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Prefeito de Aracaju elogia a ideia do ministro do Esporte de nacionalizar o esporte

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
O ministro do Esporte, George Hilton, recebeu nesta quinta-feira (21.01), o prefeito de Aracaju, João Alves. O principal motivo do encontro foi para o representante da capital sergipana apresentar um projeto voltado para a orla da cidade, que vai ao encontro do planejamento do ministro de nacionalizar o esporte, aproveitando a proximidade dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
 
“O ministro gostou muito de um projeto na orla. O projeto tem uma visão de ampla, que abrange esporte principalmente para os jovens, mas também para o pessoal da terceira idade. É uma área muito agradável também para os turistas. George Hilton tem um conceito muito importante. Ele quer levar o espírito olímpico para todo o Brasil e não deixar somente no Rio de Janeiro. A ideia de nacionalizar o esporte é muito importante e o ministro está fazendo um trabalho extraordinário”, acredita João Alves.
 
O prefeito também falou da importância da prática esportiva como ferramenta importante para inclusão social. “A gente aprendeu que o esporte tem o valor intrínseco. Ajuda na prevenção de doenças e o mais importante: é o principal antídoto contra o uso de drogas, que é uma tragédia. Então, criamos vários eventos para valorizar o esporte. Levar os estudantes, jovens para conhecer atletas de ponta, pois isso motiva qualquer um. Além disso, nós temos um bolsa-atleta municipal, que também incentiva os jovens”, disse.
 
Aproveitando o ensejo, o prefeito de Aracaju comentou sobre a expectativa dos moradores da cidade com a passagem da tocha, que estará na capital de Sergipe, em 28 de maio. “Isso tudo cria o espírito olímpico (passagem da tocha). Ele está levando para todo o Brasil, o que é muito difícil, mas ele está conseguindo”, concluiu. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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“O objetivo é buscar a medalha”, afirma Antônio Carlos Barbosa sobre Rio 2016

Antônio Carlos Barbosa: terceira passagem pela seleção e o maior desafio da carreira no Rio 2016. Foto: Getty ImagesAntônio Carlos Barbosa: terceira passagem pela seleção e o maior desafio da carreira no Rio 2016. Foto: Getty Images

Em 14 de abril de 2016, Antônio Carlos Barbosa completa 71 anos de idade, grande parte deles dedicado ao basquete feminino. Convidado a assumir a seleção brasileira pela terceira vez, o treinador tem em 2016 o maior desafio da extensa carreira: comandar a equipe em busca de uma medalha nos Jogos Olímpicos Rio 2016, em casa.

A tarefa não é simples. O basquete feminino brasileiro passa por um período grande sem resultados expressivos. Mas nada que impeça o novo técnico de sonhar alto. “Eu tenho uma meta, sim. É muito cômodo eu dizer que se melhorar um pouco já está bom. Sair de nono para oitavo, ou sétimo. Podemos até ficar por aí, mas o objetivo é buscar a medalha”, avisa Barbosa.

As duas passagens anteriores pelo comando da seleção feminina foram emblemáticas por motivos diferentes. Na primeira, de 1976 a 1984, Barbosa lançou na equipe adulta os dois principais nomes do país na modalidade: Paula e Hortência. Mais tarde, a dupla foi protagonista da equipe campeã do Pan de Havana 1991, em Cuba; campeã mundial em 1994; e medalha de prata nos Jogos de Atlanta 1996.

Quando Antônio Carlos Barbosa retornou à equipe, em 1997, Hortência já tinha se aposentado e Paula já preparava a despedida. Em 2000, o treinador teve que lidar com outra reformulação, desta vez liderada por Janeth, que ajudou o comandante a alcançar o inesperado bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, uma conquista memorável na carreira.

“Foi uma equipe que foi desacreditada. Levamos seis jogadoras que não tinham disputado os Jogos de Atlanta. Era uma equipe que ninguém dava nada por ela. Foi extremamente significativo para essa geração porque não estava programada a medalha”, lembra o treinador.

Para 2016, Barbosa se encontra novamente em uma situação delicada. Além da ingrata missão de devolver o Brasil ao pódio do basquete feminino após anos de dificuldade, o comandante ainda lida com a tensão entre a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e a Liga de Basquete Feminina (LBF), que resultou no pedido de dispensa de sete atletas no evento-teste da modalidade, realizado na Arena Carioca 1 entre 15 e 17 de janeiro.

Ainda assim, Barbosa será exigente consigo mesmo e com suas comandadas. “Inicialmente não teria nenhuma responsabilidade. Pior que está não fica. Mas a responsabilidade é grande, sim. Queremos deixar uma marca de resgate do basquete feminino brasileiro. Ele não estava no lugar que deveria estar nas últimas condições, em classificações totalmente incompatíveis com a tradição e o nível técnico de nossas jogadoras”, declara.

Barbosa assume a responsabilidade de resgatar o basquete feminino do Brasil. Foto: Getty ImagesBarbosa assume a responsabilidade de resgatar o basquete feminino do Brasil. Foto: Getty Images

Entrevista:

O retorno à seleção brasileira
Eu não esperava, não tinha expectativa de voltar a dirigir uma seleção por que é muito difícil você passar e retornar. Chegar a primeira vez não é tão complicado, mas ficar voltando é difícil. Eu tive esse privilégio de voltar pela terceira vez e, em vez de achar que é um problema, acho que é um mérito. Me deu orgulho ser novamente lembrado. Não tinha por que dizer não.

A experiência de competir em casa no Pan de 2007
Foi maravilhoso. Infelizmente não pudemos contar com nossa força completa. Tínhamos terminado o Mundial de 2006 e entrado num processo de renovar a equipe. Ainda tivemos as ausências da Érika e da Iziane, que foram para a WNBA, e na mesma época teve o Mundial sub-21 na Rússia, que tirou várias jogadoras que poderiam completar a equipe. Apesar disso, conseguimos a prata. A receptividade nos emocionou. Foi a minha despedida e a da Janeth da seleção. O povo carioca é maravilhoso. É um prazer estar no Rio sempre. Foi emocionante e fizemos uma campanha muito boa dentro das possibilidades.

Expectativa para o Rio 2016
Se em um Pan tivemos um apelo de público enorme, você imagina numa Olimpíada, que é a competição máxima. Sempre digo que o alcance é muito maior. A Olimpíada envolve mais de 200 países, existem modalidades com aficionados em todo o mundo. É fascinante. Será minha terceira edição. Fui a Sydney, Atenas e agora aqui no Rio, com uma responsabilidade grande. Inicialmente não teria nenhuma, pior que está não fica, mas a responsabilidade é grande, sim. Queremos deixar uma marca de resgate do basquete feminino. Ele não estava no lugar que deveria estar nas últimas competições, em classificações totalmente incompatíveis com a tradição e o nível técnico das nossas jogadoras.

Momento atual do basquete feminino
(Na minha última passagem) Conquistamos dois títulos inéditos de Copa América, um Pré-Olímpico das Américas dificílimo, com uma vaga só para Atenas 2004 e o Brasil era o quarto no ranking da Federação Internacional de Basquete (FIBA). Hoje perdemos isso tudo. As jogadoras perderam a autoestima e, quando isso acontece, você começa a duvidar de você mesmo. Aí eu vejo o ponto maior da responsabilidade do meu trabalho. Eu tenho uma meta, sim. É cômodo dizer que se melhorar um pouco já está bom. Sair de nono para oitavo ou sétimo. Podemos até ficar por aí, mas o objetivo é buscar a medalha.

Em Sydney 2000, Brasil venceu a Rússia nas quartas de final e bateu a Coreia na disputa pelo bronze. Foto: Getty ImagesEm Sydney 2000, Brasil venceu a Rússia nas quartas de final e bateu a Coreia na disputa pelo bronze. Foto: Getty Images

Bronze em Sydney 2000
Foi uma equipe que foi desacreditada. Tivemos um time campeão do mundo e vice olímpico. Aí saíram a Paula e a Hortência. Quando fomos para Sydney, levamos seis jogadoras que não tinham disputado a Olimpíada de Atlanta. Era uma equipe que ninguém dava nada por ela. Foi extremamente significativo para essa geração porque não estava programada essa medalha.

Momento mais marcante
Foi o jogo contra a Rússia (semifinal). O jogo estava perdido e de repente viramos no fim. Perdemos nossa grande estrela, a Janeth, faltando seis minutos. Ela cometeu a quinta falta e não pudemos jogar com ela. Assim mesmo fomos valentes e viramos. Faltando 15, 16 segundos, estávamos um ponto atrás e pedi um tempo. Montamos uma jogada e a Alessandra fez a cesta. Foi um momento muito bonito, em que eu invadi a quadra achando que tinha terminado.

Seleção feminina no pódio com a medalha de bronze em Sydney. Foto: Getty ImagesSeleção feminina no pódio com a medalha de bronze em Sydney. Foto: Getty Images

Elogios de Érika e Iziane ao estilo “paizão”
Minha vida toda foi no basquete feminino. A jogadora do feminino tem esse nível de sensibilidade de sentir muito a adversidade. Não vou chegar ao ponto de dizer que são passionais, mas o ponto de equilíbrio delas é mais sensível. Você tem de estar atento. Realmente sou paizão, mas quando tem que chamar, chamo. Sinto prazer de estar aqui com elas. Elas sabem os direitos que têm comigo, têm confiança de que têm um amigo.

Mudanças ao longo das passagens pela seleção
Sou um homem bem mais equilibrado, com mais maturidade e mais controlado emocionalmente. Me considero cada vez melhor como técnico. Sou uma pessoa que mesmo fora do basquete estou sempre ligado a tudo o que acontece, estudando o jogo em si, acompanhando notícias. Vai passando o tempo e as pessoas raciocinam ao contrário e acham que você vai ficando pior. Mas você vai ficando melhor, desde que se atualize. Você vai passando por situações e sabe agir. Não há nada que surja num jogo de basquete hoje que eu já não tenha tido que lidar. Estou num momento de total encontro comigo mesmo.

Prazo para acabar o boicote das jogadoras
Na minha cabeça não passa que esse problema vai estar na Olimpíada. Primeiro porque nenhuma jogadora vai querer ficar fora. Segundo que a maioria dos clubes encerra o campeonato e o contrato com elas também. Eles podem querer renovar antes, para talvez ter o direito de criar alguma situação, mas não acredito que tenham esse nível de insanidade. Você radicalizar a situação e não querer dar um passo atrás eu até desculpo. Às vezes chega numa situação que fica ruim voltar atrás e tem que manter aquilo até o fim. Mas o prejuízo maior é para o basquete. Se você mantiver uma posição parecida com essa em termos de Olimpíada, é insanidade.

Barbosa aposta na força do garrafão brasileiro, liderado pela pivô Érika, para surpreender no Rio 2016. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brBarbosa aposta na força do garrafão brasileiro, liderado pela pivô Érika, para surpreender no Rio 2016. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Força do garrafão brasileiro
São cinco jogadoras, todas com passagem pela WNBA. A Clarissa, a Damiris e a Érika atualmente, a Nádia até recentemente e a Kelly num passado mais distante. Mas quando eu digo passagem, não é ir lá jogar três meses e voltar. Elas tiveram várias temporadas lá. Com exceção dos Estados Unidos, não tem nenhum país com cinco jogadoras desse nível dentro do garrafão. Vamos tentar fazer alguns ajustes e aproveitar todas de uma maneira que a gente cause alguma surpresa e estrago para as outras equipes.

Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Vela brasileira abre temporada 2016 com medalhas nos Estados Unidos

Bons ventos abrem o ano olímpico para o Brasil. Na disputa de duas competições no Coconut Grove Sailing Club, em Miami, nos Estados Unidos, a equipe brasileira de vela conquistou duas medalhas. No Campeonato Norte-Americano da classe 470, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan foram campeãs da disputa feminina. No Campeonato Midwinter, Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o bronze na classe 49erFX.

Os eventos servem de prévia para a etapa de Miami da Copa do Mundo da Isaf (Federação Internacional de Vela), que será realizada a partir do próximo sábado (23), com regatas a partir de segunda-feira (25).

Com direito a vitória na última prova, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan fecharam a disputa da classe 470 com 17 pontos perdidos, bem à frente das americanas Sydney Bolger e Carly Shevitz, que ficaram em segundo lugar, com 44 pontos perdidos. Detalhe: no Campeonato Norte-Americano, 33 duplas masculinas e femininas competiram juntas na água, e as brasileiras deixaram muitos marmanjos para trás. No geral, só ficaram atrás dos norte-americanos Stu McNay e Dave Hughes, que terminaram com 16 pontos perdidos.

No Midwinter, Martine Grael e Kahena Kunze mantiveram o ritmo da temporada 2015 e subiram mais uma vez ao pódio da classe 49erFX. Com 38 pontos perdidos, elas ficaram em terceiro lugar, atrás das canadenses Erin Rafuse/Danielle Boyd (36 p.p.) e das suecas Lisa Ericson/Hanna Klinga (37 p.p.).

Na classe 49er, os brasileiros Marco Grael e Gabriel Borges terminaram em sexto lugar, com 37 pontos perdidos. Os vencedores foram os norte-americanos Brad Funk e Trevor Burd (14 p.p.). Na Nacra 17, a dupla formada por João Bulhões e Gabriela Nicolino ficou em 22° lugar, com 83 pontos perdidos. Os campeões foram os suíços Matias Buhler e Nathalie Brugger (21 p.p.).

Na etapa de Miami da Copa do Mundo, a equipe brasileira de vela estará representada por todos os velejadores que estão classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Também estão inscritos Bruno Fontes (laser), João Bulhões e Gabriela Nicolino (nacra 17), Gabriel Bastos (RS:X), Bruna Martinelli (RS:X) e Odile Ginaid (laser radial).

Confira a lista de velejadores brasileiros do Rio 2016:

Laser: Robert Scheidt
Laser Radial: Fernanda Decnop
49er: Marco Grael e Gabriel Borges
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
Finn: Jorge Zarif
470 feminina: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan
470 masculina: Henrique Haddad e Bruno Bethlem
Nacra 17: Samuel Albrecht e Isabel Swan
RS:X feminina: Patricia Freitas
RS:X masculina: Ricardo Winicki, o Bimba

Fonte: CBVela
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Uma dupla de novos talentos alimenta o sonho de exorcizar os 7 x 1

Se a preparação das seleções masculina e feminina de futebol do Brasil seguir o curso natural, o paulista Gabriel Fernando de Jesus, 18 anos, e a gaúcha Andressa Cavalari Machry, 20, terão a chance de buscar, no Rio de Janeiro, o único título que ainda falta para o país na modalidade. A conquista, na primeira edição das Olimpíadas na América Latina, pode ainda servir para reduzir o trauma da Copa do Mundo de 2014, quando a seleção masculina foi derrotada pela Alemanha na semifinal, por 7 x 1.

“Temos grandes jogadores e teremos reforços de atletas com a idade acima. É uma responsabilidade grande, a imprensa e a torcida vão pressionar, mas, como eu disse, estaremos preparados para tudo e faremos o impossível para o Brasil ter orgulho de nós”, diz o atacante Gabriel, que desde o ano passado joga no time profissional do Palmeiras.

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“O Brasil, por ser considerado o país do futebol, busca muito essa medalha de ouro, e para a gente seria muito bom, um passo a mais para o futebol feminino e uma conquista histórica. A gente está feliz por ser no nosso país, é uma oportunidade única. A gente está se preparando muito bem e esperamos trazer uma medalha, usar a torcida a nosso favor, sem colocar um peso nas costas”, diz Andressinha, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.

No caso do masculino, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) define que apenas três jogadores em cada seleção olímpica podem ter idade acima de 23 anos durante a disputa dos Jogos. Gabriel Jesus terá 19 durante o torneio. “Quero fazer parte disso. Sabemos que temos uma boa equipe. Agora é continuar o trabalho forte no meu clube e estar preparado. Tenho fé de que tudo dará certo e de que vamos fazer bonito”, projeta.

Aos 18 anos, Gabriel de Jesus se tornou ídolo no Palmeiras e figura habitual nas seleções de base. (Foto: Getty Images)Aos 18 anos, Gabriel de Jesus se tornou ídolo no Palmeiras e figura habitual nas seleções de base. (Foto: Getty Images)

Convocado para a seleção olímpica pela primeira vez no ano passado, Gabriel Jesus viu a sua carreira dar um salto significativo em 2015. De promessa da base do Palmeiras, passou a revelação do futebol brasileiro e xodó dos torcedores. “Foi um ano especial e importantíssimo para mim. Consegui me firmar no Palmeiras, fui campeão da Copa do Brasil na minha primeira temporada como profissional e acabei convocado para as Seleções Sub-20 e Olímpica”, conta.

Pela seleção olímpica, marcou gol logo em seu primeiro jogo, um amistoso diante da República Dominicana que acabou 6 x 0 para o Brasil. “Jogar pela Olímpica foi legal, pois a idade é 23 anos e eu tinha (e tenho) 18. O gol só deixou o momento melhor ainda. Como sempre falo, buscar o ouro no meu País é um objetivo enorme e estarei preparado para ajudar os meus companheiros e a minha pátria”.

Fã de basquete, ele já sonha até em ver de perto alguns de seus ídolos na Vila Olímpica. “Gosto de NBA e me imagino perto de nomes como LeBron James, Stephen Curry... Tem o (Usain) Bolt também, que é uma lenda viva. Enfim, tem essa parte boa também. Quero desfrutar de tudo e no final conquistar o ouro e ficar marcado na história”, diz Gabriel.

Aprendizagem
Para Andressinha, 2015 também foi marcante. Ela se firmou na seleção feminina, disputou o Mundial, foi campeã no Pan e jogou nos Estados Unidos pelo Houston Dash. “Acho que 2015 foi o ano em que eu mais aprendi. Disputei competições importantes e conheci o futebol nos EUA, que é muito profissional e valorizado. Espero voltar a jogar lá em breve”, diz.

Andressa já está com a seleção feminina permanente para o primeiro período de treinos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). “Acredito que até março fico aqui, depois estou vendo se volto para os EUA ou se vou jogar por aqui mesmo”, explica a meia.

Andressinha diante da Austrália: derrota nas oitavas de final do Mundial transformada em motivação. (Foto: Getty Images)Andressinha diante da Austrália: derrota nas oitavas de final do Mundial transformada em motivação. (Foto: Getty Images)

Planejamento
As seleções brasileiras masculina e feminina de futebol já têm vaga garantida nos Jogos Olímpicos por conta de o Brasil ser o país-sede. A preparação, no entanto, terá de se adaptar ao calendário Fifa. A entidade prevê dois períodos livres nos próximos meses antes das Olimpíadas, as chamadas “datas Fifa”: entre 21 e 29 de março e entre 30 de maio e 7 de junho. O sorteio oficial dos grupos dos torneios olímpicos está marcado para 8 de abril.

Para o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, a escassez de datas prejudica o planejamento ideal. “A gente jogou bem no ano passado e houve um assédio nas nossas jogadoras, que estão todas indo para fora do país. Então a gente vai ter uma seleção permanente, mas com muita gente no exterior. Ano passado a gente tinha três atletas fora do país, hoje temos de 10 a 12. A gente não vai ter as meninas como tivemos no ano passado para ficar um tempo junto”, lamenta o treinador da seleção feminina.

A criação de uma seleção permanente, com longos períodos de treinos durante o ano, foi um dos fatores que contribuíram para a evolução demonstrada pela equipe brasileira, na opinião de Vadão. “Isso nos deu condição de evoluir bastante. Foi visível. Acho que nós já temos um bom lastro tático, de entrosamento”, avalia.

A única decepção foi a eliminação precoce no Mundial, em que o Brasil foi eliminado nas oitavas de final, ao perder de 1 x 0 para a Austrália. “A gente fez uma primeira fase de 100% de aproveitamento e acabou eliminado no jogo seguinte, quando a gente jogou melhor e fomos surpreendidos no fim do jogo. Isso nos deixou um pouco frustrados, mas fomos para o Pan e sobramos. Ganhamos o ouro com 100% de aproveitamento”, lembra Vadão.

Antes dos Jogos Olímpicos, o planejamento inclui uma competição em Portugal. “É o torneio de Algarve, em março, em que todas serão reunidas para participar. Vamos também aproveitar as datas Fifa, e depois tem aquela fase de preparação de 15 dias antes dos Jogos. Eu vou tentar sempre trazer todo mundo para a gente estar sempre perto, vai depender dos amistosos programados”, conta Vadão.

Para o técnico Vadão, a criação da seleção feminina permanente significou um avanço tático considerável. (Foto: Bruno Domingos/Mowa Press)Para o técnico Vadão, a criação da seleção feminina permanente significou um avanço tático considerável. (Foto: Bruno Domingos/Mowa Press)

Na briga pelo topo do pódio olímpico, em agosto, um dos desafios será a pressão das próprias jogadoras, muitas das quais viram o ouro escapar em Atenas-2004 e Pequim-2008, quando o Brasil conquistou a prata. “Nossa expectativa é boa. A gente sabe que vai ter presença dos torcedores, mas ao mesmo tempo existe a pressão de ganhar medalha. Há uma pressão automática e existe uma autocobrança interna de muitas atletas que tiveram uma oportunidade e não ganharam. Cristiane, Marta, Formiga... são atletas que já fizeram demais pelo futebol feminino. A medalha coroaria o trabalho, mas não tem nem o que falar de Marta, de Formiga”, ressalta o técnico.

Na seleção masculina, o único remanescente da decepção de Londres-2012, quando o Brasil perdeu a final para o México por 2 x 1 e ficou com a prata, deve ser Neymar. O técnico Dunga já sinalizou que o atacante do Barcelona deve ser um dos três jogadores acima da idade que serão chamados para reforçar a seleção brasileira. Fora da semifinal contra a Alemanha na Copa do Mundo de 2014 por causa de uma lesão, Neymar poderá quebrar logo dois tabus de uma vez: conquistar o ouro olímpico com o Brasil e fazer a Seleção Brasileira vencer um torneio de nível mundial em casa.

Mateus Baeta, brasil2016.gov.br

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Handebol brasileiro trabalha padronização de esquema de jogo entre as diferentes categorias

Foto: Divulgação/CBHbFoto: Divulgação/CBHb

As Seleções Femininas Juvenil e Júnior de Handebol estão reunidas no SESI de Blumenau (SC) para a primeira fase de treinamentos do ano. Um dos objetivos das equipes - que neste ano disputam os Pan-Americanos e Mundiais das categorias- é trabalhar a padronização do esquema de jogo entre todas as categorias.

Para ajudar na missão, o comandante da equipe Adulta, o dinamarquês Morten Soubak, também está em Blumenau para auxiliar os novos treinadores da base nas atividades da semana. “Fizemos alguns treinos mistos que facilitam em vários aspectos. São treinamentos mais individuais, por posições, que dão outra dinâmica. Estamos com duas comissões com a mesma filosofia, o que reflete no trabalho das meninas. A integração, quando elas chegarem na categoria Adulta, será muito mais fácil para todo mundo", frisou.

Técnico da Seleção Júnior, Daniel Suarez, o Cubano, reforçou a importância da uniformização do trabalho. “Esses treinamentos juntos serão muito importantes. A nossa ideia é padronizar a forma de jogar para que, no futuro, as atletas não precisem se readaptar quando subirem de categoria. Teremos uma continuidade do trabalho, começando na equipe Juvenil, passando pela Júnior até chegar na Adulta”, disse.

Já Cristiano Rocha, treinador da Juvenil, destacou a oportunidade das jovens atletas estarem em contato com Morten. “Temos uma grande oportunidade. O Morten está aqui para mostrar e passar a experiência que ele tem para as meninas e para nós da comissão também. É uma grande oportunidade para integrar as equipes. As atletas só têm a ganhar com isso”, declarou

Antes mesmo da primeira fase de treinamentos do ano, Morten já havia começado essa integração com as novas comissões técnicas. Em novembro, ele manteve contato direto com Daniel, enquanto o cubano comandava a Seleção Feminina em amistoso realizado no Paraguai. Além disso, Cubano também treina a Seleção Universitária. Já Cristiano fez parte da comissão técnica do Brasil no Mundial da Dinamarca, em dezembro.

Fonte: CBHb
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Seleção escolar de basquete troca experiência com CBB e COB

Atletas vindos dos quatro cantos do país estão participando da primeira Seleção Brasileira Escolar de basquete. Formada por 24 atletas – 12 meninos e 12 meninas –, a equipe participa até o dia 22 deste mês, na Arena Olímpica de São Sebastião do Paraíso, no interior de Minas Gerais, de treinamentos especiais. Destaques dos Jogos Escolares da Juventude disputado em Fortaleza (CE), etapa de 12 a 14 anos, os atletas estão sendo observados e avaliados pelos treinadores das Seleções Brasileiras.

“Fiquei muito feliz com esse projeto. Essa aproximação do COB (Comitê Olímpico do Brasil) com a CBB (Confederação Brasileira de Basketball) é muito importante para o basquete. A estrutura do COB somada a da Arena de São Sebastião está sendo muito boa para avaliarmos e trabalharmos o desenvolvimento desses jogadores que foram destaques por suas escolas nos Jogos Escolares de Fortaleza. Temos muito trabalho pela frente e lapidar esses jogadores que ainda são uma pedra bruta. Estamos colhendo o maior número de informações possíveis para passarmos para eles trabalharem em suas escolas ou clubes. Estamos todos bem animados e esse projeto tem tudo para ser um grande sucesso”, analisou o treinador e coordenador da Seleção Escolar, Jefferson Louis Teixeira.

 O gigante Matheus Maciel, de 15 anos e 2,04m, do Colégio Amorim, de São Paulo, comandou o garrafão e o título da sua equipe na 1ª Divisão dos Jogos Escolares da Juventude.

“Os técnicos sempre dizem que eu pego as coisas rápido. Espero que esse tempo aqui na Seleção Escolar aconteça da mesma forma. Só tenho dois anos no basquete jogando no Colégio Amorim e no Clube Paulistano. Estou muito feliz com essa oportunidade de estar aqui e espero poder corresponder”, analisou o campeão Matheus.

 Desde quando descobriu o basquete, o ala-pivô não quis mais praticar outro esporte. A determinação com os treinamentos tem um foco: Seleção Brasileira e NBA. “O médico falou que eu ainda vou crescer mais. Chego, no máximo, a 2,10m. A altura ajuda bastante no basquete. Vou continuar treinando bastante para ir longe. Seleção Brasileira e NBA são o sonho de todo mundo que joga basquete, e comigo não é diferente”, frisou o gigante.

Representando a Escola Anne Frank, de Miracema, no Tocantins, Andressa Aguinário, de 14 anos, também foi um dos destaques dos Jogos Escolares da Juventude. Vice-campeã da 3ª Divisão, a pivô de 1,74m ficou muito feliz com a convocação.

“Ficamos felizes com o resultado nos Jogos Escolares, pois conseguimos a classificação para subirmos de Divisão. E quando fui convocada para estar aqui na Seleção Escolar fomos pegos de surpresa novamente. Meu professor e meus amigos me parabenizaram muito. Meu objetivo aqui é evoluir com ajuda desses técnicos experientes. Os treinamentos estão sendo muito bons, com técnicos com muita paciência para nos ensinarmos”, destacou.

 Além dos treinamentos, os atletas participam de uma série de palestras que abordam diversos temas importantes durante o período de concentração na Arena Olímpica de São Sebastião do Paraíso.

“Estou adorando essas palestras, foi uma das coisas que mais gostei. Tive acesso a informações e aprendi coisas que não imaginava. Por exemplo, no primeiro dia aqui tivemos a palestra sobre gestão financeira. Aprendi para aplicar também na minha vida pessoal. Esse período aqui está sendo importante para me incentivar a continuar dando meu melhor e não desistir da carreira. Fiz muitas amizades importantes aqui também. Essa parceria e apoio das meninas têm sido importante para seguirmos bem e focadas, sem sofrer por estarmos longe da família”, concluiu a pivô.

A Seleção Escolar Brasileira é uma ação em parceria da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e faz parte do Projeto 2020/24 do COB, que estabelece uma série de ações unificadas visando colocar e manter o Brasil entre as principais potências olímpicas do mundo nos Jogos em Tóquio 2020 e assim por diante.

Confira os nomes dos jovens que participam da Seleção Brasileira Escolar:
 
Feminina
 Kamilla Soares Cardoso Silva (MG), Melissa Andressa de Oliveira (SP), Maria Eduarda Raimundo Joaquim (SP), Bianca Alves da Silva (SP), Bianca Darrigo Soares (RS), Amanda Sene da Cruz (PR), Débora Reis dos Santos (RJ), Julia Kalke Kuster (ES), Eduarda Serra Gomes (MA), Hellen Barth Putti (SC), Thamires Helena Guimarães Lima (CE) e Andressa Dias Aguinário (TO).
 
Masculina
 Cristhyã Rogério Fernandes da Silva (SP), Gabriel Campos (SP), Iago Rosa de Oliveira (SP), Diego Daminello Mascarenhas de Oliveira (SP), Matheus Maciel Marques de Souza (SP), Arthur Luís Bernardy (RS), Keven Henrique de Jesus (RJ), Igor Gabriel Iglesias de Souza (RJ), Felipe Alves Melo (ES), Elvis José Viana Filho (ES), Mateus Henrique Diniz (PR) e Bruno de Almeida Souza (DF).

Fonte: CBB
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Decreto de regulamentação da APFut é publicado no Diário Oficial da União

O decreto de regulamentação da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut) foi publicado nesta quarta-feira (20.01) no Diário Oficial da União. O órgão será composto por nove membros que serão responsáveis por fiscalizarem se as entidades que aderiram ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) estão cumprindo as contrapartidas exigidas na lei.

Serão dois representantes do Ministério do Esporte; um do Ministério do Trabalho e Previdência Social; um do Ministério da Fazenda; um atleta de futebol profissional; um dirigente de clube; um treinador; um árbitro, além de um representante de entidade de fomento ao desenvolvimento do futebol. O trabalho deles não será remunerado e cada membro do Plenário da APFut ficará na função por três anos, podendo ser reconduzido ao cargo uma vez.

» Confira o decreto no Diário Oficial da União

A partir de hoje, os membros da APFut terão o prazo de noventa dias para formular o regimento interno do órgão. A Autoridade receberá as denúncias de atletas, entidades desportivas, sindicatos, Ministério do Trabalho e Emprego e de outras associações e também poderá investigar casos noticiados na imprensa.

A APFut ainda poderá requisitar documentos às entidades esportivas e, em caso de descumprimento das obrigações por parte das mesmas, comunicar ao órgão federal responsável para aplicação das sanções, que podem ir de advertência à exclusão do Profut.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEO secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, ressalta que a APFut será vinculada à estrutura do Ministério do Esporte, responsável pelo apoio e assessoramento técnico, e detalha as atribuições da Autoridade. Confira na entrevista abaixo:

O que estabelece o decreto?
O decreto estabelece a composição da APFut, que contempla a sociedade civil e o governo federal de forma paritária, e dá as atribuições deste órgão colegiado e de quem está à frente da Autoridade, no sentido da condução dos trabalhos. O decreto ainda dá as diretrizes para que a gente ganhe celeridade e cumpra os prazos previsto para a instalação da APFut.

Como a Autoridade vai fiscalizar o cumprimento das contrapartidas do Profut?
Haverá reuniões para apurar as denúncias que serão encaminhadas à APFut. As formas de denúncia são variadas, inclusive, será possível apurar fatos divulgados em meios de comunicação considerados passíveis de apuração.

As formas de denúncia podem ser originárias de atletas, sindicatos, federações, órgãos de imprensa, clubes, do Ministério do Trabalho, então há muitas alternativas para que se chegue a um apontamento e necessidade de fiscalização.

A própria APFut vai analisar documentos, mas vai depender um pouco do regimento interno e do próprio regulamento das competições. Por exemplo, vai ter início o Campeonato Brasileiro, que exige que os clubes apresentem documentos que constem nas contrapartidas do Profut. Se o regulamento exige isso para a participação do clube, então não é necessária a verificação diária dos documentos dos clubes.

Os clubes poderão ser penalizados com rebaixamento de divisão nos campeonatos?
As penalidades vão desde advertência até a exclusão do Profut. Se no regulamento da competição consta que o clube excluído do programa, ou que não cumprir as contrapartidas não poderá participar da competição, é a federação que vai rebaixar o clube. Existe esta possibilidade dentro do Estatuto do Torcedor.

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Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Patos de Minas prepara surpresa para receber a tocha olímpica

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
O ano olímpico começou e diversos municípios brasileiros começam a se movimentar. Os jogos serão somente no Rio de Janeiro – com exceção do futebol -, porém centenas de cidades estarão envolvidas, devido à passagem do tour da tocha. E esse foi um dos assuntos tratados pelo prefeito de Patos de Minas (MG), Pedro Lucas Rodrigues, com o ministro do Esporte, George Hilton, em seu gabinete, nesta quarta-feira (21.01).
 
“No dia 8 de maio, receberemos a tocha em nossa cidade, que ainda pernoitará por lá. É um orgulho para nós sermos um dos oito municípios mineiros escolhidos na hora que foi definida a trajetória da tocha”, disse o prefeito de Patos de Minas.
 
Segundo Pedro Lucas Rodrigues, algumas pessoas da prefeitura estão planejando alguns atrativos diferentes para a cidade, quando a tocha chegar. “Qualquer município pela qual a tocha passará, o seu administrador tentará fazer algo diferente. Nós não somos diferentes, só não vamos falar porque se perde a surpresa e alguém pode querer nos copiar. Mas faremos uma festa bonita, porque é um fato inédito e algo que acredito que seja impossível que se repita em todo o Brasil. Faremos o melhor para mostrar a cidade de Patos de Minas para o mundo”, completou.
 
Além de falar sobre a tocha, o prefeito agradeceu ao ministro pelo investimento que o governo federal fez na cidade. “Depois de já empossado como ministro, George Hilton já foi a nossa cidade e, com recursos do governo, ele nos entregou uma quadra poliesportiva. Não podemos ser ingratos. Temos que lembrar o que ele fez por nós.”
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Órgãos de segurança destacam preparação do Brasil para os Jogos

 Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br
A menos de 200 dias para a cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, a integração das forças de segurança, o combate ao terrorismo, reforço em fronteiras e cooperação internacional são bases do trabalho do governo para proteger o evento.
 
De acordo com Andrei Rodrigues, secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça e responsável pelo planejamento de segurança dos Jogos Rio 2016, são muitos os desafios para garantir a segurança do maior evento esportivo da história, com cerca de 15 mil atletas representando 206 países, mais de um milhão de turistas e ação concentrada principalmente em uma cidade.
 
Certos aspectos, porém, recebem atenção especial do governo brasileiro. "Implementamos o Centro Integrado Antiterrorismo, ambiente específico de polícia, de segurança pública e de inteligência, para ampliar o intercâmbio de informações, treinamentos e aprendizado. Policiais de vários países estão colaborando conosco. A cooperação mútua entre países é fundamental", explica o secretário.
 
Com esse pensamento, em 2015, o Brasil enviou ao exterior dezenas de policiais para conhecer as melhores práticas em grandes eventos internacionais. A lista incluiu maratonas de Boston e de Berlim, o Mundial de Atletismo, na China, os Jogos Europeus Baku 2015, o Tour de France e também a Assembleia Geral da ONU.
 
A segurança dos Jogos Rio 2016 conta com 47 mil profissionais que trabalharão intensamente nos meses de agosto e setembro, durante os Jogos. Andrei Rodrigues afirma ter plena confiança de que o Rio de Janeiro continuará fora da rota dos atentados terroristas. "O Brasil está preparado. Recebemos uma sequência de eventos, o que nos permitiu avançar e amadurecer a cada etapa cumprida", destaca.
 
A visão do governo brasileiro envolve também esforços para tornar o Rio de Janeiro mais seguro não apenas nas áreas das instalações olímpicas e suas adjacências. "Não podemos pensar em realizar os Jogos se a cidade como um todo não tiver segurança", diz Rodrigues.
 
Com os holofotes do mundo voltados para o Rio, o secretário promete estar atento também a outras regiões do país, e não apenas às cidades-sede do futebol. "Provavelmente haverá um aumento no turismo em outros locais. Os Jogos vão significar reforço na segurança nacional como um todo", garante.
 
Nessa tarefa, a Secretaria Extraordinária de Segurança em Grandes Eventos do Ministério da Justiça (SESGE/MJ) conta com a parceria de diversas instituições das três esferas públicas (Federal, Estadual e Municipal) e também com a cooperação internacional de segurança pública, que visou ações de capacitação e treinamento, bem como a troca de experiências entre os países.
 
"Ninguém consegue fazer um evento de porte dos Jogos Olímpicos de maneira isolada. Nosso objetivo é ampliar o quanto possível nossas relações, nossas parcerias, nossas trocas de informações, para que possamos ter um ambiente realmente muito seguro", afirma Andrei Rodrigues.
 
Um contingente estimado em mais de 85 mil profissionais – sendo 47 mil de segurança pública, defesa civil e ordenamento urbano, e 38 mil das Forças Armadas – está sendo preparado para garantir a segurança no maior evento esportivo já realizado na América do Sul. A experiência de sucesso na Copa das Confederações, na Rio+20, na Jornada Mundial da Juventude e na Copa do Mundo, aliada aos investimentos em equipamentos, tecnologia e capacitação dos agentes de segurança, permite afirmar que o Brasil está preparado para o novo desafio.
 
A articulação entre as instituições de Segurança, Defesa e Inteligência criou o Plano Estratégico que servirá como diretriz para o planejamento das ações definidas pela Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016 (COESRIO2016), que define os parâmetros da atuação coordenada e integrada dos órgãos federais, estaduais e municipais de segurança pública e de defesa civil, bem como de outras entidades relacionadas.
 
Conheça o papel de algumas entidades federais envolvidas na segurança das Olimpíadas e Paralimpíadas:
 
Ministério da Justiça
 
As ações da SESGE/MJ para os Jogos Rio 2016 compreendem planejamento, coordenação, controle e avaliação das operações de segurança e defesa civil. Os investimentos não são apenas para os grandes eventos, mas serão legados para o cotidiano da segurança. Para os Jogos, o Ministério da Justiça está investindo R$ 350 milhões em segurança para os eventos, que estão sendo empregados na aquisição de equipamentos de proteção individual, ferramentas de treinamento, ações antiterrorismo, capacitação de policiais, bombeiros e guardas municipais, ampliação do sistema de monitoramento, aprimoramento de comando e controle, bem como na melhoria da estrutura das forças de segurança e defesa civil. Durante os Jogos, a segurança de todos os locais de competição será de responsabilidade da Força Nacional de Segurança Pública.
 
Força Nacional de Segurança Pública (FSNP)
 
Com cooperação federativa e coordenado pelo Ministério da Justiça, a Força Nacional é um programa para prestar auxílio de segurança pública em qualquer ponto do país, com apoio de efetivo dos 26 estados e do Distrito Federal. Cerca de 9,6 mil profissionais atuarão para garantir a segurança do público nas instalações dos Jogos. Atualmente são mais de 40 operações em apoio à segurança pública em 15 estados e DF. Dentre as ações, estão a intensificação de policiamento, investigações e perícia em áreas críticas, combate ao desmatamento na Amazônia, reforço ao patrulhamento na fronteira, ações de guarda-vidas e defesa civil. O efetivo também já participou da segurança de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo 2014, Copa das Confederações 2013 e Jogos Pan-Americanos 2007.
 
Polícia Federal (PF)
 
A Polícia Federal realiza treinamentos e capacitações em cursos de Contraterrorismo e de Antiterrorismo, Segurança de Portos Marítimos, Controle de Qualidade de Aviação Civil e Segurança Aeroportuária, Reconhecimento de Documentos Fraudulentos, Comando e Controle, Identificação de Vítimas de Desastres e Segurança de Dignitários, entre outros. A força de trabalho da PF deve envolver 3,5 mil servidores, um acréscimo de 350% em relação à Copa do Mundo 2014, durante os Jogos no Rio de Janeiro. As equipes envolvidas desempenharão funções como: Comando e Controle, Controle Migratório, Segurança Aeroportuária, Inteligência, Controle de Segurança Privada, Segurança de Dignitários, Polícia Marítima, Vistorias e Contramedidas, e Operações Especiais.
 
Polícia Rodoviária Federal (PRF)
 
A Polícia Rodoviária Federal contará com 2 mil profissionais, que atuarão em ações de educação e fiscalização de trânsito e na prevenção e repressão de ações criminosas. Também intensificará a segurança no eixo rodoviário no período dos Jogos, formando cinturões de policiamento nas divisas do estado e na Região Metropolitana do Rio. Policiais Rodoviários especializados em serviço de batedor motociclista também farão a segurança de dignitários e a escolta esportiva de atletas.
 
Fonte: SESGE/MJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Halterofilismo paralímpico briga por classificação até fevereiro

Em grande parte dos esportes paralímpicos, o Brasil já tem vaga assegurada nos Jogos de 2016 por ser país-sede. No halterofilismo, contudo, os anfitriões não terão vantagem em relação aos adversários. Desde o Mundial de abril de 2014, em Dubai, e até o dia 29 de fevereiro, quando será fechado o ranking do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), todos os atletas somarão pontos em busca da classificação para o Rio de Janeiro.

No feminino, as seis melhores da listagem estarão automaticamente convocadas. Entre os homens, a classificação será dos oito mais bem colocados em cada categoria. Além dessas vagas, o IPC ainda irá oferecer 20 convites, após avaliar os pedidos feitos pelos países. Cada delegação poderá ser representada por um atleta em cada uma das vinte categorias (dez no masculino e dez no feminino).



“Nossa expectativa é ao menos igualar a campanha de Londres, quando classificamos cinco atletas. Esse é o mínimo, nossa meta por baixo”, adianta Felipe Dias, coordenador do halterofilismo no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). “É difícil projetar um número por conta dos convites disponíveis. A gente pode pleitear dez e conseguir cinco ou nenhum. Pelo ranking, vamos tentar ao menos igualar a marca de cinco atletas”, explica.

Para Felipe, o Brasil tem mais chances de conseguir a classificação por pontos nas categorias até 54kg, 80kg e até 107kg no masculino, e até 45kg e 86kg no feminino, esta última que já rendeu um bronze para Márcia Menezes no Mundial de Dubai. Subir ao pódio no Rio de Janeiro, contudo, seria superar todas as expectativas.

“Nossa meta é igualar o melhor resultado, que foi um quarto lugar em Atenas-2004 (com Alexsander Whitaker). A quantidade de concorrentes aumentou muito nos últimos anos, então o halterofilismo é cada vez mais difícil. Uma medalha seria a revolução do esporte no Brasil”, considera o coordenador. “Em 2014, tivemos a medalha da Márcia no Mundial, e uma nas Paralimpíadas viria abrilhantar todo o trabalho que temos feito”, avalia.

Ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, Maria Rizonaide espera competir em solo carioca e subir de novo ao pódio. “Estou treinando para levantar 96kg e brigar por uma medalha em 2016”, avisa a atleta, que tem acondroplasia (nanismo) e compete na categoria até 50kg. Até o momento, sua melhor marca é de 79kg. No Canadá, o topo do pódio foi conquistado após a brasileira erguer 73kg. “Em 2016 vou me dedicar ainda mais”, garante. O Brasil conquistou oito medalhas no halterofilismo do Parapan, sendo três de ouro, uma de prata e quatro de bronze. Na edição do Rio, em 2007, foram cinco pódios.



Programação
Até o encerramento do período de qualificação, em fevereiro, os atletas brasileiros farão treinos em Uberlândia, de onde seguiram para a Copa do Mundo de Halterofilismo, que será realizada entre 21 e 23 de janeiro. A competição servirá de evento-teste para os Jogos Rio 2016, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. As últimas chances para somar pontos no ranking serão em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre 15 e 19 de fevereiro, e em Kuala Lumpur, na Malásia, de 24 a 28 de fevereiro.

“Depois desse período, vamos trabalhar especificamente com os atletas que conquistaram as vagas, reforçando as fases de treinamento com períodos mais longos e em competições nacionais. Vamos esperar a divulgação de novos eventos no calendário internacional para avaliar a participação também. Será muita preparação e concentração até os Jogos”, planeja Felipe Dias.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Presidenta regulamenta Autoridade Pública para fiscalizar o Profut

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A presidenta Dilma Rousseff assinou o decreto que regulamenta a Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut), em cerimônia realizada nesta terça-feira (19.01), no Palácio do Planalto, em Brasília. O órgão ficará vinculado ao Ministério do Esporte e será responsável por fiscalizar o cumprimento das contrapartidas dos clubes que aderiram ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). Participaram do evento os ministros do Esporte, George Hilton, da Casa Civil, Jaques Vagner, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva.

A Autoridade Pública será composta por representantes do Executivo federal, de atletas, dirigentes, treinadores e árbitros, de forma paritária. Para a presidenta Dilma, a medida é mais um passo em favor da sustentabilidade do esporte mais popular do país. “Nós assinamos o decreto que criará a Autoridade Pública de Governança do Futebol. Ela será a instância fiscalizadora do Profut, garantindo a efetiva modernização da gestão. Assim acompanharemos com rigor e transparência o cumprimento das contrapartidas assumidas pelos clubes”, afirmou.

O regimento interno vai detalhar a atuação da APFut, que terá apoio e assessoramento do Ministério do Esporte. A Autoridade receberá as denúncias de atletas, entidades desportivas, sindicatos, Ministério do Trabalho e Emprego e de outras associações. Ela poderá requisitar documentos às entidades esportivas e, em caso de descumprimento das obrigações por parte das mesmas, comunicar ao órgão federal responsável para aplicação das sanções.

