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Pesquisa indica alto grau de sedentarismo e reforça que investimento público em esporte é essencial

Seis em cada dez pessoas (62,1%) com 15 anos ou mais não praticaram esporte e/ou atividade física entre setembro de 2014 e setembro de 2015, contra 37,9% que praticaram. Em termos de população projetada, são mais de 100 milhões de sedentários e 61,3 milhões que se consideram mais ativos. Estes são alguns dos achados do estudo Práticas de Esporte e Atividade Física, da Pnad 2015, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério do Esporte. A falta de tempo e de interesse são os principais motivos apontados para o sedentarismo.

"Esses dados são importantes para que a gente identifique determinados gargalos e pontos de atenção e possa guiar as nossas políticas públicas no sentido de resolver as deficiências que a pesquisa aponta. Essa é a segunda edição de pesquisas encomendadas pelo Ministério do Esporte. É importante que se crie uma série histórica. Assim a gente pode acompanhar ao longo dos anos o cenário e a evolução da prática esportiva pela população brasileira", afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

Paralelamente, 118,6 milhões (73,3% das pessoas de 15 anos ou mais) afirmaram que o poder público deveria investir em esporte ou atividades físicas. Destas, 108,0 milhões (91,1%) gostariam que o poder público priorizasse atividades físicas ou esportivas para pessoas em geral e 9,5 milhões (8,0%) priorizariam investimentos em atividades esportivas para formação de atletas.

"Esse é um dado que me parece importante: o fato de grande parte da população se declarar favorável aos investimentos públicos no esporte. É um retrato do esporte tratado como política importante, de primeira grandeza. Eu creio que isso é fruto dos programas que foram feitos, do calendário de grandes eventos que o país sediou, dos investimentos nos nossos principais atletas. Tudo isso desperta nas pessoas o interesse em praticar esporte e o reconhecimento de que é necessário investir no esporte, e esse é o papel do poder público", completou Picciani.

O estudo investigou a prática de esportes e atividades físicas por pessoas de 15 anos ou mais, identificando o tipo de esporte ou atividade física praticada, o perfil dos praticantes, a motivação, o local de prática, a frequência, a duração, a participação em competições e outros aspectos relacionados. Não havia diferenciação entre esporte e atividade física. Ficava a cargo do entrevistado a classificação da modalidade praticada.

» Confira a íntegra do estudo no site do IBGE

Observou-se uma relação direta entre escolaridade e renda na realização de esportes ou atividades físicas. Enquanto 17,3% das pessoas que não tinham instrução praticavam, esse percentual chegava a 56,7% das pessoas com superior completo, e o percentual de praticantes ia de 31,1%, na classe de sem rendimento, a 65,2%, na classe de cinco salários mínimos ou mais.

Tempo e vontade

A falta de tempo foi mais declarada pela população adulta, com destaque entre as pessoas de 25 a 39 anos (51,6%). Já entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o principal motivo foi não gostarem ou não quererem, com 57,3%. Já o principal motivo para praticar esporte, declarado por 11,2 milhões de pessoas (28,9% dos que praticaram), foi relaxar ou se divertir, seguido de melhorar a qualidade de vida ou o bem estar (26,8%).

Problemas de saúde ou idade foram considerados como principal motivo para 19,0% das pessoas que não praticaram esportes, sendo que na população com 60 anos ou mais atingiu 51,4%. Problema financeiro (1,9%) e falta de instalação esportiva acessível ou nas proximidades (2,7%) foram motivos muito pouco citados, demostrando que a não prática estaria menos associada à infraestrutura disponível e renda, mas sim relacionada a escolhas pessoais e tempo disponível.

Futebol, paixão nacional

O futebol é a modalidade esportiva mais praticada no Brasil, com 15,3 milhões de pessoas ou 39,3% dos 38,8 milhões de praticantes de esportes. Em segundo lugar aparece a caminhada (9,5 milhões de pessoas ou 24,6%), seguida pelo esporte fitness (3,5 milhões de pessoas ou 9,0%).

Os homens eram 94,5% dos praticantes de futebol e quanto mais jovem a população, maior era a representatividade do esporte, atingindo 64,5% das pessoas de 15 a 17 anos. Já a caminhada foi mais representativa na população de 60 anos ou mais (59,6%).

Distrito Federal em destaque

Por unidades da federação e levando conta esportes e atividades físicas somados, o Distrito Federal aparece em destaque, com 50,4% da população ativa, seguido do Rio Grande do Sul, com 44%. Quando o recorte é em torno da prática de esportes, o Amazonas se destaca com maior percentual (32,2%) e o Rio de Janeiro com o menor (18,9%). Já para a prática de atividades físicas, Distrito Federal teve a maior taxa (28,5%), enquanto Mato Grosso teve a menor (9,0%).

Frequência

A frequência mais comum de prática de esporte, no Brasil, foi de quatro vezes por semana ou mais (26,3%), sendo que apenas 7,8% praticavam menos de uma vez por semana. Destaca-se que para os homens, a frequência mais comum foi de uma vez por semana (27,7%, contra 10,5% das mulheres). Para as mulheres, a frequência mais comum foi quatro vezes ou mais por semana (32,7%, contra 22,6% dos homens).

No dia de prática, 43,4% das pessoas dedicaram mais de uma hora, enquanto 40,4% faziam os exercícios mais de 40 minutos até uma hora. Somente 2,0% praticaram por até 20 minutos.

Para a prática de atividade física, a frequência semanal foi maior. Do total, 33,7% praticaram quatro vezes ou mais e a duração foi mais comum no intervalo de mais de 40 minutos a 1 hora, com 43,9% ou 12,3 milhões das pessoas.

Dentre os esportes, o futebol era mais praticado uma vez por semana (38,0%). O fitness apresentou maior frequência, com 45,7% dos praticantes dedicando-se quatro vezes por semana ou mais. Já a atividade física de maior frequência foi o culturismo ou musculação, com 54,0% dos praticantes dedicando-se quatro vezes ou mais por semana.

