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Para o Tour da Tocha ela já está garantida. Agora Luiza Oliano sonha com a vaga para as Paralimpíadas
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- Publicado em Quinta, 26 Novembro 2015 13:50
Natural de Porto Alegre, Luiza Oliano tinha apenas 6 anos quando o judô entrou em sua vida de forma definitiva. Nascida com um problema na retina, que lhe comprometeu a visão a ponto de ela ter apenas sensações de claridade, Luiza ainda se recorda bem de como tudo começou. “Eu ouvi uma apresentação na minha escola e resolvi fazer judô. Nunca mais parei”, resume.
Hoje, aos 18 anos, a gaúcha sonha alto e planeja ser uma das atletas da delegação brasileira que defenderá o país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, disputados entre os dias 7 e 18 de setembro.
Nesse universo de sonhos ligados aos Jogos Rio 2016 uma coisa já é certa para a judoca: ela terá a honra de ser uma das brasileiras que carregará a Tocha Olímpica. Luiza foi uma das escolhidas pela Coca-Cola para participar do Revezamento da Tocha e seu nome foi anunciado, ao lado de outros 11 atletas, na última terça-feira (24.11), durante um evento em Brasília que marcou a assinatura de um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à Coca-Cola que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.
“Me senti muito feliz quando soube que tinha sido escolhida para participar do revezamento”, conta Luiza. “Minha técnica (Carla Oliveira) me ligou dizendo que ela tinha recebido um e-mail sobre a Tocha e aí eu avisei a minha mãe e nós comemoramos muito. O que eu sinto é um orgulho muito grande por poder carregar esse símbolo da Olimpíada, que é tão bonito”, prossegue a atleta.
Ao longo dos 12 anos como judoca, Luiza conquistou importantes resultados internacionais, com destaques para o ouro no Paparan de Jovens da Argentina, em 2013; a prata por equipe no Campeonato Mundial da Turquia, em 2014; e o bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul, disputado neste ano. Também em 2015, Luiza conquistou o bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá.
Experiente, ela almeja agora alcançar seu maior objetivo: defender o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio. “Estou na lista dos que podem ser convocados e estou treinando muito para representar o país em 2016”, avisa. “É um sonho que tenho, porque disputar as Paralimpíadas no próprio país é raro. Seria um orgulho enorme e tenho certeza de que a sensação seria muito boa”.
Treinos
Atleta do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, Luiza concluirá em breve o ensino médio. Assim, no primeiro semestre de 2016 os planos são se dedicar exclusivamente ao judô para conquistar a vaga paralímpica.
Para isso, a rotina de treinos é puxada. São cinco dias por semana, com trabalhos técnicos e físicos intercalados das 15h às 16h30 e, depois, das 18h30 às 21h. “Mas tem dias que eu também treino aos sábados. Em geral, faço isso duas vezes por mês”, ressalta.
“Quero cursar educação física, mas, por enquanto, vou me dedicar 100% ao esporte. No ano que vem, quero disputar o Grand Prix, em março, que vai ser importante para eu me preparar. E talvez tenha outro compromisso internacional”, planeja Luiza.
Contemplada com a Bolsa Pódio, a judoca destaca que o benefício é fundamental para que ela possa sonhar com a vaga para 2016. “É importante para várias coisas, tanto para minha vida como atleta como para vida pessoal. Sem esse apoio continuar no esporte seria bem mais difícil”.
Para a técnica Carla Oliveira, o empenho de Luiza nos próximos meses será fundamental para a concretização dos planos visando aos Jogos Paralímpicos. “Ela treina à tarde e à noite e sempre com muita dedicação. A Luiza teve recentemente um grande resultado em Porto Alegre, quando foi campeã do Grand Prix e deu um grande passo para chegar ao Rio em 2016 nas Paralimpíadas”, lembra. “Esperarmos e queremos muito que ela esteja lá, faça grandes lutas, represente bem o Brasil e possa ganhar uma medalha, que é tão almejada”, continua.
Todo atleta de alto nível sabe que conquistar uma vaga para os Jogos Olímpicos ou Paralímpicos é a coroação do trabalho de uma vida. Aos 18 anos, Luiza Oliano ainda tem muita estrada pela frente. Ciente disso, ela promete não desistir de seus sonhos. “Eu quero disputar as Paralimpíadas. Se não for nessa, vou treinar para estar em Tóquio, em 2020. Mas não vou negar: competir no Brasil seria muito melhor”, diz.