“A Apfut é o órgão que vai controlar e fiscalizar as contrapartidas previstas na Lei. Através de seu regimento interno, vai apurar as denúncias que podem gerar sanções desde uma simples advertência até a exclusão do clube do Profut”, explicou Rogério Hamam, secretário nacional de Futebol e Direitos do Torcedor.

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, acredita que o órgão pode, no futuro, ampliar suas atribuições. “Acho fundamental o decreto que regulamenta a APFut. Não adianta nada ter um instrumento de refinanciamento de dívida se os clubes não forem firmes e não andarem na linha no sentido de cumprirem as contrapartidas. A APFut pode ir além da fiscalização do Profut, há uma série de coisas que precisam ser modernizadas e moralizadas no nosso futebol e eu acho que ela é um excelente embrião de uma autoridade regulatória que pode vir a mudar nosso futebol”, destacou.

Rogério Hamam (esq.) e Eduardo Bandeira vislumbram melhorias na gestão do futebol brasileiro com o Profut. (Fotos: Roberto Castro/ ME)Rogério Hamam (esq.) e Eduardo Bandeira vislumbram melhorias na gestão do futebol brasileiro com o Profut. (Fotos: Roberto Castro/ ME)

No mesmo evento, a Caixa anunciou patrocínio de R$ 83 milhões para dez clubes em 2016. A expectativa do governo federal é que a responsabilidade na gestão dos clubes atraia mais investimentos para o setor. “O Profut permitirá que os patrocinadores tenham mais confiança na gestão dos recursos investidos e continuem apostando no fortalecimento do futebol brasileiro. O Programa marca o início da maior reforma vivenciada pelo futebol e temos certeza que iremos adiante”, enfatizou Dilma, que prometeu encaminhar ao Congresso ainda este ano reformas na Lei Pelé, no Estatuto do Torcedor e na Legislação Trabalhista que regulamenta a relação entre atletas e entidades esportivas.

“Todas essas mudanças vão dar velocidade ao processo de modernização da indústria do futebol, fazendo com que essa cadeia produtiva gere ainda mais emprego, mais renda e, sobretudo, mais vitórias para o país”, completou a presidenta.

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Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Convênio garante Centro de Treinamento de Patinação Artística em Lajeado (RS)

O gaúcho Marcel Stürmer, 30 anos, é uma das referências nacionais na patinação artística. Com cinco medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos, o atleta pretende utilizar a trajetória esportiva para inspirar a nova geração de patinadores na sua cidade-natal, Lajeado, no Rio Grande do Sul. Ao aproveitar a influência do morador ilustre, o município firmou convênio com o Ministério do Esporte para implantar o Centro de Treinamento de Patinação Artística na cidade gaúcha. 
 
A parceria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 6 de janeiro. O convênio entre a prefeitura e a pasta é de R$ 365.763,00, dos quais R$ 65.763,00 são de contrapartida da cidade. O recurso garantirá estrutura de treinamento voltada especialmente à patinação artística.
 
O centro atenderá 40 crianças na faixa etária de 6 a 10 anos. Os recursos serão utilizados para contratar equipe especializada, comprar equipamentos esportivos e selecionar atletas que farão parte da equipe esportiva. O contrato terá vigência até o dia 24 de abril de 2017.
 
A modalidade é um dos esportes mais praticados na cidade e região. A implantação de um centro de treinamento é uma reivindicação antiga da comunidade de Lajeado. Em 2013, Marcel Stürmer, que recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, conquistou a medalha de ouro dos Jogos Mundiais. O torneio, realizado em Cali, na Colômbia, consagrou o gaúcho como o melhor patinador do mundo, depois de duas medalhas de prata, em 2012 e 2011, e duas de bronze, em 2010 e 2008.
 
A projeção internacional alcançada por Marcel ao longo da carreira contribuiu para a difusão do esporte e, com isso, a cidade almeja, com o convênio, tornar-se um polo nacional na descoberta de novos talentos e na formação de atletas de alto rendimento.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Caixa anuncia patrocínio de R$ 83 milhões para dez clubes de futebol

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A Caixa Econômica Federal seguirá como um dos principais patrocinadores dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro de futebol em 2016. Em cerimônia realizada nesta terça-feira (19.01), no Palácio do Planalto, em Brasília, a presidente do banco público, Miriam Belchior, assinou documento que garante o aporte de R$ 83 milhões para dez times (nove da primeira divisão: Flamengo; Atlético-MG; Cruzeiro; Atlético-PR; Coritiba; Sport; Vitória; Chapecoense e; Figueirense; além de um representante da segunda divisão: CRB). A instituição ainda negocia as renovações de contrato - ainda vigentes - com Corinthians, Vasco e Atlético-GO.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, destacou o papel social da Caixa no financiamento de projetos esportivos e de programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, além dos investimentos em obras de infraestrutura. “O apoio ao esporte nacional é uma das expressões do compromisso da Caixa com o povo brasileiro. A marca da Caixa está presente em várias modalidades olímpicas e paralímpicas. Nesse ano, que receberemos as Olimpíadas, é muito importante esta política, que garante a sustentabilidade dos treinamentos, ajuda a construir histórias de sucesso e viabiliza a conquista de muitas medalhas pelos nossos atletas”.

As maiores novidades em 2016 são os patrocínios aos clubes mineiros Cruzeiro e Atlético, este último, time do coração da presidenta ao lado do Internacional. Serão R$ 12,5 milhões para cada um dos rivais. “Dou as boas vindas ao Cruzeiro e ao meu querido Atlético, que passam a contar com o apoio da Caixa esse ano”, destacou Dilma Rousseff, que ainda garantiu a continuidade do patrocínio do banco aos campeonatos Brasileiro Feminino, das séries B e C no masculino, da Copa do Nordeste, da Copa Verde e do Torneio internacional Feminino, que reúne o Brasil e outras seleções no fim do ano.

Presidenta Dilma é presenteada por Gilvan Tavares com a camisa do Cruzeiro. (Foto: Roberto Castro/ ME)Presidenta Dilma é presenteada por Gilvan Tavares com a camisa do Cruzeiro. (Foto: Roberto Castro/ ME)

O presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, comemorou o acordo com a Caixa, após a equipe ter tido dificuldades para encontrar um patrocinador máster no ano passado. “Tivemos um prejuízo grande, mas com a criação do Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Resposabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) e com os clubes conseguindo a documentação necessária com o governo, fechamos o patrocínio com a Caixa, que vai nos ajudar muito”. No total, 111 entidades esportivas aderiram ao Profut.

O clube celeste também tem equipes em modalidades como atletismo e vôlei. “A Caixa já patrocinava o atletismo do Cruzeiro. Esse ano é olímpico e os recursos chegam a tempo de incentivar muitos atletas que participarão das Olimpíadas”, completou Tavares.

O objetivo da Caixa ao patrocinar os clubes de futebol também é comercial, conforme explicou Gerson Bordignon, superintendente nacional de promoções e eventos do banco. “O retorno de mídia é o principal. Temos uma exposição que permite o rejuvenescimento da marca, além de negócios que a Caixa faz com toda a cadeia de fornecedores dos clubes, torcedores e sócio torcedores”.

Durante a cerimônia, que também contou com as presenças dos ministros do Esporte, George Hilton, da Casa Civil, Jaques Vagner, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, além do secretário nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, a presidenta Dilma assinou o decreto de criação da Autoridade Pública de Governança do Futebol, prevista no Profut e que irá fiscalizar o cumprimento das contrapartidas assumidas pelos clubes de futebol para terem suas dívidas refinanciadas com a União.

Clubes

Valores

Flamengo

R$ 25 milhões

Atlético-MG

R$ 12,5 milhões

Cruzeiro

R$ 12,5 milhões

Atlético-PR

R$ 6 milhões

Coritiba

R$ 6 milhões

Sport

R$ 6 milhões

Vitória

R$ 6 milhões

Chapecoense

R$ 4 milhões

Figueirense

R$ 4 milhões

CRB

R$ 1 milhão

Total

R$ 83 milhões

 

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Gabriel Fialho

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Taekwondo promove seletiva e seleciona 11 atletas que brigarão por vaga no Rio 2016

A Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) definiu neste fim de semana os 11 atletas que disputarão vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Neste domingo, na primeira seletiva fechada, realizada na cidade de Santos (SP), os três primeiros colocados de cada categoria garantiram vaga na última fase do processo de seleção. Foram eles: Natalia Diniz (49kg), Talisca Reis (49kg), Rafaela Araujo (57kg), Julia Vasconcelos (57kg), Talita Djalma (57kg), João Miguel Neto (58kg), Leonardo Moraes (58kg), Venilton Teixeira (58kg), André Bilia (+80kg), Maicon Siqueira (+80kg) e Guilherme Felix (+80kg).

“Foi um ritmo de Mundial. Em um Campeonato Mundial, você faz seis ou até sete lutas para ser campeão. O nível aqui estava fortíssimo, com atletas de muita expressão, portanto agora vamos nos preparar para fevereiro, que vai ser mais difícil ainda. Trabalhamos todos os dias, mas o trabalho não pode terminar aqui. Agora, vamos focar para o próximo passo, que é a segunda seletiva”, disse a atleta Julia Vasconcelos.

O presidente da CBTKD, Carlos Fernandes, também esteve presente no evento e comentou o evento. “É um momento único representar o país dentro de casa nos Jogos Olímpicos. Não sabemos quando vai voltar a acontecer isso, por isso está todo mundo bem focado e determinado. Vemos que aconteceram algumas alternâncias, de alguns favoritos que foram surpreendidos, mas isso é bom, porque o nível competitivo aumenta. Isso que é importante, pois os nossos adversários não vão facilitar para nós”, disse Fernandes.

A segunda seletiva fechada, que definirá a equipe para os Jogos Olímpicos Rio 2016, será disputada em 14 de fevereiro, no Rio de Janeiro. O Brasil tem direito a quatro vagas por ser o país sede dos Jogos. Iris Tang Sing (49kg) é a única brasileira garantida no evento, após ficar entre as seis primeiras do ranking mundial em 2015.

Fonte: COB
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Esporte firma convênios e aditivos com confederações para os Jogos Rio 2016

Miguel de Freitas/CBTEMiguel de Freitas/CBTE
Em reta final de preparação para os Jogos Olímpicos, o Ministério do Esporte está firmando convênios com as confederações por meio do Plano Brasil Medalhas. Na última sexta-feira (15.01), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a parceria com a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), com foco na estruturação das seleções brasileiras permanentes de adestramento, Concurso Completo de Equitação (CCE) e salto, no valor de R$ 5,97 milhões (contrapartida de R$ 89,6 mil).
 
Já nesta segunda-feira (18.01), foi publicado um termo aditivo ao convênio com a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) de 2014. Na ocasião, por meio do Plano Brasil Medalhas, o investimento foi de R$ 1,17 milhão (contrapartida de R$ 17,6 mil), utilizado para compra de equipamentos, despesas com treinos e competições, contratação de equipe técnica e com custos de importação.
 
Com o termo aditivo, o convênio foi prorrogado até 30 de agosto e, com a suplementação de R$ 834,4 mil (contrapartida de R$ 12,5), permitirá a preparação do atleta Cássio Rippel para os Jogos. Em 2015, o brasileiro disputou quatro etapas da Copa do Mundo em busca de pontos no ranking mundial, mantendo-se sempre entre os vinte melhores atletas na prova de carabina deitado. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Rippel ficou com o ouro, batendo o líder do circuito mundial Michel Mcphail, dos Estados Unidos, estabelecendo um novo recorde e assegurando uma vaga para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
 
Além dessas modalidades, outros convênios foram firmados ou aditivados recentemente. O handebol recebeu um aditivo de R$ 2,62 milhões em dezembro de 2015 para a preparação da seleção feminina permanente para os Jogos Olímpicos, voltado para participação em competições internacionais e contratação de equipe multidisciplinar. No tênis de mesa, aditivo de R$ 1,11 milhão, também em dezembro, foi destinado à participação da seleção paralímpica em competições internacionais.
 
Já o tiro com arco firmou, no último dia 5, três convênios com o Ministério do Esporte. No mesmo dia, um convênio com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) foi destinado à Rede Nacional de Treinamento. O investimento no atletismo é de cerca de R$ 26 milhões (contrapartida de R$ 531,7 mil).
 
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Thomaz Bellucci estreia com vitória tranquila no Aberto da Austrália

Getty ImagesGetty Images
Em sua oitava participação no Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada de tênis, o brasileiro Thomaz Bellucci venceu com tranquilidade na estreia. Contra Jordan Thompson, tenista da casa convidado para o torneio, o paulista precisou de apenas 1h30 para fechar a partida em 3 x 0, parciais de 6/2, 6/3 e 6/2.
 
Com a vitória, Bellucci repete seu melhor desempenho no Grand Slam. Ele alcançou a segunda rodada outras quatro vezes, em 2010, 2011, 2012 e 2014. Na próxima rodada, o brasileiro terá pela frente o norte-americano Steve Johnson, número 32 do ranking mundial. Johnson bateu o britânico Aljaz Bedene na estreia, também por 3 x 0, parciais de 6/3, 6/4 e 7/6 (3). Bellucci e Johnson nunca se enfrentaram no circuito profissional.
 
Na madrugada desta quarta-feira (20.01), o Brasil estreia na chave de duplas do Aberto da Austrália. Número um do mundo e cabeça de chave número dois do Grand Slam, Marcelo Melo e seu parceiro, o croata Ivan Dodig, enfrentam o britânico Aljaz Bedene e o alemão Dustin Brown.
 
Thomaz Bellucci também faz sua estreia nas duplas, ao lado do compatriota Marcelo Demoliner. Os brasileiros encaram o mexicano Santiago Gonzales e o austríaco Julian Knowle por um lugar na segunda rodada.
 
Também estão na chave de duplas André Sá, ao lado do australiano Chris Guccione, e Bruno Soares, cabeça de chave número sete com o britânico Jamie Murray.
 
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Secretário executivo comenta preparativos do país a 200 dias dos Jogos Rio 2016

Durante participação no programa Cenas do Brasil, na TV NBR, nesta segunda-feira (18.01), o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima, traçou um panorama dos preparativos do Brasil a 200 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016, marcados para começar no dia 5 de agosto. Ações em áreas como mobilidade urbana, segurança e turismo foram apresentadas, assim como o legado que ficará para o país após o grande evento esportivo.

Marcos Jorge lembrou que o revezamento da tocha olímpica já começa em maio (no dia 3) e que a passagem do símbolo por mais de 300 cidades em todo o Brasil confirma a intenção do governo federal de nacionalizar os Jogos Olímpicos. “Estamos com um plano traçado de discussão operacional em todas as capitais, então estamos a mil por hora, toda a equipe do Ministério do Esporte, integrada com toda a equipe do governo federal, e que é uma equipe que tem expertise em grandes eventos”, afirmou.

O secretário executivo destacou que a nacionalização dos Jogos também passa pelo incentivo da prática esportiva entre a população brasileira. Em pesquisa inédita no Brasil, o Ministério do Esporte verificou que 45,9% dos brasileiros não praticaram nenhuma atividade física ou esporte em 2013. A mudança desse quadro apontado pelo Diagnóstico Nacional do Esporte é uma das preocupações do ministro George Hilton.

“O investimento em qualificação e infraestrutura esportiva ficará em todo o país, por meio da Rede Nacional de Treinamento. Precisamos reverter esse quadro dos mais de 45% de sedentários na população brasileira e fazer com que as pessoas invistam mais em si por meio do esporte”, disse Marcos Jorge de Lima. “Todo esse plano de legado está sendo pensado cuidadosamente para que tenhamos não apenas as edificações, mas uma manutenção integrada com toda essa cadeia de benefícios para a população. É uma preocupação do ministro George Hilton de fomentar a prática esportiva no Brasil, investindo também em categorias de base e na nossa população”, completou.

Mobilidade
Como convidados do programa, também participaram o secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Dario Lopes, o diretor de Gestão Estratégica do Ministério do Turismo, Jun Yamamoto, e o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues.

“No Rio a gente tem um conjunto de ações na área de mobilidade urbana. Temos o metrô, o grande investimento, de mais de R$ 9 bilhões, mas temos também toda a reformulação do entorno do Engenhão, o entorno do Parque Olímpico, obras viárias e cicloviárias, obras também no Porto Maravilha”, disse Dario Lopes, destacando também a implantação do VLT carioca, que vai percorrer a área portuária, e a renovação da frota de ônibus do BRT.

O secretário do Ministério das Cidades também frisou que a acessibilidade, fundamental para os Jogos Paralímpicos, é inclusão obrigatória em qualquer projeto de mobilidade urbana. “Todos os projetos que são apoiados pelo governo federal, pelas suas mais diversas linhas de financiamento, têm que apresentar o pressuposto da acessibilidade, independentemente do projeto olímpico. Isso é um salto de qualidade. A Olimpíada é uma chancela, mas a acessibilidade existe como compromisso do governo com a população”, afirmou.

Segurança e turismo
Na questão da segurança, Andre Rodrigues, da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), destacou mais uma vez a integração dos diferentes níveis de governo e a experiência adquirida pelo Brasil com outros grandes eventos esportivos já realizados no país. “Não há como se pensar em prover a segurança de um evento dessa importância sem a integração dos três níveis de governo e de todas as instituições de segurança. O Brasil teve uma sequência de eventos importantes que nos trouxe uma expertise e uma capacidade operacional que será muito importante. Vamos repetir o modelo que deu certo na Copa”, explicou.

Questionado sobre a questão do terrorismo, que preocupa a comunidade internacional e também os brasileiros, Andrei garantiu que o Brasil está preparado para prevenir ações terroristas e também para reagir prontamente em caso de ataques. “O Brasil está adotando todas as medidas possíveis e as melhores práticas globais para enfrentamento ao terrorismo. Temos convicção de estarmos no melhor patamar de prevenção e também estamos preparados para reagir. O Brasil se tornou uma referência internacional de segurança em grandes eventos”, garantiu o secretário.

Andrei também lembrou que a liberação da exigência de vistos para quatro países – Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália – não afeta a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.  “A questão dos vistos não oferece nenhum risco para a segurança. Não se pode confundir questões diplomáticas com outros países para falar da segurança. É importante que fique muito claro: nós temos outras medidas de segurança além do visto, o visto é uma questão diplomática”, disse.

“A facilitação de vistos significa um processo que é um grande avanço e foi elogiada pela Organização Mundial de Turismo como boa prática para grandes eventos. Não quer dizer que é só isso. Quando chega aqui tem que ter um bom atendimento e estamos qualificando pessoas para isso”, completou Jun Yamamoto. Para ele, o Brasil vai demonstrar mais uma vez sua vocação para receber bem turistas. “Estamos trabalhando de forma bastante motivada para oferecer a melhor experiência ao turista, seja ele o doméstico ou o internacional. Eu tenho certeza que todo serão muito bem recebidos”, acrescentou.

O diretor do Ministério do Turismo acredita que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são uma chance única para divulgação do Brasil. “Os Jogos serão grande oportunidade de promoção turística e promoção da imagem do Brasil, incluindo as mais de 300 cidades por onde vai passar a tocha. Nós vamos conseguir ecoar isso de maneira local, regional, nacional e global. Vamos aproveitar esse momento para mostrar um Brasil vitorioso, diverso e aberto para o mundo”, encerrou.  
 

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo: projeto Novos Cielos aumenta número de crianças atendidas em 2016

Foto: Osvaldo F./ContrapéFoto: Osvaldo F./Contrapé

Os nadadores do projeto Novos Cielos, desenvolvido pelo Instituto Cesar Cielo, retomam a preparação para 2016 no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), em São Paulo, com uma motivação adicional: acompanhar a movimentação esportiva que o Brasil vai experimentar por causa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O projeto, desenvolvido com recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte, começa o ano com 147 nadadores inscritos nas diferentes categorias.

A expectativa para 2016 é positiva. Não só pelo estímulo dos Jogos Olímpicos, mas pelos resultados do projeto em 2015. Foram 139 os atletas envolvidos, a partir dos 6 anos, e 55 medalhas ganhas em 12 campeonatos Paulistas e Brasileiros pelo Centro Olímpico/Novos Cielos, projeto do Instituto Cesar Cielo desenvolvido no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), uma parceria da Prefeitura de São Paulo, do Ministério do Esporte, e de empresas patrocinadoras que aplicam recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto: Osvaldo F./ContrapéFoto: Osvaldo F./Contrapé“Tem vários projetos que ensinam, mas eu achava que não é só ensinar, é dar a oportunidade para os jovens atletas competirem, que possam experimentar o esporte de verdade. A prática é legal para o desenvolvimento da criança, mas para estar no esporte de alto nível realmente é preciso de competição”, afirma o nadador Cesar Cielo, que criou o Instituto Cesar Cielo em 2008. O Novos Cielos é o principal projeto do ICC, no fim do segundo ano.

“O Ano II do Novos Cielos - 2015 - foi melhor do que o Ano I. E a prova disso foi o aumento no número de atletas com resultados expressivos em campeonatos Paulistas e Brasileiros. Fizemos a correção de alguns pontos para termos um trabalho de excelência”, comemora o técnico Luiz Fernandes Barbosa, que viu a situação se inverter em relação a outros anos neste início de 2016.

Mais atletas estão interessados no Novos Cielo. “Ao invés de perdermos atletas para clubes tivemos uma maior procura de fora para todas as categorias, de petiz a júnior, por causa dos nossos resultados em 2015. O pessoal vê o resultado, vem conhecer a estrutura e gosta”, acrescenta Luiz.

Além disso, também pode ser apontado como fator importante para a melhoria dos resultados o fato de o projeto ter estabelecido uma metodologia de trabalho única, mas que respeita a especificidade e a maturidade de cada categoria. “Ganhamos qualidade técnica, os resultados apareceram”, explicou o coordenador. Também o nível de atenção dado aos nadadores no Novos Cielos é diferenciado. Não se dá atenção apenas ao campeão. “É um grupo de trabalho forte, um ajudando o outro”.

O companheirismo entre os nadadores é mais um fator destacado. Começaram a nascer líderes dentro das categorias para puxar para cima o nível técnico. “É um ajudando o outro, o que é bem bacana”.

A conquista de 55 medalhas em Campeonatos Brasileiro e Paulista em 2015 e a adoção da mesma metodologia para todas as categorias são os principais destaques no balanço do Novos Cielos.


 Fonte: Assessoria Novos Cielos
Ascom - Ministério do Esporte
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Com o time masculino classificado, meta da ginástica artística é buscar duas medalhas

Ricardo Bufolin/CBGRicardo Bufolin/CBG
Em 2015, a ginástica artística masculina alcançou o feito inédito de classificar toda a equipe para os Jogos Olímpicos. A conquista do grupo foi durante o Mundial de Glasgow, na Escócia, em outubro, quando os brasileiros terminaram a competição com o oitavo lugar na final. Ainda que sem superar a sexta colocação alcançada na China em 2014, os atletas e técnicos celebraram o objetivo cumprido. Já para os Jogos Olímpicos, as metas são outras.
 
“Antes eram dois ou três ginastas, como em Londres, classificados por aparelhos. Agora conseguimos o que já buscávamos há anos”, afirma o técnico da seleção masculina, Renato Araújo. “Também tivemos bons resultados individuais com o Lucas e o Nory, que terminou em quarto na barra fixa”, relembra. Lucas Bitencourt e Arthur Nory avançaram para a final no individual geral.
 
Atingida a principal meta do ano, a comissão técnica precisa, agora, definir a estratégia para convocar a seleção para os Jogos Olímpicos. “Vamos escolher os cinco e mais um reserva a partir de avaliações, com um critério bem amplo. Até o fim de junho precisamos decidir”, explica Renato. Só então serão traçados os objetivos dos brasileiros no Rio de Janeiro e a pontuação esperada para o elenco.
 
O técnico, contudo, não esconde a expectativa por medalhas individuais. “Dá para conseguir uma ou duas. O Arthur Zanetti tem chances e o Diego Hypolito, se estiver na equipe, é porque entrou com muita chance de medalha. Temos também a volta do Sérgio Sasaki, no salto e no individual geral. O Nory está crescendo muito e pode melhorar ainda mais o resultado na barra e até disputar medalha”, exemplifica. Sasaki, uma das esperanças da equipe, ficou de fora das competições de 2015 devido a lesões e cirurgias no joelho e no ombro direito, mas deve voltar a representar o Brasil a partir de março, em um torneio na Alemanha.
 
“Temos um leque de opções para bons resultados. Uma medalha por equipes não é impossível, mas muito difícil. Vamos ao menos melhorar nosso resultado se comparado a mundiais”, acrescenta Renato Araújo. “Todos os países estão correndo atrás e não vai ser fácil, nem mesmo o bronze. Pode não vir nenhuma medalha, mas a gente tem chance de duas pelo menos. Lógico que todo mundo quer o ouro, mas medalhar é mais importante”, avalia o treinador.
 
Evento-teste
Com a equipe assegurada nos Jogos Olímpicos, a comissão técnica pretende aproveitar o evento-teste de abril, entre os dias 16 e 20, na Arena Olímpica do Rio, para testar séries de dois dos principais nomes do Brasil. “É importante que o Sasaki faça uma boa competição em abril. Devemos colocar o Zanetti também porque ele vai estar com mudanças na série, e é importante, como atual campeão olímpico, ele já competir com público e no ginásio das Olimpíadas”, acredita Renato.
 
O treinador espera ainda que o fator casa seja positivo para os brasileiros. “Como técnico-chefe, tenho que passar para os atletas a experiência positiva que sempre tivemos de competir em casa. Se perguntarmos a qualquer atleta de futebol se ele prefere jogar no Maracanã ou na Rússia, ou em outro país, todos vão falar Maracanã. Para a gente é a mesma coisa”, compara. “Claro que ninguém vai virar super-homem só porque está no Brasil, não existe milagre. Tudo é treinado para ser feito na hora como é nos treinos. É o que a gente espera deles”, aponta.
 
Ricardo Bufolin/CBGRicardo Bufolin/CBGBicampeonato
Cauteloso, à espera da lista dos nomes que irão ao Rio de Janeiro, Arthur Zanetti diz estar a serviço da equipe para competir nos aparelhos que a comissão técnica julgar necessários. “Ainda não sabemos qual será o objetivo, mas estou disposto a tudo. Se precisar fazer outros aparelhos pela equipe, eu faço. Se for para competir só nas argolas, faço também”, afirma o campeão olímpico de 2012.
 
Zanetti sabe, contudo, que treinar com foco em um único aparelho facilita o caminho para o pódio. “Competir em um só é mais tranquilo, até porque a quantidade de horas de treino dá uma diminuída”, explica. Nas classificatórias do Mundial de Glasgow, o atleta precisou se apresentar também no solo e no salto. Nas argolas, acabou com a nona posição, distante do título mundial de 2013 e das pratas de 2012 e 2014. “O objetivo não era buscar medalha individual e sim ajudar ao máximo a equipe. Quando não é um objetivo, a medalha não é a prioridade”, define.
 
Mesmo sem o pódio, Zanetti não deixou de comemorar em 2015, já que conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a medalha que faltava em seu currículo. Ele também festeja a presença do elenco completo nos Jogos Olímpicos. “É maravilhoso ter a equipe completa, e não mais apenas dois ou três atletas. Antes cada um competia num dia. Agora todos estarão juntos, ao mesmo tempo e no mesmo rodízio, dando dicas e palavras de apoio na hora, o que é sempre bem-vindo”, acredita.
 
Depois de duas semanas de férias dos treinos e de uma viagem para descansar em Balneário Camboriú (SC), o ginasta retomou as atividades no último dia 4 com um foco definido. “Meu objetivo principal é defender meu título. Essa é a prioridade no momento para mim, até saber qual será o objetivo da seleção”, avisa. “Estamos treinando puxado para voltar à forma física e à força normal. Depois é começar a fazer partes das séries principais para se preparar para as próximas competições”, explica o ginasta.
 
A comissão técnica ainda divulgará o calendário de eventos até agosto e os representantes brasileiros em cada um deles. Além dos campeonatos, serão realizados períodos de avaliação com os atletas no Brasil.
 
Feminino
Por apenas uma posição no Mundial de Glasgow, a seleção feminina não conseguiu a classificação direta para os Jogos Olímpicos. Agora, a meta da equipe é carimbar a vaga coletiva durante o evento-teste, em abril, quando mais quatro seleções se garantirão para o Rio de Janeiro. Além do Brasil, disputarão o evento-teste feminino França, Bélgica, Alemanha, Rússia, Austrália, Coreia do Sul e Suíça.
 
“A gente terá uma equipe um pouco diferente porque, no Mundial, a Flavinha estava se recuperando de lesão na perna, a Jade estava entrando em forma depois de uma operação no joelho, e a gente estava sem a Rebeca. A gente acredita que a equipe estará mais forte no evento-teste e mais ainda nos Jogos”, avalia a coordenadora da seleção feminina, Georgette Vidor.
 
A nova geração tem sido a aposta do grupo, já que Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva, estreantes no Mundial, conseguiram avançar para as finais do individual geral. Além delas, a equipe espera contar com o retorno de Rebeca Andrade, que não competiu na Escócia em função de lesão no joelho direito. “Primeiro precisamos da classificação. Depois, queremos ficar entre as oito do mundo para entrar na final por equipes. Também queremos duas ginastas no individual geral e ao menos uma entre as dez melhores do mundo. Pode ser a Jade, a Lorrane, a Flávia ou a Rebeca. As quatro têm condições de chegar a essa pontuação”, calcula Georgette.
 
A coordenadora acredita ainda em bons resultados nas disputas por aparelhos. “Temos boas traves e cinco solos fortes. No salto, temos a Jade e precisamos ver como estará a potência da Rebeca”, explica. Antes da lesão, Rebeca era vista até mesmo como chance de medalha para o Brasil. “Se ela estiver com todas as condições de antes, eu esperaria muita coisa dela, mas ainda não sabemos. A Jade, se continuar como está, pode ter chance no salto ou na trave”, acredita. “Não queremos colocar essa expectativa de medalha, e sim de finalistas. Se elas chegarem à final, entre as oito do mundo, tudo pode acontecer.”
 
Investimentos
A ginástica artística brasileira conta hoje com 11 atletas contemplados com a Bolsa Pódio do governo federal: Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Sérgio Sasaki, Arthur Nory, Henrique Flores, Francisco Barretto, Pétrix Barbosa, Ângelo Assumpção, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Caio Souza.
 
Além disso, um convênio celebrado em 2010 entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,2 milhões, permitiu a compra de mais de mil itens para equipar 13 centros de treinamento das modalidades artística, rítmica e de trampolim no país.
 
Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Secretaria de Aviação Civil divulga calendário de trabalho para os Jogos Rio 2016

Gabriel Heusi/Heusi Action/MEGabriel Heusi/Heusi Action/ME
A 200 dias do início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Secretaria de Aviação da Presidência da República divulgou nesta segunda-feira (18.01) o cronograma de trabalho dos próximos dias com a preparação do setor de aviação para a operação especial durante a competição.
 
Pelo menos seis grandes temas estão na pauta de discussão de colegiados do setor aéreo – formados por representantes do governo federal, dos operadores aeroportuários e companhias aéreas – com vistas à organização dos aeroportos para a Olimpíada.
 
Nesta terça-feira (19.01), o Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), órgão criado no âmbito da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), se reúne pela primeira vez neste ano para avaliar o planejamento dos principais terminais para os Jogos. No dia 22, a Secretaria volta-se ao tema da acessibilidade, em reunião com entidades, órgãos públicos e gestores de aeródromos envolvidos nas Olimpíadas.
 
No dia 27, a SAC participa de encontro sobre planejamento da aviação geral (executiva) para os Jogos. No dia 28, a discussão é sobre o Plano de Contingência e estacionamento de aeronaves nos aeroportos Galeão e Santos Dumont, abordando também questões climáticas e horário de funcionamento dos terminais. Também entram na agenda a discussão sobre a integração dos modais aéreo e terrestre, com a organização do meio-fio do aeroporto, e a autorização de voos de Chefes de Estado em visita ao Brasil.
 
De acordo com Thiago Meirelles, coordenador do Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), a agenda de alinhamento e integração do governo às autoridades envolvidas na gestão aeroportuária assume, agora, a responsabilidade de encaminhar as últimas definições. “A execução do planejamento do setor começou há mais de 100 dias, orientada por um manual que rege as operações durante os Jogos. Agora, nosso objetivo é fazer os ajustes necessários para solucionar possíveis demandas complementares e desafios do setor como um todo”, assinala.
 
DivulgaçãoDivulgação
 
Eventos-teste
A análise de procedimentos de chegada e partida de atletas vem sendo monitorada pelo governo federal dentro do calendário de testes do Comitê Rio 2016. Dos 45 eventos do programa “Aquece Rio” de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a Secretaria de Aviação selecionou sete para testar oficialmente os aeroportos: remo (realizado em agosto), bocha (realizada em novembro), saltos ornamentais (19 a 24 de fevereiro), rúgbi em cadeira de rodas (26 a 29 de fevereiro), pentatlo moderno (10 a 14 de março), tiro esportivo (14 a 25 de abril) e ginástica (16 a 24 de abril).
Simulados
 
A Secretaria coordena, ainda, a realização de simulados de acessibilidade aeroportuária para Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial (PNAEs). O objetivo é testar as operações de embarque e desembarque, fluxos aeroportuários e a infraestrutura dos principais terminais envolvidos na operação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A agenda é uma ação do subcomitê de acessibilidade do CTOE.
 
A primeira rodada de simulados passou pelos aeroportos do Galeão (11/06), Santos Dumont (11/07) e Guarulhos (04/08). Antes disso, o CTOE também visitou os terminais de todas as cidades-sede do futebol: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Salvador e Manaus. O resultado destas visitas foi um diagnóstico para que os operadores aeroportuários elaborem seus planos de melhoria e adaptação.
 
Além disso, fluxos aeroportuários especiais também são testados pela Secretaria. Em novembro, o aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), realizou simulado para testar o fluxo de armas e munições no terminal durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Manual de planejamento
Em setembro, a Secretaria de Aviação da Presidência da República lançou o Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil – Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, cartilha técnica para padronizar a operação dos 39 aeroportos (entre prioritários, monitorados e de apoio) que atenderão à principal demanda do megaevento esportivo.
 
A cartilha define normas, procedimentos e fluxos de gestão e operação para áreas como Segurança e Defesa, Recursos Humanos e Treinamento, Melhorias de Conforto, Acessibilidade, Gerenciamento de Infraestrutura e Capacidade. Ao todo, 39 aeródromos, localizados nas cidades-sede e a uma distância máxima de 200 quilômetros delas, serão impactados pelas medidas. A coordenação não afetará os horários dos voos comerciais regulares, que continuarão tendo prioridade.
 
O governo federal vai monitorar toda a operação a partir de uma Sala de Comando e Controle, localizada no Rio de Janeiro, que deve funcionar de 20 de julho a 24 de setembro, 24 horas por dia, com representantes de todos os órgãos públicos envolvidos na operação aeroportuária do País.
 
Demanda estimada
De acordo com diagnóstico construído pela Secretaria de Aviação com base na experiência olímpica de Londres/2012, os aeroportos deverão registrar pelo menos quatro picos de movimentação de passageiros durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016. São eles: 5 de agosto, na abertura dos Jogos Olímpicos - mais de 90 mil desembarques; 22 de agosto - mais de 95 mil embarques; na abertura dos Jogos Paralímpicos, em 7 de setembro – com cerca de 45 mil desembarques – e no fechamento da Vila Paralímpica, em 19 de setembro– com mais de 40 mil embarques.
 
Fonte: Secretaria de Aviação Civil
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira de rúgbi se classifica para o Hong Kong Sevens

A Seleção Brasileira masculina de rúgbi conquistou o vice-campeonato no Torneio Viña Sevens, no Chile, e garantiu a terceira classificação para a segunda divisão do Mundial de Sevens – Torneio Qualificatório de Hong Kong, que será disputado entre os dias 8, 9 e 10 de abril.

O título foi conquistado pela equipe da Argentina, ao vencer o Brasil por 32 x 12. Na grande final, a força da Argentina, comandada pelo técnico e ex-jogador Lucas Borges, foi sentida logo no início, com 14 x 0 para os Pumas nas duas primeiras bolas. O Brasil não se intimidou e Rambo descontou com o primeiro try verde e amarelo. Os argentinos responderam na mesma moeda, mas Tanque fez antes do intervalo o segundo try brasileiro, para levar o duelo em 19 x 12 ao intervalo. O rendimento ofensivo acabou caindo no segundo tempo e os Pumas cruzaram o in-goal mais duas vezes, fechando o título argentino com 33 x 12.

Os Tupis – como são chamados os jogadores brasileiros – quebraram os prognósticos, pela primeira vez na história conquistaram duas vitórias seguidas sobre o Uruguai, venceram os Falcons, o time de desenvolvimento dos Estados Unidos, e superaram a South Africa Academy, a seleção de desenvolvimento da África do Sul, que foi ao Chile com um forte elenco liderado pelo capitão Frankie Horne.

Os Tupis asseguraram a vaga graças a uma grande vitória sobre o Uruguai, por 19 x 12. O duelo com os Teros abriu o torneio para o Brasil e foi parelho, mas se encerrou com os Tupis vencendo os uruguaios pela segunda vez consecutiva, feito inédito na história da equipe. O Uruguai largou em vantagem com um try de Martinez não convertido. Mas, Moisés deu o troco e Tanque converteu, deixando os Tupis na frente em 7 x 5. Antes do intervalo, no entanto, Drudi recebeu amarelo e Rodrigo Silva recolocou o Uruguai na frente em 12 x 7. Mas, por pouco tempo. O segundo tempo foi brasileiro e Moisés fez mais um try para empatar a partida na volta para o segundo tempo. E, no finzinho do jogo, Lucas Muller cruzou o in-goal para dar a preciosa vitória aos Tupis.  

O segundo compromisso não foi bom para os Tupis, com derrota por 24 x 0 para o Chile. Com o resultado, o Brasil dependia de uma vitória sobre o Peru na última rodada e de um novo insucesso uruguaio diante do Chile. E tudo ocorreu como o desejado. O Brasil atropelou os Tumis, fazendo 56 x 7, com tries de Laurent (2 vezes), Boy (2 vezes), Moisés, Tanque, Rambo e Alemão. Já o Chile fez sua parte e bateu o Uruguai na última partida, arrancando 26 x 10 sobre os Teros. Com os resultados, Brasil e Chile conquistaram as vagas sul-americanas em Hong Kong, deixando para trás o Uruguai.
 
Campanha histórica
O domingo começou com os Tupis impressionando a todos com uma vitória irrepreensível sobre os Falcons dos Estados Unidos. Tanque, Martin, Rambo e Boy deram as boas-vindas aos estadunidenses com quatro tries na primeira etapa e 26 x 0 no marcador. Os EUA ainda reduziram o placar com um try de honra, mas os Tupis se impuseram com mais um try de Drudi, fechando o placar em 33 x 7 nas quartas de final.
 
Com a vaga entre os quatro melhores, o Brasil cresceu e fez um jogo para entrar para a história contra a South Africa Academy. Os Tupis voaram sobre s Boks no começo do jogo, com Lucas Muller abrindo dois tries surpreendentes para o Brasil, que se colocou em 14 x 0. Quando Alemão cruzou o in-goal e ampliou para 21 x 0 o placar o que parecia sonho se materializou. No fim, a África do Sul reagiu com dois tries, mas não teve tempo de virar o placar, fechando a partida em 21 x 12.

Fonte: Portal do Rugby
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Copa do Mundo de Pista: Seleção brasileira soma pontos importantes no ranking para Rio-2016

(Divulgação/CBC)(Divulgação/CBC)
A Seleção Brasileira de Ciclismo de Pista encerrou neste domingo (17.01) sua participação na Copa do Mundo 2015-2016, que teve sua última etapa em Hong Kong, na China, entre os dias 15 e 17 de janeiro. A equipe, formada por Gideoni Monteiro, Flavio Cipriano, Kacio Fonseca e Hugo Osteti, somou pontos importantes no ranking mundial que podem ajudar a classificar o Brasil para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. 
 
"Foi uma experiência muito importante para eles. As equipes competiram todas as etapas sempre completas e estão usando todos os recursos possíveis para alcançar a classificação olímpica. A evolução da seleção nas três etapas foi imensa e estamos satisfeitos em ver o crescimento de todos nesse período. É um orgulho muito grande ter conseguido a classificação para a Copa do Mundo e chegar aonde estamos. A batalha é árdua, sem férias, longe da família e amigos, mas tudo é recompensado vendo a equipe figurar entre as melhores do mundo”, avaliou o técnico Emerson Silva.
 
“Os pontos marcados hoje serão fundamentais na nossa corrida por uma vaga na Rio-2016, que está intensa. Agora vamos dar continuidade ao nosso planejamento visando o mundial e estamos cada vez mais otimistas pois o grupo está unido e muito competitivo", completou Emerson. 
 
No Velódromo de Hong Kong, Gideoni Monteiro disputou neste domingo (17) as três últimas provas da Omnium, e terminou na 17ª posição, com 72 pontos, mesma colocação alcançada na classificação geral final da Omnium na Copa do Mundo. Flavio Cipriano encarou a prova de velocidade individual, mas não avançou às finais, terminando na 34ª colocação. O próximo desafio da Seleção Brasileira de Pista será o Campeonato Mundial da modalidade, marcado entre os dias 2 e 6 de março, em Londres, na Inglaterra. 
 
Fonte: CBC
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Avaliação do basquete: estrutura é top, pintura e iluminação serão aprimoradas

Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br
Foram três dias, seis partidas de basquete, uma de basquete em cadeira de rodas e muita atenção a cada detalhe da operação. Inaugurada na última semana, a Arena Carioca 1 passou pelo primeiro de uma série de eventos-teste programados com mais pontos positivos do que negativos, segundo balanço do Comitê Organizador Rio 2016.
 
De um ponto de vista mais amplo, a instalação agradou tanto ao comitê quanto aos atletas que testaram o palco do basquete, do basquete em cadeira de rodas e do rúgbi em cadeira de rodas nos Jogos Rio 2016.
 
“A Fiba (Federação Internacional de Basquete), que está com a gente há mais de 10 dias, está muito satisfeita. Eles aprovaram as instalações, os fluxos e o calibre do evento. Eles estão com a gente desde que começou o projeto e agora se materializou. Os resultados até agora são muito positivos”, avaliou Gustavo Nascimento, diretor de instalações do Rio 2016.
 
A iluminação da quadra, que gerou algumas observações das atletas de que estava refletindo na tabela de forma prejudicial, faz parte de um pacote de aparatos complementares da estrutura que foram usados no evento-teste de forma provisória.
 
“A iluminação e os placares são temporários e serão alterados. O piso terá as mesmas especificações, mas com uma cor e um tratamento de decoração diferente”, citou Gustavo Nascimento. “Recebemos feedback das atletas, dos atletas em cadeira de rodas e vamos assimilar todas as informações que nos passaram. Esse é o patrimônio do evento-teste. O que podemos dizer é que hoje a Arena Carioca 1 não deve nada a nenhuma arena de alto rendimento do mundo inteiro.”
 
Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.brDentro de quadra, outro problema identificado pelo Comitê Rio 2016 foi a pintura da quadra, que ficou desgastada ao longo dos jogos. O problema foi percebido durante o evento e uma solução já foi testada no domingo (17.01), último dia da competição.
“A gente percebeu uma deficiência técnica na tinta, que descascou de uma partida para a outra. Foi feito um ajuste de sábado (16.01) para domingo para testar a durabilidade da tinta”, explicou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Rio 2016. “Temos que ajustar também nossa operação entre o vestiário e a vinda para a quadra”.
 
Uma das reclamações de um dos atletas do basquete em cadeira de rodas também entrou na lista de observações do comitê. Segundo Rodrigo Garcia, o fato de a Arena Carioca 1 estar prestes a receber outras duas competições este mês – halterofilismo, de 20 a 23 de janeiro e luta olímpica, 30 e 31 – influenciou.
 
“Teve esse comentário de que a área do vestiário era apertada e pequena, mas a gente está com toda a estrutura de todos os eventos que vamos fazer aqui na arena. Temos 20 armários dentro do vestiário, e para os Jogos Paralímpicos não vamos precisar dessa quantidade. É importante levar o comentário para poder estudar e ver se terá impacto ou não, mas fazia parte do que a gente queria testar”, detalhou o diretor.
 
Segundo Rodrigo, o fato de a Arena Carioca 1 receber mais dois eventos no mês, embora não sejam de modalidades que estarão em disputa no local nos Jogos Rio 2016, também serão fatores positivos para a preparação.
 
“Entre hoje e o dia 20, quando começa o halterofilismo, teremos um intervalo de 18h para deixar toda a área de competição retirada. É um teste crucial, embora durante os Jogos não iremos fazer a transição do basquete para o halterofilismo”, explicou Garcia, citando a preparação da quadra para o rúgbi em cadeira de rodas como uma das transições que precisarão ser feitas durante os Jogos na instalação.
 
“Trabalhar com prazos apertados exige um planejamento bem feito. O teste nos dá a chance de fazer esse planejamento e, se necessário, ajustá-lo. Estamos confiantes de que estamos preparados para isso”, encerrou o diretor de esportes.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
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200 dias para as Olimpíadas: Rede Nacional de Treinamento antecipa legado dos Jogos Rio 2016

A abertura das Olimpíadas Rio 2016 está marcada para 5 de agosto, daqui a exatos 200 dias. Se os esforços nesta reta final de preparação do país para receber o megaevento se concentram na conclusão das obras dos Parques Olímpicos da Barra da Tijuca e de Deodoro - diversas instalações foram entregues e muitas ultrapassaram 90% de conclusão -, o legado em infraestrutura esportiva para os brasileiros já é visível. O projeto para o desenvolvimento do esporte nacional a partir dos Jogos Olímpicos prevê a constituição de uma Rede Nacional de Treinamento.

