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Universidade de Brasília é campeã no futebol de 7 masculino e no rúgbi de 7 feminino da LDU

No último fim de semana, a Universidade de Brasília (UnB) viveu uma dupla comemoração durante as finais da Liga do Desporto Universitário (LDU), em Uberlândia (MG). No futebol de 7 masculino, a equipe brasiliense enfrentou a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) na decisão do último sábado (24.6). Com ambos os times invictos e o placar empatado em 1 x 1, o título foi definido nos pênaltis pela instituição candanga, que ainda comemoraria o ouro no rúgbi de 7 feminino em cima da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Responsável pelo gol de empate, Mateus Chiarini festejou a conquista do torneio. “Essa é a minha quarta LDU. Já cheguei à final e errei pênalti. Hoje, fazer o gol do empate, e converter também o pênalti, é inexplicável”, celebrou. O bronze no futebol de 7 ficou com a Universidade Federal do Ceará (UFC), que venceu, de virada, o Centro Universitário de Brasília (CEUB), por 10 x 5.

No futebol de 7 feminino, o Centro Universitário Celso Lisboa (RJ) já havia conquistado o primeiro lugar isolado no campeonato de pontos corridos. Ainda assim, consagrou o título após vencer as donas da casa, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), por 7 x 0. Fernanda Clara reconheceu que o trabalho em equipe foi decisivo. “Sem as minhas companheiras, eu não teria marcado três gols hoje”, comentou a camisa 10. “Tenho 30 anos e o meu primeiro título numa competição tão grandiosa foi no JUBs, em 2008. Fomos campeãs lá em Maceió. O sabor dessa LDU fica muito especial”, completou.

Pelo sistema de competição por pontos corridos, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte levou a prata, e a Universidade Federal do Ceará ficou com o bronze.

A Liga do Desporto Universitário de Futebol 7 é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) em parceria com a Federação Universitária Mineira de Esportes (FUME). A competição reuniu em Uberlândia 200 atletas dos estados de Santa Catarina, Distrito Federal, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará e Minas Gerais. Ao todo, 11 equipes competiram nas categorias masculina e feminina: Celso Lisboa (RJ), UFRN (RN), UFC (CE), UnB (DF) e UFU (MG), no feminino; UnB (DF), UFRN (RN), UFC (CE), CEUB (DF), UDESC (SC) e UFU (MG), no masculino. O Ministério do Esporte apoia o torneio por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Os campeões: UnB (futebol 7 masculino), Celso Lisboa (futebol 7 feminino), UFG (rúgbi de 7 masculino) e UnB (rúgbi de 7 feminino). Fotos: CBDUOs campeões: UnB (futebol 7 masculino), Celso Lisboa (futebol 7 feminino), UFG (rúgbi de 7 masculino) e UnB (rúgbi de 7 feminino). Fotos: CBDU

Rúgbi de 7

A final feminina entre UnB e UFG (GO) no rúgbi de 7 foi uma reedição da disputa do último campeonato da LDU, em 2015. Desta vez, contudo, quem levou a melhor foi a equipe do Distrito Federal, com um placar de 24 x 0. A camisa 10 Camilla Civatti, que ajudou a formar o time há três anos e meio e acompanhou a evolução da equipe, comemorou a conquista. “É como ver essa criança crescer aos poucos e não ser mais um bebê. Começar a ter conquistas, maturidade e crescimento. Um título que veio de muito esforço, e isso é muito gratificante”, avaliou a atleta. O bronze ficou com a anfitriã Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Já no masculino, a final da LDU foi disputada entre a UFU e a UFG, dois times que têm mantido tradição no campeonato e também repetiram a decisão do torneio de 2015. Como na ocasião anterior, vitória dos goianos, agora por 14 x 0. “Experiência sensacional, não tem explicação. É o meu primeiro passo numa escada longa. Há muito para evoluir como pessoa, como atleta e como equipe, festejou o camisa 11, Vinícius Lopes, após sua primeira participação na LDU. O bronze ficou com a Universidade Federal de Tocantins (UFT), que superou a Universidade Federal do Pará (UFPA) por 10 x 5.

A Liga do Desporto Universitário de Rugby Seven reuniu atletas dos estados de Santa Catarina, Distrito Federal, Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais. Ao todo, nove equipes competiram nas categorias masculina e feminina: UMB (DF), UFG (GO) e UFU (MG), no feminino, e UFG (GO), UFU (MG), UFT (TO), UFPA (PA), UnB (DF) e UDESC (SC), no masculino.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU)

Com capacitação no Japão, professores brasileiros implantarão o judô em escolas públicas

Berço do judô e palco dos próximos Jogos Olímpicos, o Japão abriu o caminho para uma grande parceria com o Brasil na divulgação da modalidade e capacitação de profissionais. Na última semana, o Ministério do Esporte, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), o Instituto Kodokan do Brasil e a embaixada japonesa se reuniram e definiram os moldes do projeto que levará professores da arte marcial para um curso no Japão, entre 8 de setembro e 2 de outubro. A partir dos conhecimentos adquiridos, os profissionais terão a missão de compartilhar as experiências com outros instrutores e implantar um currículo da modalidade em escolas públicas brasileiras.

