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Com 83% das obras prontas, Linha 4 do metrô do Rio recebe visita da presidenta Dilma Rousseff

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
A presidenta Dilma Rousseff visitou, na tarde desta terça-feira (10.11), as obras da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. Acompanhada do ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, do governador do estado, Luiz Fernando Pezão, e do prefeito da cidade, Eduardo Paes, ela conheceu a estação Jardim Oceânico, cumprimentou operários e viu de perto a evolução dos trabalhos na ponte estaiada, ambas na Barra da Tijuca. A linha 4 está com 83% das obras concluídas.
 
"Nós temos aqui talvez o maior empreendimento de mobilidade urbana do Brasil e da América Latina também. E vocês estão diante de uma obra que, além disso, leva em consideração requisitos ambientais", disse a presidenta. "As Olimpíadas e as Paralimpíadas têm um papel muito importante para o Brasil, elas abrem o Brasil para o mundo e um dos caminhos dessa abertura é onde nós estamos", acrescentou.
 
A obra, de responsabilidade do Governo do Estado do Rio de Janeiro, integra o Plano de Políticas Públicas/Legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016. De acordo com a última atualização do Plano, em abril de 2015, o investimento total é de R$ 8,79 bilhões, sendo R$ 1,16 bilhão da Concessionária Rio-Barra e R$ 7,63 bilhões do governo estadual, dos quais R$ 6 bilhões são de financiamento federal contratado via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
 
A nova linha, que ligará Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca, terá papel importante no acesso ao Parque Olímpico e às demais instalações da região, como o Riocentro. Serão seis estações: Jardim Oceânico (Barra), São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz (Ipanema). Dos 16 quilômetros de extensão da linha 4, mais de 12 quilômetros de túneis já estão escavados, e já foram colocados mais de 18 quilômetros de trilhos, o que equivale a mais da metade da extensão, considerando as vias permanentes nos dois sentidos.
 
A máquina de escavação Tunnel Boring Machine, conhecida como Tatuzão, iniciou a operação de entrada na estação Antero de Quental, no Leblon. O Tatuzão já escavou 2,5 quilômetros em túneis e agora faltam 700 metros até o Alto Leblon, onde haverá a conexão com os túneis que vêm da Barra da Tijuca. Quatro estações já estão completamente escavadas e em fase de acabamentos: Nossa Senhora da Paz, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico.
 
(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)Estação Jardim Oceânico
A estação Jardim Oceânico já recebe trilhos e está na fase de acabamentos. Na área onde haverá circulação de passageiros para compra de bilhetes e acesso às roletas, as escadas fixas já estão construídas e as escadas rolantes já foram instaladas. As bilheterias ficaram prontas, o pisto de granito já foi assentado e a estação começa a ganhar elementos decorativos.
 
A estação tem um arco de 68 metros de comprimento sobre o mezanino, com centenas de pontos de captação de luz em diversos tamanhos. Do lado de fora, a estrutura receberá um "telhado verde", o que contribui para o conforto térmico no interior da estação, e que chamou a atenção da presidenta.
 
"O teto verde que vai permitir uma temperatura menor do que a externa. E eu achei fantásticas as claraboias, porque é uma economia de energia. Durante o dia é a luz do sol e de noite será a luz das estrelas", disse Dilma Rousseff.
 
Ponte Estaiada
Com a conclusão das obras civis no trecho suspenso e elevado sobre o canal da Barra da Tijuca, previsto para dezembro, terá início a fase de acabamentos, instalação de cabos elétricos, posicionamento de trilhos e concretagem da via permanente. As rampas de acesso, que já estão finalizadas, devem receber os trilhos ainda este mês.
 
Trata-se da primeira ponte estaiada para metrô e único trecho onde os trens da Linha 4 poderão ser vistos fora do caminho subterrâneo. São duas vias com 13,9 metros de largura e 320 metros de extensão na parte suspensa sobre o canal. A estrutura terá iluminação cenográfica feita pelo artista das luzes Peter Gasper, que morreu em 2014.
 
Testes e passageiros
A previsão é de que o eixo Ipanema-Barra entre em funcionamento sem passageiros, para testes de sistema, em maio de 2016. No mês seguinte, deve ter início a operação assistida fora do horário de pico. Pelo cronograma, que está em dia, segundo as autoridades, a Linha 4 começará a receber em julho os passageiros para o trajeto Ipanema-Barra. Durante os Jogos, a operação será dimensionada para atender os horários de competição.
 
A recomendação para quem vem do Centro da cidade, da Tijuca e da Zona Sul em direção à Barra para as competições é utilizar a Linha 4 do metrô até a estação Jardim Oceânico e fazer a conexão com o BRT (Transoeste), que vai levar o espectador até o Parque Olímpico e aos outros locais de competição na Barra da Tijuca.
 
Quando a operação comercial da nova linha estiver ocorrendo nos mesmos horários das demais linhas do metrô, será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em apenas 34 minutos. A estimativa é de que 300 mil usuários usem a Linha 4 diariamente depois dos Jogos Olímpicos, retirando cerca de 2 mil veículos das ruas por hora/pico.
 
"O legado é muito importante. Ficará para a população do Rio uma conexão entre metrôs, o sistema de BRTs e o próprio sistema de ônibus, que eu acredito que transformará a cidade do Rio de Janeiro. Uma cidade que tinha um problema enorme, que era estar pressionada entre montanha e o mar, e agora supera de uma forma belíssima", disse Dilma Rousseff.
 
A integração entre as Linhas 1 e 4 do metrô está prevista para dezembro de 2016. A Linha 4 será finalizada com a ligação entre Leblon e Gávea, trecho que tem previsão de entrega para janeiro de 2017.
 
(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
 
Reunião de trabalho
Após a visita ao metrô, as autoridades participaram de reunião de trabalho na sede do Comitê Organizador dos Jogos, com presença do presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman. No encontro, ficou definido que o Governo do Rio ajudará a pagar a conta da energia temporária dos Jogos, que é de responsabilidade do governo federal, e que está estimada atualmente em cerca de R$ 450 milhões. A solução deve vir por meio de nova lei de isenção fiscal que será enviada à Assembleia Legislativa do estado.
 
"O governo estadual deve mandar uma nova lei para a Assembleia fazendo uma modelagem semelhante ao que fez para os outros projetos olímpicos (Lei Estadual 7036/15, que autorizou incentivos fiscais para aportes de recursos voltados para os Jogos) e fará uma lei específica para esse percentual da energia temporária, algo em torno de R$ 150 milhões de reais, com renúncia de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para o ano de 2017", explicou Leonardo Espíndola, secretário da Casa Civil do governo do estado.
 
Segundo o secretário, os R$ 310 milhões captados em virtude da Lei 7036/15 serão usados, por exemplo, na aquisição de mobília da Vila dos Atletas, como camas, mesas e ar condicionado.
 
"Foi uma reunião muito produtiva, demos um passo importante na definição da conta da energia temporária e saímos daqui ainda mais confiantes no sucesso dos Jogos", afirmou o ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, acrescentando que o Comitê agradeceu o empenho do governo federal para resolver questões como o fechamento do Aeroporto Santos Dumont durante as competições de vela.
 
A próxima reunião de trabalho está agendada para 16 de dezembro.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Definidas as semifinais do I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal

Foto: Seduce/GOFoto: Seduce/GO

Estão definidos os confrontos da semifinal do I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal, que está sendo disputado em Goiânia. As quatro partidas que definiram os classificados foram disputadas ao longo desta terça-feira (10.11) no clube Sesi Ferreira Pacheco.

Pela manhã, o Cianorte (PR) fez 6 x 2 sobre o Celemaster (RS) e garantiu a vaga. Depois foi a vez de Female/Chapecó (SC) e Buzzo/ São José (SP) medirem forças. Melhor para a equipe catarinense, que triunfou por 4 x 2.

No início da tarde, o Estrela Real (TO) e a Asdricel (RO) se enfrentaram. O time do Tocantins goleou por 5 x 2, carimbando o passaporte para a semifinal.

Por fim, em um dos jogos mais esperados do dia, a Nacional Gás/ Unifor (CE), do treinador Wilson Saboia da seleção brasileira, encarou as donas da casa, o Hidráulica Brasil (GO). Com direito a prorrogação, a equipe cearense levou a melhor e venceu por 5 x 4 (o tempo normal terminou em 4 x 4).

Confrontos

Os jogos que irão definir as finalistas ocorrem nesta quarta-feira (11.11). A partir de 9h30, Cianorte e Chapecó entram em quadra. Na sequência, a partir das 11h, é a vez de Estrela Real e Unifor decidirem quem irá para a decisão do Brasileirão.

 

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Ascom - Ministério do Esporte, com informações da CBFS
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Rio 2016 e IAAF garantem disputa limpa no atletismo, após relatório da Wada

(Lintao Zhang/Getty Images)(Lintao Zhang/Getty Images)
Diante da publicação do relatório de suspeitas de casos de doping no atletismo divulgado na segunda-feira (09.11) pela Agência Internacional Antidopagem (Wada, na sigla em inglês), o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 reforça o seu compromisso em promover e organizar Jogos limpos. A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) assegura que serão tomados todos os esforços para garantir disputas limpas.
 
“Nossos atletas, parceiros e fãs têm a minha total garantia de que, quando houver falhas em nossa administração ou em nossos programas antidoping, vamos corrigi-las. Faremos o que for preciso para proteger os atletas limpos e reconstruir a confiança no nosso esporte”, afirmou Sebastian Coe, atleta olímpico e presidente da Federação Internacional de Atletismo. Veja o posicionamento da IAAF (em inglês).
 
Conforme os desdobramentos do caso, a Rússia pode ficar sem representantes em competições desse esporte dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Segundo Vitaly Mutko, ministro de esportes da Rússia, o país seguirá as recomendações que forem indicadas.
 
“Se, com base no relatório da comissão da Wada, instâncias internacionais como a IAAF ou a própria Wada emitirem recomendações, vamos segui-las, obviamente”, garantiu Mutko, em declaração à agência Interfax.
 
Para o Comitê Olímpico Internacional (COI), nenhuma tentativa de burlar as regras da disputa limpa será tolerada.
 
“Se forem confirmadas quaisquer infrações às regras de antidopagem por atletas e/ou sua equipe, o COI reagirá com a sua já habitual política de tolerância zero. No que diz respeito aos Jogos Olímpicos, o COI continuará a tomar todas as medidas necessárias para resguardar atletas limpos, esportes limpos e boa regulamentação. O COI confia que a nova liderança da IAAF com o presidente Sebastian Coe chegará as conclusões necessárias e tomará todas as medidas que precise”, comunicou o Comitê Olímpico Internacional por meio de nota oficial em seu site.
 
O Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 endossa o posicionamento do COI quanto à realização de disputas esportivas sob as recomendações do fair play - jogo limpo.
 
“O Comitê Rio 2016 não vai medir esforços para garantir a realização de Jogos limpos. Vamos trabalhar com o COI, o IPC (Comitê Paralímpico Internacional) e IAAF para a proteção dos atletas limpos”, afirmou Mario Andrada, diretor executivo de Comunicação e Engajamento do Comitê Rio 2016.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Divulgado o calendário de partidas do futebol nos Jogos Olímpicos

(Divulgação)(Divulgação)
O calendário de jogos dos torneios masculino e feminino de futebol dos Jogos Olímpicos Rio 2016 foi divulgado nesta terça-feira (10.11) pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). Cinco cidades, além do Rio de Janeiro, foram confirmadas como sede de partidas: Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Salvador e São Paulo.
 
O Maracanã, no Rio, vai receber as finais de ambos os torneios, nos dias 19 (feminino) e 20 de agosto (masculino). A partida de abertura do futebol feminino, que também marcará a estreia da modalidade nos Jogos Rio 2016 e que está marcada para as 13h do dia 3 de agosto, uma quarta-feira, será disputada no Estádio Olímpico do Rio de Janeiro, o Engenhão. O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, vai receber o primeiro jogo do torneio masculino, no dia 4 de agosto, também às 13h.  
 
Ao todo, sete estádios receberão jogos do futebol durante as Olimpíadas: Engenhão e Maracanã, no Rio; Mané Garrincha, em Brasília; Mineirão, em Belo Horizonte; Arena da Amazônia, em Manaus; Arena Fonte Nova, em Salvador; e Arena Corinthians, em São Paulo.  
 
Como nos Jogos de Londres 2012, o país anfitrião ocupa a posição A1 no sorteio das chaves do masculino e E1 no sorteio feminino. Com isso, a Seleção Brasileira masculina vai jogar em Brasília e Salvador durante a fase de grupos, enquanto a feminina vai jogar no Rio de Janeiro e em Manaus.
 
Grupos
O torneio masculino terá 16 países, que serão divididos em quatro grupos: A, B, C e D. O Brasil é o cabeça de chave do Grupo A. A estreia da Seleção Brasileira masculina está prevista para o dia 4 de agosto, às 16h, em Brasília. A equipe nacional volta a campo no dia 7 de agosto, também em Brasília, em jogo marcado para as 22h. A Seleção masculina encerra a fase de grupos em Salvador, no dia 10 de agosto, às 22h.
 
O torneio feminino contará com 12 equipes em três grupos: E, F e G. A Seleção Brasileira, cabeça de chave do Grupo E, estreia no dia 3 de agosto, no Rio de Janeiro, a partir das 13h. As meninas brasileiras voltam a campo no dia 6 de agosto, também no Rio, às 22h. No dia 9 de agosto, a Seleção Brasileira feminina encerra a participação na fase de grupos com um jogo em Manaus, às 22h.  
 
Além da partida de abertura do torneio masculino, Brasília também vai receber um jogo válido pelas quartas de final do masculino e outro válido pelas quartas de final do feminino. A capital brasileira será sede de 10 partidas olímpicas.
 
São Paulo, Belo Horizonte e Salvador também receberão dois jogos de quartas de final: um do masculino e outro do feminino. Cada uma dessas cidades será sede de 10 jogos durante as Olimpíadas. Manaus, que receberá apenas partidas válidas pela fase de grupos, terá seis jogos. O Rio receberá 12 partidas: oito no Engenhão e quatro no Maracanã, que além das finais terá dois jogos válidos pelas semifinais (um do feminino e outro do masculino).
 
As semifinais masculinas estão marcadas para Rio e São Paulo e as do feminino, para Rio e Belo Horizonte. A capital de Minas Gerais ainda verá a disputa pela medalha de bronze no masculino, enquanto São Paulo receberá a disputa do terceiro lugar no feminino. 
 
Torneio masculino
Partida de abertura (terça, 4 de agosto): Brasília
Quartas de final (sábado, 13 de agosto): Brasília, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo
Semifinais (quarta, 17 de agosto): São Paulo, Rio de Janeiro (Maracanã)
Disputa do bronze (sábado, 20 de agosto): Belo Horizonte
Final (sábado, 20 de agosto): Rio de Janeiro (Maracanã)
 
Torneio feminino
Partida de abertura (quarta, 3 de agosto): Rio de Janeiro (Engenhão)
Quartas de final (sexta, 12 de agosto): Brasília, Salvador, São Paulo, Belo Horizonte
Semifinais (terça, 16 de agosto): Belo Horizonte, Rio de Janeiro (Maracanã)
Disputa do bronze (sexta, 19 de agosto): São Paulo
Final (sexta, 19 de agosto): Rio de Janeiro (Maracanã)
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Evento-teste do basquete terá equipes femininas de Brasil, Austrália, Argentina e Venezuela

(William Lucas/Inovafoto/Bradesco)(William Lucas/Inovafoto/Bradesco)
O evento-teste do basquete para os Jogos Olímpicos Rio 2016 já tem as quatro equipes definidas. Entre 15 e 17 de janeiro, a seleção brasileira feminina vai receber Austrália, Argentina e Venezuela, em partidas que serão realizadas na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra.
 
A competição servirá para testar a estrutura da instalação olímpica e as operações, mas também será importante para o Brasil, que enfrentará adversários fortes. A seleção australiana, por exemplo, já tem vaga assegurada no Rio 2016, enquanto argentinas e venezuelanas tentarão a classificação no Pré-Olímpico Mundial, no ano que vem.
 
"O evento-teste é uma etapa de treinamento extra para as jogadoras no ano olímpico. Com isso as atletas vão realizar pelo menos três jogos internacionais, mais dois jogos amistosos com essas seleções antes do evento-teste. O objetivo é incluir essa etapa no planejamento para a preparação olímpica. A comissão técnica irá observar e dar rodagem para essas meninas já visando aos Jogos Olímpicos no mês de agosto”, avaliou Vanderlei Mazzuchini, diretor-técnico da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
 
A convocação da seleção brasileira será feita em dezembro. A preparação da equipe terá início em 6 de janeiro. “Vamos treinar de 6 a 13 de janeiro para o evento-teste. A LBF (liga feminina) vai parar nesse período retornando depois do dia 17. Estamos gratos com a Liga que entendeu a importância do evento-teste nesta etapa de preparação. Vai ser um período de análise em um ano tão importante para o esporte, e a seleção feminina já vai poder viver um pouco do ambiente olímpico. Além disso, os jogos serão disputados na Arena que irá sediar a segunda fase dos jogos femininos no Rio 2016”, detalhou Mazzuchini.
 
Técnico da equipe feminina do Brasil, Luiz Augusto Zanon avisou que vai acompanhar as jogadoras em ação na LBF antes de montar a lista com os 12 nomes que irão participar do evento-teste em janeiro.
 
“Vamos encarar o evento-teste como uma preparação real para os Jogos do Rio. O objetivo é convocar as 12 jogadoras que estiverem nas melhores condições possíveis para o período de treinamento. Vou observar e acompanhar pessoalmente os jogos da Liga Feminina para ver como vão se sentir em quadra e estão fisicamente as possíveis selecionáveis. Vamos levar em consideração os destaques do momento e dar oportunidade às melhores para fazer o teste. Não será uma convocação fechada, mas é um passo importante para vivenciar a Olimpíada”, destacou o treinador.
 
Além de Brasil e Austrália, já estão classificadas para os Jogos Rio 2016 no basquete feminino as seguintes seleções: Estados Unidos, Sérvia, Senegal, Canadá e Japão. As outras cinco vagas serão preenchidas após o Pré-Olímpico Mundial.
 
Fonte: CBB
Ascom - Ministério do Esporte
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Entrevista: Técnico da seleção feminina de futsal define 1º Campeonato Brasileiro como "um marco"

Foto: Seduce/ GOFoto: Seduce/ GO

O I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal, que está sendo disputado em Goiânia, é um “marco” para a modalidade, na opinião do treinador da seleção brasileira, Wilson Saboia. Ele também comanda o Unifor, do Ceará, uma das 27 equipes que iniciaram o torneio nacional e que tem decisão marcada para esta quinta-feira (12.11).

“É um marco uma competição como essa, com os 27 estados e reunindo 450 atletas. É um ganho muito interessante, não só de competitividade, mas de expectativa de vida. As meninas querem muito competir e faltava o incentivo, que agora estamos tendo”, disse em entrevista ao Ministério do Esporte.

Para o técnico a importância da competição também passa pelo fortalecimento dos campeonatos locais, já que no Brasileiro há um representante por Unidade da Federação, preenchimento do calendário esportivo e incentivo à profissionalização dos clubes.

Na abertura do Brasileiro, Wilson Saboia divulgou os nomes que irão defender a seleção no Mundial da Guatemala, no fim do mês. Esta foi a primeira convocação do Brasil no ano. “A gente passou o ano todo sem ter convocação da seleção brasileira feminina. Da mesma forma que a gente vai ter somente sete dias de trabalho, as outras seleções, principalmente, Espanha e Portugal, estão treinando desde setembro”, aponta.

Apesar das dificuldades, ele acredita que o país tem condições de conquistar o hexacampeonato, mesmo com a tradição de equipes como Espanha, Portugal e Rússia, e o crescimento de outras, como o Irã.

» Confira a entrevista completa abaixo:

Foto: Unifor/CEFoto: Unifor/CE

Importância do I Campeonato Brasileiros Feminino de Futsal

Parabenizo o Ministério do Esporte, a Michael Jackson (coordenadora de futebol do Ministério), o governo de Goiás por esse passo importante para o futsal feminino brasileiro. É um marco uma competição como essa, com os 27 estados e reunindo 450 atletas. É um ganho muito interessante, não só de competitividade, mas de expectativa de vida. As meninas querem muito competir e faltava o incentivo, que agora estamos tendo. É o primeiro e tomara que permaneça por muito tempo.

Profissionalização

Normalmente, os clubes são ligados às universidades. Dessa forma, caminhamos em dois aspectos, porque elas têm o financeiro - a bolsa -, e os estudos, que permitirão que elas tenham uma profissão para seguir depois que pararem de jogar. A maioria das atletas do Brasil usa o futsal como segunda profissão, porque o futsal tem poucas competições, cinco, seis por ano, contando os estaduais. Algumas duram uma semana, então, elas precisam sobreviver. Mas, também temos equipes profissionais, as duas de Santa Catarina (Chapecó e Brusque) e as de São Paulo. Há meninas que estudam pela manhã, trabalham pela tarde e treinam à noite. Mais de 90% delas fazem dessa forma. E hoje em dia temos algumas atletas no exterior, principalmente na Itália e na Espanha.

Favoritos no Brasileiro

A gente vê que hoje São Paulo e Santa Catarina investem mais no futsal feminino. São dois estados com uma proposta maior, mas tem gente correndo por fora: Ceará, Paraná, Bahia, Rio de Janeiro, têm boas equipes para fazer frente aos favoritos.

Foto: Seduce/GOFoto: Seduce/GO

Expectativa para o Mundial

A gente passou o ano todo sem ter convocação da seleção brasileira feminina. Da mesma forma que a gente vai ter somente sete dias de trabalho, as outras seleções, principalmente, Espanha e Portugal, estão treinando desde setembro. Nós temos valores individuais excelentes, mas até formar uma equipe, é complicado. É difícil, iremos enfrentar equipes com nível técnico e com conjunto muito bons, mas vamos fazer o possível confiando na capacidade das nossas atletas e do nosso trabalho.

Critérios de convocação

A gente observou vários jogos pela internet, dos campeonatos espanhol, português, italiano, e tivemos a oportunidade de acompanhar alguns jogos dos estaduais, como os de São Paulo e Goiás. Também assisti a alguns vídeos antigos da seleção brasileira, da qual fui auxiliar técnico no ano passado. Então, fazendo toda essa avaliação, chegamos a essa convocação, entendendo que temos que usar alguns critérios, porque no Brasil, hoje, temos de 30 a 35 atletas que poderiam defender a seleção.

Para chegar aos 14 nomes usamos critérios como padrão de jogo, a forma que a gente joga, quais atletas se encaixam melhor naquilo que eu entendo do futsal, o momento da atleta, nos quesitos físicos, técnicos e táticos, e a experiência das jogadoras em competições de nível nacional e mundial.

Conjunto

Como a gente terá pouco tempo para treinar e essa foi a primeira convocação do ano, busquei não só a questão da individualidade, mas a do conjunto de duas equipes (Chapecó e Brusque) que estão com uma hegemonia grande no país há cinco, seis anos. A gente buscou isso para minimizar os problemas coletivos que teremos nos treinos e jogos do Mundial.

Favoritos no Mundial

Este ano está mais complicado. O Irã está na nossa chave e tem uma qualidade boa. Elas estão crescendo muito. Portugal, que também está no nosso grupo e que foi à final do ano passado, quando ganhamos faltando 47 segundos, vem treinando desde setembro.

Na outra chave tem o time da casa (Guatemala) que sempre gera uma expectativa grande para o país, a Espanha, que tem um futsal maravilhoso, com muita tática, tem a Rússia, que não foi muito bem ano passado, mas sabemos que vem com novas perspectivas.

São duas chaves, com quatro equipes, se classificam duas por grupo para a semifinal. Então vamos brigar.

Wilson Saboia divulga lista de 14 jogadoras convocadas para o Mundial durante abertura do BrasileiroWilson Saboia divulga lista de 14 jogadoras convocadas para o Mundial durante abertura do Brasileiro

» Grupos da Copa do Mundo

Grupo A: Brasil, Portugal, Irã, Costa Rica.
Grupo B: Guatemala, Espanha, Rússia, Japão.

» Convocadas para a Copa do Mundo

Goleiras

Giga (Female/Chapecó-SC)
Bianca (Cianorte-PR)
Missi Papst (Unifor-CE)

Fixas

Tatiane (Female/Chapecó-SC)
Diana Santos (Barateiro/Brusque-SC)
Valéria Schmidt (Female/Chapecó-SC)

Alas

Tampa (Female/Chapecó-SC)
Vanessa Pereira (Sinnai-ITA)
Jessika Manieri (Barateiro/Brusque-SC)
Amanda Lyssa (Barateiro/Brusque-SC)
Luísa Mayara (Barateiro/Brusque-SC) 

Pivôs

Luciléia (Lazio-ITA)
Caroline da Silva (Barateiro/ Brusque-SC)
Juliana Delgado (Atlético de Madri-ESP)

Brasil conquistou todas as cinco edições do MundialBrasil conquistou todas as cinco edições do Mundial

» História da Copa do Mundo Feminina de Futsal

Ano

SEDE

Campeão

Vice

Terceiro

Quarto

Participantes

2010

Espanha

Brasil 5x1

Portugal

ESP e RUS

 

8

2011

Brasil

Brasil 4x3 PR

Espanha

Portugal

Rússia

8

2012

Portugal

Brasil 3x0

Portugal

Espanha

Rússia

10

2013

Espanha

Brasil 2x1

Espanha

Rússia

Portugal

9

2014

Costa Rica

Brasil 4x3

Portugal

Espanha

Costa Rica

7

 

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Gabriel Fialho, de Goiânia
Ascom - Ministério do Esporte
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Riocentro recebe bocha em evento-teste para os Jogos Paralímpicos Rio 2016

O Pavilhão 4 do Riocentro estará reservado para os atletas da bocha, entre esta quinta-feira (12.11) e o sábado (14.11), que competirão em mais um evento-teste da série Aquece Rio para os Jogos Paralímpicos, que serão disputados entre 7 e 18 de setembro de 2016. O Torneio Internacional de Bocha reunirá 22 representantes do Brasil, Grã-Bretanha, Portugal, Rússia e Israel, com disputas por países no primeiro dia e competições individuais nos outros dois.

Ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, Maciel de Souza é um dos grandes nomes do Brasil na bocha. (Foto: Divulgação/MPIX/CPB)Ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, Maciel de Souza é um dos grandes nomes do Brasil na bocha. (Foto: Divulgação/MPIX/CPB)O Comitê Rio 2016 irá aproveitar a competição para avaliar algumas operações, em especial de deslocamento de atletas. Serão analisadas a operação completa de chegada e partida de delegações, com traslados de aeroporto e hotel, toda a parte do serviço antidoping e as ações relacionadas aos voluntários. Também haverá os testes da quadra, que é um piso flutuante com outro sintético por cima.

Os responsáveis pela bocha paralímpica no Rio 2016 trabalham em conjunto com a área funcional de acessibilidade do Comitê. Para permitir a participação de atletas com alto grau de comprometimento motor, houve uma adaptação da bocha, exclusiva do programa paralímpico.

Logística

Técnico principal da equipe brasileira, Darlan Ciesielski diz que, para seu grupo, além de avaliar o desempenho esportivo na competição, o evento no Riocentro será importante para testar toda a parte logística do time do Brasil quanto à dinâmica de deslocamentos, acessibilidade e cronometragem de percursos.

Os atletas brasileiros são de várias cidades e em sua maioria treinam em clubes ou em casa, de forma improvisada, seguindo um programa elaborado pelos técnicos. O pessoal é “raçudo”, diz Darlan Ciesielski, 38 anos, na bocha desde os nove.

“Nas categorias BC3 e BC4, o Brasil é hoje o terceiro país do mundo”, assinala o técnico, que está na profissão desde 2002. “Há atletas entre os melhores também. Em alguns aspectos, a bocha brasileira ainda está atrasada em relação a outros países, mas estamos evoluindo”.

Dirceu Pinto já tem quatro ouros paralímpicos. (Foto: CPB/MPIX)Dirceu Pinto já tem quatro ouros paralímpicos. (Foto: CPB/MPIX)

Resultados

O Brasil foi ouro na BC2 da bocha dos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, com Maciel de Souza, que estará no Torneio Internacional. Este ano, nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, o Brasil bateu o recorde de medalhas na competição. Foram seis ouros, dentre sete possíveis, e outros três bronzes nas disputas individuais e por equipes.

Dos outros países que virão ao Rio de Janeiro para o evento-teste, a Grã-Bretanha chega como medalha de bronze por equipes nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e campeã europeia deste ano. David Smith foi prata na BC1 dos Jogos Paralímpicos e ouro no Mundial de Pequim 2014. Nigel Murray foi campeão europeu da BC2 neste ano.

» Conheça mais sobre a bocha:

Lançamentos

A bocha é um jogo de estratégia, com o objetivo de lançar o maior número de bolas (azuis de um lado e vermelhas de outro) o mais próximo possível da “jack” (bola-alvo, que é branca). Conseguir fazer isso é um processo que lembra as tacadas da sinuca e a estratégia do xadrez.

Cada jogador é postado numa área delimitada no fundo da quadra. Numa disputa de quatro ou seis entradas (games), dependendo da categoria, cada equipe ou atleta tem seis bolas para se aproximar da branca e evitar que o adversário faça o mesmo. Ao fim de cada Entrada, o juiz indica quantas bolas, e de qual equipe ou atleta, estão de fato mais próximas, e define a pontuação.

Os atletas são separados em quatro categorias (BC1 a BC4), de acordo com o comprometimento motor. Entre os atletas de menor mobilidade há inclusive a ajuda de terceiros, os chamados calheiros. Eles posicionam a calha e encaixam a bola de acordo com a indicação do jogador. O atleta, em seguida, toca a bola com uma haste que funciona como taco, fixada à boca ou à cabeça. Entre os atletas de mobilidade maior, a bola pode ser lançada com as mãos ou os pés. Nas disputas em duplas ou por equipes, homens e mulheres (todos cadeirantes) podem jogar juntos.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da Rio 2016
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Victoria Lovelady sobe no ranking mundial de golfe, que classificará atletas para o Rio 2016

(Divulgação/LET)(Divulgação/LET)
Melhor brasileira do ranking mundial feminino de golfe, Victoria Lovelady subiu quase 40 posições na última atualização da lista. A atleta paulista chegou às finais do Sanya Ladies Open, etapa do Ladies European Tour, na China, e terminou na 40ª posição, com um total de 217 tacadas. O resultado levou a brasileira da 580ª para a 544ª posição do ranking.
 
Hoje, Victoria Lovelady seria a representante do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, já que o país tem uma vaga assegurada por ser a sede do evento. Depois dela, a melhor atleta do país no ranking mundial é Miriam Nagl, que ocupa o 594º posto. A expectativa da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) é de que as duas possam se classificar para os Jogos.
 
De volta aos Jogos Olímpicos, o golfe terá 60 atletas no masculino e 60 no feminino. A competição será realizada no Centro Olímpico de Golfe, na Barra. O critério de classificação dos atletas será o ranking mundial. Um país pode classificar até quatro atletas caso eles estejam entre os 15 melhores da lista. Depois do top 15, o limite de classificados por país é de dois golfistas.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Golge
Ascom - Ministério do Esporte
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George Hilton se reúne com ministro do Esporte da França e participa da Conferência-Geral da Unesco em Paris

O ministro do Esporte, George Hilton, terá uma reunião com seu colega francês, Thierry Braillard, nesta terça-feira (10.11), às 18h, na sede do Ministério do Esporte da França, em Paris. Eles conversarão sobre os preparativos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e sobre possíveis parcerias entre Brasil e França no campo esportivo.
 
Amanhã (11.11), George Hilton participará da 38ª Conferência-Geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura). Os 195 Estados-membros vão promover a revisão da Carta Internacional de Educação Física e Esporte, dando ênfase ao ensino de educação física nas escolas como base da prática perene de atividades esportivas.
 
Serviço:
Reunião entre os ministros do Esporte da França e do Brasil
Data: terça-feira (10.11)
Horário: 18h (horário de Paris, três horas a mais do que Brasília)
Local: Ministério do Esporte da França, 95 Avenue de France, 75013, Paris
 
38ª Conferência-Geral da Unesco
Data: quarta-feira (11.11)
Horário: 14h (horário de Paris)
Local: Sede da Unesco, 7 Place de Fontenoy, 75007 Paris
 
Contato: Paulo Rossi – 55 61 9672-1036
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Em discurso na Câmara de Comércio Brasil-França, ministro George Hilton destaca nacionalização dos Jogos Rio 2016

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
A reta final das obras e preparativos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foi destacada nesta segunda-feira (09.11) pelo ministro do Esporte, George Hilton, em discurso na Câmara de Comércio Brasil-França, em Paris. Convidado de um jantar que reuniu empresários dos dois países, além do ministro do Esporte francês, Thierry Braillard, e do embaixador do Brasil na França, Paulo Cesar de Oliveira Campos, George Hilton explicou o processo de nacionalização dos Jogos Rio 2016 coordenado pelo governo federal: “Daquele pontinho ali no litoral, que é a cidade do Rio, vai-se espalhar por todo o território nacional o que chamamos de legado dos Jogos”.
 
O ministro brasileiro está em Paris para participar da 38ª Conferência-Geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura). Os 195 Estados-membros vão promover nesta quarta-feira (11.11) a revisão da Carta Internacional de Educação Física e Esporte, dando ênfase ao ensino de educação física nas escolas como base da prática perene de atividades esportivas. "Em extraordinária coincidência, a resolução que será definida aqui em Paris, recomendando às nações que elejam a educação física dos povos como prioridade, converge para o plano de esportes que vem sendo desenvolvido pelo governo brasileiro", discursou George Hilton.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)Desde que divulgou a primeira fase do Diagnóstico Nacional do Esporte, em abril, o ministro tem defendido o fortalecimento da educação física nos currículos escolares como forma de combater o índice preocupante de sedentários no Brasil – 45,9%, de acordo com a pesquisa do Ministério do Esporte. "Temos uma grande responsabilidade como país olímpico. Uma missão que não depende apenas do Poder Público. Para cumpri-la, contamos com o apoio da iniciativa privada. Juntos, governo e empresas, atletas e sociedade, vamos consolidar o esporte como ferramenta de educação, de inclusão social, de garantia à saúde e à qualidade de vida."
 
George Hilton lembrou que o governo federal está montando a Rede Nacional de Treinamento, com a construção e a reforma de centros de várias modalidades olímpicas em todas as regiões do país, além de erguer 255 Centros de Iniciação ao Esporte em 241 cidades. “O impulso à prática esportiva conferido pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos encontrará locais com toda a infra-estrutura para se praticar desde o nível básico, desde o primeiro contato com o esporte, até o treino de alto rendimento.”
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Sistema Nacional do Esporte
O ministro do Esporte chegou a Paris na tarde desta segunda-feira (09.11). Antes do jantar que homenageou as empresas Natura (Brasil) e Sangoban (França), ele se reuniu com a embaixadora da Delegação Permanente do Brasil junto à Unesco, Eliana Zugaib, e com o embaixador Paulo Cesar de Oliveira Campos para se inteirar dos últimos detalhes da Conferência-Geral da Unesco.
 
George Hilton reiterou aos diplomatas que pretende enviar ao Congresso Nacional até o fim do ano o projeto do Sistema Nacional do Esporte, espécie de Lei de Diretrizes e Bases. “Vamos definir as responsabilidades dos entes públicos e privados, desde o ensino obrigatório de educação física até a gestão dos centros de alto rendimento”, explicou o ministro. "Precisamos de uma legislação transversal, que garanta a continuidade das políticas públicas."
 
Paulo Rossi, de Paris
Ascom - Ministério do Esporte
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A ABCD apoia firmemente todas as iniciativas a favor da luta contra a dopagem no esporte

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) apoia firmemente todas as iniciativas a favor da luta contra a dopagem no esporte. O resultado das investigações hoje apresentado pela Comissão Independente formada pela Agência Mundial Antidopagem (WADA), que recomenda à Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) a suspensão da Rússia das competições da modalidade, deixa claro que não pode haver, e não haverá, espaço para fraude no esporte, e que todos os que trabalham para proteger os atletas estão vigilantes.

