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Suíça e Itália levam a melhor no teste do mountain bike. Circuito recebe elogios

Pódios masculino e feminino. (Fotos: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Pódios masculino e feminino. (Fotos: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)
 
O Rio de Janeiro transformou-se na capital mundial do mountain bike neste domingo (11.10). Oito das dez melhores ranqueadas na União Ciclística Mundial no feminino e sete dos melhores no masculino mediram forças, pedalada a pedalada, no Desafio Internacional de Mountain Bike, evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A prova foi disputada no Parque Olímpico de Mountain Bike, no Complexo Esportivo de Deodoro.
 
Mesmo com atletas de altíssimo nível, o destaque do evento foi o percurso construído para os Jogos. Os competidores elogiaram a montagem da pista, a velocidade e a diversão que o trajeto proporcionou. A alta temperatura – que passou dos 35 graus durante o início da tarde – fez com que os organizadores reduzissem em uma volta tanto a prova masculina como a feminina.
 
Quem melhor se adaptou ao trajeto e ao sol escaldante foi o suíço Nino Schurter, atual campeão mundial e vice-campeão olímpico. Em uma sensacional disputa com o francês Maxime Marotte, Schurter completou as seis voltas no trajeto de 4,9 quilômetros em primeiro, com 1h20min26s, apenas dois segundos à frente do adversário. A medalha de bronze foi para o italiano Andrea Tiberi, após mais uma emocionante briga metro a metro com o francês Julien Absalon (bicampeão olímpico e cinco vezes campeão mundial) e o brasileiro Henrique Avancini, que conquistou uma surpreendente quinta colocação.
 
Entre as mulheres, foram cinco voltas. A vencedora foi a italiana Eva Lechner. Ela abriu 42s de vantagem em relação à polonesa Maja Wloszczowska e terminou a prova com 1h20min13s. A mais empolgada com o resultado foi a medalhista de bronze Jenny Rissveds, da Suécia. Com 21 anos, é a ciclista mais jovem no Top 20 do ranking mundial. A melhor brasileira na prova foi Raiza Henrique-Goulão, que terminou em 11º lugar.
 
Fotos: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brFotos: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Unanimidade
Entre os competidores que estiveram no Rio de Janeiro neste fim de semana, os elogios ao circuito foram unânimes. “Foi uma ótima corrida, o circuito é muito bom. Há momentos de muita velocidade. Foi um grande desafio subir tanto com um clima tão quente. Estou realmente feliz com a vitória aqui no Rio. O calor, especialmente para nós da Europa, é um ponto de alerta para a preparação para chegarmos aqui em 2016 em ótimas condições físicas”, afirmou o suíço Nino Schurter, que ocupa a segunda colocação do ranking, 31 pontos atrás do francês Julien Absalon.
 
“Tentei abrir distância na subida mais longa, onde normalmente vou bem. Mas Nino também estava forte. Foi impossível abrir essa vantagem. No sprint, ele é muito forte. Estava quente, especialmente no início da prova. Espero que no próximo ano não seja a mesma coisa, mas fiquei feliz por suportar bem a temperatura”, disse o francês Maxime Marotte, sétimo colocado no ranking. “A trilha é realmente boa. Acho que é ideal para os Jogos Olímpicos, pois proporciona uma prova rápida, com velocidade. Isso é importante para divulgar o esporte na televisão, pois mostra mais agilidade na competição. Tenho um ótimo pressentimento de que estarei no pódio no próximo ano”, acrescentou Marotte.
 
“O percurso é agradável, divertido e muito rápido. Consegui um ótimo ataque depois da metade da última volta e ultrapassei o Avancini e o Absalon. Espero o mesmo êxito nos Jogos Olímpicos”, declarou Andrea Tiberi.
 
