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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Bolsa Atleta completa dez anos com mais de 43 mil bolsas

O programa Bolsa Atleta completa dez anos em 2015 com desempenho expressivo. Ao longo da última década, a política implementada pelo Ministério do Esporte concedeu mais de 43 mil bolsas para cerca de 17 mil atletas brasileiros (existem atletas que recebem a bolsa desde o primeiro ano do programa), com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões. É o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo.

Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.093 atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. Nesse total não estão incluídos os beneficiados dos esportes não olímpicos, cuja inscrição ainda será aberta neste semestre. Também não estão incluídos os atletas da categoria Bolsa Pódio (leia abaixo).

No primeiro ano do programa, foram contemplados 975 atletas, com investimento de R$ 1,5 milhão. O crescimento é resultado do aprimoramento da Bolsa Atleta e da consolidação da iniciativa como política de Estado. O programa passa por avaliação contínua e aperfeiçoamento constante visando a atender satisfatoriamente aos interessados e aos objetivos do esporte no país.

O programa tem atualmente seis categorias de bolsas:

• Atleta de Base (R$ 370,00)
• Estudantil (R$ 370,00)
• Nacional (R$ 925,00)
• Internacional (R$ 1.850,00)
• Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100,00)
• Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil)

São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.

Categoria Pódio
A categoria Pódio é a mais alta do programa e foi criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016. A finalidade é patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016.

Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica e ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte.

Atualmente, 242 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paraolímpicas) são patrocinados com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. A Bolsa Pódio é uma ação do Plano Brasil Medalhas pelo qual o Ministério do Esporte e empresas estatais também apoiam mais 179 atletas de modalidades coletivas (olímpicas e paralímpicas). Os recursos do Plano para esses 421 atletas já somam outros investimentos na ordem de R$ 287,3 milhões.

Histórico de resultados
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos de Toronto 2015, principal competição multiesportiva de 2015 para as equipes que vão disputar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

Dos 862 atletas convocados para o Pan-Americano e Parapan-Americano de Toronto, 675 são apoiados pelos programas do governo federal, o que correspondeu a 78,4% das delegações.

Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121, ou 85,8%, vieram de atletas e equipes que recebem bolsas do governo federal. Ao todo, 243 medalhistas são bolsistas, entre os 303 atletas brasileiros que subiram ao pódio na competição.

Entre eles, estão atletas de modalidades já consagradas como a natação. Thiago Pereira, o maior medalhista pan-americano de todos os tempos, é patrocinado pela Bolsa Pódio. O país também se destacou em modalidades ainda sem tradição, como badminton, tênis de mesa e canoagem velocidade, que contam com atletas patrocinados pelo governo federal.

» Balanço: desempenho no Pan credencia Brasil para brigar pelo top 10 em 2016

Já nos Jogos Parapan-Americanos, o Brasil se consolidou como a primeira potência das Américas e fortaleceu os planos rumo à classificação entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos do Rio em 2016. Pela terceira vez seguida, os brasileiros ficaram em 1º lugar no quadro geral de medalhas.

Das 257 medalhas no Parapan, 254 foram conquistadas por bolsistas do governo federal, o que corresponde a 98,8% do total. Dos 215 atletas medalhistas, 199, ou 92,5%, são bolsistas. A natação, em que toda delegação é patrocinada pelo governo federal, foi a modalidade que mais ganhou medalhas na competição, alcançando 104: 38 ouros, 29 pratas e 37 bronzes.

Somente o atleta paralímpico Daniel Dias conquistou oito medalhas de ouro e tornou-se o maior ganhador de medalhas da competição. Sua história no Parapan não poderia ser melhor: venceu todas as 27 provas que disputou.

Outro destaque fica por conta da estreante na competição Verônica Hipólito, do atletismo, também contemplada com o patrocínio do Ministério do Esporte. Ela subiu ao pódio quatro vezes em sua primeira participação em Parapan-Americanos, conquistando três medalhas de ouro e uma de prata.

» Na campanha histórica, 98% das medalhas brasileiras têm participação de bolsistas

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Presidente do CPB e atleta comemoram uma década de Bolsa-Atleta

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Poder se dedicar apenas à prática esportiva para aumentar o desempenho, tranquilidade, concentração, e também ter condições financeiras para comprar equipamentos e ter a certeza de que haverá uma espécie de remuneração mensal. Estes foram alguns dos fatores exaltados pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e pelo atleta paralímpico, Sérgio Oliva, ao programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, que comemora nesta quinta-feira (27.08) 10 anos de sua existência.

Parsons conversou por telefone com o portal do Ministério do Esporte e não poupou elogios à iniciativa do governo federal. “O Bolsa-Atleta foi fundamental para melhorar o nível de preparação dos atletas. Inclusive para manter alguns atletas que dividiam o seu tempo com o esporte e outras atividades para que pudessem se manter. E é óbvio que isso traz uma melhora de nível técnico”, ressaltou.

Prova disso é o cavaleiro Sérgio Oliva, bolsista desde o início do programa. Ele deixa claro que seria inviável chegar ao nível que está se não houvesse o investimento. “É um dinheiro muito bem empregado, porque consigo comprar equipamentos para o cavalo, manter o animal, que é bem caro. E agora que falta só um ano para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, a bolsa é muito importante também para termos mais tranquilidade para podermos treinar sem medo de ter algum imprevisto no sentido de faltar recurso. Só tenho a agradecer ao Ministério do Esporte”, destaca Sérgio Oliva, que compete no hipismo de adestramento.

