prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.
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Bolsista desde a criação do Bolsa-Atleta, mesatenista paralímpico conduz a tocha em Juiz de Fora
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- Última atualização em Segunda, 16 Maio 2016 11:16
- Publicado em Segunda, 16 Maio 2016 10:46
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Seleção de judô treina no interior paulista com foco na última competição antes do Rio 2016
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- Última atualização em Segunda, 16 Maio 2016 10:21
- Publicado em Segunda, 16 Maio 2016 10:08
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Chama Olímpica sai da Estrada Real e entra na Zona da Mata de Minas Gerais
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- Última atualização em Segunda, 16 Maio 2016 09:43
- Publicado em Segunda, 16 Maio 2016 08:36
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Sebastian Coe chega ao Engenhão de trem e mostra otimismo com o Rio 2016
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- Última atualização em Domingo, 15 Maio 2016 23:25
- Publicado em Domingo, 15 Maio 2016 23:09
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Ascom - Ministério do Esporte
Kleberson Davide conquista índice para Rio 2016 e supera trauma de Londres 2012
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- Última atualização em Domingo, 15 Maio 2016 23:01
- Publicado em Domingo, 15 Maio 2016 20:48
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Ascom - Ministério do Esporte
Belo Horizonte apresenta seus cartões postais durante a passagem da tocha
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- Última atualização em Terça, 24 Maio 2016 20:54
- Publicado em Domingo, 15 Maio 2016 02:45
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Na rota da chama olímpica em seus últimos dias por território mineiro, Belo Horizonte aproveitou os olhos voltados à tocha para mostrar suas principais belezas postais. Depois de passar pelas mãos de 15 condutores na vizinha Contagem, o símbolo dos Jogos Rio 2016 percorreu, neste sábado (14.05), 45 km nas mãos de atletas olímpicos e paralímpicos, artistas e cidadãos comuns que, direta ou indiretamente, construíram histórias ao lado do esporte.
Estavam ali desde a ex-capitã da Seleção Brasileira de Vôlei Yara Ribas ao medalhista olímpico do vôlei Nalbert, a bicampeã olímpica de vôlei Sheilla, o gari e maratonista Manoel Messias, a cantora Paula Fernandes, a velocista paralímpica Terezinha Guilhermina e o vocalista da banda Jota Quest, Rogério Flausino. Juntos a outras dezenas de pessoas, eles somaram 165 cidadãos, anônimos e famosos.
O conjunto arquitetônico da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer quando Juscelino Kubitscheck era prefeito da cidade, foi o cenário de onde a tocha saiu para ganhar a cidade. Museu de Arte da Pampulha, Casa de Baile e Igreja de São Francisco de Assis foram os primeiros destinos. A septuagenária Yara Ribas foi a primeira a conduzir a tocha em Belo Horizonte e a emoção era tanta que a voz chegou a embargar. "Hoje o orgulho e a felicidade aqui não são só pela minha vida esportiva, mas como cidadã", disse Yara, que vive o esporte desde os 15 anos.
Mineirão
Foi só a rota da chama deixar a Lagoa da Pampulha para ser levada para o estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. Por lá, quem dominou o campo foram os atletas do vôlei: Ana Flávia, Sheilla e Nalbert apresentaram a chama ao palco do futebol. Considerada uma das melhores jogadoras do mundo e ganhadora de dois ouros olímpicos, a mineira Sheilla Castro, 32 anos, já está acostumada a grandes emoções nas quadras. Enquanto ensaiava sua hora de receber a chama e percorrer uma parte do gramado, ela confessou que a tranquilidade de antes estava sendo levada pelo frio na barriga logo que entrou no Mineirão. "O esporte pode trazer melhorias de vida para as pessoas, tirar crianças carentes da violência e eu espero que os Jogos Olímpicos aqui no Brasil impulsionem ainda mais isso."
Parte desse incentivo citado por Sheilla tem como protagonista o governo federal. Em 2013, o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) celebraram um termo de cooperação no valor de R$ 9,8 milhões. Os recursos foram direcionados para a aquisição de material esportivo e pagamento de recursos humanos especializados em atletismo, taekwondo e caratê.
Em todo o estado de Minas Gerais serão construídos 21 Centros de Iniciação ao Esporte (Cies), um aporte previsto de R$ 73 milhões. Três já estão em obras, em Passos, Uberlândia e Uberaba, num valor total de R$ 10 milhões.
Além disso, o Ministério do Esporte mantém parcerias em pistas de atletismo nas cidades de Diamantina, Lavras, Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia. São 490 atletas do estado que receberam o Bolsa Atleta em 2015, sendo 441 deles praticantes de modalidades olímpica ou paralímpicas.
Simpatia
No fim da manhã, logo após deixar o Mineirão, a chama chegou às mãos da atleta paralímpica Teresinha Guilhermina. A velocista cega mais rápida do mundo cruzou a Avenida Antônio Carlos até entrar com o fogo olímpico no espaço de uma das empresas patrocinadoras dos Jogos Rio 2016. Durante o percurso, acenou e mandou beijos para os espectadores, dosando a emoção e os cuidados durante a caminhada.
"Optei por andar para viver esse momento sem correr o risco de me machucar. Não pude ser elétrica como geralmente sou, mas não contive a emoção em nenhum momento", afirmou. A atleta ainda declarava sua máxima, uma demonstração de que não está disposta a frear diante das limitações. "Ser cega é uma arte, trombar faz parte, dá licença que eu estou indo", dizia, entre risos.
Munidos de bicicleta, capacete e roupas esportivas, a pedagoga Marileia Moreira, de 38 anos, e seu filho, Gabriel Torres, de seis, pedalavam pela Praça da Liberdade. Entusiasta de esportes, ela corre e pedala com o menino, e foi dela a sugestão de um passeio ciclístico para acompanhar o revezamento da tocha." Acho importante estimular a prática do esporte e percebo que ele está animado para assistir às Olimpíadas", destacou a mãe. O comportamento de Gabriel é indicador de sua empolgação. A cada sirene de carro oficial ou sobrevoo de helicóptero, ele exclamava: "A tocha!".
No asfalto da cidade, famosos dividiram as atenções com personagens da capital. O gari e corredor Manoel Messias Dias Ferreira 51, é um deles. Já participou de mais de 150 corridas, incluindo 22 maratonas Brasil afora, "do Oiapoque ao Chuí", como costuma dizer. Segundo ele, as duas atividade se complementam. "Ser gari estimula a resistência, a gente só descansa quando sobe no caminhão. Mas mesmo assim é preciso se dedicar muito aos treinos" afirma. Além do prazer de correr, prática que alimenta há anos, Messias se orgulhava de representar sua categoria profissional. "Tem que ter sorte e ser uma pessoa carismática para carregar a tocha", comemorou.
Pira e Flausino
O cantor Rogério Flausino aguardava ansioso pela chegada da chama. Escolhido para encerrar o percurso e acender a pira na Praça da Estação, o vocalista do Jota Quest posava para fotos e acenava para o público que aguardava nas proximidades do acesso ao palco na região central de Belo Horizonte. Quando o fogo olímpico fez a curva e entrou no campo de visão de Flausino, conduzido por Denise Santana, ele abriu os braços e disse: "Vem."
Em seu trajeto com a tocha, Flausino percorreu as margens da praça, seguiu até o palco e, diante dos aplausos da multidão, acendeu a pira olímpica. "Para mim, as Olimpíadas são um evento que quer unir todas as nações. O esporte, assim como as artes, tem esse poder de união e Minas Gerais está recebendo a tocha e a chama olímpica de braços abertos."
Neste domingo (15.05) será a vez São João Del Rei, Tiradentes, Barbacena e Juiz de Fora receberem a chama olímpica. Após percorrer Minas, ela entrará na tarde de terça-feira em território capixaba.
Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Belo Horizonte (MG)
Ascom - Ministério do Esporte
Atletas de campo avaliam Engenhão no primeiro dia do Ibero-Americano
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- Última atualização em Domingo, 15 Maio 2016 10:04
- Publicado em Sábado, 14 Maio 2016 23:38
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Ascom - Ministério do Esporte
Altobeli Silva faz o hino brasileiro tocar pela primeira vez no Ibero-Americano de Atletismo
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- Última atualização em Sábado, 14 Maio 2016 14:56
- Publicado em Sábado, 14 Maio 2016 14:37
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Ascom - Ministério do Esporte
Rio inaugura Arena Carioca 2, penúltimo palco entregue para os Jogos Rio 2016
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- Última atualização em Sábado, 14 Maio 2016 14:40
- Publicado em Sábado, 14 Maio 2016 14:33
- Escrito por Breno Barros Pereira
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O cenário está quase pronto e perfeito para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 após a inauguração da Arena Carioca 2, no Parque da Barra. O palco das lutas livre, greco-romana e do judô, a modalidade que mais medalhas olímpicas deu ao país e que em agosto é mais uma vez esperança de pódios para o Brasil, foi entregue ao Comitê Organizador neste sábado (14.05).
A cerimônia de inauguração contou com a presença do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Ele exaltou o momento como oportunidade de mostrar um país pronto para organizar os Jogos em agosto. “Nós iremos cumprir com todos os compromissos que ainda faltam para os Jogos junto com a prefeitura e o governo do Rio. Estamos na fase final, dos últimos ajustes para que daqui a 83 dias possamos receber o mundo no Rio”, afirmou.
Penúltimo estádio entregue na fase de preparação, a estrutura foi conferida e aprovada por representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) e atletas da Seleção Brasileira de bocha paraolímpica, modalidade que terá disputa nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 na Arena e que por isso fez os primeiros arremessos após a inauguração.
A Arena Carioca 2 também recebeu selo de qualidade da judoca Sarah Menezes, campeã olímpica em Londres-2012, que visitou o estádio neste sábado. “A estrutura está excelente, estou achando tudo muito lindo. Agora a expectativa é do público, né? Dentro da arena, torcendo para o Brasil, numa motivação bem agradável. Vou esperar o momento, o mês e o dia chegar para dar o meu máximo”, declarou a única campeã olímpica do Brasil no judô na história.
Também estiveram na Arena Carioca 2 o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que ressaltou a entrega do local dentro do prazo. Com a Arena Carioca 2 inaugurada, resta para ser entregue entre os estádios apenas o Velódromo, também localizado no Parque Olímpico da Barra.
Estrutura
Com capacidade para até 10 mil pessoas, a Arena Carioca 2 foi a última de três arenas entregues para os Jogos Rio 2016. Assim como as outras, ela será parte importante do legado para os atletas de alto rendimento se prepararem para as próximas olimpíadas e demais eventos internacionais. O desenho da fachada se inspirou nas montanhas da cidade, com formato sinuoso e pilares de madeira.
Os 23 mil m² de área da Arena respeitam a acessibilidade com duas rampas de acesso, banheiros e vestiários adaptados. O financiamento saiu de uma parceria público-privada da prefeitura com a Concessionária Rio Mais.
Depois dos Jogos, as arquibancadas provisórias serão desmontadas e o espaço terá salas de treinamento construídas sobre as lajes. A prefeitura prevê que as modalidades praticadas na Arena serão badminton, esgrima, judô, ginástica rítmica e de trampolim, lutas livre e greco-romana, levantamento de peso e tênis de mesa. Em todas, a expectativa é de ampliar a formação de novos atletas.
Rodrigo Vasconcelos, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte
Tradição e modernidade se misturam nas ruas de Ouro Preto com o revezamento
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- Última atualização em Terça, 24 Maio 2016 20:41
- Publicado em Sexta, 13 Maio 2016 23:40
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Ouro Preto viveu nesta sexta-feira um encontro entre tradição e modernidade. A cidade que materializa as lutas coloniais e a religiosidade de um Brasil antigo foi invadida por influenciadores digitais, informalmente chamados de youtubers. Blogueira referência de moda e comportamento, a belorizontina Cris Guerra era um dos destaques entre os condutores. "Segurar a tocha é representar o mundo inteiro naquele momento", disse.
Mas quem causou burburinho foi o belorizontino Lucas Ranngel, de 18 anos,fenômeno da web que contabiliza mais de 1,7 milhão de seguidores. Sucesso entre adolescentes e crianças e fenômeno do Vine – plataforma de criação de vídeos de seis segundos –, sua presença concentrou uma multidão de fãs alvoroçados. Foi preciso criar um cordão de seguranças para garantir a passagem dele pelo seu ponto de transição. No meio da rua, a estudante Maria Laura Rodrigues, 14 anos, comemorava."Tirei uma foto com ele", dizia, enquanto outras dezenas de meninas tentavam a todo custo se aproximar do rapaz.
Abolição
Ouro Preto acordou envolta em névoa e os moradores demoraram a encher as ruas do percurso. Aos poucos, as igrejas badalaram seus sinos e muitos se posicionaram entre o casario e as fitas zebradas, responsáveis por isolar a rota dos condutores.
A história do município se confunde com a do Brasil. Rota por onde os portugueses extraíram e enviaram, oficialmente, pelo menos 800 toneladas de ouro para Portugal, as calçadas se encheram de moradores e turistas que queriam ver de perto a tocha, que passou pelos seus principais cartões postais. Trinta condutores se revezaram ao longo de 7,2 km numa celebração que marcou, também, os 128 anos da abolição da escravatura no Brasil.
Numa das mais antigas de suas 33 igrejas, a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, erguida a partir de 1696, a imagem da santa padroeira da cidade foi colocada na porta para abençoar a passagem da tocha. Por ali, atletas de ginástica de trampolim saltavam quando os sinos da paróquia badalaram, anunciando a chegada da chama.
"A tocha é sinônimo de mobilização do nosso povo e das nações. Ela vem como sinal para congregar os povos e trazer paz que tanto precisamos para vencer as ações de violência e intolerância", disse o padre Marcelo Moreira Santiago, de 51 anos.
Animado com a festa que os Jogos Olímpicos levou para o município, ele se dizia emocionado por acompanhar aquilo tudo. "Não poderia se pensar uma tocha olímpica passando pelo Brasil sem passar por Ouro Preto, uma cidade mundial."
Zé Pereira
No topo de uma rua íngreme, que culmina no Largo Marília de Dirceu, homenagem à musa do poeta Tomás Antônio Gonzaga, um grupo de meninos esperava ansioso diante de uma porta fechada. Eram os instrumentistas que integram o Zé Pereira e o Clube dos Lacaios. Tradição portuguesa religiosa, o Zé Pereira veio ao Brasil com pegada de bloco carnavalesco. Aos tambores, foram adicionados clarins e os bonecos gigantes se desdobraram em novos personagens.
Um dos que aguardava o começo do batuque era Raimisson Batista, de 14 anos. Ele toca percussão no Zé Pereira e não se acha um instrumentista talentoso, mas gosta da ideia de trabalhar em equipe. "Esse é o grupo musical mais antigo em atividade no Brasil, ano que vem completa 150 anos", destacou o garoto. Assim que as portas se abriram, cada um agarrou seu instrumento. "Um dia poderei falar aos meus filhos que vi a tocha olímpica", celebrava. Sentada ao pé da escada, com um vestido cheio de brilhos e enfeites, Mariane Borges, sete anos, não sabia se esperava com mais ansiedade a tocha ou o começo da batucada. "A tocha vai ganhar!", divertia-se.
Organizando a garotada estava Deolinda Alice dos Santos. Consultora de cultura mineira, ela herdou da família a missão de levar o projeto adiante. "A duras penas, meu bisavô, avô e pai lutaram para preservar a memória histórica cultural de um carnaval tradicional brasileiro", relata. O resultado, garante, é uma maciça participação popular. Assim que o grupo se posicionou, antes mesmo da passagem da tocha pelo largo, alunos de uma escola vizinha gritavam e interagiam com a apresentação.
Nesta sexta-feira, a chama olímpica circulou também por Itabirito e seguiu para Inhotim. No sábado (14.05), passará por Contagem e fará revezamento ao longo de todo o dia na capital, Belo Horizonte.
Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Ouro Preto (MG)
Ascom - Ministério do Esporte
Campeonato Ibero-Americano de Atletismo testa nova pista do Engenhão a partir deste sábado
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- Última atualização em Sábado, 14 Maio 2016 09:27
- Publicado em Sexta, 13 Maio 2016 18:51
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Ascom - Ministério do Esporte
Flamengo e Rio Preto disputam título do Brasileirão Feminino de Futebol 2016
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- Última atualização em Sexta, 13 Maio 2016 17:54
- Publicado em Sexta, 13 Maio 2016 17:15
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Barra, Deodoro, Vila dos Atletas e Engenhão: imagens da reta final das obras
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- Última atualização em Sexta, 13 Maio 2016 15:50
- Publicado em Sexta, 13 Maio 2016 14:54
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Estádio Olímpico
Jovens talentos representarão o Brasil na Copa do Mundo de Varna de Ginástica Artística
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- Última atualização em Sexta, 13 Maio 2016 14:27
- Publicado em Sexta, 13 Maio 2016 12:13
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Nathália Brígida conquista bronze no Grand Prix de Almaty
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- Última atualização em Sexta, 13 Maio 2016 12:02
- Publicado em Sexta, 13 Maio 2016 11:45
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Chama olímpica celebra Itabira e Drummond
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- Última atualização em Sexta, 13 Maio 2016 10:57
- Publicado em Sexta, 13 Maio 2016 09:53
- Escrito por Breno Barros Pereira
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A inspiração, disciplina e o foco de Lais Souza
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- Última atualização em Sexta, 13 Maio 2016 09:35
- Publicado em Sexta, 13 Maio 2016 09:32
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Presidente dá posse a Leonardo Picciani como ministro do Esporte
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- Última atualização em Sexta, 13 Maio 2016 11:14
- Publicado em Quinta, 12 Maio 2016 19:16
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Ministro Leonardo Picciani fala sobre o desafio de assumir o Ministério do Esporte no ano dos Jogos #Rio2016.https://t.co/gMi2b0VCiH
— MinistériodoEsporte (@minesporte) 12 de maio de 2016
Seleção brasileira feminina de basquete em cadeira de rodas faz quatro amistosos contra a Argentina
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Uniformes das equipes que trabalharão nos Jogos Rio 2016 são apresentados
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Estádio Olímpico é apresentado no Rio após passar por adequações para o Rio 2016
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Casa do boxe e do vôlei sentado, Pavilhão 6 do Riocentro é entregue
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Começam aulas teóricas para 455 jovens que vão trabalhar como aprendizes nas Olimpíadas e Paraolimpíadas
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Sob céu colorido por parapentes, tocha olímpica chega a Governador Valadares
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- Última atualização em Terça, 24 Maio 2016 20:25
- Publicado em Quarta, 11 Maio 2016 23:58
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Do alto dos seus 1.123 metros de altitude, o Pico do Ibituruna emoldura o cenário de onde, nesta quarta-feira (11.05), a tocha olímpica saltou de parapente e sobrevoou o Rio Doce até pousar no centro de Governador Valadares. Moisés Sodré, o Moka, de 48 anos, fez as vezes do condutor responsável pelo início de um espetáculo que mobilizou moradores daquela que é considerada a capital mundial do voo livre.