O brasileiro Henrique Avancini conquistou a quinta posição. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)O brasileiro Henrique Avancini conquistou a quinta posição. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)
 
“O circuito é bem elaborado, com excelente fluidez. É uma pista que exige trabalho tático. Está à altura dos Jogos Olímpicos”, disse o brasileiro Henrique Avancini, beneficiário do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Durante quase toda a prova, ele brigou por uma medalha de bronze. “Estou feliz com o que fiz hoje. Dei azar taticamente em dois momentos importantes. A primeira vez foi um ataque, quando eu e o francês Jordan Sarrou éramos terceiro e quarto. Se trabalhássemos juntos até o final, a disputa do terceiro ficaria entre nós dois. Ele sofreu um furo de pneu e acabei ficando sozinho em uma parte tática da pista. Pelo menos foi bom vivenciar isso para evitar que se repita nos Jogos. Faltando uma volta e meia para o final, eu estava ao lado do espanhol Coloma e ele sofreu uma queda no rock garden natural do circuito. Mais uma vez, fiquei sozinho em uma parte enrolada. Na última volta, o Tiberi e o Absalon vieram juntos. Eu não tinha tempo hábil para esperar os dois para seguirmos juntos e tentei segurar o ritmo para não deixar eles encostarem. Mas eles atacaram juntos e não consegui suportar no final. Tive uma lesão durante a temporada, mas agora estou terminando com um resultado muito bom”.
 
As opiniões femininas sobre o circuito corroboram o que os vencedores da prova masculina disseram. “É um percurso bonito e realmente não é fácil percorrê-lo. Mesmo com todo esse calor e com um pouco de vento em alguns trechos, me senti bem e consegui impor um bom ritmo. Espero repetir tudo isso no próximo ano, nos Jogos Olímpicos”, disse a vencedora Eva Lechner, décima colocada no ranking da UCI.
 
“Com esse calor todo, você tem que pedalar um pouco mais devagar no início para não passar dos seus limites logo cedo, pois isso custa caro no final. Você tem que se hidratar bastante e manter a temperatura do seu corpo o mais baixo possível. Gostei do evento, o percurso é muito bom. Tinha subidas curtas, muitas longas, trechos técnicos. Mas, com o calor, a pista parecia que ia ficando maior a cada volta. Foi importante para escolher os ajustes e a bicicleta certa para os Jogos Olímpicos. Voltarei no próximo ano com uma hardtail aro 29”, disse a polonesa Maja Wloszczowska, quinta no ranking mundial.
 
“O calor foi o maior desafio para mim. O percurso é desafiante, mas me senti confortável com as partes mais técnicas. Como tenho apenas 21 anos, essa experiência aqui foi incrível e aprendi muito no Brasil. Tenho que treinar mais nessas condições climáticas antes de voltar no próximo ano”, disse a sueca Jenny Rissveds.
 
A brasileira Raiza Henrique-Goulão comemorou o 11º lugar. “Nunca havia conseguido um resultado tão bom como esse em uma competição que só tinha as melhores do mundo.  Estou feliz. E, sim, o que todas disseram é verdade: a pista é incrível. Adorei os trechos técnicos”, explicou a Raiza, que treina em Pirenópolis (GO).
 
Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brFoto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Áreas testadas
A satisfação dos atletas agradou os organizadores da prova. “O feedback positivo é importantíssimo, mas não é o único que levamos em conta. Temos que ouvir a federação internacional, o Comitê Olímpico Internacional e as próprias áreas técnicas do comitê organizador. Vamos coletar tudo isso e, depois, homologaremos a pista com a União Ciclística Internacional”, afirmou Rodrigo Garcia, responsável pelas operações esportivas do Comitê Organizador Rio 2016.
 
“A prova de hoje não teve público porque o evento foi pensado assim desde o início. O teste era específico para a área de competição.  Para a operação do Comitê Rio 2016, tínhamos que testar o gerenciamento da competição, a cronometragem, a operação médica. Foi tudo tranquilo. Tivemos poucos incidentes nos treinamentos e no dia da prova – e os incidentes foram todos normais, que sempre acontecem no mountain”, acrescentou Garcia.
 
Próximos eventos
Este foi o segundo e último evento-teste da série Aquece Rio em outubro. Em novembro, haverá competições de bocha paralímpica (entre os dias 12 e 14), tênis de mesa (18 a 21), hóquei sobre grama (24 a 28), badminton (24 a 29) e canoagem slalom (26 a 29).
 
Complexo de Deodoro
A região de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, será palco das competições de hipismo, ciclismo mountain bike, ciclismo BMX, pentatlo moderno, tiro esportivo, canoagem slalom, hóquei sobre grama, rúgbi e basquete nos Jogos Olímpicos Rio 2016; e de futebol de 7, tiro esportivo, hipismo e esgrima em cadeira de rodas nos Jogos Paralímpicos.
 
