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Estádio Olímpico de Canoagem Slalom passa pelo crivo de especialistas

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

O primeiro dia do evento-teste da canoagem slalom para os Jogos Olímpicos Rio 2016, em Deodoro, rendeu diversos elogios para o estádio da modalidade. Brasileiros, estrangeiros e dirigentes avaliaram positivamente a primeira experiência oficial na instalação e saíram satisfeitos com o que experimentaram.

Principal ponto de avaliação do dia, a pista artificial construída em Deodoro apresentou um grau de dificuldade satisfatório, com características diferentes das utilizadas nas últimas edições dos Jogos Olímpicos. De acordo com os atletas, a pista não é tão rápida se comparadas às de Londres 2012 e Pequim 2008, mas exige mais técnica na hora de enfrentar a descida.

“Estão todos bem contentes porque estamos voltando ao romantismo da canoagem slalom: menos força e mais técnica. Isso é legal. A pista foi bem desenhada e estamos felizes com os resultados de hoje”, afirmou Sebastian Cuattrin, gerente de competição de canoagem do Comitê Rio 2016.

Além do trajeto, outras áreas estão sendo avaliadas no evento-teste, como os resultados, o gerenciamento de competição, a parte logística de trabalho da pista, além do time que trabalha dentro da área dos atletas. “Está funcionando muito bem”, resumiu Cuattrin.

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

Avaliação dos atletas

Cerca de 50 atletas do C1 e do K1 masculino participaram do primeiro dia de provas. “O circuito está maravilhoso. Todos estão falando bem”, disse o brasileiro Felipe Borges. “Exige mais da parte técnica mesmo, e na minha opinião está perfeito”.

Campeão olímpico do C1 masculino em Londres 2012, o italiano Daniele Molmenti afirmou que o trajeto precisa de pequenos ajustes, mas já atinge padrões olímpicos da modalidade. “Creio que esteja 99% pronto. É uma pista bem diferente. Normalmente você tem trechos muito difíceis e outros mais tranquilos, nos quais consegue descansar. Aqui não. Do começo ao fim a pista exige muito dos atletas”, relatou.

O campeão olímpico disse que os canoístas já passaram aos responsáveis as mudanças que precisam ser feitas. “Em alguns lugares ainda há o risco de encostar o barco no fundo, mas são coisas muito pequenas e já conversamos com os engenheiros. Eles sabem o que fazer. O padrão já é muito alto”, elogiou.

 Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

Molmenti acredita que a pista vai exigir horas de treino até ser dominada pelos atletas. “As características são complicadas, do início ao fim há muitas ondas e é preciso estar sempre pronto para pegar o ritmo”, avaliou, destacando que o grau de dificuldade pode ser uma vantagem aos veteranos, como ele. “Você precisa estar focado o tempo todo. Às vezes a pressão antes dos Jogos pode fazer os mais jovens cometer alguns erros”, comentou.

O evento-teste de canoagem slalom segue até domingo (29.11), quando serão disputadas as semifinais e as finais da competição.

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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“Paralimpíadas Escolares são evento mais importante do CPB”, afirma presidente Andrew Parsons

A prática esportiva é o veículo mais eficiente de educação, cidadania e saúde, principalmente para os jovens que estão no momento de formação de caráter. Essa é a análise do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, sobre os benefícios de que o esporte proporciona aos jovens atletas paralímpicos. "O esporte ensina a ganhar, perder, disciplina e uma série de valores positivos. Assim, sem dúvidas, as Paralimpíadas Escolares são evento mais importante que o CPB promove no país", diz.
 
Andrew Parsons explica que na estratégia da entidade todos os programas e projetos estão interligados, criando caminhos e oportunidades aos atletas. "As Paralimpíadas Escolares são um dos caminhos principais, onde muito atletas começam. Assim, conseguimos fazer com que os estados desenvolvam projetos e se envolvam nas suas comunidades locais", explica.  
 
Daniel Zappe/MPIX/CPBDaniel Zappe/MPIX/CPB
 
As Paralimpíadas Escolares já contribuíram para o paradesporto com grandes atletas como Alan Fonteles e Petruci, do atletismo, e o Abner, do judô. "São uma série de talentos que saíram daqui. O evento foi uma contribuição muito grande para o esporte de alto rendimento. Daqui queremos também tirar atletas paralímpicos para o futuro. O principal é fazer com que a massa de crianças volte para os Estados e continue praticando esporte", revela o Andrew Parsons.
 
Breno Barros, de Natal
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Lohaynny Vicente é a representante do Brasil nas quartas do evento-teste de badminton

Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
Lohaynny Vicente, 60ª no ranking mundial, é a única representante do Brasil que prossegue na disputa do II Yonex Brasil Open, Grand Prix de Badminton que serve como evento-teste da modalidade. Mesmo perdendo para a austríaca Elisabeth Baldauf (81ª) nesta quinta-feira (26.11), no Pavilhão 4 do Riocentro, ela garantiu a vaga nas quartas de final classificando-se em segundo no grupo B. Passando de fase, ela já garantiu pontos importante no ranking, o que a aproxima da esperada vaga olímpica.
 
“Sempre sonhei estar nas Olimpíadas. Eu via aquelas pessoas e não sabia o que ia ser, mas sempre falava que queria estar lá, entrar na Vila, no desfile de abertura. Eu sonho com tudo isso todos os dias”, disse.
 
No individual, estará classificada para os Jogos a brasileira melhor colocada no ranking em 5 de maio de 2016, caso de Lohaynny atualmente. Nas duplas, o país precisa ter a melhor parceria das Américas ou estar no top 25 do ranking, de acordo com cálculos da Confederação Brasileira de Badminton, considerando que só pode haver uma dupla por nação nos Jogos. Lohaynny e a irmã Luana perderam as três partidas realizadas no evento-teste, mas tiveram a oportunidade de enfrentar fortes adversárias europeias.
 
“Elas estão habituadas a ganhar torneios na zona pan-americana. Aqui fica uma lição de que precisam trabalhar mais. Elas jogaram contra duplas que estão no top 20 mundial. É bom para ver que a gente não está longe. Esta dupla pode dar muito ao Brasil, precisa ter cada vez mais atitude nos treinos, dedicar, levar muito a sério”, disse o técnico da Seleção Brasileira, Marco Vasconcelos.
 
Para o treinador, a oportunidade de ganhar experiência foi fundamental também para os atletas no masculino. Nesta quinta, os brasileiros Alex Tjong (114º ) e Ygor Coelho (67º) foram eliminados nas oitavas, ao serem derrotados respectivamente pelo ucraniano Artem Pochtarev (92º) e pelo chinês Guo Kai (113º).
 
Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
 
Ygor venceu o primeiro set, mas perdeu de virada (15-21, 21-16 e 21-9). “Aprendi que não posso largar. Eles são frios, não erram fácil. Na Dinamarca (onde Ygor realizou treinos), eles falaram que, para jogar contra o asiático, você tem que trabalhar muito bem seu ponto e hoje consegui isso no primeiro set, mas no segundo deixei escapar. Em breve vou conseguir ganhar de um asiático”, disse Ygor, atual brasileiro melhor colocado no ranking.
 
“A avaliação é positiva. Passar para as oitavas de final em um Grand Prix, que é um evento-teste, com essa qualidade dos jogadores, com europeus e asiáticos, é muito bom. Estamos preparando esses atletas há dois anos e meio e os melhores resultados estão por vir. A evolução está sendo progressiva e estou satisfeito”, acrescentou Marco.
 
Ineditismo
Ygor e Lohaynny querem ser os primeiros a representarem o Brasil em competições de badminton nos Jogos Olímpicos. Osleni Guerrero (60º) alimenta sonho parecido: quer ser o primeiro cubano a disputar a modalidade no megaevento.
 
“Um cubano nunca esteve nos Jogos nesse esporte, é algo muito grande, um sonho que quero realizar por mim e por Cuba”, disse. Para ele, o evento-teste é uma etapa importante nessa preparação. “Estou feliz de estar aqui. É uma prévia dos Jogos, com atletas de alto nível como Lin Dan (chinês bicampeão olímpico), o melhor de todos os tempos, e isso chama atenção”, acrescentou.
 
Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
 
Vento
Guerrero, que esteve no Pan de 2007, também no Rio, aprovou a estrutura do evento-teste. A presença de muito vento é o único ponto de atenção destacado por ele e por outros atletas que participam do Grand Prix.
 
“A iluminação está perfeita, em boa localização, as quadras estão em perfeitas condições. A única coisa que atrapalha um pouco é o ar, e estão testando de que maneira se pode colocar o ar para que o público se sinta confortável e, ao mesmo tempo, possamos jogar tranquilamente. O ar afeta um pouco o controle da peteca pelos atletas. Estava bastante forte, mas estão fazendo as mudanças pertinentes, porque hoje não se sentiu tanto quanto ontem”, disse.
 
A tcheca Kristina Gavnholt (41º), que assim como Guerrero garantiu vaga nas quartas de final, concorda. De maneira geral, ela gostou muito da organização do torneio, mas também se incomodou com o vento. “A instalação está ótima, apenas há muito vento. E isso muda de quadra para quadra. Assim, o controle da peteca fica mais difícil. Há vários ventos de vários lugares”, explicou.
 
Na terça-feira (24.11), o diretor de Esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia, informou que a estrutura será diferente nos Jogos, com três quadras de competição no lugar das cinco do Grand Prix. Ele reforçou ainda que o ar condicionado é ajustável e que é dos principais pontos estudados no evento-teste.
 
“Durante os Jogos, a gente vai ter como se fosse um estádio em volta da quadra. Só isso já muda bastante a performance do ar. Você vai ter sete mil pessoas transmitindo calor, vai ter a iluminação da televisão, que é muito mais forte. Tudo isso faz parte do estudo para o ano que vem”, disse.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Quinto no ranking mundial juvenil, mineiro almeja topo no tênis em cadeira de rodas

(Divulgação/CPB)(Divulgação/CPB)
O mineiro Fábio Bernardes, 16 anos, é o destaque nacional no tênis em cadeira de rodas nas Paralimpíadas Escolares 2015, na cidade de Natal. O jovem é portador de mielomeningocele, uma malformação na coluna. A deficiência, porém, nunca foi obstáculo para fazer o que ele mais gosta na vida: praticar esporte.
 
Os resultados nas quadras de tênis mostram o potencial do mineiro. Atualmente, ele é o primeiro colocado no ranking nacional e o quinto no ranking mundial juvenil. Antes de adotar o tênis como esporte, Fábio experimentou o basquete em cadeira de rodas e a natação. A raquete foi incorporada na sua rotina esportiva há 7 anos, dos quais três foram dedicados a participação em torneios pelo país.
 
"Toda pessoa que tem deficiência física deveria praticar um esporte. Além de proporcionar a conviver com outras pessoas com deficiência, a atividade física é um meio também de superação e motivação para levar a vida. Ele é primordial na vida de um cadeirante", ressalta o tenista.
 
(Divulgação/CPB)(Divulgação/CPB)
 
As Paralimpíadas Escolares têm lugar especial na vida esportiva de Fábio. Ele soma no currículo três medalhas de ouros e uma de prata na competição. "É sempre bom disputar um grande torneio como as Paralimpíadas Escolares. Aqui tenho a oportunidade de conhecer cada vez mais outras pessoas", conta.   
 
O boné branco na cabeça de Fábio Bernardes revela imediatamente o grande ídolo e inspiração nas quadras: o suíço Roger Federer. A maneira de jogar, a calma e a  concentração, fazem os olhos do garoto brilharem. “Tento seguir o mesmo ritmo de Federer, com muita tranquilidade na hora de fazer os pontos”, revela.
 
Quando o assunto é esporte paralímpico, ele pretende seguir os passos do japonês Shingo Kunieda, considerado um dos melhores da história do tênis em cadeira de rodas e atual número 1 do ranking mundial. “Quando terminar a minha fase juvenil quero continuar no esporte na categoria adulta. Pretendo ter uma carreira bem legal entre os cinco do mundo no adulto”, almeja.
 
O tênis em cadeira de rodas é praticamente igual ao esporte convencional, tanto que as bolas e as raquetes são as mesmas. A única diferença na regra é a possiblidade da bola quicar na quadra duas vezes antes de ser rebatida para o lado do adversário. A história de Fábio mostra que as Paralimpíadas se reafirmaram como celeiro de atletas de alto rendimento, que abastece o paradesporto brasileiro.
 
Breno Barros, de Natal
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Eric Takabatake é bronze e Brasil conquista primeira medalha no Grand Prix de Jeju

Gabriela Sabau/IJFGabriela Sabau/IJF
Na madrugada desta quinta-feira (26.11), no primeiro dia do Grand Prix de Jeju, na Coreia do Sul, três dos cinco brasileiros que entraram em ação chegaram às disputas por medalhas. O peso ligeiro Eric Takabatake conquistou o bronze, enquanto Rafaela Silva e Sarah Menezes terminaram em quinto lugar.
 
Eric começou bem, com vitória por yuko sobre o russo Albert Oguzov. No segundo combate, ele pontuou com um waza-ari e um yuko para superar Kumar Yadav Vijay, da Índia, avançando às quartas-de-final, onde encarou o campeão mundial Boldbaatar Ganbat, da Mongólia, e perdeu por apenas um shido. “Essa foi uma luta chave para mim, porque eu estava bem. Mas, no final, ele aplicou uma sequência de golpes e eu acabei punido”, lembrou Eric.
 
Na repescagem, o ippon sobre Ilgar Mushkiyev, do Azerbaijão, credenciou Eric para a disputa pelo bronze, onde ele dominou o combate pontuando com um yuko e um waza-ari para vencer Vincent Limare, da França.
“Estou muito feliz com o resultado, por que foi uma competição de nivel bem alto. Me senti bem e consegui soltar meus golpes. Agora tem Tóquio, que provavelmente vai estar com um nível igual ou maior que na Coreia. Mas, essa medalha me trouxe bastante confiança para lutar o Grand Slam”, avaliou Takabatake, já projetando a disputa do Grand Slam de Tóquio, nos dias 4, 5 e 6 de dezembro.
 
A campeã olímpica Sarah Menezes também chegou à disputa pelo bronze, mas terminou em quinto, depois que Kyeong Bo Jeong, da Coreia do Sul, conseguiu um waza-ari. Antes disso, a brasileira havia vencido Sonjia Wirth (GER), Yu Ting Hung (TPE) e Dilara Lokmanhekim (TUR), caindo apenas na semifinal para a cazaque Otgontsetseg Galbadrakh.
 
Foi o mesmo desempenho de Rafaela Silva (57kg), que passou por Jaione Equisoain (ESP) na primeira luta, mas caiu para Nekoda Davis (GBR), nas quartas. Na repescagem, ela venceu a brasileira naturalizada israelense, Camila Minakawa, e fez a decisão pela medalha com Chen-Ling Lien (TPE), ficando com a quinta colocação depois de sofrer três punições contra duas da adversária.
 
Nathália Brígida e Felipe Kitadai também lutaram nesta quinta, mas não avançaram nas chaves. Por apenas um shido, Brígida parou na cubana Dayaris Mestre Alvarez, enquanto Kitadai parou no segundo combate depois de um ippon de Ahmed Abelrahman.
 
Os próximos brasileiros na competição serão Ketleyn Quadros (63kg) e Barbara Timo (70kg) que lutam no segundo dia. Os combates preliminares começam às 23h (horário de Brasília) desta quinta-feira, com finais a partir das 6h (horário de Brasília) de sexta (27.11). Luciano Corrêa (100kg) e Rafael Buzacarini (100kg) encerram a participação brasileira na Coréia do Sul no sábado (28.11) e domingo (29.11).

Estádio Olímpico de Canoagem Slalom é inaugurado oficialmente

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Antes de os atletas começarem a disputa do Desafio Internacional de Canoagem Slalom, na tarde desta quinta-feira (26.11), o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom foi inaugurado oficialmente em cerimônia realizada no local. O circuito foi apresentado e até testado por autoridades presentes, como o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, e o secretário nacional de alto rendimento, Ricardo Leyser, que percorreram as corredeiras em um bote.
 
“É mais um equipamento entregue. Apenas aqui neste empreendimento são R$ 118 milhões. Estamos potencializando todo o complexo de Deodoro com vistas a atender tudo o que foi pactuado com o Comitê Olímpico Internacional”, afirmou Marcos Jorge, citando o investimento federal na instalação.
 
“Cumprimos mais uma etapa. Há pouco o complexo de Deodoro era uma grande dúvida e esta era a obra mais complexa”, lembrou Ricardo Leyser. “O que mais temos a comemorar é a gente ganhar um centro desses para a canoagem brasileira. Temos uma geração nova que veio de programas sociais, como o Segundo Tempo, e vai ter essa pista, uma das mais modernas do mundo. Para a canoagem é sensacional”, disse o secretário de alto rendimento.
 
 
Além de servir como casa da canoagem slalom nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o estádio tem um projeto de legado que envolve tanto a parte esportiva quanto a social. De acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o local será transformado em parque público e poderá ser aproveitado pela população já a partir de 23 de dezembro. A entrada será gratuita. “Vamos ter o caso de legado antes da Olimpíada. O importante é que a molecada vai usar isso aqui no verão”, anunciou Paes.
Avaliações
 
Tricampeão olímpico de canoagem slalom, o francês Tony Estanguet participou da cerimônia de entrega da instalação e elogiou a estrutura construída em Deodoro. “É fantástica. Estou impressionado. Conheço muitas pistas e essa tem um nível impressionante. Quero parabenizar as autoridades brasileiras por terem construído em menos de dois anos. Quando você vê o resultado, é fantástico. Todos os atletas amaram o percurso”, comentou Estanguet.
 
O presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini, ressaltou que a intenção da entidade é utilizar o local para ajudar no desenvolvimento do esporte. “Atingimos o que queríamos. O canal é perfeito, dá todas as condições e é muito técnico. Vai ser realmente outro polo de desenvolvimento para a modalidade”, comentou. “O feedback que temos é de que a pista é técnica. Está todo mundo adorando a instalação”.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Para o Tour da Tocha ela já está garantida. Agora Luiza Oliano sonha com a vaga para as Paralimpíadas

Luiza Oliano, com a Tocha Olímpica: honra por carregar o símbolo dos Jogos do Rio e sonho de disputar as Paralimpíadas em 2016. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Luiza Oliano, com a Tocha Olímpica: honra por carregar o símbolo dos Jogos do Rio e sonho de disputar as Paralimpíadas em 2016. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Natural de Porto Alegre, Luiza Oliano tinha apenas 6 anos quando o judô entrou em sua vida de forma definitiva. Nascida com um problema na retina, que lhe comprometeu a visão a ponto de ela ter apenas sensações de claridade, Luiza ainda se recorda bem de como tudo começou. “Eu ouvi uma apresentação na minha escola e resolvi fazer judô. Nunca mais parei”, resume.

Hoje, aos 18 anos, a gaúcha sonha alto e planeja ser uma das atletas da delegação brasileira que defenderá o país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, disputados entre os dias 7 e 18 de setembro.

Nesse universo de sonhos ligados aos Jogos Rio 2016 uma coisa já é certa para a judoca: ela terá a honra de ser uma das brasileiras que carregará a Tocha Olímpica. Luiza foi uma das escolhidas pela Coca-Cola para participar do Revezamento da Tocha e seu nome foi anunciado, ao lado de outros 11 atletas, na última terça-feira (24.11), durante um evento em Brasília que marcou a assinatura de um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à Coca-Cola que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.

“Me senti muito feliz quando soube que tinha sido escolhida para participar do revezamento”, conta Luiza. “Minha técnica (Carla Oliveira) me ligou dizendo que ela tinha recebido um e-mail sobre a Tocha e aí eu avisei a minha mãe e nós comemoramos muito. O que eu sinto é um orgulho muito grande por poder carregar esse símbolo da Olimpíada, que é tão bonito”, prossegue a atleta.

Ao longo dos 12 anos como judoca, Luiza conquistou importantes resultados internacionais, com destaques para o ouro no Paparan de Jovens da Argentina, em 2013; a prata por equipe no Campeonato Mundial da Turquia, em 2014; e o bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul, disputado neste ano. Também em 2015, Luiza conquistou o bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Experiente, ela almeja agora alcançar seu maior objetivo: defender o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio. “Estou na lista dos que podem ser convocados e estou treinando muito para representar o país em 2016”, avisa. “É um sonho que tenho, porque disputar as Paralimpíadas no próprio país é raro. Seria um orgulho enorme e tenho certeza de que a sensação seria muito boa”.

Treinos

Atleta do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, Luiza concluirá em breve o ensino médio. Assim, no primeiro semestre de 2016 os planos são se dedicar exclusivamente ao judô para conquistar a vaga paralímpica.

Para isso, a rotina de treinos é puxada. São cinco dias por semana, com trabalhos técnicos e físicos intercalados das 15h às 16h30 e, depois, das 18h30 às 21h. “Mas tem dias que eu também treino aos sábados. Em geral, faço isso duas vezes por mês”, ressalta.

“Quero cursar educação física, mas, por enquanto, vou me dedicar 100% ao esporte. No ano que vem, quero disputar o Grand Prix, em março, que vai ser importante para eu me preparar. E talvez tenha outro compromisso internacional”, planeja Luiza.

Contemplada com a Bolsa Pódio, a judoca destaca que o benefício é fundamental para que ela possa sonhar com a vaga para 2016. “É importante para várias coisas, tanto para minha vida como atleta como para vida pessoal. Sem esse apoio continuar no esporte seria bem mais difícil”.

Para a técnica Carla Oliveira, o empenho de Luiza nos próximos meses será fundamental para a concretização dos planos visando aos Jogos Paralímpicos. “Ela treina à tarde e à noite e sempre com muita dedicação. A Luiza teve recentemente um grande resultado em Porto Alegre, quando foi campeã do Grand Prix e deu um grande passo para chegar ao Rio em 2016 nas Paralimpíadas”, lembra. “Esperarmos e queremos muito que ela esteja lá, faça grandes lutas, represente bem o Brasil e possa ganhar uma medalha, que é tão almejada”, continua.

Todo atleta de alto nível sabe que conquistar uma vaga para os Jogos Olímpicos ou Paralímpicos é a coroação do trabalho de uma vida. Aos 18 anos, Luiza Oliano ainda tem muita estrada pela frente. Ciente disso, ela promete não desistir de seus sonhos. “Eu quero disputar as Paralimpíadas. Se não for nessa, vou treinar para estar em Tóquio, em 2020. Mas não vou negar: competir no Brasil seria muito melhor”, diz.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

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Circuito de Canoagem Slalom recebe elite do esporte para evento-teste em Deodoro

O Circuito de Canoagem Slalom faz parte do Parque Radical, em Deodoro. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)O Circuito de Canoagem Slalom faz parte do Parque Radical, em Deodoro. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)

No mesmo dia em que será inaugurado oficialmente, o Circuito de Canoagem Slalom dos Jogos Olímpicos Rio 2016 recebe o primeiro dia de competições do Aquece Rio Desafio Internacional de Canoagem Slalom, evento-teste da modalidade. Mais de 120 atletas de 26 países competem de quinta (26.11) a domingo para testar a instalação, área médica, resultados e os voluntários.

Antes de as provas terem início no período da tarde, uma cerimônia será realizada no local para celebrar a inauguração oficial do espaço. O evento contará com a participação do secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge Lima, do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

O Circuito de Canoagem Slalom está inserido Parque Olímpico de Deodoro, que recebeu um investimento total de R$ 846,3 milhões do governo federal para ser erguido. O complexo conta ainda com as pistas de ciclismo BMX e mountain bike, o Centro Nacional de Hipismo, a Arena Deodoro, a Arena de rúgbi e pentatlo moderno, o Centro Aquático de pentatlo moderno, o Centro Nacional de Tiro Esportivo e o Centro Nacional de Hóquei sobre Grama.

As pistas

O Circuito de Canoagem Slalom conta com duas pistas em sua estrutura: uma voltada para o alto rendimento, que será utilizada para as competições dos Jogos Rio 2016, e outra menos inclinada, destinada à iniciação de jovens na modalidade. Além de servir como legado para os atletas profissionais e iniciantes, a estrutura poderá ser aproveitada como opção de lazer para a comunidade.

“Nosso objetivo para Deodoro foi formatar uma pista técnica, com características que permitissem aos atletas usar habilidades das mais variadas, além da experiência. Por isso, a água não poderia correr tão velozmente. E ainda trabalhamos para fazer uma pista versátil”, detalhou Jaroslav Pollard, professor doutor da Universidade Técnica Tcheca, de Praga, que comandou a equipe de engenheiros responsável pela elaboração do projeto.

Criada para simular os efeitos de uma corredeira natural, a pista artificial criada por Pollard e sua equipe tem vantagens importantes. “Garantimos mais nível técnico ao esporte, se ganha economicamente, o meio-ambiente fica protegido e a construção ainda se torna parte de um legado”, enumerou.

Pista foi testada por atletas e responsáveis pelo projeto antes do evento-teste. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)Pista foi testada por atletas e responsáveis pelo projeto antes do evento-teste. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)

Elite na água

Entre os atletas que irão competir no evento-teste até domingo estão grandes nomes da modalidade, como o italiano Daniele Molmenti, campeão olímpico no K1 nos Jogos de Londres 2012 e Mundial em 2010; o tcheco Jiri Prskavec, campeão mundial no K1 em 2015 tanto no individual quanto por equipes; a francesa Emilie Fer, medalha de ouro no K1 feminino em Londres 2012; e os gêmeos eslovacos Pavol e Peter Hochschorner, donos de três medalhas de ouro (Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008) e uma de bronze (Londres 2012) no C2 masculino.

Os atletas tiveram cinco dias para treinar no circuito (de 21 a 25 de novembro) antes da estreia na competição e destacaram o nível de dificuldade da corredeira. “Requer muito da parte mental, porque não dá descanso. É preciso manter o foco na descida toda”, diz o italiano Molmenti. “Exige muito da gente quanto a ter habilidades”, acrescenta o brasileiro Leonardo Curcel, sexto colocado no C1 no Mundial Júnior de Wausau 2012, nos Estados Unidos.

brasil2016.gov.br, com informações do Rio 2016

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Centro de Treinamento para os Jogos Rio 2016, Cefan entrega ginásio reformado

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016

No dia em que a Marinha comemora cem anos da Liga de Sports, antecessor do atual programa olímpico da corporação, o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) reinaugurou, nesta quarta-feira (25.11), o ginásio poliesportivo que poderá ser Centro de Treinamento para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

“Foi feita toda a revitalização do ginásio: pintura, substituição de todas as telhas translúcidas para melhorara iluminação, reforma no sistema de ar condicionado, banheiros e vestiários foram reformados”, explicou o almirante Carlos Chagas Vianna, presidente da Comissão de Desportos da Marinha (CDA) e comandante do Cefan.

A intervenção faz parte de um investimento de R$ 20 milhões do Ministério do Esporte no local, que estará apto a receber delegações estrangeiras de futebol, vôlei e polo aquático para aclimatação e treinamento em 2016.  Até o ano que vem, será finalizada a construção da área de apoio entre os campos de futebol - com vestiários, depósito e espaços para fisioterapia-, e de um ginásio para a modalidade de levantamento de peso.

Os recursos estão sendo aplicados ainda nas reformas da piscina, do tanque de saltos ornamentais e dos vestiários abaixo dele, dos dois campos de futebol, além de intervenções para melhorar a acessibilidade. De acordo com o almirante Carlos Chagas, delegações da Coreia do Sul e da Itália já entraram em contato com o Cefan interessadas em conhecer as instalações.

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016

“É um local a mais para as equipes se prepararem, as instalações são de primeiro mundo. Acho que todo mundo que treinar aqui vai ficar muito satisfeito, e ter atletas de fora acaba motivando os atletas daqui”, disse a remadora Fabiana Beltrame, atleta da Marinha e uma das homenageadas do dia pelos resultados em 2015.

O Cefan tem estrutura para diversas modalidades como boxe, judô, luta olímpica, vôlei, futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo, tiro esportivo, entre outras.  O local tem ainda laboratórios de pesquisa e serviço de reabilitação físico-funcional, e conta com salas de condicionamento físico e musculação, primeiros socorros, tratamento médico, fisioterapia e massagem, área de descanso e restaurante. Também há acomodações com 394 leitos, divididos em alas masculina e feminina.

Ao todo, o Ministério do Esporte está investindo R$ 123 milhões em reformas de instalações militares que serão CTs para delegações estrangeiras ou locais de treinamento do Time Brasil com foco no Rio 2016. Além do Cefan, receberam recursos a Escola Naval,  a Universidade da Força Aérea (UniFA), o Clube da Aeronáutica (Caer) e o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx).

Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016Foto: Carol Delmazo/ Brasil2016

Atletas premiados

Foram premiados, nesta quarta, os atletas do Programa Olímpico da Marinha (Prolim) que se destacaram durante o ano de 2015, ex-competidores que contribuíram para a história do esporte brasileiro e crianças e adolescentes dos projetos sociais e de base da corporação. Além de Fabiana Beltrame, também estavam entre os atletas do alto rendimento agraciados a judoca Mayra Aguiar e a velejadora Kahena Kunze, e outros mais.

“Como tivemos um 2014 maravilhoso, a gente achava que ia ser muito difícil (em 2015), porque depois de um ano tão bom, é normal uma queda. Mas a gente está muito satisfeita porque fizemos pódio em quase todos os campeonatos e nosso nível não caiu”, explicou Kahena que, junto com Martine Grael, conquistou o vice-campeonato Mundial na classe 49er FX, foi bicampeã do evento-teste de vela, ficou em segundo no Pan de Toronto (Canadá), medalhou em três etapas de Copa do mundo e foi vice no Sul-Americano.

Melhor do ano

O maior destaque foi dado a Etiene Medeiros, eleita a Atleta do Ano da Marinha do Brasil. A pernambucana fez história em 2015 como a primeira nadadora brasileira a ganhar medalha em um Mundial de piscina longa – a prata nos 50m costas em Kazan, na Rússia –, dias depois de conquistar quatro medalhas no Pan de Toronto, incluindo o primeiro ouro da natação feminina do Brasil na competição continental, nos 100m costas. Com seis medalhas (sendo quatro de ouro) foi também a atleta mais laureada dentre todos os países participantes na 6ª edição dos Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul.

“Sempre tive pé no chão, cada etapa é diferente da outra. Hoje é tudo diferente, eu paro em qualquer lugar e todo mundo me reconhece, isso também está sendo uma lição, aprendendo a lidar com isso”, disse. “Até este momento (o ano de 2015) está 99%, para o 100% a gente está aí pra nadar Palhoça. Estou muito feliz, faltam três semanas, agora é acumular energia. Todo o resultado que tive neste ano vai sim somar pra eu nadar em Palhoça”, explicou, em referência à cidade de Santa Catarina que vai sediar o Open de natação, de 16 a 19 de dezembro, que é a primeira seletiva olímpica da modalidade para o Rio 2016. A outra será o Torneio Maria Lenk, no ano que vem.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Evento-teste do Hóquei sobre Grama recebe elogios no segundo dia de competições

Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br
O Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama, torneio que serve como evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016, só termina no sábado (28.11), com as finais dos torneios masculino e feminino. Mas nesta quarta-feira (25.11), segundo dia de competição, já havia um coro formado pelas opiniões de atletas e dirigentes em relação à estrutura e à organização: tudo está ótimo.
 
Nem a chuva que molhou os campos incomodou os jogadores. “Não atrapalha. É até melhor, porque fica mais lisinho para deslizar a bola”, disse Eloisa Peyloubet, nascida na Argentina, mas registrada em Florianópolis e que defende a Seleção Brasileira feminina de hóquei sobre grama ao lado da irmã Jacqueline. Ambas concordam que os campos construídos no Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, estão excelentes. “Está tudo perfeito para a gente. O campo é perfeito. A gente está muito contente de estar aqui”, contou Jacqueline.
 
Para Mayara Fedrizzi, também da Seleção Brasileira feminina, o nível da organização permite que os atletas se concentrem apenas no jogo.  “Há toda uma organização por trás que é muito importante para o hóquei funcionar. A gente consegue ficar focada só no jogo e isso é muito importante para o atleta”, afirmou.
 
O evento-teste do hóquei sobre grama está testando 25 áreas funcionais, entre elas as operações de competições esportivas, de resultados e de serviços médicos. São 230 colaboradores em ação em Deodoro, dos quais 166 são voluntários - e que devem ser os mesmo a entrar em ação durante o campeonato olímpico de hóquei no ano que vem.
 
“Não é um dos nossos ‘major test events’, como a gente chama, que são os eventos em que a gente tem todas as áreas do Rio 2016. O foco principal para nós é realmente a área de competição, gerenciamento da competição, a parte de cronometragem e resultado, que a gente não pode errar durante os jogos, porque existe uma série de protocolos ligados a isso, então essas são as áreas chave. Mas também tem a parte de serviço para os atletas, embora eles não estejam na Vila, como eles estarão durante os Jogos, todos estão hospedados num hotel só. A Federação Internacional também está recebendo uma série de serviços, então a gente vai testando em doses pequenas se comparado aos Jogos, mas é fundamental para a gente entender se está indo no caminho certo ou não”, explicou o diretor de Esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia.
 
Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br
 
Para ele, o retorno dado pelos atletas e dirigentes durante o torneio tem sido fundamental. “Ver o Brasil jogando no campo que vai ser o futuro campo dos Jogos Olímpicos é emocionante por ser brasileiro, mas por outro lado é fundamental para que a gente possa coletar informações dos atletas, entender um pouco deles, o que eles estão sentindo, não só do campo, mas da organização, das pessoas que estão envolvidas, das pessoas que devolvem a bola, que isso é fundamental no jogo de hóquei, a arbitragem, a Federação Internacional.. Até agora o que a gente tem recebido de retorno é que tudo está correndo bem legal, cada dia que passa nossa equipe também está mais treinada, assim como uma equipe que está em competição”, afirmou Rodrigo Garcia.
 
O 17º evento-teste no calendário do Aquece Rio, série de eventos-testes para os Jogos Rio 2016, reúne cento e quarenta e quatro atletas, em oito equipes. No masculino, o Brasil disputa uma vaga no final contra as seleções do México, Trinidad & Tobago e Chile. Os brasileiros empataram em 1 x 1 com Trinidad e venceram o México por 2 x 0. Na sexta-feira (27.11), enfrentam os chilenos. No feminino, o Brasil perdeu para Barbados por 2 x 1 e empatou com o Paraguai em 1 x 1. Também na sexta-feira, as meninas brasileiras enfrentam a seleção do Peru. As duas melhores equipes do masculino e do feminino se enfrentam nas finais, marcadas para o sábado (28.11). Os outros times disputam, também no sábado, o terceiro lugar em seus respectivos torneios.
 
Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br
 
Legado
Os campos de 91,40m x 55m do hóquei sobre grama - que é jogado sobre grama sintética - trazem as cores da bandeira do Brasil: a parte interna é azul, com as bordas verdes, e as linhas são brancas. Todas as cores são contrastantes com as bolas amarelas, o que facilita a visualização das jogadas. Hoje com assentos em apenas uma das laterais, o campo principal do Centro Olímpico de Hóquei ganhará arquibancadas temporárias para 8 mil pessoas. Já o campo secundário terá capacidade para 5 mil torcedores.
 
Além dos dois campos já finalizados, o complexo contará ainda com um campo de aquecimento para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Após os Jogos, as instalações deverão servir para treinamentos de equipes de alto nível e para programas sociais que envolvem a prática esportiva.
 
“O legado que 2016 vai deixar para a gente vai ser muito importante para o desenvolvimento do hóquei. Vai ter mais dois campos no fundão, que vão ser para treinamento, então vamos ter quatro campos no Rio de Janeiro e vai ser muito interessante para a gente”, disse Matheus Borges, da Seleção Brasileira da modalidade. “A gente sempre joga em campos adaptados, como campo de futebol, e aqui a gente vai conseguir mostrar, trazer público para ver, até fazer escolinhas, espero que seja utilizado muito”, completou Mayara Fedrizzi. 
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
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Paralimpíadas Escolares são porta de entrada das seleções principais de judô

Breno Barros/MEBreno Barros/ME
 
"Vai Cleir, vai de ippon". A voz que saiu da torcida durante o combate de judô, entre Cleir Pinheiro da Silva e Pablo Cruz, era mais que um incentivo. Os gritos de Sara Silva, 16 anos e também cega, simbolizaram o espírito de equipe dos judocas que subiram ao tatame das Paralimpíadas Escolares 2015 e mostraram que a luta proporciona inclusão e integração das pessoas com deficiência visual. Sara e Cleir são companheiros de treino na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
 
Nesta edição das Paralimpíadas Escolares são cerca de 40 judocas nas disputas por medalhas. Única arte marcial que compõe o programa paralímpico, o judô para atletas cegos é praticado desde a década de 70, tendo estreado no masculino nos Jogos em Seul-1988, e no feminino, em Atenas-2004. Antes de ser realizadas competições estudantis no Brasil, os deficientes visuais iniciavam na luta com idade avançada, como lembra o Jaime Roberto Bragança,  coordenador de Judô do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
 
“Antigamente, o deficiente visual iniciava no judô com 18 ou 20 anos. Era muito ruim para nós, porque todos os esportes competitivos exigem que a iniciação seja na infância. Por meio de evento como esse conseguimos incentivar as crianças a começarem no judô bem cedo”, recorda.
 

Com 15 anos de idade, o judoca Pablo Cruz representa muito bem a nova geração de lutadores do Rio Grande do Norte. Para o jovem, o judô foi uma porta que se abriu para novas possibilidades, além de ajudou na vida social. “Eu sempre fui de fazer várias atividades, como tocar instrumentos musicais. E o judô apareceu na minha vida para me dá mais força. Hoje, o que eu sei fazer melhor é a música e o judô”, conta. 
 
Breno Barros/MEBreno Barros/MEO judoca da seleção brasileira Abner Nascimento de Oliveira, 20 anos, medalhista de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, é um dos atletas que ganhou destaque nacional depois das Paralimpíadas Escolares. Ele considera o evento a porta de entrada para a equipe principal. “Os jogos escolares são o começo. Muitos atletas que estão aqui um dia irão chegar na seleção, como eu cheguei”, reforça.
 
Abner foi considerado o melhor judoca da competição nas edições de 2011 e 2012.  “No primeiro ano que participei do evento cheguei meio tímido, com vergonha. Lutei e fui considerado o melhor atleta da minha categoria. No ano seguinte foi mais complicado, subi de categoria e a chave foi maior. Levei o título na minha categoria e no absoluto. Em 2013, fui para a adulta, tive bons resultados e fui convocado para a seleção brasileira. Tudo graças aos resultados daqui”, recorda o judoca do Rio Grande do Norte.  
 
Há poucas adaptações no judô paraolímpico em relação ao convencional. Os atletas começam a luta já segurando o quimono do adversário, posicionados assim pelo árbitro central, que conduz a luta para que o contato seja permanente. Ao aplicar uma punição, o árbitro também avisa a qual judoca está se referindo. Os atletas não são punidos por sair da área de luta.
 
“Mostrando para os professores de judô convencional que as adaptações são mínimas e que uma pessoa cega pode praticar judô em qualquer academia. Muitas vezes os professores não aceitavam os alunos por puro desconhecimento”,  revela Jaime Roberto.
 
Breno Barros, de Natal
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Prefeita de Goiás Velho festeja o fato de o município ser um dos que a tocha olímpica percorrerá

A proximidade das Olimpíadas faz com que, até mesmo municípios distantes do Rio de Janeiro, se preparem e respirem o ar do maior evento esportivo do planeta. Com o intuito de agradecer o fato de a tocha olímpica passará na cidade de Goiás Velho, na qual é prefeita, Selma Bastos se reuniu com o ministro do Esporte, George Hilton, nesta quarta-feira (25).
 
“Faremos uma grande festa e viemos mostrar ao ministro que a gente quer muito fazer uma bela festa. Queremos aproveitar a ocasião também para pedir ajudar para que algumas políticas públicas sejam realizadas no nosso município. As praças esportivas são sempre muito importantes para diminuir a violência”, disse a prefeita.
 
Acompanhada do deputado estadual Marlucio Pereira na audiência, Selma Bastos revelou a alegria da população quando soube que a tocha passaria por Goiás Velho. “Estamos todos muito entusiasmados. Vamos nos sentir dentro dos Jogos de verdade”, completou.
 