Adenízia da Silva, campeã com a seleção brasileira de vôlei nos Jogos de Londres, em 2012, e o canoísta Sebastián Cuattrin foram dois dos 65 homens e mulheres que empunharam a tocha por 13 quilômetros do município de 264 mil habitantes (dados do IBGE de 2010). A abertura do trajeto teve o céu colorido por parapentes pilotados por atletas amadores do esporte radical que fizeram a escolta da tocha. "Como piloto e atleta, esse foi um momento único que tivemos por aqui e que, na minha geração, certamente, não se repetirá", disse Moka.
Uma bandeira se destacava entre os que aguardavam pela passagem da tocha. Era da cidade de Sobrália, a 45 quilômetros de Governador Valadares. Um grupo de meninos fãs de esporte pegou a estrada especialmente para prestigiar o professor da escolinha de futebol na qual estudam, escalado para transportar a chama dos jogos Rio 2016. Fábio de Oliveira, o mestre, criou o projeto Gol de Placa, que ministra aulas grátis a todos os interessados. "Estamos nos preparando há mais de duas semanas", contou Thiago Pereira da Silva, 10 anos, aluno do projeto.
Com o corpo pintado com jenipapo, Douglas Krenak (foto), de 33 anos, preparava-se para a cerimônia de revezamento já no início da tarde. Morador de uma aldeia a 130 km de Governador Valadares, o filho de índios aprendeu no Rio Doce a remar, praticou futebol de campo e vê na chama olímpica o símbolo de continuidade do esporte entre seu povo e as próximas gerações. "Na minha tribo, o fogo representa o nascimento, o que é muito significativo. É a vida", disse ele, que já participou de jogos indígenas em Guaíra, no Paraná.
Sheila Krenak, irmã de Douglas, resgatou a tradição de pintura da etnia para acompanhá-lo em seu momento de prestígio. "Muitas pessoas acham que fomos extintos, mas estamos aqui, fazendo parte da cidadania brasileira." Emocionada, refletiu sobre a crescente desvalorização da cultura indígena e a natureza atlética dos povos das florestas e matas brasileiras. "Somos esportistas. Vivemos às margens de um rio, caçamos, pescamos, coletamos, nossa religião é voltada para a questão ambiental", relembrou.
Ela estava acompanhando por um grupo de cerca de 50 índios em trajes de festa. Enquanto Douglas aguardava sua vez de conduzir o símbolo olímpico, eles estavam na calçada balançando chocalhos e ensaiando passos ritualísticos. Quando o fogo foi aceso, todos cercaram o condutor em um abraço coletivo. Assim, unidos, cantando e dançando seus passos sagrados, eles percorreram os 200 metros do trajeto.
Ao se aproximarem do ponto de transição, Douglas parou de frente para os outros índios, todos intensificaram o ritual e aumentaram o volume dos cânticos, assistidos com admiração pelo condutor seguinte, o canoísta Cuattrin.
De tão ansioso, Sebastián Cuattrin havia chegado ao local de encontro de condutores duas horas antes do previsto. Cuattrin foi campeão brasileiro – já participou de 132 campeonatos nacionais –, sul-americano, panamericano, e ficou na oitava colocação em um campeonato mundial de canoagem. Seu maior feito, no entanto, foi disputar quatro olimpíadas, conquistando oitavo lugar em uma final. "Conduzir essa chama te remete a tudo que você fez na carreira e o legado que ela deixa é esportivo: as pessoas se voltam para os ideais da disciplina, de fazer melhor, de excelência e vontade de vencer", salientou. Ele já é experimentado na condução de símbolos olímpicos. Em 2004, quando foi realizado o primeiro revezamento internacional, a tocha passou pelo Rio de Janeiro e Cuattrin teve o privilégio de carregá-la.
Cuatrin recebeu a tocha de Douglas Krenak e a levou para um recanto da cidade que faz parte de sua própria história. Ele passou pela Ponte da Ilha, reformada por seu pai, um engenheiro já falecido. Abaixo dela corre o rio onde ele deu suas primeiras remadas. Pouco antes de deixar o fogo olímpico seguir seu caminho, exclamou: "isso aqui é bom demais!"
Sabor especial
Campeã olímpica em Londres há quatro anos, Adenízia teve seu primeiro contato com o vôlei aos 9 anos, a convite de um professor, em Governador Valadares. Tantos títulos conquistados ao longo de duas décadas custaram muito esforço e dedicação da jogadora, mas representar sua modalidade esportiva na condução do símbolo dos Jogos Rio 2016 teve sabor especial. "Correr esses 200 metros na minha cidade foi mais difícil que ganhar uma medalha olímpica", brincou Adenízia, responsável por acender a pira olímpica durante a cerimônia que se repete em todas as noites nas cidades dormitório da tocha.
Revezamento da Tocha
Antes de chegar a Valadares, o revezamento da tocha cruzou as ruas de Datas, Serro e Guanhães. Nesta quinta-feira, a chama olímpica segue viagem e passa pela pequena Naque, Coronel Fabriciano e encerra a jornada em Itabira, no Vale do Aço mineiro.
Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Governador Valadares (MG)
Ascom - Ministério do Esporte
Ministério do Esporte lança edital para projetos de Alto Rendimento
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- Última atualização em Quinta, 12 Maio 2016 17:26
- Publicado em Quarta, 11 Maio 2016 18:44
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O Ministério do Esporte abriu chamada pública para selecionar projetos de alto rendimento, publicado no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira (11.05), no valor de R$ 150 milhões para as entidades privadas sem fins lucrativos que apresentarem propostas. O edital tem como objetivo ampliar o legado dos Jogos Rio 2016 e fortalecer a Rede Nacional de Treinamento.
“O Governo Federal tem como diretriz que o legado seja amplo, de forma a beneficiar o maior número de modalidades, da base ao alto rendimento. Este edital integra o investimento histórico que estamos fazendo no esporte brasileiro desde que o país foi escolhido, em 2009, para sediar os Jogos de 2016. Manter esse nível de aporte é necessário para que o esporte nacional mantenha um crescimento sustentável. Quem mais vai se beneficiar com isso serão as futuras gerações de atletas”, comentou Ricardo Leyser, ministro do Esporte.
Os recursos serão destinados para a viabilização de equipe técnica multidisciplinar para os atletas e a participação deles em competições nacionais e internacionais; na realização de treinamentos e intercâmbio; na aquisição, instalação, operação e manutenção de equipamentos e materiais esportivos; ações de ciência e tecnologia aplicadas ao desenvolvimento do esporte; capacitação de recursos humanos para atuação técnica e direta com atletas; e administração e custeio de despesas necessárias a preparação, organização, realização e legado dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos.
Cada projeto poderá captar no máximo R$ 35 milhões. Para enviar as propostas, as entidades devem estar cadastradas e aptas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv). O Plano de Trabalho deve conter a descrição do objeto, que tem que estar conectado com as metas a serem atingidas; descrição das mesmas metas, quantitativas e mensuráveis, além de atividades ou projetos a serem executados; forma de execução das ações; definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas; a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas e; os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso.
Rede Nacional
A Rede Nacional de Treinamento, aposta do governo federal como legado de infraestrutura esportiva e de nacionalização dos efeitos dos Jogos Rio 2016, pretende interligar as diversas instalações existentes ou em construção em todo o país. A Rede contará com diferentes padrões de estruturas e atenderá dezenas de modalidades, desde a fase de detecção e formação de talentos até o treinamento de atletas e equipes olímpicas e paralímpicas.
Parceria entre o governo federal, estados, municípios e Confederações, a Rede foi instituída pela nova Lei 12.395. A ação também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas.
O objetivo é criar um caminho para o atleta desde a sua entrada na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho. Por isso, as instalações terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento, garantindo a formação da base para além de 2016, até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções nacionais, com toda a qualificação que isso requer. Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões.
Ascom - MInistério do Esporte
Simpósio em Fortaleza debate gestão de equipamentos esportivos no Brasil
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- Última atualização em Quarta, 11 Maio 2016 08:23
- Publicado em Quarta, 11 Maio 2016 08:23
- Escrito por Breno Barros Pereira
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A Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com o Ministério do Esporte, promove o primeiro Simpósio de Gestão do Esporte em Unidades Esportivas. O evento, de quinta a sábado (12, 13 e 14.05) em Fortaleza, vai debater os desafios na formação da Rede Nacional Integrada de Treinamento.
O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Guilherme Ângelo Raso, vai abrir o simpósio com a palestra sobre os desafios futuros da Rede Nacional de Treinamento que a pasta está estruturando em todo o país. O objetivo da Rede é interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas.
Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal. Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação da Rede, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões.
Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões. Toda essa infraestrutura esportiva vai compor a Rede Nacional de Treinamento, criada pela Lei 12.395/2011. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, 246 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficiais de atletismo e instalações olímpicas no Rio de Janeiro, além de possibilitar a reforma e a construção, também na capital fluminense, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O simpósio será voltado para gestores governamentais, prefeituras, secretarias de esportes, confederações, clubes, atletas e interessados. O papel dos clubes na Rede, o modelo de gestão de instalações esportivas e a gestão do conhecimento do esporte no Brasil, da base ao alto rendimento, também serão debatidos.
O assessor especial do Ministério do Esporte Joel Benin vai falar sobre os legados dos Jogos Olímpicos. Já a Cássia Damiani, secretária executiva substituta do Ministério do Esporte, vai falar sobre o Diagnóstico Nacional do Esporte: o grau de desenvolvimento do esporte no Brasil.
Serviço
1° Simpósio de Gestão do Esporte em Unidades Esportivas
Data:de quinta a sábado (de 12 a 14.05)
Local:Hotel Recanto Wirapuru, Av. Alberto Craveiro, 2222 – Castelão, Fortaleza (CE)
Ascom – Ministério do Esporte
Governo Federal lança Guia que busca padronizar e integrar ações para coibir a violência no futebol
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- Última atualização em Quarta, 11 Maio 2016 00:03
- Publicado em Terça, 10 Maio 2016 22:57
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Em dias de clássicos a tensão aumenta e a rivalidade fica acirrada. Atletas e técnicos dizem que é um jogo a parte. Algumas cidades do país se mobilizam dias antes das equipes entrarem em campo. O futebol mexe com a paixão dos brasileiros, compõe a identidade cultural do povo. Mas, também se tornou motivo de preocupação. Muitos torcedores deixam de ir aos estádios com medo da violência. Seja no trajeto, no entorno ou dentro das Arenas, as brigas vem prejudicando o espetáculo.
Na cerimônia de lançamento do “Guia de Recomendações para Atuação das Forças de Segurança Pública em Praças Desportivas”, nesta terça-feira (10.05), em Brasília, o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, comparou as paixões futebolísticas às políticas e disse que se elas não forem canalizadas para serem construtivas se tornam perigosas. “O esporte, assim como a política são focos que a paixão trabalha de uma forma muito intensa. A paixão, quando bem canalizada, é uma energia construtiva. Quando ela é dosada, colocada no seu devido lugar, se transforma em amor, constância, paciência e vitória. Já a paixão, quando ela toma conta e nos deixa cegos, ela enterra: pá e chão. Parece que o Brasil, neste momento, está tendo paixão em excesso, descanalizada, completamente descontrolada. Um momento em que a sociedade parece tomada por rancores, ódio e intolerância e se deixa cegar por completo por aqueles que estimulam, por interesses mais perversos, a paixão negativa”.
Para diminuir esta intolerância, coibir a violência e promover uma cultura de paz, foi elaborado o documento que busca padronizar a ação dos responsáveis pela segurança nos eventos esportivos. “Nós precisamos saber que há coisas que são mais importantes que as nossas vis paixões”, prosseguiu Aragão. “É disso que aqui se cuida, quando se fala de um manual que recomenda para a atuação com paz nos jogos. Precisamos também de paz na política, para centrarmos e saber distinguir quem é que está querendo fazer diferença e quem está querendo se aproveitar. Para que nós não sejamos joguetes das nossas paixões. Para sermos capazes de viver em um ambiente de tolerância. Não joguemos fora nossas conquistas”, completou.
O Guia foi resultado de discussões que envolveram diversos órgãos dos governos Federal, estaduais, municipais, Forças de Segurança, entidades esportivas, representantes da sociedade civil e das torcidas organizadas. Para a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina De Luca, o diálogo necessário para a elaboração do documento é o mesmo caminho que deve ser trilhado para a superação do ódio. “Hoje o que mais se tem é o crime de ódio: não suporto o outro porque ele é diferente, porque torce por um time diferente, porque ele não tem os mesmos gostos que o meu. Temos que nos despir de uma cultura de violência que é imposta todos os dias. Para superarmos isso dentro do futebol, se fizeram necessários vários diálogos. A única forma de superarmos a intolerância é o diálogo. É colocar todos aqueles que têm a ver com o tema na mesma mesa e tolerar que aquele que não tenha a mesma opinião que a minha possa se manifestar e eu acate. Isso que fizemos”.
Reuniões, Câmaras Temáticas e Grupos de Trabalho foram alguns dos espaços de diálogo e trabalho que, desde 2010, deram o embasamento necessário para que se chegasse ao resultado final apresentado hoje. O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, citou os esforços conjuntos para a modernização do futebol, como o Profut, os Cursos de Gestão em Esporte, as novas Arenas e o fortalecimento dos clubes para mostrar que a garantia de segurança nos estádios integra o bom funcionamento da indústria do entretenimento. “Eu gostaria de olhar esse lançamento num contexto mais amplo. Quando garantimos a segurança, estamos arrumando uma engrenagem de uma grande indústria, que no caso do futebol faz parte da nossa própria identidade cultural. Um país desenvolvido deve ter indústrias fortes em várias áreas e, dentre elas, a do entretenimento. E para que a nossa indústria esportiva funcione, ela precisa se modernizar”, destacou.
Um dos aspectos que deu impulso ao processo de modernização do futebol brasileiro foi a experiência adquirida na organização da Copa das Confederações de 2013 e na Copa do Mundo de 2014, quando a palavra-chave em segurança foi integração, conforme explicou Fábio Souza, diretor de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública. “Estabelecemos um tripé, que serviu de base para o desenvolvimento do trabalho: diálogo, com a formação de um grupo de especialistas; planejamento, o Estatuto do Torcedor prevê uma série de planos e a gente busca, com o Guia, não deixar que ele se torne letra morta e; integração, quando falamos da necessidade das reuniões preparatórias para as partidas e a ativação do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC)”, disse Souza, citando um dos legados da Copa do Mundo.
Os Centros são salas de situação, que reúnem profissionais de diferentes órgãos. Elas são equipadas com computadores e diversos recursos de Tecnologia da Informação, como monitores que mostram imagens de câmeras espalhadas em pontos estratégicos das cidades e nos estádios. De lá, as Forças decidem, em conjunto, as ações de segurança.
Outro legado para a elaboração do manual foram oficinas e cursos, com intercâmbios internacionais, promovidos pela Secretaria Especial de Segurança para Grandes Eventos (Sesge/MJ), formada para coordenar as ações para a Copa do Mundo e para os Jogos Rio 2016.
Homenagens
O pentacampeão mundial de futebol, Edmilson Gomes foi nomeado embaixador do Marco de Segurança do Futebol. Ele espera poder passar a mensagem de paz que representa o Guia para outros jogadores. “Como embaixador desse marco, pretendo ajudar passando informações aos atletas e federações, além de conscientizar de que, sozinhos, nós não mudamos nada. Juntos, nós chegamos muito mais longe e conseguimos realmente superar esse desafio”, disse o ex-zagueiro, que foi homenageado com a medalha de honra ao mérito Juscelino Kubitschek.
Agraciado com a mesma honraria, Pitágoras Dytz, consultor jurídico do Ministério do Esporte destacou o trabalho realizado pelo Brasil na organização dos megaeventos esportivos, sem deixar de cuidar de outros temas importantes como o combate à violência. “Esse marco de segurança que entregamos hoje é resultado de muitos anos e muitas dedicações, tenho que colocar no plural, porque não é fácil carregar a responsabilidade de construir uma Copa das Confederações, uma Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Paralímpicos e tocar agendas tão importantes como essa de combate à violência nos recintos esportivos”.
Os secretários da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Marco Aurélio Klein, e Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ricardo Gomyde, foram um dos que receberam medalhas. “Não era mais possível que um país que sediou a Copa de 2014 e que, daqui a poucos dias, sediará os Jogos Olímpicos, se acostume com esses fatos violentos que infelizmente têm feito parte do nosso cotidiano. O que se tentou até agora não foi tão eloquente quanto este marco lançado hoje", comentou Gomyde.
Guia
A primeira reunião da Comissão Nacional de Prevenção da Violência e Segurança nos Espetáculos Esportivos (Consegue) em 07 de abril deste ano serviu para validar o texto do Guia, que estabelece algumas orientações que atendem ao Estatuto do Torcedor e que poderão ser aplicadas em qualquer parte do país.
As metas são padronizar as ações de segurança, estabelecer a divisão de tarefas, o compartilhamento de informações, integrar as Forças de Segurança, disseminar novas metodologias de trabalho e defender os direitos dos cidadãos.
O guia foi dividido em três partes, sendo que uma trata dos procedimentos prévios aos campeonatos e jogos, outra que define as responsabilidades dos órgãos envolvidos na segurança pública e a terceira que recomenda diversos procedimentos de segurança.
As ações devem iniciar antes do primeiro jogo de determinado campeonato, quando é elaborado um Plano de Ação de Segurança e Contingências para todo o torneio. Este plano será o documento de referência para todos os envolvidos com o espetáculo e deve prever, dentre outras coisas, o acesso ao estádio e a circulação nas arenas, os perímetros de segurança, a proteção dos torcedores no sistema de mobilidade urbana e os níveis de atuação dos agentes públicos e privados.
Já o Plano de Ação Especial será específico para partidas com grande expectativa de público e aquelas que apresentam um maior risco para a segurança, o que pode depender da situação de determinada equipe no campeonato. Com a definição das responsabilidades de cada órgão envolvido, o objetivo final é integrar o trabalho das Forças de Segurança.
Resumo
Plano de Ação de Segurança e Contingências: traz o planejamento de cada partida em determinada competição, com a definição dos papéis e das responsabilidades entre os diversos órgãos públicos e entidades privadas. Prevê ações que envolvam os acessos ao entorno e ao interior do estádio, atribuições genéricas a cada órgão envolvido, a segurança para o sistema de mobilidade urbana, o controle de acesso e a descrição dos níveis de segurança.
