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Brasil classifica equipe do florete masculino pela primeira vez aos Jogos Olímpicos

 
A equipe masculina de florete do Brasil conseguiu a inédita classificação para os Jogos Olímpicos. Na última etapa da Copa do Mundo de Esgrima, realizada em Bonn, na Alemanha, os brasileiros ficaram na 13ª posição, somando 21 pontos no ranking e chegando a 169 no total. Como o Canadá ficou em 11º, somou 23 e também chegou aos 169.
 
Como os Estados Unidos alcançaram a vaga por terem terminado entre os quatro melhores do ranking, a vaga continental ficou entre entre Brasil e Canadá. O que pesou a favor dos brasileiros foi o resultado dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. O país ficou com a prata, perdendo a final para os Estados Unidos, enquanto os donos da casa não subiram ao pódio.
 
Além do Brasil, também asseguraram um lugar nos Jogos a Rússia, campeã da Copa do Mundo em Bonn e líder do ranking mundial, Itália, segunda colocada, França, terceira, e Estados Unidos, quarto lugar. A vaga continental da Ásia foi para a China, a da Europa para a Grã-Bretanha e a da África para o Egito.
 
A equipe brasileira de florete ainda não está escalada. Os países classificados têm até 6 de junho para nomear os esgrimistas que vão representa-los nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
 
Fonte: brasil2016.gov.br, com informações da FIE
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Ansioso para o Rio 2016, Anderson Varejão fala em vantagem por jogar em casa

Gaspar Nóbrega/InovafotoGaspar Nóbrega/Inovafoto
Um dos nove atletas brasileiros em atividade na NBA, a liga norte-americana de basquete, o pivô Anderson Varejão está contando os dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Para o capixaba, a oportunidade de disputar o evento em casa será inesquecível para todos os brasileiros.
 
“É sempre bom jogar em casa, porque todo o país vai estar apoiando. É uma vantagem. Mas se tivermos jogos ruins, temos que estar preparados também, pois os fãs vão querer que a gente ganhe. Estaremos prontos para todas as possibilidades, mas confio que tudo vai correr bem para a gente”, disse Varejão, em entrevista ao site da Federação Internacional de Basquete (Fiba).
 
Varejão fez parte da equipe que disputou os Jogos de Londres 2012 e o Mundial de 2014, na Espanha. Em ambos o Brasil não conseguiu chegar ao pódio, algo que ele pretende ajudar a mudar no Rio de Janeiro. “Mostramos nos últimos torneios internacionais que podemos lutar por uma medalha. É o nosso objetivo”, declarou.
 
O brasileiro, que sofreu com muitas lesões nos últimos anos, deixou claro que os problemas físicos são coisas do passado. “É parte do passado. Me sinto muito bem agora e me recuperei da minha lesão no tendão de Aquiles no ano passado. Sinto que minhas pernas estão mais fortes. Agora só tenho que pegar ritmo de jogo, que virá com um pouco mais de tempo em quadra”, afirmou o pivô do Cleveland Cavaliers.
 
Fonte: Federação Internacional de Basquete
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Estrangeiros "invadem" Centro de Saltos Ornamentais da UnB para aclimatação

*Atualizada em 11.02.2016, às 16h30

Entre 19 e 24 de fevereiro, o Parque Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, receberá a Copa do Mundo de saltos ornamentais. Além de evento-teste para os Jogos Rio 2016, a competição vale como classificatória. Serão 270 atletas, de 50 países, lutando por 92 vagas olímpicas. Diante da concorrência acirrada, delegações estrangeiras buscaram o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, na Universidade de Brasília (UnB), para aclimatação e reta final de treinos.

Exemplo disso é a seleção venezuelana, que treinou no local até quarta-feira (10.02). Composta por sete atletas (cinco homens e duas mulheres), a equipe dividiu o espaço com os brasileiros. “Brasília é um lugar próximo ao Rio de Janeiro e também com clima parecido. E o mais importante é a piscina ser aberta, como vai ser no Rio”, explica o técnico chinês Wing Yun Hu, à frente da delegação da Venezuela desde 2008, após os Jogos de Pequim. “Aqui temos todas as condições: ginásio, cama elástica, cinturão, plataformas e trampolins para todos. Isso é importante para nós”, destaca.

Atleta da Venezuela no Centro de Excelência da UnB: intercâmbio. (Foto: Roberto Castro/ME)Atleta da Venezuela no Centro de Excelência da UnB: intercâmbio. (Foto: Roberto Castro/ME)

A meta do técnico é que os venezuelanos garantam, no Pré-Olímpico, quatro ou cinco vagas para os Jogos. “Caso nos classifiquemos, quero voltar logo e concentrar os treinos em Brasília antes das Olimpíadas. Será por um ou dois meses. Nos sentimos bem com o pessoal daqui”, conta.

Entre os canadenses, quase todas as vagas no feminino estão garantidas, exceto na plataforma. “A prioridade na Copa do Mundo é qualificar vagas olímpicas. Precisamos qualificar todas no masculino. Queremos chegar ao Top 12 no masculino e tentar medalhas nos eventos femininos”, projeta o treinador-chefe da delegação, Mitch Geller.

Para os estrangeiros, os dias em Brasília têm oferecido oportunidades de treino em diferentes condições climáticas. “Às vezes com sol, às vezes chuvoso, outras nublado. Ou seja, muitas mudanças de clima e era isso o que buscávamos, porque não sabemos como vai estar o clima no Rio”, comenta o venezuelano Robert Páez, de 21 anos, que disputou as Olimpíadas de Londres, em 2012, e os Jogos Olímpicos da Juventude em Cingapura, em 2010. Na Copa do Mundo, o atleta tentará vagas na plataforma de três metros (individual e sincronizada) e na de dez metros (individual).

Antes de chegar a Brasília, a seleção da Venezuela passou por treinos na Espanha, onde disputou o Grand Prix, em 15 de janeiro. “Estava muito frio. Após o término da competição, viemos para este centro de treinamento e, agora, faz muito calor. É o que precisamos para nos adaptar ao Rio”, acredita Edickson Contreras, de 25 anos, que também disputou as Olimpíadas de Londres e agora busca vagas no trampolim de três metros (individual e sincronizado).

Saltadores venezuelanos aprovam estrutura do Centro de Excelência da UnB. (Foto: Roberto Castro/ ME)Saltadores venezuelanos aprovam estrutura do Centro de Excelência da UnB. (Foto: Roberto Castro/ ME)

Ao ar livre

Em Brasília desde sábado (06.02), o australiano Grant Nel comemorou a oportunidade de treinar em uma piscina ao ar livre. “Estou acostumado a treinar indoor e é por isso que viemos aqui originalmente, para termos mais experiência outdoor. Temos algumas piscinas assim na Austrália, mas decidimos vir para nos acostumarmos ao fuso horário, porque são exatamente 12 horas de diferença. Somos sortudos de estarmos aqui, muito obrigado por nos receberem”, disse o atleta de 27 anos, o mais velho da delegação australiana. Nel já disputou seis edições da Copa do Mundo e tentará a estreia olímpica no Rio de Janeiro.

Entre os visitantes estão também atletas mais novos, igualmente em busca de uma primeira participação nos Jogos Olímpicos. É o caso de Oscar Ariza, 16 anos, e de Elizabeth Pérez, 15, ambos da Venezuela. “Estava me dedicando à plataforma individual (dez metros) para os Jogos, agora estou mais dedicado à plataforma sincronizada com o Robert Páez. Depois teremos competições na Venezuela e no exterior, para o meu crescimento na plataforma individual para as Olimpíadas”, conta o jovem da cidade de Trujillo, que chegou a praticar ginástica antes de descobrir os saltos ornamentais.

No esporte desde os cinco anos, Elizabeth sonha com a classificação. “Minhas expectativas são chegar às Olimpíadas. Sou a mais nova do grupo, mas acredito que tenho condições suficientes. Se me classificar, vou treinar ainda mais forte para uma grande posição no Rio”, adianta a atleta.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Procura internacional

Instalação integrante da Rede Nacional de Treinamento, o centro de excelência sediou, em dezembro de 2015, a Taça Brasil Open, com a participação das equipes da Turquia, Colômbia e Hungria, que aproveitaram a oportunidade para um período de treinos na capital federal. O local também recebe nesta semana as delegações da Austrália, Polônia, Geórgia, Grécia e Canadá.

