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Atletismo paralímpico planeja entre 11 e 14 ouros no Rio 2016
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- Publicado em Terça, 05 Janeiro 2016 09:37
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Confederação prevê três pódios movidos pelas braçadas. Atletas são mais otimistas
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- Publicado em Terça, 05 Janeiro 2016 09:21
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Governo federal paga parcelas da Bolsa Atleta
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- Publicado em Quarta, 23 Dezembro 2015 17:45
O Ministério do Esporte liberou nesta quarta-feira (23.12) a folha de pagamento de duas parcelas do Programa Bolsa Atleta para beneficiados das modalidades olímpicas e paralímpicas (categorias Estudantil, Atleta de Base, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico).
São 6.010 atletas que receberão o valor em sua conta na Caixa no dia 30 deste mês, totalizando R$ 13,9 milhões. Dessa forma, entre setembro e dezembro, os bolsistas terão recebido sete parcelas do exercício 2015.
Também foi autorizado pagamento de mais uma parcela da Bolsa Pódio para 183 bolsistas, totalizando R$ 1,9 milhão.
O governo reconhece a importância da Bolsa Atleta para o esporte brasileiro e tem convicção de que os bolsistas continuarão representando o Brasil em alto nível no ano dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.
Ascom - Ministério do Esporte
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Ricardo Leyser: “Olimpíadas não são ponto de chegada, mas de partida”
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- Publicado em Terça, 15 Dezembro 2015 15:10
A meta é transformar o Brasil em potência esportiva. Mas isso, segundo o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, não significa apenas quantidade de pódios nos Jogos Olímpicos. No seminário “Rio, capital mundial do esporte. Chegou a nossa vez”, realizado no auditório de Furnas, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (15), ele falou sobre a série de investimentos que o país vem realizando desde que o Rio foi eleito sede dos Jogos 2016 e reforçou que o planejamento visa ao longo prazo.
“Estamos aproveitando o momento para construir uma potência esportiva pensando não só em número de medalhas, mas na pluralidade de modalidades, na qualificação das equipes técnicas que estão por trás dos atletas. Também estamos pensando na profissionalização da gestão do esporte. E é preciso criar uma rede de prática do esporte bem estruturada, que vá da base ao alto rendimento”, disse.
Ricardo Leyser citou o investimento de R$ 1 bilhão do Plano Brasil Medalhas, que alcança 29 modalidades olímpicas e 16 paralímpicas. Por meio do plano, foi possível melhorar a infraestrutura, aumentar as equipes multidisciplinares, viajar mais para disputa de campeonatos e incrementar o apoio direto ao atleta com a Bolsa Pódio – categoria da Bolsa Atleta que paga de R$ 5 a R$ 15 mil mensais aos esportistas que estão brigando no topo mundial de suas modalidades. Ao todo, 431 atletas são beneficiados pelo Plano Brasil Medalhas: 252 com a Bolsa Pódio e outros 179 por meio de apoio a esportes coletivos.
Por todo o país, houve mudanças na realidade esportiva. A maior compra de equipamentos de ginástica da história, 50 kits de luta olímpica entregues em 19 estados, reforma e construção de 47 pistas de atletismo e centros de treinamento, e criação de centros nacionais para esportes como canoagem slalom, judô, handebol e saltos ornamentais são alguns exemplos de uma das prioridades do Ministério do Esporte, segundo Leyser: a nacionalização do investimento. Isso sem contar a construção de locais multiesportivos, como o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP), e o Centro de Formação Olímpica do Nordeste, em Fortaleza (CE).
“É o primeiro passo do que a gente imagina que seja a nova era do esporte brasileiro. Os Jogos não são o ponto de chegada, e sim ponto de partida. E não se restringem ao Rio de Janeiro”, disse o secretário de Alto Rendimento do ME.
A “alma” do planejamento é a criação da Rede Nacional de Treinamento, que vai da prática esportiva na base aos principais centros de Alto Rendimento do país – os Centros Olímpicos de Treinamento, ou COTs – que serão estruturados nos principais locais de competição dos Jogos Rio 2016: o Parque Olímpico da Barra e o Complexo Esportivo de Deodoro.
