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Confederações traçam estimativas de medalhas em audiência na Câmara dos Deputados

Foto: Lucio Bernardo Junior/ Câmara dos DeputadosFoto: Lucio Bernardo Junior/ Câmara dos Deputados
 
A 302 dias para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, e com parte das classificações dos atletas já definida, diversas modalidades têm metas claras sobre o que pretendem conquistar no Rio de Janeiro. Uma delas é a canoagem, que vem alcançando sucessivos títulos em campeonatos mundiais. A maior expectativa gira em torno de Isaquías Queiroz, que poderá disputar medalha em até três categorias no ano que vem.
 

Ouro no Pan de Toronto, o bolsista Isaquías Queiroz pode disputar até três provas em 2016. (Foto: Sérgio Dutti/ Exemplus/ COB)Ouro no Pan de Toronto, o bolsista Isaquías Queiroz pode disputar até três provas em 2016. (Foto: Sérgio Dutti/ Exemplus/ COB)

O canoísta especialista na prova olímpica C-1 1.000m, na qual foi bronze no Mundial de 2013 e em que, por um erro a poucos metros da linha de chegada, não levou o ouro na edição de 2014, ainda tem no currículo títulos nas categorias C-1 200m (bronze) e C-2 1.000 (ouro), nesta ao lado do companheiro de equipe Erlon de Souza. Isso sem contar as conquistas em provas não-olímpicas, como o bicampeonato mundial no C-1 500m.
 
“O Isaquías é, sem dúvida, nosso maior ponto de referência, com mais de uma possibilidade de medalha nos Jogos. Ele é um garoto diferenciado”, elogiou o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini, que nesta quinta-feira (08.10) participou de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a preparação para os Jogos de 2016. “Ele tem chance de disputar até três provas e, se ganhar três medalhas, vai fazer história”, acrescentou, enfatizando que o programa previsto para a competição permite que o atleta tenha tempo para descanso entre as categorias.
 
Na modalidade slalom, a aposta é que Ana Sátila, campeã mundial júnior em 2013 e vice sub 23 neste ano, dispute a final, também com possibilidades de pódio. Já nas Paralimpíadas, a canoagem espera conquistar duas medalhas. De acordo com Tomasini, as boas expectativas de pódio são resultado de um crescente investimento no esporte.
 
“Em 2006, tínhamos 15 embarcações na segunda divisão do Brasileiro. Em 2013 passamos para 211”, comparou, destacando que, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a canoagem brasileira conquistou 14 medalhas (nove em velocidade e cinco na slalom), número menor apenas do que os 26 pódios da natação. Outro fator positivo na preparação dos atletas para 2016 será a possibilidade de os canoístas da slalom já começarem a treinar no Estádio Olímpico de Deodoro. “Será um dos melhores canais do mundo”, afirmou o dirigente.
 
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Bolsista Ana Marcela é uma das esperanças de medalhas nos Jogos Rio 2016.Bolsista Ana Marcela é uma das esperanças de medalhas nos Jogos Rio 2016.
 
Mais pódios na água
O encontro desta quinta-feira na Câmara dos Deputados deu continuidade à série de debates promovida pelo deputado João Derly, da Comissão do Esporte, com as confederações brasileiras, para tratar da preparação das modalidades para os Jogos de 2016.
 
O diretor executivo da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Ricardo de Moura, também apresentou a meta da entidade para as Olimpíadas. Segundo o dirigente, enquanto no nado sincronizado e no polo aquático o país deverá ficar apenas entre as oito melhores seleções (ou no Top 6, no caso do polo masculino), há boas chances de medalha nas maratonas aquáticas. Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo e Poliana Okimoto já estão garantidos nos Jogos do Rio.
 
Para a natação, que conta com 32 atletas já classificados, a intenção é melhorar a condição de duas medalhas em seis finais. “Fizemos o planejamento estratégico em 2009 com meta de que, nos Jogos de 2016, os esportes aquáticos consigam os melhores resultados individuais e coletivos”, ressaltou Moura.
 
O diretor ainda falou sobre as instalações do Rio de Janeiro que sediarão as competições de esportes aquáticos. “Já tivemos evento-teste das maratonas e ainda teremos do nado sincronizado, dos saltos ornamentais, da natação e do polo aquático. Temos essas competições para testar mais os equipamentos. Não tenho dúvidas de que as instalações, tecnicamente, vão estar de acordo com a federação internacional, que tem nova visita no fim de novembro”, disse.
 
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Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Preparação a longo prazo
O outro esporte em debate na audiência foi a ginástica. Na modalidade artística, as seleções embarcaram para uma fase final de treinamentos na Europa antes da disputa do Campeonato Mundial de Glasgow, que valerá para a classificação de atletas e equipes para os Jogos Olímpicos. Na ginástica rítmica, além da seleção de conjunto, Natália Gaudio está garantida como representante no individual. Já no trampolim, o Brasil tem uma vaga por ser país-sede, e os atletas disputarão o Campeonato Mundial da Dinamarca em novembro.
 
“Começamos esta preparação em 2009 e neste ano já iniciamos o processo de planejamento para 2024”, explicou o supervisor de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Klayler Mourthé. Segundo ele, as três modalidades olímpicas tiveram uma melhora de 200% entre 2009 e 2015 em número de medalhas. Para isso, o esporte conta com recursos da Caixa Econômica Federal, da Lei Agnelo/Piva e do Plano Brasil Medalhas. Além disso, por meio de um convênio com o Ministério do Esporte, foi realizada a compra de materiais para equipar 13 centros de treinamento, em todas as regiões do país.
 
 
A próxima audiência na Câmara será com as confederações de vôlei, futebol e basquete, no dia 15 deste mês. Em seguida, no dia 22, estarão em debate ciclismo, boxe e hipismo.
 

