Ministério do Esporte
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Primeira seletiva da natação termina com 25 atletas com índices para Jogos Olímpicos Rio 2016

Terminou na noite de sábado (19.12), em Palhoça (SC), o Campeonato Brasileiro Sênior e o Torneio Open de Natação, competição de natação que marcou a primeira seletiva para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Disputado na piscina da Unisul, o evento foi encerrado com 25 atletas tendo conquistado o índice para defender o Brasil em 17 provas em agosto, no Rio de Janeiro (veja lista abaixo).
 
Para quem ainda não obteve o índice olímpico resta, agora, apenas mais uma chance de classificação para os Jogos Olímpicos: O Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro, em abril do ano que vem.
 
Na última prova da competição, os 400m livre, Luiz Altamir Melo, do Flamengo, de apenas 19 anos, marcou 3min50s32 e superou o índice de 3m50s44. Este ano, Altamir ganhou ouro nos 4 x 200m livre nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
 
“Eu vi que era possível fazer isso. Tentei passar forte para ver até onde eu aguentava. Estou muito feliz com 3min50. Foi uma evolução muito grande para mim na prova de 400m. Só tenho que agradecer a equipe do Flamengo, que só tem a melhorar até o próximo ano. Vou treinar para nadar abaixo de 3min48 porque a gente tem que representar o Brasil da melhor maneira possível”, comemorou o nador. “Acredito que ainda tenho melhorar nos 200m livre, mas com certeza vou fazer de tudo pra pegar uma vaga. E também nos 200m borboleta. São as três provas que eu mais tenho possibilidade. É um sonho de criança”, continuou Altamir.
 
Satiro Sodré/CBDASatiro Sodré/CBDA
 
Novos nomes, novos tempos
No último dia de provas, além de Altamir, entraram na lista olímpica Graciele Herrmann, do Grêmio Náutico União; Ítalo Duarte, do Minas Tênis; e João Gomes Júnior, do Pinheiros. Leonardo de Deus, do Corinthians, que fez índice nos 200m costas, conquistou, no sábado, índice para mais uma prova: os 200m borboleta.
 
A adrenalina dos 50m livre abriu a noite com Etiene Medeiros, do Sesi/SP, que conquistara índice na parte da manhã com tempo mais baixo no Open (24s71). Graciele, que nadou ao lado dela na raia três, havia cravado 25s50 pela manhã. Mas baixou significativamente o limite do índice (25s28) com o tempo de 24s92. “O índice está feito. Todo atleta sonha com isso. Estou quase indo para minha segunda Olimpíada”, celebrou Graciele, que tem como melhor marca da carreira 24s74.
 
Etiene, recordista sul-americana e medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto com o tempo de 24s55, acredita que ainda pode melhorar. “Essa competição foi uma mistura de adrenalina, com nervosismo e com situações que fazia muito tempo que eu não sentia. Vamos planejar tudo novamente, relaxar e aí, sim, tirar esse índice dos 100m costas no Maria Lenk. Os 50m livre foram muito bons, mas a meta é fazer 24s50 ou abaixo disso. Agora vou ter cinco dias de folga, mas não vou para Recife. Vou ficar em casa e focar nos treinos, que é o importante neste momento”, adiantou.
 
Satiro Sodré/CBDASatiro Sodré/CBDANo masculino, seis atletas já estão com marcas abaixo dos 22s27 do índice dos 50m livre. O primeiro de todos até o momento é Bruno Fratus, que venceu o Open com 21s50, baixando da marca feita pela manhã (21s66) e também do tempo que lhe deu o bronze no Mundial de Kazan deste ano (21s55).
 
Esta foi a 11ª vez que ele nadou a prova abaixo dos 21 segundos em 2015 e o tempo que estabeleceu na abertura do 4 x 50m livre no início da competição em Santa Catarina, 21s37, é o segundo melhor do mundo na temporada. Com resultados tão consistentes, Bruno vai confirmando a cada passo sua presença no Parque Olímpico do ano que vem.
 
“Dá pra dizer que esta é a primeira competição da temporada. Muito bom. Tem muita gente fazendo índice, muita gente nadando rápido e, mesmo sem índice, fazendo marcas bem expressivas. É um bom início de temporada para a natação brasileira. Foi um ano excelente. Não tenho do que reclamar e foi uma competição boa”, avaliou Bruno.
 
A prova de 50m livre teve uma surpresa: Ítalo Duarte, do Minas Tênis, fez 22s08 e passou a ser o segundo nome da vaga olímpica, deixando para trás Marcelo Chierighini, do Pinheiros, e Matheus Santana, da Unisanta, ambos com 22s17. Henrique Martins, do Minas Tênis, é o sexto nome da prova, com 22s25.
 
“Eu esperava nadar um pouquinho mais baixo. O sonho de qualquer velocista é fazer 21s. Os 50m livre no Brasil é muito forte. Eu já sabia que essa prova ia ser uma dança das cadeiras. Ainda tem o Maria Lenk, em abril, mas eu quero muito essa vaga e vou dar o meu melhor pra conquistar”, avistou Ítalo, de 23 anos.
 
A disputa de 100m peito teve Felipe França Silva na frente, com 59s62, um resultado acima dos 59s56 da parte da manhã. No entanto, João Gomes Júnior, do Pinheiros, o sexto a entrar na final, passou a segundo da vaga olímpica cravando 1m00s00. Agora são quatro os atletas com tempo nesta prova, pois Felipe Lima, do Minas Tênis, fez 1m00s09 de manhã, e Pedro Cardona marcou 1m00s14 de tarde, todos melhores que os 1m00s57 do índice.
 
Depois de um período conturbado, em que ficou seis meses fora das competições devido à uma suspensão por ter testado positivo para um diurético, João desabafou. “Foi um teste muito grande porque eu sei que não devo nada, não fiz nada com intenção errada e aconteceu aquele acidente. Depois de uma fase pequena imaginando o que iriam pensar de mim, resolvi me concentrar, reunir forças e superar aquilo tudo sozinho. Tive o apoio das pessoas mais importantes da minha vida, que são meus pais, e de todos do Pinheiros e da CBDA, que nunca me abandonaram. Deus não iria me dar uma coisa dessas se eu não tivesse chance de superar e foi a coisa mais importante que me aconteceu porque eu pude saber se era isso mesmo o que eu queria. Agora nada me coloca para baixo, nada me derruba. Me sinto muito mais forte”, declarou o nadador.
 
Leonardo de Deus fez o segundo índice na última noite, na prova de 200m borboleta, com 1m56s14, superando os 1m56s97, do índice. Ele já havia feito marca para os Jogos nos 200m costas.
 
“Isso me deixa muito satisfeito. Claro que a gente quer sempre nadar mais abaixo, mas saio tranquilo para o ano que vem. Eu queria priorizar as minhas duas principais provas e foi o que fiz. Agora é descansar para vir com tudo em 2016”, celebrou.
 
Pinheiros campeão
 
O Esporte Clube Pinheiros sagrou-se campeão do Torneio Open de Natação 2015, com 508 pontos. Sesi/SP e Corinthians terminaram em segundo e terceiro, respectivamente, com 244 e 241 pontos. Na divisão por sexo, o Sesi levou a melhor no feminino, com 228 pontos; e o Pinheiros foi o vitorioso no masculino, com 289 pontos.
 
Etiene levou o troféu de atleta mais eficiente por ter marcado 137 pontos para o Sesi/SP e o de índice técnico pelo desempenho nos 100m costas e de 100m livre, com 962 pontos. No masculino, Felipe França foi o mais técnico pela prova de 100m peito, com 981 pontos, e Guilherme Guido foi o que mais marcou para o seu clube por ter somado 108 pontos para o Pinheiros.
 
Atletas com índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016
 
50m livre masculino – Índice: 22s27
» Bruno Fratus – 21s50
» Ítalo Duarte – 22s08
» Marcelo Chierighini – 22s17
» Matheus Santana – 22s17
» Henrique Martins – 22s25
 
50m livre feminino – Índice 25s28
» Etiene Medeiros – 24s71
» Graciele Herrmann – 24s92
 
100m livre masculino – Índice 48s99
» Nicolas Nilo Oliveira – 48s41
» Matheus Santana – 48s71
» Marcelo Chierighini – 48s72
» Alan Vitória – 48s96
 
100m livre feminino – Índice 54s43
» Etiene Medeiros – 54s26
 
200m livre masculino - Índice 1min47s97
» Nicolas Nilo Oliveira – 1min47s09
» João de Lucca – 1min47s81
 
200m livre feminino – Índice 1min58s96
» Manuella Lyrio – 1min58s43
 
400m livre masculino – Índice 3min50s44
» Luiz Altmir Melo – 3min50s32
 
100m borboleta masculino – Índice 52s36
» Henrique Martins – 52s14
» Marcos Macedo – 52s17
» Nicholas Santos – 52s31
 
200m borboleta masculino – Índice 1min56s97
» Leonardo de Deus – 1min56s14
 
100m costas masculino – Índice 54s36
» Guilherme Guido – 53s09
 
200m costas masculino – Índice 1min58s22
» Leonardo de Deus – 1min57s43
 
100m peito masculino – Índice 1min00s57
» Felipe França – 59s56
» João Gomes Junior – 1min00s00
» Felipe Lima – 1min00s09
» Pedro Cardona – 1min00s14
 
200m peito masculino – Índice 2min11s66
» Thiago Simon – 2min11s29
 
200m medley masculino – Índice 2min00s28
» Henrique Rodrigues – 1min58s26
» Thiago Pereira – 1min58s32
 
200m medley feminino – Índice 2min14s26
» Joanna Maranhão – 2min14s04
 
400m medley feminino – Índice 4min43s46
» Joanna Maranhão – 4min40s78
 
400m medley masculino – Índice 4min16s71
» Brandonn Almeida – 4min14s07
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil conquista Torneio Internacional de Futebol Feminino pela sexta vez

Rafael Ribeiro/CBFRafael Ribeiro/CBF
A Seleção Brasileira feminina de futebol conquistou o sexto título do Torneio Internacional de Futebol Feminino, neste domingo (20.12), em Natal (RN). Com o apoio da torcida, que compareceu em peso à Arena das Dunas, as brasileiras venceram a equipe do Canadá por 3 x 1, com gols de Andressa Alves e Mônica (duas vezes).
 
Campeãs invictas, as jogadoras comandadas pelo técnico Vadão chegaram à final no primeiro lugar do quadrangular, podendo jogar pelo empate na decisão. Nesta primeira fase, foram duas goleadas – contra Trinidad e Tobago por 11 x 0, e México por 6 x 0 –, e uma vitória simples – 2 x 1 sobre o Canadá.
 
Mesmo jogando pelo empate, a Seleção Brasileira partiu para o ataque já nos primeiros minutos da partida. Em boa oportunidade, Marta pegou de primeira, de perna esquerda, e chutou muito próximo ao gol canadense. A melhor oportunidade do Canadá no primeiro tempo foi aos 36 minutos. Beckie finalizou com perigo, e Bárbara fez grande defesa. No rebote, Matheson chutou ao gol, e Formiga salvou a bola em cima da linha.
 
O Canadá começou o segundo tempo assustando. No primeiro minuto, Beckie recebeu da direita e bateu cruzado com tranquilidade para abrir o placar em Natal. Apesar do susto, o Brasil respondeu no minuto seguinte. Debinha recebeu a bola e finalizou em cima da zaga adversária. No rebote, Andressa Alves só empurrou para o fundo da rede para deixar tudo igual: 1 x 1.
 
O empate já garantia o título ao Brasil, mas ainda cabia mais. Aos 18 minutos, Andressa Alves cobrou escanteio, e Mônica subiu com estilo para marcar de cabeça o segundo gol brasileiro. Para completar, Andressa Alves e Mônica fizeram outra dobradinha que resultou em gol. Aos 35 minutos, a camisa 9 cobrou escanteio, e a zagueira nem precisou subir muito para ampliar de cabeça: 3 x 1 e o hexacampeonato garantido.
 
Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
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Associação Metropolitana de Kendô prestigia lançamento do Programa Luta Pela Cidadania

Roberto CastroRoberto Castro
O lançamento do Programa Luta pela Cidadania contou na manhã desta segunda-feira (21.12) com o apoio da Associação Metropolitana de Kendô, modalidade que veio para o Brasil com os imigrantes japoneses, e que muito se assemelha à esgrima japonesa. Na capital federal pratica-se o kendô propriamente dito, e o Iaidô (o desembanhar da espada), com cerca de 130 praticantes. 
 
Segundo o presidente da associação, Gustavo Takano, o programa será muito importante, e com certeza vai ajudar a sanar dificuldades enfrentadas hoje, entre elas a compra de equipamentos, que são caros e têm prazo para serem utilizados. Os integrantes da Seleção Brasiliense de Boxe estavam bastante entusiasmados com o lançamento do Luta pela Cidadania. O grupo conquistou, em novembro, pela primeira vez, um recorde no primeiro Brasileiro da modalidade, em Aracaju: foram quatro medalhas - uma de ouro e três de bronze.
Roberto Castro/MERoberto Castro/MEContemplados com o Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, o designer gráfico João Everton Sousa Santos, 26 anos, de Sobradinho, e o professor de educação física, Kauê Campanella, 27 anos, do Guará, ambos da seleção brasiliense de boxe estão ansiosos com a chegada do novo ano, quando começarão a receber recursos do maior programa de patrocínio individual do mundo.
 
João Everton praticou kickboxing durante quatro anos e há um mudou para o boxe, categoria 81kg meio pesado. Segundo ele, o ano de 2015 foi bom para a modalidade, principalmente com o apoio recebido do Ministério do Esporte. “O incentivo ajudou-os a conseguir pagar hospedagem, alimentação e passagens. Agora, com os recursos da Bolsa-Atleta, vamos pagar o que antes fazíamos e saía do nosso bolso. Quanto ao Luta pela Cidadania é um canal para melhorar a modalidade e oferecer oportunidades a quem gosta da modalidade e não tem condições de praticar”, afirmou João Everton. 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Confederações receberão R$ 131 milhões de recursos da Lei Agnelo/Piva em 2016

Getty ImagesGetty Images
As Confederações Brasileiras Olímpicas serão contempladas com R$ 131 milhões dos recursos da Lei Agnelo/Piva em 2016. Para distribuir os recursos às entidades, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) levou em conta todas as fontes de receita de cada confederação no planejamento anual da modalidade, tais como patrocínios, convênios com o Ministério do Esporte, Plano Brasil Medalhas e projetos da Lei de Incentivo ao Esporte. O objetivo foi garantir que as principais ações planejadas para 2016 estejam cobertas por alguma fonte de recursos. A Lei Agnelo/Piva destina 1,7% do prêmio pago aos apostadores de todas as loterias federais do país ao COB.
 
Para 2016, o COB trabalha com uma estimativa de arrecadação de R$ 220 milhões. Dos recursos recebidos, o COB é obrigado por lei a investir 10% no esporte escolar (R$ 22 milhões estimados para 2016) e 5% no esporte universitário (R$ 11 milhões em 2016).
 
Dos cerca de R$ 187 milhões restantes estimados, R$ 98.280.600 serão aplicados diretamente nos programas das 29 Confederações Brasileiras Olímpicas, exceto a de futebol. Outros R$ 32.719.400 serão aplicados pelo COB em projetos alinhados ao planejamento estratégico de preparação de atletas e equipes para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Com isso, as Confederações serão contempladas com um total de R$ R$ 131 milhões, R$ 13,3 milhões a mais do que o orçado em 2015.
 
Os valores que serão repassados diretamente a cada uma das Confederações Brasileiras Olímpicas de Verão em 2016 partem de um mínimo anual de R$ 2.235.200 a um teto de R$ 4.554.000 repassados a cinco confederações: Atletismo, Desportos Aquáticos, Judô, Vela e Vôlei.
 
O COB administrará diretamente R$ 56 milhões, que serão investidos na Missão Brasileira no Rio 2016, que inclui as bases de treinamento antes e durante os Jogos Olímpicos (ex: Urca e Escola Naval), no Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), no Centro de Treinamento Time Brasil, na Missão Brasileira nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude Lillehammer 2016 e nas atividades operacionais e administrativas da entidade.
 
Acompanhe os valores que caberão a cada confederação:
 
Confederações de Verão
 
» Atletismo – R$ 4.554.000
» Badminton – R$ 2.481.600
» Basquetebol – R$ 4.334.000
» Boxe – R$ 3.836.800
» Canoagem – R$ 3.836.800
» Ciclismo – R$ 3.836.800
» Desportos Aquáticos – R$ 4.554.000
» Esgrima – R$ 2.358.400
» Ginástica – R$ 4.389.000
» Golfe – R$ 2.358.400
» Handebol – R$ 4.389.000
» Hipismo – R$ 4.389.000
» Hóquei sobre a Grama – R$ 2.358.400
» Judô – R$ 4.554.000
» Levantamento de Peso – R$ 2.358.400
» Lutas Associadas – R$ 2.728.000
» Pentatlo Moderno – R$ 2.604.800
» Remo – R$ 3.344.000
» Rugby – R$ 2.358.400
» Taekwondo – R$ 2.358.400
» Tênis – R$3.344.000
» Tênis de Mesa – R$ 3.836.800
» Tiro com Arco  - R$ 2.358.400
» Tiro Esportivo – R$ 3.467.200
» Triatlo – R$ 3.713.600
» Vela – R$ 4.554.000
» Voleibol - R$  4.554.000
 
Confederações de Inverno
 
» Desportos na Neve – R$ 2.235.200
» Desportos no Gelo - R$ 2.235.200
 

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Ascom - Ministério do Esporte
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George Hilton: "Os Jogos Olímpicos vão fazer bem ao Brasil"

Confira trechos da entrevista do ministro do Esporte, George Hilton, ao jornal português Público:
 
"Há um ano, George Hilton foi uma nomeação surpresa para a pasta do Desporto, área em que tinha pouca ou nenhuma experiência, mas que, com a realização dos Jogos Olímpicos no Verão do próximo ano, seria sempre de enorme visibilidade. Em entrevista ao PÚBLICO, durante uma passagem por Portugal para participar numa conferência em Coimbra, Hilton garante que está tudo a correr bem, desde a segurança à poluição, para que os Jogos do Rio de Janeiro sejam um sucesso, apesar da crise política e económica que o país atravessa.
 
A cerca de oito meses dos Jogos, como estão a correr as coisas?
 
Já tivemos várias entregas. Estamos dentro do cronograma que foi determinado pelo Comité Olímpico Internacional (COI) e, mais do que isso, estamos a levar equipamentos para todo o país, não só para o Rio de Janeiro. Os Jogos não são só do Rio, são de todo o país. Temos centros de treino para atletas olímpicos e paralímpicos e centros de iniciação desportiva, mais de 250 espalhados por todo o país. A nossa ideia é nacionalizar os Jogos.
 
Neste momento, há alguma preocupação especial?
 
Não existe. Depois dos atentados em Paris, houve uma certa preocupação por parte dos membros do comité. Existe um plano, em coordenação com vários ministérios. Serão mais de 85 mil homens mobilizados que vão garantir a segurança.
 
Mas houve algum aumento da segurança depois dos atentados de Paris?
 
Esse plano será implementado de forma gradual à medida que nos vamos aproximando dos Jogos. Nos eventos-teste, fomos fazendo o teste também à segurança e correu muito bem.
 
Criticou-se muito o legado do Mundial de 2014, principalmente por causa dos estádios que são pouco usados. Que legado vão deixar estes Jogos?
 
A rede nacional de treino vai dialogar com todas as federações. Na Bahia, por exemplo, construímos o centro americano de judo. Esse centro está a ser utilizado por todas as federações de judo do Brasil. Esses espaços fazem parte, não só da rede de treino, mas servem também para eventos. Nas modalidades, os calendários são mais preenchidos.
 
Em grandes eventos desportivos, há sempre o risco de deixarem elefantes brancos, como aconteceu nos Jogos de Atenas em 2004...
 
No Brasil temos uma actividade desportiva intensa. No Brasil temos campeonatos regionais, nacionais, sul-americanos, pan-americanos e actividade muito intensa do desporto universitário e do desporto escolar.
 
Está satisfeito com os elogios de Thomas Bach, presidente do COI, quanto ao cumprimento de prazos e orçamentos?
 
Assumi o ministério há um ano. Não vinha do meio e houve uma grande inquietação do mundo desportivo. Apesar das dificuldades por que o Brasil (e o mundo) passa, garantimos que os recursos que estavam providos para as obras não fossem comprometidos. E temos um plano de bolsas que é um dos maiores do mundo – mais de 7.000 atletas. E tivemos o cuidado que o financiamento do sector privado tivesse um protagonismo muito grande. Estes são os Jogos em que menos se utilizou recursos públicos. Isso é um case study para Tóquio e outros países.
 
Mas tiveram de reduzir custos em algumas coisas...
 
Tivemos de fazer várias contenções de despesas. Como já tínhamos um cronograma, tivemos de estabilizar outros processos e programas do Ministério do Desporto, para que não comprometessem outras áreas. Os Jogos não vão sofrer nenhum atraso. O que nós vamos fazer é retomar esses programas depois dos Jogos. E não haverá nenhum atraso na entrega dos equipamentos olímpicos.
 
Em termos de vias de comunicação e meios de transporte, o Rio vai estar pronto para absorver este aumento temporário de pessoas a circular pela cidade?
 
O Rio de Janeiro recebe obras de infraestrutura e mobilidade que serão muito importantes e que ficarão como legado. A revitalização do Porto Maravilha vai ser muito importante. Na linha quatro do metro, que liga a Barra da Tijuca com Copacabana, foram criados três grandes corredores. Houve uma preocupação do governo federal de fazer as transferências para o governo estadual e o governo municipal. Uma coisa que me surpreendeu foi o modelo de parcerias público-privadas, fundamental para fazer essas obras.
 
Que comentário faz às preocupações existentes com a poluição nas águas onde vão decorrer as provas aquáticas?
 
O governador tem dito reiteradamente que, quando o Rio ganhou o direito de receber os Jogos, a cidade tinha menos de 19% de águas tratadas. O nível hoje passa dos 50%. Isso não comprometeu a realização dos eventos-teste. É claro que o Rio tem uma dívida com os cariocas para que a baía de Guanabara passe por um processo de despoluição. Isso é uma coisa. Outra coisa são as condições das águas para as provas que teremos. Temos a garantia de que as águas estão perfeitas para os atletas.
 
Mas alguns atletas apresentaram queixas e alguns testes independentes mostraram níveis preocupantes de poluição...
 
Aparentemente era isso, mas, depois, a federação americana e outras emitiram um comunicado a dizer que o mal-estar dos atletas foi por outras causas. Um atleta alemão da vela tinha reclamado muito, mas depois ficou a saber-se que tinha sido a bermuda que provocou a irritação nas pernas. Há também uma acção de colocação de eco-barcos e eco-barreiras, redes que têm permitido o controlo desses níveis de poluição nos locais das provas.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton lança Programa Luta Pela Cidadania

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Com o objetivo de democratizar a prática esportiva no país, o Programa Luta Pela Cidadania foi lançado nesta segunda-feira (21.12) pelo ministro do Esporte, George Hilton, no auditório do Ministério. Com a presença de vários atletas das mais diversas modalidades que envolvem lutas e artes marciais, o programa foi apresentado.
 
O ministro explicou de que maneira funcionará a iniciativa. “O ministério entra com a função de ampliar o número de centros de treinamento, alcançando ainda mais pessoas, desde crianças a idosos. Temos uma parceria com as escolas e as Forças Armadas, que contempla 16 mil crianças. Nossa meta é que o programa alcance 50 mil até o fim do próximo ano. Queremos ampliar, precisamos de união com as federações, trabalhar com crianças especiais. Nós vamos ser responsáveis pelo pagamento de profissionais e doação de equipamentos”, declarou.
 
George Hilton ressaltou ainda a ideia de formular um texto que seja aprovado pelo Congresso Nacional e vire lei o mais rápido possível - o Sistema Nacional do Esporte. “O Luta pela Cidadania faz parte de uma política de Estado, uma política que deve ser contínua. Por isso estamos trabalhando diuturnamente para apresentar o quanto antes a Lei de Diretrizes e Bases do Esporte. Assim, independentemente de partido, de quem estiver à frente de uma secretaria ou dda pasta, haverá diretrizes, e todos teremos que segui-las”, acentuou.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/MEAtletas exaltam o programa
Natália Falavigna, medalhista de bronze dos Jogos de Pequim 2008, representando o país no taekwondo, esteve na mesa principal do evento e falou sobre o que o Luta pela Cidadania pode agregar à vida das pessoas. “Quando se tem uma boa quantidade de praticantes, encontramos a qualidade com maior facilidade, falando na questão do alto rendimento. Porém esse programa é mais importante na questão da inclusão. A arte marcial traz uma questão filosófica diferenciada, ou seja, teremos valores éticos muito mais sólidos. Só assim para mudarmos uma sociedade, o que acaba virando uma engrenagem muito positiva. Ajudando os outros, você se torna uma pessoa melhor tanto no lado profissional quanto no pessoal”, declarou Natália. 
 
Aos 21 anos, Caio Machado Nunes, é atleta de Brasília e tem o sonho de chegar à seleção brasileira de boxe. “Quem sabe um dia poderei participar de uma Olimpíada. Um evento desse é muito importante para estarmos cada vez mais divulgando e promovendo o esporte. É importante porque trata da inclusão social, diminui o número de marginalizados. O esporte te livra de diversas coisas, como das drogas, e te proporciona outras inúmeras coisas, como disciplina e respeito”, enfatizou.Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Medalhista no Pan-Americano de Toronto, Davi Albino ficou emocionado ao falar sobre a importância do Programa. Lembrou dos tempos difíceis que teve na infância, adolescência. “O esporte não forma só campeões, forma cidadãos. É fundamental isso para as pessoas. Eu sou a prova viva de que o esporte faz você um ser humano melhor, colocando em comunidades, em áreas carentes. Eu vim de uma área carente, do Capão Redondo, zona sul de São Paulo. Algo que facilita é o fato de o esporte que envolve lutas ser mais barato que outros. Com uma camiseta e um short, já podemos treinar e praticar", completou. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Governos federal, estadual e municipais se reúnem para discutir passagem da Tocha Olímpica por Minas Gerais

Foto: Robeto Castro/MEFoto: Robeto Castro/ME

Em reunião no Palácio Tiradentes, representantes dos governos federal e estadual e de prefeituras mineiras se reuniram para discutir o revezamento da Tocha Olímpica em Minas Gerais. A chama passará por 37 municípios do estado e pernoitará em oito cidades: Belo Horizonte, Curvelo, Governador Valadares, Itabira, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas e Uberlândia.

"A ideia é de que nas cidades em que irá pernoitar a gente faça uma virada cultural. Será uma oportunidade de mostrar a cultura e as belezas de Minas", disse o ministro George Hilton. Sobre a escolha das cidades, Hilton comentou que a escolha respeita o prazo de 100 dias, entre 3 de maio e 5 de agosto. "Não tínhamos como ampliar para todas as cidades. Foi uma forma de encaixar, no roteiro, a passagem por Minas", afirmou.

A passagem da Tocha por Minas começará por Uberlândia, em 7 de maio de 2016. A chama então segue para Uberaba, Araxá, Serra do Salitre, Patrocínio, Patos de Minas, Varjão de Minas, Pirapora, Montes Claros, Bocaiúva, Couto de Magalhães de Minas, Diamantina, Biribiri, Curvelo, Gouveia, Datas, Serro, Guanhães, Governador Valadares, Naque, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Itabira, Ouro Preto, Itabirito, Brumadinho, Belo Horizonte, Betim, Contagem, São João Del Rei, Tiradentes, Barbacena, Juiz de Fora, Bicas, Leopoldina e Muriaé, quando segue para Cachoeiro de Itapemirim, no Espirito Santo.

O governador Fernando Pimentel afirmou que a passagem da Tocha por Minas é uma oportunidade de mostrar o estado para o Brasil e o mundo. "Belo Horizonte receberá a delegação do Reino Unido para treinar na UFMG e Minas receberá outras seis delegações no interior do Estado. Tudo isso, somado, dá a grandeza do que vai acontecer aqui. Nunca houve uma Olimpíada no Brasil e é o maior evento de confraternização da humanidade. Temos uma oportunidade singular de mostrar nosso estado para o Brasil e o mundo. Não faltará apoio do governo do estado para que façamos uma excelente festa", declarou.

A reunião em Belo Horizonte reuniu dirigentes esportivos, representantes de entidades e clubes - além de atletas mineiros, que garantirão o espírito olímpico. "Como atletas, estamos animados e esperando o grande momento da festa, que começa com a passagem da tocha", disse Daniel Alvers Rodrigues, do tênis em cadeira de rodas. Daniel aproveitou para reconhecer a importância do programa Bolsa-Atleta. "Eu recebo a Bolsa-Atleta e é este programa que faz o atleta ir mais longe. É o diferencial que nos faz vencer", afirmou.

Leonardo Dalla, de Belo Horizonte
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton lança o Programa Luta pela Cidadania nesta segunda-feira (21)

O ministro do Esporte, George Hilton, fará o lançamento do Programa Luta pela Cidadania (PLC), na próxima segunda-feira (21.12), às 10h, no auditório do subsolo do Ministério do Esporte. O Luta pela Cidadania é destinado a democratizar o acesso às práticas corporais de lutas e artes marciais, seguindo os princípios do esporte educacional, especialmente os de diversidade, cooperação, inclusão, participação, coeducação e corresponsabilidade.

O programa será desenvolvido por meio de parcerias com entidades públicas. A duração será de 24 meses, com núcleos compostos por no máximo quatro modalidades de lutas e artes marciais. As atividades vão ocorrer em espaços físicos públicos e privados, podendo atender em cada núcleo cerca de 600 pessoas.

O Ministério do Esporte vai disponibilizar recursos para aquisição do material esportivo e para pagamento dos recursos humanos, além de realizar o acompanhamento e a capacitação dos professores vinculados aos convênios.

Estarão presentes no lançamento do Luta pela CIdadania dirigentes de confederações e modalidades, além de atletas como Rogério Minotouro (MMA), Natália Falavigna (taekwondo), Joice Silva (luta olímpica) e Servílio de Oliveira (boxe).

Serviço:

Lançamento do Programa Luta pela Cidadania

Data: segunda-feira (21.12)

Horário: 10h

Local: Auditório do Subsolo do Ministério do Esporte

Endereço: Esplanada dos Ministérios – Bloco A

Ascom - Ministério do Esporte
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Jogos Rio 2016 serão os primeiros sob o código contra manipulação de resultados

Os Jogos Rio 2016 serão os primeiros sob regulamentação rígida contra a manipulação de resultados. O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou na quinta-feira (17.12) o Código do Movimento Olímpico para Prevenção de Manipulação em Competições. Basicamente, o documento descreve tipos de violações, padrões mínimos de procedimentos disciplinares e punições, que podem ir da advertência ao banimento permanente do esporte dos envolvidos em irregularidades.
 
A primeira aplicação do Código em uma edição de Jogos Olímpicos será no Rio, em agosto próximo, após a aprovação, na semana passada, pelo Conselho Executivo do COI, de um documento complementar, o Regulamento de Aplicação para os Jogos Olímpicos. 
 
"O código é um passo importante na luta contra a manipulação no esporte", afirma o presidente do Comitê, Thomas Bach. "É uma união de esforços de vários protagonistas do Movimento Olímpico, particularmente das Federações Internacionais, e um resultado palpável da Agenda Olímpica 2020", acrescenta o dirigente. Qualquer organização esportiva vinculada à Carta Olímpica deverá respeitar as disposições do novo documento, aprovado pelo Conselho Executivo do COI durante suas reuniões na semana passada.
 
Todos os Comitês Olímpicos Nacionais (CONs), as Federações Internacionais (FIs) e os respectivos membros a nível continental, regional e nacional, bem como organizações reconhecidas pelo COI, são chamados a implementar normas em conformidade com o código. Isso, no entanto, não impede as organizações esportivas de ter regulamentos ainda mais rigorosos em vigor. A fim de garantir o sucesso da implementação do código contra a manipulação de resultados, as partes interessadas também são convidadas a promover ações de educação para os seus funcionários, juízes e árbitros, bem como para as suas delegações em competições internacionais e eventos poliesportivos.
 
Investimento
Todas as medidas relacionadas com a ética e conformidade, transparência e boa governança recomendados pela Agenda Olímpica 2020 foram agora implementadas. As medidas incluem a criação de um fundo de US$ 10 milhões para evitar resultados viciados, manipulação e corrupção relacionada.
 
O COI também iniciou e está implementando programas mundiais educacionais robustos de sensibilização em cooperação com a Interpol para evitar qualquer tipo de manipulação nos Jogos Olímpicos e outros eventos esportivos. Um novo mecanismo de denúncia de potenciais casos de manipulação de concorrência, bem como de outras violações da integridade do esporte - o Integridade e Compliance Hotline - também foi lançado com sucesso no início deste ano.
 
Além disso, o COI tem reforçado o seu Sistema de Inteligência para Integridade das apostas (IBIS) e está melhorando a monitorização e o intercâmbio de informações entre as forças policiais, as organizações desportivas e os operadores ou reguladores de apostas.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro inaugura Centro de Treinamento Esportivo em Belo Horizonte

Ministro do Esporte, George Hilton durante Inauguração do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG.(Foto: Roberto Castro/ ME)Ministro do Esporte, George Hilton durante Inauguração do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG.(Foto: Roberto Castro/ ME)

O Ministro George Hilton participou nesta sexta-feira (18) de inauguração do Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  O novo CTE faz parte da Rede Nacional de Treinamento e conta com pista de atletismo, piscina olímpica, ambientes para treinamentos de força, laboratórios, salas de fisioterapia e academia. Na ampliação, está prevista a construção de ginásio poliesportivo para abrigar atividades de outras modalidades, como artes marciais, vôlei e ginástica.

“Queremos deixar este espaço como um grande legado dos Jogos Rio 2016. Ficará um legado formando uma Rede Nacional de Treinamento que vai nos permitir massificar o esporte em todo o país”, afirmou George Hilton.

A pista de atletismo foi inaugurada em 2012 e o Ministério do Esporte ofereceu os equipamentos que, somados, contaram com investimentos de R$700 mil. Há ainda um termo de cooperação, assinado em 2013, no valor de R$ 9,8 milhões, entre o Ministério e a Universidade, para aquisição de material esportivo e pagamento de recursos humanos especializado para três modalidades (atletismo, taekwondo e karatê).

“O exemplo de infraestrutura está aqui, em um esforço conjunto entre governo federal e estadual. O Ministério do Esporte tem sido nosso parceiro e continuará sendo. Este Centro de Treinamento envolve a educação física, a nutrição, a psicologia do esporte, a medicina, entre outros. É possível a gente avançar”, disse o secretário executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEO reitor da UFMG, Jaime Arturo Ramírez, também afirmou que a parceria entre os governos foi essencial para garantir a construção do CTE. “No início do ano tínhamos uma obra a ser concluída até o fim de novembro. Foi somente com a ajuda do governo federal e o governo do Estado, que foi possível concluirmos e entregarmos esta infraestrutura”, disse.

O governo federal ultrapassou os R$ 4 bilhões em investimentos em infraestrutura esportiva desde 2010. “O governo federal faz um grande e bem planejado investimento na preparação dos nossos atletas olímpicos e na implantação de morna e bem equipada infraestrutura esportiva. O investimento garante a construção de 12 centros de treinamento para todas as modalidades olímpicas e várias não olímpicas”, declarou Hilton.

Além dos investimentos em infraestrutura, George Hilton lembrou, também, dos recursos destinados aos atletas. “Essa infraestrutura vai formar a nossa Rede Nacional de Treinamento e dar perenidade ao processo de desenvolvimento do esporte nacional, desde a base até o alto rendimento”. Em Minas Gerais, 490 atletas foram contemplados com o programa Bolsa-Atleta em 2015, com investimento anual de R$ 7,1 milhões. 441 deles são de modalidades olímpicas e paraolímpicas e recebem recurso anual de R$ 6,2 milhões.

Referência Internacional
A piscina olímpica do CTE foi escolhida como espaço de treinamento para cerca de 100 atletas do Reino Unido, que irão se instalar no espaço antes e durante os Jogos Rio 2016. Com dimensões de 65m x 22,5m, a piscina pode ser configurada para provas de natação em 50 e 25 metros, possibilitando transformar o espaço em duas piscinas semiolímpicas, o que oferece treinamento a um maior grupo de atletas. O local permite, também, treinamento para polo aquático e nado sincronizado.

Já a pista de atletismo, instalada em 2012 no CTE, segue os padrões internacionais de qualidade e é certificada como Classe 1, a máxima concedida pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF). A pista atende às necessidades de atletas de alto rendimento nas provas de corridas, saltos e lançamentos.

Centros de Treinamento
Os Centros de Treinamento que seguem em construção em todo o país fazem parte da Rede Nacional de Treinamento, legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Com investimento total do Ministério do Esporte no valor de R$ 73 milhões, serão construídos 21 Centros em Minas Gerais, contemplando as cidades de: Belo Horizonte (3); Betim; Contagem; Sabará; Santa Luzia; Sete Lagoas; Divinópolis; Passos; Governador Valadares; Ipatinga; Barbacena; Muriaé; Montes Claros; Poços de Caldas; Pouso Alegre; Varginha; Araguari; Uberaba; e Uberlândia.

Lei de Diretrizes e Bases para o Esporte
Em Minas Gerais, o ministro George Hilton anunciou mais um legado para garantir a massificação do esporte no país: o projeto de Lei de Diretrizes e Bases do Esporte. “Está em fase de finalização no Ministério, graças à colaboração de um competente grupo de especialistas em tudo o que envolve o esporte, da base ao alto rendimento, o projeto de uma Lei de Diretrizes e Bases do Esporte”.

No projeto serão estabelecidos os direitos e deveres dos entes envolvidos na gestão do esporte, sejam eles públicos ou privados. “Com essa Lei, vamos garantir que o esporte seja assunto de Estado”, disse o ministro.

Leonardo Dalla, de Belo Horizonte
Ascom - Ministério do Esporte
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Brandonn bate recorde mundial júnior e equipe olímpica já tem onze vagas

Brandonn Almeida  (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA) Brandonn Almeida (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA) A seleção brasileira de natação que disputará os Jogos Olímpicos Rio 2016 começa a ganhar forma no Campeonato Brasileiro Sênior e Torneio Open, que este ano está acontecendo na piscina da Unisul, em Santa Catarina. Até a tarde desta quinta-feira (17), já são 11 vagas ocupadas em provas individuais. Tudo será definido apenas em abril do próximo ano, no Troféu Maria Lenk.

O nadador Brandonn Almeida emocionou ao chegar em 4m14s07, superar o índice 4m16s71 e estabelecer novo recorde mundial júnior. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto o atleta mostrou que chegou para ficar ao ganhar uma medalha de ouro (400m medley) e uma de bronze (1500m livre). Um mês depois, no Mundial Júnior de Cingapura, ele voltou ao pódio internacional com um ouro (1500m livre) e uma prata (400m medley). “Eu dormia e acordava sonhando com esse índice. Ainda tem mais uma seletiva, mas agora posso me dedicar um pouco mais tranquilo ao treinamento visando os Jogos”, disse.

O técnico-chefe do Corinthians e também de Brandonn chorou ao olhar para o placar eletrônico. “Não é apenas o índice olímpico. É por ser da forma que foi e com quem foi. O Brandonn está no Corinthians desde os sete anos. Ele passou por todas as categorias de base do clube e é fruto do trabalho de muitos treinadores. Estou com ele nos últimos dois anos, mas sempre o acompanhei de muito perto e esse resultado é fruto da competência de muita gente. Ele é um sonhador, mas constrói seus sonhos a cada dia, a cada treino e sempre com humildade e bom caráter. É isso o que me emociona”, desabafou.

Com 53s09, Guilherme Guido, do Pinheiros, bateu o próprio recorde sul-americano estabelecido quando ganhou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (53s12). O tempo também é válido para a Olimpíada, pois o tempo estipulado é 54s36.

“Além do índice olímpico é bom saber que você está fazendo o trabalho certo e a cada queda d’água baixar o tempo. Eu bati o recorde sul-americano no Pan-Americano, que também é recorde do Pan. Falta pouco tempo, mas agora é continuar fazendo o trabalho no Pinheiros, com o André Ferreira, e nadar para 52 (segundos). É para isso que a gente vai brigar. Ano que vem, quero nadar forte no Maria Lenk para assegurar minha posição, mas vou pensar mais nos 200, porque quero fazer parte dessa prova também”, contou.

Henrique Martins  (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA) Henrique Martins (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA)

A tarde teve ainda Joanna Maranhão nadando abaixo do índice pela segunda vez no mesmo dia. Pela manhã, no Troféu Daltely Guimarães a atleta do Pinheiros fez 4m40s78 e no Open, à tarde, fez 4m41s82. O índice da prova era 4m43s46.

“Esse é o primeiro ciclo que está sendo igual ao meu primeiro ciclo olímpico, em que eu acredito que posso chegar lá desde o início. A meta agora é competir fora porque é muito legal ganhar aqui, mas estou em 17º no ranking mundial. Então em nível mundial não é um resultado real para fazer uma final olímpica novamente. Gosto de trabalhar com o pé no chão. Me sinto mais rápida, mais disposta e ainda preciso posso trabalhar muita potência. Preciso superar nove meninas que estão na minha frente. Elas competem com frequência entre elas, mas geograficamente isso não é fácil para quem está no Brasil. A ideia é ir para o treinamento em altitude em janeiro, o Sul-Americano e competições nos Estados Unidos”, disse.

Manuella Lyrio, do Pinheiros, colocou seu nome nos 200m livre feminino, com 1m58s43. Caso seja confirmado na última seletiva em abril, esta será a primeira Olimpíada de Manu. A prova foi emocionante, pois Jéssica Cavalheiro, do Sesi/SP, fez 1m59s77, baixando pela primeira vez dos 2 minutos e se aproximando do índice 1m58s96. O resultado da prova de 200m livre do Open mexeu no time de revezamento 4x200m livre feminino, que garantiu vaga no Mundial dos Esportes Aquáticos de Kazan, em agosto. Agora, o quarteto está formado por Manuela, Jéssica, Maria Paula Heitmann, de 16 anos (2m00s24), do Minas Tênis, e Larissa Oliveira (2m00s54), do Pinheiros. Ainda temos a jovem Rafaela Raurich, de 15 anos, do Curitibano, correndo por fora com o quinto tempo (2m00s67).

Dois atletas do Minas Tênis estão com índices nos 100m borboleta. Henrique Martins melhorou à tarde e passou a ser o primeiro tempo da prova, com 52s14, seguido por Marcos Macedo, 52s17.

“Não tem nada garantido. A hora que acabar a seletiva no Maria Lenk quem bater na frente é que vai estar na Olimpíada. Quando bati ali na chegada já comecei a pensar no Maria Lenk. Vou passar o Natal treinando. Não quero fazer igual, quero fazer melhor”, disse Henrique.

Pinheiros lidera as duas competições — O Esporte Clube Pinheiros está na liderança do Campeonato Brasileiro Senior (disputado pela manhã) e do Torneio Open (na parte da tarde). Na competição da manhã o clube soma 220,50 pontos e na da tarde, 275. O Minas Tênis vem em segundo lugar no Campeonato Brasileiro (203), seguido pela Unisanta (148). No Open, o Corinthians é o segundo colocado (124) e o Minas aparece em terceiro (110).

Atletas com índice para Rio 2016:

50m livre M (22s27) = Bruno Fratus - 21s37 (abertura de revezamento - Open)

50m livre F (25s28) = Lorrane Ferreira - 25s28 (abertura de revezamento - Open)

200m livre M (1m47s97) = Nicolas Nilo Oliveira - 1m47s09 (Daltely) / João de Lucca - 1m47s81 (Daltely)

200m livre F (1m58s96) = Manuella Lyrio - 1m58s43 (Open)

100m borboleta M (52s36) = Henrique Martins - 52s14 (Open) / Marcos Macedo - 52s17 (Daltely)

100m costas M (54s36) = Guilherme Guido - 53s09 (Open)

200m costas M (1m58s22) = Leonardo de Deus - 1m57s43 (Daltely)

400m medley F (4m43s46) = Joanna Maranhão - 4m40s78 (Daltely)

400m medley M (4m16s71) = Brandonn Almeida - 4m14s07 (Open)
 

Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Com a presença de Dilma Rousseff, Museu do Amanhã é inaugurado no Rio de Janeiro

Prefeitura do Rio de JaneiroPrefeitura do Rio de Janeiro
Estudos indicam: os próximos 50 anos vão concentrar mais mudanças que os últimos 10 mil anos. E como será esse futuro? Como podemos construí-lo? Essas são algumas das perguntas que o mais novo museu do Rio de Janeiro pretende levar aos visitantes. Em cerimônia realizada na noite desta quinta-feira (17.12), foi inaugurado na Praça Mauá,  no centro da cidade, o Museu do Amanhã, com a presença da presidenta Dilma Rousseff.
 
