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Ministério do Esporte sedia debate sobre racismo no futebol

Os ministérios do Esporte e dos Direitos Humanos promoveram nesta quarta-feira (22.11), em Brasília, um encontro sobre o racismo no futebol. Os debates, realizados no auditório do Ministério do Esporte, reuniram importantes nomes de combate à discriminação, que trataram dos desafios e das possibilidades do tema dentro do cenário esportivo. O evento também marcou o lançamento do Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Para o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella, o racismo é inadmissível em todas as suas formas, seja no futebol ou na sociedade como um todo. “O racismo é um problema mundial. Temos acompanhado nos campeonatos europeus, por exemplo, jogadores brasileiros sofrendo com esse ato criminoso”, lembrou.

Gustavo Perrella e Juvenal Araújo. Foto: Abelardo Mendes Jr/MEGustavo Perrella e Juvenal Araújo. Foto: Abelardo Mendes Jr/ME

Perrella defendeu a punição dos clubes por atos de suas torcidas já que, para ele, a educação dos torcedores tem, também, que partir dos clubes. “A Secretaria está disposta a trilhar todos os caminhos necessários para a extinção do racismo do futebol brasileiro”, garantiu.

O secretário Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo, citou a importância do evento e destacou que a agenda de promoção da igualdade racial deve ser um compromisso de todos. “Precisamos pensar juntos o enfrentamento ao racismo no futebol, que é crime. Não podemos permitir a impunidade”, disse.

Araújo elogiou o papel dos canais de denúncia para que a falta de punições não estimule mais casos de injúrias. “Tivemos vários avanços, entre elas o Estatuto da Igualdade Racial e a criação de delegacias especializadas de combate ao racismo e intolerância religiosa. Mas precisamos garantir que cada vítima de racismo tenha condição de fazer a denúncia’, comentou, citando o disque 100, da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.

José Perdiz, representante do Superior Tribunal Justiça Desportiva do Futebol, comentou que punições têm sido aplicadas em vários casos de racismo no futebol, em diversos campeonatos pelo país. Para ele, porém, é muito importante a parceira de todos os presentes ao evento para que a legislação evolua e tenha efeito ainda mais firme e pontual. Para ele, o comportamento dos que vão ao estádio, por exemplo, precisa ser pautado pelos bons princípios. “O torcedor tem que entender que sua paixão pelo clube não pode extrapolar a ética, a educação e o respeito pela lei”, disse.

Também estiveram presentes ao debate o árbitro Márcio Chagas, vítima de ofensas raciais dentro de campo; os jogadores Fernando Armando dos Santos, Leonardo dos Santos e Fábio Guimarães da Silva, da Sociedade Esportiva do Gama; Silvia Cerqueira, do Conselho Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Marcelo Carvalho, do Observatório da Discriminação Racial no Futebol; Mauricio Correia da Veiga, da OAB/DF; e Bispo Ossésio Silva, deputado estadual em Pernambuco.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

COB promove pesquisa nos Jogos Escolares para traçar perfil do jovem atleta brasileiro

Com cerca de 7 mil atletas de todo o país em suas duas edições nacionais, os Jogos Escolares trazem a oportunidade de reunir o futuro do esporte do país em um só local. Pensando nisso, o Comitê Olímpico do Brasil (COB), por meio da área de Desenvolvimento de Talentos, promove uma pesquisa para traçar o perfil do jovem atleta brasileiro. A coleta de dados acontece em Brasília, onde, até sábado (25.11), pe disputa a etapa de 15 a 17 anos da competição. O mesmo aconteceu em Curitiba, em setembro, com os jovens de 12 a 14 anos. Com as informações, o COB pretende planejar suas ações para esta faixa etária, além de procurar envolver outros agentes do esporte no mesmo objetivo.

Sebástian Pereira é o gerente de Desenvolvimento de Talentos do COB e realiza o trabalho de descoberta de talentos. Foto: Washington Alves/Exemplus/COBSebástian Pereira é o gerente de Desenvolvimento de Talentos do COB e realiza o trabalho de descoberta de talentos. Foto: Washington Alves/Exemplus/COB

De acordo com a pesquisa realizada na capital paranaense com os jovens de 12 a 14 anos, a Educação Física no Brasil é concentrada em quatro esportes com bola: basquete, futebol, handebol e vôlei. Além da necessidade de disseminar outras modalidades nas escolas, é necessário ainda melhorar a parte teórica esportiva dentro das salas de aula.