Ministério do Esporte e IBGE

Centro Olímpico de Tênis recebe Circuito Mundial de vôlei de praia

A partir desta quarta-feira (17.05), o Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, será palco da etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de vôlei de praia. O torneio é uma parceria entre a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), a Confederação Brasileira de Vôlei e a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), em uma ação do plano de legado que prevê, entre outras iniciativas, o uso sistemático das arenas sob responsabilidade da AGLO – Centro Olímpico de Tênis, Velódromo e Arenas Cariocas 1 e 2.

A entrada para os jogos desta quarta (qualifying), quinta, sexta e sábado pela manhã é gratuita. Para os jogos de sábado à tarde, data das semifinais, e de domingo, dia das finais, haverá cobrança (veja serviço abaixo).

Pelo Circuito Mundial, será a primeira vez que uma etapa brasileira é disputada em uma arena de tênis. Utilizar arenas multiuso, porém, é algo que já ocorre nos eventos internacionais. Etapas tradicionais em Praga, Hamburgo e Roma já foram realizadas em locais destinados ao tênis ou outras modalidades esportivas.

Além de comportar mais de sete mil pessoas na arena central, o Centro Olímpico de Tênis dispõe de uma grande área para food trucks, acessibilidade para deficientes físicos, dezenas de sanitários e ótima visão das quadras. Torcedores da área gold têm disponíveis estacionamento ao lado do complexo e buffet no sábado (20.05) e domingo (21.05), data das semifinais e finais, respectivamente.

Centro Olímpico de Tênis recebe, mais uma vez, estrelas do vôlei de praia. Foto: DivulgaçãoCentro Olímpico de Tênis recebe, mais uma vez, estrelas do vôlei de praia. Foto: Divulgação

Até aqui, jogadores de 18 países já garantiram vagas, mas o número pode aumentar, dependendo do resultado do qualifying. “Já joguei duas vezes em uma quadra de tênis: em Cincinnati, nos EUA, e em Umag, na Croácia, no Mundial Sub-21. Foram experiências muito boas. A estrutura é excelente, fica tudo fácil. Espero que o Rio seja tão bom quanto e que os cariocas lotem a arena, façam um grande espetáculo e mostrem porque o Brasil também é o país do vôlei”, disse Guto, que completou sobre o fato de jogar uma etapa em sua cidade.

“Sempre é diferente. Acho que chega a dar um frio na barriga (risos). Além de ter os amigos e familiares por perto, temos toda a torcida a favor. Pode ser um peso, uma pressão, mas vou levar tudo isso de forma positiva, como um terceiro jogador em quadra me empurrando”, completou o parceiro de Pedro Solberg.

“Estou muito animada, adoro jogar no Rio. Vai ser bacana porque durante os Jogos eu nem tive oportunidade de conhecer o Parque Olímpico. Tinha acabado de ter dado à luz ao Salvador. Finalmente vou poder conhecer, vai ser bacana”, comemorou Carol Solberg.

 “A arena é imponente, bonita, com estrutura de vestiários, salas para relaxar. Vai ser um clima diferente do que estamos acostumados. A possibilidade de ter mais torcedores, um público maior do que normalmente caberia em uma arena na praia, é interessante”, disse Talita.

» Leia a notícia completa no site Brasil 2016

Etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial do Vôlei de Praia

Local: Parque Olímpico da Barra – Centro Olímpico de Tênis
Av. Embaixador Abelardo Bueno - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, 22775-040

Entrada Gratuita: 17 a 19/05 (TODAS AS SESSÕES) e 20/05 (SESSÃO MANHÃ)

Data para dias com venda de ingressos: 20/05 e 21/05

Sábado 20/05 (sessão tarde)
Semifinais Masculina e Feminina
Início do Jogo: 16h30
Abertura dos Portões: 15h30

Domingo 21/05 (sessão manhã)
Disputa de 3º Lugar e Finais Masculina e Feminina
Início do jogo: 8h05
Abertura dos Portões: 7h

Preço dos ingressos
» Cadeira: R$ 40,00
» Área GOLD: R$ 150,00 (R$ 50 de ingresso + R$ 100 de serviço, com buffet e estacionamento)

Venda de ingressos
www.tudus.com.br

 

Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte

Brasileiros disputam ISA World Surfing Games na França

Surfistas de 38 países terão, no mês de maio, a primeira grande competição mundial após o anúncio de que a modalidade passaria a integrar o programa dos próximos Jogos Olímpicos, em Tóquio. O World Surfing Games será realizado em Biarritz, na França, entre os dias 20 e 28 de maio, premiando atletas individualmente e também por país, em um formato semelhante ao que deverá ser adotado na disputa olímpica.

“O ISA World Surfing marca o início da preparação da modalidade do surfe como esporte olímpico”, destaca o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, que estará presente no evento. “O Ministério tem, desde o início, parceria com a Confederação Brasileira de Surf (CBS), buscando estruturar o país para essa participação olímpica, pois já iniciamos como um dos favoritos na modalidade”, comenta o ministro.

Competição em Biarritz terá formato semelhante ao que será adotado nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Foto: FFSCompetição em Biarritz terá formato semelhante ao que será adotado nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Foto: FFS

Para a competição na França, a CBS conta com um convênio com o Ministério do Esporte, no valor de R$ 223.611,20, publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (17.05).

» Veja a publicação no DOU

Com os recursos, a deleção brasileira terá passagens, diárias e seguro viagem para os oito atletas (cinco homens e três mulheres), sendo dois reservas, além de seis membros da comissão técnica (um chefe de delegação, dois técnicos, um assistente técnico, um preparador técnico e um assistente de filmagem).

Wesley Dantas, Wiggolly Dantas, Elivelton Santos, Ian Gouveia, Suelen Naraísa e Jaqueline Silva compõem o time titular do Brasil. Vitor Ferreira e Caroline Bonelli são os reservas. “Todos os atletas que vão competir estão pleiteando a vaga olímpica. Vale ressaltar que o Elivelton é índio de uma tribo da Paraíba. Ele já foi vice-campeão mundial júnior e agora vai tentar esse título. Além disso, o Ian e o Wiggolly competem no Circuito Mundial profissional da WSL (World Surf League), e o Wesley é o atual campeão mundial júnior”, ressalta o presidente da CBS, Adalvo Argolo.