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Centro de Treinamento para os Jogos Rio 2016, Cefan entrega ginásio reformado
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- Publicado em Quinta, 26 Novembro 2015 13:12
No dia em que a Marinha comemora cem anos da Liga de Sports, antecessor do atual programa olímpico da corporação, o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) reinaugurou, nesta quarta-feira (25.11), o ginásio poliesportivo que poderá ser Centro de Treinamento para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
“Foi feita toda a revitalização do ginásio: pintura, substituição de todas as telhas translúcidas para melhorara iluminação, reforma no sistema de ar condicionado, banheiros e vestiários foram reformados”, explicou o almirante Carlos Chagas Vianna, presidente da Comissão de Desportos da Marinha (CDA) e comandante do Cefan.
A intervenção faz parte de um investimento de R$ 20 milhões do Ministério do Esporte no local, que estará apto a receber delegações estrangeiras de futebol, vôlei e polo aquático para aclimatação e treinamento em 2016. Até o ano que vem, será finalizada a construção da área de apoio entre os campos de futebol - com vestiários, depósito e espaços para fisioterapia-, e de um ginásio para a modalidade de levantamento de peso.
Os recursos estão sendo aplicados ainda nas reformas da piscina, do tanque de saltos ornamentais e dos vestiários abaixo dele, dos dois campos de futebol, além de intervenções para melhorar a acessibilidade. De acordo com o almirante Carlos Chagas, delegações da Coreia do Sul e da Itália já entraram em contato com o Cefan interessadas em conhecer as instalações.
“É um local a mais para as equipes se prepararem, as instalações são de primeiro mundo. Acho que todo mundo que treinar aqui vai ficar muito satisfeito, e ter atletas de fora acaba motivando os atletas daqui”, disse a remadora Fabiana Beltrame, atleta da Marinha e uma das homenageadas do dia pelos resultados em 2015.
O Cefan tem estrutura para diversas modalidades como boxe, judô, luta olímpica, vôlei, futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo, tiro esportivo, entre outras. O local tem ainda laboratórios de pesquisa e serviço de reabilitação físico-funcional, e conta com salas de condicionamento físico e musculação, primeiros socorros, tratamento médico, fisioterapia e massagem, área de descanso e restaurante. Também há acomodações com 394 leitos, divididos em alas masculina e feminina.
Ao todo, o Ministério do Esporte está investindo R$ 123 milhões em reformas de instalações militares que serão CTs para delegações estrangeiras ou locais de treinamento do Time Brasil com foco no Rio 2016. Além do Cefan, receberam recursos a Escola Naval, a Universidade da Força Aérea (UniFA), o Clube da Aeronáutica (Caer) e o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx).
Atletas premiados
Foram premiados, nesta quarta, os atletas do Programa Olímpico da Marinha (Prolim) que se destacaram durante o ano de 2015, ex-competidores que contribuíram para a história do esporte brasileiro e crianças e adolescentes dos projetos sociais e de base da corporação. Além de Fabiana Beltrame, também estavam entre os atletas do alto rendimento agraciados a judoca Mayra Aguiar e a velejadora Kahena Kunze, e outros mais.
“Como tivemos um 2014 maravilhoso, a gente achava que ia ser muito difícil (em 2015), porque depois de um ano tão bom, é normal uma queda. Mas a gente está muito satisfeita porque fizemos pódio em quase todos os campeonatos e nosso nível não caiu”, explicou Kahena que, junto com Martine Grael, conquistou o vice-campeonato Mundial na classe 49er FX, foi bicampeã do evento-teste de vela, ficou em segundo no Pan de Toronto (Canadá), medalhou em três etapas de Copa do mundo e foi vice no Sul-Americano.
Melhor do ano
O maior destaque foi dado a Etiene Medeiros, eleita a Atleta do Ano da Marinha do Brasil. A pernambucana fez história em 2015 como a primeira nadadora brasileira a ganhar medalha em um Mundial de piscina longa – a prata nos 50m costas em Kazan, na Rússia –, dias depois de conquistar quatro medalhas no Pan de Toronto, incluindo o primeiro ouro da natação feminina do Brasil na competição continental, nos 100m costas. Com seis medalhas (sendo quatro de ouro) foi também a atleta mais laureada dentre todos os países participantes na 6ª edição dos Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul.