“A estrutura daqui é o que chama a atenção do pessoal de fora. A gente recebeu a visita do técnico do Canadá em maio e, quando ele viu a estrutura, falou: ‘É aqui que a gente vai fazer a aclimatação’. Eles sabem que aqui eles vão ter praticamente as mesmas condições de treinamento que têm no país deles, mas com as condições climáticas que vão enfrentar nas Olimpíadas”, diz o coordenador do centro e técnico da seleção brasileira, Ricardo Moreira.

Segundo ele, a delegação canadense foi a que planejou a vinda ao Brasil com maior antecedência. O país até custeou as despesas da participação de atletas brasileiros no Pan-Americano Júnior, em outubro do ano passado, em Cuba, em troca do período de aclimatação em Brasília para a Copa do Mundo.

“Escolhemos Brasília por vários motivos. O primeiro é porque oferece uma instalação que nos dá todos os recursos de que precisamos para nos prepararmos para as Olimpíadas”, explica Mitch Geller. “Além disso, temos confiança e fé nas pessoas daqui, de que serão capazes de nos fornecer os serviços de que precisamos. Sabíamos que podíamos confiar no Ricardo Moreira e ter certeza de que todos os equipamentos estariam no lugar, que os trampolins estariam em boa forma. Sentimos que seríamos bem cuidados”, elogia o treinador canadense.

“Para a gente, está sendo muito bom receber esses atletas e técnicos nesta reta final de preparação. Não só pensando na competição, mas no desenvolvimento dos nossos profissionais, dos nossos atletas, que estão encantados com o que estão vendo. Os técnicos estão trocando informações e os estrangeiros são bem abertos, conversam bastante”, analisa Ricardo.

Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME

Evolução dos anfitriões

Hugo Parisi, atleta olímpico que disputou as edições de Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012, destaca que a presença dos estrangeiros contribui com a evolução dos donos da casa. “O que mais ajuda mesmo é que, como são atletas de alto nível que vêm para cá, eles estão sempre fazendo saltos de excelente qualidade. Então um quer fazer melhor que o outro o tempo inteiro. É uma competição durante o treino, e isso faz com que eleve o nível de todo mundo”, comenta.

A implantação do Centro de Excelência da UnB, a compra dos equipamentos e a contratação dos 11 profissionais para a equipe multidisciplinar são resultados de um investimento de R$ 1,9 milhão do Ministério do Esporte.  O Governo Federal também destinou R$ 844 mil para a preparação dos atletas, por meio de convênio com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.

Centro de Saltos Ornamentais da UnB recebe delegações estrangeiras



Ana Cláudia Felizola e Gabriel Fialho – brasil2016.gov.br

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BMX brasileiro apresenta mudanças para a temporada 2016

Foto: Divulgação/CBCFoto: Divulgação/CBCA atual temporada promete para o BMX nacional. Após conversa com atletas e dirigentes, a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) apresentou mudanças na estrutura geral da disciplina para o ano de 2016. Entre as principais modificações estão a inclusão de novas categorias, a ampliação do calendário nacional e um novo sistema de resultados para a Copa Brasil e Ranking Nacional.
 
As mudanças nas categorias aconteceram com a oficialização da Men 40 + e também da Cruiser 15/16 (15 e 16 anos). O ranking também ganhou novas provas de Classe C1, além da ampliação na pontuação das provas de Classe C4 e alterações no credenciamento de provas C3. Para os pilotos brasileiros que pretendem participar de competições internacionais, o novo regulamento estabelece que apenas será permitido a inscrição para aqueles que pontuaram no ranking nacional referente ao ano anterior (2015). 
 
Considerada uma das provas mais importantes do calendário nacional, a Copa Brasil de BMX também sofreu alterações e será realizada em 7 etapas. A competição passará pelas cidades de Americana (SP), Manhuaçu (MG), Palmas (TO), Campo Bom (RS), Joaçaba (SC), Sorocaba (SP) e Salvador (BA). O Campeão da Copa do Brasil será definido pela somatória dos cinco melhores resultados nas etapas disputadas.
 
Para a definição dos campeões do ranking nacional será considerada a pontuação obtida nas seguintes provas: Campeonato Brasileiro de BMX Racing, Campeonato Brasileiro de Time Trial, Campeonato Estadual, e os cinco melhores resultados em provas oficiais válidas pelo ranking CBC. O calendário oficial de 2016 está disponível no site oficial da CBC.
 
“As modificações foram feitas pensando no crescimento da disciplina. Colocamos o nosso departamento de BMX para conhecer as necessidades que existiam, e após muitas conversas com atletas e dirigentes fizemos mudanças que surgem para contribuir com a evolução do BMX brasileiro. O objetivo é incentivar cada vez mais o uso da bicicleta, seja dentro ou fora das pistas de competições. A disciplina de BMX proporciona uma iniciação a partir dos 5 anos, contando também com pilotos que já passaram dos 60, então é um esporte democrático, saudável e muito divertido para toda a família”, declarou José Luiz Vasconcellos, presidente da confederação e integrante da Comissão Internacional de BMX da UCI.
 
Fonte: CBC
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Calderano é tri e mulheres dominam o pódio do Latino-Americano de tênis de mesa

ITTFITTF
O Campeonato Latino-Americano de Tênis de Mesa terminou com amplo domínio brasileiro nas chaves de simples. No masculino, Hugo Calderano conquistou o tricampeonato e Eric Jouti foi bronze, enquanto no feminino o pódio foi 100% nacional. Lin Gui foi campeã em final disputada contra Caroline Kumahara, enquanto Bruna Takahashi e Ligia Silva ficaram com o bronze.
 
No masculino, além de conquistar seu terceiro título consecutivo, Calderano terminou a campanha invicto. Cabeça de chave número um do torneio, o brasileiro venceu o porto-riquenho Richard Pietri, o peruano Bryan Blas, o chileno Felipe Olivares e o argentino Horacio Cifuentes até chegar à decisão.
 
A partida do título foi contra o equatoriano Alberto Mino, superado em quatro sets por Calderano, parciais de 14/12, 11/3, 15/13 e 11/9. Antes da decisão, Mino foi o responsável por eliminar Eric Jouti na semi por 4 x 1 (11/8, 11/9, 11/6, 9/11 e 11/8).
 
“Fiz um jogo muito bom na final. O Alberto é um jogador muito bom, é sempre difícil enfrentá-lo. Foi uma partida muito equilibrada, mas saí vencedor nos pontos mais importantes. Estava com uma concentração muito boa para levar os sets em que o Mino chegou a nove pontos”, analisou Hugo.
 
Segundo Hugo, o título do Latino-Americano foi fundamental pensando nos Jogos Rio 2016. Como foi campeão do Pan de Toronto no ano passado, o mesatenista já está classificado para o evento. “Foi uma importante etapa cumprida na preparação para os Jogos Olímpicos. Sabia que não seria fácil, o nível da América Latina está cada vez maior. Fiquei muito feliz por ter ganho esse título.
 
ITTFITTFPódio verde e amarelo
Se entre os homens Hugo Calderano reafirmou a recente hegemonia, no feminino o Brasil mostrou sua força na América Latina. As duas semifinais do torneio contaram com atletas do país dos dois lados da mesa. Lin Gui e Bruna Takahashi e Caroline Kumahara e Ligia Silva duelaram pelas vagas na decisão, com vantagem para Gui e Kumahara.
 
No fim, título para Lin Gui, que superou Caroline Kumahara por 4 x 2, de virada, com parciais de 8/11, 13/11, 9/11, 12/10, 11/7 e 11/5. “Foi muito difícil, porque nos conhecemos muito, treinamos juntas há muito tempo. Então em alguns detalhes eu consegui anular os pontos fortes dela. Isso tirou um pouco da confiança dela”, avaliou a campeã.
“Eu fechei o terceiro quando tive chance, mas depois comecei a receber muito mal. Ela, por outro lado, estava recebendo meu saque muito bem, creio que essa tenha sido a chave para a vitória”, acrescentou Kumahara, vice-campeã.
 
Nas semifinais, Lin Gui derrotou a jovem Bruna Takahashi por 4 x 2, com 11/5, 11/7, 8/11, 11/9, 8/11 e 12/10. Já Kumahara superou Ligia Silva por 4 x 0, parciais de 11/3, 11/5, 11/8 e 11/7.
 