Plano de Ação Especial: planejamento para partidas específicas, com especial expectativa de público ou situação de risco.
Atividades preliminares antecedentes à realização da partida de futebol: pedido de policiamento, elaboração de laudos, realização de vistoria preliminar de segurança, avaliação de risco, reunião preparatória de segurança e ativação do Centro Integrado de Comando e Controle.
Atribuições: secretarias de Segurança Pública, polícias civil, federal e militar, Corpo de Bombeiros, guardas municipais e Polícia Rodoviária Federal.
Procedimentos para: reunião com representantes de torcidas organizadas; ações no Centro Integrado de Comando e Controle; ações integradas na escolta de torcidas organizadas; ações integradas na realização de segurança de dignitários e escoltas; ações integradas no sistema de mobilidade urbana (ônibus, trem, metrô, BRT, VLT etc.); ações integradas na atuação junto a ocorrências envolvendo artefatos explosivos; ações integradas no estádio/entorno (crime comum, pontos de verificação nos perímetros, acesso ao estádio etc.).
Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
Na Holanda, seleção brasileira de BMX soma pontos para Rio 2016
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Revezamento coleciona histórias na passagem pelo Velho Chico
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Membros da Autoridade Pública de Governança do Futebol são apresentados
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Composição da APFut:
Ascom - Ministério do Esporte
Cursos de graduação e mestrado em Gestão do Esporte são apresentados na Universidade Federal Fluminense
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Ascom - Ministério do Esporte
Ministérios do Esporte e da Justiça lançam guia de recomendações de segurança em praças desportivas
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Brasil está pronto para realizar o controle de dopagem dos Jogos Rio 2016
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Maria Portela e David Moura conquistam medalhas no Grand Slam de Baku
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Erica Sena fica em quarto e Caio Bonfim em oitavo na Copa do Mundo de Marcha
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Sob as bênçãos do Cristo, tocha olímpica transforma o Dia das Mães de Araxá (MG)
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Robson Caetano aprova pista de atletismo em Tocantins: “sairão futuros Bolts”, diz
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- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 21:06
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Passado e futuro do atletismo brasileiro experimentaram nesta sexta-feira (06.06) o significado da palavra legado. Na beira da pista o medalhista olímpico Robson Caetano viu as raias de piso sintético repletas de crianças que deram as passadas iniciais na primeira pista de atletismo com padrão internacional do estado de Tocantins.
“Aqueles que já treinaram em pista de terra, como eu, sabem do valor em ter um equipamento de qualidade. Tenho certeza de que iremos ouvir falar muito dos atletas tocantinenses a partir dessa pista”, disse o ex-atleta Robson Caetano.
A pista compõe o Centro Olímpico Heróis do Araguaia, no campus de Palmas, da Universidade Federal do Tocantins (UFT). O equipamento, com oito raias de 400 metros, integrará a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo e recebeu investimentos de R$ 8,8 milhões do Governo Federal.
Para Robson Caetano – medalhista olímpico de bronze nos 200m em Seul 1988 e no revezamento 4x100m em Atlanta 1996 –, a pista é uma oportunidade para desenvolver o atletismo na região. “É um espaço de alto rendimento em que teremos a possibilidade de elevar o nível técnico, não somente de atletas, mas de profissionais que trabalham com esporte”, afirmou.
A estrutura conta com dimensões e características recomendadas pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), além de certificação pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês), como classe 2 ou acima. O equipamento qualifica Tocantins para receber competições internacionais e aclimatar atletas olímpicos e paralímpicos do Rio 2016.
Durante a cerimônia de entrega da pista em Palmas, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, lembrou que os brasileiros vivem uma década de ouro no esporte, com planejamento de longo prazo para a ampliação da base esportiva que visa colher os frutos daqui a oito ou dez anos.
“A nossa ideia é que os benefícios dos Jogos Olímpicos se espalhem pelo Brasil inteiro. Antigamente, as seleções brasileiras representavam só um extrato do Sul e Sudeste. Agora, cada vez mais, é um extrato de 200 milhões de brasileiros, porque essas pessoas passam a ter, a partir de agora, acesso a equipamento esportivos de qualidade”, revelou.
Vendo os futuros atletas utilizando a pista, Robson Caetano recordou o início da carreira, quando o talento tinha que superar a falta de estrutura. “Na minha época (nos anos de 1970) tínhamos quase nenhuma pista no país. Eram pouquíssimas. Hoje, temos a oportunidade, por meio da parceria entre o Governo Federal e universidades, de fomentar o esporte com o objetivo de proliferar o atletismo por todas as regiões”, analisou.
Atualmente, a Federação de Atletismo do Tocantins tem mais de 400 atletas federados. A entidade terá a oportunidade de desenvolver projetos ligados à formação de atletas no estado.
De acordo com a UFT, a pista poderá ser utilizada pela comunidade, mas será priorizado o uso para alunos de graduação, pós-graduação, extensão e pesquisas, por meio de projetos acadêmicos voltados, principalmente, para atletas de rendimento.
“Quero parabenizar a presidente Dilma Rousseff por ter a coragem e ousadia em investir no esporte nas universidades. É muita coisa investir R$ 8 milhões em uma pista de atletismo num estado que tem 1,2 milhão de habitantes. Antigamente, a lógica era investir somente em São Paulo ou Rio de Janeiro, em que os bairros contam com 1 milhão de pessoas”, disse o reitor da UFT, Márcio Silveira.
A inauguração desta sexta-feira contou também com a presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, do deputado federa César Halum, do vice-presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Warlindo Silva, além de autoridades da UFT e do presidente da Federação Tocantinense de Atletismo, Maurício Monteiro.
Rede Nacional
A pista da UFT integrará a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo que o Ministério do Esporte está constituindo em todo o país. A estrutura contará com 47 pistas oficias, resultado de parceria com governos estaduais, prefeituras, universidades, CBAt, federações estaduais e clubes, num investimento da ordem de R$ 301,8 milhões.
“Nós temos que mudar o conceito de esporte. O atletismo é o caminho para que possamos melhorar a qualidade de vida das pessoas. Quem sabe não veremos vários brasileiros fazendo o símbolo (raio com as mãos) do Usain Bolt no futuro?”, finalizou o medalhista olímpico Robson Caetano.
Breno Barros, de Palmas
Ascom – Ministério do Esporte
Brasil escapa de potências no sorteio dos grupos do vôlei sentado para o Rio 2016
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- Última atualização em Sexta, 06 Maio 2016 19:08
- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 19:08
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O sorteio dos grupos do vôlei sentado para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 colocou as seleções masculina e feminina do Brasil nas chaves teoricamente mais tranquilas. Os homens, atuais vice-campeões mundiais e atuais campeões Parapan-Americanos, estão no Grupo A, ao lado de Egito, Alemanha e Estados Unidos. As mulheres também caíram no Grupo A, com Ucrânia, Canadá e Rússia.
Nas outras chaves, as principais potências do esporte terão que se enfrentar já na primeira fase. No masculino, o Grupo B terá a Bósnia, atual campeã mundial, e o Irã, dono de cinco medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos. As duas seleções competiram pela medalha de ouro nas últimas quatro edições do evento, com vitória dos bósnios por 3 x 1. Completam o grupo Rússia e China.
No feminino, o Grupo B terá situação semelhante. China e Estados Unidos, finalistas das duas últimas edições dos Jogos Paralímpicos, se enfrentarão na primeira fase. As chinesas, atuais bicampeãs paralímpicas, levaram a melhor nos dois últimos encontros. Completam a chave Irã e Ruanda, primeira seleção feminina africana a se classificar para os Jogos.
O vôlei sentado será disputado no Riocentro entre 9 e 18 de setembro. Os ingressos para os Jogos estão à venda no site do Comitê Organizador Rio 2016.
Fonte: Comitê Paralímpico Internacional
Ascom Ministério do Esporte
Em artigo no Medium do Ministério do Esporte, jornalista Andrea Lopes descreve a emoção de ser um dos condutores da tocha
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- Última atualização em Sexta, 06 Maio 2016 18:22
- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 18:19
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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"Fiquei sem dormir e anestesiada por umas 24 horas, eu acho. Foi difícil conseguir colocar em ordem todas as emoções que vivi no dia 3 de maio de 2016. Um simples depoimento, em um site, se transformou na condução da chama olímpica — algo tão grande, tão mundial, tão surreal que é difícil acreditar que a conduzi por 200 metros.
Até chegar a esse momento, muita água foi movida — literalmente! Minha paixão pelo esporte começou ainda pequena, na natação. A partir dos 13, competindo pelo Minas Brasília, tive a oportunidade de absorver do esporte, das viagens, das equipes pelas quais passei e dos técnicos que me acompanharam os valores que me compõem: como a disciplina, o respeito ao próximo e o aprendizado após as derrotas. Esses valores me conduziram até o dia de hoje. Seja nadando, entrevistando ídolos, durante minha atividade como jornalista, seja na minha jornada como mãe, na vida em família ou nos trabalhos voluntários."
» Leia o artigo completo no Medium do Ministério do Esporte
Velocistas do Piauí trocam terra por pista padrão internacional de atletismo
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- Última atualização em Sexta, 06 Maio 2016 17:29
- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 17:04
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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Franciele Cerqueira e Letícia Marinho, ambas com 15 anos, praticam o atletismo há cinco no estado do Piauí. As atletas treinam e desenvolvem as técnicas da modalidade em pista de terra em Timon, em Miguel Lima. A partir desta sexta-feira (06.06) as jovens passam a contar com um equipamento de ponta: a primeira pista oficial de atletismo do estado.
A estrutura, apta a buscar certificação internacional nível 2 da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês), é resultado de uma parceria entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal do Piauí (UFPI), num investimento de R$ 9,3 milhões.
Para o professor e técnico das jovens, Antônio Nilson de Sousa, que há 23 anos trabalha com a modalidade, essa pista tem um significado especial. “Fui atleta e sempre sonhei em correr em uma pista oficial dentro do estado. Não tive a oportunidade, mas os meus atletas terão”, disse.
Durante a cerimônia de entrega da pista em Teresina, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, destacou como o esporte piauiense foi beneficiado pelo Governo Federal nos últimos anos. “O Piauí recebe uma atenção muito especial. É uma série de obras importantes, respeitando a vocação esportiva do estado. Essa pista faz parte do programa de Legado Olímpico que visa espalhar em todo o país os benefícios de receber um grande evento mundial para melhorar as condições de treinamento dos atletas brasileiros”, ressaltou.
A pista de 400 metros conta com oito raias e áreas para a prática de arremessos e saltos, instalada numa área de 9 mil metros quadrados. Franciele Cerqueira, especialista nas provas de salto em distância e 100 metros rasos não vê a hora de treinar no equipamento. “Estou ansiosa para testar a pista. Depois da inauguração teremos mais oportunidades no atletismo, pois o estado poderá, enfim, receber competições maiores”, frisou.
O técnico acentuou que os atletas piauienses tinham, até ontem, a oportunidade de treinar e competir em equipamento oficial somente quando viajavam para fora do estado. “Agora, tendo essa pista, vai melhorar o desempenho dos atletas da região, já que evoluímos muito em resultados, ainda que sem estrutura. Com a pista, a qualidade técnica dos nossos atletas vai melhorar muito.”
Mesmo sem a devida estrutura, o atletismo piauiense já revelou grandes nomes para o atletismo nacional. A atleta olímpica Joelma das Neves, que atualmente treina em São Paulo no clube Pinheiros, e atletas que disputaram campeonatos Mundiais e Pan-Americanos, como Cristiane Santos, são exemplos. “São vários atletas que surgiram aqui e que têm potencial, com pré-disposição genética para atleta de alto rendimento”, recordou.
Com a pista completa, o treinador planeja ampliar o número de provas praticadas pelos atletas. “Nós não tínhamos a gaiola para o lançamento do martelo, por exemplo. Por questão de segurança, não realizávamos essa prova. Agora, podemos desenvolvê-la, além de salto em altura e salto com vara. São provas que não tínhamos atletas porque faltava equipamento”, completou.
Breno Barros, de Teresina
Ascom – Ministério do Esporte
Ministros do Esporte, Educação e Secom lançam curso de Gestão do Esporte e dão posse aos membros da APFut, nesta segunda
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- Última atualização em Sexta, 06 Maio 2016 16:57
- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 16:25
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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Os ministros do Esporte, Ricardo Leyser; da Educação, Aloizio Mercadante; e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva; lançam nesta segunda-feira (09.05) o curso de graduação e mestrado profissional em gestão do esporte pela Universidade Federal Fluminense. A cerimônia ocorre às 14h, na UFF, em Niterói, e logo após os ministros darão posse aos membros da Autoridade Pública de Governança do Futebol - APFut.
O objetivo do curso de graduação e mestrado na área de gestão esportiva é qualificar e profissionalizar pessoas para melhorar a eficiência de entidades relacionadas ao esporte, entre elas associações, clubes, federações, confederações, fundações, ONGs, empresas e organismos públicos. A primeira turma deve começar no próximo ano.
APFut
A Autoridade Pública de Governança do Futebol foi instituída pelo decreto nº 8.642, em 19 de Janeiro de 2016. É um órgão criado pelo Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro – Profut (Lei nº 13.155, de 4 de agosto de 2015) que visa acompanhar e fiscalizar as ações do programa.
A APFut é composta por representantes de oito segmentos (ministérios da Fazenda; do Trabalho e Previdência Social; do Esporte; além de atletas de futebol profissional; dirigentes de clube; treinadores; árbitros; e entidade de fomento ao desenvolvimento do futebol). No total são 18 membros, sendo nove titulares e nove suplentes, além do presidente Cesar Dutra Carrijo.
Serviço
Lançamento do curso de Gestão no Esporte e posse da APFut
Data: 09.05 (segunda-feira)
Horário: 14h
Local: Universidade Federal Fluminense
Endereço: Auditório Moacyr de Carvalho Gama, Campus do Gragoatá, Bloco F, São Domingos, Niterói (RJ)
Ascom - Ministério do Esporte
AVISO DE PAUTA: LBCD apresenta instalações que serão usadas nos Jogos
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- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 16:09
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) fará uma solenidade, na manhã desta segunda-feira (09.05), para dar início às operações olímpicas de controle de dopagem. O evento será às 10h e deve contar com as presenças dos ministros do Esporte, Ricardo Leyser; da Educação, Aloizio Mercadante; e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva; além da vice-reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Denise Fernandes Lopez Nascimento.
O LBCD foi reacreditado pela Agência Mundial Antidopagem em maio de 2015 e já está realizando análises em atletas que participam dos eventos-teste para o Rio 2016. Também em acordo firmado na semana passada entre a Confederação Brasileira de Futebol e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), o Campeonato Brasileiro de Futebol, que se inicia no próximo dia 14 de maio, passará a ter o controle de dopagem fora-de-competição.
O LBCD integra o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec) do Instituto de Química da UFRJ, e atua em ensino, pesquisa e extensão. O Governo Federal investiu R$ 151,3 milhões na construção de um novo prédio para abrigar o Ladetec, onde está o LBCD. Além desse montante, foram destinados R$ 74,6 milhões na compra de novos equipamentos, materiais, insumos, mobiliário e operação.
Serviço
Início oficial das operações olímpicas da LBCD
Data: 09.05 ( segunda-feira)
Horário: 10h
Local: Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD/Ladetec-IQ/UFRJ)
Endereço: Av. Horácio Macedo, 1281, Ilha da Cidade Universitária, Rio de Janeiro (RJ)
Ascom - Ministério do Esporte
Jane Karla: a emoção de carregar a Tocha Olímpica no meu país
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Muitos atletas sonham conquistar resultados, participações e títulos nos grandes campeonatos como Jogos Parapanamericanos, Mundiais e Paralimpíadas. Eu já tive a honra de viver isso no esporte. Como mesatenista, participei nos Jogos Parapanamericanos em casa, no Rio 2007, assim como no México, em 2011, e nas Paralimpíadas de Pequim, em 2008, e Londres, em 2012. Conduzi a tocha dos Jogos Panamericanos 2007 em minha cidade e foi um momento muito especial e emocionante.
Agora estou vivendo essa história uma segunda vez, só que ainda maior. Mudei de tênis de mesa para o tiro com arco e já conquistei mais uma medalha de ouro nos Jogos Parapanamericanos de 2015, em Toronto, no Canadá. Agora, vou conduzir a tocha do maior evento do mundo: as Olimpíadas 2016 no Rio de Janeiro.
(...)
Estou totalmente focada nas Paralimpíadas no Rio e espero um evento fantástico com torcida muito especial para nós atletas Brasileiros. Quero dar o meu melhor para nosso Brasil. Acredito que com foco, determinação, dedicação e muito trabalho você pode realizar seu sonho. Nunca desista do seu sonho. Se não der certo, dê um jeito, tente outro e siga o seu grande Sonho!
» Confira o texto completo no Medium do Ministério do Esporte
Ascom - Ministério do Esporte
Piauí recebe primeira pista oficial de atletismo
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- Última atualização em Sexta, 06 Maio 2016 18:53
- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 12:59
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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As pistas de atletismo integrarão a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo que o Ministério do Esporte está constituindo em todo o país e abarca construção, reforma, equipagem e operação das pistas e conta com a direção técnica da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), e suas federações estaduais, além da colaboração das faculdades de educação física espalhadas pelo Brasil.
Ascom – Ministério do Esporte
Revezamento da tocha também abre espaço para discussões de saúde
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- Última atualização em Sexta, 06 Maio 2016 14:44
- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 11:37
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O revezamento da tocha no Brasil tem representado muito mais do que o espírito de união dos povos por meio do esporte. A discussão de temas relevantes para a vida dos brasileiros tem se despertado na cerimônia que percorrerá o país até 5 de agosto, quando se iniciam os Jogos Rio 2016, no Maracanã. Em Goiânia, a comerciante Gleice Machado chamou a atenção para a causa dos portadores de uma doença genética rara que no país atinge, principalmente, moradores da comunidade de Araras, no município de Fainas: o xeroderma pigmentoso.
Caracterizado pela extrema sensibilidade aos raios ultravioleta (UV) na pele e nos olhos, o xeroderma leva à alterações na pele e pode resultar em câncer. O governo federal oferece, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), tratamento para os sintomas decorrentes dessa doença rara, além de cirurgias reparadoras e procedimentos para os cânceres de pele resultantes dela.
Gleice não tem a doença, mas fundou a Associação Brasileira de Xeroderma Pigmentoso depois de descobrir que seu filho, hoje com 13 anos, é um dos portadores.