“Sempre tive pé no chão, cada etapa é diferente da outra. Hoje é tudo diferente, eu paro em qualquer lugar e todo mundo me reconhece, isso também está sendo uma lição, aprendendo a lidar com isso”, disse. “Até este momento (o ano de 2015) está 99%, para o 100% a gente está aí pra nadar Palhoça. Estou muito feliz, faltam três semanas, agora é acumular energia. Todo o resultado que tive neste ano vai sim somar pra eu nadar em Palhoça”, explicou, em referência à cidade de Santa Catarina que vai sediar o Open de natação, de 16 a 19 de dezembro, que é a primeira seletiva olímpica da modalidade para o Rio 2016. A outra será o Torneio Maria Lenk, no ano que vem.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Evento-teste do Hóquei sobre Grama recebe elogios no segundo dia de competições
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- Publicado em Quinta, 26 Novembro 2015 10:21
Em Brasília, seleção feminina de handebol mira a integração da equipe para o Mundial
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- Publicado em Quarta, 25 Novembro 2015 17:43
Com a maior parte da equipe treinando em clubes da Europa, a seleção brasileira feminina de handebol precisa aproveitar os momentos de encontro para acertar as estratégias de jogo. É esse o maior objetivo das atletas que estão nesta semana em Brasília para a disputa do Torneio Quatro Nações, entre os dias 27 e 29, no Ginásio Nilson Nelson. As três partidas, contra Argentina, Eslovênia e Sérvia, serão a última fase da preparação para o Mundial da Dinamarca, que vai de 5 a 20 de dezembro. Nesta quarta-feira (25.11), as jogadoras foram recebidas pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
"Esta semana é decisiva, todo mundo está consciente disso. Estamos dando o nosso máximo e o Morten (Soubak, técnico) nos elogiou, coisa que não é normal. Quando ele elogia, realmente é verdade", brinca Alexandra Nascimento. "Não temos tempo a perder", determina a atleta, eleita melhor do mundo em 2012 e que, no ano seguinte, ajudou a equipe a conquistar o inédito título mundial.
Até o ano passado, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) tinha um convênio com o clube austríaco Hypo Nö, onde treinavam oito jogadoras brasileiras, comandadas também por Morten Soubak. "Isso ajudou muito a seleção. Como a gente se separou, nos campeonatos não dá para juntar todas as jogadoras na mesma semana, para ter tempo de bola. Isso é um ponto negativo que o Morten está tentando melhorar. Ele conseguiu fazer essa fase de uma semana aqui no Brasil para treinarmos juntas e buscarmos energia para o Mundial", explica Alexandra.
Duda Amorim, escolhida como a melhor jogadora do mundo no ano passado, também encara esta semana como crucial para o desempenho da equipe na Dinamarca. "Esta realmente é a reta final, são nossos três últimos jogos preparatórios antes do Mundial, então são muito importantes porque nosso foco está muito maior neste momento. A gente quer aproveitar mesmo os jogos para embarcar com um bom sentimento para o Mundial", planeja a armadora esquerda.
Preparação
Na sexta-feira (27.11), o Brasil estreia no Torneio Quatro Nações contra a Eslovênia, antes de encarar a Argentina, no sábado, e a Sérvia, no domingo. Foi justamente contra as sérvias que as brasileiras conquistaram o título mundial de 2013, derrotando as anfitriãs na final.
Para Alexandra, o resultado ainda não foi totalmente digerido pelas adversárias. "Elas não aceitaram muito bem o fato de o troféu de melhor do mundo ter saído da Europa. Elas não estão satisfeitas com a gente e nós sabemos disso", analisa. O Brasil foi o segundo país não-europeu da história a conquistar o Mundial, depois apenas da Coreia do Sul, campeã em 1995.
"Sabemos que o Mundial será um dos mais importantes e mais difíceis da nossa carreira por sermos as atuais campeãs. Antes a gente estudava as outras seleções, e hoje nós somos as estudadas", avalia Alexandra. Ainda assim, a atleta está confiante na preparação. "Estamos nos esforçando muito e eu nunca vi a seleção tão disciplinada e tão focada num mesmo objetivo", elogia. O grupo conta ainda com o retorno de Duda Amorim, que havia rompido o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, e da capitã Fabiana Diniz, a Dara, que teve uma trombose na perna esquerda.
