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Doda Miranda conquista o bronze no GP no Festival Equestre de Inverno, nos Estados Unidos

Getty ImagesGetty Images
O medalhista olímpico Doda Miranda – bronze nos saltos por equipe nos Jogos de Atlanta-1996 e bronze nos saltos por equipe em Sydney-2000 – conquistou, no sábado (27.2), a terceira colocação no GP Suncast do CSI5*, evento disputado no Palm Beach International Equestrian Center, nos Estados Unidos, e que distribuiu 380 mil dólares em prêmios.
 
Montando AD Cornetto K, com dois percursos sem faltas e com o tempo de 45s90 no desempate, Doda Miranda só foi superado pelo norte-americano McLain Ward no dorso de HH Azur, que foi o mais rápido com um duplo zero em 42s99. A segunda colocação ficou com o holandês Harrie Smolders e Apollonia 21 ( 0/0 - 45s64).
 
Ao todo, 44 conjuntos participaram do GP. Mas apenas quatro zeraram o percurso na primeira passagem, que teve tempo concedido de 85s. Outros três conjuntos não cometeram falta, mas ficaram com um ponto de excesso de tempo, provando o alto nível técnico do percurso desenhado pelo espanhol Santiago Varela. Doda Miranda foi o primeiro conjunto da primeira volta e consequentemente o primeiro do desempate. Ficou na liderança até a entrada de Harrie Smolders, que tirou seu tempo por apenas 26 centésimos. Depois foi a vez de McLain Ward com HH Azur assumir a liderança e assegurar a vitória.
 
“Ele é um cavalo muito bom, talvez um dos melhores que eu já tenha montado até hoje. Fiquei muito feliz com as duas passagens. No desempate, eu decidi ir rápido, mas não tomar muito risco porque eu não o conheço muito bem ainda. Estou muito feliz, especialmente por ver um bom conjunto que merece ganhar”, comentou Doda, que está montando AD Cornetto K, de 10 anos, há apenas cinco meses.
 
Fonte: Assessoria de imprensa do atleta
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil bate Bélgica e assume liderança do grupo E no mundial por equipes

 
O time masculino da seleção brasileira segue demonstrando que lutará pelo título da segunda divisão do Mundial por equipes, em Kuala Lumpur, na Malásia. Nesta segunda-feira (29), o Brasil venceu a Bélgica por 3 partidas a 0 e assumiu o primeiro lugar do grupo E.
 
“Acho que ganhar da Bélgica por 3 a 0 é um desempenho muito bom, porque eles têm uma equipe jovem que pode ser muito perigosa. Estou muito satisfeito com os três jogadores e temos que continuar assim amanhã”, elogiou o técnico Jean-René Mounie.
 
No primeiro duelo, Hugo Calderano (74º colocado no ranking mundial) bateu Robin Devos (129º) por 3 a 0 - 11/4, 11/6 e 11/4 -, abrindo caminho para a vitória brasileira de forma incontestável.
 
“Hugo começou muito bem, acho que a própria Bélgica não estava esperando um nível tão alto dele. Ele jogou o seu melhor e isso afetou a confiança deles para a sequência”, destacou o treinador.
 
Thiago Monteiro (124º) foi o segundo a ir à mesa e encarou o oponente melhor ranqueado, Cedric Nuytinck (118º), que atua pelo Hagen, na Liga Alemã. Mesmo assim, mais um triunfo em sets diretos – parciais de 11/5, 11/8 e 11/5.
 
“Assim como Calderano, o Thiago fez um jogo muito bom, teve o controle total da partida. Seu adversário não teve nenhuma chance com ele jogando da forma que jogou”, afirmou Jean-René.
 
Por último, Cazuo Matsumoto (132º) começou perdendo o jogo, mas conseguiu se recuperar diante de Florent Lambiet (211º). No terceiro set, o belga esteve perto de ficar na frente novamente com um 10/6, mas o paulista conseguiu uma virada incrível e depois fechou a contagem – 3 a 1 (10/12, 11/5, 14/12 e 12/10).
 
“A partida do Cazuo foi muito difícil e ele teve problemas com o saque do Lambiet e não conseguiu propor o seu melhor nível. Por outro lado, jogou com muito coração, se esforçou muito e conseguiu vencer”, apontou o francês.
 
O resultado deixou o Brasil na liderança isolada do grupo E, seguido do Irã, que também não perdeu ainda no torneio. Na próxima rodada o adversário será a Tailândia, às 2h da madrugada de terça (1º de março), e depois a seleção fecha sua participação na fase de grupos contra o Irã, na quarta-feira, às 8h30 (horários de Brasília).
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM 
Ascom - Ministério do Esporte
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Rúgbi paralímpico: atenção especial com as cadeiras de rodas

As colisões podem assustar quem não está acostumado com o jogo, mas elas são fundamentais para a estratégia das equipes e garantem boa parte da adrenalina de praticar ou assistir a uma partida de rúgbi em cadeira de rodas. Construídas especialmente para o esporte, as cadeiras são customizadas individualmente de acordo com as necessidades de cada atleta e precisam de manutenção constante. “Elas precisam ser bem protegidas e muitas cadeiras são até temperadas. Ela é fabricada e depois colocada no forno para ter mais resistência. Tudo para aguentar o impacto”, explicou o capitão da seleção brasileira da modalidade, Alexandre Taniguchi.

Soldadora está disponível em oficina para reparar estragos nas cadeiras de rodas dos atletas. (Foto: Buda Mendes/GEtty Images/Ottobock)Soldadora está disponível em oficina para reparar estragos nas cadeiras de rodas dos atletas. (Foto: Buda Mendes/GEtty Images/Ottobock)

No Campeonato Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas, evento-teste da modalidade disputado na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, havia uma oficina dentro da instalação para providenciar serviços e reparos nos equipamentos dos atletas, área que está sendo testada pela primeira vez para os Jogos Rio 2016.

“A gente está vendo o que a gente realmente precisa: se o material que a gente trouxe é suficiente, se a rede elétrica está conforme a gente precisa para a soldadora, se o espaço que a gente tem é adequado. A partir daí a gente pode passar informações para o Comitê Olímpico.  E a infraestrutura está totalmente dentro do que a gente precisa, estamos felizes”, disse Thomas Pfleghar, da empresa responsável pelos reparos. Ele será diretor-técnico do setor nos Jogos Rio 2016.

Thomas Pfleghar (E) auxilia atleta na oficina instalada na Arena Carioca 1. (Foto: Buda Mendes/Getty Images/Ottobock)Thomas Pfleghar (E) auxilia atleta na oficina instalada na Arena Carioca 1. (Foto: Buda Mendes/Getty Images/Ottobock)

Thomas explica que, durante os Jogos, haverá uma oficina principal de sete mil metros quadrados instalada na Vila Olímpica, onde serão feitos os principais reparos. Outras 13 oficinas menores serão distribuídas pelas instalações. Serão 77 técnicos, de 28 países, dos quais dez brasileiros. “Vamos ficar abertos 16 horas por dia e em cada turno a gente terá em torno de 20 pessoas trabalhando. Além disso, nas instalações a gente terá uma minioficina que só vai atender as pessoa que estiverem jogando”, contou.

Além de consertos em cadeiras de rodas, os técnicos farão reparos em próteses e órteses. “Se tiver algum problema no encaixe da prótese, o encaixe que entra o membro residual do atleta, a gente tem condições de fazer outro totalmente novo, do zero. A gente tira o molde, a medida, e faz um novo. Se há problema na lâmina de corrida, uma rachadura, aí tem que trocar. A gente tem possibilidade de fazer reparo no hidráulico, no sistema inteiro e, se não tem como reparar, a gente troca por uma nova”, explicou Thomas.

Durante os Jogos Paralímpicos, os trabalhos de manutenção de equipamentos para atletas serão feitos pela empresa alemã Ottobock. A estimativa é de sejam realizados cerca de dois mil reparos no período. Nove toneladas de equipamentos, aproximadamente 15 mil peças, virão da Alemanha.

Bob Hirshfield, do Canadá, troca as rodas da cadeira de um atleta durante partida do evento-teste. (Foto: Buda Mendes/Getty Images/Ottobock)Bob Hirshfield, do Canadá, troca as rodas da cadeira de um atleta durante partida do evento-teste. (Foto: Buda Mendes/Getty Images/Ottobock)

Ajuda durante as partidas
A oficina de reparos complementa o trabalho que é feito pelos mecânicos de cada equipe. Cada seleção conta com um time de profissionais especializados em fazer a manutenção e consertar as cadeiras de rodas. No caso do rúgbi, a atuação dos técnicos é fundamental em caso de problemas durante os jogos.  “Temos que trocar os pneus e também reparar as cadeiras enquanto o jogo está correndo. Depois dos jogos, também temos que fazer alguns reparos nas cadeiras”, contou o chefe da equipe de mecânica do Canadá, Bob Hirshfield.  

Para Bob, a importância dos mecânicos para o time é comparável à dos treinadores. Quando a equipe sai vitoriosa ou ganha uma medalha, a sensação de conquista é compartilhada pelos mecânicos. “Eu me sinto muito próximo dos atletas. Eu cuido para que tudo esteja certo com as cadeiras e tudo que eles precisam se preocupar é em jogar. Isso é o que faz eu me sentir bem. Quando eles vencem, também me sinto parte da vitória”, afirmou.

Mateus Baeta, do Rio de Janeiro - brasil2016.gov.br

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Brasileiros vencem Aberto de MTB XCO na Argentina

O domingo (28) foi de festa para Ricardo Pscheidt e Raiza Goulão. Os atletas da Seleção Brasileira de MTB subiram ao lugar mais alto do pódio do Abierto del NOA XCO, em Tucumã, na Argentina. A competição, classe 1 da UCI, somou pontos importantes no ranking que leva aos Jogos Olímpicos do Rio/2016.
 
Na elite masculina, Pschiedt (Trek Brasil Racing) largou muito bem e assumiu a liderança ainda na primeira volta. O brasileiro chegou a ter problemas com um galho que engatou no câmbio, mas, mesmo perdendo algumas posições, voltou motivado para a disputa e fez uma bela prova de recuperação. Na última volta, o atleta levou a melhor encima dos argentinos Dario Gasco, segundo colocado (1h46min25s50), e Rodrigo Altamiranto, terceiro (1h48min29s57), e cruzou a linha de chegada em 1h46min15s11.
 
"A pista era praticamente 80% single tracks, com muitas partes técnicas e subidas duras. Começei bem, tive um pequeno problema, mas deu pra contornar e consegui administrar e chegar no final com uma vantagem de 20s sobre os argentinos. Foi uma grande vitória e o mais importante foram os pontos somados. Agradeço imensamente meu treinador e toda minha equipe que fez um excelente trabalho hoje", contou o atleta, que está na 85ª posição do ranking mundial.
 
Já na elite feminina, Raiza Goulão mostrou que está em excelente forma e liderou a prova de ponta a ponta, chegando com 5 minutos de vantagem para a segunda colocada, a argentina Agustina Apaza (1h45min14s31), e a 13 minutos da terceira, a chilena Evelyn Muñoz (1h53min33s50). A brasileira cruzou a linha de chegada em 1h40min17s95. 
 
"A prova contou com atletas muito fortes do país sede, então tentei largar bem, fazer o meu melhor para passar bem em todas as voltas. Fiquei muito feliz com o meu desempenho, senti bem os efeitos do novo treinamento e o resultado é consequência da dedicação. Os pontos conquistados hoje foram fundamentais na busca pela vaga olímpica então estou muito feliz mesmo com a vitória", afirmou a atleta, que é a melhor do Brasil no ranking mundial de MTB, figurando na 18ª colocação. 
 
Também representaram o Brasil no circuito de Monte Bello em San Pedro de Colalao José Gabriel (Audax), bronze na categoria sub-23 e 10º colocado na classificação geral, e Erick Brusque (Specialized), quinto colocado também na Sub-23. 
 
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Evento-teste do rúgbi em cadeira de rodas termina com vitória britânica e evolução brasileira

Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br
 
Com três das melhores equipes do mundo na competição, o Brasil não conseguiu vencer uma partida durante o Campeonato Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas, mas o evento-teste da modalidade, disputado neste fim de semana na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, terminou neste domingo (28.02) com saldo positivo dentro e fora de quadra.
 
Tanto os atletas estrangeiros – do Canadá, Austrália e Reino Unido – quanto os brasileiros foram unânimes em elogiar a estrutura do evento e, principalmente, o nível de acessibilidade alcançado não só no ginásio, mas também no hotel e durante os trajetos entre aeroporto, local de hospedagem e instalação.
 
“Tudo foi perfeito, todos ajudaram bastante, e a cidade é absolutamente linda. O estádio é fantástico e mal posso esperar para ver esse lugar lotado durante os Jogos”, disse Jim Roberts, artilheiro da competição com 136 gols marcados e campeão com o time do Reino Unido. “Está tudo nos conformes, tudo bacana. O ginásio e o Parque Olímpico estão bem acessíveis”, completou o brasileiro Lucas Junqueira.
 
Para Lucas, uma emoção ainda maior do que jogar na instalação que será utilizada durante os Jogos Rio 2016 foi sentir de perto o apoio da torcida. “É um orgulho jogar dentro de casa, ter uma torcida dessa empurrando a gente. Foi uma oportunidade muito diferente que nós pudemos experimentar. Minha família teve a oportunidade de vir conhecer, de ver um jogo de alto nível, então foi muito emocionante para mim, sentir a galera empurrando. Houve momentos em que a gente estava brigando para tentar fazer um ponto ou bloquear e a torcida empurrando foi algo muito significativo para mim”, disse Junqueira.
 
Apesar de o Brasil ter perdido as seis partidas que disputou – duas vezes para cada time da competição -, o atleta enxerga uma evolução no jogo da Seleção Brasileira. “Nós sentimos uma evolução. São equipes que a gente não costuma enfrentar, então foi uma oportunidade de conhecê-los melhor, entende a tática de jogo deles. A nossa principal meta era diminuir a diferença de gols, e a gente conseguiu fazer isso, principalmente contra o Canadá, o que foi excelente”, afirmou Lucas. “O Brasil melhorou muito desde que jogamos pela última vez, acho que faz dois anos. Eles evoluíram bastante”, concordou o britânico Jim Roberts.
 
Durante três dias, as seleções do Brasil, Canadá, Austrália e Reino Unido se enfrentaram em turno e returno. No final, a equipe britânica conquistou o primeiro lugar, com a Austrália em segundo e o Canadá em terceiro.
 
Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br
 
Balanço
Quinto evento-teste realizado na Arena Carioca 1, o campeonato de rúgbi em cadeira de rodas teve foco na acessibilidade e não registrou grandes problemas durante os três dias de competição. Atletas, membros das comissões técnicas e dirigentes do Comitê Rio 2016 saíram satisfeitos com o trabalho e previram poucos ajustes para os Jogos Paralímpicos 2016.
 
“O transporte é um dos itens que foi testado quanto à acessibilidade. Eles estão operando com rampas não somente no aeroporto, mas no hotel e na instalação, para mensurar tempo de embarque e desembarque e para poder projetar isso numa dimensão maior. Posso adiantar que foi um sucesso e que o pessoal gostou bastante”, afirmou Augusto Fernandes, coordenador de acessibilidade do Comitê Rio 2016.
 
Para ele, os principais ajustes que precisam ser feitos são em relação à sinalização para pessoas com necessidades especiais. “A gente tem algumas melhorias a serem feitas, principalmente a sinalização, que não é a mesma que será usada nos Jogos. A gente tem observado que isso traz falhas de comunicação, então precisamos ajustar para a informação correta seja transmitida da melhor maneira possível”, explicou.
 
Na avaliação de Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Comitê Rio 2016, o único problema detectado durante o evento-teste foi em relação à alimentação. “A gente não teve nenhuma grande questão, só um probleminha operacional de alimentação. As equipes são responsáveis por sua própria alimentação, mas a gente tem que prover a estrutura para que eles possam se alimentar. A gente tem food trucks na instalação e um deles teve um problema, mas a gente já remediou. Isso é parte da operação de um evento, evento-teste acontece isso mesmo, e assim a gente pode melhorar não só a nossa operação, mas também a dos nossos fornecedores”, disse.
 
Garcia destacou as melhorias em acessibilidade em relação ao evento-teste do basquete em cadeira de rodas. “Embora a arena tenha sido testada várias vezes, a equipe de gerenciamento da competição é outra. A acessibilidade em quadra a gente modificou um pouquinho, e foi legal, melhorou bastante nesse ponto. Alguns ajustes na parte de estrutura também foram realizados com sucesso. Mas o mais importante para a gente é poder estar aqui e ver atletas desse nível, campeões olímpicos, mundiais, jogando com o Brasil, uma grande oportunidade para que a equipe brasileira possa vivenciar esse ambiente. Para a gente, é uma satisfação imensa receber o retorno desses atletas”, completou.
 
Augusto Fernandes lembrou que a acessibilidade não é importante apenas para os atletas, mas também para os espectadores, voluntários e profissionais que vão assistir aos jogos ou trabalhar nas instalações. “É muito importante que a gente saiba os fluxos de cada área funcional. Apesar de não ser um evento com foco em espectador, é importante a gente observar isso”, explicou.
 
Um exemplo dessa preocupação é a implantação de boxes para pessoas com mobilidade reduzida nos banheiros. Esses boxes servem para os idosos que têm dificuldade, para os obesos. “As pessoas acham que aqueles boxes são destinados aos cadeirantes, mas na verdade o box dos cadeirantes é fora do banheiros coletivos, para não gerar nenhum problema de fluxo”, disse Augusto, lembrando que o evento-teste do rúgbi em cadeira de rodas foi o que teve maior número de cadeirantes voluntários, com seis no total. “Isso é um ganho. A gente tem que se preocupar com a acessibilidade para os voluntários também”.
 
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No "resta um" do evento-teste da marcha, sobraram os equatorianos

Se o olhar do espanhol Luis Saladie pudesse se restringir ao que ele viu neste domingo no âmbito técnico e estético do evento-teste da marcha atlética, o relatório dele como delegado-chefe da Federação Internacional de Atletismo seria estritamente racional. O gradeamento poderia sair de dentro do circuito por onde correm os atletas para cima dos paralelepípedos. Assim, árbitros e atletas teriam mais espaço e os jornalistas, uma vista mais limpa para fotos e vídeo. Em outra frente, o espaço de técnicos, profissionais de imprensa e convidados seria melhor definido.
 
A impressão final dele, contudo, tem como ingrediente um componente medido em umidade e graus Célsius: o calor do Verão do Rio de Janeiro fez com que 11 dos 18 atletas que largaram para os 50km abandonassem a prova. "Estamos no verão. Em agosto, na época dos Jogos, vai ser muito menor a temperatura. Tem de ser menor”, afirmou, em tom de brincadeira, Saladie.
 
Vencedor da prova, Claudio Villanueva Flores se refresca ao longo dos 50km da marcha atlética. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Vencedor da prova, Claudio Villanueva Flores se refresca ao longo dos 50km da marcha atlética. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
 
Ao fim, o pódio foi integralmente equatoriano, com Claudio Flores em primeiro, seguido por Rolando Pani e Jonnathan Cabrera. “Cumpri o objetivo, que era ganhar a prova, mas realmente o calor foi um adversário importante. Já tenho a marca para a Olimpíada e quero estar aqui de novo nos Jogos”, disse Flores, que treina ao lado dos colegas na altitude de 2.550m de Cuenca. Uma dimensão da influência do clima na modalidade se reflete no tempo. Flores tem como melhor marca pessoal 3h50min25s. No Rio, venceu com 4h23min37s, mais de meia hora acima.
 
Gradeamento e piso
Fora a temperatura, que também teve o efeito de tirar da prova os sete brasileiros que largaram, os testes foram considerados bem sucedidos. “Claro que há algumas coisas por fazer, o que é normal, já que faltam cinco meses, mas está tudo na linha do que se propõe. O piso está ótimo, perfeito. Eu só gostaria que a pista fosse um pouco mais larga, porque o evento-teste teve 18 atletas, e na Olimpíada serão 60”, disse.
 
“Vamos afastar um pouco as grades para aumentar o espaço na pista. Se tiro da parte interna e coloco acima da calçada, automaticamente amplia a sensação de abertura. Visualmente fica melhor, mais limpo”, afirmou Martinho dos Santos Nobre, gerente de atletismo do Comitê Rio 2016. “E o circuito, que era o mais importante, foi aprovado pelos atletas. Disseram que é plano, rápido, sem inclinação. Muito bom para eles”, completou.   
 
Percurso de dois quilômetros montado ao lado da praia é o mesmo que será usado nos Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: Brasil2016.gov.br)Percurso de dois quilômetros montado ao lado da praia é o mesmo que será usado nos Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: Brasil2016.gov.br)
 
De fato, o trajeto rendeu elogios desde sábado, quando foi disputada a prova de 20km da Copa Brasil. Sem oscilações, foi considerado técnico e adequado. “É tranquilo. Bom mesmo. Não tem muita subida e descida. Na Olimpíada vai ser bom”, afirmou Claudio Richardson dos Santos, que abandonou a prova deste domingo na metade do trajeto. “Estava desgastante. Perdi ritmo, levei duas advertências dos árbitros (com três o atleta é eliminado) e preferi parar. Tem outra oportunidade na Eslováquia, dia 19, e quero estar bem”. 
 
 O índice olímpico dos 50km é de 4h06min. Por enquanto, só Caio Bonfim e Mario José dos Santos Jr. chegaram lá. Cada país pode correr com até três integrantes.  A data limite para alcançar o tempo é 8 de maio. O mineiro Rudney Dias Nogueira, que neste domingo deixou a prova sentindo problemas estomacais, pretende estar lá. “Hoje não foi o que a gente planejou, mas agora é descansar porque mês que vem tem competição na Europa. Vou tentar lá”, avisou. 
 
Visual da Praia do Pontal, no Rio de Janeiro, recebeu elogios dos organizadores da prova. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Visual da Praia do Pontal, no Rio de Janeiro, recebeu elogios dos organizadores da prova. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
 
Chips e placares
Na face tecnológica, a prova serviu para avaliar o funcionamento de cronômetros, placares eletrônicos, chips nos tênis dos atletas que registram o tempo e o número de voltas completadas e o sistema de transmissão de dados. “Toda essa parte de tecnologia e de transmissão das faltas funcionou perfeitamente. Podemos dizer que foi um sucesso”, disse Martinho Nobre dos Santos, gerente de atletismo do Comitê Rio 2016.
 
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Caio Bonfim, o "Messias anunciado" por Gianetti Sena, é penta na Copa Brasil de marcha atlética

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
Há instantes em que uma correntinha no pescoço sintetiza tão bem uma história de preparação olímpica quanto detalhes de placar, som, cronômetro, pista, sinalização, sistema de resultados e gradeamentos. Se a listagem de itens técnicos indica o foco dos organizadores no evento-teste da marcha atlética, na região do Pontal, no Rio de Janeiro, o adereço de Gianetti Oliveira de Sena é símbolo da dedicação familiar de décadas sob um lema que é mantra entre eles: "excelência e caráter”.
 
“Eu mandei fazer. Aqui estamos eu e o Caio juntos. Eu brinco que sou a João Batista da Marcha Atlética. Anunciei a vinda de um grande atleta”, afirma Gianetti. Fundista de origem e pioneira da marcha feminina, mesmo tendo começado tarde, aos 29 anos (quando engravidou), ela encerrou a carreira aos 43 com um legado de oito títulos nacionais. Hoje, ao lado do marido e treinador João Sena, decide em conjunto com o filho o ritmo, a frequência e as prioridades da carreira do jovem de 24 anos.  
 
A trinca familiar teve neste sábado mais um motivo para julgar que o caminho é promissor. Caio Bonfim fechou os 20km da Copa do Brasil em 1h26min12s e conquistou o quinto título seguido do torneio, mais de quatro minutos à frente do segundo colocado, José Alessandro Bagio.  “A marcha é um componente desde sempre dentro de casa. Não têm pessoas melhores para me treinar do que eles. Querem sempre evoluir, buscar bons resultados e trabalham com excelência e caráter. Muitas pessoas me disseram para treinar com outros. E muitos disseram a eles que deveriam me liberar. Mas temos conseguido juntos fazer acontecer, com amor, renúncia e temperança”, disse Caio.  
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/ME“Eu sempre disse em casa quando fizemos essa opção: não vamos ficar ricos, não vamos ser assediados na rua, mas amamos o que fazemos. Adoro acompanhá-lo e pensar em tudo o que pode ser melhor para ele. É um garoto que sabe o que quer. Gosta do que faz. Treina todo dia, não falta”, diz Gianetti, que cita os investimentos na modalidade como elos estratégicos na lapidação do potencial de Caio. “Ele não tem patrocínio privado, tem a Bolsa Atleta na categoria olímpica, e a ajuda do governo do DF, do Comitê Olímpico do Brasil e da Confederação Brasileira de Atletismo”, listou. Essa base, mais investimentos da própria família, permitiu que Caio cumprisse 12 provas do calendário internacional em 2015.
 
Os resultados esportivos recentes são, segundo o próprio atleta, a síntese da consistência desse discurso. À quinta estrela nacional que ele poderia bordar na camisa, some-se o bronze no Pan de Toronto, o sexto lugar no Mundial de Atletismo de 2015 e os índices olímpicos confirmados nos 20km e 50km da marcha. 
“Eu faço os 50km para melhorar minha prova de 20km, que é o meu foco. Vou correr as duas e dar tudo nos Jogos Olímpicos, mas é nos 20km que venho batendo perto há tempos". O cronograma até os Jogos inclui uma prova de 50km na Eslováquia, uma fase de treinamento na altitude em Serra Nevada, na Espanha, e a participação em provas internacionais de 20km em Portugal e Roma.  
 
“Quero vir para o Rio um mês antes dos Jogos para treinar mais nesse percurso. A prova foi boa para já mapear tudo e o circuito está ótimo, perfeito. Há um pouquinho de elevação e um pouquinho de descida, como em qualquer circuito de rua. Se eu puder fazer essa aclimatação e contar com o calor da temperatura e do povo brasileiro, chances de ir bem aumentam”, afirmou o atleta. “Em Toronto perdi no Pan para dois canadenses que conheciam cada trecho do percurso porque treinaram direto lá um mês antes”. 
 
Teste oficial
O evento-teste propriamente dito da marcha será neste domingo. A prova de 50km, que valerá como o Campeonato Sul-Americano, reúne 15 atletas de sete países e tem largada prevista para 6h30. Representantes de Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, além de Congo e China, que vieram como convidados, darão 25 voltas num circuito de dois quilômetros. O Brasil terá Claudio Richardson dos Santos (AABB-RN), nove vezes campeão da Copa Brasil, Rudney Dias Nogueira (USIPA-MG), Luiz Felipe dos Santos (ASSEM-SP) e Samir Cesar Sabadin (Curitiba SMELJ-PR).
 
O teste avalia desde os ajustes especiais de trânsito realizados pela prefeitura até o circuito, que teve o asfalto aplicado nos últimos dias, depois que foram retirados trechos de paralelepípedo e quinas perto na praça que dá acesso à Praia do Pontal. Também entram na lista de itens monitorados o gradeamento e a cronometragem, que será feita pela Omega, empresa responsável pela área na Olimpíada do Rio. Serão testados ainda os chips dos marchadores, o placar eletrônico de faltas e a apuração dos resultados.  
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
Investimentos
Além de Caio Bonfim, outros 17 atletas da marcha atlética recebem a Bolsa Atleta em todo o país, num investimento que totalizou R$ 208 mil em 2015, segundo informações do Ministério do Esporte. 
 
No plano da infraestrutura, a Rede Nacional de Treinamento em fase de implantação pelo governo federal tem 47 pistas oficiais de atletismo incluídas entre as prioridades. O Centro de Treinamento de Atletismo de São Bernardo do Campo, inaugurado em 2015, recebeu R$ 19,5 milhões e conta com pista nível 1 certificada pela Federação Internacional de Atletismo. São quase 30 mil metros quadrados de área construída. O espaço recebe atualmente 80 atletas de alto rendimento, além de 150 jovens de escolinhas e categorias de base.
 
Dois convênios com a CBAt, um realizado em 2011 e outro em 2015, são voltados para a estruturação de centros de treinamento, locais, regionais e nacionais, contratação de profissionais e compra de equipamentos necessários à preparação de atletas. Ao todo, somam R$ 38,9 milhões.
 
"Temos uma parceria forte na nacionalização da rede de treinamento, em pistas de atletismo e em materializar uma estrutura passível de revelar novos talentos. Além desse investimento físico é importante ressaltar o investimento nas pessoas. O Bolsa Atleta como programa atinge desde a categoria de base até o alto rendimento”, afirmou o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, que representou o ministro George Hilton no evento deste sábado.
 
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Atletas exaltam acessibilidade no primeiro dia de teste do rúgbi em cadeira de rodas

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
Com 48 atletas cadeirantes na competição, a acessibilidade é a principal preocupação durante a disputa do Campeonato Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas, evento-teste da modalidade que teve início nesta sexta-feira (26.02) na Arena Carioca 1. O torneio serve como preparação para os Jogos Rio 2016 e reúne quatro equipes: Brasil, Austrália, Canadá e Reino Unido, cada uma com 12 atletas e 24 cadeiras de roda, já que há os equipamentos de jogo e os usados no dia a dia.
 
Para o Comitê Rio 2016, os procedimentos e avaliações começaram no desembarque das equipes no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, segunda e terça-feira (22.02 e 23.02). Nesta sexta, mais testes, desta vez em um ambiente de competição. “A Arena Carioca já foi feita para receber não só as partidas de basquete, mas também as de basquete em cadeira de rodas e de rúgbi em cadeira de rodas. A adaptação que a gente faz é temporária, mais na área de competição, alguma coisa que a gente detectou no evento-teste de basquete em cadeira de rodas que a gente refinou, mas nada grande, a não ser adaptações do dia a dia, porque a gente teve aqui já cinco eventos, e a gente teve que fazer adaptações específicas para cada um”, explicou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Comitê Rio 2016.
 
De acordo com Garcia, o evento-teste do rúgbi em cadeira de rodas precisou de pequenas adaptações, como rampas para a entrada dos atletas em quadra. “A gente tem uma série de adaptações que são necessárias na área de competição, a gente tem rampas específicas de acesso que estão sendo testadas, além do tradicional que a gente vem testando nos eventos, como sistema de cronometragem e resultados”, completou.
 
Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Adaptações
Durante o evento, o Comitê Rio 2016 está testando trabalhos em 39 áreas funcionais, com 114 voluntários. Além do transporte dos atletas e equipamentos entre o hotel e a Arena Carioca 1, a organização providenciou depósitos na instalação para armazenamento, manutenção e reparos das cadeiras de roda. Outros setores a serem testados no formato dos Jogos são as apresentações esportivas e cerimônias de premiação, mesários, acessibilidade da arena e classificação funcional.
 
Três ônibus foram adaptados para receber vários cadeirantes ao mesmo tempo, o que diminui o tempo necessário para o transporte das delegações até a instalação. Todo o processo foi elogiado pelos atletas. “Desde o momento em que desembarcamos no aeroporto, estamos sendo bem cuidados. A equipe brasileira que está aqui planejou tudo e não tivemos problemas. Tudo está ótimo, essa instalação é fantástica e estamos animados para voltar aqui e ver esse lugar lotado. Tudo é 100% acessível: os ônibus, o hotel, a academia, então parabéns ao Brasil”, disse o jogador canadense David Willsie.
 
Os brasileiros destacaram a oportunidade de conhecer e jogar na instalação que será utilizada durante os Jogos Paralímpicos. “Para mim está sendo uma oportunidade muito boa, de poder conhecer tudo antes das Paralimpíadas. Tanto o transporte para vir para cá, tudo acessível, o hotel, a estrutura própria do ginásio, os banheiros, está tudo nos conformes”, disse o capitão da Seleção Brasileira, Alexandre Taniguchi.
 
Para o também jogador Julio Cezar Braz, um dos destaques foi a climatização da Arena Carioca 1, já que atletas tetraplégicos têm dificuldade para transpirar e podem ter problemas de saúde em ambientes de muito calor. “É o que a gente espera, está num patamar internacional. A gente está gostando muito da climatização, dos alojamentos em que estamos ficando, do vestiário”, disse.
 
Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Investimentos
O ministro do Esporte, George Hilton, esteve na abertura do Campeonato Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas e falou da importância de testar as instalações olímpicas antes dos Jogos. "Os eventos-teste estão servindo justamente para a gente fazer todas as análises e corrigir eventuais problemas que venham a acontecer. Isso é fundamental para que a a Olimpíada seja realmente um evento espetacular", afirmou.
 
George Hilton também destacou os investimentos que o Ministério do Esporte tem feito para apoiar os atletas de modalidades pouco conhecidas  no Brasil. "Dos 12 atletas (brasileiros) que estão aqui, sete deles são bolsistas. Isso faz parte daquele objetivo nosso de massificar e disseminar essas modalidades que não são tão conhecidas. Acho que foi um case importante o Plano Brasil Medalhas, o Programa Bolsa Atleta, e a gente pretende manter isso depois das Olimpíadas, com o objetivo justamente de fortalecer e tornar essas modalidades mais atuantes no país", disse.  
 
Partidas
No primeiro dia do evento-teste, foram disputadas quatro partidas. Diante de algumas das melhores equipes do mundo, o Brasil não conseguiu vencer, mas demonstrou evolução. A Seleção perdeu para o Canadá por 61 x 42 e depois foi derrotada pelo Reino Unido por 60 x 32. Os três times estrangeiros que vieram ao país estão entre os cinco melhores do ranking mundial: Canadá (1º no ranking), Austrália (campeã olímpica) e Grã-Bretanha (campeã europeia).  
 
A disputa terá turno e returno entre os times, sem final. Quem fizer mais pontos será o campeão. A competição continua neste sábado, com mais quatro jogos, e termina no domingo, com outras quatro partidas e a definição do primeiro lugar.
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Ministro George Hilton recebe Medalha Mérito Desportivo Militar, no Rio de Janeiro

Ministro do Esporte, George Hilton recebe Medalha Mérito Militar do Ministro da Defesa, Aldo Rebelo. (Foto: Ivo Lima/ME)Ministro do Esporte, George Hilton recebe Medalha Mérito Militar do Ministro da Defesa, Aldo Rebelo. (Foto: Ivo Lima/ME)

Na comemoração dos 60 anos da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), na tarde desta sexta-feira (26.02), no Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, George Hilton, recebeu a Medalha Mérito Desportivo Militar, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao desporto militar do Brasil.

George Hilton citou que a comenda recebida é um reconhecimento do trabalho prestado por todos os servidores do Ministério do Esporte, que em conjunto têm feito com que o esporte no país cresça cada dia mais. E enalteceu também projetos que existem em parceria entre a pasta e as Forças Armadas.

Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME

“A gente precisa ressaltar que nós estamos focando também na base, o programa Forças no Esporte está preparando uma garotada para ser atletas militares no futuro. Ou seja, o alto rendimento militar tem sido importante, mas também as Forças Armadas tem ajudado a preparar e formar novos meninos e meninas que estarão brilhando nos pódios do futuro”, explicou o ministro.

Durante o evento, foi lançado, ainda, o selo comemorativo pelos 60 anos da CDMB. Mais uma das comemorações que tiveram início no dia 21 deste mês com a realização da Corrida da Paz, também em alusão aos 60 anos da Comissão Desportiva Militar do Brasil.

Evento-Teste de rúgbi em cadeira de rodas, na Arena Carioca 1. (Foto: Ivo Lima/ME)Evento-Teste de rúgbi em cadeira de rodas, na Arena Carioca 1. (Foto: Ivo Lima/ME)

Evento-teste

Mais cedo, no Parque Olímpico da Barra, na Arena Carioca 1, o ministro do Esporte acompanhou o jogo entre a seleção brasileira de rúgbi em cadeira de rodas e a equipe canadense. Durante o jogo, o ministro falou da necessidade de fomentar modalidades como o rúgbi paralímpico e olímpico. “Dos 12 atletas que estão aqui, sete são bolsistas. Isso faz parte do nosso objetivo de massificar essas modalidades que não são tão conhecidas. Acho que foi um 'case' importante o Plano Brasil Medalhas, o programa Bolsa Atleta e a gente pretende manter essas iniciativas depois dos Jogos Olímpicos”, enfatizou Hilton.

Rafael Pacheco, do Rio de Janeiro

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Evento-teste de marcha atlética nas ruas do Rio será neste domingo

Claudio Richardson dos Santos será um dos representantes do Brasil na prova. (Foto: Marcello Zambrano/CBAt)Claudio Richardson dos Santos será um dos representantes do Brasil na prova. (Foto: Marcello Zambrano/CBAt)O Campeonato Sul-Americano Caixa de Marcha de 50 Km será disputado na Praia do Pontal, no Rio de Janeiro, e servirá como evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016, neste domingo (28.02). Com largada e chegada na Praça Tim Maia, a disputa reunirá 15 atletas de sete países. O ministro do Esporte, George Hilton, acompanhará a prova.

O campeonato contará com atletas de Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, e de convidados da China e do Congo. Quatro marchadores defenderão o Brasil na prova: Rudney Dias Nogueira (USIPA-MG), Luiz Felipe dos Santos (ASSEM-SP), Samir Cesar Sabadin (Curitiba SMELJ-PR) e Claudio Richardson dos Santos (AABB Currais Novos-RN). O Sul-Americano é seletivo para o Campeonato Mundial de Marcha por Equipes, que será disputado em maio, em Roma.

Dos atletas brasileiros convocados para competição, dois são contemplados pelo Bolsa Atleta, considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. A iniciativa beneficiou, somente no ano passado, 18 atletas da modalidade, num investimento total de R$ 208,1 mil.

» Prestes a encarar prova olímpica mais desgastante e longa do atletismo, marchador foca na Copa do Mundo

Rede Nacional de Atletismo

O Ministério do Esporte tem realizado o mais importante movimento da história para apoiar o atletismo no país. As ações contemplam investimentos na reforma e construção de pistas oficiais de atletismo, construção e equipagem de centros nacionais de treinamento e apoio à gestão, por exemplo.

Os aportes financeiros resultam de parcerias da pasta com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), governos estaduais e municipais, universidades e clubes formadores de atletas. As estruturas vão integrar a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo que o Ministério está constituindo em todo o país.

» Conheça a Rede Nacional de Treinamento, maior legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016 para o país

Exemplo é a Arena Caixa - Centro de Treinamento de Atletismo Oswaldo Terra -, em São Bernardo do Campo (SP), inaugurada em 2014. Com pista nível 1 certificada pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês) e quase 30 mil m² de área construída, a instalação já se consagra como uma importante base para a modalidade no país. A estrutura está entre os mais modernos centros de treinamento da América Latina.

O complexo é fruto de uma parceria entre o município e o Ministério do Esporte. Somente na obra e equipagem, foram investidos R$ 32,5 milhões, sendo R$19,5 milhões de recursos federais. Além da parceria, a Caixa Econômica Federal, patrocinadora da modalidade, fornece materiais e ajuda no custeio aos atletas que treinam no local.

Arena Caixa - Centro de Treinamento de Atletismo Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo (SP) Arena Caixa - Centro de Treinamento de Atletismo Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo (SP)

Também está em construção o Centro Nacional de Treinamento de Atletismo, em Cascavel (PR). As obras, iniciadas em maio de 2015 e com previsão de término no primeiro quadrimestre de 2016, são resultado da parceria do Ministério com o governo do Paraná. Orçado em R$ 18,7 milhões, sendo R$ 15 milhões de recursos federais, o complexo terá uma área de 7,95 mil m².

O esforço para estruturar a Rede de Atletismo contempla, ainda, a construção e a recuperação de 47 pistas oficiais da modalidade, com padrões olímpicos, em 39 cidades, e conta com a direção técnica da CBAt e federações estaduais, além da colaboração das faculdades de educação física espalhadas pelo Brasil.

Os projetos tiveram investimentos de R$ 301,8 milhões do Ministério do Esporte. Em geral, as pistas podem abrigar provas de corrida, saltos (em altura, distância e triplo), arremesso de peso e lançamentos de dardo, martelo e disco. As estruturas, projetadas para obterem certificações da IAAF, podem receber treinamento e competições de alto rendimento, como atender às comunidades locais com praticas de iniciação esportiva. As entregas começaram em 2009, ano em que o Brasil venceu a disputa para sediar os Jogos Rio 2016 e registrou, até o fim de 2015, 16 pistas inauguradas.