“Estamos aproveitando o momento para construir uma potência esportiva pensando não só em número de medalhas, mas na pluralidade de modalidades, na qualificação das equipes técnicas que estão por trás dos atletas. Também estamos pensando na profissionalização da gestão do esporte. E é preciso criar uma rede de prática do esporte bem estruturada, que vá da base ao alto rendimento”,  explica Ricardo Leyser, secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

O objetivo é nacionalizar os benefícios dos Jogos Rio 2016, a começar pela capitalização de investimentos no esporte. A Rede contará com diferentes padrões de estruturas e atenderá dezenas de modalidades, desde a fase de detecção e formação de talentos até o treinamento de atletas e equipes olímpicas e paralímpicas.

“Trabalhamos com quatro conceitos relativos ao legado dos Jogos Rio 2016: que seja amplo, chegando a todas as modalidades; democrático, da base ao alto rendimento; nacional, chegando a todas as unidades da federação; e a longo prazo, que não se esgote no ano que vem”, enfatizou Leyser.

As instalações terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento, garantindo a formação da base para além de 2016, até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções nacionais, com toda a qualificação que isso requer. Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões.

Parque Olímpico da Barra formará parte do Centro Olímpico de Treinamento, o topo da Rede Nacional. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Parque Olímpico da Barra formará parte do Centro Olímpico de Treinamento, o topo da Rede Nacional. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Parque Olímpico de Deodoro já recebeu eventos-teste de hóquei, canoagem slalom, BMX, hipismo e mountain bike. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Parque Olímpico de Deodoro já recebeu eventos-teste de hóquei, canoagem slalom, BMX, hipismo e mountain bike. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Pirâmide

No topo da Rede estão os Centros Olímpicos de Treinamento (COT), que estão sendo construídos no Rio de Janeiro para receber os Jogos 2016 – Parques Olímpicos da Barra e de Deodoro. São espaços criados para atletas de alto rendimento e que vão passar a servir de suporte para treinos de seleções, eventos nacionais e internacionais e para a qualificação de profissionais ligados ao esporte.

Em seguida, estão os Centros Nacionais de Treinamento. Estes locais representam a última etapa do encadeamento da carreira dos atletas e abrigam a preparação das seleções de diferentes modalidades. Há espaços como o Centro de Formação Olímpica do Nordeste, em Fortaleza (CE), com capacidade para atender até 26 esportes olímpicos, paralímpicos e não-olímpicos e; o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP), que contemplará 15 modalidades.

Outros locais são específicos para uma modalidade. São os casos do Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA); do Centro de Canoagem Slalom, em Foz do Iguaçu (PR); do Centro de Desenvolvimento do Handebol, em São Bernardo do Campo (SP); do Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, em Brasília (DF); dentre outros. O Ministério do Esporte investe mais de R$ 450 milhões nestes espaços.

“Tenho certeza de que, em alguns anos, estaremos formando saltadores com um nível mais elevado e poderemos competir de igual para igual com as principais potências da modalidade”, explica Ricardo Moreira, coordenador técnico e idealizador do Centro de Excelência de Saltos Ornamentais. O atleta representou o Brasil nas últimas três edições das Olimpíadas.

Em sentido horário, a partir da foto acima e à esquerda: Centro Paralímpico Brasileiro; Canal Itaipu; Centro de Excelência em Saltos Ornamentais; Centro Pan-Americano de Judô; pista de atletismo da UFGEm sentido horário, a partir da foto acima e à esquerda: Centro Paralímpico Brasileiro; Canal Itaipu; Centro de Excelência em Saltos Ornamentais; Centro Pan-Americano de Judô; pista de atletismo da UFG

Uma Rede Nacional de Treinamento específica para o atletismo, que contará com dois centros nacionais e 47 pistas oficiais em todas as regiões do país, também está sendo montada. São R$ 51,2 milhões investidos nos CTs e outros R$ 301,8 milhões nas pistas.

“Com estes espaços temos condições de atender atletas em diferentes níveis desde a iniciação até o alto rendimento. Este desenho fica ainda mais interessante, quando, após a construção, são implementados programas e projetos de utilização continuada e de suporte para manter e preservar as instalações. O CT de São Bernardo está neste caminho, pois existem atletas treinando sistematicamente e várias competições durante o ano”, destacou o ex-atleta Joaquim Cruz, ouro nos 800m em Los Angeles 1984 e prata na mesma prova em Seul 1988.

Arena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP), é um dos dois CTs nacionais de atletismoArena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP), é um dos dois CTs nacionais de atletismo

Além da construção de novos espaços, o Governo Federal destina recursos para a compra de equipamentos para qualificar diversas instalações. A aquisição é resultado de investimentos federais que superam os R$ 350 milhões desde 2010, fruto da parceria entre o Ministério do Esporte e as confederações esportivas, e do apoio da Lei de Incentivo ao Esporte. Foram 144 convênios com as entidades, com verbas destinadas também à preparação de atletas de alto rendimento (participação em competições e treinamentos no país e no exterior), identificação e formação de novos talentos e contratação de equipes multidisciplinares.

Compra de equipamentos permitiu a consolidação de 13 centros de treinamento de ginástica em 15 cidadesCompra de equipamentos permitiu a consolidação de 13 centros de treinamento de ginástica em 15 cidades

Por fim, integram a base da Rede os Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), unidades militares, clubes e o Sistema S.  O Ministério também tem programas como o Atleta na Escola, Segundo Tempo/ Mais Educação, Forças no Esporte e o Programa Esporte e Lazer da Cidade para estimular a prática de atividades físicas.

Rede Nacional de Treinamento

Ascom - Ministério do Esporte
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O Brasil a 200 dias dos Jogos Rio 2016

Ampliação dos investimentos no esporte, melhorias no setor turístico, investimentos na gestão de segurança e mobilização de um contingente de 85 mil profissionais, prevenção e atendimento em saúde, mobilidade urbana, incentivo à prática esportiva nas escolas, valorização da cultura e da diversidade, além da logística necessária nos terminais aeroportuários. Esses são alguns dos tópicos de atenção do governo federal com foco nos Jogos Olímpicos e na nacionalização de seus efeitos a 200 dias da abertura do megaevento.

A abertura será em 5 de agosto, no Maracanã, mas os preparativos tiveram início em 2009, quando o Brasil conquistou o privilégio de sediar mais esse megaevento. Além do Rio de Janeiro, outras cinco capitais receberão competições: São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Manaus abrirão seus estádios para as partidas de futebol.

Na área de infraestrutura esportiva, os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiam todas as regiões. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, 255 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficias de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O objetivo da Rede é interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. Também pretende aprimorar e permitir o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte.

Testes e ajustes
Com o ciclo de eventos-teste em curso desde julho de 2015, o Rio de Janeiro vem ajustando as instalações esportivas para receber 10.500 atletas, de 206 países, nos 17 dias de competições em 306 provas com medalhas em 42 esportes.

O Parque Olímpico da Barra, coração dos Jogos, já tem contornos consolidados. Duas instalações esportivas já tiveram a estrutura concluída: a Arena do Futuro e a Arena Carioca 1. Está última recebeu o evento-teste do basquete neste fim de semana. O complexo de tênis passa por ajustes finais e já recebeu o evento-teste em dezembro.

Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.brFoto: Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br

O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos superou os 96% de conclusão e a piscina principal está recebendo a manta vinílica que reveste o fundo. O velódromo tem a estrutura avançada, próxima dos 80%, e receberá a pista do ciclismo a partir de fevereiro. O evento-teste foi adiado para abril. As Arenas Cariocas 2 e 3 têm mais de 90% de conclusão. O Centro Internacional de Transmissão (IBC), por sua vez, já foi entregue ao Comitê Rio 2016. Perto do Parque Olímpico, a Vila dos Atletas está praticamente finalizada, assim como a estrutura do Campo de Golfe. No Riocentro, todas as instalações serão temporárias, e modalidades como badminton, tênis de mesa, boxe e a bocha paralímpica já tiveram um aperitivo do que será a competição em agosto.

Na região de Deodoro, a pista de BMX, o circuito de mountain bike e a estrutura da canoagem slalom foram finalizadas e testadas, assim como o estádio do Centro Nacional de Hipismo. Legado do Pan de 2007, a estrutura do hóquei sobre grama foi modernizada e já passou por evento-teste. A Arena da Juventude está com o cronograma em dia, assim como a piscina do pentatlo moderno e o Centro Nacional de Tiro Esportivo.

Os eventos ao ar livre também já passaram pelo crivo das áreas técnicas do Comitê Rio 2016, casos do ciclismo de estrada, do vôlei de praia, do triatlo e da maratona aquática, esses últimos todos na região de Copacabana. A Marina da Glória recebeu o remo e a canoagem, enquanto a Baía de Guanabara sediou dois testes para a vela. Engenhão e Maracanã, os dois estádios mais estratégicos para os Jogos, recebem os retoques finais.

Evento-teste de BMX no Parque Olímpico de Deodoro. (Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.br)Evento-teste de BMX no Parque Olímpico de Deodoro. (Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.br)

Tour da tocha
Antes de acender a pira na cerimônia de abertura, a tocha olímpica visitará por volta de 300 cidades em todas as regiões do Brasil. A jornada começa em 21 de abril de 2016, na Grécia, onde a tocha será acesa em Olímpia, cidade-berço dos Jogos. Após rápido trajeto pelo país, a tocha será entregue ao Brasil no dia 27 de abril. Em 3 de maio, terá início o revezamento, em Brasília.

Durante a rota no Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas. O símbolo olímpico vai passar por 83 municípios escolhidos como "cidade celebração": em cada um desses locais, haverá um grande evento, que inclui show musical nacional e outras atrações. Todas as 27 capitais dos estados e do Distrito Federal estão incluídas na lista.

O revezamento será feito, além dos carregadores, por um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades: 300 cidades receberão o revezamento propriamente dito e outras 200 assistirão à passagem do comboio com a chama exposta.

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte capacita agentes e gestores em todas as capitais brasileiras

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

O Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte Lazer e Inclusão Social (Snelis), desenvolverá a Caravana de Planejamento de Projetos Técnicos Pedagógicos dos Programas Esporte e Lazer da Cidade, Vida Saudável, PST (todas as vertentes) e Luta pela Cidadania. A capacitação destina-se a gestores municipais, estaduais, universitários e interessados em participar dos editais recentemente lançados, que visam à implantação e o desenvolvimento de núcleos de esporte recreativo e de lazer em suas cidades.

A agenda das caravanas inicia na próxima segunda-feira (18.01) e se encerra no dia (29.01), percorrendo todas as capitais brasileiras.  Os interessados em participar das oficinas (gratuitamente) devem dirigir-se à Secretaria de Esporte do Estado, a partir das 9h das datas anunciadas abaixo. Durante as oficinas a equipe técnica do Ministério do Esporte estará apresentando os editais e diretrizes dos programas e orientando o planejamento de propostas.

A capacitação dos gestores será feita pelas equipes da Snelis bem como as equipes vinculadas às universidades parceiras – UFMG e UFRS, responsáveis pelos processos de formação, acompanhamento e avaliação dos programas sociais. Segundo a coordenadora do Pelc, Ana Elenara Pintos, “a capacitação será uma oportunidade para os gestores conhecerem projetos de grande relevância, entre eles o Programa Esporte e Lazer na Cidade (Pelc), que já beneficiou milhares de pessoas no país”.

O Ministério do Esporte está recebendo propostas em seus editais até o dia 10 de fevereiro e todas as informações podem ser obtidas na Plataforma da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis)- http://www.snelis-me.com.br/portal/pt-BR/

Confira a agenda de trabalho de 18 a 22 de janeiro:

18 de janeiro – segunda-feira
Cuiabá - MT
Porto Alegre - RS
Fortaleza - CE

19 de janeiro – terça-feira
Maceió - Alagoas
Florianópolis - SC
Campo Grande - MS

20 de janeiro – quarta-feira
Goiânia - GO
Curitiba - PR

21 de janeiro – quinta-feira
Belo Horizonte - MG
São Luis - MA
Brasília - DF

22 de janeiro – sexta-feira
Palmas – TO

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasileiros estão entre os melhores do mundo no polo aquático

(Foto: Satiro Sodre/SSPress)(Foto: Satiro Sodre/SSPress)Dois jogadores brasileiros de polo aquático estão entre os melhores atletas do mundo na temporada 2015. Izabella Chiappini foi escolhida a segunda melhor jogadora do planeta no feminino, pelo site especializado WaterPoloWorld, e o brasileiro Felipe Perrone foi o terceiro no masculino. Os dois esportistas recebem o auxílio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

Izabella Chiappini, 19 anos, foi o destaque da equipe nacional durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. A jovem terminou a competição como a maior goleadora do torneio.

No masculino, Perrone foi o artilheiro brasileiro no Pan de Toronto. O jovem conquistou a medalha de prata no evento continental e o inédito bronze na Liga Mundial.

A goleira norte-americana Ashleigh Johnson ficou com o título de melhor atleta do mundo no feminino e o sérvio Filip Filipovic levou o prêmio no masculino. Os amantes do esporte em todo o mundo fizeram a escolha por meio de votação pela internet, nos meses de novembro e dezembro.

Ascom - Ministério do Esporte
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Arena Carioca 1 é inaugurada oficialmente no Parque Olímpico da Barra

Foto: ​Daniel Zappe/CPB/MPIX​Foto: ​Daniel Zappe/CPB/MPIX​

Palco das competições de basquete, basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Arena Carioca 1 foi inaugurada oficialmente nesta sexta-feira (15.01). O evento contou com a participação do secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, do secretário nacional de alto rendimento, Ricardo Leyser, do prefeito Eduardo Paes e do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

Durante a cerimônia, Nuzman recebeu das mãos do prefeito a chave da instalação, a terceira a ser entregue no Parque Olímpico da Barra – as outras duas foram a Arena do Futuro e o Centro Internacional de Transmissão (IBC, em inglês). Estavam presentes também as jogadoras da seleção brasileira feminina de basquete, que iniciam ainda nesta sexta a disputa do Torneio Internacional Feminino de Basquete, evento-teste da modalidade, na própria Arena Carioca 1.

“Este é um dos ícones dos Jogos Olímpicos. É uma arena extraordinária e vai ser palco de jogos espetaculares de basquete”, elogiou Nuzman.

Foto: ​Daniel Zappe/CPB/MPIX​Foto: ​Daniel Zappe/CPB/MPIX​

Depois que as atletas retiraram a cobertura da placa oficial da instalação, em ato simbólico de inauguração, o secretário Marcos Jorge exaltou a importância da entrega mais de seis meses antes dos Jogos. “É mais uma demonstração de que os Jogos Rio 2016 são o ponto focal do Ministério do Esporte, como quer a presidenta Dilma Rousseff. Estamos confiantes de que serão as melhores Olimpíadas da história”, afirmou.

Construída por meio de Parceria Público Privada (PPP), a Arena Carioca 1 recebeu investimento federal para aquisição, instalação, operação e manutenção do sistema de ar condicionado. O repasse foi de R$ 58,5 milhões e contempla também os sistemas das Arenas Cariocas 2 e 3.

“A climatização é um diferencial. A questão da temperatura para a prática do esporte em alto rendimento é importante e é uma infraestrutura que o Brasil vai passando a ter. Cada vez mais teremos arenas climatizadas com o conforto necessário para o rendimento”, avaliou Ricardo Leyser.

Foto: ​Daniel Zappe/CPB/MPIX​Foto: ​Daniel Zappe/CPB/MPIX​

Evento-teste
A partir das 18h desta sexta, a Arena Carioca 1 passará por seu primeiro teste oficial. Brasil, Argentina, Austrália e Venezuela disputam o Torneio Internacional de Basquete feminino dentro de quadra, enquanto o Comitê Rio 2016 avalia a área de competição, os voluntários, a área médica e a de resultados.

“Entre as áreas que vão funcionar no modelo dos Jogos estão a arena de competição, a força de trabalho, equipamentos esportivos, voluntários e exames antidoping”, detalha Paulo Villas Boas, líder de competição do basquete no Comitê. Segundo ele, no entanto, o piso ainda será modificado até os Jogos. “A quadra no evento-teste será oficial da Federação Internacional de Basquete (Fiba), mas ainda não é o piso que usaremos no Rio 2016”, pondera.

Ainda em janeiro, a Arena Carioca 1 voltará a ser testada com outros eventos. De 20 a 23, o espaço recebe a Copa do Mundo de Halterofilismo, competição que vale vaga para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Depois, em 30 e 31 de janeiro, será a vez da luta olímpica feminina tomar conta do espaço para o evento-teste da modalidade.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Conquista da classificação aponta novo horizonte no hóquei sobre grama

Primeira edição das Olimpíadas na América do Sul, os Jogos Rio 2016 serão históricos também para o hóquei sobre grama do Brasil. Pela primeira vez, o país disputará a competição na modalidade. A participação se torna ainda mais marcante porque a vaga não foi dada ao país-sede, mas precisou ser conquistada. A seleção masculina alcançou o quarto lugar nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e garantiu a vaga. A seleção feminina não conseguiu a classificação e ficou fora dos Jogos.

O feito dos rapazes, no entanto, mostra a evolução da modalidade, ainda pouco praticada no Brasil. Esporte dos mais tradicionais do programa olímpico e com milhões de praticantes ao redor do mundo, o hóquei sobre grama estreou nos Jogos em 1908, em Londres. De lá para cá, apenas os Jogos de Estocolmo 1912 e de Paris 1924 não contaram com a modalidade.

A classificação do Brasil para o torneio masculino nos Jogos Rio 2016 é a coroação de um trabalho que vem sendo feito desde 2011, quando o técnico Claudio Rocha assumiu a equipe. “A gente mudou um pouco a forma como treinava o físico. E a gente começou a evoluir porque começamos a ter uma exposição internacional maior. Em 2012, a gente foi para o pré-olímpico no Japão e constatamos algumas coisas que a gente precisava mudar, porque lá a gente correu atrás da bola. Então a gente intensificou um trabalho físico, individualizado, e começamos a aumentar o número de amistosos internacionais”, explica o treinador.

Para transformar o sonho olímpico em realidade, os períodos de treinos e jogos no exterior foram ampliados. “Em 2014, a gente passou três meses na Europa treinando e em 2015 foram quatro meses viajando. Fizemos 33 amistosos, depois fomos para o Pan, conseguimos a quarta colocação, voltamos, treinamos uma semana na Argentina, e fomos campeões no Peru (Pan American Challenge)”, conta Claudio Rocha.

Dois convênios firmados entre a Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama e Indoor (CBHG) e o Ministério do Esporte incluíram a preparação dos atletas da seleção. Em 2010, um convênio no valor de R$ 1.195.650 contemplou as seleções nacionais por meio de treinamentos, intercâmbio nacional e participações em competições no exterior. Em 2014, um convênio específico para a preparação dos atletas da seleção masculina objetivando a classificação e participação nos Jogos Olímpicos foi efetivado, no valor de R$ 4.901.295,63.

Depois de conquistar o primeiro lugar no evento-teste da modalidade, no fim de novembro de 2015, no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, a seleção agora inicia a reta final de preparação para os Jogos Olímpicos. “A gente treina aqui em janeiro, fevereiro, depois vamos viajar, não sabemos para onde ainda, Argentina ou Europa, e depois voltamos para treinar aqui”, diz Rocha.

Para ele, a estreia do Brasil em Jogos Olímpicos não impede de sonhar com algo mais. Serão 12 equipes no torneio masculino e outras 12 no feminino. Embora não vislumbre pódio, Rocha acredita que a seleção pode ficar entre as dez melhores da competição. “A gente espera participar bem. Acho que no início dessa etapa de treinamento para as Olimpíadas, a gente vai poder ter uma ideia melhor do que esperar, mas nossa ideia é ficar entre os dez”, afirma.

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016

Centro Olímpico
Uma das vantagens da seleção é treinar na própria instalação olímpica. Entregue no fim do ano passado, o Centro Olímpico de Hóquei ainda receberá ajustes, mas já recebeu o evento-teste e conta com dois campos de nível internacional. “O campo que tinha aqui para o Pan (de 2007) já era excelente, creio que era o legado do Pan mais utilizado. Esse foi um primeiro passo para a evolução do hóquei e agora a gente vê essa estrutura de primeiro mundo, que não deve nada aos campos da Europa. Isso para a gente vai dar um ‘boom’ no hóquei, porque a gente vai conseguir, além de treinar a seleção, fazer atividades conjuntas, trabalhos de desenvolvimento. Acho que os Jogos Olímpicos vão ajudar a gente bastante, porque vai dar mais visibilidade para a modalidade”, projeta o treinador.

Para os jogadores da seleção brasileira, a participação nos Jogos representa mais do que uma conquista pessoal. “Vai ser muito importante poder mostrar para o público o que é o hóquei no Brasil, a maioria das pessoas não sabe”, diz o goleiro Rodrigo Faustino. “A gente fica imaginando isso aqui tudo com torcida”, vislumbra. “É o nosso sonho, a gente trabalha para isso há bastante tempo. Agora está bem perto, então temos que intensificar o treinamento para fazer um bom papel”, diz Matheus Borges.

Tanto Matheus quanto Rodrigo são beneficiados pelo Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte. No hóquei sobre grama, 101 atletas são contemplados. O investimento anual é de R$ 1.121.100.

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

Vagas definidas
Os torneios de hóquei sobre grama já têm todas as seleções definidas. São 12 equipes no masculino e 12 no feminino. Elas serão divididas em dois grupos, onde os times jogam entre si. Os dois melhores de cada chave avançam para as semifinais. Os vencedores então disputam a medalha de ouro, enquanto os perdedores jogam pelo bronze.

As chaves já foram definidas. No feminino, as atletas da Holanda, atuais campeãs olímpicas e mundiais, estarão no Grupo A, ao lado da Nova Zelândia, China, Alemanha, República da Coreia e Espanha. O Grupo B será composto das rivais Argentina, campeã da Liga Mundial, e Austrália. Grã-Bretanha, Estados Unidos, Japão e Índia completam a lista.

No masculino, a Austrália, que é atual campeã mundial e da Liga Mundial, vai enfrentar Grã-Bretanha, Bélgica, Nova Zelândia, Espanha e Brasil no Grupo A. A seleção da Alemanha, atual campeã olímpica, pega a rival Holanda (atual número 2 do ranking mundial), além de Argentina, Índia, Irlanda e Canadá no Grupo B.

Mateus Baeta, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Piscina do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos recebe a manta vinílica do piso

Visão geral da piscina principal do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Visão geral da piscina principal do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Em abril, o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra, receberá três eventos-teste praticamente consecutivos: o Troféu Maria Lenk de Natação (entre os dias 15 e 20), o Aberto Internacional de Natação Paralímpica (de 22 a 24) e o Torneio internacional de Polo Aquático (de 26 a 29). As obras no local atingiram 96% de execução, e a piscina principal está recebendo no piso a instalação de uma manta vinílica azul.

De acordo com a Empresa Olímpica Municipal (EOM), o material, que substitui o uso de azulejos, pode ser retirado posteriormente e reutilizado. Trata-se de uma nova técnica francesa adotada em piscinas de alto nível, como a do último Campeonato Mundial, disputado em Kazan (Rússia), entre julho e agosto do ano passado. Após os Jogos Olímpicos do Rio, o Estádio Aquático será desmontado e as piscinas serão instaladas em outras cidades brasileiras, como forma de legado do evento para o país.

Fachada do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Fachada do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

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Além da piscina principal, também seguem em obras a piscina de aquecimento, na área externa, a montagem dos elevadores e a construção dos sanitários. A cobertura e a instalação de refletores foram concluídas, e as arquibancadas estão em fase de finalização. O estádio tem capacidade para 18 mil pessoas e é resultado de um investimento de R$ 225,3 milhões.

Fonte: Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil encara trio sul-americano por vaga em torneio de acesso à elite do rúgbi mundial

De olho em vaga para o Hong Kong Sevens, a Seleção Brasileira Masculina de rúgbi da categoria treina para a disputa do Torneio Viña Sevens. A competição será realizada no estádio do Colégio Mackay, em Viña del Mar, no Chile, no sábado (16) e domingo (17).

Foto: Divulgação/CBRuFoto: Divulgação/CBRu

O campeonato conta com oito países, divididos em dois grupos. Em sua Chave, o Brasil encara Uruguai, Chile e Peru. Os dois melhores colocados nesta fase já asseguram vagas para o Torneio Qualificatório de Hong Kong, competição de acesso à elite do rúgbi mundial.

No último final de semana, os Tupis conquistaram a Taça Bronze no American Sevens, em Mar del Plata, na Argentina. A evolução de performance durante o torneio e a vitória diante do Uruguai, considerada a maior da história da equipe diante do adversário, dão confiança extra à execução do planejamento a longo prazo.

“Em Viña del Mar, vamos encarar equipes fortes e seleções do topo do ranking mundial. A oportunidade de adquirirmos experiência é fundamental para o nosso planejamento. Além disso, entraremos em busca de uma vaga no Hong Kong Sevens”, comentou Andres Romagnoli, técnico da Seleção Brasileira.

Confira a convocação da Seleção Brasileira de Rugby Sevens:
 
André Luiz Nascimento Silva “Boy” (SPAC);
Arthur Bomfim Bergo (SPAC);
Felipe Claro Santa’Ana Silva “Alemão” (SPAC);
Gustavo Barreiros de Albuquerque “Rambo” (Curitiba);
Laurent Johann Jose Bourda Couhet (Band Saracens);
Lucas Amadeu Muller (Desterro);
Lucas Drudi Romeu (Jacareí);
Lucas Rainho Tranquez “Zé” (SPAC);
Lucas Rodrigues Duque “Tanque” (São José);
Martin Michael Schaefer (SPAC);
Moisés Rodrigues Duque (São José);
Pedro Henrique da Costa Lopes (São José);
Robert Aguinaldo Tenorio da Silva Santos (Pasteur);
Rodrigo Jose Andrioli (São José);
Stefano Giantorno (San Luiz-ARG).

Grupos
Grupo A: África do Sul, Argentina, Canadá e Estados Unidos.
Grupo B: Brasil, Chile, Peru e Uruguai.

 

Fonte: CBRu
Ascom - Ministério do Esporte
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ABCD assume controle de dopagem do atletismo no país

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou nesta quinta-feira (14) que desde o dia 1º de janeiro de 2016 todos os exames de controle de dopagem no esporte no país são feitos exclusivamente pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), órgão do Governo Federal, ligado ao Ministério do Esporte.

A nova situação implica mudanças de rotina não apenas em competições em estádios, mas também no reconhecimento e homologação de corridas de ruas, que deverão atender as exigências da ABCD, bem como as novas normas do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o qual disciplina a participação do atleta com deficiência em corridas de rua.

Segundo o secretário nacional para a ABCD, Marco Aurelio Klein, a entidade é a concretização de uma política do Estado brasileiro na luta contra a dopagem. “Nós temos a responsabilidade pela luta contra a dopagem no esporte nacional. Assim, assumimos o papel de realizar os testes, que é uma definição indicada no Código Mundial Antidopagem”, disse.

Com isso, a CBAt, que sempre se preocupou com o combate ao doping, tendo há muitos anos uma agência especializada em realizar testes em competições e exames-surpresas, passará a atuar no âmbito interno no esclarecimento de atletas, nos programas educacionais e no trabalho de prevenção contra a dopagem no Atletismo.


Ascom - Ministério do Esporte
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Encontro da Folia Feliz marcará o Carnaval de idosos na cidade de Bocaina, no Piauí

Um baile de Carnaval, organizado pelos coordenadores e professores do Programa de Esporte e Lazer da Cidade (Pelc), vai colocar a experiência de milhares de foliões da melhor idade na avenida da cidade piauiense de Bocaina, no dia 30 de janeiro. O baile promete reunir milhares de idosos que irão aproveitar a noite carnavalesca.

“Eles terão momentos de lazer que os levarão a descobrir novas possibilidades, reencontrar a alegria de viver, esquecer a solidão, e ter coragem para enfrentar os desafios inevitáveis da vida, além de aprender que se pode viver bem, apesar das limitações impostas pela idade”, afirmou a coordenadora de Núcleo, Maria Vanilda Barros Batista.

“Muita gente dessa faixa de idade não perde o Encontro da Folia Feliz Idade o qual alia a dança ao crescimento pessoal e social dos participantes e tem como objetivo a promoção da melhoria da qualidade de vida, o congraçamento e a troca de experiência entre os idosos”, ressaltou a agente social Jacira Luz.

Criado em 2003, o Pelc, além de proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer que envolve todas as faixas etárias e as pessoas portadoras de deficiência, estimula a convivência social, a formação de gestores e lideranças comunitárias, favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento, contribuindo para que o esporte e lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.

Ao completar dez anos de grandes feitos, muitos desafios ainda surgem. O principal deles é o de consolidar o Pelc, conscientizando os parceiros a respeito da importância do investimento nas políticas públicas de esporte e lazer, no sentido de contribuir para que essas avancem do atual estágio de política de um governo para dimensão mais ampla de política de estado.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira sobe para 7º lugar na classificação geral das equipes no Tour de San Luis

Maximiliano Blanco/CBCMaximiliano Blanco/CBC
A Seleção Brasileira Feminina de Ciclismo de Estrada continua mostrando sua evolução no Tour de San Luis na Argentina. Nesta quarta-feira (13.01), na prova de contrarrelógio individual, válida pela 4ª etapa, realizada em El Durazno, o time brasileiro, formado por Ana Paula Polegatch, Camila Coelho, Clemilda e Janildes Fernandes, manteve o bom desempenho entre as melhores ciclistas do continente e fez com que o país subisse da nona para a sétima colocação na classificação geral entre as 22 equipes. O time italiano Ale Cipollini é o atual líder da competição. 
 
Clemilda Fernandes foi a atleta da seleção mais bem colocada, fechando o percurso de 12,8km em 20min03, 36º lugar, à apenas 2min31 da campeã da prova, a norte-americana Lauren Stephens (17min32), nova líder na classificação geral individual. Camila Coelho e Ana Paula Polegatch conquistaram a 39ª e 40ª posição, respectivamente. Janildes Fernandes foi a 45ª colocada. Também subiram ao pódio a norte-americana Katharine Hall, em segundo lugar, e a argentina Maria C. Alvarez em terceiro.
 
"Essa é uma etapa curta, mas muito importante na classificação. O grupo está de parabéns, mostrou que tem potencial e pode evoluir ainda mais nas últimas etapas", afirmou a Tenente da FAB Renata Gavinho, que está dirigindo a equipe brasileira na Argentina. 
 
O próximo desafio do Tour de San Luis acontece nesta quinta-feira (14), com uma etapa entre as localidades de Juana Koslay e Mirador del Potrero percorrendo 97,4 quilômetros. A etapa terá os últimos quilômetros em subida e promete ser uma das mais importantes da competição, terminando em uma montanha de primeira categoria.
 
O Brasil também está sendo representado na competição pela ciclista Luciene Ferreira, que atualmente defende a equipe argentina Weber/Shimano e terminou a 4ª etapa em 75º lugar, e pela equipe Funvic, que teve Daniela Lionço como a melhor do time, encerrando na 9ª posição e assumindo o 11º lugar na classificação geral individual. O time está na 18ª colocação na classificação geral entre as equipes. 
 
Fonte: CBC
Ascom - Ministério do Esporte
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Nas seletivas, boxe vai “lutar” para ter equipe completa nos Jogos do Rio

Miriam Jeske/brasil2016.gov.brMiriam Jeske/brasil2016.gov.br
A história olímpica do boxe brasileiro viveu dois momentos marcantes. Em 1968, na Cidade do México, o paulista Servílio de Oliveira entrou para a galeria dos heróis da modalidade no país ao conquistar o bronze na categoria peso mosca (até 51kg). O feito ficaria marcado por 44 anos como o único pódio do boxe nacional em Jogos Olímpicos. A quebra do tabu ocorreu na edição de 2012, em Londres.
 
Nos Jogos da Inglaterra, dois irmãos nascidos no Espírito Santo – Yamaguchi Falcão e Esquiva Falcão – e uma mulher com sangue baiano – Adriana Araújo – ampliaram o número de pódios para quatro. A prata de Esquiva e os bronzes de Yamaguchi e Adriana encheram o país de esperanças para 2016.
 
Cada país pode classificar até 13 atletas. São dez vagas no masculino e três no feminino. Por ser país-sede, o Brasil tem asseguradas seis vagas – cinco no masculino e uma no feminino. Os nomes serão conhecidos até o fim de maio. Bronze no Mundial de 2015, em Doha, no Qatar, o baiano Robson Conceição oficializou uma vaga adicional. Assim, o Brasil já tem sete atletas confirmados nos Jogos do Rio.
 
O objetivo da CBBoxe, entretanto, é chegar ao limite. “Em Londres, competimos com 10 atletas. Foram sete no masculino e três no feminino. Para o Rio, a meta é levar a equipe completa. Obviamente que por ser um esporte de contato não podemos garantir isso. Mas estamos nos preparando”, disse o presidente da CBBoxe, Mauro José da Silva.
 
Mauro confessa que a CBBoxe praticamente já sabe quais serão os seis indicados, mas o plano é não divulgar nada antes dos torneios pré-olímpicos, para tirar todos os boxeadores da zona de conforto. “Queremos que o atleta busque a vaga. Quando você chega à Seleção após ter conquistado a vaga, a sua motivação é outra. É algo que você conquistou por direito. Sem falar que a vaga conquistada, como foi com o Robson, vale por duas, pois abre espaço para um outro atleta ser chamado”, afirmou o dirigente.
 
DivulgaçãoDivulgação
 
Oportunidades
A agenda o primeiro semestre prevê três eventos internacionais estratégicos. Em março, entre os dias 8 e 20, será disputado em Buenos Aires, na Argentina, o Pré-Olímpico continental, aberto a atletas do masculino e feminino. Entre 19 e 27 de maio, em Astana, no Cazaquistão, o Mundial Feminino distribuirá vagas olímpicas e será uma nova oportunidade de as brasileiras que não obtiverem na Argentina. Finalmente, entre os dias 7 e 19 de junho, em Baku, no Azerbaijão, o Mundial Masculino fecha os torneios classificatórios.
 
Único atleta do boxe brasileiro que não precisa se preocupar em garantir a vaga, Robson Conceição declarou que não disputará os torneios classificatórios para 2016. “Não tenho mais que me preocupar em ir para Pré-Olímpicos e Mundial. “Agora é só treinar e participar de algum evento que tiver da APB, porque eu luto profissionalmente também. Essa é uma liga criada pela AIBA”, disse, em referência à  AIBA Pro-Boxing, liga profissional da AIBA, a Associação Internacional de Boxe. “Posso fazer algumas lutas antes e em algum evento de preparação, para manter o ritmo. Dá para fazer umas 15 ou 20 lutas antes das Olimpíadas”.
 
Para a medalhista olímpica Adriana Araújo, o fim de 2015 não foi de festa ou descanso. Longe de se sentir confortável com as vagas garantidas ao Brasil, ela já adiantou que seu foco no primeiro semestre está voltado para carimbar seu passaporte olímpico.
 
“Eu vou lutar melhor do que fiz em 2012 para buscar a vaga”, avisou. “Já estou fazendo um trabalho com nutricionista, preparador físico e toda a minha equipe para isso. Não tive férias neste fim de ano e não vou ter férias neste primeiro semestre. Vou trabalhar para conquistar a vaga no Pré-Olímpico (na Argentina), que vai ser mais fácil do que no Mundial, pois será só para atletas do continente”, adiantou.
 
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Estrutura de ponta
Para o presidente da CBBoxe, o ciclo olímpico para 2016, aliado aos resultados obtidos em Londres 2012, significou uma nova etapa no desenvolvimento da modalidade no Brasil. “As Olimpíadas do Rio trouxeram crescimento, responsabilidade, cidadania e civilidade para o boxe”, avaliou Mauro Silva.
 
Ele destacou todo o potencial do CT localizado dentro do Centro Esportivo Joerg Bruder, em Santo Amaro, em São Paulo, onde os atletas têm à disposição toda a estrutura do Núcleo de Alto Rendimento (NAR).
 
Para o dirigente, as condições atuais de treinamento equiparam a Seleção a qualquer grande potência da modalidade. “Temos todas as condições. É uma estrutura de primeiro mundo. Além disso, temos toda a estrutura da CBBoxe e toda a estrutura que o COB oferecem na área técnica e de ciência do esporte, além do suporte do Ministério do Esporte. Estruturalmente, o boxe não deve nada a nenhum país”, assegurou. “Não temos um CT específico para o boxe no Brasil, mas no formato que montamos isso não nos faz falta”, prosseguiu.
 
Ele ressaltou que os equipamentos à disposição são de ponta, tanto que os dois ringues utilizados no início de dezembro no Torneio Internacional de Boxe, evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016, foram os ringues da CBBoxe.
 
Sem pressão
A CBBoxe prefere não trabalhar com metas pré-estabelecidas para os Jogos Olímpicos. Para o presidente Mauro Silva, o objetivo é não pressionar ainda mais os atletas. “Não trabalhamos com metas senão fica um peso muito grande sobre os atletas e treinadores”, justificou. “Nós trabalhamos para permitir que todos cheguem na melhor forma, física e mentalmente, para que eles acreditem que podem enfrentar qualquer um de igual para igual e chegar para brigar por medalhas”.
 
Adriana Araújo, contudo, não esconde a confiança. Para ela, depois dos bons resultados em Londres e de toda a estrutura montada para o Rio de Janeiro, as expectativas são as melhores possíveis. “Essas três medalhas em Londres só vieram devido a um bom investimento. Isso contribuiu muito. A gente sabe que lá em cima do ringue tudo é surpresa, mas o que não falta na Seleção são atletas experientes. O Robson está em ótima fase, o Robenilson (de Jesus) está bem, com a mente focada; temos o Julião (Julião Neto), em ótimo momento; o Patrick (Patrick Lourenço), e a Flávia (Flávia Figueiredo), entre as mulheres para citar alguns. Temos atletas experientes e com chances reais de medalhas. Tenho certeza de que em 2016 teremos boas surpresas”.
 
O caminho do boxe
 
Equipe para 2016
O Brasil pode levar até 13 atletas para os Jogos Olímpicos, 10 no masculino e três no feminino.
 
Vagas garantidas
Por ser país-sede, o Brasil já tem asseguradas cinco vagas no masculino e uma no feminino. A CBBoxe anunciará os atletas em junho. O baiano Robson Conceição já está garantido nas Olimpíadas. Ele conquistou a vaga no Mundial do ano passado, em Doha, no Catar. Com isso, o país já tem, no mínimo, sete atletas.
 
Torneios classificatórios
Os atletas terão neste primeiro semestre três chances para conquistarem mais vagas:
 
» Pré-Olímpico da Américas – em Buenos Aires (ARG), entre 8 e 20 de março, para homens e mulheres
 
» Mundial Feminino – em Astana, no Cazaquistão, entre 19 e 27 de maio
 
» Pré-Olímpico Mundial Masculino – em Baku, no Azerbaijão, entre 7 e 19 de junho
 
A estrutura 
A equipe nacional treina em um CT localizado dentro do Centro Esportivo Joerg Bruder, em Santo Amaro (SP). Para o presidente da CBBoxe, Mauro Silva, “estruturalmente, o boxe brasileiro não deve nada a nenhum país”.
 
Jogos de Londres 2012
Foram três medalhas: prata com Esquiva Falcão e bronze com Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo
 
Metas para 2016
A CBBoxe não estipulou metas de pódio. “Trabalhamos para permitir que todos cheguem às Olimpíadas na melhor forma possível, física e mentalmente”, disse o presidente da confederação, Mauro Silva.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Andressa Oliveira faz Camping de Treinamento em Cuba

Wagner Carmo/CBAtWagner Carmo/CBAtA Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou nesta quinta-feira (13.01) a realização de um novo Camping Internacional CAIXA de Treinamento de Lançamento de Disco, seguindo o Programa de Preparação Olímpica para o Rio-2016.
 
Andressa Oliveira de Morais, recordista sul-americana da modalidade, com a marca de 64,21 m, treinará em Havana, em Cuba, acompanhada de seu técnico Julian Mejias, de 17 de janeiro a 14 de fevereiro.
 
"Estou muito feliz com esta oportunidade e espero aproveitar muito este mês de muito treinamento em Havana", disse Andressa, que terminou a temporada 2015 na liderança no Ranking Sul-Americano e em 13º no Ranking Olímpico da IAAF 2015, com 64,15.
 
Ansiosa, ela viaja neste sábado (dia 16) para a capital cubana. "Vai ser muito bom poder treinar com várias atletas de destaque lá em Havana, em especial com a Denia Caballero, que é campeã do PAN de Toronto e do Mundial de Pequim", lembrou. "Estou muito animada também porque será o meu primeiro Camping Internacional e será importante na minha preparação para a Olimpíada do Rio", concluiu.
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Ranking mundial 2016 de tênis de mesa mantém brasileiros bem colocados

O primeiro ranking mundial divulgado pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) em 2016 manteve os brasileiros bem ranqueados no adulto, com variações pequenas. Nas categorias menores, destaque para Hugo Calderano, que entrou no top 10 do Sub-21, na oitava posição, e Vitor Ishiy, que subiu 21 degraus até a 65ª colocação da mesma categoria.

Bruna Takahashi, um dos grandes destaques de 2015, estourou a idade limite e não figura mais na lista Sub-15, na qual era a sexta melhor do mundo. Neste mês, Guilherme Teodoro, atual campeão latino-americano que esteve no Desafio Mundial de Cadetes, avançou 41 posições e está em 19º na categoria.  

Confira a situação dos brasileiros no ranking mundial:

Adulto masculino

Gustavo Tsuboi - 44º (+2)
Hugo Calderano - 77º (-3)
Thiago Monteiro - 123º (+3)
Cazuo Matsumoto - 124º (+3)
Eric Jouti - 238º (+4)
Vitor Ishiy - 270º (+11)

Adulto feminino

Lin Gui – 126ª
Caroline Kumahara – 132ª (-2)
Bruna Takahashi – 149ª (-17)
Lígia Silva – 156ª (+7)
Letícia Nakada – 199ª (+7)
Jessica Yamada – 202ª (+15)

Sub-21 masculino

Hugo Calderano – 8º (+6)
Vitor Ishiy – 65º (+21)
Massao Kohatsu – 74º (+24)
Gustavo Yokota – 130º

Sub-21 feminino

Caroline Kumahara – 30ª (+10)
Bruna Takahashi – 38ª (+4)
Letícia Nakada – 68ª (+20)
Alexia Nakashima – 183ª
Martina Kohatsu – 196ª

Sub-18 masculino

Gustavo Yokota – 39º
Guilherme Teodoro – 140º (+74)
Renan Ferreira – 159º (+82)
Matheus Shimoki – 193º

Sub-18 feminino

Bruna Takahashi – 14ª (-1)
Letícia Nakada – 24ª (+15)
Alexia Nakashima – 96ª
Martina Kohatsu – 104ª

Sub-15 masculino

Guilherme Teodoro – 19º (+41)

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.

Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleções de Vôlei terão base exclusiva de treinamento durante os Jogos Olímpicos Rio 2016

As Seleções Masculina e Feminina de Vôlei contarão com uma base exclusiva de treinamento durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) fechou contrato com o Colégio CEC – Centro de Educação e Cultura, que cederá sua quadra para os treinos exclusivos das equipes de vôlei. O CEC fica localizado na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, próximo da Vila Olímpica.

O acerto com o CEC repete a bem sucedida experiência do COB e da Confederação Brasileira de Vôlei em Londres 2012, quando as equipes utilizaram as instalações do St Paul´s Way Trust School, e em Toronto 2015, com a George Brown College, que serviu de base para os treinos das duas Seleções.
 
Gustavo Harada, Gerente Geral de Jogos e Operações Internacionais do COB, explica a importância do acordo com o CEC. “A preocupação do COB foi garantir as melhores condições de treinamento para as seleções de vôlei. Com essa base exclusiva de treinamentos durante o período dos jogos, em um local próximo da Vila Olímpica, as equipes masculina e feminina não precisarão dividir os horários de treinos com outros países nos locais oficiais de treinamento que serão disponibilizados pelo Comitê Organizador Rio 2016. Assim como ocorreu em Londres e em Toronto, o vôlei brasileiro terá autonomia para realizar os treinamentos nos horários que melhor lhe convier”, explicou Gustavo Harada.
 
A Confederação Brasileira de Vôlei comemorou a decisão do COB. “É um ginásio que nos atende tecnicamente, e vai ficar ainda melhor com os ajustes que serão feitos pelo COB. Está muito perto da Vila Olímpica dos atletas, o que facilita a logística por conta dos deslocamentos. As nossas equipes terão boas condições de treinamento”, afirmou Renan Del Zotto, diretor de Seleções da CBV.
 
Já o diretor do CEC, Alexandre Favaretto, manifestou o orgulho do colégio para receber as equipes de vôlei. “Estamos muito felizes em poder contribuir para o treinamento das nossas seleções de vôlei. O CEC tem uma estreita ligação com o esporte e temos certeza de que essa experiência será motivo de muito orgulho para os nossos alunos”, afirmou Alexandre.