“Este museu é belíssimo, mas, sobretudo, é instigante, inspirador, feito para o meu neto, para o neto de todos nós, para os nossos filhos e também feito para nós. Acredito que este será um dos maiores representantes do país que teremos para o futuro. E nós teremos extrema honra de mostrá-lo a todos que virão às Olimpíadas”, disse a presidenta. Também estavam presentes na cerimônia o prefeito da cidade, Eduardo Paes, o governo do estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, e os ministro da Cultura, Juca Ferreira, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera.
 
O projeto do mais novo símbolo da revitalização da Região Portuária é do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que inspirou-se nas bromélias do Jardim Botânico e na beleza do Rio como um todo. O museu foi erguido em um píer sobre a Baía de Guanabara. O prédio tem 15 mil metros quadrados e é cercado por jardins, espelhos d’água, ciclovia e área de lazer, em uma área total de 34,6 mil metros quadrados.
 
“A relação com a natureza que existe no Rio é algo único. Isso me motivou muito. Eu também disse a mim mesmo: o píer Mauá é um dos locais mais bonitos que terei na vida para fazer um edifício. Estou enormemente emocionado e satisfeito com o resultado da obra e, sobretudo, ao ver a interação da obra com os conteúdos”, disse Santiago Calatrava.
 
Ontem, hoje, amanhã
O Museu do Amanhã conjuga ciência, arte, linguagem e tecnologia em espaços interativos, que examinam o passado, apresentam transformações atuais e exploram cenários possíveis para os próximos 50 anos. Por meio de ambientes audiovisuais imersivos, instalações interativas e jogos disponíveis ao público em português, inglês e espanhol, o museu convida o visitante a refletir sobre sustentabilidade e convivência.
 
O conteúdo do museu foi elaborado com a participação de mais de 30 consultores brasileiros e estrangeiros e será constantemente atualizado. O local tem parceria de várias instituições de ciência, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos.
 
O Museu do Amanhã explora seis grandes tendências para os próximos 50 anos: mudanças climáticas; crescimento da população e da longevidade; maior integração e diversificação; avanço da tecnologia, alteração da biodiversidade e expansão do conhecimento.
 
A exposição principal, que tem como curador o físico e doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, ocupa o segundo andar do museu e tem cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhã e Nós, que buscam responder, respectivamente, às perguntas: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? São 27 experiências e 35 sub-experiências também disponíveis em três línguas.
 
O Museu do Amanhã conta ainda com atividades educativas, um laboratório de experiências em inovação e o Observatório do Amanhã, que funciona como um radar do museu, captando e repercutindo informações de centros produtores de conhecimento em ciência, cultura e tecnologia. Os usuários podem frequentar o observatório para realizar pesquisas, interagir com dados recentes sobre os sinais vitais do planeta, propor e participar de agendas de discussões sobre o Amanhã.
 
Foi construído também um auditório  com instalações adaptadas para portadores de deficiência e que tem capacidade para 400 pessoas. O local receberá palestras e apresentações artísticas. O museu tem também uma intensa programação cultural.
 
Roberto Stuckert/PRRoberto Stuckert/PRSustentabilidade
O museu foi construído de acordo os padrões da certificação LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), chancelado pelo Green Building Council Brasil. Foram usados, por exemplo, materiais reciclados de alta durabilidade, que não agridem o ambiente e que foram produzidos próximos ao local da obra.
 
As águas da Baía de Guanabara serão utilizadas para abastecer os espelhos d´água e na troca de calor com o sistema de climatização do prédio. Depois de usadas na refrigeração, as águas serão devolvidas mais limpas ao mar, contribuindo também para o menor uso de água potável.
 
A geração de energia para uso interno é feita por placas que transformam a energia da luz do sol em energia elétrica. As grandes estruturas da cobertura do edifício se movimentam como asas ao longo do dia para acompanhar o posicionamento do sol e captar a maior quantidade possível de luz solar. São 4592 placas de painéis fotovoltaicos que produzem 250 KWh/ano, o que equivale à capacidade de fornecer energia para 4 milhões de lâmpadas incandescentes de 60w por uma hora. O projeto também valoriza a entrada de luz natural, e as 2532 lâmpadas de LED  auxiliam na eficiência energética.
 
“Uma pessoa jovem pode dar a volta ao redor do museu e ver que há água da Baía de Guanabara, que ela está sendo filtrada e que cai de novo na Baía. É uma lição para todos entendam que se pode limpar a Baía. E logo ver as placas fotovoltaicas e as partes móveis do edifício, o que mostra que é possível se fazer edifícios autônomos e perfeitamente sustentáveis. O edifício em si mesmo fala”, ressaltou Santiago Calatrava.
 
Viradão do fim de semana
Neste fim de semana, será realizado o “Viradão do Amanhã” com 36 horas de programação, tendo o novo museu como o grande destaque. As portas estarão abertas para o público das 10h de sábado (19.12) ate  18h de domingo (20.12), com entrada gratuita. Entre as principais atrações estão o cantor Diogo Nogueira e o bandolinista Hamilton de Holanda, que se apresentam no sábado às 20h, e a Orquestra Sinfônica Brasileira, no domingo no mesmo horário, na nova Praça Mauá.
 
Em dias comuns, o museu ficará aberto de terça a domingo, de 10h às 18h e a entrada custa R$ 10,00. Terão direito à meia-entrada (R$ 5,00) pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas ou universidades particulares, pessoas com deficiência e servidores públicos do município do Rio de Janeiro.  Moradores da cidade também pagam meia mediante apresentação do comprovante de residência. Às terças-feiras, o museu terá entrada gratuita.
 
Entram de graça em qualquer dia alunos e professores da rede pública de ensino, pessoas com até 5 anos ou a partir de 60 anos, funcionários de museus ou associados do IBRAM, guias de turismo e  vizinhos do Museu do Amanhã. Mais informações no site museudoamanha.org.br .
 
Prefeitura do Rio de JaneiroPrefeitura do Rio de Janeiro
 
Porto Maravilha
O Museu do Amanhã integra o conjunto de obras do Porto Maravilha, que tem o objetivo de recuperar a infraestrutura urbana da Região Portuária do Rio, incluindo transporte e serviços públicos, além da preservação das características culturais do local. O investimento total, de acordo com a última atualização do Plano de Políticas Públicas-Legado dos Jogos Rio 2016, é de cerca de R$ 8,2 bilhões de reais, sendo R$ 592 milhões da prefeitura e R$ 7,6 bilhões da iniciativa privada.
 
Será revitalizada uma área de 5 milhões de metros quadrados, sendo 70 km de ruas e vias urbanizadas e a construção de 4 túneis, incluindo o maior túnel urbano rodoviário da cidade, o Túnel da Via Expressa, com 3 km de extensão, dentro da Via Expressa, que terá 6,8 km. A prefeitura já entregou a Via Binário do Porto, com 3,5 km de extensão e dois túneis. As intervenções devolveram à cidade tesouros arqueológicos como o antigo Cais da Imperatriz e os Jardins Suspensos do Valongo, e criaram novas opções culturais como o Museu de Arte do Rio, vizinho do Museu do Amanhã.
 
“A gente vive um momento muito especial nessa cidade, com a aproximação dos Jogos Olímpicos, que abriu muitas oportunidades de transformação para o Rio. E essa aqui é a transformação que mais me toca, porque a história do Rio é uma história de fuga de si mesmo, a cidade foi se abandonando e o Centro virou um símbolo desse abandono. Uma cidade sem centro é uma cidade sem alma, e nosso Centro é cheio de história e de riqueza, a história do Brasil se fez aqui”, disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
 
O projeto do Museu do Amanhã é de iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Fundação Roberto Marinho, tem o Banco Santander como Patrocinador Máster, a BG Brasil como mantenedora e o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio de sua Secretaria do Ambiente, e do governo federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Rafaelle ganha espaço e confiança na zaga da Seleção Feminina de futebol

Foto: Divulgação/CBFFoto: Divulgação/CBF

Ela é a zagueira da Seleção Brasileira Feminina. Em maio de 2015, quando o técnico Vadão não tinha quem colocar na zaga em um jogo-treino, improvisou a lateral esquerda Rafaelle na posição. Deu certo, e muito. De lá para cá, a jogadora foi conquistando espaço e a confiança das companheiras e da comissão técnica.

“O Vadão me disse: ‘você é alta, marca bem e eu não tenho quem colocar na zaga, você faz?’. Apesar de não estar preparada para atuar nessa posição, eu aceitei o desafio”, contou Rafaelle.

A jogadora é formada em Engenharia Civil pela Universidade do Mississipi, nos Estados Unidos, onde jogou por quatro anos. Na liga americana universitária, Rafa atuava com meia-atacante e teve um excelente desempenho na última temporada: foram 22 gols em 22 jogos.

“As minhas amigas americanas acham um absurdo eu não jogar no ataque. Mas já expliquei que na Seleção é difícil concorrer com jogadoras como a Marta, Cristiane, Bia e Debinha, por exemplo, que têm feito um ótimo trabalho”, brincou a zagueira do Brasil.

Participar dos Jogos Olímpicos é o maior sonho de qualquer atleta e com Rafaelle não é diferente. A menina de 24 anos já disputou Sul-Americanos Sub-20 e Sub-17, Mundiais Sub-20, Sub-17 e Principal.

“Tenho feito o meu melhor. Estou muito feliz em vestir a camisa da Seleção e torço para ir para as Olimpíadas. Teremos o apoio e a cobrança da torcida o que será muito importante para nós”, concluiu a jogadora.

Antes da disputa das Olimpíadas, Rafa e suas companheiras de Seleção Brasileira têm mais um teste: a final do Torneio Internacional de Natal, neste domingo (20), contra o Canadá, às 17h45 (18h45 de Brasília). Em caso de empate, o Brasil será hexacampeão, já que ficou em primeiro lugar do quadrangular.

Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil tem 14 entre os melhores no Ranking Sub-20 da IAAF

O Atletismo do Brasil colocou 14 atletas entre os 20 melhores em suas respectivas provas, na faixa etária Sub-20, no Ranking Mundial de 2015, considerando até dois atletas de cada país por prova, conforme norma da IAAF para o Campeonato Mundial da categoria.
 
Os 14 atletas aparecem em 16 provas, porque dois deles entram em duas (100 m e 200 m): Vitor Hugo dos Santos no masculino e Vitória Rosa, no feminino.
 
Cinco destes 14 nomes estão entre os top 10 (em 17 de dezembro). Dois são atletas do masculino: Vitor Hugo (7º nos 100 m) e Ulisses Costa (8º no triplo), entre os homens. No feminino são três atletas: Vitória Rosa (8ª nos 100 m e nos 200 m), Núbia Soares (8ª no triplo) e Ana Paula de Oliveira (10ª no salto em altura).
 
Veja os atletas do Brasil no Ranking Sub-20 IAAF 2015 (17/12) 
Masculino
100 m - 7º Vitor Hugo dos Santos - 10.22
100 m - 17º Paulo André Oliveira- 10.30
200 m - 19º Vitor Hugo dos Santos - 20.82
200 m - 20º Derick Silva - 20.85
400 m com barreiras - 15º Mikael de Jesus - 50.96
400 m com barreiras - 16º Asafa Virgolino - 51.05
Salto em distância - 14º Samory Fraga - 7,77 m
Salto distância - 15º Eberson Matucari - 7,76 m
Salto triplo - 8º Ulisses Costa - 16,30 m
Arremesso do peso - 17º Wellington Morais - 19,02 m
 
Feminino
100 m - 8º Vitória Rosa - 11.36
100 m - 14º Evelyn de Paula - 11.52
200 m - 8º Vitória Rosa - 23.11
Salto em altura - 10º Ana Paula de Oliveira - 1,86 m
Salto triplo - 8º Nubia Soares 13,52 m
Lançamento do dardo - 20º Eloah Scramin - 53,49 m
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasileiros alcançam mais sete índices para os Jogos Olímpicos na natação

Satiro Sodre/SSPressSatiro Sodre/SSPress
A manhã desta quinta-feira (17.12) rendeu mais sete índices olímpicos para nadadores brasileiros na primeira seletiva da modalidade para os Jogos Rio 2016. Em Palhoça (SC), Nicolas Oliveira e João de Lucca (200m livre), Guilherme Guido (100m costas), Marcelo Macedo, Henrique Martins e Nicholas Santos (100m borboleta), e Joana Maranhão (400m medley) conseguiram a marca exigida para participar dos Jogos no ano que vem.
 
Aos 28 anos de idade, Joanna Maranhão caminha para participar de sua quarta edição dos Jogos. Ela nadou os 400m medley em 4min40s78, um centésimo abaixo do índice para o Rio 2016.
 
“Eu amo essa prova de um jeito que não sei explicar.  Eu posso até ficar um pouco nervosa no começo, mas quando estou atrás do bloco eu sinto uma felicidade imensa. Estar feliz assim e conquistar minha quarta olimpíada é muito bom. Jamais imaginei que com 28 anos estaria vivendo isto. Eu passei por vários momentos de dúvidas, mas pessoas entraram no meu caminho, ao longo dos anos, para me mostrar que ainda era possível e sem eles eu não estaria aqui. Agora que sei que estou lá (na olimpíada) eu quero muito viver isso”, festejou Joanna.
 
Nos 100m borboleta, o equilíbrio e o alto nível marcaram a prova. Tanto que três atletas nadaram abaixo do índice para os Jogos Olímpicos. Marcos Macedo e Henrique Martins fizeram 52s17 e 52s25, respectivamente, enquanto Nicholas registrou 52s31. Como o país só pode ter dois atletas na mesma prova, as vagas só devem ser definidas de fato na última seletiva olímpica, em 2016, no Troféu Maria Lenk.
 
Satiro Sodre/SSPressSatiro Sodre/SSPress
 
“Eu queria um tempo mais baixo. Nadar pra 52s hoje em dia, na realidade do nado borboleta, está fora. Quem quer pegar uma final olímpica tem que nadar pra 51 segundos médio. E eu queria fazer 51 alto aqui. De qualquer forma, o resultado foi bom e é o primeiro passo para as Olimpíadas. Acho que vem mais gente com índice, pois na minha opinião os 100m borboleta é a prova mais indefinida, a que tem mais atletas brigando realmente pela vaga. Então não há nada definido e tem que ser bem melhor à tarde”, admitiu Macedo.
 
A situação de Guilherme Guido nos 100m costas é oposta. Com o tempo de 53s41, quase um segundo abaixo do índice (54s36), o nadador acredita que tenha encaminhado sua classificação para os Jogos Olímpicos. “O tempo é forte e acho que deu pra me garantir uma vaga. À tarde quero garantir o título e ano que vem quero me dedicar mais aos 200m costas e conquistar a vaga olímpica no Troféu Maria Lenk”, projetou Guido.
 
Outra prova que rendeu mais de um atleta com índice foi a dos 200m livre. Nicolas Oliveira e João de Lucca superaram o tempo de 1min47s97 necessário. Nicolas nadou a distância em 1min47s09, enquanto João fez 1min47s81. Para Nicolas, o tempo serviu como alívio após um ano de resultados aquém do esperado.
 
“Acho que ainda tenho muito a dar nesta prova, mas foi um passo a mais, já que não nadei bem no Pan nem no Mundial de Kazan. Ainda não estou satisfeito, pois tenho um número mais baixo na cabeça e tenho certeza que vou fazê-lo”, avaliou o nadador.
 
Além dos classificados, outros nadadores brasileiros chegaram muito perto do índice para o Rio 2016. Foi o caso de Etiene Medeiros nos 100m costas. Ela nadou em 1min00s31, apenas seis centésimos acima do índice. Daynara de Paula (58s87 e Daniene Dias (58s93) também chegaram perto dos 58s74 necessários nos 100m borboleta. Já Manuela Lyrio nadou os 200m livre em 1min59s24, bateu o recorde da competição, mas não superou o índice de 2min00s15.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
Ascom - Ministério do Esporte
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André Nunes estabelece Recorde da Hora e faz história no ciclismo brasileiro

DivulgaçãoDivulgação
O dia 17 de dezembro de 2015 vai ficar marcado de vez na memória de André Nunes da Silveira. Na manhã desta quinta-feira, o paranaense de 80 anos estabeleceu o novo Recorde da Hora no Velódromo de Maringá (PR). O ciclista pedalou sozinho durante 60 minutos sem interrupção, percorrendo 31.500 metros, totalizando 126 voltas e marcando 31.712km/h de média. André se tornou o primeiro brasileiro a estabelecer a marca na categoria Veterano, destinada para atletas com mais de 60 anos, um feito inédito e histórico para o ciclismo nacional. O evento conta com chancela da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e de árbitros nacionais da Associação Brasileira de Comissários de Ciclismo (ABCC). 
 
"Estou muito feliz. Foram nove meses de treinamento e uma preparação bem específica, que felizmente renderem o resultado esperado. Sou apaixonado pelo ciclismo e pratico desde 1950, quando iniciei na modalidade, e a partir deste momento a bicicleta se tornou minha grande companheira de aventuras. É uma sensação muito boa ter concluído esse desafio, ainda mais no meu estado com o apoio da família e da torcida. Espero que isso seja um incentivo a todos os praticantes. Nada é impossível, basta trabalhar duro e curtir o que se faz", disse o aposentado, colecionador de muitas histórias e vitórias no ciclismo. 
 
ara alcançar o feito, André foi acompanhado desde março pelos Professores Iverson Ladewig e Otávio Tavares. Otávio é  triatleta e Personal Trainer, atuando em diversas áreas e competições, enquanto Iverson é professor Associado da UFPR, lotado no departamento de Educação Física e envolvido no ciclismo há mais de 40 anos, exercendo diversas funções, entre elas, Técnico da Seleção Brasileira de Ciclismo de Pista entre os anos de 2001 e 2004 e mais recentemente, atuando como Comissário Internacional de ciclismo (árbitro) da União Ciclista Internacional (UCI), com sede em Aigle, na Suíça. 
 
"O Sr. André é um grande amante da modalidade e sem dúvida alguma tornou-se um exemplo para todos pela dedicação, disciplina, persistência e superação. Ele já era considerado uma das lendas do ciclismo paranaense e agora sua façanha certamente servirá de motivação para vários outros atletas espalhados pelo Brasil, independente da sua categoria. Isso será um grande incentivo para buscar novas marcas, metas e quem sabe novos recordes para o ciclismo brasileiro”, comentou o Prof. Iverson Ladewig, PhD. 
 
Fonte: CBC
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte inaugura CTE da UFMG e participa de reunião da Tocha Olímpica em BH

O ministro do Esporte, George Hilton, tem agenda cheia nesta sexta-feira (18) em Belo Horizonte. Logo cedo, às 9h, ele integra a comitiva de autoridades que estarão presentes na solenidade de inauguração do Centro de Treinamento Esportivo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em seguida, por volta das 11h, George Hilton participa da reunião de planejamento do revezamento da Tocha Olímpica, que será realizado no Palácio Tiradentes, sede do governo estadual.

A cerimônia de inauguração do Centro de Treinamento terá a presença do reitor da universidade Jaime Arturo Ramirez, do governador de Minas, Fernando Pimentel, do ministro da Educação Aluizio Mercadante, além do cônsul britânico Jonathan Dunn. O local conta com pista de atletismo e piscina olímpica onde a equipe de natação do Reino Unido fará sua preparação para os Jogos Olímpicos de 2016. O CTE também possui ambientes para treinamento de força, laboratórios, salas de fisioterapia e academia. Ainda está prevista a construção do ginásio poliesportivo para abrigar atividades de outras modalidades, como artes marciais, vôlei e ginástica.

Em 2013, o Ministério do Esporte e UFMG assinaram um termo de cooperação no valor de R$ 9,8 milhões, para a aquisição de material esportivo e pagamento de profissionais especializados para as modalidades de atletismo, taekwondo e caratê.

Após a inauguração do CTE, o ministro George Hilton se desloca para o Palácio Tiradentes, onde será realizada a reunião de revezamento da Tocha Olímpica.  O encontro vem sendo organizado em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, e tem como objetivo alinhar questões referentes ao planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Estarão presentes prefeitos de pelo menos 33 cidades mineiras, além de gestores municipais e estaduais e representantes dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa, Justiça e Secretaria de Governo da Presidência da República, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. Entre as cidades escolhidas em Minas Gerais para a passagem da tocha estão: Araxá, Betim, Contagem, Diamantina, Curvelo, São João Del Rei, Tiradentes, Uberlândia, Juiz de Fora, Montes Claro, Uberada, entre outras.

A Tocha Olímpica será acesa na Grécia e chegará ao Brasil em 3 de maio, sendo recebida em Brasília. Da capital federal ela iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada está prevista para o dia 4 de agosto, no Rio de Janeiro, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá cerca de 500 localidades, sendo 300 cidades, que incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.

» Serviço: Inauguração do Centro de Treinamento  Esportivo da UFMG
Data: 18 de dezembro (sexta-feira)
Horário: 9h
Local: UFMG – Avenida Antônio Carlos 6627, Campus da Pampulha

» Serviço: Reunião de Revezamento da Tocha Olímpica em Belo Horizonte
Data: 18 de dezembro (sexta-feira)
Horário: 11h
Local: Palácio Tiradentes,  Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Giannetti  - Bairro Serra Verde

Ascom - Ministério do Esporte
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Segundo Tempo atende 24.700 alunos em escolas municipais de Belo Horizonte

O maior programa esportivo da Secretaria de Esporte e Lazer de Belo Horizonte - o Segundo Tempo (PST) – faz parte de uma parceria entre o Ministério do Esporte e a Prefeitura da capital, e foi inserido nas escolas da rede municipal de ensino desde 2008. Atualmente, o programa atende cerca de 24.700 estudantes, de 6 a 17 anos, no contraturno escolar, com atividades de esporte e cultura, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

O Segundo Tempo trabalha com o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, de forma a favorecer a consciência de seu próprio corpo, explorar seus limites, aumentar suas potencialidades, desenvolver seu espírito de solidariedade, cooperação mútua e respeito pelo coletivo. Os alunos podem optar pelas modalidades de basquetebol, futebol de campo, futsal, handebol, voleibol, ginástica (rítmica, artística e olímpica) atletismo, capoeira, lutas e esporte de raquete.

Segundo a coordenadora-geral do PST em Belo Horizonte, Consuelo Silva Costa, a proposta do programa é diferente e trabalha cem por cento dentro das escolas, aproveitando os espaços físicos, e em alguns locais as estruturas de praças, clubes, academias, centros esportivos, sempre dentro das comunidades de suas regionais. Em 2013, o Segundo Tempo estava em 66 instituições de ensino, mas com a avaliação positiva do governo foi ampliado e hoje alcança 172 escolas, com 247 núcleos, cada um com cem alunos.

Estudantes na faixa etária de 6 a 10 anos, no estágio inicial, passam pela iniciação esportiva universal que tem como principal eixo a formação e o desenvolvimento completo do aluno aprendiz no que se refere aos fundamentos necessários à prática do esporte. Os métodos usados na prática das atividades agregam os principais componentes técnicos e psicológicos de cada esporte, de modo que o aluno aprendiz tenha as mais variadas possibilidades de prática desportiva, desenvolvendo dessa forma as capacidades motora e cognitiva de maneira mais completa, sem que haja especialização esportiva precoce.  

O programa oferece modalidades esportivas de caráter educacional e diversifica novas práticas corporais para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade, em conformidade com a cultura escolar, demanda local e os preceitos das fases de desenvolvimento esportivo. Cada turma pratica quatro horas semanais de atividades, seguindo sempre as diretrizes do Segundo Tempo - Escola Integrada.

Uma parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) permitiu a entrada de modalidades olímpicas.  Por último, as modalidades badminton, sorvebol, hóquei na grama, rugby, tênis, natação, também fazem parte do programa.

“Esse trabalho, além de incentivar a prática esportiva coloca cada vez mais pessoas no mundo do esporte, mostrando os benefícios gerais e o desenvolvimento pleno do aluno, considerando todos os aspectos educacionais”, afirmou o coordenador pedagógico, Carlos Henrique Trindade. Para ele, a contratação e atuação desses profissionais, é um dos grandes diferenciais no programa Segundo Tempo, pois além de qualificar possibilita também o estabelecimento de um nível qualitativo diferenciado principalmente no aspecto formativo dos alunos.

Nos dias 26 e 27 de novembro, deste ano, os professores e monitores participaram de um curso de capacitação, que qualificou 240 pessoas, sendo um coordenador-geral, um coordenador pedagógico, 12 coordenadores setoriais e mais de 220 coordenadores de núcleo, além da contratação de 90 professores que vão atuar no programa. A qualificação das atividades esportivas educacionais propostas foi um dos fatores que contribuiu para o progresso e ampliação do Segundo Tempo.

Com o novo modelo integrado, o Segundo Tempo assumiu papel fundamental ao se estabelecer como política de esporte educacional. O projeto sempre trabalha para instituir propostas que qualifiquem devidamente as ações de esportes no âmbito do ensino de tempo integral, buscando a reconstrução de um novo modelo de esporte educacional com base na nova realidade das políticas educacionais executadas no país.

O trabalho desenvolvido pela Secretaria de Esporte de Belo Horizonte em parceria com o Ministério do Esporte, além de beneficiar muitas crianças e adolescentes serve de modelo para outros países. Professores do programa ao participarem de um simpósio em Costa Rica receberam um prêmio pelo trabalho, que além de democratizar o esporte, melhora a qualidade de vida e forma cidadãos comprometidos com o futuro. A vigência da parceria segue até 10 de novembro do próximo ano, podendo ser prorrogada.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Projeto Polo Olímpico de Tênis de Mesa inaugura centro de treinamento no litoral paulista

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
O litoral paulista abriga um novo centro de treinamento de tênis de mesa. Na semana passada, o projeto social Polo Olímpico de Tênis de Mesa, em parceria com o Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), inaugurou seu ginásio com a realização de seu primeiro torneio oficial – o Festival Sest Senat de Tênis de Mesa. A iniciativa, que atende crianças de 8 a 15 anos, pretende formar novos atletas e difundir a prática da modalidade na região.
 
Fundado em junho, o projeto atende prioritariamente aos dependentes de trabalhadores do setor de transportes, abrindo as vagas restantes à comunidade. Para desenvolver e detectar talentos no esporte, fornecerá toda a estrutura física e humana aos alunos, além de custear inscrições em competições, viagens e filiação de atletas. O técnico fundador do Polo Olímpico, Afonso Vicente Filho, mostrou-se animado com a nova sede e já projeta um futuro competitivo para a instituição.
 
“O trabalho está sendo maravilhoso. Tem vários alunos muito talentosos, e estamos muito felizes com essa oportunidade de patrocínio do Sest Senat. Após a inauguração do ginásio, pretendemos disputar os campeonatos oficiais, tanto estaduais quanto nacionais”, afirmou.
 
O primeiro passo em direção a esse objetivo foi dado no Festival, que contou com a participação de atletas da cidade de Bertioga, do Santa Cecília/LSTM/Saldanha da Gama e da Associação Registrense de Tênis de Mesa. Disputado em dupla eliminatória e sem divisão de naipes, o campeonato alocava os competidores em quatro níveis técnicos (A, B, C e D), além de duas categorias só para os iniciantes do projeto. Dos 100 alunos que participaram do Festival, 75 eram do Polo Olímpico.
 
“Deu para notar a evolução dos alunos nessa competição. O esporte ajuda na formação de cidadãos, e o projeto descobrirá novos talentos para o tênis de mesa. Estamos mostrando para eles que podem ser atletas olímpicos, mas precisam de dedicação e entrega”, afirmou Afonso.
 
Tamanho empenho já se refletiu nos resultados de estreia. Na categoria A, Enzo Ussuki (Registro) sagrou-se campeão ao derrotar Leandro Goes (Sest Senat) na decisão. Giovana Faria (Sest Senat), por sua vez, venceu Fábio Lima (Bertioga) na classe B. Já na série C, o ouro foi de Patrick Silva (Sest Senat), que superou Ary Júnior (Santa Cecília/LSTM/Saldanha Da Gama) na final. Após vencer Dorival Calixto, Leonardo Pacheco, de Bertioga, ficou com o título da série D.
 
Entre os iniciantes, Ana Júlia Guedes levou a melhor sobre Pedro Henrique Paiva na decisão da categoria A, e Henrique Santos venceu João Vitor Paiva na série B. Todos os atletas receberam medalhas, enquanto cada um dos representantes das equipes levou um troféu de participação. O evento de inauguração ainda contou com a presença do ex-atlera Ubiraci Rodrigues da Costa, o Biriba, tri-campeão sul-americano e tetra-campeão brasileiro.
 
Alaor Azevedo, presidente da CBTM, demonstrou satisfação pela criação de mais um espaço de incentivo ao tênis de mesa no país. Ele não poupou elogios a Afonso, ex-companheiro de seleção.
 
“Ele é um grande treinador e foi um dos maiores jogadores de São Paulo e do Brasil. Curiosamente, conquistamos juntos o título de equipes do Sul-Americano Juvenil de 1971, realizado em São Paulo, e fomos companheiros de clube no Santos durante dois anos, quando eu tive a honra de morar lá. Sem dúvidas, identificará muitos talentos neste novo CT”, concluiu.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil vence a Venezuela e mantém invencibilidade em desafio de judô

O Brasil chegou à sétima vitória consecutiva no Super Desafio BRA de judô nesta quarta-feira (16.12). Diante da Venezuela, no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA), os donos da casa venceram as cinco lutas. A equipe mista foi formada por Gabriela Chibana (49kg), Aléxia Castilhos (63kg), Renata Januário (78kg), Igor Pereira (73kg) e Gustavo Assis (90kg).

Gabriela Chibana (48kg) abriu o duelo com vitória por ippon sobre Jailyz Oropeza em sua primeira participação no torneio internacional. "Nunca tinha lutado esse evento e fazer a luta de abertura te deixa um pouco ansiosa. Isso é um dos pontos positivos do desafio, a oportunidade que a gente tem de lutar nessas condições e aprender a controlar melhor o emocional", considera a peso-ligeiro.

Assim como ela, Igor Pereira (73kg) também conseguiu o ippon na segunda luta, contra Disney Ramos, ampliando a vantagem brasileira no confronto para dois a zero. "Esse é um evento que tem um valor maior do que a gente imagina, com a torcida junto e a responsabilidade de representar bem o Brasil", disse o peso-leve, que nunca havia enfrentado o adversário venezuelano. "Ele surpreendeu um pouco, mas consegui montar minha estratégia e vencê-lo".  

Terceira a entrar no tatame, a jovem Aléxia Castilhos (63kg), que está em seu último ano de classe júnior (Sub 21), bateu Osneydy Ramírez por waza-ari e garantiu a vitória brasileira com o 3 a 0. "Eu gosto muito de competição por equipes e esta já foi uma iniciação na classe sênior, apesar de eu ter lutado o Grand Slam do Rio, em 2010, quando tinha apenas 15 anos. Foi uma experiência diferente, com torcida e televisão. Minha família e amigos puderam assistir e já recebi várias mensagens", comentou a meio-médio.

Apesar da vitória já garantida, os dois últimos judocas brasileiros a lutar não relaxaram e também venceram seus combates, fechando a disputa em 5 a 0. Gustavo Assis (90kg) fez o quarto ponto com ippon sobre Antonio Rodríguez, e Renata Januário (78kg) fechou a conta ao vencer Esphanny Miranda no último combate, imobilizando a adversária até o ippon.

A equipe do Brasil agora entra em férias. A reapresentação será no dia 6 de janeiro para um treinamento de campo internacional em Pindamonhangaba (SP). A primeira competição do ano olímpico será o Grand Prix de Havana (Cuba) nos dias 23 e 24 de janeiro.

Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Fratus e Lorrane Ferreira conseguem índices para o Rio 2016

Na abertura dos revezamentos 4x50m livre, Bruno Fratus, do Pinheiros, e Lorrane Ferreira, do Minas Tênis, atingiram os tempos que os colocam provisoriamente no time olímpico. Fratus fez o melhor tempo da carreira, 21s37, quase um segundo abaixo do índice exigido, 22s27. Lorrane cravou a marca estabelecida, 25s28. O tempo de Bruno é o segundo colocado no ranking mundial de 2015. Fratus recebe o benefício da Bolsa Pódio e a Lorrane os recursos do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.

“Este era um número que vinha procurando, embora ainda não é o tempo que vai me deixar feliz. Fiquei devendo este tempo no Mundial, mas foi logo depois do Pan, muitas viagens, mas hoje finalmente consegui nadar 21s3. Saí do hotel pra fazer meu melhor, pedi pra abrir o reveza, não necessariamente este tempo, podia ser 21s40, mas foi ainda melhor”, disse Fratus.

Lorrane sabe que nada está garantido. “Estava pensando em atingir o índice agora, pois no Maria Lenk já tinha feito um tempo até melhor do que este. Estou feliz, mas sei que preciso melhorar para garantir minha vaga”, disse a mineira de Belo Horizonte, Lorrane, 26 anos, há oito no Minas Tênis, que venceu o 4x50m livre com 1m41s98, com Lorrane, Daiane Becker, Carolina Bergamaschi e Roberta Albino.

Cesar Cielo também nadou o revezamento, mas como segundo homem a cair na água e contribuiu com 21s44, na vitória do Minas Tênis, 1m27s67, ao lado de Alan Vitória, Ítalo Duarte e Felipe Martins. O Pinheiros de Fratus terminou em segundo, 1m27s95, com um quarteto que ainda tinha Marcelo Chierighini, João de Lucca e Diego Prado.

“Foi bom para entrar na competição e quebrar o gelo. Não sei como foi a parcial e nem as frequências. Agora, quero descansar e sexta feira vir bem para nadar os 100m livre. Fisicamente estou bem, essa foi a minha primeira competição depois do Mundial. Tenho que buscar o ritmo de competição rápido, mas vou usar a eliminatória para treinar a estratégia dos 100 metros. O importante agora é fechar bem o ano e tentar tirar um tempo legal aqui. Eu sei que é difícil, eu querer o máximo que eu posso fazer, sabendo que voltei a treinar faz pouco tempo. Acho que posso nadar bem, apesar de não ter feito uma temporada ideal ainda, posso fazer grandes tempos nesse final de semana”, declarou  Cesar Cielo.

Lorrane Ferreira  (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA) Lorrane Ferreira (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA)

Outro destaque do primeiro dia do Torneio Open foi o recorde sul-americano do equatoriano Esteban Enderica, do Fluminense, que com 15m09s82, abaixou a marca continental do argentino Martin Naidich, 15m10s24, feito no Troféu Maria Lenk de 2013. Com este recorde, Enderica ajudou o Fluminense a terminar a primeira etapa do Open na liderança com 85 pontos, seguido por Corinthians e Pinheiros, com 77 e 47 pontos, respectivamente. Pelo Brasileiro Senior / Troféu Daltely Guimarães, o Minas Tênis lidera com 86 pontos. A seguir aparecem Unisanta, 70, e Corinthians, 67 pontos.

“Este tempo me deu o índice e me permitiu ser o primeiro equatoriano com tempo para os Jogos Olímpicos. No Maria Lenk deste ano, em abril, na piscina do Fluminense fiquei a cerca de cinco segundos do índice. Não temos tantas competições para isto e sempre é bom nadar no Brasil. Nas maratonas aquáticas, pretendo garantir minha vaga em junho na travessia de Setúbal, em Portugal. Neste momento não creio que há outro equatoriano com condições pra conquistar esta vaga, somente no feminino há Samantha Arévalo, que está bem próxima nos 800m livre e torcemos pra que consiga”, disse Esteban, 25 anos, que treina em Cuenca, no Equador, a 2500 metros de altitude.

A natação brasileira conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Sadia, Speedo e Universidade Estácio de Sá.

Fonte: CBDA
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Copa Brasil de Vela começa a definir últimos classificados do Brasil para o Rio 2016

Com 11 velejadores já definidos para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a briga pelas últimas duas vagas ocorre durante a Copa Brasil de Vela. A competição, que teve início na terça-feira (15), definirá os atletas brasileiros que participarão dos Jogos nas classes 470 masculino e Nacra 17.

Após o primeiro dia de regatas, Geison Mendes e Gustavo Thiesen largaram na frente na disputa pela vaga. Eles ocupam a 10ª posição da competição, com 21 pontos perdidos. Também na luta pela classificação, Henrique Haddad e Bruno Bethlem estão no 13º lugar, com 25 pontos.

“Treinamos muito na Baía de Guanabara e estamos preparados para essa disputa pela vaga olímpica. Foi importante sair na frente, principalmente com uma recuperação na segunda regata. Mostramos nosso poder de reação. Quando saímos no início do dia, estava 0 x 0, agora estamos quatro pontos na frente”, comentou Geison.

Na Nacra 17, a vantagem parcial é de Samuel Albrecht e Isabel Swan. A dupla somou 29 pontos nas três primeiras regatas, com direito a um segundo lugar na terceira, e leva vantagem sobre João Siemsen e Gabriela Sá, que têm 42 pontos perdidos. Samuel e Isabel ficaram na sexta posição no 6º Sul-Americana, competição que também será levada em conta para a definição da vaga e levam vantagem sobre os adversários.

Nas outras classes olímpicas, o Brasil já tem seus nomes definidos. Robert Scheidt é o melhor posicionado entre eles na Copa Brasil de Vela. O velejador ocupa a quinta colocação após duas regatas, com 18 pontos perdidos. O líder é o norte-americano Matthew Wearn, com apenas três pontos.

“Não larguei bem na primeira regata e não houve tempo para me recuperar. Mas velejei bem melhor na segunda prova, ficando o tempo todo entre os primeiros”, analisou Scheidt, que venceu a segunda regata. Para o brasileiro, quanto mais eles velejarem nas raias olímpicos, melhor. “Torço para as condições melhorarem nos próximos dias. O evento tem um nível técnico bem alto, com os principais velejadores competindo de igual para igual”, acrescentou.

A Copa Brasil de Vela vai até domingo (20), com a disputa das últimas regatas.

Fonte: CBVela
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Tricampeão olímpico, José Roberto Guimarães espera os Jogos mais difíceis de sua carreira em 2016

O paulista José Roberto Guimarães protagonizou façanhas tão marcantes ao longo da carreira como treinador de vôlei que hoje é o único de seu tipo em dois pontos de enorme peso. No Brasil, apenas ele ostenta no currículo três ouros em olímpicos, tendo marcado o esporte nacional com as medalhas douradas em Barcelona 1992 (com o time masculino) e em Pequim 2008 e Londres 2012 (com a feminina).

Esses feitos foram responsáveis por alçá-lo a uma condição até aqui inigualável em âmbito mundial: a exceção dele, nenhum outro técnico no vôlei conseguiu levar uma equipe masculina e uma feminina ao topo do pódio olímpico.


Levando-se em conta a participação do Brasil nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, apenas a Seleção Brasileira feminina de vôlei (considerando os esportes individuais e coletivos) conseguiu conquistar o ouro tanto em Pequim quanto em Londres. Mesmo com uma vida esportiva tão vitoriosa, Zé Roberto não se permite descansar. Às vésperas da chegada do histórico ano olímpico para o Brasil, ele prevê que os Jogos do Rio serão os mais difíceis de toda sua carreira.

“Eu acho que esse desafio vai ser o mais difícil das nossas vidas por uma série de circunstâncias. Tem o fato de o time se bicampeão olímpico e com isso vem a expectativa em torno da equipe jogando em casa e diante da torcida”, afirma.

Zé Roberto, contudo, não se intimida. “Vai ser difícil, mas vejo com otimismo a situação de jogar em casa, em um local que você já conhece e amparado pela torcida. Nosso time hoje não é considerado o melhor do mundo, mas sabemos que temos qualidade e potencial para jogar contra qualquer adversário. Eu sempre digo que a gente tem a responsabilidade de se apresentar bem, de jogar bem dentro de casa e de fazer o melhor. Ganhar ou perder faz parte da competição. Mas é lógico que a gente tem chance de lutar por uma medalha e é isso o que vai acontecer”, diz.

Calendário e rivais
As jogadoras da seleção feminina terão pouquíssimo tempo de descanso no primeiro semestre de 2016. Após a Superliga, serão apenas alguns dias de folga antes do início dos trabalhos visando aos Jogos Olímpicos do Rio.

“O planejamento está assim: as jogadoras que forem saindo da Superliga vão ter uma semana de folga e, depois, já começam a se apresentar, no fim de março. A Superliga acaba em 3 de abril e as jogadoras que disputarem a final se apresentam no dia 11".

“Aí, a gente treina abril e maio e, no dia 10 de junho, começamos o Grand Prix no Brasil. A gente joga no Brasil no dia 10, e, depois, na segunda semana, jogamos em Macau. Na terceira semana, vamos para Ancara, na Turquia. E na quarta semana temos as finais do Grand Prix, na Tailândia”, enumera. “O Grand Prix acaba em 10 de julho. Aí voltamos para Saquarema (para o Centro de Desenvolvimento do vôlei, onde as Seleções masculina e feminina treinam) para continuar a preparação para as Olimpíadas. O nosso primeiro jogo é no dia 6 de agosto. Todo o planejamento já está pronto”, prossegue o treinador.

O trabalho de José Roberto Guimarães não termina quando acabam os treinos em quadra. Nos bastidores, é preciso muito estudo das equipes adversárias. Por isso, ele sabe bem onde estão os principais pontos de alerta no caminho do Brasil rumo ao pódio nos Jogos Olímpicos do Rio.

“Temos alguns rivais importantes, a começar pelos dois primeiros que se classificaram na Copa do Mundo do Japão, que são Sérvia e China”, diz. “Os qualifyings (para as Olimpíadas) começam no dia 4 de janeiro. No qualifying Europeu, eu acredito que deva se classificar a Rússia, que é outro adversário importante. Outro rival de peso são os Estados Unidos, que ainda não estão classificados, mas vão se classificar. E sempre tem um ou outro time importante. A Turquia é um time chato, e tem o Japão e a Coreia. Acho que esses são os países que vão lutar pelas medalhas. Mas acho que pela medalha de ouro esses quatro times aparecem em primeiro lugar: Sérvia, China, Rússia e Estados Unidos, juntamente com o Brasil”, analisa.

Aprendizados de 2008 e 2012
Para Zé Roberto, a conquista do ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, ao contrário do que aconteceu em Pequim, trouxe lições que podem fazer a diferença no Rio de Janeiro.

Na China, o Brasil conseguiu superar a traumática derrota na edição olímpica de Atenas 2004 – o time vencia a semifinal por 2 x 1, fez 24 x 19 no quarto set contra a Rússia, mas permitiu a virada e acabou derrotado, tendo perdido, depois, a disputa pelo bronze – e brilhou de forma espetacular. A equipe chegou ao ouro de forma invicta, tendo perdido apenas um set em toda a competição.

Na Inglaterra, contudo, a história foi completamente diferente. E mais dramática. A Seleção passou perto de ser eliminada na primeira fase e precisou de muito poder de superação para chegar ao bicampeonato olímpico.

Ao recordar esses dois cenários, Zé Roberto acredita que a maturidade da equipe agora é outra. “Na realidade, o que houve foi uma sequência de fatos. Ganhamos em 2008 em um grande desafio, porque o grupo era considerado um time de amarelonas. Falavam que a gente não conseguia vencer uma grande competição, que a gente sempre esbarrava na última bola. E a gente também vinha daquela experiência traumática de Atenas. Então, nós tínhamos que provar para nós mesmos que nós tínhamos condições de vencer, que tínhamos um time que tinha brio e que a gente tinha caráter”, lembra o técnico. “Além disso, também passamos por uma situação complicada no Pan de 2007, quando a gente perdeu a final para Cuba. Mas ali cresceu a nossa vontade. A nossa vontade era cada vez maior de mostrar que tínhamos condições de ganhar uma grande competição”, desabafa Zé Roberto.

Para o técnico, o ouro na China, pela forma como foi conquistado, foi marcante, mas acabou por tirar um pouco o foco da equipe para o ciclo olímpico seguinte. Para ele, foi por isso que a campanha de Londres foi tão complicada.

“Em Pequim, nós só perdemos um set e aí ficou aquela coisa do latino, de ter ganho, de já ter feito um grande resultado. Foi quando o time começou a entrar em uma zona de conforto, o que foi perigoso. Eu tive bastante desgaste nesse período, de 2009 até 2012, em função do que o time já tinha conseguido”, revela.

Mas após o sofrimento na campanha de ouro em Londres, Zé Roberto enxerga uma outra realidade para 2016. “Os Jogos de 2012 passaram a ser para a gente um grande diferencial, pelas dificuldades que nós tivemos para vencer aquela competição. Foi o título mais difícil e a gente só conseguiu vencer depois de uma derrota para a Coreia avassaladora e que virou a chave”, rercoda.


“Nós tínhamos treinado, não da forma como havíamos treinado para Pequim, mas tínhamos treinado bem. Mas faltava, na minha opinião, mais solidariedade àquele time, mais ajuda entre as jogadoras. Quando começamos a nos ajudar, quando começamos a jogar como equipe de novo, como tinha acontecido em Pequim, a gente começou a superar os adversários e começamos a criar forças”.

