da Defesa)Cerimônia de Encerramento na Coreia do Sul. Próxima edição será na China. (Foto: Johnson Barros/Ministério da Defesa)
 
"O resultado foi um sucesso. De certa forma até superou as expectativas, pois o objetivo estabelecido pelo Ministério da Defesa foi estar entre os cinco primeiros. Obviamente, como existem outras variáveis que influenciam os Jogos, algumas modalidades superaram a previsão e outras tiveram desempenho um pouco menor. Agora, vamos realizar uma análise dos resultados para corrigir o que for necessário para melhorar o desempenho", afirmou o chefe da delegação do Brasil, brigadeiro Carlos Augusto Amaral.
 
Segundo ele, a meta é que pelo menos 100 dos atletas militares de destaque, que compõem a parceria com o Ministério do Esporte, estejam na delegação brasileira que defenderá o país nos Jogos Olímpicos do Rio, e que estejam na briga por até dez medalhas. No Pan de Toronto, 123 atletas militares estiveram na competição e foram responsáveis por 48% das medalhas conquistadas pelo Brasil.
 
 
Investimentos
O programa Atletas de Alto Rendimento tem como objetivo incentivar atletas a integrar o quadro das Forças Armadas, com o benefício de serem custeados pela instituição para se dedicarem integralmente às modalidades que praticam.
 
O convênio garante R$ 15 milhões do Ministério da Defesa e outros R$ 25 milhões em investimentos do Ministério do Esporte. Na prática, os atletas recebem apoio das Forças Armadas para impulsionar suas carreiras e a imagem do país no cenário esportivo internacional.
 
O programa contempla 23 modalidades olímpicas e o incentivo faz parte de um esforço do governo federal para que atletas brasileiros tenham boa colocação nas Olimpíadas do Rio.
 
Vôlei feminino foi responsável por um dos ouros brasileiros. (Foto: Ministério da Defesa)Vôlei feminino foi responsável por um dos ouros brasileiros. (Foto: Ministério da Defesa)
 
Estrutura de ponta
No caminho da preparação olímpica, o país conta com a estrutura de instalações militares no Rio de Janeiro que também serão utilizadas para treinamento nos Jogos de 2016.
 
O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), a Escola Naval, a Universidade da Força Aérea (Unifa), o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) e o Clube da Aeronáutica (Caer) estão recebendo, ao todo, um investimento de cerca de R$ 123 milhões do Ministério do Esporte em reforma e equipagem. Os locais integram a Rede Nacional de Treinamento, principal projeto de legado do governo federal com a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro.
 
Complexo que deverá concentrar o maior número de atletas da delegação brasileira na preparação para 2016, o CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas e aquisição de equipamentos. O centro sediará o treinamento das equipes de atletismo, boxe, vôlei de praia, maratonas aquáticas, natação, basquete, nado sincronizado, saltos ornamentais, tiro com arco, esgrima, futebol, taekwondo, tênis de mesa, levantamento de peso, triatlo, badminton, handebol, pentatlo moderno, judô e vôlei.
 
O CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do EsporteO CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do Esporte
 
Os recursos permitiram a reforma de garagens, oficinas, depósitos, espaço para atendimento médico, piscina, cobertura para guarda de embarcações, recuperação e pavimentação de rampas, de 33 camarotes, de alojamento do ginásio e de salas de musculação. Também foram feitas obras para telefonia, internet, segurança, saúde, esgotamento sanitário, iluminação e acessibilidade.
 
Além disso, foi construído um local para a prática de tiro esportivo e comprados cabides para barcos, empilhadeiras, carros elétricos (para o transporte de barcos), carro-grua para embarcações, aparelhos para sala de musculação, armas e kits de reposição. O CCFex conta com equipamentos esportivos próprios e com outros cedidos pelas confederações das modalidades.
 
Já a Escola Naval, sob responsabilidade da Marinha, recebeu R$ 4,9 milhões do Ministério do Esporte para a reforma de espaços esportivos e não esportivos, a montagem de cabides e berços para guarda de embarcações e a aquisição de empilhadeiras, carros elétricos para o transporte de barcos, grua para apoio às embarcações e aparelhos para musculação. No local também está sendo montada uma área para o tiro esportivo, com aquisição de armas e kits de reposição. A compra dos itens tem acompanhamento da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). A Escola Naval também será o local de treinamento da vela, tanto olímpica quanto paralímpica.
 
A UniFA, o Cefan e o Caer estão recebendo um investimento de R$ 97 milhões para reformas e construções, que incluem pistas de atletismo, quadras, piscinas, ginásios, campos de futebol, tanque e plataforma de saltos ornamentais, academias, vestiários, salas de controle de dopagem e de fisioterapia, depósitos, vias de acesso e obras de acessibilidade.
 
