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Surfe: Elivélton Santos lidera bateria em Biarritz e sonha com Tóquio-2020

Ao falar em surfe, automaticamente vêm à mente as imagens das enormes ondas do Havaí. No entanto, aqui mesmo, no Brasil, existe um lugar que, pelos frutos que já rendeu, foi apelidado de “Terra do Surfe Nordestino”. É a Baía da Traição, um município de menos de 9 mil habitantes – a maioria deles dentro de reservas indígenas – localizado a 92km de João Pessoa, no litoral da Paraíba. Da Aldeia Forte Potiguara, por exemplo, saiu Diana Cristina, a Tininha, destaque por vários anos no Circuito Brasileiro. E da mesma aldeia veio Elivélton Santos, o “Índio Voador”, uma das promessas do Brasil para a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Aos 20 anos, Elivélton já foi vice-campeão mundial júnior e conquistou os quatro títulos da Confederação Brasileira de Surf (CBS): Sub 14, em 2010, sub 16, em 2012, sub 18 e Open, em 2014. Hoje, o atleta é um dos destaques no ISA World Surfing Games, que ocorre em Biarritz, na França, até o próximo domingo (28.5). Na última quarta-feira (24.05), Elivélton ficou com a melhor colocação na bateria e assegurou a vaga no Round 3 do torneio.

Elivélton está no Round 3 do evento mundial na França. Foto: Sean Evans/ISAElivélton está no Round 3 do evento mundial na França. Foto: Sean Evans/ISA

“O título da CBS foi muito importante para mim nas quatro etapas, e fico feliz em estar aqui com a equipe brasileira. Quero ter essa oportunidade nas Olimpíadas de 2020. Chegar lá vai ser uma honra para mim”, comenta o surfista. Para fazer jus ao apelido de “Índio Voador”, Elivélton apresentou seus aéreos nas ondas francesas e somou pontos para superar o sueco Timothy Latte, o chileno Maximiliano Cross e o suíço Luca Carlisle.

Em 2020, o surfe integrará o programa dos Jogos Olímpicos ao lado de skate, escalada, caratê, beisebol e softbol, e o paraibano já demonstra empolgação com a chance de representar o Brasil em Tóquio. “A Olimpíada vai ser uma oportunidade e tanto. Vai ser show, vai ser irado! O treinamento vai ser outro, vai ser o surfe profissional mais progressivo e mais radical”, adianta.

A Associação Internacional de Surfe (ISA, na sigla em inglês) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda irão definir quais serão os critérios de convocação dos surfistas para o megaevento. A classificação terá início a partir de julho de 2018, sendo encerrada apenas um mês antes dos Jogos.

Além disso, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, oficializou, em Biarritz, a intenção do Brasil em sediar o ISA World Surfing Games do ano que vem em Búzios (RJ). Outros três países também já demonstraram interesse em receber a competição. A torcida de Elivélton, no entanto, é para ter o evento em águas brasileiras.

“O campeonato no Brasil vai ser mais uma oportunidade para o público ver, para os atletas que estão correndo atrás, que estão em busca do sonho, e vai ser um sonho bem realizado ter esse evento mundial lá”, acredita. Para arcar com a participação da equipe brasileira na França, a CBS contou com um convênio com o Ministério do Esporte, no valor de R$ 223,6 mil.

Foto: Sean Evans/ISAFoto: Sean Evans/ISA

Esporte indígena

“Sou índio legítimo mesmo”, conta Elivélton. Ainda vivendo na aldeia, o surfista conta que a paixão pelo esporte começou logo cedo. “Comecei a surfar aos sete anos de idade, com um pedaço de tábua. Ganhei uma prancha de um amigo meu que me incentivou a estar aqui hoje”, relembra. “Desde pequeno, meu pai, minha mãe, todos me incentivaram. Só tenho a agradecer por estar aqui com a equipe brasileira, tendo essa oportunidade mais uma vez, testando materiais de prancha, equipamentos, e acho que o surfe brasileiro tem muito a dar. Quero estar nas Olimpíadas. Essa oportunidade vai ser imensa, e vou agarrar com muita fé”, afirma.

Por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), o Ministério do Esporte incentiva e fomenta o esporte tradicional indígena. Em 2017, dois eventos esportivos tradicionais foram apoiados: a IX edição dos Jogos Indígenas Pataxó de Porto Seguro (BA), com 1.200 participantes, e a II Jornada Esportiva e Cultural Indígena (JECI 2017), com 225 participantes, da Prefeitura Municipal de Maricá (RJ), ambos realizados no último mês de abril.

Além disso, em 2015, o Brasil sediou, em Palmas (TO), a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. O maior evento esportivo e cultural realizado na cidade reuniu, ao longo de nove dias, cerca de 1.800 atletas indígenas de diferentes etnias, sendo 24 brasileiras e 23 de outros países.

