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Para o Tour da Tocha ela já está garantida. Agora Luiza Oliano sonha com a vaga para as Paralimpíadas

Luiza Oliano, com a Tocha Olímpica: honra por carregar o símbolo dos Jogos do Rio e sonho de disputar as Paralimpíadas em 2016. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Luiza Oliano, com a Tocha Olímpica: honra por carregar o símbolo dos Jogos do Rio e sonho de disputar as Paralimpíadas em 2016. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Natural de Porto Alegre, Luiza Oliano tinha apenas 6 anos quando o judô entrou em sua vida de forma definitiva. Nascida com um problema na retina, que lhe comprometeu a visão a ponto de ela ter apenas sensações de claridade, Luiza ainda se recorda bem de como tudo começou. “Eu ouvi uma apresentação na minha escola e resolvi fazer judô. Nunca mais parei”, resume.

Hoje, aos 18 anos, a gaúcha sonha alto e planeja ser uma das atletas da delegação brasileira que defenderá o país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, disputados entre os dias 7 e 18 de setembro.

Nesse universo de sonhos ligados aos Jogos Rio 2016 uma coisa já é certa para a judoca: ela terá a honra de ser uma das brasileiras que carregará a Tocha Olímpica. Luiza foi uma das escolhidas pela Coca-Cola para participar do Revezamento da Tocha e seu nome foi anunciado, ao lado de outros 11 atletas, na última terça-feira (24.11), durante um evento em Brasília que marcou a assinatura de um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à Coca-Cola que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.

“Me senti muito feliz quando soube que tinha sido escolhida para participar do revezamento”, conta Luiza. “Minha técnica (Carla Oliveira) me ligou dizendo que ela tinha recebido um e-mail sobre a Tocha e aí eu avisei a minha mãe e nós comemoramos muito. O que eu sinto é um orgulho muito grande por poder carregar esse símbolo da Olimpíada, que é tão bonito”, prossegue a atleta.

Ao longo dos 12 anos como judoca, Luiza conquistou importantes resultados internacionais, com destaques para o ouro no Paparan de Jovens da Argentina, em 2013; a prata por equipe no Campeonato Mundial da Turquia, em 2014; e o bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul, disputado neste ano. Também em 2015, Luiza conquistou o bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Experiente, ela almeja agora alcançar seu maior objetivo: defender o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio. “Estou na lista dos que podem ser convocados e estou treinando muito para representar o país em 2016”, avisa. “É um sonho que tenho, porque disputar as Paralimpíadas no próprio país é raro. Seria um orgulho enorme e tenho certeza de que a sensação seria muito boa”.

Treinos

Atleta do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, Luiza concluirá em breve o ensino médio. Assim, no primeiro semestre de 2016 os planos são se dedicar exclusivamente ao judô para conquistar a vaga paralímpica.

Para isso, a rotina de treinos é puxada. São cinco dias por semana, com trabalhos técnicos e físicos intercalados das 15h às 16h30 e, depois, das 18h30 às 21h. “Mas tem dias que eu também treino aos sábados. Em geral, faço isso duas vezes por mês”, ressalta.

“Quero cursar educação física, mas, por enquanto, vou me dedicar 100% ao esporte. No ano que vem, quero disputar o Grand Prix, em março, que vai ser importante para eu me preparar. E talvez tenha outro compromisso internacional”, planeja Luiza.

Contemplada com a Bolsa Pódio, a judoca destaca que o benefício é fundamental para que ela possa sonhar com a vaga para 2016. “É importante para várias coisas, tanto para minha vida como atleta como para vida pessoal. Sem esse apoio continuar no esporte seria bem mais difícil”.

Para a técnica Carla Oliveira, o empenho de Luiza nos próximos meses será fundamental para a concretização dos planos visando aos Jogos Paralímpicos. “Ela treina à tarde e à noite e sempre com muita dedicação. A Luiza teve recentemente um grande resultado em Porto Alegre, quando foi campeã do Grand Prix e deu um grande passo para chegar ao Rio em 2016 nas Paralimpíadas”, lembra. “Esperarmos e queremos muito que ela esteja lá, faça grandes lutas, represente bem o Brasil e possa ganhar uma medalha, que é tão almejada”, continua.

Todo atleta de alto nível sabe que conquistar uma vaga para os Jogos Olímpicos ou Paralímpicos é a coroação do trabalho de uma vida. Aos 18 anos, Luiza Oliano ainda tem muita estrada pela frente. Ciente disso, ela promete não desistir de seus sonhos. “Eu quero disputar as Paralimpíadas. Se não for nessa, vou treinar para estar em Tóquio, em 2020. Mas não vou negar: competir no Brasil seria muito melhor”, diz.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

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Centro de Treinamento para os Jogos Rio 2016, Cefan entrega ginásio reformado

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016

No dia em que a Marinha comemora cem anos da Liga de Sports, antecessor do atual programa olímpico da corporação, o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) reinaugurou, nesta quarta-feira (25.11), o ginásio poliesportivo que poderá ser Centro de Treinamento para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

“Foi feita toda a revitalização do ginásio: pintura, substituição de todas as telhas translúcidas para melhorara iluminação, reforma no sistema de ar condicionado, banheiros e vestiários foram reformados”, explicou o almirante Carlos Chagas Vianna, presidente da Comissão de Desportos da Marinha (CDA) e comandante do Cefan.

A intervenção faz parte de um investimento de R$ 20 milhões do Ministério do Esporte no local, que estará apto a receber delegações estrangeiras de futebol, vôlei e polo aquático para aclimatação e treinamento em 2016.  Até o ano que vem, será finalizada a construção da área de apoio entre os campos de futebol - com vestiários, depósito e espaços para fisioterapia-, e de um ginásio para a modalidade de levantamento de peso.

Os recursos estão sendo aplicados ainda nas reformas da piscina, do tanque de saltos ornamentais e dos vestiários abaixo dele, dos dois campos de futebol, além de intervenções para melhorar a acessibilidade. De acordo com o almirante Carlos Chagas, delegações da Coreia do Sul e da Itália já entraram em contato com o Cefan interessadas em conhecer as instalações.

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016

“É um local a mais para as equipes se prepararem, as instalações são de primeiro mundo. Acho que todo mundo que treinar aqui vai ficar muito satisfeito, e ter atletas de fora acaba motivando os atletas daqui”, disse a remadora Fabiana Beltrame, atleta da Marinha e uma das homenageadas do dia pelos resultados em 2015.

O Cefan tem estrutura para diversas modalidades como boxe, judô, luta olímpica, vôlei, futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo, tiro esportivo, entre outras.  O local tem ainda laboratórios de pesquisa e serviço de reabilitação físico-funcional, e conta com salas de condicionamento físico e musculação, primeiros socorros, tratamento médico, fisioterapia e massagem, área de descanso e restaurante. Também há acomodações com 394 leitos, divididos em alas masculina e feminina.