Ao todo, a CBJ indicou 20 nomes, de vários estados brasileiros, para integrarem o projeto: Abdias Queiroz (PI), Ademir Schultz Júnior (SC), André Fernandes (MG), Bruno Pasqualoto (SP), Fabiano Zamboneti (SC), Joseph Kleber Guilherme (GO), Julio César Ferreira (MT), Luiz Bayard (RS), Thiago Valdão (SP), Maicon França (BA), Raphael Luiz Moura (SP), Renato Yoshio Kimura (SP), José Gildemar Carvalho (SP), Uichiro Umakakeba (SP), Cléber do Carmo (SP), Clovis Aparecido (SP), Claudio Calazans (SP), Nicodemos Filgueiras Júnior (SP), Joji Kimura (SP) e Rafael de Camargo (SP). Todos os candidatos são mestres de judô e têm fluência em inglês e/ou japonês. O estado de São Paulo tem o maior número de representantes por ter a maior comunidade japonesa no Brasil.

Nesta semana, serão escolhidos os nomes dos profissionais que participarão da última etapa da seleção, uma entrevista com a Embaixada do Japão e o Ministério do Esporte. Todos os custos de viagem e treinamento dos integrantes do programa serão arcados pelo governo japonês. Após o curso, os professores terão a missão de apresentar uma proposta curricular para aulas de judô em escolas públicas brasileiras, a partir de adaptações do modelo observado na grade das escolas japonesas. Por isso, durante as semanas no país, os escolhidos farão visitas e pesquisas, por meio da Universidade Tsukuba e do Instituto Kodokan de Tóquio.

A intenção do governo japonês é que o programa se estenda de 2017 até 2020, ano dos Jogos Olímpicos no país, para que, até lá, outros professores tenham a oportunidade de adquirir as experiências dentro da universidade. Com o retorno do primeiro grupo ao Brasil e a apresentação das propostas curriculares, serão selecionadas para o programa escolas públicas que ainda não tenham aulas de judô ofertadas na grade horária. “As crianças serão introduzidas à melhor escola de judô, a mais vitoriosa do mundo”, destaca Luiz Lima, secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

“Serão escolhidas escolas para receber as aulas de judô para as crianças do ensino fundamental, com toda a filosofia do judô japonês, que visa à disciplina, ao respeito e à qualidade de vida. As escolas serão subsidiadas pelo Ministério do Esporte, por meio de convênio com a CBJ, para a compra de dojô e o pagamento do salário dos professores”, explica o secretário.

Foto: Ministério do EsporteFoto: Ministério do Esporte

Em documento enviado ao governo federal, a embaixada do Japão no Brasil destacou que o foco da preparação dos profissionais não será apenas em ensinamentos para a prática competitiva, mas, sobretudo, em como usar o judô para o desenvolvimento da educação brasileira, com ênfase nas contribuições do esporte para a formação humana. Por isso, os convidados deverão compartilhar as experiências obtidas com outros professores no Brasil, adequando os conhecimentos adquiridos à realidade do país.

Nesse intuito, a CBJ também ofereceu ao programa a oportunidade de difusão da informação dentro do Curso Nacional de Capacitação de Técnicos de Judô. A entidade disponibilizou ainda seu programa social, o Avança Judô, para a implantação da metodologia. A iniciativa conta atualmente com mais de 3.500 crianças de 6 a 16 anos, em 40 núcleos espalhados por 19 estados brasileiros, incluindo duas aldeias indígenas.

“Essa parceria veio em um momento em que a CBJ estava investindo na capacitação de técnicos, com a realização de duas edições do Curso Nacional. É muito positivo. Qualquer parceria que consigamos fazer com o Japão nesse sentido, sobretudo com a chancela do Instituto Kodokan, que é o berço mundial do judô, é de grande valia para o desenvolvimento da nossa modalidade”, destaca Robnelson Ferreira, gestor executivo da confederação.

De acordo com a embaixada do Japão, no Brasil reside a maior comunidade de japoneses e descendentes do mundo, composta por cerca de 1,9 milhão de pessoas, com uma história que remonta a mais de um século. Já no Japão, reside a terceira maior comunidade brasileira no exterior, com cerca de 180 mil pessoas, números que comprovam a tradicional relação de amizade entre os dois países.

Bolsas em universidades

No encontro com o Ministério do Esporte, os representantes da embaixada japonesa também abriram a oportunidade para que o governo brasileiro indique profissionais para participarem de um estágio por 1 ano e meio em universidades japonesas, com cursos como administração escolar e métodos educacionais. As bolsas serão concedidas pelo governo japonês, por meio do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT).

Além do curso e das passagens aéreas de ida e volta, os profissionais serão contemplados com uma ajuda mensal para custeio de moradia, alimentação e despesas pessoais. Há ainda isenção de taxas acadêmicas e um curso de língua japonesa nos seis primeiros meses da bolsa. O governo japonês abre anualmente as inscrições para esse projeto, sempre entre janeiro e março.