Rede Nacional de Treinamento

 
Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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URECE-RJ e UNIACE-DF são os campeões brasileiros de goalball

Foto: Ricardo Valarini/Inovafoto/CBDVFoto: Ricardo Valarini/Inovafoto/CBDV
 
Rio de Janeiro e Brasília são os grandes campeões da Copa Caixa Loterias de Goalball 2015, disputado entre os dias 30 de setembro e 04 de outubro, no ginásio da Secretaria de Estado de Esporte e Turismo do Paraná, em Curitiba. Nas finais deste domingo (04.10), a URECE-RJ derrotou o SESI-SP por 5 a 3, e conquistou o título no feminino. Entre os homens, a UNIACE-DF venceu a APACE-PB por 7 a 5.
 
Com cinco jogadoras da seleção brasileira em quadra, URECE-RJ e SESI-SP mostraram o bom momento vivido pelo goalball feminino. Um jogo de alto nível técnico que contou ainda com a presença de jovens talentos, como Larissa. A mescla de experiência e juventude formava o trio das cariocas em quadra. Das mãos de Victoria Nascimento, de apenas 17 anos, saíram os gols que a equipe precisava para chegar ao inédito título. Foram quatro anotados no triunfo de 5 a 3 sobre o SESI-SP. Neusimar fechou o placar, e Gleyse (2) e Carol descontaram para as paulistas.
 
A campanha perfeita que levou a UNIACE-DF à final do brasileiro indicava que a APACE-PB não iria ter vida fácil para chegar ao terceiro título consecutivo da competição. E logo no início do jogo, os brasilienses abriram 2 a 0. A APACE-PB buscou a reação e virou para 4 a 2. No final, o time dos irmãos Moreno, Leomon e Leandro, conseguiu mais uma virada e venceu por 7 a 5, com cinco gols do primeiro e um do segundo. André completou a lista de marcadores. Pela APACE-PB, foram quatro gols de Romário e um contra.
 
» Conheça o goalball no vídeo abaixo:

Na disputa do bronze, a AMC-MT venceu a APADV-SP por 11 a 5, e completou o pódio da categoria feminina. No masculino, a URECE-RJ conquistou a terceira colocação ao vencer a ACEDV-PR por 9 a 3.
 
Os atletas que marcaram mais gols, em suas respectivas categorias, levaram para casa o prêmio de artilheiro da competição. Entre as mulheres, Victoria Nascimento ficou com o troféu ao marcar 26 vezes, e no masculino, Romário Marques, com incríveis 59 gols, também foi premiado.
 
 Foto: Ricardo Valarini/Inovafoto/CBDV Foto: Ricardo Valarini/Inovafoto/CBDV
 
A Copa Caixa Loterias de Goalball é uma realização da CBDV, com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná e patrocínio da Caixa Loterias.
 
Desde 2010, foram celebrados 16 convênios entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico do Brasil (CPB), que somam R$ 62,8 milhões. Os convênios contemplaram a preparação das seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado) para o ciclo de 2016. A preparação incluiu a realização de treinamentos no Brasil e no exterior, e a participação em competições internacionais.
 
Além disso, pelo Bolsa Atleta são contemplados 1.291 atletas paralímpicos. Atualmente, 95 atletas paralímpicos de modalidades individuais são patrocinados pela Bolsa Pódio, num investimento anual de R$ 15 milhões. Por meio do Plano Brasil Medalhas, 60 atletas das modalidades coletivas de vôlei sentado, futebol de 5, futebol de 7 e goalball, são apoiados. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Paraíba recebe evento para discutir o tour da tocha no estado

Representantes dos governos federal e estadual e de prefeituras da Paraíba se encontraram nesta quinta-feira (01.10), no Palácio da Redenção, em João Pessoa, para discussão e determinação de atribuições operacionais para a passagem da Tocha Olímpica pelo estado. No encontro, foram ajustados detalhes de áreas estratégicas para a realização do revezamento, como turismo, segurança e defesa, cultura e mobilidade.
 
Na Paraíba, a tocha percorrerá os municípios de João Pessoa, Pedra de Fogo, Itabaiana, Campina Grande, Guarabira, Sapé, Santa Rita e Mamanguape. “A engenharia de organização da passagem da tocha une governo federal, estadual, prefeituras e Comitê Rio 2016. É uma oportunidade de mostrar belezas naturais, cultura, folclore. Nesse revezamento, é importante mostrar vários pedacinhos da Paraíba”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, durante a reunião.
 
“Investimos mais de R$ 4 bilhões em ampliação da infraestrutura esportiva pelo país nos últimos anos. Isso tudo para mostrar que o esporte é um grande indutor de integração nacional. Os Jogos Olímpicos não se tratam de um evento do governo ou da oposição. São de todo o país. A missão de todos é fazer o esporte ser massificado em todo o país”, completou o ministro.
 
“Este encontro é simbólico, principalmente por estarmos completamente envolvidos no espírito olímpico. Faremos nossa parte para que essa festa fique para sempre na memória”, disse a vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano.
 
Além de prefeitos e representantes do governo estadual e do Comitê Rio 2016, a reunião contou com participantes dos ministério do Esporte, Cultura, Turismo, Justiça, Defesa, da Secretaria de Relações Institucionais e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
 
Ministro do Esporte, George Hilton: "Nesse revezamento, é importante mostrar vários pedacinhos da Paraíba". (Foto: Francisco Medeiros/ME)Ministro do Esporte, George Hilton: "Nesse revezamento, é importante mostrar vários pedacinhos da Paraíba". (Foto: Francisco Medeiros/ME)
 
Série de reuniões
Depois de partir de Olímpia e passar por outras cidades gregas, o revezamento da Tocha Olímpica no Brasil terá início em Brasília, no dia 3 de maio de 2016, e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, por mais de 300 municípios brasileiros. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
A discussão em João Pessoa faz parte de uma série de reuniões preparatórias. Aracaju, Goiânia, Florianópolis, Maceió, Salvador, Vitória e Campo Grande já receberam o encontro. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.
 