Farão parte da Rede, ainda, 141 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) que terão minicomplexos de atletismo de 100 metros, com área para saltos e lançamentos. Todas as unidades terão arquibancada, espaço para academia e enfermaria, vestiários, copa, sala de professores e técnicos e outras áreas administrativas. Todos também cumprem requisitos de acessibilidade como rampas, plataforma elevatória, banheiros adaptados, portas mais largas, espaço para cadeiras nas arquibancadas. O investimento total será de R$ 537,6 milhões.

Os CIEs servirão sobretudo para iniciação à prática esportiva, identificação de talentos e formação de atletas em modalidades olímpicas e paraolímpicas, mantendo conexão com escolas e núcleos de esporte social e comunitário. O CIE será o primeiro estágio dos jovens na modalidade.

Apoio à gestão

Destaque também para o investimento de R$ 26 milhões, por meio de uma parceria com a CBAt, na implantação e manutenção de oito centros locais de treinamento em diferentes regiões do país, além da gestão de dois centros regionais e de outros dois centros nacionais. A expectativa é beneficiar cerca de 500 atletas, sendo 320 nos centros locais, 80 nos regionais e 100 nos nacionais.

Pistas de Atletismo

Cynthia Ribeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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Márcia Menezes fatura medalha de prata na etapa da Malásia da Copa do Mundo de Halterofilismo

Foto: Divulgação CPBFoto: Divulgação CPBA paranaense Márcia Menezes garantiu na madrugada desta sexta-feira (26.02) a medalha de prata no terceiro dia de disputas da Copa do Mundo de Halterofilismo, em Kuala Lumpur, na Malásia. Pela categoria até 86kg, Márcia levantou 116kg em sua segunda tentativa e, além do segundo lugar, conseguiu igualar sua melhor marca pessoal.

O Brasil ainda foi representado por mais dois atletas no dia. Evânio da Silva entrou em ação na categoria até 80kg, mas acabou desqualificado da prova após três tentativas falhas. A má sorte continuou com Rodrigo Marques (até 88kg), que também não conseguiu o levantamento desejado e se despediu da prova.

Ainda por esta etapa, a seleção brasileira contará com a participação do atleta José Ricardo (acima de 107kg).

A Copa do Mundo da Malásia é uma competição qualificatória para os Jogos Paralímpicos do Rio, em setembro. Para garantir vaga nos Jogos, os atletas do masculino precisam estar entre os oito melhores de sua divisão até 29 de fevereiro. No feminino, as atletas devem estar entre as seis mais fortes. Porém, apenas um atleta por país se classifica em cada categoria. Caso haja compatriotas dentro da zona de classificação, apenas o melhor garante a participação.

Fonte: CPB

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Atividades esportivas do Programa Segundo Tempo são retomadas em Manaus

A Prefeitura de Manaus retomou na última quinta-feira (25.2) as atividades do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. A solenidade de abertura, realizada na Minivila Olímpica do Coroado, contou com a presença do ex-jogador da seleção brasileira, Mauro Galvão. Durante o evento de abertura, foi distribuído aos coordenadores e monitores do programa o material esportivo a ser usado nas atividades do programa.  
 
O Segundo Tempo é resultado de uma parceria com o governo federal, e contribui, para a melhoria das capacidades físicas e habilidades motoras das crianças e adolescentes, além de contribuir com a qualidade de vida, autoestima, convívio, integração social e saúde desses jovens.
 
 “O objetivo do programa é reduzir a exposição dessas crianças aos riscos sociais causados pelas drogas, prostituição, gravidez precoce, criminalidade e trabalho infantil, por meio da conscientização e da prática esportiva, assegurando o exercício da cidadania”, ressaltou o secretário, Sildomar Abtibol.
 
A Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer (Semjel) é responsável pela execução do programa, que contará com 64 núcleos. Para isso, foi selecionada uma equipe técnica que conta com um coordenador-geral, um coordenador-geral pedagógico, um técnico administrativo, 125 coordenadores de núcleo, seis coordenadores setoriais, todos com curso superior em educação física e registro do Conselho Regional. Também foram selecionados 125 monitores de atividades esportivas, entre alunos matriculados e estudantes de educação física.
 
O Programa Segundo Tempo tem como objetivo oferecer práticas esportivas educacionais a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, mantendo uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral.
 
Cleide Passos, com informações da Semjel
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Com 13 atletas garantidos, tênis de mesa paralímpico busca três medalhas nos Jogos

Com o sucesso absoluto no Parapan de Toronto, no ano passado, com 31 pódios, o tênis de mesa paralímpico garantiu dez vagas nos Jogos Rio 2016.  Após o fim da temporada 2015, outros três atletas se classificaram pelo ranking. Com isso, o Brasil terá pelo menos 13 competidores lutando pelo pódio no Riocentro.

“O trabalho é árduo. Não é o Parapan, onde temos hegemonia. É uma Paralimpíada. A expectativa são três medalhas. Não vou dizer as cores nem de quem serão, mas estamos trabalhando para isso: três medalhas”, disse o coordenador da seleção brasileira, José Ricardo Rizzone.

Equipe celebra campanha no Parapan. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)Equipe celebra campanha no Parapan. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)

Ele explica que outros quatro atletas (dois andantes e dois cadeirantes) podem ser acrescidos à lista de participantes, por meio de convites com que o Brasil pode contar por ser sede da competição. O tema será definido pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Até as Paralimpíadas, o planejamento passa por muito treinamento e pela participação nas principais etapas do circuito mundial.

“Vamos mesclar treinamento e competições, para que os atletas possam pegar o ritmo e a equipe técnica possa avaliar melhor os adversários. Vamos participar de três abertos, campeonatos fator 40, que são os mais fortes do circuito, sendo dois em maio – na Eslovênia e na Eslováquia – e outro na China no fim de junho. Ainda vamos confirmar a participação no Aberto da Espanha. Também estão no planejamento training camps em Barcelona”, explicou Rizzone.

Seleção permamente

O coordenador aponta o projeto de seleção permanente como fator-chave na evolução da equipe. Os cadeirantes (classes 1 a 5) treinam em Brasília (DF), enquanto os andantes (classes 6 a 11)  realizam as atividades diárias no centro de treinamento de Piracicaba (SP).

“Você está com o grupo o tempo todo. Podemos ver defeitos, um ajuda o outro. Os atletas mantêm a cabeça pensando só nisso, cria-se uma metodologia de treinamento. Antes era cada um em um clube e a gente se reunia no aeroporto. Agora podemos criar unidade. É um sacrifício para os atletas, que têm que deixar família, mas está dando certo”, avaliou Rizzone.

A equipe inteira deve se reunir duas vezes até julho. A expectativa é que essas atividades já sejam realizadas no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, cujas obras estão na reta final. A partir de julho, a equipe seguirá o planejamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), já na preparação direta para os Jogos.

Iranildo Espíndola, integrante da seleção, treina no CT de Brasília. (Foto: Danilo Borges/ ME)Iranildo Espíndola, integrante da seleção, treina no CT de Brasília. (Foto: Danilo Borges/ ME)Estrutura

As seleções contam com equipes multidisciplinares, incluindo fisioterapeuta, médico, nutricionista e psicólogo. Convênio firmado em 2012 entre o Ministério do Esporte e a CBTM, no valor de R$ 2,37 milhões, permitiu a equipagem dos dois CTs (Brasília e Piracicaba) e possibilitou ajuda de custo e contratação de comissão técnica e consultor estrangeiro para preparação de atletas.

Outra quantia de R$ 1,49 milhão foi usada para viagens. Um aditivo de R$ 1,11 milhão foi assinado em dezembro do ano passado, para continuar custeando a participação da seleção paralímpica em competições internacionais.

“Não podemos reclamar. Essa ajuda é substancial, agora os atletas têm todo o apoio para os treinos diários, material esportivo de ponta, passagens aéreas, bolsas. Sem isso, realmente não estaríamos onde estamos”, afirmou o coordenador de seleção.

Resultado histórico

O tênis de mesa brasileiro conquistou uma medalha paralímpica na história dos Jogos. Foi em Pequim 2008: Luiz Algacir da Silva e Welder Knaf formaram a equipe que ficou com a prata na China. Mas não falta empenho para deixar esse resultado pra trás e fechar os Jogos Rio 2016 com o melhor resultado desde sempre.

“Quando entrei no tênis de mesa, eu queria me classificar para 2016 porque os Jogos são no Brasil. Quando ganhei o Pan, falei: me classifiquei para jogar no meu país. É um orgulho que não dá para descrever. Por ser minha primeira Paralimpíada, pelo pouco tempo no tênis de mesa, se eu chegar às quartas de final já estaria bom, mas quero uma medalha  e vou atrás”, disse Cátia Oliveira, eleita a melhor atleta da modalidade em 2015 no país.

 

» Saiba quem são os atletas já classificados para os Jogos Paralímpicos Rio 2016:

Masculino

Classe 1 (cadeirantes) -  Aloisio Lima
Classe 2 (cadeirantes)  - Iranildo Espíndola
Classe 3 (cadeirantes) - David Freitas e Welder Knaf
Classe 5 (cadeirantes) -  Claudiomiro Segatto
Classe 7 (andantes) - Paulo Salmin e Israel Stroh
Classe 8 (andantes) - Luiz Filipe Manara
Classe 10 (andantes) -  Carlos Carbinatti


Feminino

Classe 2 (cadeirantes) - Cátia Oliveira
Classe 4 (cadeirantes) - Joyce Oliveira
Classe 9 (andantes) – Danielle Rauen
Classe 10 (andantes) – Bruna Alexandre

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Arena da Juventude chega a 95% dos trabalhos concluídos

Arena da Juventude, em Deodoro fevereiro de 2016. (Fotos: André Motta/ Brasil2016.gov.br)Arena da Juventude, em Deodoro fevereiro de 2016. (Fotos: André Motta/ Brasil2016.gov.br)

Com capacidade para cinco mil torcedores no modo Jogos e dois mil na versão legado, a Arena da Juventude, em Deodoro, chegou a mais de 95% dos trabalhos concluídos, segundo informações divulgadas pela prefeitura do Rio de Janeiro. A instalação, no Complexo Esportivo de Deodoro, receberá as disputas de esgrima do pentatlo moderno e as partidas da primeira fase do basquete feminino. Nos Jogos Paralímpicos, serão disputadas as provas de esgrima em cadeira de rodas.

Nessa fase final da obra, estão realizadas a instalação de película na fachada frontal, piso de granito na rampa de acesso, acabamento em perfil metálico das telhas onduladas da fachada, grades metálicas para fechamento da fachada dos fundos no nível dos vestiários e áreas técnicas, corrimão nos degraus da arquibancada e luminárias na área de jogo.

Ao mesmo tempo, também estão sendo executados trabalhos de alvenaria, emboço e instalação de cabeamento elétrico, de sistema de combate a incêndio, além de dutos de ar condicionado.  O investimento total é de R$ 103 milhões. A execução é da prefeitura do Rio com financiamento do Governo Federal. Após os Jogos, a instalação será parte integrante do Centro Olímpico de Treinamento.

Fonte: Brasil2016.gov.br

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Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha vão ao pódio na Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas

Igor de Souza/CBDAIgor de Souza/CBDA
Na segunda etapa da Copa do Mundo de Maratona Aquáticas, realizada nesta sexta-feira (26.02), em Dubai, nos Emirados Árabes, o Brasil subiu ao pódio duas vezes na prova feminina. Poliana Okimoto repetiu a medalha de prata da primeira etapa, na Argentina, enquanto Ana Marcela Cunha chegou logo atrás, ficando com o bronze. A vitória foi da francesa Aurelie Muller.
 
Poliana completou a prova em 1h58min19s8, enquanto Ana Marcela bateu na chegada colada na compatriota, em 1h58min19s9. A francesa Muller, vencedora da competição, terminou com o tempo de 1h58min05s0.
 
Entre os homens, os brasileiros não chegaram ao pódio. Allan do Carmo terminou na nona posição, com 1h47min49s9, enquanto Diogo Villarinho foi o 38º, com 1h48min53s2. O campeão foi o francês Marc Antoine Olivier, com 1h47min39s6. Jack Burnell, da Grã-Bretanha, e Simone Ruffini, da Itália, completaram o pódio.
 
A próxima etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas está marcada para 18 de junho, em Balatonfüred, na Hungria, no maior lago da Europa Central. No total, serão sete etapas na temporada 2016.
 
Fonte: CBDA
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Mariana D´Andrea fatura ouro no segundo dia de disputas da Copa do Mundo de Halterofilismo, na Malásia

Divulgação/CPBDivulgação/CPBNesta quarta-feira, 24, a Seleção Brasileira de halterofilismo iniciou seu segundo dia de disputas na Copa do Mundo da Malásia, em Kuala Lumpur. Destaque para a jovem brasileira Mariana D´Andrea, de apenas 18 anos, que faturou o ouro na categoria Júnior (até 61 kg), ao levantar 97kg. Na prova ficou com o sexto lugar, mas ainda quebrou os recordes brasileiro (Adulto e Júnior), das Américas (Júnior) e Mundial (Júnior).
 
A competição invadiu a madrugada desta quinta (pelo horário de Brasília), e ainda contou com a participação de outros dois brasileiros. Alexsander Whitaker (até 65kg) tentou erguer 135 kg por três tentativas, porém não obteve sucesso e foi desqualificado da prova. O mesmo ocorreu com Terezinha Mulato (até 67kg), que também fracassou nos levantamentos e deu adeus à prova.
 
O Brasil ainda será representado por mais quatro atletas nesta etapa: Evânio Silva (até 80kg), Márcia Menezes (ate 86kg), Rodrigo Marques (até 88kg) e José Ricardo (acima de 107kg).
 
A Copa do Mundo da Malásia é uma competição qualificatória para os Jogos Paralímpicos do Rio, em setembro. Para garantir vaga nos Jogos, os atletas do masculino precisam estar entre os oito melhores de sua divisão até 29 de fevereiro. No feminino, as atletas devem estar entre as seis mais fortes. Porém, apenas um atleta por país se classifica em cada categoria. Caso haja compatriotas dentro da zona de classificação, apenas o melhor garante a participação.
 
Fonte: CPB
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Paracanoagem brasileira chega ao Rio para treinos que antecedem Jogos Paralímpicos 2016

DivulgaçãoDivulgação
A 194 dias da abertura dos Jogos Paralímpicos 2016, os atletas brasileiros da Paracanoagem intensificaram os treinos em busca de uma das disputadas medalhas do maior evento esportivo do planeta. Nesta semana, Fernando Rufino, Mari Santilli e Vander Lima, promessas para este ano, começaram a treinar na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro (RJ), que será palco das disputas da modalidade.
 
Neste ano, a Paracanoagem estreia entre os esportes paralímpicos e o Brasil tem se destacado nas competições internacionais. Os atletas que chegaram ao Rio de Janeiro têm grandes chances de disputar o maior evento esportivo do planeta e dependem do resultado do Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem, que será disputado em maio, na Alemanha.
 
De acordo com Thiago Pupo, treinador da Equipe Permanente de Paracanoagem, as atividades realizadas na Lagoa Rodrigo de Freitas, na capital fluminense, servem para ambientar os atletas às condições do local de competição. "Nosso principal objetivo é acostumar com a água, que é salobra, e com as condições de vento, além de aprimorarmos as nossas técnicas para garantir bons resultados na competição. Os atletas selecionados são os que têm maior chance de classificação para os Jogos e conquista de medalhas", explica Pupo.
 
Fernando Rufino, mais conhecido como Cowboy, é uma das grandes promessas para 2016. Ex-peão de rodeio, o paratleta sul-mato-grossense mantém o terceiro lugar no ranking mundial da modalidade. Os colegas do Paraná, Mari Santilli e Vander Lima, ocupam posições de destaque na classificação nacional e também estão no Rio de Janeiro.
 
A próxima disputa está marcada para os dias 11, 12 e ‪13 de março na primeira etapa da Copa Brasil de Paracanoagem. A prova será realizada em São Paulo, na Raia Olímpica da USP, que abriga o Centro de Treinamento de mais quatro paratletas.
 
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Seleção Brasileira de Ciclismo de Pista está preparada para Mundial na Inglaterra

Divulgação/CBCDivulgação/CBC
A Seleção Brasileira de Ciclismo de Pista embarca nesta sexta-feira (26) para Londres, na Inglaterra, para um evento decisivo na temporada 2016. Entre os dias 2 e 6 de março, o Campeonato Mundial da modalidade reúne as melhores seleções da atualidade em busca não apenas do título mundial mas de uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio/2016. 
 
O time brasileiro, formado por Gideoni Monteiro, Flavio Cipriano, Kacio Fonseca e Hugo OstetI, passou o último mês concentrado no Velódromo de Maringá (PR), onde pode aprimorar sua técnica e se preparar adequadamente para enfrentar as maiores potências da modalidade. 
 
"Eles estão muito motivados e conscientes do nosso potencial. Os treinos foram intensificados e eles se desenvolveram muito bem, o que nos deixa com boas expectativas. A luta por uma vaga na Rio/2016 está cada vez mais concorrida, mas nós vamos fazer o nosso melhor para colocar o ciclismo de pista brasileiro no velódromo do Rio de Janeiro em agosto", contou Emerson Silva, técnico da seleção brasileira. 
 
As competições no velódromo olímpico de Londres na quarta-feira (2) e o Brasil faz sua estreia com Flavio Cipriano, Kacio Fonseca e Hugo Osteti disputando as eliminatórias da prova de velocidade por equipes. Na quinta-feira (3), Kacio Fonseca volta para a pista na prova de 1km contrarrelógio. Na sexta-feira (4), Gideoni Monteiro inicia sua saga na Omnium, prova mais complexa do programa com seis corridas divididas em dois dias de competição. 
 
Fonte: CBC
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Arena Carioca I recebe evento-teste de rúgbi em cadeira de rodas nesta sexta

Foto: Alex Ferro/ Rio 2016Foto: Alex Ferro/ Rio 2016

A Arena Carioca I, localizada no Parque Olímpico da Barra, receberá mais um evento-teste para os Jogos Rio 2016, a partir desta sexta-feira (26.02). O Campeonato Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas será o quinto torneio na instalação construída para as Olimpíadas e Paralimpíadas (antes foram realizadas as competições de basquete, halterofilismo, luta olímpica e taekwondo). O ministro do Esporte, George Hilton, acompanhará as partidas do primeiro dia de disputas, que seguirão até domingo (28.02) na capital fluminense.

O torneiro reunirá 48 atletas de quatro países. Participarão competidores do Brasil, Canadá, Grã-Bretanha e Austrália. O objetivo é avaliar as operações e instalações da Arena, que também será palco das competições de basquete em cadeira de rodas durante os Jogos Paralímpicos.

Depois de ter ficado em quarto lugar nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, o Brasil tem o objetivo de recuperar o terceiro posto nas Américas e terminar o ano de 2016 entre os dez melhores do mundo. Treinador da seleção desde janeiro deste ano, Rafael Botelho está confiante que o evento-teste ajudará nas metas do grupo. “Todos os nossos rivais aqui no Rio de Janeiro estão entre os cinco melhores. Tirando o Canadá que está com um atleta lesionado, todas as seleções vieram com força máxima e será muito importante para nós esses jogos. Temos que fazer bons jogos e ganhar confiança”, afirmou.

O Brasil será representado por 12 atletas no campeonato internacional. Desse total, sete são patrocinados pelo Governo Federal por meio do programa Bolsa Atleta, o que representa um investimento de R$ 77,7 mil ao ano.

Estes atletas fazem parte dos 31 competidores da modalidade contemplados pelo Bolsa Atleta, no exercício de 2015, que é considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. Pela iniciativa, o Ministério do Esporte investe R$ 344 mil por ano no rúgbi paralímpico.

A modalidade também foi beneficiada pelo Ministério do Esporte por meio de convênio firmado com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em 2013. A parceira possibilitou o investimento de R$ 38 milhões na preparação e no treinamento de seleções permanentes em 16 modalidades, entre elas o rúgbi em cadeira de rodas.

Arenas Cariocas 1, 2 e 3. (Foto: Renato Sette Camara / Prefeitura do Rio)Arenas Cariocas 1, 2 e 3. (Foto: Renato Sette Camara / Prefeitura do Rio)

Parque Olímpico da Barra

Coração dos Jogos Rio 2016, o complexo ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, onde ocorrerão disputas de 16 modalidades olímpicas (basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis). A estrutura também receberá nove modalidades paralímpicas (basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas).

O Parque Olímpico da Barra recebe investimentos do Ministério do Esporte de R$ 903,7 milhões. Desse total, R$ 379 milhões são direcionados para a construção e manutenção de instalações esportivas que serão permanentes: Centro Olímpico de Tênis, Velódromo Olímpico e Arenas Cariocas 1, 2 e 3 (nestas, os recursos são destinados para climatização e somam R$ 58,5 milhões).

Para as instalações temporárias, o Ministério destinou outros R$ 365,4 milhões. São elas: Arena do Handebol (terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos) e Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (será reaproveitado em outro município, a ser definido).

Outros R$ 159,2 milhões são destinados para construção das primeiras linhas de transmissão de alimentação do Parque Olímpico, para construção da subestação de energia elétrica e para a primeira linha de alimentação do campo de golfe.

As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.

» Confira os jogos do Brasil

Sexta-feira (26.02)
10h30 – Brasil x Canada
19h15 – Brasil x Reino Unido

Sábado (27.02)
12h45 – Brasil x Austrália
17h – Brasil Canadá

Domingo (28.02)
10h30 – Austrália x Brasil
17h – Reino Unido x Brasil

Cynthia Ribeiro, com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Nota oficial da ABCD

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) iniciou uma série de reuniões com a comunidade esportiva para apresentar as medidas de adequação da legislação brasileira ao Código Mundial Antidopagem (CMA), tendo em vista a necessidade de obter a conformidade do país no que tange ao Controle de Dopagem, com implicações inclusive na realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Na semana passada, a ABCD convidou representantes dos tribunais de Justiça Desportiva para detalhar as exigências da WADA quanto à regulamentação de itens mandatórios para a obtenção da conformidade no caso brasileiro. Especificamente em relação ao país, a WADA determina a configuração de um tribunal único para todas as modalidades esportivas e a exclusividade da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem como a única Autoridade de Teste no Brasil. Uma declaração da WADA direcionada à ABCD com tais diretrizes (veja abaixo) foi enviada aos representantes dos tribunais de Justiça Desportiva para a ciência e o esclarecimento de quaisquer dúvidas.

A adequação aos requisitos da WADA é condição imprescindível para a consolidação da política de combate à dopagem no Brasil, trabalho que vem sendo conduzido pela ABCD desde sua criação com resultados expressivos, como a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, efetuada pela WADA em maio de 2015.

Vale ressaltar que “a criação de uma jurisdição disciplinar centralizada, responsável pelos casos de dopagem, e a jurisdição exclusiva da ABCD no Brasil” – diretrizes explicitadas pela WADA no comunicado dirigido à ABCD – são medidas obrigatórias para estarem em vigor até o dia 18 de março próximo. O descumprimento de tais regras resultará na declaração do Brasil como em não conformidade e na suspensão da acreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), que ficará dessa forma impossibilitado de realizar testes de controle de dopagem durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD)

Comunicado oficial da WADA sobre demanda em relação às exigências para o Tribunal Único e a  exclusividade da ABCD como Autoridade de Teste no Brasil:

"A criação de uma jurisdição disciplinar centralizada, responsável pelos casos de dopagem, e a jurisdição exclusiva da ABCD no Brasil, tanto quanto à realização de testes e outras atividades relacionadas à antidopagem (com a exceção da jurisdição de Federações Internacionais e Organização de Grandes Eventos em conformidade com as disposições aplicáveis do Código) estão entre os elementos obrigatórios demandados pela WADA-AMA e assim o Brasil pode evitar a ser declarado em não conformidade, em 18 de março de 2016."

María José Pesce Cutri
Diretora
Escritório Regional da América Latina
Agência Mundial Antidopagem – WADA-AMA

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Ministro George Hilton debate ações para atender população de Votuporanga (SP)

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
O ministro do Esporte, George Hilton, recebeu em audiência na tarde desta quinta-feira (25), o deputado federal Fausto Pinato (PRB/SP) e o prefeito da cidade paulista Votuporanga, Junior Marão. Projetos de infraestrutura esportiva no município paulista foram debatidos no encontro.  
 
“O ministro esteve na nossa cidade e ficou que nos reunir aqui em Brasília. Nossa cidade tem recursos importantes oriundos do Ministério do Esporte, como a Arena Plínio Marin que foi inaugurada e espera os ajustes finais”, disse o prefeito Junior Marão. 
 
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Ministro do Esporte, George Hilton, recebe dirigentes do hipismo brasileiro e escuta projeto voltado à equoterapia

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Um grupo de dirigentes do hipismo brasileiro se reuniu nesta tarde (25) com o ministro do Esporte, George Hilton, para falar de um novo projeto referente à equoterapia inserida na modalidade esportiva. Vice-presidente da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Ronaldo Bittencourt elogiou a postura do ministro ao ouvir as informações passadas pela cúpula presente na audiência.
 
“É muito bom ver essa proximidade do Ministério com as confederações. Então, toda ação que vamos fazer, gosto de comunicar a ele para que ele fique a par da situação. Trouxemos um projeto de equaterapia com os animais, que está encaminhando agora para um quarto setor, que é a prática esportiva. Quis mostrar pra ele o projeto para ele ver a importância”, disse.
 
Após a reunião, Bittencourt falou a respeito da preparação do hipismo para os Jogos do Rio de Janeiro. “Essa semana quase todos os nossos cavaleiros estão embarcando para a Europa. Alguns cavalos estão nos Estados Unidos também. Todos estão sendo treinados lá fora e virão direto para as Olimpíadas pelo setor sanitário. Então, o ajuste final será feito fora do Brasil”, afirmou.
 
Apostas da CBH
Até o dia 19 de junho, a CBH terá que divulgar a lista dos atletas que representarão o Brasil no Rio-2016. Um mês depois será divulgada a relação definitiva. “Temos alguns pré-qualificados, mas estamos numa fase de transição de cavalos para atingirmos melhores resultados nos Jogos do Rio, então os atletas precisam treinar com eles e atingir o índice com os novos cavalos também. Os cavaleiros são bem experientes”, contou Bittencourt.
 
O vice-presidente da Confederação citou algumas das expectativas para os Jogos, inclusive com nomes com chance de subir no palco, mesmo sem nenhum deles estar oficialmente garantido nas Olimpíadas. “No Salto, temos o Rodrigo Pessoa, o Álvaro de Miranda Neto (Doda), Pedro Veniss, o Mauro Zanotelli; no Adestramento, podemos citar o João Vítor Oliva; no Concurso Completo de Equitação, tem o Márcio Jorge e o Ruy Fonseca. Nas Paralímpiadas, temos Marcos Fernandes, que já tem dois bronzes em Jogos, e o Sérgio Fróes, que já foi campeão do mundo”, apontou Bittencourt.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
 
Arma brasileira
O Brasil tem história nos Saltos, principalmente pelo feito de Rodrigo Pessoa, em Atenas (2004), quando conquistou a medalha de ouro. Entretanto, a aposta de Bittencourt que deve surpreender os demais competidores é Concurso Completo de Equitação. “Isso se deve a uma grande ajuda do Ministério do Esporte. Graças ao apoio recebido, nós conseguimos contratar o Mark Todd, que é o melhor treinador do mundo. Ele tem várias medalhas olímpicas. Com a chegada dele, aumentou a nossa esperança, pois ele está revolucionando o esporte”, concluiu.
 
Participaram da audiência, Flavio Arns, secretário para Assuntos Estratégicos do Paraná, Claudine Crisóstomo Pasquali, diretora de Esporte Paraequestre da Federação Paranense de Hipismo, Coronel Jorge Dornelles, presidente da Associação Nacional de Equoterapia, Elizabeth Van Schele, diretor de Enduro da Federação Equestre Internacional e Rodolpho Luiz Figueira de Mello, presidente da Federação Equestre do Estado do Rio de Janeiro.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Badminton projeta estrear “pela porta da frente” nos Jogos Olímpicos

Modalidade presente em Jogos Olímpicos desde Barcelona 1992, o  badminton terá representante brasileiro em quadra pela primeira vez no Rio 2016. Por ser sede, a equipe anfitriã tem direito de levar um atleta para a disputa de simples no feminino e outro para o masculino. Mas o grande objetivo da equipe é se garantir pelo ranking.

“Queremos conquistar as vagas independentemente de ser sede. Estamos muito perto desse objetivo. Não queremos estrear pela porta dos fundos, queremos entrar pela porta da frente nos Jogos”, disse o diretor técnico da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), José Roberto Santini Campos.

A janela de pontuação para a classificação começou em 4 de maio de 2015 e termina em 1º de maio deste ano. Estarão garantidos nos Jogos os 38 atletas que estiverem mais bem colocados no ranking que considera especificamente a corrida olímpica (“Race to Rio”), tanto no masculino quanto no feminino.

Os países podem levar dois atletas no mesmo gênero apenas se eles estiverem entre os 16 melhores. Levando isso em conta, neste momento, o Brasil teria Fabiana da Silva (26ª) e Ygor Coelho (32º ) classificados. Lohaynny Vicente – cinco posições abaixo de Fabiana no ranking mundial - e Daniel Paiola -  quarenta posições abaixo de Ygor – também estão correndo atrás.

Ygor Coelho durante o evento-teste do badminton, em 2015: esperança de classificação pelo ranking. (Foto: Pedro Martins/BWF)Ygor Coelho durante o evento-teste do badminton, em 2015: esperança de classificação pelo ranking. (Foto: Pedro Martins/BWF)

“Existe uma disputa pessoal para ver quem vai estar na Olimpíada. Vamos disputar seis campeonatos em março e abril, mas abrimos a possibilidade de os atletas disputarem outros torneios em fevereiro, por conta deles, para conseguir mais pontos, desde que isso não comprometa a programação. Meu objetivo não é saber qual atleta vai estar lá, mas que haja um atleta (em cada gênero) classificado pelo ranking”, disse o técnico da seleção, o português Marco Vasconcelos.

A série de competições agendada para a seleção tem início em 9 de março, com o Desafio Internacional de São Paulo. No dia 13, a equipe viaja para a Europa, para disputar três torneios: um Grand Prix Gold em Basel, na Suíça (15 a 20.03), e dois Desafios Internacionais, em Varsóvia, na Polônia (21 a 25.03), e em Orleans, na França (31.03 a 03.04). Em abril, a seleção participa de outro Desafio Internacional em Lima, no Peru (13 a 17.04), e do Pan-Americano que será realizado em Campinas – cidade que sedia o Centro de Treinamento da Confederação – de 25 de abril a 1º de maio.

“Nesses torneios, a meta é conseguir o melhor posicionamento possível no ranking, porque isso ajuda no processo de definição das chaves. A partir daí, a meta é ganhar uma partida. Se conseguirmos ganhar uma partida, o objetivo final  - e que fecharia com chave de ouro  o ciclo - é passar da fase de grupos. Mas sabemos que é muito difícil”, explicou Beto Santini.

Duplas femininas

A Confederação sonha ainda com uma terceira vaga nos Jogos. A chance é  na disputa de duplas femininas, com as irmãs Lohaynny e Luana Vicente, reveladas no projeto Miratus da  Comunidade da Chacrinha, assim como Ygor Coelho. As irmãs Vicente hoje estão em 36º no ranking mundial de duplas. Classificam-se as 16 primeiras, sendo que um país só pode levar dois times se eles estiverem entre os oito primeiros. Seguindo esse critério, e segundo cálculos da confederação, as brasileiras precisam estar no top 25 no ranking até 1º de maio. Outra possibilidade seria tornar-se a dupla pan-americana mais bem colocada, mas há um forte time dos Estados Unidos no meio do caminho.

“A gente quer no mínimo terminar o ranking em segundo das Américas, porque pode acontecer algo, como uma desistência ou uma repescagem, e a dupla brasileira ser chamada. Estamos investindo nas meninas. Queremos terminar como primeira ou segunda reserva na lista final de classificação para os Jogos. No badminton, isso (de ser chamado) é possível de acontecer”, explicou o diretor técnico da CBBd.

As irmãs Irmãs Lohayny e Luana Vicente durante evento-teste do badminton, realizado em um dos pavilhões do Riocentro. (Foto: Pedro Martins/BWF)As irmãs Irmãs Lohayny e Luana Vicente durante evento-teste do badminton, realizado em um dos pavilhões do Riocentro. (Foto: Pedro Martins/BWF)

A dupla norte-americana à frente das irmãs Vicente no ranking é Eva Lee e Paula Lynn, exatamente o time que derrotou as brasileiras na final do Pan de Toronto, no ano passado. Mas o resultado da equipe no Canadá é um dos maiores motivos de confiança da seleção. Pela primeira vez, o Brasil alcançou as finais por duplas, tendo ficado também com a prata na disputa de duplas masculina, com Daniel Paiola e Hugo Arthuso. A equipe faturou ainda um bronze nas duplas mistas, com Alex Yuwan e Lohaynny Vicente.

A experiência no Pan foi um aperitivo do que Marco Vasconcelos vai viver na estreia como técnico nos Jogos Olímpicos. Ele participou de três edições de Jogos (Sydney 2000, Atena 2004 e Pequim 2008) como atleta de badminton por Portugal e está animado para comandar o Brasil no Rio 2016.

“No Pan eu vivi um pouco dessa experiência, apesar de que não se compara com o que serão os Jogos. Temos a mesma cultura, meu trabalho foi bem recebido aqui, consegui me adaptar bem ao Brasil e quero chegar às Olimpíadas orgulhoso de ter classificado os atletas pelo ranking. Será uma oportunidade de apresentar mais do badminton para o Brasil, onde a modalidade já é mais comentada devido à evolução que conseguimos no último ciclo. Quero que seja um início com o pé direito nos Jogos. E eu vou estar muito feliz de representar a bandeira do Brasil no Rio 2016”, finalizou.

 

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Ministério do Esporte lança programa Futebol para Todos com meta de atender 100 mil pessoas

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Com a missão de atender crianças, jovens e idosos por meio da prática do futebol amador nos diferentes cantos do país, o Ministério do Esporte lançou nesta quinta-feira (25.02), em Brasília, o programa Futebol para Todos. A ação vai garantir estrutura para realização de campeonatos amadores em diferentes municípios brasileiros, além de contribuir com a descoberta de novos craques que moram no interior do país.
 
O ministro do Esporte, George Hilton, frisou durante a cerimônia de lançamento que o programa vai valorizar as ligas amadoras e inspirar novos jogadores. “O futebol de base, em especial o amador, é mais do que inclusão social. Ele é também o momento de revelação de atletas. A maioria dos atletas que brilham atualmente no exterior e na seleção brasileira, tanto masculina quanto feminina, é oriunda de regiões carentes e que teve nos campos de várzea a oportunidade de ser descoberto”, lembrou George Hilton.
 
Voltado para municípios com população superior a 20 mil habitantes, o programa Futebol para Todos visa garantir condições mínimas para a prática da modalidade. A primeira fase do projeto atenderá dez municípios, beneficiando cerca de dez mil pessoas. A meta do Futebol para Todos é chegar a 100 mil pessoas.
 
Hilton acrescentou que ter uma política pública apoiando o futebol na base é uma estratégia para fortalecer a modalidade, para que a paixão nacional continue brilhando pelo mundo. “O poder público precisa ter a sensibilidade para garantir o direito de acesso ao futebol de forma gratuita. A grande maioria das famílias não tem condições de colocar os filhos em escolinha privada de futebol. Temos que preencher essa lacuna”, explicou o ministro.
 
O investimento nos projetos varia entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, com contrapartidas dos municípios. Pelo edital, cada projeto terá o prazo de seis meses de vigência e deverá conter a proposta de realização de um torneio ou campeonato, em que participem a partir de 32 equipes, ficando a cargo de cada entidade a escolha da categoria e disposição das equipes nas competições masculinas e femininas, devendo ter no mínimo oito equipes femininas.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
A cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, é um dos municípios que receberá o Futebol para Todos. O prefeito da cidade, João Cury Neto, parabenizou o governo federal pela iniciativa que, segundo ele, atinge o coração de cada um dos municípios brasileiros. “Muitas vezes as pessoas que praticam o futebol nas cidades não têm condições mínimas para desenvolver o futebol nos rincões dos municípios. O programa é um olhar diferenciado que visa desenvolver a inclusão social por meio do esporte, pois ele é voltado para a população excluída que não tem acesso a grandes campos de futebol e clubes esportivos”, disse.
 
A primeira fase do Futebol para Todos atenderá os moradores dos municípios de Araranguá (SC), Botucatu (SP), Jales (SP), Novo Horizonte (SP), Osasco (SP), Oswaldo Cruz (SP), Caçador (SC), Rio Pardo (RS), Santo Angelo (RS) e Vila Velha (ES). A cerimônia de lançamento contou com a presença de atletas, parlamentares e gestores dos municípios.
 
O deputado federal e presidente da Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados, Márcio Marinho, lembrou que o programa servirá também como ferramenta de combate à criminalidade. “A maioria das crianças não tem espaço para praticar o futebol, que é o esporte mais acessível nas comunidades carente. Se não tiver o braço apoiador, criará a oportunidade das crianças serem cooptadas pelo crime organizado”, alertou o deputado.
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Na Malásia, Bruno Carra entra na zona de classificação para os Jogos Paralímpicos

Daniel Zappe/CPB/MPIXDaniel Zappe/CPB/MPIX
O Brasil iniciou na terça-feira, 23, sua participação na Copa do Mundo de halterofilismo, em Kuala Lumpur, na Malásia, com as provas de Bruno Carra (até 54kg), Maria Luzineide (até 45kg) e Maria Rizonaide (até 50kg). Ao final dos levantamentos, Bruno terminou em 4º, com 161kg, Maria Luzineide ficou em 7º, com 80kg, e Maria Rizonaide fechou a disputa em 5º, com 78kg.
 
Apesar de não ter conseguido medalha, a marca de Bruno Carra é importante. Além de bater recordes brasileiro e das Américas, o paulista ainda alcançou a zona de classificação no ranking que define os atletas classificados para os Jogos Paralímpicos do Rio, em setembro. O comunicado oficial dos classificados será divulgado no dia 14 de março pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC).
 
Para garantir vaga nos Jogos, os atletas do masculino precisam estar entre os oito melhores de sua divisão até 29 de fevereiro. No feminino, as atletas devem estar entre as seis mais fortes. Porém, apenas um atleta por país se classifica em cada categoria. Caso haja compatriotas dentro da zona de classificação, apenas o melhor garante a participação.
 
O Brasil ainda será representado por mais sete atletas nesta etapa: Alexander Whitaker (até 65kg), Mariana D’Andrea (até 61kg), Terezinha Mulato (até 67kg), Evânio Silva (até 80kg), Márcia Menezes (ate 86kg), Rodrigo Marques (até 88kg) e José Ricardo (acima de 107kg).
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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De programa social para o esporte de elite: trajetória do canoísta Pepê inspira nova geração de atletas

Desde a infância, Pedro Henrique Gonçalves, 22 anos, tem uma relação de paixão com o esporte. Praticou capoeira, futebol e outras modalidades que apareciam pela frente. Quando a cidade de Piraju, no interior paulista, recebeu em 2003 o núcleo do programa Segundo Tempo, desenvolvido em parceria com o Ministério do Esporte, Pedro não teve dúvida: pediu para mãe para participar do projeto. Mais de dez anos depois das primeiras remadas, Pedro Henrique se consolidou como um dos principais nomes do Brasil na canoagem slalom e caminha para concretizar o sonho olímpico.
 
(Foto: Fernando Gallo)(Foto: Fernando Gallo)
 
A cidade de Piraju é cortada pelo rio Paranapanema. A proposta do programa Segundo Tempo no município era utilizar as águas do rio como sala de aula. O núcleo oferecia escolinhas de canoagem, vela e remo. Com apenas 11 anos, o jovem  escolheu o esporte como a brincadeira preferida.
 
“Era um projeto muito legal. Você ganhava uniforme, mochila, lanche e, depois das aulas, tinha palestras com dentistas, médicos, bombeiro, policial e até piquenique. O projeto era a sensação na cidade. Todas as crianças queriam fazer parte das aulas”, recorda Pepê, como é conhecido o atleta.
 
Na ocasião, a seleção olímpica de canoagem realizava a preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas 2004 em Piraju. Com condições parecidas com as encontradas em Atenas, o treinamento era o ideal para a equipe nacional e, de quebra, uma grande inspiração para as crianças da cidade.  
 
“Eu via todos atletas da seleção treinando no rio e sentia uma vontade enorme de praticar canoagem também. Na época, a cidade também recebeu alemães, poloneses, austríacos. Era um marco ver todos aqueles atletas treinando para os Jogos olímpicos de Atenas”, lembra.
 