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Em Brasília, seleção feminina de handebol mira a integração da equipe para o Mundial

Foto: Ricardo Stuckert/PRFoto: Ricardo Stuckert/PR

Com a maior parte da equipe treinando em clubes da Europa, a seleção brasileira feminina de handebol precisa aproveitar os momentos de encontro para acertar as estratégias de jogo. É esse o maior objetivo das atletas que estão nesta semana em Brasília para a disputa do Torneio Quatro Nações, entre os dias 27 e 29, no Ginásio Nilson Nelson. As três partidas, contra Argentina, Eslovênia e Sérvia, serão a última fase da preparação para o Mundial da Dinamarca, que vai de 5 a 20 de dezembro. Nesta quarta-feira (25.11), as jogadoras foram recebidas pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

"Esta semana é decisiva, todo mundo está consciente disso. Estamos dando o nosso máximo e o Morten (Soubak, técnico) nos elogiou, coisa que não é normal. Quando ele elogia, realmente é verdade", brinca Alexandra Nascimento. "Não temos tempo a perder", determina a atleta, eleita melhor do mundo em 2012 e que, no ano seguinte, ajudou a equipe a conquistar o inédito título mundial.

Até o ano passado, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) tinha um convênio com o clube austríaco Hypo Nö, onde treinavam oito jogadoras brasileiras, comandadas também por Morten Soubak. "Isso ajudou muito a seleção. Como a gente se separou, nos campeonatos não dá para juntar todas as jogadoras na mesma semana, para ter tempo de bola. Isso é um ponto negativo que o Morten está tentando melhorar. Ele conseguiu fazer essa fase de uma semana aqui no Brasil para treinarmos juntas e buscarmos energia para o Mundial", explica Alexandra.

Duda Amorim, escolhida como a melhor jogadora do mundo no ano passado, também encara esta semana como crucial para o desempenho da equipe na Dinamarca. "Esta realmente é a reta final, são nossos três últimos jogos preparatórios antes do Mundial, então são muito importantes porque nosso foco está muito maior neste momento. A gente quer aproveitar mesmo os jogos para embarcar com um bom sentimento para o Mundial", planeja a armadora esquerda.

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Preparação

Na sexta-feira (27.11), o Brasil estreia no Torneio Quatro Nações contra a Eslovênia, antes de encarar a Argentina, no sábado, e a Sérvia, no domingo. Foi justamente contra as sérvias que as brasileiras conquistaram o título mundial de 2013, derrotando as anfitriãs na final.

Para Alexandra, o resultado ainda não foi totalmente digerido pelas adversárias. "Elas não aceitaram muito bem o fato de o troféu de melhor do mundo ter saído da Europa. Elas não estão satisfeitas com a gente e nós sabemos disso", analisa. O Brasil foi o segundo país não-europeu da história a conquistar o Mundial, depois apenas da Coreia do Sul, campeã em 1995.

"Sabemos que o Mundial será um dos mais importantes e mais difíceis da nossa carreira por sermos as atuais campeãs. Antes a gente estudava as outras seleções, e hoje nós somos as estudadas", avalia Alexandra. Ainda assim, a atleta está confiante na preparação. "Estamos nos esforçando muito e eu nunca vi a seleção tão disciplinada e tão focada num mesmo objetivo", elogia. O grupo conta ainda com o retorno de Duda Amorim, que havia rompido o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, e da capitã Fabiana Diniz, a Dara, que teve uma trombose na perna esquerda.

Seleção feminina na conquista do título mundial, em 2013. (Foto: Cinara Piccolo/PhotoeGrafia)Seleção feminina na conquista do título mundial, em 2013. (Foto: Cinara Piccolo/PhotoeGrafia)


Evolução

O Mundial da Dinamarca e os Jogos Olímpicos do Rio 2016 poderão coroar ainda mais o desempenho do handebol brasileiro. "É clara a evolução que o handebol vem tendo e a nossa expectativa é que no ano que vem, no Rio de Janeiro, elas ganhem a medalha de ouro por tudo que têm produzido", afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, durante a visita das jogadoras ao Palácio do Planalto.

A equipe contou com uma série de investimentos para alcançar o nível atual. Além do convênio com o clube austríaco, celebrado em 2011 e já encerrado, e da contratação do dinamarquês Morten Soubak, em 2009, as jogadoras têm o apoio do Plano Brasil Medalhas e patrocínios de empresas estatais (Correios e Banco do Brasil).

Alexandra Nascimento (esq.) e Duda Amorim, eleitas melhores do mundo em 2012 e 2014 respectivamente. (Fotos: Ivo Lima/ME)Alexandra Nascimento (esq.) e Duda Amorim, eleitas melhores do mundo em 2012 e 2014 respectivamente. (Fotos: Ivo Lima/ME)

O primeiro resultado expressivo foi conquistado em 2011, com o quinto lugar no Mundial, realizado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Até então, a melhor colocação do país na competição havia sido o sétimo lugar em 2005. Em 2012, a seleção foi a sexta colocada nos Jogos Olímpicos de Londres, antes de chegar ao título mundial de 2013, na Sérvia.

Entre 2010 e 2013, o Ministério do Esporte celebrou oito convênios com a CBHb, totalizando um investimento de R$ 15 milhões para a modalidade, que também é beneficiada pela Lei de Incentivo ao Esporte, pela Lei Agnelo/Piva e pela Bolsa Atleta. Em São Bernardo do Campo (SP), foi construído o Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro (R$ 14,5 milhões, sendo R$ 12 milhões federais e o restante da prefeitura), que aguarda apenas a equipagem para a inauguração do espaço que integrará a Rede Nacional de Treinamento.

"Acreditaram na gente mesmo antes da medalha e, depois, o apoio continuou. Hoje a gente acredita que tudo é possível com a nossa entrega. A gente joga com muito amor e espera continuar nessa evolução", deseja Alexandra. Duda Amorim também já pensa nos próximos passos. "O nosso sucesso só traz mais alegria e mais confiança para que a gente continue trazendo resultados. Esse Mundial vai ser muito bom porque também vai ser um teste para as Olimpíadas, para acertamos alguns detalhes, porque sonhamos muito com essa medalha", adianta a melhor do mundo.

» Programação – Torneio Quatro Nações

Sexta-feira (27)
19h15 - Brasil x Eslovênia
21h - Sérvia x Argentina

Sábado (28)
13h50 - Brasil x Argentina
15h50 - Sérvia x Eslovênia

Domingo (29)
10h - Argentina x Eslovênia
12h - Brasil x Sérvia

Local: Ginásio Nilson Nelson
Endereço: Setor SRPN - trecho 1 - Brasília (DF)
Ingressos: as entradas para o Torneio Quatro Nações Feminino serão trocados por 1kg de alimento não perecível na bilheteria do Ginásio Nilson Nelson, nos dias 25 e 26 de novembro, das 10h às 18h, e nos dias dos jogos, caso ainda haja disponibilidade. Os ingressos serão válidos para a rodada dupla que será realizada no dia correspondente. O limite de troca será de cinco ingressos por pessoa para cada rodada.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

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Novos talentos do esporte paralímpico encantam nas provas de atletismo em Natal

Foto: A2 Fotografia/Du AmorimFoto: A2 Fotografia/Du Amorim

Na escola Dom Bosco, em Rio Branco, a jovem Gislaine Paiva, 15 anos, descobriu o esporte paralímpico. Em decorrência de uma paralisia cerebral, ela tinha dificuldade para correr e andar. Com o atletismo, a jovem superou os problemas físicos, encarou novos desafios e passou a conquistar medalhas em competições esportivas.

A história de Gislaine é uma entre as de dezenas de jovens que entraram, nesta quarta-feira (24), na pista de atletismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, na estreia das provas de campo da Paralimpíadas Escolares 2015.

Medalhista de prata no salto em distância, Gislaine pretende ir bem mais além na sua vida por meio do esporte. “Melhorei muito a minha coordenação motora com o esporte. Agora, posso correr e saltar. Comecei a praticar na escola, com o meu professor, que me estimulou muito, e hoje colho os frutos da minha evolução com medalhas”, comemora a atleta.

O esporte é uma ferramenta que impulsiona e promove a integração entre os mais de 700 atletas escolares de todo o país, com idade entre 12 e 17 anos, nas Paralimpíadas Escolares.

O coordenador técnico de atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Ciro Winckler, explica que existe uma nova geração de atletas que são “filhos” das Paralimpíadas Escolares e que disputarão os próximos Jogos Paralímpicos.

“O evento escolar é realizado há algum tempo e vem apresentando uma evolução muito interessante, não só no número de atletas, mas na qualidade deles. Nesse espaço já apareceram atletas como Alan Fonteles e Júlia Santos, mostrando que é um evento de descoberta de atletas”, explica o dirigente.

Roger Santos, 16 anos, é um deles. Da nova geração de atletas, ele se espelha na trajetória do medalhista paralímpico Alan Fonteles. É a primeira vez que o jovem disputa uma prova de biamputado nos Jogos Paralímpicos Escolares. Em Natal, Roger corre com próteses de passeio, que não são tão adequadas para o esporte.

“A prótese correta dá mais impulsão na hora da corrida. Quando o Alan Fonteles veio disputar as Paralimpíadas Escolares, um olheiro o identificou e abriu as portas para o esporte profissional, dando suporte e próteses corretas. Eu também tenho esse objetivo. O Alan é um guerreiro e quero chegar um dia perto dele”, diz o jovem.

Ciro ressalta que o objetivo dos Jogos não são somente o alto rendimento, mas a participação esportiva.  “Não podemos pensar somente no alto rendimento. Vão surgir talentos, mas  o objetivo principal não é só esse. No evento com oito modalidades juntas, você consegue ver crianças do atletismo que vem aqui e tem a oportunidade de conhecer outros esporte”, conta.

Breno Barros, de Natal
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Classificatório para Jogos Olímpicos, Mundial de Ginástica de Trampolim começa nesta quinta-feira

O Campeonato Mundial de Ginástica de Trampolim de Odense, na Dinamarca, será o primeiro passo rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Por ser país-sede, o Brasil já tem uma vaga garantida e será do melhor colocado no individual. Em busca da vaga estão Camilla Gomes, Carlos Ramirez Pala, Daienne Lima, Ingrid Maior, Luiz Arruda Júnior e Rafael Andrade, que se apresentam a partir desta quinta-feira (26.11). As provas no Stadium Arena Fyn seguem até domingo (29.11).

Além do trampolim individual, modalidade olímpica desde 2000, o Mundial terá disputas de trampolim sincronizado, com Carlos Ramirez Pala e Rafael Andrade, pelo masculino; e Camilla Gomes e Ingrid Maior, pelo feminino; de duplo-mini trampolim, com Mariana Aquino e Renato Queiroz; e de tumbling.

A equipe brasileira que disputará o Mundial da Dinamarca. (Foto: CBG)A equipe brasileira que disputará o Mundial da Dinamarca. (Foto: CBG)

Um dos mais experientes da equipe brasileira é Ramirez Pala, de 30 anos. O carioca, finalista nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em julho, segue treinando forte em busca de bons resultados. “O meu objetivo é somar mais do que 104,500 pontos e chegar próximo aos 106,300”, contou o ginasta, que está aproveitando os treinos para ficar de olho nos adversários. “Isso é fundamental para vermos o nível de todos”, completou o brasileiro, que ficou como primeiro reserva nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.

Pelo feminino, uma das representantes será Camilla, de 21 anos. “A minha expectativa é competir bem, fazer tudo o que estou treinando e me classificar para a semifinal”, adiantou a atleta, que no fim de outubro conquistou vaga na final da Copa do Mundo de Loulé, em Portugal, resultado inédito na carreira.

Esta edição do Mundial terá um número recorde de participantes, com mais de 300 ginastas de 43 países. Somente pelo individual, serão 136 no masculino e 87 no feminino, o que representa um aumento de 30% em relação à última edição da competição, em Daytona Beach, nos Estados Unidos. Após o Mundial Adulto, será a vez da competição pelo Age Group, também com participação de brasileiros.

Investimentos

Em 2010, o Ministério do Esporte celebrou convênio com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), no valor de R$ 7,2 milhões. Foram adquiridos 1.010 equipamentos de ginástica artística, rítmica e de trampolim, vindos da Alemanha. Deste total, 92 aparelhos são específicos para a ginástica de trampolim. O objetivo é equipar os Centros de Treinamento das modalidades em 12 estados e no Distrito Federal.

» Delegação brasileira

Trampolim individual
Masculino: Carlos Ramirez Pala, Luiz Arruda Júnior e Rafael Andrade
Feminino: Camilla Gomes, Daienne Lima e Ingrid Maior

Trampolim sincronizado
Masculino: Carlos Ramirez Pala e Rafael Andrade
Feminino: Camilla Gomes e Ingrid Maior

Técnicos: Silton Santos e Tatiana Figueiredo
Árbitros: Klayler Mourthé e Marcos Antônio de Oliveira
Fisioterapeuta: Marina Araújo

Duplo-mini trampolim
Masculino: Renato Queiroz
Feminino: Mariana Aquino

Técnico: Rubens Martins
Árbitro: Marcos Antônio de Oliveira

Chefe de delegação: Cristina Trópia

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica

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Caio Bonfim obtém índice olímpico para 2016 também para os 50km marcha

(Cameron Spencer/Getty Images)(Cameron Spencer/Getty Images)
O brasiliense Caio Bonfim (CASO-DF), sexto colocado na prova dos 20km da marcha no Campeonato Mundial de Pequim, em agosto passado, com o tempo de 1min20min44, o que ratificou sua qualificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, obteve, no último domingo (23.11), outra façanha. Ele conquistou o índice olímpico para a prova dos 50km. Como convidado, ele venceu o Torneio de Santee, na Califórnia, nos Estados Unidos, com 4h01min42. Caio foi o único a alcançar a marca mínima olímpica no evento, que é de 4h03min00. O paranaense Samir Cesar Sabadin (Curitiba SMELJ-PR) também participou da prova e terminou em quinto lugar, com 4h37min57.
 
O recorde brasileiro na distância continua na posse de Mário José dos Santos Júnior (BM&FBovespa-SP), com o tempo de 3h55min36, obtido em março deste ano, em Dudince, na Eslováquia. Mário também está qualificado para os Jogos Olímpicos no Rio.
 
Medalha de bronze nos 20km nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Caio Bonfim quer lutar em 2016  por uma medalha nos 20km marcha, mas prevê também participar dos 50km, porque haverá um intervalo de sete dias entre as duas provas.
 
O Torneio de Santee, segundo o prestigiado blog português “O Marchador”, foi organizado pela Federação Norte-Americana de Atletismo e foi reconhecido pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF). Na prova oficial, válido pelo título norte-americano, John Nunn venceu no masculino (4h03min40) e Erin Taylor-Talcott (5h03min48) levou a melhor no feminino. Vale ressaltar que a prova de 50km de marcha ainda não é olímpica para as mulheres.
 
Fonte: CBAt
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Aos 17 anos e após já ter feito história no vôlei de praia, Duda sonha com os Jogos de 2020, em Tóquio

Nascida em Aracaju, em uma família apaixonado por vôlei de praia, Eduarda Santos Lisboa, a Duda, acompanhará os Jogos Olímpicos Rio 2016 longe das areias da Arena de Vôlei de Praia, em Copacabana, palco da modalidade durante a competição do ano que vem na capital fluminense. Mas isso não quer dizer que ela não dará sua contribuição para as Olimpíadas no Brasil.
 
Na terça-feira (24.11), Duda esteve em Brasília, onde participou de um evento na casa da Coca-Cola que marcou a assinatura de um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à empresa que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.
 
(Steve Haag/Getty Images)(Steve Haag/Getty Images)
 
Durante o encontro, que contou com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do vice-presidente da Coca-Cola para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Flávio Camelier, Duda foi apresentada como uma das beneficiadas pelos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo que foram escolhidos pela Coca-Cola para participar do Revezamento da Tocha Olímpica no Brasil. Assim, a sergipana terá a honra de carregar um dos símbolos mais importante dos Jogos do Rio  quando a chama olímpica passar por seu estado em 2016.
 
“Foi a minha mãe quem me falou que eu tinha sido uma das escolhidas para carregar a Tocha Olímpica. Fiquei sabendo há uma semana, mais ou menos. Foi emocionante demais. É a primeira vez que isso vai acontecer no meu estado e vai ser uma experiência única fazer parte desse momento”, comemorou a atleta.
 
Nascida em 1º de agosto de 1998, Duda é um talento precoce das areias. Inspirada pela mãe, a ex-jogadora de vôlei de praia Cida, ela começou cedo no esporte, aos 9 anos. Aos 12, disputou uma etapa do Campeonato Estadual em Aracaju e o quinto lugar foi um indicativo de que a barreira da pouca idade não seria problema para que ela logo chegasse aos pódios. E foi exatamente isso o que aconteceu.
 
Em 2013, apenas dois anos depois daquele torneio em Aracaju, Duda deu provas incontestáveis de que era diferenciada. Com apenas 15 anos, ela se tornou a primeira jogadora da história a disputar, em uma mesma temporada, os três Campeonatos Mundiais das categorias de base. O resultado? Ao lado de Tainá sagrou-se campeã mundial da categoria sub-19 e, ao lado de Thais, foi vice-campeã mundial na sub-23.
 
Um ano depois, após ter sido convocada pela primeira vez para a Seleção Brasileira adulta, disputou novamente o Campeonato Mundial sub-19 e chegou ao bicampeonato, desta vez atuando ao lado de Andressa. Com isso, tornou-se a primeira jogadora do vôlei de praia a vencer a competição por duas vezes. Ainda em 2014, Duda embarcou para a China, onde, ao lado de Ana Patrícia, faturou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em Nanquim. Foi nesse evento que ela vislumbrou pela primeira vez o que deve ser fazer parte dos Jogos Olímpicos.
 
“Foi a mesma estrutura das Olimpíadas adulta”, recordou Duda. “Aquele convívio com pessoas de outras culturas foi inesquecível. Esse campeonato foi o ápice das categorias de base. Ter conquistado esse título foi motivo de muito orgulho”, continuou.
 
Ciente de que o sucesso nos últimos anos representa apenas uma etapa do caminho que ela sonha trilhar, Duda entrará em 2016 com o pensamento voltado para o futuro. “O nosso foco está em 2020”, adiantou, referindo-se aos Jogos Olímpicos de Tóquio. Até lá, o convívio dentro e fora das areias com atletas como Larissa e Talita e Ágatha e Bárbara Seixas, que formam as duplas femininas que defenderão o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, ajuda muito.
 
Eleita revelação do Circuito Banco do Brasil 2013/2014, Duda, ao lado de sua parceira atual, Elize Maia (31 anos), deu mais uma prova de sua capacidade há um mês, na etapa de Goiânia do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. As duas avançaram à final e disputaram o título contra Larissa e Talita. Larissa foi eleita, nesta temporada, a melhor jogadora de vôlei de praia mundo e ainda levou o prêmio de melhor jogadora ofensiva. Talita não ficou atrás e levou o prêmio de melhor ataque.
 
Mas apesar de toda a força das rivais, Duda e Elize Maia venceram de virada, por 2 x 1, e encerraram uma sequência de 42 jogos sem perder de Larissa e Talita. “Jogar com Larissa, Talita, Ágatha e Bárbara e outras grandes jogadoras do circuito é algo muito importante para mim. O negócio é jogar feliz, sem pressão. Estou treinando hoje já pensando em Tóquio. Estive em Tóquio no ano passado e gostei muito. Fiquei pensando que eu voltaria ali para os Jogos Olímpicos em 2020”, revelou Duda, que mais uma vez fez história em Goiânia ao se tornar a jogadora mais jovem a vencer uma etapa do circuito nacional.
 
DivulgaçãoDivulgação
 
Pés no chão
Apoiada pela Bolsa Atleta, na categoria internacional, Duda reforça a importância do programa para todos aqueles que sonham em, como ela, defender o país nos Jogos Olímpicos. “Todo o atleta tem que ter esse apoio para ajudar nos custos de viagens e alimentação. Com esse apoio a gente se sente mais confiante. Quando a gente viaja para os Mundiais, as passagens são muito caras. Esse dinheiro ajuda muito e a gente fica preocupada só com a competição mesmo”.
 
Tida como a maior revelação do vôlei de praia brasileiro dos últimos anos, Duda não se deixa deslumbrar. “Minha mãe foi jogadora e com o convívio com ela eu fui amadurecendo”, explicou. “Graças a Deus tenho uma família bem estruturada para me ajudar”.
 
Duda completará 18 anos quando a contagem regressiva para a cerimônia dos Jogos Olímpicos Rio 2016 chegar a 4 dias (o evento começa em 5 de agosto). Quando celebrar seu próximo aniversário, o Brasil e o mundo estarão de olho na capital fluminense. Duda estará na torcida por Larissa e Talita e Ágatha e Bárbara Seixas e também pelos demais atletas do país. E, quem sabe, quatro anos depois, será a vez de os brasileiros torcerem por ela em Tóquio.
 
Quem é ela
Nome: Eduarda Santos Lisboa
Nascimento: 1º/8/1998
Local: Aracaju (SE)
Altura: 1,80m
Peso: 73Kg
Parceira atual: Elize Maia
 
Principais resultados
» Bicampeã mundial Sub-19 em 2013 e 2014 (Porto, Portugal)
» Campeã dos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014 (Nanquim, China)
» Vice-campeã mundial sub-23 em 2013 (Myslowice, Polônia)
» Terceira colocada do Open de Praga do Circuito Mundial 2015
» Medalha de bronze nos Jogos Sul-Americanos 2014
» Campeã do Mundial Escolar em 2013 (Manfredonia, Itália)
» Campeã da etapa de Goiânia (GO) do Circuito Brasileiro 2015/2016; Bronze na etapa de Bauru (SP)
» Eleita revelação do Circuito Banco do Brasil 2013/2014
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Chinês bicampeão olímpico rouba a cena no primeiro dia de testes do badminton

(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
Quando ele apareceu, o Pavilhão 4 do Riocentro se transformou. A plateia se aproximou para tirar fotos, os cinegrafistas se concentraram em volta da quadra 5. Jornalistas chineses ergueram bandeiras do país. As crianças da Associação Miratus de Badminton que assistiam às partidas correram para garantir os melhores lugares na arquibancada. Nas quadras ao lado, qualquer intervalo era motivo para os demais atletas, mesmo em disputa, olharem para o lado e admirá-lo. Trata-se do chinês Lin Dan.
 
Bicampeão olímpico e pentacampeão mundial, ele foi a grande atração desta terça-feira (24.11), primeiro dia do II Yonex Brasil Open, Grand Prix de badminton que serve como evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Em sua estreia, Lin Dan venceu o brasileiro Igor Ibrahim por 2 a 0 (21-12/21-5). Na coletiva de imprensa que veio na sequência, mesmo com dificuldades de tradução, foi possível entender que ele está gostando de estar no Rio para o torneio.
 
“É muito interessante participar deste evento, estar neste lugar. O Rio é muito bonito. Vi muitas pessoas praticando esporte de madrugada. As pessoas gostam muito de esporte no Rio”, disse o atual terceiro colocado no ranking mundial.
 
Assim como ele, outros atletas elogiaram a cidade, e também relataram as primeiras impressões sobre a estrutura do Pavilhão 4 do Riocentro, sede das competições de badminton também em 2016. Por se tratar de um amplo centro de convenções, o fluxo de ar faz com que a peteca fique mais lenta, e isso muda o planejamento tático, de acordo com o brasileiro Daniel Paiola (87º no ranking mundial).
 
“Isso interfere diretamente na estratégia do jogo. Aqui, a gente vê que a peteca está um pouco mais lenta, então a gente tem que ter mais calma na hora de atacar, é um jogo mais físico, os ralis são mais longos”, explicou.
 
Paiola aprovou a estrutura montada para o evento e destacou o o posicionamento das luzes. “A iluminação está boa, como o badminton exige. Não é em cima da quadra, é nas laterais. Quando a gente olha pra cima, não atrapalha”, disse.
 
(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Aniversário especial
Companheiro de Seleção Brasileira de Daniel e aniversariante do dia, Ygor Coelho (72º no ranking), revelado na comunidade da Chacrinha, também gostou da organização.  “Achei tudo uma maravilha. Só o ar condicionado que está ainda um pouquinho forte, mas é coisa pequena de corrigir. Vai estar perfeito até os Jogos”, disse o atleta que completou 19 anos.
 
Segundo Ygor, ter conhecido o chinês Lin Dan e ter começado o torneio com vitória foram os grandes presentes. A estreia contra o eslovaco Jarolim Vicen (130º) foi tensa, mas terminou com uma virada de Ygor por 2 a 1 (19-21 21-18 21-14).
 
“Eu fiquei um pouco nervoso no começo, jogar em casa não é fácil, meus amigos estão aqui, meu pai, meus patrocinadores. Claro que eu fiquei nervoso, mas eu senti um arrepio. Quando ele (o eslovaco) fez aquele sinal, eu virei outra pessoa e me deu mais motivação”, contou, em referência ao momento em que Vicen virou-se para a torcida fazendo o sinal de silêncio ao fazer um belo ponto, quando as vibrações por Ygor estavam no auge.
 
A arquibancada do evento-teste é pequena e havia dezenas de pessoas nesta terça. Nos Jogos, a estrutura terá capacidade para sete mil pessoas, mas Vicen já teve uma amostra de como será em 2016. “Vocês brasileiros torcem muito para os jogadores da casa, vai ser muito difícil. Eu perdi um pouco da concentração. É preparação mental. Deveria estar mais focado”, contou, mas destacou que o Riocentro vai permitir bons espetáculos.“Em espaços muito grandes, a peteca fica mais devagar, mas é bom para os espectadores, porque eles podem ver ralis mais longos”.
 
“É uma arena grande e muito boa. Vimos as quadras, mas nos Jogos será diferente, porque teremos mais espectadores. As luzes e as condições são muito boas. Queremos estar aqui no ano que vem”, acrescentou o austríaco David Obernosterer (58º). Ele está tentando a vaga no individual para os Jogos, mas também disputa as duplas mistas com a namorada Elizabeth Baldauf (81º). Jogando juntos, eles querem ter mais chances de conhecer as arenas por onde passam, com destaque para a instalação olímpica.
 
(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Testes de organização
Como o Grand Prix é um evento da Federação Mundial de Badminton (BWF, na sigla em inglês), a atuação do Comitê Rio 2016 é menor, mas os testes envolvem a operação do esporte, a parte de cronometragem, resultados, voluntários, área de competição e serviços aos atletas.
 
Segundo Rodrigo Garcia, diretor de Esportes do Comitê Rio2016, questões como a temperatura do ar condicionado e a iluminação são ajustáveis e fazem parte do teste para a competição de 2016, que será realizada em outras condições.
 
“Durante os Jogos, a gente vai ter como se fosse um estádio em volta da quadra. Só isso já muda bastante a performance do ar, você vai ter sete mil pessoas transmitindo calor, você vai ter a iluminação da televisão que é muito mais forte, tudo isso faz parte do estudo para o ano que vem”, disse.
 
O secretário geral da BWF, Thoman Lund, explicou que, mesmo com uma montagem de estrutura diferente em 2016, há vários aspectos que estão sendo analisados no torneio que são fundamentais.
 
“Será diferente para os Jogos Olímpicos do próximo ano, mas nós vamos fazer uma série de testes nos bastidores e ver como a instalação funciona. Até agora nós tivemos vários feedbacks positivos”, disse. “Este é um evento que nós usamos enquanto federação internacional para chamar um pouco de atenção em torno do badminton. Esperamos que, após os Jogos Olímpicos, as pessoas possam assistir mais e mais badminton e segui-lo no cenário internacional, e que jogadores como o Lin Dan retornem ao Brasil novamente”, reforçou.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Legado dos Jogos Olímpicos para além da esfera esportiva é tema de fórum no Rio

O ministro do Turismo, Henrique Alves, destacou durante o Exame Fórum Abril, nesta terça-feira (24.11), no Rio de Janeiro, que o investimento turístico é uma das principais formas de perpetuar o legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016 para além da esfera esportiva. Para Alves, as Olimpíadas são uma oportunidade de expor não apenas a cidade do Rio de Janeiro, mas também todo o potencial turístico do Brasil ao mundo.
 
"Há um outro esporte que nós queremos praticar nessa Olimpíada, um esporte mais amplo, mais continental. Não apenas o esporte por si, a medalha por si, mas outro, que é conhecer e descobrir esse Brasil. Não teremos outro evento como esse nos próximos 50 anos e é hora do Brasil se mostrar ao mundo", disse o ministro do Turismo.
 
Rosane BekiermanRosane Bekierman
 
Durante sua palestra, que fez parte do debate intitulado "Rio 2016: Muito além de um evento esportivo", Henrique Alves defendeu a facilitação de vistos para que estrangeiros possam entrar no Brasil e frisou que o Governo Federal elegeu o turismo como uma vertente fundamental para o desenvolvimento do país no próximo ano.
 
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também destacou a oportunidade única que os Jogos Olímpicos oferecem para que o Brasil se mostre ao mundo. "Desde o início a Olimpíada para a gente era uma oportunidade incrível de mostrar não só um Rio, mas um Brasil que a gente acredita muito. A Olimpíada não pode ser pensada naqueles 20 dias que serão tomados pelos Jogos, temos que entender que estamos lidando com muito mais do que só um evento esportivo. Olimpíada e Copa do Mundo são estratégias geopolíticas", defendeu.
 
Para Paes, os Jogos de Seul-1988, Barcelona-1992 e Pequim-2008 são exemplos fundamentais de como aproveitar as Olimpíadas para se afirmar, se transformar e se posicionar no mundo. "Para a gente, a Olimpíada sempre foi uma oportunidade de transformação da cidade. A Olimpíada foi um argumento para fazer um monte de coisa. Para cada real que a gente está gastando na Olimpíada com instalações para atletas, nós estamos gastando outros cinco reais com obras de legado. O BRT TransOeste não vai servir para atletas, para cartolas, ele serve a cidade", exemplificou.
 
O prefeito ainda lembrou que 93% das obras dos equipamentos olímpicos estão concluídas e de que as instalações serão todas entregues dentro do prazo. "Esses ativos que temos da nossa musicalidade, comida, bebida, jeito de ser, isso não me parece uma novidade. Eu acho que o ativo da Olimpíada é mostrar outros aspectos que não estes. Acho que dá para mostrar um país diferente, passar a imagem de que o Brasil não se limita a escândalos, não é um país de incapazes, é um país que tem um setor produtivo sofisticado, empresas fantásticas, setor criativo fantástico. Acho que esse é o grande ganho", disse.
 
Experiência
Questionado sobre possíveis ameaças de terrorismo, após os atentados em Paris, Paes lembrou da bem sucedida experiência do Brasil com a Copa do Mundo de 2014 para minimizar as preocupações. "O Brasil não tem um histórico de atos terroristas, mas é óbvio que teremos aqui outros países, um evento de dimensões internacionais. Então isso é um motivo de preocupação. Acho que a gente viu um exemplo interessante na Copa do Mundo, com muita eficiência do Governo Federal nessa questão. É uma preocupação, mas não é um terror", afirmou.
 
Além de palestras do ministro do Turismo e do prefeito do Rio de Janeiro, o fórum teve a participação do sócio fundador do Grupo ABC, Nizan Guanaes; do presidente da consultoria Urban Systems, Thomaz Assumpção; do sócio-líder de consultoria da Ernst & Young (EY) no Rio de Janeiro, José Carlos Pinto; e do arquiteto, especialista em desempenho urbano e professor da Universidade Federal Fluminense, Vinicius M. Netto.
 
Os eventos do projeto Abril no Rio reúnem convidados, como patrocinadores, anunciantes, atletas, formadores de opinião e profissionais envolvidos nos Jogos Olímpicos Rio 2016, para discutir temas relacionados ao evento, como bastidores da preparação estrutural da cidade, urbanismo, mobilidade e preparação técnica dos competidores. 
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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“Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz Eduarda Jorge, de 15 anos, da maratona aquática

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Aos 15 anos, Eduarda Jorge já sabe o que quer ser quando 'crescer'. “Quero ser a próxima Ana Marcela Cunha”, diz, sem pestanejar. A jovem revelação das maratonas aquáticas idolatra o maior nome do país na modalidade atualmente. Baiana de Salvador, assim como a campeã mundial de 2014, ela tenta seguir as braçadas de sua conterrânea, que também começou a despontar cedo.

Assim como Ana Marcela, que vai competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Eduarda também vai participar do evento, mas de uma forma diferente. Ela foi um dos 12 nomes selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da Tocha Olímpica.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME“Quando me ligaram com a possibilidade de carregar a tocha, não acreditei. É muito emocionante e para poucos”, resume a nadadora, que carrega mais semelhanças com Ana Marcela Cunha do que o local de nascimento. “O técnico dela foi meu treinador até o ano passado. Por ela se destacar tanto, saiu de Salvador rápido. Me espelho muito e quero ser igual a ela”, projeta a baiana, que começou a receber a Bolsa Atleta em 2015.

O caminho até as maratonas aquáticas, no entanto, não foi fácil. A atleta teve que superar um medo de infância para dar início à carreira. “Eu tinha muito medo de água, de entrar no mar. Aquela coisa de criança”, revela. Matriculada na aula de natação pela mãe, Eduardo logo tomou gosto pela piscina e resolveu aumentar o desafio e encarar as maratonas aquáticas. “Quis uma nova experiência e mudei. Comecei a me destacar no ano passado e tive três convocações. Estou progredindo nas maratonas e é lá que eu quero crescer.”

A transição da piscina para as águas abertas mudou drasticamente a realidade de competição para Eduarda. Enquanto nadava sozinha na raia na piscina, agora ela encara a feroz disputa por espaço nas maratonas. “A diferença é muito grande. A gente sai toda espancada”, ri. “Por isso eu faço o máximo para ficar no canto e não tomar tanta pancada. Na maratona estão todos juntos, é corpo a corpo, muito físico.”

O objetivo da atleta desde agora já é voltado para uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “Vou treinar esses anos para isso”, afirma. E quando ela diz treinar, é algo levado muito a sério. Tanto que descarta até mesmo ir para o Rio de Janeiro acompanhar a prova das maratonas aquáticas nos Jogos de 2016, na qual Ana Marcela buscará uma medalha. “Acho que não vai dar porque vou estar treinando. É o tempo todo competindo. Não dá para parar e ver, mas a gente acompanha pela TV”, diz.

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» Selecionado para carregar a Tocha Olímpica, Dieiverson Perin brinca: “Pensei que fosse um trote”

 

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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Selecionado para carregar a Tocha Olímpica, Dieiverson Perin brinca: “Pensei que fosse um trote”

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ MEQuando o telefone tocou, Dieiverson Perin achou que fosse um trote. “Você não espera uma ligação assim. Do nada o telefone toca e perguntam se eu tenho interesse em carregar a tocha?”, questiona o atleta da canoagem paralímpica. Mas não era trote. Dieiverson foi um dos 12 atletas selecionados pelo Ministério do Esporte e pela Coca-Cola para participar do revezamento da tocha no ano que vem.

Embora não tenha se classificado para participar dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 em sua modalidade, Dieiverson, que recebe a Bolsa Atleta desde 2013, fará parte do evento. “O sonho de qualquer atleta é participar. Como não consegui essa façanha, carregar o símbolo dos Jogos está sendo a mesma coisa que competir”, afirma o canoísta.

A carreira como atleta começou de maneira brusca, em 2010, quando um acidente automobilístico o colocou na cadeira de rodas. “Eu era sedentário, só trabalhava e estudava”, lembra Dieiverson, que trabalhava em um escritório. Ele conheceu a canoagem paralímpica em Brasília, durante tratamento no hospital Sarah Kubitschek.

Lá ele teve o primeiro contato com a modalidade, de forma lúdica, como parte do tratamento, e com Fernando Fernandes, campeão mundial de canoagem paralímpica. “Vim para Brasília fazer tratamento e conheci o Fernando. Ele me motivou bastante a investir na canoagem. Nunca tinha experimentado o esporte”, conta.

De lá para cá, Dieiverson Perin não parou de remar. “Experimentei (a canoagem) no Lago Paranoá, em uma canoa enorme com o pessoal do Sarah. Mesmo assim me senti realizado, pois eu estava remando de igual para igual com o meu professor. Foi meu ponto inicial”, recorda o atleta, que mais tarde foi treinar em São Paulo a convite de Fernando Fernandes.

A primeira prova foi uma verdadeira maratona. Depois de percorrer 33km remando no rio Araguaia, Dieiverson terminou a competição em 34º, à frente de atletas sem deficiência. “Foi ali que eu vi minha capacidade. Aí já participei do primeiro Campeonato Brasileiro e ganhei. No segundo também e fui evoluindo”, explica.

Em 2016, o canoísta terá a tocha nas mãos e não esconde a felicidade por poder participar dos Jogos no Brasil. Em 2020, no entanto, ele pretende mudar o status. “Meu maior objetivo são as Olimpíadas de 2020”, diz. “Competindo. Não carregando a tocha”, acrescenta, rindo.

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Ministro do Esporte participa da abertura do Fórum Legislativo do Futebol na Câmara dos Deputados

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, no âmbito da Subcomissão Permanente do Futebol, promoveu nesta terça-feira (24.11) o Fórum Legislativo do Futebol. A discussão do futebol faz parte de uma agenda positiva que a Subcomissão vem debatendo com profundidade, diante da importância econômica, social e cultural que o futebol representa para o país.
 
Ministro do Esporte, George Hilton, vê uma evolução desde quando assumiu a pasta, com a transformação da MP 671 em lei: o Profut. Mas entende que há aspectos a serem melhorados. “O Profut foi um passo muito importante, mas ele não é o passo final. Muitas coisas precisam ser avaliadas e discutidas aqui na casa. As questões tributárias, fala-se da necessidade de ter um regime diferenciado para o profissional do futebol. Questões ligadas ao direito de passe, ao passe livre, questões ligadas à formação profissional e educacional dos jogadores na base. Ou seja, muitos temas precisam discutidos para avançarmos de vez”, explicou o ministro. 
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)Entretanto, George Hilton voltou a falar sobre os pontos positivos com a aprovação da Profut, em que os clubes têm até o dia 30 para aderirem, porém as agremiações pedem a prorrogação do prazo. “Nós entendemos que o momento era oportuno para criação da MP do Futebol, para que eles (clubes) refinanciassem as suas dívidas. Mas exigimos que os clubes tivessem contrapartidas rigorosas, como o fair play financeiro, fair play trabalhista, ser responsabilizado por gestões temerárias, investimento no futebol de base, no futebol feminino. Foi uma proposta inovadora, que já está sendo executada. Os clubes estão aderindo ao Profut e certamente teremos dias melhores pro futebol brasileiro”, acredita.
 
A respeito da criação da Subcomissão Permanente do Futebol e da relação do Ministério do Esporte com os parlamentares, o ministro foi claro: “A Câmara dos Deputados é uma grande parceira nossa. Isso porque todas as iniciativas que tivemos foram avaliadas e precisavam ser aprovadas pela Casa. Temos uma Comissão ativa aqui. Os parlamentares se empenharam bastante para conseguirmos aprovar o Profut”.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério e Coca-Cola firmam parceria para promover o revezamento da Tocha Olímpica e a prática do esporte

Em um evento realizado em Brasília e que contou com a presença de atletas beneficiados pelos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo, o ministro do Esporte, George Hilton, e o vice-presidente da Coca-Cola para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Flávio Camelier, assinaram nesta terça-feira (24.11) um termo de apoio institucional do Ministério do Esporte à empresa que visa ampliar a promoção da prática esportiva no Brasil tendo como principal motivador os Jogos Rio 2016.

Durante o evento, foram anunciados os nomes de 12 atletas dos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo que foram escolhidos para carregar a Tocha Olímpica durante o revezamento do símbolo dos Jogos pelo Brasil. A jornada da Tocha Olímpica começará no dia 21 de abril de 2016, quando a chama será acesa na cidade de Olímpia, na Grécia. Depois disso, após um rápido trajeto pelo país europeu, a Tocha Olímpica desembarcará no Brasil no dia 27 de abril. Finalmente, em 3 de maio, em Brasília, terá início o revezamento.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

A Tocha Olímpica percorrerá, pelas mãos dos brasileiros, mais de 300 cidades de todos os estados e mais o Distrito Federal. Além disso, a chama olímpica passará por outros 200 municípios, que assistirão ao comboio com o símbolo. Todas as capitais do país participarão do revezamento e a lista completa do trajeto será divulgada no início de 2016.

No total, cerca de 12 mil pessoas participarão do revezamento no Brasil, o maior já realizado em uma edição dos Jogos Olímpicos. Entre eles estarão Eduarda Santos, a Duda, do vôlei de praia; Jessica Amanda da Silva, do taekwondo; Dieverson Perin, da canoagem paralímpica; Eduarda Jorge, das maratonas aquáticas; Davi Albino, da luta olímpica; e Luiza Oliano, do judô paralímpico; todos contemplados com a Bolsa Atleta ou a Bolsa Pódio. Do projeto Segundo Tempo participarão do revezamento Joseias das Chagas, Eduardo Moraes, Miguel Sberse, Antônio de Souza, George de Paula e Liliane Paulino (veja perfis abaixo).