Do Parapan ao Rio 2016
A delegação brasileira quebrou o recorde de medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Foram 257 medalhas conquistadas pelo time nacional, com 109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes. Destas, 249 foram ganhas por bolsistas – seja Atleta ou Pódio, o que representa 98% dos pódios do Brasil.

“Esse evento é um impacto fiel da representatividade do benefício trazido pelo Bolsa-Atleta. Isso porque muitas vezes o atleta tem uma boa estrutura em seu clube, em sua confederação, mas o fato de ter uma renda que permita a eles pensarem apenas em sua carreira dá uma tranquilidade e isso ficou muito bem refletido no número de bolsistas que conquistaram medalhas no Parapan.

De olho nos Jogos Rio 2016, o CPB tem como objetivo terminar a principal competição do mundo em quinto lugar. “Não dá para a gente fazer uma previsão sobre os resultados. Nós temos um plano agressivo graças ao Bolsa-Atleta e sua variação, com a categoria Pódio. Esse programa é um dos principais para que a gente possa seguir com essa meta em mente”, concluiu.

Sonhando com o Rio 2016
Sérgio Oliva segue diariamente treinando para conseguir sua vaga nas Paralímpiadas pela segunda vez seguida, visto que participou dos Jogos de Londres. “Estou me preparando forte para os Jogos. Estou em fase de transição, em busca de uma nova parceria, mudar o cavalo. Meu patrocinador, que é o Sabin e a bolsa, têm me ajudado bastante nessa busca. Parte dos recursos do Bolsa-Atleta eu uso para comprar produtos de melhores qualidades e ter mais eficiência na hora de treinar. Se não existisse o Bolsa-Atleta, muitos já teriam desistido da vida de atleta, como é meu caso. O hipismo é um esporte muito caro”, conclui Sérgio, que disputará duas seletivas para o Rio 2016 em outubro, na Itália e na Inglaterra.

Petrolino Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Joice Silva: parceria de uma década com o Bolsa-Atleta e pódio inédito em Toronto

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Joice Silva é do tipo que nunca teve dúvidas: sabia desde a infância que queria ter o esporte como profissão. Tentou o basquete, experimentou o futebol, arriscou o jiu-jitsu e foi se encontrar de verdade aos 19 anos, na luta olímpica. O suporte necessário para abraçar 100% a modalidade em que se tornou campeã nos Jogos Pan-Americanos de Toronto ela diz ter obtido no Bolsa-Atleta, do governo federal. Beneficiária há 10 anos, desde o início do programa, ela avalia o incentivo como essencial para concretizar o sonho de defender o país.
 
“Antes, eu tinha dúvidas sobre o que fazer na vida. Se iria conseguir investir no esporte ou se buscaria outro trabalho. Com 19 anos, estava terminando o ensino técnico, com o curso de enfermagem. Em 2005, quando foi lançado o Bolsa-Atleta, me inscrevi, consegui e pude me manter tranquila financeiramente, sem pensar em conseguir outra fonte de renda”, lembra Joice.

A lutadora é uma das 6.335 atletas do país que contam, só no exercício de 2015, com recursos da maior ação de patrocínio direto a esportistas de alto rendimento do mundo. Ao longo dos últimos dez anos, mais de 15 mil atletas foram beneficiados, em um investimento total superior a R$ 600 milhões. Joice é contemplada pela Bolsa Pódio, que conta com 242 esportistas.

No caso de Joice, o programa é visto como um parceiro que consolidou seu processo de profissionalização. Ela passou pelas diversas etapas do programa até chegar à categoria mais alta. Voltada para atletas colocados entre os melhores do ranking mundial, a Bolsa Pódio representa repasses entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais.  

Foto: Divulgação/CBLAFoto: Divulgação/CBLA

“Quanto mais a gente cresce, mais precisamos de investimentos. O sonho que almejamos é alto e para isso a Bolsa Pódio é primordial. Hoje é a minha principal fonte de renda, juntamente com o salário da Marinha”, afirma a atleta, que treina em três turnos diariamente e tem como meta um inédito pódio para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A Bolsa Pódio é uma das vertentes do Plano Brasil Medalhas, que representa também um investimento em estrutura de treinamento para permitir que os atletas nacionais tenham igualdade de condições de preparação na comparação com os principais adversários.

Praticante de uma modalidade com pouca visibilidade e de atratividade considerada baixa pela iniciativa privada, Joice explica, ainda, que o Bolsa-Atleta significou a possibilidade de seguir sua real vocação, sem precisar optar por esportes de maior atratividade comercial.

“No meu esporte vemos pouco investimento de empresas, principalmente para patrocinar os lutadores. Nesse sentido, a bolsa foi fundamental para eu escolher esse esporte. Com a luta olímpica me encontrei: tive a chance de me destacar, de realizar o sonho de participar dos Jogos Olímpicos, de viajar pelo mundo e de treinar em lugares diferentes”.

A experiência do governo federal na última década inspirou alguns estados e municípios a instituir projetos semelhantes.

Resultados
O ano de 2015 está sendo especial para Joice. Ela conquistou a primeira medalha de ouro da luta olímpica brasileira em Jogos Pan-Americanos, nas disputas de Toronto, no Canadá. Antes, a carioca havia levado o título do Campeonato Pan-Americano, onde foi escolhida como a melhor lutadora da competição.


Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Fabiana Murer conquista a prata do salto com vara no Mundial de Atletismo

A brasileira Fabiana Murer conquistou nesta quarta-feira (26.09) o segundo lugar na prova do salto com vara do Campeonato Mundial de Atletismo, que está sendo realizado no Estádio Olímpico da China, em Pequim. A prata de Fabiana foi a primeira medalha do Brasil na competição. Fabiana obteve a marca de 4,85m e igualou recorde sul-americano, que era dela mesma. A vencedora foi a cubana Yarisley Silva, com 4,90m. O bronze ficou com a grega Nikoléta Kyriakopoúlou, com 4,80m.
 
Fabiana e Yarisley também disputaram o ouro na final dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, há um mês, com a brasileira ficando também com a prata. Campeã mundial em Daegu 2011, na Coreia do Sul, Fabiana ultrapassou o sarrafo a 4,50m, 4,60m, 4,70m e 4,85m na primeira tentativa. Precisou de dois saltos para superar 4,80m e não conseguiu passar pelos 4,90m três vezes. Ela chegou a liderar a competição quando passou 4,85m.
 
Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
 
200m rasos
Nas eliminatórias dos 200m, Rosangela Santos classificou-se para as semifinais ao ficar em segundo lugar na sexta série. A semifinal será nesta quinta-feira (26.08) às 8h35 (horário de Brasília). 
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Bolsista leva bronze e garante primeiro pódio do Brasil no Mundial de Judô

A primeira medalha brasileira no Campeonato Mundial de Judô 2015 foi conquistada pela brasiliense Érika Miranda. Nesta terça-feira (25), a judoca venceu a italiana Odette Giuffrida na diferença de uma punição, que garantiu o bronze em Astana, no Cazaquistão. Érika recebe o benefício do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Foi o terceiro pódio seguido da atleta em Mundiais: prata no Rio 2013 e o bronze em Chelyabinsk 2014. No caminho até a medalha, Érika venceu a armênia Zhanna Stankevich, a cazaque Lenariya Mingazova e a bielorrussa Darya Skrypnik. 

Na semifinal, a judoca deixou escapar a vitória no último segundo. Numa luta muito equilibrada, a brasileira contava com vantagem de uma punição a menos (2-1) até os últimos segundos, quando foi projetada pela japonesa Misato Nakamura, que conseguiu um wazari.

Na final, Nakamura conquistou o tricampeonato mundial (ao somar os títulos de 2009 e 2011) na categoria até 52 kg. A japonesa levou o ouro após vencer a romena Andrea Chitu. A outra medalha de bronze da categoria foi para Darya Skrypnik, de Belarus.



No masculino, Charles Chibana perdeu para o chinês Duanbin Ma na primeira rodada e deu adeus precocemente à disputa na categoria até 66kg. O brasileiro vencia a luta por um shido, quando o chinês levou a luta para o chão, imobilizou e arrancou a vitória a menos de um minuto para o fim.

Na madrugada desta quarta-feira (26), horário de Brasília, será a vez de Rafaela Silva (57kg) e Marcelo Contini (73kg) brigarem por medalha no peso-leve.

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Prova feminina da maratona aquática fecha eventos-teste de agosto no Rio

(Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)
Sétimo evento-teste para os Jogos Olímpicos Rio 2016 e última competição deste tipo do mês de agosto, o Aquece Rio Evento Internacional de Maratona Aquática terminou neste domingo (23.08) com a prova feminina. Disputada no percurso olímpico de 10km montado ao lado do Forte de Copacabana – o mesmo utilizado no sábado (22.08) na prova masculina vencida pelo baiano Allan do Carmo –, a disputa entre as mulheres reuniu 25 atletas, de oito países (Brasil, Japão, Grã-Bretanha, França, China, Canadá, Itália e Alemanha).
 
A competição terminou com vitória da britânica Keri Anne Payne (2h12min18s7). A brasileira Ana Marcela Cunha, em ótima fase, chegou em segundo (2h12min19s9), seguida pela alemã Isabelle Harle (2h12min23s). Com a prova, a maratona aquática se junta ao vôlei, ao triatlo, ao remo, ao hipismo, ao ciclismo de estrada e à vela, todos com eventos-teste já realizados no Rio de Janeiro.
 
Como não valia pontos para o ranking mundial ou colocava em jogo vaga para os Jogos Olímpicos de 2016, o evento-teste da maratona aquática teve como principal objetivo permitir que os atletas conhecessem o percurso de competição e as condições de clima e do mar que eles podem encontrar no ano que vem na capital fluminense.
 
(Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)
 
Ainda assim, o evento contou com feras da modalidade, como a francesa Aurelie Muller, campeã mundial dos 10km no Mundial de Kazan (Rússia), disputado neste mês; a britânica Keri Anne Payne, bicampeã mundial (2009 e 2001) e prata nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008; a italiana Rachele Bruni, líder do ranking mundial em 2015); a alemã Isabelle Harle, ouro por equipes nos 5km no Mundial de Kazan; além, é claro, das brasileiras Ana Marcela Cunha – campeã nos 25km (prova não olímpica), prata nos 5km por equipe (ao lado de Allan do Carmo e Diogo Villarinho) e bronze nos 10km em Kazan – e Poliana Okimoto.
 