A recepção de Gleice no ponto de transmissão da chama já era aguardada por dezenas de pessoas horas antes de sua chegada. Entre elas portadores do xeroderma, como o seu filho Alisson Wendel Machado. "É um momento histórico no qual tenho a oportunidade de participar e mostrar ao mundo a causa desses 'atletas' da vida que lutam diariamente pela sobrevivência. Minha participação no revezamento da tocha quer despertar os olhares do mundo para eles", disse, emocionada, minutos antes de receber a chama e iniciar seu percusso de condução. Em Goiânia, a tocha olímpica percorreu aproximadamente 18 km e foi conduzida por 97 pessoas.
De origem genética e transmitida de pais para filhos, o xeroderma pigmentoso manifesta-se ainda na infância em sardas pelo corpo. Goiás registra cerca de 100 casos, a maioria deles em Araras. Grande parte das famílias que residem por lá é formada por casamentos entre parentes, principalmente primos, o que influencia na perpetuação dos casos, comuns entre nascidos da união entre pessoas da mesma família.
A estimativa de casos no mundo é de um em cada grupo de 200 mil pessoas. Só em 2010, no entanto, o povoado goiano registrou mais de 20 ocorrências, a maior média do mundo. Para controlar o avanço da doença, os portadores tomam cuidados frequentes, como o uso de protetor solar de 2h em 2h, mesmo dentro de casa, calças e blusas de manga comprida e hábitos internos. Há quem tenha a doença e que não a manifeste.
Múltiplos talentos
Depois de passar pela avenida Goiás, a tocha seguiu por outros pontos turísticos da cidade. No Setor Bueno, uma das responsáveis por conduzir a chama foi a atleta paralímpica Jane Karla. Hoje, ela compete na modalidade tiro com arco, mas sua iniciação ao esporte de alto rendimento foi no tênis de mesa, como ela contou nesta quinta num artigo publicado no Medium do Ministério do Esporte. Cadeirante, a goiana contraiu poliomelite aos três anos, o que lhe deixou como sequela dificuldades de locomoção. Com talento esportivo múltiplo, Jane conquistou o ouro no Parapan de Toronto no tiro com arco meses depois de começar a treinar a modalidade. Ela já está garantida nos Jogos Rio 2016. "Só de ouvir a palavra tocha meu coração fica acelerado", disse.
Antes de Goiânia - onde passou a noite -, a chama olímpica percorreu nesta quinta-feira (05.05) os municípios de Itaberaí, Cidade de Goiás e Inhumas. Nesta sexta-feira, ela segue para Trindade, Aparecida de Goiânia, Piravanjuba e Morrinhos, até chegar em Caldas Novas.
Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Goiânia (Goiás)
Ascom - MInistério do Esporte
Tradição e espírito olímpico honram moradores da Cidade de Goiás
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- Última atualização em Sexta, 06 Maio 2016 14:33
- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 10:27
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Calcada sobre pedras e tradições seculares, a Cidade de Goiás, também conhecida como Goiás Velho, viu desfilar entre suas ruelas coloniais mais uma tradição, desta vez de alcance mundial: a passagem da chama olímpica. O sol escaldante do fim da manhã, horário escolhido para o desfile, não intimidou os milhares de alunos que se apinhavam pelas ruas e as diversas homenagens que pipocaram durante a celebração.
Na mais famosa casinha caiada da cidade, debruçada sobre uma das pontes que cruza o Rio das Almas, ecoava uma música suave. Eram os seresteiros Marcos, Nito e Xandó que se posicionaram entre as janelas da casa da poetisa Cora Coralina para tocar canções de antigamente. Do lado de fora, enquanto esperavam pelo comboio, os moradores cantavam junto.
Embora tenha alterado a rotina de todos os moradores da cidade goiana, os estudantes eram maioria ao longo do trajeto. Luiz Fernando Freitas, 12 anos, era um deles. Apesar de estudar à tarde, acordou às seis da manhã para viver a expectativa da passagem da tocha na área central da cidade. De uniforme, cercado de amigos, era o mais animado e carregava até uma réplica do símbolo olímpico. "Comprei cartolina, cola e tinta pra fazer minha tocha. Minha mãe até brigou comigo para dormir mais cedo, mas não teve jeito".
Olimpismo como filosofia
Quem carregou a tocha no trecho em que Luiz Fernando se posicionou foi o secretário nacional para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCB), Marco Aurélio Klein. "O olimpismo é mais que uma filosofia do esporte. É uma filosofia de vida que une culturas, raças e etnias. É a cara do Brasil", avaliou o representante do Ministério do Esporte.
Idosos
O amor pela cidade onde nasceu, criou 13 filhos e hoje vê crescer os bisnetos foi retribuído à doceira Sílvia Curado, de 83 anos, em forma de fogo. A chama olímpica, símbolo do espírito esportivo que percorre o Brasil até 5 de agosto - quando se iniciam os Jogos Rio 2016 -, foi conduzida pela octogenária no período da manhã.
Foi um presente maravilhoso para mim e uma grande surpresa, já que fui inscrita sem saber de nada", contou ela, ao fim da cerimônia. Silvia andou pelas pedras que calçam as ruas da área central do município emocionada e com a ajuda de um dos integrantes da organização do evento.
A passagem da tocha encheu de orgulho outros moradores da cidade que, como o aposentado Hecival Alves de Castro, de 76 anos, criaram suas famílias na Cidade de Goiás. Orgulhoso de ver a tocha passar na porta de sua casa, ele se dizia emocionado em poder acompanhar um evento dessa magnitude na rua onde nasceu e cresceu. "Nasci nessa casa, moro nela até hoje e me sinto honrado de presenciar esse evento de dimensão mundial."
Aparato impressiona
A mobilização que a passagem da chama olímpica tem despertado nos municípios de Goiás é grande. Apesar de acostumados com o ritmo que o turismo se impõe à cidade, muitos deles se impressionam com a movimentação que os carros de som e todo o aparato de segurança na Cidade de Goiás.
Os simbolismos folclóricos de Goiás têm sido representados no percurso da tocha. Na cerimônia desta quinta-feira foram os Farricoco, integrantes da tradicional Festa do Fogaréu, recorrente nas celebrações cristãs da Semana Santa.
Antiga capital do estado, Cidade de Goiás guarda em sua história a cultura e o título de Patrimônio Histórico Mundial, reconhecido pela Unesco em 2001. Devastado por duas enchentes, a segunda delas há 15 anos, o município é uma das principais atrações turísticas do estado. Todos os anos, volta a ser a capital administrativa de Goiás em 25 de julho, quando a sede do governo estadual se transfere para o município por quatro dias.
A Cruz do Anhanguera, às margens do rio das Almas, é o ponto onde foi construída a primeira igreja do município, tendo sido derrubado duas vezes pela força das águas durante as cheias que inundaram a região.
Mariana Moreira e Hédio Ferreira Júnior, de Cidade de Goiás (Goiás)
Ascom - Ministério do Esporte
Jogando contra os principais rivais, Brasil vence o teste do goalball na Arena do Futuro
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- Última atualização em Sexta, 06 Maio 2016 14:15
- Publicado em Sexta, 06 Maio 2016 09:33
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Os quatro países mais bem colocados no ranking mundial masculino do goalball testaram a Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, nesta quarta e quinta-feiras (4 e 5 de maio). O Brasil, atual campeão mundial, venceu a competição. Participaram também Lituânia, Estados Unidos e Finlândia, campeã paralímpica de Londres 2012. Todos jogaram entre si, e os dois melhores – Brasil e Lituânia – fizeram a final. Os donos da casa ganharam o título com vitória por 11 x 7.
Para o brasileiro Leomon Moreno, a oportunidade de jogar contra os principais rivais foi bem aproveitada. “A gente já quis convidar essas equipes que concorrem diretamente com a gente. Como não temos tantos campeonatos fora do Brasil, temos que trazê-los para cá para ver como eles estão jogando. Os jogos não foram fáceis”, disse o artilheiro do último Mundial, em 2014.
As quatro equipes contribuíram para a avaliação da casa da modalidade nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A Arena do Futuro foi aprovada, ponderando-se o fato de que o piso da quadra será diferente durante o megaevento.
Esporte auditivo
A modalidade é jogada por cegos, que são classificados em três categorias – B1 (Cegos totais), B2 (atletas que percebem vultos), e B3 (jogadores que conseguem definir imagens)–, mas todos usam vendas nos olhos, de forma a garantir igualdade de condições. É um esporte que exige silêncio da arena, já que a bola usada tem um guizo que orienta os jogadores. Ruídos altos podem atrapalhar, mas os atletas e técnicos não apontaram problemas graves nesse sentido.
“Ontem, treinamos de manhã e de noite, pudemos explorar um pouco a arena. Fomos lá em cima, na área dos espectadores, que é muito boa, assim como o layout do piso que é bem aberto. Como o goalball é um esporte auditivo, o som de grandes arenas pode ser problemático, mas aqui estamos jogando em um espaço bem menor”, disse o norte-americano Andrew Jenks.
“Tem um pouquinho de eco, mas a gente consegue tirar de letra. Parabéns para a organização, está tudo muito bonito e a quadra também está legal, o piso está bom. A temperatura está legal, eu gosto de jogar no calor”, acrescentou o brasileiro Parazinho.
A temperatura foi a única reclamação do finlandês eleito o melhor do mundo em 2014, Erkki Miinala. “O ar condicionado podia estar mais forte, porque está bem quente e úmido. Talvez haja algo para fazer com a refrigeração. Mas no geral está muito bom para os Jogos Paralímpicos”,disse.
Piso
O piso da quadra foi bastante elogiado pelos atletas. Andrew Jenks destacou a ausência de imperfeições como bolhas, que já foram encontradas por ele em outras arenas. Mas a superfície será diferente para os Jogos Paralímpicos, de acordo com Gustavo Nascimento, diretor de Gestão de Instalações do Comitê Rio 2016. Tanto para o handebol quanto para o goalball – as duas modalidades disputadas na Arena do Futuro nos Jogos –, haverá uma estrutura de madeira, chamada de piso flutuante, embaixo do carpete. E o piso em si também será diferente para o goalball.
“É válido o piso de handebol ser usado no goalball, é autorizado pela Federação Internacional (de Esportes para Cegos). Aqui a gente teve três dias entre o handebol e o goalball, nos Jogos teremos 15 dias, então usamos o mesmo piso para os dois eventos-teste. O carpete do goalball nos Jogos é diferente e teremos uma plataforma a mais”, explicou Nascimento. Essa plataforma, acrescentou o dirigente, dará mais visibilidade ao jogo e facilitará o trabalho de transmissão.
O técnico do Brasil, Alessandro Tosim, aprovou a arena e comentou a mudança de piso. “Vai ser o mesmo piso em que jogamos o Mundial, um pouco mais grosso que este, a bola vai quicar um pouco mais. O tempo de bola muda. Vamos ter que nos adaptar ao piso na semana de aclimatação. A arena é de arrepiar, é linda. Tem só um barulhozinho do ar condicionado, mas não interferiu em nada”, disse.
Quanto ao eco citado por Parazinho, o Comitê Organizador informou que está atento à questão. “Teste é para isso, para avaliar os pontos levantados. É um atleta falando. Se a federação internacional disser que tem um problema grave de eco, a gente vai ver sim”, disse Nascimento.
Os testes principais do Rio 2016 tiveram como foco a área de competição, os voluntários específicos do esporte e o sistema de resultados.
Mau cheiro
O mau cheiro relatado no torneio de handebol também foi percebido pelos atletas do goalball. Os deficientes visuais têm os outros sentidos mais apurados, e o olfato do brasileiro Parazinho não ficou indiferente. “Está muito forte nos corredores e no banheiro. Isso não é muito legal. A gente poderia ficar um pouco mais tranquilo, mas precisa se trocar logo para sair de lá de dentro porque incomoda bastante. Mas na quadra a gente quase não percebe”, explicou.
“Ontem, algumas vezes senti o mau cheiro, mas hoje está melhor. Fora da arena, também senti algumas vezes”, relatou o lituano Mantas Brazauskis. O norte-americano Andrew Jenks sentiu o odor na área externa da arena, mas minimizou a questão. “Tudo dentro da arena está perfeito, e eu não jogo goalball lá fora. Para mim não é problema”, disse.
Para o Rio 2016, é preciso saber a origem exata do mau cheiro antes de qualquer atitude. “A gente continua investigando e não há sinal de que esse cheiro venha da instalação, de algum tipo de conexão mal feita, não há evidências. Se for da lagoa, a gente tem que achar uma solução, mas não vamos falar disso agora. A gente só vai falar da solução quando a gente tiver certeza de onde vem”, explicou Gustavo Nascimento.
Limpeza das lagoas
A Arena do Futuro é a instalação do Parque Olímpico mais próxima da Lagoa de Jacarepaguá, a qual é atribuído o mau cheiro. Presente no Dossiê de Candidatura e no Plano de Políticas Públicas dos Jogos Olímpicos, o projeto de recuperação ambiental do sistema lagunar da Barra e de Jacarepaguá, com trabalhos de dragagem e desassoreamento, não seguiu plenamente o cronograma idealizado. O Ministério Público Federal fez questionamentos, como a falta de um estudo de impacto ambiental, o que retardou o início das obras. A crise financeira, segundo a Secretaria Estadual do Ambiente, agravou a situação.
“Em virtude das legítimas intervenções do Ministério Público, que acabaram por atrasar em um ano e meio o início das obras, o orçamento previsto para as intervenções no Complexo Lagunar da Barra, com o passar do tempo, foi impactado. Nesse período, veio a crise econômica e a realidade agora é outra”, informou a secretaria em nota, que continua: “A secretaria está fazendo um grande esforço orçamentário, mesmo diante da crise, buscando realizar o que estamos chamando de primeira fase da obra, que é a execução da ampliação do molhe – estrutura costeira feita por pedras e blocos de concreto – na embocadura do Canal da Joatinga. Esta intervenção vai facilitar uma troca maior de água entre a lagoa e o mar, melhorando a balneabilidade da praia. O projeto será feito de forma que essa troca se dirija mais para o alto mar, favorecendo a qualidade da água na região”.
Em relação ao Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE) disse que as obras estão mais de 80% finalizadas, com previsão de conclusão para o fim de junho. Orçadas em cerca de R$ 72 milhões, as intervenções beneficiam áreas da região ainda não conectadas à rede da companhia e os empreendimentos e novas construções voltados aos Jogos Olímpicos.
Ainda de acordo com a CEDAE, o eixo viário, formado pelas avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende, onde se concentram os principais trabalhos, tem a função de coletar e transportar o esgoto para a Estação Elevatória de Esgotos (EEE) de Jacarepaguá. As novas tubulações ligarão a rede de esgotos da região às novas EEE Olimpíada e EEE Olof Palme, e à Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da Barra. A obra foi projetada para atender a demanda futura nos próximos 20 anos.
» Resultados do evento-teste
Quarta (04.05)
Brasil 7x6 Finlândia
Estados Unidos 5x14 Lituânia
Quinta (05.05)
Finlândia 4x4 Estados Unidos
Lituânia 14x11 Brasil
Finlândia 7 x 8 Lituânia
Estados Unidos 4x10 Brasil
Final
Brasil 11x7 Lituânia
Rio Open
De 07 a 09 de maio, as seleções sueca e turca se juntam aos quatro times convocados para o evento-teste para disputar o Rio Open Goalball Men’s Tournament, também na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.
» Conheça o Goalball:
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Centro Esportivo da UFRJ ganha dois campos de hóquei sobre a grama e piscina olímpica
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- Última atualização em Quinta, 05 Maio 2016 20:40
- Publicado em Quinta, 05 Maio 2016 19:40
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Os Jogos Rio 2016 vão mostrar para os brasileiros disputas no mais alto nível de dezenas de modalidades pouco praticadas no país. Uma oportunidade para despertar o interesse dos amantes do esporte, que a partir do legado olímpico terão as estruturas necessárias para se desenvolverem. Exemplos disso são os dois campos de hóquei sobre a grama, inaugurados nesta quinta-feira (05.05) pelo ministro do Esporte Ricardo Leyser na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“Estamos fazendo investimentos em novas modalidades, que não atraem tanto patrocínio, mas que são importantes. Estes e os de Deodoro são os únicos campos da América Latina com padrão olímpico. Seria inconcebível realizar os Jogos sem deixar um legado para as universidades federais”, destacou Leyser, para enfatizar a relevância da Academia na formação dos profissionais do esporte.
“Este é um caminho que deveríamos aprofundar. O Brasil voltou a olhar para as universidades como desenvolvedoras do país. É importante ressaltar que nosso desempenho está calcado nos profissionais - fisioterapeutas, nutricionistas, médicos, técnicos - e não apenas nas obras físicas. Não é possível fazer o esporte sem esse grau de profissionalização”, prosseguiu o ministro.
A interdisciplinaridade por trás do resultado final de um atleta, envolvendo diversas áreas do conhecimento, torna a universidade um espaço importante para o aperfeiçoamento e a popularização do desporto, conforme explicou o reitor da UFRJ. “A universidade pensa o esporte como uma dimensão da cultura. Termos novas modalidades significa democratizar essa cultura. O esporte mobiliza diversas áreas da ciência e o fato de termos esta infraestrutura, pública, é de grande importância para realizarmos projetos de extensão com as escolas. Com isso, a universidade está contribuindo para produzir e democratizar o acesso a essas novas modalidades”.
Os campos de hóquei sobre a grama beneficiaram disciplinas que a primeira vista não estão associadas ao esporte, como a engenharia. A construção da estrutura demandou tecnologia e conhecimento de ponta para deixar tudo dentro do mais alto padrão exigido pela Federação Internacional. A grama sintética de grande densidade é feita com fios de polietileno, constantemente irrigada, para que uma lâmina de três milímetros de água permaneça no campo.
“A partida é realizada com essa camada de água, para que a bola possa deslizar melhor. Para isso, o campo deve ser totalmente plano, não podendo ultrapassar 0,4% de caimento”, descreve Rogério Patini, diretor comercial da empresa alemã responsável pelo campo. Ele explica que por baixo da grama há uma camada de borracha e outras duas de asfalto, uma drenante e outra lisa. Apenas a última é impermeável. “A água vai para um tanque com capacidade para 600 mil litros e é reutilizada na irrigação”.
A área de jogo mede 91,4 metros de comprimento, por 55 metros de largura. São mais cinco metros de área de escape nas linhas de fundo e quatro nas laterais. Com os campos construídos para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e reformados para os Jogos de 2016, o Rio de Janeiro passa a contar com quatro espaços para a prática da modalidade. A estrutura da UFRJ, inclusive, fica disponível para receber as delegações estrangeiras que quiserem fazer aclimatação antes das Olimpíadas.