“Esses atletas que estão aqui sintetizam o que queremos para o Brasil pós-Olimpíadas”, declarou George Hilton. “Tenho procurado conscientizar, em minhas viagens pelo Brasil, os governos estaduais e municipais e também o setor privado de que nós temos a responsabilidade de não apenas fazer a melhor Olimpíada de todos os tempos, mas também de deixar um legado para os jovens de todo o país”, prosseguiu o ministro, referindo-se à importância da prática esportiva.

Referindo-se ao conceito de “vida ativa” promovido pela Coca-Cola, que visa incentivar os jovens no Brasil a serem atletas ou simplesmente praticar mais esporte, Flávio Camelier ressaltou a importância do termo assinado nesta terça-feira. “Para nós é um orgulho celebrar essa parceria com o Ministério do Esporte”, ressaltou.

Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME

Honra
Considerada uma das maiores promessas do vôlei de praia feminino do Brasil, Duda, aos 17 anos, já tem um currículo repleto de conquistas. Entre elas destacam-se o bicampeonato mundial sub-19 (2013/2014) e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em 2014, em Nanquim, na China.

“Foi muito bom saber que fui escolhida para carregar a Tocha Olímpica no meu estado. Fico feliz porque eles (Ministério e Coca-Cola) estão vendo como estou me esforçando e conquistando títulos importantes. Eu adorei. Será uma honra e sei que vou viver uma oportunidade única”, declarou Duda, que sonha em disputar os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio.

Quem também não escondeu a satisfação por fazer parte do time que carregará a Tocha Olímpica foi Luiza Oliano. “Me senti muito feliz. A minha técnica me ligou dizendo que ela tinha recebido um e-mail sobre a Tocha e aí ela me avisou. Eu falei com minha mãe logo depois e todos nós comemoramos muito”, contou a judoca paralímpica. Em 2015, Luiza foi bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul e bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. O plano, agora, é intensificar os treinamentos a partir de agora para conquistar uma vaga na delegação brasileira que disputará os Jogos Paralímpicos Rio 2016, que começam no dia 7 de setembro.

Bolsa Atleta
O programa Bolsa Atleta completou 10 anos em 2015 com desempenho expressivo de atuação. Ao longo da última década, a iniciativa, executada pelo Ministério do Esporte e considerada o maior programa de patrocínio individual do mundo, concedeu mais de 43 mil bolsas para mais de 17 mil atletas, com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões.

Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.131 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. O programa mantém seis categorias de bolsas: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100,00); e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria. A categoria Pódio foi criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpico e Paralímpicos de 2016.

A categoria mais alta do programa tem como finalidade patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016. Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade. A concessão do patrocínio é realizada após avaliação do desempenho técnico dos atletas por um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério do Esporte, do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e das confederações das modalidades.

Segundo Tempo
Criado há 12 anos, o Programa Segundo Tempo (PST) tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social. Atualmente, possui 90 convênios entre vigentes e em fase de estruturação, totalizando o atendimento de cerca de 300 mil beneficiados distribuídos 2.386 núcleos em todo o território nacional.

Desde 2003, a iniciativa contabiliza seis milhões de beneficiados, com a implantação de cerca de 25 mil núcleos de atendimento e a formação de milhares de professores de educação física, contribuindo para a qualificação da área, com a produção de 20 livros e materiais didáticos, todos disponíveis ao público. O PST alcançou destaque internacional como método de reversão do quadro de exclusão social, em virtude de sua proposta pedagógica, ao ser escolhido pelo Designed to Move (programa que busca valorizar as ações que combatem a inatividade física) como uma das 19 melhores iniciativas de boas práticas esportivas no mundo em 2012.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Conheça os atletas escolhidos para participar o Revezamento da Tocha Olímpica:

Pelo programa Bolsa Atleta:

» Eduarda Santos (Duda) – vôlei de praia
Jogadora mais jovem da história do vôlei de praia brasileiro a ser campeã de uma etapa do circuito nacional, a atleta, natural de São Cristóvão, interior do Sergipe, tem apenas 17. No último mês, ela venceu a 3ª etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Duda é a única atleta do mundo a participar de três mundiais de base no mesmo ano, em 2013. A jovem acumula os títulos de bicampeã mundial sub-19 2013/2014 e campeã nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, em 2014. Atualmente, ela é contemplada na categoria Internacional do Bolsa Atleta.

» Jessica Amanda da Silva – taekwondo
Jessica nasceu em Saudade do Iguaçu, no Paraná, e iniciou sua carreira no taekwdondo com apenas 11 anos no projeto PETI, em Rio Bonito do Iguaçu. Dois anos depois, passou a disputar eventos estaduais e nacionais na categoria profissional e no final de 2013 sagrou-se campeã do Grand Slam de Taekwondo (Seletiva para Seleção Brasileira) entre atletas de 12 a 14 anos. Hoje, com 15 anos e beneficiada na categoria de Base do Programa Bolsa-Atleta.

» Dieiverson Perin – canoagem paralímpica
Aos 13 anos, Dieiverson, natural de Vera, no Mato Grosso, sofreu um acidente e ficou paraplégico. Depois de passar três meses internado em São Paulo, conseguiu uma vaga na Rede SARAH, em Brasília, onde conheceu a canoagem. Hoje, com 18 anos e contemplado na categoria Nacional do Bolsa Atleta, Dieiverson é o único representante da paracanoagem do Estado do Mato Grosso e sonha em, assim como seu ídolo, o atleta Fernando Fernandes, participar dos Jogos Paralímpicos.

» Eduarda Jorge – maratonas aquáticas
Baiana, a jovem de 15 anos ficou com a nona posição no Campeonato Sul-Americano Juvenil de Desportos Aquáticos, em 2014, em Lima, no Peru. Neste ano, ficou em terceiro lugar da classe juvenil do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas, em Inema, na Bahia. A atleta é contemplada na categoria Nacional do Bolsa Atleta.

» Davi José Albino – luta olímpica
Ex-morador de rua em São Paulo (SP), Davi Albino batalhou muito até se tornar atleta profissional da luta greco-romana. No início da carreira, elei frequentava um centro de luta em São Paulo por causa do lanche oferecido depois dos treinos. O atleta, de 29 anos, coleciona recordes na luta olímpica brasileira. O bolsista, da categoria Pódio, tornou-se o primeiro atleta a figurar na United World Wrestling (o ranking mundial da modalidade), é cinco vezes campeão nacional e neste ano conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

» Luiza Oliano – judô paralímpico
A atleta, de 18 anos, contemplada na categoria Pódio, tem entre suas principais conquistas o bronze por equipe no Mundial da Coreia do Sul, realizado neste ano, e o vice-campeonato por equipe no Mundial de Judô para Cegos, em 2014. Em 2013, a esportista foi campeã no Mundial de Jovens e conquistou dois ouros nas Paralímpiadas Escolares. Em 2015, ainda faturou a medalha de bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto.

Pelo programa Segundo Tempo:

» Joseias das Chagas
Do Distrito Federal, Joseias participa do programa Segundo Tempo desde os 10 anos. Está no primeiro ano do ensino médio e gosta de atletismo. Foi segundo colocado na prova de 800m e terceiro na prova de 3.000m no CIEF, no evento dos Jogos Escolares do Distrito Federal.

» Eduardo Moraes
Portador da síndrome de Down, encontrou no esporte, praticado na UFPEL (Universidade Federal de Pelotas), uma forma de melhorar sua coordenação motora e de socializar com pessoas de deficiências diferentes. Aos 17, é um apaixonado por futebol, mas também pratica vôlei, basquete e tênis.

» Antônio de Souza
Nascido em família humilde, em Ribeirão Preto, ele participa do Programa Segundo Tempo. O esporte mudou sua vida e, hoje, além de aluno aplicado ele se tornou um apaixonado pelo atletismo.

» George de Paula
De Francisco Alves, no Paraná, George, de 15 anos, descobriu ter diabetes ainda criança, quando chegou a pesar 30kg. Com a ajuda do esporte e da atividade física, descobertos através do Programa Segundo Tempo, o jovem passou a viver uma vida mais saudável.

» Liliane Paulino
Com 15 anos, Liliane mora em Manaus e participa ativamente de todas as atividades esportivas praticadas em sua escola: natação, vôlei de praia, vôlei de quadra, handebol, frescobol e queimada.

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Luiz Roberto Magalhães e Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Seleções americanas disputam evento-teste no novo Centro Olímpico de Hóquei

Atletas da seleção brasileira receberão crianças do Transforma no Campeonato Internacional. (Foto: Rio 2016/ Alexandre Loureiro)Atletas da seleção brasileira receberão crianças do Transforma no Campeonato Internacional. (Foto: Rio 2016/ Alexandre Loureiro)

Cento e quarenta e quatro atletas, oito equipes, 25 áreas testadas, 230 colaboradores, 166 voluntários - com foco em 2016. Esses são alguns números do Campeonato Internacional de Hóquei sobre a Grama, o 17º evento no calendário do Aquece Rio. O torneio, que reunirá oito seleções de sete países americanos, começa nesta terça-feira (24) e vai até sábado (28), no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro.

As operações de competições esportivas, de resultados e de serviços médicos se destacam entre as 25 áreas funcionais do Comitê que serão testadas no evento. Serão 230 colaboradores em ação em Deodoro, dos quais 166 são voluntários - e que devem ser os mesmo a entrar em ação durante o campeonato olímpico de hóquei no ano que vem.

"O campo de jogo e as áreas de tecnologia, de apresentação esportiva e de resultados estarão em operação completa aqui em Deodoro, trabalhando da mesma forma como será nos Jogos Olímpicos", afirmou Eduardo dos Santos Leonardo, gerente de competição esportiva do hóquei sobre grama no Comitê Rio 2016.

"Estamos muito satisfeitos com o progresso feito até aqui na instalação olímpica do hóquei no Rio. Nosso objetivo é ver como será a operação nesse evento, que nos permitirá resolver qualquer dificuldade encontrada e fazer recomendações que contribuam para seu desenvolvimento", afirmou David Luckes, diretor esportivo da Federação Internacional de Hóquei sobre Grama.

O torneio
O palco do torneio já foi entregue pela Prefeitura, e os protagonistas já estão escalados: sete países entrarão em campo para as disputas masculinas e femininas. Entre as mulheres, o Brasil enfrentará Paraguai, Peru e Barbados. No masculino, Trinidad e Tobago, Chile e México serão os adversários da seleção brasileira - que disputará os Jogos Olímpicos pela primeira vez.

Nos dias 24, 25 e 27, todas as seleções jogam entre si. No sábado (28), as duas melhores seleções de cada chave (masculina e feminina) se enfrentam na final, enquanto as outras duas fazem a disputa do terceiro lugar. A quinta-feira (26) será um dia reservado aos treinos e ao descanso dos atletas.

Jogos inclusivos
Nos dias 24 e 25, cerca de 300 crianças que fazem parte do Transforma, Programa de Educação do Rio 2016, assistirão às partidas da seleção brasileira. Na quarta-feira (25), 50 delas ainda terão a oportunidade de bater bola com os melhores jogadores do Brasil no campo onde serão coroados os futuros campeões olímpicos do esporte.

Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Na Liga Francesa, Jessica Yamada e Thiago Monteiro podem voltar à mesa nesta terça-feira

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)De volta à França após os títulos por equipes do Aquece Rio, evento-teste oficial da Rio 2016 para o tênis de mesa, Thiago Monteiro e Jessica Yamada podem ter mais um desafio pela frente já nesta terça-feira (24). As equipes dos brasileiros – o Istres e o Saint Pierraise, respectivamente – encaram adversários diretos na próxima rodada da Liga Francesa.
 
Na primeira divisão, a Pro A, o Istres enfrenta o Caen TTC em partida válida pela sexta rodada. Ambas as equipes têm oito pontos na tabela, porém a primeira leva vantagem por ter uma vitória a mais, ocupando a sétima posição. Na rodada anterior, o brasileiro venceu duas partidas da vitória de 4 a 0 do Istres sobre o SPO Rouen, em outro confronto direto. Caso vença e tenha uma combinação favorável de resultados, a equipe de Thiago pode ascender até a quinta colocação na tabela.
 
Já Jessica Yamada busca sua primeira vitória pelo Entente Saint Pierraise na temporada, o qual, até o momento, só encarou os líderes do campeonato. Nesta quinta rodada da Pro B, a segunda divisão francesa, a equipe de Jessica tem pela frente o Nimes SPC. Com campanha idêntica em todos os critérios, os dois times ocupam a sexta posição na tabela. Se o Saint Denis US93TT não triunfar, o resultado favorável pode render a um deles a quinta posição.
 
Em 2015, o Istres ainda tem mais três compromissos no campeonato (Boulogne Billancourt AC, o Jura Morez e o Angers Vaillante Sport), enquanto o Saint Pierraise encara, em dezembro, o Saint-Denis e o Schiltigheim SU. A Liga Francesa conhecerá seus campeões em maio de 2016.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Paralimpíadas Escolares 2015 começam nesta terça (24) em Natal

Fonte: CPBFonte: CPB

Começa nesta terça-feira (24) em Natal (RN), a edição 2015 das Paralimpíadas Escolares. Neste ano, competição vai reunir mais de 700 atletas de 12 a 17 anos representando 24 estados, o Distrito Federal e o Reino Unido nas disputas em oito modalidades: atletismo, natação, bocha, goalball, judô, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e futebol de 7.

As Paralimpíadas Escolares são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2006 – quando ganhou o formato de disputa atual – e têm como objetivo fortalecer o esporte paralímpico desde sua base. Desta forma, os melhores colocados de cada modalidade, gênero e classe ainda serão contemplados pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, na categoria estudantil.

A competição é a maior do mundo entre atletas paralímpicos em idade escolar. Desde sua criação, as Paralimpíadas Escolares já foram a vitrine de grandes nomes do esporte paralímpico brasileiro, como Alan Fonteles, campeão paralímpico nos Jogos de Londres-2012, e medalhista nos mundiais de Lyon-2013 e Doha-2015; Lorena Spoladore, campeã mundial em Lyon e medalhista de prata em Doha no salto em distância; Leomon Moreno, medalhista de prata em Londres e campeão Mundial em Espoo (FIN), em 2014; e a nadadora Esthefanny Rodrigues, medalhista no Mundial de Glasgow-2015 e nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015.

Esta é a primeira vez que a competição será disputada em Natal. E por ser na região Nordeste, os estados do Norte e Nordeste dominam as delegações participantes da competição – 14 entre as 26 inscritas. Os destaques ficam com as delegações do sudeste.  São Paulo já venceu quatro vezes e Rio de Janeiro, três. No ano passado, contudo, Santa Catarina foi o estado vencedor e encerrou a hegemonia do eixo Rio-São Paulo.

Nesta edição, as Escolares ainda contarão com atividades fora das disputas por medalhas dos atletas. Nos três dias de provas, os presentes ainda poderão conhecer o parabadminton, modalidade que fará parte do programa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020. Para isso, a organização montará uma quadra e contará com a presença da atleta Cintya Oliveira e da técnica Marta Cristina Lopes. As duas mostrarão equipamentos aos interessados e até farão demonstrações no Centro de Convenções da capital potiguar.

Antes do início das Escolares, ainda serão promovidos cursos para profissionais da cidade indicados pela prefeitura de Natal. Durante os dias 23 e 24 de novembro, especialistas nos temas serão os responsáveis por ministrar as aulas sobre Aspectos Básicos da Classificação Funcional e sobre Capatção de Recursos.

A abertura das Paralimpíadas Escolares 2015 será no dia 24, às 18h, no Centro de Convenções. As provas nas oito modalidades terão início na quarta-feira, 25, nos locais indicados abaixo. A competição se estende até a sexta-feira, 27.

Confira os locais de provas das Paralimpíadas Escolares 2015:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Avenida Senador Salgado Filho, 3000 – Lagoa Nova
Natal – RN
Modalidades: Atletismo e goalball

COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS NEVES
Av. Coronel Estevam, 1055 – Alecrim, Natal – RN
Modalidade: Natação

AEROCLUBE DE NATAL
Av. Hermes da Fonseca, 1296 – Tirol, Natal – RN
Modalidades: Futebol de 7 e tênis em cadeira de rodas

CENTRO DE CONVENÇÕES
Av. Sen. Dinarte Medeiros Mariz, CEP.: 59.090-002 Natal – RN
Modalidades: Bocha, judô e tênis de mesa

Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Para o Brasil, cooperação internacional é a chave para as ações contra o terrorismo nos Jogos Rio 2016

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
Nesta segunda-feira (23.11), durante a abertura do Seminário Internacional Enfrentamento ao Terrorismo no Brasil, que prosseguirá até a sexta-feira (27.11), na sede da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), em Brasília, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e o diretor geral da ABIN, Wilson Roberto Trezza, ressaltaram em seus discursos dois pontos principais. O primeiro é que o Brasil está pronto para tomar todas as medidas para evitar ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O segundo é que, para isso, a cooperação da ABIN com agências de inteligência internacionais é imprescindível.
 
O evento reúne, além de ministros de estado – o ministro da Defesa, Aldo Rebelo; do Esporte, George Hilton; e da Casa Civil, Jaques Wagner, participam do encerramento, na sexta-feira –, de representantes do Ministério da Justiça e de técnicos da ABIN, convidados como o diretor executivo do Comitê de Direção Executiva Antiterrorista da ONU (CTED), Jean-Paul Laborde, e Hussein Kalout, professor-pesquisador da Universidade de Havard, nos Estados Unidos, que falarão durante o seminário sobre aspectos do terrorismo internacional e assuntos ligados à mídia e a práticas de terrorismo ao redor do mundo.
 
"Esse seminário foi organizado antes dos acontecimentos trágicos de Paris, que mais uma vez chocaram todos aqueles que acreditam que a convivência humana possa ser algo mais pacífico e mais democrático do que esses terríveis incidentes demonstram”, ressaltou Ricardo Berzoini.
 
“É necessário que, diante de um evento da magnitude das Olimpíadas e também diante da responsabilidade pública do estado brasileiro para além dos Jogos Olímpicos, que a sociedade brasileira, especialmente os agentes do estado brasileiro, civis ou militares, discutam com profundidade como prevenir e como combater de maneira incansável a prática do terrorismo, uma prática que no Brasil tem pouco registro de eventos, mas que, evidentemente, merece toda atenção pela característica da globalização econômica, cultural e social que nós vivemos nesses tempos do século 21”, prosseguiu o ministro.
 
Para ele, depois dos últimos episódios terroristas deste mês em Paris e Mali, a atenção ao assunto recrudesceu. “Todo o cuidado é pouco e toda a preparação é pouca. Nesse campo, não há limite para a nossa preocupação e vamos tomar todas as providências ao alcance das autoridades brasileiras, com a responsabilidade de termos cooperação internacional, que é fundamental para tratar desse assunto”, destacou Ricardo Berzoini, que lembrou que a lei que trata de terrorismo no Brasil está em fase final de votação no Congresso Nacional.
 
(Luiz Roberto Magalhães/brasil2016.gov.br)(Luiz Roberto Magalhães/brasil2016.gov.br)
 
14 episódios
O diretor da ABIN fez uma apresentação em que lembrou como as práticas terroristas foram frequentes nos últimos dois anos no planeta. Desde 2013, 14 atentados na Rússia, nos Estados Unidos, na Nigéria, no Quênia, no Paquistão, na Austrália, na França, na Turquia, na Tunísia, no Kuwait, no Líbano e em Mali resultaram em quase 1.110 mortes, sem contar as centenas de feridos.
 
Wilson Roberto Trezza explicou que a ABIN fez um estudo sobre a sensibilidade das delegações que estarão no Brasil para os Jogos Rio 2016 em relação a alvos de atentados terroristas. Segundo o estudo, Canadá, Estados Unidos, Egito, França, Grã-Bretanha, Irã, Iraque, Israel, Rússia e Síria foram classificados como prioridade “alta” e por isso deverão ter segurança reforçada para suas delegações durante as Olimpíadas e Paralimpíadas no Brasil. Alemanha, Austrália, Dinamarca, Espanha, Holanda, Jordânia e Noruega obtiveram classificação “média” e o Brasil e demais países, a “baixa”.
 
Diretor do Departamento de Contraterrorismo da ABIN, Luiz Sallaberry, ressaltou que a maior preocupação do órgão para os Jogos Rio 2016 é com a possível ação dos chamados “lobos solitários”. "Foi o que aconteceu nos atentados à Maratona de Boston”, declarou Sallaberry. “São pessoas que se encantam pela ideologia dos grupos terroristas e agem em prol desses grupos sem jamais terem sido ligadas diretamente a eles”, explicou.
 
O diretor geral da ABIN revelou que sua agência não encontrou qualquer indício de que exista uma célula do Estado Islâmico atuando no Brasil e declarou ainda que atualmente a ABIN trabalha em colaboração com mais de 80 serviços de inteligência em todos os continentes. Ele acredita que, devido aos incidentes das últimas semanas, o número deve chegar a 103 serviços de inteligência ou até superar essa contagem até os Jogos Rio 2016.
 
Ao final, Wilson Trezza foi enfático ao ressaltar o papel da ABIN na prevenção e no combate ao terrorismo no Brasil. “A inteligência é a primeira linha de defesa de todas as nações. Temos um papel desafiador, mas nos consideramos à altura desse desafio”, declarou. “Infelizmente, os acontecimentos das últimas semanas comprovaram a importância desse evento”, encerrou, referindo-se ao seminário em curso em Brasília.
 
Fonte: Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
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Joziane Cardoso e Ederson Vilela foram os brasileiros melhor classificados em prova disputada no Pacaembu

(Luiz Doro/Adorofoto)(Luiz Doro/Adorofoto)Joziane Cardoso e Ederson Vilela, que ficaram na quarta e na terceira colocações da 23ª etapa do Ranking CAIXA CBAt de Corredores 2015, foram os brasileiros mais bem colocados na última etapa do Circuito de Corridas Caixa, encerrado neste domingo (dia 22), com largada e chegada em frente ao Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
 
Os africanos dominaram a prova de 10 km, com a queniana Gladys Kemboi, vencendo no feminino, e com o tanzaniano Joseph Panga, novo recordista da competição masculina, com 28:59. 
 
A única brasileira no pódio foi Joziane Cardoso, que ficou a apenas 8 segundos atrás da campeã. "Foi uma prova bem dura. Todas largaram forte, e procurei ficar junto das africanas durante todo o tempo", contou Joziane. A paranaense radicada no Rio de Janeiro repetiu o resultado de 2014, quando também foi a melhor do País na prova. 
 
Melhor entre os brasileiros na etapa paulistana do Circuito CAIXA, Ederson Vilela acompanhou os africanos até o sétimo quilômetro. "Larguei na ponta e segui junto com os estrangeiros, mas os perdi de vista nos últimos três quilômetros. É um trecho complicado, porque a gente acaba pegando o pessoal que está fazendo 5 km. Mas corri bem. Estava treinando em Campos do Jordão, e vim com uma boa resistência", lembrou Ederson.
 
Pódio da etapa
 
Feminino
1-Gladys Kemboi (Quênia) - 34:57
2-Natalia Elisante Sule (Tanzânia) - 34:57
3-Consolata Cherotich (Quênia) - 35:02
4-Joziane Cardoso (Brasil) - 35:05
5-Magdalena Crispin Shauri (Tanzânia) - 35:07
 
Masculino
1-Joseph Tiophil Panga (Tanzânia) - 28:59 (NR)
2-Dickson Kimeli Cheruiyot (Quênia) - 29:22 
3-Ederson Vilela Pereira (Brasil) - 29:47
4. Gtu Cure Mideksa (Etiópia) - 30:08
5-Jacob Kemboi Kiprotich (Quênia) - 30:16
 
Últimas três etapas do Ranking 2015
06/12 - Volta da Pampulha - 18 km - Belo Horizonte (MG)
10/12 - Maratona Caixa da Bahia - Maratona - Salvador (BA)
31/12 - Corrida de São Silvestre - 15 km - São Paulo (SP)
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Rio Preto vence São José na primeira partida da final do Brasileiro de futebol feminino

(Ferdinando Ramos/ALLSPORTS)(Ferdinando Ramos/ALLSPORTS)
 
Neste domingo (22.11), foi disputada a primeira partida da final do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Jogando em casa, o Rio Preto venceu o São José por 1 x 0. O gol da vitória foi marcado por Ana Alice.
 
Agora, o time de Rio Preto joga pelo empate no segundo e decisivo duelo da competição para levantar a taça. A partida de volta será na próxima quarta-feira (25.11), às 19h, em São José dos Campos.
 
» Confira a campanha do Rio Preto no Brasileiro Feminino:

Primeira fase: com três vitórias e uma derrota, o Rio Preto se classificou na última rodada ao vencer a Ferroviária, atual campeã, com quem disputava por vaga diretamente. O gol aos 39 minutos do segundo tempo garantiu o clube classificado em segundo lugar.

Rio Preto 3 x 0 Iranduba
Rio Preto 0 x 1 Santos
Pinheirense 1 x 5 Rio Preto
Ferroviária 0 x 1 Rio Preto

Segunda fase: classificado na segunda posição do Grupo 6, o Rio Preto somou três vitórias, dois empates e uma derrota, e ainda foi o time com menos gols sofridos no grupo. Nessa fase, o clube contou com o reforço de jogadoras draftadas da Seleção Feminina Permanente: a goleira Luciana e a atacante Darlene, que marcou três gols na estreia.

Rio Preto 5 x 0 Flamengo
Tiradentes 2 x 2 Rio Preto
América-MG 1 x 1 Rio Preto
Rio Preto 1 x 0 América-MG
Rio Preto 0 x 1 Tiradentes
Flamengo 0 x 1 Rio Preto

Semifinal: as penalidades máximas decidiram o finalista, depois do empate em 1 x 1 nas duas partidas. No jogo de ida, Simeia marcou para o Rio Preto e na volta, Darlene. Com a decisão nos pênaltis, o nome da partida foi Luciana, que defendeu uma cobrança e garantiu o Jacaré na final.

Rio Preto 1 x 1 Adeco
Adeco 1 x 1 Rio Preto
 
» Confira a campanha do São José até a decisão no Brasileiro Feminino:
 
Primeira fase: invicto no Grupo 3 com quatro vitórias em quatro jogos, o São José foi o clube que mais marcou gols: 20 bolas estufaram as redes na fase inicial. A média de cinco gols por partida ganha destaque pelo fato da equipe joseense ter sofrido apenas um gol, diante do São Franscisco.
 
Foz Cataratas 0 x 5 São José
São José 10 x 0 Mixto
São Francisco 1 x 4 São José
São José 1 x 0 América-MG
 
Segunda fase: classificado em segundo lugar do Grupo 5, o São José conquistou quatro vitórias e tropeçou em dois jogos. As jogadoras Formiga e Bia, da Seleção Permanente, foram draftadas e chegaram como reforço ao clube.
 
Botafogo-PB 1 x 2 São José
São José 2 x 1 Adeco
Santos 0 x 1 São José
São José 1 x 2 Santos
Adeco 2 x 0 São José
São José 7 x 1 Botafogo-PB
 
Semifinal: no jogo de ida, Tiradentes e São José empataram em 1 a 1. Precisando de qualquer vitória ou empate em 0 a 0 para se garantir na final, o São José foi além e fez 5 a 0 no jogo de volta, na última quarta (18.11). Com o placar elástico, a equipe joseense confirmou participação na final.
 
Tiradentes 1 x 1 São José
São José 5 x 0 Tiradentes
 
Ascom - Ministério do Esporte, com informações do site da CBF
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Ministério do Esporte e Coca-Cola firmam parceria para Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016

O Ministério do Esporte e a Coca-Cola Brasil assinam nesta terça-feira (24), em Brasília (DF), acordo de cooperação para o revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016. O objetivo da parceria é promover o esporte em todo o Brasil, tendo os Jogos Olímpicos Rio 2016 como plataforma principal. O acordo será assinado pelo ministro do Esporte, George Hilton, e pelo vice-presidente da Coca-Cola Brasil para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Flávio Camelier.

Entre as ações previstas pela parceria está a seleção de 12 jovens contemplados pelos programas do governo federal Bolsa Atleta e Segundo Tempo, para conduzir a Tocha a partir de maio do próximo ano. Os nomes dos contemplados serão anunciados durante o evento.

Serviço:
Data: 24/11
Horário: 9h
Local: Casa da Coca-Cola Brasília
Endereço: Shis Ql 14 Conjunto 8, casa 19 , Lago Sul.

Comunidade da Chacrinha, no Rio, tem fábrica de talentos do badminton

Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/ brasil2016.gov.brFoto: Miriam Jeske/Heusi Action/ brasil2016.gov.br

A distância entre a sede da Associação Miratus de Badminton e o Riocentro, ambos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, não chega a 20 quilômetros. Mas poderia ser imenso o abismo entre um projeto social na comunidade da Chacrinha e uma participação olímpica nos Jogos Rio 2016. A menos de nove meses do megaevento e na véspera do evento-teste da modalidade – o II Yonex Brasil Open, de 24 a 29 de novembro, no próprio Riocentro –, entretanto, o brasileiro mais bem colocado no ranking mundial é Ygor Coelho. Desde pequeno, ele treina no projeto social que, há mais de 15 anos, não só revela talentos, mas também exemplos para a comunidade e para muito além dela.

Ao entrar no galpão azul, é surpreendente a cena de crianças e adolescentes sambando com raquetes e petecas nas mãos. Trata-se do Bamon, método desenvolvido pelo fundador da Miratus, Sebastião de Oliveira, que transforma o movimento do corpo em som. Com vários ritmos e de forma lúdica, a técnica auxilia no treinamento e no condicionamento físico. E foi exatamente o aspecto lúdico do badminton que chamou a atenção de Sebastião no fim dos anos 90.

Ele se apaixonou por Carmen, moradora da Chacrinha. Decidiu se mudar para lá e criar um projeto social. Mas, a princípio, seria a natação o carro-chefe. "Quando eu conheci o badminton, não tive dúvidas de que ele seria melhor do que a natação. É extremamente lúdico, e o objetivo não era formar campeões, era atrair as crianças. Queria formar pessoas, sendo concorrência pro caminho do tráfico", explica Sebastião que, também é técnico da modalidade.

Sebastião de Oliveira e as crianças e adolescentes do projeto. Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/ brasil2016.gov.brSebastião de Oliveira e as crianças e adolescentes do projeto. Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/ brasil2016.gov.br

As obras da sede tiveram início em 1998, mas foi em 2000 que a Associação foi formalizada. Desde então, milhares de crianças e adolescentes passaram pelo projeto, que também oferece atividades como aulas de reforço escolar, música, gastronomia, teatro e capoeira.

"Aqui nós temos horário pra chegar, horário pra jogar badminton, horário pra lanchar, horário pra aula de reforço, horário de brincar. As crianças aprendem disciplina", garante José Ricardo Ramos, coordenador da Miratus e irmão de criação de Sebastião.

"Trabalhamos com regras o tempo todo. Temos o esporte, mas também falamos sobre a vida, sobre onde eles querem chegar", acrescenta Aleksander Carlos Silva, supervisor técnico e um dos professores da Miratus, que atualmente atende 180 crianças e jovens por mês.

Exemplos , talentos e alto rendimento
Aleksander entrou para o projeto em 2000. Destacou-se pela dedicação e, com a ajuda da Associação, conseguiu uma bolsa para cursar a faculdade de Educação Física. Hoje é exemplo na comunidade. "As pessoas me veem passar como professor e falam: 'quero que meu filho seja que nem você'. Essa é a maior recompensa", conta. Nas quadras da Miratus, ele não alivia com as crianças. Exige disciplina e não desiste diante de comportamentos desafiadores. "A gente luta pela criança, o resultado é a consequência", acrescenta.

Em 2010, um convênio firmado entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), de mais de R$ 2,2 milhões, permitiu a compra de equipamentos, ampliação das instalações e  contratação de equipe multidisciplinar. Por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, a Associação vem captando recursos desde 2008 para manter o trabalho de alto rendimento.

A rigidez disciplinar, a técnica e o espírito de competição introduzidos desde o início vêm produzindo resultados imbatíveis no Brasil. "Questiono a visão dos que dizem que não se pode ter a competição em projetos sociais. É possível introduzir a competição de maneira saudável. Dentro desta comunidade, você tem o número 1 e o número 2 sub-11 do Brasil, os números 1 e 2 do sub-13 também, a número 1 do feminino sub-13, o número 1 do sub-15, os dois primeiros do sub-17 e o primeiro do sub-19 também. O projeto forma, a preocupação com a base é constante", reforça Sebastião.

Renan, 9 anos, é o número dois do ranking sub-11 do país. Ele conversa sobre os treinos com a seriedade de atleta experiente. "Comecei com cinco anos e me apeguei ao esporte. Esse projeto me ensina a saber perder, a respeitar. O bom atleta sabe jogar com orgulho e respeito", diz.

Jonathan Santos, 15, é outro talento da Miratus. Um bronze no Pan-Americano de 2010, na República Dominicana, ainda na categoria sub-11, foi apenas a primeira de várias medalhas conquistadas fora do país. Com o ouro no sub-15 conquistado em 2013, no México, passou a contar com a Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte na categoria Internacional. Com o dinheiro, consegue ajudar em casa, e o tempo livre fica dedicado aos treinos e às demais atividades da Associação. Além dele, outros 16 meninos e meninas da Miratus recebem a Bolsa-Atleta em diversas categorias.

Jonathan e Renan admiram o chinês bicampeão olímpico, Lin Dan, mas o ídolo e principal inspiração é o amigo Ygor Coelho, atualmente o 72º do ranking mundial da Federação Mundial de Badminton, o brasileiro mais bem posicionado. O próximo é Daniel Paiola, 87º. Para os Jogos Rio 2016, a vaga do país-sede na disputa individual será dada ao melhor colocado no ranking de maio do ano que vem. Ygor tem grandes chances de realizar o sonho de toda uma comunidade.

"Se ele chegar às Olimpíadas, eu vou ver que eu também tenho chance. Vai ser uma grande inspiração. Ele já é um exemplo pra mim. Meu comportamento no treino era bem oposto ao dele. Ele era muito sério, e eu muito brincalhão. Com ele vi que tenho que ter foco", explica Jonathan.

Para Ramos, "tio" e grande fã, os resultados já alcançados pelo Ygor e a chance de estar no Rio 2016 são demonstrações de que a Miratus está no caminho certo. Se os Jogos fossem hoje, a vaga no feminino, também definida pelo ranking, seria de Lohaynny Vicente, que começou e se destacou no badminton no projeto da Chacrinha.

"É pra todo mundo ver que pode sair atleta da comunidade, até atleta olímpico. O Ygor na Olimpíada vai abrir muitas portas pra gente. Imagina se forem Ygor e Lohaynny? A base e o futuro estão na Miratus", diz Ramos, acrescentando que as delegações da Alemanha e da Malásia fizeram contato com a Associação e querem conhecer a estrutura, pensando na aclimatação para os Jogos.

"Se ele (Ygor) voar, ele vai levar um grupo de jovens com ele. Isso vai fazer com que as pessoas olhem com carinho para projetos dentro da comunidade", finaliza Sebastião, técnico e pai do garoto que completa 19 anos nesta terça (24.11). Ygor pode dar um passo importante no evento-teste, que dará até 5500 pontos para o ranking.

 Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/ brasil2016.gov.br Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/ brasil2016.gov.br

Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
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Hugo Calderano é indicado ao prêmio de revelação de 2015 no tênis de mesa

(ITTF)(ITTF)
Campeão pan-americano em Toronto e com uma vaga assegurada nos Jogos Rio 2016, o mesatenista Hugo Calderano pode encerrar a temporada com mais uma importante conquista. Aos 19 anos, o brasileiro foi indicado para o prêmio de Revelação do Ano da Federação Internacional de Tênis e Mesa (ITTF, em inglês).
 
Hugo concorre com a japonesa Mima Ito e o sul-coreano Jang Woojin pela honraria, que será concedida em 9 de dezembro, em cerimônia realizada em Lisboa, Portugal. Na mesma data serão conhecidos os eleitos a melhor atleta da temporada no masculino e no feminino.
 
Esta é a primeira vez que um mesatenista brasileiro é indicado a um prêmio pela ITTF. “Foi um ano de conquistas importantes para mim e fico muito feliz com esse reconhecimento. É uma demonstração da ITTF do potencial que eles enxergam em mim. Espero agora ser o vencedor”, comemorou o brasileiro.
 
Em 2014 Hugo já havia feito história na modalidade ao conquistar a inédita medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude. Embalado pelos bons resultados no ano passado, o jovem brasileiro emplacou mais uma temporada de grandes conquistas, principalmente em Toronto, segundo o próprio jogador.
“Sem dúvidas foi meu principal momento na temporada. Foi meu primeiro Pan, com a vaga olímpica em disputa, e consegui jogar bem e ser campeão nas equipes e no individual”, lembrou Calderano.
 
Outro resultado histórico alcançado por ele em 2015 veio no início do ano, quando conquistou a medalha de prata nas duplas do Aberto do Catar, ao lado de Gustavo Tsuboi. Foi o melhor resultado das Américas na história do tênis de mesa em um torneio da série Super do Circuito Mundial. “No Catar, estávamos no começo da parceria e conseguimos jogar muito bem. Aquele resultado mostrou o potencial que temos juntos”, disse.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Meeting de ginástica rítmica em Vitória (ES) garante mais experiência para a Seleção Brasileira que competirá em 2016

O público de Vitória (ES) que compareceu em grande número ao Centro Esportivo Tancredo de Almeida Neves, o Tancredão, acompanhou de perto uma disputa de alto nível de um dos esportes dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Durante os dois dias do V Meeting de Ginástica Rítmica, encerrado no domingo (22.11), as atletas da Seleção Brasileira – que já está classificada para 2016 – e de mais cinco países – África do Sul, Alemanha, Estônia, Suécia e Ucrânia – foram bastante aplaudidas e deram uma prévia do que o muno assistirá no ano que vem na capital fluminense.
 
O conjunto brasileiro, composto por Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Francielly Machado, Jéssica Maier e Morgana Gmach, fez bonito na série de dois arcos e três pares de maças e obteve a medalha de prata ao somar 17,250 pontos. As ucranianas ficaram com o ouro, com 17,650, e a Alemanha com o bronze, com 16,900. Na sequência, o Brasil faturou mais uma medalha de prata na coreografia das cinco fitas, após somarem 16,100. A Ucrânia foi a primeira colocada, com 16,900, e a Alemanha a terceira, com 14,400.
 
A treinadora chefe do conjunto, Camila Ferezin, destacou a importância dessa experiência em casa para as ginastas na preparação para 2016. “Realmente foi muito válido estar aqui com o ginásio cheio. Nós temos muito o que trabalhar até os Jogos Olímpicos e queremos aperfeiçoar ainda mais as nossas coreografias. A avaliação deve ser constante, porque no conjunto só temos dois minutos e meio dentro de quadra para mostrarmos o nosso trabalho. Não há uma segunda chance. Vamos seguir nosso planejamento e saímos daqui felizes com o resultado”, avaliou a técnica, que ficou muito satisfeita com o desempenho da equipe na coreografia de arco e maças. “Elas foram muito lindas e conseguiram executar o mais próximo possível da perfeição”, completou.
 
(Divulgação/CBG)(Divulgação/CBG)
 
Na competição individual, Natália Gaudio levantou os capixabas e levou quatro bronzes. No arco, a nota foi 17,000. As ucranianas Ganna Rizatdinova (18,700) e Viktoria Mazur (17,450) foram as primeiras. Já na bola, fez 16,750 e ficou atrás apenas de Ganna (18,500) e Viktoria (17,350). Nas maças, Natália empatou na terceira posição com a ginasta da Estônia Carmel Kallema, com 16,300. Novamente Ganna conquistou o ouro (18,350) e a prata ficou com Viktoria (17,650).
 
Para Natália, o público fez toda a diferença mais a uma vez. “A torcida ajudou muito. É como se eles tivessem me carregado na hora das apresentações. Sinto essa energia. Adorei ver o ginásio lotado. Esse Meeting foi uma experiência incrível”, comemorou.
 