“O trabalho da Educação Física na escola pode ser melhorado. O jovem deve ser cativado, motivado à prática esportiva de uma forma que ele não queira mais sair. Deve aprender o esporte em sua teoria, como também seus valores e princípios. Da mesma forma, a representação dos movimentos dos diversos esportes. Você não precisa ter água para aprender a canoagem, a vela, a natação, por exemplo. Os movimentos básicos de esportes como o tênis, judô, badminton, canoagem, vela podem ser inseridos no colégio não só para o esporte. Assim, áreas como a saúde, educação e cultura podem ser impactadas positivamente”, afirmou o ex-judoca, Sebástian Pereira, gerente de Desenvolvimento de Talentos do COB.

Segundo Sebástian, se tornar um atleta é uma consequência de diversos fatores. “Leva de oito a dez anos para um jovem alcançar o alto rendimento. É necessário criar critérios e normas para identificar esses talentos, fase que eu chamo de encantamento, e mantê-los no esporte. Se não impactar positivamente nesse primeiro momento, o jovem não terá futuro no esporte. O talento sozinho não se sustenta. Não adianta eu identificar alguém como um grande atleta se esse jovem não quiser se dedicar”, pontuou Sebástian, que disputou os Jogos Olímpicos de Atlanta 96 no judô.

A pesquisa comprova que grande parte dos jovens talentos esportivos são identificados nas escolas, pelos professores de Educação Física. Após esse primeiro momento, inicia-se o processo do acompanhamento, chamada por Sebastian de Confirmação. Neste momento, é necessária uma grande integração de todos os agentes do esporte. “O jovem realmente quer se dedicar ao esporte? Temos que criar mais oportunidades, integrar clubes, federações, técnicos, ex-atletas, implantar núcleos em todo o Brasil onde a gente consiga reunir todos esses agentes. Reuniões com especialistas acadêmicos e treinadores formadores para discutir o que é aplicável na prática e chegar a um meio termo. As questões comportamentais e psicológicas também são de extrema importância. Palestras com ex-atletas, técnicos e profissionais da área médica sobre nutrição, hidratação e doping devem ser levadas para dentro das escolas”, considerou Sebástian, campeão mundial júnior em Portugal (1996) e medalhista de bronze no Campeonato Mundial (Birmingham-1999).

Desde 2005 os Jogos Escolares recebem especialistas das modalidades para observar e identificar novas revelações para o esporte nacional. Os maiores talentos do basquete, handebol, judô, vôlei e vôlei de praia costumam ser convidados a participar de campings de treinamento e conviver com atletas e técnicos das seleções principais. Os Jogos Escolares de Brasília 2017 tiveram pela primeira vez a presença do técnico da Seleção Brasileira principal de badminton, o português Marco Vasconcelos. Ele acompanhou toda a competição, ministrou uma clínica para capacitar os técnicos e identificou os jovens talentos.

“É necessário incentivar as confederações para que participem cada vez mais desse processo e não serem apenas olheiros. Em parceria com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e a Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), o COB iniciou no ano passado um projeto piloto de Talentos Esportivos na modalidade. Cerca de 2 mil jovens foram avaliados na fase de identificação, 80 passaram pela fase de confirmação e 20 atletas foram selecionados em maio desse ano para a fase de Desenvolvimento do projeto, no Centro de Treinamento da Universidade da Força Aérea (UNIFA). Em parceria com a CBAt, oferecemos estrutura completa, com treinadores, nutricionista, fisioterapeuta, massoterapeuta e psicólogo”, disse o gerente de Desenvolvimento de Talentos do COB.

Apesar do pouco tempo de treinamento, Ana Beatriz Vieira Caetano, de 15 anos e um dos destaques do projeto piloto do COB, disputou os Jogos Escolares da Juventude Brasília 2017, conseguiu classificação para as semifinais ao ficar em quarto lugar na sua série, com 13s27, mas não avançou à final. “Adoro treinar. Procuro sempre me esforçar ao máximo e com esse projeto eu vejo que sou capaz de ser boa também em outras provas”, afirmou Ana Beatriz, que também pratica o salto em distância.

Principais resultados da pesquisa realizada com 3.935 alunos atletas, ou 98,6% do total de participantes dos Jogos Escolares da Juventude Curitiba 2017, para atletas de 12 a 14 anos, que aconteceram em setembro.

• Idade que começaram a praticar esportes: - 1 a 5 anos – 17,51% - 6 a 10 anos – 48,12% - 11 a 14 anos – 34,35%

• 30% dos jovens são federados.

• 50,65% dos jovens participantes começaram a praticar esportes na escola. • 88,12% dos pais estimulam frequentemente seus filhos a praticarem atividades físicas.

• 76% afirmaram que as aulas de educação física são frequentemente compostas por esportes com bola.

• 74,72% dizem que raramente ou nunca possuem os valores olímpicos como conteúdo de suas aulas de educação física.