O bicampeonato olímpico, segundo ele, trouxe mais do que o segundo ouro para a Seleção feminina. E todo o aprendizado é mais um aliado na caminhada rumo aos Jogos de 2016. “A lição que fica é exatamente essa: a responsabilidade que temos. O fato de vestir a camisa da Seleção, a possibilidade de ganhar um título em casa, tudo isso é motivador. A gente passou por períodos difíceis e não queremos mais passar por isso. Acho que o time está maduro. Eu vejo uma preocupação grande das jogadoras para a disputa das Olimpíadas. Eu vejo de uma forma positiva o fato de elas quererem se preparar bem, de estarem preocupadas e de quererem fazer o melhor possível justamente por terem passado por essas dificuldades em Atenas, no Pan de 2007 e em Londres”, finaliza.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
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Quatro atletas garantem vaga na seletiva olímpica do taekwondo

A Seletiva Olímpica Aberto do Taekwondo, disputada na última semana, em João Pessoa, na Paraíba, classificou quatro atletas para a Seletiva Fechada que definirá os atletas que representarão o país nos Jogos Rio 2016. Natalia Diniz (49kg), Barbara Dias (57kg), Lucas Neves (58kg) e Icaro Miguel (+80kg) conquistaram o título em suas respectivas categorias e seguem na disputa pela vaga olímpica.

“Para falar a verdade, não esperava estar tão perto do Rio 2016 como eu estou agora. É um fato muito significativo na minha carreira. Quando fiquei sabendo que ia ter a Seletiva Aberta, não pensei duas vezes em participar”, disse Barbara Dias, irmã de Guilherme Dias, que também está classificado para a Seletiva até 58kg.

De acordo com os critérios divulgados pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), na primeira Seletiva Fechada, além dos atletas que conquistaram a vaga, participarão o primeiro e segundo colocados no Ranking Olímpico da Categoria, o primeiro colocado da Seleção Adulta nas categorias olímpicas e, possivelmente, um wild card escolhido pela entidade.

No caso da categoria feminina até 49Kg, a disputa das seletivas será para definir a atleta reserva de Iris Tang Sing, que alcançou a sua vaga através do Ranking Olímpico.

Fonte: COB
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Ana Marcela Cunha e Isaquias Queiroz são os melhores atletas olímpicos de 2015

 (Foto: Ivo Lima/ME) (Foto: Ivo Lima/ME)

Vieram de esportes disputados na água os destaques do ano de 2015. E são dois talentos da Bahia. Na 17ª edição do Prêmio Brasil Olímpico, a soteropolitana Ana Marcela Cunha, da maratona aquática, e o canoísta de velocidade Isaquias Queiroz, nascido em Ubaitaba, receberam das mãos do ministro do Esporte, George Hilton, os troféus de melhores atletas de 2015.

“Nadar 10 ou 25 quilômetros é fichinha perto de estar aqui agora falando. O ano realmente foi muito bom e espero que o ano que vem seja melhor ainda, não só para mim, mas para todos os atletas. Que a gente conquiste muitas medalhas”, disse Ana Marcela Cunha. “Queria mandar um recado para o Brasil: acreditem na gente, a gente está treinando firme para 2016, para dar o nosso melhor”, completou Isaquias.

No feminino, Ana Marcela superou Ágatha e Bárbara (vôlei de praia) e Fabiana Murer (atletismo), enquanto Isaquias venceu Alison e Bruno (vôlei de praia) e Marcelo Melo (tênis), no masculino. A escolha foi realizada por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte.

Para o ministro do Esporte, George Hilton, o ano pré-olímpico foi considerado muito positivo. “Este foi um ano muito importante. Tivemos um desempenho acima da expectativa, inclusive nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, e continuamos tendo desempenho muito grande em vários campeonatos mundiais que estão acontecendo. Isso nos leva a acreditar que nossos atletas chegarão com uma performance muito boa nos Jogos Rio 2016”, declarou o ministro.

A cerimônia, organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), no Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (15.12), também premiou os esportistas que se destacaram em 49 modalidades e fez ainda uma série de homenagens a atletas do presente, do passado e do futuro.

“É o segundo ano que eu sou escolhido e isso significa para mim que estou no caminho certo. Tenho 17 anos, desde os 16 estão me apontando como o nome do tiro com arco e eu fico muito feliz por isso. Abro mão de muitas coisas, não é nada fácil, e esse prêmio representa o valer a pena”, disse Marcus Vinícius D’Almeida, campeão mundial júnior de tiro com arco na categoria cadete em 2015.

Anfitrião da noite, o presidente do COB e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, falou diretamente aos esportistas, técnicos e dirigentes presentes. “Queria agradecer o empenho e a dedicação de todos que estão aqui. Vocês vão estar juntos com a torcida brasileira. Que esse desafio seja extremamente positivo, que mexa com vocês com muito orgulho, com muita vontade, muita emoção. Vocês estarão realizando o sonho de mais de 200 milhões de brasileiros”, disse.

Os atletas que representaram o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 também foram homenageados na cerimônia.  Adriana Aparecida, que herdou o primeiro lugar na maratona na competição disputada no Canadá depois que a peruana Gladys Tejeda foi pega no doping, emocionou-se ao receber a medalha de ouro.

( Foto: Ivo Lima/ME)( Foto: Ivo Lima/ME)

Guga emociona a plateia
Emoção também não faltou na entrega do Troféu Adhemar Ferreira da Silva que, neste ano, foi para Gustavo Kuerten. Guga comemorou, em 2015, quinze anos do histórico primeiro lugar do ranking mundial do tênis profissional, alcançado com a vitória sobre o norte-americano André Agassi na final do Masters Cup em 3 de dezembro de 2000, em Lisboa. A homenagem é dada a atletas que já encerraram a carreira e que perpetuam os valores éticos, esportivos e morais.

Guga fez os convidados vibrarem com um discurso de amor ao esporte, esperança e coragem. “Vendo vocês aqui, conhecendo um pouco mais da história de alguns e todas as conquistas, hoje é o dia de 2015 em que eu sinto mais orgulho de ser brasileiro. Acho que esporte tem essa capacidade de envolver a gente, de apaixonar. Cresci sonhando em participar das Olimpíadas. Cheguei até lá, vivi esse sonho, e me considero um campeão olímpico por ter ido até lá defender meu país”, disse, relembrando suas participações nos Jogos de Sydney 2000 e Atenas 2004.

Com lágrimas nos olhos e com a plateia já de pé, ele continuou. “As Olimpíadas já estão na esquina. Nós vamos viver esse sonho. Acho que dos meus três títulos em Roland Garros, um e meio ou dois foram a torcida que ganhou. A gente se sente mais confiante. O esporte para o brasileiro tem que ser além do resultado. O esporte serve para a vida. O esporte é educação, é disciplina”, ressaltou o tricampeão de Roland Garros.

Atleta da Torcida
O público escolheu o nadador Thiago Pereira para o prêmio Atleta da Torcida. Ele superou Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Alison e Bruno (vôlei de praia), Marcelo Melo (tênis), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Erika Miranda (judô), Fabiana Murer (atletismo) e Yane Marques (pentatlo moderno) em votação realizada pela internet. Para concorrer ao “Atleta da Torcida”, o COB selecionou atletas ou duplas que se destacaram durante a temporada, marcando o esporte brasileiro em 2015.

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)


Outras premiações
Na cerimônia, foram entregues ainda os troféus para os melhores técnicos do ano. Para modalidades coletivas, o COB indicou o croata Ratko Rudic, da Seleção Brasileira masculina de polo aquático, e Leandro "Brachola" Andreão, técnico da dupla Alison e Bruno, do vôlei de praia, que foi o escolhido para a categoria individual/duplas.

Rudic é o técnico mais vitorioso da história do polo aquático mundial. Ele tem seis medalhas olímpicas, sendo uma como jogador e cinco como treinador.  Em 2015, o polo aquático brasileiro ficou em terceiro lugar na Super Final da Liga Mundial e faturou a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Já Brachola foi fundamental na campanha de Alison e Bruno Schmidt, em foram campeões mundiais de 2015, venceram outras quatro etapas do Circuito Mundial e ainda garantiram vaga para os Jogos Rio 2016.

“Sou suspeito para falar dele. É meu técnico desde o começo, é um perfeccionista de carteirinha. É amigo que tenho fora das quadras e é muito importante na minha carreira. Para mim (o prêmio) não é novidade”, disse Bruno Schmidt, sobre Brachola. “O nosso trabalho é de uma equipe, estou muito feliz com meus atletas, que têm sido realmente espetaculares. Obrigado”, agradeceu Leandro Andreão ao receber o troféu.

Já o croata Ratko Rudic esbanjou bom humor em seu agradecimento. “Eu falo ‘malíssimo’ o português, mas queria agradecer a comunidade olímpica brasileira por este prestigioso prêmio. É um reconhecimento, em primeiro lugar, para os jogadores e, em segundo, para meu staff técnico, que me ajudou. E também sem estrutura não poderíamos realizar tudo isso. Esse prêmio eu vejo como uma motivação para todos nós. Somos todos Time Brasil”, destacou.

Os melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude 2015 também foram homenageados: Stephany Gonçalves, da ginástica rítmica, e Paulo de Oliveira, do atletismo, foram os premiados na etapa de 15 a 17 anos. Amanda Kunkel, do ciclismo, e Leonardo Santana, do judô, levaram o prêmio na etapa 12 a 14 anos.


Lista dos melhores de cada modalidade em 2015:

» Atletismo: Fabiana Murer
» Badminton: Lohaynny Vicente
» Basquete: Leandro Barbosa
» Boliche: Marcelo Suartz
» Boxe: Robson Conceição
» Canoagem Slalom: Ana Sátila Vargas
» Canoagem Velocidade: Isaquias Queiroz
» Ciclismo BMX: Renato Rezende
» Ciclismo Estrada: Flavia Paparella
» Ciclismo Mountain Bike: Henrique Avancini
» Ciclismo Pista: Kacio Freitas
» Desportos na Neve: Michel Macedo
» Desportos no Gelo: Edson Bindilatti
» Esgrima: Renzo Agresta
» Esqui Aquático: Marcelo Giardi
» Futebol: Lucas Lima
» Ginástica Artística: Arthur Zanetti
» Ginástica de Trampolim: Camilla Gomes
» Ginástica Rítmica: Natália Gáudio
» Golfe: Lucas Yu Shin Lee
» Handebol: Ana Paula Rodrigues
» Hipismo Adestramento: João Victor Oliva
» Hipismo CCE: Ruy Leme
» Hipismo Saltos: Pedro Veniss
» Hóquei sobre Grama: André Luiz Couto
» Judô: Érika Miranda
» Karatê: Valéria Kumizaki
» Levantamento de Peso: Fernando Reis
» Lutas: Aline Ferreira da Silva
» Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha
» Natação: Thiago Pereira
» Nado Sincronizado: Luisa Nunes Borges e Maria Eduarda Miccuci
» Patinação Artística: Marcel Stürmer
» Pentatlo Moderno: Yane Marques
» Polo Aquático: Felipe Perrone
» Remo: Fabiana Beltrame
» Rugby: Paula Ishibashi
» Saltos Ornamentais: Giovanna Pedroso e Ingrid de Oliveira
» Softbol: Martha Murazawa
» Squash: Giovanna Veiga de Almeida
» Taekwondo: Iris Silva Tang Sing
» Tênis: Marcelo Melo
» Tênis de Mesa: Hugo Calderano
» Tiro com Arco: Marcus Vinicius D’Almeida
» Tiro Esportivo: Cassio Rippel
» Triatlo: Manoel Messias
» Vela: Martine Grael e Kahena Kunze
» Vôlei de Praia: Alison Cerutti e Bruno Schmidt
» Voleibol: Sérgio Dutra dos Santos

Carol Delmazo e Mateus Baeta - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
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Atletas se empolgam com o Parque Olímpico Rio 2016

Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB

O coração dos Jogos Olímpicos Rio 2016 já começa a pulsar. Com obras praticamente concluídas, o Parque Olímpico da Barra recebeu nesta terça-feira (15), a visita de cerca de 20 atletas do Time Brasil. A visita organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) contou com a presença também do presidente da entidade e do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, do Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além de presidentes de Confederações Brasileiras Olímpicas e de padrinhos e madrinhas do Time Brasil.

Atletas de ginástica artística e rítmica, hipismo adestramento, judô, maratonas aquáticas fizeram um tour pelas instalações e se impressionaram com a evolução das obras e a qualidade das novas instalações esportivas.

“Ver a evolução da estrutura e a imensidão realmente que é tudo isso, já dá para imaginar como serão os Jogos Olímpicos e todos os atletas aqui dentro, na Vila Olímpica. É impressionante ver como começou tudo do zero e agora estarmos com 95% prontos”, comentou a maratonista aquática Ana Marcela Cunha, que à noite concorre ao Prêmio Brasil Olímpico de Melhor Atleta do Ano.

Nem o forte calor desanimou os atletas que percorreram diversas instalações, como a de handebol, natação, basquete e tênis. “Já tinha vindo uma vez ao Parque Olímpico e é tudo fantástico. Essa oportunidade de experimentar como vai funcionar tudo e vivenciar um pouco mais é muito importante. Quanto mais for um ambiente natural, que a gente esteja acostumado, mais estaremos à vontade. Eu fiquei muito feliz e já estou curiosa para ver como vai funcionar tudo durante os Jogos", disse a judoca Maria Portela.

Os atletas estiveram acompanhados dos padrinhos do Time Brasil Bruno Chateaubriand, Carol Sampaio, Gaby Amarantos e Thiaguinho.  O ex-nadador olímpico Gustavo Borges também integrou o grupo que visitou o Parque Olímpico.

“Todos os atletas estão muitos felizes com a qualidade das instalações e a grandiosidade do Parque Olímpico. Cada arena está mais bonita, funcional e moderna do que a outra. A vinda deles, inclusive dos mais jovens, era importante, porque conhecer os locais onde iremos competir dá sempre uma segurança maior. Fiquei muito contente de ver nossos atletas aqui”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do Comitê Organizador Rio 2016.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou a importância da visita. “As grandes estrelas dos Jogos Olímpicos são os atletas. Muito em breve vai estar tudo pronto. Fizemos um esforço muito grande para fazer um parque olímpico com estádios nas melhores condições e que a experiência do público também seja bem legal. E com essa paisagem carioca, em volta das arenas, vai dar muito orgulho desses Jogos Olímpicos”, ressaltou Eduardo Paes.
 

Fonte: COB
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Thiago Braz é top 5 no ranking mundial de salto com vara

Além de Fabiana Murer, outros atletas brasileiros foram destaques no ranking mundial de atletismo em 2015. No ranking olímpico da IAAF, que considera até três atletas por país, o atleta brasileiro Thiago Braz aparece na quarta colocação no salto com vara, com 5,92m, recorde sul-americano. Na mesma prova, Augusto Dutra de Oliveira ocupa o 10º lugar, com 5,81 m. Augusto também terminou em boa colocação no ranking indoor, em 17º lugar, com 5,65 m.

No arremesso de peso, Darlan Romani ocupa a 10ª posição com 20,90m, novo recorde brasileiro. Também chamam a atenção Ana Cláudia Lemos e Rosangela Santos nos 100m, com o 14º e o 16º lugares, respectivamente, com 11.01 (recorde brasileiro) e 11.04.

Dois brasileiros conseguiram destaque no Campeonato Mundial de Pequim, em agosto, e estão entre os mais bem classificados do Ranking de 2015 na prova dos 20 km marcha: Érica Sena, 16ª colocada, com 1:29:37 (recorde sul-americano), e Caio Bonfim, 22º, com 1:20:44. Ambos terminaram em sexto lugar na China e subiram ao pódio no PAN de Toronto (Érica em segundo e Caio em terceiro).

Nas provas de lançamento, três brasileiros se destacam: Andressa Morais, 13º no disco, com 64,15 m, e Fernanda Martins, na mesma prova, 19º, com 62,80 m, e Júlio César de Oliveira, 21º no dardo, com 83,67 m.

No decatlo, Luiz Alberto de Araújo terminou em 20º lugar no Ranking da IAAF, com a marca de 8.179 pontos, obtida no PAN de Toronto, em julho, no Canadá.
 

Fonte: CBAt
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Ricardo Leyser: “Olimpíadas não são ponto de chegada, mas de partida”

A meta é transformar o Brasil em potência esportiva. Mas isso, segundo o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, não significa apenas quantidade de pódios nos Jogos Olímpicos. No seminário “Rio, capital mundial do esporte. Chegou a nossa vez”, realizado no auditório de Furnas, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (15), ele falou sobre a série de investimentos que o país vem realizando desde que o Rio foi eleito sede dos Jogos 2016 e reforçou que o planejamento visa ao longo prazo.



“Estamos aproveitando o momento para construir uma potência esportiva pensando não só em número de medalhas, mas na pluralidade de modalidades, na qualificação das equipes técnicas que estão por trás dos atletas. Também estamos pensando na profissionalização da gestão do esporte. E é preciso criar uma rede de prática do esporte bem estruturada, que vá da base ao alto rendimento”, disse.

Ricardo Leyser citou o investimento de R$ 1 bilhão do Plano Brasil Medalhas, que alcança 29 modalidades olímpicas e 16 paralímpicas. Por meio do plano, foi possível melhorar a infraestrutura, aumentar as equipes multidisciplinares, viajar mais para disputa de campeonatos e incrementar o apoio direto ao atleta com a Bolsa Pódio – categoria da Bolsa Atleta que paga de R$ 5 a R$ 15 mil mensais aos esportistas que estão brigando no topo mundial de suas modalidades. Ao todo, 431 atletas são beneficiados pelo Plano Brasil Medalhas: 251 com a Bolsa Pódio e outros 179 por meio de apoio a esportes coletivos.

Por todo o país, houve mudanças na realidade esportiva. A maior compra de equipamentos de ginástica da história, 50 kits de luta olímpica entregues em 19 estados, reforma e construção de 47 pistas de atletismo e centros de treinamento, e criação de centros nacionais para esportes como canoagem slalom, judô, handebol e saltos ornamentais são alguns exemplos de uma das prioridades do Ministério do Esporte, segundo Leyser: a nacionalização do investimento. Isso sem contar a construção de locais multiesportivos, como o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP), e o Centro de Formação Olímpica do Nordeste, em Fortaleza (CE).

“É o primeiro passo do que a gente imagina que seja a nova era do esporte brasileiro. Os Jogos não são o ponto de chegada, e sim ponto de partida. E não se restringem ao Rio de Janeiro”, disse o secretário de Alto Rendimento do ME.

A “alma” do planejamento é a criação da Rede Nacional de Treinamento, que vai da prática esportiva na base aos principais centros de Alto Rendimento do país  – os Centros Olímpicos de Treinamento, ou COTs – que serão estruturados nos principais locais de competição dos Jogos Rio 2016: o Parque Olímpico da Barra e o Complexo Esportivo de Deodoro.

“Trabalhamos com quatro conceitos relativos ao legado dos Jogos Rio 2016: que seja amplo, chegando a todas as modalidades; democrático, da base ao alto rendimento; nacional, chegando a todas as unidades da federação; e a longo prazo, que não se esgote no ano que vem”, enfatizou Ricardo Leyser.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Encontro marca lançamento dos 27 centros integrados à Rede Cedes

Encontro da Rede de Cedes. (Foto: Ivo Lima/ME)Encontro da Rede de Cedes. (Foto: Ivo Lima/ME)

Um encontro com representantes da área de pesquisa marcou o lançamento dos 27 centros de pesquisa, em fase de implantação nas instituições de ensino superior das 26 unidades da federação e do Distrito Federal, além da ampliação e retomada da Rede Cedes, na tarde de segunda-feira (14) em Brasília. A proposta executada pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte foi elaborada com a participação dos pesquisadores da rede, fundamentada nas decisões tomadas no Encontro Anual da Rede Cedes no ano passado.

Os centros são polos aglutinadores de grupos de pesquisa cujos estudos, fundamentados nas humanidades, têm como objetivo promover o desenvolvimento de ações acadêmico-científicas articuladas em níveis local, estadual e regional, buscando produzir e socializar informações e conhecimentos que contribuem com a qualificação das políticas públicas, programas e projetos esportivo-educacionais e de lazer do país, sendo 16 na região Norte, 24 no Nordeste, 9 no Sudeste, 11 no Centro-Oeste e 13 no Sul. Ao todo, 92 grupos de estudos e 232 pesquisadores integraram a ação.

“O momento é um marco na história do esporte, ao ampliar essa rede e estar próximo de cada estado, o Ministério do Esporte deixa um grande legado: a ampliação da pesquisa brasileira. O conhecimento vai estar não apenas na mão de uma pessoa, mas de todos os estados brasileiros. O ministro George Hilton está aí, apoiando todos os centros”, ressaltou o atual diretor do Departamento de Programas Interssetoriais do Ministério do Esporte, Célio Renê, que ressaltou ainda a importância do conhecimento técnico- administrativo na administração pública.

Encontro da Rede de Cedes. (Foto: Ivo Lima/ME)Encontro da Rede de Cedes. (Foto: Ivo Lima/ME)Segundo a presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), e pesquisadora da rede Cedes, Simone Rechia, “o trabalho tem como foco a educação física, e o reflexo dessas ações está nas prefeituras e nos estados, sendo essas pesquisas responsáveis pelos impactos positivos nas políticas públicas de esporte e lazer estaduais e municipais.

A pesquisadora Mirleide Bahia, da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Estudos de Lazer (Ampel), da Universidade Federal do Pará (UFPA), o trabalho dos centros de pesquisa irá fortalecer a produção científica. “Consideramos relevante esse momento histórico, o qual irá incentivar e fazer surgir novas pesquisas. Há excelentes perspecticas, que isso se consolide fortalecendo a Revista Brasileira de Estudos de Lazer, e o Congresso da Cbel, a ser realizado em Belém.

A organizadora do evento, Andrea Ewerton, agradeceu ao ministro do Esporte, George Hilton, pela consolidação da iniciativa que fará parte das políticas públicas de esporte do ministério. Ela destacou ainda a confiança e colaboração e desejou sucesso a Célio Renê, novo Diretor de Projetos Interssetoriais da Snelis.

Além dos Centros de Pesquisa, a diretora de Planejamento e Gestão Estratégica do Ministério do Esporte, Cássia Damiani, expôs as ações desenvolvidas e as estratégias de políticas aplicadas no âmbito do Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte) e do Sistema Nacional do Esporte (SNE). Eles vão discutir ainda a aprovação do regimento interno dos centros e também o Sistema de Monitoramento e Avaliação da Rede Cedes integrado ao repositório Vitor Marinho.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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2015, ano espetacular para o esporte paralímpico

O ano de 2015 foi especial para o esporte paralímpico. Para celebrar o momento, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, compartilhou as suas impressões sobre o momento vivido pelos atletas que defendem a bandeira verde e amarela. A performance espetacular nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, a participação nos mundiais e as novidades que ajudarão a promover o esporte e os atletas foram assuntos abordados por Parsons.

Confira a íntegra do texto:

2015, ano espetacular para esporte paralímpico

Ascom - Ministério do Esporte
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Robert Scheidt enfrenta principais rivais olímpicos na Copa Brasil de Vela


Principal nome do Brasil na vela na classe Laser, Robert Scheidt terá a partir desta terça-feira (15) um aperitivo do que serão os Jogos Olímpicos Rio 2016 no ano que vem. O brasileiro participa da Copa Brasil de Vela, competição que vai reunir os principais nomes da classe na Marina da Glória, sede da competição nos Jogos.

“O nível será altíssimo, exatamente como na Olimpíada. Será a chance de encerrar o ano velejando contra os melhores do mundo na raia dos Jogos”, avaliou Scheidt.

Além do brasileiro, atual número seis do mundo no ranking mundial, a Copa Brasil contará com a participação de nomes como o australiano Tom Burton, líder do ranking, o cipriota Pavlos Kontides, prata nos Jogos de Londres 2012 e no Mundial de 2013, o croata Tonci Stipanovic e o alemão Philipp Buhl.

A competição terá um total de 10 regatas, todas disputadas a partir das 13h. No domingo, os melhores colocados na competição disputam a medal race, que vale pontos dobrados. As seis raias olímpicas serão utilizadas na disputa, sendo três do lado de fora da Baía de Guanabara e três do lado de dentro.

 

Fonte: brasil2016.gov.br
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Em Minas Gerais, Copa Brasil encerra temporada de luta olímpica nacional

A Copa Brasil Internacional de Wrestling de Luta Olímpica 2015 disputada no último fim de semana no Ginásio Poliesportivo em Contagem, Minas Gerais, encerrou o calendário de competições da luta olímpica nacional. Com participação de representantes de sete países, atletas olímpicos e campeões mundiais, o torneio serviu como última avaliação do ano para treinadores e comissão técnica formarem o grupo de atletas que disputarão as vagas olímpicas nos três estilos da modalidade.

Além de nomes como Joice Silva, Lais Nunes, Aline Silva e Davi Albino, a competição transformou promessas em realidades. Na categoria até 66kg do estilo greco-romano, o niteroiense Joílson Júnior, de apenas 17 anos, ficou com a medalha de ouro. O resultado levou Joílson para seletiva da seleção olímpica na categoria até 66kg, que será disputada em janeiro de 2016.
 
“Gostaria de agradecer primeiramente a Deus, meus treinadores Juan Marén, Flávio Cabral e Felipe Macedo. Agora é treinar ainda mais para disputar a seletiva e tentar representar o Brasil na equipe que vai disputar a classificatória olímpica”, explicou Joílson, que para ficar com o ouro bateu um rival mexicano e dois antigos titulares da seleção.
 
Além dele, Calebe Correa até 59kg e Rafael Filho até 130 kg, ambos de 18 anos  terminaram o torneio com a medalha de prata, ambos vencendo atletas mais experientes. No estilo livre masculino, o destaque foi o Campeão Mundial e dos Jogos Pan-Americanos em 2015 da categoria até 97kg, o norte-americano Kyle Snyder, e a volta de Antoine Jaoude, ídolo do esporte que aos 38 anos ficou com a medalha prata na categoria até 125kg. No estilo livre feminino, Patricia Bermudez, representante argentina nos Jogos de Londres ficou com o ouro na categoria até 48kg e Gilda Oliveira, primeiro lugar na categoria até 69kg, superou duas novas adversárias nacionais, Camila Fama e Keila Calaça, que mudaram de categoria para enfrentá-la.  
 
“Foi muito importante ter vencido a Copa Brasil por ter definido minha vaga no grupo pré-olímpico. Gostaria de agradecer a equipe de Manaus que me acolheu e me ajudou nos treinamentos. Foi uma grande satisfação pessoal ter vencido sem sofrer um ponto sequer nas quatro lutas que fiz”, explicou Gilda.
 
Confira abaixo todos os campeões da Copa Brasil Internacional de Wrestling 2015:  
 

Estilo livre masculino

Categoria até 57kg
Ouro – Tyler Graff (EUA)
Prata – Uziel Correia (BRA)
Bronze – Carlos Murta (BRA)
Bronze – Filipe Esteves (BRA)
5º lugar – Marcos Oliveira (BRA)
5º lugar – Alexis Magallanes (MEX)
7º lugar – Wellington Silva (BRA)

Categoria até 61kg
Ouro – Arley Machado (BRA)
Prata – Wilgner Santos (BRA)

Categoria até 65kg
Ouro – Brandon Ramirez (MEX)
Prata – Lincoln Santos (BRA)
Bronze – Douglas  Vieira (BRA)
Bronze – Tasso Alves (BRA)

Categoria até 74kg
Ouro – Yoel Blanco (ECU)
Prata – Pedro Rocha (BRA)
Bronze – Christian Flores (MEX)
Bronze – Lucas Aniceto (BRA)

Categoria até 86kg
Ouro – Jônatas Nobrega (BRA)

Categoria até 97kg
Ouro – Kyle Snyder (EUA)
Prata – Paulo Victor (BRA)
Bronze – Robson Kato (BRA)

Categoria até 125kg
Ouro –  Jesse Prudente (MEX)
Prata – Antoine Jaoude (BRA)

Estilo greco-romano  
Categoria até 59kg
Ouro – Diego Romanelli (BRA)
Prata – Calebe Correa (BRA)
Bronze – Arley Machado (BRA)
 
Categoria até 66kg
Ouro – Joílson Júnior (BRA)
Prata – Gil Leon (BRA)
Bronze – Fabrício Costa (BRA)
Bronze – Victor Hildalgo (MEX)
 
Categoria até 71kg
Ouro –  Kenedy Pedrosa (BRA)
Prata – Thiago Santos (BRA)
Bronze – Wagner Vanderley ( BRA)
Bronze – Gilberto Rios (BRA)
 
Categoria até 75kg
Ouro - Juan Escobar (MEX)
Prata – Ângelo Moreira (BRA)
Bronze – André Pinto (BRA)
----------------------------------------------

Estilo livre feminino
 
Categoria até 48kg
Ouro – Patricia Bermudez (ARG)
Prata – Laura Torres (MEX)
Bronze – Susana Santos (BRA)
Bronze – Kamila Barbosa (BRA)

Categoria até 53kg
Ouro – Giullia Penalber (BRA)
Prata – Gracyenne Alves (BRA)
Bronze – Caroline Melo (BRA)
 
Categoria até 58kg
Ouro – Joice Silva (BRA)
Prata – Mayara Graciano (BRA)
Bronze – Karoline Santana(BRA)
 
Categoria até 60kg
Ouro – Munique Camargo (BRA)
Prata – Thais Alves (BRA)

Categoria até 63kg
Ouro – Lais Nunes (BRA)
Prata – Dailane Gomes (BRA)
Bronze – Brenda Ariane (BRA)
Bronze – Elaine Albuquerque(BRA)
 
Categoria até 69kg
Ouro – Gilda Oliveira (BRA)
Prata – Keila Calaça (BRA)
Bronze – Camila Fama (BRA)
Bronze – Fabiana Alcântara (BRA)
5º lugar – Rafaela Pereira (BRA)
 
Categoria até 75kg
Ouro – Aline Silva (BRA)

Estilo greco-romano
Categoria até 85kg
Ouro- Hansel Mejia (MEX)
Prata - Ronisson Brandão (BRA)

Categoria até 98kg
Ouro- Davi Albino (BRA)
Prata - Robson Kato (BRA)
Bronze - Douglas Rocha (BRA)
Bronze - Eder Lima (BRA)

Categoria até 130kg
Eduard Soghomonyan (BRA)
Rafael Filho (BRA)
Luis Barrios (MEX)

Fonte: CBW
Ascom - Ministério do Esporte
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Prêmio Brasil Olímpico homenageia melhores atletas do ano

Isaquias Queiroz, da canoagem velocidade, é um dos indicados a melhor atleta do ano.Isaquias Queiroz, da canoagem velocidade, é um dos indicados a melhor atleta do ano.


Os melhores atletas olímpicos de 2015 serão revelados nesta terça-feira (15.12), a partir das 20h, na 17ª edição do Prêmio Brasil Olímpico. Organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), a festa de gala do esporte nacional será realizada no Teatro Bradesco, no Rio de Janeiro, e homenageará os principais destaques esportivos do ano.

Na cerimônia serão entregues os troféus Melhor Atleta do Ano, Atleta da Torcida, Troféu Adhemar Ferreira da Silva, Melhores Atletas dos Jogos Escolares da Juventude, entre outras premiações. Os medalhistas nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015, realizados em julho, também receberão homenagem especial. Além disso, serão premiados os melhores em cada uma das 49 modalidades esportivas.

Os seis atletas mais votados pelo colégio eleitoral do Prêmio Brasil Olímpico 2015 que concorrem ao prêmio de Melhor Atleta do Ano são: Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Ágatha e Bárbara (vôlei de praia) e Fabiana Murer (atletismo), no feminino; e Alison e Bruno (vôlei de praia), Isaquias Queiroz (canoagem) e Marcelo Melo (tênis), no masculino. A escolha dos melhores em cada modalidade, assim como a definição dos dois atletas (ou duplas) que receberão o Troféu Melhor Atleta do Ano, foi realizada por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte.

Além dos seis mais votados para o troféu Melhor Atleta do Ano, o COB premiará os melhores atletas de 2015 em cada uma das 49 modalidades. Para o prêmio de Atleta da Torcida, o COB selecionou atletas ou duplas, quatro no masculino e quatro no feminino, que se destacaram durante a temporada, marcando o esporte brasileiro em 2015.  O destaque pode ter sido por sua performance esportiva, suas atitudes e condutas, seu exemplo de superação, conquista inédita ou proximidade e identificação com público. Os votos serão computados até momentos antes do anúncio do vencedor.

Concorrem ao prêmio Atleta da Torcida 2015: Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Erika Miranda (judô), Fabiana Murer (atletismo - salto com vara), Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Marcelo Melo (tênis), Thiago Pereira (natação), Yane Marques (pentatlo moderno) e Alison e Bruno (vôlei de praia). Em 2014, primeiro ano em que se premiou o atleta da torcida, a vencedora foi a ginasta Flávia Saraiva.

Cada fã pode votar uma vez em seu atleta preferido e participar da campanha compartilhando a enquete com seus amigos.  A votação do Atleta da Torcida é feita exclusivamente pelo Facebook, em enquete publicada na página facebook.com/timebrasil e no site cob.org.br/pt/pbo.

Troféu Adhemar Ferreira da Silva

Quinze anos depois de alcançar o primeiro lugar do ranking mundial do tênis profissional, o catarinense Gustavo Kuerten receberá no Prêmio Brasil Olímpico o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, que homenageia atletas que perpetuam os valores do esporte olímpico.

Para o Prêmio de Melhor técnico do ano, o COB indicou o croata Ratko Rudic (modalidades coletivas), do polo aquático, e Leandro "Brachola" Andreão (individual/ duplas), do vôlei de praia. Técnico mais vitorioso da história do polo aquático mundial, Ratko Rudic comanda a Seleção Brasileira masculina da modalidade, enquanto Brachola é técnico da dupla Alison e Bruno Schmidt, campeões mundiais em 2015.

A nova geração do esporte nacional também será premiada. Os melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude 2015 são: Stephany Gonçalves, da ginástica rítmica, e Paulo de Oliveira, do atletismo, na etapa de 15 a 17 anos; e Amanda Kunkel, do ciclismo, e Leonardo Santana, do judô, na fase 12 a 14 anos.

Confira os melhores atletas de 2015 em cada modalidade:

Atletismo: Fabiana Murer
Badminton: Lohaynny Vicente
Basquete: Leandro Barbosa
Boliche: Marcelo Suartz
Boxe: Robson Conceição
Canoagem Slalom: Ana Sátila Vargas
Canoagem Velocidade: Isaquias Queiroz
Ciclismo BMX: Renato Rezende
Ciclismo Estrada: Flavia Paparella
Ciclismo Mountain Bike: Henrique Avancini
Ciclismo Pista: Kacio Freitas
Desportos na Neve: Michel Macedo
Desportos no Gelo: Edson Bindilatti
Esgrima: Renzo Agresta
Esqui Aquático: Marcelo Giardi
Futebol: Lucas Lima
Ginástica Artística: Arthur Zanetti
Ginástica de Trampolim: Camilla Gomes
Ginástica Rítmica: Natália Gáudio
Golfe: Lucas Yu Shin Lee
Handebol: Ana Paula Rodrigues
Hipismo Adestramento: João Victor Oliva
Hipismo CCE: Ruy Leme
Hipismo Saltos: Pedro Veniss
Hóquei sobre Grama: André Luiz Couto
Judô: Érika Miranda
Karatê: Valéria Kumizaki
Levantamento de Peso: Fernando Reis
Lutas: Aline Ferreira da Silva
Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha
Natação: Thiago Pereira
Nado Sincronizado: Luisa Nunes Borges e Maria Eduarda Miccuci
Patinação Artística: Marcel Stürmer
Pentatlo Moderno: Yane Marques
Polo Aquático: Felipe Perrone
Remo: Fabiana Beltrame
Rugby: Paula Ishibashi
Saltos Ornamentais: Giovanna Pedroso e Ingrid de Oliveira
Softbol: Martha Murazawa
Squash: Giovanna Veiga de Almeida
Taekwondo: Iris Silva Tang Sing
Tênis: Marcelo Melo
Tênis de Mesa: Hugo Calderano
Tiro com Arco: Marcus Vinicius D’Almeida
Tiro Esportivo: Cassio Rippel
Triatlo: Manoel Messias
Vela: Martine Grael e Kahena Kunze
Vôlei de Praia: Alison Cerutti e Bruno Schmidt
Voleibol: Sérgio Dutra dos Santos

Fonte: COB

Ascom - Ministério do Esporte
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Michael Jackson é a assistente pontual da seleção feminina de futebol no Torneio Internacional de Natal

Michael Jackson (esq.) acompanha treino da seleção em Natal. (Foto: All Sports)Michael Jackson (esq.) acompanha treino da seleção em Natal. (Foto: All Sports)

Dona de 1.574 gols na carreira, anotados no decorrer de seus 30 anos como jogadora de futebol, sendo 12 deles pela seleção brasileira, Mariléia dos Santos, a Michael Jackson, está encarando um desafio profissional diferente em sua vida. Michael, que atualmente é a coordenadora-geral de Futebol Profissional do Ministério do Esporte, aceitou o convite da CBF para ser assistente pontual da seleção brasileira feminina durante a disputa do Torneio Internacional de Natal, que acontece até domingo na capital do Rio Grande do Norte.

Em Natal, ao lado do técnico Vadão, Michael acompanha todas as atividades da comissão técnica, como treinos, preleção e as partidas. O convite foi feito pelo coordenador de Futebol Feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha, e prontamente aceito. “Estou orgulhosa e quero viver tudo isso aqui 100%. Vou levar isso para o resto da minha vida”, disse.

Michael Jackson também elogiou o profissionalismo da comissão técnica e o envolvimento de todos na busca de um objetivo único. “Tive uma recepção maravilhosa aqui. O trabalho é muito profissional e todos seguem na mesmo direção, integrados”, elogiou. “Estou vivendo um momento único, aprendendo bastante com todo mundo aqui, principalmente com o profissional da qualidade do professor Vadão”, afirmou.

O Torneio Internacional de Natal é disputado entre 9 e 20 de dezembro com a participação das as seleções do Brasil, Canadá, México e Trinidad e Tobago.

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Foto: CBFFoto: CBF

Carreira

As três décadas dentro das quatro linhas foram repletas de experiências. Pela seleção, disputou duas Copas do Mundo e uma Olimpíada. Levou seu instinto goleador para dezenas de clubes no Brasil e em países como México e Itália. Uma das maiores lembranças data da década de 80, quando deixou de ser a Mariléia graças ao saudoso locutor Luciano do Valle, que sempre transmitia as partidas dela. Na época, Mariléia jogava pelo Radar, do Rio de Janeiro, e começou a ser comparada ao Rei do Pop. “Ele me perguntou o que eu achava do apelido e eu disse que tudo bem”, relembrou.

Clubes (treinadora)
•    2003 a 2007 - Saad Esporte Clube/SP
Campeã da Copa do Brasil
•    2008 - E. C. Corinthians/SP
•    2009 - Saad Esporte Clube/SP
Campeã dos Jogos Regionais
Campeã dos Jogos Abertos
    
Seleção Brasileira (jogadora)
•    1988 - 3° Lugar Mundial da China
•    1991 -  Campeã Sul-Americana
•    1995 -  Bi- Campeã Sul-Americana
•    1995 -  Vice-Campeã do Torneio Internacional de Uberlândia/MG  
•    1995- 8° Lugar Mundial da Suécia
•    1996 - 4° Lugar nas Olimpíadas de Atlanta

Clubes (jogadora)
•    1983 a 1984 - E. C. Radar/ RJ
Bi- Campeã da Taca Guanabara
Bi - Campeã Carioca
•    1985 - S. C Internacional de Porto Alegre/RS
Tri- Campeão Gaúcha
•    1986 a 1989 - E. C. Radar/RJ
Campeã Mundial Interclube - México
Penta-Campeã Brasileira
Hexa- Campeã Carioca
•    1990 - E. C. Corinthians Paulista/SP
Campeã Metropolitana
•    1991 a 1994 - Saad E. C/SP
Penta- Campeã da Taca São Paulo
Bi- Campeão Brasileira
•    1995/96 - Torino Calcio Femminile/IT
Vice-Campeã Italiana
Vice-Campeã da Copa Itália
Campeã do torneio Internacional de Menton - Franca
•    1996/97 - Torino Calcio Femminile/IT
Vice-Campeã Italiana
Vice-Campeã da Copa Itália
 Campeã do torneio Internacional de Blanes - Espanha
•    1997 - Santos Futebol Clube/SP
Vice-Campeã do Torneio da Primavera
•    2000 - C.R. Flamengo/RJ
Vice-Campeã Carioca

Rafael Brais

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Brasileiro Feminino de futebol 2016 contará com três novas equipes

A quarta edição do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino contará com a participação de 20 equipes. A novidade fica por conta da estreia de Corinthians, Vitória e Náutico, além do retorno do Vasco da Gama. A informação foi divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta segunda-feira (14).

A competição está marcada para começar no dia 20 de janeiro de 2016. Entrará em campo Kindermann (SC); Rio Preto (SP); São José (SP); Vitória (PE); São Francisco (BA); Foz Cataratas (PR); Ferroviária (SP); Adeco (SP); Iranduba (AM); Duque de Caxias (RJ); Corinthians (SP); Santos (SP); Flamengo (RJ); Vitória (BA); América (MG); Náutico (PE); Caucaia (CE); Viana (MA); Pinheirense (PA); e Vasco da Gama (RJ).

O atual campeão feminino é o Rio Preto, do interior de São Paulo. A edição de 2013 foi vencida por Centro Olímpico e a de 2014, pelo Ferroviária.


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Seleção masculina de polo aquático disputa amistoso no Rio de Janeiro

A seleção brasileira masculina de polo aquático, bronze na Liga Mundial e prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, está reunida para um período de treinos antes do recesso natalino. O time brasileiro está voltando de um período na Europa, onde jogou nas principais ligas do continente: Itália, Hungria, Croácia, Espanha e Sérvia. De terça-feira (15) até o dia 23, o grupo formado por 18 jogadores, treinará no parque aquático Maria Lenk, local da modalidade na fase inicial dos Jogos Rio-2016.

A equipe nacional disputará no domingo (20) o 'Desafio dos Campeões', a partir das 14h30, na piscina do Botafogo (Mourisco-Mar). Com entrada franca, a equipe brasileira enfrentará o Botafogo, campeão da Liga Nacional 2015.

Para tornar a partida mais equilibrada, o Botafogo, que receberá a faixa de campeão da Liga Nacional, contará com jogadores convocados pela seleção, entre eles, Felipe Perrone, Prêmio Brasil Olímpico de melhor jogador brasileiro no ano e MVP da última Liga Europeia. Perrone também é finalista ao prêmio do conceituado site Waterpolo World, cujo resultado sairá em janeiro.

Ainda pelo Botafogo jogarão o goleiro Slobodan Soro, o centro Josip Vrilic e os irmãos Guilherme e Bernardo Gomes. Os outros convocados para o período de treinos são Vinícius Antonelli, Thyê Matos, Bernardo Carelli, Bernardo Reis Rocha, Jonas Crivella, Gustavo "Grummy" Guimarães, Gustavo Coutinho, Danilo Correa, Felipe Silva, Yves Gonzalez, Paulo Salemi, Adrià Delgado e Rudá Franco.

No dia 26 a equipe brasileira retorna ao continente europeu para realizar períodos de treinos e jogos na Croácia, Sérvia e Montenegro.

Fonte: CBDA
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Brasil atropela o México pelo Torneio Internacional de Natal: 6 x 0

A seleção brasileira feminina de futebol voltou a campo pelo Torneio Internacional de Natal neste domingo (13.12) e saiu da Arena das Dunas com mais uma goleada. Após fazer 11 x 0 em Trinidad e Tobago na primeira rodada, as brasileiras venceram o México por 6 x 0. O resultado classificou a equipe direto para a final da competição, no domingo (20.12). Na quarta-feira (16.12), o Brasil enfrenta o Canadá para definir quem terá vantagem do empate na decisão.

A goleada brasileira começou com a camisa 10 Marta. A craque da seleção anotou duas vezes de pênalti na primeira etapa para abrir o caminho da vitória. Com 17 minutos de jogo, o Brasil já vencia as mexicanas por 3 x 0, graças ao gol marcado por Debinha. A seleção ainda ampliou com Andressa Alves antes do intervalo.