Quem também fez muito sucesso foi Ganna. A ucraniana, que durante todos os dias de treinamentos era só sorrisos, no domingo fez o símbolo do coração para a torcida, atendeu aos fãs e tirou muitas fotos. Sempre simpática, a dona de todos os ouros no individual frisou que ficou admirada com essa recepção. “Foi incrível. A competição começou bem cedo, mas as pessoas vieram, sorriram muito. O brasileiro vem mesmo ao ginásio para homenagear as ginastas. Vou tentar acrescentar algum ritmo brasileiro para me aproximar ainda mais do público”, garantiu. Sobre um possível pódio nos Jogos Olímpicos, Ganna foi dirata: “Esse é o meu grande sonho”, finalizou.
 
V Meeting de Ginástica Rítmica
Vitória (ES)
Resultados
 
Individual geral
1º Ganna Rizatdinova (Ucrânia)
2º Viktoria Mazur (Ucrânia)
3º Natália Gaudio (Brasil)
 
Arco
1º Ganna Rizatdinova (Ucrânia)
2º Viktoria Mazur (Ucrânia)
3º Natália Gaudio (Brasil)
 
Bola
1º Ganna Rizatdinova (Ucrânia)
2º Viktoria Mazur (Ucrânia)
3º Natália Gaudio (Brasil)
 
Maças
1º Ganna Rizatdinova (Ucrânia)
2º Viktoria Mazur (Ucrânia)
3º Natália Gaudio (Brasil)*
3º Carmel Kallema (Estônia)*
*As atletas terminaram empatadas com a mesma pontuação
 
Fita
1º Ganna Rizatdinova (Ucrânia)
2º Viktoria Mazur (Ucrânia)
3º Natália Gaudio (Brasil)
 
Conjunto geral
1º Ucrânia
2º Brasil
3º Alemanha
 
Arco e maças
1º Ucrânia
2º Brasil
3º Alemanha
 
Fita
1º Ucrânia
2º Brasil
3º Alemanha
 
Seleção Brasileira Individual de Ginástica Rítmica
 
Ginasta: Natália Gaudio
Técnica: Monika Queiroz
 
Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica
 
Ginastas: Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Francielly Machado, Jéssica Maier e Morgana Gmach
Técnicas: Camila Ferezin e Ekaterina Pirozkhova
 
Equipe técnica
 
Assistente técnica e professora de ballet: Bruna Rosa
Fisioterapeuta: Rodrigo Cavendish
Médico: Rafael Souza
 
Árbitras: Célia Paes, Cristina Vital, Fátima Negreiros, Gizela Batista e Márcia Aversani Lourenço
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Desporto Escolar realiza Seminário Nacional em Foz do Iguaçu

A cidade de Foz do Iguaçu sedia, de 28 de novembro a 1º de dezembro, o Seminário Nacional do Desporto Escolar. O evento, realizado em sua quinta edição, é uma iniciativa da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) e terá como palco o Recanto Cataratas Resort, localizado na avenida Costa e Silva, 3.500, centro.
 
A cerimônia oficial de abertura será às 19h30 de sábado (28). Profissionais ligados diretamente ao Desporto Escolar Brasileiro terão a oportunidade de se atualizar, discutir questões, conhecer exemplos de sucesso, trocar experiências e debater estratégias para o desenvolvimento do setor.  O encontro deve reunir cerca de 350 pessoas entre convidados, gestores, presidentes das federações escolares, professores de Educação Física, dirigentes, secretários de Educação de todos os estados e do Distrito Federal e representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Ministério do Esporte.
 
Com programação aberta ao público – exceto a técnica - os participantes do seminário poderão conhecer as atividades desenvolvidas pelo esporte educacional no país. O cronograma inicia, antes da solenidade de abertura, com exposição de ações, às 14h30 de sábado, com a participação de todas as federações estaduais do Desporto Escolar no Brasil.

“Os paradigmas da Educação Física Rumo à 2030”, com o presidente do Conselho Regional de Educação Física do Paraná e membro do Conselho Nacional de Esporte (CNE), abre o ciclo de palestras do seminário, às 9h, de domingo.  Às 14h será da vez  do  “Planejamento Pessoal: seu desenvolvimento influencia seu negócio”, ministrada por Rony Tschoeke, Wellness Coach e Geo, da empresa Promove Saúde.

Em seguida, às 15h, “Códigos Disciplinares de Justiça Desportiva e Justiça do Trabalho nas ações para jovens e adolescentes”, ministrada por dois palestrantes: o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e presidente da Escola Nacional de Justiça Desportiva, Paulo Marcos Schmitt, e pelo procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho do Estado do Paraná,  Gláucio Araújo de Oliveira.

Debates internacionais – Duas palestras internacionais sobre o esporte escolar também estão na programação de domingo.  A primeira apresentação “Desporto Escolar no Mundo” será feita às 10h30, pelo secretário geral da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF), Jan Coolen.  Já a segunda, às 16h40, de tema “O Esporte Escolar na Grécia” terá como palestrante, o vice-presidente da Federação internacional  e da Federação Grega do Desporto Escolar, Stelios Daskalakis.

Campeão Olímpico
A segunda-feira (30) reserva casos de sucesso, a partir de 9h, com as federações regionais de esporte escolar.  Na ocasião, os participantes poderão conhecer a trajetória do campeão olímpico, Emanuel Rego. O jogador com mais títulos do vôlei de praia mundial, participa do evento e contará às 11h, a sua historia de vida e os desafios que encontrou no decorrer da carreira.
 
Programação técnica
“Ações estratégicas para o desenvolvimento do Esporte Escolar do Brasil” encerra o calendário do evento.  O debate, a partir de 15h, de terça-feira, é exclusivo para representantes do COB,CBDE e federações do desporto escolar.
 

Fonte: Carla Belizária, da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE)
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton visita o Centro de Treinamento de Canoagem Slalom

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
O ministro do Esporte, George Hilton, esteve nesta sexta-feira (20.11), no Centro de Treinamento de Canoagem Slalom em Foz do Iguaçu (PR). O circuito, que recebeu R$ 3 milhões em recursos do Ministério do Esporte, é considerado pela Federação Internacional de Canoagem uma das melhores pistas do mundo. 
 
O canal conta com obstáculos naturais e artificiais, com modulação de correntezas. O circuito tem 430 metros de extensão, largura que varia entre oito e 25 metros e profundidade média de 1,2 metro. 
 
Quando a quantidade de água reduz e a vazão não é suficiente para alimentar o canal, as bombas, instaladas em 2014, levam a água do Lago de Itaipu, através de dutos de até 100 metros, para o local de treinos e competição. A estrutura evita que possíveis secas no reservatório da hidrelétrica de Itaipu, na divisa com o Paraguai, impeçam a prática esportiva.
 
A instalação compõe a Rede Nacional de Treinamento, criada pela Lei 12.395/2011, que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país. O objetivo da Rede é interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. A rede é parte da estratégia do governo federal de nacionalização do legado dos Jogos Rio Olímpicos e Paralímpicos Rio2016.
 
Centro 
O centro de Foz do Iguaçu é a base de treinamento da seleção brasileira de canoagem slalom, que, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, é patrocinada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A instituição dá suporte com moradia, material esportivo, preparação física, contratação de equipes multidisciplinares, além da logística necessária aos treinos e competições.
 
O canal recebe, ainda, o projeto Meninos do Lago, que atende jovens com idade entre sete e 17 anos. A ação, mantida por Itaipu Binacional e Federação Paranaense de Canoagem, se dedica à divulgação da cultura da canoagem e à preparação de atletas, árbitros e voluntários, para representarem o Brasil nos principais eventos da modalidade. 
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Um dos frutos do projeto é Pedro Henrique Gonçalves, o Pepe, pentacampeão brasileiro e campeão sul-americano no caiaque K1. Pela manhã, durante a abertura da reunião operacional para o Revezamento da Tocha Olímpica pelo estado do Paraná, Pedro destacou a importância do apoio governamental aos atletas brasileiros. “Estou há dez anos na canoagem slalom e sempre recebi apoio governamental. Participei de projetos, como o Meninos do Lago, e hoje recebo Bolsa Atleta do Ministério do Esporte e tenho como treinar em um dos melhores centros do mundo, no Canal de Itaipu, aqui em Foz do Iguaçu. A oportunidade de participar dos Jogos Olímpicos não seria possível sem todo esse estímulo”, afirmou o atleta.
 
Bolsas
O Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual do mundo, contemplou, em 2015, 530 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas do Paraná, num aporte anual de R$ 6,8 milhões. Destes, 27 são de Foz do Iguaçu, o que representa um investimento de R$ 317,4 mil no ano. 
 
Da modalidade canoagem slalom, 33 são patrocinados em todo o País, o que representa um investimento R$ 399,6 mil no ano. Destes, dez são nascidos ou residem em Foz do Iguaçu. O patrocínio anual soma R$ 113,2 mil. Exemplo é Felipe Borges da Silva, contemplado na categoria Internacional. O atleta de 21 anos, natural de Foz do Iguaçu, iniciou no projeto social Meninos do Lago aos 11 anos de idade. Campeão sul-americano júnior em 2012 e campeão sul-americano em 2013, Felipe ficou em 3º lugar no C1 no Mundial sub-23 em 2015, sendo a melhor participação brasileira na categoria em mundiais. 
Já pela Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa que patrocina atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016, 16 atletas e paratletas do estado de diversas modalidades esportivas são patrocinados no valor total de R$ 2,1 milhões no ano. 
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Três canoístas brasileiros são apoiados pela iniciativa, o que representa um investimento anual de R$ 288 mil. Entre eles está Ana Sátila, que também participou do Projeto Meninos do Lago e fez história em 2012 ao disputar os Jogos Olímpicos de Londres com apenas 16 anos. A canoísta foi medalha de ouro na Austrália no K1 Feminino Júnior em 2014 e vice-campeã no K1 no Mundial sub-23. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, conquistou ouro na C1 e prata na K1, tornando-se a primeira brasileira campeã dos Jogos Pan-Americanos na história do Slalom. 
 
Revezamento da Tocha Olímpica
Pela manhã, o ministro George Hilton abriu a reunião operacional do Revezamento da Tocha Olímpica no estado do Paraná. O encontro reuniu representantes dos governos federal e estadual, do Comitê Organizador Rio 2016 e das prefeituras envolvidas na passagem da chama.
 
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Martine Grael e Kahena são vice-campeãs mundiais de vela

Foto: Matias Capizzano/MEFoto: Matias Capizzano/ME

As velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze foram vice-campeãs mundiais na classe 49erFX em Buenos Aires, na Argentina. Neste sábado (21), as brasileiras chegaram em segundo lugar na regata da medalha e garantiram mais uma vez o lugar no pódio da competição. Em 2014, elas conquistaram o título mundial em Santander, na Espanha, no evento organizado pela Federação Internacional de Vela (ISAF), com todas as classes olímpicas reunidas. No ano anterior, no Mundial da classe, a dupla havia ficado em segundo lugar. As atletas fazem parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Atuais vice-líderes no ranking mundial da ISAF, Martine e Kahena terminaram a competição na Argentina com 69 pontos perdidos. O título ficou com as italianas Giulia Conti e Francesca Clapcich, que venceram a regata da medalha e terminaram a disputa com 67 pontos perdidos. Completaram o pódio as dinamarquesas Ida Marie Baad Nielsen e Marie Thusgaard Olsen, com 84 pontos perdidos.

Na atual temporada, as brasileiras conquistaram o bicampeonato do evento-teste para os Jogos Olímpicos do Rio. Na estreia nos Jogos Pan-Americanos, ficaram com a prata em Toronto, no Canadá. Nas etapas da Copa do Mundo da ISAF, Martine e Kahena venceram em Weymouth, na Inglaterra, ficaram com a prata em Hyères, na França, e com o bronze em Miami, nos Estados Unidos. No Sul-Americano, também em Buenos Aires, no dia 8, ganharam mais uma medalha de prata.
 
Classe 49er

Depois de garantirem a classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, na quarta-feira (18), Marco Grael e Gabriel Borges encerraram o Mundial na classe 49er na 17ª colocação, com 152 pontos perdidos. Dante Bianchi e Thomas Lowbeer, que disputaram a flotilha prata, terminaram a competição na 29ª posição.
 
Os campeões, mais uma vez, foram os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke, com 70 pontos perdidos. A prata foi para os australianos Nathan Outteridge e Iain Jensen, com 104 pontos perdidos, e o bronze para os espanhóis Federico Alonso e Arturo Alonso Tellechea, com 107 pontos perdidos.
 
Fonte: CBVela
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Estrutura do evento-teste e atuação dos voluntários são bem avaliadas pelos atletas do tênis de mesa

Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Acima da média, sem deixar nada a desejar, organização perfeita. Essas foram algumas das expressões usadas por atletas brasileiros e estrangeiros na avaliação do Aquece Rio Torneio Internacional de Tênis de Mesa, evento-teste da modalidade que chega ao fim neste sábado (21.11), no Pavilhão 4 do Riocentro. O piso verde, testado pela primeira vez pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês), recebeu mais elogios após quatro dias de competições.

“Muito bom o campeonato, a organização me pareceu perfeita. Sou da categoria júnior, então esse torneio adulto me ajudou muito. O piso verde é diferente, bonito”, disse a chilena Daniela Ortega, de 17 anos.

Lin Gui, chinesa naturalizada brasileira em 2012, destacou a relação da cor do piso com o país que tão bem a acolheu, há dez anos. “Estou muito satisfeita com a organização e a estrutura do evento. O piso verde tem a ver o Brasil, tem a ver até com o campo, já que o Brasil é um país de futebol. Achei legal a novidade de mostrar que a Olimpíada é no Brasil. E não atrapalhou no jogo”, explicou a mesatenista de 22 anos, campeã da disputa individual do evento-teste. Entre os homens, o vencedor foi o britânico Paul Drinkhall.

O veterano Thiago Monteiro, 34, elogiou a organização, mas destacou um ponto de ajuste: a estrutura metálica montada para colocação dos refletores. “A organização não deixa nada a desejar. Só essas colunas pra iluminação que atrapalham quem está assistindo, não é algo a que estamos acostumados, mas acredito que, para a Olimpíada, não tenha isso”, disse. Alguns atletas também relataram que a luz atrapalhou no momento do saque.

O Comitê Rio 2016 informou que, nos Jogos, a estrutura será diferente. De acordo com o diretor de Gestão de Instalações, Gustavo Nascimento, os testes necessários foram realizados com sucesso.

“O feedback que tivemos foi muito positivo, conseguimos testar detalhes importantes, alguns até imperceptíveis, como o fluxo de ar. A gente já definiu que não vamos usar essa estrutura metálica para iluminação, o teste foi importante pra isso, a gente está em negociações finais com a engenharia para fazer a estrutura presa no teto nos pavilhões do Riocentro”, explicou. A competição do tênis de mesa será realizada no pavilhão 3 em 2016.

Antônio de Araújo, avô de Hugo Calderano, atuando como voluntário no evento-teste. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brAntônio de Araújo, avô de Hugo Calderano, atuando como voluntário no evento-teste. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Quem recebeu elogios, tanto dos atletas quanto da organização, foram os voluntários. “Eles foram sempre solícitos. É bacana que as pessoas que acompanham o tênis de mesa tenham a chance de ser voluntários, de poder ver as Olimpíadas de tão perto, de participar desse evento histórico no Brasil”, afirmou Thiago Monteiro, destacando um rosto conhecido entre os voluntários: seu Antônio de Araújo, avô de Hugo Calderano, destaque da Seleção Brasileira de Tênis de Mesa.

Sempre de perto
Hugo, de 19 anos, não participou do evento-teste, já que fraturou o dedo mínimo da mão direita em setembro e ainda se recupera de cirurgia. Mas já garantiu vaga nos Jogos Rio 2016, com o ouro conquistado no Pan de Toronto. E o avô, que sempre acompanhou de perto a carreira do neto, também quer estar bem próximo de Calderano na competição do ano que vem. Ele participou como voluntário do evento-teste e espera repetir a experiência em 2016.

“Esse evento-teste serve como teste para os voluntários, espero que eu passe no teste. Vai ser incrível”, disse.

Professor de Educação Física aposentado, o avô Araújo viu Hugo experimentar várias modalidades, como vôlei, atletismo e o tênis de mesa. Apoiou a opção pelo último e foi fundamental para o garoto em um momento importante do início da carreira: a mudança do Rio para São Caetano do Sul (SP), em 2010, onde Hugo passou a frequentar o Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.

“Eu fui junto. Aliás, a condição era de que alguém da família fosse morar lá também, não dava para ir sozinho. E o único disponível era o avô aposentado. A avó deixou, deu força, e fiquei quase dois anos lá. A convivência foi muito boa. Eu não tinha mais filho pequeno. Foi como conviver com um filho adolescente de novo, né? Foi muito legal”, relembrou.

Em 2014, nova mudança, desta vez para a Alemanha. Calderano passou a treinar no clube da cidade de Ochsenhausen, e o avô ficou no Brasil.

“A gente sente, né? Estava acostumado com aquela convivência com ele, direta, em São Caetano. A gente vai administrando da melhor maneira possível, mas é difícil. A gente acompanha os torneios, ainda bem que tem internet. Falamos no Skype às vezes”, disse, com a saudade estampada nos olhos. “A gente conversa o básico, como foi o treino, nada muito prolixo, sempre muito sucinto, como ele é”, completou.

Quando o neto está competindo, segundo Antônio, “o coração vai na mão”. Em jogos mais nervosos, ele costuma afastar-se do computador- por onde acompanha a maior parte das partidas -  para dar uma voltinha e diminuir os batimentos cardíacos. A conquista do Pan de Toronto já foi um bom teste para o coração, mas 2016 está aí para desafiar as emoções do avô e grande fã, que mal pode esperar para ser voluntário nos Jogos.

“Minha condição para trabalhar (como voluntário) é não estar nos jogos dele. Se ele chegar numa final então, tenho que ver muito bem amparado. Acho que (o coração) aguenta, apesar da idade, espero que sim”, disse.

Resultados
No sábado foram realizadas as finais por equipes. No feminino, O Brasil B, com Lígia Silva, Letícia Nakada e Jéssica Yamada, venceu o Brasil A por W.O., já que a equipe formada por Lin Gui, Caroline Kumahara e Bruna Takahashi  não terminou a disputa porque Caroline estava sentindo dores nas costas. O bronze ficou com as chilenas. Entre os homens, o Brasil A - Cazuo Matsumoto, Thiago Monteiro e Eric Jouti - derrotou o Brasil B, com Humberto Manhani, Jeff Yamada e Massao Kohatsu, por 3 a 1. A equipe argentina ficou em terceiro.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Campo Olímpico de Golfe é entregue ao Comitê Rio 2016

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O Rio de Janeiro sediará, em 2016, o retorno do golfe ao programa olímpico após 112 anos da última participação, em Saint Louis-1904. O campo de 970 mil m² que receberá as disputas, construído na Reserva de Marapendi, na Barra da Tijuca, foi entregue neste domingo (22.11) pela Prefeitura do Rio ao Comitê Organizador dos Jogos.

Fruto de um investimento exclusivamente privado, no valor de R$ 60 milhões, o campo começou a ser construído em abril de 2013, e fica a cerca de cinco quilômetros da Vila Olímpica e Paralímpica. A localização promete contribuir também para o nível da competição. "A praia ao lado faz com que o vento 'jogue' muito. O campo é bem plano, então vai dificultar bastante. A gente precisa de um campo deste para trazer uma dificuldade grande o suficiente para o nível mundial dos golfistas", explicou a atleta Victoria Lovelady.

Presente à cerimônia na Reserva de Marapendi, o ministro do Esporte, George Hilton, reforçou que o legado dos Jogos de 2016 vão além da capital fluminense. "O Rio está ganhando obras que ficarão aqui para o bem estar da população, e o Brasil também ganha porque equipamentos como este também estão sendo entregues em todo país, com centros de treinamento e equipamentos modernos que vão permitir que nossos atletas tenham o que há de melhor", afirmou.

Única brasileira no Ladies European Tour e a primeira do país no ranking mundial, a golfista espera ser a representante nacional nos Jogos Olímpicos. Como sede, o Brasil tem asseguradas uma vaga no masculino e uma no feminino. Os demais jogadores serão definidos de acordo com o ranking internacional. "A preparação começou há quatro anos ou até mais. Estou conseguindo ver melhoras a cada ano", comemora.

Além de Victoria, outras pessoas também poderão usufruir do campo de golfe depois das Olimpíadas, já que o espaço será aberto à população."Aqui poderemos fazer projetos de inclusão social, alto rendimento, formação de treinadores e de novos atletas, para abrir o golfe para uma nova realidade", adiantou o presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Paulo Cezar Pacheco.

Com o benefício do campo no Rio de Janeiro, o dirigente acrescenta que há também a responsabilidade de difundir a modalidade pelo país. "Estimamos ter, em dez anos, mais de 200 mil jogadores no Brasil", calcula."Há cinco anos, nem sonhávamos em ter um campo olímpico com 18 buracos, a nível internacional. É o primeiro campo público do Brasil e foi construído para termos aqui a volta do golfe nos Jogos Olímpicos", destacou Pacheco.

Campo Olímpico de Golfe. (Foto: Renato Sette Camara/ Prefeitura do Rio)Campo Olímpico de Golfe. (Foto: Renato Sette Camara/ Prefeitura do Rio)

Transformação
Durante a cerimônia deste domingo, o prefeito Eduardo Paes ressaltou o cumprimento dos prazos nas entregas das obras olímpicas e o legado deixado aos cariocas. "O Rio passou muito tempo olhando para trás, sem capacidade de avançar. A Olimpíada tem um significado muito grande para a cidade", apontou o prefeito.

Paes destacou ainda a revitalização da área onde hoje fica o campo de golfe. "Aqui estava totalmente deteriorado. Estamos recuperando a vegetação de restinga e ainda pegamos toda a região da frente e transformamos em um parque público".

A responsabilidade pelo local passa agora à gestão do Comitê Organizador. "A grama está pronta, agora vamos manter o campo. Teremos um torneio da federação internacional, que deve ser em março", acrescenta o presidente Carlos Arthur Nuzman.

 

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
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Seleção feminina de handebol encara o Paraguai em amistoso internacional

A Seleção Feminina de Handebol formada por atletas que atuam em clubes brasileiros tem importante compromisso na noite desta sexta-feira (20). A equipe faz amistoso com o Paraguai, às 21h (horário de Brasília), no Ginásio da Secretaria Nacional de Desportes, em Assunção, na Capital do País. 
 
(Divulgação)(Divulgação)No amistoso, o Brasil será comandada por Daniel Suarez, o Cubano, já que o dinamarquês Morten Soubak está cuidando de todo o planejamento para o Mundial da Dinamarca, que será realizado de 5 a 20 de dezembro. De acordo com Cubano, que também é técnico da Seleção Universitária Feminina, a partida será muito difícil, mas confia no trabalho realizado com as revelações brasileiras. "Primeiro, nosso papel é ir lá e jogar bem, já que o Brasil é campeão Mundial. E como somos os atuais campeões, todo mundo vai jogar o máximo contra nós. Foi um período curto de treinos, mas as meninas estão preparadas e conscientes que podem fazer uma boa partida. Nós vamos para ganhar. É a primeira oportunidade na Seleção para a maioria das meninas e elas sabem o quanto esse amistoso é importante para a carreira delas", afirmou.
 
Já a central Francielle da Rocha, a única do grupo que estará no Torneio Quatro Nações, em Brasília (DF), e no Mundial da Dinamarca, lembrou da partida contra o Paraguai no Pan-Americano de Havana, em maio deste ano, quando o Brasil teve dificuldades, mas bateu as adversárias por 28 a 22. "O Paraguai é uma equipe muito rápida. No Pan-Americano de Havana foi um dos times que nos trouxe mais dificuldades para nós. Com certeza elas vão vir com tudo para ganhar agora. Vamos estudar o jogo treino que fizemos quarta-feira (18) e ajustar os últimos detalhes. Mesmo com uma equipe que não se conhece muito bem, vamos para ganhar", disse a central de 23 anos.
 
Seleção Brasileira Feminina
Goleiras: Alice Fernandes da Silva (Pinheiros - SP) e Maitê de Lima Dias (Apahand/UCS/Prefeitura de Caxias do Sul - RS).
 
Armadoras: Ana Cecília Monteiro da Silva (Clube Português/AESO - PE), Gabriela Pessoa "Gabi" (Pinheiros - SP), Juliana Borges Lima (Apahand/UCS/Prefeitura de Caxias do Sul - RS) e Vitória Macedo "Vika" (Santo André - SP).
 
Centrais: Flávia Nascimento da Silva (Santo André - SP), Francielle Gomes da Rocha "Fran" (Vegus/Guarulhos - SP) e Talita Cibele Correia (Clube Português/AESO - PE).
 
Pontas: Bruna Caroline Barbosa (São José - SP), Ingrid Angeli Panagassi (Metodista/São Bernardo - SP), Larissa Inae da Silva (Jundiaí Handebol Clube - SP) e Melissa Kelly de Souza (Clube Português/AESO - PE).
 
Pivôs: Emanuelle Moreira Lima (Apahand/UCS/Prefeitura de Caxias do Sul - RS), Jéssica Louise de Sousa Costa (Vasco/FAB - RJ) e Pamella Soares Batista (AA Ferroviário/Pindamonhangaba - SP).
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol
Ascom - Ministério do Esporte
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Definidas as seleções classificadas para o goalball nos Jogos Paralímpicos Rio 2016

A Federação Internacional de Esporte para Cegos (IBSA, na sigla em inglês) divulgou a lista final dos países classificados para o goalball nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 . A modalidade conta com categorias masculina e feminina, com dez equipes em cada. As partidas serão realizadas na Arena do Futuro, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.
 
O anúncio ocorreu após a entidade confirmar o cancelamento do Campeonato Africano de 2015. O critério adotado no caso foi a classificação final dos Jogos Mundiais da IBSA, realizados este ano, em Seul, na Coreia do Sul. Com isso, República Tcheca, no masculino, e Austrália, no feminino, foram automaticamente inseridas nos Jogos do ano que vem.
 
 
Confira a lista dos países classificados para o goalball nos Jogos Rio 2016:
 
Masculino
 
1. Brasil – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
2. Finlândia – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
3. Estados Unidos – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
4. Canadá – vaga conquistada no Qualificatório Regional das Américas 2015
5. Turquia – vaga conquistada no Qualificatório Regional Europeu 2015
6. China – vaga conquistada no Qualificatório Regional da Ásia e Oceania 2015
7. Lituânia – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
8. Suécia – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
9. Alemanha – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
10. República Tcheca – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
 
Feminino
 
1. Brasil – país-sede
2. Estados Unidos – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
3. Rússia – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
4. Turquia – vaga conquistada no Campeonato Mundial da IBSA 2014
5. Canadá – vaga conquistada no Qualificatório Regional das Américas 2015
6. Ucrânia – vaga conquistada no Qualificatório Regional Europeu 2015
7. Japão – vaga conquistada no Qualificatório Regional da Ásia e Oceania 2015
8. Israel – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
9. China – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
10. Austrália – vaga conquistada nos Jogos Mundiais da IBSA 2015
 
Fonte: Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais
Ascom - Ministério do Esporte
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Governo federal pretende convidar ministros do Esporte de países vizinhos para celebrarem a passagem da Tocha pelo Brasil

 Foto: Roberto Castro/ ME Foto: Roberto Castro/ ME

Prefeitos e secretários das cidades paranaenses que participarão do Revezamento da Tocha Olímpica pelo estado se reuniram com representantes do governo federal e do Comitê Rio 2016 nesta sexta-feira (20.11) em Foz do Iguaçu para os ajustes operacionais da passagem da chama. O encontro ocorreu no centro de convenções do Hotel Bourbon Cataratas e distribuiu atribuições em áreas estratégicas como planejamento, turismo, segurança e defesa, cultura e mobilidade. No Paraná, a chama pernoitará nas cidades de Londrina, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Ponta Grossa, mas passará por diversos outros municípios.

Na cerimônia de abertura do encontro em Foz do Iguaçu, o ministro do Esporte, George Hilton, destacou que o estado do Paraná tem um forte apelo turístico e estratégico para a união continental. Hilton revelou que há uma intenção do governo federal em convidar ministros do Esporte de países que fazem fronteira com o Brasil para que participem da passagem da chama.

“Como em 2016 teremos os primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul, precisamos celebrar a integração sul-americana – e aqui em Foz temos a tríplice fronteira. Nossa intenção é convidar os ministros do Esporte do Paraguai e da Argentina para que participem da passagem da tocha aqui na cidade. Também convidaremos os ministros dos outros países que fazem fronteira com o Brasil para participarem do revezamento em cidades de estados fronteiriços”, afirmou George Hilton.

O secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República, Olavo Noleto, ressaltou que as Olimpíadas mudaram a agenda esportiva do país. “Os Jogos já são um marco evolutivo para o esporte nacional. Para nós, hoje, estamos começando as Olimpíadas no estado do Paraná. Todos aqui presentes a esta reunião, tenho certeza, imaginaram a passagem da tocha em suas cidades. Saibam que, somente o comboio oficial, são 120 veículos passando pelo município. A tocha vai fazer que muita gente conheça e se apaixone por cada uma das cidades que ela percorrerá. Durante o tempo que a chama passar em cada município, aquela será a cidade olímpica.”, disse Noleto.

O secretário de Esporte e Turismo do Estado do Paraná, Douglas Fabrício, afirmou que a tocha tem um papel importante de nacionalização do megaevento. “Os turistas não ficarão apenas no Rio de Janeiro e eles precisam conhecer outras cidades. Com a tocha cada município poderá mostrar seu potencial turístico para o Brasil e para o mundo”, comentou o secretário.
 
Ainda estiveram presentes à mesa da cerimônia de abertura da reunião o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira; o coordenador do revezamento da Tocha pelo Comitê Organizador Rio 2016, general Marco Aurélio Costa Vieira; o diretor de Comunicação da Itapiu Binacional Gilmar Biola; o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini;  e os atletas de canoagem slalom Pedro Gonçalves e Felipe Borges.
 
Pedro, campeão pan-americano, destacou a importância do apoio governamental aos atletas brasileiros. “Estamos aqui falando da Tocha Olímpica – e ela tem o poder de envolver todo o país e mostra que os Jogos não são só no Rio. Os Jogos são do Brasil. Estou há dez anos na canoagem slalom e sempre recebi apoio do Ministério do Esporte. Participei de projetos, como o Meninos do Lago, e hoje recebo Bolsa-Atleta e tenho como treinar em um dos melhores centros do mundo, no Canal de Itaipu, aqui em Foz do Iguaçu. A oportunidade de participar dos Jogos Olímpicos não seria possível sem todo esse estímulo”, afirmou o atleta.

Série de reuniões
O revezamento da Tocha Olímpica no Brasil terá início em Brasília, no dia 3 de maio de 2016 e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, por cerca de 330 cidades brasileiras. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A discussão em Foz do Iguaçu faz parte de uma série de reuniões preparatórias em todos os estados brasileiros. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.

Canoagem slalom
Após a abertura da reunião preparatória, o ministro George Hilton seguiu para as instalações do Centro de Treinamento de Canoagem Slalom. O centro foi construído no Canal Itaipu e integra a Rede Nacional de Treinamento. A instalação, resultado de uma parceria do Ministério Esporte e a Prefeitura de Foz do Iguaçu, contou com recursos no valor de R$ 3 milhões repassados pelo ministério.

Abelardo Mendes Jr – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Fernando Reis quer superar seu recorde no Mundial de Houston, nos Estados Unidos

Fernando Reis saúda a torcida após a bela apresentação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Foto: Ezra Shaw/Getty ImagesFernando Reis saúda a torcida após a bela apresentação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Foto: Ezra Shaw/Getty Images

O primeiro semestre de 2015 foi generoso com Fernando Reis. Em julho, durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, o paulista, de 25 anos, conquistou a única medalha de ouro do Brasil no levantamento de pesos – o país voltou para casa com mais três medalhas, uma de prata e duas de bronze – e a campanha dourada no Canadá teve um gostinho ainda mais especial por um detalhe marcante: a quebra do recorde pan-americano.

Depois de chegar aos 192kg no arranco – quando o atleta levanta o peso com um único movimento desde o tablado até a chegada dos braços acima da cabeça – e erguer 235kg no arremesso – que consiste em levantar o peso em dois tempos, primeiro levando-o até o peito e, depois, até acima da cabeça com os braços totalmente erguidos –, Fernando somou 427kg no total e pulverizou o antigo recorde pan-americano, que era dele mesmo (410kg).

No retorno ao Brasil, após um breve descanso, o paulista retomou os treinamentos e, agora, novamente colocará seus limites à prova no Campeonato Mundial de Houston, nos Estados Unidos. A competição, última seletiva mundial para os Jogos Olímpicos Rio 2016, reunirá os melhores atletas da modalidade nos cinco continentes e as expectativas de Fernando, que embarca para os Estados Unidos na noite desta sexta-feira (20.11), com o restante da Seleção Brasileira, não são modestas.

No total, seis atletas defenderão o país no Mundial. Os brasileiros entram em ação a partir da próxima terça-feira (24.11) e, além de Fernando, que disputa a categoria + 105kg, competem nos Estados Unidos Bruna Luana Nascimento Piloto (categoria 63kg), Monique Maria Lima Araújo (75kg), Jaqueline Antônia Ferreira, Welisson Rosa da Silva (85kg) e Mateus Felipe Gregório Machado (105kg).

O paulista, em momento descontraído durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012, quanto terminou na 12ª posição. Foto: Lars Baron/Getty ImagesO paulista, em momento descontraído durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012, quanto terminou na 12ª posição. Foto: Lars Baron/Getty Images

“Essa será minha primeira competição depois do Pan. Estamos dando continuidade no ciclo olímpico e esse vai ser o compromisso mais importante do ano. Descansamos por uma semana após o Pan e, então, retomamos o treinamento 100% focados no Mundial”, declara Fernando.

O Mundial de Houston será o quinto da carreira do paulista, que espera voltar para casa com sua melhor colocação, superando a campanha da edição de 2011. “No Mundial da Polônia eu terminei em sétimo lugar. Foi minha melhor posição em um Mundial. Mas, agora, depois dos resultados no Pan, estou em quinto no ranking mundial e a meta é, no mínimo, manter essa posição. Quero ficar entre os cinco primeiros”, avisa o pesista, que planeja superar a marca dos Jogos Pan-Americanos em 10 quilos, ou seja, chegar aos 437 quilos no total nos Estados Unidos.

Calorias
Nascido em 10 de março de 1990, em São Paulo, Fernando Reis, de 1,85m, trava atualmente uma batalha pessoal que vai além das competições e dos treinos no Esporte Clube Pinheiros, realizados sob as orientações do técnico cubano Luiz Lopez.

Nos últimos anos, Fernando aumentou sua massa corporal e atualmente pesa 154 quilos. Ele explica que, apesar de não contar com nenhum nutricionista em sua equipe, a preocupação com seu peso é um dos fatores determinantes na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.


“Os nossos adversários são mais pesados e todo peso que eu conseguir ganhar de forma saudável até lá vai me ajudar a levantar mais peso”, diz Fernando. Ele adianta que espera ganhar mais alguns quilos até a hora de competir no Rio de Janeiro no ano que vem, mas ressalta que sua maior preocupação é não baixar seu peso atual.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselha a um adulto a ingestão diária de 2.500 calorias. No caso de Fernando, ele revela que seu consumo por dia varia entre 9 mil e 11 mil calorias para manter o peso atual. “Tenho uma janela de uns quaro quilos que eu posso ganhar até os Jogos Olímpicos. Mas o grande desafio é não perder peso. Para isso, tenho que comer constantemente, principalmente no calor, que é quando eu transpiro mais, senão meu peso despenca”.

Pressão
Ao contrário de outros esportes, como o tênis ou o vôlei de praia, que têm um calendário anual repleto de competições, o levantamento de pesos não permite vários torneios seguidos. Assim, o atleta tem poucos eventos por ano para atingir seus objetivos. No caso de Fernando, depois do Mundial ele disputará apenas um Pré-Olímpico no ano que vem antes de competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

“O levantamento de pesos é bem distinto quando falamos em alta performance. Você não consegue desempenhar várias vezes durante o ano. Por isso, o ciclo de treinamento é muito importante. Não tem como disputar uma final a cada fim de semana, por causa do nível de exigência da modalidade. Por isso, temos menos eventos durante o ano”, explica o paulista. Com essa particularidade, a margem para erros diminui muito e a pressão por resultados sobre os atletas tende a ser maior.

Formado em administração e negócios nos Estados Unidos, Fernando Reis está ciente disso. Mas ressalta que confia em sua experiência e por isso não faz uso de auxílio psicológico para suportar a pressão que pode vir a receber durante os Jogos Olímpicos do Rio.

“No meu caso, já tenho alguma experiência”, diz o pesista, que disputou os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e terminou na 12ª posição. “Já participei de muitos campeonatos de grande porte e por isso consigo controlar melhor essa situação. Mas a pressão existe porque você tem que desempenhar tudo na hora. Como são poucos campeonatos, são poucas as chances de mostrar o trabalho. E a parte mental tem que estar preparada para segurar essa bucha”.

A boa notícia é que o Brasil, por ser sede dos Jogos Olímpicos, tem cinco vagas garantidas para 2016 no levantamento de peso (três no masculino e duas no feminino). A Seleção que disputará os Jogos do Rio será definida pela Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) até julho, com base em critérios técnicos, incluindo resultados em eventos nacionais e internacionais. Mas Fernando é nome certo no time.

Apoio
Contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal, Fernando Reis ressalta a importância do amparo que muitos atletas do alto rendimento recebem hoje no Brasil. “É fantástico. O atleta não consegue só viver de amor ao esporte. Ele tem contas a pagar e esse apoio é imprescindível para que a gente consiga desempenhar 100% durante as competições e os treinamentos”, elogia.

Para ele, todo o investimento em esporte traz sempre retornos valorosos, mesmo que não sejam medalhas ou títulos mundiais. “Todo esse dinheiro é para o lado do bem. Ele acaba contribuindo para uma sociedade melhor, pois o esporte ensina valores que são muito importantes, principalmente para a gente, que vive em um país que está bem complicado atualmente”, encerra o pesista.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Clubes se reforçam com estrelas do judô para disputa do Grand Prix Feminino

Alguns dos principais clubes do Brasil se reforçaram para a disputa do 10º Grand Prix Nacional Feminino que acontece neste final de semana (21 e 22), no ginásio do Goiás E.C., em Goiânia. Instituto Reação, Sogipa, Minas Tênis e Judô Inhumas/Goiás aproveitaram a possibilidade de contratar pelo menos duas atletas de fora e brigarem pelo título da competição por equipes mais importante do Brasil. 
 
"Vai ser bem legal disputar o Grand Prix pelo Reação. É uma equipe que eu gosto muito, tenho muitas amizades aqui e isso faz eu me sentir em casa. Estamos bem preparadas para chegarmos lá e sermos campeãs", afirmou a medalhista mundial, Maria Suelen Altheman, reforço do time carioca que tem também a campeã mundial Rafaela Silva na luta para levar a equipe ao seu primeiro título de GP. Em 2014 elas bateram na trave, ficando com a prata na final contra o Minas, tricampeão da competição. 
 
(Divulgação/CBJ)(Divulgação/CBJ)
 
Em 2014, a equipe mineira teve como convidadas a cubana campeã olímpica e mundial, Idalys Ortiz, e a judoca da seleção brasileira, Barbara Timo. Neste ano, contará apenas com o reforço da carioca. Ketleyn Quadros, Mariana Silva, Érika Miranda e Nathália Brígida compõem a constelação mineira ao lado de jovens atletas na busca pelo tetra em 2015. 
 
A Sogipa, por outro lado, investiu na categoria meio-leve, trazendo a manauara Rafaela Barbosa, também da seleção brasileira, e Bruna Campos, peso-médio da seleção Sub 18, para lutar ao lado de judocas experientes como Mayra Aguiar, Rochele Nunes, Maria Portela e ajudar as gaúchas a voltarem ao lugar mais alto do pódio como em 2009 e 2010.   
 
"Neste final de semana terei mais uma vez a oportunidade de representar meu clube, Sogipa, em Goiás, em um dos maiores eventos nacionais. A Sogipa já possui 2 títulos de campeã do Grand Prix, dos quais infelizmente ainda não fazia parte deste grande time. Porém, tenho certeza que todas nós estamos preparadas para desempenhar o melhor possível, e espero poder ajudar e compartilhar momentos de muita amizade e companheirismo", comentou Portela em rede social. 
 
Anfitrião do Grand Prix 2015, o Judô Inhumas/Goiás EC, mais uma vez contará com a campeã olímpica Sarah Menezes em seu elenco para tentar fazer bonito diante da torcida local.
 