Bolsistas paraibanos
Durante o encontro, dois bolsistas do governo federal receberam certificados por serem beneficiários do Bolsa Atleta desde o início do programa, em 2005: Damião Robson, campeão olímpico no futebol de 5, e Maria Luzineide, vice-campeã no Pan de 2007 no halterofilismo paralímpico.
 
Em 2005, 975 atletas foram contemplados, com investimento de R$ 13,2 milhões. Dez anos depois, o programa já alcança 6.093 atletas, de modalidades olímpicas e paralímpicas, com previsão de investimento de R$ 81,6 milhões – valor que não inclui a categoria Bolsa Pódio e beneficiados dos esportes não olímpicos.
 
Para ser patrocinado pelo programa, o atleta precisa obter bons resultados em competições nacionais e internacionais em suas modalidades, independentemente de sua condição econômica.
 
Entrega de equipamentos
Logo após a participação na reunião, o ministro do Esporte realizou a entrega oficial de equipamentos de luta olímpica à Federação da Paraíba de Lutas Associadas. A equipagem é resultado de convênio firmado pelo Ministério do Esporte com a Confederação Brasileira de Lutas Associadas, no valor global de R$ 2,8 milhões, com o objetivo de prover infraestrutura de treinamento para atletas em todo o país. O material (tapetes oficias, um boneco e uma bolsa búlgara) estão instalados na Vila Olímpica Parahyba, que recebeu R$ 31,7 milhões em recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
 
“O esporte não pode ficar restrito ao eixo Rio-São Paulo e Região Sul. É preciso fortalecer o esporte em outras regiões, como estamos fazendo. Este é um momento importante para o esporte paraibano. Estou certo de que esse investimento estimulará todos a persistirem. Se depender do governo federal, não faltará estímulo. Não apenas com a aquisição de equipamentos, mas na confiança de que daqui sairão campeões sul-americanos, pan-americanos, mundiais e olímpicos”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, durante a cerimônia de entrega. 
 
Além desse convênio, há outros seis firmados com a CBLA que contemplam preparação de atletas da seleção brasileira das lutas greco-romana e livre que disputarão os Jogos Olímpicos do Rio 2016, modernização e equipagem do Centro Nacional de Alto Rendimento da modalidade no Rio de Janeiro e contratação de equipe técnica e treinadores. 
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Depois do vice em 2013, Robson Conceição agora quer ouro no Mundial

Foi em clima de festa que o boxeador baiano Robson Conceição retornou da Venezuela, em agosto, com a medalha de ouro do Campeonato Continental. O motivo da alegria ia além da cor dourada do prêmio. Primeiro, o resultado garantiu uma vaga no Campeonato Mundial Masculino, que será disputado em Doha, no Catar, entre os dias 5 e 15 de outubro.

Mas o que teve um significado ainda mais especial para Robson foi a forma como o ouro foi conquistado, em cima de um velho rival, o cubano Lázaro Alvarez. O rival foi o responsável, em 2013, pela derrota do brasileiro na decisão do Campeonato Mundial, disputado em Almaty, no Cazaquistão.

Agora, embalado pelo triunfo na Venezuela, o baiano, atual líder do ranking do mundial, embarcou para a Alemanha, onde fará, ao lado de outros três atletas do Brasil – Robenilson de Jesus (56 kg), Juan Nogueira (91 kg) e Rafael Lima (+91kg) – a aclimatação para o Mundial de Doha. No Catar, além de lutar para conquistar o ouro, Róbson quer atingir um outro objetivo: garantir a vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Robson Conceição, em ação nos Jogos de Olímpicos de Londres 2012 (esquerda, de azul) e de Pequim 2008 (de vermelho). Fotos: Jamie McDonald/Getty Images e Jonathan Ferre/Getty ImagesRobson Conceição, em ação nos Jogos de Olímpicos de Londres 2012 (esquerda, de azul) e de Pequim 2008 (de vermelho). Fotos: Jamie McDonald/Getty Images e Jonathan Ferre/Getty Images

Por ser país-sede, o Brasil já tem cinco vagas asseguradas no masculino e uma no feminino para torneio olímpico de boxe. A definição dos atletas por parte da Confederação Brasileira de Boxe (CBB) só será feita depois de abril, após o último torneio Pré-Olímpico. Mas Robson prefere não esperar. “Mesmo que o Brasil já tenha essas vagas e que uma delas possa ser minha, eu não conto com isso. Quero chegar bem nas competições, me dedicar bastante e classificar por mim mesmo, pelo meu sacrifício”, afirma. No total, um país pode ter até 13 atletas no boxe nos Jogos Olímpicos (10 no masculino e três no feminino).

Para Robson, contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal, a vitória sobre Alvarez, bicampeão mundial (2011 e 2013) e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o encheu ainda mais de ânimo para seguir no trabalho intenso que ele tem realizado visando aos Jogos Olímpicos Rio 2016.

“Venho treinando muito, como nunca havia treinado, e estou viajando bastante. No Campeonato Continental eu consegui vencer o cubano por decisão unânime. Fiz uma grande luta com ele na Venezuela, em um campeonato que era eliminatório para o Mundial. Venho me preparando para chegar muito bem na Olimpíada”, avisa.

Pequim, Londres e Rio de Janeiro
Aos 26 anos, Robson está longe de ser um boxeador inexperiente. Os Jogos do Rio serão o terceiro de seu currículo e agora, prestes a entrar em mais um ano olímpico, ele lembra do que viveu em Pequim, em 2008, e em Londres, em 2012, e já imagina o que será diferente no Brasil.