Campeões

O Brasil tem dois campeões mundiais de surfe: Gabriel Medina conquistou o título em 2014 e, no ano seguinte, foi a vez de Adriano de Souza, o Mineirinho. Além disso, no atual Tour Mundial masculino, nove entre 36 participantes são brasileiros. O próprio site oficial do ISA World Surfing Games coloca o Brasil como um dos principais países na competição.

“Estamos muito animados por ter alguns dos mais talentosos surfistas profissionais do mundo representando seus países no World Surfing Games. O nível da competição em Biarritz será incrível. A participação desses grandes atletas é prova da animação que está surgindo no mundo do surfe pela oportunidade de competir no mais alto nível do esporte: os Jogos Olímpicos em 2020”, afirma o presidente da Associação Internacional de Surfe (ISA, na sigla em inglês), Fernando Aguerre.

Como será a disputa olímpica

 Além dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o surfe também estará presente nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, e nos Jogos Centro-Americanos de Mánagua, em dezembro deste ano. Assim como no World Surfing Games, a disputa olímpica deverá ser realizada tanto individualmente quanto por equipes: os resultados de cada atleta, tanto no masculino quanto no feminino, são somados no final da competição para a classificação e premiação por país.

Na França, o evento tem início com a disputa feminina, entre os dias 20 e 23 de maio. Já de 24 a 28 de maio será realizada a prova masculina, definindo também a classificação das equipes. A edição do torneio em Biarritz marca o retorno da competição à Europa pela primeira vez desde 2008, quando foi realizada na Costa da Caparica, em Portugal. O Brasil sediou o World Surfing Games no ano 2000, em Maracaípe (PE).

Ministério do Esporte

Ministério do Esporte conhece projeto da CBT em Florianópolis e discute parceria para uso do Parque Olímpico da Barra

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/MEA Confederação Brasileira de Tênis (CBT) anunciou nesta terça-feira (16.05), em Florianópolis-SC, a renovação da Certificação Ouro da Capacitação concedida pela ITF (sigla em inglês para Federação Internacional de Tênis). Durante a coletiva, no Mercado Municipal da cidade, foi oficializado o novo patrocínio da CBT, a Peugeot. Presentes ao evento, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente da Confederação de Tênis também trataram do uso futuro do Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra.

De acordo com a CBT, o Brasil recebeu a certificação Ouro pelo trabalho de capacitação desenvolvido para professores e treinadores de tênis em todo o país, que inclui agentes que replicam os ensinamentos para crianças, adultos, profissionais e amadores. Atualmente, há 13 países com o certificado nível ouro dentre os 216 associados a ITF. Como a Colômbia está em fase de análise para a renovação, por enquanto o Brasil é o único País da América do Sul a ter a certificação em nível máximo.

Antes da coletiva, o ministro Leonardo Picciani conheceu a estrutura e o trabalho desenvolvido pela nova sede da Confederação Brasileira de Tênis, na avenida Beira Mar. As dependências são compartilhadas com a Federação Catarinense de Tênis. Picciani, o presidente da CBT e o prefeito da cidade conversaram sobre o desenvolvimento da modalidade no Brasil, debateram o legado olímpico, a utilização do Centro Olímpico de Tênis e o incentivo e possibilidades de sediar eventos no país.

"Tive a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pela Confederação Brasileira de Tênis, pela Federação Catarinense em parceria com a prefeitura. Pude ver instalações vocacionadas para desde a inclusão social, passando pela iniciação até o alto rendimento", afirmou. "É um modelo para ser avaliado para a utilização no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra. Fiquei muito impressionado. Uma estrutura simples, mas funcional, efetiva e que gera resultados concretos", disse o ministro, que foi homenageado com uma placa pela CBT.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

"Nesta quinta, iniciamos o Circuito Mundial de Vôlei de Praia no Centro Olímpico de Tênis. Após esse evento, a arena de areia será removida. Nos últimos dias, o Rafael (presidente da CBT) visitou as instalações com os técnicos no Ministério do Esporte e iniciou a conversa para que a gente possa estabelecer um calendário para treinos, competições e inclusão social. O Ministério do Esporte tem convicção de que a CBT tem que ser a principal parceira nesta tarefa pelo seu papel de organizador do tênis no Brasil", conclui.

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, destacou os benefícios que a vinda da CBT trouxe para a capital catarinense. "É um modelo de sucesso que atende o alto rendimento mas também projetos sociais para popularizar o tênis, incluindo crianças carentes e pessoas com deficiência. Um modelo que pode ser usado em outras modalidades", disse.

De acordo com o presidente da CBT, Rafael Westrupp, a certificação ouro tem grande importância para a modalidade no país. "De todos os países filiados, apenas 13 têm o certificado. Isso demonstra que o departamento de capacitação criado em 2005 na confederação, tem sucesso. Já são mais de seis mil professores capacitados em todo o Brasil", explicou.

"Tudo começa com educação e esse certificado confirma que nossos métodos estão no caminho certo". Sobre a gestão do Centro Olímpico de Tênis, Westrupp sinalizou uma futura parceria. "A Confederação se sente honrada em ser convidada desde o início a viabilizar o legado Olímpico da nossa modalidade. A gente entende que o Rio Open tem que acontecer no Centro Olímpico de Tênis, mas isso tem que ser estudado".

Rafael Brais - Ministério do Esporte 

Ministério do Esporte apresenta ações e programas na Marcha dos Prefeitos em Brasília

Os prefeitos que participam da 20ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios têm a oportunidade de conhecer os programas e ações desenvolvidos pelo Ministério do Esporte. No evento, que vai até quinta-feira (18.05), no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, os mais de 4 mil gestores municipais poderão tirar dúvidas com os técnicos da pasta, além de se aprofundarem sobre as ações que visam levar esporte, recreação, saúde e qualidade de vida aos brasileiros.

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/ME

Construção, ampliação, reforma ou modernização de infraestrutura esportiva são obras que os municípios podem requerer à pasta. Na parte social e recreativa, os gestores podem buscar informações sobre os programas Segundo Tempo, Luta pela Cidadania, Vida Saudável e Pelc (Programa Esporte e Lazer da Cidade). Os prefeitos também podem se informar de ações que visam desenvolver o futebol, masculino e feminino, por meio de Núcleos de Futebol de Base. Por meio da secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, os gestores também podem requerer Torneios Regionais de Futebol Amador, masculino e feminino. O executivo federal também conta com políticas esportivas indígenas e a Lei de Incentivo ao Esporte.

