Ministério do Esporte
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O Segundo Tempo tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida,
prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

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Ministério da Cidadania anuncia Sistematização dos Jogos Escolares Brasileiros

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, anunciaram, nesta quarta-feira (18.12), o aprimoramento do sistema de competições escolares a partir de 2020. A sistematização dos Jogos Escolares é fruto da parceria do governo federal com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), com a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e com os governos estaduais e municipais.

Segundo o ministro Osmar Terra, a ação tem um significado grande para o futuro do esporte brasileiro. “O trabalho de sistematização terá uma repercussão em diferentes áreas na sociedade, maior do que a gente imagina. Se a gente conseguir potencializar os Jogos Escolares ao máximo, teremos a oportunidade de desenvolver novos talentos que poderão até chegar ao alto rendimento”, disse.

Foto: Pedro Ramos/Ascom - Ministério da CidadaniaFoto: Pedro Ramos/Ascom - Ministério da Cidadania

O objetivo do governo federal é propor, desenvolver e implementar um sistema integrado de esporte escolar que seja inclusivo, educativo, colaborativo e sustentável para a organização das competições escolares de todo o Brasil. As mudanças visam nortear a participação e a atuação das entidades públicas e privadas envolvidas no sistema, buscando o aprimoramento das competições escolares nos âmbitos municipal, estadual e nacional.

“A nossa proposta é que os Jogos sejam totalmente inclusivo. Temos 50 anos de história de competições escolares e eu me lembro de ter participado duas vezes dos antigos JEBs. Estamos propondo com esse projeto de sistematização dos Jogos Escolares uma fórmula única que atenda os estudantes dos municípios, passando pelos Estados”, detalhou Décio Brasil.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), de aproximadamente 20 milhões de alunos matriculados no ensino fundamental e ensino médio, cerca de 2 milhões participaram das seletivas municipais e estaduais dos Jogos Escolares da Juventude em 2018. Em 2019, as competições escolares em suas etapas nacionais abrangeram aproximadamente 10 mil atletas escolares, sendo que 1.100 atletas são beneficiários do Programa Bolsa Família.

O aprimoramento das competições escolares nos níveis municipal, estadual e nacional é uma das metas do Plano Nacional do Desporto, aprovado neste ano pelo Conselho Nacional do Esporte.

“Sabemos que o governo federal ficou um pouco afastado dos Jogos Escolares e deixou outros entes responsáveis, como o COB e a CBDE. Agora, o Ministério da Cidadania tomou para si a responsabilidade de sistematizar os Jogos Escolares Brasileiros, da base até o nível internacional. É uma iniciativa louvável do ministro Osmar Terra e do secretário Décio Brasil de dar o pontapé inicial de tomar à frente dos Jogos”, disse o vice-presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), Robson Lopes Aguiar.

50 anos de história
Na oportunidade, foram celebrados os 50 anos de história dos jogos escolares brasileiros. Em 1969, foi realizada a primeira competição de porte nacional entre estudantes dos 1º e 2º graus, que assumiu a denominação de Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs). Um marco para história do esporte no Brasil, pois os JEBs constituíram uma renovação do esporte brasileiro, tornando-se uma forma de intercâmbio e interiorização do esporte a partir dos municípios.

Para o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, o governo federal, por meio do Ministério da Cidadania, deu um salto histórico com a iniciativa. “Porque colocar luz sobre o esporte no ambiente educacional, sobretudo no esporte escolar, dando capilaridade para alcançar todos os municípios do nosso país e aumentar o número de crianças no ambiente escolar é a melhor ferramenta para formação da nossa sociedade. Para nós, do esporte universitário, também é um grande avanço, pois é necessário que o garoto passe pela escola até chegar na universidade, além de resolver problemas sociais do nosso país”, explicou.

Ascom – Ministério da Cidadania

Campeões mundiais, Beth Gomes e Petrúcio Ferreira são eleitos melhores atletas do ano

O resultado histórico do Brasil no Mundial de Atletismo Paralímpico em Dubai, no mês passado, quando o país conquistou 39 medalhas e o inédito segundo lugar geral, foi reconhecido na noite desta terça-feira (17.12) com os dois troféus mais importantes do Prêmio Paralímpicos 2019. Medalhistas de ouro e recordistas mundiais, Beth Gomes e Petrúcio Ferreira foram eleitos os melhores do ano na premiação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), realizada em São Paulo (SP).

“É um momento ímpar na minha vida. É gratificante, imensurável. Parece um sonho que estou vivendo hoje”, afirmou Beth, em meio a lágrimas. “Dubai foi um grande feito na minha vida, de ser campeã mundial, recordista mundial, batendo meu próprio recorde”, comentou a campeã do lançamento de disco, já garantida nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e também ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Lima.

Beth jogava vôlei desde os 14 anos, quando recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla. Em 1996, começou no esporte paralímpico pelo basquete em cadeira de rodas, modalidade em que disputou a edição de Pequim 2008. Dois anos depois, migrou para o atletismo. No prêmio desta terça, superou a companheira de modalidade Jerusa Geber e Carol Santiago, da natação.

Foto: Breno Barros/ rededoesporte.gov.brFoto: Breno Barros/ rededoesporte.gov.br

Foi também em Dubai que Petrúcio Ferreira se consagrou o atleta paralímpico mais rápido do mundo, com o ouro nos 100m e a quebra do recorde mundial, com 10s42. Além disso, faturou também o título dos 400m. Nas mesmas duas provas, foi campeão do Parapan de Lima, onde também levou a prata no revezamento 4 x 100m.

“Este sem dúvida foi meu melhor ano desde o meu início como atleta paralímpico, em 2014. Atingi um sonho que tinha desde o início, que era o de me tornar o paralímpico mais rápido. E esse sonho não acabou por aqui. Agora quero, cada vez mais, melhorar os resultados”, assegurou Petrúcio, que ainda foi eleito o melhor do atletismo na cerimônia. “Isso é muito gratificante para mim, como atleta, ter esse reconhecimento da temporada 2019”.

O ano, contudo, não começou fácil para o velocista. No dia 2 de janeiro, Petrúcio sofreu um acidente ao mergulhar em um rio, no interior da Paraíba. Fraturou o maxilar e quebrou dois dentes. Foi preciso passar por cirurgia e por todo o período de recuperação para retomar os treinos e chegar bem aos compromissos mais importantes da temporada.

“Em alguns momentos, eu pensava que não iria chegar a essas competições”, admitiu na premiação. Com essa etapa vencida e já garantido nos Jogos Paralímpicos, o atleta sabe bem qual é a próxima meta. “Já estou ansioso e já começamos os treinamentos para 2020, focando em Tóquio. O objetivo é subir no ponto mais alto do pódio”, adiantou Petrúcio. No prêmio de melhor do ano, o atleta superou Daniel Dias, da natação, e Alessandro Rodrigo, também do atletismo.

Outra premiada na noite desta terça-feira foi a judoca Alana Maldonado, que levou o troféu de Atleta da Galera, eleita por votação popular. “Foi uma disputa acirrada. Só tenho a agradecer a todos os que votaram, compartilharam, tiraram um tempinho para que eu conquistasse esse prêmio”, celebrou. “Isso significa que as pessoas apoiam e acreditam no meu trabalho”, completou.

Neste ano, a atleta foi ouro no German Open, no Grand Prix de Tashkent e no Grand Prix de Judô Paralímpico, além de prata no Grand Prix de Baku e no Parapan de Lima. Alana concorreu ao prêmio com Carol Santiago (natação), José Chagas (bocha), Petrúcio Ferreira e Verônica Hipólito (atletismo).

Secretário Décio Brasil e Alana Maldonado, eleita a Atleta da Galera. Foto: Breno Barros/ rededoesporte.gov.brSecretário Décio Brasil e Alana Maldonado, eleita a Atleta da Galera. Foto: Breno Barros/ rededoesporte.gov.br

Domínio nas Américas

Além dos resultados em campeonatos mundiais, o Prêmio Paralímpicos 2019 destacou o resultado histórico do Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Lima. O país conquistou 308 medalhas (124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze) e terminou com o primeiro lugar no quadro geral pela quarta edição consecutiva. Desse total, 288 pódios (93,5%) contaram com a participação de beneficiados pelo programa Bolsa Atleta.

“Todos esses resultados que nós vimos nos projetam um resultado expressivo em Tóquio. Esse prestígio que a Secretaria dá, por ser uma parceira de todas as horas, é fundamental para que a gente possa convergir todos os nossos esforços em um objetivo comum”, comentou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, responsável por entregar o prêmio de atleta revelação a Wendell Belarmino. O nadador brasiliense é contemplado com a Bolsa Pódio e conquistou um ouro, uma prata e um bronze no Mundial de Londres, além de quatro ouros e duas pratas no Parapan.

“A Bolsa Pódio é uma das principais ferramentas responsáveis pelo desenvolvimento do nosso esporte. É ela que dá condição para que os atletas possam se dedicar e ter condições adequadas para treinar. Realmente é um programa fundamental”, analisou o presidente do CPB, Mizael Conrado.

Dos 293 contemplados pelo edital da categoria Pódio de 2019, 171 são representantes de modalidades paralímpicas, em um investimento de R$ 24,4 milhões. Já na Bolsa Atleta, há 1.326 atletas paralímpicos beneficiados, somando R$ 18,3 milhões.

Mais homenagens

O Prêmio Paralímpicos 2019 reconheceu ainda o trabalho dos técnicos. Pedrinho Almeida, do atletismo, foi escolhido o melhor treinador de modalidades individuais, por ter conduzido os campeões mundiais Petrúcio Ferreira e Cícero Nobre (lançamento de dardo), além do medalhista de prata Joeferson Marinho. Já nas modalidades coletivas, Fábio Vasconcelos, do futebol de 5, levou o título, após as conquistas da seleção na Copa América e no Parapan de Lima.

A cerimônia entregou ainda a premiação de Personalidade Paralímpica ao governador de São Paulo, João Doria, que em 2019 renovou o Time São Paulo, uma parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Já o prêmio de Clubes foi para a Associação Desportiva Indaiatubana - Associação Paraolímpica de Indaiatuba (ADI APIN). O Grupo Globo levou o troféu Aldo Miccolis, enquanto o Clube dos Paraplégicos em São Paulo foi escolhido para a conquista da Memória Paralímpica.

Confira a lista dos atletas vencedores por modalidade:

Atletismo: Petrúcio Ferreira
Basquete em cadeira de rodas: Vileide Almeida
Bocha: Maciel Santos
Canoagem: Luis Carlos Cardoso
Ciclismo: Lauro Chaman
Esgrima em cadeira de rodas: Jovane Guissone
Esportes de neve: Cristian Ribera
Futebol de 5: Raimundo Nonato
Futebol de 7: Bira Magalhães
Goalball: Leomon Moreno
Halterofilismo: Mariana D’Andrea
Hipismo: Rodolpho Riskala
Judô: Meg Emmerich
Natação: Carol Santiago
Parabadminton: Vitor Tavares
Parataekwondo: Débora Menezes
Remo: Renê Pereira
Rúgbi em cadeira de rodas: Julio Braz
Tênis de mesa: Paulo Salmin
Tênis em cadeira de rodas: Daniel Rodrigues
Tiro esportivo: Alexandre Galgani
Tiro com arco: Jane Karla Gögel
Triatlo: Carlos Viana
Vôlei sentado: Gilberto da Silva

Ana Cláudia Felizola, de São Paulo (SP) – Ascom - Ministério da Cidadania

Aos 50 anos, competições escolares ganham aprimoramento no país

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, celebram, nesta quarta-feira (18/12), às 14h, em Brasília, os 50 anos dos Jogos Escolares Brasileiros e anunciam a iniciativa para o aprimoramento do sistema de competições escolares, a partir de 2020. A sistematização dos Jogos Escolares será fruto da parceria do governo federal com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), e os governos estaduais e municipais.
 
O objetivo do governo federal é propor, desenvolver e implementar um sistema integrado de esporte escolar que seja inclusivo, educativo, colaborativo e sustentável para a organização das competições escolares de todo o Brasil. As mudanças visam nortear a participação e a atuação das entidades públicas e privadas envolvidas nesse sistema, buscando o aprimoramento das competições escolares nos âmbitos municipal, estadual e nacional.
 
Os jogos contribuem com a difusão do esporte e de seus valores, incluindo o combate ao sedentarismo e reduzindo a exposição de crianças e adolescentes às drogas e à criminalidade.
 
O aprimoramento das competições no âmbito escolar e nos níveis municipal, estadual e nacional é uma das metas do Plano Nacional do Desporto, aprovado neste ano pelo Conselho Nacional do Esporte.
 
Serviço – Novos Jogos Escolares Brasileiros
Data: 18.12.2019
Hora: 14h
Local: Auditório principal da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Endereço: SIG quadra 4, lote 83, bloco C – Brasília (DF)

Mais informações
Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte – Ministério da Cidadania
Tel.: (61) 3217-1875
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www.esporte.gov.br
 

Projeto Sinais leva esporte, cultura e cidadania para surdos

O ministro da Cidadania, Osmar Terra lança, nesta quarta-feira (18.12), às 10h, em Brasília, o Projeto Sinais. O objetivo do projeto é oferecer atividades culturais e esportivas, de múltiplas vivências, para brasileiros e brasileiras com deficiência auditiva, inseridos nos programas de transferência de renda do governo. O lançamento será no auditório do Ministério da Cidadania, com a presença dos secretários especiais do Esporte, Décio Brasil, e da Cultura, Roberto Alvim.

O projeto, que conta com a parceria do Pátria Voluntária, também busca o desenvolvimento integral, a formação humana e a autonomia da pessoa surda, fomentando a integração e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Além de promover o desenvolvimento de novas habilidades e oportunidades por meio da disseminação da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O Sinais atenderá a brasileiros em todas as faixas etárias, da infância à terceira idade.

Para a implementação do Sinais já em 2020, o Ministério da Cidadania investirá R$ 1,8 milhão nos primeiros cinco municípios participantes: Araucária/PR, Abaetetuba/PA, Salvador/BA, Goiânia/GO e São Bernardo do Campo/SP.

Com a parceria do Ministério da Educação, o Projeto Sinais conta, ainda, com a Secretaria Executiva do Conselho Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, a Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, a Secretaria da Diversidade Cultural e a Secretaria Nacional de Assistência Social.

Serviço:
Lançamento do Projeto Sinais
Data: 18.12.2019
Hora: 10h
Local: Auditório do Ministério da Cidadania
Endereço: Esplanada dos Ministérios, bloco A, subsolo

Mais informações
Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte – Ministério da Cidadania
Tel.: (61) 3217-1875
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Nota de Esclarecimento da ABCD

"Exceções à violação à regra antidopagem"

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem - ABCD é a Organização Nacional Antidopagem no Brasil oficialmente reconhecida pela Agência Mundial Antidopagem – AMA para promover e coordenar o combate à dopagem no esporte em território nacional o qual envolve a educação antidopagem e o controle de dopagem que se inicia na análise de risco e se encerra na gestão de resultados.

A área de gestão de resultados da ABCD instaura um processo que pode ser encaminhado ao Tribunal quando há evidências de violação de regra antidopagem por qualquer atleta ou pessoa de apoio ao atleta, por exemplo, a partir de um resultado analítico adverso que acuse na amostra coletada (de urina ou sangue) a presença de uma substância (de seus metabólitos ou de marcadores) constante da Lista de Substância e Métodos Proibidos da AMA. São somente válidos resultados de laboratórios credenciados pela AMA, e no Brasil o LBCD.

Destacam-se sobre o tema algumas EXCEÇÕES em que determinadas substâncias não são consideradas proibidas sob condições e circunstâncias específicas. Evidencia-se tal ocorrência na classe de substâncias S5- Diuréticos, nas quais não são consideradas proibidas as substâncias drosperinona, pamabrom e o uso oftalmológico dos inibidores da anidrase carbônica (por exemplo, dorzolamina e brinzolamida).

Nesses casos, no momento de análise preliminar, por parte da Gestão de Resultados da ABCD, será solicitada a manifestação do atleta que, comprovando a utilização da substância em alguma condição específica, como a citada no parágrafo anterior terá o caso encerrado no âmbito da Autoridade de Gestão de Resultados (ABCD), não havendo encaminhamento para o TJDAd, pois, uma vez afastada a hipótese de Violação de Regra Antidopagem, não há que se falar em julgamento.

Igualmente, não há que se falar em outra exceção à regra prevista, qual seja da Autorização de Uso Terapêutico – AUT (TUE, na sigla em inglês), que é a permissão concedida ao atleta para o uso de medicamento proibido na lista, desde que comprovada a necessidade médica e a impossibilidade de substituição do fármaco por outra alternativa de tratamento. A AUT é concedida mediante formulário próprio preenchido e assinado pelo médico do atleta e submetido à Comissão de Autorização de uso Terapêutico da ABCD, pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. (vide formulário e orientações no http://www.abcd.gov.br/AUT/65-autorizacao-de-uso-terapeutico).

Por fim, destaca-se que a ABCD respeita normas rígidas de sigilo, conforme determinados pelo Padrão Internacional para a Proteção da Privacidade e das Informações Pessoais, não podendo, contudo, responsabilizar-se pela disseminação destas após as devidas notificações feitas de forma obrigatória, ao atleta, às entidades esportivas de filiação nacional e internacional e à AMA, sempre que é necessário fazer qualquer diligência.

A ABCD permanece à inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários à imprensa, inclusive antes da veiculação, e assim, corroborar com informação técnica e atual relativa à antidopagem.

Saiba mais em @rededoesporte e www.abcd.gov.br

Estação Cidadania – Esporte é inaugurada em Santa Bárbara d’Oeste (SP)

A cidade de Santa Bárbara d’Oeste, interior paulista, ganhou neste domingo (15.12) a Estação Cidadania – Esporte. Localizado no bairro Jardim Itamaraty, o equipamento é considerado uma das maiores infraestruturas esportivas da cidade. A instalação integra o projeto de transformação da região, localizada ao lado do Novo Parque Araçariguama e Nova Avenida Corifeu de Azevedo Marques. O espaço recebeu investimento de R$ 3,9 milhões do governo federal, por meio do Ministério da Cidadania.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Santa Bárbara d'OesteFoto: Divulgação/Prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste

São mais de 3.750 metros de área construída, com ginásio poliesportivo coberto, complexo de atletismo (salto em altura, raia de atletismo de 110 metros, salto em distância, salto triplo e arremesso de peso) para a iniciação e prática de esportes de alto rendimento olímpico e paralímpico, além de áreas de apoio e capacitação técnica para profissionais da área.

“Esse espaço é uma peça de uma ampla transformação realizada ao longo dos últimos anos. A antiga fábrica de papelão desativada, um antigo espaço inóspito, dá lugar a um novo cartão-postal, com a Estação Cidadania – Esporte, o Novo Parque Araçariguama, a Nova Corifeu. Antes as pessoas eram espantadas daqui. Hoje elas são convidadas e acolhidas por todos estes equipamentos. Proporcionamos atividades culturais, esportivas, de bem-estar e lazer. Isso tem o formato dos nossos corações, do amor que temos por Santa Bárbara d’Oeste”, afirmou o prefeito Denis Andia.

O estado de São Paulo conta, atualmente, com 21 contratos ativos, sendo que nove obras foram inauguradas. O governo federal investiu R$ 3.914.743,42 na instalação esportiva em Santa Bárbara d’Oeste. No Brasil, o programa de infraestrutura esportiva conta com 29 estações inauguradas, sendo 15 em 2019.

“Cumprimento a administração municipal e todos os cidadãos de Santa Bárbara d’Oeste por essa conquista. Ficamos muito honrados em poder inaugurar um patrimônio como esse, transformando a região com algo que a população vai usufruir em benefício à saúde e ao esporte”, disse o coordenador-geral de implementação e gestão de infraestrutura de Esporte, representando o Ministério da Cidadania, Ary Pelegrino Filho.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Santa Bárbara d'OesteFoto: Divulgação/Prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste

“Agradeço ao prefeito Denis Andia por mais este tabu quebrado. Santa Bárbara d’Oeste passa a ter um ginásio com medidas oficiais para a prática de futsal e de handebol, o que será importante para o desenvolvimento das nossas equipes. Poder montar uma equipe absolutamente técnica, como temos na Secretaria de Esportes, é algo raro. Somos privilegiados”, comentou o secretário de Esportes, Vinícius Furlan.

Fonte: Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste (SP)

Torcedor brasileiro ganha guia consular com orientações para Mundial de Clubes FIFA 2019

O Ministério das Relações Exteriores elaborou o guia consular com orientações para os torcedores brasileiros que irão para o Mundial de Clubes FIFA em Doha, no Catar. O documento reúne informações sobre legislação, costumes, procedimentos migratórios, idioma, moeda e outros assuntos para a melhor estada do viajante no país.

Confira o Guia Consular do Mundial de Clubes FIFA 2019  


O Mundial de Clubes é disputado até o dia 21 de dezembro. Sete clubes participam: Flamengo (Brasil - América do Sul), Liverpool (Inglaterra - Europa), Al Hilal (Arábia Saudita - Ásia), Monterrey (México - Américas Central e do Norte), Esperánce (Tunísia - África), Hiènghene Sports (Nova Caledônia - Oceania) e Al Sadd (Catar - país-sede). Flamengo e Liverpool participam a partir das semifinais. O clube brasileiro entra em campo contra o Al-Hilal, às 14h30, nesta terça-feira (17).

Fonte: Ministério das Relações Exteriores

Projeto Integra Brasil prevê ações de prevenção à violência doméstica e nos estádios

Foi assinado, na manhã desta quinta-feira (12.12), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, o acordo de cooperação técnica Integra Brasil, entre o Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e CBF. O projeto é uma iniciativa inédita que tem por objetivo promover ações de prevenção à violência doméstica e nos estádios, durante os jogos, e enfrentar violações de direitos humanos. Além disso, a parceria divulgará conteúdos de combate ao uso de drogas, à dopagem no futebol e o cultivo de valores esportivos. 

Assinatura do projeto integra, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaAssinatura do projeto integra, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

Estiveram presentes na solenidade de assinatura o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, o coordenador-geral de Futebol da Secretaria, Alexandre Carvalho, a ministra interina da Mulher, Família e Direitos Humanos, Tatiana Alvarenga, e o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. 

A escolha do esporte como eixo principal de atuação foi uma decisão conjugada que reafirma o papel social do esporte e seus valores para a formação de cidadãos. “O esporte tem o potencial de transformar vidas e realidades sociais. O projeto Integra visa unir as potencialidades de cada um para prevenir violações dos diversos direitos que os indivíduos possuem, por meio do esporte”, afirmou Décio Brasil. 

O futebol foi adotado como ferramenta de propagação dessa ação por ser visto como umas das formas mais valorosas de cultura brasileira. “O futebol é nossa cultura, tem muita representatividade. A ideia veio justamente de usar esse instrumento para transformar, melhorar e educar. A parceria de hoje fortalece o futebol como um veículo de transformação”, disse Ronaldo Lima. 

Assinatura Projeto Integra Brasil Assinatura Projeto Integra Brasil

O Projeto prevê atuação conjunta dos dois ministérios com a CBF em ações dentro de campo e eventos temáticos nos municípios. Segundo a ministra interina da Mulher, Família e Direitos Humanos, Tatiana Alvarenga, estão previstas 20 ações dentro de campo em 2020 e 10 eventos temáticos em todas as regiões do Brasil. “Precisamos nos juntar e unir forças para construir uma sociedade mais harmônica e saudável, que iniba a violência. Nesse projeto queremos mostrar para todas as pessoas, mulheres, crianças, idosos, vítimas de violência, que elas podem contar com o Estado e que existe um amparo social para elas”, afirmou.

O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, ressaltou a relação da CBF com o governo federal e as parcerias que são firmadas. “Aqui se consolida mais uma ação que possibilita a divulgação de mensagens, de valores, de princípios para todos aqueles que acompanham nosso futebol, o que é quase a totalidade da população brasileira, seja pela presença nos estádios ou pelos meios de comunicação”, disse. 

Jéssica Barz, Ministério da Cidadania  

Sétima edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte homenageia apoiadores de projetos da Lei de Incentivo

Para reforçar a importância da contribuição de pessoas físicas e jurídicas em projetos financiados via Lei de Incentivo ao Esporte, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania realizou nesta quarta-feira (11.12) a 7ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte. O evento ocorreu no auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, na capital paulista, e premiou aqueles que mais aportaram recursos em projetos da Lei de Incentivo no ano de 2018.

“É importante homenagearmos empresas e pessoas físicas que colaboram com o esporte para motivá-los a continuar investindo e, assim, desenvolvermos nosso país como potência esportiva. Além disso, a ação busca ampliar a quantidade de apoiadores aos projetos, mostrando a eficácia da Lei de Incentivo e o quanto ela traz resultados para o nosso esporte”, afirmou o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil.A premiação também contou com a participação do secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo, do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rego, do secretário nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, da secretária da Autoridade Brasileira do Controle de Dopagem, Luísa Parente, e do diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte, Antônio Alcantara.

Foto: Pedro Ramos/ Ministério da CidadaniaFoto: Pedro Ramos/ Ministério da Cidadania

Dois atletas olímpicos conduziram a premiação. Fabíola Molina, ex-nadadora olímpica e medalhista pan-americana – indicada para assumir a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) – e Arthur Nory, medalhista olímpico, campeão mundial de ginástica artística e vencedor da edição 2019 do Prêmio Brasil Olímpico, do Comitê Olímpico do Brasil. Foram oito as categorias premiadas: Pessoa Física; Pessoa Jurídica; Esporte de Rendimento; Esporte de Participação; Esporte Educacional; Melhor Amigo do Esporte, Melhor Amigo da Federação e uma premiação por Unidades da Federação.

No prêmio Amigos do Esporte - Pessoa Jurídica, que homenageia as empresas que mais aportaram recursos em valores absolutos, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração ficou em terceiro lugar, o Banco do Brasil ocupou a segunda colocação e o Itaú Unibanco foi o vencedor. Além dessa categoria, o Itaú Unibanco ganhou em outras cinco categorias (confira abaixo). A superintendente de relações institucionais do banco, Luciana Nicola, disse que a empresa acredita que o esporte é um pilar importante para a formação do senso crítico do jovem.

“Junto com educação e cultura, fazemos questão de usar os nossos limites da Lei de Incentivo para democratizar o acesso a projetos esportivos no Brasil todo. Essa Lei é importante para que a gente mude o patamar de investimento em projetos de esporte no país. Sem a Lei de Incentivo seria mais difícil despertar o interesse das empresas”. Na categoria de pessoa física, Jean Marc Etlin foi o apoiador que mais aportou recursos na LIE. 

Lei de Incentivo ao Esporte

A Lei de Incentivo ao Esporte – Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de 2016 – é um dos maiores avanços do esporte brasileiro. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem investir parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pela Secretaria Especial do Esporte. As empresas podem destinar até 1% do valor devido e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. As pessoas físicas podem investir até 6% do imposto devido. De 2007 a 2018, mais de R$ 2,1 bilhões foram destinados a projetos esportivos que beneficiaram milhões de brasileiros. Só em 2018, foram captados R$ 254,2 milhões e mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas diretamente. 

7º Prêmio Empresário Amigo do Esporte7º Prêmio Empresário Amigo do Esporte

PREMIADOS 

Amigos do Esporte - Pessoa Física

1° lugar: Jean Marc Robert Nogueira Baptista Etlin

2° lugar: Ricardo Castellar de Faria 

3° lugar: Patrice Phillippe Nogueira Baptista Etlin 


Amigos do Esporte - Pessoa Jurídica

1° lugar: Itaú Unibanco

2° lugar: Banco do Brasil

3° lugar: Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração

 

Amigos do Esporte de Rendimento

1° lugar: BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens

2° lugar: Itaú Unibanco

3° lugar: Brasilprev Seguros e Previdência

 

Amigos do Esporte de Participação

1° lugar: Itaú Unibanco

2° lugar: Banco do Brasil

3° lugar: Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração

 

Amigos do Esporte Educacional

1° lugar: Itaú Unibanco

2° lugar: Visa do Brasil Empreendimentos Ltda

3° lugar: MRS Logística S.A

 

Melhor Amigo do Esporte

Itaú Unibanco

 

Melhor Amigo da Federação

Itaú Unibanco

 

Maiores Amigos do Esporte por Estado 

Amazonas - Benchimol Irmão & Cia

Bahia - CaterPillar Brasil

Ceará - Grendene

Distrito Federal - Furnas Centrais Elétricas

Espírito Santo - Arcelormittal Brasil

Goiás - Globosat Programadora

Maranhão - Minerações Brasileiras Reunidas - MBR

Minas Gerais - Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração

Mato Grosso – Áster Máquinas e Soluções Integradas

Pará -Minerações Brasileiras Reunidas - MBR

Pernambuco - Arosuco Aromas e Sucos

Piauí - Pintos Ltda

Paraná - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

Rio de Janeiro - Banco do Brasil

Rio Grande do Sul - Arosuco Aromas e Sucos

Santa Catarina - Havan Lojas e Departamentos

São Paulo- Itaú Unibanco

Tocantins - Lajeado Energia 

 Jéssica Barz - Ascom - Ministério da Cidadania

Secretária Luisa Parente recebe atletas de ginástica rítmica na ABCD para entrega de certificados

Foto: Divulgação/ABCDFoto: Divulgação/ABCD

No último dia 2, a secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente, recebeu nove atletas que disputaram o Torneio de Ginástica Rítmica 2019 e o Campeonato Brasileiro Juvenil 2019, acompanhadas por Kely Regina Espíndola e Isabela da Paz, integrantes da comissão técnica.

Na ocasião, a secretária entregou certificados às atletas, parabenizando pelo desempenho nas competições.

Atletas:

Torneio Nacional de Ginástica Rítmica 2019

· Julia Azevedo Cáceres - 1° lugar mãos livres e 3° lugar geral
· Maryah Fernanda Praciano O. De Matos - 3° lugar maças
· Anna Cruxen Daemon A. Massoto – 3° lugar mãos livres e vice campeã conjunto infantil
· Isa Maris Lopes de Borba - vice-campeã conjunto infantil
· Vivian Isabelle de Lima Farias - vice-campeã conjunto infantil
· Maria Isabel Bernardes da Silva - vice-campeã conjunto infantil
· Mariana Dias de Souza - vice-campeã conjunto infantil

Campeonato Brasileiro Juvenil 2019
· Ana Luísa Passos Neiva - 1° lugar geral
· Nicole Dias de Souza – 1° lugar geral

Comissão Técnica:
· Kely Regina Silva Portela Espínola
· Isabela Nely Moura da Paz

Ascom – Ministério da Cidadania

Com quase metade dos votos, mesatenista Hugo Calderano leva o prêmio de Atleta da Torcida

O carioca Hugo Calderano, de 23 anos, foi eleito, nesta terça-feira (10.12), o Atleta da Torcida da temporada 2019. Em eleição realizada pela internet pelo Comitê Olímpico do Brasil, o mesatenista recebeu 47% dos votos, contra 36,4% da ginasta Flávia Saraiva. Os outros oito concorrentes, Ana Marcela Cunha (maratonas aquáticas), Ana Sátila (canoagem slalom), Bruno Rezende (vôlei), Ítalo Ferreira (surfe), Mayra Aguiar (judô), Nathalie Moelhausen (esgrima), Paulo André (atletismo) e Pedro Barros (skate), somaram 16,6%. Foi a primeira vez que a modalidade teve um um atleta eleito nesta premiação.

Anúncio do resultado da votação popular durante a premiação do COB. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.brAnúncio do resultado da votação popular durante a premiação do COB. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.br


Além do prêmio de Atleta da Torcida, Calderano recebeu também a premiação como melhor mesatenista da temporada, pela sétima vez consecutiva. Ele passou a ser, em 2019, o recordista de troféus de destaque da modalidade no Prêmio Brasil Olímpico.

O vencedor não recebeu os troféus na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Hugo está em Zhengzhou, na China, onde disputa, a partir da madrugada de quinta-feira, o ITTF World Tour Grand Finals, reunindo os melhores do Circuito Mundial na temporada 2019.

"Esse prêmio é de todos os atletas e fãs de tênis de mesa do Brasil. E também é de todos os nossos amigos e familiares que aprenderam a gostar do nosso esporte. Muito obrigado a todos vocês que votaram diariamente nessas últimas semanas! Tenho muito orgulho por ter sido escolhido por vocês e é uma grande honra representar o tênis de mesa e o Brasil", disse Hugo Calderano, em vídeo exibido durante a festa.

Na eleição, foi fundamental a mobilização da comunidade do tênis de mesa, que desde as primeiras horas de votação já colocou o atleta na liderança da disputa. Ídolo internacional do esporte, com diversos admiradores, Calderano recebeu apoio de admiradores de toda a América Latina, Europa e da Ásia, inclusive em países como China e Japão, tradicionais no esporte.

Hugo não compareceu à premiação porque está na China para a disputa do Grand Finals, com os melhores do ano, mas mandou um vídeo de agradecimento. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.brHugo não compareceu à premiação porque está na China para a disputa do Grand Finals, com os melhores do ano, mas mandou um vídeo de agradecimento. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.br

Melhor não asiático

Hugo Calderano é, há alguns meses, o melhor atleta não asiático no ranking mundial, atrás apenas de quatro chineses e um japonês. Nesta temporada, ele fez a melhor campanha de um brasileiro na história dos Mundiais Individuais (ao lado de Biriba e Claudio Kano), caindo nas oitavas de final em Budapeste, para o tricampeão Ma Long.

O ano de 2019 também teve conquistas importantes. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, foi campeão individual e de duplas masculinas, além de ter participado do bronze por equipes. Calderano teve participação decisiva no Pré-Olímpico de Equipes, também disputado na capital peruana, vencendo todos os seus jogos e ajudando a carimbar o passaporte do time para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa

Prêmio Brasil Olímpico coroa Beatriz Ferreira e Arthur Nory como melhores atletas do ano

O ano pré-olímpico de 2019 se aproxima do fim e, na noite desta terça-feira (10.12), na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ), os atletas brasileiros puderam celebrar as conquistas obtidas ao longo da temporada. Entre elas, a campanha histórica nos Jogos Pan-Americanos de Lima, que rendeu 168 medalhas ao país. A cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), rendeu ainda o título de melhor atleta do ano a Beatriz Ferreira e Arthur Nory.

Bia e Nory receberam o prêmio das mãos de Paulo Wanderley, presidente do COB, e de Décio Brasil, secretário especial do Esporte. Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.brBia e Nory receberam o prêmio das mãos de Paulo Wanderley, presidente do COB, e de Décio Brasil, secretário especial do Esporte. Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br

“Foi um ano de muita coragem, muita dedicação e trabalho. Não tenho como explicar. E, para finalizar, estar concorrendo entre os três melhores atletas do ano é aquela cerejinha do bolo que falta para começar mais motivado para 2020”, afirmou o ginasta Arthur Nory antes mesmo de conhecer o resultado do maior prêmio da noite, que disputava com o surfista Gabriel Medina e o canoísta Isaquias Queiroz.

“O meu discurso está preparado há quatro anos. Em 2015, participei da cerimônia pela primeira vez e aquilo martelava na minha cabeça, de um dia estar disputando o prêmio de melhor atleta”, contou ao receber o troféu, emocionado. Em 2019, Nory sagrou-se campeão mundial na barra fixa em Stuttgart, além de ter conquistado duas pratas e um ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima. O atleta, medalhista de bronze no Rio 2016, ainda participou da classificação da seleção masculina brasileira para Tóquio 2020.

Beatriz Ferreira também colecionou títulos ao longo deste ano, chegando à marca de 24 pódios em 25 torneios que disputou. A maior conquista foi o ouro no Mundial de boxe da Rússia, na categoria -60kg. Bia ainda foi ouro nos Jogos de Lima, um feito inédito entre as mulheres da modalidade no Brasil. Resultados que a credenciaram ao prêmio desta noite. “A ficha não caiu ainda, mas eu sempre acreditei que eu ia conseguir, e isso só foi mais um sonho realizado. Tóquio está logo ali e é o objetivo final. Se Deus quiser, vou repetir esse feito”, adiantou a pugilista, que ainda foi prata nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China.

Para faturar o troféu, Bia desbancou outras duas campeãs mundiais: Ana Marcela Cunha, da maratona aquática, e Nathalie Moellhausen, da esgrima. A escolha foi realizada por um colégio eleitoral formado por dirigentes, jornalistas, ex-atletas e pela Comissão de Atletas do COB.

O boxe ainda recebeu outro importante prêmio na noite, já que o técnico Mateus Alves foi escolhido o melhor treinador entre as modalidades individuais. “O projeto da equipe olímpica permanente de boxe é o mais vitorioso da modalidade na história. Trabalhamos todos juntos de janeiro a dezembro, de segunda a sábado”, afirmou Mateus, que conduziu a seleção de boxe ao ouro de Bia e ao bronze de Hebert Conceição em Mundiais, e a seis medalhas em Lima. “A minha equipe está arrebentando, nós estamos bem preparados, tanto os técnicos quanto os atletas. Estamos bem focados e sabemos o que queremos. Não tem como dar errado”, assegurou Beatriz.

Entre os esportes coletivos, Renan Dal Zotto, da seleção masculina de vôlei, foi escolhido o melhor treinador. “É um momento muito especial. Foi um ano muito importante para o nosso voleibol, um ano pré-olímpico em que tivemos grandes competições e fomos campeões sul-americanos, campeões do Pré-Olímpico e da Copa do Mundo no Japão”, enumerou Dal Zotto, que também já tinha recebido o prêmio em 2018. “Ano que vem é nosso grande desafio, e tudo que conquistamos neste ano nos alimenta para treinarmos cada vez mais, sem perdermos o foco e o brilho nos olhos”, acrescentou.

Escolhido por voto popular, Hugo Calderano foi eleito o Atleta da Torcida. O mesatenista, que não pode comparecer à cerimônia devido às finais do Circuito Mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), na China, sagrou-se bicampeão dos Jogos Pan-Americanos em Lima, garantindo antecipadamente a vaga para as Olimpíadas de Tóquio. Calderano é o número seis do mundo pelo ranking internacional.

Galeria de fotos (imagens em alta resolução disponíveis para download. Uso editorial gratuito. Crédito obrigatório: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br)

Prêmio Brasil Olímpico 2019Prêmio Brasil Olímpico 2019

Homenagens

A delegação que representou o Brasil em Lima também foi homenageada no evento. Os atletas receberam um diploma pelas conquistas no Peru, que renderam o segundo lugar no quadro geral de medalhas após 56 anos. “Acho que foi o melhor ano da minha carreira. Consegui a vaga olímpica no Pan e melhorei muito os meus resultados. Agora é me preparar para o ano que vem”, afirmou Iêda Guimarães, do pentatlo moderno. Além dela, o Brasil conquistou outras 28 vagas para o Japão durante o torneio continental.

O Prêmio Brasil Olímpico ainda ofereceu um troféu ao melhor atleta de cada modalidade. Foi o caso, por exemplo, de Ana Sátila, da canoagem slalom, que conquistou duas medalhas de ouro no Mundial Sub 23 da Polônia e outros dois ouros em Lima, e também já está garantida em Tóquio, no K1 e no C1. “Foi um resultado fruto de muito trabalho, muita dedicação e perseverança. Batalhei muito para conquistar esse sonho de representar bem o país. Era um ano muito importante e terminar como a melhor da modalidade e com os resultados que eu esperava é muito gratificante”, comentou.

A edição da premiação do COB também deu destaque às modalidades pan-americanas que não compõem o programa olímpico. “Eu vou levar o Pan para o resto da minha vida. Ali me senti uma atleta de verdade, onde se preocupavam com o meu estado físico. Tinha fisioterapia, massagem, e conheci atletas de outras modalidades”, relembrou Bruna Wurts, ouro na patinação artística.

“O Pan para o boliche é uma Olimpíada. A cada quatro anos, a gente treina como malucos, e é exatamente o que eu estava fazendo. Porém, no ano de 2018, os meus resultados despencaram absurdamente. Parecia que, quanto mais eu treinava, menos resultados eu tinha. Na transição para 2019, fiz um trabalho mental tão forte que consegui destravar para o Pan”, contou Marcelo Suartz, prata no boliche em Lima.

Avaliação positiva

Até o momento, o Brasil já tem 152 vagas garantidas para os Jogos Olímpicos de Tóquio. “Nós tivemos um ano formidável, com recorde no Pan e no Parapan, e recorde de participação em finais. O resultado dos nossos atletas foi bem acima do esperado, então isso já é um sinal de que as coisas estão indo bem. O Bolsa Atleta foi recomposto, e isso deu um gás a mais para os beneficiados por esse programa. Tudo isso faz a gente avaliar e crer que o ano foi extremamente positivo”, analisou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil.

Emanuel Rego, secretário nacional de Alto Rendimento, também destacou a importância do investimento federal na preparação dos atletas. “Com o Bolsa Atleta, conseguimos ajudar muitos a chegarem no auge. Fico muito satisfeito em ver que o investimento que é feito nos atletas dá resultados. Chegar a um fim de ano com tantos resultados positivos é muito gratificante e já fica uma missão importante para o ano que vem, de por meio do Bolsa Pódio conseguirmos ajudar nesse finalzinho de preparação para Tóquio”, ressaltou. No último dia 3, foi publicada a lista da maior categoria do programa, com 293 beneficiados.

“Nossa missão está praticamente cumprida, que é dar oportunidade e o apoio necessário que os atletas de alto rendimento do Brasil merecem”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley. “A nossa avaliação é a melhor possível. Conseguimos atingir todas as metas estabelecidas para o desporto militar, que foi nos colocarmos entre as três maiores potências mundiais”, reforçou o general Jorge Antônio Smicelato, presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), acerca das 88 medalhas que o país conquistou nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China.

Joaquim Cruz entrou para o Hall da Fama do COB. Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.brJoaquim Cruz entrou para o Hall da Fama do COB. Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br

Recordações

A cerimônia desta noite ainda recordou o feito de ex-atletas. Oscar Schmidt, do basquete, recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, dedicado a atletas que representem valores como ética, dedicação e espírito coletivo. Oscar foi o jogador de basquete com mais pontos em Jogos Olímpicos, tendo disputado as edições de Moscou 1980, Los Angeles 1984, Seul 1988, Barcelona 1992 e Atlanta 1996.“Eu sou um brasileiro. Sou um grande brasileiro”, proferiu. “Eu fiz o que eu quis. Joguei basquete e hoje ganho minha vida contando essa história”, acrescentou.