O Pinheiros, campeão da primeira edição do Grand Prix, em 2005, é o único entre os cabeças de chave que não fez contratações. Mas, as paulistas vêm com um time forte, com judocas como Gabriela Chibana, Eleudis Valentim, Dione Barbosa e Nádia Merli, que já integraram ou integram a equipe principal do Brasil. 
 
Fonte: Confederação Brasileira de Judô
Ascom - Ministério do Esporte
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Etapa Final da Copa Brasil de Canoagem Descida será neste domingo, em Schroeder (SC)

(Divulgação)(Divulgação)
O domingo (22) será agitado na cidade de Schroeder, no estado de Santa Catarina. O local recebe neste fim de semana a última etapa da Copa Brasil de Canoagem Descida. Marcada para ocorrer na Usina Hidrelétrica do Rio Bracinho – localizado a 5 km do centro da cidade - a prova conta com atletas de três estados brasileiros (Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul).
 
A competição contará com a prova Clássica, num trajeto de cerca de 3,5 Km, Sprint com cerca de 300 metros e as provas Festivas. O rio tem corredeiras rápidas, com cerca de 3 a 10 metros de largura, pouca profundidade e apresenta muitas curvas e pedras.
 
Os ducks e equipamentos de segurança estarão disponíveis para uso no dia da prova. Haverá caminhão para transporte dos barcos e equipamentos da chegada até a largada. Será permitido ao canoísta participar de até duas modalidades, sendo uma delas em dupla. Por exemplo, poderá correr no Duck Misto e no turismo ou 4,5, ou C1 ou Plástico. Será permitido revezamento de equipamentos.
 
As provas no domingo começam as 10h com as largadas da corrida clássica, no começo da tarde, por volta de 13 horas, serão as largadas da corrida Sprint. Como encerramento, acontecerão as provas festivas que tem previsão de início para as 14 horas. Recordamos que a pista estará liberada no dia 21 de novembro a tarde para treinamento, com o volume de água existente, lembrando que se for período de estiagem, a água estará sendo retida no reservatório para liberação durante a competição. No dia 22 de novembro a pista estará fechada, sendo aberta apenas durante o horário das provas.
 
A prova conta com sua realização por parte do Clube de Canoagem Kentucky (Jaraguá do Sul – SC), tendo o apoio da Prefeitura Municipal de Schroeder (SC) e supervisão da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Possui também o patrocínio de Circuito Veículos.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem
Ascom - Ministério do Esporte
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Atual campeã mundial de cadetes, Bruna Takahashi sonha com os Jogos Rio 2016

Bruna Takahashi. (Foto: ITTF)Bruna Takahashi. (Foto: ITTF)

Bruna Takahashi nem teve tempo de entender o que tinha acontecido. Um dia após vencer o Desafio Mundial de Cadetes, em 31 de outubro deste ano, tornando-se a primeira brasileira campeã mundial no tênis de mesa individual, a mídia já estava de olho nela.

"É um pouco difícil porque veio tudo direto, não veio de pouco em pouco. Eu ganhei o Mundial e no próximo dia já tinha entrevista. Mas até que estou me acostumando", diz a paulista de Guarulhos.

Aos 15 anos, Bruna comemora o resultado inédito para o país e vê crescer as chances de realizar, já em 2016, o sonho olímpico. "Eu pretendo ser indicada, acho que tenho chances sim. Tem outras meninas mais velhas, mas acho que eu tenho chance. Preciso continuar treinando e ter mais resultados", aponta.

A dedicação de quem detesta errar até em treinos é a mesma. O que aumenta, segundo ela, para se aproximar dessa vaga, é a intensidade. "Continuo fazendo a mesma coisa, só que com mais frequência e intensidade. Tem que treinar forte para conseguir as coisas. Se você treina de qualquer jeito, não vai a lugar nenhum. Isso faz bastante diferença", afirma.

Competição saudável
O Brasil tem a vaga por equipes no tênis de mesa por ser sede dos Jogos. Cada país pode ter ainda duas vagas no individual, que estarão em disputa no pré-olímpico do Chile, em abril de 2016. Caso o Brasil conquiste as duas, a equipe será formada pelas atletas que garantirem as vagas, mais uma terceira mesatenista escolhida pela comissão técnica.

Treinador das meninas, Hugo Hoyama estimula a "competição saudável" entre elas pela chance de disputar os Jogos Olímpicos em casa. "Sempre classificamos duas (no individual), mas caso não classifique, uma vaga já é garantida por ser o país-sede. Meu pensamento ainda é quem eu vou convocar, mas tem tempo, tem seletiva brasileira, Latino-Americano, Mundial. E essa concorrência é muito boa. Eu devo ter seis atletas que vão disputar as três vagas da equipe e o Pré-Olímpico. Uma vai querer passar por cima da outra e isso é muito bom. Pra mim sempre foram mais importantes os resultados fora do país, de conquistar títulos e resultados, isso que vou estudar mais", explica o técnico multimedalhista em Pan-Americanos (dez ouros, uma prata e quatro bronzes) e que tem seis Olimpíadas no currículo como jogador.

Lin Gui (135ª no ranking mundial adulto), primeira brasileira finalista de uma edição de Jogos Pan-Americanos, em Toronto 2015, é o principal nome entre as meninas. Caroline Kumahara (140ª), bronze no Pan, também é praticamente certa na equipe brasileira. A terceira vaga estaria sendo disputada entre Bruna (141ª ) – que chega como principal candidata, especialmente após o título mundial -, a veterana Lígia Silva (180ª), de 34 anos, - prata por equipes no Pan, junto com Lin e Caroline, e que tem a experiência dos Jogos de Sydney 2000, Atenas 2004 e Londres 2012-, além de Letícia Nakada (229ª), 17 anos, vencedora do torneio de duplas do Aberto do Chile, ao lado de Bruna, em setembro, e Jéssica Yamada (244ª ), atual campeã brasileira.

As seis atletas disputam o Torneio Internacional de Tênis de Mesa, evento-teste da modalidade que está sendo realizado até sábado (21.11) no Pavilhão 4 do Riocentro, no Rio de Janeiro. Para as brasileiras, a competição ajuda na ambientação, em uma eventual confirmação da vaga para 2016.

"Não quero cobrar delas resultado. Quero cobrar delas a melhor concentração possível. A gente sabe que lutar por medalhas (nos Jogos) vai ser muito difícil, principalmente no feminino, por causa das chinesas, japonesas e coreanas. Mas uma vitória que elas consigam já pode ser um grande passo, não só pra elas, para o tênis de mesa feminino brasileiro", ressalta Hugo.

"É bom pra saber um pouco como vai ser as Olimpíadas. Não que eu vá jogar (em 2016), mas só para ter o gosto um pouco. E para saber como vai ser o local, o ginásio, as mesas, as bolas. Está legal", diz Bruna.

"Se eu for jogar (em 2016), por exemplo, é bom saber como funciona, porque o tênis de mesa é um esporte muito chato, muito preciso, então pra gente é muito diferente quando o ginásio é grande ou pequeno, a velocidade da bolinha muda um pouco, o barulho, é bom pra gente saber como que vai ser, para dar uma experimentada no ginásio", complementa Caroline Kumahara.


Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Estádio Olímpico de Canoagem Slalom acerta últimos detalhes para receber o evento-teste

Entre os dias 26 e 29 de novembro, a canoagem slalom fechará o calendário de eventos-teste deste mês na capital fluminense. São esperados 250 atletas, de 40 países, que disputarão o Desafio Internacional de Canoagem Slalom com um objetivo: testar o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, em Deodoro, que entre os dias 7 e 11 de agosto receberá a competição da modalidade durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Para receber a competição, operários trabalham para dar os últimos retoques do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, cuja corredeira foi testada esta semana por técnicos.
 
A equipe do brasil2016.gov.br visitou o local e registrou em imagens como estão os trabalhos na reta final de preparação. A canoagem slalom estreou nos Jogos Olímpicos na edição de 1972, em Munique, e, depois disso, ficou de fora do programa nas quatro edições seguintes, até voltar nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992.
 
O Brasil tem revelados talentos na modalidade que podem surpreender e a prova foi o desempenho nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, disputados em julho, quando os atletas da Seleção Brasileira faturaram cinco medalhas na modalidade: uma de ouro (com Ana Sátila, na canoa C1), três de prata e uma de bronze.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.
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Elite do golfe brasileiro viaja para o Equador para disputar o Sul-Americano da modalidade

(Zeca Resdenes/CBG)(Zeca Resdenes/CBG)
Antes de disputar a Copa Los Andes – Campeonato Sul-Americano de Golfe, entre 23 e 29 de novembro, no Equador, a equipe de alto rendimento do Brasil vai aproveitar viagem até Quito para treinar.
 
Diretor técnico da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Nico Barcellos trabalha com as golfistas Luiza Altmann, atual campeã brasileira adulta e juvenil, Clara Teixeira, campeã brasileira em 2014, Lauren Grinberg, bicampeã pré-juvenil e campeã juvenil no ano passado, e Sophia Campos nesta quinta (19.11) e sexta-feira (20.11).
 
Quando o time feminino estiver completo, no sábado (21.11), após a chegada de Vitória Teixeira, as brasileiras farão um jogo treino contra a equipe equatoriana.
 
Já o time masculino, formado por André Tourinho, atual tricampeão brasileiro, Herik Machado, bicampeão brasileiro juvenil, Daniel Ishii, Marcos Negrini e Pedro Nagayama, só estará completo no Equador no fim da semana.
 
No Campeonato Sul-Americano, o Brasil vai tentar melhorar o último desempenho na competição, na qual a equipe masculina foi terceiro lugar e a feminina quarto.
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Foz do Iguaçu, ministro George Hilton abre reunião preparatória de revezamento da Tocha e visita CT de Canoagem

Nesta sexta-feira (20/11), a partir das 9h30, o ministro do Esporte, George Hilton, participa do encontro preparatório de organização do revezamento da Tocha Olímpica. A reunião se realiza no Hotel Bourbon Cataratas Convention e tem como principal objetivo discutir questões pertinentes a planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016. 
 
Além do ministro também estarão presentes outros representantes do governo federal e estadual e prefeitos das cidades paranaenses escolhidas para a passagem da tocha. Entre elas estão: Cascavél, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Pato Branco.
 
A Tocha chegará a Brasília, vinda da cidade de Olímpia (Grécia), em 3 de maio. Da capital federal ela iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada está prevista para 4 de agosto, no Rio de Janeiro, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá aproximadamente 500 localidades, sendo cerca de 300 cidades que incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.
 
Após a sua participação na reunião preparatória, o ministro George Hilton fará uma visita às instalações do Centro de Treinamento de Canoagem Slalom a partir das 11h. O CT foi montado no Canal Itaipu e integra a Rede Nacional de Treinamento. A instalação é resultado de uma parceria do Ministério Esporte e a Prefeitura de Foz do Iguaçu e contou com recursos no valor de R$ 3 milhões repassados pelo ministério. Segundo a Federação Internacional de Canoagem o local está entre os 10 melhores do mundo.
 
Serviço: Reunião de Trabalho – Revezamento da Tocha Olímpica em Foz do Iguaçu  
Data: 20/11 (sexta-feira)
Horário: 9h30
Local:  Hotel Bourbon Cataratas Convention – Rodovia das Cataratas, Km 2,5 número 2345- Vila Yolanda
 
Serviço : Visita ao CT de Canoagem
Data: 20/11 (sexta-feira)
Horário: 11h 
Local: CT de Canoagem Slalom, localizado no Canal Itaipu – Av. Tancredo Neves, nº 6731, Jardim Itaipu
 
Contatos : Fernando Guedes (61) 99833107 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Campeão mundial com a seleção de handebol, Morten Soubak acompanha Jogos Escolares

Antes de se reunir com a Seleção Brasileira feminina de handebol na próxima segunda-feira (23), o técnico Morten Soubak está em Londrina (PR), onde acompanha algumas partidas dos Jogos Escolares da Juventude 2015, etapa de 15 a 17 anos. Atual campeã mundial, a equipe brasileira adulta defende o título conquistado em 2013, na Sérvia, entre os dias 5 e 20 de dezembro, Dinamarca, pais de origem do treinador.

Presença constante em edições dos Jogos Escolares da Juventude, assim como o treinador da seleção masculina, o espanhol Jordi Rivera, Morten Soubak está em Londrina para observar o desempenho de jovens atletas vindas de todos os cantos do país. “Faz tempo que eu acompanho os Jogos Escolares. É extremamente importante para nós, porque, talvez, possamos descobrir uma ou outra atleta com potencial. Temos atletas que já participaram dos Jogos Escolares e hoje defendem a seleção. Sempre pode aparecer alguém que ainda não conhecemos”, apontou Soubak.

Campeã mundial em 2013, a pernambucana Débora Hannah é um dos exemplos de atletas que passaram pelos Jogos Escolares da Juventude e atualmente brilha com a camisa do Brasil em competições internacionais. A atleta conquistou a medalha de ouro nos Jogos Escolares Londrina 2009 e, no ano seguinte, foi bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude Cingapura 2010. “Os Jogos mostram quem está bem dentro e fora de quadra. É uma grande oportunidade”, afirmou o dinamarquês.

Sobre o Mundial da Dinamarca, no mês que vem, Morten mostra-se otimista por um bom desempenho, mas vê com cautela a defesa do título por parte do Brasil. “O handebol é um esporte europeu. Lá, as crianças começam em clubes a partir dos 3 anos com treinadores específicos de handebol e não apenas profissionais de educação física, por exemplo. Estamos com todo planejamento, temos a apresentação na próxima semana, está tudo dentro de um esquema e vamos fazer de tudo para ganhar esse título, mas sem essa expectativa comum ao brasileiro. Este Mundial vai ser bom e ainda mais competitivo, porque define vagas para os Jogos Olímpicos”, lembrou Soubak, que fica em Londrina até esta quarta, dia 18.

Os torneios feminino e masculino de handebol dos Jogos Escolares da Juventude Londrina (PR) 2015 seguem até o sábado, dia 21. As partidas da modalidade acontecem nos seguintes locais, a partir das 8h30: Centro de Eventos de Londrina, Moringão, Anália Franco e Unopar.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio da Prefeitura Municipal de Londrina e patrocínio máster da Coca-Cola.

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
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Marco Grael e Gabriel Borges garantem a vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016 na classe 49er

(Pedro Martinez/Sailing Energy)(Pedro Martinez/Sailing Energy)
Depois que chegaram à frente de Dante e Thomas no Sul-Americano, também na capital argentina, há uma semana, Marco e Gabriel precisavam repetir o desempenho no Mundial para conquistar a vaga para 2016. Como Dante e Thomas não se classificaram para a flotilha ouro, ficaram sem chances de terminar o Mundial na frente dos compatriotas. Eles tinham de encerrar a competição em Buenos Aires na dianteira para levar a disputa da vaga olímpica para a III Copa Brasil de Vela, em dezembro.
 
“No Sul-Americano, tivemos uma disputa acirrada até o fim, somente no último dia conseguimos ficar na frente. No Mundial, largamos na dianteira desde o início e obtivemos a vaga na flotilha ouro”, lembrou Marco.
 
Para definir os representantes olímpicos, a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) adotou o critério de avaliação do desempenho nas principais competições nacionais e internacionais em 2013, 2014 e 2015. Por meio de análises dos resultados, o Conselho Técnico da Vela (CTV) define os classificados. Após avaliação do desempenho das duas duplas neste período, não foi possível definir o representante. Assim, o CTV decidiu que os resultados no Sul-Americano e no Mundial poderiam definir a dupla nesta classe para os Jogos Rio 2016.
 
Além de Marco e Gabriel já estão garantidos nos Jogos Olímpicos Robert Scheidt, na classe Laser; Fernanda Decnop, na Laser Radial; Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na 470 feminina; Martine Grael e Kahena Kunze, na 49erFX; Jorge Zarif, na Finn; Patricia Freitas, na RS:X feminina; e Ricardo Winicki, o Bimba, na RS:X masculina. Na Copa Brasil de Vela serão definidos os representantes na 470 masculina e Nacra 17.
 
Fonte: CBVela
Ascom - Ministério do Esporte
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De olho no hexa, Vanessinha ressalta evolução do futsal feminino mundial

Aos 27 anos, a ala esquerda brasileira Vanessa Cristina Pereira é uma referência mundial no futsal. Ela foi eleita a melhor jogadora do mundo por três anos consecutivos (2010, 2011 e 2012), além de ser reconhecida como a segunda melhor nas temporadas de 2013 e 2014. A jogadora é uma das estrelas da seleção brasileira que disputa, a partir da próxima segunda-feira (23), o Mundial de Futsal 2015, na Guatemala.

Mineira de Patos de Minas, Vanessinha – como é conhecida – vestiu as cores verde e amarela da seleção brasileira em todas as cinco edições do Mundial. Com o carimbo de pentacampeã no currículo, a ala entrará em quadra em 2015 em uma competição que evoluiu com equipes equilibradas e o crescimento do futsal feminino.  

“Tivemos uma certa facilidade nas partidas dos primeiros mundiais. Estamos enfrentando mais dificuldades a cada ano que passa. Isso se deve ao desenvolvimento e à evolução das outras equipes. A seleção iraniana, por exemplo, conta com o gol mais bonito da temporada. Existe uma evolução muito grande de Irã, Japão, Costa Rica e Guatemala”, analisa a jogadora.

A trajetória de Vanessinha no esporte começou aos 5 anos. Aos 17, a jovem disputou a primeira competição nacional, a Taça Brasil, representando a cidade de Governador Valadares, do interior mineiro. A experiência, os títulos e a visibilidade abriram as portas da jogadora.

“Em Chapecó (SC) conquistei os principais títulos da minha carreira. Foram seis da liga nacional, quatro da Taça Brasil. No mesmo período conquistei cinco títulos mundiais com a equipe universitária”, conta.

Em 2010, a brasileira teve a primeira experiência internacional. Ela foi para a Espanha defender a camisa do time Burela. Atualmente, Vanessinha disputa a liga italiana.

É a sexta edição do Mundial de Futsal feminino. Na Guatemala, a equipe brasileira tem o objetivo de manter a hegemonia. Na primeira fase, o Brasil enfrenta Portugal, Costa Rica e Irã. Já Guatemala, Japão, Espanha e Rússia disputam entre si no outro grupo.


 

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Discussão sobre gestão do CFO de Fortaleza é tema de audiência no Ministério do Esporte

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
O ministro do Esporte, George Hilton, já repetiu inúmeras vezes em seus discursos a importância de nacionalizar, interiorizar o esporte, tirando proveito de as Olimpíadas de 2016 serem no Brasil. Mesmo com a sede sendo o Rio de Janeiro, outros municípios também foram e serão beneficiados com a construção de locais de treinamento e entregas de equipamentos.
 
Com isso, nesta quinta-feira (19), o ministro recebeu o governador do Ceará, Camilo Santana, para discutir a gestão do Centro de Formação Olímpica (CFO), de Fortaleza, que recebeu investimento do Ministério do Esporte. “A obra está perto de ser concluída e nós temos discutido a forma de gestão desse Centro, que recebe 24 modalidades olímpicas de alto rendimento, que é para estimular a formação de grandes atletas no Nordeste”, explicou o governador.
 
Segundo Camilo Santana, será um dos maiores legados deixado para o nordeste. “Em janeiro, o CFO estará pronto, já temos 97% das obras concluídas. Agora, estamos encaminhando um grupo de trabalho para discutirmos o melhor formato da administração, seja parceria entre governo federal e estadual, com as confederações ou com o COB”, comentou.
 
O governador não esconde a felicidade com a construção desse centro justamente no estado, em que governa, e conta que já houve procura de delegações para fazer a preparação no local para os Jogos do Rio. “O Japão (ginástica) e a China (atletismo) já nos procuraram. Além deles, diversas confederações brasileiras já visitaram o Centro e ficaram impressionadas com a qualidade, a dimensão”, completou. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Tênis de mesa testa piso verde em competição com poucos estrangeiros

(Gabriel_Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel_Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
O verde chamou atenção no primeiro dia do Torneio Internacional de Tênis de Mesa, evento-teste da modalidade, nesta quarta-feira (18.11), no Pavilhão 4 do Riocentro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Trata-se da cor escolhida pra o piso da competição, uma novidade que a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês) está testando, já com foco nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
“Pela primeira vez, usamos o piso verde, porque normalmente os eventos da ITTF têm piso vermelho ou às vezes um piso azul. Aqui as cores nas Olimpíadas serão verde, azul e amarelo, e a nossa primeira impressão (do piso verde) é que é realmente bom, e acho que nós vamos estar prontos no próximo ano. Hoje e nos próximos dias, nós veremos os aspectos técnicos”, disse Thomas Weikert, presidente da  ITTF.
 
“A cor do piso é um acordo que fizemos com a Federação Internacional e faz parte do teste. A cor do piso e o posicionamento da iluminação para evitar o ofuscamento do atleta são de nossa responsabilidade. Precisamos realmente ter o entendimento se isso é funcional. Tudo aqui é uma oportunidade de ajuste”, complementou Gustavo Nascimento, diretor de Gestão de Instalações do Comitê Rio 2016.
 
Para os atletas e técnicos brasileiros, a cor não causou estranhamento ou problemas de reflexo, e até recebeu elogios. "Particularmente, achei melhor. Entrei para treinar ontem e achei o contraste melhor com a bola branca. Ficou muito bonito. Em relação à performance, não atrapalha em nada.  Em Londres, foi azul claro, tinha a mesa azul e o piso azul, acabava atrapalhando", explicou o brasileiro Thiago Monteiro, 123º colocado do ranking mundial.
 
"Depende da pessoa, pode ser que alguém não goste da cor ou tem alguém com problema na visão, mas para mim está tranquilo, não tive problema nenhum", disse Cazuo Matsumoto (132º). "Se atrapalhar chineses vai ser bom! (risos) Pra gente, não teve problema. É uma boa ter esse evento-teste pra gente se adaptar. Quem não veio vai ter o elemento-surpresa quando chegar", completou.
 
O técnico da seleção feminina e também mesatenista Hugo Hoyama foi quem mais gostou da nova cor. “Eu adorei, porque sou palmeirense! Mas agora, sem brincadeiras, é um verde que não atrapalha em nada, que não vai ofuscar a bolinha. O piso tem uma textura muito boa”, disse.
 
(Gabriel_Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel_Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Poucos estrangeiros
Hoyama lamentou o fato de ter poucos estrangeiros entre os 43 atletas do torneio – sãos seis atletas do Chile, três da Argentina e um britânico –, mas ele considera o teste fundamental para a organização.
 
“Isso (poucos estrangeiros) infelizmente aconteceu, mas o que  gente tem que ver aqui é a estrutura. O evento desse jeito está sendo mais importante para os voluntários, para que saibam o que fazer e como trabalhar nas Olimpíadas”, disse.
 
O baixo número de mesatenistas de fora do país não prejudica o teste, segundo Gustavo Nascimento, já que a ITTF está acompanhando tudo de perto e poderá apontar os ajustes necessários.
 
Thomas Weikert também comentou o tema: “Acho que a coisa mais importante é os melhores jogadores brasileiros  e os jogadores latinoamericanos top estão aqui. O mais importante é que o evento ocorra e é ótimo tecnicamente. Não é tão importante que os melhores jogadores (do mundo) não estejam aqui, já que bons jogadores brasileiros estão aqui, eles podem melhorar muito e mostrar que eles são campeões aqui”, disse.
 
Outros testes
Além dos voluntários, da iluminação e do piso, outros testes importantes do evento são o sistema de resultados e o fluxo de ar. “Uma nuance muito importante é o fluxo de ar. A bolinha é bastante sensível. Esse aspecto faz parte da infraestrutura do sistema de ar-condicionado, que é algo que a gente não vê a olho nu, mas que é muito importante para a dinâmica do esporte e para o desempenho do atleta. Estamos testando isso em sua plenitude”, explicou Gustavo Nascimento.
 
Para Thomas Weikert, as mesas também estão sendo bastante observadas. “Eu acho que a principal aspecto aqui é a instalação. Mesmo que não seja o mesmo  local (nos Jogos, o tênis de mesa será disputado no Pavilhão 3 do Riocentro), é no mesmo complexo, e também queremos ver as novas mesas do novo patrocinador”, disse. O Torneio Internacional de Tênis de Mesa prossegue até sábado (21.11).
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br 
Ascom - Ministério do Esporte
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Nota Oficial

Para concentrar esforços administrativos com vistas à preparação brasileira rumo aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o ministro de Estado do Esporte, George Hilton, promoveu uma reforma na pasta.

A partir da próxima segunda-feira (23.11), o administrador Marcos Jorge de Lima assume a Secretaria Executiva no lugar de Ricardo Leyser, que passa a responder pela Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento.

Carlos Geraldo Santana deixa a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento e passa a responder pela Secretaria Nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social.

Evandro Garla, que deixa a Secretaria Nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social, passa a assessorar diretamente o gabinete do ministro.

Com a nova configuração, o ministro considera que o projeto olímpico brasileiro entra na melhor configuração para a reta final de preparação.

Ascom - Ministério do Esporte
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Deputado João Derly pede apoio do Ministério do Esporte para o Brasil sediar o Pan-Americano Interclubes de Judô

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)
Acompanhado do vice-presidente da SOGIPA, Alexandre Algeri, do diretor da Federação Internacional de Judô, Ignácio Alloise, do diretor do Minas Tênis Clube, Carlos Henrique e do diretor do Clube Pinheiros, o deputado federal, João Derly (REDE/RS) participou de audiência no fim da tarde desta quarta-feira (18.11) com o ministro do Esporte, George Hilton. O tema do encontro foi a solicitação de apoio do governo federal na tentativa de fazer com que o Brasil seja sede do Pan-Americano Interclubes de judô, a ser disputado na primeira semana de maio de 2016.
 
Segundo João Derly, a própria Confederação Pan-Americana de Judô está com a ideia de que o Brasil seja sede. “Vim falar dessa intenção da CPJ e pedir apoio do ministro para que a competição seja disputada aqui. Seria importante para facilitar a presença de clubes brasileiros, baratear os custos dos clubes e certamente teremos uma participação maciça dos clubes”, disse o ex-judoca, revelado pela SOGIPA.
 
Em outubro do próximo ano, será o Mundial Interclubes, na Geórgia. Derly sonha com vários representantes brasileiros na competição. “Acho que é uma forma de prestigiar os clubes que tanto fazem pelo esporte brasileiro. E a única maneira de disputar o Mundial é passando pelo Pan-Americano”, explicou.
 
Derly disse que ainda não há uma cidade brasileira específica no pleito para ser sede do Pan-Americano. “O processo de escolha de cidades é mais para frente. Primeiro viemos pedir apoio do Ministério do Esporte e o ministro ficou animado, lisonjeado. Depois que o Brasil for confirmado como sede, passamos a pensar nisso. Veremos os clubes que se candidatarão e qual tem a melhor estrutura para receber a competição”, concluiu o deputado e ex-jodoca que, dentre os vários títulos em sua carreira, está a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americano disputados no Rio de Janeiro, em 2007.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Imagens mostram a reta final de preparação do Centro Olímpico de Hóquei para o evento-teste

(Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Miriam Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
Entre os dias 24 e 28 de novembro, o Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, receberá atletas de sete países para disputa do Campeonato Internacional de Hóquei sobre Grama. A competição é mais um dos eventos-testes para os Jogos Olímpicos Rio 2016 deste mês. Entre os dias 12 e 14, foi disputado o evento-teste da bocha (modalidade paralímpica). Nesta quarta-feira (18.11) e até o sábado (21.11) é realizada a competição do tênis de mesa e no dia 24 também começa o evento-teste do badminton. Finalmente, no dia 26, os atletas da canoagem slalom iniciam o último evento-teste de novembro.
 
Imagens captadas pela equipe do Ministério do Esporte em 13 de novembro mostram os preparativos finais no Centro Olímpico de Hóquei. Para Cláudio Rocha, treinador da Seleção Brasileira masculina de hóquei sobre grama, trata-se de um grande legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016, que ajudará muito na evolução da modalidade no Brasil.
 
(Miriam_Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Miriam_Jeske/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
“Eu estive lá no domingo passado (15.11). O campo 1 já está pronto e estão começando a fazer o segundo campo. A estrutura é excelente. O espaço é muito maior do que o do Pan do Rio (em 2007) e na verdade vamos ter dois campos e meio, pois existe um meio-campo para aquecimento”, detalhou Cláudio Rocha. “Os campos são de altíssima qualidade. Para a modalidade será um legado excelente. Com a iluminação, que vai nos permitir fazer treinos noturnos, e com toda essa estrutura vamos conseguir desenvolver bastante o hóquei sobre grama no Brasil após os Jogos Olímpicos”, continuou.
 
As partidas do hóquei sobre grama nas Olimpíadas serão realizadas entre os dias 6 e 19 de agosto. Será a primeira vez na história que o Brasil terá um representante na modalidade em Jogos Olímpicos. A Seleção Brasileira masculina garantiu vaga nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, quando terminou a competição no Canadá em quarto lugar (o time precisava ficar entre os seis primeiros para carimbar o passaporte).
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Em entrevista ao "L´Équipe", ministro George Hilton diz: "Não toleraremos nenhuma dopagem"

 
Durante sua passagem pela França na semana passada, o ministro do Esporte, George Hilton, foi entrevistado pelo jornal "l´Équipe". Confira abaixo a entrevista:
 
 
Como o senhor avalia o escândalo de dopagem e corrupção que afeta a Rússia?
 
- Espero que os atletas russos participem dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Trabalhamos, aliás, para que os Jogos sejam os mais limpos da história. Investimos € 25 milhões num laboratório de controle de dopagem que é o 3º no Hemisfério Sul, juntamente com o da Austrália e o da África do Sul.
 
Teme que as revelações da Agência Mundial Antidoping afetem o interesse pelos Jogos Olímpicos do Rio?
 
- Não. Sempre houve o problema do doping, não é novo. O importante é assegurar a transparência das competições. Nós temos programas, como o Bolsa-Atleta e o Plano Brasil Medalhas, que oferecem bolsas aos atletas, muitos deles provenientes das camadas mais desfavorecidas (*); cada um deles é obrigado a submeter-se a controles de dopagem, realizados sem aviso prévio.
 
A nove meses da abertura dos JO como se encontram vocês em termos de organização?
 
- Hoje o Parque Olímpico (na Barra da Tijuca) está com 95% das obras concluídas e 75% dos equipamentos prontos. Em fase de conclusão estão também as três redes de transporte coletivo que ligarão a Vila dos Atletas (Cidade Olímpica) ao aeroporto e ao bairro de Copacabana.
 
Como anda a despoluição da Baía de Guanabara, que acolherá as provas de vela?
 
A metade da Baía está despoluída, contra 20% em 2009, quando o Rio foi escolhido pelo COI. As provas poderão realizar-se sem perigo.
 
O que foi feito desde que o Rio foi escolhido?
 
O governo federal se lançou na criação de centros esportivos (255 centros em 245 cidades) destinados aos jovens, especialmente os mais pobres, já que as classes mais favorecidas frequentam os clubes. Paralelamente, o Ministério do Esporte apresentará em 2016 um projeto de lei reforçando a obrigatoriedade do ensino de educação física nos cursos primário e secundário.
 
Quais são os seus objetivos esportivos?
 
Todas as noites sonho que o Brasil se classifique entre as "top 10" nações olímpicas e as "top 5" paralímpicas.
 
O senhor defende a candidatura de Paris para os Jogos de 2024?
 
Pessoalmente, sim. No que tange ao meu país, transmiti ao Thierry Braillard (ministro do Esporte da França, que o encontrou no dia 10/11) a grande simpatia do Brasil pela candidatura parisiense. Existem fortes vínculos entre os nossos países. Espero, aliás, que sejam muito numerosos os franceses presentes nos Jogos Rio 2016.
 
(*) 80% dos atletas brasileiros que participaram dos Jogos Pan-Americanos de Toronto (10 a 26 de julho) eram beneficiários do programa Bolsa-Atleta.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro recebe seleção feminina de futsal que vai encarar Mundial da Guatemala

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

O principal desafio da seleção brasileira feminina de futsal na temporada começa na próxima segunda-feira (23), e vai até o dia 29 de novembro, na Guatemala. Antes de encarar o Campeonato Mundial da modalidade, a comissão técnica e as jogadoras foram recebidas pelo ministro do Esporte, George Hilton, nesta quarta-feira (18), em Brasília.

É a sexta edição do Mundial de Futsal feminino. Na Guatemala, a equipe brasileira tem o objetivo de manter a hegemonia mundial, pois conquistou todas as cinco edições anteriores do evento. Na primeira fase, o Brasil enfrenta Portugal, Costa Rica e Irã.

Eleita três vezes melhor jogadora do mundo, a ala esquerda Vanessa Cristina Pereira, 27 anos, se mostrou confiante e espera voltar para casa com o troféu de campeã e o reconhecimento da modalidade no país. “Claro que esperamos o título, mas queremos fazer uma bela campanha dentro e fora de quadra. Sabemos que somos exemplos para as novas gerações e para as jogadoras que sonham em chegar à seleção”, disse.

Durante o encontro, o ministro George Hilton ressaltou o compromisso do governo federal em apoiar e estimular a prática esportiva entre as mulheres. “Desde quando assumi o ministério, a presidenta Dilma Rousseff me pediu muito para apoiar todas as modalidades femininas e o futsal é uma delas. Vocês têm grande chance de ganhar mais um mundial e, o mais importante, inspirar novas jogadoras”, lembrou.

Ministro George Hilton recebeu a camisa da seleção das mãos da jogadora Vanessa Cristina Pereira (Foto: Roberto Castro/ ME)Ministro George Hilton recebeu a camisa da seleção das mãos da jogadora Vanessa Cristina Pereira (Foto: Roberto Castro/ ME)George Hilton propôs um desafio para as jogadoras. “Além de trazer o troféu de campeão, quero de vocês a disposição de percorrer o Brasil para apoiar o futsal. Para fazer com que o esporte ganhe apoio dos governos estaduais e municipais. Da nossa parte vocês terão todo o apoio para disseminar o esporte”, acrescentou.

O presidente da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), Marcos Madeira, agradeceu o apoio que o esporte vem ganhando nos últimos anos. “Estamos com a seleção brasileira na véspera de disputar mais um mundial. Foram cinco disputados, com cinco títulos conquistados e vamos para o sexto. Viemos mais uma vez agradecer o governo pelo apoio que estamos tendo e posso dizer que o futsal feminino está no caminho certo”, frisou.

A estreia da Seleção Brasileira será contra as costarriquenhas, depois o desafio contra as iranianas e o confronto contra as portuguesas fecha a primeira fase.

Confira a lista de jogadoras que irão defender o Brasil no Mundial:

Goleiras - Giga (Female/Chapecó-SC), Bianca (Cianorte-PR), Missi Papst (Unifor-CE);

Fixas - Tatiane (Female/Chapecó-SC), Diana Santos (Barateiro/Brusque-SC), Valéria Schmidt (Female/Chapecó-SC)

Alas - Tampa (Female/Chapecó-SC), Vanessa Pereira (Sinnai-ITA), Jessika Manieri (Barateiro/Brusque-SC), Amanda Lyssa (Barateiro/Brusque-SC), Luísa Mayara
(Barateiro/Brusque-SC)

Pivôs - Luciléia (Lazio-ITA), Caroline da Silva (Barateiro/ Brusque-SC) e Juliana Delgado (Atlético de Madri-ESP)

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Campeonato Sul-americano de Canoagem Onda ocorrerá neste fim de semana da Santa Catarina

(Divulgação/Confederação Brasileira de Canoagem)(Divulgação/Confederação Brasileira de Canoagem)
O Campeonato Sul-americano de Canoagem Onda 2015 ocorrerá nos dias 21 e 22 de novembro na Praia da Ribanceira, em Imbituba (SC). O evento contará com o fundamental apoio do pessoal da Associação de Longboard de Imbituba (ALI.
 
Já foram confirmadas as presenças de atletas da Argentina, Chile, Peru, Uruguai e brasileiros dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Para os atletas brasileiros este campeonato prometerá ainda mais disputas, visto que o mesmo valerá pontuação como a 3ª Etapa do Circuito Brasileiro da modalidade.
 
O evento realiza sua abertura neste sábado, dia 21, se beneficiando de toda a estrutura que a ALI montará para o seu Campeonato Imbitubense de Longboard; o mesmo sendo realizado no dia 22, domingo. Os julgamentos e trabalho de computação ficarão a cargo da Surf Pró que acompanha com muito profissionalismo os eventos da Canoagem Onda pelas praias de Santa Catarina. Para os atletas cabe o aviso de comparecer na praia às 8 horas quando terão início as baterias.
 
“Mais um ano muito especial e importante da Canoagem Onda vem se findando graças a união de todos. Esperamos ter um ano melhor ainda em 2016”, finaliza o supervisor do Comitê de Canoagem Onda da Confederação Brasileira de Canoagem, Bruno Guazzelli Filho, que completará seu terceiro ano organizando o Circuito Brasileiro.
 
O evento conta com a organização da ALI, ao lado da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Conta com o apoio da Truzz, New Impact Waveskis, RPF Kayaks, Kayaksurf.net, Shark Paddle e Pousada Cabanas da Ribanceira. Tem igualmente o patrocínio da Bless Multisports.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem
Ascom - Ministério do Esporte
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IAAF cria comissão para acompanhar o programa de reformas do sistema antidoping da Rússia

A Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) definiu a equipe de inspeção que acompanhará o programa de reformas do sistema antidoping da Rússia para possibilitar a readmissão do país nas competições internacionais.
 
O presidente da comissão, independente, será o norueguês Rune Andersen. Antes de ingressar na Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês), em 2002, Andersen serviu como chefe do Departamento de Ética, Medicina Esportiva e Antidoping em Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Comitê Norueguês e da Confederação de Esportes (NIF).
 
Além do presidente, fazem parte da equipe o canadense Abby Hoffman, executivo do Ministério da Saúde de seu país; a italiana Anna Riccardi, do Comitê Olímpico de seu país; e delegada técnica nos Jogos do Rio 2016, Frank Fredericks, da Namíbia, membro do COI e ex-presidente da Comissão de Atletas da entidade; além de Geoff Gardner, da Associação de Atletismo da Oceania e membro da Assembleia Legislativa da Ilha Norfolk.
 
“Vamos definir os critérios de verificação e ver as reais possibilidades de a Rússia voltar a participar das competições internacionais como membro da IAAF”, comentou o presidente Sebastian Coe. A Rússia foi suspensa pela entidade depois do investigações sobre um escândalo de dopagem na equipe de atletismo do país.
 
Fonte: CBAt
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Participantes dos Jogos Escolares são escolhidos para o revezamento da tocha do Rio 2016

Representando as cinco regiões do Brasil, quatro atletas e um professor dos Jogos Escolares da Juventude, etapa de 15 a 17 anos, que acontece em Londrina, foram indicados como condutores da Tocha Olímpica Rio 2016. Pelo Sul, Victória Nieradka, atleta de atletismo de Foz do Iguaçu (PR) foi a indicada. Do Norte, Pedro Henrique Nunes, do arremesso de dardo de Manaus (AM) foi o nome. Pelo Nordeste, o professor e técnico de judô de Maceió (AL), Ricardo Sérgio, foi o representante, enquanto a atleta de 16 anos do judô, Luiza Alves, de Goiás, veio pelo Centro Oeste. Por fim, Lucas Gomes, nadador de Saquarema (RJ) foi o nome do Sudeste.

Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB

Feliz com a indicação e a oportunidade, a pequena Luiza Alves não conseguiu esconder a alegria. “Depois que perdi minha última luta na competição, não conseguia parar de chorar. Esse foi um presente maravilhoso. Ser indicada para conduzir a Tocha Olímpica é um sonho. Eu nem sei se já consigo imaginar”, afirmou a judoca goiana.

Mais quieto e compenetrado do grupo de indicados, Pedro Henrique Nunes, de Manaus teve um dia de glória. Tendo conquistado a medalha de ouro mais cedo, na prova de arremesso de dardo, o jovem parecia ainda estar atônito com a indicação para conduzir a Tocha. “Ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Escolares já é uma grande conquista, a gente treina muito, se esforça. Mas ser indicado para o Revezamento da Tocha em 2016, é uma oportunidade tão única que acho que a ficha ainda não caiu”, concluiu Pedro.

Professor e técnico de judô de Alagoas, Ricardo Sérgio lembrou da dificuldade do começo do projeto que comanda em Maceió até os Jogos Escolares de 2015. “Nós começamos o projeto bem pequeno, na escola onde eu dou aula, e hoje temos vários atletas disputando as etapas nacionais dos Jogos Escolares. Essa indicação para conduzir a Tocha é fruto desse trabalho, por isso é muito emocionante, e um prêmio inesperado”, analisou Ricardo.