Neste ano, a Marcha dos Prefeitos completa 20 anos. O evento é promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). As reformas propostas pelo governo federal (previdenciária, trabalhista e tributária) serão debatidas durante o evento.  

Breno Barros – Ministério do Esporte

Ministros ressaltam efeito positivo dos Jogos e enfatizam qualidade da estrutura herdada

Uma cerimônia realizada nesta sexta-feira (12.5), no Palácio do Planalto, em Brasília, registrou o marco de um ano de governo do presidente Michel Temer e reuniu ministros para destacar as medidas adotadas nos últimos meses para a retomada do crescimento do país. Durante o evento, um dos temas abordados pelos representantes do poder público foi a realização dos Jogos Olímpicos, como exemplo de organização do Brasil e de boa imagem para o exterior.

Foi o que ressaltou o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Nós trabalhamos na coordenação do governo federal nas Olimpíadas, um evento dos mais exitosos já promovidos pelo Brasil e que fez com que o mundo tomasse conhecimento do povo brasileiro, a ponto de 98% dos turistas estrangeiros que visitaram o nosso país manifestaram interesse em voltar e sinalizarem que não conheciam gente tão hospitaleira como os brasileiros”, comemorou.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, reforçou que os Jogos no Brasil se tornaram uma referência positiva do país ao redor do mundo, e lembrou que, mesmo após o evento, a pasta manteve os programas de preparação dos atletas. “Mantivemos o Bolsa Atleta, o Bolsa Pódio. Hoje, comemorando um ano de governo, lançamos um novo edital do Segundo Tempo, que é o grande programa social do Ministério do Esporte, atendendo as crianças no contraturno escolar com a prática esportiva”, enumerou. “É um ano de muitos avanços e que marcará o começo de um novo ano de mais avanços ainda”, apontou. A primeira lista do novo edital da categoria Pódio será publicada ainda este mês pela Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR), e mais de 180 atletas devem ser contemplados.

Presidente Temer se reuniu com ministros e representantes do legislativo para o balanço de um ano de governo. Foto: Francisco Medeiros/MEPresidente Temer se reuniu com ministros e representantes do legislativo para o balanço de um ano de governo. Foto: Francisco Medeiros/ME

O segundo ano de governo que se inicia terá o amparo de toda uma estrutura montada no país graças à realização do megaevento, por meio da Rede Nacional de Treinamento (confira abaixo). “O legado olímpico se torna uma realidade para a população brasileira. Todos os equipamentos e investimentos que foram feitos no esporte agora estarão à disposição dos atletas brasileiros, daqueles que representam o nosso país, mas, sobretudo, de toda a população”, pondera Picciani.

Outro benefício é o de assegurar, desde já, a preparação dos atletas para os próximos ciclos olímpicos. “Em muitas modalidades, os atletas brasileiros tinham que fazer a preparação fora do país por falta de equipamentos e de estruturas. Hoje isso já existe, permitindo que a maior parte da preparação dos nossos atletas seja feita no Brasil”, comparou o ministro.

Em seu discurso, o presidente Michel Temer avaliou as medidas adotadas na economia, na educação e no âmbito social. “Os resultados são positivos. Podem acreditar: o Brasil está retomando o caminho do crescimento. Agora é seguir em frente. Estou seguro de que, ao completar o nosso segundo ano de governo, teremos um país reestruturado e mais feliz”, afirmou.

Ana Cláudia Felizola - Ministério do Esporte

Resolução do Ministério do Esporte regulamenta a certificação de empresas para a realização de controle de dopagem no Brasil

Foi publicada nesta sexta-feira (12.05), no Diário Oficial da União, a Resolução Nº 53, de 11 de maio de 2017, que regulamenta a certificação de empresas para realização de controle de dopagem em âmbito nacional, bem como o procedimento para certificação.

Pela resolução, fica determinado que somente as empresas com certificação outorgada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) estarão autorizadas a realizar as atividades de coleta de amostras em âmbito nacional.

O texto afirma, ainda, que a ABCD é responsável pelo processo de seleção e certificação de empresas especializadas para realizar as atividades de coleta de amostras em âmbito nacional e que a ABCD divulgará anualmente Chamamento Público a fim de selecionar e certificar empresas especializadas interessadas para a realização de controle de dopagem que atendam aos requisitos constantes no instrumento convocatório, bem como nos procedimentos técnicos definidos pela ABCD.

Segundo a resolução, as empresas interessadas deverão cumprir requisitos mínimos para a certificação, que terá prazo de validade de dois anos. São eles:

a) no objeto do contrato social deverá constar que a empresa realiza atividade de controle de dopagem;

b) comprovar a idoneidade da empresa;

c) ter em seu quadro de pessoal agentes de controle de dopagem credenciados somente pela ABCD.

“A partir dessa certificação, as empresas vão poder atuar dentro do que determina a lei brasileira e a Wada (Agência Mundial Antidoping). Muitas dessas empresas já atuam no país há mais de 20 anos e o que queremos é regularizar essa atuação para fazer com que as regras da Wada sejam cumpridas integralmente. Esse processo de certificação foi aprovado no CNE (Conselho Nacional de Esporte) no último dia 5 como uma resolução do Conselho”, explica o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Rogério Sampaio.

É importante ressaltar que a ABCD não utiliza os serviços dessas empresas quando atua em competições ou fora delas para testar os atletas, pois a entidade tem oficiais próprios para fazer as coletas. “Quem usa os serviços dessas empresas são as confederações ou federações nos casos em que há o controle de dopagem e nós não estamos atendendo esses eventos”, esclarece Rogério Sampaio.

» Resolução Nº 53, de 11 de maio de 2017

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

Ministério do Esporte lança edital para o Programa Segundo Tempo

O Ministério do Esporte lançou nesta sexta-feira (12/05) o edital de seleção pública de propostas para apoio à implantação e desenvolvimento do Programa Segundo Tempo (PST) em todas as suas modalidades (padrão, paradesporto e universitário), para o exercício de 2017/2018. Podem se inscrever para participar do programa entidades públicas (estaduais, municipais e distrital) e as instituições públicas (federais, estaduais,municipais e distritais) de ensino.