O evento homenageou a equipe de revezamento 4x100m que conquistou o bronze dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, entregue apenas neste ano após a desclassificação da Jamaica por doping. Já o Hall da Fama do COB ganhou seis novos nomes: Joaquim Cruz, Magic Paula, e os já falecidos Guilherme Paraense, João do Pulo, Maria Lenk e Sylvio Magalhães Padilha, representados por parentes na ocasião.

Lista completa dos atletas vencedores por modalidade

Atletismo: Darlan Romani
Badminton: Ygor Coelho
Basquete 5X5: Erika Souza
Basquete 3X3: Jefferson Socas
Boliche: Marcelo Suartz
Beisebol: Rodrigo Takahashi
Boxe: Beatriz Ferreira
Canoagem Slalom: Ana Sátila
Canoagem Velocidade: Isaquias Queiroz
Ciclismo BMX Freestyle: Cauan Madona
Ciclismo BMX Racing: Paôla Reis
Ciclismo Estrada: Magno Nazaret
Ciclismo Mountain Bike: Henrique Avancini
Cicismo Pista: Flávio Cipriano
Desportos Na Neve: Michel Macedo
Desportos No Gelo: Nicole Silveira
Escalada Esportiva: Cesar Grosso
Esgrima: Nathalie Moellhausen
Esqui Aquático: Mariana Nep
Fisiculturismo: Juscelino Nascimento
Futebol: Alisson Becker
Ginástica Artística: Arthur Nory
Ginástica Rítmica: Bárbara Domingos
Ginástica Trampolim: Camilla Gomes
Golfe: Alexandre Rocha
Handebol: Duda Amorim
Hipismo Adestramento: João Paulo dos Santos
Hipismo CCE: Carlos Eduardo Parro
Hipismo Saltos: Marlon Zanotelli
Hóquei Sobre Grama e Indoor: Mayara Fedrizzi
Judô: Mayra Aguiar
Karatê: Valéria Kumizaki
Levantamento de Pesos: Fernando Reis
Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha
Nado Artístico: Luisa Borges
Natação: Bruno Fratus
Patinação Artística: Bruna Wurts
Patinação de velocidade: Gabriel Félix e Silva
Pelota basca: Filipe Otheguy
Pentatlo Moderno: Iêda Guimarães
Polo Aquático: Gustavo Guimarães (Grummy)
Remo: Pau Vela - Xavier Vela
Rugby : Rafaela Zanellato
Saltos Ornamentais: Isaac Souza - Kawan Figueredo Pereira
Squash: Rafael Alarcon
Skate: Pamela Rosa
Softbol: Mayra Sayumi Akamine
Surfe: Gabriel Medina
Taekwondo: Milena Titoneli
Tênis: João Menezes
Tênis de Mesa: Hugo Calderano
Tiro com Arco: Marcus D'Almeida
Tiro Esportivo: Leonardo Lustoza
Triathlon: Luisa Baptista
Vela: Kahena Kunze - Martine Grael
Vôlei de Praia: Ágatha Rippel - Duda Lisboa
Voleibol: Bruno Rezende (Bruninho)
Wrestling: Lais Nunes

Do Rio de Janeiro (RJ), Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

Prêmio Paralímpicos 2019 abre votação popular para 'Atleta da Galera'

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) revelou os finalistas do "Atleta da Galera", categoria escolhida por meio do voto popular no Prêmio Paralímpicos 2019. Cinco figuras de destaque na temporada concorrem à honraria. O vencedor será anunciado na 9ª edição do Prêmio Paralímpicos, no dia 17 de dezembro, no Hotel Unique, em São Paulo. A cerimônia terá início às 20h (de Brasília).

Concorrem ao prêmio "Atleta da Galera" a judoca Alana Maldonado, a nadadora Carol Santiago, o jogador de bocha José Chagas e os velocistas Petrúcio Ferreira e Verônica Hipólito. Para votar, clique aqui.

Fotos: CPBFotos: CPB

Em 2019, os finalistas foram escolhidos de forma diferente. Na primeira fase de definição, em novembro, cinco grupos indicaram o atleta que gostariam que concorresse, foram eles: o Conselho de Atletas do CPB, os jornalistas que cobriram os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, o corpo de colaboradores do CPB, as Loterias Caixa (patrocinadora de 11 modalidades) e a Braskem (patrocinadora do paratletismo). Para ser indicado, o atleta precisava estar ativo na temporada 2019 e ter participado de competição internacional sob convocação do CPB.

"Esta é uma das premiações mais acirradas desde a criação do Atleta da Galera. Além de grandes atletas, são pessoas incríveis, que tenho certeza de que vão movimentar as redes sociais para tentar ganhar a honraria. Qualquer um que levar será um grande representante do Movimento Paralimpico Brasileiro na temporada", afirmou Mizael Conrado, presidente do CPB.

Esta é a terceira vez em que o CPB realiza a premiação desta categoria. Em 2017, o ganhador foi o paulista André Rocha, do atletismo e, no último ano, o fluminense Igor Barcelos, da bocha.

O Prêmio Paralímpicos encerra o calendário do CPB e premia os destaques esportivos da temporada. Esta edição contará com a premiação dos melhores atletas em cada modalidade paralímpica, melhores do ano por gênero, Atleta Revelação, além dos melhores técnicos de modalidades individuais e coletivas e clubes.

Também serão entregues o Prêmio Aldo Miccolis (um dos pioneiros do esporte adaptado no Brasil), que homenageia pessoas que dedicaram sua vida ao esporte paralímpico, e o Prêmio Personalidade Paralímpica, para quem contribuiu para o Movimento na temporada.

PERFIL DOS FINALISTAS

Alana Maldonado
Modalidade: Judô

Classe: B3
A paulista descobriu a doença de Stargardt aos 14 anos. Já praticava judô desde os quatro, mas, somente em 2014, quando entrou para a faculdade, começou no judô paralímpico. Em 2019, Alana foi ouro no German Open de Judô; prata no Grand Prix de Judô IBSA - Baku 2019; ouro no Grand Prix de Judô IBSA - Tashkent 2019; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima e ouro no Grand Prix de Judô Paralímpico.

Carol Santiago
Modalidade: Natação

Classe: S12
Carol nasceu com Síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico. Neste ano, a pernambucana conquistou dois ouros e duas pratas no Mundial de Londres; quatro ouros nos Jogos Parapan-Americanos de Lima; dois recordes mundiais e três recordes das Américas.

José Carlos Chagas
Modalidade: Bocha

Classe: BC1
Paralisado cerebral e com severo comprometimento motor, o paulista iniciou na bocha aos 26 anos. Em 2019, conquistou a prata por equipe no BISFed World Open de Montreal; prata no individual e por equipe nos Jogos Parapan-Americanos Lima; ouro por equipes e prata no individual no BISFed Boccia Americas Regional Championships de São Paulo. Alcançou a quinta posição no ranking mundial no fim de outubro.

Petrúcio Ferreira
Modalidade: Atletismo

Classe: T47
Petrúcio sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo. O paraibano gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido, e a velocidade chamou a atenção de um treinador. Neste ano, conquistou ouro nos 100m e nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos de Lima e ouro nos 100m e nos 400m no Mundial de Atletismo em Dubai, onde bateu o recorde mundial nos 100m e se tornou o paralímpico mais rápido do mundo.

Verônica Hipólito
Modalidade: Atletismo

Classe: T37
Verônica sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no início de 2013 que prejudicou parcialmente seus movimentos do lado direito. Atleta do atletismo olímpico, migrou para o Movimento Paralímpico logo depois do incidente. No ano passado passou por cirurgia para retirada de um tumor cerebral e só retornou às pistas nesta temporada, quando conquistou três pratas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, nos 100m, nos 200m e no revezamento 4x100m.

SERVIÇO
Prêmio Paralímpicos 2019
Data: 17 de dezembro
Horário: 18h (coquetel) e 20h (cerimônia)
Local: Hotel Unique - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4700 - Jardim Paulista, São Paulo - SP

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Educação antidopagem é tema de palestra da ABCD em Florianópolis

A Autoridade Brasileira do Controle de Dopagem (ABCD) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania realizou uma palestra educacional, na última quarta-feira (04.12), no Encontro Internacional 2019 de Tênis, em Florianópolis. Entre os temas abordados pelos profissionais da ABCD estiveram a política antidopagem e ações de educação e prevenção.

Diretor executivo da ABCD, Anthony Ruy explica os direitos e deveres dos atletas diante de um público conectado ao tênis. Foto: ABCDDiretor executivo da ABCD, Anthony Ruy explica os direitos e deveres dos atletas diante de um público conectado ao tênis. Foto: ABCD

Cerca de 75 atletas das categorias infantil, juvenil e master de tênis, além de profissionais da área técnica, médicos e equipe de apoio estiveram presentes. O diretor executivo da ABCD, Anthony Ruy, e a coordenadora-geral Adriana Taboza foram os palestrantes. Para Ruy, a oportunidade foi importante para, diante de um público variado, apresentar os procedimentos do controle de dopagem e oferecer conhecimento sobre educação antidopagem.

“Em muitos casos os atletas são pegos na dopagem por equívocos que cometem, por falta de conhecimento. Nós não queremos perder um atleta limpo por um erro. Essas ações servem para que eles entendam quais são os seus direitos e obrigações como atletas, quais os procedimentos de controle e como funciona o código antidopagem. O atleta e a sua equipe têm que tomar consciência da sua responsabilidade sobre tudo aquilo que estão ingerindo e praticando”, enfatizou.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Ministério da Cidadania realiza a 7ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte nesta quarta

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania realiza nesta quarta-feira (11.12) a 7ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte. O objetivo é reconhecer pessoas físicas e jurídicas que aportaram recursos em projetos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) em 2018. O evento será na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo (SP), a partir das 15h, e contará com a presença do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, entre outras autoridades.

Serão homenageados os apoiadores que mais contribuíram para o crescimento e fortalecimento do desporto por meio da LIE em oito categorias: Pessoa Física; Pessoa Jurídica; Esporte de Rendimento; Esporte de Participação; Esporte Educacional; do estado; Melhor Amigo do Esporte e Melhor Amigo da Federação.

Nas categorias Pessoa Física; Pessoa Jurídica; Esporte de Rendimento; Esporte de Participação e Esporte Educacional, haverá menção honrosa para os três mais bem classificados. Já nas categorias "Maiores Amigos do Esporte do Estado", "Melhor Amigo do Esporte" e "Melhor Amigo da Federação", apenas um receberá menção honrosa.

A LIE está em vigor desde 2007 e já captou R$ 2,4 bilhões para projetos esportivos. Só em 2018, foram captados R$ 254,2 milhões e mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas diretamente. O mecanismo permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda (IR) em projetos esportivos aprovados pela Secretaria Especial do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.

SERVIÇO
7ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte
Data: 11.12
Horário: 15h
Local: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo (SP)

Outras informações
Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte – Ministério da Cidadania
Tel.: (61) 3217-1875
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
www.esporte.gov.br

Reunião do Conselho Nacional do Esporte destaca realizações de 2019 e traça propostas para 2020

O Conselho Nacional do Esporte realizou nesta segunda-feira (09.12) sua 51ª reunião, na Secretaria Especial do Esporte, em Brasília. O colegiado, que atua no desenvolvimento de políticas em prol do desporto nacional, relembrou as principais ações e conquistas de 2019 e discutiu estratégias para 2020, ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão.

“Tivemos um sucesso muito grande nos Jogos Pan-Americanos de Lima, batemos todos os recordes de medalhas”, destacou o ministro da Cidadania, Osmar Terra. “Tudo indica que vamos ter um aumento significativo de medalhas nas Olimpíadas de Tóquio”, afirmou.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, fez uma apresentação sobre as principais ações da pasta em 2019, como a recomposição e a modernização do Bolsa Atleta, a inauguração de Estações Cidadania, o apoio ao atleta de alto rendimento, a criação da Jornada Esporte Cidadão e o aprimoramento de programas como Forças no Esporte e Vida Saudável, além do trabalho com a Lei de Incentivo ao Esporte, o controle de dopagem e a gestão do legado olímpico.

Ministro Osmar Terra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaMinistro Osmar Terra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“O presidente Bolsonaro assinou um decreto que ampliou e fortaleceu o programa Forças no Esporte. Vamos passar de 30 mil para 40 mil crianças em situação de vulnerabilidade social beneficiadas”, exemplificou o secretário. “Na Lei de Incentivo ao Esporte, cerca de 764 mil pessoas foram beneficiadas diretamente em 2019”, contou. Ao longo do ano, foram recebidos 1.295 projetos, sendo que 826 já estão protocolados em sistema. No momento, são 298 projetos em execução no país.

Décio Brasil destacou também resultado da pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (08.12) com a avaliação do governo federal. O Esporte foi o setor mais bem avaliado: 38% da população brasileira considera o desempenho ótimo ou bom. “Estamos todos satisfeitos com o que atingimos. Esse resultado tem a participação de cada um de vocês, representantes da comunidade esportiva, reunidos aqui no CNE”, disse o secretário.

Com a campanha #JogoLimpo, da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), foram quase 78 mil pessoas atendidas. “Estamos animados com a educação antidopagem. Tivemos nosso primeiro encontro de planejamento, com COB, CPB e CBF. Acreditamos que, a partir disso, vamos somar esforços para mostrar o que o Brasil está fazendo e servir de exemplo para outros países, especialmente nossos irmãos sul-americanos”, afirmou a secretária nacional da ABCD, Luisa Parente.

Outro destaque do encontro foi a apresentação de uma premiação para o esporte escolar, a partir de uma modificação no Bolsa Família, prevista para 2020. “A ideia é que se coloque dentro do universo do Bolsa Família a premiação de crianças que se destacam no desempenho escolar e, na área do esporte, nos Jogos Escolares”, explicou Marco Aurélio Araújo, secretário especial adjunto do Esporte. “Estamos muito gratos por ajudar o governo federal nessa iniciativa que é mais social, mas tem o esporte como grande ferramenta”, completou.

Secretário Décio Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

O encontro teve ainda votações de resoluções do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, da ABCD e da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, quando o secretário Emanuel Rego também apresentou as estratégias de divulgação do centenário de participação do Brasil em edições dos Jogos Olímpicos. Já o representante da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), general Jorge Antônio Smicelato, destacou a participação do país nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China, quando a delegação de 486 integrantes, sendo 349 atletas, conquistou 88 medalhas na contabilidade oficial do evento.

“Fiz questão de que as nossas secretarias participassem mais das atividades que elas coordenam e incentivam. Isso tem sido feito, nossos secretários têm andado pelo Brasil e pelo exterior acompanhando competições e projetos sociais”, ressaltou Décio Brasil. “Foi um ano repleto de vitórias. Estou com aquela sensação de dever cumprido. Tudo que estava ao nosso alcance foi feito”, acrescentou.

Também participam do encontro o diretor geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Rogério Sampaio; o superintendente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Nelson Hervey; o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral; o representante da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Gabriel Citton; o representante da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Dagoberto dos Santos; e representantes de clubes sociais, do esporte nacional e da sociedade civil.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Galeria de fotos

51ª Reunião do Conselho Nacional do Esporte51ª Reunião do Conselho Nacional do Esporte

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania

Etapa de Brasília coroa os melhores enxadristas com deficiência visual do país

O brasiliense Luiz Eduardo Dorneles, de 12 anos, desliza os dedos pelo tabuleiro com casas brancas mais baixas que as pretas, avalia pelo tato cada peça que encontra pelo caminho e fixa o dedo mindinho no topo de uma torre no segundo quadrante do fundo. "Torre de G1 para E1", avisa. Enquanto ele move a peça e encaixa no espaço que escolheu, a adversária faz o mesmo no tabuleiro dela.

Luiz Eduardo: tato como sentido indispensável para jogar o xadrez. Foto: Gustavo Cunha/Min. CidadaniaLuiz Eduardo: tato como sentido indispensável para jogar o xadrez. Foto: Gustavo Cunha/Min. Cidadania

A descrição indica algumas das adaptações que o xadrez para deficientes visuais exige para que os atletas possam disputar a modalidade em igualdade de condições. "Cada adversário tem um tabuleiro, até mesmo quem enxerga quando joga com a gente. Falo a jogada e aciono o relógio. Ele fala, faz no tabuleiro dele e faço no meu, manuseando as pedras no tabuleiro. Cada peça tem formato diferente. As pretas e brancas tem diferenciação também, na textura ou com uma pontinha", ensinou Luiz Eduardo, que nasceu com cegueira total e foi descoberto para a modalidade num projeto para crianças com altas habilidades na rede pública do Distrito Federal.

Na mesa ao lado, Geraldo Pereira, de 59 anos, disputava uma partida num tabuleiro de tamanho bem maior, com casas brancas e alaranjadas, peças grandes e iluminação de um quase holofote sobre a área de jogo. Com baixa visão em função de uma retinose pigmentar, o paulistano joga xadrez desde os dez anos de idade e passou a acompanhar o circuito nacional em 2009.

Geraldo Pereira no tabuleiro maior e adaptado para sua visão parcial. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaGeraldo Pereira no tabuleiro maior e adaptado para sua visão parcial. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

"Minha adaptação é isso. Um tabuleiro mais amplo, com luz de foco, cor que dá contraste e peças maiores. É um privilégio estar aqui. Sempre que possível, tento estar presente, tanto pelo esporte quanto pela inclusão, por poder oferecer os dois ombros aos amigos que não têm esse privilégio meu de ter baixa visão", comentou.

Neste domingo, Brasília recebeu a etapa final da Copa Brasil de Xadrez para Deficientes Visuais, no Hotel Nobile, em Taguatinga. Após quatro etapas realizadas durante o ano em Itajaí (SC), Cuiabá (MT), Salvador (BA) e São Paulo (SP), o torneio final reuniu os oito melhores da Classe A e os 16 melhores da Classe B.

Na elite, o mineiro Jaderson Lucio Pontes, de 50 anos, foi o mais consistente nas sete partidas que disputou e chegou ao bicampeonato. O segundo lugar ficou com Adroildo José Martins e o terceiro com Rodrigo Souza Silva. "Sempre brinquei de xadrez, mas também praticava judô. Há um tempo aposentei dos tatames e passei a investir mais no xadrez, inclusive com aulas com mestres. Tomei mais gosto. Este ano, participei de duas etapas e desta final", celebrou Jaderson. Na Classe B, após cinco rodadas, o título ficou com Olyntho Vitoria Meirelles, seguido por Marcia Maria Dias Lopes e João Batista Coimbra.

Claudio Sato, do Ministério da Cidadania, entrega o troféu de bicampeão ao mineiro Jaderson Pontes. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaClaudio Sato, do Ministério da Cidadania, entrega o troféu de bicampeão ao mineiro Jaderson Pontes. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

Suporte federal

A competição contou com a presença de Claudio Sato, da coordenação de projetos da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério da Cidadania. Ele representou na cerimônia de premiação o ministro Osmar Terra, que é enxadrista e entusiasta dos benefícios da prática da modalidade, que tem caráter inclusivo, a ponto de poder ser adotada por crianças, adultos, idosos e pessoas com deficiência.

"Várias experiências ao redor do mundo atestam os inúmeros benefícios do xadrez para a sociedade e crianças em idade escolar, com repercussões exponenciais no aprendizado. O anseio do ministro é partir dessas experiências positivas, como as de França, Holanda e Japão, e fazer do Brasil uma potência", afirmou.

Sato anunciou também a intenção em estudos no governo federal de criar um prêmio voltado para o esporte escolar. "Estamos colhendo boas ideias, mas temos um projeto em fase de desenvolvimento que prevê um prêmio de esporte escolar em que serão contemplados cinco mil atletas de seis modalidades: futsal, basquete, handebol, vôlei, atletismo e xadrez. As eliminatórias serão ao longo de 2020 para contemplar os estudantes em 2021", afirmou Sato. Em outra vertente, Sato também manifestou o interesse da pasta da Cidadania em estabelecer parcerias com o Ministério da Educação para incluir o xadrez na grade curricular.

Copa Brasil de Xadrez para Deficientes VisuaisCopa Brasil de Xadrez para Deficientes Visuais

RESULTADOS
Classe A

1. Jaderson Lucio Pontes
2. Adroildo José Martins
3. Rodrigo Souza Silva

Classe B
1. Olyntho Vitoria Meirelles
2. Marcia Maria Dias Lopes
3. João Batista Coimbra

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania 

Brasil encerra Sul-Americano Escolar com recorde de medalhas e compromisso de sediar edição de 2020

Os 168 atletas brasileiros que disputaram os Jogos Sul-Americanos Escolares, em Assunção, no Paraguai, retornam para casa com a mala cheia. Na bagagem, o resultado recorde de 103 medalhas conquistadas: 52 ouros, 28 pratas e 23 bronzes. É o melhor desempenho do Brasil na história dos Jogos, superando a edição de 2014 disputada em Aracaju (SE), com 87 pódios.

Como sede da edição de 2020, Brasil recebe a bandeira dos Jogos. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaComo sede da edição de 2020, Brasil recebe a bandeira dos Jogos. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

Além das medalhas, a delegação também traz para o país a bandeira dos Jogos. Na festa de encerramento, na noite desta sexta-feira (06.12), a ministra da Secretaria Nacional de Esportes do Paraguai, Fátima Morales, entregou ao chefe da missão do Brasil, Luiz Carlos Delphino, a bandeira do Conselho Sul-Americano de Esportes (Consude). A transmissão da bandeira foi uma resposta à iniciativa do governo brasileiro de sediar a competição em 2020.

Recorde na natação
“O desempenho brasileiro foi excepcional. Essa é a nossa melhor participação em 25 anos de Jogos Sul-Americanos”, celebrou Delphino, membro da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE). Segundo o dirigente, as marcas alcançadas pelos estudantes no atletismo e na natação se equivalem aos resultados do alto rendimento.

A natação conquistou 39 medalhas, o atletismo 26 e o judô 17. Nas modalidades coletivas, o Brasil também brilhou: ouro no futsal feminino e masculino, ouro no basquete masculino, prata no feminino, prata no handebol masculino e feminino, e ouro no vôlei feminino.

Seis ouros no tênis de mesa
O último dia de competições serviu para coroar a campanha do Brasil no tênis de mesa. As finais individuais, feminina e masculina, contaram com 100% de atletas brasileiros. Giulia Takahashi derrotou Victória Strassburge e Leonardo Kenzo Lizuka venceu Eduardo de Oliveira Fragoso. Ao todo, a modalidade conquistou dez medalhas, sendo seis ouros, duas pratas e dois bronzes.

A jovem Giulia Takahashi conquistou quatro medalhas de ouro. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaA jovem Giulia Takahashi conquistou quatro medalhas de ouro. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

“Foi minha primeira vez nos Jogos Escolares e estou bem satisfeita com meus resultados, porque entrei bem confiante”, disse Giulia, que conquistou quatro medalhas de ouro nos Jogos.

Prata no xadrez
O Brasil terminou a competição de xadrez com uma medalha de prata no individual masculino, com Leonardo Hisao Herai Borges, 14 anos. Um resultado distante do excelente desempenho em Arequipa, no Peru, em 2018, quando o país terminou a competição com quatro medalhas de ouro (três no individual e uma por equipes). Neste ano, os atletas do Peru mostraram porque o país é uma potência na modalidade: conquistaram quatro medalhas de ouro.

Brasil encerra os Jogos com recorde de 103 medalhas conquistadas. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaBrasil encerra os Jogos com recorde de 103 medalhas conquistadas. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

Os Jogos Sul-Americanos Escolares são realizados todos os anos pelos países integrantes do Consude, organização intergovernamental que visa o desenvolvimento da atividade física e do desporto dos países da América do Sul. As competições contribuem para o desenvolvimento esportivo, cultural e o intercâmbio entre os estudantes. O objetivo é fortalecer os laços de amizade e a aceitação de diferentes costumes e práticas sociais por meio do esporte.


A participação do Brasil contou com a parceria entre o Ministério da Cidadania, por meio de convênio entre a Secretaria Especial do Esporte, e a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), no valor de R$ 1,8 milhão.

Andrea Cordeiro, de Assunção, no Paraguai
Ascom – Ministério da Cidadania

Secretaria prorroga prazo de inscrição para Prêmio Brasil de Teses e Dissertações sobre Futebol e Direitos do Torcedor

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania prorrogou o prazo de inscrição para o Prêmio Brasil de Teses e Dissertações sobre Futebol e Direitos do Torcedor. Os estudantes de pós-graduação stricto sensu que estejam desenvolvendo trabalhos sobre o tema têm até o dia 8 de janeiro de 2020 para fazer a adesão, por meio do site http://www.esporte.gov.br/. A premiação também está aberta a mestres, doutores e pós-doutores. Um dos requisitos é que os trabalhos tenham sido apresentados entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019, em programas de pós-graduação das universidades brasileiras reconhecidas pelo Ministério da Educação.A prorrogação do prazo foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).


Cartilha do Prêmio Brasil de Teses e Dissertações sobre Futebol e Direitos do Torcedor

O objetivo do concurso é a valorização de trabalhos científicos produzidos pelas diversas áreas do conhecimento sobre a temática proposta. O concurso está sendo realizado pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT) do Ministério da Cidadania e tem duas modalidades: Prêmio Brasil de Teses sobre Futebol e Direitos do Torcedor e Prêmio Brasil de Dissertações sobre Futebol e Direitos do Torcedor. Três dissertações e três teses com as melhores pontuações no geral serão publicadas na forma de livro. A premiação para cada primeiro colocado será um certificado e um troféu.


Ascom – Ministério da Cidadania

COB anuncia os quatro melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude 2019

Após duas semanas de competições em Blumenau (SC), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou, nesta quinta-feira (05.12), os melhores atletas da edição 2019 dos Jogos Escolares da Juventude. Entre os atletas de 12 a 14 anos, os vencedores são a pernambucana Pamela Nievilly (atletismo) e o piauiense Klerton Zaidan (badminton). Já na categoria de 15 a 17 anos, os eleitos são a catarinense Maria Luíza Elói (vôlei) e o mato-grossense Guilherme Porto (wrestling).

Aluna da Escola Brigadeiro Eduardo Gomes, de Recife, Pamela foi a atleta mais rápida da edição 2019 dos Jogos Escolares, tendo vencido os 75m rasos (9s74) e os 80m com barreiras (11s77), sua especialidade. A jovem de 13 anos integra o projeto social Atletismo para Valer e, em Natal 2018, havia conquistado a medalha de prata nas duas provas.

O mato-grossense Guilherme Porto (wrestling) foi eleito melhor atleta na categoria 15 a 17 anos. Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COBO mato-grossense Guilherme Porto (wrestling) foi eleito melhor atleta na categoria 15 a 17 anos. Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB

Já Klerton, 13, da Escola Municipal Nossa Senhora da Paz, de Teresina, foi três vezes ao lugar mais alto do pódio: simples, dupla masculina e dupla mista. Por duas vezes na competição, ele derrotou o conterrâneo Luan Rios, que recebeu o Prêmio Brasil Olímpico no ano passado. Klerton treina no Joca Claudino, um dos principais clubes do país na modalidade.

Capitã da equipe do Colégio Evangélico Jaraguá (CEJ), Maria Luíza Elói, a Malu, foi o principal destaque da campanha vitoriosa das catarinenses em Blumenau. Aos 17 anos, a oposta se torna também a primeira atleta de vôlei a conquistar o Prêmio Brasil Olímpico na categoria Jogos Escolares, cuja premiação foi instituída em 2007.

Guilherme Porto, por sua vez, fez uma campanha irretocável em Santa Catarina, conquistando a medalha de ouro nos estilos livre e greco-romano (categoria até 69kg). O aluno da Escola Estadual Padre Ernesto Camilo Barreto, de Cuiabá, que havia sido vice-campeão dos Jogos Escolares entre 2015 e 2018, já representou o Time Brasil nos Jogos Sul-americanos da Juventude Santiago 2017, quando também voltou da competição com o título.

Os quatro atletas receberão seus prêmios no próximo dia 10, em cerimônia realizada na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. A etapa nacional dos Jogos Escolares reuniu este ano 4.998 atletas dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Secretário Décio Brasil entrega Prêmio a confederações com melhor desempenho em governança

Com o objetivo de unir toda a rede produtiva do esporte nacional e contribuir com uma melhor governança e gestão no setor esportivo, o movimento Esporte Brasil promoveu, nesta quinta-feira (05.12), a quinta edição do Prêmio Sou do Esporte, em São Paulo. O evento contou com a presença do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, e da secretária nacional da Autoridade Brasileira do Controle de Dopagem (ABCD), Luísa Parente.

A política de governança das entidades esportivas foi tema do evento. Para o secretário Décio Brasil, o segmento está no caminho certo. “O esforço de todas as entidades, que aqui presentes buscam a melhora nas suas gestões, é muito significativo para elevar o Brasil à uma nação esportiva. Os resultados já estão aparecendo nas competições, no alto rendimento e também no caminho da inclusão social”, explicou. O secretário ainda destacou as principais ações da Secretaria, como o Plano Nacional de Desporto e a regulamentação da política de infraestrutura.



Em 2019, foram analisadas 29 confederações brasileiras, nas quais cinco receberam o prêmio por reforçarem o compromisso com o desenvolvimento do esporte nacional. O secretário Décio Brasil fez a entrega da premiação.

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) ficou em primeiro lugar. “A gente reconhece o valor que tem esse prêmio. Ele é para o engrandecimento do esporte no Brasil. Quem tem esse prêmio está no caminho certo”. As confederações de Vela (2° lugar), Atletismo (3°) Golfe e Rúgbi (4°) e Vôlei (5°) também foram premiadas.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, ganhou o prêmio de gestor esportivo do ano.

Jéssica Barz, de São Paulo  
Ascom – Ministério da Cidadania

Em Assunção, Brasil conquista recorde de medalhas na natação em Jogos Sul-Americanos Escolares

O Brasil subiu ao pódio em todas as 24 provas de natação disputadas nos Jogos Sul-Americanos Escolares, em Assunção, no Paraguai. Das 64 medalhas em disputa na modalidade, 39 ficaram com o Brasil: 19 ouros, dez pratas e dez bronzes. O número representa um resultado recorde na história da participação brasileira nos Jogos. Em 2018, em Arequipa, no Peru, foram conquistadas 12 medalhas na modalidade.

De acordo com o delegado da equipe de natação, Alexandre Pussieldi, as condições da competição foram boas, com o evento bem organizado. “Os melhores nadadores do país, de 12 a 14 anos, que estão na escola, estão aqui”, explicou. “Temos uma grande representatividade nacional aqui. São 16 atletas de dez estados”, comemorou.

Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaFoto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

O Brasil contou com atletas em todas as finais, masculinas e femininas, nesta quinta-feira (05.12): 100m costas, 50m borboleta e revezamento 4x50m medley. A pernambucana Beatriz Bezerra, 13 anos, e o carioca João Pierre, 14, foram os destaques neste último dia de competições da modalidade.

Beatriz garantiu vaga na final dos 50m borboleta ainda pela manhã, com um tempo excepcional para sua idade: 27s88 (o recorde sul-americano na prova é de 25s85, da brasileira Daynara Costa há dez anos). Na noite, a pernambucana confirmou o favoritismo, baixou o tempo para 27s67 e faturou sua terceira medalha de ouro. “Eu não esperava esse resultado. Tento me esforçar todos os dias para alcançar bons tempos”, revelou a atleta.

Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaFoto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

O multimedalhista da competição, João Pierre, conquistou a quinta medalha de ouro no revezamento 4x50 medley. “O resultado é fruto da dedicação que tenho ano inteiro treinando”, contou, surpreso com o desempenho nos Jogos. Nadador do Fluminense, Pierre tem como ídolo o norte-americano Caeleb Dressel, que conquistou seis medalhas de ouro no último Mundial, disputado na Coreia do Sul. “Quero nadar um dia ao lado dele”, revelou.

Andrea Cordeiro, de Assunção, Paraguai
Ascom – Ministério da Cidadania

Decreto publicado no Diário Oficial cria escritório para gestão do legado olímpico

O Decreto nº 10.154, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 5.12, determina a criação do Escritório de Governança do Legado Olímpico, estrutura temporária ligada ao Ministério da Cidadania com a função de fazer a gestão de instalações que ficaram como resultado dos investimentos federais para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A criação do escritório tem como objetivo suprir as incumbências da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), que teve as atividades encerradas em 30 de junho de 2019.

Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, é uma das arenas sob gestão federal. Abelardo Mendes Jr/MECentro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, é uma das arenas sob gestão federal. Abelardo Mendes Jr/ME

De acordo com o texto do decreto, os cargos para exercer as funções necessárias na entidade virão de remanejamento de profissionais vinculados à Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia. São 27 servidores. As atividades de operação das arenas ficarão sob supervisão do Ministério da Cidadania. Os projetos ligados ao estudo para desestatização das arenas terão supervisão do Ministério da Economia.

No Parque Olímpico da Barra, as estruturas a serem geridas são as Arenas Cariocas 1 e 2, o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo. No caso das estruturas sob comando federal no Parque Olímpico de Deodoro, segue em vigor o acordo de cooperação entre Ministério da Cidadania e Exército Brasileiro. Por ele, o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) administra a Arena Coronel Wenceslau Malta, o Parque Equestre General Eloy Menezes, o Centro de Treinamento de Hóquei sobre Grama e o Centro Militar de Tiro Esportivo Tenente-Coronel Guilherme Paraense.

O decreto elenca, ainda, as competências que fazem parte da equipe do Escritório de Governança do Legado Olímpico. Entre elas, estão:

1. Administrar os bens e instalações do legado olímpico sob posse ou domínio da União

2. Viabilizar a adequação, a manutenção e a utilização das instalações esportivas olímpicas e paraolímpicas destinadas às atividades de alto rendimento ou em outras manifestações desportivas

3. Formular e implementar o planejamento estratégico, financeiro e orçamentário relativo à utilização dos bens e das instalações do legado olímpico

4. Estabelecer parcerias com a iniciativa privada para a execução de empreendimentos de infraestrutura destinados à melhoria, à exploração comercial e ao uso das instalações esportivas, aprovadas previamente em ato do Ministro de Estado da Cidadania

5. Fixar contrapartida onerosa, financeira ou material, ou a combinação de ambas, para as atividades relacionadas ao incentivo do esporte e ao estímulo do uso dos bens e das instalações do legado olímpico.

Ascom - Ministério da Cidadania  

 

Com ajuda do esporte, professor de Roraima supera depressão e conquista Mundial Escolar

O vôlei de praia nos Jogos Sul-Americanos Escolares, em Assunção, no Paraguai, contou com a presença de um campeão mundial. Ele não entrou em quadra. Da lateral, sentado na cadeira, o ex-professor de matemática e treinador de vôlei, Wallace Souza da Silva, 41 anos, comandou a dupla de Roraima, Rhuann Therry Cavalcanti e Armiston Santos da Silva, que conquistou a medalha de prata no torneio. Na final, os brasileiros foram superados pelos argentinos por 2 sets a 0.

Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaFoto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

No último mês de outubro, Wallace comandou os estudantes roraimenses que conquistaram a medalha de ouro na categoria sub-16 do vôlei de praia durante o Campeonato Mundial Escolar da Federação Internacional de Esporte Escolar (ISF na sigla em inglês). Em San Vito Lo Capo, na Itália, os jovens Evandro Fernandes e David Lopes, da escola estadual Camilo Dias, venceram a dupla da Ucrânia por 2 sets a 1.

“Nos deu muito orgulho levar esse troféu para casa. O título mudou a história do vôlei de praia da minha cidade”, disse Wallace, que treina os alunos usando a bola de vôlei de quadra por falta equipamento apropriado.

A vitória no Mundial da Itália representou um recomeço na vida do professor. Há oito anos, Wallace perdeu dois filhos por conta de infecção hospitalar, um com oito anos de idade e outro com apenas quatro dias de nascido. Além de superar a dor paterna, Wallace também viu o irmão caçula morrer por conta de pneumonia. Por conta das perdas, o roraimense lutou durante dois anos contra a depressão. Foi com a ajuda do esporte que o professor conseguiu superar o momento mais difícil da sua vida.

Decidido a viver, Wallace procurou a direção da escola Conceição Costa e Silva, em Boa Vista (RR), e pediu uma chance como professor de vôlei. Tinha habilitação em educação física, mas jamais havia abraçado o esporte. Com o aval da diretoria, começou a estudar tudo sobre vôlei de quadra e de areia.

Dupla brasileira conquista medalha de prata no vôlei de praia nos Jogos Sul-Americanos Escolares. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaDupla brasileira conquista medalha de prata no vôlei de praia nos Jogos Sul-Americanos Escolares. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

A principal ajuda veio dos textos que encontrava na internet e dos vídeos que assistia pela internet. No mesmo ano, a recompensa chegou: fez a escola ser vice-campeã estadual de vôlei de quadra. A partir daí, fez curso técnico de vôlei, por meio da Federação de Vôlei de Roraima.

“Apesar de nunca ter jogado vôlei, comecei como técnico mesmo. Ia no Google, pesquisava, lia muito. Até hoje assisto vídeos no YouTube”, revela o professor, que é fã de Bernardinho e de José Roberto Guimarães.

 Maila Schnarndorf Ribeiro e Luiza da Silva Garcia conquistaram a medalha de ouro no vôlei de praia. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania Maila Schnarndorf Ribeiro e Luiza da Silva Garcia conquistaram a medalha de ouro no vôlei de praia. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania


Ouro no feminino
No vôlei de praia feminino, a dupla formada por Maila Schnarndorf Ribeiro e Luiza da Silva Garcia conquistou a medalha de ouro nos Jogos Escolares Sul-Americanos. Na final, as cariocas derrotam a dupla do Paraguai por 2 sets a 1.


As jovens estudantes representam o Centro Educacional da Lagoa, no Rio de Janeiro (RJ). Maila Schnarndorf Ribeiro é filha da atleta Susana Schnarndorf, que conquistou a medalha de prata na natação durante os Jogos Paralimpicos Rio 2016.

Se fosse no futebol, a dupla Maila e Luiza seria improvável. A primeira joga vôlei no clube Fluminense. A segunda é levantadora no Flamengo. Como elas estudam na mesma escola, as jovens decidiram competir juntas a seletiva nacional em João Pessoa. Elas terminaram o torneio em segundo lugar, garantindo a vaga para representar o país em Assunção.

Andrea Cordeiro, de Assunção, Paraguai
Ascom – Ministério da Cidadania

Secretaria Especial do Esporte apresenta programas em seminário no Paraná

Foto: Jéssica Barz/Ministério da CidadaniaFoto: Jéssica Barz/Ministério da Cidadania
O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, participou da abertura oficial do 1º Seminário Estadual Educação + Esporte, Transforma Paraná, em Curitiba, nesta quarta-feira (03.12). Décio Brasil, junto ao secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rego, e ao diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), Antônio Alcantara, apresentaram os programas e projetos da Secretaria. O evento contou com a presença de gestores esportivos de mais de 150 municípios do Paraná. 
 
No painel denominado Incentivo e Fomento ao Esporte, Décio Brasil respondeu a questionamentos e aproveitou a oportunidade para falar das ações do Ministério da Cidadania no Paraná, como as Estações Cidadania, que estão em 11 municípios do estado, o que representa um investimento de R$45,5 milhões. Além disso, ressaltou as 243 obras de infraestrutura esportiva que estão sendo executadas, que contam com um repasse federal de mais de R$250 milhões. 
 
Para o secretário, o Plano Nacional do Desporto é o marco regulatório do esporte nacional. “É por meio desse plano que vamos nortear todo o sistema esportivo, da base ao alto rendimento, com metas e responsabilidades bem definidas, para obter melhores resultados em âmbito nacional”, disse. 
 
O secretário Décio Brasil parabenizou a ação do estado do Paraná, que prevê o planejamento das ações de execução da política de esportes do estado para 2020. 
 
“Uma das nossas funções é apresentar e orientar os estados e municípios a como ter acesso aos programas da Secretaria. Essa ação de hoje está dentro da diretriz do governo Bolsonaro, que visa democratizar e municipalizar as políticas públicas, por isso trabalhamos próximo aos governos estaduais e municipais”, acrescentou.
 
A Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) foi um dos temas do evento, abordado pelo diretor do DIFE da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Antônio Alcantara. O Paraná conta com 61 iniciativas executadas e 26 em andamento. Alcantara explicou aos presentes como enviar projetos e captar recursos via LIE e ainda afirmou que estados e municípios usam pouco do que o governo federal dispõe. “Esses recursos existem, mas, infelizmente, falta a capacitação para a elaboração do projeto. Por isso, estamos buscando uma comunicação mais direta com os municípios, principalmente com os menores, que são os que mais carecem de técnicos para essa elaboração”, acentuou. 
 
Jogos Escolares 
 
O representante da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Claudio da Silva, destacou a etapa municipal dos Jogos Escolares, que deve ter o edital aberto no início de 2020. Ele ainda ressaltou o Bolsa Atleta Educacional que está na fase de estudo de implantação no Ministério da Cidadania. Silva também expôs os programas da SNELIS, como Segundo Tempo, Segundo Tempo Paradesporto, Vida Saudável e Brincando com o Esporte. “Os municípios podem ter acesso a esses programas por meio de editais, proponentes específicos ou emendas parlamentares. As duas primeiras vias dependem do orçamento da Secretaria, mas, as emendas parlamentares são um ótimo acesso para fomentar essas ações”, apontou. 
 
Alto rendimento
 
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rego, apresentou as ações desenvolvidas pela SNEAR e enfatizou o empenho da pasta no uso de infraestrutura esportiva no país. Ele enalteceu a iniciativa paranaense, a qual demonstra preocupação com o desenvolvimento do esporte. “Precisamos de pessoas engajadas e aqui estamos vendo isso. Temos que nos unir para reforçar a imagem do esporte e recuperar os principais valores do setor”. O secretário ainda falou sobre as três formas de acessar os programas da SNEAR: Termo de Execução Descentralizada; Termo de Fomento e convênios (parcerias com estados e municípios). 
 
Jéssica Barz – Ministério da Cidadania
 

 

Em Campinas, Seminário Nacional debate ciclo Olímpico e Paralímpico 2020-2024

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania esteve presente no 5° Seminário Nacional de Formação Esportiva, promovido em Campinas (SP), nesta terça-feira (03.12). Promovido pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), o evento reuniu dirigentes de clubes, de ligas e de 33 confederações esportivas para planejar o calendário olímpico e paralímpico 2020-2024.

O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, falou sobre a importância de estabelecer o calendário, que também dará norte a ações realizadas pelo governo. Além disso, ressaltou a integração entre todos os segmentos do esporte, não só com os clubes, mas também com as confederações e entidades beneficiadas pela Lei de Incentivo ao Esporte e afirmou que o trabalho em conjunto só traz benefícios para o setor.

Secretário Décio Brasil participa de Seminário da CBC em Campinas. Foto: Jéssica Barz/Ministério da Cidadania Secretário Décio Brasil participa de Seminário da CBC em Campinas. Foto: Jéssica Barz/Ministério da Cidadania

“O nosso objetivo é projetar o Brasil no cenário internacional como referência esportiva. A diretriz do governo do presidente Jair Bolsonaro visa a democratização das políticas públicas, incluindo as de esporte e é assim que trabalhamos. Estamos levando conhecimento aos municípios e às regiões mais afastadas para que possam se beneficiar da Lei de Incentivo ao Esporte e dos demais programas da Secretaria, podendo assim desenvolver o esporte no seu município e nas suas microrregiões e ampliarmos nosso espectro esportivo no país”, disse.

O presidente do Comitê Brasileiro de Clubes, Jair Alfredo Pereira, e os vice-presidentes Fernando Cruz e Paulo Maciel, prestaram homenagem ao secretário Décio Brasil, agradecendo ao apoio da Secretaria Especial do Esporte aos clubes.

“A presença do secretário Décio Brasil mostra que o governo federal tem um olhar atento ao esporte. Também dá importância para a nossa caminhada na formação de atletas, assim como mais responsabilidade ao nosso trabalho”, saudou.

Painel
Durante o evento, a secretária da Autoridade Brasileira do Controle de Dopagem (ABCD), Luísa Parente, e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rego, participaram do painel: a construção conjunta de uma Política de Formação de Atletas: desafios e oportunidades no atual cenário nacional.

Painel Construção conjunta de uma Política de Formação de Atletas. Foto: Jéssica Barz/Ministério da CidadaniaPainel Construção conjunta de uma Política de Formação de Atletas. Foto: Jéssica Barz/Ministério da Cidadania


O presidente do CBC, Jair Alfredo Pereira, do campeão olímpico e diretor do CBC, André Heller, diretor geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Rogério Sampaio, e do vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Ivaldo Brandão.


O secretário Emanuel Rego apresentou as políticas públicas e os programas da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) e ressaltou o Bolsa Atleta, maior programa de investimento direto a atletas no mundo. Ainda anunciou uma nova ação em desenvolvimento na Secretaria, que permite que clubes e entidades possam, por meio de edital, captar recursos para viagens, recursos humanos e equipamentos, que sejam destinados a atletas de 16 a 20 anos, com o objetivo de potencializar uma nova geração de atletas.

“Precisamos recuperar os reais valores do esporte. Sabemos que o esporte transforma vidas, famílias e a sociedade como um todo e, além disso, é uma importante ferramenta de Cidadania”, disse.

Em relação à política antidopagem, a secretária Luísa Parente falou sobre as ações de educação realizadas pela ABCD. “Precisamos promover e expandir a educação e a cultura da antidopagem e, com certeza, esse trabalho junto a vocês, representantes e gestores, trará ainda mais resultados efetivos nessa política que é um tema obrigatório do planejamento esportivo de atletas, clubes e confederações”, finalizou.

Jéssica Barz, de Campinas - Ascom - Ministério da Cidadania

Secretário Lelo Coimbra participa de encerramento das atividades do Profesp 2019 em Brasília

O secretário especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Lelo Coimbra, participou, nesta terça-feira (03.12), da cerimônia de encerramento das atividades de 2019 do programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp) na Associação de Esporte e Lazer dos Subtenentes e Sargentos do Exército, Clube do Rocha (ASSEB), em Brasília. A secretaria Especial do Esporte foi representada pelo coordenador-geral de Prestação de Contas, Cláudio Takeshi Sato.

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Em Brasília, as atividades são desenvolvidas no núcleo do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, no Clube do Rocha. O polo é o maior do país. As atividades atendem cerca de 1 mil crianças de escolas públicas de Itapoã e do Paranoá, cidades da região metropolitana da capital federal.

“O que vimos aqui nas apresentações, no carinho, na interação entre as crianças e os voluntários, mostra que o trabalho do Profesp encanta. Sempre vale a pena assistir e prestigiar a iniciativa. O Profesp é um programa muito bom e precisa ser fortalecido, pois atende cerca de 30 mil crianças pelo Brasil a fora. O Ministério da Cidadania participa com um convênio que garante a alimentação e diferentes instituições contribuem com esta iniciativa que é muito saudável”, disse o secretário Lelo Coimbra.

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Atualmente, o programa Segundo Tempo/Forças no Esporte atende cerca de 30 mil crianças e jovens, distribuídas em 300 núcleos, em 108 municípios brasileiros. No Distrito Federal, o Profesp garante o suporte a cerca de 1,6 mil crianças entre os núcleos promovidos pelo Exército, Marinha e Força Aérea.

Artur Kaiky Rodrigues, 11 anos, participa das atividades há três anos. Segundo o jovem, o programa é uma oportunidade para conhecer novos amigos. “Gosto muito da recreação. A gente brinca aqui de pega-pega, de pula corda e bambolê. Este é o meu último ano e já estou sentindo saudades do projeto”, disse o estudante morador de Itapuã.

As atividades no Clube do Rocha atendem também crianças com necessidades especiais. Elas integram os grupos e as oficinas de forma inclusiva. Diogo Oliveira, de 11 anos, aluno da Escola Classe 01 de Itapoã, participa das atividades no primeiro ano. Cadeirante, com deficiência nas duas pernas e no braço esquerdo, o jovem já tem o esporte preferido: o futebol. “Gosto também de jogar handebol e basquete”, acrescenta.

Os jovens Diogo Oliveira e Artur Kaiky Rodrigues atendidos pelo programa. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania.Os jovens Diogo Oliveira e Artur Kaiky Rodrigues atendidos pelo programa. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania.

O núcleo na capital federal oferece aulas de natação, atletismo, voleibol, handebol, basquetebol, futebol de campo, futebol de salão, vôlei de praia, futebol de praia, judô, street dance e orientação. Também estão incluídas atividades de teatro, palestras, filmes, entretenimento e aulas de reforço com ênfase em português e matemática, além de noções de espanhol.

Breno Barros – Ministério da Cidadania

Lista da Bolsa Pódio contempla 293 atletas e inclui o surfe pela primeira vez

Patamar mais elevado do Programa Bolsa Atleta do governo federal, a categoria Pódio teve uma nova lista de contemplados publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (03.12). São 293 atletas que tiveram o plano esportivo aprovado, sendo 122 de modalidades olímpicas e 171 de paralímpicas, somando um investimento na ordem de R$ 40 milhões ao ano. Pela primeira vez, o surfe tem representantes na listagem, juntando-se ao skate e ao caratê, já beneficiados no ano passado, entre as novas modalidades dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Cinco surfistas brasileiros estão na lista: Filipe Toledo, Gabriel Medina, Ítalo Ferreira, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb. As duas mulheres já estão garantidas em Tóquio. A classificação mais recente foi a de Silvana, no último domingo (01.12), durante a etapa de Maui, no Havaí, ao assegurar a última vaga em disputa pelo ranking mundial. Agora, o Brasil já tem 152 atletas garantidos nos Jogos.

Silvana Lima conquistou a vaga olímpica no último domingo. Foto: WSLSilvana Lima conquistou a vaga olímpica no último domingo. Foto: WSL

“Realmente é um sonho que está sendo realizado, de estar nas Olimpíadas, onde estão os melhores atletas do mundo. Sempre imaginei ir assistir às Olimpíadas, e agora estou indo para competir. Sou muito grata ao universo, a Deus, a todas as pessoas que estão me apoiando, aos meus patrocinadores”, comemora Silvana, que receberá a Bolsa Pódio pela primeira vez.

“Acho que vai vir para me deixar mais preparada ainda, mais confortável em relação a suporte, mais tranquila para focar só no meu treinamento, na minha preparação, na minha performance”, destaca. “Acredito que a Bolsa Pódio vai me deixar mais preparada para dar o meu melhor nestes próximos meses, para ir para a Olimpíada com tudo, para mostrar a bandeira do Brasil da melhor forma”, deseja.

Antes de Silvana, Tatiana havia assegurado a primeira vaga do Brasil no surfe, durante a etapa de Peniche do Circuito Mundial. “A Bolsa Pódio é um apoio enorme que o governo nos dá e poderei utilizá-lo pela primeira vez. Acho que será incrível essa ajuda, pois assim poderei me preparar ainda mais para as Olimpíadas de 2020. Espero poder representar bem nosso país”, afirma Tatiana. “O surfe ser incluído nos Jogos era um sonho de muitos e muitos anos, de muita gente. Acredito que foi bom para nós surfistas porque agora temos o selo de um esporte olímpico”, comemora.

Tatiana Weston-Webb: primeira vaga olímpica do Brasil no surfe. Foto: Kenny Morris/WSLTatiana Weston-Webb: primeira vaga olímpica do Brasil no surfe. Foto: Kenny Morris/WSL

Para o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, o investimento será crucial nos últimos meses de preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos. “Eu considero uma grande vitória da Secretaria do Esporte, e em particular da Secretaria Nacional de Alto Rendimento, porque vai beneficiar os atletas nesta reta final do ciclo olímpico, que termina no Japão. Esses atletas terão mais capacidade de se concentrar no treinamento final, e com esse respaldo administrativo que o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio permitem”, analisa.

“Essa publicação da Bolsa Pódio atende o investimento final na preparação dos nossos atletas para Tóquio 2020. É um momento importantíssimo de lapidação da preparação deles, e acredito que é fundamental o apoio que o governo federal, por meio do Ministério da Cidadania e a Secretaria do Esporte, está dando diretamente ao atleta”, aponta o secretário de Alto Rendimento, Emanuel Rego. “A gente confia que esse investimento vai trazer bons resultados e confiança para os atletas na reta final para Tóquio”, completa.

Novas figuras
Além do surfe, a lista contempla outras 19 modalidades olímpicas: atletismo, boxe, ciclismo, canoagem, maratona aquática, natação, esgrima, ginástica artística, judô, caratê, levantamento de peso, skate, tênis, tiro com arco, taekwondo, tênis de mesa, vôlei de praia, vela e wrestling.

Há ainda 18 modalidades paralímpicas: atletismo, bocha, esgrima em cadeira de rodas, esqui, halterofilismo, hipismo, judô, natação, badminton, canoagem, ciclismo, taekwondo, triatlo, remo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco e tiro esportivo.

Neste ciclo olímpico, 64 atletas estão entre os contemplados com a Bolsa Pódio pela primeira vez. É o caso, por exemplo, de Aléxia Castilhos. Beneficiada pela Bolsa Atleta desde 2011, a judoca destaca a importância do apoio que já recebeu ao longo da carreira. “Foi fundamental para mim desde que comecei uma vida de alto rendimento no esporte. Vem agregando desde alimentação, pagamento de viagens, suplementações. Realmente é muito importante para mim”, comenta.

No ano passado, Aléxia conquistou o bronze nas etapas do Grand Prix de Antalya, de Zagreb e de Cancun. Neste ano, seguiu com conquistas significativas, como o bronze no Grand Prix de Montreal e nos Jogos Pan-Americanos de Lima, e a prata no Grand Slam de Brasília, que a colocaram na atual 21a colocação no ranking mundial da categoria -63kg.

Aléxia Castilhos integra a lista da Bolsa Pódio pela primeira vez. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brAléxia Castilhos integra a lista da Bolsa Pódio pela primeira vez. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

“Assim como está crescendo o valor da bolsa, eu estou crescendo. Quero lutar as Olimpíadas no ano que vem. Isso é fruto de treinamento e de investimento do governo, da CBJ e da Sogipa. Vai ser muito mais importante agora porque é briga por vaga olímpica e as competições são bem mais caras para conseguir ranquear”, pondera.

Aos 24 anos, Aléxia disputa a vaga olímpica com a experiente Ketleyn Quadros, bronze em Pequim 2008 e companheira de clube na Sogipa, atualmente em 13o lugar na listagem da federação internacional. O foco, contudo, é pessoal. “Eu não me vejo disputando com ela, mas comigo. Sei que, se fizer a minha parte e continuar medalhando, é suficiente. Eu me preocupo com as meninas de fora e em lutar bem as competições”, explica.

A receita vem dando certo. Colecionando pódios no Circuito Mundial, a atleta, no entanto, só pensa em Tóquio. “Eu mal estou conseguindo aproveitar os títulos. São muito importantes, mas estou visando mais alto, que é a Olimpíada. Só estou olhando para ela. Sei que estou indo muito bem e, se continuar assim, com certeza vou conseguir a classificação olímpica”, projeta.

Para isso, Aléxia concilia uma agenda intensa de viagens com a própria rotina de dois treinos diários. “No mês passado, fiquei três dias em casa. Foi o mês todo viajando. Depois do Grand Slam de Brasília, fui para a Oceania, depois para a China. Estava bem puxado. Este mês deu uma tranquilizada para voltar à rotina de treinos, mas no domingo vou para a China de novo para competir o World Masters, que vai ser a última competição do ano”, conta. O torneio é o que mais vale pontos para o ranking de classificação olímpica depois do Mundial.

“A Bolsa Pódio vai me dar uma tranquilidade psicológica porque sei que posso investir em uma competição, em uma suplementação mais cara, em um fisioterapeuta. Além de pagar as competições, vai me dar tranquilidade para seguir treinando e não me preocupar com coisas externas”, acredita Aléxia.

Motivação extra
Bronze por equipes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, a mesatenista Danielle Rauen já encara o benefício da Bolsa Pódio como motivação a mais para os treinos. “Hoje vou fazer ponta-ponta de direita sem reclamar”, brinca, sobre um exercício da modalidade em que o atleta precisa acertar todas as bolas de forehand nas duas pontas da mesa. Dani recebe a Bolsa Atleta desde 2014 e é categoria Pódio desde 2017.

“Dá um ânimo a mais nesta reta final para Tóquio. Cada mês agora será importante para a gente se preparar bem e chegar confiante e preparado. Sem receber fica difícil para a gente. Moro em São Paulo e aqui os custos são muito altos”, comenta. “Todos os custos que temos são pagos pela Bolsa Pódio. Esse apoio que temos do governo é fundamental”, acrescenta Dani.

No mês passado, a Secretaria Especial do Esporte também publicou o edital da Bolsa Atleta e registrou o número recorde de 7.660 inscrições.



Ana Cláudia Felizola – Ascom - Ministério da Cidadania

Brasil apresenta candidatura para sediar os Jogos Sul-Americanos Escolares em 2020

O secretário especial adjunto do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Araújo, apresentou, nesta segunda-feira (02.12), em Assunção, no Paraguai, a candidatura do Brasil para sediar a edição de 2020 dos Jogos Sul-Americanos Escolares. O anúncio foi realizado durante reunião entre a ministra da Secretaria Nacional de Esportes do Paraguai, Fatima Morales, e membros dos governos do Equador, Bonaire, Peru e Suriname.

A decisão final sobre a próxima sede será tomada durante a Assembleia do Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), em março de 2020. Atualmente, o Paraguai preside o conselho.

Delegação Brasileira na abertura dos Jogos Sul-Americanos Escolares. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaDelegação Brasileira na abertura dos Jogos Sul-Americanos Escolares. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

De acordo com o secretário, a intenção do governo é de que alguma cidade das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste sedie o evento. “Recebi o aval do ministro da Cidadania, Osmar Terra, para colocar o Brasil à disposição como próxima sede. Levar uma competição internacional contribui para o desenvolvimento do esporte escolar nessas regiões e com a economia local”, explicou. Araújo acrescenta que a ação integra a política do governo de municipalizar os investimentos.

A última vez que o Brasil sediou os jogos do continente foi em 2014, em Aracaju (SE). Naquela edição, 1.800 atletas de 11 países participaram das competições.

A candidatura do Brasil tem o apoio da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE). Segundo o presidente da entidade, Antônio Hora, por já ter sediado duas edições, em 2012 e 2014, o Brasil é reconhecido por sua capacidade de acolher bem os visitantes. “Os jovens sul-americanos têm o desejo de visitar o Brasil. Será mais uma oportunidade de promover o intercâmbio cultural e de apresentar nossa cultura”, avaliou.

Andrea Cordeiro, de Assunção, Paraguai
Ascom – Ministério da Cidadania

Em São Paulo, secretário especial do Esporte entrega prêmios a startups de inovação tecnológica no esporte

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou, nesta segunda-feira (02.12), da cerimônia de premiação a startups vencedoras do 1° Prêmio e Fórum São Paulo de Inovação Tecnológica no Esporte, Saúde e Lazer. Décio Brasil parabenizou os ganhadores e afirmou que o governo federal está abrindo espaço para iniciativas em tecnologia em todos os setores, incluindo o esporte. O evento reuniu entidades nas áreas públicas e privadas, incentivadores e investidores em produtos e inovação.



“O prêmio vem para aprimorar ainda mais a escala da cadeia produtiva no setor esportivo. Isso nos ajuda muito na evolução do esporte para que possamos projetar o esporte brasileiro no cenário internacional que ele merece”, destacou Décio Brasil.

O Prêmio teve 46 inscritos e quatro ganhadores nas categorias sustentabilidade, acessórios, e-sports e aplicativos. Os ganhadores foram, respectivamente: Alex Frazatti - Gestor de Arenas Atleta.co; Daniel Pini com Atlas; Fillipe Silva com Full HP; e Francisco Silva com Find your parcer. Todos os ganhadores terão a oportunidade de expor suas ideias na ISPO Munique, maior feira de inovação esportiva do mundo.


A representante da ISPO Munique, Andréa Junqueira, esteve no evento e falou aos participantes sobre a importância da participação na feira. “Em Munique é realizada a maior plataforma para negócios em âmbito esportivo e existe um espaço único destinado a startups que é conhecido como ISPO Brandnew, uma excelente oportunidade para a apresentação de ideias inovadoras”, explicou. A ISPO Munique 2020 será promovida entre os dias 26 e 29 de janeiro, em Munique, na Alemanha.

Jéssica Barz, de São Paulo - Ascom - Ministério da Cidadania

Brasileiras ficam com vice na Copa do Mundo Universitária de Futebol na China

O Brasil entrou para a história ao conquistar o vice-campeonato da primeira edição da Copa do Mundo Universitário de Futebol, na China. As alunas da Unip (SP) foram superadas, neste sábado (30.11), pelas canadenses da Universidade de Otawa por 1 a 0.

A equipe brasileira chegou na final com o retrospecto de 25 gols marcados e nenhum sofrido. Na final, as canadenses abriram o placar com menos de dois minutos com gol de cabeça da atacante Morton. Com a vantagem, a equipe se fechou e conseguiu segurar o jogo até o final, mesmo com a pressão das brasileiras.

Meninas do Brasil fizeram ótima campanha, mas não conseguiram superar as canadenses na decisão. Foto: CBDUMeninas do Brasil fizeram ótima campanha, mas não conseguiram superar as canadenses na decisão. Foto: CBDU

“Talvez precisássemos jogar com um pouco mais de calma”, disse Flávio de Oliveira, chefe de equipe da Unip (SP). “Estou orgulhoso do resultado. Jogamos bem, mas para terminar nossos ataques, precisávamos de um pouco mais de tranquilidade na finalização”, completou.

Steve Johnson, técnico de Ottawa, sabia que o jogo não seria fácil. “Eu sabia, pela qualidade das equipes aqui, que seríamos colocados em situações desconfortáveis”, disse. “A Universidade Paulista desafiou a qualidade de nossas jogadoras ao máximo".

A artilheira da competição foi a brasileira Mylena Pedroso, número 9 da Unip, que anotou nove gols. “Quando chegamos aqui, não podia imaginar que acabaria sendo a artilheira. Agradeço a toda a equipe porque foram elas que me ajudaram”. A goleira brasileira Fernanda Delazere também ganhou o prêmio individual.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Em cerimônia de abertura, XXV Jogos Escolares Sul-americanos reforçam a amizade entre os povos do continente

As luzes do ginásio da Secretaria Nacional de Desportes (SND) se apagaram e o telão exibiu o momento em que Campi, a mascote, abriu oficialmente os Jogos Escolares Sul-americanos em Assunção, no Paraguai, ao lançar uma flecha com fogo na direção de uma pira simbólica. Campi é uma homenagem ao pássaro Campana, espécie presente no Paraguai e no Brasil, onde é conhecida por Araponga.

Atletas brasileiros na cerimônia de abertura dos Jogos Sul-Americanos. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaAtletas brasileiros na cerimônia de abertura dos Jogos Sul-Americanos. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

O público delirou. No centro do ginásio, centenas de atletas representantes da Argentina, da Bolívia, do Brasil, de Bonaire, do Chile, do Equador, do Peru, de Suriname, do Uruguai e dos donos da casa, o Paraguai, celebraram o início desta edição dos jogos. Ao todo, 1.471 adolescentes sul-americanos, com idades entre 12 e 14 anos, vão participar dos seis dias de competição.

Para o representante do governo brasileiro em Assunção, o secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo, o esporte escolar é uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de crianças e jovens. “Os jogos são muito importantes porque permitem o encontro entre nações e possibilitam o intercâmbio sul-americano”, disse.

No discurso de abertura, a ministra da Secretaria Nacional de Esportes do Paraguai, Fátima Morales, reforçou a mensagem do evento: “Somos todos amigos e o esporte nos ensina a convivência pacífica e o respeito”, afirmou. A festa contou ainda com uma apresentação da companhia de dança Sussy Sacco e do cantor Ivan Zavala.

Jogos Escolares Sul-Americanos 2019Jogos Escolares Sul-Americanos 2019

Revanche

A delegação brasileira é composta por 168 atletas (84 meninos e 84 meninas) e tem como missão manter o país no topo do continente. Na edição de 2018, o Brasil ficou em primeiro lugar, após a conquista de 85 medalhas (40 de ouro, 27 de prata e 18 de bronze). O resultado superou em 25 medalhas o desempenho da edição de 2017, quando o país também terminou em primeiro.

Neste ano, a busca pelo topo terá a revanche como tempero especial. A seleção feminina de futsal veio a Assunção com a missão de derrotar as paraguaias, que venceram o Brasil em casa, em 2014. “Nossa expectativa é de que o Brasil termine a competição em primeiro, com vitória sobre o Paraguai no futsal feminino”, revelou o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar, Antônio Hora.

Além do futsal, os estudantes brasileiros, que representam estados de todas as regiões do país, competirão em mais 10 modalidades, sendo uma delas, o atletismo, para atletas com deficiência intelectual. Para essa disputa, o Brasil contará com seis atletas: três meninos e três meninas. As demais modalidades são: xadrez, atletismo, basquete, handebol, natação, tênis de mesa, judô, vôlei e vôlei de praia.

Os jogos são realizados todos os anos pelos países integrantes do Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), organização intergovernamental que visa o desenvolvimento da atividade física e do desporto nos países da América do Sul. Os jogos contribuem para o desenvolvimento esportivo, cultural e o intercâmbio entre os estudantes. O objetivo é fortalecer os laços de amizade e a aceitação de diferentes costumes e práticas sociais por meio do esporte.

A participação do Brasil conta com a parceria do Ministério da Cidadania, por meio de convênio entre a Secretaria Especial do Esporte e a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), no valor de R$ 1,8 milhão.

Ascom – Ministério da Cidadania 

 

Projeto apoiado pela Lei de Incentivo forma jovens velejadores em Santa Catarina

Na ocasião dos 77 anos de sua fundação, o Iate Clube de Santa Catarina certificou, na tarde deste sábado (30.11), mais de 40 crianças de 7 a 15 anos como jovens velejadores. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou da entrega dos certificados e parabenizou a iniciativa. "O governo federal aposta no esporte como uma ferramenta de formação do cidadão e, por isso, dá total apoio a ações como essa. São iniciativas que oferecem às crianças e jovens oportunidades de conhecer um esporte novo e, também, permitem atividade no contraturno escolar”, afirmou Brasil. 

Foto: Jéssica Barz/ Ministério da CidadaniaFoto: Jéssica Barz/ Ministério da Cidadania

Sofia Moreira, com apenas oito anos iniciou no projeto em 2019, mas já adora velejar. “Eu amoestar dentro do mar. Ali eu posso ver golfinhos e várias outras coisas. Esse projeto é colaborativo e por isso eu gosto de estar aqui”, contou.

Criado em 2012, o Projeto Náutico do Iate Clube recebe o apoio do governo federal por meio da Lei de Incentivo do Esporte do Ministério da Cidadania. O objetivo é o ensino e a prática de vela, da formação ao alto rendimento, com suporte às classes Optimist, Snipe e Laser. Até o momento, o governo federal já disponibilizou mais de R$ 4 milhões, investidos no desenvolvimento de atletas e do calendário náutico do estado.

Para o gestor de projetos do Clube, Wagner Palmieri, o apoio federal é fundamental para a realização da ação. “Sem a Lei de Incentivo não conseguiríamos executar o campeonato estadual de vela. Além disso, é por causa desse apoio que hoje temos equipamentos suficientes para as nossas crianças”, ressaltou. “Aqui eles aprendem disciplina, características culturais e, também, sobre o mar”.

Foi do Projeto Náutico que saíram dois medalhistas pan-americanos de vela: Matheus Dellagnelo (ouro em Guadalajara 2011 e Lima 2019) e Bruno Fontes (prata em Lima 2019).

Para o secretário especial do Esporte, oportunidades como as oferecidas pelo projeto são importantes para o desenvolvimento e popularização da modalidade. “Tanto o esporte de alto rendimento, quanto o social fazem parte do ciclo do esporte, são precisos ídolos para inspirar os nossos jovens”, falou.

Jéssica Barz - Ministério da Cidadania  

Jogos Escolares da Juventude são encerrados em Blumenau (SC) com alto nível técnico e sucesso de público

Organizada desde 2005 pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), a maior competição estudantil do país reuniu um total de 4.998 atletas, de 12 a 17 anos, vindos dos 26 estados brasileiros, do Distrito Federal, do Japão e até de Angola, terminou na última sexta-feira (29.11) em Blumenau (SC).

“O saldo final é bastante positivo. Recebemos muitos elogios dos atletas e dos representantes de todos os estados. Sabemos que algumas coisas sempre podem ser melhoradas, mas novamente conseguimos atender a todos os estados do país com bastante qualidade”, declarou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

 Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A magnitude do evento pode ser ilustrada por alguns números disponibilizados pelo Comitê Organizador Local. Em apenas duas semanas, cerca de R$35 milhões foram injetados de forma direta na economia local. A rede hoteleira foi uma das principais beneficiadas, com a comercialização de 38 mil diárias. No Centro de Convivência dos Jogos, localizado na Vila Germânica, quase 90 mil refeições foram servidas aos 7 mil credenciados. Mas não foi só isso.

“Pela primeira vez na história do projeto, conseguimos ter uma grande presença de público nas arquibancadas. Blumenau foi fundamental para esse sucesso, com instalações esportivas bem próximas e uma grande estrutura disponibilizada na Vila Germânica”, afirmou o coordenador geral dos Jogos Escolares, Arthur Correa.

A competição também foi sucesso de público nas redes sociais. As 85 transmissões ao vivo realizadas na página do Facebook dos Jogos Escolares da Juventude atraíram mais de 1 milhão de espectadores. Todas as 14 modalidades esportivas foram contempladas ao menos uma vez na programação de transmissões.

Na área de Desenvolvimento Esportivo, a principal novidade foi a implementação do Centro de Avaliação e Monitoramento, que registrou os dados de mais de 2 mil alunos de 12 a 14 anos para que o COB comece a traçar o perfil motor desses jovens e conheça as características de quem passou pelos Jogos Escolares.

“Tivemos ainda o lançamento do Programa de Carreira do Jovem Atleta, que mostra o cuidado do COB com a formação do aluno, reforçando a importância de conciliar esporte e educação. Oferecemos também o Curso Básico de Gestão para Treinadores, sem nenhum custo para os participantes, além de apresentar o Programa de Educação e Prevenção ao Doping. O atleta precisa estar bem informado sobre esse tema desde o início de sua carreira esportiva”, ressalta Kenji.

O evento recebeu ainda 14 Embaixadores, incluindo Gustavo Endres, campeão olímpico (vôlei); Francisco Barretto, três ouros nos Jogos Pan-americanos Lima 2019 (ginástica artística); Duda Lisboa, classificada para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 (vôlei de praia); e Paulo André, campeão do Mundial de Revezamentos (atletismo).

Por fim, 16 profissionais de confederações esportivas vieram a Blumenau em busca de novos talentos para suas modalidades. Os Observadores estiveram nos locais de competição diariamente, fazendo anotações e interagindo com atletas e treinadores.

Em 2020, os Jogos Escolares vão desembarcar pela primeira vez em Aracaju (SE) e Gramado (RS), onde serão realizadas duas das etapas regionais do evento. A definição das sedes da terceira regional e da etapa nacional deve sair nos próximos meses.

 Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Temos muitas cidades interessadas em abrigar a competição. Isso demonstra que temos um bom planejamento, que trabalhamos com antecedência e que a equipe presente nos Jogos é capaz de entregar um grande evento”, finaliza Kenji.

Os Jogos Escolares da Juventude são uma realização do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o apoio da Prefeitura de Blumenau e do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Dupla do Comando Militar do Planalto leva o título do Campeonato de Vôlei de Praia do Exército

Com a participação de 16 duplas, de oito comandos militares de área, o Campeonato de Vôlei de Praia do Exército foi encerrado nesta sexta-feira (29.11), no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), na Urca (Rio de Janeiro), após cinco dias de partidas. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou da solenidade de encerramento do torneio e entregou o troféu à dupla campeã, formada pelo soldado Felipe Pereira e o tenente-coronel Jorge André Ferreira, do Comando Militar do Planalto (Brasília).

“Esses campeonatos rápidos e pontuais possibilitam que a gente faça essa festa de integração. Parabéns a todos pelo esforço, aos comandos militares de área, que se empenharam em se apresentar muito bem no Rio de Janeiro”, afirmou, destacando ainda a relevância do CCFEx. “Este local serviu de história para a educação física brasileira, e vocês têm o privilégio de frequentar aqui e participar de uma competição, usufruindo das instalações que foram feitas com bastante carinho para proporcionar que o esporte seja realizado no mais alto nível”, acrescentou.

Foto: Taís Rocha/Min. CidadaniaFoto: Taís Rocha/Min. Cidadania

Formado na Escola de Educação Física do Exército, Décio Brasil teve diversas passagens pelo Centro. Em 2000, foi vice-presidente da Comissão de Desportos do Exército (CDE), e em 2011 foi o responsável pela ligação do CCFEx com o Comitê de Planejamento Operacional (CPO) para a organização dos Jogos Mundiais Militares. Como chefe do CCFEx, cargo que ocupou de 2013 a 2016, firmou parceria com a FIFA para que a seleção inglesa utilizasse as instalações do local como centro de treinamento para a Copa do Mundo de 2014. Em outra parceria, com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), fez do Centro a base de treinamento do Time Brasil para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

O general André Allão, presidente da CDE, também parabenizou os atletas e ressaltou as conquistas dos militares ao longo deste ano. “Foi a última competição prevista para 2019, um ano repleto de realizações, não só pelas competições que organizamos, mas também em vitórias expressivas nos Jogos Mundiais Militares, na China”, lembrou. No mês passado, o Brasil conquistou o terceiro lugar geral em Wuhan, com 88 medalhas na contabilidade oficial da organização, sendo 21 ouros, 31 pratas e 36 bronzes.

O novato e o veterano

Além do troféu de campeão, o soldado Felipe Pereira levou ainda o de melhor jogador do torneio de vôlei de praia. “Foi uma experiência muito boa. É muito bom representar o Exército e competir aqui dentro. Foi melhor ainda por estar com um veterano, que é o coronel Jorge André, uma pessoa sensacional, e saber que eu representei bem a minha organização militar”, comemorou o atleta de 20 anos, que ingressou apenas neste ano nas Forças Armadas.

A relação com o vôlei, contudo, é mais antiga. Desde os 12 anos jogando em quadras na cidade de Itabuna (BA), Felipe teve a oportunidade de morar em Brasília em 2017, após receber uma proposta para jogar vôlei de praia. “Fui tendo resultados, até que recebi o convite para entrar no Exército em 2018. Eu sempre quis a carreira militar”, contou. “Agora almejo passos maiores. Penso em tentar futuramente uma vaga na CDE, porque eles focam no atleta de alto rendimento. Desde que cheguei em Brasília, meu plano é ser atleta de alto rendimento de vôlei de praia e ser reconhecido nacionalmente”, projetou.

Já com a carreira mais consolidada, o tenente-coronel Jorge André, de 43 anos, comemorou a parceria com Felipe e o título. “O esporte é um exemplo de vida, de superação. Ele une as pessoas e traz ensinamentos que agregam para a vida, para a gente se desenvolver como pessoa. A gente vai ficando velho, e ver os garotos novos, despontando, nos traz boas recordações e nos motiva para que a gente se mantenha em atividade”, comentou. “A maioria desses meninos não era nem nascida quando eu treinava aqui. A primeira competição que eu disputei aqui foi em 1995”, relembrou.

A prata da competição ficou com o Comando Militar do Sudeste, e o bronze foi para o Comando Militar do Sul.

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania 

Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), na UFRJ, comemora 30 anos

Inaugurado em 1989 e reinaugurado em 2015, o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), comemorou 30 anos nesta sexta-feira (29.11). Contando com a presença de professores, pesquisadores e autoridades, a cerimônia celebrou o funcionamento do único laboratório da América do Sul acreditado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês) e responsável pelos testes dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

“É uma alegria e um privilégio poder participar desta cerimônia que homenageia o LBCD por seus 30 anos de atuação”, disse o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. “Gostaria de prestigiar essa parceria vitoriosa que estabelecemos com a UFRJ por meio do LBCD, que tem proporcionado resultados notáveis na área de controle de dopagem”.

Taís Rocha/Min. CidadaniaTaís Rocha/Min. Cidadania

O LBCD integra o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec), também do Instituto de Química da UFRJ, e atua como espaço acadêmico para ensino, pesquisa e extensão, além da realização de análises de amostras para o controle da dopagem no esporte. Para a operação olímpica, recebeu um investimento federal de R$ 163,6 milhões, para a construção do novo prédio e compra de modernos equipamentos.

Além disso, são despendidos cerca de R$ 5 milhões por ano para a realização de exames. Na última quarta-feira (27), por meio de um Termo de Execução Descentralizada, a Secretaria Especial do Esporte repassou quase R$ 890 mil para a UFRJ para a aquisição de kits de coleta (sangue e urina), caixas e bolsas de transporte de amostras para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

“Essa é uma parceria muito importante desde a época do Ministério do Esporte, visando ao compromisso olímpico na Rio 2016. De lá para cá, essa parceria tem amadurecido bem e sido fortalecida”, afirmou Décio Brasil, ressaltando que o LBCD é um dos três laboratórios do Hemisfério Sul credenciados pela WADA. Em todo o mundo, atualmente há 26 laboratórios acreditados.

“A ABCD e o LBCD são dois irmãos com objetivos próprios, mas um atendendo o outro de maneira sensacional. O amparo que a gente tem aqui no LBCD é espetacular”, afirmou o diretor de operações da ABCD, André Siqueira. “Que vocês mantenham o LBCD firme no propósito. A ABCD também vai continuar fazendo a sua parte, de proteger o esporte limpo e ético no país”, assegurou.

Para o gerente de Educação e Prevenção ao Doping do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Christian Trajano, o LBCD é um dos maiores legados deixados pelos Jogos Olímpicos ao país. “Ainda maior do que essa estrutura, todos os equipamentos e a modernidade que o laboratório carrega, são as pessoas que o fazem. As pessoas deste laboratório fazem dele uma excelência mundial”, elogiou.

Professor emérito da UFRJ e coordenador do Ladetec, Francisco Radler também ressaltou o ganho recebido pelo local com a realização do megaevento no Brasil. “É um legado que os Jogos Olímpicos deixaram para a universidade, e temos o compromisso de fazer bom uso desse legado. Acho que estamos em excelentes mãos aqui”, afirmou. “Estamos evoluindo para uma família em prol de um esporte mais limpo, igualitário”, completou.

O marco de 30 anos emocionou professores e funcionários que fizeram parte da história do LBCD. “Este laboratório é um orgulho para a nossa universidade brasileira porque aqui se faz ensino, pesquisa e extensão de qualidade”, ressaltou Cássia Curan, decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. “Foi um esforço que fizemos em prol da educação e da pesquisa no Brasil”, reforçou.

A cerimônia também contou com a presença da pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ, Denise Guimarães, do diretor do Instituto de Química, Cláudio Mota, e do coordenador-geral do LBCD, Henrique Pereira, que apresentou a história do laboratório e prestou homenagens a diversas pessoas que participaram das três décadas de funcionamento do LBCD.

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania 

Estudante de Rondônia conquista três ouros e entra para história do Estado nos Jogos Escolares

O jovem rondoniense Orlando Francisco Neto, 17 anos, entrou para o seleto grupo dos grandes medalhistas dos Jogos Escolares da Juventude de Blumenau (SC). Estudante da Escola Estadual Ricardo Cantanhede de Ariquemes (RO), o ciclista volta para casa com três medalhas de ouro na prova de ciclismo no circuito armado em frente à Vila Germânica.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Orlando Francisco venceu nesta sexta-feira (29) a prova de resistência com o tempo de 47min41s20, apenas 0s040 de diferença do cearense Antônio Rodrigo Farias, da Escola Estadual Professor Flávio Pontes, de Maracanaú (CE), que ficou com a prata. Em Blumenau (SC), Orlando venceu também a prova de velocidade e por pontos.

“Em 2017, em Brasília, eu não tive um resultado muito bom, porque quebrei o meu pé durante a preparação. Na época, competi para pegar experiência para o ano passado, quando conquistei um ouro (velocidade) e um bronze (resistência). É uma honra muito grande competir aqui, porque o nível é bastante alto”, disse o estudante.

As três medalhas conquistadas nesta sexta-feira deram um gostinho especial na despedida do rondoniense dos Jogos. “Esse foi o meu último ano. Pretendo continuar no esporte e vou me prepara para o Brasileiro de estrada para conquistar um resultado bom para Rondônia. Na prova de hoje fiquei sempre na ponta do pelotão, porque como é um circuito muito curto, depende muito da posição no pelotão. Graças a Deu consegui um resultado bom”, explicou a prova.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Os Jogos Escolares da Juventude são uma realização do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o apoio da Prefeitura de Blumenau e do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).

Breno Barros, Blumenau (SC) – Ascom – Ministério da Cidadania

Brasileiras chegam invictas à final da Copa do Mundo Universitária de Futebol

O futebol feminino brasileiro garantiu presença em mais uma final. A equipe da UNIP-SP, que está representando o Brasil na Copa do Mundo Universitária de Futebol, em Jinjiang, na China, conquistou a vaga na decisão do torneio. As meninas garantiram a chance de decidir o torneio com uma vitória por 3 x 0 em cima das tailandesas da College of Asian Schools. A definição do título será contra a Universidade de Ottawa, do Canadá, no domingo (30.11), a partir das 8h (de Brasília). A partida terá transmissão da FISU TV.

Equipe da Unip representa o Brasil na Copa do Mundo universitária. Foto: FISUEquipe da Unip representa o Brasil na Copa do Mundo universitária. Foto: FISU

A equipe brasileira, que está invicta, tem números expressivos. Em quatro jogos foram 25 gols marcados, nenhum sofrido e nenhum cartão aplicado. "Acho que a gente atingiu o primeiro objetivo, que era estar na final. A gente sabe que tem uma equipe qualificada, mas também sabe por experiência a dificuldade que é uma competição internacional. Mas são meninas que têm muita bagagem e a expectativa é grande para fazer um bom jogo na final e sair com o título", disse o técnico Maurício Salgado.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Jovens dividem a paixão pelo vôlei de quadra e de praia nos Jogos Escolares da Juventude

Pela dificuldade de montar uma equipe de vôlei de quadra, jovens estudantes talentosos de todo o país enxergam no vôlei de praia a oportunidade de representar a escola e o estado na etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude. Em Blumenau (SC), a paixão pela modalidade fez jovens enfrentarem horas de viagem, superar lesões e transformar todas as dificuldades em superação em prol do vôlei.

A dupla masculina da escola IEE Carmela Dutra de Porto Velho, na capital de Rondônia, viajou cerca de 3.500 km até o interior de Santa Catarina. Ítalo Lucas de Aragão, 16 anos, e Ítalo Júnior da Silva, 16 anos, trocaram a quadra pela areia pelo sonho de representar o estado em uma grande competição esportiva.

Competição de vôlei de praia nos Jogos Escolares da Juventude 2019. Local: Ginásio Galegão, na Vila Germânica, em Blumenau (Santa Catarina). Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaCompetição de vôlei de praia nos Jogos Escolares da Juventude 2019. Local: Ginásio Galegão, na Vila Germânica, em Blumenau (Santa Catarina). Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Participar dos Jogos Escolares era um dos meus sonhos. Sou jogador de quadra, mas a minha escola não tinha jogadores suficientes para competir. Foi aí que decidi me escrever no vôlei de praia com um amigo que estuda na mesma escola”, contou Ítalo Lucas.

Já o parceiro Ítalo Júnior da Silva teve que enfrentar muitas dificuldades, além da distância, até dar as primeiras sacadas nas areias montadas no Parque Ramiro Ruediger. Assim, os Jogos Escolares viraram sinônimo de superação para o rondoniense. “Os Jogos Escolares da Juventude foram difíceis para mim, pois eu não queria nem jogar. Primeiro, torci o pé treinando. Segundo, porque há uma semana de começar a disputa do estadual o meu pai faleceu de câncer. Para completar, um dia antes da viagem uma tempestade alagou a minha casa, ela ficou destelhada e faltou luz”, revelou.

É a primeira vez que a dupla de Rondônia disputa as partidas de vôlei de praia no evento. “A gente gosta é de vôlei, seja ele de quadra ou de areia. Tenho uma motivação grande para continuar jogando vôlei, seja de areia ou de quadra. Raramente são disputadas competições de vôlei de praia em Porto Velho. Lá, o esporte é fraco. Fizemos essa dupla de Ítalos e ganhamos o estadual para chegar aqui”, disse.

A dificuldade também foi o primeiro adversário do jovem Erik Rafael, 15 anos. Ele representar o Estado do Maranhão. O jovem mora em Carutapera, que fica cerca de 600km da capital. O jovem teve que enfrentar dois dias de ônibus até São Luís, além de três conexões de avião para chegar em Curitiba. Depois, enfrentou mais 4h de viagem até Blumenau (SC) para disputar as partidas de vôlei de praia.

Competição de vôlei de praia nos Jogos Escolares da Juventude 2019. Local: Ginásio Galegão, na Vila Germânica, em Blumenau (Santa Catarina). Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaCompetição de vôlei de praia nos Jogos Escolares da Juventude 2019. Local: Ginásio Galegão, na Vila Germânica, em Blumenau (Santa Catarina). Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Erik também é jogador de quadro e escolheu a areia para encarar a principal competição escolar do país. “Comecei a praticar o vôlei aos 10 anos. Quando o meu técnico levou pela primeira vez o vôlei de quadra e de praia para a minha cidade era uma novidade, pois a cidade só tinha futsal mesmo. Eu jogo na quadra também. Comecei a jogar vôlei de praia este ano. O vôlei é uma paixão antiga, seja de quadra ou de areia”, frisou.

“Se na capital São Luís do Maranhão não existe uma tradição no vôlei, imagina no interior do país. Eu mudei para Carutapera em 2011 por conta de um concurso público. Iniciei o projeto em 2017. De lá para cá a modalidade teve um crescimento razoável. Investi nas categorias de base e em 2018 e 2019 conseguimos vencer a etapa regional e classificar para o nacional. O vôlei de praia é mais fácil por conta da quantidade de jogadores”, explicou o treinador/professor José Geraldo que leva o vôlei para o interior do estado.

Breno Barros, Blumenau (SC) – Ascom – Ministério da Cidadania

Último dia para inscrições em edital voltado para projetos chancelados pela Lei de Incentivo

Com o objetivo de democratizar a prática de atividades físicas por meio do apoio a projetos sociais, culturias e esportivos, a Smartfit está com um edital aberto para dar suporte a projetos que já estejam aprovados para captar recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte. O prazo para manifestar interesse no edital termina nesta sexta-feira, 29.11. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no endereço www.editalsmartfit.com.br.
 
Segundo a empresa, nos dois últimos anos foram destinados mais de R$ 2,5 milhões para 21 projetos que envolveram mais de 10 milhões de pessoas. Ao longo de 2018, as iniciativas selecionadas pelo edital produziram oficinas de danças, balé infantil e adulto, danças afro-brasileiras, yoga, xadrez, rugby, judô e boxe. Além disso, foi organizada uma maratona. 
 
Em 2020, há três eixos listados. Facilidade, Presença e Acessibilidade. A intenção é dar suporte a projetos capazes de ampliar, inovar e somar para uma cultura que envolva as pessoas em práticas cotidianas de atividade física com foco na saúde e na qualidade de vida. Em outra frente, colaborar para um cenário de mobilidade que amplie o acesso democrático à atividade física em espaços adequados à diversidade de segmentos, grupos e identidades que caracterizam a sociedade brasileira e, por último, voltados para um contexto tecnológico que, usando ferramentas digitais, conecte pessoas em "comunidades" que articulem atividade física, saúde e qualidade de vida.
 
Lei de Incentivo
 
Sancionada em 2006, a Lei nº 11.438, ou Lei de Incentivo ao Esporte, foi implementada em 2007 e já destinou, até 2019, mais de R$ 2 bilhões em recursos financeiros/dedução fiscal. Por meio dos incentivos fiscais, o governo permite que empresas destinem parte do Imposto de Renda devido a programas de responsabilidade social na área do esporte e lazer. Pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos desportivos e paradesportivos por doações ou patrocínios. Pessoas físicas podem deduzir até 6% do Imposto de Renda devido. Já as pessoas jurídicas são tributadas com base no lucro real, e a lei permite dedução de até 1% do Imposto de Renda a ser pago.
 
A Lei de Incentivo atua como instrumento de inclusão social e promoção de cidadania. Influencia positivamente na educação, diminui custos governamentais com saúde e contribui com a segurança pública, ao atenuar níveis de violência. Muitos dos projetos executados com o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, pessoas com deficiência e idosos. Quase três milhões de crianças e adolescentes já foram atendidas desde 2007, e pelo menos 50% delas vêm da rede pública de ensino, beneficiadas no desporto educacional.
 
Em outra frente, a Lei de Incentivo permite dar suporte a atletas de alto rendimento em sua qualificação técnica, o que os permite participar de competições como Jogos Olímpicos, Paralímpicos, Pan-Americanos, Parapan-Americanos, mundiais e outros. Os resultados desses atletas elevam a autoestima nacional e servem como exemplo para os mais jovens, além de projetar o nome do Brasil no cenário mundial. 
 
Em 2018, aproximadamente quatro mil incentivadores apoiaram projetos esportivos por meio de renúncia fiscal. Mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta. O processo de aplicação dos recursos captados é acompanhado e monitorado pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, responsável pela chancela dos projetos. 
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Jogos Escolares da Juventude promovem inclusão com atletas paralímpicos

Diagnosticada com autismo, a jovem estudante cearense Jennifer Mayra Almeida, de 13 anos, escolheu a natação como uma ferramenta para melhorar o relacionamento interpessoal com os colegas. Depois de disputar duas edições das Paralimpíadas Escolares – a última na semana passada, em São Paulo –, a jovem encara em Blumenau (SC) os Jogos Escolares da Juventude pela primeira vez. A estudante é exemplo de trabalho de inclusão proposto pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) ao unir esporte, consciência social e construção dos valores de cidadania.

“Eu me interessei pela natação ao assistir meu irmão nadando. É muito especial competir aqui, pois é uma nova experiência participar de um evento convencional desse tamanho”, revelou a estudante.

Foto: Breno Barros/Ascom - Ministério da CidadaniaFoto: Breno Barros/Ascom - Ministério da Cidadania


Jennifer estudo na Escola Henrique Jorge, em Fortaleza, no Ceará. Mesmo com as limitações e sem os tempos necessários para brigar por pódio na competição, a estudante fez questão de representar o estado em três provas na piscina do Sesi de Blumenau (SC): 50m borboleta, 50m peito e 200m medley.

“A natação é um esporte saudável e me ajuda muito. Sempre aprendemos coisas novas. Contribui muito na minha memória, pois fazemos muitas repetições. Aqui eu nadei três provas e volto para casa muito feliz pela oportunidade”, disse.

Na última semana, a estudante cearense disputou em São Paulo as Paralimpíadas Escolares, que reuniram mais de 1.200 atletas, de todas as unidades da federação, no Centro Paralímpico Brasileiro (CPB).

As competições estudantis são uma oportunidade de estímulo ao espírito olímpico, além de difundirem os valores do esporte e de cidadania aos jovens. Neste ano, completam 50 anos de história de incentivo à prática esportiva nas escolas do Brasil. Os Jogos Estudantis Brasileiros (antigos JEBs) foram os primeiros a serem disputados, em 1969, no Rio de Janeiro.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Além do trabalho de inclusão, as provas de natação nos Jogos Escolares da Juventude de Blumenau (SC) contam com convidados especiais. Jovens estudantes do país-sede dos Jogos Olímpicos de 2020 representam o Japão no evento. A manhã desta quinta-feira (28.11) voltou a contar com atletas japoneses no pódio. Ise Takato, que já havia vencido os 50m livre e os 200m medley na véspera, voltou a subir ao alto do pódio, desta vez nos 100m livre (53s30).

Kumagaya Natsuki também venceu a prova dos 50m peito (33s77). Por fim, Takato e Natsuki ainda conquistaram o bronze no revezamento 4x50 medley misto, composto também por Umehara Miko e Watanabe Ryunosuke (1min59s51).

Os Jogos Escolares da Juventude são uma realização do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o apoio da Prefeitura de Blumenau e do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).

Breno Barros, de Blumenau (SC) – Ascom – Ministério da Cidadania

Políticas de inovação para o esporte são tema de debate na Câmara dos Deputados

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou nesta quinta-feira (28.11) de uma mesa-redonda proposta pelo deputado federal Júlio Cesar Ribeiro, presidente da Subcomissão Especial da Indústria do Esporte, na Câmara dos Deputados, para tratar de inovações e tecnologia no setor esportivo.

Secretário Décio Brasil durante o evento na Câmara dos Deputados. Foto: Francisco Medeiros/Min. CidadaniaSecretário Décio Brasil durante o evento na Câmara dos Deputados. Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania

O secretário fez um relato sobre a estrutura esportiva que o Brasil tem à disposição, grande parte dela reformada e construída em função dos megaeventos de 2014 (Copa do Mundo) e de 2016 (Jogos Olímpicos e Paralímpicos). Para ele, o aproveitamento dessa estrutura é estratégico para a valorização do esporte. Ele usou como exemplo o Parque Olímpico da Barra. “Estamos estudando maneiras de utilizar o Parque Olímpico o ano todo e, sobretudo, buscar ações de fomento à inovação e à tecnologia. Queremos instalar, junto à iniciativa privada, um cluster, a exemplo da Arena Hub de São Paulo, para trabalhar com ações inovadoras por meio do esporte”, explicou.

A Arena Hub é um projeto que busca unir empresas, startups e ações inovadoras com foco na transformação social através do esporte. A ideia foi lançada pelo governo estadual de São Paulo e tem o início dos trabalhos previstos para o primeiro semestre de 2020.

O Sebrae Nacional, representado pelo gerente Paulo Pupim, também esteve presente no debate e mostrou interesse em ser parceiro no setor esportivo. Pupim ressaltou que o Sebrae ainda não tem projetos que alinhem esporte, inovação e tecnologia: “O Sebrae Tech já atua na área de startups, e a ideia é ampliar essa atuação para que as ações cheguem à área do esporte”.

O Prêmio de Inovação Tecnológica no Esporte, que acontece na próxima semana (02.12), em São Paulo, foi abordado pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (Abriesp), Maurício Fernandez, que ressaltou a iniciativa. “O prêmio será acompanhado de um fórum com diversos representantes mundiais esportivos que atuam na área de inovação. Precisamos pensar o esporte fora da caixinha. É nisso que estamos trabalhando”, afirmou.

Décio Brasil parabenizou a Abriesp, que será a ganhadora do prêmio em São Paulo: “Acredito que a iniciativa vai estimular os nossos jovens e despertar neles o interesse em pensar na inovação esportiva. A Abriesp está de parabéns pelas ações que vem desenvolvendo”.

Ascom - Ministério da Cidadania

 

Estande da ABCD transmite valores éticos e morais do esporte durante os Jogos Escolares

Os jovens atletas que disputam a edição de Blumenau (SC) dos Jogos Escolares da Juventude têm a oportunidade de aprender brincando. Na área de convivência montada na Vila Germânica, principal ponto turística da cidade, os estudantes com idade entre 12 a 14 e 15 a 17 anos encontram no estande #JogoLimpo informações sobre valores éticos e morais do esporte, o respeito aos adversários, a honestidade e a disciplina.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A ação educativa tem o objetivo de informar, educar e prevenir os jovens atletas sobre os efeitos das drogas e do uso de substâncias ilegais para a melhora da performance. O trabalho de conscientização dos estudantes é realizado de forma lúdica pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O trabalho lúdico é promovido por meio de jogos interativos. Os jovens participam de lançamento de dardo e de jogo de tabuleiro em tamanho real. Ao participar das brincadeiras, os alunos recebem brindes. O estande conta também com uma mesa interativa e outra de operação, que serve para explicar o processo de controle de dopagem e que mostra como são feitas as coletas das amostras de sangue e de urina dos atletas.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A campanha educacional nos Jogos Escolares da Juventude é fruto de um acordo de cooperação entre a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Os últimos dias dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019 reservam emoções aos atletas. De 27 a 29 de novembro, a cidade catarinense abrigará competições de seis modalidades esportivas diferentes (ciclismo, ginástica rítmica, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez) e, com isso, outros grandes talentos do esporte terão a chance de mostrar o seu valor.

Breno Barros, de Blumenau (SC) – Ministério da Cidadania

Departamento de Infraestrutura de Esporte faz visitas técnicas a municípios do Ceará

Entre os dias 4 e 8 deste mês, uma equipe técnica do Departamento de Infraestrutura de Esporte (DIE), da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, realizou uma Visita de Orientação Técnica (VOT) às obras de infraestrutura de esporte nos municípios de Maracanaú, Tauá, Missão Velha e Horizonte, no Estado do Ceará.

Campo de futebol em Horizonte (CE). Foto: DIECampo de futebol em Horizonte (CE). Foto: DIE

O objetivo da visita foi passar orientações aos municípios sobre os empreendimentos e complementar as ações de monitoramento de obras cujos indicadores sugerem maior atenção, com foco na entrega dos espaços esportivos para o uso da sociedade.

Com as visitas técnicas, o DIE procura ampliar as ações de governança sobre a execução de obras de infraestrutura de esporte que contam com recursos da União.

Ascom – Ministério da Cidadania

 

Jogos Escolares reúnem atletas de famílias tradicionais do tênis de mesa do país

Os Jogos Escolares da Juventude são o principal palco da nova geração de atletas do país. A edição de 2019 conta com jovens que carregam sobrenomes tradicionais na história do tênis de mesa. Giulia Takahashi, de 14 anos, irmã caçula da mesatenista da Seleção Brasileira Bruna Takahashi, e Felipe Doti Arado, 13 anos, filho dos ex-atletas e atuais treinadores Mônica Doti e Francisco Arado (Paco), são os destaques da modalidade na fase nacional da competição, disputada em Blumenau (SC). Os dois jovens defendem a escola Educandário Santo Antônio de São Paulo.

Giulia Takahashi e Felipe Arado: tradições familiares no tênis de mesa. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaGiulia Takahashi e Felipe Arado: tradições familiares no tênis de mesa. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Takahashi participa pela segunda vez da principal competição escolar do país. A primeira participação da jovem foi em 2018, no evento disputado em Natal. Ela voltou para casa com três medalhas de ouro: individual, duplas mistas e equipe. Em 2019, a paulista busca outras três medalhas de ouro. “O meu objetivo é conquistar três medalhas, da mesma forma como foi no ano passado. Darei o meu melhor para conquistar os três ouros novamente”, disse.

Pela pouco idade, Giulia Takahashi fez pela primeira vez a sua inscrição para pleitear o benefício financeiro do programa Bolsa Atleta da Secretaria Especial de Esporte do Ministério da Cidadania em 2019. O auxílio vai contribuir para o aprimoramento dos treinos da jovem atleta.

“Achei bem legal ter participado do meu primeiro campeonato escolar no ano passado. Amei o centro de convivência e toda a estrutura. Eu nunca tinha participado de um evento desse tamanho. A competição foi muito boa, porque foi o meu primeiro e ganhei três ouros que disputei”, explicou.

Giulia é uma grande expoente da modalidade. Neste ano, ela conquistou quatro medalhas de ouro no Campeonato Sul-Americano Sub15. “No primeiro semestre viajei também para a Europa. Foi a primeira vez que treinei fora do país, passando por Alemanha e Polônia. No segundo semestre voltei para a Europa e passei mais dois meses treinando e jogando”, revelou Giulia.

Em 2019, a paulista disputou o Campeonato Mundial na Polônia. A jovem foi eliminada nas oitavas de final, quando foi superada por uma jogadora da Coreia do Sul. Em 2020, a paulista vai jogar o último ano na categoria infantil e espera repetir o feito da irmã, que conquistou o título mundial na despedida da categoria.

“No ano que vem eu quero conquistar o Sul-Americano e depois competir o Latino Americano. Será o meu último ano no infantil. O meu objetivo mesmo é conquistar o título no Campeonato Mundial no meu último ano do infantil da mesma forma que a minha irmã ganhou. Então, vou treinar para conquistar o mesmo feito da minha família. O Mundial será disputado na Tailândia”, projetou.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Estreia de Arado
Arado é outro sobrenome conhecido no universo do tênis de mesa. Felipe Doti Arado encara pela primeira vez o desafio de disputar a principal competição estudantil do país. “É bem legal disputar os Jogos Escolares. É uma experiência nova para mim. Comecei a brincar de tênis de mesa aos 6 anos, mas eu preferia jogar futebol. Comecei a treinar mesmo no ano passado e neste ano fiz a minha inscrição na federação. A minha família influenciou muito, pois o meu pai é técnico e a minha mãe também. Eu treino com o meu pai em São Caetano”, afirmou.

Os últimos dias dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019 reservam muitas emoções aos atletas. De 27 a 29 de novembro, a cidade catarinense abrigará competições de seis modalidades esportivas diferentes (ciclismo, ginástica rítmica, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez) e, com isso, outros grandes talentos do esporte terão a chance de mostrar o seu valor.

Galeria de fotos (imagens disponíveis em alta resolução. Uso editorial gratuito. Crédito obrigatório: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania)

Jogos Escolares da Juventude 2019Jogos Escolares da Juventude 2019

Breno Barros, de Blumenau (SC) – Ministério da Cidadania

Por meio da Lei de Incentivo, Pedala Green reúne centenas de ciclistas no bairro da Mooca em São Paulo

O Parque da Mooca, em São Paulo, recebeu o passeio ciclístico Pedala Green no último domingo (24). Em um clima de festa e diversão, crianças e adultos percorreram o trajeto de dez quilômetros. A iniciativa foi realizada pela Associação Pedala Brasil de Ciclismo com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O percurso começou na arena montada no Parque da Mooca e percorreu as ruas do bairro e, após duas horas de duração, terminou no mesmo ponto de partida. A segurança dos ciclistas foi garantida com o apoio de ambulâncias e dos órgãos municipais de trânsito e guarda civil metropolitana. 

“O saldo do evento foi muito positivo e estamos muito felizes”, afirmou o presidente da Pedala Brasil, Wanderley Gonzales. “Oferecemos gratuitamente atividades e atrações incentivando a prática de exercícios físicos como qualidade de vida e cuidados com a saúde, além de conscientizar sobre o uso de transportes não poluentes”, concluiu Wanderley.

Durante o passeio ciclístico, os participantes puderam fazer uma parada na “Oficina da Bike”, espaço para avaliar a manutenção da bicicleta e ter acesso a serviços básicos, como ajustes de freio e calibragem de pneus. Triciclos no espaço “Sem Rodinhas” também divertiram e orientaram a criançada sobre regras de trânsito.

Além das atividades próprias para os ciclistas e para as crianças, o Pedala Green também ofereceu uma estrutura voltada para prevenção. O Espaço Saúde proporcionou oportunidade para massagem, aferição de pressão, teste de glicemia e avaliação física com bioimpedância.

A arena contemplou ainda espaço para entretenimento com uma pista de autorama onde os carrinhos são movidos a pedaladas, além da apresentação de uma banda de música que animou crianças, adolescentes, adultos e idosos

Ascom - Ministério da Cidadania

 

Projeto social de Toledo (PR) se consolida como força do badminton nos Jogos Escolares

Foi-se o tempo em que as competições de badminton nos Jogos Escolares da Juventude eram dominadas completamente pelos atletas do Piauí. Ainda que o estado nordestino siga como principal referência na modalidade, outro projeto, da Região Sul do país, tem chamado a atenção nas últimas edições do evento: a Ação Social São Vicente de Paulo, de Toledo (PR).

Criado em 2006 e liderado pelo professor Valdecir Anacleto Barbosa, o projeto social trouxe quatro atletas para Blumenau (SC) e tem revelado grandes talentos, como Willian Guimarães e Rafael Faria, que já estão na seleção brasileira de base e, no último final de semana, foram campeões sul-americanos sub-19, em Guayaquil (Equador), nas duplas - Willian ainda venceu na chave de simples, derrotando os três principais favoritos do torneio.

Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COBFoto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB

Enquanto os meninos do São Vicente de Paulo representavam o país no exterior, outras duas atletas do projeto, Natasha Cunha, 13, e Tainara Lima, 14, se enfrentavam em uma final 100% paranaense nos Jogos Escolares, em Blumenau (SC).

“O Willian e o Rafael vinham de duas finais consecutivas nos Jogos Escolares, mas este ano não puderam vir por causa do Sul-americano. E tivemos essa primeira final feminina só com paranaenses, o que é muito importante para nós”, diz Valdecir, que viu Natasha vencer o jogo por 2 a 0 (21/17 e 21/14).

A Ação Social São Vicente de Paulo atende cerca de 300 crianças e jovens, que participam de diversas atividades, caso do badminton, cujas aulas ocorrem às terças e quintas-feiras. Os principais destaques dessas aulas são convidados a treinar nas escolinhas, no início da noite.

E pensar que, há alguns anos, ter tantos atletas no cenário nacional era algo impensável.

“Quando começamos o projeto em 2006, não sabíamos nada. Era tudo uma aventura. Entramos no projeto para fazer que com as crianças praticassem um esporte. Passados cinco anos, começamos a ver que algumas delas tinham habilidade e fomos procurar treinamentos para os professores. É muito bom ter atletas desse nível porque eles são espelho para todos que estão na entidade e precisam de uma oportunidade”, afirma Valdecir.

Natasha deixa a competição com duas medalhas: ouro no individual e bronze na dupla feminina. Tainara, por sua vez, conquistou três: prata no individual, além do bronze na dupla feminina e na dupla mista.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Paralimpíadas Escolares terminam com 458 classificações funcionais de novos atletas

Principal legado de infraestrutura dos megaeventos para o esporte paralímpico do Brasil, o Centro de Treinamento Paralímpico já está ficando pequeno para a demanda. A opinião é do vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Ivaldo Brandão. "Por incrível que pareça, o CT hoje já está ficando pequeno, pela quantidade de ações que fazemos aqui. Durante o ano, são quase 450 intervenções para ações de confederações, eventos esportivos, treinamentos de seleções adultas e de base. O CT hoje trabalha full time, com aproximadamente 60 mil refeições por ano. Não é uma coisa pequena, é gigantesca. Para os Jogos Escolares, por exemplo, está pequeno", disse.

Classificação funcional determina contra quem o atleta vai competir em igualdade de condições. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaClassificação funcional determina contra quem o atleta vai competir em igualdade de condições. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

A edição de 2019 dos Jogos Escolares terminou na sexta-feira, 22.11, e mobilizou mais de 1.200 atletas, de todas as unidades da federação. É o maior evento realizado anualmente pelo CPB. No alojamento do CT, com 86 apartamentos e capacidade para 300 hóspedes, ficaram os atletas com maior dificuldade de locomoção, em geral cadeirantes. Os demais ficaram em um hotel da capital paulista, o que demanda uma logística complexa de transporte acessível.

Para os dirigentes do CPB, um dos sintomas da efervescência do movimento paralímpico no país é a quantidade de classificações funcionais realizadas no evento escolar de 2019. Foram 458. "A gente tem sido surpreendido bastante com os Jogos Escolares. Temos visto uma renovação extremamente grande. Fizemos quase 500 novas classificações. Isso quer dizer 500 novos atletas no esporte escolar paralímpico. É motivo de grande satisfação", afirmou Alberto Martins, diretor técnico do CPB desde 2017.

Alberto Martins no CT Paralímpico de São Paulo: a casa do esporte paralímpico nacional. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaAlberto Martins no CT Paralímpico de São Paulo: a casa do esporte paralímpico nacional. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

Centros regionais

Para dar vazão a esse crescimento e preservar a essência de casa do esporte paralímpico do CT de São Paulo, a intenção do CPB é que até 2025 existam pelo menos 27 Centros Regionais de Referência do esporte paralímpico país afora. "Já temos 14 previstos para funcionar até o fim de 2020. Estamos preocupados não com 2020, porque 2020 na verdade já acabou. Quem está lá em Tóquio, já está. Nosso olhar estratégico é para os ciclos de 2024 e 2028", avaliou Alberto Martins.

Mais do que permitir o treinamento em alto rendimento fora da capital paulita, a intenção dos centros regionais é que eles sirvam para que os atletas brasileiros possam fazer grande parte de sua preparação próximos de suas famílias e que se tornem referência locais. "Não podemos ter excelência só em São Paulo. Temos de chegar ao país todo", disse Ivaldo Brandão.

"O CT para nós tem representatividade simbólica. Os atletas paralímpicos sabem que têm aqui uma das maiores estruturas do mundo. O que queremos é aproveitar o legado da Rio 2016 e da Copa de 2014. Há instalações que estão hoje com utilização ainda pequena. Não tenho a ingenuidade de querer um CT como o de São Paulo em cada lugar do país, mas um mini CT que permita que os atletas não precisem morar aqui, e possam viver com sua comunidade, ser ídolos em sua região", completou Alberto Martins.

Paralelamente, há uma outra ação feita para dar mais consistência ao trabalho nos estados, a partir das capacitações de técnicos e professores de educação física. "Já capacitamos mais de três mil pessoas de forma presencial e temos 16 mil inscritos no nosso sistema de ensino a distância. A meta é chegar a 100 mil em 2025. Quanto mais técnicos e professores qualificarmos, maior qualidade teremos. Acho inclusive que esse número de 458 classificações funcionais este ano é efeito disso. Os professores estão fazendo o trabalho com o paralímpico nas escolas", disse Alberto.

Paralimpíadas Escolares 2019Paralimpíadas Escolares 2019

Virou espelho

De qualquer forma, o CPB já vive, atualmente, a situação de deixar de ser uma entidade que corre atrás dos modelos estrangeiros de gestão e treinamento e passa se tornar referência internacional. A segunda colocação no Mundial de Atletismo de Dubai, no início do mês, com a presença no pódio de oito dos nove atletas jovens da delegação, seria, segundo o vice-presidente da entidade, um desses sintomas.

"Outros países têm nos pedido para vir aqui copiar o nosso modelo. Isso é se tornar referência. Para nós é até ruim porque passamos de perseguidores a perseguidos no processo de quadro de medalhas, mas é sinal de que o trabalho está sendo feito", afirmou Ivaldo Brandão.

Esse espelho também se reflete na experiência entre novatos e atletas da seleção. Se na abertura das Paralimpíadas Escolares Petrúcio Ferreira e Verônica Hipólito serviram de referência para os futuros atletas de campo e pista no atletismo, durante o evento escolar os atletas do tênis de mesa tiveram a oportunidade de dividir o salão de prática com os integrantes da seleção que vai a Tóquio em 2020 e os meninos e meninas do judô tiveram treino aberto com integrantes da seleção.

"Eu joguei quatro edições das Paralimpíadas Escolares e gostava muito. Nunca tive esse privilégio de jogar ao lado da seleção. Muitos aqui olhavam para a gente com aquele olhinho brilhando de quem quer estar aqui um dia. Muitos tinham vergonha de conversar, mas pediam para tirar fotos, postavam nas redes e aí faziam perguntas. Fiz questão de bater papo, tirar dúvidas. Tento ser próxima", afirmou Jennyfer Parinos, da seleção paralímpica de tênis de mesa.

Estrutura do CT

Inaugurado em 23 de maio de 2016, o CT ocupa uma área de 95 mil metros quadrados e conta com piscina coberta com dimensões olímpicas e arquibancada para mil torcedores, ginásio multiuso frequentemente usado para goaball, basquete em cadeira de rodas e badminton, campos de futebol de cinco (para deficientes visuais) e de futebol de sete (paralisados cerebrais).

O atletismo tem à disposição uma pista de certificação 1 da Federação Internacional de Atletismo e arquibancada para mil torcedores, além de pista indoor para aquecimento. Completam a estrutura do CT as quadras de tênis em cadeiras de rodas, os espaços para bocha, judô, tênis de mesa, halterofilismo e taekwondo, além das áreas de fisioterapia e regeneração física de atletas, além de um alojamento com 86 apartamentos e capacidade para quase 300 hóspedes

O investimento total foi de R$ 305 milhões, com 187 milhões do então Ministério do Esporte e o restante do governo de São Paulo. A gestão é feita pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Gustavo Cunha - Ascom  

Embora São Paulo leve o título mais uma vez, há grande pulverização de protagonistas nas Paralimpíadas Escolares

Com 128 inscritos e representantes em quase todas as modalidades, São Paulo mais uma vez levou o título das Paralimpíadas Escolares, encerradas nesta sexta-feira, 22.11, na capital paulista. Os 583 pontos que deram aos anfitriões o oitavo título da competição, o quinto consecutivo, escondem, contudo, uma profusão de protagonistas que quebram o paradigma dessa dominância irrestrita. Nas modalidades coletivas, por exemplo, o único ouro dos paulistas foi no vôlei sentado misto. 

No basquete 3 x 3 em cadeira de rodas, os protagonistas, pelo terceiro ano consecutivo, vêm da Região Centro-Oeste. Depois de vencer em 2017 e 2018 com a camisa do Distrito Federal, João Vitor comandou desta vez a seleção de Goiás para chegar a um tricampeonato emocionante sobre seu ex-time, da capital federal. A decisão terminou em 16 x 15, definida na prorrogação com a cesta de ouro. O terceiro lugar ficou com a equipe do Paraná. "Isso demonstra a força do basquete que desenvolvemos no Centro-Oeste", afirmou o técnico de Goiás, André Barbosa, que havia sido o comandante do DF nos títulos de 2017 e 2018.

Festa da equipe potiguar no goaball masculino: bicampeonato para o Rio Grande do Norte. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaFesta da equipe potiguar no goaball masculino: bicampeonato para o Rio Grande do Norte. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

No futebol de cinco, para deficientes visuais, o pódio foi 100% composto por equipes do Nordeste. O título ficou com a equipe de Paraíba, que venceu a seleção do Maranhão por 4 x 1 na decisão. O terceiro lugar foi ocupado pelo Ceará. Aos gritos de "Uh, Uh é o Nordeste", os atletas celebraram no pódio a consistência do trabalho realizado na região.

No goalball, São Paulo foi surpreendida nas duas finais. Com atletas que já integram a seleção brasileira de jovens, o time masculino foi superado pelo Rio Grande do Norte, que venceu a decisão por 12 x 8 e chegou ao bicampeonato do torneio. "Foi emocionante. Muito difícil, principalmente por saber que lá do outro lado tinha três atletas da seleção. Foi um jogo emocionante, pegado. Nosso diferencial foi a defesa e a força", afirmou Sharlley Silva, de 17 anos, um dos atletas da equipe potiguar. O Rio Grande do Norte ainda teve o goleador da competição, Lucas Araújo, que anotou 31 gols na competição.

Equipe da Paraíba foi campeã no futebol de cinco, para deficientes visuais. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaEquipe da Paraíba foi campeã no futebol de cinco, para deficientes visuais. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

No feminino, a vitória ficou para a equipe de Santa Catarina, que superou as paulistas na partida decisiva por 3 x 1. O time que treina em Blumenau foi capitaneado por Sinara Pedroso, destaque da equipe. Sinara iniciou no esporte paralímpico pelo atletismo e começou a trabalhar com o goalball em 2016. "Conquistei 27 medalhas de ouro no atletismo, em provas de 100m a 400m e no salto em distância. Desde 2016 passei para o goalball e agora chegou nossa vez", disse Sinara, hoje com 17 anos, que tem apenas cinco por cento da vista direita, efeito de uma deficiência visual congênita.

No futebol de sete, modalidade voltada para atletas com paralisia cerebral, o título ficou com a equipe do Distrito Federal, que superou a seleção de São Paulo numa vitória emocionante, por 5 x 4. A medalha de bronze ficou para a equipe do Pará. Um dos destaques da modalidade em 2019 foi a presença de atletas femininas inscritas.

O vôlei sentado misto foi o único esporte coletivo em que São Paulo conquistou o ouro, numa final vencida por 2 sets a 0 contra a equipe do Espírito Santo, em parciais de 25/20 e 25/20. A medalha de bronze ficou com a equipe de Santa Catarina.

Paralimpíadas Escolares 2019Paralimpíadas Escolares 2019

Novos valores

Para Alberto Martins da Costa, diretor técnico do CPB desde 2017, a edição de 2019 das Paralimpíadas Escolares mostrou uma efervescência de novos valores de várias regiões do país. "Fizemos 458 novas classificações funcionais durante o evento. Isso quer dizer 458 novos atletas no esporte escolar paralímpico. É motivo de grande satisfação. Um dos nossos objetivos do planejamento estratégico é aumentar o número de jovens no esporte paralímpico", afirmou.

Para ele, outro aspecto fundamental do evento é perceber o resultado de capacitações feitas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro em vários estados. "Já capacitamos mais de 3 mil pessoas presencialmente. Temos 16 mil inscritos no ensino a distância. A meta é chegarmos a 100 mil até 2025. São novos técnicos, novos professores. Acredito que esse número de crianças novas já é fruto dessa capacitação. Os professores nas escolas estão começando a trabalhar o esporte paralímpico", comentou.

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania 

 

Estande da ABCD no CT Paralímpico foi um dos "hits" das Paralimpíadas Escolares 2019

Veio a atleta da bocha em cadeira de rodas e lançou o dardo na coragem. Veio o menino da Classe 7 do tênis de mesa e acertou na ética. O integrante do goalball do Rio Grande do Norte mirou e atingiu a diversão e a alegria. Logo ali ao lado estava a representante catarinense do vôlei sentado jogando um quiz sobre valores essenciais do controle de dopagem. Com bandeira em punho e vestindo a camisa do #jogolimpo, também marcaram presença muitos dos integrantes da delegação de Rondônia.

Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaFoto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

De forma resumida, essa é a descrição do intenso fluxo de atletas, técnicos, familiares e coordenadores no estande da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) nos três dias de disputa das Paralimpíadas Escolares. Considerado o maior evento esportivo do planeta para atletas com deficiência em idade escolar, a competição reuniu em São Paulo mais de 1.200 atletas entre 12 e 17 anos. Foram 12 modalidades disputadas no Centro de Treinamento Paralímpico entre os dias 20 e 22 de novembro. Nesse período, 650 pessoas, de todos os esportes e de todas as delegações, foram recebidas no espaço de 20 metros quadrados na entrada do CT.  

Segundo Maria Fernanda Carraca, oficial da ABCD, o conceito adotado no estande foi aproveitar a competição para trabalhar um dos pilares da ABCD, a questão da educação. "É levar aos atletas de forma lúdica valores como ética, solidariedade, trabalho em equipe, honestidade, a questão da saúde, da coragem, princípios que são a base do programa de prevenção à dopagem", afirmou.

Por ser uma competição em âmbito escolar, em que o foco é menos o alto rendimento e mais a iniciação, a ABCD não realiza testes de dopagem, mas enfatiza, nas conversas com meninos e meninas, que a preocupação com alimentação, suplementação e ingestão de medicamentos é um processo natural para atletas que sobem para o degrau do alto rendimento.

"A gente aproveita a passagem deles para perguntar se eles conhecem o tema do controle de dopagem, se já ouviram falar, e conversamos sobre a responsabilidade de um atleta de alto rendimento sobre tudo aquilo que ingere", explicou Maria Fernanda. "Com isso, a gente tenta mostrar, pegando como exemplo os ídolos da modalidade que eles praticam, que o controle de dopagem é algo natural nessa progressão de carreira".

Quiz sobre valores e conceitos do controle de dopagem. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaQuiz sobre valores e conceitos do controle de dopagem. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

Abordagem lúdica

Para atrair a atenção dos meninos e meninas, o estande montado na entrada principal do CT Paralímpico montou um jogo de dardos em que o alvo era repleto de valores intrínsecos ao jogo limpo. Paralelamente, a ABCD trouxe um Quiz em uma grande tela touchscreen para que os adolescentes brincassem num jogo de adivinhações produzido pela Agência Mundial Antidopagem.

"Eles se divertem muito. No painel, a gente joga dardos com ventosas, tudo de maneira adaptada a todo tipo de deficiência, e temos o Quiz da Wada. A gente trabalha valores do espírito esportivo. Eles se divertem e ganham brindes, como o boné da campanha #jogolimpo. Aí a gente convida eles a fazerem fotos e publicarem com a hashtag. Muitas vezes, eles vêm, mostram as fotos e as curtidas. Assim, além de eles aprenderem, a gente propaga a campanha", contou Maria Fernanda.

Delegação de Rondônia faz festa no estande: efeito multiplicador. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaDelegação de Rondônia faz festa no estande: efeito multiplicador. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

A ação da ABCD nas Paralimpíadas Escolares se repete, também, nos Jogos Escolares da Juventude, que estão sendo realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil em Blumenau, em Santa Catarina, e em outros eventos voltados para as categorias de base. "A ABCD tem a sua atividade intrínseca da controle de dopagem, mas todos entendemos que a educação vem antes. Se a gente consegue fazer a prevenção nessa idade escolar, a gente resguarda os atletas quando eles chegam na fase competitiva. Estamos plantando uma semente de educação, conceitos, valores e princípios e apostando no efeito multiplicador desses valores", concluiu Maria Fernanda.

Vitória paulista

A edição de 2019 das Paralimpíadas Escolares terminou com a vitória da seleção de São Paulo, que somou  583 pontos. O estado de Santa Catarina terminou em segundo lugar (465,5 pontos), seguido pelo Distrito Federal (350 pontos). Os paulistas são os mais vitoriosos da história competição, com oito títulos no total. Esta é a quinta temporada consecutiva em que o estado termina na frente. Os paulistas também haviam sido os melhores em 2006, 2009 e 2011.

Ascom - Ministério da Cidadania 

São Paulo vence as Paralimpíadas Escolares de 2019

O Estado de São Paulo conquistou o título de campeão da 13ª edição das Paralimpíadas Escolares. O maior evento do planeta para atletas com deficiência em idade escolar reuniu por três dias mais de 1.200 competidores em 12 modalidades no Centro de Treinamento Paralímpico, na cidade de São Paulo.

Foto: Douglas Magno/Exemplus/CPBFoto: Douglas Magno/Exemplus/CPB

São Paulo venceu com 583 pontos. Santa Catarina terminou em segundo lugar (465,5 pontos), seguido do Distrito Federal (350 pontos). Os paulistas são os mais vitoriosos da história competição, com oito títulos no total. Esta é a quinta temporada consecutiva em que o estado termina na frente. Os paulistas também haviam sido os melhores em 2006, 2009 e 2011.

O método utilizado pela organização da competição é de somar pontos por cada colocação no ranking, desde o primeiro colocado, com 12 pontos, ao oitavo colocado (um ponto) em cada prova. Aos 13 anos de idade, o paulista Lucas Arabian participou pela segunda vez das Paralimpíadas Escolares no tênis de mesa e contribuiu para a vitória do time de São Paulo com dois ouros (no individual e duplas).

"Adoro a modalidade. Pretendo, um dia, se Deus quiser, ser da Seleção Brasileira, assim como o Guilherme Costa [campeão do Parapan de Lima], um dos atletas que mais admiro. Recebi um convite para treinar com a Seleção no ano que vem e já até o conheci", disse o atleta, que teve um tumor na médula no primeiro ano de vida.

Miriam Vitória de Campos Chagas, 16, também conquistou duas medalhas para São Paulo. Ela é de Mairinque, tem paralisia cerebral (por falta de oxigenação no cérebro na hora do parto) e é atleta das Escolinhas Paralímpicas, projeto do CPB de iniciação desportiva para jovens com deficiência. Está no nono ano do ensino fundamental e participa das primeiras Paralímpiadas Escolares.

"Fiquei um pouco nervosa na hora da prova, mas me senti feliz de ter ganhado. Acho que você tem olhar pra frente, confiar em si mesmo, acreditar e lembrar que têm pessoas que acreditam em você também. Pretendo continuar no esporte. Comecei a praticar aqui no Centro de Treinamento e quero seguir no atletismo no resto de toda a minha vida."

Paralimpíadas Escolares 2019Paralimpíadas Escolares 2019

 

 

O anúncio da campeã foi feito na cerimônia de encerramento, nesta noite de sexta-feira, 22, no Pavilhão Oeste do Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo. "Quero parabenizar os chefes de delegação, técnicos e principalmente os atletas. As Paralimpíadas Escolares mostraram que a deficiência também é um estímulo, um motivador para superar limites e fazer coisas que achávamos que não eram possíveis", disse a secretária estadual dos direitos da pessoa com deficiência de São Paulo, Célia Leão.

Uma das novidades da edição 2019 das Paralimpíadas Escolares foi o advento da disputa para crianças com síndrome de Down. Cinquenta e cinco jovens participaram das provas de atletismo e natação, em uma classe específica para os atletas com este comprometimento. "Foi muito bom tê-los aqui essa semana! Dividimos um evento de inclusão, de muitas alegrias e de resultados importantes. Agradeço a todos os chefes de delegação que incluíram atletas com síndrome de Down. Espero que no próximo ano tenhamos mais participantes", disse o segundo vice-presidente do CPB, Ivaldo Brandão.

Além da briga por medalhas, a direção técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro selecionou os melhores atletas para integrar o projeto do Camping Escolar Paralímpico 2019, que promove semanas de treinamento intensivo e de alto rendimento para os jovens contemplados.



Classificação geral

1º lugar - São Paulo
2º lugar - Santa Catarina
3º lugar - Distrito Federal
4º lugar - Goiás
5º lugar - Minas Gerais
6º lugar - Paraíba
7º lugar - Pará
8º lugar - Ceará
9º lugar - Espírito Santo
10º lugar - Mato Grosso do Sul
11º lugar - Rio de Janeiro
12º lugar - Rio Grande do Norte
13º lugar - Maranhão
14º lugar - Paraná
15º lugar - RioGrande do Sul
16º lugar - Pernambuco
17º lugar - Bahia
18º lugar - Rondônia
19º lugar - Amazonas
20º lugar - Amapá
21º lugar - Sergipe
22º lugar - Alagoas
23º lugar - Tocantins
24º lugar - Mato Grosso
25º lugar - Acre
26º lugar - Roraima
27º lugar - Piauí

TODOS OS CAMPEÕES
2006 – São Paulo
2007 – Rio de Janeiro
2008 - Não houve
2009 – São Paulo
2010 – Rio de Janeiro
2011 – São Paulo
2012 – Rio de Janeiro
2013 – Rio de Janeiro
2014 – Santa Catarina
2015 – São Paulo
2016 – São Paulo
2017 - São Paulo
2018 - São Paulo
2019 - São Paulo

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro 

No duelo que opôs atletas bicampeões, Goiás bate o DF e leva o título do basquete 3 x 3 nas Paralimpíadas Escolares

Elias e João Vitor bem que avisaram. A final do basquete 3 x 3 em cadeira de rodas nas Paralimpíadas Escolares 2019 seria resolvida no detalhe, na consistência de quem errasse menos e fizesse uma defesa melhor. A decisão que opôs os dois bicampeões como parceiros pelo Distrito Federal rezou essa cartilha. A partida foi intensamente equilibrada nos três quartos de cinco minutos, a ponto de terminar o tempo normal em 15 x 15. Na prorrogação em "golden point", houve duas chances para cada lado antes que o novato Matheus, de 14 anos, selasse o placar em 16 x 15 para Goiás, a nova equipe de João Vitor, que se consolidou como tricampeão da competição.

Festa da delegação goiana pelo título do basquete 3 x 3 nas Paralimpíadas Escolares. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaFesta da delegação goiana pelo título do basquete 3 x 3 nas Paralimpíadas Escolares. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

A vitória foi a senha para cenas simbólicas. Enquanto João Vitor chorava e abraçava integrantes da delegação goiana que invadiram a quadra, Carlos, o terceiro integrante do trio goiano, se lançou da cadeira ao chão do ginásio em celebração. Ele teve sintomas de infecção estomacal nos últimos dias. Jogou as quartas com 38° de febre. Quase foi internado na noite anterior à final, mas melhorou dos sintomas após avaliação do setor médico da competição. Elias e João Vitor se abraçaram em reconhecimento aos esforços de ambos. As equipes de Goiás e do DF se uniram num grito pelo esporte do Centro-Oeste, puxado pelo técnico André Barbosa, campeão em 2017 e 2018 pelo DF e agora, em 2019, por Goiás. A medalha de bronze ficou com a equipe do Paraná, que superou a seleção da Paraíba por 12 x 7.

"Qualquer um que ganhasse aqui estava justo. A gente sabe do sacrifício dos professores lá no Distrito Federal, vive o sacrifício que a gente tem em Goiás. Conhecemos a luta que a gente passa todos esses dias para chegar até aqui. Foi uma final que honrou o basquete do Centro-Oeste e brasileiro, né?", avaliou André Barbosa. "Ter o Elias e o João Vitor em times diferentes foi bom para todos perceberem o quanto eles jogam. E o Carlos eu até me emociono em falar. Ele ia para o hospital e seria internado ontem. Só conseguimos a liberação para o jogo hoje cedo. Esse título representa muito".

Paralimpíadas Escolares 2019Paralimpíadas Escolares 2019

Para João Vitor, o duelo foi exatamente o que ele imaginou. "A gente sabia que ia ser pegado. No início, sendo sincero, as duas defesas estavam ruins, mas depois melhoramos. O Elias estava com a mão calibrada e fez três cestas de fora. Eles distanciaram, conseguimos buscar, fizemos bandejas, cavamos faltas. E o novato, o Matheus, teve a maturidade para matar a bola decisiva", avaliou o tricampeão.

"Erramos algumas bolas fáceis, estouramos algumas vezes os 14 segundos de posse e toda bola que a gente errava eles pegavam o rebote e convertiam. Foi no detalhe, mas gostei muito. Todos sabiam que não seria fácil. Foi merecida a vitória deles", avaliou Elias, que recebeu o troféu de cestinha da competição, com 51 pontos anotados no torneio.

João Vitor e Elias entraram em quadra como bicampeões. João ficou com o tri. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaJoão Vitor e Elias entraram em quadra como bicampeões. João ficou com o tri. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

Seleção no horizonte

A partida parou o Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo. Atletas de várias modalidades se deslocaram para acompanhar o duelo, que foi transmitido ao vivo pelo Comitê Paralímpico Brasileiro com direito a comentários do técnico da Seleção Brasileira, Sileno Santos.

"Chamou a atenção o nível técnico dos jogadores em quadra. Foi um duelo muito disputado e muitos participantes demonstraram potencial, talento e habilidade que podem ser desenvolvidas ao longo dos anos. Certamente atletas como o Elias e o João Vitor têm um futuro esportivo promissor. Além de já demonstrarem personalidade, são talentos para o basquete do Brasil. Certamente os veremos defendendo a seleção no próximo Mundial Sub-23 em 2021", comentou Sileno.

João Vitor e Elias: adversários em quadra, amigos assim que o apito soa: futuro na seleção. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaJoão Vitor e Elias: adversários em quadra, amigos assim que o apito soa: futuro na seleção. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

O treinador da seleção também elogiou a quantidade de atletas e a variedade de estados presentes. "Tivemos oito estados inscritos e a presença de quatro meninas. São evoluções que fazem com que o evento cresça a cada ano", disse. "Acredito que as Paralimpiadas Escolares, com a inserção do basquete em cadeira de rodas, é uma das principais ações para que possamos alcançar melhores posições no cenário internacional no futuro", disse.

Gustavo Cunha - Ascom - Min. Cidadania


  

Atletismo, badminton, futsal e vôlei abrem o segundo bloco de competições dos Jogos Escolares da Juventude

Como habitualmente ocorre nos Jogos Escolares da Juventude, o quinto dia de evento é marcado pelo fim do primeiro bloco de competições. Em Blumenau 2019, após basquete, handebol, judô e wrestling, agora será a vez de atletismo, badminton, futsal e vôlei. As provas começam nesta sexta-feira (22) e vão até segunda (25).

As novas delegações já começaram a desembarcar na cidade catarinense e aproveitar todas as atividades disponíveis no Centro de Convivência, situado na Vila Germânica, como basquete 3x3, escalada esportiva, surfe e jogos de realidade virtual.

Até o momento, os Jogos Escolares têm sido um sucesso. No judô, o medalhista olímpico Carlos Honorato presenciou a conquista de um de seus alunos no clube Paineiras do Morumby, Francisco Gorgulho, filho do ator Paulo Gorgulho, enquanto o bicampeão mundial João Derly e o treinador Kiko Pereira, da Sogipa, acompanharam a nova geração de judocas gaúchos.

Foto: Ana Patrícia/COBFoto: Ana Patrícia/COB

No handebol, quem dominou os torneios femininos foi o Colégio Anglo Líder (PE), que venceu as categorias 12 a 14 anos e 15 a 17. Por sinal, uma das revelações do torneio foi Raquel Ladeia, 13, que nasceu em Goiânia e se mudou para Recife a convite do treinador da seleção brasileira júnior, Cristiano Rocha.

O basquete, por sua vez, teve uma supremacia de São Paulo, que levou os dois títulos no 12 a 14 anos e foi duas vezes finalista no 15 a 17. Além disso, pudemos conhecer belas histórias, como a do Porãbask/Colégio Elite (MS) e a de Dannyel Russo e João Gabriel, que se dividem entre o Colégio Batista e o Basquete Cearense, ambos de Fortaleza.

Por fim, o wrestling teve como principal novidade a inclusão da luta greco-romana no programa dos Jogos. Guilherme Porto, do Mato Grosso, foi o maior destaque individual, tendo conquistado dois ouros, mas os lutadores de Atalaia do Norte (AM) e a brasiliense Geovania Marques também chamaram a atenção.

Para este segundo bloco de competições, estarão presentes três novos Embaixadores: Paulo André (atletismo), campeão Mundial de Revezamentos; Jaqueline Lima (badminton), bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018; e Gustavo Endres (vôlei), campeão olímpico em Atenas 2004. Além disso, estão confirmadas as presenças dos seguintes Observadores, indicados pelas respectivas confederações: Alexandre Moratto (atletismo), Norma Rodrigues (badminton), Abel Silva Junior (vôlei) e Luiz Carlos da Silva (vôlei).

Vale lembrar ainda que as provas de atletismo vão acontecer em Timbó (SC), no Complexo Esportivo do município (endereço: Rua Gustavo Piske, s.n.). Todas as provas têm entrada franca.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Final do basquete 3 x 3 nas Paralimpíadas Escolares deixa atuais bicampeões em lados opostos


Elias e João há dois anos, nas Paralimpíadas Escolares de 2017: título na prorrogação sobre São Paulo. Fotos: Alexandre UrchElias e João há dois anos, nas Paralimpíadas Escolares de 2017: título na prorrogação sobre São Paulo. Fotos: Alexandre Urch

Nos últimos dois anos, o domínio do basquete 3 x 3 nas Paralimpíadas Escolares foi do Distrito Federal. A equipe da capital federal venceu São Paulo nas decisões de 2017 e 2018 e teve como principais destaques nas duas ocasiões dois atletas: Elias Emanuel de Souza Moura e João Vitor de Souza Nascimento. Em 2017, João Vitor foi o cestinha do campeonato e fez a cesta da vitória por 11 x 10 contra os paulistas. Ano passado, Elias foi o cestinha da competição, com 33 conversões, e João Victor ficou em segundo, com 31. Os dois, na mesma ordem, foram eleitos os melhores do torneio. 

Em 2019, os dois estão novamente na final. Desta vez, contudo, em lados opostos. João Vitor, agora, é o principal atleta do time de Goiás, estado que também levou do DF o atleta Carlos Cassimiro, integrante do elenco campeão em 2018, além do técnico André Barbosa Ramos, que esteve à frente dos títulos em 2017 e 2018.

João Victor é natural de Ariquemes, em Rondônia, mas vive em Goiás há tempos. Quando vivia em Rio Verde, treinava e jogava na capital federal por falta de colegas em seu estado. Hoje, vive na zona metropolitana de Goiânia e conseguiu formar o trio para representar o estado no evento escolar que mobiliza mais de 1.200 atletas em torno de 12 modalidades.

O time goiano garantiu vaga na decisão do basquete 3 x 3 ao derrotar, na semifinal, a equipe da Paraíba por 16 x 5. Elias e seus parceiros no DF passaram pelo Paraná na disputa pela vaga na final, com vitória por 17 x 11. A definição do troféu será a partir das 9h desta sexta-feira, no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo.

Bicampeão pelo DF, João Vitor, agora, lidera a equipe de Goiás. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaBicampeão pelo DF, João Vitor, agora, lidera a equipe de Goiás. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

"Eu prevejo um encontro respeitoso e equilibrado. Sabemos da qualidade e dos defeitos de cada um. Quem errar menos vai ganhar. São dois times de potencial enorme", disse João Vitor, que perdeu a perna esquerda num acidente num terminal rodoviário no Acre quando tinha 12 anos. O motorista do ônibus deu a partida quando o adolescente havia subido apenas com uma das pernas na escada do veículo.

João se define como um pivô de garrafão, do tipo que gosta de atuar no "um contra um", buscando a infiltração e a bandeja. "Trabalho para buscar o espaço e chutar quando ficar livre. Na defesa, tenho como característica a agressividade, a vontade", disse o atleta, que treina cinco vezes por semana, em média três horas e meia por dia. "Quero muito chegar à seleção e buscar o máximo que puder. Faço de 350 a 500 arremessos por dia. Sou daqueles que chega antes do treino e fica depois", contou.

Elias segue como o comandante das ações na equipe do DF. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaElias segue como o comandante das ações na equipe do DF. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

Elias também prevê um duelo equilibrado. "Esse encontro na final era o que queríamos desde o início. Independentemente do resultado, a amizade permanece. Vai ser um jogo pegado, brigado, lá e cá. Eles evoluíram muito", disse o atleta, que tem dificuldade de mobilidade por uma má formação congênita. "A gente se conhece desde 2017. Antes, nem eles nem nós tínhamos atletas suficientes, por isso nos juntamos. Queríamos o tri com eles, porque eles são sensacionais e jogam muito, mas vai ser bacana. A essência dos Jogos Escolares é isso. Criar amizades, vínculos para a vida toda", completou.

Com um histórico de carga afetiva com os atletas dos dois lados, o treinador André Barbosa celebra o crescimento do número de atletas na modalidade no Centro-Oeste e nas Paralimpíadas Escolares, que tiveram oito equipes inscritas. "Claro que há uma mistura de sentimentos. Sou natural de Brasília e fui bicampeão com eles, mas estou treinando Goiás agora. Eu acho, de verdade, que quem ganha é o basquete. Esses meninos compõem uma geração promissora, que tem grandes chances de aparecer nos próximos anos nas seleções. Eles treinam muito, se dedicam muito. Nesta final, quem ganhar está bem ganho. Vou deixar o coração e trabalhar com a razão", afirmou.

Paralimpíadas Escolares 2019Paralimpíadas Escolares 2019

Adaptações

O basquete paralímpico 3 x 3 é disputado em três períodos de cinco minutos. Cada equipe tem 14 segundos de posse de bola para converter o arremesso. Cada cesta vale apenas um ponto. A exceção são os arremessos da linha de três, que valem dois pontos. Sempre que uma equipe pega o rebote do arremesso do adversário, precisa sair da linha de três pontos antes de iniciar o ataque.

Gustavo Cunha - Ascom - Min. Cidadania  

 

Estreante nas Paralimpíadas Escolares, badminton atrai 36 competidores

Pela primeira vez, o parabadminton integra o programa das Paralimpíadas Escolares. A modalidade estreante tem 36 competidores entre os cerca de 1.220 atletas participam do evento, vindos de 26 estados e do Distrito Federal. A competição segue até esta sexta-feira, 22, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Foto: Douglas Magno/CPB/ExemplusFoto: Douglas Magno/CPB/Exemplus

A delegação de Santa Catarina conta com quatro jogadores. Um deles é Leonardo França, 14 anos, que disputa na classe SS6, para atletas com nanismo. “Um professor da escola me chamou para jogar badminton há dois meses. Antes eu fazia atletismo”, relatou o jovem que cursa o sétimo ano do Ensino Funtamental.

Natural de Maravilha, em Santa Catarina, Leonardo ainda disputará sua medalha nesta sexta-feira, 22. “É uma experiência nova estar aqui, porque é outra rotina. O que mais gostei mesmo foi de competir”, comentou.

Quem também pratica a modalidade há menos de um ano é Lariane Campos, 15 anos. Natural de Três Lagoas, ela compõe a delegação do Mato Grosso do Sul. “É minha primeira competição. É muito legal, estou impressionada com o tanto de gente. Na escola só tem eu e uma menina que usa cadeira de rodas”, comentou Lariane, que tem má-formação no braço esquerdo.

Paralimpíadas Escolares 2019Paralimpíadas Escolares 2019

O parabadminton fará sua estreia no programa dos Jogos Paralímpicos na edição de Tóquio 2020. A modalidade fez sua estreia também nos Jogos Parapan-Americanos, em Lima, e o Brasil levou dez medalhas: quatro ouros, quatro pratas e dois bronzes.

As Paralimpíadas Escolares são consideradas o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar. Neste ano, são ofertadas 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.



Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Campeão mundial de surfe adaptado estreia com ouro na natação nas Paralimpíadas Escolares

A 13ª edição das Paralimpíadas Escolares Loterias Caixa marca a estreia de Davi Teixeira, campeão mundial de surfe adaptado em 2016, em competições paralímpicas de natação. O carioca de 14 anos faturou uma medalha de ouro nos 50m costas, na classe S3, nas disputas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, que seguem até esta sexta-feira, 22.11.

Foto: Rogério Santana/Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de JaneiroFoto: Rogério Santana/Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro

Davi deu início à sua trajetória no esporte aos oito anos, no surfe adaptado. Alguns anos mais tarde, sagraria-se campeão mundial em La Jolla, nos Estados Unidos. Acometido por uma síndrome da banda amniótica, rara patologia que afetou o desenvolvimento de seus membros inferiores e superiores, ele só conheceu o movimento paralímpico neste ano. Passou a treinar no Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, com a intenção de participar de competições.

Não esqueceu-se da antiga modalidade, contudo. No surfe, teve o privilégio de conhecer e ser "apadrinhado" por grandes nomes, como Gabriel Medina, Filipe Toledo e Ítalo Ferreira, que atualmente lutam pelo título mundial de 2019. “Hoje, para mim, é mais fácil competir no surfe, para o qual treino há mais tempo, mas estou me dedicando à natação para melhorar mais. Ter essa relação com eles é irado, porque são meus ídolos e já treinaram comigo”, comentou o jovem.

Nas Escolares, sua medalha dourada veio na manhã da quarta-feira. "Essa é minha primeira competição pela natação e estou muito empolgado, pois já ganhei uma medalha de ouro e quero mais. Nadar costas sempre foi difícil para mim porque quando estava aprendendo o nado eu batia na borda, mas aqui na competição tive que deixar o medo de lado e dar tudo de mim”.

Paralimpíadas Escolares 2019Paralimpíadas Escolares 2019

As Paralimpíadas Escolares são consideradas o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar. Neste ano serão ofertadas 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.

Cerca de 1.220 atletas participam do evento, vindas de 26 estados e do Distrito Federal. A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 128 atletas. O Estado é o mais vitorioso da competição, com sete títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017 e 2018.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 

Com apenas 15 anos, Maria Clara da Silva chega ao tetra nas Paralimpíadas Escolares

Nesta quarta-feira, 19, primeiro dia de disputas da 13ª edição das Paralimpíadas Escolares, a potiguar Maria Clara Augusto da Silva, de 15 anos, que representou o Brasil no Mundial de jovens e nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, faturou a medalha de ouro nos 75m na classe T47 do atletismo. 
 
A velocista participa pela quarta vez das Paralimpíadas Escolares. Neste ano, representou o Brasil internacionalmente, já que foi convocada para o Mundial de Jovens, na Suíça, e para os Jogos Parapan-Americanos Lima, no Peru. Na Europa, conquistou o ouro no salto em distância, no revezamento 4x100m e uma prata nos 200m. Já na capital peruana, seu melhor resultado foi o quinto lugar nos 200m T47.
 
Foto: Douglas Magno/EXEMPLUS/CPBFoto: Douglas Magno/EXEMPLUS/CPB
 
Na manhã desta quarta, ela venceu a prova dos 75m T47 (para amputados de braço) para o Rio Grande do Norte. Com este resultado, a atleta tornou-se tetracampeã da prova em nível escolar. Vale ressaltar que nas Paralimpíadas Escolares as provas possuem metragem reduzida em função da idade dos participantes. 
 
Maria Clara tem má-formação congênita abaixo do cotovelo no braço esquerdo. Sua primeira competição paralímpica oficial foram as Paralimpíadas Escolares em 2016. “É muito gratificante representar meu estado e meu clube em uma competição escolar tão grandiosa. É só felicidade! Tenho um carinho especial pelas Paralimpíadas Escolares porque foi por meio delas que tantas portas se abriram pra mim, como o Mundial de Jovens e o Parapan”, disse Maria Clara. 
  
Cerca de 1.220 atletas participam do evento, vindas de 26 estados e do Distrito Federal. A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 128 atletas. O estado é o mais vitorioso da competição, com sete títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017 e 2018.
  
As Paralimpíadas Escolares são consideradas o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar. Neste ano são ofertadas 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.
 

Paralimpíadas Escolares 2019Paralimpíadas Escolares 2019

  
Vários talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.
 
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Secretaria Especial do Esporte participa de Workshop Regional de Integridade nos Esportes em Medellín

A cidade de Medellín, na Colômbia, recebeu, entre os dias 18 e 20 de novembro, o Workshop Regional de Integridade nos Esportes e a Conferência Global Anticorrupção e de Recuperação de Ativos da Interpol. A proposta foi despertar a atenção para os temas da manipulação de competições e corrupção no esporte, além de construir capacidades no âmbito das polícias e outras instituições interessadas.

Os eventos contaram com a participação de 40 países. O Brasil foi representado pela secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luísa Parente, pelos diretores da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania Celso Silva e André Siqueira, além de membros da Polícia Federal (PF), da Controladoria Geral da União (CGU) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Ao compartilhar casos de ação conjunta entre polícia federal e ONADs (organizações nacionais antidopagem), o evento também visou estabelecer uma cooperação nacional e regional forte entre polícias, governos, organizações esportivas e outras instituições interessadas, além de transmitir informações sobre as ferramentas da Interpol e serviços como a Força-Tarefa de Fraudes Esportivas. O evento ainda formalizou uma Declaração de Medellín com a intenção de integrar as ações entre Interpol, Agência Mundial Antidopagem e ONADs na América Latina.

Ascom – Ministério da Cidadania

Com foco na nova geração, COB promove Programa de Carreira do Jovem Atleta (PCA)

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou o Programa de Carreira do Jovem Atleta (PCA). O curso vai oferecer às promessas do esporte nacional orientações sobre saúde, gestão do tempo, importância do controle financeiro, educação e prevenção ao doping. Promovido durante os Jogos Escolares da Juventude, em Blumenau (SC), o curso terá a duração de 40 horas.

O PCA Jovem será oferecido em plataforma de ensino a distância e tem como objetivo preparar o atleta, fornecendo conteúdo para que ele possa potencializar diversas habilidades, que contribuirão para o desenvolvimento da sua carreira esportiva. A ação foi criada pela área de Desenvolvimento Esportivo e pelo Instituto Olímpico Brasileiro.

Foto: William Lucas/COBFoto: William Lucas/COB

“Queremos dar ao jovem atleta informações e ferramentas para que ele possa estar melhor inserido no ambiente esportivo, aproveitando todas as oportunidades e suas potencialidades. E não há nada melhor do que destinar esse curso para os atletas dos Jogos Escolares da Juventude, visto que essa é a maior competição estudantil do país”, diz Kenji Saito, gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB.

Todos os atletas que participam dos Jogos Escolares 2019 poderão realizar inscrição para o PCA por meio de um QR Code ou tablets, disponíveis na Arena COB. Para os treinadores, o COB oferece ainda o Curso Básico de Gestão para Treinadores (CBGT). Cada um dos cursos terá duas edições em 2020, uma por semestre, com 100 vagas por turma.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Com participação especial de Petrúcio Ferreira e Verônica Hipólito, Paralimpíadas Escolares são abertas em São Paulo

Sotaques, bandeiras, uniformes e expectativas de atletas de todo o país se reuniram na noite desta terça-feira, 19.11, no Pavilhão Oeste do Anhembi, em São Paulo. A Cerimônia de Abertura da edição de 2019 das Paralimpíadas Escolares simbolizou o pontapé inicial para três dias de competição em 12 modalidades no Centro de Treinamento Paralímpico da capital paulista, entre esta quarta-feira, 20.11, e a próxima sexta, 22.11. O evento, considerado o maior do planeta para adolescentes com deficiência, reúne mais de 1.200 meninos e meninas com idade entre 12 e 17 anos.

Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, durante a Cerimônia de Abertura das Paralimpíadas Escolares. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaSecretário Especial do Esporte, Décio Brasil, durante a Cerimônia de Abertura das Paralimpíadas Escolares. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

A Abertura recebeu representantes das três esferas de governo, dirigentes de entidades esportivas e ídolos paralímpicos que iniciaram a carreira brilhando no megaevento escolar. O secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, e o secretário nacional de Alto Rendimento da pasta, Emanuel Rego, participaram da cerimônia.

No time dos atletas convocados para servir de inspiração para os meninos e meninas, Verônica Hipólito e Petrúcio Ferreira foram os destaques. Os dois são medalhistas em mundiais, Jogos Parapan-Americanos e Jogos Paralímpicos e deram os primeiros passos rumo ao alto rendimento nas Paralimpíadas Escolares.

Petrúcio, por exemplo, foi um dos destaques da edição de 2013. Seis anos depois, ele acaba de chegar de Dubai, nos Emirados Árabes. Lá, conquistou o título mundial nos 100m e nos 400m na classe T47, para amputados do braço. O tempo de 10s42 registrado por Petrúcio na semifinal dos 100m livre transformou o brasileiro no atleta mais rápido da história das provas paralímpicas, levando em conta todas as classes.

Petrúcio e Verônica: referências para a nova geração. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaPetrúcio e Verônica: referências para a nova geração. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

"Despontei para o atletismo nas Paralimpíadas Escolares. Hoje tenho oportunidade de representar o meu país, a minha nação. Espero que vocês aproveitem ao máximo a experiência, se divirtam bastante e façam o que treinaram", convidou Petrúcio. Verônica Hipólito, que venceu uma série de tumores e cirurgias no fim de 2018 e voltou às pistas em alto rendimento recentemente, tem no histório medalhas em Jogos Paralímpicos e em Mundiais.

"Claro que aqui é uma competição, mas acima de tudo aproveitem para se divertir. Existem medalhas, recordes, mas não é só isso. Nessa idade é importante fazer o que vocês gostam e começar a correr atrás dos próprios sonhos. Corram, nadem, pulem, façam o que move seu coração, o que faz ele bater mais forte", afirmou Verônica.

Décio Brasil ressaltou a energia positiva dos atletas e pontuou a capacidade de superação de metas esportivas e de cidadania que os adolescentes demonstram. O secretário Especial do Esporte reforçou, também, a relevância da estrutura do Centro de Treinamento de São Paulo para o desenvolvimento do esporte paralímpico no país. O CT será palco da disputa das 12 modalidades do programa dos Jogos.

Paralimpíadas Escolares 2019 - Cerimônia de AberturaParalimpíadas Escolares 2019 - Cerimônia de Abertura

"Vocês são a essência da nossa existência como gestores do esporte. Nessa competição vocês vão conhecer o CT Paralímpico, uma grande parceria entre os governos federal, estadual e o Comitê Paralímpico Brasileiro. O CT tem colaborado para o esporte paralímpico nacional se tornar referência de preparação, treinamento e iniciação", disse, citando as campanhas históricas nacionais no Parapan de Lima, no mundial de natação de Londres, e agora, recentemente, com o segundo lugar no quadro de medalhas do mundial de atletismo de Dubai.

Secretária estadual dos direitos da pessoa com deficiência de São Paulo, Célia Leão ressaltou a importância dos investimentos no esporte paralímpico e de acreditar na inclusão como conceito. "A ONU foi inteligente ao definir quem somos e como somos. Chegou à definição de 'pessoas com deficiência'. É uma definição que ressalta, primeiro, que somos pessoas, sujeitas de direitos. Acreditar nas pessoas com deficiênca, na sua qualidade e na sua competencia, é fazer um país melhor, de todos", ressaltou Célia Leão, que é cadeirante.

Vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Ivaldo Brandão lembrou que, para chegar à versão nacional do evento, existem etapas locais e regionais, e que esse trabalho demanda a participação de quase 15 mil pessoas. "É isso que faz deste o maior evento do mundo para estudanes com algum tipo de deficiência na faixa de 12 a 17 anos".

Serviço

Data: 20 a 22 de novembro
Cidade: São Paulo (SP)
Local: CT Paralímpico Brasileiro, em São Paulo - Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 (ao lado do São Paulo Expo)
 
Programação
Paralimpíadas Escolares 2019
Quarta-feira (20/11) - 8h30 às 12h e 14h às 18h
Quinta-feira (21/11) - 8h30 às 12h e 14h às 18h
Sexta-feira (22/11) - 8h30 às 12h e 14h às 18h
 
Gustavo Cunha - Ascom, Ministério da Cidadania 

Oito projetos da Lei de Incentivo ao Esporte são contemplados por edital da Eletrobras

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
Em 2020, cem crianças com deficiência poderão fazer aulas de natação e hidroterapia como forma de potencializar os demais tratamentos que recebem na Obra Social Dona Meca, no Rio de Janeiro. Depois de um ano inteiro com a piscina fechada por falta de recursos para contratação de profissionais, o projeto poderá ser retomado no próximo ano após ter sido um dos contemplados pelo Programa de Patrocínio Esportivo das Empresas Eletrobras 2019. O edital, lançado no mês passado, foi elaborado em parceria com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, e selecionou oito projetos da Lei de Incentivo ao Esporte, em um aporte total de R$ 1.718.936,01. 
 
Para o Time Meca, o valor recomendado é de mais de R$ 355 mil, com o objetivo de promover a habilitação e a reabilitação de crianças e de adolescentes com deficiência por meio da natação, com foco na inclusão social e na qualidade de vida. “A gente estava com a natação suspensa desde abril do ano passado. A hidroterapia continuou até novembro e depois a piscina fechou”, conta Ana Paula Chacon, gestora de projetos da Obra Social Dona Meca. 
 
A instituição conta com dois abrigos e uma sede de atendimento gratuito para 170 crianças e jovens, onde oferece, ao todo, nove terapias, entre elas fisioterapia, psicomotricidade e pedagogia. “Temos terapias que são fundamentais para a reabilitação de uma criança com deficiência. A natação vai potencializar os efeitos de todas as terapias”, explica Ana Paula. 
 
Além disso, o aporte de recursos dará uma nova vida a um equipamento de qualidade. “Temos uma piscina linda, aquecida, cheia de equipamentos e materiais pedagógicos, mas que estava fechada por falta de recursos principalmente para a contratação de equipe”, aponta a gestora. “Nós recebemos doações de alimentos, de produtos. A nossa maior dificuldade é de recursos humanos”, completa. 
 
Fotos: DivulgaçãoFotos: Divulgação
 
Abrangência
 
O edital lançado pela Eletrobras foi um projeto conjunto da holding e das empresas Eletrobras Furnas e Eletronorte. Por ser inspirado na energia renovável das águas, contempla exclusivamente projetos de modalidades aquáticas e náuticas. Além disso, os públicos são de programas como o Bolsa Atleta e o Bolsa Família. O resultado foi divulgado na semana passada, e a realização dos projetos será até o fim de 2020. 
 
Além da Obra Social Dona Meca, foram contemplados os seguintes proponentes: Veleiros do Sul Associação Náutica Desportiva (vela), Instituto Unimed Santa Catarina (surfe), Associação Eco Garopaba (surfe), Clube de Regatas do Flamengo (natação), Associação Zumm de Natação (natação), Instituto de Esportes (natação) e a Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais. 
 
O diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) da Secretaria Especial do Esporte, Antonio Alcantara, destaca que os projetos selecionados contemplam as diferentes manifestações desportivas: desporto educacional, de participação e de rendimento. “A gente tem sempre que pensar no atleta, em formar e dar continuidade, mas tem também o lado de inclusão social, do esporte educacional e de participação. Essas ferramentas foram bastante contempladas”, avalia. “Foi uma seleção bem eclética. Beneficiaram projetos de todas as nossas manifestações”, completa o diretor. 
 
Segundo ele, o papel do DIFE foi o de auxiliar na elaboração do edital e no alinhamento com a legislação. “A grande dificuldade que nós temos na gestão da política pública, usando o esporte como ferramenta e a isenção fiscal, é o desconhecimento por parte dos patrocinadores dos benefícios da utilização da Lei de Incentivo ao Esporte. O nosso trabalho é de aproximação com os patrocinadores, para que vejam a possibilidade de apresentar a empresa com responsabilidade social, aportando recursos em projetos que usam o esporte como ferramenta de inclusão social”, explica Alcantara. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Seleção feminina de futsal de surdos conquista o título mundial na Suíça

Na final contra a Polônia, o Brasil goleou as adversárias por 4 x 0Na final contra a Polônia, o Brasil goleou as adversárias por 4 x 0Seis vitórias em seis jogos. Quarenta e nove gols marcados e apenas cinco sofridos. Com essa campanha impressionante e invicta, a Seleção Brasileira Feminina de Futsal para Surdos conquistou, no último sábado (16.11), o título mundial da modalidade. O torneio reuniu 12 seleções e foi disputado na cidade de Winterthur, na Suíça, de 9 a 16 de novembro. Foi a quarta edição do campeonato e a terceira participação brasileira.

>> Confira fotos em alta resolução da conquista brasileira na Suíça

A equipe nacional contou com 14 atletas (veja listagem no fim do texto), sob comando do técnico Vanderlan da Silva, de Caxias do Sul (RS). Na fase de classificação, o Brasil integrou o grupo A, ao lado de Suíça, Tailândia e Holanda. Já na estreia, um cartão de visitas dos mais convincentes. As meninas não deram brechas para as donas da casa e venceram a Suíça por 17 x 0. Na sequência, goleada por 7 x 0 sobre a equipe da Tailândia e 11 x 0 sobre o time da Holanda.

Comemoração da equipe nacional: seis vitórias em seis partidas: 49 gols marcados e apenas cinco sofridosComemoração da equipe nacional: seis vitórias em seis partidas: 49 gols marcados e apenas cinco sofridos

Com o primeiro lugar no grupo, a seleção se encontrou com o Japão nas quartas de final. Foi a partida mais difícil de todo o torneio, a única vencida pela diferença mínima, por 2 x 1, com direito a um gol contra das japonesas e outro de Murielly Fernandes. Depois disso, o time brasileiro goleou a Alemanha por 8 x 4 na semifinal e derrotou, na decisão, a Polônia, também de goleada, por 4 x 0. A artilheira do Brasil na competição foi Laelen Machado, com 12 gols, seguida por Vanderleia Barbosa, que anotou 10.

Equipe posa com as medalhas e o troféu conquistados na Suíça: dever cumpridoEquipe posa com as medalhas e o troféu conquistados na Suíça: dever cumprido

Histórico
 
O título da equipe feminina na terceira participação no evento reforça a evolução do grupo ao longo dos anos. Em 2011, a seleção brasileira foi a última colocada no Mundial. Quatro anos depois, chegaria ao vice-campeonato para, agora, faturar o ouro.

 

A seleção masculina, também com três participações, terminou em sétimo lugar neste ano. A colocação também representa uma evolução em relação às duas últimas edições: o grupo terminou em 11º lugar em 2011 e em 9º em 2015.
 
Atletas da Seleção Brasileira:

1. Fernanda Falkevicz - ASBAC/FCDS/SC

2. Carolina Matos - ASBAC/FCDS/SC

3. Elidiany Silva - ASURVI/FDSES/ES

4. Josiane Poleski - ASSJP/FDSP/PR

5. Soraia Gomes - ASB/FBDS/DF

6. Suzana Alves - ASB/FBDS/DF

7. Murielly Fernandes - SSBH/FMDS/MG

8. Laelen Machado - ASSJP/FDSP/PR

9. Andressa Trevine - ASSP/FDSESP/SP

10. Vanderleia Barbosa - ASSJP/FDSP/PR

11. Stefany Krebs - ASBAC/FCDS/SC

12. Vaneza Wons - ASSJP/FDSP/PR

13. Thalita Mozer - ASURVI/FDSES/ES

14. Aline Flores - ASG/FGDS/GO

Ascom - Ministério da Cidadania 

Atletas sub-17 comemoram tetracampeonato mundial de futebol em evento com presidente da República e ministro da Cidadania

Brasília/DF - A seleção brasileira de futebol sub-17, campeã mundial no último domingo, comemorou o título em um almoço com o Presidente da República, Jair Bolsonaro, e com o ministro da Cidadania em exercício, Lelo Coimbra, nesta segunda-feira (18), em Brasília. O encontro ocorre após a conquista do tetracampeonato pela seleção canarinho, na vitória por 2 x 1 sobre o México, no estádio Bezerrão, no Gama (DF).

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Lelo Coimbra parabenizou os atletas pela conquista do campeonato e ressaltou o sentimento de orgulho dos brasileiros. Ele reforçou que o esporte é um dos aspectos da cidadania, incentivando boas práticas e garantindo oportunidades para jovens talentos. “O esporte contempla todos os elementos importantes para o amadurecimento, como educação, respeito, boa alimentação. Por isso, é muito importante que o governo tenha ações voltadas para incentivo e reconhecimento de talentos”, afirmou.

Marco Aurélio Araújo, Lelo Coimbra e Jair Bolsonaro. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaMarco Aurélio Araújo, Lelo Coimbra e Jair Bolsonaro. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

O Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial do Esporte, incentiva jovens atletas com o programa Bolsa Atleta. Nos primeiros 100 dias de mandato, o governo federal recompôs o orçamento da iniciativa em R$ 70 milhões, mais que dobrando o número de esportistas apoiados, que passou de 3 mil para 6,1 mil.

Para o técnico da seleção brasileira, Guilherme Della Déa, o incentivo público é fundamental para o desenvolvimento dos jovens no esporte. E atividades como o futebol, por sua vez, ensinam valores como humildade e respeito. “É muito importante ter essa integração do esporte com outros valores. Esses jovens sabem que já são conhecidos, e que uma palavra deles pode impactar positivamente a vida de muitas pessoas. Dessa forma, saímos daqui mais fortes, mais humildes e sabendo da nossa responsabilidade”, comentou.

O secretário adjunto Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima e o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, também participaram do evento.

Seleção Sub 17 - Encontro com o presidente BolsonaroSeleção Sub 17 - Encontro com o presidente Bolsonaro

Henrique Jasper - Ministério da Cidadania

Maior edição das Paralimpíadas Escolares tem início nesta terça, 19.11, em São Paulo

A 13ª edição das Paralimpíadas Escolares tem início nesta terça-feira, 19.11, em São Paulo, com a participação de mais de 1.220 estudantes. Esta será a maior edição do evento, que contará com a presença de representantes dos 26 estados e do Distrito Federal. A cerimônia de abertura será a partir das 19h30 (de Brasília) desta terça, no Pavilhão Oeste de Exposições do Anhembi. O Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, estará presente.

Foto: CPBFoto: CPB

A partir da manhã de quarta-feira, 20.11, as disputas serão no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 128 atletas. O estado é o mais vitorioso da competição, com sete títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017 e 2018.

A primeira vez que todos as unidades da federação foram representadas aconteceu em 2014. Ao todo, mais de 2 mil pessoas estão inscritas entre atletas e comissão técnica. Este é o maior número de pessoas participantes do evento.

"Este ano é um marco na história das Paralímpiadas Escolares, pois temos o maior número de atletas, treinadores, acompanhantes e estafes de todos os tempos, além de termos representantes de todas as unidades da federação. Aumentamos o número de modalidades, incluímos o parabadminton e fechamos com 12. Podemos atribuir este número tão expressivo a outros eventos, como o Festival Paralímpico, as competições regionais das modalidades e os centros de referência. Isso estimula o movimento paralímpico", disse o coordenador de Desporto Escolar do CPB, Ramon Pereira.

As Paralimpíadas Escolares são consideradas o maior evento do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar. Neste ano, serão 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.

Além da briga por medalhas, a coordenação técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro avaliará os atletas para selecionar os participantes do Camping Escolar Paralímpico 2019, projeto que promove semanas de treinamento intensivo e de alto rendimento para os contemplados.

Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro 

Câmara dos Deputados faz sessão solene em homenagem ao milésimo gol de Pelé

A Câmara dos Deputados realizou, nesta segunda-feira (18.11), uma sessão solene em homenagem aos 50 anos do milésimo gol de Pelé. Por iniciativa do deputado Hildo Rocha, a homenagem contou com a participação de dois representantes do Ministério da Cidadania: o secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima. A cerimônia contou também com a participação do senador Izalci Lucas, do deputado Capitão Wagner e do ex-jogador Somália. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Tive o privilégio de assistir ao milésimo gol do Pelé, ao vivo, no Maracanã. Sinto-me partícipe desse momento ímpar do Rei do Futebol. Em nome da Secretaria que represento, agradeço a oportunidade de poder homenagear esse grande atleta e grande pessoa que é o Edson Arantes de Nascimento, o Pelé”, disse Ronaldo Lima.

“A Secretaria Especial no Esporte não poderia estar ausente desta homenagem para enaltecer um brasileiro que fez história e que elevou tanto o nome do nosso país mundo afora. Esse milésimo gol realmente foi uma marca. Eu era jovem nessa data, mas me lembro que, em suas palavras após o gol, ele colocou a sua preocupação com as crianças do Brasil. Essas crianças de ontem são os adultos que hojem tomam conta do nosso país”, afirmou Marco Aurélio Araújo. “Na Secretaria, nós podemos ver claramente a importância do futebol para o desenvolvimento e para a inclusão social em nosso Brasil. É um esporte diferente”, finalizou.

Milésimo gol

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, marcou o milésimo gol de sua carreira em uma quarta-feira, no dia 19 de novembro de 2019, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Aos 34 minutos do segundo tempo de uma partida contra o Vasco da Gama, válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Pelé superou o goleiro Andrada e converteu um pênalti para o Santos. O momento entrou para a história do futebol.

Sessão na Câmara em homenagem ao milésimo gol de PeléSessão na Câmara em homenagem ao milésimo gol de Pelé

Ascom – Secretaria Especial do Esporte  

Brasil derrota o México em Brasília e conquista Copa do Mundo Sub-17

A Seleção Brasileira Sub-17 de futebol masculino conquistou, neste domingo (17.11), no Estádio Bezerrão, na cidade do Gama, distante cerca de 30 quilômetros de Brasília, o tetracampeonato da Copa do Mundo Sub-17. A equipe do técnico Guilherme Dalla Déa venceu o México por 2 x 1, de virada, e, com o resultado, repetiu as campanhas de 1997, 1999 e 2003.

Jogadores do Brasil comemoram o tetracampeonato na Copa do Mundo Sub-17. Foto: CBFJogadores do Brasil comemoram o tetracampeonato na Copa do Mundo Sub-17. Foto: CBF

Todos os gols foram marcados no segundo tempo e o México saiu na frente aos 20 minutos, com Bryan González. Apoiado pela maior parte dos quase 14 mil torcedores que compareceram ao Bezerrão, o Brasil chegou ao empate com Kaio Jorge, aos 38 minutos, e, aos 47, Lázaro marcou o gol que deu o título à Seleção Brasileira. O atacante Gabriel Veron, do Palmeiras, foi eleito pela FIFA o melhor jogador da Copa do Mundo Sub-17. Outro destaque foi o goleiro Matheus Donelli, que ganhou a Luva de Ouro como o melhor em sua posição.

O futebol brasileiro vem numa evolução fantástica. Esse título vem para coroar o trabalho de todos os profissionais do Brasil, principalmente os treinadores. Eu só coloco minhas ideias aqui na Seleção. Mas são os treinadores que formam esses jogadores no dia a dia. Gostaria de dividir esse título com todos os treinadores brasileiros, principalmente os que trabalham com a base. Sei quanto é a pressão na base também. Compartilho com eles”, ressaltou o técnico Guilherme Dalla Déa.

Artilheiro do Campeonato Brasileiro sub-17 deste ano pelo Flamengo, Lázaro não constou na lista inicial dos convocados para a Copa do Mundo. Acabou chamado depois de uma lesão na coxa sofrida por Juan, do São Paulo, e se tornou o heroi do título, após sair do banco na metade do segundo tempo para marcar o gol que deu o tetracampeonato ao Brasil.

“Fico bastante feliz por esse momento, por esse gol na final. Ali na hora que o professor Guilherme falou pra eu entrar, já coloquei na cabeça que estava confiante para marcar. Só não sabia que ia fazer o gol do título. Aí o Yan deu aquele cruzamento perfeito e só tive a tranquilidade para meter para dentro. Só agradeço a Deus pelas oportunidades e pela ajuda dos meus companheiros. Soubemos lidar com a adversidade e conseguimos a virada, principalmente com o apoio do torcedor”, destacou Lázaro.

Para o treinador brasileiro, os campeonatos das categorias de base foram determinantes para a evolução dos jogadores que conquistaram a Copa do Mundo Sub-17. “A CBF está de parabéns. Ela passou a realizar grandes campeonatos nessa categoria, como o Brasileiro e a Copa do Brasil. Torneios que geram competitividade nos atletas e aumentam a qualidade dos jogadores. A força mental que esses meninos mostraram nesta Copa do Mundo é fruto dessa realidade, em que os atletas estão cada vez mais preparados para jogar em alto nível. Estamos no caminho correto. Tenho certeza de que esses atletas seguirão tendo êxito no futuro”, afirmou Guilherme Dalla Déa.

Ascom - Ministério da Cidadania

Em busca de talentos, observadores estão em Blumenau para conhecer promessas do esporte

Treinadores e coordenadores das categorias de base de 12 confederações esportivas confirmaram presença nos Jogos Escolares da Juventude de Blumenau 2019. Ao longo das próximas duas semanas, os 17 Observadores terão trabalho intenso, já que o objetivo do COB é estabelecer um modelo para a detecção de talentos e desenvolvimento da base nacional.

Jogos Escolares são vistos como fonte de fomento do alto rendimento nos próximos anos. Foto: COBJogos Escolares são vistos como fonte de fomento do alto rendimento nos próximos anos. Foto: COB

“Convidamos formalmente treinadores das seleções de base, membros de comissões técnicas e outros profissionais para observar a competição. Provavelmente, parte da equipe brasileira que vai disputar os Jogos Pan-Americanos Santiago 2023 e os Jogos Olímpicos Paris 2024 está aqui em Blumenau. Temos que pensar sempre à frente”, afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

No ano passado, os Jogos Escolares foram decisivos para os técnicos da seleção brasileira sub-18 de judô, Marcus Fabio Agostinho (feminina) e Douglas Potrich (masculina), convocarem os atletas. No Mundial de Almaty (Cazaquistão), disputado no último mês de setembro, os quatro medalhistas do país – Laura Soken, Anna Belém, Sarah Souza e Matheus Pereira – haviam participado da edição de Natal 2018 e oito judocas da equipe estão em Blumenau.

“Essa competição tem o mesmo valor de um campeonato nacional. É uma oportunidade de observar os campeões de todos os estados”, disse Agostinho, de 39 anos. “Outro aspecto interessante é a aplicação de ações diretas com os treinadores, estreitando o relacionamento. Selecionamos ainda alguns conteúdos que apontam as principais deficiências dos atletas brasileiros em relação aos estrangeiros”, explicou Potrich.

Wrestling

Treinador-chefe do wrestling brasileiro, o cubano Ángel Torres Aldama, e o coordenador de seleções da CBW, Flavio Cabral, são outros dois que já estão em Blumenau. Em 2019, a modalidade verá a estreia do estilo greco-romano nos Jogos Escolares. No ano passado, Aldama e Cabral realizaram treinamentos com professores para ensinar as técnicas da modalidade olímpica do esporte que faltava no programa da maior competição escolar do país.

“Neste ano faremos dois treinamentos conjuntos com os atletas, nos dias 18 e 19. A ideia é transmitir conhecimento aos atletas e, principalmente, aos treinadores, que poderão difundir as técnicas em seus estados. O wrestling está crescendo a cada ano graças a eventos como os Jogos Escolares”, afirmou Cabral, que já apontou alguns destaques: “O mato-grossense Guilherme Porto, atual campeão pan-americano, de 17 anos; a Rosa Monalisa Rodrigues, de Atalaia do Norte (Amazonas), que foi medalha de bronze no Mundial escolar; e o Jemerson Moura dos Santos, prata nos Jogos Sul-americanos da Juventude Santiago 2017”.

Na natação, quem estará presente é o medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984, campeão mundial em 1982 e detentor de sete medalhas em Jogos Pan-americanos, Ricardo Prado, agora diretor de Desenvolvimento da CBDA. Já no handebol, a Observadora será a tricampeã dos Jogos Pan-americanos Lucila Vianna, que começou a jogar no Colégio Estadual Antônio da Silva, no bairro de Morro Agudo, em Nova Iguaçu (RJ). Ela defendeu as cores verde e amarela por 16 anos, dez deles como capitã e atualmente trabalha na detecção de talentos do handebol brasileiro.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 

Edição de Blumenau é a maior da história dos Jogos Escolares da Juventude

Com a inscrição confirmada de 4.998 atletas, a edição 2019 dos Jogos Escolares da Juventude será a maior de todos os tempos. Responsável pela organização do evento, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que há uma série de novidades para a competição que reúne adolescentes de 12 a 17 anos.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Costumamos dizer que o futuro começa aqui. Grandes atletas do nosso esporte já passaram por essa experiência, mas sabemos que outros retornarão para suas casas e escolas, podendo seguir outro rumo profissional. E aí também entra a nossa contribuição, oferecendo ações que ajudem na formação global desses jovens”, afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

Somente no Centro de Convivência serão quase 20 ações, incluindo clínicas esportivas (basquete 3x3 e karatê), oficina de surfe, escalada esportiva, jogos de realidade virtual, biblioteca e exposição. As atrações e programas oferecidos não estão disponíveis apenas aos atletas. Por meio do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), será lançado o Curso Básico de Gestão para Treinadores (CBGT). Já a área de Educação e Prevenção Antidoping do COB vai oferecer o Guia de Pais e Educadores, reforçando a importância do tema doping ser abordado também pelos familiares e treinadores dos atletas.

O sucesso do evento também pode ser visto sob o ponto de vista econômico. A expectativa é que o evento injete R$ 35 milhões de forma direta na economia local. São mais de 7 mil pessoas credenciadas para os 15 dias de evento.

“São 38 mil diárias de hotel, o que corresponde a R$ 4 milhões, além de R$ 1 milhão com alimentação e contratação de pessoal local. Ainda são outros R$ 400 mil com a contratação de empresa de vans, fora os números que não podemos mensurar, como a circulação na cidade de pais de atletas”, destaca o coordenador geral dos Jogos Escolares, Arthur Correa.

Único atleta brasileiro a conquistar três medalhas de ouro nos Jogos Pan-americanos Lima 2019, o ginasta Francisco Barretto vem pela primeira vez aos Jogos Escolares e está impressionado com a estrutura do evento.

“É uma honra estar aqui e fazer parte desse projeto. Os Jogos Escolares são um celeiro de talentos. Quando cheguei ao Centro de Convivência na última sexta, fiquei arrepiado com o que vi. É uma experiência similar com a que vivemos na Vila Olímpica, ficará marcada na vida desses jovens”, diz o ginasta, que também comemora a entrada da sua modalidade no programa dos Jogos a partir de 2020: “Estou feliz com essa notícia. Começamos muito cedo na ginástica artística, mas ela serve de base para outros esportes.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Cerimônia de abertura dos Jogos Escolares da Juventude contagia o público em Blumenau (SC)

Agora é para valer! Em cerimônia realizada neste sábado, 16.11, no ginásio Galegão, em Blumenau (SC), foram abertos os Jogos Escolares da Juventude, principal competição estudantil do país, que reúne 4.998 atletas, de 14 modalidades esportivas, nas categorias 12 a 14 anos e 15 a 17 anos. O evento contou com a presença do Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, além do po presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, e do prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt.

"Para mim os Jogos Escolares representam a construção dos principais valores que a gente pode conter na personalidade das pessoas, do cidadão, expressos na união da escola com o esporte. A abertura sempre une muitos dos entes políticos que produzem a política pública do esporte, como atletas, COB, município, estado e governo federal. No nosso caso, do governo federal, a gente participa sempre porque é ali que a gente começa a conduzir as políticas públicas, em especial a partir do Bolsa Atleta", disse Emanuel Rego. 

O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COBO Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COB

A cerimônia começou com a entrada do Ginga, mascote do Time Brasil, e com uma apresentação da Companhia de Dança Millennium, de Itajaí (SC), sobre as novas modalidades do programa olímpico (beisebol, escalada esportiva, karatê, skate e surfe).

Depois, um dos momentos mais aguardados pelos atletas: o desfile das 27 delegações, carregando as bandeiras de seus estados. Após o Hino Nacional, o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira abriu oficialmente os Jogos.

“Desfrutem ao máximo dessa oportunidade que vocês estão recebendo. É uma experiência única para competir em alto nível e expandir seus horizontes, aproveitando a programação educativa que estamos oferecendo. Quanto aos professores, fica aqui o meu agradecimento. Vocês são fundamentais na vida desses atletas e terão dias intensos pela frente.”

Vice-campeão olímpico no judô, Carlos Honorato acendeu a pira em Blumenau. Foto: O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COBVice-campeão olímpico no judô, Carlos Honorato acendeu a pira em Blumenau. Foto: O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, participou da cerimônia de abertura. Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/COB

Na sequência, Thaynara Alves, campeã e recordista catarinense de salto em distância (sub-14), e Enaldo Batista de Souza, árbitro internacional de basquete, comandaram o juramento. E, para encerrar, os Embaixadores dos Jogos Escolares (Francisco Barretto, Silvio Predis, Kamila Barbosa, Rodrigo Sacramento, Bruno Souza e Carol Mendonça) participaram do revezamento da tocha. Coube a Carlos Honorato, vice-campeão olímpico de judô em Sydney 2000, acender a pira dos Jogos. Neste domingo, 17.11, serão disputadas as primeiras competições das seguintes modalidades: basquete, handebol, judô e wrestling. A entrada é franca em todos os locais de competição.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

 

Brasil faz campanha histórica e termina Mundial de Dubai na inédita segunda posição

O Brasil fez a sua melhor campanha da história no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Dubai. O país encerrou a competição nesta sexta-feira, 15.11, no segundo lugar do quadro-geral de medalhas. Os brasileiros subiram ao pódio 39 vezes, com 14 ouros, nove pratas e 16 bronzes.

Até então, a melhor colocação do Brasil em Mundiais tinha sido na edição de Lyon 2013, quando o time ficou com a terceira colocação. "Do ponto de vista técnico, se traçarmos um comparativo entre Lyon e Dubai, com os tempos registrados em 2013, nós teríamos conquistado aqui quatro ouros, uma prata e nenhum bronze. Isso significa que essa, sem nenhuma dúvida, é a melhor participação do Brasil na história em Mundiais de Atletismo", afirmou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Bronze de Vinicius Rodrigues na prova dos 100m T63, para amputados de perna, foi o último dos 39 pódios do Brasil em Dubai. Foto: Daniel Zappe/Exemplus/CPBBronze de Vinicius Rodrigues na prova dos 100m T63, para amputados de perna, foi o último dos 39 pódios do Brasil em Dubai. Foto: Daniel Zappe/Exemplus/CPB

A China foi, mais uma vez, a campeã, com 25 ouros, 22 pratas e 11 bronzes, de um total de 58. No terceiro posto, atrás do Brasil, veio a Grã-Bretanha, com 13 ouros, nove pratas e seis bronzes. "Estamos extremamente contentes. A performance foi fenomenal. Treinamos muito para estar aqui. Só temos que agradecer o empenho deles e agora começa a expectativa para Tóquio", comentou Jonas Freire, diretor-técnico adjunto do CPB, e chefe da delegação brasileira no Mundial de Dubai.

A evolução brasileira fica ainda mais cristalina quando comparada aos dois Mundiais que antecederam o de Dubai. Em Londres 2017, foram 21 pódios, com oito ouros. Em Doha, o número de medalhas foi superior (35), porém o de ouros foi idêntico ao da capital britânica. Do grupo de 43 atletas nacionais, 40 são integrantes do Bolsa Pódio, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, num investimento federal anual no grupo de R$ 5,7 milhões.

Na sexta-feira, 15.11, o Brasil conquistou suas duas últimas medalhas, com o bronze de Adriano de Souza na classe RR3 da petra (para paralisados cerebrais) e o bronze também nos 100m da classe T63 (amputados de perna), com Vinícius Rodrigues. Ele ficou distante do ouro por seis centésimos. O campeão foi o dinamarquês Daniel Wagner (12s32), seguido do alemão Leon Schaefer (12s34), enquanto que o brasileiro cruzou a linha de chegada em 12s38.

"Estou com muita raiva. Vim para o ouro, estava me sentindo bem, mas larguei mal, e no fim não cheguei como gostaria", comentou o atleta, que ainda é o detentor do recorde mundial, com 11s95, alcançados no CT Paralímpico, durante o Open Loterias Caixa, em abril deste ano.

Em Dubai 2019, Brasil alcançou a façanha de conquistar medalha em todas as provas disputadas no campo. Foram seis ouros e cinco bronzes, o que corresponde a 28% dos pódios brasileiros em Dubai.

Quatro recordes mundiais foram estabelecidos pelos brasileiros nos Emirados Árabes Unidos, dos quais três foram registrados em provas de campo. Os paulistas Beth Gomes e Alessandro Rodrigo bateram recordes no lançamento de disco das classes F52 (cadeirantes) e F11 (cegos), respectivamente. O paraibano Cícero Valdiran foi recordista no lançamento de dardo F57. A nova marca mundial da pista foi estabelecida pelo paraibano Petrúcio Ferreira nos 100m T47 (amputados de braço), com 10s42, marca que tornou o brasileiro o atleta mais rápido da história das competições paralímpicas, levando em conta todas as classes. A prova ainda teve um pódio triplo brasileiro. O vice-campeão foi o carioca Washington Júnior e o bronze foi para o alagoano Yohansson Nascimento.

"O Centro de Treinamento, em São Paulo, já oferece algum impacto para o rendimento do Brasil. Temos projetos estruturais de desenvolvimento até o alto rendimento, como o Camping Escolar, que é o elo entre as Paralimpíadas Escolares e o alto rendimento. Assim, temos muito jovens aqui. Este resultado mostra que vamos fazer história no Japão", completou Mizael Conrado.

Esta foi a nona edição da competição e teve como sede o Dubai Club for People of Determination desde a quinta-feira, 7.11. A Seleção levou 43 competidores entre os 1.400 inscritos de 120 países no Mundial de Dubai. O próximo Mundial de Atletismo será na cidade japonesa de Kobe em 2021.

Todos os medalhistas:

OURO
Rayane Soares – 400m, classe T13
Júlio César Agripino – 1.500m, classe T11
Thiago Paulino – arremesso de peso, classe F57
Petrúcio Ferreira – 400m, classe T47
Thalita Simplício - 400m, classe T11
Daniel Martins - 400m, classe T20
Claudiney Batista – lançamento de dardo, classe F56
Jerusa Geber – 100m, classe T11
Petrúcio Ferreira – 100m, classe T47
Alessandro Rodrigo – lançamento de disco, classe F11
João Victor Teixeira - lançamento de disco, classe F37
Lucas Prado - 100m, classe T11
Elizabeth Gomes - lançamento de disco, classe F52
Cícero Valdiran - lançamento de dardo, classe F57

PRATA
Mateus Evangelista – salto em distância, classe T37
Thomaz Ruan – 400m, classe T47
Daniel Mendes – 400m, classe T11
Rayane Soares – 200m, classe T13
Joeferson Marinho – 100m, classe T12
Washington Júnior – 100m, classe T47
Thalita Simplício - 200m, classe T11
Vitor de Jesus - 200m, classe T37
Rodrigo Parreira – salto em distância, classe T36

BRONZE
Alessandro Rodrigo – arremesso de peso, classe F11
Gabriela Mendonça – salto em distância, classe T12
Raissa Rocha – lançamento de dardo, classe F56
João Victor Teixeira – arremesso de peso, classe F37
Viviane Ferreira – 100m, classe T12
Felipe Gomes – 400m, classe T11
Izabela Campos – lançamento de disco, classe F11
Lorena Spoladore, 100m, classe T11
Fabricio Ferreira, 100m, classe T12
Yohansson Nascimento – 100m, classe T47
Felipe Gomes - 100m, classe T11
Lorena Spoladore - 200m, classe T11
Táscitha Cruz - 100m, classe T36
Marivana Nóbrega - arremesso de peso, classe F35
Adriano de Souza – 100m, classe RR3
Vinícius Rodrigues – 100m, classe T63

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro 

Secretaria Especial do Esporte, COB, CPB e CBC discutem planejamento para Tóquio 2020 e para o ciclo 2020/2024

Representantes da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (13.11), em Brasília. O objetivo do encontro foi permitir que os principais atores que atuam no desenvolvimento do esporte de alto rendimento no país pudessem apresentar e alinhar ações na reta final da preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020, além de discutir o ciclo visando aos Jogos de 2024, em Paris. 

Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

A reunião foi conduzida pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, e contou com a presença do secretário especial adjunto, Marco Aurélio Araújo, do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rêgo, e da secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente, entre outros representantes da pasta.

O COB foi representado pelo vice-presidente Marco Antônio La Porta e pelo diretor-geral Rogério Sampaio. O diretor-técnico do CPB, Alberto Martins, e o gerente de competições e formalização de parcerias do CBC, Ricardo Avellar, também participaram. Outro tema da reunião foi o planejamento de uma série de homenagens programadas para o ano que vem, que marcará o centenário da primeira participação brasileira nos Jogos Olímpicos, na Antuérpia, em 1920.

A Secretaria Especial do Esporte, o COB, o CPB e o CBC fizeram apresentações sobre as principais ações desenvolvidas neste ciclo olímpico. Depois, houve uma troca de ideias sobre maneiras de tornar mais eficiente a sinergia entre os entes responsáveis pelo esporte de alto rendimento, de modo que o Brasil possa ser cada vez mais bem-sucedido nos eventos internacionais. Outro objetivo é trabalhar em conjunto na formação de atletas, tarefa desenvolvida principalmente nos clubes que atuam sob o guarda-chuva do CBC.

“Nossa intenção com essa reunião é convergir as ações do esporte paralímpico com o olímpico e com os clubes, que são a base de nosso esporte de alto rendimento”, ressaltou Décio Brasil. “É importante unificar as agendas, fazer programas, ações e eventos em que estejam todos incluídos, para fortalecer o desenvolvimento do esporte”, continuou o secretário.

“Essa iniciativa da Secretaria Especial do Esporte é muito válida. Os principais atores do alto rendimento precisam estar juntos para entender como funciona o lado paralímpico, o Comitê Brasileiro de Clubes, o COB e, a partir daí, encontrar soluções conjuntas”, reforçou Marco Antônio La Porta.

De acordo com o COB, o Brasil já conta com 151 vagas, em 20 modalidades, para os Jogos Olímpicos de Tóquio. A aclimatação será feita em 11 bases no Japão, e a chegada dos atletas está prevista para 10 ou 12 dias antes da cerimônia de abertura. Em todas as bases, os atletas terão uma estrutura de ponta montada pelo COB, com salas de treinamento e musculação, culinária e hidratação brasileiras, serviços de massoterapia, fisioterapia e atendimento médico, apoio operacional, transporte terrestre e lavanderia.

Já para os Jogos Paralímpicos, o Brasil contará com apenas uma sede para aclimatação, em Hamamatsu, cidade que detém a maior colônia brasileira no Japão. O CPB projeta uma delegação com 414 participantes, em 22 modalidades. As Paralimpíadas de Tóquio 2020 serão disputadas entre os dias 25 de agosto e 6 de setembro e, segundo o CPB, a aclimatação será realizada entre 4 e 18 de agosto, quando os atletas terão uma estrutura nos mesmos moldes da montada pelo COB.

“Essa foi uma oportunidade de a secretaria coordenar um novo paradigma para o esporte no Brasil”, afirmou Alberto Martins. “É um momento em que a gente pode discutir o estado do esporte olímpico, paralímpico e da formação nos clubes e em conjunto solucionar problemas e indagações que são comuns a todos. É extremamente positivo um grupo de trabalho dessa natureza”, prosseguiu o diretor-técnico do CPB.

Caçula dos comitês brasileiros, o CBC, fundado em 1990, tem como principal função trabalhar no desenvolvimento e na implementação da política de formação de atletas, por meio das entidades que mais revelam talentos esportivos: os clubes. A entidade tem papel crucial no planejamento do esporte de alto rendimento, principalmente no que diz respeito aos ciclos olímpicos e paralímpicos.

Atualmente, 1.658 clubes de todas as regiões do país estão ligados ao CBC. São 68.483 pessoas, entre atletas, técnicos, árbitros e outros profissionais. O Norte tem o menor número de filiados: 97 clubes e 679 atletas. O Sudeste é a principal região, com 740 clubes filiados e 37.536 atletas.

Nos últimos anos, os Campeonatos Brasileiros Interclubes das várias modalidades e faixas etárias têm crescido em todo o país. Em 2017, foram disputadas 37 competições. Em 2018, foram 53, e 2019 fechará com 100 eventos. Para 2020, o salto será ainda maior, pois estão previstos 250 campeonatos, o que reforça o processo de formação de atletas.

“Essa iniciativa da Secretaria Especial do Esporte é fundamental. Até temos algumas articulações bilaterais, mas precisávamos de uma reunião para estabelecer essas parcerias articuladas pelo ente que faz a política nacional de esporte no país”, afirmou Ricardo Avellar.

“O principal resultado da reunião foi o engajamento de todos e a liderança da secretaria em prol de ações positivas para o alto rendimento, nessa união de quatro entes tão importantes para o esporte brasileiro. Abrimos um caminho que tem tudo para dar certo e vamos trabalhar para isso”, frisou o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rêgo.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania

Quase cinco mil atletas de base se encontram em Blumenau para os Jogos Escolares da Juventude

A partir deste sábado, 16.11, às 18h, os melhores atletas do Brasil entre 12 e 17 anos, de 14 modalidades esportivas, estarão reunidos no ginásio Galegão, ao lado da Vila Germânica, para a Cerimônia de Abertura dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019. Conhecida por revelar talentos para o esporte nacional, a competição terá 4.998 atletas dos 26 Estados e do Distrito Federal, além de convidados de Angola e Japão. Até 29 de novembro, a cidade mais alemã do Brasil será a capital do esporte de base nacional.

Alguns dos principais atletas do país também estarão presentes como Embaixadores e, além de acompanhar as competições, vão interagir com os jovens atletas. Ao todo, serão distribuídos 1.502 medalhas e 50 troféus. A competição terá ainda 683 técnicos, 494 árbitros e 187 voluntários, exigindo a utilização de 67 ônibus, sem falar em vans, carros, caminhões e ambulâncias.

Campeão do Pan de Lima, Francisco Barretto vai prestigiar a cerimônia de abertura dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da CidadaniaCampeão do Pan de Lima, Francisco Barretto vai prestigiar a cerimônia de abertura dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania

"Cabe ressaltar ainda o número de observadores técnicos das confederações esportivas. Em Blumenau, já temos confirmadas a presença de 16 treinadores e coordenadores de 11 modalidades. Em paralelo às competições, estimulamos os observadores a realizarem diversas atividades, como palestras e treinamentos em grupo", afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

Entre as autoridades confirmadas na Cerimônia de Abertura estão o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, o Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, e o campeão pan-americano de ginástica artística, Francisco Barretto.

Das 14 modalidades que compõem o programa esportivo dos Jogos Escolares, quatro iniciam suas competições na manhã de domingo, 17, sempre com entrada franca: wrestling, judô, basquete e handebol. As competições de atletismo, badminton, futsal e vôlei acontecem de 22 a 25 de novembro, enquanto ciclismo, ginástica rítmica, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez estão previstas para os dias 27, 28 e 29.

Números dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019:

Esportes: 14 (atletismo, badminton, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia, wrestling e xadrez)

Locais de competição: 27 (incluindo quadras, piscina e pista de atletismo)

Instalações esportivas: 9 (Vila Germânica, Sesi, SESC, ginásio Galegão, Sociedade Vasto Verde, Escola Barão do Rio Branco, Parque Municipal Ramiro Ruediger, ASPMB e pista de atletismo de Timbó)

Atletas: 4.998 dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal

Atletas estrangeiros: 1 de Angola (mais técnica angolana), 2 da Venezuela, 10 do Japão (do total da delegação composta por 22 pessoas)

Técnicos: 683

Comitê Organizador: 94 profissionais

Chefes de delegação: 27

Oficiais: 65

Médicos e fisioterapeutas: 39

Jornalistas: 25

Maiores delegações: Santa Catarina (341), São Paulo (330) e Pernambuco (320)

Embaixadores: 14 (11 atletas e 3 professores – química, matemática e português)

Observadores técnicos: 16, de 11 modalidades diferentes

Árbitros: 494

Voluntários civis: 120

Voluntários militares: 67

Medalhas: 1.502 (474 de ouro, 474 de prata e 554 de bronze)

Troféus: 50

Cerimônias de premiação: 175

Bolas: 196 (32 de basquete, 32 de futsal, 36 de handebol, 48 de vôlei de praia e 48 de vôlei)

Carros: 831 diárias

Ônibus: 916 diárias (67 ônibus)

Vans: 349 diárias

Ambulâncias: 46 diárias (máximo de 5 ambulâncias Poe dia)

Caminhões: 7 (com aproximadamente 70 toneladas de equipamentos)

Hotéis: 22

Leitos: 2.616

Diárias de hotel: 37.967

Número aproximado de refeições: máximo de 87.410 (45.620 no almoço e 41.790 no jantar)

Capacidade do refeitório: 900 pessoas

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 

Paralimpíadas Escolares 2019 vão reunir 1.200 atletas na próxima semana no CT Paralímpico, em São Paulo

Na próxima semana, de 19 a 22 de novembro, o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebe a 13ª edição das Paralimpíadas Escolares. Estão inscritos mais de 1.200 alunos de todas as unidades da federação. O evento é considerado o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar.

Haverá disputas em 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.

Foto: CPBFoto: CPB

A cerimônia de abertura será no dia 19.11, a partir das 19h30 (de Brasília), no Pavilhão Oeste de Exposições do Anhembi. A partir da manhã de quarta-feira, 20.11, as disputas serão no CT Paralímpico, em São Paulo. A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 128 atletas. O estado é o mais vitorioso da competição, com sete títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017 e 2018.

Além da briga por medalhas, a coordenação técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro avaliará os atletas para selecionar os participantes do Camping Escolar Paralímpico 2019, projeto que promove semanas de treinamento intensivo e de alto rendimento para os contemplados.

Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47). Também fazem parte da lista o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016, o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016 e a mesatenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

Serviço
Data: 20 a 22 de novembro
Cidade: São Paulo (SP)
Local: CT Paralímpico Brasileiro, em São Paulo - Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 (ao lado do São Paulo Expo)

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Campeão olímpico e medalhistas em mundiais entre os embaixadores dos Jogos Escolares

Uma seleção de craques vai integrar a equipe de embaixadores dos Jogos Escolares da Juventude Blumenau 2019. Com onze atletas, cinco a mais que a edição de Natal 2018, a lista contempla um campeão olímpico, medalhistas em mundiais, em Jogos Pan-americanos e em Jogos Olímpicos da Juventude. São eles: Duda Lisboa (vôlei de praia), Paulo André (atletismo), Natália Gaudio (ginástica rítmica), Francisco Barretto (ginástica artística), Jaqueline Lima (badminton), Kamila Barbosa (wrestling), Gustavo Endres (vôlei), Carlos Honorato (judô), Bruno Souza (handebol), Murilo Fischer (ciclismo) e Mariany Nonaka (tênis de mesa).

O velocista Paulo André será um dos embaixadores dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.brO velocista Paulo André será um dos embaixadores dos Jogos Escolares. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.br

O objetivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB) com essa ação é inspirar os cerca de 6.000 jovens, de 12 a 17 anos, que vão participar do evento, de 16 a 30 de novembro, permitindo a troca de experiências com seus ídolos. "Estamos trazendo atletas que são referências em suas modalidades, que construíram belas trajetórias. Nada melhor do que tê-los conosco em Blumenau, motivando e inspirando os jovens a darem prosseguimento a suas carreiras", disse Kenji Saito, gerente executivo de desenvolvimento do COB.

Alguns dos embaixadores de 2019, como Duda Lisboa, Paulo André e Jaqueline Lima, participaram dos Jogos Escolares recentemente. Duda se despediu do evento há quatro anos, representando Sergipe no vôlei de quadra e de praia, mesmo ano em que Paulo André ganhou o Prêmio Brasil Olímpico como melhor atleta escolar. Feito que seria repetido por Jaqueline em 2018, após conquistar três medalhas em Natal.

Professores embaixadores

Além dos 11 atletas, três influenciadores digitais atuarão como embaixadores do evento, reeditando a ação que fez sucesso em Natal 2018. Os professores Carol Mendonça (português), Rodrigo Sacramento (matemática) e Silvio Predis (química) terão a missão de entreter e transmitir conhecimentos aos jovens de forma lúdica, propondo brincadeiras e desafios.

"Os Jogos Escolares vão muito além das competições esportivas e, nesse sentido, a formação do nosso atleta é fundamental. Queremos estimular os jovens a ampliarem seu conhecimento, de um jeito leve e prazeroso", disse Kenji.

Carol Mendonça é professora de língua portuguesa há nove anos, especializada na área de preparação para concursos. Fundou o projeto de ensino online "Português Para Desesperados", que conta atualmente com cerca de 500 mil seguidores nas redes sociais. Já Rodrigo Sacramento é graduado em licenciatura matemática na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e dá aulas em colégios e pré-vestibulares entre os mais bem ranqueados no Enem.

Ambos estiveram na última edição dos Jogos Escolares e agora têm a companhia de Silvio Predis, graduado em química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), idealizador da plataforma digital "Química Nota Dez". Com linguagem lúdica, descontraída e eficaz, Silvio ministra palestras e aulões temáticos por todo o país.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

 

Políticas públicas para futebol de mulheres são tema de simpósio em Vitória

Para fomentar a discussão sobre a presença de mulheres no futebol e propor políticas públicas a fim de incrementar e possibilitar melhores condições de permanência das mulheres na modalidade, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor (SNFDT), do Ministério da Cidadania, realizará em Vitória, nos dias 21, 22 e 23 de novembro, o simpósio O Futebol de Mulheres no Brasil: Perspectivas e Desafios para as Políticas Públicas.
 
O evento é destinado a gestores públicos e privados de futebol, de secretarias de esporte, federações e clubes; e a estudantes, professores e profissionais de educação física, jogadoras(es), treinadoras(es) e árbitras(os) de futebol. Responsável pelo setor do futebol feminino da Secretaria Especial do Esporte, o ex-técnico da Seleção Brasileira Feminina, de 2007 a 2011, Kleiton Lima, ressalta o trabalho que a pasta vem promovendo para que a mulher ocupe o seu espaço dentro do futebol, seja em caráter profissional, de lazer ou entretenimento.
 
“Iniciativas como essa, que buscam debater, abrir e aprimorar políticas públicas no futebol de mulheres em uma esfera geral, são muito importantes. Nós queremos que o Brasil se torne uma referência no futebol feminino, porque grandes nomes neste segmento nós temos, mas para isso precisamos fomentar ações que incluam esse tema na nossa esfera cultural e social”, afirma.  
 
Cinco mesas de debate estão programadas nos dois primeiros dias de evento. O encontro será encerrado com um torneio de futsal feminino, no dia 23, para dar visibilidade a equipes existentes na grande Vitória, além de aproximar treinadores(as) e atletas das discussões propostas pelo evento.
 
Após o simpósio, duas ações serão realizadas como contrapartida do investimento promovido pela SNFDT, no valor de R$50 mil, por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) com a UFES. A primeira delas é destinada à socialização dos debates relativos às mesas, que terá como resultado um livro com as falas dos palestrantes. A segunda é a proposição de um material didático, no formato de cartilha, dando apontamentos para os professores de educação física trabalharem com a educação esportiva de meninas, nas escolas, com direcionamento ao futebol, a fim de democratizar o acesso à prática e contribuir com a formação delas. Esses materiais serão distribuídos gratuitamente após a produção.
 
Programação completa
 
Quinta-feira (21/11)
 
1) O futebol de mulheres no Brasil e em outros países 
 
A mesa tem como objetivo discutir o futebol de mulheres no Brasil e em outros contextos internacionais, a partir do diálogo da Rede Sul-Americana de Pesquisa sobre futebol de mulheres e das políticas de gestão do futebol de mulheres pela Conmebol. 
 
Prof. Dra. Silvana Goellner (UFRGS) e Prof. Ms. Julia Barreira (UNICAMP).
 
2) A profissionalização, os direitos e a carreira no futebol de mulheres 
 
A mesa visa compreender a profissionalização de mulheres no Brasil a partir das pesquisas realizadas sobre o tema e a narração das experiências das jogadoras e de outros países. 
 
Prof. Dr. Osmar Moreira de Souza Junior Carolina Tavares Vieira – atleta do Atlético Ferroviária Araraquara e Ana Carla de Oliveira Barboza – atleta do Clube de Regatas do Flamengo/Marinha brasileira.
 
3) Os futebóis de mulheres no estado 
 
A mesa é voltada ao contexto local e visa discutir os futebóis (beach soccer, fut7, futsal e futebol de campo) de mulheres no Espírito Santo, uma vez que do estado saem diversas atletas profissionais de beach soccer e de futebol de campo, bem como a base da seleção brasileira de fut7. 
 
Prof. Esp. Jeanio Pelissari (treinador campeão mundial dos jogos escolares), Prof. Esp. Luciano Tadino (treinador do Vila Nova/ ES e da seleção brasileira de Fut7) e Leticia Vilar (atleta de beach soccer da seleção brasileira) Atletas do Vila Nova/ES.
 
Sexta-feira (22/11)
 
4) As mulheres no futebol: treinar, gerir e torcer
 
A mesa visa discutir experiências possíveis de mulheres relacionadas ao futebol, como treinadoras, árbitras e torcedoras, a fim de fomentar o debate sobre a necessidade de reconhecimento e redistribuição em todas as esferas e papéis. 
 
Prof. Ms. Mariana, Novais (UFJF), Prof. Dra. Ana Lorena Marche (coordenadora do Ferroviária), Prof. Dra. Mariana Zuaneti Martins (UFES) e Prof. Marcela da Costa Pereira (treinadora da Escolinha Zico 10).
 
5) Meninas em jogo: a iniciação ao futebol feminino 
 
A mesa visa discutir o processo de adesão de meninas ao futebol a partir dos referenciais da pedagogia do esporte e das experiências de clubes que lidam com categorias de base da modalidade. 
 
Profª Dra. Larissa Galatti Profa. Thais Cavalcanti (treinadora de futebol, ex-Centro Olímpico) e Profa. Debora Venturini (treinadora de futebol em projetos sociais).
 
Sábado (23/11) 
 
Campeonato de futsal de mulheres do Espírito Santo
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Na sede da UNESCO, em Paris, ABCD participa de conferência contra a dopagem no esporte

Por meio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), do Ministério da Cidadania, o Brasil participou da 7ª Conferência das Partes da Convenção Internacional contra a Dopagem no Esporte, entre os dias 29 e 31 de outubro, na sede da Unesco, em Paris (França). O encontro abordou temas como reformas de governança, as diretrizes a serem seguidas pelos Estados e as penalidades aos que não cumprirem o determinado pela convenção, além do Fundo para a Eliminação da Dopagem no Esporte, que são recursos levantados pelos Estados para propostas educacionais no combate ao doping.

“Este ano a participação do Brasil focou na avaliação de um questionário que a Unesco propõe para todas as partes governamentais que são signatárias, para que elas possam se manter em conformidade com todas as normativas e orientações para o combate ao doping”, explica a secretária nacional da ABCD, Luisa Parente. “O Brasil se colocou à disposição para participar do grupo de trabalho e deve, a partir do ano que vem, se integrar a esse grupo para promover uma melhoria dessa forma de avaliação e também das regras de conformidade e de eventuais sanções advindas disso”, completa.

A ABCD também foi representada na conferência pela coordenadora Cristiane Araújo e contou com o apoio da delegada permanente do Brasil junto à Unesco, Mayra Saito, e da embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis.

O encontro em Paris promoveu também um fórum de debates dividido em quatro sessões: Inteligência Artificial e Dopagem Genética; Engajamento da Mulher e da Juventude no Esporte; Valores do Esporte nas Escolas; e Facilitando a Comunicação em favor da Ação Colaborativa. Outro ponto discutido foi a Plataforma Nacional de Conformidade Antidopagem, uma exigência da Unesco. “A gente já vai fazer uma tramitação interna e criar essa plataforma. Ela é integrada pela ABCD e por alguns entes do sistema nacional do desporto”, explica Luisa Parente.

Ascom – Ministério da Cidadania

 
 

Lei de incentivo contribui para destaque de atletas mirins do triatlo em Maringá

Os atletas mirins da Escolinha de Triathlon Formando Campeões já seguem os passos vitoriosos dos profissionais da equipe. No último domingo (10.11), a criançada dominou o Triathlon Cidade Canção, em Maringá. Foram nove pódios para o projeto paranaense, que contou com a participação dos novos núcleos abertos este ano e tem apoio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Válido como segunda etapa do Campeonato Paranaense, o 1º Triathlon Cidade Canção reuniu atletas de vários municípios do estado no Parque Alfredo Nyfler. Sob chuva, a nova geração do esporte disputou uma prova desafiadora na parte de ciclismo e corrida.

Foto: onboardsports.netFoto: onboardsports.net

"A prova teve um circuito técnico, com subidas e descidas e curvas fechadas. E os nossos alunos representaram bem a escolinha, com aproveitamento total. Tivemos excelentes resultados em todas as categorias", afirmou o treinador Rodolfo Desinho.

Na categoria Super Sprint, João Vítor Mazorca foi o campeão entre os meninos, com Luan Bremm Martins em terceiro e Cristiano Cristiano Teodoro F. Walkowicz em quinto. Sophia Gomes e Angelina Carvalho fizeram a dobradinha feminina da Escolinha de Triathlon, com o primeiro e o segundo lugar respectivamente.

A Escolinha de Triathlon também saiu vitoriosa no Duathlon Kids. Jorge Cezar Assis Neto venceu na faixa etária de 11 a 12 anos. Arthur de Castro Ribeiro foi o campeão na faixa etária de 7 a 10 anos, formando a dobradinha da equipe com Vítor Grin Ribeiro, do núcleo Boqueirão. Também de Boqueirão, Raíssa Simas Desinho ficou com o primeiro lugar entre as meninas de 7 a 10 anos.

Popularização

Atualmente, a escolinha recebe 60 alunos da rede pública de ensino no Colégio da Polícia Militar do Paraná. O conceito do projeto é apresentar aos meninos e meninas o esporte olímpico e bastante popular. No projeto, as crianças contam com todos os equipamentos necessários e são treinadas por especialistas na modalidade. Em quatro anos, o projeto ajudou a desenvolver as categorias de base do esporte no Paraná, e atuou como aliado na inclusão e educação dos jovens talentos.

Lei de Incentivo

Sancionada em 2006, a Lei nº 11.438, ou Lei de Incentivo ao Esporte, foi implementada em 2007 e já destinou, até 2019, mais de R$ 2 bilhões em recursos financeiros/dedução fiscal. Por meio dos incentivos fiscais, o governo permite que empresas destinem parte do Imposto de Renda devido a programas de responsabilidade social na área do esporte e lazer. Pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos desportivos e paradesportivos por doações ou patrocínios. Pessoas físicas podem deduzir até 6% do Imposto de Renda devido. Já as pessoas jurídicas são tributadas com base no lucro real, e a lei permite dedução de até 1% do Imposto de Renda a ser pago.

A Lei de Incentivo atua como instrumento de inclusão social e promoção de cidadania. Influencia positivamente na educação, diminui custos governamentais com saúde e contribui com a segurança pública, ao atenuar níveis de violência. Muitos dos projetos executados com o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, pessoas com deficiência e idosos. Quase três milhões de crianças e adolescentes já foram atendidas desde 2007, e pelo menos 50% delas vêm da rede pública de ensino, beneficiadas no desporto educacional.

Em outra frente, a Lei de Incentivo permite dar suporte a atletas de alto rendimento em sua qualificação técnica, o que os permite participar de competições como Jogos Olímpicos, Paralímpicos, Pan-Americanos, Parapan-Americanos, mundiais e outros. Os resultados desses atletas elevam a autoestima nacional e servem como exemplo para os mais jovens, além de projetar o nome do Brasil no cenário mundial.

Em 2018, aproximadamente quatro mil incentivadores apoiaram projetos esportivos por meio de renúncia fiscal. Mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta. O processo de aplicação dos recursos captados é acompanhado e monitorado pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, responsável pela chancela dos projetos.

Fonte: On Board Sports 

ABCD participa da Conferência Mundial sobre Dopagem no Esporte, da WADA

Diretor André Siqueira, coordenadora Thaysa Reis, novo presidente da WADA, Witold Banka, e secretária Luisa Parente. Foto: DivulgaçãoDiretor André Siqueira, coordenadora Thaysa Reis, novo presidente da WADA, Witold Banka, e secretária Luisa Parente. Foto: DivulgaçãoA Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) participou na última semana da Conferência Mundial sobre Dopagem no Esporte, da Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês), realizada em Katowice, na Polônia. Na ocasião, foi aprovado o novo Código Mundial Antidopagem, que entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2021, além de duas novas normas relacionadas a educação e gestão de resultados.

“A conferência reúne a comunidade esportiva e, principalmente, a comunidade que trata a chamada ética no esporte, via políticas antidopagem”, explica o diretor técnico da ABCD, André Siqueira. No encontro, o Brasil teve a oportunidade de reforçar a importância da educação na luta pelo jogo limpo. “As ações de educação são uma política da WADA e que estão muito mais evidenciadas agora com o lançamento do padrão internacional de educação. Esse foi um ponto que o Brasil reforçou, que acha ótimo que a WADA tenha dado destaque à educação”, conta.

A conferência tratou ainda sobre as Normas Internacionais do Programa Global Antidopagem. O conjunto de normas (Padrão Internacional – International Standard) abrange os tópicos de testes e investigações, isenções de uso terapêutico, laboratórios, proteção de dados e conformidade com o Código Mundial.

O encontro contou com a participação de especialistas e de cerca de 1.500 representantes do movimento esportivo, autoridades públicas e organizações antidoping. A ABCD também foi representada pela secretária nacional Luisa Parente e pela coordenadora Thaysa Reis.

Ascom – Ministério da Cidadania

 
 

Snelis discute incluir em programas sociais ações para detectar e prevenir abusos infanto-juvenis

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, esteve na última quinta-feira (7.11) em reunião com Maurício Cunha, secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A pauta foi a discussão sobre a possibilidade de implementar políticas que possam complementar os programas da SNELIS, a fim de oferecer aos beneficiados um atendimento que contemple, também, o suporte e prevenção a casos de assédio e violência aos públicos infantil e adolescente.
 
O assessor Sérgio Santos (E), Washington Cerqueira (C) e Maurício Cunha (D) debateram parcerias entre as secretarias. Foto: Clayton da Silva Bezerra O assessor Sérgio Santos (E), Washington Cerqueira (C) e Maurício Cunha (D) debateram parcerias entre as secretarias. Foto: Clayton da Silva Bezerra
 
A SNELIS oferece programas para fomento do desporto educacional e do lazer para todas as faixas etárias, mas há programas que atendem especialmente o público infantil e adolescente no período do contraturno escolar ou das férias. Dessa forma, a ideia inicial é complementar os recursos humanos desses núcleos com pelo menos mais um profissional, especialista na área da psicopedagogia, que trabalharia no atendimento de crianças e adolescentes que possam estar expostos ao contexto de violência e abuso.
 
Além disso, a ideia também é incluir no processo de capacitação dos professores de educação física dos programas a pauta da identificação das situações de abuso sexual infanto-juvenil e o  encaminhamento devido para cada caso.
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Badminton transforma a vida de crianças e jovens do morro da Chacrinha, no Rio de Janeiro

Aos nove anos de idade, Kleison dos Santos descobriu uma paixão que mudou a sua vida. Nascido e criado no morro da Chacrinha, no Rio de Janeiro (RJ), o jovem viu no badminton uma oportunidade de vida. Hoje com 21 anos, Kleison já é campeão pan-americano na categoria sub-19, viajou por países como República Dominicana, Jamaica, Canadá e Espanha para disputar competições internacionais e está entre os melhores atletas do país na modalidade.

Foto: Helano Stuckert/ Min. CidadaniaFoto: Helano Stuckert/ Min. Cidadania

“Nunca me imaginei jogando nada. Para mim, o badminton só teve a somar e me ajudou muito. Hoje as coisas que compro, que faço, tudo é com o dinheiro que recebo através do badminton, e ainda posso ajudar a família. Não sei onde poderia estar. Sou muito grato ao esporte”, conta Kleison.

Ana Beatriz Vieira, de 17 anos, também vê o esporte como uma mudança positiva em sua vida: “Antes de começar a praticar badminton, eu não tinha o que fazer, além de estudar. Hoje tenho objetivos, metas e quero muito competir nas Olimpíadas, em campeonatos mundiais e seguir a vida no esporte. Tenho treinado e me dedicado muito para isso”.

Os dois jovens descobriram o badminton graças à iniciativa de Sebastião Dias de Oliveira, que, no morro da Chacrinha, realizou o sonho de oferecer um espaço que possibilitasse um futuro melhor aos jovens daquela comunidade. A Associação Miratus é hoje é um dos maiores centros de formação de atletas de badminton do país.

Sebastião passou grande parte da sua infância na Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor (Funabem), onde despertou o interesse pelo esporte ao começar a praticar natação. A primeira ideia foi oferecer natação para as crianças da Chacrinha, mas Sebastião percebeu, quando conheceu o badminton, que era nisso que deveria apostar, mesmo não sendo um esporte popular. “Um professor me mostrou uma raquete diferente, que se jogava com peteca, e aquilo foi muito interessante. Eu queria levar isso para as crianças.”

Em 2000, criou a Associação Miratus e, desde então, mais de 4 mil crianças e jovens passaram por lá. Para ele, é uma alegria transformar a vida de tantos jovens por meio do esporte. A metodologia de ensino também é inovadora. Sebastião decidiu unir o samba aos métodos esportivos do badminton.

“Eu precisava de um movimento que trabalhasse os membros inferiores e o jogo de pernas. Em outros países, por exemplo, as pessoas pulam corda, mas queria algo que fosse mais nosso. Vi um sambista na televisão e logo pensei: ‘O samba’”, recorda. Ele explica que o Bamon – metodologia criada por ele – é baseado no movimento, e em cima dele foi aplicado o samba. Sebastião atribui à técnica o resultado expressivo de campeões de badminton que saem da Miratus: “O samba é divertido. Você se diverte fazendo um exercício extremamente complexo e traz um conforto para o treinamento”.

Ygor Coelho: cria da Chacrinha e primeiro medalhista de ouro do Brasil em Jogos Pan-Americanos. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.brYgor Coelho: cria da Chacrinha e primeiro medalhista de ouro do Brasil em Jogos Pan-Americanos. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.br

Celeiro de craques

Do morro da Chacrinha já saíram grandes nomes do badminton brasileiro, entre eles o filho de Sebastião, Ygor Coelho, que neste ano, em Lima, conquistou a primeira medalha de ouro para o badminton brasileiro em Jogos Pan-Americanos. O irmão de Ygor também foi estimulado desde criança a praticar badminton. Hoje com 18 anos, Doniângelo Oliveira foi bicampeão sul-americano e campeão pan-americano na categoria sub-11.

“O esporte permite que você tenha um outro caminho que não o do tráfico e da violência. O favelado vive dentro de uma bolha, a sociedade não oferece oportunidades. O badminton me proporciona muitas coisas. Além de títulos, neste ano eu consegui o benefício do Bolsa Atleta, que tem me ajudado muito. É graças a ele que posso pensar em fazer um curso de inglês. Se não fosse o Bolsa Atleta, a gente não teria essas grandes oportunidades que temos”, avalia Doniângelo.

A Associação Miratus conta hoje com 110 crianças e jovens. O programa Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, está presente na vida de 16 desses jovens, que recebem o benefício nas categorias Nacional e Internacional. Durante vários anos desde sua criação, o projeto captou recursos via Lei de Incentivo ao Esporte. Atualmente, aguarda análise de documentação para voltar a se utilizar da lei e buscar apoio na iniciativa privada.

Jessica Barz - Ascom - Ministério da Cidadania

Programa Forças no Esporte é fortalecido com decreto presidencial

Como uma das iniciativas da comemoração dos 300 dias de governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou um decreto que ampliou e fortaleceu o Programa Forças no Esporte (PROFESP). O ato proporciona perenidade ao PROFESP, permitindo atender cerca de 40 mil jovens e crianças em situação de vulnerabilidade social por meio da ação integrada entre os Ministérios da Defesa, da Cidadania, da Educação e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Anúncio foi feito durante a cerimônia dos 300 dias e diante de atletas que representaram o Brasil nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China. Foto: Isac Nóbrega/PRAnúncio foi feito durante a cerimônia dos 300 dias e diante de atletas que representaram o Brasil nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China. Foto: Isac Nóbrega/PR

O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, destacou a abrangência do programa. “Eu incentivei muito esse projeto. Ele é efetivo e com resultados significativos. Por causa da grande capilaridade das Forças Armadas, que estão presentes no Brasil inteiro, o PROFESP foi levado inclusive para Fernando de Noronha e para comunidades indígenas”.

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, também comemorou o maior alcance dado ao programa. “Esse é um dos grandes projetos que a SNELIS tem, juntamente com o Ministério da Defesa. E esse aumento de 30 mil para 40 mil crianças sendo beneficiadas com certeza é um salto importante”, ressalta. “Com certeza a gente fica muito feliz e torce para ter mais cidades, mais estrutura dos quartéis e mais atendimento às crianças que tanto precisam”, completa.

O PROFESP tem por finalidade promover a valorização da pessoa, reduzir riscos sociais e fortalecer a cidadania, a inclusão e a integração social dos beneficiados, por meio do acesso à prática de atividades esportivas e físicas saudáveis e de atividades socialmente inclusivas, realizadas no contraturno escolar, dentro de organizações militares. O programa está presente em 129 localidades de todos os Estados e do Distrito Federal, inclusive no Arquipélago de Fernando de Noronha e em comunidades indígenas no interior da Amazônia. Atualmente, são atendidas aproximadamente 30 mil crianças.

Por sua abrangência geográfica e qualitativa e graças ao apoio de parceiros, o PROFESP tem sido considerado um dos mais eficazes programas preventivos de segurança pública, além de sua ação no fortalecimento da soberania nacional.

A realização das ações do PROFESP cabe às Forças Armadas, sob coordenação do Ministério da Defesa. Por meio de organizações militares são oferecidas instalações e equipamentos esportivos, infraestrutura e logística.  Os núcleos de atividade esportiva (NAE) do PROFESP contam também com a parceria da comunidade, da iniciativa privada, de segmentos dos poderes público e privado e do sistema esportivo organizado civil e militar.

Ascom - Ministério da Cidadania e Ministério da Defesa

Ministério da Cidadania lança ação para estimular prática de exercícios por idosos

Desde que se se aposentou, Maria de Lourdes de Jesus, de 73 anos, tomou uma decisão que modificou sua vida: praticar exercícios físicos. A idosa participa de uma Associação voltada a esse público em Taguatinga, no Distrito Federal. Ela conta que a sua vida melhorou nesses 13 anos em que passou a se exercitar com frequência. “Eu vou todo dia. Faço capoterapia, pilates e ginástica também. Eu não paro nunca. Ainda vou para o forró. Além disso, tenho muitos amigos”, disse.

Para que mais idosos tenham a mesma oportunidade que Maria de Lourdes, o Ministério da Cidadania lançou, nesta quarta-feira (6.11), em Brasília, o programa Vida Saudável na modalidade Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa. A iniciativa vai oferecer aos municípios capacitação profissional e kits de materiais para atividades físicas, culturais e de lazer para a população idosa. Os kits contam com itens como tapetes fitness, cordas de ginástica, caixa de som e jogos, entre outros.

O programa reúne dois projetos do Ministério da Cidadania. O Vida Saudável, da Secretaria Especial do Esporte, e a Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa, da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social. Com isso, o programa da pasta esportiva ganha escala. A expectativa é de que os benefícios da parceria cheguem a 460 municípios.

De acordo com o ministro da Cidadania, Osmar Terra, a parceria tem o objetivo de promover o protagonismo da população acima dos 60 anos. “Esse programa é para estimular não só o idoso, mas também os municípios a criarem políticas para eles, principalmente nessa área de atividade física, de inclusão social e no exercício da cidadania”, disse. “Em nenhum momento do ciclo da vida é tão importante o exercício físico como para os idosos. É a partir daí que eles mantêm a vitalidade dos seus músculos, do funcionamento do organismo, do cérebro. Quem está desenvolvendo atividade física todo dia vive mais”, completou.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, participou do evento e elogiou a iniciativa do governo federal. “Isso é dignidade para os nossos idosos e com a ampliação desse Programa de Vida Saudável, é um Brasil diferente que estamos construindo”, afirmou.

Os secretários especiais do Esporte, Décio Brasil, e do Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra, também estiveram no lançamento do programa. “O investimento em esporte diminui os gastos na saúde e precisamos fomentar atividades que promovam a qualidade de vida para o público idoso. O governo federal entende a importância de investir nesse público e o lançamento de hoje demonstra isso”, disse Décio Brasil. Além deles, a secretária nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano, Ely Harasawa, e os secretários especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo, de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rego, e de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, também participaram do evento.

Foto: Clarice Castro/ Min. CidadaniaFoto: Clarice Castro/ Min. Cidadania

Inscrição

A adesão ao programa depende de iniciativa das prefeituras, que devem indicar o número de núcleos que pretendem implantar, o setor que ficará responsável pela coordenação do programa e disponibilizar profissionais de educação física para o desenvolvimento das atividades. Os municípios devem garantir, ainda, que o programa seja ofertado à população por pelo menos 14 meses.

A primeira cidade a aderir à iniciativa é São João da Aliança (GO). A prefeitura Débora Rodrigues, formada em Educação Física, aponta o motivo que fez com que a cidade se interessasse pelos kits doados pelo Ministério. “Como professora de Educação Física, me sinto honrada e sei da importância tanto do esporte como da atividade física na vida do idoso, porque, com o passar do tempo, essas pessoas vão tendo limitações, mas é necessário mostrar para elas que essas limitações podem ser superadas. Vamos trabalhar incentivando a prática esportiva e a inclusão e interação social”, afirmou.

Para consolidar a adesão, o município deve baixar no Sistema Brasil Amigo da Pessoa Idosa (Sisbapi) o Termo de Manifestação de Interesse. O documento deve ser preenchido e assinado pelo prefeito e enviado de volta ao Sisbapi. As inscrições estão abertas até 2 de dezembro. O endereço para as adesões é https://aplicacoes.mds.gov.br/sisbapi/.

Saiba Mais

A Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa é uma iniciativa do governo federal que fomenta os municípios a implementarem ações para melhorar as condições de vida da população com 60 anos ou mais de idade, por meio de apoio técnico e certificação das cidades e comunidades amigáveis às pessoas idosas. Por meio da Estratégia, o governo federal incentiva as cidades a promoverem ações destinadas ao envelhecimento ativo, saudável, sustentável e cidadão da população, principalmente das pessoas mais vulneráveis.

A Estratégia divide-se em etapas, que vão desde a adesão dos municípios, criação de conselhos, realização de diagnósticos, elaboração de planos municipais e execução de ações voltadas para um envelhecimento ativo e saudável da população idosa local.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Ministério da Cidadania celebra avanços em 300 dias de governo

Em solenidade no Palácio do Planalto, presidente Jair Bolsonaro destacou as principais ações realizadas no período, entre elas, políticas conduzidas pelo Ministério da Cidadania, como o Programa Criança Feliz.

O governo federal comemorou nesta terça-feira (5.11) os 300 dias da atual gestão. Em solenidade no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro destacou as principais ações realizadas no período, entre elas políticas conduzidas pelo Ministério da Cidadania, como o Programa Criança Feliz, voltado à Primeira Infância.

Em seu discurso, Bolsonaro enfatizou que, em menos de um ano, houve recuperação da confiança dos brasileiros na própria nação. Parte disso, para o presidente, é resultado de um trabalho em equipe das mais diversas áreas do governo.

“Eu confio nos meus 22 ministros. Sei do sacrifício de cada um para cumprir a sua missão. Eu sou apenas o técnico deste time. Nós lutaremos e muito para ver a geração de crianças sorrindo no futuro. Nas mãos desta geração está o nosso futuro e o destino do Brasil ”, afirmou.

Na ocasião, o presidente assinou decreto que amplia o Programa de Forças no Esporte (Profesp). Destinado a crianças e jovens de seis a 18 anos em situação de vulnerabilidade social, o programa dá acesso a prática de atividades esportivas, físicas e socialmente inclusivas, realizadas no contraturno escolar, dentro de organizações militares. Em todo Brasil, já são 28 mil beneficiados. A meta é chegar a 40 mil.

O Profesp é realizado em parceria pelos ministérios da Defesa, da Mulher e dos Direitos Humanos e da Cidadania – que é responsável pelo investimento de R$ 20,6 milhões no programa.

Programa Criança Feliz

Em entrevista coletiva após a cerimônia, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, destacou a relevância do Programa Criança Feliz para as futuras gerações brasileiras. O programa brasileiro de atenção à primeira infância competiu com cerca de 500 projetos de vários países e venceu o WISE Awards, da Cúpula Mundial de Inovação para a Educação. A entrega do prêmio será em Doha, no Catar, ainda neste mês de novembro.

“A desigualdade social começa na primeira infância. Se conseguirmos superar essa diferença entre as crianças, teremos como resultado uma escolaridade maior, um futuro melhor, uma renda maior que a dos seus pais e que ajude a família a sair da pobreza”, afirmou Terra. “O nosso programa ganha este prêmio pela forma como é feito, é um programa que visa promover o desenvolvimento humano, o desenvolvimento das competências humanas”, disse.

O Criança Feliz é considerado o maior programa de visitação domiciliar para o desenvolvimento infantil do mundo. Hoje, 811 mil crianças e gestantes de todo o País são atendidas, e o número de visitas já ultrapassou 22,8 milhões.

Esporte

O desempenho do Brasil nos Jogos Mundiais Militares também foi enfatizado pelo ministro Osmar Terra. Os atletas brasileiros conquistaram 88 medalhas. “Além dos Jogos Mundiais Militares, batemos o recorde nos Jogos Pan-Americanos e vamos bater o nosso recorde nas Olimpíadas de Tóquio”, afirmou.

A recomposição orçamentária para o Bolsa Atleta, com a suplementação de R$ 70 milhões, também foi lembrada pelo ministro. Hoje, o programa beneficia 6.199 atletas – quase o dobro depois do aporte financeiro.

“Os beneficiários do Bolsa Atleta representam praticamente 80% dos atletas que ganharam medalhas. Nós conseguimos dobrar o valor da Bolsa Atleta este ano para fazer com que um número maior pudesse estar treinando e pudesse estar chegando lá.”

Além disso, o ministro adiantou o que está por vir: a criação do Bolsa Atleta Escolar. O programa vai distribuir 5 mil bolsas no valor de R$ 300 para crianças e jovens que participam dos jogos escolares.

“Estamos criando o Bolsa Atleta Escolar, para os jogos escolares. Cinco mil bolsas novas, além do Bolsa Atleta, de R$ 300, para que os meninos de 14 anos em diante vençam os jogos escolares que acontecem nos municípios”, enfatizou.

Cultura

Na área da cultura, o ministro Osmar Terra destacou acordos firmados na China para a abertura do mercado chinês ao cinema brasileiro nos serviços de streaming. “É um mercado fantástico, são 600 milhões de espectadores de streaming. E também nos países dos BRICS (bloco político-econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Isso vai abrir um novo horizonte para a produção nacional”, finalizou.

Assessoria de Comunicação
Ministério da Cidadania

Informações para a imprensa:
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www.cidadania.gov.br/imprensa 

Com adesão recorde, Bolsa Atleta 2019 fecha fase de inscrições com 7.660 candidatos

O prazo de inscrições para o Bolsa Atleta 2019 terminou nesta segunda-feira, 04.11, às 23h59. O sistema online da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania recebeu o número recorde de 7.660 adesões de interessados. Considerando apenas os editais para modalidades olímpicas e paralímpicas, é a maior quantidade de inscrições já registrada pelo governo federal. São 4.321 atletas do sexo masculino e 3.339 do feminino. As modalidades olímpicas foram responsáveis por 5.949 dos preenchimentos de formulários, contra 1.711 das paralímpicas. O recorde anterior havia sido computado em 2014, com 7.570 candidatos.

A maior procura registrada em 2019 foi pela bolsa na categoria Nacional, com 5.132 inscrições. Em seguida aparecem as categorias Internacional (1.116), Olímpico/Paralímpico (527), Estudantil (478) e Atleta de Base (407). Entre as modalidades, as cinco que tiveram maior número de solicitações de bolsas são atletismo (1.088), natação (621), handebol (355), tiro esportivo (346) e vôlei (314).

 Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Agora, a Secretaria Especial do Esporte pode solicitar, nos próximos 30 dias, a complementação de documentos enviados no ato da inscrição. A previsão é que a lista dos contemplados seja publicada em dezembro de 2019. O edital de 2018, por exemplo, teve 7.121 inscrições e contemplou 6.206 atletas, com orçamento de R$ 84 milhões. No ano anterior, em 2017, foram 5.866 contemplados, com R$ 79 milhões de investimento.

"O Bolsa Atleta é uma política que cumpre o seu papel. A gente consegue anualmente verificar isso a partir dos dados, um deles esse número expressivo de inscritos. É uma sinalização de que os atletas enxergam no programa um suporte que pode auxiliar na preparação esportiva deles", afirmou o coordenador-geral do programa, Mosiah Rodrigues. "Paralelamente, a gente vê o impacto disso em competições. No Pan deste ano, houve um número grande de bolsistas medalhistas, superior a 82%, e no Parapan foram 93%. O programa tem comprovado a importância dele para a manutenção do atleta no esporte e para a melhoria do padrão de qualidade do alto rendimento desenvolvido no Brasil", completou.

Números expressivos

O Bolsa Atleta é o maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta e apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país. O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão.

Neste ciclo olímpico, somando os contemplados em 2017 e em 2018, foram concedidas 12.072 bolsas (9.502 para modalidades olímpicas e 2.570 para paralímpicas), em um investimento total de mais de R$ 164,4 milhões.

Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.br

Resultados consolidados

Os resultados obtidos pelos bolsistas são notórios. Nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, no ano passado, do total de 235 brasileiros medalhistas, 179 (76%) recebiam a Bolsa Atleta. Já nos Jogos Pan-Americanos de Lima, neste ano, o Brasil conquistou 169 medalhas, sendo que 139 tiveram a participação de contemplados pelo programa.

Nos Jogos Parapan-Americanos, o destaque foi ainda maior. Dos 308 pódios, 287 (93,18%) foram assinados por atletas bolsistas, na melhor campanha de todos os tempos do país na competição, com 124 ouros, 99 pratas e 85 ouros. Para se ter uma ideia da força do Brasil em Lima, a soma dos ouros dos segundo e terceiro colocados no quadro geral de medalhas, Estados Unidos (58) e México (55), respectivamente, é de 113. As duas nações juntas não seriam capazes de desbancar o Brasil da liderança do Parapan.

Nos Jogos Mundiais Militares, encerrados no último domingo em Wuhan, na China, O Brasil somou 88 medalhas segundo a contabilidade oficial da organização. Foram 21 ouros, 31 pratas e 36 bronzes, em terceiro lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas da China e da Rússia. Levando em conta também as medalhas em modalidades que não foram computadas pela organização, como a de atletas paralímpicos e as da ginástica artística, o Brasil somou 98 medalhas, 78 delas com a presença de integrantes do Bolsa Atleta. Da delegação de 350 atletas que o país levou para a competição, 177 ganharam medalhas. Desse grupo, 116 são bolsistas.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Bolsa Atleta 2019 já recebeu mais de 7.400 inscrições. Hoje (04.11) é o último dia para registro dos candidatos

Esta segunda-feira (04.11), até as 23h59, é o último dia para as inscrições dos candidatos ao programa Bolsa Atleta 2019. Até as 12h, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania já havia recebido 7.468 inscrições, sendo 4.203 de homens e 3.265 de mulheres. A maior parte dos registros foi realizada para a categoria Nacional: 5.017. Em seguida aparece a categoria Internacional, com 1.092 inscrições, a Olímpico/Paralímpico com 513, a Estudantil com 454, e a Atleta de Base com 392. As modalidades olímpicas correspondem a 5.801 pedidos de bolsa, enquanto 1.667 são para esportes paralímpicos. 

O edital foi publicado no Diário Oficial da União do último dia 25, e as inscrições estão abertas até as 23h59 de hoje. O coordenador-geral do programa, Mosiah Rodrigues, explica que a documentação poderá ser complementada nos próximos 30 dias. "O mais importante é não perder o prazo. O atleta não precisa reunir todos os documentos previstos no edital para só então enviar ao ministério. Ele pode encaminhar aquilo que tem em mãos, dentro do prazo, e posteriormente tem 30 dias para complementar a documentação”, ressalta. A previsão é que a lista dos contemplados seja publicada em dezembro deste ano.

O Bolsa Atleta é o maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta e apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país. O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão.

Neste ciclo olímpico, somando os contemplados em 2017 e em 2018, foram concedidas 12.072 bolsas (9.502 para modalidades olímpicas e 2.570 para paralímpicas), em um investimento total de mais de R$ 164,4 milhões.

Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brFoto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

O benefício já resultou em números expressivos para os brasileiros nas últimas grandes competições. Nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, no ano passado, do total de 235 brasileiros medalhistas, 179 (76%) recebiam a Bolsa Atleta. Já nos Jogos Pan-Americanos de Lima, neste ano, o Brasil conquistou 169 medalhas, sendo que 139 tiveram a participação de contemplados pelo programa. Nos Jogos Parapan-Americanos, o sucesso foi ainda maior. Dos 308 pódios, 287 (93,18%) foram assinados por atletas bolsistas, na melhor campanha de todos os tempos do país na competição, com 124 ouros, 99 pratas e 85 ouros.

Nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China, o Brasil somou 88 medalhas segundo a contabilidade oficial da organização. Foram 21 ouros, 31 pratas e 36 bronzes, em terceiro lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas da China e da Rússia. Levando em conta também as medalhas em modalidades que não foram computadas pela organização, como a de atletas paralímpicos e as da ginástica artística, o Brasil somou 98 medalhas, com 78 delas com a presença de integrantes do Bolsa Atleta. Nessa contabilidade, o Brasil foi representado no pódio em 22 modalidades diferentes, 18 delas com a digital do Bolsa Atleta. Da delegação de 350 atletas que o país levou para a competição, 177 ganharam medalhas. Desse grupo, 116 são bolsistas. 

Ascom - Ministério da Cidadania 

CT Paralímpico recebe Brasileiro de esgrima e Flamengo sedia o Brasileiro de Natação Júnior

Foto: Buda Mendes / CPBFoto: Buda Mendes / CPB

Entre os dias 01 e 03 de novembro, o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP), receberá os atletas paralímpicos inscritos no Campeonato Brasileiro Interclubes® de Esgrima em Cadeira de Rodas. Já na segunda-feira, 04.11, o Clube de Regatas do Flamengo, no Rio de Janeiro (RJ), recebe o Campeonato Brasileiro Interclubes de Natação Júnior de Verão - Troféu Julio de Lamare. Cerca de 300 atletas estarão na competição que se estenderá até o dia 8. O site da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) reúne a relação de nadadores inscritos, além de programa de provas, regulamentos e índices dos atletas.

Os Brasileiros Interclubes fazem parte da Política de Formação de Atletas do Comitê Brasileiro de Clubes, que busca o desenvolvimento de seus clubes integrados atuando sob três pilares: aquisição de materiais e equipamentos esportivos, viabilização de equipes técnicas e multidisciplinares que apoiam os esportistas e participação em competições, que se estenderão até 2020, ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Confederações e Ligas são responsáveis pela organização das competições, garantindo a sustentabilidade técnica e oficialidade dos campeonatos.

Fonte: Comitê Brasileiro de Clubes 

SNFDT presente ao 45º aniversário das relações diplomáticas entre Brasil e China

Foto: Adalberto Scigliano/Min. CidadaniaFoto: Adalberto Scigliano/Min. Cidadania

Ex-supervisor técnico das categorias de base da Seleção Brasileira de futebol e forte entusiasta da promoção de iniciativas que fortaleçam as categorias amadoras dos clubes brasileiros, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, compareceu, na última segunda-feira (29.10), ao Ginásio Oscar Zelaya, na sede do Botafogo de Futebol e Regatas, no Rio de Janeiro. A convite do clube carioca, o secretário participou da celebração do 45º aniversário das relações diplomáticas entre Brasil e China.

Por conta da parceria entre o Botafogo e o pais asiático, que estabeleceram, em agosto deste ano, convênio para desenvolver as categorias de base do alvinegro em terras chinesas, o ginásio do “Glorioso” acabou sendo o local escolhido pelo consulado chinês para a realização do evento.

Com a intenção de estreitar e fortalecer os laços culturais e esportivos entre as nações, o evento contou com apresentações artísticas de samba e kung-fu. Para encerrar a festividade, uma partida de futsal entre os times sub-12 do Botafogo e do Shandong Luneng, da China, foi realizada. Por um placar apertado, os brasileiros venceram por 5 x 4. 

Além do secretário Ronaldo Lima, estiveram presentes ao evento o vice-chefe do Departamento de Publicidade da China, Liang Yanshun, o presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, e alguns ex-jogadores, entre eles Carlos Roberto, Moreira e Mauricio.

Equipes Sub-12 do Botafogo e do Shandong Luneng, da China, fizeram amistoso. Foto: Adalberto Scigliano/Min. CidadaniaEquipes Sub-12 do Botafogo e do Shandong Luneng, da China, fizeram amistoso. Foto: Adalberto Scigliano/Min. Cidadania

Prestes a iniciar um ambicioso projeto de reestruturação do futebol brasileiro, que incluirá a criação de dez câmaras temáticas, o secretário Ronaldo Lima ressaltou não só a importância de fortalecer as categorias de base, mas também a implementação de projetos de profissionalização dos clubes brasileiros e a consequente atração de investimentos estrangeiros.

”Estamos trabalhando duro e nos reunindo há alguns meses com uma série de entidades, atletas, técnicos e profissionais do setor para criar um único diploma legal para o futebol brasileiro: o Estatuto do Futebol. Já evoluímos muito quanto à preparação e criação das câmaras temáticas, por isso acreditamos que os projetos de profissionalização da gestão são o único caminho para tirar o futebol brasileiro da difícil situação em que se encontra”, avaliou Ronaldo Lima.

Ascom - Ministério da Cidadania 

 

Bolsa Atleta 2019 já recebeu mais de 5.800 inscrições. Prazo segue até 4 de novembro

Até as 10h30 desta quinta-feira, 31.10, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania já havia recebido 5.813 inscrições no programa Bolsa Atleta de 2019, que tem como referência os resultados obtidos pelos esportistas em 2018. A radiografia dos inscritos até agora reúne 2.589 mulheres e 3224 homens. São 4.510 pedidos para as bolsas de modalidades olímpicas e 1.303 nas paralímpicas. A média de idade dos inscritos é de 18,5 anos. A maioria dos pedidos é para a categoria Nacional, com 3.963 inscrições, seguida pela Internacional, com 890, e pela olímpica/paralímpica, com 397. A Estudantil recebeu 320 e a de Base, 243. 
 
 
O edital foi publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (25.10). As inscrições são online e ficam disponíveis até as 23h59 do dia 4 de novembro de 2019, mesmo prazo que os candidatos terão para o envio dos documentos comprobatórios. Os critérios para pleitear o benefício em cada categoria estão descritos no edital. Já a Bolsa Pódio, a mais alta do programa, terá a lista dos contemplados publicada em breve.A previsão é que a lista dos contemplados seja publicada em dezembro deste ano.
 
"O mais importante é não perder o prazo. O atleta não precisa reunir todos os documentos previstos no edital para só então enviar ao ministério. Ele pode encaminhar aquilo que tem em mãos, dentro do prazo, e posteriormente tem 30 dias para complementar a documentação. Pode ser, inclusive a documentação que depende só do atleta, como cópias de documentos pessoais, plano esportivo, declaração de patrocínio. A secretaria avalia essa documentação e posteriormente solicita complementação", afirmou Mosiah Rodrigues, coordenador-geral do Bolsa Atleta.  
 
O Bolsa Atleta é o maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta e apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país. O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão.
 
Neste ciclo olímpico, somando os contemplados em 2017 e em 2018, foram concedidas 12.072 bolsas (9.502 para modalidades olímpicas e 2.570 para paralímpicas), em um investimento total de mais de R$ 164,4 milhões.
 
Os interessados devem correr. Prazo para inscrições seguem até segunda-feira, 4.11. Foto: Rodolfo Vilela/ Min. CidadaniaOs interessados devem correr. Prazo para inscrições seguem até segunda-feira, 4.11. Foto: Rodolfo Vilela/ Min. Cidadania
 
Números expressivos
 
Os resultados dos bolsistas são notórios. Nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, no ano passado, do total de 235 brasileiros medalhistas, 179 (76%) recebiam a Bolsa Atleta. Já nos Jogos Pan-Americanos de Lima, neste ano, o Brasil conquistou 169 medalhas, sendo que 139 tiveram a participação de contemplados pelo programa.
 
Um dos exemplos mais claros da presença do Bolsa Atleta foi no badminton. Os oito atletas da seleção eram contemplados pelo Bolsa Atleta, sete na categoria Internacional, além de Ygor Coelho, que foi campeão no individual. O time conquistou ainda outras quatro medalhas de bronze. Foi a melhor campanha da história da modalidade em Jogos Pan-Americanos. Além do badminton, outras nove modalidades brasileiras na capital peruana contavam com 100% de bolsistas no elenco.
 
Nos Jogos Parapan-Americanos, o sucesso foi ainda maior. Dos 308 pódios, 287 (93,18%) foram assinados por atletas bolsistas, na melhor campanha de todos os tempos do país na competição, com 124 ouros, 99 pratas e 85 ouros. Para se ter uma ideia da força do Brasil em Lima, a soma dos ouros dos segundo e terceiro colocados no quadro geral de medalhas, Estados Unidos (58) e México (55), respectivamente, é de 113. As duas nações juntas não seriam capazes de desbancar o Brasil da liderança do Parapan.
 
Nos Jogos Mundiais Militares, encerrados no último domingo em Wuhan, na China, O Brasil somou 88 medalhas segundo a contabilidade oficial da organização. Foram 21 ouros, 31 pratas e 36 bronzes, em terceiro lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas da China e da Rússia. Levando em conta também as medalhas em modalidades que não foram computadas pela organização, como a de atletas paralímpicos e as da ginástica artística, o Brasil somou 98 medalhas, com 78 delas com a presença de integrantes do Bolsa Atleta. Nessa contabilidade, o Brasil foi representado no pódio em 22 modalidades diferentes, 18 delas com a digital do Bolsa Atleta. Da delegação de 350 atletas que o país levou para a competição, 177 ganharam medalhas. Desse grupo, 116 são bolsistas.
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Atenção: prazo para inscrições no Bolsa Atleta segue aberto até 4 de novembro

Estão abertas as inscrições para o programa Bolsa Atleta de 2019 em modalidades que compõem os programas olímpico e paralímpico. O edital, publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira, (25.10), prevê a concessão do benefício a atletas com base em resultados alcançados em eventos de 2018. As inscrições são online e ficam disponíveis até as 23h59 do dia 4 de novembro de 2019, mesmo prazo que os candidatos terão para o envio dos documentos comprobatórios. A lista dos atletas contemplados deve ser publicada em dezembro deste ano.

São cinco categorias de bolsa: Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850) e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100). Os critérios para pleitear o benefício em cada categoria estão descritos no edital. Já a Bolsa Pódio, a mais alta do programa, terá a lista dos contemplados publicada em breve.

O Bolsa Atleta é o maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta e apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país. O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão.

Neste ciclo olímpico, somando os contemplados em 2017 e em 2018, foram concedidas 12.072 bolsas (9.502 para modalidades olímpicas e 2.570 para paralímpicas), em um investimento total de mais de R$ 164,4 milhões.

Bruno Schmidt, campeão olímpico no vôlei de praia e confirmado em Tóquio, é bolsista do programa. Foto: Rodolfo Vilela/ Min. CidadaniaBruno Schmidt, campeão olímpico no vôlei de praia e confirmado em Tóquio, é bolsista do programa. Foto: Rodolfo Vilela/ Min. Cidadania

Números expressivos

Os resultados dos bolsistas são notórios. Nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, no ano passado, do total de 235 brasileiros medalhistas, 179 (76%) recebiam a Bolsa Atleta. Já nos Jogos Pan-Americanos de Lima, neste ano, o Brasil conquistou 169 medalhas, sendo que 139 tiveram a participação de contemplados pelo programa.

Um dos exemplos mais claros da presença do Bolsa Atleta foi no badminton. Os oito atletas da seleção eram contemplados pelo Bolsa Atleta, sete na categoria Internacional, além de Ygor Coelho, que foi campeão no individual. O time conquistou ainda outras quatro medalhas de bronze. Foi a melhor campanha da história da modalidade em Jogos Pan-Americanos. Além do badminton, outras nove modalidades brasileiras na capital peruana contavam com 100% de bolsistas no elenco.

Nos Jogos Parapan-Americanos, o sucesso foi ainda maior. Dos 308 pódios, 287 (93,18%) foram assinados por atletas bolsistas, na melhor campanha de todos os tempos do país na competição, com 124 ouros, 99 pratas e 85 ouros. Para se ter uma ideia da força do Brasil em Lima, a soma dos ouros dos segundo e terceiro colocados no quadro geral de medalhas, Estados Unidos (58) e México (55), respectivamente, é de 113. As duas nações juntas não seriam capazes de desbancar o Brasil da liderança do Parapan.

Nos Jogos Mundiais Militares, encerrados no último domingo, O Brasil somou 88 medalhas segundo a contabilidade oficial da organização. Foram 21 ouros, 31 pratas e 36 bronzes, em terceiro lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas da China e da Rússia. Levando em conta também as medalhas em modalidades que não foram computadas pela organização, como a de atletas paralímpicos e as da ginástica artística, o Brasil somou 98 medalhas, com 78 delas com a presença de integrantes do Bolsa Atleta. Nessa contabilidade, o Brasil foi representado no pódio em 22 modalidades diferentes, 18 delas com a digital do Bolsa Atleta. Da delegação de 350 atletas que o país levou para a competição, 177 ganharam medalhas. Desse grupo, 116 são bolsistas.

Ascom - Ministério da Cidadania 

 
 

Jubs termina com destaque para boas promessas olímpicas

Após uma semana de competições em Salvador, a fase final dos Jogos Universitários Brasileiros chegou ao fim neste domingo (27.10). Aproximadamente 2.500 atletas e técnicos de 27 delegações marcaram presença na 67ª edição do evento, que é o maior de esporte universitário da América Latina.

No domingo ocorreram as finais das modalidades coletivas: basquete, futsal, handebol e vôlei. Os resultados estão no site da Confederação Brasileira do Desporto Universitário. No total, 69 atletas e/ou equipes receberam medalhas.

Victor Alcará conquistou nove medalhas em Salvador. Foto: CBDUVictor Alcará conquistou nove medalhas em Salvador. Foto: CBDU

“Constatamos que todos saíram daqui bastante satisfeitos: técnicos, atletas, dirigentes... O JUBs na Bahia teve uma dinâmica diferente. A cidade é grande, com trânsito intenso, mas também tem muitos atrativos”, afirma Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário.

“O Boulevard montado para os atletas na beira da praia foi um dos destaques. Os atletas puderam desfrutar da cidade e não apenas da competição. Criou-se um clima muito bom, que tem a cara da Bahia. Não podíamos esperar diferente desse espírito de alegria, de festa, amizade. Foi um grande desafio, mas podemos dizer que cumprimos o papel de trazer de volta o esporte universitário para a Bahia 51 anos depois”, completa.

Promessas

Entre as promessas olímpicas que se destacaram no Jubs está o nadador Victor Alcará, da UNIP-SP. O jovem recebeu nove medalhas – seis de ouro e três de prata. O atleta mostrou versatilidade ao subir ao pódio nos 100m livre, 100m costas, 4x100m livre, 4x100m medley, 4x200m livre, 50m livre e 200m livre e ainda ganhar o melhor índice técnico pelo tempo de 49s96 nos 100m livre.

“Para a gente, que leva essa rotina de correria, sem tempo, é importante ter esse retorno do nosso trabalho, do nosso esforço. É como se fosse nosso emprego e essa recompensa fosse nosso salário, é o que vale o esforço do ano inteiro”, conta.

O atleta, que profissionalmente nada pelo Corinthians, está no último ano da categoria júnior. Ano que vem, competirá no absoluto. No Troféu José Finkel, em setembro, ele ficou com o 5º melhor tempo nos 50m livre.

Aos 19 anos, Victor sonha com uma vaga olímpica: “No começo do ano vai ter a seletiva olímpica e estou em busca disso. Vou começar o programa olímpico depois do Brasileiro, daqui duas semanas, não vai ter férias, não vai ter Natal, vou estar focado”.

No judô, Diego Santos, da Unigat-BA, também está atrás da uma vaga para Tóquio 2020. Na seleção brasileira desde 2011, o judoca é hexacampeão brasileiro e atualmente lidera o ranking nacional na sua categoria. No JUBs, o baiano, que foi o escolhido para acender a tocha – um dos momentos mais importantes da cerimônia de abertura –, conquistou ouro na categoria meio leve – primeira medalha para a Bahia na competição.

Para chegar até a Fase Final dos Jubs, os atletas participam de edições estaduais e regionais, que acontecem ao longo do ano e reúnem mais de 80 mil participantes.

Fim da temporada

Após 11 eventos, a CBDU encerra o calendário nacional de 2019 e a campanha Você Herói, que exalta o esforço dos estudantes atletas em conciliar aulas e treinos, provas e competições. Além dos eventos feitos pela Confederação, a delegação brasileira esteve presente na Universíade de Inverno, na Rússia, e na Universíade de Verão, em Napoli, na Itália, onde conquistou um dos seus melhores resultados, com 17 medalhas, sendo 5 de ouro.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Em clima de celebração à diversidade e com o Brasil em terceiro, Jogos Mundiais Militares são encerrados na China

O ginásio do Centro de Esportes de Wuhan, na China, recebeu neste domingo (27.10) a cerimônia de encerramento dos 7º Jogos Mundiais Militares. Com o tema "Dividindo a amizade – Construindo a paz", a celebração contou com a presença dos porta-bandeiras de cada delegação, revisitou as edições anteriores dos Jogos, contando inclusive com a presença dos mascotes de cada ex-sede, e enfatizou um pouco da história e cultura de cada um dos países anfitriões.
 
O grande destaque da noite, no entanto, foi a cultura chinesa. A performance 'A linda Wuhan te dá boas-vindas', que destacou sons e cores da cidade da província de Hubei, falou sobre a gratidão do povo chinês em receber a competição, finalizada com uma mensagem de paz e prosperidade entre as nações.
 
Após as apresentações, autoridades como o presidente do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM, na sigla em francês) e integrantes da organização dos Jogos fizeram os discursos de encerramento. Presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Chunlan Sun traçou uma linha do tempo e ressaltou o papel da competição, que transcende o esporte.
 
Cerimônia de Encerramento dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brCerimônia de Encerramento dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br
 
"Há dez dias, o presidente Xi Jinping anunciou a abertura dos 7º Jogos Mundiais Militares. Desde então, temos experimentado espetaculares, inesquecíveis e bem-sucedidos Jogos. Uma celebração da amizade e da promoção da paz: mais de 9.300 atletas militares, de 109 países se dedicaram em competições sem precedentes, que destacaram o intercâmbio amigável entre as forças armadas e manifestaram o lema do CISM: 'Amizade por meio do esporte'", afirmou.
 
"Em breve a chama dos Jogos se apagará, mas a tocha da paz mundial estará acesa para sempre. Vamos unir esforços para estabelecer pontes de comunicação por meio do esporte, impulsionar o entendimento entre os povos e contribuir de novas e grandes formas para a proteção da paz mundial e para a construção de uma comunidade e um futuro compartilhado por toda humanidade", finalizou, lembrando que 7 recordes mundiais foram quebrados no torneio.
 
Secretário Décio Brasil ao lado de atletas dos saltos ornamentais da seleção brasileira. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brSecretário Décio Brasil ao lado de atletas dos saltos ornamentais da seleção brasileira. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br
 
Saltos
 
O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que esteve presente à cerimônia de encerramento da competição, também compareceu pela manhã ao Natatorium do Centro de Esportes de Wuhan para acompanhar o último dia de disputas dos saltos ornamentais. Na ocasião, o secretário pôde parabenizar os atletas Isaac Souza e Jackson Rondinelli, que conquistaram o bronze na prova masculina por equipes. "É nosso papel como governo federal investir nesses atletas para que possam desempenhar seu trabalho na excelência. O Brasil é uma das referências no esporte militar e trabalhamos para que isso continue", ressaltou Décio Brasil.
 
Balanço
 
O Brasil encerrou os Jogos Mundiais Militares com 88 medalhas, segundo a contabilidade oficial da organização. Foram 21 ouros, 31 pratas e 36 bronzes, em terceiro lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas da China e da Rússia.
 
Levando em conta também medalhas em modalidades que não foram computadas pela organização, como a de atletas paralímpicos e as da ginástica artística, o Brasil somou 98 medalhas, com 78 delas com a presença de integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Nessa contabilidade, o Brasil foi representado no pódio em 22 modalidades diferentes, 18 delas com a digital do Bolsa Atleta. Da delegação de 350 atletas que o país levou para a competição, 177 ganharam medalhas. Desse grupo, 116 são bolsistas.
 
Pedro Ramos, de Wuhan, na China - Ministério da Cidadania
 

Em bate-papo ao vivo, secretário Décio Brasil, Tammy Galera e Hugo Parisi fazem balanço dos Jogos Mundiais Militares

Foto: Rodolfo Vilela/ Min. CidadaniaFoto: Rodolfo Vilela/ Min. Cidadania

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou neste domingo, 27.10 (madrugada do dia 26 no Brasil), ao lado de Tammy Galera e Hugo Parisi, atletas dos saltos ornamentais, de um bate-papo ao vivo, realizado diretamente do Centro Principal de Mídia de Wuhan, na China, cidade-sede dos 7º Jogos Mundiais Militares. Durante a transmissão, feita pelo Facebook da Secretaria Especial do Esporte, os convidados fizeram um balanço da participação brasileira na competição e trocaram ideias sobre o esporte de alto rendimento, o apoio governamental e o desporto militar.

Até o momento da transmissão ao vivo, o Brasil estava consolidado na terceira posição geral do quadro de medalhas, atrás de China e Rússia, com 84 medalhas no total, sendo 20 de ouro, 29 de prata e 35 de bronze. Mais de 70% desses pódios foram conquistados por esportistas contemplados pelo Bolsa Atleta. O bate-papo ao vivo durou cerca de 23 minutos e contou com a participação interativa dos seguidores da fanpage da Secretaria Especial do Esporte. Confira a íntegra da transmissão:

 

Para o secretário Décio Brasil, o bom resultado alcançado pelo país na competição militar credencia o Brasil a um bom desempenho em Tóquio 2020. “O Comitê Olímpico do Brasil (COB) não estabeleceu uma meta para as próximas Olimpíadas, como foi feito para os Jogos Rio 2016, mas, pelo que estamos vendo aqui em Wuhan, no Pan-Americano e no Parapan de Lima e nos mundiais do circuito internacional das diversas modalidades, o Brasil tem conseguido resultados expressivos, o que projeta para Tóquio um melhor rendimento do que foi em 2016”, analisou.

Medalhista de prata na prova por equipes feminina e de bronze na plataforma sincronizada, Tammy Galera, que além de ser atleta da Marinha do Brasil é bolsista da Secretaria Especial do Esporte, falou um pouco da importância desse apoio em sua rotina de competições e treinamentos. “Com certeza tem me ajudado muito, não só financeiramente, mas como forma de motivação. Sempre foi essencial para minha permanência no esporte. No ano passado, cheguei a pensar em parar, mas os programas permitiram que eu continuasse treinando e mantendo um alto desempenho e, claro, que estivesse aqui na China e conseguisse as medalhas. Estou superfeliz”, destacou a saltadora.

Hugo Parisi, que disputou os Jogos Olímpicos de Pequim-2008 como atleta e agora atua como árbitro e gestor esportivo, avalia que a competição militar já pode ser considerada parte do circuito mundial dos megaeventos esportivos. “É bem legal comparar. Estive na China em 2008 e agora por ocasião dos Jogos Mundiais Militares. A estrutura da vila dos atletas, o centro de mídia, o transporte e a alimentação não deixam absolutamente nada a desejar em relação ao que acontece nas Olimpíadas. A estrutura é exatamente a mesma que existe para a maior competição do mundo”, afirmou o ex-saltador.

Foto: Rodolfo Vilela/ Min. CidadaniaFoto: Rodolfo Vilela/ Min. Cidadania

Ele destacou ainda o impacto do apoio governamental para o crescimento dos saltos ornamentais no país. “Hoje, se a gente não tem a ajuda do governo federal, eu diria que nossa modalidade praticamente iria acabar dentro do Brasil. Graças ao incentivo que o governo dá a gente vem crescendo. É fato que o Centro de Excelência de Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB), uma parceria com a Secretaria Especial do Esporte, hoje forma a base do país. As crianças e os adolescentes que estão lá têm ganhado medalhas em todas as competições de que participam. E, do lado alto rendimento, a gente está utilizando o legado olímpico com a Tammy e mais três atletas no Parque Aquático Maria Lenk (que fica dentro do Parque Olímpico da Barra)”, apontou. 

Pedro Ramos, de Wuhan, na China - Ministério da Cidadania
 

Brasil goleia Canadá e estreia com vitória na Copa do Mundo Sub-17

O Brasil começou bem sua caminhada na Copa do Mundo Sub-17 da Fifa, competição disputada por 24 países e que teve início neste sábado (26.10), na cidade do Gama, no Distrito Federal, distante cerca de 35 quilômetros de Brasília.

Jogadores do Brasil comemoram o triunfo sobre o Canadá na estreia da Copa do Mundo Sub-17. Foto: Fifa.comJogadores do Brasil comemoram o triunfo sobre o Canadá na estreia da Copa do Mundo Sub-17. Foto: Fifa.com

Jogando no estádio do Bezerrão, o time comando pelo técnico Guilherme Dalla Déa goleou o Canadá por 4 x 1. O camisa 10 Peglow marcou dois gols e Demian e Gabriel Veron foram os responsáveis pelos outros. O gol do Canadá foi marcado por Russel-Rowe.

Superado o primeiro desafio, o Brasil tem pela frente, na fase de grupos, a Nova Zelândia, na próxima terça-feira (29.10), em Brasília, e a Angola, no dia 1º de novembro, em Goiânia. A Seleção Brasileira é tricampeã da Copa do Mundo Sub-17, entretanto não vence a competição, disputada de dois em dois anos, desde 2003. Os dois primeiros títulos foram conquistados em 1997 e 1999.

Representantes da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania acompanharam a vitória do Brasil no estádio Bezerrão. Estiveram presentes o secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo; o secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Washington Cerqueira; o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Ronaldo Lima; e o chefe de gabinete da SNELIS, Sidney Cavalcante.

Washington Cerqueira, Ronaldo Lima, Marco Aurélio Araújo e Sidney Cavalcantte. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaWashington Cerqueira, Ronaldo Lima, Marco Aurélio Araújo e Sidney Cavalcantte. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

“Para nós, do Governo Federal, é uma satisfação ver o Brasil sediando mais uma Copa do Mundo da Fifa. O Brasil provou nos últimos anos que é capaz de receber qualquer megaevento esportivo. Ganhamos muita experiência desde o Pan de 2007 e com todos os grandes eventos esportivos que se seguiram: os Jogos Mundiais Militares em 2011, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo em 2014, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em 2015 e as Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio, em 2016. Desejamos sorte para os jovens atletas que representam o Brasil e ficamos muito felizes com essa vitória na estreia”, afirmou Marco Aurélio Araújo.

“O Brasil é o país do futebol e a Fifa, quando confia ao Brasil um evento dessa magnitude, reforça essa afirmação. Nós vimos aqui um estádio maravilhoso, bem preparado, temos campos de treinamentos muito bons. Eu visitei o CT do Gama e vi que ele está muito bem preparado para receber os times que lá treinarão. O Brasil, mais uma vez, vai mostrar ao mundo que é capaz de receber muito bem esses grandes eventos”, reforçou Ronaldo Lima.

Com uma carreira nos gramados marcada por 411 gols, Washington Cerqueira, o “Coração Valente”, duas vezes artilheiro do Campeonato Brasileiro, contou que nunca disputou uma Copa do Mundo Sub-17 e confessou que sente saudades do tempo de jogador quando vê o time de base do Brasil se apresentando em uma Copa do Mundo.

“Sinto muita saudade. Esse é um evento grandioso, ímpar. Brasília e a cidade do Gama estão de parabéns por sediar dessa forma a Copa do Mundo. É muito bom ver essa garotada jogando bem. Eles são o futuro do futebol brasileiro e, agora, é torcer para que esses garotos se realizem e vierem grandes profissionais no futuro”, declarou Washington.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério da Cidadania  

Programa Bolsa Atleta abre inscrições para modalidades olímpicas e paralímpicas

A partir da próxima segunda-feira (28.10), estarão abertas as inscrições para o Bolsa Atleta de 2019 para as modalidades que compõem os programas olímpico e paralímpico. O edital, publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (25.10), prevê a concessão do benefício a atletas com base em resultados alcançados em eventos do ano passado. As inscrições são on-line e ficarão disponíveis até as 23h59 do dia 4 de novembro de 2019, mesmo prazo que os candidatos terão para o envio dos documentos comprobatórios. A lista dos atletas contemplados deve ser publicada em dezembro deste ano. 

Revezamento 4 x 100m campeão em Wuhan, na China, nos Jogos Mundiais Militares: digital do Bolsa Atleta. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brRevezamento 4 x 100m campeão em Wuhan, na China, nos Jogos Mundiais Militares: digital do Bolsa Atleta. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

São cinco categorias de bolsa: Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850) e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100). Os critérios para pleitear o benefício em cada categoria estão descritos no edital. Já a Bolsa Pódio, a mais alta do programa, terá a lista dos contemplados publicada em breve.

O Bolsa Atleta é o maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta e apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país. O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão.

Neste ciclo olímpico, somando os contemplados em 2017 e em 2018, foram concedidas 12.072 bolsas (9.502 para modalidades olímpicas e 2.570 para paralímpicas), em um investimento total de mais de R$ 164,4 milhões.

Números expressivos

Os resultados também são notórios. Nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, no ano passado, do total de 235 brasileiros medalhistas, 179 (76%) recebiam a Bolsa Atleta. Já nos Jogos Pan-Americanos de Lima, neste ano, o Brasil conquistou 169 medalhas, sendo que 139 tiveram a participação de contemplados pelo programa.

Um dos exemplos mais claros da presença do Bolsa Atleta foi no badminton. Os oito atletas da seleção eram contemplados pelo Bolsa Atleta, sete na categoria Internacional, além de Ygor Coelho, que foi campeão no individual. O time conquistou ainda outras quatro medalhas de bronze. Foi a melhor campanha da história da modalidade em Jogos Pan-Americanos. Além do badminton, outras nove modalidades brasileiras na capital peruana contavam com 100% de bolsistas no elenco.

Nos Jogos Parapan-Americanos, o sucesso foi ainda maior. Dos 308 pódios, 287 (93,18%) foram assinados por atletas bolsistas, na melhor campanha de todos os tempos do país na competição, com 124 ouros, 99 pratas e 85 ouros. Para se ter uma ideia da força do Brasil em Lima, a soma dos ouros dos segundo e terceiro colocados no quadro geral de medalhas, Estados Unidos (58) e México (55), respectivamente, é de 113. As duas nações juntas não seriam capazes de desbancar o Brasil da liderança do Parapan. 

Seleção de badminton no Pan de Lima: 100% de bolsistas e campanha histórica. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brSeleção de badminton no Pan de Lima: 100% de bolsistas e campanha histórica. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

 

Jogos Mundiais Militares

Atualmente, em Wuhan, na China, 345 atletas brasileiros disputam os Jogos Mundiais Militares. Até esta sexta-feira, a campanha do Brasil, levando em conta as modalidades do programa oficial e as de demonstração, é de 82 medalhas em 17 modalidades, com 22 ouros, 26 pratas e 34 bronzes. Dessas, 64 (78%) tiveram a participação de atletas que integram o Bolsa Atleta.

Os bolsistas subiram ao pódio em 13 modalidades diferentes. No total, 127 dos 345 atletas brasileiros receberam medalhas, levando em conta esportes individuais e coletivos. Desse universo, 74 (58,27%) são bolsistas. Os bolsistas protagonizaram 17 ouros, 20 pratas e 27 bronzes. A Nação Bolsa Atleta estaria no Top 5 do quadro de medalhas, atrás de China, Rússia e Brasil.
 
O Bolsa Atleta teve ainda um papel fundamental nos resultados dos brasileiros nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, das 19 medalhas conquistadas pela delegação nacional, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Enquanto isso, nos Jogos Paralímpicos, o Brasil conquistou 72 medalhas, todas por atletas apoiados pelo programa. 
 
 
Recomposição garantida
 
Na última quarta-feira, 23.10, o plenário do Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei Número 16 de 2019, que garante créditos adicionais ao orçamento de ministérios e estatais. Entre as medidas previstas no texto está a recomposição de R$ 49 milhões ao orçamento do Bolsa Atleta. A proposta foi uma das ações dos 100 primeiros dias da atual gestão do Executivo Federal. Em 11 de abril, o Ministério da Cidadania anunciou que adicionaria R$ 70 milhões à previsão de investimentos no programa da Secretaria Especial do Esporte. Desse total, R$ 21 milhões vieram por meio de Portaria. O restante foi proposto ao Congresso em forma de Projeto de Lei, que agora foi aprovado e segue para sanção presidencial. 
 
A recomposição do orçamento permitiu que uma nova lista de 3.142 atletas contemplados fosse publicada em abril, num investimento de R$ 31 milhões. Com isso, o programa, que havia perdido força na gestão anterior, passou de 3.058 para 6.199 integrantes.
 
Modernização avança
 
Também enviado ao Congresso em abril de 2019, o Projeto de Lei 2394/2019, que prevê modernizações no programa Bolsa Atleta, foi aprovado na quarta-feira, 23.10, na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. Agora, o texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça para a avaliação de conformidades legais e, se aprovado, segue para o Senado. 
 
Os ajustes propostos incluem a restruturação de categorias de bolsas, reajustes nos valores dos benefícios, além de possibilitar escalonamento dos valores considerando o resultado esportivo dos atletas. Entre as mudanças sugeridas está a unificação das categorias Atleta de Base e Atleta Estudantil. A ideia é nivelar as faixas etárias juvenil e infantil de campeonatos nacionais na base da pirâmide esportiva e valorizar as competições de base internacionais, como os Jogos Olímpicos da Juventude e os mundiais estudantis. Com essa alteração, o programa atenderá atletas em cinco categorias: Base, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica e Pódio.
 
O projeto também prevê reajuste nos valores das categorias e possibilita o estabelecimento de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito na Bolsa Pódio. Na categoria Atleta de Base, o valor da bolsa, que é de R$ 370, foi alterado para até R$ 700, podendo variar de acordo com o nível da competição em que o atleta alcança o resultado. Já na Nacional, o valor sugerido é de R$ 1.020 (hoje são R$ 925). A Internacional prevê bolsa de até R$ 2.500, diante dos atuais R$ 1.850. A categoria Olímpica/Paralímpica alcançará a marca de R$ 3.500 (atualmente são R$ 3.100).
 
A pasta também estabelece no Projeto de Lei um novo critério inicial de elegibilidade para a Bolsa Pódio. Para entrar nessa categoria, os atletas deverão estar ranqueados entre os dez melhores do mundo, e não mais os 20 primeiros.
 
Proposta de modernização do programa foi aprovada na Comissão de Educação da Câmara e seguiu para a Comissão de Constituição e JustiçaProposta de modernização do programa foi aprovada na Comissão de Educação da Câmara e seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça
 
Ascom – Ministério da Cidadania 
 
 
 

Secretaria Especial do Esporte participa do III Simpósio de Governança em Organizações do Esporte no Ceará

O diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento, Antônio Ruy da Costa Júnior, apresentou nesta sexta-feira (25.10), durante o III Simpósio de Governança em Organizações do Esporte, promovido em Fortaleza, algumas medidas adotadas pelo secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio do Santos Brasil, para melhoria da governança. Entre as ações, o diretor destacou a rigorosa seleção dos potenciais integrantes de sua equipe, que tiveram que comprovar experiência e capacidade para ocupar os cargos.



“A Secretaria Especial do Esporte se reuniu com Bancadas Parlamentares com o intuito de conscientizá-los sobre a importância de destinação de emendas parlamentares para programas de inclusão social por meio do esporte e para formação e preparação de atletas, utilizando as infraestruturas esportivas já existentes, em detrimento à construção de novos espaços”, explicou.

O diretor citou também que a nova visão está refletida no Plano Nacional do Desporto (PND), que apesar de estar previsto desde 1998 não havia avançado. Acrescentou que o PND foi apresentado pela Secretaria Especial do Esporte na reunião do Conselho Nacional do Esporte no mês passado e que agora está em tramitação no governo federal, para posteriormente ser votado no Congresso Nacional.

O evento contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado da Juventude e Esporte do Ceará, da Associação Sou do Esporte, do Comitê Olímpico do Brasil, do Instituto Inteligência Esportiva, do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará e de federações e organizações esportivas, que destacaram a importância determinante de boas práticas de governança para uma gestão eficiente.

Ascom – Ministério da Cidadania

Nação Bolsa Atleta estaria no Top 5 dos Jogos Mundiais Militares

Taekwondo, ginástica artística, boxe, atletismo, pentatlo naval e maratonas aquáticas. Nesta sexta, 25.10, essas cinco modalidades ajudaram o país a se consolidar na terceira colocação do quadro oficial de medalhas dos Jogos Mundiais Militares, com novas 12 medalhas. Assim, o Brasil entra no último fim de semana de disputas em Wuhan, na China, com 74 medalhas computadas oficialmente. São 19 ouros, 24 pratas e 31 bronzes, atrás apenas de China, com 193 pódios, e Rússia, com 136.

A matemática oficial da competição não leva em conta, contudo, as conquistas nacionais na ginástica artística, que participa como modalidade de demonstração, e em modalidades que tiveram provas mistas, entre atletas olímpicos e paralímpicos, caso do tiro com arco, por exemplo.

Com essas medalhas todas somadas, o desempenho do Brasil é de 82 medalhas em 17 modalidades, com 22 ouros, 26 pratas e 34 bronzes. Dessas, 64 (78%) tiveram a participação de atletas que integram o Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Os bolsistas subiram ao pódio em 13 modalidades diferentes. No total, 127 dos 345 atletas brasileiros receberam medalhas, levando em conta esportes individuais e coletivos. Desse universo, 74 (58,27%) são bolsistas. Os bolsistas protagonizaram 17 ouros, 20 pratas e 27 bronzes. A Nação Bolsa Atleta estaria no Top 5 do quadro de medalhas, atrás de China, Rússia e Brasil.

Taekwondo

A nova geração do taekwondo brasileiro manteve o ritmo de bons resultados internacionais em Wuhan. Nesta sexta, o país conquistou um ouro e dois bronzes na modalidade. Paulo Ricardo Melo foi o campeão na categoria -54kg, ao superar na decisão o iraniano Mahaleh Kalaei Iman, por 31 x 22. Os bronzes ficaram com Otabek Turganbekov, do Uzbequistão, e com Dongdong Liu, da China.

Ao todo, 127 dos 345 atletas brasileiros em Wuhan já subiram ao pódio
As meninas também mantiveram o nível de boas performances. Caroline Santos chegou até a final da categoria -62kg e só foi superada pela chinesa Jie Song, por 17 x 9. Os bronzes ficaram com Feruza Sadikova, do Uzbequistão, e Nicole Kraayeveld, do Canadá.

Na categoria -53kg, o Brasil também subiu ao pódio, com o bronze de Leonor Saraiva. O ouro foi para Charos Kayumova, do Uzbesquistão, que superou na decisão a alemã Nadja Nothaft. O outro bronze foi para a chinesa Xiaojing Wei.

Maratonas Aquáticas

Já é quase pleonasmo a relação entre maratonas aquáticas e Ana Marcela Cunha. Maior medalhista da história dos mundiais da modalidade, com 11 pódios (cinco ouros), a baiana já havia conquistado a medalha de ouro na prova olímpica dos 10km em Wuhan, há dois dias.

Nesta sexta, a integrante da Bolsa Pódio manteve a regularidade e recebeu o bronze na distância dos 5km. Ana foi superada pela francesa Oceane Cassignol, que havia ficado com a prata na batida de mão na prova dos 10km. Cassignol fechou os 5km em 1h03min14s, seguida pela eslovena Spela Perse (1h03min16s). Ana Marcela garantiu o pódio com 1h03min17s. A brasileira ainda volta à água no domingo, para a disputa por equipes mistas.

Bia Ferreira conquistou a medalha de prata no boxe feminino. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brBia Ferreira conquistou a medalha de prata no boxe feminino. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Boxe

Bia Ferreira vem em um ano mágico no boxe feminino. A brasileira já subiu ao topo do pódio nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Campeonato Mundial da Rússia e chegou a Wuhan como um das favoritas na categoria 57kg a 60kg.

Com vitórias sem contestação sob a italiana Valentina Alberti nas oitavas, sobre a mongol Khulan Purevdorj nas quartas e sobre a norte-coreana Hye Song Choe na semifinal, Bia teve pela frente, nesta sexta, a chinesa Zichun Xu. Desta vez, contudo, a atleta da casa levou a melhor em decisão unânime dos cinco árbitros, e a bolsista da categoria pódio saiu da China com a prata.

Arthur Zanetti foi bronze no solo e prata nas argolas nas finais por aparelho. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brArthur Zanetti foi bronze no solo e prata nas argolas nas finais por aparelho. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Ginástica Artística

A forte equipe masculina brasileira de ginástica artística, que já tinha levado o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, garantido a vaga olímpica para Tóquio e terminado com a medalha de prata na disputa por equipes em Wuhan, deu ao Brasil nesta sexta mais três bons motivos para a torcida celebrar, agora nas provas por aparelhos, todas conquistas por integrantes da Bolsa Atleta.

O campeão olímpico Arthur Zanetti foi o segundo colocado na prova das argolas, sua especialidade, batido pelo chinês Yang Liu. O próprio Zanetti voltou ao pódio nos exercícios de solo, com o bronze. Dois chineses ocuparam as primeiras posições, com Shudi Deng em primeiro e Ruoteng Xiao em segundo.

Outro bronze veio no cavalo com alças, com Francisto Barreto Junior, também superado por uma dupla de chineses. Jingyuan Zou conquistou a medalha de ouro e Ruoteng Xiao ficou com a prata.

Atletismo

No Estádio Five Rings Sports Center, a atleta cearense Laila Ferrer ganhou a prata no lançamento do dardo, com 56,02m. A chinesa Li Zhang foi a campeã, com 63,02m, enquanto Lakmali Nadeeka, do Sri Lanka, terminou em terceiro, com 52,73 m.

Nos 100m com barreiras, Fabiana Moraes terminou perto do pódio. Ela foi a quarta colocada, com 14s25. A mesma colocação obteve o revezamento 4 x 400m masculino. Hugo Balduíno, Alexander Russo, Arthur Terezan e Lucas Carvalho cruzaram a linha de chegada em 3min11s01.

Nos 20km marcha atlética, Caio Bonfim, medalha de bronze no Mundial de Londres-2017, foi desqualificado a 10 metros da chegada, quando ganharia o ouro. Com isso, o chinês Xu Hao foi beneficiado e levou o título, com o tempo de 1h22min18s.

“A marcha atlética é um problema. Caio ultrapassou o chinês a 50 metros da chegada e foi desqualificado a 10 metros. Se fosse segundo, não seria tirado da prova. Caio não foi para o pit lane, mas acabou sendo punido injustamente. Os comandantes da equipe brasileira tentaram recorrer, mas o Caio não ultrapassou a linha de chegada (parou assim que recebeu o cartão vermelho)”, disse João Sena, técnico e pai de Caio, após analisar um vídeo da chegada.

Pentatlo naval
 
Num prova de perfil mais conectado ao universo militar, o Brasil conquistou outros três pódios nesta sexta no pentatlo militar. Os militares atletas brasileiros conquistaram a prata por equipe no masculino, o bronze feminino e a prata no individual masculino, com Tiago Lincoln.
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ABCD leva estande educativo à 67ª edição dos Jogos Universitários, em Salvador

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) participa dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), com o estande #jogolimpo, que traz atividades ligadas à educação antidopagem. A sede da 67ª edição dos JuBs é Salvador, de 22 a 26 de outubro.

Com o apoio da coordenadora Renata Lemos, a ABCD leva atividades interativas de educação antidopagem a jovens atletas universitários brasileiros, com esclarecimentos sobre procedimentos de controle de dopagem, solicitação da AUT – Autorização de Uso Terapêutico –, além dos riscos à saúde relacionados ao uso de substâncias e métodos proibidos.

O estande fica no Grand Hotel Stella Maris, no bairro da capital baiana que leva o mesmo nome.

Os Jogos Universitários Brasileiros são a reunião de várias modalidades esportivas individuais e coletivas em que competem estudantes de universidades no Brasil. Os JUBs são organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU).

JUBs Bahia

A 67ª edição dos Jogos conta com 13 modalidades: uma delas – cheerleading –, é inédita. As outras são o JUBs acadêmico, basquete, basquete 3×3, esportes eletrônicos (FIFA e League of Legends), futsal, handebol, karatê, judô, natação, vôlei e vôlei de praia.

O Centro Panamenricano de Judô, local da abertura, é um dos locais das competições. Também são utilizados o Gran Hotel Stella Maris, o ginásio poliesportivo de Cajazeiras, o do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), da Associação Desportiva e Cultural Coelba (Adelba), do Centro Universitário Unisba (FSBA), ginásio municipal de Lauro de Freitas, Centro de Treinamento da Ribeira e Centro Olímpico de Natação.

No Stella Maris também está o Beach Boulevard, uma das atrações mais esperadas pelos participantes. O espaço, que fica na praia, conta com atividades como futsinuca, futebol de sabão, aulas de caiaque, stand up paddle e surfe, karaokê, tênis de mesa, spikeball, futmesa e atrações musicais.

Ascom - Ministério da Cidadania, com informações da CBDU

Audiência pública analisa projeto que institui 2020 como o ano do centenário olímpico brasileiro

Representantes da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) participaram, nesta quinta-feira (24.10), no Senado Federal, de uma audiência pública destinada a analisar o Projeto de Lei nº 5.183, de 2019, que institui o ano de 2020 como o Ano da Participação Olímpica Brasileira, em alusão ao centenário da primeira participação do país nas Olimpíadas. A proposta da PL é de autoria dos senadores Leila Barros (PSB-DF) e Espiridião Amim (PP-SC).

O secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo; o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Emanuel Rêgo; a secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Luisa Parente; e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Walderley Teixeira; além da senadora Leila Barros, compuseram a mesa.

Da esquerda para a direita: Emanuel Rêgo, Marco Aurélio Araújo, Leila Barros, Paulo Wanderley, Luisa Parente e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaDa esquerda para a direita: Emanuel Rêgo, Marco Aurélio Araújo, Leila Barros, Paulo Wanderley, Luisa Parente e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Cada um ressaltou um aspecto relacionado à importância do esporte para uma sociedade, destacando os benefícios sociais, educacionais, de formação de cidadania e de orgulho a uma nação que a prática esportiva, seja ela educacional, de participação ou do alto rendimento, é capaz de proporcionar. Além deles, o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, campeão olímpico de judô em 1992, em Barcelona, também participou da mesa, quando conduziu uma apresentação sobre a instituição que representa.

A primeira participação brasileira nos Jogos foi em 1920, na Antuérpia. Naquela edição, Guilherme Paraense tornou-se o primeiro campeão olímpico do Brasil ao conquistar a medalha de ouro no tiro esportivo. Na Antuérpia, o Brasil conquistou ainda outras duas medalhas, uma de prata, com Afrânio Antônio da Costa, na pistola livre individual; e uma de bronze, com o time formado por Afrânio Antônio da Costa, Dario Barbosa, Fernando Soledade, Guilherme Paraense e Sebastião Wolf, na pistola livre por equipe.

A ideia da PL é transformar o ano de 2020 em um período repleto de ações ligadas ao esporte, não só olímpico, mas em outras frentes, de modo a ressaltar o papel transformador que essa ferramenta pode assumir no Brasil.

Entre os objetivos sugeridos pelos representantes da Secretaria Especial do Esporte estão:

- Valorizar o esporte nacional e disseminar a prática esportiva;
- Destacar que o esporte contribui para o desenvolvimento da cidadania;
- Apresentar o esportista como um modelo exemplo de transformação social a ser seguido;
- Impulsionar o esporte como ferramenta de construção de valores;
- Identificar possíveis ações para a aplicação e a ampliação das políticas públicas para o esporte;
- Combater o sedentarismo.

Para atingir os objetivos, a Secretaria Especial sugeriu durante a audiência pública diversas ações para 2020, como a criação de uma logomarca para o centenário olímpico do Brasil; a emissão de selos, moedas e medalhas comemorativas; o incentivo a eventos, palestras e seminários; uma maior articulação com entidades esportivas para todos os setores esportivos no país possam estar envolvidos no centenário olímpico; e o lançamento de um almanaque da história dos 100 anos da caminhada olímpica do Brasil.

“A minha avaliação desta audiência é muito positiva”, afirmou o secretário Marco Aurélio Araújo. “Existe uma sinergia muito boa entre o legislativo, entre o Comitê Olímpico do Brasil e nós, da Secretaria Especial do Esporte, com a sociedade em geral. Essa audiência foi um grande incentivo para que a gente continue desenvolvendo as políticas públicas para o esporte da melhor maneira possível”, continuou.

Para a senadora Leila Barros, um momento tão marcante do país não poderia passar sem que uma série de homenagens fossem feitas. Para ela, a proposta do projeto de lei só trará benefícios. “Eu trabalhei com a minha consultoria legislativa, apresentei o projeto e o Senado inteiro abraçou. Todos sabemos a importância de um centenário como esse. Você ter um ano inteiro para celebrar esse centenário olímpico é uma forma da gente despertar o brasileiro. Será importante para relembrar nossos heróis e, acima de tudo, para estimular mais ainda a prática esportiva no nosso país e colocar em nossos jovens, tanto naqueles que estão começando como em todos os outros, o espírito olímpico, porque ele é maravilhoso”, ressaltou Leila Barros, dona de duas medalha de bronze nas Olimpíadas, conquistadas nas edições de Atlanta 1996 e Sidney 2000.

“Essa é uma oportunidade de abrir para a comunidade como um todo o esporte olímpico. Nesse processo temos o parlamento, as confederações, o Ministério da Cidadania, as Forças Armadas, as comissões de atletas, a sociedade civil, enfim, todos nós imbuídos no mesmo sentimento, que é o esporte no Brasil”, reforçou Paulo Wanderley.

“Essa ação da senadora Leila e do senador Espiridião Amim é sensacional, porque é um momento ímpar que teremos em 2020. Vamos celebrar nossa primeira medalha de ouro, nosso centenário olímpico e tudo isso coincidindo com mais uma participação do Brasil nas Olimpíadas. Acho que essa audiência serviu como um congraçamento perfeito entre todos os que se envolvem com o esporte no Brasil”, prosseguiu o presidente do COB.

“Foi um momento muito especial entre o legislativo, o executivo e o COB, pensando sempre no futuro do esporte. Todos deram suas contribuições e acredito que esse movimento será importante para a gente organizar em 2020 várias ações em todas as frentes que o esporte pode atuar, no lado educacional, de formação e de alto rendimento, de modo que a gente possa fomentar o que o Brasil tem de melhor, que é sua vocação para o esporte”, encerrou Emanuel Rêgo, campeão olímpico no vôlei de praia nos Jogos de Atenas, em 2004.

Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania  

Edital aberto até 28 de outubro prevê recursos financeiros para projetos chancelados pela Lei de Incentivo ao Esporte

O Itáu Unibanco está com edital aberto até 28 de outubro específico para contemplar com investimentos projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério da Cidadania. Para serem elegíveis aos recursos da instituição, os projetos esportivos devem ser gratuitos e realizados em espaços abertos ao público. Devem também estar aptos a captar recursos em 2019. As entidades responsáveis pelos projetos podem solicitar o valor que julgarem necessário. A aprovação e a distribuição dos investimentos são prerrogativas do banco. 
 
Segundo o texto do edital, os projetos devem abordar, prioritariamente, uma dessas quatro frentes de trabalho: inclusão social, formação e capacitação, esporte educacional e interação e participação comunitária. 
 
 
 
 
A área de inclusão social, segundo informações do edital, deve buscar investir na promoção e valorização de iniciativas em prol da inclusão social e da superação de todas as formas de discriminação, por meio da prática esportiva voltada, principalmente, para públicos minoritários.
 
A temática de formação e capacitação tem como foco professores, educadores sociais, gestores públicos, lideranças comunitárias e organizações sociais com ênfase no esporte educacional e ações esportivas inclusivas. 
 
Já a área de Esporte Educacional contempla a promoção do esporte como meio para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. 
 
A última vertente, de interação e participação comunitária, se volta para a promoção e valorização da participação de famílias e comunidades na prática voluntária do esporte e promoção de redes de proteção ou fortalecimento de alianças territoriais. 
 
Entre os dias 29 de outubro e 27 de novembro haverá uma análise técnica, por parte do banco, dos projetos enviados. A divulgação do resultado do edital está prevista para 28 de novembro. De acordo com as informações do edital, os projetos com a chancela da Lei de Incentivo selecionados pelo banco receberão o depósito dos recursos até dezembro de 2019. 
 
A Lei de Incentivo ao Esporte
 
Sancionada em 2006, a Lei nº 11.438, ou Lei de Incentivo ao Esporte, foi implementada em 2007 e já destinou, até 2019, mais de R$ 2 bilhões em recursos financeiros/dedução fiscal. Por meio dos incentivos fiscais, o governo permite que empresas destinem parte do Imposto de Renda devido a programas de responsabilidade social na área do esporte e lazer. Pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos desportivos e paradesportivos por doações ou patrocínios. Pessoas físicas podem deduzir até 6% do Imposto de Renda devido. Já as pessoas jurídicas são tributadas com base no lucro real, e a lei permite dedução de até 1% do Imposto de Renda a ser pago.
 
A Lei de Incentivo atua como instrumento de inclusão social e promoção de cidadania. Influencia positivamente na educação, diminui custos governamentais com saúde e contribui com a segurança pública, ao atenuar níveis de violência. Muitos dos projetos executados com o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, pessoas com deficiência e idosos. Quase três milhões de crianças e adolescentes já foram atendidas desde 2007, e pelo menos 50% delas vêm da rede pública de ensino, beneficiadas no desporto educacional.
 
Em outra frente, a Lei de Incentivo permite dar suporte a atletas de alto rendimento em sua qualificação técnica, o que os permite participar de competições como Jogos Olímpicos, Paralímpicos, Pan-Americanos, Parapan-Americanos, mundiais e outros. Os resultados desses atletas elevam a autoestima nacional e servem como exemplo para os mais jovens, além de projetar o nome do Brasil no cenário mundial. 
 
Em 2018, aproximadamente quatro mil incentivadores apoiaram projetos esportivos por meio de renúncia fiscal. Mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta. O processo de aplicação dos recursos captados é acompanhado e monitorado pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, responsável pela chancela dos projetos. 
 
Ascom - Ministério da Cidadania

Tiro com arco fecha campanha em Wuhan com ouro por equipes e dois quartos lugares no individual

O Parque Nacional de Defesa de Caidian, em Wuhan, na China, recebeu na manhã desta quinta-feira, 24.10 (noite de quarta 23.10 no Brasil), as finais individuais do tiro com arco nos 7º Jogos Mundiais Militares. O Brasil, que já havia conquistado o ouro na prova por equipes mistas (olímpica/paralímpica), com Marcus Vinícius D’Almeida e Juan Urrejola, fechou o último dia de disputas da modalidade com dois quarto lugares, com Marina Gobbi e Bernardo Oliveira, derrotados no embate pelo bronze pela russa Inna Stepanova e pelo chinês Kayiao Qi.

Bernardo Oliveira e Marina Gobbi bateram na trave. Marcos A'lmeida e Juan Urrejola conquistaram o ouro em Wuhan. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brBernardo Oliveira e Marina Gobbi bateram na trave. Marcos A'lmeida e Juan Urrejola conquistaram o ouro em Wuhan. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Marina protagonizou uma disputa equilibrada e acabou derrotada por 6 a 4 (29/29, 29/23, 30/27, 26/27 e 27/27) diante de uma adversária que apresentou constância impressionante. Para a arqueira, o alto grau de competitividade do torneio, já destacado por atletas de diversos outros esportes, pode ser ainda mais acentuado no tiro com arco. “Talvez a nossa modalidade seja uma das que mais tenha trazido atletas do circuito internacional. Eu não estava no outro Mundial Militar, mas todos que estavam disseram que era outro nível, bem diferente do que está aqui hoje. E a gente pôde ver isso nos resultados”, afirmou.

Bernardo, por sua vez, teve desempenho um pouco abaixo da média na disputa pelo bronze e acabou perdendo por 7 a 1 (27/25, 29/25, 28/28, 28/27). Para o brasileiro, o bom número de atletas de ponta na competição militar é um indicativo da crescente relevância internacional que a modalidade vem adquirindo. “Isso deixa a gente feliz porque é mais uma competição de alto nível no calendário. Também mostra que o tiro com arco está se profissionalizando no mundo inteiro e que governos e forças armadas estão valorizando ter arqueiros em suas equipes. Eu queria a medalha, é óbvio, mas fico feliz de ter conseguido ir tão longe numa prova com tanta gente boa, com vários arqueiros Top-20 do ranking mundial”, destacou.

Com o revés dos dois brasileiros nas disputas de terceiro lugar, a medalha de ouro conquistada na quarta-feira (23.10) por Marcus Vinícius D’Almeida e Juan Urrejola, na inédita prova por equipes mistas com um atleta olímpico e outro paralímpico, foi a única do tiro com arco do país na China. Integrante do time campeão, Marcus Vinícius aprovou o formato de disputa.

“É a primeira vez que acontece assim. Foi interessante porque juntou muitas diferenças: o olímpico e o paralímpico, de experiência entre mim e meu parceiro, de idade. Foi competitivo, é bem-vindo. Pode aumentar o número de paratletas, trazer mais visibilidade, o campeonato crescer. Isso é importante”, afirmou. Com um ouro em sua estreia em Jogos Militares, Marcus faz balanço do torneio. “A gente veio sabendo que estava buscando no mínimo uma medalha. Saímos com uma só, infelizmente, mas duas disputas de bronze. Acho que cumprimos a nossa tarefa, somos campeões mundiais agora, então fizemos o nosso trabalho”, avaliou.

Investimento
Da lista de 345 atletas confirmados nos 7º Jogos Mundiais Militares, divulgada pelo Ministério da Defesa, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total é de R$ 8.037.900,00. No tiro com arco, dos sete atletas convocados para os 7º Jogos Mundiais Militares, cinco são contemplados com o Bolsa Atleta, em investimento anual de R$ 159.900,00.

“A Bolsa Atleta é fundamental. Eu pago boa parte dos meus custos de manutenção com o Bolsa e tenho custos altos. Eu recebo a categoria Olímpica e invisto inteira com a minha equipe multidisciplinar: treinador, preparador físico, psicóloga, nutrição. Sem isso eu teria que me desdobrar para poder pagar, às vezes teria que optar por um ou outro. É vital. É mais uma fonte também para ajudar a comprar equipamentos e para algumas viagens”, sublinhou Bernardo Oliveira.



Pedro Ramos, de Wuhan, na China, www.esporte.gov.br

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