Em julho de 2014, a prefeitura do Rio de Janeiro iniciou as obras do Complexo Esportivo de Deodoro que, como recebeu os Jogos Pan-Americanos de 2007 e os Jogos Mundiais Militares de 2011, já tinha 60% das áreas de competição permanentes construídas – o Centro Nacional de Tiro, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisam apenas de adaptações.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Magia e mistério da etnia Maya serão mostrados nos Jogos Mundiais Indígenas


A delegação da Guatemala, formada por 25 integrantes da etnia Maya, comparecerá aos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas com a responsabilidade de assumir a celebração e com o ânimo de viver a experiência de outros países e de contribuir com as iniciativas de cada um, afirma a líder do grupo guatemalteca, Marta Eulália Estrada Xicará de Leiva. Para a delegação, os olhares do mundo estarão voltados para a magia e mistério do Mundo Maya, a partir do dia 20 de outubro, em Palmas.

“Esperamos levar o conhecimento de nossa cultura. O mundo vai conhecer o patrimônio histórico, natural e cultural da Guatemala, além dos coloridos trajes típicos e a amabilidade de nossa gente, origem e destino de uma biodiversidade única no mundo”, diz Marta.

Certamente sediar os próximos jogos será histórico para nós. “Aproveito para reiterar ao mundo que os povos indígenas não são amantes da guerra nem buscam caminhos beligerantes que levam à violência e à explosão de conflitos. Os povos indígenas são herdeiros de seus ancestrais, são guardiões do princípio universal da paz, da concórdia, da justiça e da dignidade entre todos os povos da terra”, acrescenta.

A Guatemala tem sua história marcada pela civilização Maya, que habitou o território do país durante todo o período pós-clássico, até a conquista do Iucatã pelos espanhóis. Além da Guatemala, os mayas viveram em Honduras, Belize, na parte sul do México e na parte oriental de El Salvador.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Ana Marcela, Allan e Diogo disputam etapa da Copa do Mundo de maratona aquática

 
Menos de dois meses depois de conquistar a medalha de prata, na prova por equipes, no Campeonato Mundial de Kazan, Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo e Diogo Villarinho representarão o Brasil na nona etapa da Copa do Mundo Fina de Maratonas Aquáticas. A prova que será disputada em Chun´an, na China, tem largada prevista para às 22h (de Brasília), deste sábado (10.10).
 
No Mundial a prova disputada por equipes foi na distância de cinco quilômetros e três nadadores, de cada país, fizeram o percurso em conjunto. Após todas as nações terem completado a distância, os tempos foram analisados e a trinca que nadou em menos tempo garantiu o título. Já nas provas individuais, como é o caso da etapa chinesa, a prova será realizada em um trajeto olímpico, de 10 quilômetros.
 
Os brasileiros Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo, bolsistas do Ministério do Esporte, são os atuais campeões do ranking mundial, realizado em 2014. Favoritos a brigar pelo pódio na etapa, os nadadores, junto com Diogo Villarinho, estão há uma semana treinando em águas asiáticas e se adaptando ao fuso horário.
 
Atualmente na terceira posição geral, Allan do Carmo, buscará nas próximas duas etapas, recuperar a distância entre ele e os dois primeiros colocados. Christian Reichert, da Alemanha, está em primeiro, com 71 pontos; Rys Mainstone, da Austrália, em segundo, tem 58; Allan do Carmo já somou 56. Na quinta colocação e também na briga está o também brasileiro, Diogo Villarinho, com 46 pontos somados.
 
Devido a preparação para o Campeonato Mundial de Kazan, seletiva para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, Ana Marcela abriu mão de buscar seu quarto título da competição. Isto porque, apesar de estar na terceira colocação, com 54 pontos, a baiana não nadará o mínimo de etapas estabelecidas pela Fina (sete). Faltando somente duas provas, Ana Marcela terá disputado somente cinco das dez etapas do circuito.
 
Os brasileiros participam da Copa do Mundo Fina de Maratonas Aquáticas com verba dos Correios, patrocinador oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e de outras empresas que captam recursos via Lei de Incentivo ao Esporte do governo federal.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção olímpica de futebol faz dois amistosos na Arena da Amazônia

(Divulgação/CBF)(Divulgação/CBF)
A Seleção Brasileira olímpica masculina de futebol disputará dois amistosos em Manaus, na Arena da Amazônia. O primeiro está marcado para esta sexta-feira (09.10), a partir das 21h (horário de Brasília), diante da República Dominicana. O Brasil volta ao campo na segunda-feira (12.10), às 19h, para enfrentar o Haiti.
 