No esporte, a aproximação entre o Brasil e o Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos, pode render ainda outros frutos. “Eles também já demonstraram interesse em intercâmbios com atletas brasileiros de outras modalidades. Nossos atletas seriam bem recebidos para dar cursos lá no período anterior aos Jogos de Tóquio”, conta Luiz Lima.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

CNE aprova certificação para agentes de controle de dopagem e define trâmite para reconhecimento de esportes

O Conselho Nacional de Esporte (CNE) realizou nesta sexta-feira (23.06), no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, sua 38ª reunião ordinária. Os integrantes do CNE debateram duas resoluções principais durante o encontro. A primeira tratou da certificação pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) de oficiais de controle de dopagem que já tenham experiência reconhecida. A segunda resolução, em resposta a pedidos de reconhecimento de esportes por parte entidades, definiu que não cabe ao Conselho Nacional do Esporte ou ao Ministério do Esporte reconhecer ou definir o que é esporte.

A resolução que trata do reconhecimento e certificação de agentes de controle de dopagem prevê que os BCOs (agentes de coleta de sangue) e os DCOs (agentes de coleta de urina) que já atuavam antes mesmo da criação da ABCD poderão ser credenciados ou ter atualizada sua certificação (no caso dos DCOs) de forma diferenciada. "Isso vai qualificar ainda mais o trabalho da ABCD e vai regulamentar o reconhecimento desses profissionais que atuarem cumprindo suas funções em eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016", disse o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

De acordo com o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, existem cerca de 180 profissionais que poderão se enquadrar nessa certificação. Com isso, cerca de 300 agentes estarão aptos a desempenhar suas funções em todos os estados do país. "Eles terão seis meses para participar das diversas missões que vamos realizar. Com essa certificação, que terá um trâmite diferenciado, eles poderão atuar no país, já que a lei obriga que esses profissionais sejam reconhecidos pela ABCD", explicou Sampaio.

Sampaio reiterou sobre a importância do jogo limpo. "Nós acreditamos que a busca pelo jogo limpo e condição de igualdade no esporte não é uma missão somente da ABCD, mas de todas as entidades que organizam o esporte olímpico e não olímpico. E, além disso, é um anseio muito grande da sociedade", afirmou o secretário.

Reconhecimento de esportes

O segundo item da pauta da reunião do CNE debateu o reconhecimento como esportes da capoeira e algumas artes marciais. Após as discussões, foi deliberado que a capoeira já é considerada um esporte pelo Estatuto da Igualdade Racial. "A lei não se questiona, se cumpre. A capoeira está protegida pela legislação", disse o ministro Picciani.

Sobre os outros pedidos de reconhecimento de esporte, como o caso das artes marciais, foi definido pelo Conselho Nacional de Esporte que a Constituição já prevê que não cabe a uma ou outra instituição reconhecer uma modalidade esportiva.

"A meu ver, o Conselho tomou a decisão mais adequada, de acordo com o que está na Constituição e nas leis, que entendem que a prática esportiva é direito cidadão, um dever do Estado fomenta-lá, mas ela é um ato de autodeterminação. Não cabe ao Conselho Nacional do esporte ou Ministério do Esporte definir o que é esporte ou não", argumentou o ministro.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Uberlândia recebe ligas universitárias de Rúgbi 7 e Futebol Society

Dois anos após sediar os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), Uberlândia recebe até sábado, 24.06, as Ligas do Desporto Universitário de Rúgbi Seven e Futebol Society. O rúgbi, no Centro Esportivo do Campus de Educação Física; o futebol, no Centro Esportivo, ambos na Universidade Federal de Uberlândia.

As competições reúnem 350 alunos-atletas, com representantes de nove Unidades da Federação: Santa Catarina, Distrito Federal, Pará, Rio de Janeiro, Tocantins, Goiás, Rio Grande do Norte, Ceará e Minas Gerais –, nas categorias feminina e masculina. A entrada para o público é gratuita em todos os locais de competições.

“O rúgbi seven é uma modalidade que vem crescendo em nosso segmento universitário. A expectativa é que tenhamos uma competição de alto nível técnico”, afirmou Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário. As ligas contam com apoio do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto: CBDUFoto: CBDU

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Comissão aprova MP que cria a AGLO para administrar legado olímpico

O deputado Altineu Côrtes (PMDB-RJ), relator da Medida Provisória 771/17. Foto: Leonardo Prado/Câmara dos DeputadosO deputado Altineu Côrtes (PMDB-RJ), relator da Medida Provisória 771/17. Foto: Leonardo Prado/Câmara dos DeputadosA comissão mista da Medida Provisória 771/17 aprovou, nesta quarta-feira (21.06), o relatório do deputado Altineu Côrtes (PMDB-RJ). A MP criou uma autarquia federal de caráter temporário, vinculada ao Ministério do Esporte, para administrar o legado patrimonial e financeiro deixado pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) substituiu, desde a edição da medida provisória, a Autoridade Pública Olímpica (APO), um consórcio público interfederativo formado pelo governo federal, Estado e Prefeitura do Rio de Janeiro. Criada pela Lei Federal nº 12.396, de 21 de março de 2011, a APO foi uma das garantias oferecidas pelo Brasil ao Comitê Olímpico Internacional (COI) durante a candidatura da cidade do Rio para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A instituição tinha como objetivo coordenar as ações governamentais para o planejamento e a entrega das obras e dos serviços necessários à realização dos Jogos.