Assim, despertou em Pepê o desejo de defender o Brasil em competições esportivas. No programa social o atleta praticou primeiro a vela, depois a canoagem velocidade e em 2005 encontrou a canoagem slalom. “Achei sensacional usar a água a favor, usar as corredeiras. Foi paixão à primeira vista. Tinha um grupo muito legal de atletas que treinava com a gente. Todos os dias, fazia chuva ou sol”.
 
(Foto: Fernando Gallo)(Foto: Fernando Gallo)
 
“Acho que quando você é novo e recebe todas as condições para treinar, ainda mais na canoagem slalom que é um esporte caro, o jovem pode ter um futuro incrível. Com o Segundo Tempo eu conheci o esporte e com a Bolsa Atleta eu consigo me dedicar integralmente aos treinamentos e focar a minha carreira no esporte. Tudo o que eu sou tenho que agradecer ao esporte. A prática esportiva transformou e está transformando a minha vida”, ressalta.
 
O canoísta treinou até 2010 na cidade paulista. Saiu das águas do rio Paranapanema para disputar as primeiras competições nacionais e internacionais, quando se tornou o primeiro atleta júnior brasileiro a ganhar uma prova sênior de nível nacional.
 
Com o tempo, o esporte deixou de ser uma brincadeira para se transformar em algo sério. Os resultados nas corredeiras chamaram atenção dos dirigentes da confederação e o atleta recebeu um convite para trocar o interior de São Paulo por Foz do Iguaçu (PR), para treinar e se aperfeiçoar no esporte. 
 
“Em 2010 não tinha seleção brasileira em Foz do Iguaçu nem equipe permanente. Não tínhamos a estrutura que temos hoje. Mesmo assim, aceitei o convite na hora, pois sabia da importância de uma base boa em um canal artificial, que é o canal de Itaipu, primeiro canal artificial da América Latina. A minha família não tinha dinheiro, mas convenci a minha mãe que era importante fazer uma boa preparação na base e deixei claro que se não desse certo eu iria voltar”, revelou o canoísta.
 
Pedro Henrique chegou na rodoviária de Foz do Iguaçu com uma mala na mão, um barco, a cara e a coragem. “Foi o ano mais importante da minha carreira. Aprendi muito, tanto no esporte quanto na vida, pois tinha que economizar dinheiro. Tudo que eu sou hoje tem uma parcela grande por ter ido treinar em Foz do Iguaçu”, recorda
 
Atualmente, Pepê faz parte da equipe permanente da canoagem slalom e conta com um suporte completo na preparação para representar o país nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. “Contamos com os patrocinadores e com as bolsas. No mundo todo nenhum país conta com a estrutura de treinamento que temos aqui. Hoje contamos com três técnicos internacionais, temos uma equipe técnica muito boa. Os três estão entre os melhores do mundo. A estrutura que temos no Brasil é de dar inveja a qualquer europeu”, conta.
 
(Foto: Fernando Gallo)(Foto: Fernando Gallo)
 
Breno Barros
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PNUD reúne ministros na Casa da ONU na comemoração de seus cinquenta anos de existência

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
Na comemoração de 50 anos de sua existência, nesta quarta-feira (24), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) não ficou apenas celebrando. Pensando em melhorar os resultados a que se propôs, a entidade convidou ministros e especialistas para ajudá-la a evoluir nos próximos anos. O evento ocorreu Casa da ONU, Complexo Sergio Vieira de Mello. 
 
Dentre os ministros convidados, estavam o chefe da pasta do Esporte, George Hilton, do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministra Tereza Campello. Representando o ministério do Esporte, também estavam presentes o secretário-executivo, Marcos Jorge, e o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam. 
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/MEAlém de falar sobre a importância da entidade, o ministro George Hilton lembrou a parceria entre o ministério do Esporte e o PNUD durante os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. “Quero aqui desejar todo o sucesso na continuidade dos projetos da entidade. Tivemos uma experiência sensacional de parceria entre o Ministério do Esporte e o PNUD nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que aconteceu em Palmas. Todo o sucesso do evento se deve ao trabalho extremamente profissional do PNUD juntamente conosco e a prefeitura de Palmas. Creio que podemos firmar várias outras parcerias que certamente terão muito sucesso”, declarou o ministro George Hilton.
 
Em seguida, ele falou sobre o fato de o Brasil receber os Jogos Olímpicos este ano e tudo que ocorre por trás de um evento desse porte, pensando em situações que vêem bem a calhar do que prega o PNUD. “Estamos em um ano de Olimpíadas, em que pela primeira vez receberemos o maior evento esportivo do mundo. O primeiro país da América do Sul será o Brasil. Teremos que pensar nesse momento como uma prova da união entre os povos. Nesse processo, também tem a passagem da tocha olímpica por mais de 300 cidades, o que fará uma integração entre esses municípios brasileiros. Percebo aqui uma demonstração de foco na paz, no desenvolvimento, mas sobretudo pensando no ser humano”, frisou. 
 
A abertura do evento
Embaixador Niky Fabianic, coordenador-residente do Sistema ONU no Brasil e Representante-Residente do PNUD no país, foi quem deu início às palestras e falou o porquê de convidar os ministros para a comemoração dos 50 anos da entidade. “Sempre temos a intenção de crescer e ouvindo outras pessoas, temos mais possibilidade de atingirmos nosso objetivo. Temos números que provam como o trabalho está sendo bem realizado, mas queremos intensificar o trabalho de gerar mais empregos, combater a miséria, a pobreza e as doenças, garantir maior participação das mulheres em decisões importantes pelo mundo”, disse. 
 
O PNUD 
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimentotem como funções essenciais liderar o sistema de desenvolvimento da ONU em mais de 170 países e territórios e conectando países ao conhecimento, experiência e recursos para ajudar as pessoas a construir uma vida melhor.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte lança programa Futebol para Todos

O Ministério do Esporte lança nesta quinta-feira (25.02), às 10h, em Brasília/ DF, o programa “Futebol para Todos”. A nova ação tem a finalidade de fomentar o futebol em suas diversas categorias por todo o país. O principal objetivo da ação é destinar recursos para estruturação e organização de campeonatos de futebol de campo não-profissionais, com a presença de times masculinos e femininos. O lançamento contará com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam.

Podem participar do "Futebol para Todos" municípios com população superior a 20 mil habitantes. As cidades em vulnerabilidade socioeconômica, um dos critérios de pontuação e classificação, terão preferência. O evento será da nova sede do Ministério do Esporte, localizada no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 4, Bloco C, Térreo – Centro Empresarial Capital Financial Center.

Serviço - Lançamento do programa “Futebol Para Todos”
Data e horário: Quinta-feira (25.02), às 10h
Local: Nova sede do Ministério do Esporte - Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 4, Bloco C, Térreo – Centro Empresarial Capital Financial Center.

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Uniforme e primeiros nomes de condutores da tocha olímpica são apresentados no Rio

O mascote Vinícius com o uniforme oficial ao lado de crianças e autoridades ligadas à organização. (Foto: Mateus Baeta/Brasil2016.gov.br)O mascote Vinícius com o uniforme oficial ao lado de crianças e autoridades ligadas à organização. (Foto: Mateus Baeta/Brasil2016.gov.br)

O Comitê Rio 2016 apresentou nesta quarta-feira (24.02), no Rio de Janeiro, o uniforme que será utilizado durante o revezamento da tocha olímpica pelo Brasil, além de divulgar os primeiros carregadores que levarão a chama por 329 cidades do país a partir de 3 de maio. A cerimônia teve a presença de autoridades dos governos municipal e estadual, do secretário do Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Nuzman, do presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso, e de representantes das empresas patrocinadoras dos Jogos Rio 2016.

Cada um dos três principais patrocinadores apresentou cinco condutores que terão a honra de levar o símbolo olímpico. Os nomes incluem esportistas, ex-atletas, artistas, personalidades e pessoas com histórias de vida inspiradoras.

Os atletas paralímpicos Caio Ribeiro (canoagem) e Clodoaldo Silva (natação) formam um dos times ao lado da velejadora Isabel Swan, da ex-jogadora de vôlei de praia Adriana Behar e do escritor Weimar Pettengill. O ex-nadador Gustavo Borges e a ex-tenista Maria Esther Bueno foram apresentados ao lado dos cariocas Pedro Henrique e Tereza Elina Borges e do músico paulistano Paul Lafontaine. O terceiro grupo de carregadores tem a ex-ginasta Laís Souza, a jogadora de vôlei Fabiana, o atleta indígena do tiro com arco Gustavo dos Santos, o cantor Di Ferrero e o youtuber Lucas Rangel.

A judoca Érika Miranda sonha carregar o símbolo olímpico em Brasília, cidade em que terá início o revezamento e onde vive a família da atleta. (Foto: Mateus Baeta/Brasil2016.gov.br)A judoca Érika Miranda sonha carregar o símbolo olímpico em Brasília, cidade em que terá início o revezamento e onde vive a família da atleta. (Foto: Mateus Baeta/Brasil2016.gov.br)Representando todos os atletas brasileiros, a judoca Érika Miranda foi escolhida pelo Comitê Rio 2016 e desfilou com a tocha e o uniforme do revezamento. “Eu fiquei muito feliz e empolgada, é uma sensação maravilhosa”, disse a atleta. Érika ainda não sabe por onde carregará a tocha, mas torce para que seja por Brasília, sua cidade natal. “Eu sei que o revezamento vai começar por Brasília, no dia 3 de maio. E como a minha família é de Brasília e vou estar por lá, dei essa sugestão, mas ainda não sei qual será o trecho”, brincou.

O revezamento vai passar por todos os estados durante 95 dias. O roteiro inclui lugares turísticos como Fernando de Noronha, Chapada Diamantina e Lençóis Maranhenses. A chama, que será acesa na cidade grega de Olímpia no dia 21 de abril, percorrerá 20 mil quilômetros por estradas brasileiras e 10 mil milhas aéreas pelo país. O revezamento será encerrado em 5 de agosto, quando o último condutor acenderá a pira olímpica durante a cerimônia de abertura dos Jogos, no Maracanã.

Percurso turístico e cultural

O circuito foi definido levando em conta critérios logísticos, turísticos e culturais. Além de envolver o povo brasileiro no aquecimento para os Jogos Olímpicos, a ideia é contar histórias de todos os lugares do Brasil e servir como um legado de inspiração para as gerações futuras.

“A tocha é o momento de a gente mostrar o Brasil, o que a gente tem de bom e bonito, mas também passar a grande mensagem a todos os brasileiros da importância da prática esportiva, dos valores que a gente precisa resgatar, muitos valores olímpicos. O percurso da tocha é isso”, disse o secretário nacional do Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser.

No total, serão 12 mil condutores. Eles usarão o uniforme branco com detalhes em verde e amarelo, que simboliza a paz e a união entre as diferentes culturas regionais e os povos do mundo, presentes na diversidade da população brasileira. Serão confeccionadas 65 mil peças, que serão usadas pelos carregadores, corredores de apoio e equipe de trabalho.

“Eu acho que a tocha tem dois grandes objetivos além dos valores olímpicos: o primeiro é esquentar o clima e o segundo é humanizar. Os Jogos são feitos de gente, de pessoas, eu acho que isso sintetiza bem o trabalho das três esferas de governo, do Comitê Organizador e de todas as pessoas envolvidas”, afirmou Joaquim Monteiro, presidente da Empresa Olímpica Municipal.

Emoção

Com a experiência de ter carregado a tocha olímpica em Atenas 2004, o ex-nadador Gustavo Borges, dono de quatro medalhas olímpicas (duas de prata e duas de bronze), mal pode esperar para repetir a dose em seu país, com o calor da torcida brasileira. “Esse é um momento marcante na vida de qualquer pessoa. O orgulho de participar de uma Olimpíada, de estar no nosso país e de carregar a tocha é indescritível. Acho que é a forma como a população se aproxima das Olimpíadas”, disse.

A emoção é compartilhada pela ex-ginasta Laís Souza. “Eu já estou ansiosa. A gente conseguiu ter aqui nesse evento um pouquinho do que vai ser e sou muito grata. Para mim é um momento mágico”, completou a ex-atletas, que sofreu um acidente durante um treino de esqui e perdeu os movimentos do corpo.

Medalhista olímpica em Sydney 2000 e Atenas 2004 (duas pratas), Adriana Behar adiantou que deve repetir no revezamento da tocha a dobradinha de sucesso que teve com Shelda no vôlei de praia. “Só o fato de estar aqui, andar nessa passarela, eu já estou toda arrepiada. A tocha tem um significado importante para os Jogos, é referência da paz olímpica. Poder fazer parte desse processo é uma recompensa de tudo o que eu e a Shelda fizemos pelo esporte. É mais um presente que o esporte nos dá. Só de falar a gente já se emociona”, afirmou.

Mateus Baeta, brasil2016.gov.br

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Copacabana é vista como cenário ideal para o triatlo conseguir resultado histórico

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016

Poucas provas têm tanto potencial de envolver a população como o triatlo. No Rio 2016, o público, mesmo sem ingresso, poderá acompanhar o quilômetro e meio de natação no mar de Copacabana próximo ao Forte, os quarenta quilômetros de ciclismo que incluem a desafiadora subida do Cantagalo e os outros dez quilômetros de corrida, em que os atletas passam pertinho da torcida. E não há cenário mais favorável para um resultado histórico do triatlo brasileiro.

Em Sydney 2000, quando a modalidade foi incluída no programa olímpico, o Brasil conquistou a melhor colocação em Jogos: o 11º de Sandra Soldan. A meta para agosto deste ano é ter um atleta brasileiro entre os dez melhores no masculino e brigar pelo pódio no feminino. Esta missão está com Pâmella Oliveira.

“A Pâmella ficou em 15º no evento-teste, quando estava voltando de três meses de lesão. O fator casa é positivo pra ela. Eu sempre digo: ‘Você tem de correr entre as primeiras. Nos últimos três quilômetros, o publico te leva. Você vai aguentar até o fim, brigando pelo pódio’. Os resultados dela em casa melhoram muito, e isso é uma tendência. Nos Estados Unidos, por exemplo, os norte-americanos vão muito melhor. Pesa a atmosfera”, explicou Marco La Porta, diretor técnico da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri).

Pâmella durante treinamento da seleção em Copacabana. (Foto: Gabriel Heusi)Pâmella durante treinamento da seleção em Copacabana. (Foto: Gabriel Heusi)

Pâmella está desde novembro treinando na cidade de Rio Maior, em Portugal, onde a CBtri desenvolve um projeto que envolve a elite e categorias de base. O comandante das atividades é o português Sergio Santos, técnico da seleção brasileira e medalhista de prata em Pequim 2008 no triatlo.

“Estamos sempre bem amparados aqui. Além do Sérgio Santos, tem dois técnicos auxiliares, até porque o treino divide, aqui estão a elite e a equipe júnior. Eu treino no mínimo duas vezes ao dia, além de extras de musculação, exercícios de fortalecimento. Chego a ter quatro sessões de treinos em um dia, depende do momento”, explicou Pâmella.

Atual 21ª do ranking mundial, a atleta planeja participar de mais três etapas WTS (World Triathlon Series), em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), em 5 de março, na Cidade do Cabo (África do Sul), em 23 de abril, e em Yokohama (Japão), em 15 de maio. São oportunidades de ganhar mais pontos e ficar ainda mais perto das melhores triatletas do mundo.

Evento Aquece Rio em Copacabana testou o percurso olímpico. (Fotos: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br)Evento Aquece Rio em Copacabana testou o percurso olímpico. (Fotos: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br)

Classificação

O Brasil tem uma vaga garantida em cada gênero por ser sede. Caso os atletas se classifiquem por ranking, essas vagas serão redistribuídas pela União Internacional de Triatlo (ITU, na sigla em inglês). Estarão classificados os 39 mais bem colocados em cada gênero, sendo que oito países podem levar até três representantes, e os demais podem classificar no máximo dois. Por causa disso, segundo cálculos da confederação, os atletas que estiverem no top 60 têm grandes chances de classificação para os Jogos.

No feminino, a vaga está encaminhada para Pâmella. Entre os homens, Diogo Sclebin é o brasileiro mais bem colocado, em 42º lugar. Reinaldo Colucci (98º ) e Danilo Pimentel (100º) esperam subir no ranking e disputar a vaga olímpica. Para os três, o planejamento da confederação inclui a participação em oito provas, a partir de Abu Dhabi (05.03) até Yokohama (15.05), quando se encerra a corrida olímpica.

“Eles vão estar na briga até maio. São etapas de WTS e etapas de copa do mundo. Vai ser uma prova atrás da outra e os três vão disputar as etapas, com apoio e recursos da confederação, enquanto mantiverem chances de conseguir vaga. Estabelecemos um critério interno: se o atleta ficar entre os 40 melhores do ranking, a vaga é do atleta. Caso contrário, o representante será escolhido pela confederação. Vai pesar (na escolha) o ranking, o crescimento do atleta nas últimas provas, o comportamento no evento-teste de agosto (do ano passado), porque foi a prova no percurso olímpico”, explicou Marco de la Porta.

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

Um novo treino no percurso da prova será realizado em Copacabana em maio, após a definição dos atletas classificados. Depois, Pâmella e Danilo vão treinar na altitude, na França, em junho e julho. Se o classificado for Diogo Sclebin, o treinamento terá continuidade em Belo Horizonte, onde mora o atleta. Sendo Reinaldo Colucci, há um treino de altitude previsto para julho, no México. Além dos classificados, a confederação vai manter um atleta reserva por gênero treinando para as Olimpíadas, para um caso de lesão, por exemplo.

Pâmella está focada e o fato de ser a principal aposta da CBTri não a pressiona. “Nunca sinto pressão por esperarem algo de mim. Eu sempre tento entrar numa prova e fazer o melhor. Estou me preparando, estou tendo as condições ideais e tenho certeza de que vou chegar preparada no dia da prova”, disse a atleta, que conta com o apoio da Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

A torcida em Copacabana pode mesmo fazer a diferença, de acordo com a atleta. “O fato de competir em casa, ter a torcida a favor, para mim conta muito. Não vejo como peso, me sinto bem. E depois, acho que a corrida, que é a minha modalidade mais fraca, pode surpreender, este ano eu tenho condições de correr melhor e estar na disputa. A medalha é resultado de detalhes e circunstâncias, mas o que a gente sempre quis – eu, a confederação, com todo esse trabalho que a gente vem fazendo em Portugal desde 2011 – é ter alguém competitivo no Rio 2016. Com meus resultados, da forma como venho crescendo, esta nossa meta vai ser cumprida. E espero chegar ali até o último quilômetro na luta pelas primeiras colocações”, finalizou.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Para subir no ranking olímpico, golfistas brasileiros competem na Austrália

Divulgação/CBGDivulgação/CBG
Em busca das vagas olímpicas, os melhores golfistas do Brasil participam de competições na Austrália esta semana. Entre as mulheres, Miriam Nagl e Victoria Lovelady disputam o Ladie Masters, parte do Ladies European Tour, enquanto Adilson da Silva compete no Perth International, parte do European Tour e do Asian Tour.
 
Atualmente, os representantes do país nos Jogos Olímpicos Rio 2016 seriam Miriam Nagl e Adilson da Silva. Embora o Brasil tenha duas vagas por ser o país-sede, ambos estariam classificados pelo ranking mundial. Adilson é o número 359 da lista masculina, enquanto Miriam é a 482ª no feminino.
 
Atrás deles vêm Lucas Lee e Victoria Lovelady. Lucas está na 403ª colocação da lista, enquanto Victoria está mais próxima de Miriam, brigando pela vaga nos Jogos, na 492ª posição.
 
As vagas olímpicas do golfe serão definidas em 11 de julho. Competirão por medalhas no Rio de Janeiro 60 atletas no masculino e 60 no feminino. O Brasil poderá classificar até dois atletas em cada uma das chaves.
 
Fonte: CBG
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Categorias de base do judô abrem calendário 2016 com treinamento em Lauro de Freitas

A gestão das Categorias de Base da Confederação Brasileira de Judô abriu as atividades de 2016 com o treinamento de campo Sub 18 e Sub 21 no Centro de Treinamento da CBJ, em Lauro de Freitas, na Bahia. Foram convocados seis atletas da equipe juvenil e 24 da seleção júnior.

“São os campeões das seletivas de base, os medalhistas nos últimos mundiais Sub 18 e Sub 21 e atletas que já estão no ano de transição do júnior para o sênior que foram contemplados neste evento”, explica Marcelo Theotônio, gestor das categorias de base da CBJ.

O treinamento vai até a próxima sexta-feira (26), com atividades diárias em dois períodos. Além de treinos técnicos no dojô, os atletas estão passando por testes específicos como pressão manual, plataforma de saltos, Sterkowicz, entre outros.

“Está sendo o nosso primeiro contato com os atletas visando já à preparação para os Mundiais de 2017, já que em 2016 não teremos esses eventos. O objetivo é fazer panorama geral da delegação a partir de um padrão de avaliações que estamos estabelecendo aqui”, finalizou Theotônio.

Conheça o Centro Pan-Americano de Judô:  

Fonte: CBJ

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Evento-teste da marcha atlética terá atletas de seis países no Rio de Janeiro na prova dos 50km

Getty ImagesGetty Images
A Copa Brasil Caixa de Marcha, que será disputada neste sábado (27.2) e domingo (28.2), terá uma atração a mais este ano. A prova dos 50km será válida pelo Campeonato Sul-Americano e servirá como evento-teste para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Com isso, a competição será disputada no circuito olímpico, montado na Praia do Pontal, com largada e chegada na Praça Tim Maia, no Recreio dos Bandeirantes. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou que recebeu a inscrição de atletas de seis países: Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Congo e China. No total, a competição reunirá mais de 100 participantes, de 27 clubes brasileiros (de seis Estados e do Distrito Federal), além dos convidados estrangeiros.
 
No sábado, seis provas serão realizadas em um circuito de 1km nas categorias adulta, sub-20 e sub-18, no masculino e no feminino, a partir das 6h30. No domingo, no mesmo horário, todas as atenções estarão voltadas para os 50km (só existe a versão masculina), quando os atletas darão 25 voltas num circuito de 2km.
 
O potiguar Claudio Richardson dos Santos (AABB/Currais Novos) será uma das atrações do domingo. Convocado para defender a Seleção Brasileira no Sul-Americano, o atleta tentará o décimo título da carreira nos 50km da Copa Brasil Caixa. “Minha vida é a marcha e enquanto tiver motivação estou na luta”, disse o atleta, de 38 anos, que está ansioso por conhecer o circuito olímpico. No ano passado, Claudio ficou em oitavo lugar nos Jogos Pan-americanos de Toronto.
 
Com exceção dos 50km, as outras provas serão seletivas para o Sul-Americano de Salinas, no Equador, a ser realizado nos dias 2 e 3 de abril. A CBAt convocará os cinco primeiros colocados nas provas adultas, os quatro primeiros nas do sub-20 e os campeões nas do sub-18.
 
O Brasil tem dois atletas com índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016 na prova de 50km da marcha atlética: Mário José dos Santos Junior e Caio Oliveira de Sena Bonfim. Devido ao desgaste e já se poupando na preparação para as Olimpíadas, nenhum dos dois disputará a prova no domingo.
 
1ª etapa - sábado - circuito de 1km
» 6h30 - 20km masculino adulto
» 7h00 - 10km feminino sub-20
» 9h00 - 20km feminino adulto
» 9h30 - 10km masculino sub-20
» 11h00 - 5km feminino sub-18
» 11h45 - 10km masculino sub-18
 
2ª etapa - domingo - circuito de 2km
» 6h30 - 50km masculino adulto
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Mundial por Equipes de Tênis de Mesa: Estreante na elite, equipe feminina aposta no foco para brilhar

Divulgação/CBTMDivulgação/CBTM
Para a equipe feminina da seleção brasileira, a posição final no Mundial por Equipes de Kuala Lumpur, na Malásia, está longe de ser o foco principal. Mesmo determinadas a demonstrar a grande evolução do tênis de mesa verde e amarelo, Lin Gui, Caroline Kumahara, Bruna Takahashi e Ligia Silva querem mesmo é aproveitar a oportunidade histórica.  
 
“Como é a primeira vez que vamos disputar a primeira divisão, estou muito feliz. É uma honra e acredito que todos nós estamos muito animadas para esse desafio”, afirmou Lin, 130ª colocada no ranking mundial.
 
“Sabemos que vão ser jogos muito difíceis e nossa estreia na primeira divisão. É difícil falar em resultado, mas nossa expectativa é se focar jogo a jogo e buscar uma vitória por vez”, completa Carol Kumahara.
 
Esta será a primeira vez que o Brasil disputa a primeira divisão feminina do Mundial por Equipes, em feito histórico que começou a ser pavimentado como título da segunda divisão em Tóquio, há dois anos. Aquele título inédito, porém, já não pode passar de uma lembrança feliz.
 
“É muito bom para mim, que estive em 2014, poder representar o Brasil de novo e estar junto com minhas companheiras. Espero que consigamos trazer o melhor resultado para a seleção”, disse Lin, apontando, sem rodeios, para esta edição.
 
O voo com destino à Malásia está agendado para esta quarta-feira (24). Nele, estarão juntos os sonhos de duas gerações da modalidade, representadas por Bruna Takahashi (15 anos) e Ligia Silva (34).
 
“Estou treinando firme para poder fazer bons jogos e dar meu 100% sem me deixar intimidar pelas adversárias. Não vai ser fácil, mas eu vou dar meu máximo”, decretou Bruna, com sua confiança habitual.
 
Divulgação/CBTMDivulgação/CBTMMais experiente, Ligia destaca os fatores fora da mesa como um dos diferenciais da equipe. Ela, Lin e Carol chegaram a uma final inédita nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 2015. Com o “reforço” de Bruna, foram campeãs por equipes do Latino-Americano, já este ano.
 
“Sei que hoje formamos um grupo vencedor que não tem vaidade. Eu não me diferencio por ser mais velha, estou ali para crescer junto com elas e isso é o que nos faz um grupo cada vez mais unido”, explicou a amazonense.  
 
Também presente em ambas as campanhas – e bronze individual no Pan -, Caroline Kumahara acredita que a boa sequência em nível continental é capaz de ser o combustível que fará o time se superar nesta edição do Mundial.
 
“Com certeza todas estão crescendo e os últimos resultados servem para dar mais confiança e motivação por um bom desempenho da equipe. Temos que nos concentrar muito e ao mesmo tempo não nos cobrar demais, dar nosso melhor e ir para cima de todo mundo, mostrar que a gente não vai só para participar”, resumiu.
 
Lin, primeira brasileira finalista em uma edição de Jogos Pan-Americanos e medalhista de prata em 2015, compartilha do pensamento da companheira de equipe – tudo isso sem menosprezar adversárias como China, Japão e Coreia.
 
“Sabemos que disputar a primeira divisão é muito difícil, todas as equipes são muito fortes. Mas é um desafio para a gente mostrar que o Brasil está evoluindo cada vez mais e acredito que todos nós estamos muito preparadas para isso”, afirmou.
 
Com três Jogos Olímpicos no currículo – Sydney (2000), Atenas (2004) e Londres (2012) -, Ligia Silva voltou a destacar o espírito de equipe em prol da seleção como possível diferencial a nosso favor.
 
“Quando uma ganha, ganham todas, e quando uma perde é a mesma coisa. Um bom ambiente contribui, então tento sim fazer com que todas da equipe se sintam bem. Por mais que possamos ser rivais, como equipe lutamos pela mesma coisa, que é o Brasil”.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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George Hilton se reúne com membros de portal chinês para discutir cobertura da Rio 2016

Ministro George Hilton entrega a membros da comitiva do portal de notícias chinês Sina.com publicações do ministério (Foto: Ivo Lima/ME)Ministro George Hilton entrega a membros da comitiva do portal de notícias chinês Sina.com publicações do ministério (Foto: Ivo Lima/ME)

Uma comitiva de Sina.com, um portal chinês de notícias, reuniu-se na noite desta terça-feira (23.02) com o ministro do Esporte, George Hilton. Além da cobertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, esteve na pauta da reunião assuntos como intercâmbio de modalidades esportivas entre os dois países e a promoção do Brasil na China.  

Segundo o ministro, a pasta está à disposição para manter a integração entre os dois países e ainda todas as informações necessárias para a cobertura de imprensa nesse período que antecede as Olimpíadas. “Teremos um grande trabalho no sentido de gerar conteúdo. Não somente agora, mas depois dos Jogos, temos todo o interesse de manter conexão com a China”, afirmou.

Para George Hilton, a Olimpíada não “encerra o desejo” de se divulgar o esporte brasileiro. “Muito pelo contrário, será apenas o início. A presidenta Dilma Rousseff recebeu recentemente uma delegação daquele país, com vários ministros e atletas. Temos a ideia de fazer um intercâmbio para assistência na formação de atletas de badminton e de tênis de mesa, enquanto o Brasil será responsável pelo desenvolvimento do futebol”, frisou o ministro.

O CEO da Sina.com, Charles Chaos, ficou satisfeito com o resultado do encontro e com a disposição do ministro em colaborar com o trabalho de cobertura do portal referente à Rio 2016. “A nossa cobertura vai focar nos jogos da competição, nos atletas – especialmente os da comitiva chinesa. Por outro lado, vamos divulgar também a cultura, o Brasil em geral, para que mais e mais chineses conheçam o país e sejam atraídos a passear aqui”, disse Charles.

Emília Andrade
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil terá 14 duplas na chave principal do Maceió Open de vôlei de praia

FIVBFIVB
No primeiro dia do Maceió Open de vôlei de praia, o Brasil teve um começo arrasador. Das oito duplas do país que participaram do qualifying, sete venceram suas partidas e se classificaram para a chave principal do torneio. Com isso, serão 14 parcerias brasileiras na fase de grupos da competição, que tem início nesta quarta-feira (24.02).
 
No feminino, as três duplas que jogaram o quali avançaram. Duda e Elize e Maria Elisa e Lili precisaram de apenas uma vitória, já que eram cabeças de chave. Já Rachel e Angela precisaram entrar na quadra duas vezes, mas também avançaram. Na primeira rodada, elas bateram as cazaques Mashkova e Tsimbalova por 2 x 1 (21/15, 13/21 e 15/10). Depois, passaram por Kongshavn e Solvoll, da Noruega, por 2 x 0 (duplo 21/17).
 
Dupla formada para a temporada 2016, Maria Elisa e Lili chegaram a levar um susto contra as norte-americanas Ledoux e Hester. As brasileiras perderam o primeiro set por 21/19, mas se recuperaram e fecharam o jogo em 2 x 1, com 21/11 e 15/6. Já Duda e Elize fizeram 2 x 0 em Charles e Alfaro, da Costa Rica, parciais de 21/15 e 21/18.
 
Entre os homens, os únicos que não se classificaram foram Alisson e Vinicius. Isso por que eles enfrentaram os compatriotas George e Thiago na primeira rodada do quali e foram superados por 2 x 1 (19/21, 21/17 e 15/12). Também na primeira rodada, Bruno e Hevaldo fizeram 2 x 0 em Kuleshov e Yakovlev, do Cazaquistão: 21/17 e 21/12.
 
FIVBFIVB
 
A rodada decisiva teve ainda Guto e Saymon e Ricardo e Harley jogando pela vaga na fase de grupos. Guto e Saymon derrotaram os israelenses Faiga e Hilman por 2 x 0 (21/16 e 21/18) e Ricardo e Harley despacharam Mermer e Urlu, da Turquia, por 2 x 1 (21/13, 18/21 e 18/16). George e Thiago também voltaram a vencer, fazendo 2 x 0 em Dyachenko e Sidorenko, do Cazaquistão, com 21/17 e 21/16, enquanto Bruno e Hevaldo derrotaram os argentinos Mehamed e Capogrosso por 2 x 1, parciais de 21/12, 18/21 e 15/10.
 
Além das parcerias que se classificaram, o Brasil já tinha outras duplas asseguradas na chave principal: Evandro e Pedro Solberg, Álvaro e Vitor Felipe e Andre e Oscar no masculino; e Agatha e Bárbara, Larissa e Talita, Juliana e Taiana e Josi e Val no feminino.
 
Para os Jogos Rio 2016, três duplas que estão no Maceió Open estão entre as classificadas: Evandro e Pedro Solberg, Agatha e Bárbara e Larissa e Talita. A outra parceria que estará no Rio de Janeiro é Alison e Bruno Schmidt.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte prestigia Draft do Brasileirão Feminino Caixa no Rio

Foto: Rafael Ribeiro/ CBFFoto: Rafael Ribeiro/ CBF

A coordenadora geral de Futebol Profissional do Ministério do Esporte, Michael Jackson, participou nesta terça-feira (23.02), na sede da CBF no Rio de Janeiro, do Draft do Campeonato Brasileiro Feminino Caixa. Foi o segundo ano em que a Confederação Brasileira de Futebol realizou o evento para reforçar os oito clubes classificados para a segunda fase da competição com as jogadoras da seleção brasileira permanente. O torneio é realizado com patrocínio de R$ 10 milhões da Caixa.

Os times classificados para a próxima fase do torneio são: Rio Preto-SP, Foz Cataratas-PR, São Francisco-BA, Ferroviária-SP, São José-SP, Flamengo-RJ, Iranduba-AM e Corinthians-SP. No Draft, o Rio Preto foi sorteado para ser o primeiro a escolher as jogadoras. Após a primeira opção de cada clube, novo sorteio foi feito para indicar seis clubes que selecionariam mais uma jogadora. (Veja abaixo o resultado final do draft)

A coordenadora geral de Futebol Profissional, Michael Jackson, explicou que o Brasileirão chegou em sua quarta edição graças ao envolvimento do Ministério do Esporte, que garantiu junto à Caixa um patrocínio à competição. “Essa competição está se fortalecendo a cada ano e tenho certeza que ela veio para ficar”, afirmou. Sobre a escolha das jogadoras da seleção, Michael elogiou. “O Draft é importante para que nossas meninas da seleção mantenham o ritmo de jogo em um ano olímpico. Além disso, é importante para o próprio campeonato, que fica mais forte”, disse.

Para o coordenador de Futebol Feminino da CBF, Marco Aurelio Cunha, várias ações têm sido adotadas para desenvolver a modalidade no Brasil. “Futebol feminino é uma modalidade especial e é um trabalho que temos feito em conjunto, abrindo debates com os clubes e entidades”, explicou. Cunha destacou a novidade do Draft, que foi realizado pelo segundo ano. “ O Draft é uma modernidade e as atletas vestirão honrosamente a camisa dos clubes que vão representar e os treinadores estarão felizes com as jogadoras”, concluiu.

» Como ficou o Draft

Rio Preto-SP: Luciana
Foz Cataratas-PR: Bruna e Bárbara
São Francisco-BA: Formiga
Ferroviária-SP: Camila e Géssica
São José-SP: Thaísa e Juliete
Flamengo-RJ: Maurine e Bia
Iranduba-AM: Tayla e Rilany
Corinthians-SP: Leticia e Travalão

» Confira as ações do Ministério do Esporte para apoiar o futebol feminino

Rafael Brais, do Rio de Janeiro

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Canoagem slalom aposta em fator casa e Ana Sátila para chegar a pódio inédito

Ana Sátila mudou-se para o Rio para treinar intensamente no percurso olímpico. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Ana Sátila mudou-se para o Rio para treinar intensamente no percurso olímpico. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

Para alcançar a ousada meta de subir ao pódio olímpico pela primeira vez, a canoagem slalom brasileira aposta em duas frentes: a vantagem de ter à disposição a estrutura do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom e o talento dos jovens integrantes da equipe, especialmente Ana Sátila, no K1 feminino.

Em 2013, a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) traçou um planejamento que vislumbrava a possibilidade de três finais entre as quatro possíveis e até duas medalhas. De lá para cá, os resultados dos canoístas do país no cenário internacional mostraram que Sátila é a maior aposta para chegar ao pódio.

“É uma meta extremamente ousada para um esporte sem tradição no país. Foi embasada no crescimento técnico dos atletas e diante do fato de que nos Jogos Olímpicos participam apenas uma embarcação por país em cada categoria”, afirma Argos Rodrigues, superintendente da CBCa.

De acordo com o planejamento da confederação, os atletas precisariam frequentar as semifinais dos eventos internacionais ao longo de 2014 e 2015. Quem mais conseguiu foi justamente Ana Sátila, no K1 feminino. “Isso nos deixa esperançosos para a sonhada medalha olímpica, até porque no evento-teste realizado no Rio, ela conseguiu o surpreendente segundo lugar na fase classificatória”, aponta Argos.

No evento-teste, Ana Sátila foi a melhor brasileira, terminando a competição na sexta posição. A atleta foi só elogios ao novo circuito e está morando no Rio a fim de treinar o máximo possível na pista que receberá os melhores do mundo nos Jogos Olímpicos.

“Já é a minha pista favorita no mundo inteiro. É técnica e forte. Estou feliz por tê-la em casa. Para nós brasileiros vai ser excelente”, diz Ana Sátila, admitindo que os atletas da casa poderão levar certa vantagem por conhecer a instalação. “A gente mora aqui, pode vir todos os dias. É nossa casa e temos toda a oportunidade do mundo de treinar e ter essa vantagem.”

Evento-teste da canoagem slalom, na região de Deodoro, no Rio de Janeiro. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Evento-teste da canoagem slalom, na região de Deodoro, no Rio de Janeiro. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Mesmo com responsabilidade nos ombros, a jovem de 19 anos, que participou dos Jogos de Londres 2012 como a caçula da delegação, corrobora as expectativas da CBCa e fala da medalha com otimismo. “É o meu objetivo desde pequena. Agora, por ser na minha casa, vou lutar com todas as forças. É o meu sonho e vou conquistá-lo”, afirma a canoísta.

Única atleta da modalidade já classificada diretamente para os Jogos no K1 feminino, ela foca agora somente na preparação para o evento. Em março, os atletas brasileiros das outras categorias participam de uma seletiva nacional, onde os melhores vão ser convocados para representar o país em competições internacionais. Depois, eles disputam três etapas da Copa do Mundo da modalidade, na Itália, na Espanha e na França. Quem tiver a melhor média de resultados estará nos Jogos Olímpicos. O Brasil terá quatro embarcações e cinco atletas na canoagem slalom: um no K1 masculino, uma no K1 feminino, um no C1 masculino e dois no C2 masculino.

Canal Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), é a casa da seleção brasileira de canoagem slalom. (Foto: CBCa)Canal Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), é a casa da seleção brasileira de canoagem slalom. (Foto: CBCa)

Legado e desenvolvimento

Se a canoagem slalom ainda não é tão difundida no Brasil, a CBCa espera mudar este panorama a partir de agora. Com duas pistas disponíveis para a prática da modalidade — o Estádio Olímpico, no Rio de Janeiro, e o Canal Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR) —, a expectativa é de evolução nos próximos anos.

Além da estrutura física disponível, o Brasil conta com outro fator favorável à prática do esporte: o clima. “Ao contrário dos principais canais que estão localizados no hemisfério norte, onde no inverno as águas simplesmente congelam, temos a possibilidade de treinar o ano todo”, comenta Argos Rodrigues.

As boas condições climáticas, inclusive, fazem parte dos planos da CBCa para atrair atletas do mundo inteiro para treinar no país. “Queremos transformar o Rio no destino dos principais atletas e equipes entre novembro e fevereiro. Hoje, quem recebe esses atletas é Sydney, onde o custo é enorme. Para o esporte nacional será magnífico ter os principais nomes do mundo treinando ao nosso lado durante quatro meses”, projeta o superintendente da confederação.

Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br

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Hugo Parisi se supera e garante mais uma vaga para o Brasil para o Rio 2016

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

Assim como ocorreu nas outras eliminatórias da Copa do Mundo de saltos ornamentais, a tensão foi a marca da preliminar da plataforma de 10m masculino, nesta terça-feira (23.02), no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Com 18 vagas olímpicas em jogo, saltadores experientes cometeram erros, pontos importantes foram perdidos, e metade dos 36 competidores comemorou. Entre eles, Hugo Parisi. O brasileiro garantiu a última vaga para o Brasil, com 379.65 pontos e o 18º lugar.

Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br“Essa é uma competição muito difícil, todo mundo entra com cuidado, sabe que vale as últimas vagas, mas é todo mundo tomando cuidado demais e acaba cometendo erro. Eu não fui diferente. O mais importante é que a gente conseguiu a vaga para o Brasil. Agora é descansar um pouco, relaxar e ver como vai ser amanhã”, disse o atleta.