O presidente da Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama (CBHG), Sydnei Rocha, afirmou que dará início às tratativas para receber as seleções, que devem desembarcar para treinos no Brasil nos meses de junho e julho. Junto com a UFRJ e a Federação do Rio, Rocha também pretende definir o uso dos campos para os times e seleção nacionais. “Temos dois campos, com iluminação, o que permite o uso noturno, então, podemos receber muitas equipes, inclusive ao mesmo tempo”.
O Centro de Treinamento do Complexo Esportivo da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ conta ainda com um campo de rúgbi, inaugurado no mês de março, e uma piscina olímpica, entregue também nesta quinta-feira. No total, foram investidos R$ 61,4 milhões pelo Ministério do Esporte nestas estruturas. Outro aporte do Governo Federal na universidade foi a construção e equipagem do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, no valor de R$ 188 milhões.
Homenagem
Após a entrega dos campos de hóquei, o ministro Ricardo Leyser inaugurou a piscina olímpica do Parque Aquático Margarida Thereza Nunes. Presente no evento, a professora emérita da UFRJ e uma das pioneiras do nado sincronizado no país se emocionou com a homenagem de ter seu nome batizando o local. “Não mereço tanto, não tenho esse perfil de emérita, mas posso dizer que trabalhei muito”, conta Margarida. Aos 91 anos, ela esbanja alegria e disposição. Arriscou deitar ao lado da piscina e tocar as mãos na água.
Mesmo que não possa mais praticar seu esporte favorito, a botafoguense de coração revela ter encontrado outra forma para se manter ativa. “Eu tenho uma coleção linda de objetos olímpicos. Ali tem a alma de uma pessoa que através da coleção conseguiu sobreviver, porque quando você não pode mais pular, correr, nadar tem que arranjar uma atividade na vida”. Mas a lista com milhares de botons, medalhas e álbuns não ficará como relíquias guardadas para si. A intenção da professora é doar seu acervo para o Ministério do Esporte. “Quero doar para que as pessoas tenham consciência que devemos guardar as memórias”.
Ricardo Leyser prometeu receber o material e destiná-lo ao Museu Olímpico que deve ser formado após os Jogos. “Uma das coisas boas de ser ministro é ter a oportunidade de conhecer as pessoas que fazem e fizeram a história do nosso esporte. Aqui fazemos uma homenagem justa e merecida para a professora Margarida”.
A piscina de 50 por 25 metros foi reformada de acordo com as normas da Federação Internacional de Natação (Fina). O equipamento tem três metros de profundidade, dez raias e conta com sistema de aquecimento a gás, com redundância de energia solar, para deixar a temperatura em 27ºC, conforme exigido pela Fina.
O parque aquático ainda tem áreas de apoio, depósito e escritório, vestiários, iluminação, calçamento, drenagem e acessibilidade completa. A piscina será usada pelas seleções de polo aquático que quiserem se aclimatar e treinar antes e durante as Olimpíadas.
Conheça a Rede Nacional de Treinamento
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom - MInistério do Esporte
Luta olímpica nacional busca últimas vagas para os Jogos Rio 2016
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- Publicado em Quinta, 05 Maio 2016 15:04
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Dunga convoca sete jogadores em idade olímpica para a Copa América Centenário
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Passagem da Tocha Olímpica por Goiás
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Ministro inaugura pistas de atletismo com padrão internacional em Teresina e Palmas
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Definidas as chaves do goalball no Rio 2016. Time masculino está fora do “grupo da morte”
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Aberto da Eslovênia: seis brasileiros avançam para a fase eliminatória individual
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Pirenópolis celebra a passagem da tocha olímpica com tradição e filhos ilustres
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Ministro inaugura Campo de Hóquei sobre a Grama e Parque Aquático na UFRJ
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Programação cultural para os Jogos 2016 é apresentada no Rio de Janeiro
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- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 17:14
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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Carnaval de rua, danças indígenas, apresentação de piano no Arpoador, exposições, mostras de filmes e espetáculos teatrais serão algumas das manifestações que os turistas poderão acompanhar e participar durante os Jogos Rio 2016. O evento é esportivo, mas o objetivo do Governo Federal é que moradores, visitantes e espectadores tenham a cultura como porta de entrada para as Olimpíadas e Paralimpíadas. Para isso, foi apresentada a programação feita pelo Ministério da Cultura, com diversos parceiros, nesta quarta-feira (04.05), na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
O orçamento do Governo Federal para poder montar a agenda de cultura dos Jogos foi de R$ 85 milhões e inclui contratação de estrutura, comunicação das ações e pagamento de cachês, ou seja, a parte de produção artística e executiva. Para o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, a programação vai mostrar para o mundo os valores brasileiros de civilização. “O Brasil tem uma agenda moderna, da possibilidade da convivência com as várias origens culturais. Nada melhor que os Jogos para mostrar a ideia que temos de civilização e a programação cultural aponta nesse sentido. Nós ficamos reconfortados e ansiosos por ver logo os Jogos. Vamos viver esse momento que vai ser tão bacana”, ressaltou.
Serão 2 mil espetáculos, que reunirão 10 mil artistas nacionais, em mais de 80 espaços da cidade. Para o ministro da Cultura, Juca Ferreira, essa será uma oportunidade de o Brasil se afirmar perante o mundo a partir de sua diversidade cultural. “A cultura tem um significado enorme em um evento como esse. Os Jogos não são somente o esporte. Têm princípios, como o de que o mais importante é participar, da aceitação do diferente. Nesse espírito, a cultura entra suave. Serão muitas pessoas mobilizadas para os Jogos, uma audiência que somada deve chegar a cinco bilhões de telespectadores, um milhão de turistas no Rio, então, é importante disponibilizar uma série de eventos para que estas pessoas estabeleçam uma relação positiva com o Brasil. Essa programação vai dar um reforço para as Olimpíadas de dimensões inimagináveis, isso fica como afirmação do país”, disse.
Toda a agenda estará disponível no aplicativo “Culturi”, que será gratuito nas plataformas Android e iOS. Nele, o usuário poderá saber o local, o horário e a programação dos eventos culturais, com mapa localizador. O dispositivo poderá ser baixado na próxima semana e também trará as apresentações nas cidades do Revezamento da Tocha.
Os contratos estão sendo firmados e alguns já foram fechados. O Ministério da Cultura irá divulgar a programação detalhada, com os nomes, horários e locais das apresentações, quando a lista estiver completa. A previsão é que isso ocorra na próxima semana. Para as diferentes iniciativas serão feitas contratações diretas, além do processo de seleção a partir da abertura de editais, como a “Mostra Cena Brasil dos Festivais” e “Funarte Festival de Música nas Olimpíadas”, para programadores de cinema e música, respectivamente, realizarem curadoria com recorte dos festivais mais importantes do país.
Inovações
Uma das ações de destaque da programação cultural será uma novidade na história dos Jogos e ocorrerá dentro das praças esportivas. Em parceria com o Comitê Rio 2016, o Ministério da Cultura irá promover a “Sports Presentation”, espetáculos durante os intervalos das disputas, que devem envolver desde a apresentação de maracatu a rodas de capoeira.
Outra iniciativa que deve chamar a atenção dos turistas será o “Piano no Arpoador”, concertos que serão realizados ao pôr do sol, por artistas brasileiros, em um grande piano montado na pedra que delimita Ipanema. Serão espalhadas caixas de som pela praia.
Os principais pontos turísticos da cidade serão iluminados com macro projeções, que prometem colorir edifícios, pedras, monumentos e montanhas com obras de artistas de diversas regiões do país e de países como França, Itália, Japão e Austrália.
O objetivo dos organizadores dos Jogos e do Governo Federal é movimentar os espaços públicos e as ruas do Rio. “O que a gente criou foi um conceito que é exatamente ter a cultura nas ruas, fazer da cidade um cenário vivo, não apenas carioca, mas nacional, onde a cultura brasileira possa estar presente para receber o Brasil, porque é isso que a gente vai estar fazendo. E o mais importante foi alinhar todas as instâncias governamentais de cultura, para que juntas elas pudessem fazer um recorte da nossa cultura como ela merece”, ressaltou Carla Camurati, diretora de cultura do Comitê Rio 2016.
» Confira a programação completa
O principal local de irradiação das manifestações culturais será a “Casa Brasil”, localizada ao lado do Museu do Amanhã, na Praça Mauá. Outros locais, como a Fundição Progresso, os Arcos da Lapa, os Museus de Belas Artes, da Republica e Histórico Nacional, e a Biblioteca Nacional também terão agenda cheia. Nas avenidas irão desfilar blocos de carnaval, de Olinda, Recife, Salvador e do próprio Rio, enquanto 27 DJs – um representante de cada estado – irão animar os banhistas nas praias da cidade.
“Vários são os pontos de inovação, não só a relação da cultura gratuita, para todos, e ter momentos inesquecíveis e surpreendentes durante os Jogos”, afirmou Camurati, que destacou a boa receptividade do Comitê Olímpico Internacional para as propostas brasileiras.
Pelo país
As ações envolvem produtores culturais de todo o país e não ficarão restritas ao período dos Jogos e à capital fluminense. Em parceria com as prefeituras, o Ministério da Cultura fomentou a apresentação de artistas locais em 18 capitais e em outras cidades que receberão o Revezamento da Tocha Olímpica, que teve início ontem, em Brasília, e percorrerá mais de 330 municípios até o dia 5 de agosto, data da abertura das competições, no Maracanã.
“Temos uma parceria com 18 capitais do circuito da tocha, tentamos com todas, mas algumas não puderam. A ideia é fomentar as apresentações de artistas locais, aproveitar a visibilidade para mostrar o melhor da produção artística de cada cidade e estado. Ontem, foram dez artistas de Brasília na festa da tocha. Também teremos feiras de artes e de gastronomia local”, explicou Adriano D’Angelis, coordenador do Comitê Executivo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Ministério da Cultura.
Para os artistas das cidades do Tour da Tocha, também foi aberto o edital do “Prêmio Arte Monumento Brasil 2016”, que selecionou 70 candidatos para produzirem obras de arte permanentes, como esculturas, que ficarão como legado para as localidades. Cada projeto selecionado ganhou R$ 30 mil para a produção artística.
O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, destacou a articulação realizada pelo Ministério da Cultura, que possibilitará que a cultura brasileira ganhe visibilidade internacional com o megaevento. “A APO é uma apoiadora desse processo liderado pelo Ministério, que fez um amplo trabalho de articulação. O resultado podemos ver hoje. Vamos aproveitar essa janela de visibilidade na realização dos Jogos e que começou ontem (terça-feira) com o percurso da tocha. Será uma oportunidade de mostrar a nossa riqueza cultural. O objetivo é de ter a cultura como elemento estratégico de posicionamento do Brasil”, concluiu.
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
Vasco e Fluminense recebem recursos da CBCf
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- Última atualização em Quarta, 04 Maio 2016 16:21
- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 15:39
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Passagem da Tocha Olímpica por Goiás
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- Última atualização em Quarta, 04 Maio 2016 15:42
- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 14:48
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Com melhores do mundo em ação, seleção brasileira paralímpica disputa Aberto da Eslovênia
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- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 09:50
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Emoção da passagem da tocha por Brasília
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- Última atualização em Quarta, 04 Maio 2016 18:12
- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 09:42
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Vice-campeão olímpico dos 400m está confirmado no evento-teste de atletismo
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- Última atualização em Quarta, 04 Maio 2016 09:36
- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 09:36
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Conheça a história da refugiada síria que foi uma das condutoras da tocha em Brasília
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- Última atualização em Quarta, 04 Maio 2016 08:54
- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 08:53
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O retorno emocionado e em grande estilo de Joaquim Cruz às suas origens
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- Última atualização em Quarta, 04 Maio 2016 08:46
- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 08:08
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Brasil "compartilha" tocha olímpica em Cerimônia de União das Américas
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- Última atualização em Quarta, 04 Maio 2016 18:13
- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 08:07
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Ministérios do Esporte e do Trabalho assinam acordo para ampliar Programa Jade
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- Última atualização em Quarta, 24 Maio 2017 12:54
- Publicado em Terça, 03 Maio 2016 18:20
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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“O Brasil, com os Jogos, tornou-se uma grande potência. Precisamos agora ter mais eventos e preparar pessoas para poderem trabalhar nesses eventos. Temos 500 alunos no Rio de Janeiro para começar segunda-feira e mais 450 vão trabalhar nos Jogos do Rio, com carteira assinada e tudo. Estamos deixando um legado para o nosso povo, para a nossa gente. Estarão produzindo riqueza para o nosso país. Com a ajuda do Ministério do Trabalho, estamos ajudando centenas de milhares de pessoas”, declarou o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, durante a assinatura da parceria.
Ministro do Trabalho, Miguel Rossetto elogiou bastante o programa e mostrou sua preocupação em manter essa oportunidade para que jovens possam trabalhar. “Vamos compartilhar a primeira turma do Jade no Rio de Janeiro, na próxima segunda. É um enorme espaço para a aprendizagem, um trabalho muito importante, quando enxergamos o potencial que o esporte traz. Mais de 500 jovens estarão vinculados aos Jogos Olímpicos, por meio desse acordo assinado”, comentou.
Exemplo de sucesso
Beneficiária do Programa no Distrito Federal, Layane Vieira Santos elogiou o aprendizado e aposta que quanto mais jovens participarem, melhor será. “Tenho esse projeto como uma experiência muito positiva. Meus colegas também gostam bastante porque a gente desenvolve a parte teórica no curso e a prática no clube. Conseguimos conciliar trabalho com escola. O Jade veio com uma ótima experiência. É uma aprendizagem para a minha vida. Adorei ser da primeira turma desse projeto”, completou.
Ascom - Ministério do Esporte
“Tocha é símbolo para acreditarmos num futuro melhor”, diz Fabiana Claudino
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- Última atualização em Terça, 03 Maio 2016 17:25
- Publicado em Terça, 03 Maio 2016 17:19
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As mãos trêmulas da vencedora de duas Olimpíadas traduziam a emoção da capitã da seleção brasileira de vôlei, Fabiana Claudino, por ter entrado para a história como a primeira atleta a carregar a tocha olímpica dos Jogos Rio 2016 no Brasil. A jogadora iniciou o revezamento do símbolo descendo a rampa do Palácio do Planalto nesta terça-feira (05.03). “Foi uma emoção muito grande, uma felicidade muito grande por estar representando todos os atletas e o povo brasileiro. Acho que tenho de agradecer por este momento”, afirmou.
Minutos antes de iniciar o percurso, Fabiana tentava imaginar como seria carregar a tocha por 200 metros até passá-la ao pesquisador Artur Ávila Cordeiro de Melo, primeiro brasileiro a receber a Medalha Fields – o Nobel da Matemática. “Serão os 200 metros mais longos, mais ansiosos e mais felizes da minha vida. A adrenalina está tão grande que acho que não vou nem sentir nada, que estou correndo ou mesmo o que estou fazendo, porque é uma emoção muito grande”, revelou.
Após a entrega do símbolo olímpico a Melo, Fabiana se disse honrada por ter sido escolhida diretamente pela presidenta Dilma Rousseff para ser a primeira atleta brasileira. “Fiquei sabendo (da escolha) e fiquei muito feliz, muito honrada por estar representando meu país”, disse.
Bicampeã olímpica (Pequim 2008 e Londres 2012), a central da Seleção de vôlei lembrou do começo da carreira, aos 13 anos, em Minas Gerais. “Querendo ou não, passa um filme da sua vida, desde pequenininha, quando comecei no esporte e tinha aquele sonho de me tornar atleta, até hoje e estar aqui nesse momento histórico carregando essa tocha”, recordou.
Fabiana vê a chegada da tocha como um momento histórico para o Brasil e acredita que ele pode despertar, especialmente nas crianças, o sentimento de um futuro melhor por meio do esporte. “A importância do símbolo da tocha é de um país melhor, da gente renovar nossas esperanças e acreditar nas nossas crianças, na nova geração, que acho que pode vir e fazer uma grande diferença no nosso mundo”, declarou.
Fonte: Portal Brasil
Ascom - Ministério do Esporte
Prefeitura de Goiânia divulga detalhes do percurso da Tocha Olímpica pela cidade
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- Última atualização em Terça, 03 Maio 2016 17:24
- Publicado em Terça, 03 Maio 2016 17:07
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Ministério da Cultura apresenta o programa “Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”
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- Última atualização em Terça, 03 Maio 2016 16:30
- Publicado em Terça, 03 Maio 2016 16:30
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O ministro da Cultura, Juca Ferreira, anuncia, nesta quarta-feira (04.05), no auditório da Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, às 11h, ações do programa “Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”. O evento contará também com a presença do ministro do Esporte, Ricardo Leyser. Os ministros da Cultura e do Esporte atenderão a imprensa no local.
O programa “Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos” valoriza a diversidade brasileira e propõe ações de diversas linguagens artísticas e culturais, apresentadas ao público de forma gratuita.
Entre os destaques da programação estão: Festival Culturas Indígenas, Festival de Luzes, Festival de Cultura Popular, Festas de Rua, Carnavais do Brasil, Piano no Arpoador, Cultura nos Museus e as Celebrações nas Cidades do Revezamento da Tocha Olímpica. O programa conta ainda com atividades voltadas ao Audiovisual, à Literatura, à Memória e à Acessibilidade.
Um dos pontos altos da programação será a Casa Brasil, espaço de encontros e eventos na revitalizada região portuária do Rio de Janeiro, que terá o Ministério da Cultura como um dos coordenadores. O espaço e outras ações, como prêmios e editais, também integram o programa.
» Serviço:
Apresentação do programa “Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”
Data: Quarta-feira (04.05)
Horário: 11h
Local: Auditório da Fundação Biblioteca Nacional
Endereço: Avenida Rio Branco 219 / Rio de Janeiro (RJ)
Contatos: Assessoria de Comunicação - Ministério da Cultura - O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.: (61) 2024-2492 / 2248
Ascom - Ministério do Esporte
Revezamento fecha primeira etapa na capital no Estádio Nacional Mané Garrincha
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- Última atualização em Terça, 03 Maio 2016 17:45
- Publicado em Terça, 03 Maio 2016 16:01
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Oficialmente, os Jogos Olímpicos Rio 2016 só começam em 5 de agosto, quando a pira olímpica for acesa na cerimônia de abertura no Maracanã. Mas, neste 3 de maio, o Brasil entrou para valer no clima com o primeiro dia do Revezamento da Tocha Olímpica, em Brasília.