A AGLO terá prazo de funcionamento: ela será extinta após tomadas todas as providências necessárias à destinação do legado olímpico ou no dia 30 de junho de 2019, o que ocorrer primeiro. No Parque Olímpico da Barra, estão sob responsabilidade da AGLO o Velódromo, o Centro Olímpico de Tênis e as Arenas Carioca 1 e 2.

O relatório de Altineu Côrtes será votado no Plenário da Câmara dos Deputados. O texto precisa ser aprovado até 10 de agosto, último dia de vigência da MP 771.

» ÍNTEGRA DA PROPOSTA DA MPV-771/2017

Menos custo

O deputado destacou que a nova autarquia representa economia para os cofres públicos. Segundo ele, a estrutura da Governança do Legado Olímpico é mais barata do que a da Autoridade Pública Olímpica.

“Ela reduz o número de funcionários da então Autoridade Olímpica. A gente quer que todo esse equipamento público possa atender a população da forma mais benéfica possível, com o menor custo para o Brasil”, disse Côrtes.

Funções

A competência principal da AGLO é gerir o legado das instalações esportivas para os dois eventos esportivos - Olimpíadas e Paraolimpíadas - sob posse ou domínio da União, no Parque Olímpico da Barra (Arenas Cariocas 1 e 2, Velódromo e Centro Olímpico de Tênis), regiões da Zona Oeste do Rio de Janeiro, sem prejuízo de outros espaços que venham a ser cedidos, no futuro, para a União pelo Município do Rio de Janeiro.

Este trabalho envolve a viabilização da utilização das instalações esportivas; a promoção de estudos que subsidiem a adoção de modelo de gestão sustentável dos equipamentos; e a definição das contrapartidas para quem utilizar as instalações. A AGLO terá ainda como missão incentivar as atividades esportivas de alto rendimento.

Sediada no Rio, a autarquia é administrada por Paulo Márcio Dias Mello, que conta com o auxílio de uma diretoria. A AGLO poderá requisitar pessoal de órgãos da administração pública federal e militares das Forças Armadas. A medida provisória define, em três anexos, a quantidade e a remuneração dos cargos em comissão e das funções de confiança da nova autarquia federal.

Fonte: Câmara dos Deputados
 

1º Encontro das Faculdades de Educação Física promovido pela ABCD já tem mais de 160 participantes confirmados

Diretora do Escritório Regional da América Latina da Agência Mundial Antidopagem (WADA), Maria José Pesce será uma das palestrantes durante o encontro promovido pela ABCD. Foto: Governo do PeruDiretora do Escritório Regional da América Latina da Agência Mundial Antidopagem (WADA), Maria José Pesce será uma das palestrantes durante o encontro promovido pela ABCD. Foto: Governo do PeruNo próximo dia 28, no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promoverá o 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil 2017. Com inscrições encerradas, o evento já conta com 163 participantes confirmados de todo o país, mas a expectativa é de que 200 pessoas participem do encontro, que reunirá, além de diretores de faculdades de educação física, representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), além de confederações que possuem acordo de cooperação com o ABCD e representantes de Conselhos Regionais de Educação Física (CREF) de 15 estados.

O principal objetivo do evento, que terá entre seus palestrantes, além do secretário nacional da ABCD Rogério Sampaio, a diretora do Escritório Regional da América Latina da Agência Mundial Antidopagem (WADA), Maria José Pesce Cutri, é debater a importância do papel da prevenção na luta contra a dopagem no esporte e estimular as faculdades de educação física a inserirem a matéria em suas grades de ensino.

“A organização desse encontro é fruto de seis meses de trabalho por parte da equipe da ABCD” ressalta o secretário Rogério Sampaio. “Tenho certeza de que esse evento trará benefícios para o contexto atual de informação e prevenção do conteúdo antidopagem no país”, prossegue.

Rogério lembra que a iniciativa da ABCD junto às faculdades de educação física é fruto de um projeto da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem de repercussão internacional. “As ações da ABCD nesse sentido repercutiram internacionalmente na medida em que a ABCD elaborou e apresentou junto a Unesco um projeto semelhante ao que vamos debater no encontro da próxima semana. Esse projeto chegou ao conhecimento da Universidade Paris Nanterre (Université Paris Nanterre), que adotou a disciplina antidopagem em seu currículo e o lançou no início deste mês em Paris”, comemora Rogério Sampaio.

Para estimular a comunidade acadêmica a se engajar na luta antidopagem no Brasil, os participantes do 1º Encontro de Faculdades de Educação Física serão encorajados a criarem projetos voltados ao combate ao doping. Durante o encontro em Brasília, serão empossados dois comitês, um científico e outro de extensão, que serão responsáveis por avaliar esses projetos. “Os dois principais projetos avaliados pelos comitês serão enviados pela ABCD para a Unesco e concorrerão, no ano que vem, a um prêmio de 20 mil dólares que serão usados para que o projeto vencedor possa ser implantado”, adianta Rogério.

Palestras

A programação do 1º Encontro de Faculdades de Educação Física terá, além da abertura do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e das palestras de Rogério Sampaio e Maria José Pesce Cutri, palestras com o professor Pablo Juan Grecco e com o professor Fernando Vitor Lima, ambos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e com o professor Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF). Haverá ainda um painel com atletas olímpicos, paralímpicos e ex-atletas e encerramento ficará a cargo do diretor do Departamento de Informação e Educação da ABCD, professor Luiz Celso Giacomini.