O primeiro salto deixou Hugo em 25º lugar. Nas rodadas seguintes, a colocação foi subindo para 21º, 18º e 12º, com o quarto e melhor salto, que lhe garantiu 81 pontos. Um erro no quinto e uma nota de 39.10 deixaram a classificação em risco, já que ele terminou a rodada em 21º. Era preciso colocar a cabeça no lugar e ter tranquilidade para acertar o último salto.

“Normalmente, o último salto de qualquer atleta é um salto bem seguro. Eu ainda dei uma bobeada na entrada na água, com certeza por causa da tensão, sabendo que tinha que acertar, mas na última rodada muita gente bobeou também”, explicou.

Sendo o 31º de 36, foi necessário esperar mais cinco saltarem para ver a classificação final, que veio no limite.“Faltavam cinco, a gente sabia que só uns dois tinham condição de me passar. Ficamos na expectativa. Ainda bem que deu tudo certo”.

De acordo com os critérios da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), para que a vaga seja nominal, ou seja, do atleta, ele precisa alcançar um índice, que é 420 pontos no caso da plataforma. O atleta que conquistou a vaga para o país tem prioridade. Mas, caso Hugo não chegue aos 420, a vaga pode ser de outro atleta que faça 5% a mais do que a melhor pontuação de Hugo a partir desta competição.

Superação física

Não foi só a superação de um salto ruim ao longo da série. O coordenador da seleção brasileira de saltos ornamentais, Ricardo Moreira, contou que Hugo vem sofrendo com dores nas costas e que isso quase o tirou da prova.

“Ele não deve ter comentado. Mas se ele fez cinco treinos de plataforma neste ano foi muito. Ele está machucado, fez uma infiltração em Brasília, outra assim que chegou aqui. É desgastante. O Hugo é guerreiro demais. Antes da prova, insisti para ele largar a prova de tanto que ele estava sentindo dor. Mas ele disse: ‘Vou saltar e vou até o final’. Ele é guerreiro. Os méritos são para ele. Aqui nem um dia ele conseguiu fazer a série toda, na competição foi a primeira vez. Não tem o que falar do tanto que ele se superou. Foi bem demais, bem demais”, disse Ricardo, emocionado.

A participação de Hugo na semifinal, marcada para esta quarta-feira (23.02), ainda será definida. “Vou conversar com ele, pra definir a estratégia. Mas acho que ele já superou tudo o que tinha que fazer aqui, não tem que fazer mais nada. Vamos ver o que vamos decidir para a próxima etapa”, explicou Ricardo.

Isaac Souza, 16 anos, o competidor mais jovem da eliminatória da plataforma 10m. (Foto: Brasil2016.gov.br)Isaac Souza, 16 anos, o competidor mais jovem da eliminatória da plataforma 10m. (Foto: Brasil2016.gov.br)

Outro brasileiro

Hugo, 31 anos e três Olimpíadas, era o mais velho entre os 36 competidores. O mais novo também era brasileiro: Isaac Souza, com 16 anos. Ele ficou em 23º lugar, com 362.55 pontos. “Tentei fazer o meu melhor e mesmo não saindo, fiquei feliz com o resultado. Estou com o pensamento positivo para conseguir a vaga na repescagem. Cada competição é um ganho, uma experiência. Saltar em casa tem aspectos diferentes, como ver a família aqui e o clima, mas a rotina é a mesma. Só escutava meu pai gritando bastante alto quando saía da piscina”, contou.

Cada país pode ter até duas vagas em cada prova nos Jogos, e um mesmo atleta não pode garantir duas vagas para o seu país em competições diferentes. Sendo assim, como há saltadores entre os semifinalistas da Copa do Mundo que já haviam carimbado o passaporte em outras seletivas, as vagas remanescentes serão abertas para atletas de outros países que ficaram a partir de 19º na eliminatória. A definição fica por conta da Federação Internacional de Natação (FINA).

“O Isaac fez uma prova muito boa também, não é nem um pouco fácil, é a última chance de participar dos Jogos. Ele está ali em 23º, tem chance, vamos torcer para que ele garanta também essa vaga olímpica para o Brasil”, disse Ricardo Moreira.

A Copa do Mundo de saltos ornamentais, que também é evento-teste da modalidade para o Rio 2016, termina nesta quarta-feira.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Copa Brasil de Tiro Esportivo termina com quatro recordes brasileiros e anima coordenador técnico da modalidade

Foto: Daniel Basil/ CPBFoto: Daniel Basil/ CPB

A I Copa Brasil de Tiro Esportivo paralímpico terminou no último domingo (21.02), em Brasília, com resultados animadores para atletas e técnicos. Em três dias de provas, quatro recordes brasileiros foram quebrados, e todos eles pelos três atiradores classificados para os Jogos Paralímpicos do Rio. A competição reuniu 55 atletas de nove estados e foi disputada nos estandes da Federação Brasiliense de Tiro Esportivo, no Setor de Clubes Sul.

Geraldo Von Rosenthal bateu dois recordes brasileiros durante campeonato. (Foto: Daniel Basil/ CPB)Geraldo Von Rosenthal bateu dois recordes brasileiros durante campeonato. (Foto: Daniel Basil/ CPB)Os destaques do campeonato, de acordo com Fernando Cardoso, coordenador da modalidade no Comitê Paralímpico Brasileiro, foram, principalmente, Geraldo Von Rosenthal (dois recordes), Débora Campos e Alexandre Galgani, os três atletas brasileiros que conquistaram vaga direta para os Jogos do Rio, em setembro.

“Fiquei surpreso com o desempenho dos atletas, principalmente dos nossos três classificados para os Jogos Paralímpicos. Eles estabeleceram novos recordes, que já pertenciam a eles, em suas provas. Débora e Alexandre fizeram novas marcas em finais. Isso é muito importante porque nas finais que as medalhas são decididas. Mostrou que eles estão muito concentrados nos momentos cruciais. O Geraldo fez uma pontuação excelente na pistola livre (536 pontos, recorde brasileiro). Nas competições internacionais ele costumava ficar em 5º ou 6º, mas com essa pontuação ele pode subir e até chegar a um pódio nas próximas”, resumiu.

O desempenho geral dos atletas, porém, ainda não está no nível ideal, segundo Cardoso. O coordenador técnico explica que todas as marcas e recordes são impressionantes, mas que ainda precisam ser melhoradas até setembro, mês do mais importante evento do paradesporto.

“Colocamos metas para este ano e nenhum deles as atingiu ainda, apesar de terem batido recordes. Nosso objetivo para os Jogos é bem maior. Esperamos que eles ainda melhorem muito daqui até setembro. Daqui para frente, nós da comissão técnica vamos exigir cada vez mais. Tanto na parte de técnica, quanto na parte médica, na fisioterapia, em todos os aspectos vamos ser mais exigentes para que evoluam sempre”, alertou Cardoso.

Investimentos

Desde 2010, convênios do Ministério do Esporte com o Comitê Paralímpico Brasileiro somam mais de R$ 62,8 milhões. Os recursos possibilitaram a preparação de atletas em diversas modalidades, treinamentos no Brasil e no exterior, participação em competições, assim como a contratação de equipes multidisciplinares e a compra de equipamentos. O Governo Federal também investe no Centro Paralímpico, que será a "casa" do paradesporto brasileiro.

Fonte: CPB

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Seleção Feminina disputa amistoso em março, na Noruega, em preparação para os Jogos Rio 2016

 
O primeiro compromisso da Seleção Feminina de Handebol em 2016 já está marcado e promete ser do mais alto nível. De 5 a 21 de março, a equipe estará reunida na Europa para treinamentos na Áustria e um torneio amistoso na Noruega ao lado das campeãs olímpica e mundial, Espanha e Alemanha. Desta vez, o técnico Morten Soubak convocou 19 atletas para vestir a camisa verde e amarela e, como parte do planejamento, pretende fazer uma grande avaliação das jogadoras para formar o grupo das 14 que irá aos Jogos Olímpicos. 
 
Esta será a primeira fase da equipe completa depois do Mundial da Dinamarca em dezembro. É o momento de esquecer a eliminação precoce do Brasil e partir para o próximo objetivo que é a busca de uma medalha olímpica no Rio de Janeiro. "Para nós, a fase em si, com os treinamentos, é mais importante do que o torneio porque é quando vamos fazer uma análise do último Mundial e do que temos feito até aqui. Vamos fazer um estudo mais detalhado do nosso pensamento de jogo", contou o treinador. "Temos que tentar ser melhores a cada vez que estamos juntos", continuou. 
 
Morten conta que a comissão técnica fará também um estudo individual das atletas já que para a principal competição do ciclo, é possível levar somente 14 delas, e não as 16 que disputam os Mundiais e pan-americanos da modalidade. "Tudo o que vamos fazer daqui para frente faz parte de uma avaliação. Temos que analisar tudo para fazer a composição da equipe também, além de trabalhar os aspectos táticos e técnicos. Estamos muito contentes por mais uma vez conseguirmos realizar jogos com Seleções Top do Mundo", revelou Morten. 
 
A equipe irá realizar os treinamentos de 6 a 16 no clube Hypo Nö, da Áustria, de lá segue para a Noruega. 
 
Seleção Feminina
 
Goleiras - Bárbara Arenhart (Nykobing F. Handboldklub- Noruega), Jéssica Silva de Oliveira (São Caetano-SP) e Mayssa Pessoa (CSM Bucaresti-Romênia).
 
Armadoras - Amanda Andrade (AAU - Handebol Concórdia-SC), Deonise Fachinello (CSM Bucaresti-Romênia), Eduarda Amorim (Gyor Audi ETO KC-Hungria), Gabriela Pessoa Constantino (EC Pinheiros-SP) e Tainara Luna Gonçalves (Raelingen HK-Noruega). 
 
Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo (CSM Bucaresti-Romênia) e Francielle Gomes da Rocha (Guaru Handebol-SP). 
 
Pontas - Alexandra Nascimento (Baia Mare-Romênia), Célia Costa Coppi (Metodista/São Bernardo-SP), Fernanda França (CSM Bucaresti-Romênia), Jéssica Quintino (MKS Selgros Lublin-Polônia), Larissa Fais Munhoz Araújo (AAU - Handebol Concórdia-SC) e Samira Rocha (OGC Nice-França). 
 
Pivôs - Daniela Piedade (Siofok KC-Hungria), Fabiana Diniz (SG BBM Bietigheim-Alemanha) e Tamires Morena Lima de Araújo (Gyor Audi ETO KC-Hungria).
 
Fonte: CBHb
 

Vadão convoca jogadoras para a Copa Algarve de futebol feminino

Rafael Ribeiro/CBFRafael Ribeiro/CBF
O técnico da Seleção Brasileira feminina, Vadão, convocou 23 jogadoras para a disputa da Copa Algarve 2016, competição disputada em Portugal em março e que faz parte da preparação do time para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Bruna está de volta à lista depois de nove meses – a jogadora se recuperou da lesão no joelho sofrida um mês antes da Copa do Mundo em 2015 – e Thaís, que foi campeã do Torneio Internacional de Natal, em dezembro do ano passado, se manteve na relação do treinador.
 
Os adversários do Brasil na primeira fase da Copa Algarve são Nova Zelândia (2.3), Portugal (4.3) e Rússia (7.3). A quarta partida na competição depende da classificação geral. No outro grupo estão Islândia, Bélgica, Canadá e Dinamarca.
 
Confira a lista do técnico Vadão:
 
Goleiras
» Bárbara – CBF
» Luciana – CBF
» Letícia - CBF
 
Laterais
» Fabiana - Dalian Quanjian (China)
» Tamires - Fortuna Hjorring (Dinamarca)
» Poliana – CBF
» Rilany - CBF
 
Zagueiras
» Mônica – CBF
» Rafaelle - Changchun  Volkswagen (China)
» Erika - Paris St. Germain (França)
» Bruna - CBF
 
Meio-campo
» Thaisa – CBF
» Formiga – CBF
» Andressinha – CBF
» Marta - F.C Rosengard (Suécia)
» Maurine - CBF
 
Atacantes
» Debinha - Dalian Quanjian (China)
» Andressa Alves - Montpellier Hérault Sport Club (França)
» Cristiane - Paris St. Germain (França)
» Gabi Zanotti - Dalian Quanjian (China)
» Bia - Hiunday Stell (Coreia do Sul)
» Thaís Guedes - Hiunday Stell (Coreia do Sul)
» Raquel - Changchun  Volkswagen (China)
 
Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
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Exército lança edital para incorporar novos atletas ao Programa de Alto Rendimento

O Exército brasileiro lançou novo edital para incorporar novos atletas nacionais ao Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR), parceria entre os Ministérios do Esporte e o da Defesa. O edital prevê 21 vagas, nas modalidades de atletismo, boxe, judô, natação, orientação, pentatlo militar e vôlei. A seleção inclui avaliação curricular, entrevista, inspeção de saúde e exame físico. O candidato que estiver apto à vaga integrará a Força Terrestre com a patente de sargento temporário.
 
Ação tem o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Os esportistas têm à disposição todos os benefícios da carreira militar, como salários, plano de saúde, férias e assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de disporem de todas as instalações esportivas militares adequadas para treinamento.
 
Atualmente, 668 militares fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento, sendo que 74 são militares de carreira e outros 594 temporários. Do total, 251 são da Marinha, 230 do Exército e 187 da Força Aérea Brasileira.
 
Para participar do processo seletivo, o atleta deverá se inscrever entre os dias 1º e 11 de março. Mais informações estão disponíveis no portal www.cde.ensino.eb.br ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
 
Fonte: Ministério da Defesa
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Após seis anos, César Castro volta a uma final de Copa do Mundo e fica em quinto lugar

Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/brasil2016.gov.br
Nesta segunda-feira (22.02), saiu tudo como planejado para César Castro na prova de trampolim 3m da Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Como havia garantido vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016 no dia anterior, a pressão diminuiu. Na semifinal, ainda um pouco tenso, terminou em 12º, o suficiente para voltar a uma final de competições mundiais após um jejum de seis anos – a última vez havia sido na Copa de 2010. E, para terminar o dia, o saltador brasiliense repetiu, na decisão, o quinto lugar do Mundial de 2009, com 437.40 pontos. É a melhor colocação dele.
 
“Foi muito bom por vários motivos. Consegui a vaga ontem, já foi um grande alívio. Hoje, na semifinal, a pontuação já melhorou consideravelmente, confirmou a vaga para mim. Agora, na final, a pontuação ainda melhorou. Isso é o perfeito, é a sequência que a gente busca. Claro que, aos poucos, foi saindo o peso nas costas, a gente foi ficando mais à vontade, e hoje deu tudo certo”, disse.
 
A vaga conquistada no domingo foi para o país. Segundo o próprio coordenador da equipe brasileira, Ricardo Moreira, a possibilidade de ser dada a outro atleta além de César já era mínima. Mas, para a confirmação 100% de que a vaga seria dele, segundo o critério da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA),  César deveria conseguir alcançar 410 pontos. Na semifinal, o brasiliense já havia batido “a meta”, ao obter 423.40. Na final, o resultado foi ainda melhor: 437.40. 
 
“É muito diferente meu astral nesta prova e em uma prova de preliminar, é outra coisa. Isso favorece a técnica, a coisa sai mais fácil. Na semifinal eu ainda não estava saltando como eu gosto de saltar, na final já saiu tudo de acordo com o comando”, contou.
 
A prova desta segunda passa a ser mais uma boa lembrança do Maria Lenk. A melhor pontuação da carreira foi obtida no parque aquático, 492.70, com a prata nos Jogos Pan-Americanos de 2007. A meta agora é ser finalista olímpico em agosto.
 
“Eu tenho objetivos muito claros. Em 2013, fui para os Estados Unidos para treinar para isso. Estou saltando até hoje por conta das Olimpíadas do Brasil. Meu planejamento é muito claro, meu objetivo é muito claro. Agora é só executar. Claro que o fator de ser em casa ajuda bastante, tem essa motivação extra que sai a gente não sabe de onde”, explicou.
 
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Popeye e Jamaica no pódio
A final do trampolim 3m masculino teve um pódio diferente do usual. Acostumado a ver chineses no caminho até o topo, o mexicano Rommel Pacheco conseguiu sua primeira medalha de ouro em competições mundiais, com 504.40 pontos. Mas ele subiu ao pódio com uma camisa do Popeye, já que um impasse jurídico com a Federação Internacional de Natação (FINA) impede os mexicanos de competirem sob a bandeira de seu país. Tremulou lá no alto, então, a bandeira da FINA, e foi ouvido o hino da federação. Mas Rommel cantou o mexicano.
 
“Eu teria adorado ver a bandeira verde, vermelho e branca tremulando, mas no fim das contas o ganhar é o mesmo. Estou muito feliz pelo resultado. Foi uma competição bem diferente do comum, estamos acostumados a ver os chineses, mas é um esporte que pode mudar muito e tem que ficar muito concentrado em cada salto”, disse.
 
No pódio da disputa do trampolim 3m sincronizado, quando conseguiu o bronze com Jahir Ocampo, na sexta-feira (19.02), ele havia feito uma homenagem ao Rio. Desta vez, preferiu um ídolo de infância.
 
“No sincronizado, eu usei a camisa com o ‘I love Rio’, e agora eu tinha que usar algo novo. No whatsapp, eu tenho a foto do Popeye. Desde pequeno eu gosto do dele. Como não podia usar nada de México, escolhi algo que me deixa à vontade, que me faz sentir bem. E me deu sorte”, contou.
 
Completaram o pódio o jamaicano Yona Knight-Wisdom (459.25) e o norte-americano Kristian Ipsen (457.60). A medalha de prata foi histórica. É a primeira do país caribenho em saltos ornamentais e Yona será o primeiro homem jamaicano a disputar uma edição de Jogos Olímpicos na modalidade.
 
“A medalha de prata está bem acima do que estava esperando. Eu vim para essa competição para conseguir a vaga para as Olimpíadas. Nas eliminatórias consegui ficar em 17º (classificavam 18). Esse foi o meu momento e pude relaxar um pouco. Então, vim para as finais e fiquei em choque com tudo”, contou Yona.
 
A Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, que é evento-teste para os Jogos Rio 2016, prossegue até quarta (24.02). Nesta terça, será realizada a eliminatória da plataforma 1om masculino, além da semifinal e da final do trampolim 3m feminino.
 
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Coordenadora do Ministério, Michael Jackson participa do Draft do Brasileirão Feminino no Rio

A coordenadora geral de Futebol Profissional, Michael Jackson, participa nesta terça-feira (23.02), na sede da CBF no Rio de Janeiro, do Draft do Campeonato Brasileiro Feminino. Durante o evento, a Confederação Brasileira de Futebol vai reforçar os oito clubes classificados para a segunda fase da competição com as 14 jogadoras da seleção brasileira permanente. Os times classificados para a segunda fase do torneio são: Corinthians-SP, Ferroviária-SP, Flamengo-RJ, Foz Cataratas-PR, Iranduba-AM, Rio Preto-SP, São Francisco-BA e São José-SP.

O Draft do Brasileirão Feminino será às 16h na sede da CBF, localizada na Avenida Luís Carlos Prestes, nº 130, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Serviço: Draft do Campeonato Brasileiro Feminino
Data: Terça-feira (23.02), às 16h
Local: Sede da CBF, localizada na Avenida Luís Carlos Prestes, nº 130, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Assessoria de Imprensa do Ministério do Esporte: Rafael Brais (61)8116-7440

*A CBF TV transmitirá o Draft ao vivo no site da entidade. O credenciamento de imprensa será realizado na portaria da sede a partir das 15h

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Natália Falavigna e Diogo Silva analisam chances do Brasil no Rio 2016

Em Pequim 2008, o Brasil subiu pela primeira vez ao pódio olímpico no taekwondo. Natália Falavigna foi responsável pelo feito inédito e continua como a única medalhista da modalidade na competição. Nos Jogos do Rio de Janeiro, contudo, a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) traçou como meta a conquista de duas medalhas. Para a campeã mundial de 2005, que hoje atua como coordenadora técnica da seleção, o resultado é possível, mas árduo.

Natália Falavigna: “Se o Brasil conquistasse uma medalha (nos Jogos Olímpicos) já seria muito bom para a modalidade”. (Foto: Getty Images)Natália Falavigna: “Se o Brasil conquistasse uma medalha (nos Jogos Olímpicos) já seria muito bom para a modalidade”. (Foto: Getty Images)

“Se o Brasil conquistasse uma medalha já seria muito bom para a modalidade”, opina Natália, que neste domingo (21.02) compareceu ao evento-teste de taekwondo, na Arena Carioca 1. Nos Jogos Olímpicos, o Brasil contará com a participação de quatro atletas. Até o momento, apenas Iris Tang Sing tem a vaga confirmada. Os demais ainda disputarão uma última etapa da seletiva, no próximo dia 6, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), também no Rio de Janeiro.

“Acho que nossos atletas estão num pelotão de frente. Alguns podem brigar muito bem por um quinto lugar e, estando em um dia bom, tendo tempo para trabalhar, eles podem subir isso e almejar uma medalha”, avalia. “A gente sabe que o nível olímpico é muito alto, os atletas vêm muito bem preparados. Temos equipes fortíssimas, então são vários fatores. Acredito nos nossos atletas brasileiros, mas entendo que é uma equipe jovem”, acrescenta.

Com três participações nos Jogos Olímpicos no currículo e o bronze alcançado na China, Natália destaca a dedicação necessária no caminho rumo ao pódio nos Jogos Olímpicos. “A principal diferença que faz um atleta chegar ou não é ele querer aquilo como uma meta de vida. Era o meu sonho conquistar uma medalha olímpica. Eu fazia aquilo porque eu amava e foi isso que aconteceu”, ressalta.

Diogo Silva, campeão dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e bronze na edição de Santo Domingo, em 2003, também destaca o fato de o grupo atual ser mais novo e afirma ter dúvidas sobre a meta traçada. “Eu acredito que duas medalhas seja uma expectativa não muito real. Esse é um grupo novo de atletas que nunca participaram de Jogos Olímpicos. É a primeira vez que vão ter essa experiência e ainda não têm essa maturação internacional”, analisa.

Diogo Silva: “Acho que temos uma grande chance com a Iris no -49kg”. (Foto: Getty Images)Diogo Silva: “Acho que temos uma grande chance com a Iris no -49kg”. (Foto: Getty Images)

“Acho que temos uma grande chance com a Iris no -49kg, apesar de que ela terá que enfrentar as asiáticas que dominam por anos essa categoria. O restante do grupo ainda é muito novo”, comenta Diogo, apontando que a delegação pode ser preparada para Tóquio, em 2020.

Evento-teste

Durante os dois dias de competição no Parque Olímpico da Barra, os brasileiros aproveitaram para testar a área elevada de competição, os novos equipamentos e a rivalidade com os outros países. O evento ainda serviu como uma última fase de preparação para a seletiva olímpica final.

“Meu treinamento está muito forte lá em São Caetano do Sul para ter um bom resultado na seletiva”, conta. “Se eu conquistar a vaga, a preparação triplica, meus treinadores vão pegar pesado”, brinca Rafaela Araújo, que tenta a classificação na categoria -57kg.

A brasileira foi derrotada na primeira luta do evento-teste pela chinesa Fenfen Shao. “Ela é muito alta, tem a perna muito grande. Achei que os árbitros dariam o ponto do soco na hora que ela caiu, mas eles acabaram não dando. Isso acontece na luta, vai de interpretação e ela acabou com a vitória”, explica. “Aqui foi um treinamento de alto nível. Não foi o que eu esperava, mas foi um treino para a seletiva e eu espero que lá dê tudo certo”, deseja.

O Brasil fechou a participação no evento-teste com apenas uma medalha. Talisca Reis (-49kg) conquistou o ouro no sábado (20.02) e somou 10 pontos no ranking mundial e olímpico. A atleta já havia levado uma medalha de prata na categoria – 53kg no início do mês, durante o US Open.

Neste domingo, Ícaro Miguel Soares chegou à disputa do bronze na categoria +80kg, mas foi derrotado pelo campeão africano Yassine Trabelsi, da Tunísia. “Infelizmente não consegui sair com a medalha. Agora é trabalhar e continuar sonhando com as Olimpíadas de 2020”, afirma o atleta, que está fora da seletiva olímpica final para 2016.

Ana Cláudia Felizola e Rafael Brais, do Rio de Janeiro, brasil2016.gov.br

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César Castro garante vaga para o Rio 2016 e comemora com a família no Maria Lenk

Foto: Brasil2016.gov.br Foto: Brasil2016.gov.br

As comemorações eram discretas. Mas à medida que os últimos competidores saltavam e não alcançavam os 400.25 pontos, a vaga se aproximava e o sorriso surgia no rosto. César Castro foi o quinto de 56 a saltar na eliminatória do trampolim de 3m da Copa do Mundo de saltos ornamentais neste domingo (21.02). Assim que terminou a participação, diferentemente da seletiva de Londres 2012, em que ficou sozinho em um cantinho, ele se juntou à mãe, à esposa e aos amigos na arquibancada do Maria Lenk.

Ali, viram juntos o telão do parque aquático mostrar seu nome em 16º lugar. Era a última seletiva para o Rio 2016. Os 18 primeiros se classificariam. Deu certo. César Castro garantiu a primeira vaga brasileira em provas individuais de saltos nos Jogos deste ano. Beijo na esposa Sabrina, abraços em dona Gilda, cumprimento dos amigos.

Foto: Heusi Action/ Brasil2016.gov.brFoto: Heusi Action/ Brasil2016.gov.br“O nível de estresse nessa prova é bem alto. E a gente acaba tendo um filme do que passou até chegar aqui. Na Rússia não deu, foi por pouco. E quando a gente fica por pouco várias vezes, vai engasgando. Mas hoje deu certo. Agora é descansar, ficar tranquilo, para poder amanhã voltar melhor ainda, tirar aquele peso grande da preliminar, saltar com mais confiança, e se tudo der certo, pegar vaga na final”, disse César.

No Mundial de Kazan 2015, foi por pouco. Classificavam-se os 12 finalistas para o Rio 2016, e César ficou em 14º na semifinal.  A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) chegou a anunciar que ele tinha conseguido a vaga, já que dois competidores entre os 12 já haviam conseguido a classificação em outras seletivas. Mas a Federação Internacional de Natação não confirmou.  A última chance era a Copa do Mundo.

Pressão

Neste domingo, César executou os saltos que costumam lhe dar notas mais altas no início da série. Ele terminou a primeira rodada em 17º e, após o segundo round, estava em 15º, mesmo tendo obtido notas menores que as do Mundial de Kazan. Nos dois saltos seguintes, o brasileiro manteve as notas do Mundial, terminando a terceira rodada em 13º e a quarta, em 17º. Ao fim do quinto round, César seguia  na zona de classificação, em 14º. A consagração veio na última rodada: a torcida empurrou, ele executou bem o último salto, somou 400.25 pontos e garantiu a 16ª colocação. Em Kazan, havia feito 419.30.

“Eu acho que o fator que pesa é que essa é a última chance. Muitos atletas entram para o tudo ou nada. É difícil fazer uma coisa na prova que você não treina. Às vezes o atleta quer muito aquela vaga e aí acaba pecando, errando o salto. Esse é o problema da prova de hoje. O nível técnico, talvez a pontuação caiu, mas acho que é por conta da pressão”, explicou.

99% garantido

César reforça que a vaga é do Brasil, e não do atleta, mas pelos critérios da CBDA, a chance é mínima de outro saltador tirá-lo dos Jogos. “É difícil alguém tirar a vaga dele, ele conquistou com garra. A vaga é do Brasil, mas o César é o melhor atleta do Brasil, 99% que essa vaga é dele. Ele tem prioridade, por ter alcançado aqui. Existe uma pontuação, 410 pontos, que ele pode alcançar agora na própria semifinal e definir o assunto, é dele e ninguém mais fala nisso. Se isso não acontecer, no Troféu Brasil, para tirarem a vaga dele, alguém tem que fazer 5% a mais que a melhor pontuação dele a partir daqui”, explicou o coordenador da equipe, Ricardo Moreira.

Será a quarta participação olímpica do brasiliense de 33 anos. “As Olimpíadas, por serem no Brasil, é algo incomparável. Apesar de eu ter três olimpíadas, essa com certeza vai ser a especial. Agora, é continuar trabalhando. Muita coisa passa pela cabeça. Difícil até de raciocinar. Mas a alegria que estou agora é grande e a mesma que tive quando me classifiquei na Copa do Mundo de Atenas com o 14º lugar. Hoje, 12 anos depois, estou me classificando para as Olimpíadas no Brasil com o 16º. É emocionante”.

Fotos: Brasil 2016Fotos: Brasil 2016

Família torcendo junto

Dona Gilda está acostumada a sofrer vendo o filho saltando. Mas desta vez foi diferente: em jogo, estava a Olimpíada em casa. “Foi muito mais emoção que a primeira (olimpíada), essa daí era uma questão moral, ele fechar o ciclo como saltador no nosso país é fundamental. Nem sei definir a emoção, muita ansiedade, muita insegurança, muita alegria no final”.

Foi a primeira vez que Dona Gilda acompanhou uma seletiva olímpica, assim como a esposa de César, Sabrina Ost. Dos dez anos em que estão juntos, ela se lembra de poucos momentos tão emocionantes como o deste domingo.

“É muita luta para chegar nesse momento. A gente mudou pra Atlanta por causa do treinamento dele, eu tive que fazer renúncias pessoais. É uma dedicação grande dele e minha. Fico feliz de estar aqui, eu nunca tinha participado de um pré-olímpico, sempre fico a distância. De Londres, a minha amiga teve que ficar me ajudando a tentar encontrar informações na internet, não passa na TV. A emoção é muito forte”, descreveu Sabrina.

A decisão de vir dos Estados Unidos para o Brasil só para acompanhar a prova traria gastos que, a princípio, seriam complicados para o casal. Mas César pediu, Sabrina veio, e ninguém se arrependeu. “A gente pensa em contenção de despesas, e eu perguntei: ‘Você quer que eu vá?’ Ele disse: ‘quero’. Normalmente, ele é mais comedido, pensa em economizar, mas desta vez ele falou: ‘Vai sim’.  Foi um investimento, valeu demais, não trocaria isso aqui por nada”, finalizou Sabrina.

O outro brasileiro na prova, Ian Matos, terminou em  39º lugar, 343.40 pontos. A Copa do Mundo de Saltos Ornamentais prossegue até o dia 24 de fevereiro. A semifinal e a final do trampolim 3m masculino estão marcadas para esta  segunda-feira (22.02).

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil fecha Copa do Mundo de Baku de ginástica com quatro medalhas

Foto: CBGFoto: CBG
 
 
O Brasil fechou a primeira etapa de Copa do Mundo de Ginástica Artística de 2016 com quatro medalhas. Em Baku, no Azerbaijão, Daniele Hypolito e Flávia Saraiva tiveram um bom teste e se saíram muito bem nas finais realizadas neste domingo (21.02). 
 
Flávia conquistou o ouro na trave, com 14,800 pontos, e no solo, com 13,850. A atleta também levou bronze nas assimétricas, com 13.250. Já Daniele Hypolito garantiu a prata nas assimétricas, com 13,800 pontos. 
 
No próximo mês de abril as duas ginastas competem no evento-teste, quando a Seleção Brasileira busca a vaga por equipe para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Cada competição prévia é extremamente importante também para avaliações da comissão técnica. Em Baku, as duas foram acompanhadas pelo técnico Alexandre Carvalho. 
 
Fonte: CBG
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Juliana Veloso se classifica para o Rio 2016 e faz história nos saltos ornamentais

oto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.broto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
Em agosto deste ano, o currículo de Juliana Veloso terá uma alteração importante: aos 35 anos, a atleta participará da quinta edição de Jogos Olímpicos. E mais do que isso: ela vai se tornar a primeira atleta dos saltos ornamentais a alcançar o feito. A garantia veio nesta segunda-feira (22.02): Juliana terminou em nono na eliminatória do trampolim 3m da Copa do Mundo da modalidade, que dava vaga olímpica para os países das 18 primeiras. 
 
“Vamos lá, eu quero que seja a minha melhor (Olimpíada). Quero alcançar a final. Pra mim, está bom. Já bati na trave, agora quero final”, disse a saltadora, que conta com o apoio do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
 
Ao conseguir 315.50 pontos, ela superou o índice de 290 pontos estabelecido pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para que a vaga seja de fato da atleta no trampolim 3m feminino.
 
“É minha. Que fique bem claro. Se você conseguisse a vaga para o Brasil sem a pontuação, no Troféu Brasil poderiam te tirar a vaga, com 5% a mais do que a minha maior pontuação. Agora não”, afirmou.
 
Mágica
Juliana foi a 31ª a saltar entre 54. Ao longo da competição, ela se manteve o tempo todo entre as dez primeiras. A melhor pontuação foi obtida no terceiro salto (67.50) e a pior, no último (58.50).
 
“Eu errei o último, o jeito que caí no trampolim, eu caí errado. Mas pensei: ‘não vou errar não’. A minha técnica sabia disso. Eu caí mal e fiz mágica. Quem não conhece muito o esporte achou que foi bom salto” contou.
 
A boa participação foi uma espécie de redenção na Copa do Mundo. Na final do trampolim 3m sincronizado, com Tammy Galera, no último sábado (20.02), Juliana se desequilibrou, caiu de costas, e a dupla ficou com zero no último salto.
 
“O que faz a diferença no atleta não é quem cai, é quem levanta. E eu tive uma criação muito boa em relação a não só o esporte, mas a vida. O que adianta ganhar em terra de cego? Não adianta nada. O que adianta, todo mundo errou tudo, eu errei menos e ganhei. Não quero isso. eu quero acertar mais. Então, se eu errei aqui, eu quero me recuperar”, disse.
 
Em casa
A atleta do Fluminense participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos em Sydney 2000, e esteve presente em todas as edições até Londres 2012. Mas o Rio 2016 poderia ser a sexta Olimpíada de Juliana.
 
“Eu me classifiquei para Atlanta (1996) e o Brasil não me levou, alegando que eu era nova demais. Em Barcelona (1992), quem tinha ganhado era uma atleta de 12 anos. Então, eles proibiram e a idade mínima passou a ser 14. Mesmo assim, em 1996 eu tinha 15. Poderia ter ido. Mas tudo bem, agora é Rio 2016”, relembrou.
 
Na Inglaterra, o filho Pedro, hoje com 6 anos, já estava na arquibancada. Mas, em agosto deste ano, ele vai ficar bem mais à vontade no Maria Lenk, junto com o irmão Thiago, atualmente com dois anos.
 
“Para o Pedro vai ser a segunda. Mas em casa, muda. E é um compromisso comigo. Eu abro mão de tanta coisa, deixo de fazer coisas com eles. Por eu ser tão presente, talvez eles nao sintam. Mas eu sinto muita falta. Você deixou de ir para a festa com eles para errar? Não. Se fosse só por minha conta, não ia errar um salto de propósito, mas tem um peso a mais sim”.
 
A Copa do Mundo de Saltos Ornamentais é evento-teste da modalidade para o Rio 2016 e ocorre até quarta feira (24.02) no Parque Aquático Maria Lenk.A semifinal e a final do trampolim 3m feminino ocorrem na terça-feira.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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No judô, Maria Suelen Altheman é campeã do Grand Prix de Dusseldorf

Maria Suelen Altheman, em Dusseldorf, na Alemanha, ao lado das rivais chinesas. Foto: Dean Mouhtaropoulos/Getty ImagesMaria Suelen Altheman, em Dusseldorf, na Alemanha, ao lado das rivais chinesas. Foto: Dean Mouhtaropoulos/Getty Images
 
Em um domingo (21.02) perfeito, a peso-pesado brasileira Maria Suelen Altheman subiu ao lugar mais alto do pódio no Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha. Para alcançar seu primeiro ouro no ano olímpico, a judoca não tomou conhecimento das "muralhas chinesas" Sisi Ma, na semifinal, e Song Yu, na final, derrotando ambas por ippon. Essas vitórias maiúsculas sobre as atuais líderes do ranking mundial garantiram mais 300 pontos para a brasileira na corrida olímpica.
 
O caminho de Maria Suelen começou com duas vitórias em sequência por ippon contra a mongol Javzmaa Odkhuu e a alemã Jasmin Kuelbs. Nas quartas de final, a brasileira conseguiu um yuko contra Lucie Kanning, da França, e avançou às semifinais, para um combate duro contra a vice-líder do ranking mundial, Sisi Ma. Num contra-golpe, a brasileira conseguiu o ippon e garantiu vaga na final, sua primeira desde que retornou de lesão sofrida na final do Mundial de 2014. Na decisão diante de Song Yu, a atual campeã mundial, Suelen conseguiu a queda, completou com uma transição impecável para o solo e imobilizou a chinesa até o ippon.  
 
Além dela, outros três brasileiros lutaram no domingo, mas não chegaram às disputas por medalha. Tiago Camilo (90kg) venceu a primeira luta por ippon contra Dmitri Gerasimenko, da Sérvia, mas não passou pelo mongol Altanbagana Gantulga e se despediu da competição nas oitavas de final.
 
Rafael Buzacarini (100kg) e Rafael Silva (100kg) também não passaram das oitavas. O meio-pesado venceu Grigori Minaskim, da Estônia, mas não conseguiu superar o russo Adlan Bisultanov. Baby foi melhor que Yerzhan Shynkeyev, do Cazaquistão, mas foi derrotado pelo cubano Alex Garcia Mendoza por apenas uma punição.
 
A próxima competição da Seleção Brasileira de judô será o Aberto Pan-Americano de Lima, no Peru, nos dias 5 e 6 de março.
 
Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Caio Bonfim será atração da Copa Brasil Caixa de Marcha

Sexto colocado no Campeonato Mundial de Atletismo de Pequim e medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o brasiliense Caio Bonfim será a grande atração da prova dos 20 km da Copa Brasil Caixa de Marcha, que será disputada neste sábado (27.02) e domingo (28.02), na Praia do Pontal, no Rio de Janeiro. A competição contará com o mesmo circuito que serão utilizados nos Jogos Olímpicos Rio 2016. 
 
De olho na Olimpíada, Caio, de 24 anos e que conta com o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte nos seus treinamentos, busca a quinta vitória consecutiva na Copa Brasil. O objetivo nesta fase é apurar a técnica, antes de iniciar o circuito europeu de provas, quando enfrentará os principais marchadores do mundo, todos potenciais concorrentes nos Jogos Olímpicos.
 
Conhecer o circuito olímpico, aliás, é uma preocupação para o brasileiro. “Vai ser ótimo competir lá agora. A ideia é treinar no local da prova na fase de aclimatação a ser definida pela CBAt e pelo COB, acho que é um mês antes da Olimpíada”, disse Caio, que tem índice tanto para os 20 km (1:20:44) como para os 50 km (4:01:42).
 
Caio deve fazer a sua primeira prova na Europa justamente no dia de seu aniversário, dia 19 de março, quando está prevista a IAAF Race Walking Challange em Dudince, na Eslováquia. Em abril tem uma série de outras competições preparatórias para o Campeonato Mundial de Marcha por Equipes, em maio, em Roma.
 
A Copa Brasil Caixa tem sete provas no Programa-Horário nas categorias adulta, sub-20 e sub-18, no masculino e no feminino. A prova dos 50 km, marcada para o dia 28, será válida também pelo Campeonato Sul-Americano e servirá como evento-teste para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A largada e chegada ocorrerão na Praça Tim Maia.
 
Com exceção dos 50 km, as outras provas serão seletivas para o Sul-Americano de Salinas, no Equador, a ser realizado nos dias 2 e 3 de abril. A CBAt convocará os cinco primeiros colocados nas provas adultas, os quatro primeiros nas do sub-20 e os campeões nas do sub-18.
 
A Copa Brasil de Marcha faz parte do Programa Caixa de Competições, organizado pela CBAt, que tem a Caixa Econômica Federal como patrocinadora máster.
 
Confira o calendário de provas:
 
1ª etapa - sábado - circuito de 1 km
 
06:30 - 20 km masculino adulto
07:00 - 10 km feminino sub-20
09:00 - 20 km feminino adulto
09:30 - 10 km masculino sub-20
11:00 - 5 km feminino sub-18
11:45 - 10 km masculino sub-18
 
2ª etapa - domingo - circuito de 2 km
 
06:30 - 50 km masculino adulto
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Saltos ornamentais: atletas competem com mau tempo e destacam adaptação e força mental

 
A conquista das vagas olímpicas na plataforma 10m sincronizado masculino teve um desafio extra neste domingo (21.02), durante a Copa do Mundo de saltos ornamentais, evento-teste da modalidade para o Rio 2016. A forte chuva do início da noite, que veio com ventos intensos e muitos raios, chegou a interromper a prova por cerca de 40 minutos, quando os atletas terminavam a quarta rodada de saltos. A competição retornou e reforçou o domínio da China na modalidade, que ficou com o ouro. Em segundo, ficou a Alemanha, seguida por Grã Bretanha, Estados Unidos, Rússia e Ucrânia. Como chineses e russos já haviam se classificado para os Jogos, os demais países citados garantiram as quatro vagas em jogo.
 