Evolução
O Mundial da Dinamarca e os Jogos Olímpicos do Rio 2016 poderão coroar ainda mais o desempenho do handebol brasileiro. "É clara a evolução que o handebol vem tendo e a nossa expectativa é que no ano que vem, no Rio de Janeiro, elas ganhem a medalha de ouro por tudo que têm produzido", afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, durante a visita das jogadoras ao Palácio do Planalto.
A equipe contou com uma série de investimentos para alcançar o nível atual. Além do convênio com o clube austríaco, celebrado em 2011 e já encerrado, e da contratação do dinamarquês Morten Soubak, em 2009, as jogadoras têm o apoio do Plano Brasil Medalhas e patrocínios de empresas estatais (Correios e Banco do Brasil).
O primeiro resultado expressivo foi conquistado em 2011, com o quinto lugar no Mundial, realizado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Até então, a melhor colocação do país na competição havia sido o sétimo lugar em 2005. Em 2012, a seleção foi a sexta colocada nos Jogos Olímpicos de Londres, antes de chegar ao título mundial de 2013, na Sérvia.
Entre 2010 e 2013, o Ministério do Esporte celebrou oito convênios com a CBHb, totalizando um investimento de R$ 15 milhões para a modalidade, que também é beneficiada pela Lei de Incentivo ao Esporte, pela Lei Agnelo/Piva e pela Bolsa Atleta. Em São Bernardo do Campo (SP), foi construído o Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro (R$ 14,5 milhões, sendo R$ 12 milhões federais e o restante da prefeitura), que aguarda apenas a equipagem para a inauguração do espaço que integrará a Rede Nacional de Treinamento.
"Acreditaram na gente mesmo antes da medalha e, depois, o apoio continuou. Hoje a gente acredita que tudo é possível com a nossa entrega. A gente joga com muito amor e espera continuar nessa evolução", deseja Alexandra. Duda Amorim também já pensa nos próximos passos. "O nosso sucesso só traz mais alegria e mais confiança para que a gente continue trazendo resultados. Esse Mundial vai ser muito bom porque também vai ser um teste para as Olimpíadas, para acertamos alguns detalhes, porque sonhamos muito com essa medalha", adianta a melhor do mundo.
» Programação – Torneio Quatro Nações
Sexta-feira (27)
19h15 - Brasil x Eslovênia
21h - Sérvia x Argentina
Sábado (28)
13h50 - Brasil x Argentina
15h50 - Sérvia x Eslovênia
Domingo (29)
10h - Argentina x Eslovênia
12h - Brasil x Sérvia
Local: Ginásio Nilson Nelson
Endereço: Setor SRPN - trecho 1 - Brasília (DF)
Ingressos: as entradas para o Torneio Quatro Nações Feminino serão trocados por 1kg de alimento não perecível na bilheteria do Ginásio Nilson Nelson, nos dias 25 e 26 de novembro, das 10h às 18h, e nos dias dos jogos, caso ainda haja disponibilidade. Os ingressos serão válidos para a rodada dupla que será realizada no dia correspondente. O limite de troca será de cinco ingressos por pessoa para cada rodada.
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Aos 17 anos e após já ter feito história no vôlei de praia, Duda sonha com os Jogos de 2020, em Tóquio
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- Publicado em Quarta, 25 Novembro 2015 11:47
Chinês bicampeão olímpico rouba a cena no primeiro dia de testes do badminton
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- Publicado em Quarta, 25 Novembro 2015 09:11
“Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz Eduarda Jorge, de 15 anos, da maratona aquática
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- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 17:26
Aos 15 anos, Eduarda Jorge já sabe o que quer ser quando 'crescer'. “Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz, sem pestanejar. A jovem revelação das maratonas aquáticas idolatra o maior nome do país na modalidade atualmente. Baiana de Salvador, assim como a campeã mundial de 2014, ela tenta seguir as braçadas de sua conterrânea, que também começou a despontar cedo.
Assim como Ana Marcela, que vai competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Eduarda também vai participar do evento, mas de uma forma diferente. Ela foi um dos 12 nomes selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da Tocha Olímpica.
“Quando me ligaram com a possibilidade de carregar a tocha, não acreditei. É muito emocionante e para poucos”, resume a nadadora, que carrega mais semelhanças com Ana Marcela Cunha do que o local de nascimento. “O técnico dela foi meu treinador até o ano passado. Por ela se destacar tanto, saiu de Salvador rápido. Me espelho muito e quero ser igual a ela”, projeta a baiana, que começou a receber a Bolsa Atleta em 2015.