“Trabalhamos com quatro conceitos relativos ao legado dos Jogos Rio 2016: que seja amplo, chegando a todas as modalidades; democrático, da base ao alto rendimento; nacional, chegando a todas as unidades da federação; e a longo prazo, que não se esgote no ano que vem”, enfatizou Ricardo Leyser.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil é superado pela Romênia e se despede do Mundial Feminino
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- Publicado em Segunda, 14 Dezembro 2015 08:30
O sonho de conquistar mais uma medalha chegou ao fim para o Brasil neste domingo (13). A equipe disputou as oitavas de final do Mundial Feminino de Handebol, na Dinamarca, contra a forte Romênia, que neutralizou o ataque das brasileiras e avançou para as quartas de final, depois de fechar o placar em 25 a 22 (13 a 8 no primeiro tempo).
O jogo começou muito tenso, como já era de se esperar. As romenas abriram o placar, enquanto o Brasil perdeu algumas oportunidades de contra-ataque. Por conta do jogo muito marcado, a arbitragem deu várias cobranças de sete metros. A Romênia encaixou duas bolas e o Brasil uma. A partida seguiu muito dura. As brasileiras estavam muito marcadas e, com isso, tiveram bastante dificuldade em colocar a bola no gol. A Romênia seguiu muito forte e fechou o primeiro tempo com cinco gols de vantagem.
Melhor no segundo tempo, com maior aproveitamento no ataque da armadora Edurda Amorim e da central Ana Paula, o Brasil conseguiu diminuir a diferença para apenas dois gols, mas a Romênia voltou a crescer e se aproveitou os erros brasileiros para abrir cinco novamente, além de contra com a grande atuação da goleira Paula Ungureanu. As brasileiras não desistiram, reagiram novamente e voltaram a encostar, porém, as romenas lutaram até o fim, foram ampliando novamente o placar, articuladas principalmente pelas jogadas da armadora esquerda Cristina Neagu e conseguiram fechar a partida três gols à frente.
A decepção das brasileiras foi muito grande ao final da partida, pois o desejo de colocar o País novamente no pódio era enorme desde o início da competição. "Foi um jogo muito intenso. O primeiro tempo fez diferença. Tentamos mudar um pouco, mas não foi suficiente. Nós perdemos sete metros no primeiro tempo e seis ou sete chutes no segundo tempo, isso não pode acontecer em um jogo de oitavas de final e agora pagamos por isso", disse o técnico Morten Soubak.
Morten afirma que algumas coisas que não se encaixaram no jogo do Brasil hoje, fariam a diferença. "A marcação da Romênia estava muito forte. Tínhamos que brigar muito para chegar a arremessar a bola e na hora que chegávamos não conseguíamos fazer gol. Nos chutes livres contra a goleira temos que ter um aproveitamento melhor do que tivemos hoje", apontou. "O que dói mais é que ao perder um jogo nas oitavas de final você está fora. O nível das equipes é muito equilibrado. Está doendo muito porque as expectativas dentro da equipe eram muito grandes. Sabemos que somos capazes de chegar longe porque já mostramos, sofremos, brigamos, treinamos e fizemos todo o possível para chegar lá. Elas fizeram um grande trabalho para chegar aqui e estarem prontas e nós vamos continuar com o nosso trabalho para 2016", concluiu o treinador.
Além dos erros no ataque, a armadora Eduarda Amorim apontou também algumas falhas na defesa, mas diz que tudo serviu de lição. "Tínhamos que estar mais preparadas. Era pra ganharmos esse jogo. Infelizmente no primeiro tempo esquecemos a nossa defesa que é sempre o nosso forte. É uma lição, um aprendizado. É triste porque era o nosso sonho passar pra frente. Gostaria de agradecer a torcida de todo mundo. Sei que todos estavam sonhando junto com a gente. Prometemos melhorar para buscar uma medalha nos Jogos Olímpicos", analisou
O técnico da Romênia Tomas Ryde elogiou a defesa da equipe vencedora. "Tivemos um bom começo. Sabíamos que o Brasil nunca desiste. Tivemos uma boa estrutura de jogo. A defesa fez a diferença. Paula fez definitivamente o melhor jogo dela no campeonato", disse referindo-se à goleira Paula Ungureanu.