Fonte: CBTM
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Com seis bolsistas do Ministério, Time Brasil disputa Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude

O Brasil marca presença na Vila Olímpica de Lillehammer, na Noruega, onde será disputada a segunda edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude. A delegação verde-amarela conta com 10 atletas, dos quais seis recebem o benefício financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.  
 
Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB
 
A partir da próxima sexta-feira (12), data da Cerimônia de Abertura dos Jogos, cerca de 1.100 atletas com idade entre 15 e 18 anos de mais de 70 países disputarão o evento, que une competição esportiva, cultura e congraçamento entre jovens dos cinco continentes. O Brasil disputará os Jogos em cinco modalidades: esqui cross country, esqui alpino, skeleton, monobob e curling.
 
Inaugurada em setembro do ano passado, a Vila Olímpica é a única instalação nova construída especialmente para os Jogos. Com edifícios ecológicos, a Vila será utilizada como alojamento para estudantes após os Jogos. As demais instalações dos Jogos, em sua grande maioria, foram construídas para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994, uma das mais vibrantes da história, e agora adaptadas para essa edição dos Jogos.
 
“É uma vila compacta, mas com tudo o que os jovens precisam para descansar entre treinos e competições. O refeitório, por exemplo, fica junto ao espaço para atividades culturais e educativas, o que está causando bastante interesse nos atletas. Tenho certeza que os brasileiros terão uma experiência inesquecível e muito proveitosa, de muito aprendizado”, disse Gustavo Harada, chefe da Missão Brasileira em Lillehammer.
 
O Time Brasil será representado por dez atletas: Altair Firmino, no cross country; Michel Macedo, no esqui alpino; Laura Amaro e Robert Neves, no skeleton; Jéssica Victoria e Marley Linhares, no monobob; e uma equipe mista de curling formada por Elian Rocha, Giovanna Barros, Raissa de Sousa Rodrigues e Victor Cesar da Cunha Santos.
 
“Achei o clima da vila excelente e estou me sentindo muito motivado com o pouco que vi até agora. Tudo aqui é muito bonito e organizado. Também estou adorando fazer parte de uma delegação com outras modalidades. Normalmente eu participo de campeonatos apenas de esqui alpino. Fazer parte de um time é muito legal”, disse Michel Macedo, do esqui alpino, um dos destaques da delegação brasileira.
 
Michel é irmão de Tobias Macedo, um dos dois integrantes da delegação brasileira na primeira edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude, em Innsbruck 2012. “Eu visitei meu irmão em Innsbruck. Foi muito bom conhecer a Vila, assistir às competições e ver toda a energia dos Jogos Olímpicos. Aquela experiência me influenciou bastante para que eu conseguisse me classificar para Lillehammer”, afirma Michel, de 17 anos.
 
Os Jogos da Juventude apresentam um extenso programa cultural e educativo. Através de diversas atividades práticas e teóricas, que têm o objetivo de introduzir de forma lúdica o Olimpismo e os valores olímpicos aos jovens, além de sensibilizá-los para questões importantes, tais como os benefícios de um estilo de vida saudável e a luta contra o doping.
 
Antes da cerimônia de abertura, no mesmo dia 12, o Brasil já começa a sua participação nos Jogos Lillehammer 2016, com primeira rodada da competição de equipes mistas de curling.
 
A estreia dos Jogos Olímpicos da Juventude aconteceu em 2010, com uma edição de verão em Cingapura. Dois anos depois aconteceu a primeira edição de inverno, em Innsbruck, Áustria. Em 2014 Nanquim, na China, recebeu a segunda edição de verão e agora, em 2016, Lillehammer recebe a de inverno. A cidade norueguesa já foi sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1994. Os próximos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão e de Inverno acontecerão, respectivamente, em Buenos Aires (Argentina, 2018) e Lausanne (Suíça, 2020).
 
Fonte: COB
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Após derrota no Mundial, handebol feminino faz ajustes para renovar esperança de pódio

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

Depois que o Brasil conquistou o título inédito de campeão mundial no handebol feminino, em 2013, as expectativas em torno da equipe cresceram exponencialmente. Em 2015, contando com estrelas como Alexandra Nascimento e Duda Amorim, já eleitas as melhores do mundo (em 2012 e 2014, respectivamente), o grupo ainda reafirmou o favoritismo durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, quando, mais uma vez, as brasileiras foram soberanas. No Mundial da Dinamarca, em busca do bicampeonato, contudo, a sorte não foi a mesma.

Mesmo antes de embarcar para a grande disputa do ano, em dezembro do ano passado, o técnico Morten Soubak e as jogadoras da equipe já tentavam diminuir a pressão em torno da nova conquista para o país e evitavam falar em favoritismo. Foi nas oitavas de final que as campeãs mundiais de 2013 deram adeus ao sonho do bicampeonato, em derrota diante da Romênia.

“Outras grandes equipes foram eliminadas do Mundial antes do que gostariam. Obviamente cair nas oitavas de final não era o nosso objetivo, mas temos que ter consciência de que fizemos uma boa campanha. Melhoramos em alguns aspectos, mas caímos precocemente e precisamos melhorar em alguns pontos até os Jogos Olímpicos”, avalia a pivô e capitã da seleção, Fabiana Diniz, a Dara.

“No Mundial de 2015, o nível cresceu muito, com mais equipes no feminino. Há alguns anos, você tinha um grupo de favoritos com três ou quatro países. Agora muitos países cresceram e investiram, então vamos ter as Olimpíadas com mais equipes com potencial de brigar pela medalha”, explica o técnico Morten Soubak. “Mas isso não tira o nosso sonho e foco para tentar dar mais um passo histórico e ganhar a medalha nas Olimpíadas para o handebol brasileiro”, acrescenta.

Fotos: Roberto Castro/MEFotos: Roberto Castro/ME

A derrota na Dinamarca deixou importantes lições ao grupo. “Mesmo com meninas se recuperando de lesões grandes, nós conseguimos ser o vencedor da chave no nosso terceiro mundial seguido. Infelizmente, no dia em que não encaixamos o jogo, não classificamos. Estamos cientes do que erramos”, afirma. Morten Soubak sabe também o que precisa ser ajustado até agosto. “Vamos dar atenção à parte física e a aspectos técnicos para as Olimpíadas, além de conselhos a cada uma sobre posições e situações de jogo. Estamos ansiosos e felizes por jogar em casa”, destaca.

O grupo que competirá no Rio de Janeiro ainda não está definido. “Não colocamos uma data para a convocação. Temos que avaliar bem as atletas em todas as fases que teremos”, explica o treinador. E não serão poucos os compromissos na reta final da preparação olímpica. Nos meses de março e maio, a seleção feminina fará amistosos na Europa. Em junho e julho, os treinos e torneios finais serão no Rio de Janeiro. A capitã do time não esconde a ansiedade pelos Jogos Olímpicos.

“Minha expectativa é imensa. Acho que qualquer país que joga dentro de casa não tem como não pensar no melhor resultado possível. Então minha expectativa é fazer uma grande preparação, focada 100% nesse objetivo”, adianta. “Até então sempre tínhamos outras competições na frente. Agora o foco é total no Rio. Espero que a gente chegue o melhor possível para disputar essa competição”, deseja Dara. A jogadora acredita ainda que o apoio da torcida brasileira trará uma vantagem para a equipe anfitriã.

“Favoritismo não é a palavra. Talvez tenhamos vantagens por jogarmos em casa, diante da nossa torcida. Isso com certeza será um ponto positivo muito grande”, comenta. “O nível do handebol hoje é muito alto e equilibrado. São pequenos detalhes que definem o vencedor. Acho que até mesmo a Noruega, atual campeã mundial e bicampeã olímpica, não tem grande favoritismo sobre as outras seleções”, opina. “Claro que queremos esse ouro e muita gente espera isso de nós, mas temos os pés no chão de que teremos que trabalhar muito para que esse ‘favoritismo’ entre na quadra e nos ajude a chegar a esse grande objetivo, que é o ouro nos Jogos Olímpicos”, completa. O Brasil tem vaga garantida para o handebol tanto no masculino quanto no feminino.

Masculino

Assim como o feminino, a equipe masculina do Brasil também apostará em amistosos internacionais como preparação final para os Jogos Olímpicos. Ainda em janeiro, os jogadores realizaram treinos e disputaram um torneio na Espanha, com a participação também da Suécia e da Polônia. Em março, o elenco segue para um período em Blumenau (SC), antes de competir no Catar, em abril, e no evento-teste do Rio, na Arena do Futuro, entre 29 de abril e 1º de maio.