Apesar de o mar estar bem mais tranquilo do que na prova masculina, no sábado, a temperatura da água, de 18 graus (o mínimo permitido para a prova são 16 graus), dificultou a vida das atletas. Tanto que algumas favoritas, como Aurelie Muller e Poliana Okimoto, abandonaram na segunda volta. Poliana sentiu dores na virilha e, para não agravar a lesão, já que ainda tem provas importantes neste semestre, preferiu não continuar.
Estreia no mar
 
Em 2016, a disputa da maratona aquática nos Jogos Olímpicos será marcada foi uma situação inédita para a modalidade: pela primeira vez a prova será disputa no mar, em águas abertas, ao contrário das outras edições olímpicas, realizadas em raias de remo ou lagos artificiais.
 
Por conta disso, para a organização o Aquece Rio Evento Internacional de Maratona Aquática para competição deste fim de semana envolveu questões referentes não só ao percurso ou à condição do mar. Cerca de 400 pessoas estiveram envolvidas na preparação e o acompanhamento da competição mobilizou 42 embarcações, entre botes, jet skis, barcos, lanchas, caiaques e o veleiro utilizados pelos profissionais de imprensa, de arbitragem, pelas equipes de alimentação (hidratação dos atleta) e times de resgate. No total, as operações na água e na areia mobilizaram cerca de 100 pessoas.
 
Ao final, Gustavo Nascimento, diretor de gestão de instalações do Rio 2016, avaliou que, no geral, o evento-teste foi um sucesso. Ele frisou que apenas ajustes finos terão que ser feitos para organizar a prova de maratona aquática para 2016.
 
(Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br) (Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br) O principal desafio para os Jogos Olímpicos é trabalhar as operações no mar com os barcos para que os atletas possam ter as melhores condições de prova possíveis. Tanto Ana Marcela Cunha quanto Allan do Carmo relataram dificuldades principalmente com os barcos de alimentação por conta das condições do mar.
 
“Estou muito feliz. Foi muito positivo estar aqui para testar a prova. Muitos ajustes são necessários, mas a gente teve condição de mar mexido, uma temperatura um pouco mais fria e ficamos satisfeitos por poder testar nessas condições para garantir que nossa equipe estará pronta para realizar o evento no ano que vem”, declarou Gustavo.
 
“Queria agradecer muito ao Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, que fez a operação de resgate na água, embora não tenha precisado entrar em ação. Nós viemos testar a área de competição e o sistema de resultados. Testamos o que queríamos testar e estamos muito satisfeitos”, continuou. Segundo ele, até a competição olímpica diversos treinamentos com os pilotos dos barcos serão feitos para que eles possam se adaptar ao máximo às condições do mar para permitir que a estabilidade seja a melhor possível em 2016 no atendimento aos atletas.
 
Ao contrário do evento de vela, encerrado no sábado (22.08), em que houve algumas ressalvas às condições da água na Baía de Guanabara, no evento-teste da maratona aquática os estrangeiros não fizeram qualquer tipo de ponderação negativa às águas de Copacabana.
 
No sábado, O japonês Yasunari Hirai (segundo colocado) e o italiano Simoni Ruffini, (quarto lugar), que pela primeira vez competiram no Rio de Janeiro, elogiaram a qualidade da água e, neste domingo, a campeã Keri Anne Payne foi taxativa.
 
“As pessoas falam demais sobre a qualidade da água... Eu nadei aqui por quatro dias seguidos e não fiquei doente e nem nada. Acho que estão exagerando. Aqui em Copacabana não tem nada de errado com a água”.
A britânica não poupou elogios ao cenário da prova deste domingo. “É uma área de competição brilhante. Eu tive que tentar me concentrar nas voltas quando olhava para o lado e via o Corcovado me dizendo ‘bem-vinda’. A Praia de Copacabana é um lugar tão icônico para nadar. O dia estava lindo hoje, todo mundo na rua, e acho que vai ser perfeito em 2016”.
 
Embora tenha levantado questões sobre os barcos de alimentação, Ana Marcela Cunha (que acabou de voltar de férias de 15 dias e, portanto, não estava no auge da forma), também avaliou de forma positiva o evento-teste.
 
“A nossa passagem pelo o lounge dos atletas foi muito rápida. Assim, sobrou muito tempo para colocar a roupa. Achei tudo bem organizado. Não precisamos caminhar até o local da competição, viemos com o carrinho, e foi tudo bem tranquilo”, destacou. “A única coisa que a gente fica mais ou menos assim é com a alimentação e com o pórtico (local de chegada). Precisamos tomar mais cuidado com o pórtico e com os pontos de alimentação, porque o barco não fica parado o tempo inteiro. Temos que tomar cuidado para o barco não ficar de lado, porque alguns atletas têm dificuldade quanto a isso. Mas, de resto, estava bem tranquilo. O percurso estava bom, tínhamos o barco guia e, então, não ficávamos perdidos. Todo mundo sabe que é difícil (uma prova) no mar. Mas acho que agora os atletas têm de passar um feedback para a organização do que a gente sentiu para a gente poder fazer uma boa prova aqui em 2016”, declarou a nadadora, que ficou muito satisfeita com a medalha de prata.
 