• 69,90% dos jovens participantes desejam se tornar um atleta olímpico.

• Principais motivos para a prática de esportes: - 1º Melhoria no desempenho; - 2º Qualidade de vida e bem-estar; - 3º Querer competir.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio e do Governo de Brasília.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Curso: Gestão de Riscos e Controles Internos

 

Confira abaixo os arquivos:

- Cenário - RJ

- Módulo 1 Identificação e Análise

- Módulo 2 Avaliação e Tratamento

- Módulo 3 Ferramentas e Técnicas 

- Módulo 4 Governança e Política de Gestão de Risco

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 

Aberta a temporada de "pesca por medalhas" nas Paralimpíadas Escolares

A medalhista paralímpica Veronica Hypolito jogou a isca: "Eu já estive no lugar de vocês. E desde aquele tempo dizia para mim que seria a melhor do mundo. Se trabalharem duro, se treinarem forte, vocês estarão com a gente na seleção brasileira, no próximo Parapan, no próximo Mundial e, quem sabe, em Tóquio, 2020". O multicampeão em Mundiais e Paralimpíadas Yohansson Nascimento aproveitou a deixa e fisgou a audiência. "Quem imaginava que aquele menino de Maceió, sem as duas mãos, filho de pai guarda municipal e mãe costureira, conquistaria o mundo? Nunca deixem que sua deficiência seja obstáculo na sua vida. Queremos passar o bastão para vocês".

Yohansson e Verônica: ídolos paralímpicos que alimentam sonhos na nova geração. Foto: CPBYohansson e Verônica: ídolos paralímpicos que alimentam sonhos na nova geração. Foto: CPB

Atentos, os 944 atletas com idade entre 12 e 17 anos se mostraram prontos para a "pescaria" de medalhas nas Paralimpíadas Escolares, que tem início nesta quarta (22.11) e segue até sexta. A "palestra informal" ocorreu durante a cerimônia de abertura da competição, no Parque Anhembi, em São Paulo. O torneio reúne representantes das 27 Unidades da Federação Brasileira e é considerado pelos organizadores o maior do mundo com viés escolar paralímpico.

O evento será disputado no Centro de Treinamento Paralímpico, instalação que é o principal legado dos Jogos Rio 2016 para o esporte adaptado. Os três primeiros colocados em todas as provas individuais se qualificam para receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. Serão dez modalidades: basquete em cadeira de rodas, futebol de 5, atletismo, bocha, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, definiu a competição como a mais importante entre as realizadas pela entidade. "É onde encontramos o maior número de sonhos no movimento paralímpico brasileiro. O entusiasmo de vocês é que tem proporcionado ao Brasil protagonizar os melhores resultados", completou o dirigente. Ele lembrou que o país saiu do vigésimo quarto lugar no quadro de medalhas, em 2000, nos Jogos de Sydney, para o oitavo na Rio 2016. O período é similar ao do contrato de patrocínio do CPB com a Caixa Econômica Federal. "Em 2018 essa parceria vai debutar, completar 15 anos. Alcançar os resultados que alcançamos, com posto fixo no top ten mundial, não vem sem investimento".

Fã do meia-atacante Philippe Coutinho, do Liverpool, o armador canhoto Luis Alberto Souza, de 14 anos, só pensa em atuar como garçom de luxo para seus colegas da equipe paraense de futebol de sete. "É minha primeira vez no evento. Estou ansioso, mas concentrado. Confio na minha equipe. Quero dar aqueles passes para gol e ajudar meu estado a conseguir muitas vitórias", afirmou.

Atletas assistem à cerimônia de abertura do evento escolar. Foto: CPBAtletas assistem à cerimônia de abertura do evento escolar. Foto: CPB

Sonho similar, em outra modalidade, vem da outra ponta do país. Luiz Henrique, de 13 anos, também estreia na competição como atleta do tênis de mesa. Natural de Caxias do Sul (RS), ele se destacou na etapa estadual, em Porto Alegre, chegou à versão nacional e pensa em ir mais longe. "Eu quero chegar a um Mundial no ano que vem", avisou o estudante do sétimo ano.

Homenagem e Tom

A cerimônia de abertura dos Jogos Escolares reservou, ainda, um momento de homenagem a Ary Façanha de Sá, de 89 anos, responsável pela criação da primeira competição nacional de estudantes, os conhecidos Jebs, em 1969. Especialista no salto em distância, ele foi recordista sul-americano e pan-americano e eleito um dos 100 atletas do século. Participou dos Jogos Olímpicos de Helsinque (Finlândia), em 1952, e de Melbourne (Austrália), em 1956. Hoje está com 89 anos.