Em junho, o desafio será o Pan-Americano da modalidade, em Buenos Aires (Argentina). No mês seguinte, mais jogos na Espanha e a disputa do torneio Quatro Nações no Brasil, antes dos Jogos Olímpicos. Toda a preparação é voltada para um crescimento contínuo da equipe. “As meninas começaram bem antes nesse processo. Elas jogavam contra equipes não muito boas e depois com outras melhores. No masculino ainda é muito recente e as coisas necessitam de tempo. Na Europa, o masculino tem mais times e um nível de competição muito alto, que é difícil de atingir”, explica o espanhol Jordi Ribera.

O técnico, que já havia comandado a seleção brasileira entre 2005 e 2007, retomou o posto em 2012, após os Jogos de Londres. “Hoje temos um grupo de jogadores muito novos, o que nos permite confiar que a seleção, em pouco tempo, terá um nível muito alto, pela experiência desses atletas que jogam no Brasil e fora”, acredita. “Temos jogadores que nos garantem um futuro na seleção masculina até 2024. É um processo que precisa seguir nessa direção que iniciamos em 2012, realizando acampamentos para descobrir novos atletas. Nos mundiais juvenil e júnior, ficamos entre os 10 primeiros desde 2013. Isso garante um futuro para a seleção”, acrescenta. Já pensando no legado e nas próximas edições dos Jogos Olímpicos para o grupo, Ribera acredita que poderão dar mais um passo no Rio de Janeiro.

“Para nós seria muito importante chegar às quartas de final. Isso nos permitiria ter um salto importante. Claro que podemos chegar mais longe, mas nesse momento esse seria um importante passo à frente”, aponta. Em 2015, a equipe foi campeã no Pan de Toronto, mas não conseguiu repetir o 13º lugar no Mundial de 2013 e ficou com a 16ª colocação no Catar. “O nível dos jogos do time no Mundial foi muito bom. Em todas as disputas com times fortes, como Espanha e Croácia, estávamos afinados e jogamos parelhos em comparação com outras competições. Isso demonstra que, pouco a pouco, o time vai ficando mais perto do nível de grandes equipes”, avalia o treinador.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

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Mayra Aguiar leva ouro no Grand Slam de Paris. Brasileiros conquistam outras quatro medalhas

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O Brasil encerrou sua participação no tradicional Grand Slam de Paris neste domingo (7.02), com cinco medalhas. A gaúcha Mayra Aguiar (78kg), campeã mundial em 2014, ficou com o ouro. Os bronzes do dia foram conquistados por Victor Penalber (81kg) e David Moura (+100kg). No sábado (6.02), Sarah Menezes (48kg) e Rafaela Silva (57kg) também já haviam levado o bronze. 
 
Em uma final contra sua maior rival, a norte-americana Kayla Harrison, Mayra Aguiar administrou bem a luta desde o início. Mesmo com um shido (punição), a brasileira surpreendeu a adversária e conseguiu o ippon para levar o ouro em sua primeira competição da temporada. Na semifinal, Mayra já havia derrotado a vice-campeã olímpica Gemma Gibbons, da Grã-Bretanha.
 
Victor Penalber foi o primeiro brasileiro a confirmar a medalha neste domingo, após derrotar o russo Alan Khubetsov por estrangulamento na disputa pelo bronze. No peso-pesado masculino, David Moura, medalhista de prata no mesmo torneio em 2014 e campeão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015 também subiu ao pódio. O brasileiro venceu o georgiano Levani Matiashvili, nono colocado no ranking mundial, que havia eliminado Rafael Silva logo na primeira rodada. O resultado em Paris aumenta a disputa interna na categoria para a classificação para os Jogos Olímpicos do Rio.
 
Maria Suelen Altheman (+78kg) também perdeu na primeira luta, por ippon, para Melissa Mojica, de Porto Rico, e Luciano Corrêa (100kg) foi eliminado na segunda rodada, por um waza-ari, pelo mongol Tuvshinbayar Naidan. Eduardo Bettoni (90kg) foi derrotado na repescagem pelo campeão mundial Dong-Kim Gwak por diferença nas punições e terminou em sétimo lugar.
 
Rochele Nunes conseguiu a classificação para a disputa do bronze, mas foi poupada pela comissão técnica após sair machucada da semifinal contra a japonesa Megumi Tachimoto. Assim, a brasileira ficou com a quinta colocação e será avaliada quando chegar ao Brasil.
 
No sábado (6), primeiro dia de disputas, o Brasil já havia conquistado duas medalhas de bronze, com Sarah Menezes e Rafaela Silva. Para subir ao pódio, Sarah, campeã olímpica de Londres-2012, derrotou a japonesa bicampeã mundial Haruna Asami na luta pela medalha. A brasileira abriu vantagem com um yuko no início do combate, conseguiu se defender de um estrangulamento e, assim, venceu a adversária pela primeira vez. Sarah não chegou às semifinais por ter perdido para Charline Van Snick, da Bélgica, por um shido de diferença.
 
Já Rafaela Silva conquistou o bronze em cima da polonesa Arleta Podolek após reverter uma desvantagem nas punições (3 a 2) com um yuko a apenas sete segundos para o fim da luta. A brasileira campeã mundial de 2013 já havia faturado o bronze no Grand Prix de Havana, há duas semanas, quando Sarah Menezes levou o ouro. 
 
Em Paris, Rafaela foi derrotada na semifinal pela líder do ranking mundial, Sumiya Drojsuren, da Mongólia. “Estou muito feliz de estar mais uma vez entre as melhores atletas. Conforme as competições vão ocorrendo, mais confiança a gente vai ganhando. O ano está só no começo e espero ainda dar muitas alegrias para o meu país em 2016”, projetou a judoca. Felipe Kitadai (60kg) e Alex Pombro (73kg), que também lutaram no sábado, foram eliminados do Grand Slam na segunda rodada.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Passagem da Tocha Olímpica será palco para a cultura nacional

A chama olímpica percorrerá todo o Brasil a partir do dia 3 de maio e, paralelamente, abrirá espaço para a exibição das mais diversas expressões culturais do País ao mundo. Para aproveitar a oportunidade, o Ministério da Cultura (MinC) está em processo de criação de convênios com governos de capitais para apoiar atividades de promoção cultural durante a passagem da tocha.
 
O projeto Celebrações nas Cidades do Revezamento da Tocha Olímpica destinará aproximadamente R$ 250 mil para todas as capitais brasileiras – exceto ao Rio de Janeiro (RJ), que já tem celebrações programadas – organizarem eventos que devem, preferencialmente, serem realizados em espaços públicos de grande circulação e divulgar cultura, arte e gastronomia locais.
 
"O período olímpico trará uma visibilidade planetária para a diversidade artística e cultural brasileira, e ele pode ser bem aproveitado, não apenas no Rio, mas em todo Brasil", afirma o coordenador do Comitê Executivo de Jogos Olímpicos e Paralimpícos do MinC, Adriano de Angelis. "Nesse sentido, apoiaremos celebrações em diversas cidades onde haverá o revezamento da tocha. Também levaremos parte dessas atrações nacionais para um palco especial da Casa Brasil durante os meses de agosto e setembro".
 
Os Jogos Olímpicos serão realizados de 5 a 21 de agosto e as Paralimpíadas, algumas semas depois, entre 7 e 18 de setembro. Além do projeto voltado para as capitais, o MinC lançará para todas as cidades por onde a tocha irá passar – serão mais de 300 – um prêmio para a criação de obras de arte e monumentos olímpicos, além de enviar uma cartilha sugerindo abordagens possíveis para a realização de atividades culturais no período.
 
As abordagens sugeridas são todas voltadas à valorização de riquezas das próprias localidades e estão dividas em sete linhas de ação: patrimônios históricos, naturais, materiais e imateriais; cultura alimentar e gastronômica; expressões artísticas; cultura popular; espetáculos contemporâneos; expressões da cultura negra e de periferia; e artistas com deficiência.
 
A chama olímpica pelo Brasil
Secretário-executivo da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom/PR) e ex-subchefe de Assuntos Federativos da Presidência, área no governo responsável pelo grupo de trabalho da Tocha Olímpica, Olavo Noleto destaca que o percurso da chama é, ao mesmo tempo, a oportunidade de levar as Olimpíadas a todo Brasil e de levar todo o Brasil ao mundo.
 