Gols do Brasil - Ana Paula (5), Duda (4), Alexandra (3), Dara (2), Daniela (2), Fernanda (2), Francielle (2), Célia (1) e Bárbara (1). Gols da Romênia - Bradeanu (7), Neagu (6), Nichita (5), Arden Elisei (3), Buceschi (3) e Geiger (1).
Fonte: CBHb
Ascom - Ministério do Esporte
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Com gol do meio da quadra no último lance, Brasil vence França e avança em primeiro
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- Publicado em Sexta, 11 Dezembro 2015 20:40
Em um jogo com final eletrizante, a Seleção Brasileira feminina de handebol venceu a França por 21 x 20 nesta sexta-feira (11.12) e garantiu o primeiro lugar no Grupo C do Mundial da Dinamarca. A vitória na cidade de Kolding veio nos últimos segundos. A França jogava pelo empate para terminar a fase de grupos na liderança da chave. E as francesas conseguiram empatar a partida em 20 x 20 quando faltavam 10 segundos para o fim do jogo. Mas em uma jogada incrível, a brasileira Dara acertou um arremesso do meio da quadra. A bola entrou no gol francês com quatro segundos para o fim do jogo e acabou decretando a vitória brasileira.
Com o resultado, o Brasil segue invicto no Mundial. Depois de estrear com empate diante da Coreia, a equipe bateu Congo, Argentina, Alemanha e França. As meninas brasileiras são as atuais campeãs mundiais. O primeiro lugar do Grupo C definiu as adversárias do Brasil nas oitavas de final do torneio: serão as romenas, que ficaram em quarto lugar no Grupo D. A partida válida pela próxima fase será disputada na segunda-feira (14.12), mas o horário do jogo ainda será definido.
O jogo
O Brasil entrou um pouco desligado em quadra e viu a França abrir o placar, mas a seleção brasileira logo empatou com Alê e depois passou a frente. Rapidamente, as brasileiras conseguiram abrir uma vantagem de 5 x 2, mas as francesas endureceram e acabaram empatando. A partir daí, o jogo ficou bastante acirrado, com a França buscando o empate a cada vez que o Brasil passava a frente no placar. No final do primeiro tempo, no entanto, as brasileiras conseguiram abrir uma vantagem de dois gols e o placar do período acabou em 11 x 9 para a seleção verde e amarela.
O segundo tempo começou como o primeiro, com um gol das francesas. A partida seguiu equilibrada, com o Brasil se mantendo à frente, mas tendo as francesas sempre próximas no placar. Aos 13 minutos da segunda etapa, a França conseguiu passar à frente. As brasileiras, no entanto, mantiveram a concentração e o jogo continuou emocionante.
Quando faltava menos de um minuto para o final da partida, o Brasil teve um tiro de sete metros marcado a favor. Célia Costa entrou em quadra, converteu a cobrança e colocou as brasileiras à frente: 20 x 19. A França usou a estratégia de goleira-linha e conseguiu empatar em 20 x 20 nos últimos segundos. Quando a partida parecia definida, a goleira Bárbara repôs a bola com rapidez e Dara, no meio da quadra, aproveitou que a goleira francesa estava fora do gol para mandar a bola nas redes. Vitória brasileira, muita festa em quadra e nas arquibancadas, enquanto as francesas continuavam desnorteadas, sem acreditar no que havia acontecido.
“Qualquer uma que arremessasse a última bola iria fazer porque acreditamos até o último segundo. É mérito de toda a equipe por ter acreditado que poderia ganhar”, disse Dara, que se tornou a heroína da partida ao marcar o gol da vitória. Para ela, a maturidade da Seleção Brasileira é um trunfo para buscar o bicampeonato. “Agora nós sabemos o que precisamos fazer para chegar lá e vamos atrás disso”, disse em entrevista ao canal SporTV.