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
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Arena Carioca 1 é entregue oficialmente antes de receber evento-teste do basquete

Palco do evento-teste de basquete de sexta-feira (15.01) a domingo (17.01), a Arena Carioca 1, uma das instalações que compõem o Parque Olímpico da Barra, foi apresentada oficialmente nesta terça-feira (13.01). A quadra será utilizada para jogos de basquete, basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas durante os Jogos Rio 2016. O governo federal investe R$ 58,5 milhões para a climatização das Arenas Carioca 1, 2 e 3.

Com 33m de altura e construída em uma área de 38 mil metros quadrados, a Arena Carioca 1 conta com 282 salas, 49 banheiros, oito vestiários e seis elevadores. A capacidade durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos será de até 16 mil espectadores.

“Acabei de mandar uma foto para o presidente da Fiba (Federação Internacional de Basquete), por ser um espaço espetacular no mesmo porte de qualquer arena da NBA (liga norte-americana de basquete). É mais um equipamento notável entregue, o que nos deixa muito confortáveis com relação ao tempo e ao prazo”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Rio 2016.

A partir de sexta-feira, as seleções femininas de Brasil, Austrália, Argentina e Venezuela inauguram oficialmente a instalação. As equipes se enfrentam no primeiro evento-teste de 2016. Depois do basquete, a Arena Carioca 1 ainda será utilizada para o halterofilismo, a partir de 18 de janeiro, e para a luta olímpica, no fim do mês.

“A Arena tem um sistema que permite montagem e desmontagem em questão de horas. Vamos ter a melhor quadra de basquete do mundo e, em três dias, trocaremos toda a área de competição para o próximo evento”, destaca Erinaldo Batista, gerente de instalações do Comitê Rio 2016.

Estrutura
A quadra tem 608 metros quadrados e foi construída com dois tipos de madeira maciça, uma para a área de jogo e outro para o entorno. Para garantir a melhor performance dos atletas, há um sistema de apoio flexível, composto por amortecedores de borracha. O projeto de acessibilidade inclui rampas de acesso direto da Vila Olímpica, além de quatro escadas externas. Os banheiros coletivos são adaptados para pessoas de baixa estatura e com pouca mobilidade. Também há banheiros e vestiários exclusivos para pessoas com deficiência, com botões de segurança e sinais sonoros e visuais. Nas arquibancadas há assentos acessíveis, e as escadas têm piso antiderrapante e faixas de contraste visual.

A inauguração da Arena Carioca 1 contou com a presença dos medalhistas olímpicos Hortência, Janeth e Marcel. A instalação agradou tanto a ex-jogadora Hortência que ela chegou a brincar dizendo que gostaria de voltar a jogar.

“Nunca havia entrado num espaço como esse no Brasil, ao ponto de ficar estarrecida quando cheguei. Deu até vontade de voltar a jogar, porque essa quadra joga pela gente, mas infelizmente só o que posso fazer é comentar os jogos e torcer pelo Brasil. Nesta arena, em particular, sinto-me num país de primeiro mundo”, elogiou a medalhista de prata em Atlanta 1996 e campeã mundial em 1994.

Como legado, a Arena integrará o Parque Olímpico da Barra e poderá ser utilizada também para receber outros eventos, como feiras e shows. Sua ala de alto rendimento será implementada na área contígua à da Arena Carioca 2, formando um conjunto de equipamentos a serviço dos melhores praticantes de boxe, taekwondo e esgrima do país. Haverá ainda vestiários e uma academia. Parte das arquibancadas serão desmontadas após os Jogos, deixando a capacidade em 7,5 mil lugares permanentes, mas com possibilidade de montagem de estruturas temporárias.

Fonte: Prefeitura do Rio e Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletismo almeja delegação recorde nos Jogos Olímpicos do Rio

 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Considerada a modalidade mais nobre do programa olímpico por representar as origens gregas do evento, o atletismo exige índices internacionais para que um atleta tenha o direito de representar seu país nos Jogos Olímpicos. As 47 provas (24 masculinas e 23 femininas) têm um pré-requisito de qualidade rigoroso. E simplesmente obter a marca não garante participação. Como cada país pode inscrever no máximo três atletas por prova, em alguns casos – quando o número de atletas com índice é superior a três – é necessária uma seletiva interna.
 
Assim, o primeiro semestre de 2016 torna-se estratégico para muitos atletas brasileiros, não apenas por ser a reta final de preparação. O prazo para a obtenção dos índices teve início em 1º de maio do ano passado e, para a maioria, a conquista das marcas olímpicas pode ser obtida até a data limite de 3 de julho. A exceção fica por conta das provas de maratona e marcha atlética 50km, cujo prazo vai até 6 de maio.
 
Superintendente de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Antônio Carlos Gomes revelou que a entidade espera contar com uma grande delegação para defender o Brasil nos Jogos do Rio. “Nós torcemos para chegar a 60 atletas, que seria a maior delegação da história do atletismo do Brasil nos Jogos”, adiantou o dirigente.
 
Até o fim de dezembro, a CBAt contabilizava 40 atletas com índices olímpicos para 45 provas (cinco deles conquistaram a marca para duas disputas). São 22 representantes no masculino, em 12 provas, e 18 no feminino, com marcas para 11 provas.
 
Entre os homens, os brasileiros têm índices nos 200m, 400m, 1.500m, 110m com barreiras, 400m com barreiras, salto com vara, lançamento de dardo, decatlo, 20km da marcha atlética, 50km da marcha atlética e maratona. Desses, apenas na maratona o país ultrapassou a cota de três atletas. Até aqui, são 10 corredores com tempos abaixo das 2h17min exigidas.
 
Entre as mulheres, as brasileiras já obtiveram índice para as provas de 100m, 200m, 400m, 800m, salto com vara, salto em distância, salto triplo, arremesso de peso, lançamento de disco, 20km da marcha atlética e maratona. Assim como entre os homens, apenas na maratona o limite de três atletas foi superado, com seis corredoras credenciadas.
 
A definição dos representantes do Brasil na maratona seguirá critérios determinados pela CBAt, ressaltando-se o fato de que uma prova em particular, o Troféu Brasil, em maio, será determinante para os pretendentes, pois o campeão e a campeã estarão automaticamente garantidos nos Jogos Olímpicos.
 
Solonei Rocha da Silva é o único com vaga já garantida na maratona. (Foto: Getty Images)Solonei Rocha da Silva é o único com vaga já garantida na maratona. (Foto: Getty Images)
 
Vaga assegurada
À exceção da maratona, como em muitos casos o limite de três atletas por prova dificilmente será atingido, a maioria dos atletas com índice, no masculino e no feminino, já sabe que competirá no Rio. Oficialmente, entretanto, o único que pode comemorar é o maratonista Solonei Rocha da Silva, em função de ter terminado a prova da maratona do Campeonato Mundial de Pequim na 18ª posição.
 
Com esse resultado, ele cumpriu o item 3 dos critérios de convocação para os Jogos Olímpicos Rio 2016 da CBAt, que prevê que “estarão automaticamente classificados para as provas da maratona os atletas que se classificarem do 1º ao 20º lugar nas provas dos Campeonatos Mundiais de Atletismo de 2015”.
 
Ouro no Pan de Guadalajara 2011, campeão da Maratona de São Paulo em 2012 e sexto no Mundial de Moscou em 2013, Solonei está orgulhoso. “É um meio de demonstrar para as pessoas, para a família e para os amigos que você conseguiu atingir o objetivo máximo e que tudo, todo o esforço, valeu a pena. Se for definir em uma palavra o que sinto, seria orgulho por poder defender o Brasil dentro do meu país”, declarou.
 
Solonei ainda não definiu o calendário para o primeiro semestre, mas a prioridade é mais treinar que competir. “Vamos trabalhar com tranqüilidade, analisando aos poucos o cenário. Provavelmente eu faça uma prova preparatória antes dos Jogos. O importante é trabalhar com segurança, fazer bons treinos e focar em agosto”, disse.
 
Duas medalhas
O plano de metas para os Jogos Olímpicos do Rio, segundo Antônio Carlos Gomes, ainda não está definido. A CBAt pretende estabelecer os parâmetros a partir do instante em que a delegação estiver definida. “Só em maio é que devemos fechar os prognósticos. Nesse momento, temos planos de disputar duas medalhas. Uma com a Fabiana (Fabiana Murer, no salto com vara), e, se o prognóstico do Duda (Mauro Vinícius da Silva, do salto em distância) se confirmar, ele é o outro candidato. São só esses por enquanto”, disse o dirigente. “Mas isso pode mudar até maio, a depender dos resultados. Não dá para prever ainda”, ressaltou.
 
Antônio Carlos Gomes explicou ainda que, além de medalhas, a confederação tem outros objetivos. “O objetivo número dois é ter a maior quantidade de atletas nas finais. E o objetivo número três é ter a maior quantidade de atletas fazendo os melhores tempos ou marcas de suas vidas”, revelou.
 
Apoio
Por se tratar de um esporte com múltiplas provas, cada um com sua característica, a confederação prefere que cada atleta, com seu treinador e clube, trace seus planos. Cabe à confederação dar o apoio logístico. “A gente se envolve pouco com os planos de treinamento porque a preparação é feita nos clubes, com os técnicos de cada um”, afirmou Martinho Nobre dos Santos, superintendente Técnico da CBAt. “Como cada prova exige um treinamento específico, não temos como interferir. O que a gente faz é exigir o cronograma e tentar assegurar que os atletas que já têm índice estejam se preparando de forma adequada para os Jogos Rio 2016”, completou.
 
Fabiana Murer, do salto com vara, é uma das candidatas da CBAt a conquistar medalha nos Jogos Rio 2016. (Danilo Borges/ ME)Fabiana Murer, do salto com vara, é uma das candidatas da CBAt a conquistar medalha nos Jogos Rio 2016. (Danilo Borges/ ME)
 
Sem pressão
Apontada como a maior esperança para um pódio no atletismo nos Jogos Olímpicos, Fabiana Murer diz estar pronta para lidar com a pressão e com a expectativa em torno dela. “Acho bom competir em casa. Gosto de ter a torcida a favor”, disse a saltadora.
 
“Lógico que dá aquele nervosismo maior por ser Olimpíada, mas o atleta tem de saber lidar com isso. A pressão só vai crescendo ao longo da carreira e quem não souber lidar com isso não tem como ser atleta de ponta, de alto nível. Todos os que foram bem-sucedidos souberam lidar com isso. No meu caso, se estiver bem treinada e tiver feito boas competições antes das Olimpíadas, nada vai me atrapalhar”, disse Fabiana, que em 2015 foi vice-campeã mundial em Pequim e em 2014 sagrou-se bicampeã da Diamond League.
 
O caminho do atletismo
 
Vagas garantidas
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) contabilizava 40 atletas do país com índices olímpicos para 45 provas (cinco deles conquistaram a marca para duas disputas) no fim de dezembro. O Brasil já tem 22 representantes no masculino, classificados para 12 provas, e 18 no feminino, com marcas para 11 provas.
 
Critério de classificação
Não há vagas asseguradas para o país-sede. Cada atleta deve atingir o índice olímpico exigido pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) para cada uma das 47 provas (24 masculinas e 23 femininas) olímpicas.
 
Estrutura 
Por se tratar de um esporte com diversas provas distintas e que exigem treinos e preparações específicas, os atletas não se preparam juntos, em um único centro de treinamento. Eles treinam em pistas de todo o país, seguindo cronogramas montados por seus técnicos e clubes.
 
Resultados 
O Brasil já conquistou 14 medalhas no atletismo em Jogos Olímpicos. Foram quatro ouros, três pratas e sete bronzes
 
Metas para 2016
A Confederação Brasileira de Atletismo  trabalha, até o momento, com a meta de duas medalhas para o Brasil no Rio de Janeiro.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
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Batalhão de Ações com Cães realiza treinamento para Olimpíadas

Como preparação para as Olimpíadas, policiais do Batalhão de Ações com Cães (BAC) participaram, na segunda-feira (11.01), de treinamento de busca de explosivos na estação de trens Central do Brasil. A atividade durou cerca de três horas e foi realizada em um trem sem passageiros, estacionado na plataforma da estação. A previsão da SuperVia é de que sejam oferecidos 3 milhões de lugares nos trens, em cerca de 1,6 mil viagens, por dia no período dos Jogos Olímpicos.
 
"O treinamento visa ambientar homens e cães para os locais que irão atuar durante os Jogos. A expectativa é de que, com a chegada dos cães comprados pelo Governo do Rio, seja possível ampliar ainda mais o plantel de farejadores que atuarão no BAC", afirmou o relação-públicas do batalhão, tenente Daniel Puga.
 
Além dos treinamentos, desde 2010, a Polícia Militar do Rio já realizou mais de 80 intercâmbios com unidades internacionais especializadas. Também foram promovidos cursos sobre ordem pública, controle de distúrbios e segurança de grandes eventos, como preparação para os Jogos.
 
Investimentos
O Governo do Estado do Rio de Janeiro investiu na compra de diversos equipamentos como veículos blindados, armamentos e itens de proteção individual, câmeras táticas, caminhão de comando e controle com tecnologia embarcada, além de aparelhos de visão noturna e um sistema de imageamento aéreo, que serão usados pelo Comando de Operações Especiais (COE).
 
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro 
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Vídeo: confira alguns dos melhores momentos de Bruno Schmidt na temporada 2015

FIVBFIVB
Melhor jogador ofensivo, melhor jogador defensivo, melhor jogador da temporada e esportista do ano. Todos estes títulos pertencem a uma pessoa só: Bruno Schmidt. O campeão mundial de vôlei de praia ao lado do parceiro Alison viveu um 2015 vitorioso e recheado de reconhecimento.
 
Além do título da temporada, Alison e Bruno Schmidt conquistaram também a vaga para representar o país nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Ao lado de Evandro e Pedro Solberg, eles tentarão subir ao pódio competindo em casa no evento masculino da modalidade.
 
Após um ano tão positivo, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) fez um compilado com alguns dos melhores lances protagonizados pro Bruno Schmidt em 2015. Confira a homenagem da FIVB ao brasileiro.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Seleção feminina encerra preparação e faz amistosos antes do evento-teste do basquete

Roberta Rodrigues/DivulgaçãoRoberta Rodrigues/Divulgação
Prestes a participar do evento-teste do basquete, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, a seleção feminina do Brasil encerrou o período de treinamentos em São Paulo e embarcou para o Rio de Janeiro. Antes de entrar em quadra no Aquece Rio, na sexta-feira (17.01), a equipe faz dois amistosos contra Argentina e Austrália, nesta terça (12.01) e quarta-feira (13.01), respectivamente.
 
Apesar do pouco tempo de preparação e dos percalços com os pedidos de dispensa, o técnico Antonio Carlos Barbosa fez uma avaliação positiva dos treinos em São Paulo. “Tivemos pouco tempo de preparação, mas saio muito contente em ver a boa vontade e determinação de todas essas jogadoras que estão aqui. Elas se encontram em excelente condição técnica, mas avalio também a disposição e a superação delas. Acredito que podemos ir além do que poderíamos esperar com esse grupo”, comentou o treinador.
 
Já ala Iziane, uma das mais experientes do elenco, destaca a importância do evento-teste para os Jogos Rio 2016. "Será um excelente teste, um treinamento muito bom visando aos Jogos do Rio e vai ser de excelente proveito para todas as jogadoras que estão aqui. Além disso, servirá de análise para a comissão técnica, já que enfrentaremos a Austrália, um forte adversário na competição. Temos ainda sete meses pela frente até o início dos Jogos para ajustarmos o que for necessário”, analisou.
 
O Brasil encara a Argentina, nesta terça, às 18h, na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), na Urca. Na quarta, às 16h30, a equipe faz amistoso contra a Austrália já na Arena Carioca 1, palco do evento-teste a partir de sexta.
 
No evento oficial, o Brasil estreia contra a Venezuela, às 20h30, na sexta; joga contra a Argentina, às 20h30, no sábado (16.01); e finaliza sua participação contra a Austrália, às 20h30, no domingo (17.01).
 
Fonte: CBB
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Seleção feminina de futebol inicia trabalhos de 2016

Foto: Divulgação/CBFFoto: Divulgação/CBF

A Seleção Brasileira Feminina de futebol chegou à Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (11). Após a conquista do hexacampeonato do Torneio Internacional de Natal e as férias merecidas, a delegação se apresentou visando à preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A primeira semana será de exames físicos e médicos. A etapa seguinte será voltada para o treinamento em campo. Os exames médicos serão acompanhados pelo médico da delegação Nemi Sabeh e pela coordenadora da Comissão Nacional de Médicos de Futebol, Andreia Picanço. Já os exames físicos serão acompanhados pelo preparador Fábio Guerreiro.

A delegação ficará concentrada no Centro de Treinamento até o dia 6 de fevereiro. O próximo compromisso da Seleção Brasileira Feminina é a disputa da Copa Algarve, em março. O torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos será disputado entre os dias 3 e 19 de agosto.

Fonte: CBF
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“Vai ter que ser gênio para ganhar da gente”, diz presidente da Confederação de Vela

 Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
Dezessete medalhas olímpicas dizem muito sobre a força da vela brasileira. E a equipe que tem a missão de aumentar ainda mais o número de pódios da modalidade no Rio 2016 está otimista. Para atletas e dirigentes, os 15 representantes do Brasil nas disputas na Baía de Guanabara - e que foram apresentados oficialmente em dezembro de 2015 - formam um dos grupos mais fortes de todos os tempos.
 
“Tenho a convicção de que tenho o melhor time. Não sei quantas medalhas vamos ganhar, se zero ou dez, mas temos condição de ganhar as dez. Alguém vai ter que ser muito melhor do que a gente para ganhar da equipe brasileira, porque vamos com muita vontade. O cara vai ter que ser um gênio para ganhar da gente, mas existem gênios por aí. Só que vocês vão ver garra, garra e garra desta equipe”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Marco Aurélio de Sá.
 
O otimismo é baseado em resultados. Coordenador técnico da confederação, o cinco vezes medalhista olímpico Torben Grael, avalia que não só o ano pré-olímpico, mas todo o atual ciclo foi positivo. “O ano de 2015 foi bom, com bons resultados em mundiais. Mas digo mais: o ciclo foi muito bom. A gente ganhou três mundiais, foram três segundos lugares, e não me lembro de ter um ciclo tão bom antes. Nada é garantia de nada, mas é uma boa indicação”, disse Torben.
 
De acordo com ele, a equipe participará das principais competições antes dos Jogos. Diversos treinamentos estão previstos na Baía de Guanabara. “A gente tem muitos treinos no local de competição, nas raias olímpicas, mas é preciso manter também as competições, então vamos para as principais semanas de vela, as principais etapas de Copa do Mundo, que são Miami (EUA), Palma (Espanha) e Hyères (França), e tem também os Mundiais de cada classe”, explicou.
 
Esefex e simulado
A casa da equipe olímpica de vela para os Jogos Olímpicos já foi definida: será a Escola de Educação Física do Exército (Esefex), na Urca. O grupo se reunirá em junho para uma espécie de simulado dos Jogos Olímpicos. “Eles vão ficar ali num período igual ao da Olimpíada confinados, para treinar juntos, para ver como se comportam, para ver o que precisamos melhorar para eles em termos de estrutura”, explicou Sá.
Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
Juventude e experiência
A equipe brasileira mescla medalhistas olímpicos e jovens que já tiveram bons resultados. Entre os experientes está Robert Scheidt, com cinco pódios, incluindo dois ouros, e duas velejadoras fizeram história: Fernanda Oliveira e Isabel Swan, as primeiras mulheres brasileiras a obter uma medalha na vela olímpica, com o bronze em Pequim 2008 na classe 470.  Em 2016, Fernanda – em sua quinta Olimpíada - terá como dupla Ana Barbachan nas disputas da classe 470, enquanto Isabel Swan vai encarar a única classe mista dos Jogos, a Nacra 17, com Samuel Albrecht.
 
“Eu e a Fernanda Oliveira fizemos um trabalho sério. A medalha vem com isso, trabalho e treino. E tem que ter estratégia, tem que treinar com esperteza. Fizemos uma grande campanha, que abriu portas para que viessem novas gerações de mulheres na vela. O clima tem que ser de buscar até o fim, independentemente de qualquer coisa. Está é a nossa casa e a gente tem que defender a nossa casa muito bem”, disse Isabel Swan.
 
Representante da nova geração, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze vai estrear nos Jogos na classe 49er FX.  Campeãs mundiais em 2014 e medalhistas em várias etapas de Copa do Mundo nos três últimos anos, elas chegam como um dos times favoritos.  Até a Olimpíada, elas querem ficar sempre perto das principais concorrentes.
 
“Nosso objetivo é sempre estar competindo, porque a gente ganha experiência nas competições. Em 2016, a gente vai fazer algumas Copas do Mundo, um europeu e depois vai depender dos resultados. Competir e estar junto com as outras meninas é essencial para ganhar experiência”, disse Kahena Kunze.
 
Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Pressão
Quando questionada sobre a pressão em disputar a primeira Olimpíada, sobretudo em casa, Martine Grael afirma que a preparação começou desde que elas começaram a velejar. Para o experiente Robert Scheidt, saber lidar com isso é parte do caminho rumo ao pódio.
 
“O jogo é o mesmo, independentemente da competição. Em um campeonato estadual ou em uma Olimpíada, a maneira certa de jogar todo mundo sabe. A cobrança e o excesso de ansiedade podem fazer com que o atleta não desempenhe o seu máximo. Quem vai representar o Brasil vai sofrer a pressão e vai ter que administrar essa ansiedade, faz parte”, enfatizou.
 
Se a pressão já existe por estar em casa, uma modalidade vencedora como a vela chega com responsabilidade ainda maior, mas isso não é problema, segundo o coordenador técnico da vela. “A consciência de ter feito tudo que está ao nosso alcance é o que importa na Hora H. É normal (a pressão), as pessoas estão conscientes disso, sabem o porquê disso, e isso de certa forma traz confiança”, disse Torben Grael.

Equipe brasileira de vela para o Rio 2016

Laser: Robert Scheidt

Laser Radial: Fernanda Decnop

49er: Marco Grael e Gabriel Borges

49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze

Finn: Jorge Zarif

470 feminina: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan

470 masculina: Henrique Haddad e Bruno Bethlem

Nacra 17: Samuel Albrecht e Isabel Swan

RS:X feminina: Patricia Freitas

RS:X masculina: Ricardo Winicki, o Bimba

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Fabiana Murer é destaque no site da IAAF

Wagner Carmo/CBAtWagner Carmo/CBAtA brasileira Fabiana Murer é um dos destaques do site da IAAF (www.iaaf.org) nesta segunda-feira (dia 11). Citada como uma das grandes esperanças do País para a conquista de um bom resultado nos Jogos Olímpicos do Rio, ela participa da seção "Primeiras Impressões", assinada pelo jornalista Steve Landells.
 
Campeã mundial do salto com vara em Daegu-2011, na Coreia do Sul, e vice-campeã mundial em Pequim-2015, Fabiana terminou a temporada passada como líder do Ranking da IAAF nas provas indoor e como segunda colocada nas competições ao ar livre, demonstrando grande regularidade.
 
Na entrevista, ela lembra que começou no esporte pela ginástica artística e no Atletismo pelo salto em distância, especialidade em que deu sua primeira entrevista aos jornalistas. Conta que a primeira medalha internacional foi conquistada em um Campeonato Sul-Americano Juvenil na Argentina, já no salto com vara.
 
O primeiro técnico efetivo foi Elson Miranda, que a descobriu em Campinas, cidade em que a atleta nasceu. Fabiana e Elson são casados.
 
Fonte: CBAt
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Vôlei tem mais cinco equipes classificadas para os Jogos Olímpicos Rio 2016

CEVCEV
O vôlei teve mais cinco equipes classificadas para os Jogos Olímpicos Rio 2016 no último fim de semana. No masculino, Rússia e Cuba asseguraram suas vagas na competição, enquanto no feminino, Rússia, Argentina e Estados Unidos conquistaram a classificação. Há ainda seis vagas entre os homens e seis entre as mulheres, que serão preenchidas ao longo dos próximos meses.
 
Na Europa, os russos faturara o título continental ao bater a França na final. Depois de perder o primeiro set por 25/14, a Rússia se recuperou e derrotou os franceses por 3 x 1, parciais de 25/16, 25/23 e 25/21. “Estou muito feliz pelo resultado e por todos os jogadores, que trabalharam duro para conquistar este título”, comemorou o técnico da Rússia, Vladimir Alekno.
 
A vaga masculina da Rússia coroou um fim de semana perfeito para o vôlei do país. No sábado (09.01), a seleção feminina também havia conquistado sua classificação para o Rio 2016 ao vencer a Holanda na final do Pré-Olímpico Europeu por 3 x 1, parciais de 25/21, 22/25, 25/19 e 25/20.
 
Já na decisão da América do Norte, América Central e Caribe, Cuba não deu chances ao Canadá: 3 x 0, com 25/15, 25/21 e 25/21. Para os cubanos, a vitória foi considerada bastante representativa. “Sofremos muita derrotas para os canadenses e é a primeira vez que conseguimos uma vitória como essa. É um novo começo para o vôlei cubano”, destacou Rolando Cepeda Abreu, capitão da seleção.
 
Quem também assegurou vaga no feminino foram Estados Unidos e Argentina. Na final continental, as norte-americanas venceram com propriedade a seleção da República Dominicana: 3 x 0 (25/19, 25/19 e 25/18). “Não tenho palavras para descrever. É inacreditável. Estou feliz por que os torcedores vieram nos apoiar. Já enfrentamos as dominicanas várias vezes, tínhamos um bom plano de jogo e o executamos bem”, comentou a jogadora Jordan Larson.
 
Na América do Sul, a Argentina tem muito o que comemorar. Afinal, a equipe feminina participará dos Jogos Olímpicos pela primeira vez na história do evento. A classificação veio com uma boa vitória sobre o Peru na final, por 3 x 0, parciais de 25/20, 25/20 e 25/14. As argentinas contaram com um ginásio lotado e muita festa dos torcedores para conquistar a vaga histórica.
 
Confederação Sul Americana de VôleiConfederação Sul Americana de Vôlei
 
Classificados e vagas abertas
Com a atualização das vagas, o torneio masculino do Rio 2016 já conta com: Brasil, Estados Unidos, Itália, Argentina, Rússia e Cuba. Já o torneio feminino tem presença certa de Brasil, China, Sérvia, Rússia, Argentina e Estados Unidos.
 
Ainda este mês serão definidos os representantes do continente africano no vôlei. O Pré-Olímpico masculino do continente termina na próxima quinta-feira (14.01), enquanto o feminino tem final prevista para 19 de janeiro.
 
A partir de então, faltarão cinco vagas a ser preenchidas para homens e mulheres. O Pré-Olímpico asiático será disputado juntamente com um dos dois Pré-Olímpicos Mundiais. Nesse torneio, o melhor time da Ásia se classifica, independentemente da classificação final, juntamente com os três melhores do torneio. Já a outra competição, com equipes da América do Sul, do Norte e Central, do Caribe da África, classifica apenas o campeão.
 
Fonte: Federação Internacional de Vôlei
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Atividades do Programa Esporte e Lazer da Cidade voltam a movimentar Ipatinga (MG)

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoAs atividades do Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc), após duas semanas de recesso, voltam à ativa na cidade de Ipatinga, interior de Minas Gerais, nesta segunda-feira (11.01), com uma grande novidade, a ampliação do programa em novos pontos de atendimento no município ao longo deste ano, beneficiando cerca de 4 mil pessoas. Os novos interessados em participar das atividades devem se dirigir aos locais relacionados abaixo para fazer suas inscrições.

“Fazem parte da ampliação as oficinas gratuitas de esportes, ginástica e dança para os moradores da comunidade do Morro do Sossego (bairro Veneza). Todas as atividades esportivas acontecem no recém-inaugurado Complexo Esportivo e Centro Comunitário, localizado na Rua Tancredo Neves”, comentou a coordenadora pedagógica do Pelc em Ipatinga, Thalita Deslandes.

Na última quinta-feira (7.11), coordenadores, agentes sociais e estagiários do programa participaram de uma reunião para definir as principais diretrizes do programa durante o ano de 2016.

Programa
O Pelc é um projeto do Ministério do Esporte, executado em Ipatinga pela prefeitura em 10 núcleos e 21 subnúcleos que atendem gratuitamente moradores de todas as faixas etárias e pessoas com deficiência. O convênio tem duração de 20 meses.

Os interessados em participar do programa podem optar pelas seguintes modalidades: basquete, caminhada orientada, esportes adaptados, futsal, ginástica, ginástica adaptada, handebol, hidroginástica, judô, karatê, slackline, taekwondo, voleibol e xadrez/damas. Na área cultural são: artesanato, contação de histórias/literatura infantil, dança, grafite, hip hop, dança de rua, música/coral, percussão, teatro e violão.

Inscrições
Os interessados em participar podem fazer as inscrições nos núcleos espalhados pela cidade (confira endereços abaixo) e na Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, que funciona no 3º andar da Prefeitura de Ipatinga de 12h às 18h. Informações pelo telefone: 3829 8291.

Pontos de inscrição:

Biblioteca Municipal Zumbi dos Palmares
Rua Mariana 119, Centro
Prefeitura Municipal de Ipatinga
Secretaria de Comunicação Social

Grupo Espírita da Caridade (GEC)
Rua Nova Almeida 158 - Vila Ipanema

Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
Avenida José Fabrício Gomes, 466 - Bethânia

Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS)
Rua Esmeralda, 15 - Iguaçu

Academia da Saúde do bairro Planalto
Rua Ilheus, s/n (Praça Nelson Pinto de Farias - Praça do Trevo).
CRAS
Rua Garças, 143 - Vila Celeste

União Defesa da Comunidade do Bom Jardim (UDCBJ)
Av. Orquídea nº 1366 - Bom Jardim

Cleide Passos, com informações da Prefeitura de Ipatinga
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Seleção feminina inicia Tour de San Luis 2016 entre as 10 melhores equipes

Maximiliano Blanco/CBCMaximiliano Blanco/CBC
Começou neste domingo (10.01) a saga da Seleção Brasileira Feminina de Ciclismo de Estrada no tradicional Tour de San Luis, prova que reúne as melhores equipes do continente em seis etapas de tirar o fôlego pelas estradas do centro-oeste argentino.
 
O time formado por Ana Paula Polegatch, Camila Coelho, Clemilda Fernandes, Flávia Oliveira e Janildes Fernandes encerrou a primeira etapa em El Durazno no Top 10 entre as 22 equipes presentes na competição. A campeã da prova foi a norte-americana Coryn Rivera, que finalizou o trajeto de 110,3 km em 2h53min09, seguida pela italiana Martha Tagliaferro, segunda colocada, e a holandesa Kelly Markus, terceira. 
 
A melhor atleta da seleção foi Clemilda Fernandes, que completou a etapa na 29ª colocação, com o mesmo tempo da campeã. Camila Coelho e Flávia Oliveira também completaram no primeiro grupo, terminando em 39º e 43º lugar, respectivamente. Janildes ficou na 97ª colocação e Ana Paula Polegatch em 128º lugar.
 
"Tivemos um dia duro. Era também a etapa mais longa desse Tour, então o desgaste foi grande, principalmente devido aos problemas que tivemos no GP San Luis, mas elas se saíram muito bem e o grupo continua unido e motivado. Esperamos amanhã em Villa Mercedes, uma etapa mais plana, e acreditamos em um desempenho ainda melhor", comentou a Tenente da FAB Renata Gavinho, que está dirigindo a equipe brasileira na Argentina. 
 
O Brasil também está sendo representado na competição pela ciclista Luciene Ferreira, que atualmente defende a equipe argentina Weber/Shimano e terminou a etapa em 20º lugar, e pela equipe Funvic, que teve Daniela Lionço como a melhor da equipe, na 14ª posição. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Isenção de vistos para o Rio 2016 rende elogios de instituição internacional

PixabayPixabay
Ao oficializar a isenção de vistos para turistas de Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão entre 1º de junho e 18 de setembro, visando facilitar a entrada no país no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o Brasil recebeu elogios da World Travel & Tourism Council (WTTC). Uma das instituições mais respeitadas do setor no mundo, a WTTC exaltou a iniciativa brasileira.
 
“A WTTC parabeniza o governo brasileiro por adotar a nova política que exime o visto de turista para os quatro países enquanto sedia os Jogos Rio 2016”, escreveu a instituição em sua página. “O Brasil é uma economia turística forte, com 9,6% do PIB do país sendo gerado pelo turismo.”
 
De acordo com a WTTC, a decisão do governo federal vai impulsionar a vinda de turistas australianos, canadenses, norte-americanos e japoneses no período do evento. “O reconhecimento internacional mostra que estamos no caminho certo para fazer da Olimpíada um marco para o turismo no Brasil”, comemorou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.
 
Além de utilizar a isenção de visto durante o evento esportivo, a WTTC ainda encoraja o país a adotar medidas semelhantes no futuro. “Processos mais inteligentes de visto como a implementação da biometria, a isenção por meio de acordos e programas para viajantes confiáveis são essenciais para garantir uma passagem segura e suave para os visitantes internacionais”, declarou David Scowsill, presidente da instituição internacional.
 
Fonte: Ministério do Turismo e WTTC
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Ministério lança chamada pública para implantação de programas esportivos sociais

O Ministério do Esporte lança chamada pública voltada para entes públicos que desejam firmar parcerias com a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) para implantar os programas Segundo Tempo (PST), e suas vertentes Universitário e Paradesporto, Luta pela Cidadania, Vida Saudável e Programa Esporte e Lazer da Cidade.

As parcerias serão celebradas por meio de Convênios e Termos de Execução Descentralizada (TED) entre os governos Federal, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e Instituições Públicas de Ensino.

A vigência será de 24 meses, sendo os quatro meses iniciais destinados à fase de estruturação. Durante este período, devem ser realizadas as ações com o intuito de emitir a Ordem de Início (OI). O documento é expedido pelo Ministério do Esporte e autoriza a entidade a iniciar as atividades junto aos beneficiados.

O acesso aos programas será por meio de chamamento público (edital), de emenda parlamentar ou proponente específico, obedecendo às orientações das respectivas diretrizes do edital.

As entidades públicas estaduais, municipais, do Distrito Federal e Instituições Estaduais e Municipais de Ensino terão que apresentar projeto técnico pedagógico e declaração de capacidade técnica e histórico.

Confira o material completo:

Edital Completo

Errata do edital de chamamento

Declaração de Capacidade Técnica

Declaração de Contrapartida

» Programas: Segundo Tempo e Luta pela Cidadania

Edital PST e Luta pela Cidadania

Documento de Orientação Estruturantes PST e Luta pela Cidadania

Luta pela Cidadania - Diretrizes

Luta pela Cidadania - Modelo Projeto Técnico

Programa Segundo Tempo - Diretrizes

Programa Segundo Tempo - Modelo Projeto Técnico

PST Paradesporto - Diretrizes

PST Paradesporto - Modelo Projeto Técnico

PST Universitário - Diretrizes

PST Universitário - Modelo Projeto Técnico

» Programas: Vida Saudável e Esporte e Lazer da Cidade

Documento de Orientação Estruturantes VS e Pelc

Vida Saudável - Diretrizes

Edital Pelc

Pelc - Diretrizes


Ascom - Ministério do Esporte
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Com equipe recorde, taekwondo faz planos de participação histórica no Rio

Saulo Cruz/COBSaulo Cruz/COB
Os primeiros 48 dias de 2016 são de grande expectativa para 19 atletas brasileiros do taekwondo. Desse grupo sairão os três lutadores que se juntarão à já classificada Iris Tang Sing na equipe que defenderá o país nos Jogos Olímpicos de 2016. A missão da maior delegação brasileira para a modalidade em uma Olimpíada não é modesta. A meta da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) é triplicar o número de medalhas olímpicas do país.
 
No taekwondo, cada nação pode classificar no máximo um atleta para cada uma das oito categorias olímpicas – quatro masculinas e quatro femininas. Por ser país-sede, o Brasil tem quatro vagas garantidas para os Jogos do Rio e priorizou aquelas em que tinha maior potencial. Como Iris já carimbou o passaporte pelo ranking olímpico na categoria 49kg, restaram três vagas, a serem definidas em fevereiro. 
 
O processo interno organizado pela CBTKD tem duas fases e será aberto a atletas de quatro categorias. Na primeira seletiva, em 17 de janeiro, a disputa feminina terá sete atletas na categoria 57kg. Duas lutadoras da categoria 49kg competirão para definir quem será a reserva de Iris. A seletiva masculina reunirá seis atletas na categoria 58kg e outros seis na categoria acima de 80kg.
 
Os três melhores de cada categoria (excluindo a 49kg feminina) disputarão a segunda seletiva, em 14 de fevereiro, quando os vencedores celebrarão a classificação para os Jogos Olímpicos. A partir daí, terá início o intenso processo de preparação montado pela CBTKD.
 
“Nossa ideia foi fazer as seletivas logo no início do ano para fechar o mais rápido possível a delegação e poder iniciar a preparação”, explicou Alexandre Lima, diretor técnico da confederação. Segundo ele, já existe um plano preparado, apenas aguardando a definição dos classificados. Após uma etapa de avaliações físicas, haverá cinco blocos de treinos até os Jogos.
 
Assim, os atletas passarão longas temporadas no Rio neste primeiro semestre, mas não vão morar na cidade em tempo integral. “A gente vai progressivamente trazê-los. Em março, teremos uns 12 dias. Depois, mês a mês, haverá intervalos de 12, 15 ou até 20 dias. Encerrando cada bloco de treinamento, eles voltam para suas cidades e continuam os trabalhos com seus técnicos”, disse o diretor técnico da CBTKD.
 
Saulo Cruz/COBSaulo Cruz/COB
 
Há ainda duas competições fora do país previstas, que serão definidas de acordo com o calendário internacional. Além disso, a CBTKD planeja um intercâmbio com atletas estrangeiros para fortalecer o nível técnico da preparação e aposta que o evento-teste, em 20 e 21 de fevereiro, será estratégico. Serão 16 atletas em cada uma das categorias, e o Brasil pode ter mais de um representante por peso. “Já sabemos que México, Estados Unidos e França terão aqui as equipes principais. E a França fará um camping no Rio com a gente logo depois do evento-teste”.
 
A participação dos atletas olímpicos nas competições do primeiro semestre não será voltada para a conquista de pódios. “Vamos priorizar o treinamento e a manutenção do atleta em ritmo, além de adequá-los psicologicamente para os Jogos Olímpicos. Também estamos planejando, no quarto bloco de treinamento, em maio ou junho, trazer três equipes de fora para um camping conjunto no Brasil”, disse Alexandre.
 
No Rio, serão usadas para treinos três instalações, duas delas em instituições militares que receberam investimentos federais para a qualificação de estrutura e de equipamentos. “A Seleção poderá trabalhar no CCefex (Centro de Capacitação Física do Exército, na Urca), no Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, na Penha) e na estrutura do Time Brasil, no Maria Lenk (na Barra da Tijuca)”, explicou o dirigente.
Medalhas
 
Levando-se em conta o histórico de outras modalidades em Jogos Olímpicos, o taekwondo é um esporte recente. A estreia foi na edição de Sydney, 2000, e oito anos depois o Brasil chegou ao pódio, em Pequim 2008.
 
Na China, o país participou com sua maior delegação até hoje. Três atletas defenderam o Brasil – Natália Falavigna, Márcio Wenceslau e Débora Nunes – e Natália fez história ao faturar a medalha de bronze, a única da modalidade até aqui. Mas os planos da CBTKD são triplicar esse número. “Dentro do nosso planejamento, a gente está trabalhando com a possibilidade de duas medalhas olímpicas”, afirmou Alexandre Lima.
 
Nascida em Itaboraí, no Rio de Janeiro, Iris Tang Sing completará 26 anos em 21 de agosto de 2016, coincidentemente na mesma data de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio. Quando esse dia chegar, ela espera já ter realizado o grande sonho de sua vida. “Se Deus quiser, esse é o objetivo. Eu nem sabia que o meu aniversário ia cair no encerramento das Olimpíadas. Vai ser inesquecível, com certeza”, declarou a lutadora.
 
Para ela, a conquista antecipada da vaga olímpica traz alívio e simboliza a recompensa por um ano intenso. “Foi um ano difícil, de sacrifício e muitas viagens. Fui para quatro países seguidos para lutar em outubro (Argentina, México, Cazaquistão e Israel), sempre controlando o peso, mas tudo deu certo”, afirmou.
 
Para ela, o Brasil tem total capacidade de cumprir a meta de pódios estabelecida pela CBTKD para os Jogos Olímpicos. “Eu sinto que temos condições. Ainda não sei quem vai conquistar as outras vagas, mas creio que vamos ter bastante chance de medalhas”.
 
Renato Sette/Prefeitura do RioRenato Sette/Prefeitura do Rio
 
Apoio psicológico
Quando pensa que irá competir em sua primeira Olimpíada justamente em casa e diante da família, dos amigos e de milhares de outros brasileiros, Iris Sing não esconde que sente um frio na barriga. “Creio que vai ser mais complicado e que vou ficar mais nervosa por estar dentro de casa e diante a torcida toda”, confessou. “Mas outros atletas que já lutaram no Pan (em 2007, no Rio de Janeiro) me disseram que em casa vai tudo a favor do atleta do país e que a torcida empurra bastante”, ressaltou.
 
Seja como for, ela adiantou que precisará de ajuda extra nos próximos meses. “Ainda não faço trabalho psicológico, mas vou procurar para chegar tranquila e lidar melhor com a ansiedade”.
 
O CAMINHO DO TAEKWONDO
 
Vagas garantidas
Cada nação pode levar no máximo 8 atletas para os Jogos Olímpicos – 4 no masculino e 4 no feminino. Por ser país-sede, o Brasil tem quatro vagas garantidas, das quais uma já tem dono: Iris Tang Sing, da categoria até 49kg.
 
Torneios classificatórios
A definição das outras três vagas será feita por meio de duas seletivas internas organizadas pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD). Participarão atletas das categorias 49kg (para definir a reserva de Iris Sing) e 57kg, no feminino; e 58kg e acima de 80kg, no masculino.
 
» 1ª Seletiva – Santos (SP) – 17 de janeiro
Os três melhores das categorias 57kg, no feminino; e 58kg e acima de 80kg, no masculino, avançam para a segunda seletiva.
 
» 2ª Seletiva – Rio de Janeiro – 14 de fevereiro
Só o melhor em cada categoria carimba o passaporte para os Jogos Olímpicos.
 
Estrutura de treinos 
 
» CCefex (Centro de Capacitação Física do Exército, na Urca)
» Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, na Penha)
» CT do Time Brasil, no Maria Lenk (na Barra da Tijuca)
 
Melhor resultado em Jogos Olímpicos
Em Pequim 2008, Natália Falavigna conquistou o bronze, único pódio da modalidade até aqui.
 
Metas para os Jogos Rio 2016
A CBTKD tem como objetivo conquistar duas medalhas na capital fluminense.
 
Medalhas
Levando-se em conta o histórico de outras modalidades em Jogos Olímpicos, o taekwondo é um esporte recente. A estreia foi na edição de Sydney, 2000, e oito anos depois o Brasil chegou ao pódio, em Pequim 2008.
 
Na China, o país participou com sua maior delegação até hoje. Três atletas defenderam o Brasil – Natália Falavigna, Márcio Wenceslau e Débora Nunes – e Natália fez história ao faturar a medalha de bronze, a única da modalidade até aqui. Mas os planos da CBTKD são triplicar esse número. “Dentro do nosso planejamento, a gente está trabalhando com a possibilidade de duas medalhas olímpicas”, afirmou Alexandre Lima.
 
Nascida em Itaboraí, no Rio de Janeiro, Iris Tang Sing completará 26 anos em 21 de agosto de 2016, coincidentemente na mesma data de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio. Quando esse dia chegar, ela espera já ter realizado o grande sonho de sua vida. “Se Deus quiser, esse é o objetivo. Eu nem sabia que o meu aniversário ia cair no encerramento das Olimpíadas. Vai ser inesquecível, com certeza”, declarou a lutadora.
 
Para ela, a conquista antecipada da vaga olímpica traz alívio e simboliza a recompensa por um ano intenso. “Foi um ano difícil, de sacrifício e muitas viagens. Fui para quatro países seguidos para lutar em outubro (Argentina, México, Cazaquistão e Israel), sempre controlando o peso, mas tudo deu certo”, afirmou.
 
Para ela, o Brasil tem total capacidade de cumprir a meta de pódios estabelecida pela CBTKD para os Jogos Olímpicos. “Eu sinto que temos condições. Ainda não sei quem vai conquistar as outras vagas, mas creio que vamos ter bastante chance de medalhas”.
 
Apoio psicológico
Quando pensa que irá competir em sua primeira Olimpíada justamente em casa e diante da família, dos amigos e de milhares de outros brasileiros, Iris Sing não esconde que sente um frio na barriga. “Creio que vai ser mais complicado e que vou ficar mais nervosa por estar dentro de casa e diante a torcida toda”, confessou. “Mas outros atletas que já lutaram no Pan (em 2007, no Rio de Janeiro) me disseram que em casa vai tudo a favor do atleta do país e que a torcida empurra bastante”, ressaltou.
 
Seja como for, ela adiantou que precisará de ajuda extra nos próximos meses. “Ainda não faço trabalho psicológico, mas vou procurar para chegar tranquila e lidar melhor com a ansiedade”.
 