Os dois jogos fazem parte do planejamento de preparação da Seleção para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Vários jogadores que são destaques do Campeonato Brasileiro foram chamados, como o lateral-esquerdo Douglas Santos, do Atlético-MG, o zagueiro Lucão, do São Paulo, o meia Valdívia, do Internacional, e os atacantes Gabriel Jesus, do Palmeiras, e Gabriel, o Gabigol, do Santos.
 
O provável time titular que vai enfrentar a República Dominica será: Ederson (Benfica-POR); Maicon (Livorno-ITA), Rodrigo Ely (Milan-ITA), Dória (Granada-ESP) e Douglas Santos (Atlético-MG); Fred (Shaktar Donetsk-UCR), Lucas Silva (Olympique de Marselha-FRA) e Felipe Anderson (Lazio-ITA); Kenedy (Chelsea-ING), Gabriel Jesus (Palmeiras) e Luan (Grêmio).
 
Se começar jogando no gol do Brasil, Ederson já sabe o que o técnico Rogério Micale espera dele: desenvoltura com as mãos e também na hora de jogar com os pés. “É uma exigência do futebol moderno. Os goleiros europeus já estão acostumados a jogar assim. É uma alternativa que você dá aos jogadores de linha para trabalhar as jogadas e nós temos de estar preparados”, comentou Ederson ao site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
 
Treinados por Rogério Micale, os garotos da Seleção sub-23 desembarcaram em Manaus na última segunda-feira (05.10) e desde então se preparam para as partidas. O reconhecimento do gramado da Arena da Amazônia foi feito na quinta (08.10). Antes da partida diante do Haiti, o Brasil fará treinos em apenas um período no sábado e no domingo. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Confederações traçam estimativas de medalhas em audiência na Câmara dos Deputados

Foto: Lucio Bernardo Junior/ Câmara dos DeputadosFoto: Lucio Bernardo Junior/ Câmara dos Deputados
 
A 302 dias para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, e com parte das classificações dos atletas já definida, diversas modalidades têm metas claras sobre o que pretendem conquistar no Rio de Janeiro. Uma delas é a canoagem, que vem alcançando sucessivos títulos em campeonatos mundiais. A maior expectativa gira em torno de Isaquías Queiroz, que poderá disputar medalha em até três categorias no ano que vem.
 

Ouro no Pan de Toronto, o bolsista Isaquías Queiroz pode disputar até três provas em 2016. (Foto: Sérgio Dutti/ Exemplus/ COB)Ouro no Pan de Toronto, o bolsista Isaquías Queiroz pode disputar até três provas em 2016. (Foto: Sérgio Dutti/ Exemplus/ COB)

O canoísta especialista na prova olímpica C-1 1.000m, na qual foi bronze no Mundial de 2013 e em que, por um erro a poucos metros da linha de chegada, não levou o ouro na edição de 2014, ainda tem no currículo títulos nas categorias C-1 200m (bronze) e C-2 1.000 (ouro), nesta ao lado do companheiro de equipe Erlon de Souza. Isso sem contar as conquistas em provas não-olímpicas, como o bicampeonato mundial no C-1 500m.
 
“O Isaquías é, sem dúvida, nosso maior ponto de referência, com mais de uma possibilidade de medalha nos Jogos. Ele é um garoto diferenciado”, elogiou o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini, que nesta quinta-feira (08.10) participou de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a preparação para os Jogos de 2016. “Ele tem chance de disputar até três provas e, se ganhar três medalhas, vai fazer história”, acrescentou, enfatizando que o programa previsto para a competição permite que o atleta tenha tempo para descanso entre as categorias.
 
Na modalidade slalom, a aposta é que Ana Sátila, campeã mundial júnior em 2013 e vice sub 23 neste ano, dispute a final, também com possibilidades de pódio. Já nas Paralimpíadas, a canoagem espera conquistar duas medalhas. De acordo com Tomasini, as boas expectativas de pódio são resultado de um crescente investimento no esporte.
 
“Em 2006, tínhamos 15 embarcações na segunda divisão do Brasileiro. Em 2013 passamos para 211”, comparou, destacando que, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a canoagem brasileira conquistou 14 medalhas (nove em velocidade e cinco na slalom), número menor apenas do que os 26 pódios da natação. Outro fator positivo na preparação dos atletas para 2016 será a possibilidade de os canoístas da slalom já começarem a treinar no Estádio Olímpico de Deodoro. “Será um dos melhores canais do mundo”, afirmou o dirigente.
 