Ascom - Ministério do Esporte
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Quadra central do Centro Olímpico de Tênis é entregue
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- Publicado em Sexta, 11 Dezembro 2015 12:49
A quadra central do Centro Olímpico de Tênis foi entregue na noite desta quinta-feira (10.12). Com investimentos de R$ 175,5 milhões do governo federal, a instalação esportiva é a primeira a ser inaugurada no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Com capacidade para dez mil pessoas, a quadra central, que leva o nome da ex-tenista brasileira Maria Esther Bueno, vencedora de 19 Grand Slams, já está sendo testada.
O Centro Olímpico de Tênis recebe o Brasil Masters Cup 2015, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016, de quinta até sábado (12.12). Serão 74 tenistas brasileiros, sendo oito cadeirantes. Além da quadra central, outras nove secundárias receberão partidas.
A tenista Teliana Pereira, 46ª no ranking da WTA, que participará do evento-teste, relatou as primeiras impressões que teve do local. "A quadra principal está muito bonita. Está bem parecida com Wimbledon", disse.
No Brasil Masters Cup 2015, o Comitê Organizador dos Jogos e a prefeitura do Rio de Janeiro testarão a área de competição, o sistema de resultados, a atuação dos voluntários e o chamado "caminho do espectador", entre a estação Rio 2 do BRT Transcarioca e o Parque Olímpico. O trecho percorrido a pé terá orientação de agentes de trânsito e da Guarda Municipal. O evento será assistido por convidados e operários das obras do Parque Olímpico.
Bruno Soares, 22º do mundo no ranking da ATP de duplas, está ansioso para testar a quadra nesta sexta-feira (11.12), no desafio de duplas, do qual também participarão João "Feijão" Souza, André Sá e Marcelo Demoliner. "Foi minha primeira visita aqui, só conheci a quadra central e ela é fantástica. É impressionante, muito bonita, enorme, já dá um arrepio de pensar nela cheia", afirmou Soares.
A instalação sediará as competições de tênis olímpico e paralímpico, além do futebol de 5 nos Jogos Rio 2016. O complexo ocupa uma área de nove hectares e contará com 16 quadras, todas com piso rápido na cor verde.
Legado
Após os Jogos, a proposta é que o Centro Olímpico de Tênis seja transformado em um centro de treinamento para tenistas profissionais e também possa ser usado por jovens de escolinhas e projetos sociais. Permanecerão nove das dezesseis quadras: a principal se manterá com 10 mil lugares, a segunda maior, para cinco mil pessoas, será desativada e a terceira maior, com três mil lugares, permanecerá após os Jogos sem as arquibancadas. Sete das outras treze quadras, com 250 lugares cada, também ficarão no complexo para disputa de partidas. As outras servirão de treinamento e aquecimento.
"É um grande momento ter esse legado dos Jogos. A Confederação (Brasileira de Tênis) tem essa vontade de ter o Centro de Treinamento aqui e também de trazer o tênis pra cá e tornar isso aqui a casa do tênis. Quando se tem um local como esse, seu leque se expande muito, tudo passa a ser mais fácil quando se tem uma casa como essa", disse Bruno Soares.
O Centro Olímpico de Tênis compõe o Parque Olímpico da Barra, que está recebendo R$ 724,8 milhões de investimentos do Ministério do Esporte. Do total dos recursos, R$ 352,7 milhões são destinados para a construção e manutenção de instalações esportivas permanentes, como o próprio complexo de tênis, o Velódromo Olímpico e as Arenas Cariocas 1, 2 e 3 (nestas, os recursos são destinados à climatização). Outros R$ 372,1 estão sendo investidos em instalações que serão desmontadas e reutilizadas em outros locais, como a Arena do Futuro, que terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos Rio 2016, e o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos.