"Queremos que todos os brasileiros e brasileiras se sintam anfitriões. E queremos que o mundo olhe a diversidade de expressões, sonhos e culturas que se apresentam no Brasil. A passagem da tocha coincidirá com as festas de São João, por exemplo, muito fortes, sobretudo, no Nordeste. Essa é uma agenda que não foi criada para os Jogos. Ela faz parte da cultura do nosso povo e a tocha vai ao encontro dela", explicou Noleto.
 
O coordenador do Grupo Executivo das Olimpíadas do governo federal e secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, destaca que o Brasil trabalha para aproveitar a audiência acumulada que os jogos terão, ultrapassando a casa de 5 bilhões de pessoas, consolidando uma imagem do País que perdure por anos. "Os ganhos de imagem com mídia espontânea serão gigantescos, não comparáveis a qualquer campanha publicitária paga. O potencial de divulgação do Brasil, o incremento do turismo nos anos seguintes, o crescimento do esporte nacional e a capacitação profissional em inúmeras áreas da economia são incalculáveis".
 
O diretor-executivo de operações do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, general Marco Aurelio, reforça que o percurso da tocha irá durar 95 dias no Brasil, e envolverá uma enorme caravana, incluindo "um verdadeiro batalhão" de fotógrafos, cinegrafistas e jornalistas, que produzirão inserções diárias para jornais de todo mundo, em uma operação que deve resultar em cerca de 3 mil horas de transmissão televisiva. "Quando o Rio foi eleito sede dos Jogos, isso foi capa de 250 jornais no mundo inteiro. Nunca, nenhuma Olimpíada havia alcançado isso. Então, há um apelo muito grande", avalia.
 
De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, a tocha passará por pelo menos 330 cidades de todos os estados, pernoitando em 83 delas, totalizando 12 mil milhas áreas e 20 mil quilômetros terrestres percorridos. Cerca de 12 mil pessoas se revezarão na condução, cada uma por 200 metros, em média. O processo de seleção dessas pessoas está encerrado e os escolhidos serão anunciados neste mês de fevereiro.
 
Como manda a tradição, a tocha será acessa em Olímpia, na Grécia. Em seguida, passará pelo Museu Olímpico, em Genebra, na Suíça, onde fará parte das comemorações do 70º aniversário das Organizações das Nações Unidas (ONU), e chegará em Brasília (DF) no dia 3 de maio deste ano. No dia 5 de agosto, a chama desembarca no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para dar início aos Jogos.
 
Fonte: Ministério da Cultura
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte intensifica luta contra o mosquito Aedes Aegypti

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/MEO Brasil inteiro está no combate contra o mosquito Aedes Aegypti, aquele que transmite a Febre Chikungunya, a Dengue e o Zika Vírus. E todo mundo já sabe o que precisa ser feito para que o mosquito não se reproduza, tem que eliminar a água parada. Mas não custa nada enfatizar a importância de estar atento à prevenção contra essas doenças. Por isso, o Ministério do Esporte, engajado em uma atividade articulada pelo Governo Federal, tem alertado à população para a necessidade de enfrentamento ao Aedes Aegypti, a começar pelos funcionários da pasta.
 
 
Durante esta semana várias ações foram feitas nas sedes do Ministério do Esporte, a começar pelo novo prédio, sediado no Setor de Indústrias Gráficas. Todos os servidores puderam participar de uma palestra ministrada pelo Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, José Ivan Mayer, que tratou exatamente do combate ao mosquito. 
 
E em meio às ações já conhecidas Ivan apresentou uma nova forma de ficar longe do Aedes, com o cultivo de uma planta de nome complicado, mas de trabalho eficiente, a Crotalária. “As flores dela atraem as libélulas, que são predadoras vorazes dos mosquitos de um modo geral, em especial do Aedes Aegypti”, esclarece Ivan Mayer.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
Sementes desta planta foram entregues aos servidores, que agora além de buscarem extinguir o mosquito no ambiente de trabalho, vão passar a lutar contra ele em suas casas e alertar também os familiares e amigos. Ação que o ministro do Esporte, George Hilton, acredita ser a mais eficaz. “Agora nós vamos para a parte fora do Ministério, vamos envolver as confederações, os clubes, os clubes sociais, vamos também fazer um trabalho com as torcidas organizadas, com material farto de conscientização e orientação da população”, afirmou o ministro do Esporte, que sexta-feira esteve reunido com os secretários da pasta exatamente para tratar destas questões. 
 
Ele cobrou de todos que estejam atentos aos focos de propagação do mosquito nas dependências do Ministério. E também que os secretários desenvolvam ações que coloquem o esporte na luta contra a Febre Chikungunya, a Dengue e o Zika Vírus, como por exemplo em programas como o PELC (Programa Esporte e Lazer das Cidades), e também o programa Segundo Tempo, que lida com centenas de milhares de escolas no Brasil. “A reunião demonstrou um nível de comprometimento muito grande do Ministério do Esporte com todos os seus servidores, nessa luta que é de todos nós contra o mosquito Aedes Aegypti”, completou George Hilton.  
 
Rafael Pacheco
Ascom - Ministério do Esporte
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Mutirão do Ministério do Esporte faz ação na nova sede da entidade para o combate ao Zika Vírus

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Um mutirão composto pelos secretários do Ministério do Esporte, liderados pelo ministro George Hilton esteve presente na tarde desta sexta-feira (05.02), na nova sede do órgão, localizado no Setor de Indústrias Gráficas, com o intuito de fiscalizar e alertar a todos os servidores sobre como agir na batalha contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, que vem do grego com o nome de “odioso do Egito”. Este vem gerando uma epidemia de dengue e Zika Vírus no Brasil e em outros países.
 
O ministro visitou todas as instalações dentro da nova sede, passou por jardins. Todo servidor ou funcionário que passava em frente ao ministro ele parava para falar que "todo o cuidado é pouco na luta contra o mosquito". Ao passar por um local cheio de plantas, solicitou a presença da equipe de limpeza e alertou: "essa quantidade de água já pode ser suficiente para a proliferação do mosquito", precisamos de atenção.
 
No fim da ação, a equipe foi para um lotado auditório com servidores e funcionários do Ministério do Esporte para falar sobre o assunto. Com um tom de brincadeira, mas ressaltando a seriedade da luta, Hilton declarou: “Estamos a seis meses das Olimpíadas. Mas nossa maratona já começou. A presidenta (Dilma Rousseff) exigiu uma força-tarefa e isso cabe a todos nós. Se virem algum vizinho ou colega de trabalho fazendo alguma coisa errada, é para chamar a atenção. Temos que nos fiscalizar e fiscalizar quem convive com a gente”.
 
Após a ação, George Hilton ficou feliz com a ação e a receptividade dos servidores. “O momento é de todos participarem. Não apenas os gestores, a presidenta, os secretários, os servidores. Todos devem estar engajados nessa luta contra a proliferação do mosquito Aedes Egipt. Mas temos que fazer o dever de casa. Antes de a gente ir para a casa das pessoas, que é o que faremos no próximo dia 13, com o intuito de orientar, estamos cuidando dos nossos servidores. Queremos fazer de tudo para eliminar todos os facilitadores para a proliferação do mosquito. Vejo isso como positivo. Todos nós estamos nessa guerra. Vamos ter medalha de ouro nessa guerra”, completou.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
 
União
Chefe da equipe de limpeza do Ministério do Esporte, Zaíde da Silva, ficou surpresa com a presença e a participação do ministro George Hilton, por ter feito questão de colocar ‘as mãos na massa’. “Quanto mais alerta, melhor para a gente. Não interfere só na saúde de um. Mas, sim, na saúde de todos. Todos precisam colaborar. Não esperava a presença do ministro pegando nas plantas para mostrar que tinha água parada. Mas achei muito bom porque ele mostrou ser humilde. Está disposto a ensinar, compartilhar o conhecimento é sempre muito positivo”, descreveu Zaíde da Silva.
 