“O significado desse evento em termos de disseminação da ideia do controle de dopagem no país se reveste de uma importância capital para a ABCD”, afirma o professor Luiz Celso Giacomini. “Esse conteúdo, uma vez sendo absorvido pelas comunidades e disseminado pelos meios acadêmicos, trará uma contribuição fantástica para a conscientização dos futuros profissionais de educação física no sentido de promover a informação, a educação e a prevenção antidopagem nos segmentos em que eles irão trabalhar no futuro: escolas, clubes e academias”, encerra o diretor da ABCD.

1º Encontro das Faculdades de Educação Física do Brasil 2017
Data: 28 de junho
Horário: Credenciamento às 8h30, abertura oficial às 9h e encerramento às 16h30
Local: Auditório do Ministério do Esporte – Condomínio Financial Center – Brasília
Setor de Indústrias Gráficas – SIG Qd. 04, Lote 83, Bloco C – Térreo

Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
 

AGLO apresenta Plano de Legado das Instalações Olímpicas e Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016

Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (14.06) no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) apresentou o plano de legado para a utilização das instalações do Parque Olímpico, coração dos Jogos Rio 2016, e de Deodoro, região que também recebeu competições durante o megaevento.

Na mesma ocasião, a AGLO apresentou a última atualização da Matriz de Responsabilidade. O documento trouxe os dados de custos da União e outros entes federativos e da iniciativa privada, relativos aos Jogos Rio 2016, aplicados em instalações esportivas e outras obrigações indispensáveis à realização das Olimpíadas e Paralimpíadas no Brasil.

Foto: Leonardo Dalla/MEFoto: Leonardo Dalla/ME

A audiência pública contou com a presença, além de Paulo Márcio Dias Mello, presidente da AGLO; de Pedro Sotomayor, diretor executivo da AGLO; Ricardo Almeida, procurador federal da AGLO; Marlos Lancellotti, representante do Tribunal de Contas da União do Rio de Janeiro (TCU-RJ); Leandro Mitidieri, procurador do Ministério Público Federal (MPF); Thiago Pampolha, secretário de Estado de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro; Patrícia Amorim, subsecretária municipal de esporte do Rio de Janeiro; Walter da Silva Junior, representante da extinta Autoridade Pública Olímpica (APO); e Lindberg Cury Junior, representante da Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados.

De acordo com a matriz apresentada nesta quarta-feira pela AGLO a partir de dados requeridos aos dirigentes da extinta-APO, R$ 7,232 bilhões foram investidos pelo poder público federal, estadual e municipal e iniciativa privada, que bancou 58,6% dos custos. Do total, R$ 2,222 bilhões vieram da União, recursos usados na construção e em obras no Parque Olímpico da Barra e no Complexo Esportivo de Deodoro, valor que inclui também as despesas com energia elétrica na Região Barra, na Região Deodoro e na Região Copacabana, além de instalações complementares (arquibancadas temporárias e outros itens).

Na avaliação de Paulo Márcio, a audiência foi bem-sucedida e serviu para elucidar vários pontos relativos a números e principalmente ao papel da AGLO no processo de construção do legado olímpico. "Acho que foi bastante positiva a audiência em que foram apresentados dois assuntos distintos, uma Matriz de Responsabilidade e um Plano de Legado", afirmou o presidente da AGLO. "Haverá questionamentos e isso é normal, tanto da Matriz quanto do Plano de Legado pelos órgãos de controle externos, mas eu fiquei bastante satisfeito com a participação do público e com as perguntas dos jornalistas. Acho que foram bem elucidados os fatos e aqueles que não conseguiram obter alguns dados eles serão apresentados aos órgãos de controle externo no momento oportuno", prosseguiu Paulo Márcio.

Confira os documentos:

» Plano de Legado das Instalações Olímpicas
» Versão final da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016
» Carteira de Projetos Olímpicos – 6ª Atualização

Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/MEParque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/ME

Criada no fim de março deste ano para suceder a Autoridade Pública Olímpica (APO), a AGLO é responsável por administrar e viabilizar a utilização das instalações do Parque Olímpico da Barra sob sua responsabilidade – Velódromo, Centro Olímpico de Tênis e Arenas Cariocas 1 e 2 –, bem como fazer o mesmo com instalações de Deodoro sob seus cuidados – Centro Nacional de Tiro, os Centros Nacionais de Pentatlo Moderno e Hóquei Sobre Grama, o Parque Equestre e a Arena da Juventude (Arena Wenceslau Malta).

Centro Olímpico de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/MECentro Olímpico de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/MEDesde sua criação, a AGLO trabalha na transição do modo Jogos para o modo Legado e para isso assinou acordos de cooperação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC). O calendário de eventos organizados pela AGLO já promoveu, no Parque Olímpico, em maio de 2017, o primeiro torneio oficial internacional realizado no local após os Jogos Rio 2016. Na ocasião, o Centro Olímpico de Tênis foi adaptado para a disputa da etapa carioca do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. O Velódromo foi outra instalação que retomou sua utilização no fim de maio, quando foi palco da 1ª edição do Rio Bike Fest. Também em maio, o Complexo Olímpico de Deodoro voltou a ser utilizado após os Jogos, quando a Arena da Juventude recebeu mais de três mil pessoas durante o Campeonato Carioca de Judô.