“Agora estou no calor de casa. Nas duas outras Olimpíadas que eu participei eu lutei contra adversários da casa. Na primeira, lutei contra um da China e, na segunda, contra um inglês. Agora vou estar em casa e bastante preparado”, explica.

Ciente de tudo o que precisa fazer para chegar ao Rio de Janeiro no auge da forma física e técnica, Robson também não descuida do lado psicológico e já se prepara para suportar a pressão de competir em casa. “Nós temos psicólogos na Seleção Brasileira. Mas eu venho trabalhando eu mesmo, sozinho. Eu vou tentando me focar bastante para não deixar que isso chegue a me atrapalhar”.

Na opinião do boxeador, o Mundial de Doha será um bom termômetro para avaliar o que ele pode encontrar pela frente em agosto de 2016 na capital fluminense. “Com certeza o Mundial antes das Olimpíadas é sempre mais forte. No Mundial no ano passado, alguns caras não participaram. Agora esse vai ser bem mais forte. Até porque antes não tinha esse negócio de eliminatória para o Campeonato Mundial. Foi a primeira vez que a gente passou por isso e só vão estar lá os atletas mais tops, os mais fortes”, analisa. “Mas, graças a Deus, eu venho me mantendo bem. Hoje eu sou o número 1 do mundo no ranking e já venho me mantendo nesse posto há quase dois anos”, recorda.

Rotina de treinos
Em sua preparação para 2016, Robson Conceição viva na ponte aérea entre São Paulo e Salvador, suas duas bases de treinamento. “Eu estou intercalando agora. Antes eu tinha que ficar em São Paulo o tempo todo. Hoje eu posso intercalar. Eu treino 10 dias lá com a Seleção e venho para Salvador e fico treinando 15 dias com Luiz Dória (ex-técnico de Popó e de Anderson Silva, entre outros) na Champion. Eu fico nessa, lá e cá, fazendo esse intercâmbio”, explica.

A rotina é puxada. “Eu treino de segunda a sábado. Com a Seleção, a parte física é de manhã e a técnica, à tarde. São mais ou menos quatro horas de treinos por dia. Aqui em Salvador faço a parte técnica pela manhã e a parte física à tarde”, revela.

Apoio determinante
Amparado pela Bolsa Pódio – por ser líder do ranking mundial, ele recebe o teto da bolsa, ou seja, R$ 15 mil – e por toda a estrutura montada pela confederação para a Seleção Brasileira, Robson hoje volta 100% de suas atenções para o esporte, com foco exclusivo nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Mas nem sempre foi assim. E, por isso, ele reconhece como o apoio por parte do governo federal foi determinante em sua carreira. “Vou contar uma história que aconteceu comigo em 2009: Eu não queria ir morar em São Paulo e treinar lá com a Seleção. Aí, me botaram para fora da Seleção porque eu não queria me incluir à equipe. Fiquei sem salário e sem dinheiro nenhum. E foi o ano em que eu fui contemplado com a Bolsa Atleta”, lembra.

“Se essa Bolsa Atletas não existisse na época, vocês não estariam escutando o meu nome hoje, porque eu ia desistir de lutar boxe. A Bolsa Atleta me incentivou. Eu tive a capacidade de me manter treinando, me alimentando e com materiais para poder treinar e isso me incentivou bastante. Graças ao Ministério do Esporte e à Bolsa Atleta eu estou aqui hoje”, afirma.

Robson e os outros atletas da Seleção Brasileira seguem treinando na Alemanha, na cidade de Hennef, em parceria com atletas ingleses e alemães. No dia 3 de outubro, eles embarcam para Doha. No Mundial do Catar, a classificação para o Rio 2016 seguirá a seguinte regra:

» Categorias 46kg, 52kg e 81kg: duas vagas para cada uma
» Categorias 56kg, 60kg, 64kg, 69kg e 75kg: três vagas pra cada uma
» Categorias 91kg e +91kg: uma vaga para cada uma

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br, com informações da CBBoxe

Secretário de Alto Rendimento visita obras do Geraldão, no Recife

Secretário Carlos Geraldo (centro) em visita às obras em julho deste ano (Foto: Lú Streithorst/PCR)Secretário Carlos Geraldo (centro) em visita às obras em julho deste ano (Foto: Lú Streithorst/PCR)

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Carlos Geraldo, visita nesta sexta-feira (11), no Recife, a partir das 9h, as obras do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, mais conhecido como Geraldão. A reforma é resultado de uma parceria entre o ministério, a prefeitura do Recife e o governo de Pernambuco.

Os investimentos nas obras do principal ginásio da cidade alcançam R$ 45 milhões, sendo R$ 20 milhões do Ministério do Esporte. Do total dos recursos, a pasta já liberou R$ 10 milhões. O Geraldão deverá ser entregue já no início do próximo ano. O complexo está sendo transformado em uma arena multiuso, capaz de receber eventos poliesportivos e shows.

O projeto inclui recuperação estrutural, acessibilidade, climatização e adequação da quadra poliesportiva aos padrões internacionais, com intervenções no ginásio, na área externa e no parque aquático. O ginásio ganhará alojamentos para 160 pessoas, oito camarotes, tribuna de honra, sala de imprensa e restaurante para 100 pessoas. Será colocado, também, um placar eletrônico com quatro faces. Em termos de obras concluídas, o parque aquático já tem 90%, o ginásio, 55% e a área externa, 40%.

A capacidade passará a ser de 10 mil pessoas, todas instaladas em cadeiras com conforto e segurança. O parque aquático terá melhorias, com construção de uma piscina semiolímpica de 25 metros e recuperação da piscina existente. O Geraldão ganhará, ainda, duas rampas laterais para melhorar o acesso e estacionamento para 750 veículos.

Inaugurado em 1970, o ginásio já abrigou eventos históricos, entre eles o jogo da Seleção Brasileira de Vôlei, nos anos 1980, uma etapa da Liga Mundial de Vôlei e as apresentações do Holiday On Ice e dos Globetrotters, além de inúmeros shows de artistas nacionais e internacionais.