Depois de fazer 11 x 0 em Trinidad e Tobago na estreia, as brasileiras passaram por cima das mexicanas em Natal. (Fotos: Vlademir Alexandre/Allsports)Depois de fazer 11 x 0 em Trinidad e Tobago na estreia, as brasileiras passaram por cima das mexicanas em Natal. (Fotos: Vlademir Alexandre/Allsports)

Mesmo com a extensa vantagem no placar, a seleção brasileira voltou do intervalo em busca de mais gols. Aos sete minutos, Formiga contou com a sorte e viu um chute desviado encobrir a goleira mexicana: 5 x 0. Aos 23 foi a vez da zagueira Poliana anotar o seu, de cabeça, e encerrar o triunfo das brasileiras. A goleira do México ainda fez boas defesas e evitou que a diferença fosse maior.

Com seis pontos em dois jogos, o Brasil enfrenta o Canadá na quarta-feira em busca da liderança e da vantagem do empate na final do Torneio Internacional de Natal. A seleção precisa apenas empatar com as canadenses para manter o primeiro lugar. A final, no domingo, será novamente contra a seleção norte-americana, que também venceu México e Trinidad e Tobago.

» Confira os gols da partida



 

Fonte: Confederação Brasileira de Futebol

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Primeiro teste do Parque Olímpico, no Centro de Tênis, termina com sucesso

O Brasil Masters Cup 2015, finalizado neste sábado (12.12), foi um marco da preparação do país para os Jogos Rio 2016. Como primeiro evento-teste no Parque Olímpico da Barra, o torneio deu a oportunidade a dezenas de tenistas brasileiros, incluindo oito cadeirantes, de avaliar o Centro Olímpico de Tênis. Para os atletas, e também para o Comitê Organizador e para a Federação Internacional da modalidade, a experiência foi positiva. Apenas detalhes deverão ser ajustados para o megaevento do ano que vem, enquanto a obra do complexo segue seu curso.

“Conseguimos que a velocidade da quadra seja similar aos torneios que serão jogados naquelas semanas (dos Jogos)”, disse Juan Margets, secretário geral da Federação Internacional de Tênis. “Não encontramos discrepância e isso é ótimo. Os painéis de publicidade estão entrando um pouco dentro de quadra, mas se estamos falando disso, é sinal de que não há problemas, caso contrário estaríamos falando de questões mais importantes. Algumas coisas não estão finalizadas, mas estão no caminho absolutamente correto”.

Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Para o Comitê Organizador Rio 2016, os principais testes foram realizados com êxito, especialmente por terem indicado os pontos de ajuste necessários. Como exemplo, o diretor de Esportes, Rodrigo Garcia, mencionou o painel de fundo da quadra, que traz a marca do evento-teste e é verde-limão. Segundo alguns atletas, atrapalhou um pouco durante as partidas por se misturar com a cor da bolinha.

“A gente fez testes em relação às cores que a gente vai utilizar para comunicação visual dos Jogos e isso para nós é fundamental em esportes como o tênis e o tênis de mesa, em que os atletas usam a referência da bola. Estamos testando tonalidades, tem todo um grafismo do Rio 2016 que dá pra gente trabalhar com isso”, disse Rodrigo.

“O importante é que as quadras estão aí, recebemos vários feedbacks dos atletas em relação à cor da instalação, à velocidade da quadra, em relação até ao uso de iluminação, e para nós é muito importante ter esse retorno. Do lado da equipe, é fundamental testar a operação e o feedback também foi positivo”, acrescentou.

Em relação à iluminação, não houve jogos de noite durante o evento-teste. Nos Jogos Rio 2016, entretanto, haverá sessões noturnas. Conforme explicado por Gustavo Nascimento diretor de Gestão de Instalações do Comitê, na sexta (11.12), o aparato completo de iluminação será testado a partir de maio, para evitar gasto excessivo de dinheiro neste momento. Segundo o secretário geral da Federação Internacional de Tênis, os testes a partir de maio são suficientes e não prejudicam a organização do evento em 2016.

Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Acessibilidade e boleiros

Circulando pelo complexo, a campeã da disputa feminina  de tênis em cadeira de rodas, Natalia Mayara, não teve problemas com acessibilidade. Ela elogiou a estrutura e, em especial, os espaços da quadra principal.

“A quadra está impressionante, ótima. A área de recuo para cadeira de rodas está enorme, tanto lateral quanto para trás, isso é muito bom. Para mobilidade, para velocidade, para pegar a cadeira, a bola, na hora de trocar de lado, os espaços estão perfeitos”, disse a atleta, já classificada para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Um dos testes do evento, a ação dos boleiros também foi aprovada pela atleta. “Está bom. No meu primeiro jogo, foi impressionante. Eu olhava e já estava com a bola na mão. E também são muito simpáticos, sempre atenciosos, oferecendo água, oferecendo toalha, está muito bacana”, explicou.

Melhor brasileiro no ranking de simples da ATP, Thomaz Bellucci (37º) jogou o desafio da tarde deste sábado com o jovem tenista Orlando Luz, de 17 anos. Ele venceu por dois sets a zero (7/6 e 7/6). Bellucci também não teve problemas com os boleiros, gostou do jogo com Orlandinho e aprovou a estrutura da quadra principal.

“A gente ainda não está na melhor forma, estamos em pré-temporada, então não seria um jogo em que estaríamos 100% tecnicamente. Mas foi um bom jogo, o Orlandinho tem muito potencial.  A quadra é excelente, não deixa nada a desejar aos torneios que a gente encontra no Circuito, Masters 1000, Grand Slams, é enorme”, disse.

Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Futuro

Além da quadra principal, outras nove quadras secundárias foram utilizadas no evento-teste. Orlando Luz também experimentou algumas delas. “Gostei muito da quadra central. Como mencionaram durante a semana, está muito parecida com a quadra 1 de Wimbledon em tamanho. E o pessoal fez bastante barulho hoje, isso ajudou a sentir o público. Joguei na quadra 2, que também está muito parecida, ainda está sem a arquibancada, mas o público consegue chegar bem perto. Está muito bom”, avaliou.

Durante os Jogos Rio 2016, serão 16 quadras. Além do tênis olímpico e paralímpico, o Centro de Tênis também vai sediar as disputas do futebol de 5. O futuro da instalação já está sendo discutido pela Confederação Brasileira de Tênis e as autoridades, e a perspectiva de ter um Centro Nacional de Treinamento no local anima toda as gerações.

“Seria muito legal conseguir esse complexo como casa do tênis e a gente vai fazer a maior força possível para conseguir isso”, disse Orlandinho. “Antes da era Guga, a gente nem pensaria em ter uma estrutura como essa, uma quadra com 10 mil pessoas, 16 quadras que, no futuro, podem virar Centro de Treinamento. Nunca tivemos um centro de formação de atletas, apenas tenistas esporádicos, e é uma chance única. Temos de fazer diferente”, completou Bellucci.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Bolsistas garantem índices para o evento-teste de saltos ornamentais do Rio 2016

A Taça Brasil Open de Saltos Ornamentais terminou neste domingo (13), em Brasília, com três índices garantidos para a Copa do Mundo da modalidade, que será disputada em fevereiro, como evento-teste para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.

As marcas foram atingidas por Juliana Veloso e César Castro, no trampolim de 3 metros individual, e a dupla do sincronizado, formada por Ian Matos e Luiz Felipe Outerelo, irão encarar o evento-teste do Rio 2016 no Centro Aquático Maria Lenk, entre os dias 19 a 24 de fevereiro, e reunirá atletas de 50 países. Todos os atletas recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.

Taça Brasil Open foi disputada no Centro de Excelência de Saltos da Universidade de Brasília. Na classificação de clubes, o título ficou com o Fluminense, que marcou 296,50 pontos. A segunda colocação ficou com o Pinheiros, 196,50, seguido por Grêmio 140. Os saltadores que ganharam o Troféu Eficiência foram Milena Sae, do Semanal, e César Castro, do Mackenzie.

Os saltos ornamentais contam com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Sadia, Speedo e Universidade Estácio de Sá.

Confira todos os medalhistas da Taça Brasil 2015:

Plataforma Masc
1) Jackson Rondinelli - Pinheiros - 404,60
2) Isaac Souza - Tijuca Tênis - 397,50
3) Hugo Parisi - Mackenzie - 354,75

Trampolim de 3m
1) Juliana Veloso - Fluminense - 311,10 - índice para a Copa do Mundo
2) Tammy Galera - Fluminense - 249,50
3) Luana Lira - Grêmio Cief/PB - 248,00


Plataforma Sincronizada Mista
1) Ingrid Oliveira e Luiz Outerelo - Fluminense - 287,82
2) Anna Lucia Santos e Kauan Pereira - Mackenzie & Gama - 255,18
3) Milena Sae e João Felipe Dias - Semanal - 223,02

Plataforma Fem
1) Ingrid Oliveira - Fluminense – 294,65
2) Giovanna Pedroso – Tijuca – 264,40
3) Milena Sae – Semanal - 253,65

Trampolim de 3m Masc
1) César Castro – Mackenzie/DF – 427,95 – índice para a Copa do Mundo
2) Ian Matos – Fluminense – 374,70
3) Luiz Felipe Outerelo – Fluminense – 349,75

Trampolim de 3m Sincronizado Misto
1) Ian Matos e Tammy Galera – Fluminense – 246,81
2) Luis Felipe Moura e Anna Lúcia Santos – Gama & Colégio Mackenzie – 243,24
3) Pietro Toscani e Thais Rocha – Pinheiros – 225,54

Plataforma Sincronizada Fem
1) Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso – Fluminense & Tijuca Tênis – 269,76
2) Bruna Brunett e Giovanna Accioly – Grêmio Cief / PB – 223,65
3) Raiane Silva e Thais Rocha – Pinheiros – 218,85

Trampolim 1m Fem
1) Luana Lira – Grêmio Cief - 261,90
2) Juliana Veloso – Fluminense – 259,90
3) Milena Sae – Clube Semanal de Campinas – 255,65

Trampolim de 3m Sincronizado Masc
1) Luiz Felipe Outerelo e Ian Matos – Fluminense – 385,29 – índice para a Copa do Mundo
2) Jackson Rondineli e César Castro – Pinheiros & Colégio Mackenzie – 369,78
3) Luis Felipe Moura e Kawan Pereira – Gama / DF – 305,76

Trampolim 1m Masc
1) Ian Matos – Fluminense – 323,80
2) César Castro – Mackenzie – 318,35
3) Pedro Abreu – Fluminense – 303,05

Trampolim Sincronizado 3m Fem
1) Tammy Galera e Juliana Veloso – Fluminense – 281,28
2) Milena Sae e Luana Lira – Clube Semanal & Grêmio Cief – 238,80
3) Natali Cruz e Nicoli Cruz – Apoe – 238,05

Plataforma Sincronizada Masc
1) Hugo Parisi e Jackson Rondinelli – Mackenzie e Pinheiros – 361,47
2) Rui Marinho e Kaik Souza – Adesef/PA – 238,98
3) Luis Felipe Moura e Kawan Pereira – Gama/DF – 276,66

Prova de Equipes
1) Pinheiros – Raiane Silva e Jackson Rondinelli – 303,20
2) Fluminense - Luiz Felipe Outerelo e Ingrid Oliveira – 300,95
3) Apoe – Nicoli Cruz e Renato Alcantara – 263,70

Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Com Lucas Dias MVP, Pinheiros bate Minas e conquista título inédito da LDB

Minas, do armador Coelho, chegou a reagir, mas não evitou a vitória do Pinheiros (João Pires/LNB) Minas, do armador Coelho, chegou a reagir, mas não evitou a vitória do Pinheiros (João Pires/LNB)

O EC Pinheiros é o mais novo campeão da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). Neste domingo, a equipe da capital paulista não se intimidou com a torcida adversária, impôs a primeira derrota do Decisão Engenharia/Minas na Arena Minas na história da competição, por 81 a 78, e conquistou o título da edição 2015 do maior campeonato de base do basquete nacional.

A Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) é um campeonato nacional de clubes Sub-22 organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB) em parceria com o Ministério do Esporte e chancelado pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

O protagonista do título do Pinheiros não poderia ser outro. Em mais uma grande demonstração de maturidade e liderança, Lucas Dias brilhou novamente e foi "o cara" da decisão da LDB 2015. Com 26 pontos, dez rebotes (duplo-duplo), três assistências e 30 de eficiência, o craque pinheirense foi eleito o MVP da Final.

Além do prêmio de destaque da Final e do título, Lucas encerrou a LDB 2015 com o troféu de atleta mais eficiente, com média de 22,8 de valorização por jogo, e ainda foi o cestinha da competição, com média de 19,5 pontos por partida. Também nesta edição, Lucas quebrou seus próprios recordes de pontos, ao marcar incríveis 51 pontos contra o Grêmio Náutico União, e de eficiência, na mesma partida, com 62.

Com 26 pts e 10 rebotes, Lucas Dias foi eleito o MVP da decisão (João Pires/LNB) Com 26 pts e 10 rebotes, Lucas Dias foi eleito o MVP da decisão (João Pires/LNB)

"Fizemos um grande jogo. Sem tirar as qualidades do Minas, que fez uma grande campanha, mas acho que entramos mais focados, com mais agressividade na defesa e mostrando que queríamos mais. O Pinheiros está de parabéns, esse time é demais. Lembramos do último jogo contra o Minas, em que entramos desfocados e eles gritando, vibrando em cima da gente. Hoje entramos com a cabeça no lugar e nossa defesa também foi fundamental para essa vitória do título", comentou o herói da decisão, Lucas Dias.

Sport fica com a medalha de bronze
A medalha de bronze da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) 2015 é do Sport Club do Recife. Neste domingo, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG), o Leão da Ilha levou a melhor sobre o UniCEUB/Cartão BRB/Brasília, pelo placar de 69 a 58, e ficou com o terceiro lugar da quinta edição da maior competição de base do basquete nacional.

Reserva em grande parte dos jogos desta edição da LDB, o ala Leandro começou a disputa do bronze como titular e não decepcionou o técnico Ricardo Oliveira. Com 18 pontos e oito rebotes, o camisa 7 do Leão da Ilha foi um dos grandes destaques da partida. Também com 18 pontos, o armador Gui, que na maioria dos jogos foi titular, mas nesta partida começou no banco de reservas, apareceu bem principalmente no terceiro quarto, em que o Sport abriu a vantagem crucial para a vitória na disputa do bronze.

Com a vitória final, o time do Recife encerrou sua participação na edição 2015 da LDB com 18 vitórias e dez derrotas (64,2% de aproveitamento), exatamente o mesmo desempenho que ficou o Brasília, quarto colocado no geral.

"É uma sensação muito gratificante. Estamos muito felizes por tudo que trabalhamos, pela evolução que tivemos no ano inteiro. Tínhamos em mente que classificar ao Final Four já havia sido um grande feito, mas seguimos acreditando e trabalhando forte. Dos times que vieram ao Final Four somos os únicos com um projeto Sub-22 e essa conquista foi muito importante para cada atleta, comissão técnica, diretoria, cidade e para o Sport. Esse bronze é nosso ouro", comemorou o ala Luizinho, capitão do Sport.

Fonte: LNB
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil é superado pela Romênia e se despede do Mundial Feminino

O sonho de conquistar mais uma medalha chegou ao fim para o Brasil neste domingo (13). A equipe disputou as oitavas de final do Mundial Feminino de Handebol, na Dinamarca, contra a forte Romênia, que neutralizou o ataque das brasileiras e avançou para as quartas de final, depois de fechar o placar em 25 a 22 (13 a 8 no primeiro tempo).

O jogo começou muito tenso, como já era de se esperar. As romenas abriram o placar, enquanto o Brasil perdeu algumas oportunidades de contra-ataque. Por conta do jogo muito marcado, a arbitragem deu várias cobranças de sete metros. A Romênia encaixou duas bolas e o Brasil uma. A partida seguiu muito dura. As brasileiras estavam muito marcadas e, com isso, tiveram bastante dificuldade em colocar a bola no gol. A Romênia seguiu muito forte e fechou o primeiro tempo com cinco gols de vantagem.

Melhor no segundo tempo, com maior aproveitamento no ataque da armadora Edurda Amorim e da central Ana Paula, o Brasil conseguiu diminuir a diferença para apenas dois gols, mas a Romênia voltou a crescer e se aproveitou os erros brasileiros para abrir cinco novamente, além de contra com a grande atuação da goleira Paula Ungureanu. As brasileiras não desistiram, reagiram novamente e voltaram a encostar, porém, as romenas lutaram até o fim, foram ampliando novamente o placar, articuladas principalmente pelas jogadas da armadora esquerda Cristina Neagu e conseguiram fechar a partida três gols à frente.

A decepção das brasileiras foi muito grande ao final da partida, pois o desejo de colocar o País novamente no pódio era enorme desde o início da competição. "Foi um jogo muito intenso. O primeiro tempo fez diferença. Tentamos mudar um pouco, mas não foi suficiente. Nós perdemos sete metros no primeiro tempo e seis ou sete chutes no segundo tempo, isso não pode acontecer em um jogo de oitavas de final e agora pagamos por isso", disse o técnico Morten Soubak.

Morten afirma que algumas coisas que não se encaixaram no jogo do Brasil hoje, fariam a diferença. "A marcação da Romênia estava muito forte. Tínhamos que brigar muito para chegar a arremessar a bola e na hora que chegávamos não conseguíamos fazer gol. Nos chutes livres contra a goleira temos que ter um aproveitamento melhor do que tivemos hoje", apontou. "O que dói mais é que ao perder um jogo nas oitavas de final você está fora. O nível das equipes é muito equilibrado. Está doendo muito porque as expectativas dentro da equipe eram muito grandes. Sabemos que somos capazes de chegar longe porque já mostramos, sofremos, brigamos, treinamos e fizemos todo o possível para chegar lá. Elas fizeram um grande trabalho para chegar aqui e estarem prontas e nós vamos continuar com o nosso trabalho para 2016", concluiu o treinador.

Além dos erros no ataque, a armadora Eduarda Amorim apontou também algumas falhas na defesa, mas diz que tudo serviu de lição. "Tínhamos que estar mais preparadas. Era pra ganharmos esse jogo. Infelizmente no primeiro tempo esquecemos a nossa defesa que é sempre o nosso forte. É uma lição, um aprendizado. É triste porque era o nosso sonho passar pra frente. Gostaria de agradecer a torcida de todo mundo. Sei que todos estavam sonhando junto com a gente. Prometemos melhorar para buscar uma medalha nos Jogos Olímpicos", analisou

O técnico da Romênia Tomas Ryde elogiou a defesa da equipe vencedora. "Tivemos um bom começo. Sabíamos que o Brasil nunca desiste. Tivemos uma boa estrutura de jogo. A defesa fez a diferença. Paula fez definitivamente o melhor jogo dela no campeonato", disse referindo-se à goleira Paula Ungureanu.

Gols do Brasil - Ana Paula (5), Duda (4), Alexandra (3), Dara (2), Daniela (2), Fernanda (2), Francielle (2), Célia (1) e Bárbara (1). Gols da Romênia - Bradeanu (7), Neagu (6), Nichita (5), Arden Elisei (3), Buceschi (3) e Geiger (1).

 

Fonte: CBHb
Ascom - Ministério do Esporte
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Em palestra na Universidade de Coimbra, George Hilton diz que desafio olímpico é transformar o Brasil num país que pratica esportes

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME

A “maior universidade brasileira fora do Brasil”, segundo os portugueses, recebeu neste sábado (12.12) o ministro do Esporte, George Hilton, que fez uma palestra no encerramento do Colóquio Luso-Brasileiro de Justiça Desportiva, organizado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Ao falar sobre “Os desafios da organização das Olimpíadas do Rio”, George Hilton definiu como grande tarefa do país a nacionalização do legado olímpico e a reversão do quadro de sedentarismo que atinge quase metade da população brasileira.

Fundada no século 13, a Universidade de Coimbra tem aproximadamente 2 mil alunos brasileiros, cerca de 10% da população total de estudantes. Ao apresentar o ministro George Hilton, o presidente do Instituto Jurídico da Faculdade de Direito, Moura Ramos, e a subdiretora da faculdade, Susana Aires de Sousa, apontaram que o “sotaque brasileiro já se faz presente nos corredores de Coimbra”.

A convite dos professores da Faculdade de Direito João Leal Amado e Maria João Antunes, George Hilton encerrou o seminário, que teve neste sábado a participação dos brasileiros Luís Geraldo Lanfredi, presidente da Comissão de Estudos Jurídicos do Ministério do Esporte, e Leonardo Andreotti, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Esportivo, além do português Luís Pais Antunes, presidente do Tribunal Arbitral do Desporto.

George Hilton ressaltou a reativação da Comissão de Estudos Jurídicos do ministério no momento em que se elabora uma Lei de Diretrizes e Bases do Esporte. “A modernização da legislação e da gestão esportivas são legados imateriais dos grandes eventos que o Brasil tem realizado. Fizemos isso com a MP do Futebol, que renegocia as dívidas dos clubes com contrapartidas firmes de gestão, e vamos fazer também com a elaboração de uma lei transversal, estabelecendo claramente as responsabilidades dos entes públicos e privados na administração do desporto brasileiro.”

Diante de uma plateia de aproximadamente 100 pessoas, entre estudantes, professores, juristas e advogados, o ministro lembrou que o Diagnóstico Nacional do Esporte, apresentado no primeiro semestre, revelou números preocupantes a respeito da prática esportiva no Brasil: “Nosso país tem 45,9% de sedentários. Vivemos presos ao sofá, à televisão e ao computador. Precisamos aproveitar o ambiente dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do ano que vem para reverter esse quadro”.

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME

Rede Nacional de Treinamento

Ao defender a obrigatoriedade do ensino de educação física nas escolas, George Hilton destacou a necessidade de investir no esporte de base e educacional para estabelecer pontes com o alto rendimento. “Estamos construindo mais de 250 Centros de Iniciação ao Esporte em todas as regiões do país. Ao mesmo tempo, nos últimos anos, o governo da presidente Dilma Rousseff empenhou-se em equipar centros de alto rendimento de diversas modalidades esportivas em que o Brasil não tinha tradição. Temos colhido resultados internacionais em modalidades como canoagem, badminton, tênis de mesa e luta olímpica. É o que chamamos de Rede Nacional de Treinamento, resultado do projeto de nacionalização dos Jogos Rio 2016”, explicou o ministro.

O programa Bolsa Atleta, que este ano atende a mais de 7 mil atletas, e o Plano Brasil Medalhas, criado em 2012 para levar o Brasil ao top 10 no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos e aos cinco primeiros dos Paralímpicos, também foram citados por George Hilton: “Temos o maior sistema de bolsas esportivas do mundo e, com o Brasil Medalhas, viabilizamos equipes multidisciplinares, incluindo técnicos, nutricionistas, psicólogos. Nossos atletas chegarão ao Rio de Janeiro bem preparados”.

O ministro informou aos portugueses que os preparativos para os Jogos Rio 2016 seguem o cronograma estabelecido: “Hoje mesmo (sábado) inauguramos o centro de tênis no Parque Olímpico da Barra. E obras importantes para a cidade, como a linha 4 do metrô, a revitalização da zona portuária e os corredores de transporte, estão adiantadas e reverterão em qualidade de vida para os cariocas”.

Segundo George Hilton, não é só o Rio de Janeiro que vive a atmosfera olímpica: “O Revezamento da Tocha vai passar por mais de 300 cidades no Brasil inteiro. No Reino Unido, em 2012, foram apenas 30. Vou levar atletas comigo para o revezamento e disseminar a vontade de praticar esportes entre as crianças”.

Morcegos

Antes de participar do seminário na Faculdade de Direito, o ministro visitou instalações históricas da universidade, como a Biblioteca Joanina, do século 18, que tem um acervo de 60 mil livros, muitos deles em latim e português arcaico. A decoração barroca apresenta detalhes em ouro e peças esculpidas em madeiras como o pau-brasil.

George Hilton se surpreendeu ao saber que uma técnica tradicional – e inusitada – de preservação garante o manuseio de livros que datam do século 16. Uma colônia de morcegos frequenta a biblioteca durante a noite para combater insetos como as traças. “Mudei minha opinião sobre os morcegos”, brincou o ministro.

 
Paulo Rossi, de Coimbra
Ascom - Ministério do Esporte
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Marcelo Melo é eleito melhor tenista de 2015 do Prêmio Tênis no Rio

 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Terminado o evento-teste na Quadra Principal do Centro de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, – empreendimento que conta com investimento do Ministério do Esporte, no valor de R$ 175,5 milhões – foi chegado o momento de celebrar os atletas que mais se destacaram no tênis durante o ano de 2015. A 7ª Edição do Prêmio Tênis, também realizado na Barra da Tijuca, no ultimo sábado, premiou 17 categorias entre atletas, treinadores e também projetos sociais ligados ao esporte da bolinha amarela. 
 
O grande destaque ficou para Marcelo Melo, que recebeu o prêmio de melhor tenista do ano. Marcelo é atualmente o tenista número 1 de duplas do mundo, no ranking da ATP. “Os resultados deste ano foram surpreendentes de todas as maneiras. Acho que acabei fazendo história para minha carreira e para o tênis brasileiro”, celebrou Marcelo. 
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/MEMas, nem só os atletas foram condecorados no evento, que é organizado pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e a Revista Tênis. Aqueles que de alguma forma são apoiadores do esporte também foram premiados, com o Troféu José Amim Daier. Caso de dois secretários do Ministério do Esporte, o primeiro a subir ao palco foi o Secretário Nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, que celebrou às ações da pasta em prol do esporte. “Esse foi um ano sensacional para o tênis brasileiro e o Ministério do Esporte tem muito orgulho de fazer parte desta história, no ano de evento-teste em uma arena maravilhosa”, ressaltou. 
 
O outro a receber a honraria foi o secretario Executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, que ao ganhar o troféu o dedicou aos funcionários do ministério. “Acolho esta homenagem a todos os servidores do Ministério, capitaneados pelo ministro George Hilton, que não tem medido esforços para potencializar as nossas modalidades”. 
 
Centro de Treinamento do Tênis
Ainda durante a premiação, o presidente da CBT, Jorge Lacerda, anunciou o intuito da confederação, em conjunto com o Ministério do Esporte, em fazer do Centro de Tênis do Parque Olímpico o Centro de Treinamento do Tênis Brasileiro, após os Jogos Rio 2016. Projeto que já está em estudo e com chances reais de se tornar realidade. “Esse projeto a gente já vem trabalhando a bastante tempo e com as Olimpíadas e com o apoio do governo federal e a viabilidade existente não vai existir elefante branco após os jogos”, explicou o Jorge Lacerda. 
 
Por fim, foram lançados pelos Correios mais um lote de selos comemorativos aos Jogos Rio2016, com referência a 11 modalidades olímpicas, entre elas o tênis. Cabe informar, que mais cedo, ainda durante o evento-teste da modalidade, os Correios lançaram, também, os selos dos mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. 
 
Lista de Premiados:
 
Melhor juvenil feminino - Luíza Stefani 
 
Melhor juvenil masculino - Orlando Luz
 
Melhor sênior feminino - Maria Helena Barbosa
 
Melhor sênior masculino - Benedicto Menezes
 
Melhor cadeirante feminino - Natalia Maiara 
 
Melhor cadeirante masculino - Daniel Rodrigues 
 
Melhor beach tênis feminino - Joana Cortez 
 
Melhor beach tênis masculino - Vinicius Font
 
Melhor treinador de categoria a de base - Carlos Omaki
 
Melhor treinador de profissional feminino - Renato Pereira (treinador da Teliana 
 
Pereira)
 
Melhor treinador de profissional masculino - Daniel Melo (treinador do Marcelo 
 
Melo)
 
Melhor árbitro do ano - Carlos Bernardes
 
Melhor projeto social - Projeto Wimbelendom (Porto Alegre-RS)
 
Melhor tenista de duplas feminino - Paula Gonçalves 
 
Melhor tenista de duplas masculino - Marcelo Melo
 
Melhor simples feminino - Teliana Pereira (Leyser entrega) 
 
Melhor simples masculino - Thomaz Bellucci (Leyser entrega)
 
 
Rafael Pacheco, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Portugal convida o Brasil a conhecer estrutura de centros de alto rendimento

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Atletas brasileiros em temporada de competições na Europa poderão utilizar centros de alto rendimento portugueses para realizar treinamento e aclimatação. O convite foi feito na sexta-feira (11.12) pelo ministro da Educação de Portugal, Tiago Brandão Rodrigues, e pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Meneses, durante encontro em Lisboa com o ministro do Esporte do Brasil, George Hilton, e com o embaixador brasileiro em Lisboa, Mario Vilalva.
 
“Estive no Brasil em 2008 e pude ver o trabalho que vocês faziam na construção de infra-estrutura esportiva a partir dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Aqui em Portugal também apostamos numa rede de centros multimodais. Esportes como remo, triatlo, natação em águas abertas, atletismo e badminton estão à disposição para receber seleções brasileiras”, afirmou Rodrigues, recém-empossado no cargo – o 21º governo constitucional de Portugal assumiu o poder no último dia 26 de novembro e subordinou ao Ministério da Educação a pasta de Esportes, antes ligada ao gabinete do primeiro-ministro.
 
George Hilton disse aos colegas portugueses que o governo brasileiro defende o conceito de nacionalização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, tanto no alto rendimento, com a consolidação da Rede Nacional de Treinamento, quanto na base, com a elaboração do Sistema Nacional do Esporte. “Nosso grande desafio é o pós-Olimpíadas. Temos que fazer a gestão do legado material, ao mesmo tempo em que precisamos disseminar a prática esportiva para todos os brasileiros.”
 
O ministro George Hilton informou que o Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte), apresentado no primeiro semestre, mostra que quase metade da população brasileira (45,9%) é sedentária. Rodrigues e Meneses prometeram ajudar o Brasil com subsídios para a elaboração de uma Lei de Diretrizes e Bases do Esporte: “Temos nossa Lei de Base do Desporto, mas enfrentamos o mesmo problema de disseminação da prática de atividades físicas, de consolidar o esporte de base, o esporte escolar”, admitiu Rodrigues. O Diesporte aponta que Portugal tem uma taxa de sedentários ainda maior que a do Brasil: 53%.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
 
As parcerias do Ministério do Esporte com os ministérios da Educação e da Defesa por meio do Programa Segundo Tempo foram citadas por George Hilton como ações a serem reforçadas. “O programa atende hoje 4 milhões de crianças no contraturno escolar e 16 mil jovens em instalações das Forças Armadas. Queremos duplicar esses números no ano que vem”, anunciou o ministro brasileiro aos colegas portugueses.
 
 
Combate ao doping
A parceria entre Brasil e Portugal no controle antidopagem foi destacada por George Hilton. “Temos muito a agradecer. O modelo português foi fundamental na construção de nossa Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem”, disse o ministro, lembrando que o português Luiz Horta atua como consultor internacional da ABCD.
 
George Hilton convidou Rodrigues e Meneses a visitarem o Brasil durante os Jogos Rio 2016. O ministro da Educação português, que desfilou com os atletas de seu país na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, na função de adido da delegação, prometeu ir ao Rio: “As Olimpíadas britânicas foram ótimas, mas os Jogos do Rio de Janeiro serão únicos. Se o mundo já ficou contagiado com o samba brasileiro na cerimônia de encerramento em Londres, imagine no ano que vem”, brincou Rodrigues.
 
Paulo Rossi, de Lisboa
Ascom - Ministério do Esporte
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Quadra principal do Centro de Tênis é batizada com o nome de Maria Esther Bueno

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
São 19 vitórias em Grand Slams, uma história dedicada ao tênis e, claro, muitas emoções e homenagens. Mas, aos 76 anos, Maria Esther Bueno diz ter vivido neste sábado (12.12) uma das experiências mais fantásticas de sua vida:  a quadra principal do Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, foi batizada com o nome da maior tenista brasileira de todos os tempos.
 
“Durante a vida, a gente tem várias emoções assim inacreditáveis, você acha que nada supera aquela grande emoção, e a vida apresenta uma surpresa. Hoje foi fantástico, uma das maiores homenagens da minha vida, fico orgulhosa de poder ter representado  bem o Brasil na vida inteira e, principalmente, para a mulher brasileira foi uma grande vitória. Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida”, disse Maria Esther. 
 
Outro grande nome do esporte no país também não conteve o sorriso ao entrar no palco olímpico dos Jogos Rio 2016. Gustavo Kuerten, vencedor de três edições de Roland Garros (1997, 2000 e 2001) e ex-número 1 do mundo, afirmou que a estrutura esta à altura das arenas onde se jogam os principais torneios internacionais.
 
“Aqui dentro a gente se sente num Grand Slam, é muito próximo e acho que é uma estrutura digna dos maiores torneios do mundo. Quando eu pisei, a vontade era ligar pro Larri (Passos) e perguntar: ‘faltam seis meses, ainda dá tempo?’. Jogar no meu país, nas Olimpíadas, em um estádio como esse, seria inesquecível”, disse Guga.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
Investimentos e legado
De acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades, o investimento no Centro Olímpico de Tênis é de R$ 191,1 milhões para a construção, além de R$ 10,6 milhões para a manutenção do local. Desse total, R$ 175, 4 milhões são do governo federal e R$ 26,3 milhões vêm da Prefeitura do Rio de Janeiro. Presente na inauguração da quadra com o nome de Maria Esther, o ministro interino do Esporte, Marcos Jorge, destacou a importância do investimento.
 
“É fundamental para o desenvolvimento do tênis brasileiro. São mais de R$ 175 milhões do governo federal investidos aqui que estão garantindo que o nosso esporte não só tenha mais desenvolvimento, mas que também possamos acolher o mundo inteiro durante os Jogos”, disse.
 
Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Brasil2016.gov.brPara o Rio 2016, o complexo terá 16 quadras. No modo legado, permanecerão nove: a principal se manterá com 10 mil lugares, a segunda maior, para cinco mil pessoas, será desativada e a terceira maior, com três mil lugares, ficará após os Jogos sem as arquibancadas. Sete das outras treze quadras, com 250 lugares cada, também ficarão no complexo para disputa de partidas. As outras servirão para treinamento e aquecimento.
 
“Você tem a quantidade de quadras necessária para fazer o desenvolvimento, a iniciação e o palco para os grandes eventos. Depois de ser exposto ao melhor que tem no mundo durante os Jogos, a população com certeza vai procurar a prática esportiva e o desenvolvimento. E aí a gente conta com estrutura para fazer futuros Gugas e Marias Esther Bueno” disse o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.
 
Guga também reforçou que os Jogos serão um grande estímulo para a prática do esporte no país. O desafio, segundo ele, é encontrar o melhor caminho para uso e manutenção do Centro Olímpico. “Vira uma responsabilidade imediata de cuidar desse espaço da melhor forma possível.  É uma oportunidade imensa para o tênis brasileiro, mas que não depende só da quadra, depende de outros fatores e precisamos continuar trabalhando e evoluindo para aproveitar essa alma de Grand Slam”, disse Guga.
 
Proposta de uso
O presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Jorge Lacerda, disse que a entidade tem uma proposta de uso do espaço. O projeto, segundo ele, já foi apresentado ao prefeito Eduardo Paes, ao governo do estado, e será apresentado com detalhes ao Ministério do Esporte.
 
“Queremos transformar (o Centro Olímpico) na casa do tênis nacional, trazer a administração da entidade para cá, saindo de São Paulo. Queremos que seja o Centro de Treinamento e queremos trazer pra cá os maiores eventos do Brasil. O objetivo é que a comunidade do tênis assuma esse espaço. Os tenistas viajam muito, mas precisam ter um local quando estão no Brasil. É juntar todo mundo aqui, e também a comunidade, porque as quadras permanecem públicas. Vamos ter fisioterapia, médico, preparação física, tudo que um grande centro reúne”, disse Jorge Lacerda.
 
Ele explicou que a proposta foi inspirada na experiência francesa. “A gente fez nosso estudo com base no que foi feito na França. Roland Garros é um local público da prefeitura de Paris, cedido por 50 anos para a Federação Francesa. Estamos mostrando que tem viabilidade financeira, que a gente banca sem verba pública, acho que isso é bastante importante”.
 
“Recebi na quinta à noite a proposta. Precisamos ter de fato alguém que ocupe isso aqui com a finalidade esportiva, mas que também mantenha depois. O governo é o pior ente para manter. Nossa ideia é trabalhar em parceira com a Confederação Brasileira, mas tem que mostrar viabilidade para cuidar disso”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
 
O Centro Olímpico de Tênis recebe, até este sábado, o Brasil Masters Cup 2015, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016. A instalação será a sede das competições de tênis olímpicas e paralímpicas no ano que vem, além do futebol de 5.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
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Com gol do meio da quadra no último lance, Brasil vence França e avança em primeiro

Dara decidiu o jogo no último lance antes do apito final. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto)Dara decidiu o jogo no último lance antes do apito final. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto)

Em um jogo com final eletrizante, a Seleção Brasileira feminina de handebol venceu a França por 21 x 20 nesta sexta-feira (11.12) e garantiu o primeiro lugar no Grupo C do Mundial da Dinamarca. A vitória na cidade de Kolding veio nos últimos segundos. A França jogava pelo empate para terminar a fase de grupos na liderança da chave. E as francesas conseguiram empatar a partida em 20 x 20 quando faltavam 10 segundos para o fim do jogo. Mas em uma jogada incrível, a brasileira Dara acertou um arremesso do meio da quadra. A bola entrou no gol francês com quatro segundos para o fim do jogo e acabou decretando a vitória brasileira.

Com o resultado, o Brasil segue invicto no Mundial. Depois de estrear com empate diante da Coreia, a equipe bateu Congo, Argentina, Alemanha e França. As meninas brasileiras são as atuais campeãs mundiais. O primeiro lugar do Grupo C definiu as adversárias do Brasil nas oitavas de final do torneio: serão as romenas, que ficaram em quarto lugar no Grupo D. A partida válida pela próxima fase será disputada na segunda-feira (14.12), mas o horário do jogo ainda será definido.

Foto: Wander Roberto/InovafotoFoto: Wander Roberto/Inovafoto

O jogo

O Brasil entrou um pouco desligado em quadra e viu a França abrir o placar, mas a seleção brasileira logo empatou com Alê e depois passou a frente. Rapidamente, as brasileiras conseguiram abrir uma vantagem de 5 x 2, mas as francesas endureceram e acabaram empatando. A partir daí, o jogo ficou bastante acirrado, com a França buscando o empate a cada vez que o Brasil passava a frente no placar. No final do primeiro tempo, no entanto, as brasileiras conseguiram abrir uma vantagem de dois gols e o placar do período acabou em 11 x 9 para a seleção verde e amarela.

O segundo tempo começou como o primeiro, com um gol das francesas. A partida seguiu equilibrada, com o Brasil se mantendo à frente, mas tendo as francesas sempre próximas no placar. Aos 13 minutos da segunda etapa, a França conseguiu passar à frente. As brasileiras, no entanto, mantiveram a concentração e o jogo continuou emocionante.

Foto: Wander Roberto/InovafotoFoto: Wander Roberto/Inovafoto

Quando faltava menos de um minuto para o final da partida, o Brasil teve um tiro de sete metros marcado a favor. Célia Costa entrou em quadra, converteu a cobrança e colocou as brasileiras à frente: 20 x 19. A França usou a estratégia de goleira-linha e conseguiu empatar em 20 x 20 nos últimos segundos. Quando a partida parecia definida, a goleira Bárbara repôs a bola com rapidez e Dara, no meio da quadra, aproveitou que a goleira francesa estava fora do gol para mandar a bola nas redes. Vitória brasileira, muita festa em quadra e nas arquibancadas, enquanto as francesas continuavam desnorteadas, sem acreditar no que havia acontecido.

“Qualquer uma que arremessasse a última bola iria fazer porque acreditamos até o último segundo. É mérito de toda a equipe por ter acreditado que poderia ganhar”, disse Dara, que se tornou a heroína da partida ao marcar o gol da vitória. Para ela, a maturidade da Seleção Brasileira é um trunfo para buscar o bicampeonato. “Agora nós sabemos o que precisamos fazer para chegar lá e vamos atrás disso”, disse em entrevista ao canal SporTV.

Fonte: brasil2016.gov.br

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Ministério anuncia foco no combate ao racismo no esporte e cadastro de torcidas

Foto: Rafael Brais/ MEFoto: Rafael Brais/ MEOs gritos e bandeiras das torcidas organizadas deram lugar nesta sexta-feira (11.12), em São Paulo, aos debates sobre prevenção à violência e ao racismo no futebol. O 4º Seminário Nacional de Torcidas Organizadas, promovido pelo Ministério do Esporte, reúne até sábado (12.12) cerca de 120 representantes de quase todos os estados brasileiros.

Dentre as novidades anunciadas no encontro, estão o estudo para viabilizar um sistema nacional de cadastramento de torcidas, a possibilidade de convênio com o Procon e a renovação das ações do movimento Grito de Paz, que terá como tema principal o combate ao racismo no esporte.

O evento contou com a presença do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam; do secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo, Jean Madeira; do secretário-geral do Ministério Público de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon de Barros; do presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg), André Azevedo; e de autoridade de vários segmentos do esporte.

Durante o seminário, o Ministério do Esporte e a Anatorg assinaram a renovação do Manifesto pela Paz, que engloba ações de mobilização e conscientização nos ambientes esportivos. Para 2016, o racismo será o mote das mobilizações.

O secretário Rogério Hamam destacou a relevância do seminário como forma de qualificar o futebol. "Já é a 4ª edição e avançamos bastaste. Tivemos a definição de ações e diretrizes para 2016, como a continuidade do Grito de Paz com o reforço do combate ao racismo no futebol", disse.

Direitos do consumidor

Uma das iniciativas propostas foi a de viabilizar um convênio com o Procon de São Paulo, que servirá como piloto para os outros estados. A parceria, que se dará com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça, tem o objetivo de estabelecer uma cooperação técnica para proteção e defesa dos consumidores/torcedores, com fiscalização dos órgãos de defesa convencionais.

A viabilização de convênio com o Procon será, segundo Hamam, instrumento para qualificar os serviços nos estádios. "Estamos em fase de elaboração da parceira para que o torcedor seja tratado como consumidor, tenha mais conforto e, desta forma, possamos valorizar cada vez mais o espetáculo do futebol", explicou.



Cadastro

Outro tema abordado no encontro foi a implementação de um sistema nacional de cadastramento de torcedores. O projeto, que já existe em outros moldes, será revisado com as novas tecnologias existentes. "Esse sistema já foi uma iniciativa do Ministério do Esporte e está em fase de revisão. Estudamos algo nos moldes do que é realizado pela Federação Paulista de Futebol. Queremos um cadastro positivo, não para punir a torcida, mas para punir o indivíduo. Assim, os torcedores poderão realizar seu papel nos estádios", completou Hamam.

Para o secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo, Jean Madeira, o seminário proporciona espaço para que as torcidas se unam por um único objetivo, o combate à violência. "Nós queremos sair de casa com a família e ir aos estádios ver o espetáculo, a magia do futebol. Tudo o que for debatido aqui será importante para o avanço do futebol", afirmou Madeira, que também apoiou o esforço para combater o racismo no esporte. "Os gomos pretos e brancos se juntam para formar a bola, o instrumento do maior espetáculo do planeta”.

Anatorg

De acordo com André Azevedo, presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg), que completou um ano neste mês, o Seminário de Torcidas hoje presta um serviço ainda maior do que era a sua proposta inicial. "Nosso país é muito grande e, por mais que tenhamos internet, com o seminário temos a oportunidade de conversar olhando no olho, ter um diálogo mais aberto entre as torcidas", disse. "Têm casos de torcidas rivais que começaram conversas em seminário. Isso quebra paradigmas e influência no futuro das torcidas", afirmou.

Sobre o primeiro ano da Associação, Azevedo destacou o bom trabalho da entidade, que contou com muito diálogo e muita mobilização. Porém, segundo ele, ainda existe uma resistência por parte da mídia. "Fizemos muita coisa, mas as pessoas não ficam sabendo. Na televisão aparecem apenas os problemas. Vamos buscar mais espaço para mostrar as benfeitorias que fazemos", argumentou.

O Seminário Nacional de Torcidas Organizadas se encerra neste sábado, no hotel Blue Tree Congonhas, com debates sobre direitos e deveres dos torcedores, a relação das torcidas com clubes, federações e segurança pública.

Rafael Brais, de São Paulo

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Quadra central do Centro Olímpico de Tênis é entregue

A quadra central do Centro Olímpico de Tênis foi entregue na noite desta quinta-feira (10.12). Com investimentos de R$ 175,5 milhões do governo federal, a instalação esportiva é a primeira a ser inaugurada no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Com capacidade para dez mil pessoas, a quadra central, que leva o nome da ex-tenista brasileira Maria Esther Bueno, vencedora de 19 Grand Slams, já está sendo testada.

O Centro Olímpico de Tênis recebe o Brasil Masters Cup 2015, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016, de quinta até sábado (12.12). Serão 74 tenistas brasileiros, sendo oito cadeirantes. Além da quadra central, outras nove secundárias receberão partidas.