O caminho até as maratonas aquáticas, no entanto, não foi fácil. A atleta teve que superar um medo de infância para dar início à carreira. “Eu tinha muito medo de água, de entrar no mar. Aquela coisa de criança”, revela. Matriculada na aula de natação pela mãe, Eduardo logo tomou gosto pela piscina e resolveu aumentar o desafio e encarar as maratonas aquáticas. “Quis uma nova experiência e mudei. Comecei a me destacar no ano passado e tive três convocações. Estou progredindo nas maratonas e é lá que eu quero crescer.”
A transição da piscina para as águas abertas mudou drasticamente a realidade de competição para Eduarda. Enquanto nadava sozinha na raia na piscina, agora ela encara a feroz disputa por espaço nas maratonas. “A diferença é muito grande. A gente sai toda espancada”, ri. “Por isso eu faço o máximo para ficar no canto e não tomar tanta pancada. Na maratona estão todos juntos, é corpo a corpo, muito físico.”
O objetivo da atleta desde agora já é voltado para uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “Vou treinar esses anos para isso”, afirma. E quando ela diz treinar, é algo levado muito a sério. Tanto que descarta até mesmo ir para o Rio de Janeiro acompanhar a prova das maratonas aquáticas nos Jogos de 2016, na qual Ana Marcela buscará uma medalha. “Acho que não vai dar porque vou estar treinando. É o tempo todo competindo. Não dá para parar e ver, mas a gente acompanha pela TV”, diz.
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Vagner Vargas – brasil2016.gov.br
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Selecionado para carregar a Tocha Olímpica, Dieiverson Perin brinca: “Pensei que fosse um trote”
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- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 17:04
Quando o telefone tocou, Dieiverson Perin achou que fosse um trote. “Você não espera uma ligação assim. Do nada o telefone toca e perguntam se eu tenho interesse em carregar a tocha?”, questiona o atleta da canoagem paralímpica. Mas não era trote. Dieiverson foi um dos 12 atletas selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da tocha no ano que vem.
Embora não tenha se classificado para participar dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 em sua modalidade, Dieiverson, que recebe a Bolsa Atleta desde 2013, fará parte do evento. “O sonho de qualquer atleta é participar. Como não consegui essa façanha, carregar o símbolo dos Jogos está sendo a mesma coisa que competir”, afirma o canoísta.
A carreira como atleta começou de maneira brusca, em 2010, quando um acidente automobilístico o colocou na cadeira de rodas. “Eu era sedentário, só trabalhava e estudava”, lembra Dieiverson, que trabalhava em um escritório. Ele conheceu a canoagem paralímpica em Brasília, durante tratamento no hospital Sarah Kubitschek.
Lá ele teve o primeiro contato com a modalidade, de forma lúdica, como parte do tratamento, e com Fernando Fernandes, campeão mundial de canoagem paralímpica. “Vim para Brasília fazer tratamento e conheci o Fernando. Ele me motivou bastante a investir na canoagem. Nunca tinha experimentado o esporte”, conta.
De lá para cá, Dieiverson Perin não parou de remar. “Experimentei (a canoagem) no Lago Paranoá, em uma canoa enorme com o pessoal do Sarah. Mesmo assim me senti realizado, pois eu estava remando de igual para igual com o meu professor. Foi meu ponto inicial”, recorda o atleta, que mais tarde foi treinar em São Paulo a convite de Fernando Fernandes.
A primeira prova foi uma verdadeira maratona. Depois de percorrer 33km remando no rio Araguaia, Dieiverson terminou a competição em 34º, à frente de atletas sem deficiência. “Foi ali que eu vi minha capacidade. Aí já participei do primeiro Campeonato Brasileiro e ganhei. No segundo também e fui evoluindo”, explica.
Em 2016, o canoísta terá a tocha nas mãos e não esconde a felicidade por poder participar dos Jogos no Brasil. Em 2020, no entanto, ele pretende mudar o status. “Meu maior objetivo são as Olimpíadas de 2020”, diz. “Competindo. Não carregando a tocha”, acrescenta, rindo.