Medalhista olímpico e mundial, o norte-americano David Boudia disse que a adversidade é positiva para o time deles. “Quando você vai para a competição, você pensa que vai saltar seis vezes e terminar. Quando tem uma interrupção de 30 minutos, isso pode te desconcentrar. É o tipo de coisa que a gente ama, sabemos que somos fortes mentalmente. Eu não sei o que os adversários podem fazer, mas sabemos lidar bem com esse tipo de situação adversa. Nosso principal objetivo era conseguir a vaga e fizemos isso”, disse.
 
“Aprendemos sobre a imprevisibilidade do tempo, saltar em local aberto, na chuva,  você não sabe o quão forte vai estar a chuva. Há muitas inconsistências, mas é importante competir assim, porque ao voltar  em agosto, podemos ter a mesma situação e estaremos totalmente preparados”, completou o parceiro Steele Jonhson.
 
Atual campeão mundial da prova, Yue Lin achou importante competir em diversas condições climáticas no Brasil antes dos Jogos. “Ficamos muito concentrados nos movimentos e na competição, então, não prestamos muita atenção aos raios e ao tempo. Eu gostei porque foi a primeira vez que competimos na chuva. O tempo está mudando muito. Em alguns momentos, tem sol forte, em outros, chuva. Então, podemos experimentar todos os tipos de condições”, explicou.
 
“Tudo o que poderia acontecer com a gente, aconteceu hoje. Chuva, atraso na competição, então foi um ótimo treino. Especialmente por saltar em piscina aberta, nunca competimos assim antes. Ficamos felizes com o resultado e foi uma grande experiência para as Olimpíadas”, acrescentou o britânico Tom Daley, também medalhista olímpico e mundial. 
 
Perfeição chinesa
Na final da plataforma de 10m feminino, ainda sob chuva, Qian Ren conquistou não só a medalha de ouro, com 454.65 pontos. A chinesa que completou quinze anos neste sábado (20.02) deu um presente a quem ainda estava no Maria Lenk de noite: seu último salto foi perfeito, tendo recebido a nota 10 de todos os jurados, algo inédito na competição até agora. Além disso, todas as notas dela computadas para a pontuação de cada salto foram acima de nove. A nota final foi 57.6 pontos mais alta do que a obtida pela campeã mundial de Kazan, a norte coreana Kim Kuk-hyang.
 
 “Eu realmente não sei explicar como fiz isso, mas foi como no treino. Fiz o que faço normalmente. Não tem segredo para ganhar a nota máxima. É só treino. A chuva não afetou em nada”, contou Ren. Em segundo lugar, ficou outra chinesa, Yajie Si (412.80). O bronze foi para a australiana Melissa Wu (380.50)
 
Nova falha de energia
Com a chuva, o Maria Lenk teve nova falha de energia, assim como na sexta e no sábado. O apagão durou cerca de 40 minutos. O centro de mídia ficou no escuro e o painel que mostra os resultados parou de funcionar. Na tarde deste domingo, antes da falha, o diretor de Gestão de Instalações do comitê, Gustavo Nascimento, informou que um reforço no sistema de energia havia sido feito no Maria Lenk, na madrugada de sábado para domingo.
 
“Na sexta, uma palmeira, segundo a Light (empresa de geração e fornecimento de energia), interrompeu o circuito, mas eles conseguiram remediar a tempo. Para a queda de energia de ontem (sábado), eles já tem uma suspeita da causa, mas não quiseram revelar ainda. Já estão remediando, mas a gente só vai ter certeza amanhã. O importante é que, nessa madrugada, a gente fez incremento de geradores para fazer uma alimentação de itens não essenciais para a competição, já está tudo com maior segurança. Agora a gente diminuiu o risco”, disse.
 
Como a energia voltou a falhar, o Comitê Rio 2016, via assessoria, informou que o problema está sendo estudado para encontrar as causas. Gustavo Nascimento explicou que, durante os Jogos, o fornecimento de energia  para as instalações será feito de outra forma.
 
“A gente usa o circuito de média voltagem da Light, energia que vai pra qualquer lugar e alimenta a cidade inteira. Nós temos dois geradores que alimentam a parte essencial da competição, o equipamento de tecnologia, para que haja redundância, para que não se percam os registros de resultados. A competição não parou.  Nos Jogos, a configuração é totalmente diferente. A gente tem outro sistema de redundância, toda a alimentação do parque vinda de subestações independentes, ou seja, caso uma tenha algum tipo de problema, a gente tem a segunda alimentação. Como um avião ou um desses transatlânticos que operam com dois motores: caso um falhe, o outro assume”, disse.
 
A competição prossegue até 24 de fevereiro. Nesta segunda (22.02), serão realizadas as eliminatórias do trampolim de 3m feminino e a semifinal e a final do trampolim 3m masculino.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Torneio testa área de luta elevada e sistema de pontuação do taekwondo

A área de competição elevada foi um dos destaques do evento-teste e agradou bastante aos atletas, brasileiros e estrangeiros. Foto: Ana Cláudia Felizola/brasil2016.gov.brA área de competição elevada foi um dos destaques do evento-teste e agradou bastante aos atletas, brasileiros e estrangeiros. Foto: Ana Cláudia Felizola/brasil2016.gov.br
 
Mesmo depois de receber três eventos-teste no mês de janeiro – basquete, halterofilismo e luta olímpica – a Arena Carioca 1 teve novos aspectos avaliados durante o Torneio Internacional de Taekwondo, encerrado neste domingo (21.02). Um dos principais foi o uso de uma área de competição elevada, semelhante à que será adotada nos Jogos Olímpicos, além de todo sistema eletrônico de pontuação da modalidade.
 
 Segundo Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Rio 2016, o número de competições realizadas na arena permitiu que outros fatores fossem avaliados pelo Comitê Organizador ao longo do fim de semana. “Já estamos no fim da segunda ‘onda’ de eventos, começando a terceira, então já temos muitas lições aprendidas e a chance de cometermos erros é um pouco menor. Mesmo assim, em cada evento a gente testa alguma coisa diferente”, explica.
 
Durante a competição de luta olímpica, no mês passado, a área elevada não foi montada na arena. Para o brasileiro Leonardo Moraes, que disputa uma vaga olímpica na categoria -58kg, é importante competir no modelo que será adotado nos Jogos. “Os campeonatos lá fora, como Mundiais e Grand Prix, costumam ser com área elevada. No Brasil é mais raro. Lutar com área elevada, para mim, é um sonho desde pequeno porque nos Jogos Olímpicos a gente vê os atletas subindo a ‘escadinha’ para lutar”, comenta.
 
“Eu achei que a área está muito bem feita. Ela faz um pouco mais de barulho por ser elevada, então acaba assustando um pouco, mas achei muito bem montada. O piso também não está escorregadio, o que também atrapalharia bastante”, analisa o atleta, que lutou no sábado (20.2) e acabou lesionando um dedo da mão direita logo no primeiro confronto.
 
Ainda assim, Leonardo aprovou o torneio para a adaptação dos atletas também aos novos equipamentos. “Tanto o colete eletrônico quanto o capacete são de modelos novos e há algumas diferenças. Na técnica do chute, por exemplo, agora precisa ser com um pouco mais de força e precisão. Dependendo da categoria, a calibragem aumentou ou diminuiu um pouco”, detalha. “Por todos esses fatores, o evento-teste foi muito positivo porque deu para os atletas terem uma noção do que vai ser nos Jogos Olímpicos”, acredita.
 
O presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), Carlos Fernandes, também elogiou as medidas operacionais da competição, mas observou aspectos que deverão ser aprimorados até os Jogos.  “Foi um evento bem enriquecedor e que atingiu as expectativas. Claro que há alguns ajustes a fazer, como ter um telão e melhorar a qualidade do som, mas é por isso que é um teste”, opina.
 
Outra questão para o dirigente foi a da segurança.  “As delegações saíram nos ônibus e eu não vi nenhum aparato de segurança e achei as ruas muito escuras. No Maria Lenk (saltos ornamentais) tem segurança total. Deveria ter aqui também”, compara.
 
Segundo o Rio 2016, o taekwondo contou com a operação de 40 profissionais de segurança, somando a equipe do Comitê e a empresa privada contratada. “Nos eventos abertos aos espectadores, como a Copa do Mundo de saltos ornamentais, a gente conta com o apoio da Força Nacional, que vai ser nossa grande parceira na área de segurança durante os Jogos. No taekwondo, como é um evento privado, onde você só entra com credencial e é dentro do Parque Olímpico, onde a gente já vem fazendo eventos desse mesmo padrão, a gente mantém o mesmo esquema de segurança. Todas as medidas são tomadas dentro de um plano operacional”, explica Rodrigo Garcia.
 
Evento-teste do taekwondo, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Evento-teste do taekwondo, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)
 
Avaliação
A Arena Carioca 1, que já havia recebido elogios no último sábado da brasileira Iris Tang Sing, foi novamente aprovada pelos competidores. “Eu achei que está excelente, não tenho do que reclamar. O evento está super organizado, começou na hora. Achei lindo o tatame, tudo está maravilhoso”, destaca Rafaela Araújo, que tenta uma vaga olímpica na categoria -57kg. “A arena é maravilhosa. Está sendo uma grande experiência”, comenta a canadense Evelyn Gonda, que no ano passado disputou os Jogos Pan-Americanos de Toronto, onde foi derrotada na disputa pelo terceiro lugar. Gonda, entretanto, subiu ao pódio neste domingo para receber a medalha de bronze.
 
Campeão dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e bronze na edição de Santo Domingo, em 2003, Diogo Silva assistiu às lutas na Arena Carioca 1 e também gostou do que viu. “Pela primeira vez estou vindo em um evento-teste e achei muito legal. É exatamente como nos Jogos Olímpicos, até no cronograma de horários. Alguns países mandaram seus representantes, o que é interessante para os brasileiros verem o patamar do esporte. Estou gostando muito, a organização está impecável, tudo está funcionando”, elogia.
 
Para Philippe Bouedo, membro da Federação Internacional de Taekwondo e diretor técnico da federação francesa, o evento-teste serviu para antecipar o que irão encontrar em agosto. “É uma boa oportunidade para testar tudo nas condições  reais. Os atletas podem ver como será nos Jogos Olímpicos”, avalia.
 
O dirigente também espera que a modalidade atraia a atenção do público. “O taekwondo é um grande desafio para nós todas as vezes nos Jogos Olímpicos. Nós trabalhamos muito com transparência e tecnologia para fazer os Jogos mais ativos e espetaculares. Tentamos mudar um pouco as regras para deixar o esporte mais popular”, acrescenta.
 
O torneio internacional contou com a participação de 64 atletas, de 15 países. A operação foi auxiliada pelo trabalho de 144 voluntários. O estudante de educação física Leonardo Rubio, de 20 anos, foi um deles. Já tendo praticado o taekwondo, ele aceitou o convite para trabalhar no evento-teste deste fim de semana. “Eu fiquei na área de equipamentos, então pego os protetores dos atletas e levo até as áreas dos árbitros para eles retirarem o sensor. Já levei água, gelo, já carreguei equipamento para a área de treinamento”, conta, animado. “Estou convocado para as Olimpíadas e a princípio ficarei na mesma área, aqui no taekwondo. Já estou treinando para isso”, encerra.
 
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
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Nova etapa de campanha contra o mosquito Aedes aegypti toma conta dos estádios pelo país

A campanha do Governo Federal de combate ao Aedes aegypti teve continuidade na rodada do futebol pelo país neste domingo (21.02). Em quatro partidas, nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul, as equipes entraram com faixas de alerta aos torcedores. Nos telões dos estádios foram veiculados vídeos para conscientizar a população sobre a importância de se adotar medidas para evitar o surgimento de focos de criação do mosquito transmissor do Zika vírus e de doenças como a dengue e a chikungunya.

Neste fim de semana, a campanha ganhou um novo slogam: “Brasil 10 x #ZikaZero - Jogando junto, a gente só aumenta esse placar”. O ministro do Esporte, George Hilton, distribuiu panfletos com dicas de prevenção ao mosquito e conversou com os torcedores que chegavam ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para acompanhar o clássico entre Flamengo x Fluminense, válido pelo Campeonato Carioca.

“O futebol é a nossa maior tradição esportiva. É um esporte de massas, que leva para os estádios crianças, adolescentes, adultos e idosos. Então, nada melhor do que envolver o maior espetáculo esportivo do país na luta contra o mosquito Aedes aegypti. Se todos nós fizermos a nossa parte, dentro da nossa casa, com certeza a gente vai ganhar de goleada. O adversário hoje é o Aedes aegypti e contra ele não há fair play”, disse Hilton, fazendo alusão aos termos futebolísticos.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Nos arredores do Estádio Mané Garrincha, voluntários reforçaram o trabalho de conscientização. A bancária Michelle Jansen passa as lições para a filha, Júlia, de seis anos, que carregava um folheto com dicas de prevenção ao Aedes aegypti recebido na entrada da arena. “A gente faz o que vê na TV, o que o Ministério e todas as campanhas orientam, que é ver as vasilhas com água parada, verificar tudo que pode gerar focos do mosquito. Eu moro em apartamento, então, temos menos plantas e vasos, mas a gente está sempre alerta”, afirmou a flamenguista Michelle.

Um dos mais de 32 mil torcedores presentes no estádio, o tricolor Agamenon Alves mantém a rotina diária de checar, em casa, os locais que possam acumular água. “Eu faço como a propaganda diz, em dez minutos verifico todos os lugares. A minha parte eu estou fazendo”, disse o profissional de gastronomia. “A palavra é uma só: consciência. Se todos tiverem consciência, nós ganhamos a guerra”.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Desde o último dia 13 de fevereiro, o Ministério do Esporte vem realizando ações nos estádios de futebol. Neste domingo, além do jogo em Brasília, outras mobilizações ocorreram nos jogos entre Atlético-MG e Boa Esporte, no Estádio Independência, em Belo Horizonte; Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro, em Recife; e Grêmio x Novo Hamburgo, na Arena Grêmio, em Porto Alegre.

Presente no Fla x Flu, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, ressaltou o impacto que as mensagens transmitidas por meio do esporte mais popular entre os brasileiros geram. "O futebol é o esporte de maior paixão dos brasileiros e esse tipo de recado tem que ser passado para as multidões. As pessoas têm que perceber a importância dos cuidados de prevenção ao Zika e de combate ao Aedes aegypti. O futebol é uma ferramenta importante, capaz de multiplicar essa informação".

A campanha do Ministério do Esporte também está ativa nas redes sociais, por meio de um concurso de vídeos para serem postados com as hashtags: #Brasildez e #ZikaZero.

Jogadores de Flamengo e Fluminense, presidente Rubro Negro, Eduardo Bandeira de Melo, além do ministro George Hilton e do secretário de Futebol Rogério Hamam no túnel de acesso ao campo. (foto: Francisco Medeiros/ ME)Jogadores de Flamengo e Fluminense, presidente Rubro Negro, Eduardo Bandeira de Melo, além do ministro George Hilton e do secretário de Futebol Rogério Hamam no túnel de acesso ao campo. (foto: Francisco Medeiros/ ME)

Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
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Em sua primeira visita ao Parque Olímpico da Barra, ministro George Hilton fica entusiasmado com estrutura do complexo

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

O ministro do Esporte, George Hilton, visitou neste sábado (20.02) o Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, pela primeira vez e ficou admirado com a estrutura que viu. Hilton esteve presente durante o evento-teste do taekwondo, que se encerra domingo (21). O ministro foi recebido pelo presidente da Confederação da modalidade, Carlos Fernandes.

Após circular por boa parte do complexo, o ministro mostrou seu ânimo ao ver de perto a situação do Parque Olímpico da Barra. “Foi emocionante ver que o trabalho que tinha uma série de críticas no início, falavam que não seria concluído e a gente vê tudo funcionando. A sensação é emocionante, o coração palpita. Mas o melhor será ver as delegações chegando ao Rio de Janeiro, com tudo funcionando perfeitamente”, declarou George Hilton.

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

O Ministério do Esporte investiu R$ 58,5 milhões na aquisição, instalação, operação e manutenção do sistema de ar condicionado do Parque Olímpico. “O sistema de ar condicionado fluindo que foi uma ação do Ministério do Esporte. É uma parceria que deu certo entre vários entes, o governo federal, o estadual, o municipal, a Rio-2016. Agora é esperar o grande dia. Deixaremos um grande legado para todo o mundo, todo o povo do Rio de Janeiro. Estamos construindo um parque que não perde em nada para lugar nenhum em termos de estrutura”, avisou Hilton.

Visão da atleta

Única atleta do taekwondo classificada para os Jogos Olímpicos, Iris Silva Tang Sing manteve o nível de entusiasmo do ministro George Hilton. “A estrutura é muito top. Estou bem animada para representar o Brasil. Pois temos uma estrutura fundamental. A organização, os voluntários são muito prestativos. Está tudo perfeito. Estou com a sensação de dever cumprido. Muito feliz, mas ainda não estou muito ansiosa, mas quando faltarem dois meses o coração vai sair pela boca”, descreveu.

Iris Silva Tang Sing viaja domingo (21) para Dubai, onde participará de um torneio, como forma de preparação para os Jogos do Rio de Janeiro e exemplifica o tanto que o programa do Ministério do Esporte, Bolsa Pódio, vem ajudando na preparação para estar com a melhor performance possível nas Olimpíadas.

“O programa Bolsa Pódio me ajudou bastante também. Ontem, tive que comprar uma passagem, no preço de R$ 12 mil e tive que comprar à vista e eu não tenho patrocínio. Então sem essa ajuda seria inviável”, contou.

Petronilo Oliveira, do Rio de Janeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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Durante lançamento da Taça das Favelas de futebol feminino, Ministério do Esporte fez ação contra o Aedes aegypti

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

No Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, George Hilton, aproveitou para participar do lançamento da Taça das Favelas, na Central Única das Favelas (CUFA), em Madureira. Durante a sua participação no evento, Hilton aproveitou para dar continuidade à mobilização do Governo Federal no combate ao mosquito Aedes aegypti.

O Ministério do Esporte investiu cerca de R$ 750 mil na realização da competição, por meio de convênio firmado com a CUFA. Ao todo, são 26 equipes femininas com idade a partir dos 14 anos. A parceria com a CUFA já apoiou 96 mil jovens de 240 comunidades.

“Esporte é saúde, é aprendizado a conviver em equipe, combate as doenças, por isso me sinto honrado de estar aqui. Fico muito feliz em ver tantas meninas jovens e tão empolgadas para praticar esporte. Fico muito feliz mesmo”, disse o ministro.

No fim de seu discurso, George Hilton falou sobre o combate ao mosquito. “Na Taça das Favelas, o mais importante é disputar, mas contra o Aedes aegypti não tem fair play. É uma obrigação de todos. Não custa nada cada um de nós nos entregarmos quinze minutos por dia para ficarmos atentos a possíveis focos do mosquito. Temos que nos ajudar, alertar o vizinho, explicar todas as informações que aprendermos na comunidade. Vamos juntos mudar essa situação. Unidos, acabaremos com o mosquito”, falou o ministro.

Uma das atletas, a Cláudia Caroline, estudante, de 16 anos, falou tanto sobre a competição quanto sobre a ação do Ministério do Esporte no lançamento da Taça das Favelas. “É um motivo de orgulho representar a minha comunidade. Tenho que sair cedo da escola para poder treinar e disputar o campeonato. Não existe preconceito com a gente não pelo fato de jogarmos futebol. Um mosquito trazendo várias doenças. Isso é muito complicado”, lamentou Cláudia, uma das representantes do Complexo Alemão.

Um dos padrinhos do evento, o músico MV Bill também se posicionou a respeito dos assuntos discutidos. “Uma das coisas mais importantes da Taça das Favelas é que ela nunca tratou somente do esporte, ao futebol em si. O futebol já é uma potência muito grande para chamar a atenção das pessoas. Por isso, foi sensacional o ministro, que é do Esporte, estar aqui falando de saúde pública vem bem a calhar. Ou seja, está em perfeita sintonia com a Taça”, declarou o rapper.

Fundador da CUFA, Celso Athayde, também falou sobre o evento. “Sempre desenvolvemos ações, pensando em como podemos conciliar a prática esportiva com outra atividade. Nunca é apenas esporte. Seja para melhorar a civilização entre as comunidades ou outra questão para fazer com que as pessoas evoluam como cidadãos. No momento atual, o grande caos é Zika vírus, então a presença do ministro do Esporte falando sobre como combater o mosquito foi sensacional”.

Petronilo Oliveira, do Rio de Janeiro

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George Hilton reforça campanha do Ministério do Esporte contra Aedes Aegypti no Fla x Flu

O ministro do Esporte, George Hilton, estará presente no clássico Flamengo x Fluminense, neste domingo (21.02), às 19h30, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, reforçando as ações e apoiando a campanha do Ministério do Esporte que integra a mobilização nacional do Governo Federal visando à conscientização da população para a erradicação do mosquito Aedes aegypti. Neste fim de semana, a campanha ganha um novo slogam: Brasil 10 X #ZikaZero - Jogando junto, a gente só aumenta esse placar.

Desde o último dia 13 de fevereiro, o Ministério do Esporte vem realizando ações nos estádios de futebol, nas partidas dos campeonatos estaduais. Além do jogo em Brasília, outras mobilizações ocorrerão neste domingo nos jogos: Atlético-MG x Boa Esporte, no Estádio Independência, em Belo Horizonte; Sport x Santa Cruz, na Ilha do Retiro, em Recife; e Grêmio x Novo Hamburgo, na Arena Grêmio, em Porto Alegre.

A nova etapa da campanha do Ministério do Esporte começou pelas redes sociais na última sexta-feira (19.02) e segue ativa nos estádios de futebol, por meio de um concurso cultural de vídeos para serem postados com as hashtags #Brasildez e #ZikaZero. O objetivo é mostrar que o país está unido e é um time imbatível.

Serviço:

Campanha Brasil 10 X #ZikaZero - Jogando junto, a gente só aumenta esse placar
Data: domingo (21.02), antes e durante o clássico Fla x Flu
Horário: 19h30 (início do jogo)
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília
 

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A 200 dias dos Jogos Paralímpicos, centro de treinamento está com obra civil pronta

A estrutura está praticamente pronta e os materiais esportivos, em fase de compra. A 200 dias da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos, o planejamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é fazer a fase final de treinos e o processo de aclimatação no novo Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

“A gente planeja entrar lá neste primeiro semestre”, afirma o presidente do CPB, Andrew Parsons. “O centro é de altíssimo nível e vai apresentar condições de treinamento melhores do que qualquer outra instalação no Brasil. Assim que estiver em operação, será colocado à disposição das confederações e das modalidades para a fase final de treinos e a aclimatação da delegação completa, cerca de duas semanas antes da entrada na Vila”, explica.

O espaço conta com alojamentos para quase 300 pessoas e estrutura para treinamento de 15 modalidades do programa paralímpico: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.

Localizado no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, em um terreno de cerca de 100mil m² (em torno de 65 mil m² de área construída), o complexo teve as obras iniciadas em dezembro de 2013 e passa pelos ajustes finais. O equipamento integrará a Rede Nacional de Treinamento, principal legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

“A obra civil está pronta. Estamos trabalhando com a operação da piscina, que começa a funcionar este mês. Já fizemos testes de vazamento e agora vamos ligar os equipamentos, como aquecimento, filtro e componentes para tratamento da água”, explica a coordenadora da obra, a arquiteta Mei Ling. “Toda a parte fixa estará pronta até o fim de fevereiro. Temos instaladas as quadras com pisos de madeira, piscina, pista de atletismo, partes elétricas e hidráulicas, sistema de som e de controle de acesso, rede de lógica e wi-fi”, enumera.

A próxima fase é a compra de equipamentos, pelo CPB e por meio de convênios do Ministério do Esporte com secretarias do governo de São Paulo. “Em cerca de 90 dias deveremos ter a maioria do material adquirido”, acredita Parsons. O modelo de gestão, a cargo do Comitê, está em fase final de definição.

“É a realização de um sonho ter um centro de treinamento específico para o esporte paralímpico, multidesportivo e do mais alto nível. É um legado dos Jogos que vamos oferecer aos atletas. Será uma sensação de dever cumprido quando fizermos isso”, define o presidente.

Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME

Investimentos federais

Além do CT paralímpico, resultado de R$ 167 milhões do Ministério do Esporte e de R$ 115 milhões do governo de São Paulo, o governo federal tem outras fontes de investimento no esporte paralímpico. Desde 2010, foram celebrados 17 convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que somam R$ 67,3 milhões e contemplam a preparação das seleções permanentes em 16 modalidades para o ciclo de 2016, incluindo a participação em treinamentos e competições, no Brasil e no exterior.

O último convênio com a entidade, celebrado em 2015 e publicado no Diário Oficial no início deste mês, investe R$ 4,4 milhões no apoio aos atletas beneficiados pelo Plano Brasil Medalhas e o programa Bolsa Pódio, com a contratação de profissionais para equipes multidisciplinares de 12 modalidades.

Convênio do Ministério com a CBTM permitiu a estruturação de dois centros de treinamento paralímpico.Convênio do Ministério com a CBTM permitiu a estruturação de dois centros de treinamento paralímpico.Hoje, há 94 atletas paralímpicos de esportes individuais contemplados com a Bolsa Pódio, o que significa um investimento anual de R$ 14,9 milhões. Por meio no Plano Brasil Medalhas, 60 atletas de modalidades coletivas (vôlei sentado, futebol de 5, futebol de 7 e goalball) também são apoiados.

Além disso, a Lei Agnelo/Piva repassou ao CPB, entre 2007 e 2014, R$ 209,8 milhões. A arrecadação será ainda maior nos próximos anos, já que em julho de 2015 foi aprovada a Lei Brasileira da Inclusão, que ampliou de 15% para 37,04% a fatia de recursos de loterias destinados ao Comitê Paralímpico. Tendo por base os valores de 2014, a destinação anual ao CPB passará de R$ 39 milhões para aproximadamente R$ 130 milhões.

O Ministério do Esporte ainda firmou convênios com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Um deles, no valor de R$ 2,3 milhões, permitiu a estruturação de dois centros de treinamento paralímpico (um em Brasília, para atletas andantes, e um em Piracicaba, para cadeirantes), além da aquisição de equipamentos, formação de equipe multidisciplinar, custeio da comissão técnica e apoio à preparação da seleção, com 15 atletas. Outro convênio com a CBTM, celebrado em 2013, destinou R$ 1,1 milhão à participação dos jogadores nas principais competições do calendário internacional, com foco na classificação para o Mundial da China, em 2014.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Na Bolsa Atleta, desde a criação do programa, já foram 8.991 bolsas concedidas a atletas de modalidades paraolímpicas e a outras que não constam do programa dos Jogos, em um investimento de R$ 126,6 milhões. Em 2015, dos 6.131 contemplados, 1.298 são paralímpicos (R$ 18,7 milhões). Para incentivar a base e descobrir novos talentos, há ainda a criação de 254 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), em 240 cidades do país, fruto de um investimento de R$ 910,5 milhões. Em cada um deles haverá a prática de até 13 modalidades olímpicas, seis paralímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não olímpica (futsal).

Os investimentos no esporte paralímpico têm dado muitos resultados para o Brasil. Nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no ano passado, por exemplo, o país terminou a competição, pela terceira vez seguida, como líder do quadro de medalhas. Foram 257 medalhas, sendo 254 (98,8%) conquistadas por bolsistas do governo federal. Dos 215 atletas que subiram ao pódio no Canadá, 199 (92,5%) são bolsistas. A meta nos Jogos Paralímpicos do Rio é chegar ao Top 5.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Funcionários do Ministério do Esporte desenvolvem ações para combater o Aedes aegypti

 
Funcionários do Ministério do Esporte continuam firmes no combate ao mosquito Aedes aegypti e ao Zika vírus. Nesta sexta-feira (19.05), Dia Nacional de Educação Zika Zero, eles realizaram no prédio do órgão, no Setor de Indústrias Gráficas, palestra de conscientização no combate ao mosquito e discutiram ações para ajudar a população a exterminar o mosquito que está atormentando o Brasil e o mundo. 
 
Grupos responsáveis pelas atividades abordavam as pessoas e as orientavam a combater o mosquito transmissor da dengue, zika, e da febre chicungunha. Além das orientações, as pessoas também distribuíram saquinhos com a semente da crotolária, planta que atrai a libélula e põe seus ovos em água parada e limpa, da mesma maneira que o Aedes. Os ovos nascem, viram larvas e essas larvas se alimentam de outras larvas, inclusive do mosquito transmissor da dengue.
 
A equipe do Ministério do Esporte está dividida em quatro grupos, que além de participarem de atividades no próprio órgão, levam sugestões e dicas para escolas, condomínios e também para a vizinhança. Hoje, eles visitaram o restaurante ao lado do ministério, onde abordavam os clientes e os orientavam a desenvolver ações para combater o mosquito.
 
O trabalho dos grupos foi ampliado ao formar parcerias com a Câmara Legislativa (CLDF), Tribunais e outros órgãos. Segundo Socorro Assis, funcionária da CLDF, no dia 28 próximo será lançado em Sobradinho II, área afetada pela dengue, um projeto piloto com oficinas de mosqueterias, que vai ensinar as pessoas alguns cuidados para evitar a proliferação do mosquito. 
 
No próximo domingo (19.02), o funcionário Silvio Bezerra de Araujo organizará uma atividade em seu condomínio, na Colônia Agrícola Águas Claras. Ele e seus vizinhos transformarão um terreno que serve de depósito de lixo em um jardim, onde serão plantadas mudas de palmeiras, roseiras e crotolárias. 
 
As ações desenvolvidas pelo Ministério do Esporte não param por aí. No próximo domingo (21.02), os quatro grupos estarão no Estádio Mané Garrincha orientando as torcidas do Flamengo x Fluminense, a tomar alguns cuidados dentro do estádio para combater o mosquito.
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton participa de ação de combate ao Aedes aegypti com equipes da Taça das Favelas

O ministro do Esporte, George Hilton, participa de uma ação educativa e de combate ao mosquito Aedes aegypti, na manhã deste sábado (20.02), com representantes das equipes femininas que disputam a Taça das Favelas, no Rio de Janeiro. O torneio é promovido pela Central Única das Favelas e teve início em janeiro. Além do ministro, estará presente o secretário Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Rogério Hamam, e representantes do governo do estado do Rio de Janeiro. O encontro com as atletas das 26 equipes que disputam o torneio será às 10h, no Viaduto Negrão de Lima, em Madureira.
 
A mobilização de combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika é parte do esforço do Governo Federal para eliminar os criadouros do inseto responsável pela transmissão das doenças. Também faz parte das ações sociais da CUFA, que além das partidas de futebol do torneio promove atividades educativas e culturais com as equipes participantes.
 
A Taça das Favelas está em sua quinta edição. Ao todo são 64 equipes com jovens entre 13 até 18 anos no masculino e 26 equipes femininas com idade a partir dos 14 anos. Já apoiou 96 mil jovens de 240 comunidades. O Ministério do Esporte investiu cerca de R$ 750 mil para a realização da competição, por meio de convênio firmado com a CUFA. Muitos olheiros de times profissionais costumam assistir alguns jogos e levar atletas que se destacam para treinar em equipes profissionais.
 
Serviço: 
Ação de mobilização e combate ao mosquito Aedes Aegypti
Quando – dia 20 de fevereiro (sábado)
Horário – a partir das 10h
Local - Rua Francisco, nº 2, embaixo do Viaduto Negrão de Lima, Madureira (RJ)
 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Operações de segurança para as Olimpíadas começam a ser testadas na Copa do Mundo de Saltos Ornamentais

As ações de segurança aplicadas na Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, que teve início nesta sexta-feira (19.02), no Parque Aquático Maria Lenk, foram acompanhadas pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelo secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge. A competição, além de valer vaga para as Olimpíadas, também servirá para testar operações em diversas áreas para os Jogos Rio 2016.

No acesso ao Maria Lenk, José Eduardo Cardozo participou do procedimento de revista com detectores de metal. Em seguida, inspecionou os principais pontos no interior do Parque Aquático. “Nós estamos realizando um evento-teste com todos os procedimentos que serão utilizados na segurança das Olimpíadas. Fui o ‘cobaia’, fazendo o papel de um Chefe de Estado que estará presente nos Jogos. Fizemos uma rápida vistoria e uma rápida análise no sistema de segurança que está sendo adotado”, disse o  ministro da Justiça.

Ministro da Justiça passa por vistoria no detector de metal colocado na entrada do Maria Lenk. (Foto: Danilo Borges/ ME)Ministro da Justiça passa por vistoria no detector de metal colocado na entrada do Maria Lenk. (Foto: Danilo Borges/ ME)

A Força Nacional desenvolve ações que envolvem o público e os locais de competição. A segurança no transporte das delegações fica a cargo da Força Nacional, enquanto o deslocamento das autoridades fica por conta da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. “Desde a minha descida no aeroporto do Galeão até o momento da minha chegada na coletiva, todos os protocolos foram respeitados e cumpridos. Isso nos leva a crer que nosso padrão de segurança nas Olimpíadas seguirá o mesmo modelo do aplicado na Copa do Mundo. Todos lembram que na Copa fomos muito bem avaliados nesse quesito. Teremos um excelente padrão. As forças do Ministério da Justiça trabalharão unidas, por isso vai dar tudo certo”, projetou Cardozo.

O secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, destacou a experiência do país em sediar megaeventos para reforçar a confiança nos padrões de segurança adotados para os Jogos Rio 2016. “Vimos tudo o que esperávamos com relação à segurança. Ressalto que todos os profissionais, tanto da Polícia Federal quanto das Forças Armadas, detêm as experiências de vários outros grandes eventos. Sediamos a Copa do Mundo, o Pan-Americano, a Copa das Confederações. Eles já têm experiência para fazer um belo trabalho nas Olimpíadas”.

Fotos: Danilo Borges/ MEFotos: Danilo Borges/ ME

Além dos 280 profissionais da Força Nacional, escalados para a Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, o Departamento Penitenciário Nacional participará da operação do evento-teste com 20 agentes. Eles serão deslocados para atuar na vistoria com detectores de metais e no acesso ao Parque Aquático. Ao todo, a Força Nacional deverá empregar 9,6 mil profissionais nos Jogos Rio 2016.

Estiveram presentes na vistoria, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina De Luca Miki, o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, Andrei Rodrigues, a diretora geral da Polícia Rodoviária Federal, Maria Alice Nascimento, o diretor geral do Departamento Penitenciário Nacional, Renato de Vitto, e o diretor executivo do Departamento da Polícia Federal, Rogério Galloro.

Petronilo de Oliveira, do Rio de Janeiro

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Seleção de Ginástica Artística Feminina conquista vaga em finais da Copa do Mundo do Azerbaijão

A Seleção de Ginástica Artística Feminina começou com tudo a Copa do Mundo de Baku, no Azerbaijão. Nesta sexta-feira (19), durante o primeiro dia de classificatórias, Daniele Hypolito e Flávia Saraiva conquistaram vagas em finais da competição. Amanhã, as brasileiras seguem nas qualificatórias em busca de outros bons resultados.
 
 
No salto, a representante do Brasil foi Daniele, que somou 13,850 pontos e garantiu a terceira melhor nota do dia no aparelho. Na sequência, foi a vez das barras assimétricas e, mais uma vez, o País fez uma excelente competição. Flávia, com 13,850, ficou na segunda colocação, empatada com a alemã Lina Philipp. Daniele veio logo atrás, com 13,400.
 
O técnico Alexandre Carvalho, que acompanha as ginastas no Azerbaijão, ficou bastante satisfeito com o desempenho das atletas. “Eu gostei muito, já que passamos bem pelos dois aparelhos. As meninas estão com séries mais difíceis na paralela e, para as executarmos no evento-teste, essa competição está sendo fundamental. São séries que podem fazer grande diferença para a equipe. Já no salto, a ideia é que a Daniele apenas treinasse no aparelho aqui em Baku, mas com ela estava bem optamos por colocá-la na classificatória, já que teria condições de ir para a final”, explicou.
 
As apresentações de amanhã serão na trave e no solo, das 6h às 10h30 (horário de Brasília). Todas as finais serão no domingo (21), das 6h30 às 12h.
 
Programação
Horário de Brasília
 
Sábado (20)
6h às 7h30: classificatória trave
9h às 10h30: classificatória solo
 
Domingo (21)
6h30 às 7h30: final salto
7h30 às 8h30: final barras assimétricas
8h30 às 9h: cerimônia de premiação
10h às 11h: final trave
11h às 12h: final solo
12h30: cerimônia de premiação  
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte mobiliza escolas de Curitiba para combater o mosquito Aedes aegypti

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Representantes dos governos federal, estadual e municipal estiveram, nesta sexta-feira (19.02), em instituições de ensino de todo o país para mais uma jornada de conscientização no combate ao mosquito Aedes aegypti. A ação, chamada de ‘Mobilização Nacional da Educação Zika Zero’, levou o ministro do Esporte, George Hilton, até Curitiba (PR) para falar aos alunos e professores sobre a importância do engajamento de toda a população em ações de prevenção e fiscalização na luta contra o mosquito.

Na escola municipal Nivaldo Braga, localizada no bairro do Boqueirão, cerca de 370 crianças ouviram de George Hilton conselhos de como evitar a formação de  criadouros do Aedes aegypti em suas residências. “Esse é um mosquito doméstico. É dentro dos lares que está o perigo”, alertou. O ministro destacou, ainda, a importância dos pequenos na campanha. “As crianças ficam animadas e dispostas a colaborar, então, dentro de casa elas passam a ter um papel fundamental de cobrar isso dos pais, dos irmãos. Quando você inicia um processo de conscientização através delas, a chance de replicar essa ideia em todos os lares é muito grande”, disse. Ana Marli, de apenas cinco anos, mostrou que já sabe como colaborar. “Na nossa casa a gente precisa jogar água parada fora e, se o mosquito aparecer, matar ele”, explicou.

Foto: Roberto Castro /MEFoto: Roberto Castro /ME

Já no colégio estadual Homero Baptista, que fica no bairro de Capão Raso, 350 crianças e adolescentes participaram do bate papo com o ministro. No ano em que o país recebe os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, George Hilton assegurou que a realização da competição não corre risco. “O Zika vírus não é um problema Olímpico, é um problema de saúde do mundo. São vários países, conforme alertou a Organização Mundial de Saúde. Claro que, em um primeiro momento, as pessoas ficam preocupadas, mas o governo deu uma resposta rápida e a sociedade também. Durante os Jogos, tanto atletas, quanto dirigentes, autoridades e turistas terão todo o acompanhamento com todas as informações necessárias”, afirmou.

Diretor do colégio, Celso Wesley Ribas ressaltou a importância da colaboração da rede educacional no combate ao mosquito. “A escola é, sem dúvida alguma, o meio que devemos utilizar para mostrar para as pessoas e conscientizar os jovens de que o Aedes é o nosso grande inimigo. Devemos estar preparados para saber enfrentá-lo”, apontou. Superintendente de Vigilância Sanitária do Paraná, Cleide Oliveira destacou a importância do engajamento de toda a sociedade na luta contra o mosquito. “Não é apenas para o gestor público, o professor, o aluno ou o profissional da saúde. Se cada um, enquanto cidadão, fizer a sua parte nós conseguiremos vencer essa batalha. Não estamos na fase de conscientização apenas, estamos na fase de ação, individual e coletiva. Devemos agir pensando: 'a responsabilidade é minha também”, opinou.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A Mobilização Nacional da Educação Zika Zero, realizada em todo o território nacional, foi articulada pelos Ministérios da Educação,  da Saúde, da Defesa e Casa Civil. Cerca de 60 milhões de brasileiros estão organizados em salas de aula, considerando os 56 milhões de estudantes de todos os níveis de ensino, os 2,1 milhões de professores da educação básica, os 396,5 mil de educação superior e os 414,5 mil servidores técnicos administrativos de educação superior.