O CAMINHO DO TAEKWONDO
 
Vagas garantidas
Cada nação pode levar no máximo 8 atletas para os Jogos Olímpicos – 4 no masculino e 4 no feminino. Por ser país-sede, o Brasil tem quatro vagas garantidas, das quais uma já tem dono: Iris Tang Sing, da categoria até 49kg.
 
Torneios classificatórios
A definição das outras três vagas será feita por meio de duas seletivas internas organizadas pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD). Participarão atletas das categorias 49kg (para definir a reserva de Iris Sing) e 57kg, no feminino; e 58kg e acima de 80kg, no masculino.
 
» 1ª Seletiva – Santos (SP) – 17 de janeiro
Os três melhores das categorias 57kg, no feminino; e 58kg e acima de 80kg, no masculino, avançam para a segunda seletiva.
 
» 2ª Seletiva – Rio de Janeiro – 14 de fevereiro
Só o melhor em cada categoria carimba o passaporte para os Jogos Olímpicos.
 
Estrutura de treinos 
 
» CCefex (Centro de Capacitação Física do Exército, na Urca)
» Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, na Penha)
» CT do Time Brasil, no Maria Lenk (na Barra da Tijuca)
 
Melhor resultado em Jogos Olímpicos
Em Pequim 2008, Natália Falavigna conquistou o bronze, único pódio da modalidade até aqui.
 
Metas para os Jogos Rio 2016
A CBTKD tem como objetivo conquistar duas medalhas na capital fluminense.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Tiro com arco firma três convênios com o Ministério do Esporte para os Jogos do Rio

O Ministério do Esporte aprovou três convênios com o tiro com arco brasileiro, publicados no Diário Oficial no último dia 5 (terça-feira). Assim, a modalidade, tanto nas provas olímpicas quanto paralímpicas, poderá contar com a estrutura necessária para a preparação dos atletas para os Jogos do Rio de Janeiro.



Por meio do Projeto de Revitalização, serão beneficiados 16 arqueiros com chances de participação nos Jogos Olímpicos, por meio do financiamento para disputarem competições internacionais. O objetivo é que os atletas adquiram experiência e que a equipe chegue mais qualificada tecnicamente aos Jogos. Além disso, com a execução de convênio, no valor de R$ 2,19 milhões (com contrapartida de R$ 32,9 mil), é esperada uma evolução dos brasileiros no ranking mundial.

Os atletas passarão por um período de concentração no Centro de Treinamento de Maricá (RJ) e contarão com o apoio diário de uma equipe multidisciplinar (técnico, auxiliares, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista). O objetivo da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco) é que a modalidade conquiste ao menos uma medalha olímpica para o país em agosto.

Outro convênio firmado com o Ministério do Esporte, no valor de aproximadamente R$ 3,2 milhões (contrapartida de R$ 48,5 mil), tem como foco a seleção paralímpica, com a aquisição de equipamentos de alto rendimento para oito federações, além da contratação de profissionais (um coordenador, oito técnicos e 16 auxiliares), para equipe multidisciplinar.

Serão beneficiadas as seguintes entidades: Federação Paulista de Arco e Flecha (FPAF), Federação Amazonense De Tiro Com Arco (Fatarco), Federação de Tiro com Arco do Distrito Federal (Fetarco), Federação Capixaba de Tiro com Arco (Fctarco), Federação Goiana de Tiro com Arco (Fegotarco), Federação Mineira de Arco e Flecha (FMAF), Federação Pernambucana de Tiro com Arco (Fpetarco) e Federação de Tiro com Arco do Rio de Janeiro (Fetarco). Com isso, será possível desenvolver a modalidade em âmbito nacional e internacional, além de identificar novos talentos.

Atleta Pódio
Por meio do Plano Brasil Medalhas, o Ministério do Esporte firmou ainda outro convênio com a CBTArco para a preparação do arqueiro Marcus Vinícius D’Almeida para as Olimpíadas, no valor de R$ 653,1 mil (com contrapartida de R$ 10,5 mil). O objetivo é que o atleta de 17 anos, que hoje ocupa a oitava colocação no ranking internacional e que já é contemplado com a Bolsa Pódio, conte com mais estrutura técnica para brigar por uma medalha olímpica no Rio de Janeiro.

Assim, o convênio prevê a contratação de uma equipe multidisciplinar completa para o arqueiro, com fisioterapeuta, preparador físico, psicólogo, médico, técnico e auxiliar. O projeto ainda contempla a aquisição de equipamentos importados para treinos e competições.

Em 2015, Marcus Vinícius conquistou o Campeonato Mundial Júnior e o bronze nos Jogos Pan-Americanos, por equipe. Em 2014, levou a inédita medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude e ainda ficou em segundo lugar na Copa do Mundo. Em 2013, ainda aos 15 anos, o brasileiro alcançou o 17º lugar no Mundial Adulto, na Turquia, e a 9ª colocação no Mundial da China, outro feito inédito para o país.

Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Programa apoiado pela Lei de Incentivo melhora a vida de jovens de São Gonçalo (RJ)

“Eu era uma pessoa que não sabia perder, hoje aprendi a lidar com as perdas. Melhorei nos estudos e no relacionamento com os meus familiares”. Esse é o depoimento de Carolina Ferreira dos Santos, aluna do Craque do Amanhã, projeto desenvolvido em São Gonçalo (RJ) com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. O depoimento de Carolina é confirmado por Gabriel dos Santos Ramos, também participante do programa, que inseriu a disciplina em sua vida e agora leva os estudos mais a sério.

O Craque do Amanhã atende crianças e adolescentes de comunidades de baixa renda, de 9 a 17 anos, matriculados em escolas da rede pública de ensino. O projeto utiliza o futebol como um grande potencial educativo, capaz de contribuir na formação da cidadania, no combate à violência, respeito aos direitos humanos e inclusão social. A partir desses fatores o projeto adota estratégias didáticas e desenvolve metodologias que trabalham o olhar, a reflexão e o agir nos eixos: família, escola e esporte.

Além de trabalhar o futebol, o Craque do Amanhã oferece várias atividades culturais, sempre transformando os craques da bola em craques da vida. Em dezembro de 2015, os participantes comemoraram o Natal com uma festa repleta de atividades e diversão, além de receberem presentes e materiais esportivos, alguns doados pelos padrinhos do projeto.

Toda a ação metodológica do projeto é orientada a partir das premissas da Unicef, presentes no Guia de Esporte e Cidadania: inclusão de todos, construção coletiva, respeito à diversidade, educação integral e rumo à autonomia.

Em outubro passado, os alunos das turmas de 15 a 17 anos visitaram o Estádio do Maracanã. Eles aprenderam a história do local e do nome do famoso estádio, além de verem de perto as taças e uniformes de ídolos como Neymar, Pelé, Garrincha e Zico. Os meninos conheceram ainda a tribuna de imprensa, gramado e sala com os uniformes dos artilheiros de 2014, além de passarem pela concentração e vestiário.

Após o recesso de fim de ano os atletas do Craque do Amanhã já voltaram às atividades e prontos para enfrentarem novos desafios. A novidade é que o projeto que tinha vigência até 31 de março deste ano já foi renovado, e prossegue até 31 de março do próximo ano.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Julio Delamare e Maracanãzinho serão reformados para Olimpíadas

Desativado em 2013, o Parque Aquático Julio Delamare, no Complexo do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, será reformado para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O Comitê Rio 2016 assumirá a renovação do parque e do estádio anexo Maracanãzinho. As obras, orçadas em cerca de R$ 40 milhões, faziam parte da contrapartida da Concessionária Maracanã.
 
Segundo o comitê, as obras começam em fevereiro e terminam em junho. O Julio Delamare servirá de aclimatação para as delegações, e o Maracanãzinho será a sede do vôlei nas Olimpíadas. Os recursos para as obras virão dos R$ 330 milhões que o comitê captou por meio da lei de incentivo fiscal.
 
Inaugurado em 1978, o Parque Aquático Julio de Lamare sediou grandes eventos esportivos de natação, polo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais. Com área de 18.515 metros quadrados é um dos maiores no gênero da América Latina. O parque possui piscina olímpica, piscina coberta para aquecimento e tanque para saltos.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Hugo Calderano vence e ajuda equipe a bater líder da Liga Alemã

DivulgaçãoDivulgaçãoHugo Calderano começou o ano com vitória na Liga Alemã. Nesta quarta-feira (6), ele ajudou sua equipe, o Liebherr Ochsenhausen, a superar o líder Saarbrücken, fora de casa, e se consolidar na terceira colocação, na zona de classificação para os playoffs da Bundesliga.
 
O brasileiro, 77º colocado no ranking mundial, foi o terceiro a ir à mesa e bateu o húngaro Tamas Lakatos (217º) por 3 a 0 – parciais de 11/7, 11/8 e 11/6. Foi a segunda vitória de Calderano após se recuperar uma lesão: no último compromisso de 2015, ele venceu o russo Kirill Skachkov (66º) por 3 sets a 2 (11/9, 14/12, 9/11, 8/11 e 11/9).
 
Antes do triunfo de Hugo, seu companheiro Liam Pitchford (61º) havia batido o português Tiago Apolonia (27º) por 3 a 2 (11/9, 11/8, 4/11, 8/11 e 11/9). Contudo, Simon Gauzy (32º) perdeu para esloveno Bojan Tokic (65º) por 3 a 1 (11/5, 16/14, 10/12 e 11/4), deixando o confronto empatado em 1 a 1. Após o sucesso de Calderano, Gauzy voltou à mesa para derrotar Apolonia (3 a 2, 11/7, 12/14, 10/12, 11/6 e 11/9) e dar números finais ao jogo.
 
A próxima rodada da Liga Alemã está marcada para o dia 17 deste mês (domingo). O Ochsenhausen encara o Hagen, em casa, enquanto o Schwalbe Bergneustadt, de Gustavo Tsuboi, recebe o mesmo Saarbrücken.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Basquete em cadeira de rodas reúne seleções para treinamentos em Niterói

DivulgaçãoDivulgação
As seleções brasileiras masculina e feminina de basquete de cadeira de rodas vão se reunir pela primeira vez em 2016 para se preparar para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Entre 11 e 21 de janeiro, 14 homens e 14 mulheres vão se reunir em Niterói para participar dos treinamentos.
 
A definição das equipes que vão representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos será feita ao longo dos períodos de treinamento de 2016. No fim do prazo, apenas 12 atletas poderão estar na convocação final.
 
Confira os nomes dos atletas chamados para os treinos em Niterói:
 
Seleção Feminina
Andreia Cristina Santa Rosa Farias – Classe 1.0 – ADM/CE
Cintia Mariana Lopes de Carvalho – Classe 1.0 – ALL STAR RODAS/PA
Rosália Ramos da Silva – Classe 1.5 – ADR/SP
Perla dos Santos Assunção – Classe 2.0 – ALL STAR RODAS/PA
Lucicleia da Costa e Costa – Classe 2.5 – ALL STAR RODAS/PA
Jéssica da Silva Santana – Classe 2.5 – IREFES/CREFES/ES
Silvelane da Silva Oliveira – Classe 3.0 – IREFES/CREFES/ES
Geisiane de Souza Maia Brito – Classe 3.0 – IREFES/CREFES/ES
Mariana do Nascimento Costa – Classe 3.0 – ADDECE/CE
Ana Aurélia Mendes Rosa – Classe 3.5 – ADR/SP
Ivanilde Cândida da Silva – Classe 3.5 – IREFES/CREFES/ES
Paola Klokler – 4.0 – Classe ADDECE/CE
Lia Maria Soares Martins – Classe 4.5 – ALL STAR RODAS/PA
Vileide Brito de Almeida – Classe 4.5 – ALL STAR RODAS/PA
 
Seleção Masculina
Daniel da Cruz Machado – Classe 1.0 – ESPORTE SEM FRONTEIRAS/PMCG CAMPOS/RJ
Rodrigo Arão de Carvalho – Classe 1.0 – MAGIC HANDS/SP
Renan Medeiros Ribeiro – Classe 1.5 – ADF-PA
Amauri Alves Viana – Classe 1.5 – MAGIC HANDS/SP
Paulo Roberto Dauinheimer – Classe 2.0 – AFADEFI/SC
Paulo César dos Santos – Classe 2.0 – CAD/SJRP
Leandro Soares de Oliveira – Classe 2.5 – CAD/SP
Marcos Candido Sanches – Classe 3.0 – GADECAMP/SP
Ezequiel Barbosa de Souza – Classe 3.0 – CAD/SP
Erick Epaminondas da Silva – Classe 3.5 – CAD/SJRP
Pedro Henrique Vieira – Classe 4.0 – MAGIC WHEELS/SP
Leandro de Miranda – Classe 4.5 – GADECAMP/SP
Celestino Luciano Suursoo – Classe 4.5 – CAD/SP
Edjunior José do Bonfim – Classe 4.5 – AMÉRICA TIGRES/RN
 
Fonte: Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas
Ascom - Ministério do Esporte
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Confira como será feito o controle de dopagem nos Jogos Rio 2016

Ao longo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, estima-se que serão realizadas 5.500 análises de amostras para controle de dopagem. Os exames serão guiados por uma lista de substâncias proibidas elaborada pela Agência Mundial Antidopagem (Wada, em inglês), em vigor desde 1º de janeiro de 2016. A lista em português pode ser acessada no site da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).


Para esclarecer o funcionamento do processo, o brasil2016.gov.br conversou com o doutor em medicina esportiva e consultor internacional da ABCD, o português Luis Horta. O especialista detalhou passo a passo o que já está sendo feito e o que está previsto para os Jogos Olímpicos em termos de controle de dopagem.

Para Horta, é importante reforçar que doping não significa necessariamente um resultado adverso em uma análise de amostra. “O Código Mundial Antidopagem fala de outras violações. Uma delas é o resultado adverso. Mas há outras, como se recusar a fazer o controle e estar em posse de substâncias proibidas”, cita o médico.

Além disso, o controle não é feito apenas durante as grandes competições, como os Jogos Rio 2016. “Há diversas fases. Uma delas está a decorrer e começou no ano passado. Tanto as federações internacionais quanto as autoridades de controle de dopagem de cada país estão intensificando os controles fora de competição de seus melhores atletas. É um processo que vai se intensificar ao longo de 2016”, explica Horta.

A partir do momento em que as Vilas Olímpicas e Paralímpicas são abertas, a jurisdição passa para o Comitê Olímpico Internacional (COI) e para o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês).



 

Da coleta à análise
A partir do momento em que o atleta é notificado de que foi selecionado para o controle de dopagem, o oficial de controle de dopagem ou o escolta que fez a notificação o acompanha ao longo de todos os procedimentos.

A primeira etapa é a coleta, em que o atleta tem o sangue ou a urina coletados e preenche um formulário. Até que o material recolhido seja lacrado, o atleta tem por obrigação mantê-lo sob observação constante.

Após o lacre, as amostras são transportadas sob um rigoroso procedimento que garante a segurança e a manutenção das características do material coletado até que chegue a um laboratório credenciado pela Agência Mundial Antidopagem. No caso dos Jogos Rio 2016, será o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), reacreditado pela WADA em 2015. O LBCD contará com uma equipe formada por diversos especialistas na área, tanto do Brasil quanto do exterior.

Em caso de resultado positivo
Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o COI e o IPC são os responsáveis pela gestão dos resultados das análises. Caso haja um resultado positivo, os comitês seguem alguns procedimentos específicos. “O LBCD envia o resultado para o comitê, que tem uma comissão médica própria e vai analisar o caso. Se estiver tudo nos conformes, vai notificar o atleta e o comitê olímpico nacional do país”, detalha Luis Horta.

Após o resultado positivo, o atleta tem um prazo de 24h a 48h para se pronunciar se quer ou não realizar a contraprova. “Se a contraprova confirmar o resultado da amostra A, o atleta é ouvido pelo COI ou pelo IPC em uma audiência para apresentar sua defesa”, diz o especialista português.

Tomada a decisão do comitê, o atleta, em caso de confirmação de dopagem, tem o resultado das competições invalidado e é obrigado a deixar imediatamente a Vila Olímpica ou Paralímpica. “Depois, a comissão médica do comitê manda o caso para a federação internacional, que faz o resto do processo todo”, acrescenta Luis Horta, citando a responsabilidade da sanção ao atleta pego no controle de dopagem.

Sistema ADAMS
Para manter os principais nomes do esporte sob constante controle, as federações internacionais de cada modalidade definem um grupo alvo de testes. Estes atletas fazem parte do Anti-Doping Administration and Management System (ADAMS), sistema que reúne informações como a localização do atleta, os testes realizados e o passaporte biológico.

De acordo com o doutor Luis Horta, os atletas precisam informar onde estarão a cada trimestre e um período diário em que poderão ser testados. “Para cada dia, eles têm que informar um período de 60 minutos em que estarão disponíveis para os testes, entre 5h e 23h”, detalha Horta, ressaltando que são os próprios atletas que determinam o horário.

Em situações normais, as visitas dos oficiais de controle de dopagem só podem ocorrer no horário determinado pelo atleta. No entanto, em caso de investigações e informações de inteligência que levantem a suspeita de que um ou mais atletas estejam se dopando, há a possibilidade de inspeções surpresa.

Além dos atletas selecionados para o grupo alvo de testes, as autoridades de controle de dopagem de cada país podem também criar seus próprios grupos, acrescentando o nome de outros atletas. “Neste momento a ABCD tem o seu grupo alvo e as obrigações são idênticas”, revela Luis Horta.

Autorização de Uso Terapêutico (AUT)
Em casos de atletas que precisem fazer tratamentos médicos que envolvam alguma das substâncias proibidas pela WADA, entra em cena a Autorização de Uso Terapêutico (AUT). A medida permite aos atletas usar o medicamento que contenha a substância proibida, desde que siga os critérios do padrão internacional estabelecido pela WADA.

Entre as regras exigidas, o atleta precisa provar que a medicação em questão é necessária para tratar um problema crônico e que ameace sua integridade física, que seja improvável que ele tenha uma melhora de performance, que não haja tratamento alternativo e que o problema não seja originário do uso de substâncias proibidas.

“Cada organização antidopagem tem que ter uma Comissão de Autorização de Uso Terapêutico. Ela é formada por cinco médicos, todos com experiência em medicina do esporte. Os atletas enviam uma solicitação por formulário à organização, que repassa à comissão. A comissão, de acordo com o padrão internacional, vai definir se autoriza ou não a AUT”, explica Luis Horta.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Após ouros no Parapan, goalball projeta mais medalhas em 2016

Integrantes da seleção brasileira de goalball já fizeram um "test-drive" na Arena do Futuro, sede da modalidade nos Jogos. (Foto: CPB/MPix)Integrantes da seleção brasileira de goalball já fizeram um "test-drive" na Arena do Futuro, sede da modalidade nos Jogos. (Foto: CPB/MPix)

Depois do inédito título mundial de 2014 com a seleção masculina, o goalball viveu novas conquistas durante o último ano de preparação para os Jogos Paralímpicos de 2016. No Parapan de Toronto, em agosto, os homens conquistaram o bicampeonato, repetindo o ouro de Guadalajara 2011, enquanto as mulheres foram campeãs pela primeira vez. Nos dois gêneros, a campanha foi invicta e considerada uma boa prévia para o Rio de Janeiro.

“O ano de 2015 foi completo para o goalball”, afirma o jogador Leomon Moreno. A equipe masculina tem ainda o retrospecto da medalha de prata conquistada na edição dos Jogos de 2012, quando o Brasil subiu ao pódio da modalidade pela primeira vez. A meta para 2016, contudo, é ainda maior. “Queremos ser campeões e vamos torcer muito pelo feminino para que elas também ganhem o ouro inédito. A gente quer esse gostinho”, diz Leomon.

Leomon, atleta da seleção, comemora gol durante o Parapan de Toronto. (Foto: CPB/MPix)Leomon, atleta da seleção, comemora gol durante o Parapan de Toronto. (Foto: CPB/MPix)

Por ser país-sede, o Brasil tem asseguradas as duas vagas para o goalball nas Paralimpíadas. “Agora é treinar para estar dentro da seleção”, explica o jogador, que ficou de fora do Parapan de 2011. Além dos anfitriões, estão classificados Rússia, Estados Unidos, Turquia, Canadá, Japão, Israel, China, Austrália e Ucrânia, no feminino, e Finlândia, Estados Unidos, Canadá, Lituânia, China, Suécia, Turquia, Alemanha e República Tcheca, no masculino. Ao todo, serão dez seleções na disputa de cada gênero.

» Definidas as seleções classificadas para os Jogos

“Estamos confiantes para jogar dentro de casa e contar com o apoio da torcida, com nossos corações batendo forte”, adianta o atleta. Antes dos Jogos, a seleção brasileira terá fases de treinamento e o evento-teste dos dias 4 e 5 de maio, na Arena do Futuro, que será o palco do goalball nas Paralimpíadas. “Talvez a gente ainda vá para alguma competição no exterior, para não ficar longe das outras equipes e saber como elas estão se preparando”, acrescenta.

Evolução

Para chegar ao atual status no cenário internacional, o goalball brasileiro conta com diversos investimentos. São 42 jogadores contemplados com a Bolsa-Atleta, e o Ministério do Esporte tem convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que, somados, ultrapassam R$ 40 milhões para a preparação para 2016, além da participação nos Jogos de Toronto.

“A evolução do goalball é muito grande. Em 2009 a gente treinava em Jundiaí com apoio do nosso técnico, que conseguiu as estruturas e hospedagem. Nós ficávamos em várias camas em um único salão. Dali para frente, a estrutura e os investimentos foram aumentando”, relembra. “Hoje é só treinar para a competição e trazer os títulos. Temos hotel, quadras sofisticadas. Com o Centro de Treinamento em São Paulo, vai ser ainda melhor”, avalia Leomon.

História

Em vez de adaptar uma modalidade às necessidades dos deficientes, o austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle criaram, em 1946, um novo esporte direcionado aos veteranos da Segunda Guerra Mundial que haviam perdido a visão. A apresentação do goalball foi feita nos Jogos de Toronto, 30 anos depois. A partir dali, passaram a ser organizados campeonatos mundiais e, em 1980, a modalidade estreou nas Paralimpíadas de Arnhem. As mulheres entraram para a disputa em 1984.

No Brasil, o goalball começou a ser praticado em 1985 e, 10 anos depois, a seleção nacional conquistou a medalha de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Buenos Aires. A estreia nos Jogos Paralímpicos foi em Pequim-2008. Quatro anos depois, em Londres-2012, a equipe masculina ficou com a prata.

Regras

Para as partidas, a quadra deve ter 9m de largura por 18m de comprimento. O jogo é dividido em dois tempos de dez minutos e as equipes são formadas por três jogadores titulares e três reservas, sendo que todos exercem, ao mesmo tempo, as funções de ataque e defesa. Assim como no futebol de cinco, há um guizo no interior da bola para emitir sons e os torcedores são orientados a não fazer barulho durante o período em que a bola está em  jogo. Todos os atletas usam vendas nos olhos para não beneficiar quem tenha percepções luminosas.

Ana Claudia Felizola, brasil2016.gov.br

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Com energia renovada, Hugo Calderano pode voltar à mesa pela Liga Alemã

Divulgação/CBTMDivulgação/CBTM
Hugo Calderano pode fazer sua primeira partida em 2016 nesta quarta-feira (6), quando sua equipe, o Liebherr Ochsenhausen encara o Saarbrücken, atual líder da Liga Alemã. Caso seja escalado, será a segunda partida do carioca após se recuperar de uma lesão na mão.
 
No último compromisso de 2015, o jovem de 19 anos voltou à mesa e venceu o russo Kirill Skachkov (66º) por 3 sets a 2 (11/9, 14/12, 9/11, 8/11 e 11/9). Ainda assim, sua equipe foi superada pelo Werder Bremen por 3 partidas a 2.
 
“Acho que estou evoluindo a cada dia. Sinto que estou cada vez mais próximo da minha melhor forma, mas espero ir crescendo até os Jogos Olímpicos. Voltei com muita fome de jogo depois desse período parado e acho que isso vai me ajudar a manter o foco nos dias de treinos pesados e cansativos”, afirmou Calderano, que esteve afastado por cerca de três meses.
 
O próximo duelo é importante na briga pela classificação para os playoffs da Liga Alemã, onde avançam os quatro primeiros colocados. O Ochsenhausen é o terceiro (oito vitórias em 11 jogos) e, se vencer o Saarbrücken, abrirá uma distância de três triunfos para o quinto colocado, restando seis rodadas para o fim da primeira fase.
 
A partida também marcará o retorno do campeão pan-americano e 77º colocado do ranking mundial a Alemanha, após alguns dias de descanso no Rio de Janeiro (RJ), sua cidade natal, onde passou o fim de ano com a família.
 
”É muito importante ir para casa e descansar depois desse período cansativo de treinamentos e antes de uma sequência de campeonatos e dos preparativos para o Rio 2016. Procuro sempre aproveitar ao máximo o tempo com a minha família, porque não é toda hora que eu posso ficar com eles. Isso ajuda muito a recarregar as energias”, apontou.
 
Outro brasileiro a atuar na Bundesliga, Gustavo Tsuboi (44º) não foi à mesa na última partida do Schwalbe Bergneustadt, neste domingo (3). A equipe venceu o Werder Bremen fora de casa, por 3 partidas a 2, e se manteve na briga pela classificação para a segunda fase, na sexta posição - seis vitórias e seis derrotas, mesma campanha do quarto colocado, Borussia Dusseldorf, à frente pelos critérios de desempate.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
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Um dos "carros-chefes", judô promete disputa interna acirrada até definir seleção

Charles Chibana (66kg) e Felipe Kitadai (60kg). (Foto Marcio RodriguesMPIX)Charles Chibana (66kg) e Felipe Kitadai (60kg). (Foto Marcio RodriguesMPIX)

Modalidade que já rendeu 19 medalhas olímpicas ao Brasil, o judô terá um fator a mais de tranquilidade rumo à classificação para o Rio de Janeiro. Por ser sede, o país tem asseguradas sete vagas no feminino e sete no masculino – uma para cada categoria. O nome do atleta que ocupará cada posto, contudo, só será conhecido após o encerramento do período de qualificação pelo ranking mundial, em 30 de maio.

Depois dessa data, caberá à comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) a escolha de qual judoca representará o país em cada subdivisão de peso. A tendência é que fique com a vaga o atleta mais bem colocado na listagem internacional. Para isso, a disputa interna promete ser acirrada.

Até o momento, alguns brasileiros seguem bem próximos em suas categorias, como Felipe Kitadai (14º) e Eric Takabatake (16º), nos 60kg, e David Moura (12º) e Rafael Silva (14º), que está voltando de lesão, no peso-pesado. Entre as mulheres, as categorias mais disputadas são a -48kg, em que a campeã olímpica Sarah Menezes aparece em 14º e Nathalia Brigida, em 18º; e a +78kg, com Rochele Nunes em 15º e Maria Suelen Altheman em 22º.

Para os demais países, a zona de classificação no ranking engloba os 22 homens e as 14 mulheres mais bem colocados de cada categoria. Não é permitido ter mais de um judoca de uma mesma delegação em uma prova.

O garimpo de Érika

Por ainda não ter a definição da seleção brasileira, a CBJ não traçou a meta de medalhas para os Jogos. O triênio desde os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, permite bons prognósticos. O judô nacional conquistou seis medalhas no Mundial de 2013, no Rio de Janeiro, quatro pódios em Chelyabinsk, na Rússia, em 2014, e dois em Astana, no Cazaquistão, em 2015.

Dona de um bronze em Astana, a brasiliense Érika Miranda não titubeia em fazer projeções. “Minha meta é ouro, ouro, ouro! Já bati muito na trave”, brinca a judoca, hoje em segundo lugar no ranking mundial da categoria até 52kg, atrás apenas da romena Andreea Chitu.

“Sou uma pessoa que luta bem dentro de casa. Nos últimos mundiais, foram nove, 11 horas de fuso horário. Aqui a gente não tem fuso, a gente tem arroz com feijão, o clima, a melhor torcida. Está tudo a favor”, diz. Em seis competições de 2015, Érika subiu cinco vezes ao pódio: foi campeã no Pan de Toronto, no Grand Slam de Baku e no Campeonato Pan-Americano de Edmonton, além de vice do Grand Slam de Abu Dhabi e bronze no Mundial de Astana.

“Consegui ter um amadurecimento, crescer como atleta, e isso refletiu nos resultados, mas o importante é que estou evoluindo um pouquinho mais a cada ano desde 2013”, avalia. Com as conquistas, Érika foi eleita a melhor judoca do ano na premiação de dezembro do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Érika Miranda projeta medalha de ouro nos Jogos Rio 2016 Érika Miranda projeta medalha de ouro nos Jogos Rio 2016

Em busca do pódio olímpico, a atleta terá um primeiro semestre mais estratégico do que quantitativo. “É o ano do ápice. Vou continuar com a mesma preparação, corrigindo o que deve ser corrigido, dando ênfase à preparação psicológica. Não teremos muitas competições e nem todas serão fortes. Vou competir, mas não tanto como em 2015. Será uma média um pouco menor, mas estarei competindo e treinando sem parar”, explica.

O primeiro compromisso da seleção será entre os dias 6 e 16 de janeiro, no treinamento de campo de Pindamonhangaba (SP). Já a primeira competição prevista é o Grand Prix de Havana (Cuba), entre os dias 22 e 24 do mesmo mês. Nos dias 8 e 9 de março, a modalidade terá seu evento-teste para as Olimpíadas, na Arena Carioca 1, com a presença de mais de 100 atletas.

» Na estreia do ano olímpico, seleção é convocada para Grand Prix de Havana

Entrevista - Érika Miranda

Melhor do ano
Faço parte de um esporte muito vitorioso dentro do Brasil e, com tantos atletas excepcionais, você conseguir ser a melhor do ano tem a ver com muito treino, dedicação. Se fosse outro companheiro, eu estaria feliz da mesma forma, mas sendo eu e sabendo de tudo o que tenho feito, fiquei muito feliz.

Planejamento
2016 é o ano do ápice. Vou continuar com a mesma preparação, corrigindo o que deve ser corrigido, dando ênfase à preparação psicológica. Não teremos muitas competições e nem todas serão fortes. Eu vou competir, mas não tanto como em 2015. Será uma média menor, mas estarei competindo e treinando sem parar.

Investimentos
Hoje os investimentos vêm do Comitê Olímpico do Brasil, do Ministério do Esporte, da Confederação Brasileira de Judô, da iniciativa privada. Essa é a chave principal. E não é só em viagens e treinamento. Os próprios profissionais da confederação estão se qualificando cada vez mais para trazer coisas novas aos atletas.

Jogos em casa
Minha meta é ouro, ouro, ouro! Já bati na trave muitas vezes. E eu sou uma pessoa que luta bem dentro de casa. Nos últimos mundiais, foram nove horas de fuso horário, 11 horas. Aqui a gente não tem fuso, a gente tem arroz com feijão, tem o clima, a melhor torcida do mundo. Está tudo a favor. Tem gente que fala: ‘Mas isso não vai ser pressão?’. Acho que não, porque atleta de alto rendimento já se pressiona automaticamente, e não há pressão maior que essa.

Ana Cláudia Felizola e Caroline Delmazo – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Revista da CBJ destaca curso de capacitação de técnicos de judô

Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ

A edição do último mês de dezembro da revista da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) destaca a realização do Curso Nacional de Capacitação para Técnicos da modalidade (CNCTJ). A preparação de alto nível dos técnicos de todo o país foi promovida com recursos da parceria entre a entidade e o Ministério do Esporte.

Dividido em quatro módulos, o curso foi realizado entre os meses de outubro e dezembro. Participaram 72 técnicos, representantes de 26 federações estaduais. A organização orientou que os participantes promovam clínicas nos estados de origem para repassar as aulas aos companheiros de forma gratuita.

“Já capacitamos tecnologicamente as federações, fornecendo tatames e equipamentos de vídeo. Estamos num momento, agora, de capacitação técnica de federações. Apesar de todo o conhecimento dos nossos professores, falta uma padronização nessa transferência de conhecimento. Por meio desse trabalho da Comissão Nacional de Educação, com a realização deste curso, pretendemos desenvolver a nossa própria preparação de técnicos e, assim, nivelar os treinadores de acordo com as especializações de base e alto rendimento. Esse curso está alavancando essa proposta”, explicou o presidente da CBJ, Paulo Wanderley, na publicação.

Segundo o texto, o trabalho tem o objetivo de manter o judô brasileiro entre as potências mundiais do esporte. Assim, a CBJ vem investindo não somente na preparação dos atletas diretamente, mas também levando de volta para a sala de aula aqueles que são os responsáveis por orientar e ensinar os atletas.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Vídeo faz resumo dos eventos-teste de 2015. Antes dos Jogos serão mais 25 competições

Aquece Rio de Canoagem Slalom testou o Estádio Olímpico da modalidade, em Deodoro. (Foto: Heusi Action)Aquece Rio de Canoagem Slalom testou o Estádio Olímpico da modalidade, em Deodoro. (Foto: Heusi Action)

Os preparativos para os Jogos Rio 2016 entram na reta final e para deixar tudo no ponto para o início das Olimpíadas em 5 de agosto, 25 eventos-teste vão movimentar o calendário esportivo na capital fluminense – sendo 20 olímpicos e cinco paralímpicos. Já foram 20 competições realizadas - 19 delas em 2015 - até agora. Experiência que será usada nas próximas edições do Aquece Rio.

"Aprendemos muito em 2015 e vamos progredir ainda mais em 2016. A grande vantagem de ter um calendário de testes extenso como o nosso é poder implementar no Aquece Rio alterações identificadas durante os próprios eventos-teste. O objetivo é estar com tudo 100% para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos", afirmou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Comitê Rio 2016.

A primeira etapa do calendário de eventos-teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foi concluída em 2015. A primeira competição foi realizada em julho do ano passado, com a Liga Mundial de Vôlei no Maracanãzinho. O último evento de 2015 foi o Aquece Rio do tênis, no Centro Olímpico de Tênis, primeira arena do Parque Olímpico da Barra da Tijuca a receber um evento-teste.

Além dessas modalidades, triatlo, remo, hipismo, vela, ciclismo de estrada, maratona aquática, vôlei de praia, canoagem velocidade, tiro com arco, ciclismo BMX, ciclismo mountain bike, bocha paralímpica, tênis de mesa, hóquei sobre grama, badminton, canoagem slalom e boxe tiveram eventos-teste realizados com sucesso.

Arena Carioca 1 receberá três eventos-teste em janeiro. (Foto: Action Heusi)Arena Carioca 1 receberá três eventos-teste em janeiro. (Foto: Action Heusi)

Ano cheio

O próximo evento-teste começa no dia 15 deste mês. O Torneio Internacional Feminino de Basquetebol, que reunirá Brasil, Argentina, Venezuela e Austrália, vai inaugurar a Arena Carioca 1. O local ainda vai receber os outros dois eventos-teste agendados para janeiro: a Copa do Mundo de Halterofilismo, entre os dias 21 e 23, e o Aquece Rio Feminino de Luta Olímpica, dias 30 e 31.

Com capacidade para 16 mil pessoas (5 mil assentos permanentes e 11 mil temporários), a Arena Carioca 1 será a casa do basquete nas Olimpíadas, além do basquete e do rúgbi em cadeira de rodas nas Paralimpíadas. O espaço se juntará a outras seis instalações já entregues: Arena do Futuro (handebol e goalball), Centro Internacional de Transmissão (IBC), Campo de Golfe, Pista de Mountain Bike, Pista de BMX e Circuito de Canoagem Slalom.

Durante os eventos-teste deste ano, outras sete instalações serão oficialmente inauguradas: a Arena Carioca 3, o Velódromo Olímpico do Rio, o Campo Olímpico de Golfe, o Estádio Aquático Olímpico e a Arena do Futuro, na Barra; além do Estádio de Deodoro e da Arena da Juventude, em Deodoro.

Classificação

Dos 25 eventos-teste que estão por vir, três deles valem vaga direta para seis esportes nos Jogos Olímpicos Rio 2016: o de saltos ornamentais, o de nado sincronizado e o de ginástica (que apontará classificados para as três disciplinas: artística, rítmica e trampolim).

Outros torneios, mesmo sem proporcionar vagas diretas, serão determinantes para a corrida pela classificação para os Jogos Rio 2016. Os eventos de halterofilismo e pentatlo moderno valerão pontos para o ranking que aponta vagas para os Jogos Paralímpicos e Olímpicos, respectivamente. Já as competições de marcha atlética, natação, natação paralímpica e atletismo serão oportunidades para os atletas alcançarem o índice de qualificação.

Calendário

Além das três competições de janeiro, a segunda etapa dos eventos-teste, que vai até 28 de fevereiro, inclui os torneios de saltos ornamentais, taekwondo, rúgbi em cadeira de rodas e marcha atlética. A útima etapa começa em 2 de março e vai até o dia 21 de maio, de acordo com o calendário do Comitê Rio 2016. O mês de abril será o mais movimentado: dez modalidades dos Jogos Rio 2016 serão testadas em oito competições - sete delas no Parque Olímpico, na Barra, e outra em Deodoro.

Fontes: Brasil2016.gov.br e Comitê Rio 2016

Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção de judô é convocada para Grand Prix de Havana, primeira competição no ano olímpico

O ano olímpico do judô brasileiro começa nesta quarta-feira (6.01) com o Treinamento de Campo em Pindamonhangaba e em seguida, 12 judocas partirão para o primeiro desafio de 2016: Grand Prix de Havana, em Cuba, entre os dias 22 e 24 de janeiro.

A equipe masculina contará com alguns de seus principais atletas e retornos importantes como o do peso-leve Alex Pombo, afastado por lesão desde julho de 2015, e do peso-pesado Rafael Silva, também recuperado de lesão sofrida em junho de 2015.  

“Estou feliz por voltar a fazer o que mais gosto na vida, que é lutar. É uma grande oportunidade para ganhar ritmo de competição e conquistar pontos já no início do ano”, considera o medalhista de bronze nos Jogos de Londres 2012 que ficou sem competir no último semestre de 2015 após lesionar o tendão do músculo peitoral maior direito durante um treinamento. “Estou ansioso para lutar, porém bem confiante”, completa Baby.

Felipe Kitadai (60kg), Eric Takabatake (60kg), Charles Chibana (66kg), Leandro Guilheiro (81kg) e Tiago Camilo (90kg) fecham o time comandado por Luiz Shinohara.

No feminino, o país será representado por Sarah Menezes (48kg), Rafaela Silva (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg), sob o comando do técnico Mário Tsutsui.   

A última participação do Brasil nessa competição foi na edição de 2014 (em 2015 não houve Grand Prix de Havana) e a seleção conquistou cinco medalhas: três pratas, com Eric Takabatake, Tiago Camilo e Érika Miranda, além dos dois bronzes de Sarah Menezes e Hugo Pessanha.

Confira a lista dos atletas convocados:

60kg - Felipe Kitadai/FGJ/Sogipa
60kg - Eric Takabatake/FPJUDO/E.C. Pinheiros
66kg - Charles Chibana/FPJUDO/E.C. Pinheiros
73kg - Alex Pombo/FMJ/Minas Tênis Clube
81kg - Leandro Guilheiro/FPJUDO/E.C. Pinheiros
90kg - Tiago Camilo/FPJUDO/E.C. Pinheiros
+100kg - Rafael Silva/FPJUDO/E.C. Pinheiros

48kg - Sarah Menezes/FPIJ/Assoc. Expedito Falcão
57kg - Rafaela Silva/FJERJ/Instituto Reação
63kg - Mariana Silva/FMJ/Minas Tênis Clube
70kg - Maria Portela/FGJ/Sogipa
+78kg - Maria Suelen Altheman/FPJUDO/Assoc. Rogério Sampaio

Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletas da canoagem slalom na reta final de preparação para o Rio 2016



Principal esperança do Brasil nas provas de canoagem slalom nas Olimpíadas, a jovem Ana Sátila, de 19 anos, teve boa participação no evento-teste, realizado no fim de novembro do ano passado, quando chegou na sexta colocação na prova K1. Ela promete ainda mais empenho neste ano para alcançar um resultado melhor em agosto.  

A possibilidade de treinar na pista que será usada na competição olímpica é destacada pelos atletas brasileiros como fundamental para um bom desempenho da equipe nos Jogos. “Estamos em casa. Teremos mais tempo de treino do que os europeus, nossos concorrentes. Agora, é manter a cabeça, focar e treinar todos os dias”, explica Anderson Oliveira.

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção Brasileira feminina de Ciclismo de Estrada defende o título no Tour de San Luis

Divulgação/CBCDivulgação/CBC
Motivada pelo campeonato conquistado por Janildes Fernandes em 2015, a Seleção Brasileira feminina de Ciclismo de Estrada embarcou nesta terça, 05, para a Argentina, onde defende o título do Tour Feminino de San Luis 2016. A competição será válida pela União Ciclística Internacional e terá a duração de seis etapas, começando no dia 10 e seguindo até o dia 15 de janeiro e estará reunindo grandes nomes do esporte.
 
Para testar os treinos e fazer uma avaliação das adversárias, as ciclistas brasileiras estreiam competindo no GP San Luis, que acontece no dia 9 de janeiro, antecedendo a volta ciclística. Na edição passada o Brasil conquistou a segunda colocação com Luciene Ferreira, da equipe Funvic, e terceira com Clemilda Fernandes, da seleção.
 
A equipe brasileira estará competindo na Argentina com Ana Paula Polegatch, Camila Coelho, Clemilda Fernandes, Flávia Oliveira e Janildes Fernandes. A comissão técnica será formada pela dirigente Renata Gavinho, o fisioterapeuta Jivago Salinet e o mecânico Pablo Sani.   
 
No primeiro desafio, dia 9, o grupo brasileiro encara uma jornada de 73,5 km pelo GP San Luis. Já no dia seguinte as atletas iniciam a primeira etapa do Tour com a disputa de uma prova de circuito, montado na cidade de San Luis, com distância total de 110,3 km. O Brasil também estará representado nas competições pela equipe Funvic, e também pela ciclista Luciene Ferreira que agora defende a equipe argentina Itaú/Shimano.
 
Programação completa
 
GP San Luis
 
09/01 – El Volcan/El Volcan – 73,5km
 
Tour Feminino de San Luis
 
1ª etapa (10/01) – El Durazno/El Durazno – 110,3km
 
2ª etapa (11/01) – Villa Mercedez/Villa Mercedez – 98,6km
 
3ª etapa (12/01) – Naschel/Merlo – 121,3km
 
4ª etapa (13/01) – El Durazno/El Durazno (CRI) – 12,8km
 
5ª etapa (14/01) – Juana Koslay/Mirador del Potrero – 97,4km
 
6ª etapa (15/01) – San Luis/San Luis – 79,6km
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Barbosa convoca cinco jogadoras para evento-teste dos Jogos Olímpicos

O técnico Antonio Carlos Barbosa convocou, nesta terça-feira (5.01), cinco jogadoras para a disputa do evento-teste de basquete dos Jogos Olímpicos Rio 2016: as alas-armadoras Anna Beatriz Oliveira (Basquete Jaraguá / SC) e Carina dos Santos Martins (Sampaio Basquete), as alas Palmira Marçal (Sampaio Basquete) e Mariane Carvalho (ADC Bradesco / SP) e a pivô Carina Felippus (Sampaio Basquete). O treinador irá convocar ainda mais duas atletas para fechar o grupo de 12.
 
As jogadoras convocadas irão substituir as sete atletas que não acataram o pedido de convocação da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), alegando problemas pessoais: Adrianinha Moisés, Tainá Paixão e Tatiane Nascimento (América de Recife / PE), Gilmara Justino e Joice Rodrigues (Corinthians Americana / SP) e Jaqueline Silvestre e Tássia Carcavalli (Basketball Santo André / SP).
 
 
O evento-teste será disputado entre os dias 15 e 17 deste mês, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, zona oeste do Rio de Janeiro, com as seleções femininas do Brasil, Austrália, Argentina e Venezuela. Brasileiras e australianas estão classificadas para as Olimpíadas, enquanto argentinas e venezuelanas irão disputar o Torneio Pré-Olímpico Mundial da FIBA, no mês de junho de 2016, que irá distribuir as últimas cinco vagas para os Jogos do Rio.
 
A Seleção Brasileira se apresenta nesta quarta-feira (6), às 12h de Brasília, no Tsue The Palace Flat (Alameda dos Anapurus, 1661 – Indianópolis), em São Paulo (SP). A equipe nacional irá treinar em tempo integral, até o dia 11, no Esporte Clube Sírio (Avenida Indianópolis, 1192 – Indianópolis), na capital paulista. A partir do dia 12, os treinos serão no Rio de Janeiro e estão confirmados dois amistosos contra Argentina (12) e Austrália (13).
 
Fonte: CBB
Ascom - Ministério do Esporte
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Confira o calendário dos desportos para deficientes visuais em 2016

A Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) definiu as sedes do calendário de eventos de 2016. Assim como nos últimos anos, a primeira competição será o Grand Prix Internacional Infraero de Judô para Cegos, que será realizado no Rio de Janeiro, de 04 a 06 de março. A expectativa é que o torneio receba alguns dos astros que estarão presentes nos Jogos Paralímpicos marcado para o mês de setembro.

O calendário inclui outros eventos internacionais. O goalball terá duas competições que prometem ser grandes aperitivos para os Jogos Paralímpicos. De 03 a 05 de maio, será realizado o Aquece Rio International Goalball Men’s Tournament, e logo em seguinda, de 05 a 09, o Rio Open Goalball Men’s Tournament, ambos da categoria masculina.
Os craques do futebol de 5 também terão uma boa oportunidade para se prepararem antes das Paralimpíadas. O Rio Open Football Five-A-Side Tournament acontecerá de 31 de maio a 05 de junho.