Ao todo, o Ministério do Esporte está investindo R$ 123 milhões em reformas de instalações militares que serão CTs para delegações estrangeiras ou locais de treinamento do Time Brasil com foco no Rio 2016. Além do Cefan, receberam recursos a Escola Naval,  a Universidade da Força Aérea (UniFA), o Clube da Aeronáutica (Caer) e o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx).

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016

Atletas premiados

Foram premiados, nesta quarta, os atletas do Programa Olímpico da Marinha (Prolim) que se destacaram durante o ano de 2015, ex-competidores que contribuíram para a história do esporte brasileiro e crianças e adolescentes dos projetos sociais e de base da corporação. Além de Fabiana Beltrame, também estavam entre os atletas do alto rendimento agraciados a judoca Mayra Aguiar e a velejadora Kahena Kunze, e outros mais.

“Como tivemos um 2014 maravilhoso, a gente achava que ia ser muito difícil (em 2015), porque depois de um ano tão bom, é normal uma queda. Mas a gente está muito satisfeita porque fizemos pódio em quase todos os campeonatos e nosso nível não caiu”, explicou Kahena que, junto com Martine Grael, conquistou o vice-campeonato Mundial na classe 49er FX, foi bicampeã do evento-teste de vela, ficou em segundo no Pan de Toronto (Canadá), medalhou em três etapas de Copa do mundo e foi vice no Sul-Americano.

Melhor do ano

O maior destaque foi dado a Etiene Medeiros, eleita a Atleta do Ano da Marinha do Brasil. A pernambucana fez história em 2015 como a primeira nadadora brasileira a ganhar medalha em um Mundial de piscina longa – a prata nos 50m costas em Kazan, na Rússia –, dias depois de conquistar quatro medalhas no Pan de Toronto, incluindo o primeiro ouro da natação feminina do Brasil na competição continental, nos 100m costas. Com seis medalhas (sendo quatro de ouro) foi também a atleta mais laureada dentre todos os países participantes na 6ª edição dos Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul.

“Sempre tive pé no chão, cada etapa é diferente da outra. Hoje é tudo diferente, eu paro em qualquer lugar e todo mundo me reconhece, isso também está sendo uma lição, aprendendo a lidar com isso”, disse. “Até este momento (o ano de 2015) está 99%, para o 100% a gente está aí pra nadar Palhoça. Estou muito feliz, faltam três semanas, agora é acumular energia. Todo o resultado que tive neste ano vai sim somar pra eu nadar em Palhoça”, explicou, em referência à cidade de Santa Catarina que vai sediar o Open de natação, de 16 a 19 de dezembro, que é a primeira seletiva olímpica da modalidade para o Rio 2016. A outra será o Torneio Maria Lenk, no ano que vem.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Evento-teste do Hóquei sobre Grama recebe elogios no segundo dia de competições

Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br
O Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama, torneio que serve como evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016, só termina no sábado (28.11), com as finais dos torneios masculino e feminino. Mas nesta quarta-feira (25.11), segundo dia de competição, já havia um coro formado pelas opiniões de atletas e dirigentes em relação à estrutura e à organização: tudo está ótimo.
 
Nem a chuva que molhou os campos incomodou os jogadores. “Não atrapalha. É até melhor, porque fica mais lisinho para deslizar a bola”, disse Eloisa Peyloubet, nascida na Argentina, mas registrada em Florianópolis e que defende a Seleção Brasileira feminina de hóquei sobre grama ao lado da irmã Jacqueline. Ambas concordam que os campos construídos no Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, estão excelentes. “Está tudo perfeito para a gente. O campo é perfeito. A gente está muito contente de estar aqui”, contou Jacqueline.
 
Para Mayara Fedrizzi, também da Seleção Brasileira feminina, o nível da organização permite que os atletas se concentrem apenas no jogo.  “Há toda uma organização por trás que é muito importante para o hóquei funcionar. A gente consegue ficar focada só no jogo e isso é muito importante para o atleta”, afirmou.
 
O evento-teste do hóquei sobre grama está testando 25 áreas funcionais, entre elas as operações de competições esportivas, de resultados e de serviços médicos. São 230 colaboradores em ação em Deodoro, dos quais 166 são voluntários - e que devem ser os mesmo a entrar em ação durante o campeonato olímpico de hóquei no ano que vem.
 
“Não é um dos nossos ‘major test events’, como a gente chama, que são os eventos em que a gente tem todas as áreas do Rio 2016. O foco principal para nós é realmente a área de competição, gerenciamento da competição, a parte de cronometragem e resultado, que a gente não pode errar durante os jogos, porque existe uma série de protocolos ligados a isso, então essas são as áreas chave. Mas também tem a parte de serviço para os atletas, embora eles não estejam na Vila, como eles estarão durante os Jogos, todos estão hospedados num hotel só. A Federação Internacional também está recebendo uma série de serviços, então a gente vai testando em doses pequenas se comparado aos Jogos, mas é fundamental para a gente entender se está indo no caminho certo ou não”, explicou o diretor de Esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia.
 
Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br
 
Para ele, o retorno dado pelos atletas e dirigentes durante o torneio tem sido fundamental. “Ver o Brasil jogando no campo que vai ser o futuro campo dos Jogos Olímpicos é emocionante por ser brasileiro, mas por outro lado é fundamental para que a gente possa coletar informações dos atletas, entender um pouco deles, o que eles estão sentindo, não só do campo, mas da organização, das pessoas que estão envolvidas, das pessoas que devolvem a bola, que isso é fundamental no jogo de hóquei, a arbitragem, a Federação Internacional.. Até agora o que a gente tem recebido de retorno é que tudo está correndo bem legal, cada dia que passa nossa equipe também está mais treinada, assim como uma equipe que está em competição”, afirmou Rodrigo Garcia.
 
O 17º evento-teste no calendário do Aquece Rio, série de eventos-testes para os Jogos Rio 2016, reúne cento e quarenta e quatro atletas, em oito equipes. No masculino, o Brasil disputa uma vaga no final contra as seleções do México, Trinidad & Tobago e Chile. Os brasileiros empataram em 1 x 1 com Trinidad e venceram o México por 2 x 0. Na sexta-feira (27.11), enfrentam os chilenos. No feminino, o Brasil perdeu para Barbados por 2 x 1 e empatou com o Paraguai em 1 x 1. Também na sexta-feira, as meninas brasileiras enfrentam a seleção do Peru. As duas melhores equipes do masculino e do feminino se enfrentam nas finais, marcadas para o sábado (28.11). Os outros times disputam, também no sábado, o terceiro lugar em seus respectivos torneios.
 
Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br
 
Legado
Os campos de 91,40m x 55m do hóquei sobre grama - que é jogado sobre grama sintética - trazem as cores da bandeira do Brasil: a parte interna é azul, com as bordas verdes, e as linhas são brancas. Todas as cores são contrastantes com as bolas amarelas, o que facilita a visualização das jogadas. Hoje com assentos em apenas uma das laterais, o campo principal do Centro Olímpico de Hóquei ganhará arquibancadas temporárias para 8 mil pessoas. Já o campo secundário terá capacidade para 5 mil torcedores.
 
Além dos dois campos já finalizados, o complexo contará ainda com um campo de aquecimento para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Após os Jogos, as instalações deverão servir para treinamentos de equipes de alto nível e para programas sociais que envolvem a prática esportiva.
 
“O legado que 2016 vai deixar para a gente vai ser muito importante para o desenvolvimento do hóquei. Vai ter mais dois campos no fundão, que vão ser para treinamento, então vamos ter quatro campos no Rio de Janeiro e vai ser muito interessante para a gente”, disse Matheus Borges, da Seleção Brasileira da modalidade. “A gente sempre joga em campos adaptados, como campo de futebol, e aqui a gente vai conseguir mostrar, trazer público para ver, até fazer escolinhas, espero que seja utilizado muito”, completou Mayara Fedrizzi. 
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Brasília, seleção feminina de handebol mira a integração da equipe para o Mundial

Foto: Ricardo Stuckert/PRFoto: Ricardo Stuckert/PR

Com a maior parte da equipe treinando em clubes da Europa, a seleção brasileira feminina de handebol precisa aproveitar os momentos de encontro para acertar as estratégias de jogo. É esse o maior objetivo das atletas que estão nesta semana em Brasília para a disputa do Torneio Quatro Nações, entre os dias 27 e 29, no Ginásio Nilson Nelson. As três partidas, contra Argentina, Eslovênia e Sérvia, serão a última fase da preparação para o Mundial da Dinamarca, que vai de 5 a 20 de dezembro. Nesta quarta-feira (25.11), as jogadoras foram recebidas pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

"Esta semana é decisiva, todo mundo está consciente disso. Estamos dando o nosso máximo e o Morten (Soubak, técnico) nos elogiou, coisa que não é normal. Quando ele elogia, realmente é verdade", brinca Alexandra Nascimento. "Não temos tempo a perder", determina a atleta, eleita melhor do mundo em 2012 e que, no ano seguinte, ajudou a equipe a conquistar o inédito título mundial.

Até o ano passado, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) tinha um convênio com o clube austríaco Hypo Nö, onde treinavam oito jogadoras brasileiras, comandadas também por Morten Soubak. "Isso ajudou muito a seleção. Como a gente se separou, nos campeonatos não dá para juntar todas as jogadoras na mesma semana, para ter tempo de bola. Isso é um ponto negativo que o Morten está tentando melhorar. Ele conseguiu fazer essa fase de uma semana aqui no Brasil para treinarmos juntas e buscarmos energia para o Mundial", explica Alexandra.

Duda Amorim, escolhida como a melhor jogadora do mundo no ano passado, também encara esta semana como crucial para o desempenho da equipe na Dinamarca. "Esta realmente é a reta final, são nossos três últimos jogos preparatórios antes do Mundial, então são muito importantes porque nosso foco está muito maior neste momento. A gente quer aproveitar mesmo os jogos para embarcar com um bom sentimento para o Mundial", planeja a armadora esquerda.

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Preparação

Na sexta-feira (27.11), o Brasil estreia no Torneio Quatro Nações contra a Eslovênia, antes de encarar a Argentina, no sábado, e a Sérvia, no domingo. Foi justamente contra as sérvias que as brasileiras conquistaram o título mundial de 2013, derrotando as anfitriãs na final.

Para Alexandra, o resultado ainda não foi totalmente digerido pelas adversárias. "Elas não aceitaram muito bem o fato de o troféu de melhor do mundo ter saído da Europa. Elas não estão satisfeitas com a gente e nós sabemos disso", analisa. O Brasil foi o segundo país não-europeu da história a conquistar o Mundial, depois apenas da Coreia do Sul, campeã em 1995.

"Sabemos que o Mundial será um dos mais importantes e mais difíceis da nossa carreira por sermos as atuais campeãs. Antes a gente estudava as outras seleções, e hoje nós somos as estudadas", avalia Alexandra. Ainda assim, a atleta está confiante na preparação. "Estamos nos esforçando muito e eu nunca vi a seleção tão disciplinada e tão focada num mesmo objetivo", elogia. O grupo conta ainda com o retorno de Duda Amorim, que havia rompido o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, e da capitã Fabiana Diniz, a Dara, que teve uma trombose na perna esquerda.

Seleção feminina na conquista do título mundial, em 2013. (Foto: Cinara Piccolo/PhotoeGrafia)Seleção feminina na conquista do título mundial, em 2013. (Foto: Cinara Piccolo/PhotoeGrafia)


Evolução

O Mundial da Dinamarca e os Jogos Olímpicos do Rio 2016 poderão coroar ainda mais o desempenho do handebol brasileiro. "É clara a evolução que o handebol vem tendo e a nossa expectativa é que no ano que vem, no Rio de Janeiro, elas ganhem a medalha de ouro por tudo que têm produzido", afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, durante a visita das jogadoras ao Palácio do Planalto.

A equipe contou com uma série de investimentos para alcançar o nível atual. Além do convênio com o clube austríaco, celebrado em 2011 e já encerrado, e da contratação do dinamarquês Morten Soubak, em 2009, as jogadoras têm o apoio do Plano Brasil Medalhas e patrocínios de empresas estatais (Correios e Banco do Brasil).

Alexandra Nascimento (esq.) e Duda Amorim, eleitas melhores do mundo em 2012 e 2014 respectivamente. (Fotos: Ivo Lima/ME)Alexandra Nascimento (esq.) e Duda Amorim, eleitas melhores do mundo em 2012 e 2014 respectivamente. (Fotos: Ivo Lima/ME)

O primeiro resultado expressivo foi conquistado em 2011, com o quinto lugar no Mundial, realizado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Até então, a melhor colocação do país na competição havia sido o sétimo lugar em 2005. Em 2012, a seleção foi a sexta colocada nos Jogos Olímpicos de Londres, antes de chegar ao título mundial de 2013, na Sérvia.