Foto: Prefeitura do RioFoto: Prefeitura do Rio

A tenista Teliana Pereira, 46ª no ranking da WTA, que participará do evento-teste, relatou as primeiras impressões que teve do local. "A quadra principal está muito bonita. Está bem parecida com Wimbledon", disse.

No Brasil Masters Cup 2015, o Comitê Organizador dos Jogos e a prefeitura do Rio de Janeiro testarão a área de competição, o sistema de resultados, a atuação dos voluntários e o chamado "caminho do espectador", entre a estação Rio 2 do BRT Transcarioca e o Parque Olímpico. O trecho percorrido a pé terá orientação de agentes de trânsito e da Guarda Municipal. O evento será assistido por convidados e operários das obras do Parque Olímpico.

Bruno Soares, 22º do mundo no ranking da ATP de duplas, está ansioso para testar a quadra nesta sexta-feira (11.12), no desafio de duplas, do qual também participarão João "Feijão" Souza, André Sá e Marcelo Demoliner. "Foi minha primeira visita aqui, só conheci a quadra central e ela é fantástica. É impressionante, muito bonita, enorme, já dá um arrepio de pensar nela cheia", afirmou Soares.

A instalação sediará as competições de tênis olímpico e paralímpico, além do futebol de 5 nos Jogos Rio 2016. O complexo ocupa uma área de nove hectares e contará com 16 quadras, todas com piso rápido na cor verde.

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016.gov.brFoto: Carol Delmazo/ Brasil2016.gov.br

Legado

Após os Jogos, a proposta é que o Centro Olímpico de Tênis seja transformado em um centro de treinamento para tenistas profissionais e também possa ser usado por jovens de escolinhas e projetos sociais. Permanecerão nove das dezesseis quadras: a principal se manterá com 10 mil lugares, a segunda maior, para cinco mil pessoas, será desativada e a terceira maior, com três mil lugares, permanecerá após os Jogos sem as arquibancadas. Sete das outras treze quadras, com 250 lugares cada, também ficarão no complexo para disputa de partidas. As outras servirão de treinamento e aquecimento.

"É um grande momento ter esse legado dos Jogos. A Confederação (Brasileira de Tênis) tem essa vontade de ter o Centro de Treinamento aqui e também de trazer o tênis pra cá e tornar isso aqui a casa do tênis. Quando se tem um local como esse, seu leque se expande muito, tudo passa a ser mais fácil quando se tem uma casa como essa", disse Bruno Soares.

Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

O Centro Olímpico de Tênis compõe o Parque Olímpico da Barra, que está recebendo R$ 724,8 milhões de investimentos do Ministério do Esporte. Do total dos recursos, R$ 352,7 milhões são destinados para a construção e manutenção de instalações esportivas permanentes, como o próprio complexo de tênis, o Velódromo Olímpico e as Arenas Cariocas 1, 2 e 3 (nestas, os recursos são destinados à climatização). Outros R$ 372,1 estão sendo investidos em instalações que serão desmontadas e reutilizadas em outros locais, como a Arena do Futuro, que terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos Rio 2016, e o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos.

As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte em todo o país, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.

Carol Delmazo - brasil2016.gov.br

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Brasil já conquistou 62 medalhas nos Jogos Sul-Americanos Escolares, em Assunção

A campanha do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares vem melhorando a cada ano e o país mantém a hegemonia no quadro de medalhas nas modalidades individuais. Até esta quinta-feira (10.12), o Brasil somava 62 medalhas: 31 ouros, 20 pratas e 11 bronzes.

No atletismo foram 26 medalhas, sendo seis conquistadas nas provas do último dia: ouro e prata no hexatlo para Pedro Prates e Ezequiel Souza. Ouro e prata também no salto em distância com Adrian Vieira e Matheus Mello.

Foto: CBDEFoto: CBDE

Antonio Cunha ficou com o bronze no salto em altura e, Victor Motin e Frederico Costa com o ouro e a prata no arremesso de peso. A grande emoção da etapa veio com o troféu de campeão geral da modalidade ficando Chile e Equador com a prata e o bronze.

Para Marcela Gonçalves, o resultado vem coroar o esforço e dedicação dos atletas. “Fechamos muito bem o ano de 2015 com essa conquista. A cada ano, os resultados alcançados no Sul-Americano vêm aumentando o nível das provas”, disse a técnica.

A natação encerrou a participação com o vice-campeonato geral no masculino, o terceiro no feminino e um saldo total de 17 medalhas: quatro ouros, oito pratas e cinco bronzes.

Fernanda Celidônio ficou com a prata, no último dia de provas, nos 100m costas. Destaque para Matheus Bides que garantiu o maior número de medalhas, arrancando mais um ouro na mesma prova e somando cinco no total, sendo quatro de ouro e uma de prata. Caio Cunha, também nos 100m costas, ficou com a prata.

Nos 50m borboleta, prata para Paula Chaves e Enzo Pereira. E, no revezamento 4x50m medley, tanto a equipe masculina como feminina ficaram com a prata. O tênis de mesa conquistou uma prata por equipes masculina, até o momento.

Fonte: CBDE

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George Hilton dá palestra na Universidade de Coimbra e se encontra com ministro português

Os desafios enfrentados pelo Brasil na organização dos Jogos Rio 2016 será o tema da palestra que o ministro do Esporte dará na Universidade de Coimbra, em Portugal, neste sábado (12.12). George Hilton fará sua apresentação no encerramento do Curso de Especialização em Direito do Desporto, na Faculdade de Direito da instituição de ensino portuguesa.

George Hilton chega à Portugal nesta sexta-feira (11.12) e terá um encontro com ministro da Educação do país, Tiago Brandão, e com o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Wengrouvius Menezes, a partir das 14h30, em Lisboa. Em seguida, o ministro do Esporte do Brasil tem encontro bilateral com o embaixador Mário Vilalva.

» Serviço:

Reunião com o ministro da Educação de Portugal
Data:
Sexta-feira (11.12)
Horário: 14h30
Local: Lisboa - Portugal
Endereço: Ministério da Educação, Avenida 5 de Outubro, 107

Encontro bilateral com o embaixador Mário Vilalva
Data: Sexta-feira (11.12)
Horário: 18h30
Local: Lisboa - Portugal
Endereço: Av. das Descobertas, 01, bairro de Belém

Curso de Especialização em Direito do Desporto
Palestra:
“Os desafios da organização das Olimpíadas no Rio”
Data: Sábado (12.12)
Horário: 16h30
Local: Coimbra - Portugal
Endereço: IDET - Instituto de Direito das Empresas e do Trabalho - Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra- Palácio dos Melos, 3004-545

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Comissão para prevenir violência no esporte faz balanço de 2015

A Consegue (Comissão Nacional de Prevenção da Violência para a Segurança dos Espetáculos Esportivo) realizou nesta quinta-feira (10.12), em São Paulo, a 3ª reunião ordinária de 2015. O evento serviu para que os membros da comissão realizassem um balanço das ações desenvolvidas no ano, como  a regulamentação do Estatuto do Torcedor, o guia de procedimento para segurança nos estádios, o movimento Grito de Paz, as Câmaras Temáticas e as visitas técnicas.

Na parte da tarde, os membros da Consegue trataram do planejamento para 2016 e abordaram estratégias como o projeto Torcida Cidadã e a promoção de seminários, câmaras temáticas e vistorias.

De acordo com o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Rogério Hamam, a reunião também serviu para debater temas importantes para a prevenção à violência no futebol. "Contamos com uma atuação muito produtiva dos membros da comissão. Fizemos um balanço do ano e analisamos pautas relevantes para os objetivos da Consegue", disse. Algumas novidades serão anunciadas em breve. "Também discutimos alguns temas para o próximo ano, como a defesa do direito do torcedor como consumidor e o cadastro de torcedores. Tenho certeza que 2016 teremos muitas novidades", concluiu.

O secretário de Segurança para Grandes Eventos, Andrei Rodrigues, elogiou o trabalho desenvolvido pela comissão e citou ações importantes que terão continuidade no ano que vem. "Estaremos à disposição para trabalhar juntos com o Ministério do Esporte e demais membros da comissão na atualização do guia de procedimentos para segurança nos estádios, na regulamentação do Estatuto do Torcedor e demais ações", disse.

Além deles, participaram do encontro o comandante do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádio), João Fiorentini; o membro da Comissão Nacional de Inspeção de Estádio da CBF, Luiz Fernando Vella; o presidente da Comissão Estadual de Arbitragem e Futebol, Marcos Marinho; o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon; o membro do Conselho Deliberativo do São Paulo Futebol Clube, Fernando Casal del Rey; o coordenador-geral do Plano de Ações de Integração em Segurança Pública, André Fagundes; o presidente da Anatorg (Associação Nacional de Torcidas Organizadas), André Azevedo; e outros representantes do Ministério do Esporte.

Histórico

A Consegue é um grupo interministerial (Esporte e Justiça), com a participação da sociedade civil, criado para desenvolver instrumentos e propor políticas públicas para melhorar a segurança nas praças desportivas, além de articular diversos órgãos para a cooperação, troca de experiências e disseminação de boas práticas.

A 1ª reunião da comissão aconteceu no Rio de Janeiro, no dia 27 de maio. Na ocasião, foram apresentadas as ações de prevenção da violência em desenvolvimento pelo Ministério do Esporte em cooperação com o Ministério da Justiça e a proposta de Sistema Integrado de Monitoramento de Dados para Prevenção da Violência nos Estádios de Futebol.

O segundo encontro aconteceu no dia 09 de setembro, em Brasília, na Sala de Gestão do Ministério do Esporte. Na ocasião, foi lida e assinada a ata da 1ª reunião e foram apresentados trabalhos sobre a prevenção da violência, realizados em cooperação com o Ministério da Justiça.

Rafael Brais, de São Paulo

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Brasil faz 11x0 na estreia do Torneio Internacional de Futebol Feminino

Foto: AllSports/ CBFFoto: AllSports/ CBF

Buscando o hexacampeonato do Torneio Internacional de Futebol Feminino, disputado este ano em Natal, a seleção brasileira começou com uma bela goleada. Nesta quarta-feira (09.12), Marta comandou o Brasil nos 11 a 0 sobre Trinidad e Tobago, na Arena das Dunas. A camisa 10 marcou cinco vezes. Os outros gols foram de Beatriz Zaneratto (três vezes), Debinha, Raquel e Rilany.

O próximo compromisso das meninas brasileiras será diante do México, no domingo (13.12), às 17h (de Brasília), na Arena das Dunas, palco de quatro jogos da Copa do Mundo de 2014. A equipe mexicana perdeu por 3 a 0 para o Canadá na outra partida da primeira rodada do torneio.

O jogo

O primeiro lance da partida já indicava cheiro de goleada brasileira. Marta se livrou da goleira Palmer e chutou cruzado. A zagueira adversária salvou em cima da linha, e Gabi Zanotti e Debinha ainda chutaram a bola para o gol, novamente tirada pela zaga.

O primeiro gol saiu aos nove minutos. Debinha se livrou da marcação e deu ótima assistência para Marta finalizar com tranquilidade. Aos 27, a camisa 10 deu uma caneta na adversária em grande estilo, se livrou de mais duas e chutou cruzado para marcar o segundo. Sem perder tempo, Marta ampliou aos 29, após tabela com Beatriz Zaneratto. Antes do fim do primeiro tempo, ainda cabia mais um. Aos 32, Poliana cruzou pela direita para Beatriz Zaneratto deixar o dela: 4 a 0.

A seleção não perdeu o ritmo na volta do intervalo. Logo aos três minutos, Tamires cruzou da esquerda, e Debinha, livre de marcação, cabeceou para o fundo das redes de Palmer. Aos seis, Marta ajeitou para a esquerda e, sozinha, marcou o sexto do Brasil. Novamente em três minutos depois, Poliana cruzou, e Beatriz Zaneratto cabeceou entre as pernas da goleira de Trinidad e Tobago. O oitavo gol saiu aos 12 minutos, quando Marta recebeu pela direita e finalizou. Foi o quinto da camisa 10 na partida. Aos 18, em outro ótimo cruzamento de Tamires, Beatriz pegou de primeira e ampliou.

Podendo fazer até seis alterações nos jogos do Torneio, Vadão testou o elenco e saiu satisfeito com o que viu. Raquel, que substituiu Marta, recebeu passe de Thais (que ficou no lugar de Debinha), e marcou o décimo gol brasileiro. Aos 33, Juliete, que entrou no lugar da Tamires, fez bom cruzamento para Rilany ampliar a goleada. A autora do 11º gol substituiu Poliana.

Brasil: Bárbara (Letícia Izidoro), Poliana (Rilany), Mônica, Rafaelle e Tamires (Juliete); Thaisa (Maurine), Andressinha e Marta (Raquel); Beatriz Zaneratto, Gabi Zanotti e Debinha (Thais).

Fonte: CBF

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Brasil vence Argentina no Mundial feminino de handebol e garante vaga nas oitavas

A seleção brasileira feminina de handebol venceu a Argentina nesta quinta-feira (10.12) e garantiu a classificação para as oitavas de final do Mundial Feminino de Handebol, disputado na cidade de Kolding, na Dinamarca. As brasileiras levaram a melhor e fecharam o placar em 23 a 19 (11 a 8 no primeiro tempo).

A missão do Brasil na primeira fase, no entanto, ainda não acabou. Nesta sexta-feira (11.12), a atual seleção campeã mundial enfrenta a França para decidir quem fica em primeiro lugar no Grupo C. Assim como o Brasil, as francesas ainda não perderam, têm três vitórias e um empate, o que deixa a disputa ainda mais acirrada. O confronto está marcado para as 15h15 (de Brasília).

Foto: Wander Roberto/ InovafotoFoto: Wander Roberto/ Inovafoto

O início da partida contra as argentinas não fluiu muito bem para nenhum dos lados. Para furar a defesa adversária, o Brasil teve que trabalhar bastante as jogadas e acabou encontrando mais espaço pela direita com Deonise, que fez quatro dos 11 gols brasileiros no primeiro tempo. O técnico do time brasileiro, Morten Soubak, fez várias trocas tentando achar o melhor caminho. No final da primeira parte, a Argentina abriu mais a defesa e o Brasil conseguiu aumentar a diferença.

O jogo seguiu 'truncado' na etapa seguinte. As defesas fechadas e bastante agressivas impediram que os gols entrassem. No entanto, o Brasil mostrou superioridade e conseguiu fechar com a vantagem, garantindo a classificação para as oitavas de final.

"Estamos felizes por vencer o jogo e por estarmos qualificados para a próxima fase. Isso era o mais importante hoje", garantiu o técnico Morten Soubak. "Foi um jogo muito duro. A Argentina fez um bom trabalho. Foi uma partida interessante e já sabíamos que seria difícil. Isso mostra que as argentinas estão evoluindo", disse o treinador.

oto: Wander Roberto/Inovafotooto: Wander Roberto/Inovafoto

A armadora Deonise Fachinelo teve uma grande atuação e, depois de fazer sete gols, foi eleita também a melhor em quadra. Para ela, apesar de o Brasil ter cometido falhas, o mais importante era garantir a classificação. "Foi um jogo importante. Em alguns momentos não estávamos concentradas, mas demos um grande passo porque nosso principal objetivo era vencer e estar bem classificado no grupo", comentou.

Mesmo com a derrota, o técnico argentino Eduardo Peruchena elogiou a evolução do time. "Felicito ao Brasil pelo jogo e por seguir brigando para liderar o grupo. O Brasil é um guia para nós no continente e é um orgulho fazer bons jogos com elas", analisou.

oto: Wander Roberto/Inovafotooto: Wander Roberto/Inovafoto

Jogo físico

Sem muito tempo para pensar, as brasileiras já precisam se preparar para enfrentar as francesas. Segundo Morten, será um confronto completamente diferente. "Espero que seja uma partida empolgante. Sabemos que será um jogo físico. Esta será a terceira vez que encontramos a França em quatro Mundiais. São duas equipes que fisicamente estão bem e sabemos que será um jogo duro. Tivemos um amistoso contra elas recentemente que foi bastante disputado. São estilos diferentes. Tenho certeza que podemos esperar algo muito difícil", finalizou o treinador brasileiro.

Nas oitavas de final, o Brasil irá cruzar com um dos adversários do Grupo D, que só irá conhecer ao final da rodada desta sexta-feira, dependendo da posição em que terminar.

Fonte: Confederação Brasileira de Handebol

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Ministério lança Centros de Pesquisa da Rede Cedes

Pesquisadores, diretores dos cursos das universidades parceiras, servidores, gestores públicos e líderes governamentais estarão reunidos nos dias 14 e 15 de dezembro, no Allia Grand Hotel, em Brasília, para o lançamento oficial dos Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da Rede Cedes.

O evento terá como objetivo aprovar o Regimento Interno dos centros e discutir sobre o Sistema de Monitoramento e Avaliação da rede integrada. Também serão socializadas com os pesquisadores da Rede Cedes e todos os demais participantes, as ações desenvolvidas e as estratégias de políticas aplicadas no âmbito do Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte) e do Sistema Nacional do Esporte (SNE).

Os Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da Rede Cedes é uma idealização do Ministério do Esporte, por intermédio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), o Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais (Dedap) em parceria com Instituições de Ensino Superior brasileiras.

Implantados em 26 estados e no Distrito Federal, os centros da Rede Cedes são polos aglutinadores de grupos de pesquisa cujos estudos, fundamentados nas humanidades, têm como objetivo promover o desenvolvimento de ações acadêmico-científicas articuladas em níveis local, estadual e regional, buscando produzir e socializar informações e conhecimentos que contribuem com a qualificação das políticas públicas, programas e projetos esportivo-educacionais e de lazer do país.

A Snelis por meio do Chamamento Público 1/2015, apoiou a criação, a estruturação e o desenvolvimento desses 27 centros que estão sendo implantados nas 27 Unidades da Federação.

A Rede Cedes cumpre um papel importante no atendimento aos princípios e diretrizes da Política Nacional de Esporte. Tem como referência a Constituição Federal, especialmente, o seu artigo 217, que trata do dever do Estado de fomentar práticas desportivas formais e não formais e de lazer como direito de todos os cidadãos, e o artigo 218, segundo o qual o Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológica, tendo em vista participar da educação da população e orientação de gestores e agentes nas suas tomadas de decisões sobre as políticas públicas do país.

» Programação

14/12/2015

14h às 15h - Mesa de Abertura
Lançamento oficial dos 27 Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da Rede Cedes.

15h às 16h – Coffee Break

16h às 16h45 - Palestra
Tema: Desafios da Rede Cedes: criação em 2003 às conquistas de 2015.
Expositora: Andrea Ewerton – Diretora do DEDAP/SNELIS/ME

16h45 às 18h45 - Mesa redonda 1
Tema: Subsídios para o Desenvolvimento dos estudos realizados pelos Centros de Pesquisa da Rede Cedes
Expositores:
1. Subsídios do Diesporte para a rede Cedes - Professor Ailton Fernando Santana de Oliveira - UFS
2. Subsídios do Sistema Nacional de Esporte e Plano Nacional do Desporto para a Rede Cedes - Professora Cássia Damiani - ME

18h45 – 20h - Lançamento de livros

20h – Jantar e Programação Cultural

15/12/2015

08h30 às 12h30h – Trabalhos em Grupo
Organização e desenvolvimento de GTs para leitura e discussão do Regimento dos Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da Rede Cedes - envolvendo todos os participantes do encontro.

12h30 às 14h - Almoço

14h às 16h – Plenária de Aprovação do Regimento.
Apresentação dos destaques levantados nos GTs e aprovação do Regimento dos Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da rede Cedes com todos participantes do encontro.
Coordenadora: Andrea Ewerton – Diretora do DEDAP/SNELIS/ME
Moderadora: Freda Dias – Rede Cedes/ SNELIS/ME
Relatora: Leila Mirtes Magalhães Pinto – Consultora da SNELIS/ME

16h às 17h – Mesa redonda 2
Tema: Subsídio para a Gestão dos Centros de Pesquisas da Rede Cedes
Expositores:
1. O Sistema de Acompanhamento e Avaliação das Ações da Rede Cedes - Consultor Dirceu Mattos
2.  Repositório Vitor Marinho da Rede Cedes - Professor Giovani de Lorenzi Pires

17h às 18h – Avaliação do encontro e planejamento de 2016 para Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da rede Cedes.

Cleide Passos

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George Hilton anuncia reativação da Comissão de Assuntos Jurídicos do Ministério do Esporte

Com os Jogos Rio 2016 chegando, ações relacionadas à prática esportiva têm acontecido em todo o Brasil. Diante disto, o assunto se espalha em todos os âmbitos, inclusive o jurídico. A Sociedade Brasileira de Direito Desportivo, em conjunto com o Ministério do Esporte e com a FGV Direito Rio, organizou o I Congresso Brasileiro de Direito Desportivo, na sede da fundação, no Rio de Janeiro.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro do Esporte, George Hilton, participou da abertura do congresso e anunciou a reativação da Comissão de Assuntos Jurídicos da pasta, que vai reunir representantes de diversas entidades ligadas ao direito desportivo. “O papel dessa comissão vai ser fundamental para fazer as correções junto ao Congresso Nacional de todas as normas que existem e que objetivam apoiar o esporte no nosso país”, declarou.

O Congresso Brasileiro de Direito Desportivo teve início na última quarta-feira (09.12) e seguiu até esta quinta (10.12), com debates sobre a elaboração do anteprojeto de Lei Geral do Desporto Brasileiro, além da lavagem de dinheiro no esporte, o direito olímpico, os desafios para o futebol no Brasil, em meio a tantos outros assuntos.

George Hilton disse ainda que o governo federal está atento ao ordenamento jurídico desportivo. O intuito da pasta é modernizar as normas que regulam o esporte no Brasil. “Isso nos permitirá, a médio e longo prazo, transformar esse país em uma potência que pratica esporte”, projetou.

Rafael Pacheco, do Rio de Janeiro

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Ministério do Esporte promove Seminário Nacional de Torcidas Organizadas em São Paulo

O Ministério do Esporte promove nos próximos dias 11 e 12 de dezembro (sexta-feira e sábado), em São Paulo, a partir das 9h, o Seminário Nacional de Torcidas Organizadas. O evento vai tratar de temas como a ação Grito de Paz, vai realizar balanço do 1º ano da Anatorg (Associação Nacional das Torcidas Organizadas e da Torcida Dragões da Real), tratar do racismo no futebol, e debater o Estatuto do Torcedor.

O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, vai abrir os trabalhos do Seminário.
 
» Serviço - Seminário Nacional de Torcidas Organizadas

Data: Sexta-feira e sábado (11 e 12.12)

Local: Blue Tree Congonhas, - Rua Henrique Fausto Lancelotti, 6333 – Campo Belo/ SP

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Luis Carlos Cardoso e Silvania Costa são eleitos os melhores paralímpicos do ano

Quando escutaram seus nomes, na noite desta quarta-feira (09.12), Luis Carlos Cardoso e Silvania Costa vibraram bastante. O canoísta e a saltadora foram eleitos pelo público como os melhores atletas do ano e receberam o troféu durante a cerimônia do Prêmio Paralímpicos 2015, no Rio de Janeiro.

“Não esperava todo esse mérito, isso mostra que trabalhei muito em 2015. Agradeço ao Time São Paulo, junto com o Ministério do Esporte, porque sem apoio e sem recurso o atleta não chega a lugar nenhum. Convido a todos a estarem no Rio 2016”, disse Silvania, campeã mundial de salto em distância em Doha, no Catar, e ouro no Parapan de Toronto, no Canadá.

“Que ano de 2015! Comecei com a incerteza de saber como seria o final, já que troquei de categoria. Passou pela minha cabeça que seria o fim do sonho de uma medalha paralímpica. Só tenho a agradecer a todos. No ano que vem, vou fazer o melhor para trazer a medalha”, disse Luis Carlos Cardoso, que trocou a canoa – fora do programa Paralímpico em 2016 – pelo caiaque no início do ano. Ele foi campeão mundial nos 200m KL1 e VL1 em Milão, na Itália.

Os melhores esportistas de cada uma das 22 modalidades também foram premiados na cerimônia. Entre eles, a mesatenista Cátia Oliveira, que foi pega de surpresa com a notícia. “Eu fiquei um minuto sem falar, porque não acreditei. Foi uma notícia maravilhosa, fechei 2015 com chave de ouro”, disse a atleta, ouro no individual e prata na dupla no Parapan de Toronto, além de ter conquistado importantes resultados no Circuito Mundial.

Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, 2015 foi o melhor ano pré-paralímpico da história. “Foi espetacular. A cereja do bolo foram os Jogos Parapan-Americanos, com 257 medalhas. Só não fomos ao pódio em uma das 15 modalidades. Fora das competições, lançamos uma série de programas novos e tivemos o aumento da arrecadação das loterias com uma nova lei aprovada, a Lei Brasileira de Inclusão”, disse, em referência à lei 13.146/15, que aumentou de 0,3% para 1% a parte que cabe ao CPB.

Andrew Parsons (à esq.) e ministro do Esporte entregam premiações. (Fotos: Ivo Lima/ ME)Andrew Parsons (à esq.) e ministro do Esporte entregam premiações. (Fotos: Ivo Lima/ ME)

O ministro do Esporte, George Hilton, que entregou o prêmio de melhor atleta para Silvania Costa, exaltou a importância da parceria da pasta com o CPB, entre outros órgãos, para o desenvolvimento do paradesporto no Brasil. Ele destacou ainda a construção do Centro Paralímpico Brasileiro, que será entregue no primeiro semestre do ano que vem, e demonstrou confiança no desempenho do país nos Jogos.

“O Brasil adota uma política um pouco diferenciada de outros países, que tratam o paradesporto como esporte de inclusão social. Aqui o paradesporto é considerado alto rendimento. Os mesmos investimentos que a gente faz nos atletas olímpicos, a gente faz também nos paralímpicos. Isso está dando a eles todas as condições de brilhar aqui no Rio de Janeiro”, disse George Hilton.

Luis Carlos (E) e Silvania: os melhores atletas paralímpicos do Brasil em 2015. (Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX)Luis Carlos (E) e Silvania: os melhores atletas paralímpicos do Brasil em 2015. (Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX)

Outras premiações

Também foram premiados os melhores técnicos de esporte individual e coletivo: Fabio Dias, treinador do atletismo, e Dailton Freitas, comandante da equipe feminina de goalball foram os escolhidos. Quem levou o prêmio de atleta revelação foi Daniel Tavares, ouro nos 400m no Mundial de Atletismo de Doha, no Catar, na classe T20.

O Troféu Aldo Miccolis, que homenageia pessoas que dedicaram sua vida ao esporte paralímpico, foi entregue a David Farias, ex-jogador de futebol de 5 e ex-presidente da extinta Confederação Brasileira de Desportos para Cegos (CBDC).

Campanha

Durante o Prêmio Paralímpicos 2015, também foi lançada a campanha oficial de 2016, denominada “Na mesma batida do coração paralímpico”.

“Nos Jogos Rio 2016, serão cerca de 250 atletas, junto com 200 milhões de torcedores, na mesma batida”, disse Andrew Parsons, relembrando que a venda direta de ingressos para as Paralimpíadas está aberta pelo site rio2016.com/ingressos.

» Confira a lista dos melhores por modalidade:

Do Rio de Janeiro, Carol Delmazo e Vagner Vargas, brasil2016.gov.br

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Pesar pela morte de Juvenal Juvêncio

O ministro do Esporte, George Hilton, lamentou a morte  do ex-presidente do São Paulo Futebol Clube.

“Em meu nome e em nome dos funcionários do Ministério do Esporte, transmito meu abraço aos familiares de Juvenal Juvêncio, aos jogadores e funcionários do São Paulo Futebol Clube. O esporte brasileiro perde uma liderança importante. O São Paulo perde o presidente que dirigiu o clube na inédita conquista de três campeonatos nacionais seguidos - 2006,2007 e 2008”.

Perfil

Benemérito, conselheiro vitalício e um dos dirigentes mais vencedores da história do São Paulo, Juvenal Juvêncio presidiu o clube no tricampeonato Brasileiro (2006, 2007 e 2008), na conquista do Paulista de 1989 e no título da Copa Sul-Americana de 2012. Foi também o diretor de futebol das conquistas do Campeonato Brasileiro de 1986, dos Campeonatos Paulistas de 1985, 1987 e 2005, além da campanha dos títulos da Copa Libertadores e do Mundial Interclubes de 2005.

Juvenal foi o idealizador do Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, em Cotia (SP), inaugurado em 2004. O moderno centro de imprensa do Centro de Treinamento da Barra Funda, em São Paulo, utilizado pela seleção dos Estados Unidos durante a Copa do Mundo de 2014, foi a última obra de sua gestão.

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Natal chega mais cedo para 600 alunos do Programa Segundo Tempo Forças no Esporte

Crianças do Programa Segundo Tempo Forças no Esporte de escolas do Itapoã, Paranoá, Varjão e Vila Planalto, no Distrito Federal, tiveram uma tarde diferente das tradicionais. Eles reuniram-se na tarde de terça-feira (08.12), no Clube do Rocha, para comemorar o encerramento das atividades do PST em 2015 e apresentar o resultado do trabalho que vem transformando vidas, desde 2008.

Autoridades militares, representantes dos Ministérios do Esporte, Defesa, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), professores e coordenadores participaram do encontro que marcou todo o trabalho desenvolvido com os alunos do programa.

Grupos de capoeira e judô, alunos das turmas de inglês e música apresentaram a concretização do trabalho, que tem como objetivo primordial promover a saúde, a prevenção a situações de risco de crianças e jovens, por meio de mecanismos que possibilitem a inclusão social, a valorização da cidadania e a inserção de atividades lúdicas e de ensino.

Aluna do 5º ano, Amanda Pereira Carvalho, não conseguia andar, hoje faz tudo sozinha e aprendeu a cantar. “Vive cantando”, afirmou a professora Vênus. Jonatas Alves Nunes, sete anos, aluno do segundo ano, adora as aulas de informática, capoeira e jogar bola, e estava muito alegre com os brindes que recebeu. Jonatas é uma das crianças com deficiência, que foi acolhida pelo programa.

Para o comandante José Ferreira de Barros, coordenador-geral do programa, “a parceria com o Ministério do Esporte, MDS e vários outros órgãos “está ajudando a reduzir a desigualdade social de nosso país, por meio do esporte e da educação, fico feliz em ajudar essas crianças a ter um futuro promissor”, afirmou.

O clima de alegria contagiava os 600 alunos do PST-Forças no Esporte que participavam de sorteios, apresentações culturais, entrega de brindes, lanches, além de expor trabalhos artesanais feitos nas aulas de artes. Pais e mães de alunos comemoravam o sucesso do programa que melhorou a vida de crianças, que antes não tinham acesso a atividades, como atletismo, orientação, voleibol, handebol, basquetebol, futebol de campo, natação, inglês entre outras atividades.

Os responsáveis pelo Programa Forças no Esporte destacaram também a colaboração de pessoas que anonimamente participaram e conduziram as atividades ligadas diretamente aos alunos, como colaboradores e voluntários, o que contribuiu muito para o sucesso do programa.

Cleide Passos

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Judô garante 13 ouros no segundo dia dos Jogos Sul-Americanos

Foto: CBDEFoto: CBDEO judô foi o principal destaque da delegação brasileira no segundo dia de competição dos Jogos Sul-Americanos Escolares, em Assunção, Paraguai. Foram 13 medalhas de ouro e três de prata nas competições individuais. Nesta quarta-feira (09.12) acontecem as competições por equipes, com possibilidade de conquista de mais medalhas no judô.

O atletismo foi outro destaque na conquista de medalhas. Foram nove pódios, sendo três de ouro, quatro de prata e duas de bronze. Ouro no salto a distância feminino, com a atleta Hellen Messias, no arremesso de peso feminino com Thália Cristina e 100 m com barreiras com o atleta João Vitor.

A prata foi para os 800m masculino, com Lucas Pinho, 80m feminino com Vitória Jardins, arremesso de dardo feminino com Alana Maranhão e arremesso de peso feminino, com Misma Larissa. O bronze foi para Luiz Guilherme nos 800 masculino.

Outra modalidade que conquistou medalha na terça-feira (08.12) foi o tênis de mesa masculino por equipe. Os garotos Guilherme Almico e Gustavo conquistaram medalha de prata, perdendo a partida final para o Chile por 3 x 2.

Fonte: Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE)

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Vídeo e fotos aéreas de novembro de 2015 retratam avanços na Barra e em Deodoro

Imagens captadas pela equipe do Ministério do Esporte em 27 de novembro retratam o avanço das obras olímpicas nas regiões da Barra e de Deodoro. Há opção de download das fotos em alta resolução no Portal Brasil2016.gov.br. O passeio aéreo permite conferir o estágio de várias estruturas. Na Barra da Tijuca é possível ver que o Centro Olímpico de Tênis já passa pelos ajustes finais para receber o evento-teste de 10 a 12 de dezembro, que inaugura a fase de avaliações no Parque Olímpico.

A Arena do Futuro, que receberá o handebol nos Jogos Olímpicos, está com as obras físicas concluídas. As cadeiras, como são temporárias, serão instaladas num período mais próximo ao da competição, para evitar o pagamento desnecessário de aluguel. As Arenas Cariocas 1, 2 e 3 superaram, segundo informações da prefeitura do Rio de Janeiro, 95% de conclusão. O velódromo, que tem os testes previstos para março, superou 73% das intervenções.

Arena do Futuro. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Arena do Futuro. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

No Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, a fase é de montagem das duas piscinas. A cobertura foi concluída e a estrutura das arquibancadas está finalizada. Estão em curso a instalação de refletores e a pavimentação externa. Ao todo, 96% das obras estão concluídas.

O Centro Internacional de Transmissão (IBC) foi entregue ao Comitê Rio 2016 para as adaptações necessárias. O Centro Principal de Imprensa (MPC) chegou a 91% de conclusão e o hotel de mídia, a 86%. Na Vila dos Atletas, 97% dos trabalhos estão finalizados.

Centro Nacional de Hóquei sobre a grama, em Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Centro Nacional de Hóquei sobre a grama, em Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

Em Deodoro, o Centro Olímpico de Hóquei sobre a Grama aparece de forma destacada. O local foi palco de evento-teste em novembro. Outras instalações já testadas, como o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom e as pista de ciclismo BMX e Mountain Bike, estão com as obras físicas concluídas. No Centro Nacional de Hipismo, as intervenções se concentram na Vila dos Tratadores e na reforma das baias. O Centro Nacional de Tiro Esportivo, criado para os Jogos Pan-Americanos de 2007, passa por adaptações e a Arena da Juventude, que será palco de jogos da primeira fase do basquete feminino e de confrontos da esgrima, chegou a 70% de conclusão.

Fonte: Brasil2016.gov.br

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Prêmio Paralímpicos 2015 homenageia melhores atletas do ano

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realiza nesta quarta-feira (09.12), no Rio de Janeiro, o Prêmio Paralímpicos 2015. O evento ocorre anualmente para homenagear os atletas que se destacaram em cada uma das 22 modalidades do programa dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016, além de técnicos dos esportes individuais e coletivos, o atleta revelação do ano, e os melhores do gênero masculino e feminino eleitos por voto popular. A cerimônia ocorrerá no Hotel Sofitel, em Copacabana, a partir das 18h30.

O prêmio de melhor atleta por voto popular deste ano levou em conta os resultados das competições mais importantes da temporada. No feminino, a disputa é entre a nadadora Joana Neves, campeã mundial em Glasgow; a arremessadora e lançadora Shirlene Coelho, campeã mundial em Doha; e a saltadora Silvania Costa, também campeã mundial em Doha. No masculino, competem pelo voto do público o nadador multimedalhista Daniel Dias, campeão mundial em Glasgow; o canoísta Luis Carlos Cardoso, campeão mundial em Milão; e o velocista Felipe Gomes, campeão mundial em Doha. A votação é feita pelo site oficial do evento (www.premioparalimpicos2015.com.br) e termina nesta terça-feira (08.12).

Entre os premiados por modalidade, o número de mulheres neste ano duplicou. Em 2014, quatro estavam entre as melhores. Neste ano, oito foram escolhidas: Lia Martins (basquete em cadeira de rodas), Victória Amorim (goalball), Maria Rizonaide (halterofilismo), Josiane Lima (remo), Natalia Mayara (tênis em cadeira de rodas), Cátia Oliveira (tênis de mesa), Jane Karla (tiro com arco) e Suellen Lima (vôlei sentado).

Nas outras modalidades, os destaques foram, principalmente, para aqueles que tiveram grandes resultados nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, disputados em agosto. Nomes já conhecidos do esporte, como os campeões paralímpicos em Londres-2012 Daniel Dias (natação), Jovane Guissone (esgrima) e Ricardinho (futebol de 5) são apenas alguns dos que foram escolhidos os melhores de suas modalidades.

A escolha dos vencedores nos 22 esportes que compõem o programa paralímpico dos Jogos de verão foi feita por um grupo formado por diretores e chefes técnicos do CPB e representantes do Conselho de Atletas.

Campeã no Mundial de Glasgow, a nadadora Joana Neves disputa o prêmio de melhor paratleta de 2015 entre as mulheres por voto popular. (Foto: Marcio Rodrigues/CPB/MPIX)Campeã no Mundial de Glasgow, a nadadora Joana Neves disputa o prêmio de melhor paratleta de 2015 entre as mulheres por voto popular. (Foto: Marcio Rodrigues/CPB/MPIX)

» Confira a lista completa dos vencedores:

Atletismo
Nome: Felipe de Souza Gomes - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 26/04/1986, Campos dos Goytacazes (RJ)
Classe: T11
Principais títulos em 2015
Mundial: Ouro nos 200m e prata nos 100m em Doha (CAT)
Parapan-Americanos: Ouro nos 400m, Revezamento 4x100m e prata nos 200m em Toronto (CAN)
Open: Ouro nos 100m, 200m e 400m em São Paulo (BRA)

Basquete em cadeira de rodas
Nome: Lia Maria Soares Martins - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 09/06/1987, Belém (PA)
Classe: 4.5
Principais títulos em 2015
Parapan-Americanos: Bronze em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Ouro em Recife (PE), onde foi cestinha da competição

Bocha
Nome: Maciel Sousa Santos - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 05/09/1985, Crateus (CE)
Classes: BC2
Principais títulos em 2015
Parapan-Americano: Ouro no Individual e por Dupla em Toronto (CAN)
Outros: Ouro no Individual no Boccia World Open Championships na Posnânia (POL); prata por Equipe no Boccia Americas Team & Paris Championships em Montreal (CAN)

Canoagem
Nome: Luis Carlos Cardoso da Silva - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 11/12/1984, Picos (PI)
Classe: A (V1)
Principais títulos em 2015
Campeonato Mundial: Ouro nos 200m KL1 e 200m VL1 em Milão (ITA); Pan-Americano: Ouro nos 200m VL1 em São Paulo

Ciclismo
Nome: Lauro César Mouro Chaman - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 25/06/1987, Araraquara (SP)
Classe: C5
Principais títulos em 2015
Copa do Mundo: Prata na Estrada em Elzach (ALE)
Parapan-Americanos: Ouro na Estrada, Contrarrelógio e prata na Perseguição Individual em Toronto (CAN)

Esgrima em cadeira de rodas
Nome: Jovane Silva Guissone - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 11/03/1983, Barros Cassal (RS)
Classe: B
Principais títulos em 2015
Regional das Américas: Ouro na Espada e no Florete em Montreal (CAN)
Grand Prix: Ouro na Espada e no Florete e bronze por Equipe na Espada em Montreal (CAN)
Copa Brasil: Ouro na Espada, no Florete e por Equipe em Curitiba (PR), ouro na Espada A e B, no Florete B, Espada por Equipe e prata no Florete A em Belo Horizonte (MG)

Futebol de 5
Nome: Ricardo Steinmetz Alves - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 15/12/1988, Porto Alegre (RS)
Classe: B1
Posição: Ala Esquerdo
Principais títulos em 2015
Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Ouro no Rio de Janeiro (RJ), onde foi artilheiro da competição
Campeonato Regional: Ouro em Curitiba (PR), onde foi artilheiro da competição

Futebol de 7
Nome: Marcos dos Santos Ferreira - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 04/07/1978, Dourados (MS)
Peso: 96kg
Altura: 1,92m
Classe: 7
Posição: Goleiro
Principais títulos em 2015
Campeonato Mundial: Bronze na Inglaterra
Jogos Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Bronze em Campo Grande (MS)

Goalball
Nome: Victoria Amorim do Nascimento - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 29/11/1997, Itaguaí (RJ)
Peso: 84kg
Altura: 1,74m
Classe: B1
Principais títulos em 2015
Jogos Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Ouro e artilheira da competição;
Campeonato Regional: Ouro e artilheira da competição

Halterofilismo
Nome: Maria Rizonaide da Silva - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 23/02/1982, Santo Antônio (RN)
Peso: 47kg
Altura: 1,29m
Classe: até 50kg
Principais títulos em 2015
Jogos Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Regional das Américas: Ouro na Cidade do México (MEX)

Hipismo
Nome: Sérgio Froés Ribeiro de Oliva - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 17/08/1987, Brasília (DF)
Classe: IA
Principais títulos em 2015
CPEDI3: 1º lugar no Estilo Livre, no Individual e por Equipe em Araçoiaba da Serra, 7º lugar no Estilo Livre, no Individual e por Equipe em Deauville (FRA)

Judô
Nome: Wilians Silva de Araújo - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 18/10/1991, Rio de Janeiro (RJ)
Classe: B1
Principais títulos em 2015
Mundial da IBSA: Bronze no Individual e por Equipe em Seul (CDS)
Parapan-Americanos: Prata no Individual em Toronto (CAN)
Grand Prix Internacional: Ouro no Individual em São Paulo

Natação
Nome: Daniel de Faria Dias - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 24/05/1988, Campinas (SP)
Classe: S5
Principais títulos em 2015
Mundial: Ouro nos 50m Costas, 200m Livre, 50m Borboleta, 50m Livre, 100m Peito e 100m Livre, 4x50m Livre e prata nos 4x100m Livre em Glasgow (ESC)
Parapan-Americanos: Ouro nos 100m Livre, 50m Borboleta, 200m Medley, 50m Livre, 50m Costas, 200m Livre, 4x50m Livre Misto e 4x100m Livre em Toronto (CAN)

Remo
Nome: Josiane Dias de Lima - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 25/02/1975, Florianópolis (SC)
Classe: TA
Prova: Double Skiff
Principais títulos em 2015
Campeonato Mundial: Sexto lugar no Double Skiff 2xTA
Copa do Mundo: Prata no Double Skiff 2xTA
Crash: 1º lugar no Double Skiff TA
Regata Gavirate: 3º lugar no Double Skiff 2x LTA

Rugby em cadeira de rodas
Nome: Alexandre Vitor Giuriato - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 21/01/1982, Campinas (SP)
Classe: 3.0
Principais títulos em 2015
Campeonato Brasileiro: Ouro no Rio de Janeiro (RJ), onde foi eleito melhor atleta de ataque
Copa Brasil: Ouro em Niterói (RJ), onde foi eleito melhor atleta de ataque.

Tênis de mesa
Nome: Cátia Cristina da Silva Oliveira - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 12/06/1991, Cerqueira César (SP)
Peso: 59kg
Altura: 1,75m
Classe: 02
Principais Títulos em 2015
Paparan-Americanos: Ouro no Individual e prata na dupla em Toronto (CAN)
Open: Ouro na Dupla e prata no Individual em Blatislava (ESQ), ouro na Dupla e bronze no Individual em Lasko (ESL) (2015), bronze na Dupla em Lignano (ITA)

Tênis em cadeira de rodas
Nome: Natália Mayara Azevedo da Costa - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 03/04/1994, Recife (PE)
Peso: 50kg
Altura: 1,35m
Principais títulos em 2015
Parapan-Americano: Ouro no Individual e em Dupla em Toronto (CAN)
Copa América: Prata por Equipe em Barranquilla (COL)
Open: Ouro no Individual e em Dupla em Uberlândia, ouro no Individual e Prata em Dupla em Santiago (CHI), ouro no Individual e prata em Dupla em Barranquilla (COL)

Tiro com arco
Nome: Jane Karla Rodrigues Gogel - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 06/07/1975, Aparecida de Goiânia (GO)
Classe: W2
Principais títulos em 2015
Paparan-Americanos: Ouro no Arco Composto em Toronto (CAN)
Copa: ouro no Arco Composto em Arizona (EUA)

Tiro esportivo
Nome: Geraldo von Rosenthal - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 13/02/1975, Campo Bom (RS)
Classe: SH1 e SH2
Principais Títulos em 2015
Copa do Mundo: Prata por Equipe na Pistola de Ar, bronze por Equipe na Pistola Sport e Pistola Livre por Equipe em Sydney (AUS)

Triatlo
Nome: Fernando Aranha Rocha - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 10/04/1978, São Paulo (SP)
Classe: PT1
Principais títulos em 2015
Etapa do Campeonato Mundial: Ouro em Detroit (EUA)
Pan-Americanos: Prata em Monterrey (MEX)

Vela
Nome: Tui Francisco Andrade de Oliveira - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 04/10/1988, Belo Horizonte (MG)
Classe: Sonar
Principais títulos em 2015
Campeonato Brasileiro: Ouro em Niterói (RJ)

Vôlei sentado
Nome: Janaína Petit Cunha - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 16/07/1977, Varginha (MG)
Posição: Atacante
Principais títulos em 2015
Jogos Parapan-Americanos: Prata em Toronto (CAN)

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

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Brasil bate a Alemanha no Mundial Feminino de Handebol

Foto: Wander Roberto/ Photo&Grafia/ CBHbFoto: Wander Roberto/ Photo&Grafia/ CBHb

A seleção brasileira venceu a Alemanha nesta terça-feira (08.12) em seu terceiro jogo do Mundial Feminino de Handebol, que está sendo disputado na Dinamarca. A partida terminou com o placar de 24 x 21 (9 x 8 no primeiro tempo). Nos dois primeiros jogos, as brasileiras empataram com a Coreia do Sul e venceram a seleção da República Democrática do Congo.