 
Com um robusto programa baseado em informação, educação, prevenção, inteligência e ação, a ABCD é plenamente comprometida com a missão de proteger os atletas limpos. 
 
O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com suas moderníssimas instalações, parque de equipamentos de última geração e equipe de alta qualidade, após rígido programa de testes e auditoria foi acreditado pela WADA e está definido como o Laboratório para o controle de dopagem dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. 
 
No Brasil, a luta contra a dopagem no esporte constitui-se, pois, em política de Estado.
 
Isso, aliado à cooperação na área da inteligência da ABCD e a outros órgãos do governo brasileiro com as principais entidades antidopagem do mundo, assinala que se poderá ter no Rio os Jogos Olímpicos e Paralímpicos mais limpos da história. 
 
Para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a meta da ABCD é ZERO caso de dopagem dentre os atletas brasileiros.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ferroviária é campeã da Taça Libertadores de futebol feminino 2015

Foto: ConmebolFoto: Conmebol

A Ferroviária conquistou o primeiro título da Taça Libertadores da América de futebol feminino de sua história, neste domingo (08.11), ao derrotar as chilenas do Colo-Colo por 3x1. A decisão foi disputada no estádio Atanasio Girardot, em Medelín (Colômbia), na primeira das sete edições do torneio realizada fora do Brasil.

As paulistas de Araraquara se juntam ao seleto grupo de vencedores da maior competição de clubes da América do Sul: São José (2011, 2013 e 2014); Santos (2009 e 2010) e o próprio Colo-Colo (2012).

Na final deste domingo, as meninas da Ferroviária liquidaram a fatura ainda no primeiro tempo. Tabatha Santos aos 18 e aos 25 minutos e Ana Barrinha aos 43 minutos abriram 3x0 para as brasileiras. A equipe chilena descontou de pênalti, nos acréscimos da etapa inicial, com Gloria Villamayor. No segundo tempo o placar se manteve e o time paulista só esperou o apito final para comemorar.

Ficha do jogo

Ferroviária: Amanda De Souza, Daine Rodrigues, Tamires Santos, Juliana Santos Cardoso, Julia Bianchi, Ana Maria Barrinha, Nicoly Aprigio da Silva, Patricia Llanus Padium, Adriane dos Santos, Rafaela Silva Pereira, Tabatha Santos da Silva. Técnico: Leonardo Mendes.

Colo-Colo: Christiane Endler, Rocio Soto, Camila Saez, Carla Guerrero, Geraldine Leyton, Claudia Soto, Yanara Aedo, Francisca Lara, Melisa Rodriguez, Gloria Villamayor, Francisca Moroso. Técnico: Eduardo Miguez Lopez.

Gols: Ferroviária - Tabatha Santos (18’ e 25’); Ana Barrinha (43’). Colo-Colo - Gloria Villamayor (47’).

Cartão amarelo: Ferroviaria - Tamires Santos (46’), Rafaela Silva (51’ min), Luana Sartório (92 min).

Arbitragem: María Laura Fortunato, Daiana Milone e Carmen Returto.

Artilharia

8 gols: Catalina Usme (Formas Íntimas)

6 gols: Gloria Villamayor (Colo-Colo)

5 gols: Yisela Cuesta (Formas Íntimas), Rita de Cassia (São José)

4 gols: Paola Ugarte (UAI Urquiza), Yanina López (San Martin de Porre)

Tabela

1ª FASE

Grupo A

São José (SP) 1x1 Estudiantes de Guárico (VEN)
Real Pasión (COL) 0x0 Cerro Porteño (PAR)

Estudiantes de Guárico 2x1 Real Pasión
São José 5x0 Cerro Porteño

São José 6x0 Real Pasión
Cerro Porteño 3x2 Estudiantes de Guárico

Grupo B

Ferroviária (SP) 5x0 Espuce (QUE)
UAI Urquiza (ARG) 4x3 Colón (URU)

Ferroviária 4x0 Colón
UAI Urquiza 2x1 Espuce

Ferroviária 0x0 UAI Urquiza
Colón 3x1 Espuce

Grupo C

Formas Íntimas (COL) 9x1 San Martín de Porre (BOL)
Colo-Colo (CHI) 4x0 Universitário (PER)

Colo-Colo 5x1 San Martín de Porre
Formas Íntimas 11x0 Universitário

San Martín de Porre 6x2 Universitário
Colo-Colo 2x0 Formas Íntimas

Ferroviária superou São José, em duelo brasileiro das semis, enquanto Colo-Colo passou pelo UAI Urquiza. (Fotos: Conmebol)Ferroviária superou São José, em duelo brasileiro das semis, enquanto Colo-Colo passou pelo UAI Urquiza. (Fotos: Conmebol)

Semifinal

Ferroviária 1x0 São José

Colo-Colo 2x0 UAI Urquiza

Final

Ferroviária 3x1 Colo-Colo

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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VÍDEO: conheça o trabalho do Instituto Mangueira do Futuro, no Rio de Janeiro

Esporte, cultura, educação e inclusão social. O Instituto Mangueira do Futuro oferece há 26 anos prática esportiva para a comunidade carioca na Vila Olímpica da Mangueira, na capital fluminense. Atletismo, basquete, boxe, futebol, futsal, ginástica rítmica e natação são as ferramentas de transformação que o instituto utiliza para mudar a vida de milhares de pessoas.

Conheça o projeto desenvolvido pela Lei de Incentivo ao Esporte:
 

Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte participará do Seminário Internacional sobre o Racismo no Esporte

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
Em parceria com o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o ministério do Esporte participará nos próximos dias 12 e 13 do Seminário Internacional sobre o Racismo no Esporte, promovido pela Universidade Zumbi dos Palmares. 
 
O evento, que será no Memorial da América Latina, tem o intuito de reunir lideranças do esporte e formadores de opinião no combate ao racismo e à discriminação, além de promover a defesa dos valores de tolerância, pluralidade, diversidade e respeito às diferenças. O Seminário também tem por objetivo estimular a construção de um ambiente livre de práticas racistas e discriminatórias no esporte.
 
No seminário será lançada a “Iniciativa do Esporte para o Combate ao Racismo”, movimento que pretende unir a cadeia do esporte na conscientização, na prevenção e no combate à discriminação racial e ao racismo nas atividades esportistas.
 
Na última terça-feira (03.11), o ministro do Esporte, George Hilton, passou toda a tarde em reuniões para formalizar um Grupo de Trabalho específico para o tema. Primeiramente, recebeu em seu gabinete o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente e em seguida foi ao encontro da ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Gomes. 
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
 
“Esse grupo trabalhará ações que envolvem a política de igualdade racial com o esporte para trabalharmos com uma grande ferramenta contra o racismo, contra a intolerância. Nesse momento em que o país se afirma como sede do maior evento esportivo do mundo nada melhor do que ter as duas pastas trabalhando de maneira integrada para que a gente possa ecoar um grito contra todo tipo de racismo, todo tipo de intolerância e promover inclusão social, utilizando os estádios, ginásios, tatames, quadras”, ressaltou George Hilton, na ocasião.  
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Têm início oitavas de final do Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal

Foto: Seduce-GOFoto: Seduce-GO

A fase de oitavas de final do I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal será disputada nesta segunda-feira (09.11). As 16 equipes classificadas se enfrentam em duelos únicos, eliminatórios, das 9h30 às 21h. Os confrontos entre os nove times que terminaram na ponta dos Grupos e os sete melhores vices colocados das chaves foram definidos por sorteio. As equipes que não conquistaram a vaga para a próxima fase ainda irão disputar jogos para definir de 17º a 27º lugares.

» Confira a tabela das oitavas de final:

9h30 - Celemaster (RS) x Moto Club (MA)
11h - Cianorte (PR) x Adeppe (PE)
12h30 - Female (SC) x Dom Bosco (MS)
14h - Buzzos-São José (SP) x IFPI (PI)
15h - Estrela Real (TO) x C.A. Independente (RR)
17h - Rio Bonito (RJ) x Asdericel (RO)
18h - Nacional (CE) x Unidos do Alvorada (AM)
20h – Hidráulica (GO) x Servicar (PB)

Fotos: Seduce-GOFotos: Seduce-GO

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Garantido como número 1 do mundo de duplas até 2016, Marcelo Melo é campeão em Paris

(Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)(Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)
A boa Fase do mineiro Marcelo Melo teve mais dois episódios marcantes na semana passada na França. Depois de assumir oficialmente a liderança do ranking mundial de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) na última segunda-feira (02.11), Melo, após vencer a semifinal do Masters 1000 de Paris, no sábado (07.11), já havia assegurado pontos suficientes para garantir o topo do ranking até 2016. Restava, portanto, só mais um passo a ser dado na capital francesa.
 
No domingo (08.11), Marcelo Melo, contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal, e seu parceiro, o croata Ivan Dodig, conquistaram o título do Masters 1000 de Paris ao vencerem, de virada, a dupla formada pelo canadense Vasek Pospisil e o norte-americano Jack Sock. Depois de perderem o primeiro set por 6/2, Melo e Dodig reagiram na segunda etapa e igualaram tudo após vitória por 6/3. No super tie-break, o brasileiro e o croata venceram por 10/5 e conquistaram o troféu, repetindo o que já haviam feito em Paris quando, em maio, venceram as duplas em Roland Garros, conquistando o título mais importante da carreira de Marcelo Melo. “Paris é lugar especial para mim, conquistei Roland Garros e agora o Masters. Eu tenho de agradecer ao Ivan, que me tornou um jogador diferente, também tenho de agradecer a toda equipe”, comemorou o brasileiro.
 
A vitória em Paris, o 19º título de Marcelo Melo nas duplas, marcou o quarto troféu seguido de Marcelo Melo no circuito internacional de duplas, com três parceiros diferentes, o que demonstra a solidez do mineiro. Antes, ele venceu o ATP 500 de Tóquio e o Masters 1000 de Xangai, ao lado do sul-africano Raven Klaasen, e, na sequência, faturou o ATP 500 de Viena, jogando ao lado do polonês Lukasz Kubot.
 
A vitória também fez Marcelo Melo disparar na liderança do ranking mundial de duplas. Ele aparece com 8.590 pontos. Os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan aparecem logo abaixo do brasileiro, ambos com 6.420. Ivan Dodig, que não jogou com Marcelo Melo os torneios de Tóquio, Xangai e Viena para se dedicar à carreira de simples, aparece em quarto lugar no ranking mundial, com 6,285 pontos.
 
O próximo desafio de Marcelo Melo e Ivan Dodig será o ATP World Tour Final, em Londres, que começa no dia 15 de novembro e é restrito a apenas aos oito melhores jogadores do ano nas simples e às oito melhores duplas da temporada.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Lars Grael e Samuel Gonçalves levam título Mundial da classe Star na Argentina

O experiente velejador Lars Grael conquistou pela primeira vez na carreira o título mundial da classe Star. A vitória foi neste final de semana, ao lado de Samuel Gonçalves, na cidade de Buenos Aires, na Argentina. A segunda colocação ficou com os brasileiros Marcelo Fuchs e Ronald Seifert, e os italianos Diego Negri e Sergio Lambertenghi terminaram o evento na terceira colocação.

O medalhista olímpico Lars Grael é o presidente da Comissão Nacional de Atletas, ligada ao Conselho Nacional do Esporte (CNE). O Campeonato Mundial da classe Star contou com seis regatas. Na última disputa, a dupla campeã terminou na terceira posição, o que garantiu o título. Outro barco brasileiro, formado por Torben Grael e Gulherme de Almeida, terminou o mundial na sétima posição.

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De olho na Rio2016, Seleção Brasileira de BMX terá mais uma pista de primeira linha

(Maximiliano Blanco/CBC)(Maximiliano Blanco/CBC)
Os Jogos Olímpicos de 2016 são o principal objetivo da Seleção Brasileira de BMX e para se preparar adequadamente para esse grande compromisso, a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), junto com a prefeitura de Londrina (PR) e o Ministério do Esporte, deram início recentemente à construção de uma nova pista de BMX, dentro do complexo esportivo do autódromo Ayrton Senna, na cidade paranaense. A pista de BMX Supercross estará dentro dos padrões exigidos pela União Ciclística Internacional (UCI) nos principais eventos mundiais, o que possibilitará não apenas treinamento de alto nível para a equipe brasileira, mas também a realização de eventos de grande porte, contando com competições estaduais, nacionais e internacionais. 
 
"A pista de BMX Supercross é indispensável na preparação de alto nível, contando com todas as principais características que encontramos nos principais eventos do calendário mundial. Ter um local adequado para preparação é fundamental para garantir um bom desempenho e desenvolvimento da equipe. Além disso, será um ótimo legado para os atletas brasileiros que poderão competir em uma pista de alto padrão similar ao que temos nos principais centros internacionais da modalidade", ressalta Guilherme Pussieldi, técnico da seleção brasileira de BMX.
 
A nova pista também chega como um complemento ao Parque Radical do Complexo de Deodoro, no Rio de Janeiro. As principais vantagens do novo projeto é a logística. Londrina é a segunda maior cidade do Paraná e seu aeroporto conta com conexões diárias dos principais aeroportos do país, como Guarulhos, Congonhas, Campinas e Curitiba. As distâncias entre aeroportos, sede da CBC, Centro Nacional de Treinamento e Casa dos Atletas (alojamento da seleção) ficam em raio inferior de 5 quilômetros, com um tempo de deslocamento entre 5 à 10 minutos. “Pensamos em todos os detalhes para facilitar e motivar os pilotos na utilização de mais essa importante ferramenta para o desenvolvimento do BMX brasileiro. Estamos contando os dias para poder estar com o projeto consolidado”, declarou Francisco Florencio, diretor de Alto Rendimento da CBC.
 
(Divulgação/CBC)(Divulgação/CBC)
 
"Certamente isso será muito bom para nós atletas. Com uma boa estrutura, dentro e fora das pistas, a rotina se torna mais fácil e com isso podemos nos concentrar melhor nos treinos. Consequentemente nosso rendimento aumenta e ficamos mais competitivos. A confederação está de parabéns pelo empenho para a realização deste projeto", avalia Renato Rezende, piloto da seleção brasileira e melhor brasileiro no ranking mundial (13º colocado). 
 
A entrega da obra está prevista para o fim de dezembro de 2015 e também faz parte do planejamento, que o local sirva para aclimatação de atletas estrangeiros que participarão da Rio/2016. Ao lado da pista também está sendo construido um Centro de Treinamento com toda infraestrutura necessária para auxiliar na preparação dos pilotos. "Vamos oferecer um espaço de alto nível, nos mesmos moldes das melhores pistas encontradas no exterior. Além disso, após os Jogos Olímpicos, também vamos trabalhar a formação de atletas por meio de projetos sociais, como instalação de escolinha de BMX para crianças carentes, entre outros. Atender e desenvolver da base ao alto rendimento é o principal legado que podemos deixar para os ciclistas", conclui José Luiz Vasconcellos, presidente da CBC. 
 
Fonte: CBC
Ascom - Ministério do Esporte

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Brasil comemora quatro medalhas no Sul-Americano Sub-16

O Brasil, que foi representado por apenas dois atletas, encerrou a sua participação no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Sub-16, na cidade de Cáli, na Colômbia, com a conquista de quatro medalhas, sendo três de ouro e uma de prata. Colômbia, Equador, Peru, Uruguai, Panamá e Bolívia também estiveram representados na primeira edição do evento.
 
O velocista Bruno Benedito da Silva, que venceu no sábado (dia 7) os 80 m, com 8.79 (1.2), conquistou no domingo (8) o ouro também nos 300 m, com 34.25. Já Ana Beatriz de Sá Oliveira, prata nos 80 m (9.80), ganhou a prova dos 300 m, com 39.57.
 
Os dois atletas foram convocados para representar o País por terem sido eleitos os destaques do Campeonato Brasileiro Caixa de Mirins Interclubes, disputado em outubro, no Estádio Ícaro de Castro Mello, em São Paulo.
 
A competição foi disputada no Estádio Pedro Grajales, o mesmo local que foi sede, em julho passado, no Campeonato Mundial de Menores da IAAF. A Colômbia, com equipe completa, venceu o Sul-Americano, com 346 pontos, seguida do Equador, com 279.
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte

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Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal alimenta sonho de profissionalização das atletas

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Quando o apito inicial foi dado às 8h desta sexta-feira (06.11) para o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal, em Goiânia, mais do que os três pontos de cada partida estavam em jogo. Sonhos de seguir uma carreira profissional e ver a modalidade crescer no país alimentam a fome de bola das atletas. Elas são unânimes quanto à importância da competição, que recebeu R$ 1,5 milhão do Ministério do Esporte.

“É o primeiro passo. O futsal tem que ser profissional. É isso o que a gente mais deseja e luta para que aconteça. Não pode ter essa desigualdade entre os esportes. O futsal é tão importante quanto o futebol. É um privilégio jogar esse campeonato”, disse Bruna Barbosa, 22 anos, que defende Alagoas.

“Com certeza será um salto. Vai ser uma coisa muito boa para a gente se esse Brasileiro continuar. Muito importante ter todos os estados participando”, afirmou Thaynara Furtado, 20 anos, jogadora de Pernambuco, que folgou na primeira rodada. Apesar de não entrar em quadra, as atletas treinaram em um dos ginásios do clube SESI Ferreira Pacheco e acompanharam o duelo entre Distrito Federal e Tocantins, próximos adversários.

Estudante e assistente de recursos humanos em uma empresa de Recife, Thaynara tenta conciliar as atividades cotidianas com o futsal. “Eu trabalho, treino à tarde e estudo à noite. Hoje a gente joga pelo amor ao futsal. Uma vez ou outra temos ajuda de custo”, relata a jovem, que pensa em seguir carreira como treinadora.

“Eu já tive o sonho de ser profissional, mas a realidade do futsal feminino é complicada, não dá para viver só dele, pelo menos em Pernambuco. Eu jogo porque gosto mesmo, mas quero estudar, me formar e continuar no futsal, não jogando, mas como técnica”.

Thaynara, no primeiro plano, acompanha partida com colegas de time de Pernambuco (acima). (Fotos: ME e Seduce)Thaynara, no primeiro plano, acompanha partida com colegas de time de Pernambuco (acima). (Fotos: ME e Seduce)

Desigualdades
O fortalecimento da modalidade passa por diminuir as desigualdades entre os estados brasileiros. Para Bruna Barbosa, o sul está à frente quanto à estrutura. “Sou de Alagoas, mas vivi muito tempo no Paraná e a gente vê uma diferença absurda”.

Para a coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, a possibilidade de reunir equipes das 27 Unidades da Federação vai ser um incentivo para o fortalecimento dos campeonatos locais. “Temos jogos escolares e universitários que reúnem todos os estados. Com o Brasileiro, vamos ter esse estímulo para que os torneios locais cresçam, porque as meninas vão querer competir”.

Vontade e disposição não irão faltar a jogadoras como Caroline Mendonça, 23 anos, paranaense que atua por Rondônia. “A gente vem treinando bastante para fazer uma competição de qualidade. A gente pecou, levamos um gol, mas com raça conseguimos virar”, afirmou após vencer as alagoanas por 3x1 na estreia. E conclui com a frase comum a toda atleta: “Meu sonho é jogar na seleção brasileira”. 

Gabriel Fialho, de Goiânia

Ascom - Ministério do Esporte
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Maranhão discute detalhes da passagem da tocha olímpica pelo estado

O ministro do Esporte, George Hilton (ao centro, sem gravata), durante reunião sobre o tour da Tocha Olímpica em São Luis (MA). Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro do Esporte, George Hilton (ao centro, sem gravata), durante reunião sobre o tour da Tocha Olímpica em São Luis (MA). Foto: Francisco Medeiros/ME

São Luís, Imperatriz e Barreirinhas (porta de entrada dos Lençóis Maranhenses). São esses os pontos de referência do tour da tocha no Maranhão, nos dias 12, 13 e 14 de junho de 2016.

Para ajustar detalhes de logística e mostrar como a passagem do símbolo olímpico é uma oportunidade de nacionalizar os efeitos dos Jogos de 2016, representantes dos governos federal, estadual, municipal e do Comitê Rio 2016 se reuniram nesta sexta (6.11), em São Luís – MA.

A chama olímpica será acesa em 21 de abril de 2016, em Olímpia, na Grécia. De lá, após rápida passagem por destinos gregos, chega ao Brasil em 27 de abril. Em 3 de maio, tem início o tour nacional. Durante a rota pelo Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas pelo país. Qualquer pessoa pode se candidatar a carregar a tocha. A chama olímpica vai passar por 83 municípios escolhidos como “cidade celebração”: em cada um desses locais, haverá um grande evento, que inclui show musical nacional e outras atrações. Todas as 27 capitais dos estados e do Distrito Federal estão incluídas na lista.

O revezamento será feito, além dos carregadores, por um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades: 300 cidades receberão o revezamento propriamente dito e outras 200 assistirão à passagem do comboio com a chama exposta.

“Eu não tenho dúvidas de que as Olimpíadas serão excepcionais, mas a ideia da tocha ultrapassa, e muito, o Rio. É uma festa nacional. Vamos para as ruas. Tem prefeitos pensando em cavalgadas, asa delta, balão. Temos de mostrar nossas tradições, nossas artes”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton. “O desafio é fazer que os mais de 205 países que estarão aqui não vejam apenas um país de belezas naturais, mas possibilidades de investimentos. Prefeitos têm aproveitado para convidar empresários para conhecer potencialidades e estimular a vinda de capital estrangeiro para gerar emprego e renda”, completou.

“Temos razões ideológicas e materiais para estarmos felizes por receber a tocha. Teremos ganhos de exposição de imagem e relativos à possibilidade de angariar fatias maiores do turismo nacional. Faremos uma grande festa. No plano ideológico, o esporte é uma das poucas linguagens capazes de superar adversidades, de celebrar a fraternidade e a concórdia, a igualdade de oportunidades entre nações”, ressaltou o governador do Maranhão, Flávio Dino.

Representante dos atletas no evento realizado no Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão, a atleta olímpica Iziane Castro Marques, da Seleção Brasileira de basquete, citou a dimensão simbólica do tour da tocha. “O revezamento prepara o espírito de todos para o que é a Olimpíada. Espero estar lá, com a tocha na mão”, afirmou a ala. “O Nelson Mandela já disse que o esporte tem o poder de mudar o mundo. Eu acredito nisso. O esporte simboliza a chance de nos conscientizar de que adversidades e sacrifícios valem a pena em busca de maiores conquistas”, completou.

Secretário de assuntos federativos da Presidência da República, Olavo Noleto reforçou a oportunidade de dar visibilidade a histórias e características regionais durante o tour da tocha. “É o momento que chama a atenção da sociedade para o significado da Olimpíada. Cerca de 40 mil jornalistas estarão no Brasil. E eles têm interesse em contar muito sobre as oportunidades de turismo, gastronomia e cultura em nosso país”, observou.

Os prefeitos de Imperatriz e Barreirinhas, além de deputados estaduais, federais e de representantes do Comitê Rio 2016 também estiveram presentes no evento, assim como atletas maranhenses de diversas modalidades, como judô, basquete, atletismo e ginástica artística.

Gustavo Cunha, de São Luis  – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Grand Prix masculino vai reunir judocas com nível de seleção brasileira

Uma das mais tradicionais e importantes competições do calendário nacional, o Grand Prix Nacional Interclubes masculino vai reunir dezenas de judocas que este ano defenderam as cores da bandeira brasileira em competições internacionais, seja com a seleção principal, seja com as equipes de base. Todas as 12 equipes têm atletas de alto nível, entre eles, alguns que tiveram sucesso nos últimos Mundiais Sênior, Júnior ou Juvenil. Os jovens Daniel Cargnin (66kg/Sogipa/RS) e Igor Morishigue (81kg/SESI/SP), por exemplo, foram medalhistas em Mundiais das categorias de base em 2015 e retornam às grandes competições agora no Grand Prix.

Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ

“Eu me sinto muito feliz tanto em defender o Brasil quanto o meu clube. Para mim, acredito que o mais importante é a experiência que disputar uma competição sênior de alto nível”, disse o meio leve de apenas 17 anos, medalhista de bronze no Mundial Sub 21 Abu Dhabi 2015. Entre os nomes de destaque na categoria estão Luiz Revite (66kg/Santo André/SP), Gabriel Pinheiro (66kg/Judô Queiroz/PI), Phelipe Pelim (66kg/Pinheiros/SP) e Ricardo Santos Júnior (66kg/Minas/MG), todos integrantes da seleção sênior.

“Já tenho um vice-campeonato do GP com o Minas e um bronze com o Barueri. Quero muito conquistar mais uma medalha no maior evento nacional com o Santo André. A competição por equipes é diferente e não conta tanto se o atleta tem bagagem internacional ou não. O que vale mais é como ele sente neste tipo de campeonato, uns ficam pressionados, outros ficam mais soltos para lutar. Minha expectativa é que a equipe fique entre as quatro melhores”, disse Luiz Revite, que acabou de voltar da disputa do Grand Slam de Abu Dhabi.

Outra categoria que possui talentos mais experientes e outros bem jovens, mostrando a força da renovação do judô, é a meio médio. Além de Morishigue, vice-campeão do Mundial Sub 18 Sarajevo 2015, estão pré-inscritos Leandro Guilheiro (81kg/Pinheiros/SP), duas vezes medalhista olímpico; Victor Penalber (81kg/Instituto Reação/RJ), bronze no Mundial Astana 2015; Rafael Macedo (81kg/Sogipa/RS), ouro no Mundial Sub 21 Fort Lauderdale 2014; e Bruno Mendonça (81kg/Osasco Yanaguimori/SP), bronze no Campeonato Pan-Americano Guayaquil 2013.

“Pra mim é sempre prazeroso colocar meu quimono e participar de grandes competições, especialmente um GP de altíssimo nível, com os melhores judocas do Brasil. É uma oportunidade incrível enfrentar esses grandes atletas. Minha medalha (no Mundial Sub 18) vai ser um gás a mais para mim dentro do tatame”, disse Morishigue.

Doze equipes disputam o título do GP: Pinheiros (SP), Reação (RJ), Minas (MG), Sogipa (RS), São José dos Campos (SP), Santo André (SP), SESI (SP), Sesc/Vitória (BA), Judô Queiroz (PI), Jequiá (RJ), Palmeiras (SP) e Osasco/Yanaguimori (SP). As disputas no Ginásio Mané Garrincha, na capital paulista, começam no sábado às 09 da manhã. A segunda fase e os confrontos para definir os quatro últimos acontecem a partir das quatro da tarde. Vale destacar que o 11º e 12º colocados não podem disputar o GP de 2016. No domingo, serão realizadas as semifinais e a disputa do 5º ao 8º lugares a partir das 09 da manhã. As disputas por medalhas do Grand Prix Masculino começarão a partir das 12h50, com transmissão do SporTV. O vencedor representará o Brasil no SuperDesafio BRA contra Portugal às 15hs.

Confira abaixo alguns dos principais atletas pré-inscritos no GP:

Santo André
Luiz Revite (66kg)
Walter Santos (+100kg)

Judô Queiroz
Gabriel Pinheiro (66kg)
Eduardo Faria (90kg)

Osasco Yanaguimori
Bruno Mendonça (81kg)

Pinheiros
Breno Alves (66kg)
Gabriel Souza (+90kg)
Marcelo Contini (73kg)
Leandro Guilheiro (81kg)
Phelipe Pelim (66kg)
Felipe Costa (81kg)

Jequiá
Rafael Buzacarini (+90kg)

Reação
Nacif Elias (90kg)
Victor Penalber (81kg)
Igor Pereira (73kg)
David Moura (+90kg)

Minas
Gustavo Assis (90kg)
Eduardo Barbosa (73kg)
Hugo Pessanha (100kg)
Eduardo Bettoni (90kg)
Ricardo Santos Júnior (66kg)
Luciano Correa (+90kg)

Palmeiras
Leonardo Gonçalves (+90kg)

São José dos Campos
Leandro Cunha (73kg)
Lincoln Neves (73kg)

SESI
Hugo Praxedes (+90kg)
Igor Morishigue (81kg)

Sogipa
Diego Santos (66kg)
Renan Nunes (+90kg)
Tiago Pinho (81kg)
Rafael Macedo (81kg)
Daniel Cargnin (66kg)
João Cesarino (+90kg)

 

Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Campeã olímpica e outras forças do polo feminino encaram o ‘Waterpolo in Rio’

Foto: Satiro Sodré/CBDAFoto: Satiro Sodré/CBDA

Vem aí o ‘Waterpolo in Rio’, torneio feminino de polo aquático com a presença da seleção brasileira, medalhista de bronze no Pan de Toronto, e de mais cinco forças da modalidade no mundo. Entre elas, os Estados Unidos, atual campeão olímpico, mundial e pan-americano. A competição acontece de 13 a 18 de novembro, na piscina do Botafogo (Mourisco-Mar), no Rio de Janeiro.

Todas as equipes virão com suas principais atletas e quatro delas foram top-5 no Mundial de Kazan, em agosto. Além das americanas, desembarcarão no Rio, a Holanda (vice-campeã mundial), a Austrália (4ª colocada no Mundial de Kazan), a China (5ª no Mundial 2015), e o Canadá (vice-campeão pan-americano e 11º em Kazan, uma posição atrás da seleção brasileira).

O principal objetivo de todas as seleções é a adaptação à cidade e o período de treino forte que será realizado na mesma piscina do torneio em revezamento com a da Escola Naval.

Os treinos acontecem de 7 a a 12 de novembro. A partir do dia 13, com o início da competição, os treinos serão apenas pela manhã, com exceção do sábado, 14, em que os jogos do torneio serão pela manhã e os treinos à tarde. Está previsto para o dia 12 - a ser confirmada - uma visita das delegações às obras da piscina que está sendo construída para os Jogos Rio-2016 e onde serão realizadas as disputas de natação e de polo aquático, este a partir das quartas-de-final.

Confira a tabela do evento:

1ª rodada - 6ª feira, 13/11
17h45 - Canadá x Austrália / 19h15 - EUA x Holanda / 20h45 - Brasil x China

2ª rodada - sábado, 14/11
9h30 - Austrália x EUA / 10h45 - Canadá x China / 12h - Brasil x Holanda

3ª rodada - domingo, 15/11
17h45 - EUA x China / 19h15 - Austrália x Holanda / 20h45 - Brasil x Canadá

4ª rodada - 2ª feira, 16/11
18h15 - Austrália x China / 19h35 - Canadá x Holanda / 20h55 - Brasil x EUA

5ª rodada - 3ª feira, 17/11
18h15 - China x Holanda / 19h35 - EUA x Canadá / 20h55 - Brasil x Austrália

6ª rodada - 4ª feira, 18/11
17h45 - disputa de 5º ugar / 19h15 - disputa do bronze / 20h30 - Final

Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Abertura do I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal tem convocação da seleção para Mundial

Antes de a bola rolar para I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal, em Goiânia, 14 jogadoras já puderam comemorar. Durante a cerimônia de abertura da competição, o técnico da seleção brasileira, Wilson Saboia, divulgou os nomes que irão representar o país em busca do hexacampeonato mundial, no fim do mês, na Guatemala. A plateia composta pelas atletas das 27 equipes, uma de cada Unidade da Federação, aplaudiu a cada anúncio.

Durante o evento, em um dos ginásios do Sesi Ferreira Pacheco, houve desfile das delegações, execução do Hino Nacional e juramento das atletas. A coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, aproveitou a ocasião para destacar a importância do combate à discriminação de gênero.

“Esse preconceito temos que deixar no século 20. Temos que respeitar a mulherada que quer jogar. Não é para qualquer um ser cinco vezes campeão do mundo. O Brasil tem isso e para o Ministério do Esporte é um orgulho. Estamos investindo R$ 1,5 milhão nesse campeonato e esperamos que seja o primeiro de muitos”, disse a ex-jogadora da seleção brasileira de futebol de campo, que começou a carreira no futebol de salão.

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)

O secretário Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, pontuou as competições da modalidade que o governo federal tem apoiado e destacou a importância do futsal para a revelação de talentos. “O Ministério tem como uma das suas principais missões diminuir a descriminação de gênero, incentivando o futebol feminino. Nós temos além da Copa Brasil Universitária, a Copa Escolar Sub 17, o Campeonato Brasileiro, no campo, e, agora, o Campeonato Brasileiro de Futsal, que é de suma importância para revelar talentos. Um pacote completo de fomento às divisões de base”.

Situações de discriminação vividas por jogadoras como Paula Serqueira, 28 anos, e capitã da Associação Atlética Hidráulica Brasil, que representa o estado de Goiás. Ela revelou que já ouviu muitas vezes que futebol não era para mulheres, mas decidiu lutar e levar o amor ao esporte adiante. “O futsal está na gente, desde criança jogamos na rua. Depois foi um professor de educação física que viu potencial e incentivou. Fomos para um time de alto rendimento e a paixão vai aumentando e você quer competir cada vez mais”, descreveu.

Para ela, o torneio na cidade natal representará um fortalecimento da modalidade no país. “O cenário do futsal, com esse campeonato, vai melhorar. São 27 equipes de todos os estados. Estou quase me aposentando e nunca vivenciei isso”.

Parceria

O campeonato conta com a parceria da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) e do governo de Goiás. Segundo a secretária de educação, cultura e esporte do estado, Raquel Teixeira, o torneio também servirá como preparação para a cidade receber um evento internacional de futsal em 2016. “Ficaremos registrados na história como a sede do I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal. A partir daqui também foi anunciada a seleção para o Mundial. Realizar esse evento nos prepara para outro ainda maior, que receberemos em agosto do ano que vem: o Campeonato Universitário Mundial”.

As partidas terão início nesta sexta-feira (06.11), com nove jogos, disputados das 8h às 20h. A final está marcada para o dia 12 de novembro. Além de ter entrada gratuita, o vice-presidente da CBFS, Weber Magalhães, destacou outro motivo para a torcida acompanhar os jogos: o alto nível da competição. “O Ministério do Esporte fez um gol de placa. É de fundamental importância este campeonato para vermos em ação diversas atletas que serão usadas na seleção e outras que vão aparecer no cenário esportivo nacional”, comentou.

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)

Formato

As equipes que disputarão o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal foram selecionadas com base no ranking que leva em conta a pontuação dos últimos três anos, sendo uma representante por Unidade da Federação. Os 27 times foram divididos em nove grupos. Na primeira fase, as equipes jogam entre si dentro da chave. Classificam-se o primeiro colocado de cada grupo e os sete melhores segundos para a fase de oitavas de final. A disputa segue em formato de jogo único eliminatório até a decisão.

Gabriel Fialho, de Goiânia

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção feminina de futebol inicia preparação em Itu (SP) para amistosos e Torneio Internacional

(Divulgação/CBF)(Divulgação/CBF)
Atentos aos compromissos do fim do ano, o técnico Vadão e a comissão técnica reiniciaram os trabalhos com a Seleção Brasileira feminina de futebol em Itu (SP). Os primeiros dias, como de costume em reapresentações, são de treinos físicos e técnicos, comandados pelo preparador físico Fábio Guerreiro, por Vadão e por seu auxiliar, Vaguinho.
 
Nesta quinta-feira (05.11), houve muita movimentação e posse de bola no treino em campo no Itu Spa Sports, que contou com a presença de Bárbara, Gabi Zanotti, Géssica, Mônica, Poliana, Rafaelle, Rafaela Travalão, Raquel, Rilany, Thaisa e Bia. Já Maurine e Formiga realizaram tratamento com o fisioterapeuta Amir Curcio.
 
A equipe fará dois amistosos com a Nova Zelândia: em 28 de novembro, em local a ser definido, e em 1º de dezembro, em Cuiabá (MT). Em seguida, de 9 a 20, o Brasil brigará pelo hexacampeonato do Torneio Internacional que, neste ano, será disputado em Natal (RN).
 
Todos os jogos serão realizados na Arena das Dunas, nos dias 9, 13, 16 e 20 de dezembro, sempre com rodada dupla. A Seleção Brasileira estreia contra a Croácia, no dia 9. Em seguida, joga contra o México, em 13 de dezembro, e depois contra o Canadá, no dia 16. 
 
A competição é um quadrangular em que todas as equipes se enfrentam, e as duas com melhor pontuação decidem o título do Torneio Internacional. O Brasil venceu as edições de 2009, 2011, 2012, 2013 e 2014. A Seleção perdeu somente em 2010, quando o Canadá conquistou o título.
 