No fim do evento, coube ao mascote o Tom (o mesmo dos Jogos Rio 2016, agora oficializado como símbolo do CPB) acender a pira simbólica. Após assinatura de acordo com o Comitê Paralímpico Internacional, o CPB poderá explorar o Tom tanto fisicamente quanto em suas redes sociais até, pelo menos, 2026.

Futebol de cinco e basquete 3 x 3

Um dos esportes mais tradicionais do Movimento Paralímpico no Brasil volta ao cronograma dos jogos escolares após três anos - havia sido disputado pela última vez em 2014. Bahia e São Paulo trouxeram equipes para a disputa.

O time do Nordeste destaca-se por ser composto por jogadores do Instituto de Cegos local (ICB-BA), que revelou nomes como Jefinho - um dos melhores jogadores do mundo de futebol de 5. Como apenas os dois estados formaram equipes, eles se enfrentarão no período da manhã nos três dias da competição. Na parte da tarde, serão organizados treinamentos de campo com os times, a fim de estimular a troca de informações. O Brasil ostenta o tetracampeonato paralímpico no futebol de cinco. Desde que a modalidade passou a integrar o programa, em 2004, nos Jogos de Atenas, o Hino Nacional Brasileiro tocou em todas as cerimônias de premiação.

A edição de 2017 também conta com a estreia do basquete em cadeira de rodas. O esporte será disputado pela primeira vez no formato 3 x 3. Estão inscritas equipes de Mato Grosso do Sul, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.

Histórico

Desde as primeiras edições, as Paralimpíadas Escolares revelaram talentos do Movimento Paralímpico nacional. Já foram destaques nomes como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial e campeão paralímpico no Rio 2016.

Além deles, a saltadora Lorena Spoladore, prata no Jogos do Rio, o nadador Matheus Rheine, bronze no Rio 2016, e o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016, também passaram pelo evento.

O estado de São Paulo venceu as duas últimas edições e é o maior colecionador de títulos, com cinco conquistas desde a primeira temporada, em 2006. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com quatro troféus.

Gustavo Cunha, rededoesporte.gov.br, com informações do CPB

Comissão da Câmara dos Deputados debate gestão e futuro do Comitê Olímpico do Brasil

Austeridade, meritocracia e transparência são os três pilares que vão guiar os novos rumos do Comitê Olímpico do Brasil (COB). A informação foi revelada pelo presidente do comitê Paulo Wanderley durante debate sobre o futuro da entidade na Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (21.11), em Brasília.

“O COB mudou. Mudou de fato. Tomei posse no dia 11 de outubro e a primeira ação foi de mudança rápida e eficaz em relação ao estatuto. Amanhã ele será votado em Assembleia Geral extraordinária. Terá mudanças marcantes na administração, com participação da sociedade, das confederações e dos atletas. É a primeira demonstração prática que estamos mudando”, disse Paulo Wanderley.

A Assembleia Geral da entidade vai votar nesta quarta-feira (22.11), no Rio de Janeiro, o projeto de texto do novo estatuto, que foi elaborado por uma comissão, adequando-o às legislações e ao Comitê Olímpico Internacional (COI). O texto traz novidades como abertura do colégio eleitoral do COB, intensificação da participação de atletas (serão um terço dos votantes) e a formação de comissões que irão auxiliar nos controles internos na nova estrutura de governança.

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/ME

Durante a reunião, foi debatida a necessidade de renovação na gestão esportiva. O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, frisou que o esporte brasileiro vive um momento oportuno para discutir o tema. “Em relação ao COB e às confederações esportivas nacionais, o Ministério do Esporte realiza trabalho de aproximação com todas as entidades e cobra maior transparência e número cada vez maior de regras de governança. O papel do Ministério do Esporte não será de espectador, mas de protagonista no que diz respeito à governança e em outras áreas de gestão”, explicou.

O Ministério do Esporte trabalha nos últimos meses na análise de prestações de contas de entidades esportivas. “Nós estamos cobrando incessantemente que tanto o COB quanto o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) apresentem os relatórios de descentralização para que possamos ter transparência desses recursos. Levamos para apreciação do Conselho Nacional do Esporte (CNE) a prestação de contas de descentralização do CBC. Vamos levar na próxima reunião de sexta-feira (24.11) a prestação de contas do CPB. Esperamos levar a do COB em breve, pois consideramos que é uma importante ferramenta de controle social dos recursos públicos”, explicou Raimundo Neto, diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

O presidente do COB acrescentou que a entidade já adotou a postura de austeridade nas finanças. “Vamos mudar a sede do comitê para junto dos atletas no Parque Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico da Barra. Vamos cortar postos e salários, de 15 a 25%. Vamos trabalhar com mérito e resultado, mostrado no novo formato de distribuição de recursos da Lei Agnelo/Piva”, frisou Paulo Wanderley.