Antes disso, o Parque Olímpico já havia recebido, em fevereiro, um torneio amistoso internacional de vôlei de Praia, o Gigantes da Praia, também disputado no Centro Olímpico de Tênis, e abriu suas portas para o crianças e jovens do projeto Brincando com o Esporte, quando mais de 700 crianças puderam conhecer de perto as instalações olímpicas.

Apenas no mês de maio mais de 200 atletas do alto rendimento utilizaram as instalações olímpicas e foram acompanhados por um público de mais de sete mil pessoas. Mais recentemente, no dia 10 de junho, a Arena Carioca 1 sediou, ainda, a abertura dos Jogos da Baixada.

O Velódromo foi reaberto com o evento Rio Bike Fest, em maio de 2017. Foto: Francisco Medeiros/MEO Velódromo foi reaberto com o evento Rio Bike Fest, em maio de 2017. Foto: Francisco Medeiros/ME

Transparência

Para o representante do Tribunal de Contas da União do Rio de Janeiro, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico, apesar do pouco tempo de criação, tem mostrado resultados positivos. "A AGLO está fazendo um trabalho muito interessante", avaliou Marlos Lancellotti. "A transparência aqui é total e o que foi dito aqui está dentro do previsto e do que foi demandado. A documentação que sustenta toda essa apresentação ainda será protocolada no Tribunal e nós vamos fazer a análise", continuou.

"A AGLO ainda teve muito pouco tempo para exercer suas competências. O quadro da AGLO ainda não está completo, faltam servidores, e a gente entende que ainda está em uma fase muito inicial. Mas eu acho que a partir da gestão do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, a gente tem visto uma certa agilidade nos processos, tanto do ministério quando da AGLO. A gente espera que se dê continuidade a isso e que a gente consiga atingir nosso objetivo, que é o plano de legado de longo prazo", encerrou.

Plano de Legado

Durante a audiência pública, Paulo Márcio ressaltou que o principal objetivo da AGLO, que deverá ser extinta em 30 de junho de 2019, é pôr em prática um plano de legado consistente e que contemple não apenas o esporte de alto rendimento, mas o esporte educacional e projetos sociais e culturais.

Isso já está em curso. Entre julho e novembro de 2017, o calendário no Parque Olímpico já tem dez eventos confirmados, com competições de tênis de mesa, jiu jitsu, badminton, tênis e futebol em cadeira de rodas, além de eventos culturais como o Rock In Rio, a Comic Com e o Garmin XP. A AGLO ainda tenta viabilizar outros sete eventos neste período, que dependem da confirmação de seus organizadores.

Em Deodoro, o Centro militar de Tiro Esportivo já recebeu 14 eventos entre março e a segunda semana de junho e outros 21 eventos estão confirmados até dezembro. Entre fevereiro e abril, o Centro de Treinamento de Pentatlo Moderno foi utilizado nove vezes para treinamentos de atletas militares e da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno, e a Arena Wenceslau Malta (Arena da Juventude) já tem confirmados o Campeonato Estadual Individual e o Troféu Rio de Janeiro de judô em julho e outubro, respectivamente.

O Centro de Treinamento de Hóquei e o Parque Equestre também já foram utilizados para treinos e competições entre março e maio e o Parque Equestre tem 11 eventos confirmados até o final de 2017.

Para Leandro Mitidieri, o Ministério Público Federal tem, agora, um plano de legado nos moldes do esperado. "Nós recebemos esse documento e pela primeira vez nos chega um plano mais consistente, com as previsões de gastos. Mas precisamos analisar", afirmou. "Nós notamos um empenho maior por parte da AGLO, uma busca por uma estruturação, porque a questão do legado foi tratada anteriormente de forma muito negligente. Essa é a nossa conclusão, inclusive da ação civil pública, de que não houve o devido planejamento. E agora é essa questão de tentar virar esse jogo e transformar essas estruturas em algo com uso sustentável para a população e ao mesmo tempo não isso não seja um gasto absurdo", prosseguiu o procurador.

Sobre essa questão, Paulo Márcio lembrou que a AGLO tem trabalhado no sentido de obter contra partidas por parte dos parceiros que utilizam as instalações, de modo que essas contrapartidas sejam revertidas em benefícios às arenas, como ocorreu na realização da etapa carioca da Copa do Mundo de Vôlei de Praia, quando a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) empenhou R$ 60 mil na obtenção de guarda-corpos, sem os quais o Centro Olímpico de Tênis não poderia ser liberado para uso.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

Alimentos arrecadados no Rio Bike Fest são doados a instituição

Mantimentos foram levados ao Centro Estrela do Amanhã, que atende a 352 crianças e jovens. Foto: Divulgação/AGLOMantimentos foram levados ao Centro Estrela do Amanhã, que atende a 352 crianças e jovens. Foto: Divulgação/AGLOQuase uma tonelada de alimentos não perecíveis foi arrecadada durante o Rio Bike Fest, realizado no mês de maio no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. O evento reuniu 120 ciclistas nas disputas das competições no velódromo e quase dois mil participantes no Passeio Ciclístico. Promovido pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBV), Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecierj) e com apoio da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) e do Ministério do Esporte, o Rio Bike Fest marcou a reinauguração da pista do velódromo para competições após os Jogos Rio 2016.
 