» Cobertura em tempo real: acompanhe a passagem da Tocha Olímpica por Brasília
A chama desembarcou na capital federal em voo especial vindo de Genebra. O avião, após ter sido escoltado por dois caças da Força Aérea, pousou às 7h25 e, às 7h48, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, surgiu na entrada do avião segurando a chama olímpica, que foi recebida por diversas autoridades, entre elas o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e o ministro do Esporte, Ricardo Leyser.
Do aeroporto, a chama seguiu para o Palácio do Planalto onde, após uma cerimônia, a pira olímpica foi acesa. A jogadora de vôlei e bicampeã olímpica Fabiana Claudino recebeu a tocha das mãos da presidenta Dilma Rousseff, para o início do revezamento no Brasil. Ela abriu o tour pelo país descendo a rampa do Palácio do Planalto.
» Dilma Rousseff: "o país está pronto para receber os Jogos Rio 2016"
Pelos próximos 94 dias, a chama percorrerá mais de 300 cidades de todos os estados da federação até chegar ao Rio de Janeiro em 5 de agosto para a abertura dos Jogos Olímpicos.
“Nós trabalhamos para isso. Praticamente todas as instalações esportivas nos parques olímpicos da Barra e de Deodoro estão prontas. Os 39 eventos-teste realizados até agora foram bem-sucedidos. [...] Asseguro que o Brasil está plenamente preparado para proporcionar a proteção aos atletas, às comissões técnicas, aos chefes de Estado, aos turistas e jornalistas e a todos os nossos visitantes que vão ter a oportunidade de assistir os Jogos no Rio de Janeiro”, declarou a presidenta Dilma Rousseff.
Do Palácio do Planalto, o revezamento percorreu, acompanhado de perto pelos brasilienses, a Esplanada dos Ministérios, seguindo para a Catedral. De lá, continuou na Esplanada, desta vez fazendo o caminho contrário, no sentido da Praça dos Três Poderes, de onde partiu para a Ponte JK.
“É uma emoção diferente, né?”, declarou Vanderlei Cordeiro de Lima. “É a segunda vez que carrego a Tocha. Já passei por essa oportunidade em Londres e agora é em Brasília. Estou feliz demais por esse momento. Espero que essa tocha possa contagiar cada de um de nós brasileiros. Os Jogos Olímpicos são o maior evento da face da Terra. Estou feliz em estar aqui”, declarou o ex-maratonista, que foi muito assediado pelos fãs, que pediam autógrafos e fotografias.
A passagem da Tocha Olímpica pela Ponte JK foi um dos grandes momentos da manhã. A chama desceu a ponte de rapel, conduzida pelo policial militar Manoel Messias. Na água, uma lancha o esperava para seguir a travessia. Ao chegar na embarcação, Messias passou a tocha para o velejador Felipe Rondino. Os dois seguiram juntos até o Clube do Exército, onde entregaram a chama olímpica para o canoísta Rubens Pompeu. Depois, a chama percorreu o Lago Paranoá no sentido do Pontão do Lago Sul, um dos pontos mais badalados da orla em Brasília.
Desde que Fabiana Claudino desceu a rampa do Palácio do Planalto, diversos nomes de destaque do esporte brasileiro já participaram do Tour da Tocha, como a boxeadora Adriana Araújo, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012; o ginasta da Seleção Brasileira Angelo Assumpção; o surfista Gabriel Medina, primeiro brasileiro campeão mundial da modalidade, em 2014; a bicampeã olímpica do vôlei Paula Pequeno; o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004; o ex-triatleta olímpico Leandro Macedo, além de outras personalidades, como a cantora Ellen Oléria.
Promessa da ginástica artística, Angelo Assumpção não largava a tocha mesmo horas após participar do revezamento. "Eu vou levá-la para casa e, sei lá, vou dormir com ela", brincou. "Acho que é um grande símbolo para todos aqui no Brasil saberem que as Olimpíadas estão chegando, de uma forma muito bonita. Ela vai rodar o Brasil inteiro, então todo mundo vai estar junto, na mesma energia. Espero que todos que me viram correr esse trecho sintam a mesma emoção que eu senti", disse o atleta, ainda impressionando com a beleza da tocha. "Eu sou ginasta desde novinho e sempre vejo Olimpíada. Quando vi essa tocha, eu pensei: 'Essa é mais bonita de todas'", contou.
Emoção
Do Pontão, a Tocha Olímpica seguiu para o Estádio Nacional de Brasília, que sediará partidas do futebol masculino e feminino durante os Jogos Olímpicos. No estádio, a chama olímpica também desceu de rapel de um helicóptero. Entre os carregadores que receberam a Tocha na arena, estava o pentacampeão mundial e ex-capitão da Seleção Brasileira Lucio.
Alunos do Colégio Militar Dom Pedro II participaram de uma cerimônia no gramado do Mané Garrincha para recepcionar a tocha. Vestidos de verde, amarelo, azul e branco, eles formaram a bandeira brasileiro no centro do campo, enquanto os colegas seguravam bandeiras dos países que vão participar dos Jogos Olímpicos. "Foi uma sensação incrível participar de um projeto que faz parte das Olimpíadas, a recepção da tocha aqui em Brasília. A bandeira simboliza nossa nação e eu pude participar do retângulo verde, representando nossas matas, nossa natureza e flora. Foi uma honra", disse o estudante Vinícius Mendonça, de 15 anos.
A passagem da Tocha Olímpica por Brasília também atraiu a atenção de um grupo de estrangeiros que fazem intercâmbio na capital. Vindos de vários países - Sérvia, República Tcheca, Cingapura, Líbano, Etiópia, Uzbequistão, Ucrânia -, os estudantes estão em Brasília até junho como parte do mestrado em economia. "Essa é a menor distância que eu já estive de uma Tocha Olímpica. É uma sensação ótima", disse Ornella Monteiro, que nasceu em Angola, mas mora na República Tcheca. "É muito divertido. Eu gostaria muito de ficar aqui para ver os Jogos, mas infelizmente teremos que ir embora", completou o albanês Enil Sabag, lamentando o fato de ter que voltar para casa em junho.
Do Estádio Nacional, o fogo olímpico partiu para o Complexo Aquático da Secretaria de Esportes, onde foi “carregado” pela piscina, encerrando a primeira parte do revezamento na capital federal.
O símbolo dos Jogos partiu, por comboio terrestre, para o Parque Nacional de Brasília, para a segunda parte do Tour por Brasília, antes de seguir para o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e, de lá, para Taguatinga, cidade próxima à capital, também no Distrito Federal. O retorno da Tocha Olímpica para Brasília está previsto para 18h09, com a chegada à chamada "Igrejinha", localizada na Asa Sul da capital.
Ascom - Ministério do Esporte
Com gesto de "aviãozinho", Vanderlei Cordeiro conduz tocha na Catedral
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- Última atualização em Terça, 03 Maio 2016 15:25
- Publicado em Terça, 03 Maio 2016 14:34
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Dilma Rousseff: "o país está pronto para receber os Jogos Rio 2016"
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- Última atualização em Terça, 03 Maio 2016 14:57
- Publicado em Terça, 03 Maio 2016 13:30
- Escrito por Breno Barros Pereira
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A medalhista olímpica no vôlei (bronze em Atlanta 1996 e Sydney 200), Leila Barros, comparou a oportunidade de carregar a Tocha Olímpica pela primeira vez – ela encerra o revezamento em Brasília – com os pódios conquistados nas quadras. “Estou com um sentimento de muita felicidade e esperança. Essa chama traz uma energia diferente. Competi em três Olimpíadas e conheço essa sensação. Carregar a tocha é como ganhar uma medalha. É o reconhecimento da sua vida como atleta. Você vai estar compartilhando um momento único. Se uma Copa demorou 50 anos, imagina uma Olimpíada?”, disse.
Vanderlei Cordeiro de Lima escreve sobre o simbolismo da tocha
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- Última atualização em Terça, 03 Maio 2016 09:51
- Publicado em Terça, 03 Maio 2016 09:49
- Escrito por Breno Barros Pereira
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"O que nos move a continuar é o sonho", diz o atleta no Medium do Ministério do Esporte
Ministério do Esporte apoia continuidade da campanha Passaporte Verde
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 19:50
- Publicado em Segunda, 02 Maio 2016 19:46
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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O Governo Federal, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 destacaram no último sábado (30) as ações da campanha Passaporte Verde para os Jogos Rio 2016.
Participaram da cerimônia que marcou a continuidade da iniciativa lançada em 2008, o assessor especial para Grandes Eventos do Ministério do Esporte, Joel Benin, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, e o CEO do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Sidney Levy.
O objetivo da iniciativa é encorajar a procura por produtos e serviços turísticos sustentáveis, bem como conscientizar os turistas quanto a estilos de vida sustentáveis, em um esforço para minimizar suas pegadas ecológicas.
O Passaporte Verde apresenta aos viajantes roteiros sustentáveis e atividades no Brasil, permitindo que explorem o país de forma responsável. A campanha, promovida pelo Pnuma e pelo Comitê Organizador dos Jogos, em parceria com os ministérios do Esporte, Meio Ambiente e Turismo, também inclui uma plataforma online e um aplicativo para dispositivos móveis com dicas para reduzir o impacto ambiental enquanto se viaja.
A edição nos Jogos Rio 2016 oferece novas dicas e roteiros aos turistas que desembarcarão no Rio de Janeiro para acompanhar os eventos. A campanha também trabalhará com temas como acessibilidade e proteção da criança e do adolescente, além da ecoeficiência, que já vinha sendo abordada em edições anteriores.
A edição também informará aos usuários sobre o Revezamento da Tocha Olímpica pelo país, que passará por unidades de conservação e parques nacionais, como o Parque Nacional da Tijuca e Fernando de Noronha.
Mais informações sobre o Passaporte Verde podem ser obtidas no site www.passaporteverde.org.br ou no Facebook www.facebook.com/passaporteverde.
Ascom - Ministério do Esporte, com informações do Ministério do Meio Ambiente
Campeonato Brasileiro de futebol 2016 terá controle de dopagem fora-de-competição
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 17:40
- Publicado em Segunda, 02 Maio 2016 17:23
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Duplas brasileiras dominam pódio na etapa cearense Circuito Mundial de Vôlei de Praia
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 18:06
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Conheça os 10 primeiros condutores da tocha olímpica no Brasil
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Brasil conquista 17 medalhas no Pan-Americano de Judô em Cuba
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 16:55
- Publicado em Segunda, 02 Maio 2016 13:51
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Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
Sul-Americano mirim de tênis de mesa: Brasil avança com todos os atletas para fase eliminatória individual
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 10:50
- Publicado em Segunda, 02 Maio 2016 10:50
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Brasil conquista duas pratas na etapa de Hyères da Copa do Mundo de Vela
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Nos Estados Unidos, Brasil conquista o bronze nos 4x400m masculino
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Artur Pomoceno conquista prata no Pan-Americano de badminton
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Com laboratório de “cinema”, Brasil está preparado para realizar controle de dopagem no Rio 2016
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- Última atualização em Sábado, 30 Abril 2016 13:05
- Publicado em Sábado, 30 Abril 2016 12:01
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Quem passa na frente do câmpus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nem imagina que é ali, distante das estruturas esportivas dos Parques Olímpicos da Barra da Tijuca e de Deodoro, que está em pleno funcionamento um dos maiores legados do Rio 2016. Com alta segurança, salas frias, profissionais altamente qualificados e parque tecnológico de primeira, o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) funciona como principal instrumento de combate à dopagem no esporte nacional.
Nesta sexta-feira (29.04), as instalações receberam a visita de correspondentes internacionais de jornais de vários países. Na oportunidade, o ministro do Esporte substituto e secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Marco Aurelio Klein, falou sobre o papel da instalação para coibir fraude em resultados esportivos.
“Falo com muito orgulho que temos um laboratório de 'cinema'. Para nós do Ministério do Esporte, o laboratório é um dos mais palpáveis legados dos Jogos, porque é um legado de estrutura, de equipamentos e de qualificação profissional em todos os níveis”, explicou.
Combater a dopagem no esporte é uma ação de política de Estado do governo brasileiro. Klein ressaltou que o laboratório é uma estrutura preparada para atender os desafios dos Jogos. “Estar aqui é uma consolidação de um trabalho que começou em 2009, com o objetivo de colocar o laboratório em condições de receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. E de, principalmente, estar preparado para atender o enorme esforço da luta contra a dopagem no Brasil”, disse.
As novas instalações do LBCD receberam investimentos de R$ 151,3 milhões, sendo R$ 112,7 milhões do Ministério do Esporte e R$ 38,5 milhões do Ministério da Educação (MEC), somando obras e projetos. Para a compra de novos equipamentos, materiais, insumos, mobiliário e operação, foram destinados R$ 74,6 milhões (R$ 60 milhões do Esporte e R$ 14,6 milhões do MEC).
Segundo Marco Aurelio Klein, tratar o combate de dopagem no esporte como uma política de Estado é possível apenas com uma autoridade de controle forte, estabelecida, apoiada pelo governo federal e bem aceita pela comunidade esportiva.
O professor Francisco Radler, coordenador do LBCD, frisou que o laboratório está com todas as condições necessárias para atender as necessidades do controle dos Jogos Rio 2016. “Temos uma estrutura de laboratório com instrumentos de última geração. Temos o melhor da tecnologia de detecção de substâncias dopantes, e assim podemos afirmar que não existe outro lugar que tenha a quantidade e a qualidade de equipamentos que tem este laboratório”, acentuou.
Além de atender o Brasil, que tem dimensões continentais, a estrutura é importante para os países vizinhos que não contam com condição igual para coibir a dopagem no esporte. “Existe uma expectativa que este laboratório tenha um impacto grande nesta região do continente. Países vizinhos como Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile, por exemplo, não têm um laboratório acreditado. A estrutura do LBCD pode ser utilizada por eles e ainda compartilhar o trabalho que está sendo feito pela ABCD com os países-irmãos vizinhos”, lembrou Klein.
Contar com um laboratório dentro do país beneficia tanto as autoridades de controle quanto aos atletas nacionais. “Ter no país um laboratório garante ao atleta que tenha um resultado adverso o direito de pedir a amostra B para ser apresentada e estar presente no laboratório e ser recebido”, explicou o ministro.
Ele falou também sobre a dificuldade enfrentada pelo país no período em que ficou sem a instalação. “Os meus colegas das outras organizações nacionais antidopagem com quem nos relacionamos e que não têm um laboratório em seu próprio país têm uma vida muito difícil. No período em que ficamos na transição para o novo laboratório precisávamos enviar as nossas amostras para fora. Durante um tempo usando os laboratórios de Portugal e Barcelona, porque temos acordo de cooperação”, destacou.
Osquel Barroso, Thierry Boghosian e Peter Van Eenoo, representantes da Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês), fizeram durante esta semana a última auditoria dos procedimentos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no laboratório. Desde a reacreditação, a Wada promove regularmente auditorias de acompanhamento dos trabalhos do LBCD.
Confira alguns pontos tratados por Klein:
Dopagem
Para nós é uma questão ética. Não enxergamos a dopagem como um problema apenas relacionado a drogas. Vemos como uma questão ética, fraude ao resultado esportivo. Aquele que se dopa rouba o sonho do atleta que se qualifica, treina e se prepara, e que vai para a competição para vencer apenas com seus próprios méritos.
Reta final
Hoje compartilho com vocês uma grande alegria de estar aqui na reta final de preparação para o Rio 2016 com muita confiança e segurança nos dois papéis: como parte do governo federal, que acompanhou desde o início o processo, e como responsável pela ABCD. Sabemos que é aqui que as amostras chegam e os resultados são identificados com seriedade.
Estratégia da ABCD
O plano estratégico da ABCD é baseado em alguns pontos. O primeiro é a informação; nós precisamos coletar todo tipo de informação possível. O segundo é a educação; tendo a informação adequada poderemos construir ações de educação em diversos níveis. O terceiro é a prevenção; o ápice do nosso processo é conseguir a prevenção. E o quarto é a inteligência; é um processo de análise sobre tudo o que nós fizemos, que indicará qual a ação para que possamos trabalhar qualidade em vez de quantidade, dando muito foco em como vamos trabalhar e quem vamos testar. Esse trabalho não seria possível se nós não tivéssemos um laboratório no Brasil.
ABCD no Rio 2016
A ABCD será responsável por coletar os exames de controle de dopagem de todos os atletas que farão a aclimatação para os Jogos e dos atletas que ficarão fora da Vila Olímpica do Rio de Janeiro, durante o período das competições.
Qualidade técnica
Teremos aqui a Champions League dos profissionais de laboratórios do mundo. Teremos cerca de 100 especialistas internacionais que outros laboratórios credenciados pela Wada vão ceder durante os Jogos, de modo que todo o conhecimento mundial estará reunido aqui, colaborando com o trabalho do LBCD e garantindo que a gente possa atender as expectativa.
Breno Barros, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
Grupos do handebol são sorteados. Brasil encara bicampeãs olímpicas na primeira fase
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 15:06
- Publicado em Sexta, 29 Abril 2016 21:51
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A seleção brasileira feminina de handebol terá, já na primeira fase, um duro adversário nos Jogos Rio 2016. Atual bicampeã olímpica e campeã mundial no ano passado, a Noruega está ao lado do Brasil no Grupo A, junto de Angola, Espanha, Montenegro e Romênia. As chaves foram definidas em sorteio que ocorreu nesta sexta-feira (29.04), na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Como país-sede dos Jogos Olímpicos, o Brasil teve o privilégio de escolher o grupo após o chaveamento de 10 das 12 seleções participantes. A regra do direito de escolha da seleção local é usada em todos os principais torneios da Federação Internacional de Handebol (IHF, na sigla em inglês). O técnico da seleção feminina, o dinamarquês Morten Soubak, anunciou a opção pelo Grupo A. Com isso, a França, que estava no mesmo pote do Brasil, foi automaticamente colocada no Grupo B, que também terá Coreia do Sul, Argentina, Suécia, Rússia e Holanda. Todos jogam entre si nas chaves e as quatro primeiras seleções de cada grupo classificam-se para as quartas de final.
“Na verdade, não tenho muitos motivos para escolher exatamente o lado A, como eu escolhi. O nível de cada equipe é tão alto que o dia vai definir quem vai ganhar. Acredito que vamos a uma Olimpíada bem parecida com o Mundial e com o Europeu. A palavra ‘tranquilo’ não entra na conversa para ninguém. O lado B vai ter um grande de fora. Isso vai acontecer no A também, mas não vai ser o Brasil”, disse Soubak.