Foram realizadas disputas de arco e flecha, arremesso de lança, cabo de força, canoagem, corrida com tora, corrida de resistência (10km), corrida de velocidade (100m), futebol, lutas corporais e natação, além da demonstração de esportes e jogos tradicionais específicos de cada etnia. A segunda edição do evento será realizada em julho deste ano, no Canadá.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Instalações esportivas estão presentes em 96% dos municípios brasileiros

Mais de 96% dos municípios (5.368) brasileiros têm instalações esportivas de propriedade das prefeituras. As administrações estaduais são donas de outras 1.026 estruturas. O percentual de municípios que executaram ações, projetos e programas na área do esporte em 2016 era de 95,6% (5.329), aumento significativo em relação a 2003, que era de 86,9% (4.829). As ações se dividiam entre projetos na área escolar (83%), no alto rendimento (60,1%), em experiências voltadas para o lazer (87,7%) e na vertente da inclusão social (59%).

Esses são alguns dos achados da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais e Municipais de 2016, elaborada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Esporte e divulgada nesta quarta-feira (24.05). Ao todo, são 41.641 instalações esportivas de propriedade das prefeituras. Dos 5.368 municípios com instalações esportivas, 82,8% (4.444) tinham campo ou estádio; 67,3% (3.611) ginásios; e 65% (3.496), quadras esportivas.

Entre os estados, só Santa Catarina afirmou não ter instalações esportivas sob sua responsabilidade, exceto as existentes em escolas estaduais. Do total de 1.026 instalações, destacam-se 349 quadras (34,0%), 268 ginásios (26,1%) e 180 campos de futebol (17,5%).

O mesmo estudo indica que 1.521 municípios tinham escolas da prefeitura que possuíam campo de futebol, ginásio, piscina e/ou pista de atletismo, ou 27,3% do total. Das 4.190 instalações em escolas públicas municipais, 78% (3.270) eram ginásios, 14,6% (611) campo de futebol, 6,3% (265) piscinas e 1% (43) pista de atletismo. Entre as regiões, a Sul foi a que declarou ter maior proporção de municípios com essas instalações: 47,6% do total.

Os dados divulgados nesta quarta-feira somam-se às estatísticas lançadas na semana passada, sobre prática esportiva da população brasileira, e ao Diagnóstico do Esporte, publicado em 2015. Segundo o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, são documentos vistos como fundamentais para o desenvolvimento da política pública de esporte no Brasil, uma vez que retratam a realidade atual da gestão esportiva nos municípios e nos estados. Os dados auxiliam, por exemplo, a constituir com mais consistência o projeto de lei que vai propor o Plano Nacional de Esporte. O documento propõe alterações no sistema público de esporte e visa dar mais autonomia para que estados e municípios possam executar ações e projetos.

Eventos

Todas as Unidades da Federação declararam ter realizado algum tipo de evento esportivo nos 24 meses anteriores ao levantamento: 25 realizaram eventos de esporte escolar, 26 no esporte de alto rendimento e 25 de lazer. Levando em conta os municípios, a média nacional dos que realizaram eventos passou de 93,6% (5.204), em 2003, para 97,8% (5.445), em 2016.

Um total de 96,6% (5.258) dos eventos eram municipais e 67,6% (3.681) intermunicipais. Apenas em 7% (379) e 4,1% (224) dos municípios foram realizados eventos nacionais ou internacionais. As modalidades mais contempladas foram futebol, vôlei, atletismo e futsal.

Qualificação feminina

As mulheres eram gestoras nomeadas em 31,0% dos 5.411 municípios que declararam ter órgão gestor de esporte. Apesar da predominância masculina, a alta escolaridade das mulheres fez com que 60,3% (3.261) dos gestores da política de esporte apresentassem ensino superior completo, pós-graduação, mestrado ou doutorado. Entre 2003 e 2016, aumentou o percentual de municípios em que o gestor de esportes tinha curso superior completo, de 32,4% para 36,2%.

Conselho do Esporte

Os resultados apontaram também para o aumento dos Conselhos Municipais de Esporte como mecanismo de participação no âmbito municipal. Entre 2003 e 2016, o percentual de municípios com conselho subiu de 11,8% (658) para 20,8% (1.161). Em 54,8% (636) dos municípios com conselho, a composição era paritária e em 27% (313) tinham maior representação da sociedade civil. As funções que mais desempenhavam eram a consultiva – 73% (847) – e deliberativa – 54,9% (637).

Legislação

Quanto aos objetos da política de esporte regulamentados em 2016 por instrumento legal, 27,4% dos municípios (1.527) regulamentavam projetos esportivos; 10,3% (576), as subvenções concedidas para o esporte; 5,6% (311), a bolsa atleta; e 4,5% (253), a concessão de incentivos e isenções fiscais para o esporte.

Todas as Unidades da Federação realizaram convênios ou parcerias, mesmo as sem legislação específica. Em todo o país, 10 Unidades da Federação tinham legislação estadual específica para tratar dos convênios e parcerias na área do esporte. A mais antiga, do ano de 2003, era a da Paraíba; a mais recente, de 2016, do Mato Grosso do Sul.

IBGE e Ministério do Esporte

Handebol realiza primeiros testes de controle de dopagem em competições oficiais nacionais

Foto: Selaj/ALFoto: Selaj/ALPela primeira vez na história foram realizados testes de controle de dopagem em evento oficial de handebol brasileiro. Durante as partidas finais da Copa Brasil Masculina, disputadas em Maceió, em Alagoas, 16 atletas foram testados. O material foi obtido no último fim de semana pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), que intensificou nos últimos meses a luta contra a dopagem no esporte nacional. 