Centro Esportivo Santos Dumont
Ainda nesta sexta-feira, Carlos Geraldo visita o Centro de Esportes e Lazer Alberto Santos Dumont. Instalada no bairro de Boa Viagem, a unidade contou com recursos da ordem de R$ 2,8 milhões do ministério para recuperação e modernização da pista de atletismo, dentro dos padrões da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês). A obra, já concluída, recebeu, ao todo, investimentos de R$ 5 milhões, sendo R$ 2,2 milhões do governo do estado.

Construída em 1974, a instalação atende a mais de 2 mil pessoas, entre atletas, alunos da rede pública e a população local, com aulas de atletismo, natação, hidroginástica, karatê, voleibol e futsal. Também são realizadas atividades de yoga, ginástica rítmica e funcional, aeróbica, dança, musculação, handebol, badminton, judô e bocha.

Para transformar a instalação num centro de excelência referência no Nordeste, tanto para iniciação esportiva quanto para formação de atletas e equipes de alto rendimento, o governo do estado apresentou ao ministério, em julho deste ano, um projeto para reformar a unidade. A proposta está em análise na pasta.

Cynthia Ribeiro, do Recife
Ascom - Ministério do Esporte
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Campinas recebe ATP Challenger de tênis pelo quinto ano consecutivo

Foto: João Pires/FotojumpFoto: João Pires/Fotojump
 
Em sua quinta temporada, o Campeonato Internacional de Tênis de Campinas, realizado com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que integra o calendário da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), terá início em 19 de setembro na Sociedade Hípica. Neste ano, a competição - que tem início no mesmo final de semana da Copa Davis e vai até o dia 27 deste mês - oferece hospedagem aos tenistas e eleva a premiação para US$ 50 mil (equivalente a R$ 188 mil), valor superior aos números das edições 2014 (US$ 40 mil) e 2013 (US$ 35 mil).
 
Para o Itaú, principal patrocinador do Campeonato Internacional de Tênis de Campinas, apoiar a modalidade começa na base e se estende ao alto rendimento, mas com resultados que vão muito além das quadras. "Temos um compromisso longo com o tênis e investimos no desenvolvimento da modalidade no país, atuando desde a base até o alto rendimento, passando pela formação de atletas. Acreditamos na importância do esporte como uma ferramenta transformadora da sociedade e, assim como o nosso embaixador Guga, queremos transmitir valores que consideramos importantes, como a determinação, disciplina e a simplicidade", diz Fernando Chacon, diretor executivo do banco.
 
Assim como nos últimos anos, o evento promete reunir grande público nas quadras da Sociedade Hípica e oferecer oportunidade para que jovens talentos do tênis brasileiro possam ganhar experiência e evoluir no circuito profissional. "Com o apoio ao ATP Challenger reforçamos o nosso compromisso em auxiliar na formação do atleta até o momento dele competir em alto rendimento, além de estimular o interesse do público pela modalidade", finaliza Chacon.
 
Programação
O Campeonato Internacional de Tênis de Campinas abrirá sua programação com jogos do qualifying no sábado (19.09) e domingo (20.09). Entre segunda e quinta-feira, o evento apresentará ao público jogos da chave principal em rodada noturna, a partir das 18h30. No sábado haverá as semifinais de simples e decisão na chave de duplas, enquanto o último dia do torneio reserva todas as atenções para a grande final de simples. O campeão da chave de simples deste ano soma 90 pontos no ranking da ATP e recebe US$ 7,2 mil (R$ 27 mil) pela conquista.
 
Guilherme Clezar foi o único brasileiro a vencer o torneio. (Foto: João Pires/Fotojump)Guilherme Clezar foi o único brasileiro a vencer o torneio. (Foto: João Pires/Fotojump)
 
Lista de inscritos
A lista de jogadores será anunciada nos próximos dias, com os 22 primeiros nomes inscritos para a chave principal. Na semana que antecede ao evento, a organização revelará os tenistas premiados com wild card (convite) para a disputa.
 
» Galeria de Campeões
2014 - Diego Schwartzman (ARG)
2013 - Guilherme Clezar (BRA)
2012 - Guido Pella (ARG)
2011 - Maximo Gonzalez (ARG)
 
» Campeonato Internacional de Tênis de Campinas
Período: de 19 a 27 de setembro
Local: Sociedade Hípica de Campinas
Endereço: Rua Buruti s/n (Estrada de Souzas ) - Bairro das Palmeiras - Campinas (SP)
 
Fonte: Instituto Sports 
Ascom - Ministério do Esporte
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Pista olímpica de BMX, em Deodoro, está pronta para os testes

A pista de BMX que vai desafiar os melhores atletas da modalidade nos Jogos de 2016 foi apresentada neste domingo (30). Após o evento, não só atletas de alto rendimento poderão treinar no equipamento, que integrará o Parque Radical, mas também 1,5 milhão de pessoas de 10 bairros e três municípios vizinhos terão a possibilidade de se aventurar nas ondulações do circuito profissional. O Parque Radical terá ainda uma pista de BMX para iniciantes. Construída no Complexo Esportivo de Deodoro, a pista com percursos de 350 metros (feminino) e 400 metros (masculino), ocupa uma área de cerca de 4 mil m².



Apesar de a estreia da pista só acontecer oficialmente em 3 de outubro – quando são esperados 96 atletas de 30 países para o Desafio Internacional que será o evento-teste da modalidade –, o circuito já está finalizado. O projeto foi elaborado pelo escritório de arquitetura Vigliecca & Associados com a consultoria da empresa Elite Trax, a mesma que construiu a pista nas Olimpíadas de Pequim (2008), quando o esporte estreou nos Jogos Olímpicos, e para o Pan-Americano de 2015, em Toronto.