Confira a tabela do Torneio Internacional:
 
09.12 (quarta-feira)
Canadá x México, 18h15 (19h15 de Brasília)
Brasil x Croácia, 20h45 (21h45 de Brasília)
 
13.12 (domingo)
México x Brasil, 16h (17h de Brasília)
Croácia x Canadá, 18h30 (19h30 de Brasília)
 
16.12 (quarta-feira)
Croácia x México, 18h15 (19h15 de Brasília)
Brasil x Canadá, 20h45 (21h45 de Brasília)
 
20.12 (domingo)
Decisão do terceiro lugar: 16h (17h de Brasília)
Final: 18h30 (19h30 de Brasília)
 
Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
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George Hilton participa de reunião sobre revezamento da Tocha Olímpica em São Luís

A capital do Maranhão recebe nesta sexta-feira (06) o encontro preparatório de organização do revezamento da Tocha Olímpica. O ministro do Esporte, George Hilton, e representantes dos governos federal e estadual, além de prefeitos das cidades maranhenses selecionadas, vão discutir questões pertinentes ao planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016. O encontro será no Palácio dos Leões (Auditório), às 10h, em São Luís.

As cidades de São Luís, Imperatriz e Barreirinhas são os municípios pré-selecionados para receber o revezamento da tocha no Maranhão. Esta é a segunda visita do ministro a capital maranhense. Em fevereiro deste ano, George Hilton inaugurou a pista de atletismo da Universidade Federal do Maranhão, que contou com investimentos de R$ 6 milhões do Ministério do Esporte.

Vinda da cidade de Olímpia (Grécia), a tocha olímpica chegará ao Brasil no dia 3 de maio, com a primeira passagem em solo nacional em Brasília. Da capital federal ela iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada na cidade olímpica está prevista para o dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Rio 2016. O comboio percorrerá cerca de 500 localidades, sendo cerca de 300 cidades que incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.

Serviço:
Reunião de Trabalho – Revezamento da Tocha Olímpica no Maranhão
Data: 06/11 (sexta-feira)
Horário: 10h
Local: Palácio dos Leões (Auditório).  Próximo ao Nº 78 - Av. Dom Pedro ll, S/N - Centro, São Luís – MA.    

Ascom - Ministério do Esporte
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Após intercâmbio e Copa do Mundo, Francisco Arado elogia evolução de Caroline Kumahara

Outubro foi um mês enriquecedor para Caroline Kumahara. A atleta, 140ª colocada no ranking mundial, esteve em intercâmbio na China pela terceira vez, embarcando para o Japão em seguida para representar o Brasil na Copa do Mundo. Todos esses compromissos foram plenamente explorados por Caroline em sua evolução como mesatenista. É o que afirma seu treinador, Francisco Arado, o Paco, que a acompanhou em ambas as ocasiões.
 
“Na China, o treino foi proveitoso. Conseguimos treinar com diversas meninas de diferentes tipos de jogo, em especial o jogo rápido em cima da mesa. Também achei muito positiva a participação nesta Copa do Mundo, pois ela demonstrou ter progredido em vários aspectos que vem praticando”, elogiou Paco.
 
A experiência na maior potência mundial do tênis de mesa ocorreu no centro de treinamento do Shandong Luneng e foi viabilizada pela parceria entre a CBTM e a State Grid, estatal chinesa que administra o clube. Além da troca técnica e tática com outras jogadoras de alto nível, o técnico ressaltou que a ótima estrutura potencializava o rendimento dos treinos.
 
“O ambiente era muito bom e tranquilo, e tínhamos o tempo necessário para o preparo físico e o trabalho individual no robô. Tínhamos todas as condições de estrutura no mesmo complexo, o que facilita a programação de treinos e a recuperação da jogadora”, avaliou o treinador.
 
Na Copa do Mundo feminina, que terminou no último domingo (1), no Japão, a brasileira deu trabalho a fortes competidoras. No primeiro jogo, contra a alemã Petrissa Solja (14º), Kumahara saiu na frente no placar e venceu o primeiro set, mas acabou superada por 4 a 2 (10/12, 11/9, 11/7, 2/11, 11/2 e 11/3).
 
Na partida seguinte, enfrentou a húngara Georgina Pota (30º) e foi vencida por 4 a 1, parciais de 11/6, 1/8, 11/5, 3/11 e 11/8, encerrando na fase de grupos sua terceira participação em Copas do Mundo. “Ela jogou muito bem. Teve momentos ótimos em que conseguiu jogar no mais alto nível e, em outros, não conseguiu impor seu jogo devido à alta qualidade das adversárias”, analisou Paco.
 
O treinador mostrou-se orgulhoso com o desempenho de Carol e projetou um futuro com muito trabalho e dedicação pela frente, visando ao crescimento da mesatenista. "De forma geral, achei ótima sua performance. É muito válida a experiência de enfrentar jogadoras que estão entre as melhores do mundo, pois isso nos dá informações sobre onde estamos e aonde precisamos chegar. Acho que estamos no caminho certo, e precisamos continuar trabalhando duro diariamente para prosseguir evoluindo”, concluiu.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Equipe mirim da seleção brasileira participa do Sul-Americano de Atletismo, em Cáli

O Brasil participa no próximo final de semana da primeira edição do Campeonato Sul-Americano de Atletismo Infantil, que será disputado no Estádio Pedro Grajales, na cidade colombiana de Cáli. A competição é destinada para atletas mirins (de 14 a 15 anos, completados até o dia 31 de dezembro deste ano).
 
Os representantes brasileiros serão Bruno Benedito da Silva (ACEO/Santa Paula-SP) e Ana Beatriz de Sá Oliveira (Brasil Foods/ILF-RJ), que foram eleitos os destaques do Campeonato Brasileiro Caixa de Mirins Interclubes, disputado em outubro, no Estádio Ícaro de Castro Mello, no Ibirapuera, em São Paulo.
 
Bruno foi inscrito na prova dos 300 m, enquanto Ana Beatriz competirá nos 80 e nos 300 m. Acompanhados pelos técnicos Flavio Henrique Serrano (SP) e Paulo Servo Costa (RJ), os atletas embarcaram no início da madrugada desta quinta-feira no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).
 
A competição será aberta neste sábado (dia 07), a partir das 9 horas locais (12 horas de Brasília), com a disputa da final masculina do salto com vara.
 
Fonte: CBAt
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Cerimônia marca abertura do I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal nesta quinta

Foto: CBDUFoto: CBDU

O I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal terá início nesta quinta-feira (05.11) com a cerimônia de abertura da competição, que conta com investimentos de mais de R$ 1,5 milhão do governo federal. Pelo Ministério do Esporte, estarão presentes o secretário Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, e a coordenadora de futebol feminino, Michael Jackson. Na sexta, serão disputadas nove partidas, das 8h às 20h, no clube Ferreira Pacheco, em Goiânia.

Além do título, as jogadoras terão um incentivo a mais para mostrar um bom desempenho, o técnico da seleção brasileira, Wilson Saboia, também comanda a equipe cearense do Unifor e deve usar o torneio para observar as jogadoras que serão convocadas para a sexta edição da Copa do Mundo, que será disputada no fim do mês, na Guatemala. A seleção brasileira feminina de futsal faturou os cinco Mundiais disputados até hoje.

A realização do Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal foi possível graças ao apoio do Ministério do Esporte, do governo de Goiás e da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). Além de desenvolver a modalidade, a coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte acredita que a iniciativa também servirá para fortalecer as equipes e a seleção da modalidade de campo.

“Do futsal, também podemos tirar meninas para jogar o futebol de campo. Uma modalidade anda ao lado da outra. Por isso, uma Secretaria de Futebol tem que enxergar o esporte em todas as suas variantes”, explicou Michael Jackson.

Formato
As equipes que disputarão o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal foram selecionadas com base no ranking que leva em conta a pontuação dos últimos três anos, sendo uma representante por Unidade da Federação.

Os 27 times foram divididos em nove grupos. Na primeira fase, as equipes jogam entre si dentro da chave. Classificam-se o primeiro colocado de cada grupo e os sete melhores segundos para a fase de oitavas de final. A disputa segue em formato de jogo único eliminatório até a decisão.

O torneio será disputado no SESI Clube Antônio Ferreira Pacheco e tem entrada gratuita. O torcedor poderá contribuir com 1 kg de alimento não perecível para campanha que será feita para arrecadar donativos. São esperadas quase 500 pessoas, entre atletas e comissão técnica.

» Serviço

Evento:Abertura Oficial - I Campeonato Brasileiro de Futsal Feminino
Local: Salão de eventos do Clube SESI Ferreira Pacheco - Av. João Leite nº 915 - Setor Santa Genoveva - Goiânia GO
Data: 05-11 (quinta-feira)
Horário: 19h

Primeira Fase
Local: Clube SESI Ferreira Pacheco
Data: 06 a 08 (das 8h às 20h)

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte recebe convite de diretor-geral da ABIN para participar de seminário no dia 27 de novembro

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) promoverá entre os dias 23 e 27 de novembro um seminário sobre um tema bastante polêmico: o terrorismo. Com a proximidade dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o diretor-geral da ABIN, Wilson Roberto Trezza, foi até o gabinete do ministro do Esporte, George Hilton, nesta quinta-feira (05.11) para convidá-lo para participar do seminário.
 
"Vim convidá-lo para participar de um seminário que iremos realizar sobre terrorismo. É um momento muito apropriado para discutirmos esse tema, tendo em vista que receberemos as Olimpíadas, um dos maiores eventos do mundo, não só no âmbito esportivo. Teremos no Brasil 205 países com seus representantes legais, atletas, patrocinadores, mídias e turistas de todos esses lugares", Wilson Roberto Trezza, diretor-geral da ABIN.
 
Trezza fez questão de frisar que não há sinal de ameaça até o momento, mas sempre é bom que seja feita uma prevenção: "Teremos todos esses países, essas representações em um mesmo momento na mesma cidade, então o terrorismo passa a ser uma preocupação. Não quero dizer que estejamos trabalhando com alguma ameaça neste momento, mas é um motivo de preocupação em um momento em que o mundo vive uma escalada do terrorismo internacional e o ministro foi convidado para fazer uma apresentação para falar sobre o que são as Olimpíadas para o Brasil para que se entenda a magnitude do evento", completou.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Grand Prix de Atletismo servirá como evento-teste para Paralimpíadas do Rio 2016

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou nesta quinta-feira (05) o calendário de etapas do Grand Prix de Atletismo de 2016. Serão dez estágios, entre fevereiro e julho, que percorrerão os cinco continentes. A etapa carioca será ainda mais especial, pois servirá como evento-teste para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. O Open Caixa Loterias de Atletismo, no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, será entre os dias 19 e 21 de maio.
 
As etapas do Grand Prix serão a melhor oportunidade para os comitês paralímpicos nacionais classificarem seus atletas para o Rio 2016. “Com os Jogos Paralímpicos cada vez mais próximos, o Grand Prix do IPC do próximo ano será ainda mais importante, com os atletas não apenas procurando manter-se em forma, mas também se classificar para o Rio-2016. Ainda no ano que vem, teremos os Campeonatos Regionais da Ásia/Oceania e da Europa, o que nos garantirá um ano ainda mais movimentado para o esporte paralímpico”, disse Ryan Montgomery, diretor de esportes de verão do IPC.

Destaque do atletismo paralímpico brasileiro, Terezinha Guilhermina terá a chance de correr no Engenhão em maio. (Foto: Divulgação/CPB)Destaque do atletismo paralímpico brasileiro, Terezinha Guilhermina terá a chance de correr no Engenhão em maio. (Foto: Divulgação/CPB)

A abertura do circuito está marcada para Canberra, Austrália, de 5 a 7 de fevereiro. Será a segunda passagem do Grand Prix pela Oceania, após Brisbane ter recebido uma etapa no início deste ano. O Grand Prix do IPC foi lançado em 2013 e atraiu 1.004 atletas de 67 países na ocasião. No ano passado, foram 2.434 atletas de 103 países, que demonstraram o crescimento do evento.

De 15 a 16 de março, o Grand Prix terá a sua primeira perna asiática. Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, será o local do evento. Em seguida, o circuito será na África, com a etapa de Tunis, na Tunísia, entre os dias 24 e 26 de março.

Grosseto, na Itália, abre a temporada europeia do Grand Prix entre os dias 8 e 10 de abril. Duas semanas mais tarde, de 22 a 24, Pequim, na China, receberá a competição pelo quarto ano consecutivo. Arizona, nos Estados Unidos, será sede da etapa americana do GP, nos dias 13 e 14 de maio, uma semana antes do evento-teste dos Jogos, no Rio de Janeiro.

Adiante, as três últimas etapas do ano ocorrerão na Europa. Nottwil, na Suíça, realizará sua competição de 26 a 29 de maio. Neste ano, o campeonato ficou famoso pelas quebras de recordes mundiais – foram nove, ao todo. Berlim, na Alemanha, terá sua parada do GP entre os dias 17 e 18 de julho. Por fim, em 23 e 24 de julho, será a vez de Londres, na Inglaterra, fechar o evento.


Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Rio terá Casa África em 2016 e continente já se planeja para receber Olimpíadas depois de 2024

O general Lassana Palenfo, presidente da ANOCA, entrega um presente da cultura africana ao secretário Ricardo Leyser sob os olhares da Embaixadora do Ministério das Relações Exteriores Vera Cintia Alvarez. (Foto: Ivo Lima)O general Lassana Palenfo, presidente da ANOCA, entrega um presente da cultura africana ao secretário Ricardo Leyser sob os olhares da Embaixadora do Ministério das Relações Exteriores Vera Cintia Alvarez. (Foto: Ivo Lima)

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são o maior evento esportivo do planeta. Mas nem apenas de competições vive o evento. Por reunir um número incrível de nações – delegações de 206 países disputarão os Jogos do Rio 2016 –, essa mega festa do esporte é, também, uma grande oportunidade para que os países possam divulgar suas culturas para o resto do mundo.

Com esse objetivo, o presidente da Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais da África (ANOCA), o general Lassana Palenfo, nascido na Costa do Marfim, esteve reunido nesta quarta-feira (4) em Brasília com o secretario executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, para detalhar o projeto da Casa África durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Será a segunda vez que os países africanos terão um espaço dedicado à divulgação de suas culturas durante os Jogos Olímpicos, repetindo o que foi feito na edição de 2012, em Londres. O local onde funcionará a Casa África está definido, mas como o contrato ainda não foi assinado os organizadores preferiram não divulgá-lo. Também não está definido o número de nações africanas que estará representada na Casa África. A ANOCA conta com 54 filiados e calcula-se que entre 20 ou 30 deles devam participar da Casa África. Durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 haverá, ainda, uma área de hospitalidade, em um local diferente da Casa África, que também divulgará a cultura, música e culinária dos países africanos.

“Vamos apoiar os Jogos no Brasil disputando a competição e também participando desse grande evento com a Casa África”, declarou o general Lassana Palenfo. “Queremos confirmar essa forte ligação entre o Brasil e os países africanos”, continuou.

“Para nós, é muito importante que os países da América do Sul e da África estejam bem representados nos Jogos Rio 2016”, declaro Ricardo Leyser. “É com muita felicidade que recebemos os planos da Casa África. O Brasil deve muito à África. Não só nos Jogos, mas como toda a nossa civilização”, continuou o secretário executivo do Ministério do Esporte.

Sonho olímpico
Depois da Copa de Mundo FIFA de 2010, disputada na África do Sul – foi a primeira vez que o maior torneio de futebol do planeta foi realizado no continente africano –, a cidade sul-africana de Durban receberá, em 2022, os Jogos da Commonwealth, uma comunidade de 53 nações da América do Norte, Américas do Sul e Central, Europa, África, Ásia e Oceania, além de países do Pacífico.

Com a realização dos Jogos da Commonwealth em Durban (a primeira cidade da África a sediar a competição), o continente dá mais um passo rumo à concretização de um antigo sonho: receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Segundo o general Lassana Palenfo, a África do Sul, depois do sucesso da Copa do Mundo de 2010 e da realização dos Jogos da Commonwealth, é o país africano mais capacitado para receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Segundo ele, já existe uma movimentação nesse sentido. A África do Sul chegou a disputar a candidatura para os Jogos de 2008 (realizados em Pequim) e o plano é que, após 2024, o continente volte a ter um candidato. A proposta promete ser inédita: “A nossa ideia é pela primeira vez apresentar uma candidatura conjunta para que os Jogos possam ser realizados ao mesmo tempo na África do Sul e em outro país africano, mas com toda a África apoiando a candidatura”, adiantou Lassana Palenfo.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
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Em preparação para 2016, seleção masculina de handebol comemora convite para torneio na Alemanha

(Divulgação/Confederação Brasileira de Handebol)(Divulgação/Confederação Brasileira de Handebol)
Já em fase de preparação para disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016, a seleção brasileira masculina de handebol está na Alemanha para disputar a Supercopa da modalidade, evento que ocorre desde 1979. O torneio vai reunir Brasil, Alemanha, Eslovênia e Sérvia e começa nesta sexta-feira (06.11).
 
O primeiro jogo do Brasil é justamente contra os alemães, às 14h45 (horário de Brasília), na cidade de Flensburg. No sábado (07.11), a seleção encara os eslovenos, em Hamburgo, também às 14h45. O último confronto é contra os sérvios, no domingo (08.11), às 9h30.
 
Para Fernando Pacheco, o Zeba, armador e capitão da equipe nacional, a Supercopa será fundamental para preparar o grupo para os Jogos Olímpicos Rio 2016. “É essencial enfrentarmos equipes fortes. Quanto mais atuarmos em alto nível, mais iremos evoluir. Tempos potencial para crescermos ainda mais”, comentou.
 
O fato de estar entre as seleções que disputam a Supercopa já é algo comemorado pela equipe do Brasil. “Temos recebido convites para disputar torneios tradicionais, pois estão vendo a evolução do Brasil. A seleção está fazendo por merecer e queremos continuar evoluindo. A expectativa é jogar bem”, afirmou o goleiro Maik Santos, o mais experiente do grupo, com 35 anos.
 
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Centro de saltos ornamentais divulga nomes dos selecionadas na escolinha em Brasília


Crianças de Brasília terão uma oportunidade única. O Centro de Excelência de Saltos Ornamentais escolheu 17 atletas com potencial na seletiva de novos talentos da modalidade, no Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB).

O processo seletivo contou com a participação de 50 crianças, com idade entre 7 e 12 anos, que buscaram ingressar na realidade do esporte de alto rendimento. O coordenador técnico do centro, Ricardo Moreira, antecipa o que os jovens irão encontrar nas aulas. “Eles terão toda a estrutura oferecida para os atletas de alto rendimento, com profissionais e técnicos, além de poderem trocar experiência com atletas olímpicos, como Hugo Parisi”, explica.

Durante os testes, os alunos passaram por testes físicos e psicológicos, acompanhados por profissionais capacitados. “A maioria das crianças nunca teve contato com o esporte. Fizemos basicamente testes de biotipo, linha corporal, postura e até sobre coragem de saltar da plataforma”, revela Ricardo Moreira.

O Centro de Excelência em Saltos Ornamentais é um projeto que nasceu de uma parceria entre o Ministério do Esporte (que financiou todo o Centro e mantém seu funcionamento), a CBDA e a Universidade de Brasília (UnB). O local tem uma piscina olímpica de 50m, uma semiolímpica, de 25m, uma piscina de saltos ornamentais e um ginásio de treinamento. Para os saltos, há duas plataformas, de 5m e 10m, e quatro trampolins, sendo dois de 1m e dois de 3m.

O técnico lembra que a escola de saltos começou a funcionar neste ano e já desperta novos talentos. O Campeonato Brasileiro Infantil deste ano será um termômetro, em que 11 crianças da escola saltarão em João Pessoa, entre os dias 26 e 29 de novembro. Atualmente, a ação contempla 60 crianças nas aulas.

Lista das crianças selecionadas:

Ana Cecília Falcão Durães
Bárbara Andrade Boselli
Caolina Diniz Marques
Davi Araújo de Lima da Silva
Eliza da Silva Pavanelly
Ester Ferreira da Silva Guimarães
Henrique Laicine Barbosa
Laura Brunacci Viegas
Laura Araújo de Lima da Silva
Luiza Flávia da Silva Dias
Luiza Lazzarotto Naegele
Maria Emília
Matheus Oliveira
Miguel Diniz Marques
Paloma Vaz Dias
Sofia Cravell Brandão
Yan Augusto Menezes Santana


Breno Barros
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Lucas Lee inicia disputa do principal circuito mundial de golfe nesta quinta-feira

(Zeca Resende/CBG)(Zeca Resende/CBG)
O brasileiro Lucas Lee vai começar a escrever sua história no golfe brasileiro a partir desta quinta-feira (05.11). Lucas será o terceiro golfista do país a disputar o PGA Tour Americano, o principal circuito da modalidade no mundo. Lee vai participar do primeiro evento da temporada 2015-2016, o Sanderson Farms Championship, em Jackson, no Mississipi.
 
Antes de Lucas Lee, o Brasil teve apenas dois atletas competindo no PGA Tour Americano: o carioca Jaime Gonzales, na década de 80, e o paulista Alexandre Rocha, em 2011 e 2012, que atualmente compete no PGA Tour Latinoamérica.
 
No torneio que começa nesta quinta e vai distribuir US$ 4,1 milhões em premiação, Lucas Lee tentará passar pela primeira fase e ficar entre os 70 melhores que disputam a final, no sábado (07.11) e no domingo (08.11).
 
Para chegar à elite do circuito, o brasileiro ficou entre os 25 melhores do Web.com Tour, circuito de acesso ao PGA Tour. Lee foi vice-campeão de dois torneios consecutivos em junho e terminou a temporada na 23ª posição do ranking, assegurando o acesso.
 
A ascensão pode ajudar o brasileiro a subir no ranking mundial, que será usado como critério para definir os golfistas classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Afastado por uma lesão nas costas nas últimas semanas, Lucas Lee não aparece no ranking atualmente. Hoje, o Brasil só teria um atleta classificado: o gaúcho Adilson da Silva.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Golfe
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Londrina (PR) recebe os Jogos Escolares da Juventude etapa de 15 a 17 anos

Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB

Mais de 3.800 jovens atletas de 15 a 17 anos estão nos preparativos finais para embarcar para a etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude, que acontecem de 12 a 21 de novembro, em Londrina (PR). Organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), os Jogos Escolares da Juventude são o maior celeiro de atletas olímpicos do país, revelando, a cada ano, novos talentos para o esporte brasileiro. Além da identificação de atletas para o alto rendimento, o objetivo do evento é contribuir para a inserção social dos jovens por meio do esporte.

A competição terá a disputa de 13 modalidades: atletismo, badminton, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia e xadrez.
 
“Estamos muito satisfeitos com a evolução dos Jogos Escolares da Juventude ao longo dos últimos 11 anos. Certamente ainda temos muito o que avançar, mas a cada edição estabelecemos novos padrões na organização, possibilitando a entrada de mais jovens neste processo de inclusão”, afirmou Edgar Huber, gerente-geral de Juventude e Infraestrutura do COB e gerente geral dos Jogos Escolares. “Um dos nossos grandes objetivos é expandir a base de atletas nas etapas regionais, aumentando ainda mais a capacidade de detecção de talentos para o alto rendimento do Brasil”, completou Edgar.
 
Este é o segundo ano consecutivo que Londrina recebe a maior competição estudantil do país. Em 2014, foi a sede da etapa para 12 a 14 anos. O evento contará com a participação de estudantes de 25 estados, mais o Distrito Federal e uma delegação da cidade anfitriã dos Jogos. Ao todo, mais de 6 mil pessoas estarão envolvidas nos Jogos Escolares, entre atletas, treinadores, oficiais, médicos, voluntários, organizadores, etc. A cidade de Maringá receberá as competições de atletismo, que serão realizadas no Estádio Willie Davids.  
 
Os números dos Jogos Escolares são grandiosos. Anualmente, o evento contempla mais de 2 milhões de jovens nas seletivas municipais e estaduais, organizadas pelos estados e municípios, representando 40 mil escolas de quase 4 mil cidades do Brasil. A fase nacional, organizada pelo COB desde 2005, reúne em cada faixa etária atletas de todo o país. Em setembro foi realizada a etapa nacional para jovens de 12 a 14 anos, em Fortaleza (CE).

Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB
 

Além das competições, os jovens atletas terão à disposição uma série de eventos paralelos. O programa sócio-educativo e cultural abrange diversas atividades extras com o intuito de aproximar os jovens de todo o país aos valores olímpicos. Esse ano, o tema geral do evento será ‘Igualdade de Gêneros’. O Centro de Convivência dos Jogos trará uma série de conteúdos da ONU Mulheres.
 
Para inspirar os jovens talentos do esporte nacional, COB selecionou 12 atletas olímpicos ou pan-americanos para atuarem como Embaixadores dos Jogos. A função dos Embaixadores é levar o exemplo positivo da prática esportiva para os jovens participantes, através do contato direto, palestras e atividades educativas. Os atletas escalados como embaixadores para Londrina são: Vanderlei Cordeiro (atletismo), Josuel Santos (basquete), Luciano Pagliarini (ciclismo), Lenísio Teixeira (futsal), Angélica Kvieczynski (ginástica rítmica), Diogo Hubner (handebol), Charles Chibana (judô), Aline Silva (luta), Fabiola Molina (natação), Hugo Hoyama (tênis de mesa), Helia Fofão (vôlei) e Shleda Bede (vôlei de praia).
 
Os Jogos Escolares da Juventude já revelaram vários atletas para o alto rendimento, como a campeã olímpica Sarah Menezes e a campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô. Na delegação brasileira que disputou os Jogos Olímpicos Londres 2012, 17 atletas do Time Brasil já haviam passado pela competição estudantil. O evento acompanhou também o desenvolvimento de atletas como as finalistas olímpicas Rosângela Santos e Ana Claudia Lemos, do atletismo; do semifinalista Leonardo de Deus, da natação; além do jogador de basquete Raulzinho, atualmente na NBA. Já nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, 75 atletas da delegação brasileira tiveram passagem pelos Jogos Escolares.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o apoio do Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio da Prefeitura Municipal de Londrina e patrocínio máster da Coca-Cola.

Fonte: COB
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Seleção Brasileira feminina de rúgbi já está no Uruguai para o Torneio Valentin Martinez

(Divulgação/CBRu)(Divulgação/CBRu)
No próximo fim de semana, entre os dias 6 e 8 de novembro, a Seleção Brasileira feminina de rúgbi participa do Torneio Valentin Martinez, um dos mais importantes e tradicionais nas categorias infantil, juvenil e feminino da América do Sul.
 
O evento, que está em sua 22ª edição, será disputado na cidade de Montevidéu, no Uruguai, e servirá como parte da preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
O Brasil será representado na categoria feminina com a participação de dois times da Seleção Brasileira feminina. O país disputará o torneio com os times “Verde” e “Amarelo”, conforme escalação abaixo:
 
Brasil Verde
 
» Luiza Campos (capitã)
» Isadora “Izzy” Cerullo (vice-capitã)
» Júlia Albino Sardá
» Juliana “Juka” Esteves
» Lariane Pruner
» Franciny “Bu” Amaral
» Vivian Junger
» Mariana Nicolau
» Maira Bravo
» Thais “Xuxu” Cruz
» Haline Scatrut
» Beatriz “Baby” Futuro
 
Brasil Amarelo
 
» Carla “Zazá” Barbosa (capitã)
» Angélica “Binha” Gevaerd (vice-capitã)
» Juliana Menezes
» Juliana Michele
» Jessica Aidar
» Cleice Lopes
» Mariana Ramalho
» Amanda Araújo
» Bianca Silva
» Raquel Kochhann
» Amanda Macedônio
» Patricia Carvalho
 
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Federação Internacional de Remo aprova qualidade de água durante evento-teste

(Miriam Jeske/brasil2016.gov.br(Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
Após constatar que a incidência de doenças durante o evento-teste para os Jogos Olímpicos Rio 2016 foi menor do que os índices registrados em competições em anos anteriores, a Federação Internacional de Remo (Fisa) aprovou a qualidade da água da Lagoa Rodrigo de Freitas. A instalação, que vai receber o remo durante as Olimpíadas, foi sede do Mundial Júnior da modalidade, em agosto, competição que serviu como evento-teste para o ano que vem.
 
A Fisa fez uma pesquisa com 54 federações nacionais que participaram do campeonato, sendo que 40 não reportaram qualquer caso de doença entre suas delegações. Segundo a Federação Internacional, 13 federações reportaram entre 1 e 5 casos de doença entre os membros da equipe e uma federação relatou mais de 5 casos.
 
O diretor-executivo da Fisa, Matt Smith, afirmou que é normal haver um risco maior de doenças quando um grupo viaja para outro país. “Isso pode ser devido a uma variedade de razões, incluindo o consumo de novos tipos de comida, o impacto de longos voos, o efeito de um novo ambiente ou de viajar com um número grande de pessoas. O nível de doenças no Mundial Júnior do Rio foi menor do que muitos outros campeonatos de juniores”, explicou.   
 
A água da Lagoa foi testada todos os dias desde uma semana antes do evento até o final do campeonato, informou a Fisa, sempre com resultados positivos. A Federação acrescentou que a água tem sido testada em seis pontos diferentes da Lagoa duas vezes por semana por vários anos, de acordo com critérios internacionais.  
 
A pesquisa com as federações também apontou que dois remadores viraram seus barcos na Lagoa durante o campeonato e que um grupo de membros da delegação holandesa nadou nas águas da instalação após a vitória da equipe do país europeu em uma das provas. Nenhum deles teve qualquer tipo de doença.
 
Por isso, a Fisa qualificou a condição da água na Lagoa Rodrigo de Freitas como “muito aceitável”. Em nota, a Federação Internacional completou: “embora seja lamentável que um remador fique doente e perca a chance de disputar um campeonato, o número de doenças no evento deste ano foi bem menor quando comparado aos torneios juniores de anos anteriores”.  
 
Fonte: Federação Internacional de Remo
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Grama sintética começa a ser aplicada no Centro Olímpico de Hóquei

Centro Nacional de Hóquei, na região de Deodoro. Foto: Autoridade Pública Olímpica/DivulgaçãoCentro Nacional de Hóquei, na região de Deodoro. Foto: Autoridade Pública Olímpica/Divulgação

Com uma grama sintética da cor azul, o campo principal do Centro Olímpico de Hóquei sobre Grama, no Complexo Esportivo de Deodoro, está com as obras na fase de conclusão para receber o evento-teste da modalidade no fim deste mês. O Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama vai acontecer entre 24 e 28 de novembro e vai reunir 144 atletas de sete países: Brasil, Chile, Paraguai, Peru, México, Venezuela e Trinidad & Tobago.

Para as Olimpíadas, a instalação terá, além do campo principal, mais um que está sendo adaptado. Também estão sendo construídos vestiários, uma arquibancada permanente de 2.500 lugares na quadra principal e um centro de administração.

Centro Nacional de Hóquei, na região de Deodoro. Foto: Autoridade Pública Olímpica/DivulgaçãoCentro Nacional de Hóquei, na região de Deodoro. Foto: Autoridade Pública Olímpica/Divulgação

Fonte: Autoridade Pública Olímpica
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Pentacampeão mundial de futebol, Cafu é mais um membro da Laureus World Sports Academy

Foto: Fundação CafuFoto: Fundação Cafu

Nascido como Marcos Evangelista de Morais, mas conhecido como Cafu, o pentacampeão mundial de futebol foi escolhido como o 53º membro da Laureus Academy, uma coleção única dos maiores esportistas que se dedicam a mudar o planeta através do poder do esporte. O lateral direito vestiu a camisa da seleção brasileira em 149 partidas, disputou quatro Copas do Mundo (1994, 1998, 2002 e 2006), jogando três decisões consecutivas e vencendo duas.

O ex-jogador foi empossado durante a visita de Hugo Porta, membro da Laureus World Sports Academy à Fundação Cafu, o projeto com o lema "Alimente um Sonho", fundado pelo capitão do penta. “Estou realmente feliz em meu primeiro dia como membro da academia e poder mostrar o trabalho importante que estamos fazendo na Fundação Cafu, onde vocês podem ver muito claramente o impacto que o esporte pode causar. Somos responsáveis por ajudar os menos favorecidos e, através do esporte, podemos fazer uma diferença real”, declarou Cafu.

Hugo Porta felicitou o ex-jogador e agradeceu a contribuição do brasileiro no esporte. “Cafu é um gigante do futebol e, com o seu trabalho na Fundação Cafu, ele tem mostrado o que o esporte pode realizar tanto dentro quanto fora do campo".

Desde a sua fundação, a Laureus já angariou 85 milhões de euros para projetos que ajudaram a melhorar a vida de milhões de jovens. Atualmente, a Laureus apoia mais de 150 projetos em 35 países.

A Fundação Cafu foi criada em 2004, como um ambiente seguro e inspirador para ajudar a geração mais jovem a realizar seus sonhos na comunidade em que vive, o Jardim Irene, uma área pobre de São Paulo.

Na Fundação, 950 crianças de 3 a 17 anos e 300 adultos recebem suporte e incentivo para o desenvolvimento através de educação pré e pós-escolar, esportes e atividades comunitárias como corais, escola de cabeleireiro, graffiti, danças, basquete, futebol, capoeira, artes e artesanato, além de receberem aconselhamento psicológico, campanhas de saúde e conscientização.

Fonte: Fundação Cafu

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Seleção Brasileira que disputará o Mundial de Levantamento de Peso nos EUA é definida

Entre os dias 18 e 29 de novembro, o Brasil disputará, em Houston, nos Estados Unidos, o Campeonato Mundial Adulto de Levantamento de Pesos. A competição dará uma ideia do que esperar no ano que vem nos Jogos Olímpicos do Rio e por isso ganha ainda mais importância para os brasileiros.



A Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) já convocou os atletas que representarão o Brasil no Mundial nos Estados Unidos. São eles:

Feminino

» Bruna Luana Nascimento Piloto - categoria 63 kg
» Monique Maria Lima Araújo - 75 kg
» Jaqueline Antônia Ferreira - 75 kg

Masculino

» Welisson Rosa da Silva - 85 kg
» Mateus Felipe Gregório Machado - 105 kg
» Fernando Saraiva Reis + 105 kg

O chefe de equipe será Edmilson da Silva Dantas e os atletas terão como técnicos Dragos Doru Stanica e Luis Armando Lopez Portilla Dovale.

Dos seis atletas que disputarão o Mundial, quatro subiram ao pódio nos Jogos Pan-Americanos de Toronto: Fernando Reis conquistou o ouro; Mateus Machado foi prata, enquanto Bruno e Jaqueline garantiram o bronze.

Fonte: CBLP
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Grupo de Trabalho interministerial será criado para combater o racismo

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
A tarde do ministro do Esporte, George Hilton, nesta terça-feira (03.11) foi totalmente vinculada ao combate do racismo e da intolerância. Primeiramente, ele recebeu em seu gabinete, o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente para tratar do assunto. Em seguida, Hilton reuniu-se com a ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Gomes para formular um Grupo de Trabalho interministerial para combater o racismo.
 
"Esse grupo trabalhará ações que envolvem a política de igualdade racial com o esporte para trabalharmos com uma grande ferramenta contra o racismo, contra a intolerância. Nesse momento em que o país se afirma como sede do maior evento esportivo do mundo nada melhor do que ter as duas pastas trabalhando de maneira integrada para que a gente possa ecoar um grito contra todo tipo de racismo, todo tipo de intolerância e promover inclusão social, utilizando os estádios, ginásios, tatames, quadras", disse George Hilton.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
 
A respeito do grupo de trabalho e do efeito que espera que causar na sociedade, o ministro do Esporte foi bem claro e fez comparação com o Grito de Paz. "Antes do grupo terá uma portaria, por isso estive aqui com a ministra Nilma. Temos que definir as linhas mestras que vamos atuar. Terá a participação de representantes da sociedade civil, dos clubes, das confederações, das instituições que trabalham com a promoção da Igualdade Racial. Tenho certeza, que faremos um trabalho muito bem feito e vamos atingir a sociedade. Tivemos um trabalho que foi o Grito de Paz, que foi feito para combater a violência nos estádios e houve resultados significativos", concluiu.
 
Reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente elogiou a postura do ministro e espera que a união traga um resultado positivo na luta contra o combate ao racismo. "Foi uma conversa que abriu horizontes importantes na tratativa desse tema do combate ao racismo no esporte, da tolerância. É necessário que o esporte se debruce sobre esse tema, seja para prevenir ou pra reprimir quando esse tipo ocorrência acontecer. Nós temos procurado comunicar que a sociedade precisa sair da neutralidade, assim como entidades que estão relacionadas ao esporte, como confederações e clubes".
 
Segundo José Vicente, a ação não pode demorar a acontecer. Por isso, pretende que no próximo dia seja lançada Iniciativa do Esporte para o Combate ao Racismo. "Pretendemos agora no fim do ano já nos reunirmos para vermos os primeiros passos. E em maio do ano que vem, lançaremos ações mais sólidas, faremos um grande encontro, onde vamos divulgar todos os passos que daremos para deixarmos um legado olímpico também no tema do racismo, do combate a discriminação racial", declarou o reitor Faculdade Zumbi dos Palmares.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Ferroviária e São José farão semifinal brasileira na Libertadores feminina

 
Foto: Divulgação ConmebolFoto: Divulgação Conmebol
 
As semifinais da VII edição da Copa Libertadores de futebol feminino terão um confronto brasileiro. Os dois representantes do país, São José (SP) e Ferroviária (SP), terminaram na liderança dos grupos A e B, respectivamente, e medirão forças nesta quinta-feira (05.11). O outro duelo será entre o Colo-Colo do Chile e o UAI Urquiza da Argentina. As chilenas ficaram na primeira posição da chave C, enquanto as argentinas foram as melhores entre as segundas colocadas.
 
Tricampeãs do torneio, as joseenses terminaram a primeira fase com duas vitórias e um empate. Na última rodada, o São José venceu as colombianas do Real Pasión por 6x0. Em busca do primeiro título, a Ferroviária também avançou com sete pontos conquistados. No jogo que garantiu a passagem para a segunda fase o placar foi de 0x0 com as argentinas do UAI Urquiza.
 
Fotos: Divulgação ConmebolFotos: Divulgação Conmebol
 
A atual edição da Libertadores, na Colômbia, é a primeira disputada fora do Brasil. Para a coordenadora da modalidade no Ministério do Esporte, Michael Jackson, a iniciativa é benéfica para o crescimento do futebol feminino na América do Sul. “No ano passado, esteve em São José (cidade do interior de São Paulo, sede da Libertadores de 2014) um representante da federação colombiana, que fez o pedido e disse que o país estava interessado em realizar o torneio. Para o futebol feminino é uma excelente iniciativa. Prova que estamos evoluindo e tendo em outros países o fortalecimento do futebol feminino”, comentou.
 
Somente entre 2012 e 2014, o Ministério do Esporte investiu R$ 1,8 milhão para organizar a Libertadores no país. Recursos que envolveram, por exemplo, custeio de transporte e hospedagem. O São José é o maior campeão do torneio (2011, 2013 e 2014), seguido pelo Santos (2009 e 2010) e o Colo-Colo (2012).
 
Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil vê evolução nas provas de campo no Mundial Paralímpico de Atletismo

Shirlene Coelho foi ouro no lançamento de dardo F37. (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)Shirlene Coelho foi ouro no lançamento de dardo F37. (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)

O Campeonato Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar, terminou no último fim de semana com sentimentos conflitantes para o Brasil. Embora não tenha atingido a meta de ficar entre os cinco melhores países da competição, o país viu melhorar o desempenho de seus atletas nas provas de campo. No total, foram 35 medalhas, sendo oito de ouro, 14 de prata e 13 de bronze, o que assegurou aos brasileiros a sétima posição.

“Nossa expectativa era a de estar entre os cinco melhores do campeonato. Nós tivemos alguns problemas graves com lesões. Então, por causa destes percalços, avaliamos que a competição foi boa para o Brasil. Temos de usar o resultado de Doha como projeção para o Rio 2016. Vamos ver os ajustes que precisamos, analisar as medalhas que perdemos e fazer o trabalho de casa para chegar ao Rio e ficar entre os melhores do atletismo, como em outros Mundiais”, comentou Edilson Alves da Rocha, o Tubiba, diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro.

As lesões tiraram do Mundial atletas como Mateus Evangelista, Verônica Hipólito, Petrúcio Ferreira e Lucas Prado, todos cotados como prováveis medalhistas. Além disso, o Brasil ainda viu o fundista Odair Santos perder o ouro dos 5.000m ao sofrer uma hipertermia nos 100m finais da prova, quando vencia com folga.

Por outro lado, o país teve uma melhora sensível nas provas de campo. Em Lyon 2013, última edição da competição, os atletas subiram ao pódio sete vezes, contra 11 medalhas conquistadas em Doha este ano. “Era algo esperado, sim, porque o número de praticantes com qualidade técnica aumentou bastante. Todas as mulheres da delegação conseguiram medalhas. No masculino, foram sete atletas e quadro medalhistas. Um excelente resultado”, analisou João Paulo da Cunha, técnico nacional de lançamentos do CPB.

Yohansson Nascimento deixou Doha com duas medalhas no peito. (Foto: CPB/MPIX)Yohansson Nascimento deixou Doha com duas medalhas no peito. (Foto: CPB/MPIX)

Mesmo com as lesões e o número de medalhas mais baixo do que o previsto, o Brasil comemorou boas atuações em Doha, como no caso de Yohansson Nascimento, dono de dois pódios no Catar. Em seu terceiro Mundial seguido, o velocista foi ouro nos 200m e prata nos 100m na classe T47, resultados que ele vislumbra alcançar também no Rio 2016.

“Não importa o resultado, vou continuar treinando bastante. Nunca vou a uma competição pensando nos títulos que conquistei. Tenho de manter aquela vontade de ganhar. Não vai ser diferente no Rio de Janeiro. Vou fazer os 100m, 400m e, provavelmente, o revezamento 4x100m. Minha expectativa é fazer boas marcas e trazer medalhas”, projetou.

Confira todas as medalhas conquistadas pelo Brasil no Mundial de Doha:

Ouro
Daniel Tavares – 400m, classe T20
Yohansson Nascimento – 200m, classe T47
Daniel Silva / Heitor Sales (guia) – 400m, classe T11
Felipe Gomes / Jorge Augusto (guia) – 200m, classe T11
Silvania Costa – salto em distância, classe T11
Shirlene Coelho – lançamento de dardo, classe F37
Odair Santos / Carlos Antonio (guia) – 1.500m, classe T11
Renata Bazone / Fernando Junior (guia) – 800m, classe T11

Prata
Alex Pires – 1.500m, classe T46
Felipe Gomes / Jorge Augusto (guia) – 100m, classe T11
Terezinha Guilhermina / Guilherme Santana (guia) – 400m, classe T11
Gustavo Araujo – 100m, classe T13
Alan Fonteles – 200m, classe T44
Jose Humberto Rodrigues – lançamento de dardo, classe F54
Terezinha Guilhermina / Guilherme Santana (guia) – 200m, classe T11
Kelly Cristina Peixoto – arremesso de peso, classe F41
Yohansson Nascimento – 100m, classe T47
Jerusa Geber – 100m, classe T11
Lorena Spoladore – salto em distância, classe T11
Raíssa Machado – lançamento de dardo, classe F56
Claudiney dos Santos – lançamento de disco, classe F57
Edson Pinheiro – 100m, classe T38

Bronze
Thalita Simplício / Felipe Veloso (guia) – 400m, classe T11
Jonathan Santos – arremesso de peso, classe F41
Claudiney dos Santos – lançamento de dardo, classe F57
Izabela Campos – lançamento de disco, classe F11
Jhulia Santos / Fabio Dias – 200m, classe T11
Elizabeth Gomes – arremesso de peso, classe F54
Jonas Licurgo – lançamento de dardo, classe F55
Renata Bazone / Fernando Junior (guia) – 1.500m, classe T11
Marivana Oliveira – Arremesso de peso, classe F40
Jhulia Santos / Fabio Dias (guia) – 100m, classe T11
Alan Fonteles – 100m, classe T44
Daniel Silva / Heitor Sales (guia) – 400m, classe T11
Ana Claudia Silva – 100m, classe T42

Fonte: CPB
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Esporte e lazer na América Latina são temas de Roda de Conversa

Professor da Universidade Federação de Minas Gerais (UFMG) Helder Isayama (Foto: Francisco Medeiros/ME)Professor da Universidade Federação de Minas Gerais (UFMG) Helder Isayama (Foto: Francisco Medeiros/ME)

A Secretaria Nacional de Esporte Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte promoveu nesta terça-feira (03), em Brasília, uma Roda de Conversa sobre políticas públicas de lazer na América Latina, com a promoção de um diálogo entre Argentina, Brasil e Colômbia.

Voltado para servidores e parceiros dos programas da pasta, o debate foi conduzido pelo professor da Universidade Federação de Minas Gerais (UFMG) Helder Isayama. A troca de experiência foi realizada entre os professores Carlos Alberto, da Colômbia, Pablo Waichman, da Argentina e Antônio Carlos Bramante, da Universidade de Brasília UnB.

Na abertura da roda, a diretora da Snelis Andréa Ewerton fez a apresentação das iniciativas do governo brasileiro, em especial do Ministério do Esporte que nos últimos 12 anos vem ampliando o acesso da população ao esporte e ao lazer, em busca da consolidação como direito e política de estado.

“Esporte e o lazer são tratados como privilégio na América Latina. Romper o paradigma e colocar o status de direito é um desafio. Trocar experiências nos ajudará a fundamentar as nossas experiências para que a gente conquiste o status de política de estado e direito da população”, ressaltou a diretora.        

Andréa Ewerton também falou sobre os desafios da consolidação das políticas públicas. “Nós do Ministério do Esporte nos últimos 12 anos estamos fazendo efetivamente uma atuação em políticas em diversas áreas. Acreditamos que para consolidar o esporte e o lazer precisamos de investimentos nos diferentes conteúdos do lazer, nas distintas oportunidades no esporte e também nos investimentos no processo de formação, e produção de conhecimento, infraestrutura e institucionalização do esporte”, completou.

Para o professor Helder Isayama, a iniciativa é interessante e ajuda a dialogar mais com especialistas no assunto. “Aqui neste debate são três professores que eu tive contato por algum tempo e para nós é uma satisfação poder coordenar o debate com vocês”, disse.

Professor Calos Alberto compartilha experiência da Colômbia (Foto: Francisco Medeiros/ME)Professor Calos Alberto compartilha experiência da Colômbia (Foto: Francisco Medeiros/ME)

O professor Carlos Alberto, da Colômbia, mestre em Análises de programas Políticos, Econômicos e Internacionais falou como o tema é tratado no seu país. “O esporte e a recreação estão no mesmo nível complementar. No meu país existe tanto o Plano Nacional de Recreação quanto o Plano Nacional de Esporte. A recreação é um direito, uma necessidade, uma atividade vital do ser humano e uma responsabilidade institucional”, explicou.  

Breno Barros
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Bruna Takahashi vibra com título mundial: "É a realização de um sonho"

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
Um dia após se tornar a primeira brasileira campeã mundial de tênis de mesa, Bruna Takahashi ainda custa a acreditar no feito que alcançou. Para a paulista de 15 anos, a conquista do título feminino do Desafio Mundial de Cadetes, em Sharm El-Sheikh, no Egito, é a realização de um sonho que guardava desde o início da sua trajetória na modalidade.
 
“Quando era pequena, sempre falava que gostaria de ser campeã mundial e agora consegui realizar esse sonho”, disse a brasileira.“A ficha não caiu ainda, paro para pensar e me sinto meio estranha. Acredito que só com o tempo vou acreditar. Estou muito feliz”, completou.
 
Na decisão, Bruna, sexta colocada do ranking mundial sub-15, derrotou a romena Andreea Dragoman (10ª) em uma batalha de sete sets. Além da qualidade da adversária, a brasileira teve de superar o nervosismo em sua primeira final individual na competição. “Na final, eu estava bem preparada, concentrada, já sabendo o que deveria fazer. O nervosismo atrapalhou um pouco, mas consegui controlar nos momentos mais importantes e conquistar esse título inédito para o Brasil”, afirmou.
 
Bruna já pensa nos seus próximos desafios na temporada – o principal deles será o Mundial juvenil, de 29 de novembro a 6 de dezembro, na França. “Meu próximo objetivo será representar bem o Brasil no Mundial juvenil na França e depois sonhar com os Jogos Olímpicos”, revelou a jovem mesatenista, que fez questão de agradecer a todos que lhe ajudaram a chegar ao título.
 
“Quero agradecer ao meu clube, São Caetano, e à coordenadora Vanda Tormar, à Issamu Kawai com Xiom, à Secretaria de Esportes de São Caetano, aos técnicos Francisco Arado, Lincon Yasuda, Kazu Kusuoka, Hideo Yamamoto e Monica Doti, à ACREPA, ao preparador físico Irio Pompermayer, ao fisioterapeuta Renato Lee, à CBTM, à Escola Singular e Educandário, ao Ministério dos Esportes, aos meus parceiros de treino e, claro, aos meus pais Ricardo e Gisele e minha irmã Giulia”, finalizou.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte

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Seleção Brasileira cumpre suas metas na 1ª etapa da Copa do Mundo de Ciclismo de Pista na Colômbia

(Divulgação/CBC)(Divulgação/CBC)
A seleção brasileira de ciclismo de pista fez sua parte e cumpriu suas metas na 1ª etapa da Copa do Mundo da disciplina, encerrada neste domingo (1º), em Cali, na Colômbia. O time ganhou experiência competindo ao lado das melhores equipes da atualidade e ainda conquistou pontos importantes no ranking internacional que leva aos Jogos Olímpicos de 2016. Integraram a equipe brasileira no evento Gideoni Monteiro, Flávio Cipriano, Kacio Fonseca e Hugo Osteti. 
 
"Foram três dias de competições muito intensos e difíceis, mas estamos muito contentes pois o grupo demonstrou que está evoluindo rapidamente e em breve estará brigando de igual para igual com as principais potencias mundiais. Voltamos para casa muito otimistas, mesmo não sendo como esperávamos, mas retornamos com mais experiência e o objetivo de conquistar pontos alcançado. Isso é muito importante não apenas para a próxima etapa da Copa do Mundo, que será em um mês na Nova Zelândia, mas principalmente para seguirmos confiantes por uma vaga na Rio 2016", destaca Emerson Silva, técnico da equipe.
 
No último dia de competições no velódromo Alcides Nieto Patiño, Gideoni Monteiro encarou uma disputa muito equilibrada na Omnium, uma das provas mais difíceis do ciclismo de pista, e terminou na 18ª colocação. Já Flávio Cipriano, que havia competido nas provas de Velocidade por Equipes e Keirin, mesmo com uma contratura muscular, voltou as pistas e conseguiu colocar o Brasil no 25º lugar na prova de Velocidade Individual.
 
A próxima etapa da Copa do Mundo de Ciclismo de Pista será entre os dias 5 e 6 de dezembro, na cidade de Cambridge, na Nova Zelândia. A terceira e última etapa da competição está agendada para os dias 16 e 17 de janeiro de 2016, em Hong Kong, na China. Antes partir para a Oceania, a seleção brasileira fará sua preparação no Centro de Treinamento da UCI, em Aigle, na Suíça. 
 
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Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em imagens

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI) chegou ao fim neste sábado (31.10), mas as imagens do evento, que circularam pelo planeta, ficarão por muito tempo na memória dos participantes e do público. Marcada pela diversidade cultural, a competição foi muito além do campo esportivo. Ela foi feita de personagens, histórias, tradições, manifestações de arte, superação, alegria... que uniram povos de diversas partes do Brasil e do mundo.
 
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - JMPI 2015

 
 
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Espírito de união toma conta da cerimônia de encerramento dos JMPI

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Após nove dias de duração, os primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas chegaram ao fim neste sábado (31.10). A cidade de Palmas parou para ver a cerimônia de encerramento do maior evento esportivo e cultural realizado na capital tocantinense até hoje. Os conceitos de celebração, integração, respeito, diversidade e paz nortearam os Jogos. O esporte foi o elo entre os indígenas de 24 etnias nacionais e de outros 23 países, que compartilharam este e outros múltiplos aspectos de suas culturas.
 

O articulador dos Jogos, o indígena Marcos Terena, aproveitou a ocasião da festa de encerramento para agradecer ao Ministério do Esporte, ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), ao governo de Tocantins e à prefeitura de Palmas, parceiros do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC) na realização do torneio, além dos voluntários e do público em geral.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Com o lema dos Jogos na cabeça: “O importante não é competir e sim celebrar”, as delegações mostraram o espírito de união que tomou conta do evento. Elas foram chamadas uma a uma ao centro da Arena Verde, alternando entre uma etnia brasileira e outra estrangeira. Na entrada, o mestre de cerimônia contava ao público um pouco da história e dos costumes de cada uma delas, além de destacar a atividade esportiva e cultural que aquele povo realizou durante os JMPI.
 
As diferentes modalidades praticadas durante os Jogos revelaram suas raízes no modo de vida dos indígenas. Do meio de transporte à canoagem, da caça ao arco e flecha, ou ao arremesso de lança, além da corrida e da natação necessárias a diversas atividades cotidianas. Atletas olímpicos como Allan do Carmo, da maratona aquática, e Marcus Vinícius, do tiro com arco, e paralímpico, no caso do canoísta Fernando Fernandes, foram a Palmas conhecer as origens de seus esportes.
 
 
O caminho inverso também foi traçado. Esporte mais popular do planeta, a paixão pelo futebol não escapa aos indígenas. Houve ainda modalidades milenares, em alguns casos praticadas por apenas uma determinada etnia, que tiveram seu espaço para demonstrações. Pelota maia, pelota mixteca, bola de fogo, lutas corporais como o Huka Huka, futebol de cabeça e corrida de tora foram algumas das que despertaram a curiosidade do público. Os números finais apontaram que mais de 133 mil visitantes acompanharam os JMPI.
 
Bola de fogo foi apresentada durantes os JMPI e chamou a atenção do público. (Foto: Roberto Castro/ ME)Bola de fogo foi apresentada durantes os JMPI e chamou a atenção do público. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
Estrutura
O estádio Nilton Santos, o ribeirão Taquaruçú Grande e a Arena Verde foram os espaços destinados às competições, e no caso do último, também a apresentações culturais, como danças e shows de música, além das cerimônias de abertura e encerramento.
 
A Oca da Sabedoria abrigou debates com estudiosos de diversas áreas, indígenas, esportistas, atores, músicos e representantes do poder público. Foram abordadas questões indígenas como demarcação de terras, soberania alimentar, meio ambiente, sustentabilidade e direitos humanos.
 
Órgãos públicos e do terceiro setor ainda apoiaram iniciativas como cursos de informática na Oca Digital, a feira de artesanato, que teve 166.980 visitas e gerou mais de R$ 656 mil em vendas, e a Feira Nacional de Agricultura Tradicional Indígena, instalada na Vila dos Jogos, e com estandes para a comercialização de produtos da agricultura familiar e do extrativismo sustentável.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Os Jogos ainda contaram com a mesma estrutura de outros grandes eventos sediados pelo Brasil, como a Copa do Mundo de 2014. Foi montado para a operação de segurança um Centro Integrado de Comando e Controle fixo e outro móvel e utilizada uma Plataforma de Observação Elevada. Para garantir a proteção e promoção dos direitos humanos foram instalados na estrutura do evento espaços para a identificação de casos de violações e encaminhamento das denúncias.
 
A estrutura de saúde teve três postos, sendo duas unidades básicas e uma avançada, além de um Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS) para monitoramento das ocorrências e assistência a população. O Ministério da Saúde repassou R$ 463 mil à Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, para apoio no custeio de medicamentos, insumos estratégicos, profissionais, ambulâncias e outras unidades de suporte básico.
 
Com todo este aparato montado, os I JMPI deixam um legado para a cidade de Palmas, que ganhou em visibilidade e teve um movimento econômico extra, com uma injeção de aproximadamente R$ 2,5 milhões.
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - Encerramento

 
Celebração
Dos Pataxós da Bahia aos Maoris da Nova Zelândia, todos participaram do momento final dos JMPI. A seu modo, eles mostraram ao mundo a importância do povo indígena e a força da cultura representada nos trajes, pinturas, cocares, adereços, música e outras manifestações.
 
A importância do fogo foi destacada com o acendimento da pira e com a entrada dos indígenas da etnia Terena, de Mato Grosso. Naquele momento, o público que lotou as arquibancadas da Arena Verde recebe uma mensagem: o locutor pede a todos que deixem seus corações incendiarem de amor, força e paz.
 
Uma cascata de fogos invade o céu de Palmas e um texto aparece: “Novas sementes foram plantadas em Palmas. Nós fizemos história e uma nova jornada nos espera no Canadá: os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas 2017”. 
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

 
 
Cleide Passos, de Palmas

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JMPI supera expectativas e recebe mais de 104 mil visitantes em Palmas

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI) registrou 104.856 visitas até esta sexta-feira (30.10), o que corresponde a uma média de 13 mil pessoas diariamente. Entre sábado (24.10) e ontem, período em que foram realizadas as atividades esportivas e culturais na Arena Verde, o número alcançou 99,4 mil, o que significa uma média de visitas superior a 14 mil por dia.
 
Somente a Arena Verde, local de provas esportivas e apresentações culturais, recebeu nos últimos sete dias 51.492 visitantes, numa média de 7,3 mil pessoas por dia. A maior movimentação nos JMPI foi na sexta (30.10), com 20,7 mil visitantes. Já o público recorde da Arena Verde foi registrado na quinta-feira (29.10), com 9,4 mil espectadores.
 
“A nossa expectativa no começo do projeto era atingir 100 mil pessoas durante o evento. Já ultrapassamos esse número. O público chegou aqui e ficou maravilhado com a feira de artesanato, a Oca da Sabedoria e os esportes. Incluímos também o papel da imprensa internacional que cobriu o evento e os cerca de 1,7 mil indígenas que participaram dos Jogos”, analisou Luiz Lobo, diretor executivo do Comitê Organizador do JMPI 2015.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
A primeira edição dos Jogos Mundiais contou com a presença de 1.129 indígenas nacionais de 24 etnias, além de 566 indígenas internacionais da Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Etiópia, Filipinas, Finlândia, Gâmbia, Guatemala, Guiana Francesa, México, Mongólia, Nicarágua, Nova Zelândia, Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Rússia e Uruguai.
 
Para o ministro do Esporte, George Hilton, o resultado mostra que a cidade se preparou para receber os estrangeiros e os turistas de todo o país durante o evento. “Acertamos pela escolha da cidade de Palmas, que une o pantanal ao norte do país, onde existe a maior concentração de comunidades indígenas. A presença da presidenta Dilma Rousseff na abertura dos Jogos mostra que o governo apoiou a realização do evento desde o começo. Foi uma parceria que deu certo”, disse.
 
Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), acrescentou que os números indicam que a missão foi cumprida. “Os Jogos atenderam totalmente as nossas expectativas como indígena. Nós deixamos um grande legado patrimonial, cultural e desportivo para a cidade de Palmas. Além dos recursos econômicos trazidos pelos estrangeiros durante os nove dias em Palmas e a geração de empregos na cidade”, analisou.
 
Fotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ MEFotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ ME
 
O evento ganhou a atenção do mundo, com cerca de 300 jornalistas credenciados, de 21 países, como Itália, França, China, Chile, Inglaterra, EUA, Alemanha, Japão, México, entre outros.
 
Para o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, o projeto dos Jogos foi executado com perfeição. “Superou todas as expectativas. Precisávamos colocar Palmas de maneira positiva nas primeiras páginas de todo o mundo”, disse ao acrescentar que foram injetados até agora na economia local aproximadamente R$ 2,5 milhões.
 
“Deixamos um legado bacana, com um histórico de evento que demonstrou para o mundo que o Brasil é capaz de realizar. Depois da Copa do Mundo, e no caminho para receber a Olimpíada, fazer um evento desse porte nos deixa mais preparado para realizar outros grandes eventos”, finalizou Lobo.
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

 
 
Breno Barros e Cynthia Ribeiro, de Palmas

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Na água, na rua, no campo, confira um balanço das finais dos JMPI

O último dia de competições dos Jogos Mundiais Indígenas reservou disputas nas águas, nas ruas de Palmas e na Arena Verde, com provas de canoagem e corrida. Na sexta-feira (30.10) haviam sido definidas as finais do futebol e da natação. Confira como foram as decisões:
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Canoagem
O Ribeirão Taquaruçú Grande recebeu neste sábado (31.10) as semifinais e a final da canoagem. Após cinco baterias preliminares, seis etnias se classificaram para a decisão: Cocama (Colômbia), Emberá e Wounaan (ambas do Panamá), Kamayurá e Riksbaktsa, as duas de Mato Grosso, e Matis, do Amazonas.
 
Em prova acirrada, os Emberá cruzaram a linha de chegada em primeiro, seguidos de seus conterrâneos Wounaan e do povo Kamayurá. Tripulante da canoa campeã, Clímaco Tojirama comemorou bastante o título.
 
“Estamos muito satisfeitos por ter vencido na canoagem. Parabenizo o Brasil que nos trouxe até aqui e felicito a nossos outros companheiros do Panamá, que chegaram em segundo. No dia de hoje, dou graças por ter aberto uma porta aqui no Brasil. Seguimos em frente, lutando para representar nosso país”, afirmou.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Natação
Na natação masculina, 68 atletas tiveram que completar um percurso de 500m. Ao final, o guerreiro Joprytohahke, do povo Gavião, cruzou a linha de chegada na primeira colocação, com o tempo de 5min39s. O segundo colocado foi Otu Kuikuro, com 5min40s, seguindo por Joilson Rikbaktsa, com 5min42s.
 
A bateria feminina mostrou que o domínio da prova estava nas braçadas do povo Gavião. Com 55 participantes, a natação entre as mulheres foi vencida por Amkrokwyi Gavião, em 7min09s, também no percurso de 500m. O segundo lugar também ficou com os Gavião, com a guerreira Tukwêre cruzando a linha de chegada em 7min16s. O terceiro posto foi da panamenha Mitzany Conde, com 7min19s.
 
“Foi uma prova cansativa, mas estou muito feliz em ter levado a vitória para a minha aldeia. Quero agradecer aos parentes que vieram assistir e que me deram força para chegar à frente”, disse a guerreira vencedora do povo Gavião.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Futebol
A torcida brasileira encheu o Estádio Nilton Santos para apoiar os dois times do povo Xerente, que representaram o país nas decisões do torneio de futebol masculino e feminino. A emoção foi ainda maior porque os títulos foram definidos nos pênaltis: o Canadá ganhou entre as mulheres, enquanto os Xerente venceram a Bolívia entre os homens.
 
As finais foram disputadas em dois tempos de 40 minutos. A primeira partida da noite desta sexta-feira (30.10) foi o confronto feminino entre as Xerente e o Canadá. O jogo ficou empatado em 0x0 no tempo regulamentar. Nos pênaltis, a seleção feminina de futebol canadense levou o título ao anotar 3x1.
 
No masculino o povo Xerente mostrou a força do jogo indígena do país do futebol. Após empate por 2x2 no tempo regulamentar contra a equipe da Bolívia, os brasileiros garantiram o título com uma vitória por 3x2 nos pênaltis.
 
Fotos: Francisco Medeiros/ MEFotos: Francisco Medeiros/ ME
 
Corrida
Com os pés descalços, sandálias ou tênis. A diversidade de indígenas que percorreram a prova de corrida de rua também era vista na forma como cada povo encarou a competição. Cerca de 500 atletas, entre homens e mulheres, de diferentes etnias, correram por Palmas na manhã deste sábado (31.10).
 
O percurso foi de 8,4 km, que iniciou e se encerrou na arena central dos Jogos. Demorou 29 minutos para que o primeiro atleta cruzasse a linha de chegada, o canadense Rilee Emmitt. O povo mexicano também fez a festa na prova masculina. Mateo Gonzalez e Silvino Cubesare chegaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
 
“Eu adorei participar dos Jogos Mundiais. É uma oportunidade conhecer povos de diferentes países. Pude apresentar e celebrar a vida, além de ficar muito feliz com a minha participação na corrida. Vou voltar para minha casa contente”, disse Emmitt.
 
A festa continuou na prova das mulheres. A peruana Pillar Villogas chegou na frente, seguida pela canadense Lannie Houk e pela brasileira Rayani, do povo Karajá.
 
Fotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ MEFotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ ME
 

» Confira o álbum completo de fotos (com opção de download em alta resolução)

» Acompanhe a cobertura completa pelo site: www.jmpi2015.gov.br

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

 
Breno Barros, Emília Andrade e Pedro Ramos, de Palmas

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Canadá será a próxima sede dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em 2017

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
O Canadá será a sede da 2ª edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em 2017. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (30.10), pelo presidente do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), Marcos Terena.
 
Na presença de líderes indígenas de 24 etnias brasileiras e de outras 23 nações estrangeiras, Terena passou o bastão para Willie Little Child, líder indígena do Canadá. A cidade e a data onde serão realizados os Jogos serão definidas em uma próxima reunião.
 
Diante de uma plateia ansiosa, Marcos Terena, ao lado do indígena Paulinho Paiakã, também informou as decisões tomadas em reuniões com as lideranças: a realização dos Jogos Mundiais Indígenas de dois em dois anos, com o apoio da mesma equipe que ajudou a organizar a primeira edição, e a criação do Conselho Internacional dos Jogos, com sede no Brasil.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Muito emocionado Little Child falou para os indígenas: “Em 1977, nas terras do povo Sami já havia a intenção de fazer os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Um líder espiritual me deu uma missão especial. Nós levamos 38 anos para vir ao Brasil realizar esse sonho e levar os Jogos para o Canadá. Agradeço a todos os povos indígenas do Brasil por dar prosseguimento ao sonho desse líder espiritual. Temos a flecha dada por esse líder”, afirmou.
 
“Os Jogos Mundiais Indígenas são uma celebração da vida que acontece por meio de nossas culturas e tradições. Muito obrigado a todos vocês por compartilharem um pouco de sua cultura conosco. Isso tudo representa uma vitória na vida. Mostra nossos cantos, danças e tradições”, continuou Little Child.
 
“Eu volto para casa para pedir permissão aos anciãos e a meu povo. Primeiro vamos fazer uma cerimônia sagrada, depois dessa permissão vou convidar todos vocês para participar dos Jogos Mundiais Indígenas no Canadá. Sei que terei o apoio dos meus irmãos dos Estados Unidos, então vamos poder receber vocês com todo o respeito e carinho, como vocês nos receberam”, prometeu o canadense.
 
Willie Little Child participou de todo o processo de realização dos Jogos deste ano. Em novembro de 2013, esteve na edição nacional dos Jogos Indígenas, em Cuiabá, quando o Brasil foi escolhido para ser a sede da primeira edição do Mundial. Ele também esteve presente na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, quando o líder brasileiro Marcos Terena falou sobre os Jogos, e no lançamento dos Jogos Mundiais, em evento realizado no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Agradecimentos
Com a Oca da Sabedoria lotada de indígenas, vestidos com seus trajes típicos, as mulheres representantes de etnias brasileiras e povos internacionais enfeitavam o palco e agradeciam a realização e participação nos Jogos Mundiais, além da receptividade que tiveram em Palmas.
 
A cerimônia terminou com o convite do mestre de cerimônia do México chamando a todos para a grande festa de encerramento dos JMPI 2015 a ser realizada às 18h (19h de Brasília) na Arena Verde, na Vila dos Jogos.
 
Cleide Passos, de Palmas

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Vídeo: Confira o dia de competições aquáticas nos JMPI 2015

Com direito a muito sol e, depois, chuva, a manhã desta sexta-feira (30.10) dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas foi dedicada aos esportes aquáticos. As provas de natação e canoagem foram disputadas no ribeirão Taquaruçu Grande. A forte chuva no final da manhã interrompeu as regatas de canoagem e as finais tiveram que ser transferidas para a manhã deste sábado (31.10).
 
A primeira prova do dia foi a natação masculina. Os 68 atletas tiveram que nadar um percurso de 500m. Ao final, o guerreiro Joprytohahke, do povo Gavião, cruzou a linha de chegada na primeira colocação, com o tempo de 5min39s. O segundo colocado foi Otu Kuikuro, com 5min40s, seguindo por Joilson Rikbaktsa, com 5min42s.
 
Fotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ MEFotos: Francisco Medeiros e Roberto Castro/ ME
 
A bateria feminina mostrou que o domínio da prova estava nas braçadas do povo Gavião. Com 55 participantes, a natação entre as mulheres foi vencida por Amkrokwyi Gavião, em 7min09s, também no percurso de 500m. O segundo lugar também ficou com os Gavião, com a guerreira Tukwêre cruzando a linha de chegada em 7min16s. O terceiro posto foi da panamenha Mitzany Conde, com 7min19s.
 
“Foi uma prova cansativa, mas estou muito feliz em ter levado a vitória para a minha aldeia. Quero agradecer aos parentes que vieram assistir e que me deram força para chegar à frente”, disse a guerreira vencedora do povo Gavião.
 
 
Canoagem
A manhã também teve provas da fase classificatória da canoagem tradicional. Porém, com a chegada da chuva, raios e trovões, as disputaram foram adiadas. As 20 canoas foram especialmente fabricadas para as disputas dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Elas têm 5,5 metros e aproximadamente 55 quilos.
 
Para cada uma delas, a organização do evento fará a reposição ambiental de dez mudas de andirobeira. A canoa dos Jogos Mundiais foi fabricada com tronco de árvore da madeira de cedro-arana. O equipamento conta com selo verde, certificado pelo Ibama.
 
Breno Barros, de Palmas

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Modalidades menos conhecidas chamam a atenção nos Jogos Mundiais Indígenas

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O público que acompanha os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas, descobriu mais um esporte milenar, mas pouco conhecido e que chama a atenção. Depois do futebol de cabeça, da pelota maia, da pelota mixteca, da corrida de tora, de lutas como o Huka Huka, foi a vez de a "bola de fogo" ser apresentada. Originário do México, o esporte conta com mais de 3,5 mil anos e proporciona um show de imagens e emoção.
 
A modalidade é jogada com uma bola em chamas. Nos povos antigos, a bola de fogo era mais que uma prática física. Ela servia para se comunicar com os deuses e celebrar a vida, além de homenagear os mortos.
 
A partida foi apresentada na Arena Verde por duas equipes de três jogadores, uma com o uniforme vermelho, com os guerreiros do sol, e a outra na cor azul, com os guerreiros da lua.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Os primeiros vestígios do esporte foram encontrado no sítio arqueológico El Opeño, em Jacona, Michoacán, como explica José Luis, presidente da associação do estado de Purépecha. “Em Michoacán existe 60 povos originários e um deles é o Purépecha. A partida surge de uma tradição que fala sobre o confronto entre a lua e o sol. Na batalha, às vezes ganha a lua e outras vezes o sol”, disse.
 
A partida é disputada com um taco e conta, geralmente, com cinco jogadores em cada time. O objetivo é fazer a bola ultrapassar a linha de fundo do campo adversário. “É uma modalidade muito competitiva, com golpes e velocidade. O jogo representa a partida entre a vida e a morte. Por isso temos os guerreiros do sol, em vermelho, e os guerreiros da lua, em azul”, acrescentou Noel Velazquez, um dos atletas que apresentou a modalidade.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
As demonstrações de jogos nativos, que em alguns casos são praticados por apenas uma determinada etnia, despertaram a curiosidade do público.
 
Confira outros exemplos:
 
Futebol de cabeça
Na língua original do povo Paresi, de Mato Grosso, o esporte se chama Xikunahity (pronuncia-se Zikunariti). É disputado por duas equipes que podem possuir oito, dez ou mais atletas, e um capitão. É realizada em campo de terra batida, para que a bola ganhe impulso. Nos JMPI, os guerreiros Paresi fizeram uma demonstração na areia e até convidaram indígenas de etnias estrangeiras para disputar alguns lances. A bola é feita de látex de mangabeira. Diferente do futebol, no Xikunahity não existe gol e a modalidade é jogada apenas com a cabeça. As equipes pontuam quando os adversários não conseguem devolver a bola para o campo do adversário.
 