Entre 2010 e 2013, o Ministério do Esporte celebrou oito convênios com a CBHb, totalizando um investimento de R$ 15 milhões para a modalidade, que também é beneficiada pela Lei de Incentivo ao Esporte, pela Lei Agnelo/Piva e pela Bolsa Atleta. Em São Bernardo do Campo (SP), foi construído o Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro (R$ 14,5 milhões, sendo R$ 12 milhões federais e o restante da prefeitura), que aguarda apenas a equipagem para a inauguração do espaço que integrará a Rede Nacional de Treinamento.

"Acreditaram na gente mesmo antes da medalha e, depois, o apoio continuou. Hoje a gente acredita que tudo é possível com a nossa entrega. A gente joga com muito amor e espera continuar nessa evolução", deseja Alexandra. Duda Amorim também já pensa nos próximos passos. "O nosso sucesso só traz mais alegria e mais confiança para que a gente continue trazendo resultados. Esse Mundial vai ser muito bom porque também vai ser um teste para as Olimpíadas, para acertamos alguns detalhes, porque sonhamos muito com essa medalha", adianta a melhor do mundo.

» Programação – Torneio Quatro Nações

Sexta-feira (27)
19h15 - Brasil x Eslovênia
21h - Sérvia x Argentina

Sábado (28)
13h50 - Brasil x Argentina
15h50 - Sérvia x Eslovênia

Domingo (29)
10h - Argentina x Eslovênia
12h - Brasil x Sérvia

Local: Ginásio Nilson Nelson
Endereço: Setor SRPN - trecho 1 - Brasília (DF)
Ingressos: as entradas para o Torneio Quatro Nações Feminino serão trocados por 1kg de alimento não perecível na bilheteria do Ginásio Nilson Nelson, nos dias 25 e 26 de novembro, das 10h às 18h, e nos dias dos jogos, caso ainda haja disponibilidade. Os ingressos serão válidos para a rodada dupla que será realizada no dia correspondente. O limite de troca será de cinco ingressos por pessoa para cada rodada.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Aos 17 anos e após já ter feito história no vôlei de praia, Duda sonha com os Jogos de 2020, em Tóquio

Nascida em Aracaju, em uma família apaixonado por vôlei de praia, Eduarda Santos Lisboa, a Duda, acompanhará os Jogos Olímpicos Rio 2016 longe das areias da Arena de Vôlei de Praia, em Copacabana, palco da modalidade durante a competição do ano que vem na capital fluminense. Mas isso não quer dizer que ela não dará sua contribuição para as Olimpíadas no Brasil.
 
Na terça-feira (24.11), Duda esteve em Brasília, onde participou de um evento na casa da Coca-Cola que marcou a assinatura de um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à empresa que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.
 
(Steve Haag/Getty Images)(Steve Haag/Getty Images)
 
Durante o encontro, que contou com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do vice-presidente da Coca-Cola para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Flávio Camelier, Duda foi apresentada como uma das beneficiadas pelos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo que foram escolhidos pela Coca-Cola para participar do Revezamento da Tocha Olímpica no Brasil. Assim, a sergipana terá a honra de carregar um dos símbolos mais importante dos Jogos do Rio  quando a chama olímpica passar por seu estado em 2016.
 
“Foi a minha mãe quem me falou que eu tinha sido uma das escolhidas para carregar a Tocha Olímpica. Fiquei sabendo há uma semana, mais ou menos. Foi emocionante demais. É a primeira vez que isso vai acontecer no meu estado e vai ser uma experiência única fazer parte desse momento”, comemorou a atleta.
 
Nascida em 1º de agosto de 1998, Duda é um talento precoce das areias. Inspirada pela mãe, a ex-jogadora de vôlei de praia Cida, ela começou cedo no esporte, aos 9 anos. Aos 12, disputou uma etapa do Campeonato Estadual em Aracaju e o quinto lugar foi um indicativo de que a barreira da pouca idade não seria problema para que ela logo chegasse aos pódios. E foi exatamente isso o que aconteceu.
 
Em 2013, apenas dois anos depois daquele torneio em Aracaju, Duda deu provas incontestáveis de que era diferenciada. Com apenas 15 anos, ela se tornou a primeira jogadora da história a disputar, em uma mesma temporada, os três Campeonatos Mundiais das categorias de base. O resultado? Ao lado de Tainá sagrou-se campeã mundial da categoria sub-19 e, ao lado de Thais, foi vice-campeã mundial na sub-23.
 
Um ano depois, após ter sido convocada pela primeira vez para a Seleção Brasileira adulta, disputou novamente o Campeonato Mundial sub-19 e chegou ao bicampeonato, desta vez atuando ao lado de Andressa. Com isso, tornou-se a primeira jogadora do vôlei de praia a vencer a competição por duas vezes. Ainda em 2014, Duda embarcou para a China, onde, ao lado de Ana Patrícia, faturou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em Nanquim. Foi nesse evento que ela vislumbrou pela primeira vez o que deve ser fazer parte dos Jogos Olímpicos.
 
“Foi a mesma estrutura das Olimpíadas adulta”, recordou Duda. “Aquele convívio com pessoas de outras culturas foi inesquecível. Esse campeonato foi o ápice das categorias de base. Ter conquistado esse título foi motivo de muito orgulho”, continuou.
 
Ciente de que o sucesso nos últimos anos representa apenas uma etapa do caminho que ela sonha trilhar, Duda entrará em 2016 com o pensamento voltado para o futuro. “O nosso foco está em 2020”, adiantou, referindo-se aos Jogos Olímpicos de Tóquio. Até lá, o convívio dentro e fora das areias com atletas como Larissa e Talita e Ágatha e Bárbara Seixas, que formam as duplas femininas que defenderão o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, ajuda muito.
 
Eleita revelação do Circuito Banco do Brasil 2013/2014, Duda, ao lado de sua parceira atual, Elize Maia (31 anos), deu mais uma prova de sua capacidade há um mês, na etapa de Goiânia do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. As duas avançaram à final e disputaram o título contra Larissa e Talita. Larissa foi eleita, nesta temporada, a melhor jogadora de vôlei de praia mundo e ainda levou o prêmio de melhor jogadora ofensiva. Talita não ficou atrás e levou o prêmio de melhor ataque.
 
Mas apesar de toda a força das rivais, Duda e Elize Maia venceram de virada, por 2 x 1, e encerraram uma sequência de 42 jogos sem perder de Larissa e Talita. “Jogar com Larissa, Talita, Ágatha e Bárbara e outras grandes jogadoras do circuito é algo muito importante para mim. O negócio é jogar feliz, sem pressão. Estou treinando hoje já pensando em Tóquio. Estive em Tóquio no ano passado e gostei muito. Fiquei pensando que eu voltaria ali para os Jogos Olímpicos em 2020”, revelou Duda, que mais uma vez fez história em Goiânia ao se tornar a jogadora mais jovem a vencer uma etapa do circuito nacional.
 
