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Meeting de ginástica rítmica em Vitória (ES) garante mais experiência para a Seleção Brasileira que competirá em 2016

O público de Vitória (ES) que compareceu em grande número ao Centro Esportivo Tancredo de Almeida Neves, o Tancredão, acompanhou de perto uma disputa de alto nível de um dos esportes dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Durante os dois dias do V Meeting de Ginástica Rítmica, encerrado no domingo (22.11), as atletas da Seleção Brasileira – que já está classificada para 2016 – e de mais cinco países – África do Sul, Alemanha, Estônia, Suécia e Ucrânia – foram bastante aplaudidas e deram uma prévia do que o muno assistirá no ano que vem na capital fluminense.
 
O conjunto brasileiro, composto por Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Francielly Machado, Jéssica Maier e Morgana Gmach, fez bonito na série de dois arcos e três pares de maças e obteve a medalha de prata ao somar 17,250 pontos. As ucranianas ficaram com o ouro, com 17,650, e a Alemanha com o bronze, com 16,900. Na sequência, o Brasil faturou mais uma medalha de prata na coreografia das cinco fitas, após somarem 16,100. A Ucrânia foi a primeira colocada, com 16,900, e a Alemanha a terceira, com 14,400.
 
A treinadora chefe do conjunto, Camila Ferezin, destacou a importância dessa experiência em casa para as ginastas na preparação para 2016. “Realmente foi muito válido estar aqui com o ginásio cheio. Nós temos muito o que trabalhar até os Jogos Olímpicos e queremos aperfeiçoar ainda mais as nossas coreografias. A avaliação deve ser constante, porque no conjunto só temos dois minutos e meio dentro de quadra para mostrarmos o nosso trabalho. Não há uma segunda chance. Vamos seguir nosso planejamento e saímos daqui felizes com o resultado”, avaliou a técnica, que ficou muito satisfeita com o desempenho da equipe na coreografia de arco e maças. “Elas foram muito lindas e conseguiram executar o mais próximo possível da perfeição”, completou.
 
(Divulgação/CBG)(Divulgação/CBG)
 
Na competição individual, Natália Gaudio levantou os capixabas e levou quatro bronzes. No arco, a nota foi 17,000. As ucranianas Ganna Rizatdinova (18,700) e Viktoria Mazur (17,450) foram as primeiras. Já na bola, fez 16,750 e ficou atrás apenas de Ganna (18,500) e Viktoria (17,350). Nas maças, Natália empatou na terceira posição com a ginasta da Estônia Carmel Kallema, com 16,300. Novamente Ganna conquistou o ouro (18,350) e a prata ficou com Viktoria (17,650).
 
Para Natália, o público fez toda a diferença mais a uma vez. “A torcida ajudou muito. É como se eles tivessem me carregado na hora das apresentações. Sinto essa energia. Adorei ver o ginásio lotado. Esse Meeting foi uma experiência incrível”, comemorou.
 
Quem também fez muito sucesso foi Ganna. A ucraniana, que durante todos os dias de treinamentos era só sorrisos, no domingo fez o símbolo do coração para a torcida, atendeu aos fãs e tirou muitas fotos. Sempre simpática, a dona de todos os ouros no individual frisou que ficou admirada com essa recepção. “Foi incrível. A competição começou bem cedo, mas as pessoas vieram, sorriram muito. O brasileiro vem mesmo ao ginásio para homenagear as ginastas. Vou tentar acrescentar algum ritmo brasileiro para me aproximar ainda mais do público”, garantiu. Sobre um possível pódio nos Jogos Olímpicos, Ganna foi dirata: “Esse é o meu grande sonho”, finalizou.
 
V Meeting de Ginástica Rítmica
Vitória (ES)
Resultados
 
Individual geral
1º Ganna Rizatdinova (Ucrânia)
2º Viktoria Mazur (Ucrânia)
3º Natália Gaudio (Brasil)
 
Arco
1º Ganna Rizatdinova (Ucrânia)
2º Viktoria Mazur (Ucrânia)
3º Natália Gaudio (Brasil)
 
Bola
1º Ganna Rizatdinova (Ucrânia)
2º Viktoria Mazur (Ucrânia)
3º Natália Gaudio (Brasil)
 
Maças
1º Ganna Rizatdinova (Ucrânia)
2º Viktoria Mazur (Ucrânia)
3º Natália Gaudio (Brasil)*
3º Carmel Kallema (Estônia)*
*As atletas terminaram empatadas com a mesma pontuação
 
Fita
1º Ganna Rizatdinova (Ucrânia)
2º Viktoria Mazur (Ucrânia)
3º Natália Gaudio (Brasil)
 
Conjunto geral
1º Ucrânia
2º Brasil
3º Alemanha
 
Arco e maças
1º Ucrânia
2º Brasil
3º Alemanha
 
Fita
1º Ucrânia
2º Brasil
3º Alemanha
 
Seleção Brasileira Individual de Ginástica Rítmica
 
Ginasta: Natália Gaudio
Técnica: Monika Queiroz
 
Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica
 
Ginastas: Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Francielly Machado, Jéssica Maier e Morgana Gmach
Técnicas: Camila Ferezin e Ekaterina Pirozkhova
 