O Huka Huka teve seu espaço para demonstrações na Arena Verde. (Foto: Roberto Castro/ME)O Huka Huka teve seu espaço para demonstrações na Arena Verde. (Foto: Roberto Castro/ME)
 
Huka Huka
É praticada pelos guerreiros Kuikuro do alto Xingu, no Pará. Na competição, dois guerreiros entram em luta corporal, sendo que o vencedor é o que conseguir pegar na perna do seu oponente ou derrubá-lo. Participaram das apresentações os povos Kuikuro e kaigang, sendo que os primeiros venceram a competição.
 
Ronkran
Espécie de hóquei (esporte originariamente jogado no gelo, no qual os jogadores utilizam um taco para movimentar a "bola"). Na Aldeia dos Kaiapó, do estado do Pará, os participantes usam como bola o coco de babaçu e tacos de madeira. A bola fica no centro até a primeira rebatida, iniciando o jogo. O ponto é marcado quando os jogadores ultrapassam a linha de fundo.
 
Pelota Maia também foi apresentada ao público. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Pelota Maia também foi apresentada ao público. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)
 
Pelota maia
Jogo rápido que exige habilidade e força. Datada de 1.250 a.C, a pelota maia é uma das modalidades esportivas mais antigas do mundo. Os jogadores são divididos em duas equipes e podem golpear a bola com antebraço, ombro, quadril e costas. O objetivo é passar a bola por dentro de um arco, fixado no alto de uma parede. Deve-se manter a bola em movimento e quicando, para arremessá-la. Além dos Maias, a pelota era disputada por Olmecas, Zapotecas, Astecas, Toltecas e outras civilizações que habitaram a Meso-América pré-colombiana, do México até a Costa Rica.
 
 
Breno Barros, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
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Com investimentos do Ministério, Brasileiro Feminino de Futsal começa na próxima semana em Goiânia

 
Foto: CBDUFoto: CBDU
 
O calendário esportivo nacional terá uma novidade a partir do dia 05 de novembro, quando será realizada a cerimônia de abertura do I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal. São 27 equipes, uma por Unidade da Federação, brigando pelo título que será decidido no dia 12 do mesmo mês. Com sede em Goiânia, a realização do torneio só foi possível graças a um investimento de R$ 1,59 milhão do Ministério do Esporte. O estado de Goiás ficou responsável pela logística do evento, que conta com a coordenação técnica da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS).
 
Para a coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, a iniciativa também servirá para fortalecer as equipes e a seleção da modalidade de campo. “Do futsal, também podemos tirar meninas para jogar o futebol de campo. Uma modalidade anda ao lado da outra. Por isso, uma Secretaria de Futebol tem que enxergar o esporte em todas as suas variantes”, explicou a ex-jogadora da seleção brasileira.
 
E o objetivo é aumentar o leque de opções para as meninas que queiram se dedicar ao futebol em suas diversas formas. “Vamos nos preparando para subir um degrau da cada vez, com qualidade. Mas, no futuro queremos dar apoio a outras modalidades, como o futevôlei, o futebol de areia, o futebol de 5 e de 7 (ambas modalidades paralímpicas)”, completou Michael.
 
Com histórico de formação de grandes craques para o futebol de campo masculino, a coordenadora espera que o futsal também sirva de base para revelar talentos no feminino e que o Brasileiro se fixe no calendário nacional. “Com certeza, o futsal também vai servir para isso. Fica mais fácil uma menina sair do futsal e ir para o campo. Esse é o primeiro Brasileiro e esperamos que ele entre no calendário da confederação todos os anos. Temos que levar oportunidades para todo o país”, opinou.
 
Categoria não vai faltar no torneio: a seleção brasileira feminina de futsal faturou os cinco Mundiais disputados até hoje. E a expectativa das atletas também é buscar uma vaga na equipe nacional que embarca para a Guatemala, sede da sexta edição do Mundial, que será realizado de 23 a 29 de novembro. Todas serão observadas de perto pelo atual técnico, Wilson Sabóia, que também treina o Unifor, equipe representante do Ceará. Nas próximas semanas, o comandante deve anunciar a convocação do grupo.
 
Seleção brasileira feminina de futsal venceu todos os cinco Mundiais disputados até hojeSeleção brasileira feminina de futsal venceu todos os cinco Mundiais disputados até hoje
 
Formato
As equipes que disputarão o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal foram selecionadas com base no ranking que leva em conta a pontuação dos últimos três anos, sendo uma representante por Unidade da Federação.
 
Os 27 times foram divididos em nove grupos. Na primeira fase, as equipes jogam entre si dentro da chave. Classificam-se o primeiro colocado de cada grupo e os sete melhores segundos para a fase de oitavas de final. A disputa segue com formato de jogo único eliminatório até a decisão.
 
A cerimônia de abertura será no dia 5 de novembro, às 19h, no SESI Clube Antônio Ferreira Pacheco, e contará com o desfile das equipes e atrações culturais. O local receberá todas as partidas da competição, que tem entrada gratuita, mas o torcedor poderá contribuir com 1Kg de alimento não perecível para campanha que será feita para arrecadar donativos. São esperadas quase 500 pessoas, entre atletas e comissão técnica.
 
Gabriel Fialho

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“Primeira Libertadores feminina fora do país fortalece futebol na América do Sul”, diz Michael Jackson

Colombianas do Formas Íntimas estreiam com goleada histórica. (Foto: Divulgação Conmebol)Colombianas do Formas Íntimas estreiam com goleada histórica. (Foto: Divulgação Conmebol)
 
A 7ª edição da Taça Libertadores de futebol feminino é a primeira disputada fora do Brasil. A Colômbia mostrou interesse em receber o torneio em 2015 e ganhou o direito de organizar a competição que vai até o dia 08 de novembro. Para a coordenadora da modalidade no Ministério do Esporte, Michael Jackson, a iniciativa é benéfica para o crescimento do futebol feminino na América do Sul.
 
“No ano passado, esteve em São José (cidade do interior de São Paulo, sede da Libertadores de 2014) um representante da federação colombiana, que fez o pedido e disse que o país estava interessado em realizar o torneio. Para o futebol feminino é uma excelente iniciativa. Prova que estamos evoluindo e tendo em outros países o fortalecimento do futebol feminino”, comentou.
 
Somente entre 2012 e 2014, o Ministério do Esporte investiu R$ 1,8 milhão para organizar a Libertadores no país. Recursos que envolveram, por exemplo, custeio de transporte e hospedagem.
 
Ex-jogadora da seleção brasileira, Michael Jackson é cautelosa na hora de apontar algum favorito ao título. Ela sabe que a rivalidade e o crescimento da competitividade entre os times dos países vizinhos, além do fator “casa” em favor das colombianas, podem surpreender as equipes brasileiras, que venceram seis das sete finais do torneio.
 
“Acredito que não haja favoritos. No futebol a gente não ganha por antecipação. Às vezes a gente pensa que tem um bom time, mas na hora do jogo é outra coisa. Pela evolução da Libertadores, não dá para indicar um campeão”, comentou.
 
Ferroviária (acima) e Colo-Colo do Chile começaram bem e golearam na estreia. (Fotos: Divulgação Conmebol)Ferroviária (acima) e Colo-Colo do Chile começaram bem e golearam na estreia. (Fotos: Divulgação Conmebol)
 
Estreias
A primeira rodada dos três grupos da Libertadores 2015 reservou uma chuva de gols para os torcedores: foram 28 bolas na rede em seis partidas, média de 4,6 por jogo.
 
Jogando em casa, as colombianas do Formas Íntimas massacraram as bolivianas do San Martin de Porre por 9x1. Destaque para a camisa 10, Catalina Usme, autora de quatro tentos. Pela mesma chave, as chilenas do Colo-Colo confirmaram o favoritismo e fizeram 4x0 no Universitário do Peru.
 
Catalina Usme fez quatro e divide a artilharia com a brasileira Adriane dos Santos da Ferroviária. (Foto: Divulgação Conmebol)Catalina Usme fez quatro e divide a artilharia com a brasileira Adriane dos Santos da Ferroviária. (Foto: Divulgação Conmebol)
 
No Grupo B, as brasileiras do Ferroviária (SP) começaram bem e golearam por 5x0 as equatorianas do Espuce. Adriane dos Santos foi o nome do jogo ao marcar quatro vezes e se igualar a Usme na artilharia do torneio. Juliana Santos fez o outro da equipe paulista, enquanto a goleira Amanda de Souza ainda defendeu um pênalti das equatorianas.
 
A outra partida da chave foi bastante movimentada. As uruguaias do Colón foram para o intervalo com vantagem de 2x0 sobre o UAI Urquiza da Argentina. No entanto, no início da segunda etapa, Paula Ugarte marcou três gols e colocou as argentinas em vantagem.  O Colón ainda empatou o jogo, mas com um gol de pênalti, o UAI Urquiza fez 4x3.
 
Pelo Grupo A, dois empates deixaram a tabela em igualdade. O São José (SP), atual bicampeão da Libertadores, empatou por 1x1 com o Estudiantes de Guárico da Venezuela. As brasileiras foram para o intervalo perdendo, mas Renata Fernandes empatou no fim da partida. Já no confronto entre Real Pasión, da Colômbia, e o Cerro Porteño, do Paraguai, o placar não saiu do zero.
 
Maior campeão da Libertadores, com três canecos, São José (SP) empata no primeiro jogo. (Foto: Divulgação Conmebol)Maior campeão da Libertadores, com três canecos, São José (SP) empata no primeiro jogo. (Foto: Divulgação Conmebol)
 
Formato
São 12 equipes - as 10 campeãs nacionais da América do Sul, mais uma equipe do país-sede e a atual campeã do continente – divididas em três grupos. Para a semifinal se classificam as primeiras colocadas de cada chave, mais o melhor segundo colocado.
 
O São José é o maior campeão do torneio (2011, 2013 e 2014), seguido pelo Santos (2009 e 2010) e o Colo-Colo (2012).
 
Grupo A
São José (Brasil)
Real Pasión (Colômbia)
Cerro Porteño (Paraguai)
Estudiantes de Guárico (Venezuela)
 
Grupo B
UAI Urquiza (Argentina)
Ferroviária (Brasil)
Espuce (Equador)
Colón (Uruguai)
 
Grupo C
Formas Íntimas (Colômbia)
Colo-Colo (Chile)
Universitário de Deportes (Peru)
San Martín de Porres (Bolívia)
 
Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Pista de atletismo da UFGRS está em fase final de construção

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
Atletas e estudantes de educação física gaúchos contarão, em breve, com mais um local de ponta para seus treinamentos e aperfeiçoamentos. A obra da pista de atletismo do Campus Olímpico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) deve começar a receber o piso em novembro e estará totalmente pronta para uso a partir de fevereiro de 2016. A instalação, que estará apta a receber certificação da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), teve financiamento de R$ 7,5 milhões do Ministério do Esporte. O ministro George Hilton visitou a UFRGS na manhã desta quinta-feira (29.10), antes de participar da reunião de preparação para o Revezamento da Tocha Olímpica no estado.
 
A pista para iniciação esportiva e para treinamento de alto rendimento. A Universidade está finalizando parcerias com a Federação de Atletismo do Estado do Rio Grande do Sul e com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para a realização de treinos e competições no local. A pista integrará a Rede Nacional de Treinamento, que o Ministério do Esporte está constituindo em todo o país.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)Após conhecer o local da pista, o ministro observou in loco o trabalho dos profissionais e estudantes do Laboratório de Pesquisa do Exercício (Lapex), que, em 2011 e 2012, recebeu um total de R$ 1,5 milhão em investimento federal para compra e manutenção de equipamentos e ampliação do programa de bolsas.
 
“Cerca de 80% dos equipamentos do laboratório foram adquiridos com verba do Ministério do Esporte. Isso alavancou nosso desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão”, explicou a professora Flávia Gomes Martinez, diretora do Lapex. “Temos a segurança de dizer que nosso laboratório é um dos mais equipados do mundo. Aqui podemos fazer avaliação de atletas, indicação de performances, prevenção de lesões, iniciativas para melhoras dos treinamentos. Com esses investimentos, pudemos extrapolar os muros da universidade e chegar a federações e confederações esportivas, a preparadores físicos e a atletas amadores e de alta performance de diversas modalidades, como atletismo, triatlo, ciclismo, natação, basquete, remo, canoagem, judô, ginástica, vôlei, rúgbi, pólo aquático e esportes de aventura”, acrescentou a professora.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br, de Porto Alegre
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Porto Alegre recebe evento para discutir o tour da tocha no Rio Grande do Sul

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
A cidade de Porto Alegre recebeu, nesta quinta-feira (29.10), a edição do Rio Grande do Sul da série de reuniões preparatórias para a realização do Revezamento da Tocha Olímpica. Representantes dos governos federal e estadual e de prefeituras gaúchas no Palácio Piratini para discussão em áreas como segurança, defesa, mobilidade, cultura e turismo e determinação de atribuições para a passagem da chama pelo estado. No encontro, foram ajustados detalhes de áreas estratégicas para a realização do revezamento, que passará por mais de 20 cidades gaúchas.
 
Após partir da Grécia e chegar ao Brasil em maio de 2016, a tocha percorrerá todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, a previsão de chegada é no dia 3 de julho. Ela pernoitará nas cidades de Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul e ainda passará por Erechim, Cruz Alta, Ijuí, Santo Ângelo, Encantado, Lajeado, Santa Cruz do Sul, São Sepé, Caçapava do Sul, Canguçu, Rio Grande, São Lourenço do Sul, Camaquã, Guaíba, Novo Hamburgo, Nova Petrópolis, Canela, Gramado, Bento Gonçalves e Torres.
 
Durante a rota do revezamento no Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas pelo país. No dia 4 de agosto, a chama chegará ao Rio de Janeiro e, no dia seguinte, sua chegada ao Maracanã marcará o início oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)O evento é simbólico para todos os estados brasileiros. “No Revezamento da Tocha, os estados têm oportunidade de divulgar sua diversidade. O Rio Grande do Sul vai unir suas grandes riquezas e mostrá-las ao mundo: o povo, a natureza, o turismo e a força esportiva”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, em cerimônia no Palácio Piratini. Também estavam presentes o governador José Ivo Sartori; o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati; o secretário de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Noleto; além técnicos dos ministérios do Esporte, Cultura, Turismo, Justiça e Defesa, da Secretaria de Relações Institucionais e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), deputados federais, prefeitos e secretários e representantes do Comitê Rio 2016. Atletas gaúchos de alto rendimento foram representados pela velejadora Fernanda Oliveira, medalha de bronze em Pequim-2008 na Classe 470, e por Jovane Guissone, medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 na esgrima em cadeira de rodas.
 
 “A preparação para a chegada da Tocha Olímpica no estado vai servir para nos unir, trazer muita emoção e mobilização para as comunidades escolhidas e representar toda a diversidade étnica, cultural, folclórica e religiosa existente”, disse o governador Ivo Sartori. “É um momento importante e único para o Rio Grande do Sul e, sem dúvida, para o país porque isso vai ser mostrado para o mundo. Vai trazer desenvolvimento, vai incentivar o turismo e vai incentivar o esporte", acrescentou o governador.
 
“A população do nosso estado certamente será envolvida com o espírito olímpico. O valor maior dos Jogos será a união de todas as pessoas em busca do sucesso”, disse Fernanda Oliveira. 
 
Reuniões pelo Brasil
Este modelo de reuniões preparatórias foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede do Mundial de futebol receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.
 
Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br, de Porto Alegre
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Canadá e brasileiras do povo Xerente vão disputar o título do futebol feminino nesta sexta

Jogadoras Xerente comemoram classificação à final. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Jogadoras Xerente comemoram classificação à final. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)

As duas seleções finalistas do futebol feminino foram definidas após a disputa das semifinais, que ocorreram na manhã desta quinta-feira (29.10). Por 4 x 2, em cima das meninas do povo Tapirapé, as Xerente conquistaram a primeira vaga. As canadenses levaram a melhor sobre as Guarani Kaiowá, pelo mesmo placar, e também avançaram para a decisão. A final será nesta sexta-feira (30.10), às 19h30, no Estádio Nilton Santos.

Na primeira partida, disputada no campo de futebol da Ulbra, às 7h30, a torcida do povo Xerente protagonizou uma animada festa nas arquibancadas, como de costume nos Jogos Mundiais. Ao apito final do juiz, consagrando a vitória, toda a turma invadiu o campo para comemorar com elas.

Em seguida, às 8h45, foi a vez das garotas do Nifa Canadá. Apesar do forte calor, elas não tiveram dificuldade em superar as oponentes Guarani. A jogadora canadense Winonna foi o destaque da partida: “Estaremos em campo amanhã à noite para a grande final e esperamos voltar para casa com o primeiro lugar. Estamos caminhando para isso”, disse a atleta, autora de dois gols.

Winonna, camisa 21, anota dois gols e coloca Canadá na decisão. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Winonna, camisa 21, anota dois gols e coloca Canadá na decisão. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)

O Canadá é uma seleção bastante forte e conquistou torcida em Palmas. “É incrível, tem muita gente que se aproxima para contar que está torcendo por nós. Isso é muito legal!”, observou Winonna.

Para o assistente técnico da seleção canadense, William Edward Wasden, os Jogos Mundiais Indígenas são muito importantes por causa do estilo de vida de cada uma das etnias. “Aqui trabalhando juntos, convivemos uns com os outros. Não se trata apenas de competir, de jogar o jogo. Trata-se de desenvolver o caráter e o estilo de vida".

As meninas do Nifa Canadá (Associação Nacional de Futebol Indígena, na sigla em inglês) têm em média 19 anos. Parte das integrantes são da costa oeste da Colúmbia Britânica e algumas delas são Mohawk.

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - Futebol Feminino

Emília Andrade, de Palmas
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Seleção Brasileira de ginástica rítmica ganha reforço de técnica russa

(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)Já com vaga garantida após a participação no Mundial da Alemanha, em setembro, a Seleção Brasileira de ginástica rítmica, comandada por Camila Ferezin, vem treinando em ritmo intenso para fazer uma boa participação nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Agora, a equipe contará com um reforço extremamente importante na preparação. A técnica russa Ekaterina Pirozhkova desembarcou no Brasil na última semana e vai permanecer em Aracaju (SE) até os Jogos Olímpicos.
 
 
Natural da Rússia, Ekaterina traz o estilo de treinamento de um país com supremacia na modalidade. A Rússia foi campeã no conjunto e no individual nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos e também o grande destaque da última edição do Mundial, com 14 medalhas.
 
A treinadora chefe Camila Ferezin enalteceu a importância desse trabalho em conjunto. “Desde que voltamos aos treinamentos depois do Mundial, estamos nos dedicando na criação de novos elementos nas séries e agora mostrando tudo para a Ekaterina. Assim, ela está dando alguns toques especiais no que podemos acrescentar e também auxiliando para termos mais dinamismo nos movimentos”, detalhou Camila, no comando do grupo desde 2011.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Todo esse trabalho que vem sendo desenvolvido com a equipe brasileira também está agradando Ekaterina. “Os treinamentos estão sendo mantidos de acordo com o programado. Neste momento inicial, estamos preparando a equipe para a próxima competição internacional aqui no Brasil, que será o Meeting. As meninas estão em boa forma física, mas algumas ainda estão em recuperação”, esclareceu. “Gostaria de expressar minha gratidão a todos os funcionários da Confederação Brasileira de Ginástica e a presidente Luciene Resende, pessoalmente, pelo cuidado e pela forma como estou sendo recebida”, ressaltou a russa.
 
Na primeira parte do treino da manhã, as atletas fazem balé e, depois, o foco passa para as coreografias que serão apresentadas no Meeting de Vitória (ES), de 18 a 22 de novembro, compromisso importante e que dará ainda mais ritmo de competição às meninas. No período da tarde, Ekaterina trabalha o condicionamento físico e, em seguida, as técnicas de base corporal e de aparelhos. A preparação está dividida em dois momentos e a técnica Camila comentou um pouco sobre o planejamento até o ápice do ciclo.
 
“Para os Jogos Olímpicos, vamos permanecer com a música de arco e maças, com os ritmos tipicamente brasileiros. Mas faremos algumas alterações na coreografia. Já na fita vamos mudar tudo. Isso já estava planejado desde o início do ano”, explicou Camila.
 
Após uma semana juntas no Centro Nacional de Treinamento, em Aracaju (SE), a técnica russa está se adaptado bem à rotina das ginastas Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Débora Falda, Emanuelle Lima, Francielly Machado, Jéssica Maier, Mayra Gmach e Morgana Gmach. A equipe não está tendo dificuldade na comunicação, segundo Camila.
 
“A Ekaterina fala inglês. Está tranquilo, porque já tivemos bastante contato com a língua russa em estágios de treinamento e em competições naquele país e também já recebemos aqui treinadoras de lá, como a Blizia Anastasia – capitã do conjunto medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012 – e a própria Ekaterina. Nós sabemos falar termos técnicos da modalidade e ela também fala um pouco de português”, declarou a técnica brasileira.
 

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Jovens talentos do Brasil buscam medalhas nas finais do mundial de ginástica artística

(Divulgação)(Divulgação)
Nesta quinta-feira (29.10), Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva, dois dos jovens talentos da Ginástica Artística Feminina, irão representar o Brasil nas finais do Individual Geral no Mundial de Glasgow, na Escócia. A decisão de quem serão as medalhistas na soma de todos os aparelhos contará com as 24 melhores colocadas na etapa classificatória e tem início às 16h10.
 
As brasileiras, que competem pela primeira vez em um Mundial, tiveram um bom desempenho na primeira fase e foram bastante aplaudidas pelo público presente na SSE Hydro Arena. Lorrane foi a 11ª colocada, com 56,365 pontos, e Flávia a 14ª, com 55,798. Junto delas na final estão atletas dos Estados Unidos, Suíça, Canadá, Holanda, Rússia, Grã-Bretanha, Japão, China, Alemanha, Hungria, Romênia, Itália e Bélgica.
 
As ginastas sabem que é um privilégio estrear na competição e já conseguir se classificar para uma final. Por isso, querem aproveitar ao máximo esse momento. "Tenho que fazer uma boa competição e vou dar o meu melhor, assim como foi na classificatória. Vamos ver na hora como será. Sei que estarei ao lado de grandes ginastas, mas o importante é estar concentrada nas minhas séries e procurar me sair o melhor possível", afirmou Lorrane.
 
Flávia, que normalmente encanta o público com um grande carisma, se mostra muito tranquila e com o objetivo de conseguir uma pontuação ainda mais alta do que nas preliminares. "Esse é o meu primeiro Mundial e eu já estou muito feliz por ter me classificado para a final. Gostei do meu desempenho na classificatória, mas quero melhorar ainda mais, principalmente na trave. Espero que dê tudo certo. Estou contente por estar em uma final ao lado de ginastas que eu admiro como a Simone Biles (seis vezes medalhista de ouro em Mundiais) e a Gabrielle Douglas (campeã olímpica), dos Estados Unidos", comemorou.
 
No Individual Geral Masculino, o Brasil também terá dois representantes. Arthur Nory Mariano e Lucas Bitencourt participam da decisão na sexta-feira (30), a partir das 15h40 (horário de Brasília), também com transmissão dos canais SporTV. No sábado (31) e no domingo (1°) serão as finais por aparelho. Arthur Nory compete na decisão da barra fixa, no domingo (1°), a partir das 11h.
 
Programação 
Horário de Brasília
 
Quarta-feira (28)
15h25 às 19h10 - Finais Masculinas por equipe - Brasil
 
Quinta-feira (29)
16h10 às 19h15 - Finais Individual Geral Feminino - Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva
 
Sexta-feira (30)
15h40 às 19h20 - Finais Individual Geral Masculino - Arthur Nory e Lucas Bitencourt 
 
Sábado (31)
10h50 às 15h - Finais por aparelho 
 
Domingo (1°)
11h às 15h - Finais por aparelho - Arthur Nory (barra fixa) 
 
Seleção de Ginástica Artística Feminina
Ginastas: Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Letícia Costa, Lorrane Oliveira, Lorenna Rocha e Thauany Araújo
Técnicos: Alexander Alexandrov, Alexandre Carvalho, Francisco Porath Neto, Iryna Ilyashenko, Keli Kitaura e Oleg Ostapenko 
Coreógrafa: Valéria Lakerbai
Médico: Roberto Nahon
Fisioterapeuta: Júlio Mattos
Chefe de equipe: Georgette Vidor
 
Seleção de Ginástica Artística Masculina
Ginastas: Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt e Péricles Silva
Técnicos: Cristiano Albino, Fernando Lopes, Marcos Goto e Renato Araújo
Médica: Ana Carolina Corte
Fisioterapeuta: Maria Eugênia Ortiz
Chefe de delegação: Leonardo Finco
 

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Brasileiro de tênis de mesa: Com dez medalhas parapan-americanas, final da Classe 10 foi atração nas Equipes de Clubes Paralímpicas

(Divulgação)(Divulgação)
No primeiro dia de jogos do Campeonato Brasileiro Sanei de Verão, em Lauro de Freitas (BA), as equipes de clubes paralímpicas proporcionaram jogos de nível alto – fato comprovado pelo incrível número de dez medalhas parapan-americanas ‘presentes’ na final da Classe 10.  
 
Esta era a soma de todas as medalhas conquistadas em Toronto pelos finalistas em solo baiano: Carlos Carbinatti, Diego Moreira, Luiz Filipe Manara – campeões brasileiros e representantes do Frantt-Tibhar/Café Morro Grande/Selam/Piracicaba-SP –, Claudio Massad e Paulo Salmin – jogando pela Associação Nova Era-SP, que ainda contava com Alexandre Caldeira. Na decisão, vitória de Piracicaba por 3 partidas a 0. “Mais uma vitória contra adversários fortes, três jogos difíceis, de bom nível e precisamos de bastante concentração. Mostramos de novo que estamos fazendo um trabalho certo, que estamos conseguindo evoluir e apresentar bons resultados”, afirmou Diego, primeiro a vencer no duelo, diante de Claudio.
 
Ao lado de Carbinatti, ele já havia conquistado o Campeonato Brasileiro de Inverno, tanto individual como de duplas, e recebeu os elogios de seu companheiro de treinos e seleção brasileira. “Pra mim o jogo mais importante foi o primeiro, vencido pelo Diego diante do Claudio. Eu e Paulinho é um jogo caseiro (risos), hoje ele engrossou mas geralmente eu levo um pouco de vantagem. Nas duplas hoje deu tudo certo, as bolas entraram e conseguimos vencer”, destacou Carlos, referindo-se também ao segundo e terceiro triunfos da equipe.
 
Manara, que não chegou a ir à mesa na competição, admitiu o sentimento ‘contraditório’, já que todos eles haviam viajados juntos para os Jogos Parapan-Americanos, em agosto, e ele, Diego, Carlos e Paulo treinam diariamente na sede da seleção brasileira paralímpica andante, em Piracicaba. “É uma sensação diferente, porque a gente treina junto. Não tem uma rivalidade, é difícil até de torcer para o seu time. Mas nós somos profissionais, cada um honrou a camisa do clube aqui e o título ganha mais valor quando você encara adversários tão fortes quanto eles”, resumiu.
 
A APCEF Manaus-AM, de Basilio Oliveira e Alexandre Alfon, assim como a FME Criciúma/Yasaka-SC, de Felipe Formentin, Ramon da Silva e Eric Reis, ficou com a medalha de bronze.
 
Na Classe 9, o Centro Social Chinês/Superar/Butterfly/Indaiatuba-SP – composto por Carlo Michell, Mario Lucio Pires, Nilson Oliveira e Kaíque - ficou com o ouro, superando a Associação Cearense de Tênis de Mesa-CE, que teve George Araújo, Francisco Melo, Reginaldo Gomes e João Neto. ADM Petrópolis-RJ (Flávio Seixas, Mario Costa e Marcelo Pereira) e Jundiaí Clube-SP (Lucas Grilo e Bruno Kazuo) ficaram em terceiro lugar.
 
Já na Classe 5, a Associação Cearense de Tênis de Mesa-CE foi a equipe campeã. Francisco Sales, Airton Rocha e Jean Carlo Padilha venceram por 3 partidas a 1 a APMDFESP-SP, de Wladimir Menezes, Renato Santos, Alexandre Araújo e Ivanildo Freitas. A ADFP Paraná-PR ficou com os dois bronzes – uma equipe foi formada por Cincler Trevisan, Carlos Araki, Rafael Ramos e Julio Cesar Porate; a outra por Eziquiel Babes, Antonio de Oliveira, Emerson Silva e Wilson dos Santos.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Jerusa Geber e Jhulia Karol são prata e bronze nos 100m no Mundial Paralímpico de Atletismo

(Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Daniel Zappe/MPIX/CPB)
Mesmo sem a presença de Terezinha Guilhermina, o Brasil subiu ao pódio duas vezes nos 100m da classe T11 no Campeonato Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar. Jerusa Geber ficou com a prata na prova, enquanto Jhulia Karol chegou na terceira posição e conquistou o bronze. O título ficou com a chinesa Cuiqing Liu. Agora, o Brasil soma 23 medalhas no Mundial: três de ouro, 10 de prata e 10 de bronze.
 
Assim como na prova dos 200m e dos 400m, a chinesa Cuiqing não deu chances para ninguém. A atleta cruzou a linha de chegada em 12s43 e assegurou sua terceira medalha de ouro em Doha. Jerusa veio logo atrás, fechando a prova em 12s57. Jhulia completou os 100m em 12s79.
 
Além de enfrentar Cuiqing, as brasileiras precisaram superar outras dificuldades na final. Jerusa trocou de guia em cima da hora, substituindo Luiz Henrique Barbosa por Wendel de Souza. “Eu me senti à vontade ao lado do guia, apesar de não ter treinado com ele. O nível do Mundial está fortíssimo e a China, como sempre, dá muito trabalho para o Brasil”, avaliou a vice-campeã.
 
Já Jhulia Karol correu com uma lesão muscular na coxa direita e voltou a sentir o problema durante a prova. Mesmo assim, a brasileira assegurou o bronze e se emocionou com a conquista. “Estou feliz por ter conquistado minha segunda medalha no Mundial. Estava sentindo muita dor, mas na hora da corrida tem de fazer aquilo que a gente sabe fazer. Além da dor, como eu falei, eu chorei por ter cumprido o objetivo pelo qual trabalhamos o ano todo”, comentou.
 
Nesta quinta-feira (29.10), o Brasil volta a brigar por medalhas no Mundial com grandes nomes da modalidade. Alan Fonteles disputa a semifinal dos 100m T44, enquanto Daniel Mendes e Felipe Gomes correm os 200m T11. Já Shirlene Coelho vai atrás do pódio no lançamento de dardo F37.
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Pacto pelo Esporte é lançado em São Paulo, com a presença do ministro George Hilton

Acompanhado de personalidades do esporte, de representantes de algumas das maiores empresas do país, de presidentes de confederações esportivas e de outras autoridades, o ministro do Esporte, George Hilton, participou, nesta quarta-feira (28.10), em São Paulo, do lançamento do Pacto pelo Esporte.
 
A iniciativa, promovida pela ONG Atletas do Brasil, em conjunto com o Instituto Ethos e LIDE Esporte e com o apoio do Mattos Filho Advogados, é um acordo inédito firmado pelas empresas com o objetivo de levar mais transparência e profissionalismo na gestão às entidades esportivas beneficiadas por patrocínios. O Pacto visa, ainda, assegurar mais segurança para os patrocinadores, que, por meio de regras claras, podem exigir total integridade na gestão dos recursos nas entidades. 
 
O Pacto pelo Esporte vinha sendo construído desde agosto do ano passado e pretende deixar um legado para o país. Ele nasceu a partir de uma iniciativa adotada em outros setores depois da aprovação, em 2013, do Artigo 18-A, que modifica a Lei Pelé. Além disso, a Lei Anticorrupção – também conhecida como Lei da Empresa Limpa –, em vigor desde janeiro de 2014, trouxe a necessidade de revisão das regras para os patrocínios.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
 
As cláusulas do Pacto foram estipuladas pelas próprias empresas e as primeiras signatárias foram apresentadas nesta quarta-feira. São elas: Aché Laboratórios, Banco do Brasil, Bradesco, Carrefour, Centauro, Coca Cola, Construtora Passarelli, Correios, Decathlon, Estácio, Ernst&Young, Gol, Itaú, Johnson & Johnson, McDonald´s, P&G, Somos Educação, TAM e Vivo.
 
Para o ministro George Hilton, o Ministério do Esporte terá um papel fundamental de servir de ponte entre as empresas participantes do Pacto pelo Esporte e as entidades esportivas (confederações e federações esportivas), que devem cumprir as exigências do Artigo 18-A da Lei Pelé para receber patrocínios. 
 
"Desde outubro de 2013, quando a presidente da República sancionou o texto da Medida Provisória 620 e acrescentou o famoso parágrafo 18-A da Lei Pelé, nós do governo temos nos esforçado muito para melhorar o ambiente geral da gestão das entidades sem fins lucrativos e que são componentes do Sistema Nacional do Esporte", destacou o ministro. "O Artigo 18-A veio de forma muito clara exigir de todas essas entidades mais transparência, boa prática de gestão e boa governança. Vários convênios ficaram paralisados no Ministério do Esporte e só foram normalizados depois que essas entidades se adequaram às exigências do Artigo 18-A", lembrou George Hilton.
 
Para o ministro, mecanismos como a Lei Anticorrupção e o Artigo 18-A da Lei Pelé, que serviram de norte para a criação do Pacto pelo Esporte, inauguraram um novo momento na relação das entidades esportivas, em especial com o Ministério do Esporte. George Hilton ressaltou a importância de iniciativas como a promovida nesta quarta-feira em São Paulo no fortalecimento deste processo.
 
"Uma lei, por mais perfeita que seja, só vai conseguir ecoar com a participação ativa da sociedade civil. E o que eu vejo aqui hoje é a exatamente a sociedade civil se mobilizando para dizer ‘nós queremos que essas leis peguem, funcionem e que tenham eco em todas as ações que os governos têm", prosseguiu o ministro. "Diante disso, só posso louvar, aplaudir e apoiar a iniciativa do Atletas pelo Brasil, que criaram indicadores de boa gestão para servir de guia aos patrocinadores do esporte brasileiro", encerrou George Hilton.
 
Para a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, presidente da ONG Atletas pelo Brasil, conseguir congregar executivos de todas as empresas signatárias do Pacto pelo Esporte é motivo de orgulho. "As empresas estão de parabéns pela iniciativa, pela disponibilidade e pela coragem de serem as primeiras. Para nós, é um orgulho grande. É uma sensação de missão cumprida, embora não acabada, pois ainda temos vários passos", adiantou Ana Moser, ressaltando que outras empresas podem se juntar ao Pacto pelo Esporte.
 
A norma lançada hoje condiciona o repasse de verbas da administração pública direta e indireta, incluindo Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), a uma série de regras que visam dar mais transparência nas entidades que comandam o esporte no país. Entre essas regras estão o limite de mandato de dirigentes, a representação de atletas em órgãos e conselhos técnicos e a transparência de documento e contas na gestão, como dados financeiros e contratos. O Pacto pelo Esporte é privado, voluntário e autorregulado pelas empresas responsáveis por definir as suas cláusulas.
 
Presidente dos Correios, um dos maiores patrocinadores do esporte brasileiro, Wagner Pinheiro de Oliveira participou do evento e, ao final, fez uma análise da importância do Pacto pelo Esporte para o desenvolvimento do esporte brasileiro. "Vejo como algo prático, que fortalece a ideia de que o nosso esporte precisa de responsabilidade empresarial, de maior democratização na gestão, com maior participação dos atletas e da sociedade civil. Isso avança a democracia e caminha rumo a uma melhor gestão das entidades", declarou.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
 
Para o presidente do LIDE Esporte, Paulo Nigro, o Pacto pelo Esporte trará mais segurança aos patrocinadores, que reduzirão as chances de verem suas empresas associadas a práticas de má gestão. "Não podemos correr riscos de nos envolvermos com entidades que, não tendo governança, se envolvam em escândalos de corrupção", frisou.
 
Segundo ele, o Pacto pelo Esporte permitirá um maior volume de investimentos e, consequentemente, um maior desenvolvimento do esporte no Brasil em todos os níveis. "Vejo isso como um espiral positivo que só pode atrair mais recursos, chegando ao esporte de base e ajudando a desenvolver o país", concluiu.
 