» Confira a íntegra do edital

Público-Alvo

O PST Padrão vai atender crianças e adolescentes entre seis e 17 anos, o PST Paradesporto é destinado prioritariamente para pessoas com deficiência a partir dos seis anos de idade e o Universitário tem como público-alvo a comunidade acadêmica, com prioridade para os alunos.

O Programa Segundo Tempo (PST) Padrão é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, e tem como objetivo facilitar o acesso ao esporte educacional promovendo a formação de crianças e adolescentes, prioritariamente daqueles que se encontram em áreas de vulnerabilidade social e matriculados na rede pública de ensino.

Ascom - Ministério do Esporte
 

Um ano de governo: esporte de ponta a ponta

Há um ano, diante da responsabilidade de organizar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, o país se deparou com o desafio de provar ao mundo que não haveria surto de zika, que os atentados no cenário internacional não se repetiriam em nosso país, que as instalações estariam prontas e que os turistas seriam bem recepcionados. No âmbito do Governo Federal, sob coordenação do Ministério do Esporte e parcerias de pastas como Saúde, Defesa, Justiça, Turismo e Ministério de Relações Exteriores, o país cumpriu seu papel nos megaeventos. Não houve um caso sequer de zika registrado. Não houve incidentes graves de segurança. A isenção de vistos ajudou na atração de mais de 1,4 milhão de turistas internacionais. Mais de 90% deles declararam querer voltar ao Brasil.

No plano da organização do evento, as cerimônias de abertura e encerramento foram elogiadas em todo o mundo. O Brasil teve a melhor campanha de sua história. Somando Olimpíadas e Paralimpíadas, mais de 8,3 milhões de ingressos foram vendidos e houve mais de 350 mil horas de transmissão de imagens do país, bem superiores às 200 mil horas de Londres, em 2012. Mais de cinco bilhões de pessoas em todo o mundo assistiram às performances dos atletas. Cerca de 26 mil jornalistas, entre credenciados e não credenciados, fizeram a cobertura.

Sucesso de público: mais de 8,3 milhões de ingressos foram vendidos nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Foto: Danilo Borges/MESucesso de público: mais de 8,3 milhões de ingressos foram vendidos nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Foto: Danilo Borges/ME

Com o fim dos Jogos, o Ministério do Esporte reiniciou o trabalho de acompanhamento da gestão do legado esportivo, principalmente de estruturas construídas nacionalmente com recursos federais, e de suporte federal às preparações de atletas. A nova listagem de beneficiados pela Bolsa Pódio, a mais alta categoria do Bolsa Atleta, tem previsão de lançamento para este mês.

O material esportivo usado nos Jogos e a infraestrutura criada no Rio de Janeiro e em várias regiões do país têm por vocação atender os atletas de ponta e ajudar a formar novas gerações. Durante o período de preparação para os Jogos, o Ministério do Esporte investiu quase R$ 4 bilhões nessas estruturas que compõem a Rede Nacional de Treinamento e no suporte direto aos atletas. Entre elas, 47 pistas de atletismo, sendo 26 já concluídas em todo o país.

Legado olímpico

Em março de 2017, a Autoridade Pública Olímpica (APO) foi transformada em Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). A entidade tem como missão tomar as providências necessárias à destinação do legado olímpico. É responsável pela organização da utilização das instalações para treinamentos, competições, eventos culturais, religiosos e esportivos, além de projetos sociais. Antes mesmo da criação da AGLO, o Ministério do Esporte já havia assinado, em 5 de fevereiro, três acordos de cooperação, com os comitês Olímpico do Brasil (COB), Paralímpico Brasileiro (CPB) e Brasileiro de Clubes (CBC), para estudar a melhor utilização das instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra.

Neste mês de maio, o Centro Olímpico de Tênis receberá uma das etapas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia e o Velódromo receberá o Rio Bike Fest. A programação inclui o Campeonato Estadual de Pista, Passeio Ciclístico, Food Bikes e apresentações de BMX Freestyle. Antes, em fevereiro, o Centro Olímpico de Tênis recebeu o evento de vôlei de praia “Gigantes da Praia”, e cerca de 700 crianças e adolescentes do projeto Brincando com Esporte usaram a Arena Carioca 2 para suas atividades.

Velódromo do Parque Olímpico da Barra. Fotos: Danilo Borges/MEVelódromo do Parque Olímpico da Barra. Fotos: Danilo Borges/ME

Paralelamente, a AGLO está formatando um calendário mais amplo de eventos. Na quinta-feira (11.05), foi publicado no Diário Oficial da União um documento com a lista de requisitos para que entidades interessadas em realizar eventos e/ou treinamentos nas instalações do Parque Olímpico da Barra manifestem interesse. Numa etapa anterior do processo, em 28 de abril, a entidade apresentou a representantes de federações, confederações e outras entidades o projeto de ocupação das instalações. No dia 8 de maio, a AGLO e a Prefeitura do Rio de Janeiro cumpriram recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) e enviaram ao órgão de controle o Plano de Contingência do Legado Olímpico, informando as providências adotadas. O plano de utilização de longo prazo está sendo concluído.

Bolsa Atleta

O Ministério do Esporte manteve os investimentos no mesmo patamar dos aportes realizados no período que antecedeu os Jogos. O orçamento para este exercício é de R$ 137 milhões. No exercício de 2016, 7.297 atletas são patrocinados. Destes, 6.217 são de modalidades olímpicas ou paralímpicas e outros 1.080 são de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. A primeira lista do novo edital da categoria Pódio será publicada ainda este mês pela Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR), e mais de 180 atletas devem ser contemplados.

Nos Jogos Rio 2016, dos 465 atletas convocados, 77% eram bolsistas do governo federal. Das 19 medalhas conquistadas nos Jogos, 18 eram de atletas bolsistas. Nos Jogos Paralímpicos, 90,9% dos 286 atletas convocados eram patrocinados pelo programa. Todas as medalhas paralímpicas (72) foram conquistadas por atletas bolsistas.