Com cerca de 40 anos de história esportiva no país, a modalidade iniciou os testes graças à parceria entre a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) e a ABCD. O trabalho conjunto tem duas frentes. Realizar coleta de material para ser submetido aos exames laboratoriais, além de promover o trabalho de conscientização nas categorias de base, voltado para informação e prevenção.

Para o presidente da CBHb, Manoel Luiz, os testes são importantes para o desenvolvimento das equipes e, por consequência, das seleções brasileiras. “Os exames trazem a credibilidade e a segurança na revelação de novos jogadores. Esperamos que a parceria com a ABCD sirva para manter o esporte limpo e conscientizar os atletas para manter a pureza e valorização do próprio esforço, para crescer dentro das regras e da ética”, ressaltou o dirigente.

A Copa Brasil Masculina contou com a coleta de material com padrão internacional, adotada nas principais competições mundiais de handebol. Em cada partida, foram testados quatro atletas sorteados na súmula, dois de cada equipe. Foram testados os jogadores que disputaram as quartas, semifinais e final.   

“O handebol brasileiro entrou no nosso plano de distribuição de testes. É fruto da parceria por meio de acordo de cooperação entre as entidades, porém a confederação não sabe quais partidas serão feitos os exames de controle de dopagem. Estamos satisfeitos com as ações e cooperações que realizamos com as confederações, pois reforçam o nosso trabalho na busca pelo jogo limpo”, explicou o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio.  

O dirigente do handebol frisou que a novidade foi bem aceita pelos jogadores. “Os atletas estão aceitando, porque a questão da dopagem legitima o resultado esportivo. O Ministério do Esporte tem sido um parceiro especial do handebol brasileiro. Essa ação que vem sendo executada pela ABDC é importante para dar credibilidade ao esporte nacional. Nós somos uma das modalidades que mais tem jogadores que recebem o benefício do programa Bolsa Atleta. O jogo limpo é extremamente importante para a evolução da modalidade”, acrescentou Manoel Luiz.  

Campeão da Copa Brasil

O título da Copa Brasil Masculina foi conquistado pelo América Handebol Clube (AL). Após um belo duelo contra o Português/AESO (PE), a equipe alagoana levou a melhor em casa, com o placar de 26 a 25 (14 a 10 no primeiro tempo). O destaque da partida foi o jogador João Paulo (do América), que marcou oito gols. A medalha de bronze ficou com o Carajás Handebol Clube (PA), que venceu o BPE/Santa Cruz (PE), por 21 a 17 (10 a 8).

Breno Barros - Ministério do Esporte

Secretário da Snelis recebe prêmio pela promoção de ações resgate dos jovens em conflito com a lei

O secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, do Ministério do Esporte, Leandro Froes, foi indicado para receber o Prêmio Oscar Socioeducativo “Guri”, concedido pelo Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), órgão vinculado àa Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro.

Segundo os promotores do prêmio, a indicação do secretário Leandro Froes é o reconhecimento pela suas ações que “promovem o resgate dos jovens em conflito com a lei no Estado Rio de Janeiro, especialmente as relacionadas ao Degase”. 

A cerimônia de premiação acontecerá na próxima quinta-feira, às 14h do dia 25 de maio, no Museu do Amanhã, na Praça Mauá,, no Rio de Janeiro. Será entregue ao secretário uma estatueta de cerâmica negra, confeccionada pelas “Mães da Favela da Maré”.

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil oficializa a candidatura para receber o ISA World Surfing Games em 2018

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf), Adalvo Argolo, oficializaram no último domingo (21.05) a candidatura da cidade de Búzios (RJ) para receber o ISA World Surfing Games de 2018. Os brasileiros se reuniram em Biarritz, na França, com Fernando Aguerre, presidente da International Surfing Association (ISA), para formalizar a intenção de receber a maior competição de surfe por países do mundo.

"Foi uma satisfação muito grande conhecer o ISA Games e poder encontrar o Fernando Aguerre, uma liderança no surfe mundial. Tivemos a oportunidade, junto com o Adalvo, de trazer nosso posicionamento de que nós acreditamos muito no surfe e que vamos cada vez mais buscar estruturá-lo como um grande esporte, de saudar a ISA pela inclusão no programa olímpico e de conversar com o Fernando sobre esses temas. Vimos a Confederação Brasileira de Surf tomando um caminho excelente de governança e estruturação, que renderá bons frutos para o país", disse Picciani.

Ministro Leonardo Picciani (E) e Adalvo Argolo (D), presidente da CBSurf, se reuniram em Biarritz, na França, com Fernando Aguerre, presidente da ISA. Foto: CBSurf/DivulgaçãoMinistro Leonardo Picciani (E) e Adalvo Argolo (D), presidente da CBSurf, se reuniram em Biarritz, na França, com Fernando Aguerre, presidente da ISA. Foto: CBSurf/Divulgação

No sábado (20.05), o ministro já havia acompanhado a cerimônia de abertura da competição, que segue até o próximo dia 28 e conta, ao todo, com a participação de 245 surfistas de 47 países, um recorde na história do ISA World Surfing Games.