Com os cinco pontos conquistados, a classificação para as oitavas de final está muito próxima: após a terceira rodada do torneio, Brasil e França somam cinco pontos e lideram o Grupo C; a Coreia do Sul tem quatro; Argentina e Alemanha têm dois pontos; e Congo ainda não pontuou.

A partida contra as alemãs foi disputada na cidade de Kolding. Com defesas bastante efetivas, as duas equipes começaram dificultando muito os contra-ataques adversários. O primeiro tempo foi bastante equilibrado, com a Alemanha esteve na frente quase o tempo todo. No final da etapa, o Brasil conseguiu encaixar melhor o jogo, contou com boas defesas da goleira Bárbara Arenhart e passou à frente, fechando com vantagem de um gol.

Foto: Wander Roberto/ Photo&Grafia/ CBHbFoto: Wander Roberto/ Photo&Grafia/ CBHb

No segundo tempo, a Alemanha conseguiu retomar a liderança, mas o Brasil voltou à frente no placar e abriu dois gols de vantagem após um rebote de Daniela Piedade.  Além de contar com a força de Eduarda Amorim na defesa e no ataque - ela foi eleita a melhor em quadra -, as brasileiras contaram com uma ótima atuação da goleira Mayssa Pessoa. A goleira terminou a partida com 57% de aproveitamento nas defesas.

A armadora Duda Amorim celebrou a vitória. "Fui eleita a melhor do jogo, mas toda a equipe ajudou. O mérito é de todas. O importante é que estamos praticamente classificadas e agora temos que pensar no próximo jogo", resumiu.

Para ela, o Brasil conseguiu atuar melhor diante da Alemanha do que contra os dois adversários anteriores. "É um jogo que encaixa um pouco mais para o Brasil. O importante é que mesmo não jogando tão bem, conseguimos ganhar. Somamos mais dois pontos e eu estou muito feliz", completou.

Duda Amorim foi eleita a melhor jogadora da partida. (Foto: Wander Roberto/ Photo&Grafia/ CBHb)Duda Amorim foi eleita a melhor jogadora da partida. (Foto: Wander Roberto/ Photo&Grafia/ CBHb)

Para o técnico Morten Soubak, os minutos finais foram decisivos. "Foi um jogo bastante duro e também muito empolgante. Estivemos melhores no final. Mayssa entrou nos últimos minutos e fechou o gol. Acho que isso também foi um diferencial. Agora temos que nos preparar para o jogo contra a Argentina. Como sempre, os dois países tem uma rivalidade forte e fazem grandes jogos", lembrou o treinador.

Na quinta-feira (10.12), a seleção brasileira volta à quadra para enfrentar a Argentina às 13h. No dia seguinte, às 15h15, as adversárias serão as francesas.

Fonte: brasil2016.gov.br, com informações da Confederação Brasileira de Handebol

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Paulo Roberto faz índice para o Rio 2016 na Maratona de Fukuoka, no Japão

(Getty Images)(Getty Images)
Oitavo colocado na maratona nos Jogos de Londres 2012, o brasileiro Paulo Roberto de Almeida Paula atingiu o índice para disputar os Jogos Rio 2016. Ele completou a maratona de Fukuoka, no Japão, em 2h11min02s e estabeleceu a segunda melhor marca entre os atletas brasileiros até agora. O queniano Patrick Makau venceu a prova em 2h08min18s.
 
Com a marca obtida por Paulo Roberto, o Brasil já conta com seis atletas com índice para disputar os Jogos Olímpicos. O prazo para alcançar o tempo mínimo (2h17min) vai até 6 de maio de 2016. Na maratona, como as outras provas individuais do atletismo, cada país pode inscrever no máximo três atletas.
 
O melhor tempo entre os brasileiros é de Marilson Gomes dos Santos, com 2h11min. Paulo Roberto aparece em segundo, seguido por Solonei Rocha, com 2h13min15s. Como conquistou o índice no Mundial de Pequim 2015 e ficou entre os 20 primeiros na prova, Solonei já está classificado para o Rio 2016. Também têm o índice Valério Fabiano (2h15min14s), Franck Caldeira (2h16min35s), Gilberto Lopes (2h16min39s) e Edson dos Santos (2h16min51s).
 
No feminino, quatro atletas já obtiveram o índice (2h42min): Adriana Aparecida da Silva (2h35min28s), Marily dos Santos (2h37min25s), Sueli Pereira da Silva (2h39min36s) e Graciete Moreira Santana (2h41min39s).
 
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Ministro prestigia Prêmio Paralímpico Brasileiro nesta quarta-feira no Rio

O ministro do Esporte, George Hilton, será uma das autoridades presente na cerimônia do Prêmio Paralímpico Brasileiro, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O evento será realizado no Hotel Sofitel, no Rio de Janeiro, a partir das 18h30. O início da premiação está prevista para as 20h30.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrews Parsons, é o anfitrião da cerimônia que ainda contará com as presenças de Georget Vidor – Secretária Municipal da Pessoa com deficiência do Rio de Janeiro;  Pedro Paulo – Secretário de Governo do Rio de Janeiro e; Linamara Batistela – Secretária Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

Os principais atletas paralímpicos brasileiros estarão reunidos num momento de confraternização e reconhecimento aos que se destacaram em suas modalidades. São competidores em 22 modalidades do programa dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, e ainda técnicos dos esportes individuais e coletivos, o atleta revelação do ano, e os melhores do gênero masculino e feminino eleitos por voto popular.

A principal atração da noite é a apresentação do prêmio ao melhor atleta do ano a partir do voto popular feito pela internet, que levou em conta os resultados das competições mais importantes da temporada. A nadadora Joana Neves, campeã mundial em Glasgow; a arremessadora e lançadora Shirlene Coelho, campeã mundial em Doha; e a saltadora Silvania Costa, também campeã mundial em Doha, disputam o título de melhor do ano.

Já no masculino, competem pelo voto do público o nadador Daniel Dias, campeão mundial em Glasgow; o canoísta Luis Carlos Cardoso, campeão mundial em Milão; e o velocista Felipe Gomes, campeão mundial em Doha. A votação foi encerrada na noite de terça-feira (08.12).

A escolha dos vencedores nos 22 esportes foi feita por um grupo formado por diretores e chefes técnicos do CPB e representantes do Conselho de Atletas.

Serviço: 5º Prêmio Brasil Olímpico
Horário: 18h30
Local: Hotel Sofitel Copacabana
Endereço: Av. Atlântica, 4240 – Copacabana

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Brasil estreia nesta quarta no Torneio Internacional de futebol feminino em Natal

(Divulgação/CBF)(Divulgação/CBF)
O Brasil estreia no Torneio Internacional de futebol feminino, nesta quarta-feira (9.12), contra Trinidad e Tobago, na Arena das Dunas, em Natal, às 20h45 (21h45 de Brasília). A competição será realizada até o dia 20 de dezembro e também conta com a participação de México e Canadá. Nesse período, o técnico Vadão comandará os treinos no estádio Maria Lamas Farache, mais conhecido como Frasqueirão.
 
Nesta terça-feira (8.12), a atividade será às 16h (17h de Brasília), e o treinador contará com a equipe completa. Formiga, Bia Vaz e Luciana, que disputaram a final do Campeonato Brasileiro no domingo, já estão em Natal, e Andressa Alves se apresenta nesta terça.
 
O primeiro trabalho em terra potiguar foi feito nesta segunda-feira (7.12). Vadão e sua comissão técnica fizeram um treinamento físico-técnico. As goleiras Letícia e Bárbara trabalharam separadamente com o preparador Veludo.
 
Em casa
A craque Marta está em casa, não só por jogar pela Seleção Brasileira no Brasil, mas especialmente por disputar o Torneio Internacional em Natal. É a primeira edição da competição no Nordeste.
 
“Estou muito feliz em jogar no Nordeste. O povo nordestino é um povo guerreiro, que sofre mas não tira o sorriso do rosto”, disse a capitã da Seleção, que nasceu na cidade alagoana de Dois Riachos, cidade que está a 200 quilômetros da capital Maceió.
 
A última vez que a Seleção Feminina jogou no Nordeste foi em 2011: em maio venceu o Chile por 3 a 0 no Estádio Rei Pelé, em Maceió, e em junho derrotou a seleção pernambucana por 4 a 1 no Estádio do Arruda, em Recife.
 
No mesmo dia da estreia do Brasil no Torneio Internacional, também na Arena das Dunas, México e Canadá se enfrentam na preliminar, às 18h15 (19h15 de Brasília). 
 
Tabela
09.12 (quarta-feira)
Canadá x México, 18h15 (19h15 de Brasília)
Brasil x Trinidad e Tobago, 20h45 (21h45 de Brasília)
 
13.12 (domingo)
México x Brasil, 16h (17h de Brasília)
Trinidad e Tobago x Canadá, 18h30 (19h30 de Brasília)
 
16.12 (quarta-feira)
Trinidad e Tobago x México, 18h15 (19h15 de Brasília)
Brasil x Canadá, 20h45 (21h45 de Brasília)
 
20.12 (domingo)
Decisão do terceiro lugar, 16h (17h de Brasília)
Final, 18h30 (19h30 de Brasília)
 
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Os campeonatos Sul-americanos Adulto, Sub 20 e Sub 17 de Levantamento de Pesos, começam nesta quarta-feira (9) em Lima

(Divulgação/CBLP)(Divulgação/CBLP)
A Seleção Brasileira já está em Lima, no Peru, para a disputa simultânea dos Campeonatos Sul-americanos Adulto, Sub 20 e Sub 17, que encerram a temporada 2015. As provas acontecerão a partir desta quarta-feira (9) e  prosseguirão até sábado (12), no  Centro de Alto Rendimiento Deportivo Videna, em Lima, no Peru (confira a programação abaixo).  A equipe brasileira, que conta com o patrocínio da Petrobras, é formada por 23 atletas, sendo 12 moças e 11 rapazes, orientados pelos técnicos Carlos Aveiro, Dragos Stanica, Márcio Junior, Bete Jorge e Wagner Sousa. O chefe da delegação é Edmilson Dantas. 
 
A mineira Luana Madeira, vice-campeã mundial e campeã pan-americana Sub 17,  e a carioca Aline Facciolla, campeã mundial Sub 17, ambas da categoria 48 kg, abrem a participação brasileira nos eventos e são esperanças de medalhas no feminino. Elas disputarão os sul-americanos Adulto, Sub 20 e Sub 17. Há muita expectativa também em relação ao desempenho da medalhista de bronze nos Jogos Pan-americanos de Toronto, Bruna Piloto, na categoria 63 kg. A equipe feminina nacional terá, ainda, Rosane Reis, 4º lugar no Pan de Toronto, e Alexsandra de Aguiar, as duas nos 53 kg; Eliane Ferreira, 63 kg; e Monique de Araújo, 75 kg, que ficou em 15º lugar no Mundial de Houston. Thainara Figueiredo, categoria 69 kg, competirá no Sub 17 e no Sub 20 e será reserva no Adulto.  Monique da Silva, 53 kg, disputará as provas dos torneios  Sub 17 e Sub 20.  Letícia de Moraes, 53 kg, medalha de bronze no Campeonato Pan-americano Juvenil, em maio último, também competirá no Sub 20. No Sub 17, o Brasil terá, ainda, Vitória Rodrigues, categoria 63 kg, e Emily Rosa, 53 kg,  medalha de bronze no Mundial desta faixa etária, em abril último, quando ainda competia nos 48 kg.
 
No masculino, o destaque brasileiro é Mateus Machado, categoria 105 kg, medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Toronto. Também integram a equipe adulta nacional Welisson Rosa e Josué Silva, ambos da categoria 85 kg; Rafael Machado, 77 kg;  Romário Martins,  94 kg. Os juvenis  Gabriel Silveira (62 kg),  Matheus Delan (69 kg) e Jonatan Santos (77 kg) competirão no Sub 20 e no Adulto.  Rafael Silveira, 69 kg, disputará no Sub 20. No campeonato Sub 17 estarão em ação Renan Fernandes e Victor Zomer, os dois da categoria 69 kg. 
 
A Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) tem boas expectativas quanto à participação da equipe nacional nos três eventos simultâneos. “Apesar do cansaço natural dos atletas, uma vez que estamos no final da temporada e tivemos um ano intenso de competições, esperamos número recorde de medalhas”, comenta o presidente da CBLP, Enrique Montero.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Levantamento de Peso
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Sai lista do Bolsa Atleta com 1.001 esportistas de modalidades não olímpicas nem paralímpicas

(Hector Retamal/Getty Images)(Hector Retamal/Getty Images)
 
Com dez anos de existência, o programa Bolsa Atleta vem ajudando muitos esportistas a seguirem em suas carreiras. Mesmo a menos de um ano dos Jogos Rio 2016, o ministro do Esporte, George Hilton, assinou portaria publicada no Diário Oficial que contempla 1.001 atletas de modalidades que não integram os programas olímpico e paralímpico.
 
Destes, 602 foram habilitados na categoria Atleta Internacional e 399 foram contemplados na categoria Nacional. Dentre os contemplados estão Douglas Santos Brose, do caratê, Gustavo Casado de Melo e Marcel Sturmer, ambos da patinação artística. Nos Jogos Pan-Americanos disputados em Toronto, no Canadá, Sturmer garantiu com sobras sua quarta medalha dourada seguida na competição, um recorde para atletas do país.
 
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Na canoagem, Brasil é tetracampeão mundial de Rafting

(Divulgação/CBC)(Divulgação/CBC)
A cada ano que passa o Rafting Brasileiro mostra porque é tão temido no cenário internacional e há muitos anos o Brasil mostra nos eventos internacionais a força do país no esporte. A conquista mais recente aconteceu neste último final de semana na Indonésia. Depois de garantir na semana passada o ouro no masculino e feminino da categoria Sub-23, neste domingo (6) o Brasil também se sagrou campeão no Open Masculino R6 no rio Citarik, em West Java, na Indonésia. Com o título o Brasil garantiu o tetracampeonato mundial da categoria.
 
Totalizando 940 pontos os brasileiros garantiram o título ao chegar na primeira colocação das provas de Head To Head e Slalom, e o segundo lugar nas provas de Sprint e Downriver. A prata ficou com a Nova Zelândia com 909 pontos e o bronze com a Argentina com 717 pontos.
 
No Open Feminino o Brasil terminou a competição na 6a colocação com 715 pontos (2o. lugar no Sprint, 6o. no Head To Head, 5o. no Slalom e 4o. no Downriver). A equipe campeã foi a República Tcheca com 822 pontos, seguida por Nova Zelândia com 808 e Japão com 797 pontos.  
 
A delegação brasileira que disputou a categoria Open são a Bozo D´Água no masculino, sendo agora tetracampeã mundial, e no feminino a Brotas 40 Graus, campeã mundial e campeã pan-americana.
 
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Iris Tang Sing é a primeira brasileira classificada para o Rio 2016 no taekwondo

(Saulo Cruz/Exemplus/COB)(Saulo Cruz/Exemplus/COB)
A brasileira Iris Tang Sing é a primeira atleta do país no taekwondo a conquistar vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A classificação veio no Grand Prix Final, na Cidade do México. Iris ficou na quinta posição e conseguiu os pontos necessários para manter a 6ª colocação no ranking olímpico, assegurando a vaga para os Jogos na categoria até 49kg.
 
Nas quartas de final do torneio, que reuniu as oito melhores atletas do ranking, Iris acabou derrotada pela francesa Yasmina Azies, número cinco da lista. Mesmo com a derrota, a brasileira viu suas adversárias diretas pela vaga perderem e conseguiu a classificação.
 
“Estou muito feliz, muito mesmo. Após um ano de muito sacrifício, de 18 países percorridos em busca de pontos para estar entre os melhores, finalmente, conquistei essa vaga”, comemorou Iris. 
 
Após o torneio, também estão classificadas para o Rio 2016 a chinesa Jingyu Wu, a croata Lucija Zaninovic, a francesa Yasmina Azies, a tailandesa Panipak Wongpattanakit e a sul-coreana So-hui Kim. Na final do Grand Prix Final, Jingyu Wu derrotou justamente a francesa Azies por 6 x 4. O bronze ficou com a tailandesa Wongpattanakit.
 
O Grand Prix Final, encerrado no domingo (06.12), classificou um total de 48 atletas para os Jogos Rio 2016.
 
Vagas brasileiras em jogo
Por ser o país sede do evento, o Brasil ainda dispõe de mais três vagas para os Jogos: duas no masculino (categorias -58kg e +80kg) e uma no feminino (-57kg). Para conquistar estas vagas, os atletas terão de participar de um processo seletivo, que se inicia já no próximo fim de semana, com a Seletiva Olímpica Aberta. O evento será realizado em João Pessoa (PB), no dia 11 de dezembro, e dará vaga aos campeões da competição para participarem das Seletivas Fechadas.
 
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Consude define três próximas sedes dos Jogos Sul-Americanos Escolares

Foto: CBDEFoto: CBDE

O Conselho Sul-Americano do Desporto Escolar (Consude) definiu as sedes dos Jogos Sul-Americanos Escolares para os próximos três anos. A decisão foi tomada em Assembleia Ordinária, realizada no último sábado (05.10), em Assunção, no Paraguai. Em 2016, a competição será em Medellín, na Colômbia; em 2017, em Cochabamba, na Bolívia; e em 2018, no Suriname.

Foto: CBDEFoto: CBDEEstiveram presentes na reunião do Consude o ministro do Esporte do Paraguai, Victor Pecci, e a atual ministra do Esporte do Chile e também presidente do Conselho, Natalia Riffo Alfonso. Representaram o Brasil, o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério do Esporte, Renan Leite Paes Barreto, o secretário-geral da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), Antonio Hora, e o Presidente da ISF para as Américas, Robson Aguiar.

Na abertura da reunião internacional, o chefe da Secretaria Nacional de Esporte, ministro Victor Pecci, expressou sua satisfação em receber os representantes dos diferentes países membros do Consude. Pecci reiterou o compromisso da carteira de esportes e o Paraguai comprometeu-se na prestação de apoio contínuo à cooperação internacional para o desenvolvimento do desporto na região.

Em seu discurso o ministro do Esporte do Paraguai desejou sucesso a todos os participantes dos Jogos Escolares Sul-Americanos e agradeceu o apoio dos diferentes países. Para a ministra do Esporte do Chile e atual presidente do Consude, Natalia Riffo, os Jogos constituem um evento que contribui para a integração e fortalecimento da amizades. “ É um evento que promove a aceitação de diferentes costumes e práticas sociais da juventude sul-americana”, afirmou a presidente.

Após os discursos de abertura teve início a discussão de pauta da Assembleia. O primeiro ponto foi a inclusão no Consude do polo turístico Bonaire, e de países, como a Guiana Francesa. Os mesmos participarão das próximas edições, como convidados, e a inclusão definitiva será discutida em futuras reuniões.

Cleide Passos

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Evento-teste termina com boa avaliação da estrutura e três ouros para o Brasil

Terminou neste domingo (06.12), no Pavilhão 4 do Riocentro, o Torneio Internacional de Boxe, penúltimo evento-teste de 2015 para os Jogos Olímpicos Rio 2016, que reuniu 69 atletas, de 18 países na capital fluminense. Nos três dias da competição, iniciada na sexta-feira (04.12), foram realizados 52 combates, no masculino e feminino.

A programação do último dia contou com 12 lutas e seis delas tiveram brasileiros no ringue. O primeiro a entrar em ação foi o baiano Robson Conceição, único atleta do país já garantido nos Jogos Olímpicos do ano que vem, que enfrentou Hurshid Tojibaev, do Uzbequistão, pela categoria 60kg. Robson saiu vitorioso e comemorou bastante.

“Já serve como base de treinamento e uma forma de avaliar os adversários e como as coisas vão estar por aqui em 2016. Deu para sentir o apoio da torcida, o que foi importante para fazer boas lutas e chegar ao resultado esperado”, declarou o baiano. “Para um evento-teste, a organização está de parabéns. As lutas começaram pontualmente, com a pesagem foi tudo certo e a alimentação estava ótima. Gostei muito”, opinou Robson.

Robson Conceição com a medalha dourada: confiança em alta para 2016. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)Robson Conceição com a medalha dourada: confiança em alta para 2016. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)

Apesar dos elogios à organização, uma mudança de horário no início dos combates deste domingo causou problemas entre os profissionais de imprensa. Na sexta-feira (4.12), durante o primeiro dia do evento-teste (a imprensa não teve acesso às lutas do sábado), os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas foram informados de que as finais no domingo seriam às 11h. Entretanto, a programação teve início às 10h30 e, como a alteração não foi comunicada à imprensa, muitos profissionais (principalmente de imagem) perderam a luta de Robson Conceição, que abriu os combates do dia.

Gustavo Nascimento, diretor de gestão de instalações do Comitê Rio 2016, explicou os motivos da mudança de horário. “Foi um ajuste da Federação Internacional de Boxe (AIBA) pedido ontem à noite (sábado). Como teríamos muitas lutas e cerimônias de premiação, eles pediram para antecipar e nós acatamos. E acabou que vocês (jornalistas) não foram informados. Isso é algo que temos que ver como melhorar”.

O evento-teste do boxe reuniu uma equipe de cerca de 150 pessoas (entre técnicos e voluntários), que se dividiram em funções de diversos setores, como comunicação, operação esportiva, infraestrutura, tecnologia, limpeza e área médica, entre outros.

Gustavo Nascimento avaliou como positiva a organização e afirmou que o fato de o boxe nos Jogos Olímpicos Rio 2016 ser disputado no Pavilhão 6 (que está em construção e tem previsão de entrega em abril) e não no Pavilhão 4, onde foi realizado o evento-teste, não altera a validade da competição deste fim de semana, uma vez que os aspectos que deveriam ser avaliados foram testados com sucesso.

O baiano Joedison Teixeira: lesão na cabeça não o impediu de conquistar o ouro. (Fotos: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)O baiano Joedison Teixeira: lesão na cabeça não o impediu de conquistar o ouro. (Fotos: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)

Presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), Mauro Silva declarou que todos em sua entidade ficaram satisfeitos com a organização da competição. “A estrutura atendeu super bem. Eu estive no evento-teste de Londres e garanto que aqui não ficamos a desejar em nada. A área de competição, a área de aquecimento, o deslocamento para cá, toda a logística que foi montada nos atendeu muito bem. Estamos bem perto no hotel, todo mundo vem a pé para cá, não temos necessidade de deslocamento de outra forma e então o evento foi muito bom”, avaliou. “Sabemos que as Olimpíadas não serão aqui em 2016. Ainda não tem a estrutura pronta para que eu possa dizer alguma coisa. Mas entendo que se transportar tudo isso para lá acredito que vai ficar super legal”, concluiu.

Sobre o nível técnico do evento-teste, o presidente da CBBoxe o classificou como elevado e disse que foi importante para os atletas brasileiros terem participado para avaliar suas condições diante de rivais que eles poderão encontrar no ano que vem nas Olimpíadas.

“Alguns perceberam que ainda falta um pouquinho mais, falando em efeito de treinamento, e viram que precisam se preparar um pouquinho mais para buscar as vagas olímpicas. Em outros casos a gente viu que eles já entenderam perfeitamente onde estão e como vão tirar vantagem disso. Quando se está em casa, a realidade é outra. Tem o público, tem a força da torcida e isso ajuda demais psicologicamente o atleta”, analisou. “O desempenho de nossos atletas ficou dentro do esperado. Aqui nós tivemos atleta que é campeão do mundo, atletas que já estão classificados para 2016 e outros que vão se classificar e lutar por medalhas em 2016. Esse evento-teste não foi fácil. O nível técnico foi alto”, ressaltou.

Para a diretora de esportes da AIBA, Kristin Brynildsen, o evento-teste atendeu às expectativas da Federação Internacional. Ela declarou que a entidade está animada para as disputas do boxe em 2016 e que confia que todo o trabalho realizado para atender às delegações da modalidade será bem feito.

“Ficamos felizes por estar aqui no Rio e fazer parte deste evento-teste. Tivemos uma cooperação muito boa com a organização. Essa não será a instalação dos Jogos Olímpicos, mas eles fizeram todo o possível para assegurar que pudéssemos testar a instalação. O piso será o mesmo, a estrutura médica, enfim, tudo o que tivemos aqui será usado durante os Jogos e tudo funcionou bem aqui. Então estamos felizes com os resultados e com o trabalho do Comitê Organizador. Estamos ansiosos pelos Jogos Olímpicos e acreditamos que serão as melhores Olimpíadas que já tivemos para o boxe”.

Resultados

Além de Robson Conceição, Flávia Figueiredo (69-75kg), Patrick Lourenço (46-49kg), Julião Neto (52kg), Joedison Teixeira (64kg) e Gidelson de Oliveira (91kg) subiram ao ringue para defender o Brasil neste domingo.

Flávia acabou superada pela marroquina Khadija Mardi; Patrick não conseguiu vencer Hasanboy Dusmatov, do Uzbequistão; e Julião Neto, que sofreu um corte no supercílio direito logo no primeiro round diante do japonês Ryomei Tanaka, abandonou a luta logo ao fim do primeiro assalto e acabou derrotado por nocaute técnico. Todos os três terminaram com medalhas de prata.

Na sequência, Joedison Teixeira assegurou, diante do britânico James Maxwell, a segunda vitória do Brasil no domingo, ao vencer o rival por pontos. Aos 21 anos, o baiano, medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, vibrou com o resultado e disse que ganhou ainda mais gás para lutar pela vaga olímpica.

Gidelson de Oliveira celebra o triunfo sobre o equatoriano Julio Cesar Torres. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)Gidelson de Oliveira celebra o triunfo sobre o equatoriano Julio Cesar Torres. (Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br)

“Eu nunca disputei as Olimpíadas e este foi um ano em que tive várias emoções pela primeira vez em muitos eventos ótimos”, lembrou Joedison. “Pela primeira vez disputei um Pré-Pan-Americano e consegui ser campeão. Nos Jogos Pan-Americanos consegui um feito imenso de ser bronze em Toronto. Ter sido campeão nesse evento-teste, um torneio prévio das Olimpíadas, só me deixa mais focado. Vou em busca da vaga e estou querendo uma medalha”, adiantou o atleta, que sofreu um corte na cabeça durante a luta deste domingo.

Joedison comparou o evento-teste a outros torneios que disputou e disse que o nível foi o mesmo dos grandes torneios internacionais. “Eu já viajei bastante e estive em várias competições internacionais. São cinco anos de Seleção Brasileira e posso dizer que achei o evento-teste de alto nível. Já fui a vários Mundiais e está no mesmo nível. A organização está de parabéns”, elogiou.

A opinião é a mesma da britânica Anna Chantelle Cameron, que ficou com o ouro na categoria 57-60kg. “Estar no Brasil e no Rio foi uma grande oportunidade. Ter ganhado o ouro aqui foi ótimo. Sobre a organização, só posso dizer que foi boa. Todos os voluntários fizeram um belo trabalho, foram solícitos, e a organização também fez um ótimo trabalho. Foi um dos melhores eventos que já disputei”, afirmou Anna.

O dia terminou com mais uma medalha dourada para o Brasil, o que gerou muita festa nas arquibancadas (o evento-teste não foi aberto ao público e apenas convidados assistiram aos combates). Gidelson de Oliveira superou por pontos o equatoriano Julio Cesar Torres e levou a torcida ao delírio com o resultado.

O Torneio Internacional de Boxe foi o 18º evento-teste realizado para os Jogos Rio 2016. Antes, foram disputadas competições do vôlei, triatlo, remo, hipismo, vela, ciclismo de estrada, maratona aquática, vôlei de praia, canoagem de velocidade, tiro com arco, ciclismo BMX, ciclismo mountain bike, bocha, tênis de mesa, hóquei sobre grama, badminton e canoagem slalom. O tênis será o último evento-teste do ano e fechará o calendário de 2015 do Aquece Rio, entre os dias 10 e 12 de dezembro.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

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Rio Preto segura empate em São José dos Campos e é campeão Brasileiro de Futebol Feminino

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
A forte chuva que caiu em São José dos Campos (SP) não tirou o brilho da segunda partida da final do Brasilerão Feminino Caixa 2015. Dentro de campo, o Rio Preto, que havia vencido o primeiro jogo da decisão por 1 x 0, em São José do Rio Preto (SP), segurou o empate por 1 x 1 com o time da casa, o São José E.C., e conquistou o título pela primeira vez. O nacional deste ano teve início em setembro com a participação de 20 clubes de 14 estados, que jogaram 70 jogos em 19 cidades-sede. A decisão foi disputada no estádio Martins Pereira, que recebeu recursos do Ministério do Esporte para ser Centro de Treinamento de Seleções durante a Copa do Mundo e ficou como legado para a cidade.
 
O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam; e a coordenadora de Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, prestigiaram a final e participaram da entrega de troféus. Essa foi a 3ª edição da competição. Em 2013, a articulação do Ministério do Esporte com a Caixa Econômica Federal e CBF resultou no relançamento da competição nacional, em novos moldes. O Brasileirão Feminino, desde então, acontece por meio de patrocínio de R$ 10 milhões da Caixa.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ MEPara o secretário nacional Rogério Hamam, o Brasileirão Feminino é de suma importância para o incentivo e desenvolvimento da modalidade. "Graças ao apoio financeiro da Caixa, tivemos uma edição competitiva, bem disputada e, ainda por cima, com a decisão sendo realizada no estádio de São José dos Campos, que foi reformado para a Copa do Mundo e hoje é um legado para a cidade e região", afirmou.
 
Hamam também destacou os segmentos do futebol feminino beneficiados pelo investimentos do Governo Federal. "O Ministério do Esporte já apoia a modalidade na escola, na universidade, incentiva também o futsal e acaba de lançar a Liga Sub20. Portanto, fechamos o ano com chave-de-ouro com o Brasilerão", concluiu.
 
Para a coordenadora Michael Jackson, o Brasileirão é fundamental para o fortalecimento do esporte e vai ao encontro dos objetivos do Ministério do Esporte. "Nós já garantimos o patrocínio da Caixa para 2016. Ficamos felizes por tudo isso que tem sido feito, buscando o desenvolvimento do futebol feminino até sua excelência", disse.
 
De malas prontas para jogar na China, a atacante Darlene, do Rio Preto, ressaltou o empenho da equipe e homenageou a mãe dela, que a acompanhava no estádio. "Dediquei o título para minha mãe, que fez muito por mim e pelo futebol feminino na nossa cidade. É  emocionante poder ser campeã antes de ir embora", afirmou ela, que viaja para a China no dia 15 de janeiro. "Tentamos muito tempo esse título e muita gente não acreditou na gente. Isso nos motivou ainda mais. Agora é felicidade acima de tudo", completou.
 
Fotos: Francisco Medeiros/ MEFotos: Francisco Medeiros/ ME
 
O jogo
 
Mesmo debaixo de muita chuva, os dois times procuraram o gol desde o início da partida. Aos 19 minutos, a equipe de Rio Preto abriu o placar com Jéssica e ampliou a vantagem do placar agregado do primeiro jogo. Aos 35, após cruzamento na área, Chú de peixinho empatou para o time da casa. No segundo tempo, o São José foi pra cima do Rio Preto e perdeu várias oportunidades de gol. Com o placar inalterado, Rio Preto levou a melhor e levantou a taça.
 
Investimentos
 
O Ministério do Esporte tem direcionado investimentos para a estruturação do futebol feminino e apoia a realização de campeonatos escolares Sub 17 e da Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino (CBUFF). A primeira edição da CBUFF, realizada em 2014, teve investimento do governo federal de mais de R$ 2 milhões. Em 2015, o apoio cresceu e os recursos aplicados no torneio foram de R$ 2,475 milhões.
 
Em setembro, por meio da Secretaria de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, o Ministério abriu chamamento público para a 1ª edição da Liga de Desenvolvimento de Futebol Feminino Sub-20. A iniciativa estimular a organização de um campeonato na modalidade, contemplando a participação de atletas na faixa etária entre 15 e 20 anos.
 
No apoio direito às jogadoras, o Ministério do Esporte beneficia 137 atletas do futebol feminino, por meio do programa Bolsa Atleta, com investimento anual de R$ 2,52 milhões. Pelo Plano Brasil Medalhas, as 22 jogadoras da seleção brasileira são beneficiadas.
 
Buscando o desenvolvimento do esporte e fortalecimento das seleções, o Ministério aprovou, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, projeto para construção do Centro de Excelência de Futebol Feminino em Foz do Iguaçu(PR). A instalação sediará treinamentos de times e seleções de futebol feminino.
 
Além disso, o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal, realizado em novembro deste ano, contou com investimentos de mais de R$ 1,5 milhão do governo federal.
 
Rafael Brais, de São José dos Campos (SP)
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira de futebol feminino é heptacampeã do Sul-Americano sub 20

Foto: CBFFoto: CBF

A seleção brasileira de futebol feminino é heptacampeã do Sul-Americano sub 20. O título, que garantiu uma vaga para a equipe no Mundial da categoria, veio contra a Argentina. A vitória por 3x1, nesta quinta-feira (03.12), deu a primeira colocação do quadrangular final ao Brasil, que ultrapassou a Venezuela no saldo de gols. Kélen, Jennifer e Marjorie anotaram os tentos verde e amarelo no estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP), sede do torneio.

“Nosso time é muito técnico. Quando a gente trabalha a bola, consegue chegar várias vezes ao gol e cria várias oportunidades. Nosso forte é a posse de bola e, hoje, a gente entrou com muita vontade também”, afirmou Marjorie, que entrou no decorrer da partida decisiva.

O técnico da seleção sub 20, Doriva Bueno, acredita que o trabalho de preparação para o Mundial dará bons resultados. “É muito importante fazer uma boa preparação, jogar amistosos com equipes do nível das que vamos encontrar lá. Ter toda essa estrutura que a coordenação técnica nos deu durante o período preparatório para este Sul-Americano. As meninas suportaram a questão física muito bem. Tenho que enaltecer o trabalho da fisiologia, da preparação física. Se continuar assim, a gente pode ter bons resultados”, comentou.

Com a vitória da Venezuela por 2 a 1 sobre a Colômbia, no primeiro jogo do dia, o Brasil entrou em campo precisando vencer a Argentina para conseguir uma vaga no Mundial da categoria em 2016. Além disso, se conseguisse um saldo de gols maior que o da seleção venezuelana, ficaria na primeira posição e garantiria o título. As meninas se empenharam e alcançaram os dois objetivos.

Marjorie sai do banco e fecha o placar do jogo. (Foto: CBF)Marjorie sai do banco e fecha o placar do jogo. (Foto: CBF)

O jogo

Em um dos principais clássicos do futebol, Brasil e Argentina entraram em campo com a mesma pontuação – dois pontos – precisando da vitória para ganhar uma vaga no Mundial Sub 20.

No primeiro tempo, Kélen arriscou de fora da área, aos sete minutos, e a bola passou por cima da trave adversária. Na jogada seguinte, Katrine passou para Kélen, que chutou forte e quase abriu o placar.

Inspirada, a camisa 9 chegou ao gol aos nove minutos. Brena cruzou na área, Gabi Nunes deixou para Kélen, que deu um toque sutil e abriu o placar.

Aos 13 minutos, Gabi Nunes cruzou pela direita na cabeça de Jennifer, que mandou com tranquilidade para dentro das redes argentinas: 2 a 0.

Nos instantes finais do primeiro tempo, Gabi recebeu pela esquerda e, por muito pouco, não ampliou.

A seleção brasileira seguiu dominando o jogo na segunda etapa e teve boas chances com Gabi Nunes e Jennifer. Mas foi aos 32 minutos que saiu o terceiro gol. Yasmim fez ótimo lançamento para Marjorie, que bateu de primeira e marcou.

Nos acréscimos, a Argentina descontou com Yamila Rodríguez, que avançou sozinha e fez o último gol da partida.

O Brasil jogou com: Carla; Bruna Calderan, Júlia, Bruna Contrim, Yasmim; Brena, Nicoly, Katrine (Marjorie); Gabi Nunes, Jennifer e Kélen (Annaysa).

Káren e Kélen: as gêmeas da seleção feminina sub 20. (Foto: CBF)Káren e Kélen: as gêmeas da seleção feminina sub 20. (Foto: CBF)

Investimentos

Além de investir na realização do Campeonato Brasileiro, da Taça Libertadores e do apoio direto às jogadoras da seleção principal, por meio do Plano Brasil Medalhas, o Ministério do Esporte também fortalece a base do futebol feminino.

O governo federal investe na realização de campeonatos escolares Sub 17 e da Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino (CBUFF). A primeira edição da CBUFF, realizada em 2014, teve investimento de mais de R$ 2 milhões. Em 2015, o apoio cresceu e os recursos aplicados no torneio foram de R$ 2,475 milhões.

No apoio direito às jogadoras, o Ministério do Esporte beneficia 137 atletas do futebol feminino, por meio do programa Bolsa Atleta, com investimento anual de R$ 2,52 milhões.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da CBF
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Reunião discute detalhes da passagem da tocha olímpica por Mato Grosso

Foto: Francisco Medeiros? MEFoto: Francisco Medeiros? ME

Durante reunião para ajustes operacionais da passagem da Tocha Olímpica pelo estado do Mato Grosso, nesta quinta-feira (03.12), em Cuiabá, o ministro do Esporte, George Hilton, destacou que o revezamento proporcionará oportunidades únicas ao Brasil: nacionalizar os efeitos dos Jogos 2016, unir o país para celebrar a paz e mostrar ao mundo os atrativos brasileiros. Seguindo a tradição olímpica, que remonta à Grécia antiga, onde até guerras eram suspensas no período dos Jogos, George Hilton lembrou que o simbolismo da tocha representa cooperação, unidade, congraçamento e superação de desafios.

“Nós queremos nacionalizar as Olimpíadas e levar equipamentos esportivos para todo o país. Nós temos a expectativa de 40 mil jornalistas estrangeiros aqui e a tocha vai poder mostrar as belezas naturais do Brasil, mostrar seu potencial turístico, mostrar que nós temos condição de receber muito bem qualquer estrangeiro que vier, portanto eu sei que é um momento ímpar que o Brasil terá de mostrar toda essa grandeza por meio do revezamento da tocha. O país está em sintonia e nós precisamos estar juntos e fortes para vencer todos os nossos desafios”, afirmou o ministro do Esporte.

O evento em Cuiabá reuniu representantes dos governos federal, estadual e de prefeituras no Palácio Paiaguás para determinar atribuições em áreas estratégicas para o sucesso do evento, como turismo, segurança e defesa, cultura e mobilidade. A tocha passará pelos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Chapadas dos Guimarães.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME“Sem dúvida para nós será uma honra muito grande fazer de alguma forma parte dessa história que o Brasil vai viver em 2016. O Brasil pela primeira vez vai fazer parte dessa história. Essa região é conhecida nacionalmente por alguns predicados, mas um dos grandes predicados é exatamente o calor humano e como nós recebemos. Então desejo que esse evento da tocha olímpica possa inspirar um momento de evolução e de paz”, disse o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes.

O governador do Mato Grosso, Pedro Taques, fez coro ao prefeito e reforçou a certeza de que os mato-grossenses aproveitarão a passagem da tocha para mostrar ao mundo suas qualidades. “Vamos mostrar àqueles que vêm de fora que nós temos um estado que sabe organizar um evento como esse. Podem ter a certeza que aqui no Mato Grosso nós faremos tudo para que esse evento possa orgulhar a República”, resumiu.

“Eu percebi aqui o entusiasmo e a vontade de fazer o Mato Grosso crescer e transpor as fronteiras, de mostrar não só as riquezas do agronegócio e as riquezas naturais, mas também a hospitalidade e o carinho do povo. Eu penso que a tocha vai passar aqui e mais do que trazer algo significativo para o povo do Mato Grosso, na verdade ela vai levar a imagem de um povo trabalhador, um povo ordeiro, de um povo que sabe valorizar sobretudo o trabalho com dignidade, honestidade, objetivando sempre o crescimento da nossa nação”, completou o ministro George Hilton.

O evento contou também com a participação de diversos atletas e paratletas, que tiveram em Adirson Henrique, do atletismo paralímpico, seu porta-voz. “Fico muito grato por poder representar nosso estado e a nação. Para mim é uma honra muito grande estar aqui hoje”, disse o atleta nascido na cidade mato-grossense de Porto Esperidião.

Investimentos

O plano de nacionalizar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 envolve a estruturação da Rede Nacional de Treinamento, que disponibilizará equipamentos esportivos em todo o país. O Mato Grosso receberá cinco Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), num investimento total do Ministério do Esporte de R$ 16,8 milhões. As unidades serão construídas nas cidades de Cáceres, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande. A unidade de Cuiabá terá ginásio e minipista de atletismo, com investimentos de R$ 3,4 milhões.

Além disso, o Ministério do Esporte firmou parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para reforma da pista de atletismo. O investimento é de R$ 6,9 milhões. Os recursos são para aquisição do piso sintético e acessórios fixos.

“Não será apenas a cidade do Rio de Janeiro que será contemplada com equipamentos esportivos e legado material. Queremos provar para o mundo não apenas que podemos realizar esses grandes eventos, mas que queremos nesse momento deixar um legado em todo o país. Mas o grande desafio é unir o país, unir as crianças e combater o sedentarismo. Somos um país que apesar das diversidades, da pluralidade de pensamentos, temos algo que nos une que é a vontade de ver cada vez mais o país crescendo e multiplicando seus valores e suas riquezas”, disse o ministro do Esporte, George Hilton, lembrando que outras cidades do Mato Grosso receberão Vilas do Esporte, equipamento que compreende quadra coberta, campo de futebol society, academia ao ar livre e pista de caminhada.

Além dos equipamentos esportivos, os investimentos do Ministério do Esporte em Mato Grosso são focados nos atletas do estado. O programa Bolsa Atleta beneficia71 esportistas mato-grossenses de modalidades olímpicas e paraolímpicas, num investimento de R$ 939 mil.

Já o Bolsa Pódio tem investimento de R$ 1 milhão em sete atletas do estado:  Pedro Burmann e Vanusa Henrique dos Santos, do atletismo; Jerusa Geber dos Santos, Lucas Prado e Ricardo Costa de Oliveira, do atletismo paralímpico; David Moura, do judô; e Felipe Lima, da natação.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Série de reuniões

A chama olímpica será acesa em 21 de abril de 2016, em Olímpia, na Grécia. De lá, após rápida passagem por destinos gregos, chega ao Brasil em 27 de abril. Em 3 de maio, tem início o tour nacional, que começará por Brasília, no dia 3 de maio de 2016, e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Durante a rota pelo Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas pelo país. Qualquer pessoa pode se candidatar a carregar a tocha. A chama olímpica vai passar por 83 municípios escolhidos como "cidade celebração": em cada um desses locais, haverá um grande evento, que inclui show musical nacional e outras atrações. Todas as 27 capitais dos estados e do Distrito Federal estão incluídas na lista.

O revezamento será feito, além dos carregadores, por um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades: 300 cidades receberão o revezamento propriamente dito e outras 200 assistirão à passagem do comboio com a chama exposta.

A discussão em Cuiabá faz parte de uma série de reuniões preparatórias nas capitais brasileiras. Outras 13 cidades já receberam o encontro. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.

Mateus Baeta, Brasil2016.gov.br

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Jogos Sul-Americanos Escolares começam no dia 5 de dezembro, em Assunção, no Paraguai

Foto: CBDEFoto: CBDE

Começa no próximo sábado (5.12) e prossegue até (13.12), em Assunção, no Paraguai, a 21ª edição dos Jogos Sul-Americanos Escolares 2015, promovidos pelo Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), com a participação de nove países. Os campeões das Olimpíadas Escolares etapa 12 a 14 anos, realizada este ano em Fortaleza (CE) se preparam para representar o Brasil. A cerimônia de abertura acontecerá às 19h, do próximo domingo (6.12).