Controle de dopagem

No último ano, o governo federal avançou na consolidação de uma política de controle de dopagem no país. Foi instituída a Justiça Desportiva Antidopagem, formada por um Tribunal e uma Procuradoria, com autonomia e independência julgar violações às regras antidopagem. Ao mesmo tempo, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizou campanhas de conscientização, sob a marca “#JogoLimpo”, e firmou acordos de cooperação com a Confederação Brasileira de Clubes e com o Conselho Federal de Educação Física para divulgação de ações educativas e de prevenção que visem à erradicação da dopagem no esporte brasileiro.

Em outra frente, a ABCD celebrou acordos de cooperação com confederações esportivas para a oficialização do Plano Anual de Controle de Dopagem, que prevê testes em atletas antes e durante competições.

Educação e inclusão

Convênios do projeto Brincando com Esporte já beneficiam quase 40 mil crianças e adolescentes em todo o país. Foto: Ramon Moreira/MEConvênios do projeto Brincando com Esporte já beneficiam quase 40 mil crianças e adolescentes em todo o país. Foto: Ramon Moreira/MEFoi lançado nesta sexta-feira (12/05) novo edital do Programa Segundo Tempo (PST), ampliando o acesso ao esporte a crianças e jovens que vivem em áreas de vulnerabilidade social, prioritariamente alunos matriculados na rede pública de ensino. Desde o início do programa, em 2003, são mais de 4 milhões de beneficiados, em 2.341 municípios. Parceria dos ministérios do Esporte e da Defesa, o PST/Forças no Esporte alcançou no ano passado 20 mil jovens em 200 núcleos.

Com o objetivo de garantir uma ocupação saudável para crianças e adolescentes durante o período das férias escolares, a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) criou em novembro de 2016 o projeto Brincando com Esporte. Iniciado em janeiro de 2017, o projeto estimula os valores sociais e culturais, oferecendo condições pedagógicas adequadas à prática esportiva educacional. Já foram firmados 89 convênios com 99 municípios das cinco regiões do país, beneficiando 33.900 crianças e adolescentes.

Preocupado em apoiar a recuperação de adolescentes e jovens nas Unidades de Internação (DEGASE) e em áreas de vulnerabilidade social, o Ministério do Esporte lançou no último dia 19 de abril o programa Esporte e Cidadania para Todos, que reúne coordenadores, professores, assistentes sociais e psicólogos. É uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro e a Universidade Federal Fluminense (UFF) para desenvolver o legado social dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A iniciativa será desenvolvida em 56 núcleos de esporte educacional, contemplando modalidades esportivas como futsal, futebol, judô, jiu-jítsu, vôlei, handebol, basquete e capoeira. O projeto pretende atender 5,6 mil jovens na faixa etária de 6 a 21 anos.

Futebol fortalecido

Em sua missão de fortalecer o futebol brasileiro, a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor estruturou a Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut) para fiscalizar as contrapartidas estabelecidas pelo Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro).

A Autoridade Pública realizou importantes encontros com os clubes de futebol, instituições esportivas, Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) com o objetivo de alinhar procedimentos, como a criação de um balanço financeiro padronizado entre as entidade que aderiram ao Profut.

Conheça exemplos das estruturas que compõem a Rede Nacional de Treinamento

Parque Olímpico da Barra – Rio de Janeiro (RJ)
Coração dos Jogos Olímpicos, teve a gestão de parte das instalações entregue ao Ministério do Esporte em dezembro de 2016. No Parque Olímpico da Barra, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) é responsável pelas Arenas Carioca 1 (capacidade para 6.500 pessoas sentadas), Arena Carioca 2, Centro Olímpico de Tênis (7.500 pessoas sentadas) e Velódromo (mais de 2.300 pessoas sentadas).

Parque Olímpico de Deodoro – Rio de Janeiro (RJ)
O Ministério do Esporte firmou com o Exército Brasileiro Acordo de Cooperação para a administração das instalações de Deodoro, com repasse de R$ 35 milhões. Estão nessa lista o Centro Olímpico de Tiro, o de Pentatlo Moderno, o de Hóquei sobre Grama, o de Hipismo e a Arena Deodoro. O Parque Radical, com as instalações da canoagem slalom e do ciclismo BMX, está sob responsabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Entre março e maio, o Centro Nacional de Tiro Esportivo, por exemplo, realizou 13 eventos, entre torneios e seletivas de tiro esportivo e de pentatlo. Outros 24 já estão na agenda até dezembro de 2017. Além da prática da modalidade, o Centro de Hóquei sobre Grama vem sendo usado com frequência para treinos de equipes de futebol americano e para eventos. Adicionalmente, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico divulgou, no dia 11.05, o edital para uso das estruturas dos parques olímpicos da Barra e de Deodoro.

Centro de Treinamento Paralímpico – São Paulo (SP)
Mais de dez mil atletas utilizaram o espaço, entre torneios e treinamentos, desde que foi concedido ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em maio de 2016. Mais de 60 eventos do calendário olímpico e paralímpico e até de esportes não olímpicos estão previstos para serem realizados no CT em 2017. O espaço tem estrutura para a prática de 15 modalidades do programa paralímpico. Atualmente, abriga treinamentos diários das seleções de atletismo e de natação paralímpica e é sede de treinamentos de seleções permanentes.

O CT Paralímpico herdou, depois dos Jogos Rio 2016, os seguintes equipamentos:

- Traves, bolas, e mais uma boa quantidade de material de goalball
- Mesas, separadores e mesas de árbitros do tênis de mesa
- Todo o material de halterofilismo
- Plataformas de lançamento de atletismo
- Bandas laterais de futebol de cinco (para deficientes visuais)
- Bancos de reservas, mesa de controle e bolas de futebol de 7 (atletas com paralisia cerebral)
- Todo o material de bocha, exceto o piso
- Bolas de tênis em cadeira de rodas
- Mesas da área de imprensa e dos escritórios do Comitê Organizador
- Móveis da área vip
- Postes, redes e raquetes de tênis em cadeira de rodas
- Balanças, edredons, travesseiros e dois bebedouros.