Os mantimentos foram levados para o Centro Social, Cultural e Esportivo Estrela do Amanhã (CSCEEAJG), no Jardim Guaratiba, zona oeste do Rio. Fundada em 2003, a instituição atende a 352 crianças e jovens e oferece cursos e atividades culturais, esportivas, ambientais e sociais, além de atuar na melhoria da qualidade de vida e no exercício da cidadania de famílias da região.
 
A presidente do Estrela do Amanhã, Izabel Maia, destacou a importância da ajuda do Ministério do Esporte e de todos os envolvidos na doação desses alimentos. "Além deste benefício, o projeto Brincando com Esporte trouxe a oportunidade para os nossos jovens de conhecer as instalações olímpicas da Barra da Tijuca. Hoje estamos recebendo estes alimentos com muita alegria", disse Izabel.
 
Uma das estrelas do amanhã da instituição é Nandinho da Silva, jovem que participou do Projeto Brincando com Esporte, criado pelo Ministério do Esporte, no Parque Olímpico da Barra. O jovem atleta disputará o campeonato Brasileiro de Taekwondo em Londrina, no fim de junho. O projeto Estrela do Amanhã no Taekwondo é patrocinado pela Casa da Moeda do Brasil e utiliza o esporte como meio para proporcionar a inclusão social, o bem-estar físico, a promoção da saúde, o desenvolvimento intelectual e humano, assegurando o exercício da cidadania de crianças e jovens da região.
 
 
Graciela Vizzotto, Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO)

Aviso de pauta: AGLO apresenta plano de legado

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) realiza audiência pública nesta quarta-feira (14.06), às 9h30, para apresentar o plano de legado das instalações olímpicas, que consistem no planejamento estratégico e operacional da autarquia, e da versão final da matriz de responsabilidades dos Jogos Rio 2016, visando exaurir a responsabilidade do consórcio Autoridade Pública Olímpica e afastar o estado de indefinição que pode haver sobre as competências dos entes públicos. e privados envolvidos na realização das Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Apresentação do Plano de Legado

Local: Velódromo Olímpico, do Parque Olímpico da Barra
Horário: 9h30
Entrada: A partir das 9h, pelo Portão 7
Credenciamento de Imprensa: Até às 17h, desta terça-feira (13), pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Em evento no Parque Olímpico, atletas ressaltam a importância da Bolsa Pódio

O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, voltou a receber estrelas do esporte brasileiro nesta segunda (12.06) para um encontro que, se não foi marcado por competições, está ligado ao desempenho que eles apresentam em suas modalidades. Em evento no Muro dos Campeões – erguido entre o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis após os Jogos para eternizar o nome de todos os medalhistas dos Jogos Rio 2016, atletas e dirigentes participaram do anúncio oficial da segunda lista da Bolsa Pódio, a mais alta categoria da Bolsa Atleta. Eles estiveram acompanhados pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, pelo secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima, e pelo secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio.
 
Atletas e dirigentes em frente ao Muro dos Campeões no Parque Olímpico, acompanhados do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/MEAtletas e dirigentes em frente ao Muro dos Campeões no Parque Olímpico, acompanhados do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
A primeira lista da Bolsa Pódio, publicada no Diário Oficial em 26 de maio, contemplou 183 atletas olímpicos e paralímpicos, que tiveram seus nomes aprovados para bolsas mensais que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. A lista publicada no Diário Oficial nesta segunda trouxe outros 56 atletas, entre eles vários medalhistas dos Jogos Rio 2016, como o medalhista de ouro e recordista olímpico do salto com vara Thiago Braz, que renovou o benefício.
 
Durante o evento, quatro atletas que tiveram seus nomes publicados na primeira lista assinaram o termo de adesão: Yohansson Nascimento, dono de seis medalhas em Paralimpíadas no atletismo, entre elas uma de ouro (Londres 2012) e duas no Rio 2016 (prata e bronze); Débora Benevides, da canoagem paralímpica; a ginasta Flávia Saraiva e Izabel Klark, do snowboard, primeira atleta de uma modalidade de esportes da neve a ser contemplada com a Bolsa Pódio.
 
Alagoano, Yohansson Nascimento retornou ao Parque Olímpico pela primeira vez após as Paralimpíadas e foi surpreendido com o Muro dos Campeões, onde teve a oportunidade de ver seu nome gravado. "É um lugar que me traz boas recordações. Ver meu nome ali com duas conquistas, uma prata e um bronze, em um memorial fantástico foi algo que me deixou feliz. Estou voltando ao Parque Olímpico com o pé direito, pois acabamos de assinar a Bolsa Pódio, que vai nos ajudar a conquistar mais medalhas. Até Tóquio 2020 sei que vai ter muitas competições, Mundiais, Parapan-Americanos, e saber que o Ministério do Esporte vai estar do nosso lado, nos apoiando, é de fundamental importância", afirmou o velocista.
 
Flávia Saraiva foi outra que se emocionou com o evento realizado no início desta tarde. Para ela, o local foi bem escolhido. "Eu não conhecia esse muro. É legal, muito bonito. Tem o nome dos meus amigos aqui, o Diego (Hypolito), o Nori (Arthur) e o Zanetti (Arthur) e isso é importante. Dá inspiração, pois me faz pensar que um dia também quero ter meu nome gravado em uma medalha", ressaltou. "Fiquei feliz quando soube que o ministério iria renovar a Bolsa Pódio. Esse benefício nos ajuda muito".
 