Para o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho, o principal objetivo do evento é o intercâmbio cultural entre jovens de 12 a 14 anos dos países irmãos da América do Sul, para que pratiquem esporte sem a garantia que se transformem em atletas de alta peformance, e sim que sejam cidadãos. “A CBDE se sente orgulhosa em agregar valores esportivos à formação da juventude brasileira”, afirmou.

Foto: CBDEFoto: CBDEA delegação brasileira será representada por 214 pessoas entre estudantes atletas, equipe técnica, delegados, médicos, fisioterapeutas e chefes de delegações. Além da representação do Brasil, que conta com o apoio da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), e do país anfitrião, Paraguai. Também participarão do Sul-americano Escolar as delegações de Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Suriname, Equador, Uruguai e Venezuela.

Os Jogos Escolares contarão com dez modalidades esportivas: quatro coletivas e seis individuais. Vôlei, basquete, futsal e handebol são as modalidades coletivas disputadas no masculino e feminino. Judô, natação, tênis de mesa, xadrez, atletismo e atletismo para pessoas com deficiências (PCD) são as modalidades individuais, também realizadas nos dois naipes.

Atletismo

Este ano, 34 atletas brasileiros (17 homens e 17 mulheres) competirão em quatro grupos de prova. São eles: corridas; saltos em distância, altura e triplo; arremessos e lançamentos; e provas combinadas de hexatlo (masculino) e pentatlo (feminino). Já o grupo especial da modalidade é composto por seis estudantes (três homens e três mulheres). O atletismo para pessoas com deficiência contará com duas categorias de provas: corridas e saltos em distância.

Os locais dos jogos ficaram distribuídos da seguinte forma: futsal masculino e feminino (Complexo Poliesportivo da Secretaria Nacional de Esportes); handebol masculino e feminino (estádio da Confederação de Handebol); vôlei masculino e feminino ( estádio da Federação de Voleibol); basquete masculino (estádio do Clube Liberdade); basquete feminino (estádio do clube Sol de América); judô (Centro Nacional de Judô); tênis de mesa (Federação de Tênis de Mesa); e atletismo (pista sintética da Secretaria Nacional de Esportes).

Cleide Passos

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Ministério e Universidade do Futebol promovem seminário para discutir plano diretor para o esporte

Foto: Rafael Brais/ MEFoto: Rafael Brais/ MEO secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, participou nesta quarta-feira (02.12), em São Paulo, do Seminário de Avaliação do Futebol Brasileiro, promovido pelo Ministério do Esporte e pela Universidade do Futebol. Cerca de 80 convidados, dentre ex-jogadores, técnicos, pesquisadores, juristas, jornalistas e representantes de instituições ligadas à modalidade, participaram dos debates para avaliação do setor e elaboração de um plano diretor do futebol, que irá propor estratégias para o desenvolvimento do futebol.

Os participantes foram divididos em dez grupos para analisar o cenário atual e pensar as possibilidades de melhorias para o esporte. Foram abordados temas como calendário, controle orçamentário, legislação e perspectivas do futebol. Ao final do encontro, todas as ideias foram apresentadas e serão encaminhadas como sugestões para a elaboração do plano diretor.

Fotos: Rafael Brais/ MEFotos: Rafael Brais/ ME

Na abertura dos trabalhos, o secretário Rogério Hamam parabenizou a inciativa da Universidade do Futebol e ressaltou o empenho do Ministério do Esporte para qualificar a gestão e a organização da modalidade. Como exemplo recente, citou o Profut, que propôs a renegociação da dívida dos clubes em troca de contrapartidas por parte das entidades. "O governo entende que, dada a importância do futebol, precisávamos de uma solução para os clubes. O remédio tem que ser eficiente, não saboroso", disse. Hamam salientou também o debate qualificado promovido nesta quarta-feira. "Temos, aqui, representantes de toda a cadeia produtiva do futebol. Isso é fundamental. Esse seminário vai ao encontro do nosso objetivo de buscar alternativas para o modelo de futebol no país", disse.

O presidente da Universidade do Futebol, João Paulo Medina, destacou a preocupação da instituição em qualificar os rumos do futebol no Brasil. "Falta um eixo que conduza essas mudanças de forma articulada e planejada", explicou. "Queremos sair daqui com um caminho fortalecido para mudar aquilo que não nos atende mais no futebol brasileiro", concluiu.

Rafael Brais, de São Paulo

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Ministro ressalta importância das políticas públicas em parceria com o setor privado

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro do Esporte participou nesta quarta-feira (02.12), do Segundo Seminário Sou do Esporte, que pela primeira vez teve uma premiação. George Hilton prestou homenagem aos representantes dos diversos segmentos do esporte brasileiro no Campus Estácio, do Centro Empresarial Barra Shopping, no Rio de Janeiro.

Organizado por Fabiana Bentes, diretora-geral da plataforma Sou do Esporte, o evento mostrou o trabalho e a evolução do programa, que se encaixa na concepção do novo Sistema Nacional do Esporte (SNE). Segundo o ministro George Hilton, o projeto do SNE deve virar lei no primeiro semestre do próximo ano.

“Temos que pensar no esporte como política de Estado, não de partido. O esporte tem que evoluir da melhor maneira possível, independentemente de quem esteja no poder. Estamos trabalhando em um processo para criação de uma lei que será o novo Sistema Nacional do Esporte. A participação do setor privado é fundamental para que se estabeleça uma política perene, de continuidade”, declarou.

Uma das questões a serem definidas pelo Sistema Nacional do Esporte é quem vai gerir cada equipamento esportivo.  “É importante deixar bem claro quem vai tomar conta dos Centros depois que ficarem prontos. Será o poder estadual, federal, municipal ou o setor privado? Temos que definir. Sinto-me honrado e orgulhoso de homenagear algumas dessas pessoas que são fundamentais no sucesso que o Brasil alcançou até aqui”, acrescentou George Hilton.

Presidente do CPB, Andrew Parsons recebe prêmio das mãos do ministro (Foto: Ivo Lima/ ME)Presidente do CPB, Andrew Parsons recebe prêmio das mãos do ministro (Foto: Ivo Lima/ ME)

Reconhecimento

Um dos homenageados por George Hilton foi o atleta Lars Grael, que não poupou elogios ao ministro, quando recebeu a premiação. “Quando o ministro foi nomeado houve uma resistência muito grande do setor esportivo. Convivi com vários ministros  do Esporte antes do George Hilton, e hoje posso dizer que me sinto muito bem representado por ele, que mostrou muita disposição e vontade logo no início de sua gestão. Posso afirmar que ele é um excelente ministro”, disse Lars, que hoje preside a Comissão Nacional de Atletas.

Em seguida, o velejador se colocou à disposição para ajudar o Ministério. “Quero deixar claro que o Ministério pode contar comigo no desenvolvimento  das políticas públicas, mesmo que não seja parte da Comissão Nacional de Atletas, que voltei a presidir após ficar esquecida e ser retomada pelo ministro George Hilton”, disse.

De olho em 2016

Outro agraciado foi o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Ele recebeu o prêmio de gestor do ano e exaltou o momento vivenciado por ele, projetando os Jogos Rio 2016, onde a meta é que o Brasil fique entre os cinco primeiros no quadro de medalhas.

“É um privilégio receber esse prêmio. Ainda mais que ele acontece pela primeira vez. É um reconhecimento importante,  principalmente por receber das mãos do ministro. Sou o líder do CPB, a pessoa que mais aparece, mas tem muita gente envolvida. Se estamos sendo reconhecidos pela boa gestão, temos que colocar isso em prática. É fundamental que isso aconteça. As peças principais são os atletas, então se chegarmos entre os cinco primeiros significa que oferecemos condições aos atletas”, disse Parsons.

Também receberam homenagens do ministro do Esporte, o presidente da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRU), Sami Arap, o professor e pesquisador Lamartine da Costa, o ex-jogador de vôlei, Nalbert, e representantes de outras entidades.

Sou do Esporte

O Sou do Esporte é a primeira rede do Brasil que reúne pessoas físicas e jurídicas que buscam investir no desenvolvimento do esporte brasileiro e na transformação social de um país por meio do esporte. A plataforma é patrocinada e não há intermediação financeira, nem cobranças de taxas entre atletas, times, ONGs e empresas.

O instituto tem como foco o empreendedorismo social e trabalha questões inerentes ao desenvolvimento do esporte nacional, desde a base ao alto rendimento, com atenção especial às ONGs esportivas.

Petronilo Oliveira, do Rio de Janeiro

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Reunião de revezamento da Tocha Olímpica em Cuiabá terá presença do ministro do Esporte

Nesta quinta-feira (03.12), a partir das 9h30, no Palácio Paiaguás, sede do governo de Mato Grosso, será realizada a reunião preparatória para o revezamento da Tocha Olímpica, em Cuiabá. O encontro, que vem sendo organizado em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, contará com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e tem como objetivo alinhar questões referentes ao planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Também estarão presentes prefeitos, gestores municipais e estaduais e representantes dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa, Justiça e Secretaria de Governo da Presidência da República, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. Entre as cidades escolhidas no Mato Grosso para receber a tocha estão Cuiabá e Chapada dos Guimarães.

A Tocha Olímpica será acesa na Grécia e chegará ao Brasil no dia 3 de maio, sendo recebida em Brasília. Da capital federal ela iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada está prevista para o dia 4 de agosto, no Rio de Janeiro, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá cerca de 500 localidades, sendo 300 cidades, que incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.

» Serviço: Preparação do Revezamento da Tocha Olímpica em Mato Grosso

Data: 03 de dezembro (quinta-feira)
Horário: 9h30
Local: Palácio Paiaguás
Endereço: Rua C, s/no, Centro Político Administrativo – Cuiabá (MT)

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Brasil conquista vice-campeonato mundial de futsal feminino para surdos

Foto: CBDSFoto: CBDS

O Brasil conquistou o vice-campeonato mundial de futsal feminino para surdos, realizado de 20 a 28 de novembro, na Tailândia. A equipe foi derrotada pela Rússia, por 3 x 2 na decisão. A medalha de prata mostra a grande evolução que a modalidade teve no país nos últimos quatro anos. Na edição anterior da Copa do Mundo, as brasileiras terminaram na lanterna e foram derrotadas pelas russas por 23 x 0.

O resultado deste ano foi muito valorizado pelos representantes da Confederação Brasileira dos Desportos de Surdos (CBDS), que se reuniram com o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima, nesta quarta-feira (02.12), em Brasília.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Para a ex-jogadora e agora vice-presidente da CBDS, Débora Dias, que participou da campanha em 2011, a prata no mês passado teve gosto de ouro. “Há quatro anos, estávamos iniciando e partimos para o Mundial com poucos treinos. Fomos para conhecer. Foi depois que começamos o trabalho com a Confederação. Em 2012 ganhamos o Pan-Americano de Surdos e em 2014 o Sul-Americano”, lembra.

A dirigente destaca que o desenvolvimento do futsal feminino para surdos está diretamente relacionado com o apoio que as jogadoras têm recebido do Programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. “Quando começamos a receber a bolsa, mais jovens começaram a se interessar pelo esporte. Tivemos condições de treinar uma vez por mês, durante um ano, com o objetivo de irmos bem no Mundial”, afirma Dias. Em 2014, oito atletas da modalidade foram contempladas com o benefício, o que representou um investimento de R$ 170 mil do governo federal no ano.

Surdoatleta brasileira Stefany Krebs foi premiada como a melhor atleta do MundialSurdoatleta brasileira Stefany Krebs foi premiada como a melhor atleta do MundialO presidente da CBDS, Gustavo Perazzolo, fez questão de mostrar no celular a mensagem que recebeu do treinador da seleção russa, bicampeã mundial, parabenizando pela atuação brasileira e dizendo que o placar da decisão poderia ter sido 3x2 para o Brasil, assim como foi 3x2 para a Rússia. A reunião no Ministério do Esporte serviu para os dirigentes mostrarem o trabalho que está sendo feito no futsal para surdos.

“Viemos pedir um abraço”, brincou Perazzolo, para acrescentar: “O nosso trabalho de formiguinha tem dado resultados e não pode ser desfeito. Estamos em busca de mais reconhecimento e visibilidade”, completou.

A Copa do Mundo de futsal para surdos masculina foi disputada no mesmo período. A seleção brasileira também melhorou a colocação, passando do 11º para o 8º lugar em quatro anos.

Na campanha do vice-campeonato feminino, a equipe anotou 25 gols e sofreu oito. A surdoatleta brasileira Stefany Krebs, natural de Erechim (RS) e com 17 anos, foi premiada como a melhor atleta do Mundial.

» Campanha da seleção feminina:

Brasil 6 x 2 Alemanha
Brasil 8 x 1 Noruega
Brasil 5 x 3 Irã
Brasil 4 x 0 Itália
Brasil 2 x 3 Rússia

» Outras Edições

1996 - Maastricht (Holanda)
Campeão masculino: Bélgica
Campeã feminino: não houve
Brasil: não participou

2007 - Sofia (Bulgária)
Campeão masculino: Ucrânia
Campeã feminino: Alemanha
Brasil: não participou

2011 - Orebro (Suécia)
Campeão masculino: Irã
Campeã feminino: Rússia
Brasil: 11º no masculino e feminino

Gabriel Fialho

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Melhores atletas paralímpicos do ano são bolsistas do Ministério do Esporte

O Comitê Paralímpico Brasileiro anunciou nesta segunda-feira (30.11) os vencedores do prêmio de melhor atleta de 2015 em cada uma das 22 modalidades que fazem parte do programa dos Jogos Paralímpicos. Todos os nomes são beneficiados pela Bolsa Atleta, ou Pódio do Ministério do Esporte. Desde a criação do programa, 8.991 bolsas foram concedidas a paratletas (modalidades paralímpicas e não-paralímpicas), num investimento da ordem de R$ 126,6 milhões.

Os esportistas serão homenageados na cerimônia do Prêmio Paralímpicos 2015, marcada para o dia 9 de dezembro, no Hotel Sofitel, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Na ocasião, serão premiados, também, os melhores técnicos de esporte individual e coletivo, o atleta revelação e os melhores do ano (categorias masculina e feminina), eleitos por votação popular. Os indicados ao prêmio principal serão revelados em breve.

Com duas medalhas de ouro nos Jogos Parapan-americanos de Toronto, Natália Mayara foi eleita a melhor atleta do Brasil no tênis em cadeira de rodas em 2015. (Foto: Leandra Benjamin /MPIX/CPB)Com duas medalhas de ouro nos Jogos Parapan-americanos de Toronto, Natália Mayara foi eleita a melhor atleta do Brasil no tênis em cadeira de rodas em 2015. (Foto: Leandra Benjamin /MPIX/CPB)

O número de mulheres premiadas neste ano duplicou. Em 2014, quatro haviam sido as melhores em suas respectivas modalidades. Neste ano, oito foram escolhidas: Lia Martins (basquete em cadeira de rodas), Victória Amorim (goalball), Maria Rizonaide (halterofilismo), Josiane Lima (remo), Natalia Mayara (tênis em cadeira de rodas), Cátia Oliveira (tênis de mesa), Jane Karla (tiro com arco) e Janaína Petit (vôlei sentado).

Entre os homens, destacaram-se principalmente os que brilharam nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, no mês de agosto. É o caso de Maciel Santos, que conquistou medalhas de ouro na bocha tanto nas disputas de simples quanto nos pares no evento continental. Além dele, Lauro Chaman também conquistou bons resultados e faturou o prêmio no ciclismo: foram três medalhas, sendo duas de ouro (estrada e contrarrelógio) além de uma prata (perseguição).

Ricardinho (futebol de 5), Felipe Gomes (atletismo), Geraldo Von Rosenthal (tiro esportivo), Luis Carlos Cardoso (canoagem), Jovane Guissone (esgrima), Daniel Dias (natação) são outros atletas masculinos que foram lembrados.

Participaram da reunião de escolha dos melhores atletas de cada modalidade integrantes da diretoria do Comitê Paralímpico Brasileiro, da chefia técnica do Comitê, além de representante do Conselho de Atletas.

Foto: Roberto Stuckert/ PRFoto: Roberto Stuckert/ PR

» Confira a lista completa dos vencedores:

Atletismo
Nome: Felipe de Souza Gomes - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 26/04/1986, Campos dos Goytacazes (RJ)
Classe: T11
Principais títulos em 2015
Mundial: Ouro nos 200m e prata nos 100m em Doha (CAT)
Parapan-Americanos: Ouro nos 400m, Revezamento 4x100m e prata nos 200m em Toronto (CAN)
Open: Ouro nos 100m, 200m e 400m em São Paulo (BRA)

Basquete em cadeira de rodas
Nome: Lia Maria Soares Martins - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 09/06/1987, Belém (PA)
Classe: 4.5
Principais títulos em 2015
Parapan-Americanos: Bronze em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Ouro em Recife (PE), onde foi cestinha da competição

Bocha
Nome: Maciel Sousa Santos - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 05/09/1985, Crateus (CE)
Classes: BC2
Principais títulos em 2015
Parapan-Americano: Ouro no Individual e por Dupla em Toronto (CAN)
Outros: Ouro no Individual no Boccia World Open Championships na Posnânia (POL); prata por Equipe no Boccia Americas Team & Paris Championships em Montreal (CAN)

Canoagem
Nome: Luis Carlos Cardoso da Silva - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 11/12/1984, Picos (PI)
Classe: A (V1)
Principais títulos em 2015
Campeonato Mundial: Ouro nos 200m KL1 e 200m VL1 em Milão (ITA); Pan-Americano: Ouro nos 200m VL1 em São Paulo

Ciclismo
Nome: Lauro César Mouro Chaman - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 25/06/1987, Araraquara (SP)
Classe: C5
Principais títulos em 2015
Copa do Mundo: Prata na Estrada em Elzach (ALE)
Parapan-Americanos: Ouro na Estrada, Contrarrelógio e prata na Perseguição Individual em Toronto (CAN)

Esgrima em cadeira de rodas
Nome: Jovane Silva Guissone - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 11/03/1983, Barros Cassal (RS)
Classe: B
Principais títulos em 2015
Regional das Américas: Ouro na Espada e no Florete em Montreal (CAN)
Grand Prix: Ouro na Espada e no Florete e bronze por Equipe na Espada em Montreal (CAN)
Copa Brasil: Ouro na Espada, no Florete e por Equipe em Curitiba (PR), ouro na Espada A e B, no Florete B, Espada por Equipe e prata no Florete A em Belo Horizonte (MG)

Futebol de 5
Nome: Ricardo Steinmetz Alves - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 15/12/1988, Porto Alegre (RS)
Classe: B1
Posição: Ala Esquerdo
Principais títulos em 2015
Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Ouro no Rio de Janeiro (RJ), onde foi artilheiro da competição
Campeonato Regional: Ouro em Curitiba (PR), onde foi artilheiro da competição

Futebol de 7
Nome: Marcos dos Santos Ferreira - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 04/07/1978, Dourados (MS)
Peso: 96kg
Altura: 1,92m
Classe: 7
Posição: Goleiro
Principais títulos em 2015
Campeonato Mundial: Bronze na Inglaterra
Jogos Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Bronze em Campo Grande (MS)

Goalball
Nome: Victoria Amorim do Nascimento - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 29/11/1997, Itaguaí (RJ)
Peso: 84kg
Altura: 1,74m
Classe: B1
Principais títulos em 2015
Jogos Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Campeonato Brasileiro: Ouro e artilheira da competição;
Campeonato Regional: Ouro e artilheira da competição

Halterofilismo
Nome: Maria Rizonaide da Silva - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 23/02/1982, Santo Antônio (RN)
Peso: 47kg
Altura: 1,29m
Classe: até 50kg
Principais títulos em 2015
Jogos Parapan-Americanos: Ouro em Toronto (CAN)
Regional das Américas: Ouro na Cidade do México (MEX)

Hipismo
Nome: Sérgio Froés Ribeiro de Oliva - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 17/08/1987, Brasília (DF)
Classe: IA
Principais títulos em 2015
CPEDI3: 1º lugar no Estilo Livre, no Individual e por Equipe em Araçoiaba da Serra, 7º lugar no Estilo Livre, no Individual e por Equipe em Deauville (FRA)

Judô
Nome: Wilians Silva de Araújo - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 18/10/1991, Rio de Janeiro (RJ)
Classe: B1
Principais títulos em 2015
Mundial da IBSA: Bronze no Individual e por Equipe em Seul (CDS)
Parapan-Americanos: Prata no Individual em Toronto (CAN)
Grand Prix Internacional: Ouro no Individual em São Paulo

Natação
Nome: Daniel de Faria Dias - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 24/05/1988, Campinas (SP)
Classe: S5
Principais títulos em 2015
Mundial: Ouro nos 50m Costas, 200m Livre, 50m Borboleta, 50m Livre, 100m Peito e 100m Livre, 4x50m Livre e prata nos 4x100m Livre em Glasgow (ESC)
Parapan-Americanos: Ouro nos 100m Livre, 50m Borboleta, 200m Medley, 50m Livre, 50m Costas, 200m Livre, 4x50m Livre Misto e 4x100m Livre em Toronto (CAN)

Remo
Nome: Josiane Dias de Lima - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 25/02/1975, Florianópolis (SC)
Classe: TA
Prova: Double Skiff
Principais títulos em 2015
Campeonato Mundial: Sexto lugar no Double Skiff 2xTA
Copa do Mundo: Prata no Double Skiff 2xTA
Crash: 1º lugar no Double Skiff TA
Regata Gavirate: 3º lugar no Double Skiff 2x LTA

Rugby em cadeira de rodas
Nome: Alexandre Vitor Giuriato - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 21/01/1982, Campinas (SP)
Classe: 3.0
Principais títulos em 2015
Campeonato Brasileiro: Ouro no Rio de Janeiro (RJ), onde foi eleito melhor atleta de ataque
Copa Brasil: Ouro em Niterói (RJ), onde foi eleito melhor atleta de ataque.

Tênis de mesa
Nome: Cátia Cristina da Silva Oliveira - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 12/06/1991, Cerqueira César (SP)
Peso: 59kg
Altura: 1,75m
Classe: 02
Principais Títulos em 2015
Paparan-Americanos: Ouro no Individual e prata na dupla em Toronto (CAN)
Open: Ouro na Dupla e prata no Individual em Blatislava (ESQ), ouro na Dupla e bronze no Individual em Lasko (ESL) (2015), bronze na Dupla em Lignano (ITA)

Tênis em cadeira de rodas
Nome: Natália Mayara Azevedo da Costa - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 03/04/1994, Recife (PE)
Peso: 50kg
Altura: 1,35m
Principais títulos em 2015
Parapan-Americano: Ouro no Individual e em Dupla em Toronto (CAN)
Copa América: Prata por Equipe em Barranquilla (COL)
Open: Ouro no Individual e em Dupla em Uberlândia, ouro no Individual e Prata em Dupla em Santiago (CHI), ouro no Individual e prata em Dupla em Barranquilla (COL)

Tiro com arco
Nome: Jane Karla Rodrigues Gogel - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 06/07/1975, Aparecida de Goiânia (GO)
Classe: W2
Principais títulos em 2015
Paparan-Americanos: Ouro no Arco Composto em Toronto (CAN)
Copa: ouro no Arco Composto em Arizona (EUA)

Tiro esportivo
Nome: Geraldo von Rosenthal - Bolsa Pódio
Data e local de nascimento: 13/02/1975, Campo Bom (RS)
Classe: SH1 e SH2
Principais Títulos em 2015
Copa do Mundo: Prata por Equipe na Pistola de Ar, bronze por Equipe na Pistola Sport e Pistola Livre por Equipe em Sydney (AUS)

Triatlo
Nome: Fernando Aranha Rocha - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 10/04/1978, São Paulo (SP)
Classe: PT1
Principais títulos em 2015
Etapa do Campeonato Mundial: Ouro em Detroit (EUA)
Pan-Americanos: Prata em Monterrey (MEX)

Vela
Nome: Tui Francisco Andrade de Oliveira - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 04/10/1988, Belo Horizonte (MG)
Classe: Sonar
Principais títulos em 2015
Campeonato Brasileiro: Ouro em Niterói (RJ)

Vôlei sentado
Nome: Janaína Petit Cunha - Bolsa Atleta
Data e local de nascimento: 16/07/1977, Varginha (MG)
Posição: Atacante
Principais títulos em 2015
Jogos Parapan-Americanos: Prata em Toronto (CAN)

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

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Evento-teste terá a participação de alguns dos melhores tenistas do país

Os melhores tenistas profissionais, cadeirantes e juvenis do Brasil se reúnem entre os dias 10 e 12 de dezembro no Rio de Janeiro para o Aquece Rio – Correios Brasil Masters Cup 2015, evento-teste  da modalidade que será realizado no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra. A organização será feita em parceria entre o Comitê Organizador Rio 2016 e a Confederação Brasileira de Tênis.

Pela primeira vez no Rio de Janeiro, o evento terá o torneio profissional masculino e feminino, o torneio de cadeirantes masculino e feminino, além das chaves de 12, 14 e 16 anos masculino e feminino. Neste ano, haverá dois desafios, com um jogo de simples e outro de duplas contando com alguns dos melhores brasileiros. Também haverá Pro-Am e clínicas de tênis com os alunos da Escolinha de Tênis Fabiano de Paula, da Rocinha.

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

De volta ao top 40 da ATP, o atual melhor brasileiro Thomaz Bellucci jogará uma exibição contra o número 2 do Brasil, Rogerio Dutra Silva. Nas duplas, Bruno Soares, André Sá, Marcelo Demoliner e João Souza, o Feijão, também disputarão uma partida de exibição. Atual número 1 do mundo nas duplas, Marcelo Melo não participará.

No profissional feminino, será a oportunidade de ver de perto a top 50 Teliana Pereira e Gabriela Cé jogando em chave com atletas da nova geração como Carolina Meligeni Alves e Maria Clara Silva, vencedora do Rendez-Vous à Roland-Garros 2015.

De volta ao top 40 da ATP, o atual melhor brasileiro Thomaz Bellucci jogará uma exibição contra o número 2 do Brasil, Rogerio Dutra SilvaDe volta ao top 40 da ATP, o atual melhor brasileiro Thomaz Bellucci jogará uma exibição contra o número 2 do Brasil, Rogerio Dutra SilvaA chave profissional masculina terá atletas como Guilherme Clezar e Thiago Monteiro, além de representantes da nova geração como Orlando Luz e Igor Marcondes.

Entre os cadeirantes, a medalhista de ouro em simples e duplas nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, Natalia Mayara, é uma das atrações, assim como Rejane Candida, Daniel Rodrigues e Carlos Santos, que também foram medalhistas no Parapan.

O Brasil Masters Cup 2015 terá os jogos de quartas de final no dia 10 de dezembro, a partir das 9h. As semifinais serão disputadas em 11 de dezembro, também a partir das 9h. O jogo exibição de duplas será realizado às 16h30, também no dia 11. O encerramento do evento será no dia 12, com jogos a partir das 9h, e a exibição de simples a partir das 16h30.

O Prêmio Tênis será realizado também no Rio de Janeiro, premiando os melhores do Tênis do Brasil em 2015, no dia 12 de dezembro.

» Confira a lista de tenistas participantes em cada categoria:

Desafio de Simples: Thomaz Bellucci (SP) e Rogerio Dutra Silva (SP)

Desafio de Duplas: Bruno Soares (MG), João “Feijão” Souza (SP), André Sá (MG) e Marcelo Demoliner (RS)

Profissional Masculino: Guilherme Clezar (RS), Thiago Monteiro (CE), Orlando Luz (RS), Marcelo Zormann (SP), Igor Marcondes (SP) e Rafael Matos (RS)

Profissional Feminino: Teliana Pereira (PR), Gabriela Cé (RS), Carolina Alves (SP), Ingrid Gamarra Martins (RJ), Thaisa Pedretti (SP) e Maria Clara Silva (RJ)

Cadeirante Masculino: Daniel Rodrigues (MG), Rafael Medeiros (MG), Fabio Bernardes (MG) e Bruno Makey (GO)

Cadeirante Feminino: Natalia Mayara (DF), Rejane Candida (DF), Meirycoll Duval (MG) e Aline Cabral (DF)

16 anos Masculino: Lucca Baptista (RS), Gabriel Silva (SP), Christian Oliveira (RJ), Luiz Eduardo Santos (SP), João Pedro Santos (RS), Rodrigo Rattes (RJ), Giovanni Araújo (RS) e Gustavo Cunha (MG)

16 anos Feminino: Nathalia Gasparin (PR), Marcelle Cirino (SP), Vitoria Okuyama (PR), Isabela Bifano (SP), Luisa Welter (PR), Thais Andreotti (SP), Ana Paula Melilo (SP) e Tayná Mendes (RJ)

14 anos Masculino: Jackson Xavier (CE), Raí Araújo (SP), Guilherme Toresan (RS), Herick Isago (SC), Antonio Sasso (RS), Vitor Jordão (PE), João Sasso (RS) e Eduardo Almeida (PR)

14 anos Feminino: Nalanda Silva (GO), Giovanna Pereira (MG), Roberta Armani (SP), Luiza Fullana (DF), Giulia Bertellotti (SP), Namie Isago (SC), Thainá Carvalho (BA) e Gabriela Herwig (RS)

12 anos Masculino: Lucas Abreu (MG), Gabriel Generoso (SP), Vinicius Rodrigues (SP), Victor Bini (SP), Luca Ebenriter (SC), Gabriel Barbosa (AL), João Eduardo Schiessl (PR) e Aécio Fonte (PE)

12 anos Feminino: Ana Candiotto (SP), Julia Moraes (DF), Sophia Xavier (RS), Brenda Pinto (SC), Maria Vitória Rodrigues (SC), Julia Klimovicz (PR), Priscila Janikian (SC) e Carolina Oliveira (RJ)

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil é hexacampeão mundial de futsal feminino

A seleção brasileira feminina de futsal conquistou o sexto título mundial no domingo (29.11), após vencer a Rússia por 3x0 na decisão. O torneio, disputado na Guatemala, serviu para o país aumentar ainda mais a hegemonia na modalidade, o Brasil venceu as seis edições da Copa do Mundo. As russas chegaram à final pela primeira vez. Nas outras ocasiões, as vice-campeãs foram Portugal (2010, 2012 e 2014) e Espanha (2011 e 2013).

Os três gols do título contra a Rússia foram marcados na primeira etapa. Amandinha, com duas bolas na rede, e Nega anotaram os tentos. No segundo tempo, a equipe apenas administrou o placar. A campanha do Brasil foi construída com quatro vitórias e um empate. Foram 23 gols a favor e um contra.

Na estreia, goleada por 9x0 sobre a Costa Rica. Na sequência, 6x0 sobre o Irã. E fechando a primeira fase, igualdade de 1x1 contra Portugal. Na semifinal, a seleção bateu a Espanha por 4x0. O terceiro lugar da Copa do Mundo ficou justamente com as espanholas, que massacraram as portuguesas por 9x1.

Fotos: CBFSFotos: CBFS

Investimentos

No início de novembro, Goiânia recebeu a primeira edição do Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal. O torneio contou com R$ 1,5 milhão de investimentos do governo federal. A final foi disputada entre as equipes de Santa Catarina e do Ceará, que é comandado pelo técnico Wilson Saboia da seleção brasileira. As catarinenses fizeram 2x0 e levantaram o troféu.

Antes de encarar o Campeonato Mundial da modalidade, a comissão técnica e as jogadoras foram recebidas pelo ministro do Esporte, em Brasília. Durante o encontro, George Hilton ressaltou o compromisso do governo federal em apoiar e estimular a prática esportiva entre as mulheres.

“Desde quando assumi o ministério, a presidenta Dilma Rousseff me pediu muito para apoiar todas as modalidades femininas e o futsal é uma delas. Vocês têm grande chance de ganhar mais um mundial e, o mais importante, inspirar novas jogadoras”, lembrou na ocasião.

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As atletas hexacampeãs mundiais

Goleiras
Giga (Female/Chapecó-SC)
Bianca (Cianorte-PR)
Missi Papst (Unifor-CE)

Fixas
Tatiane (Female/Chapecó-SC)
Diana Santos (Barateiro/Brusque-SC)
Valéria Schmidt (Female/Chapecó-SC)

Alas
Tampa (Female/Chapecó-SC)
Vanessa Pereira (Sinnai-ITA)
Jessika Manieri (Barateiro/Brusque-SC)
Amanda Lyssa (Barateiro/Brusque-SC)
Luísa Mayara (Barateiro/Brusque-SC)

Pivôs
Luciléia (Lazio-ITA)
Caroline da Silva (Barateiro/ Brusque-SC)
Juliana Delgado (Atlético de Madri-ESP)

História da Copa do Mundo Feminina de Futsal

Ano

Sede

Campeão

Vice

Terceiro

Quarto

Participantes

2010

Espanha

Brasil 5x1

Portugal

Espanha e Rússia

 

8

2011

Brasil

Brasil 4x3 PR

Espanha

Portugal

Rússia

8

2012

Portugal

Brasil 3x0

Portugal

Espanha

Rússia

10

2013

Espanha

Brasil 2x1

Espanha

Rússia

Portugal

9

2014

Costa Rica

Brasil 4x3

Portugal

Espanha

Costa Rica

7

2015

Guatemala

Brasil 3x0

Rússia

Espanha

Portugal

8

 
Ascom - Ministério do Esporte
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Portaria Interministerial cria Grupo de Trabalho de Futebol Feminino

Os ministérios do Esporte e das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e representantes de entidades do setor esportivo realizaram nesta terça-feira (01.12), em São Paulo, a primeira  reunião do Grupo de Trabalho de Futebol Feminino, que visa debater e sugerir iniciativas de estímulo ao desenvolvimento da modalidade. O GT foi instituído por Portaria Interministerial publicada hoje no Diário Oficial da União.

O Ministério do Esporte será representado no Grupo de Trabalho por Rogério Hamam, secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor; por Romeu Carvalho de Castro, diretor do Departamento de Futebol Profissional; e por Mariléia dos Santos, a Michael Jackson,  coordenadora-geral de Futebol Profissional do Departamento de Futebol Profissional. Já o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos terá como membros Neuza Tito, secretária-Adjunta da Secretaria Nacional de Políticas do Trabalho e Autonomia das Mulheres; Beatriz Matte Gregory, coordenadora-geral de Direitos do Trabalho das Mulheres; e Luana Maíra Silva Vieira, assessora técnica da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

Além disso, integram o GT representantes de instituições relevantes para a modalidade: Marco Aurélio Cunha, coordenador de Futebol Feminino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF); Weysfied Mendes, da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS); Alim Rachid Maluf Neto, vice-presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU); Antônio Hora Filho, da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE); Ademar Fonseca Nogueira Júnior, ex-treinador das seleções de Futebol Feminino do Brasil e da Venezuela; Juliana Cabral, representando a Seleção Brasileira de Futebol Feminino; Tânia Maria Pereira Ribeiro, representando a Seleção Brasileira Militar; Modesto Roma Júnior, presidente do Santos Futebol Clube, representando os clubes de futebol; Heloisa Helena Baldy dos Reis, professora de Sociologia do Esporte da Universidade de Campinas (Unicamp).

De acordo com o secretário Rogério Hamam, o GT veio para se somar às ações adotadas pelo governo federal em apoio ao futebol feminino. "Tivemos um dia intenso de trabalho, discutindo temas importantes da modalidade, desde ações contra o preconceito, passando pela estruturação do futebol feminino escolar, universitário e alto rendimento. Foram elaboradas importantes propostas e a contribuição do grupo foi extramente valiosa", afirmou.

Para Tatau Godinho, da secretária de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres, o GT vai ampliar os horizontes do futebol feminino e trazer mais oportunidades para as mulheres em várias áreas. “Desde o esporte escolar até o alto rendimento elas estão reivindicando que o Brasil reconheça a garra das mulheres. Afinal já temos trazido vários prêmios para o país", disse.

Rafael Brais

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Laboratório de Performance em Ambiente Simulado é inaugurado em Santa Maria

O ministro do Esporte, George Hilton, inaugurou nesta terça-feira (01.12), no Centro de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o Laboratório de Performance em Ambiente Simulado (Lapas). Resultado de parceria da UFSM com o Ministério do Esporte como parte do legado dos Jogos Olímpicos de 2016, o laboratório integra o Centro de Pesquisa em Ambiente Simulado.

Instalado no Departamento de Desportos Coletivos do Centro de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o laboratório é o único da América Latina com tecnologia capaz de simular treinamentos em diferentes condições de altitude, temperatura, vento e umidade. A estrutura fará parte da Rede Nacional de Treinamento que está sendo estruturada pelo ministério em todo país.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Logo após a inauguração, o ministro conversou com a imprensa presente e ressaltou a importância de se ter um laboratório deste nível no Brasil. “É um marco na medicina do esporte, que vai capacitar os nossos atletas para terem condições de suportar, enfrentar as situações mais adversas, relacionadas à altitude, à umidade, à temperatura. Tenho certeza que será fundamental para um país que almeja chegar entre os dez primeiros nos Jogos Olímpicos e entre os cinco nos Jogos Paralímpicos”, declarou George Hilton.

“Este laboratório uma demonstração de que os Jogos não beneficiarão apenas a cidade do Rio de Janeiro. Ficará um legado para o país inteiro. Vamos estabelecer uma rede nacional para os atletas treinarem. Esse laboratório será parte desta rede, onde muitos atletas atuais e futuros poderão usufruir”, acrescentou o ministro.

Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME

Intenção e convênio

O objetivo do Lapas é proporcionar aos atletas brasileiros, em preparação para os Jogos Olímpicos de 2016 e outras competições relevantes, condições tecnológicas de treinamento similares às existentes nos países que lideram o cenário esportivo internacional, como Estados Unidos, Japão, Rússia e outros países da Europa.

A partir de convênio com a UFSM, o Ministério do Esporte investiu R$ 1,2 milhão na aquisição de aparelhos de origem inglesa, entre os quais uma superesteira e uma câmara de simulação de condições climáticas capaz de controlar a temperatura (em condições que variam de -40ºC a 50ºC), a umidade (de 14% a 90%) e a presença de oxigênio de acordo com a altitude (podendo simular situações de até 9.000m). Dessa maneira, pode ser simulado o ambiente que os atletas encontram em uma determinada competição, como forma de adaptação não só do corpo, mas também para testar desempenho de trajes, medicamentos e materiais esportivos.

A esteira de alta performance pode ser utilizada por cadeirantes, corredores e ciclistas. Nela, é possível programar aceleração (até 70km/h), aclives, declives e até o trajeto de uma determinada prova.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Durante a visita às instalações, o funcionário do Centro de Educação Física Jeferson Soldati, 33 anos, fez uma demonstração sobre uma esteira especial e ressaltou que o local já vem sendo utilizado por atletas profissionais. “É muito bacana a questão de poder simular a atitude, a temperatura que quiser. Já vi as meninas do ciclismo utilizando a estrutura e já estão obtendo resultados bem melhores. Acredito que será fundamental para melhorar o desenvolvimento dos atletas de alto rendimento brasileiros”, contou Soldati.

Petronilo Oliveira, de Santa Maria (RS)

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Ministro do Esporte participa de seminário e do 1º Prêmio Sou do Esporte no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, George Hilton, participa nesta quarta-feira (02.12), no Rio de Janeiro, do 2º Seminário e do 1º Prêmio Sou do Esporte. O evento é promovido pela plataforma Sou do Esporte que é a primeira rede do Brasil a reunir pessoas físicas e jurídicas na busca do desenvolvimento do esporte brasileiro e na transformação social de um país por meio do esporte.

O Seminário inicia por volta das 9h, no Campus da Estácio, no Centro Empresarial Barra Shopping. Os temas a serem debatidos estão ligados à gestão, governança, esporte como transformação social, importância do atleta na sociedade e patrocínio esportivo/branding. Participam das discussões gestores, estudiosos, atletas e profissionais do mercado esportivo.

Além do seminário será realizado o 1º Prêmio Sou do Esporte que vai homenagear alguns destaques do esporte em 2015, em modalidades como "Gestor esportivo do ano" e "Confederação com melhor governança". A cerimônia também será marcada por homenagens a personalidades que servem de exemplo de apoio ao esporte, como o professor Lamartine da Costa, especialista em política esportiva, e a psicóloga Katia Rubio, autora do livro “Atletas olímpicos brasileiros".

Serviço: 2º Seminário e o 1º Prêmio Sou do Esporte
Quando: quarta-feira (02.12)
Local: Campus Estádio - Avenida das Américas – 4200 – Bloco 11 – Centro Empresarial Barra Shopping – Campus Estácio
Programação:
08h às 09h – Welcome Coffe
09h às 09h30 – Sou do Esporte
09h30 às 10h – Homenagens (Prof Dr. Lamartine da Costa & outros)
10h às 11h – Andrew Parsons – Presidente do CPB – Prêmio Gestor do Ano 2015 & Palestra: Gestão no esporte
11h às 12h30 – Sami Arap CBRu / Paulo Carvalho FRERJ – Arialdo Boscolo FENACLUBES / Toninho – CBAT – Prêmio Confederação Governança & Palestra: Governança em entidades esportivas – Mediador: Lars Grael

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Ministro do Esporte comemora grande adesão de clubes ao Profut

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro do Esporte, George Hilton, foi homenageado durante participação no VI Jurisports, promovido pela Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD), na última segunda-feira (30.11). Considerado o mais conceituado no âmbito do Direito Desportivo do Brasil, o evento apresentou questões que envolvem o esporte brasileiro na atualidade, com os mais renomados profissionais, tanto da área jurídica como esportiva.

Na ocasião, o ministro do Esporte ressaltou o encerramento do prazo para os clubes aderirem ao Profut. A Lei trata do refinanciamento das dívidas das entidades com a União e prevê uma série de contrapartidas. Ao todo, 111 instituições confirmaram adesão ao programa, sendo 85 clubes de futebol, 20 clubes sociais e seis federações.

“Estou muito feliz, pois consegui transformar a MP 671 em lei. Foi uma batalha muito grande. Claro que não podemos achar que tudo está  resolvido, mas foi um grande passo. O encerramento para adesão foi hoje (30.11). Mas vamos buscar ferramentas para ajudar os clubes de menor expressão, que tiveram dificuldades técnicas para providenciar a documentação. Isso é uma demonstração de que entenderam o recado e que vivemos um novo momento no futebol”, destacou Hilton.

Das 20 equipes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro de 2015, apenas Palmeiras, Sport Recife e Chapecoense não entraram no programa. Na segunda divisão foram 12 times, na Série C outros seis e na Série D mais sete. Ainda aderiram ao Profut 43 equipes que não estão em nenhuma das quatro divisões do Brasileirão.     

Homenagem da ANDD
Antes de falar sobre o programa, George Hilton recebeu uma placa do ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Guilherme Caputo Bastos, presidente da ANDD. “Essa homenagem ao ministro é porque em tão pouco tempo ele conseguiu dar mais alma ao Ministério do Esporte. Desde que assumiu, percebi um ministro mais humano e participativo nas atividades do Jurisports. Sei do seu sentimento e desejo de participar sempre, levar o direito esportivo de uma forma mais séria e ampliar o debate. Por isso, receba  essa placa. Só temos que agradecer ao ministro por tudo o que vem fazendo”, disse Caputo Bastos.

“O ministro Caputo Bastos sabe que jamais o Ministério do Esporte conseguiria trilhar caminhos tão positivos, conseguiria realizar projetos grandiosos caso não existisse apoio da Academia. Sinto-me um homem privilegiado ao receber essa homenagem. Estamos em processo de criar um novo Sistema Nacional do Esporte,  e a Academia será muito importante para nos auxiliar”, afirmou George Hilton.

O encontro prosseguirá até quarta-feira (02.12), no auditório da Faculdade de Direito da UFMG, em Belo Horizonte.

Petronilo Oliveira, de Belo Horizonte

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Ferramenta de financiamento ao esporte, Lei de Incentivo é debatida em Nova Iguaçu (RJ)

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ MEA Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) foi apresentada pelo ministro do Esporte para empresários e comerciantes de Nova Iguaçu (RJ). O seminário desta segunda-feira (30.11) foi uma iniciativa da deputada federal Rosângela Gomes (PRB-RJ). George Hilton destacou a importância da parceria entre os entes públicos e privados para o financiamento de projetos esportivos pelo país.

“Temos que fortalecer esta parceria, porque pela Lei de Incentivo já apoiamos quase dez mil projetos, sendo que 27% são para o esporte educacional. Temos que montar núcleos esportivos aqui, para formar atletas”, apontou o ministro. Desde 2007, a LIE já foi responsável pela captação de R$ 1,3 bilhão para projetos do setor.

O evento contou ainda com a participação do superintendente da Caixa Econômica Federal da Baixada Fluminense, Cláudio Martins. O banco público é um dos grandes patrocinadores do esporte no país.

“Temos a presença de diversos comerciantes e empresários na plateia. E os nossos gerentes vão falar sobre mecanismos de captação de recursos, como obter créditos, que possam dar possibilidade de expansão do negócio. Quando falamos isso, falamos em geração de emprego e renda, por consequência, em melhoria de qualidade de vida”, disse Martins.