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Bolsista Ana Marcela é uma das esperanças de medalhas nos Jogos Rio 2016.Bolsista Ana Marcela é uma das esperanças de medalhas nos Jogos Rio 2016.
 
Mais pódios na água
O encontro desta quinta-feira na Câmara dos Deputados deu continuidade à série de debates promovida pelo deputado João Derly, da Comissão do Esporte, com as confederações brasileiras, para tratar da preparação das modalidades para os Jogos de 2016.
 
O diretor executivo da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Ricardo de Moura, também apresentou a meta da entidade para as Olimpíadas. Segundo o dirigente, enquanto no nado sincronizado e no polo aquático o país deverá ficar apenas entre as oito melhores seleções (ou no Top 6, no caso do polo masculino), há boas chances de medalha nas maratonas aquáticas. Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo e Poliana Okimoto já estão garantidos nos Jogos do Rio.
 
Para a natação, que conta com 32 atletas já classificados, a intenção é melhorar a condição de duas medalhas em seis finais. “Fizemos o planejamento estratégico em 2009 com meta de que, nos Jogos de 2016, os esportes aquáticos consigam os melhores resultados individuais e coletivos”, ressaltou Moura.
 
O diretor ainda falou sobre as instalações do Rio de Janeiro que sediarão as competições de esportes aquáticos. “Já tivemos evento-teste das maratonas e ainda teremos do nado sincronizado, dos saltos ornamentais, da natação e do polo aquático. Temos essas competições para testar mais os equipamentos. Não tenho dúvidas de que as instalações, tecnicamente, vão estar de acordo com a federação internacional, que tem nova visita no fim de novembro”, disse.
 
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Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Preparação a longo prazo
O outro esporte em debate na audiência foi a ginástica. Na modalidade artística, as seleções embarcaram para uma fase final de treinamentos na Europa antes da disputa do Campeonato Mundial de Glasgow, que valerá para a classificação de atletas e equipes para os Jogos Olímpicos. Na ginástica rítmica, além da seleção de conjunto, Natália Gaudio está garantida como representante no individual. Já no trampolim, o Brasil tem uma vaga por ser país-sede, e os atletas disputarão o Campeonato Mundial da Dinamarca em novembro.
 
“Começamos esta preparação em 2009 e neste ano já iniciamos o processo de planejamento para 2024”, explicou o supervisor de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Klayler Mourthé. Segundo ele, as três modalidades olímpicas tiveram uma melhora de 200% entre 2009 e 2015 em número de medalhas. Para isso, o esporte conta com recursos da Caixa Econômica Federal, da Lei Agnelo/Piva e do Plano Brasil Medalhas. Além disso, por meio de um convênio com o Ministério do Esporte, foi realizada a compra de materiais para equipar 13 centros de treinamento, em todas as regiões do país.
 
 
A próxima audiência na Câmara será com as confederações de vôlei, futebol e basquete, no dia 15 deste mês. Em seguida, no dia 22, estarão em debate ciclismo, boxe e hipismo.
 

Rede Nacional de Treinamento

 
Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Irmãos Lee garantem ouro no golfe nos Jogos Mundiais Militares nesta sexta

(Felipe Barra/Ministério da Defesa)(Felipe Barra/Ministério da Defesa)
 
Com uma torcida especial dos tios coreanos nos campos do Top Bliss Country Club, em Andong,  na Coreia do Sul, Lucas e Luciane Lee conquistaram, nesta sexta-feira (09.10), medalhas de ouro no golfe dos Jogos Mundiais Militares.
 
Lucas bateu os coreanos Hwan Bang Doo e Seop Maeng Dong, respectivamente medalha de prata e bronze. No feminino, Luciane teve como principal adversária a francesa Anyssia  Herbaut, que ficou com a medalha de prata. A jogadora da Uganda Flávia Namakula ficou com o bronze.
 
Os tios coreamos vieram da cidade de Busan só para vê-los em atividade. “Dirigimos cerca de duas horas, mas valeu a pena”, disse Kim Chung Sig.
 
O Brasil também ficou com a prata por equipes no masculino, com Lucas Lee, André Wink Tourinho, Rafael Chaves Barcellos, Fernando Menegaz Mecherefee, Ronaldo Francisco e Daniel Bochnia Stapff.
 