DivulgaçãoDivulgação
 
Pés no chão
Apoiada pela Bolsa Atleta, na categoria internacional, Duda reforça a importância do programa para todos aqueles que sonham em, como ela, defender o país nos Jogos Olímpicos. “Todo o atleta tem que ter esse apoio para ajudar nos custos de viagens e alimentação. Com esse apoio a gente se sente mais confiante. Quando a gente viaja para os Mundiais, as passagens são muito caras. Esse dinheiro ajuda muito e a gente fica preocupada só com a competição mesmo”.
 
Tida como a maior revelação do vôlei de praia brasileiro dos últimos anos, Duda não se deixa deslumbrar. “Minha mãe foi jogadora e com o convívio com ela eu fui amadurecendo”, explicou. “Graças a Deus tenho uma família bem estruturada para me ajudar”.
 
Duda completará 18 anos quando a contagem regressiva para a cerimônia dos Jogos Olímpicos Rio 2016 chegar a 4 dias (o evento começa em 5 de agosto). Quando celebrar seu próximo aniversário, o Brasil e o mundo estarão de olho na capital fluminense. Duda estará na torcida por Larissa e Talita e Ágatha e Bárbara Seixas e também pelos demais atletas do país. E, quem sabe, quatro anos depois, será a vez de os brasileiros torcerem por ela em Tóquio.
 
Quem é ela
Nome: Eduarda Santos Lisboa
Nascimento: 1º/8/1998
Local: Aracaju (SE)
Altura: 1,80m
Peso: 73Kg
Parceira atual: Elize Maia
 
Principais resultados
» Bicampeã mundial Sub-19 em 2013 e 2014 (Porto, Portugal)
» Campeã dos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014 (Nanquim, China)
» Vice-campeã mundial sub-23 em 2013 (Myslowice, Polônia)
» Terceira colocada do Open de Praga do Circuito Mundial 2015
» Medalha de bronze nos Jogos Sul-Americanos 2014
» Campeã do Mundial Escolar em 2013 (Manfredonia, Itália)
» Campeã da etapa de Goiânia (GO) do Circuito Brasileiro 2015/2016; Bronze na etapa de Bauru (SP)
» Eleita revelação do Circuito Banco do Brasil 2013/2014
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
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Chinês bicampeão olímpico rouba a cena no primeiro dia de testes do badminton

(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
Quando ele apareceu, o Pavilhão 4 do Riocentro se transformou. A plateia se aproximou para tirar fotos, os cinegrafistas se concentraram em volta da quadra 5. Jornalistas chineses ergueram bandeiras do país. As crianças da Associação Miratus de Badminton que assistiam às partidas correram para garantir os melhores lugares na arquibancada. Nas quadras ao lado, qualquer intervalo era motivo para os demais atletas, mesmo em disputa, olharem para o lado e admirá-lo. Trata-se do chinês Lin Dan.
 
Bicampeão olímpico e pentacampeão mundial, ele foi a grande atração desta terça-feira (24.11), primeiro dia do II Yonex Brasil Open, Grand Prix de badminton que serve como evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Em sua estreia, Lin Dan venceu o brasileiro Igor Ibrahim por 2 a 0 (21-12/21-5). Na coletiva de imprensa que veio na sequência, mesmo com dificuldades de tradução, foi possível entender que ele está gostando de estar no Rio para o torneio.
 
“É muito interessante participar deste evento, estar neste lugar. O Rio é muito bonito. Vi muitas pessoas praticando esporte de madrugada. As pessoas gostam muito de esporte no Rio”, disse o atual terceiro colocado no ranking mundial.
 
Assim como ele, outros atletas elogiaram a cidade, e também relataram as primeiras impressões sobre a estrutura do Pavilhão 4 do Riocentro, sede das competições de badminton também em 2016. Por se tratar de um amplo centro de convenções, o fluxo de ar faz com que a peteca fique mais lenta, e isso muda o planejamento tático, de acordo com o brasileiro Daniel Paiola (87º no ranking mundial).
 
“Isso interfere diretamente na estratégia do jogo. Aqui, a gente vê que a peteca está um pouco mais lenta, então a gente tem que ter mais calma na hora de atacar, é um jogo mais físico, os ralis são mais longos”, explicou.
 
Paiola aprovou a estrutura montada para o evento e destacou o o posicionamento das luzes. “A iluminação está boa, como o badminton exige. Não é em cima da quadra, é nas laterais. Quando a gente olha pra cima, não atrapalha”, disse.
 
(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Aniversário especial
Companheiro de Seleção Brasileira de Daniel e aniversariante do dia, Ygor Coelho (72º no ranking), revelado na comunidade da Chacrinha, também gostou da organização.  “Achei tudo uma maravilha. Só o ar condicionado que está ainda um pouquinho forte, mas é coisa pequena de corrigir. Vai estar perfeito até os Jogos”, disse o atleta que completou 19 anos.
 
Segundo Ygor, ter conhecido o chinês Lin Dan e ter começado o torneio com vitória foram os grandes presentes. A estreia contra o eslovaco Jarolim Vicen (130º) foi tensa, mas terminou com uma virada de Ygor por 2 a 1 (19-21 21-18 21-14).
 
“Eu fiquei um pouco nervoso no começo, jogar em casa não é fácil, meus amigos estão aqui, meu pai, meus patrocinadores. Claro que eu fiquei nervoso, mas eu senti um arrepio. Quando ele (o eslovaco) fez aquele sinal, eu virei outra pessoa e me deu mais motivação”, contou, em referência ao momento em que Vicen virou-se para a torcida fazendo o sinal de silêncio ao fazer um belo ponto, quando as vibrações por Ygor estavam no auge.
 
A arquibancada do evento-teste é pequena e havia dezenas de pessoas nesta terça. Nos Jogos, a estrutura terá capacidade para sete mil pessoas, mas Vicen já teve uma amostra de como será em 2016. “Vocês brasileiros torcem muito para os jogadores da casa, vai ser muito difícil. Eu perdi um pouco da concentração. É preparação mental. Deveria estar mais focado”, contou, mas destacou que o Riocentro vai permitir bons espetáculos.“Em espaços muito grandes, a peteca fica mais devagar, mas é bom para os espectadores, porque eles podem ver ralis mais longos”.
 
“É uma arena grande e muito boa. Vimos as quadras, mas nos Jogos será diferente, porque teremos mais espectadores. As luzes e as condições são muito boas. Queremos estar aqui no ano que vem”, acrescentou o austríaco David Obernosterer (58º). Ele está tentando a vaga no individual para os Jogos, mas também disputa as duplas mistas com a namorada Elizabeth Baldauf (81º). Jogando juntos, eles querem ter mais chances de conhecer as arenas por onde passam, com destaque para a instalação olímpica.
 