Equipe técnica
 
Assistente técnica e professora de ballet: Bruna Rosa
Fisioterapeuta: Rodrigo Cavendish
Médico: Rafael Souza
 
Árbitras: Célia Paes, Cristina Vital, Fátima Negreiros, Gizela Batista e Márcia Aversani Lourenço
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton visita o Centro de Treinamento de Canoagem Slalom

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
O ministro do Esporte, George Hilton, esteve nesta sexta-feira (20.11), no Centro de Treinamento de Canoagem Slalom em Foz do Iguaçu (PR). O circuito, que recebeu R$ 3 milhões em recursos do Ministério do Esporte, é considerado pela Federação Internacional de Canoagem uma das melhores pistas do mundo. 
 
O canal conta com obstáculos naturais e artificiais, com modulação de correntezas. O circuito tem 430 metros de extensão, largura que varia entre oito e 25 metros e profundidade média de 1,2 metro. 
 
Quando a quantidade de água reduz e a vazão não é suficiente para alimentar o canal, as bombas, instaladas em 2014, levam a água do Lago de Itaipu, através de dutos de até 100 metros, para o local de treinos e competição. A estrutura evita que possíveis secas no reservatório da hidrelétrica de Itaipu, na divisa com o Paraguai, impeçam a prática esportiva.
 
A instalação compõe a Rede Nacional de Treinamento, criada pela Lei 12.395/2011, que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país. O objetivo da Rede é interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. A rede é parte da estratégia do governo federal de nacionalização do legado dos Jogos Rio Olímpicos e Paralímpicos Rio2016.
 
Centro 
O centro de Foz do Iguaçu é a base de treinamento da seleção brasileira de canoagem slalom, que, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, é patrocinada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A instituição dá suporte com moradia, material esportivo, preparação física, contratação de equipes multidisciplinares, além da logística necessária aos treinos e competições.
 
O canal recebe, ainda, o projeto Meninos do Lago, que atende jovens com idade entre sete e 17 anos. A ação, mantida por Itaipu Binacional e Federação Paranaense de Canoagem, se dedica à divulgação da cultura da canoagem e à preparação de atletas, árbitros e voluntários, para representarem o Brasil nos principais eventos da modalidade. 
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Um dos frutos do projeto é Pedro Henrique Gonçalves, o Pepe, pentacampeão brasileiro e campeão sul-americano no caiaque K1. Pela manhã, durante a abertura da reunião operacional para o Revezamento da Tocha Olímpica pelo estado do Paraná, Pedro destacou a importância do apoio governamental aos atletas brasileiros. “Estou há dez anos na canoagem slalom e sempre recebi apoio governamental. Participei de projetos, como o Meninos do Lago, e hoje recebo Bolsa Atleta do Ministério do Esporte e tenho como treinar em um dos melhores centros do mundo, no Canal de Itaipu, aqui em Foz do Iguaçu. A oportunidade de participar dos Jogos Olímpicos não seria possível sem todo esse estímulo”, afirmou o atleta.
 
Bolsas
O Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual do mundo, contemplou, em 2015, 530 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas do Paraná, num aporte anual de R$ 6,8 milhões. Destes, 27 são de Foz do Iguaçu, o que representa um investimento de R$ 317,4 mil no ano. 
 
Da modalidade canoagem slalom, 33 são patrocinados em todo o País, o que representa um investimento R$ 399,6 mil no ano. Destes, dez são nascidos ou residem em Foz do Iguaçu. O patrocínio anual soma R$ 113,2 mil. Exemplo é Felipe Borges da Silva, contemplado na categoria Internacional. O atleta de 21 anos, natural de Foz do Iguaçu, iniciou no projeto social Meninos do Lago aos 11 anos de idade. Campeão sul-americano júnior em 2012 e campeão sul-americano em 2013, Felipe ficou em 3º lugar no C1 no Mundial sub-23 em 2015, sendo a melhor participação brasileira na categoria em mundiais. 
Já pela Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa que patrocina atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016, 16 atletas e paratletas do estado de diversas modalidades esportivas são patrocinados no valor total de R$ 2,1 milhões no ano. 
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Três canoístas brasileiros são apoiados pela iniciativa, o que representa um investimento anual de R$ 288 mil. Entre eles está Ana Sátila, que também participou do Projeto Meninos do Lago e fez história em 2012 ao disputar os Jogos Olímpicos de Londres com apenas 16 anos. A canoísta foi medalha de ouro na Austrália no K1 Feminino Júnior em 2014 e vice-campeã no K1 no Mundial sub-23. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, conquistou ouro na C1 e prata na K1, tornando-se a primeira brasileira campeã dos Jogos Pan-Americanos na história do Slalom. 
 