Ao saber da declaração da chefe da equipe de limpeza, o ministro George Hilton falou sobre o seu papel nessa luta. “Sou pai de família. Temos que tomar um cuidado muito grande com as mulheres. Nesse momento, não tem posição, patamar elevado. Todos nós somos soldados no combate à dengue, ao Zika Vírus. Por isso, temos que estar todos unidos”, destacou. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Poliana Okimoto abre temporada brasileira na Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas

Embalada pelo sonho Olímpico, Poliana Okimoto representará o Brasil na primeira etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas FINA, em Viedma, na Argentina. Marcada para domingo (07.02), com largada prevista para as 13h (horário de Brasília), Poliana disputará os 10 quilômetros em busca da melhor preparação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
 
O percurso, divulgado pela organização, será realizado em quatro voltas, de dois quilômetros e meio, no Rio Negro, que é uma das divisas entre as cidades de El Camen e Viedma, na região da Patagônia argentina. Estima-se que a água esteja em 22º, de temperatura.
 
Allan do Carmo e Ana Marcela, que completam o time que representará o Brasil nos Jogos Rio 2016, escolheram não nadar esta etapa e realizaram um período de treinamento em altitude, em La Loma, no México.
 
Diogo Villarinho também irá nadar a prova argentina do circuito mundial. O atleta, por ter conquistado o quarto lugar no Circuito Mundial do último ano, como integrante da seleção brasileira, é convidado da organização e custeia sua passagem.
 
A Maratona Aquática do Brasil conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros -, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Speedo e Universidade Estácio de Sá.
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Vôlei defende histórico de bons resultados e se arma para resistir à pressão

 
Wallace saca contra a Rússia na final de Londres, 2012: prata com gosto amargo. Foto: Getty ImagesWallace saca contra a Rússia na final de Londres, 2012: prata com gosto amargo. Foto: Getty Images
 
Nas últimas três edições dos Jogos Olímpicos, poucas modalidades garantiram tantas medalhas para o Brasil quanto o vôlei de quadra. De seis medalhas possíveis, as seleções brasileiras ganharam cinco, sendo três de ouro (duas no feminino em Pequim-2008 e Londres-2012 e uma no masculino em Atenas-2004) e duas de prata (ambas no masculino, em Pequim e Londres). Com as próximas Olimpíadas no Rio de Janeiro, é natural que o favoritismo do Brasil e a expectativa da torcida aumentem, mas atletas e comissões técnicas das seleções estão cientes do desafio que terão pela frente.
 
“Eu acho que esse desafio vai ser o mais difícil das nossas vidas. Porém, vejo com otimismo essa situação de jogar próximo da torcida, em um local que você já conhece. Nosso time tem condições de jogar de igual para igual com qualquer time do mundo. Eu sempre digo que a gente tem a responsabilidade de jogar bem, de se apresentar bem, de jogar bem dentro de casa, e fazer o melhor possível. Ganhar ou perder faz parte da competição”, diz José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina atual bicampeã olímpica e que também conquistou um ouro com os homens em Barcelona-1992. 
 
O otimismo do treinador é compartilhado pelo oposto Wallace Souza, prata em Londres-2012 com a seleção masculina. “Não vai ser nada fácil, mesmo jogando em casa. Sempre tem uma pressão a mais, mas é uma pressão boa. O time vai saber lidar com isso. Infelizmente na Liga Mundial que foi em casa a gente não conseguiu chegar à fase final, mas acho que tem tudo para dar certo dessa vez e vamos tentar trazer essa pressão para cima dos adversários”, afirma o jogador do Sada Cruzeiro, lembrando da edição de 2015 da Liga Mundial, quando o Brasil acabou fora do pódio.
 
 
A vontade de dar a volta por cima depois da decepção na Liga fica mais forte quando Wallace lembra da medalha de ouro que escapou há quatro anos, em Londres, quando o Brasil perdeu a final para a Rússia. “Acho que eles fizeram bem o lado deles na ultima Olimpíada, mas com certeza a gente ficou frustrado, ainda mais por estar ganhando de 2 sets a 0, ter a oportunidade de fechar e não conseguir, mas o jogo foi jogado. Fica o gosto amargo, mas a gente vai fazer de tudo para não acontecer isso de novo e trabalhar bastante para trazer esse ouro”, projeta.
 
Recuperado de cirurgia para corrigir uma hérnia de disco, Wallace não esconde a vontade de disputar uma edição dos Jogos em casa. “Eu sofri uma cirurgia, mas agora estou na melhor forma para poder ajudar tanto o clube quanto a seleção se vier a convocação. Estou trabalhando para isso. Todo ano sempre digo a mesma coisa: ninguém tem vaga cativa na seleção. Tem que fazer por onde, e eu trabalho em cima disso. Mas acho que a preparação está boa e vamos chegar bem para essas Olimpíadas”, projeta.
 
Calendário
Até o começo de abril, jogadores e jogadoras que atuam no Brasil disputam a Superliga. “As competições acabam no dia 3 abril, que é a final feminina, e no dia 10 para o masculino. A seleção feminina será convocada na semana entre 4 e 8 de abril e a masculina, na semana de 11 a 15 de abril. Uma semana depois das convocações as seleções começam a treinar em Saquarema e ficam até o final de maio”, explica o coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Renan Dal Zotto, que fez parte da “Geração de Prata” da seleção  masculina do Brasil em Los Angeles-1984.
 
Após o primeiro período de treinos, a seleção feminina vai disputar o Grand Prix, que terá três etapas: no Brasil, em Macau e na Turquia. “Voltando do Grand Prix, a seleção feminina se concentra por mais duas semanas em Saquarema e deve ir para a Vila Olímpica no dia 1º de agosto”, conta Renan. O primeiro jogo do time de Zé Roberto Guimarães está marcado para 6 de agosto. A equipe masculina segue roteiro parecido. Após a Liga Mundial, fica em Saquarema por duas semanas e vai para a Vila Olímpica. 
 
Os Jogos de 2016 terão 12 participantes em cada um dos torneios. Serão dois grupos de seis, em que todas as seleções se enfrentam. Os quatro primeiros avançam e disputam as quartas de final de acordo com as campanhas na primeira fase. Os vencedores avançam para as semifinais e, depois, para a final. Os perdedores das semifinais jogam pelo bronze. O Brasil já está classificado por ser o país-sede. As últimas vagas serão definidas em torneios qualificatórios marcados para junho. 
 
Para Renan Dal Zotto, o equilíbrio entre as seleções atualmente fará com que seis a oito equipes cheguem ao Rio com condições de brigar pelo título, tanto no masculino quanto no feminino. Por isso, o dirigente evita colocar a medalha de ouro como única meta. “A gente sabe da responsabilidade que é, principalmente por estar jogando no Rio. A expectativa é sempre de buscar medalha, o pódio, e depois ver os resultados. É uma responsabilidade grande, que gera pressão, mas as duas seleções são experimentadas, experientes, temos que contar com isso também para conseguirmos os resultados”, resume.
 
Mateus Baeta - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Luta feminina viaja para treinar e competir na Ucrânia

 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
As seis titulares das vagas olímpicas da seleção brasileira de luta olímpica viajaram nesta quinta-feira (04.02) para Kiev, Ucrânia, onde realizam uma semana de treinos e competir no Torneio Internacional de Kiev. Depois de participarem do primeiro torneio do ano, o Lady’s Open, evento-teste da luta olímpica para os Jogos Olímpicos do Rio, as atletas seguem a preparação para a primeira seletiva olímpica do ano, que acontece em Frisco, Estados Unidos.
 
“Vamos treinar em busca do nosso maior objetivo que é classificar para os Jogos Olímpicos já em março na seletiva Pan-Americano em Frisco, Estados Unidos. O intercâmbio com outros países é sempre bom e vamos adquirir ritmo de luta”, explicou a lutadora Joice Silva.
 
Além da equipe feminina, os atletas masculinos se juntam à delegação ainda esta semana. Depois de conquistarem medalhas no Internacional de Paris, os lutadores dos estilo livre masculino e greco-romano permaneceram na capital francesa para uma semana de treinamentos. O Torneio Internacional de Kiev será realizado nos dias 13 e 14 de fevereiro:
 
Confira a lista de atletas que viajaram para Europa:
 
Susana Santos até 48kg
Giullia Penalber até 53kg
Joice Silva até 58kg
Lais Nunes até 63kg
Gilda Oliveira até 69kg
Aline Silva até 75kg
 
Fonte: CBLA
Ascom - Ministério do Esporte
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Vitor Ishiy e Humberto Manhani chegam à chave principal do Latino-Americano de tênis de mesa

ITTFITTF
Depois de conquistar o título por equipes no masculino e no feminino no Campeonato Latino-Americano de Tênis de Mesa, o Brasil contará com força máxima também na disputa individual. Na quinta-feira (04.02), Vitor Ishiy e Humberto Manhani passaram pela fase de grupos do torneio e se classificaram para a fase eliminatória.
 