O ex-técnico de vôlei Bebeto de Freitas, atual secretário de Esportes da prefeitura de Belo Horizonte, defendeu a substituição de todos os dirigentes atuais e sugeriu novas eleições no COB. “Precisamos ir fundo em tudo o que aconteceu com o COB”, opinou.

Para Sami Arap, consultor da Confederação Brasileira de Rugby, o momento é de separar as questões particulares de Carlos Arthur Nuzman, denunciado pelo Ministério Público Federal, e a gestão do COB em si, que na sua opinião, tem que ser preservada pela sua história. “Não vejo que seja apropriado tirar o pino da granada e explodir uma entidade como o COB. Estamos neste momento de debate curto, com trabalho duro feito com organizações não-governamentais, membros de confederações, atletas e consultores. Tenho certeza que amanhã um estatuto brilhante será aprovado, adotando as melhores práticas de governança, transparência e conformidade. Com recursos garantidos, com pessoas competentes e estatuto blindado, não tenho dúvida que o esporte vai continuar crescendo”, analisou Arap.

O debate foi proposto pelo deputado federal João Derly. A audiência contou com a presença de parlamentares; do diretor do Departamento de Desporto Militar e Vice-Almirante do Ministério da Defesa, Paulo Martino Zuccaro; do representante do Tribunal de Contas da União, Alípio Dias dos Santos; do atleta olímpico de saltos ornamentais Hugo Parisi; e de presidente de confederações esportivas e de clubes sociais.

Breno Barros – Ministério do Esporte

Ministérios do Esporte e dos Direitos Humanos promovem debate sobre enfrentamento do racismo no futebol

A Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério Esporte e a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério dos Direitos Humanos promoverão um debate sobre o enfrentamento do racismo no futebol. Na ocasião, também será lançado o Relatório Anual da Discriminação Racial, em parceria com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol.

Participarão do debate o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella; o secretário Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo; os jogadores Fernando Armando dos Santos, Leonardo dos Santos e Fábio Guimarães da Silva, do Gama, e o árbitro Márcio Chagas. Também foram convidados representantes do Superior Tribunal Justiça Desportiva do Futebol, do Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal, da Ordem dos Advogados do brasil do DF, do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

O evento será às 14h desta quarta-feira (22.11), no Auditório do Ministério do Esporte (Setor de Indústrias Gráficas - Quadra 4 - lote 83), em Brasília.

Nos Jogos Escolares, ABCD dissemina conscientização ao #JogoLimpo

A jovem Núbia Cristina, 17 anos, acompanhou os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016 pela televisão e aprendeu sobre os riscos da dopagem no esporte. Jogadora de handebol, a jovem de Itumbiara (GO) deixou de ser telespectadora para se tornar atleta durante os Jogos Escolares da Juventude em Brasília. Sabendo sobre a sua responsabilidade como esportista, ela esteve no estande da campanha #JogoLimpo, nesta segunda-feira (21.11), e aprendeu sobre valores éticos e morais do esporte, o respeito aos adversários, a honestidade e a disciplina.

O trabalho de conscientização dos estudantes é realizado de forma lúdica pelo Departamento de Informação e Educação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), do Ministério do Esporte, em estande no Centro de Convivência dos Jogos, no Centro de Convenção Ulysses Guimarães, na capital federal.

“Acredito que o jogo sujo é feito por pessoas que têm maldade no coração. Elas já entram na disputa com má intenção. O esporte é esforço e dedicação. Querer se dar bem a todo custo não vale a pena”, disse Núbia, que participou das atividades do espaço exclusivo ao jogo limpo.

Em Brasília, o estande conta com mesa de operação, que serve para explicar o processo de controle de dopagem e mostra como são feitas as coletas das amostras de sangue e de urina dos atletas. Os funcionários explicam também as condições em que o atleta é notificado, o preenchimento de formulários e o envio do material para o laboratório, além de conhecer o trabalho realizado tanto pelo Ministério do Esporte quanto pela ABCD.

Estande da ABCD conta com mesa de operação, jogos lúdicos com palavras cruzadas e Quiz interativo. Foto: Breno Barros/RededoEsporteEstande da ABCD conta com mesa de operação, jogos lúdicos com palavras cruzadas e Quiz interativo. Foto: Breno Barros/RededoEsporte

Para a jovem Maria Rosa, 17 anos, de Macapá (AP), aprender sobre controle de dopagem abre a mente para valorizar a honestidade no esporte. “Vejo na televisão com frequência casos de atletas que foram pegos no doping e com o tempo perdem a medalha conquistada. Isso não é bom nem para o atleta e nem para a modalidade. Penso que usar substâncias proibidas é prejudicial para a saúde e para a rivalidade entre os atletas”, disse a jogadora de handebol que encara os Jogos Escolares pela terceira vez.