“Estou bem contente com a forma como eu nadei. Tive paciência e por mais que todo mundo ache que é difícil, há 20 dias eu nadei 25km (quando ganhou o ouro no Mundial de Kazan). Então, quando a gente nada cinco horas, nadar duas, mesmo depois das férias, é uma coisa que a gente encara de um modo um pouco mais fácil”, encerrou Ana Marcela.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
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Canoagem brasileira faz história e conquista ouro em prova olímpica no Mundial 2015

(Foto: Divulgação/CBCa)(Foto: Divulgação/CBCa)

A dupla formada por Isaquias Queiroz e Erlon Souza conquistou neste fim de semana o título Mundial de canoagem velocidade na prova C2 1000m. No Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2015, em Milão, na Itália, os canoístas – que fazem parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte – garantiram o primeiro ouro na história da canoagem brasileira em prova que compõe o programa olímpico.

Até então, os títulos mundiais conquistados pelo baiano Isaquias foram na C1 500m, prova não olímpica. “Alguns anos atrás achávamos que era impossível essa conquista, mas graças a Deus deu tudo certo”, lembrou Erlon. Isaquias também comemorou muito o resultado. “Estou muito feliz. Depois de uma boa eliminatória e uma semifinal, sabíamos que o ouro poderia vir com certeza”, comemorou.  

Com uma largada forte, os brasileiros mantiveram o ritmo até o final da prova. O ouro veio com o tempo de 3min38s508. A prata ficou com os húngaros Henrik Vasbanyai e Robert Mike, com 3min38s836, e o bronze com os poloneses Piotr Kuleta e Marcin Grzybowski, com 3min39s305.

Isaquias Queiroz também subiu ao pódio em prova individual. Na C1 200m, o brasileiro cruzou a linha de chegada em terceiro lugar, com o tempo de 38s915. A prova foi vencida pelo bielo-russo Artsem Kozyr, com 38s605, e o segundo lugar ficou com o chinês Qiang Li, com 38s815.

Brasil no Mundial
No quadro geral de medalhas, após o término de 38 provas disputadas no Mundial 2015, o Brasil encerrou a participação na quarta posição geral. Foram nove medalhas, sendo quatro de ouro e quatro de bronze nas provas olímpicas e paralímpicas. O primeiro lugar ficou com a Alemanha, seguida por Bielo-Rússia e Austrália.

No balanço da competição, o Brasil garantiu também duas vagas para disputar os Jogos Olímpicos do Rio 2016 –C1 200m e C2 1000m, ambas no masculino. Por ser país-sede, o Brasil já tinha garantidas as vagas no C1 1000m masculino, K1 1000m masculino e K1 500m masculino.

Os brasileiros terão outra oportunidade para ampliar o número de vagas olímpicas. O próximo desafio será durante o Campeonato Pan-Americano de Canoagem Velocidade 2016, que acontece em maio, nos Estados Unidos.

Paracanoagem
A Paracanoagem Brasileira se despediu do Mundial com ótimos resultados. Além de duas vagas garantidas (KL1 e KL2 Masculinos) para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 e a vaga no feminino assegurada por ser país-sede dos Jogos, o Brasil voltou de Milão com sete medalhas na bagagem, sendo três ouros e quatro bronzes.
 
“Saímos muito satisfeitos com os resultados obtidos aqui na Itália, mas ressalto que ainda temos chances de nos classificar em mais uma vaga no masculino (KL3) e nas três do feminino (KL1, KL2 e KL3) no Mundial de 2016, que será disputado, em maio, na Alemanha, além das demais vagas olímpicas no Campeonato Pan-Americano de Canoagem Velocidade nos Estados Unidos”, ressaltou João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem.
 
A equipe brasileira que disputou o Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2015, em Milão, na Itália, tem apoio do BNDES – patrocinador oficial da Canoagem Brasileira, GE (General Electric), Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro, Ministério do Esporte por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e Seguros Unimed.

Fonte: CBCa
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Brasil conquista três medalhas no primeiro dia do Mundial de Milão

(Divulgação/CBCa)(Divulgação/CBCa)Começaram nesta quarta-feira (19.08) as disputas do Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2015, em Milão, na Itália, e o Brasil foi logo conquistando dois ouros e um bronze no maior campeonato da história com a presença de mais de 1.700 atletas de 101 países.
 
O Brasil abriu logo o leque de conquistas com Luis Carlos Cardoso ao garantir o ouro na final do VL1 Masculino com o tempo de 57.912 tornando-se bicampeão mundial da categoria. A prata ficou com polonês Jakub Tokark com 58.639 e o bronze com o húngaro Robert Suba com 1:02.919.
 
Luis Carlos, um dos principais canoístas do país, comentou a evolução da Paracanoagem Brasileira. “Quando a gente se encontra com alguma deficiência física a primeira coisa que a pensamos é que a vida acabou, mas é o contrário, a vida recomeça com uma outra história, e a Paracanoagem está aí para quem quiser praticar”, destacou.
 
(Divulgação/CBCa)(Divulgação/CBCa)
 
O segundo ouro já veio logo na segunda final do dia com Caio Ribeiro conquistando o 1o lugar do VL3 Masculino com o tempo de 50.656, em prova que prata ficou com o britânico Jonathan Young com 51.058 e o bronze com o húngaro Daniel Geri com 52.311.
 
Para finalizar o dia de ótimos resultados brasileiros, a estreante Aline Souza Lopes garantiu o bronze no VL3 Feminino com o tempo de 1:05.432, em prova que o ouro ficou com a norte-americana Anja Pierce (1:02.536) e a prata com a britânica Frances Bateman (1:03.208).
 