Pedro Ramos, de Curitiba (PR)

Ascom - Ministério do Esporte
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Com a “cara dos Jogos”, evento-teste dos saltos ornamentais começa nesta sexta

Revista na entrada, gradeamento e diversos homens da Força Nacional pela instalação. Na piscina do Parque Aquático Maria Lenk,  no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, 217 atletas de 46 países. São 88 vagas olímpicas em disputa nos seis dias da Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, evento da Federação Internacional de Natação (FINA) a partir desta sexta (19.02) e que é teste para o Rio 2016. Mas não é um teste comum. A competição conta com a segurança já nos moldes dos Jogos Olímpicos, com poucas diferenças. As exigências para a organização são mais altas. É o que faz dele um evento-teste chamado de “major”.
 
“O requisito técnico é muito maior, os parâmetros são mais rígidos. Como em outros eventos, testamos a tecnologia de resultados, a área de competição, mas vamos testar mais árbitros, a força de trabalho é exigida em um nível maior. A arbitragem será parecida com o que será nos Jogos, a operação de zona mista (área de entrevistas) também. São vários elementos que fazem com que a equipe seja mais exigida”, disse Agberto Guimarães, diretor executivo de Esportes do Comitê Rio 2016.
 
Copa do Mundo de Saltos Ornamentais. Evento-teste, no Parque Aquático Maria Lenk, reserva 88 vagas para os Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Copa do Mundo de Saltos Ornamentais. Evento-teste, no Parque Aquático Maria Lenk, reserva 88 vagas para os Jogos Olímpicos Rio 2016. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
 
Entre os aspectos observados, também estão a área médica e o trabalho dos voluntários: dos 584 no total, 72 são específicos do esporte e trabalharão em dois turnos, assim como está previsto no chamado “games time”. A interação evento esportivo-segurança é outro aspecto fundamental. “A gente começa a fazer com que os órgãos de segurança consigam entender o que a gente está fazendo, como é o nosso trabalho, para eles fazerem os ajustes até os Jogos. É um evento que começa a tomar a cara dos Jogos”, disse Agberto.
 
 
Primeiras impressões
Para as delegações, a missão é dupla: garantir o máximo de vagas possível e conhecer o Maria Lenk, instalação que receberá a competição de saltos ornamentais em agosto. Construída em 2007 para o Pan, o parque aquático foi reformado para o Rio 2016 e agora conta com um ginásio para treinamento a seco, novas superfícies nas plataformas e uma piscina de aquecimento. A equipe dos Estados Unidos ficou encantada com a estrutura, segundo o chefe da delegação, Steve Foley.
 
“Adorei. É uma instalação realmente muito boa. O fato de ter três trampolins de 3m, ótimas plataformas, e é uma piscina muito longa, você consegue ver bem aonde vão os atletas. E sobre o ginásio (de treinamento a seco)... queremos levá-lo de volta para os Estados Unidos! Os atletas adoraram”, contou.
 
Mais que irmãs
Os atletas consideram tão importante conhecer o local que há alguns que não vão competir, mas vieram para ter uma ideia de como é o Maria Lenk.  É o caso das canadenses Meaghan Benfeito e Roseline Filion. Uma lesão no tornozelo de Roseline as impediu de disputar a plataforma sincronizada na Copa do Mundo. Mas as medalhistas olímpicas (bronze em Londres 2012) e mundiais (prata em Kazan 2015 e em Barcelona 2013) na plataforma de 10m sincronizado fizeram questão de estar no Rio.
 
As canadenses Meaghan Benfeito (E) e Roseline Filion já têm vaga, mas fizeram questão de conferir a instalação. Foto: Carol Delmazo/Brasil2016.gov.brAs canadenses Meaghan Benfeito (E) e Roseline Filion já têm vaga, mas fizeram questão de conferir a instalação. Foto: Carol Delmazo/Brasil2016.gov.br
 
“É muito importante conhecer a piscina antes dos Jogos. Vim treinar e conhecer os aspectos-chave. Por exemplo, faz muito calor e não estamos acostumados a isso. Viemos aqui em 2014, e eu também estive aqui em 2007 para o Pan. Mas tem estrutura nova, adorei o ginásio, é muito perto da piscina e isso é importante”, explicou Meaghan, que também tem vaga garantida na disputa individual da plataforma no Rio 2016.
 
Saltando juntas há 11 anos, Roseline e Meaghan estão determinadas a aumentar a coleção de medalhas em agosto. “Quando você está no pódio, você não quer sair dali. E você sempre quer melhorar. Enquanto Roseline se recupera da lesão, estou mais focada no individual. Mas quando ela voltar, focaremos de novo no sincronizado. Estamos juntas há tampo tempo que não me preocupo. Somos mais que irmãs, nos conhecemos muito bem. Acho que é por isso que competimos bem também”, contou.
 
O desafio do Brasil
Por ser sede, o Brasil tem vaga garantida nos Jogos nas quatro disputas de sincronizado: plataforma 10m masculino, plataforma 10m feminino, trampolim 3m masculino e trampolim 3m feminino. Além do país-sede, os medalhistas do Mundial de Kazan 2015 em cada prova também carimbaram o passaporte. As outras quatro vagas serão dadas aos quatro melhores colocados na Copa do Mundo, totalizando os oito participantes de cada disputa.
 
No individual é que está o grande desafio brasileiro. Vão se classificar para os Jogos os 18 semifinalistas de cada uma das quatro provas. A Copa do Mundo é a última chance de garantir vagas para o Brasil.
 
“A gente tem condições de conseguir de três a cinco vagas. Não vai ser fácil, mas temos uma geração de atletas experientes, como o Hugo Parisi, o César Castro e a Juliana Veloso, e temos  uma outra geração nova, que tem muito talento, mas não tem experiência. É uma equipe bem mesclada, mas todos estão bem. Está todo mundo bem focado”, disse Ricardo Moreira, coordenador da equipe brasileira de saltos.
 
O experiente Hugo Parisi (E) e o técnico Ricardo Moreira, da Seleção Brasileira de Saltos Ornamentais. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brO experiente Hugo Parisi (E) e o técnico Ricardo Moreira, da Seleção Brasileira de Saltos Ornamentais. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Um dos atletas mais experientes, Hugo Parisi  deve disputar a plataforma de 10m sincronizado com Jackson Rondinelli nos Jogos. Mas ele quer sair da Copa do Mundo com a certeza de disputar também o individual na quarta Olimpíada da carreira.
 
“Os dois (individual e sincronizado) são muito importantes, mas a gente deu uma atenção maior pro individual aqui por estarem em jogo as vagas. Se eu conseguir (no individual), vai ser muito especial. Deve ser algo incrível para o atleta disputar os Jogos em casa, com amigos e família na arquibancada”, finalizou.
 
Carol Delmazo,brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Última rodada da primeira fase define as oito equipes classificadas no Brasileiro de Futebol Feminino

A primeira fase do Campeonato Brasileiro Feminino chegou ao fim nesta quarta-feira (17.02) após 40 partidas e 130 gols. Ao todo, 71 atletas balançaram as redes no torneio até agora. Foram cinco rodadas disputadas em cada um dos quatro grupos, para definir as oito equipes classificadas para a etapa seguinte. Seis times ainda estão invictos, sendo que o Foz Cataratas (PR) conquistou 100% de aproveitamento.  

Os oito clubes classificados para a segunda fase participam do draft na próxima terça-feira (23.02), na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. No sorteio, as atletas da seleção brasileira permanente serão distribuídas entre as equipes.

Foto: CBFFoto: CBF

Classificação

Pelo Grupo 1, Ferroviária (SP) com dez pontos (três vitórias e um empate) e Iranduba (AM) com oito (duas vitórias e dois empates), avançaram. As amazonenses, inclusive, surpreenderam e eliminaram o Santos (SP). Na última rodada, as “Sereias da Vila” poderiam ter se classificado com uma vitória sobre a Ferroviária, mas acabaram derrotadas por 2x1 para as atuais campeãs da América.

Pela chave 2, o Corinthians (SP) terminou na ponta com dez pontos (três vitórias e um empate), seguido pelo atual campeão, Rio Preto (SP), com sete. Adeco (SP) semifinalista em 2015, ficou fora.

O Foz Cataratas, com campanha impecável, quatro vitórias em quatro jogos, e o São José, nove pontos, conquistaram as duas vagas. As “Águias do Vale” poderiam ficar de fora da segunda fase, caso perdessem para o Caucaia (CE) na última partida, mas as joseenses não deram chances para as adversárias e fizeram 6x2.

Duas equipes avançaram de forma invicta no Grupo 4: Flamengo (RJ), dez pontos, e São Francisco (BA), oito pontos. A equipe baiana terminou a primeira fase com a defesa menos vazada da competição, sem sofrer nenhum gol.

» Confira a classificação completa

Foto: CBFFoto: CBF

Números

A última rodada da fase inicial foi a mais recheada: 40 gols foram marcados. Na história da competição, essa foi a segunda com maior número de gols, atrás apenas da terceira rodada da primeira fase de 2015, com 44. A média do torneio está em 22,5 gols por rodada.

2013 - 154 bolas na rede, média de 30,8 gols por rodada, e 3,85 por partida
2014 - 150 bolas na rede, média de 30 gols por rodada e 3,75 por partida
2015 - 161 bolas na rede, média de 32,2 gols por rodada e 4,02 por partida
2016 - 130 bolas na rede, média de 26 gols por rodada e 3,25 por partida

Ataque

O São José se destacou duplamente no ataque durante a primeira fase: foi o clube que mais fez gols e que teve o maior número de jogadoras diferentes marcando. Dos 17 tentos da equipe joseense, oito foram pela dupla de ataque, Glaucia e Ludmila, camisas 9 e 11, com quatro finalizações positivas cada.

Ataques mais positivos: São José (17 gols); Corinthians e Foz Cataratas (11 gols).

Artilharia: 5 gols (Pamela - Flamengo) e 4 gols (Byanca Brasil - Corinthians, Glaucia e Ludmila - São José, Millene - Rio Preto, e Luana - Foz Cataratas).

Defesa

Mais vazada: Vitória-BA (19 gols).

Menos vazada: São Francisco-BA (nenhum gol sofrido).

 

Ascom Ministério do Esporte, com informações da CBF

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Ministro do Esporte vai a Curitiba nesta sexta para mais uma ação de combate ao Aedes aegypti

O ministro do Esporte, George Hilton, participa nesta sexta-feira (19.02), em Curitiba, do Dia Nacional de Mobilização da Educação Zika Zero, que integra o permanente esforço do governo, em parceria com os estados e municípios, no enfrentamento do mosquito Aedes aegypti e na conscientização da população numa estratégia continuada com foco nos estudantes. O ministro estará na Escola Estadual Homero Baptista de Barros, a partir das 10h.

A ação integra o esforço do Governo Federal na mobilização nacional contra o Aedes aegypti, que a partir desta sexta se fará presente em toda a rede escolar, envolvendo a educação infantil e os ensinos fundamental, médio e superior. Ministros, governadores, secretários de educação municipais e estaduais, além de outras autoridades e militares das Forças Armadas, percorrerão as capitais brasileiras e 115 municípios considerados prioritários no combate ao mosquito.

Na chegada do ministro à escola, haverá uma conversa com os estudantes com orientações sobre prevenção e combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. Em seguida, equipes percorrerão o entorno das escolas para orientar a comunidade sobre a importância do envolvimento de todos os brasileiros na eliminação dos criadouros do mosquito, inclusive com distribuição de materiais informativos sobre medidas de prevenção.

O ministro George Hilton também estará à disposição para falar sobre as ações de combate ao mosquito e sobre como o país está se preparando para receber atletas visando aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Com caráter mobilizador, esta ação pretende intensificar a conscientização da população para a importância do enfrentamento ao mosquito Aedes. São 60 milhões de estudantes, professores e profissionais da educação envolvidos em todo o país. Como alguns municípios não iniciaram o ano letivo, o movimento deve ocorrer também nos dias 26 de fevereiro e 4 de março com a participação de autoridades federais.

Serviço – Visita do ministro George Hilton a Curitiba em mais uma ação da Campanha #ZikaZero
Data - 19 de fevereiro (sexta-feira)
Horário – 10h
Local - Colégio Estadual Homero Baptista de Barros, Curitiba
Endereço -  Rua Fernandes Vieira, nº 17, Bairro Capão Raso, Curitiba, Paraná

Ascom – Ministério do Esporte
Contato: Carlos Eduardo Cândido (61) 9978-5658

Torneio Internacional de Taekwondo tem início neste sábado, na Arena Carioca 1

 
A Arena Carioca 1 já foi palco dos eventos-teste de basquete, halterofilismo e luta olímpica, todos no mês passado. Agora será a vez dos atletas de taekwondo competirem na instalação. No fim de semana, 64 lutadores de cerca de 20 países (últimas confirmações ainda estão pendentes) estarão em disputa no Torneio Internacional de Taekwondo. Mesmo sem a participação de algumas delegações, em virtude da proximidade de torneios classificatórios, como o da Oceania no dia 27 e o Pan-Americano em 10 e 11 de março, o Rio de Janeiro receberá atletas já garantidos nos Jogos Olímpicos.
 
É o caso, por exemplo, de Rui Bragança (Portugal), Dmitriy Shokin (Uzbequistão) e Radik Isaev (Azerbaijão), no masculino, e de Lucija Zaninović, Ana Zaninović (Croácia), Mayu Hamada (Japão) e Nikita Glasnovic (Suécia), no feminino, além da brasileira Iris Tang Sing, também já assegurada nas Olimpíadas. “O nível será altíssimo. Será o melhor evento do esporte, com um nível olímpico”, acredita Carlos Fernandes, presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD).
 
Além de avaliar a instalação do Parque Olímpico da Barra, o evento-teste valerá 10 pontos no ranking mundial. “Até mesmo atletas que não estão envolvidos com as Olimpíadas virão de fora em busca de pontos”, explica Fernandes. As disputas serão nas categorias -49kg e -57kg no feminino, e -58kg e +80kg no masculino, as mesmas em que o Brasil terá representantes nos Jogos. Cada peso contará com 16 atletas. “Será um intercâmbio e um trabalho operacional, de logística, até para os atletas testarem os equipamentos e a própria performance”, acrescenta.
 
Participação brasileira
A delegação brasileira será formada por 22 lutadores (veja lista abaixo). Rafaela Araújo (-57kg), João Miguel Neto, Leonardo de Moraes (-58kg) e André Bilia (+80kg) são os principais destaques do país na competição e estão na disputa por uma vaga nos Jogos.
 
Bronze no Mundial de 2015 e nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Iris Tang Sing também lutará no evento-teste. A brasileira de 25 anos teve a vaga olímpica garantida após terminar em quinto no Grand Prix Final, em dezembro, no México, e se manter em sexto lugar no ranking olímpico. A competição classificou 48 atletas para os Jogos do Rio.
 
Como país-sede, o Brasil tem direito a outras três vagas: duas no masculino (categorias -58kg e +80kg) e uma no feminino (-57kg). O processo seletivo teve início com a seletiva olímpica aberta, ainda em dezembro, em João Pessoa. Em seguida, os campeões disputaram a primeira seletiva fechada, em janeiro, em Santos, quando foram definidos os 11 atletas que disputarão a vaga olímpica em uma segunda seletiva fechada: Natalia Diniz e Talisca Reis brigam pelo posto de reserva de Iris na categoria -49kg. Rafaela Araujo, Julia Vasconcelos e Talita Djalma (57kg), João Miguel Neto, Leonardo Moraes, Venilton Teixeira (58kg), André Bilia, Maicon Siqueira e Guilherme Felix (+80kg) são os demais candidatos às vagas disponíveis.
 
O próximo passo para a definição dos nomes, que seria neste mês de fevereiro, foi adiado e deverá ser realizado no início de março. Com a participação de quatro atletas nas Olimpíadas, a expectativa da confederação é de conquistar duas medalhas. “A grande vantagem do Brasil é disputar em casa. Estamos falando de Olimpíada, que é a nata de todos os esportes, então temos que respeitar os atletas, mas acredito que competir ao lado da torcida será o grande diferencial”, avalia o dirigente. “A Iris é uma das favoritas, até por ter conquistado a vaga por mérito, mas os outros também têm chances”, afirma.
 
 
Já o brasiliense Guilherme Dias, que foi campeão pan-americano em 2012 e bronze no Mundial de 2013, desistiu da briga por vaga para o Rio 2016. Sem conseguir bater o peso para a categoria -58kg, o lutador não competiu nas seletivas olímpicas. “Ficamos tristes, mas não podemos culpá-lo. Ele viu que, mesmo que passasse no processo seletivo, não conseguiria render no peso”, explica Carlos Fernandes. “Ele não pensou nele, mas em não prejudicar o Brasil, e foi digno ao ceder o espaço. Agora ele vai subir de peso, mas a categoria de cima não foi escolhida entre as vagas olímpicas. Escolhemos a de baixo justamente porque estava mais forte, com o Guilherme e o Venilton. Agora não podemos voltar atrás”, justifica.
 
O evento-teste de taekwondo terá as primeiras lutas no sábado (20), com as categorias -49kg (feminino) e -58kg (masculino). No domingo (21) entram em ação os atletas do -57kg (feminino) e do +80kg (masculino).
 
Investimentos
O taekwondo brasileiro conta hoje com nove atletas beneficiados pela Bolsa Pódio: Guilherme Dias, Iris Tang Sing, Guilherme Felix, Julia Vasconcelos, Henrique Precioso, Josiane Lima, Talisca Reis, Raphaella Galacho e Venilton Teixeira. O investimento anual é de R$ 1 milhão. Além disso, há 246 contemplados com a Bolsa Atleta (R$ 2,8 milhões).
 
Em 2013, um convênio celebrado entre o Ministério do Esporte e a CBTKD, no valor de R$ 3 milhões, possibilitou a modernização dos equipamentos da modalidade para a realização de treinos e competições, com foco na preparação olímpica.
 
Com os recursos, foram adquiridas 300 placas de tatames (o correspondente a duas áreas de competição e uma de aquecimento), além de coletes eletrônicos, telões e câmeras, entre outros materiais. Assim, foram beneficiadas federações de 15 estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Roraima.
 
Programação:
 
Torneio Internacional de Taekwondo (evento-teste)
 
Sábado (20.2)
 
9h às 12h: Eliminatórias
15h às 16h: Quartas de final
17h às 18h: Semifinais
19h às 20h: Repescagem
20h às 21h: Medalha de bronze
21h às 22h: Medalha de ouro
22h15 às 22h30: Cerimônia de premiação 
 
Domingo (21.2)
 
9h às 13h: Eliminatórias
15h às 16h: Quartas de final
17h às 18h: Semifinais
19h às 20h: Repescagem
20h às 21h: Medalha de bronze
21h às 22h: Medalha de ouro
22h15 às 22h30: Cerimônia de premiação
 
Evento fechado ao público
 
Atletas brasileiros confirmados:
 
-49kg (feminino):
 
Iris Tang Sing
Talisca Reis
Nathalia Diniz
Nivia Barros
Valeria Rodrigues
Jamila Tanna 
 
-57kg (feminino):
 
Rafaela Araújo
Celydiene Carneiro
Leonor Dias
Bárbara Dias
Josiane Lima
 
-58kg (masculino):
 
João Miguel Neto
Leonardo Moraes
Lucas Neves
Lucas Rodrigues Fausto
Paulo Ricardo
Daniel Silva 
 
+80kg (masculino):
 
André Bilia
Lucas Oliveira
Diego Azevedo
Icaro Miguel
Felipe Vignoli
 
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Cinco brasileiros lutam no Grand Prix de Dusseldorf de judô nesta sexta-feira

Rafaela Silva inicia sua defesa de título em Dusseldorf contra a atleta de Luxemburgo Manon Durbach. (Foto: CBJ divulgação)Rafaela Silva inicia sua defesa de título em Dusseldorf contra a atleta de Luxemburgo Manon Durbach. (Foto: CBJ divulgação)
 
As chaves de disputas do Grand Prix de Dusseldorf de judô foram sorteadas nesta quinta-feira (18.2) e os 14 brasileiros que representarão o país na competição alemã conheceram seus adversários deste final de semana.
 
Os primeiros a competir serão Nathália Brígida (48kg), Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Eric Takabatake (60kg) e Charles Chibana (66kg). Eles lutam já nesta sexta-feira (19.2), a partir das 7h (horário de Brasília).
 
Na chave B do ligeiro feminino, Nathália estreará contra a francesa Laetitia Payet. No meio-leve, Érika Miranda, que fará sua primeira competição na temporada 2016, começa a disputa como cabeça de chave e espera a vencedora do confronto entre Luz Olvera (MEX) e Jaana Sundberg (FIN).
 
A última representante da equipe feminina será Rafaela Silva (57kg), que inicia sua defesa de título contra Manon Durbach (LUX). Em chave forte, a brasileira poderá ter pela frente também a campeã olímpica e mundial Kaori Matsumoto, do Japão, além da medalhista de bronze no Mundial do Rio 2013, Miryam Roper, da Alemanha.
 
No masculino, Eric Takabatake (60kg) estreia na segunda rodada contra o vencedor do duelo entre Kin Ting Yu, de Hong Kong, e Bekir Ozlu, da Turquia. Charles Chibana, no meio-leve, inicia a competição contra o mongol Batsuuri Adiya.
 
Outros cinco brasileiros lutarão no sábado (20.2): Ketleyn Quadros e Mariana Silva, no meio-médio(63kg); Maria Portela, no médio (70kg); Marcelo Contini, no leve (73kg) e Leandro Guilheiro no meio-médio masculino (81kg). Maria Suelen Altheman (+78kg), Tiago Camilo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg) e Rafael Silva (+100kg) encerram a participação brasileira no domingo (21.2), último dia de competições.
 
Fonte: CBJ 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte e COB se unem com confederações na luta contra o mosquito Aedes aegypti

O Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) promoveram nesta quinta-feira (18) uma reunião com os presidentes de confederações para discutir ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e de disseminação de informações para a comunidade esportiva.

George Hilton fez um balanço positivo do encontro e agradeceu aos dirigentes pela presença na sede do COB. “Foi um encontro importante, pois a partir de agora vamos mobilizar todos os segmentos da sociedade. As confederações são entidades representativas, pois existem vários atletas federados, muitos esportistas. A ideia é mobilizar todos os segmentos em torno dessa causa tão importante, que é combater o mosquito Aedes aegypti. Esse esforço do governo federal é parte de uma política de prevenção, que certamente terá um resultado positivo, pensando na saúde pública do nosso povo”, declarou o ministro.

Presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman fez questão de ressaltar a importância do papel do governo federal no evento. “O evento ocorreu de uma maneira oportuna. Foi magnífica a atitude do ministro de se reunir com todas as confederações brasileiras olímpicas e discutir, recomendar toda a proteção e os cuidados em reação ao Zika vírus. Esse trabalho, que é liderado pela presidenta Dilma Rousseff, veio em um excelente momento e o ministro mostrou um preparo magnífico, respondendo às dúvidas de todos os presidentes das federações.”

Ministro George Hilton fala para representantes de confederações esportivas durante encontro de mobilização contra o mosquito Aedes Aegypti  Foto: Roberto Castro/MEMinistro George Hilton fala para representantes de confederações esportivas durante encontro de mobilização contra o mosquito Aedes Aegypti Foto: Roberto Castro/ME


Atitude aprovada
Presidente da Confederação Brasileira de Esgrima, Gerli dos Santos gostou do que ouviu e diz que agora tem mais munições para dar sequência ao trabalho do governo federal, atuando dentro das federações da modalidade que preside. “Acho fundamental a presença do ministro. O engajamento e a presença de espírito deles são as marcas características da sua gestão. Pelo momento em que vivemos, com a proximidade dos Jogos Olímpicos, ele tinha que ter, mesmo, dado essa palestra motivacional, no intuito de conscientizar as pessoas. E pode ter certeza de que nós, das federações, vamos dar a resposta, acionando as federações e clubes pelo Brasil inteiro”. Elogiou Gerli dos Santos.

Manoel Luiz Oliveira, presidente da Confederação Brasileira de Handebol, também enalteceu o evento ocorrido no COB. “Foi de uma importância extraordinária. A presença do ministro aqui trouxe uma tranquilidade para nós, pois vimos a união de todo o governo federal, com os ministérios, e isso mostra todo o engajamento na luta contra o mosquito e as doenças que ele transmite. O ministro está ganhando medalha de ouro no combate”, relatou Manoel.

Além do ministro do Esporte, George Hilton, e do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, estiveram presentes no encontro o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, o secretário executivo interino da Saúde, Neilton Araújo de Oliveira, e vários presidentes de confederações.

Petronilo Oliveira, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Prestes a encarar prova olímpica mais desgastante e longa do atletismo, marchador foca na Copa do Mundo

Prova dos 50km da marcha atlética durante o Mundial 2015, na China (Foto: Getty Images)Prova dos 50km da marcha atlética durante o Mundial 2015, na China (Foto: Getty Images)
 
Você sabe qual é a prova mais longa e que mais “castiga” o corpo de um atleta nos Jogos Olímpicos? Com cerca de 4h de duração, os 50km da marcha atlética desafiam os limites do corpo humano. O percurso exige muito do físico e do psicológico dos atletas, tanto que os melhores esportistas do mundo disputam, em média, somente duas provas por ano. “O desgaste é tremendo. Após a prova você tem que ficar cinco dias sem fazer atividades. O atleta pode voltar a treinar somente 15 dias depois. É uma questão fisiológica”, explica o marchador brasileiro Mário José dos Santos Júnior, 36 anos. 
 
O atleta é filho de nordestinos retirantes. Os pais saíram de Pernambuco e se estabeleceram em São Paulo, onde nasceu o fundista. Na família, com quatro irmãos, o esporte sempre esteve presente, como recorda ele. “Sempre fui muito fã de artes marciais. Antes do atletismo tive a oportunidade de praticar judô, kickboxing, capoeira. Eu era um grande fã de lutas. Entrei no atletismo porque a minha mãe achava as lutas violentas”, revela. Mário recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte desde 2010. 
 
 (Foto: Getty Images) (Foto: Getty Images)
 
O marchador considera fundamental a ajuda financeira direta do governo federal para os atletas, dos iniciantes aos olímpicos. “Eu recebo a Bolsa Atleta desde quando mudou a legislação e atletas com patrocínio passaram a receber o recurso. Sempre comento sobre a relevância da ajuda do governo, porque ela vem no momento que precisamos. Como não contamos com o valor no orçamento, quando vem, ajuda bastante no treinamento, nas viagens.” 
 
O atleta marcha para a sua terceira participação olímpica. Ele representou o Brasil nos Jogos de Atenas (2004) e Pequim (2008). “A marcha de 50km é a maior distância do atletismo e a prova que mais demora. Quem corre uma maratona sabe bem que percorrer 42km é terrível, imagine completar mais 8km. No Rio de Janeiro vai ser bastante especial, porque geralmente as boas marcas saem de lugares frios. Em agosto estará quente e com umidade é alta. Será uma Olimpíada particular. Quem estiver bem adaptado ao calor terá um melhor rendimento”, analisa.  
 
 
No próximo dia 28 de fevereiro os atletas da marcha atlética irão conhecer o percurso olímpico da prova, durante o evento-teste do Rio 2016. Na ocasião, será disputada a Copa Brasil de Marcha Atlética junto com o Sul-Americano. 
 
Mário José Jr. conta com índice para disputar os 50km nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Com a vaga garantida, o paulista abdicou de disputar o evento-teste para participar da Copa do Mundo da modalidade, no dia 8 de maio em Roma. “Fiz a opção de disputar somente os grandes eventos. Vou para a Copa do Mundo e para a Olimpíada. As duas provas de 50km”, diz.  
 
“Infelizmente não vou poder participar da Copa Brasil. Fico até um pouco chateado, porque é a prova ideal para encontrar todos os atletas brasileiros. Este ano terá um gostinho bem especial, pois os atletas irão conhecer o percurso e a estrutura olímpica. Seria até legal participar”, completa.      
 
Mário durante o Campeonato Mundial de Atletismo 2015, em Pequim, na China Prova dos 50km da marcha atlética durante o Mundial 2015, na China (Foto: Getty Images)Mário durante o Campeonato Mundial de Atletismo 2015, em Pequim, na China Prova dos 50km da marcha atlética durante o Mundial 2015, na China (Foto: Getty Images)
 
A Copa Brasil será o passaporte para os atletas que não garantiram vaga para disputar a Copa do Mundo. Já o evento na Itália será o trampolim para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. “Acredito que os atletas classificados para as Olimpíadas não irão completar a prova da Copa Brasil, eles vão participar para conhecer o percurso, o clima. Então, agora, quem vai completar, é quem tem o objetivo de participar da Copa do Mundo.” 
 
Nos Jogos Olímpicos de Pequim, Mário terminou os 50km em 4h15min16, cruzando a linha de chegada em 41ª. Em 2016, ele espera melhorar a marca. “É um privilégio ser um atleta. A Olimpíada é a realização de um sonho. Durante a prova, passa um filme na cabeça com tudo o que você fez, cada dia que você tomou chuva, que você não tinha recursos, que você deu a volta por cima, se machucou, voltou de lesão. O momento olímpico faz tudo valer a pena”, afirma, ao tentar explicar o sentido do espírito olímpico para ele. 
 
“A Olimpíada do Rio terá um gosto mais do que especial. Vou poder competir na frente da minha família. Infelizmente, nas duas outras edições eu não tinha recursos para levá-los para me ver. Agora, eles estarão comigo”, comemora.
 
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção de levantamento de peso treina no Rio antes da convocação final

 
Desde o fim de janeiro a seleção brasileira de levantamento de peso está reunida no Rio de Janeiro para se preparar para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Instalados no Centro de Treinamento da Unimed, em Pedra de Guaratiba, a equipe ficará no local até 4 de abril, de acordo com a programação da Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP).
 
No total, são nove atletas treinando: Fernando Reis (acima de 106kg), Mateus Gregório Machado (até 105kg), Romário Martins (94kg) e Welisson Rosa (85kg) no masculino; e Bruna Piloto (63kg), Jaqueline Ferreira (75kg), Letícia Laurindo (53kg), Monique Araújo (75kg) e Rosane Santos (58kg).
 
“Todos estão elogiando muito as condições proporcionadas para os treinos e o conforto das instalações, incluindo refeitório, vestiários, dormitórios, áreas de descanso e outras dependências”, diz Edmilson Dantas, chefe de equipe da seleção.
 
O Brasil tem cinco vagas asseguradas no Rio 2016 por ser o país-sede. A escolha dos representantes do país nos Jogos será feita pela CBLP, com base em critérios técnicos, incluindo resultados em eventos nacionais e internacionais. A confederação vai divulgar os nomes selecionados até julho.
 
Até lá, os atletas terão duas oportunidades para competir: o Campeonato Sul-Americano, evento-teste da modalidade, entre 7 e 10 de abril, e o Campeonato Pan-Americano, que servirá como Pré-Olímpico das Américas, entre 2 e 10 de junho, na Colômbia.
 
Fonte: CBLP
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton concede ao lutador de MMA, José Aldo, o título de padrinho do programa Luta pela Cidadania

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Nesta quarta-feira (17.02) em um encontro no escritório do Ministério do Esporte no Rio de Janeiro, o ministro George Hilton concedeu ao lutador de MMA José Aldo o título de padrinho do programa Luta pela Cidadania, uma iniciativa da pasta lançada no final de dezembro em Brasília.
 
Vinculada à Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), a parceria entre o Ministério do Esporte e um dos mais importantes atletas brasileiros da atualidade do MMA é um incremento ao principal objetivo do programa, que visa à democratização e ao acesso a lutas e artes marciais.
 
“José Aldo é um ídolo das lutas no Brasil. Por meio do MMA, ele está espalhando o desejo de praticar esporte em milhares de crianças. Mas evidentemente que precisamos focar nas áreas periféricas do país, de maior vulnerabilidade social. Tenho certeza de que ele, como padrinho, irá nos ajudar a alavancar a inclusão social. Queremos que essas crianças possam sonhar, por meio das lutas, com um futuro melhor, mais animador. O objetivo é levar cidadania”, declarou o ministro George Hilton. 
 
Após receber a honraria de ser padrinho do Programa Luta pela Cidadania, José Aldo mostrou toda a preocupação em atender ao desejo do ministro e gratidão pelo reconhecimento. “Meu sentimento é de euforia. Apadrinhar um projeto como esse me deixa muito feliz, ainda mais levando cidadania aos que mais precisam. Será muito gratificante. “Podemos passar muitas coisas boas para a molecada, mostrar que, independentemente de onde você tenha nascido e o que você faça, você pode vencer na vida. Espero que vejam em mim coisas grandiosas. Saí de projetos sociais e hoje sou um campeão mundial. Sou reconhecido no mundo inteiro por isso. Quero me tornar um espelho para eles”, disse Aldo.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Entenda o programa
O Luta pela Cidadania terá duração de dois anos, com núcleos de lutas e artes marciais. As atividades vão ocorrer em espaços públicos e privados. É voltado para crianças, mas atende também a jovens e idosos e tem ainda uma parceria com as escolas e Forças Armadas. O Ministério do Esporte vai disponibilizar recursos para aquisição do material esportivo e para pagamento dos professores, coordenadores e monitores, além de realizar o acompanhamento e a capacitação desses profissionais.
 
“Vamos tornar possível que, em cada um desses lugares, a criança possa escolher uma luta e ter toda a preparação. Vamos contratar professores e coordenares monitorados pela Snelis”, afirmou George Hilton.
 

Petronilo Oliveira, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte

COB e Ministério do Esporte fazem reunião com confederações para discutir ações de combate ao Aedes aegypti

O Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) coordenam reunião nesta quinta-feira (18.02), às 10h, na sede do COB, no Rio de Janeiro, com presidentes de confederações para discutir ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e a disseminação de informações para a comunidade esportiva.

Além do ministro do Esporte, George Hilton, do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, e dos presidentes de confederações, estarão presentes diretores do COB e o secretário executivo interino do  Ministério da Saúde, Neilton Araújo de Oliveira.

Serviço: Reunião do Ministério do Esporte e do COB com confederações esportivas
Data: quinta-feira (18.02)
Horário: 10h
Local: sede do COB – Avenida das Américas, 899, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)

Ascom - Ministério do Esporte
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Câmara aprova MP que prorroga prazo de adesão ao Profut

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (17.02) a Medida Provisória 695/15, que reabriu o prazo para clubes de futebol aderirem ao parcelamento de dívidas previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (Lei 13.155/15). O prazo acabou em 30 de novembro de 2015. Agora, a matéria precisa ser votada pelo Senado.

De acordo com o relator, deputado Beto Faro (PT-PA), muitos clubes não conseguiram atender às exigências constantes na lei. O novo prazo para os times de futebol pedirem o parcelamento de suas dívidas nos moldes definidos pelo Programa de Modernização do Futebol Brasileiro (Profut) será 31 de julho de 2016.

Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos DeputadosFoto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados

Participação e rebaixamento

O projeto de lei de conversão aprovado também adia a data de exigência do cumprimento de critérios de regularidade fiscal e trabalhista para que os clubes de futebol participem dos campeonatos. A Lei 13.155/15 exige o cumprimento desses critérios a partir de 1º de janeiro de 2016, já que foi publicada com os campeonatos em andamento, em agosto do ano passado.

O texto da MP prorroga o cumprimento desses critérios para 1º de agosto de 2016, o que, na prática, leva a regra para 2017, pois em agosto todos os campeonatos nacionais já estarão em andamento.

Entre os critérios que os clubes precisarão cumprir estão regularidade fiscal de tributos e contribuições federais, regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e comprovação de pagamento dos vencimentos acertados em contratos de trabalho e dos contratos de imagem dos atletas.

Caso não cumpram essas exigências, a lei prevê que o clube não estará habilitado a participar de um campeonato e, se vier a regularizar a situação para o próximo, ainda assim poderá ser rebaixado se não cumprir essa regularidade. Nesse caso, porém, a regra precisa ser disciplinada no regulamento.

Loteria instantânea

Outro ponto da MP é a autorização para que a loteria instantânea Lotex explore comercialmente eventos de apelo popular, datas comemorativas, referências culturais e licenciamentos de marcas e de personagens.

A Lotex foi criada pela Lei 13.155/15 inicialmente para funcionar apenas com temas ligados ao futebol. Do total da arrecadação, 10% ficam com o Ministério do Esporte para aplicação em projetos de iniciação desportiva escolar; 2,7% para os clubes que cederem seus símbolos e 18,3% para despesas de custeio e manutenção.

Recentemente, um decreto do Executivo autorizou a Caixa a conceder a exploração da loteria à iniciativa privada, seguindo recomendação do Conselho Nacional de Desestatização (CND) em setembro do ano passado, logo depois da criação da loteria.

Estimativas do Ministério da Fazenda indicam que a privatização dessa loteria renderia ao governo ao menos R$ 4 bilhões em valor de outorga por uma concessão de dez anos. Essa previsão de concessão já constava da lei.

Venda nos clubes

A única mudança feita pelos parlamentares em Plenário foi a aprovação de emenda do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) ao texto, permitindo que a Caixa licencie os clubes de futebol para a venda da Lotex, com remuneração pelos valores de mercado.

Para Leite, que foi relator da MP da qual derivou a Lei 13.155/15, a aprovação da emenda faz justiça aos clubes, que cedem seus símbolos para contribuir com a atratividade do produto. “A emenda vai ampliar o mercado, com cada clube e agremiação participando da venda”, afirmou.

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Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Seleção feminina de ginástica participa de primeira Copa do Mundo de 2016

Daniele (foto) e Flávia serão as representantes da seleção feminina em Baku. Foto: Ricardo Bufolin/CBGDaniele (foto) e Flávia serão as representantes da seleção feminina em Baku. Foto: Ricardo Bufolin/CBG
 
A Copa do Mundo de Ginástica Artística de Baku, no Azerbaijão, abre a temporada de etapas da competição em 2016. Pelo Brasil, duas atletas da seleção feminina estarão no torneio. Daniele Hypolito e Flávia Saraiva, em preparação para o evento-teste, que dará vagas por equipe para os Jogos Olímpicos, entram em cena a partir desta sexta-feira (19.2), na National Gymnastics Arena. Rebeca Andrade, que a princípio voltaria às competições já em Baku, foi poupada pela comissão técnica. As qualificatórias seguem no sábado (20) e as finais por aparelhos serão no domingo (21). 
 
Enquanto Daniele se apresenta nas barras assimétricas, trave e, possivelmente, no salto, Flávia faz barras assimétricas, trave e também a estreia da nova coreografia de solo. "A coreografia faz referência ao Charleston, é um rock dos anos 60, mas com batidas modernas. Está bem diferente da série anterior, com um estilo russo e um pouco mais lenta. Essa é mais rápida e foi especialmente feita para a Flávia. Esperamos que ela consiga se sair tão bem nesse ritmo diferente", contou o técnico Alexandre Carvalho. A novidade foi montada pelo coreógrafo Rhony Ferreira, o mesmo que fez a série 'Brasileirinho', de Daiane dos Santos.
 
A etapa será uma parte importante da preparação das atletas para o evento-teste, de 16 a 20 de abril. "Por ser um ano olímpico, acredito que as etapas de Copa do Mundo devem estar mais fortes", completou Alexandre. Para esta edição, estão inscritos cerca de 70 ginastas, da Alemanha, Áustria, Azerbaijão, Bélgica, Canadá, Croácia, Eslovênia, Espanha, Hungria, Irã, Israel, Japão, Letônia, Noruega, Suécia, Turquia, Ucrânia e Uzbequistão.
 
Programação
Horário de Brasília
 
Sexta-feira (19)
6h30 às 8h: classificatória salto
9h às 9h30: cerimônia de abertura
9h30 às 11h20: classificatória barras assimétricas
 
Sábado (20)
6h às 7h30: classificatória trave
9h às 10h30: classificatória solo
 
Domingo (21)
6h30 às 7h30: final salto
7h30 às 8h30: final barras assimétricas
8h30 às 9h: cerimônia de premiação
10h às 11h: final trave
11h às 12h: final solo
12h30: cerimônia de premiação
 
Delegação brasileira
Ginastas: Daniele Hypolito e Flávia Saraiva
Técnico e chefe de delegação: Alexandre Carvalho
Fisioterapeuta: Fábio Feitosa
Árbitra: Mônica dos Anjos
 
Fonte: CBG
 

Confiante, Duda persegue índice no salto em distância para o Mundial Indoor e para os Jogos Olímpicos

Mauro Vinícius “Duda” da Silva: objetivo no momento é saltar 8,18m. Foto: Getty ImagesMauro Vinícius “Duda” da Silva: objetivo no momento é saltar 8,18m. Foto: Getty Images
 
Aos 29 anos, o paulista de Presidente Prudente Mauro Vinícius Hilário Lourenço da Silva, ou simplesmente “Duda”, já viveu grandes momentos como atleta do salto em distância. Em 2012, após cravar 8,23m em Istambul, na Turquia, tornou-se campeão mundial indoor e entrou para o hall dos campeões mundiais do atletismo brasileiro.  Dois anos depois, com 8,28m, voltou a brilhar em Sopot, na Polônia, e chegou ao bicampeonato mundial indoor, firmando-se como esperança de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Entretanto, no ano passado, o joelho esquerdo, justamente o usado como apoio para os saltos, começou a incomodar. Duda foi obrigado a encarar uma cirurgia. “Eu tive um desgaste na articulação e precisei tirar um fragmento de cartilagem que soltou e que incomodava muito no joelho do salto, o esquerdo”, disse. “A cirurgia foi em julho e, depois disso, fiz a recuperação de dois meses. Em setembro, já estava voltando aos treinos. Aí, fiquei em um mês de folga (férias) e no fim de outubro eu já estava voltando a treinar. Tem sido assim desde então”, completou.
 