Mais seis medalhas
A natação brasileira voltou ao pódio na noite desta sexta-feira na Coreia do Sul. Das piscinas de Gimcheon, saíram mais três medalhas de ouro, uma prata e dois bronzes para os atletas brasileiros.
 
Os ouros foram conquistados por Nicholas Oliveira, nos 200m livre, por Etiene Medeiros, nos 50 costas, e pelo revezamento 4x100m misto, com Nicholas Oliveira, Henrique Martins, Larissa Oliveira e Graciele Herrmann.
 
Henrique Cavalcanti ficou em segundo nos 200m medley, somando mais uma prata no quadro de medalhas brasileiro. Thiago Teixeira foi bronze na mesma prova. Manuella Lyrio também ficou em terceiro nos 200m livre. Os nadadores voltam a competir neste sábado (10.10), último dia de disputas da modalidade.
 
Finais do vôlei
As equipes de voleibol feminino e masculino do Brasil entram em quadra neste sábado (10.10) para disputar a medalha de ouro. As brasileiras enfrentam as arquirrivais da China, reeditando a final dos últimos Jogos Mundiais Militares, em 2011, no Rio de Janeiro.
 
Em casa, o time brasileiro conseguiu a vitória. Quatro anos depois, no primeiro jogo na Coreia do Sul, em 3 de outubro, as chinesas levaram a melhor, ganhando por três sets a dois. Agora, a revanche das brasileiras vale medalha de ouro.
 
Já a equipe masculina enfrenta o time do Egito, depois de ter vencido a Coreia por três sets a dois. Tanto a final masculina quanto a feminina serão realizadas na cidade de Gimcheon. As mulheres competem às 15h, e os homens, às 17h30, no horário local.
 
(Johnson Barros/Ministério da Defesa)(Johnson Barros/Ministério da Defesa)
 
Basquete briga pelo bronze
A equipe de basquete perdeu na semifinal para o Catar, nesta sexta-feira (9.10), em Andong, após um jogo nervoso. Muitas faltas marcadas contra e a favor do Brasil quebraram o ritmo da partida, em uma rivalidade nascida no início da competição: o basquete brasileiro havia ganhado do Catar, em 3 de outubro, por placar apertado: 77 a 75. Desta vez, os adversários mantiveram a liderança até o fim, fechando o jogo por 60 a 55. Neste sábado, o Catar enfrenta a Grécia pelo ouro, e o Brasil disputa a medalha de bronze com a Coreia, a partir das 16h (horário local).
 
Outras modalidades na busca por medalhas
O futebol feminino brasileiro entra em campo contra a equipe da França às 11h (horário local), em Mungyeong, buscando o lugar mais alto no pódio.  No boxe, Paulo Santos Carvalho luta pelo ouro contra o coreano Jeong Ung Park, na categoria -49 kg. Os atletas do triatlo terão neste sábado o único dia de competição. O Brasil continua em terceiro no quadro de medalhas, com 66 ao todo, sendo 27 de ouro, atrás de China (83, com 28 de ouro) e Rússia (115, sendo 51 de ouro).
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Irmãs Clemilda e Janildes Fernandes conquistam prata e bronze para o Brasil nos Jogos Mundiais Militares

Nesta quinta (08.10), a Seleção Brasileira Militar de Ciclismo de Estrada encerrou a sua participação nos Jogos Mundiais Militares com uma dobradinha conquistada pela ciclista Clemilda Fernandes (1h49min19s), que conquistou a medalha de prata, e sua irmã Janildes Fernandes, bronze (1h54min27s). O ouro ficou com a russa Natalia Boyarskaya (1h49min19s). A seleção ainda conquistou a 7ª colocação com Sgt. Flávia Oliveira e 9ª colocação com Uenia Fernandes.
 