“Foi um trabalho coletivo, com total apoio de nossas filiadas. Um trabalho que tem seu ponto mais alto os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Este calendário está todo voltado para ele: planejamento para as fases de treino, avaliação dos últimos jogadores e lutadores, eventos internacionais. E mais uma vez, nossas filiadas são importantíssimas neste planejamento, entregando os atletas para a seleção em sua melhor forma”, disse Sandro Laina Soares, presidente da CBDV.

Seleção de goalball comemora ouro no Parapan de 2015Seleção de goalball comemora ouro no Parapan de 2015

Nacionais
Após os Jogos Rio 2016, acontecerá a Copa Caixa Loterias de Futebol de 5 - Série B terá como sede a cidade de Porto Alegre, entre os dias 04 e 09 de outubro. Já a Copa Caixa Loterias de Futebol de 5 – Série A, a principal competição da modalidade, será realizada em São Paulo, de 31 de outubro a 06 de novembro.

Grande força mundial, o goalball brasileiro terá o seu maior campeonato do país na cidade onde a seleção brasileira masculina treina: Jundiaí. A Copa Caixa Loterias acontece de 19 a 23 de outubro.

E para fechar o ano, Belém receberá os principais judocas do país no Grand Prix Infraero de Judô para Cegos – Etapa Final, de 11 a 13 de novembro.

O calendário anual da CBDV conta ainda com nove etapas regionais, sendo cinco de goalball e quatro de futebol de 5. Além dos eventos citados, o Brasil será representado no German Open de Judô, na Alemanha, e no International Blind Football Training Camp, na China.

» Confira o calendário completo:

Início

Término

Evento

Local

Modalidade

05/fev

09/fev

German Open

Heidelberg/ALE

Judô

04/mar

06/mar

Grand Prix Internacional INFRAERO de Judô para Cegos

Rio de Janeiro/RJ

Judô

10/mar

18/mar

International Blind Football Training Camp

Fujian/CHN

Futebol de 5

24/mar

27/mar

Regional Sul de Goalball

Porto Alegre/RS

Goalball

07/abr

10/abr

Regional Sul de Futebol de 5

São Bernardo do Campo/SP

Futebol de 5

14/abr

17/abr

Regional Centro-Norte de Goalball

Belém/PA

Goalball

26/abr

01/mai

Regional Nordeste de Futebol de 5

São Luís/MA

Futebol de 5

03/mai

05/mai

Aquece Rio International Goalball Men's Tournament

Rio de Janeiro/RJ

Goalball

05/mai

09/mai

Rio Open Goalball Men's Tournament

Rio de Janeiro/RJ

Goalball

12/mai

15/mai

Regional Nordeste de Goalball

Maceió/AL

Goalball

18/mai

22/mai

Regional Sudeste de Futebol de 5

Vila Velha/ES

Futebol de 5

26/mai

29/mai

Regional Sudeste 2 de Goalball

Itu/SP

Goalball

31/mai

05/jun

Rio Open Football Five-A-Side tournament

Rio de Janeiro/RJ

Futebol de 5

01/jun

05/jun

Regional Sudeste 1 de Goalball

Uberaba/MG

Goalball

15/jun

19/jun

Regional Centro-Norte de Futebol de 5

Brasília/DF

Futebol de 5

07/set

18/set

Jogos Paralímpicos do Rio 2016

Rio de Janeiro/RJ

Futebol de 5, Goalball e Judô

04/out

09/out

Copa CAIXA Loterias de Futebol de 5 - Série B

Porto Alegre/RS

Futebol de 5

19/out

23/out

Copa CAIXA Loterias de Goalball

Jundiaí/SP

Goalball

31/out

06/nov

Copa CAIXA Loterias de Futebol de 5 - Série A

São Paulo/SP

Futebol de 5

11/nov

13/nov

Grand Prix INFRAERO de Judô para Cegos - Etapa Final

Belém/PA

Judô

 

Fonte: CBDV

Ascom - Ministério do Esporte
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Comitê projeta aumento na venda de ingressos das Paralimpíadas com proximidade dos Jogos

Na primeira fase de sorteio para os Jogos Paralímpicos, houve uma demanda inicial de mais de 200 mil ingressos. O número é considerado muito bom, disse Donovan Ferreti, diretor do Comitê Rio 2016. "Acreditamos que essa demanda pode ser maior pelo tipo de evento, pelo engajamento dos atletas e até pelos resultados que a gente vem acompanhando. A gente estimula e acredita que essa venda pode crescer não somente nos meses próximos dos Jogos, mas com boa antecedência”, diz.
 
O número não representa nem 10% dos 3,3 milhões de ingressos colocados à venda para as 23 modalidades paralímpicas. Do total de ingressos, 80% são destinados para venda a brasileiros e os 20% restantes se destinam ao público de fora e patrocinadores. As vendas para os Jogos Paralímpicos começaram no dia 7 de setembro do ano passado, na primeira fase, de sorteio, no endereço www.rio2016/ingressos. “A venda dos (Jogos) Paralímpicos tem um comportamento bem diferente quando você compara com os Jogos Olímpicos. É uma venda que acontece muito mais próximo dos Jogos”, explicou Ferreti.
 
A atleta de tênis de mesa campeã parapan-americana da Classe 9, Danielle Rauen, já classificada para a Paralimpíada deste ano, demonstra otimismo com a participação do público. Ela confia que, até os Jogos, a população se mobilizará e comprará a totalidade de ingressos disponibilizados. “Eu acredito que, próximo às competições, os ingressos vão ser vendidos. É o que eu espero”.
 
Fernando Maia/MPIX/CPBFernando Maia/MPIX/CPB
 
Danielle aposta que uma divulgação maior na televisão e na internet pode alavancar as vendas, considerando, inclusive, que os atletas paralímpicos costumam trazer mais medalhas para o Brasil do que os atletas olímpicos. “A gente pode pegar o exemplo do Pan e do Parapan, em Toronto, no ano passado. A diferença de medalhas entre olímpicos e paralímpicos foi bem grande. O retorno que os atletas paralímpicos dão com certeza vai ser muito grande”.
 
Ferreti compartilha a opinião de Danielle. Ele destacou que os atletas que disputaram os Jogos Parapan-Americanos ficaram em primeiro lugar no ranking, com um total de 257 medalhas, sendo 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze, deixando para trás o segundo colocado, que foi o Canadá, com 168 medalhas. Nos Jogos Pan-Americanos, os atletas trouxeram para o Brasil 141 medalhas, classificando-se na terceira posição.
 
“Os atletas paralímpicos ficaram em primeiro lugar, com quase o dobro de medalhas do segundo. Vem crescendo a cada competição. Eu não tenho dúvida que vai ser um espetáculo, um grande evento no Rio de Janeiro”, disse Ferreti.
 
Bilheterias
Em dezembro do ano passado, foi aberta a venda online, pela internet, que seguirá até o final dos Jogos Paralímpicos, em setembro. Em junho serão abertas as bilheterias para os Jogos Paralímpicos para quem não for sorteado. Trata-se do mesmo ingresso comercializado pela internet, pelo mesmo preço. Quem participou do Programa de Ingressos Olímpico, não precisará fazer um novo cadastro. “É só entrar (no site) e colocar no carrinho os ingressos dos Jogos Paralímpicos. Para quem não comprou até agora nenhum ingresso, o cadastro é super-simples. Entra no site, é rápido, seguro e muito fácil”, disse o diretor.
 
Para quem não mora no Brasil, há os revendedores autorizados, que têm direitos de venda exclusiva nos seus países. Quem é de fora do Brasil pode obter no site do Comitê Rio 2016 os dados sobre esses revendedores autorizados.
 
Ferreti disse que quem compra antecipado, até o final de fevereiro, recebe o ingresso “personalizado, colorido, super-bonito, que a gente chama de souvenir (recordação)”. Quem comprar depois desse mês, retira o ingresso de bilheteria, chamado ingresso térmico, que não tem as qualidades e cores que a compra antecipada oferece.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério e CBAt firmam convênio para implantar a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

O Diário Oficial da União (DOU) publicou nesta terça-feira (5.01) o convênio firmado entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). A parceria tem o objetivo de implementar a Rede Nacional de Treinamento da modalidade, que vai proporcionar a ampliação da prática e das áreas de conhecimento científico e tecnológico do esporte.  

O investimento do projeto é de cerca de R$ 26 milhões, com a contrapartida de R$ 531.747,00, para dois anos de execução, com plano de trabalho com vigência até o dia 31 de janeiro de 2018. O convênio prevê a implantação e manutenção de oito centros locais de treinamento em diferentes regiões do país, dois centros regionais e dois centros nacionais, além do gerenciamento do projeto, interlocução com o Ministério do Esporte, absorção de dados, confecção de relatórios e prestação de contas.

A ação vai aperfeiçoar os centros nacionais, desenvolver os regionais e buscará atrair novos talentos para os centros locais de treinamento. Serão beneficiados 500 atletas, sendo 320 nos centros locais, 80 nos regionais e 100 nos nacionais.

A Rede Nacional de Treinamento de Atletismo atenderá tanto jovens atletas em formação quanto os esportistas de alto rendimento. O elo entre os atletas das categorias menor, juvenil e adulto é um dos legados esperados pela integração, com a criação de um banco de dados de resultados e marcas dos atletas.

Treinamentos Locais
Serão implantados oito Centros Locais de Atletismo. A implantação dos locais será realizada em conjunto com os Clubes de Atletismo e Universidades. Cada Centro terá capacidade de atendimento de 40 atletas, de ambos os sexos, nas categorias menor e juvenil. Eles receberão treinamento completo e especializado.

Os atletas participarão de estágio de desenvolvimento nos Centros Regionais de forma padronizada e unificada com a metodologia da CBAt.

Treinamentos Regionais
Os atletas em destaques nos Centros Locais serão convidados a estagiar nos Centros Regionais. Será permitido enviar quatro atletas locais para o Centro Regional, sempre acompanhados do treinador, que aproveitará o tempo para seu desenvolvimento. Todos os estágios terão a duração de 15 dias corridos. O Centro também manterá o atendimento nas categorias menores e juvenis.

Centros Nacionais
A implantação dos Centros Nacionais de Treinamento será realizada em São Paulo e no Rio de Janeiro. Cada Centro terá capacidade de atender 50 atletas, de ambos os sexos, nas seguintes categorias menores (10 atletas por centro), juvenil (20) e adulto (20).

Terão direito a treinar e estagiar nos Centros Nacionais os atletas convocados para as Seleções Nacionais, os que tenham destaques nos rankings nacionais e internacionais e os atletas dos Centros Regionais escolhidos por seus treinadores e que tenham índices técnicos.

Confira os locais dos Centros de Treinamentos:

Centros Locais:
•    Universidade de Fortaleza – Fortaleza (CE)
•    Vila Olímpica de Manaus, Manaus (AM)
•    Universidade Federal do Piauí, Teresina (PI)
•    Fundação de Esportes de Campo Mourão, Campo Mourão (PR)
•    Associação Sorrisense de Atletismo, Sorriso (MT)
•    Sociedade de Ginástica de Porto Alegre - Sogipa, Porto Alegre (RS)
•    Associação Corville de Atletismo – Joinvile (SC)
•    Associação Funilense de Atletismo – Orcampi – Campinas (SP)

Centros Regionais:
•    Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal (RN)
•    Associação Acadêmica de Esportas/Liga de Esportes de Universidade Federal de Lavras - Cria Lavras, Lavras (MG)

Centros Nacionais:
•    Centro Nacional de Atletismo de São Paulo: Centro Olímpico de
Treinamento e Pesquisa, São Paulo (SP)
•    Centro Nacional de Atletismo do Rio de Janeiro: Pista de Atletismo do
Centro de Desportos da Aeronáutica do Rio de Janeiro.


Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira de futebol de 7 é convocada para a I Fase de Treinamento do ano

A Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande) convocou os atletas da seleção brasileira de futebol de 7 para a primeira fase de treinamento de 2016. O grupo irá se concentrar entre os dias 15 e 25 de janeiro no CT da Unimed, em Guaratiba, no Rio de Janeiro.

O ano que se inicia será de competições importantes no cenário mundial da modalidade, como o torneio pré-paralímpico de Barcelona e os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em setembro. Na primeira lista do ano, a equipe do Vasco da Gama teve o maior número de atletas convocados, com sete no total. Também foram convocados três atletas da ANDEF-RJ, cinco do CAIRA-MS e três da ADD-MS. Dos 18 atletas chamados, três farão parte da seleção principal pela primeira vez:Bruno Pratis — atleta da ADD que conquistou o vice-campeonato Mundial sub-19 com o Brasil em Nottingham, na Inglaterra — e os destaques do campeonato brasileiro, Leandro Gonçalves, também da ADD, e Fabrizio Arlindo, do CAIRA.

Brasil em jogo contra os anfitriões nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015. A seleção conquistou o ouro. (Foto: CPB)Brasil em jogo contra os anfitriões nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015. A seleção conquistou o ouro. (Foto: CPB)

O treinador da seleção comentou sobre a expectativa que envolve os Jogos de 2016. “Finalmente chegamos ao ano mais esperado, o do espetáculo paralímpico. Sabemos das nossas responsabilidades e teremos o país inteiro a nosso favor. Mas não podemos esquecer que a busca por uma medalha é árdua. Precisamos abrir mão de muitas coisas para que no final tenhamos a satisfação de que todo o esforço valeu a pena. Agora em janeiro, iniciaremos a primeira etapa com uma mentalidade nova, profissional e vitoriosa, sem deixar de lado as conquistas passadas que nos encorajam ainda mais na busca do pódio.”

» Confira a convocação:

Marcos Ferreira – CAIRA
Fabrizio Arlindo – CAIRA
Maycon Ferreira – CAIRA
Wesley Martins – CAIRA
Igor Romero – CAIRA
Jonatas Santos – Vasco da Gama
Fernandes Celso – Vasco da Gama
Ubirajara Magalhães – Vasco da Gama
Felipe Rafael Gomes – Vasco da Gama
Diego Delgado – Vasco da Gama
Evandro Oliveira – Vasco da Gama
Gilvano Diniz – Vasco da Gama
Bruno Patris- ADD
Hudson Hyure – ADD
Leandro Gonçalves – ADD
Wanderson Oliveira – ANDEF
Jan Francisco – ANDEF
José Carlos Monteiro – ANDEF
José Gorla – Fisiologista
Fernando Rosch – Preparador Físico
Agnaldo Bertucci – Médico
Silvia Regina Deschamps – Psicóloga
Plínio Roberto – Preparador de goleiro
Pablo Bandeira Reis – Fisioterapeuta
Ubiratan Fonseca – Auxiliar técnico
Claudionor dos Santos – Apoio
Paulo Alberto da Veiga Cabral – Técnico
Helio dos Santos – Coordenador
Sebastião Antônio da Costa Neto – Vice-presidente

Fonte: Ande

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Quatro duplas, quatro pódios: vôlei de praia almeja resultado histórico

No Rio 2016, o vôlei de praia completa 20 anos no programa olímpico. A estreia foi marcada pela final 100% brasileira em Atlanta 1996, quando Jaqueline e Sandra venceram Mônica e Adriana garantindo as duas primeiras das onze medalhas olímpicas que o país conquistou na modalidade. Nas areias de Copacabana, os anfitriões querem fazer história. Com quatro duplas no topo do ranking mundial, o objetivo não é modesto: quatro medalhas nos Jogos de 2016.

“Pelo apoio que a gente tem tido, pela história do voleibol de praia, a meta é buscar medalhas. A gente vai atrás de quatro medalhas. Seria um fato histórico. No feminino, pelo sorteio, só nos encontraremos na final, e estamos tentando monitorar o masculino para que o mesmo ocorra”, disse Franco Neto, ex-jogador e gerente de Seleções de Vôlei de Praia da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Duplas definidas
O planejamento para 2016 conta com um forte aliado: a definição precoce dos times. Os atuais campeões mundiais e líderes do ranking da temporada 2015, Alison e Bruno Schimdt, e as vice-líderes do ranking feminino do ano passado, Larissa e Talita, venceram a chamada corrida olímpica, que contabilizou a pontuação obtida nos nove principais eventos do Circuito Mundial (cinco Grand Slams, três Major Series e o Open do Rio), descartando os dois piores resultados ao longo da campanha. Já no fim de agosto de 2015, os dois times já não poderiam mais ser alcançados pelos oponentes e garantiram a vaga.

Alison e Bruno terminaram 2015 como campeões mundiais e líderes do ranking. (Foto: FIVB)Alison e Bruno terminaram 2015 como campeões mundiais e líderes do ranking. (Foto: FIVB)

Caberia à CBV o anúncio, em janeiro de 2016, das outras duas duplas, definidas pela confederação com base em critérios técnicos. A escolha, entretanto, foi antecipada: Ágatha e Bárbara, campeãs mundiais de 2015 e líderes do ranking mundial da temporada, e Evandro e Pedro Solberg, vice-líderes do ranking masculino, foram oficializados na equipe olímpica em 16 de setembro do ano passado.

“A gente teve a oportunidade de classificar as duplas com antecedência pela primeira vez na história, o que vai dar tranquilidade para a preparação. Tivemos um 2015 excepcional, estamos felizes com a performance. A gente entende que a conquista de qualquer título tem a ver com o planejamento que antecede essa conquista e estamos trabalhando todos os dias para isso”, ressaltou Franco.

Com um bronze no currículo, Larissa vai para a terceira Olimpíada, desta vez ao lado de Talita. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Com um bronze no currículo, Larissa vai para a terceira Olimpíada, desta vez ao lado de Talita. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Planejamento
Participar das principais etapas do Circuito Mundial 2016 é parte essencial da preparação das duplas, segundo Franco, já que elas têm a oportunidade de estudar cada vez mais os adversários.

“A gente vai querer participar e ir bem no Circuito Mundial. A gente vai querer ser campeão mundial de novo, mas a principal competição, sem dúvida, são os Jogos. Damos total confiança para o nosso técnico (Leandro “Brachola”) para fazer o melhor planejamento possível para chegarmos bem no momento dos Jogos”, disse Bruno Schmidt.

Três semanas antes das Olimpíadas, os atletas terão um rápido descanso e, logo depois, se apresentarão para a reta final. “Eles vão passar uma semana em casa e aí uma, duas semanas antes, voltam. A maioria das duplas vai ficar na Esefex (Escola de Educação Física do Exército), na Urca, mas o Alison e o Bruno escolheram ficar na Vila dos Atletas por uma experiência que o Alison identifica que foi positiva. A gente conversou bastante, entendemos o ponto de vista dele e apoiamos. Não sabemos ainda os horários em que as duplas jogam. Pode ser que, se o horário não for tão conveniente, talvez eles (Alison e Bruno) tenham que mudar. E eles estão abertos a isso”, explicou Franco.

Bruno, estreante em Jogos, não teme a pressão e se sente preparado para o desafio olímpico. “Primeiro de tudo, ninguém deu para a gente a vaga, nós é que conquistamos. Isso é uma coisa que ninguém pode tirar de mim, foi mérito. Analisando a parte da pressão, 2015 já foi um teste, porque a gente não começou bem nas três primeiras etapas do Circuito e tivemos que lidar com muita pressão. E quando a pressão foi maior, a gente correspondeu bem, a gente se uniu mais. Demos um salto muito grande”.

Suporte
Os oito atletas que representarão o Brasil nos Jogos Rio 2016 recebem a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Foram assinados ainda, entre 2010 e 2013, oito convênios entre o ministério e a CBV, no valor total de R$ 26,7 milhões, para viabilizar o treinamento e a participação em competições internacionais, e contratar profissionais (como treinador, preparador físico, fisioterapeuta, estatístico, nutricionista e psicólogo), entre outras formas de apoio.

Ágatha em ação no evento-teste do Rio. Parceria com Bárbara terminou 2015 na liderança do ranking mundial. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Ágatha em ação no evento-teste do Rio. Parceria com Bárbara terminou 2015 na liderança do ranking mundial. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

“Eles não tinham justificativa pra dizer que não tinham apoio, porque tiveram todo tipo de apoio e eles reverteram isso em resultado. A gente está feliz e esperar concluir todo esse trabalho, esse ciclo, esse planejamento como num filme com final feliz. Acho que é mais do que justo. Estamos no caminho certo”, afirmou Franco Neto.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Seleção Brasileira feminina de futebol é convocada para período de treinos

Rafael Ribeiro/CBFRafael Ribeiro/CBF
O técnico da Seleção Brasileira Feminina de futebol, Vadão, divulgou, nesta segunda-feira (04.01), a primeira convocação de 2016. Foram chamadas para o primeiro período de preparação do ano olímpico as 21 jogadoras que integram a equipe permanente. Os treinamentos serão realizados entre os dias 11 de janeiro e 5 de fevereiro, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).
 
O trabalho servirá como preparo para a disputa da Copa Algarve, em Portugal, que será realizada de 1º a 10 de março.
 
Confira a lista das atletas convocadas:
Goleiras
 
Bárbara
 
Luciana
 
Letícia
 
Laterais
 
Fabiana
 
Tamires
 
Poliana
 
Camila
 
Rilany
 
Zagueiras
 
Tayla
 
Bruna Benites
 
Géssica
 
Mônica
 
Volantes
 
Formiga
 
Beatriz Vaz e Silva
 
Andressa
 
Thaísa
 
Meias
 
Maurine
 
Juliete
 
Atacantes
 
Rafaela Travalão
 
Débora
 
Gabriela Zanotti
 
Fonte: CBF
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CBJ apoia criação de academias de judô em aldeias indígenas no interior de Mato Grosso

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) é uma das entidades envolvidas em um projeto que levará o ensino do judô para aldeias indígenas no interior de Mato Grosso. Foi assinado um convênio entre o governo do Estado e a Associação de Judô Estrela da Serra, representada pelo presidente Dario Togo Schimosako e pelo idealizador do projeto, Wilson Verta, para viabilizar a iniciativa. O medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015, David Moura, esteve presente no evento.

“A gente sabe que os índios estão tendo problemas com drogas e álcool e o judô pode mudar essa situação. Por isso, fiz questão de estar presente e participar. Já fui à aldeia, montamos um tatame, treinei com eles e conversei bastante”, contou o judoca peso pesado de Cuiabá.

A Associação de Judô Estrela da Serra existe há 13 anos com o objetivo de resgatar crianças das ruas por meio do esporte e já atendeu cerca de três mil jovens. Agora, a ideia é expandir o projeto para os índios das aldeias Formoso e Rio Verde, da etnia Paresi, localizadas perto de Tangará da Serra, cidade que fica a cerca de 240 quilômetros de Cuiabá. As aulas serão ministradas por instrutores que conheceram o judô por meio do trabalho social da associação.

“Acredito muito que teremos no futuro um campeão indígena. Assim como Davi Moura, nosso grande ídolo atual, quem sabe nós não teremos um ídolo indígena? Eles são guerreiros por natureza”, disse Verta.

A verba destinada pelo governo será utilizada no pagamento dos instrutores e na aquisição de quimonos para os alunos. Já a CBJ e a Federação de Judô do Mato Grosso cederão os tatames para as academias.

Fonte: CBJ
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Brasil enfrenta Montenegro e Alemanha no mesmo dia, após derrota para campeã olímpica

A seleção brasileira masculina de polo aquático estreou no Torneio 4 Nações nesta 2ª feira, em Dubrovnik, e de cara pegou o time da casa, simplesmente, a Croácia, atual campeã olímpica. No final, vitória croata por 12 a 8, num jogo de três quartos bem equilibrados. A exceção foi o primeiro, no qual os croatas ganharam por 4 a 1. Nas outras parciais: 3-3, Croácia 3-2 e 2-2. O Torneio termina nesta terça feira, em que haverá duas rodadas (manhã e tarde). O Brasil enfrenta Montenegro às 8 horas, e a Alemanha às 14h, no horário de Brasília. 
 
Os gols brasileiros foram de Josip Vrlic (3), Gustavo "Grummy" Guimarães (2), Rudá Franco, Ádria Delgado e Guilherme Gomes. Completam o time brasileiro, Slobodan Soro, Vinícius Antonelli, Jonas Crivella, Bernardo Gomes, Paulo Salemi, Felipe Silva, Danilo Correa, Ives Alonso, Gustavo Coutinho e Bernardo Reis. Para a Croácia marcaram Antonio Petkovic (4), Maro Jokovic (4), Luka Bukic (2) e Ante Vukicevic (2). 
 
No jogo inicial do quadrangular, vitória de Montenegro sobre a Alemanha por 11 a 8 (1-0, 5-5, 2-2 e 3-1), com quatro gols do montenegrino Aleksandar Ivovic. 
 
A equipe brasileira viajou para treinar e participar de jogos na Europa no dia 26 de dezembro, após três dias de descanso após um 'training-camp' no Rio de Janeiro. O grupo está composto por 15 jogadores. O desfalque é Felipe Perrone que precisou voltar ao Brasil pra resolver problemas particulares.
 
A competição na Croácia faz parte da preparação brasileira visando os Jogos Rio 2016. Depois o Brasil viaja para treinar e fazer amistosos na Sérvia.
 
Tabela do Torneio 4 Nações (hora de Brasília)
 
Resultados
Dia 4/01 - 2ª feira
Alemanha 8 x 11 Montenegro / Croácia 12 x 8faz parte Brasil 
 
Próximos Jogos
Dia 5/01 - 3ª feira
8h - Montenegro x Brasil / 9h20 - Croácia x Alemanha / 14h - Alemanha x Brasil / 15h20 - Croácia x Montenegro
 
O polo aquático brasileiro conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Sadia, Speedo e Universidade Estácio de Sá.
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletismo paralímpico planeja entre 11 e 14 ouros no Rio 2016

Marcio Rodrigues/MPIX/CPBMarcio Rodrigues/MPIX/CPB
 
Em se tratando de Jogos Paralímpicos, o Brasil vive uma ascensão contínua no quadro de medalhas nas últimas edições da competição. Até os Jogos de Sydney, em 2000, o país jamais havia se classificado entre os 20 melhores. Depois disso, impulsionados por recursos da Lei Agnelo-Piva, sancionada em 16 de julho de 2001, e beneficiados com outros programas como Bolsa Atleta, Lei de Incentivo ao Esporte, e, mais recentemente, Plano Brasil Medalhas e Bolsa Pódio, os esportes paralímpicos se profissionalizaram e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) aperfeiçoou a estrutura.
 
Com isso, o Brasil saltou do 24º lugar geral em Sydney 2000 para o 7º na classificação dos Jogos de Londres 2012. E muito do sucesso se deve a contribuição do atletismo nas últimas edições dos Jogos Paralímpicos. Para 2016, o desempenho da delegação na capital fluminense será determinante para que o país possa alcançar a meta de terminar as Paralimpíadas no top 5. Para turbinar as chances de pódio, o CPB planeja contar com uma delegação recorde.
 
“Até hoje, nossa maior delegação de atletismo foi na edição de Pequim, em 2008, quando competimos com 42 atletas”, afirmou Ciro Winckler, coordenador técnico de atletismo do CPB. “Em Londres 2012, competimos com 35 atletas. Para os Jogos do Rio, planejamos uma delegação com algo entre 50 e 60 atletas. Será a nossa maior delegação da história no atletismo em Paralimpíadas”, disse.
 
Sem vagas garantidas
Assim como no atletismo olímpico, no atletismo paralímpico o Brasil, por ser país-sede, não é beneficiado com vagas. Quem quiser se classificar tem de atingir o índice exigido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) para cada uma das 29 provas (15 no masculino e 14 no feminino) em disputa nos Jogos Paralímpicos. Vale ressaltar que o número de medalhas em jogo vai além das 29 provas, uma vez que uma mesma prova pode distribuir várias medalhas, devido às diferentes classes que separam os atletas de acordo com suas deficiências.
 
Em função da qualidade dos atletas no país, o CPB vai se deparar com uma situação que hoje já é normal para o atletismo paralímpico em grandes competições internacionais. “No nosso caso, só ter o índice não garante que um atleta irá disputar os Jogos. Como cada país tem uma cota máxima, com certeza vamos ter um número muito maior de atletas no Brasil com índice do que a nossa cota de vagas”, ressaltou.
 
Com isso, o CPB levará em conta não apenas o índice, mas o potencial de pódio de cada um antes de decidir quem defenderá o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio, disputados entre 7 e 18 de setembro. “No Mundial em Doha, no Catar (disputado em outubro), tivemos um número maior de atletas com índice do que tínhamos de vagas. Tivemos que criar um critério que não levava em conta só o índice. O atleta tinha que ter chance real de medalha e para os Jogos Paralímpicos vai ser assim de novo. No Mundial, todos os que foram estavam entre os quatro melhores do mundo”, recordou Ciro Winckler.
 
A data limite para a conquista dos índices é 16 de junho. E, segundo Winckler, o CPB pretende divulgar no dia seguinte o nome de todos os atletas que competirão no atletismo nos Jogos Paralímpicos do Rio.
 
MPIX/CPBMPIX/CPBMetas audaciosas
Para 2016, o CPB planeja dar um novo salto no quadro de medalhas e levar o Brasil ao quinto lugar na classificação geral. E o atletismo terá um papel fundamental para que esse objetivo seja atingido. “Se a gente resgatar historicamente o desempenho do atletismo brasileiro nos Jogos Paralímpicos, vamos ver que ele foi protagonista. Em Atenas 2004, o Brasil ficou na 14ª colocação geral e em 15º na classificação do atletismo. Em 2008, quando o Brasil ficou em 9º lugar em Pequim, o atletismo ficou em 10º. E em Londres 2012, nosso país terminou em sétimo e o atletismo também foi sétimo”, detalhou Winckler.
 
Para ajudar o Brasil a chegar ao top 5, o dirigente já tem em mente quantas medalhas o país precisará faturar no atletismo. “Vamos ter que trabalhar com uma média entre 11 e 14 ouros, sem contar as pratas e bronzes. No total, vamos ter que brigar por algo entre 35 e 40 medalhas”, adiantou.
 
Calendário movimentado
Diferentemente do atletismo olímpico, no qual a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) interfere o mínimo possível no planejamento de treinos e competições dos atletas de elite (que fazem essa programação com treinadores e clubes), no atletismo paralímpico o papel do CPB é mais enfático.
 
“O CPB centraliza as ações para potencializar resultados”, explicou Ciro Winckler. “Primeiro, a gente define o calendário de treinamentos e competições nas quais os atletas vão ter suporte do Comitê Paralímpico, que envia suas equipes multidisciplinares”, continuou. Segundo ele, o planejamento para o primeiro semestre está quase todo fechado.
 
“Na preparação para os Jogos Paralímpicos, vamos trabalhar por áreas. Os fundistas têm as provas específicas e os treinamentos em altitude; os velocistas vão ter os campings de treinamento nos Estados Unidos e competições no Brasil e nos Estados Unidos; e os lançadores vão ter treinos específicos e competições no exterior”, detalhou.
 
Outro ponto importante na preparação será o evento-teste, entre 18 e 21 de maio, organizado pelo CPB. “Vamos ter uns 400 atletas em uma competição de nível internacional”, adiantou Winckler. “Vamos convidar vários estrangeiros e vamos trazer alguns rivais para que nossos atletas possam se preparar da melhor maneira possível. Esse evento-teste será excelente e nos dará um ótimo parâmetro”, encerrou o dirigente.
 
MPIX/CPBMPIX/CPB
 
Retorno do investimento
Dona de seis medalhas em Jogos Paralímpicos, três delas de ouro – nos 200m em Pequim 2008 e nos 100m e 200m em Londres 2012 na classe T11 (para quem tem comprometimento de visão) –, a mineira Terezinha Guilhermina compartilha a confiança de Ciro Winckler e afirma que o atletismo brasileiro fará uma campanha histórica nos Jogos Paralímpicos do Rio.
 
“Eu considero realmente palpável dizer que teremos a melhor participação do Brasil no atletismo”, declarou a velocista. “Hoje, temos mais de 35 atletas entre os três primeiros do mundo e ainda mais uns 20 que estão entre o quarto e quinto lugares e que podem buscar medalhas”, lembrou Terezinha.
 
Para ela, todo o apoio recebido desde os Jogos de Londres 2012 permitiu que o atletismo paralímpico se tornasse ainda mais forte. “Os investimentos do Ministério do Esporte e todo o trabalho que o CPB tem feito nos deu uma base forte. No que depender do atletismo, acredito que temos matéria-prima para conquistar medalhas e ajudar o Brasil a chegar no top 5”.
 
A opinião é a mesma do velocista Yohansson do Nascimento. O alagoano já tem quatro medalhas nos Jogos Paralímpicos no currículo, entre elas um ouro, nos 200m em Londres 2012 na classe T45 (para amputados). Para ele, os pódios conquistados na capital fluminense serão a confirmação de todo o trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos ciclos.
 
“Eu tenho 10 anos no esporte. Iniciei em 2005 e vi esse salto acontecendo em todas as modalidades”, disse o corredor. “Em 2008, em Pequim, já foi um sucesso, e em Londres foi do mesmo jeito. Não vai ser diferente em 2016, principalmente porque é aqui em casa. Estamos fazendo uma festa, preparando tudo, e as medalhas vão ser a cereja do bolo. O atletismo hoje tem excelentes representantes que se eu fosse citar ficaria meia hora só falando nomes. Então, é claro que o atletismo tem condições de atingir a meta de medalhas que o CPB traçou para os Jogos de 2016”, finalizou o velocista.
 
O CAMINHO DO ATLETISMO PARALÍMPICO
 
Vagas 
O Brasil não é beneficiado por ser país-sede. Cada atleta tem de conquistar o índice para sua prova exigido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês)
 
Critério de classificação
Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o número de atletas com índices no Brasil será maior do que o número de vagas que o país terá no atletismo. Assim, haverá um critério interno de classificação, que levará em conta a posição no ranking e a chance de medalha. O CPB espera divulgar a lista final para os Jogos no dia 17 de julho.
 
A estrutura da Seleção 
Por enquanto, os atletas treinam em seus clubes, com seus técnicos. Mas, em breve, a Seleção Brasileira terá à disposição o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O local terá capacidade para receber até 282 atletas simultaneamente e estrutura para treinamentos e competições de 15 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.
 
Resultados em Jogos Olímpicos
O Brasil contabiliza 109 medalhas no atletismo em Jogos Paralímpicos, das quais 32 são de ouro, 47 são de prata e 30 são de bronze.
 
Metas para os Jogos 2016
O objetivo é conquistar entre 35 e 40 medalhas no total. Dessas, entre 11 e 14 ouros.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Confederação prevê três pódios movidos pelas braçadas. Atletas são mais otimistas

Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
Os esportes aquáticos representam uma grande força no cenário esportivo brasileiro. Segundo informações da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), natação, maratona aquática, polo aquático, saltos ornamentais e nado sincronizado contabilizam, juntos, 146 mil federados no país, com presença em todos os estados: 20 mil participam de competições.
 
Existem no Brasil 1.666 agremiações filiadas à CDBA e, nas últimas duas edições olímpicas – Pequim 2008 e Londres 2012 –, a natação respondeu por 12,5% das 32 medalhas conquistadas pelo país. Na China, Cesar Cielo faturou um ouro e um bronze e, na Inglaterra, Thiago Pereira assegurou uma prata e Cielo voltou ao pódio, com um bronze.
 
Agora, na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a CBDA pretende manter a rotina de medalhas na natação e, pela primeira vez, ver um atleta do país subir ao pódio em outra modalidade: a maratona aquática, que estreou na competição em Pequim 2008.
 
A CBDA já tem o planejamento de metas para os Jogos Rio 2016 em cada uma das cinco modalidades. Apenas na natação e na maratona aquática há o objetivo de medalha. As projeções apontam para dois pódios na piscina e um em mar aberto. Além disso, a entidade prevê que dois atletas se classifiquem entre os oito primeiros na maratona aquática e que 21 representantes do país cheguem às finais na natação, com outros nove nas semifinais.
 
“As maratonas e a natação são o carro-chefe”, afirma Ricardo Moura, superintendente executivo da CBDA. O dirigente alerta que será preciso que os atletas estejam prontos para lidar com a pressão e a expectativa de sucesso. “A competitividade tem crescido assustadoramente a cada edição Jogos e é complicado obter medalha. Não podemos queimar etapas. O Brasil vai nadar em casa e a expectativa criada para quem nada em casa é diferente. Ninguém chega a uma medalha (na natação) sem passar pela eliminatória, pela semifinal e pela final. Vai ser preciso lidar com essa pressão a cada etapa”, adianta.
 
Além disso, o horário das finais pode ser outro complicador. “Vamos ter um horário da natação bem diferente. Ninguém nadou nesse horário, das 22h para as finais”, lembra o dirigente. “É preciso que o povo brasileiro tenha noção de que as medalhas não virão facilmente. Estar em uma final já é uma posição muito interessante. O sarrafo que foi colocado pelo COB, que é estar entre os 10 primeiros colocados, não vai ser algo fácil de ser atingido”, conclui.
 
Os esportes aquáticos representam uma grande força no cenário esportivo brasileiro. Segundo informações da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), natação, maratona aquática, polo aquático, saltos ornamentais e nado sincronizado contabilizam, juntos, 146 mil federados no país, com presença em todos os estados: 20 mil participam de competições.
 
Existem no Brasil 1.666 agremiações filiadas à CDBA e, nas últimas duas edições olímpicas – Pequim 2008 e Londres 2012 –, a natação respondeu por 12,5% das 32 medalhas conquistadas pelo país. Na China, Cesar Cielo faturou um ouro e um bronze e, na Inglaterra, Thiago Pereira assegurou uma prata e Cielo voltou ao pódio, com um bronze.
 
Agora, na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a CBDA pretende manter a rotina de medalhas na natação e, pela primeira vez, ver um atleta do país subir ao pódio em outra modalidade: a maratona aquática, que estreou na competição em Pequim 2008.
 
A CBDA já tem o planejamento de metas para os Jogos Rio 2016 em cada uma das cinco modalidades. Apenas na natação e na maratona aquática há o objetivo de medalha. As projeções apontam para dois pódios na piscina e um em mar aberto. Além disso, a entidade prevê que dois atletas se classifiquem entre os oito primeiros na maratona aquática e que 21 representantes do país cheguem às finais na natação, com outros nove nas semifinais.
 
“As maratonas e a natação são o carro-chefe”, afirma Ricardo Moura, superintendente executivo da CBDA. O dirigente alerta que será preciso que os atletas estejam prontos para lidar com a pressão e a expectativa de sucesso. “A competitividade tem crescido assustadoramente a cada edição Jogos e é complicado obter medalha. Não podemos queimar etapas. O Brasil vai nadar em casa e a expectativa criada para quem nada em casa é diferente. Ninguém chega a uma medalha (na natação) sem passar pela eliminatória, pela semifinal e pela final. Vai ser preciso lidar com essa pressão a cada etapa”, adianta.
 
Além disso, o horário das finais pode ser outro complicador. “Vamos ter um horário da natação bem diferente. Ninguém nadou nesse horário, das 22h para as finais”, lembra o dirigente. “É preciso que o povo brasileiro tenha noção de que as medalhas não virão facilmente. Estar em uma final já é uma posição muito interessante. O sarrafo que foi colocado pelo COB, que é estar entre os 10 primeiros colocados, não vai ser algo fácil de ser atingido”, conclui.
 
Satiro Sodré/SSPressSatiro Sodré/SSPress
Nas piscinas
Assim com o ocorre no atletismo, na natação o Brasil não é beneficiado pelo fato de ser o país-sede. Quem quiser disputar os Jogos Olímpicos deve conquistar o índice para cada prova estabelecido pela Federação Internacional de Natação (FINA).
 
Mas só ter o índice não basta. Como cada país só pode enviar dois atletas por prova (no caso das disputas individuais), obter os índices com os melhores tempos torna-se fundamental para os casos em que mais de dois nadadores conquistem a marca exigida pela FINA.
 
O início dessa corrida pela classificação para os Jogos Olímpicos foi dado em dezembro, no Campeonato Brasileiro Sênior e o Torneio Open, disputado em Palhoça (SC). A competição marcou a primeira seletiva da natação brasileira para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Disputado na piscina da Unisul, o evento terminou com 25 atletas tendo conquistado o índice para defender o Brasil em 17 provas no Rio de Janeiro (veja lista abaixo). Para quem ainda não obteve o índice – como é o caso do campeão olímpico Cesar Cielo – resta mais uma chance de classificação: o Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro, em abril.
 
Por enquanto, em quatro provas – 50m livre masculino, 100m livre masculino, 100m borboleta masculino e 100m peito masculino – mais de dois atletas conquistaram o índice. Assim, a disputa promete ser acirrada.
Além disso, o Brasil disputará as provas do revezamento, para os quais já está confirmado para quatro das seis competições: 4 x 100m livre no masculino e feminino; 4 x 100m medley masculino e 4 x 200m livre feminino. Para essas provas não é preciso ter índice e a escolha dos atletas será feita pela CBDA.
 
Otimismo
Para os Jogos de Londres 2012, o Brasil competiu na natação com 19 atletas (15 homens e 4 mulheres). Agora, a CBDA espera uma delegação recorde para defender o país em casa.
 
Aos 28 anos, o mineiro Nicolas Oliveira sonha com sua terceira participação em Jogos Olímpicos – competiu em Pequim 2008 e em Londres 2012 – e já deu um belo passo rumo a isso na seletiva de Palhoça. Ele conquistou o índice para os 100m e 200m livres e em ambas as provas cravou o melhor tempo.
 
Apesar disso, ele não se sente ainda tranquilo e diz que seguirá treinando forte para a próxima seletiva, pois sabe que só depois do Maria Lenk é que o grupo será fechado. “O objetivo é continuar treinando forte. Pelo fato de serem duas seletivas sabemos que nada está decidido, mas fico feliz de saber que o primeiro passo foi dado”, diz o nadador, que embarcou para os Estados Unidos em 28 de dezembro, onde passará uma temporada aperfeiçoando os treinamentos.
 
“Vou fazer um pouco da minha preparação na Califórnia e devo ficar lá por um mês e meio a dois meses. Depois, volto ao Brasil para retomar a preparação para o Maria Lenk”, detalha. “Devo participar de algum Grand Prix nos Estados Unidos e fazer competições pequenas para ganhar ritmo. O objetivo principal em curto prazo é o Maria Lenk”.
 
Para o nadador, a meta da CBDA de duas medalhas da natação brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio é modesta. Ele confia em uma campanha histórica. “Eu acho que duas medalhas é uma perspectiva mínima. A natação do Brasil deu uma evoluída grande e vejo hoje pelo menos dois revezamentos com chances de medalhas e pelo menos uns quatro ou cinco atletas com chances nas provas individuais. Estou confiante de que vamos fazer a melhor campanha da natação brasileira nos Jogos”, acredita Nicolas.
A opinião é compartilhada pela pernambucana Joanna Maranhão. “Acho que pensar em duas medalhas é um bom começo, mas acredito que a Seleção possa mais. Mas é legal essa ideia de trabalhar com o pé no chão”, avalia.
 
Em Palhoça, a nadadora, de 28 anos, conquistou o índice nos 200m e 400m medley e, com isso, está prestes a disputar a quarta edição de Jogos Olímpicos – esteve em Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012.
 
Joanna foi a única nadadora a conquistar a marca nas duas provas para as quais obteve índice e, por isso, acredita que está em situação confortável. “Minha preparação para o Maria Lenk não vai ser mais naquela obrigatoriedade de estar 100% para conquistar os índices. Já estou me preparando para os Jogos Olímpicos. Pode ser que outra menina venha a fazer os índices para as minhas provas, mas não acredito que isso possa acontecer com marcas abaixo das minhas. Para essas duas provas, acho que com as marcas de Palhoça já garanti vaga. Agora, vou buscar o índice nos 200m borboleta e nos 800m livre e tentar uma vaga no revezamento 4 x 200m livre”.
 
Satiro Sodre/SSPressSatiro Sodre/SSPress
 
Joanna retoma nesta segunda-feira, dia 4, aos treinos. “A periodização é toda com meu técnico, André Ferreira, que trabalha com um grupo de 10 atletas no meu clube, o Pinheiros”, explica Joanna. “Como esse grupo é heterogêneo, o André direciona cada um para suas especialidades. Ainda não tenho confirmação da CBDA sobre as ações que vão ser feitas. Estamos aguardando a programação, mas seja como for pretendo nadar fora do Brasil para ganhar competitividade. Quero fazer de duas a três competições fora até os Jogos Olímpicos, mas vai depender de orçamento da CBDA”, diz a nadadora.
 
Na natação, cada atleta desenvolve seu planejamento de treinos, junto com os técnicos e os clubes. Esses planos são analisados pela equipe técnica da CBDA e depois disso os calendários são fechados. Esse processo de análise está em curso.
 