No último domingo (14.2), após oito meses entre a constatação da lesão, a cirurgia e os treinos de recuperação, Duda, atleta da BM&FBovespa e contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal, finalmente voltou às competições no Torneio Federação Paulista de Atletismo, na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP). Com 7,83m, ele terminou a prova em segundo lugar, superado pelo representante da Orcampi/Unimed Alexsandro do Nascimento de Melo, que cravou 7,89m.
 
Para Duda, o resultado marcou um bom retorno, principalmente devido a um outro problema que ele enfrentou em janeiro. “Começou difícil outra vez”, resumiu o técnico de Duda, Aristides Junqueira, o “Tide”. “Ele estava em uma forma extraordinária. Aí sentiu uma dor na panturrilha em um treinamento técnico no meio do mês passado. Fizemos tratamento, tivemos que tirar a parte de saltos da preparação e só agora estamos retomando. Mas, graças a Deus, ele começou bem. Mas foi um susto enorme”, afirmou o treinador.
 
Índice
O principal desafio de Duda e Tide para as próximas semanas é fazer com que o saltador iguale ou supere a marca de 8,18m e, com isso, conquiste o índice para o Mundial Indoor, que será disputado em Portland, nos Estados Unidos, entre 18 e 20 de março. Se conseguir isso, Duda conquistará, por tabela, o índice exigido para os Jogos Olímpicos Rio 2016 no salto em distância masculino, que é de 8,15m.
 
“O indoor, na teoria e na prática, é mais difícil do que o outdoor, pois não tem o auxilio do vento”, esclareceu Duda. “Então, o índice obtido em uma competição indoor vale para uma outdoor. Um atleta que salta 8,15m no indoor, se estivesse competindo no outdoor, dependendo da velocidade do vento (até 2 metros por segundo é permitido o salto), pode alcançar até 8,30m”, prosseguiu.
 
O bicampeão do mundo terá duas chances para cravar 8,18m e carimbar o passaporte para o Mundial Indoor. “Vamos tentar o índice no dia 27 de fevereiro, em São Caetano do Sul (SP). Depois, temos outra prova, no dia 6 de março, em São Bernardo do Campo (SP). É possível. Se não fosse uma certa irregularidade na corrida, ele já podia ter acontecido agora, no último fim de semana”, avaliou Tide.
 
A opinião é a mesma de Duda, que considerou os 7,83m do domingo um bom retorno, levando-se em conta os problemas enfrentados em janeiro. “É claro que olhando friamente é uma marca razoável. Mas o que acontece é que tive muito tempo parado, sem competir, só treinando. E na reta final eu tive um começo de lesão na panturrilha”, lembrou Duda.
 
“Olhando para o último mês, o que fiz de treinamento para saltar 7,83m não foi o ideal. Eu devo ter feito só uns sete saltos antes de competir. Mas nos treinos já deu para ver que estou bem perto dos oito metros. Na competição, fiz alguns saltos que devem ter chegado a isso. Mas como faltavam alguns ajustes, os saltos não valeram. Foram queimados. Mas já na próxima competição eu espero saltar acima de oito. Vamos ver como vou estar no dia. Não posso me preocupar muito, senão o índice não sai”, ressaltou.
 
Na cidade de Sopot, na Polônia, Duda celebra o bicampeonato mundial no salto em distância. Foto: Getty ImagesNa cidade de Sopot, na Polônia, Duda celebra o bicampeonato mundial no salto em distância. Foto: Getty Images
 
Jogos Olímpicos
Duda é um experiente no assunto Jogos Olímpicos. Em 2008, ele realizou o grande sonho de sua mãe, que sempre o imaginou nas Olimpíadas de Pequim 2008. Para alegria e orgulho de dona Iza, ele defendeu o Brasil nos Jogos da China.
 
Ainda iniciando sua caminhada em grandes torneios, Duda terminou com uma classificação modesta, na 26ª posição. Quatro anos depois, nos Jogos de Londres 2012, o desempenho foi bem melhor. O paulista avançou à final e voltou para casa com o 7º lugar.
 
Agora, Duda já é capaz de imaginar como será competir no Rio, em agosto. “Imagino a vitória. Ela pode vir de diversas formas. A conquista de uma final, a melhoria de resultados, uma medalha... O clima vai ser favorável. Vamos ter muita torcida e isso ajuda. Vou trabalhar para fazer o índice logo e, aí sim, vamos começar a focar no trabalho de preparação para o grande evento deste ciclo que serão esses Jogos Olímpicos”, disse o saltador.
 
Atualmente vivendo uma rotina intensa de treinamentos que incluem trabalhos em seis dias por semana (média de cinco horas por dia), Duda está otimista quando pensa no desempenho dos brasileiros nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
“Acredito que o Brasil vai surpreender no atletismo e vai trazer medalhas”, afirmou. Para ele, o país pode esperar pódios marcantes. “Se pegarmos os últimos Jogos Olímpicos, o revezamento e os saltos foram os que trouxeram mais medalhas. Mas gostei de alguns resultados na marcha atlética e no salto com vara e acredito que poderemos ver algumas medalhas inéditas para o atletismo brasileiro em agosto”, sentenciou.
 
A cabeça de Duda está focada momentaneamente no Mundial Indoor. Depois virão os Jogos Olímpicos do Rio. Mas ele quer mais. E pensa longe. “Acredito que eu consigo ir até Tóquio, em 2020, com bastante qualidade”, disse, longe de cogitar uma aposentadoria olímpica após competir em casa. Para isso, tudo o que ele pede é que se mantenha saudável. O resto fica por conta dele.
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Do levantamento de peso para o monobob nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude

 
 
A fala mansa de mineiro contrasta com o porte físico, de 1,80m e 80kg. O jovem Marley Linhares, natural de Viçosa, teve o primeiro contato com esporte aos 12 anos, quando começou a praticar levantamento de peso no interior de Minas Gerais. Em 2016, porém, o sonho olímpico vem se realizando, mas de outra maneira. Ele deixou os pesos de lado para encarar um trenó de monobob. Marley está na cidade de Lillehammer, na Noruega, representando o Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude.
 
Marley treina levantamento de peso no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), na Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro. Ele carrega no currículo uma medalha de bronze no Pan-Americano de Levantamento de Peso Sub 17, em 2015, na categoria 77Kg. O mineiro conta com o apoio dos recursos do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
A trajetória esportiva de Marley ganhou outra opção em fevereiro de 2015. A Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) convidou o mineiro para experimentar o monobob. O jovem conheceu e gostou. De cara, a primeira competição que encarou foi o Campeonato Mundial para atletas de até 18 anos, disputado na Suíça. 
 
Marley Linhares terminou o Mundial em 12º lugar, levou duas medalhas de bronze em outras provas internacionais em seguida e garantiu vaga para os Jogos da Juventude.  “Voltei para o Brasil e passei o verão treinando. Em outubro voltei para a temporada de esporte de inverno. Disputei alguns eventos antes de encarar as Olimpíadas de inverno”, explica. 
 
 
O jovem completa 17 anos nesta quarta-feira (17.02) e considera a experiência na Noruega um grande presente. “Está sendo uma experiência inesquecível. O que estou mais gostando é da grandiosidade e da organização do evento. Fiquei muito feliz de ser o porta-bandeira e não consigo descrever a sensação ao balançar o símbolo nacional na frente de milhares de pessoas. Foi um momento marcante na minha vida”, expressa Marley, que fará a estreia nos Jogos da Juventude no dia 19 de fevereiro. 
 
O monobob pode ser considerado a Fórmula 1 dos esportes de inverno. O trenó, para um piloto, chega a atingir 130km/h na descida. O levantamento de peso ajuda no desempenho de Marley no esporte de gelo, como explica o atleta. “Preciso de força e explosão para o push, ao empurrar o trenó antes de entrar para pilotar. Eu também treino atletismo para ajudar na técnica de corrida. Atualmente, figuro na quinta posição do ranking mundial da minha categoria”, diz. 
 
Jogos de Inverno
Os Jogos de Lillehammer 2016 seguem até o dia 21 de fevereiro. Com a presença de 1,1 mil atletas de mais de 70 países, o evento visa inspirar a juventude de todo o mundo a praticar esportes e adotar os Valores Olímpicos de excelência, respeito e amizade.
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
 

Reunião do Conselho Nacional do Esporte formaliza capoeira e outras artes marciais como atividades esportivas

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

O Clube Naval do Rio de Janeiro recebeu nesta terça-feira (16.02) pela manhã a primeira reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE) de 2016. Presidido pelo ministro do Esporte, o encontro teve como principal notícia a formalização da resolução de reconhecimento da capoeira e outras artes marciais como atividade esportiva.

A decisão deixou o presidente do Conselho Federal de Educação Física, Jorge Steinhilber, bastante satisfeito: “A capoeira é esporte, tem competições, são atividades importantes para o condicionamento físico. Crianças, adultos e idosos praticam a mesma para diminuir a obesidade e, principalmente, são atividades que têm federações e confederação. Já tinha aprovação do Conselho, mas ainda não havia a publicação do Ministério do Esporte de uma resolução a esse respeito. Hoje a formalização se deu, até porque nos próprios Jogos Escolares existem a modalidade capoeira”.

O ministro George Hilton exaltou a decisão e lembrou do programa Luta pela Cidadania, lançado em 21 de dezembro de 2015. “Foi importante porque definimos algumas reivindicações antigas da capoeira e das artes marciais, que pleiteavam junto ao Conselho para que fossem consideradas práticas esportivas. A decisão vai ao encontro do programa que lançamos”.

Consultor jurídico do Ministério do Esporte, Pitágoras Dytz, falou sobre o impacto da resolução. “O Conselho definiu que deve ser publicada uma resolução com a capoeira e as artes marciais como modalidades esportivas. Não só como lazer. As implicações práticas disso são que o Conselho se posiciona que há uma formalização estatal, que elas não são apenas arte, mas esporte. A partir dessa resolução, o Ministério pode repassar recursos para confederações desses esportes, a atletas desses esportes, assim como acontece com o judô, por exemplo”.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

À tarde, George Hilton participou da reunião da Comissão Nacional dos Atletas (CNA), presidido por Lars Grael. o ministro abriu o encontro pedindo aos integrantes para massificar a luta contra o Aedes aegypti para evitar a proliferação de endemias como o Zika vírus. Os integrantes do órgão se comprometeram a prosseguir apoiando a campanha de combate ao mosquito.

O CNE

O Conselho Nacional do Esporte é órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento, diretamente vinculado ao ministro do Esporte, e integra o Sistema Brasileiro de Desporto. O principal objetivo do Conselho é o desenvolvimento de programas que promovam a massificação da atividade física para toda a população, bem como a melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do esporte nacional.

Petronilo Oliveira, do Rio de Janeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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Lutador de MMA, José Aldo será padrinho do programa Luta pela Cidadania do Ministério do Esporte

Em um encontro que será realizado no escritório do Ministério do Esporte, no Rio de Janeiro, o ministro George Hilton entregará ao lutador de MMA, José Aldo, o título de padrinho do programa Luta pela Cidadania, da pasta, que foi lançado no final de dezembro em Brasília. A cerimônia será nesta quarta-feira (17.02), a partir das 14h30.
 
A ação é vinculada à Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS). A celebração da parceria entre o Ministério do Esporte e um dos mais importantes atletas brasileiros da atualidade do MMA é um incremento ao principal objetivo do programa, que visa à democratização e acesso às lutas e artes marciais.
 
Além do ministro George Hilton, o encontro terá as presenças do secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Carlos Geraldo; do diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas Intersetoriais, Célio René; do lutador José Aldo e de seu treinador, André Pederneiras.
 
O lutador José Aldo foi o primeiro campeão peso-pena do UFC (Ultimate Fighting Championship). Nascido em Manaus, ele é mundialmente reconhecido no MMA (artes marciais mistas), tendo sua base no Muay Thai e Jiu Jitsu. Em 2010, recebeu o título de melhor lutador do ano - World MMA Awards, sendo convidado para participar do UFC (Ultimate Championship Fight). Foi reconhecido por Dana White (presidente do UFC) como “o melhor peso pena de todos os tempos”. De família humilde, trabalhou como servente, conviveu com a violência doméstica e deixou sua cidade natal aos 16 anos para perseguir um sonho no Rio de Janeiro: ser lutador.
 
O Programa Luta pela Cidadania terá duração de dois anos, com núcleos de lutas e artes marciais. As atividades vão ocorrer em espaços públicos e privados. Cada núcleo irá atender cerca de 600 pessoas. É voltado para crianças, mas atende também a jovens e idosos e tem ainda uma parceria com as escolas e Forças Armadas. O Ministério do Esporte vai disponibilizar recursos para aquisição do material esportivo e para pagamento dos professores, coordenadores e monitores, além de realizar o acompanhamento e a capacitação desses profissionais.
 
Serviço:
Parceria entre o lutador de MMA José Aldo e o Ministério do Esporte
Dia: 17/02 (quarta-feira)
Horário: 14h30 
Local: Escritório do Ministério do Esporte no Rio de Janeiro
Endereço: Rua Lauro Muller, nº 116, Torre Rio Sul, Botafogo, 44º andar sala 4.402.
 

Ana Sátila começa 2016 com bons resultados na Austrália

A Austrália sempre rendeu bons resultados para Ana Sátila. E no último fim de semana a jovem atleta do Brasil participou do Austrália Open e novamente comemorou bons resultados, que a deixaram ainda mais animada para os Jogos Olímpicos Rio 2016, em agosto.

Ana Sátila, contemplada com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, desceu nas águas do Perinth Stadium na disputa do K1 Feminino Sub-23 e também na categoria sênior e obteve o primeiro e sexto lugares, respectivamente. “Eu adoro este lugar e sempre remo muito bem aqui. Em 2014, conquistei a minha primeira medalha de ouro (disputa do Mundial Júnior pelo K1 Feminino) e então aqui é especial”, comemorou.

A brasileira fez uma descida limpa na sua final na categoria sênior e concluiu a prova atrás da primeira colocada, a austríaca Corinna Kuhnle, que garantiu a medalha de ouro. Na disputa no Sub-23 a brasileira superou a australiana Jessica Fox, canoísta que sempre domina essa faixa etária, mas conquistou apenas o quarto lugar. Ana foi a mais rápida da prova.

Ana Sátila continuará na Austrália e, na próxima semana, entre os dias 19 e 22 de fevereiro, ela participará do Campeonato da Oceania de Canoagem Slalom, o “Oceania Championship”. A competição contará com os principais nomes no esporte. “Estamos com uma preparação especial este ano, em uma rotina de treinos mais forte, e a Ana está evoluindo bem. Os resultados obtidos nestas duas provas mostram que ela vai brigar por medalha em casa nos Jogos Olímpicos”, afirmou Ettore Ivaldi, treinador da brasileira.

Fonte: CBCa

Ministro George Hilton abre reuniões do CNE e CNA nesta terça, no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, George Hilton, estará presente nesta terça-feira (16.02) na primeira reunião de 2016 do Conselho Nacional de Esporte (CNE) e ainda do Conselho Nacional de Atletas (CNA), que serão realizadas na cidade do Rio de Janeiro, na Escola Naval. Pela manhã, às 10h, Hilton fará a abertura da reunião do CNE e à tarde, terá participação nas discussões do CNA, a partir das 14h.

O CNE é órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento, diretamente vinculado ao ministro do Esporte, e integra o Sistema Brasileiro de Desporto. O principal objetivo do conselho é o desenvolvimento de programas que promovam a massificação da atividade física para toda a população, bem como a melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do esporte nacional.

Entre os assuntos na pauta do Conselho de Esporte estão a luta contra a dopagem, que terá apresentação de Marco Aurelio Klein, secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem; a atualização do Projeto Olímpico, por Guilherme Raso, diretor de Departamento de Esporte de Alto Rendimento; o andamento das diretrizes e bases do Sistema Nacional de Esporte, apresentado pela diretora do Departamento de Gestão Estratégica, Cássia Damiani; e a composição da Autoridade Pública de Governança do Futebol, pelo secretário nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Rogério Hamam.

A partir das 14h, será a vez de o Conselho Nacional de Atletas se reunir. O CNA foi reativado em 2015, depois de nove anos parado. O atual presidente é o velejador Lars Grael, a a vice, Hortência Marcari. O colegiado é composto por 35 membros atletas e ex-atletas olímpicos e representantes de diversas modalidades, entre elas vôlei, atletismo, ginástica, handebol, remo, natação, judô, basquete, tênis de mesa, vela, futebol, além de representantes do paradesporto.

Entre os assuntos em discussão na reunião do CNA estão questões como mudanças na Lei Pelé, indicação para a Autoridade Pública de Governança do Futebol, e avaliação sobre critérios e desempenho do Bolsa-Atleta.

SERVIÇO - Reunião do Conselho Nacional de Esporte

Quando –
terça-feira (16.02)

Horário – 10h

Local – Escola Naval , rua Almirante Silvio de Noronha S/N, Castelo, Rio de Janeiro, RJ

 

SERVIÇO – Reunião do Conselho Nacional de Atletas

Quando – terça-feira (16.02)

Horário – 14h

Local – Escola Naval , rua Almirante Silvio de Noronha S/N, Castelo, Rio de Janeiro, RJ

 Ascom – Ministério do Esporte
Contato: Carlos Eduardo Cândido (61) 9978-5658

 

Vídeo: preparação de Ygor Coelho para representar o badminton brasileiro nos Jogos

Revelado no projeto Miratus, na Comunidade da Chacrinha, no Rio de Janeiro, Ygor Coelho se prepara para disputar uma Olimpíada pela primeira vez. Aos 19 anos, o atleta do badminton revela que o esporte mudou sua vida e já antecipa a emoção que será disputar os Jogos em casa, com a família e os amigos na torcida.
 
Praticante do badminton há 16 anos, Ygor começou sua caminhada rumo aos Jogos 2016 em 2014, quando passou três meses treinando e disputando torneios na Dinamarca com a ajuda do Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte. A reportagem em vídeo mostra um pouco da preparação do atleta para a disputa olímpica, que pela primeira vez terá representantes brasileiros.  
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Começa na próxima sexta-feira, em São Paulo, sexta edição do Circuito Feminino de Tênis

 
Começa na sexta-feira (19.02) a próxima edição do Circuito Feminino Future de Tênis, com apoio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). A competição tem como meta dar oportunidade às brasileiras e promessa de ter o maior nível técnico de sua história. Três das cinco etapas autorizadas pela Federação Internacional do circuito receberam o status de torneios nível 'challenger' e com isso oferecerão ainda mais pontos para o ranking internacional da Associação Feminina (WTA).
 
Em 2016, o Circuito dará a largada no tradicional Clube Paulistano, em São Paulo, seguindo no dia 26 para a Sociedade Hípica de Campinas. Na semana seguinte estará novamente no Graciosa Country Club de Curitiba. As etapas finais serão de nível 'future' e acontecem no Clube Monte Líbano de Rio Preto, no dia 27 de março, e no Daher Tennis Lounge de São José dos Campos, a partir de 3 de abril.
 
“Boa parte do salto de qualidade do tênis feminino brasileiro veio com a série de torneios que estão sendo promovidos no país”, afirma o idealizador do Circuito, o ex-profissional Ricardo Camargo. “Além de poder dar o primeiro impulso a suas carreiras dentro de casa, com um custo muito mais acessível, o crescimento técnico do Circuito a cada temporada faz com que nossas meninas obtenham grande intercâmbio com as mais diferentes escolas, já que temos recebido cada vez mais jogadoras de todo o mundo e de larga experiência”.
 
Com uma das mais fortes chaves de sua história, e cada vez mais prestigiado e procurado por estrangeiros, o torneio será encabeçado pelas romenas, Andrea Mitu, 104ª do ranking e vencedora da etapa de Campinas no ano passado, experiência que a ajudou a atingir o top 70 do ranking internacional. A jogadora já ganhou sete títulos de challenger na carreira. A outra romena é Ana Bogdan, de 23 anos, que vive sua melhor fase e busca entrar na faixa das cem primeiras do mundo depois de ganhar três challengers no ano passado.
 
 Outros destaques no Paulistano serão a francesa Alizé Lim, 159ª do ranking, e a norte-americana Katerina Stewart, 162ª. Outras três tenistas fortalecem a primeira etapa do Circuito: a espanhola Sara Sorribes, a holandesa Cindy Burger e Stephanie Vogt, jogadora do Liechstein que ganhou a etapa do Paulistano em 2014. Embora não figure entre as cabeças de chave, a romena Sorana Cirstea traz a experiência de quem já foi 21ª do mundo antes da cirurgia no ombro.
 
As brasileiras, Bia Haddad Maia e a gaúcha Gabriela Cé, estão garantidas na chave principal antes dos convites da organização e da disputa do qualificatório. As duas já conquistaram títulos no Circuito, têm boa bagagem internacional e certamente contarão com o apoio do público que sempre comparece no tradicional clube do Jardim América.
 
Oito vagas para a etapa inicial do Circuito serão definidas por meio do qualificatório, marcado para os dias 20 e 21. Tenistas da Itália, Suíça, Geórgia, Eslovênia, Grã-Bretanha, Canadá, Ucrânia, Áustria, Bélgica e Hungria estão inscritas, junto às brasileiras Laura Pigossi, Carol Alves, Nathaly Kurata e Flávia Bueno.
 
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil leva sete medalhas nos Abertos Europeus

 
Foto Divulgação/CBJFoto Divulgação/CBJO Brasil fechou o final de semana de combates de judô na Europa com sete medalhas - duas em Roma (aberto feminino) e cinco em Oberwart (masculino). No sábado (13), primeiro dia de competições, o Brasil conquistou cinco medalhas. Neste domingo (14), Tiago Camilo (90kg), e Maria Suelen Altheman (+78kg) conquistaram o bronze. 
 
Primeira a subir no pódio neste domingo, Maria Suelen Altheman derrotou sua algoz de Havana, a mexicana Vanessa Zambotti, com um belo ippon na disputa do bronze em Roma. Antes disso, ela havia superado a croata Ivana Sutalo, também por ippon, na estreia, mas caiu nas quartas para a cubana campeã olímpica e mundial, Idalys Ortiz, na diferença de punições. Na repescagem, Suelen imobilizou Javzmaa Odkhu, da Mongólia, até o ippon para se garantir na disputa do bronze. 
 
“A cada competição que venho fazendo a confiança vai aumentando. Essa competição não estava cheia, mas estava forte, com as campeãs mundiais (Song Yu e Idalys Ortiz), uma campeã olímpica (Ortiz). Eram as três líderes do ranking mundial na disputa e eu fico feliz de estar no pódio em uma competição desse nível”, avaliou Suelen citando as atletas que lhe fizeram companhia neste pódio. 
 
Maria Portela, que também chegou à disputa pelo bronze, acabou levando mais punições do que Naranjargal Tsend Ayush, da Mongólia, e ficou com o quinto lugar. Sua campanha, porém, contou com duas vitórias por ippon sobre Lynn Mossong, de Luxemburgo, e Gwenaelle Viard, da França, além de uma derrota nas quartas para a russa Irina Gazieva. 
 
Entre os homens, Tiago Camilo estreou em 2016 com medalha de bronze no Aberto de Oberwart, na Áustria. Após três vitórias em sequência contra Dragan Begovic, da Sérvia, Tural Safguliyev, do Azerbaijão, e Patryk Ciechomski, da Polônia, o brasileiro chegou à semifinal contra Gabor Var, da Hungria. Num contra-golpe, o húngaro conseguiu o ippon, tirando de Tiago a chance de lutar pelo ouro. Na decisão pelo terceiro lugar, ele controlou o combate, levou o azeri Mammadali Mehdiyev a sofrer três punições e venceu o combate. 
 
A última chance de medalha brasileira do dia foi com Rafael Silva, também lutando pelo bronze. Depois de vencer Kamil Grabowski, da Polônia, e Islam El Shehaby, do Egito, Baby foi imobilizado pelo russo Aslam Kambiev na semifinal e lutou pelo terceiro lugar contra o tunisiano Faicel Jaballah, número quatro do mundo. Em duelo equilibrado e sem pontuação, Baby levou uma punição a mais que o adversário (3-2) e terminou em quinto lugar.  
 
Leandro Guilheiro (81kg) e Rafael Buzacarini (100kg) também lutaram neste domingo, mas perderam na estreia para Emanuel Lucentti, da Argentina, e Tomas Knapek, da República Tcheca, respectivamente.
 
A próxima competição da seleção brasileira de judô será o Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha, já no próximo final de semana.
 
Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Após top 15 no super-G, Michel Macedo não completa o combinado alpino

Depois de uma grande estreia olímpica no Super-G, Michel Macedo não completou o Combinado Alpino dos Jogos de Inverno da Juventude Lillehammer 2016, na Noruega. O brasileiro sofreu uma queda durante o Slalom e acabou de fora da classificação final da prova realizada neste domingo (14) na Noruega.
 
Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB
 
A medalha de ouro foi conquistada por River Radamus, dos Estados Unidos, que já havia vencido o Super-G, no sábado, seguido por Manuel Tranninger, da Áustria, e Pietro Canzio, da Itália, outros que também voltaram ao pódio.
 
No Combinado Alpino, o atleta com o menor tempo na soma de duas descidas, a primeira de Super-G (prova de velocidade) e a segunda Slalom (prova técnica), é o vencedor.
 
Macedo vinha de uma boa manga de Super-G, com desempenho bem parecido com o da prova de sábado, quando terminara no top 15, melhor colocação de um brasileiro na história dos Jogos de Inverno da Juventude e melhor resultado brasileiro de esqui alpino em eventos olímpicos. Classificado como 17º para o Slalom, o brasileiro chegou confiante e mostrava bom ritmo até a segunda metade do percurso.
 
“Quando a pista ficou mais íngreme, o esqui de fora derrapou e eu cai. Estava fazendo uma descida legal. Fico um pouco chateado, mas faz parte do esporte. É uma pena, pois nunca terminei um Combinado Alpino”, avaliou Macedo, de 17 anos, nascido em Fortaleza (CE) e radicado nos Estados Unidos. Michel vem se consolidando como um dos melhores esquiadores do circuito norte-americano em sua categoria
 
O esquiador brasileiro agora se prepara para a prova de Slalom Gigante, na quarta-feira (17). Michel é o atual bicampeão nacional da disciplina. “Não posso levar o que aconteceu hoje para os outros dias”, afirmou o atleta, que também disputará a prova de Slalom, na sexta-feira (19).
 
Curling 
Com a volta da atleta Giovanna Barros, que havia ficado de fora das últimas duas rodadas do torneio olímpico de curling por causa de uma lombalgia, a equipe brasileira foi derrotada pela Estônia, por 15 a 1. A partida foi válida pela quarta rodada da competição, neste domingo (14).
 
Lillehammer marca a primeira participação do Brasil em uma disputa olímpica do curling em Jogos Olímpicos para jovens ou adultos. Além de Giovanna, integram a equipe brasileira Elian Rocha, Raissa Rodrigues e o capitão Victor Santos.
 
Na segunda-feira, último dia das competições de equipes mistas em Lillehammer, a equipe brasileira enfrentará a Noruega e o Canadá.
 
As quatro seleções mais bem colocadas em cada grupo na primeira fase passam para as quartas de final, onde começam as disputas eliminatórias que definirão os medalhistas.
 
Lillehammer 2016 - Até o dia 21, cerca de 1.100 atletas com idade até 18 anos de mais de 70 países dos cinco continentes disputarão o evento. Os jovens disputarão 15 modalidades esportivas, algumas com formato inédito. Além de uma competição esportiva, os Jogos apresentam um extenso programa cultural e educativo, que introduz de forma lúdica os jovens atletas aos valores olímpicos, além de sensibilizá-los para questões importantes, tais como os benefícios de um estilo de vida saudável e a luta contra o doping.
 
A delegação brasileira é composta por dez jovens atletas de cinco modalidades: curling, esqui alpino, esqui cross country, skeleton e monobob.
 
A estreia dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude aconteceu em 2012, em Innsbruck, Áustria, com a participação de dois atletas brasileiros de esqui alpino. Após Lillehammer, a próxima edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude será em Lausanne, na Suíça, em 2020.
 
Fonte: COB
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Ministro promove ação contra o mosquito Aedes aegypti no jogo Cruzeiro x Tupi, no Mineirão

Após o Governo Federal promover o “Dia Nacional de Mobilização Zika Zero”, o ministro do Esporte, George Hilton, voltou ao trabalho de conscientização das pessoas sobre a importância de se adotar medidas para combater o mosquito Aedes aegypti neste domingo (14.02), em Belo Horizonte. Antes de a bola rolar para o jogo entre Cruzeiro e Tupi, válido pelo Campeonato Mineiro, Hilton distribuiu panfletos e conversou com os torcedores que chegavam ao estádio Mineirão.
 
Durante o duelo, uma faixa produzida pelo Governo Federal, com a frase: “Um mosquito não é mais forte que um país inteiro” foi exposta. A mensagem também foi divulgada em outros seis confrontos pelo país: Corinthians x São Paulo, na arena do clube alvinegro; Fortaleza x Ríver (PI), na Arena Castelão; Joinville x Avaí, na Arena Joinville; Goiás x Atlético-GO, no Serra Dourada; e Vasco x Flamengo, em São Januário, além de Santa Cruz x Bahia, no Arruda.
 
 
Em vários estádios pelo país, equipes entraram com faixa da campanha Zika Zero. Partida no Mineirão (foto acima: Roberto Castro), em São Januário (foto menor à esquerda) e no Serra Dourada.Em vários estádios pelo país, equipes entraram com faixa da campanha Zika Zero. Partida no Mineirão (foto acima: Roberto Castro), em São Januário (foto menor à esquerda) e no Serra Dourada.
 
“A prevenção é o melhor caminho e nada mobiliza mais do que o futebol. O esporte tem a capacidade de mobilizar milhares de pessoas, sejam jovens, adultos ou crianças. A ideia da gente unir o esporte no combate a esse mosquito é uma forma de dizer que queremos defender a vida e a saúde dos nossos futuros jogadores, dos nossos futuros atletas. Vamos replicar esse mutirão em todo o país. A campanha está ocorrendo em vários jogos deste domingo”, declarou o ministro.
 
Em Belo Horizonte, também participaram da campanha o presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, e um dos maiores ídolos da Raposa, Raul Plassmann. “É muito bom o ministro George Hilton vir ao Mineirão. A torcida do Cruzeiro é grande e isso mobiliza muito. As pessoas espalham coisas positivas. Esse panfleto que recebemos das mãos do próprio ministro mostra que vencer essa guerra é mais importante do que vencer um campeonato mundial. Temos que entrar com tudo. Certamente isso irá alavancar a conscientização das pessoas e promover a mudança de hábito”, elogiou o ex-goleiro cruzeirense.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
George Hilton ainda explicou o motivo de o Ministério do Esporte estar empenhado nessa campanha. “A vida terá que prevalecer sempre. Todas as forças unidas contra o Zika, a dengue, contra o mosquito serão importantes. O esporte é saúde. Por isso, o esporte entra nessa briga. Certamente, vamos sair vitoriosos, independentemente dos clubes de coração”.
 
Um dos torcedores que recebeu os panfletos foi o guarda municipal Emerson Alexandro Silva. Ele alertou para o fato de que devemos vigiar as ações dos vizinhos no combate ao mosquito. “Temos que cuidar da nossa casa e alertarmos sempre os vizinhos. Não podemos deixar água parada. Se pensarmos somente na gente, não atingiremos o objetivo. Temos que pensar no próximo. Temos que nos ajudar. É um excelente trabalho do Ministério do Esporte. Precisamos ter a consciência de que combatendo o mosquito, várias vidas serão salvas”, elogiou.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Petronilo Oliveira, de Belo Horizonte 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro realiza ação de combate ao Aedes aegypti na partida Cruzeiro x Tupi, no Mineirão

O ministro do Esporte, George Hilton, realiza neste domingo (14.02), em Belo Horizonte, uma ação que faz parte da mobilização nacional para o combate ao mosquito Aedes aegypti, implementada pelo Governo Federal. O ministro e o secretário de Esportes de Minas, Carlos Henrique, estarão no Estádio Mineirão para a partida entre Cruzeiro x Tupi, válida pelo Campeonato Mineiro. A partir das 16h, eles farão atividades educativas e informativas visando à erradicação do mosquito transmissor de doenças como a dengue e a chikungunya e do vírus Zika.
 
A mobilização do Ministério do Esporte de combate ao Aedes aegypti terá ações também em outros estádios de futebol. Os jogadores de cada equipe entrarão em campo segurando uma faixa da campanha "#Zika Zero". As demais partidas onde ocorrerão as ações são: Corinthians x São Paulo, na Arena Corinthians; Joinville x Avaí, na Arena Joinville; Goiás x Atlético (GO), no Serra Dourada; Vasco x Flamengo, em São Januário; e Santa Cruz x Bahia, no Arruda.
 
Com caráter educativo, a ação visa intensificar a conscientização da população para a importância de eliminar os criadouros do mosquito. A mobilização conta com a participação de todos os órgãos do Governo Federal, além dos governos estaduais e municipais.
 
Serviço: Ação de Mobilização para Combate ao Aedes Aegypti em BH
Data: 14.02 (domingo)
Horário: 16h
Local: Estádio Mineirão
Partida: Cruzeiro x Tupi - Campeonato Mineiro
 
Contato Fernando Guedes (61) 99833107
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte participa do Dia Nacional de Mobilização Zika Zero em Campo Grande

 
O Governo Federal realizou, neste sábado (13.02), uma mobilização nacional contra o mosquito Aedes aegypti, com a participação das Forças Armadas. Profissionais foram às ruas das 27 Unidades da Federação para orientar as pessoas sobre a importância de se eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue, do vírus Zika e da chikungunya. O ministro do Esporte, George Hilton, esteve em Campo Grande (MS) para atuar na força-tarefa proposta pela presidenta Dilma Rousseff, no chamado “Dia Nacional de Mobilização Zika Zero”.
 
Na capital do Mato Grosso do Sul, George Hilton discursou na Praça Ary Coelho e, em seguida, com panfletos em mãos, orientou várias pessoas presentes no local. O ministro distribuiu materiais informativos, com explicação de medidas de prevenção, além de alertar os moradores sobre a importância da participação de todos nesse mutirão contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
 
“Estamos nos preparando para os maiores jogos esportivos do mundo que são as Olimpíadas e as Paralimpíadas, mas antes temos uma maratona pela frente. Esta foi a razão que me trouxe a Campo Grande. Represento a presidenta na luta contra o Aedes aegypti”, declarou.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Em seguida, em conversa com moradores do bairro Jardim Aero Rancho, George Hilton convocou a todos para o combate ao mosquito. “O momento exige união, integração, cooperação. A mobilização de toda a população é fundamental. Fui informado que a situação está melhorando em Campo Grande. É bom saber, mas a luta só vai acabar quando todo o mal for eliminado. Mas para isso não basta somente a ação do governo. Estamos aqui para conscientizar toda a população a agir corretamente”, explicou.
 
Após conversar com as pessoas e sobrevoar de helicóptero parte da cidade, as autoridades se encontraram na sala de situação. Lá, elas conversaram, por meio de uma videoconferência, com a presidenta da República. George Hilton foi o primeiro ministro a relatar para Dilma Rousseff como foi a ação do “Dia Nacional de Mobilização Zika Zero”.
 
“Parabéns, ministro George Hilton e vice governadora. Esse é só o primeiro dia da nossa ação. Só vamos sossegar quando eliminarmos o mosquito”, destacou a presidenta.
 
Presidenta Dilma Rousseff conversa com ministro George Hilton, que realizou campanha com moradores de Campo Grande, por video conferência. (Fotos: Roberto Castro/ ME)Presidenta Dilma Rousseff conversa com ministro George Hilton, que realizou campanha com moradores de Campo Grande, por video conferência. (Fotos: Roberto Castro/ ME)
 
Novidade e apoio da população
 
A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande, Dharleng Campos de Oliveira, apresentou uma ferramenta nova no combate ao mosquito: a crotolária. Ela cedeu mudas da planta à população e explicou a importância da espécie para eliminar o Aedes  aegypti. “Estamos apresentando à população nossas ações contra o mosquito. Isso se deve à produção da crotolária. Essa planta espanta o mosquito. Mata o mosquito. Isso ajuda no combate”, destacou.
 
Ministro ganha mudas de cotrolária, planta que ajuda no combate ao mosquito Aedes aegypti. (Foto: Roberto Castro/ ME)Ministro ganha mudas de cotrolária, planta que ajuda no combate ao mosquito Aedes aegypti. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
No bairro Jardim Aero Rancho, um dos locais com maior incidência de focos do mosquito na cidade, o ministro, juntamente com a vice governadora Rose Modesto e com o prefeito Alcides Bernal entraram nas casas, orientaram as pessoas e conscientizaram a população.
 
Tânia Maria Nunes dos Santos, professora, recebeu panfleto e orientações do ministro. Ela deixou bem clara a sua ideia sobre a conversa com Hilton. “Acho a campanha superimportante. É como o ministro falou, se a gente não fizer a nossa parte, não adianta nada a ação do governo. Tem que contar com a contribuição de todos. Na escola em que trabalho, faço uma campanha de conscientização com as crianças e certamente elas vão cobrar e fiscalizar os pais”, explicou.
 
A empregada doméstica Kelly Renata Bueno comentou a força-tarefa promovida pelo Governo Federal. “Na verdade, a realidade é muito triste. A maioria das pessoas não tem consciência. Sempre pensam que não serão atingidas. Elas não têm noção do risco que corremos. Espero que essa ação faça com que as pessoas adquiram consciência”, disse.
 
Hilton fez um balanço positivo da ação. “Só de olhar nos olhos dos moradores, percebi que estão com vontade de mudar essa situação. Como estamos em um ano olímpico, tenho certeza que a população do Mato Grosso do Sul vai receber a medalha de ouro no combate ao mosquito. Estamos só começando, mas creio que foi muito bom. Todos temos que nos ajudar”.
 
Petronilo Oliveira, de Campo Grande 
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Em Roraima, conscientização é a palavra de ordem no combate ao Aedes aegypti

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O dia de "Mobilização Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti" em Boa Vista começou no Comando da Brigada de Infantaria de Selva. Mais de dois mil militares foram mobilizados para reforçar o trabalho de conscientização em 80 mil residências da capital de Roraima, impactando cerca de 300 mil pessoas. O secretario executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, acompanhou de perto os trabalhos no início da manhã deste sábado (13.02).

Marcos conheceu o Centro de Operações montado no Comando da Brigada, participou de ação em campo junto com a prefeita da capital, Tereza Surita, no bairro Senador Hélio Campos, e representou o Governo Federal no palácio do governo durante o lançamento do aplicativo “Aedes na Mira - Roraima”, com a presença da governadora do estado, Sueli Campos.

Secretário executivo, Marcos Jorge, participa do dia de mobilização contra o Zica Virus em Boa Vista. (Foto: Ivo Lima/ME)Secretário executivo, Marcos Jorge, participa do dia de mobilização contra o Zica Virus em Boa Vista. (Foto: Ivo Lima/ME)

Durante a ação, o secretário lembrou que a tradução do grego do nome Aedes aegypti é: “odioso do Egito”. Marcos Jorge destacou ainda que o mosquito está se reproduzindo, na maioria dos casos, dentro das casas das pessoas. “É importante essa conscientização que está sendo feita em todo o Brasil. A própria presidenta Dilma Rousseff está, pessoalmente, no Rio de Janeiro comandando a ação no estado fluminense. Hoje, estamos atingindo mais 350 municípios e mais de quatro mil já iniciaram o combate ao mosquito”, informou.