Revezamento da Tocha Olímpica
Pela manhã, o ministro George Hilton abriu a reunião operacional do Revezamento da Tocha Olímpica no estado do Paraná. O encontro reuniu representantes dos governos federal e estadual, do Comitê Organizador Rio 2016 e das prefeituras envolvidas na passagem da chama.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Martine Grael e Kahena são vice-campeãs mundiais de vela

Foto: Matias Capizzano/MEFoto: Matias Capizzano/ME

As velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze foram vice-campeãs mundiais na classe 49erFX em Buenos Aires, na Argentina. Neste sábado (21), as brasileiras chegaram em segundo lugar na regata da medalha e garantiram mais uma vez o lugar no pódio da competição. Em 2014, elas conquistaram o título mundial em Santander, na Espanha, no evento organizado pela Federação Internacional de Vela (ISAF), com todas as classes olímpicas reunidas. No ano anterior, no Mundial da classe, a dupla havia ficado em segundo lugar. As atletas fazem parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Atuais vice-líderes no ranking mundial da ISAF, Martine e Kahena terminaram a competição na Argentina com 69 pontos perdidos. O título ficou com as italianas Giulia Conti e Francesca Clapcich, que venceram a regata da medalha e terminaram a disputa com 67 pontos perdidos. Completaram o pódio as dinamarquesas Ida Marie Baad Nielsen e Marie Thusgaard Olsen, com 84 pontos perdidos.

Na atual temporada, as brasileiras conquistaram o bicampeonato do evento-teste para os Jogos Olímpicos do Rio. Na estreia nos Jogos Pan-Americanos, ficaram com a prata em Toronto, no Canadá. Nas etapas da Copa do Mundo da ISAF, Martine e Kahena venceram em Weymouth, na Inglaterra, ficaram com a prata em Hyères, na França, e com o bronze em Miami, nos Estados Unidos. No Sul-Americano, também em Buenos Aires, no dia 8, ganharam mais uma medalha de prata.
 
Classe 49er

Depois de garantirem a classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, na quarta-feira (18), Marco Grael e Gabriel Borges encerraram o Mundial na classe 49er na 17ª colocação, com 152 pontos perdidos. Dante Bianchi e Thomas Lowbeer, que disputaram a flotilha prata, terminaram a competição na 29ª posição.
 
Os campeões, mais uma vez, foram os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke, com 70 pontos perdidos. A prata foi para os australianos Nathan Outteridge e Iain Jensen, com 104 pontos perdidos, e o bronze para os espanhóis Federico Alonso e Arturo Alonso Tellechea, com 107 pontos perdidos.
 
Fonte: CBVela
Ascom - Ministério do Esporte
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Estrutura do evento-teste e atuação dos voluntários são bem avaliadas pelos atletas do tênis de mesa

Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Acima da média, sem deixar nada a desejar, organização perfeita. Essas foram algumas das expressões usadas por atletas brasileiros e estrangeiros na avaliação do Aquece Rio Torneio Internacional de Tênis de Mesa, evento-teste da modalidade que chega ao fim neste sábado (21.11), no Pavilhão 4 do Riocentro. O piso verde, testado pela primeira vez pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês), recebeu mais elogios após quatro dias de competições.

“Muito bom o campeonato, a organização me pareceu perfeita. Sou da categoria júnior, então esse torneio adulto me ajudou muito. O piso verde é diferente, bonito”, disse a chilena Daniela Ortega, de 17 anos.

Lin Gui, chinesa naturalizada brasileira em 2012, destacou a relação da cor do piso com o país que tão bem a acolheu, há dez anos. “Estou muito satisfeita com a organização e a estrutura do evento. O piso verde tem a ver o Brasil, tem a ver até com o campo, já que o Brasil é um país de futebol. Achei legal a novidade de mostrar que a Olimpíada é no Brasil. E não atrapalhou no jogo”, explicou a mesatenista de 22 anos, campeã da disputa individual do evento-teste. Entre os homens, o vencedor foi o britânico Paul Drinkhall.

O veterano Thiago Monteiro, 34, elogiou a organização, mas destacou um ponto de ajuste: a estrutura metálica montada para colocação dos refletores. “A organização não deixa nada a desejar. Só essas colunas pra iluminação que atrapalham quem está assistindo, não é algo a que estamos acostumados, mas acredito que, para a Olimpíada, não tenha isso”, disse. Alguns atletas também relataram que a luz atrapalhou no momento do saque.

O Comitê Rio 2016 informou que, nos Jogos, a estrutura será diferente. De acordo com o diretor de Gestão de Instalações, Gustavo Nascimento, os testes necessários foram realizados com sucesso.

“O feedback que tivemos foi muito positivo, conseguimos testar detalhes importantes, alguns até imperceptíveis, como o fluxo de ar. A gente já definiu que não vamos usar essa estrutura metálica para iluminação, o teste foi importante pra isso, a gente está em negociações finais com a engenharia para fazer a estrutura presa no teto nos pavilhões do Riocentro”, explicou. A competição do tênis de mesa será realizada no pavilhão 3 em 2016.