Para Aline Lopes a força da Paracanoagem vem do estilo do brasileiro competindo. “Essa força (da Paracanoagem) vem do brasileiro mesmo, essa vontade de vencer, essa vontade de ir em frente, sempre lutando pelo melhor e representando nosso país”, ressaltou.
 
Mais expectativa de medalhas na Paracanoagem
Além das finais disputadas hoje, os canoístas brasileiros também garantiram vagas para mais quatro Finais A do campeonato. Luciano Meirelles foi o primeiro brasileiro a se garantir na final do VL2 200m Masculino ao chegar na 3a colocação da eliminatória 1. O tetracampeão mundial Fernando Fernandes fez bonito no KL1 200m Masculino ao chegar em 1o na eliminatória 2, mesma posição de Luis Carlos Cardoso na eliminatória 3 da categoria. Fernando “Cowboy” Rufino foi outro brasileiro a garantir vaga diretamente para a final ao chegar em 1o lugar na eliminatória 2 do KL2 200m Masculino. As Finais A da Paracanoagem acontecem no período da tarde desta quinta-feira e sexta-feira.  
 
(Divulgação/CBCa)(Divulgação/CBCa)
 
O Mundial de Milão é o primeiro evento classificatório para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 – o segundo será o Mundial de 2016 em maio na Alemanha. Em Milão, os seis primeiros colocados nas provas KL1, KL2 e KL3, no masculino e feminino, garantem vaga para seu país para o Rio 2016.
 
Finais B
Além das vagas nas finais A, o Brasil também garantiu presença nas finais B da competição. Alex Pessoa chegou na 5a colocação da semifinal do KL2 Masculino e garantiu seu lugar na Final B da categoria, marcada para esta quinta-feira às 14h. No KL3 Masculino os canoístas Caio Ribeiro e Vander Pereira de Lima se classificaram para a Final B na 3a e 4a posições da semifinal, respectivamente. A Final B está marcada para sexta-feira às 14h45.
 
(Divulgação/CBCa)(Divulgação/CBCa)
 
Semifinais
Além dos brasileiros que garantiram vagas nas finais do Mundial de Paracanoagem nesta quarta-feira, outros atletas também mostraram força em águas italianas. A canoísta Debora Bevenides conseguiu chegar até à semifinal do KL2 200m Feminino, mas a 7a colocação na prova não foi suficiente para entrar na finalíssima da categoria.
No KL3 Feminino as brasileiras estreantes em Mundiais, Mari Santilli e Aline Lopes, chegaram à semifinal competindo contra as melhores atletas do mundo, contudo a 4a e 7a posições, respectivamente, não foram suficientes para passarem para a final da categoria. Andrea Pontes e Silva, com a 7a colocação na semifinal do KL1 Feminino também não passou para a final.
 
A equipe brasileira que disputa o Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2015, em Milão, na Itália, tem apoio do BNDES – patrocinador oficial da Canoagem Brasileira, GE (General Electric), Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro, Ministério do Esporte por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e Seguros Unimed.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem
Ascom - Ministério do Esporte
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Evento-teste da vela ajuda a aprimorar coleta de dados meteorológicos

(Divulgação/APO)(Divulgação/APO)Todos os dias são feitos briefings para as equipes participantes e para a organização do Aquece Rio Regata Internacional de Vela, evento-teste da modalidade que está sendo realizado na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Na ocasião, são divulgadas informações sobre temperatura, maré, umidade, ventos e correntes. Os dados são gerados por cinco instituições e são organizados em uma plataforma única.
 
Os órgãos que fornecem as informações meteorológicas são o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) do Ministério da Agricultura, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a  Marinha, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ), e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smac). Cabe à Autoridade Pública Olímpica (APO) o papel de coordenar esse trabalho para esportes como vela, remo, canoagem e golfe.
 
“Estamos juntando as bases de informação dos três níveis de governo. Nossa função é integrar as agências, elaborando um planejamento conjunto, garantir aquilo que é necessário de estrutura e de pessoal e atuar na articulação dessas agências”, explicou Marcelo Pedroso, presidente em exercício da APO.
 
(Carol Delmazo/brasil2016.gov.br)(Carol Delmazo/brasil2016.gov.br)
 
Para esta competição, os profissionais estão trabalhando em um container (foto abaixo) montado na Marina da Glória, mas o formato da estação de trabalho durante os Jogos vai depender da necessidade de cada modalidade. Segundo Pedroso, o modelo sofrerá ajustes de forma a garantir a entrega dos dados meteorológicos da melhor forma possível nas Olimpíadas.
O evento-teste de vela de 2014 já contou com esse trabalho. Neste ano, a novidade são as duas boias cedidas pelo projeto Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande.
 
“Foram instaladas duas boias meteoceanográficas na região da Baía de Guanabara que estão aumentando a precisão dos dados na própria área de competição. No fim de semana, as boias vão coletar dados também para o evento-teste de maratona aquática, na Praia de Copacabana”, disse Pedroso.
 
Para o velejador brasileiro Robert Scheidt, os dados são importantes para se ter uma ideia geral das condições meteorológicas, mas a percepção do velejador na raia  é determinante.
 
“É importante para você ter uma noção da tendência para o dia, mas não se pode levar aquela informação a ferro e fogo. A meteorologia te dá uma noção macro, mas você está velejando em uma raia de 0,6 milha e pode acontecer uma virada de vento que não vai dar pra prever. Só na hora você vendo mesmo. O importante é ter a noção do que vai acontecer com o vento e com a corrente, mas, ao mesmo tempo, tem que ficar de pé e olhar na hora”, explicou.
 