(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Testes de organização
Como o Grand Prix é um evento da Federação Mundial de Badminton (BWF, na sigla em inglês), a atuação do Comitê Rio 2016 é menor, mas os testes envolvem a operação do esporte, a parte de cronometragem, resultados, voluntários, área de competição e serviços aos atletas.
 
Segundo Rodrigo Garcia, diretor de Esportes do Comitê Rio2016, questões como a temperatura do ar condicionado e a iluminação são ajustáveis e fazem parte do teste para a competição de 2016, que será realizada em outras condições.
 
“Durante os Jogos, a gente vai ter como se fosse um estádio em volta da quadra. Só isso já muda bastante a performance do ar, você vai ter sete mil pessoas transmitindo calor, você vai ter a iluminação da televisão que é muito mais forte, tudo isso faz parte do estudo para o ano que vem”, disse.
 
O secretário geral da BWF, Thoman Lund, explicou que, mesmo com uma montagem de estrutura diferente em 2016, há vários aspectos que estão sendo analisados no torneio que são fundamentais.
 
“Será diferente para os Jogos Olímpicos do próximo ano, mas nós vamos fazer uma série de testes nos bastidores e ver como a instalação funciona. Até agora nós tivemos vários feedbacks positivos”, disse. “Este é um evento que nós usamos enquanto federação internacional para chamar um pouco de atenção em torno do badminton. Esperamos que, após os Jogos Olímpicos, as pessoas possam assistir mais e mais badminton e segui-lo no cenário internacional, e que jogadores como o Lin Dan retornem ao Brasil novamente”, reforçou.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
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“Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz Eduarda Jorge, de 15 anos, da maratona aquática

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Aos 15 anos, Eduarda Jorge já sabe o que quer ser quando 'crescer'. “Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz, sem pestanejar. A jovem revelação das maratonas aquáticas idolatra o maior nome do país na modalidade atualmente. Baiana de Salvador, assim como a campeã mundial de 2014, ela tenta seguir as braçadas de sua conterrânea, que também começou a despontar cedo.

Assim como Ana Marcela, que vai competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Eduarda também vai participar do evento, mas de uma forma diferente. Ela foi um dos 12 nomes selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da Tocha Olímpica.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME“Quando me ligaram com a possibilidade de carregar a tocha, não acreditei. É muito emocionante e para poucos”, resume a nadadora, que carrega mais semelhanças com Ana Marcela Cunha do que o local de nascimento. “O técnico dela foi meu treinador até o ano passado. Por ela se destacar tanto, saiu de Salvador rápido. Me espelho muito e quero ser igual a ela”, projeta a baiana, que começou a receber a Bolsa Atleta em 2015.

O caminho até as maratonas aquáticas, no entanto, não foi fácil. A atleta teve que superar um medo de infância para dar início à carreira. “Eu tinha muito medo de água, de entrar no mar. Aquela coisa de criança”, revela. Matriculada na aula de natação pela mãe, Eduardo logo tomou gosto pela piscina e resolveu aumentar o desafio e encarar as maratonas aquáticas. “Quis uma nova experiência e mudei. Comecei a me destacar no ano passado e tive três convocações. Estou progredindo nas maratonas e é lá que eu quero crescer.”

A transição da piscina para as águas abertas mudou drasticamente a realidade de competição para Eduarda. Enquanto nadava sozinha na raia na piscina, agora ela encara a feroz disputa por espaço nas maratonas. “A diferença é muito grande. A gente sai toda espancada”, ri. “Por isso eu faço o máximo para ficar no canto e não tomar tanta pancada. Na maratona estão todos juntos, é corpo a corpo, muito físico.”

O objetivo da atleta desde agora já é voltado para uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “Vou treinar esses anos para isso”, afirma. E quando ela diz treinar, é algo levado muito a sério. Tanto que descarta até mesmo ir para o Rio de Janeiro acompanhar a prova das maratonas aquáticas nos Jogos de 2016, na qual Ana Marcela buscará uma medalha. “Acho que não vai dar porque vou estar treinando. É o tempo todo competindo. Não dá para parar e ver, mas a gente acompanha pela TV”, diz.

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Selecionado para carregar a Tocha Olímpica, Dieiverson Perin brinca: “Pensei que fosse um trote”

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ MEQuando o telefone tocou, Dieiverson Perin achou que fosse um trote. “Você não espera uma ligação assim. Do nada o telefone toca e perguntam se eu tenho interesse em carregar a tocha?”, questiona o atleta da canoagem paralímpica. Mas não era trote. Dieiverson foi um dos 12 atletas selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da tocha no ano que vem.

Embora não tenha se classificado para participar dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 em sua modalidade, Dieiverson, que recebe a Bolsa Atleta desde 2013, fará parte do evento. “O sonho de qualquer atleta é participar. Como não consegui essa façanha, carregar o símbolo dos Jogos está sendo a mesma coisa que competir”, afirma o canoísta.

A carreira como atleta começou de maneira brusca, em 2010, quando um acidente automobilístico o colocou na cadeira de rodas. “Eu era sedentário, só trabalhava e estudava”, lembra Dieiverson, que trabalhava em um escritório. Ele conheceu a canoagem paralímpica em Brasília, durante tratamento no hospital Sarah Kubitschek.

Lá ele teve o primeiro contato com a modalidade, de forma lúdica, como parte do tratamento, e com Fernando Fernandes, campeão mundial de canoagem paralímpica. “Vim para Brasília fazer tratamento e conheci o Fernando. Ele me motivou bastante a investir na canoagem. Nunca tinha experimentado o esporte”, conta.

De lá para cá, Dieiverson Perin não parou de remar. “Experimentei (a canoagem) no Lago Paranoá, em uma canoa enorme com o pessoal do Sarah. Mesmo assim me senti realizado, pois eu estava remando de igual para igual com o meu professor. Foi meu ponto inicial”, recorda o atleta, que mais tarde foi treinar em São Paulo a convite de Fernando Fernandes.

A primeira prova foi uma verdadeira maratona. Depois de percorrer 33km remando no rio Araguaia, Dieiverson terminou a competição em 34º, à frente de atletas sem deficiência. “Foi ali que eu vi minha capacidade. Aí já participei do primeiro Campeonato Brasileiro e ganhei. No segundo também e fui evoluindo”, explica.

Em 2016, o canoísta terá a tocha nas mãos e não esconde a felicidade por poder participar dos Jogos no Brasil. Em 2020, no entanto, ele pretende mudar o status. “Meu maior objetivo são as Olimpíadas de 2020”, diz. “Competindo. Não carregando a tocha”, acrescenta, rindo.