Representante do Paraná, e do Sul, entre os condutores, a saltadora Victória mostrou surpresa com a indicação. “Não esperava por isso. Foi uma surpresa saber que fui indicada para conduzir a Tocha Olímpica. Espero poder honrar essa oportunidade, continuar dando o meu melhor no esporte e, quem sabe um dia, disputar também os Jogos Olímpicos”, afirmou a atleta de Foz do Iguaçu.

Quem viveu um momento diferente foi o nadador Lucas Gomes, do Rio de Janeiro. “Eu fico muito feliz de ser indicado como condutor da Tocha Olímpica. Será uma grande honra fazer parte dos Jogos Olímpicos Rio 2016 através do Revezamento. Eu sou de Saquarema e como os Jogos serão na cidade do Rio, a gente se sente meio anfitrião e já começo a ficar ansioso. Além disso, pude estar com o Leo de Deus, um cara fantástico, gente boa, e um grande atleta por quem eu tenho admiração”, conclui Lucas.

Encontro com o Embaixador de Vida Ativa
Velho conhecido dos Jogos Escolares, onde participou entre 2005 e 2007, o medalhista de ouro da natação no Pan de Toronto 2015, Leonardo de Deus, recebeu os indicados no espaço da empresa, no Centro de Convivência dos Atletas. Embaixador de Vida Ativa da Coca-Cola e, assim como eles, indicado para conduzir a Tocha Olímpica Rio 2016, Leonardo também distribuiu autógrafos e fotos aos outros participantes que passaram por lá.

“Os Jogos Escolares foram uma base importante para mim, tenho boas lembranças. Por isso fico muito feliz de encontrar com todo mundo, conversar, abraçar, tirar fotos, e poder dividir minha experiência no esporte, tudo que ele me trouxe de bom. Foi muito bom estar com os indicados como condutores da Tocha Olímpica Rio 2016, como eu. Essa é uma oportunidade única para nós todos. Será muito especial. Ano que vem vai ser inesquecível para nós como para todos os brasileiros que poderão ver a Tocha e os Jogos Olímpicos de perto”, ressaltou Leonardo.

Junto aos cinco indicados dessa etapa dos Jogos Escolares da Juventude 2015, mais 14 nomes serão indicados pela Coca-Cola, como condutores da Tocha Olímpica Rio 2016. No total são dez desta etapa de Londrina, com atletas entre 15 a 17, e mais dez nomes da etapa de 12 a 14, de Fortaleza, disputada em setembro desse ano, que teve na sua abertura o jovem cearense Natanael Pereira como primeiro indicado como condutor da Tocha Olímpica Rio 2016 proveniente dos Jogos Escolares. Todos esses nomes seguem o mesmo critério adotado na campanha de nomeação nacional da Coca-Cola, dentro do conceito "Isso é Ouro", criado para identificar pessoas que usam o movimento para inspirar e incentivar os outros, ratificando um compromisso da empresa de deixar um legado de vida para além dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 

Fonte: COB
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Meeting de Ginástica Rítmica recebe seleção brasileira e atletas estrangeiras em Vitória (ES)

Foto: Danilo Borges/MEFoto: Danilo Borges/ME

A seleção brasileira de ginástica rítmica terá mais um evento importante na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. De quarta-feira (18) a domingo (22), a equipe participa do Meeting de Ginástica Rítmica, no Centro Esportivo Tancredo de Almeida Neves, em Vitória, no Espírito Santo.

O evento faz parte do calendário da Federação Internacional de Ginástica (FIG, em inglês) e vai para sua quinta edição. Além das brasileiras, o campeonato receberá atletas de África do Sul, Alemanha, Estônia, Suécia e Ucrânia.

O Brasil contará com Angélica Kvieczynski e Natália Gaudio na disputa individual, enquanto Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Francielly Machado, Jéssica Maier e Morgana Gmach competem no conjunto.

“Nós esperamos finalizar com excelentes apresentações. A experiência será muito válida e, a menos de um ano para os Jogos Olímpicos, nada melhor do que ter a oportunidade de viver esse momento em casa”, comentou Camila Ferezin, treinadora-chefe da seleção.

Ferezin ressaltou ainda a importância de receber atletas de outros países no torneio. “A Ucrânia tem muita tradição na modalidade. Há anos eles têm medalhistas em Mundiais, como a Ganna Rizatdinova, que estará em Vitória e será uma das grandes sensações. No conjunto, o país foi nono no último Mundial e conquistou vaga para os Jogos Olímpicos. A Alemanha também tem um ótimo grupo e irá em busca da vaga olímpica no evento-teste”, citou.

As atletas treinarão de quarta até sexta-feira (20.11) e começam a competir no sábado, com as primeiras provas classificatórias. O torneio se encerra no domingo, com as finais.

Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletas do badminton conhecem seus adversários no evento-teste dos Jogos Rio 2016

Lin Dan: lenda do badminton, o bicampeão olímpico será o grande destaque do II Yonex Brasil Open. (Foto: Richard Heathcote/Getty Images)Lin Dan: lenda do badminton, o bicampeão olímpico será o grande destaque do II Yonex Brasil Open. (Foto: Richard Heathcote/Getty Images)

Os atletas que vão participar do II Yonex Brasil Open, competição válida como evento-teste do badminton para os Jogos Olímpicos Rio 2016, já conhecem os seus primeiros adversários. O torneio, que será realizado de 24 a 29 de novembro, no pavilhão 4 do Riocentro, terá o mesmo formato da disputa olímpica, com fase de grupos seguida de jogos eliminatórios. As chaves de simples terão 30 jogadores no masculino e 16 no feminino. Nas duplas, são 14 parcerias no masculino, oito no feminino e 18 nas mistas.

Na chave masculina, o grande destaque é o chinês Lin Dan, atual bicampeão olímpico e pentacampeão mundial. Terceiro colocado no ranking mundial, ele está no Grupo A, ao lado do eslovaco Matej Hlinican (167º) e do brasileiro Igor Ibrahim (925º). Número 1 do Brasil e 67º no ranking mundial, Ygor Coelho está no Grupo G, ao lado do ucraniano Artem Pochtarev (90º), do eslovaco Jarolim Vicen (129º) e do jamaicano Gareth Henry (208º).

“Acho que caí num bom grupo e tenho chance de me classificar em primeiro. Nunca enfrentei meus adversários de grupo, mas já os vi jogando. Estou ansioso para participar do evento-teste, quero ver o ginásio cheio. E espero realizar o meu sonho de enfrentar o Lin Dan, uma lenda do badminton”, afirmou Ygor. Outros brasileiros de destaque na simples masculina são Daniel Paiola (85º) e Alex Tjong (112º).

Na chave feminina, o maior nome é a americana Rong Schafer (38ª). Ela está no Grupo A, ao lado da tcheca Zuzana Pavelkova (84ª), da chinesa Li Yun (132ª) e da brasileira Paloma da Silva (337ª). Número 1 do Brasil, Lohaynny Vicente (67ª) está no Grupo B. Suas adversárias serão a austríaca Elisabeth Baldauf (81ª), a mexicana Mariana Ugalde (158ª) e a indiana Lalita Dahiya (190º). A chave feminina conta ainda com as participações de Fabiana Silva (73ª) e Ana Paula Campos (209ª).

As disputas de duplas também contam com nomes fortes do cenário internacional. No masculino, destaque para os indianos Manu Attri e B. Sumeeth Reddy (20º) e os chineses Wang Yilv e Zhang Wen (28º). Pelo Brasil, a principal parceria é formada por Daniel Paiola e Hugo Arthuso (55º).

No feminino, a dupla a ser batida é Eefje Muskens e Selena Piek, da Holanda, atual nona colocada no ranking mundial. Elas estão no Grupo A, ao lado das brasileiras Lohaynny e Luana Vicente (44ª), das americanas Eva Lee e Paula Lynn Obanana (24ª) e das alemãs Isabel Herttrich e Birgit Michels (30ª).

Na dupla mista, os destaques são aos alemães Michael Fuchs e Birgit Michels, atuais 14º colocados no ranking mundial. Eles estão no Grupo A, ao lado dos canandenses Toby Ng e Alex Bruce (25º), dos chineses Zhang Wen e Jia Yifan e dos brasileiros Igor Ibrahim e Paloma da Silva. O Brasil também conta com Alex Tjong e Luana Vicente (119º) e Hugo Arthuso e Fabiana Silva (103º).

Formato
O II Yonex Brasil Open tem duas fases. Na primeira, os jogadores foram divididos em grupos, em que jogam entre si. Na segunda, as partidas serão eliminatórias. Somente a chave de simples masculina terá jogos de oitavas de final. As demais categorias iniciam o mata-mata nas quartas de final.

Programação:

Terça-feira (24.11)
Fase de grupos a partir das 11h

Quarta-feira (25.11)
Fase de grupos a partir das 10h

Quinta-feira (26.11)
Fase de grupos a partir das 10h
Oitavas de final da simples masculina a partir das 13h

Sexta-feira (27.11)
Quartas de final a partir das 10h

Sábado (28.11)
Semifinais a partir das 14h

Domingo (29.11)
Finais a partir das 13h

*Horários de Brasília
Obs: O estacionamento no Riocentro é cobrado. O valor é de R$ 25,00 por dia.
 

Fonte: Federação Mundiais de Badminton
Ascom - Ministério do Esporte
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Segundo Tempo Forças no Esporte aumenta número de beneficiários em 2016

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O Programa Segundo Tempo Forças no Esporte (Profesp), uma parceria entre o Ministério do Esporte e da Defesa, terá o número de núcleos e de beneficiários ampliados no próximo ano, conforme acordo previsto pelos ministros do Esporte, George Hilton, e o ex da Defesa, Jacques Wagner, no início de suas gestões. Com investimento no valor de R$ 12, 9 milhões, o Profesp este ano atendeu 16 mil jovens em todo o país, em 160 núcleos, e para o próximo ano já está garantida uma verba no valor de R$ 15,9 milhões, repasse que beneficiará 20 mil pessoas.

O anúncio foi feito na última segunda-feira (16.11), pela diretora de Projeto Intersetorial da Secretaria Nacional de Esporte Educação Lazer e Inclusão Social (Snelis), Andréa Ewerton, ao participar de reunião gerencial com os comandantes das Organizações Militares integrantes do Profesp, Major Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, General de Divisão José Luiz Dias Freitas, general de Brigada, José Eduardo Pereira, entre outras autoridades militares.

O Secretário da Snelis, Evandro Garla, falou do trabalho profícuo e produtivo desenvolvido pelo programa, e do esforço do ministro do Esporte em reduzir a vulnerabilidade social. “Estamos desenvolvendo um trabalho com a Secretaria da Juventude e a Casa Civil e colocamos o Profesp como exemplo de programa bem sucedido. Sou fruto de um programa social na área esportiva que deu certo, se eu não tivesse essa oportunidade, talvez não estaria aqui hoje”, afirmou Garla.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/MEA palestrante Kathleen de Sousa Oliveira Machado, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), parceiro do programa, falou da garantia do direito à alimentação saudável, segurança alimentar e nutricional, além das transformações sociais nos últimos 12 anos, como a redução da fome. “Em 2014, o Brasil saiu do mapa da fome, não temos mais uma situação endêmica, como tínhamos antes”, afirmou Kathleen reafirmando a parceria mantida pelo MDS para alimentação das crianças do Profesp.

Além de apresentar as ações do programa, os coordenadores do Profesp, no Ministério da Defesa, mostraram alguns resultados que fizeram a diferença. O primeiro exemplo foi da professora Daniele Ribeiro, da Escola Classe nº 1 do Itapoã que confirmou: “Em sala de aula a gente vê o reflexo desse trabalho, a mudança de comportamento e o entusiasmo das crianças quando praticam atividades esportivas”, ressaltou.

A mãe da aluna Maria Carolina, do Itapoã, emocionou ao contar que sua filha tinha vitiligo (doença que muda a pigmentação da pele) devido a um problema emocional, e depois que passou a praticar atividades esportivas conseguiu reverter a doença. “Ela era triste e hoje é totalmente desinibida. Saio para trabalhar sem preocupação, pois sei que a minha filha está bem acolhida”, disse a mãe que aproveitou a oportunidade para agradecer os responsáveis pelo programa.

A diretora da Escola Classe Itapoã Sihami Mudarra ressaltou que o Profesp transformou a vida de mais de 600 famílias no Distrito Federal. “Fizemos uma pesquisa na escola sobre alunos que sofreram advertência e constatamos que nenhuma criança integrante do Profesp passou por esse processo. Eles são a melhor parte do programa. Com amor e com esses resultados, vale a pena sim, ser educadora”, afirmou a professora que junto com os alunos repetiram em coro: obrigado por essa oportunidade, os senhores transformaram as nossas vidas.

Dois alunos do Profesp, Joseías da Silva, 17 anos, do 1º ano do ensino médio, do Centro de Ensino Educacional Lago Norte, falou do seu sucesso na área esportiva, dos bons resultados na corrida e de sua transição para a corrida de orientação. Elogiou o programa onde está há cinco anos e falou da surpresa ao receber o convite para participar de uma corrida em Portugal, de 2 a 7 de fevereiro.

O  aluno Gabriel Almeida, 10 anos, aluno do 6º ano do Centro de Ensino do Lago Norte (Celan) é um dos alunos de destaque em sua classe, praticante de corrida , Gabriel conquistou o segundo lugar em uma competição no último domingo (15.11) em Maceió.  Há três anos no programa, Gabriel disse ser asmático, mas com a prática da corrida ficou curado. O garoto é um defensor do programa que  segundo ele, mudou sua vida.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Contrato oficializa Brasília como uma das cidades-sede do futebol nos Jogos

Governador do DF, Rodrigo Rollemberg cumprimenta o diretor-executivo de Operações do Comitê Rio 2016, general Marco Aurélio Vieira. Foto: Renato Araújo/Agência BrasíliaGovernador do DF, Rodrigo Rollemberg cumprimenta o diretor-executivo de Operações do Comitê Rio 2016, general Marco Aurélio Vieira. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

O documento que oficializa Brasília como uma das sedes de partidas de futebol durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 foi assinado nesta segunda-feira (16.11) pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. O termo de cooperação técnica entre Brasília e o Comitê Rio 2016 prevê a realização de jogos de futebol masculino e feminino no Estádio Mané Garrincha. O evento contou com a presença do secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Rogerio Hamam. 

O governador ressaltou a importância do evento para a cidade, lembrando que os Jogos Olímpicos vão trazer lucros à capital ao incentivar o comércio e o turismo. “É uma vocação local ser um grande centro cultural e esportivo. O mundo inteiro vai parar para ver Brasília”.

A secretária-adjunta do Esporte e Lazer, da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer do Distrito Federal, Leila Barros, disse que já existem R$ 6 milhões para ajudar em reformas de quadras e de arquibancadas a serem usadas para treinos dos atletas. O campo de treinamento do Colégio Militar de Brasília, na Asa Norte — local escolhido com orientação do comitê por ser próximo do Mané Garrincha – será reformado para os Jogos.

Na cerimônia de assinatura do documento, o diretor-executivo de Operações do Comitê Rio 2016, general de divisão Marco Aurélio Vieira, explicou que, para abrigar os jogos de futebol, a cidade vai usar estruturas já existentes. "Será tudo feito de uma forma simples, será uma Olimpíada barata", destacou. "Vamos utilizar o mínimo de estrutura temporária possível."

Brasília receberá dez partidas válidas pelos torneios masculino e feminino de futebol dos Jogos Olímpicos Rio 2016, incluindo a estreia da Seleção Brasileira masculina, marcada para o dia 4 de agosto, às 16h, no Mané Garrincha. Além disso, a capital federal também vai receber um jogo válido pelas quartas de final do masculino e outro válido pelas quartas de final do feminino. As outras partidas são válidas pela fase de grupos dos torneios.

Diretrizes
Após a assinatura do termo de cooperação, o governador de Brasília recebeu representantes do Comitê Rio 2016 no Palácio do Buriti, para traçar diretrizes sobre a recepção dos Jogos na cidade. Entre os assuntos debatidos estavam o trajeto da tocha olímpica — que parte da capital brasileira para outras 82 cidades em 95 dias de revezamento —, parcerias orçamentárias entre os governos local e federal e o legado que será deixado após o evento. Foram discutidas ainda a necessidade de vistoriar a condição dos estádios para treinamento e a definição de quais melhorias precisam ser feitas para receber os jogadores em 2016.

Fonte: Agência Brasília
Ascom - Ministério do Esporte
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Estudante mais rápido do Brasil bate recorde sul-americano dos 100m rasos

Foto: COB/DivulgaçãoFoto: COB/DivulgaçãoO mais rápido velocista dos Jogos Escolares da Juventude, etapa de 15 a 17 anos, é do Espírito Santo. Representando o Centro Castro Alves de Ensino, Paulo André Camilo de Oliveira completou os 100m rasos em 10s30 e estabeleceu os novos recordes sul-americano sub-18 e da competição. Com o resultado, o corredor ficou a 14 centésimos do índice olímpico. Em competição inspirada, o jovem também venceu os 200m rasos, com direito à quebra da marca do evento, que era de 21s70 e passou a ser de 21s08. As provas foram disputadas na pista de atletismo do estádio regional Willye Davids, em Londrina (PR), entre 13 e 15 de novembro. A partir desta terça-feira (17) serão disputados os torneios feminino e masculino de basquete, handebol, futsal e vôlei do evento, que seguem até o sábado (21).
 
No atletismo desde 2013, Paulo Oliveira começou a correr por incentivo do pai, Carlos Oliveira, que é ex-velocista e atual treinador do jovem. “Eu jogava futebol, e, num determinado instante, meu pai me chamou para os treinos. Não foi nada forçado. Depois do primeiro campeonato municipal, vi que eu tinha talento e estou aqui nos Jogos Escolares. Estou feliz, mas não satisfeito já que meu objetivo é alcançar o índice olímpico. A tentativa fica para o ano que vem”, projeta o jovem de 17 anos, que vem evoluindo na prova ao longo da história dos Jogos Escolares. Em Belém 2013, ele queimou a largada e foi desclassificado; um ano depois, em João Pessoa 2014, ficou na oitava colocação. “Com foco, treinamento e fé em Deus, chegamos a este resultado, que dedico a minha mãe, Mari Serafim”, declara o campeão dos 100m rasos dos Jogos Escolares 2015.

Foto: COB/DivulgaçãoFoto: COB/Divulgação
 
Com mais de 25 anos dedicados ao atletismo, o pai de Paulo, Carlos Oliveira, já representou o Brasil no Mundial de 1986 e em competições sul-americanas. “Nada é por acaso, esse garoto é um abençoado e sempre gosta de se superar. A gente treina para uma coisa, e ele vai lá e faz melhor, seja no treino ou nas competições. Creio que ele consiga chegar aos Jogos Olímpicos e campeonatos mundiais com treinamento e muita fé em Deus. Paulo tem ambição na medida certa, é dedicado e focado e ainda vai dar muitas alegrias”, declara Paulo Oliveira, que já teve a melhor marca batida pelo filho. “No cronômetro manual, fiz em 10s20. Com a correção do tempo, que passa de 10s30, fiquei para trás”, diz, orgulhoso do rebento, o treinador.
 
Além do pai treinador, quem acompanhou de perto a prova e fez questão de parabenizar Paulo Oliveira foi o medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima, embaixador dos Jogos Escolares da Juventude 2015. “Conheço a história de dedicação Carlos Oliveira; participamos de competições juntos. Ele sempre foi um exemplo e serve de estímulo para o filho. É a continuação de um sonho. Paulo André é uma grande promessa do atletismo e tem todas as condições, tem todo potencial para se tornar um grande atleta para o país. É focar nos treinamentos e conseguir os apoios necessários a seguir nesta longa jornada”, afirma o medalhista de bronze na maratona em Atenas 2014.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio da Prefeitura Municipal de Londrina e patrocínio máster da Coca-Cola.

Fonte: COB
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Mais um brasileiro obtém índice para a maratona dos Jogos Olímpicos Rio 2016

Mais um brasileiro obteve índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O capixaba Valério de Sousa Fabiano (Instituto Internacional Correr Bem-RJ), completou, no domingo (15), a Maratona Internacional de Valência, na Espanha, com o tempo de 2h15min10 e terminou a prova na 14ª lugar na classificação geral. Ele é o sexto atleta do país a correr os 42,195 km em menos 2h1700min, o índice de qualificação.

O vencedor da prova masculina foi o queniano John Nzau Mwangangi, com 2h06min13. No feminino, a também queniana Beata Nandajala Maigambo foi a campeã, com 2h26min53.

A alagoana Marily dos Santos terminou em quinto lugar, com 2h40min40, ratificando o índice exigido de 2h42min00 para a Olimpíada. Ela já estava qualificada com a marca de 2h37min25, obtida na Maratona de Sevilha, também na Espanha, em fevereiro deste ano.
Cada país pode inscrever até três atletas com índice por prova.

Conheça os corredores do Brasil com índice olímpico na maratona até o dia 15 de novembro de 2015:

Masculino
1) 2h11min00 - Marilson Gomes dos Santos (BM&FBovespa) - Hamburgo/GER - 26/04/15
2) 2h13min15 - Solonei Rocha da Silva (Orcampi/Unimed) - Milão/ITA - 12/04/15
3) 2h15min10 - Valério de Sousa Fabiano (Instituto Internacional Correr Bem) - Valencia/ESP - 15/11/2015
4) 2h16min35 - Franck Caldeira (BM&F Bovespa) - Frankfurt/GER - 25/10/15
5) 2h16min39 - Gilberto Lopes (Pé de Vento/CAIXA) - Milão/ITA - 12.04.15
6) 2h16min51 - Edson Amaro Arruda dos Santos (Projeto Atletismo Campeão) - Rio de Janeiro - 27/07/15

Feminino
1) 2h35min28 - Adriana Aparecida da Silva (Pinheiros) - Nagoya/JPN - 08/03/15
2) 2h37min25 - Marily dos Santos (Veteranos) - Sevilla/ESP - 22/02/15
3) 2h39min36 - Sueli Pereira Silva (Cruzeiro/Caixa) - Santiago/CHI - 12/04/15
4) 2h41min39 - Graciete Moreira Santana (AASF) - Rio de Janeiro - 26/07/15

Fonte: CBAt
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Austrália é a primeira finalista do Waterpolo in Rio. EUA e Canadá disputam a outra vaga na final

 A Austrália é a primeira finalista do Torneio Internacional de polo aquático feminino “Waterpolo in Rio”. Nesta segunda- feira (16), a seleção da Oceania derrotou a China por 10 a 8 (3-3, 2-1,4-2,1-2). As australianas lideram com sete pontos, um ponto à frente das americanas, que venceram o Brasil por 18 a 4 (4-1, 6-2, 2-1,6-0). Na outra partida da rodada, vitória da Holanda sobre o Canadá por 9 a 5 (1-1, 2-2, 4-0, 2-2), em jogo decidido no terceiro período, o único em que não houve equilíbrio. As canadenses estão em terceiro com cinco pontos, seguidas por holandesas com quatro, chinesas com dois, e brasileiras sem pontuar. Canadá e EUA jogam amanhã por uma vaga na final contra as australianas.

Na vitória australiana sobre a China, duas artilheiras com quatro gols, uma de cada seleção. Para a Austrália marcaram Bronwen Knox (4), Gleenie Mcghie (2), Hannah Buckling, Gemma Beadsworth, Bronte Halligan e Asleigh Southern. Os gols chineses foram de Zhao Zihan (4), Niu Guannan (2), Zhang Cong e Li Shujin.

Já no jogo entre Holanda e Canadá, a artilheira foi a holandesa Miloushka Smit, com três gols. Os outros foram de Maud Megens (2), Lieke Klaassen (2), Marloes Nijhuis e Bente Rogge. Para o Canadá balançaram a rede Monika Eggens (2), Christine Robinson, Carmen Eggens e Jacqueline Kohli.

O Brasil teve bons momentos em seu jogo contra as campeãs mundiais e olímpicas. Se as americanas não jogaram com a goleira titular Ashleigh Johnson, o Brasil atuou a partida inteira com Manuella Canetti. O treinador Pat Oaten tem rodado suas atletas, em especial as goleiras, dando bagagem a todas nestes fortes jogos internacionais. No primeiro quarto saiu o gol mais bonito do Brasil, empatando o jogo em 1 a 1, por intermédio de Luiza Carvalho, de costas pro gol, a inglesa. No fim, os EUA apertaram o ritmo e abriram diferença, ampliada ainda mais no segundo quarto. No terceiro, um certo equilíbrio, mas no quarto final, mas no quarto final, os EUA dispararam no placar e mostraram sua força.

Os gols dos EUA foram de Ashley Grossman (2), Madeline Musselman (2), Margaret Steffens (4), Rachel Fattal (2), Mackenzie Fischer (4), Caroline Clark, Kaleight Gilchrist (2) e Kiley Neushul. Para o Brasil marcaram Luiza Carvalho, Mariana Duarte, Diana Abla e Marina Zablith.

Resultados:

1ª rodada - sexta, 15/11
Canadá 6 x 6 Austrália / EUA 13 x 6 Holanda / Brasil 5 x 13 China

2ª rodada - sábado, 14/11
Austrália 13 x 6 EUA / Canadá 7 x 6 China / Brasil 10 x 16 Holanda

3ª rodada - domingo, 15/11
EUA 11 x 5 China / Austrália 9 x 2 Holanda / Brasil 2 x 9 Canadá

4ª rodada - 2ª feira, 16/11
Canadá 5 x 9 Holanda / Austrália 10 x 8 China / Brasil 4 x 18 EUA

Próximos jogos

5ª rodada - 3ª feira, 17/11
17h15 - China x Holanda / 18h45 - EUA x Canadá / 20h15 - Brasil x Austrália

6ª rodada - 4ª feira, 18/11
16h45 - disputa de 5º lugar / 18h15 - disputa do bronze / 19h45 - Final

O polo aquático brasileiro conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Sadia, Speedo e Universidade Estácio de Sá.

Fonte: CBDA
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Martine Grael e Kahena Kunze lutam pelo bicampeonato mundial de vela na 49erFX

 

Atuais campeãs mundiais na 49erFX, Martine Grael e Kahena Kunze iniciam nesta segunda-feira (16) a busca pelo bicampeonato. Em Buenos Aires, na Argentina, a dupla, segunda colocada no ranking mundial da Federação Internacional de Vela (ISAF), vai encarar no Mundial suas principais adversárias na classe e futuras rivais na briga por uma medalha nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Na 49er, Marco Grael e Gabriel Borges e Dante Bianchi e Thomas Lowbeer seguem na disputa pela vaga olímpica.

“O Sul-Americano foi um treino muito bom para nós. Velejamos com quase todos os barcos que vão participar do Mundial e tivemos quatro dias de regata em alto nível. As condições aqui são bem complicadas e será um campeonato mais de média”, avaliou Kahena.

Em 2014, Martine e Kahena conquistaram o título mundial em Santander, na Espanha, no evento organizado pela ISAF, com todas as classes olímpicas reunidas. No ano anterior, no Mundial da classe, as brasileiras haviam ficado com o segundo lugar.

Na Argentina, as velejadoras do Brasil terão como principais adversárias as atuais lideres do ranking mundial, as neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech; as dinamarquesas Ida Marie Baad Nielsen e Marie Thusgaard Olsen, vencedoras do Sul-Americano; as também dinamarquesas Jena Mai Hansen e Katja Salskov-Iversen; além das italianas Giulia Conti e Francesca Clapcich.

Na atual temporada, Martine e Kahena conquistaram o bicampeonato do evento-teste para os Jogos Olímpicos do Rio. Na estreia nos Jogos Pan-Americanos, ficaram com a prata em Toronto, no Canadá. Nas etapas da Copa do Mundo da ISAF, as brasileiras venceram em Weymouth, na Inglaterra; ficaram com a prata em Hyères, na França; e com o bronze em Miami, nos Estados Unidos. No Sul-Americano, também em Buenos Aires, no dia 8 de novembro, ganharam mais uma medalha de prata.

Classe 49er
Na 49er, a disputa pela vaga olímpica terá mais um capítulo. Ao chegarem na frente no Sul-Americano, Marco Grael e Gabriel Borges largaram na dianteira para ficarem com a classificação. Mas Dante Bianchi e Thomas Lowbeer seguem firmes no duelo por um lugar nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Para definir os representantes nas Olimpíadas do Rio, a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) adotou o critério de avaliação do desempenho nas principais competições nacionais e internacionais em 2013,2014 e 2015. Por meio de análises dos resultados, o Conselho Técnico da Vela (CTV) define o representante.

No Sul-Americano, Marco e Gabriel terminaram em 12º lugar, enquanto Dante e Thomas ficaram em 15º. Caso Marco e Gabriel voltem a ficar na frente dos compatriotas também no Mundial, estarão garantidos nos Jogos Olímpicos. Outra possibilidade de classificação direta de uma das duplas é se uma delas se posicionar dentro do top 15 com o dobro mais um de posições à frente da outra no Mundial.

Caso Dante e Thomas superem Marco e Gabriel no Mundial ou nenhuma das duas duplas fique no top 15 com o dobro mais um de posições à frente da outra, a vaga olímpica será definida na III Copa Brasil de Vela, em Niterói (RJ), em dezembro.

Atualmente, a Equipe Brasileira de Vela conta com nove velejadores confirmados nos Jogos Olímpicos Rio 2016. São eles Robert Scheidt, na classe Laser; Fernanda Decnop, na Laser Radial; Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na 470 feminina; Martine e Kahena, na 49erFX; Jorge Zarif, na Finn; Patricia Freitas, na RS:X feminina; e Ricardo Winicki, o Bimba, na RS:X masculina. Além da 49er, faltam definir os representantes na 470 masculina e Nacra 17.

Fonte: CBVela
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Estrelas do polo aquático feminino mundial agitaram o fim de semana no Rio de Janeiro

Atleta da Seleção Brasileira, em lance na partida contra o Canadá. Foto: Satiro Sodré/CBDAAtleta da Seleção Brasileira, em lance na partida contra o Canadá. Foto: Satiro Sodré/CBDA

O fim de semana foi marcado por muitos gols na piscina do Botafogo, que recebe as partidas do torneio WaterPolo in Rio, competição que reúne, na capital fluminense, algumas das melhores seleções femininas de polo aquático do planeta.

Além da Seleção Brasileira, participam do evento os Estados Unidos – ouro nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto e ouro no Mundial de Kazan 2015, na Rússia –, o Canadá, a China, a Holanda e a Austrália, outras quatro grandes forças da modalidade. O torneio é, portanto, uma prévia do que a Seleção Brasileira – bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, disputados em julho – deve encontrar no ano que vem, durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.

As partidas começaram na sexta-feira (13) e o primeiro jogo, entre Canadá e Austrália, terminou empatado em 6 x 6.  Mas esse foi o único empate das nove partidas disputadas entre a sexta-feira e o domingo (15).

A Seleção Brasileira até aqui tem encontrado dificuldades e não venceu nenhum dos duelos que realizou. Na estreia, a equipe perdeu para a China e, depois, foi superada pela Holanda e pelo Canadá.

O WaterPolo in Rio prossegue nesta segunda-feira (16.11) e continua até a quarta-feira (18.11), quando serão disputadas as últimas partidas. Acompanhe os resultados dos confrontos do fim de semana e a tabela com os próximos duelos:

Waterpolo in Rio - Tabela:

1ª rodada – Sexta-feira (13.11)
Canadá 6 x 6 Austrália
Estados Unidos 13 x 6 Holanda
Brasil 5 x 13 China

2ª rodada – sábado (14.11)
Austrália 13 x 6 Estados Unidos
Canadá 7 x 6 China
Brasil 10 x 16 Holanda

3ª rodada – domingo (15.11)
Estados Unidos 11 x 5 China
Austrália 9 x 2 Holanda
Brasil 2 x 9 Canadá

4ª rodada – Segunda-feira (16.11)
18h15 – Austrália x China
19h35 – Canadá x Holanda
20h55 – Brasil x Estados Unidos

5ª rodada – Terça-feira (17.11)
18h15 – China x Holanda
19h35 – Estados Unidos  x Canadá
20h55 – Brasil x Austrália

6ª rodada – Quarta-feira (18.11)
17h45 – disputa de 5º lugar
19h15 – disputa do bronze
20h30 – Final

Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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"A medalha que mais queremos é a da consciência do povo brasileiro", diz coordenadora da bocha brasileira

A Seleção Brasileira de Bocha está de olho no pódio dos Jogos Paralímpicos 2016: além de defender os atuais títulos nas classes BC2 e BC4 (individual e duplas, no caso da segunda), também quer estar entre os três melhores por equipes (BC1/BC2). Mas a principal medalha desejada pela equipe é o legado de consciência que os Jogos podem deixar para o Rio de Janeiro e para o Brasil.

“Eu espero a medalha da consciência do povo brasileiro de respeitar e reconhecer as potencialidades das pessoas com deficiência. E temos que reconhecer que não precisamos de lei para idoso, para deficiente, a gente tem que ter leis e direitos para o cidadão brasileiro. Aquilo que é acessível para o deficiente, é acessível para qualquer pessoa”, diz a coordenadora técnica Márcia Campeão.

Envolvida com a bocha há 20 anos, ou “desde sempre”, como gosta de dizer, Márcia acompanha com frequência as verdadeiras sagas a que são submetidos os atletas da seleção em viagens ou até mesmo no dia a dia. Da organização do evento-teste da modalidade realizado de 12 a 14 de novembro, desde o momento da chegada ao aeroporto, ela não tem o que se queixar. Mas o desafio está na rotina.

Centro-Deodoro
Um dos principais exemplos está na própria cidade-sede dos Jogos. Luiz Carlos Ferreira, 39 anos, mora na Zona Central do Rio de Janeiro. Ele tem paralisia cerebral severa, adquirida no parto, o que causou comprometimento nas pernas e nos braços. Encantou-se com a bocha há quatro anos, vendo o esporte pela TV, e viu que a deficiência não seria empecilho. Decidiu praticar e foi convidado pelo técnico Ednaldo Gomes a treinar na Aeterj (Associação de Equoterapia do Estado do Rio de Janeiro), que fica em Deodoro, na Zona Oeste. O próprio treinador alertou para o desafio que seria o deslocamento.

“Ele mesmo me disse que para eu ir até lá seria um transtorno, mas eu disse que queria isso (o esporte) para mim. É tão difícil que já chego ao treino moído. Imagina no verão? Deodoro é muito quente”, conta Luiz Carlos, que treina às segundas e quartas na Aeterj, e nos demais dias pratica o esporte em casa.

Luiz usa uma cadeira de rodas elétrica. Pega o metrô na estação Estácio e desce na Uruguaiana. Segundo ele, o metrô é a parte mais tranquila. O problema vem na sequência, quando precisa pegar o ônibus até Deodoro.

“Pego o Expresso 369. Muitas vezes o ônibus passa e o motorista avisa que não pode me levar porque o elevador está quebrado. Aí tenho que esperar outro e demora muito. Eu consigo usar andador, então às vezes uso, mas alguém precisa fechar a cadeira e subir com ela pra mim. É normal sair de casa às 10h e chegar 12h45 em Deodoro”, narra.

O treinador o busca no ponto de ônibus em Deodoro. Na volta, o trajeto inclui trem  até a estação Central e depois o metrô. Na estação Magalhães Bastos, ele sofre com a falta de rampas. Muitas vezes também precisa esperar vários trens passarem, porque ficam cheios e ele não consegue competir com tanta gente no horário de pico. “Tem dia que saio às 17h do treino e chego em casa depois das 21h”, explica.

Luiz Carlos conta com o apoio da Bolsa Atleta do Ministério do Esporte na categoria Internacional. O dinheiro, segundo ele, é fundamental na alimentação e na compra de material para a bocha. Mas Luiz sonha com um patrocínio para resolver o drama do transporte. “Eu não estou pensando em ganho financeiro, queria só uma van, uma forma de ir para o treino e do treino para casa. Sofro muito”.



Legado de acessibilidade
Luiz espera uma cidade mais acessível depois dos Jogos, considerado o principal legado.  De acordo com a prefeitura, o bairro de Magalhães Bastos está passando por diversas obras de mobilidade. Além da reforma na estação de trem, feita pela SuperVia, uma estação do BRT Transolímpica (que vai ligar o Recreio a Deodoro) está sendo construída ao lado da ferrovia e as obras na cidade estão sendo feitas para atender a todos os padrões de acessibilidade.

Ainda de acordo com a administração municipal, dos 8.360 ônibus urbanos, 80% têm elevadores para cadeirantes, incluindo toda a frota do BRT, que atualmente é de 332 veículos. A meta da Prefeitura do Rio é ter 100% da frota com acessibilidade até 2016. Em 2012, a frota de ônibus acessíveis era de 5.505 veículos, de um total de 8.678, o que representava 63%.

A administração municipal ressalta ainda que a substituição de ônibus antigos por veículos novos e acessíveis tem ocorrido de forma gradativa, com a modernização da frota. Desta forma, o percentual de acessibilidade dos ônibus crescerá à medida que forem iniciadas novas operações do BRT, com entrada de novos veículos no sistema, e com a saída de ônibus antigos.

Desafio aéreo
Em viagens pelo país, as dificuldades também aparecem nos aeroportos. Segundo Luiz Carlos, as companhias aéreas não estão bem preparadas e muitas vezes, por fecharem as cadeiras de qualquer jeito, acabam danificando-as. Márcia Campeão reforça:

“Precisamos capacitar os profissionais das companhias aéreas.  A gente vê a dificuldade dos funcionários. Eles ficam sem saber o que fazer, e isso demora. Quando o aeroporto não tem aquela cadeirinha que rola nos degraus é muito complicado. O atleta – ou qualquer deficiente-  não pode ser carregado igual um saco de batata. O indivíduo não pode ter esse tipo de constrangimento”, disse.

De acordo com Thiago Meirelles, coordenador geral de Investimentos do Departamento de Gestão Aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil (Sac), foi criado um grupo de trabalho envolvendo a Sac, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, operadores aeroportuários e companhias aéreas para criar procedimentos-padrão relativos à acessibilidade, de acordo com a resolução 280 da Anac, que dispõe sobre o tema. Ele acrescentou que foi publicado um Guia de Direitos e Acessibilidade do Passageiro que esclarece os deveres e as responsabilidades das empresas aéreas e dos operadores aeroportuários, também baseado na resolução 280.

“Pela norma, a responsabilidade de treinamento é das companhias aéreas e dos operadores. Mas a gente constituiu um grupo de trabalho especifico para atuar e indicar diretrizes para os treinamentos, acompanhando de perto”, disse.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Pequena, catarinense se destaca entre os gigantes nos Jogos Escolares da Juventude

Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB

Com 1,61m de altura, a velocista Ludmila Maria Cardoso, da Escola Honório Miranda (SC), venceu os 100m rasos dos Jogos Escolares da Juventude 2015, etapa de 15 a 17 anos, neste sábado (14). Chamando a atenção por conta da baixa estatura, compensada pela agilidade nas pernas, a jovem conquistou a medalha de ouro ao completar a disputa em 11s87. As provas ocorrem no Estádio Willye Davids, até este domingo (15,) em Maringá, cidade paranaense que recebe as competições de atletismo do evento. As demais modalidades acontecem em Londrina.
 
Estreante em Jogos Escolares, Ludmila Cardoso se mostrou surpresa com o tempo alcançado na pista de Maringá. “Eu lanço o foco, tenho meus objetivos e espero me surpreender para ficar feliz nas provas. Mas eu não esperava atingir a marca de 11s87 tão cedo já que, na semifinal, corri em 12s21. Hoje é um dia gratificante e prazeroso. Agradeço muito a Deus por essa conquista e dedico esta medalha a todos que torcem de verdade por mim”, disse.

Elizandra Dantas Soares, da Escola Adelaide Tavares Macedo (AM), conquistou a prata com o tempo de 11s95. O bronze foi para Gabriela Silva Mourão, do Doutor Ulysses Guimarães (RJ), com 12s08.
 
Ex-jogadora de futebol, Ludmila Cardoso começou a praticar atletismo em janeiro de 2014. Com resultados expressivos em tão pouco tempo, a jovem decidiu se dedicar ao esporte, mas sem descuidar de outras atividades. “Treino de segunda a sexta, duas horas por dia, e concilio os compromissos esportivos com os estudos e o curso de inglês. É bastante corrido, mas gosto do que faço”, lembrou a jovem moradora de Gaspar, que realiza treinamento em Blumenau, distante 16 quilômetros. Aos 15 anos, a velocista ainda pode conquistar mais duas medalhas nesta edição dos Jogos Escolares nas provas dos 200m rasos e do revezamento medley com a equipe de Santa Catarina.
 