George Hilton ressaltou a importância do esporte como ferramenta de inclusão social. “O Brasil viverá nos próximos anos um novo momento no esporte, estamos entregando Centros de Iniciação ao Esporte, Centros de Treinamentos, as instalações olímpicas, com mais de R$ 4 bilhões em investimentos federais desde que o Rio foi escolhido para sediar as Olimpíadas”, disse o ministro, antes de apontar o grande legado dos Jogos Rio 2016.

“Vencemos a desconfiança e a crítica, vamos entregar as instalações no prazo. A ideia que o Brasil não faria a Copa, ou as Olimpíadas é algo superado para nós. O que temos que superar é o legado dos Jogos. Vamos entregar ao Congresso Nacional uma Lei de Diretrizes e Bases do esporte, que vai unir os vários entes públicos e privados. Com isso, poderemos ter uma política de Estado para o esporte desde a base até o alto rendimento”.

A deputada Rosângela Gomes pontuou alguns problemas locais e aproveitou a oportunidade para solicitar apoio do ministro para o desenvolvimento do esporte na Baixada Fluminense. Para ela, o esporte é uma ferramenta essencial para diminuir o índice de mortes violentas entre os jovens no Brasil. “Fui relatora da CPI dos Jovens Negros e Pobres e o documento final apontou que matamos mais de 54 mil jovens por ano. São 150 jovens por dia. Precisamos combater isso com inclusão, com esporte, ciência, tecnologia e a questão do primeiro emprego”.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Fonte de recursos

A LIE já foi responsável pela captação de R$ 1,3 bilhão aplicado em 9.924 projetos entre 2007 e 2014, sendo 50% das propostas para o alto rendimento, 27% para o esporte educacional e 23% de participação.

O Ministério do Esporte trouxe a Nova Iguaçu a equipe técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, inclusive seu diretor Marcos Ponce Garcia, para dar as informações necessárias de como o empresariado pode se valer dos incentivos dados pelo governo federal para associar sua marca ao esporte.

A Lei de Incentivo ao Esporte foi sancionada em 2007 e permite que empresas tributadas com base no lucro real possam destinar até 1% do valor que pagariam de Imposto de Renda e ainda acumular investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. Para pessoas físicas, o teto é de 6% do imposto devido. Dentre os principais objetivos da LIE está o apoio a projetos de inclusão social e a modalidades com menos visibilidade.

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Chineses vencem todas no badminton. Ventilação é ponto a ser trabalhado para os Jogos

Foto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.bFoto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.b

Cinco ouros estavam em jogo neste domingo (29.11): os cinco foram para a China. O Grand Prix de badminton ressaltou a supremacia chinesa na modalidade e, enquanto evento-teste, indicou um ponto de ajuste para a competição nos Jogos Olímpicos Rio 2016: a ventilação. O badminton será disputado no ano que vem exatamente no Pavilhão 4 do Riocentro, onde foi realizado o Grand Prix.  Os atletas elogiaram as quadras, a iluminação, a atenção dos voluntários, mas observaram que o vento foi um desafio ao longo da semana.

“As correntes de vento são algo sério. É possível jogar aqui, mas acho que é um pouco estranho”, disse Lin Dan (4º no ranking mundial), chinês bicampeão olímpico, pentacampeão mundial e vencedor do evento-teste no individual masculino, ao derrotar o espanhol Pablo Abián (35º) por dois sets a 0 (21-13, 21-17).

O vice-campeão concorda. “A instalação está muito boa, o problema é que tem muito vento e é muito complicado para nós jogar assim”, reforçou Pablo.

Para a holandesa Selena Piek, prata nas duplas femininas e bronze nas duplas mistas, arenas com sistema de ar condicionado não são novidade, mas ela considera que ajustes são necessários para os Jogos.

“Não diria que (o vento) é um problema, porque são as mesmas condições para todos os jogadores. Mas você não pode jogar de forma normal, a peteca está mais lenta. Tentamos fazer da melhor forma possível, já jogamos várias vezes na Ásia em locais também com ar condicionado, mas (aqui) está mais complicado que em outros países”, explicou.

Foto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.bFoto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.b

Testes e ajustes

O Comitê Organizador informou que os testes de ventilação eram parte do planejamento e que foram realizadas diversas medições da intensidade do vento que saía do ar condicionado ao longo da semana de competições, a 2m, 6m e 10m de altura. Segundo o diretor de Esportes do Rio 2016, Rodrigo Garcia, os resultados vão balizar as mudanças que serão realizadas, bem como a definição do local exato de montagem das quadras para o ano que vem.

“Agora tem que fazer alguns ajustes no sistema. Eu não consigo prometer pra vocês ou comentar exatamente o que é, porque a gente está mudando de acordo com os resultados que a gente está coletando durante a semana. Mas tentar reduzir o barulho do ar é uma das coisas, controlar melhor o fluxo. Aqui, por exemplo, a gente poderia ter fechado algumas saídas, mas a gente não quis fazer isso justamente para ver qual era a interferência na quadra”, explicou Rodrigo.

Ele acrescentou que vários aspectos  que são levados em conta no estudo da ventilação - como  o vento que vem do exterior do pavilhão, a temperatura das lâmpadas e o calor do público -  serão diferentes no ano que vem, já que haverá transmissão de televisão – que usa bastante luz – e  presença de muito mais gente, algo em torno de oito mil pessoas (incluindo cerca 6500 espectadores), número bem maior do que os cerca de 400 presentes no Riocentro para o evento-teste.

“Para o ano que vem, vocês podem esperar muita diferença do que a gente teve aqui, mas para nós, fizemos o que era mais importante: testar área de competição, iluminação, ventilação”, disse.

Diversas reuniões foram realizadas entre a Federação Mundial de Badminton (BWF, na sigla em inglês) e o Rio 2016 ao longo do torneio. De acordo com o diretor de Eventos da BWF, Peter Tarcala, o evento cumpriu o papel de testar aspectos essenciais como os fluxos de vento e as correntes de ar na arena.

“Várias soluções foram testadas ao longo da semana e isso é muito importante. É para isso que existe evento-teste, para colher o máximo de informação possível. E  tenho certeza de que o Comitê Organizador vai trabalhar em cima disso para resolver o problema e chegar à melhor solução. Voltaremos em janeiro, em março, e vamos monitorar a situação de perto, para chegar às melhores condições para os jogadores”, disse Tarcala.

Foto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.bFoto: André Motta/ Heusi Action/ brasil2016.gov.b

Resultados

Foram cinco medalhas de ouro, duas pratas e três bronzes para a China. Com uma prata, ficaram Espanha e Rússia. A Holanda faturou uma prata e um bronze. Os Estados Unidos, a Índia, a Lituânia e a República Tcheca ficaram com um bronze, em quanto a Alemanha garantiu dois.

Para a chinesa Jia Yifan (63º), o ouro nas duplas femininas dá mais estímulo na disputa interna para tentar voltar ao Rio em 2016. “Foi muito importante participar deste teste porque aqui serão os jogos no ano que vem. Vou me esforçar muito e tenho esperança de voltar aqui”, disse.

Carol Delmazo - brasil2016.gov.br

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“Mundial terá o maior nível da história”, diz o técnico da seleção feminina de handebol

Em 2013, diante de um ginásio lotado na Sérvia, a seleção brasileira surpreendeu. Após oito vitórias em oito jogos, as meninas bateram as donas da casa na final e conquistaram o histórico e inédito título mundial. Repetir o feito é o maior objetivo da equipe, que disputa o Mundial na Dinamarca entre 5 e 20 de dezembro. A tarefa, contudo, não será nada simples. A expectativa é de que esta seja a edição mais árdua de toda a história da competição.

“Estamos cientes de que este Mundial terá o nível maior que já tivemos na história. Vou chutar que quase sei as 16 equipes que vão se classificar para as oitavas de final. Teremos várias possibilidades de confronto que poderiam ser uma final”, acredita o técnico Morten Soubak, à frente da seleção brasileira desde 2009. “Estaremos lá para ganhar cada jogo, mas sabendo do nível dos adversários, que é muito alto”, ressalta.

“Vamos para ganhar cada jogo, mas sabendo do nível dos adversários, que é muito alto”, ressalta o técnico Morten Soubak. (Foto: Roberto Castro/ME)“Vamos para ganhar cada jogo, mas sabendo do nível dos adversários, que é muito alto”, ressalta o técnico Morten Soubak. (Foto: Roberto Castro/ME)

Prevendo os fortes duelos pela frente, o dinamarquês prefere não encarar a equipe brasileira como favorita. “Temos uma seleção totalmente competitiva, mas que pode tanto chegar à medalha como também, infelizmente, perder uma partida de oitavas de final”, analisa.

“Nosso cruzamento vai ser complicado. A gente pode dar de cara com Rússia, Romênia, Espanha, Noruega. Todos são difíceis. A gente vai ter que trabalhar bastante e se concentrar”, adianta a pivô Daniela Piedade, uma das mais experientes da seleção. Aos 36 anos, a jogadora já disputou três Olimpíadas (Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012), além de seis mundiais, entre 2001 e 2013.

“Depois das Olimpíadas, as equipes se renovam muito. Tivemos o privilégio de continuar com a mesma equipe de 2012 para 2013. Foi uma união de vários fatores que levou a gente ao título”, considera. “Hoje as equipes estão renovadas, com atletas jovens que vêm evoluindo e crescendo a cada dia. Elas melhoraram, mas a gente também”, acrescenta Daniela.

Atletas da seleção fazem corrente antes de partida amistosa. (Foto: Roberto Castro/ME)Atletas da seleção fazem corrente antes de partida amistosa. (Foto: Roberto Castro/ME)

Com o retrospecto de quem integra a seleção adulta desde 2000, a pivô acredita que o grupo atual ainda precisa acertar detalhes antes de estrear na Dinamarca. “A equipe cresceu muito e ainda precisa melhorar mais. Eu vejo que a gente ainda não está no mesmo nível de 2013, mas ainda temos alguns dias para chegarmos afinadas ao Mundial”, completa, lembrando também que o trabalho tem como foco primordial as Olimpíadas de 2016.

Capitã da seleção, Fabiana Diniz, a Dara, destaca ainda a importância que a competição do próximo mês terá para a classificação ao Rio 2016. “É um Mundial em véspera de ano olímpico, que dá vaga para o pré-olímpico e uma vaga direta para as Olimpíadas. Ou seja, todo mundo quer estar entre os oito primeiros”, explica. O Brasil tem uma pressão a menos por já estar garantido nos Jogos. Primeiro, por ser país-sede. Segundo, por ter vencido os Jogos Pan-Americanos de Toronto. “Hoje nós somos a equipe a ser batida. Todo mundo quer bater o Brasil e as outras nos analisam de maneira diferente”, afirma Dara.

A seleção brasileira esteve em Brasília para a disputa do Torneio Quatro Nações, ao lado de Sérvia, Eslovênia e Argentina, que foi cancelado por conta de fortes chuvas na capital federal e problemas no ginásio Nilson Nelson por conta de goteiras.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

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Olimpíada da Pessoa Deficiente fará parte do calendário esportivo do Ministério

A 20ª edição da Olimpede, as Olimpíadas da Pessoa Deficiente, chegou ao fim neste domingo (29.11), em Volta Redonda (RJ). O ministro do Esporte, George Hilton, o prefeito da cidade, Antônio Neto, e o deputado federal Deley, participaram da premiação das provas de atletismo. Um motivo a mais para os jovens competidores comemorarem. Ao todo, foram 2.870 participantes de cinco estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Pará).
 
Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME
 
“Fico feliz que estamos recebendo pessoas de várias partes do país. As atividades foram realizadas em diversos equipamentos esportivos da cidade, o que mostra a nossa vocação para o esporte”, afirmou o deputado federal Deley, no centro da pista de atletismo do Complexo Esportivo de Volta Redonda. O local passa por reformas, no valor de R$ 16,4 milhões (com recursos do estado e da prefeitura) e terá capacidade para três mil pessoas.
 
“A abertura da Olimpede foi uma festa muito bonita”, lembrou Antônio Neto. “Em quatro meses vamos estar com esta arena toda pronta. Obrigado pelo apoio”, agradeceu o prefeito, antes de entregar uma placa de homenagem ao ministro.
 
Emocionado, George Hilton prometeu incluir a competição no calendário anual do Ministério do Esporte. “A Olimpede tem uma repercussão muito boa e quero que ela faça parte do nosso calendário. Vamos dar cada vez mais apoio”, disse o ministro, que ainda ressaltou a importância da parceria entre os entes públicos e privados para a promoção e desenvolvimento do esporte. “Quero dizer que esta parceria com o município mostra que devemos apostar na força da união. Não é o momento de dividir o país. Não podemos ser tomados pelo pessimismo”.
 
O Ministério prepara um conjunto de diretrizes para normatizar o setor no país, definindo as responsabilidades e atribuições das entidades envolvidas com o esporte. “Essa nova legislação vai ser o legado perene dos Jogos Rio 2016 e, dentre muitas coisas, irá tratar o paradesporto como uma prioridade”, explicou Hilton, que ainda visitou o Parque Aquático da Ilha de São João, o estádio Raulino de Oliveira e ginásios de esporte de Volta Redonda. 
 
Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME
 
Participaram da Olimpede mais de 140 entidades, dentre elas, o Centro de Atendimento à Pessoa Deficiente (CAPD) de Volta Redonda. Bruno da Silva, 31 anos, integra a equipe de futsal da instituição, que foi a campeã. “Achei muito bom. O futsal é mais que uma distração para mim”, comentou mostrando a medalha. “A CAPD é a minha casa”, prosseguiu destacando a importância do título com a camisa da instituição, que atende 165 pessoas do município.
 
A 20ª Olimpede teve início na sexta-feira (27.11) e contou com provas de caminhada (25m); corrida de 100m; salto em distância sem corrida; arremesso de peso; lançamento de pelota, além de partidas de tênis de mesa; arremesso à cesta; futsal; dama; xadrez; dominó; vôlei; judô e cabo de guerra. 
 
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Teste da canoagem slalom termina com pista “difícil” aprovada e operações sem percalços

Ana Sátila chegou à final do K1 feminino com o quarto melhor tempo e terminou a prova no sexto lugar. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)Ana Sátila chegou à final do K1 feminino com o quarto melhor tempo e terminou a prova no sexto lugar. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)

Depois de nove dias de treinos e competição, o Aquece Rio Desafio Internacional de Canoagem Slalom, realizado no Estádio Olímpico da modalidade, em Deodoro, mostrou que o Brasil poderá de fato brigar por uma medalha quando a instalação receber os Jogos Rio 2016. Melhor brasileira no evento, Ana Sátila chegou à final do K1 feminino e terminou a prova na sexta posição, brigando de igual para igual com a elite do esporte.

Depois de chegar à semifinal com o segundo melhor tempo e à final com a quarta melhor marca, a jovem de 19 anos completou o percurso em 160,99 segundos por conta de uma penalização, terminando em sexto lugar. Neste domingo (29.11), a chuva e o vento castigaram os atletas que competiram no período da tarde, dificultando a descida do percurso.

“Eu estava confiante, estava em um bom ritmo, mas infelizmente hoje não deu”, lamentou Ana Sátila. “Teremos várias competições e também a mais importante, os Jogos Olímpicos. Sei que será um ano de muito trabalho e vou me dedicar ao máximo para trazer bons resultados”, acrescentou. Para o técnico da Seleção Brasileira, o italiano Ettore Ivaldi, Ana tem condições de competir com as melhores do mundo. “Ela vai brigar por medalha nos Jogos Olímpicos”, afirmou.

O título ficou com a austríaca Violetta Oblinger-Peters, enquanto a tcheca Katerina Kudejova foi prata e a espanhola Maialen Chourrat levou o bronze. No K1 masculino, o francês Mathieu Biazizzo foi o campeão, com o alemão Sebastian Schubert em segundo e o francês Sebastien Combot em terceiro. O domingo teve ainda a decisão do C2 masculino, vencido pelos eslovenos Saso Taljat e Luka Bozic, e do C1 masculino, com o britânico David Florence levando o título.

Dificuldade elevada e elogiada

Quem saiu ganhando mesmo no evento-teste foi o próprio Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. Construída com investimento de R$ 118 milhões do governo federal, a instalação agradou a brasileiros e estrangeiros e foi motivo de diversos elogios ao longo dos dias em que recebeu os competidores em suas corredeiras.

David Florence, dono de duas medalhas olímpicas na modalidade, exaltou a exigência técnica da pista em Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)David Florence, dono de duas medalhas olímpicas na modalidade, exaltou a exigência técnica da pista em Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)

Décimo terceiro colocado no K1 masculino, Pedro Gonçalves destacou tanto o grau de dificuldade apresentado pela pista quanto o que ela passa a significar para a modalidade no Brasil. “Para nós, atletas, isso aqui é fantástico, coisa de outro mundo. É como se estivéssemos na Europa ou nos Estados Unidos, onde sempre íamos buscar esses centros”, destacou o brasileiro.

“É uma das pistas mais difíceis do mundo, brigando com a de Londres (2012). A água é muito dispersa, então você pode sair toda hora da linha que traçou”, explicou Pedro, mais conhecido como Pepe.

Dono de duas medalhas de prata nos Jogos Olímpicos, uma no C1 em Pequim 2008 e outra no C2 em Londres 2012, o britânico David Florence ressaltou o desafio da pista graças ao estilo de montagem dos portões pelos quais os atletas são obrigados a passar e podem ser montados de várias maneiras diferentes.

“Eles montaram de uma forma muito difícil para esta competição. Vimos muita gente cometendo erros, poucos conseguiram chegar ao fim de forma perfeita”, destacou o britânico, que conquistou o título do C1 masculino e foi vice-campeão no C2. “Claro que não foi uma competição tão grande quanto os Jogos Olímpicos ou um Mundial, mas tínhamos vários caras bons aqui e estávamos no mesmo lugar em que iremos disputar os Jogos, então estavam todos buscando o pódio. É um sentimento incrível”, disse Florence, sobre o ouro no C1.

Atletas foram bastante exigidos pelo percurso do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br)Atletas foram bastante exigidos pelo percurso do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br)

“Tudo correu tranquilamente”, diz Rio 2016

Diretor de esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia fez um balanço positivo em relação aos testes realizados durante o evento no Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. Segundo ele, “tudo correu tranquilamente” e o retorno dado por atletas e equipes envolvidas na competição foi positivo.

“Isso para nós é o mais importante. Todo mundo questionava se Deodoro ficaria pronto ou não e hoje a gente vê uma competição de altíssimo nível, com os maiores do mundo”, comentou Garcia.

O diretor do Rio 2016 detalhou as áreas testadas pelo Comitê e relatou que não houve nenhuma grande dificuldade na operação. “Temos uma equipe de gerenciamento de competição extremamente complexa. Temos pessoas preparadas para fazer salvamentos, voluntários, sistema de armazenagem e transporte de barcos. Tudo foi testado sem problemas”, detalhou.

Garcia explicou também que a montagem dos portões na descida da pista foi outra área testada pela organização. “Nos primeiros dias estávamos trabalhando com um número maior de atletas, então a ideia era facilitar um pouco. Nas finais, modificamos um pouco e dificultamos um pouco mais. Esse é o objetivo do evento-teste, conhecer um pouco o canal e pegar o feedback dos atletas”, acrescentou o diretor de esportes do Comitê Rio 2016.

Mais eventos-teste

Ainda em 2015, o Rio de Janeiro receberá outros dois eventos-teste, ambos em dezembro. Entre os dias 4 e 6, será a vez do boxe, no Riocentro, enquanto entre 10 e 12 o foco se volta para o Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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Evento-teste do hóquei tem boa avaliação e vitória brasileira

Com vaga olímpica garantida, Seleção Brasileira masculina venceu o Chile na final da primeira competição disputada na instalação que vai receber a modalidade em 2016. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Com vaga olímpica garantida, Seleção Brasileira masculina venceu o Chile na final da primeira competição disputada na instalação que vai receber a modalidade em 2016. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

A primeira competição disputada no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, terminou com festa brasileira neste sábado (28.11). Na final do Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama, o 17º evento-teste para os Jogos Rio 2016 no calendário do Aquece Rio, a seleção brasileira masculina venceu o Chile nos pênaltis (3 x 2), após empatar em 2 x 2 no tempo normal.

Com direito a bandeira brasileira, coro de “É campeão!” e festa no campo principal e na arquibancada, a instalação que vai receber o hóquei sobre grama nos Jogos Olímpicos foi testada e aprovada por atletas e dirigentes. “A instalação é ótima, o campo é perfeito, o melhor que já joguei. A organização também estava muito boa, então foi ótimo participar do torneio e ainda mais ganhá-lo”, disse Paul Dunker, que nasceu em São Paulo quando seus pais viajavam a trabalho e por isso tem dupla cidadania: brasileira e holandesa.

“Foi para fechar um ano muito bom para a gente: depois de conseguirmos um quarto lugar nos Jogos Pan-Americanos e a vaga olímpica, fomos para um pan-americano challenger no Peru e fomos campeões de forma inédita e fechamos aqui no nosso campo, em casa, com o ouro, não poderia ser melhor”, acrescentou o goleiro Rodrigo Faustino, lembrando que o Seleção masculina conseguiu se classificar para a modalidade nos Jogos Olímpicos pela primeira vez na história.

Para Rodrigo, disputar um evento-teste para os Jogos Rio 2016 em uma instalação olímpica já deu um gostinho do que espera os jogadores brasileiros no ano que vem. “Estava todo mundo ansioso para ver o campo, a gente só via fotos e pensava ‘Quero ir para lá logo, quero ver logo’, então poder jogar aqui foi muito bom. A gente fica imaginando depois, com todos os lados cheios de torcida. Vamos poder mostrar para o público do Brasil o que é o hóquei”, projetou o goleiro da seleção brasileira.

“Temos dois campos de nível mundial aqui. A superfície é fundamental para o sucesso ou o fracasso do esporte. Tem que ser algo em que os jogadores possam confiar para que possam alcançar suas melhores performances. E os campos aqui são de alta qualidade. Eles ainda precisam de horas de jogo, cerca de 180 horas, então a Confederação Brasileira e o comitê organizador ainda vão ter trabalho para garantir jogos regulares aqui e deixar os campos na melhor forma possível, mas teremos uma ótima atmosfera para os Jogos”, disse o diretor esportivo da Federação Internacional de Hóquei, David Luckes.

Brasil x Paraguai, no evento-teste de hóquei sobre grama feminino. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Brasil x Paraguai, no evento-teste de hóquei sobre grama feminino. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Evento-teste que reuniu oito equipes, 144 jogadores, 230 colaboradores, sendo 166 voluntários, o Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama serviu para que o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 avaliasse 25 áreas operacionais. “Tudo o que a gente precisava testar foi testado. A gente teve área de competição, voluntários, serviços médicos, serviços para a Federação Internacional, a estrutura da instalação como um todo, e tudo correu bem”, afirmou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Comitê Rio 2016.

Garcia lembrou que os campos de hóquei têm especificidades que demandam atenção especial. “Para que você possa realizar a competição, é necessário que você faça uma camada de água em cima da grama artificial, para que a bola possa deslizar numa velocidade adequada, para caso o atleta caia não se machuque. Então tem uma série de utilidades. E hoje quando a gente chegou aqui, a gente teve que regular o sistema de água, até porque está muito quente e úmido. Isso faz parte do nosso teste, saber quanta água a gente precisa colocar no campo. Então foi uma situação de simulação real”, explicou, lembrando que durante o torneio houve dias chuvosos e outros de calor, o que ajudou a testar a quantidade de água necessária para o campo.

O diretor de esportes do Comitê Rio 2016 também comemorou o retorno positivo dado por atletas e dirigentes. Além das equipes que participaram do campeonato, a instalação olímpica foi testada pela seleção feminina da Holanda, atual bicampeã olímpica. De passagem pela América do Sul, onde vão disputar um torneio na Argentina, as holandesas fizeram questão de ir até Deodoro na sexta-feira (27.11) para conhecer o Centro Olímpico de Hóquei. “Elas quiseram vir e experimentar o campo e o retorno que a gente recebeu é 100% positivo”, contou Rodrigo Garcia.

Com cidadania brasileira e holandesa, Paul Dunker ajudou o Brasil a levar o ouro e ficou impressionado com a instalação: "É o melhor campo em que eu já joguei&quot. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Com cidadania brasileira e holandesa, Paul Dunker ajudou o Brasil a levar o ouro e ficou impressionado com a instalação: "É o melhor campo em que eu já joguei&quot. (Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Resultados

O Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama teve disputas no masculino e no feminino, com quatro equipes em cada categoria. Entre os homens, o Brasil foi campeão ao vencer o Chile nos pênaltis. Em terceiro lugar, ficou a seleção de Trinidad & Tobago, que derrotou o México por 3 x 1. No feminino, o Brasil não teve bom desempenho e ficou em quarto, após perder a disputar de terceiro lugar para o Paraguai, por 1 x 0. As campeãs foram as meninas de Barbados, com o Peru em segundo lugar. O maior problema enfrentado pelos atletas foi o forte calor deste sábado em Deodoro.

Legado

Os campos de 91,40m x 55m do hóquei sobre grama - que é jogado sobre grama sintética - trazem as cores da bandeira do Brasil: a parte interna é azul, com as bordas verdes, e as linhas são brancas. Todas as cores são contrastantes com as bolas amarelas, o que facilita a visualização das jogadas. Hoje com assentos em apenas uma das laterais, o campo principal do Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, ganhará arquibancadas temporárias para 8 mil pessoas. Já o campo secundário terá capacidade para 5 mil torcedores.

Além dos dois campos já finalizados, o complexo contará ainda com um campo de aquecimento para os Jogos Olímpicos Rio 2016.Após os Jogos, as instalações deverão servir para treinamentos de equipes de alto nível e para programas sociais que envolvem a prática esportiva. “Poder treinar em um campo como esses é muito importante, vai fazer toda a diferença”, disse o goleiro Rodrigo Faustino.

Mateus Baeta, Brasil2016.gov.br

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“Já é minha pista favorita”, diz Ana Sátila sobre o Estádio Olímpico de slalom

Ana Sátila Vargas tem apenas 19 anos, mas já acumula no currículo uma participação nos jogos Olímpicos (Londres 2012) e carrega o status de principal nome da canoagem slalom do Brasil. O jeito e a fala ainda são de menina, mas o foco e os objetivos vão além. No ano que vem, ela sabe bem o que quer. “Meu sonho é a medalha e vou conquistá-la”, diz, com um sorriso no rosto, em referência aos Jogos Olímpicos do Rio.

Bem à vontade, com os pés descalços e as unhas pintadas de azul, Ana Sátila conversou com a imprensa durante o primeiro dia do evento-teste da canoagem slalom, na beira da água do Estádio Olímpico da modalidade, recém-inaugurado para os Jogos. Ela elogiou a instalação, a qual chamou de casa mais de uma vez, e conversou sobre Jogos Olímpicos e o futuro da modalidade no país.

Ana Sátila foi campeã mundial júnior e conquistou um ouro e uma prata no Pan de Toronto 2015. (Foto: Getty Images)Ana Sátila foi campeã mundial júnior e conquistou um ouro e uma prata no Pan de Toronto 2015. (Foto: Getty Images)

» Confira o bate papo com Ana Sátila.

A pista do Estádio Olímpico de canoagem slalom

Essa já é a minha pista favorita no mundo inteiro. Eu gostei muito. É uma pista muito técnica, além disso é forte. O que diferencia ela de outras, como a de Londres 2012, é que aqui é forte e técnica. Tem que juntar um pouco dos dois e remar bastante para navegar. Mas é muito boa. Estou feliz por ter essa pista em casa. Para nós brasileiros vai ser excelente.

Primeira impressão

Na primeira vez que remei, senti um pouco pesada, é uma pista difícil. Depois, com uma semana de treinos, já deu para acostumar um pouquinho. Agora é só treinar mais. Vamos ter dois, três meses antes de começarem as competições internacionais. Então vai ter tempo o suficiente para aprender, decorar essa pista e ficar preparada para os Jogos. É a melhor que já remei na minha vida inteira, a que mais gostei. Desci e me apaixonei na primeira vez. Estou feliz de tê-la aqui no Brasil, tão pertinho.

Mudança para o Rio de Janeiro

A gente já veio essa semana para morar. Tivemos que deixar a família em Foz do Iguaçu, onde morávamos antes, mas é bom estar aqui. A gente está em um lugar maravilhoso, bom para treinar. Então, está valendo a pena ter mudado para o Rio.
Ansiedade para o Rio 2016

Vai ser o evento mais esperado da nossa vida na canoagem slalom. Todo mundo está um pouco ansioso. Este evento já é uma amostra de como vão ser os Jogos Olímpicos. Agora é só controlar a ansiedade e mostrar nosso trabalho.

Legado para a canoagem slalom

Com certeza essa pista vai ser uma revolução na canoagem slalom brasileira. Já vamos começar com um projeto para chamar crianças para treinar. Tendo uma pista de tão alto nível, vamos poder sediar Copa do Mundo, talvez um Mundial. Ter os atletas mundiais aqui, treinando na nossa casa, e poder estar aqui dia e noite, vai ser excelente. Com certeza o Brasil vai melhorar muito.

Com 16 anos, Ana Sátila foi a atleta mais jovem da delegação brasileira em Londres 2012. (Foto: Getty Images)Com 16 anos, Ana Sátila foi a atleta mais jovem da delegação brasileira em Londres 2012. (Foto: Getty Images)

Vantagem nos Jogos Olímpicos

Vai ser uma vantagem, querendo ou não. A gente vai morar aqui, vai poder vir todos os dias. Estava pensando até em não ter férias para poder me acostumar ainda mais. Mas é nossa casa agora, a gente vai ter toda a oportunidade do mundo de treinar e vamos ter essa vantagem.

Medalha olímpica

É o meu objetivo desde pequena e, agora, por ser na minha casa, vou lutar com todas as forças para representar meu país bem e dar o meu melhor. Meu sonho é a medalha e vou conquistar.

Competindo em casa

Levando em consideração Londres, já estou meio que preparada para o que vai ter aqui no Rio. Eu fico muito concentrada na largada, tento focar só na pista, não consigo escutar nada. Na hora da competição, não vai mudar nada para mim ter a torcida ou não, só que ter esse sentimento antes, ver todo mundo torcendo para você, vai ser diferente sim, mas estou preparada.

Opinião dos estrangeiros sobre a pista

Todo mundo está gostando bastante. Já conversamos com vários atletas e, além da pista, todo mundo está amando a cidade. Fiquei feliz por escutar isso deles. Para eles também é uma das melhores do mundo. A gente fez bonito.

Experiência em Londres 2012

Eu senti um pouco de pressão em Londres, não estava acostumada. Era tudo novidade, era muito nova e não tinha experiência. Agora eu já sei o que eu tenho que esperar, já estou focada, trabalhando há anos. Cada competição é como se eu estivesse nos Jogos. Minha cabeça está focada e tenho certeza de que vai dar tudo certo.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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Melhor brasileiro no Mundial, Rafael Andrade garante vaga para os Jogos Olímpicos

Rafael Andrade, da seleção de ginástica de trampolim, será o represente brasileiro da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. O goiano de 29 anos carimbou o passaporte por ter conseguido a melhor colocação entre os brasileiros no Campeonato Mundial de Odense, na Dinamarca, durante as classificatórias da última quinta-feira (26.11).

Por ser país-sede, o Brasil tinha direito a uma vaga, que seria concedida ao atleta mais bem colocado no individual, independentemente do gênero. Rafael conquistou 102,325 pontos na soma das duas rotinas e ficou na 36ª posição. Luiz Arruda Júnior, com 93,920, foi o 72°, e Carlos Ramirez Pala, com 64,880, o 107°. Pelo feminino, Camilla Gomes foi a 43ª, com 94,400, Ingrid Maior, a 48ª, com 92,400, e Daienne Lima, a 76ª, com 51,510.

Os brasileiros entraram em cena no Stadium Arena Fyn logo no primeiro grupo e tiveram que segurar a ansiedade durante todo o dia para conhecer o classificado. "Eu saí super feliz com a minha competição, então demorei um pouco para focar nos resultados parciais e acompanhar a possibilidade de classificação. Nos últimos grupos vi que ainda tinha chances e comecei a ficar apreensivo para que acabasse logo. Esse foi o meu melhor resultado em Mundiais e estou contente pela minha evolução", contou Rafael, atleta do Núcleo de Ginástica Olímpica Tatiana Figueiredo, do Rio de Janeiro (RJ).

Como já era de se esperar, a classificação olímpica é um sonho realizado na carreira do ginasta natural de Goiânia (GO), com 1,70m e 60 kg. "Estou muito feliz. É um sonho que foi concretizado e que marca o início da participação do trampolim brasileiro em Jogos Olímpicos. É motivo de muita honra para mim poder fazer parte desse evento em casa. Minha vida foi dedicada à ginástica e isso me trouxe esse presente. Agradeço a todos que me apoiaram e acreditaram em mim durante todo esse tempo", frisou Rafael.

O ginasta está na modalidade desde os 10 anos e na seleção desde 2005. Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, em 2011, Rafael foi o primeiro brasileiro a subir ao pódio na competição, quando conquistou a medalha de prata. O Mundial de Odense segue até o próximo domingo (29.11).

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)

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Ministro do Esporte acompanhará Olimpíada da Pessoa Deficiente neste domingo

O ministro do Esporte, George Hilton, acompanhará as competições da Olimpíada da Pessoa Deficiente, neste domingo (29.11), em Volta Redonda (RJ). O evento é realizado no complexo poliesportivo da Ilha São João e conta com provas de atletismo, tênis de mesa, futsal, judô, dentre outras modalidades. A partir das 10h30, o ministro visitará as instalações locais, como ginásios e parque aquático, e no final da manhã participará das premiações.  
 
Serviço: Olimpíada da Pessoa Deficiente 
Local: Ginásio Poliesportivo da Ilha São João 
Endereço: Rua Alexandre Polastri Filho, 791 – Ilha São João -Volta Redonda (RJ)
 
Contato: Fernando Guedes (61) 9983-3107
 
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Atletas capixabas e ministro são homenageados em Vitória

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Os esportistas do Espírito Santo vão terminar o ano com mais um título. Em sessão solene realizada pela Câmara Municipal de Vitória, uma iniciativa do vereador Devanir Ferreira, 120 atletas receberam diploma de reconhecimento pelo trabalho realizado em prol do esporte brasileiro. A dupla de vôlei de praia, Alison e Bruno Schmidt, a tetracampeã mundial de levantamento de peso, Valesca Rocha, a ginasta medalha de ouro no Pan de Toronto, Ana Paula Ribeiro, e o boxeador Yamaguchi Falcão, foram alguns dos homenageados.

Outras personalidades locais, além do ministro do Esporte também receberam a deferência. “Fico feliz com a homenagem, mas ela tem que ser dirigida aos atletas, que fazem o esporte neste país”, agradeceu George Hilton, que destacou a importância do exemplo dado pelos esportistas. “Nosso desafio não é só fazer as Olimpíadas, mas também é massificar a atividade física. O esforço que estamos fazendo tem por objetivo tornar o Brasil uma potência esportiva e preparar o país para dar condições de oferecer a todo cidadão o esporte para toda a vida”.

A dupla de vôlei de praia, Alison e Bruno Schmidt, recebem homenagem das mãos do ministro e do vereador Devanir Ferreira, autor da iniciativa. (Foto: Ivo Lima/ ME)A dupla de vôlei de praia, Alison e Bruno Schmidt, recebem homenagem das mãos do ministro e do vereador Devanir Ferreira, autor da iniciativa. (Foto: Ivo Lima/ ME)

O ministro ressaltou ainda que o legado das Olimpíadas e Paralimpíadas beneficiará diversas regiões do país e não somente a cidade do Rio de Janeiro, sede dos Jogos. “Estamos entregando equipamentos no Brasil inteiro, pistas de atletismo, centros de formação, Centros de Iniciação ao Esporte, portanto, estamos formando uma Rede Nacional de Treinamento”.

Uma das duplas de vôlei de praia que irá representar o Brasil nas Olimpíadas será Alison Cerutti e Bruno Schmidt. Com foco na reta final de preparação para as disputas do próximo ano, Alison aproveitou o momento para descontrair e reencontrar os amigos capixabas de outras modalidades. “Se encontrar aqui é muito bom e essa homenagem é gratificante”, afirmou. “A ansiedade é grande e a partir de janeiro o foco é total. Nosso objetivo é representar bem o país dentro da nossa casa. A gente sabe que tem que treinar muito, mas temos uma experiência boa, então nossa equipe está voltada para isso”.

Para Alison, o apoio do governo federal ao esporte tem gerado bons resultados. “Nos últimos anos foram feitas coisas boas e nosso esporte deu retorno ao Brasil. Todas as modalidades estão crescendo. O vôlei de praia vem conquistando títulos atrás de títulos, exportando técnicos e jogadores. O governo está no caminho certo, estamos trabalhando juntos e isso é o mais importante”.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

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Autoridades reafirmam que Jogos Rio 2016 serão seguros para brasileiros e estrangeiros

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
O ministro do Esporte, George Hilton, acompanhado de outras autoridades, como o ministro Eugênio Garcia, chefe da Divisão das Nações Unidas do Ministério das Relações Exteriores; além de representantes de órgãos ligados à segurança e à defesa no Brasil, participaram nesta sexta-feira (27.11), em Brasília, do encerramento do “Seminário internacional Enfrentamento ao Terrorismo no Brasil”.
 
Organizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pelo Ministério Público Militar (MPM), o evento discutiu, desde a segunda-feira (23.11), as medidas necessários para minimizar os riscos de atentados terroristas no Brasil, principalmente no período entre agosto e setembro de 2016, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio.
 
O seminário contou com a participação do francês Jean-Paul Laborde, uma das principais autoridades na área de combate ao terrorismo da Organização das Nações Unidas (ONU) e diretor executivo do Comitê de Direção Executiva Antiterrorista da ONU (CTED); além de Hussein Kalout, professor-pesquisador da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que discutiram aspectos do terrorismo internacional e assuntos ligados ao Islã, à mídia e à prática do terrorismo.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME“Quando tratamos de grandes eventos internacionais, esportivos ou não, um dos principais desafios de planejamento diz respeito à segurança. Nós, brasileiros, sabemos bem disso, já que nos acostumamos a organizar megaeventos”, afirmou o ministro George Hilton, em referência aos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos do Rio, em 2007; aos Jogos Mundiais Militares, em 2011; à Copa das Confederações, em 2013; à Copa do Mundo FIFA, em 2014; e, mais recentemente, aos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, disputados em setembro, em Palmas (TO), com quase dois mil representantes de 24 países. Isso sem contar eventos não esportivos, como a Rio +20 e a Jornada Mundial da Juventude, ambos de repercussão mundial.
 
O ministro destacou a importância de dois conceitos que foram ressaltados durante o seminário como fundamentais para o sucesso no combate ao terrorismo: cooperação (no caso das agências de inteligências e demais órgãos de segurança internacionais) e integração, no que se refere às ações entre o Ministério da Justiça, Ministério da Defesa, Abin, Polícia Federal, Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e Guardas Municipais.
 
“Um ponto em comum na realização de todos esses eventos (citados acima) foi a excelência no quesito segurança. E uma das receitas para atingir os resultados atende pelo nome de integração”, afirmou George Hilton.
 
Ele lembrou que os Jogos Rio 2016 estarão amparados pela maior operação de segurança integrada da história do Brasil. Trata-se de uma ação que reunirá 85 mil homens, que serão coordenador pelo Centro de Inteligência dos Jogos, comandado pela Abin, e pelo Centro de Comando e Controle, que reunirá o primeiro escalão das áreas de defesa e segurança.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
Refugiados
Em sua palestra sobre o tema “Diplomacia e Terrorismo”, Eugênio Garcia lembrou que o Itamaraty também está alerta à questão, principalmente no que diz respeito à entrada de refugiados no país.
 
Garcia lembrou que o Brasil tem um história de receber refugiados vindos de áreas de conflito ou de grandes desastres naturais, mas ressaltou que a entrada no país se dá após o cumprimento de vários mecanismos – entrevista e checagem de antecedentes – que visam impedir o desembarque de indivíduos ligados a grupos terroristas em solo brasileiro.
 
“Não se pode descartar nenhuma hipótese. Nosso papel, como governo, é tomar as medidas cabíveis para garantir o respeito às leis e aos direitos humanos. Não haverá desvios. Temos que garantir que pessoas má intencionadas não busquem esse ingresso ao território nacional”, declarou o chefe da Divisão das Nações Unidas do Ministério das Relações Exteriores.
 
O diretor geral da Abin, Wilson Roberto Trezza, afirmou que, após cinco dias de debates sobre o tema, a confiança de que os Jogos Rio 2016 serão bem-sucedidos no que diz respeito à segurança é grande. “O país está mais bem preparado do que muitos imaginam”, afirmou. “Cumprimos o nosso objetivo, que foi fazer um levantamento prévio e um assessoramento às forças de segurança”, continuou.
 
Trezza garantiu que a qualidade do serviço de inteligência no Brasil é equiparada aos melhores serviços de inteligência do mundo, embora tenha lançado um alerta para uma legislação mais eficiente que ampare as ações da Abin. Ele lembrou ainda que o mundo árabe e o Islã não devem ser vistos como sinônimos de terrorismo e que o combate ao terror é feito “independentemente da religião ou nacionalidade”.
 
Por fim, Trezza adiantou que essa vigilância não se esgotará nos Jogos Rio 2016. “A preocupação com o terrorismo não tem prazo de validade e não será encerrada no último dia dos Jogos. O Brasil, como qualquer outro país, não está isento desse problema fora de um grande evento”, sentenciou.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
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CPB e CBC anunciam parceria para desenvolvimento do esporte paralímpico

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC) anunciaram no dia 13 de novembro de 2015 um termo de cooperação para apoiar e desenvolver a formação de atletas para que cheguem ao alto rendimento do esporte paralímpico. A assinatura do termo de parceria foi feita no Congresso Nacional de Clubes.
 
A finalidade da parceria entre o CPB e a CBC é proporcionar recursos que cheguem à base da estrutura esportiva paralímpica, os clubes, por meio de dois projetos: Clube Formador Paralímpico e Clube Equipar Paralímpico. O Clube Formador Paralímpico consiste em investimentos em atletas e profissionais do esporte por meio de competições, treinamentos e capacitação.
 
 
O Clube Equipar Paralímpico tem como objetivo a viabilização de materiais e equipamentos para iniciação e desenvolvimento esportivo das 22 modalidades paralímpicas. São elas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, canoagem, esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, hipismo, judô, natação, futebol de 5 (para atletas cegos), futebol de 7 (para atletas com paralisia cerebral), goalball, remo, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela e vôlei sentado.
 
Os projetos serão beneficiados de acordo com o potencial dos seus atletas e o CPB fará a avaliação sobre os equipamentos a serem disponibilizados.
 
“Esta parceria com a CBC é um grande passo para o desenvolvimento do esporte paralímpico no Brasil. É nos clubes que as crianças e os jovens que se tornarão os futuros atletas de alto rendimento têm a primeira experiência nas modalidades. Queremos apoiar essas instituições e acreditamos que esses projetos serão também um grande incentivo para que mais e mais clubes invistam no esporte paralímpico”, diz o presidente do CPB, Andrew Parsons.
 
 
"A missão da CBC é viabilizar a formação de atletas apoiando o clube genuinamente formador! Portanto, esta parceria com o CPB vai possibilitar que a Confederação Brasileira de Clubes chegue definitivamente à base do esporte paraolímpico e junto à atuação do Comitê, possibilite que tenhamos um aumento da quantidade e da qualidade de atletas com potencial de chegar à Jogos Paralímpicos representando o Brasil", diz o presidente da CBC, Jair Pereira.
 
O período para envio de propostas e adesão dos clubes aos projetos irá de 30 de novembro a 4 de janeiro. As instituições que se inscreverem no processo de seleção devem cumprir alguns pré-requisitos, entre eles, o de possuir um mínimo de cinco anos de funcionamento e estar filiada às confederações e associações nacionais ligadas ao CPB.
 
Fonte: cbc.com.br
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Ministro do Esporte, George Hilton, participa de Sessão Solene na Câmara Municipal, em Vitória (ES)

Nesta sexta-feira (27/11), às 19h, o ministro do Esporte, George Hilton, participa de Sessão Solene na Câmara Municipal de Vitória (ES), que vai homenagear mais de 120 esportistas do estado.  A iniciativa da Câmara é uma forma de incentivar e valorizar o esporte no Estado. Para o vereador Devanir Ferreira, autor do requerimento da solenidade, todos os homenageados fazem a diferença no esporte.  
 
Serviço: Sessão Solene na Câmara Municipal de Vitória (ES) - Homenagem a esportistas 
Data: 27/11 (sexta-feira)
Horário: 19h
Local:  Câmara Municipal de Vitória (ES) - Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 1788 – Bento Ferreira, Vitória
  
Contato: Fernando Guedes (61) 9983-3107
 
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