Atletas com índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016
50m livre masculino – Índice: 22s27
» Bruno Fratus – 21s50
» Ítalo Duarte – 22s08
» Marcelo Chierighini – 22s17
» Matheus Santana – 22s17
» Henrique Martins – 22s25
 
50m livre feminino – Índice 25s28
» Etiene Medeiros – 24s71
» Graciele Herrmann – 24s92
 
100m livre masculino – Índice 48s99
» Nicolas Oliveira – 48s41
» Matheus Santana – 48s71
» Marcelo Chierighini – 48s72
» Alan Vitória – 48s96
 
100m livre feminino – Índice 54s43
» Etiene Medeiros – 54s26
 
200m livre masculino - Índice 1min47s97
» Nicolas Oliveira – 1min47s09
» João de Lucca – 1min47s81
 
200m livre feminino – Índice 1min58s96
» Manuella Lyrio – 1min58s43
 
400m livre masculino – Índice 3min50s44
» Luiz Altmir Melo – 3min50s32
 
100m borboleta masculino – Índice 52s36
» Henrique Martins – 52s14
» Marcos Macedo – 52s17
» Nicholas Santos – 52s31
 
200m borboleta masculino – Índice 1min56s97
» Leonardo de Deus – 1min56s14
 
100m costas masculino – Índice 54s36
» Guilherme Guido – 53s09
 
200m costas masculino – Índice 1min58s22
» Leonardo de Deus – 1min57s43
 
100m peito masculino – Índice 1min00s57
» Felipe França – 59s56
» João Gomes Junior – 1min00s00
» Felipe Lima – 1min00s09
» Pedro Cardona – 1min00s14
 
200m peito masculino – Índice 2min11s66
» Thiago Simon – 2min11s29
 
200m medley masculino – Índice 2min00s28
» Henrique Rodrigues – 1min58s26
» Thiago Pereira – 1min58s32
 
200m medley feminino – Índice 2min14s26
» Joanna Maranhão – 2min14s04
 
400m medley feminino – Índice 4min43s46
» Joanna Maranhão – 4min40s78
 
400m medley masculino – Índice 4min16s71
» Brandonn Almeida – 4min14s07
 
O CAMINHO DA NATAÇÃO
 
Vagas 
Na natação, o Brasil não é beneficiado com vagas pelo fato de ser o país-sede. Para competir, os atletas devem conquistar o índice olímpico da prova exigido pela Federação Internacional de Natação (FINA).
 
Torneios classificatórios
Até o fechamento da equipe olímpica, os atletas terão disputados duas seletivas nacionais. A primeira já foi realizada, em dezembro, em Palhoça (SC), e 25 atletas conseguiram índices para 17 provas. A segunda e última seletiva será disputada daqui a quatro meses, no Troféu Maria Lenk, de 15 a 20 de abril
 
A estrutura da Seleção 
Os atletas da Seleção Brasileira treinam em seus clubes ou fora do país, com planejamentos e competições aprovados pela CBDA. Não há um CT específico no país para a equipe nacional.
 
Histórico olímpico
A natação brasileira já conquistou 13 medalhas: um ouro, quatro pratas e oito bronzes.
 
Metas para a Rio 2016
A CBDA tem como objetivo conquistar duas medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio.
 
O CAMINHO DA MARATONA AQUÁTICA
 
Vagas 
A equipe do Brasil para os Jogos Olímpicos já está fechada, com Ana Marcela Cunha, Poliana Okimoto e Allan do Carmo.
 
A estrutura da Seleção
Os atletas da Seleção Brasileira treinam separadamente, com planejamentos de treinos e competições aprovados pela CBDA. Não há um CT específico.
 
Histórico olímpico
O Brasil nunca conquistou uma medalha na modalidade. Em Pequim 2008, Ana Marcela Cunha terminou em quinto e esse é, até hoje, o melhor resultado de um atleta do Brasil na prova.
 
Metas para os Jogos Rio 2016
A CBDA tem como objetivo conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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As prioridades e os desafios na reta final da preparação brasileira

A chegada de 2016 marca, para o Brasil, a reta final de uma saga que teve início formal e simbólico em outubro de 2009, quando o país conquistou o direito de receber os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul. Com a meta no horizonte de ficar entre os dez melhores em número de medalhas (no cenário olímpico) e entre os cinco no quadro geral paralímpico, atletas, técnicos e dirigentes ajustam a intensidade e o ritmo de treinos, definem cronogramas e projetam expectativas para cumprirem suas missões.

O portal brasil2016.gov.br apresenta, a partir desta segunda-feira (4.01), uma série de reportagens especiais que detalha como cada uma das 42 modalidades olímpicas e 23 paralímpicas vão encarar este primeiro semestre, com ênfase nas vagas já asseguradas, nos atletas garantidos, no calendário dos próximos meses, nos investimentos realizados em equipamentos e nas metas de cada modalidade. Dezenas de atletas, técnicos e dirigentes foram ouvidos.

Palcos encaminhados
Segundo informações divulgadas pela prefeitura do Rio de Janeiro em dezembro de 2015, 95% das obras do Parque Olímpico da Barra estão concluídas. Levando em conta também as instalações no Complexo de Deodoro, seis estruturas já foram finalizadas e outras oito superaram os 90% de execução. A mais recente a alcançar este patamar foi o Centro de Tênis, que recebeu o primeiro evento-teste do Parque Olímpico.

As seis instalações com estruturas finalizadas são a Arena do Futuro (handebol e goalball), Centro Internacional de Transmissão (IBC), Campo de Golfe, Pista de Mountain Bike, Pista de BMX e Circuito de Canoagem Slalom.

Outras oito obras atingiram 90% ou mais de conclusão. São os casos, das Arenas Cariocas 1 (96%), 2 (97%) e 3 (98%). O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos chegou a 96%, enquanto o Centro Principal de Mídia atingiu 92%. A Vila dos Atletas, também na Barra da Tijuca, está bem próxima da conclusão, com 97% das intervenções finalizadas. O velódromo está 76% finalizado e a Arena da Juventude, em Deodoro, 75%. O Hotel de mídia tem 88% dos trabalhos feitos.

Nacionalização do legado
No plano dos investimentos, o governo federal tem atuado, desde 2009, para que o legado olímpico contemple todos os estados e o Distrito Federal. Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas.

Somente em infraestrutura física são mais de R$ 3 bilhões. Recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, 255 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficiais de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além da reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Rede de proteção
A eleição promovida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) na Dinamarca, em 2009, marcou o início de uma nova fase da administração esportiva no Brasil. Ser país-sede motivou o governo federal a adotar uma série de políticas no setor que se somaram à Lei Pelé, sancionada em 1998; à Lei Agnelo/Piva, de 2001; à Bolsa Atleta, de 2005; e à Lei de Incentivo ao Esporte, de 2006.

Trinta e dois dias após o término dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres, em 2012, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Brasil Medalhas. Assim, o ciclo olímpico atual, iniciado em 2013, teve um adicional de R$ 1 bilhão para investimentos.

O passo seguinte foi a implantação da Bolsa Pódio, nova categoria da Bolsa Atleta, que garante benefícios entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais e que se tornaram fundamentais para que os atletas pudessem contar com estrutura ainda mais profissional na preparação.

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleções de base Femininas iniciam o ano com forte preparação e novas comissões técnicas

As categorias de base das Seleções Femininas de Handebol têm um grande desafio em 2016. Tanto a Júnior quanto a Juvenil disputam os respectivos Mundiais nos meses de julho e agosto, e antes disso participam dos Pan-Americanos da modalidade. Todo o trabalho vai exigir muita dedicação de atletas e das comissões técnicas que foram renovadas para os próximos compromissos. A partir de agora, a Júnior será comandada pelo cubano Daniel Suarez, campeão mundial com a Seleção Universitária em 2014. Já a Juvenil ficará a cargo de Cristiano Rocha, que já integrava as comissões técnicas do Brasil e é treinador também do Clube Português do Recife/AESO (PE).
 
As duas equipes se reúnem já a partir do dia 13 de janeiro no SESI, em Blumenau (SC), onde ficam até o dia 23. A primeira a entrar em quadra em busca de bons resultados é a Júnior, com o Pan-Americano disputado em Foz do Iguaçu (PR) de 18 a 28 de março. O Mundial da categoria será de 3 a 17 de julho na Rússia. 
 
"Estou muito feliz por ter recebido esse convite da Confederação Brasileira", disse Cubano, como é conhecido Daniel Suarez. O treinador destaca a importância das atividades com a Seleção Júnior, já que é a categoria de entrada para a equipe principal. "É um processo natural levar jogadoras da Seleção Júnior para a Adulta e, com certeza, vamos conseguir ter atletas de qualidade para substituir as que estão agora no time principal. O Brasil é um celeiro de boas jogadoras. Vamos fazer um planejamento para as próximas fases, já que este ano temos dois grandes campeonatos. Estou muito animado e contente por fazer parte desse trabalho", complementou Cubano, que em novembro comandou jovens atletas da Seleção Adulta em um amistoso contra o Paraguai, em Assunção, na ausência do técnico Morten Soubak, que se preparava para o Mundial da Dinamarca.
 
A Seleção Juvenil compete no Pan-Americano de 5 a 13 de abril, no México, e no Mundial de 21 de julho a 3 de agosto, na Eslováquia. O técnico Cristiano Rocha, que já fazia parte da comissão técnica da equipe Júnior, também assume o cargo na Juvenil com uma grande expectativa. "Desde 2011 quando recebi o convite para ser auxiliar técnico da Seleção Júnior, acredito que adquiri uma experiência que pode ser somada ao trabalho que faço no clube desde 2000. Nesse tempo, acumulamos algumas experiências de sucesso e revelamos jogadoras para as Seleções de base e adulta, como Samira Rocha, Deborah Hannah e Juliana Malta, que saíram de Recife. Agora, mais recentemente, temos a Renata Arruda que tem figurado em algumas convocações já na adulta. Recebi o convite com muita alegria. Estar na Seleção Brasileira, independente da categoria, concretiza uma etapa da minha vida profissional. Como técnico, acredito que posso colaborar ainda mais com o processo", pontuou. 
 
Por atuar também no clube pernambucano há muitos anos, Cristiano tem um bom conhecimento das atletas com idade para integrar a categoria juvenil, o que deve ajudar no trabalho com a Seleção. "Alguns pontos que serão muito importantes é que conhecemos e acompanhamos muito os campeonatos dessas categorias menores. Tenho participado e acompanhado Mundiais e Pan-Americanos nessa categoria. Continuo sendo técnico das categorias Juvenil e Júnior no meu clube, então conheço muito bem as atletas dessa faixa etária no País. Acho que isso será um ponto favorável para mim na escolha das jogadoras que irão compor a Seleção. Só consigo analisar de forma positiva e otimista essa minha nova fase no trabalho das Seleções de base. Espero poder colaborar com todo o processo e ajudar as jovens a daqui um tempo estar servindo a Seleção principal do Brasil. Estou bem otimista com o que vem por aí nos próximos meses", finalizou.  
 
Seleção Júnior Feminina
Goleiras - Alice Fernandes da Silva (EC Pinheiros-SP), Flávia Lima Gabina (Coper/Unipar/Umuarama-PR) e Maitê de Lima Dias (Apahand/UCS/Caxias-RS).
 
Armadoras - Bruna de Paula (Instituto Buzzo Sport/São José dos Campos-SP), Juliana Borges Lima (Apahand/UCS/Caxias-RS), Mariane Cristina Oliveira Fernandes (Metodista/São Bernardo-SP) e Thalita Kelly Nery Saraiva (Associação Campineira de Handebol-SP). 
 
Centrais - Daniele Silva de Santana (Clube Português/AESO-PE), Gabriela Romero Moraes (EC Pinheiros-SP) e Talita Alves Carneiro (AAU-Concórdia-SC).
 
Pontas - Aline Mayumi Koeke Bedinarski (Associação Brasileira 'A Hebraica'-SP), Ana Cláudia Bolzan e Silva (AAU-Concórdia-SC), Ana Luiza Aguiar Camêlo Borba (AAU-Concórdia-SC), Fernanda Malaquias do Nascimento (Clube Português/AESO-PE) e Nicole Luz Damascena (EC Pinheiros-SP). 
 
Pivôs - Camila Vitória Moraes Gominho Maia (Clube Português/AESO-PE), Jamily Cristina Martins Silva (PM de Matias Barbosa-MT) e Jéssica Louise de Sousa Suzano Costa (Vasco/FAB-RJ).
 
Comissão técnica
Técnico: Daniel Suarez
Auxiliar técnico: Isaias Gomes de Oliveria
Supervisora: Cláudia Monteiro do Nascimento
Preparador físico: Fausto José Steinwandter
Fisioterapeuta: Eduardo Ruhling da Silva
 
Seleção Juvenil Feminina
 
Goleiras - Geandra Leôncio de Souza (ACES-ES), Jéssica Gomes Antunes (Sport Club Corinthians Paulista-SP), Nathália Wünsch (AD Balcan/FMEBC-SC) e Renata Laís de Arruda (Clube Português /AESO-PE). 
 
Armadoras - Amanda Caroline Mittelstadt Stein (Colégio Santa Catarina Novo Hamburgo-RS), Gabriela Causson Bitolo (EC Pinheiros-SP), Giulia de Pieri Santos (Metodista/São Bernardo-SP), Iasmim dos Santos Albuquerque (Clube Português/AESO-PE), Larissa Fernanda Nascimento (PM de Matias Barbosa-MG), Mariana Rodrigues Lemos (EC Pinheiros-SP) e Thalyta Vitória Cardoso Almeida (Colégio Santa Catarina Novo Hamburgo-RS). 
 
Centrais - Gabriela Longarço Mendes (EC Pinheiros-SP), Kadija Casemiro de Oliveira (EC Pinheiros-SP) e Mariah Leite de Oliveira (Clube Português/AESO-PE).     
 
Pontas - Abyda Rafaela Ferreira de Jesus (Campo Verde Handebol Clube-MT), Andressa Johann Widthauper (Colégio Santa Catarina Novo Hamburgo-RS), Handara Vitória Fernandes Walter (Clube Português/AESO-PE), Jamily Beatriz Nascimento Félix (Clube Português/AESO-PE), Maria Eduarda dos Santos (EC Pinheiros-SP) e Wendy Stephany Victor da Silva (Grêmio CIEF-PB).
 
Pivôs - Ana Carolina Pereira (Vila Olímpica/Greip da Penha/MC/Smel-RJ), Bruna Nascimento Baptista (Colégio Eduardo Gomes-SP), Paloma Pereira da Silva (Metodista/São Bernardo-SP) e Rafaela Mendes Faure (EC Pinheiros-SP).
 
Comissão técnica
Técnico: Cristiano Rocha
Supervisor: Álvaro Francisco Herdeiro
Auxiliar técnico: Ruy Gonçalves Sanches
Treinador de goleiras: Danilo Gagliardi Júnior
Preparadora física: Camila Dionísio Ferraz
Fisioterapeuta: Vanessa Soares Cittadini
 
Fonte: CBHb
Ascom - Ministério do Esporte
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Título mundial de Bruna Takahashi reforça filosofia de São Caetano, celeiro de campeões

DivulgaçãoDivulgação
A cidade de São Caetano do Sul, em São Paulo, se consolidou, nos últimos anos, como um dos grandes celeiros de talentos do tênis de mesa nacional. Com equipe qualificada, material de ponta e uma filosofia de trabalho pensada para motivar os atletas dos mais diferentes níveis, o trabalho reluziu em 2015, com o título mundial infantil de Bruna Takahashi.
 
“Um dos motivos do sucesso é o investimento na comissão técnica composta por mim, Nelson Kuzuoka, Hideo Yamamoto e Lincon Yasuda, todos trabalhando com o objetivo de alcançar o alto nível internacional. Usamos a estratégia de colocar no mesmo local e horário atletas adultos de alto nível com jogadores jovens, com o objetivo de que os adultos sirvam de espelho para os mais novos”, destacou Francisco Arado, mais conhecido como Paco.
 
Atualmente, são muitos os nomes da seleção brasileira, em várias categorias, que passaram pelo centro de treinamento paulista: Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi, Cazuo Matsumoto, Caroline Kumahara, Leticia Nakada e Bruna Takahashi são alguns deles.
 
“Por causa dessa filosofia, São Caetano do Sul ganhou por seis anos consecutivos o Troféu Eficiência do Campeonato Brasileiro, sendo o melhor clube do Brasil. A CBTM entra investindo nos melhores jogadores e também na evolução do técnico, pois somos nós que vamos trabalhar no dia a dia para o desenvolvimento e evolução deles”, apontou Hideo, ex-jogador e atual técnico.  
 
Mas até atingir a elite do país dentre clubes, já se passaram 11 anos de muito trabalho. Nelson Kuzuoka, um dos membros da comissão técnica, lembra do início e fala com orgulho do atual panorama.
 
“Tudo começou em 2004. Éramos eu, Paco e Hideo, com a ideia de fazer um tênis de mesa visando o alto rendimento. Hoje temos um grupo que treina três horas de manhã, faz academia, se junta a outro grupo que treina mais três horas no período da tarde e alguns ainda treinam de noite em outros lugares. É um total de 30 atletas”, enumerou.
 
Kazu, como é conhecido Nelson no meio, foi quem esteve presente em um dos maiores feitos do tênis de mesa brasileiro e de São Caetano: o título do Desafio Mundial de Cadetes, conquistado por Bruna Takahashi no início de dezembro.
 
“Estar com a Bruna no Mundial foi um privilégio. Sabíamos da importância desse título, mas pensamos nisso só depois que acabou a final. Antes pensamos somente jogo a jogo, adversária por adversária, até chegar ao título inédito. Pra mim e com certeza para toda a equipe técnica foi um sonho realizado”, declarou, antes de dar uma exemplo do tamanho da emoção.
 
“Lembro que, logo depois da final, eu estava com a adrenalina em alta e tremia durante horas. Pra falar a verdade, naquela noite eu nem consegui dormir”, completou.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
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Conceição Oliveira conquista o tetra do Ranking CAIXA CBAt de Corredores

Daniel Ramalho/AdorafotoDaniel Ramalho/AdorafotoA piauiense Conceição de Maria Oliveira comemorou a conquista do quarto título do Ranking CAIXA CBAt de Corredores da carreira, mesmo sem ter participado da tradicional São Silvestre no dia 31 de dezembro. Com 27 pontos de vantagem após a disputa da Maratona Caixa da Bahia, no dia 20 de dezembro, em Salvador, ela antecipou as férias e assistiu a prova paulistana pela TV na cidade de Campo Largo, no Piauí, junto de familiares.
 
A única adversária que poderia alcançá-la na classificação era a maranhense Maria Regina Santos Seguins, que precisava ser a brasileira mais bem colocada na São Silvestre. Maria Regina, porém, optou também por não participar da prova.
 
"Estou extremamente feliz com o título, mas depois de correr na Bahia estava no meu limite. Disputei 20 das 26 provas do Ranking", lembrou a atleta de 40 anos, que liderou a competição desde a quarta etapa, em maio. "Minha missão foi completamente cumprida", completou.
 
Conceição de Maria Oliveira, nascida na cidade de Piripiri e que defende o ASSEM, de São José dos Campos (SP), já havia sido campeã nacional de corridas de rua nas temporadas de 2005, 2008 e 2011. Com o título, ela assegurou um prêmio de R$ 10 mil.
 
No masculino, o pernambucano Wellington Bezerra da Silva (Cruzeiro-MG) já havia assegurado o título por antecipação do Ranking. Foi a primeira vez que o corredor conquistou a competição.
 
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) deve anunciar ainda esta semana os 10 atletas mais bem colocados na classificação final no Ranking no masculino e no feminino. Eles assegurarão participação no Programa Nacional CAIXA de Apoio a Corredores de Elite de 2016.
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Confira entrevista do ministro George Hilton ao jornal francês Le Figaro

O Brasil espera a presença de atletas russos nos Jogos do Rio, Le Figaro 29/12/15

A sete meses dos Jogos Olímpicos, George Hilton, o ministro do Esporte brasileiro, avalia os temas quentes para o Figaro

Martin Couturié

Le Figaro - A sete meses da cerimônia de abertura, como estão os Jogos Olímpicos do Rio?

George Hilton - Nós temos um plano de ação que tem correspondido a tudo o que foi planejado. Neste momento, de 70% a 90% dos trabalhos já foram realizados. Há obras concluídas antes mesmo da data prevista.

Le Figaro - Há críticas quanto à poluição das águas da Baía de Guanabara, onde serão realizadas as provas de vela. O que vocês estão fazendo?

George Hilton - O Governo do Estado do Rio de Janeiro vem tomando medidas para resolver o problema. Foram instaladas ecobarreiras para evitar a passagem de lixo, por exemplo. Quando o Rio ganhou o direito de sediar os Jogos, a água estava poluída a um nível de 80%. Hoje, conseguimos superar o índice de 50% de tratamento das águas que chegam à Baía de Guanabara. O objetivo é chegar aos 80% nos locais onde serão disputadas as regatas, mas esse trabalho continuará sendo realizado após as Olimpíadas.

Le Figaro - Ao pensar nos Jogos Olímpicos, o senhor dorme bem à noite?

George Hilton - Eu durmo muito bem e sonho todas as noites com medalhas olímpicas. Nossa meta é ficar entre os top 10 na classificação por medalhas dos Jogos Olímpicos e entre os cinco melhores nos Jogos Paralímpicos. Desejamos o ouro em esportes coletivos, como o futebol e o vôlei, mas também na natação, lutas, tiro com arco, canoagem...

Le Figaro - Antes da Copa do Mundo, numerosas críticas foram feitas pela população brasileira. Como está a situação antes dos Jogos Olímpicos?

George Hilton - O clima é diferente daquele que precedeu a Copa do Mundo. Agora a população brasileira se dá conta de que podemos organizar grandes eventos corretamente. De 2007 até agora, organizamos os Jogos Pan-Americanos, os Jogos Mundiais Militares, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, e tudo foi realizado com sucesso.

Le Figaro - Qual a importância dos Jogos Olímpicos para o Brasil?

George Hilton - Eles são importantes pelo legado que o Brasil deseja deixar com sua realização e para reforçar o turismo e os intercâmbios comerciais. Haverá 205 países envolvidos nas Olimpíadas. Já há negócios sendo feitos graças aos Jogos. E o legado será para o Brasil inteiro, pela construção de infraestruturas, de transporte, de estádios, de centros de excelência e de iniciação esportiva que vão permitir a prática do esporte para os jovens.

Le Figaro - Dick Pound, ex-presidente da Agência Mundial Antidoping, disse que os Jogos Olímpicos de Londres tinham sido "sabotados" pelo doping. O senhor se preocupa com o Rio?

George Hilton - Estive recentemente no Canadá, na sede da Agência Mundial Antidoping. E nosso laboratório foi oficialmente reconhecido e reacreditado. É apenas o terceiro no Hemisfério Sul e o primeiro na América do Sul. Os atletas brasileiros são atualmente controlados sem aviso prévio, uma maneira de demonstrar que o Brasil será rigoroso na luta antidoping. Não toleraremos casos de dopagem. Assumimos o compromisso de realizar os Jogos mais limpos da história.

Le Figaro - Qual o orçamento consagrado à luta antidoping para os Jogos do Rio e quantos controles serão feitos?

George Hilton - O Ministério do Esporte terá investido 159,3 milhões de reais (38,6 milhões de euros) nos equipamentos e ações operacionais do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD). Entre 2015 e 2016, 5.500 controles terão sido realizados no Brasil, sem contar aqueles que serão feitos durantes os Jogos, de iniciativa do COI.

Le Figaro - Após o escândalo de doping na Rússia, o senhor defende a ausência dos atletas russos no Jogos do Rio?

George Hilton - Eu espero que os atletas russos estejam presentes no Rio. A Rússia é um país importante no esporte. Sua ausência seria uma verdadeira perda. Seremos rigorosos na luta antidoping com a Rússia e também com todos os demais países, os atletas do mundo inteiro. Apoiamos todas as investigações e punições contra o doping decididas pela Agência Mundial Antidoping e pelo Comitê Olímpico Internacional. Nós queremos a vitória do esporte limpo.

Le Figaro - O Brasil vai apoiar a candidatura de Paris para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024?

George Hilton - Encontrei-me recentemente com Thierry Braillard (ministro do Esporte da França) e disse-lhe que o Brasil via com grande simpatia a candidatura de Paris. A relação entre os nossos dois países é forte. E estou certo de que a França reúne todas as condições para ter êxito na realização de grandes Jogos.

Governo Federal paga parcelas da Bolsa Atleta

O Ministério do Esporte realizou nesta quarta-feira (30.12) o pagamento de duas parcelas do Programa Bolsa Atleta para beneficiados das modalidades olímpicas e paralímpicas (categorias Estudantil, de Base, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico).

São 6.010 atletas que tiveram o valor depositado em sua conta pessoal na Caixa, totalizando R$ 13,9 milhões. Dessa forma, entre setembro e dezembro, os bolsistas receberam sete parcelas do exercício 2015. Também foi autorizado pagamento para 183 bolsistas de mais uma parcela da Bolsa Pódio, que é depositada mensalmente, totalizando R$ 1,9 milhão.

 

Ascom - Ministério do Esporte

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Saiba como serão e quem fará os exames antidoping nos Jogos Rio 2016

Os exames antidoping dos Jogos de 2016 e de todas as competições da temporada serão guiados por uma atualizada lista de substâncias proibidas, elaborada pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e que entra em vigor no dia 1º de janeiro. A versão em português, tradução da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), órgão vinculado ao Ministério do Esporte, também já está disponível para consulta. Que remédios um atleta pode tomar? Quais são proibidos? Existem alimentos que não podem ser consumidos? As respostas estão nos documentos.

Exames antidoping têm sido realizados nos eventos-teste dos Jogos Rio 2016 e também serão aplicados nas competições olímpicas e paralímpicas. O trabalho é de responsabilidade da ABCD, em parceria com o Comitê Rio 2016. "Nos Jogos, nós forneceremos a estrutura. A ABCD entra com o pessoal", explica Eduardo De Rose, gerente geral dos Serviços de Controle de Doping dos Jogos Rio 2016. "Vamos fazer aproximadamente 5.500 controles de doping durante os Jogos", calcula.

A princípio, segundo o gerente, mais da metade da equipe que vai trabalhar no Rio 2016 virá do exterior. O procedimento, acrescenta ele, é normal por causa do porte da operação dos Jogos Olímpicos, maior do que a de qualquer outro evento esportivo. "Vai vir gente da Europa, Américas, Ásia, África e Oceania para trabalhar ao lado dos brasileiros", conta De Rose. Os procedimentos seguem as recomendações da Wada, que padronizou as regras para análise em todo o planeta.

Regras
É considerado um caso de doping quando um atleta compete utilizando substâncias ou métodos proibidos - em geral, para melhora do desempenho. Todos os atletas podem ser submetido ao exame. Usain Bolt, Michael Phelps ou um atleta do país com a mais modesta tradição olímpica podem ser chamados a qualquer momento para coleta de amostras, que podem ser de sangue ou urina. Eles têm a obrigação de atender à convocação, ou ficam sujeitos a severas punições, seja suspensão de participação em competições ou a anulação de resultados em eventos já realizados.

Quanto mais bem-sucedido o atleta, mais analisado ele será. A Wada tem uma lista de destaques do esporte mundial que são monitorados de perto e podem ser submetidos a exames surpresa. Eles precisam comunicar regularmente à entidade máxima de controle de dopagem onde estarão.

Para garantir que todos sejam avaliados da mesma forma e que as amostras não corram risco de contaminação, a Wada estabeleceu um método de trabalho chamado cadeia de custódia, com regras a serem observadas por atletas, escoltas, agentes de controle de doping. Se os atletas têm obrigação de realizar os exames sempre que solicitados, os oficiais de doping e técnicos precisam colher, transportar e analisar amostras de forma adequada - ou o resultado pode ser anulado, e fiscais e laboratórios, punidos.

Como funciona
A análise em competição começa quando o atleta é notificado pelo oficial de escolta de que ele foi escolhido para participar do exame antidoping. A partir daí o oficial não pode mais perder o analisado de vista até que ele entre na área de coleta de amostras – muitas vezes o oficial acompanha o escolhido em cerimônias de premiação, entrevistas ou outros compromissos pós-competição. O procedimento pode ser maçante: podem se passar horas até que o corpo consiga produzir uma amostra de urina.

Quando o atleta chega à área da coleta de amostras, ele deve preencher um formulário e fornecer seu sangue ou urina para análise. No caso do sangue, ele é retirado com a seringa e colocado em dois frascos. No caso da urina, o analisado vai até o sanitário. Ele tem de urinar na frente de um fiscal (do mesmo sexo) e também encher dois frascos. Os oficiais não tocam nos frascos até que eles sejam fechados pelo atleta. Os recipientes são identificados por código de forma que quem faz a análise no laboratório não sabe a quem pertence a amostra. O material é acondicionado em local protegido e transportado até o laboratório. Um frasco é usado para análise. O outro, guardado para a eventual necessidade de contraprova.

Se o atleta for convocado para fazer o exame em casa, ou no local de treino, o procedimento é praticamente o mesmo. A partir do momento da convocação, o atleta não poderá ficar longe dos olhos da escolta sob nenhuma hipótese. Porém, se ele quiser fazer atividades da sua rotina, como terminar um treino, tomar café da manhã ou assistir TV até que tenha condições de fornecer uma amostra de urina, o oficial deve esperar pacientemente.

As amostras dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos serão analisadas no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), credenciado pela Wada, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O LBCD foi totalmente reformado e recebeu equipamentos de ponta, já sendo um dos importantes legados dos Jogos Rio 2016 para o Brasil.

Teste positivo
Em caso de resultado positivo, a entidade responsável pelo exame é notificada e, então, é conhecida a identidade do atleta flagrado. Ele tem direito à defesa e a pedir o exame da contraprova, que é a análise do conteúdo do segundo recipiente com amostra de urina ou sangue coletado no dia do exame antidoping.

O atleta não pode alegar que se dopou por engano ou que consumiu um alimento contaminado sem saber. Ele é responsável por tudo o que consome. Segundo a ABCD, dizer que não houve intenção, culpa, negligência ou qualquer outra justificativa não elimina a violação das regras antidopagem. No entanto, a prova de que a contaminação não foi proposital pode diminuir a punição.

É raro que uma amostra seja contaminada depois da coleta do exame. Se ficar comprovado que a cadeia de custódia não foi obedecida, o exame pode ser anulado e o atleta, inocentado. Fiscais e laboratórios podem ser punidos.

Substâncias permitidas
Em caso de doenças, o atleta deve tomar cuidado com os medicamentos que toma para não recorrer a substâncias proibidas. A Wada divulga anualmente uma lista do que não é permitido, e os competidores precisam prestar atenção para não utilizar nada que faça parte da lista. Entre as proibições estão também substâncias que não causam melhora no desempenho, como os diuréticos, mas que podem mascarar o uso de algum item proibido.

Se o remédio necessário para um tratamento for proibido, e não existir uma opção substituta que seja liberada pela Wada, o atleta pode solicitar uma Autorização de Uso Terapêutico (AUT). Quando concedida, ela permite ao atleta utilizar um remédio que consta na lista da Wada. Na autorização constarão a dosagem e o número de dias em que o atleta vai usar o remédio.

Fonte: Rio 2016
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Retrospectiva 2015: ações e projetos do Ministério do Esporte

O ano de 2015 será lembrado como a reta final na preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. No campo das políticas esportivas, o ano foi marcado por grandes avanços, como, por exemplo, a divulgação do Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte) e a criação do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) que visa modernizar o futebol nacional.

Os avanços nos preparativos para receber as Olimpíadas de 2016 são os resultados mais visíveis das ações do governo federal para elevar o patamar esportivo brasileiro. Mas, as políticas públicas têm um universo bem mais abrangente que os megaeventos esportivos e incluem investimentos em Centros de Treinamento e de Iniciação Esportiva em diversas modalidades, compras de equipamentos, incentivos a clubes, técnicos e atletas, além do apoio à realização de competições, como o Campeonato Mundial Júnior de Luta Olímpica, na Bahia, campeonatos escolares Sub 17, Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino (CBUFF) e os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.

As iniciativas beneficiam atletas da base ao alto rendimento, contemplam programas de educação por meio do esporte e de lazer para os cidadãos de diversas regiões do país. Além da promoção da saúde e da inclusão social, o objetivo das ações é dar suporte para a formação de novos talentos esportivos e apoio àqueles que já representam o Brasil nos principais campeonatos pelo mundo.

A partir de agora, o Ministério do Esporte apresenta alguns fatos relacionados à área esportiva que marcaram o ano de 2015:

Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte)

O Ministério do Esporte apresentou em 2015 o resultado de uma pesquisa inédita sobre a prática esportiva no país. Os dados apontaram o perfil de praticante de atividade física e esporte nas cinco regiões do Brasil. O estudo revelou, por exemplo, que 45,9% dos brasileiros não praticaram nenhuma atividade física ou esporte.

O trabalho do Diagnóstico Nacional do Esporte envolve quatro pilares: praticantes, infraestrutura, legislação e investimentos.




Avanço na criação do Sistema Nacional do Esporte

Com a proposta de criar uma mudança cultural, em que os investimentos no esporte sejam encarados como uma política de Estado, direito de todos os brasileiros, o ministro George Hilton criou o Grupo de Trabalho que discute as propostas para elaborar o Projeto de Lei de Diretrizes e Bases do Sistema Nacional do Esporte. O documento irá nortear as políticas esportivas do país.

A discussão do Sistema Nacional vai definir as funções dos governos federal, estadual, municipal, das entidades privadas, federações, confederações e clubes para as políticas do setor.

Reativação da Comissão Nacional de Atletas

George Hilton reativou após nove anos a Comissão Nacional de Atletas, ligada ao Conselho Nacional do Esporte (CNE). O velejador medalhista olímpico Lars Grael foi convidado para presidir a Comissão. O grupo formado por 35 integrantes, entre atletas e ex-atletas, é uma espécie de porta-voz dos esportistas com o governo federal.
 
Modernização do futebol

O Ministério do Esporte participou intensamente do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) que elaborou a Medida Provisória (MP) que criou o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut).

A Lei trata do refinanciamento das dívidas das entidades esportivas com a União e prevê uma série de contrapartidas. Ao todo, 111 instituições confirmaram adesão ao programa, sendo 85 clubes de futebol, 20 clubes sociais e seis federações.

O texto, enviado ao Congresso Nacional, foi elaborado por Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) criado pela Presidência da República para discutir a Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes de futebol. Foram consultados dirigentes dos times da Série A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, do movimento Bom Senso F.C., da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), jornalistas e representantes dos atletas, árbitros, técnicos e comissões técnicas.

Grito de Paz nos Estádios

O Ministério do Esporte lançou a campanha “Grito de Paz” para conscientizar os torcedores de que os estádios são um ambiente de celebração e para levar as famílias de volta ao grande espetáculo que é o futebol. O Grito é composto por um conjunto de ações, entre elas: nos Campeonatos Estaduais para estimular as torcidas mistas durante os clássicos de futebol; e a realização de acordos e planejamentos por meio da Comissão Nacional de Prevenção da Violência e Segurança nos Espetáculos Esportivos (Consegue), entre os ministérios do Esporte e da Justiça, para que a selvageria acabe nos estádios.




Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

A cidade de Palmas, em Tocantins, entrou para a história ao receber a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. O evento contou com a presença de 1.129 indígenas nacionais de 24 etnias, além de 566 indígenas internacionais da Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Etiópia, Filipinas, Finlândia, Gâmbia, Guatemala, Guiana Francesa, México, Mongólia, Nicarágua, Nova Zelândia, Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Rússia e Uruguai.

A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI) registrou mais de 100 mil visitas, o que corresponde a uma média de 13 mil pessoas diariamente.

Valorização dos Clubes Sociais

O ano de 2015 foi especial para os clubes formadores. O ministro George Hilton participou das cerimônias de repasse de recursos públicos por meio da Confederação Brasileira de Clubes (CBC) para os clubes sociais do país. As entidades foram selecionadas no Edital de chamada pública da CBC.

O ministro George Hilton ressaltou que o Brasil espera que, com os recursos e a ajuda da CBC, os clubes possam contribuir com a estrutura para tornar o país da prática esportiva. “Estou muito feliz com a CBC. A confederação de clubes me dá exatamente o extrato que preciso de um país que tem realidades diferentes”, disse.

Jogos Pan e Parapan-Americanos de Toronto

Os atletas brasileiros disputaram a principal competição multiesportiva das Américas, em Toronto, no Canadá. Dos 862 atletas convocados para o Pan-Americano e Parapan-Americano de Toronto, 675 são apoiados pelos programas do governo federal, o que correspondeu a 78,4% das delegações.

Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121, ou 85,8%, vieram de atletas e equipes que recebem bolsas do governo federal. Ao todo, 243 medalhistas são bolsistas, entre os 303 atletas brasileiros que subiram ao pódio na competição.

Já nos Jogos Parapan-Americanos, o Brasil se consolidou como a primeira potência das Américas e fortaleceu os planos rumo à classificação entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos do Rio em 2016. Pela terceira vez seguida, os brasileiros ficaram em 1º lugar no quadro geral de medalhas. Das 257 medalhas no Parapan, 254 foram conquistadas por bolsistas do governo federal, o que corresponde a 98,8% do total. Dos 215 atletas medalhistas, 199, ou 92,5%, são bolsistas.




Obras Olímpicas Rio 2016

Segundo informações divulgadas pela prefeitura do Rio de Janeiro, seis instalações já foram finalizadas e outras oito atingiram 90% ou mais de execução. Entre as concluídas estão Arena do Futuro (que receberá as partidas de handebol e goalball, além do Centro Internacional de Transmissão (IBC), Campo de Golfe, pista de Mountain Bike, pista de Ciclismo BMX e o Estádio da Canoagem Slalom. O Parque Olímpico da Barra como um todo superou 95% de conclusão.


Outras oito obras atingiram 90% ou mais de conclusão. São os casos, das Arenas Cariocas 1 (96%), 2 (97%) e 3 (98%). O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos chegou a 96%, enquanto o Centro Principal de Mídia atingiu 92%. A Vila dos Atletas, também na Barra da Tijuca, está bem próxima da conclusão, com 97% das intervenções finalizadas. O velódromo está 76% finalizado e a Arena da Juventude, em Deodoro, 75%. O Hotel de mídia tem 88% dos trabalhos feitos.

Cooperação internacional

Na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, George Hilton apresentou os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Na presença de um público com indígenas do mundo inteiro, da Rússia à Nicarágua, passando por Polinésia e Canadá, o ministro lembrou que os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas são parte de um ciclo virtuoso do Brasil na organização de grandes eventos.

O evento de apresentação fez parte da programação do Fórum Permanente sobre Questões Indígenas na ONU. Ainda em Nova York, George Hilton se reuniu com a diretora do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), Jessica Faieta, entidade parceira do governo federal, da prefeitura de Palmas e do Comitê Intertribal na realização dos Jogos Mundiais.

Em Paris, o ministro George Hilton participou da sessão final da Comissão de Ciências Humanas e Sociais da 38ª Conferência-Geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) que aprovou a revisão da Carta Internacional de Educação Física, Atividade Física e Esporte e decidiu também criar o Dia do Esporte Universitário, a ser comemorado em 20 de setembro. Participaram os 195 Estados-membros da Unesco. A reunião foi realizada no mês de novembro.  

O texto aprovado em Paris define a prática de educação física, atividades físicas e esportes como um direito fundamental da população e recomenda que os governos invistam no ensino de educação física nas escolas.

O ministro do Esporte também se reuniu em Paris com o ministro do Esporte da França, Thierry Braillard. Os dois acertaram uma parceria entre os dois países na formulação de ações para a conexão entre esporte educacional e de alto rendimento.

Na Universidade de Coimbra, em Portugal, o ministro do Esporte, George Hilton, fez uma palestra no encerramento do Colóquio Luso-Brasileiro de Justiça Desportiva. Ao falar sobre “Os desafios da organização das Olimpíadas do Rio”, George Hilton definiu como grande tarefa do país a nacionalização do legado olímpico e a reversão do quadro de sedentarismo que atinge quase metade da população brasileira.

Em Portugal, o ministro da Educação do país, Tiago Brandão Rodrigues, ofereceu os centros de alto rendimento portugueses para os atletas brasileiros em temporada de competições na Europa.

Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem

O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) foi reacreditado pela Agência Mundial Antidoping (WADA, em inglês) no mês de maio. O anúncio foi feito durante reunião do Conselho de Fundadores da entidade, em Montreal, no Canadá, e contou com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Marco Aurélio Klein.

O laboratório passa a ser o 34º do mundo acreditado pela WADA e é o segundo na América do Sul (o outro fica em Bogotá, na Colômbia). O processo de reacreditação começou em 2014, ano em que o LBCD inaugurou sua nova sede na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O prédio foi construído graças ao investimento de R$ 134 milhões do governo federal. Foram R$ 106 milhões do Ministério do Esporte e R$ 28 milhões do Ministério da Educação. Além disso, o Ministério do Esporte investiu outros R$ 54 milhões para a compra de equipamentos, materiais e para a operação do laboratório.



Programa Luta Pela Cidadania
O Ministério do Esporte lançou o Programa Luta pela Cidadania (PLC), destinado a democratizar o acesso às práticas corporais de lutas e artes marciais. As ações são seguidas pelos princípios do esporte educacional, especialmente os de diversidade, cooperação, inclusão, participação, coeducação e corresponsabilidade.


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Ministros George Hilton e Celso Pansera (MCTI) debatem valorização da ciência no esporte

Os ministros do Esporte, George Hilton, e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Celso Pansera, se reuniram nesta terça-feira (29.12), em Brasília. A criação de projetos de ciência ligada ao esporte, como legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, foi debatida no encontro. Segundo George Hilton, a ação vai contribuir com a gestão esportiva nacional.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
“O plano de legados é fundamental para que possamos deixar para a população brasileira uma política voltada para a gestão esportiva. Entendemos que a partir de algumas ações teremos condições de fazer a gestão que permitirá o uso de equipamentos para formação e capacitação de atletas, além de objetivar a formação esportiva”, frisou George Hilton.  

O ministro Celso Pansera explicou que a pasta tem a missão de contribuir com a pesquisa, ciência, tecnologia e inovação. “O governo federal tem uma preocupação muito sadia e real com o legado Olímpico. Estamos investindo e os Jogos serão um sucesso. A proposta apresentada é muito boa e consistente. A ação é, sem dúvida, um legado do ponto de vista da gestão, infraestrutura e políticas de esporte no país”, diz.

A reunião contou também com a presença do secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e do diretor da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Sávio Túlio.

Breno Barros
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Brasileira Victoria Lovelady se classifica para principal circuito europeu de golfe

A golfista brasileira Victoria Lovelady vai disputar o Ladies European Tour (LET) em 2016, principal circuito feminino da Europa. Ela terminou a seletiva final empatada na 46ª posição, no Marrocos, e assegurou um cartão de acesso condicional ao LET, o que a permitirá participar de diversas etapas do circuito.

Na seletiva, a brasileira somou 362 tacadas nos cinco dias de torneio, parciais de 69, 72, 74, 75 e 72. Ela avançou entre as 67 melhores que disputaram a rodada final. As 31 melhores assegurara um cartão integral para disputar todas as etapas do LET em 2016.

Atualmente, Victoria é a melhor atleta do país no ranking mundial, o que asseguraria uma vaga a ela nos Jogos Olímpicos Rio 2016. “Estou muito contente por terminar o ano melhorando a minha categoria para 2016. Isso vai me dar acesso a mais torneios”, comemorou a golfista.

Além dela, a paranaense Miriam Nagl também vai competir no Ladies European Tour no ano que vem.

Fonte: CBG
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Entrevista com o técnico Jordi Ribera da Seleção Masculina de Handebol

O handebol masculino tem crescido nos últimos anos e conquistado resultados cada vez mais importantes. Uma boa parcela da evolução vem do trabalho realizado pelo espanhol Jordi Ribera. Ele treinou a Seleção masculina de 2005 a 2007 e voltou a comandar o Brasil após os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Na entrevista a seguir, o técnico fala sobre o trabalho que visa buscar novos talentos e integrar todas as categorias da seleção.

Confira a entrevista:

Os Acampamentos Nacionais de Desenvolvimento e Melhoria Técnica são o grande projeto para revelar novos talentos no Brasil. Como você trabalha com esse projeto?

Temos que pensar, evidentemente, na Seleção Adulta. Mas para abastecer o time principal com atletas, temos que ter uma boa categoria de base. Foi com essa intenção que os Acampamentos foram criados. De 2005 a 2007, tínhamos atividades com 120 jogadores e capacitação técnica para treinadores em Acampamentos Nacionais. Porém, era difícil que muitos jogadores e treinadores de Estados mais afastados participassem dos encontros. Então, a partir de 2012, foram criados os Acampamentos Regionais, nos quais nós vamos até os Estados mais distantes e avaliamos um grupo mais reduzido de jogadores. Com isso, escolhemos alguns atletas para participarem posteriormente dos Acampamentos Nacionais.

Em 2014 incorporamos também os cursos para árbitros dentro dos Acampamentos. Então, o projeto ajuda na revelação de jogadores e na capacitação de técnicos de árbitros.

O handebol masculino vem fazendo um forte trabalho de busca por novos atletas pelo Brasil. Para contribuir com esse projeto, você conta com a ajuda de técnicos espalhados pelo Brasil. Qual é essa contribuição?

Fizemos muitas atividades que integraram técnicos de várias regiões do Brasil e isso abriu um canal de comunicação entre nós. Quando eles voltam para os Estados de origem, continuam entrando em contato comigo. Quando surge um novo talento, os técnicos nos comunicam e depois nos encontramos novamente nas diversas competições que são realizadas durante o ano para conversar e ver esses atletas. Isso é muito importante, porque o handebol é praticado em todo o Brasil e porque o País é muito grande e é impossível estar presente em todos os lugares.

Você vai a praticamente todas as competições de categorias de base durante o ano. Você já foi em quantas desde que assumiu a Seleção?