Yohansson ao lado de seu nome no Muro dos Campeões, no Parque Olímpico: emoção. Foto: Francisco Medeiros/MEYohansson ao lado de seu nome no Muro dos Campeões, no Parque Olímpico: emoção. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
O ministro do Esporte ressaltou que a manutenção da bolsa foi uma das prioridades da pasta, mesmo em face dos problemas econômicos enfrentados pelo país. "Queremos que a atual geração de atletas e as futuras gerações tenham cada vez mais condições de estrutura, de boas equipes técnicas, recursos tecnológicos, recursos humanos no apoio à sua preparação", afirmou Picciani. "Tivemos um ano difícil na gestão pública, de extrema austeridade orçamentária. Temos um grande contingenciamento, não só do ministério do Esporte, mas de todas as áreas, mas temos expectativa de que o país está retomando o crescimento, que já saiu da recessão e que vamos voltar a crescer e investir. Mas, mesmo no momento de ajustes, definimos prioridades e escolhemos caminhos. Um deles foi a preservação da Bolsa Pódio e da Bolsa Atleta. Foi uma decisão nossa manter integralmente o apoio à preparação dos atletas que irão representar o país nas próximas Olimpíadas", continuou o ministro.
 
A nova lista traz o nome de outros atletas que brilharam no Rio de Janeiro e que voltarão a receber a Bolsa Pódio, como o caso da dupla Martine Grael e Kahena Kunze, da classe 49er, que se tornaram as primeiras velejadoras brasileiras a conquistar um ouro olímpico. Felipe Wu, prata no tiro esportivo, e Arthur Zanetti, ouro nas argolas em Londres 2012 e prata no Rio; além de Poliana Okimoto, bronze nas maratonas aquáticas e primeira atleta do país a subir no pódio olímpico na modalidade, também aparecem nesta segunda lista.
 
Entre os paralímpicos que já eram bolsistas, aparecem nomes como Daniel Martins, ouro nos 400m livre (classe T20) e recorde mundial da prova; Phelipe Rodrigues, com quatro medalhas na natação; Antônio Tenório, que conquistou sua sexta medalha paralímpica da carreira com a prata na categoria até 100kg do judô; e Bruna Alexandre, que se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha no tênis de mesa, com o bronze na classe 10.
 
Maior do mundo
Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, a Bolsa Atleta, criada em 2005, já concedeu cerca de 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o país. Apenas no exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados, além de 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões.
 
A Bolsa Pódio, criada, em 2013, nasceu com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016 e, agora, segue para o ciclo olímpico visando os Jogos de Tóquio 2020. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento de R$ 60 milhões. Até maio deste ano, o desembolso do programa alcança a marca de R$ 83,5 milhões.
 
São apoiados atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais. O contemplado recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).
 
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte.
 
De cima para baixo, da esquerda para a direita: Yohansson Nascimento, Débora Benevides, Izabel Klark e Flavia Saraiva assinam o termo de adesão à Bolsa Pódio. Fotos: Francisco Medeiros/MEDe cima para baixo, da esquerda para a direita: Yohansson Nascimento, Débora Benevides, Izabel Klark e Flavia Saraiva assinam o termo de adesão à Bolsa Pódio. Fotos: Francisco Medeiros/ME
 
Novas listas
O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, segue até 10 de outubro. Outras listas de contemplados devem ser publicadas até o fim deste ano. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto, e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.
 
O atleta deve, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também precisa apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. Os bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.
 
A análise das indicações e dos planos esportivos é realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte, respeitada a modalidade específica de cada atleta. Após a aprovação da indicação, o atleta é notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro on-line e apresentar o plano esportivo.
 
A permanência do atleta é reavaliada anualmente e está condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo grupo de trabalho, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.
 
Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
 

Ministério prorroga prazo para edital do Programa Segundo Tempo Paradesporto

O Ministério do Esporte prorrogou o prazo para receber propostas para o edital de Chamada Pública nº 1/2017, voltado para seleção pública de entidades que pretendem implantar e desenvolver a vertente do Programa Segundo Tempo (PST) Paradesporto. As entidades terão até 27 de junho para cadastrar e enviar propostas para o Sistema de Convênios (Siconv). 
 
Podem se inscrever para participar do programa entidades públicas (estaduais, municipais e distrital) e instituições públicas de ensino (federais, estaduais, municipais e distritais). As propostas serão analisadas pelos critérios de pontuação e a disponibilidade orçamentária para a celebração de Termo de Convênio ou de Termo de Execução Descentralizada (TED). 
 
O Programa Segundo Tempo (PST) é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, e tem como objetivo facilitar o acesso ao esporte educacional, promovendo a formação de crianças e adolescentes, prioritariamente daqueles que se encontram em áreas de vulnerabilidade social e matriculados na rede pública de ensino.
 
Os prazos do edital para as vertentes do Segundo Tempo Padrão e Universitário permanecem inalterados. As propostas foram encerradas em 12 de junho.
 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
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