Os locais serão palco do treinamento de modalidades olímpicas (atletismo, natação, polo aquático, vôlei, levantamento de peso, rúgbi, futebol, pentatlo moderno e vôlei) e paralímpicas (atletismo, vôlei sentado e futebol de 7).
 
Brasil2016.gov.br, com informações do Ministério da Defesa

Ascom - Ministério do Esporte
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Suíça e Itália levam a melhor no teste do mountain bike. Circuito recebe elogios

Pódios masculino e feminino. (Fotos: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Pódios masculino e feminino. (Fotos: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)
 
O Rio de Janeiro transformou-se na capital mundial do mountain bike neste domingo (11.10). Oito das dez melhores ranqueadas na União Ciclística Mundial no feminino e sete dos melhores no masculino mediram forças, pedalada a pedalada, no Desafio Internacional de Mountain Bike, evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A prova foi disputada no Parque Olímpico de Mountain Bike, no Complexo Esportivo de Deodoro.
 
Mesmo com atletas de altíssimo nível, o destaque do evento foi o percurso construído para os Jogos. Os competidores elogiaram a montagem da pista, a velocidade e a diversão que o trajeto proporcionou. A alta temperatura – que passou dos 35 graus durante o início da tarde – fez com que os organizadores reduzissem em uma volta tanto a prova masculina como a feminina.
 
Quem melhor se adaptou ao trajeto e ao sol escaldante foi o suíço Nino Schurter, atual campeão mundial e vice-campeão olímpico. Em uma sensacional disputa com o francês Maxime Marotte, Schurter completou as seis voltas no trajeto de 4,9 quilômetros em primeiro, com 1h20min26s, apenas dois segundos à frente do adversário. A medalha de bronze foi para o italiano Andrea Tiberi, após mais uma emocionante briga metro a metro com o francês Julien Absalon (bicampeão olímpico e cinco vezes campeão mundial) e o brasileiro Henrique Avancini, que conquistou uma surpreendente quinta colocação.
 
Entre as mulheres, foram cinco voltas. A vencedora foi a italiana Eva Lechner. Ela abriu 42s de vantagem em relação à polonesa Maja Wloszczowska e terminou a prova com 1h20min13s. A mais empolgada com o resultado foi a medalhista de bronze Jenny Rissveds, da Suécia. Com 21 anos, é a ciclista mais jovem no Top 20 do ranking mundial. A melhor brasileira na prova foi Raiza Henrique-Goulão, que terminou em 11º lugar.
 
Fotos: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brFotos: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Unanimidade
Entre os competidores que estiveram no Rio de Janeiro neste fim de semana, os elogios ao circuito foram unânimes. “Foi uma ótima corrida, o circuito é muito bom. Há momentos de muita velocidade. Foi um grande desafio subir tanto com um clima tão quente. Estou realmente feliz com a vitória aqui no Rio. O calor, especialmente para nós da Europa, é um ponto de alerta para a preparação para chegarmos aqui em 2016 em ótimas condições físicas”, afirmou o suíço Nino Schurter, que ocupa a segunda colocação do ranking, 31 pontos atrás do francês Julien Absalon.
 
“Tentei abrir distância na subida mais longa, onde normalmente vou bem. Mas Nino também estava forte. Foi impossível abrir essa vantagem. No sprint, ele é muito forte. Estava quente, especialmente no início da prova. Espero que no próximo ano não seja a mesma coisa, mas fiquei feliz por suportar bem a temperatura”, disse o francês Maxime Marotte, sétimo colocado no ranking. “A trilha é realmente boa. Acho que é ideal para os Jogos Olímpicos, pois proporciona uma prova rápida, com velocidade. Isso é importante para divulgar o esporte na televisão, pois mostra mais agilidade na competição. Tenho um ótimo pressentimento de que estarei no pódio no próximo ano”, acrescentou Marotte.
 
“O percurso é agradável, divertido e muito rápido. Consegui um ótimo ataque depois da metade da última volta e ultrapassei o Avancini e o Absalon. Espero o mesmo êxito nos Jogos Olímpicos”, declarou Andrea Tiberi.
 