Antônio de Araújo, avô de Hugo Calderano, atuando como voluntário no evento-teste. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brAntônio de Araújo, avô de Hugo Calderano, atuando como voluntário no evento-teste. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Quem recebeu elogios, tanto dos atletas quanto da organização, foram os voluntários. “Eles foram sempre solícitos. É bacana que as pessoas que acompanham o tênis de mesa tenham a chance de ser voluntários, de poder ver as Olimpíadas de tão perto, de participar desse evento histórico no Brasil”, afirmou Thiago Monteiro, destacando um rosto conhecido entre os voluntários: seu Antônio de Araújo, avô de Hugo Calderano, destaque da Seleção Brasileira de Tênis de Mesa.

Sempre de perto
Hugo, de 19 anos, não participou do evento-teste, já que fraturou o dedo mínimo da mão direita em setembro e ainda se recupera de cirurgia. Mas já garantiu vaga nos Jogos Rio 2016, com o ouro conquistado no Pan de Toronto. E o avô, que sempre acompanhou de perto a carreira do neto, também quer estar bem próximo de Calderano na competição do ano que vem. Ele participou como voluntário do evento-teste e espera repetir a experiência em 2016.

“Esse evento-teste serve como teste para os voluntários, espero que eu passe no teste. Vai ser incrível”, disse.

Professor de Educação Física aposentado, o avô Araújo viu Hugo experimentar várias modalidades, como vôlei, atletismo e o tênis de mesa. Apoiou a opção pelo último e foi fundamental para o garoto em um momento importante do início da carreira: a mudança do Rio para São Caetano do Sul (SP), em 2010, onde Hugo passou a frequentar o Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.

“Eu fui junto. Aliás, a condição era de que alguém da família fosse morar lá também, não dava para ir sozinho. E o único disponível era o avô aposentado. A avó deixou, deu força, e fiquei quase dois anos lá. A convivência foi muito boa. Eu não tinha mais filho pequeno. Foi como conviver com um filho adolescente de novo, né? Foi muito legal”, relembrou.

Em 2014, nova mudança, desta vez para a Alemanha. Calderano passou a treinar no clube da cidade de Ochsenhausen, e o avô ficou no Brasil.

“A gente sente, né? Estava acostumado com aquela convivência com ele, direta, em São Caetano. A gente vai administrando da melhor maneira possível, mas é difícil. A gente acompanha os torneios, ainda bem que tem internet. Falamos no Skype às vezes”, disse, com a saudade estampada nos olhos. “A gente conversa o básico, como foi o treino, nada muito prolixo, sempre muito sucinto, como ele é”, completou.

Quando o neto está competindo, segundo Antônio, “o coração vai na mão”. Em jogos mais nervosos, ele costuma afastar-se do computador- por onde acompanha a maior parte das partidas -  para dar uma voltinha e diminuir os batimentos cardíacos. A conquista do Pan de Toronto já foi um bom teste para o coração, mas 2016 está aí para desafiar as emoções do avô e grande fã, que mal pode esperar para ser voluntário nos Jogos.

“Minha condição para trabalhar (como voluntário) é não estar nos jogos dele. Se ele chegar numa final então, tenho que ver muito bem amparado. Acho que (o coração) aguenta, apesar da idade, espero que sim”, disse.

Resultados
No sábado foram realizadas as finais por equipes. No feminino, O Brasil B, com Lígia Silva, Letícia Nakada e Jéssica Yamada, venceu o Brasil A por W.O., já que a equipe formada por Lin Gui, Caroline Kumahara e Bruna Takahashi  não terminou a disputa porque Caroline estava sentindo dores nas costas. O bronze ficou com as chilenas. Entre os homens, o Brasil A - Cazuo Matsumoto, Thiago Monteiro e Eric Jouti - derrotou o Brasil B, com Humberto Manhani, Jeff Yamada e Massao Kohatsu, por 3 a 1. A equipe argentina ficou em terceiro.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Campo Olímpico de Golfe é entregue ao Comitê Rio 2016

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O Rio de Janeiro sediará, em 2016, o retorno do golfe ao programa olímpico após 112 anos da última participação, em Saint Louis-1904. O campo de 970 mil m² que receberá as disputas, construído na Reserva de Marapendi, na Barra da Tijuca, foi entregue neste domingo (22.11) pela Prefeitura do Rio ao Comitê Organizador dos Jogos.

Fruto de um investimento exclusivamente privado, no valor de R$ 60 milhões, o campo começou a ser construído em abril de 2013, e fica a cerca de cinco quilômetros da Vila Olímpica e Paralímpica. A localização promete contribuir também para o nível da competição. "A praia ao lado faz com que o vento 'jogue' muito. O campo é bem plano, então vai dificultar bastante. A gente precisa de um campo deste para trazer uma dificuldade grande o suficiente para o nível mundial dos golfistas", explicou a atleta Victoria Lovelady.

Presente à cerimônia na Reserva de Marapendi, o ministro do Esporte, George Hilton, reforçou que o legado dos Jogos de 2016 vão além da capital fluminense. "O Rio está ganhando obras que ficarão aqui para o bem estar da população, e o Brasil também ganha porque equipamentos como este também estão sendo entregues em todo país, com centros de treinamento e equipamentos modernos que vão permitir que nossos atletas tenham o que há de melhor", afirmou.