(Divulgação/APO)(Divulgação/APO)
 
Competição
Scheidt fez uma regata de recuperação, terminou em quarto na prova desta quarta-feira (19.08), quinto dia de competições, e subiu de sexto para terceiro na classificação geral da classe Laser no Aquece Rio Regata Internacional de Vela.
 
“Tive um início não muito bom, estava mais ou menos em 15º na primeira passagem de boia, mas conseguir fazer uma boa recuperação e cheguei em quarto. Foi a regata em que eu velejei melhor até agora. Estava muito focado, muito concentrado no vento, dando meu máximo e tomando decisões certas. Cheguei na frente dos principais adversários, fora o italiano, que está fazendo uma grande competição”, disse o bicampeão olímpico, em referência ao líder até o momento,  Francesco Marrai.
 
Ricardo Winicki, o Bimba, terminou em 20º na regata desta quarta, mas esse resultado (o pior dele no campeonato) foi o descartado e ele e garantiu o 8º lugar geral, com 66 pontos perdidos, após as nove regatas classificatórias da classe RS:X masculina. Ele disputa a Regata da Medalha nesta quinta-feira (20.08).
 
Na RS:X feminina, Patrícia Freitas ficou em oitavo na disputa do dia e subiu de 13º para 11º na classificação geral. A previsão era de quatro regatas, mas, devido às condições de vento, a organização decidiu realizar apenas uma e encerrar as regatas classificatórias - o mínimo são seis por classe e já haviam sido realizadas oito provas. Dessa forma, Patrícia Freitas ficará de fora da Regata da Medalha,  já que participam somente os dez mais bem colocados.
 
“Já se sabia que as condições de vento iam ser assim, não entendo porque não começaram mais cedo (a regata estava marcada para 13h). Considero uma falha da organização”, disse a atleta.
 
O chefe de competições de vela do Comitê Rio 2016, Walter Boddener, explicou que a “janela” para a disputa das regatas começa após o fechamento do porto, quando as embarcações ficam proibidas de circular na área de competição. Mas não é de forma imediata. 
 
“Para o evento-teste, 11h é horário que foi acordado para o fechamento do porto. Após isso, existem algumas regras para liberar os velejadores em terra, e o tempo necessário para começar a regata depende de cada raia. Por exemplo: para a raia do Pão de Açúcar, você precisa de pelo menos meia hora, então daria pra largar 11h30. A preocupação da Marinha é a segurança dos velejadores”, explicou.
 
A Federação Internacional de Vela (Isaf, na sigla em inglês) decidiu antecipar as provas desta quinta-feira. A primeira é a Regata da Medalha da RS:X masculina, a partir de 12h, na raia Pão de Açúcar. No mesmo local, às 12h45, será realizada a Regata da Medalha da RS:X feminina. As outras 27 provas previstas para as outras classes ainda são classificatórias.
 
Martine Grael e Kahena Kunze, da 49er FX, haviam ficado em 16º na regata desta quarta, mas um protesto fez a dupla subir para 14º. No resultado total, as brasileiras ocupam a segunda colocação.
 
Na classe 470 masculina, Henrique Haddad e Bruno Bethlem queimaram largada, receberam bandeira preta, foram desclassificados na quinta regata e agora estão em 13º geral. Na 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan terminaram em décimo na única prova do dia e caíram para 12º geral.
 
Jorge Zarif, na Finn, participou de duas regatas nesta quarta e agora está em 14º. Na Laser Radial, Fernanda Decnop ocupa a oitava posição geral após mais uma regata. Samuel Albrecht e Isabel Swan fizeram a pior (16º)  e a melhor regata (8º ) do campeonato e passaram para 15º na classificação final.
 
As regatas do Aquece Rio Regata Internacional de Vela prosseguem até o próximo sábado (22.08).
 
Confira os resultados dos brasileiros, por classe, às 22h de quarta (19.08)*
 
» 470 masculino, após cinco regatas: Henrique Haddad e Bruno Bethlem – 13º
» 470 feminino, após cinco regatas: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan – 12º
» 49er, após seis regatas: Marco Grael e Gabriel Borges – 11º
» 49er FX, após sete regatas: Martine Grael e Kahena Kunze – 2º
» Finn, após cinco regatas: Jorge Zarif – 14º
» Laser, após sete regatas: Robert Scheidt – 3º
» Laser radial, após sete regatas: Fernanda Decnop – 8º
» Nacra 17, após oito regatas: Samuel Albrecht e Isabel Swan – 15º
» RS: X masculino, após as nove regatas classificatórias: Ricardo Winicki – 8º - dentro da Regata da Medalha  
» RS: X feminino, após as oito regatas classificatórias: Patrícia Freitas – 11º - fora da Regada da Medalha
 
*Protestos de atletas podem mudar a classificação geral à medida que forem divulgadas as decisões da Comissão de Protestos
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Confederação de atletismo divulga ações para presente e futuro da modalidade

Dar a melhor preparação disponível no mercado mundial para os atletas de nível olímpico com vistas aos Jogos do Rio 2016. Paralelamente, consolidar um programa de médio e longo prazos, tendo como meta a formação de atletas para os ciclos olímpicos seguintes, especialmente de 2020 e 2024. Esses foram os compromissos assumidos pelos dirigentes da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), a partir de decisões do Fórum e Assembleia Geral, com a presença de representantes de todos os segmentos da comunidade atlética nacional.