Agora, eles se juntam a Hugo Calderano e Eric Jouti na briga pelo título no masculino. Entre as mulheres, Ligia Silva, Caroline Kumahara, Lin Gui e Bruna Takahashi já estão classificadas. As partidas decisivas começam neste sábado (06.02), em Porto Rico.
 
Para conseguir avançar, Ishiy e Manhani precisaram vencer duas e três partidas cada, respectivamente. No Grupo 1, Vitor superou o mexicano Miguel Lara por 3 x 1 (11/3, 12/14, 11/8 e 11/3) e o panamenho Omer Avi-Tal por 3 x 0 (11/3, 11/6 e 11/4). Já Humberto jogou no Grupo 4 e bateu o dominicano Samuel Galvez por 3 x 1 (11/5, 10/12, 11/3 e 11/1), o uruguaio Gonzalo Lorenzotti por 3 x 0 (11/8, 11/8 e 11/6) e o jamaicano Kane Watson pelo mesmo placar: 3 x 0 (11/3, 11/4 e 11/5).
 
Nesta sexta-feira (05.02), os brasileiros disputam as chaves de duplas e duplas mistas.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Vídeo e fotos mostram as obras olímpicas no Rio a seis meses dos Jogos

A seis meses da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Portal brasil2016.gov.br divulga vídeo e dezenas de fotos das obras. As imagens retratam o Parque Olímpico da Barra, a região de Deodoro, a Vila dos Atletas e o Campo Olímpico de Golfe. As fotos podem ser baixadas em alta resolução.

Com 97% das obras concluídas, o Parque Olímpico da Barra está com todas as principais vias de acesso pavimentadas e com o perímetro totalmente fechado. Além disso, está em fase de finalização a montagem da estrutura de cobertura em lona no LiveSite, que também recebe o deck de madeira.

De acordo com os últimos dados divulgados pela Prefeitura do Rio, o velódromo foi a arena que mais evoluiu nas últimas semanas, saindo dos 76% e atingindo 80% de execução. A Vila Olímpica e Paralímpica está 97% concluída, assim como a Arena Carioca 2.

Já a Arena Carioca 3 está com 98% de execução, e a Arena 1 foi concluída e testada durante os eventos de basquete, halterofilismo e de luta olímpica. O local ainda recebe, neste mês, os eventos-teste de taekwondo, nos dias 20 e 21, e de rúgbi em cadeira de rodas, de 26 a 28 de fevereiro. O Centro Olímpico de Tênis está 90% executado, assim como o Hotel de Mídia. Já o Centro de Mídia está 93% pronto.

Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.brFotos: André Motta/Brasil2016.gov.br

No Complexo Esportivo de Deodoro, o último balanço da prefeitura registrou a conclusão do Centro Nacional de Hóquei sobre grama. A Arena de Deodoro (Arena da Juventude) também avançou e alcançou os 80% de conclusão. Já a piscina do pentatlo moderno recebeu o piso e o revestimento cerâmico.

Nas áreas comuns do Parque Radical, estão sendo instaladas caixas de passagem para rede de cabeamento. Também está em execução o plantio de grama e a rede de drenagem.

Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.brFotos: André Motta/Brasil2016.gov.br

Investimentos

Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.

Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas.

Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, 255 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficias de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Estreante, Rafael Andrade quer bater marca pessoal na ginástica de trampolim

A ginástica de trampolim integra o programa dos Jogos Olímpicos desde a edição de Sydney, em 2000. Contudo, será no Rio de Janeiro que o Brasil verá o seu primeiro representante em ação no evento. A missão é de Rafael Andrade, ginasta de 29 anos nascido em Goiânia (GO), que carimbou o nome após o Mundial da Dinamarca, em novembro de 2015. Em agosto deste ano, ele pretende alcançar a maior pontuação da carreira.

Para conseguir a classificação direta para as Olimpíadas deste ano, ele precisaria terminar entre os oito melhores da competição. Sua meta, menos audaciosa e diante de fortes adversários, era ficar no grupo dos 24 mais bem colocados. Assim, ele teria a chance de buscar a vaga por mérito durante o evento-teste, em abril, no Rio de Janeiro, quando será fechada a lista dos 16 que competirão nos Jogos.

Contudo, Rafael terminou em 36º lugar no Mundial, com 102,325 pontos. Sem a vaga por mérito técnico, restava a disputa interna do país, já que o Brasil, como sede dos Jogos, classificaria para as Olimpíadas o atleta com o melhor resultado na Dinamarca.

“Era uma competição difícil e a disputa pela vaga também era com o feminino, porque só tinha uma para o Brasil. O meu grupo foi o primeiro a competir e precisei esperar o dia inteiro para ver o ranqueamento. Eu sabia que tinha feito uma boa competição, mas que precisava de um pouco mais para entrar no grupo do evento-teste”, lembra.

Na disputa interna, o ginasta goiano precisava terminar na frente dos compatriotas Luiz Arruda Júnior (72º lugar), Carlos Ramirez Pala (107º), Camilla Gomes (43º), Ingrid Maior (48º) e Daienne Lima (76º). “Eram menos atletas no feminino. Estava mais fácil para elas e o que contava era o ranqueamento. Comecei a olhar o resultado depois que elas competiram e eu estava bem próximo da Camilla. A cada grupo, ela foi caindo e eu, me mantendo. Nos últimos grupos, vi que tinha chance, mas esperei ouvir da equipe, oficialmente, que a vaga era minha”, conta Rafael, que já tinha feito história em 2011, quando ficou com a prata em Guadalajara, sendo o primeiro brasileiro a subir ao pódio em Jogos Pan-Americanos.

“Foi a realização de um grande sonho. Eu decidi nos dois últimos anos me dedicar só ao trampolim, treinar no exterior e concorrer à vaga. Fiz o melhor que podia em termos de treinamento e preparação, morando na Alemanha e principalmente na Inglaterra”, explica o ginasta, que está na modalidade desde os dez anos e integra a seleção brasileira desde 2005. “O Mundial foi o resultado de todo esforço que eu fiz e o melhor que poderia ter acontecido para mim”, comemora.

Contemplado com a Bolsa Atleta internacional do Ministério do Esporte, Rafael continuará morando e treinando na Europa até os Jogos Olímpicos, onde aproveita o contato com técnicos e atletas de diversos países. O objetivo, agora, é ultrapassar a pontuação alcançada na Dinamarca e conseguir, no Rio de Janeiro, uma superação pessoal.

“Quero fazer meu recorde de pontuação nas Olimpíadas e, para isso, aumentar de pouquinho em pouquinho nas competições até lá. Meu recorde hoje é o do Mundial, mas ainda não foi exatamente como eu esperava. Vou treinar bastante para conseguir cerca de 105 pontos nas Olimpíadas. Seria a competição perfeita para mim”, estima.

Antes dos Jogos, o ginasta competirá em etapas da Copa do Mundo em Baku, Suíça e Itália, além do evento-teste, no dia 20 de abril, na Arena Olímpica do Rio. “Quero sentir como vai ser essa atmosfera no Brasil e ter uma primeira impressão para me preparar psicologicamente”, planeja. “Estou tentando me controlar e não deixar a ansiedade tomar conta, como aconteceu no Pan do Rio, em 2007”, compara. Na ocasião, Rafael terminou com o oitavo e último lugar.

Projeção

“Na nossa meta, será um excelente resultado se o Rafael ficar no Top 12 das Olimpíadas”, calcula a técnica e coordenadora da seleção brasileira, Tatiana Figueiredo. Além da posição do brasileiro na lista final, contudo, a participação inédita nos Jogos terá um significado ainda mais importante: “Espero que a modalidade cresça, se torne conhecida, com mais crianças, clubes e estados praticando o trampolim. Espero que a visibilidade dê esse impulso”, deseja.

Nos Jogos Olímpicos, a ginástica de trampolim é disputada apenas em provas individuais, no masculino e no feminino, sendo que os atletas precisam apresentar duas séries (obrigatória e livre). A soma das notas define a classificação para a final, com oito ginastas. Em outras competições, há também diferentes provas, como a sincronizada.