A pista dos Jogos Rio 2016 foi projetada considerando a situação topográfica e os ventos predominantes, características que podem interferir na performance dos atletas, e confeccionada em saibro com asfalto de massa extremamente fina nas curvas. As ondulações foram colocadas com intervalos de 10 metros para dar opções de percurso ao atleta, como saltar de 10 metros em 10 metros com velocidade maior e mais risco ou seguir o traçado no solo, com velocidade menor e mais segurança. São obstáculos para saltos triplos, duplos e a “seção de ritmo” – sequência de saltos e obstáculos curtos que permitem ao ciclista dar ritmo e fluxo na última reta para a chegada. Para fixar e impermeabilizar a pista no solo foi usada uma substância importada chamada soil tack.

A rampa de largada, diferentemente de outras pistas de BMX pelo mundo, foi construída em caráter permanente, forrada de madeira e acabamentos com adesivos antiderrapantes. Entre as pistas foi utilizada grama sintética em áreas íngremes, para evitar a erosão. Ao redor da instalação, em áreas de suporte, foi utilizada grama natural. O circuito contará com uma arquibancada temporária com 7.500 lugares, que será instalada mais próxima dos Jogos, por uma questão de economia de recursos.

Parque Radical
O local será sede de 11 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas e, como recebeu os Jogos Pan-Americanos de 2007 e os Jogos Mundiais Militares de 2011, já tinha 60% das áreas de competição permanentes construídas.

As intervenções são coordenadas pela prefeitura e realizadas com recursos do Ministério do Esporte. Após os Jogos, a pista de BMX, assim como o circuito de canoagem slalom, fará parte do Parque Radical, que ficará de legado esportivo e social para a região.

Com quase 500 mil metros quadrados, o Parque Radical terá uso combinado como centro de treinamento para atletas de alto rendimento e lazer da população.

Região de Deodoro
Localizado na divisa da Zona Norte com a Zona Oeste, Deodoro reúne grande quantidade de instalações do Exército e se encontra na área com a maior concentração de jovens da cidade e onde não há muitas opções de lazer. Cercado pelos bairros de Anchieta, Campo dos Afonsos, Deodoro, Guadalupe, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Parque Anchieta, Realengo, Ricardo de Albuquerque e Vila Militar, o Complexo de Deodoro faz limite com três municípios populosos da Região Metropolitana do Rio – Nilópolis, Nova Iguaçu e Mesquita –, que também vão se beneficiar do legado que os Jogos deixarão no Parque Radical.

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte entrega equipamentos de ginástica rítmica em Santa Catarina

O Centro Regional de Ginástica Rítmica de Santa Catarina recebeu, nesta sexta-feira (28.08), seis conjuntos de equipamentos para ginástica olímpica. A entrega oficial foi feita pelo ministro do Esporte, George Hilton, no final da manhã. A aparelhagem atende padrões olímpicos e é homologada pela Federação Internacional de Ginástica. Os dois tapetes, um piso elástico, um plinto de madeira, um banco sueco e um espaldar já estão alocados no ginásio de esportes do Instituto Estadual de Educação, em Florianópolis. O valor aproximado dos equipamentos é de 26 mil euros.

“Vejo aqui em Florianópolis uma parceria interessante entre o governo federal, estadual e municipal, institutos e universidades. A integração de entes públicos e privados é o caminho certo para investir em esporte de alto rendimento, mas, sobretudo, na iniciação esportiva. Daqui sairão campeãs brasileiras, pan-americanas e, talvez, olímpicas. E, sobretudo, essas crianças serão campeãs na vida”, afirmou George Hilton.

“A prática esportiva precisa ser uma política de prevenção a doenças desencadeadas pelo sedentarismo. Atividade física na infância é imprescindível e fundamental para apreensão de valores para o resto da vida”, acrescentou o ministro.

Ministro George Hilton resslta que atividade física na infância é imprescindível para apreensão de valores para o resto da vida (Foto: Ivo Lima/MEMinistro George Hilton resslta que atividade física na infância é imprescindível para apreensão de valores para o resto da vida (Foto: Ivo Lima/ME

O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, o secretário de estado de Educação, Eduardo Deschamps, e a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende também estiveram presentes à cerimônia. Durante a entrega, as autoridades assistiram a apresentações de ginástica que já utilizam os equipamentos em seus treinamentos.

Luciene Resende destacou a importância dos centros regionais de ginástica, integrantes da Rede Nacional de Esporte. “São 13 centros espalhados pelo território nacional. Além da preparação de atletas para os Jogos Olímpicos, a entrega desses equipamentos cria uma cultura da ginástica pelo país”, afirmou Luciente. “Santa Catarina é celeiro de grandes esportistas, como a ginasta Luisa Matsuo, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Gualadajara 2011 e Rio de Janeiro 2007, e representante do Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Com esse Centro Regional de Ginástica, as crianças presentes aqui hoje podem seguir esse caminho”, concluiu Luciene Resende.

“Vamos fazer com que essa parceria com o Ministério do Esporte seja permanente e cada vez mais aperfeiçoada. Hoje, o benefício é da ginástica rítmica e, no futuro, podemos chegar a outras modalidades aqui”, disse o coordenador-geral do Instituto Federal de Educação, Vendelin Borguezon.

Desenvolvimento da ginástica
Em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina e a Fundação Municipal de Esportes, o instituto realiza um projeto de extensão Núcleo de Estudos na Ginástica, que contempla o desenvolvimento do esporte de alto rendimento na modalidade rítmica.

Entre as 34 ginastas das equipes pré-infantil, infantil, juvenil e adulto que treinam no ginásio estão atletas que integram ou já integraram a seleção permanente de ginástica rítmica de conjunto e a seleção transitória infantil.