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Vagner Vargas – brasil2016.gov.br
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Ministério e Coca-Cola firmam parceria para promover o revezamento da Tocha Olímpica e a prática do esporte
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- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 12:43
Em um evento realizado em Brasília e que contou com a presença de atletas beneficiados pelos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo, o ministro do Esporte, George Hilton, e o vice-presidente da Coca-Cola para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Flávio Camelier, assinaram nesta terça-feira (24.11) um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à empresa que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.
Durante o evento, foram anunciados os nomes de 12 atletas dos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo que foram escolhidos para carregar a Tocha Olímpica durante o revezamento do símbolo dos Jogos pelo Brasil. A jornada da Tocha Olímpica começará no dia 21 de abril de 2016, quando a chama será acesa na cidade de Olímpia, na Grécia. Depois disso, após um rápido trajeto pelo país europeu, a Tocha Olímpica desembarcará no Brasil no dia 27 de abril. Finalmente, em 3 de maio, em Brasília, terá início o revezamento.
A Tocha Olímpica percorrerá, pelas mãos dos brasileiros, mais de 300 cidades de todos os estados e mais o Distrito Federal. Além disso, a chama olímpica passará por outros 200 municípios, que assistirão ao comboio com o símbolo. Todas as capitais do país participarão do revezamento e a lista completa do trajeto será divulgada no início de 2016.
No total, cerca de 12 mil pessoas participarão do revezamento no Brasil, o maior já realizado em uma edição dos Jogos Olímpicos. Entre eles estarão Eduarda Santos, a Duda, do vôlei de praia; Jessica Amanda da Silva, do taekwondo; Dieverson Perin, da canoagem paralímpica; Eduarda Jorge, das maratonas aquáticas; Davi Albino, da luta olímpica; e Luiza Oliano, do judô paralímpico; todos contemplados com a Bolsa Atleta ou a Bolsa Pódio. Do projeto Segundo Tempo participarão do revezamento Joseias das Chagas, Eduardo Moraes, Miguel Sberse, Antônio de Souza, George de Paula e Liliane Paulino (veja perfis abaixo).
“Esses atletas que estão aqui sintetizam o que queremos para o Brasil pós-Olimpíadas”, declarou George Hilton. “Tenho procurado conscientizar, em minhas viagens pelo Brasil, os governos estaduais e municipais e também o setor privado de que nós temos a responsabilidade de não apenas fazer a melhor Olimpíada de todos os tempos, mas também de deixar um legado para os jovens de todo o país”, prosseguiu o ministro, referindo-se à importância da prática esportiva.
Referindo-se ao conceito de “vida ativa” promovido pela Coca-Cola, que visa incentivar os jovens no Brasil a serem atletas ou simplesmente praticar mais esporte, Flávio Camelier ressaltou a importância do termo assinado nesta terça-feira. “Para nós é um orgulho celebrar essa parceria com o Ministério do Esporte”, ressaltou.
Honra
Considerada uma das maiores promessas do vôlei de praia feminino do Brasil, Duda, aos 17 anos, já tem um currículo repleto de conquistas. Entre elas destacam-se o bicampeonato mundial sub-19 (2013/2014) e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em 2014, em Nanquim, na China.
“Foi muito bom saber que fui escolhida para carregar a Tocha Olímpica no meu estado. Fico feliz porque eles (Ministério e Coca-Cola) estão vendo como estou me esforçando e conquistando títulos importantes. Eu adorei. Será uma honra e sei que vou viver uma oportunidade única”, declarou Duda, que sonha em disputar os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio.
Quem também não escondeu a satisfação por fazer parte do time que carregará a Tocha Olímpica foi Luiza Oliano. “Me senti muito feliz. A minha técnica me ligou dizendo que ela tinha recebido um e-mail sobre a Tocha e aí ela me avisou. Eu falei com minha mãe logo depois e todos nós comemoramos muito”, contou a judoca paralímpica. Em 2015, Luiza foi bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul e bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. O plano, agora, é intensificar os treinamentos a partir de agora para conquistar uma vaga na delegação brasileira que disputará os Jogos Paralímpicos Rio 2016, que começam no dia 7 de setembro.
Bolsa Atleta
O programa Bolsa Atleta completou 10 anos em 2015 com desempenho expressivo de atuação. Ao longo da última década, a iniciativa, executada pelo Ministério do Esporte e considerada o maior programa de patrocínio individual do mundo, concedeu mais de 43 mil bolsas para mais de 17 mil atletas, com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões.
Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.131 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. O programa mantém seis categorias de bolsas: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100,00); e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).