De acordo com o Comitê Organizador Rio 2016, a tabela e os cruzamentos serão definidos nos próximos dias. Mas, levando em conta a configuração ocorrida nas últimas edições de Jogos Olímpicos, é provável, segundo Morten Soubak, que o Brasil encare, já na estreia, a bicampeã olímpica. “O primeiro jogo é Brasil x Noruega, se não me engano, e sabíamos isso antes de começar o sorteio. Noruega é a campeã europeia, olímpica e mundial, e vem com certo peso, sem dúvida. Pode ser o primeiro jogo e tenho certeza que estamos prontos para começar a Olimpíada bem”, afirmou.
O dinamarquês espera que o fator-casa pese de forma positiva a favor da seleção feminina, e ele tem motivos para acreditar nisso. “Em qualquer modalidade, pode também pesar para o lado negativo, tem pressão, amigos e família presentes. Pela minha experiência no Mundial 2011, o Pan que elas jogaram em 2007, os amistosos feitos aqui no tempo em que eu estou com as meninas, sinto que elas se sentem muito bem aqui, que elas gostam de jogar em casa”, disse.
Masculino
Os grupos masculinos também foram sorteados nesta sexta, seguindo o mesmo procedimento do sorteio feminino. A escolha do técnico da Seleção Brasileira masculina, o espanhol Jordi Ribera, foi pelo Grupo B, ao lado de Egito, Alemanha, Suécia, Eslovênia e Polônia. O Brasil evitou, assim, encarar, logo na primeira fase, a França, atual bicampeã olímpica, que ficou no Grupo A com Argentina, Catar, Tunísia, Croácia e Dinamarca.
“Tivemos muito tempo trabalhando sobre o sorteio, assistimos mais de 30 jogos só em 2016, e tentamos buscar certas afinidades que pudessem nos ajudar na hora de eleger equipes que estão dentro das nossas possibilidades, tanto na primeira fase quanto nos possíveis cruzamentos depois, caso consigamos a classificação, evidentemente, porque temos dois objetivos: o primeiro é a classificação e o segundo é brigar por medalha”, explicou Jordi Ribera.
Ele reforçou que não há caminho fácil nos Jogos Olímpicos. “Não é o sorteio ideal, se pudéssemos, pegaríamos as bolinhas e faríamos o sorteio que nós queríamos, mas isso não é possível. Os dois grupos são complicados. Está claro que vamos ter que brigar em todos os jogos, mas acho que em todos os jogos teremos nossas opções”.
Procedimentos
Em ambos os sorteios, os doze times foram divididos em seis potes, de acordo com o desempenho internacional recente, tendo ficado no pote 1 as seleções mais fortes e no 6, as mais fracas. A Seleção Brasileira ficou no pote 4 nos dois casos. No feminino, formou dupla com a França. No masculino, com a Tunísia.
A divisão dos potes ficou da seguinte maneira no sorteio feminino: Pote 1 - Noruega e Holanda; Pote 2 – Romênia e Rússia; Pote 3 – Suécia e Montenegro; Pote 4 – Brasil e França; Pote 5 – Espanha e Argentina; Pote 6 – Coreia do Sul e Angola. O sorteio foi feito a partir do pote 6, pulando o pote 4, do Brasil, para que a comissão técnica brasileira pudesse escolher o grupo ao final. O Brasil teve dois minutos para escolher a chave e o técnico Morten Soubak, anunciou a escolha do Grupo A.
A ex-atleta Maria José Batista, a Zezé, que teve extensa carreira no futebol de quadra e também no de areia, auxiliou o representante da Federação Internacional de Handebol na escolha das bolinhas que representavam cada seleção. Ela comentou a escolha brasileira. “A gente está pegando a última campeã olímpica, a Noruega, uma das favoritas, mas sabendo que nós também somos um dos favoritos. Eu já tive a satisfação de participar de uma Olimpíada e todos os adversários vão querer chegar ao pódio, mas acho que foi a melhor escolha”, disse Zezé.
No masculino, a configuração era assim: Pote 1 - França e Polônia; Pote 2 – Eslovênia e Dinamarca; Pote 3 – Croácia e Suécia; Pote 4 – Tunísia e Brasil; Pote 5 – Alemanha e Catar; Pote 6 – Argentina e Egito. O sorteio teve a ajuda do ex-jogador Bruno Souza, bicampeão pan-americano com a camisa da Seleção Brasileira de handebol. No final, o técnico Jordi Ribera anunciou a escolha do Grupo B para o Brasil.
“Estive desde a primeira fundação desse ginásio, então é um prazer voltar aqui e ver que tudo ficou pronto e está lindo. Acredito que Olimpíada é sempre muito difícil. Mas acho que jogar contra França e Croácia na primeira fase seria mais difícil, então acredito que o Jordi tenha feito boa escolha, porque a gente quer passar de fase e levar o Brasil a outro patamar. Acho que teremos uma competição brilhante pela frente e vamos conseguir atingir nossos objetivos”, opinou Bruno Souza.
Carol Delmazo e Mateus Baeta, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Atletas e público elogiam Arena do Futuro no teste do handebol
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 16:46
- Publicado em Sexta, 29 Abril 2016 20:39
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Antes de embarcar para o Brasil, chama visita o Museu Olímpico de Lausanne
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 15:28
- Publicado em Sexta, 29 Abril 2016 19:13
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Em sua última parada antes de embarcar para o Brasil, a chama olímpica esteve, nesta sexta-feira (29/04), no Museu Olímpico de Lausanne, na Suíça. Em solenidade que contou com a presença do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Nuzman, a exposição Destination Rio foi oficialmente apresentada ao público europeu.
Thomas Bach ressaltou a importância da inédita celebração da chegada da chama olímpica à sede europeia do Organismo Internacional e elogiou a preparação do Brasil a 98 dias da abertura dos jogos Rio 2016, em 5 de agosto, no Maracanã. "Trazer a chama olímpica para o Museu Olímpico é um momento histórico. Ela agora vai viajar pelo Brasil e levar sua mensagem de união dos povos. O Brasil e os brasileiros estão prontos para mostrar toda a sua paixão por esportes", disse o presidente do COI.
Com a pira olímpica no centro dos jardins-escola do museu, inaugurado em 1993, Carlos Arthur Nuzman destacou a força do movimento olímpico e lembrou a transformação pela qual a cidade do Rio passou para receber os Jogos Rio 2016. "O apoio que recebemos do COI só vem mostrar a confiança que eles têm em nós e na realização da Olimpíada no Brasil. O Rio recebeu grandes investimentos, está pronto e teremos um dos maiores Jogos da história", afirmou Nuzman.
A chama ficará em exibição no Museu Olímpico até o início da próxima semana. Em 2 de maio, sai da Suíça com destino ao Brasil, onde passará em revezamento por 334 cidades nos 27 estados. O ponto de partida é Brasília, onde será recebida pela presidenta Dilma Rousseff, dia 3, no Palácio do Planalto.
Riqueza do Brasil
Após a solenidade, os convidados tiveram a oportunidade de conhecer o museu. Além da emoção de todas as Olimpíadas presentes em salas, exposições e vídeos – há mais de 10 mil peças relacionadas ao Movimento Olímpico –, a Exposição "Destination Rio", em cartaz desde fevereiro, ganhou destaque.
Homenagem ao Rio, ela traz curiosidades sobre o Brasil em aspectos como cultura, culinária e esporte. A galeria conta a organização do evento, os esportes do programa olímpico, os atletas e o legado que espera-se que fique para a cidade.
A cultura brasileira é contada através da música, da dança e dos festivais populares, com espaço também para a arte contemporânea e a fotografia. "Os europeus estão tendo a chance de conhecer a riqueza do nosso país. Toda a diversidade cultural, musical e esportiva", explicou Jô Queiroz Berger, coordenadora musical da exposição.
De férias em Lausanne, Kim Yachu, de Taiwan, aproveitou para visitar a exposição. "Está tudo muito legal. A cultura brasileira é forte e a paixão do brasileiro por esportes é incrível. Estou gostando muito", elogiou.
Rafael Brais e Carlos Eduardo Cândido, de Lausanne (Suíça)
Ascom - Ministério do Esporte
Definidas as semifinais do Brasileiro de Futebol Feminino
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- Última atualização em Sexta, 29 Abril 2016 16:58
- Publicado em Sexta, 29 Abril 2016 16:57
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A última rodada da segunda fase do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino serviu para definir a classificação da Ferroviária para as semifinais, já que as outras três vagas estavam asseguradas por Rio Preto, São José e Flamengo. Em partidas de ida e volta, nos dias 4 e 11 de maio, Flamengo x Ferroviária e Rio Preto x São José, que reeditarão a final do ano passado, medirão forças para ver quem seguirá na briga pelo título.
Desde que o Brasileiro de Futebol Feminino foi retomado, em 2013, o Governo Federal investe R$ 10 milhões por ano na realização do torneio. (Confira todas as ações do Ministério do Esporte na modalidade)
Segunda Fase
Pelo Grupo 5, Flamengo e São José se enfrentaram na última rodada da segunda fase para definir quem seria o líder da chave. Jogando no Rio de Janeiro, as cariocas anotaram 2x0 e garantiram a ponta com dez pontos, enquanto as paulistas permaneceram com nove. No outro jogo, Corinthians e Iranduba apenas cumpriram tabela. Melhor para as paulistas, que golearam por 5x0 as amazonenses.
Classificação
Flamengo (RJ): 10 pts
São José (SP): 9 pts
Corinthians (SP): 5 pts
Iranduba (AM): 2 pts
Pelo Grupo 6, o Rio Preto, que já havia garantido a classificação e o primeiro lugar da chave, não facilitou para a Ferroviária, que buscava a vaga nas semifinais. A equipe de Araraquara até saiu na frente, com Daiane, de pênalti aos 13 minutos do primeiro tempo. No entanto, na etapa final Millene – artilheira da competição com nove gols – e Adriana, aos 45 minutos, decretaram a virada das visitantes. Mesmo com a derrota, as “Guerreiras Grenás” foram beneficiadas com o empate por 1x1 entre Foz Cataratas e São Francisco, que também disputavam uma vaga.
Classificação
Rio Preto (SP): 13 pts
Ferroviária (SP): 6 pts
Foz Cataratas (PR): 5 pts
São Francisco (BA): 4 pts
Ascom - Ministério do Esporte
Em cerimônia na sede da ONU, chama olímpica é apresentada na Suíça
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 15:22
- Publicado em Sexta, 29 Abril 2016 14:15
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A 98 dias do início dos Jogos Rio 2016, os olhos do mundo estão voltados para o Brasil. Pela primeira vez na história, a chama olímpica esteve, nesta sexta-feira (29.04), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, e foi recebida para uma cerimônia em homenagem ao Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz.
O evento foi realizado em conjunto com o Comitê Rio 2016 e a Missão Permanente do Brasil e contou com a presença do ministro do Esporte, Ricardo Leyser, representando a presidenta Dilma Rousseff, do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, do Secretário-Geral da ONU, Ban Kin-Moon e do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.
"Estamos convencidos de que o esporte, o desenvolvimento e a paz são complementares e se ajudam mutuamente", disse o ministro Ricardo Leyser, diante de um auditório lotado. Sobre a chama olímpica, Leyser destacou que ela representa os valores homenageados na ONU e que o Brasil está orgulhoso em sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que acontecem pela primeira vez América do Sul. "Os Jogos Rio 2016 são resultado de mais de uma década de investimentos sociais, em infraestrutura, incluindo políticas públicas e iniciativas sustentáveis", lembrou, citando os grandes eventos que o Brasil sediou nos últimos anos, como os Jogos Pan-Americanos de 2007, os Jogos Mundiais Militares 2011, a Copa das Confederações 2013, a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Mundiais dos Povos indígenas, em 2015.
Thomas Bach demonstrou confiança no sucesso dos Jogos Rio 2016. "As obras estão prontas, tudo foi feito com transparência. Estou certo de que os Jogos do Rio serão um sucesso", disse o presidente do COI, em coletiva de imprensa. Antes, em seu discurso no plenário, Bach destacou o empenho do Brasil na organização dos jogos olímpicos e parabenizou as medidas feitas para preparar o maior evento esportivo do mundo. "Estes serão Jogos Olímpicos espetaculares. Em algumas semanas o povo brasileiro vai mostrar ao mundo seu modo de vida e sua paixão pelo esporte", disse. "O Rio vai emocionar o mundo", concluiu.
O Secretário-geral da ONU fez questão de destacar a iniciativa do COI de criar a delegação de atletas refugiados para os Jogos do Rio: "Ganhando ou perdendo nas competições, já são um time de vencedores. A Olimpíada é o momento de união dos povos. Essa é a mensagem da chama olímpica", disse Ban Kin-Moon, que recebeu do ministro Leyser uma placa de homenagem do governo brasileiro à ONU, em comemoração ao Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz.
Aplausos
Um dos pontos altos da solenidade foi a participação da atleta paralímpica Nathália Mayara. Representante dos atletas olímpicos e paralímpicos do Brasil no evento, a jogadora de tênis em cadeira de rodas fez um discurso emocionado e arrancou aplausos do público. "É uma responsabilidade grande estar aqui na ONU e representar todos os atletas brasileiros. Nem acreditei quando vi tanta gente importante na mesa", brincou a tenista.
Ainda nesta sexta-feira, a chama olímpica será apresentada no Museu Olímpico, em Lausanne, sede do Comitê Olímpico Internacional. Na próxima segunda-feira (02.05), ela embarca para o Brasil e inicia, em Brasília, no dia 3 de maio, o revezamento por 334 cidades do país.
Carlos Eduardo Cândido e Rafael Brais, de Genebra (Suíça)
Ascom - Ministério do Esporte
Evento-teste do polo embala sonho de garotos e Estádio Aquático recebe elogios
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- Última atualização em Segunda, 02 Maio 2016 15:42
- Publicado em Sexta, 29 Abril 2016 11:32
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Semifinais de um torneio de pólo aquático no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, na Barra da Tijuca, na noite desta quinta-feira (28.04), e o locutor anuncia a execução dos hinos do Japão e da Croácia. Os garotos enfileirados na beira da piscina, no entanto, são todos brasileiros. A cena, que poderia parecer estranha, na verdade é parte do evento-teste da modalidade. Quatro times de juniores do Rio de Janeiro foram convocados: Botafogo, Flamengo, Tijuca e Escola Naval. Desde segunda-feira, eles ajudam o Comitê Rio 2016 a testar a instalação e as especificações olímpicas para a modalidade.
No total, 32 áreas funcionais estão em operação, sendo 16 nos moldes dos Jogos Olímpicos: competição esportiva, transporte, limpeza e lixo, apresentação esportiva, gerenciamento operacional de instalações, segurança, resultados, serviço de alimentação, desenvolvimento de legado, comunicação, força de trabalho, logística, serviços médicos, operações de imprensa, energia e tecnologia.
Nesta sexta-feira (29.04), o evento-teste será encerrado, com a disputa do terceiro lugar e a final, seguidas de uma cerimônia de entrega de medalhas. Mas, mesmo antes do fim do torneio, o balanço das operações realizadas é considerado positivo pelo Comitê Rio 2016. “O Estádio Aquático foi bastante testado, especialmente a área de competição, de aquecimento, a parte de resultado, que é muito importante para a gente, mas em especial as equipes que trabalharam, na natação, natação paralímpica, e agora no polo aquático. Então a gente está muito satisfeito. Entendemos que em algumas áreas é possível melhorar, mas agora a gente conhece mais a instalação e acredita que vai estar super pronta para agosto”, afirmou o gerente de Esportes Aquáticos do Comitê Rio 2016, Ricardo Prado.
Medalhista olímpico – ele foi prata nos 400m medley nos Jogos de Los Angeles-1984 –, Prado explicou que as operações do polo aquático não são muito diferentes da natação. “O polo utiliza mais vestiários, já que é uma modalidade coletiva, diferente da natação, mas é muita coisa similar: a área de competição, fora as raias e o gol, é praticamente a mesma; a parte de resultados é um pouco diferente, então a gente quis que a Omega (empresa responsável pelos placares) ficasse para esse evento também; mas muita coisa é igual, tanto que a gente faz a transição de um dia pra outro”, disse.
Técnico do Botafogo e auxiliar técnico da seleção brasileira adulta, Ângelo Coelho elogiou bastante a piscina e já vislumbrou as arquibancadas cheias durante a competição de polo nos Jogos Olímpicos. “A piscina é espetacular e o local está muito bom. A piscina é perfeita para o polo aquático, os vestiários estão muito bons, em termos de instalação a gente não tem preocupação. A organização está aprendendo algumas coisas, vendo algumas falhas, corrigindo detalhes, acho que até as Olimpíadas tem muito tempo para trabalhar e melhorar bastante”, opinou.
A preocupação de Ângelo é providenciar o encontro entre os atletas da Seleção Brasileira adulta de polo aquático e a piscina do Estádio Aquático. A primeira fase do torneio de polo nas Olimpíadas será disputada no Maria Lenk, mas a fase final será no Estádio Olímpico. A expectativa da comissão técnica da seleção é avançar para a etapa decisiva e competir diante de um Estádio Aquático lotado.
“Isso aqui lotado vai ser espetacular. A partir da quinta rodada vem para cá e nossa expectativa é passar dessa fase. A gente tem um treinamento agora na Austrália, que é uma seleção que está no nosso grupo, depois estamos indo para o Japão, que também é adversário na primeira fase. Estamos com a expectativa de passar, sim. Depois que a gente ganhou da Croácia na Superfinal ano passado, a gente encara qualquer equipe. Esses próximos 90 dias vão ser de muito trabalho e acredito que podemos surpreender”, garantiu Coelho, referindo-se ao título conquistado pelo Brasil.
Na primeira fase do torneio olímpico masculino de polo, o Brasil vai enfrentar Austrália, Japão, Grécia, Hungria e Sérvia pelo Grupo A. Os quatro primeiros da chave avançam. Se estiver entre eles, o Brasil vai jogar no Estádio Olímpico. De acordo com Ricardo Prado, a Seleção poderá ter contato com as instalações do Estádio Aquático antes da fase decisiva do torneio. “Eu tenho certeza que daqui para frente a gente vai ter muitos pedidos de equipes do Brasil e de fora para vir aqui conhecer e utilizar a instalação. Vai dar trabalho para a gente, mas tenho certeza que especialmente para o Brasil a porta vai estar sempre aberta”, disse.
O torneio
Disputado desde segunda-feira, o torneio que serve como evento-teste para os Jogos Rio 2016 chegou às semifinais com os confrontos entre Flamengo e Escola Naval, que abriu as disputas desta quinta, e Botafogo contra Tijuca. No primeiro jogo, o Flamengo não teve dificuldades para fazer 11 x 1, avançando para a decisão. Depois, em partida muito equilibrada, o Botafogo venceu o Tijuca por 7 x 6.