Os ciclistas da equipe masculina competiram na quarta (7). O melhor brasileiro foi o Sgt. Rafael Andriato, quinto colocado geral. A Coreia do Sul faturou a medalha de ouro e prata com os atletas Kyoung Park e Keon Park, respectivamente. O bronze ficou com o russo Aleksei Tcatevich. O Brasil ainda teve o Sgt. Alex Diniz na 16ª colocação, Sgt. Roberto Pinheiro na 21ª colocação, Sgt. Alex Arseno na 31ª colocação, Sgt. Murilo Affonso na 52ª colocação, Sgt. Magno Prado na 64ª colocação e Sgt. Cristian Egidio na 77ª colocação.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Ciclismo
Ascom - Ministério do Esporte
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Yane Marques fica em quarto lugar no pentatlo moderno nos Jogos Mundiais Militares

Medalha de prata nos Jogos Mundiais Militares de 2011, no Rio de Janeiro, a brasileira Yane Marques por pouco não repetiu o pódio na edição deste ano do evento, em Mungyeong, na Coreia do Sul. Na prova feminina do pentatlo moderno, a medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 terminou a prova na quarta posição. Já Larissa Lellys completou na 15ª colocação.
No total, Yane somou 1.309 pontos. O pódio foi composto pela polonesa Oktawia Nowacka, ouro com 1.349; pela russa Ekaterina Khuraskina, prata com 1.336; e pela chinesa Wei Wang, bronze com 1.333. Larissa terminou a competição com 1.240 pontos.
 
(Felipe Barra/Ministério da Defesa)(Felipe Barra/Ministério da Defesa)
 
A prova foi disputada nesta quinta-feira (08.10) e começou com a esgrima. Yane foi a quarta melhor na modalidade, com 16 vitórias na espada e 234 pontos. Na natação, a brasileira fez o segundo melhor tempo entre as 26 atletas, com 2min13s91 e 199 pontos. Yane seguiu entre as melhores no hipismo, com a terceira melhor apresentação e mais 293 pontos.
 
O pódio escapou da brasileira na prova combinada de tiro e corrida. Yane fez apenas o 20º melhor tempo no circuito, com 13min37s53, e somou 483 pontos. Tanto ela quanto Larissa Lellys recebem a Bolsa Atleta do governo federal, sendo que Yane é da categoria Pódio.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno
Ascom - Ministério do Esporte
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Evolução do Bolsa Atleta é destacada em apresentação no Senado Federal

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
O coordenador-geral do Programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, Mosiah Rodrigues, apresentou nesta quinta-feira (08.10), as diretrizes e os principais resultados do maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. Os dados foram divulgados na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, presidida pelo senador Romário. O objetivo foi avaliar a política pública implementada pelo governo federal há dez anos.
 
Os investimentos da Bolsa Atleta, que garantem condições mínimas para que os atletas se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e competições, ultrapassaram R$ 600 milhões na última década. O número de contemplados é da ordem de 17 mil desde 2005. Há dezenas de atletas que recebem a bolsa desde o primeiro ano do programa.
 
Entre os dados apresentados, destaque para evolução do programa. No primeiro exercício, foram patrocinados 975 atletas, com investimentos de R$ 13 milhões. Já em 2015, o número de contemplados saltou para 6.093 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas. Os recursos são da ordem de R$ 81,6 milhões para 2015. “Esse crescimento é resultado do aprimoramento da Bolsa Atleta e da consolidação da iniciativa como política de Estado, garantida em Lei [Lei 10.891/2004], destacou Mosiah Rodrigues.
 
O programa tem atualmente seis categorias de bolsas: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100,00); e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil). São patrocinados atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.
 
Já para participar da categoria Pódio, a mais alta do programa, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica e ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte.
 
A Bolsa Pódio é uma ação do Plano Brasil Medalhas e foi criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016 com a finalidade de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016. Desde 2013, já foram aprovados no programa 255 atletas olímpicos e paralímpicos, com bolsas que variam entre R$ 5 e R$ 15 mil. Pelo Brasil Medalhas, o Ministério do Esporte e empresas estatais também apoiam mais 179 atletas de modalidades coletivas (olímpicas e paralímpicas). Os recursos do Plano para esses 434 atletas já somam outros investimentos na ordem de R$ 287,3 milhões.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Presente na audiência, o treinador de Marcha Atlética e fundador do Centro de Atletismo de Sobradinho, João Evangelista da Sena, reconheceu a importância do programa e destacou que a iniciativa é fundamental para o desenvolvimento do esporte no país. “O Bolsa Atleta é importante para transformar o atleta em um conquistador de sonhos. A iniciativa também promove a renovação de novas gerações de campeões”, avaliou. Dados apresentados pelo coordenador-geral mostram que no exercício de 2015, 45,6% dos contemplados são atletas iniciantes e intermediários.
 