Única brasileira no Ladies European Tour e a primeira do país no ranking mundial, a golfista espera ser a representante nacional nos Jogos Olímpicos. Como sede, o Brasil tem asseguradas uma vaga no masculino e uma no feminino. Os demais jogadores serão definidos de acordo com o ranking internacional. "A preparação começou há quatro anos ou até mais. Estou conseguindo ver melhoras a cada ano", comemora.

Além de Victoria, outras pessoas também poderão usufruir do campo de golfe depois das Olimpíadas, já que o espaço será aberto à população."Aqui poderemos fazer projetos de inclusão social, alto rendimento, formação de treinadores e de novos atletas, para abrir o golfe para uma nova realidade", adiantou o presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Paulo Cezar Pacheco.

Com o benefício do campo no Rio de Janeiro, o dirigente acrescenta que há também a responsabilidade de difundir a modalidade pelo país. "Estimamos ter, em dez anos, mais de 200 mil jogadores no Brasil", calcula."Há cinco anos, nem sonhávamos em ter um campo olímpico com 18 buracos, a nível internacional. É o primeiro campo público do Brasil e foi construído para termos aqui a volta do golfe nos Jogos Olímpicos", destacou Pacheco.

Campo Olímpico de Golfe. (Foto: Renato Sette Camara/ Prefeitura do Rio)Campo Olímpico de Golfe. (Foto: Renato Sette Camara/ Prefeitura do Rio)

Transformação
Durante a cerimônia deste domingo, o prefeito Eduardo Paes ressaltou o cumprimento dos prazos nas entregas das obras olímpicas e o legado deixado aos cariocas. "O Rio passou muito tempo olhando para trás, sem capacidade de avançar. A Olimpíada tem um significado muito grande para a cidade", apontou o prefeito.

Paes destacou ainda a revitalização da área onde hoje fica o campo de golfe. "Aqui estava totalmente deteriorado. Estamos recuperando a vegetação de restinga e ainda pegamos toda a região da frente e transformamos em um parque público".

A responsabilidade pelo local passa agora à gestão do Comitê Organizador. "A grama está pronta, agora vamos manter o campo. Teremos um torneio da federação internacional, que deve ser em março", acrescenta o presidente Carlos Arthur Nuzman.

 

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
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Vídeo: os números impressionantes dos Jogos Rio 2016

O espetáculo esportivo que mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo acompanhará em agosto e setembro de 2016 requer uma complexa logística que impressiona pelos números. Mais de 200 mil pessoas estarão envolvidas com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, sendo cerca de 45 mil voluntários.

Há nada menos que trinta milhões de itens, que vão de alfinetes a barcos, armazenados em dois galpões que somam uma área de 87 mil m². Entre os itens estão dez mil bolinhas de tênis, três mil bolas de futebol e 320 mil alvos de tiro.

“A operação dos Jogos Rio 2016 é a maior operação logística que o Brasil já teve e que o Brasil vai ter nos próximos anos. Ela envolve milhões de materiais, milhões de pessoas e já está acontecendo, a gente já está vendo nos eventos-teste”, disse Fernando Cotrim, diretor de Logística do Comitê Rio 2016.



Fonte: brasil2016.gov.br

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Torneio Internacional de Bocha avalia equipes e procedimentos de acessibilidade

O Torneio Internacional de Bocha abriu, nesta quinta-feira (12.11), no Pavilhão 4 do Riocentro,  na Barra da Tijuca, a segunda onda de eventos-teste para os Jogos Rio 2016. É o primeiro exclusivamente paralímpico e que representa um grande desafio para a organização em termos de logística e acessibilidade, já que os atletas da modalidade possuem severas deficiências.

“Para nós é muito bom fazer esse teste. A gente entende melhor a dinâmica paralímpica, os tempos dos atletas, as necessidades específicas, a dinâmica dos árbitros. Estamos aqui para testar os voluntários, a área de competição e o sistema de resultados. É um ensaio para o que vai acontecer na Arena Carioca 2”, afirmou Gustavo Nascimento, diretor de Gestão de Instalações do Comitê Rio 2016.

As competições de Bocha nas Paralimpíadas não serão no Riocentro, e sim no Parque Olímpico, na Arena Carioca 2. Para Gustavo Nascimento, o fato de o Torneio Internacional não ocorrer no mesmo local não prejudica os testes.

“É um ambiente controlado da mesma forma, arena indoor, com ar condicionado. O importante é a gente estar aqui, ter o retorno dos atletas, ver como nossa equipe está reagindo em função das necessidades específicas, como computa o resultado.  É complicado encaixar 44 eventos esportivos entre julho de 2015 e maio de 2016. Foi a flexibilidade que encontramos para atender todo mundo, porque temos as nossas limitações de recursos e as equipes têm as limitações de agenda”, explicou.