O trabalho lúdico é promovido por meio de jogos interativos. Os jovens participam de palavras cruzadas, com histórico da dopagem, e do Quiz da Wada (Agência Mundial Antidopagem, na sigla em inglês). Ao participar das brincadeiras, os alunos recebem brindes, como canetas, pins, copos, toalhas e camisetas. Os jovens ainda podem tirar foto no painel com a hashtag #JogoLimpo para ser compartilhada nas redes sociais.

A ação da ABCD nos Jogos Escolares também orienta sobre as substâncias, os hormônios que podem causar malefícios à vida dos atletas e as consequências do uso de anabolizantes para a saúde. Segundo Tiago Ferreira, 17 anos, que defende a delegação de Itumbiara no handebol, entrar no estande e conhecer o trabalho da ABCD foi fundamental para ter noção da importância do tema. “Eu nem sabia que tinha um órgão brasileiro que cuidava só de controle de dopagem. Percebi que o jogo limpo é um assunto importante dentro do esporte, principalmente pela parte ética e moral”, disse.

Breno Barros, RededoEsporte.gov.br

Delegação japonesa é destaque nos Jogos Escolares em Brasília

Uma das grandes atrações dos Jogos Escolares da Juventude Brasília 2017 é a delegação do Japão. Formada por seis atletas, sendo quatro da natação e dois do atletismo, a equipe é composta por alunos de escolas das cidades onde o Time Brasil fará sua preparação antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O convite para participar dos Jogos Escolares é uma retribuição à acolhida que os brasileiros já vêm tendo no Japão desde que o Comitê Olímpico do Brasil (COB) firmou parceria com seis bases de apoio no país oriental.

Sena Suzuki, do Japão, fica com a medalha de bronze na prova dos 100m rasos feminino. Foto: Washington Alves/Exemplus/COBSena Suzuki, do Japão, fica com a medalha de bronze na prova dos 100m rasos feminino. Foto: Washington Alves/Exemplus/COB

A delegação japonesa conta com quatro atletas da natação, entre elas Ayumi Kosaka, que conquistou a medalha de ouro nos 100m borboleta, nesta sexta-feira (17.11). Além de Kozaka, outros três jovens atletas japoneses disputaram as fazem parte do time de nadadores do país em Brasília: Ando Kaede, Yamazaki Ryon e Yoshikawa Kyotaro.

Outras duas atletas disputam as provas do atletismo. Azuki Nakatsugawa encarou a final do salto em distância no sábado e Sena Suzuki a final dos 100 metros rasos. Elas são treinadas pelo técnico Masahiko Sugii, que também está em Brasília.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), em parceria com o Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio e do Governo de Brasília. Os observadores que fazem parte da delegação japonesa são: Hisashi Kikuchihara, de Sagamihara; Hideki Hayakawa, de Chuo; e quatro da cidade de Hamamatsu. São eles: Etsuo Ishikawa, Hiroyasu Nakamura, Kazunori Matsui e Masato Kawashima. A delegação japonesa conta ainda com três técnicos, sendo dois da natação: Ohmi Soehata e Naoyuki Goto.

A delegação conta ainda com um tradutor: Nobuyuki Hiramatsu. Todos estão acompanhados por Ise Boaventura, que trabalha na área de Jogos e Operações Internacionais do Comitê Olímpico do Brasil.

Azuki Nakatsugawa, do Japão, na prova de salto em distância.Foto: Washington Alves/Exemplus/COBAzuki Nakatsugawa, do Japão, na prova de salto em distância.Foto: Washington Alves/Exemplus/COB

Os japoneses consideram importante o intercâmbio cultural com o Brasil. Além de conhecer a maior competição escolar, eles pretendem conhecer o formato da competição e como ela é organizada.

Na última quarta-feira, o diretor-geral dos Jogos Escolares da Juventude, Edgar Hubner, reuniu toda a delegação japonesa em Brasília, apresentou um vídeo sobre os Jogos Escolares e números da competição. É a primeira vez que uma delegação japonesa participa da maior competição escolar do Brasil. O mesmo vai acontecerá em 2018, 2019 e 2020. “Os Jogos Escolares já receberam ao longo dos anos observadores de 74 países e até essa edição nenhum do Japão. Agora são 75 países”, disse Edgar.