Segundo Aguerre, o Japão e outros dois países também manifestaram interesse em receber o ISA Games. "É um prazer receber o ministro do Esporte e o presidente da CBSurf aqui em Biarritz, no ISA World Surfing Games, falando do futuro do surfe no país. O Brasil é uma potência do surfe olímpico. Fico feliz por escutar essas palavras, de ver a nova CBS organizada e apoiada fortemente. Estamos esperando as possibilidades de ter um Mundial também no Brasil. Seria um prazer voltar ao Brasil, um país de boas ondas e pessoas de muito coração", disse Aguerre.

Já Adalvo Argolo mostrou otimismo em relação ao futuro do surfe olímpico no Brasil. "Gostaria de agradecer a presença e o interesse do ministro, mostrando a preocupação com o esporte no país. E também de parabenizar o Fernando Aguerre pela conquista de Tóquio 2020. Agora é trabalhar para realizar nossos planos, com apoio do Ministério e da ISA", afirmou.

Ajustes na equipe

Na última sexta-feira (19.05), a delegação brasileira ganhou um novo nome para a disputa do ISA World Surfing Games na França. Raoni Monteiro foi escalado de última hora para substituir Wigolly Dantas, que sentiu dores no joelho após a recente participação no Rio Pro.

Integrante do WCT por oito temporadas, Raoni passou as últimas duas temporadas suspenso. O surfista participou da triagem do Rio Pro neste mês, mas não conseguiu avançar. Contudo, afirma que está muito bem preparado para o novo desafio.

"Tenho treinado bastante. O Rio Pro não foi como esperava, pois minha bateria acabou acontecendo em um dia em que o mar não estava bom. Mas o que importa é que as coisas estão voltando a se encaixar e estou muito feliz com o convite para participar do ISA World Games", contou. "É muito legal poder voltar a competir fora do Brasil, ainda mais numa competição como essa, em que os países disputam entre si e onde rola uma grande interação entre todos os participantes", completou o campeão dos Jogos Cariocas de Verão, em março.

Em Biarritz, as disputas femininas serão encerradas nesta segunda-feira (22). Entre os dias 23 e 28, os homens caem na água em busca do título, culminando com a cerimônia de encerramento.

Fonte: Assessoria de imprensa da delegação brasileira no ISA World Surfing Games

#JOGOLIMPO será tema de palestra do secretário Rogério Sampaio em Santos

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/MEO secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, ministrará, na próxima segunda-feira (22), às 19h30, palestra sobre o programa #JOGOLIMPO para os alunos de educação física da Universidade Metropolitana de Santos, no litoral de São Paulo. Sampaio, campeão olímpico de judô em Barcelona-1992, vai conscientizar os futuros profissionais do esporte sobre a promoção da saúde, licitude e a igualdade nas competições, consolidando a consciência da antidopagem.

A palestra faz parte da Semana Acadêmica da Faculdade de Educação Física de Santos – a primeira instituição de educação física privada do país. O evento será realizado entre os dias 22 e 25 de maio. O seminário é voltado para alunos, ex-alunos, professores e comunidade local

“Recebi o convite para ministrar a palestra com bastante alegria. Essa Faculdade de Educação Física tem papel importante na história da prática esportiva do Brasil, pois foi a primeira particular. Foi lá que o rei Pelé se formou. Eu também me formei lá. Cursei no ano em que conquistei a medalha de bronze no Campeonato Mundial Universitário de judô. Será uma oportunidade para falar que toda competição só faz sentido se disputada com justiça e ética e respeito às regras e leis”, comentou Rogério Sampaio.

Palestra sobre o programa #JOGOLIMPO
Data: 22 de maio
Horário: 19h30
Endereço: Auditório da Universidade Metropolitana de Santos, sito à A. Conselheiro Nébias, 536, Encruzilhada – Santos – SP

Ascom - Ministério do Esporte

Duplas brasileiras vencem no masculino e no feminino a etapa do Rio do Circuito de Vôlei de Praia

Primeiro evento internacional disputado no Parque Olímpico desde o fim dos Jogos Rio 2016, a etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Vôlei de Praia terminou neste domingo (21.05) em clima de festa para o Brasil. No masculino, os atuais campeões olímpicos Alison e Bruno Schmidt provaram que são mesmo os donos do Rio de Janeiro e garantiram a medalha de ouro. O mesmo ocorreu no feminino, com Ágatha, medalha de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016 (ao lado de Bárbara Seixas), e sua recente parceira, a jovem Duda, de apenas 18 anos.

A final feminina foi a primeira a ser disputada no Centro Olímpico de Tênis, que recebeu bom público, responsável por garantir a agitação nas arquibancadas e dar à arena olímpica o clima contagiante de decisão de um grande evento internacional que lembrou os Jogos Rio 2016.