As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte em todo o país, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil vence Argentina no Mundial feminino de handebol e garante vaga nas oitavas
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- Publicado em Quinta, 10 Dezembro 2015 20:14
A seleção brasileira feminina de handebol venceu a Argentina nesta quinta-feira (10.12) e garantiu a classificação para as oitavas de final do Mundial Feminino de Handebol, disputado na cidade de Kolding, na Dinamarca. As brasileiras levaram a melhor e fecharam o placar em 23 a 19 (11 a 8 no primeiro tempo).
A missão do Brasil na primeira fase, no entanto, ainda não acabou. Nesta sexta-feira (11.12), a atual seleção campeã mundial enfrenta a França para decidir quem fica em primeiro lugar no Grupo C. Assim como o Brasil, as francesas ainda não perderam, têm três vitórias e um empate, o que deixa a disputa ainda mais acirrada. O confronto está marcado para as 15h15 (de Brasília).
O início da partida contra as argentinas não fluiu muito bem para nenhum dos lados. Para furar a defesa adversária, o Brasil teve que trabalhar bastante as jogadas e acabou encontrando mais espaço pela direita com Deonise, que fez quatro dos 11 gols brasileiros no primeiro tempo. O técnico do time brasileiro, Morten Soubak, fez várias trocas tentando achar o melhor caminho. No final da primeira parte, a Argentina abriu mais a defesa e o Brasil conseguiu aumentar a diferença.
O jogo seguiu 'truncado' na etapa seguinte. As defesas fechadas e bastante agressivas impediram que os gols entrassem. No entanto, o Brasil mostrou superioridade e conseguiu fechar com a vantagem, garantindo a classificação para as oitavas de final.
"Estamos felizes por vencer o jogo e por estarmos qualificados para a próxima fase. Isso era o mais importante hoje", garantiu o técnico Morten Soubak. "Foi um jogo muito duro. A Argentina fez um bom trabalho. Foi uma partida interessante e já sabíamos que seria difícil. Isso mostra que as argentinas estão evoluindo", disse o treinador.
A armadora Deonise Fachinelo teve uma grande atuação e, depois de fazer sete gols, foi eleita também a melhor em quadra. Para ela, apesar de o Brasil ter cometido falhas, o mais importante era garantir a classificação. "Foi um jogo importante. Em alguns momentos não estávamos concentradas, mas demos um grande passo porque nosso principal objetivo era vencer e estar bem classificado no grupo", comentou.
Mesmo com a derrota, o técnico argentino Eduardo Peruchena elogiou a evolução do time. "Felicito ao Brasil pelo jogo e por seguir brigando para liderar o grupo. O Brasil é um guia para nós no continente e é um orgulho fazer bons jogos com elas", analisou.
Jogo físico
Sem muito tempo para pensar, as brasileiras já precisam se preparar para enfrentar as francesas. Segundo Morten, será um confronto completamente diferente. "Espero que seja uma partida empolgante. Sabemos que será um jogo físico. Esta será a terceira vez que encontramos a França em quatro Mundiais. São duas equipes que fisicamente estão bem e sabemos que será um jogo duro. Tivemos um amistoso contra elas recentemente que foi bastante disputado. São estilos diferentes. Tenho certeza que podemos esperar algo muito difícil", finalizou o treinador brasileiro.
Nas oitavas de final, o Brasil irá cruzar com um dos adversários do Grupo D, que só irá conhecer ao final da rodada desta sexta-feira, dependendo da posição em que terminar.
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol
Ascom - Ministério do Esporte
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Luis Carlos Cardoso e Silvania Costa são eleitos os melhores paralímpicos do ano
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- Publicado em Quinta, 10 Dezembro 2015 13:51
Quando escutaram seus nomes, na noite desta quarta-feira (09.12), Luis Carlos Cardoso e Silvania Costa vibraram bastante. O canoísta e a saltadora foram eleitos pelo público como os melhores atletas do ano e receberam o troféu durante a cerimônia do Prêmio Paralímpicos 2015, no Rio de Janeiro.