Área de competição e sistema de resultados estão entre os pontos avaliados. Acessibilidade é essencial à modalidade. (Fotos: Miriam Jeske)Área de competição e sistema de resultados estão entre os pontos avaliados. Acessibilidade é essencial à modalidade. (Fotos: Miriam Jeske)

Logística e acessibilidade
Os testes com as equipes de bocha começaram desde a chegada ao aeroporto, uma vez que o desembarque já exige uma logística complexa. Segundo Gustavo Nascimento, há 20 pessoas do Comitê Rio 2016 trabalhando no Galeão, para acompanhar chegadas e partidas das delegações, em constante troca de informação com representantes das companhias aéreas, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Secretaria de Aviação Civil (Sac), entre outros órgãos.

O desafio prossegue no caminho até os locais de hospedagem, na chegada e saída do hotel e na estrutura no local de competição. “O nível de comprometimento do atleta de bocha é o mais severo dos esportes paralímpicos. A nossa preocupação é fazer com que o nível de acessibilidade seja o mais alto possível. A gente tem preocupação com os fluxos dos atletas, com os sanitários, com a acomodação, a questão de alimentação. O Riocentro não é o local onde vão ser as disputas de bocha, não é essa a realidade do ‘Games Time’, mas a gente sabe que vai acontecer o tênis de mesa aqui”, disse Augusto Fernandes, coordenador de acessibilidade do Comitê Rio 2016.

Ele acrescentou que o evento-teste é uma oportunidade para testar procedimentos que podem ser realizados em qualquer arena. “É um intercâmbio de conhecimentos e uma grande oportunidade para as pessoas poderem conversar, para saber quem é responsável por cada coisa e qual o procedimento ao ver algum incidente. Tudo isso é feito de uma maneira que, quando acontecerem os Jogos, já estará no automático para a pessoa agir da forma mais rápida possível”.

Experiência das delegações
A experiência da equipe brasileira, segundo a coordenadora técnica Márcia Campeão, vem sendo positiva, e a logística na chegada ao Galeão, segundo ela, surpreendeu. O Riocentro também deixou boa impressão. “Aqui especificamente a gente não está tendo problemas. Ontem foi explicado no Congresso Técnico que o piso (na Arena Carioca 2) será até superior ao que está aqui, mas neste a gente não teve problema. A condição mínima de acessibilidade está sendo suprida: banheiros, acesso a um local de descanso, porque eles necessitam descansar, saindo da cadeira. O local está adequado. O tempo todo eles perguntam do que precisamos, o que é necessário e isso tem sido bem atendido. A equipe à frente da bocha é experiente nos jogos da bocha e isso facilita muito pra gente”, relatou.

A seleção brasileira está hospedada em um Centro de Treinamento em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio (assim como a Barra da Tijuca), e vem realizando treinos no local há alguns dias.  O transporte até o Riocentro foi contratado pela equipe e não faz parte dos testes do Rio 2016.

As outras delegações participantes – Portugal, Grã-Bretanha, Israel e Rússia – estão em um hotel dentro do complexo do Riocentro, próximo ao Pavilhão 4. Uma rota acessível foi criada pela organização para facilitar o deslocamento.

Pequenos problemas que surgiram, segundo a técnica portuguesa Maria Helena Bastos, foram solucionados. A treinadora, que está envolvida com a bocha adaptada desde 1986, também avaliou a estrutura do Riocentro.

“No hotel, vimos que havia um pequeno degrau. Pode parecer que não faz diferença, mas quando chegamos do treino, eu estava sozinha com os quatro atletas em cadeira de rodas. Mas rapidamente abriram um outro portão e resolveram. A estrutura no Riocentro é suficiente. Com muitos atletas, precisaríamos de mais banheiros adaptados. Para este evento, está  tudo bem”, disse.

Competição
O Brasil venceu a competição por equipes das classes BC1 e BC2, realizada nesta quinta. Para o atual campeão paralímpico no individual da classe BC2, Maciel Santos, a disputa foi importante para deixar clara a força dos donos da casa.

“Vamos cruzar com esses países daqui pra frente, são adversários fortes. Os atletas russos são bons, Portugal tem uma equipe experiente, a Grã Bretanha é forte. Esta competição mostrou que a gente está preparado e que vamos com tudo para repetir esse resultado no ano que vem”, disse Maciel, acrescentando que vai “detonar” quem estiver pela frente rumo ao bicampeonato.

“Estou trabalhando incansavelmente para o ano que vem.  Vai ser uma emoção maior, porque estamos perto de casa, da família, muitos vão estar apoiando a gente. Vai ser muito bom mesmo”, acrescentou o atleta, que conta com o apoio da Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Participam do Torneio Internacional de Bocha 22 atletas. Os israelenses não competiram por equipes. Brasileiros que não são da seleção nacional contribuem para os testes realizando as disputas da classe BC3, que inclui atletas com o grau mais alto de deficiência. Não haverá competições para a classe BC4 no torneio, que prossegue até sábado (14.11).

Carol Delmazo - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Na busca pelo hexa, Pepe encara o brasileiro de canoagem slalom no Paraná

(Foto: Fernando Gallo)(Foto: Fernando Gallo)

Treze centésimos de segundos mudaram significativamente a vida do atleta Pedro Henrique Gonçalves, conhecido como Pepe. O tempo no pré-olímpico de 2012 adiou por quatro anos a estreia do jovem de 23 anos nas corredeiras olímpicas da canoagem slalom. No último Campeonato Brasileiro da modalidade antes dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, Pepe terá a oportunidade, neste fim de semana, de mostrar que ganhou experiência e evoluiu, além de buscar o hexacampeonato na prova k1. O evento será disputado na cidade de Tomazina, no Paraná.