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Ministério e Coca-Cola firmam parceria para promover o revezamento da Tocha Olímpica e a prática do esporte

Em um evento realizado em Brasília e que contou com a presença de atletas beneficiados pelos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo, o ministro do Esporte, George Hilton, e o vice-presidente da Coca-Cola para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Flávio Camelier, assinaram nesta terça-feira (24.11) um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à empresa que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.

Durante o evento, foram anunciados os nomes de 12 atletas dos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo que foram escolhidos para carregar a Tocha Olímpica durante o revezamento do símbolo dos Jogos pelo Brasil. A jornada da Tocha Olímpica começará no dia 21 de abril de 2016, quando a chama será acesa na cidade de Olímpia, na Grécia. Depois disso, após um rápido trajeto pelo país europeu, a Tocha Olímpica desembarcará no Brasil no dia 27 de abril. Finalmente, em 3 de maio, em Brasília, terá início o revezamento.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

A Tocha Olímpica percorrerá, pelas mãos dos brasileiros, mais de 300 cidades de todos os estados e mais o Distrito Federal. Além disso, a chama olímpica passará por outros 200 municípios, que assistirão ao comboio com o símbolo. Todas as capitais do país participarão do revezamento e a lista completa do trajeto será divulgada no início de 2016.

No total, cerca de 12 mil pessoas participarão do revezamento no Brasil, o maior já realizado em uma edição dos Jogos Olímpicos. Entre eles estarão Eduarda Santos, a Duda, do vôlei de praia; Jessica Amanda da Silva, do taekwondo; Dieverson Perin, da canoagem paralímpica; Eduarda Jorge, das maratonas aquáticas; Davi Albino, da luta olímpica; e Luiza Oliano, do judô paralímpico; todos contemplados com a Bolsa Atleta ou a Bolsa Pódio. Do projeto Segundo Tempo participarão do revezamento Joseias das Chagas, Eduardo Moraes, Miguel Sberse, Antônio de Souza, George de Paula e Liliane Paulino (veja perfis abaixo).

“Esses atletas que estão aqui sintetizam o que queremos para o Brasil pós-Olimpíadas”, declarou George Hilton. “Tenho procurado conscientizar, em minhas viagens pelo Brasil, os governos estaduais e municipais e também o setor privado de que nós temos a responsabilidade de não apenas fazer a melhor Olimpíada de todos os tempos, mas também de deixar um legado para os jovens de todo o país”, prosseguiu o ministro, referindo-se à importância da prática esportiva.

Referindo-se ao conceito de “vida ativa” promovido pela Coca-Cola, que visa incentivar os jovens no Brasil a serem atletas ou simplesmente praticar mais esporte, Flávio Camelier ressaltou a importância do termo assinado nesta terça-feira. “Para nós é um orgulho celebrar essa parceria com o Ministério do Esporte”, ressaltou.

Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME

Honra
Considerada uma das maiores promessas do vôlei de praia feminino do Brasil, Duda, aos 17 anos, já tem um currículo repleto de conquistas. Entre elas destacam-se o bicampeonato mundial sub-19 (2013/2014) e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em 2014, em Nanquim, na China.

“Foi muito bom saber que fui escolhida para carregar a Tocha Olímpica no meu estado. Fico feliz porque eles (Ministério e Coca-Cola) estão vendo como estou me esforçando e conquistando títulos importantes. Eu adorei. Será uma honra e sei que vou viver uma oportunidade única”, declarou Duda, que sonha em disputar os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio.

Quem também não escondeu a satisfação por fazer parte do time que carregará a Tocha Olímpica foi Luiza Oliano. “Me senti muito feliz. A minha técnica me ligou dizendo que ela tinha recebido um e-mail sobre a Tocha e aí ela me avisou. Eu falei com minha mãe logo depois e todos nós comemoramos muito”, contou a judoca paralímpica. Em 2015, Luiza foi bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul e bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. O plano, agora, é intensificar os treinamentos a partir de agora para conquistar uma vaga na delegação brasileira que disputará os Jogos Paralímpicos Rio 2016, que começam no dia 7 de setembro.

Bolsa Atleta
O programa Bolsa Atleta completou 10 anos em 2015 com desempenho expressivo de atuação. Ao longo da última década, a iniciativa, executada pelo Ministério do Esporte e considerada o maior programa de patrocínio individual do mundo, concedeu mais de 43 mil bolsas para mais de 17 mil atletas, com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões.

Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.131 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. O programa mantém seis categorias de bolsas: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100,00); e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria. A categoria Pódio foi criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpico e Paralímpicos de 2016.

A categoria mais alta do programa tem como finalidade patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016. Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade. A concessão do patrocínio é realizada após avaliação do desempenho técnico dos atletas por um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério do Esporte, do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e das confederações das modalidades.

Segundo Tempo
Criado há 12 anos, o Programa Segundo Tempo (PST) tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social. Atualmente, possui 90 convênios entre vigentes e em fase de estruturação, totalizando o atendimento de cerca de 300 mil beneficiados distribuídos 2.386 núcleos em todo o território nacional.

Desde 2003, a iniciativa contabiliza seis milhões de beneficiados, com a implantação de cerca de 25 mil núcleos de atendimento e a formação de milhares de professores de educação física, contribuindo para a qualificação da área, com a produção de 20 livros e materiais didáticos, todos disponíveis ao público. O PST alcançou destaque internacional como método de reversão do quadro de exclusão social, em virtude de sua proposta pedagógica, ao ser escolhido pelo Designed to Move (programa que busca valorizar as ações que combatem a inatividade física) como uma das 19 melhores iniciativas de boas práticas esportivas no mundo em 2012.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Conheça os atletas escolhidos para participar o Revezamento da Tocha Olímpica:

Pelo programa Bolsa Atleta:

» Eduarda Santos (Duda) – vôlei de praia
Jogadora mais jovem da história do vôlei de praia brasileiro a ser campeã de uma etapa do circuito nacional, a atleta, natural de São Cristóvão, interior do Sergipe, tem apenas 17. No último mês, ela venceu a 3ª etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Duda é a única atleta do mundo a participar de três mundiais de base no mesmo ano, em 2013. A jovem acumula os títulos de bicampeã mundial sub-19 2013/2014 e campeã nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, em 2014. Atualmente, ela é contemplada na categoria Internacional do Bolsa Atleta.