No último fim de semana, o CT recebeu o Aberto do Brasil de Tênis de Mesa olímpico. Segundo informações da organização, 60% do material usado, em especial todas as mesas e o piso, vieram dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Hugo Calderano venceu o Aberto do Brasil de Tênis de Mesa, disputado no CT Paralímpico, em São Paulo. Foto: Christian Martinez/CBTMHugo Calderano venceu o Aberto do Brasil de Tênis de Mesa, disputado no CT Paralímpico, em São Paulo. Foto: Christian Martinez/CBTM

Centro Pan-Americano de Judô – Lauro de Freitas (BA)
Em 2016, segundo informações da Confederação Brasileira de Judô, passaram pelo centro 9.047 atletas, 989 técnicos e 545 árbitros em 26 eventos. As atividades contemplam da base à seleção principal, com torneios, treinos coletivos e seletivas. Além disso, a seleção de Cuba fez aclimatação por lá antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016, em um acordo via Federação Baiana de Judô. O centro fica aberto permanentemente com uma equipe administrando o espaço in loco. Em 2017, o espaço já recebeu o Pan-Americano de Wrestling e tem sete eventos de judô confirmados.

Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas. Foto: Roberto Castro/MECentro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas. Foto: Roberto Castro/ME

Centro de Treinamento de Remo – Rio de Janeiro (RJ)
Será inaugurado no dia 18 de maio, no Rio de Janeiro, no espaço que foi o estádio da Lagoa Rodrigo de Freitas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A Federação de Remo firmou parceria com o laboratório de fisiologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) para ser responsável pela parte médica e fisioterápica.

Centro de Formação Olímpica (CFO) – Fortaleza (CE)
O local, com estrutura para a prática de 26 modalidades, entre olímpicas e paralímpicas, já foi palco de grandes eventos, como UFC, Jogos Escolares da Juventude, partidas da Superliga de Vôlei e do Novo Basquete Brasil (NBB), além de ter servido como base de aclimatação para seleções de atletismo de Cuba e Argentina no período anterior aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Centro de Excelência em Saltos Ornamentais – Brasília (DF)
Atende a cerca de 80 crianças em treinamentos de segunda a sábado. Há aulas para crianças de 6 a 16 anos, além dos atletas de alto rendimento que já treinam para competições adultas. Este ano vai receber o Brasileiro Juvenil, em agosto, e há outros eventos previstos, como etapa do Circuito Brasília, curso de treinamento de alto nível e treino da seleção brasileira júnior.

Unidades Militares

Universidade da Força Aérea (Unifa) – Rio de Janeiro (RJ)
Aproximadamente 200 civis de projetos sociais, confederações e clubes e 400 militares das três forças utilizam as Instalações do Centro Olímpico de Treinamento da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos. Nos últimos meses, o espaço recebeu o Campeonato Brasileiro Aberto de Pentatlo Aeronáutico, um camping da Confederação Brasileira de Atletismo e uma competição do Projeto de Talentos Esportivos do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Para os próximos meses, estão programados diversos eventos, como um Open de Natação, o Mundial Militar de natação, o Sul-Americano de graduados de natação, campings das confederações de atletismo e judô, além de etapas do circuito carioca de natação, do brasileiro de atletismo e do desafio de Futebol com a Royal Air Force.

Entre os projetos esportivos que usam o espaço, destacam-se:

- Forças no Esporte (Projeto Social com crianças e adolescentes diversas modalidades)
- Futuro Olímpico (Projeto Social com crianças e adolescentes atletismo)
- Talentos Esportivos do COB (Projeto Social com crianças e adolescentes atletismo)
- Ideal Brasil (Projeto Social com crianças e adolescentes atletismo)
- Projeto João do Pulo (Projeto Social paraolímpico)
- Bangu Atlético Clube (Clube de Futebol)
- Bonsucesso Futebol Clube (Clube de Futebol)
- Vasco da Gama (Atletismo e Paralímpico de Natação)
- Instituto Superar (Paralímpico)
- URECE Esporte e Cultura (Atletismo)
- Confederação Brasileira de Atletismo
- CNTA-RIO Centro Nacional de Treinamento de Atletismo
- Escola Municipal Francisco Carvalho (Atletismo)
- Escola de Natação Nado Livre (Natação Paralímpica)
- Prefeitura de Duque de Caxias (Atletismo)

Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) - Rio de Janeiro (RJ)
O Cefan recebeu equipamentos esportivos como legado dos Jogos Rio 2016 para taekwondo (coletes e capacetes com itens eletrônicos e tatames), levantamento de peso e halterofilismo (paralímpico). Os equipamentos estão em pleno uso, utilizados em eventos realizados na própria unidade, em competições e treinamentos, com atletas civis e militares pertencentes ao Programa Olímpico da Marinha (Prolim) ou com atletas iniciantes, pertencentes aos Projetos Sociais, como o Programa Forças no Esporte (Profesp).

Apenas no taekwondo, aproximadamente 1.500 atletas já utilizaram os materiais, entre eles, Venilton Torres Teixeira (bronze no mundial de 2015 e atleta olímpico). No Centro Nacional de Levantamento de Pesos, entre militares e civis treinam regularmente 60 pessoas, sendo que oito fazem parte da seleção brasileira adulta, como Bruna Piloto (primeira atleta brasileira a ganhar medalha em Jogos Pan-Americanos, e Emily Figueiredo (primeira brasileira a conquistar medalha em mundiais) e oito integram a seleção juvenil e alunos do PROFESP. Além disso, o espaço já sediou a primeira Clínica de Levantamento de Peso Olímpico, aberta ao público, com o objetivo de popularizar a modalidade e utilizar o material do legado para melhor capacitação técnica de profissionais de Educação física.

Cefan, no Rio de Janeiro. Foto: Ministério do EsporteCefan, no Rio de Janeiro. Foto: Ministério do Esporte

O Cefan tem parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e com a Confederação Brasileira de Taekwondo, para apoiar competições nacionais e treinamentos de campo das seleções brasileiras, nas categorias adulto, júnior e cadete. Para o levantamento de peso, o Cefan planeja realizar cursos de capacitação técnica e até pós-graduação na modalidade, além de competições Nacionais e Internacionais.