Sistema Nacional do Esporte
O Sistema Nacional do Esporte (SNE) está sendo construído para organizar os entes públicos, privados e do terceiro setor – de forma articulada e integrada – para promover e fomentar políticas esportivas para toda a população brasileira.
 
O SNE será implementado por uma Lei de Diretrizes e Bases, que definirá a estrutura e o funcionamento do esporte no Brasil. Serão caracterizados os níveis de atendimento, os serviços a serem ofertados e os responsáveis pela execução das diretrizes, seja em âmbito das entidades públicas – União, Estados e Municípios –, seja em colaboração com as entidades privadas.
A lei disciplinará também as questões do financiamento do esporte, dos mecanismos de controle e participação social, bem como a política de recursos humanos e formação continuada dos integrantes do SNE. O objetivo é cumprir o preceito constitucional do direito de cada cidadão brasileiro durante toda a vida ao esporte, tornado o setor uma política de Estado.
 
O SNE é fundamental para consolidar o esporte como uma política pública estruturante, cuja visão de futuro é alçar o Brasil à condição de potência esportiva sustentável. Isso requer a articulação entre duas faces inseparáveis dessa prática social: a democratização do acesso – em especial as crianças e os jovens – e a potencialização do esporte de rendimento. Essas dimensões devem estar articuladas para que se promova uma mudança cultural e se eleve o padrão esportivo do povo brasileiro.
 

» Confira os documentos do Pacto pelo Esporte

 
 
 
Luiz Roberto Magalhães, de São Paulo
Ascom - Ministério do Esporte
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Libertadores de futebol feminino começa nesta quarta, na Colômbia

São José, atual bicampeão da Libertadores, buscará o quarto título continental. (Foto: Ministério do Esporte)São José, atual bicampeão da Libertadores, buscará o quarto título continental. (Foto: Ministério do Esporte)

A Colômbia será a sede da Copa Libertadores Feminina de 2015, que tem início nesta quarta-feira (28.10) e vai até o dia 8 de novembro. Esta será a sétima edição do torneio. Além da cerimônia de abertura, a agenda reserva para hoje duas partidas válidas pelo Grupo C: Colo-Colo (CHI) x Universitário (PER) e Formas Intimas (COL) x San Martín de Porres (BOL). As favoritas da chave são as chilenas, única equipe de fora do Brasil a levantar o troféu da competição continental, e as colombianas, que estiveram nas seis edições anteriores do torneio e jogam em casa.

Maior campeão da Libertadores, com três títulos (2011, 2013 e 2014), o São José E.C. (SP) estreia nesta quinta-feira (29.10) contra o Estudiantes de Guárico (VEN), que vai apenas para a sua segunda participação no torneio. O jogo está marcado para às 19h (de Brasília), no Estádio Cincuentenario de Medellín. As venezuelanas de Guárico tiveram que superar no campeonato nacional as atuais vice-campeãs da América do Sul, o Caracas, para se classificarem. Completam o Grupo A, o Real Pasión, da cidade colombiana de Funza, e o Cerro Porteño (PAR), terceiro colocado na edição de 2014.

Ferroviária encara grupo com muita rivalidade em busca de título inédito.Ferroviária encara grupo com muita rivalidade em busca de título inédito.O outro representante brasileiro na competição é a Ferroviária (SP), campeã nacional em 2014, e que integra o Grupo B, o que reúne as maiores rivalidades do continente: Brasil, Argentina e Uruguai. A estreia da equipe de Araraquara será nesta quinta-feira (29.10), às 12h, no Estádio Municipal de Giradorta. As adversárias serão as equatorianas do Espuce, time que vai para sua primeira Libertadores.

Completam o grupo as argentinas do UAI Urquiza, que também fazem sua estreia - desbancaram o tradicional Boca Juniors, presente em cinco edições do torneio -, e as uruguaias do Colón, time que é o atual tricampeão do país e que vai para sua segunda participação no torneio continental.

Esta é a primeira vez que a Libertadores será disputada fora do Brasil. São 12 equipes - as 10 campeãs nacionais da América do Sul, mais uma equipe do país-sede e a atual campeã do continente – divididas em três grupos. Para a semifinal se classificam as primeiras colocadas de cada chave, mais o melhor segundo colocado.

O São José é o maior campeão do torneio (2011, 2013 e 2014), seguido pelo Santos (2009 e 2010) e o Colo-Colo (2012).

Grupo A
São José (Brasil)
Real Pasión (Colômbia)
Cerro Porteño (Paraguai)
Estudiantes de Guárico (Venezuela)

Grupo B
UAI Urquiza (Argentina)
Ferroviária (Brasil)
Espuce (Equador)
Colón (Uruguai)

Grupo C
Formas Íntimas (Colômbia)
Colo-Colo (Chile)
Universitário de Deportes (Peru)
San Martín de Porres (Bolívia)

Ascom - Ministério do Esporte
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Bruna Takahashi ajuda América Latina a conquistar título inédito no Desafio Mundial de Cadetes

Pela primeira vez na história do tênis de mesa a equipe da América Latina conquistou o título por equipes do Desafio Mundial de Cadetes. Na competição disputada em Sharm El-Sheikh, no Egito, uma brasileira teve papel fundamental na conquista: Bruna Takahashi, número seis do ranking mundial sub-15. Ela fez parte da equipe campeã ao lado da porto-riquenha Adriana Díaz (número cinco do mundo), da guatemalteca Lucia Cordero (51ª) e da dominicana Esmerlyn Castro (119ª).
 
Participando pela quarta vez do torneio, Bruna jogou seis partidas na campanha vitoriosa e venceu cinco. As meninas latino-americanas venceram equipes do Egito, da América do Norte e da Oceania na fase de grupos. Na semifinal, as adversárias foram as poderosas asiáticas, que também ficaram pelo caminho. Na decisão, contra a seleção da Europa, triunfo por 3 x 1 e a conquista inédita.
 
“Esse título é muito importante para mim, pois sei que é meu último ano no infantil. Queria muito vencer e entrar para a história deixando meu nome entre os campeões”, disse Bruna Takahashi. Foi a primeira vez que uma equipe de fora da Europa ou da Ásia conquistou o Desafio Mundial.
 
(Divulgação/ITTF)(Divulgação/ITTF)
 
Na fase de grupos, a América Latina venceu o Egito por 3 x 1, a América do Norte por 3 x 0 e a Oceania por 3 x 0. Bruna acumulou vitórias sobre Marwa Alhodaby por 3 x 1 (12/10, 11/3, 6/11 e 11/3); contra Crystal Wang por 3 x 1 (11/9, 3/11, 11/9 e 11/9); e diante de Zhiying Cheng por 3 x 0 (11/3, 11/4 e 11/6).
 
A semifinal foi contra a Ásia e a brasileira foi a primeira a jogar, sofrendo um revés para a japonesa Maki Shiomi por 3 x 1, parciais de 11/3, 5/11, 12/10 e 11/9. Nos confrontos seguintes, Adriana Díaz venceu duas vezes e coube a Bruna entrar em ação no desempate, contra a sul-coreana Haeeun Choi. A brasileira dominou a adversária e assegurou a vitória da América Latina ao bater Choi por 3 x 0 (11/7, 11/6 e 11/8).
 
Diante das europeias, Bruna Takahashi entrou em ação na segunda partida, contra a romena Andreea Dragoman. A brasileira não perdeu um set sequer, vencendo por 3 x 0, com 11/9, 11/6 e 11/7. “Joguei muito bem essa partida. Entrei um pouco nervosa, pois havia perdido para ela na semifinal infantil do Aberto da Polônia deste ano, mas consegui pressioná-la e venci bem”, disse Bruna. Coube a Adriana Díaz fechar o confronto justamente contra Dragoman e selar a conquista das latino-americanas.
 
O Desafio Mundial de Cadetes segue com as disputas individuais e de duplas no Egito. O sorteio das chaves será realizado nesta quarta-feira (28.10) e as partidas começam a ser realizadas na quinta (29.10). Bruna Takahashi vai jogar tanto a chave de simples quanto a de duplas.
 

Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro visita em Porto Alegre obras da pista de atletismo da UFRGS e participa de reunião do Revezamento da Tocha Olímpica

Porto Alegre recebe nesta quinta-feira (29.10) o encontro preparatório de organização do Revezamento da Tocha Olímpica. O ministro do Esporte, George Hilton, representantes dos governos federal e estadual e prefeitos das cidades selecionadas vão discutir questões sobre planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A reunião será realizado no Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, às 11h.

Os municípios pré-selecionados para receber o revezamento da tocha no Rio Grande do Sul são: Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul. Nessas cidades, a tocha deve pernoitar. As outras cidades gaúchas por onde a tocha deve passar são: Rio Grande, Camaquã, São Lourenço do Sul, Nova Petrópolis, Bento Gonçalves, Canela, Gramado, Guaíba, Lajeado, Cruz Alta, Caçapava do Sul, Canguçu, Lajeado, São Sepé, Encantado, Ijuí, Erechim, Torres, Santa Cruz do Sul, Novo Hamburgo e Santo Ângelo.

Às 9h, antes do encontro preparatório de organização do Revezamento da Tocha Olímpica, o ministro do Esporte, George Hilton, visita as obras de construção da pista de atletismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que tem investimentos de R$ 7,5 milhões do Ministério do Esporte.

A Tocha Olímpica chegará a Brasília, vinda da cidade de Olímpia (Grécia), no dia 3 de maio de 2016. Da capital federal, iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada está prevista para 4 de agosto, no Rio de Janeiro, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá cerca de 500 localidades, sendo 300 cidades. O percurso inclui as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.
                                                           
» Serviço - Visita às obras da pista de atletismo da UFRGS
Data: quinta-feira (29.10)
Horário:  9h
Local : Rua: Felizardo, 750, Jardim Botânico

Reunião de Trabalho – Revezamento da Tocha Olímpica no Rio Grande do Sul
Data: quinta-feira (29.10)
Horário: 11h
Local: Salão Negrinho do Pastoreio, Palácio Piratini

Ascom – Ministério do Esporte
Contato: Fernando Guedes – (61) 9983-3107

Com promessa de grandes duelos, Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa tem início nesta quarta-feira

(Dennis Grombkowski/Getty Images)(Dennis Grombkowski/Getty Images)
O Campeonato Brasileiro Sanei de Verão, que será realizado em Lauro de Freitas (BA), começa nesta quarta-feira (28) com a presença de atletas de seleção brasileira, fechando a temporada nacional em alto nível. O palco dos confrontos será o Centro Pan-Americano de Judô, estrutura de ponta inaugurada este ano.
 
Gustavo Tsuboi, 65º colocado no ranking mundial que fez história ao avançar até as quartas de final da Copa do Mundo, será um dos atletas brigando pelo título máximo do país, além de disputar também a Copa Latina, evento paralelo que ocorrerá na sexta (30) e no sábado (31).
 
O brasileiro que atua na Liga Alemã não será o único mesatenista de destaque que estará em ação na Bahia: além dele, Jessica Yamada (255ª) e Ligia Silva (XX), estão confirmadas na competição. Curiosamente, o técnico da equipe feminina também – ninguém menos que Hugo Hoyama, maior nome da história do tênis de mesa nacional.
 
Além das disputas individuais, o Campeonato Brasileiro terá os torneios de equipes de clubes, com duas categorias femininas (Juvenil e Absoluto A) e dez masculinas (Mirim, Infantil, Juvenil, Juventude, Absoluto A, Absoluto B, Absoluto C, Sênior, Veterano 4 e Veterano 6). As seleções estaduais formam mais um torneio da competição nacional, com quatro categorias femininas (Infantil, Juvenil, Absoluto A e Absoluto B) e 11 masculinas (Pré-Mirim, Mirim, Infantil, Juvenil, Juventude, Absoluto A, Absoluto C, Sênior, Veterano 4, Veterano 5 e Veterano 6).
 
Confira a programação completa:
Quarta-feira (28/10)
Equipes de Clubes Olímpicas e Paralímpicas
Premiação
 
Quinta-feira (29/10)
Seleções Estaduais Olímpicas e Paralímpicas
Premiação
 
Sexta-feira (30/10)
Ranking Olímpico
Classes Paralímpicas
Abertura Oficial do Evento
Premiação
 
Sábado (31/10)
Classes Paralímpicas
Ranking Olímpico
Ranking Olímpico Veteranos
Premiação
 
Domingo (1/11)
Ranking Olímpico
Premiação
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM

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Yohansson Nascimento conquista a prata nos 200m T47 no Mundial Paralímpico de Atletismo

(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)
A terça-feira (27.10) no Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar, rendeu mais duas medalhas para o Brasil. Yohansson Nascimento e Marivana Oliveira somaram uma prata e um bronze, fazendo com que o país chegue a um total de 21 pódios na competição. São três ouros, nove pratas e nove bronzes. O Brasil segue na 10ª posição no quadro geral de medalhas.
 
Depois de faturar o ouro nos 200m T47, Yohansson ficou com a prata nos 100m. O brasileiro correu a prova em 10s99. Ele chegou próximo do campeão, o polonês Michael Derus, medalhista de ouro com 10s73. O chinês Hao Wang levou o bronze, com 11s06. Foi a oitava medalha de Yohansson em Campeonatos Mundiais. O atleta agora soma três ouros, três pratas e dois bronzes.
 
“Fiquei próximo dos meus melhores tempos. Eu esperava correr hoje em 10s80, 10s85, mas fiquei feliz, porque em Mundial o que vale mesmo é a medalha. Saio de cabeça erguida, porque levei duas medalhas em duas provas. Só tenho de dar continuidade ao trabalho”, avaliou Yohansson.
 
(Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Daniel Zappe/MPIX/CPB)O outro pódio do dia foi inédito. Marivana Oliveira, de 25 anos, conquistou o bronze no arremesso de peso F35 em uma prova emocionante. A sul-africana Chenelle van Zyl fez um lançamento de 9,11m em sua última tentativa, ultrapassando a brasileira e tirando-a provisoriamente do pódio. Sob pressão, Marivana cresceu e fez um arremesso de 9,17m, sua melhor marca da carreira e novo recorde das Américas.
 
“Estava muito bem psicologicamente. Sabia o que eu tinha treinado. No último arremesso, fui para o tudo ou nada, e ainda bem que veio o tudo. Agradeço muito à minha treinadora por tudo que eu sou. Essa medalha também é dela”, dedicou a alagoana.
 
Terezinha fora da final dos 100m
O resultado mais surpreendente do dia foi nos 100m feminino da classe T11. Atual tricampeã mundial da prova, Terezinha Guilhermina não se classificou para a final. Com o tempo de 12s68, Terezinha não ficou entre as quatro que avançaram para a decisão. Ela não pôde correr com o seu guia habitual, Guilherme Santana, que se lesionou.
 
O Brasil terá duas atletas brigando por medalha: Jhulia Santos, que fez 12s66 na semifinal, e Jerusa Geber, classificada com 12s46, a melhor marca da carreira. O melhor tempo da semifinal ficou com a chinesa Liu Cuiqing. A atleta, que já conquistou os títulos dos 200m e dos 400m no Mundial, vai para a decisão como favorita. Cuiqing se classificou com o tempo de 12s27.
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

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Etnias estrangeiras têm contato com a canoagem indígena brasileira durante os JMPI

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A canoagem indígena, utilizada pelas diferentes etnias nacionais como veículo de locomoção, é também o único esporte de identidade cultural do Brasil reconhecido oficialmente por uma entidade esportiva, no caso, a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Para aproximar os povos estrangeiros à cultura da modalidade, indígenas do México, Guiana Francesa, Colômbia, Finlândia, Nova Zelândia, Canadá, além de povos brasileiros sem tradição na prática, entraram na água e fizeram o reconhecimento do equipamento e do ribeirão Taquaruçu Grande, que receberá as competições na sexta-feira (30.10).

Foram fabricadas 20 canoas especialmente para as disputas dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, com 5,5 metros e aproximadamente 55kg, com tamanhos e pesos iguais. Para cada uma delas, a organização do evento fará a reposição ambiental de dez mudas de andirobeira. “Cada uma tem nome e pinturas próprias, para ter identidade única. Elas são joias e não haverá outras iguais. As canoas foram fabricadas por um conselho de nove engenheiros de povos diferentes, que projetaram o equipamento especialmente para os Jogos Mundiais”, explicou Carlos Gouveia, integrante do ITC (Comitê Intertribal).

Mas com quantos paus se faz uma canoa? O pesquisador Evaldo Malato explica que toda a construção é artesanal, com a derrubada da árvore, o corte, a retirada das medidas, a fase da queima – onde fica quase dois dias em cima do fogo –, até esculpir. O processo demora de 15 dias a um mês.

A canoa dos Jogos Mundiais foi fabricada com tronco de árvore da madeira de cedro-arana. O equipamento conta com selo verde, certificado pelo Ibama. “Quando os Jogos terminarem, dez canoas continuarão nas mãos da organização para que sejam utilizadas nas próximas edições do evento. Assim, não precisaremos derrubar novas árvores para fazer as canoas”, revelou Carlos Gouveia.

Fotos: Francisco Medeiros/ MEFotos: Francisco Medeiros/ ME

O pesquisador Malato acrescenta que a canoa é parte importante da cultura dos povos brasileiros. “Quando os portugueses chegaram ao Brasil já avistaram os indígenas em suas canoas. A canoa é o veículo de locomoção que supre as necessidades, como carregar compras e levar para outras comunidades”, disse.

Para alguns indígenas foi a primeira vez que experimentaram a canoa dos povos brasileiros. Os uruguaios, por exemplo, deixaram a água entrar diversas vezes, virando a canoa no rio. Durante o reconhecimento do equipamento, teve também representante de etnia brasileira que não tem tradição na prática, como o Jairton Kaingang do Paraná, 24 anos. “Quando fiquei sabendo que teria a prova da canoa, eu me inscrevi, pois nunca tinha entrado em uma canoa dessa, pequena. Temos na aldeia somente uma canoa grande”, afirmou.

Allan do Carmo (esq.) e Fernando Fernandes compartilham experiência em Palmas. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Allan do Carmo (esq.) e Fernando Fernandes compartilham experiência em Palmas. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Campeões na água

O tetracampeão mundial de paracanoagem Fernando Fernandes também apareceu nas margens do ribeirão Taquaruçu Grande. O atleta ficou fascinado ao observar como o esporte é tratado pelos indígenas. “Vim para cá para conhecer as raízes do meu esporte. Está sendo uma experiência fantástica. Na última semana passei cinco dias na aldeia do povo Javaé, em Tocantins. Foi uma troca de experiência incrível. Levei o meu caiaque e eles experimentaram e enfrentaram um pouco de dificuldade, porque é bem estreito. São esportes diferentes”, ressaltou.

Outro atleta que conferiu os preparativos para o início das disputas na água dos JMPI foi Allan do Carmo, recém chegado da última etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas da Federação Internacional de Natação (FINA) de 2015, na qual garantiu o vice-campeonato da atual temporada.

Allan, campeão mundial em 2014, destacou a importância da realização da primeira edição mundial dos Jogos em solo brasileiro. “É muito bacana. A gente começou dos índios, principalmente lá na Bahia. É uma coisa forte para mim, que sou baiano. É a congregação, a união dos povos. É um feito importante, que a gente espera que tenha continuidade. Fico feliz por participar deste momento histórico. É onde tudo começou, todos nós somos indígenas”, afirmou.

O atleta olímpico valorizou ainda a oportunidade de entrar em contato com as raízes do seu esporte. “A maratona aquática vem muito disso aqui. Era o pessoal que saía para pescar, que saía para nadar. Depois vai virando esporte, a natação começa disso aqui. Realmente é a origem do meu esporte, vou estar compartilhando um pouquinho aqui com eles, ver como é que eles nadam”, disse.

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - Canoagem

 

Breno Barros e Pedro Oliveira, de Palmas

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Em São Paulo, Ministério do Esporte se reúne com clubes para debater Profut

(Rafael Brais/ME)(Rafael Brais/ME)
Com o objetivo de explicar as condições de adesão e benefícios da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (Profut), o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, realizou nesta terça-feira (27.10), em São Paulo, apresentação sobre o tema na Federação Paulista de Futebol (FPF). Participaram do encontro o vice-presidente da FPF, Fernando Solleiro; o consultor jurídico do Ministério do Esporte, Pitágoras Dytz; e representantes de dezenas de clubes de todas as divisões do futebol paulista. 
 
Em sua apresentação, Rogério Hamam tratou dos principais pontos  da nova lei, como contrapartidas, prazos, formas de adesão ao refinanciamento, gestão temerária e acesso a recursos do Governo Federal. De acordo com o secretário, o Profut traz uma nova realidade para o esporte mais popular do Brasil e possibilita aos clubes uma nova realidade. "Estamos buscando com esse novo modelo de gestão uma modernização dos clubes e do futebol", disse
 
A adesão ao Profut permite que os clubes possam voltar a receber verbas públicas para o trabalho social, base e infraestrutura, como a Lei de Incentivo ao Esporte, e gera economia na quitação dos passivos fiscais. "Essa lei não pode ser encarada apenas como um refinanciamento de dívidas, mas como um novo momento para o futebol brasileiro", afirmou.
 
Os clubes que aderirem ao Profut poderão quitar suas dívidas fiscais em até 20 anos, em condições especiais estabelecidas pela lei. A tolerância para financiar as dívidas gerou a imposição de contrapartidas, como transparência, gestão responsável e fairplay financeiro. "O remédio não tem que ser doce, mas eficiente", concluiu Hamam.
 
Rafael Brais, de São Paulo

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Governo reafirma parceria com programa de atletas nas Forças Armadas

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
Dono de 84 medalhas na sexta edição dos Jogos Mundiais Militares (JMM), finalizada no último dia 11, o Brasil comemorou a segunda colocação no quadro geral da competição, atrás apenas da Rússia. Nesta terça (27.10), 42 medalhistas visitaram o Palácio do Planalto e a presidenta Dilma Rousseff, representando os 282 brasileiros que competiram na República da Coreia.
 
No encontro, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, reafirmou a parceria com o Ministério do Esporte e com os atletas militares, por meio do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR). “Vamos reassumir o compromisso de continuar apoiando o esporte nas Forças Armadas e reconhecendo esse esforço de todos os atletas”, disse.
 
A criação do programa, em 2008, permitiu que até mesmo atletas olímpicos pudessem ingressar nas Forças Armadas e, assim, integrar o quadro da delegação militar do país. Os competidores contam com os benefícios próprios da carreira, como soldo, 13º salário, plano de saúde, assistência médica e férias.
 
“Os atletas militares estão com um protagonismo importante nas disputas em âmbito sul-americano, pan-americano e mundial. É uma preparação e um estímulo também para o próximo ano”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)Dos brasileiros que competiram na Coreia, 103 são contemplados com a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, e outros 39 recebem a Bolsa Pódio. Do total de 84 medalhas, 75 foram conquistadas por 91 bolsistas. A estimativa é de que até 100 atletas militares conquistem vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e que estejam na briga direta por até dez medalhas. No Pan de Toronto, 123 atletas militares estiveram na competição e foram responsáveis por 43% das medalhas conquistadas pelo Brasil.
 
De acordo com o chefe da delegação nos Jogos Mundiais Militares, brigadeiro Carlos Augusto Amaral, o Brasil seguiu o modelo de outros países para formatar o programa de incentivo ao ingresso de atletas no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. “Dos 10 primeiros países em 2012, oito têm programas de atletas de alto rendimento. A gente se inspirou principalmente nos programas de França, Itália e Alemanha. Mais ou menos metade das medalhas desses países é conquistada por atletas militares, e a gente pretende a mesma coisa”, projetou.
 
“O ministério tem investido na reforma e ampliação de estruturas militares, dentro das unidades das Forças Armadas. Isso vai permitir também a criação de uma base da Rede Nacional de Treinamento. As Forças Armadas serão um grande parceiro na massificação do esporte em todo país”, completou George Hilton. Ao todo, a pasta está investindo R$ 123 milhões nas adaptações das unidades militares no Rio de Janeiro, que servirão para o treinamento de delegações durante os Jogos.
 
(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
 
Preparação olímpica
Após cumprimentar os atletas, a presidenta Dilma parabenizou as conquistas e ressaltou a relevância do evento às vésperas dos Jogos de 2016. “Essa competição é importante para o país e para todas as atividades esportivas, principalmente quando nós somos o país-sede, no ano que vem, das Olimpíadas e Paralimpíadas. Certamente poderemos ver esses atletas com medalhas no peito no ano que vem”, afirmou.
 
De acordo com o brigadeiro Amaral, adversários enfrentados pelos brasileiros neste mês serão reencontrados no Rio de Janeiro. “O nível foi altíssimo. Nossa meta era ficar entre os cinco primeiros, e terminar em segundo lugar superou nossas expectativas”, comemorou. “A Rússia realmente mostrou superioridade que temos que usar como inspiração para talvez incrementarmos o nosso programa para os Jogos de 2019”, acrescentou. Líder do quadro de medalhas, a equipe russa fechou a competição com 135 medalhas.
 
 
Ao lado dos companheiros de equipe Emerson Duarte e José Carlos Batista, o carioca Julio Almeida conquistou a medalha de ouro na pistola fogo central 25m do tiro esportivo. Militar de carreira, coronel da Força Aérea Brasileira e porta-bandeira na cerimônia de abertura dos Jogos, o atleta agora traça sua preparação para os Jogos Olímpicos. “Ano que vem vou disputar torneios na Europa e etapas da Copa do Mundo”, disse o dono de medalhas em mundiais e do ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, que agora busca a vaga para 2016.
 
No taekwondo, Venilton Teixeira (-58kg) ainda passará por duas seletivas nacionais para carimbar sua classificação para as Olimpíadas do Rio. Nessa preparação, ele comemorou a conquista do ouro na Coreia. “O nível estava forte. As três primeiras lutas foram fáceis para mim, mas a final foi com o atleta do Irã que foi campeão olímpico da juventude no ano passado. Eu estava perdendo e consegui virar no final. O nível dos atletas que competiram lá é o mesmo dos que estarão nas Olimpíadas”, destacou. O atleta de 20 anos ainda foi campeão do US Open e medalhista de bronze do Mundial deste ano.
 
Após a cerimônia no Palácio do Planalto, os medalhistas seguiram para o Ministério da Defesa, onde receberam uma homenagem do ministro Aldo Rebelo.
 
Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br

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Ministro George Hilton participa, em São Paulo, do lançamento do Pacto pelo Esporte

O ministro do Esporte, George Hilton, participa, nesta quarta-feira (28.10), em São Paulo, do lançamento do Pacto pelo Esporte – Pacto Setorial entre Empresas Patrocinadoras pela Integridade, Gestão e Transparência no Esporte Brasileiro.
 
O projeto é uma parceria entre empresas patrocinadoras, a ONG Atletas pelo Brasil – presidida pela ex-jogadora de vôlei Ana Moser e que conta com diversos nomes de destaque do esporte brasileiro entre seus associados –, o Instituto Ethos e o LIDE Esporte, com apoio do Mattos Filho Advogados. A iniciativa é um passo importante para melhorar a gestão e deixará um legado empresarial ao esporte brasileiro.
 
O Pacto Setorial pelo Esporte é privado, voluntário e autorregulado pelas empresas responsáveis por definir as suas cláusulas. O objetivo é apoiar a melhoria da gestão das entidades esportivas ao longo do tempo, gerar um ambiente de colaboração e confiança, estabelecer segurança para os patrocínios e definir regras claras e mecanismos para promover integridade, transparência e gestão eficiente.
 
A lista de empresas signatárias do pacto será divulgada durante o evento de lançamento, nesta quarta-feira.
 
» Lançamento do Pacto pelo Esporte
Data: 28 de outubro de 2015
Horário: 10h
Local: Complexo Cultural Aché – Antigo Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 entrada pela Rua Coropés, 88 – Pinheiros – São Paulo
 
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AGAFUC-RS é a grande campeã da Copa Caixa Loterias de Futebol de 5

Ricardinho, melhor jogador do mundo, foi o artilheiro da Copa Caixa Loterias. (Wander Roberto/Inovafoto/CBDV)Ricardinho, melhor jogador do mundo, foi o artilheiro da Copa Caixa Loterias. (Wander Roberto/Inovafoto/CBDV)
 
A AGAFUC-RS é a grande campeã da Copa Caixa Loterias de Futebol de 5. A equipe gaúcha venceu o ICB-BA por 1 x 0 e quebrou a hegemonia dos baianos que haviam vencido as seis últimas edições da principal competição do país. As equipes se enfrentaram neste domingo (25.10), na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro.
 
Enquanto todas as atenções estavam voltadas para Ricardinho, do lado gaúcho, e Jefinho, do lado baiano, outro jogador apareceu para decidir o campeão brasileiro. Maurício Dumbo, um dos jogadores mais regulares da competição, defendeu, atacou e foi um leão em quadra. A boa exibição foi coroada com o gol do título, ainda no primeiro tempo.
 
(Wander Roberto/Inovafoto/CBDV)(Wander Roberto/Inovafoto/CBDV)O gol sofrido ainda na etapa inicial obrigou o ICB-BA a sair mais para o jogo. Jefinho e Gledson tiveram algumas oportunidades de empatar. Numa delas, o camisa 10 baiano acertou a trave. Mesmo com a pressão sofrida no segundo tempo, a AGAFUC-RS jogou com inteligência e conseguiu segurar o resultado que garantiu o primeiro título brasileiro da história da equipe.
 
Herói da conquista, Mauricio Dumbo foi eleito o melhor jogador da competição, além do angolano, o craque Ricardinho também recebeu um prêmio individual. O melhor jogador do mundo foi o artilheiro com 10 gols marcados. O troféu de melhor goleiro ficou com Vinícius da APADV-SP, que se destacou pelas grandes defesas.
 
Disputa do bronze
Após empatarem sem gols no tempo normal, a APACE-PB venceu a APADV-SP por 3 a 2 nos pênaltis. O espanhol Niño converteu a última cobrança que garantiu o terceiro lugar para a equipe paraibana.
 
A Copa é um evento realizado pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais, com patrocínio da Caixa Loterias, apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro, Ministério do Esporte, Exército Brasileiro e da Escola de Educação Física do Exército.
 
O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), que recebeu as partidas, integra a Rede Nacional de Treinamento e recebeu R$ 20,4 milhões do Ministério do Esporte para reformas e aquisição de equipamentos.
 
O futebol de 5 conta com recursos do Plano Brasil Medalhas do governo federal que investe, anualmente, quase R$ 450 mil na seleção brasileira da modalidade, beneficiando os atletas com estrutura, participação em campeonatos, viagens e equipes multidisciplinares.
 
» Conheça mais sobre o futebol de 5 no vídeo abaixo:

 

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Segundo dia de provas nos JMPI teve arco e flecha, corrida de 100m, cabo de força e futebol de cabeça

Futebol de cabeça é uma das modalidades de demonstração nos JMPI. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Futebol de cabeça é uma das modalidades de demonstração nos JMPI. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)
 
Arco e flecha, corrida de 100 metros e cabo de força foram as provas disputadas nesta segunda-feira (26.10) na Arena Verde, nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas. Guerreiros de povos Asurini, Kayapó Mebengokre, Pataxó e dos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Filipinas, entre outros, participaram da celebração do esporte indígena.
 
O arco e flecha foi a primeira prova do dia. Oscar Figueroa, da Colômbia, mostrou a sua habilidade com a arma milenar. Na primeira vez no Brasil, o indígena do povo Yukpa mostrou alegria em poder conhecer e celebrar com outras culturas indígenas. “Estou muito feliz em participar dos Jogos. É especial poder mostrar a nossa cultura ao mundo”, disse.
 
Fotos: Ministério do EsporteFotos: Ministério do Esporte
 
Em seguida a arena foi transformada para receber a prova da corrida de 100 metros. A prova foi disputada com baterias de seis ou sete atletas. A primeira foi exclusiva das crianças indígenas, que percorreram os 100 metros mostrando que o esporte não tem idade. As provas foram disputadas por homens e mulheres guerreiras.
 
O cabo de força empolgou e ficou evidente que é uma das provas preferidas do público na arena de Palmas. Em menos de 40 segundos, os atletas do povo Kuikuro venceram os do Karajá na primeira disputa. “A prova foi muito fácil. Para conseguir vencer você tem que ficar, basicamente, preparado antes do apito inicial, respirar na hora certa e firmar os pés na areia”, explicou Pique Kuikuro.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Futebol de cabeça
O dia teve espaço também para um esporte de demonstração. O intercâmbio cultural foi feito com uma modalidade genuinamente brasileira e que muitos presentes queriam matar a curiosidade. Atletas internacionais experimentaram o futebol de cabeça, praticado nas aldeias de Mato Grosso.
 
Com uma bola feita de látex da mangabeira, a partida é disputada por dois times utilizando somente a cabeça para avançar a bola para o campo do adversário. Diferentemente do futebol tradicional, a modalidade não tem juiz, pois preza pela honestidade e respeito entre os jogadores.
 
No povo o esporte é jogado em chão batido. Pela primeira vez o futebol de cabeça foi apresentado durante os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - 26.10

 

» Acompanhe a cobertura completa pelo site: www.jmpi2015.gov.br

Breno Barros, de Palmas

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De volta das férias, Yane Marques inicia preparação no pentatlo moderno para os Jogos Olímpicos Rio 2016

Aos 31 anos, a pernambucana Yane Márcia Campos da Fonseca Marques, nascida na pequena Afogados da Ingazeira, uma cidadezinha do sertão pernambucano com cerca de 36 mil habitantes, é uma desbravadora.
 
Única representante do Brasil no pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012, Yane fez história na Inglaterra há três anos quando subiu ao pódio para receber o bronze e se tornar a primeira e única medalhista olímpica do país na modalidade, entre homens e mulheres.
 
Este ano, Yane conquistou dois ótimos resultados. Em junho, faturou o bronze no Campeonato Mundial, em Berlim, quando assegurou a vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Na sequência, em julho, faturou a medalha dourada nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, quando ratificou a vaga para 2016 por ser a melhor atleta da América do Sul na competição. Nos Jogos Mundiais Militares, na Coreia, por pouco não faturou mais um pódio, terminando em quarto lugar.
 
Esta semana, Yane Marques, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal, retorna aos treinos depois de um período de férias em Recife (PE). A partir de agora, o objetivo é um só: se preparar para competir no Rio de Janeiro, em agosto. “Resolvi tirar férias mais cedo para me preparar bem para 2016”, explica.
 
Yane ainda não tem o calendário do próximo ano definido, mas calcula que deverá voltar às competições em fevereiro, na Copa do Mundo. “Esse ano não tem mais competição”, diz, consciente de que os meses que terá pela frente serão importantes aliados.
 
“Eu não tenho como tirar um mês de férias, treinar uma semana e competir. Preciso de um período para trabalhar. Tenho que fazer a base, depois fazer o que a gente chama de período específico, que é quando intensificamos os treinos, e, então, fazer o polimento, que é baixar a intensidade para chegar bem na competição. É necessário tempo para fazer uma preparação bem feita”, detalha.
 
(Getty Images)(Getty Images)
 
Desafio
Yane já conquistou o sonho de qualquer atleta: subiu ao pódio nas principais competições de sua modalidade e tem guardada em casa uma medalha olímpica. São façanhas impressionantes, principalmente levando-se em conta que o pentatlo moderno está longe de ser um esporte popular no Brasil. A pernambucana sabe que construiu uma carreira vitoriosa. Mas agora se prepara para um desafio de peso no Rio de Janeiro, em 2016. Talvez o maior de sua vida. Afinal, para brilhar na primeira edição dos Jogos Olímpicos do Brasil, que também será a primeira de um país da América do Sul, Yane terá que quebrar um tabu do pentatlo moderno feminino.
 
Entre as mulheres, a disputa da modalidade em Jogos Olímpicos é recente. Elas entraram em cena apenas a partir de 2000, nos Jogos de Sydney. Desde então, nenhuma atleta conseguiu a proeza de repetir um pódio olímpico. Foram 12 medalhistas diferentes em quatro edições dos Jogos.
 
Para Yane, competir em casa torna o desafio ainda mais complicado. “Para mim, não é melhor. A pressão é muito maior”, afirma. “O problema, no caso do pentatlo, é que é um esporte muito pouco falado no Brasil. Quando eu fui medalhista em Londres, só eu e uma alemã tínhamos conseguido nos manter entre os top 10 nos últimos dois anos. Depois da medalha, uma repórter me perguntou como foi que eu me sentia com a surpresa da medalha. Para mim, não tinha sido uma surpresa. Eu era uma das 15 atletas que tinha chance de conquistar uma medalha e consegui”, recorda.  “E hoje, como eu já ganhei uma medalha de bronze, as pessoas criam uma expectativa grande. Acham que eu tenho que ganhar agora uma de prata ou de ouro. Se não conseguir, vem a frustração”.
 
Mas disputar os Jogos Olímpicos em casa também tem seus lados positivos. “Os benefícios são a torcida e o fato de competir em instalações que a gente já conhece. Em Deodoro (local das provas do pentatlo moderno nas Olimpíadas de 2016) já estamos acostumados. Não será um ambiente desconhecido”.
 
Para não se sentir pressionada por competir em casa, Yane já tem um plano traçado, o mesmo que funcionou em 2012. “Não espero conquistar uma outra medalha no Rio. O que eu espero é chegar lá em condições de fazer isso de novo, com foi em Londres”, diz.
 
Vagas
No pentatlo moderno, cada país pode ter até dois representantes, tanto na disputa masculina quanto feminina nos Jogos Olímpicos. O Brasil, por ser país sede, tem direito a uma vaga no masculino e uma vaga no feminino para 2016. Contudo, ao contrário de outras modalidades, a vaga já conquistada por Yane Marques não é cumulativa. Ou seja, não abriu ao país a possibilidade de que outra atleta ocupasse a vaga garantida ao país sede.
 
“Se ninguém se classificasse haveria uma seleção interna para ver quem ocuparia a vaga do país sede”, explica Yane. “Como conquistei a vaga no Mundial, garanti a representatividade do Brasil no feminino. No masculino, ainda não tem nenhum atleta garantido. Então, ainda vaga a regra de uma vaga para o país sede. Mas no feminino ela não vale mais”, detalhou.
 
Apesar disso, Yane acredita que o Brasil tem boas chances de ter duas atletas na disputa do pentatlo moderno feminino nos Jogos Olímpicos Rio 2016. “Tanto em Pequim quanto em Londres a gente, por muito pouco, não teve duas atletas. No feminino, acho que agora temos boas chances de levarmos duas atletas. Ainda tem as vagas que serão distribuídas na final da Copa do Mundo, no Mundial do ano que vem e também pelo ranking. E tanto a Larissa Lellys quanto a Priscila Oliveira têm chances”, afirma.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br

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Após recursos e eliminação, Brasil leva ouro, prata e dois bronzes no Mundial Paralímpico de Atletismo

(Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Daniel Zappe/MPIX/CPB)
O Brasil conquistou mais quatro medalhas no Campeonato Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar, nesta segunda-feira (26.10). Daniel Mendes foi ouro nos 400m T11, em uma prova polêmica e decidida nos recursos. Além dele, o país foi ao pódio com Kelly Peixoto, prata no arremesso de peso F41; com Renata Bazone, bronze nos 1.500m T11; e com Jonas Licurgo, bronze no lançamento de dardo F55. O Brasil está em 10º no quadro de medalhas, com três ouros, oito pratas e oito bronzes.
 
O número de medalhas poderia ser maior na segunda, já que Felipe Gomes venceu na pista os 400m T11. No entanto, após a prova, o brasileiro foi desclassificado por seu guia, Jorge Augusto, ter invadido a raia ao lado. Assim, o ouro foi para Daniel Mendes, que também levou um susto. As delegações da França e da Espanha entraram com recurso alegando ajuda irregular do guia do brasileiro, Heitor Sales. Em um primeiro momento, o pedido foi acatado e Daniel perdeu o ouro, mas a delegação brasileira recorreu e a medalha voltou.
 
“Fiquei triste pelo Felipe porque somos amigos, mas infelizmente ele foi desclassificado. Em seguida, nos preparávamos para o pódio e recebemos a notícia da nossa desclassificação após um recurso. Então bate uma angústia porque você não sabe o que aconteceu. Ainda bem que não havia fundamento no recurso contra nós. Só temos de aguardar a cerimônia agora, mas fico muito feliz”, disse o brasileiro.
 
No arremesso de peso, Kelly Peixoto alcançou a marca de 7,84m e ficou atrás apenas da tunisiana Raoua Tlili, campeã com 9,78m. Juntou-se a elas no pódio a australiana Claire Keefer, bronze com 7,62m. Com apenas 19 anos, Kelly comemorou a boa estreia em Mundiais e já projetou ir mais longe. “A prova estava muito difícil. Esperava ganhar medalha, mas não bater o recorde brasileiro. Agora, quero bater o recorde mundial nos Jogos Rio 2016. Vou treinar muito e focar no objetivo”, comentou.
 
Também em uma prova de campo, Jonas Licurgo subiu ao pódio no lançamento de dardo. O atleta da classe F55 registrou a marca de 30,56m para ficar com o bronze. Já Renata Bazone completou os 1.500m da classe T11 com 4min59s93, a melhor marca da carreira, que lhe rendeu a terceira posição.
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

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Nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, Barcelona do Xingu encanta nos gramados

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
No túnel que liga o vestiário ao campo do Estádio Nilton Santos, os jogadores entoam cânticos e danças tradicionais do povo Kamayurá e tentam intimidar os adversários com o uniforme que encanta os amantes do futebol mundial: o do Barcelona.
 
Se a equipe espanhola é uma potência no esporte mais popular do mundo, o time de Kamayurá é quem comanda no Parque Nacional do Xingu. O local conta com 16 povos com línguas diferentes. Antes de disputar os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, o Barcelona brasileiro conquistou o título do campeonato municipal indígena no Xingu.
 
“Fizemos o uniforme do Barcelona porque ele é um grande clube da Europa. Sempre estamos acompanhando a Liga dos Campeões e o campeonato espanhol, e gostamos muito do time”, diz Takumã, 27 anos, indígena do povo Kamayurá, do Alto-Xingu.
 
O brilho da equipe de Messi, Neymar e tantos outros craques inspira os indígenas de várias partes do Brasil. A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas mostra bem isso. O futebol é a língua universal que é jogada por todos os integrantes dos 24 países que participam do evento.
 
 
Os indígenas deixam claro que o futebol não faz parte da cultura deles, mas isso não impede que povos de vários países o tenham adotado como esporte preferido e mais praticado nas aldeias.
 
“O futebol é outra cultura. Mas nós aprendemos e gostamos muito de jogar bola. Temos hoje 23 atletas aqui nos Jogos Mundiais. Treinamos todas as tardes na aldeia, onde temos dois times”, conta Takumã.
 
Segundo o indígena, que fala o Tupi-Guarani, sua equipe está sempre ganhando as competições locais. “Só na minha aldeia temos 29 troféus. Todo final de ano é disputado um campeonato que reúne as aldeias do Xingu”, ressalta.
 
Luciel Kamayurá, 28 anos, conta que a forma de jogar do Barcelona chamou a atenção dos indígenas. “Gostamos do toque de bola deles. Tentamos imitar o estilo de jogo e somos fãs do Messi, Neymar e o Suárez. Agora, estamos querendo fazer o nosso segundo uniforme do Barcelona, com a cor verde”, revela.
 
Breno Barros, de Palmas

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Time masculino de ginástica artística conquista vaga inédita para o Rio 2016

(Ricardo Bufolin/CBG)(Ricardo Bufolin/CBG)
A ginástica brasileira conquistou um dos feitos mais importantes da história da modalidade: classificou uma equipe masculina completa para os Jogos Olímpicos pela primeira vez. A Seleção, composta por Arthur Nory, Arthur Zanetti, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt e Péricles Silva fez uma boa apresentação em todos os aparelhos e somou 349,057 pontos na fase classificatória do Mundial de Glasgow, na Escócia. Assim, além de estar garantida no Rio de Janeiro, em 2016, o que era o principal objetivo este ano, também passa para as finais do Mundial, marcada para a próxima quarta-feira (28).
 
O Brasil ficou com a sétima posição da qualificatória e, juntamente com Japão, China, Grã-Bretanha, Rússia, Estados Unidos, Suíça e Coreia do Sul, irá em busca de uma medalha. Porém, para o grupo, o mais importante foi cumprir o objetivo de colocar a equipe nos Jogos Olímpicos. Ter o direito de levar uma equipe completa significa aumentar as chances do Brasil de conquistar uma medalha olímpica, seja por equipe, no Individual Geral ou por aparelhos, já que haverá mais atletas competindo. O Brasil já possui o ouro de Arthur Zanetti nas argolas em 2012.
 
"Esse é o resultado de um grande trabalho que começou há alguns anos", afirmou o treinador chefe da Seleção, Renato Araújo. "É um momento histórico. Perseguimos isso há algum tempo. Batemos na trave no último ciclo, pois em Londres tivemos três atletas, mas não a equipe completa. Este é o melhor momento da Ginástica Artística Masculina do Brasil. Nossa classificatória veio de um Mundial com a presença dos melhores do planeta e isso é muito difícil."
 
(Ricardo Bufolin/CBG)(Ricardo Bufolin/CBG)Para o treinador, o resultado é uma mistura de entrosamento e estrutura. "Estamos trabalhando todos juntos já há algum tempo. Esses últimos dias, da aclimatação em Portugal para cá, foram os melhores de um Pré-Mundial que já vivi. Todos os atletas tiveram disciplina e tentaram fazer o melhor nos treinos. Fizemos tudo junto, como uma verdadeira equipe deve fazer. Foi perfeito", pontuou.
 
Passada a pressão de estar garantido nos Jogos, o Brasil já pode dar sequência à estratégia para conquistar bons resultados. "Temos, agora, pouco mais de nove meses para trabalhar focados nas Olimpíadas. Se não tivéssemos nos classificados, teríamos que nos organizar para o evento-teste e, só depois disso, começar a trabalhar para os Jogos. Acredito que podemos ter um resultado melhor em 2016 com essa preparação desde já", acrescentou o técnico.
 
Para completar, o País também busca o pódio mundial na barra fixa também pela primeira vez, com Arthur Nory Mariano, terceiro colocado nas classificatórias, e no Individual Geral com Nory e Lucas Bitencourt. Na fase preliminar, Nory foi o 11° colocado, com 88,182 na somatória dos aparelhos, e Lucas o 20°, 86,564.
 
"Nosso principal objetivo era classificar a equipe, mas estamos felizes por estarmos nessas duas finais. Nunca disputamos uma medalha na barra. Isso, mais uma vez, mostra a evolução da ginástica brasileira", concluiu Renato Araújo. O único revés nesse processo foi o campeão mundial e olímpico Arthur Zanetti, que acabou fora da final das argolas no Mundial, mas ele já tem vaga garantida no Rio. 
 
Para a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende, esta é uma grande recompensa por todo o trabalho realizado. "Todos os ginastas, técnicos, árbitros e profissionais que trabalham com a ginástica no Brasil estão de parabéns pela dedicação e empenho em busca dessa conquista inédita. Temos que agradecer ao nosso patrocinador master, a Caixa Econômica Federal, ao Ministério do Esporte e ao Comitê Olímpico do Brasil pelo apoio de sempre, além de todos os colaboradores e admiradores da ginástica brasileira", resumiu.
 
Objetivo assegurado
Em visita do ministro do Esporte, George Hilton, a praças esportivas em São Caetano do Sul, Arthur Zanetti, havia falado à equipe de reportagem do portal que sua grande meta era levar a equipe brasileira aos Jogos do Rio-2016: "A preparação está boa. Estamos de olho no Mundial. A equipe não está definida, mas estou treinando duro, me aprimorando também em outros aparelhos para ajudar a equipe", declarou Zanetti, em 23 de setembro. 
 
Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica
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No Vale do Paraíba, secretário trata do Profut e investimentos no futebol

Foto: Rafael Brais/ MEFoto: Rafael Brais/ MEO secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, visitou nesta segunda-feira (26.10), no interior de São Paulo, o Esporte Clube Taubaté. O objetivo foi conhecer as instalações do clube e conversar sobre o Profut, lei de parcelamento de dívida dos clubes, publicada em agosto. Além de Taubaté, o secretário nacional também cumpriu agenda em Cruzeiro e Guaratinguetá.

No E.C. Taubaté , Hamam conheceu a sede social e o parque aquático do clube, que foi revitalizado recentemente. O secretário esteve nas instalações do refeitório, alojamento, vestiário e, por fim, vistoriou o estádio Joaquim de Moraes Filho, o Joaquinzão, onde o "Burro da Central" manda seus jogos. Hamam também conversou com o presidente do Taubaté, Hélio Marcondes Neto, sobre as regras de adesão ao Profut.

A lei, originária da MP 671, popularmente conhecida por "MP do Futebol", trata do refinanciamento das dívidas. Desta forma, as agremiações interessadas em parcelar seus débitos com maior prazo devem cumprir uma série de práticas de gestão e responsabilidade fiscal. "O Profut veio para modernizar o futebol brasileiro e impedir práticas de gestão temerária nos clubes", explicou. "Com a adesão, as agremiações poderão negociar as dívidas, conseguirão a CND (Certidão Negativa de Débitos) e, com isso, terão acesso a recursos específicos como, por exemplo, os da Lei de Incentivo ao Esporte", afirmou.

Vale do Paraíba
O secretário visitou mais dois municípios da região do Vale do Paraíba. Em Cruzeiro, Hamam conheceu as estruturas esportivas e o campo de futebol da ESC (Escola Superior de Cruzeiro). Ao lado da prefeita Ana Karin, o secretário explicou algumas políticas públicas do Ministério do Esporte e como os municípios podem ter acesso aos programas.

A parada seguinte foi em Guaratinguetá, onde Hamam se encontrou com o prefeito Francisco Carlos para falar sobre investimentos no futebol amador, no futebol feminino e adesão ao Profut. O secretário se encontrou também com lideranças comunitárias da cidade.

Rafael Brais, do Vale do Paraíba (SP)

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Snelis promoverá encontro sobre política de lazer na América Latina

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) promove, no próximo dia 3 de novembro, a Roda de Conversas sobre Políticas de Lazer no Brasil e na América Latina. O evento é uma iniciativa do programa Rede Cedes, em parceria com o Laboratório de Pesquisa sobre Gestão do Esporte (Gesporte) da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (FEF/ UnB).

A Roda de Conversa antecede o 27º Encontro Nacional de Recreação e Lazer, que começa no dia 4 e vai até 6 de novembro, com participação de especialistas, estudantes e todos os interessados em Educação Física, Recreação e Lazer, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

»Serviço - Roda de Conversas sobre lazer no Brasil e na América Latina

Participações confirmadas: professores Carlos Alberto Rico ( Colômbia), Paulo Waichman (Argentina), Antônio Carlos Bramante e Helder Isayama (Brasil)

Data: 3 de novembro (confirmar presença até 28.10 pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)

Horário: das 9h às 12h

Local: Auditório do terreno do DNIT, SAN Quadra 3, Bloco A , Via L2 Norte – Asa Norte – Brasília - DF

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Classificados para 2016, Bimba e Patrícia Freitas encerram participação no Mundial de RS:X

(Divulgação)(Divulgação)
Os velejadores Ricardo Winicki Santos, o Bimba, e Patricia Freitas (foto) encerraram no sábado (24.10) a disputa do Mundial de RS:X, em Al Mussanah, em Omã. Os dois atletas, que já estão classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, fizeram uma avaliação sobre a participação na competição.
 
“O objetivo era ficar entre as dez melhores, talvez até entre as cinco. Mas foi uma competição complicada, em que todos os velejadores sofreram com o clima quente e a umidade”, disse Patricia, que terminou a competição na flotilha ouro na 19ª posição, com 125 pontos perdidos. Em 2015, a brasileira foi medalha de bronze na etapa de Hyères da Copa do Mundo da Federação Internacional de Vela (ISAF) e bicampeã dos Jogos Pan-Americanos.
 
A vencedora no feminino foi a chinesa Peina Chen, com 33 pontos perdidos. Ela foi seguida pela britânica Bryony Shaw, com 38 pontos perdidos, e pela holandesa Lilian de Geus, com 46 pontos perdidos. Bruna Martinelli integrou a flotilha prata e terminou na 14ª colocação, com 151 pontos perdidos.
 
Campeão mundial na RS:X em 2007, Bimba também fez sua avaliação sobre a competição. “Foi um campeonato duríssimo. O calor estava intenso, mas me senti bem fisicamente. Foram 12 regatas com vento fraco, uma raia difícil e não consegui a velocidade que gostaria”, analisou o tetracampeão dos Jogos Pan-Americanos, que terminou o Mundial em 31º, com 207 pontos perdidos.
 
O título foi para o francês Pierre Le Coq, com 50 pontos perdidos. Em segundo veio o chinês Aichen Wang, com 51, e em terceiro o holandês Dorian van Rijsselberge, com 61.
 
Vagas Olímpicas
Encerrado o Mundial de RS:X , mais 12 vagas (seis no masculino e seis no feminino) foram distribuídas para a competição de vela dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
No masculino, os países classificados foram Suíça, Coreia do Sul, Hungria, Hong Kong, Portugal e México; no feminino, Hong Kong, Japão, Noruega, Austrália, Dinamarca e Grécia.
 
No Rio 2016, a prancha vela terá 36 atletas na competição masculina e 26 na feminina (o Brasil tem uma vaga em cada categoria, como país-sede).
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil conquista medalhas em todas as categorias na Brazil International Badminton Cup

(Nelson Toledo/Fotojump)(Nelson Toledo/Fotojump)
O Brasil encerrou sua participação na 30ª edição da Brazil International Badminton Cup, em São Paulo, com um desempenho histórico. O país subiu ao pódio nas cinco categorias em disputa e conquistou três medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. O torneio valeu pontos para o ranking mundial, critério que irá definir os representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
O resultado mais expressivo foi o de Ygor Coelho. O jovem de 19 anos, 74º do mundo, foi campeão da chave masculina. Na final, Ygor derrotou o guatemalteco Kevin Cordón, número 53 da lista e o melhor atleta das Américas. Cordón era o cabeça de chave número um da competição e nunca havia perdido para um atleta do Brasil.
 
Na decisão, Ygor levou a melhor por 2 x 1, parciais de 21/18, 20/22 e 21/19. O brasileiro teve dois match points no segundo set e não aproveitou. Depois, chegou a estar perdendo por 6/2 na última parcial, mas reagiu e levou o título. “Estava jogando em casa e quase desistindo, pois ele abriu 6/2. Isso, para mim que sou novo, é complicado. Só que a torcida me apoiou o tempo todo e não me deixou desistir”, destacou o campeão.
 
“Essa foi a quarta vez que o enfrentei e estava muito confiante. Sempre o admirei, o vi jogar no Pan do Rio, em 2007, e me inspirei nele. É uma referência para mim”, comentou Ygor, elogiando o rival, bicampeão Pan-Americano.
 
Além de Ygor Coelho, o Brasil teve mais dois títulos na Brazil International Badminton Cup. Nas duplas femininas, as irmãs Lohaynny e Luana Vicente confirmaram o favoritismo ao bater as peruanas Daniela Macias e Danica Nishimura na final por 2 x 0 (21/9 e 21/11). “Tínhamos começado mal o torneio, meio moles. Mas dessa vez jogamos bem e tornamos o jogo mais tranquilo. Elas formam a melhor dupla do Peru e já tivemos partidas equilibradas contra elas. Entramos focadas e vencemos”, avaliou Luana.
 
A outra conquista do país veio nas duplas mistas. Hugo Arthuso e Fabiana Silva, cabeças de chave número dois, surpreenderam os favoritos, os austríacos David Obernosterer e Elisabeth Baldauf. Os brasileiros venceram a final por 2 x 1, com parciais de 21/15, 16/21 e 21/19. Hugo e Fabiana ainda levaram outra medalha cada. Ele foi vice-campeão nas duplas masculinas ao lado de Daniel Paiola, enquanto Fabiana ficou com a prata na chave feminina individual. O outro pódio do país veio com Rafael Lajusticia e Estefane Ventura, bronze nas duplas mistas.
 
Disputa pela vaga olímpica
De acordo com as regras de classificação do badminton para os Jogos Rio 2016, os melhores atletas do Brasil no ranking mundial em 5 de maio do ano que vem estarão classificados. A briga é acirrada no masculino e no feminino. Na última atualização do ranking, em 22 de outubro, Ygor Coelho e Lohaynny Vicente levam vantagem sobre Daniel Paiola e Fabiana Silva.
 
No masculino, Ygor ocupava a 74ª posição da lista, com 21.745 pontos somados. Com o título na Brazil Cup, o jovem somou mais 2.500 pontos e deve subir alguns postos. Na cola dele vem Daniel Paiola, 83º do mundo com 20.175. Entre as mulheres, Lohaynny Vicente ocupa a 68ª posição, com 21.943 pontos. Atrás dela está Fabiana Silva, 81ª com 20.639. Vice-campeã da Brazil Cup, a tendência é de que Fabiana reduza a diferença entre elas na próxima atualização.
 
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Mountain bike: Raiza Goulão e Viviane Favery vencem o Brasil Ride. Holandeses ganham no masculino

(Armin Kuestenbrueck/Brasil Ride)(Armin Kuestenbrueck/Brasil Ride)
Após 600 km, sete dias e 13.000 metros de ascensão acumulada, a Brasil Ride 2015 conheceu seus campeões no sábado (24.10). Os ciclistas venceram subidas íngremes, descidas alucinantes, single tracks repletas de 'armadilhas' naturais. Pedalaram por trilhas e asfalto entre as cidades de Mucugê e Rio de Contas, na Chapara Diamantina, na Bahia, para completar a principal ultramaratona de MTB das Américas. O holandês Hans Becking e o tcheco Jiri Novak venceram a prova. Com a terceira colocação na etapa final, eles garantiram o bicampeonato na categoria open. Na ladies, as brasileiras Raiza Goulão e Viviane Favery lideraram desde o primeiro dia e confirmaram o título.
 
A sexta edição da Brasil Ride reuniu 500 atletas de 23 países entre os dias 17 e 24 de outubro. Após ter classificação S2 em 2014, neste ano a prova foi S1, ou seja, ofertou aos campeões das elites 120 pontos nos rankings das União Ciclística Internacional (UCI). Pontos preciosos para os brasileiros na busca por vaga na Olimpíada Rio 2016. Além da premiação em produtos por etapas, a edição terá recorde em premiação em dinheiro da modalidade no País, com cerca de R$ 70 mil em prêmios gerais e por etapas. A Brasil Ride 2015 é uma realização da SUDESB, Bahiatursa, Governo da Bahia e Ministério do Esporte
 
A dupla Becking/Novak levantou o troféu da sexta edição da Brasil Ride com o acumulado de 26h34min04, uma vantagem de 45min38 para os segundos colocados de 2015, Hugo Prado Neto e Lukas Kaufmann. "Só queríamos sobreviver sem correr riscos. O objetivo era estar o máximo de tempo no pelotão da frente e conseguimos isso. É uma ótima sensação. Ano passado ganhamos por três minutos e dessa vez com uma folga maior. Estamos muito felizes. Nós conseguimos. Temos tanto carinho e respeito do público local, é muito legal", destacou Becking. "Claro que voltarei em 2016. Por que não?", finalizou.
 
Novak também comemorou o feito e parabenizou todos os competidores. "Me sinto muito bem com essa conquista, tanto por conseguir completar a prova, como por conquistar mais um título junto com o Hans Becking. A semana foi muito difícil. É louco porque essa corrida é sensacional. Todos os ciclistas que conseguem completar os sete dias são, para mim, heróis, porque é uma competição muito complicada, com estágios longos. E nesse ano estava muito quente outra vez", avaliou Jiri.
 
Vice-campeões, Hugo Prado Neto e Lukas Kaufmann não esconderam a felicidade ao atingir esse feito inédito em suas carreiras. "Estou muito feliz. Participei de todas as edições e essa é a terceira vez com o Hugo. Aprendemos a nos preparar e fazer a corrida de forma certa. O resultado mostra que fizemos nosso melhor. Tem um valor muito grande para nós dois", vibrou Lukas. "Adquirimos sabedoria suficiente para nos preparar para a Brasil Ride, por isso não temos nenhum arranhão e nem caímos nenhuma vez. Nunca fomos dados como favoritos, mas sabíamos das nossa condições. Estávamos voando abaixo do radar e deu certo", afirmou Hugo.
 
A terceira colocação geral na categoria open ficou com Henrique Avancini/Wolfgang Olsen, com o tempo acumulado de 27h43min40, que levou ainda o título da american man. "Depois da primeira vez, nunca voltei de mão abanando. Dois títulos da América e um geral. Esse ano foi inesperado ganhar mais um título. O Woflgang me deu orgulho, é muito guerreiro. Sofreu três quedas, teve problemas mecânicos e não se entregou em momento nenhum. É especial para mim, principalmente pelo meu companheiro de equipe que foi merecedor desse resultado", disse Avancini.
 
 
De ponta a ponta
Raiza Goulão e Viviane Favery lideraram a Brasil Ride desde a primeira etapa. No sábado, completaram os 77 km da etapa final sem correr grandes riscos e conquistaram o título com larga vantagem no tempo acumulado. No total, a diferença para as vice-campeãs Isabela Lacerda/Nina Baum foi de 3h20min25. Uma dupla de sucesso entre duas campeãs brasileiras, de Cross Country e Maratona, que tinha como objetivo a vitória para ajudar Raiza a obter os 120 pontos da etapa nos rankings internacionais.
 
"Vim para a Brasil Ride devido aos pontos no ranking da UCI (União Ciclística Internacional). Vim bem leve, pensando em completar e conquistar o máximo de pontos possíveis. Devido a quantidade de provas que fiz esse ano, estava bem saturada, bem cansada", revelou Raiza. "Mas, a cada dia, eu me divertia mais. Conseguimos a liderança com cinco vitórias consecutivas. Ajudar minha parceira foi muito legal, porque pude passar experiência de prova internacionais. Estava em um ritmo confortável pra mim, mas sempre tentando puxar a dupla", complementou.
 
Essa foi a terceira participação de Viviane, especialista em provas de longa distância no mountain bike. "Considero essa jornada como uma missão de vir acompanhar a Raiza. Missão de muita responsabilidade. A gente não imaginou que pudesse conquistar esse resultado", contou. "Estou muito emocionada. Acho que às vezes eu me subestimo. Eu trabalho, tenho uma jornada dupla, moro em São Paulo e é muito difícil coincidir os treinos, enfim, estou indo para casa muito mais forte, com uma bagagem que não se compra, conquistar tanto autoconhecimento, parceria, sete dias no seu limite", finalizou Vivi.
 
Campeãs da América
Vencedoras em 2014 das categorias american woman e ladies, respectivamente, Isabella Lacerda e Nina Baum conquistaram seu segundo título da Brasil Ride, desta vez juntas para 'conquistar a américa'. Após as vitórias nas duas últimas etapas, Nina falou sobre a responsabilidade de ajudar Isabella na busca pelos pontos para Rio 2016. "Achei que ano passado tinha sido a corrida mais difícil da minha vida, mas esse ano foi pior. Minha preparação não foi tão boa, mas ao mesmo tempo, tinha mais pressão porque eu corria com a Isabella. Ela é muito forte e queria muito os pontos para a Olimpíada. Eu não queria decepcioná-la. Fiz meu melhor, não com o físico que queria ter. Mas ela foi importante demais, me incentivou muito. Foi uma excelente experiência, uma das melhores da minha vida", desabafou Nina.
 
Campeão desde 2010
Campeão mundial de Cross Country de 1995 e medalha de ouro na Olimpíada de Atlanta 1996, Bart Brentjens confirmou o favoritismo e conquistou o tricampeonato da categoria máster, ao lado de Abraão Azevedo. "É uma ótima sensação ganhar. Brasil Ride é uma prova longa e uma das mais difíceis. O Abraão foi ótimo e nessa temporada fomos muito fortes, sempre entre os melhores da open. Trabalhamos forte para isso e estou feliz também pelo Hans e Jiri, dois atletas da minha equipe Superior-Brentjens Mountain Bike Racing Team", contou o holandês Bart.
 
Com o título conquistado ao lado Bart Brentjens, Abraão Azevedo colocou mais uma vez seu nome na história da Brasil Ride. Desta vez, ele se isola como o maior campeão de todos os tempos. Um título em cada edição entre 2010 e 2015. "Estou bem feliz de ter conseguido essa vitória. Duas vezes com o Paulete, uma com o Plínio e mais duas com o Bart. É uma festa linda do mountain bike brasileiro, sempre com a presença de brasileiros. Cada edição é uma oportunidade boa para evolução do nosso esporte no País", declarou Abraão.
 
Fonte: Brasil Ride
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Yohansson Nascimento é ouro e chega à sua sétima medalha em Mundiais

(Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Daniel Zappe/MPIX/CPB)
Yohansson Nascimento chegou à sua sétima medalha em campeonatos mundiais no último domingo (25.10). Em Doha, no Catar, o velocista brasileiro conquistou o ouro dos 200m (classe T47). O Brasil ocupa, até o momento, a décima colocação nos quadro geral da competição, com dois ouros, sete pratas e seis bronzes.
 
Atual campeão mundial dos 200m, mas na classe T46 (que hoje compete em conjunto com a T47), Yohansson registrou o tempo de 21s90 – a melhor marca de sua carreira. Ele foi seis centésimos mais rápido do que o vice-campeão, o polonês Michal Derus. Completou o pódio o chinês Hao Wang, que cravou 22s15.
 
"Eu nunca gosto de prometer medalhas. Sabia que tinha chances de ser campeão, mas não gosto de entrar de salto alto. É uma prova muito difícil e todos viram que foi duro, mas sempre prometo apenas a minha dedicação. Esta medalha é consequência de todo o trabalho", disse Yohansson.
 
Esta foi a terceira medalha de ouro do atleta alagoano em Mundiais. Ele já havia sido campeão dos 100m em Christchurch-2011 e também dos 200m em Lyon-2013. Na comemoração, ele se lembrou do seu principal competidor. Petrúcio Ferreira, também do Brasil, é recordista mundial da prova, e não pôde competir em decorrência de uma lesão na coxa direita. "O Petrúcio me passou boas energias. Sei que ele irá se recuperar e talvez os próximos títulos fiquem na mão dele", completou o campeão mundial.
 
Um pouco antes de Yohansson, Terezinha Guilhermina e Jhulia Karol já haviam colocado o Brasil no pódio em Doha, no domingo. As velocistas da classe T11 ficaram com a prata e o bronze nos 200m. Com 24s95 e 26s24, respectivamente, terminaram atrás da chinesa Cuiqing Liu, que fez 24s75.
 
(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)
 
Terezinha teve um contratempo um pouco antes da largada, já que seu guia Guilherme Santana sentiu uma lesão durante o aquecimento. Contudo, decidiu correr mesmo assim e conseguiu a medalha de prata: "Quase troquei de guia, mas o Guilherme garantiu que dava conta. Ainda bem que deu tudo certo e fico feliz com esse resultado. Nos 100m, vou com tudo. É a minha principal prova e vou buscar o ouro", disse Terezinha, que agora acumula 12 medalhas em Campeonatos Mundiais.
 
Em sua prova favorita, Alan Fonteles também sagrou-se medalhista. Ele completou os 200m da classe T44 em 22s04, atrás apenas do americano Richard Browne, que cravou 21s27. "Fiquei muito feliz. Ontem, disse que o jogo estava aberto. Não estou no meu melhor, mas vou voltar e hoje consegui uma medalha de prata. Essa conquista simboliza meu retorno", comemorou Alan Fonteles.
 
Outra prata foi conquistada por José Humberto Rodrigues, que registrou 28,33m no arremesso de dardo, classe F54. Das provas de campo, na parte da manhã, veio o outro bronze brasileiro do dia. Elizabeth Rodrigues registrou 6,53m no arremesso de peso da classe F54 e foi a terceira melhor da prova.
 
No sábado (24), o país havia conquistado quatro medalhas. Gustavo Araújo foi prata nos 100m (T13), e Claudiney Batista (lançamento de dardo, F57), Izabela Campos (lançamento de disco, F11) e Jonathan Santos (arremesso de peso, F41) ficaram com o bronze.
 
Nesta segunda-feira (26), o Brasil volta a brigar por medalhas. Velocistas como Daniel Mendes, Felipe Gomes e Gustavo Araújo, e fundistas como Yeltsin Jacques e Odair Santos tentarão ampliar o número de medalhas do Brasil em Doha (confira a programação completa abaixo).
 
O Mundial Paralímpico de Atletismo está sendo disputado por 1.315 atletas (incluindo atletas-guia) de 88 países. A competição ocorre até o dia 31 de outubro, em Doha, no Catar.
 
Programação dos brasileiros – segunda (26.10)
16h – Daniel Mendes e Felipe Gomes – final dos 400m (T11)
16h04 – Shirlene Coelho – final do lançamento de disco (F38)
16h20 – Kelly Cristina – final do arremesso de peso (F41) Final
17h – Alice Corrêa – eliminatórias dos 100m (T12)
17h46 – Odair Santos – final dos 5000m (T11)
17h50 – Jonas Licurgo – final do lançamento de dardo (F55)
19h07 – Gustavo Araújo – final dos 200m (T13)
21h32 – Yeltsin Jacques – final dos 1500m (T13)
21h52 – Renata Bazone – final dos 1500m (T11)
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil conquista primeiro ouro e soma cinco pódios no Mundial Paralímpico de Atletismo

(Daniel Zappe/CPB/MPIX)(Daniel Zappe/CPB/MPIX)
Saiu a primeira medalha de ouro do Brasil no Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, Catar. Coube a Daniel Tavares, 19 anos, estreante em competições internacionais, fazer o Hino Nacional tocar pela primeira vez no Estádio Suhaim Bin Hamad. Outros três atletas foram ao pódio na sexta-feira, 23. Com os resultados, o país soma cinco medalhas no evento e ocupa a nona colocação no quadro geral de medalhas.
 
Natural de Marília, no interior de São Paulo, Daniel foi campeão dos 400m rasos classe T20, para atletas com deficiências intelectuais. Ele venceu a prova em 48s27. Em segundo ficou o espanhol Deliber Ramirez (49s62). Completou o pódio o russo Artem Muratov, que cumpriu a distância em 49s96.
 
Daniel é o segundo atleta mais jovem entre os homens da delegação brasileira. Foi o aconselhamento dos companheiros de Seleção que fez com que ele deslanchasse em sua participação no Mundial de Doha.
 
“Eu estava ansioso antes da prova, mas conversando com o pessoal da equipe consegui ficar bem mais calmo. Apenas coloquei em prática tudo o que fiz nos treinos. Sou campeão do mundo! É a realização de um sonho, mas falta mais um: as Paralimpíadas”, disse Daniel, que começou no esporte em 2013.
 
A medalha de Daniel foi seguida por outras conquistas brasileira nesta sexta. Terezinha Guilhermina e Thalita Simplício ficaram com a prata e o bronze dos 400m classe T11 (cego total). Elas registraram os tempos de 58s52 e 59s73, respectivamente. O ouro ficou com a chinesa Cuiqing Liu, que fez 56s68.
 
Um pouco mais tarde, foi a vez de Felipe Gomes ir ao pódio dos 100m classe T11. O carioca fez a marca de 11s28 e foi superado apenas pelo americano David Brown, que correu em 11s04. Atual campeão mundial dos 100m T11, o mato-grossense Lucas Prado sofreu uma lesão na perna direita e não terminou a prova.
 
A participação verde e amarela em Doha continua neste sábado, 24. O principal destaque será a estreia de Alan Fonteles, que iniciará a defesa do seu título mundial dos 200m, T44. Jhulia Karol, Terezinha Guilhermina e Thalita Simplício brigam por vagas nas semis dos 200m, T11.
 
O Mundial Paralímpico de Atletismo está sendo disputado por 1.315 atletas (incluindo atletas-guia) de 88 países. A competição ocorre até 31 de outubro, em Doha, no Catar.
 