São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria. A categoria Pódio foi criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpico e Paralímpicos de 2016.
A categoria mais alta do programa tem como finalidade patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016. Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade. A concessão do patrocínio é realizada após avaliação do desempenho técnico dos atletas por um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério do Esporte, do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e das confederações das modalidades.
Segundo Tempo
Criado há 12 anos, o Programa Segundo Tempo (PST) tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social. Atualmente, possui 90 convênios entre vigentes e em fase de estruturação, totalizando o atendimento de cerca de 300 mil beneficiados distribuídos 2.386 núcleos em todo o território nacional.
Desde 2003, a iniciativa contabiliza seis milhões de beneficiados, com a implantação de cerca de 25 mil núcleos de atendimento e a formação de milhares de professores de educação física, contribuindo para a qualificação da área, com a produção de 20 livros e materiais didáticos, todos disponíveis ao público. O PST alcançou destaque internacional como método de reversão do quadro de exclusão social, em virtude de sua proposta pedagógica, ao ser escolhido pelo Designed to Move (programa que busca valorizar as ações que combatem a inatividade física) como uma das 19 melhores iniciativas de boas práticas esportivas no mundo em 2012.
Conheça os atletas escolhidos para participar o Revezamento da Tocha Olímpica:
Pelo programa Bolsa Atleta:
» Eduarda Santos (Duda) – vôlei de praia
Jogadora mais jovem da história do vôlei de praia brasileiro a ser campeã de uma etapa do circuito nacional, a atleta, natural de São Cristóvão, interior do Sergipe, tem apenas 17. No último mês, ela venceu a 3ª etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Duda é a única atleta do mundo a participar de três mundiais de base no mesmo ano, em 2013. A jovem acumula os títulos de bicampeã mundial sub-19 2013/2014 e campeã nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, em 2014. Atualmente, ela é contemplada na categoria Internacional do Bolsa Atleta.
» Jessica Amanda da Silva – taekwondo
Jessica nasceu em Saudade do Iguaçu, no Paraná, e iniciou sua carreira no taekwdondo com apenas 11 anos no projeto PETI, em Rio Bonito do Iguaçu. Dois anos depois, passou a disputar eventos estaduais e nacionais na categoria profissional e no final de 2013 sagrou-se campeã do Grand Slam de Taekwondo (Seletiva para Seleção Brasileira) entre atletas de 12 a 14 anos. Hoje, com 15 anos e beneficiada na categoria de Base do Programa Bolsa-Atleta.
» Dieiverson Perin – canoagem paralímpica
Aos 13 anos, Dieiverson, natural de Vera, no Mato Grosso, sofreu um acidente e ficou paraplégico. Depois de passar três meses internado em São Paulo, conseguiu uma vaga na Rede SARAH, em Brasília, onde conheceu a canoagem. Hoje, com 18 anos e contemplado na categoria Nacional do Bolsa Atleta, Dieiverson é o único representante da paracanoagem do Estado do Mato Grosso e sonha em, assim como seu ídolo, o atleta Fernando Fernandes, participar dos Jogos Paralímpicos.
» Eduarda Jorge – maratonas aquáticas
Baiana, a jovem de 15 anos ficou com a nona posição no Campeonato Sul-Americano Juvenil de Desportos Aquáticos, em 2014, em Lima, no Peru. Neste ano, ficou em terceiro lugar da classe juvenil do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas, em Inema, na Bahia. A atleta é contemplada na categoria Nacional do Bolsa Atleta.
» Davi José Albino – luta olímpica
Ex-morador de rua em São Paulo (SP), Davi Albino batalhou muito até se tornar atleta profissional da luta greco-romana. No início da carreira, elei frequentava um centro de luta em São Paulo por causa do lanche oferecido depois dos treinos. O atleta, de 29 anos, coleciona recordes na luta olímpica brasileira. O bolsista, da categoria Pódio, tornou-se o primeiro atleta a figurar na United World Wrestling (o ranking mundial da modalidade), é cinco vezes campeão nacional e neste ano conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
» Luiza Oliano – judô paralímpico
A atleta, de 18 anos, contemplada na categoria Pódio, tem entre suas principais conquistas o bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul, realizado neste ano, e o vice-campeonato por equipe no Mundial de Judô para Cegos, em 2014. Em 2013, a esportista foi campeã no Mundial de Jovens e conquistou dois ouros nas Paralímpiadas Escolares. Em 2015, ainda faturou a medalha de bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto.