Quem acompanhou de perto as provas de atletismo realizadas foi o diretor geral dos Jogos Escolares da Juventude, Edgar Hubner. Após a premiação, o também gerente geral de Juventude e Infraestrutura do Comitê Olímpico do Brasil conversou com Ludmila Cardoso e desejou encontrá-la em competições internacionais, destacando a próxima edição dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018. “No Pan de Toronto, uma jovem chegou perto de mim e disse 'você não se lembra de mim, mas eu participei dos Jogos Escolares e hoje eu estou aqui, representando o Brasil'. Tratava-se da corredora alagoana Bruna Oliveira, que, há exemplo de outros atletas profissionais brasileiros, passou pelos Escolares. Se você continuar no caminho certo, vamos nos encontrar também, graças ao seu talento, a sua simpatia e a sua simplicidade. Continue assim”, disse Hubner à pequena e talentosa velocista.
 
Confira outros resultados das provas femininas:
 
400m rasos
Ouro – Jacqueline Alves – Alberto Santos Dumont (SP) – 56s59
Prata – Milena Dranka – Professor Roberto Grant (SC) – 56s90
Bronze – Giovana dos Santos – Florivaldo Leal (SP) – 57s54
 
100m com barreiras
Ouro – Kathelyn Nornerto – Escola Dora Matarazzo (MG) – 14s28
Prata – Vitória Alves – Colégio Adventista da Liberdade (SP) – 14s31
Bronze – Micaela de Mello – Escola Maria do Carmo de Souza (SC) – 14s41
 
Salto em distância
Ouro – Laís Abreu – Colégio Eniac (SP) – 5,86m
Prata – Milena Lopes – Doutor Ulysses Guimarães (RJ) – 5,84m
Bronze – Janaína Santos – Dom Idílio (PE) – 5,80m
 
Lançamento do disco
Ouro – Júlia Silva – Professor André Bogasian (SP) – 41,54m
Prata – Ingrid Martins – Dom Idílio (PE) – 38,89m
Bronze – Valquíria Meurer – Colégio Evolução (SC) – 38,23m
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio da Prefeitura Municipal de Londrina e patrocínio máster da Coca-Cola.

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletas deram show em Tomazina (PR) durante Brasileirão de canoagem 2015

Com muita raça e dedicação, os atletas deram um show de canoagem nas corredeiras do Rio das Cinzas durante os três dias do Campeonato Brasileiro de Canoagem Slalom 2015, em Tomazina, no Paraná.  Ana Sátila subiu no pódio três vezes, sendo a melhor no K1 Feminino Sênior, C1 Feminino e na disputa por equipe feminina, com sua irmã Omira Neta e Marina Costa, com os tempos de 89.84s, 97.17s e 116.20s respectivamente. “Essa pista é muito rápida, eu consegui diminuir o índice em relação aos barcos masculinos (K1 e C1). Estou bem contente”, comenta atleta que representa o Instituto Meninos do Lago.
 
Pedro Gonçalves mais uma vez foi campeão pelo K1 Masculino. O atleta garantiu o seu pentacampeonato com uma descida sem penalidades com o tempo de 81.38 segundos. “Sou muito exigente com as minhas provas. Não saio tão contente com a minha descida, mas feliz por garantir mais um pódio”, lembra Pepe. Pelo K1 Masculino Júnior Guilherme Rodrigues foi o mais rápido e garantiu sua primeira medalha de ouro na categoria “júnior”. “Estou há um mês treinando aqui, analisando as linhas da água, estou buscando crescer para mais tarde ter bons resultados quando eu subir para o Sênior”, explicou o jovem atleta.
 
O iguaçuense Maicon Borba levou o ouro no C1 Masculino Júnior concluindo os 220 metros de corredeiras em 92.72s. Na categoria “Menor” o pirajuense Guilherme Santos foi o melhor, 113.32s. No C1 Masculino Sênior o canoísta Charles Corrêa, também de Piraju/SP, levou o ouro, ao concluiu o percurso em 86.93 segundos. Corrêa também subiu no pódio com Anderson Oliveira pelo C2 Masculino Sênior, com o tempo de 91.74 segundos, somando o quarto campeonato consecutivo. Para Anderson o nível da categoria está crescendo bastante. “Conseguimos abaixar cinco a seis minutos da semifinal. As outras duplas também estão evoluindo bem”, comenta.

No C2 Masculino Júnior os gêmeos Wallan e Welton de Carvalho do Instituto Meninos do Lago passaram as dezenove balizas em 97.79 segundos e levaram o ouro, levando o bicampeonato. “Conseguimos nos concentrar muito bem e fizemos muitos treinos”, comenta Welton. “Estamos há quase seis anos treinando juntos, cada um ajuda o outro a evoluir”, explica Wallan.


Resultado por Equipes
A Equipe formada por Fábio Rodrigues, João Machado e Ricardo Taques representando o Instituto Meninos do Lago foi a mais rápida e levou o ouro pelo K1 Masculino (94.12s). No C1 Masculino Leonardo Curcel, Felipe Silva e Thiago Serra concluíram em 101.44 segundos e garantiram o ponto mais alto do pódio. Já a Equipe Feminina formada por Omira Neta, Ana Sátila e Marina Costa foram as mais rápidas (116.20s).
 
IMEL termina como a melhor associação do Campeonato
O Instituto Meninos do Lago (IMEL), de Foz do Iguaçu (PR), foi a associação que mais pontuou no campeonato, fechando com 1000 pontos. A Associação Pirajuense de Esportes Naúticos (APEN) de Piraju (SP), ficou em segundo com 825 pontos e em terceiro lugar o Departamento de Esporte e Cultura de São José do Rio Pardo (SP) com 100 pontos.
 
Evento deixará legado para Tomazina
O município no norte pioneiro do Paraná é considerado por muitos canoístas e dirigentes um dos locais tradicionais para a prática de Canoagem Slalom na região Sul. Na opinião do prefeito da cidade, Guilherme Curi, este evento vai ajudar a reativar o projeto de desenvolvimento do esporte. “Este foi um evento realizado com muito profissionalismo e organização. Agora temos uma pista com boas condições e queremos reestruturar a escolinha. Vamos colocar a cultura da canoagem desde pequeno no tomazinense”, comenta.
 
Para Gustavo Borges, assessor da presidência do BNDES, patrocinador oficial da Canoagem Brasileira, as expectativas em relação ao evento foram superadas. “Estamos muito satisfeitos com este campeonato. Muito interessante trazer um evento deste porte para o interior do Brasil. É uma forma do país se ver e se conhecer através do esporte”. Ele reafirma o apoio do banco à canoagem. “Temos novos projetos pensando em 2016. Estamos apoiando e estruturando não só no desenvolvimento dos atletas, mas também na organização das competições”, explica.
 
De acordo com João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), a modalidade está chegando a um patamar grande de qualidade dentro e fora de água. “Talvez dois ou três países do mundo tenham eventos nacionais com este nível de organização. Queremos sempre elevar a modalidade a um ponto melhor de qualidade. Buscamos sempre superar o nível de excelência que proporcione aos atletas, ao público e aos patrocinadores o conhecimento e a evolução da Canoagem Slalom”, lembra.

A Canoagem Brasileira vem ganhando destaque em níveis nacional e internacional através do trabalho incessante em transformar o esporte no país e tornar o Brasil uma das grandes potências da Canoagem Mundial. Para isso, a Canoagem Brasileira tem apoio significativo do Ministério do Esporte, Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro, Itaipu Binacional, Unimed, Seguros Unimed, e principalmente, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES que é o patrocinador oficial da Canoagem Brasileira e da GE do Brasil, mais novo patrocinador do esporte. O evento no Paraná também conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Tomazina que pretende transformar a cidade em referência na prática da Canoagem Slalom.
 
Fonte: CBCa
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Ministro do Esporte participa de Cerimônia Troféu Raça Negra 2015

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)

Concedido pela Afrobras (Sociedade Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sócio-Cultural) e pela Universidade Zumbi dos Palmares, o Troféu Raça Negra ocorreu neste domingo (15) na Sala São Paulo, marcando o encerramento da 3ª edição da FLINKSAMPA.  

A cerimônia deu continuidade ao evento de sexta (13) - IV Conferência Internacional de Educação, Conhecimento, Diversidade e Ações Afirmativas, onde foi discutido o assunto “Racismo no Esporte: da Educação ao Legado Olímpico”, no Memorial da América Latina -, onde o ministro do Esporte, George Hilton e a ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Gomes, assinaram a Carta de Compromisso pelo lançamento do Manifesto da Iniciativa do Esporte pelo Combate ao Racismo.

Durante o troféu, enquanto cumprimentava os presentes, George Hilton falou sobre a importância do evento. “É uma homenagem a toda comunidade negra nos suas várias classes, atividades. Vejo isso como o reconhecimento de uma cultura que é a nossa a história, a história do Brasil. Premiar todas essas personalidades na noite de hoje é mostrar que o país tem uma dívida muito grande com a comunidade negra, que tanto contribui para que a gente possa ter essa riqueza que é o nosso país hoje”, enfatizou.

Hilton lembrou que em alguns dias assinará juntamente com Dilma Gomes a criação de um Grupo de Trabalho interministerial para dar um basta ao preconceito racial. “O Grupo de Trabalho é uma grande conquista. A ministra Nilma e eu estamos planejando várias ações, objetivando a igualdade racial, o combate ao racismo, ao preconceito e o esporte será uma ferramenta importante para que a gente faça isso”, concluiu o ministro.

O Troféu Raça Negra
Instituído em 2000 durante as comemorações dos 500 anos de descobrimento do Brasil, o Troféu Raça Negra passou a ser anual a partir da segunda edição, em 2004. A partir da 5ª edição, em 2007, o Troféu Raça Negra passou a homenagear uma vez por ano uma personalidade de destaque da comunidade negra nacional ou internacional.

Fórmula 1
Neste domingo, às 14h foi dada a largada para o Grande Prêmio de Interlagos de Fórmula 1, em Interlagos. O vencedor da etapa foi o alemão Nico Rosberg, mas o inglês, Lewis Hamilton, segundo colocado no Brasil, campeão, de forma antecipada, recebeu o troféu das mãos do ministro do Esporte, George Hilton.

 

Petronilo Oliveira, de São Paulo
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro participa da cerimônia de entrega do Troféu Raça Negra

O ministro do Esporte, George Hilton, participa neste domingo (15.11) da cerimônia de entrega do Troféu Raça Negra 2015, em homenagem a Martinho da Vila, músico e escritor, membro da Academia Carioca de Letras.

A premiação é concedida pela Afrobras e Universidade Zumbi dos Palmares. O Troféu Raça Negra será entregue na Sala São Paulo, marcando o encerramento da 3ª edição da Flinksampa.

Instituído em 2000 durante as comemorações dos 500 anos de Descobrimento do Brasil, o Troféu Raça Negra passou a ser anual a partir da segunda edição, em 2004. A partir da quinta edição, em 2007, o Troféu Raça Negra passou a homenagear uma vez por ano uma personalidade de destaque da comunidade negra nacional ou internacional.

» Serviço:

Cerimônia de entrega do Troféu Raça Negra 2015
Data: domingo (15.11)
Horário: 19h
Local: Memorial da América Latina, Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda

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Ministro acompanhará GP Brasil de Fórmula 1

O ministro do Esporte, George Hilton, acompanhará neste domingo (15.11), a partir das 14h, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, em Interlagos, São Paulo. Campeonato mais importante do automobilismo mundial, a edição deste ano já tem o campeão: o inglês Lewis Hamilton.

» Serviço:

Grande Prêmio de Fórmula 1
Data: domingo (15.11)
Horário: 14h
Local: Av. Senador Teotônio Vilela, 261, São Paulo - SP

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Ministro entrega equipamentos esportivos no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

O ministro do Esporte, George Hilton, entregou neste sábado (14.11), equipamentos de judô adquiridos pelo Grêmio Náutico União (GNU) por meio de convênio celebrado com a pasta. Em 2012, o clube gaúcho firmou convênio com o Ministério do Esporte para a aquisição de equipamentos esportivos, visando à preparação de atletas brasileiros das modalidades de judô, remo, natação, esgrima adaptada e ginástica artística para competições nacionais e internacionais, além de equipamentos para o departamento de medicina esportiva.

A entrega foi realizada durante o Grand Prix Infraero de Judô para Cegos na sede Moinhos de Vento do clube. O campeonato, que reúne cerca de 170 atletas, é uma das principais competições de judô para cegos no Brasil e serve como preparação para a Seleção Brasileira.

“Tenho ficado muito feliz ao saber que os clubes formadores do país, como o Grêmio Náutico União, têm feito jus aos repasses que têm sido feitos. A cada visita a um clube, é uma alegria ver que o Ministério do Esporte acertou ao fazer juntamente com a Confederação Brasileira de Clubes de ter recursos sendo transferidos para a aquisição de equipamentos, para a preparação de atletas, treinamento. Fico feliz em saber que essa união é o segredo de bons resultados para os nossos atletas. Para um país que sediará o maior evento esportivo do mundo no próximo ano, é importante ter locais adequados para treinamento e equipamentos”, discursou o ministro do Esporte, George Hilton.

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/MEO chefe da pasta do Esporte do governo federal vibrou com a energia positiva dos gaúchos quando se trata em investimento em equipamentos, em locais de treinamento. “É sempre ver o entusiasmo do povo gaúcho com o esporte, sejam professores, treinadores, atletas. Teremos um futuro promissor na prática esportiva. Vamos equipar todo esse país com quadras poliesportivas, piscinas. Tem o projeto de levar Vilas do Esporte para os municípios com até 50 mil habitantes. Vamos massificar o esporte, pensando primeiramente na saúde e depois pensando em trazer medalhas Olímpicas”, concluiu.

George Hilton fez seu discurso na área destinada ao judô, onde ocorria Grand Prix Infraero de Judô para Cegos. Em seguida, visitou a parte da ginástica artística. Saindo de lá, Hilton foi conhecer as piscinas olímpicas do clube, para depois conhecer e ser homenageado com uma placa pela visita na academia de ginástica dos atletas, onde deu umas pedaladas em uma bicicleta ergométrica. Para finalizar, conheceu o setor onde treinam os atletas da esgrima olímpica e paralímpica.

Reconhecimento do Clube

Vice-presidente do GNU, José Narja da Silva não poupou elogios à iniciativa do Ministério do Esporte e ressaltou que o clube já usou quase toda verba repassada. “Nós tivemos a grande oportunidade de firmar esses dois convênios e as verbas repassadas foram investidas no esporte, como combinado. O Ministério investiu nos clubes e nós investimos nos nossos atletas. Com esses dois convênios, adquirimos 33 barcos para o clube. Em nosso regime interno do clube, o esporte remo jamais poderá ser extinto. Mais de 120 remos, incentivamos a aplicação de valores na área da esgrima, com oito pistas para treinamento e tem uma área paralímpica. Investimentos na natação, departamento médico”, descreveu.

Convênios firmados

O convênio celebrado pelo GNU com o Ministério, no valor de R$ 4,3 milhões, com repasse federal de R$ 4 milhões, permitiu ao clube a compra de 300 tatames e de mais de 200 quimonos para treino das equipes de judô.

Além desse apoio, o Ministério fez outro convênio com o clube, em 2011, no valor de R$ 3 milhões, sendo R$ 2,7 milhões federais, que possibilitou ao GNU a aquisição de 16 barcos alemães. Esses barcos, ao lado dos italianos, também são muito usados por equipes finalistas em disputas internacionais. Com esse convênio, o clube também comprou equipamentos esportivos para natação (blocos de saída, cronômetros, filmadoras, cross over, gráviton, entre outros), ginástica artística (tablados, colchões, trave de equilíbrio e barras paralelas, entre outros) e esgrima (pistas oficiais de alumínio, protetores de peito, floretes, sabres, máscaras e luvas).

Petronilo Oliveira, de Porto Alegre
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministérios lançam manifesto do Esporte pelo Combate ao Racismo

Um dos temais mais comentados em todo o mundo é o racismo. Atletas, dirigentes, representantes do esporte também são vítimas desse mal. Com o intuito de combater o preconceito, o ministro do Esporte, George Hilton, participou do encerramento da  IV Conferência Internacional de Educação, Conhecimento, Diversidade e Ações Afirmativas, onde foi discutido o assunto “Racismo no Esporte: da Educação ao Legado Olímpico”, no Memorial da América Latina.

No evento foi lançado o Manifesto da Iniciativa do Esporte pelo Combate ao Racismo, com a assinatura da Carta de Compromisso para criar um Grupo de Trabalho Interministerial entre o Ministério do Esporte e o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

 “Tivemos em Palmas nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, quando ficou bem claro o poder do esporte em superar barreiras, como etnias, idiomas, raça, religião. Foi um evento muito bonito, no sentido de inclusão social. E temos vários outros exemplos que, por meio do esporte, conflitos, problemas foram solucionados”, declarou o ministro George Hilton.

A ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Gomes, que se uniu ao Ministério do Esporte nessa batalha, comentou a ação: “É um prazer muito grande estar aqui. Estou confiante de que essa campanha que faremos vai ser importante para conscientizar as pessoas e acabar de vez com o preconceito. Agora, com o apoio do Ministério do Esporte, ficamos muito mais fortes. Será um legado que, inclusive, a Olimpíada deixará”, disse Nilma Gomes.

Conferência

A conferência foi promovida pela FlinkSampa - Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra, numa parceria entre a Universidade Zumbi dos Palmares, e a ONG Afrobras. O Seminário contou com a presença de instituições de ensino superior do Brasil e dos Estados Unidos, órgãos oficiais do governo federal brasileiro, pesquisadores e atletas olímpicos brasileiros e representantes da mídia brasileira e norte-americana.

Início das conversas em Brasília

No último dia 3, o ministro George Hilton recebeu em seu gabinete o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, quando foi convidado para o Seminário. Em seguida, encontrou-se com a ministra Nilma Gomes para começar a organizar o grupo de trabalho interministerial para discutir o tema.

Petronilo Oliveira, de São Paulo
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Vídeo: os números impressionantes dos Jogos Rio 2016

O espetáculo esportivo que mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo acompanhará em agosto e setembro de 2016 requer uma complexa logística que impressiona pelos números. Mais de 200 mil pessoas estarão envolvidas com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, sendo cerca de 45 mil voluntários.

Há nada menos que trinta milhões de itens, que vão de alfinetes a barcos, armazenados em dois galpões que somam uma área de 87 mil m². Entre os itens estão dez mil bolinhas de tênis, três mil bolas de futebol e 320 mil alvos de tiro.

“A operação dos Jogos Rio 2016 é a maior operação logística que o Brasil já teve e que o Brasil vai ter nos próximos anos. Ela envolve milhões de materiais, milhões de pessoas e já está acontecendo, a gente já está vendo nos eventos-teste”, disse Fernando Cotrim, diretor de Logística do Comitê Rio 2016.



Fonte: brasil2016.gov.br

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Torneio Internacional de Bocha avalia equipes e procedimentos de acessibilidade

O Torneio Internacional de Bocha abriu, nesta quinta-feira (12.11), no Pavilhão 4 do Riocentro,  na Barra da Tijuca, a segunda onda de eventos-teste para os Jogos Rio 2016. É o primeiro exclusivamente paralímpico e que representa um grande desafio para a organização em termos de logística e acessibilidade, já que os atletas da modalidade possuem severas deficiências.

“Para nós é muito bom fazer esse teste. A gente entende melhor a dinâmica paralímpica, os tempos dos atletas, as necessidades específicas, a dinâmica dos árbitros. Estamos aqui para testar os voluntários, a área de competição e o sistema de resultados. É um ensaio para o que vai acontecer na Arena Carioca 2”, afirmou Gustavo Nascimento, diretor de Gestão de Instalações do Comitê Rio 2016.

As competições de Bocha nas Paralimpíadas não serão no Riocentro, e sim no Parque Olímpico, na Arena Carioca 2. Para Gustavo Nascimento, o fato de o Torneio Internacional não ocorrer no mesmo local não prejudica os testes.

“É um ambiente controlado da mesma forma, arena indoor, com ar condicionado. O importante é a gente estar aqui, ter o retorno dos atletas, ver como nossa equipe está reagindo em função das necessidades específicas, como computa o resultado.  É complicado encaixar 44 eventos esportivos entre julho de 2015 e maio de 2016. Foi a flexibilidade que encontramos para atender todo mundo, porque temos as nossas limitações de recursos e as equipes têm as limitações de agenda”, explicou.

Área de competição e sistema de resultados estão entre os pontos avaliados. Acessibilidade é essencial à modalidade. (Fotos: Miriam Jeske)Área de competição e sistema de resultados estão entre os pontos avaliados. Acessibilidade é essencial à modalidade. (Fotos: Miriam Jeske)

Logística e acessibilidade
Os testes com as equipes de bocha começaram desde a chegada ao aeroporto, uma vez que o desembarque já exige uma logística complexa. Segundo Gustavo Nascimento, há 20 pessoas do Comitê Rio 2016 trabalhando no Galeão, para acompanhar chegadas e partidas das delegações, em constante troca de informação com representantes das companhias aéreas, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Secretaria de Aviação Civil (Sac), entre outros órgãos.

O desafio prossegue no caminho até os locais de hospedagem, na chegada e saída do hotel e na estrutura no local de competição. “O nível de comprometimento do atleta de bocha é o mais severo dos esportes paralímpicos. A nossa preocupação é fazer com que o nível de acessibilidade seja o mais alto possível. A gente tem preocupação com os fluxos dos atletas, com os sanitários, com a acomodação, a questão de alimentação. O Riocentro não é o local onde vão ser as disputas de bocha, não é essa a realidade do ‘Games Time’, mas a gente sabe que vai acontecer o tênis de mesa aqui”, disse Augusto Fernandes, coordenador de acessibilidade do Comitê Rio 2016.

Ele acrescentou que o evento-teste é uma oportunidade para testar procedimentos que podem ser realizados em qualquer arena. “É um intercâmbio de conhecimentos e uma grande oportunidade para as pessoas poderem conversar, para saber quem é responsável por cada coisa e qual o procedimento ao ver algum incidente. Tudo isso é feito de uma maneira que, quando acontecerem os Jogos, já estará no automático para a pessoa agir da forma mais rápida possível”.

Experiência das delegações
A experiência da equipe brasileira, segundo a coordenadora técnica Márcia Campeão, vem sendo positiva, e a logística na chegada ao Galeão, segundo ela, surpreendeu. O Riocentro também deixou boa impressão. “Aqui especificamente a gente não está tendo problemas. Ontem foi explicado no Congresso Técnico que o piso (na Arena Carioca 2) será até superior ao que está aqui, mas neste a gente não teve problema. A condição mínima de acessibilidade está sendo suprida: banheiros, acesso a um local de descanso, porque eles necessitam descansar, saindo da cadeira. O local está adequado. O tempo todo eles perguntam do que precisamos, o que é necessário e isso tem sido bem atendido. A equipe à frente da bocha é experiente nos jogos da bocha e isso facilita muito pra gente”, relatou.

A seleção brasileira está hospedada em um Centro de Treinamento em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio (assim como a Barra da Tijuca), e vem realizando treinos no local há alguns dias.  O transporte até o Riocentro foi contratado pela equipe e não faz parte dos testes do Rio 2016.

As outras delegações participantes – Portugal, Grã-Bretanha, Israel e Rússia – estão em um hotel dentro do complexo do Riocentro, próximo ao Pavilhão 4. Uma rota acessível foi criada pela organização para facilitar o deslocamento.

Pequenos problemas que surgiram, segundo a técnica portuguesa Maria Helena Bastos, foram solucionados. A treinadora, que está envolvida com a bocha adaptada desde 1986, também avaliou a estrutura do Riocentro.

“No hotel, vimos que havia um pequeno degrau. Pode parecer que não faz diferença, mas quando chegamos do treino, eu estava sozinha com os quatro atletas em cadeira de rodas. Mas rapidamente abriram um outro portão e resolveram. A estrutura no Riocentro é suficiente. Com muitos atletas, precisaríamos de mais banheiros adaptados. Para este evento, está  tudo bem”, disse.

Competição
O Brasil venceu a competição por equipes das classes BC1 e BC2, realizada nesta quinta. Para o atual campeão paralímpico no individual da classe BC2, Maciel Santos, a disputa foi importante para deixar clara a força dos donos da casa.

“Vamos cruzar com esses países daqui pra frente, são adversários fortes. Os atletas russos são bons, Portugal tem uma equipe experiente, a Grã Bretanha é forte. Esta competição mostrou que a gente está preparado e que vamos com tudo para repetir esse resultado no ano que vem”, disse Maciel, acrescentando que vai “detonar” quem estiver pela frente rumo ao bicampeonato.

“Estou trabalhando incansavelmente para o ano que vem.  Vai ser uma emoção maior, porque estamos perto de casa, da família, muitos vão estar apoiando a gente. Vai ser muito bom mesmo”, acrescentou o atleta, que conta com o apoio da Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Participam do Torneio Internacional de Bocha 22 atletas. Os israelenses não competiram por equipes. Brasileiros que não são da seleção nacional contribuem para os testes realizando as disputas da classe BC3, que inclui atletas com o grau mais alto de deficiência. Não haverá competições para a classe BC4 no torneio, que prossegue até sábado (14.11).

Carol Delmazo - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Na busca pelo penta, Pepe encara o brasileiro de canoagem slalom no Paraná

(Foto: Fernando Gallo)(Foto: Fernando Gallo)

Treze centésimos de segundos mudaram significativamente a vida do atleta Pedro Henrique Gonçalves, conhecido como Pepe. O tempo no pré-olímpico de 2012 adiou por quatro anos a estreia do jovem de 23 anos nas corredeiras olímpicas da canoagem slalom. No último Campeonato Brasileiro da modalidade antes dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, Pepe terá a oportunidade, neste fim de semana, de mostrar que ganhou experiência e evoluiu, além de buscar o pentacampeonato na prova k1. O evento será disputado na cidade de Tomazina, no Paraná.

Atualmente, ele é o principal nome do k1 no Brasil e batalha para fazer a estreia olímpica em 2016, no Rio de Janeiro. “Como ainda não temos a equipe olímpica formada, no ano que vem teremos uma seletiva com três provas que definirá os atletas. Será um por categoria. Cada campeonato nacional é uma oportunidade para termos um parâmetro e ver como estamos em relação aos outros. Então, é muito importante para trocar experiência”, conta Pepe, que recebe o apoio financeiro do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

O evento nacional reúne os principais canoístas do país, com 224 embarcações na busca pelo título. As regatas somam pontos duplos para o circuito nacional – composto por quatro Copas do Brasil, além do Brasileirão. As provas serão realizadas no rio das Cinzas em um trecho de aproximadamente 230 metros, onde foi montada uma grande estrutura.

“Ser o principal nome do k1 brasileiro é muito gratificante. Trabalhei arduamente na minha base no esporte. Fiz clínicas fora do país para fortalecer a minha técnica. Hoje, estou colhendo os frutos do trabalho bem feito do passado. Porém, a minha meta é representar bem o país nos Jogos Olímpicos do Rio”, revela o jovem atleta.

Desde 2012, quando perdeu a vaga olímpica por 13 centésimo de segundos, os objetivos de Pepe passaram para o Rio de Janeiro. “No dia seguinte da seletiva eu já estava focado nos Jogos de 2016. Levei como aprendizado a perda da vaga para Londres. Os últimos três anos venho treinando forte. Todos os dias entro na água com o sentimento olímpico no coração, com a ideia na cabeça de competir nas Olimpíadas”, diz determinado.

Para conseguir a meta, o atleta participa da equipe brasileira permanente de canoagem slalom. O grupo conta com três técnicos estrangeiros, um italiano e dois espanhóis. “Com a chegada deles, a equipe ganhou uma força extra, porque os três contam com experiência com grupos olímpicos. Esse é um diferencial na preparação. As carreiras dos grandes treinadores contribuem muito para o nosso caminho olímpico”, analisa.

A canoagem brasileira vem ganhando destaque nacional e internacional. Ela conta com apoio do Ministério do Esporte, Comitê Olímpico do Brasil (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Itaipu Binacional, Unimed, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da GE do Brasil, patrocinadores do esporte.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton participa do encerramento do seminário Racismo no Esporte

O ministro do Esporte, George Hilton, participa nesta sexta-feira (13), às 19h, do encerramento do Seminário “Racismo no Esporte: da Educação ao Legado Olímpico”, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Além de discutir sobre as reações da sociedade e da opinião pública, unir pesquisadores e intelectuais nacionais e internacionais, promover a reflexão e diálogo sobre o tema, durante o evento será assinada Carta Compromisso, que servirá como ferramenta na atuação ativa e em conjunto com organizações da sociedade civil que lutam contra todos os tipos de preconceito.

A abertura oficial ocorreu no dia 12 de novembro e as mesas de debates acontecem nesta sexta-feira. São oito mesas de debate, com diversos assuntos relacionados ao tema do racismo no esporte, desde racismo nas escolas, prevenção e combate ao racismo, até o papel da mídia esportiva nos casos do crime.

Serviço:
Seminário “Racismo no Esporte: da Educação ao Legado Olímpico”
Data: sexta-feira (13.11)
Horário: 19h
Local: Rua aéreo Soares de Moura Andrade, 564, Barra Funda.

Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte entrega equipamentos de judô no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre

O ministro do Esporte, George Hilton, fará neste sábado (14/11), às 11h, em Porto Alegre (RS), a entrega oficial de equipamentos de judô adquiridos pelo Grêmio Náutico União (GNU) por meio de convênio celebrado com a pasta. Em 2012, o clube gaúcho celebrou convênio com o Ministério do Esporte para a aquisição de equipamentos esportivos visando à preparação de atletas brasileiros das modalidades do judô, remo, esgrima adaptada e ginástica artística para competições nacionais e internacionais. A entrega acontecerá durante o Grand Prix Infraero de Judô para Cegos, que acontece até domingo (15), na sede Moinhos de Vento do clube. O campeonato, que reúne cerca de 170 atletas, é uma das principais competições de judô para cegos no Brasil e serve como preparação para a Seleção Brasileira.

O convênio celebrado pelo GNU com o Ministério, no valor de R$ 4 milhões, permitiu ao clube a compra de 300 tatames e de mais de 200 kimonos para treino das equipes de judô. Além dos equipamentos para o judô, o clube adquiriu 17 barcos da marca italiana Filippi e equipamentos auxiliares específicos do remo. Os barcos foram entregues pelo ministro George Hilton em maio deste ano. Também foram adquiridos colchões, trampolins, argolas e cama elástica para a ginástica artística, além de cadeiras de rodas e uniformes para a esgrima adaptada.

Serviço:
Entrega oficial de equipamentos de judô ao Grêmio Náutico União
Data: sábado (14.11)
Horário: 11h
Local: Sede Moinhos de Vento do Grêmio Náutico - Rua Quintino Bocaiúva, 500 – Porto Alegre/RS – CEP 90440-050

Ascom - Ministério do Esporte
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Santa Catarina fatura título do 1º Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal

Foto: Seduce/GOFoto: Seduce/GO

As arquibancadas do ginásio principal do Sesi Clube Antônio Ferreira Pacheco, em Goiânia, lotaram na manhã desta quinta-feira (12.11), para a decisão do Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal. Na quadra, disputa acirrada e emoção do início ao fim. Quem levou a melhor foi a Associação Female Futsal/ Unochapeco (SC). Com um gol em cada tempo, o time venceu a Unifor/ Nacional Gás (CE) por 2 a 0 e faturou o troféu da primeira edição do torneio.

Dos pés de Débora saiu o primeiro gol da partida. Ela inclusive foi eleita a melhor atleta da competição, levando o troféu individual para casa. Tatiane, a capitã do time de Santa Catarina, balançou as redes no segundo tempo e deu números finais à partida. “A gente sabe que o futsal feminino deu um passo gigantesco com a realização desse primeiro campeonato, todos os times têm qualidade, o nível da competição foi muito alto”, disse a capitã, de 28 anos.

Tatiane, aliás, terá pouco tempo para comemorar o título nacional. Na próxima semana, ela se apresenta à seleção brasileira, em Brasília. No final do mês, ela embarca com a delegação para a Guatemala, onde o Brasil buscará o hexacampeonato mundial. “Defendo a seleção há anos, já fui cinco vezes campeã. Nosso objetivo é dar sequência à hegemonia do Brasil, único campeão mundial feminino da modalidade”, projeta.

» Confira entrevista com o técnico da seleção e a lista de convocadas

Antes do jogo entre Santa Catarina e Ceará, houve a disputa do terceiro lugar. A Associação Cianortense de Futsal (PR) venceu a Associação Atlética Estrela Real (TO) por 8 a 1 e ficou com a medalha de bronze.

A festa das campeãs no pódio: Santa Catarina (acima); Ceará (abaixo à esq) e Paraná. (Fotos: Seduce/GO)A festa das campeãs no pódio: Santa Catarina (acima); Ceará (abaixo à esq) e Paraná. (Fotos: Seduce/GO)

Apoio
O I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal contou com R$ 1,5 milhão de investimentos do governo federal. O reconhecimento da iniciativa por parte das delegações emocionou a coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte. "Todo mundo está falando bem sobre o torneio e agradecendo ao Ministério do Esporte pelo incentivo. O pessoal de algumas equipes, como a do Amapá, agradeceu a oportunidade de, pela primeira vez, jogar uma competição fora do estado. Eles ficaram muito satisfeitos e ouvi várias vezes que o país precisava de um campeonato como esse", relatou Michael Jackson, que assisitu da arquibancada a todos os jogos do torneio.

Ela disse que se surpreendeu com o nível técnico apresentado pelas equipes e elegeu a partida mais emocionante do campeonato: "A partida das quartas de final, entre a Hidráulica, de Goiás, e o Unifor, do Ceará, que foi para a prorrogação. Foi um jogaço", opinou. Na ocasião, o time da casa perdeu por 5x4 do vice-campeão.

Débora recebe o prêmio de melhor jogadora das mãos da coordenadora Michael Jackson. (Foto: Seduce-GO)Débora recebe o prêmio de melhor jogadora das mãos da coordenadora Michael Jackson. (Foto: Seduce-GO)

Assim como Michael Jackson, a secretária de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, Raquel Teixeira, participou da entrega das premiações. Para ela, o Brasileiro foi um bom teste para o próximo evento da modalidade no estado. “Quando as instâncias se unem pelo bem coletivo, as melhores coisas podem acontecer. O campeonato foi um sucesso e prova que Goiânia está realmente preparada para receber o Mundial de Futsal Universitário no ano que vem”. O evento contou com o apoio do governo estadual e da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). 

Destaques
Além da entrega de medalhas aos primeiros colocados, a solenidade de encerramento do Brasileiro Feminino de Futsal contou com a premiação dos destaques individuais. O troféu de artilheira ficou nas mãos de Andréia Aparecida, do Paraná, que marcou 10 gols. Patrícia “Giga”, de Santa Catarina, foi a goleira menos vazada. Vice-campeão, o Ceará faturou o prêmio fair play, por ter sido o time mais disciplinado da competição.

Formato
Ao todo, 27 equipes, uma por Unidade da Federação, disputaram o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal. Os times foram selecionados com base no ranking que leva em conta a pontuação dos últimos três anos. As agremiações foram divididas em nove grupos. Na primeira fase, as equipes jogaram entre si dentro da chave. Classificaram o primeiro colocado de cada grupo e os sete melhores segundos para a fase de oitavas de final. A disputa seguiu em formato de jogo único eliminatório até a decisão.

Decisão entre Santa Catarina e Ceará entra para a história do campeonato. (Fotos: Seduce/GO)Decisão entre Santa Catarina e Ceará entra para a história do campeonato. (Fotos: Seduce/GO)

A Female Futsal/ Unochapeco chegou ao título de forma invicta, foram cinco vitórias em cinco jogos, com 28 gols a favor e seis contra.

» A campanha das campeãs:

1ª Fase

Santa Catarina 10 x 0 Sergipe
Santa Catarina 5 x 2 Espírito Santo

Oitavas de final

Santa Catarina 3 x 2 Mato Grosso do Sul

Quartas de final

Santa Catarina 4 x 2 São Paulo

Semifinal

Santa Catarina 4 x 0 Paraná

Final

Santa Catarina 2 x 0 Ceará

 

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Final I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da Seduce-GO
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Em audiência na Câmara, presidentes de federações de futebol pedem prorrogação do prazo de adesão ao Profut

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
Após conversa com vários entes da sociedade, o ministro do Esporte, George Hilton, conseguiu uma grande vitória que foi a transformação da MP 671, que trata do refinanciamento dos clubes em lei: a Profut. Esta foi sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em 5 de agosto. Nesta quinta-feira (12.11), uma audiência promovida pela Comissão Especial de Reformulação do Esporte, no plenário 3 da Câmara dos Deputados, ocorreu para tirar dúvidas de presidentes de Federações de Futebol de diversos estados e parlamentares da bancada da bola. Mas o principal desejo de todos foi a prorrogação do prazo da adesão ao Profut, que acaba em 30 de novembro.
 
Nos discursos de todos os dirigentes, havia um pedido em comum: prorrogação do prazo para os clubes se adequarem e poderem aderir ao Profut. “Vários clubes de menor expressão sequer têm departamento jurídico nem administrativo e possuem uma maior dificuldade para entender e se adaptar”, disse o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro.
 
(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
 
O secretário Nacional de Futebol e Defesa do Direito do Torcedor, Rogério Hamam, achou a reunião positiva, mas não deu um parecer final se o pedido será atendido. “Prestamos esclarecemos muitas dúvidas que foram apontadas nessa reunião. O saldo foi positivo. Tem que ser feita uma análise técnica bem profunda porque os prazos estipulados pela própria lei desde a publicação foram exequíveis. Vamos ver os argumentos apresentados aqui para validar ou não a prorrogação do prazo”, disse.
 
Presidente da Comissão, o deputado federal Andres Sanchez (PT/SP) disse que será impraticável a adesão de muitos clubes caso não haja uma prorrogação do prazo de adesão. “Os clubes têm que ter as contrapartidas, entendem e querem fazer uma gestão melhor, mas é necessário um prazo maior para nos adaptarmos. Em mais seis meses, acho que todos os clubes conseguem entrar e aderir ao Profut”, declarou.
 
Compuseram a mesa principal do plenário 3, o secretário Rogério Hamam, o presidente da Comissão, Andres Sanches, o representante da Comissão Nacional de Clubes, Luiz Felipe Santoro, presidente da Federação Matogrossense de Futebol, João Carlos Oliveira Santos, o presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues Gomes, presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos e o vice-presidente da Federação Paranaense de Futebol, Evandro Roman.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Torneio "Waterpolo in Rio" começa nesta sexta-feira com estrelas do polo aquático feminino

O torneio internacional de polo aquático feminino “Waterpolo in Rio” começa nesta sexta-feira (13.11), na piscina do Botafogo (Mourisco-Mar), no Rio de Janeiro. A competição terá a presença de medalhistas mundiais, pan-americanos e olímpicos, entre as quais a seleção brasileira, bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, disputados em julho, e a os Estados Unidos, ouro nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto e ouro no Mundial de Kazan 2015, disputado na Rússia.

Além do Brasil e dos Estados Unidos, disputam a competição o Canadá, a China, a Holanda e a Austrália. Com isso, o torneio é uma prévia do que a seleção brasileira deve encontrar no ano que vem, durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Foto: CBDAFoto: CBDA

Adversários

Desde os Jogos de Londres, a seleção norte-americana perdeu alguns nomes, entre os quais Brenda Villa, central considerada a jogadora da década (2001-2010) pela Federação Internacional de Natação (FINA) e que já está aposentada. Sob o comando do treinador Adam Krikorian, três jogadoras que disputarão a competição no Rio de Janeiro foram campeãs olímpicas em Londres 2012: a marcadora de centro Melissa Seidemann e as atacantes Margaret Steffens e Courtney Mathewson.

Os principais destaques no Mundial de Kazan foram a goleira Ashleigh Johnson e a atacante Rachel Fattal, ambas de 21 anos. Do time campeão no Pan de Toronto para a equipe vencedora no Mundial houve uma modificação entre os 13 nomes, na posição de marcadora de centro: saiu Caroline Clark e entrou Alys Williams. Mas todas as 14 do Mundial e outras três atletas estão no time que competirão no "Waterpolo in Rio".

A exemplo dos Estados Unidos, a Holanda e a China, vice-campeã e quinta colocada,  respectivamente, em Kazan, vieram com 100% de suas atletas que disputaram o Mundial. A China é comandada agora pelo treinador brasileiro Ricardo Azevedo, 59 anos, conhecido como Rick no exterior e como Rochinha, no Brasil, e que já dirigiu a equipe masculina da China e é pai do capitão da seleção norte-americana da modalidade, Tony Azevedo.