Desde 2014, o Comitê Olímpico do Brasil planeja a estadia e aclimatação dos atletas em Tóquio, para os Jogos Olímpicos de 2020. Já em 2018, alguns atletas brasileiros irão treinar no país para se adaptarem da melhor forma ao clima e fuso horário local. A principal base de apoio do Time Brasil em Tóquio será na Universidade de Rikkyo. A previsão é de que cerca de 120 atletas de dez modalidades utilizem a instalação. Sagamihara deverá receber oito modalidades e quase 90 atletas. Hamamatsu será a base do judô e tênis de mesa. Enoshima, Ota e Koto serão os demais locais de preparação do Time Brasil no Japão.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Técnico português capacita treinadores de badminton nos Jogos Escolares da Juventude

O técnico da Seleção Brasileira Adulta de badminton, português Marco Vasconcelos, está em Brasília desde a última quinta-feira (16.11) para acompanhar os Jogos Escolares da Juventude 2017. Na tarde deste domingo (19.11), ele reuniu todos os técnicos dos 25 estados participantes da modalidade no evento, os jovens atletas e árbitros e ministrou uma clínica com o objetivo de incentivar e aprimorar a qualidade técnica e tática dos treinadores e atletas.

Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB

“Esse convívio é muito importante. Foi ainda melhor porque todos os treinadores mostraram bastante interesse. Abordamos vários temas, principalmente a postura dos atletas e dos técnicos em quadra, a movimentação e os deslocamentos. Foi muito produtivo. Em relação aos atletas, o perfil precisa melhorar, assim como ter atitudes corretas em quadra”, afirmou.

Com três participações em Jogos Olímpicos no currículo (Sydney 2000 a Pequim 2008), Marco Vasconcelos iniciou sua trajetória como técnico da equipe nacional em setembro de 2012. Após 40 dias de avaliação, ele foi contratado definitivamente em 2013 e renovou seu contrato após os Jogos Rio 2016, com vistas em Tóquio 2020. Para ele, os atletas brasileiros têm que iniciar no esporte mais cedo.

“A modalidade é muito técnica, precisa de gestos técnicos muito precisos e quanto mais cedo o jovem aprender, melhor. Na Europa já existe o que chamamos de mini-badminton, para a faixa etária de 5 a 10 anos. Esse é o próximo passo da confederação. Até para diminuir erros dos jovens para quando eles chegarem na fase adulta”, avaliou Vasconcelos.

Ele lembrou que muitos técnicos que trabalham com o badminton no país não são especialistas do esporte, mas professores de Educação Física. Daí a importância em dar ênfase na movimentação e no treinamento específico dos atletas.

“A proposta do COB (Comitê Olímpico da Brasil) juntamente com a confederação é dar clínicas para dar um ‘up’ no trabalho dos técnicos pelo país. Estamos programando três clínicas no ano que vem com alguns jogadores, mas principalmente os treinadores”, disse o treinador.

Os técnicos dos estados participantes dos Jogos Escolares aprovaram a iniciativa. “Foi muito proveitoso. A proposta é muito boa. Trabalhamos a parte teórica e a prática”, lembrou o mato-grossense Joami Cabeleira. “O objetivo dele é ensinar a técnica correta para a gente transmitir aos jovens atletas os movimentos com mais qualidade”, disse Antônio Carlos Sobrinho, do Rio Grande do Norte. “Ele acredita que desenvolver o esporte de base, principalmente os jovens nas escolas vai fazer o esporte crescer bastante no país”, disse a amazonense Nilma Menezes. “Implantar o mini-badminton como existe na Espanha segue a mesma linha do Bernardinho no vôlei”, considerou a paranaense Mara Carvalho.

No sábado, Marco Vasconcelos e a Embaixadora dos Jogos Escolares da Juventude, Fabiana Silva, fizeram alguns desafios de duplas com os jovens atletas. Fabiana de um lado e Marco do outro. Atleta de Niterói, com três participações em Jogos Pan-americanos no currículo (Rio 2007, Guadalajara 2011 e Toronto 2015), a atleta de 28 anos garantiu que não perdeu nenhuma partida. “Ganhei todas, só para deixar bem claro isso”, brincou Fabiana. Os desafios eram realizados em melhor de três pontos.

Fabiana começou no esporte aos 13 anos, por acaso. “Eu fazia vela e teve um dia que não tinha vento. Meu técnico da vela tinha duas raquetes e peteca na mala e ficamos brincando. Foi totalmente por acaso. Digo que se tivesse vento naquele dia eu seria atleta da vela e não do badminton. Depois disso conheci melhor o esporte”, relembrou a atleta.