Pelo programa Segundo Tempo:
» Joseias das Chagas
Do Distrito Federal, Joseias participa do programa Segundo Tempo desde os 10 anos. Está no primeiro ano do ensino médio e gosta de atletismo. Foi segundo colocado na prova de 800m e terceiro na prova de 3.000m no CIEF, no evento dos Jogos Escolares do Distrito Federal.
» Eduardo Moraes
Portador da síndrome de Down, encontrou no esporte, praticado na UFPEL (Universidade Federal de Pelotas), uma forma de melhorar sua coordenação motora e de socializar com pessoas de deficiências diferentes. Aos 17, é um apaixonado por futebol, mas também pratica vôlei, basquete e tênis.
» Antônio de Souza
Nascido em família humilde, em Ribeirão Preto, participa do Segundo Tempo. O esporte mudou sua vida e, hoje, além de aluno aplicado ele se tornou um apaixonado pelo atletismo.
» George de Paula
De Francisco Alves, no Paraná, George, de 15 anos, descobriu ter diabetes ainda criança, quando chegou a pesar 30kg. Com a ajuda do esporte e da atividade física, descobertos através do Programa Segundo Tempo, o jovem passou a viver uma vida mais saudável.
» Liliane Paulino
Com 15 anos, Liliane mora em Manaus e participa ativamente de todas as atividades esportivas praticadas em sua escola: natação, vôlei de praia, vôlei de quadra, handebol, frescobol e queimada.
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Luiz Roberto Magalhães e Vagner Vargas – brasil2016.gov.br
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Seleções americanas disputam evento-teste no novo Centro Olímpico de Hóquei
- Detalhes
- Publicado em Terça, 24 Novembro 2015 10:42
Cento e quarenta e quatro atletas, oito equipes, 25 áreas testadas, 230 colaboradores, 166 voluntários - com foco em 2016. Esses são alguns números do Campeonato Internacional de Hóquei sobre a Grama, o 17º evento no calendário do Aquece Rio. O torneio, que reunirá oito seleções de sete países americanos, começa nesta terça-feira (24) e vai até sábado (28), no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro.
As operações de competições esportivas, de resultados e de serviços médicos se destacam entre as 25 áreas funcionais do Comitê que serão testadas no evento. Serão 230 colaboradores em ação em Deodoro, dos quais 166 são voluntários - e que devem ser os mesmo a entrar em ação durante o campeonato olímpico de hóquei no ano que vem.
"O campo de jogo e as áreas de tecnologia, de apresentação esportiva e de resultados estarão em operação completa aqui em Deodoro, trabalhando da mesma forma como será nos Jogos Olímpicos", afirmou Eduardo dos Santos Leonardo, gerente de competição esportiva do hóquei sobre grama no Comitê Rio 2016.
"Estamos muito satisfeitos com o progresso feito até aqui na instalação olímpica do hóquei no Rio. Nosso objetivo é ver como será a operação nesse evento, que nos permitirá resolver qualquer dificuldade encontrada e fazer recomendações que contribuam para seu desenvolvimento", afirmou David Luckes, diretor esportivo da Federação Internacional de Hóquei sobre Grama.
O torneio
O palco do torneio já foi entregue pela Prefeitura, e os protagonistas já estão escalados: sete países entrarão em campo para as disputas masculinas e femininas. Entre as mulheres, o Brasil enfrentará Paraguai, Peru e Barbados. No masculino, Trinidad e Tobago, Chile e México serão os adversários da seleção brasileira - que disputará os Jogos Olímpicos pela primeira vez.
Nos dias 24, 25 e 27, todas as seleções jogam entre si. No sábado (28), as duas melhores seleções de cada chave (masculina e feminina) se enfrentam na final, enquanto as outras duas fazem a disputa do terceiro lugar. A quinta-feira (26) será um dia reservado aos treinos e ao descanso dos atletas.
Jogos inclusivos
Nos dias 24 e 25, cerca de 300 crianças que fazem parte do Transforma, Programa de Educação do Rio 2016, assistirão às partidas da seleção brasileira. Na quarta-feira (25), 50 delas ainda terão a oportunidade de bater bola com os melhores jogadores do Brasil no campo onde serão coroados os futuros campeões olímpicos do esporte.
Fonte: Rio 2016
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