Eventos agendados:

- Taekwondo: treinamento de campo da seleção adulta, no período de 17 a 24 de maio, para o campeonato mundial, na Coreia do Sul, em junho; Campeonato Brasileiro, em Londrina (PR), no próximo mês, nas categorias infantil, cadete, junior e sub-21; seletiva para disputa do Campeonato Mundial Militar, nos dias 28 e 29 de julho; e Campeonato Mundial Militar, em novembro de 2018.

- Levantamento de Peso: Segunda Clínica de Levantamento de Peso, aberta ao público, com o objetivo de popularizar a modalidade e utilizar o material do legado para melhor capacitação técnica de profissionais de educação física.

Ascom - Ministério do Esporte

ABCD fará testes antidoping fora de competição no futebol

Foto: ShutterstockFoto: ShutterstockA Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promoverá, a partir do segundo semestre deste ano, testes fora de competição no futebol brasileiro. Atualmente, os jogadores são testados regularmente durante os principais campeonatos realizados no Brasil.

Para o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Rogério Sampaio, esta ação trará total eficiência ao futebol brasileiro no que diz respeito ao combate do doping.

“A importância desses testes fora de competição é enorme”, comemora Rogério Sampaio. “O futebol brasileiro segue as regras da WADA (Agência Mundial Antidoping) em períodos de competição e com os exames fora de competição o esporte mais popular do Brasil ficará 100% adequado às exigências da WADA”, continua o secretário.

“É importante lembrar que todos os controles de doping realizados pela ABCD, tanto no futebol quanto em qualquer outra modalidade, serão disponibilizados no ADAMS (Anti-Doping Administration and Management System, um sistema baseado na internet que permite fazer o gerenciamento e a administração do controle de dopagem em todo o mundo), seguindo, assim, as normas da Wada”, encerra o secretário.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

Secretário de Alto Rendimento participa de congresso esportivo e visita CIE em Franco da Rocha

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, participou, nesta quarta-feira (10.05),  do 1º Congresso de Esporte - Avaliação Prospectiva em Educação Física para Toda a Vida, realizado no prédio da Secretaria de Educação de Franco da Rocha (SP). Lima apresentou palestra sobre novas propostas e formas de conseguir buscar talentos e profissionalizá-los, além de visitar o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) da cidade e nadar com jovens atletas.

Foto: Ewerton Geniseli/Prefeitura de Franco da RochaFoto: Ewerton Geniseli/Prefeitura de Franco da Rocha

O encontro foi aberto pelo prefeito de Franco da Rocha, Kiko Celeguim, que afirmou que o CIE da cidade é um orgulho para todos da cidade e também destacou sobre a importância do equipamento. “Tínhamos apenas um ginásio e depois de trinta anos conseguimos dobrar a capacidade esportiva do município. O equipamento nos colocou no cenário nacional”. Conheça a Rede Nacional de Treinamento.

Palestras

A secretária adjunta de Cultura, Esporte e Lazer da cidade, Silmara Ciampone, lembrou que, em março de 2017, houve a Clínica CIE contou com a partição de aproximadamente 900 atletas. Veja como foi a atividade no site da Prefeitura de Franco da Rocha 

Foto: Ewerton Geniseli/Prefeitura de Franco da RochaFoto: Ewerton Geniseli/Prefeitura de Franco da Rocha

Em outra palestra, o especialista em política e gestão governamental José Ivan (foto à direita), também representando o Ministério do Esporte, falou sobre o Plano Nacional de Esporte de Alto Rendimento Olímpico e Paralímpico.

Outro palestrante do dia foi o professor de Educação Física, Dr. Timóteo Araujo, que é pesquisador do Centro de Estudos de São Caetano do Sul. Em sua fala, ele comentou sobre o trabalho Estratégia Z na Detecção de Talentos Esportivos e abordou as dificuldades das escolas na aplicação de atividades de educação física e busca de talentos.

Já o professor, Dr. Laércio Elias Pereira, responsável pelo Projeto Inteligência Esportiva da UFPR, contou sobre Informação Científica em Educação Física e Esportes e lembrou do trabalho para a criação do Centro Esportivo Virtual (CEV), a maior comunidade acadêmica e de pesquisa segundo ele.

Para fechar as atividades da parte da manhã, o tema Política de Esporte e Cultura - Integração CEU e CIE foi comentando pela analista de políticas sociais da representação do Ministério da Cultura em São Paulo, Maetê Gonçalves. Ela apresentou o equipamento para os presentes e falou sobre a união da cultura e esporte nos espaços.

Ao final, foi aberta uma roda de discussão para abordar os diversos assuntos levantados durante o congresso, que contou com a presença de representantes do esporte de cidades como Jundiaí, Caieiras, Francisco Morato, São Caetano do Sul, Itapevi, entre outras.

Visita ao CIE e natação

O secretário Luiz Lima visitou o Centro de Iniciação ao Esporte da cidade, o primeiro inaugurado no Brasil. Ele destacou o sentimento após ver o local. “Tive o prazer de visitar a cidade de Franco da Rocha e a felicidade de conhecer o primeiro Centro de Iniciação Esportiva, que funciona há quase um ano com um funcionamento exemplar e tem atividades como futsal, basquete, handebol, vôlei, balé. A luta olímpica vai começar a fazer parte das atividades do CIE. Pude presenciar a boa execução, tanto por parte dos alunos quanto por parte dos professores. Também pude conhecer o parque da cidade, que conta com pista de atletismo, ginásio, campo de futebol, pista de skate e uma piscina”, contou.

Na piscina do parque de Franco da Rocha, Luiz Lima, que é ex-atleta olímpico de natação, participou de uma avaliação de jovens nadadores e professores. “Como eu sou nadador, fui atleta olímpico, tive a felicidade de cair na piscina aqui em Franco da Rocha e dividir um pouco da minha experiência de professor e de educador físico. Pude também demonstrar algumas técnicas, como os quatro estilos de nados, não só para os atletas, mas para os professores também”, disse.

O secretário Luiz Lima participou de avaliação de nadadores no parque de Franco da Rocha. Foto: Ewerton Geniseli/Prefeitura de Franco da RochaO secretário Luiz Lima participou de avaliação de nadadores no parque de Franco da Rocha. Foto: Ewerton Geniseli/Prefeitura de Franco da Rocha

Fonte: Prefeitura Municipal de Franco da Rocha

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