» Jessica Amanda da Silva – taekwondo
Jessica nasceu em Saudade do Iguaçu, no Paraná, e iniciou sua carreira no taekwdondo com apenas 11 anos no projeto PETI, em Rio Bonito do Iguaçu. Dois anos depois, passou a disputar eventos estaduais e nacionais na categoria profissional e no final de 2013 sagrou-se campeã do Grand Slam de Taekwondo (Seletiva para Seleção Brasileira) entre atletas de 12 a 14 anos. Hoje, com 15 anos e beneficiada na categoria de Base do Programa Bolsa-Atleta.

» Dieiverson Perin – canoagem paralímpica
Aos 13 anos, Dieiverson, natural de Vera, no Mato Grosso, sofreu um acidente e ficou paraplégico. Depois de passar três meses internado em São Paulo, conseguiu uma vaga na Rede SARAH, em Brasília, onde conheceu a canoagem. Hoje, com 18 anos e contemplado na categoria Nacional do Bolsa Atleta, Dieiverson é o único representante da paracanoagem do Estado do Mato Grosso e sonha em, assim como seu ídolo, o atleta Fernando Fernandes, participar dos Jogos Paralímpicos.

» Eduarda Jorge – maratonas aquáticas
Baiana, a jovem de 15 anos ficou com a nona posição no Campeonato Sul-Americano Juvenil de Desportos Aquáticos, em 2014, em Lima, no Peru. Neste ano, ficou em terceiro lugar da classe juvenil do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas, em Inema, na Bahia. A atleta é contemplada na categoria Nacional do Bolsa Atleta.

» Davi José Albino – luta olímpica
Ex-morador de rua em São Paulo (SP), Davi Albino batalhou muito até se tornar atleta profissional da luta greco-romana. No início da carreira, elei frequentava um centro de luta em São Paulo por causa do lanche oferecido depois dos treinos. O atleta, de 29 anos, coleciona recordes na luta olímpica brasileira. O bolsista, da categoria Pódio, tornou-se o primeiro atleta a figurar na United World Wrestling (o ranking mundial da modalidade), é cinco vezes campeão nacional e neste ano conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

» Luiza Oliano – judô paralímpico
A atleta, de 18 anos, contemplada na categoria Pódio, tem entre suas principais conquistas o bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul, realizado neste ano, e o vice-campeonato por equipe no Mundial de Judô para Cegos, em 2014. Em 2013, a esportista foi campeã no Mundial de Jovens e conquistou dois ouros nas Paralímpiadas Escolares. Em 2015, ainda faturou a medalha de bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto.

Pelo programa Segundo Tempo:

» Joseias das Chagas
Do Distrito Federal, Joseias participa do programa Segundo Tempo desde os 10 anos. Está no primeiro ano do ensino médio e gosta de atletismo. Foi segundo colocado na prova de 800m e terceiro na prova de 3.000m no CIEF, no evento dos Jogos Escolares do Distrito Federal.

» Eduardo Moraes
Portador da síndrome de Down, encontrou no esporte, praticado na UFPEL (Universidade Federal de Pelotas), uma forma de melhorar sua coordenação motora e de socializar com pessoas de deficiências diferentes. Aos 17, é um apaixonado por futebol, mas também pratica vôlei, basquete e tênis.

» Antônio de Souza
Nascido em família humilde, em Ribeirão Preto, participa do Segundo Tempo. O esporte mudou sua vida e, hoje, além de aluno aplicado ele se tornou um apaixonado pelo atletismo.

» George de Paula
De Francisco Alves, no Paraná, George, de 15 anos, descobriu ter diabetes ainda criança, quando chegou a pesar 30kg. Com a ajuda do esporte e da atividade física, descobertos através do Programa Segundo Tempo, o jovem passou a viver uma vida mais saudável.

» Liliane Paulino
Com 15 anos, Liliane mora em Manaus e participa ativamente de todas as atividades esportivas praticadas em sua escola: natação, vôlei de praia, vôlei de quadra, handebol, frescobol e queimada.

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Luiz Roberto Magalhães e Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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Seleções americanas disputam evento-teste no novo Centro Olímpico de Hóquei

Atletas da seleção brasileira receberão crianças do Transforma no Campeonato Internacional. (Foto: Rio 2016/ Alexandre Loureiro)Atletas da seleção brasileira receberão crianças do Transforma no Campeonato Internacional. (Foto: Rio 2016/ Alexandre Loureiro)

Cento e quarenta e quatro atletas, oito equipes, 25 áreas testadas, 230 colaboradores, 166 voluntários - com foco em 2016. Esses são alguns números do Campeonato Internacional de Hóquei sobre a Grama, o 17º evento no calendário do Aquece Rio. O torneio, que reunirá oito seleções de sete países americanos, começa nesta terça-feira (24) e vai até sábado (28), no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro.

As operações de competições esportivas, de resultados e de serviços médicos se destacam entre as 25 áreas funcionais do Comitê que serão testadas no evento. Serão 230 colaboradores em ação em Deodoro, dos quais 166 são voluntários - e que devem ser os mesmo a entrar em ação durante o campeonato olímpico de hóquei no ano que vem.

"O campo de jogo e as áreas de tecnologia, de apresentação esportiva e de resultados estarão em operação completa aqui em Deodoro, trabalhando da mesma forma como será nos Jogos Olímpicos", afirmou Eduardo dos Santos Leonardo, gerente de competição esportiva do hóquei sobre grama no Comitê Rio 2016.

"Estamos muito satisfeitos com o progresso feito até aqui na instalação olímpica do hóquei no Rio. Nosso objetivo é ver como será a operação nesse evento, que nos permitirá resolver qualquer dificuldade encontrada e fazer recomendações que contribuam para seu desenvolvimento", afirmou David Luckes, diretor esportivo da Federação Internacional de Hóquei sobre Grama.

O torneio
O palco do torneio já foi entregue pela Prefeitura, e os protagonistas já estão escalados: sete países entrarão em campo para as disputas masculinas e femininas. Entre as mulheres, o Brasil enfrentará Paraguai, Peru e Barbados. No masculino, Trinidad e Tobago, Chile e México serão os adversários da seleção brasileira - que disputará os Jogos Olímpicos pela primeira vez.

Nos dias 24, 25 e 27, todas as seleções jogam entre si. No sábado (28), as duas melhores seleções de cada chave (masculina e feminina) se enfrentam na final, enquanto as outras duas fazem a disputa do terceiro lugar. A quinta-feira (26) será um dia reservado aos treinos e ao descanso dos atletas.

Jogos inclusivos
Nos dias 24 e 25, cerca de 300 crianças que fazem parte do Transforma, Programa de Educação do Rio 2016, assistirão às partidas da seleção brasileira. Na quarta-feira (25), 50 delas ainda terão a oportunidade de bater bola com os melhores jogadores do Brasil no campo onde serão coroados os futuros campeões olímpicos do esporte.

Fonte: Rio 2016
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