“Não esperava todo esse mérito, isso mostra que trabalhei muito em 2015. Agradeço ao Time São Paulo, junto com o Ministério do Esporte, porque sem apoio e sem recurso o atleta não chega a lugar nenhum. Convido a todos a estarem no Rio 2016”, disse Silvania, campeã mundial de salto em distância em Doha, no Catar, e ouro no Parapan de Toronto, no Canadá.
“Que ano de 2015! Comecei com a incerteza de saber como seria o final, já que troquei de categoria. Passou pela minha cabeça que seria o fim do sonho de uma medalha paralímpica. Só tenho a agradecer a todos. No ano que vem, vou fazer o melhor para trazer a medalha”, disse Luis Carlos Cardoso, que trocou a canoa – fora do programa Paralímpico em 2016 – pelo caiaque no início do ano. Ele foi campeão mundial nos 200m KL1 e VL1 em Milão, na Itália.
Os melhores esportistas de cada uma das 22 modalidades também foram premiados na cerimônia. Entre eles, a mesatenista Cátia Oliveira, que foi pega de surpresa com a notícia. “Eu fiquei um minuto sem falar, porque não acreditei. Foi uma notícia maravilhosa, fechei 2015 com chave de ouro”, disse a atleta, ouro no individual e prata na dupla no Parapan de Toronto, além de ter conquistado importantes resultados no Circuito Mundial.
Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, 2015 foi o melhor ano pré-paralímpico da história. “Foi espetacular. A cereja do bolo foram os Jogos Parapan-Americanos, com 257 medalhas. Só não fomos ao pódio em uma das 15 modalidades. Fora das competições, lançamos uma série de programas novos e tivemos o aumento da arrecadação das loterias com uma nova lei aprovada, a Lei Brasileira de Inclusão”, disse, em referência à lei 13.146/15, que aumentou de 0,3% para 1% a parte que cabe ao CPB.
O ministro do Esporte, George Hilton, que entregou o prêmio de melhor atleta para Silvania Costa, exaltou a importância da parceria da pasta com o CPB, entre outros órgãos, para o desenvolvimento do paradesporto no Brasil. Ele destacou ainda a construção do Centro Paralímpico Brasileiro, que será entregue no primeiro semestre do ano que vem, e demonstrou confiança no desempenho do país nos Jogos.
“O Brasil adota uma política um pouco diferenciada de outros países, que tratam o paradesporto como esporte de inclusão social. Aqui o paradesporto é considerado alto rendimento. Os mesmos investimentos que a gente faz nos atletas olímpicos, a gente faz também nos paralímpicos. Isso está dando a eles todas as condições de brilhar aqui no Rio de Janeiro”, disse George Hilton.
Outras premiações
Também foram premiados os melhores técnicos de esporte individual e coletivo: Fabio Dias, treinador do atletismo, e Dailton Freitas, comandante da equipe feminina de goalball foram os escolhidos. Quem levou o prêmio de atleta revelação foi Daniel Tavares, ouro nos 400m no Mundial de Atletismo de Doha, no Catar, na classe T20.
O Troféu Aldo Miccolis, que homenageia pessoas que dedicaram sua vida ao esporte paralímpico, foi entregue a David Farias, ex-jogador de futebol de 5 e ex-presidente da extinta Confederação Brasileira de Desportos para Cegos (CBDC).
Campanha
Durante o Prêmio Paralímpicos 2015, também foi lançada a campanha oficial de 2016, denominada “Na mesma batida do coração paralímpico”.
“Nos Jogos Rio 2016, serão cerca de 250 atletas, junto com 200 milhões de torcedores, na mesma batida”, disse Andrew Parsons, relembrando que a venda direta de ingressos para as Paralimpíadas está aberta pelo site rio2016.com/ingressos.
» Confira a lista dos melhores por modalidade:
Do Rio de Janeiro, Carol Delmazo e Vagner Vargas, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Sai lista do Bolsa Atleta com 1.001 esportistas de modalidades não olímpicas nem paralímpicas
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- Publicado em Terça, 08 Dezembro 2015 10:36
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