Medalhistas da etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Vôlei de Praia: festa brasileira. Foto: FIVBMedalhistas da etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Vôlei de Praia: festa brasileira. Foto: FIVB

Nas areias, Ágatha e Duda tinham pela frente a missão de superar as canadenses Sarah Pavan e Melissa Humana-Parede. No primeiro set, as brasileiras dominaram as canadenses e, embaladas pela torcida, venceram sem problemas por 21/14. As rivais, entretanto, reagiram na segunda etapa e empataram com o placar de 21/13. A decisão, então, foi para o tie-break. No desempate, após jogo equilibrado, um bloqueio de Ágatha selou o triunfo brasileiro por 15/13.

“É nosso primeiro título juntas no Circuito Mundial. Acho que eu e Duda (que jogam juntas há apenas cinco meses) passamos por jogos bem difíceis. A nossa chave foi super equilibrada. A gente chegou nessa final com uma carga energética pesada, por tudo o que a gente passou. Mas a gente queria ganhar. Então, fizemos de tudo, mesmo com toda a adrenalina. Dormimos cedo, descansamos e poder chegar hoje e jogar bem foi muito legal”, comemorou Ágatha.

“É muito especial ganhar esse título, principalmente no Brasil. É nosso primeiro título mundial e é muito especial. Estou bastante feliz. A gente trabalhou muito para esse torneio. Conseguir esse título ao lado da Ágatha, nossa, é algo que não tenho nem palavras para descrever minha felicidade”, completou Duda.

De novo o ouro

Depois da festa feminina, foi a vez de Alison e Bruno tomarem conta da quadra. Aplaudidíssimos pelo público, os campeões olímpicos fizeram um primeiro set equilibrado contra os poloneses Losiak e Kantor, que não deram trégua. Mas depois de salvar três set points, os brasileiros fecharam em 25/23.

Na sequência, com atuação impecável de Alison no bloqueio, sempre apoiado pela eficiência de Bruno nas ações defensivas, os donos da casa tomaram conta do jogo e fecharam sem problemas por 21/12. Com isso, nove meses após conquistarem o histórico ouro olímpico no Rio, Alison e Bruno brilharam de novo na Cidade Maravilhosa, desta vez pelo Circuito Mundial.

“Não só porque é no Rio e a Olimpíada está bem fresca ainda, mas defender seu país em casa é algo que me deixa sem palavras. Nada se compara a isso. É bacana olhar para a arquibancada e ver o pessoal gritando seu nome, ver o pessoal com um carinho enorme e uma confiança pelo time, isso aí é uma coisa que eu nem sonhava quando comecei”, celebrou Bruno Schmidt.

“A gente confia muito na equipe, nesse time, não desistimos em nenhum momento, então essa é a dupla Alison e Bruno Schmidt”, emendou Alison, que revelou que sofreu com um problema no joelho na véspera do início dos jogos da chave principal (na quarta) e só saiu do hospital às 3h da manhã naquela madrugada.

“Eu não sei explicar esse momento, porque é uma energia incrível. Eu estava no hospital às 2h da manhã. Tive um furúnculo no joelho e só voltei ao hotel às 3h30. Ninguém sabia disso, só o Bruno, a minha equipe e alguns médicos. Depois de um procedimento cirúrgico eu estou aqui fazendo o meu melhor para o meu país”, detalhou Alison.

Na disputa da medalha de bronze, as brasileiras Barbara Seixas e Fernanda Berti acabaram derrotadas pelas tchecas Barbora Hermannova e Marketa Slukova, que venceram por 2 x 0, com parciais de 23/21 e 21/18. No masculino, o bronze ficou com os italianos Nicolai e Lupo, medalhas de prata no Rio 2016, que venceram os norte-americanos Brunner e Patterson por 2 x 1, com parciais de 21/15, 24/26 e 15/11.

Longe de Copacabana

A etapa foi resultado de uma parceria entre a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e a Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Para o Ministério do Esporte e para a AGLO, a competição é mais uma ação do plano de legado, que prevê, entre outras iniciativas, o uso sistemático das arenas sob a responsabilidade da AGLO – Centro Olímpico de Tênis, Velódromo e Arenas Cariocas 1 e 2.

O presidente da AGLO, Paulo Márcio, acompanhou as finais neste domingo e, ao fim, fez um balanço do evento. “É o primeiro de vários outros grandes que vamos fazer aqui, não só no Centro de Tênis, mas também de outras modalidades, lá no ciclismo (Velódromo), na Arena 1. Esse foi apenas o pontapé inicial e começamos com o pé direito, vencendo os dois torneios, masculino e feminino. Isso é de extrema importância para o esporte brasileiro. A AGLO precisa fazer uma agenda consistente e isso vem sendo construído. Isso é fruto de uma equipe que trabalha para fazer de todo nosso legado um legado bem aproveitado e acho que esse nosso objetivo neste evento foi alcançado”.

Alison também falou sobre a realização da competição no Parque Olímpico e disse que apoia a decisão. Para ele, a etapa do Circuito Mundial ser jogada longe da praia é algo que, no futuro, o público vai se acostumar e, com isso, o campeão acredita que em breve o evento terá mais público.