Para isso, todos os esforços foram feitos para atender as solicitações dos atletas e seus treinadores, a partir dos recursos recebidos do governo federal, via o Programa Bolsa Pódio, do patrocínio da CAIXA e de parcerias com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Graças aos patrocínios e parcerias, a CBAt pôde atender as solicitações e realizar 14 Campings de Treinamento e Competição, até este mês de agosto. Foram campings de provas individuais e de revezamentos, nos Estados Unidos, Cuba, Colômbia, Portugal, Itália, Espanha, Suécia.

Os Jogos Pan-Americanos, disputados em Toronto, e o Mundial, programado para Pequim, foram as metas deste ano. E claro, tendo como objetivo central fazer os atletas chegarem na melhor forma à Olimpíada de 2016. Nas pistas houve respostas. No salto com vara masculino, Thiago Braz superou duas vezes o recorde sul-americano, até chegar a 5,92 m e colocar-se entre os top 5 do Ranking Mundial. No feminino, Fabiana Murer quebrou seu recorde indoor ao saltar 4,83 m. Ao ar livre fez 4,80 m e é a quarta do mundo.

Toronto 2015
Nos Jogos Pan-Americanos, assim como nas Olimpíadas, o torneio de Atletismo reflete os resultados gerais dos Jogos. É o esporte que mais distribui medalhas (141 no total), mas também é o que tem maior número de competidores, tornando mais difícil a busca de um lugar na final e, mais ainda, no pódio. Tanto que 34 países tiveram finalistas, 23 colocaram atletas no pódio e 12 fizeram campeões. Estados Unidos e Canadá ficaram com as duas primeiras posições na tabela de pontos e no quadro geral de medalhas.

O Brasil colocou atletas em 39 finais (entre os oito primeiros). Foi o terceiro na classificação geral, com 168 pontos, atrás apenas de Estados Unidos (1º) e Canadá (2º). E á frente de potências, como Cuba (4º) e Jamaica (5º). No total, com 13 pódios, o País manteve a terceira posição.

No Campeonato Mundial o Brasil terá 58 atletas, devidamente qualificados conforme os índices internacionais, obtidos nos prazos definidos pela IAAF. Assim como nas demais participações da Seleção, os atletas contarão com o apoio da comissão técnica e da equipe multidisciplinar.

Futuro Olímpico
Ao mesmo tempo, todo o cuidado foi tomado com os atletas das categorias de base. Além dos Campeonatos nacionais e os torneios sul-americanos, as equipes que foram ao Pan Juvenil em Edmonton e ao Mundial de Menores em Cáli tiveram os profissionais de apoio, e obtiveram várias medalhas e finais.

Os atletas que demonstram aptidão são acompanhados, assim com seus treinadores. Por isso, os que obtêm resultados de nível internacional, dentro de suas categorias de idade, entram no Programa CAIXA de Apoio a Jovens Talentos, assim como treinadores que atuam na base.

Esse apoio é fundamental, porque o que temos atualmente é um bom grupo de atletas que estiveram no Pan e com algumas mudanças estará no Mundial e Pequim e nos Jogos do Rio. Para os ciclos olímpicos seguintes, são os jovens atletas de hoje que estarão na Seleção principal, é preciso acompanhá-los.

Outra preocupação é com formação, reciclagem e aperfeiçoamento técnico de treinadores e árbitros. Em 2015 foram ministrados 10 cursos para treinadores no padrão da IAAF, oito para o nível I e dois para o nível II. Houve quatro clínicas de MiniAtletismo, voltadas para a iniciação, e sete cursos básicos de arbitragem.

Temporada
Ao longo de 2015, além de formar Seleções para competições oficiais (16 em 2015), a CBAt organiza diretamente os Campeonatos Brasileiros (13 no ano), além de apoiar eventos regionais, como os torneios Norte-Nordeste das várias categorias e o Troféu Centro-Oeste de Mirins. São supervisionadas cerca de 45 corridas (36 até julho). Entre mais de 1.000 corridas supervisionadas pelas Federações.

Outro programa importante da Confederação é o que garante apoio financeiro a atletas e treinadores. Há o Programa Bolsa Pódio, Atletas de Alto Nível, Jovens Talentos, Corredores de Elite e de Treinadores, ao todo 147 atletas e treinadores são beneficiados.

Ao mesmo tempo segue o trabalho da Comissão Nacional Antidopagem (CONAD), da CBAt, com as ações de combate ao doping, com especialistas realizando testes durante as competições e também exames-surpresa. O trabalho da CONAD tem sido considerado um modelo pela ABCD (Autoridade Brasileira de Combate ao Doping).

(Foto: Danilo Borges/ME)(Foto: Danilo Borges/ME)

Outro ponto importante é a disponibilidade atual de pistas oficiais. O Brasil conta com 27 pistas certificadas pela IAAF: oito para classe 1, para eventos internacionais, e 19 para classe 2, para competições regionais e nacionais.

Existe também o acompanhamento e direcionamento administrativo/financeiro em todas as Federações de Atletismo da União, enviando todo tipo de apoio de gestão para que possam desenvolver seu trabalho e focar no futuro para o desenvolvimento da modalidade.

Fonte: CBAt
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