O projeto desenvolve, ainda, atividades voltadas para crianças nos primeiros anos escolares com objetivo de estimular a prática esportiva na modalidade e detectar novos talentos. As ginastas que se destacam são encaminhadas para o projeto de alto rendimento.

Convênio
A aquisição dos equipamentos é resultado de convênio no valor global de R$ 7,3 milhões assinado em 2010 entre o Ministério e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). Ao todo, foram adquiridos 1.010 aparelhos vindos da Alemanha, na maior importação de equipamentos de ginástica já feita pelo Brasil. Os aparelhos são destinados para as três modalidades de ginástica – artística, rítmica e trampolim – em 13 centros de treinamento em todas as regiões do país. Somente para a ginástica rítmica foram destinados 620 aparelhos. O objetivo é equipar todas as categorias e garantir que os atletas, de ponta e da base, tenham a melhor infraestrutura para treinar e competir em solo brasileiro.

A ação faz parte da estratégia do governo federal de nacionalização do legado dos Jogos Rio 2016, que inclui a aquisição de equipamentos esportivos a várias modalidades e o investimento em infraestrutura. O objetivo é que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.

Abelardo Mendes Jr, de Florianópolis - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Governos federal, estadual e municipal discutem detalhes do revezamento da tocha em Santa Catarina

Para o ministro do Esporte, George Hilton, a passagem da tocha, além de nacionalizar os Jogos de 2016, é uma oportunidade de demonstrar capacidade de gestão e organização. Foto: Ivo Lima/ME Para o ministro do Esporte, George Hilton, a passagem da tocha, além de nacionalizar os Jogos de 2016, é uma oportunidade de demonstrar capacidade de gestão e organização. Foto: Ivo Lima/ME

Santa Catarina recebeu nesta sexta-feira (28.08) a reunião para ajustes operacionais da passagem da Tocha Olímpica pelo estado. Integrantes dos governos federal, estadual e de prefeituras de Santa Catarina se encontraram em Florianópolis para mapear e determinar atribuições em todas as áreas estratégicas para o sucesso do revezamento, como turismo, segurança e defesa, cultura e mobilidade, entre outros.

No Estado de Santa Catarina, a tocha passará por Florianópolis, Araranguá, Sombrio, Criciúma, Tubarão, Laguna, Palhoça, São José, Biguaçu, Balneário Camboriú, Itajaí, Ilhota, Gaspar, Blumenau, Jaraguá do Sul, São Francisco do Sul, Joinville, São Lourenço do Oeste, Chapecó e Concórdia.

O evento contou com as presenças do ministro do Esporte, George Hilton; do prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior; do secretário estadual de Segurança Pública, César Augusto Grubba; do secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Filipe Mello; do prefeito de Chapecó e presidente da Federação Catarinense de Municípios, José Cláudio Caramori; e do diretor-executivo de Operações do Comitê Organizador Rio 2016, Marco Aurélio Vieira, além de prefeitos e vereadores catarinenses. O ciclista Soelito Gohr (campeão mundial de ciclismo paralímpico) e a ex-jogadora da seleção brasileira vôlei Ida Alvares, medalhista de bronze em Atlanta 1996, também estiveram presentes à solenidade.

“O revezamento será uma demonstração de capacidade de gestão e organização, unindo vários níveis de governo, o comitê Rio 2016 e outros entes. Mas, principalmente, reunirá brasileiros ilustres e anônimos”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, na cerimônia de abertura da reunião.

Conheça detalhes sobre a tocha e o revezamento


“Garanto que haverá uma disputa entre as cidades para ver quem realizará a maior festa pela passagem da tocha pelos municípios. Santa Catarina certamente fará que tudo ocorra da melhor maneira possível. Mesmo os municípios que não receberão a passagem da tocha precisam se mobilizar”, acrescentou Hilton.

O ministro também falou sobre a importância da união do incentivo federal ao esporte às gestões locais. “O Bolsa-Atleta mostra que, quando há uma política pública focada, planejada e integrada, é possível transformar o esporte em oportunidade para massificar a prática esportiva. Isso é um legado intangível, imaterial. Essa é a grande medalha que queremos entregar para o país após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Mas não basta ter o Ministério do Esporte para fazer isso. Precisamos sempre do apoio das entidades públicas e privadas para vencer o sedentarismo neste país”, afirmou o ministro do Esporte.

“Estamos diante de um momento histórico. Nós teremos a dimensão do que é uma Olimpíada e é muito provável que nossa geração não verá outra em solo brasileiro. As crianças que assistirem à passagem e atletas que carregarem a tocha terão essa lembrança para sempre”, disse o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior.

“O esporte é capaz de transformar um momento de trabalho, como este, em comemoração. Todos os prefeitos e prefeitas, toda a sociedade catarinense, vão se dedicar para fazer com que o período que o fogo olímpico esteja em Santa Catarina seja uma festa do esporte”, afirmou Filipe Melo, que representou o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, no evento.


Série de reuniões
O revezamento no Brasil terá início em Brasília, no dia 3 de maio de 2016 e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, por mais de 500 municípios brasileiros. O final do trajeto será no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A discussão em Florianópolis é a terceira de uma série de reuniões preparatórias nas capitais brasileiras. Aracaju e Goiânia já receberam o encontro. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.

Equipamentos de ginástica
Em sua visita à cidade, o ministro George Hilton também fez a entrega oficial de seis conjuntos de equipamentos para ginástica artística de padrão olímpico e homologados pela Federação Internacional de Ginástica. São dois tapetes, um piso elástico, um plinto de madeira, um banco sueco e um espaldar, que já estão alocados no ginásio de esportes do Instituto Estadual de Educação.

A aquisição dos equipamentos é resultado de convênio no valor global de R$ 7,3 milhões assinado em 2010 entre o Ministério e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). A ação faz parte da estratégia do governo federal de nacionalizar do legado dos Jogos Rio 2016, que inclui a aquisição de equipamentos esportivos a várias modalidades e investimento em infraestrutura. O objetivo é que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.