A Embaixadora dos Jogos Escolares foi introduzida ao esporte por meio de projeto social. Agora, ela ajuda como pode o projeto chamado “É o Bad”, que fica no Cubango, um bairro de Niterói (RJ) e atende crianças e jovens do Morro do Bumba, afetado tragicamente por um deslizamento de terra em 2010. “Sempre que eu posso vou lá dar palestras, incentivar e conversar com a garotada. Já doei bastante material para eles também. Quando eu comecei no esporte não tinha muita coisa, vim de um projeto social também e o mínimo que eu posso fazer é ajudar quem precisa”, afirmou Fabiana.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em parceria com o Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio e do Governo de Brasília.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 

Convênio federal com a UFMG prevê R$ 4 milhões para pesquisa no alto rendimento

O Diário Oficial da União desta sexta-feira traz a celebração de um convênio entre a Secretaria de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para formação de recursos humanos e desenvolvimento de pesquisa aplicada ao alto rendimento.

Os recursos, no valor de R$ 4 milhões, são do Orçamento Geral da União. O Termo de Execução Descentralizada, nome que se dá à transferência de valores entre entidades federais, tem vigência de 24 meses a contar a data de assinatura.

O investimento será aplicado no trabalho realizado no Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. As instalações são usadas para treinamento e pesquisa com atletas da iniciação ao alto rendimento. No caso do convênio publicado nesta sexta, os recursos vão ser usados para o suporte científico e de pesquisa em modalidades como natação, atletismo, judô, taekwondo e triatlo.

A pista de atletismo do CT tem chancela máxima da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) e foi o palco adotado pela equipe olímpica da Grã-Bretanha na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Um termo de cooperação de R$ 9,8 milhões entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) já havia sido assinado em 2013 para aquisição de material esportivo e pagamento de recursos humanos para três modalidades (atletismo, taekwondo e caratê).

"O que a gente vê ali é um trabalho muito bem feito, uma instalação moderna e, tão importante quanto isso, a pesquisa ali desenvolvida. Hoje não há como pensar o esporte de alto rendimento sem a ciência atrelada ao treinamento”, afirmou, em visita recente ao CT, o secretário nacional de alto rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio

O espaço em Belo Horizonte conta, ainda, com salas modernas de musculação e ginástica, ambiente para treinamento de força e fisioterapia, e atuação constante de profissionais de educação física, nutrição, psicologia e de ciências do esporte ligados à universidade.

Rede do Esporte

Paralimpíadas Escolares 2017 terão mais de 900 atletas em São Paulo na próxima semana

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, receberá 944 atletas de 12 a 17 anos para a 11ª edição das Paralimpíadas Escolares. Pela primeira vez, todos os estados e o Distrito Federal serão representados. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro, é a maior competição escolar paralímpica do mundo. A abertura será no dia 21, no Pavilhão Oeste do Anhembi. As disputas serão todas no CT Paralímpico, de 22 a 24. 
 
Nesta temporada, haverá dez modalidades no programa. Futebol de 5 (para cegos) e basquete em cadeira de rodas (formato 3 x 3) se juntarão a atletismo, bocha, futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas, que já constavam no programa das edições anteriores.
 
Competição reunirá dez modalidades do programa paralímpico. Futebol de 5 e basquete em cadeira de rodas (formato 3 x 3) são as novidadesCompetição reunirá dez modalidades do programa paralímpico. Futebol de 5 e basquete em cadeira de rodas (formato 3 x 3) são as novidades
 
Além da visibilidade e da possibilidade de ingresso no esporte de alto rendimento, as Paralimpíadas Escolares asseguram aos três primeiros lugares de cada gênero e classe das modalidades individuais o direito de receber o Bolsa Atleta nível escolar do Ministério do Esporte. Nos esportes coletivos, são três atletas de cada gênero por meio de votação entre os técnicos e árbitros da respectiva modalidade.
 
Desde suas primeiras edições, as Paralimpíadas Escolares revelam talentos do movimento paralímpico brasileiro. Participaram desta competição os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial em 2017 nos 100m (classe T47). Outros exemplos são a saltadora Lorena Spoladore, prata no Jogos do Rio, o nadador Matheus Rheine, bronze no Rio 2016, o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016.
 
São Paulo venceu as duas últimas edições e é o maior colecionador de títulos, com cinco conquistas desde a primeira temporada, em 2006. Em segundo vem o Rio de Janeiro, com quatro troféus de campeão.
 
Serviço 
Paralimpíadas Escolares 2017
21.11 - abertura às 20h - Pavilhão Oeste do Anhembi 
22 a 24.11 - disputas no CT Paralímpico (Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5, São Paulo (SP) - ao lado do São Paulo Expo)
Entrada franca
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla