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No golfe, Adilson da Silva e Miriam Nagl são confirmados nos Jogos Olímpicos Rio 2016

O gaúcho Adilson da Silva e a paranaense Miriam Nagl serão os representantes brasileiros na disputa do golfe nos Jogos Olímpicos Rio 2016, que marcam o retorno da modalidade às Olimpíadas após 112 anos de ausência.
 
No ranking olímpico divulgado pela Federação Internacional de Golfe (IGF) na segunda-feira (11.7), Adilson ocupava a 51ª colocação, no masculino, e Miriam, a 59ª posição, no feminino. Cada um dos torneios terá 60 participantes nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
A paranaense Miriam Nagl. (Foto: Getty Images)A paranaense Miriam Nagl. (Foto: Getty Images)
 
Apesar de o Brasil contar com uma vaga garantida por ser o país sede, tanto Adilson quanto Miriam conquistaram a vaga por méritos próprios e não precisaram utilizar essa vaga. Ambos vêm contando nos últimos meses com apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil, com recursos da Lei Agnelo Piva, do governo federal, para competir. Adilson também utiliza os serviços do preparador físico da CBG, Paulo Mazzeu, contratado graças a convênio da CBG com o Ministério do Esporte.
 
Gaúcho de Santa Cruz do Sul (RS), Adilson tem 44 anos e desenvolveu sua carreira no Zimbábue e na África do Sul, onde vive atualmente. Ex-caddie (carregador de tacos), atualmente disputa torneios do Asian Tour, o circuito asiático, e do Sunshine Tour, o circuito profissional sul-africano. No ano passado, fez parte do Time Brasil ao jogar na estreia do golfe nos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, onde foi 8º colocado.
 
Nascida em Curitiba, Miriam, de 35 anos, é filha de alemães, que retornaram ao país de origem quando ela tinha 8 anos. Começou a jogar golfe aos 12 anos e atualmente disputa o Ladies European Tour, o principal circuito de golfe da Europa.
 

Brasileira na reserva

 
A paulista Victoria Lovelady ficou na zona de classificação para os Jogos Olímpicos até o domingo (10.7), quando a norte-americana Gerina Piller terminou empatada em 8º lugar no US Women´s Open, um dos torneios do Grand Slam do golfe feminino. Com isso, Gerina subiu da 16ª para a 15ª colocação do ranking mundial, conquistando uma terceira vaga para os Estados Unidos no feminino, já que cada país pode levar até quatro representantes para os Jogos, contanto que estejam no Top 15 do ranking mundial. Caso contrário, podem levar no máximo dois.
 
Com isso, Gerina fez Victoria sair da 60ª posição do ranking, que a brasileira ocupava até então. Para entrar nos Jogos, Victoria depende de uma desistência. A lista final dos competidores do golfe olímpico será divulgada no próximo dia 18 de julho, depois que os comitês olímpicos locais ratificarem os nomes indicados no ranking. Victoria parabenizou a amiga Gerina Piller por ter jogado bem no US Women´s Open, mas diz que ainda está esperançosa. “Ainda tenho fé”, afirmou.
 
Miriam Nagl também disputou o US Women´s Open, mas não passou o corte. De qualquer forma, ela já estava com vaga garantida, pois não poderia mais ser ultrapassada por Victoria. Na pior das hipóteses, ficariam com a vaga do país sede.
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Ministro Leonardo Picciani realiza reunião de trabalho com COB e confederações

(Foto: Rafael Bello/COB)(Foto: Rafael Bello/COB)
 
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participou no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (11.07), de reunião com o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, e presidentes de confederações Brasileiras Olímpicas. A reunião de trabalho aconteceu na sede do COB, da qual também estiveram presentes o secretário Nacional de Alto Rendimento, Luiz Lima, e o Secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogerio Sampaio.  
 
“Esta foi uma oportunidade de ouvir as confederações, iniciar os debates e apresentar os nossos representantes no Ministério do Esporte, Luiz Lima e Rogério Sampaio. Posso garantir que a gestão do ministério será absolutamente aberta às confederações e às parcerias que contribuam para o desenvolvimento do esporte no Brasil, cuja capacidade é imensa”, afirmou Leonardo Picciani.  
 
O presidente do COB agradeceu a visita do ministro. “O ministro Picciani tem demonstrado grande empenho na condução dos temas da pasta, sempre com muita paciência e determinação para resolver as questões relacionadas ao Ministério do Esporte. A reunião de hoje foi uma demonstração de querer ajudar as confederações Brasileiras Olímpicas e de buscar o desenvolvimento do esporte no país”, afirmou Nuzman.
 
(Foto: Rafael Bello/COB)(Foto: Rafael Bello/COB)
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Secretário do Ministério do Esporte participa de encontro na Turquia para celebrar abertura da 16ª Gymnasíade

O secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Fróes, participou nesta segunda-feira (11.06), em Trabzon, na Turquia, de encontro com os presidentes das Federações do Desporto Escolar do Brasil, vice presidente da Federação Turca de Desporto escolar, membros da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF) e da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados para celebrar a abertura da 16ª Gymnasíade, o maior evento esportivo escolar do mundo.

Secretário Nacional de Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Fróes (último à esq.), participa de encontro de desporto escolar na TurquiaSecretário Nacional de Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Fróes (último à esq.), participa de encontro de desporto escolar na Turquia

O presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), Antonio Hora Filho, ressaltou a importância do encontro para estreitar as relações em busca do desenvolvimento do desporto escolar no Brasil. "É com muita felicidade que chegamos até aqui, tendo a oportunidade de dar continuidade ao relacionamento Brasil e Turquia e mostrando para o mundo o quanto é importante o investimento e desenvolvimento do esporte na escola".

A primeira edição do jogos aconteceu na cidade de Wiesbaden, na Alemanha Ocidental, em 1974. A Gymnasíade é realizada a cada três anos e se destina aos estudantes regularmente matriculados nos ensinos fundamental e médio. O Brasil sediou o evento em 2013.

Para o secretário, Leandro Fróes o evento é uma forma de mostrar a diversidade esportiva e cultural. "No momento em que o Brasil debate o plano e sistema nacional de esporte, a presença de tantos deputados federais representa a preocupação do parlamento brasileiro com o esporte educacional. De um ponto de vista, os jogos servem para o fortalecimento, união e a consolidação do nosso esporte escolar! Nossa expetativa é que a delegação brasileira seja capaz de passar uma mensagem de paz, solidariedade e de união a toda juventude mundial", disse.

Presidente da comissão de esporte da Câmara dos Deputados, Cesar Halum comentou sobre os objetivos dos parlamentares participarem da comissão em Trabzon. " O mais importante foi trazer o reconhecimento ao desporto escolar no atual momento em que o Brasil está elaborando o plano nacional de desporto. Nós só defendemos aquilo que gostamos e gostamos daquilo que conhecemos, por isso viemos conhecer mais sobre o esporte escolar brasileiro e turco".

O vice presidente da Federacao Turca do Desporto Escolar, Adem Akysin, agradeceu a presença dos representantes do esporte brasileiro. "O Esporte é uma oportunidade de misturar todas as culturas e isso é muito rico para os nossos jovens. Nós turcos, consideramos os brasileiros como nossa família e dessa forma queremos compartilhar, aprender e crescer. O sucesso não é o mais importante e, sim, o aprendizado que teremos com esse evento".

Os Jogos

Este ano, a cidade de Trazbon, na Turquia, vai sediar os jogos mundiais escolares, entre os dias 11 e 18 de julho. O evento, considerado o maior campeonato esportivo escolar mundial, reúne milhares de atletas escolares e propicia a jovens atletas integração e diversidade cultural. O Brasil será representado por uma delegação de quase 230 alunos-atletas das redes públicas e privadas de educação.
 
Jovens de 14 a 18 anos, de 65 países, vão competir na 16ª Gymnasiade em 11 modalidades esportivas: atletismo, ginástica aeróbica e rítmica, judô, karatê, natação e xadrez, além de esgrima, luta livre, tiro com arco e tênis, que foram incluídas no calendário da competição neste ano.
 
A última edição da Gymnasiade, em 2013, foi realizada no Distrito Federal, e foi um momento único para as Américas, principalmente para o Brasil, que pela primeira vez sediou um evento escolar desse porte, contando com 2 mil atletas de 30 países em 8 modalidades. O Brasil levou o terceiro lugar na competição e superou as expectativas.

Èrica Assano, da Turquia

Ascom - Ministério do Esporte

“Rio 2016 está pronto para receber o mundo”, diz Comitê Olímpico Internacional

Parque Olímpico da Barra (Foto: Getty Images)Parque Olímpico da Barra (Foto: Getty Images)
 
A 25 dias da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou, nesta segunda-feira (11.07), comunicado em que a presidenta da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Olímpicos, Nawal El Moutawakel, afirma que a cidade “está pronta para receber o mundo”.  
 
Nawal acompanhou a preparação dos jogos desde 2009 e realizou as vistorias finais nos últimos dias. Ela afirmou que os brasileiros conseguiram transformar a cidade por meio de uma visão de legado que virou realidade. “Não apenas por entregarem todas as arenas e serviços que os jogos requerem a tempo, mas também criando um legado que vai beneficiar os cidadãos locais e todo o país por décadas”, acrescentou.
 
“Os atletas olímpicos de 2016 podem esperar uma Vila Olímpica incrível e competir em instalações absolutamente deslumbrantes”, disse Nawal El Moutawake, que considerou as estruturas na Barra e Deodoro “no estado da arte” e destacou as belezas naturais do Rio de Janeiro. 
 
O COI disse ainda que após os 44 eventos-teste, em 26 instalações, as arenas estão recebendo os últimos retoques antes da chegada dos atletas, o que ocorrerá em cerca de duas semanas. 

Vídeo: instalações esportivas do Rio 2016 

 
 
Nawal elogiou os brasileiros como pessoas calorosas e hospitaleiras. “Os espectadores que irão visitar o Rio em agosto poderão experimentar plenamente esse espírito, à medida que forem às arenas, visitar os live sites (locais com festa e transmissão das competições) e descobrirem a cidade”, disse.
 
Para o presidente do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, chegou o momento de começar a operação dos Jogos. “Estamos obviamente muito orgulhosos de que estamos prontos para receber o mundo e também podemos ver a transformação do Rio em todos os lugares que vamos. Nós vamos entregar grandes jogos”, disse. 
 
 
Fonte: COI
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Frio dá uma trégua e Florianópolis recebe a chama olímpica em dia ensolarado

Fabiana Beltrame, atleta olímpica do remo, realiza o sonho de carregar a tocha olímpica.  (Foto: Ivo Lima/ME)Fabiana Beltrame, atleta olímpica do remo, realiza o sonho de carregar a tocha olímpica. (Foto: Ivo Lima/ME)
 
Foram dias de frio intenso, umidade e nevoeiro, em pleno inverno gaúcho, mas, no último domingo (10.06), o giro da chama olímpica seguiu rumo a Santa Catarina e foi surpreendido por um dia mais ameno, emoldurado por um céu azul e sem nuvens, que atraiu os moradores para as praias e os 25 quilômetros de ruas por onde o fogo desfilou. Depois de um domingo de passagens pelas cidades de Tubarão, Laguna, Palhoça e São José, Florianópolis foi a cidade de número 224 na peregrinação brasileira do Revezamento da Tocha Olímpica.
 
Dentre os 105 condutores selecionados para a missão, estavam algumas celebridades do esporte. Florianopolitano, o ex-nadador Fernando Scherer, o Xuxa, foi um deles. Ganhador de duas medalhas de bronze olímpicas (50m livre em, Atlanta-1996, e revezamento 4x100m livre, em Sidney-2000) e considerado, durante a década de 1990, um dos três atletas mais rápidos das piscinas, ele acredita que as participações como atleta olímpico e como condutor da chama têm sabores diferentes. Enquanto a participação olímpica é pautada pelo sonho, pela dedicação e pelo treino, o convite para carregar o símbolo dos jogos é um reconhecimento de suas realizações no esporte. "Comecei minha carreira no Clube 12 de Agosto, realizei meu sonho de ser medalhista olímpico treinando aqui. Nada mais justo do que conduzir a chama dos Jogos Rio 2016 na minha cidade", acredita.
 
Outra manezinha da ilha - apelido carinhoso dado a quem nasce na cidade - a levar a tocha foi a remadora Fabiana Beltrame. Ela já participou de três edições dos Jogos - Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012 -, foi campeã mundial em 2011, ganhou 20 vezes o Campeonato Brasileiro e oito vezes a etapa sulamericana e, em seu extenso rol de medalhas, ainda contabiliza um ouro e duas pratas em Jogos Panamericanos. "A chama envolve não só os atletas, mas mobiliza a torcida e estimula todos a prestigiarem o esporte", destaca.
 
Em seu trajeto, Fabiana teve o privilégio de receber a chama das mãos de um ícone do esporte que pratica: Odilon Maia, que, aos 87 anos, soma 65 anos de prática do remo, e continua em atividade. Hoje, é o remador mais antigo e com maior numero de títulos na América do Sul e agrega 16 títulos mundiais no currículo. Sua próxima empreitada já tem data e local: em setembro, ele participa de mais um mundial, na Dinamarca.
 
"Odilon é uma lenda do remo catarinense. Temos uma ligação muito forte, ele foi um dos meus maiores inventivadores", afirmou Beltrame. "Da primeira vez que vi Fabiana remando, percebi que levava jeito. Ela tinha uma remada fácil, suave", afirmou o veterano, sobre o talento da atleta olímpica.
 

Revezamento Tocha - Florianópolis SCRevezamento Tocha - Florianópolis SC

Surfe nas Olimpíadas
O revezamento em Floripa teve outro destaque, em especial para os amantes das ondas que emolduram os 42 quilômetros de praia da ilha. Teco Padaratz, um dos primeiros brasileiros a participar de circuitos internacionais de surfe, também foi condutor. "Vou bater o recorde como o corredor mais lento a percorrer 200 metros", brincava ele. Padaratz foi duas vezes campeão mundial e carrega o orgulho de ser o primeiro brasileiro a vencer Kelly Slater, considerado o maior surfista de todos os tempos.
 
Confiante no "Brazilian Storm", nova geração do esporte que tem em Gabriel Medina seu maior expoente, Teco acredita que a inclusão do surfe dentre as modalidades olímpicas é questão de (pouco) tempo. "Surfe na Olimpíada" foi seu grito de guerra durante o trajeto, enquanto fingia surfar ondas, de tocha na mão, sob os aplausos de seus conterrâneos.
 
Na constelação de condutores selecionados para a missão Floripa, ainda houve espaço para o rock brasileiro. Di Ferrero e seus companheiros da banda NXZero dividiram o momento e foram responsáveis por entregar a chama para Teco. "Já tocamos em muitos eventos esportivos, desde a Copa do Mundo, até em competições de pista de skate. Sem contar que fazer um show de uma hora e meia, cantando e tocando, é quase um esporte", comparava Ferrero que, durante a festa de Celebração de acendimento da pira olímpica, embalou mais de 30 mil pessoas presentes no Trapiche da Beira-Mar. Antes, a cantora carioca Ludmila animou o público.
 
Imbuídos de curiosidade pela visita olímpica, muitos moradores de Florianópolis elegeram as calçadas da cidade como programa dominical. A bibliotecária Adriana Monteiro, de 50 anos, escolheu uma praça central para uma espécie de 'acerto de contas'. "Já estive em cidades pelas quais a tocha tinha acabado de passar. Também deixei cidades às vésperas da passagem da chama. Hoje, na minha terra, nos encontraremos", comemorava.
 
Reserve Day
Nesta segunda-feira (11.07) - dia 70 do revezamento - a tocha participa apenas de uma sessão de fotos na ponte Hercílio Luz, conduzida pelo remador Anderson Nocetti e pelo velejador Bruno Fontes. O restante do dia está sendo dedicado ao descanso dos organizadores e à manutenção dos veículos que compõem o comboio. A programação normal será retomada nesta terça-feira, quando o fogo olímpico passará por Biguaçu, Balneário Camboriú, Itajaí, Ilhota, Gaspar e Blumenau.
 
Mariana Moreira - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 

Vôlei de praia do Brasil domina último torneio internacional antes do Rio 2016

(Foto: Divulgação/FIVB)(Foto: Divulgação/FIVB)
 
O vôlei de praia do Brasil dominou o Major Series de Gstaad, na Suíça, neste fim de semana. No sábado (09.07), Larissa e Talita conquistaram o título do torneio feminino ao vencerem as norte-americanas Kerri Walsh e April Ross por 2 sets a 0 (21/18 e 21/14) na final. No domingo (10) foi a vez de Pedro Solberg e Evandro subirem ao lugar mais alto do pódio após derrotar os também americanos norte-americanos Dalhausser e Lucena por 2 sets a 0 (22/20 e 21/16). Os brasileiros recebem o apoio financeiro da Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
Larissa e Talita chegaram ao quarto triunfo sobre a tricampeã olímpica Kerri Walsh e sua parceira, medalhista de prata, April Ross. As norte-americanas venceram uma vez no duelo. A medalha de bronze do Major de Gstaad ficou com as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst. Foi a 13ª etapa de Circuito Mundial vencida pelas bicampeãs brasileiras em 24 eventos internacionais disputados. Elas são cabeça de chave 1 nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
"É nosso último torneio antes dos Jogos Olímpicos, neste lugar incrível. Conseguimos impor nosso ritmo, jogamos bem e não perdemos nenhum set no torneio. Agora vamos focar no Rio de Janeiro. Estamos muito felizes, repetir o título em Gstaad é uma ótima prévia para o que virá no próximo mês", declarou Larissa.
 
(Foto: Divulgação/FIVB)(Foto: Divulgação/FIVB)
 
Já Pedro e Evandro levaram o ouro pela primeira vez no Circuito Mundial 2016. Foi também uma revanche, já que Dalhausser e Lucena haviam vencido os brasileiros na final do Open de Maceió (AL), em fevereiro. Agora a disputa entre os dois times está empatada com um triunfo para cada lado.
 
"É um sentimento muito bom, fico muito feliz em vencer nosso último torneio antes dos Jogos Olímpicos. Dá mais moral, confiança para o nosso time, que vai jogar uma edição dos Jogos em casa. Além disso, sempre sonhei em ganhar este sino, estou realizado, saio feliz e tenho que agradecer demais ao meu parceiro pela ajuda de hoje", analisou Evandro.
 
Com as conquistas, o Brasil chega ao nono ouro no Circuito Mundial 2016. Foram conquistadas também outras oito pratas e cinco bronzes pelas equipes verde e amarelas nesta temporada.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 

Em evento promocional, Brasil supera lendas do tênis de mesa

A manhã deste domingo (10.07) foi especial para o tênis de mesa brasileiro. Os mesatenistas Hugo Calderano, Cazuo Matsumoto e Gustavo Tsuboi venceram por 3 jogos a 1, no Rio de Janeiro, as lendas do esporte: o chinês Wang Liqin, o belga Jean-Michel Saive e o sueco Jörgen Persson. A única vitória das lendas foi na partida de duplas, em que Wang Liqin/Jörgen Persson bateu Gustavo Tsuboi/Cazuo Matsumoto. 
 
O evento fez parte de uma ação promocional, para divulgar a modalidade às vésperas dos Jogos Olímpicos. No restante dos confrontos, Hugo Calderano triunfou sobre Jean-Michel Saive e Wang Liqin, enquanto Tsuboi bateu Jörgen Persson.
 
Calderano, Persson, Liqin, Tsuboi, Saive e Cazuo: brasileiros levaram a melhor no duelo de gerações.(Foto: Divulgação/CBTM)Calderano, Persson, Liqin, Tsuboi, Saive e Cazuo: brasileiros levaram a melhor no duelo de gerações.(Foto: Divulgação/CBTM)
 
Para o técnico da seleção, Jean René Mounie, o reconhecimento das "lendas" indica que o trabalho está sendo feito na direção correta. “O desempenho dos brasileiros foi interessante. Mostraram que estão num nível bem alto. Claro, eles têm mais ritmo de jogo do que as 'lendas', mas ainda assim era imprevisível. E, de fato, os golpes do Hugo não são normais. Ele tem a capacidade de jogar de um jeito especial. Várias vezes os adversários se surpreendem. Agora é tempo de trabalhar ainda mais firme até os Jogos Olímpicos”, afirmou o treinador.
 
Liqin, Persson e Saive foram encaixados no rótulo de Lendas do Tênis de Mesa pela trajetória inspiradora no esporte. Liqin, 38 anos, se aposentou com três títulos mundiais e quatro pódios olímpicos. Persson, 50 anos, foi campeão mundial individual, quatro vezes campeão mundial por equipe e disputou sete edições de Jogos Olímpicos. Saive, 48, soma as mesmas sete experiências olímpicas e liderou o ranking mundial por 500 dias.
 
Prévia elogiada
Tanto brasileiros quanto convidados ressaltaram a presença de público e o formato do evento, com transmissão ao vivo pela televisão, como formas de dar visibilidade aos Jogos Olímpicos, à modalidade e ao Rio de Janeiro.
 
"É muito bom estar aqui. Sempre tive vontade de vir para o Brasil Open, mas nunca dava certo. Costumava ser na época do verão na Suécia. Acho que foi uma ótima experiência para os dois lados. Do lado de cá, ex-líderes do ranking. Do lado do Brasil, um time às vésperas de disputar os Jogos Olímpicos em casa. Eu joguei sete vezes, sei exatamente o que eles estão sentindo nessa véspera", disse Persson, que mantém a boa forma treinando com os atletas do time sueco da nova geração e ajudando a preparação do alemão Dmitrij Ovtcharov, bronze nos Jogos de Londres e atual campeão europeu.
 
"A atmosfera era essa, era fazer as pessoas gostarem do jogo e do espetáculo. Para mim é uma honra jogar nesse time de lendas depois de tanto tempo atuando como atleta. E jogar contra os brasileiros na cidade olímpica, a um mês dos Jogos Olímpicos, é especial. Não pratico mais com a mesma intensidade, mas fiquei feliz com a qualidade do tênis de mesa que apresentei. Foi um belo jogo", disse Saive, que perdeu para Calderano por 3 sets a 2.
 
Cazuo e Tsuboi durante a partida de duplas: sem limites para sonhar em fazer história nos Jogos Olímpicos. (Foto: Divulgação/CBTM)Cazuo e Tsuboi durante a partida de duplas: sem limites para sonhar em fazer história nos Jogos Olímpicos. (Foto: Divulgação/CBTM)
 
Em busca de fazer história
Com resultados recentes promissores, a delegação nacional não estabelece metas, mas sonha alto. "Estamos com a cabeça de que estamos indo para fazer história. A torcida ajuda, motiva, e põe pressão nos outros. E no tênis de mesa, o psicológico conta demais. Pode estar treinando certinho, mas se não estiver com a cabeça certinha, o jogo não flui, não sai", disse Cazuo.
 
"Não quero colocar limites para minha participação e para a equipe. Temos de ir pensando em medalha. E chegar o mais longe possível. Nos últimos campeonatos que participamos, vencemos adversários difíceis, do top 20 mundiais. Temos capacidade de enfrentar os melhores, completou Tsuboi. A melhor colocação do tênis de mesa brasileiro, até hoje, foi com as oitavas de final em Atlanta (1996), com Hugo Hoyama.
 
No caminho até os Jogos Olímpicos, o time segue em treinamento na estrutura do Exército Brasileiro na Urca até 17 de julho. Haverá dois dias de descanso para uma nova e última sequência de treinamentos, entre 20 e 29 de julho, no Centro de Treinamento de São Caetano do Sul, em São Paulo. Dali, o grupo já segue para a Vila Olímpica, em 31 de julho.
 
As competições de tênis de mesa nos Jogos Olímpicos Rio 2016 serão disputadas entre os dias 6 e 17 de agosto, numa estrutura temporária montada em um dos pavilhões do Riocentro. Haverá disputas de simples e equipe, no masculino e no feminino. O Brasil terá representantes em todas.
 
Confira as parciais das partidas:
 
Hugo Calderano 3 x 2 Jean-Michel Saive (14/12, 9/11, 13/11, 5/11 e 11/6)
Gustavo Tsuboi 3 x 2 Jörgen Persson (11/5, 11/4, 8/11, 5/11 e 11/7)
Gustavo Tsuboi/Cazuo Matsumoto 1 x 3 Wang Liqin/Jörgen Persson (7/11, 11/7, 12/10 e 11/4)
Hugo Calderano 3 x 1 Wang Liqin (11/3, 6/11, 11/7 e 11/9)
 
Gustavo Cunha, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 

Durante entrega da Transolímpica, ministro Leonardo Picciani ressalta papel do legado dos Jogos

Prefeito Eduardo Paes (na frente, à esquerda) e ministro Leonardo Picciani (na frente, à direita) no BRT da Transolímpica. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brPrefeito Eduardo Paes (na frente, à esquerda) e ministro Leonardo Picciani (na frente, à direita) no BRT da Transolímpica. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
 
Um dos principais legados dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 para a mobilidade do Rio de Janeiro foi inaugurado neste sábado (09.07): a Transolímpica é a via expressa que incorpora o sistema BRT e liga o Recreio dos Bandeirantes a Deodoro. Durante a entrega, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou o papel dos Jogos na transformação da capital fluminense. “Nós conseguimos visualizar o que chamamos de legado olímpico quando a gente entrega os equipamentos. Na prática, o legado vai muito além do esporte e dos equipamentos esportivos. Nas estações, túneis, porto maravilha e no metrô podemos visualizar o que a inspiração dos Jogos Olímpicos trouxe para a cidade”, disse. 
 
O BRT da Transolímpica é o terceiro corredor exclusivo para ônibus rápidos do Rio e o segundo a atravessar a cidade transversalmente, somando-se aos serviços BRT Transoeste e Transcarioca - em funcionamento desde 2012 e 2014, respectivamente. Juntos, os três corredores serão responsáveis pelo transporte de mais de meio milhão de pessoas por dia. A inauguração contou com a presença também do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Carlos Nuzman.
 
Picciani lembrou ainda o esforço e o compromisso do país em acolher as diferentes nações do planeta durante os Jogos. “As olimpíadas para o Brasil foram uma grande oportunidade. O Brasil venceu na sua terceira tentativa de sediar os Jogos Olímpicos. O país ganhou naquele momento em que o Brasil crescia muito. Hoje estamos entregando as Olimpíadas num momento mais difícil, com crise econômica e turbulência política, mas as olimpíadas servirão como um dos instrumentos para o Brasil retomar o crescimento. Daremos uma demonstração ao mundo que o país supera as suas dificuldades e cumpre os seus compromissos”, completou. 
 
Com 26 km de extensão, a Transolímpica entrará em operação nos Jogos Rio 2016 atendendo exclusivamente os espectadores e a força de trabalho  das instalações esportivas  por meio do BRT, e a família olímpica nas duas faixas da via expressa dedicadas aos carros (em cada sentido) em veículos credenciados. A via estará à disposição desses públicos a partir do dia 18 de julho.
 
Foto: Divulgação/PrefeituraFoto: Divulgação/Prefeitura
 
Após as Olimpíadas, a via será aberta à população e fará a ligação intermodal com o BRT Transcarioca, em Curicica, e com a Transoeste, no Recreio dos Bandeirantes, além de ser integrada aos trens da SuperVia e, futuramente, à Transbrasil, em Deodoro. A estimativa é que o tempo de viagem entre Deodoro e Recreio seja reduzido em 60%, beneficiando 70 mil passageiros por dia no BRT e comportando até 55 mil veículos diariamente na via expressa.
 

Obras

Iniciadas em julho de 2012, as obras da Transolímpica contaram com investimento de R$ 2,2 bilhões e integram o Plano de Políticas Públicas dos Jogos Rio 2016. Ao todo, a nova via possui 41 travessias entre viadutos, pontes e elevados, que possibilitam a integração de 11 regiões: Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Riocentro, Camorim, Curicica, Colônia Juliano Moreira, Taquara, Sulacap, Vila Militar, Magalhães Bastos e Deodoro.
 
A Transolímpica vai interligar as maiores instalações dos Jogos: a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, e o Complexo Esportivo de Deodoro, encurtando a distância entre os dois bairros. Durante o período de competições, o serviço do BRT Transolímpica partirá da Avenida Salvador Allende, no Recreio, e irá até a estação de Magalhães Bastos. O público em geral só terá acesso às áreas de competição por transporte público. O BRT Transolímpica será uma das formas de chegar ao Parque Olímpico e ao Complexo Esportivo de Deodoro, mas será necessária a aquisição do RioCard Jogos Rio 2016, o cartão olímpico de transporte.
 
 
Fonte: Prefeitura do Rio
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Tocha Olímpica emociona e inspira moradores de Bento Gonçalves (RS)

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
"Você está entrando no mundo do vinho", avisa o pórtico que dá as boas-vindas à cidade gaúcha de Bento Gonçalves. A afirmação nada tem de exagero. Afinal, a bebida à base de uva fermentada produz milhares de garrafas fabricadas pelas mais de 80 vinícolas da região e que abastecem as mesas de refeições dos cerca de 113 mil habitantes. Tem até uma fonte pública, instalada ao lado do prédio da prefeitura.
 
Acostumada a pautar a vida dos cidadãos locais, a bebida do deus Baco viveu um dia de coadjuvante e foi parte da celebração de outro símbolo da antiguidade: a chama olímpica, que fez sua rota pela cidade na manhã deste sábado (9.7).
 
Ainda estava escuro quando os moradores começaram a se reunir nas calçadas. Antes mesmo do começo do percurso, uma chuva fina caiu sobre a cidade, reduzindo ainda mais a temperatura. Mas, abrigados em casacos impermeáveis, os bento-gonçalvenses insistiram na espera.
 
Quando o dia amanheceu, já encontrou o primeiro dos 25 condutores a postos, em uma avenida da cidade. Juliano de Morais, de 32 anos, se inscreveu em um concurso para escolha de condutores e revelou a paixão pela profissão: ele é maquinista da Maria Fumaça, uma das últimas locomotivas a vapor para transporte de passageiros no país, em funcionamento desde 1941.
 
Diariamente, Juliano leva turistas a um mergulho nas culturas trazidas pelos imigrantes europeus, durante um passeio às cidades vizinhas de Garibaldi e Carlos Barbosa. Uma hora e meia de belas paisagens serranas, regadas a champagne e vinhos da região, além de danças típicas. "Eu era ferroviário, me criei à beira dos trilhos. Fiquei nervoso, mas muito emocionado em carregar a chama", disse Juliano.
 

Ola de espumantes
O hábito gaúcho de preservar a própria história esteve presente nas esquinas da cidade. No topo da avenida onde o maquinista participou do revezamento, o grupo musical Sinfonia do Campo se encontrou com os dançarinos do Grupo de Tradições Gaúchas Paisanos da Tradição. Em uma praça, munidos de viola, violão,  pandeiro, acordeon e percussão, artistas locais demonstraram clássicos da música nativista gaúcha, um misto de influências europeias e latinas. "A chama olímpica traduz todo o amor pelo esporte que um atleta pode ter", afirmou o músico Lucas Contini, de 21 anos, entre clássicos do cancioneiro regional.
 
Os vinhos e espumantes, onipresentes na região conhecida como Vale dos Vinhedos, tiveram uma participação especial na festa. Uma famosa vinícola local, a Lídio Carraro, preparou uma celebração inusitada: uma ola feita com garrafas de alguns dos rótulos que produz, abertos em sequência e servidos ao público gratuitamente. "Bento é a capital brasileira do vinho. Essa tradição foi trazida pelos imigrantes italianos e hoje 80% da produção nacional se concentra aqui. O clima é favorável", explicou a enóloga da casa, Monica Rossetti.
 
Dentre os responsáveis por carregar o fogo olímpico no município estava o ex-jogador de vôlei, Marcus Vinicius Freire. Nascido em Bento Gonçalves, ele é medalhista de prata nas Olimpíadas de 1984, em Los Angeles, e, após deixar as quadras, iniciou uma carreira dedicada à preparação de atletas. Hoje, é superintendente executivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB). "Pela primeira vez teremos 460 atletas na equipe brasileira. Em Londres, foram 295", comemorou, pouco antes de percorrer os 200 metros com a tocha nas mãos.
 
O executivo repassou a chama para um aspirante a atleta, de pouca idade e muita determinação. Aos 14 anos, Bernardo Tomazzoni já adotou o discurso de quem sabe o que quer. Aficionado por esportes, ele se inscreveu em concursos abertos pelas empresas patrocinadoras do revezamento, no qual destaca suas características como desportista e aluno exemplar. Seu esporte favorito é o tênis e, de raquete na mão, Bernardo pretende trazer títulos e medalhas para o Brasil. "Um dia, quero disputar os Jogos Olímpicos. Então, começar conduzindo a tocha é muito bom. Para um menino de 14 anos é um grande feito", destacou.
 

Revezamento Tocha - Bento GonçalvesRevezamento Tocha - Bento Gonçalves

Investimentos
Está prevista a construção de 17 unidades de Centros de Iniciação ao Esporte (CIE) – um dos grandes legados dos Jogos Rio 2016 – no estado. Em Passo Fundo e Uruguaiana, as obras já começaram. Em breve, serão iniciadas em Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Pelotas, Rio Grande, Alvorada, Gravataí, Viamão, Uruguaiana, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, além de duas unidades na capital, Porto Alegre.
 
Uma parceria entre o Ministério do Esporte e o Governo do estado permitiu a reinauguração, em 2013, da pista de atletismo do Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete), e, atualmente, está em andamento a construção da pista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Trezentos e oitenta e dois desportistas que nasceram ou vivem no estado são beneficiários do programa Bolsa Atleta e mais 18 recebem o Bolsa Pódio.
 
Santa Catarina
No sábado, depois de passar por Bento Gonçalves, a chama olímpica se despediu do Rio Grande do Sul, pela cidade de Torres, no litoral gaúcho. O retorno a Santa Catarina se deu por Sombrio, Araranguá e Criciúma. Neste domingo 10.7), a Tocha Olímpica segue em território catarinense e visita os municípios de Tubarão, Laguna, Palhoça e São José, antes de chegar à capital, Florianópolis.
 
Mariana Moreira
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Brasil conquista título do Grand Prix de vôlei feminino

A Seleção Brasileira Feminina de vôlei conquistou, neste domingo (10.07), na Tailândia, o título do Grand Prix. Foi a 11ª conquista da equipe na história da competição. A taça veio após um triunfo sobre os Estados Unidos em jogo muito disputado, decidido apenas no tie-break. Ao final, o Brasil, comandado pelo técnico José Roberto Guimarães, venceu por 3 x 2, com parciais de 18/25, 25/17, 25/23, 22/25 e 15/9.
 
A vitória foi um teste importantíssimo para a Seleção Brasileira, que pôde ajustar os últimos detalhes e ganhar ainda mais moral para tentar chegar ao tricampeonato olímpico nos Jogos Rio 2016.
 
Foto: FIVBFoto: FIVB
 
Os dois times reeditaram a decisão das duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, em Pequim 2008 e Londres 2012, quando o Brasil levou a melhor em ambas as ocasiões e chegou ao bicampeonato olímpico.
 
Além do troféu, a Seleção Brasileira teve a melhor jogadora do torneio, Natália. Além dela, outras duas atletas do Brasil se destacaram na eleição das melhores do Grand Prix 2016: Sheila foi eleita a melhor ponteira e Thaisa levou o prêmio de melhor segunda bloqueadora.
 
Nos Jogos Olímpicos Rio 2016 a Seleção Brasileira feminina está no Grupo A e a estreia da equipe será contra os Camarões, às 15h do dia 6 de agosto. Na sequência, o time verde e amarelo, cabeça de chave de seu grupo, enfrenta a Argentina, o Japão, a Coreia do Sul e a Rússia na fase de classificação. O Grupo B tem Estados Unidos, China, Sérvia, Itália, Holanda e Porto Rico. Os quatro melhores classificados em cada grupo avançam para a fase eliminatória.
 
Fonte: CBV
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Rúgbi brasileiro convoca as seleções masculina e feminina para o Rio 2016

Foto: Divulgação/CBRuFoto: Divulgação/CBRu
 
A Confederação Brasileira de Rugby anunciou, nesta sexta-feira (08.07), a relação dos atletas das seleções feminina e masculina convocados para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Os 24 jogadores listados, sendo 12 de cada gênero, representarão o país no retorno do esporte ao maior evento multiesportivo do mundo após 92 anos.
 
As atletas do time feminino convocadas são: Paula Ishibashi (capitã), Amanda Araújo, Beatriz Futuro, Claudia Teles, Edna Santini, Haline Scatrut, Isadora Cerullo, Júlia Sardá, Juliana Esteves, Luiza Campos, Raquel Kochhann e Tais Balconi. O técnico da equipe é o neozelandês Chris Neill.
 
Os jogadores convocados pelo técnico argentino Andres Romagnoli para a disputa dos Jogos Rio 2016 são: Lucas Duque (capitão), André Silva, Arthur Bergo, Daniel Sancery, Felipe Sancery, Felipe Silva, Gustavo Albuquerque, Juliano Fiori, Laurent Bourda-Couhet, Martin Schaefer, Moisés Duque e Stefano Giantorno.
 
O torneio de rúgbi será disputado entre 6 e 11 de agosto no Estádio Olímpico de Deodoro. As meninas da equipe verde e amarela entram em campo antes do time masculino: elas estão no Grupo C da competição e estreiam diante da Grã-Bretanha, às 12h,  no dia 6 de agosto. Na mesma data, às 17h30, encaram o Canadá. No dia seguinte, às 12h, o Brasil mede forças diante do Japão. O restante da tabela será definido conforme a classificação dos times.
 
Já os Tupis estão no Grupo A dos Jogos Olímpicos e estreiam no dia 9, contra Fiji, às 13h30. Na mesma data, os Estados Unidos são o adversário do time verde e amarelo. Na primeira fase, o Brasil encerra a sua participação no dia 10, às 13h, no clássico diante da Argentina.
 
No retorno aos Jogos Olímpicos após 92 anos, o rúgbi será disputado com sete atletas por equipe. O esporte já foi praticado em quatro edições, mas na modalidade XV, com 15 atletas de cada lado. 
 
Confira o perfil dos convocados:

Foto: Divulgação/CBRuFoto: Divulgação/CBRu

Seleção Feminina

 
Paula Ishibashi (capitã) (Apelido: Paulinha)
Data de Nasc: 14/02/1985 (31 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 58.00 / Altura (m): 1.56
Clube: SPAC (Pratica desde: 2000)
Posição: Abertura/Half scrum (Seleção desde: 2004)
 
Amanda Araújo (Apelido: Amandinha)
Data de Nasc: 23/02/1990 (26 anos)
Naturalidade: Camaragibe (PE)
Peso (Kg): 54.00 / Altura (m): 1.56
Clube: SPAC (Pratica desde: 2000)
Posição: Abertura/Half scrum (Seleção desde: 2004)
 
Beatriz Futuro Muhlbauer (Apelido: Baby)
Data de Nascimento: 26/02/1986 (30 anos)
Naturalidade: Rio de Janeiro
Peso (Kg): 68.00 / Altura (m): 1.72
Clube: Niterói Rugby (Pratica desde: 1998)
Posição: Pilar (Seleção desde: 2004)
 
Claudia Teles(Apelido: Claudinha)
Data de Nascimento: 02/01/1992 (24 anos)
Naturalidade: Paulista – PE
Peso (Kg): 57.00 / Altura (m): 1.66
Clube: Niteroi Rugby
Posição: Ponta  (Seleção desde: 2014)
 
Edna Santini(Apelido: Edninha)
Idade: 23 anos / Nasc.: 15/07/1992 (23 anos)
Naturalidade: Jacarei, SP
Peso (Kg): 55.00 / Altura (m): 1.52
Clube: São José Rugby (Pratica desde: 2002)
Posição: Half-Scrum (Seleção desde: 2008)
 
Haline Leme Scatrut(Apelido: Hali)
Data de Nascimento: 09/08/1992 (23 anos)
Naturalidade: Bombinhas, SC
Peso (Kg): 64.00 / Altura (m): 1.69
Clube: Curitiba
Posição: Centro/Ponta (Seleção desde: 2013)
 
Isadora Cerullo(Apelido: Izzy)
Data de Nascimento: 24/03/1991 (24 anos)
Naturalidade: Dupla nacionalidade (EUA/BRA)
Peso (Kg): 59.00 / Altura (m): 1.58
Clube: Niterói
Posição: Half / Abertura (Seleção desde: 2014)
 
Júlia Sardá
Data de Nascimento: 01/12/1982 (33 anos)
Naturalidade: Florianópolis, SC
Peso (Kg): 63.00 / Altura (m): 1.74
Clube: Desterro Rugby Clube (Pratica desde 2004)
Posição: Pilar (Seleção desde: 2004)
 
Juliana Esteves(Juka)
Data de Nascimento: 27/01/1984 (32 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 75 / Altura (m): 1.77
Clube: Bandeirantes
Posição: Pilar (Seleção desde: 2010 )
 
Luiza Gonzalez da Costa Campos
Data de Nascimento: 30/07/1990 (25 anos)
Naturalidade: Porto Alegre, RS
Peso (Kg): 64.00 / Altura (m): 1.63
Clube: Charrua
Posição: Hooker (Seleção desde: 2012)
 
Raquel Cristina Kochhann
Data de Nascimento: 06/10/1992 (23 anos)
Naturalidade: Saudades, SC
Peso (Kg): 70 / Altura (m): 1.72
Clube: Charrua
Posição: Pilar/Centro (Seleção desde: 2013)
 
Tais Bernal Balconi (Apelido: Tatá)
Data de Nascimento: 11/04/1991 (24 anos)
Naturalidade: Florianópolis, SC
Peso (Kg): 61.00 / Altura (m): 1.64
Clube: Desterro Rugby Clube
Posição: Centro/Ponta (Seleção desde: 2012)
 
Foto: Divulgação/CBRuFoto: Divulgação/CBRu
 

Seleção Masculina

 
Lucas Duque (capitão)(Apelido: Tanque)
Idade: 32 / Nasc: 15/03/1984
Naturalidade: São José dos Campos, SP
Peso (Kg): 84.00 / Altura (m): 1.70
Clube: São José
Posição: Half/Abertura (Seleção desde: 2005)
 
André Luiz Silva(Apelido: Boy)
Data de Nascimento: 22/03/1988 (28 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 70.00 / Altura (m): 1.70
Clube: SPAC
Posição: Back (Seleção desde: 2011)
 
Arthur Bergo
Data de Nascimento: 07/03/1994 (22 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 83.00 / Altura (m): 1.83
Clube: SPAC
Posição: Terceira Linha/ Lock (Seleção desde: 2011)
 
Daniel Sancery
Data de Nascimento: 27/05/1994 (21 anos)
Naturalidade: Campinas, SP
Peso (Kg): 92.00 / Altura (m): 1,82
Clube: São José
Posição: Fullback (Seleção desde: 2016)
 
Felipe Sancery
Data de Nascimento: 27/05/1994 (21 anos)
Naturalidade: Campinas, SP
Peso (Kg): 90.00 / Altura (m): 1.82
Clube: São José
Posição: Centro (Seleção desde: 2015)
 
Felipe Silva (Apelido: Alemão)
Data de Nascimento: 28/02/1986 (30 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 78.00 / Altura (m): 1.70
Clube: Pasteur
Posição: Half (Seleção desde: 2005)
 
Gustavo Albuquerque (Apelido: Rambo)
Data de Nascimento: 28/06/1991 (25 anos)
Naturalidade: Maringá, PR
Peso (Kg): 85.00 / Altura (m): 1.72
Clube: Curitiba
Posição: Ponta/Hooker (Seleção desde: 2010)
 
Juliano Fiori (Apelido: Thor/Tarzan)
Data de Nascimento: 27/06/1985 (31 anos)
Naturalidade: Dupla nacionalidade (ING/BRA)
Peso (Kg): 107.00 / Altura (m): 1.91
Clube: Richmond FC
Posição: Pilar/ 6/8 (Seleção desde: 2014)
 
Laurent Bourda-Couhet
Data de Nascimento: 12/07/1994 (22 anos)
Naturalidade: Dupla nacionalidade (FRA/BRA)
Peso (Kg): 75.00 / Altura (m): 1.71
Clube: Bandeirantes
Posição: Scrum Half (Seleção desde: 2013)
 
Martin Schaefer
Data de Nascimento: 18/10/1989 (27 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 93.00 / Altura (m): 1.83
Clube: Rio Branco
Posição: Centro (Seleção desde: 2011)
 
Moisés Duque
Data de Nascimento: 21/12/1988 (28 anos)
Naturalidade: São José dos Campos, SP
Peso (Kg): 87.00 / Altura (m): 1.74
Clube: São José Rugby
Posição: Back (Seleção desde: 2005)
 
Stefano Giantorno
Data de Nascimento: 27/09/1991 (25 anos)
Naturalidade: Rio de Janeiro, RJ
Peso (Kg): 80.00 / Altura (m): 1.70
Clube: Na.For Rugby (Seleção desde: 2015)
 
Fonte: CBRu
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Estrelas de diversas modalidades prestigiam a passagem da chama pela capital gaúcha

 
Futebol, golfe, natação, judô, esgrima, ginástica e vôlei foram apenas algumas das modalidades dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos representadas durante o revezamento da tocha em Porto Alegre nesta quinta-feira (7.7). Atletas do presente e do passado se emocionaram com a chama e dividiram o momento com milhares de pessoas ao longo de 15 quilômetros. A calorosa festa pelas ruas e parques foi suficiente para aquecer quem estava por perto.
 
Ponto de largada do revezamento dentro da cidade, o verde do Parcão, nome popular do Parque Moinhos de Vento, foi ofuscado pelo azul dos torcedores do Grêmio. Isso porque o técnico Roger Machado conduziu a chama saindo de lá. “Sendo o esportista que fui e trabalhando com esporte, isso me deixa muito lisonjeado”, diz. Recebido pelos gritos e animação da escolinha do time, Roger acredita que o grande legado desse momento para o país são os novos talentos. “As crianças representam a essência do espírito olímpico. Importante que já vivam isso desde agora”, finaliza.
 
Como não seria justo Grêmio sem Internacional, o revezamento também teve Gre-Nal, mas a torcida colorada estava bem longe dos gremistas, em casa, no estádio Beira-Rio. O ex-jogador Paulo César Tinga recebeu o fogo olímpico ouvindo os gritos de guerra dos torcedores e curiosos, bem em frente à arena que também recebeu jogos da Copa do Mundo FIFA 2014. “Conduzir a tocha e ainda na minha cidade, na minha casa, onde eu vivo e vivi as minhas maiores alegrias como jogador, é uma grande emoção”, comemora.
 
Antes do percurso pelo centro da cidade, a chama deu um pulinho no bairro São João, onde os atletas Felipe Kitadai e Graciele Hermann prestigiaram seu patrocinador e acenderam a chama. Bronze em Londres-2012, o judoca foi o primeiro condutor em Porto Alegre, cidade onde mora. O paulista disse estar com boas expectativas para os Jogos no Rio. “A gente sempre treina mirando o ouro. A equipe do judô está preparada, todo mundo tem chance de fazer uma grande Olimpíada no Brasil!”, assegura.
 
Felipe passou a chama para a nadadora Graciele, que disputará sua segunda olimpíada e já está convocando um apoio reforçado. “Conto com a torcida de todo mundo porque isso que vai dar o gás final na minha prova. Brasileiro é um povo quente, vamos juntos”, vibra.
 
Campeão olímpico em Barcelona 1992 com a Seleção Brasileira de vôlei, Marcelo Negrão (terceiro da direita para a esquerda) vibra com a Tocha Olímpica. Foto: Francisco Medeiros/MECampeão olímpico em Barcelona 1992 com a Seleção Brasileira de vôlei, Marcelo Negrão (terceiro da direita para a esquerda) vibra com a Tocha Olímpica. Foto: Francisco Medeiros/ME
 

Golfe nos Jogos

 
Considerada a melhor jogadora de golfe do país, Elizabeth Nickhorn conduziu a tocha olímpica e diz que foi o troféu que faltava. “Foi maravilhoso. Foi para coroar minha carreira de golfista”, comemora. A recordista mundial, com 13 participações no Troféu Espírito Santo e 15 vezes campeã brasileira, de 1967 a 1998, lamentou não ter podido participar dos Jogos. Mas deseja boa sorte para a nova geração. A ex-atleta recebeu a chama da jornalista esportiva e porto-alegrense Cristiane Dias no bairro Bom Fim.
 

Geração de ouro

 
Em 1992, nos Jogos de Barcelona, a equipe de vôlei masculino levou ouro histórico, se tornando a primeira geração dourada do vôlei nacional. Em 2016, Marcelo Negrão e Paulão se uniram novamente, mas agora com reforço das novas gerações para conduzir a tocha em Porto Alegre.
 
No grupo, o levantador Marlon, campeão mundial com a seleção em 2010, e os filhos de Paulão, Pedro e Pietra. Os cinco percorreram o parque Farroupilha, o mais tradicional e popular da cidade.
 

Beijo de espadas

 
Jovane Guissone era só alegria antes do revezamento. “Nunca cheguei perto dela”, brincava, ao pegar a tocha olímpica nas mãos. Sem os movimentos das pernas por causa de um tiro que levou ao reagir a um assalto, o atleta da esgrima em cadeira de rodas foi um dos condutores da chama olímpica em Porto Alegre. “A tocha não vai passar na minha cidade natal, que é Barros Cassal, mas eu vou levá-la para lá e vou continuar o desfile”, revelou.
 
Com apenas oito anos de dedicação à modalidade, Jovane coleciona conquistas importantes, como a liderança do ranking mundial e o ouro nas Paralimpíadas de Londres 2012. “Com todas as dificuldades, eu fui para Londres. Eu tinha sonhos de conseguir uma medalha, de conseguir levantar a modalidade e de mudar de vida”, conta o atleta, ao lembrar que levava três horas para chegar ao treino, depois de pegar três ônibus e um trem. “Eu cheguei sem patrocínio. Foi bem duro, muitas vezes tive que pagar viagem do meu próprio bolso e fazer vaquinha, pedir ajuda dos amigos para viajar”, completa.
 
 
Hoje, com dois patrocinadores e já classificado para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 nas categorias espada e florete, ele comemora as conquistas. “Fico muito feliz pelas grandes mudanças na minha vida, na da minha família e na minha carreira”. Depois das emoções com a Tocha Olímpica, o momento é de focar nos próximos objetivos. “Tenho treinado forte e me dedicado bastante. São quatro anos de muito trabalho e vamos tentar a segunda medalha paraolímpica”, promete.
 
Ele passou a chama para o também esgrimista Guilherme Toledo. Especialista em florete, o porto-alegrense irá participar da segunda olimpíada e garante que agora é “força total na reta final dos Jogos Olímpicos”.
 

Revezamento

 
Ao longo do percurso, muita arte, cultura e música, como a escola de samba em frente ao estádio Beira-Rio. Na Praça das Armas, foi a vez de Mayra Aguiar conduzir a chama, ao som da banda da marinha e acompanhada por uma multidão. A judoca, campeã mundial e bronze em Londres 2012, é uma das grandes esperanças de medalha no Rio de Janeiro.
 
Já no bairro Praia de Belas, a velejadora Fernanda Horn, 18 vezes Campeã Brasileira (1996, 1999 a 2015), participou do revezamento e disse estar se preparando intensamente para sua quinta participação em Jogos Olímpicos (Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012). Em Pequim, ela foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha (bronze) na vela.
 
Revezamento da Tocha - Porto AlegreRevezamento da Tocha - Porto Alegre

Acendimento da pira

 
O encerramento ficou por conta da ex-ginasta Daiane dos Santos, que recebeu a chama da jornalista Patrícia Poeta. Primeira brasileira da modalidade, entre homens e mulheres, a conquistar uma medalha de ouro em uma edição do Campeonato Mundial, Daiane chegou radiante ao Largo Glênio Peres, no centro histórico de Porto Alegre. Diante da multidão, ela agradeceu o carinho do público após acender a pira olímpica. "Vocês dão forças para a gente fazer tudo o que fazemos", afirma.
 
Integrante da primeira seleção brasileira completa a disputar uma edição olímpica, em Atenas 2004, Daiane também relembra alguns fatos históricos em sua carreia que explicam o verdadeiro espírito olímpico.
 
"Tive muitos momentos que me marcaram, mas o melhor foi a final por equipes que fizemos, pois foi o momento do grupo e de mostrar que a ginástica do Brasil não era apenas uma ginasta", afirma. A ginasta possui dois movimentos com seu nome por ser a primeira no mundo a realizá-los: o duplo twist carpado, ou Dos Santos I, e a evolução deste primeiro: o duplo twist esticado, ou Dos Santos II.
 
Lorena Castro e Lilian Amaral – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
 
 
 

Seleção Brasileira de ginástica artística é convocada para o Rio 2016

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) anunciou nesta sexta-feira (08.07) as Seleções de Ginástica Artística que irão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. É a primeira vez que o País contará com as duas equipes completas na maior competição esportiva do Mundo.
 
No masculino, os convocados são Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki. Todos os ginastas fazem parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Caio Souza e Lucas Bitencourt são os reservas. Antes mesmo de embarcarem para o Rio de Janeiro, os ginastas já fizeram história, já que farão a estreia de uma equipe masculina completa em uma edição de Olimpíada.
 
Fotos: Divulgação/COBFotos: Divulgação/COB
 
O coordenador da Seleção de Ginástica Artística masculina da CBG, Leonardo Finco, comentou que chegar a esses nomes foi uma tarefa árdua. A modalidade vive um dos melhores momentos, ao contar com uma geração de atletas bastante talentosos e de destaque internacional. Além dos convocados, um bom número de ginastas foi observado durante todo o ciclo em competições e avaliações periódicas.
 
“Essa configuração da equipe se deve ao estudo do maior número possível de finais para o Brasil e, consequentemente, de medalhas. Esses ginastas foram os melhores nas últimas avaliações que fizemos”, explicou Leonardo. Do grupo de convocados, Zanetti, Diego e Sasaki já têm experiência em Jogos Olímpicos.
 
Pelo feminino, as ginastas que vão aos Jogos Olímpicos são as mesmas que conquistaram o ouro por equipe no evento-teste, em abril. Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade (Carolyne Pedro como reserva) serão as representantes e buscam superar a oitava colocação por equipe em Pequim 2008. Da equipe, quatro recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, sendo Flávia Saraiva, Rebeca Andrade e Lorrane Oliveira sendo Bolsa Pódio. 
 
No individual geral e por aparelhos, as ginastas do País já avançaram às finais, mas ainda não subiram ao pódio. Daniele e Jade já participaram de Olimpíadas.
 
Fotos: Divulgação/CBGFotos: Divulgação/CBG
 
“A nossa equipe foi muito bem no evento-teste e não tínhamos dúvidas em relação às convocadas. Agora, a nossa decisão se baseia em quais ginastas irão competir cada prova, mas esse é nosso segredo, como parte da estratégia. Queremos o maior número de finais possíveis para estarmos perto das possibilidades de medalhas. Todas as meninas estão bem para isso. Quando estivermos em Curitiba (a partir do dia 14 de julho) nós faremos treino de controle e serão definidas os aparelhos que cada atleta fará. O Alexander Alexandrov, treinador-chefe da Seleção Feminina, estuda todas as possibilidades e faz muitas contas”, ressaltou Georgette, que está com as brasileiras na Holanda para a preparação final e também para um amistoso neste sábado (9).
 
As provas de ginástica artística nos Jogos Olímpicos serão de 6 a 16 de agosto, na Arena Olímpica do Rio, na Barra da Tijuca. No dia 6, serão as classificatórias do masculino. O Brasil faz parte da primeira subdivisão, que será das 10h30 às 13h, e inicia a disputa nas argolas. No dia 7, será a vez das meninas. Na terceira subdivisão, das 14h30 às 16h, as atletas começam na trave.
 
Programação das Seleções Brasileiras de Ginástica Artística até os Jogos Olímpicos:
 
Ginástica Artística Masculina 
Estágio de treinamento em São Bernardo do Campo (SP): 5 a 24 de julho 
Jogos Olímpicos: 6 a 16 de agosto
 
Ginástica Artística Feminina
Estágio de treinamento e avaliações em Beekbergen, na Holanda: 6 a 10 de julho
Estágio de treinamento nos clubes no Rio de Janeiro (RJ): 11 a 14 de julho 
Estágio de treinamento em Curitiba (PR): 14 a 30 de julho 
Jogos Olímpicos: 6 a 16 de agosto
 
Fonte: CBG
Ascom – Ministério do esporte
 
 

Bolsista disputa Copa do Mundo de ginástica de trampolim antes do Rio 2016

Classificado para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o goiano Rafael Andrade, 30 anos, encara a Copa do Mundo de Ginástica de Trampolim de Coimbra, Portugal. O último evento antes do Rio 2016 terá papel de termômetro para o brasileiro que se prepara para conquistar uma boa colocação nas Olimpíadas.  O ginasta recebe o benefício do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
Para Rafael, o objetivo é manter-se focado na eficiência das apresentações - no trampolim individual, são duas séries, sendo uma com elementos obrigatórios e outra livre.
 
Foto: Ricardo Bufolin/CBGFoto: Ricardo Bufolin/CBG
 
“Eu espero que os meus saltos sejam os mais sólidos possíveis, sem grandes falhas. Nas últimas três semanas, participei de três competições e apresentei uma progressão nas minhas performances. Esse ritmo forte de preparação pode me fazer ter uma competição melhor do que as outras”, explicou Rafael.
 
No fim de semana passado, Rafael, que treina na Inglaterra, esteve no campeonato nacional do país, que serviu como a última seletiva para definir a equipe olímpica dos britânicos.
 
“Fiz uma boa prova e fiquei bastante feliz com as minhas séries. Competi melhor do que nas outras duas etapas de Copas do Mundo que fiz nesse período, com mais segurança e execução melhor”, frisou. Antes do nacional inglês, o goiano participou da Copa do Mundo da Suíça, quando ficou em 20°, com 100,700 pontos. No trampolim sincronizado, modalidade não olímpica, foi finalista ao lado de Ramires Pala. Já na Itália, em junho, foi o 36º, com 96,435.
 
Nesta sexta-feira, Rafael e os companheiros de seleção brasileira Ramirez Pala e Camilla Gomes fazem as classificatórias do trampolim individual, com 32 ginastas pelo masculino e 38 pelo feminino. Os oito melhores em cada categoria vão para as finais de sábado. 
 
Fonte: CBG
Ascom – Ministério do Esporte
 

Pista de atletismo recebe “carimbo” dos aros Olímpicos

Aros pintados na reta dos 100m, prova nobre do atletismo (Foto: Rio 2016/Gabriel Nascimento)Aros pintados na reta dos 100m, prova nobre do atletismo (Foto: Rio 2016/Gabriel Nascimento)
 
A pista de atletismo do Estádio Olímpico está devidamente “carimbada” para os Jogos Rio 2016. Pouco antes do meio-dia desta quinta-feira (7.7), o italiano Alessandro Genta deu o último retoque com seu rolinho de tinta nos aros Olímpicos pintados na reta dos 100m, num espaço que receberá algumas das maiores estrelas do esporte mundial a partir do dia 12 de agosto, quando começam as competições do atletismo.
 
A tradição de pintar os aros Olímpicos na pista de atletismo começou em Atenas 2004. Mas os anéis abrem uma exceção para o esporte nobre dos Jogos Olímpicos, porque perdem as tradicionais cinco cores: eles ficam camuflados em cor única na pista para não atrapalhar os atletas. No caso do Engenhão, os aros se destacam discretamente em um tom de azul mais claro.
 
Para pintar os aros, foram necessários dois dias. Na metade da reta dos 100m fica o ponto central do aro do meio. Dele sai a medição para os outros quatro aros. Com uma trena, são traçadas as circunferências, em linha dupla. Essas circunferências, então, serão preenchidas com cerca de 15 litros de tinta, num trabalho que leva 48 horas.
 

Alessandro Genta, que também é topógrafo, passou 18 de seus 36 anos pintando pistas pelo mundo. Ele lembra a primeira vez que acompanhou o pai, aos 14 anos: “Ele disse: ‘nada de férias, você vai pintar comigo'. Foi em Cagliari, na Sardenha”, recorda. “Desde então, quantas pistas eu já pintei? Ah, mais de 100, com certeza”.
 
De seu trabalho no Rio, ainda falta pintar a pista de aquecimento do Engenhão e outras de Centros de Treinamento, na Unifa (Universidade da Força Aérea), em Campo dos Afonsos e no CAer (Clube de Aeronáutica), na Barra. Depois, Alessandro volta para casa, de onde acompanhará estrelas de seu país nos Jogos Olímpicos. Entre elas a nadadora Federica Pelegrini, que será a porta-bandeira da Itália no desfile da cerimônia de abertura.
 
Para pintar os aros, foram necessários dois dias. Na metade da reta dos 100m fica o ponto central do aro do meio. Dele sai a medição para os outros quatro aros. Com uma trena, são traçadas as circunferências, em linha dupla. Essas circunferências, então, serão preenchidas com cerca de 15 litros de tinta, num trabalho que leva 48 horas.
 
Alessandro Genta, que também é topógrafo, passou 18 de seus 36 anos pintando pistas pelo mundo. Ele lembra a primeira vez que acompanhou o pai, aos 14 anos: “Ele disse: ‘nada de férias, você vai pintar comigo'. Foi em Cagliari, na Sardenha”, recorda. “Desde então, quantas pistas eu já pintei? Ah, mais de 100, com certeza”.
 
De seu trabalho no Rio, ainda falta pintar a pista de aquecimento do Engenhão e outras de Centros de Treinamento, na Unifa (Universidade da Força Aérea), em Campo dos Afonsos e no CAer (Clube de Aeronáutica), na Barra. Depois, Alessandro volta para casa, de onde acompanhará estrelas de seu país nos Jogos Olímpicos. Entre elas a nadadora Federica Pelegrini, que será a porta-bandeira da Itália no desfile da cerimônia de abertura.
 
Mudança próxima
Martinho Nobre, gerente de Atletismo do Comitê Rio 2016, diz que parte de sua equipe de 25 pessoas já se muda na segunda-feira (11.7) para o Estádio Olímpico. “Todos os 220 oficiais técnicos nacionais estão treinados e foram avaliados no Troféu Brasil, na semana passada, em São Bernardo do Campo”, afirma o gerente. Os equipamentos para as provas de pista e campo vêm de diversos países, como Alemanha, Polônia, Suécia, Hungria, Itália, Espanha, China e Índia.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Seleção masculina de handebol é definida para os Jogos Olímpicos

Técnico da seleção brasileira Jordi Ribera (foto: Divulgação/CBHb)Técnico da seleção brasileira Jordi Ribera (foto: Divulgação/CBHb)
 
A semana continua decisiva para as seleções de handebol que se preparam para disputar os Jogos Olímpicos do Rio. Após a revelação das convocadas da equipe feminina para a competição, agora chegou a vez do masculino definir os atletas que irão representar o País em casa. O técnico Jordi Ribera divulgou nesta quinta-feira (07.07) a lista com 14 nomes e mais um reserva, que fará os treinamentos, mas não entrará na Vila Olímpica. 
 
Apesar do grupo contar com atletas com muitas passagens pela Seleção, somente o goleiro Maik Santos esteve em outra edição dos Jogos Olímpicos, em Pequim-2008. O pivô Vinícius Teixeira será o 15º jogador e que ficará na reserva. 
 
A equipe finaliza nesta sexta-feira (8) mais uma fase de treinamentos preparatória para os Jogos. A etapa foi dividida em duas partes, com uma interdisciplinar, que mesclou atividades como canoagem, escalada, lutas e o trabalho de mindfulness, realizada em Atibaia, interior paulista, e outra com treinos na quadra em Arujá.  
 
 
O próximo passo da equipe é uma fase na Dinamarca a partir do dia 12, onde irá fazer dois amistosos com a Seleção da casa. 
 

Confira os jogadores que disputarão os Jogos Olímpicos do Rio: 

 
Goleiros: César Almeida "Bombom" (Fraikin BM. Granollers-Espanha) e Maik Santos (Taubaté/FAB/Unitau-SP). 
 
Armadores: Haniel Langaro (Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo "Zé" (Wisla Plock-Polônia), Leonardo Santos (Ademar Leon-Espanha), Oswaldo Guimarães (Villa de Aranda-Espanha) e Thiagus Petrus dos Santos (Mol-Pick Szeged-Hungria).  
 
Centrais: Diogo Hubner (São Caetano-SP), Henrique Teixeira (Fraikin BM. Granollers-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambéry Savoie-França).
 
Pontas: André Martins Soares "Alemão" (Taubaté/FAB/Unitau-SP), Fábio Chiuffa (Assoc. Dep. Ciudad de Guadalajara-Espanha) e Lucas Cândido (Taubaté/FAB/Unitau-SP).  
 
Pivôs: Alexandro Pozzer "Tchê" (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Vinícius Teixeira (Taubaté/FAB/Unitau-SP).
 
Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Robert Scheidt: aos 43 anos, ele sonha com o tricampeonato olímpico

 
Robert Scheidt sentiu o coração disparar, como se ele fosse saltar pela boca. Tudo havia acontecido rápido demais e quando ele se refez do susto uma dúvida angustiante lhe atravessa o espírito.
 
Ele ainda era um jovem de 23 anos e a bordo de seu barco da classe Laser vivia, naquele 17 de julho de 1996, a expectativa da contagem regressiva para o início das competições de vela dos Jogos de Atlanta. Tudo corria bem no litoral da cidade de Savannah, na costa do estado norte-americano da Geórgia – um local distante 400 quilômetros de Atlanta e onde as competições da vela olímpica seriam disputadas – quando Robert Scheidt se viu diante de uma situação apavorante para ele.
 
Ao realizar um movimento em seu barco, a corrente de prata que ele trazia pendurada no pescoço enroscou em alguma parte da pequena embarcação e partiu-se. O reflexo aguçado do velejador impediu que a correntinha escapulisse para as águas do Atlântico Norte e se perdesse para sempre naquela imensidão azul. A primeira sensação foi de alívio. Mas rapidamente uma agonia tomou conta de Robert Scheidt. Ele estava prestes a disputar sua primeira Olimpíada. Mas como poderia encarar o maior desafio de sua vida sem levar no peito aquela corrente, que para ele tinha um significado muito além de um simples adorno?
 
"Eu tenho uma correntinha, que é essa correntinha de prata aqui (passados 20 anos do episódio, Scheidt ainda a traz no pescoço e a tira de baixo da camisa para mostrá-la ao entrevistador), que a minha mãe me deu há muitos anos. Ela sempre foi um amuleto para mim. Por algum motivo, eu a enrosquei no barco e ela quebrou. Por sorte, consegui salvar e ela não caiu na água e afundou. Mas eu fiquei com a corrente quebrada. Ia começar a Olimpíada em dois dias e eu não tinha quem consertasse aquilo. E o meu técnico, o Cláudio, pegou um fio dental e conseguiu unir os elos da corrente e amarrar. Eu corri com essa corrente com o fio dental nos Jogos de Atlanta e isso meu deu a energia que eu precisava, porque eu sabia que sem ela eu não ia seguro para a regata", recorda Scheidt.
 
A ideia engenhosa de Cláudio Biekarck – um experiente velejador que foi campeão mundial na classe Pinguim em 1970 e que tem no currículo várias medalhas em Jogos Pan-Americanos, entre elas o ouro na edição de Caracas 1983, na classe Lightining –, que treinou Scheidt entre 1996 e 2004, tranqüilizou Robert e deu ao jovem a paz de espírito para que ele pudesse se concentrar apenas na missão que ele teria pela frente. Ao final daquela aventura, a vela do Brasil celebraria sua quarta medalha de ouro olímpica.
 

A disputa com Peter Tanscheit

Quando desembarcou nos Estados Unidos naquele verão de 1996 para disputar os Jogos Olímpicos de Atlanta, Robert Scheidt, apesar de ainda muito novo, estava longe de ser apenas um atleta promissor na classe Laser. Pelo contrário. Ali, o paulista já era um dos melhores do planeta e havia acumulado diversas conquistas internacionais, entre elas dois títulos mundiais, conquistados em 1995, na Espanha, e naquele ano olímpico, na África do Sul.
 
Robert Scheidt, com seu amuleto da sorte: correntinha quase se perdeu no Atlântico Norte, mas terminou de volta no pescoço do brasileiro depois de ser unida com um fio dental. Foto: brasil2016.gov.brRobert Scheidt, com seu amuleto da sorte: correntinha quase se perdeu no Atlântico Norte, mas terminou de volta no pescoço do brasileiro depois de ser unida com um fio dental. Foto: brasil2016.gov.br
 
Além do bom desempenho nas competições, Scheidt sentia-se fortalecido emocionalmente. A disputa interna pela vaga olímpica na classe Laser no Brasil tinha sido apertada e superar o rival Peter Tanscheit só reforçou no paulista a ideia de que ele poderia, de fato, almejar algo grandioso em Atlanta.
 
"Uma coisa muito importante para mim, ainda prévia para minha primeira Olimpíada, foi a rivalidade que eu tive, tão intensa, com um velejador aqui do Rio de Janeiro, o Peter Tanscheit. Ele já era campeão mundial de Laser, era campeão pan-americano de Laser, e quando eu comecei ele era uma espécie de atleta imbatível. Então foi um grande exemplo para mim", lembra Scheidt, que fala de Peter como uma grande influência.
 
"Eu comecei a viajar para fora do Brasil para competir com ele, me espelhei muito na seriedade e na disciplina que ele tinha. Ele foi o primeiro a começar a se dedicar muito para a parte física do esporte, a praticar esportes paralelos à vela, como corrida, natação, bicicleta, e eu fui na trilha dele. Até o momento em que eu comecei a velejar próximo do nível dele e a gente teve a seletiva para 1996, que foi duríssima. Naquele momento, nós estávamos entre os melhores velejadores de Laser do mundo, mas só um poderia ir para os Jogos. Foi aqui no Rio aquela seletiva, em março de 1996. Foi muito dura, mas eu acabei conseguindo vencer e me classifiquei para a Olimpíada", detalha Robert.
 
"Então, o fato de eu já ter superado um obstáculo tão difícil quanto esse já me preparou muito para o desafio mental dos Jogos de Atlanta. Apesar de serem meus primeiros Jogos, eu já cheguei maduro. Já cheguei com dois títulos mundiais e com uma disputa duríssima com o Tanscheit", reforça.
 

 

Favorito aos 23 anos

Disputar as Olimpíadas pela primeira vez é sempre uma experiência inesquecível. Para a maioria dos novatos, trata-se de uma oportunidade de pavimentar o caminho rumo a pretensões de um dia chegar ao pódio nos Jogos. No caso Robert Scheidt, contudo, ele partiu para sua estreia olímpica carregando o peso do favoritismo.
 
"Eu já cheguei como o favorito porque já tinha dois títulos mundiais e já tinha vencido a Pré-Olímpica em Atlanta, no mesmo local dos Jogos um ano antes, quando eu fui primeiro e o Tanscheit foi segundo. Então eu já cheguei como favorito", reconhece.
 
E não tardou para que ele percebesse que, em se tratando de Jogos Olímpicos, tudo ali era completamente diferente do que ele havia vivido até então em qualquer outra competição.
 
"Foi uma ansiedade grande antes dos Jogos, principalmente uma semana antes das Olimpíadas. Eu não estava acostumado a falar tanto com a imprensa e a imprensa começou a me assediar mais, porque já estavam me cotando como medalhista olímpico. Então houve um maior assédio e a gente teve que conviver com isso naquela semana antes da Olimpíada. Mas no momento em que começou a Olimpíada eu me concentrei bem, fiquei focado na regatas", conta Scheidt.
 

Lembranças do desfile de abertura

De sua primeira participação olímpica, Robert Scheidt traz viva na memória a lembrança de praticamente tudo o que experimentou naqueles Jogos. "A gente partiu de São Paulo com a equipe de vela. Primeiro fomos para Atlanta. A gente chegou umas duas semanas antes dos Jogos e de Atlanta a gente teve que se deslocar para Savannah, onde a parte da vela foi organizada, que era mais ou menos 400 quilômetros de Atlanta. Então foi uma viagem grande de ônibus até Savannah, onde a gente se preparou", lembra.
 
"Depois, teve a cerimônia de abertura e a gente fez essa viagem de ônibus de novo. Hoje em dia, o pessoal fala que ir para cerimônia desgasta muito. Mas daquela vez a gente teve que sair de manhã, porque a cerimônia foi à noite, e retornamos para nossa base em Savannah na madrugada com praticamente o sol nascendo no dia seguinte. Então foi bem desgastante. Mas foi uma emoção enorme estar naquele estádio, entrar com a delegação brasileira e ver aquela apresentação maravilhosa, com o Muhammad Ali acendendo a Pira Olímpica e estando em companhia de grandes atletas. Foi ali que eu conheci o Fernando Meligeni, que ficou meu grande amigo depois, mais pra frente. E ali eu senti realmente que estavam começando os Jogos. Mas, ao mesmo tempo, eu sentia que não podia ficar inebriado com o clima dos Jogos, que aquilo não bastava. Eu tinha que ir para a água e executar aquilo que eu sabia", prossegue.
 

Nasce a rivalidade com Ben Ainslie

Passadas as emoções do desfile de abertura, era hora de entrar em ação. E as regatas da classe Laser em Savannah nos Jogos de 1996 marcaram o início da carreira olímpica de duas lendas da vela: Robert Scheidt e Ben Ainslie, que se transformaria no velejador olímpico mais bem-sucedido da história, com quatro medalhas de ouro seguidas (2000, 2004, 2008 e 2012).
 
O britânico, então com apenas 19 anos, também estreava em Olimpíadas e não tardou para que ele e Scheidt monopolizassem a batalha pelo ouro. No total, foram disputadas 11 regatas na classe Laser em 1996. Na estreia, Scheidt começou bem, com um segundo lugar, enquanto Ainslie patinou e cruzou a linha de chegada na modesta 28ª colocação entre os 56 barcos concorrentes.
 
Mas a partir daí, Robert Scheidt e Ben Ainslie trataram de dar as cartas. Nas nove regatas seguintes, Scheidt venceu três (a quinta, a nona e a décima) e Ainslie faturou duas (a sexta e a oitava). O brasileiro ainda terminaria entre os três primeiros em três ocasiões (um segundo lugar na oitava regata e duas vezes em terceiro, na terceira e na sexta provas), enquanto o britânico fez isso mais quatro vezes (foram quatro segundo lugares, nas quarta, quinta, sétima e décima regatas).
 
Com isso, os dois brigavam pelo ouro quando a 11ª e decisiva regata foi disputada no dia 30 de julho. Na noite anterior, Robert Scheidt viveu outra experiência diferente. Em Savannah, ele descobriu, pela primeira vez, como a véspera da disputa de um título olímpico é desconfortável.
 
"No dia do aniversário do meu pai, que é 29 de julho, eu já garanti uma medalha olímpica. Eu garanti no mínimo a prata. E para o dia seguinte ficou a disputa pelo ouro", conta Scheidt. "Eu acho que qualquer atleta que fala que dorme perfeitamente bem (antes de uma final olímpica) está mentindo. É uma noite de muita ansiedade. É um resultado importantíssimo para a sua vida no dia seguinte. Mas eu acho que eu já estava bem maduro para aquele momento. Eu já tinha consciência de que se eu velejasse o que eu sabia eu tinha condições de ganhar. Havia uma certa ansiedade até o momento da regata, mas no momento em que começasse o procedimento da largada eu ia focar nas coisa que funcionam ali na hora. Foi uma noite difícil, eu pensei muito, mas não afetou a maneira que eu velejei no dia seguinte e isso é o que é importante. Ansiedade todos os atletas vão enfrentar. Como você lida com ela é o que faz a diferença", ensina.
 

Declassificação dourada

Em 30 de julho de 1996, Robert Scheidt acordou com tudo o que ele tinha que fazer muito bem mapeado na cabeça. Os outros 54 rivais não existiam para o brasileiro. Naquele dia, ele entraria em seu barco para travar uma batalha particular com Ben Ainslie. Ao final, o brasileiro sabia que um dos dois voltaria para terra consagrado e levaria para casa a medalha de ouro. O desfecho, entretanto, se desenhou de uma maneira completamente inesperada.
 
"A nossa estratégia naquele último dia era ficar próximo ao inglês. Porque a única chance de eu não ganhar a medalha de ouro era se o inglês colocasse cinco posições entre ele e eu", recorda Scheidt.
 
Robert Scheidt, no desembarque no Brasil com a medalha de ouro conquistada em Atlanta. Foto: Sergio Tomisaki/OGloboRobert Scheidt, no desembarque no Brasil com a medalha de ouro conquistada em Atlanta. Foto: Sergio Tomisaki/OGlobo
 
"Então era uma situação bem difícil para ele. Ele ia ter que fazer uma coisa muito especial para ganhar a regata e me colocar em sexto lugar. A nossa estratégia era colar no inglês. No momento da largada, a gente teve uma chamada geral, porque muitos atletas estavam escapando na largada", prossegue o brasileiro. Na verdade, depois de quatro saídas invalidadas pelo fato de muitos barcos terem queimado, a organização determinou que quem voltasse a queimar seria desclassificado.
 
"Na largada final, eu estava próximo a ele (Ben Ainslie ) e nós dois queimamos, porque ele não queria que eu largasse na frente. Ele sabia que eu largasse na frente eu iria tirar o vento dele e ele provavelmente não iria conseguir chegar na frente da regata", continua Scheidt.
 
"Ele não queria deixar isso acontecer e foi chegando mais próximo da linha. Eu puxei mais um pouco, ele puxou mais um pouco e os dois acabaram cruzando a linha de largada antes do tempo e fomos os dois desclassificados", prossegue o paulista.
 
E esse foi o final da história. Com Ben Ainslie fora da parada, Robert Scheidt, mesmo também tendo sido desclassificado da regata final, se tornou, naquela sexta-feira, o novo campeão olímpico do Brasil. Scheidt reconhece que não foi o final que ele esperava. Mas o objetivo maior havia sido alcançado.
 
"Foi uma situação um pouco de anticlímax ganhar uma Olimpíada assim, sendo desclassificado da última prova. Mas é o tal negócio: você é o medalhista de ouro e aquilo é o mais importante. Não é muito como você ganhou, mas o fato de você ter ganho", ressalta o paulista.
 
"Eu esperava correr a regata e no final acabou acontecendo de um jeito que eu não estava esperando. Então demorou um pouco para cair a ficha de que eu tinha ganho. Um velejador amigo meu, que compete pelo Chile (Luis Echenique), passou por mim e falou: 'Olha Robert, você e o inglês largaram escapados e você ganhou a medalha de ouro'. Eu falei: 'É? Deixa eu lá ver na losa, na comissão de regata'. E realmente estava lá: GRB (Great Britain), Brasil e mais alguns outros e com isso a gente nem teve que correr a regata final", detalha.
 
"O que é importante é a regularidade na vela. Não adianta você ir muito bem em uma prova e mal na outra. Então eu consegui manter uma média e a disputa com o inglês foi até o final. Ele era ainda mais jovem do que eu e vinha em uma ascensão muito grande nos últimos meses antes das Olimpíadas. Mas felizmente eu cheguei com um descarte melhor. Eu podia descartar duas regatas e os meus descartes eram melhores do que os dele", encerra Scheidt.
 

Emoção indescritível

Não importa o quão articulado um atleta seja. Traduzir em palavras o sentimento de subir ao pódio para receber uma medalha de ouro olímpica é um exercício que exige um esforço considerável de muitos campeões. Com Robert Scheidt não é diferente. Passados 20 anos de seu primeiro triunfo nos Jogos, ele ainda encontra dificuldades para explicar o que sentiu naquele 30 de julho quando recebeu a medalha dourada.
 
"Você se sente no topo do mundo. É uma sensação difícil de descrever. Naquele momento ainda demorou um pouco para cair a ficha porque eu não tive que correr a regata. Então não foi aquela adrenalina da regata, do tempo de uma hora da regata toda. De repente, naquela situação, tudo foi definido ali em um tempo muito menor do que eu esperava. Então demorou para cair a ficha. Mas quando eu voltei pra terra e o pessoal começou a me abraçar e me jogaram na água, me enrolaram na bandeira do Brasil, e depois já teve uma cerimônia de pódio logo em seguida, ali eu comecei a sentir uma emoção muito forte mesmo. Passei pelo barco onde minha mãe e meu pai estavam assistindo a regata, eles estavam lá, de espectadores, e foi incrível, porque eu devo tudo a eles. Eles foram a minha base e me fizeram chegar lá", agradece.
 
"Eu acho que eu comecei a valorizar mais essa sensação quando eu era mais maduro na vida, quando eu tinha mais pra perto de 30 anos. Ali eu comecei a descobrir como era único aquele momento. Como em 1996 era a minha primeira Olimpíada e eu já vinha ganhando muitos torneios antes da Olimpíada, naquele momento eu me senti muito bem, muito feliz, mas era uma vitória a mais. Naquele momento eu ainda não conseguia sentir como era importante. Depois que eu perdi a regata final em Sydney (nos Jogos Olímpicos de 2000) para reconquistar depois em Atenas (em 2004) foi que eu fiquei muito mais emocionado e entendi mais o significado e a importância do que era uma medalha de ouro olímpica".
 

Retorno e mudança de planos

Robert Scheidt era um jovem campeão olímpico quando retornou ao Brasil. E o impacto da mudança ele sentiu logo que desceu do avião. "Quando eu cheguei ao Brasil, a quantidade de pessoas que recebeu a gente no aeroporto era impressionante. Amigos do clube, amigos da escola, da faculdade, pessoas que você não via havia muito tempo, a imprensa toda esperando a gente... Depois, a gente fez um giro por São Paulo em carro aberto. E aquilo era início de agosto, tinha uma frente fria, estava bem frio, e eu só com uma camisetinha", lembra Scheidt, que se recorda com carinho de uma companhia inesquecível que ele teve naquele dia.
 
"Passamos um frio danado no carro aberto, mas foi uma emoção. A gente passou pela Avenida Paulista, pela Faria Lima, por toda a cidade, e onde a gente estava tinha gente na rua acenando. E foi muito especial porque eu sobrinho Nicholas esteve comigo lá no carro. Era o sonho dele andar em um carro de bombeiro. Ele estava com cinco, seis anos, e andar em um carro de bombeiro foi o máximo e também por estar ali com o tio dele. A parada final foi no Yacht Club Santo Amaro, que é onde eu iniciei na vela. Os sócios do clube estavam lá e tinha muita gente esperando. Ai eu falei algumas palavras para o pessoal e a gente teve uma comemoração, uma festa, uma homenagem e foi noite adentro".
 
O britânico Ben Ainslie e Robert Scheidt: eternos rivais, eles também disputam o ouro em Sydney 2000. Foto: Getty ImagesO britânico Ben Ainslie e Robert Scheidt: eternos rivais, eles também disputam o ouro em Sydney 2000. Foto: Getty Images
 

O bi que quase veio em Sydney

Se houve uma consequência determinante da medalha de ouro em Atlanta na vida de Robert Scheidt foi que aquele resultado nas Olimpíadas mudou completamente todo o seu futuro como atleta. Afinal, os planos profissionais já estavam traçados quando ele embarcou para os Jogos Olímpicos de 1996.
 
"Antes da Olimpíada, a minha carreira profissional estava mais ou menos assim: Eu vou para a Olimpíada em 1996 e depois eu vou trabalhar. Eu me formei em administração de empresas um pouco antes de ir para a Olimpíada e a minha ideia era trabalhar. Mas depois que eu voltei com a medalha de ouro eu pensei: 'Agora eu vou largar tudo isso e vou trabalhar? Não sei se eu vou ser feliz. Eu gosto de velejar'", narra Scheidt.
 
Decidido a seguir por mais quatro anos até os Jogos de Sydney 2000 e com os ânimos reforçados pela conquista de mais um título mundial na Laser em 1997, no Chile, Robert Scheidt manteve-se entre os melhores do mundo naquele ciclo. E quando chegou à Austrália para as Olimpíadas de Sydney, ele estava voando baixo e com a confiança em patamares elevadíssimos devido à recente conquista do quarto título mundial na Laser naquele ano, no México.
 
Na Oceania, Robert Scheidt esteve muito perto de repetir o triunfo de quatro anos antes em Atlanta. Novamente seu principal rival, Ben Ainslie, estava lá para travar com o brasileiro uma luta pelo ouro. Nas 10 primeiras regatas, Scheidt mostrou-se superior ao rival. À vitória na primeira prova seguiram-se outras quatro, na quarta, sexta, nova e décima disputas.
 
Do outro lado, Ben Ainslie alternava bons resultados, como os primeiros lugares na segunda e terceira regatas, com colocações irregulares para um atleta de seu padrão, já que, à exceção de um terceiro lugar na quarta prova, ele não ficou mais entre os três primeiros em nenhuma das outras sete regatas.
 
Isso tudo somado fez com que Robert Scheidt partisse para a 11ª e última regata na Oceania com enormes chances de chegar à segunda medalha de ouro olímpica. Mas como bem se lembram os que acompanharam aqueles Jogos, as Olimpíadas de Sydney foram cruéis com os brasileiros, que retornariam para casa sem nenhuma medalha dourada pela primeira vez desde a edição de Montreal 1976.
 
"Se eu chegasse entre os 20 primeiros, ele precisava chegar seis posições na minha frente. Se eu chegasse atrás do 20º lugar, o resultado dele não importava. Ele já ganhava (o ouro)", lembra Scheidt, referindo-se à matemática antes da largada para a última regata. "Então, para ele, era muito mais fácil tentar me atrapalhar para eu chegar atrás do 20º lugar do que velejar livre e contar com seis velejadores entre eu e ele. Ele sabia que com a velocidade que eu tinha isso era muito difícil", continua.
 
"No final, ele optou por fazer uma regata muito agressiva para tentar me jogar para trás. A gente, a 10 segundos da largada, teve uma colisão e esse foi o meu grande erro: eu acreditei que naquela regra eu tinha sido o culpado pela colisão e eu fiz uma penalidade. Com isso, eu fiquei para trás na regata. Ele começou a me marcar e ali eu perdi a chance de chegar entre os 20 primeiros. O meu grande erro foi ter feito aquela penalidade no início. Eu deveria ter feito a regata e depois ido para o protesto e para o júri decidir. Ia ser muito mais difícil você mudar o resultado de uma Olimpíada no júri do que você correr a regata inteira já largando atrás. Eu aprendi muito com aquilo", explica o velejador.
 
"A grande realidade é que eu não estava pronto para uma estratégia tão agressiva dele. Depois daquilo eu comecei a estudar muitos livros sobre aquele tipo de estratégia, melhorei muito como velejador, mas doeu muito aquele momento. Foi muito frustrante saber que a medalha de ouro estava tão próxima e ela escapou. Aquela Olimpíada para mim foi onde eu mais amadureci pela derrota. Foi onde eu mais sofri por aquilo que aconteceu. Eu fiquei, em um primeiro momento, muito triste até aquela noite da final. Eu saí andando pelas ruas de Sydney assim, meio sem rumo. Tudo é muito relativo na questão do resultado. Quando você sente que está muito próximo do ouro, a prata tem um sabor diferente. Já em Beijing (Jogos Olímpicos de Pequim 2008, quando Scheidt competiu pela primeira vez na classe Star ao lado de Bruno Prada) foi uma sensação de superação. Eu vinha em oitavo lugar, muito longe da medalha, e acabar com a prata foi uma vitória. Então é muito relativa essa sensação", desabafa o velejador.
 
Com o ouro em Atenas: Scheidt foi o segundo brasileiro na história a chegar ao bicampeonato olímpico. Foto: Getty ImagesCom o ouro em Atenas: Scheidt foi o segundo brasileiro na história a chegar ao bicampeonato olímpico. Foto: Getty Images

A coroação em Atenas

Com um ouro e uma prata olímpica na conta, quatro títulos mundiais na Laser no currículo e as lições das Olimpíadas de Sydney ainda latentes, Robert Scheidt voltou para casa determinado a se preparar para tentar alcançar, quatro anos depois, em Atenas 2004, a medalha dourada que escapou na Austrália. 
 
Em seu terceiro ciclo olímpico, Robert Scheidt engatou as marchas e tornou-se ainda mais veloz e produtivo. Vieram os títulos mundiais em 2001, na Irlanda; outros dois em 2002, (naquele ano foram realizados, separadamente, o Mundial de Vela da ISAF, a Federação Internacional de Vela, e o Mundial de Laser, ambos vencidos por Robert Scheidt) e, finalmente, o oitavo título mundial em 2004, na Turquia. No geral, o enredo era bem parecido com o de quatro anos antes, na preparação para Sydney. Só que, desta vez, as Olimpíadas de Atenas reservavam um final espetacular para Robert Scheidt.
 

Sem o rival na cola

Nos Jogos de Atenas 2004, Scheidt experimentou, pela primeira vez, a sensação de disputar uma Olimpíada sem ter que se preocupar com o arquirrival Ben Ainslie. O britânico tinha migrado para a classe Finn e, sem ele na parada, o brasileiro cumpriu muito bem a estratégia de manter uma regularidade durante todas as 11 regatas que teria pela frente.
 
"Atenas eu acho que foi meu auge físico, de experiência mental, de agüentar pressão. Eu estava com 31 anos, já vinha para minha terceira Olimpíada, já tinha chegado a duas Olimpíadas como favorito, já tinha ganho o ouro, já tinha ganho a prata, já tinha ganho oito Mundiais quando cheguei lá e, no ano de 2004, eu não perdi nenhuma competição que eu participei. Eu disputei seis competições antes dos Jogos e ganhei todas", recorda Robert, que foi obrigado a fechar a boca na reta final da preparação.
 
"Eu cheguei como o grande favorito na Olimpíada. Mas a Olimpíada foi disputada em uma condição que eu não gostava, que era com vento fraco. Então eu tive que fazer um grande sacrifício. Eu fiz um regime enorme. Baixei para 77, 78 quilos e o meu peso normalmente é 81, 80. Eu já sou um cara magro e então é difícil perder mais peso ainda. Foi duro. Eu comia muito pouco, fazia muito esporte aeróbico, mas valeu a pena porque eu comecei a velejar muito rápido também no vento fraco. Eu supri essa deficiência que eu tinha e fiz uma Olimpíada muito regular. Não fiz uma Olimpíada excepcional em termos de resultado. Só ganhei uma regata (na terceira prova), mas eu estava ali sempre entre os 10 primeiros. Eu fiz uma regata muito estratégia, muito pensando na média", detalha.
 

No rastro de Adhemar

Para Scheidt, a 11ª e decisiva regata foi tão marcante que ele ainda hoje é capaz de narrá-la com incrível precisão de detalhes. "Alguns velejadores, como o austríaco que foi medalhista de prata (Andreas Geritzer), ganharam várias regatas, mas foram mal em outras. Então eu cheguei à última regata em uma posição não tão extremamente confortável, mas com uma certa distância para o austríaco. Bastava eu chegar até seis posições atrás dele", relembra.
 
"Foi uma regata final muito tensa, porque no último dia não tinha vento. Então a gente foi para a água meio-dia e ficamos esperando até quatro horas da tarde sob um sol escaldante em Atenas, 40 graus em agosto. Eu me lembro ficando no bote de borracha esperando embaixo de uma sombrinha com o meu técnico. E às 16h30 era o limite para largar a regata. Se desse quatro e meia da tarde não ia mais ter a regata e eu era campeão olímpico. Então aquela espera, das quatro horas finais, fazia você pensar: 'Vai ter regata, não vai ter regata...'", continua.
 
"Eu comecei a me forçar a pensar: 'Vai ter a regata, porque se eu ficar torcendo para não ter a regata, se ela chegar a acontecer eu já vou entrar derrotado'. Então eu fiquei me forçando e o Cláudio tentou me tirar daquela situação, passou a contar a história dele, falar histórias de outras coisas que estavam acontecendo, falar sobre futebol, falar sobre outros esportes dos Jogos Olímpicos, tudo para fazer o tempo passar mais rápido para mim", prossegue.
 
Como se não bastasse a angustiante espera, a prova, depois de iniciada, teve de ser interrompida em uma situação que beneficiou Scheidt. "Teve uma primeira largada, quando tinha vento, mas o vento logo depois acabou. Eu não estava indo bem na regata e ela foi anulada, por sorte. Nós voltamos, fizemos um novo procedimento, e aí largamos para a regata. Eu tive que tomar uma decisão que foi crucial naquele momento. O austríaco estava indo para o lado esquerdo da raia e o inglês que estava em terceiro lugar (Paul Goodison, que terminou os Jogos em quarto) foi para o lado direito. Aí eu tive que dar aquela olhadinha e disse: 'Acho que tem mais vento na esquerda, vamos pra lá'. E meu instinto acertou. Eu fui para o lado esquerdo. Foi uma regata muito curta, porque não tinha vento. Eu já montei em décimo lugar, mas na frente do austríaco e na frente do inglês. Recuperei até sexto, sempre olhando o inglês e o austríaco, e ali foi só cruzar a linha de chegada".
 
No dia 22 de agosto de 2004, um domingo, Robert Scheidt chegou ao bicampeonato olímpico, enchendo o Brasil de orgulho. Mais do que isso, fez história por ter ido além do ouro em Atenas, o primeiro dos cinco que o país conquistaria na Grécia.
 
Ao cruzar a linha de chegada em sexto, Scheidt encerrou uma espera que se arrastava por 48 anos. Naquela data, o paulista igualou o feito do lendário Adhemar Ferreira da Silva, ouro no salto triplo em Helsinque 1952 e Melbourne 1956 e, até então, o único atleta do Brasil a ter conquistado duas medalhas douradas em Jogos Olímpicos.
 
Ao contrário dos Jogos de Sydney 2000, as Olimpíadas de Atenas se mostrariam generosas para os brasileiros. E ao fim daquela edição, além de Scheidt o país celebraria a glória de outros quatro bicampeões olímpicos: Torben Grael e Marcelo Ferreira, na vela; e Maurício e Giovane, no vôlei.
 
Sobre esses resultados tão marcantes, Robert Scheidt faz questão de frisar uma feliz coincidência dos bastidores das Olimpíadas de Atenas:
 
"Eu me lembro que quando eu cheguei à Vila a gente tinha as casas, que eram bem grandes, de vários andares. E a casa em que a gente ficou hospedado ficou também o Bernardinho (técnico da Seleção Brasileira masculina de vôlei), o Ricardo com o Emanuel (do vôlei de praia), o Torben e o Marcelo, e eu. Todo mundo ganhou medalha de ouro. Acho que nenhuma casa tem 100% de acerto", diz.
 
Atenas ficará marcada como uma das passagens mais especiais de sua vida. "Talvez esse tenha sido o auge da minha carreira. Eu tinha sempre aquela coisa engasgada na garganta de ter perdido em Sydney quatro anos antes. Então, ter esperado quatro anos, trabalhado tudo de novo para tentar conseguir chegar ao meu auge e conseguir essa medalha foi o momento máximo da minha carreira. Foi o momento em que eu me senti mais completo e mais satisfeito com a minha performance e onde eu consegui colher todos os frutos de todo o trabalho que eu fiz desde que eu tinha começado a velejar com 9 anos. Foi aquele momento único, especial, que nunca mais vai acontecer".
 
Fotos: Getty ImagesFotos: Getty Images
 

Coroação no pódio

"O pódio foi muito especial porque em Atenas a gente teve um local próprio para o pódio, no estilo bem grego mesmo. Então foi como uma coroação de um atleta grego de 100 anos antes. A gente recebeu aquela coroa de louros na cabeça e foi uma cerimônia onde estavam todos os brasileiros da vela. Eles não estavam tendo regata naquela hora, foi um final de tarde maravilhoso, com um pôr do sol ali naquela marina olímpica, com todo mundo ali, minha família, meus pais... Eu fechei os olhos rapidinho e falei: 'Nossa! Esse momento tem que durar pra sempre...' Mas passa. E depois a gente já pensa em outro objetivo".
 

O reconhecimento no Brasil

Ao retornar para casa após o triunfo em Atenas, Robert Scheidt, mais do que em nenhum outro momento em sua carreira, recebeu o carinho dos brasileiros, que passaram a reconhecer o bicampeão onde quer que ele fosse.
 
"Aquela medalha me colocou em outro patamar. Eu comecei a ter muito mais reconhecimento nas ruas. Foi a primeira vez que eu comecei a sair em São Paulo e o pessoal me reconhecer. Logo depois que eu voltei da Olimpíada, tinha um show (Charlie Brown e Linkin Park) que eu tinha prometido levar minha sobrinha lá no Morumbi. Ela tinha comprado os ingressos, porque eu tinha chegado um dia depois da Olimpíada para ir ao show, e então a gente estava com ingresso para a arquibancada. Aí o segurança me viu e já falou: 'Não, você vem por aqui!'. E já levou a gente para o camarote e a gente ficou na frente ali do palco", conta, divertindo-se com a história.
 
"Depois eu peguei meu carro e fui para Ilha Bela, que é um lugar que eu vou no fim de semana normalmente. O pessoal do pedágio me reconhecia, do posto de gasolina, o cara que operava a balsa... Todo mundo me parava, queria uma foto, queria um autógrafo", segue Scheidt.
 
Para ele, alguns fatores colaboraram para toda aquela popularidade, além do feito da medalha em si. Entre eles está um telefone especial que ele recebeu após a conquista do ouro na Grécia. "Acho que foi pelo fato de a regata ser transmitida na televisão em um domingo. E ainda teve uma ligação do Lula ao vivo ali naquele momento. Isso contribuiu. Eu não estava nem entendendo que eu estava falando com o presidente da República. Eu não sabia nem o que falar. Eu estava tão emocionado que você não sabe nem o que falar. São momentos únicos e a gente tenta guardar lá no fundo essas sensações para o resto da vida".
 

O retorno à Laser

Após a conquista do ouro em Atenas, Robert Scheidt passou a se dedicar a uma nova fase da carreira, agora na Star. Nessa classe, ele disputou, ao lado do parceiro Bruno Prada, dois Jogos Olímpicos e voltou a subir ao pódio com a prata em Pequim 2008 e o bronze em Londres 2012. O plano era seguir nesse caminho, mas como a classe Star deixou de fazer parte do programa olímpico, Robert Scheidt, para poder competir em casa, encarou o retorno à Laser.
 
"Sem dúvida, continuar na Star teria sido o caminho ideal para nós. Eu e o Bruno Prada já tínhamos uma dupla bem consagrada, com três títulos mundiais, duas medalhas olímpicas, e o caminho já estava marcado para mais uma Olimpíada. Então foi um baque muito grande essa notícia do Star fora dos Jogos. Principalmente porque a gente recebeu essa notícia antes dos Jogos (de Londres 2012). Então a gente já competiu sabendo que seria a nossa última Olimpíada. Depois, politicamente ainda tentaram reverter essa situação, mas não conseguiram", conta.
 
A decisão de voltar para os barcos da Laser não foi fácil. "Em setembro de 2012, eu estava de novo naquela situação: 'E agora? A Star está fora e o que eu vou fazer?'. Eu fiquei oito anos na Star. Eu velejei algumas vezes de Laser, mas se foram dez vezes por ano era muito. Eu velejava ocasionalmente quando alguém me chamava para fazer um treino. Aí, quando acabou a Olimpíada de Londres, eu estava ali meio sem saber o que fazer e um atleta da Itália falou: 'Olha, vai ter um campeonato italiano de Laser, por que você não vem correr?' E eu falei: 'Não... Você está maluco...' E ele disse: 'Não, vem correr. É aqui perto, na Toscana, é um lugar bonito. Traz a sua família...' Aí eu peguei, botei o Laser em cima do carro e fui lá para esse campeonato italiano. Cheguei praticamente com pouco treino, velejei só uns cinco dias antes e ganhei todas as regatas desse campeonato italiano. E tinha um atleta que estava entre os 15 primeiros do ranking mundial. Quer dizer: não foi um campeonato de nível baixo. Ali eu falei: 'Poxa, será que dá para fazer isso ainda?' E aí começou aquela minhoca na cabeça: 'Será que dá? Eu já estou com 39 anos... Mais uma Olimpíada de Laser? Será que dá para fazer essa loucura?' Aí eu falei: 'Bom, em 2013 eu vou me dedicar e aí eu vou ver até onde eu chego. 2013 vai ser um ano termômetro para ver se eu tenho alguma chance de ser competitivo em 2016', conta o bicampeão.
 
"Em 2013, eu fui vice-campeão na Semana de Kiel (Alemanha), na Semana de Hyères (França), e em quase todos os campeonatos que eu competi eu fui medalhista. E eu ganhei o Campeonato Mundial em Omã (na cidade de Mussanah), com 40 anos, o que era um recorde na Laser. Nunca ninguém tinha ganho um Mundial acima de 35 anos. Aí foi o início, foi onde eu falei: 'Vou encarar para o Rio 2016'".
 

Contagem regressiva

Falta pouco para Robert Scheidt chegar ao final de sua trajetória olímpica. Em poucas semanas, ele velejará na Baía de Guanabara e perseguirá o sonho de fazer história mais uma vez e tornar-se um tricampeão olímpico. Mas ele sabe que as dificuldades serão imensas.
 
"Para essa Olimpíada eu tenho uma situação um pouco diferente. Não que eu seja um atleta pior do que eu era antes. O nível todo aumentou. Hoje você está lutando muito mais por cada ponto, por cada metro e por cada situação da regata. E tem que ter a consciência disso. Eu sei que essa Olimpíada vai ser muito mais difícil porque eu não tenho aquela vantagem toda que eu tinha em 1996 e 2004. Mas isso também deixa essa Olimpíada mais especial. Porque se eu chegar ao resultado isso vai mostrar que eu superei uma coisa maior do que eu tinha superado antes, quando estava no meu auge", ressalta.
 
"E é isso que estimula: Eu sei que o jogo vai ser mais duro do que antes, eu sei que vou ter que lutar e cada detalhe vai ser importante em cada regata. Mas eu vou estar competindo aqui embaixo do Cristo, né? E embaixo do Pão de Açúcar. E nessa cidade. Esse foi o fator que foi diferencial de encarar esse ciclo: o fato de ser no Brasil. Provavelmente se essa Olimpíada fosse na China ou em Londres eu não estaria encarando de Laser e estaria fazendo outra coisa. Mas o fato de ser aqui no Rio me motivou a seguir no Laser e tentar mais uma vez. Eu me sinto um privilegiado de poder chegar a competir na idade que eu estou, na minha sexta Olimpíada, no Rio de Janeiro, e ser competitivo ainda. Tudo isso faz essa Olimpíada ser, talvez, a mais especial da minha vida", encerra o bicampeão.
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 

Brasil vence a primeira partida no Mundial Júnior Feminino de handebol

O Brasil garantiu a primeira vitória no Mundial Júnior Feminino de Handebol nesta quarta-feira (06.07). A equipe passou muito bem pela Tunísia, com o placar de 37 a 26 (18 a 12 no primeiro tempo), na partida válida pela terceira rodada da competição disputada em Moscou, na Rússia. Com o resultado, a equipe nacional passa a ocupar a quarta colocação do grupo B e segue na briga pela classificação para a próxima fase. 
 
O Brasil começou abrindo o placar e a partida seguiu equilibrada nos primeiros minutos, apesar de uma efetividade bem maior das brasileiras no ataque. Bruna de Paula, na armação esquerda, foi bastante acionada desde o início, tanto é que terminou o duelo com a artilharia, com oito gols. 
 
Foto: Divulgação/CBHbFoto: Divulgação/CBHb
 
Bruna, que é uma das mais experientes da equipe, tendo inclusive feito parte do elenco que disputou o Mundial Adulto de 2015, comemorou o resultado. "Hoje fizemos um bom jogo. Estamos no Mundial e seguimos com toda a raça e toda a vontade. Com certeza vai dar tudo certo", resumiu a armadora. 
 
Na sexta-feira (8), as brasileiras fazem o quarto confronto da fase classificatória contra a Áustria, que ainda não venceu no campeonato, e fecham a primeira fase contra a França, no sábado (9). 
 
Gols do Brasil: Bruna (8), Ana Luíza (6), Cecília (4), Lígia (4), Daniele (3), Ana Cláudia (3), Camila (2), Nicole (2), Talita (2), Gabriela (2) e Marilene (1). Gols da Tunísia: Chaima (11), Rakia (5), Oumayma (3), Mariem (2), Jawaher (2), Aya (1), Soumaya (1) e Noura (1).
 
Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Grand Prix: Brasil atropela a Rússia e se classifica para a semifinal

A seleção brasileira feminina de vôlei atropelou a equipe da Rússia nesta quinta-feira (07.07) e venceu por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/10 e 25/21, em 1h21 de partida pela fase final do Grand Prix, em Bangcoc, na Tailândia. Como já havia superado as donas da casa, o Brasil se classificou em primeiro no grupo J1 e aguarda o adversário para a partida semifinal, no próximo sábado (09.07).

Foto: FIVB/DivulgaçãoFoto: FIVB/Divulgação

A Rússia, em processo de renovação, jogou sem uma das grandes estrelas do time, a ponteira Tatiana Kosheleva, que sentiu dores nas costas e foi dispensada do restante do Grand Prix para realizar tratamento em Moscou. Mas estava em quadra Nataliya Goncharova, oposta que é uma das principais pontuadoras da competição. A equipe europeia, porém, falhou bastante na recepção e no ataque e foi intimidada pela consistência da seleção brasileira.

Do lado verde e amarelo, destaque para a oposta Sheilla, a maior pontuadora da partida, com 14 pontos. A equipe caprichou na recepção, sobretudo com Natália, e a líbero Léia teve papel importante, passando tranquilidade para as demais jogadoras. Fernanda Garay (10 pontos) e Natália (12 pontos), na ponta, viraram bolas importantes. A regularidade no saque, sobretudo no arrasador segundo set, fez a diferença. Thaísa, com 13 pontos, sendo quatro de bloqueio, também contribuiu bastante para o resultado que deixa a seleção confiante para a próxima fase do Grand Prix.

“Primeiramente, estou muito orgulhoso da minha equipe, jogamos uma partida muito boa.  Ainda precisamos melhorar, mas agora é esperar para saber o adversário. Temos que manter a concentração”, disse o técnico José Roberto Guimarães logo após a partida. O adversário da semifinal sairá do grupo que tem Estados Unidos, China e Holanda.

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Senado aprova lei que atualiza legislação de controle de dopagem

Em sessão deliberativa realizada nesta quarta-feira (06.07), o Senado aprovou a Medida Provisória 718, que compatibiliza a legislação do país e as normas internacionais sobre controle de dopagem. O texto viabiliza a atuação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. O texto (MPV 718/2016) sofreu mudanças e ainda passará pela sanção do presidente da República.
 
A MP transforma em lei as atribuições da ABCD definidas em decreto. A entidade poderá conduzir testes de controle de doping; certificar e identificar profissionais, órgãos e entidades para atuar no controle de doping; e informar à Justiça Desportiva Antidopagem (JAD), criada pela MP, as violações às regras.
 
Atualmente, a Lei Pelé (Lei 9.615/1998) já estabelece sanções como advertência; eliminação; exclusão de campeonato ou torneio; e multa para quem foi pego no exame antidoping. A MP determina, ainda, o cancelamento de títulos, premiações, pontuações, recordes e resultados desportivos; e a devolução de prêmios, troféus, medalhas e outras vantagens obtidas pelo infrator.
 
Emenda aprovada na Câmara incluiu a aplicação dos testes de controle de dopagem nos períodos entre as competições para aumentar a fiscalização nos momentos de preparação do atleta. A violação de regras seguirá restrições como a proibição de pena disciplinar para menor de 14 anos e de penas em dinheiro para atletas não profissionais.
 
Justiça Antidopagem
A Justiça Desportiva Antidopagem será composta por um tribunal e uma procuradoria para julgar violações a regras contra a dopagem, aplicar infrações e homologar decisões de organismos internacionais relacionadas ao tema. A JAD funcionará junto ao Conselho Nacional do Esporte (CNE) e será composta de forma paritária por representantes de entidades de administração do desporto, sindicais dos atletas e do Poder Executivo.
 
Os mandatos terão duração de três anos com uma recondução por igual período e os integrantes membros não poderão atuar junto à JAD por um ano após o término dos mandatos. Para cobrir parcialmente os gastos do órgão, poderão ser cobrados valores para a realização de atos processuais conforme a complexidade da causa.
 
Fonte: Senado e Agência Câmara
Ascom – Ministério do Esporte
 

Ministério do Esporte passa a ter perfil em rede social chinesa para divulgar os Jogos Rio 2016

O Ministério do Esporte passa a ter mais um canal de divulgação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016: um perfil oficial e verificado na Weibo, uma das maiores redes sociais da China, que atualmente conta com mais de 600 milhões de usuários. O novo canal vai divulgar em mandarim informações sobre os Jogos visando a um público-chave para o Brasil, com duas publicações diárias. A iniciativa reforça as ações do Ministério do Esporte para a promoção do esporte e do legado do megaevento.
 
O perfil dará destaque às ações do país para receber os Jogos Rio 2016, com material ilustrativo, em texto e vídeo relacionados ao planejamento, aos investimentos e à organização do Brasil para as Olimpíadas e Paralimpíadas e à preparação dos atletas para o megaevento e o desempenho deles nas competições. 
 
O objetivo é atingir um público cada vez mais amplo, divulgando informações relevantes sobre segurança, sustentabilidade, saúde, turismo, entre outras áreas relacionadas aos Jogos Rio 2016.
 

A primeira publicação na página trouxe um vídeo promocional com imagens do Rio de Janeiro e dos eventos-teste, sendo visualizado por 1,22 milhão de usuários em poucas horas. A ação é um convite para que os chineses visitem o Brasil antes, durante e depois dos Jogos.  
 
Sobre a Weibo
Lançada em 2009, a rede social conta com quase 30% da população chinesa inscrita e é uma das plataformas mais acessadas do país mais populoso do mundo. Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, a rede atingiu quatro bilhões de mensagens, com pico de 20 mil por segundo. Nos Jogos do Rio a expectativa é superar esses resultados.
 
Confira o perfil na Weibo: http://bit.ly/29hyqrR
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Pelotas antecipa festejos de 204 anos com passagem da chama olímpica

No dia mais frio até agora do Revezamento da Tocha Olímpica, a chama passou por Pelotas (RS), nesta quarta-feira (06.07), e antecipou em um dia os festejos de aniversário de 204 anos da cidade com uma pitada de história e sobremesas deliciosas, dentre elas uma que leva o nome da tocha. O fogo percorreu oito quilômetros pelos principais pontos da cidade e nas mãos de 41 condutores contagiou os pelotenses que não se intimidaram com os 10° graus.
 
Escolhida como a primeira condutora em Pelotas, Andrea Pontes saiu do 9° Batalhão de Infantaria rumo à rua Duque de Caxias. Da paracanoagem brasileira, a pelotense desde criança sonhava em ser atleta, mas trocou o voleibol pelo diploma de direito. Após um acidente automobilístico em 2007, Andrea deu a volta por cima e viu que poderia realizar seu desejo mesmo em uma cadeira de rodas. "Justamente a partir deste momento que o meu sonho se tornou realidade. Estou brigando hoje por uma vaga olímpica no meu país. Espero me classificar e fazer parte desta festa inédita", conta.
 
Medalha de prata no Parapan de Toronto em 2015, Andrea (D) busca a vaga paralímpica na canoagem. Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.brMedalha de prata no Parapan de Toronto em 2015, Andrea (D) busca a vaga paralímpica na canoagem. Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.br
 
Campeã brasileira na categoria KL1, Andrea conquistou o Sul-Americano e ainda foi medalha de prata no Parapan de Toronto em 2015. No dia 23 de julho, a canoísta terá a última chance de conquistar vaga para os Jogos Rio 2016. "Minha prova é um tiro de 200m e não permite erros. Até porque, agora, todas as adversárias estão em busca do mesmo objetivo, que é uma vaga olímpica", revelou a atleta, bolsista do Ministério do Esporte.
 
Andrea falou, ainda, da emoção de conduzir a tocha na sua cidade. "É uma sensação indescritível, que eu vou guardar para o resto da vida". Apaixonada por Pelotas, Andrea lembrou que sua cidade é culturalmente conhecida pela sua história, com o passado das charqueadas e, agora, com os doces tão famosos Brasil afora. "É uma honra enorme e uma festa grande para a população. Que presente de aniversário! Um privilégio ver Pelotas como uma das cidades a ter recebido a tocha olímpica", comemorou.
 
Segurança
Na avenida Duque de Caxias, o secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, inverteu os papeis e por 400m conduziu a chama olímpica. "A missão hoje é conseguir relaxar e curtir o momento de ser um dos condutores da tocha, como um brasileiro que tem orgulho de receber os Jogos no Brasil", afirmou. Natural de Pelotas, mas fora da cidade há 20 anos, Andrei diz ser um momento muito marcante mesmo tendo acompanhado a operação na Grécia. "Estou emocionado de poder estar aqui na minha cidade, participando desse evento", revelou.
 
Para o secretário, a passagem da chama na capital dos doces é uma boa chance de maior projeção. "Pelotas respira cultura, história, e, portanto, receber esse símbolo de celebração, de alegria, é uma oportunidade da cidade ser divulgada e, com isso, mais pessoas conhecerem as belezas dessa terra que hoje está fria, mas é uma cidade muito acolhedora", finaliza.
 
O comboio passou, ainda, pelas praças 20 de Setembro, Cipriano Barcelos (Santa Tecla e Marechal Floriano) e Praça Coronel Pedro Osório, até chegar no Largo do Mercado Central, onde os visitantes foram recebidos com o tradicional samba do Mercado e apresentações circenses.
 
A ex-ginasta Ana Levien (foto abaixo) acendeu a pira na cidade e foi escolhida por usar o esporte como ferramenta de transformação social. Quem conseguiu chegar antes do encerramento pôde provar os quitutes e conferir artesanatos vendidos no local. A cidade mais ao sul do trajeto da tocha pelo Brasil deixou um recado nos corredores de um dos prédios mais simbólicos de Pelotas, o Mercado: "A vida não tem receita, só precisa de tempero".
 
Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.brFoto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.br
 
Do sal ao açúcar
O ciclo do charque foi o grande responsável pelo desenvolvimento da cidade, mas com o fim da escravidão no Século XIX, a economia da região teve que se reinventar e os doces assumiram o protagonismo. "O charque era o petróleo da época por ser o principal alimento dos escravos", explica o atual proprietário da charqueada São João, Marcelo Mazza Terra. Neto de charqueadora, o empresário nasceu na estância da família, onde mora até hoje. O casarão, que possui partes abertas para a visitação, é de meados do século XVIII e foi uma das testemunhas de como o açúcar convivia com o sal já naquela época. "Com a riqueza dos charqueadores, os filhos iam estudar na Europa e essa influência cultural também foi trazida nos doces. As damas foram dando aquele toque que deu origem aos tradicionais doces de Pelotas", explica Marcelo.
 
A passagem da tocha pela cidade representa um ciclo ainda mais novo, o do turismo. "A parte institucional que a tocha representa, a união dos povos, a globalização, nós, há muito tempo atrás vimos neste local. Hoje é um prazer mostrar a nossa cidade", comemora Marcelo.
 
O doceiro David Jeske também confia no crescimento do turismo. "Eu não acreditava no potencial de Pelotas até abrir a primeira loja há dois anos e me surpreender", afirma. Com fábrica desde 1997, Jeske lembra a transição econômica do sal para o açúcar. "Os doces começaram a ser vendidos nos saraus e passou a ser uma nova fonte de renda para as famílias que perderam os negócios no charque", lembra.
 
Marcelo preserva a tradição dos charqueadores de Pelotas. David mostra o doce batizado como "Tocha" em homenagem à passagem da chama olímpica pela cidade. Fotos: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.brMarcelo preserva a tradição dos charqueadores de Pelotas. David mostra o doce batizado como "Tocha" em homenagem à passagem da chama olímpica pela cidade. Fotos: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.br
 
Neste ano, David inovou e criou um doce que leva o nome do símbolo do revezamento: a tocha. "A base é de coco, a cobertura é de ovos, uma mistura de Brasil e Portugal. É uma homenagem aos Jogos Olímpicos no Rio 2016 e à passagem da tocha pela cidade", disse orgulhoso. O doceiro quer investir mais ainda neste ramo, agora focado no turismo de experiência. Por isso a loja adquiriu o Expresso Quindim, um micro-ônibus da Chevrolet Brasil, fabricado em 1961, que já faz passeios turísticos pela cidade. "Queremos entrar na rota nacional pelo turismo de experiência, onde o turista poderá visitar uma fábria e fazer um doce tradicional de Pelotas", planeja.
 
Lorena Castro e Lilian Amaral - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 

COB apresenta uniformes de desfile do Time Brasil no Rio 2016

 Ana Sátila (canoagem slalom), Pedro Gonçalves (canoagem slalom), Aline Silva (luta livre) e Marcus D´Almeida (tiro com arco) (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB) Ana Sátila (canoagem slalom), Pedro Gonçalves (canoagem slalom), Aline Silva (luta livre) e Marcus D´Almeida (tiro com arco) (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)
 
Os uniformes oficiais de desfile do Time Brasil para as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016, em agosto, foram apresentados nesta quarta-feira (06.07) na capital fluminense.    
 
As roupas foram apresentadas pelos atletas Marcus D´Almeida (tiro com arco), Ana Sátila (canoagem slalom), Pedro Gonçalves (canoagem slalom) e Aline Silva (luta livre), que desfilaram com os uniformes.
 
“Foi uma decisão unânime dos atletas. O uniforme é maravilhoso e veste muito bem. É a cara do nosso país. O Brasil vai ser, com certeza, o melhor desde o desfile. Será um momento inesquecível”, afirmou a jovem canoísta Ana Sátila, de 20 anos, que disputará os Jogos Olímpicos pela segunda vez na carreira.
 
O arqueiro Marcus Vinicius não participará da abertura, pois compete logo no dia seguinte, mas já confirmou presença no encerramento dos Jogos. “O uniforme é leve, confortável e usa as cores do Brasil de uma forma muito elegante”, destacou.
 
O evento de apresentação contou com a presença do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman; do presidente da C&A, Paulo Correa; Lenny Niemeyer, estilista responsável por criar as vestimentas; e Paulo Borges, da Luminosidade. Os medalhistas olímpicos em Los Angeles 84, Bernard Rajzman, que será o chefe da missão brasileira no Rio 2016, e Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de Esportes do COB. 
 
 
“Os uniformes são espetaculares. O importante para o atleta é se sentir bem dentro do uniforme, seja em competição ou em desfile. Vivemos um momento especial no esporte brasileiro e alcançamos esse alto nível com esse uniforme de desfile. Temos a certeza de que o Time Brasil vai causar uma excelente impressão no desfile da Cerimônia de Abertura no dia 5 de agosto, no Maracanã”, afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.
 
Após o anúncio, os convidados puderam conferir uma exposição especial de fotos, com os atletas Leonardo de Deus (natação), Chiuffa (handebol) e a dupla Duda e Luísa (nado sincronizado), todos vestidos com o uniforme. 
 
As peças foram inspiradas na natureza e em toda a diversidade que o País oferece. Os uniformes fornecidos pela C&A se destacam pelos tons verde, azul e amarelo da Bandeira Nacional, que criam uma estampa que remete aos pássaros e às flores tropicais. Os tecidos leves se movimentam ao vento, e tons de areia também estão presentes no uniforme, que remetem ao nosso vasto litoral. 
 
A modelagem é clássica e atemporal, para reforçar o comprometimento e a grandiosidade de um evento memorável como os Jogos Olímpicos. “Foi uma grande emoção ter sido escolhida. Talvez esse seja o momento mais importante da minha trajetória”, revelou a estilista Lenny Niemeyer. 
 
Dupla brasileira do nado sincronizado, Duda e Luisa. (Foto: Divulgação/COB)Dupla brasileira do nado sincronizado, Duda e Luisa. (Foto: Divulgação/COB)
 
O processo de seleção que definiu Lenny Niemeyer como a estilista responsável por criar as vestimentas partiu de um convite do COB ao diretor da Luminosidade, Paulo Borges, que elaborou um projeto de criação com a assinatura da moda brasileira.  Definido o conceito, foram convidados cinco estilistas de destaque no cenário da moda nacional para participar do processo. Os uniformes teriam que ser criativos e elegantes, evidenciando brasilidade em suas cores e cortes, sem deixar de lado o conforto dos atletas. Ana Sátila e Marcus D´Almeida também participaram do processo de escolha e elogiaram os trajes de gala do Time Brasil.
 
Organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), a delegação nacional terá número recorde nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Neste momento, a delegação tem mais 460 vagas garantidas, mas esse número ainda pode aumentar.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 
 
 
 

A 30 dias da abertura, judocas falam sobre expectativa para os Jogos Olímpicos

Faltando apenas 30 dias para a abertura dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a seleção brasileira de judô segue uma rotina intensa de treinos visando à melhor preparação possível para o maior desafio dos últimos quatro anos. Concentrados em Pindamonhangaba, os judocas Tiago Camilo, Victor Penalber e Mariana Silva explicaram como serão seus próximos 30 dias.
 
Com a experiência de cinco ciclos olímpicos e três participações olímpicas (2000, 2008 e 2012), Tiago Camilo mantém atenção total em todos os movimentos durante seus treinos.
 
"Nessa reta final, o mais importante é ter atenção aos treinamentos, foco e, principalmente, energia. Aquilo pelo qual a gente tanto esperou nesses quatro anos está tão perto, faltam 30 dias, a ansiedade bate e você precisa saber controlar para chegar bem no dia da luta, com muita energia", diz Camilo, dono de uma prata em Sydney e um bronze em Pequim.
 
 
 
Campeã pan-americana em 2016 e representante do Brasil em Londres-2012 no meio-médio, Mariana Silva ressalta o volume dos treinamentos, que se tornam mais pesados na reta final.
 
"Estamos na contagem regressiva. Os treinamentos estão bem intensos. Neste momento, estamos concentrados em Pindamonhangaba com a seleção brasileira, focados para representarmos bem o Brasil nos Jogos Olímpicos e vamos com tudo", projeta.
 
 
Para Victor Penalber, medalhista de bronze no Mundial de Astana em 2015, o momento é de dar algo mais no dojô e controlar a ansiedade, sobretudo para ele, que é um dos estreantes em Jogos Olímpicos, ao lado de Alex Pombo, Charles Chibana e Rafael Buzacarini.
 
"Agora é a hora de buscar um pouco mais no treinamento. A vontade é redobrada, vai chegando mais perto e a ansiedade vai aumentando, a gente vai sentindo o clima olímpico aumentar a cada dia que passa. Então, é abraçar esse espírito, controlar a ansiedade e buscar um pouco mais no treino. Cada pouquinho a mais que a gente conseguir no treino vai fazer diferença", acredita.
 
 
 
O judô será disputado nos dias 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 de agosto na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Veja abaixo o dia de cada um dos 14 judocas brasileiros no tatame olímpico:
 
06/08 - Sarah Menezes e Felipe Kitadai
07/08 - Erika Miranda e Charles Chibana
08/08 - Rafaela Silva e Alex Pombo
09/08 - Mariana Silva e Victor Penalber
10/08 - Maria Portela e Tiago Camilo
11/08 - Mayra Aguiar e Rafael Buzacarini
12/08 - Maria Suelen Altheman e Rafael Silva
 
Fonte: CBJ 
Ascom - Ministério do Esporte

Seleção paralímpica de judô é convocada para as Paralimpíadas do Rio

A Seleção Brasileira de judô para deficientes visuais foi confirmada para a disputa dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. O Brasil estará presente em 12 das 13 categorias durante a principal competição do paradesporto mundial. A convocação conta com cinco medalhistas, entre eles o maior nome da modalidade, Antônio Tenório, que soma nada menos que quatro medalhas de ouro consecutivas no judô paralímpico.
 
Desde 1988 na grade dos Jogos Paralímpicos, o judô é uma das modalidades que garante muitas medalhas para o Brasil. Até o momento, foram 18 atletas no pódio. A esperança é que esse número aumente nos Jogos do Rio.
 
Líder do ranking mundial na categoria pesado, Wilians Araújo (centro) conta com o apoio da torcida brasileira para conquistar o ouro no Rio. Foto: Guto Marcondes/ CPB /MPIXLíder do ranking mundial na categoria pesado, Wilians Araújo (centro) conta com o apoio da torcida brasileira para conquistar o ouro no Rio. Foto: Guto Marcondes/ CPB /MPIX
 
Líder do ranking mundial na categoria pesado, Wilians Araújo está confiante em um ótimo desempenho dos brasileiros e conta com o apoio da torcida. “Desde 2013, em todas as competições que eu participei, principalmente as internacionais, que servem como parâmetro para avaliar como estamos, graças a Deus eu trouxe medalha em todas. Então é lutar consciente, com os pés no chão, e ir lá e fazer o que estou fazendo. Vai ser importante ter a torcida a nosso favor. Eu sonho com essa medalha há muito tempo”, disse Wilians.
 
O judô brasileiro será representado por cinco judocas medalhistas paralímpicos, como o tetracampeão Antônio Tenório, as vice-campeãs, Karla Cardoso, Lucia Teixeira e Deanne Almeida, e a medalhista de bronze, Michelle Ferreira, além dos outros talentos, que vão em busca de um lugar no pódio.
 

Confira a lista:

 
Abner Nascimento de Oliveira – ADEVIRN/RN (Categoria 73kg)
 
Alana Martins Maldonado – AMEI/SP (Categoria 70kg)
 
Antônio Tenório da Silva – CESEC/SP (Categoria 100kg)
 
Arthur Cavalcante da Silva – ADEVIRN/RN (Categoria 90kg)
 
Deanne Silva de Almeida – ADEVIBEL/MG (Categoria +70kg)
 
Halyson Oliveira Boto – CESEC/SP (Categoria 66kg)
 
Harlley Damião Pereira de Arruda – CESEC/SP (Categoria 81kg)
 
Karla Ferreira Cardoso – CEIBC/RJ (Categoria 48kg)
 
Lúcia da Silva Teixeira Araújo – CESEC/SP (Categoria 57kg)
 
Michele Aparecida Ferreira – AJCS/MS (Categoria 52kg)
 
Rayfran Mesquita Pontes – CESEC/SP (Categoria 60kg)
 
Wilians Silva de Araújo – CEIBC/RJ (Categoria +100kg)
 
Fonte: CPB 
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 

A 30 dias da abertura, tocha olímpica já visitou todos os estados

 
Daqui a 30 dias, o mundo inteiro estará ligado no estádio do Maracanã, na cerimônia de Abertura dos Jogos Rio 2016, em 5 de agosto. Além das obras já finalizadas e das instalações testadas no Rio de Janeiro, o país inteiro vem experimentando a sensação da proximidade do megaevento com o revezamento da tocha. O vídeo acima traça um panorama do que foi a aventura até agora.
 
Atletas, artistas e anônimos escolhidos por suas histórias de vida conduziram o símbolo olímpico por praias, cerrado, matas, capitais, sertão, rios, florestas, cachoeiras, ruínas históricas, cavernas. No asfalto, na terra, no ar e dentro d'água, as imagens revelam um pouco das paisagens mais encantadoras do país.
 
Ao todo, o tour passará por cerca de 300 cidades, em todas as regiões do Brasil, em um roteiro de aproximadamente 20 mil quilômetros.
 
A jornada teve início em 21 de abril, na Grécia, onde a tocha foi acesa em Olímpia, berço dos Jogos Olímpicos da antiguidade. Depois de seguir um trajeto pelo país europeu, a tocha foi entregue oficialmente ao Brasil em 27 de abril.
 
O revezamento no Brasil teve como ponto de partida a capital Brasília, em 3 de maio. Desde lá, todos os estados já foram contemplados pela passagem da caravana. Nessa reta final, outras cidades do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro receberão a festa.
 
Durante a rota no Brasil, a tocha será carregada, ao todo, por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas. O símbolo olímpico vai passar por 83 municípios escolhidos como "cidade celebração": em cada um desses locais, há um grande evento, que inclui show musical e outras atrações. Todas as 27 capitais e o Distrito Federal estão incluídos na lista.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Centro Principal de Mídia do Rio 2016 começa a funcionar

A um mês do início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Centro Principal de Mídia (MPC, na sigla em inglês), no Parque Olímpico da Barra, abriu suas portas nesta terça-feira (05.07). O edifício, com aproximadamente 27 mil metros quadrados, será a base de 6 mil jornalistas credenciados para cobrir os Jogos.
 
É do MPC que saem algumas das mais emocionantes histórias do ano, levando a magia dos Jogos Olímpicos a bilhões de pessoas em todo o mundo. Nesta terça, os primeiros jornalistas se instalaram em sua nova casa. Entre eles, profissionais da Agência France Press (AFP), do jornal japonês Yomuri Shimbum, da agência de fotos Getty Images, da revista esportiva americana Sports Illustrated, do site especializado Around de Rings e da revista brasileira Veja.
 
Os primeiros profissionais de imprensa já chegaram ao MPC. Foto: Rio 2016/Alex FerroOs primeiros profissionais de imprensa já chegaram ao MPC. Foto: Rio 2016/Alex Ferro
 
As instalações para os jornalistas incluem um centro de credenciamento, enfermaria, farmácia, banco, agência dos Correios, lavanderia e uma loja oficial Rio 2016. Uma equipe de 723 voluntários completou o treinamento inicial para trabalhar no MPC.
 
“Depois de muito trabalho, é hora de colocar em prática tudo que planejamos”, disse Ana Mathias, líder operacional adjunta de força de trabalho do Rio 2016. “Estamos muito animados”. A partir de 29 de julho, o MPC fica aberto sete dias por semana, 24 horas por dias. Até lá, o funcionamento é das 7h às 22h.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte

Seleção de handebol feminina é convocada para Rio 2016

Nesta terça-feira (05.07), a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) divulgou a lista de atletas selecionadas para representar o país nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O técnico Morten Soubak definiu as 14 jogadoras convocadas e mais uma que irá treinar junto com o grupo, mas não entrará na Vila Olímpica. 
 
O treinador, que trabalhou com um grupo de 18 atletas na última fase de treinamentos finalizada neste domingo (3), optou por um elenco bastante experiente, mas confessa que teve trabalho para tomar a decisão. “Foi extremamente difícil. O nível de todas elas estava praticamente igual e levar apenas 14 para uma competição tão importante é bem complicado. Tenho que dar meus parabéns para quem ficou e lamento muito por aquelas que não irão. Espero que essas sigam trabalhando forte para os próximos campeonatos”, resumiu. 
 
Foto: divulgação/CBHbFoto: divulgação/CBHb
 
Das convocadas, apenas três não estiveram em Londres 2012: a goleira Babi, a central Franciele e a pivô Tamires. A 15ª atleta, que irá treinar com o grupo, será a armadora esquerda Juliana Malta. Morten afirma que a decisão levou em consideração o perfil de cada uma primeiramente dentro do grupo e depois, diante dos adversários que o Brasil terá pela frente. “Primeiro pensei no nosso próprio jogo. Também analisamos visando os adversários, mas o mais importante é o perfil que cada uma delas representa no grupo”, acrescentou. 
 
Nos Jogos Olímpicos, o Brasil irá enfrentar a Noruega na estreia no dia 6 de agosto, a Romênia na segunda rodada, a Espanha na sequência, Angola no quarto dia e Montenegro para fechar a primeira fase. As quartas de final estão marcadas para o dia 16 de agosto, as semifinais para o dia 18 e as finais para o dia 20.   
 
Seleção Feminina Olímpica
 
Goleiras - Bárbara Arenhart (Vaci NKSE-Hungria) e Mayssa Pessoa (WHC Vardar-Macedônia).
 
Armadoras - Deonise Fachinello (HC Odense-Dinamarca), Eduarda Amorim (Gyor Audi ETO-Hungria), Juliana Malta (MKS Zaglebie Lubin-Polônia) e Mayara Moura (EC Pinheiros-SP). 
 
Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo (Bucarest-Romênia) e Franciele Gomes da Rocha (Vegus/Guarulhos-SP).
 
Pontas - Alexandra Nascimento (Vaci NKSE-Hungria), Fernanda França (Bietgheim-Alemanha), Jéssica Quintino (HC Odense-Dinamarca) e Samira Rocha (OGC Nice-França).
 
Pivôs - Daniela Piedade (Fehervar FKC-Hungria), Fabiana Diniz 'Dara' (Bietgheim-Alemanha) e Tamires Morena Araújo (Gyor Audi ETO-Hungria).
 
Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Autoridades destacam parceria, prontidão e legado a um mês dos Jogos

Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e prefeito do Rio, Eduardo Paes, durante a entrega da Nave do Conhecimento. Foto: Roberto Castro/MEMinistro do Esporte, Leonardo Picciani, e prefeito do Rio, Eduardo Paes, durante a entrega da Nave do Conhecimento. Foto: Roberto Castro/ME
 
A um mês da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o discurso das autoridades responsáveis pela organização é de tranquilidade: as arenas estão prontas para as competições, os legados para a cidade já podem ser vistos e vividos, e a cidade está pronta para o megaevento. Nesta terça-feira (05.07), o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente do Comitê Organizador, Carlos Nuzman, falaram sobre a reta final de preparação na Nave do Conhecimento Cidade Olímpica, que a prefeitura inaugurou na Praça do Trem, ao lado do Estádio Olímpico, o Engenhão, no Rio de Janeiro.
 
“O nosso país e a cidade do Rio chegam a este momento tendo cumprido a obrigação na organização. O governo federal tem sido parceiro e espera, ate o término dos Jogos, aprofundar ainda mais essa parceria. O Rio é o epicentro do movimento olímpico, mas o Brasil inteiro realiza junto os Jogos Olímpicos. Temos as outras sedes do futebol e pudemos organizar, ao longo desses anos, uma rede de treinamento que terá o Rio no topo, transformando-o  ainda mais em cidade esportiva”, disse o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.
 
Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, durante a entrega da Nave do Conhecimento. Foto: Roberto Castro/MEMinistro do Esporte, Leonardo Picciani, durante a entrega da Nave do Conhecimento. Foto: Roberto Castro/ME
 
“Estamos muito felizes de chegarmos hoje no estágio em que estamos, com o apoio que temos e com a certeza de que os Jogos podem começar hoje. As áreas de competições estão prontas, não só pelos eventos-teste, mas por tudo o que já foi demonstrado até aqui”, afirmou o presidente do Comitê Organizador Rio 2016 e do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Nuzman.
 
Para Nuzman, o Rio iniciou as mudanças de concepção dos Jogos Olímpicos como defende a chamada Agenda 2020 do Comitê Olímpico Internacional. “Entendíamos que essas mudanças eram o que o mundo precisava. Começamos antes a agenda 2020. O Rio muda a história do movimento olímpico, seja na organização ou na formação dos atletas. A união dos governos com o Comitê Organizador é algo que não existia”, disse.  “Com o Rio, o Movimento Olímpico Internacional está abrindo portas para todas as regiões do mundo. Todos podem organizar Jogos Olímpicos, estando adaptados à região e à realidade de cada um”, acrescentou.
 
O Rio com o Rio
Eduardo Paes fez um pedido: que se compare o Rio com o Rio, e não com outras cidades. Disse que a cidade foi eleita para receber os Jogos, vencendo concorrentes como Tóquio, Chicago e Madri, exatamente pela possibilidade de estímulo à transformação.  Ele destacou os projetos de legado para a cidade. Em uma apresentação de cerca de uma hora, o prefeito relembrou, uma a uma, as obras que foram entregues “inspiradas pelas Olimpíadas” desde que o Rio foi eleito sede dos Jogos de 2016.
 
Foi citada a revitalização de cinco milhões de metros quadrados no centro da cidade, com 70 quilômetros de ruas e vias urbanizadas. Paes falou da Orla Conde, com a criação de um corredor cultural que unifica 215 mil metros quadrados de área de convivência e 27 centros culturais. Foi lembrada a construção do Museu de Arte do Rio e do Museu do Amanhã – o último já recebeu 680 mil visitantes desde a inauguração, em dezembro de 2015.
 
Paes mostrou como os BRTs  Transoeste (entregue em 2012), Transcarioca (entregue em 2014) e agora a Transolímpica (apresentada nesta semana) têm diminuído e o tempo dos cariocas no trânsito. “Em quatro anos, a Transoeste deu 100 dias de vida à população, e a Transcarioca deu 124 dias de vida aos passageiros em dois anos, economizando tempo no transporte público”, disse.
 
O prefeito falou ainda da duplicação do elevado do Joá, na transição da Zona Sul para a Barra da Tijuca, e da duplicação de avenidas como a Salvador Allende e a Embaixador Abelardo Bueno, na Barra/Recreio. Ele também deu exemplos de melhorias ambientais, como o controle de enchentes na Grande Tijuca, onde foram construídos cinco reservatórios para águas pluviais; a entrega do Centro de Tratamento de Resíduos Seropédica, inaugurado em 2012; e o saneamento de 100% da bacia do Rio Marangá, na Zona Oeste, tirando milhões de litros de esgoto do caminho da Baía de Guanabara.
 
“Os Jogos no Rio são uma espécie de ‘deselitização’ do movimento olímpico ao vir para a América do Sul, um continente em desenvolvimento. Foi uma ótima oportunidade de mostrar que é possível, sim, levar os Jogos para transformar lugares como o Rio, o Brasil, a América do Sul”, disse Paes.
 
O prefeito informou que o detalhamento do plano de legado para o Parque Olímpico, cujo edital de concessão foi lançado em 30 de junho, será dado na próxima semana, junto com o ministro do Esporte e o presidente do COB. Paes adiantou que o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos dará origem a um centro aquático no Parque Madureira e outro em Campo Grande.
 

Inauguração Nave Conhecimento - RJInauguração Nave Conhecimento - RJ

Nave do Conhecimento
A Nave do Conhecimento Museu Cidade Olímpica vai funcionar na antiga Oficina de Trens do Engenho de Dentro, que foi reestruturada para receber o espaço tecnológico. Como nas outras naves que funcionam na cidade, de acordo com a Prefeitura, serão desenvolvidas atividades voltadas para a comunidade local, como cursos na área da tecnologia da informação, produção gráfica, robótica, entre outros. Nesta nova nave, o foco são os Jogos Olímpicos e Paralímpicos e o legado para a cidade. Um dos objetivos é incentivar a busca por novos conhecimentos em ciências  e esporte.
 
Entre as atrações está um Domo Virtual que apresenta as arenas e espaços que estão sendo preparados para os Jogos, um circuito livre para que cada visitante possa vivenciar seu esporte favorito, e uma linha do tempo com a história das Olimpíadas, com infográficos e curiosidades.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Fogo crioulo tem encontro histórico com a chama olímpica

Um dia depois de entrar em terras gaúchas, a chama olímpica fez uma viagem no tempo e descobriu não só a história dos Jesuítas, que atravessaram o Atlântico para evangelizar os índios, como a magia da cultura indígena Guarani. Conhecer São Miguel das Missões foi desvendar uma história adormecida nos caminhos dos Sete Povos do Rio Grande do Sul. A segunda-feira (04.07) foi marcada pelas belas imagens das ruínas do Sítio Arqueológico São Miguel de Arcanjo, que contou com dois condutores no revezamento.
 
A região também costuma contar com um tour da tocha. Inspirada no fogo dos Jogos, a chama crioula surgiu em 1947, com o objetivo de preservar tradições gaúchas. Assim como na Grécia antiga, o fogo brasileiro percorre regiões tradicionais no Rio Grande do Sul em cavalgadas, relembrando, entre outras histórias, o movimento Farroupilha. Nesta segunda-feira, as duas chamas estiveram lado a lado, uma na tocha conduzida pelo cacique da aldeia Guarani, Aniceto Gonçalves, e a outra conduzida por um representante gaúcho. O ato simbólico ocorreu em frente às ruínas da igreja de São Miguel de Arcanjo, Patrimônio Mundial da UNESCO, sob os olhares curiosos da população.
 

Cacique há apenas três meses, Aniceto disse ter ficado ansioso no início. "Eu não acreditei, fiquei nervoso, mas agora estou feliz. Foi uma surpresa e toda minha família está feliz". A aldeia Guarani fica a 30 quilômetros da cidade e vive, basicamente, do plantio para consumo próprio e do artesanato vendido na entrada do Sítio. "Significa muito para o nosso povo, pois a passagem da tocha pode trazer mais turistas para a região", afirma. A Igreja foi construída por missões jesuíticas evangelizadoras, e os índios respeitam o local e o entendem como sagrado, embora tenham mantido vivas suas crenças. "Respeitamos esse templo e sabemos que existem segredos do passado aqui. Meu avô contava", revela.
 
Aniceto recebeu a chama olímpica das mãos de Valter Rodrigues Braga, primeiro condutor do dia e idealizador do Ponto de Memória, espaço dedicado a preservar e divulgar a memória missioneira da região. "Temos a consciência de que muitas partes da nossa história já não existem. Era uma história adormecida e temos a felicidade de trazer para os olhos da humanidade", explica Valter. Outro reforço veio em 1938, quando o governo federal assumiu a preservação do local. Neto de indígena, Valter tem dedicado a vida pela causa e acredita que a passagem da chama olímpica será uma aliada para a luta. "A tocha vai se fortalecer mais ainda com a chama do tatarandê, artoche e da chama crioula", acredita.
 
Chama Olímpica e Fogo Crioulo numa interação que une tradições culturais gaúchas e esportivas. Foto: Francisco Medeiros/MEChama Olímpica e Fogo Crioulo numa interação que une tradições culturais gaúchas e esportivas. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Valter explica que o fogo era venerado nas culturas mais antigas. "Eles acreditavam que era fonte de cura, saúde e energização, por isso era um símbolo presente nos locais de purificações", diz. Por isso, a importância de terem conseguido restaurar um dos sete tatarandês existentes na época. "Esse era o sistema de comunicação utilizado nas reduções e têm origem milenar, os Incas, Maias e Astecas já usavam o método. Ele alimentava a fonte para acender os artoches e informar algo para o povo. Dez artoches acesos, por exemplo, significava festa e eram usados para anunciar os jogos na aldeia", conta.
 
Os dois fogos levaram a fazendeira Roselaine Maria Everling e o filho Bernardo que moram em São Miguel há seis anos a participarem da festa no Sítio Arqueológico. Nascida em Santo Ângelo, município conhecido como "Capital das Missões", ela disse ter ido pela primeira vez nas ruínas quando tinha 10 anos e voltou com o filho quando passou a morar na cidade. "Gostamos muito, não perderíamos por nada, fui esportista nos tempos de escola e tinha que estar aqui", conta.
 
Roselaine acredita que o momento mais interessante da passagem da chama em São Miguel foi a fusão simbólica da chama olímpica com a crioula. "Há 25 anos a chama crioula do Centro de Tradições Gaúchas permanece acesa. Ela fica com cada ex-patrão da entidade durante quatro semanas e passa de um para o outro", revela. A Centelha da Chama Crioula marca o ritual de encerramento das festividades da Semana da Pátria e início das comemorações da Semana Farroupilha. A chama é acesa desde 1947 e é o símbolo das tradições gaúchas que remete ao calor, paixão, hospitalidade e coragem.
 
A tocha saiu de São Miguel das Missões e seguiu para Santo Ângelo. Depois foi para Ijuí e terminou o dia em Cruz Alta, cidade celebração.
 
Lilian Amaral e Lorena Castro, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 

Vídeo: Ministro Leonardo Picciani convida torcedores a participarem da festa Olímpica no Rio

A um mês da abertura dos Jogos Olímpicos, marcada para o dia 5 de agosto, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, convida torcedores brasileiros e estrangeiros a participarem da festa que será realizada pela primeira vez na América do Sul. 

Ascom - Ministério do Esporte 

Ministério do Turismo apresenta os preparativos a um mês dos Jogos Olímpicos

 
Falta apenas um mês para o início da maior competição esportiva do planeta. Os Jogos Olímpicos Rio 2016 reunirão, entre os dias 5 e 21 de agosto, atletas de 205 países. Serão 25 mil jornalistas transmitindo o evento em tempo real para quase 5 bilhões de telespectadores de todos os continentes. Será uma excelente oportunidade para projetar a imagem do país para o mundo.
 
O Ministério do Turismo vem desenvolvendo uma série de ações para promoção e qualificação do destino Brasil. A isenção de vistos para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália, que completou um mês na última sexta-feira (1.7) foi o principal desafio da Pasta dentro de sua matriz de responsabilidades. O projeto, uma parceria com os ministérios das Relações Exteriores e Justiça, terá validade até 18 de setembro. A expectativa é de que a isenção atraia 75 mil turistas a mais dessas quatro nacionalidades, o que significa uma injeção de U$S 80 milhões. Tanto que os quatro países figuram na lista dos 10 maiores compradores de ingresso para a competição.
 
“Apesar de grande parte das competições serem concentradas no Rio de Janeiro, é preciso entender que os jogos olímpicos e paraolímpicos são de todo o Brasil. E precisamos aproveitar esse momento de tanta visibilidade para destacar o que temos para oferecer ao mundo e atrair cada vez mais visitantes interessados em conhecer o vasto patrimônio natural e cultural que temos”, afirmou o ministro interino do Turismo, Alberto Alves.
 
Além da isenção de vistos, o Ministério do Turismo realiza ações de promoção dentro e fora do país com a campanha #vivadeperto, que tem como objetivo consolidar o Brasil como um destino turístico diverso. Especificamente para os Jogos, o Ministério investe, ainda, na sinalização de pontos turísticos do Rio de Janeiro e na qualificação de profissionais ligados ao setor para melhoria do atendimento ao turista.
 
Fonte: Ministério do Turismo
Ascom - Ministério do Esporte 

Alunos brasileiros participam de maior evento esportivo escolar do mundo na Turquia

 
Em clima de muita festa, assim como nas Olimpíadas, estudantes de todo o mundo vão competir na Gymnasiade, competição realizada pela ISF (Federação Internacional do Desporto Escolar, na sigla em inglês), com o apoio do Ministério do Esporte. Este ano, a cidade de Trazbon, na Turquia, vai sediar os jogos mundiais escolares, entre os dias 11 e 18 de julho. O evento, considerado o maior campeonato esportivo escolar mundial, reúne milhares de atletas escolares e propicia a jovens atletas integração e diversidade cultural. O Brasil será representado por uma delegação de quase 230 alunos-atletas das redes públicas e privadas de educação. 
 
Jovens de 14 a 18 anos, de 65 países, vão competir na 16ª Gymnasiade em 11 modalidades esportivas: atletismo, ginástica aeróbica e rítmica, judô, karatê, natação e xadrez, além de esgrima, luta livre, tiro com arco e tênis, que foram incluídas no calendário da competição neste ano. 
 
A última edição da Gymnasiade, em 2013, foi realizada no Distrito Federal, e foi um momento único para as Américas, principalmente para o Brasil, que pela primeira vez sediou um evento escolar desse porte, contando com 2 mil atletas de 30 países em 8 modalidades. O Brasil levou o terceiro lugar na competição e superou as expectativas.
 
A cobertura do evento será feita pelo portal do Ministério do Esporte. 
 
 
Erica Asano
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 

Rumo ao Rio 2016, seleção brasileira de ginástica rítmica conquista bom resultado na Alemanha

A seleção brasileira de ginástica rítmica de conjunto alcançou duas finais no Berlim Master, na Alemanha, neste domingo (03.07). A equipe ficou em quarto lugar nas cinco fitas e quinto no arco e maças.
 
O conjunto brasileiro - formado pelas atletas Beatriz Pomini, Emanuelle Lima, Francielly Machado, Gabrielle Silva, Jéssica Maier e Morgana Gmach - somou 16,850 pontos nas cinco fitas e ficou à frente da Ucrânia, considerada uma das potências da modalidade. Japão foi a seleção campeã com 17,900. No arco e maças, o Brasil fez 16,700 pontos e obteve a quinta colocação. A Ucrânia levou a melhor nessa modalidade e foi campeã com a pontuação de 18,050.
 
"As meninas foram bem e conseguiram ter estabilidade nas duas séries classificatórias e também nas duas séries das finais, sem grandes falhas. Isso mostra que estamos no caminho certo", elogiou a técnica Camila Ferezin.
 
A seleção brasileira agora deixa a Alemanha e embarca para a Rússia, onde disputará a Copa do Mundo de Kazan, no próximo fim de semana.
 
Conheça a modalidade, com explicações da ginasta Morgana Gmach.
 

 
Vivencie a rotina de treinamento da seleção brasileira, no Centro Nacional de Treinamento de Ginástica Rítmica, em Aracaju. 
 

 
Funcionária do Centro de Ginástica Rítmica, tia Ivete tornou-se a fã número 1 da seleção brasileira.
 

 
Ascom - Ministério do Esporte
 

Coletiva de 1 mês para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

No marco de 1 mês para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, concedem entrevista coletiva à imprensa às 10h, no Rio de Janeiro. 
 
Em seguida, com a presença do diretor-executivo do COI, Christophe Dubi, será inaugurada a 'Nave do Conhecimento e Museu Cidade Olímpica', um espaço interativo ao lado do Estádio Olímpico no Engenho de Dentro com conteúdo relacionado aos esportes olímpicos e à história do maior evento esportivo do planeta.
 
Serviço: 
Data: 05.07
Horário: 10h
Local: Nave do Conhecimento e Museu Cidade Olímpica. Praça do Trem, Engenho de Dentro (ao lado do Estádio Olímpico, Ala Sul).
 
Importante: A imprensa deve chegar ao local às 9h30. A entrada da imprensa será pela Rua Arquias Cordeiro, em frente à Estação Olímpica de Engenho de Dentro (Supervia). NÃO haverá estacionamento no local, somente embarque e desembarque.
 

CCFEx será a principal base de apoio do Time Brasil durante os Jogos Rio 2016

Faltando um mês para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) começa a colocar em prática uma grande operação logística para oferecer as melhores condições aos atletas do Time Brasil antes e durante a competição. Além cuidar de todos os detalhes da preparação esportiva, o COB proporcionará uma estrutura equivalente às grandes potências esportivas mundiais. Com o objetivo de dar tranquilidade e privacidade aos atletas e suas comissões técnicas, sete bases de apoio fora da Vila Olímpica serão montadas em diversas regiões da cidade do Rio de Janeiro, e até mesmo fora da capital do estado.  O planejamento foi decidido conjuntamente com as Confederações Brasileiras Olímpicas. 
 
“O objetivo do COB é garantir as melhores condições de treinamento e preparação para os atletas do Time Brasil antes e durante os Jogos Olímpicos. Com as bases exclusivas traremos conforto e privacidade para eles, minimizando a preocupação com fatores externos. O esporte brasileiro está a cada dia mais profissional, e cabe ao COB oferecer o que há de melhor em termos de estrutura para nossos atletas competirem”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB. 
 
O CCFex recebeu R$ 20,5 milhões para reformas. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do EsporteO CCFex recebeu R$ 20,5 milhões para reformas. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do Esporte
 
A maior dessas estruturas está sendo montada no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), localizada no bairro da Urca, Zona Sul da cidade: boxe, handebol, lutas, taekwondo, tiro com arco, vela e vôlei de praia utilizarão as instalações antes e durante os Jogos. O Ministério do Esporte investiu 20,5 milhões na reforma do local. 
 
“A bem sucedida experiência do Crystal Palace, em Londres 2012, nos indicou que a base fora da Vila Olímpica é extremamente benéfica para a preparação final dos atletas. Na Urca, os atletas terão autonomia nos horários de treinamentos, maior privacidade, deslocamentos menores e alimentação balanceada. A base de treinamento terá ainda hospedagem, lavanderia, academia, serviços médicos, ciências do esporte, academia e uma área de convivência. Tudo isso para deixar o atleta o mais preparado possível para as competições”, explicou o medalhista olímpico Bernard Rajzman, Chefe de Missão do Brasil no Rio 2016.
 
A primeira modalidade a entrar no CCFEx será o tiro com arco, no dia 18. No dia seguinte, chega o boxe. A vela e o vôlei de praia ficarão durante todo o período dos Jogos na base, em virtude da proximidade de seus locais de competição, enquanto as demais seguirão para a Vila Olímpica.
 
Na Urca também serão entregues todos os uniformes aos atletas do Time Brasil. Em parceria com a Nike, o COB montou estrutura para entrega e ajustes das roupas. A ideia é fazer deste momento uma experiência marcante para os atletas, motivando-os para os Jogos Olímpicos.
 
A Escola Naval, no Aterro do Flamengo, estará disponível para treinamentos do nado sincronizado, polo aquático e tiro esportivo. No local, o Ministério do Esporte investiu R$ 19 milhões na reforma e adequação das instalações esportivas.  
 
Para facilitar o deslocamento das modalidades que competem na Zona Sul da cidade, o COB reservou quartos no Hotel Sesc Copacabana. Canoagem velocidade, ciclismo estrada, maratonas aquáticas, remo e triatlo ficarão hospedados no local. 
 
“Todos os atletas que ficarem fora da Vila terão a oportunidade de dormir ao menos uma noite lá. Assim, o COB garante para todos a experiência única de vivenciar o clima de uma Vila Olímpica e a oportunidade de conviver com os demais atletas do Time Brasil e do mundo”, destacou Bernard Rajzman, que também é o único brasileiro membro do Comitê Olímpico Internacional.
 
Foto: Divulgação/CBVFoto: Divulgação/CBV
 
Para as seleções de vôlei, assim como ocorreu em Londres 2012 e no Pan de Toronto 2015, uma quadra exclusiva será oferecida. O local escolhido foi o colégio CEC (Centro de Educação e Cultura), que fica a apenas 15 minutos da Vila Olímpica. Assim, os times de Bernardinho e José Roberto Guimarães poderão treinar nos horários que julgarem mais adequados, sem depender da concorrência com outros países nos locais oficiais de treinamento. O acerto com o CEC repete a bem sucedida experiência do COB e da Confederação Brasileira de Vôlei em Londres 2012, quando as equipes utilizaram as instalações do St Paul´s Way Trust School, e em Toronto 2015, com a George Brown College, que serviu de base para os treinos das duas Seleções. Outro colégio, o QI, que fica no Riocentro, ao lado da Vila Olímpica, atenderá a equipe de esgrima. Os dois locais terão base de treinamento, fisioterapia, videoanálise e força e condicionamento.
 
Em Deodoro, o COB montará uma área de descanso, com espaço para fisioterapia, convivência e alimentação para a canoagem slalom, pentatlo moderno, hipismo, ciclismo BMX e mountain bike, rúgbi, hóquei sobre grama e basquete feminino. 
 
A logística do Time Brasil inclui ainda uma base na Costa Verde do estado do Rio de Janeiro. A equipe brasileira de judô terá total privacidade e estrutura completa no Hotel Porto Real, na cidade de Mangaratiba, a cerca de 100km da capital fluminense. Assim, será repetida a também bem sucedida logística dos Jogos de Londres 2012, quando a modalidade ficou em Sheffield e somente dois dias antes de suas competições os atletas entravam na Vila Olímpica. Em Mangaratiba, o judô terá à disposição base de treinamento, hospedagem, alimentação, atendimento médico, serviços de performance e sala de força e condicionamento.
 
O COB também prepara um local para celebrar as conquistas dos atletas brasileiros. O Espaço Time Brasil será o ponto de encontro dos atletas brasileiros e funcionará de 4 a 22 de agosto, no Shopping Via Parque, a poucos quilômetros da Vila Olímpica. No local será montada uma estrutura temporária de 2000m², que receberá familiares e convidados, com estimativa de público diário de 550 pessoas. A programação prevê ações de entretenimento, ativações de patrocinadores, coletivas de imprensa e será o local oficial da celebração dos resultados do Brasil nos Jogos Olímpicos. 
 
A fim de priorizar a concentração de todos os atletas do Time Brasil, o COB definiu que a entrada de convidados na Vila Olímpica será restrita apenas a profissionais de equipes multidisciplinares ou alguém que faça um trabalho ligado à performance do atleta. “Os familiares e amigos poderão se encontrar com os atletas em um local privativo bem próximo à Vila, onde somente essas pessoas terão acesso. Lá, o COB proporcionará o ambiente ideal para o relacionamento dos atletas com as pessoas importantes em suas vidas. A ideia principal é passar tranquilidade aos atletas de que seus familiares e amigos estarão amparados para ter acesso a ingressos, e orientação para chegarem às competições”, explicou Bernard Rajzman, medalhista olímpico em Los Angeles 84.
 
Além de preparar as estruturas de apoio do Time Brasil e a logística que será dada a delegação brasileira, a base do trabalho do COB no período que falta para os Jogos é no detalhamento da preparação física e técnica dos atletas e equipes brasileiros, Ciências do Esporte e prevenção de lesões. “Estamos trabalhando em todos os detalhes para atender a equipe brasileira da melhor forma possível. Todos os esforços do COB estão voltados para proporcionar as melhores condições aos atletas do Time Brasil”, ressaltou o diretor executivo de Esportes do COB, Marcus Vinicius Freire. 
 
Para alcançar a meta de ser Top 10 no quadro geral de medalhas dos Jogos do Rio, o COB elaborou em 2009 um Mapa Estratégico que tem por objetivo nortear a execução de sua missão de tornar e manter o Brasil uma potência olímpica. A partir daí, a entidade estabeleceu estratégias de investimentos fundamentadas em projetos de médio e longo prazo visando ao aprimoramento e desenvolvimento de cada modalidade, disciplina ou atleta com potencial de resultado. Durante todo este período de execução das ações do Mapa Estratégico, a meta de alcançar o Top 10, independentemente do número de medalhas, não foi alterada. “O COB adotou uma meta ousada e está trabalhando para atingi-la. Este foi o melhor ciclo olímpico do esporte brasileiro em termos de resultados em Campeonatos Mundiais ou competições equivalentes. Isso não é garantia de medalhas nos Jogos Olímpicos, mas mostra que estamos no caminho certo”, completou Marcus Vinícius.
 
Confira abaixo as datas das modalidades nas bases de apoio do Time Brasil:
 
CCFEx
 
Tiro com arco – 18 a 24 de julho
Boxe – 19 de julho a 2 de agosto
Handebol feminino – 22 de julho a 3 de agosto
Vela – 25 de julho a 20 de agosto
Vôlei de praia – 26 de julho a 19 de agosto
Lutas – 3 a 15 de agosto
Taekwondo – 4 a 14 de agosto 
 
Escola Naval 
 
Tiro esportivo – 13 a 21 de julho
Nado sincronizado – 21 a 29 de julho
Polo aquático – 3 a 18 de agosto
 
Hotel SESC Copacabana
 
Remo – 23 de julho a 14 de agosto
Ciclismo Estrada – 4 a 8 de agosto 
Canoagem Velocidade – 9 a 20 de agosto
Maratona Aquática – 11 a 17 de agosto
Triatlo – 13 a 20 de agosto
 
Hotel Porto Real - Mangaratiba
 
Judô – 14 de julho a 9 de agosto
 
Colégio CEC
 
Vôlei – 1º a 21 de agosto
 
Colégio QI
 
Esgrima – 1º a 21 de agosto
 
Deodoro 
 Canoagem slalom, pentatlo moderno, hipismo, ciclismo BMX e mountain bike, rúgbi, hóquei sobre grama e basquete feminino - 24 de julho a 21 de agosto
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Seleção Brasileira masculina bate Bélgica e França e garante lugar na fase final da Liga Mundial

O final de semana foi vitorioso para a seleção brasileira masculina, que antes de defender o país nos Jogos Olímpicos Rio 2016 tenta chegar a mais um título da Liga Mundial. No último fim de semana, o time do técnico Bernardinho encarou mais dois desafios e saiu vitorioso em ambos.

No sábado (02.07), a equipe enfrentou a Bélgica, um rival contra quem não media forças desde 1974, quando os dois tinham duelado no Campeonato Mundial do México. Passados 42 anos, as seleções voltaram a ficar em lados opostos da quadra e o resultado foi um triunfo do Brasil por 3 sets a 2, com parciais de 20/25, 25/23, 22/25, 25/23 e 15/11. A partida foi realizada no Palais des Sports, em Nancy, na França, e teve 2h08min de duração. Com esse resultado, o Brasil garantiu lugar na Fase Final da competição, que será em Cracóvia, na Polônia, entre os dias 13 a 17 de julho.

Foto: CBVFoto: CBV

A seleção brasileira voltou a jogar no domingo (03.07), desta vez contra os donos da casa, a França. Mesmo com a vaga para a fase final já garantida, o Brasil venceu por 3 sets a 1, com parciais 25/21, 26/24, 22/25 e 25/21. Com o resultado, o time acumula oito vitórias em nove jogos nesta Liga Mundial. A única derrota veio diante da Sérvia, que jogando em casa, no dia 23 de junho, venceu por 3 sets a 1.

O Brasil é o maior vencedor da Liga Mundial, com nove títulos (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010). Além disso, a seleção brasileira é recordista de pódios da competição: subiu em 19 das 26 edições, tendo nove medalhas de ouro, cinco de prata e quatro de bronze.

» Jogos do Brasil na Liga Mundial 2016:

Rio de Janeiro (Brasil)
16.6 – Brasil 3 x 0 Irã (25/19, 25/16 e 28/26)
17.6 – Brasil 3 x 0 Argentina (25/21, 25/13 e 26/24)
18.6 – Brasil 3 x 1 Estados Unidos (25/19, 25/15, 22/25 e 25/22)

Belgrado (Sérvia)
23.6 – Brasil 1 x 3 Sérvia (25/19, 15/25, 21/25 e 22/25)
24.6 – Brasil 3 x 1 Irã (25/18, 24/26, 25/16 e 25/17)
25.6 – Brasil 3 x 0 Bulgária (25/14, 25/21 e 25/12)

Nancy (França)
1.7  – Brasil 3 x 0 Polônia (30/28, 25/21 e 25/16)
2.7 – Brasil 3 x 2 Bélgica (20/25, 25/23, 22/25, 25/23 e 15/11)
3.7 – Brasil 3 x 1 França (25/21, 26/24, 22/25 e 25/21)

Fonte: Confederação Brasileira de Vôlei

Ascom - Ministério do Esporte

Embalados para os Jogos Olímpicos, Alison e Bruno Schmidt são campeões na Croácia

A pouco mais de um mês para a estreia do torneio de vôlei de praia nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Alison e Bruno Schmidt (ES/DF) seguem no caminho certo para brigar por um pódio para o Brasil em agosto em Copacabana. Neste domingo (3.7), a dupla conquistou o ouro no Major Series de Porec, na Croácia, ao derrotarem o time austríaco formado por Clemens Doppler e Alexander Horst por 2 sets a 1 (21/13, 16/21 e 15/12). A dupla recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
A vitória na etapa croata do Circuito Mundial de Vôlei de Praia é a quarta da parceria na temporada. Eles conquistaram o título no Open de Vitória (BRA) e duas pratas, uma no Grand Slam de Moscou (RUS) e outra no Grand Slam de Olsztyn (POL).
 
Bruno Schmidt vibra na conquista do título do Major Series de Porec, na Croácia: ele e Alison ganham ainda mais moral às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio. Foto: FIVB/divulgaçãoBruno Schmidt vibra na conquista do título do Major Series de Porec, na Croácia: ele e Alison ganham ainda mais moral às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio. Foto: FIVB/divulgação
 
Na decisão contra os austríacos o volume defensivo foi o diferencial dos brasileiros no primeiro set. Na parcial seguinte os rivais começaram melhor, deixaram os brasileiros chegarem ao empate, mas o excesso de erros dos brasileiros pesou a favor dos europeus. No tiebreak, a parceria brasileira abriu vantagem, mas permitiu que os oponentes encostassem no placar e os dois lados seguiram mantendo a consistência da virada de bola. Na reta final, os brasileiros acertaram a defesa e fecharam o jogo.
 
“Estou feliz com o título. E feliz também pelo time da Áustria que chegou a uma final pela primeira vez e fez com que o jogo fosse ainda mais especial. Sabíamos que seria uma partida difícil pelo que eles apresentaram no torneio, vencendo duplas fortes. Eles entraram sem responsabilidade de vencer, apenas para jogar voleibol e se divertir, jogaram soltos. Isso dificultou o nosso jogo, mas conseguimos administrar os momentos mais complicados e vencer”, analisou Bruno.
 
O Brasil soma agora 20 medalhas no Circuito Mundial 2016, sendo seis de ouro, oito de prata e cinco de bronze. Esta foi a segunda vez que Porec recebeu uma etapa, com Larissa/Talita e os holandeses Brouwer/Meeuwsen como campeões na primeira edição, em 2015. Outras quatro etapas do Circuito Mundial já foram realizadas na Croácia, mas todas em Zagreb, apenas no naipe masculino.
 
A etapa de Porec deu 57 mil dólares às duplas campeãs, distribuindo 800 mil dólares em premiações no total. Os campeões somam 800 pontos no ranking do Circuito Mundial. Após a parada na Croácia, o tour mundial segue para o Major Series de Gstaad, na Suíça, na próxima semana. Em seguida, a última etapa antes dos Jogos Olímpicos será disputada em Klagenfurt, na Áustria.
 
Fonte: CBV 
Ascom - Ministério do Esporte 

Chama olímpica chega ao Rio Grande do Sul e completa todas as unidades da federação

O sotaque, a pilcha e o chimarrão indicavam que a chama olímpica estava em solo gaúcho. Nas ruas de Passo Fundo, cidade celebração, centenas de pessoas aproveitaram o domingo (03.07) para ver a passagem da tocha. A música regional foi cantada na voz da dupla Oswaldir e Carlos Magrão preparando os gaúchos para o acendimento da pira pelo campeão olímpico do vôlei Gustavo. Neste domingo, o fogo olímpico completou todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal, e segue no Rio Grande do Sul até a cidade de Torres no dia 9 de julho.
 
Passo Fundo é a maior cidade do norte do estado e contou com a participação de 36 condutores no percurso de 7,5 quilômetros. A população acolheu a passagem da chama lotando os principais pontos turísticos e fez festa ao som de Oswaldir e Carlos Magrão. A dupla, que tem 30 anos de estrada, disse que foi uma alegria participar da celebração. "A cidade representa muito para os gaúchos, em especial por Teixeirinha, um grande artista. Nós regravamos uma das canções dele chamada 'Querência Amada'. Onde há um gaúcho, e tem no mundo inteiro, canta-se a música". Teixeirinha, que faleceu em 1985, foi considerado o Rei do Disco pelos recordes de vendas e tem nome de praça e de estátua na cidade.
 

Campeão olímpico
Ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, Gustavo Endres foi o responsável por conduzir a tocha até o palco e acender a pira no Parque da Gare. Natural de Pato Fundo, o jogador de vôlei era só alegria. "Baaaahhhh. Que prazer estar na minha cidade, conduzindo a chama, o símbolo olímpico", disse ele durante a celebração. Gustavo lamenta não ter nascido uns dez anos mais tarde para poder jogar a Olimpíada do Rio e vibrou pela oportunidade de fazer parte do tour da tocha na cidade que ama. "Não estarei nos Jogos como atleta por causa da minha idade, mas me sinto muito honrado de fazer parte dos Jogos, onde minha história começou", disse o gaúcho que ainda tem toda a família morando em Passo Fundo.
 
O medalhista acredita que o país vive um momento único e aconselha a população a aproveitar o maior evento esportivo do mundo. "Eu acho que o povo brasileiro merece essa festa e sentir essa emoção de uma Olimpíada em casa. O Brasil merece", afirma. A seleção masculina de vôlei e o Murilo Endres, irmão mais novo de Gustavo, competirão em agosto no Rio de Janeiro - e já têm torcida garantida. "Vamos torcer muito por ele, não só por ele, mas para as seleções feminina e masculina. Para todas as modalidades esportivas", garante. 
 
Gustavo, campeão em Atenas, agora gerencia projetos para o desenvolvimento do vôlei no estado. Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.brGustavo, campeão em Atenas, agora gerencia projetos para o desenvolvimento do vôlei no estado. Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.br
 
Aos 40 anos, o ex-jogador coleciona inúmeros títulos. É hexacampeão da Liga Mundial, além de ter sido considerado o melhor bloqueador do mundo e o melhor sacador da seleção brasileira. Gustavo usa essa experiência para formar novos atletas e quer ajudar a encontrar verdadeiros talentos. "Nosso objetivo é formar as novas gerações olímpicas. Por isso sempre levo minha medalha para mostrar que, se eu consegui, aquelas crianças também podem", sonha.
 
Fora das quadras, Gustavo agora acumula funções: atua como supervisor técnico da equipe masculina do Canoas e é padrinho do projeto Sacada Inteligente. "Estou muito feliz com essa nova missão de gestão. Costumo dizer que já sou campeão gaúcho duas vezes, com o Canoas e com a equipe adulta feminina do projeto social de Passo Fundo", comemora.
 
Gustavo também coordena cinco núcleos no estado, com foco nos jovens de 10 a 18 anos, resultado de convênio do Ministério do Esporte com o Centro Universitário La Salle-RS para a formação de 5 núcleos de categorias de base de vôlei (Canoas, Porto Alegre, Esteio, Caxias do Sul e Sapucaia do Sul). A parceria possibilitou compra de uniformes, equipamentos (pisos, materiais de informática e aparelhos de musculação) contratação de profissionais e capacitação da equipe técnica. O convênio estruturou, ainda, o Canoas Vôlei, que disputa a Superliga Masculina, time que Gustavo encerrou a carreira após ser tricampeão gaúcho.
 
Revezamento
No Largo da Literatura, na Avenida Brasil, o ex-tenista da seleção brasileira de tênis Marcos Daniel foi o escolhido para começar o revezamento. Com participação nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, o passo-fundense descreveu a sensação de como é voltar no tempo e reviver os tempos de jogador. "É muito gratificante conduzir a tocha na minha cidade e depois de ter vivenciado tanto coisa como atleta, hoje volto a ser criança. Já estou há 6 anos afastado do tênis e posso sentir o frio na barriga de novo", conta. Marcos, que já foi numero 1 do Brasil e chegou a ser o 56° do ranking da ATP, ficou surpreso por ser lembrado e deixou sua torcida para o tênis brasileiro. "Vamos estar com força máxima no Rio e estaremos bem representados. Acredito Bruno e Marcelo são candidatos a medalha", opina.
 
Ao longo do percurso, o comboio passou por pontos históricos e culturais da cidade. Da Igreja da Matriz, localizada na praça Tamandaré, a tocha voltou para a Av. Brasil até chegar na Praça da Cuia, cartão postal de Passo Fundo que possui o símbolo da cultura gaúcha. Em seguida, a chama conheceu o Monumento do Teixeirinha, onde grupos da tradição gauchesca fizeram a recepção do comboio com danças e músicas regionais. A festa só terminou no Parque da Gare - conjunto arquitetônico que relembra o antigo local onde passava o trem, tendo como ponto alto o "Monumento ao Homem Voador".
 
 
Lorena Castro, Lilian Amaral e Rafael Brais 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Fabiana Murer bate recorde do salto com vara no Troféu Brasil de Atletismo

Às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a saltadora Fabiana Murer, 35 anos, fez o melhor salto da sua vida. Durante o Troféu Brasil Caixa de Atletismo 2016, disputado neste domingo (03.07), a atleta – que faz parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte – venceu a prova de salto com vara ao saltar 4,87 metros. Assim, melhorou o seu recorde sul-americano (5,85m) e aumentou confiança na disputa olímpica em agosto.  
 
“Foi melhor que o esperado”, disse a atleta, que disputará sua terceira Olimpíada no Rio de Janeiro. Com a marca, Fabiana Murer assumiu a liderança do ranking mundial de salto com vara em 2016. O segundo lugar está Ekateríni Stefanídi, da Grégia, com 4,86, seguido pela cubana Yarisley Silva, com 4,84.
 
(Foto: Agência Luz/BM&FBOVESPA)(Foto: Agência Luz/BM&FBOVESPA)
 
Na mesma prova, Joana Ribeiro da Costa alcançou o índice olímpico, ao saltar exatamente a marca de corte (4,50 m), aos 35 anos. “Tenho de avisar que não poderei ser voluntária no Rio 2016”, disse, feliz, a uma colega.
 
Também brilhou Jorge Vides (Brasil Foods/ILF), que venceu os 200 m com 20.40 e superou em 10 centésimos o índice olímpico. “Tinha esperança de fazer o índice (20.50)”, lembrou o velocista. O segundo colocado, Vitor Hugo dos Santos (BM&FBovespa), fez 20.50 e também se qualificou (ele já tinha índice nos 100 m).
 
No triplo feminino, Nubia Soares (BM&FBovespa) saltou 14,17 m e fez índice para os Jogos do Rio 2016, com dois centímetros de folga (14,15 m). Nos 200 m feminino, Kauiza Venâncio (Pinheiros) venceu 22.93 e confirmou. 
 
Fonte: CBAt
Ascom – Ministério do Esporte  
 

Confederação de atletismo convoca 66 atletas para os Jogos Olímpicos do Rio

Depois da disputa do Troféu Brasil Caixa de Atletismo, encerrado neste domingo (03.07), na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou a lista dos 66 atletas convocados para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. A maior delegação da história contará com 36 homens e 30 mulheres. 
 
“Conseguimos o nosso primeiro objetivo, que era qualificar o maior número possível de atletas. Vamos continuar trabalhando para preparar da melhor maneira possível os atletas para a Olimpíada”, disse Antonio Carlos Gomes, superintendente de Alto Rendimento da CBAt. “Outra vitória, com a parceria do Comitê Olímpico do Brasil (COB), foi inscrever 11 oficiais técnicos”, comentou.
 
Talles Frederico Silva vai disputar a prova do salto em altura (Foto: Divulgação/CBAt)Talles Frederico Silva vai disputar a prova do salto em altura (Foto: Divulgação/CBAt)
 
O maior número de atletas que já participaram de uma Olimpíada ocorreu em 1996, em Atlanta, quando o Brasil levou 42 representantes.
 
O presidente da CBAt José Antonio Martins Fernandes disse que apoia de todas as formas os atletas, inclusive atendendo os pedido de seus treinadores pessoais. “Isso permitiu que formássemos agora a nossa maior seleção olímpica”, comentou.
 
Adriana Behar, representante do COB, participou da entrevista coletiva da divulgação da delegação olímpica, feita na Arena Caixa, local da disputa do Troféu Brasil. A tabulação foi feita no estádio e a novidade foi o fechamento dos integrantes dos revezamentos masculinos e femininos dos 4x100 e dos 4x400 m.
 
Confira a lista de atletas convocados: 
 
Masculino
 
Vitor Hugo dos Santos (BM&FBovespa) - 100 m - 200 m - 4x100 m
Aldemir Gomes Junior (Vasco da Gama) - 200 m - 4x100 m
Jorge Henrique Vides (Brasil Foods/ILF) - 200 m - 4x100 m
Bruno Lins (CT Piauí) - 200 m (R) - 4x100 m
José Carlos Moreira (CT Piauí) - 4x100 m
Ricardo Mário de Souza (BM&FBovespa - 4x100 m
Hederson Estefani (Pinheiros) - 400 m - 400 m com barreiras - 4x400 m
Pedro Burmann (Sogipa) - 4x400 m
Hugo Balduino (BM&FBovespa) - 4x400 m
Peterson dos Santos (Pinheiros) 4x400 m
Lucas da Silva Carvalho (Orcampi Unimed) - 4x400 m
Alexander Russo (BM&FBovespa) - 4x400 m
Lutimar Paes (BM&FBovespa) - 800 m
Kleberson Davide (Pinheiros) - 800 m
Thiago André (BM&FBovespa) - 1.500 m 
João Vitor de Oliveira (Pinheiros) - 110 m c/barreiras
Eder Souza (Orcampi Unimed) - 110 m c/barreiras
Mahau Suguimati (GR Barueri) - 400 m c/barreiras
Marcio Teles (Orcampi Unimed) - 400 m com barreiras
Altobeli Silva (ASA São Bernardo) - 3.000 m c/obstáculos 
Talles Frederico Silva (Pinheiros) - salto em altura
Higor Silva Alves (GR Barueri) - salto em distância
Thiago Braz (Orcampi Unimed) - salto com vara 
Augusto Dutra de Oliveira (BM&FBovespa) - salto com vara
Darlan Romani (BM&FBovespa)- arremesso do peso
Wagner Domingos (BM&FBovespa) - lançamento do martelo
Julio Cesar de Oliveira (BM&FBovespa) - lançamento do dardo
Luiz Alberto de Araújo (BM&FBovespa) - decatlo
Caio Bonfim (CASO) - 20 km marcha - 50 km marcha
José Alessandro Bagio (AABLU) - 20 km marcha
Moacir Zimmermann (AABLU) - 20 km marcha
Jonathan Rieckman (AABLU) - 50 km marcha
Mário José dos Santos (BM&FBovespa) - 50 km marcha
Marilson Gomes dos Santos (BM&FBovespa) - maratona
Paulo Roberto de Almeida (LUASA) - maratona 
Solonei Rocha da Silva (Orcampi Unimed) - maratona 
 
Feminino
 
Rosangela Santos (Pinheiros) - 100 m - 200 m - 4x100 m
Ana Claudia Lemos - 100 m - 200 m (R) - 4x100 m
Franciela Krasucki (Pinheiros) - 100 m - 4x100 m
Vitória Cristina Rosa (EMFCA) - 200 m - 4x100 m
Kauiza Venâncio (Pinheiros) - 200 m - 4x100 m 
Bruna Farias (Pinheiros) - 4x100 m
Geisa Coutinho (Orcampi Unimed) - 400 m - 4x400 m
Jailma Lima (BM&FBovespa) - 400 m - 4x400 m
Tabata Vitorino (AA Maringá) - 4x400 m
Letícia Cherpe de Souza (BM&FBovespa) - 4x400 m
Joelma das Neves Sousa (Pinheirosw) - 4x400 m
Cristiane dos Santos Silva (APAAB) - 4x400 m
Flavia Maria de Lima (ASA São Bernardo) - 800 m
Tatiele Roberto de Carvalho (Orcampi Unimed) - 10.000 m
Fabiana Moraes (Pinheiros) - 100 m c/barreiras
Maila Paula Machado (EC Rezende) - 100 m c/barreiras
Juliana Paula dos Santos (BM&FBovespa) - 3.000 m c/obstáculos 
Fabiana Murer (BM&FBovespa) - salto com vara
Joana Ribeiro da Costa (Pinheiros) - salto com vara
Keila Costa (BM&FBovespa) - salto em distância - salto triplo
Eliane Martins (Pinheiros) - salto em distância
Nubia Aparecida Soares (BM&FBovespa) - salto triplo
Geisa Arcanjo (Pinheiros) - arremesso do peso 
Andressa Morais (Pinheiros) - lançamento do disco
Fernanda Borges (BM&FBovespa) - lançamento do disco
Erica Rocha de Sena (Orcampi Unimed) - 20 km marcha 
Cisiane Dutra Lopes (AASD) - 20 km marcha 
Adriana Aparecida da Silva (Pinheiros) - maratona 
Marily dos Santos (Veteranos) - maratona
Graciete Moreira Santana (Cruzeiro/Caixa) – maratona
 
Fonte: CBAt
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 

Judocas olímpicas iniciam treinamento de campo na Espanha nesta sexta-feira

Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ
 
Depois de um período de treinos com as principais judocas do mundo em Saint Cyprien, na França, parte da seleção brasileira olímpica feminina participa a partir desta sexta-feira (01.07), de outro treinamento de campo na Europa. Dessa vez, na Espanha, em Castelldefels, onde o país será representado por Sarah Menezes, Erika Miranda, Maria Portela e Maria Suelen Altheman. As atletas fazem parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
A delegação, capitaneada pelos técnicos Rosicleia Campos e Mario Tsutsui, embarcou na quinta e ficará na Espanha até o dia 08. As outras três judocas olímpicas - Rafaela Silva, Mariana Silva e Mayra Aguiar - treinarão no mesmo período em Pindamonhangaba junto com a seleção masculina. 
 
Os judocas brasileiros ficarão em concentração para os Jogos Olímpicos a partir do dia 24 de julho. Neste momento, a base da equipe será em Magaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro.  
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte

Brasil inicia terceira semana da Liga Mundial com vitória sobre a Polônia

A Seleção Brasileira masculina de vôlei começou a terceira semana da Liga Mundial com bom resultado. Nesta sexta-feira (01.07), a equipe dirigida pelo técnico Bernardinho bateu a atual campeã mundial, Polônia, por 3 sets a 0 (30/28, 25/21 e 25/16), em 1h33 de partida, no Palais des Sports Jean Weille, em Nancy, na França.
 
O time brasileiro, que agora soma seis vitórias em sete jogos, já volta à quadra neste sábado (02.07) para mais um duelo. Desta vez, o adversário será a Bélgica, sexta colocada na tabela, às 10h (horário de Brasília). O Brasil está em segundo lugar, atrás, apenas, da Sérvia.
 
Nesta tarde, o oposto Wallace foi o maior pontuador da partida, com 14 acertos (10 de ataque e quatro de bloqueio). Mas, com uma distribuição homogênea do levantador Bruninho, todo o grupo pontuou bem na vitória sobre os poloneses. Os centrais Lucão e Maurício Souza marcaram 11 pontos cada um. O ponteiro Lucarelli aparece na sequência, com 10 pontos, e o ponteiro Maurício Borges fez oito.
 
Com distribuição homogênea do levantador Bruninho, todo o grupo pontuou bem na vitória sobre os poloneses. Foto: FIVBCom distribuição homogênea do levantador Bruninho, todo o grupo pontuou bem na vitória sobre os poloneses. Foto: FIVB
 
Com a vitória garantida, Lucarelli aprovou o desempenho da seleção brasileira, especialmente quando precisou, e conseguiu, buscar o resultado no primeiro set. “Foi um começo de jogo um pouco tenso, não começamos tão bem, mas o grande valor desse jogo foi a paciência que tivemos. Soubemos correr atrás do resultado, principalmente no primeiro set, quando estávamos atrás no placar, e isso foi muito positivo. Mostra a maturidade da equipe como um todo”, comentou Lucarelli.
 
O ponteiro da seleção brasileira valorizou ainda mais o resultado conquistado nesta sexta-feira. “As inversões nos ajudaram bastante nessa partida e todo o grupo foi bem. Além de tudo, e essa vitória por 3 sets a 0 nos ajuda muito na classificação para a Fase Final”, disse Lucarelli.
 
Finais
As finais serão realizadas em Cracóvia, na Polônia, entre os dias 13 e 17 de julho. Apenas cinco seleções – mais a equipe da casa – chegam para seguir na disputa da medalha de ouro.
 
O Brasil é o maior vencedor da Liga Mundial, com nove títulos (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010) e entra nesta 27ª edição da Liga Mundial na busca pelo décimo. Além disso, a seleção brasileira é recordista de pódios da competição: subiu em 19 das 26 edições, tendo nove medalhas de ouro, cinco de prata e quatro de bronze.
 
Fonte: CBV
Ascom – Ministério do Esporte  
 
 

Sul-americanos fazem festa com a chegada da tocha em Foz do Iguaçu

 
Português, inglês, espanhol, árabe e chinês. Esses foram alguns dos idiomas falados durante o revezamento da tocha nesta quinta-feira (30.06), em Foz do Iguaçu, no Paraná. Com brasileiros e estrangeiros, a passagem da chama olímpica pela cidade reforçou o espírito olímpico de união entre os povos e provou que a primeira edição dos Jogos na América do Sul é, especialmente, de todos os latinos.
 
Não foi por acaso que Foz foi escolhida para receber tantos estrangeiros. A Terra das Cataratas faz parte da tríplice fronteira, juntamente com a cidade paraguaia de Ciudad del Este e da argentina Puerto Iguazú. Com 552 metros de extensão, a Ponte da Amizade é o símbolo que separa o Brasil do Paraguai e os vizinhos aproveitaram para invadir Foz em busca da tocha olímpica. Mas não foi só a chama que atraiu os paraguaios. Pela primeira vez no revezamento do Brasil, dois estrangeiros deram o "beijo" entre as tochas. Os ex-atletas olímpicos Ramón Jiménez e Leryn Franco estavam eufóricos com a oportunidade.
 
"Estive em três olimpíadas e a primeira aos 14 anos em Atlanta-1996, quando conduzi a tocha e iniciei minha carreira esportiva. É a primeira vez dos Jogos Olímpicos na América do Sul e o comitê do Paraguai conseguiu a vaga para a gente. Ramon era meu ídolo quando fui aos Estados Unidos" lembra Leryn, que até hoje é recordista paraguaia de lançamento de dardo. "É incrível poder receber a chama dele, que praticava o lançamento de disco. Encerrei a carreira em Londres-2012 e não poderia ter um final melhor após 20 anos me dedicando ao esporte", sorri.
 
Com a família, amigos e fãs, a passagem da chama aconteceu na rua República da Argentina. Leryn conta que correu o mais devagar possível para aproveitar o momento. "Queria que isso não terminasse nunca. Diferentemente do atletismo, fiz tudo bem lentamente", brinca Leryn, de 34 anos, que representou seu país em Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012. "Nunca pensei na minha aposentadoria. Como atleta, só pensamos em competir, ganhar e fazer recordes. Estou certa de que minha mãe, que já faleceu, me enviou esse grande presente", concluiu.
 
O paraguaio Ramón Jiménez carrega a tocha pelas ruas de Foz do Iguaçu. Foto: Francisco Medeiros/MEO paraguaio Ramón Jiménez carrega a tocha pelas ruas de Foz do Iguaçu. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Tiro com arco chileno
Não foi só o Paraguai que contou com condutor em Foz. Após oito meses lutando para carregar a tocha, o chileno Cristobál Barra, de 22 anos, realizou seu sonho. "Estou muito emocionado. É minha primeira vez no Brasil, nunca pensei que poderia carregar a tocha. É um momento marcante na minha vida", revela o atleta, que faz parte do time chileno de tiro com arco. Apesar de não ter conquistado a vaga para 2016, o arqueiro destacou a importância da Olimpíada. "Venho do outro lado da América da Sul. Sou o quinto na história do Chile a carregar a tocha e, em agosto, nossa delegação será a maior desde Sydney-2000", vibra.
 
O caminho para carregar a tocha foi longo. Cristobál tentou inscrever sua história em um dos patrocinadores e, como é estrangeiro, não conseguiu em função do regulamento. Mas a partir daí o Comitê Olímpico do Chile entrou em contato com o COB. "Fiz uma vaquinha para arrecadar dinheiro, quando descobri que minha luta deu certo. Sempre gostei dos Jogos, desde que tinha 6 anos. Pensava em algum dia participar e acho que é uma grande oportunidade para os brasileiros sentirem o espírito olímpico", explica o arqueiro, que veio ao Brasil acompanhado da mãe e espera estar nos Jogos em Tóquio-2020.
 
Completando a lista de hermanos condutores, a atriz argentina Calu Rivero era só sorrisos, tentando esconder a ansiedade. "Eu não achei que ficaria nervosa. Para mim é um momento cheio de emoção". Com 29 anos e oito de carreira, Calu disse que o esporte é um importante instrumento de transformação e por isso, carregar a tocha é uma grande responsabilidade. A artista ficou honrada em conduzir a chama no Brasil. "Temos que nutrir o sentido de união e esta é um celebração entre todos os países: Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. Estamos em contagem regressiva para os jogos e queremos transmitir pensamentos positivos para todos os atletas que nos representam", deseja.
 
O beijo da tocha entre o chileno Cristóbal Barra e a paraguaia Leryn Franco. Foto: Francisco Medeiros/MEO beijo da tocha entre o chileno Cristóbal Barra e a paraguaia Leryn Franco. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Luta pela paz
Mais a frente, na avenida das Araucárias, foi a vez da maratonista Reem Hamed conduzir o fogo e inspirar a todos com sua mensagem. Nascida em Jerusalém e naturalizada brasileira, ainda tremendo e com gritos de alegria, Reem lembrou de seu país com emoção e esperança. "É orgulho demais. Esse objeto, que parece uma coisa simples, é símbolo da paz. Mas para mim é muito mais do que isso, é um pouco de esperança para meu povo, vendo uma mulher palestina no Brasil carregando a tocha da paz".
 
Há 32 anos em Foz do Iguaçu, que tem a maior comunidade mulçumana no Brasil, Reem diz ter estranhado tudo quando mudou. "Vim de uma família rígida, o início foi difícil. Era outro planeta, comida, vestuários, pessoas, clima, ar, tudo", relembra. Aos poucos, foi se familiarizando com os novos costumes, mas enfrentou outras barreiras, uma delas quando começou a correr, a convite de uma amiga, em 2006. "As pessoas perguntavam: como pode uma mulher árabe correndo?".
 
Reem disse que não vê o esporte como brincadeira, mas como uma arma poderosa e foi isso que ajudou na aceitação de sua comunidade, especialmente por ter o costume de sempre exibir uma bandeira da Palestina com a palavra paz. "Eles viram que eu não estava correndo para me exibir, mas para divulgar a paz para o nosso povo. Em fevereiro de 2017, vou correr a maratona de Jerusalém e essa tocha vai comigo!", promete. Hoje, a comunidade apoia a atleta que foi uma das fundadoras da Associação dos Corredores de Rua de Foz do Iguaçu, onde também trabalha como secretária.
 
Revezamento
O 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado foi escolhido para ser o ponto de largada do revezamento na cidade. A escolha foi determinada pela presença constante do exército na região, primeiro durante a Colônia Militar, no período de colonização, e depois com a primeira Companhia Independente de fronteira, criada em 1932. A sede do Batalhão está numa área de 118 hectares no centro da cidade, dos quais dois terços correspondem a uma reserva ecológica de preservação ambiental.
 
Na sequência, a tocha passou por pontos importantes da cidade de Foz, como o Antigo Hotel Cassino e o Palácio das Cataratas, onde funciona a Prefeitura Municipal. No bairro Vila Yolanda, Lang Lang, o primeiro pianista chinês a ingressar para as orquestras filarmônicas de Berlim e de Viena, disse estar lisonjeado em conduzir a tocha no Brasil. "É minha quarta vez no país, mas agora tenho uma responsabilidade maior. Voltarei para os Jogos", confirmou. Ainda no percurso, a tocha passou pela Mesquita Omar Ibn Al-Khatab, construída pela comunidade islâmica de Foz do Iguaçu e inaugurada em 1983.
 
Antes de chegar no Gramadão, local da celebração, o revezamento passou também pela Catedral Nossa Senhora de Guadalupe, em homenagem à padroeira da América Latina. Localizada em um dos pontos mais altos da cidade, a construção moderna, planejado em cima do formato de uma Cruz Grega, se mistura com algumas partes em estilo gótico. Nesta sexta-feira (01.07), as belezas naturais das Cataratas de Iguaçu e do Parque das Aves, assim como a hidrelétrica de Itaipu e o Templo Budista, serão o destinos da chama.
 
Lilian Amaral e Lorena Castro, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Jovens brasileiros garantem vaga no Campeonato Mundial de tênis de mesa juvenil

A seleção brasileira encerrou, nesta quinta-feira (30), sua participação no primeiro Pan-Americano juvenil, em Burnaby, no Canadá, com a medalha de prata no torneio por equipes feminino e o bronze no masculino. Os resultados garantiram os representantes do país no Campeonato Mundial Juvenil, que será disputado em novembro, na África do Sul.
 
Na decisão entre as mulheres, Bruna Takahashi (16ª colocada no ranking mundial juvenil), Alexia Nakashima (59ª), Leticia Nakada (31ª) e Daniela Yano acabaram superadas pela equipe dos Estados Unidos após uma final muito equilibrada, que terminou em 3 partidas a 2. As norte-americanas, terceiras colocadas no Mundial juvenil em 2015, eram as principais rivais das brasileiras na briga pelo título.
 
A bolsista Bruna Takahashi é destaque nacional na categoria (Foto: ITTF/Divulgaçã)A bolsista Bruna Takahashi é destaque nacional na categoria (Foto: ITTF/Divulgaçã)
 
O primeiro duelo foi entre Alexia Nakashima e Crystal Wang (21ª), no qual a brasileira se impôs e superou a rival por 3 sets a 1, com parciais de 12/10, 11/5, 7/11 e 11/7. No jogo seguinte, Bruna Takahashi (16ª) não conseguiu repetir sua compatriota e foi superada por Angela Guan por 3 a 2 (8/11, 11/4, 12/10, 4/11 e 11/6).
 
No terceiro jogo do confronto, Leticia Nakada fez grande partida e bateu Grace Yang por 3 a 0, com parciais de 11/3, 11/5 e 11/8. Em seguida, Bruna voltou à mesa para enfrentar Wang e foi derrotada por 3 a 0, parciais de 7/11, 11/13 e 10/12. No último duelo, Alexia foi vencida por Guan por 3 a 1 (11/2, 11/3, 10/12 e 11/7.
 
A equipe masculina também conseguiu a vaga para o Mundial juvenil, mesmo ficando fora da decisão. A classificação veio após o Brasil sacramentar a terceira colocação com vitória sobre Porto Rico por 3 jogos a 1. 
 
Como das quatro vagas para o Mundial, duas ficavam com os finalistas (Argentina e Estados Unidos) e as outras duas com os vencedores de uma nova chave entre os perdedores das quartas e das semifinais (Brasil, Porto Rico, Canadá A e Peru), a vitória diante dos porto-riquenhos assegurou a ida para a Cidade do Cabo no fim do ano.
 
Gustavo Yokota (40º) jogou duas partidas no confronto entre os países. O seu primeiro duelo foi contra Sebastian Echevarria (418º), que terminou em vantagem para o brasileiro de 3 a 1, com parciais de 11/6, 11/5 e 11/7. O brasileiro voltou à mesa para derrotar Yomar González (177º) por 3 a 0 (11/9, 11/9 e 13/11).
 
Siddharta Almeida (192º) também venceu seu jogo. O atleta superou Francisco Matias (325º) por 3 a 0, parciais de 11/8, 11/5 e 11/7. Já Rodrigo Yonesake (158º) não conseguiu o triunfo em seu duelo contra González. O jogo terminou com vitória do porto-riquenho por 3 a 1, com parciais de 8/11, 11/7, 11/7 e 13/11.
 
Antes dos torneios por equipes, a seleção brasileira já havia conquistado o ouro nas duplas femininas (Bruna Takahashi e Leticia Nakada), a prata individual feminina (Bruna Takahashi) e a prata nas duplas mistas (Alexia Nakashima e Rodrigo Yonesake).
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Equipe olímpica de tênis defende Brasil no zonal americano da Copa Davis

Bruno Soares e Marcelo Melo disputarão a Copa Davis em Belo Horizonte (Foto: Gabriel Rossi/LatinContent/Getty Images)Bruno Soares e Marcelo Melo disputarão a Copa Davis em Belo Horizonte (Foto: Gabriel Rossi/LatinContent/Getty Images)
 
A equipe que representará o Brasil na Copa Davis de tênis foi definida nesta quinta-feira (30.06). Classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Bruno Soares e Marcelo Melo, nas duplas, e Thomaz Bellucci e Rogério Dutra, nas simples, enfrentarão o Equador no Zonal Americano, que acontece de 15 a 17 de julho, na Arena Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte. A dupla nacional recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
“A ideia é essa, levar essa equipe com os quatro melhores que a gente tem hoje no Brasil, os quatro que vão para a Olimpíada, então nada mais correto neste momento que essa ser a equipe da Copa Davis”, disse o capitão João Zwetsch.
 
A convocação para enfrentar o Equador na Copa Davis garante o paulista Rogério Dutra Silva, de 32 anos, nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Para poder jogar a competição olímpica, o regulamento da ITF informa que os tenistas devem competir em três confrontos da competição mundial por equipes durante o ciclo olímpico, sendo uma vez em um dos dois últimos anos, 2015 ou 2016.
 
Além de Bellucci, Rogerinho, Melo e Soares, o Brasil também terá em Belo Horizonte a presença dos tenistas reservas Guilherme Clezar, Orlando Luz e Marcelo Zormann, além dos juvenis Mateus Alves, Thiago Wild e Lucas Dini, atleta do Minas Tênis Clube.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Vitor Hugo vence Troféu Brasil e faz índice olímpico nos 100m

No primeiro dia do Troféu Brasil Caixa de Atletismo 2016, disputado em São Bernardo do Campo, o carioca Vitor Hugo dos Santos (BM&FBovespa) venceu os 100m com 10s21 (-0.2). Mas seu grande momento nesta quinta-feira (30.06) aconteceu na semifinal da prova, quando ganhou com 10s11 (1.7) e alcançou o índice para os Jogos Olímpicos do Rio. A marca de qualificação é 10.16 e Vitor Hugo, que já tinha 10s17 no GP Brasil Caixa, é o primeiro atleta do país a se qualificar na prova.

Vitor Hugo (centro) vence os 100 e faz índice olímpico. (Foto: Wagner Carmo/CBAt)Vitor Hugo (centro) vence os 100 e faz índice olímpico. (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

"Estou muito feliz porque o índice finalmente saiu, acabei de fazer um resultado que muita gente boa havia feito antes de eu me tornar atleta", disse Vitor Hugo, de 20 anos, que treina em São Paulo com o técnico Victor Fernandes. O segundo colocado foi José Carlos Moreira, o Codó, do CT Piauí, com 10s25, seguido de Rodrigo do Nascimento, da mesma equipe, com 10s26.

Vitor Hugo disse que a estratégia traçada deu certa. "Corri a eliminatória para me classificar, a semifinal para buscar o índice e a final para tentar o ouro. Tudo deu certo e foi um alívio. Treinei muito saída nos últimos dias, chorei sozinho em casa de saudade de meus amigos e familiares do Rio, mas agora estou tendo a recompensa", disse. "Agora é retomar os treinos e buscar bom resultado também nos 200m e no revezamento 4x100m, pensando sempre na Olimpíada", concluiu.

Na versão feminina da prova, dobradinha do Pinheiros: ganhou Rosangela Santos com 11s34 e Bruna Farias foi a segunda com 11s45. A terceira foi Vitoria Rosa, da EMFCA, com 11s54. "Mais uma conquista importante na minha carreira. O Troféu Brasil abriu as portas para minha jornada no exterior", lembrou Rosangela. Já Bruna comemorou mais ainda a segunda colocação, que praticamente garantiu seu lugar no revezamento 4x100m na Olimpíada do Rio.

Provas de campo

Na final do lançamento do martelo feminino, Mariana Marcelino (Orcampi/Unimed) venceu com 64,90m e estabeleceu novo recorde brasileiro e do campeonato. A marca nacional de 64,65m era de Anna Paula Magalhães Pereira (Pinheiros) feita no último dia 19 de maio. Já o antigo recorde da competição era de Katiuscia de Jesus, com 62,64m, de 2006. Ana Paula ficou na segunda colocação, com 62,56m. Ana Lays Bayer (Corville) foi a terceira, com 60,98m, novo recorde brasileiro sub 20.

"Sabia que poderia conseguir um bom resultado e estava na expectativa", comentou Mariana. "Melhorei em mais de dois metros meu recorde pessoal, mas senti que poderia ter lançado a mais de 65m", concluiu.

Entre os homens, Wagner Domingos (BM&FBovespa), recordista sul-americano com 78,63m, foi o campeão com 74,49m. O segundo lugar foi de Allan Wolski (Pinheiros), com 70,05m. A medalha de bronze foi para Ralf Rei de Oliveira (Orcampi/Unimed), com 63,31m.

"Não me senti bem durante a prova, com dor de cabeça e mal-estar, mas a felicidade por mais uma vitória é muito grande", afirmou o campeão. "Senti um pouco de cansaço pela viagem da Eslovênia até aqui e pela emoção de ter conquistado o índice olímpico e o recorde sul-americano na volta ao Brasil", completou Montanha, como é conhecido.

Provas de fundo

Tatiele Roberta de Carvalho (Orcampi/Unimed), já qualificada para os Jogos Olímpicos nos 10.000m, foi a campeã da distância com 34m25s86. O segundo lugar foi para Maria Aparecida Ferraz (Luasa), com 34m26s56. Completou o pódio Joziane da Silva Cardoso (Pé de Vento/Caixa), com 34m28s88. "O índice olímpico me deu mais confiança e tirou um peso enorme", disse Tatiele.

No masculino Eder Uillian da Silva (BM&FBovespa) venceu com 29m19s36, seguido por Gladson Barbosa (Pinheiros), com 29m20s07, e Solonei Rocha da Silva (Orcampi Unimed), com 29m21s16. "Valeu o treinamento em altitude em Paipa, na Colômbia, nas últimas semanas. Esperava um lugar no pódio, mas não a vitória", admitiu o corredor.

O Troféu Brasil Caixa de Atletismo é uma realização da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e da Federação Paulista de Atletismo (FPA), com apoio da Prefeitura de São Bernardo do Campo e patrocínio é da Caixa Econômica Federal.

» Última chance para obter índices olímpicos, Troféu Brasil de Atletismo tem início nesta quinta

Pódio 1º dia

Lançamento do martelo masculino
1º Wagner Domingos (BM&FBovespa) 74,49 m
2º Allan Wolski (Pinheiros) 70,05 m
3º Ralf Rei de Oliveira (Orcampi Unimed) 63,31 m

100 m masculino (-0.2)
1º Vitor Hugo dos Santos (BM&FBovespa) 10.21
2º José Carlos Moreira (CT Piauí) 10.25
3º Rodrigo Pereira do Nascimento (CT Piauí) 10.26

100 m feminino (0.4)
1º Rosangela Santos (Pinheiros) 11.34
2º Bruno Jessica Farias (Pinheiros) 11.45
3º Vitoria Cristina Rosa (EMFCA) 11.54

10.000 m
1º Tatiele Roberta de Carvalho (Orcampi/Unimed) 34:25.86
2º Maria Aparecida Ferraz (LUASA) 34:26.56
3º Joziane da Silva Cardoso (Pé de Vento) 34:28.88

Lançamento do martelo feminino
1º Mariana Marcelino (Orcampi/Unimed) 64,90 m - RC / RB
2º Anna Paula Magalhães Pereira (Pinheiros) 62,56 m
3º Ana Lays Bayer (Corville) 60,98 m

10.000 m masculino
1º Eder Uillian da Silva (BM&FBovespa) 29:19.36
2º Gladson Barbosa (Pinheiros) 29:20.07
3º Solonei Rocha da Silva (Orcampi/Unimed) 29:21.16

RC = Recorde do campeonato / RB= recorde brasileiro

Fonte: CBAt

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção Brasileira feminina de goalball é convocada para os Jogos Paralímpicos

Time que levou o ouro no Parapan forma a base da seleção olímpica. (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)Time que levou o ouro no Parapan forma a base da seleção olímpica. (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)A seleção brasileira feminina de goalball que brigará pela inédita medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 foi confirmada nesta semana pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

A base da equipe que conquistou o ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015 foi mantida. A única novidade ficou por conta do retorno da ala Claudia Oliveira. A atleta esteve presente nos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012, assim como Ana Carolina Duarte, que disputará a sua quarta Paralimpíada.

“Um evento dessa grandeza é o sonho de qualquer atleta de alto rendimento. A nossa meta é subir no lugar mais alto do pódio, mas é claro que temos os pés no chão. Por isso estamos nos preparando e mantendo o foco total para esse evento de ‘mega’ importância”, disse a carioca Carol.

A caminhada da seleção verde e amarela começa no dia 8 de setembro, ainda sem o sorteio dos jogos definidos. O Brasil está no Grupo C da competição ao lado de Estados Unidos, Japão, Argélia e Israel.

Já com as atletas convocadas para a maior competição do paradesporto mundial, a próxima fase de treinamento do selecionado brasileiro será de 10 a 19 de julho, na Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos, em Niterói, Rio de Janeiro.

» Confira as atletas convocadas:

Ana Carolina Duarte Ruas Custódio – Santos/SP

Claudia Paula Gonçalves de Amorim Oliveira – AMC/MT

Gleyse Priscila Portioli de Souza – SESI/SP

Neusimar Clemente dos Santos – Santos/SP

Simone Camargo Rocha – SESI/SP

Victoria Amorim do Nascimento – IBC/RJ

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
Ascom - Ministério do Esporte

Na repescagem, Ingrid Oliveira ganha vaga em prova individual dos saltos ornamentais

Já garantida nos Jogos Olímpicos Rio 2016 na plataforma sincronizada, ao lado de Giovana Pedroso, Ingrid Oliveira, atleta dos saltos ornamentais, recebeu uma ótima notícia nesta quarta-feira (29.06). A Federação Internacional de Natação (Fina) enviou à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) a confirmação da classificação na repescagem para a prova individual da plataforma de 10 metros.

Ingrid Oliveira vai disputar duas provas nos Jogos: uma em dupla e outra no invidual. (Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB)Ingrid Oliveira vai disputar duas provas nos Jogos: uma em dupla e outra no invidual. (Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB)

Nas eliminatórias da plataforma feminina da Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, em fevereiro, as brasileiras perderam a chance de garantir a vaga olímpica antecipada no último salto. Até a quarta e penúltima rodada, Giovanna Pedroso e Ingrid Oliveira estavam na 15ª e 16ª posição, respectivamente, o que garantia vaga entre as 18 semifinalistas e classificação para os Jogos Olímpicos. Na última rodada, porém, Ingrid Oliveira (272,65 pontos) terminou em 24º e Giovanna Pedroso (267,40) em 27º lugar. A oportunidade veio após os países confirmarem suas vagas junto à Fina.

Com nove atletas classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a equipe brasileira de saltos ornamentais se dividirá entre Rio de Janeiro e Brasília nesta reta final de preparação. Os atletas que treinarão no Rio de Janeiro estarão entre os primeiros a entrar na Vila Olímpica. Juliana Veloso, Tammmy Galera, Ingrid de Oliveira, Luiz Felipe Outerelo, Ian Mattos e Giovanna Pedroso entram na Vila no próximo dia 24. Cesar Castro, Hugo Parisi e Jackson Rondinelli, que treinarão no Centro de Excelência de Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília, chegam na Vila Olímpica no dia 31 de julho.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Ascom - Ministério do Esporte

Lei de Incentivo: Salvador recebe etapa do Circuito Nacional Rei e Rainha do Mar

A etapa de Salvador do Circuito Nacional Rei e Rainha do Mar será disputada neste domingo (03.07). O evento contará com grandes nomes de diversas modalidades esportivas dentro e fora do mar na Praia de São Tomé de Paripe. Além dos atletas de elite nacionais e internacionais que travarão belas disputas na Bahia, o maior festival de esportes de praia do Brasil também contará com a presença de Pedro Scobby, um dos principais nomes da nova geração do freesurf brasileiro, e Davi Teixeira, o Davizinho, que tem apenas 10 anos e chama a atenção em disputas surfe adaptado. O evento é realizado com recursos captador por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.  
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
“Reunir grandes atletas, incluindo, amadores e de alto rendimento, e, alguns deles, confirmados para os Jogos Olímpicos no Rio, para nós, é uma grande honra. Além de representantes de 14 estados diferentes do Brasil, teremos nesta etapa a presença de grandes estrelas da equipe Furnas. O Pedro Scooby, surfista profissional, e o Davizinho, representando nossa categoria PCD, reforçam a pluralidade do evento e todos juntos, certamente, trarão ainda mais energia para o Rei e Rainha do Mar em Salvador”,  afirma Pedro Rego Monteiro, diretor da empresa responsável pela promoção do evento.
 
Nesta sexta-feira (1º de julho), os atletas de elite farão o reconhecimento do local de prova. Quem estará por lá é nadador Allan do Carmo, Rei do Mar e campeão mundial do circuito mundial de Maratona Aquática em 2014. 
 
Grandes nomes nacionais e internacionais marcam presença na maratona aquática na prova Challenge (4km). Os baianos Victor Colonese e Luis Rogério Arapiraca poderão competir em casa pela primeira vez na história do evento. Eles enfrentarão o argentino Guilermo Bertola e o peruano Piero Canduelas, de apenas 18 anos, que vem se destacando em provas fora do seu país. Nadador especialista em natação em águas abertas, Victor foi o campeão brasileiro de Maratonas Aquáticas em 2015. 
 
Entre as mulheres, a disputa também será acirrada: Alice Franco, é uma das maiores especialistas em longas distâncias, disputa o ouro com a Catarina Ganzelli, de 23 anos, que já obteve resultados expressivos em etapas do Rei e Rainha do Mar. Outra atleta de elite é a Betina Lorscheitter, 25 anos, que já conquistou a tríplice coroa no mar de Copacabana, ao vencer as provas Sprint, Classic e Challenge da primeira etapa do Circuito. Maria Alejandra Bramont, 17 anos, representa o Peru na prova e vem chamando a atenção com seus bons resultados em competições de maratonas aquáticas na América do Sul.
 
Fonte: Reierainhadomar 
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Brasil terá sete tenistas nos Jogos Olímpicos Rio 2016

Para buscar a primeira medalha olímpica do Brasil no tênis, o país terá um número recorde de sete atletas participando das chaves de simples, duplas e duplas mistas no Rio 2016. Nesta quinta-feira (30.06), a Federação Internacional de Tênis (ITF) divulgou a lista provisória de atletas que estarão em quadra no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra.
 
Pelo Brasil, Thomaz Bellucci, Rogério Dutra Silva e Teliana Pereira disputam as chaves de simples, que terão 64 tenistas no masculino e 64 no feminino; Bruno Soares e Marcelo Melo, Thomaz Bellucci e André Sá e Teliana Pereira e Paula Gonçalves serão os representantes nas duplas, que terão chave de 32 equipes. As parcerias das duplas mistas serão definidas durante os Jogos Olímpicos, com um limite de dois times por país em uma chave com 16.
 
Bruno Soares (E) e Marcelo Melo figuram entre os favoritos a uma medalha nas duplas. Foto: Cristiano Andujar/CBTBruno Soares (E) e Marcelo Melo figuram entre os favoritos a uma medalha nas duplas. Foto: Cristiano Andujar/CBT
 
A lista é provisória por que alguns tenistas ainda não atendem aos requisitos da ITF. A entidade exige um mínimo de três participações na Copa Davis ao longo do ciclo olímpico, sendo uma obrigatória no ano dos Jogos (2016) ou no anterior (2015). Por isso, a entidade avaliará em 15 de julho os casos daqueles que apelarem ao Comitê Olímpico da entidade. Vale lembrar que em julho haverá uma rodada da Copa Davis.
 
Os brasileiros Rogério Dutra Silva e André Sá são dois que se encontram em tal situação, assim como o espanhol Rafael Nadal e o argentino Juan Martin Del Potro. No caso dos brasileiros, a situação deve se resolver sem maiores problemas. Rogerinho deve ser convocado para o confronto contra o Equador entre 15 e 17 de julho, em Belo Horizonte, e atender aos critérios, já que esteve em quadra pela competição em 2012, 2013 e 2014. No caso de André Sá, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) espera conseguir a liberação por meio de apelação, com a justificativa de que ele não defendeu o país na Davis por ter dois tenistas mais bem colocados no ranking à sua frente (Melo e Soares).
 
Entre os já confirmados para o torneio olímpico de tênis, destaque para Andy Murray e Serena Williams, atuais campeões que defenderão seus títulos de Londres 2012, e o sérvio Novak Djokovic, número um do mundo. Outros grandes nomes, como Roger Federer, Stan Wawrinka, David Ferrer, Victoria Azarenka, Eugenie Bouchard e Caroline Wozniacki também estão confirmados.
 
Nas duplas, os irmãos Mike e Bob Bryan também estarão no Rio de Janeiro para defender o ouro conquistado em Londres. Entre os melhores do mundo nos últimos anos, os brasileiros Marcelo Melo e Bruno Soares surgem entre os favoritos a uma medalha. O sérvio Novak Djokovic também participará do torneio de duplas ao lado de Nenad Zimonjic, assim como os suíços Roger Federer e Stan Wawrinka. Entre as mulheres, as irmãs Serena e Venus Williams tentarão repetir o ouro de Londres 2012.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Passagem da chama olímpica por Maringá mostrou um pouco da festa que o público verá nos Jogos Rio2016

Uma pequena amostra de como o Brasil é apaixonado por esportes foi o que mostrou a passagem da tocha olímpica por Maringá (PR) nesta quarta-feira (29.06). Com a participação de 39 condutores, um misto de euforia e comoção marcou a passagem da chama pela cidade. Com direito a corrida no velódromo, travessia na piscina e uma volta na pista de atletismo, o público sentiu um gostinho de como será a chegada da tocha ao Rio de Janeiro no dia 5 de agosto.

A quarta-feira parecia um domingo ao ar livre para os maringaenses. Um multidão de pessoas se concentraram nas ruas e na Vila Olímpica para ver de perto a chegada da chama. O revezamento da tocha não foi voltado apenas para os condutores escolhidos pelo Comitê Rio2016 ou pelos patrocinadores do evento. Os esportistas, os professores de várias modalidades, os alunos e a comunidade também puderam participar de vários trechos do percurso.

Um corredor de gente foi montado para receber o comboio. Na Avenida Colombo, o ex-jogador de vôlei João Ribeiro, o "Kiko", foi recebido pelos alunos do Projeto Amavolei de Maringá que ajudou a revelar talentos como Ricardinho, Giba e Lipe. Radiante, Kiko correu para a Vila Olímpica e foi recebido por Gabriela Yumi. Especialista em ciclismo de pista, a atleta da Seleção Brasileira conduziu a chama no velódromo, em cima da sua bicicleta, diante do Clube Maringaense de Ciclismo. Em seguida, Yumi desceu a pé em direção a piscina da Vila, onde passou a chama para a professora de natação Farida Okuhara que atravessou nadando de uma ponta a outra enquanto os alunos formavam uma grande raia dentro da água.

Gabriela Yumi, da seleção brasileira de ciclismo de pista, conduziu a chama no velódromo, diante do Clube Maringaense de Ciclismo. Fotos: Lorena Castro/ brasil2016.gov.brGabriela Yumi, da seleção brasileira de ciclismo de pista, conduziu a chama no velódromo, diante do Clube Maringaense de Ciclismo. Fotos: Lorena Castro/ brasil2016.gov.br
 

Eufórico, o atleta-guia Guilherme Santana pulava, corria e acenava para o público ao conduzir a tocha até o palco montado no centro do Estádio Regional Willie Davids. Os 200m pareceram mais longos, com diversas paradas para fotos e cumprimentos durante a volta olímpica na pista de atletismo. "É surreal esse momento. Estou muito feliz em representar essa cidade que escolhi para viver", festejou. Para o velocista, esta é uma boa oportunidade para alavancar os investimentos em esporte na região. "A cidade é um grande celeiro de atletas. Com a passagem da chama aqui espero que tenhamos mais apoio para investir nos atletas", desejou.
 
Guilherme só começou a treinar aos 23 anos, em 2006, quando iniciou o curso de educação física no Centro Universitário de Maringá (Cesumar). "Eu gostava de viajar e vi no esporte a chance para ir para outros lugares. Mas logo na primeira competição, nos Jogos Universitários do Paraná, ganhei medalha e fui convidado para treinar no alto rendimento", lembra. O auxiliar técnico Marcel Augusto era o responsável pela preparação de alguns atletas na época, entre eles a Terezinha Guilhermina, e foi ele quem apresentou os dois em 2010. "O mundo paralímpico abriu muitas portas, além de viajar, que era meu objetivo inicial. Eu e a Terezinha conseguimos bons resultados, duas medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Londres 2012 e seis recordes mundiais, entre eles um que nos mantém no Guiness Book", contou ao falar sobre a prova de 100m rasos em Londres. O tempo de 12s01 rendeu para Terezinha o ingresso no livro dos recordes como a cega mais rápida do mundo.
 
Após cinco anos de parceria, por decisão técnica, Guilherme deixou de acompanhar a Terezinha e agora treina com a também velocista Jerusa Geber. Os resultados já começam a aparecer, como o melhor tempo do mundo em 2016 nos 100m (T11) com a marca de 12s12 no último dia 25, na abertura da primeira etapa nacional do Circuito Loterias Caixas de Atletismo e Natação, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. "Estamos treinando muito e nos preparando para os Jogos. Já conseguimos boas marcas. Não sei quem está mais feliz, eu ou ela", concluiu.
 
Guilherme foi guia de Terezinha Guilhermina e, agora, compete com Jerusa Geber. Fotos: Lorena Castro e Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.brGuilherme foi guia de Terezinha Guilhermina e, agora, compete com Jerusa Geber. Fotos: Lorena Castro e Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.br
 
Revezamento
Os sete quilômetros do percurso, que começou na avenida Gaspar Ricardo, foram cheio de emoções e surpresas, com direito à quebra de protocolo, com a participação do maratonista Vanderlei Cordeiro. Ele já tinha conduzido a tocha em Brasília e foi para a rua prestigiar o ex-treinador Ricardo D'Angelo, mas acabou participando de novo e percorreu o trecho lado do mestre e amigo. O beijo da tocha de Ricardo foi com o ex-diretor técnico da Federação Paranaense de Handebol, Decio Calgari, também amigo de Vanderlei, que continuou no revezamento por mais 200m.
 
Vanderlei só deixou o comboio quando Calgari passou o fogo para o empreendedor social Gustavo Rocha, ainda no centro da cidade. Idealizador do projeto O Casulo Feliz, que já existe há 30 anos, Gustavo explica que a ideia surgiu baseada em três pilares: sustentabilidade, responsabilidade social e viabilidade econômica. "Nunca imaginamos chegar onde estamos. Vendemos para grandes marcas brasileiras como Osklen, Animale e Cantão só por causa do nosso diferencial", afirmou. Para o diretor do projeto, ele não estava conduzindo essa tocha sozinho. "Todos que fazem parte dessa história estão comigo aqui hoje. A chama é o Casulo Feliz, por trazer novidades, mudanças. Se ela falasse desejaria um planeta mais verde", disse.
 
Gustavo e Ricardinho, em frente à Catedral de Maringá. Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.brGustavo e Ricardinho, em frente à Catedral de Maringá. Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.br
 
Gustavo passou a chama para o campeão olímpico em Atenas-2004 e atual levantador do time de vôlei de Maringá, Ricardinho. O beijo da tocha foi em frente à Catedral Basílica de Maringá, a mais alta da América Latina. O jogador disse estar muito orgulhoso em participar de mais uma Olimpíada, desta vez como condutor da tocha. "É uma marca que ficará registrada na minha carreira e no esporte", afirmou o ex-capitão da Seleção Brasileira de vôlei. Depois de representar o país em Atenas e Londres-2012, o atleta descreveu como é carregar a chama no Brasil. "Nunca passou pela minha cabeça que o país pudesse sediar uma Olimpíada. Muito menos que eu estivesse participando do revezamento. É uma sensação única e inesquecível", contou.
 
Antes de voltar ao Brasil, Ricardinho ficou por seis temporadas jogando na Itália, mas preparou o seu retorno à Maringa. "Trouxe esse projeto de vôlei para a cidade. Foi aqui que conheci minha esposa e onde as minhas filhas nasceram. Era um sonho antigo. Hoje temos uma estrutura de primeiro mundo com o ginásio da Vila Olímpica e já estamos a caminho da nossa quarta temporada na Superliga", destaca o atleta de 41 anos, que pretende se aposentar no projeto.
 
Além do ouro em Atenas, Ricardinho tem ainda uma prata em Londres-2012 e dois campeonatos Mundiais. O levantador disse que a chegada dos Jogos no Rio gera um turbilhão de emoções. "Só consigo lembrar agora do Giovane comentando com a gente em 2004 que, com a conquista do ouro, a Olimpíada ia continuar seguindo nós jogadores por muito tempo. Ele tinha sido campeão em Barcelona e agora vejo que é verdade. A Olimpíada de Atenas acabou ali, mas essa chama olímpica continua acompanhando a gente", revela. Sobre os Jogos no Brasil, Ricardinho terá uma nova função: será comentarista na Rede Record e mais um torcedor da Seleção.
 
Lilian Amaral e Lorena Castro
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Última chance para obter índices olímpicos, Troféu Brasil de Atletismo tem início nesta quinta

A elite do atletismo do país compete na 35ª edição do Troféu Brasil Caixa 2016, desta quinta-feira (30.06) até domingo (03.07), com uma motivação a mais: os Jogos no Rio de Janeiro. O torneio será a última oportunidade de os atletas alcançarem os índices exigidos para as Olimpíadas. Com cerca de 800 inscritos por 107 clubes de 17 estados e do Distrito Federal, o evento terá como palco pelo segundo ano consecutivo o Centro de Treinamento Professor Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo (SP).

Até agora, a seleção brasileira tem 40 atletas qualificados e nove oficialmente convocados para os Jogos. Destes 49, sem contar os que serão chamados para compor os revezamentos, 42 estão inscritos no Troféu Brasil, garantindo forte competitividade nas provas. O torneio também fechará o prazo de referência do ranking brasileiro para efeito de convocação dos revezamentos 4x100 e 4x400m no masculino e feminino, provas em que o país já garantiu participação nas Olimpíadas.

Rosangela Santos e Thiago André, foram os melhores atletas da edição de 2015 do Troféu Brasil. (Foto: Carol Coelho/CBAt)Rosangela Santos e Thiago André, foram os melhores atletas da edição de 2015 do Troféu Brasil. (Foto: Carol Coelho/CBAt)

Além dos cinco atletas com índice que não foram inscritos pelos clubes - Jonathan Riekmann (50 km marcha), Marilson Gomes dos Santos, Paulo Roberto de Paula, Marily dos Santos e Graciete Moreira Santana (maratona) -, não participarão as velocistas Ana Cláudia Lemos, cumprindo suspensão e sem clube, e Franciela Krasucki (Pinheiros), que se recupera de uma lesão muscular, sofrida durante o evento-teste da modalidade no Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro.

"Voltei aos treinos há uma semana e estou muito feliz e confiante. Mas não estou liberada pelos médicos para competir ainda pelo risco de voltar a sentir a contusão neste momento", disse a atleta, dos 100, 200 e 4x100m.

Além dos atletas brasileiros, a competição reunirá convidados aceitos pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) de sete países: Angola, Argentina, Bolívia, Chade, Chile, Paraguai e Venezuela.

Primeiro dia
Serão realizadas seis finais nesta quinta-feira: 100m, 10.000m e lançamento do martelo, no masculino e no feminino. Nas eliminatórias dos 100m, estão inscritos Bruno Lins (CT Piauí), Aldemir Gomes Junior (Vasco da Gama), Rosangela Santos (Pinheiros), Vitória Cristina Silva (EMFCA) e Kauiza Venâncio (Pinheiros), todos qualificados para os Jogos Rio 2016. No lançamento do martelo, Wagner Domingos, o “Montanha” (BM&FBovespa), também com índice, compete como favorito.

Já nas finais dos 10.000m, Solonei Rocha da Silva (Orcampi/Unimed) e Adriana Aparecida da Silva (Pinheiros) estão convocados para a maratona olímpica. Na mesma prova, correrá Tatiele Roberta de Carvalho (Orcampi/Unimed), qualificada nos 10.000m as Olimpíadas.

Duda buscará o índice, que está por 1 cm, no salto em distância. (Foto: Agência BMF Bovespa) Duda buscará o índice, que está por 1 cm, no salto em distância. (Foto: Agência BMF Bovespa) Em outras qualificatórias e semifinais, mais pré-convocados desfilarão pela Arena Caixa. Darlan Romani (BM&FBovespa) competirá no arremesso do peso, Eliane Martins (Pinheiros) e Keila Costa (BMF&Bovespa), no salto em distância, Thiago André (BM&FBovespa), nos 1.500m, Flávia Maria de Lima (ASA São Bernardo), nos 800m, Geisa Coutinho e Jailma Lima (BM&FBovespa), nos 400m, e Hederson Estafani (Pinheiros), nos 400m masculino.

Em todas as provas, vários atletas continuam em busca dos índices. Caso de Mauro Vinícius da Silva, o Duda (BM&FBovespa), e Jéssica Carolina dos Reis (ASA São Bernardo), ambos no salto em distância. Os dois estão muito perto da marca mínima. Duda saltou este ano 8,14 m (0.4), no dia 28 de fevereiro, no Rio de Janeiro, ficando a um centímetro do índice. Jéssica tem 6,68 m (1.0), obtidos no dia 22 de abril, em São Bernardo, a apenas dois centímetros do exigido.

» Confira a programação

Luta pelo Título
O Troféu Brasil é considerado o mais importante campeonato interclubes do esporte da América Latina. Deste modo, além de competir por si os inscritos vão atrás dos resultados para ajudar as suas equipes. Três clubes paulistas, que certamente lutarão pelo troféu de campeão, inscreveram o maior número de atletas na competição: Orcampi/Unimed, de Campinas, terá 70 representantes, sendo 44 homens e 26 mulheres; Pinheiros, de São Paulo, com 55 (21 e 34) e; BM&FBovespa, de São Caetano do Sul, com 52 (31 e 21).Este último busca o 15º título consecutivo do torneio.

A Arena Caixa fica no Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra na Rua Tiradentes, 1.840, na Vila do Tanque, antiga sede do Volks Clube. A entrada para o público é gratuita, não havendo necessidade de apresentação de ingresso para acesso às arquibancadas do estádio.

Arena Caixa integra a Rede Nacional de Treinamento e sediará Troféu BrasilArena Caixa integra a Rede Nacional de Treinamento e sediará Troféu Brasil

Rede Nacional
O Ministério do Esporte está estruturando em todo o país a Rede Nacional de Treinamento, que no caso do atletismo, contará com dois centros nacionais, uma delas, a Arena Caixa - Centro de Treinamento de Atletismo Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo (SP).

Com pista nível 1, certificada pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês), e quase 30 mil m² de área construída, a Arena Caixa se consagra como uma importante base para a modalidade no país.

Inaugurada em 2014, a instalação está entre os mais modernos centros de treinamento da América Latina e recebe, atualmente, 80 atletas de alto rendimento, além de 150 jovens de escolinhas e de categorias de base. A arquibancada comporta até 1,5 mil pessoas e há, ainda, áreas para a imprensa. Em outro prédio, de três andares, ficam áreas de aquecimento e salas de apoio.

O complexo é resultado de uma parceria entre o município e o Ministério do Esporte. Somente na obra e equipagem, foram investidos um total de R$ 32,5 milhões, com R$ 19,5 milhões de recursos federais. Além da parceria, a Caixa Econômica Federal, patrocinadora da modalidade, fornece materiais e ajuda no custeio aos atletas que treinam no local.

Além disso, o Governo Federal investe na construção e na recuperação de 47 pistas oficiais da modalidade, com padrões olímpicos, em 39 cidades. Os projetos receberam investimentos de R$ 301,8 milhões do Ministério do Esporte.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da Confederação Brasileira de Atletismo

Nota à imprensa

A troca no comando da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) se deu seguindo determinação do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, já anunciada desde que tomou posse, de que faria alterações nas secretarias da pasta para ter como assessores próximos pessoas de sua confiança. A mudança não tem nada a ver com a suspensão do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) pela Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês). O ministro agradece Marco Aurelio Klein pelo trabalho realizado no período. Para sua vaga, o ministro convidou o campeão olímpico Rogério Sampaio, que aceitou.
 
Ascom - Ministério do Esporte 

Brasil avança para as quartas de final no Mundial Escolar de Vôlei em Belgrado

A delegação brasileira escolar de vôlei, com idade entre 14 e 17 anos, disputa em Belgrado, na Sérvia, o Mundial Escolar da modalidade. Nesta quarta-feira (29) a equipe feminina venceu por 2x0 a seleção do Chile e garantiu vaga nas oitavas de final após campanha invicta, com quatro vitórias. 
 
O próximo desafio dos alunos brasileiros será na quinta-feira (30) contra a Bulgária. A final será disputada no próximo domingo (03.06). 
 
A vitória brasileira se desenhou logo no primeiro set da partida. As alunas colégio Campos Salles entraram em quadra entrosadas. Destaque para Carol Benk e Lorena. No segundo set, a turma comandada pelo técnico, o professor Luis Fernando Butti, continuou com a mesma tática e garantiu a classificação para as quartas de final. Com um placar de 2x0, parciais 25x11 e 25x15. 
 
No masculino, seleção escolar perdeu a partida para o Irã por 2x0. Os alunos do Colégio Estadual Carlos Augusto de Freitas Villalva Júnior, liderados pelo técnico professor Vagner Silva, enfrentaram uma equipe com porte físico superior. No primeiro set os brasileiros defenderam alguns ataques, mas a força e velocidade com que a bola passava pela rede dificultava a recepção dos brasileiros. A parcial terminou em 25x17. 
 
No segundo, o Brasil quase garantiu o empate com bons saques e a empolgação do capitão Matheus Costa (12). Os meninos ficaram à frente do placar no início e assim se mantiveram até os 17 pontos. A partir daí o Irã pressionou mais do que nunca e o jogo seguiu ponto a ponto, com os iranianos vencendo o país.  
 
Turismo escolar 
Os atletas escolares também participaram do dia cultural, atividade promovida pela organização onde atletas e comissão técnica conheceram os pontos turísticos de Belgrado.
 
Fonte: CBDE
Ascom – Ministério do Esporte
 

Convocada a seleção brasileira de bocha para o Rio 2016

Campeão em Londres 2012 na classe BC2, Maciel Santos faturou o ouro também no evento-teste da bocha para o Rio 2016, no ano passado. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)Campeão em Londres 2012 na classe BC2, Maciel Santos faturou o ouro também no evento-teste da bocha para o Rio 2016, no ano passado. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)

A Associação Nacional de Desportos para Deficientes (ANDE) divulgou a convocação da seleção brasileira de bocha para os Jogos Paralímpicos do Rio 2016. Dez atletas de quatro classes da modalidade integram a lista:

José Carlos Chagas de Oliveira – classe BC1 – ADEFU/Uberaba-MG
Guilherme Germano Moraes – classe BC1 – SMEL/Mogi das Cruzes-SP
Maciel de Souza Santos – classe BC2 – SMEL/Mogi das Cruzes-SP
Lucas Ferreira de Araújo – classe BC2 – ANDEF/Niterói-RJ
Antonio Leme – classe BC3 – APBS/Guarujá-SP
Evelyn de Oliveira – classe BC3 – SESI/São Paulo-SP
Evani Calado – classe BC3 – APT/São Paulo-SP
Dirceu José Pinto – classe BC4 – TRADEF/Mogi das Cruzes-SP
Elizeu dos Santos – classe BC4 – TRADEF/Mogi das Cruzes-SP
Marcelo dos Santos – classe BC4 – ADFP/Curitiba-PR

A comissão técnica é formada por Darlan França (treinador principal), Luiz Carlos Araujo (treinador – BC1 e BC2), Glenio Leite (treinador – BC3) e Janaína Pessato (treinadora – BC4).

Em Londres 2012, a equipe conseguiu o melhor resultado brasileiro na modalidade em Jogos Paralímpicos, com três ouros e um bronze. Dirceu Pinto faturou o bicampeonato na classe BC4, enquanto Elizeu dos Santos ficou com o bronze. Juntos, eles conquistaram também o bicampeonato na disputa de pares. Maciel Santos ainda foi campeão na BC2.

brasil2016.gov,br, com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

Ascom - Ministério do Esporte

Com Neymar, Prass e Douglas Costa, Micale convoca a seleção olímpica de futebol

O técnico da seleção olímpica de futebol, Rogério Micale, anunciou, nesta quarta-feira (29.06), os 18 convocados para os Jogos Rio 2016. Na lista, é possível incluir três jogadores com mais de 23 anos: Neymar, do Barcelona, Fernando Prass, do Palmeiras, e Douglas Costa, do Bayern de Munique, foram os escolhidos.

Neymar e Douglas Costa foram dois dos jogadores acima de 23 anos escolhidos pelo treinador. (Foto: Getty Images)Neymar e Douglas Costa foram dois dos jogadores acima de 23 anos escolhidos pelo treinador. (Foto: Getty Images)

Micale disse que privilegiou a versatilidade na definição dos nomes, dando exemplo de jogadores como Marquinhos, que pode atuar como zagueiro ou lateral direito. O treinador ainda não trabalhou com Neymar, mas destacou a importância da presença da estrela no grupo, ainda que não deseje concentrar a pressão de resultado em cima do atacante.

“É um jogador com perfil diferenciado, qualidade indiscutível, qualquer treinador de qualquer seleção gostaria de contar com um perfil desses. Mas, dentro da seleção, tentamos agregar outros perfis de liderança, não se pode jogar a carga sobre um atleta só, mesmo com tudo o que ele representa. Minha expectativa é que ele corresponda. Sei do desejo que ele tem de ganhar essa medalha”, disse, acrescentando que terá uma conversa “de homem para homem, de ser humano para ser humano” para construir uma boa relação com o atacante do Barcelona.

Sobre o veterano Fernando Prass, que completa 38 anos em 9 de julho, Micale destacou o perfil agregador, que ele considera fundamental na equipe. O goleiro nunca havia sido convocado para a seleção brasileira. “Tive muitas informações do seu dia a dia, do que ele representa para o grupo (do Palmeiras). Ele vem se destacando no futebol brasileiro e demonstrou em momentos como penalidades ser apto a realizar isso. Ele agrega todos os fatores técnicos mais o perfil agregador que buscamos. Queremos isso: jogadores com qualidade técnica, mas que saibam da importância de estar vestindo a camisa da seleção brasileira”, afirmou o treinador.

Rogério Micale, que vai comandar o time nas Olimpíadas, anunciou os 18 convocados na sede da CBF, no Rio. (Foto: Lucas Figueiredo/MoWA Press)Rogério Micale, que vai comandar o time nas Olimpíadas, anunciou os 18 convocados na sede da CBF, no Rio. (Foto: Lucas Figueiredo/MoWA Press)

Oportunidade da vida
Rogério Micale está na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) há pouco mais de um ano. Em 2015, ele comandou a equipe sub 20 no vice-campeonato mundial, na Nova Zelândia, e esteve à frente da seleção nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, quando o Brasil ficou em terceiro lugar. A principal experiência do treinador fora da CBF é com a base de times como o Atlético-MG e o Figueirense. Com o último, conquistou a Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2008. Para Micale, esta é a grande oportunidade da carreira até o momento.

“Estaria mentindo se disser que não sinto o frio na barriga. Estou tendo uma grande oportunidade, a maior da minha vida até aqui. Mas o que nos traz segurança é a preparação até chegar a esse momento”, disse. “Estudei, me formei, me dediquei. Sou um brasileiro como qualquer outro, vim de família humilde. Sou ex-atleta de clubes pequenos, não tive sucesso. Estudei buscando meu sonho de ser treinador, fui galgando passo a passo até ter uma oportunidade como essa”, contou.

O técnico da seleção principal será importante no trabalho rumo ao ouro olímpico, afirmou Rogério Micale. “Fico satisfeito de poder contar com a presença do Tite. Quero ouvir conselhos, quero que ele esteja junto, porque vamos fazer um trabalho sequencial, que quero que se reflita na seleção principal”.

Confira a lista:



Lista final e cronograma
A lista final confirmando os 18 convocados, assim como os quatro suplentes, tem que ser entregue à Fifa em 14 de julho. Coordenador de base da CBF, Erasmo Damiani disse estar confiante de que não haverá problemas com os clubes para manter os nomes divulgados nesta quarta.

“Fizemos contatos com os clubes, conversamos com os atletas, e com essas conversas nós definimos a relação dos 18. Temos até o dia 14 para a relação final, mas as conversas me deixam bem convicto de que todos estarão presentes”, explicou.

A seleção se apresenta na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), em 18 de julho, para iniciar a preparação. No dia 30, a equipe enfrenta o Japão sub 23 em amistoso no Estádio Serrada Dourada, em Goiânia.

Damiani informou que os quatro reservas não vão participar dos treinos na Granja Comary. “O Comitê Olímpico Internacional estabelece 18 jogadores. Só há troca se houver contusão comprovada. Então não vemos a necessidade de tirar esse quatro dos seus clubes e levá-los para a Granja”, disse.

O atacante Gabriel Jesus, um dos destaques do Palmeiras, foi convocado pelo técnico Rogério Micale. (Foto: Getty Images)O atacante Gabriel Jesus, um dos destaques do Palmeiras, foi convocado pelo técnico Rogério Micale. (Foto: Getty Images)

O Brasil fará sua estreia na Olimpíada diante da África do Sul, às 16h do dia 4 de agosto, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. A seleção permanece na capital federal para enfrentar o Iraque às 22h de 7 de agosto. A terceira e última partida da primeira fase será contra a Dinamarca, na Fonte Nova, em Salvador, em 10 de agosto, também às 22h.

No masculino, as 16 equipes foram divididas em quatro chaves com quatro países cada. Serão 24 partidas na primeira fase. Os dois melhores de cada grupo avançam para as quartas de final. A partir daí os jogos serão eliminatórios. A final será disputada às 17h30 do dia 20 de agosto, no Maracanã.

O Brasil participou do torneio olímpico de futebol masculino 12 vezes: ganhou a prata em três oportunidades (1984, 1988 e 2012) e o bronze em duas ocasiões (1996 e 2008). O ouro em 2016 seria uma conquista inédita.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Lei de Incentivo: projeto Nadando com Gustavo Borges reúne crianças em Itu

Foto: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo BorgesFoto: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo Borges
 
Mais de 300 crianças e adolescentes de Itu, interior paulista, tiveram a oportunidade única neste final de semana: nadaram com o medalhista olímpico Gustavo Borges. As crianças participaram do Festival de Natação do projeto esportivo social Nadando com Gustavo Borges. O projeto foi criado em 2014 e desenvolvido pela parceria entre a Prefeitura e o Instituto Gustavo Borges,  por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
 
Foi a terceira edição do festival. O ex-atleta parabenizou as crianças e ressaltou o apoio que o projeto recebe para continuar integrando as crianças e jovens da cidade. “Obrigada por todo o apoio que a prefeitura nos dá, para que possamos desenvolver o projeto aqui na cidade. E parabéns para todas as crianças que estão aqui, por acreditarem na força do esporte e na importância dele para a formação de verdadeiros cidadãos”, disse o nadador.
 
Fotos: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo BorgesFotos: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo Borges
 
O “Nadando com Gustavo Borges” conta com o patrocínio de Takeda, ABL, Tenneco, Cereser e Castelo. Depois da fala de abertura, os alunos foram divididos em grupos e todos tiveram a chance compartilhar a piscina com o medalhista olímpico. 
 
Em Itu, o projeto atende alunos matriculados nas escolinhas de natação da Secretaria Municipal de Esportes e alcançou significativos resultados, ampliando o atendimento neste ano. O projeto oferece aulas de acordo com a metodologia Gustavo Borges de aprendizado e os alunos recebem uniformes (camiseta, boné, óculos de natação, sunga ou maiô e mochila), materiais esportivos (palmar, boias, pranchas, relógio de borda grande e cronômetros) e lanche após as aulas.
 
A cidade paulista foi escolhida por contar com uma infraestrutura completa, localizada no complexo aquático anexo ao Estádio "Novelli Júnior", e professores de natação da Secretaria Municipal de Esportes.
 
Foto: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo BorgesFoto: Flávio Perez/Agência OnboardSports/Nadando com Gustavo Borges
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Londrina acolhe a tocha de braços abertos com presença de medalhistas olímpicos

 
Primeira cidade a receber o revezamento da tocha no Paraná, Londrina mostrou sua cultura de grande influência japonesa e a força do esporte com os medalhistas olímpicos do vôlei Giba e Elisângela nesta terça-feira (28.6). Segunda maior colônia japonesa no Brasil, atrás apenas de São Paulo, Londrina abraçou a chama olímpica e seus campeões do voleibol com uma multidão nas ruas e uma calorosa celebração com o acendimento da pira pelo narrador esportivo Galvão Bueno.
 
Animados com a chegada da chama olímpica no estado, os paranaenses se mobilizaram para ver a passagem da tocha nas mãos de 60 condutores. Com um percurso de 12 quilômetros, a cidade do norte do Paraná escolheu o Centro Cívico para o início do revezamento, que começou com o gari Edivino Correia e muitos curiosos. Foi assim que as histórias dos conterrâneos, anônimos ou famosos, se juntaram com a da própria cidade e deram boas-vindas as Jogos Olímpicos no Brasil.
 
Maior ídolo esportivo local, o ex-jogador Giba foi um dos condutores na sua cidade natal. Considerado um dos melhores atletas da história do vôlei mundial, o londrinense conquistou com a Seleção Brasileira nada menos que oito títulos da Liga Mundial, três Mundiais e três medalhas olímpicas: ouro em Atenas-2004, prata em Pequim-2008 e Londres-2012. "É muito especial conduzir este símbolo na cidade onde eu conheci a modalidade", revela.
 
Confira galeria de imagens do revezamento em Londrina:

Revezamento da Tocha - LondrinaRevezamento da Tocha - Londrina

Aos 39 anos e agora na função apenas de comentarista, Giba disse estar feliz com o reconhecimento das pessoas com o que ele fez dentro de quadra e para o Brasil. "De alguma maneira, estamos mostrando o que fizemos no esporte e as pessoas reconhecem isso. Hoje estamos sendo protagonistas fora das quadras, porque vamos ajudar a contar uma nova história, que é a primeira edição dos Jogos Olímpicos na América Latina", festeja. Carregar a tocha traz ainda outras lembranças para Giba que, além do ouro, teve um dos melhores momentos da sua vida em Atenas. "Minha filha nasceu na Grécia durante os Jogos e ainda fui eleito o melhor jogador da competição. Imagina a emoção que eu senti", conta.
 
A expressão "Giba Neles" também nasceu em Atenas. Coincidentemente o narrador Galvão Bueno foi quem acendeu a pira às margens do Lago Igapó. Uma parceria de anos que continua hoje com trabalho de Giba como comentarista na Rede Globo, a mesma emissora de televisão de Galvão. "Foram várias histórias em uma única Olimpíadas. Muita gente ainda fala a expressão do Galvão quando me vê ou pergunta sobre o meu bigode", sorri o ex-jogador, que exibiu um longo bigode durante a final dos Jogos de Atenas.
 
Mais uma estrela do vôlei
Os fãs do ex-ponteiro da Seleção Brasileira não estavam apenas nas ruas esperando por fotos e sorrisos. No ponto de coleta, no bairro Jardim Leonor, onde os condutores se encontram para a retirada dos uniformes e uma breve orientação, estava outra grande fã: Elisângela. Medalhista olímpica em Sydney-2000, a conterrânea fez questão de enfatizar a importância do jogador para o voleibol. "Sou amiga e meia fã. Para mim ele sempre será o melhor do mundo. Nunca vi ninguém jogar igual", confessa.
 
Desde criança, Elisângela sonhava em participar de uma Olimpíada e vestir a camisa da seleção de vôlei. "Assisti aos Jogos pela primeira vez em Barcelona-1992 e meus olhos brilhavam com as atuações do Marcelo Negrão e do Maurício", recorda a londrinense, que se aposentou das quadras neste ano.
 
Conduzir a chama no Paraná foi para a ex-jogadora um filme de toda a sua dedicação ao vôlei. "Estar com a tocha é reviver um pouco a minha vida inteira no esporte", afirma Elisângela. "Acho que a passagem da tocha nacionaliza, valoriza e divulga os jogos. Toda cidade poderia ter esse contato que vem por meio da tocha. Todos se comovem e os meus conterrâneos estão vivendo esse sentimento olímpico por um dia".
 
Elisângela acredita que os brasileiros saberão dividir isso dos Jogos. "Espero que possamos separar o momento de crise no país e que respeitem a história dos Jogos. É uma festa, vamos aproveitar, porque vai acontecer de qualquer jeito e nunca mais teremos essa oportunidade", ressalta.
 
Carisma, hospitalidade e educação. Tudo o que a medalhista olímpica quer ver do Brasil além do pódio do vôlei. "Estou confiante que o voleibol do Brasil suba no pódio", aposta a ex-jogadora, que voltou para Londrina e criou um projeto social para ajudar crianças carentes e desenvolver o vôlei na região. "Espero retribuir um pouco tudo o que eu conquistei como atleta e dar chances para as crianças saírem das ruas, praticarem esportes e terem sonhos", concluiu.
 
 
Influência japonesa
O nome da cidade explica as origens da pequena Londres, colonizada pelos ingleses da Companhia de Terras Norte do Paraná. A névoa característica da mata da região lembrou a neblina da capital britânica e, por isso, a homenagem. Entretanto, o primeiro terreno agrícola comprado em Londrina foi de um japonês, como lembra Kimiko Yoshii, uma das condutoras da tocha. "Nosso povo sempre procura terra de qualidade e, na época do café, muitos imigrantes saíram de São Paulo em busca de novas oportunidades. Encontraram aqui a terra roxa e ficaram", explica.
 
A praça Tomi Nakagawa foi construída exatamente para homenagear esses pioneiros e foi lá que a sansei (neta de japonês) conduziu o fogo olímpico. "A tocha simboliza a força, a transformação, energia. Pegar um pedacinho dela é uma honra muito grande e jamais pensei em ter esse privilégio na minha vida", explica Kimiko. Nascida em Assai (nome originária da palavra Asahi - sol nascente), Kimiko mudou para Londrina com os pais e orgulha-se das conquistas e legados da comunidade japonesa na cidade. "Dizem que quando tem três japoneses juntos, eles fundam uma escola. E assim foi em Londrina, com custeio do próprio bolso", conta.
 
Com parte da vida dedicada ao trabalho social, ela é diretora da instituição que fundou com o marido, o Instituto Atsushi e Kimiko Yoshii, que trabalha com jovens em situação de vulnerabilidade social. "Nós os preparamos como menores aprendizes e temos uma parceria com mais de 500 empresas que dão a chance do primeiro emprego. Não dizemos não para nenhum jovem porque acreditamos que o melhor caminho é a educação".
 
Quarta geração dos imigrantes japoneses e sobrinho de Kimiko, o publicitário Lucas Muraguchi foi um dos pioneiros no resgate da cultura nipônica ao fundar o grupo Ishindaiko, que em português significa tambores de um só coração. Por isso foi convidado para conduzir a chama. "A tocha olímpica une as pessoas e os povos, o mundo inteiro numa energia só. E o taiko (tambor) também tem esse objetivo, unir todo mundo no mesmo som. Enquanto a tocha queima, o tambor vibra, está tudo interligado", afirma ele.
 
Lucas fundou o grupo há 13 anos e disse que foi tudo muito natural. "O meu primeiro contato com os tambores foi durante festivais tradicionais aqui mesmo na cidade. Eu ouvia aqueles sons e me sentia bem, queria tocar. Até que tive uma aula com um professor japonês e não parei mais". Da mesma forma aconteceu com as composições, o jovem yonsei (bisneto de japonês) se viu obrigado a compor músicas para poderem participar de competições. Muraguchi explica que a modalidade é mais do que uma expressão musical. "Precisamos mostrar a obra completa: o som, a coreografia, a energia, a expressão, o espírito do tocador, tudo tem que ser bom".
 
Lorena Castro e Lilian Amaral - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

COB reúne mais de 100 atletas em encontro do Programa de Integração Time Brasil 2016

Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COB
 
Honra, responsabilidade, foco e orgulho são algumas das palavras que permeiam o pensamento dos atletas do Time Brasil a pouco mais de um mês para os Jogos Rio 2016. Essas virtudes ficaram claras no quinto encontro do Programa de Integração Time Brasil 2016, promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e que aconteceu pela primeira vez em São Paulo, nesta terça-feira (28.06). O COB reuniu mais de 100 atletas classificados ou com chances de representar o Brasil nos Jogos Rio 2016 no basquete (feminino e masculino), futebol (feminino), boxe, esgrima, natação, polo aquático (feminino) e rúgbi (feminino e masculino) com o objetivo de informar os preparativos para a Missão Brasileira e promover a troca de experiências entre eles.
 
“A proposta desse encontro é antecipar a experiência olímpica, esclarecer dúvidas, alinhar as expectativas e reforçar o canal de comunicação com os atletas classificados para os Jogos”, explicou Adriana Behar, gerente de planejamento esportivo do COB. “O objetivo é levantar temas importantes para os atletas nessa reta final de preparação para os Jogos Olímpicos”, disse Adriana, duas vezes medalhista olímpica no vôlei de praia.
 
O evento também contou com um painel com o bicampeão olímpico Giovane Gávio, medalhista de ouro em Barcelona 1992 e Atenas 2004, que passou sua experiência em Jogos Olímpicos aos atletas do Time Brasil e como eles podem tirar proveito dessa experiência para ajudar na ambientação para os Jogos Rio 2016. O ator Fabio Porchat, padrinho do Time Brasil, também conversou com os atletas e passou uma mensagem de incentivo a eles. 
 
Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COB
 
“Acho sensacional essa oportunidade de antecipar aos atletas tudo o que pode acontecer durante os Jogos Olímpicos. A partir do momento em que os atletas começam ter mais conhecimento e informações sobre o que irão encontrar, a tendência é que se sintam mais seguros e protegidos. Ações como essa fazem que o atleta se sinta mais à vontade para encarar o desafio de disputar uma edição de Jogos Olímpicos em casa e usem isso como um fator positivo”, disse Giovane, lamentando não ter tido essa experiência quando atleta. “Esse tipo de ação surge com a profissionalização da gestão esportiva no Brasil. Hoje o atleta está tendo a atenção condizente com o papel que ele representa para a sociedade”, disse Giovane, com quatro participações olímpicas.
 
O encontro de integração apresenta aos atletas todos os detalhes da Missão Brasileira, organizada pelo COB, aos atletas. Além de assuntos como Vila Olímpica e bases de apoio, entrega de uniformes, Cerimônia de Abertura, Ingressos e Mídias Sociais, entre outros, o evento conta com uma dinâmica em que os atletas colocam em palavras o que significa representar o Time Brasil e os mais de 200 milhões de torcedores. Honra, responsabilidade, foco, e orgulho foram as mais citadas.
 
Mesmo com a experiência de quem joga na Liga Americana de Basquete (NBA) e já disputou uma edição de Jogos Olímpicos, Marcelinho Huertas achou o encontro muito válido. “Fundamental ter visto e ouvido muita coisa em primeira mão, conhecer a estrutura da Vila Olímpica, saber os acessos e a quem a gente deve recorrer quando tiver necessidade. Deu para ter uma ideia bastante próxima do que vamos encontrar daqui a pouco”, disse Huertas, elogiando a palestra de Giovane Gávio. “Foi muito legal ouvir a experiência do Giovane que foi a várias edições olímpicas e conquistou duas medalhas de ouro em momentos distintos da carreira. São lições que a gente tem que pensar com carinho porque podem nos ajudar lá na frente”, completou Huertas. 
 
A pivô Erika, com três participações olímpicas, elogiou o suporte dado aos atletas do Time Brasil. “É como se fosse uma lapidação nessa reta final de preparação. Eu nunca recebi esse tipo de atenção e suporte antes de uma edição de Jogos Olímpicos. Achei ótimo, super importante. Até me emocionei durante a palestra do Giovane”, disse Erika.
 
Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COB
 
Contando com o evento em São Paulo, mais de 250 atletas já participaram dos encontros de integração promovidos pelo COB desde o seu início, há pouco mais de três meses. Na próxima quinta-feira, dia 30, será realizado outro encontro, agora no Rio de Janeiro. Participarão as equipes de hóquei sobre grama e handebol feminino. 
 
Sede dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Brasil contará com uma delegação recorde na competição. Nesse momento, o país já tem 449 vagas garantidas.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Seleção permanente e disciplina tática: os trunfos para o ouro inédito no gramado

O ouro no Pan de Toronto foi o ponto alto da fase de preparação para os Jogos Olímpicos. (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)O ouro no Pan de Toronto foi o ponto alto da fase de preparação para os Jogos Olímpicos. (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

A seleção brasileira de futebol feminino está em ritmo acelerado de treinamento para disputar os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Após dois amistosos no Canadá contra as donas da casa no início do mês, a maior parte das jogadoras já se reapresentou em Itu para a reta final de preparação. A caminhada foi vitaminada pela criação de uma seleção permanente, com atletas que se dedicam exclusivamente à equipe nacional. A exceção são as jogadores que atuam fora do país e ainda não foram liberadas pelos clubes. Elas se juntarão ao plantel às vésperas do início das Olimpíadas.

“É claro que se a equipe estivesse treinando completa seria mais confortável. De qualquer forma, nossas atletas estão evoluídas e entrosadas, mesmo as que não estão na seleção permanente”, afirma o técnico Vadão.  “Temos padrão de jogo, estamos treinados nos quesitos de variações táticas, bola parada, jogadas ensaiadas. Vai faltar só a lapidação final, que faremos na data possível, com todas reunidas. Tudo para buscar esse ouro”, completa.

Subir ao topo do pódio, aliás, é uma quase obsessão entre as meninas. Para ajudá-las nesse desafio, Vadão se reinventou, após passar grande parte da carreira na vertente masculina do futebol. “Esse foi um novo oxigênio para a minha vida. Por mais que o futebol seja dinâmico e que em cada momento você esteja defendendo um clube, uma hora você acaba ficando viciado naquela rotina”, fala.

“Hoje eu me sinto extremamente feliz porque aprendi e aprendo muito aqui na seleção feminina. Às vezes a gente acha que depois de certa idade não vai aprender mais nada, mas isso não é verdade. Se amanhã eu voltar para o futebol masculino, certamente estarei melhor porque pude absorver muito mais conhecimento”, analisa o treinador, que completará 60 anos em 21 de agosto, dia do encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Vadão na Granja Comary, em Teresópolis: para ele, a seleção permanente significou avanços na variação tática e no leque de jogadas da equipeVadão na Granja Comary, em Teresópolis: para ele, a seleção permanente significou avanços na variação tática e no leque de jogadas da equipe

Seleção permanente
A seleção feminina permanente foi criada no início de 2015. As atletas convocadas desligaram-se de seus clubes e foram contratadas pela CBF para se dedicar exclusivamente à equipe nacional. “Foi a solução mais interessante que poderíamos ter tomado em busca de um time competitivo”, afirma Vadão.

Nessa entrega total à seleção, as jogadoras contam com estrutura completa de treinamento e preparação na Granja Comary: campos, academia, alojamento, refeitório, equipe integral de médicos, fisioterapeutas, psicólogos, fisiologistas e salário mensal.

“A evolução é evidente. Durante esse ano e meio já conquistamos, invictos, o ouro no Pan de Toronto, fomos campeões do Torneio Internacional em Natal, tivemos jogos importantes com grandes seleções. Isso chamou a atenção de outros países”, contabiliza Vadão.

Em função dessa visibilidade das brasileiras, atualmente 16 atletas estão jogando fora do País e, conforme a liberação de seus clubes, vão se apresentando à seleção para a preparação final.

Treinamento se divide entre períodos em Teresópolis e outros no CT de Itu, que foi usado pelo Japão na Copa de 2014. (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)Treinamento se divide entre períodos em Teresópolis e outros no CT de Itu, que foi usado pelo Japão na Copa de 2014. (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Reinvenção de métodos
Para o técnico, trabalhar com as mulheres foi, além de uma nova vivência profissional, uma experiência de vida. Ele cita que tem duas mulheres em casa – esposa e filha –, mas que lidar com um grupo de 30 ao mesmo tempo é desafiador.

“A mulher tem mais necessidade de se expressar, de expor sentimentos. Logo que cheguei, tive cautela. Eu ficava me perguntando como seria esse convívio, procurava não falar palavrões, mas as meninas me deixaram muito à vontade e foi rápido o entrosamento”.

Mais táticas
Com relação aos treinamentos técnicos e táticos, Vadão explica que existe, de fato, uma grande diferença entre o futebol feminino e o masculino. “Dentro de campo, fisicamente falando, nitidamente o homem é mais forte. Alguns aspectos precisam ser adaptados nos treinos. São raras as jogadoras, por exemplo, que conseguem fazer um lançamento mais longo, virar o jogo num cruzamento, porque a mulher não bate na bola com tanta força. Então esse tipo de jogada precisa ser adaptado, você tem que mexer na disposição das atletas”, ensina.

Sobre as jogadas aéreas, por exemplo, usadas estrategicamente contra o Brasil por conta da altura das brasileiras, a zaga é toda envolvida tecnicamente para compor uma linha mais alta na tentativa de evitar o gol adversário. A intenção do treinador é que uma bola nunca seja disputada na pequena área.

» Símbolo de longevidade e garra, Formiga está pronta para a sexta participação olímpica

Já no plano tático, Vadão afirma que as meninas são mais determinadas que os homens. “Isso porque um moleque já cresce orientado para o futebol. Ele faz escolinha, joga em clube, tem lastro de boleiro. As mulheres só conseguem essa orientação, basicamente, na fase pré-adulta. Então elas se disciplinam para absorver o máximo de conhecimento. Nossas meninas têm uma vontade de aprender muito grande”, argumenta o professor.


Bagagem de prata
Até aqui são duas medalhas de prata, conquistadas em Atenas 2004 e Pequim 2008, ambas em derrotas para os Estados Unidos. A segunda prata teve o gosto um pouco mais amargo. O jogo foi disputadíssimo e a decisão só veio na prorrogação. Alguns atribuem ao nervosismo que tomou conta do time canarinho no tempo extra.

“Foi uma derrota injusta. Por merecimento teríamos levado a melhor naquele jogo”, desabafa a meio campista Formiga. “Mas quem sabe Deus não tenha reservado essa coroação tão importante para acontecer aqui na nossa casa?”, afirma confiante a veterana, presente em todas as edições dos Jogos desde que o futebol feminino entrou no programa olímpico, em Atlanta 1996.

“Eu não tenho dúvida de que essa seleção tem condições de brigar por medalha. Dirigentes de várias equipes do mundo comentam que a qualidade técnica do Brasil está muito melhor após a formação da seleção permanente. Não à toa que muitas das nossas atletas estão sendo contratadas por clubes de diversos países”, afirma Vadão. “Nós sabemos que é difícil porque serão as 12 melhores seleções do mundo. Todas querem vencer. Todas querem o ouro. Mas estamos confiantes e bem preparados para essa Olimpíada”, conclui Vadão, otimista.

Investimentos
Além da Granja Comary, as meninas se concentram no centro de treinamento de Itu. O local, que abrigou a seleção do Japão na Copa do Mundo de 2014, recebeu investimento do Ministério do Esporte e tem uma área de 140 mil metros quadrados, com dois campos oficiais, hotel, restaurante, academia, espaço de convenções, áreas para tratamento médico e fisioterapia.

Para ajudar a consolidar a modalidade, o Ministério do Esporte intensificou o empenho na realização de torneios nacionais e internacionais e deu destaque para a formação de atletas nas categorias de base, em campeonatos escolares sub 17 e na Copa Brasil Universitária. A primeira edição da CBUFF ocorreu em 2014 e contou com incentivo do Governo Federal de mais de R$ 2 milhões. Em 2015, o apoio cresceu e os recursos aplicados no torneio foram de R$ 2.475 milhões.

Outro apoio do Ministério do Esporte que contempla o futebol feminino se dá pelo Bolsa Atleta, que atualmente beneficia 137 jogadoras. Esse número representa R$ 2,3 milhões voltados para os atletas por ano. Pelo Plano Brasil Medalhas, as 22 atletas da seleção são beneficiadas.

Adicionalmente, por meio da Lei de Incentivo, foi aprovado o projeto para a construção do Centro de Excelência de Futebol Feminino em Foz do Iguaçu (PR). A instalação será a “casa oficial” da seleção feminina e receberá outras equipes para treinamento.

Valéria Barbarotto, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Divulgada a equipe de canoagem velocidade que vai defender o Brasil nos Jogos

Com o bicampeão mundial Isaquias Queiroz e o campeão mundial Erlon Souza como seus principais canoístas, a equipe brasileira de canoagem velocidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016 foi divulgada nesta terça-feira (28.06) pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Além dos dois, a lista também conta com Ana Paula Vergutz, Gilvan Ribeiro e Edson Silva. As provas da modalidade serão disputadas entre os dias 15 e 20 de agosto, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

Com a definição do Comitê de Canoagem Velocidade da CBCa, os cinco canoístas darão continuidade à preparação intensa de treinos para os Jogos. Isaquias Queiroz e Erlon Souza seguem com o treinamento com o técnico espanhol Jesus Morlán em Lagoa Santa (MG), enquanto Ana Paula Vergutz, Gilvan Ribeiro e Edson Silva concentram-se com os técnicos Rui Fernandes e Lauro de Souza Jr na raia da Universidade de São Paulo, na capital paulista. A equipe que segue para os Jogos no Rio também será composta pelo Chefe de Equipe, Alvaro Koslowski.

» Conheça a estrutura para a Canoagem Velocidade

Foto: CBCaFoto: CBCa

» Confira os perfis dos canoístas:

Isaquias Queiroz
Nascido em 1994, em Ubaitaba, sul da Bahia, o bicampeão mundial Isaquias descobriu a canoagem aos 11 anos,  por meio do projeto “Segundo Tempo”, do Ministério do Esporte. O que começou como brincadeira logo revelou um talento e chamou a atenção dos técnicos. A evolução veio rápido e, aos 22 anos, o menino se transformou em uma das apostas brasileiras para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

 A expectativa é fruto dos resultados conquistados em competições internacionais desde o início de sua carreira. Na Alemanha, em 2011, ele voltou com a prata na C1 500m e o inédito título de campeão mundial júnior na prova C1 200m. Em 2013, com a conquista do Mundial da Alemanha na prova C1 500m, o atleta começou a escrever seu nome na história do esporte. O bicampeonato veio no ano seguinte, na Rússia, juntamente com um bronze na C2 200m, conquistado ao lado de Erlon Souza.

As conquistas continuaram em 2015. Na Copa do Mundo da Alemanha, ele saiu com um ouro na C1 500m e uma prata na C1 1000m. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Isaquias ganhou duas medalhas de ouro (C1 1000m e C1 200m) e uma de prata ao lado de Erlon (C2 1000m). O atleta encerrou seu ano pré-olímpico com mais duas medalhas no Campeonato Mundial da Itália: ouro na C2 1000m ao lado de Erlon e bronze na C1 200m.



Erlon Souza
O calado Erlon Souza nasceu na cidade de Ubatã, na Bahia, em 1991. Descobriu a canoagem aos 14 anos também por meio do projeto “Segundo Tempo”. As primeiras conquistas internacionais vieram em 2010, com a parceria com o atleta Ronilson de Oliveira. Na Copa do Mundo da Alemanha, a dupla ganhou um bronze na C2 200m, mesma prova na qual garantiram uma prata no Pan de Guadalajara no ano seguinte.

Em 2012, o atleta aumentou seu quadro de medalhas ao conquistar a prata na C2 200m em todas as etapas da Copa do Mundo, ocorridas na Polônia, Alemanha e Rússia. Os resultados levaram o atleta a fechar o ano com a participação nos Jogos Olímpicos de Londres. Em 2013, Erlon voltou à Polônia para disputar a terceira etapa da Copa do Mundo e garantiu o ouro na C2 200m e a prata na C2 500m, novamente com Ronilson.

No Campeonato Mundial da Rússia, em 2014, o baiano ganhou sua primeira medalha ao lado de Isaquias Queiroz: bronze na C2 200m. Na Copa do Mundo da Itália, realizada no mesmo ano, Erlon voltou a competir com Ronilson e conquistou a prata na C2 200m, prova que garantiu também o primeiro bronze de 2016, na Copa do Mundo da Alemanha.



Ana Paula Vergutz
A canoísta paranaense nascida em Cascavel (PR), em 1989, começou a praticar o esporte aos dez anos de idade, ao ser convidada por uma equipe para treinar no lago perto da sua casa. O fechamento do clube fez com que a atleta ficasse afastada do esporte por sete anos, retornando só aos 18 anos.

De lá para cá foram só conquistas. Ana Paula foi a primeira mulher da canoagem brasileira a ganhar uma medalha em Jogos Pan-Americanos: um bronze inédito no K1 500m em Toronto, no Canadá, e já conquistou mais de dez títulos brasileiros.

 Ela vai ser a primeira brasileira a disputar uma Olimpíada na canoagem velocidade. A prova é a do K1 500m. “É um sonho para mim. Desde criança, sempre acompanhei e esperava ansiosa as Olimpíadas, e agora poder participar de uma edição é inexplicável. Espero representar bem o Brasil, fazendo uma ótima prova, e fazer o melhor tempo possível”.



Edson Isaías Freitas da Silva
Mais conhecido como “Edinho”, o canoísta é gaúcho, nascido em 1982, na cidade de Porto Alegre. Morando em Guaíba desde 1991, teve seu primeiro contato com a canoagem aos 13 anos de idade, num projeto social da cidade, na Associação de Canoagem de Guaíba.

A partir deste dia, o amor pelo esporte só aumentou e o sonho de chegar aos Jogos Olímpicos o acompanhou por toda sua caminhada. Integrante da Seleção Brasileira desde 2000, entre muitas vitórias e medalhas, sua principal conquista foi o ouro no K4 500m, ao lado de Roberto Maehler, Carlos Augusto Pimenta de Campos e Sebastián Cuattrin, nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio. Edinho também conquistou a prata no K1 200m e o bronze no K2 200m, ao lado de Hans Heinrich Mallman, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015.

 Especialista em provas de 200m, o canoísta conquistou vaga para os Jogos Olímpicos nas provas de K1 200m e K2 200m, durante o Campeonato Pan-Americano da modalidade este ano, nos Estados Unidos. No K2, sua parceria é com o atleta Gilvan Ribeiro, com quem treina há cinco meses.

“Os Jogos Olímpicos são o ápice de um atleta, onde ele realmente quer estar e participar de um evento como este aqui no Brasil. É um marco para todos que vão estar representando o nosso país, me sinto realizado com esta conquista. Espero garantir uma vaga na final ou quem sabe brigar por uma medalha”.



Gilvan Bitencourt Ribeiro
Gaúcho, nascido em Cruz Alta, mas morador de Santa Maria, Gilvan tem 27 anos. O atleta começou no esporte aos 12 anos de idade, por influência do seu irmão Givago, que já competia. No primeiro momento seu objetivo era apenas praticar uma atividade esportiva, mas logo o gosto pela canoagem velocidade o levou ao treinamento de alto rendimento.

 Em 2005 foi convocado pela primeira vez para integrar a seleção brasileira, e durante anos de treinamento acumulou muitos títulos e conquistas, como a medalha de prata no K4 com Roberto Maehler, Vagner Junior Souta e Celso Dias de Oliveira Junior, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, e a quarta colocação no K1 500m, na Copa do Mundo de Portugal em 2015.

 Atualmente Gilvan treina em Curitiba, local de treinamento e concentração permanente da Seleção Brasileira de canoagem velocidade. Ele disputará nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro a prova de K2 200m, junto com seu companheiro o atleta Edson Silva.

“Será minha primeira participação nos Jogos Olímpicos. Em Londres a vaga escapou por meio segundo. A sensação de poder representar o país no maior evento do mundo é inexplicável, já posso sentir essa energia nos treinamentos. E por se tratar de uma competição em casa, será com certeza mais especial. Sempre sonhei alto e agora não será diferente”.



Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem
Ascom - Ministério do Esporte

Confira como ficaram os grupos do rúgbi para os Jogos Olímpicos Rio 2016

O Brasil conheceu nesta terça-feira (28.06) seus adversários no rúgbi nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A modalidade estreante no evento terá 12 equipes no masculino e 12 no feminino. Entre as mulheres, o Brasil ficou no Grupo C, ao lado de Canadá, Grã-Bretanha e Japão. Já entre os homens, o time está no Grupo A, com Fiji, Estados Unidos e Argentina.
 
Presentes no sorteio realizado no Rio de Janeiro, os atletas da seleção Edna Santini e Daniel Gregg comentaram a posição do Brasil e falaram sobre a expectativa de estrear em casa no Rio 2016.
 
Foto: Divulgação/CBRuFoto: Divulgação/CBRu
 
 
“É um grupo bem interessante”, afirmou Edna, uma das principais jogadoras da seleção. “Tem o Canadá, que é uma potência do rúgbi, mas temos um empate contra elas. A Grã-Bretanha também será difícil e o Japão está de igual para igual. É uma boa chave e esperamos sair com um bom resultado”, avaliou.
 
No masculino, os brasileiros caíram na chave de Fiji, atual campeão da Série Mundial e um dos favoritos ao título no Rio de Janeiro. “A gente acabou ficando no grupo deles, dos Estados Unidos, que vem se preparando muito para as Olimpíadas, e da Argentina, uma potência sul-americana e mundial. Não vai ter jogo fácil, mas o Brasil está preparado”, comentou Gregg.
 
Um dos trunfos do Brasil para ir longe no rúgbi é justamente o fator casa e a presença da torcida brasileira na arquibancada. “É uma grande alegria. É o sonho de todo atleta participar dos Jogos, ainda mais sendo no Brasil”, declarou Edna. “O diferencial aqui é a torcida, a energia que eles põem nos jogos. Acho que vai ser a grande diferença”, apostou Daniel Gregg.
 
Confira como ficaram os grupos do rúgbi para o Rio 2016:
 
Feminino
 
Grupo A
 
Austrália
Estados Unidos
Fiji
Colômbia
 
Grupo B
 
Nova Zelândia
França
Espanha
Quênia
 
Grupo C
 
Canadá
Grã-Bretanha
Brasil
Japão
 
Masculino
 
Grupo A
 
Fiji
Estados Unidos
Argentina
Brasil
 
Grupo B
 
África do Sul
Austrália
França
Espanha
 
Grupo C
 
Nova Zelândia
Grã-Bretanha
Quênia
Japão
 
Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 

Bolsistas do badminton competem no Canadá em confrontos preparatórios para o Rio 2016

Ygor Coelho e Lohaynny Vicente: mais um teste, desta vez no Canadá, antes dos Jogos Rio 2016. Foto: Arquivo CBBdYgor Coelho e Lohaynny Vicente: mais um teste, desta vez no Canadá, antes dos Jogos Rio 2016. Foto: Arquivo CBBd
 
Na reta final da preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, os atletas do badminton Ygor Coelho e Lohaynny Vicente, que defenderão o país em agosto na capital fluminense, estão no Canadá, onde disputam o Yonex Canada Open, evento internacional que começa nesta terça-feira (28.6) e prossegue até o domingo (3.7), no Markin Macphail Centre, em Calgary. Os dois jogadores recebem o patrocínio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
A dupla acabou de participar de uma clínica pré-game, na Europa, onde, durante vários dias, participaram de atividades de treinamentos, culturais e de relacionamento com atletas de outras nações como parte de uma estratégia de preparação especial para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Ygor Coelho e Lohaynny Vicente jogam somente nas categorias simples masculino e simples feminino, as mesmas em que foram classificados para as Olimpíadas. No Canadá, ele se juntam a rivais do badminton de todo o mundo.
 
Fonte: CBBd
Ascom - Ministério do Esporte 

Presidente Prudente reforça vocação para formar velocistas no tour da tocha

 
Presidente Prudente ganhou mais um capítulo na história dos Jogos Olímpicos. Após ter sua bandeira nas mãos do velocista Claudinei Quirino em Sydney-2000, quando o Brasil surpreendeu o mundo com a prata no revezamento 4x100m, a cidade do interior paulista recebeu nesta terça-feira (27.06) o revezamento da tocha. Quirino e André Domingos reviveram o momento de 16 anos atrás da forma que mais gostam: correndo. Desta vez trocaram o bastão pela chama olímpica na cidade que escolheram viver.
 
O revezamento começou aos pés do Cristo Redentor, na entrada da capital do Oeste Paulista, com o atleta de badminton Enzo Azai. E foi o garoto de 13 anos que passou a chama para Claudinei Quirino. "Nem consegui dormir direito. Parece que hoje estou numa final de Olimpíada. Você levanta cedo, fica se preparando, faz aquele ritual todo", disse Quirino. 
 
Segundo o velocista, em Sydney os brasileiros não eram favoritos e se classificaram mal no dia anterior para a final. "Serviu para vermos que não podíamos errar. Eu me lembro na final peguei o bastão do André, olhei para o lado esquerdo e vi Freddy Mayola (o cubano). No lado direito, vi o campeão do mundo Maurice Greene, o cara mais rápido do planeta na época. Foquei no cubano, encostei do lado dele e consegui passar um pouquinho. Não me lembro um dia tão feliz como esse", recorda. "Tinhámos um técnico muito bom, que era nosso cérebro. Ele dizia que deveríamos primeiro treinar e depois reclamar", comenta ao descrever a pista da época, com piso inapropriado e gasto. Por isso, costumavam treinar num espaço usado para festas de peão na cidade vizinha, Alvares Machado.
 
Medalhista olímpico no revezamento em Sydney (2000), Claudinei Quirino conduz a tocha na cidade que adotou para viver com a família. Foto: Francisco Medeiros/MEMedalhista olímpico no revezamento em Sydney (2000), Claudinei Quirino conduz a tocha na cidade que adotou para viver com a família. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
As adversidades fizeram parte da história do menino de Lençóis Paulista, que morou em um orfanato até os 17 anos e mudou para Presidente Prudente em 1992. "Quando cheguei na cidade, morava no ginásio. Eu sonhava crescer e já em 1995 fui para o campeonato mundial. Os meus maiores feitos foram aqui em Prudente", afirma, ao justificar porque optou por continuar na região. "Desde quando morava no orfanato, eu queria uma família e aqui consegui: casei e tenho meus filhos", completa. Não tão longe das pistas, Claudinei trabalha hoje no projeto social Talentos Olímpicos, com foco em democratizar e popularizar a prática esportiva, especialmente o atletismo. Atualmente, cerca de 850 crianças e jovens de bairros da periferia são atendidos pelo programa.
 
Parceiro do Claudiei na conquista da prata em Sydney, André Domingos encerrou o revezamento do dia com o acendimento da pira no Parque do Povo. "Tem muita gente que vai conduzir a tocha que eu não conhecia e isso é muito legal. São pessoas anônimas, com histórias incríveis, que hoje vão passar a ser conhecidas por causa dessa chama", afirma.
 
Arquiteto de formação, o ex-atleta diz que continua ativo no atletismo por meio do projeto André Domingos Velozes em Ação, e que o fogo sagrado vem para reforçar a mensagem que passam diariamente para as crianças. "Espero delas que sejam grandes campeãs na vida. A chama tem que estar inserida dentro de cada um". Para André, o esporte é um instrumento de superação e usa a própria vida como exemplo. "Passei fome, pedi esmola e ajudava minha mãe, que trabalhava em três empregos. Eu tive as portas abertas para entrar no mundo da criminalidade, mas não fui porque o esporte me deu essa oportunidade".
 
Bronze no 4 x 100m em 1996, em Atlanta, André diz que o esforço valeu a pena. "Eu consigo lembrar a emoção quando ganhei as medalhas, mas não consigo descrever. Você treina tanto, se machuca, faz de tudo para se recuperar. De repente está nos Jogos Olímpicos com muitos países e sobe no pódio. É uma sensação louca". Natural de Santo André, o medalhista participou pela primeira vez de uma Olimpíada em Barcelona, em 1992. André recebeu a chama olímpica das mãos de outro grande nome do atletismo brasileiro, Eronildes Araújo, especialista em provas de 400m e recordista sul-americano nos 400m com barreiras.
 
Como de praxe, o revezamento mobilizou a população também em Presidente Prudente. Foto: Francisco Medeiros/MEComo de praxe, o revezamento mobilizou a população também em Presidente Prudente. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Nova Geração
Dezesseis anos depois da prata em 2000, Presidente Prudente segue como referência para velocistas. Fã de André Domingos, Bruno Lins treina na mesma pista e com o técnico da grande conquista do atletismo brasileiro de velocidade. A pacata cidade do interior paulista já recebeu nada menos que 26 atletas olímpicos durante sua história e o número tem aumentado com a proximidade dos Jogos Rio 2016.
 
Bruno conquistou índice nos 200m e também se classificou com o time do revezamento 4x100m. O atleta acredita que os resultados inspiram os demais jovens. "A cidade é um celeiro por vários fatores, a começar por Claudinei Quirino e André Domingos. Não tenho nem o que falar da história deles. Acredito que mais gente continua vindo para cá por se espelhar nisso e devem se perguntar o que Prudente tem que esses caras correm tão bem".
 
A equipe brasileira do revezamento 4x100 de Pequim-2008 deve herdar o bronze após confirmação de doping do jamaicano Nesta Carter. "Dos quatro atletas do revezamento titulares na China, todos treinavam aqui. Isso mostra a força do atletismo na cidade", completa Bruno, que recebe a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
 
Com a troca de colocação do quarto lugar para o bronze, a cidade terá a terceira medalha olímpica. Mas a maior glória do atletismo brasileiro de velocidade aconteceu com o atual treinador de Bruno. Jayme Netto conquistou além do bronze no 4x100m em Atlanta-96, a prata em Sydney-2000 ao lado de Edson Luciano, Vicente Lenilson, Claudinei Quirino e André Domingos. Jayme se tornou treinador depois de uma lesão grave aos 19 anos. "Tive a oportunidade de captar talentos e fui a cinco Olimpíadas. O Claudinei e o André fizeram parte dessa história, pois vieram meninos para cá e conseguimos um grande feito para o atletismo", lembra..
 
O quarteto de prata de 2000 ainda têm a expectativa que a medalha mude de cor. O ex-velocista americano Tim Montgomery confessou a uma emissora de TV dos EUA que se dopou. "Estamos esperando a troca até hoje', revelou André. Jayme acredita que o esforço dos atletas e o estudo da comissão técnica foi a marca da conquista. "Acho que a excelência veio por conta do modelo universidade-esporte que quase não tem no Brasil e deu muito certo".
 
Enzo Azai, atleta do badminton, foi o primeiro condutor em Presidente Prudente. Foto: Francisco Medeiros/MEEnzo Azai, atleta do badminton, foi o primeiro condutor em Presidente Prudente. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Revezamento
Antes de entrar em Presidente Prudente, a chama olímpica passou pelo Santuário Morada de Deus, na cidade vizinha de Álvares Machado. Ao longo percurso, celebridades e conduziram a chama, como o apresentador Rodrigo Faro e o ex-bbb Rogério Padovan.
 
Em uma cidade com grande tradição universitária, professores e projetos acadêmicos foram, ainda, passaporte para alguns condutores, como o professor Ricardo Oliveira. Ele criou, em 2014, a Caneta Gabarito. A invenção ajuda na hora de preencher os cartões em provas. Outro condutor inovador foi o professor Eli Cândido Júnior. Desafiado a criar algo novo para os alunos do curso de Sistema de Informação, ele criou uma competição de futebol com rôbos. "Eu sempre penso que a gente pode fazer algo mais. O campeonato é uma disputa entre dois rôbos, via aplicativo no celular", explica.
 
Nesta terça-feira (28.06), a tocha passa por Paraguaçu Paulista, Marília e Assis, em São Paulo, e entra no Paraná por Londrina, cidade celebração. Durante o dia, serão percorridos 430 quilômetros, com 120 condutores. Na Região Sul, o comboio passará por 72 cidades e o deslocamento total será de mais de 5 mil quilômetros.
 
Crianças esperam a passagem do tour, banda marcial foi convocada para animar a festa e o apresentador Rodrigo Faro, um dos condutores. Fotos: Francisco Medeiros/MECrianças esperam a passagem do tour, banda marcial foi convocada para animar a festa e o apresentador Rodrigo Faro, um dos condutores. Fotos: Francisco Medeiros/ME
 
 
Lilian Amaral e Lorena Castro - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Scheidt chega à sexta Olimpíada sem favoritismo, mas confiante: “Já fiz e dá pra repetir”

Robert Scheidt tem experiência de Jogos Olímpicos como poucos. E pouquíssimos podem se orgulhar de ter 100% de presença no pódio com cinco edições no currículo. De Atlanta 1996 a  Londres 2012, ele esteve em algum dos três degraus, sendo duas vezes no lugar mais alto. Sobre a sexta participação que se aproxima -  de volta à Classe Laser, após duas Olimpíadas na Star - o velejador costuma dizer que talvez seja a primeira em que não chega como favorito. Mas, duas décadas depois de o jovem de 23 anos, ainda solteiro e sem os dois filhos, levar pra casa o ouro de Atlanta, a vontade de vencer ainda é a mesma para o Rio 2016.
 
“Chego a essa Olimpíada sabendo que o jogo vai ser duríssimo, que eu não vou ter a vantagem competitiva que eu tinha em 1996, 2000 e 2004, onde eram dois ou três atletas muito superiores aos demais. Hoje a gente tem 10 a 12 atletas que têm um nível muito parecido. Sei que vai ser tudo na execução, vai ser tudo naquela semana, mas eu acredito na minha chance e é por isso que estou aí tentando melhorar a cada dia”, analisa o bicampeão olímpico.
 
O velejador afirma que os Jogos Olímpicos não são evento de participação e, sim, de performance. O principal, segundo Scheidt, não é se classificar. É colocar-se em condição de disputar uma medalha. E a certeza de saber como “chegar lá” gera tranquilidade.
 
Para o bicampeão olímpico, a vantagem de competir em casa diminui devido à presença constante dos principais adversários nas águas da Baía de Guanabara. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brPara o bicampeão olímpico, a vantagem de competir em casa diminui devido à presença constante dos principais adversários nas águas da Baía de Guanabara. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
“Por eu ter passado por vários momentos, ter ganhado Jogos Olímpicos, ter perdido, ter ficado em todas as posições do pódio, eu tenho a segurança do que eu posso fazer. Já fiz e dá pra repetir e isso é uma segurança a mais. Quem nunca fez ainda tem aquela dúvida se realmente dá pra chegar ou se Olimpíada é um sonho impossível. Sei que não é”, garante.
 
Na vela, ele explica, o resultado vem de uma construção paciente. “Não dá chegar com muita sede ao pote, querer definir a Olimpíada no primeiro dia. Você precisa ir construindo a Olimpíada. Primeira regata, tirou um sétimo? Está ótimo. Segundo dia, tirou um oitavo? Ótimo. Vai construindo a tua média e, se ficar entre os dez em todas as regatas,  no final você vai estar disputando a medalha”.
 
Fator-casa?
Enigmática, traiçoeira, desafiadora... Não faltam adjetivos para definir a Baía de Guanabara e os desafios que ela impõe aos velejadores. Se os brasileiros a conhecem há mais tempo do que os adversários, também é verdade que as principais equipes investiram bastante no último ciclo olímpico para ter o maior volume de informações possível sobre a baía. Além de câmeras e outros equipamentos de coleta de dados, os estrangeiros também são presença constante nas águas olímpicas nos últimos anos. Para Scheidt, o diferencial vai ser a regularidade na semana de competição.
 
“Todos os atletas que vão competir com chance de medalha já vieram aqui no mínimo dois ou três anos atrás, como a Holanda, a Inglaterra e os Estados Unidos, que já têm base aqui, já conhecem tudo sobre a raia no Rio. O Brasil ainda leva um pouco de vantagem porque passamos mais anos treinando aqui. Eu já velejo aqui há mais de 20 anos, mas o que importa no esporte é a execução, é aquela semana na Olimpíada, são 11 regatas”, diz.
 
As seis raias de competição também podem trazer realidades diferentes e, por isso, a troca de informação é frequente entre os velejadores para saber o que ocorreu em cada uma no dia a dia dos treinos. Além dos dados coletados pela equipe brasileira com auxílio da tecnologia, a base de informações vai aumentando nessas conversas com os colegas, guardadas as diferenças de efeitos de corrente e vento sobre os diversos barcos.  “Você nunca sabe exatamente o que vai acontecer, mas a gente já tem uma boa noção do que pode acontecer e o que pode dar certo e dar errado”, explica.
 
O prato que está na mesa
Para o bicampeão olímpico, quanto mais variação de condição, melhor será, de forma a enfraquecer os “especialistas” em determinada situação, como em ventos muito fortes ou fracos.
 
“Se a gente tiver todas as condições, cada dia um vento diferente vence o velejador mais all-around, que é o meu caso.  Sou um velejador que consegue se defender bem em qualquer condição de vento. Aqui no Rio, dificilmente a gente vai ter sempre vento forte ou sempre vento fraco, vai ter dia com chuva, com maré forte, e a gente tem que estar pronto. Tem que comer o prato que está na mesa, estando pronto pra tudo”, afirma.
 
Comendo um pouquinho a cada dia, ainda que o cardápio não seja o preferido, Scheidt espera chegar à sobremesa, com o doce e único sabor que só a medalha olímpica tem.
 
“O que me motiva é o amor pelo esporte, o meu espírito competitivo, o sonho olímpico, porque na Olimpíada você vive emoções únicas, só quem está ali sabe o que é, e é um pouco viciante. Quando você sobe no pódio e ouve o Hino Nacional, você quer sentir aquilo de novo. Vale todo o sacrifício, todas as manhãs acordando cedo, todos os treinos, todos os percalços, todas as derrotas, pra você chegar lá e ter a chance de brigar mais uma vez. Isso é o esporte: é você se colocar na situação de poder lutar por um objetivo. A medalha pode vir ou não, isso depende de várias circunstâncias. Mas é trabalhar para chegar lá com a melhor chance possível”, ensina.
 
Medalhas olímpicas de Robert Scheidt
 
» Ouro em Atlanta 1996 na Classe Laser
» Prata em Sydney 2000 na Classe Laser
» Ouro em Atenas 2004 na Classe Laser
» Prata em Pequim 2008 na Classe Star, com Bruno Prada
» Bronze em Londres 2012 na Classe Star, com Bruno Prada
 
Carol Delmazo, brasil 2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Em Tocantins, Seminário tira dúvidas sobre Lei de Incentivo ao Esporte

Levar informações técnicas sobre como ter acesso aos benefícios disponibilizados pela Lei de Incentivo ao Esporte foi o objetivo do Seminário realizado nesta segunda-feira (27.06) em Palmas, Tocantins. Durante o encontro, na Assembleia Legislativa, empresários, atletas, autoridades políticas e dirigentes esportivos tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre como investir em projetos esportivos por meio da legislação que estimula o desenvolvimento de ações esportivas em todo país. O evento contou com a presença da coordenação de gestão do departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte do Ministério do Esporte.   
 
A iniciativa de promover o debate em Palmas foi do presidente da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, o deputado federal César Halum (PRB-TO). Segundo Halum, o objetivo foi levar informações específicas sobre como ter acesso aos benefícios disponibilizados pela legislação. A lei federal permite que empresas possam deduzir até 1% do Imposto de Renda devido em projetos de esporte, e até 6% para pessoas físicas.
 
Foto: divulgaçãoFoto: divulgação
 
A Lei de Incentivo ao Esporte estimula o desenvolvimento do esporte nacional por meio do patrocínio/doação para projetos desportivos e paradesportivos. “Mesmo com 10 anos de vigência desta lei, a sociedade ainda tem dúvidas quanto à sua implantação. Se por um lado, empresários não sabem utilizar a lei, por outro, as entidades deixam de ser atendidas por erro em documentação que dificulta a aprovação de seus projetos”, disse Halum.
 
De acordo com o assessor técnico do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte do Ministério do Esporte, Marcelo Heringer, Tocantins contava apenas com 41 projetos apresentados ao longo da existência da lei, sendo que apenas cinco projetos conseguiram captar recursos e serem executados. “Podemos colocar o dia de hoje, como o marco zero em relação à alteração das novas propostas do estado”, disse Marcelo.
 
O deputado federal acrescentou que o Brasil tem disponibilizado no Orçamento Geral da União R$ 400 milhões por ano para ser utilizado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, mas o máximo utilizado são R$ 247 milhões. “Isso é reflexo do desconhecimento e da falta de apresentação de projetos, precisamos levar essa lei ao conhecimento dos interessados em desenvolver o esporte brasileiro”, disse.
 
O Seminário contou com a presença do triatleta Olímpico, Juraci Moreira, o ex-árbitro de futebol, e deputado federal pelo Paraná, Evandro Roman, o representante do Ministério do Esporte, Marcelo Mota Anunciação e o Superintendente de Esportes da Seduc, Salim Milhomem. 
 
Ascom – Ministério do Esporte, com informações da Agência Câmara 
 
 

Tererê, patriotismo e influência nipônica na passagem da tocha por Dourados

Com garrafa e cuia de tererê ao lado, cadeiras de praia nas calçadas e bandeira do Brasil nas mãos, moradores de Dourados, no Mato Grosso do Sul, receberam a tocha olímpica em seu 55° dia de tour pelo Brasil. Localizada ao oeste do estado e com marcante comunidade nipônica no país, a cidade se organizou para o revezamento que se encerra em 5 de agosto com a abertura dos Jogos Rio 2016.

Desde o início da tarde, os moradores começaram a se encontrar pelas calçadas. Eram pais com crianças, animais de estimação, amigos pedalando. Entre eles, um grupo composto pela auxiliar contábil Alcione Oliveira, de 31 anos, e suas amigas, aguardava o desfile em cadeiras de praia no canteiro central de uma avenida. "Estamos há mais de uma semana acompanhando as notícias para saber o percurso", contou.

Cadeiras na calçada, bandeira do Brasil na mão: festa em Dourados (MS). (Foto: Ivo Lima//ME)Cadeiras na calçada, bandeira do Brasil na mão: festa em Dourados (MS). (Foto: Ivo Lima//ME)

Acompanhada do marido e do filho, a professora Virgínia Trichiz, 33 anos, esperava na região central. Para ela, a chama olímpica incentiva a cena cultural dos lugares por onde passa. "Ela faz com que as pessoas se reúnam, estejam mais próximas, cada cidade cria uma atividade cultural e todo mundo usufrui do cenário."

Dourados é segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul, atrás da capital Campo Grande. Assim como no resto do estado, sua bebida característica é o tererê, uma espécie de chimarrão gelado que é de fácil preparo e tomado principalmente nos encontros informais entre amigos.

Seila, Maria Clara e Ezequiel: adereços patriotas saíram do armário para acompanhar o tour. (Foto: Ivo Lima/ME)Seila, Maria Clara e Ezequiel: adereços patriotas saíram do armário para acompanhar o tour. (Foto: Ivo Lima/ME)

Seila Rojas, José Ezequiel e a filha Maria Clara mudaram a rotina para não perder o revezamento que passaria na porta de casa. O carro ficou na garagem, o almoço ficou pronto mais cedo e os chapéus, corneta e bandeira do Brasil saíram do armário para equipá-los. Era um evento diferente na cidade e uma oportunidade, na avaliação deles, de mostrar um pouco de Dourados ao resto do país.

O casal chegou na cidade para trabalhar: ela vinda do interior do estado e ele de Minas Gerais. No dia anterior ao revezamento, garantiram uma foto com a réplica do símbolo olímpico em uma praça da cidade. "Ficamos ansiosos desde que soubemos que o comboio passaria em frente à nossa casa e por isso vínhamos nos preparando para que esse momento não passasse em branco, e sim em verde amarelo", brincou ele. "Estou acompanhando a tocha em Mato Grosso do Sul desde que chegou em Campo Grande. No meu grupo de família já recebi fotos em duas cidades e agora é a minha vez", completou ela.

O jornalista britânico Jonathan Bramley foi um dos primeiros condutores. (Foto: Ivo Lima/ME)O jornalista britânico Jonathan Bramley foi um dos primeiros condutores. (Foto: Ivo Lima/ME)

BBC
Um dos primeiros condutores da cidade foi o jornalista britânico Jonathan Bramley. Produtor executivo da BBC, emissora de TV inglesa, Bramley coordena, desde 1992, o núcleo responsável pela cobertura de grandes eventos esportivos. No país há dois dias para preparar o terreno e antecipar matérias exibidas durante os Jogos Rio 2016, ele foi convidado a conduzir a chama na cidade sulmatogrossense.

Bramley tem vasta experiência em coberturas olímpicas e acredita no potencial do Brasil para promover uma edição memorável. "O revezamento da chama é o primeiro contato do povo com os Jogos Olímpicos. Em Londres, em 2012, os britânicos estiveram muito animados. A julgar pela euforia dos brasileiros, teremos uma bela edição aqui ", disse.

Amélia Leite passou a adotar o esporte com mais ênfase a partir dos 60 anos. (Foto: Ivo Lima/ME)Amélia Leite passou a adotar o esporte com mais ênfase a partir dos 60 anos. (Foto: Ivo Lima/ME)

Amelinha
Pouco mais de um quilômetro à frente, no outro extremo do Parque dos Ipês, foi a vez da professora aposentada Amélia Leite, de 64 anos, viver seu momento de glória. Amelinha, como é conhecida, conquistou a vaga graças a uma campanha popular repleta de adesões, que incluem os grupos de trabalhos sociais, voluntariado e os muitos parceiros de corrida da douradense.

O esporte entrou na vida dela na época do aniversário de 60 anos. Quatro anos se passaram e Amelinha já participa das primeiras maratonas. "Nunca imaginava que um dia fosse carregar uma tocha olímpica. Esse momento chegou, aos 64 anos", dizia. Com a animação que é uma de suas características, ela atravessou os 200 metros transição entre sorrisos e acenos.

Representantes da colônia japonesa marcaram presença no tour. (Foto: Ivo Lima/ME)Representantes da colônia japonesa marcaram presença no tour. (Foto: Ivo Lima/ME)

Nipônicos
Mato Grosso do Sul é o terceiro estado em número de japoneses e descendentes no Brasil - e Dourados é a cidade com a maior concentração desses estrangeiros na região. A forte presença nipônica movimenta a economia local e alimenta uma cultura secular japonesa, onde o idioma é ensinado na escola e falado dentro de casa por essas famílias.

Estima-se que pelo menos 800 delas vivem na cidade. "Mantemos vida essa chama dos nossos ancestrais, pais e avós que vieram para o Brasil há muitos anos e constituíram famílias aqui", explicou Nélio Shigueru Kurimori, 63 anos, médico e presidente da Associação Cultural Esportiva Nipo Brasileira de Dourados.

Antes de chegar em Dourados, a chama percorreu os municípios de Sidrolândia, Maracaju, Rio Brilhante e Itaporã. Nesta segunda (27.6), encerra a rota pelo Mato Grosso do Sul nas cidades de Nova Andradina e Bataguassu, de onde segue para Presidente Prudente. Será está a primeira passagem do fogo olímpico pelo estado de São Paulo.

Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Dourados (MS)

Ascom - Ministério do Esporte

Delegação da Índia inicia preparação para Rio 2016 na Universidade Federal de Viçosa

Foto: Divulgação/UFVFoto: Divulgação/UFV

A Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, já está no clima olímpico. A universidade acolheu neste domingo (26.06) a delegação da Índia de levantamento de peso que participará de período de 29 dias de aclimatação e treinamento para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. 
 
A UFV conta com uma das melhores instalações do Brasil para o levantamento de peso. A estrutura é fruto de convênios, com o Ministério do Esporte, que possibilitaram a aquisição de todo material certificado da modalidade. 
 
 
A delegação da Índia conta com cinco atletas e dois técnicos. Para o professor João Carlos Bouzas Marins, acolher atletas de outros países é uma oportunidade de intercâmbio com outros países. “Para a universidade é importante, pois permite com que os alunos de graduação possam acompanhar o treinamento de atletas de nível olímpico, fazer intercâmbio também na questão cultural e esportivo. Esta visita é resultante também do trabalho que a UFV desenvolveu na modalidade desde 2008. Outros países também manifestaram o interesse para utilizar as instalações, como o Egito e a Tunísia”, disse. 
 
A cidade de Viçosa é conhecida pela tradição no levantamento de peso. Desde a década de 1970, a UFV tem registros da prática da modalidade. O Ministério do Esporte firmou convênios com a universidade para a contratação de profissionais qualificados e aquisição de equipamentos esportivos de alto nível, fundamentais para a realização dos treinamentos das delegações estrangeiras que irão disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. 
 
Foto: Divulgação/UFVFoto: Divulgação/UFV
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte

Mais da metade dos cariocas aprovam a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Uma pesquisa inédita, encomendada pelo Ministério do Esporte ao instituto FSB Pesquisa, mostra que os moradores da cidade do Rio de Janeiro aprovam a realização da Olimpíada e Paralimpíada Rio 2016: 56% dos cariocas são favoráveis ao evento. 
 
Em todo o Brasil, 65,9% da população declarou apoiar a realização das Olimpíadas no país. Foram entrevistadas 2.002 pessoas (acima de 16 anos), entre os dias 13 e 18 de maio, em 143 municípios de todas as regiões do país. As entrevistas foram domiciliares. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
 

Confira a Pesquisa - Aprovação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 

 
Na cidade do Rio de Janeiro, foram pesquisadas 1.000 pessoas (acima de 16 anos) entre 14 e 19 de maio. As entrevistas foram domiciliares. A margem de erro é de três pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. 
 
 
A pesquisa apurou o grau de interesse dos moradores da cidade do Rio de Janeiro pelos Jogos Olímpicos Rio 2016.  
 
 
Sobre o grau de interesse dos brasileiros pelos Jogos Paralímpicos Rio 2016, 67,5% dos cariocas declararam ter alto ou médio interesse.  
 
 
Em relação aos benefícios apontados, os cariocas afirmaram, de forma espontânea, o aquecimento da economia, com geração de empregos, o incentivo ao esporte e ao turismo, novos equipamentos esportivos, melhoria na infraestrutura esportiva e hoteleira e na imagem do Rio de Janeiro. 
 
 
Entre as preocupações com os Jogos, os cariocas apontam dinheiro mal investido, corrupção e desvio de verbas, falta de segurança pública, obras inacabadas, estruturas que ficarão inutilizadas após o evento, desemprego, tumulto e caos, imagem do Rio no cenário internacional e aumento da inflação. Em nenhuma das afirmações espontâneas, os cariocas apontaram o zika vírus como preocupação.
 
A pesquisa demonstra que 61,5% dos entrevistados em todo o Brasil citam como positivo os preparativos para os Jogos Rio 2016. Na cidade do Rio, 75,9% dos entrevistados citam como aspectos: 
 
 
Para 56,4% dos cariocas, o Brasil terminará os Jogos Olímpicos entre os dez primeiros colocados no quadro geral de medalhas, meta estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pelo Governo Federal. Igual confiança é depositada nos atletas paralímpicos. Para 56,5% dos cariocas, o país encerrará a edição paralímpica pelo menos em 5º lugar, conforme perspectiva do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Nos últimos Jogos, em Londres (2012), o Brasil encerrou a edição olímpica em 22º lugar no quadro de medalhas, com 17 no total. Já nas Paralimpíadas, ficou em 7º lugar, com 43 medalhas.
 
Para a ampla maioria da população da cidade do Rio de Janeiro (90,4%), a televisão é o meio preferido para se informar sobre os Jogos Rio 2016. 
 
 
O futebol é a modalidade de maior interesse dos cariocas, com 56,2% da preferência. 
 
 
 
Melhor que a Copa do Mundo
A pesquisa também revelou que para 83,2% dos brasileiros, a organização dos Jogos será melhor ou igual à realizada para a Copa do Mundo, em 2014. Para os cariocas, o número é 74,7% . 
 
 
Para a população brasileira, o Governo Federal (29,8%) e seus órgãos são os principais responsáveis pela organização, seguidos do Comitê Olímpico do Brasil (22,9%), do Comitê Olímpico Internacional (14,6%), do Comitê Organizador (7,2%), do Governo do Estado do Rio de Janeiro (7,1%), das empresas patrocinadoras (6,7%) e da Prefeitura do Rio de Janeiro (3,6%).
 
Para a população carioca, o Comitê Olímpico do Brasil é o principal responsável pela organização dos Jogos (25,1%), seguido do Governo Federal e seus órgãos (17,3%), do Comitê Olímpico Internacional (14,1%), da Prefeitura do Rio de Janeiro (11,5%), do Governo do Estado do Rio de Janeiro (9,1%), do Comitê Organizador (8,7%) e das empresas patrocinadoras (3,0%)
 
Legado
Para os brasileiros, os Jogos trarão maior legado para a cidade do Rio de Janeiro do que para o país como um todo: 59,9% afirmam que a realização do evento garantirá benefícios para o Rio. Já 47,5% acreditam que haverá benefícios para o Brasil.
 
Dos entrevistados na cidade do Rio de Janeiro, 43,6% acreditam que os Jogos Olímpicos trarão mais benefícios que prejuízos para a cidade. 
 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Primeiro Centro de Iniciação ao Esporte é inaugurado em Franco da Rocha

Foto: Divulgação/Prefeitura Foto: Divulgação/Prefeitura
 
O primeiro Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) no país foi entregue neste domingo (26.06) em Franco da Rocha, interior paulista. A instalação, que recebeu investimentos totais da ordem de R$ 3,5 milhões, faz parte do o maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e vai compor a Rede Nacional de Treinamento, em estruturação no Brasil. 
 
Com aproximadamente 3.000 m², o complexo esportivo dispõe de quadra multiuso coberta, quadra externa, arquibancadas retráteis, mezanino e toda infraestrutura de vestiário e academia. Do total dos recursos, R$ 3,4 milhões foram investidos pelo Governo Federal. 
 
Na estrutura, serão ofertadas aulas práticas de diversas modalidades para crianças, jovens e adultos. Também serão realizadas atividades físicas voltadas para pessoas da terceira idade e com necessidades especiais.
 
Além de Franco da Rocha, outras 239 unidades serão erguidas em 229 municípios de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, num aporte de R$ 861 milhões do Governo Federal. 
 
Somente no estado de São Paulo, serão 52 unidades, num investimento total de R$ 195,3 milhões, sendo R$ 186,3 em recursos federais. No estado, já receberam autorização para início de obras as unidades de Itapetininga, Itapevi, Santa Barbara D’Oeste, Santana de Parnaíba, Hortolândia, Presidente Prudente e Indaiatuba. 
 
 
Entenda o CIE
O programa, lançado em 2013, tem como finalidade identificar talentos, formar atletas e incentivar a prática esportiva em territórios de vulnerabilidade social, com instalações esportivas que seguem requisitos oficiais. Cada CIE está habilitado para ofertar até 13 modalidades olímpicas, seis paralímpicas e uma não-olímpica (futsal). As unidades vão compor a base da Rede Nacional de Treinamento, garantindo capilaridade à infraestrutura.
 
Rede Nacional de Treinamento
A instalação vai integrar a Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte em todo o país, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas. 
 
Criada pela Lei Federal 12.395 de março de 2011, a Rede é um dos principais projetos de legado dos Jogos Rio 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país. A estruturação da Rede Nacional está em andamento e abarca instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas.
 
O objetivo é criar o caminho para o atleta desde que ele dá os primeiros passos na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho. Por isso, as estruturas terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções, com toda a qualificação que isso requer. A Rede Nacional vai proporcionar o alinhamento da política nacional de esporte para as modalidades, de modo a garantir a formação de base para além de 2016, ou seja, assegurar legado duradouro para o esporte brasileiro.
 
A Rede Nacional também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.
 
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Seleção Feminina vence Suíça em amistoso na Arena do Futuro

(Foto: Divulgação/CBHb)(Foto: Divulgação/CBHb)
 
 
O coração bateu mais forte e a adrenalina foi a mil. Assim foi a entrada da Seleção Feminina de Handebol neste domingo (26), na Arena do Futuro, palco da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. No Desafio Internacional entre Brasil e Suíça, a equipe teve uma amostra do que vai encontrar pela frente daqui a pouco mais de um mês, quando fizer a estreia na competição. Com o placar de 30 a 24 (14 a 13 no primeiro tempo), as campeãs mundiais em 2013 levantaram o público de mais de cinco mil pessoas que foram à Arena torcer. 
 
A festa teve direito a troféu e medalhas. Para as atletas, essa talvez tenha sido uma projeção do que está por vir, ou pelo menos é o maior objetivo de cada uma delas. “Foi bem especial. Foi o nosso primeiro jogo aqui na Arena, com um público maravilhoso. Ficamos um pouco nervosas no começo. Acho que é normal dar esse friozinho na barriga”, confessou a goleira Mayssa, responsável por importantes defesas hoje. “O primeiro jogo serviu para adaptação. Foi importante. Espero que essa medalha que recebemos hoje se repita aqui. Não importa qual seja”, acrescentou a atleta.
 
(Foto: Divulgação/CBHb)(Foto: Divulgação/CBHb)
 
Se esta é uma das últimas avaliações do técnico Morten Soubak para definir as 14 atletas que irão aos Jogos Olímpicos, ele realmente vai ter trabalho. Toda a equipe do Brasil entrou em quadra como se já estivesse no maior campeonato do Planeta e a Suíça não deixou por menos. Foi um adversário consistente e deu trabalho para as brasileiras, principalmente no primeiro tempo. O placar, igualado o tempo todo na etapa inicial, de acordo a própria equipe da casa foi por conta de vários erros que aconteceram, afinal, era um momento de testes. 
 
No segundo tempo tudo melhorou. A equipe conseguiu defender melhor e, por consequência, atacar melhor também. A diferença no placar foi aumentando pouco a pouco até não haver mais tempo para as suíças alcançarem. 
 
“Estávamos bem nervosos no primeiro tempo e não conseguimos sair com algumas jogadas. No segundo tempo as coisas mudaram tanto ofensivamente quanto defensivamente, mas principalmente na defesa, o que nos possibilitou mais contra-ataques e isso fez a diferença no jogo”, analisou o técnico Morten Soubak. 
 
Para o treinador foi uma experiência importante poder jogar no palco dos Jogos com antecedência e, ele gostou bastante da estrutura que encontrou. “Quero dar os parabéns por essa arena. Ela ficou muito bonita, de alto padrão. Adorei realmente. Acho bonita por fora e por dentro. Com certeza vai ser um prazer para todos que irão participar das Olimpíadas poder estar nesse ginásio”, arriscou. “Em Londres conseguimos fazer uma semana de treinamento com a Inglaterra no ginásio de competição e gostamos muito de poder fazer isso. Agora estamos fazendo igual, só que em casa. Acho que ter esse conhecimento é bom. Quando chegar agosto já vamos saber como é toda a estrutura”, lembrou Morten. 
 
Os alimentos arrecadados com a troca de ingressos serão doados a instituições beneficentes que serão indicadas pelos Correios e pelo Banco do Brasil, patrocinadores oficiais da modalidade. 
 
(Foto: Divulgação/CBHb)(Foto: Divulgação/CBHb)
 
Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Seleção de ginástica leva cinco medalhas na etapa da Copa do Mundo em Portugal

Mais uma vez, o Brasil encerrou uma Copa do Mundo de Ginástica Artística com saldo positivo. Na etapa de Portugal, realizada no Centro de Alta Performance de Anadia, foram conquistadas cinco medalhas para os atletas do País. A cerca de 40 dias dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a importância dessas conquistas passa a ser ainda maior para os brasileiros, que, pela primeira vez na história, participam de uma Olimpíada com as duas equipes completas.
 
Flávia Saraiva e Rebeca Andrade foram os grandes destaques. A dupla de 16 e 17 anos, respectivamente, conquistou as primeiras colocações na trave e no solo com excelentes notas. Flávia foi a campeã nos dois aparelhos, com 15,125 na trave e 14,350 no solo. Rebeca ficou com a prata na trave, com 14,125, e no solo, com 14,100. Nos dois aparelhos, as brasileiras aumentaram as notas em relação as classificatórias da competição. Ontem, a finalista brasileira foi Lorrane dos Santos, que participou das barras assimétricas.
 
Foto: Divulgação/CBGFoto: Divulgação/CBG
 
No masculino, o representante do Brasil foi Sérgio Sasaki. Após participar da final do cavalo com alças, o brasileiro fez outros dois aparelhos. Nas paralelas, somou 13,700 e ficou em oitavo. Já no salto, veio a prata, com 15,212 pontos (15,200 no primeiro salto e 15,225 no segundo). O ouro ficou com o chinês Yu Cen, com 15,375, e o bronze com o japonês Wataru Tanigawa, com 15,075.
 
“Para nós, o ponto positivo é que o Sasaki voltou a saltar bem, o que o deixou em segundo, além de ter ido muito bem nas qualificatórias do cavalo com alças”, comentou o técnico Renato Araújo. “Hoje ele fez o salto Dragulesco Grupado, mas, com certeza, nos Jogos Olímpicos ele fará o Carpado”, completou.
 
Após a Copa do Mundo, Sasaki e o técnico Renato Araújo embarcam para Magglingen, na Suíça, para treinamentos e amistoso com a Seleção da casa. Para o mesmo compromisso, seguem do Brasil os ginastas Arthur Nory Mariano, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior e Lucas Bitencourt. Já pelo feminino, Flávia, Lorrane e Rebeca continuam em Portugal para treinos. Carolyne Pedro, Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Julie Kim Sinmon e Milena Theodoro juntam-se ao treino de atletas.
 
Fonte: CBG
Ascom – Ministério do Esporte
 

Bonito e Campo Grande conduzem a chama na volta da tocha para a estrada

 
As águas cristalinas da Gruta do Lago Azul, em Bonito (MS), paraíso ecológico do Centro-Oeste brasileiro, foram o palco do início do tour da tocha neste sábado. Conhecido pela beleza de seus rios, cachoeiras, grutas e cavernas, o cenário tinha como adereço a luz solar que batia nos peixes e refletia neles um dourado ainda mais reluzente. Por lá, a tocha passou ainda por outros cartões postais, como o Aquário Natural e a Praça da Liberdade, no centro da cidade, onde está localizada o Monumento das Piraputangas.
 
Era a oitava vez da mergulhadora Karina Oliane, de 34 anos, em Bonito. Viajada, ela elegeu o paraíso sulmatogrossense um dos seus "preferidos no planeta". Quando soube que seria condutora da chama olímpica, pensou: "Não há como receber presente melhor". Pois havia: sua participação foi confirmada naquele que lidera seu ranking mental de cidades mais belas do mundo.
 
Karina se surpreende com o fato de a tocha, que é um objeto tão pequeno, ter uma uma simbologia tão grandiosa. "Ela representa coisas incríveis, como dedicação, garra, determinação, treinamento, superação de limites pelos atletas... valores tão superiores aos seus 69 cm de cumprimento", comparou.
 
Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
Campo Grande
À tarde foi a vez de Campo Grande dar continuidade ao evento. Um dos ídolos do atletismo brasileiro, Vicente Lenilson foi convidado para conduzir a chama na cidade. Nascido no Rio Grande do Norte, o terceiro-sargento do Exército serve no Centro-Oeste, vive atualmente em Cuiabá, e aceitou o convite para ser guardião da chama na região. Ainda aos 18 anos, ele ainda não tinha despertado para seu talento e trabalhava como mecânico de motos. Foi numa partida de futebol que descobriu a velocidade e o atletismo e não poderia imaginar que seria, um dia, medalhista olímpico.
 
Lenilson participou de três edições dos Jogos e ganhou uma medalha de prata no revezamento 4x100, em Sydney (2000), além da prata no Mundial de Saint -Denis, em 2003, e do ouro no Pan do Rio de Janeiro, em 2007. "Tô encantado. Isso vai passar de geração em geração, de que um antepassado conduziu a chama na primeira Olimpíada do Brasil", afirmou o "pequeno gigante", como também é chamado.
 
Se o velocista adotou o Mato Grosso do Sul por uma circunstância profissional, a judoca paralímpica Michelle Ferreira é filha da terra. Deficiente visual, ela tem 15% da visão no olho esquerdo, e cinco no olho direito, em decorrência de uma toxoplasmose congênita. Ela descobriu o judô em um projeto de socialização de deficientes visuais por meio do esporte. Já se vão 12 anos, um sem número de competições, duas medalhas de bronze (nas Paralimpíadas de Pequim e Londres), e o ouro no Parapan do Canadá." Conduzir a chama aqui no meu estado, onde aprendi o que sei, junto do meu povo, da minha cidade, é especial", afirmou. 
 
O medalhista olímpico Vicente Lenilson conduz a chama em Campo Grande. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/MEO medalhista olímpico Vicente Lenilson conduz a chama em Campo Grande. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME
 
Indiretas do bem
A jornalista Ariane de Freitas decidiu semear o amor quando percebeu que a timeline do Facebook de seus colegas de trabalho estavam repletas de textões onde as indiretas e provocações só ajudavam a acirrar os ânimos da sua equipe. Junto com uma colega, criou anonimamente um perfil chamado "Indiretas do Bem" e partiu para um trabalho que logo ganhou visibilidade e milhares de likes.
 
A proposta era simples: postar mensagens positivas que enaltecessem o carinho e o amor entre as pessoas. Hoje elas somam milhões de seguidores nas redes sociais, quatro livros e indiretas que são aproveitadas como declarações de amor escancaradas. "Continuem acreditando no amor e nessa transformação que acontece com a união das pessoas, com o esporte, e com o dia a dia", alertou, já com a tocha na mão preparada para iniciar sua condução.
 
Emoção
O nome de batismo é José Luis, mas é como Zequinha Barbosa que o campeão mundial dos 800 m rasos em 1987, em Indianápolis é conhecido no atletismo. Natural de Três Lagoas (MT), onde enfrentou a pobreza para se tornar um dos principais meio-fundistas do mundo, o ex-atleta foi o responsável por encerrar a festa do revezamento em Campo Grande e acender a pira olímpica. Aos 55 anos, depois de ter passado por quatro Olimpíadas e diversos campeonatos mundiais, Zequinha disse se orgulhar do que representou para as gerações do esporte que o sucederam. "É um orgulho estar aqui e ver que servi de inspiração para muitos desses atletas que hoje defendem o Brasil como um dia eu defendi", disse, sem conseguir segurar as lágrimas.
 
Na festa de celebração, a estudante Evelyn Torres, de 13 anos, estava empolgada com o aspecto cosmopolita do revezamento da chama. "É um belo jeito de mostrar novas coisas ao mundo", afirmou. "É um privilégio para cada cidade, ainda mais para a gente, que pode mostrar como nosso povo é bonito", emendou a amiga, Natália Fonseca, 13.
 
Investimentos
A cidade sul-matogrossense de Corumbá receberá uma unidade do Centro de Iniciação ao Esporte, com ginásio reversível e pista de atletismo, orçado em R$ 3,6 milhões. Em parceria com a Prefeitura da capital, Campo Grande, o Ministério do Esporte iniciou a reforma da pista de atletismo do Parque Ayrton Senna. O estado tem 121 beneficiários do programa Bolsa Atleta, e seis do Bolsa Pódio.
 
Depois de 14 dias de rota aérea, o comboio do revezamento da tocha voltou à estrada pelo Mato Grosso do Sul. Na capital Campo Grande e em Bonito foram 156 condutores ao longo de quase 40 km de percurso.
 
Neste domingo (26.06), a chama olímpica percorrerá o interior do estado encerrando o dia na cidade de Dourados. Na segunda-feira, entrará pela primeira vez em São Paulo, fazendo uma rápida passagem por Presidente Prudente. Na terça, também visitará a Região Sul pela primeira vez. A cidade escolhida para iniciar o trecho foi Londrina, no Paraná.
 
Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Campo Grande (MS)
Ascom - Ministério do Esporte
 

Felipe Wu vence sua segunda copa do mundo de tiro esportivo

O brasileiro Felipe Wu voltou a subir ao lugar mais alto do pódio. Neste fim de semana o atleta conquistou a medalha de ouro na etapa de Baku, Azerbaijão, da Copa do Mundo de tiro esportivo. Foi o último grande evento internacional da modalidade antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Felipe Wu recebe o patrocínio financeiro do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte 
 
A delegação brasileira teve outro grande resultado. O atleta Julio Almeida por pouco não conquistou a medalha de bronze, ao terminar a prova em 4º lugar, perdendo o pódio para o coreano Jin Jongoh, detentor de três medalhas olímpicas.
 
Felipe Wu conquista segunda medalha de ouro em Copas do Mundo (Foto: Divulgação)Felipe Wu conquista segunda medalha de ouro em Copas do Mundo (Foto: Divulgação)
 
A prova contou, na fase de classificação, com a presença de 61 atletas, que buscavam um lugar entre os oito melhores para a disputa final. Felipe, com 580 pontos, dos 600 em disputa, passou em 7º, Julio, com 583, em 3º. 
 
Após a primeira série Wu era apenas o 7º colocado. O brasileiro não desanimou e na segunda foi para terceiro. Subiu para segundo nas duas seguintes e a partir da quinta, alcançou a primeira colocação, não deu chances aos adversários e faturou o ouro, com 200 pontos conquistados, apenas 0.5 à frente do indiano Jitu Rai, medalha de prata, com 199.5. O terceiro lugar foi para o coreano, detentor de três medalhas olímpicas, Jin Jongoh. Julio Almeida mostrou que está em ascensão, ficou na quarta colocação.   
 
Com esta conquista tanto Felipe, atual número cinco do mundo, quanto Julio, 57º, subirão várias colocações no ranking mundial e mostram que o tiro esportivo brasileiro chegará com força à Rio 2016.
 
(Foto: Divulgação/CBTE)(Foto: Divulgação/CBTE)
 
Fonte: CBTE
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Entrega do Velódromo Olímpico completa o Parque Olímpico da Barra

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Com dezenas de atletas na pista de competição, o Velódromo Olímpico foi entregue ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 na manhã deste domingo (26.06). A entrega foi a última a ser realizada no Parque Olímpico da Barra, que já tem todas as instalações aptas a receberem competições. O palco das provas de ciclismo e paracilismo de pista recebeu R$ 143,5 milhões de investimentos, sendo R$ 118,8 milhões do Ministério do Esporte (R$ 112,9 milhões para construção e R$ 5,9 milhões para manutenção) e foi executado pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
 
A pista de 250 metros é feita de pinho siberiano e foi desenhada pelo especialista alemão Ralph Schürmann. As placas e tesouras de madeira que dão suporte ao piso foram importadas da Alemanha. Foram utilizados cerca de 55 quilômetros de madeira e 94 treliças, além de 1,2 tonelada de pregos. O tipo de pinho utilizado é menos suscetível à umidade e ao calor, o que torna a pista mais durável. A instalação terá flexibilidade para outras configurações de arena e permitirá que o Rio de Janeiro possa sediar competições internacionais após os Jogos.
 
Ciclistas de sete países - Brasil, Suíça, Austrália, Rússia, Japão, China e Hong Kong - fizeram o teste esportivo da pista neste sábado e domingo. De acordo com eles, o atraso na entrega e a ausência de um evento-teste mais amplo não influenciaram na qualidade do local da competição.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
"A pista já está ótima e estará em excelentes condições. Agora não temos nada a dever para nenhum outro lugar de competição do mundo. Foi uma honra testar a pista aqui como representante do Brasil", afirmou Armando Camargo Filho, suplente de Gideoni Monteiro, o único brasileiro classificado para as disputas no Velódromo durante os Jogos Olímpicos. Essa será a primeira participação brasileira em provas olímpicas de pista dos últimos 24 anos. Gideoni está em fase final de preparação para as Olimpíadas e permaneceu treinando na Suíça.
 
"Estive em vários velódromos do mundo e não tenho dúvidas de que este é um dos melhores. Por estar ao nível do mar, os recordes podem não ser batidos, pois a velocidade é mais alta em locais com mais altitude. Mas é uma questão que todos os atletas sabem e não esperam algo diferente", acrescentou Armando. "Ouvi os treinadores falando 'very good' [muito bom] depois de analisarem com bastante atenção toda a pista". Assista a um vídeo onde Armando fala sobre a pista e sobre o apoio do governo federal ao ciclismo.
 
O australiano Alexander Porter, campeão mundial em 2016 na prova de perseguição por equipes e atual número 33 do ranking mundial da prova Omnium, elogiou a pista, mas ressaltou que ainda há um pouco de poeira que provém das instalações das arquibancadas temporárias e posições de imprensa que ainda estão em andamento. "Temos certeza que este pequeno detalhe estará 100% ajustado para os Jogos. De resto, o equipamento é muito bom para os competidores", afirmou o atleta. "Esta será minha primeira Olimpíada. Estou muito empolgado para participar. Serão muitas emoções, muitas surpresas. Foi importante estar aqui neste teste, pois poucos puderam participar. Acredito que isso será uma vantagem", finalizou Porter.
 
"O Velódromo é ótimo e a pista está muito bem construída. Acho que ela será muito rápida para os Jogos. Espero ter um bom desempenho aqui em agosto", disse o suíço Gaël Suter, já classificado para as Olimpíadas.
 

Entrega VelódromoEntrega Velódromo

Cerimônia de entrega
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entregou simbolicamente a chave da instalação para o presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman. Também participaram da cerimônia desta manhã o ministro do Esporte, Leonardo Picciani; o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso; o diretor-executivo de Esportes do Comitê Olímpico Internacional, Christophe Dubi, e representantes do Comitê Olímpico do Brasil, Confederação Brasileira de Ciclismo e União Ciclística Internacional.
 
O ministro do Esporte reiterou que o Velódromo será uma referência para o ciclismo brasileiro. "É um equipamento fantástico. Eu tive a oportunidade de assistir as competições aqui deste teste esportivo. Foi aprovado por todos os atletas. Portanto, o campo de competições para as olimpíadas está extraordinário e vai permitir um alto nível de competições. Eu creio que o Rio de Janeiro terá a partir do fim das Olimpíadas, como legado, um grande equipamento para desenvolver o ciclismo no estado e no Brasil. Fazemos daqui um ponto de referência para o ciclismo de pista em todo o Brasil", disse Picianni.
 
"Quando a gente entrega a última chave, a mensagem que eu quero deixar é de que nós estamos fazendo, sob o ponto de vista de equipamentos olímpicos, a olimpíada mais barata da história. Boa parte desse Parque Olímpico é uma PPP [Parceria Público-Privada]. A Vila dos Atletas, o campo de golfe... Boa parte das estruturas construídas para os jogos é privada", afirmou Paes.
 
Parque Olímpico
O Parque ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, onde ocorrerão disputas de 16 modalidades olímpicas (basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis). O complexo também receberá nove modalidades paralímpicas (basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas).
 
As instalações permanentes na Barra - Velódromo, Centro Olímpico de Tênis e as Arenas Cariocas 1,2 e 3 - integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte em todo o país.
 
As outras instalações esportivas da Barra serão temporárias: a Arena do Futuro, do handebol, terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos, e o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos será desmembrado, com as piscinas reaproveitadas em outros locais no Rio de Janeiro.
 
Ciclismo brasileiro
Desde 2010, o Ministério celebrou três convênios com a Confederação Brasileira de Ciclismo (CB), que resultaram em investimentos da ordem de R$ 2,7 milhões na modalidade. Somente para ciclismo pista o investimento foi R$ 1,3 milhão. Os recursos possibilitaram a participação da equipe brasileira em eventos esportivos nacionais e internacionais, visando a preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Também por meio do Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual do mundo, a pasta apoiou, somente em 2015, 171 atletas olímpicos e paralímpicos da modalidade de ciclismo, num aporte de R$ 2 milhões.
 
Nove atletas do ciclismo (estrada, pista, BMX e paraciclismo) também são apoiados pela Bolsa Pódio, a mais alta categoria do programa e destinada a atletas com chances de disputar medalhas nos Jogos Rio 2016. O atleta Gideoni Monteiro, da modalidade pista e já confirmado nos Jogos Rio 2016, está entre os patrocinados pela iniciativa que concede bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br 
Ascom - Ministério do Esporte
 

Tocha tem dia especial no Pantanal e na Chapada dos Guimarães

No cardápio de belezas do Mato Grosso, há de tudo um pouco. O estado abriga, a 90 km da capital Cuiabá, a porta de entrada para a porção norte do Pantanal, com sua vegetação alagadiça e seu desfile de incontáveis espécies animais. A 130 km da capital, fica a cidade de Nobres, uma versão menos domesticada de Bonito (MS). Mais perto da cidade, seguindo pela MT-251, paira um dos planaltos mais espetaculares do país: a Chapada dos Guimarães. E foi na sua trajetória de viajante que a chama olímpica visitou, nesta sexta (24.06), alguns dos principais destinos de turismo ecológico do país.

A missão olímpica começou quando o sol raiou. Passavam poucos minutos das 6h quando o nadador Felipe Lima já se posicionava diante de um nascer do sol em meio a uma discreta revoada de pássaros. O céu azul se abriu na visita da chama ao Pantanal matogrossense.

Por lá, ele e outros quatro condutores fizeram conduziram a chama de barco numa várzea onde os jacarés dormiam sob a água, numa cavalgada e durante a condução de uma boiada - com direito ao toque de berrante para anunciar a chegada da tocha na condução.

Em um refúgio de araras azuis, embrenhado na Transpantaneira, rodovia que conecta a cidade de Poconé à planície inundada, Felipe Lima esperava para conduzir a tocha sobre um mirante. Cuiabano, o atleta é bicampeão pan-americano e terceiro no mundial na prova de 100m peito, e já foi semifinalista olímpico, em Londres, 2012.

"A tocha é o espírito olímpico que todo atleta quer ter dentro de si". Não foi a primeira vez que ele exerceu o papel de condutor. Em 2007, quando os Jogos Pan-Americanos foram realizados no Rio de Janeiro, Felipe foi convidado para ser guardião da chama em Cuiabá. "Desta vez foi uma experiência nova de carregar no Pantanal, diante do nascer do sol espetacular. Vai ficar marcado na minha vida", afirmou.

Ele entregou a chama ao poconeense Luís Carlos Macedo, de 15 anos. "Fui escolhido porque nasci e fui criado na fazenda. Sou bom aluno e quando não tenho transporte, vou de bicicleta", afirmou. O adolescente embarcou em uma canoa e passeou com o símbolo esportivo por um lago em que jacarés tomam sol às suas margens à medida que a temperatura aumenta, ao longo do dia.

Revezamento Tocha - Pantanal Mato GrossoRevezamento Tocha - Pantanal Mato Grosso

Amazona pantaneira
Foi no lombo de uma égua branca sem sela e com a tocha erguida que Patrícia da Silva mostrou o poder da amazona no Pantanal matogrossense. Criada numa família de três filhas, ela e as irmãs aprenderam a lidar com o campo desde cedo. Acorda às 5h e muitas vezes passa o dia à base de guaraná ralado. No Pantanal, são poucas as mulheres que atuam como Patrícia. Por lá, garante, não há distinção de gênero quando o assunto é tocar a boiada.

Formada em educação física, a matogrossense, que gosta de jogar handebol, garante que todo pantaneiro é um esportista nato. "No Pantanal você é praticamente um atleta. O pantaneiro tem a resistência e a força de qualquer bom atleta pelo esforço físico e o condicionamento exigido diariamente."

Foi no portal do Pantanal que a rainha da cavalhada Aline Ribeiro passou por entre cavaleiros mouros (de vermelho) e cristãos (de azul) para a despedida da tocha olímpica na deslumbrante área do Mato Grosso que já foi tema de filmes e de uma das novelas de maior sucesso do país.

Rainha da Cavalhada, Aline Ribeiro passa com a tocha no Portal do Pantanal. (Foto: Ivo Lima/ME)Rainha da Cavalhada, Aline Ribeiro passa com a tocha no Portal do Pantanal. (Foto: Ivo Lima/ME)

Chuvisco na Chapada
À tarde, a chama seguiu para a região da Chapada dos Guimarães. Um dos municípios mais antigos do estado, com 17 mil habitantes, a região tem altitude elevada e clima ameno. Localizado no centro geodésico da América do Sul (ponto equidistante do continente), o lugar esbanja biodiversidade e coleciona cachoeiras, formações rochosas incomuns, sítios rupestres e comunidades tradicionais. "É um lugar riquíssimo, em natureza e de diversidade cultural ", salientou Fernando Xavier, guia de turismo e coordenador regional do Instituto Chico Mendes (ICMBio).

O revezamento por lá teve início no destino mais conhecido da região, a cachoeira Véu de Noiva. A queda tem 86 metros de altura e sua águas se debruçam sobre um vale profundo e verde, cercado por um paredão de arenito.

Quem desceu a escadaria de pedra em direção ao mirante da cachoeira foi a cantora e compositora campograndense Tetê Espíndola, de 62 anos. Como nasceu antes da divisão dos dois estados - que ocorreu em 1979 -, ela se considera dos dois lugares. Há 40 anos, mudou-se para a casa de um irmão em Cuiabá e descobriu a Chapada. "É um lugar que me inspira e que quero que continue assim, reservado, preservado, lindo, para minha inspiração e para o bem do planeta", destacou. O lugar foi eternizado em uma música composta por ela e por Carlos Rennó, chamada Chuvisco na Chapada.

Revezamento Tocha - Chapada dos GuimarãesRevezamento Tocha - Chapada dos Guimarães

National Geografic
O envolvimento de Izan Petterle com a Chapada dos Guimarães vai além da fotografia: como o de Tetê, passou a ser de vida. Foi da cantora que ele recebeu a chama olímpica e fez o beijo das tochas com a cachoeira do Véu da Noiva ao fundo. Os dois, a propósito, são amigos, o que fez Izan se lembrar do dia em que estavam juntos na Cidade de Pedra - outro visual deslumbrante por onde a tocha também passou. Tetê começou a cantar e um grupo de araras que moram nos paredões da Chapada sobrevoou a cantora, que desenvolveu um trabalho em que imita o som dos pássaros.

Fotógrafo da National Geografic desde 2000, o gaúcho trabalha em São Paulo e mora na Chapada. Veterinário de formação, se tornou fotógrafo profissional em 1998. Explora e documenta aspectos da cultura e da geografia da América Latina e, nos últimos anos, começou a fotografar com um aparelho de celular. A forma, apesar de restritiva, o permitiu assumir um novo olhar da fotografia e permitir trabalhar em meio à invisibilidade. "Na verdade eu não fotografo a Chapada. Eu fotografo a minha viagem aqui, as minhas experiências oníricas e metafísicas."

Mariana Moreira e Hédio Ferreira Júnior, de Poconé e do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT)

Ascom - Ministério do Esporte

Em Cuiabá, tocha tem encontro com a cultura e o esporte matogrossense

Terra da viola de coxo, de danças folclóricas como o cururu e o siriri, do lambadão e do rasqueado. Temperada pelos sabores do caju, da castanha, da cabeça de pacu e da carne seca com arroz servida com farofa de banana frita. Desenhada pelos contornos da Chapada dos Guimarães, banhada pelas águas límpidas de Nobres e selvagem em sua essência pantaneira. Essa é Cuiabá, capital matogrossense famosa pelas altas temperaturas, mas que reservou um dia agradável, com clima ameno, para receber a chama olímpica em seu território, nesta quinta-feira (23.06).

O Mato Grosso é o 20º estado a sediar o revezamento da tocha, que voltou ao Centro-Oeste em sua maratona Brasil afora. O roteiro teve início pela manhã, nas ruas de Várzea Grande, cidade vizinha à capital do estado. Em Cuiabá, o percurso começou à tarde, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, mais conhecida como Avenida do CPA.

A passagem da chama por Cuiabá ocorreu em um dia especial, na mesma data em que é comemorado o Dia Olímpico, criado pelo Barão Pierre de Coubertin para celebrar a formação do Comitê Olímpico Internacional (COI), em 23 de junho 1894. A iniciativa foi tomada em Paris, com o propósito de marcar o renascimento dos Jogos Olímpicos na Era Moderna.

No centro da cidade, o Liceu Cuiabano, tradicional colégio fundado em 1880, sediou manifestações culturais em homenagem ao revezamento. Alunos organizaram uma fanfarra e o grupo Flor Ribeirinha, que mantém vivas as tradições do cururu e do siriri, levou seus trajes coloridos e saias rodadas para girar por lá. De roupas feitas de chitão, exibindo frutas e flores da região,  as meninas dançavam descalças o ritmo alegre, como manda a tradição de dois séculos atrás. Os homens usavam chapéus e sapatos de solado grosso, para fazer o sapateado característico.

O colégio Liceu Cuiabano preparou apresentações de dança para homenagear a chama olímpica. (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br)O colégio Liceu Cuiabano preparou apresentações de dança para homenagear a chama olímpica. (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br)

Fundadora do grupo, surgido na comunidade de São Gonçalo do Beira Rio, Domingos Silva, de 66 anos, contou que a tradição começou com sua avó e hoje já chega a seus netos. “Estou orgulhosa de poder dançar e mostrar, nesse dia tão especial, que Cuiabá tem cultura.”

A cena cultural local também foi representada pelo roqueiro Billy Spindola. Criado às margens do Rio Cuiabá, ele se encantou com a sonoridade da viola de coxo, instrumento de cordas em formato de pera, inventado ali. “A maneira que encontrei de me reinventar foi trazer para dentro do rock o símbolo máximo da cultura mato-grossense”, explica. Billy começou a estudar formas de eletrificar o instrumento e acabou inventando a guitarra de coxo. Skatista, ele foi além e adaptou uma guitarra em uma prancha de skate, e batizou a inovação de skatarra. “Me sinto dentro de tudo, desde criança sonho em participar de uma Olimpíada.”

O músico conduziu a chama em um ponto da tradicional Avenida Getúlio Vargas, e imprimiu irreverência ao momento. Conversava com os amigos que o acompanhavam, fazia sinais para as câmeras e chegou a carregar sua invenção,  a guitarra de coxo, por alguns segundos.

Carmencita Hokumura diminuiu o ritmo da corrida habitual para aproveitar o momento como carregadora da tocha. (Foto: Ivo Lima/ME)Carmencita Hokumura diminuiu o ritmo da corrida habitual para aproveitar o momento como carregadora da tocha. (Foto: Ivo Lima/ME)

Triatleta
Carmencita Hokumura foi uma mulher à frente do seu tempo. Na década de 80 partiu do Rio de Janeiro para o Norte do país para investir na sua carreira de piloto de avião. Eram poucas as mulheres que atuavam na profissão e ela era a única a atender garimpos do Pará, abastecendo de alimentos as centenas de homens que tentavam a sorte na vida em busca do ouro enterrado. A chegada a Cuiabá, anos depois, foi uma forma de, como ponto de rota, tentar retomar a história que deixou para trás quando decidiu priorizar a carreira.

Afastada da aviação e focada na vida em solo, foi a vez de, aos poucos, se envolver com o esporte. Aos 66 anos, já viúva e com tempo livre para dedicar ao cuidado com a saúde, ela nada, corre, rema, pedala e participa de corridas de aventura. Em frente ao parque Mãe Bonifácio, onde costumava treinar, Carmencita conduziu a tocha olímpica sem a pressa que costuma ter nas provas que ainda participa. “As pessoas não foram feitas para estarem paradas, mas para correr, saltar, virar de cambalhotas. É isso que as olimpíadas mostram pra gente, não é?”


Revezamento Tocha - Cuiabá MTRevezamento Tocha - Cuiabá MT
 

Ouro no judô
Os dois são grandes e faixa preta de judô. O pai, Felenon Muller, repassou aos filhos a disciplina e a seriedade com que o esporte deve ser encarado. Dos quatro homens e uma mulher, David Moura, de 28 anos e do alto de seu 1,93m e mais de 110kg, decidiu em 2008 se dedicar com afinco ao esporte. Em 2015, o judoca trouxe o ouro para o Brasil no Pan-Americano de Toronto 2015. Focado nos treinos, o cuiabano é um dos contemplados pelo programa Bolsa Pódio.

Em frente à Arena Pantanal, sede da Copa do Mundo de 2014, ele e o pai foram responsáveis pelo último beijo da tocha em Cuiabá. David acendeu a pira olímpica, mas quem não conseguiu segurar o choro foi Felenon. “David é a sequência do que foi a minha carreira como judoca, pois a idade que ele começou foi a que eu estava encerrando minha carreira profissional. Simbolicamente, repassar a chama a ele representa essa continuidade”, disse o pai. “Foi meu pai quem acendeu essa chama (do esporte profissional) em mim e participar do revezamento junto com ele tem tudo a ver”, completou David.

Investimento federal
Em Cuiabá, 23 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas da cidade são
patrocinados pelo Bolsa Atleta, programa de incentivo ao esporte do governo federal. Por ano são investidos R$ 320,8 mil. Outros três atletas de modalidades não olímpicas nascidos na cidade também recebem o patrocínio, totalizando R$ 33,3 mil de investimento anual. Já o Bolsa Pódio atende três atletas de alta performance em Cuiabá: Jerusa dos Santos e Ricardo Oliveira, do atletismo paralímpico, e David Moura, do judô. Em 2015 o investimento foi de R$ 492 mil.

Mariana Moreira e Hédio Ferreira Júnior, de Cuiabá (MT)

Ascom - Ministério do Esporte

 

Por meio da Lei de Incentivo, Iate Clube de Santa Catarina realiza calendário de vela 2016

O Iate Clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha, em Florianópolis, realiza um trabalho voltado para o desenvolvimento da vela nacional. Em 2016, a agremiação estruturou uma temporada de competições com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, onde serão adquiridos dois botes com motor, boias para regatas, rádios, troféus e medalhas para premiação.
 
O projeto Calendário Náutico 2016 garante estrutura técnica nas classes optmist, laser e snipe. A inclusão da classe dingue é a novidade neste ano. Serão ao todo 16 eventos de vela que irão compor o Calendário Esportivo Náutico de Florianópolis. 
 
O projeto incentivado prevê a contratação de dois técnicos de vela, sendo um exclusivo para a classe optmist, que ainda terá o apoio de um estagiário de educação física e um técnico para outras classes de monotipos. Ainda terá um supervisor de projetos e estrutura para as 16 regatas com pagamento de arbitragem e combustível para os botes de apoio.
 
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Definida equipe olímpica brasileira de canoagem slalom para os Jogos Rio 2016

Foram muitas remadas, incontáveis dias fora de casa, muito suor e dedicação, mas no fim de todo esforço cinco canoístas brasileiros comemoram a vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Ana Sátila (K1F), Pedro Henrique Gonçalves (K1M), Felipe Borges (C1M) e a dupla Charles Correa e Anderson Oliveira (C2M) são os atletas que representarão a canoagem slalom do Brasil entre os dias 7 e 11 de agosto no Complexo de Deodoro, no Rio de Janeiro.
 
Depois desta definição do Comitê de Canoagem Slalom da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), os cinco canoístas iniciam uma preparação intensa de treinos visando aos Jogos. “Temos um trabalho específico no canal (de Deodoro) para que os atletas tenham uma maior bagagem técnica para os Jogos”, informou o auxiliar-técnico da equipe, Guille Diez-Canedo.
 
Ainda segundo ele, o fator principal para o atleta neste momento é a questão psicológica. “Uma prova olímpica é totalmente diferente de qualquer outra. O atleta deve estar focado com o seu desempenho, sem importar-se com fatores externos”, explicou. Os canoístas entrarão na Vila Olímpica, no Rio de Janeiro, no dia 26 de julho.
 
Foto: CBCaFoto: CBCa
 
Ana Sátila: a promessa brasileira
Ana Sátila tinha apenas 16 anos quando participou dos Jogos Olímpicos Londres 2012, disputando o K1 Feminino. Na época foi a atleta mais jovem da delegação brasileira em todas as modalidades.
 
“Foi muito boa a experiência. Sinto-me mais preparada para ser uma atleta olímpica” comenta Sátila, hoje com 19 anos. A mineira, natural de Iturama, conquistou feitos inéditos para o esporte no Brasil. Sua paixão pela canoagem slalom iniciou em Primavera do Leste (MT), quando tinha apenas nove anos e aos poucos chamou a atenção pelo seu desempenho.
 
Em 2012 mudou-se para Foz do Iguaçu (PR), onde ingressou na Equipe Permanente de Canoagem Slalom, que treina no Canal Itaipu - estrutura que integra a Rede Nacional de Treinamento. No ano de 2013 ela foi medalha de bronze no Mundial Júnior realizado em Liptovsky Mikulas, na Eslováquia, pela categoria C1 Feminino. No ano seguinte mostrou porque era considerada uma promessa e faturou a medalha de ouro no Mundial Júnior realizado em Penrith, na Austrália.
 
Em 2015, ela passou a disputar o Mundial Sub-23 e durante a disputa em casa garantiu uma medalha de prata em Foz do Iguaçu (PR). Em Toronto, nos Jogos Pan-americanos 2015, um ouro e uma prata pelo C1 e K1 Feminino, respectivamente. Para finalizar a temporada: bronze no C1 Feminino durante a 1ª Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom, na República Tcheca.
 
Neste ano Sátila se dedica integralmente ao K1 Feminino, modalidade que é olímpica. Na última etapa da Copa do Mundo 2016, realizada na França, a canoísta garantiu o 6º lugar na final da categoria. Atualmente, a brasileira é a quarta melhor atleta no ranking internacional.
 
“A Ana tem uma mentalidade muito forte. Sua principal vantagem é que ela só se importa em remar, remar bem e vencer. Se continuar assim a pressão dos Jogos vai virar ao seu favor. Só precisa ser ela mesma”, explica Guille Diez-Canedo.
Pepe: o homem dos centésimos
Em 2012, o canoísta Pedro Henrique Gonçalves achava que o “mundo havia acabado” em 13 centésimos de segundos. O atleta havia perdido a vaga para os Jogos de Londres para o canadense David Ford por esta diferença durante evento classificatório para as Olimpíadas.
 
“Eu vi a vaga pular das minhas mãos”, lembra Pepe, que quatro anos mais tarde, durante a seletiva nacional, foi o melhor por apenas 25 centésimos, ficando à frente de Ricardo Taques na disputa.
 
“Foi emocionante, mas vi que a briga estava em aberto”. Ele percebeu que a vaga não estava fácil e que os pequenos erros precisavam ser superados. Nas duas etapas da Copa do Mundo deste ano ele fez sua parte e garantiu sua primeira participação nos Jogos Olímpicos.
 
Natural de Piraju (SP), Pepe saiu de casa em busca de crescimento esportivo com apenas 16 anos quando se mudou para Foz do Iguaçu para ingressar a Equipe Permanente no Centro de Treinamento da Canoagem Slalom. Hoje ele é um dos símbolos da sua cidade natal ao lado da dupla Charles Corrêa e Anderson Oliveira. “Colocamos no mapa da canoagem onde fica Piraju”, comemora.
 
O atleta conquistou em 2015 uma medalha de prata no K1 Masculino nos Jogos Pan-americanos Toronto. Já em 2016, garantiu duas semifinais na 1ª e 3ª Etapas da Copa do Mundo. Agora o atleta tem dois sonhos: “Quero conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio e torcer para que meu esporte seja mais conhecido e reconhecido no cenário nacional a começar por minha cidade que tem talentos incríveis para serem explorados”.
Felipe: projeto social que dá exemplo
Felipe Borges foi da primeira turma do Projeto Social Meninos do Lago, em 2009. O projeto é uma ação da canoagem brasileira com a Itaipu Binacional, que busca desenvolver o esporte e a educação com comunidades de Foz do Iguaçu. Até hoje, mais de 500 jovens carentes foram atendidos, servindo como modelo para o desenvolvimento da base da canoagem no país.
 
Com muito esforço e dedicação, Felipe ganhou, em 2010, sua primeira competição na 2ª Etapa da Copa Brasil, em Primavera do Leste (MT), e seguiu crescendo desde lá. Em 2015, o ano da sua consagração profissional, foi bronze nos Jogos Pan-americanos de Toronto e bronze no Mundial Sub-23, em Foz do Iguaçu.
 
Criança agitada na infância, Felipe viu na canoagem slalom um novo desafio para descarregar suas energias, tanto que até sua mãe percebeu que o esporte o havia transformado. “Ele mudou da água para o vinho”, comenta. Seu primeiro treinador, Antônio Alves dos Santos, lembra o início do atleta como um garoto de muita flexibilidade. “Ele sempre chegava no horário, nunca deu trabalho para a gente”, comenta.
Charles e Anderson: amigos de infância crescem juntos no esporte
Charles Corrêa e Anderson Oliveira são bons amigos de infância. Ambos são de Piraju (SP) e iniciaram em categorias diferentes na canoagem slalom. Enquanto Charles disputava o C1 Masculino, na qual ainda atua, Anderson era do K1. Porém, em 2012, os dois resolveram unir forças e começaram a disputar o C2 Masculino. Em pouco tempo os resultados começaram a aparecer.
 
Nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015 conquistaram a medalha de prata e neste ano ficaram em 9º lugar na 1ª Etapa da Copa do Mundo na Itália. “Foi o nosso melhor resultado e o que nos trouxe a vaga olímpica”, comenta Charles.
 
A escolha dos atletas para compor a equipe olímpica de canoagem slalom se deu através de um processo no qual o atleta teve que alcançar a melhor pontuação na seletiva nacional, realizado em março no Rio de Janeiro, e as etapas da Copa do Mundo que aconteceram recentemente na Europa.
 
Para João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, a Canoagem Slalom vem crescendo gradativamente e a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 é um marco importante na história da modalidade. “Começamos com um trabalho pequeno e fomos aumentando e aperfeiçoando. Com a chegada do BNDES como patrocinador principal foi possível botar em prática ideias e projetos e o resultado está aparecendo. Estamos no caminho de uma excelente participação nos Jogos Olímpicos”.
 

Ascom - Ministério do Esporte

Nota à imprensa sobre a suspensão provisória do LBCD/UFRJ

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) reitera a importância do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para a realização dos testes durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, e como legado técnico-científico na luta contra a dopagem no esporte. A ABCD confia no trabalho desempenhado pelo laboratório – com mais de 2,5 mil testes realizados desde a inauguração – e tem a forte expectativa de que a instituição tomará todas as providências necessárias para que a suspensão provisória imposta preventivamente pela Agência Mundial Antidopagem (Wada) seja revista o mais breve possível.
 
 
Ascom - Ministério do Esporte 

Rio 2016 assina carta pela paz em congresso na cidade-sede dos Jogos

O arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Dom Orani João Tempesta, e o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Nuzman, abriram, nesta quinta-feira (23.06), o congresso “100 Dias de Paz: Esporte para o Desenvolvimento Humano”, no Museu do Amanhã. O evento debate o legado social dos Jogos Olímpicos e a força do esporte na promoção da paz.
 
“Cem dias de paz é uma tradição da Grécia Antiga para que as pessoas sintam vontade de viver mais em paz e com entendimento mútuo”, disse Dom Orani. “Se países politicamente inimigos se colocam juntos no mesmo refeitório e no mesmo campo de disputa, podemos também almejar e sentir vontade de trabalhar pela paz. Parece utopia, mas temos que persegui-la”, completou o arcebispo para uma plateia de cerca de 300 representantes de pastorais e projetos sociais no auditório do museu, na Praça Mauá.
 
 
Como resultado do encontro, uma carta de intenções que reforça a paz e a humanização como temas centrais dos Jogos Rio 2016 foi assinada por Dom Orani, Carlos Nuzman, Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes.
 
“Os Jogos Rio 2016 trazem um diferencial em relação a Jogos anteriores, abrindo as portas para congregar a humanidade no espírito dos ideais Olímpicos e do que o esporte representa para meninos e meninas de todo o mundo em oportunidades não apenas como atletas, como também em suas atividades profissionais, religiosas e de contribuição para a sociedade", completou Nuzman.
 
O padre Leandro Lenin, coordenador do centro inter-religioso da Vila Olímpica e da campanha “100 Dias de Paz”, conta que a carta chegará ao Comitê Olímpico Internacional (COI). “A partir de 2020 começa uma nova agenda na forma de realizar os Jogos Olímpicos, já contando com essas diretrizes”, ressaltou, destacando os cinco valores que pautam os debates: fair play, paz, sustentabilidade, excelência e esperança.
 
Legado humano
A conferência faz parte da campanha "Rio se Move", da Arquidiocese do Rio, cujo objetivo é dar visibilidade a programas de inclusão social. “Queremos ressaltar a necessidade de um legado mais humano. Dar mais valor às pessoas, não apenas às estruturas. O homem tem de ser o foco central”, disse o padre Lenin, que é também será um dos condutores da tocha Olímpica.
 
"Trazer esse legado de diversidade e do espírito pela paz no mundo: essa é uma das tradições do COI, que tem a comissão Olympic Truce, de celebração da paz no movimento Olímpico", reforçou Nuzman.
 
Tradição grega
O nome do evento, "100 Dias de Paz", é uma alusão à trégua Olímpica, criada na Grécia no século VIII a.C., e que segue a tradição de interromper as guerras sete dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos e só retomá-las sete dias depois do encerramento. Posteriormente, o prazo foi estendido para 50 dias de trégua antes e depois do período de competições, dando origem aos 100 dias. Originalmente, a ideia era permitir que atletas, artistas e famílias pudessem viajar em segurança para participar dos Jogos em Olímpia.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte 

Com 77,4%, Nordeste é a região que lidera aprovação dos Jogos Rio 2016

Live Site, no Parque Olímpico da Barra. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brLive Site, no Parque Olímpico da Barra. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br
 
Pesquisa inédita encomendada pelo Ministério do Esporte, ao instituto FSB Pesquisa, mostra que os moradores da Região Nordeste são os que mais aprovam a realização da Olimpíada e da Paralimpíada Rio 2016. Pelo menos 77,4% dos entrevistados são favoráveis ao evento. A região Norte e Centro-Oeste juntas ficaram em segundo lugar (72,7% de aprovação), seguidos por Sudeste (60%) e Sul (51,5%). A metodologia usada na pesquisa agrupou as regiões Norte e Centro-Oeste para apresentar um dado mais consistente em termos de entrevistas.
 
Em todo Brasil, 65,9% da população declarou apoiar a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foram entrevistadas 2.002 pessoas (acima de 16 anos), entre os dias 13 e 18 de maio, em 143 municípios de todas as regiões do país. As entrevistas foram domiciliares. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
 
Por região, o Nordeste é a que mais aprova a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
 
 
A pesquisa apurou o grau de interesse dos brasileiros pelos Jogos Olímpicos Rio 2016. O Nordeste lidera com 24,5% de interesse.
 
 
Sobre o grau de interesse dos brasileiros pelos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Nordeste aparece com 34,9%.
 
 
Em relação aos benefícios de receber os Jogos, os brasileiros afirmaram, de forma espontânea, o aquecimento na economia, com geração de empregos, o incentivo ao esporte e ao turismo, novos equipamentos esportivos, melhoria na infraestrutura esportiva e hoteleira e na imagem do país.
 
 
Entre as preocupações com os Jogos, os brasileiros apontam desvios de recursos públicos, segurança, uso futuro das instalações esportivas, desemprego, aumento de inflação e a não conclusão de obras. Em nenhuma das afirmações espontâneas, os brasileiros apontaram o zika vírus como preocupação.
 
A pesquisa demonstra que 61,5% dos entrevistados em todo o Brasil observam como positivos os preparativos para os Jogos Rio 2016. Destaque para aumento do turismo e geração de empregos.
 
 
Para 63,7%, o Brasil terminará os Jogos Olímpicos entre os dez primeiros colocados no quadro geral de medalhas, meta estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pelo Governo Federal. Igual confiança é depositada nos atletas paralímpicos. Para 63,1% dos brasileiros, o país encerrará a edição paralímpica pelo menos em 5º lugar, conforme perspectiva do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Nos últimos Jogos, em Londres (2012), o Brasil encerrou a edição olímpica em 22º lugar no quadro de medalhas, com 17 no total. Já nas Paralimpíadas, ficou em 7º lugar, com 43 medalhas.
 
Para a ampla maioria da população (96,7%), a televisão é o meio preferido para se informar sobre os Jogos Rio 2016.
 
 
O futebol é a modalidade de maior interesse dos brasileiros, com 60,7% da preferência.
 
 
A pesquisa também revelou ainda que para 83,2% dos brasileiros a organização dos Jogos Rio 2016 será melhor ou igual à realizada para a Copa do Mundo, em 2014. 
 
 
Para a população, o Governo Federal (29,8%) e seus órgãos são os principais responsáveis pela organização, seguidos do Comitê Olímpico do Brasil (22,9%), do Comitê Olímpico Internacional (14,6%), do Comitê Organizador (7,2%), do Governo do Estado do Rio de Janeiro (7,1%), das empresas patrocinadoras (6,7%) e da Prefeitura do Rio de Janeiro (3,6%).
 
Legado
Os brasileiros também acreditam que Jogos Olímpicos trarão maior legado para a cidade do Rio de Janeiro do que para o país como um todo: 59,9% afirmam que a realização dos Jogos garantirá benefícios para o Rio. Já 47,5% acreditam que haverá benefícios para o Brasil.
 
Dos entrevistados na Região Nordeste, 64,9% acreditam que o legado vai trazer mais benefícios para o país, à frente das Regiões Norte e Centro-Oeste (47,7%), Sul (46,3%) e Sudeste (37,5%).
 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Seleção masculina de basquete começa a treinar em São Paulo para os Jogos Olímpicos

A seleção brasileira masculina de basquete começa a treinar para os Jogos Olímpicos Rio 2016 neste sábado (25.06), em São Paulo. O técnico Rubén Magnano chamou 14 atletas para participar das atividades e terá que fazer dois cortes até fechar o elenco para a competição. “Agora temos que focar na nossa preparação e trabalhar para qualificar da melhor forma a nossa seleção”, disse Magnano.
 
A princípio, o treinador não poderá contar com quatro dos convocados: o armador Raulzinho, o ala-armador Leandrinho e os pivôs Augusto Lima e Anderson Varejão. Leandrinho e Varejão disputaram a final da NBA pelo Golden State Warriors e só se apresentam em 30 de junho, mesma data prevista para a chegada de Augusto Lima, do Real Madrid, segundo informações da imprensa. Já Raulzinho participa de atividade com sua equipe, o Utah Jazz, e também só será liberado em 29 de junho.
 
Rubén Magnano terá que aguardar as chegadas de Raulzinho, Leandrinho, Varejão e Augusto Lima para contar com o elenco todo. (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)Rubén Magnano terá que aguardar as chegadas de Raulzinho, Leandrinho, Varejão e Augusto Lima para contar com o elenco todo. (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)
 
Com isso, Magnano terá em quadra a partir deste sábado os seguintes jogadores: os armadores Marcelinho Huertas e Rafael Luz; os alas-armadores Larry Taylor e Vitor Benite; os alas Alex e Marquinhos; o ala-pivô Guilherme Giovannoni; e os pivôs Nenê, Rafael Hettsheimeir e Vitor Faverani.
 
O Brasil está no Grupo B dos Jogos Olímpicos, ao lado de Lituânia, Espanha, Argentina, Nigéria e uma equipe a ser definida pelo Pré-Olímpico Mundial. A estreia está marcada para 7 de agosto, contra os lituanos, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra.
 
Fonte: CBB
Ascom - Ministério do Esporte

Em convênio com Ministério, Minas Tênis Clube adquire equipamentos de ponta para a natação

Foto: Orlando Bento/ Minas Tênis CLubeFoto: Orlando Bento/ Minas Tênis CLube

Os nadadores do Minas Tênis Clube de Belo Horizonte receberam 20 novos blocos de saída, de padrão internacional, que foram instalados no Parque Aquático CVC, no Minas I, no dia 17 de junho. Essa aquisição foi realizada por meio do "Projeto Desenvolvimento de Atletas Olímpicos para a Natação – Minas Tênis Clube Rio 2016", em convênio celebrado em 2015 junto ao Ministério do Esporte, no valor de R$ 314,66 mil.

Foto: Orlando Bento/ Minas Tênis ClubeFoto: Orlando Bento/ Minas Tênis ClubeOs novos blocos, de características quase idênticas aos que serão usados nos Jogos Rio 2016, são de suma importância e contribuirão para a evolução dos nadadores, já que, para atletas de alto rendimento, cada detalhe faz  diferença na busca pelos melhores resultados. Além de proporcionar uma grande melhora na preparação dos classificados para as Olimpíadas, os blocos também ajudarão na base.

Com a aquisição dos blocos Myrtha com base Ômega, referência de alta qualidade, o Minas será incluído no grupo de clubes que podem sediar competições seguindo as exigências da Federação Internacional de Natação (Fina).

O nadador Miguel Valente, revelado nas categorias de base do Minas e classificado para a prova de 1.500m livre dos Jogos Rio 2016, comemorou a chegada dos equipamentos. “Algumas pessoas acham que, para os nadadores fundistas, não faz diferença ter uma boa saída, mas já ficou provado o contrário, como, por exemplo, quando um atleta ficou fora de um Mundial por centésimos nos 1.500m livre. É excelente poder ter em casa um dos melhores blocos do mundo, para que possamos aprimorar a nossa saída. Nenhum atleta quer perder uma final ou uma medalha por tão pouco. Todo detalhe é muito importante”.

Fonte: Minas Tênis Clube

Ascom - Ministério do Esporte

Fernanda e Ana Barbachan: com as bênçãos da pequena ‘Beta’, elas sonham com o pódio no Rio

Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan já não podem mais ser chamadas de dupla. Com o nascimento de Roberta, filha de Fernanda, a equipe ganhou uma nova integrante, que estreou em aeroportos internacionais com dois meses e meio de vida. “Beta” é a companheira inseparável da dupla gaúcha de velejadoras da classe 470.
 
“Ela praticamente saiu da barriga com o passaporte. A Beta viaja comigo desde março de 2014 para todos os campeonatos. Tenho que organizar cada viagem, ver onde ela vai dormir, tenho que levar uma pessoa para ajudar. Isso é um desafio, mas graças a Deus tenho um apoio gigantesco da Ana e da equipe toda. A Ana dá banho, escova dente, conta história para dormir...”, conta Fernanda.
 
Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, com a “mascote” Roberta: “Ela praticamente saiu da barriga com o passaporte. A Beta viaja comigo desde março de 2014 para todos os campeonatos”, conta Fernanda. Foto: Arquivo pessoalFernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, com a “mascote” Roberta: “Ela praticamente saiu da barriga com o passaporte. A Beta viaja comigo desde março de 2014 para todos os campeonatos”, conta Fernanda. Foto: Arquivo pessoal
 
Ana decidiu adiar os planos da maternidade quando percebeu, na prática, como é trabalhoso cuidar de um bebê. Mas se derrete em elogios à criança, que já tem papel na equipe. “Vi o quanto é difícil e olha que a Beta é uma criança muito tranquila, feliz, não faz birra, não incomoda. A função dela é divertir. Ela é muito inteligente e muito curiosa”, afirma.
 
Com Roberta, Fernanda tem menos tempo para o treino físico, mas se considera mais forte emocionalmente. “Ela me ajudou a ter mais equilíbrio, a ter uma plenitude, uma tranquilidade maior, a dar valor para os pequenos momentos e a digerir melhor os dias de competição. Esqueço do meu mundo e deixo a coisa muito mais leve. Antigamente, eu ficava remoendo o resultado se não fosse bom, ficava me culpando até o último minuto daquele dia, dormia de mau humor. E com ela melhora. Ela até pergunta: ‘Mamãe tá feliz?’”, narra a velejadora.
 
Fernanda Oliveira e Ana Barbachan em ação: Depois do sexto lugar nos Jogos Olímpicos de Londres, a dupla sonha com o pódio no Rio 2016. Fotos: Jesus Renedo Sailing Energy / Fred Hoffmann-CBvela / Getty ImagesFernanda Oliveira e Ana Barbachan em ação: Depois do sexto lugar nos Jogos Olímpicos de Londres, a dupla sonha com o pódio no Rio 2016. Fotos: Jesus Renedo Sailing Energy / Fred Hoffmann-CBvela / Getty Images
 
Saindo do “quase pódio”
Se fora da água a dupla conta com a energia positiva de Roberta, nas regatas os bons resultados são atribuídos ao amadurecimento da parceria, que começou em 2009.  Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, elas ficaram em sexto lugar. No ciclo rumo ao Rio, o “quase pódio” do ciclo de Londres passou a virar pódio.
 
“No primeiro ciclo, a gente circulou muito entre as cinco primeiras. No segundo, a gente conseguiu realmente subir um degrau, posicionando numa zona de pódio. Isso só confirmou que nosso caminho estava certo e nos presenteou com a possibilidade de estar nos Jogos do Rio”, avalia Fernanda, que disputará a quinta edição de Jogos Olímpicos e tem a única medalha da vela feminina Brasileira em Olimpíadas: o bronze em Pequim 2008, junto com Isabel Swan, também na classe 470.
 
Outro “upgrade” do último ciclo ocorreu na comissão técnica: o treinador espanhol Eneko Fernández passou a trabalhar com a dupla, atuando em conjunto com técnico Paulo Roberto Ribeiro, o Paulinho.
 
“A equipe sempre esteve muito aberta. A gente trabalha junto há muito tempo: eu e o Paulinho desde 2005, e com a Ana desde 2009. Foi interessante abrir essa porta, ouvir uma opinião diferente. É tipo uma consultoria para saber se nosso caminho estava certo. Ele e o Paulinho se dão super bem. Não trouxe nada de mágico, foi um complemento”, explica Fernanda.
 
Também neste ciclo, um antigo inimigo passou a não ser mais temido. “A gente tinha uma facilidade maior com ventos fracos, por velejar mais vezes onde há menos vento, e tínhamos resultados melhores com vento fraco. Mas hoje não se pode dizer mais isso. Temos tido provas de resultado muito positivo em condições de vento forte também e isso nos dá uma tranquilidade maior para enfrentar o que vier”, afirma Fernanda, a timoneira da equipe, com 35 anos. Ana, a proeira, completará 27 anos durante os Jogos do Rio.
 
Os resultados do ano olímpico aumentam a tranquilidade da dupla. Em seis campeonatos disputados em 2016, Fernanda e Ana estiveram em cinco pódios, com destaque para o bronze na etapa de Miami (EUA) e a prata na etapa de Hyères (França) da Copa do Mundo. No Mundial da classe 470, ficaram em quarto lugar.
 
“A gente merece um bom resultado, tem apresentado bons resultados, tecnicamente tem condições de fazer um bom resultado, e espero que a gente realmente consiga executar o nosso melhor naquela semana dos Jogos e chegar ao pódio”, diz Fernanda.
 
Fernanda Oliveira e Ana Barbachan. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brFernanda Oliveira e Ana Barbachan. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
O combustível
Os treinos no Rio de Janeiro se intensificaram na reta final. Velejar mais na Baía de Guanabara é parte importante da estratégia, mas o descanso às margens do rio Guaíba também é.
 
“Por perfil nosso, a gente gosta muito de estar em casa. A gente precisa desse ‘combutívelzinho’. Se a gente tiver três dias de folga, a gente vai preferir pegar um avião aqui e ir para Porto Alegre do que pegar um carro e passar o fim de semana em Búzios. Hoje nos nutre mais. A gente chega ao Rio muito mais animada depois para treinar do que se tivesse ficado aqui na beira da praia”, explica Fernanda.
 
Em junho, foram seis dias em Porto Alegre. No dia 30, elas retornam à capital gaúcha para uma nova temporada de mais oito ou nove dias. O meio de julho será de treinos no Rio de Janeiro, mas, no dia 22, a passagem já está marcada para o Sul. A dupla se une à Seleção Brasileira de Vela no Rio de Janeiro em 1º de agosto em definitivo para os Jogos Olímpicos.
 
”A gente volta para casa, fica uma semana lá, esquecendo um pouco as coisas, saindo desse burburinho”, diz Fernanda. “Fico ‘no ninho’, com minha mãe, com minha irmã, com meu namorado e aproveito para descansar mesmo, para chegar aqui com gás”, complementa Ana. E se houver um jogo do Internacional, é bem possível que as duas estejam no estádio. Ou melhor, as três, porque Roberta não fica de fora.
 
Carol Delmazo – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 
 

Em Porto Velho, chama olímpica encerra jornada pela Região Norte

Foram oito dias, sete estados e mais de 1.140 quilômetros percorridos (entre revezamentos e deslocamentos terrestres) sobre a região mais extensa e menos populosa do país. Nesta quarta-feira (22.06), o fogo olímpico encerrou seu trajeto pelo Norte do Brasil e agora retorna ao Centro-Oeste, onde a jornada começou no dia 3 de maio, em Brasília. A última parada nortista foi Porto Velho, em Rondônia, onde 136 condutores levaram a chama ao longo de 37 quilômetros e percurso.
 
Logo após desembarcar em Porto Velho, a chama seguiu para a comunidade ribeirinha Vila São Sebastião. Localizado na margem esquerda do Rio Madeira, o lugarejo fica em frente à capital do estado e já chegou a ser habitado por 68 famílias. Mas um grande alagamento, ocorrido há dois anos, expulsou a maioria delas. Hoje, há apenas 13 casas ocupadas.
 
Tocha foi recepcionada por quadrilha junina em Porto Velho, Rondônia. Foto: Brasil2016.gov.brTocha foi recepcionada por quadrilha junina em Porto Velho, Rondônia. Foto: Brasil2016.gov.br
 
A chama cruzou o rio e aportou no pequeno píer de madeira do povoado. Nas varandas das casas com vista para o rio, os moradores se reuniam para compartilhar a expectativa. Caprichosamente paramentados, os integrantes da quadrilha junina A Roça é Nossa se alinharam em um corredor humano, para recepcionar a chama. "Estamos todos em transe por participar do momento", afirmou o quadrilheiro e assessor de finanças Alexandre Aguilera, 26 anos.
 
O percurso, de cerca de 600 metros, foi percorrido por três condutores locais. A trilha, acompanhada com euforia pela criançada, culminava em um gramado central, onde a quadrilha, composta por mais de quinze casais, demonstrou os passos mais tradicionais do folguedo.
 
José Rabelo, último a carregar a chama na Vila São Sebastião, entrou no círculo da quadrilha e acompanhou a coreografia. Na entrada do povoado, os moradores Raimundo Nonato dos Santos, 69 anos, e Rosária Rabelo, 66, aproveitavam o movimento para vender água e quitutes aos visitantes. "Estamos muito felizes por terem lembrado de nós nesse interiorzinho. Aqui nunca aconteceu nada parecido ", dizia Raimundo.
 
 
Medalhista
À tarde, o percurso foi retomado na Praça das Três Caixas D'água, no centro da cidade. Os tanques de armazenamento abasteceram a cidade com água potável até 1957 e depois viraram ponto turístico. Um quilômetro depois dali, foi a vez do atleta paralímpico Mateus Evangelista conduzir a chama. Nascido e criado em Porto Velho, Evangelista tem uma paralisia cerebral causada por problemas no parto. Ele compete nas provas de 100, 200 metros e no salto em distância, na categoria T37, e conquistou três medalhas de ouro no Parapan de Toronto.
 
No ano passado, ainda melhorou o recorde mundial em sua categoria e, agora, é forte candidato a representar o país nas Paralimpíadas Rio 2016. "Em setembro, espero fazer os 200 metros mais rápidos da minha vida, mas com a tocha pretendo que sejam os 200 metros mais longos", brincava. Ele cumpriu o plano e esticou ao máximo seu encontro com a chama, tendo como trilha sonora os gritos dos espectadores, que chamavam seu nome.
 
A cidade se organiza em torno do Rio Madeira e das lembranças dos tempos áureos, quando se ouvia o apito da locomotiva da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Construída para escoar a produção amazônica de borracha, castanha e outros produtos, a linha férrea foi desativada em 1972. Hoje, uma praça na cidade exibe o que resta dos vagões e trilhos.
 
Quem toma conta do acervo da ferrovia é o ex-ferroviário Lord Brown. Filho de um inglês que trabalhou na Madeira Mamoré, ele aprendeu o ofício com o pai, e também dedicou a vida ao trem que movimentava Porto Velho. "A passagem da chama é muito simbólica para a valorização da história da nossa estrada de ferro", defendeu.
 
Projeto
A capital de Rondônia receberá uma unidade do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), orçado em R$ 3,7 milhões. O Ministério do Esporte analisa um projeto para a construção de uma pista de atletismo na Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir). As Federações de Judô e Lutas Associadas receberam equipamentos como tatames, placares, entre outros. Dentre os beneficiários do Bolsa Atleta, há dezessete desportistas que vivem ou moram no estado. Além de Mateus Evangelista, a lutadora de taekwondo Talisca Jezierski dos Reis também recebe o Bolsa Pódio.
 
Roteiro
Nesta quinta-feira (23.06), a tocha olímpica encerrará seu percurso pela Região Norte e entrará de novo no Centro-Oeste pelo Mato Grosso. A primeira parada será Várzea Grande e, em seguida, a chama passará pela capital do estado, Cuiabá. No dia seguinte, fará uma passagem por pontos turísticos, como Pantanal, Nobres e Chapada dos Guimarães.
 
Mariana Moreira, de Porto Velho (RO)
Ascom - Ministério do Esporte 

Luiz Altamir: dos Jogos Escolares à piscina Olímpica da Rio 2016

Foto: Satiro Sodré/CBDAFoto: Satiro Sodré/CBDA
 
O nadador Luiz Altamir, 20 anos, é exemplo de atleta que passou por todos os degraus necessários até chegar ao esporte de alto rendimento. Foi defendendo a bandeira do Colégio Antares, de Fortaleza, que ele disputou as primeiras provas de nível nacional. Aos 12 anos, estreou nos Jogos Escolares da Juventude 2008. Nos anos seguintes voltou a nadar no evento nacional escolar, ganhou medalhas e em 2016 pôde olhar para trás e ver que todo o esforço valeu a pena: vai nadar nas provas de 400m e revezamento 4x200m nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. 
 
“No ano de 2013 consegui ser campeão dos 100 metros borboleta e fui recordista da prova nos Jogos Escolares. Desde sempre eu consegui agarrar as oportunidades, desde os Jogos Escolares. Olhando para o passado vejo que foi um passo bem dado. Considero um degrau a mais na minha carreira”, recorda o nadador, que contou com o patrocínio do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, durante todos os anos de preparação olímpica. 
 
Maior competição estudantil do Brasil, os Jogos Escolares da Juventude reúnem jovens de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos, de escolas públicas e privadas de todo o país. A competição foi criada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em 2005 e tem o apoio do Ministério do Esporte. 
 
Mesmo sem dar as primeiras braçadas na Rio 2016, Luiz Altamir já contabiliza um recorde: é o primeiro nadador nascido no estado de Roraima a se classificar para Olimpíadas. O jovem pode se considerar um símbolo da mistura brasileira. O pai é paraense, a mãe, cearense e o atleta nasceu em Boa Vista, quando o pai foi transferido a trabalho. Um ano depois de Altamir nascer, à família mudou-se para Fortaleza, onde deu as primeiras braçadas no esporte. Desde os 15 anos mora e treina no clube do Flamengo, no Rio de Janeiro. 
 
O jovem já sentiu o gostinho do que é uma Olimpíada em 2014, quando disputou a edição do evento voltada para jovens atletas, em Nanquim, na China. “Foi uma experiência única. Acho que o melhor foi ver a diversidade de pessoas e culturas. Acho isso muito importante, pois mostra que o esporte é muito mais do que as competições. Tem muita coisa envolvida, como união, amizade e valores transmitidos”, diz. 
 
O jovem fez parte do revezamento 4×200 livre nos Jogos Pan-americanos de Toronto.(Foto: Satiro Sodre/SSPress)O jovem fez parte do revezamento 4×200 livre nos Jogos Pan-americanos de Toronto.(Foto: Satiro Sodre/SSPress)
 
No Rio será diferente. A vaga olímpica foi somente um degrau, segundo o nadador, na busca de um objetivo de vida. “Quando eu consegui a vaga para o Rio 2016, realizei um sonho de criança, que era fazer parte do time olímpico. Mas considero isso apenas um passo de muitos que virão. Estar dentro foi o primeiro passo. O segundo, é treinar para conseguir o melhor resultado para o Brasil”, ressalta. 
 
O nadador explica que vai fazer o melhor para superar a sua marca de 3min50s33 na prova dos 400m livre. “É uma prova em que surgem surpresas nas edições olímpicas. Os tempos variam muito de acordo  com cada edição. Não existe, por exemplo, um ‘Michael Phelps’ que domina os 400.  A prova é considerada de meio fundo, mas é um meio fundo com velocidade. Você tem que nadar o mais rápido possível. Não é quem nada bonito, é quem bate na frente”, completa. 
 
 Luiz Altamir e Brandonn Pierry visitam o Espaço Time Brasil nos Jogos de Toronto (Foto: Divulgação/COB) Luiz Altamir e Brandonn Pierry visitam o Espaço Time Brasil nos Jogos de Toronto (Foto: Divulgação/COB)
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 
 
 

Nações de todo mundo comemoram o Dia Olímpico nesta quinta (23)

 
O mundo comemora o Dia Olímpico nesta quinta-feira (23.06). A data marca o aniversário de fundação do Comitê Olímpico Internacional (COI), em 1894, e tem por objetivo promover o Olimpismo e o Movimento Olímpico em todo o mundo. No Brasil, o Dia Olímpico também é o Dia Nacional do Esporte.
 
Pessoas de todas as nações são incentivadas pelo COI a adotar um estilo de vida saudável com a prática de esportes, divulgando os Valores Olímpicos. Com a proximidade dos Jogos Rio 2016, o Dia Olímpico deste ano levou um pouco do Brasil para outros lugares. Na Ucrânia, cerca de cinco mil amantes do esporte tiveram a chance de provar um pouco da cultura brasileira, com oficinas de capoeira e samba.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 

Seleção feminina de futebol Sub-20 é convocada para fase de treinamento no Rio

Foto: Rafael Ribeiro/CBFFoto: Rafael Ribeiro/CBF
 
O técnico Doriva Bueno, da Seleção Feminina Sub-20, anunciou, nesta quarta-feira (22.06), a lista com 24 jogadoras convocadas para a quinta fase de preparação para o Campeonato Mundial de 2016. A competição será disputada em Papua-Nova Guiné, entre os dias 13 de novembro e 3 de dezembro. 
 
As jogadoras farão a fase de preparação no Centro de Treinamento João Havelange, em Pinheiral (RJ), de 27 de junho a 9 de julho.
 
Confira a lista das jogadoras convocadas:
 
Goleiras:
Lorena da Silva Leite – A.D. Centro Olímpico
Carla Maria da Silva – A.D. Centro Olímpico
Stefane Pereira Rosa – Team Chicago Brasil
 
Zagueiras
Beatriz Ferreira de Menezes – A.D. Centro Olímpico
Giovana Maia Ferreira Cruz – Guarani F.C.
Daiane Limeira Santos Silva – Rio Preto F.C.
Luana Sartório Menegardo – Ferroviária S/A
 
Laterais
Bruna Rafagnin Calderan – Iranduba
Stephanie Renee Tomaszewski de Magalhães – Cal Poly University
Yasmin Assis Ribeiro – São José E.C.
 
Volantes
Julia Bianchi – Ferroviária S/A
Fernanda Palermo Licen – C.R. Flamengo/Marinha
Katrine da Silva Costa – Corinthians
Nicoly Aprigio da Silva – Ferroviária S/A
Brena Carolina Vianna de Oliveira – A.D. Centro Olímpico
Larissa Amaral Nepomuceno - Iranduba
 
Meias
Adriana Leal da Silva – Rio Preto F.C.
Gabriela Nunes da Silva – Corinthians
Milena Bispo Silva – E.C. Vitória
Lais dos Santos Araújo – ASA College/Nova York
 
Atacantes
Adailma Aparecida da Silva dos Santos – Associação Chapecoense de Futebol
Geyse da Silva Ferreira – A.D. Centro Olímpico
Victoria Kristine Albuquerque de Miranda – Minas ICESP/DF
Kelen Bender – Iranduba
 
Fonte: CBF
Ascom – Ministério do Esporte 

Brasileiros estreiam com grandes vitórias no Aberto da Coreia

A seleção brasileira obteve um ótimo primeiro dia de disputas em Incheon, onde é disputado o Aberto da Coreia, etapa da série Super do Circuito Mundial 2016. Na madrugada desta quarta-feira (22), todos os brasileiros venceram e seguiram vivos na competição.
 
Pela fase preliminar, Hugo Calderano (62º colocado no ranking mundial) bateu o sul-coreano Inhyeok Choi por 4 a 0 (11/7, 11/6, 11/6 e 11/6) e Cazuo Matsumoto (108º) superou o sueco Elias Ranefur pelo mesmo placar – parciais de 11/4, 11/9, 11/5 e 11/7. Gustavo Tsuboi (83º), por sua vez, derrotou o local Jaehyun An por 4 a 1 (6/11, 11/8, 11/7, 11/7 e 11/7).
 
 
Eric Jouti (200º) bateu o sul-coreano Minseok Kim, que ocupava até o mês passado a 62ª posição do ranking e não deixava o top 50 desde setembro de 2012: 4 a 2, parciais de 11/8, 4/11, 12/10, 15/13, 6/11 e 11/7.  
 
Vitor Ishiy (238º) eliminou o japonês Kohei Sambe (88º) em um jogo muito disputado, vencido por 4 a 3: 12/10, 11/13, 11/7, 9/11, 12/10, 10/12 e 13/11. Único representante da seleção no sub-21, onde ocupa a 58ª posição no ranking, Vitor derrotou Lee Chia-Sheng, de Taipei, por 3 a 0 (11/7, 15/13 e 11/7).
 
Os cinco brasileiros voltam à mesa nesta quinta-feira (23), precisando de mais um triunfo para chegar à chave principal individual da competição em solo sul-coreano. Com transmissão ao vivo do site da ITTF, Eric Jouti enfrenta o iraniano Noshad Alamiyan (118º), às 3h (horários de Brasília).
 
Cazuo Matsumoto terá pela frente o croata Andrej Gacina (20º), às 3h; Hugo Calderano encara Yang Tzu-Yi (196º), de Taipei, às 3h45; no mesmo horário, Gustavo Tsuboi enfrenta Yeh Chih-Wei, de Taipei; e o coreano Seungmin Cho será o rival de Vitor Ishiy, também às 3h45.
 
No torneio sub-21, Vitor duela com o anfitrião Jonghoon Lim (14º), às 22h45 desta quarta-feira (22), pelas oitavas de final. Nas duplas, Calderano e Tsuboi estrearão nas oitavas contra os egípcios Khalid Assar (214º) e Omar Assar (39º), às 6h45 de quinta, com transmissão ao vivo pelo site da ITTF (mesa 2).
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Rio Branco se mobiliza e faz festa com a passagem da chama olímpica pelo Acre

 
A distância que separa e, por vezes, isola povos, estados e nações, também pode surpreender e selar inesperadas aproximações. Um dos ensinamentos do espírito olímpico que será vivido no Brasil por meio dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foi experimentado, nesta terça-feira (21.06), pelo distante estado do Acre. Ao longo de 24 km, a capital Rio Branco se mostrou ainda mais viva durante o revezamento da tocha olímpica.
 
Localizada na ponta mais oeste do país, a capital acriana se viu tomada por uma grande festa onde apresentações culturais deram cara de feriado ao dia útil da pacata cidade de 370,5 mil habitantes – segundo informações do IBGE de 2015. Os moradores foram às ruas acompanhar o revezamento e curtir bandas de música, apresentações de skatistas e patinadores em manobras radicais e, principalmente, guiados pela curiosidade de ver de perto representantes da cidade conduzindo o símbolo do maior evento esportivo do mundo.
 
velocistas paralímpico Edson Cavalcante foi um dos condutores no revezamento em Rio Branco. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/MEvelocistas paralímpico Edson Cavalcante foi um dos condutores no revezamento em Rio Branco. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME
 
Principal nome do esporte paralímpico do Acre, a velocista Jerusa Geber, de 34 anos, foi um dos destaques. Em julho, ela - que é deficiente visual - enfrenta uma nova seletiva na disputa por uma vaga nos Jogos Paralímpicos nos 100m, 200m e 400m do atletismo. "Já ganhei muitas medalhas e prêmios por vencer os 200m, mas essa distância certamente será a mais imponente da minha carreira", disse, em referência ao percurso que cada condutor faz, em média, com a tocha.
 
Edson Cavalcante já tem índice para disputar os Jogos Paralímpicos no atletismo. Se normalmente a velocidade nos 200m é sua especialidade, o ritmo que ele preferiu adotar durante a condução da chama em Rio Branco teve como parâmetro o passo lento, para curtir ao máximo o momento. "Não imaginava que um dia seria referência e espelho para crianças. Meus filhos me vêem ganhando medalhas e dizem que querem ser como eu quando crescerem. É gratificante", diz o atleta, que tem uma deficiência motora no braço direito.
 
Ministro do Esporte prestigia passagem da tocha no Norte (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)Ministro do Esporte prestigia passagem da tocha no Norte (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)
 
Ministro
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, acompanhou pela primeira vez a festa do revezamento da tocha no Brasil. Ao desembarcar em Rio Branco, seguiu direto para o palácio do governo, onde foi recebido pelo governador Tião Viana. De lá, os dois seguiram caminhando o calçadão da Gameleira, passando pelo Mercado Velho e pela passarela espraiada Joaquim Macedo.
 
"O espírito olímpico traz valores não só ligados à festa do esporte, mas ideais da humanidade, como o congraçamento dos povos, a luta pela paz, contra o racismo e pelo desenvolvimento social: bandeiras que o povo brasileiro defende e que os Jogos Olímpicos representam como nenhum outro evento no mundo. O Acre fez uma festa linda", elogiou o ministro, lembrando que deve acompanhar outras cidades durante o revezamento da tocha. "Devo ir ao sul do país, provavelmente no Paraná, e também em São Paulo", disse o ministro.
 
A tocha encerra hoje o revezamento pela região Norte. O símbolo olímpico percorre 35km pelas ruas de Porto Velho, em Rondônia. Ao todo, 165 vão conduzir o fogo olímpico.
 

Revezamento Tocha - Rio Branco ACRevezamento Tocha - Rio Branco AC

Investimentos
Sete atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas nascidos em Rio Branco são patrocinados pelo Bolsa Atleta, programa de apoio ao esporte do governo federal. O investimento anual no estado é de R$ 77,1 mil. Edson e Jerusa são dois deles. "Meu rendimento como atleta se transformou e melhorou depois do Bolsa", disse o velocista.
 
Depois de passar pelos principais pontos turísticos da cidade, como o palácio Rio Branco, o Mercado Velho e a Gameleira, coube ao acriano Artur de Oliveira, o rei Artur, ex-jogador do Remo, acender a pira olímpica e encerrar a festa. Artur começou no Rio Branco e defendeu times de expressão no Brasil, como Botafogo e Vitória, jogou no Inter de Limeira e foi campeão da Liga dos Campeões da Europa pelo Porto, de Portugal.
 
"Nunca neguei minha origem acriana e sempre bati no peito para dizer que nasci 'aqui nessa pontinha (do país)'. Desde o momento que escolhi ser atleta profissional, sabia que não iria realizar só um sonho meu", disse Artur.
 
 
Hédio Ferreira Júnior, de Rio Branco (AC)
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Com cinco brasileiros, Copa do Mundo de Tiro Esportivo começa nesta quarta no Azerbaijão

Júlio Almeida disputará a prova de pistola de ar 10 metros (Foto: Divulgação/CBTE)Júlio Almeida disputará a prova de pistola de ar 10 metros (Foto: Divulgação/CBTE)
 
A partir da próxima quarta-feira (22.06) será disputada em Baku, Azerbaijão, a sexta etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo. Mais de 600 competidores, de 80 países, estarão no evento que vai até o dia 28 de junho e será a última grande competição internacional antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016. 
 
O Brasil será representado por cinco atletas das modalidades carabina e pistola: Cassio Rippel; Emerson Duarte; Felipe Wu; Julio Almeida e Rosane Budag. Todos os brasileiros recebem o patrocínio do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte e estarão em agosto, no Rio de Janeiro, para participar dos Jogos.
 
Os brasileiros iniciam suas provas na sexta-feira (24) com Felipe Wu e Julio Almeida participando da Pistola 50m e Rosane Budag compete na Carabina de Ar 10m. No sábado (25) outras duas provas acontecem, pistola de ar 10m com Felipe e Julio de volta ao estande e também será o primeiro dia da Pistola Tiro Rápido, com Emerson Duarte.
 
A Copa prossegue no domingo (26) com Emerson fazendo a segunda parte de sua prova e Cassio Rippel estreia competindo na Carabina Deitado 50m. Na segunda-feira (27), Rosane Budag participa de sua segunda prova, Carabina 3 Posições 50m. O último dia da Copa do Mundo de Tiro Esportivo será terça-feira (28) com a realização da prova Carabina 3 Posições 50m e terá mais uma vez a presença de Cassio Rippel.
 
As fases de classificação da Copa do Mundo poderão ser acompanhadas, em tempo real, no site da Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF, na sigla em inglês), no endereço http://www.issf-sports.org. As finais terão transmissão ao vivo, por meio do link disponibilizado na página da ISSF, ou no canal youtube da Federação, https://www.youtube.com/user/issfchannel .
 
Fonte: CBTE
Ascom – Ministério do Esporte
 

Garantida na Rio 2016, Priscilla Carnaval espera inspirar novas gerações do BMX

(Foto: Divulgação)(Foto: Divulgação)
 
Nas primeiras pedaladas, aos 6 anos de idade, Priscilla Carnaval não imaginava que chegaria ao auge no próximo mês de agosto, no Parque Radical de Deodoro, quando aos 22 anos vai encarar a prova mais radical do ciclismo em Jogos Olímpicos. A bicampeã brasileira de BMX trabalha fortemente para representar o país no evento e, quem sabe, servir de exemplo para próximas gerações do esporte. 
 
Priscilla faz parte do seleto grupo de 16 atletas que disputarão as corridas de BMX feminino nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. “Estou muito contente por ser a minha primeira participação em Jogos. São 15 anos dedicados ao BMX. As outras edições olímpicas assisti pela televisão, em casa. Agora, chegou a minha vez e estou muito feliz em poder dedicar ao máximo e ser exemplo para as próximas gerações”, conta a atleta, que recebe o benefício do programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte.   
Até garantir um lugar no quarto na Vila Olímpica, Priscilla gastou muitas milhas em viagens internacionais para treinar e competir. Disputou os principais eventos do calendário mundial, como etapas da Copa do Mundo, Campeonatos Mundiais e provas do circuito europeu. 
 
O que a paulista de Sorocaba mais considerou para a sua evolução foram os dois períodos em que andou com as melhores atletas do mundo na Califórnia, nos Estados Unidos – berço do BMX. Foram dois meses em 2014 e um mês em 2015, no Complexo de Chula Vista.  
 
(Fotos: Divulgação)(Fotos: Divulgação)
 
“Foi uma experiência muito boa. Tive a oportunidade de treinar com as melhores atletas do mundo, além de ter a experiência de andar na pista que é replica da que vamos disputar nas Olimpíadas do Rio 2016”, diz. 
 
Com dificuldade de encontrar outras mulheres para treinar em sua cidade, Priscilla espera repetir a experiência em Chula Vista, onde poderá treinar com australianas, canadenses e neozelandesas. 
 
“Quero repetir agora em julho a experiência durante a fase de treinamento pré-olímpico. Um mês antes pretendo intensificar os treinos com as melhores meninas que irei enfrentar nas Olimpíadas. Infelizmente, não há oponentes para treinar aqui em Sorocaba”, revela. 
 
Durante a preparação, a paulista pode contar com o auxílio do patrocínio governamental. “O Bolsa Pódio me ajudou não só nos treinamentos, mas no custeio de viagens para competir. O BMX não é um esporte barato, a bicicleta é cara e no alto rendimento não pode ter falha na manutenção dos equipamentos. É com o dinheiro que pago também o meu treinador”, afirma. 
 
“Já penso em 2020. Essa vai ser uma ótima experiência e vou tentar fazer o meu melhor. Sei que será um aprendizado muito grande, mas já penso em Tóquio 2020”, ressalta. 
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 

Golfista Miriam Nagl fica mais próxima de vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016

Foto: CBGFoto: CBGA paranaense Miriam Nagl praticamente garantiu neste domingo (19.06) sua vaga para a disputa feminina do golfe nos Jogos Olímpicos Rio 2016 ao terminar empatada em 16º lugar no Tipsport Golf Masters, etapa do Ladies European Tour disputada na República Tcheca.

Miriam pontuou nesta segunda-feira (20.06) no ranking mundial, onde melhorou 22 posições e agora é a 435ª do mundo, e subiu da 59ª para a 58ª colocação do ranking olímpico, que lista as 60 golfistas que jogarão no Rio de Janeiro em agosto.

Mesmo que não melhore mais nenhuma colocação, ela não pode mais ser ultrapassada pela outra brasileira que está na zona de classificação para os Jogos, a paulista Victoria Lovelady. Victoria terminou o Tipsport Golf Masters empatada em 39º lugar. Mesmo pontuando no ranking mundial, onde subiu nove posições (agora é a 460ª do mundo), Victoria manteve a 60ª posição do ranking olímpico, e não jogará mais nenhum torneio até 11 de julho, quando as vagas olímpicas serão definidas. Ou seja, não terá como ultrapassar Miriam.  Já a paranaense ainda disputará o US Women´s Open, de 7 a 10 de julho, nos EUA.

Mesmo que não tenha pontos suficientes para figurar entre as 60 da lista em 11 de julho, Miriam muito provavelmente será a melhor brasileira no ranking mundial, o que deixaria para ela a vaga assegurada ao país-sede.

As brasileiras mais próximas de Miriam e Victoria no ranking mundial são a carioca Candy Hannemann, em 785º, e Luciane Lee, em 797º. Para alcançar Miriam até 11 de julho, as duas teriam de ter resultados espetaculares nos poucos torneios do Symetra Tour (circuito de acesso ao LPGA Tour americano) que ainda disputarão.

Victoria ainda tem chances reais de se classificar, mas não depende apenas dela. A paulista terá de torcer para que nenhuma golfista a ultrapasse no ranking olímpico e para que nenhuma outra americana entre no Top 15 do ranking mundial. Países que possuam golfistas entre as 15 primeiras do mundo podem levar até quatro representantes para os Jogos, e os EUA está com duas no Top 15. Se mais uma americana entrar na lista, como Gerina Piller, 16ª do mundo, Victoria perderia a 60ª colocação e a vaga.

Miriam e Victoria tem competido com apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com recursos da Lei Agnelo Piva.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil joga bem mas sai derrotado pela Sérvia na estreia da Liga Mundial de polo aquático masculino

Na estreia na Super Final da Liga Mundial, nesta terça-feira (21.06), o Brasil perdeu por 14 a 10 (4-3, 4-3, 4-2, 2-2) para um adversário de peso, a Sérvia, atual campeã mundial, europeia e das três últimas edições da Liga Mundial. Nesta quarta-feira (22.06), os brasileiros enfrentam os Estados Unidos. A competição vai até o próximo domingo (26.06), em Huizhou, na China.

Os sérvios, medalhistas de bronze nos Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012, são os maiores favoritos ao ouro olímpico nos Jogos do Rio. O país todo cobra esta primeira vitória em Olimpíadas, ainda mais depois que a rival Croácia, conquistou o título em Londres 2012. É comum ver torcedores sérvios assistindo outras modalidades nas arquibancadas, como vôlei ou basquete, vestidos com a touca de polo aquático.

Os gols brasileiros foram de Felipe Perrone (2), Josip Vrlic (2), Ádria Delgado (2), Bernardo Reis (2), Felipe Silva e Jonas Crivella.

Foto: CBDAFoto: CBDA

O primeiro gol do jogo aconteceu com 34 segundos em jogada de homem a mais da Sérvia, que ficou à frente o tempo todo. Mas os sérvios não conseguiram abrir grande margem no placar, porque os dois times apresentaram boa defesa.  Busko Pijetlovic, Milan Aleksic e Fillip Filipovic foram os artilheiros do jogo com três gols cada. A Sérvia teve aproveitamento de 7 em 17 nos homens a mais, enquanto o Brasil acertou 4 em 13.

"Estou satisfeito com o jogo, mas tivemos muitos erros que poderemos corrigir facilmente. A equipe da Sérvia é uma dos melhores do mundo e no o jogo contra eles, estivemos sempre muito perto. Nossos jogadores não estão ainda em sua melhor forma. Este é o primeiro jogo que nós jogamos após um longo período, e precisamos de mais experiência e preparação física. Sairemos da Super Final melhores e mais forte. Nosso objetivo para os Jogos Olímpicos Rio é chegar mais perto das melhores equipes do mundo", afirmou Ratko Rudic, treinador da equipe brasileira.

A seleção brasileira está no Grupo B da Super Final, ao lado de Sérvia, EUA e China. No outro jogo do grupo, os Estados Unidos venceram a China por 12 x 6. A chave A é formada por Austrália, Grécia, Itália e Japão e teve os seguintes resultados: Grécia 15 x 7 Japão e Austrália 7 x 14 Itália. A Liga Mundial 2016 começou com 18 países em suas fases eliminatórias, até reunir estas oito seleções.

A seleção brasileira enfrentou a Sérvia com  1 - Slobodan Soro; 2 - Jonas Crivella; 3 - Rudá Franco; 4 -Ives Gonzalez; 5 - Paulo Salemi; 6 - Bernardo Gomes; 7 - Ádria Delgado; 8 - Felipe Silva; 9 - Bernardo Reis Rocha; 10 - Felipe Perrone (capitão); 11 - Gustavo "Grummy" Guimarães; 12 - Josip Vrlic; 13 - Vinícius Antonelli. Técnico: Ratko Rudic; auxiliares-técnico: Ângelo Coelho e Eduardo "Duda" Abla. Neste jogo ficaram de fora Guilherme Gomes e Danilo Correa. O treinador Rudic disse que pretende mudar a lista de 13 nomes por jogo, a cada partida.

A delegação brasileira viajou composta por 15 jogadores. Nos Jogos Olímpicos só poderão ser inscritos 13 nomes. Do time que conquistou bronze na Liga Mundial de 2015, o único ausente é o goleiro Thyê Matos, decisivo na ocasião, durante a disputa de pênaltis contra os Estados Unidos, no jogo pelo bronze. Em seu lugar entrou o goleiro Slobodan Soro, medalhista de bronze nas duas últimas Olimpíadas (2008 e 2012), e campeão mundial em 2009, atuando pela Sérvia.

O Polo Aquático Brasileiro conta com recursos da Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva e Ministério do Esporte, dentre outros incentivos.

» Resultados

Grupo A

Grécia 15 x 7 Japão

Austrália 7 x 14 Itália

Grupo B

Brasil 10 x 14 Sérvia

China 6 x 12 EUA

» Próximos Jogos do Brasil

Dia 22.06 – Brasil x EUA
Dia 23.06 – Brasil x China

» Histórico da Super Final da Liga Mundial Masculina de Polo Aquático

2002 - Ouro: Rússia / Prata: Espanha / Bronze: Hungria
2003 - Ouro: Hungria / Prata: Itália / Bronze: EUA
2004 - Ouro: Hungria / Prata: Sérvia & Montenegro / Bronze: Grécia
2005 - Ouro: Sérvia & Montenegro / Prata: Hungria / Bronze: Alemanha
2006 - Ouro: Sérvia & Montenegro / Prata: Espanha / Bronze: Grécia
2007 - Ouro: Sérvia  / Prata: Hungria / Bronze: Austrália
2008 - Ouro: Sérvia / Prata: EUA / Bronze: Austrália
2009 - Ouro: Montenegro / Prata: Croácia / Bronze: Sérvia
2010 - Ouro: Sérvia / Prata: Montenegro / Bronze: Croácia
2011 - Ouro: Sérvia / Prata: Itália / Bronze: Croácia
2012 - Ouro: Croácia / Prata: Espanha / Bronze: Itália / 8 º - Brasil
2013 - Ouro: Sérvia / Prata: Hungria / Bronze: Montenegro / 8 º- Brasil
2014 - Ouro: Sérvia / Prata: Hungria / Bronze: Montenegro / 7 º – Brasil
2015 – Ouro: Sérvia / Prata: Croácia / Bronze: Brasil

Fonte: CBDA

Ascom - Ministério do Esporte

Tocha olímpica desbrava a Floresta Amazônica e anda de barco pelo Rio Negro

Um dia entre penas, cocares, animais silvestres, canoas, rios caudalosos e o verde intenso da mata. Depois de percorrer cidades, sertões,  praias e regiões montanhosas do Brasil, a chama olímpica chegou, nesta segunda-feira  (20.06), ao coração da Floresta Amazônica. Um indígena, um representante de uma comunidade ribeirinha e uma ex-atleta foram alguns dos 15 condutores a levar a chama pelos 450 quilômetros de rota, percorrida por via terrestre e fluvial.

Revezamento Tocha Olímpica no encontro das águas. (Foto: Iano Andrade/Ministério do Esporte)Revezamento Tocha Olímpica no encontro das águas. (Foto: Iano Andrade/Ministério do Esporte)

O dia começou no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) considerada a melhor unidade militar de formação de combatentes de selva do mundo. A chama olímpica chegou pelo portão de entrada e foi conduzida até o pátio central da unidade pelo cabo Peter Kehinde, 24 anos, praticante de atletismo. Durante sua condução, ele marcou passo, ou seja, executou uma espécie de marcha, e demonstrou os gritos de guerra da corporação. "O militar já é um atleta por si só.  Sua rotina é uma rotina de exercícios", afirmou. Os números comprovam a afirmação de Peter: até o momento, 100 atletas classificados para os Jogos Rio 2016 servem às Forças Armadas. Destes, 39 são do Exército.

Durante seu percurso, o cabo foi escoltado por doze militares mulheres,  em uma atitude inclusiva do segmento feminino no universo militar. "Até hoje, mulheres desempenharam funções administrativas e de apoio, eram médicas, enfermeiras das Forças Armadas. Mas este ano, pela primeira vez, a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) abrirá vagas para 40 mulheres combatentes", destacou o tenente-coronel Silva Pena, do Centro de Comunicação Social do Exército.

» Acompanhe o Revezamento da Tocha no canal @brasil2016 no Twitter

No pátio do Cigs, o cabo transmitiu a chama ao primeiro-sargento Edney Tomazini. Campeão pan-americano, bicampeão brasileiro e sul-americano de jiu-jitsu, o atleta e militar completava  quarenta anos e recebeu o inesperado presente de carregar a chama durante a passagem pela unidade militar. "Além de toda a segurança que proporcionamos à população, nós disseminamos o esporte", salientou Tomazini.

Ele levou a chama até as dependências do zoológico, que fica nas dependências da unidade militar, e a entregou ao condutor Igor Simões de Andrade. Fisioterapeuta, ele desenvolve um trabalho que ficou conhecido como a bototerapia, o uso desses animais em tratamentos cognitivos para crianças com Síndrome de Down e autismo, por exemplo. "Fiz um trecho dentro do zoológico, perto de animais poderosos dessa floresta, como onças,  botos, gaviões reais.  Essa oportunidade é um reconhecimento ao meu trabalho ", destacou.

Indígenas de comunidades da região também participaram do revezamento da tocha. (Foto: Iano Andrade/Ministério do Esporte)Indígenas de comunidades da região também participaram do revezamento da tocha. (Foto: Iano Andrade/Ministério do Esporte)

Botos
Depois do percurso por Manaus, a chama, pela primeira vez desde o início do revezamento, se entranhou na Floresta Amazônica. A primeira parada foi em São Tomé, a dezenove quilômetros de distância da capital amazonense. A estrela do lugar é o boto,  e foi justamente com os chamados golfinhos de água doce que o fogo olímpico foi fotografado.

Em seguida, o comboio fluvial seguiu para a comunidade indígena de São João do Tupé, distante 30 quilômetros de Manaus, e acessível de barco, pelo Rio Negro. Lá, foi levada a uma oca e passou por um ritual indígena sagrado,  conduzido pelo pajé da aldeia, Raimundo Kíssibi, da etnia Dessana. "Nós, os Dessanas, somos seres do dia, nosso símbolo é o sol, o fogo. Por isso estou muito honrado em conduzir a chama" afirmou o pajé. Paramentado com cocar de penas e pintura de urucum,  o indígena levou o símbolo olímpico a uma área de vegetação fechada e árvores frondosas, onde a luz do sol quase não entrava. Sempre seguido pela família e pelos membros da comunidade,  também trajados para a ocasião especial.

De barco, a chama seguiu para a orla de Ponta Negra, no ponto exato onde foi montada a festa de celebração. Ali, um grupo montou um comboio de caiaques e remou pelas águas do Rio Negro com a chama acesa. A parada seguinte foi em Iranduba, mais precisamente na Comunidade Catalão. Trata -se de um conjunto de 106 casas flutuantes, conectadas umas às outras por passarelas. Quem aguardava o comboio era Manoel da Silva, patriarca da maior família da região. Ele embarcou em uma rabeta, canoa típica da região, e percorreu, de tocha em punho, os braços de rio que banham o povoado.

Revezamento Tocha - Floresta AmazônicaRevezamento Tocha - Floresta Amazônica

Encontro das águas
Em sua jornada através do Rio Negro, o fogo olímpico passou pelo famoso encontro das águas, ponto em que as águas do Rio Negro e do Solimões se encontram e não se misturam, formando uma linha com diferentes tonalidades de marrom. A condutora deste trecho foi a ex-canoísta Raimunda de Freitas, 62 anos. No fim do dia, a chama ainda fez uma visita à cidade de Presidente Figueiredo, um dos destinos turísticos da região,  considerado a "Terra das Cachoeiras".

Nesta quarta-feira, a chama seguirá seu trajeto pelo Norte e chegará a Porto Velho, capital de Rondônia.  No dia seguinte, voltará ao Centro-Oeste,  iniciando o trecho por Cuiabá, a capital matogrossense.

Caso Juma
Durante o revezamento,  as onças Simba e Juma, mascotes do Cigs e do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Bis), respectivamente, ficaram expostas para fotografias. No final da operação, Juma se desvencilhou dos tratadores e se escondeu na mata. No momento do resgate, avançou sobre militares e acabou sendo morta com um tiro. O Comando Militar da Amazônia emitiu nota sobre o assunto em que afirmou que o Comando de Instrução de Guerra na Selva determinou a abertura de processo administrativo para analisar o ocorrido.

Mariana Moreira,  de Manaus (AM)
Ascom - Ministério do Esporte

Com sete medalhas no primeiro semestre, Equipe Brasileira de Vela intensifica preparação para o Rio2016

Nos últimos testes antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Equipe Brasileira de Vela mostrou que está pronta para brigar por medalha no maior evento esportivo do mundo. Os 15 velejadores classificados para os Jogos disputaram no primeiro semestre duas etapas da Copa do Mundo de Vela, do tradicional Troféu Princesa Sofia, além de todos os Campeonatos Mundiais de classes olímpicas. 
 
Foram conquistadas sete medalhas, sendo duas de ouro, quatro de prata e uma de bronze. Da equipe, nove velejadores recebem o patrocínio financeiro do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
Martine Grael e Kahena Kunze, na classe 49erFX, levaram prata na etapa de França da Copa do Mundo (Foto: Divulgação)Martine Grael e Kahena Kunze, na classe 49erFX, levaram prata na etapa de França da Copa do Mundo (Foto: Divulgação)
 
A temporada começou com a disputa da etapa de Miami (EUA) da Copa do Mundo, em janeiro. Na Baía de Biscayne, Robert Scheidt, na classe Laser, e Jorge Zarif, na Finn, conquistaram a medalha de ouro. Na 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan faturaram o bronze.
 
Em março, os velejadores brasileiros foram para Palma de Mallorca, na Espanha, competir no Troféu Princesa Sofia. Robert Scheidt foi novamente ao pódio, desta vez com a medalha de prata. Fernanda e Ana também encerraram a competição na segunda colocação.
 
Na França, em abril, os atletas brasileiros disputaram a etapa de Hyères da Copa do Mundo. Fernanda e Ana conquistaram mais uma medalha de prata. E Martine Grael e Kahena Kunze, na classe 49erFX, também faturaram o segundo lugar.
 
A Equipe Brasileira de Vela também disputou os Mundiais de classes olímpicas em 2016. No 470, Fernanda e Ana ficaram em quarto, enquanto Henrique Haddad e Bruno Bethlem optaram por ficar no Rio de Janeiro em treinamento. Na 49erFX, Martine e Kahena terminaram em sexto. Na Laser, Scheidt foi o décimo. Na Finn, Zarif ficou em 17º, mesma posição de Patricia Freitas na RS:X feminina. Na Nacra 17, Samuel Albrecht e Isabel Swan ficaram em 18º. Ricardo Winicki, o Bimba, foi o 28º na RS:X masculina. Na Laser Radial, Fernanda Decnop encerrou o Mundial em 34º. E Marco Grael e Gabriel Borges foram 43º na 49er.
 
 A equipe brasileira de vela Rio 2016: 
 
Classe Laser: Robert Scheidt
Laser Radial: Fernanda Decnop
49er: Marco Grael e Gabriel Borges
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
Finn: Jorge Zarif
470 feminina: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan
470 masculina: Henrique Haddad e Bruno Bethlem
Nacra 17: Samuel Albrecht e Isabel Swan
RS:X feminina: Patricia Freitas
RS:X masculina: Ricardo Winicki, o Bimba
 
Fonte: CBVela
Ascom – Ministério do Esporte

Bolsistas do badminton intensificam preparação Olímpica em Portugal

Termina nesta quinta-feira (23.06) em Portugal a fase intensa de treinamento dos jogadores brasileiros de badminton Ygor Coelho e Lohaynny Vicente. Os dois jovens, que recebem o patrocínio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, irão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. 
 
Os brasileiros participam da inovadora clínica de preparação olímpica desde o dia 27 de maio na Ilha da Madeira.  O técnico brasileiro, Marco Vasconcelos, e os atletas participaram de diversas atividades de treino e imersão em projetos esportivos e culturais durante as cinco semanas da clínica pré-game, juntamente com atletas de vários países qualificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016 e alguns outros atletas locais inseridos em projetos Olímpicos.
 
Foto: Divulgação/CBBdFoto: Divulgação/CBBd
 
Durante o período, os brasileiros participaram também de clínica com a Seleção de Portugal. Ação foi realizada entre a Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), a Confederação de Portugal e a Federação da Madeira. 
 
Ygor e Lohaynny participam de duas sessões de treino por dia, divididas entre a pista de atletismo, academia e o pavilhão do clube dos Prazeres. É a primeira vez que a clínica é realizada em solo português. A ação pioneira ganhou reconhecimento da comunidade mundial de badminton. 
 
Foto: Divulgação/CBBdFoto: Divulgação/CBBd
 
O atleta da Guatemala, Kevin Gordon, é um dos destaques da clínica.  Também participa jogadores da Hungria, México e da Ilha. “É sem dúvida alguma um atleta de ponta que vem dar um brio especial a esta clínica. Vale ressaltar também o trabalho realizado no Brasil pelos nossos atletas, direção, equipe técnica e médica, tem tido o reconhecimento por parte do badminton internacional, e a prova disso está na aceitação por parte de alguns atletas internacionais participarem na clínica organizada pela confederação na Ilha da Madeira”, disse Marco Vasconcelos. 
 
Fonte: CBBd
Ascom – Ministério do Esporte
 

Sogipa fatura dois ouros no último dia e é campeã da Taça Brasil de Juniores no masculino

Um evento realmente histórico. Assim pode ser definida a primeira edição da Taça Brasil de Juniores que chegou ao fim neste domingo (19.06) no Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia. 
 
O clube Sogipa foi quem se deu melhor, virando o jogo com os dois ouros do masculino no segundo dia da competição e sendo a grande campeã entre os homens. Já no feminino, os clubes que chegaram ao topo do pódio foram a Associação Atlética Judô Futuro e o Clube Atlético Juventus. O Minas Tênis Clube que havia faturado dois ouros no primeiro dia ficou com o título entre as mulheres.
 
Daniel Cargnin (judogi branco) foi um dos campeões da Taça Brasil (Foto: Divulgação/CBJ)Daniel Cargnin (judogi branco) foi um dos campeões da Taça Brasil (Foto: Divulgação/CBJ)
 
“Ficamos muito felizes porque o investimento está dando retorno e o trabalho tem sido bem feito visando ao próximo ciclo olímpico”, disse Alexandre Katsuragi, treinador do Minas. “Depois que elas conquistaram o Brasileiro Sub 21, tivemos o treinamento de campo aqui no Centro de Treinamento e no Minas focamos nas principais adversárias. O jogo encaixou e acredito que o desempenho delas e da equipe foi bem bacana”.
 
“É emblemático porque a Sogipa sempre foi um clube formador, revelou João Derly, Mayra Aguiar e tantos outros grandes atletas. É importante para nós esse evento num modelo ideal porque nessa classe de idade temos feito um investimento significativo já pensando no próximo ciclo olímpico”, disse Antônio Carlos “Kiko” Menezes, treinador da Sogipa.
 
Os ouros da Sogipa neste domingo vieram com o meio-pesado Leonardo Gonçalves e o pesado João Marcos Cesarino. No sábado, o clube gaúcho havia conquistado outro ouro com o meio-leve Daniel Cargnin, que destacou o foco da equipe em marcar o nome na história da Taça Brasil com mais esse título. Para os atletas, a competição valeu ainda mais porque distribuiu pontos que definiram a equipe no Campeonato Pan-Americano Sub 21 e os campeões ainda garantiram vaga na Seletiva Tóquio 2020 – 1ª Etapa.
 
“Estou satisfeito com o título,  porque já estava com a vaga no Pan garantida, mas vim com o objetivo de ajudar o meu clube a ser campeão dessa primeira edição da Taça Brasil. Isso foi colocado no nosso treino e foi uma motivação a mais”, disse o medalhista de bronze no Mundial Sub 21 Abu Dhabi 2015. “Eu ainda quero disputar o Mundial Júnior ano que vem. Tem o Pan, a Seletiva Nacional das Equipes de Base e depois a Seletiva Olímpica. Tem que pensar com calma porque senão o tombo pode ser maior”.
 
No feminino, as campeãs deste domingo foram Victoria Oliveira, do Clube Atlético Juventus (SP), no pesado e de Gabriela Paliano, da Associação Atlética Judô Futuro (MS), no meio-pesado. O clube do Mato Grosso do Sul ficou na segunda colocação entre as mulheres. O Minas foi o grande campeão graças aos ouros de Kamilla Silva (57kg) e Sarah Nascimento (70kg).
 
“Vim pensando em ganhar a Taça Brasil para conseguir a pontuação e garantir minha vaga no Pan. Durante toda a competição, foquei nos objetivos que eram confirmar a vaga no Pan, na Seletiva Olímpica e ajudar a equipe a ser campeã. Treinei pensando nesses pontos. Estamos todos juntos como uma equipe para que o Minas ganhe o feminino”, disse a peso-médio após o pódio, ainda no sábado. Os resultados completos e o quadro de medalhas podem ser conferidos no arquivos em anexo.
 
O Campeonato Pan-Americano Sub 18 e Sub 21, será realizado em Córdoba, na Argentina, de 1º a quatro de julho. A seleção Cadete já foi convocada e a Júnior, que esperava os pontos da Taça Brasil ser definida, será divulgada nos próximos dias. A primeira etapa da Seletiva Tóquio 2020 será disputada de 09 a 11 de dezembro, no CT da CBJ, em Lauro de Freitas, na Bahia.
 
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte
 
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