Atualmente, ele é o principal nome do k1 no Brasil e batalha para fazer a estreia olímpica em 2016, no Rio de Janeiro. “Como ainda não temos a equipe olímpica formada, no ano que vem teremos uma seletiva com três provas que definirá os atletas. Será um por categoria. Cada campeonato nacional é uma oportunidade para termos um parâmetro e ver como estamos em relação aos outros. Então, é muito importante para trocar experiência”, conta Pepe, que recebe o apoio financeiro do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

O evento nacional reúne os principais canoístas do país, com 224 embarcações na busca pelo título. As regatas somam pontos duplos para o circuito nacional – composto por quatro Copas do Brasil, além do Brasileirão. As provas serão realizadas no rio das Cinzas em um trecho de aproximadamente 230 metros, onde foi montada uma grande estrutura.

“Ser o principal nome do k1 brasileiro é muito gratificante. Trabalhei arduamente na minha base no esporte. Fiz clínicas fora do país para fortalecer a minha técnica. Hoje, estou colhendo os frutos do trabalho bem feito do passado. Porém, a minha meta é representar bem o país nos Jogos Olímpicos do Rio”, revela o jovem atleta.

Desde 2012, quando perdeu a vaga olímpica por 13 centésimo de segundos, os objetivos de Pepe passaram para o Rio de Janeiro. “No dia seguinte da seletiva eu já estava focado nos Jogos de 2016. Levei como aprendizado a perda da vaga para Londres. Os últimos três anos venho treinando forte. Todos os dias entro na água com o sentimento olímpico no coração, com a ideia na cabeça de competir nas Olimpíadas”, diz determinado.

Para conseguir a meta, o atleta participa da equipe brasileira permanente de canoagem slalom. O grupo conta com três técnicos estrangeiros, um italiano e dois espanhóis. “Com a chegada deles, a equipe ganhou uma força extra, porque os três contam com experiência com grupos olímpicos. Esse é um diferencial na preparação. As carreiras dos grandes treinadores contribuem muito para o nosso caminho olímpico”, analisa.

A canoagem brasileira vem ganhando destaque nacional e internacional. Ela conta com apoio do Ministério do Esporte, Comitê Olímpico do Brasil (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Itaipu Binacional, Unimed, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da GE do Brasil, patrocinadores do esporte.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte realiza palestra sobre Bolsa-Atleta nos Jogos Escolares da Juventude

O coordenador-geral da Bolsa-Atleta, Mosiah Rodrigues, apresentou nesta quinta-feira (12), em Londrina (PR), os principais critérios do maior programa de patrocínio individual do mundo. As palestras foram realizadas no Centro de Eventos, local que receberá competições de quatro modalidades dos Jogos Escolares da Juventude - etapa de 15 a 17 anos.

A proposta foi mostrar que os Jogos são a porta de entrada para o programa. Os três primeiros colocados nos esportes individuais e os seis melhores atletas em cada modalidade coletiva estão pré-habilitados para pleitear a bolsa na categoria Estudantil já no exercício de 2016.

(Foto: Cynthia Rodrigues)(Foto: Cynthia Rodrigues)“Nós queremos ampliar cada vez mais o número de atletas contemplados, principalmente nessas categorias iniciais que reúnem o futuro de cada modalidade”, destacou Rodrigues. Para solicitar o benefício, o jovem precisa também estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino, pública ou privada e ter entre 14 e 20 anos. “O Programa vem crescendo ano a ano e tem se consolidado no cenário esportivo. O Ministério reconhece a importância de acompanhar o atleta desde o início e o Bolsa-Atleta é um determinante para que o jovem permaneça no esporte”, completou.

Cerca de 3,7 mil atletas, de 27 delegações, participam da etapa nacional dos Jogos até 21 de novembro em Londrina e Maringá. A competição terá disputa de 13 modalidades: atletismo, badminton, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia e xadrez.

O evento conta com a participação de estudantes de 25 estados, mais o Distrito Federal e uma delegação da cidade anfitriã dos Jogos. De acordo com o Edgar Huber, gerente-geral de Juventude e Infraestrutura do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e gerente geral dos Jogos Escolares, um dos objetivos da competição “é expandir a base de atletas nas etapas regionais, aumentando ainda mais a capacidade de detecção de talentos para o alto rendimento do Brasil”.

Organizados pelo COB, com apoio do Ministério do Esporte, os Jogos Escolares da Juventude são o maior celeiro de atletas olímpicos do país, revelando, a cada ano, novos talentos para o esporte brasileiro. Além da identificação de atletas para o alto rendimento, o objetivo do evento é contribuir para a inserção social dos jovens através do esporte.