“A ação dos militares vai além da panfletagem. Eles batem nas portas das residências e conversam com a população para conscientizar os moradores. Não basta entregar um papel, a orientação direta é que dará resultado”, explicou o general Polsin, comandante da Brigada de Infantaria da Selva.

Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME

Multiplicadores

O trabalho intenso de combate ao Aedes aegypti contará com outras fases em Roraima, chegando até as escolas, para que os alunos se tornem multiplicadores entre as famílias. Assim, a governadora Sueli Campos espera que os estudantes desempenhem papel de influenciadores. “Estive recentemente lendo que há dez anos o mosquito tinha um comportamento mais acanhado. Hoje, ele já evoluiu bastante e tem aplicado a sua força. Tanto que o combate ao mosquito virou questão de saúde mundial e precisamos unir forças nessa batalha”, frisou.

A prefeita Tereza Surita alertou que o trabalho de prevenção tem que virar rotina nas famílias. “A maioria dos focos está dentro das nossas casas. Se cada um de nós olharmos no quintal da nossa casa, a possibilidade de encontrar lugares em que o mosquito se prolifera é grande. Se cada pessoa observar o seu espaço ao menos duas vezes por semana, iremos vencer essa batalha”.

Breno Barros, de Boa Vista

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Reuniões discutem passagem da Tocha Olímpica no Tocantins e no Amapá

 
Representantes dos governos federal, estadual e municipal se reuniram nesta sexta-feira (12.02) em Palmas (TO) e em Macapá (AP) para discutir detalhes da passagem da Tocha Olímpica nas duas capitais. Logística, segurança, mobilidade, turismo e atenção especial no combate ao mosquito Aedes aegypti estiveram entre os assuntos abordados. Únicas cidades de seus estados na rota do símbolo dos Jogos, Palmas e Macapá assistirão à passagem da chama nos dias 11 e 16 de junho, respectivamente.
 
A primeira reunião ocorreu pela manhã no Palácio Araguaia, sede do governo de Tocantins. O ministro do Esporte, George Hilton, destacou o revezamento da tocha como uma das principais ferramentas para espalhar o espírito olímpico pelo país e considerou a capital do estado privilegiada. “Nem toda cidade vai ter o privilégio que Palmas vai ter. Por ser a única cidade do estado no revezamento, a tocha ficará o dia inteiro aqui. Nessas cidades onde ela vai pernoitar, haverá eventos culturais, festas, shows, os atletas vão poder fazer exibições. A ideia é fazer uma grande celebração”.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O ministro enfatizou ainda a importância das ações do Dia Nacional de Mobilização Zika Zero, neste sábado (13.02). “A maratona de combate ao mosquito nos interessa não só por causa das Olimpíadas. O Zika vírus não é um problema olímpico, é um problema de saúde pública do mundo e, portanto, precisamos encarar essa luta como uma maratona pela vida e pelo futuro”, lembrou George Hilton. Em todo o país, cerca de 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica estarão envolvidos em ações de conscientização da população. O ministro participará de ações relativas ao tema em Campo Grande (MS).
 
Atleta da canoagem velocidade, Eduardo dos Santos Barbosa, de 17 anos, falou sobre a oportunidade de ver a chama olímpica em seu estado. “A passagem da tocha representa um marco especial, importante para nós, atletas do Tocantins. Nos incentiva a ter um objetivo maior e, quem sabe, em 2024 ou em 2028, poder realizar o sonho de todo atleta que é o de disputar uma Olimpíada”, afirmou.
 
Ministro do Esporte durante evento da tocha em Macapá: oportunidade de nacionalizar os efeitos dos Jogos. (Foto: Roberto Castro/ ME)Ministro do Esporte durante evento da tocha em Macapá: oportunidade de nacionalizar os efeitos dos Jogos. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
Já na capital amapaense, a reunião foi realizada na sede da Fecomércio, na parte da tarde. Além das autoridades, o evento contou com a presença de atletas do estado. Entre os mais ilustres deles estavam Venilton Torres, bronze no mundial de taekwondo da Rússia em 2015, e Francisco Dias Macedo, que aos 74 anos é considerado o mais velho esportista em atividade no Amapá. Ex-jogador de futebol (chegou a atuar pela Tuna Luso) e atualmente triatleta, Sebinho, como é conhecido, já teve a oportunidade de carregar a tocha dos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. Ele falou sobre a possibilidade de, novamente, conduzir um dos grandes símbolos do esporte. “É um sonho que muita gente quer realizar e pela segunda vez vou conseguir. A satisfação é grande para mim, principalmente por viver isso dentro do nosso estado”, afirmou, confiante de que será um dos escolhidos.
 
“Conhecendo o carinho do povo de Macapá e de todo o Amapá, não tenho dúvidas de que teremos uma grande celebração como parte do revezamento da tocha no estado”, disse o ministro George Hilton.
 
Atletas de Tocantis (fotos acima) e do Amapá (abaixo) comemoram passagem da Tocha Olímpica pelos estados em junho. (Fotos: Roberto Castro/ ME)Atletas de Tocantis (fotos acima) e do Amapá (abaixo) comemoram passagem da Tocha Olímpica pelos estados em junho. (Fotos: Roberto Castro/ ME)
 
Investimentos na rota da tocha
 
Tocantins e Amapá recebem apoio do Ministério do Esporte em diversas frentes. A primeira pista oficial de atletismo de Palmas, por exemplo, com inauguração prevista para março, é resultado de parceria da pasta com a Universidade Federal do Tocantins, com investimento de R$ 7,9 milhões. As federações de judô, taekwondo e esportes aquáticos do estado receberam uma série de equipamentos por meio de convênios do Ministério com as confederações nacionais das modalidades. No apoio direto, 24 atletas tocantinenses – 23 de modalidades olímpicas e paralímpicas e uma de modalidade não olímpica – são contemplados com a Bolsa Atleta, um investimento total de R$ 281,9 mil. Além disso, o prata-da-casa Ítalo Gomes Pereira, nadador paralímpico medalhista no Mundial de Glasgow em 2015, recebe a Bolsa Pódio.
 
Já no Amapá, o Ministério o Esporte foi parceiro do governo do estado na construção da pista oficial de atletismo do Estádio Zerão, em Macapá, inaugurada em junho de 2015. Federações locais de judô, taekwondo e esportes aquáticos foram contempladas com tatames, placares, telões, câmeras, boias náuticas, GPS, entre outros equipamentos, também por meio de convênios junto às confederações nacionais. No estado, 12 esportistas de modalidades olímpicas e paralímpicas recebem a Bolsa Atleta, um investimento que soma R$ 84,3 mil. Venilton Torres, do taekwondo, é contemplado com a Bolsa Pódio. 
 
 
Pedro Ramos, de Palmas e de Macapá

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Ministro e secretário executivo realizarão ações de combate ao Aedes Aegypti neste sábado

Integrando a mobilização nacional para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, implementada pelo Governo Federal, com ações em várias cidades, neste sábado (13.02), o ministro do Esporte, George Hilton;  e o secretário executivo, Marcos Jorge Lima, estarão, respectivamente em Campo Grande (MS) e em Boa Vista (RR), para a realização de diversas atividades visando à erradicação do mosquito transmissor de doenças como a Dengue, Chikungunya e do Zika vírus.

A partir das 8h (9h de Brasília), o ministro George Hilton estará na Praça Ary Coelho, em companhia da vice-governadora e secretária de Estado de Direitos Humanos e Assistência Social e Trabalho (SEDHAST), Rose Modesto, para a distribuição de kits e informativos com explicações das medidas de prevenção.

Já o secretário executivo, Marcos Jorge Lima estará presente nas ações marcadas para a capital de Boa Vista (RR), a partir das 9h (11h de Brasília), no Palácio Senador Hélio Campos, quando fará o lançamento do aplicativo Zika Zero. Depois o secretário ainda fará uma caminhada pela cidade onde equipes das secretarias de saúde estadual e municipal estarão entregando folders e kits da campanha.

Com carácter educativo, a ação visa intensificar a concientização da população para a importância de eliminar os criadouros do mosquito Aedes. A moblização conta com a participação de todos os órgãos do Governo Federal, envolvendo ministros e secretários executivos, além dos governos estaduais e municipais. O Dia Nacional de Mobilização conta com a participação de 220 mil militares em mais de 350 municípios, sendo 115 prioritárias, que tiveram incidência de dengue acima de 100 casos para cada 100 mil habitantes, entre os meses de novembro e dezembro de 2015.

Serviço: Ação com ministro George Hilton no Dia Nacional de Mobilização para Combate ao Aedes Aegypti em Campos Grande (MS)
Data: 13.02 (sábado)
Horário:  8h (10h de Brasília)
Local: Praça Ary Coelho, localizada na Avenida Afonso Pena, s/n

Serviço: Ação com Secretário-executivo, Marcos Jorge Lima, no Dia Nacional de Mobilização para Combate ao Aedes Aegypti em Boa Vista (RR)
Data: 13.02 (sábado)
Horário: 9h (11h de Brasília)
Local: Palácio Senador Hélio Campos, na Praça Cívica - Centro

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Técnico e atletas estrangeiros dos saltos ornamentais dizem que não se sentem inseguros em relação ao Zika

Técnico principal da equipe de saltos ornamentais do Canadá – que desembarcou no Brasil no dia 2 de fevereiro para se preparar para a Copa do Mundo da modalidade, disputada entre os dias 19 e 24 deste mês, no Rio de Janeiro, e que distribuirá 92 vagas para os Jogos Olímpicos –, Mitch Geller declarou que, em relação ao vírus zika e ao mosquito Aedes aegypti, tanto ele quanto seus atletas não se sentem inseguros por estarem no Brasil.
 
A delegação canadense, assim como as equipes da Venezuela, Austrália, Polônia, Geórgia e Grécia, optou por fazer a aclimatação para a Copa do Mundo (que também será o evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016), em Brasília, no Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, na Universidade de Brasília (UnB). A competição no Rio de Janeiro reunirá 270 atletas, de 50 países, entre eles campeões olímpicos e mundiais.
 
Mitch Geller, técnico principal da equipe canadense de saltos ornamentais. Foto: Roberto Castro/MEMitch Geller, técnico principal da equipe canadense de saltos ornamentais. Foto: Roberto Castro/ME
 
“Nós estamos aqui com um objetivo, que é nos preparar para a Copa do Mundo de Saltos Ornamentais e nos classificar para os Jogos Olímpicos. Nós vimos as notícias na imprensa, em casa, e sabemos que temos que tomar certas precauções, como usar repelentes. Mas não temos visto muitos mosquitos”, afirmou Mitch Geller.
 
Para ele, assuntos relativos à propagação de um vírus em nível mundial tendem a causar pânico mas, em muitos casos, as previsões mais pessimistas acabam não se concretizando. “Nós vivemos algo parecido no Canadá com o SARS (Síndrome respiratória aguda grave)”, lembrou Mitch, que foi categórico em relação ao vírus Zika.
 
“Isso não é algo em que nós estamos nos focando ou que nos deixa ansiosos. Não acho que nenhum de nossos atletas está realmente preocupado com isso. Francamente, acho que as medidas apropriadas estão sendo adotadas e vamos nos focar apenas no nosso evento que está chegando. Eu acho que se houvesse um perigo real nós teríamos ouvido não apenas da mídia, mas por declarações do nosso governo. E eles não nos disseram para ficar longe do Brasil de nenhuma maneira”, encerrou o canadense
 
Para os saltadores Chola Chanturia, da Geórgia; Kasper Lesiak, da Polônia; e para a atleta Taneka Kovchenko, da Austrália, o uso de repelentes é o suficiente para que eles se sintam seguros.
 
 “Estou em Brasília há uma semana e ouvi dizer que as pessoas (no exterior) estão apavoradas por causa do vírus Zika. É necessário usar o spray contra os mosquitos, mas, fazendo isso, me sinto confortável aqui e não acho que haja motivos para se sentir apavorado”, disse Chanturia.
 
“Nós estamos aqui há uma semana, estamos usando sprays na nossa pele e isso é o suficiente. Não temos visto mosquitos a toda hora, eles não estão nos picando e então eu acho que estamos seguro aqui”, declarou Lesiak. “Minha experiência até agora sobre isso é que eu não tenho me sentido muito preocupada. Não tenho visto muitos mosquitos. Eu vim com as medidas certas de prevenção e acho que se isso for feito está ok”, afirmou Taneka Kovchenko.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Combate ao mosquito
 
O governo brasileiro promoverá, neste sábado (13.2), uma megaoperação de combate ao Aedes aegypti e de conscientização da população para a importância de eliminar os focos de procriação do mosquito em todos os estados da federação.
 
Cerca de 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas – 160 mil do Exército, 30 mil da Marinha e 30 mil da Aeronáutica – participarão da operação, que ocorrerá em 356 municípios e incluirá as capitais de todos os estados. A expectativa do governo é de visitar 3 milhões de residências em todo o país.
 
A presidente Dilma Rousseff acompanhará a operação no Rio de Janeiro e os ministros farão o mesmo em todos os estados. O ministro do Esporte, George Hilton, estará em Campo Grande (MS) neste sábado.
 
» Confira como foram os treinos na capital federal:

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
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Parque Aquático Maria Lenk é apresentado após obras de ajuste para o Rio 2016

Maria Lenk receberá competições de saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático. (Foto: Carol Delmazo/Brasil2016.gov.br)Maria Lenk receberá competições de saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático. (Foto: Carol Delmazo/Brasil2016.gov.br)

O Parque Aquático Maria Lenk foi apresentado, nesta sexta-feira (12.02), pela prefeitura do Rio de Janeiro, após as obras de adequação realizadas para os Jogos Olímpicos. Com investimento municipal de R$ 21,4 milhões, o local ganhou nova piscina de aquecimento, ligada ao deque da piscina de competições por uma rampa, e um novo ginásio com tanque seco para treinamento. A plataforma de saltos e o posto médico também foram reformados. A instalação ganhou ainda novos banheiros para pessoas com deficiência.

O novo Maria Lenk será testado pela primeira vez na semana que vem, quando o parque receberá 272 atletas de 49 países para a Copa do Mundo de saltos ornamentais, de 19 a 24 de fevereiro, que é evento-teste na modalidade e distribuirá 92 vagas olímpicas. O Parque Aquático Maria Lenk foi construído para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e, na época, contou com R$ 60 milhões em recursos do Ministério do Esporte. A área de competição foi projetada de acordo com os requisitos da Federação Internacional de Natação (Fina) e possui capacidade para 6,5 mil espectadores.

“A gente entrega hoje os elementos mais importantes. Tem apenas uma parte de energia que ainda precisa ser entregue na fase final. Temos uma nova piscina de aquecimento e uma nova área de aquecimento seco que é fundamental para os atletas. E é um equipamento que já tem destinação. O Time Brasil funciona aqui, você tem um laboratório que vai ser inaugurado em breve aqui embaixo, já tem um legado definido”, disse o prefeito Eduardo Paes.

Hoje com uniforme da organização, já que estará na coordenação da área de competição no evento-teste, o ex-saltador brasileiro Cassius Duran comentou a nova estrutura. “A piscina não deve nada a nenhuma de nível internacional. Temos três trampolins, tudo dentro das medidas da Federação Internacional, as plataformas estão com o melhor tapete do mundo pra isso. O ginásio tem todos os equipamentos que os atletas precisam para o treinamento da modalidade. Não foi medido esforço pra alcançar excelência na estrutura”.

Fotos: Carol Delmazo/ Brasil2016Fotos: Carol Delmazo/ Brasil2016

Estrutura aberta

O fato de ser uma estrutura aberta foi um ponto de crítica ao Maria Lenk por parte da Fina no ano passado. Uma cobertura custaria em torno de R$ 20 milhões, segundo Eduardo Paes, e foi descartada pelo prefeito, que reafirmou o argumento de economia de recursos públicos e o fato de que o parque aquático atende a todos os requerimentos do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Como atleta, Cassius Duran competiu em várias estruturas em todo o mundo e explicou, nesta sexta, que são comuns as disputas em locais abertos. Ele disse que as condições de temperatura influenciam, mas é algo que vale para todos os atletas e por isso é tão importante a chegada antecipada das delegações.

“Dependendo da orientação do atleta no ar, dependo do horário da competição, o sol pode acabar 'cegando' o atleta enquanto ele está visualizando o salto. A chuva atrapalha por uma questão de escorregar, e o vento dá pequenas desequilibradas que acabam atrapalhando um pouco também. Mas (competir em instalações abertas) é comum, é uma situação normal, por isso que as pessoas chegam com uma semana de antecedência para fazer aclimatação. Todos os países que treinam em piscina coberta, num primeiro momento, têm uma dificuldade em relação ao céu, então tem uma semana de adaptação, de visualização do local, pra chegar no dia da competição em perfeitas condições”, explicou.

Algumas equipes que disputarão a Copa do Mundo utilizaram o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília, que conta com piscina aberta, para aclimatação.

Vírus Zika

Na apresentação do Maria Lenk, o prefeito Eduardo Paes também falou sobre o vírus Zika, reforçando que é um desafio do país, e não uma questão olímpica. Ele disse que não pretende minimizar o problema, mas vê exagero na abordagem do tema.

“A gente primeiro tem um fato que é o desconhecimento em reação ao vírus Zika. Temos muito mais casos de dengue. E o período da olimpíada é um período em que o mosquito não está procriando, é uma situação muito melhor, mesmo em anos de epidemia. É um período mais seco, menos quente.  Mas cabe tomar as precauções devidas, dar as explicações devidas, mostrar que estamos fazendo de tudo pra evitar qualquer perigo para qualquer atleta ou visitante. Só acho que há um certo exagero, morre muito mais gente de gripe ou dengue do que Zika. Tem que tratar do tema, não quero minimizar, mas não é um tema olímpico, é um tema do Brasil. E assusta mais pelo desconhecimento”, disse.

Precauções

De acordo com Cassius Duran, todas as precauções estão sendo tomadas na instalação para evitar o Aedes aegypti. “Aqui a gente está tomando muito cuidado com higiene, limpeza, para evitar qualquer tipo de foco de acúmulo de água. Os atletas e as delegações estão orientados  e a gente está fazendo o dever de casa de manter o local adequado”.

Ex-nadador e gerente de Esportes Aquáticos do Comitê Rio 2016, Ricardo Prado informou que não houve nenhum pedido de cancelamento de inscrição por conta do temor. Ele também falou sobre o fato de receber, na mesma instalação, três modalidades. Além de todas as competições de saltos ornamentais e de nado sincronizado, o Maria Lenk sediará também a primeira fase da disputa do polo aquático.

“A gente entende que vai ficar bastante apertado, nunca foi feito antes, mas é possível. Operacionalmente a gente está se preparando e por isso também a gente encara com seriedade os eventos-teste”, disse.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Com 17 anos, Michel Macedo realiza sonho olímpico nos Jogos de Inverno da Juventude 2016

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Todo jovem atleta alimenta o sonho de representar o seu país em uma grande competição internacional. O brasileiro Michel Macedo, de 17 anos, vai concretizar o desejo a partir desta sexta-feira (12) quando começa a segunda edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude, em Lillehammer, na Noruega. 
 
Marcelo é o representante nacional no esqui alpino. O esporte exige muita habilidade e coragem, com atletas de alto rendimento chegando a ultrapassar os 145km/h nas provas. “Sempre foi um sonho representar o Brasil em um grande evento. Fiquei muito feliz quando surgiu esta oportunidade e, agora, não vejo a hora de concretizá-lo”, disse o jovem que recebe o auxílio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
Na Noruega, Michel Macedo espera contribuir com a divulgação do esporte, que o jovem considera pouco conhecido no Brasil. “Acho muito importante competir por um país sem tradição. Muita gente no nosso país não sabe que contamos com um time de esqui. Espero que a minha participação, e de outros atletas aqui em Lillehammer, ajude os brasileiros a conhecerem os esportes de neve e de gelo. Tem muita oportunidade para os brasileiros se darem bem nesses esportes, mas o primeiro passo é o reconhecimento”, conta. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoOs Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude são mais do que um evento esportivo. Além das provas de gelo e neve, os Jogos terão um extenso programa cultural e educativo, que introduzirá de forma lúdica aos valores olímpicos, sensibilizá-los para os benefícios de um estilo de vida saudável e a luta contra o doping. 
 
O cearense convive com os valores olímpicos desde criança. O primeiro contato com o esqui foi aos 6 anos. A família saiu do Brasil para morar em Portland, no estado de Oregon, nos Estados Unidos, onde passou a praticar o esporte com frequência. 
 
“Na minha infância saíamos para esquiar todos os finais de semanas. Com os anos a brincadeira passou a ficar mais séria e passei a encarar as competições”, revela o atleta. Na primeira edição dos Jogos de Inverno da Juventude, disputada em 2012 na cidade de Innsbruck, na Áustria, o seu irmão Tobias Macedo foi o representante nacional na mesma prova de esqui alpino.
 
Marcelo é uma das revelações da nova geração. O cearense ganhou destaque nas duas últimas temporadas, consagrando-se bicampeão Brasileiro de Slalom, com provas disputadas no Chile. No último ano, terminou a última temporada como um dos 30 melhores esquiadores de Super-G do mundo na sua categoria. Com os resultados, o jovem conquistou o direito de receber a ajuda financeira do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
“Minha primeira grande competição foi o Whistler Cup. Foi a primeira vez que competi em um evento internacional. É muito legal ter contato com os melhores atletas do mundo. O comitê olímpico fez um bom trabalho para que os atletas se conheçam”, revelou.
 
Jogos de Inverno
Os Jogos de Lillehammer 2016 serão realizados até o dia 21 de fevereiro. Com a presença de 1.100 atletas de mais de 70 países, o evento visa inspirar a juventude de todo o mundo a praticar esportes e adotar os Valores Olímpicos de excelência, respeito e amizade.
 
Investimento no Brasil
Ser um país tropical não foi impedimento para o Brasil apostar na preparação de alto rendimento em modalidades olímpicas de neve. A partir de convênios celebrados entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), valores que somam R$ 9,3 milhões desde 2011, foram contratados profissionais para formação de equipe multidisciplinar e estruturado o Centro de Treinamento de Freestyle, em São Roque, interior de São Paulo. 
 
O CT possui três pistas artificiais em diferentes inclinações e kickers, que permitem saltos com aterrissagem em colchão inflável AcroBag de 400 m² para treinamentos acrobáticos. Ainda foram adquiridos trampolins utilizados para o aprimoramento dos movimentos aéreos dos atletas.
 
Além do Ministério e da CBDN, participou da parceria o Ski Mountain Park. A estrutura moderna e pioneira na América Latina contou com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), por meio de recursos destinados pela Lei Agnelo/Piva.
 
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Complexo construído com recursos do Ministério do Esporte recebe evento-teste de saltos ornamentais

O Parque Aquático Maria Lenk, construído para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007 com recursos do Ministério do Esporte, receberá de 19 a 24 de fevereiro a 20ª Copa do Mundo de Saltos Ornamentais. A competição, válida como pré-olímpico para os Jogos Rio 2016, receberá 270 atletas de 50 países e definirá 92 vagas para os Jogos Olímpicos.

Instalado no Parque Olímpico da Barra, o complexo contou com investimentos da ordem de R$ 60 milhões do Ministério do Esporte para a construção em 2007 e atende além dos saltos ornamentais, outros esportes aquáticos, como natação e nado sincronizado.

Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brFoto: André Motta/Brasil2016.gov.br

A área de competição foi projetada de acordo com os requisitos da Federação Internacional de Natação (FINA) e possui capacidade para 6,5 mil espectadores. Para os Jogos Rio 2016, a instalação recebeu R$ 21,4 milhões de investimentos da Prefeitura cidade do Rio de Janeiro para adequação. Entre as melhorias, estão uma nova piscina de aquecimento e uma sala com tanque seco para treinamento de saltos ornamentais. Nos Jogos Rio 2016, o Maria Lenk receberá as modalidades de saltos ornamentais e nado sincronizado.

A equipe brasileira no evento-teste será formada por 11 integrantes, sendo seis homens e cinco mulheres. Do total dos atletas que defenderão o Brasil, 90% (10) contam com apoio do Governo Federal, por meio do programa Bolsa Atleta, nas categorias Atleta de Base, Nacional, Internacional, Olímpico e Pódio, num investimento total da ordem de R$ 444,5 mil.

Investimentos na modalidade

Os investimentos totais do Ministério do Esporte nos saltos ornamentais ultrapassam a marca de R$ 4,5 milhões. Somente pela Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo, R$ 446,8 mil foram direcionados para 30 atletas da modalidade no exercício de 2015. Já pela Bolsa Pódio, o investimento alcançou R$ 288 mil, contemplando três atletas.

Destaque também para os convênios firmados com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) exclusivos para a modalidade. A parceria possibilitou o investimento de R$ 2 milhões no apoio aos atletas apoiados pelo Plano Brasil Medalhas 2016 – Programa Bolsa Pódio, por meio de equipe multidisciplinar, participação em competições e treinamentos e na aquisição de equipamentos esportivos específicos de saltos ornamentais para equipar centros de treinamento da CBDA visando à preparação para os Jogos Rio 2016.

O ministério celebrou outros dois convênios com a CBDA, no valor total de R$ 2,7 milhões, que também contemplaram saltos ornamentais, polo aquático, nado sincronizado e maratonas aquáticas.

Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília recebe delegações estrangeiras para aclimatação das equipes antes da Copa do mundo. (Foto: Roberto Castro)Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília recebe delegações estrangeiras para aclimatação das equipes antes da Copa do mundo. (Foto: Roberto Castro)

Centro de Excelência no coração do país

Um dos destaques dos investimentos do Ministério do Esporte na modalidade é o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, construído em Brasília (DF). Inaugurado em março de 2014, o complexo é considerado uma dos melhores estruturas da América do Sul para o aperfeiçoamento técnico e a prática da modalidade e recebeu R$ 1,9 milhão do Governo Federal para implantação do espaço, compra de equipamentos e contratação de profissionais para a equipe multidisciplinar e manutenção.

Resultado de uma parceria do ministério com a Universidade de Brasília (UnB) e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), a instalação abriga desde os treinamentos da seleção brasileira até aulas para crianças a partir de oito anos – selecionadas por profissionais do projeto nas escolas do Distrito Federal –, passando por intercâmbio, o que demonstra a capilaridade do centro.

Desde dezembro, o complexo tem recebido delegações estrangeiras para aclimatação na reta final de treinos para o evento-teste. Já passaram pelo local saltadores de Venezuela, Austrália, Polônia, Geórgia, Grécia, Canadá, Turquia, Hungria e Colômbia.

Rede Nacional de Treinamento

O Parque Aquático Maria Lenk e o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais integrarão a Rede Nacional de Treinamento, que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país. Criada pela Lei Federal 12.395, de março de 2011, a Rede é um dos principais projetos de legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro, interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país.

A estruturação da Rede Nacional está em andamento e abarca instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas.

O objetivo é criar o caminho para o atleta desde que ele dá os primeiros passos na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho. Por isso, as estruturas terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções, com toda a qualificação que isso requer. A Rede vai proporcionar o alinhamento da política nacional de esporte para as modalidades, de modo a garantir a formação de base para além de 2016, ou seja, assegurar legado duradouro para o esporte brasileiro.

A Rede Nacional de Treinamento também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.

Visão geral do Parque Olímpico da Barra em janeiro de 2016. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Visão geral do Parque Olímpico da Barra em janeiro de 2016. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Parque Olímpico da Barra

Legado Jogos Pan-Americanos Rio 2007, o Parque Aquático Maria Lenk compõe o Parque Olímpico da Barra, que está recebendo investimentos do Ministério do Esporte da ordem de R$ 903,7 milhões. Desse total, R$ 379 milhões são direcionados para construção e manutenção de instalações esportivas que serão permanentes: Centro Olímpico de Tênis, o Velódromo Olímpico e as Arenas Cariocas 1,2 e 3 (nestas, os recursos são destinados apenas à climatização e somam R$ 58,5 milhões).

Para as instalações temporárias, o Ministério destinou outros R$ 365,4 milhões. São elas: Arena do Handebol (terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos) e Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (será reaproveitado em outro município, a ser definido).

Outros R$ 159,2 milhões são destinados para construção das primeiras linhas de transmissão de alimentação do Parque Olímpico, para construção da subestação de energia elétrica e para a primeira linha de alimentação do campo de golfe.

Coração dos Jogos Rio 2016, o Parque ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, onde ocorrerão disputas de 16 modalidades olímpicas (basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis). O complexo também receberá nove modalidades paralímpicas (basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas).

As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.

Cynthia Ribeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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Martine Grael e Kahena Kunze estreiam em quinto lugar no Mundial de 49erFX

Walter Cooper/US SailingWalter Cooper/US Sailing
O Campeonato Mundial de Vela da classe 49erFX começou com difíceis condições de vento, que permitiram a realização apenas de uma regata. Representando o Brasil na competição, Martine Grael e Kahena Kunze estrearam com um quinto lugar, empatadas com as dinamarquesas Jena Hansen e Katja Salskov-Iversen.
 
As condições em Clearwater, na Flórida, nos Estados Unidos, atrasaram mais uma vez as regatas. As velejadoras só conseguiram ir para a água no período da tarde. Quem se deu melhor foram as holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz e as dinamaraquesas Maiken e Anne-Julie Schütt, que venceram a primeira regata e lideram a competição.
 
Também em Clearwater estão sendo realizados os Mundiais das classes 49er e Nacra 17. Na 49er, Marco Grael e Gabriel Borges terminaram o primeiro dia apenas na 62ª posição. Já na Nacra 17, que já teve cinco reagtas realizadas, Samuel Albrecht e Isabel Swan ocupam a 8ª colocação, com 39 pontos perdidos. Os líderes são os franceses Billy Besson e Marie Riou, com apenas oito.
 
Tanto Martine Grael e Kahena Kunze quanto Marco Grael e Gabriel Borges e Samuel Albrecht e Isabel Swan serão os representantes do Brasil em suas classes nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Em casa, Brasil enfrenta Uruguai pelo maior torneio de Rugby XV das Américas

Com apoio da torcida, a Seleção Brasileira Masculina de Rugby XV estreia em casa, nesta sexta-feira (12), pelo Americas Rugby Championship, o maior torneio das Américas nesta categoria. Os Tupis fazem o clássico diante do Uruguai, a partir das 20h (horário de Brasília), na Arena Barueri.
 
Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoNa abertura da competição, os meninos do Brasil garantiram ponto bônus diante do Chile, fora de casa. Apesar da apertada derrota por 25 a 22, os Tupis tiveram bons desempenhos coletivo e individual, fizeram um duelo parelho e ficaram bem próximos da vitória. 
 
“O objetivo agora, no curto e médio prazo, não é procurar vitórias ressonantes diante de grandes times, mas sim de melhorar e muito as performances individual e coletiva”, afirma Agustin Danza, CEO da Confederação Brasileira de Rugby.
 
O público brasileiro terá a oportunidade de incentivar os Tupis e ainda acompanhar um duelo de alto nível. O Uruguai foi um dos representantes sul-americanos na última edição da Copa do Mundo de Rugby. Na primeira rodada do Americas Rugby Championship, os “Teros” foram derrotados pelo Canadá por 33 a 17. 
 
Os ingressos para o confronto são gratuitos, mediante a doação de 1kg de alimento não-perecível. O Americas Rugby Championship reunirá, além de Brasil e Uruguai, a Argentina, o Canadá, os Estados Unidos e o Chile. A competição será disputada de 6 de fevereiro até 5 de março. Cada seleção fará cinco partidas. Para mais informações, acesse o site oficial da Confederação Brasileira de Rugby.
 
Confira, abaixo, a lista de jogadores relacionados para o clássico entre Brasil e Uruguai:
 
1 – Wilton Rebolo (São José);
2 – Yan Rosetti (CUBA, Argentina);
3 – Jardel Vettorato (San Diego);
4 – Lucas Piero Moraes (Desterro);
5 – Luis Vieira (Oyonnax, França);
6 – Mark Jackson (Desterro);
7 – Cleber Dias (Wallys);
8 – João da Ros (Desterro);
9 – Lucas Duque (São José);
10 – David Harvey (*em transição);
11 – Lucas Muller (Desterro);
12 – Moisés Duque (São José);
13 – Felipe Sancery (*em transição);
14 – Guilherme Coghetto (Farrapos);
15 – Daniel Sancery (*em transição);
16 – Daniel Danielewicz (Desterro);
17 – Caique Silva (CUQ-ARG);
18 – Vitor Ancina (Curitiba);
19 – Felipe Tissot (Curitiba);
20 – Nicholas Smith (SPAC);
21 – Mateus Tavares (Niterói);
22 – Laurent Couhet (Band Saracens);
23 – Yan Machado (Curitiba). 
 
Fonte: CBRu
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasileiros jogam nos principais circuitos do mundo no golfe na luta pela vaga olímpica

Michael Dodge/GettyImagesMichael Dodge/GettyImages
Quatro brasileiros jogam esta semana em três dos mais importantes circuitos do golfe mundial visando pontos para os rankings mundial e olímpico de modo a assegurar vagas nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Adilson da Silva, Lucas Lee, Victoria Lovelady e Miriam Nagl são os brasileiros que entram em ação entre esta quinta-feira (11.2) e o domingo (14.2).
 
O gaúcho Adilson da Silva, melhor brasileiro no ranking mundial e olímpico (345º no ranking mundial e 59º no olímpico, que classifica 60 jogadores), disputa o Tshwane Open, etapa do European Tour e do Sunshine Tour, disputado na África do Sul com premiação total de US$ 1,25 milhão.
 
O segundo melhor brasileiro no ranking mundial, o paulista Lucas Lee (392º) tenta retornar ao ranking olímpico com a disputa do AT&T Pebble Beach Pro-Am, etapa do PGA Tour americano, disputado na Califórnia (EUA) e que tem premiação total de US$ 7 milhões.
 
No feminino, a paulista Victoria Lovelady (489ª do mundo) e a paranaense Miriam Nagl (604º) jogam o New Zealand Women´s Open, na Nova Zelândia, torneio que distribui 200 mil euros em prêmios e que abre a temporada 2016 do Ladies European Tour. Victoria pontou no ranking desta semana e subiu 12 posições.
 
Ela está próxima de garantir sua participação nos Jogos Olímpicos Rio 2016 sem precisar usar a vaga destinada ao país-sede. Atualmente, ela aparece em 60º lugar no ranking olímpico.
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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George Hilton participa de reunião da Tocha Olímpica em Tocantins e Amapá

O ministro do Esporte, George Hilton, participa nesta sexta-feira (12) de reuniões de revezamento da Tocha Olímpica nas cidades de Palmas (TO) e Macapá (AM). Logo cedo, às 9h30, ele integra a comitiva de autoridades que estarão presentes no Palácio Araguaia, na capital tocantinense, para a reunião de planejamento do revezamento da Tocha Olímpica. No início da tarde, o ministro se desloca para Macapá (AM), onde fará a solenidade de abertura da reunião de planejamento da tocha, marcada para às 15h30, na Fecomércio.  
 
O encontro de preparação para o revezamento da Tocha Olímpica vem sendo organizado em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, e tem como objetivo alinhar questões referentes ao planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Estarão presentes na reunião de Palmas, o governador do estado, Marcelo Miranda, e o prefeito Carlos Amastha, além de gestores municipais e estaduais e representantes dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa, Justiça e Secretaria de Governo da Presidência da República, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. A capital tocantinense deve receber a tocha no dia 11 de junho. 
 
Já em Macapá, o ministro George Hilton estará à tarde, e realizará, ao lado das autoridades locais mais uma reunião de planejamento da Tocha Olímpica, que está marcada para às 15h30. O símbolo olímpico deve passar pela cidade no dia 16 de junho. A reunião em Macapá será realizada na Fecomércio e também contará com a presença do governador do Amapá, Valdez Góes, e do prefeito de cidade, Clécio Luís.
 
A Tocha Olímpica será acesa na Grécia e chegará ao Brasil em 3 de maio, sendo recebida em Brasília. Da capital federal, ela iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada está prevista para 4 de agosto, no Rio de Janeiro, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá cerca de 500 localidades, sendo 300 cidades, que incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.
 
» Serviço: Reunião de Revezamento da Tocha Olímpica em Tocantins
Data: 12 de fevereiro (sexta-feira)
Horário: 9h30
Local: Palácio Araguaia, Praça dos Girassóis.
 
» Serviço: Reunião de Revezamento da Tocha Olímpica no Amapá 
Data: 12 de fevereiro (sexta-feira)
Horário: 15h30
Local: Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amapá),  rua Eliezer Levy, 1097 – Bairro Central em Macapá.
 
Contato com Fernando Guedes (61) 99833107
 
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Marley Linhares será o porta-bandeira do Brasil em Lillehammer 2016

 
Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COBO mineiro Marley Linhares, de 16 anos, será o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude Lillehammer 2016. Marley desfilará à frente da delegação brasileira composta por mais nove jovens atletas nesta sexta-feira (12), na arena de esqui saltos de Lillehammer. Na pequena cidade norueguesa, o brasileiro disputará a competição de monobob, categoria do bobsled onde os atletas conduzem sozinhos o trenó que chega a alcançar 130 km/h em uma pista de gelo.
 
“Apesar da juventude, o Marley impressiona pela seriedade com que está se dedicando ao esporte. Em uma modalidade onde se necessita de frieza, Marley mostra muita concentração e foco em seus objetivos. A delegação brasileira será muito bem representada na abertura dos Jogos”, disse Gustavo Harada, chefe da missão brasileira em Lillehammer.
 
Natural de Viçosa, Minas Gerais, radicado no Rio de Janeiro há dois anos, Marley evoluiu de forma impressionante no bobsled. Oriundo do levantamento de peso, o atleta foi descoberto pela Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) em uma seletiva realizada no início do ano passado. Em apenas um ano de treinamentos e diversos intercâmbios internacionais, Marley alcançou resultados que o colocam em quinto lugar no ranking mundial de sua categoria. Marley conquistou medalhas de bronze em duas etapas classificatórias para Lillehammer 2016.
 
O atleta, que fará aniversário no próximo dia 17, no meio dos Jogos, vibrou quando soube que seria o porta-bandeira do Brasil. “Fiquei surpreso, não esperava mesmo. Estou muito feliz em poder levar a bandeira do meu país. Tudo o que eu quero é poder representar bem o Brasil em tudo o que eu fizer”, disse Marley, que antes da seletiva da CBDG não imaginava que se tornaria um atleta da modalidade. “Ser o porta-bandeira vai me trazer mais motivação para eu fazer o meu melhor aqui em Lillehammer e depois tentar uma classificação para os Jogos para adultos em 2018”, disse o atleta.
 
Essa é a primeira vez que o monobob será disputado em uma edição de Jogos Olímpicos, de jovens ou adultos. Antes da competição, os atletas irão passar por seis descidas obrigatórias, durante três dias, na pista de Lillehhamer. O atleta tem que completar ao menos duas descidas para se qualificar para a competição olímpica, no dia 20 de fevereiro.
 
 
A primeira participação do Brasil no bobsled olímpico foi em Salt Lake City 2002, nos Jogos Olímpicos de Inverno tradicionais, com o bobsled de quatro atletas. Nos últimos anos, o Brasil tem evoluído bastante na modalidade, ao ponto de revelar talentos como Marley Linhares. Em Lillehhamer, Marley terá a companhia da carioca Jéssica Muniz, que disputará a competição feminina de monobob.
 
“O Marley tem o biótipo ideal para o esporte. Ele tem muita força e velocidade para o impulso inicial no trenó. Ele também consegue se manter relaxado e antecipar os movimentos com muita tranquilidade. Isso é um dom que tem impressionado até os países com mais tradição no esporte”, disse Matheus Figueiredo, chefe da equipe dos desportos no gelo. “É uma honra para a CBDG ter o porta-bandeira dos Jogos. A evolução do Marley mostra que o trabalho está sendo bem feito e tem boas perspectivas para o futuro”, completou Matheus.
 
Além de Marley e Jéssica, o Brasil participa dos Jogos com mais oito atletas: Altair Firmino, no cross country; Michel Macedo, no esqui alpino; Laura Amaro e Robert Neves, no skeleton; e uma equipe mista de curling formada por Elian Rocha, Giovanna Barros, Raissa de Sousa Rodrigues e Victor Cesar da Cunha Santos.
 
Além da Cerimônia de Abertura, na sexta-feira, dia 12, começam as disputas do torneio de equipes mistas de curling, com a participação brasileira.
 
Fonte: CBDG
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