O brasileiro Henrique Avancini conquistou a quinta posição. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)O brasileiro Henrique Avancini conquistou a quinta posição. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)
 
“O circuito é bem elaborado, com excelente fluidez. É uma pista que exige trabalho tático. Está à altura dos Jogos Olímpicos”, disse o brasileiro Henrique Avancini, beneficiário do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Durante quase toda a prova, ele brigou por uma medalha de bronze. “Estou feliz com o que fiz hoje. Dei azar taticamente em dois momentos importantes. A primeira vez foi um ataque, quando eu e o francês Jordan Sarrou éramos terceiro e quarto. Se trabalhássemos juntos até o final, a disputa do terceiro ficaria entre nós dois. Ele sofreu um furo de pneu e acabei ficando sozinho em uma parte tática da pista. Pelo menos foi bom vivenciar isso para evitar que se repita nos Jogos. Faltando uma volta e meia para o final, eu estava ao lado do espanhol Coloma e ele sofreu uma queda no rock garden natural do circuito. Mais uma vez, fiquei sozinho em uma parte enrolada. Na última volta, o Tiberi e o Absalon vieram juntos. Eu não tinha tempo hábil para esperar os dois para seguirmos juntos e tentei segurar o ritmo para não deixar eles encostarem. Mas eles atacaram juntos e não consegui suportar no final. Tive uma lesão durante a temporada, mas agora estou terminando com um resultado muito bom”.
 
As opiniões femininas sobre o circuito corroboram o que os vencedores da prova masculina disseram. “É um percurso bonito e realmente não é fácil percorrê-lo. Mesmo com todo esse calor e com um pouco de vento em alguns trechos, me senti bem e consegui impor um bom ritmo. Espero repetir tudo isso no próximo ano, nos Jogos Olímpicos”, disse a vencedora Eva Lechner, décima colocada no ranking da UCI.
 
“Com esse calor todo, você tem que pedalar um pouco mais devagar no início para não passar dos seus limites logo cedo, pois isso custa caro no final. Você tem que se hidratar bastante e manter a temperatura do seu corpo o mais baixo possível. Gostei do evento, o percurso é muito bom. Tinha subidas curtas, muitas longas, trechos técnicos. Mas, com o calor, a pista parecia que ia ficando maior a cada volta. Foi importante para escolher os ajustes e a bicicleta certa para os Jogos Olímpicos. Voltarei no próximo ano com uma hardtail aro 29”, disse a polonesa Maja Wloszczowska, quinta no ranking mundial.
 
“O calor foi o maior desafio para mim. O percurso é desafiante, mas me senti confortável com as partes mais técnicas. Como tenho apenas 21 anos, essa experiência aqui foi incrível e aprendi muito no Brasil. Tenho que treinar mais nessas condições climáticas antes de voltar no próximo ano”, disse a sueca Jenny Rissveds.
 
A brasileira Raiza Henrique-Goulão comemorou o 11º lugar. “Nunca havia conseguido um resultado tão bom como esse em uma competição que só tinha as melhores do mundo.  Estou feliz. E, sim, o que todas disseram é verdade: a pista é incrível. Adorei os trechos técnicos”, explicou a Raiza, que treina em Pirenópolis (GO).
 
Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brFoto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Áreas testadas
A satisfação dos atletas agradou os organizadores da prova. “O feedback positivo é importantíssimo, mas não é o único que levamos em conta. Temos que ouvir a federação internacional, o Comitê Olímpico Internacional e as próprias áreas técnicas do comitê organizador. Vamos coletar tudo isso e, depois, homologaremos a pista com a União Ciclística Internacional”, afirmou Rodrigo Garcia, responsável pelas operações esportivas do Comitê Organizador Rio 2016.
 
“A prova de hoje não teve público porque o evento foi pensado assim desde o início. O teste era específico para a área de competição.  Para a operação do Comitê Rio 2016, tínhamos que testar o gerenciamento da competição, a cronometragem, a operação médica. Foi tudo tranquilo. Tivemos poucos incidentes nos treinamentos e no dia da prova – e os incidentes foram todos normais, que sempre acontecem no mountain”, acrescentou Garcia.
 
Próximos eventos
Este foi o segundo e último evento-teste da série Aquece Rio em outubro. Em novembro, haverá competições de bocha paralímpica (entre os dias 12 e 14), tênis de mesa (18 a 21), hóquei sobre grama (24 a 28), badminton (24 a 29) e canoagem slalom (26 a 29).
 
Complexo de Deodoro
A região de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, será palco das competições de hipismo, ciclismo mountain bike, ciclismo BMX, pentatlo moderno, tiro esportivo, canoagem slalom, hóquei sobre grama, rúgbi e basquete nos Jogos Olímpicos Rio 2016; e de futebol de 7, tiro esportivo, hipismo e esgrima em cadeira de rodas nos Jogos Paralímpicos.
 
Em julho de 2014, a prefeitura do Rio de Janeiro iniciou as obras do Complexo Esportivo de Deodoro que, como recebeu os Jogos Pan-Americanos de 2007 e os Jogos Mundiais Militares de 2011, já tinha 60% das áreas de competição permanentes construídas – o Centro Nacional de Tiro, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisam apenas de adaptações.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br

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