Bolsa-Atleta
Criado em 2005, o Bolsa Atleta registra mais de 43 mil bolsas concedidas para cerca de 17 mil atletas brasileiros desde o lançamento, com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões. Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.131 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. Desse total, 329 bolsistas são na categoria Estudantil, o que representa um investimento de aproximadamente R$ 1,4 milhão neste exercício. O desembolso nos últimos três anos alcança a marca de R$ 3,6 milhões.

O Bolsa Atleta tem atualmente seis categorias de bolsas: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100,00); e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.

Cynthia Ribeiro, de Londrina
Ascom - Ministério do Esporte
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Riocentro recebe bocha em evento-teste para os Jogos Paralímpicos Rio 2016

O Pavilhão 4 do Riocentro estará reservado para os atletas da bocha, entre esta quinta-feira (12.11) e o sábado (14.11), que competirão em mais um evento-teste da série Aquece Rio para os Jogos Paralímpicos, que serão disputados entre 7 e 18 de setembro de 2016. O Torneio Internacional de Bocha reunirá 22 representantes do Brasil, Grã-Bretanha, Portugal, Rússia e Israel, com disputas por países no primeiro dia e competições individuais nos outros dois.

Ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, Maciel de Souza é um dos grandes nomes do Brasil na bocha. (Foto: Divulgação/MPIX/CPB)Ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, Maciel de Souza é um dos grandes nomes do Brasil na bocha. (Foto: Divulgação/MPIX/CPB)O Comitê Rio 2016 irá aproveitar a competição para avaliar algumas operações, em especial de deslocamento de atletas. Serão analisadas a operação completa de chegada e partida de delegações, com traslados de aeroporto e hotel, toda a parte do serviço antidoping e as ações relacionadas aos voluntários. Também haverá os testes da quadra, que é um piso flutuante com outro sintético por cima.

Os responsáveis pela bocha paralímpica no Rio 2016 trabalham em conjunto com a área funcional de acessibilidade do Comitê. Para permitir a participação de atletas com alto grau de comprometimento motor, houve uma adaptação da bocha, exclusiva do programa paralímpico.

Logística

Técnico principal da equipe brasileira, Darlan Ciesielski diz que, para seu grupo, além de avaliar o desempenho esportivo na competição, o evento no Riocentro será importante para testar toda a parte logística do time do Brasil quanto à dinâmica de deslocamentos, acessibilidade e cronometragem de percursos.

Os atletas brasileiros são de várias cidades e em sua maioria treinam em clubes ou em casa, de forma improvisada, seguindo um programa elaborado pelos técnicos. O pessoal é “raçudo”, diz Darlan Ciesielski, 38 anos, na bocha desde os nove.

“Nas categorias BC3 e BC4, o Brasil é hoje o terceiro país do mundo”, assinala o técnico, que está na profissão desde 2002. “Há atletas entre os melhores também. Em alguns aspectos, a bocha brasileira ainda está atrasada em relação a outros países, mas estamos evoluindo”.

Dirceu Pinto já tem quatro ouros paralímpicos. (Foto: CPB/MPIX)Dirceu Pinto já tem quatro ouros paralímpicos. (Foto: CPB/MPIX)

Resultados

O Brasil foi ouro na BC2 da bocha dos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, com Maciel de Souza, que estará no Torneio Internacional. Este ano, nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, o Brasil bateu o recorde de medalhas na competição. Foram seis ouros, dentre sete possíveis, e outros três bronzes nas disputas individuais e por equipes.

Dos outros países que virão ao Rio de Janeiro para o evento-teste, a Grã-Bretanha chega como medalha de bronze por equipes nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e campeã europeia deste ano. David Smith foi prata na BC1 dos Jogos Paralímpicos e ouro no Mundial de Pequim 2014. Nigel Murray foi campeão europeu da BC2 neste ano.

» Conheça mais sobre a bocha:

Lançamentos

A bocha é um jogo de estratégia, com o objetivo de lançar o maior número de bolas (azuis de um lado e vermelhas de outro) o mais próximo possível da “jack” (bola-alvo, que é branca). Conseguir fazer isso é um processo que lembra as tacadas da sinuca e a estratégia do xadrez.

Cada jogador é postado numa área delimitada no fundo da quadra. Numa disputa de quatro ou seis entradas (games), dependendo da categoria, cada equipe ou atleta tem seis bolas para se aproximar da branca e evitar que o adversário faça o mesmo. Ao fim de cada Entrada, o juiz indica quantas bolas, e de qual equipe ou atleta, estão de fato mais próximas, e define a pontuação.

Os atletas são separados em quatro categorias (BC1 a BC4), de acordo com o comprometimento motor. Entre os atletas de menor mobilidade há inclusive a ajuda de terceiros, os chamados calheiros. Eles posicionam a calha e encaixam a bola de acordo com a indicação do jogador. O atleta, em seguida, toca a bola com uma haste que funciona como taco, fixada à boca ou à cabeça. Entre os atletas de mobilidade maior, a bola pode ser lançada com as mãos ou os pés. Nas disputas em duplas ou por equipes, homens e mulheres (todos cadeirantes) podem jogar juntos.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da Rio 2016
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