“Acho que é normal, quando se fala em vôlei de praia, falar em Copacabana. É normal em toda mudança existir um pouco de desconfiança e de resistência. Mas acho que esse é o caminho. No Desafio estava mais cheio (Gigantes da Praia, evento exibição que foi realizado em fevereiro no Centro Olímpico de Tênis), agora está um pouco melhor, e acho que o povo brasileiro vai se acostumar. A estrutura é melhor do que em uma arena e é normal esse início não estar totalmente lotado, até porque aqui cabem oito mil pessoas. É muita gente. Mas acho que com o Brasil ganhando e fazendo um bom papel, isso só tem a melhorar”, encerrou.

Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

Secretários do Ministério do Esporte têm prática esportiva como parte da rotina diária

Luiz Lima e Rogério Sampaio. Foto: Roberto Castro/MELuiz Lima e Rogério Sampaio. Foto: Roberto Castro/MEÀs 6h da manhã, Luiz Lima, 39 anos, prepara óculos, toca e sunga para mais uma sessão de treino. A rotina do secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte tem início às 6h30, dentro d’água, no clube AABB, em Brasília. Além da papelada administrativa e reuniões na administração pública, a prática esportiva faz parte da vida do ex-atleta olímpico de natação. A rotina esportiva é seguida também pelo secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, campeão olímpico de judô em Barcelona, 1992.

Mesmo aposentados do esporte de alto rendimento, os gestores públicos fazem parte da parcela da população brasileira que adotou o esporte como estilo de vida. Pesquisa realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Esporte apontou, em termos de população projetada, que são mais de 100 milhões de sedentários no país. Seis em cada dez pessoas (62,1%) com 15 anos ou mais não praticaram esporte e/ou atividade física entre setembro de 2014 e setembro de 2015, contra 37,9% que praticaram. Os números são do estudo Práticas de Esporte e Atividade Física, da Pnad 2015. A falta de tempo e de interesse são os principais motivos apontados para o sedentarismo.

» Leia mais sobre a pesquisa

Em 2017, Rogério Sampaio comemora 25 anos da conquista do ouro olímpico nos Jogos de Barcelona 1992. Nos últimos anos, o ex-atleta trocou o quimono pelo tênis. Atualmente, o treinamento de corrida faz parte da rotina de atividade física do gestor. No próximo domingo (21.05), por exemplo, o secretário da ABCD vai participar da maior prova de corrida de rua do litoral paulista, os 10 km de Santos, que será disputado por mais de 15 mil pessoas.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

“Uma das minhas metas este ano é participar de mais corridas de rua. Correr os 10km de Santos é uma prova legal, que envolve toda a cidade. Já participei várias vezes de provas de 10km e vou disputar mais uma. Nunca deixei de fazer atividade física. Quando cheguei no Ministério do Esporte (há pouco mais de 10 meses), passei a conviver com o secretário Luiz Lima, o que foi um incentivo para voltar a treinar corrida com mais intensidade. Treinar judô é mais difícil, pois é um esporte de contato e neste ano completo 50 anos”, explicou Rogério Sampaio.

Foto: Reprodução/FacebookFoto: Reprodução/FacebookLuiz Lima continua com rotina intensa de treinamentos. “Eu tomo certas decisões nadando. Nado todos os dias quando estou em Brasília. A natação me acalma e ajuda a manter o meu corpo em equilíbrio, além de me ajudar a manter a força, resistência e higiene mental para começar o dia de trabalho. Quando o corpo está bem, você se sente jovem. A natação é um estimulante natural que me faz manter o equilíbrio para tomar decisões mais acertadas no trabalho”, revelou Luiz Lima.

Para comemorar os seus 40 anos, que serão celebrados em dezembro, o ex-atleta olímpico participou no último mês de abril do World Máster Games, disputados na Nova Zelândia. A competição é uma espécie de Olimpíada Máster. Com cerca de 29 mil atletas, que disputam 28 modalidades, os jogos são considerados o maior evento esportivo do planeta (em número de participantes). Luiz Lima competiu na categoria 40-44 anos e conquistou os títulos nas provas de 200, 400 e 800m livre, além da prova geral (todas as idades) de 5km de águas abertas.

“Fui atleta olímpico em piscina em 1996, em Atenas, e Sidney, em 2000. Fiz a inscrição para o World Máster há um ano, antes até de receber o convite para assumir a secretaria de Alto Rendimento. Foi um presente que me dei. Levei a minha filha e a minha esposa”, contou.

Continuando em plena atividade física e participando de competições oficiais, o secretário criou uma forma única de manter o contato direto com a comunidade esportiva de alto rendimento. “Os atletas gostam de me ver competindo e se sentem próximos de mim. Não estou nadando com essa intenção, mas os atletas sentem que um secretário que está praticando esporte fala a mesma língua deles. A palavra que eu mais ouço em todo lugar que vou é Bolsa Atleta. Perguntam sobre quando vai sair a bolsa, que dia será o pagamento, quando vai ser lançado o novo edital. É um canal aberto. Faço o máximo para dar total liberdade para que eles passem a enxergar em mim um servidor público, pago por eles”, completa Luiz Lima.

Ascom - Ministério do Esporte

 
 
 

Supercampeã no vôlei de praia, Larissa se emociona ao conhecer o Parque Olímpico da Barra

Aos 35 anos, a capixaba Larissa França já viveu praticamente tudo nas areias do vôlei de praia. Sete vezes campeã do Circuito Mundial (2005, 2006, 2007, 2009, 2010, 2011 e 2012), eleita duas vezes a melhor jogadora do mundo (2006 e 2015) e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, entre dezenas de outras conquistas e prêmios individuais, a parceira de Talita disputa, nesta semana, a etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial.