Abelardo Mendes Jr, de Florianópolis - brasil2016.gov.br
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Dilma Rousseff recebe medalhistas do Pan e Parapan e celebra os 10 anos da Bolsa Atleta

A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta quinta-feira (27.08), no Palácio do Planalto, de um evento que teve duplo significado: celebrar os 10 anos da Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte que é o maior do mundo em patrocínio esportivo individual e direto; e recepcionar as delegações do país que disputaram os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos, em Toronto, no Canadá.
 
Mais de cem atletas, entre olímpicos, paralímpicos e de modalidades não olímpicas prestigiaram o evento, além de autoridades como o ministro do Esporte, George Hilton; o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Nuzman; o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons; a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior; e o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira.
 
Dilma parabenizou os atletas e destacou a importância do esporte como instrumento de inclusão e superação, lembrando que o Bolsa Atleta, para além dos resultados conquistados, é fundamental no desenvolvimento de um legado esportivo para o país.
 
“Ao completar a primeira década, o Bolsa Atleta, que muitos falavam que não ia dar certo, quando a gente faz o balanço fica claro que, no teste de escala, o programa passou. Nós concedemos, agora em 2015, 6.093 bolsas e, em 2005, eram 975. Ao todo são 43 mil bolsas nesses 10 anos. Com esse ânimo é que nós pretendemos caminhar para assegurar que o maior legado das nossas Olimpíadas e Paralimpíadas seja essa formação de atletas de alto rendimento e de masssificação de todos os esportes”, disse a presidenta.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
O ministro do Esporte, George Hilton, afirmou que a continuidade do programa é fundamental para alcançar os resultados pretendidos. “Temos mantido todo o apoio que o governo pode oferecer. Nem mesmo com o contingenciamento que obrigou os ministérios a refazer gastos não comprometemos o Plano Brasil Medalhas, por entendermos que ele não pode sofrer descontinuidade e é fundamental para que esses atletas cheguem ao Rio com alta performance e chances reais de pódio”, afirmou.
 
 
Entre os vários campeões presentes, três foram chamados para falar em nome dos atletas: o nadador Thiago Pereira, recordista absoluto de medalhas na história dos Jogos Pan Americanos, com 23 pódios; a atleta paralímpica Terezinha Guilhermina, ouro nos 100m, 200m e 400m no Parapan de Toronto; e o patinador Marcel Stürmer, que na cidade canadense subiu ao lugar mais alto do pódio e, com isso, se tornou o único brasileiro na história a conquistar quatro medalhas douradas em Jogos Pan-Americanos.
 
“É uma ajuda que tenho certeza que mudou a vida de muita gente e aposto que a gente ainda tem muito a evoluir. Espero que a gente comemore daqui a 10 anos os 20 anos do Bolsa Atleta e que essa Olimpíada seja um grande divisor de águas para o Brasil”, disse Thiago Pereira. “O Bolsa Atleta e o programa da Caixa para atletas de alto rendimento transformaram o esporte paralímpico de um esporte amador para um esporte de profissionais. Que em 2016 tenhamos todos vocês no nosso time, com mais investimento, mais apoio, mas principalmente com o coração brasileiro e sem preconceito”, completou Terezinha.
 

Bolsa Atleta 10 anos

 
Retrato do programa
Além dos campeões que discursaram, vários atletas presentes na cerimônia falaram sobre suas experiências com o Bolsa Atleta. “No início, quando eu tinha dúvidas se seguiria como atleta ou se parava para trabalhar, a bolsa foi fundamental na escolha de continuar investindo na carreira. Durante anos foi minha única fonte de renda”, disse Joice Silva, primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha na luta olímpica em Jogos Pan-Americanos.
 
Ex-atleta da ginástica artística, Mosiah Rodrigues hoje é coordenador do programa. Para ele, um dos diferenciais é possibilitar ao atleta a gestão dos recursos. “No atletismo, eles precisam de um determinado material. Na ginástica, de outro. E os bolsistas têm essa flexibilidade. O principal é gerar essa oportunidade para o atleta fazer essa gestão e se preparar da melhor forma possível”, explica.
 
Sonho realizado
Antes dos discursos, os atletas assistiram a um vídeo que contava um pouco da história de três personagens que tiveram a vida transformada pelo apoio que receberam da Bolsa Atleta no início de suas carreiras: Davi Albino, bronze em Toronto na modalidade Greco-romana da luta olímpica; as irmãs Lohaynny e Luana Vicente, do badminton, prata nas duplas femininas no Pan (Lohaynny ainda ganhou o bronze nas duplas mistas ao lado de Alex Tjong); e Dirceu José Pinto, da bocha paralímpica, ouro nas duplas em Toronto.
 
 
 
“Eu queria pontuar aqui falando do José Carlos das Chagas. Para nós, ele é o Zé, acho que não tem nome mais brasileiro do que esse. E quando as pessoas colocam seus objetivos na vida, a gente vê uma pessoa como o Zé, que tem uma deficiência severa, sim, mas treina, se dedica, tem apoio e realiza um sonho. Ele tinha o sonho de ser campeão no Parapan e realizou. Nosso papel é esse, da forma mais profissional possível, construir pontes que ligam esses atletas, esses cidadãos brasileiros, aos seus sonhos. A gente os viu cantando o Hino Nacional com tanto orgulho e acho que é a vez de o Brasil se orgulhar deles também. Parabéns ao Bolsa Atleta: mais de 98% das medalhas da nossa delegação foram ganhas por bolsistas e isso é a prova viva de que esses 10 anos tem um resultado efetivo”, disse o presidente do CPB, Andrew Parsons. 
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Luiz Roberto Magalhães, Mateus Baeta e Vagner Vargas - Brasil2016.gov.br
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