A Austrália veio se adaptar ao Brasil com 12 das 13 jogadoras do time 4º colocado no Mundial. Nove das jogadoras foram vice-campeãs mundiais na edição anterior, em Barcelona 2013, quando perderam a decisão pra dona da casa, a Espanha. Por fim, a seleção canadense, anfitriã do Pan de Toronto, em que foi vice-campeã, e 11ª colocada em Kazan, chegou ao Rio com 11 das medalhistas do Pan, oito delas presentes ao Mundial.

Seleção brasileira

O Brasil contará com 11 das atletas que foram ao Pan e 12 das que foram ao Mundial. Izabella Chiappini, machucada, não participará do torneio. Além das que viajaram este ano para as duas principais competições adultas estão no grupo Samantha Rezende, Manuella Canetti e Camila Pedrosa, duas vezes vice-artilheira de Mundiais, que volta ao selecionado brasileiro.

As equipes do "Waterpolo in Rio" vão fazer uma visita, nesta quinta-feira (12.11) ao Parque Olímpico para conhecer a piscina onde serão disputadas as fases finais do polo aquático nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O evento é organizado pelo Comitê Rio 2016.

» Waterpolo in Rio - Tabela

1ª rodada – Sexta-feira (13.11)
17h45 – Canadá x Austrália
19h15 – Estados Unidos x Holanda
20h45 – Brasil x China

2ª rodada – sábado (14.11)
9h30 – Austrália x Estados Unidos
10h45 – Canadá x China
12h – Brasil x Holanda

3ª rodada – domingo (15.11)
17h45 – Estados Unidos x China
19h15 – Austrália x Holanda
20h45 – Brasil x Canadá

4ª rodada – Segunda-feira (16.11)
18h15 – Austrália x China
19h35 – Canadá x Holanda
20h55 – Brasil x Estados Unidos

5ª rodada – Terça-feira (17.11)
18h15 – China x Holanda
19h35 – Estados Unidos  x Canadá
20h55 – Brasil x Austrália

6ª rodada – Quarta-feira (18.11)
17h45 – disputa de 5º lugar
19h15 – disputa do bronze
20h30 – Final

Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos

Seleção é convocada para o Grand Prix de Jeju e Grand Slam de judô em Tóquio

Depois de conquistar duas pratas no Grand Slam de Abu Dhabi, a Seleção Brasileira de judô retorna aos tatames do Circuito Mundial para os dois últimos eventos do calendário de competições da Federação Internacional de Judô (FIJ), ambos na Ásia. Em novembro, nove judocas representarão o Brasil no Grand Prix de Jeju, na Coreia do Sul. E no último mês do ano, a temporada 2015 se encerra no tradicional Grand Slam de Tóquio, no Japão, com a presença de 13 atletas do Brasil.

Em Jeju, a equipe nacional será formada por Sarah Menezes (48kg), Nathália Brígida (48kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Barbara Timo (70kg), Felipe Kitadai (60kg), Eric Takabatake (60kg), Rafael Buzacarini (100kg) e Luciano Corrêa (100kg). As lutas acontecerão nos dias 26, 27 e 28 de novembro e o embarque da delegação está previsto para o dia 23 de novembro.

Parte dos atletas seguirá diretamente da Coreia para o Japão, onde lutarão nos dias 4, 5 e 6 de dezembro no Tokyo Metropolitan Gymnasium em uma das competições mais fortes do calendário. Neste evento, que é o último Grand Slam do ano, o país será representado por Sarah Menezes (48kg), Nathália Brígida (48kg), Rafaela Silva (57kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Felipe Kitadai (60kg), Eric Takabatake (60kg), Rafael Macedo (81kg), Eduardo Bettoni (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Luciano Corrêa (100kg) e David Moura (+100kg).

Em 2014, o Brasil chegou a cinco disputas por medalhas em Tóquio, conquistando um bronze com Rafaela Silva, no peso-leve feminino, e quatro quintos lugares, com Sarah Menezes, Érika Miranda, Victor Penalber e Luciano Corrêa.

“São duas competições muito duras, já que os países-sede são escolas muito fortes e podem inscrever até quatro atletas por categoria. Além das competições, teremos também os treinamentos de campo locais após as disputas, que serão fundamentais para que cheguemos bem em 2016, na nossa reta final de preparação rumo aos Jogos Olímpicos do Rio”, declarou Ney Wilson Pereira, gestor de alto rendimento da CBJ

Grand Prix Jeju (26, 27 e 28 de novembro) - Coreia do Sul:

48kg: Sarah Menezes e Nathália Brígida

57kg: Rafaela Silva

63kg: Ketleyn Quadros

70kg: Bárbara Timo

60kg: Felipe Kitadai e Eric Takabatake

100kg: Rafael Buzacarini e Luciano Corrêa


Grand Slam de Tóquio e Treinamento de Campo (4 a 11 de dezembro) - Japão:

48kg: Sarah Menezes e Nathália Brígida

57kg: Rafaela Silva

70kg: Maria Portela

78kg: Mayra Aguiar

+78kg: Maria Suelen Altheman

60kg: Felipe Kitadai e Eric Takabatake

81kg: Rafael Macedo

90kg: Eduardo Bettoni

100kg: Rafael Buzacarini e Luciano Corrêa

+100kg: David Moura


Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção olímpica masculina de futebol vence Estados Unidos por 2 x 1 em amistoso

Em jogo que serviu como parte da preparação da seleção brasileira olímpica de futebol masculino para os Jogos Rio 2016, o Brasil venceu o primeiro amistoso contra os Estados Unidos por 2 x 1, na quarta-feira (11.11), na Ilha do Retiro, em Recife. O Brasil mostrou qualidade ofensiva e defensiva, já que jogou com um a menos durante meia hora. Gabriel, do Santos, e Luan, do Grêmio, foram os autores dos gols que deram a vitória ao time da casa.

Foto: CBFFoto: CBF

O Brasil demorou alguns minutos para impor seu ritmo no jogo, mas depois que o fez foi muito superior aos EUA. Com movimentação intensa e alto nível técnico, a seleção atacava de formas variadas. Lucas Silva e Fred quase marcaram em chutes de fora da área. Nas cobranças de escanteio, Dória ganhou quase todas de cabeça. Gabriel Jesus teve sua chance em jogada individual, mas o chute explodiu no zagueiro.

As trocas de passes também eram envolventes, e a bola cruzou a área norte-americana perigosamente algumas vezes. Depois de tanta insistência, saiu o gol. Lucas Silva deu excelente lançamento para Gabriel, que driblou o goleiro Horton e tocou para o fundo das redes aos 42 minutos do primeiro tempo.

Na segunda etapa, o gol brasileiro saiu muito mais rápido. Logo no primeiro minuto, Lucas Silva tocou para Luan, que colocou a bola no ângulo com extrema categoria, com desvio da zaga.

Aos 13 minutos, a vida do Brasil ficou mais complicada. Dória dominou a bola errado dentro da área e derrubou Kiesewetter na sequência do lance. O zagueiro, que já tinha cartão amarelo, acabou expulso. Na cobrança Kiesewetter diminuiu para os EUA.

Os trinta minutos finais do jogo foram um grande teste para o Brasil, que soube segurar o resultado mesmo com um jogador a menos. O time, inclusive, continuou criando chances e só não chegou ao terceiro gol porque a bomba de Fred parou no travessão.

Brasil: Ederson; Fabinho, Rodrigo Ely, Dória e Wendell; Lucas Silva (Rodrigo Caio), Fred e Felipe Anderson (Valdívia); Gabriel (Gustavo Scarpa), Luan (Kennedy) e Gabriel Jesus (Marlon).

No domingo (15.11), às 18h (de Brasília), a seleção volta a encarar os Estados Unidos em mais um amistoso que será disputado no Mangueirão, em Belém.

Fonte: Confederação Brasileira de Futebol

Ministério do Esporte realiza palestra sobre Bolsa-Atleta nos Jogos Escolares da Juventude

O coordenador-geral da Bolsa-Atleta, Mosiah Rodrigues, apresentou nesta quinta-feira (12), em Londrina (PR), os principais critérios do maior programa de patrocínio individual do mundo. As palestras foram realizadas no Centro de Eventos, local que receberá competições de quatro modalidades dos Jogos Escolares da Juventude - etapa de 15 a 17 anos.

A proposta foi mostrar que os Jogos são a porta de entrada para o programa. Os três primeiros colocados nos esportes individuais e os seis melhores atletas em cada modalidade coletiva estão pré-habilitados para pleitear a bolsa na categoria Estudantil já no exercício de 2016.

(Foto: Cynthia Rodrigues)(Foto: Cynthia Rodrigues)“Nós queremos ampliar cada vez mais o número de atletas contemplados, principalmente nessas categorias iniciais que reúnem o futuro de cada modalidade”, destacou Rodrigues. Para solicitar o benefício, o jovem precisa também estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino, pública ou privada e ter entre 14 e 20 anos. “O Programa vem crescendo ano a ano e tem se consolidado no cenário esportivo. O Ministério reconhece a importância de acompanhar o atleta desde o início e o Bolsa-Atleta é um determinante para que o jovem permaneça no esporte”, completou.

Cerca de 3,7 mil atletas, de 27 delegações, participam da etapa nacional dos Jogos até 21 de novembro em Londrina e Maringá. A competição terá disputa de 13 modalidades: atletismo, badminton, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia e xadrez.

O evento conta com a participação de estudantes de 25 estados, mais o Distrito Federal e uma delegação da cidade anfitriã dos Jogos. De acordo com o Edgar Huber, gerente-geral de Juventude e Infraestrutura do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e gerente geral dos Jogos Escolares, um dos objetivos da competição “é expandir a base de atletas nas etapas regionais, aumentando ainda mais a capacidade de detecção de talentos para o alto rendimento do Brasil”.

Organizados pelo COB, com apoio do Ministério do Esporte, os Jogos Escolares da Juventude são o maior celeiro de atletas olímpicos do país, revelando, a cada ano, novos talentos para o esporte brasileiro. Além da identificação de atletas para o alto rendimento, o objetivo do evento é contribuir para a inserção social dos jovens através do esporte.

Bolsa-Atleta
Criado em 2005, o Bolsa Atleta registra mais de 43 mil bolsas concedidas para cerca de 17 mil atletas brasileiros desde o lançamento, com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões. Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.131 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. Desse total, 329 bolsistas são na categoria Estudantil, o que representa um investimento de aproximadamente R$ 1,4 milhão neste exercício. O desembolso nos últimos três anos alcança a marca de R$ 3,6 milhões.

O Bolsa Atleta tem atualmente seis categorias de bolsas: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100,00); e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.

Cynthia Ribeiro, de Londrina
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Polonês garimpa talentos do atletismo em Belo Horizonte

(Foto: Foca Lisboa)(Foto: Foca Lisboa)

O sotaque forte entrega logo o país de origem do Dr. Leszek Antoni Szmuchrowski, ex-atleta que já defendeu a seleção polonesa no salto em altura. Há 32 anos no Brasil, atualmente como treinador e professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais, Leszek dedica-se a encontrar e desenvolver jovens talentos do atletismo na pista do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. E garante que já é completamente mineiro.

O projeto idealizado por Leszek na UFMG tem parceria com o Ministério do Esporte e a Secretaria Estadual de Esportes de Minas Gerais. Mais de 100 crianças e jovens entre 12 e 18 anos são apresentadas a todas as modalidades do atletismo, na pista do Centro de Treinamento Esportivo. Ao menos para 85% dos alunos, vindos de comunidades carentes, os obstáculos não são poucos: dificuldades financeiras para conseguir transporte e alimentação nos treinos, falta de materiais como tênis, no caso de quem está iniciando.

“Nós temos a melhor pista de atletismo do Brasil, com certificado internacional, e uma das melhores do mundo. Eu pude ver todo o processo de construção da pista. Mesmo assim, o atletismo não existe em Minas Gerais. Até há pouco tempo, esse esporte não era ensinado em nenhuma escola por aqui”, aponta Leszek.

O polonês chegou a treinar nomes como Elson Miranda, hoje técnico de Fabiana Murer, campeã mundial do salto com vara. Há quatro anos em Belo Horizonte, percorre as escolas fazendo testes e seletivas para encontrar futuros atletas. As equipes de menores e juvenis formadas por ele já mostram bons resultados após um ano e meio de trabalho. “Estamos levando o atletismo para dentro das escolas. Os alunos já conquistaram medalhas nos campeonatos brasileiros de suas faixas etárias, este ano. É um orgulho fazer parte disso”, comemora Leszek.

Pegada do Bem
Os jovens atletas do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG ganharão um reforço importante para ir mais longe. Junto com o Brazil Run Series/Circuito de Corridas CAIXA, que chega a Belo Horizonte neste domingo (15), a campanha Pegada do Bem vai arrecadar tênis usados, e em bom estado, para o projeto.

“Os tênis que forem doados na campanha vão viabilizar o treinamento desses meninos e meninas que estão começando agora", reforça Leszek.

Os tênis poderão ser doados durante a retirada dos kits de participação da prova, na loja Centauro do Shopping Pátio Savassi, nesta sexta-feira (13), das 10 às 20 horas, e no sábado (14), das 10 às 17 horas. No domingo (15), o Espaço Pegada do Bem, montado na arena da prova, na Praça Marco Zero, também receberá as doações.

A campanha Pegada do Bem foi criada em 2014 com o objetivo de incentivar a prática do esporte por meio da doação de tênis usados, e em bom estado, para jovens atletas de regiões socialmente vulneráveis nas cidades por onde passa o Brazil Run Series/Circuito CAIXA. Em sua estreia, a campanha arrecadou cerca de 900 pares de calçados para mais de 20 instituições e projetos sociais que utilizam o esporte como ferramenta de inclusão social. Neste ano, já foram beneficiadas entidades de Goiânia, Uberlândia, Salvador, Campo Grande, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Brasília, Ribeirão Preto e Curitiba.

Fonte: ZDL
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Voluntário da Suíça será um dos 320 atuando nos Jogos Escolares da Juventude 2015

O que o suíço Thomas Wolfer e os brasileiros Marcelo Leite e Patrick Cardoso têm em comum além da paixão pela prática esportiva? Os três fazem parte do time de voluntários dos Jogos Escolares da Juventude Londrina e Maringá (PR) 2015 – etapa de 15 a 17 anos – que têm início nesta quinta-feira (12).

Foto: Divulgação COBFoto: Divulgação COB

Fundamentais em eventos esportivos como Jogos Olímpicos e Pan-Americanos, os voluntários participam de edições dos Jogos Escolares desde 2005. Ao todo, a equipe de voluntariado na etapa nacional dos jogos é formada por 320 pessoas das áreas de educação física, turismo, jornalismo, enfermagem, medicina e fisioterapia, escolhidas por meio de parcerias com universidades locais e inscrição no site do Comitê Olímpico do Brasil (COB) na internet.

Do total, 240 são universitários e 80 guardas civis. Todos serão responsáveis por auxiliar os mais 3.700 estudantes-atletas, além de membros do Comitê Organizador, delegações e público.
 
Nascido em Zurique, na Suíça, o professor aposentado Thomas Wolfer, 65 anos, está no Brasil há quase duas décadas e atualmente mora em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo. Ex-jogador, árbitro e técnico de vôlei, o suíço se inscreveu no Programa de Voluntários dos Jogos Escolares depois de participar de eventos-teste para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Aprovado, ele aturará na área de Atividades Complementares em Londrina. “Conhecer tantas pessoas e conviver com quem tem o objetivo de contribuir para o sucesso do evento é muito bom. Muito legal o companheirismo e o comprometimento para dar tudo certo”, diz Wolfer.
 
A gerente de Atividades Sociais dos Jogos Escolares da Juventude, Paula Hernandez, reforça a importância da diversidade e da presença dos voluntários no evento. “A participação deles é muito importante. Temos certeza de que faremos um grande evento com a ajuda dos voluntários, pois eles são responsáveis, proativos, participativos, alegres, receptivos, têm bom humor e são bastante comprometidos”, afirma Hernandez, ex-atleta de voleibol, que disputou os Jogos Olímpicos Moscou 1980.
 
Natural de Maceió, o estudante de Educação Física Marcelo Leite, 24 anos, mora em Curitiba (PR) desde 2013 e viu na edição de Londrina e Maringá uma possibilidade de contribuir para o sucesso do evento. “Participo por amor ao esporte e pela evolução e importância dos Jogos Escolares, que influenciam minha profissão. O evento é uma ferramenta para mostrar ao Brasil que o esporte educa, é um agente de transformação”, declara Leite, atuando na Gerência de Voluntários.
 
O também estudante de Educação Física Patrick Cardoso, 28 anos, do Paraná, participa pela primeira vez do evento. Praticante de diversas modalidades, com destaque para jiu-jitsu, ele busca ampliar o aprendizado durante os Jogos Escolares. “Estou no primeiro período e apaixonado pelo curso. Com os Jogos, vou adquirir experiência e conhecimento, além de manter contato com pessoas de diferentes estados”, explica Cardoso, que é “attaché”, voluntário responsável por acompanhar dirigentes pelos locais de competição, por exemplo.
 
Durante os Jogos Escolares 2015, todo time de voluntariado receberá uniforme, credencial, certificado com declaração de horas de atividades e alimentação. Dez voluntários vindos de fora do Paraná, representando os estados de Rondônia, Ceará, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo e Pará, também recebem hospedagem.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio da Prefeitura Municipal de Londrina e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
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Ministro George Hilton participa de sessão da Unesco que renova a Carta Internacional de Educação Física e Esporte

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
Os 195 Estados-membros da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) aprovaram na tarde desta quarta-feira (11.11), em Paris, a revisão da Carta Internacional de Educação Física, Atividade Física e Esporte. Com a presença do ministro do Esporte do Brasil, George Hilton, a sessão final da Comissão de Ciências Humanas e Sociais da 38ª Conferência-Geral da Unesco decidiu também criar o Dia do Esporte Universitário, a ser comemorado em 20 de setembro.
 
Criada em 1978, a Carta Internacional nunca havia passado por uma atualização. O texto aprovado em Paris define a prática de educação física, atividades físicas e esportes como um direito fundamental da população e recomenda que os governos invistam no ensino de educação física nas escolas. “É simbólico para nós, brasileiros, que esse trabalho esteja sendo realizado justamente quando nosso país finaliza os preparativos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”, discursou o ministro George Hilton na sessão da Unesco.
 
“Mais do que o legado físico dos Jogos Rio 2016, queremos um legado cultural, de consolidação da prática esportiva. Esta revisão da Unesco demonstra de maneira clara, universal, que o ensino de educação física nas escolas é fundamental para a construção de pátrias esportivas”, afirmou George Hilton.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)Antes da sessão que renovou a Carta Internacional, o ministro George Hilton recebeu os cumprimentos da presidente da Comissão de Ciências Humanas e Sociais da Unesco, a camaronesa Hadidja Alim Youssouf. Ela agradeceu o apoio do governo brasileiro na revisão da Carta e a valorização do ensino de educação física.
 
George Hilton reiterou que o momento da atualização da Carta Internacional de Educação Física da Unesco é coincidente com a formulação do Sistema Nacional do Esporte, que deve ser enviada ao Congresso brasileiro até o fim do ano.
 
“Vamos definir as responsabilidades de União, estados e municípios, além da participação da iniciativa privada, nas ações de políticas públicas para perenizar a prática de atividades físicas. Nesse sentido, a obrigatoriedade do ensino de educação física nas escolas é fundamental”, defendeu o ministro.
 
Parceria com a França
Na noite de terça-feira (10.11), George Hilton se reuniu em Paris com o ministro do Esporte da França, Thierry Braillard. Os dois acertaram uma parceria entre os dois países na formulação de ações para a conexão entre esporte educacional e de alto rendimento. “Até os anos 1980, a prática esportiva era importante no currículo escolar brasileiro. Precisamos retomar esse conceito, colocando a escola com base do esporte”, afirmou o ministro brasileiro.
 
George Hilton quer aproveitar o ambiente dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 para mudar o cenário de prática de atividades físicas no Brasil. O Diagnóstico Nacional do Esporte, divulgado em abril pelo Ministério do Esporte, revelou um número preocupante: 45,9% da população brasileira é sedentária. “As Olimpíadas fazem parte de um projeto nacional do governo da presidenta Dilma Rousseff, de transformação do Brasil numa nação verdadeiramente olímpica.”
 
Em seu discurso na Unesco, o ministro informou que o Brasil está construindo Centros de Iniciação ao Esporte em mais de 240 municípios e estruturando uma Rede Nacional de Treinamento para atletas de alto rendimento em todas as regiões do país.
 
Paulo Rossi, de Paris
Ascom - Ministério do Esporte
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Bicampeão Olímpico do mountain bike quer o ouro em adeus nos Jogos do Rio

(Alex Ferro/Rio 2016)(Alex Ferro/Rio 2016)
Os Jogos Olímpicos Rio 2016 serão a despedida de um dos grandes nomes do ciclismo mountain bike. O francês Julien Absalon, medalha de ouro nos Jogos Atenas 2004 e Pequim 2008, já anunciou que a competição no Brasil será a última de sua carreira. "Será minha última grande meta. Minha última prova". E o desafio final é superar o revés dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando um pneu furado o prejudicou, e conquistar o tricampeonato olímpico para reforçar sua galeria de façanhas, já que no currículo constam cinco títulos mundiais (2004, 2005, 2006, 2007 e 2014) e cinco troféus do Circuito de Copas do Mundo (2003, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2014).
 
Mas a parada não deve ser nada fácil. Não faltam adversários para brigar por medalhas nos Jogos do Rio, como o atual campeão olímpico, o tcheco Jaroslav Kulhavy, e o atual campeão mundial, o suíço Nino Schurter, que ganhou o Desafio Internacional de Mountain Bike, o evento-teste para os Jogos do Rio, em outubro.
 
Absalon ficou na quarta posição no evento-teste, mas não se intimida com este primeiro resultado. Talvez até seja um sinal de sorte, já que em Londres 2012 o francês venceu o evento-teste, mas não repetiu o resultado nos Jogos Olímpicos. “Vai ser uma luta justa”, prevê.
 
A pista dos Jogos Rio 2016, segundo ele, é bem parecida com a de Londres, o que não lhe traz as melhores recordações. Mas, mesmo assim, o sentimento é de confiança. O francês ainda não definiu seu calendário para 2016, apenas que tudo será planejado para ele possa lutar pelo melhor resultado no Rio, cidade que visitou por ocasião do evento-teste e também em 2004. "É bom estar no Brasil e fazer parte de uma grande festa porque o povo gosta muito de esportes, de festa, então será um grande evento".
 
Fonte: Rio 2016
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No levantamento de peso, Brasil terá seis representantes no Mundial Adulto de Houston

 
A Seleção Brasileira de Levantamento de Pesos embarcará para os Estados Unidos nos próximos dias 20 (grupo que reside em São Paulo) e 21 (grupo que reside no Rio de Janeiro), onde disputará o Campeonato Mundial Adulto de Houston, no Texas.  Última seletiva mundial para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a competição reunirá os melhores atletas da modalidade nos cinco continentes. Segundo a programação do evento, a cargo da Federação Internacional (www.iwf.net), nos dias 18 e 19, haverá reuniões com técnicos e dirigentes; no dia 20,  tem início a competição, mas os atletas brasileiros só entram em ação a partir do dia 24, quando haverá as disputas das categorias em que estão inscritos. A Seleção nacional, que conta com o patrocínio da Petrobras, é formada por seis pesistas: Bruna Luana Nascimento Piloto (categoria 63 kg), Monique Maria Lima Araújo (75 kg) e Jaqueline Antônia Ferreira (também 75 kg), no feminino; Welisson Rosa da Silva (categoria 85 kg), Mateus Felipe Gregório Machado (105 kg) e Fernando Saraiva Reis (+ 105 kg), no masculino.
 
Medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Toronto, em julho último,  Jaqueline Ferreira, 28 anos, está confiante.  “Meu objetivo é melhorar minha marca internacionalmente para garantir uma boa colocação no ranking mundial e tentar ficar entre as dez primeiras. O Mundial dará um visão de como pode ficar a classificação  nos Jogos olímpicos. A ansiedade já toma conta dos meus dias, admito, mas o foco nos Jogos Olímpicos me faz colocar os pés  no chão e treinar a cada dia como se fosse o último até o grande dia”,  conta a atleta, que treina na APCEF/RJ. No Pan de Toronto, ela totalizou 230 kg, sendo 105 no arranco e 125 no arremesso.
 
Para  Dragos Stanica, técnico da Seleção que irá ao Mundial, ao lado do cubano Luiz Lopez, o campeonato em Houston será um teste importante para os atletas brasileiros, antes dos Jogos Olímpicos do Rio. “Estamos esperando uma boa competição, com muitas tentativas válidas e quebras de recordes nacionais e pessoais. O Mundial representa mais uma etapa na preparação da equipe que vai representar o Brasil nas Olimpíadas, em 2016”, comenta o treinador.
 
Uma vez que o Brasil é sede dos Jogos Olímpicos, o Levantamento de Pesos tem cinco vagas garantidas na competição. A Seleção que disputará os Jogos do Rio será definida pela Confederação Brasileira até julho de 2016, com base em critérios técnicos, incluindo resultados em eventos nacionais e internacionais.
 
O chefe da delegação brasileira em Houston é Edmilson Dantas.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Levantamento de Peso
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Ceará e Santa Catarina farão a final do Brasileiro de Futsal Feminino

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/MEA primeira edição do Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal chega à reta final nesta quinta-feira (12.11), quando será disputado o título entre as equipes que representam Santa Catarina e Ceará. A decisão está marcada para as 10h30, no Sesi Clube Antônio Ferreira Pacheco, em Goiânia. No mesmo dia, mas às 9h, Tocantins e Paraná decidem o terceiro lugar.

A Associação Female Futsal/ Unochapecó (SC) e a Unifor/ Nacional Gás (CE) eram apontadas entre as favoritas ainda antes de a bola rolar no torneio. Com várias atletas da seleção brasileira nos elencos, as equipes chegam à decisão com campanhas invictas – foram cinco vitórias para cada lado. Nas semifinais, as catarinenses superaram por 4 x 0 a equipe do Cianorte (PR), enquanto as cearenses fizeram 2 x 1 no Estrela do Norte (TO).

Para a coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, o primeiro Brasileirão feminino de futsal é a realização de um sonho. A ex-jogadora da seleção brasileira está em Goiânia desde a última semana e fez questão de acompanhar todos os jogos. “É gratificante ver essas meninas correndo atrás de seus objetivos. O Brasil precisa abraçar esse projeto. Estamos falando de um esporte forte, que já foi campeão mundial cinco vezes”, disse.

O campeonato começou na última quinta-feira (05.11), com a cerimônia oficial de abertura e desfile das 27 equipes participantes (uma por Unidade da Federação). Na ocasião, o técnico da seleção brasileira e que também comanda o time do Ceará, Wilson Saboia, anunciou a lista de jogadoras que embarcam no final do mês para a Guatemala, onde o Brasil disputará o Mundial de Futsal em busca do hexacampeonato.

Unifor/ CE (acima) e Chapecó /SC vão decidir o primeiro campeão do Brasileiro Feminino de Futsal. (Fotos: Seduce/ GO)Unifor/ CE (acima) e Chapecó /SC vão decidir o primeiro campeão do Brasileiro Feminino de Futsal. (Fotos: Seduce/ GO)

» As campanhas das finalistas

1ª Fase

Grupo E

Ceará 6 x 0 Piauí
Ceará 2 x 0 Minas Gerais

Grupo A

Santa Catarina 10 x 0 Sergipe
Santa Catarina 5 x 2 Espírito Santo

Oitavas de final

Ceará 3 x 1 Amazonas
Santa Catarina 3 x 2 Mato Grosso do Sul

Quartas de final

Ceará 5 x 4 Goiás (prorrogação
Santa Catarina 4 x 2 São Paulo

Semifinal

Ceará 2 x 1 Tocantins
Santa Catarina 4 x 0 Paraná

 

Saiba Mais

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Fonte: Seduce/ GO

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Seleção feminina de handebol é convocada para tentar defender título mundial

(Wander Roberto/PhotoampGrafia)(Wander Roberto/PhotoampGrafia)
O técnico da seleção brasileira feminina de handebol divulgou o nome das 15 atletas que vão representar o país no Torneio Quatro Nações, em Brasília, entre 27 e 29 de novembro, e no Mundial da modalidade, entre 5 e 20 de dezembro, na Dinamarca. O dinamarquês Morten Soubak manteve a base da equipe campeã mundial em 2013, mas chamou algumas atletas novas para integrar o grupo.
 
Uma delas é Bruna de Paula, armadora direita que tem se destacado tanto na Liga Nacional, pelo São José, quanto nas seleções de base. “Bruna é uma menina muito jovem, que vem do Mundial Juvenil e Júnior do ano passado. Tem um ataque muito efetivo e é uma atleta diferenciada”, elogiou Soubak.
 
Outras mudanças na equipe, no entanto, foram forçadas. É o caso das centrais Mayara Moura e Deborah Hannah, que se recuperam de lesão e serão desfalques. “Infelizmente, temos sofrido com algumas lesões no último ano, inclusive da Duda, que já retornou e está bem, mas ainda temos algumas atletas em recuperação. Espero que possamos contar com elas em breve”, comentou o dinamarquês, que ainda poderá chamar mais uma atleta para compor o grupo para o Mundial.
 
Antes de embarcar, a seleção brasileira vai até Brasília disputar o Torneio Quatro Estações. As adversárias serão Argentina, Eslovênia e Sérvia. O confronto diante das sérvias, por sinal, será uma reedição da final do último Mundial, realizado em 2013, na Sérvia.
 
Este ano, o Mundial feminino de handebol será realizado na Dinamarca. O Brasil está no Grupo C, na cidade de Kolding. A estreia da equipe será em 5 de dezembro, contra a Coreia do Sul. No dia 7, o adversário será Congo. Depois, as brasileiras encaram Alemanha (08.12), Argentina (09.12) e França (11.12).
 
Confira a lista de convocadas
Goleiras: Bárbara Arenhart "Babi" (Nykobing F. Handboldklub - Dinamarca) e Mayssa Pessoa (Bucareste - Romênia)
 
Pontas: Alexandra Nascimento "Alê" (Baia Mare - Romênia), Célia Costa (Metodista/São Bernardo - SP), Fernanda França (Bucareste - Romênia) e Jéssica Quintino (MKS Selgros Lublin - Polônia)
 
Armadoras: Amanda Andrade (UnC/Concórdia - SC), Bruna de Paula (São José - SP), Deonise Fachinello (Bucareste - Romênia) e Eduarda Amorim "Duda" (Györ Audi ETO - Hungria)
 
Centrais: Ana Paula Rodrigues (Bucareste - Romênia) e Francielle Gomes da Rocha "Fran" (Vegus/Guarulhos - SP)
 
Pivôs: Daniela Piedade "Dani" (Siófok KC - Hungria), Fabiana Diniz "Dara" (BBM Bietigheim - Alemanha) e Tamires Morena (Mosonmagyaróvári - Hungria)
 
Fonte: Confederação Brasileira de Handebol
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Campeonato Brasileiro de Canoagem Slalom será neste final de semana

Foto: CBCaFoto: CBCaO Campeonato Brasileiro de Canoagem Slalom 2015, evento que reunirá os principais canoístas do país, terá início nesta sexta-feira (13.11) em Tomazina, no Paraná. A cidade paranaense receberá mais de cem atletas de diversas regiões, totalizando 224 embarcações em disputa pelo título nacional. As provas serão realizadas no rio das Cinzas em um trecho de aproximadamente 230 metros, onde foi montada uma grande estrutura para o evento.

Ana Sátila, a grande estrela da canoagem slalom do Brasil na atualidade, competirá em duas categorias: K1 e C1 feminino. A atleta sabe que seu favoritismo deve servir de exemplo para as concorrentes. “Para conseguirmos um objetivo temos que melhorar a cada dia. Temos que superar a nós mesmos”, ressaltou.

Ana Sátila é a grande estrela da canoagem slalom do Brasil na atualidade. (Foto: CBCa)Ana Sátila é a grande estrela da canoagem slalom do Brasil na atualidade. (Foto: CBCa)

No K1 masculino deve haver uma grande disputa pelo título entre Pedro “Pepe” Gonçalves, atual tetracampeão, Ricardo Taques, Fábio Rodrigues e Guilherme Mapelli. Na última disputa nacional, na Copa Brasil em Três Coroas (RS), Ricardo Taques foi o melhor e promete uma boa prova também em Tomazina. Para Pepe, a disputa acirrada é boa para o esporte. “Acredito que não existe melhor estratégia que o trabalho executado com amor e isso a gente tem de sobra”, garantiu.

Outra categoria que promete fortes emoções é a C1 masculina. Felipe Borges e Leonardo Curcel obtiveram índices semelhantes durante o ano. Borges foi o melhor na seletiva do ano passado e garantiu sua vaga para os Jogos Pan-Americanos Toronto 2015, quando trouxe ao Brasil a medalha de bronze. Curcel, por sua vez, desbancou seu conterrâneo e agora será o representante brasileiro no evento-teste para o Rio 2016, que acontece no final do mês. “Busco acertar todos os detalhes que eu pratiquei nos treinos”, relata Curcel. Enquanto Borges acredita em uma prova boa: “Quero brigar ainda mais para disputar a vaga para os Jogos Olímpicos porque essa decisão ainda está aberta”, lembrou.

A canoagem brasileira vem ganhando destaque em níveis nacional e internacional, que tem apoio significativo do Ministério do Esporte, Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro, Itaipu Binacional, Unimed e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que é o patrocinador oficial da canoagem brasileira e da GE do Brasil, mais novo patrocinador do esporte. O evento no Paraná também conta com o apoio da prefeitura, que pretende transformar a cidade em referência na prática da modalidade.

Fonte: CBCa
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Vídeo retrata evolução das obras olímpicas na Barra e em Deodoro

O Portal brasil2016.gov.br divulgou as imagens captadas pela equipe do Ministério do Esporte no fim de outubro de 2015 que retratam os avanços das obras no Parque Olímpico da Barra, na Região de Deodoro, na Vila dos Atletas e no Campo Olímpico de Golfe.

A quadra central do Centro Olímpico de Tênis e o Centro Nacional de Hóquei sobre Grama estão perto da conclusão. A Vila dos Atletas e o Campo de Golfe se encontram em fase final das obras. O Centro Internacional de Transmissão já foi entregue ao Comitê Rio 2016, assim como o circuito de canoagem slalom, a pista de mountain bike e o circuito de BMX.

Fonte: Brasil2016.gov.br

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Brasil encara Alemanha em jogos históricos de rugby no Pacaembu e em Blumenau

(Divulgação)(Divulgação)
A Seleção Brasileira de Rugby volta a campo para dois grandes desafios que prometem agitar os amantes do rugby. Após o enorme interesse despertado pelo esporte com a disputa da Copa do Mundo na Inglaterra, o Brasil recebe a Alemanha para dois jogos-testes. O primeiro será em Blumenau, em 28 de novembro. E o segundo levará o rugby brasileiro a um dos mais tradicionais palcos esportivos do país: o estádio do Pacaembu, no dia 4 de dezembro.
 
Em Blumenau, Brasil e Alemanha vão se enfrentar no campo do Sesi, na disputa da  "Taça Cremer de Rugby". Já o segundo duelo terá ainda um apelo histórico. O Pacaembu fica localizado em frente à praça Charles Miller, nome em homenagem ao inglês que não só trouxe o futebol para o Brasil, no final do século XIX, como também desembarcou com a primeira bola de rugby no país.
 
Os dois confrontos fazem parte da série de test-match, que vale pontos para o ranking mundial da World Rugby, a federação internacional do esporte.
 
(Fotojump)(Fotojump)
 
De olho nos dois jogos, os Tupis, como são conhecidos os atletas brasileiros, estão em período de treinamento intensivo. O técnico da Seleção Brasileira, Rodolfo Ambrosio, reuniu os atletas em São Paulo para atividades de aprimoramentos físico, técnico e tático, além do fortalecimento do trabalho em equipe.
 
"Depois da Copa do Mundo, que gerou muito interesse pelo esporte aqui, o torcedor pode ver de perto a modalidade que mais cresce no Brasil nesses dois grandes jogos. A vinda da seleção alemã enaltece ainda mais a modalidade. Nós também teremos a honra de fazer a partida no Pacaembu, templo do esporte brasileiro. Temos convicção que o público aproveitará dois espetáculos de alto nível", afirma Agustín Danza, CEO da Confederação Brasileira de Rugby.
 
O técnico Ambrosio já anunciou a primeira relação de atletas convocados para as duas partidas. Ao todo, são 29 jogadores. Confira abaixo a relação completa. A lista final com 23 nomes será anunciada às vésperas do confronto na cidade catarinense.
 
No próximo dia 23, os jogadores da Seleção Brasileira viajam para Blumenau. Após o primeiro duelo, retornam a São Paulo para o jogo no estádio do Pacaembu.
 
Fonte: CBRU
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Ministros do Esporte de Brasil e França discutem parceria para estabelecer ponte entre esporte educacional e de alto rendimento

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
Uma reunião na noite de terça-feira (10.11), na sede do Ministério do Esporte da França, em Paris, selou compromisso que deve render resultados importantes para as políticas públicas de esporte no Brasil. Os ministros George Hilton e Thierry Braillard decidiram estabelecer uma parceria, com base em resultados alcançados na França, para desenvolver o esporte educacional no Brasil, conectado ao alto rendimento.
 
No encontro com o colega francês, George Hilton apresentou alguns resultados do Diagnóstico Nacional do Esporte, apresentado em abril pelo Ministério do Esporte, que revelou um número preocupante de pessoas sedentárias no Brasil: 45,9% da população não pratica atividades físicas. Na França, apenas 22% dos habitantes são sedentários.
 
“O Brasil tem um território continental, muito maior do que o da França, e um grande desafio para massificar a prática desportiva. Vamos aprender muito com os franceses, que conseguiram construir um país onde a atividade física é uma realidade”, afirmou o ministro brasileiro, que foi à reunião com Braillard acompanhado do embaixador Renan Barreto, chefe da Assessoria Internacional do Ministério do Esporte.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)Braillard, que já havia estado com George Hilton na noite anterior, durante jantar na Câmara de Comércio Brasil-França, elogiou o projeto de nacionalização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016: “As Olimpíadas são uma oportunidade para disseminar a prática esportiva. Vemos que o Brasil está no caminho certo com a Rede Nacional de Treinamento. Podemos cooperar apresentando as ações que a França adotou para construir a ponte entre o esporte educacional e o de alto rendimento”, disse o ministro Braillard.
 
George Hilton reforçou a necessidade de o Brasil valorizar o ensino de educação física nas escolas, tema de painel da Conferência-Geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) do qual o ministro brasileiro participará nesta quarta-feira (11.11) em Paris. “Até os anos 1980, a prática esportiva era importante no currículo escolar brasileiro. Precisamos retomar esse conceito, colocando a escola como base do esporte. O Sistema Nacional do Esporte, que pretendo enviar ao Congresso até o fim do ano, vai enfatizar a necessidade do ensino obrigatório de educação física nas escolas.”
 
O ministro brasileiro apresentou ao colega francês ações desenvolvidas em parceria com os ministérios da Educação e da Defesa, no âmbito do Programa Segundo Tempo. “Atendemos 4 milhões de estudantes no contraturno escolar e 20 mil crianças em núcleos das Forças Armadas. Vamos ampliar esses programas”, prometeu George Hilton. Já Thierry Braillard revelou a Hilton que o governo francês detectou que 50% das crianças francesas não sabiam nadar: “A partir daí, intensificamos o ensino de natação”.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Jogos Rio 2016
George Hilton adiantou a Thierry Braillard que pretende voltar a Paris no primeiro semestre de 2016 para divulgar os preparativos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016: “Queremos reunir atletas brasileiros e franceses para um grande evento de divulgação. Aproveito para convidar o ministro francês a ir ao Brasil durante os Jogos e conferir nosso trabalho de organização. Sabemos que a França pretende sediar as Olimpíadas de 2024 e vemos com bons olhos a candidatura de Paris”, adiantou o ministro brasileiro.
 
Braillard, que esteve no Brasil no ano passado durante a Copa do Mundo – assistiu a jogos da Seleção Francesa em Brasília e no Rio de Janeiro –, agradeceu o convite e aproveitou para elogiar jogadores brasileiros que brilharam no futebol francês: “Sou da região de Lyon e vi muitos atletas de qualidade, como Sonny Anderson, Juninho Pernambucano, Cris e Emerson”.
 
Paulo Rossi, de Paris
Ascom - Ministério do Esporte
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