Em sua 18ª edição no Rio de Janeiro, o evento deste ano tem como principal novidade o local. Antes disputada em Copacabana, palco das partidas nos Jogos Olímpicos Rio 2016, competição na qual Larissa passou perto de mais uma medalha e terminou na quarta colocação, o Circuito Mundial é disputado, agora, no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, o coração dos Jogos Rio 2016.

Larissa (C) disputa no Centro Olímpico de Tênis a etapa do Rio do Circuito Mundial de vôlei de praia. Foto: Danilo Borges/MELarissa (C) disputa no Centro Olímpico de Tênis a etapa do Rio do Circuito Mundial de vôlei de praia. Foto: Danilo Borges/ME

Assim como muitos atletas que competiram nas Olimpíadas no Rio, Larissa nunca tinha visitado o Parque Olímpico. E relevou que se emocionou ao conhecer o local. Em entrevista ao Brasil 2016, a jogadora fala sobre como tem sido disputar partidas em uma arena olímpica, ressalta a importância dos investimentos feitos pelo Ministério do Esporte nos atletas, analisa o ciclo rumo a Tóquio 2020 e afirma que quem fala que os Jogos Rio 2016 não deixou nenhum legado não sabe o que diz.

Nos Jogos de 2016, as medalhas da modalidade foram disputadas em Copacabana. Foto: Roberto Castro/MENos Jogos de 2016, as medalhas da modalidade foram disputadas em Copacabana. Foto: Roberto Castro/ME

A etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial é a primeira competição internacional que o Parque Olímpico recebe desde o fim dos Jogos Rio 2016. Como é jogar vôlei de praia nesta arena olímpica?

É fantástico! Primeiro a gente ainda tem esse clima olímpico, essa energia do espírito olímpico que é muito bacana. É algo que a gente passa quatro anos buscando para estar em uma Olimpíada, que é o que todo atleta gostaria. Esse clima favorece um evento mais legal, mais bonito. Acho que os atletas quando chegam já sentem esse clima bacana. Estou muito feliz de ter essa sensação e de estar jogando em casa, o que é sempre especial, com torcida, amigos, família...

O que você acha que ficou dos megaeventos esportivos para o país?

Quem fala que o legado dos Jogos Rio 2016 não existe não sabe o que está falando. A gente, nos últimos anos, tem crescido muito no esporte, principalmente com o apoio do Ministério do Esporte. A gente sabe das dificuldades que as pessoas têm de crescer e desde uns dois ciclos que a gente tem recebido um apoio muito grande. E isso é fundamental. Temos a Bolsa Atleta, onde o atleta tem uma condição sensacional de trabalhar e de pensar só no esporte, porque às vezes a gente tem que pagar uma conta e precisa ter uma estrutura e não tem condições para isso. As pessoas muitas vezes querem falar e não sabem do que estão falando. Eu como atleta posso falar. Deixou um legado, sim. As pessoas veem melhorias. Ainda há pouco eu conversei com uma pessoa que disse que tinha vindo de BRT ao Parque Olímpico e que foi tão rápido. Então, para a cidade foi muito bom. Esses estádios são muito bons. Ter um local para fazer uma etapa do Circuito Mundial onde as pessoas conseguem acessar, conseguem estar aqui e sentir esse espírito olímpico é incrível. Sem dúvida, nós temos o legado pós-Olimpíada.

Muitos atletas que disputaram as Olimpíadas no vôlei de praia ainda não conheciam o Parque Olímpico, pois as partidas foram em Copacabana. Você já tinha visitado o Parque Olímpico antes desta etapa?

Eu também não consegui passar por aqui nas Olimpíadas. Quando cheguei, pensei logo: “que bacana!”. Já tinha visto vídeos, fotos, mas não tinha vindo ainda. Então foi essa sensação, de chegar, olhar, e dizer: “nossa, que bonito, que espetáculo!”. É muito bom, porque traz lembranças boas. Por aqui passaram grandes atletas. Aqui jogaram os melhores do mundo. Então é uma inspiração para a gente também, sem dúvida.

Como estão as expectativas para o próximo ciclo olímpico rumo a Tóquio 2020?