Programação dos brasileiros – sábado (24/10)
16h – Jhulia Karol, Terezinha Guilhermina e Thalita Simplício – eliminatórias dos 200m (T11)
16h03 – Claudiney Batista – final do lançamento de dardo (F57)
17h – Alice Corrêa – eliminatórias dos 200m (T12)
18h – Izabela Campos – final do lançamento de disco (F11)
18h25 – Gustavo Araújo – final dos 100m (T13)
19h20 – Indayana Couto – final dos 400m (T13)
20h30 – Jonathan Santos – final do arremesso de peso (F41)
21h25 – Alan Fonteles – semifinal dos 200m (T44)
21h49 – Yohansson Nascimento – eliminatórias dos 200m (T47)
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Cisiane, na marcha, e Franck, na maratona, obtêm qualificação para os Jogos Olímpicos

(Divulgação/CBAt)(Divulgação/CBAt)Mais dois atletas conseguiram qualificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016 neste domingo (dia 25). A pernambucana Cisiane Dutra Lopes nos 20 km marcha, em prova nos Estados Unidos, e o mineiro Franck Caldeira na maratona, em Frankfurt, na Alemanha.
 
Cisiane (AASD) venceu a prova dos 20 km marcha do 2015 USATF Open, em Valley Cottage, em Nova York, com a marca de 1:34:21. O índice é de 1:35:00.
 
Desta forma, ela é a segunda brasileira a conseguir a marca mínima exigida pela CBAt na prova. A primeira a obter foi a também pernambucana Erica Rocha de Sena (Orcampi/Unimed), medalha de prata no PAN de Toronto e sexta colocada no Mundial de Pequim, que venceu neste domingo, na mesma competição, a prova dos 10 km marcha.
 
Em Frankfurt, Franck (BM&FBovespa) completou os 42,195 km em 2:16:35, correndo assim abaixo do índice exigido de 2:17:00. Ele foi o 21º colocado na prova e ocupa agora terceira colocação no Ranking Brasileiro.
 
Com a marca, o fundista está atrás de Marílson Gomes dos Santos (BM&FBovespa), com 2:11:00, e de Solonei Rocha (Orcampi/Unimed), com 2:13:15. Gilberto Silvestre Lopes (Pé de Vento/CAIXA), com 2:16:39, e Edson Amaro Arruda dos Santos (Projeto Atletismo Campeão Rio de Janeiro), com 2:16:51, também estão pré-classificados.
 
Cada país pode ter até três atletas por prova na Olimpíada e o prazo para obtenção de índices na maratona e na marcha atlética 50 km termina em 6 de maio de 2016.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Aldeia Xerente terá primeira Vila do Esporte do país

Durante visita à Aldeia Funil, do povo Xerente, distante 80 km de Palmas, o ministro do Esporte, George Hilton, anunciou, neste domingo (25.10), a construção da primeira Vila do Esporte do Brasil no local. Será um espaço coberto, com 3,5 mil m², poliesportivo, com academia ao ar livre e uma pista de caminhada.
 
Segundo o ministro, o complexo na comunidade Xerente será um projeto-piloto a ser estendido por todo o país. “Neste espaço, poderá ser feita a iniciação esportiva de crianças e a formação de futuros atletas que participarão dos Jogos Indígenas”, disse.
 
No começo da visita, George Hilton assistiu à chegada de uma corrida de tora na aldeia. O ministro também jogou futebol com os indígenas, entre homens, mulheres e crianças. A modalidade é a mais praticada pelos integrantes da aldeia. Ele ainda dançou a tradicional “Lá de Cá”, em que os homens ficam de um lado e as mulheres, do outro, ao som da canção Xerente: “Venha pra cá, hoje é o nosso dia.”
 
Fotos: Francisco Medeiros/ MEFotos: Francisco Medeiros/ ME
 
O professor indígena Rogério Xerente falou ao ministro sobre as necessidades do povo da aldeia, das crianças e jovens, e como os mantêm afastados do álcool e das drogas ilícitas. Por sua vez, a secretária de Assuntos Indígenas de Tocantínia (TO), município em que estão situadas as sete aldeias dos Xerentes, comemorou o anúncio, que arrancou gritos e aplausos do público presente.
 
“O esporte é importante, porque jogamos um futebol tradicional. A droga não entrou aqui e a cachaça está afastada dos jovens. Manter esses vícios afastados é muito importante para a saúde. Quanto mais praticarmos esporte, será melhor, porque é um modo de afastar o mal”, ressaltou Vanessa Xerente.
 

» Confira o álbum completo de fotos (com opção de download em alta resolução)

» Acompanhe a cobertura completa pelo site: www.jmpi2015.gov.br

Emília Andrade, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
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Do tiro com arco para o arco e flecha: atleta olímpico experimenta prática indígena nos JMPI

 
Para muitas pessoas o arco e flecha e o tiro com arco são a mesma coisa. No entanto, na cultura indígena a ferramenta é um dos símbolos dos povos brasileiros e no esporte é uma das modalidades que faz parte dos Jogos Olímpicos. O atleta Marcus Vinicius D'Almeida, 17 anos, principal nome do tiro com arco nacional, esteve neste sábado (24.10) na sede dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas, e teve contato direto com a cultura milenar. Ele ainda explicou as diferenças e experimentou a prática que antecedeu o seu esporte.
 
As semelhanças entre as duas atividades ficam somente no conceito de atirar. Na tradição indígena, o arco e flecha era, fundamentalmente, uma ferramenta de caça. Timbira Pataxó, que apresentou o arco indígena ao atleta, explicou a cultura. “Hoje, o nosso arco e flecha é mais para competir dentro da aldeia. Antigamente, o povo Pataxó era muito caçador, mas hoje temos a visão de preservar a natureza”, disse.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
O arco e flecha conta com diferentes formatos e tamanhos, dependendo do povo. É feito basicamente de madeira trabalhada, com cordel e flecha de bambu ou madeira mais resistente, com a ponta de osso. Já o equipamento olímpico é aerodinâmico, preciso, com ponta de aço e flecha de carbono.
 
“Eu acho muito importante a realização desse evento. Ele vai servir também para mostrar as diferenças entre o arco e flecha e o tiro com arco. O meu esporte é profissional e o arco e flecha é da cultura indígena. Temos muito o que aprender com os povos. Os indígenas praticam há muito tempo a arte da flecha e espero trocar experiências aqui em Palmas. É interessante ver a diversidade de arcos que existe”, conta Marcus Vinicius.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Contemplado com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, o jovem atleta é o principal nome do tiro com arco brasileiro e buscará um pódio inédito nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. No início do ano, ele teve contato direto com a tradição do arco e flecha, quando morou com os arqueiros indígenas Dream Braga e Gustavo Santos por três meses. Na oportunidade, eles faziam parte da equipe nacional do tiro com arco.
 
“Eles viraram arqueiros profissionais. O esporte profissional contribuiu muito para a técnica do Dream e do Gustavo. Se eles voltarem para a mata novamente, eles vão ver que a pontaria ficou melhor”, contou Vinícius.
 
 
Breno Barros, de Palmas

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Crianças celebram integração entre povos na Feira Mundial de Artesanato

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Um simples gesto na área central da Feira Mundial de Artesanato Indígena simbolizou a igualdade entre os povos. Cinco crianças mostraram que são iguais nas diferenças. Toynáwa, Mytwirá e Sahya, do povo Assurini, do Pará, trocaram com Matheus Santana e Valentina Santana, moradores de Palmas, objetos universais na infância: os brinquedos. Os indígenas presentearam com o rabinho e o ovo de jabuti (pequena bola) – feitos com palha de buriti –, e receberam em troca duas bolas de futebol e uma boneca de pano. O gesto marcou a abertura da exposição cultural para o público que visita os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.
 
O espaço também recebeu o pajé Dorival, do povo Javaé. Ele realizou um ritual da etnia, que celebra felicidade, comunhão e união dos povos. Em seguida, fez uma apresentação de dança para festejar e abençoar a Feira Mundial durante os dias de exposição.
 
Os rituais foram acompanhados pelo ministro do Esporte, George Hilton, neste sábado (24.10). O espaço, destinado para celebrar a integração e a valorização da arte e da cultura mundiais, recebeu somente na manhã do primeiro dia de funcionamento, mais de 2,7 mil pessoas.
 
Ministro do Esporte visita Feira Mundial de Artesanato Indígena, que conta com 44 expositores. (Foto: Roberto Castro/ ME)Ministro do Esporte visita Feira Mundial de Artesanato Indígena, que conta com 44 expositores. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
Acompanhado do gerente regional do Sebrae, Magvan Souza, e do representante do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Carlos Benitez, o ministro George Hilton visitou os expositores.
 
“O Sebrae tem know-how em fazer grandes eventos, sempre mostrando o lado bom da cultura, artesanato e gastronomia. A cultura indígena é rica. A nossa origem faz parte da nossa história e vai fazer parte do futuro. Ou seja, nós queremos preservar e assegurar que, por meio do esporte, outras reinvindicações que a comunidade indígena tenha alcancem eco”, disse Hilton.
 
A Feira Mundial de Artesanato Indígena conta com 44 expositores. A arte indígena tem como matéria-prima elementos da natureza, entre eles madeira, palhas, cipós, ossos, couros, pedras, plumas e tintas. O espaço é destinado a demonstrar, divulgar, fortalecer e comercializar o artesanato das diferentes etnias.
 
George Hilton falou também que o esporte tem papel importantes em todas as culturas. “O esporte tem o espírito de integrar as pessoas, celebrar a paz e a cooperação. Cada disputa mostra a necessidade do jogo limpo. São valores que o esporte passa a transferir, não somente para a comunidade indígena, mas para todo cidadão”, disse.
 
 
Breno Barros, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
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Jogos Mundiais dos Povos Indígenas são abertos em Palmas

 

A cidade de Palmas viveu um momento único em sua história. Nesta sexta-feira (23.10), um espetáculo de luz, cor e muita alegria tomou conta da Arena Green, que recebe a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Na presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, do ministro do Esporte, George Hilton, delegações indígenas nacionais e internacionais e demais autoridades, o presidente do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), Marcos Terena, agradeceu a vida, a chuva e a todos os presentes ao declarar abertos os Jogos Mundiais.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Em seguida, Marcos convidou o líder indígena canadense Willie Little Child a ler uma mensagem enviada pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Bank-Moom. Nela, o líder da ONU afirmava estar muito feliz e oferecia boas vindas a todos, pois para ele, os Jogos eram um evento incrível para promover o respeito e a paz. “Considero esta oportunidade uma forma de os governos avançarem nos direitos humanos e programas de todos os níveis. Agradeço ao governo brasileiro e ao ITC a conclamar os governos a promover a paz no mundo”, concluiu.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Como defensora das causas indígenas, a madrinha dos Jogos Mundiais, a cantora Margareth Menezes, saudou todas as nações indígenas do mundo, e ressaltou: “Nesse momento em que a humanidade tem tantas demandas de guerras, estamos em um evento que busca a paz e a integração. O que eles pleiteiam é a oportunidade daquele lugar em que eles possam viver e desenvolver todas as suas necessidades, principalmente os mais jovens”. E para alegria da nação indígena e de todos os presentes Margareth cantou a música "Um Índio" de Caetano Veloso.
 
Aproveitando a oportunidade, Marcos Terena mandou um recado aos presentes: "Os povos indígenas nunca foram derrotados, nós sempre respeitamos o direito do outro e a mãe Terra, as questões climáticas, os direitos da mulher, da criança, e dos mais velhos. Nas aldeias a dignidade das pessoas tem de ser respeitada desde o nascimento até a morte".
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Os Jogos Mundiais são realizados pelo ITC, com a parceria do governo federal, da prefeitura de Palmas, do governo de Tocantins e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Sua concepção foi construída com a participação de lideranças indígenas, da sociedade civil e de instâncias governamentais.
 
O evento será realizado na Vila dos Jogos, complexo esportivo adaptado às necessidades específicas das modalidades, que oferece ampla programação para o desenvolvimento de atividades das comunidades. Acontecerão competições também no Estádio Nilton Santos, em campos de futebol da cidade e no Rio Tocantins. O investimento do Ministério do Esporte nos JMPI inclui acordo de cooperação de US$ 13 milhões com o Pnud e convênio de R$ 4,2 milhões com a prefeitura.
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - Abertura

 

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Cleide Passos, de Palmas

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Presidenta Dilma participará da cerimônia de abertura dos JMPI nesta sexta

A competição de futebol dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas já está a todo vapor, mas a cerimônia de abertura do evento em Palmas será apenas às 18h30 (19h30 de Brasília) desta sexta-feira (23.10). A presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Esporte, George Hilton, participarão da festa, que promete reunir os 1,7 mil atletas indígenas (1,1 mil nacionais e 600 estrangeiros) de 24 países – incluindo o Brasil.
 

Para o ministro, a realização dos Jogos é um momento ímpar para o país, que vai sediar até o encerramento da competição, em 31 de outubro, diversos fóruns para tratar das principais questões de interesse das comunidades indígenas.
 
“Para que se tenha uma ideia da importância do encontro, basta lembrar que esse evento está sendo organizado pelo Ministério do Esporte com o apoio do Pnud, que é um órgão da ONU que trata também das questões e das reivindicações indígenas no mundo todo. O Brasil, portanto, será um fórum permanente para discussão da temática que envolve a comunidade indígena”, afirmou Hilton durante o programa ‘Bom dia, ministro’ desta quinta-feira (22.10).
 
Por isso, coordenar a participação de povos indígenas de várias etnias, com hábitos e costumes diferentes, em uma competição não será problema. “O Brasil já tem uma expertise em fazer esses eventos. Foram vários eventos nacionais, realizados pelo Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), que é muito bem organizado pelos irmãos Terena. Para isso, a gente colocou uma estrutura que vai permitir, não somente a integração dessas várias etnias, a troca de informações, mas também a oportunidade de aprender com as comunidades indígenas de outros países e transmitir nossa experiência, já que o Brasil tem uma atividade muito intensa no campo indígena”, explicou.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Fogo Sagrado
A integração entre os povos indígenas teve início já na terça-feira (20.10), quando as primeiras delegações desembarcaram em Palmas, e se completou no ritual de acendimento do Fogo Sagrado, na Praça dos Girassóis, nesta quinta-feira.
 
A cerimônia, que aconteceu ao pôr-do-sol, é realizada em ocasiões festivas. Para os indígenas, o fogo significa o nascimento de todos os esportes do mundo. É um processo espiritual de um encontro baseado na contemplação de toda forma de vida. A luz que ilumina os caminhos e a fumaça para limpar o ar das coisas ruins.
 
Para o cacique Jakurere, Jogos fortalecem cultura indígena. (Foto: Marco Mari/ Blog do Planalto)Para o cacique Jakurere, Jogos fortalecem cultura indígena. (Foto: Marco Mari/ Blog do Planalto)Para o cacique Jakurere Mpopare Pepkrakte, do povo Gavião, do sudeste do Pará, os Jogos atendem ao objetivo de fortalecer a cultura indígena. “Eu vejo como importante uma fonte de fortalecimento da cultura do povo indígena, porque as nossas tribos, os nossos povos, se dedicam mais para trazer a melhor apresentação para os Jogos. Costumes que talvez ficaram para trás, que a gente esqueceu de praticar nas nossas aldeias, estamos começando a resgatar para mostrar”, declarou.
 
O cacique Ciro Chonik, da etnia Charruas, do Uruguai, aponta que os Jogos Mundiais são um exemplo de paz e união não somente para os indígenas, mas para o mundo todo. “Estamos muito emocionados de estar aqui representando o povo Charrua neste maravilhoso evento que é um exemplo para todo o mundo. Estamos dando um grande exemplo ao mundo ao celebrar e compartilhar, porque sentimos que é possível viver de outra maneira, para toda a família humana, os indígenas e os não indígenas. Esse é para nós o sentido deste primeiro encontro mundial: dar um exemplo para todos os irmãos e irmãs, não importa sua pele, sua religião, sua crença”, disse.
 
Os Charruas esperam que esta primeira edição dos Jogos seja um primeiro passo para “reunir de novo toda a família humana”. “Estamos muito agradecidos ao Comitê Intertribal, aos nossos irmãos Carlos e Marcos Terena, que fizeram esse grande trabalho, realizaram esse sonho, às autoridades que colaboraram para que se realizasse esse encontro”, declara o cacique uruguaio.
 
Os Jogos
São um evento esportivo e cultural que reúne etnias brasileiras e internacionais, originado dos Jogos Nacionais dos Povos Indígenas, criados em 1996 por meio de uma iniciativa do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC). Os Jogos Mundiais são realizados pelo ITC, com a parceria do governo federal, da prefeitura de Palmas, do governo de Tocantins e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Sua concepção foi construída com a participação de lideranças indígenas, da sociedade civil e de instâncias governamentais.
 
A cidade de Palmas participou de um processo de candidatura que começou em agosto de 2013, na edição nacional dos Jogos Indígenas em Cuiabá. Palmas concorreu com Belém e Marabá (PA). A escolha levou em conta o fato de o estado de Tocantins contar com cerca de 13 mil indígenas em seu território.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
Serão disputadas as seguintes modalidades: arco e flecha, arremesso de lança, cabo de força, canoagem, corrida com tora, corrida de resistência (10km), corrida de velocidade (100m), futebol, lutas corporais, natação e canoagem, além de esportes e jogos tradicionais específicos de cada etnia (demonstrativos).
 
O evento será realizado na Vila dos Jogos, complexo esportivo adaptado às necessidades específicas das modalidades, que oferece ampla programação para o desenvolvimento de atividades das comunidades. Acontecerão competições também no Estádio Nilton Santos, em campos de futebol da cidade e no Rio Tocantins.O investimento do Ministério do Esporte nos JMPI inclui acordo de cooperação de US$ 13 milhões com o Pnud e convênio de R$ 4,2 milhões com a prefeitura.
 

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Ascom - Ministério do Esporte, com informações do Blog do Planalto
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Carioca Felipe Navarro lidera etapa de Brasília do Circuito Brasileiro de Golfe

O golfista carioca Felipe Navarro iniciou a disputa da Etapa Brasília do Circuito Brasileiro de Golfe (CBG Pro Tour) na liderança. Ele somou 68 tacadas (-4 em relação ao par do campo) na primeira rodada, disputada nesta quinta-feira no Clube de Golfe de Brasília.
 
Navarro busca sua segunda vitória no CBG Pro Tour. Ele foi campeão da Etapa Brasília de 2012. “Gosto muito desse campo. Hoje bati muito bem na bola e emboquei muito bem”, diz ele.
 
O vice-líder é o gaúcho Rafael Barcellos, que defende o título conquistado em Brasília em 2014, quando derrotou o paulista Ronaldo Francisco no playoff. Barcellos, que terminou o ano passado em segundo lugar no ranking brasileiro, jogou 69 (-3) nesta quinta-feira. O terceiro colocado é o alemão Alexander Korioth, que vive no Paraná. Ele jogou uma volta de 70 tacadas (-2). O paulista Rodrigo Lee, que disputa o PGA Tour Latinoamérica, vem em quarto, com 72 (par do campo).
 
Três competidores estão empatados em quinto lugar, com 73 tacadas (+1): Anderson Namur (SP), Luis Thiele (PR) e o amador Sandro Gonçalves (RS). A segunda rodada acontece nesta sexta-feira a partir das 8h40 e deve ser concluída até as 16h. Haverá um corte, e apenas os 18 melhor posicionados e empatados nessa colocação disputarão a final, no sábado.
 
(Divulgação/CBG)(Divulgação/CBG)
 
O público de Brasília poderá aproveitar o evento, que tem entrada franca, para ter um primeiro contato com o golfe, que retorna às Olimpíadas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 após uma ausência de 112 anos. No sábado, dia da final, serão oferecidas aulas gratuitas do esporte das 9h às 15h no Brasília Golf Center, área de treino que fica ao lado do clube. Basta comparecer ao local e se inscrever na hora. Não há limite de idade.
 
Histórico 
Em 2014, o campeão do circuito foi o paranaense Daniel Stapff, que terminou o ano passado como líder do ranking nacional. O vice-campeão do circuito foi Barcellos, seguido por Ronaldo Francisco. Stapff, que foi domingo vice-campeão do Mundo Maya Open, etapa do PGA Tour Latinoamérica disputada no México, não jogará esta semana em Brasília pois competirá na America´s Cup, outra etapa do circuito continental que acontece também no México.
 
Cada uma das três etapas do circuito distribuirá R$ 80 mil em prêmios, sendo R$ 15 mil para o campeão, e pontos para o ranking nacional. A segunda etapa acontece de 26 a 28 de novembro no Clube Curitibano, em Quatro Barras (PR). A etapa final está marcada para ocorrer entre os dias 10 e 12 de dezembro no Clube de Campo de São Paulo, na capital paulista.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletismo brasileiro iniciará a preparação oficial para 2016 no dia 1º de novembro

Os treinadores da maioria dos principais atletas do país, a cúpula da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) estiveram reunidos na quinta-feira (22.10), na sede da CBAt, em São Paulo, para traçar o programa de preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
“Abordamos as linhas centrais que nortearão a preparação dos atletas para o torneio olímpico do Rio”, explicou o presidente da Confederação, José Antonio Martins Fernandes. “Proximamente, teremos novos encontros para afinarmos as posições”, disse o dirigente José Antonio, que representou a CBAt, junto com o vice-presidente Warlindo Carneiro da Silva Filho e o superintendente de alto rendimento, Antonio Carlos Gomes, além do diretor técnico José Haroldo Loureiro Gomes, o Arataca.
 
(Getty Images)(Getty Images)
 
Antonio Carlos afirmou que os treinadores fizeram a solicitação de campings de e os locais preferidos. “A partir de 1º de novembro começa oficialmente a preparação para o Rio 2016”, adiantou Antonio Carlos. “Serão vários lugares, de acordo com os grupos de provas”, completou o superintendente. “Na maioria dos casos, os campings acontecerão até maio. Depois, os treinos serão realizados fundamentalmente no Brasil”, concluiu.
 
Pelo COB, participara do encontro Carlos Alberto Cavalheiro e Marcelo Freitas. Entre os treinadores presentes estavam Nélio Moura, Ricardo D'Angelo, José Figueiredo, Claudio Castilho, Adauto Domingues, Vânia Silva, Fernando Roberto de Oliveira.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Música oficial do JMPI é lançada e povos são convidados a celebrar

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
A madrinha dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, a cantora baiana Margareth Menezes, e o compositor Genésio Tocantins dividiram o palco da Oca da Sabedoria, em Palmas, e apresentaram a música tema do evento: “Celebração dos Povos”.
 
Margareth conta nos últimos anos com uma ligação estreita com os povos indígenas. A baiana prestigiou a 12ª edição nacional dos Jogos dos Povos Indígenas e visitou a aldeia do Pataxós-hã-hã-hãe, na reserva indígena Caramuru-Paraguaçu, na Bahia.
 
“No meu corpo corre o sangue indígena. Sagrado pela verdade que prestam pelos corações dessas pessoas. Peço a benção dos povos indígenas do mundo”, disse a cantora durante a apresentação.
 
Madrinha dos JMPI, a cantora baiana Margareth Menezes subiu no palco da Oca da Sabedoria. (Foto: Roberto Castro/ ME)Madrinha dos JMPI, a cantora baiana Margareth Menezes subiu no palco da Oca da Sabedoria. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
A canção mostra que o trabalho de Genésio é composto por elementos da música indígena. A estrofe “importante não é ganhar e sim celebrar” expressa os princípios e os objetivos dos Jogos, como explica o autor.
 
“Quando surgiu a ideia de realizar o Mundial, pensei em criar uma música que representasse o canto de celebração. A festa dos povos indígenas, além de representar a nossa ancestralidade. Na hora de compor a música foi uma forma de confraternizar e celebrar”, disse.
 
Genésio Tocantins ficou satisfeito por ter conseguido traduzir a musicalidade dos indígenas, que combinou na voz de Margareth Menezes. “Celebrar esse encontro é o grande intercâmbio que nós precisamos”, acrescentou.
 
“Fiquei muito feliz quando a música foi escolhida para ser tema do evento. Precisamos olhar para trás para poder tratar o futuro com segurança, sustentabilidade e respeito entre os povos. Aqui é um marco inicial de uma luta do esporte e da paz. Temos muito o que aprender com os nossos irmãos índios”, frisou.
 
Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
» Letra da música “Celebração dos Povos”:
 
TUPÃ CHAMOU-MANAKRÝ! *(Deus, Raio) *(Vem aqui)
*ANHANGÁ RESPONDEU-VOU JÁ! *(Protetor da Fauna e Flora)
*CUARACY, *JACY-TÔ AQUI! *(Sol) *(Lua)
*YBY-*Y-ETÉ, *PARANÃ, *YBYRÁ *(Terra), *(Água doce), *(Mar), *(Pau, Madeira)
*PATAXÓ, TERENA, KAYOWÁ, KAYAPÓ, KUYCURO, PARECI, *(Povos Indígenas Brasileiros)
KALAPALO, AKWÉN, KAMAYURÁ, TYCHUCARRAMÃE, YANOMAMY.
 
- refrão
 
{*CATERETÊ, *TUPY É *SOM DO PÉ! *(Dança de origem indígena)
TEM FUTEBOL, *RONKRÃ NA AREIA! *(Lutas corporais)
JAGUARETÊ/EU FAÇO VALER! VEM DANÇAR TORÉ!  
NOS JOGOS MUNDIAIS, VEM PRA NOSSA ALDEIA!}
 
PROMOVER A INTEGRAÇÃO, 
DA GRANDE HUMANA FAMÍLIA!
CONSAGRAR O DOM DA PARTILHA
OS POVOS EM CELEBRAÇÃO!
 
SALVE! *YBYRAPYTANGA! *(Terra do Pau-Brasil)
 
DA AMAZÔNIA ATÉ OS GERAIS!
JOGOS MUNDIAIS INDÍGENAS
É O ESPORTE PELA A PAZ!
 
{*CATERETÊ, *TUPY É *SOM DO PÉ!
TEM FUTEBOL, *RONKRÃ NA AREIA!
JAGUARETÊ/EU FAÇO VALER! VEM DANÇAR TORÉ!  
NOS JOGOS MUNDIAIS, VEM PRA NOSSA ALDEIA!}
 
{TUPÃ CHAMOU-MANAKRÝ!
TUPÃ CHAMOU-VEM AQUI!
TUPÃ CHAMOU-COME HERE!
TUPÃ CHAMOU-VENGA ACÁ!}
 
O IMPORTANTE NÃO É GANHAR E SIM CELEBRAR!
 
Breno Barros, de Palmas
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção de futebol feminino empata com os Estados Unidos em Seattle

(CBF/Divulgação)(CBF/Divulgação)
 
O primeiro teste da Seleção Brasileira Feminina contra os Estados Unidos foi nesta quinta-feira (22). No CenturyLink Field, em Seattle, o Brasil saiu na frente no placar, com gol de Mônica, e as americanas deixaram tudo igual com a capitã Lloyd: 1 x 1. O próximo amistoso entre as equipes será no domingo (25), às 17h (de Brasília), em Orlando.
 
O jogo
A Seleção Feminina não se intimidou diante das atuais campeãs mundiais e foi para cima dos Estados Unidos desde o início da partida. O gol saiu logo aos três minutos. Após cobrança de escanteio de Andressinha, Mônica subiu mais alto e marcou para o Brasil.
 
O Brasil seguiu pressionando as donas da casa e quase ampliou com Cristiane, aos 30 minutos. Após Marta cobrar falta de fora da área, a camisa 11 pegou de primeira e chutou muito perto do gol americano. Na sequência, Cristiane se livrou da marcação e passou para Tamires, barrada na defesa da goleira Hope Solo. Minutos antes do fim do primeiro tempo, a atacante Morgan recebeu ótimo cruzamento de Lloyd e chutou de primeira para excelente defesa de Luciana.
 
Na volta do intervalo, o jogo continuou movimentado. Aos 22, em ótima oportunidade, Tamires cruzou para Cristiane, dentro da área, que chutou nas mãos da goleira americana. No contra-ataque, os EUA responderam com Rapinoe, que chegou livre na área brasileira e obrigou Luciana a fazer mais uma ótima defesa e salvar o Brasil de levar o empate.
 
Com o Brasil ainda pressionando, Gabi Zanotti, que entrou no lugar de Formiga, deu passe de letra para Marta, que mandou por cima da trave. Após chegar duas vezes na área brasileira, os Estados Unidos conseguiram o empate. Rafaelle cortou a tentativa de Rapinoe e, na sobra, a bola foi cruzada para Lloyd concluir e fechar o placar: 1 x 1.
 
Fonte: CBF
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Indígenas de várias partes do mundo assistem ritual do Fogo Sagrado

 
Uma grande celebração uniu povos indígenas de várias partes do mundo nesta quinta-feira (22.10), durante a cerimônia de acendimento do Fogo Sagrado, na Praça dos Girassóis, na primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, na capital de Palmas.
 
 
A cerimônia aconteceu ao pôr-do-sol e atraiu autoridades, povos indígenas nacionais e internacionais e o público, todos aguardavam com ansiedade o início do ritual  que acontece nas cerimônias festivas praticadas pelos povos indígenas. Para eles, o fogo significa o nascimento de todos os esportes do mundo. É um processo espiritual de um encontro baseado na contemplação de toda forma de vida. A luz que ilumina os caminhos e a fumaça para limpar o ar das coisas ruins.
 
Para abençoar o ritual praticado pelos ancestrais, representantes do povo Charruá, do Uruguai, deram início ao rito tocando canções típicas de suas regiões. Atendendo ao chamado do presidente do Comitê Intertribal (ITC), Marcos Terena e de seu irmão, Carlos Terena, cada povo convidado se aproximava do centro, apresentando as danças características dos povos e se juntando aos que já estavam no local.
 
Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME
 
A integração entre os povos era total, mais cedo, no mesmo dia, os indígenas reuniram-se em local desconhecido, no meio do mato, quando as preces de um pajé indicavam onde o fogo deveria ser aceso pela  primeira vez. Nesta cerimônia não era permitida a presença de não indígenas nos rituais.
 
Emília Andrade, de Palmas

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Brasil fatura uma prata no primeiro dia do Mundial Paralímpico de Atletismo

(Márcio Rodrigues/MPIX/CPB)(Márcio Rodrigues/MPIX/CPB)
O Brasil abriu sua participação no Campeonato Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar, com uma medalha de prata. O resultado veio com Alex Pires, nos 1.500m na classe T46 (amputados ou deficiência nos braços).
 
Seis meses atrás, Alex conquistou outra importante medalha de prata, no Mundial de Maratona, em Londres. Nesta quinta-feira (22.10), o brasileiro completou a prova com o tempo de 3min54s43, ficando atrás apenas do argelino Samir Nouioua, campeão com 3min53s36. O australiano Michael Roger completou o pódio, com 3min57s91.
 
“Não era a medalha que eu esperava. Queria muito o ouro, mas, infelizmente, não deu”, admitiu Alex. “Estou satisfeito porque sei que posso melhorar muito ainda para os Jogos Paralímpicos do Rio. Minha estratégia de prova era correr independente do que fizessem os adversários. Fiz o que tinha de fazer”, explicou.
 
Outros dois brasileiros chegaram muito perto de conquistar medalhas no Mundial. Ana Cláudia Silva ficou em quarto lugar no salto em distância T42, com a marca de 3,51m. O mesmo ocorreu com Edson Pinheiro nos 200m T38. O brasileiro correu a prova em 23s17, o melhor tempo de sua carreira.
 
Quem também se destacou foi Alessandro Silva, do arremesso de peso. Atleta da classe F11 (cego total), ele disputou o Mundial contra competidores da F12 (baixa visão) após a junção das classes e ficou em 11º lugar. Porém, com a marca de 12,56m, o brasileiro quebrou o recorde das Américas da F11.
 
O Mundial Paralímpico de Atletismo segue nesta sexta-feira (23.10) com 12 atletas brasileiros em ação. Shirlene Coelho disputa a final do arremesso de peso (F37), Elizabeth Gomes compete no lançamento de dardo (F54) e Kelly Cristina Peixoto participa no lançamento de disco (F41).
 
Na pista, Terezinha Guilhermina busca mais um título mundial nos 400m T11, ao lado de Jerusa Geber e Thalita Simplício. Daniel Tavares corre a final dos 400m (T20), Felipe Gomes e Lucas Prado buscam medalha nos 100m (T11). Já Indyana Couto está na semifinal dos 400m (T13) e Gustavo Araújo disputa as eliminatórias dos 100m (T13).
 
Fonte: CPB 
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Ministro do Esporte apoia a Liga Sul-Minas-Rio em audiência com Alexandre Kalil

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
A criação da Liga Sul-Minas-Rio ganhou nesta quinta-feira (22.10) um aliado importante: o ministro do Esporte, George Hilton. Em reunião com o diretor-executivo da Liga, Alexandre Kalil e o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, o assunto foi discutido amplamente e Kalil saiu da reunião satisfeito com o que ouviu.
 
O ministro George Hilton lembrou da aprovação da MP 671, que trata do refinanciamento dos clubes e virou lei: a Profut e comentou sobre a criação desta Liga, já para o primeiro semestre de 2016. “Desde o início da minha gestão, tenho defendido a criação de uma Liga. É claro que a Liga Sul-Minas-Rio é apenas um passo inicial. Tivemos a aprovação da MP que foi excelente. Agora estamos partindo para a criação das ligas que em um futuro próximo pode englobar outros estados e clubes do Brasil. Já é um passo para os clubes se reorganizarem, disputarem campeonatos mais competitivos e com isso termos um novo momento para o futebol”, declarou George Hilton.
 
Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam lembrou a importância de não esquecer os clubes de menor expressão: “Fica um caminho natural para a modernização do futebol. Os clubes de menor expressão não podem deixar de ser contemplados. Eles precisam estar inseridos no modelo, pois a maior parte do contingente de jogadores de futebol está nesses clubes”, destacou.
 
Alexandre Kalil não escondeu sua satisfação após a reunião com George Hilton: “Foi Uma conversa espetacular. Estamos fazendo uma coisa legal, inovadora. Isso junto ao Profut é um avanço para o futebol brasileiro. Nós recebemos apoio irrestrito do ministro. Pois há legalidade em todo esse processo. Saímos daqui com a certeza que em todos os âmbitos esportivo, legal e governamental, então é totalmente é viável. O ministro gosta da inovação, modernização do futebol. A liga está totalmente amparada pela lei”, vibrou. 
 
Em seguida, Kalil comentou que a criação da Liga não significa um abandono aos clubes de menor expressão: “Jamais vamos abandonar um time pequeno porque é o nosso celeiro. O que não pode é time pobre querer cuidar de time mais pobre ainda. Os ricos precisam cuidar dos pobres, mas fazendo com que eles se tornem ricos e não é isso que acontece hoje no futebol brasileiro”.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte apresenta novos modelos de laudos para estádios de futebol

Arenas da Copa do Mundo servem de modelo para novos requisitos de segurança e conforto nos estádios. (Foto: Danilo Borges/ ME)Arenas da Copa do Mundo servem de modelo para novos requisitos de segurança e conforto nos estádios. (Foto: Danilo Borges/ ME)

O Ministério do Esporte apresentou nesta quinta-feira (22.10), em Brasília, os novos modelos de laudos técnicos para estádios de futebol que serão exigidos pelo Estatuto do Torcedor a partir de janeiro de 2016. A ação faz parte de uma série de medidas que será lançada até o final do ano para qualificar as arenas do país.

Desde 2013, esses laudos foram objetos de amplo estudo e atualização e contaram com uma rede de parceiros como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), Creas (Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Ministério Público.

Durante evento, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam apresentou nova portaria que consolida os requisitos mínimos dos laudos técnicos previstos no Decreto 6.795/2009, em substituição a Portaria nº 238/2010. "Estamos dando mais um importante passo rumo às melhorias em segurança e conforto ao torcedor nas arenas, durante as competições de futebol realizadas em todo território nacional”, disse.

O aprimoramento do uso dos estádios é uma etapa essencial para contribuir para o conforto, segurança e condições sanitárias e de higiene nos equipamentos esportivos. Os laudos exigidos são os seguintes: Segurança; Condições Sanitárias e de Higiene; Vistoria de Engenharia; Acessibilidade e Conforto; e Prevenção e Combate de Incêndio e Pânico. Existe ainda um quinto, que é o Laudo de Estabilidade Estrutural, que é exigido exclusivamente em condições excepcionais.

Para o secretário Rogério Hamam, a medida anunciada nesta quinta-feira vai qualificar o espetáculo e oferecer melhores condições para os frequentadores dos estádios. “O futebol é um patrimônio do brasileiro e queremos que os nossos estádios encontrem como referências as novas arenas construídas para a Copa do Mundo”, concluiu.

Rafael Brais

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