Flamengo e Botafogo disputam a final do torneio nesta sexta, logo depois do jogo que vai definir o terceiro lugar, entre Tijuca e Escola Naval. “Temos toda a rivalidade do mundo, porque eles estão ganhando tudo”, brincou Vitor Teixeira, jogador do Botafogo, mostrando que a rivalidade entre os clubes não fica restrita aos campos de futebol.
Na hora de elogiar as instalações do Estádio Aquático, no entanto, os garotos de todos os times são unânimes. “É uma experiência única jogar em um lugar como esse, numa grande estrutura”, vibrou Felipe Rocha, do Flamengo. “É um privilégio jogar nessa piscina maravilhosa, tudo de bom”, completou o botafoguense Vitor.
Aos 15 anos, Felipe sonha com o dia em que poderá defender a Seleção em uma Olimpíada. Competir na instalação que vai receber o polo em 2016 aumentou o desejo do garoto de um dia sentir a emoção olímpica como jogador. “Eu acho que é muito legal esse apoio que estão dando agora, porque no futuro vai deixar um legado. Os jogadores da seleção adulta estão treinando lá fora e quem sabe nas próximas Olimpíadas o Brasil possa ter um time forte competindo”, disse o garoto. Como torcedor, ele já tem data marcada para ver de perto uma partida dos Jogos Olímpicos. “Eu já comprei ingressos para o polo e quero vir para assistir e ajudar o Brasil.”
Mateus Baeta - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Chama Olímpica chega a Genebra e é exibida na sede das Nações Unidas
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- Última atualização em Quinta, 28 Abril 2016 17:21
- Publicado em Quinta, 28 Abril 2016 17:21
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A cinco dias da chegada ao Brasil a Chama Olímpica faz nesta sexta-feira (29.04) uma escala em Genebra, na Suíça, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). O Palácio das Nações sediará, às 10h (5h de Brasília), as comemorações pelo Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz, com a presença da Chama Olímpica, entregue oficialmente ao Rio de Janeiro na última quarta-feira (27.04), em Atenas.
O ministro do Esporte Ricardo Leyser representará o governo brasileiro no evento, que terá a presença do secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, do príncipe Albert II de Mônaco, e da representante permanente do Brasil na ONU em Genebra, embaixadora Regina Dunlop.
A tenista brasileira paralímpica Natália Mayara também participará da cerimônia, e destacará o papel do esporte no desenvolvimento das nações. A lanterna com a Chama Olímpica terá lugar de destaque, erguida num pedestal no centro do salão. Depois de Genebra, a Chama seguirá para Lausanne, também na Suíça, sede do COI, onde será exibida no Museu Olímpico. Ela retorna à Genebra antes de seguir para o Brasil na segunda-feira (02.05). No dia seguinte, ao desembarcar em Brasília, terá início o Revezamento da Tocha Olímpica, que passará por 334 cidades brasileiras.
» Serviço:
Exibição da chama olímpica na sede da ONU em Genebra
Local: Sede da Organização das Nações Unidas
Horário: 10h (5h de Brasília)
Data: sexta-feira (29.04)
Contato assessoria de comunicação: Paulo Rossi +55 (61) 9672-1036
CBF promove curso para formar Oficiais de Controle de Dopagem
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- Última atualização em Sexta, 29 Abril 2016 10:31
- Publicado em Quinta, 28 Abril 2016 15:44
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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Como parte do esforço de formação de profissionais, por meio da qualificação de equipes para trabalhar em campo, Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveu nesta quinta-feira (28.04) o Curso de Certificação de Oficiais de Controle de Dopagem (DCO, na sigla em inglês para Doping Control Officer), com a participação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
A formação fez parte da Semana de Evolução do Futebol Brasileiro. Realizada na sede da entidade, no Rio de Janeiro, a reunião orientou os médicos que atuam no futebol nacional. De acordo com o novo Código Brasileiro Antidopagem, os DCOs devem ser profissionais da área de saúde com curso superior (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, profissionais de educação física, etc.) e precisam ser certificados pela ABCD para atuar no país. Os médicos certificados pela CBF poderão passar por esse processo na entidade para poder atuar nos demais esportes.
Trabalhar em parceria com as entidades esportivas é um compromisso do governo federal. Para ministro do Esporte substituto e secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, o encontro desta quinta simboliza o esforço da pasta em dialogar constantemente com as entidades esportivas.
“Este encontro acontece no contexto das comemorações dos 100 dias que faltam para receber os Jogos Olímpicos. O Brasil adotou uma política de Estado de combate à dopagem. A aproximação e união de um acordo entre a ABCD e a CBF para luta contra dopagem é uma contribuição para o esporte limpo no futebol”, disse Klein.
Na abertura do encontro, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, ressaltou que a dopagem é, necessariamente, uma questão de ética. “Queremos garantir o jogo limpo no esporte. Queremos a vitória a partir da competência técnica e tática dos jogadores e não, no outro elemento que distorce o resultado. Gostaríamos que ninguém fizesse o doping. Mas o sistema de acompanhamento, supervisão, controle e qualificação técnica nos garante o resultado final mais ético”, completou.
A história da luta contra o doping no país começou por iniciativa da CBF, quando o Brasil recebeu a Copa América de 1989. Klein recordou-se do fato ao destacar o papel da entidade na contribuição do jogo limpo no país. “De certa maneira fechamos um ciclo que começou aqui na CBF. Hoje, ao completar o processo de acordo entre a ABCD e a confederação, vamos avançar ainda mais no controle de dopagem no Brasil”, afirmou.
Políticas de Esporte e Lazer ganham força com instalação do Conselho Nacional Indigenista
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- Última atualização em Quarta, 27 Abril 2016 18:57
- Publicado em Quarta, 27 Abril 2016 17:15
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Uma demanda histórica foi atendida pelo Governo Federal nesta quarta-feira (27.04) com a instalação do Conselho Nacional de Políticas Indigenistas (CNPI), em cerimônia realizada no Ministério da Justiça. O órgão colegiado irá elaborar, acompanhar e implementar políticas públicas para os povos indígenas, em diversas áreas, como o esporte. Na ocasião, também tomaram posse os conselheiros indígenas, indigenistas e governamentais do CNPI.
A representante indígena, Sônia Guajajara, destacou a luta dos povos originários brasileiros para que fosse formado o Conselho e agradeceu ao Governo Federal por cumprir a promessa de formalizar o órgão. “Estamos firmando um pacto democrático e que fortalece a nossa luta. O movimento indígena foi persistente e insistente durante nove anos na Comissão Nacional, sempre acreditando que o Conselho sairia. Gostaria de agradecer ao Governo Federal pelo cumprimento da palavra. Sabemos o que enfrentamos para chegar até aqui”, disse.
Os representantes foram escolhidos em seus territórios, sendo 11 da região Amazônica, nove do Nordeste/ Leste, cinco do Sul/ Sudeste e três do Centro Oeste. Além deles, são 15 membros do Governo Federal e dois de entidades indigenistas. Para o presidente da Funai, João Pedro da Costa, o Conselho será importante na defesa dos direitos indígenas.
“Este ato histórico do Estado e dos povos indígenas marca um momento de alegria. Todos os conselheiros passaram por representativas assembleias em seus povos e trazem consigo a agenda deles. Desde 2006, a Comissão Nacional vem fazendo a política indigenista e construiu a 1ª Conferência, que terminou em dezembro do ano passado, com a presença da presidenta Dilma e com o compromisso de instalar o Conselho. Em um contexto de força anti-indígena, nos fortalecemos nesta data”, afirmou Costa, que citou a PEC 215, que tramita na Câmara dos Deputados e prevê a retirada da exclusividade do Poder Executivo na demarcação de terras, como um exemplo de ataque aos direitos indígenas.
O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, também ressaltou a importância do Conselho para a formulação de políticas de Estado. “Este é um momento histórico, em que o Governo Federal paga um pouco da sua dívida histórica com os povos indígenas. A arquitetura institucional do CNPI é absolutamente necessária para que o discurso das políticas indigenistas no Governo Federal venha encontrar um lugar de concentração, a partir do qual são irradiadas suas iniciativas para as diversas pastas”.
Além do ministro da Justiça, estiveram presentes o da Educação, Aloízio Mercadante, o da Cultura, Juca Ferreira, e o substituto do Esporte, Marco Aurélio Klein.
Esporte e Lazer
O Ministério do Esporte terá como conselheiro titular José Ivan Mayer e como suplente Débora Carla Nascimento, que trabalham na Secretaria Nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social (Snelis). O objetivo dos conselheiros é ouvir as propostas dos povos indígenas para desenvolver outras ações, além das que são realizadas atualmente pela pasta.
“A Coordenação de Esporte é uma estratégia do Governo Federal para levar o esporte e lazer aos indígenas. O trabalho no momento é o de promover eventos, via convênios, mas queremos mais do que promover eventos. Queremos políticas públicas de lazer indígena, que são direitos, queremos implementar programas para que todos os indígenas tenham acesso a eles. Hoje atendemos parcialmente dentro dos programas da Snelis, mas agora queremos ouvir para atender as necessidades e não chegar com programas prontos”, explicou Nascimento.
Para o trabalho conjunto e interlocução com os povos indígenas, José Mayer quer desenvolver um cronograma de atividades, a partir de uma Câmara Temática de Esporte e Lazer Indígena no CNPI. Ele ainda revelou que está prevista a realização da Primeira Copa Brasil Indígena de Futebol Feminino. “Durante o 1º Fórum, que contou com a presença da Michael Jackson (coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte) foi feita a proposta do torneio. Com a aprovação do Profut, queremos, ao abrigo desta lei, fortalecer o futebol feminino e a iniciação esportiva”, afirmou.
De acordo com o conselheiro, o campeonato terá três fases, sendo a primeira com início neste ano, nas aldeias. A segunda fase seria nos territórios, no início de 2017. A fase final em abril do próximo ano reuniria 16 equipes em Brasília.
Outra ação seria uma olimpíada de redação, em língua indígena, sobre as modalidades tradicionais destes povos. “O objetivo é que eles descrevam seus jogos tradicionais em língua própria e em português. As 100 melhores propostas vão ser reunidas e faremos um livro para guiar a educação física na educação escolar indígena”.
Programas desenvolvidos pela Snelis, como o Segundo Tempo, o Vida Saudável, o Esporte e Lazer da Cidade possuem vertentes com dimensão voltada para atender aos povos indígenas. Para Jorge Pankará, no entanto, o CNPI será importante para orientar as atividades na área. “As ações do Ministério são importantes para os povos indígenas. Como o Ministério já trabalha com políticas indígenas, não poderia ficar de fora. O esporte lutou para que o setor fosse debatido no Conselho”, afirmou o indígena.
A primeira reunião do CNPI acontece nos dias 28 e 29 de abril no Salão Negro do Ministério da Justiça. A pauta de discussão inclui a elaboração e aprovação do regimento interno, a composição das câmaras temáticas, o cronograma de 2016, a apresentação dos resultados da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista e a apresentação de um plano de trabalho para o biênio 2016-2018.
Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
Em cerimônia no estádio Panatenaico, tocha olímpica é entregue ao Brasil
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- Última atualização em Quinta, 28 Abril 2016 17:03
- Publicado em Quarta, 27 Abril 2016 16:16
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A histórica chama olímpica já está sob a "responsabilidade" do povo brasileiro. Depois de ser acesa em Olímpia, no último 21 de abril, e percorrer 27 cidades da Grécia – em um revezamento que rodou mais de 2.200 quilômetros por todos os cantos do país europeu –, a tocha foi entregue oficialmente nesta quarta-feira (27.04) pelo presidente do Comitê Olímpico Helênico, o grego Spyros Capralos, ao presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.
A 100 dias dos Jogos Rio 2016, que terão a Cerimônia de Abertura em 5 de agosto, as arquibancadas do lendário estádio Panatenaico, sede dos primeiros Jogos da era moderna, em 1896, estavam tomadas pelas cores verde, amarela, azul e branca. A sintonia e a harmonia entre gregos e brasileiros, que a todo momento soltavam gritos de "Brasil, Brasil!", resumiam o espírito de união e paz entre os povos.
Agora, o destino da tocha é Genebra, na Suíça, para uma cerimônia na Organização das Nações Unidas (ONU), no sábado (29.04). Um dia depois, ela é levada ao Museu Olímpico, em Lausanne, onde fica a sede do Comitê Olímpico Internacional (COI).
O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, estava presente e representou a presidenta Dilma Rousseff durante a cerimônia. "Foi emocionante, tocante. Recebemos agora o fogo olímpico. Vamos para Genebra (Suíça), na ONU, já a caminho do Brasil", disse o ministro.
Leyser destacou ainda o significado do espírito olímpico e a importância da chama para o mundo. "A mensagem é de união dos povos, dos valores do esporte. São mensagens que há séculos os gregos criaram e que, desde os Jogos Olímpicos modernos, a chama representa", disse.
Para Carlos Arthur Nuzman, é hora de o mundo voltar suas atenções para o Rio de Janeiro. "Agora a chama está com o Brasil e é nosso trabalho continuar a organização dos Jogos. Aqui foi uma cerimônia emocionante e que simboliza a história dos 120 anos dos Jogos Olímpicos modernos", reforçou o presidente do Comitê Organizador Rio 2016.
Última atleta a participar do revezamento da tocha olímpica na Grécia e responsável por acender a pira no centro do estádio Panatenaico, a remadora Katerina Nikolaidou destacou a importância desse momento para o povo grego e garantiu que o Brasil está preparado para fazer uma festa incrível em agosto. "Nem acreditei quando disseram que eu iria acender a pira. Fiz isso por mim, pela minha família e pelos meus irmãos gregos. Tenho certeza de que a festa no Brasil vai ser tão bonita quanto foi aqui", disse Katerina.
Cerimônia
O evento começou com uma apresentação do Concerto Nacional de Ópera da Grécia e da banda filarmônica de Atenas. Depois disso, seguindo a tradição, as bandeiras do Brasil e da Grécia entraram na pista do estádio Panatenaico às 18h (12h no Brasil). Um coro de crianças cantou os hinos nacionais dos dois países.
Na sequência, a alta sacerdotisa, interpretada novamente pela atriz grega Katerina Lehou – a mesma que acendeu a tocha em Olímpia –, entrou na arena acompanhada de outras 29 sacerdotisas, carregando a tocha. Elas dançaram ao som da marchinha "Cidade Maravilhosa" e arrancaram aplausos do público.
A pira então foi acesa pela campeã mundial de remo, a grega Katerina Nikolaidou. Depois dos discursos de Nuzman e Capralos, a alta sacerdotisa acendeu a tocha novamente na pira olímpica e passou para as mãos do presidente do comitê grego. Capralos, então, entregou oficialmente a chama, em uma lamparina, para o brasileiro.
Brasileiros marcam presença
A organizadora de eventos Regiane Kalogerakis mora há 13 anos na Grécia e foi voluntária nos Jogos de Atenas, em 2004. Para ela, acompanhar a passagem da chama olímpica para o Brasil é uma experiência marcante. "É um momento glorioso para nosso país, principalmente para nós que somos representantes do Brasil aqui na Grécia. É uma felicidade grande saber que nosso país está recebendo as Olimpíadas", disse. Para ela, os Jogos Rio 2016 mostrarão as belezas do Brasil e dos brasileiros para o mundo. "Eu estava ali perto dos gregos e eles comentavam da alegria dos brasileiros. Eles estão muito felizes sabendo que o fogo olímpico está sendo passado para o Brasil", contou.
Outra brasileira que esteve no estádio Panatenaico foi a estilista Érica Quaresma Vlahos. Carregando as cores do Brasil nas roupas, ela descreveu um pouco da emoção que sentia. "Ver o fogo ser aceso aqui e estar indo para o Brasil... São dois países que moram no meu coração", vibrou. Érica fez questão de levar o filho, Filipous, 8, para presenciar o momento especial para ela. "É uma emoção estar aqui participando desse evento que liga Grécia ao Brasil. Quero mostrar para meu filho para que ele veja e sinta tudo isso".
Já o filho, que nasceu no Brasil mas já encontra leve dificuldade de falar o português, estava curtindo cada momento no templo sagrado das Olimpíadas. Sobre o Brasil, cuja bandeira classificou como a mais bonita de todas, respondeu rapidamente do que tem saudades. "Meu avô, minha avó e toda a família que está lá".
Carlos Eduardo Cândido e Rafael Brais, de Atenas (Grécia)
Ascom - Ministério do Esporte
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Um dos momentos mais esperados do revezamento da tocha na Grécia – iniciado em Olímpia, no último dia 21 de abril – era o acendimento da pira olímpica na Acrópole, principal ícone da cidade de Atenas. Erguido por volta de 450 a.C., o monumento fica em uma colina rochosa de aproximadamente 150 metros acima do nível do mar. O evento emocionou a muitos dos os presentes no local nesta terça-feira (26.04).
Coube ao tricampeão olímpico Pyrros Dimas, medalhista de ouro no halterolifismo em Barcelona (1992), Atlanta (1996) e Sydney (2000), a honra de acender a chama em uma cerimônia em frente ao Parthenon, principal construção da Acrópole. "Primeiramente, eu me sinto honrado porque esse momento representa como o mundo moderno vê a cultura de nossos antepassados. O passado se transforma em presente em um lugar muito bonito", disse o ex-atleta, que não segurou as lágrimas durante a cerimônia.
Pyrros esteve mês passado no Brasil e elogiou o andamento dos preparativos para os Jogos Olímpicos. "Estou certo de que o Brasil estará pronto e que o povo brasileiro vai contribuir para esse grande momento, que é muito importante para todos nós".
Quem também carregou a tocha dentro da ruínas, eleita em 2007 uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo, foi a medalhista de bronze na vela, em 2008 (Pequim), Virgínia Kravarioti. "É muito importante para mim carregar a tocha aqui na Acrópole. É uma honra para o povo grego esse momento tão especial. Desejo boa sorte ao Brasil, aos atletas gregos e às outras nações".
A tocha encerra amanhã sua passagem pela Grécia. Ela sai do Museu da Acrópole e vai para o estádio Panatenaiko, onde será entregue oficialmente ao governo brasileiro. O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, e o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, participarão do evento.
De lá, a tocha segue para Genebra, na Suíça. A Organização das Nações Unidas (ONU) prepara uma homenagem para um dos maiores símbolos olímpicos. Ainda no país europeu, ela será levada ao Museu Olímpico, em 30 de abril, em Lausanne, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI). De lá, vai para o Brasil, em 3 de maio. Em Brasília, terá início o revezamento por 334 cidades até chegar ao Rio de Janeiro, em 5 de agosto, para o início dos Jogos.
Carlos Eduardo Cândido e Rafael Brais, de Atenas (Grécia)
Ascom - Ministério do Esporte
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