Eu acho que a gente tem tudo para fazer um grande ciclo. Temos a renovação da Bolsa Pódio, que é fundamental para os atletas e que está prestes a sair a nova lista, e eu acho que o crescimento vem acontecendo. Nós temos os melhores atletas dentro desse esporte, temos condições, temos clima, temos apoio e então não tem como ser ruim. E vamos torcer para que a gente consiga novamente chegar como uma grande potência em 2020.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

Remo inaugura CT inédito no Rio já de olho nos Jogos de Tóquio 2020

O primeiro dia de jogos da chave principal da etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, no Centro Olímpico de Tênis – primeira competição oficial internacional realizada no Parque Olímpico da Barra da Tijuca desde o fim dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 –, não foi o único evento desta quinta-feira (18.05) na capital fluminense que reforça que o legado dos Jogos pode ser visto em várias modalidades. No mesmo dia foi inaugurado, na área do Estádio de Remo da Lagoa, reformada para os Jogos Rio 2016, o Centro de Treinamento de Remo Olímpico e Paralímpico, a primeira instalação de formação e de alta performance da modalidade no país.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, descerra a placa do CT de Remo. Antes, ele visitou as instalações do local, como o Laboratório de treinamento de temperatura, umidade e altitude. Fotos: Danilo Borges e Paulo Rossi/MEO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, descerra a placa do CT de Remo. Antes, ele visitou as instalações do local, como o Laboratório de treinamento de temperatura, umidade e altitude. Fotos: Danilo Borges e Paulo Rossi/ME

Criada com o objetivo de abranger desde a fase de captação e detecção de talentos até o suporte para atletas de alto rendimento, o CT será referência nacional para a prática do remo recreativo ou competitivo objetivando a disputa de campeonatos regionais, nacionais, internacionais e, principalmente, a preparação dos atletas para os Jogos de Tóquio 2020.

O novo espaço, que deverá iniciar a operação em dez dias, conta com sala de musculação, salas de avaliações médicas e fisioterápicas, além de dormitórios, o CT herdará equipamentos de primeira linha utilizados nos Jogos Rio 2016, o que permitirá que os atletas treinem com materiais equivalentes àqueles usados nos principais centros de remo do planeta.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participou da inauguração e falou sobre a importância da nova estrutura. “É um espaço que traz as mais modernas tecnologias e instalações altamente qualificadas, que permitirão que os atletas brasileiros possam se desenvolver. O CT está à altura do que merece o remo brasileiro. Aqui e em outras estruturas a gente consegue ver o legado olímpico na prática”, afirmou.

“Nós temos embarcações que foram adquiridas por ocasião das Olimpíadas sendo usadas pelo centro de treinamento, temos equipamentos de arbitragem e de raiamento adquiridos para as Olimpíadas sendo usados, além da própria reforma do estádio de remo aqui da Lagoa, que foi feita por ocasião das Olimpíadas. Além disso, o calendário de eventos do Parque Olímpico da Barra e de Deodoro começam a se desenhar com intensidade. A partir de hoje, se iniciou a etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia no Centro Olímpico de Tênis. Na próxima semana, o Velódromo recebe o Estadual de Ciclismo do Rio de Janeiro e, no final de junho, o Campeonato Brasileiro, tanto da categoria júnior quanto da categoria elite e paraolímpico. Teremos ainda, neste fim de semana, competições de judô em Deodoro e assim por diante, com mais de 20 eventos já confirmados para o Parque Olímpico”, enumerou o ministro.

Investimentos

Em 2017, a Confederação Brasileira de Remo receberá R$ 2,7 milhões de recursos da Lei Agnelo/Piva. Entre 2011 e 2013, o Ministério do Esporte celebrou três convênios com o Clube Pinheiros e o Grêmio Náutico União, no valor total de R$ 11,6 milhões, para aquisição de equipamentos para modernizar diversas modalidades, entre elas o remo.

Essas parcerias possibilitaram a compra de 17 novos barcos da marca italiana Filippi, os mais utilizados por equipes de outros países que disputam as principais competições no mundo, além de equipamentos auxiliares específicos do remo.

Outro investimento federal que beneficia o remo é a Bolsa Atleta. Atualmente, 149 remadores recebem o benefício. As bolsas pagas anualmente somam R$ 2 milhões. Do total, 134 atletas são olímpicos, que somados recebem R$ 1,7 milhão, e 15 são paralímpicos, para os quais serão destinados em 2017 outros R$ 319,2 mil. Além disso, o remo paralímpico teve atletas com os planos esportivos aprovados para o recebimento da Bolsa Pódio em 2017.

 

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Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

Ministério do Esporte e UFMG capacitam gestores e técnicos de programas de estímulo a prática esportiva

Com o objetivo de capacitar gestores e técnicos que atuam nos Programas Esporte e Lazer da Cidade (PELC) e Vida Saudável, o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realizaram, durante os dias 17 e 18 de maio, no hotel Grand Mercure, em Brasília, a 5ª edição da Capacitação Gerencial daqueles programas que objetiva a formação de Coordenadores (Geral e Pedagógico) e Interlocutores do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv).

Durante os dois dias, os participantes tiveram a oportunidade de compartilhar métodos, fluxos, procedimentos e detalhes pedagógicos sobre a proposta de cada ação e o desenvolvimento, visando à qualificação dessas ações e como devem proceder junto a população e a área de atuação. Participaram 54 novas parcerias (convênios) e 170 gestores representantes de governos estaduais e municípios de todo país.

Pratica esportiva

Os programas de esporte e lazer estimulam a prática de atividades físicas, culturais e de lazer, em todas as faixas etárias, incluindo aquelas com deficiência. Além disso, há um aumento efetivo da convivência social, ajuda na formação de gestores e lideranças comunitárias, fomenta a pesquisa e a socialização do conhecimento, contribuindo para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas públicas e direito de todos.

Ascom – Ministério do Esporte

 
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