O atleta Luciano Reinaldo Rezende, do Tiro com Arco paralímpico, registrou que a Bolsa Atleta é fundamental não só para o atleta iniciar no esporte, como também para o seu desenvolvimento dentro da modalidade, principalmente, mas com pouca visibilidade. “A Bolsa Atleta custeou, por exemplo, as minhas viagens nacionais e internacionais. Se não fosse o programa, eu não seria capaz de representar o Brasil lá fora”, disse o medalhista de ouro no Parapan de Toronto e bolsista desde 2010. Hoje, ele é contemplado na categoria Internacional.
 
Retrato do Programa
De acordo com os dados divulgados, do total dos contemplados em 2015, nas categorias de Atleta de Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico, 42% são do sexo feminino e 58% do sexo masculino. Setenta e nove por cento são atletas olímpicos. Quanto ao critério de tipo prova, 30% são de esportes coletivos e 70% de esportes individuais. Apenas 4% dos atletas contemplados declararam, no ato de adesão, receberem outros patrocínios além da Bolsa Atleta.
 
Já na categoria Pódio, 40% dos contemplados são do sexo feminino e 60% do sexo masculino. O número de atletas olímpicos responde por 63% do total e 37% são paralímpicos.
 
Cynthia Ribeiro 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton e secretário mineiro debatem ações esportivas para o estado

Para debater sobre esporte, melhores práticas de gestão, e programas e ações para ampliar alternativas de esporte e lazer para a população mineira, o secretário de de Esporte de Minas Gerais, Carlos Henrique Alves da Silva, esteve em Brasília nesta quinta-feira (8), e se reuniu com o ministro do Esporte, George Hilton.

Prestes a receber a edição dos Jogos Universitários Brasileiros, na cidade de Uberlândia, entre os dias 14 e 25 de outubro, o secretário Carlos Henrique informou o ministro sobre a preparação para o evento, entre outros temas.

“É a minha primeira visita institucional ao ministro George Hilton oficialmente. A reunião serviu para pensarmos a política de esporte, ações, programas e infraestruturas, e colocar a secretaria de Estado à disposição do Ministério do Esporte para firmarmos os laços de parceria”, disse Carlos Henrique.

Além dos Jogos Universitários, o secretário ressaltou que o Estado recebeu o Mundial Júnior de Handebol, com 24 seleções, etapa do Circuito do Banco do Brasil de Vôlei de Praia e o desafio de judô entre Brasil e Alemanha.

“Além dos eventos esportivos, temos a reforma do ginásio do Mineirinho. Aproveitei e fiz um diagnóstico do convênio entre o Minas e o governo federal. Também temos Juiz de Fora reativando a construção do estádio municipal”, acrescentou o secretário.

Ascom - Ministério do Esporte
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Povo sami da região da Escandinávia estará presente nos Jogos Mundiais Indígenas

O povo sami ou lapões ou saame, como são chamados, representará a Finlândia na primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, na cidade de Palmas, no Tocantins, de 20 a 31 de outubro. A delegação do país estará presente com um grupo composto por dez pessoas que vivem na Lapônia, região situada ao norte dos países escandinavos – Finlândia, Noruega e Suécia – e se estende por parte do território russo, península de Kola.

Os samis são um dos maiores grupos indígenas da Europa, totalizando cerca de 70 mil pessoas, das quais 17 mil vivem na Suécia, 35 mil na Noruega, 2 mil na Rússia e 5.700 na Finlândia. Eles são aborígenes que durante mais de um século desafiaram tentativas de assimilação por parte de outras culturas.

Segundo os líderes finlandeses, Kalle Varis e Riitta Orti-Berg, a maior motivação em participar dos jogos é encontrar outros povos para trocar experiências, pois os jogos são de alta relevância, e nós podemos possivelmente mostrar uma imagem positiva ao mundo. Kalle também afirma que é possível sediar a próxima edição dos jogos.

Eles chegaram ao território finlandês há cerca de quatro mil anos e tinham uma economia com base na caça, mas no século XVI iniciou-se o pastoreio de renas, uma atividade forte entre eles até os dias de hoje, mesmo que uma minoria atualmente faça isso para viver, e também já não tenha mais uma vida nômade. O idioma é com certeza um dos mais curiosos da Europa, uma variedade de nove pertencentes ao mesmo tronco linguístico do finlandês, estoniano e húngaro. Mas apesar de muitos próximos, o idioma falado no norte pode não ser compreendido por samis do sul e vice versa.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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