Não sei ao certo, mas foram muitas. Estamos em praticamente todas as competições. Se não posso estar em alguma, vai outra pessoa da comissão técnica acompanhar. Este ano, fomos aos Campeonatos Brasileiros Infantil, Cadete, Juvenil e Júnior, nas duas categorias dos Jogos Escolares da Juventude, entre outros campeonatos de jovens e de adultos também.

Por quantos Estados dos Brasil você já passou para conhecer esses jovens?

Dos 26 Estados do Brasil, mais o Distrito Federal, já passei por 24, contando minhas duas passagens pela Seleção. Só faltam Maranhão, Tocantins e Rondônia. Quem sabe eu não visite esses locais nos próximos anos?

Sabemos que você acompanha, inclusive, garotos que jogam em escolas, o que é mais difícil em relação aos que atuam em clubes. Como você encontra esses jovens?

Depois dos acampamentos que fizemos quase todos os jogadores estão cadastrados. Porém, quando estamos nos Jogos Escolares da Juventude, sempre encontramos novos atletas com categorias que ainda não trabalhamos. É difícil ter informação de todos os garotos e aí entra aquele auxílio dos treinadores dos outros Estados que falamos anteriormente. Eles nos ajudam com informações desses meninos.

Você tem um banco de dados de jogadores de várias partes do Brasil. Quantos atletas você tem cadastrados e como acompanha a evolução deles?

Jogadores que trabalhamos presencialmente, nos acampamentos ou Seleções de base, são cerca de 1.500 atletas cadastrados de todos os Estados do Brasil. Temos uma ficha com altura, peso, data de nascimento, clube, entre outras informações. Quando eles são chamados para algum encontro, nós atualizados essa ficha para acompanhar a evolução física e técnica de cada um.

Em quanto tempo você acha que os resultados de todo esse trabalho vão começar a aparecer?

Os resultados já estão aparecendo. Já passamos a Argentina e somos hegemonia na América. Vencemos os Pan-Americanos Cadete (representado pelo Esporte Clube Pinheiros), Juvenil e Júnior, além dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Nos Mundiais Juvenil e Júnior, desde 2013, estamos entre os dez primeiros colocados, fato que a Alemanha, por exemplo, não conseguiu fazer. Nos Mundiais Adultos, conseguimos a melhor colocação da história em 2013 e fizemos jogos do mais alto nível em 2015. Além disso, conquistamos resultados importantes como o do Torneio da Polônia, em março deste ano, quando vencemos na final os donos da casa, que ficaram em terceiro lugar no Mundial do Qatar, e conquistamos o torneio.

Você viaja o País e acaba conhecendo diversos projetos de incentivo ao handebol. Como você vê esse trabalho? Tem algum que merece destaque?

Todos os Estados são diferentes. Alguns têm mais infraestrutura e o esporte é mais desenvolvido, mas o mais importante é que, de alguma maneira, o handebol é praticado em todos os Estados e sempre há uma pessoa trabalhando muito pelo esporte, o que é importante para revelar novos talentos. Há muitos trabalhos bem feitos sendo realizados no Brasil, então, dar exemplos é difícil, ainda mais pela dimensão do Brasil. Posso citar alguns e esquecer de outros, mas em todos os Estados existem um ou mais projetos importantes para a modalidade.

Além dos jovens, você sempre está nos campeonatos nacionais e internacionais para monitorar os jogadores. Como você consegue acompanhar todas essas competições?

Temos informações diretas dos técnicos da maior parte dos jogadores que estão na Europa. Além disso, conseguimos acompanhar pela internet quase todos os campeonatos onde os brasileiros estão atuando no exterior. Então, podemos fazer um acompanhamento visual do jogo, mas também conversamos com os técnicos sobre o dia a dia. Ainda viajo constantemente para a Europa para assistir aos jogos e conversar com os atletas. No Brasil, caso não possa acompanhar, alguém da comissão técnica grava a partida e envia para mim. Faço uma análise de todas as situações positivas e negativas que os jogadores fizeram e depois entro em contanto para passar o que eles podem melhorar.

Você tem feito um trabalho em conjunto com os técnicos das categorias de base para que todas as Seleções treinem com as mesmas características táticas. Qual o objetivo desse trabalho?

É importante que todos esses jogadores tenham um padrão de jogo, porque à medida que eles sobem de categoria, eles não notam muito a diferença. Todas as categorias têm a mesma linguagem. Então os atletas vão evoluindo dentro do mesmo sistema tático. Se esse jogador encontrasse outro estilo de jogo, ele teria que recomeçar tudo de novo. Aqui não. Em nosso processo, o jogador sempre se identifica por onde passa e não precisa se readaptar.

 

Fonte: CBHb
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Ministério do Esporte investirá R$ 14 milhões na revitalização do Parque Anauá, de Roraima

DivulgaçãoDivulgação
Durante reunião realizada na manhã da última quinta-feira (24.12), no Palácio Senador Hélio Campos, o Governo do Estado de Roraima assinou um Termo de Repasse de Convênio, em parceria com o Ministério do Esporte e a Caixa Econômica Federal (CEF), para viabilizar investimentos no Parque Anauá no montante de R$ 14 milhões.
 
Foi assinado o primeiro repasse, na quantia de R$ 5 milhões. A segunda etapa, de R$ 9 milhões, será feita em 2016. Participaram da cerimônia de assinatura a governadora de Roraima, Suely Campos, o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, e o gerente da CEF Lamarck Mangabeira.
 
Os investimentos serão utilizados inicialmente para implantação de sistema de iluminação fotovoltaica (luz solar), pistas de corrida e de ciclismo e um campo de futebol padrão oficial.
 
Em seguida, será realizada a construção de uma pista de atletismo oficial com padrão internacional de oito raias, que permitirá a promoção de eventos nas modalidades olímpicas de atletismo, salto em altura, arremesso de peso e lançamento de dardo.
 
Por fim, também será implantada a Praça Melhor Idade, com infraestrutura de lanchonete, academia de saúde, urbanização, áreas de ciclovias e jardinagem.
 
Segundo o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, os recursos servirão para incluir Roraima na rota de eventos do esporte nacional e internacional. “Estamos investindo em estrutura, no Rio de Janeiro e no Brasil inteiro, para os Jogos Olímpicos de 2016. Roraima passa a integrar a Rede Nacional de Treinamento. Teremos a possibilidade de revelar novos talentos, novos atletas, mas não apenas isso. Temos a possibilidade de sediar eventos, de trazer Roraima para o eixo de discussão do esporte nacional”, afirmou Marcos Jorge.
 
O convênio será gerenciado pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf). A previsão é que as obras se iniciem em 2016. “Temos como bandeira motivar os jovens a praticar esportes e investir. O esporte é uma forma de inserção social. Através dele, estamos tirando os jovens da vulnerabilidade, das ruas”, disse a governadora Suely Campos.
 
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Estruturas do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos serão transferidas aos entes públicos após Jogos Rio 2016

Após a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, as instalações temporárias atualmente montadas no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, integradas por quatro piscinas olímpicas, uma piscina para nado sincronizado e estruturas de um ginásio poliesportivo, serão transferidas aos entes públicos. A decisão do Ministério do Esporte e da Prefeitura do Rio de Janeiro foi publicada na edição desta quarta-feira (23.12) do Diário Oficial da União.
 
Um processo seletivo regulado por edital a ser publicado no endereço eletrônico do Ministério do Esporte (www.esporte.gov.br) definirá o beneficiário ou beneficiários da transferência. Equipes técnicas das áreas esportiva e jurídica do Ministério do Esporte vão finalizar o edital, que será publicado em janeiro de 2016.  
 
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Legado antecipado: Parque Radical do Rio, em Deodoro, é aberto à população

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Era exatamente meio-dia e quinze quando as grades foram retiradas. Dezenas de moradores de Deodoro, Zona Oeste do Rio de Janeiro, entraram em uma grande piscina e aliviaram o calor que é tão forte na região. Eles curtiram pela primeira vez a nova área de lazer. O presente de verão é o chamado legado antecipado dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
A piscina em questão é o canal do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, uma das instalações que integram o Parque Radical do Rio, no Complexo Esportivo de Deodoro, junto com as pistas de BMX e Mountain Bike. Os equipamentos já estão prontos mas, antes de receberem os melhores atletas do mundo nos Jogos Rio 2016, servirão de lazer para a população de uma das áreas mais carentes da cidade olímpica. Nesta quarta-feira (23.12), a parte aquática do Parque Radical foi aberta à comunidade pelo ministro do Esporte, George Hilton, e pelo prefeito Eduardo Paes.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME“É um reconhecimento de que as Olimpíadas trazem benefícios para toda a população, para toda a comunidade, não só para os atletas. Claro que a comunidade esportiva do Brasil está vibrando com essa estrutura, mas nada melhor do que trazer a comunidade para fazer parte dessa grande conquista”, disse George Hilton.
 
A partir desta quarta até o dia 1º de março, aniversário de 451 anos do Rio de Janeiro, o parque funcionará de quarta a domingo, das 8h às 18h, fechando às segundas e terças-feiras para manutenção.
 
“Basicamente o que a gente fez foi desligar as duas corredeiras, porque você tem que baixar o nível da água, e você vai ter uma estrutura de lazer, com cadeiras, cobertura, parte de alimentação. É como se fosse uma praia que serve para uma área da cidade muito abandonada. É um tipo de uso mais do que adequado para uma instalação da Olimpíada. Isso é um equipamento pago com recursos do governo federal para as Olimpíadas, mas passa a ser um espaço municipal e a prefeitura vai bancar o custeio disso”, explicou o prefeito Eduardo Paes.
 
Surpresa agradável
Mesmo sem saber direto o que seria, Cristiano Rocha observava uma das obras do Complexo de Deodoro. “Isso tudo aqui era mato, era brejo, o pessoal invadia para soltar pipa. E lá de cima eu ficava acompanhando a construção desta piscina”. Ela ficou pronta e Cristiano, morador da região, teve uma ótima notícia. “Aí resolveram abrir. Foi a melhor coisa que aconteceu. Agora vou aproveitar o parque, aproveitar esse paraíso que tem aqui”, acrescentou.
 
Indaiá Ferreira trouxe uma turma para curtir o primeiro dia do parque. A técnica de enfermagem também adorou a abertura do local. “Quando as crianças estavam de férias, poderiam ter lazer e não tinham. Agora elas vão poder vir. É mais um lazer para as crianças, para elas saírem da rua. Eles vão ter o que fazer para se distrair”, disse.
 
Carol Delmazo/brasil2016.gov.brCarol Delmazo/brasil2016.gov.br
 
Quem não estava se aguentando era Larissa Pinto, de onze anos. Ela foi uma das primeiras a pular na água. “Foi ótimo isso. Vou nadar todos os dias”, prometeu.
 
Estrutura
No período de uso pela população, o local será administrado pela Rio Eventos, com o apoio do Corpo de Bombeiros e do Conselho Tutelar. O lago artificial tem três níveis de profundidade (1,95m, 1,20m, 0,45m) e a estrutura conta ainda com chuveiros, espreguiçadeiras, boias, ombrelones, além de tendas para venda de bebidas e lanches. Salva-vidas estarão em toda a extensão do lago, inclusive dentro d'água. Haverá ainda oficinas de atividades aquáticas, com professores de educação física, monitores e animadores infantis.
 
A entrada é gratuita e a capacidade é para até três mil pessoas por dia, com controle de acesso e segurança por roletas. Segundo a prefeitura, carrinhos elétricos estarão à disposição para transportar gestantes, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Todos deverão levar documento de identidade e menores de 12 anos só poderão entrar acompanhados de seus responsáveis. Após o dia 1º de março, o local  será entregue ao Comitê Organizador Rio 2016.
 
Uso pós-Jogos
O Parque Radical ficará como legado para a comunidade, mas também será usado para o esporte: conforme acordo feito entre o Ministério do Esporte, a prefeitura do Rio, o Exército e a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), o local se transformará numa área de lazer – a segunda maior da cidade, atrás apenas do Parque do Flamengo – e terá uso compartilhado com as modalidades de canoagem slalom e ciclismo BMX.
 
De acordo com a prefeitura do Rio, após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o parque terá opções de recreação, prática esportiva e equipamentos sociais. O circuito de canoagem slalom será novamente aberto e a pista olímpica de BMX também poderá ser usada pela população.
 
Serão instaladas ainda quadras poliesportivas, ciclovia, pista de skate, trilhas ecológicas, equipamentos de ginástica, quiosques, minipista de mountain bike, espaço para convivência com churrasqueiras e mirante. Também serão montadas no local uma clínica da família e uma nave do conhecimento, que é um espaço multiuso e interativo que oferece à população inúmeras opções de cursos, visitas virtuais e lazer.
 
Complexo Esportivo de Deodoro
Nos Jogos Rio 2016, o Complexo Esportivo de Deodoro será sede de 11 modalidades olímpicas (hipismo-saltos, hipismo - adestramento, hipismo -concurso completo de equitação, BMX, mountain bike, pentatlo moderno, tiro esportivo, canoagem slalom, hóquei sobre grama, rúgbi e basquete) e quatro paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima e futebol de 7).
 
O complexo sediou os Jogos Pan-Americanos de 2007 e os Jogos Mundiais Militares de 2011, e já tinha 60% das áreas de competição permanentes construídas. O Centro Nacional de Tiro, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisavam apenas de adaptações.
 
Com o projeto olímpico, o local ganhou três instalações permanentes: a Arena da Juventude (que está com 75% de execução), o Centro Olímpico de BMX e o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom (ambos 100% prontos e já testados). O Parque Olímpico de Mountain Bike (já entregue e testado) e o Estádio de Deodoro serão provisórios. As obras são executadas pela Prefeitura do Rio com recursos do Ministério do Esporte.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Governo Federal paga parcelas da Bolsa Atleta

Ministro George Hilton entrega certificado do Bolsa Atleta aos esportistas paralímpicos Carla Maia (tênis de mesa) e Sérgio Oliva (hipismo), em comemoração aos 10 anos do programa (Foto: Roberto Castro/ME)Ministro George Hilton entrega certificado do Bolsa Atleta aos esportistas paralímpicos Carla Maia (tênis de mesa) e Sérgio Oliva (hipismo), em comemoração aos 10 anos do programa (Foto: Roberto Castro/ME)

O Ministério do Esporte liberou nesta quarta-feira (23.12) a folha de pagamento de duas parcelas do Programa Bolsa Atleta para beneficiados das modalidades olímpicas e paralímpicas (categorias Estudantil, de Base, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico).

São 6.010 atletas que receberão o valor em sua conta na Caixa no dia 30 deste mês, totalizando R$ 13,9 milhões. Dessa forma, entre setembro e dezembro, os bolsistas terão recebido sete parcelas do exercício 2015.

Também foi autorizado pagamento de mais uma parcela da Bolsa Pódio para 183 bolsistas, totalizando R$ 1,9 milhão.

O governo reconhece a importância da Bolsa Atleta para o esporte brasileiro e tem convicção de que os bolsistas continuarão representando o Brasil em alto nível no ano dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.

Ascom - Ministério do Esporte

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Investimentos, conquistas inéditas e emoções marcaram a evolução da ginástica em 2015

Grandes emoções marcaram o ano da ginástica brasileira. Em 2015, a modalidade continuou em evolução e conquistou resultados inéditos. Um deles foi a histórica classificação da equipe masculina para os Jogos Olímpicos, após a ótima participação no Mundial da Escócia. Pela rítmica, a capixaba Natália Gaudio será a representante olímpica, enquanto pelo trampolim, o classificado foi o goiano Rafael Andrade, que irá representar o país na competição pela primeira vez. Esses e outros bons resultados comprovaram que a ginástica segue um caminho vitorioso.

Para dar estrutura aos atletas, em agosto o Centro de Ginástica Rítmica de Santa Catarina (Ginásio de Esportes do Instituto Estadual de Educação), em Florianópolis, recebeu uma série de equipamentos extremamente importantes para o desenvolvimento da modalidade no estado. A entrega faz parte da aquisição realizada por meio da parceria entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, resultado do convênio assinado no valor global de R$ 7,3 milhões. No total, foram adquiridos 1010 aparelhos vindos da Alemanha, a maior importação de equipamentos de ginástica feita pelo Brasil, todos certificados e homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG).

Os mais de mil aparelhos, destinados a três modalidades olímpicas de ginástica - artística, rítmica e trampolim -, estão sendo distribuídos em 15 centros de treinamento em todas as regiões do Brasil. Além de Florianópolis, as cidades de Curitiba, Porto Alegre, Brasília, São Bernardo do Campo (SP), Goiânia e Aracaju receberam novos equipamentos.

DivulgaçãoDivulgação

Em março, foi feita uma disputa para a seleção de conjunto de ginástica rítmica, no Centro Nacional de Treinamento em Aracaju. As quatro novas integrantes foram Ana Paula Ribeiro, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach. Ainda na capital sergipana, foi realizada a assembleia geral anual da entidade, com a presença dos representantes das Federações Estaduais filiadas e dos chefes dos comitês técnicos das sete modalidades que fazem parte da instituição.

Durante dois dias foram discutidas e aprovadas mudanças nos regulamentos das competições para 2015, além da definição do calendário anual e da prestação de contas de 2014. No mesmo mês, a CBG recebeu a missão japonesa para visitação das instalações esportivas da cidade, já que a capital se candidatou a receber as seleções de ginástica artística, rítmica e de trampolim do país oriental para treinamentos e aclimatação antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Sempre de olho no futuro da ginástica brasileira, Lagoa Santa (MG) passou a contar com um Centro de Excelência Caixa Jovem Promessa. Esse centro pode receber cerca de 150 crianças de 5 a 9 anos e que estejam devidamente matriculadas em escolas do município. O espaço foi entregue por meio de uma parceria entre a CBG, a Caixa Econômica Federal, patrocinadora oficial da ginástica brasileira, a Federação Mineira de Ginástica e a Prefeitura Municipal de Lagoa Santa.

Já o Ginásio Jayme Navarro de Carvalho, em Vitória (ES), recebeu atletas de várias partes do país para o Brasileiro, Copa Brasil de Conjuntos e I Etapa Caixa de Ginástica Rítmica. Por falar em rítmica, o Centro Nacional de Treinamento da modalidade, em Aracaju (SE), local de preparação da seleção de conjunto, recebeu oficialmente 620 equipamentos certificados e homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). A Federação Sergipana também recebeu aparelhos para a ginástica rítmica e artística.

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Em Cottbus

A Copa do Mundo de Cottbus marcou a estreia da seleção de ginástica artística masculina nas competições de 2015. O evento contou com participação de Arthur Zanetti, que conquistou o ouro nas argolas, de Diego Hypolito e de Péricles Silva. Da Alemanha, os três seguiram para Doha, no Qatar, para mais uma etapa da competição, que teve ainda a presença de Daniele Hypolito e Lorrane Oliveira. Os brasileiros foram brilhantes e garantiram três medalhas: ouro com Zanetti nas argolas e prata com Diego no solo e no salto. Na maratona de Copas do Mundo, foi a vez dos jovens talentos Ângelo Assumpção, Fellipe Arakawa, Hudson Miguel e Renato Oliveira, pelo masculino, e Julie Kim Sinmon, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, pelo feminino, fazerem bonito em Ljubliana, na Eslovênia. Logo na primeira competição pela categoria adulta, Rebeca, então com 15 anos, obteve o bronze nas barras assimétricas. Na trave, dobradinha brasileira, com Lorrane, prata, e Julie, bronze.

Pela ginástica rítmica, Angélica Kvieczynski foi a representante do Brasil no Internationaux de Thiais, na França, competição que contou com países potências na modalidade e apenas para convidados. De lá, a ginasta embarcou para a Copa do Mundo de Lisboa, em Portugal.

Mais competições

Em junho, quem entrou em cena e fez bonito foi a seleção de ginástica artística feminina juvenil, uma das convidadas para a Copa Internacional da categoria, em Cuernavaca, no México. As representantes do Brasil foram Letícia Dias Gonçalves, Luana Antunes da Silva, Thaís Fidélis dos Santos e Victória Gabriella Custódio, que garantiram nove medalhas.

Fora do Brasil, quem brilhou foram as seleções de ginástica artística masculina e feminina, desta vez no Sul-Americano Adulto, na Colômbia. Ângelo Assumpção, Leonardo Souza, Péricles Silva, Petrix Barbosa e Renato Oliveira, pelo masculino, e Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Letícia Costa, Lorenna Rocha e Mariana Oliveira, pelo feminino, subiram a quase todos os pódios.

Photo Press/CONPhoto Press/CON

Pan de Toronto

Uma das competições mais importantes do ano para as seleções olímpicas - artística, rítmica e de trampolim - foi, com certeza, os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Com uma delegação composta por 44 pessoas, o Brasil atingiu o objetivo principal nos Jogos Olímpicos das Américas de fazer uma forte preparação para os Mundiais. Pela artística masculina, Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior e Lucas Bitencourt foram  prata por equipe e todos eles conquistaram vagas em finais. Zanetti garantiu o ouro inédito na competição e Caio foi bronze no salto. Pela feminina, Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Julie Kim Sinmon, Letícia Costa e Lorrane Oliveira foram bronze por equipe. Flávia ficou ainda com o bronze no individual geral.

Na ginástica rítmica individual, Angélica Kviecznski faturou o bronze no arco e na fita, enquanto Natália Gaudio foi finalista em três aparelhos. Já no conjunto, Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach subiram em todos os pódios possíveis. Após levantarem o público com apresentações empolgantes, as brasileiras foram pentacampeãs em Jogos Pan-Americanos e conquistaram também o ouro nas cinco fitas, além da prata nos dois arcos e três pares de maçãs. No trampolim, Camilla Gomes e Carlos Ramirez Pala chegaram às finais do individual.

Logo após os Jogos Pan-Americanos, mais um importante momento para o Brasil, já que o país foi o escolhido para sediar novamente uma etapa da Copa do Mundo de Ginástica Artística, depois de disputar a vaga com outras 11 nações. Os melhores ginastas do mundo estarão em São Paulo de 20 a 22 de maio de 2016, às vésperas dos Jogos Olímpicos.

BEN STANSALL/Getty ImagesBEN STANSALL/Getty Images

Mundial de Glasgow

Classificatório para os Jogos Olímpicos, o Mundial de Glasgow, na Escócia, ficará na história da ginástica artística brasileira. O time masculino, composto por Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt e Péricles Silva, conquistou a inédita classificação por equipe para uma edição dos Jogos Olímpicos. Já o feminino, com Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Letícia Costa, Lorrane Oliveira, Lorenna Rocha e Thauany Araújo, foi o nono colocado e, por apenas uma posição, não garantiu a vaga. Além disso, o País esteve em cinco decisões. Nory, Lucas, Flávia e Lorrane foram finalistas no individual geral. Nory conquistou ainda o quarto lugar na barra fixa - foi a primeira vez na história que um brasileiro competiu na decisão desse aparelho em um Mundial.

Com tantas conquistas e feitos a serem comemorados, a ginástica brasileira encerra 2015 cumprindo com o objetivo de seguir evoluindo. Isso deixou a presidente da CBG, Luciene Resende, ainda mais animada para colher novos frutos em 2016, o ano mais importantes do ciclo. “Nós estamos fechando 2015 com muita alegria e sensação de dever cumprido. Conquistamos resultados inéditos, a vaga por equipe da artística masculina para os Jogos Olímpicos, atletas garantiram a vaga olímpica, trouxemos uma etapa de Copa do Mundo para o Brasil e organizaremos outra em 2016, realizamos campeonatos nacionais em várias partes do País e com todas as categorias, isso sempre pensando também na base, que representa o futuro do nosso esporte.

Cleide Passos, com informações da CBG

Ascom - Ministério do Esporte

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Boxeador Robson Conceição acredita em pódio nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

Aiba/DivulgaçãoAiba/Divulgação

A voz serena, tranquila e o sotaque carregado de baianidade mostram bem a origem de um dos representantes do Brasil nos Jogos Olímpicos, na disputa do boxe. Porém, o teor das palavras mostra a vontade e autoconfiança do boxeador Robson Conceição em sua preparação e em fazer um bom papel no Rio de Janeiro.

Nascido em Salvador e aos 27 anos, ele prefere não comentar as possibilidades de resultados que a modalidade de boxe pode trazer para o Brasil, mas... “Não posso falar pelos outros, mas neste momento estou mantendo e aprimorando o condicionamento físico para quando começar 2016, aumentar a intensidade dos meus treinos. Vou ‘comer’ treino e trazer uma medalha para o Brasil. Quem quer chegar longe não pode pensar em representar apenas, tem que pensar em ganhar”, afirmou Robson Conceição.

Sobre o fato de disputar os Jogos no Brasil, o boxeador diz ser um fator favorável e lamenta pelos atletas que temem pela pressão do ‘fator casa’. “É uma emoção enorme participar de Jogos Olímpicos. Em casa, então, no meu país será muito mais gratificante. Com a torcida a seu favor, passando energia positiva pra você. Isso é muito bom”, exaltou, para em seguida completar: “Se o atleta se deixar abater por se sentir pressionado com a presença da família, dos brasileiros nos locais das competições, a situação vai complicar. Tem que olhar por esse lado de energia positiva. A partir daí, a chance de medalha aumenta”.

Buda Mendes/Getty ImagesBuda Mendes/Getty ImagesDois lados da moeda

Robson Conceição é atleta profissional e vinculado à AIBA Pro Boxing (APB) - liga profissional da Associação Internacional de Boxe Amador.Evidentemente que esse contrato é positivo, pois tem uma certa estabilidade financeira e apoio nos treinos. Há várias competições em que participa, porém as mais importantes – não promovidas pela AIBA -, Conceição é proibido de disputar.

“Luto por uma liga profissional. Ela não me libera para participar de nenhum evento. Por exemplo, não fui liberado para participar do Pan-Americano de Toronto. Só posso lutar por essa Liga e umas três ou quatro lutas antes das Olimpíadas. Torneio normal, eu não posso”, lamentou.

Programa Luta pela Cidadania

O boxeador concedeu essa entrevista após o lançamento do Programa Luta pela Cidadania (PLC) lançado pelo ministro do Esporte, George Hilton, na segunda-feira (21. 12), em Brasília.  Robson Conceição comentou a importância do projeto. “Um Programa como esse é de extrema importância, principalmente num momento onde o Brasil vem passando por uma instabilidade financeira, mas mostra que não estamos abandonados pelo governo federal. O Rio-2016 está batendo na porta, então um incentivo como esse vem para ajudar a encontrarmos novos talentos. Afasta as pessoas das ruas e a tendência é criarmos cidadãos de bem”.

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME

O PLC é destinado a democratizar o acesso às práticas corporais de lutas e artes marciais, seguindo os princípios do Esporte Educacional, especialmente os de diversidade, cooperação, inclusão, participação, coeducação e corresponsabilidade.

O Ministério do Esporte disponibiliza recursos para aquisição do material esportivo, para pagamento dos recursos humanos e realiza o acompanhamento e a capacitação dos professores vinculados aos Convênios.

Dentre as 40 modalidades que farão parte dos Jogos, cinco (o que corresponde a 12,5% do total) são relacionadas às lutas: judô, taekwondo, boxe amador, luta olímpica (dividida nos estilos livre e greco-romano) e esgrima. O Brasil com suas equipes vem obtendo muito sucesso em disputas dessa natureza. Das medalhas conquistadas em 2012 nos Jogos Olímpicos de Londres pelos brasileiros, aproximadamente um quarto delas foram em modalidades de lutas.

Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Hóquei sobre grama tem chaves definidas para as Olimpíadas e coloca rivais em rota de colisão

A primeira fase da disputa do hóquei sobre grama dos Jogos Olímpicos Rio 2016 terá clássicos garantidos. A Federação Internacional de Hóquei (FIH) divulgou a composição das chaves do torneio e, no feminino, o confronto entre as rivais Argentina e Austrália pode render um jogo épico. Já no masculino, Alemanha e Holanda são os destaques. As datas das partidas ainda serão definidas.
 
A confirmação da Espanha no torneio feminino e da Nova Zelândia no masculino – as equipes receberam convite para substituir as equipes da África do Sul, que abriram mão da participação –, definiram todos os países que vão lutar por medalhas no hóquei sobre grama.
 
Miriam Jeske/Heusi Action/brasil216.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/brasil216.gov.br
 
No feminino, as atletas da Holanda, atuais campeãs olímpicas e mundiais, estarão no grupo A, ao lado da Nova Zelândia, China, Alemanha, República da Coreia e Espanha. O grupo B será composto das rivais Argentina, campeã da Liga Mundial, e Austrália. Grã-Bretanha, Estados Unidos, Japão e Índia completam a lista.
 
No masculino, a Austrália, que é atual campeã mundial e da Liga Mundial, vai enfrentar Grã-Bretanha, Bélgica, Nova Zelândia, Espanha e Brasil no grupo A. A seleção da Alemanha, atual campeã olímpica, pega a rival Holanda (atual número 2 do ranking mundial), além de Argentina, Índia, Irlanda e Canadá no grupo B.
 
Primeira fase do hóquei sobre grama nos Jogos Olímpicos Rio 2016
 
Feminino
 
Grupo A
 
» Holanda (1)
» Nova Zelândia (4)
» China (5)
» Alemanha (8)
» Coreia (9)
» Espanha (14)
 
Grupo B
 
» Argentina (2)
» Austrália (3)
» Grã-Bretanha (6)
» Estados Unidos (7)
» Japão (10)
» Índia (13)
 
Masculino
 
Grupo A
 
» Austrália (1)
» Grã-Bretanha (4)
» Bélgica (5)
» Nova Zelândia (8)
» Espanha (11)
» Brasil (32)
 
Grupo B
 
» Holanda (2)
» Alemanha (3)
» Argentina (6)
» Índia (7)
» Irlanda (12)
» Canadá (14)
 
Obs: os números indicam a posição de cada seleção no ranking mundial
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Presidenta Dilma e ministro do Esporte inauguram Parque Radical no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, George Hilton, estará na comitiva da presidenta Dilma Rousseff, na manhã desta quarta-feira (23), no Rio de Janeiro, para a inauguração do Parque Radical, que integra o Complexo Esportivo de Deodoro, e faz parte dos locais de competição dos Jogos Rio 2016.
 
O Ministério do Esporte tem investimentos no parque, para obras que incluem paisagismo, praças, iluminação, terraplanagem, drenagem e construção de rampas e escadas.
 
O Parque Radical é formado por três equipamentos esportivos do Parque Olímpico de Deodoro: Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, Centro Olímpico de BMX (estruturas permanentes) e Parque Olímpico de Mountain Bike (estrutura temporária, cuja área será devolvida ao Exército após os Jogos). Após a maior competição do planeja, o complexo ficará como legado para a comunidade.
 
Serviço - Inauguração do Parque Radical
Data: quarta-feira (23.12)
Horário: 11h30
Local: Complexo Esportivo de Deodoro – Vila Militar – Rio de Janeiro - RJ
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Campo de Treinamento em Florianópolis inicia preparação da Seleção Brasileira feminina de remo para 2016

DivulgaçãoDivulgação
A equipe feminina da Seleção Brasileira de remo participou nas últimas duas semanas de um Campo de Treinamento (CT) intensivo em Florianópolis (SC). Entre os dias 7 e 20 de dezembro, onze atletas iniciaram a preparação para os principais eventos competitivos da temporada 2016.
 
O objetivo foi a formação de barcos para os campeonatos Mundial Sub-23, Pré-Olímpico, Sul-Americano de Remo e Mundial Sênior Não-Olímpico. Por 2016 ser um ano de Jogos Olímpicos, o calendário de regatas mundiais foi agrupado em um único evento de duas semanas, que acontecerá em agosto na Holanda. O Sul-Americano e a Regata Pré-Olímpica estão marcadas para março, em Valparaíso, no Chile.
 
Durante o período de treinos, as atletas dedicaram-se a alinhar sua técnica e elevar seu potencial físico. Foram feitos treinos na água, no remoergômetro e em sala de musculação, com sessões de até 24 km em diferentes tipos de embarcações. O treinamento envolveu os três clubes de remo da capital catarinense: Clube de Regatas Aldo Luz, Clube Náutico Riachuelo e Clube Náutico Martinelli, além da academia de Crossfit Illustris.
 
A coordenação do CT ficou a cargo do técnico da Seleção Brasileira, Julio Soares, que contou com a ajuda dos auxiliares Alexandre Nunes, do Clube Pinheiros de São Paulo, e Bernard Augusto, do Aldo Luz. Para Julio, o treinamento descentralizado contribui para o desenvolvimento regional, oferecendo aos atletas da localidade o estilo de treinar da seleção brasileira. "A ideia é que possamos levar a seleção a diferentes regiões do Brasil, divulgando nossa forma de trabalhar e fomentando o desenvolvimento do remo no local", disse.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil encerra 2015 com o melhor triênio da história antes dos Jogos Olímpicos

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O esporte olímpico brasileiro chega ao último ano do atual ciclo olímpico com 67 medalhas, conquistadas em Campeonatos mundiais ou competições equivalentes, superando o mesmo período do ciclo anterior, quando teve 40 conquistas. Para chegar às 67 medalhas neste triênio, os atletas brasileiros, além das 16 medalhas em 2015, conquistaram 24 em 2014 e 27 em 2013. No ciclo olímpico anterior foram 9  medalhas em 2009, 15 em 2010 e 16 em 2011.
 
O triênio 2013-2015 apontou uma boa perspectiva para o futuro. Em 2015, o estudo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que leva em consideração apenas as provas olímpicas, apontou 16 medalhas conquistadas, o mesmo número de 2011, terceiro ano do ciclo olímpico anterior. O COB considera esse resultado positivo, levando em conta que importantes candidatos a medalhas se contundiram e que algumas modalidades estabeleceram estratégias diferenciadas no ano pré-olímpico, por já estarem classificadas para os Jogos.
 
Em números gerais, o Brasil conquistou mais de 16 medalhas em Campeonatos mundiais ou equivalentes em 2015. O COB, no entanto, só contabilizou as 16 medalhas alcançadas em modalidades e provas olímpicas, dentro do regulamento por modalidade estabelecido para os Jogos Rio 2016.
 
Um exemplo é o vôlei de praia, modalidade em que Brasil conquistou cinco medalhas durante o Mundial. O COB só contabilizou quatro pódios, já que cada país só pode inscrever quatro duplas nos Jogos Rio 2016. Outro exemplo é o taekwondo, onde o Brasil conquistou duas medalhas no Mundial, mas em categorias não olímpicas.
 
Outro ponto positivo foi o aumento do número de modalidades que chegaram aos pódios em Mundiais. Nos últimos três anos, o Brasil ampliou o leque de esportes com medalhistas alcançando as primeiras colocações em 15 modalidades, o que vem ao encontro dos objetivos traçados no Planejamento Estratégico do COB, estabelecido em 2009, e cuja meta é chegar, nos Jogos Olímpicos Rio 2016, entre os dez primeiros no quadro total de medalhas. “O resultado deste triênio demonstra que o esporte brasileiro segue evoluindo”, observa Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.
 
Além das conquistas em modalidades em que o Brasil já conta com um histórico de bons resultados, novos esportes chegaram ao pódio em campeonatos mundiais. Estão nesse caso o handebol, maratonas aquáticas, lutas e a canoagem velocidade. Além dessas, outras, como o tiro com arco, polo aquático e tênis, também alcançaram resultados expressivos em competições equivalentes aos mundiais.
 
Outros pontos relevantes foram a manutenção da ginástica artística e do pentatlo moderno, que conquistaram medalhas inéditas em Londres 2012, assim como o boxe, que não trazia uma medalha olímpica desde 1968, no rol dos vencedores em mundiais. Também obtiveram resultados de destaque em competições internacionais a canoagem slalom, o ciclismo, a esgrima, o levantamento de peso, o hipismo, o tênis de mesa e o tiro esportivo.
 
Nuzman fez um balanço do último triênio: “Aumentamos a quantidade de modalidades que conquistaram medalhas para o Brasil. Sei que podem questionar alguns resultados que não estavam na expectativa de todos. Há pontos de atenção que serão abordados pela superintendência técnica do COB com as confederações. É importante ressaltar que mais de 70% de atletas disputaram os Jogos Pan-Americanos pela primeira vez. Isso mostra uma renovação importante para o esporte brasileiro. Tivemos, na delegação, 50% de jovens de 15 a 25 anos. E 75 atletas que participaram dos Jogos Escolares da Juventude”, enumerou.
 
O planejamento até os Jogos Olímpicos Rio 2016 já está desenhado. O COB e as Confederações definiram todas as ações que serão colocadas em prática nos próximos meses. Um dos principais focos de atenção será em relação à prevenção de lesões. “Em 2015, tivemos alguns casos de contusões, mas que já conseguimos recuperar através de um bom trabalho de nossas equipes multidisciplinares. Agora, pretendemos intensificar o trabalho de prevenção e de recuperação para minimizar o número de baixas nos Jogos Olímpicos”, explica Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
Ascom - Ministério do Esporte
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Com padrinhos medalhistas olímpicos, equipe brasileira de vela para o Rio 2016 é apresentada

Fred_Hoffmann/CBVelaFred_Hoffmann/CBVela
O cenário deslumbrante do alto do Morro da Urca, com a Baía de Guanabara em destaque, foi o local escolhido para a apresentação oficial, nesta segunda-feira (21.12), da equipe brasileira de vela que vai disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016. Se não bastasse a beleza da paisagem, tão conhecida pelos velejadores, foi também um momento de relembrar as conquistas da modalidade, de homenagear os grandes nomes da vela e, no caso dos atletas, de se inspirar ainda mais para a Olimpíada em casa. Cada medalhista recebeu um troféu e cada velejador da equipe de 2016 ganhou padrinhos que já subiram ao pódio nos Jogos.
 
“Eu gostei muito dessa homenagem, é super importante resgatar a memória do esporte, a gente tem uma tradição enorme e é muito bom ver que eles torcem por nós”, disse Patrícia Freitas, representante do Brasil na classe RS:X e que foi apadrinhada por Marcos Soares, ouro em Moscou 1980 na classe 470 masculina, junto com Eduardo Penido.
 
Em uma pequena vitrine, de frente para o Pão de Açúcar, a maior parte das 17 medalhas olímpicas conquistadas por velejadores estava exposta. A coleção encantou atletas como Fernanda Decnop, que disputará sua primeira edição dos Jogos em 2016, na classe Laser Radial.
 
“Ver essas medalhas naquela vitrinezinha, ver todos esses ídolos aqui em volta é muito inspirador. Você vê que são pessoas normais que puderam chegar lá, e isso mostra que a gente também pode chegar. Já é uma honra poder estar na Olimpíada, mas do início ao fim eu vou brigar, dando o meu melhor”, disse a velejadora.
 
E foi exatamente de luta incansável que o medalhista olímpico Lars Grael falou à equipe. “A vela tem muitas variáveis, o vento, a maré, a correnteza . E mesmo quem não é considerado com mais probabilidade (de ganhar medalha), não é pra se contentar em só chegar à Olimpíada. Todos vocês têm obrigação de lutar pelo pódio até a última regata”, disse.
 
Inspiração em família
Lars também lembrou as dificuldades que enfrentaram os velejadores do passado com falta de apoio ao esporte, e ressaltou a união de juventude e experiência da atual equipe, que tem talentos como a própria sobrinha Martine Grael, representante brasileira da classe 49er FX junto com Kahena Kunze, ambas estreantes em Olimpíadas, e Robert Scheidt, velejador com cinco pódios olímpicos e que disputará a sexta edição de Jogos, desta vez na classe Laser.
 
Para Martine Grael, exemplos não faltam ao redor. Além do tio Lars, o pai Torben Grael - coordenador técnico da Confederação Brasileira de Vela - tem nada menos do que cinco medalhas em Jogos, sendo considerado um dos velejadores mais completos do mundo. Os familiares agora também são padrinhos da atleta, e o discurso de Lars emocionou Martine.
 
“Sempre que ele fala eu fico emocionada. Ele fala muito bem e tem tanta experiência, sempre acho interessante escutar um pouquinho. Achei super legal que ele é meu padrinho junto com o meu pai, eles são uma enciclopédia da vela e eu adoro pedir conselhos para eles, escutá-los falando. É inspirador”, disse.
 
“É se espelhar nisso, tirar a parte boa de cada um. Ídolo geralmente é uma pessoa só, eu costumo formar um caráter fictício, junto um pouco de todos os atletas que eu gosto muito, como o Robert (Scheidt), pela dedicação física e pela disciplina extraordinária, e meu pai (Torben Grael), pelo trabalho que ele fez nas diferentes classes da vela, é um cara muito completo”, acrescentou o irmão Marco Grael, também classificado para os Jogos Rio 2016 na classe 49er, junto com Gabriel Borges.
 
Fred_Hoffmann/CBVelaFred_Hoffmann/CBVela
 
Robert:  passado, presente e futuro
“Não sei se fico no local para os medalhistas olímpicos ou entre os classificados para o Rio 2016”, brincou Robert Scheidt, quando foi chamado para se sentar junto com os outros homenageados.  As cinco medalhas, incluindo dois ouros, são motivo de orgulho para o velejador, mas ele prefere olhar pra frente.
 
“Eu tenho muito orgulho do meu passado, eu sei que conquistei coisas muito grandiosas, mas isso não faz com que eu relaxe. Pelo contrário, tenho lenha pra queimar, tenho mais uma Olimpíada dentro de mim e é nisso que eu penso hoje em dia. Cada medalha tem uma história, o Bruno Prada está aqui hoje, meu parceiro em dois Jogos Olímpicos, mas tem que viver o presente e projetar o futuro”, disse, em referência à parceria feita em Pequim 2008 e Londres 2012, na classe Star.
 
Scheidt foi apadrinhado pelos primeiros medalhistas de ouro da vela brasileira, Alex Welter e Lars Bjorkström, feito de  Moscou 1980, na classe Tornado. Welter teve um papel marcante na infância de Scheidt.
 
“Quando ele voltou  dos Jogos e desfilou no Corpo de Bombeiros, toda a comunidade, os sócios do clube (Yacht Club Santo Amaro) estavam esperando o carro entrar no clube. Eu estava lá e foi muito emocionante ver ele chegando com a medalha de ouro. Foi quando eu comecei a entender que aquilo é muito especial. Depois pedi um autógrafo pra ele e guardei. Ficou sendo meu primeiro ídolo esportivo”, relembrou.
 
Robert chega ao Rio 2016 em uma condição diferente das outras cinco edições que disputou, mas o objetivo continua sendo crescer a coleção de medalhas. “Talvez seja a primeira olimpíada em que eu não chego como favorito. Alguém vai se sentir mais favorito do que eu e a responsabilidade passa um pouco pra outro lado, mas no fundo eu sei que tenho chance de brigar. Ninguém sai com vantagem de ponto antes da competição, então está tudo zero a zero. Quando você entrar de corpo e alma em uma campanha como essa, você quer o pódio. Minha meta é essa, independentemente da cor da medalha”, disse. 
 
Conheça a equipe brasileira de vela para o Rio 2016, por classe:
 
Laser: Robert Scheidt (padrinhos: Alex Welter e Lars Bjorkström)
Laser Radial: Fernanda Decnop (padrinho: Ronaldo Senfft)
49er: Marco Grael e Gabriel Borges (padrinhos: Torben Grael e Nelson Falcão)
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze (padrinhos: Torben Grael, Lars Grael e Daniel Adler)
Finn: Jorge Zarif (padrinhos: Bruno Prada e Peter Ficker)
470 feminina: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan (padrinhos: Reinaldo Conrad e Burkhard Cordes)
470 masculina: Henrique Haddad e Bruno Bethlem (padrinhos: Eduardo Penido e Kiko Pelicano)
Nacra 17: Samuel Albrecht e Isabel Swan (padrinhos: Lars Grael e Clinio de Freitas)
RS:X feminina: Patricia Freitas (padrinho: Marcos Soares)
RS:X masculina: Ricardo Winicki, o Bimba (padrinho: Marcelo Ferreira)
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Terezinha Guilhermina anuncia fim de parceria com Guilherme Santana

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Dona de duas medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012, a mineira Terezinha Guilhermina anunciou nesta segunda-feira (21.12), em seu perfil no Facebook, o fim de sua parceria com o guia Guilherme Santana. Os dois trabalharam juntos nos últimos cinco anos e somaram inúmeras conquistas.  
 
“Foram 5 anos juntos, onde, laureados por 3 medalhas paralímpicas, 9 mundiais, 7 parapan-americanas, mais de 20 internacionais e cerca de 60 nacionais, além de inúmeros momentos emocionantemente inesquecíveis, que fizeram desta, uma parceria sem igual. Em cada uma dessas conquistas, sonhamos, acreditamos, trabalhamos, conquistamos e comemoramos juntos”, escreveu Terezinha.
 
De acordo com a paratleta, Guilherme planeja se dedicar à política, o que inviabilizaria a continuidade da parceria em longo prazo, já que ela pretende participar dos Jogos Rio 2016 e dos Jogos de Tóquio, em 2020. Terezinha já treina com outro guia, mas só deve anunciar o nome no início do ano que vem.
 
Ela fez questão de agradecer a Guilherme em seu texto de despedida. “Hoje tenho o coração grato a Deus por ter me permitido conhecer e trabalhar, durante este tempo, com este maravilhoso ser humano, que me possibilitou ‘enxergar o mundo mais colorido e alegre’. A você Guilherme, agradeço por cada vez que, de forma tão eficiente e alegre, me emprestou seus olhos, permitindo que eu pudesse fazer aquilo que mais amo fazer: CORRER”.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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