Além da prata de Rafael Andrade em Guadalajara, o Brasil ainda foi bronze no Pan de 2007, no Rio, com Giovanna Matheus, que também já foi medalhista na etapa do Japão da Copa do Mundo, em 2011. “A modalidade está crescendo, mas ainda precisa evoluir mais para ficarmos entre os melhores do mundo, e ter mais atletas praticando”, avalia Tatiana.

A ginástica de trampolim foi uma das modalidades beneficiadas com a compra de mais de mil equipamentos a partir do convênio, celebrado em 2010, entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,2 milhões. Com os recursos, foram equipados 16 centros de treinamento, em 13 cidades, que integram a Rede Nacional de Treinamento. Além disso, em 2014, outro convênio (R$ 676,9 mil) foi destinado à participação das seleções (artística, rítmica e de trampolim) em aclimatações e mundiais, como preparação para os Jogos Olímpicos.

» CT em Goiânia foi equipado com recursos do Ministério do Esporte, confira no vídeo abaixo:


Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

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Nota à imprensa

O Governo brasileiro lamenta a publicação de matérias e opiniões na imprensa que cogitam a possibilidade de cancelamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 por causa da epidemia do vírus Zika. Essa possibilidade não está em discussão. O Governo brasileiro está integralmente empenhado em garantir que os Jogos Rio 2016 transcorram com segurança e tranquilidade.

O vírus Zika é um problema mundial. O Brasil está fazendo a sua parte e tem mobilizado intenso esforço internacional na luta contra a doença. As ações coordenadas dos Governos federal, estadual e municipal de combate ao vírus Zika e as medidas tomadas pelo Comitê Rio 2016, combinadas à mobilização nacional contra o mosquito, assegurarão o eficaz combate aos criadouros do Aedes aegypti, transmissor do vírus.

Além disso, o período de realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, durante o inverno brasileiro, é, historicamente, de baixa incidência de chuvas e de mosquitos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que é a autoridade internacional competente para pronunciar-se sobre qualquer questão relacionada à saúde, não fez, em nenhum momento, qualquer recomendação para que se evitem viagens por causa do Zika. Pelo contrário, a OMS tem sido explícita em afirmar que não deve haver nenhuma medida restritiva de viagens ou de comércio por conta do vírus Zika.

Da mesma maneira, a Organização Mundial de Turismo (OMT) também afirmou, no dia 1º de fevereiro, que, em consonância com a determinação da OMS, não deve haver qualquer restrição de viagens para as áreas afetadas pelo vírus.

Os Jogos Rio 2016 se realizarão com total atenção à saúde de todos os participantes da maior festa do esporte mundial.

George Hilton

Ministro do Esporte

 

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Pesistas brasileiros entram na reta final da preparação para as Olimpíadas

Divulgação/CBLPDivulgação/CBLP
A Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) já iniciou a fase decisiva de preparação dos atletas que poderão integrar a seleção nacional nos Jogos Rio 2016. A programação  de treinamento inclui três camping, sendo o primeiro até  4 de abril, no Centro de Treinamento Unimed, em Guaratiba, na capital fluminense; o segundo, de 1º a 30 de maio, no Equador; e o terceiro (pré-games), de 1º de julho a 3 de agosto.  Também serão disputadas duas competições: o Campeonato Sul-americano, que será o evento-teste da modalidade, de 7 a 10 de abril, no Rio; e o Campeonato Pan-americano (pré-olímpico das Américas), no período de 2 a 10 de junho, na Colômbia.  
 
Até julho, a CBLP definirá, com base em critérios técnicos, incluindo resultados em eventos nacionais e internacionais, os atletas que integrarão a seleção brasileira olímpica. O Brasil tem cinco vagas garantidas na modalidade, por ser a sede das Olimpíadas. 
A comissão técnica da seleção é formada pelos técnicos Dragos Stanica e Luis Lopez e pelo chefe de equipe Edmilson Dantas. 
 
Inicialmente, 11 atletas  estão participando do treinamento em Guaratiba. São eles: 
 
Masculino
Fernando Reis – categoria acima 105 kg
Mateus  Gregório Machado - categoria até 105 kg
Matheus Delan - categoria 69 kg
Romário Martins - categoria 94 kg
Welisson Rosa - categoria 85 kg
 
Feminino
Bruna Piloto - categoria  63 kg
Jaqueline Ferreira - categoria 75 kg
Letícia Laurindo - categoria 53 kg
Liliane Menezes – categoria 69 kg 
Monique Araújo - categoria 75 kg
Rosane Santos - categoria 58 kg
 
Fonte: CBLP
Ascom - Ministério do Esporte
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De olho nos Jogos do Rio, Adilson da Silva sobe no ranking mundial e olímpico

CBGCBGO golfista gaúcho Adilson da Silva ganhou seis posições no ranking mundial de golfe. Ele subiu da 342ª para a 336ª colocação. Parece pouco, mas foi o suficiente para o brasileiro melhorar sua posição no ranking olímpico da Federação Internacional de Golfe que será divulgado até o final da semana.
 
Silva subiu nos rankings mundial e olímpico depois de ter terminado em 28º lugar no Singapore Open, evento dos circuitos asiático e japonês que aconteceu semana passada em Cingapura. Ele participou do torneio com apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com fundos da Solidariedade Olímpica Internacional.
 
O brasileiro era o 60º colocado no ranking olímpico, que definirá os 60 competidores no retorno do golfe às Olimpíadas nos Jogos Olímpicos Rio 2016, após 112 anos de ausência da modalidade no evento. Os pontos que ganhou fizeram Silva ultrapassar o chileno Felipe Aguillar e chegar à 59ª colocação,  melhorando sua posição na zona de classificação para os Jogos do Rio. A lista definitiva dos participantes só será definida em julho.
 
O paulista Lucas Lee é o segundo melhor brasileiro no ranking mundial, em 389º lugar, mas não aparece no ranking olímpico. Na semana passada, ele também teve o apoio da CBG e do COB para competir. Ele disputou o Farmers Insurance Open, etapa do PGA Tour ocorrida na Califórnia, mas não passou o corte e não pontuou.
 
O também paulista Alexandre Rocha jogou o Panama Championship, etapa do Web.com Tour, circuito de acesso ao PGA Tour. Iniciou o torneio na última colocação, mas reagiu e passou o corte. Nas finais, chegou a estar empatado na sétima colocação, mas terminou a competição empatado em 41º, sem pontuar. Atualmente ele é o terceiro melhor brasileiro no ranking mundial e ocupa a 605ª colocação.
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Rosangela Santos ratifica índice para o Mundial Indoor dos Estados Unidos

Rosangela Santos ratificou o índice para o Campeonato Mundial Indoor de Atletismo, que será disputado de 17 a 20 de março, na cidade de Portland, nos Estados Unidos. Ela estreou na temporada europeia em pista coberta de 2016 nesta quarta-feira (03), em Dusseldorf, na Alemanha, terminando em quinto lugar na prova dos 60 m, com 7.27 (o índice é de 7.32), mesma marca da sul-africana Carina Horn, quarta colocada. A atleta faz parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. O pódio foi composto pela polonesa Ewa Swoboda (7.16), pela britânica Desireee Henry (7.21) e pela holandesa Jamile Samuel (7.25).
 
Augusto Dutra também participou do Meeting Internacional de Dusseldorf. Qualificado para o Mundial de Portland, ele ficou em quarto lugar no salto com vara, com 5.50 m. Os três primeiros colocados na prova conseguiram a mesma marca: 5,60 m. O ouro ficou com o grego Konstantinos Filippidis e o chinês Bokai Huang e o canadense Shawn Barber, que já ultrapassou os 6,00 m este ano, ficaram com a prata.
 
Nesta sexta-feira (5) é a vez de Fabiana Murer estrear na temporada indoor da Europa. Ela participa da prova do salto com vara do Meeting Internacional Stabhochsprung, em Potsdam, também na Alemanha.
 
Os atletas competem na Europa com recursos do Plano Brasil Medalha do Governo Federal, repassados pela Caixa Econômica Federal - CAIXA -, patrocinadora máster da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
 
Fonte: CBAt
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Ana Sátila inicia a temporada olímpica da canoagem slalom na Austrália

Christian Petersen/Getty ImagesChristian Petersen/Getty Images
Jovem promessa da canoagem slalom do Brasil e esperança de medalha nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Ana Sátila começa o ano mais importante de sua história participando, neste fim de semana, do Australian Open de Canoagem Slalom, em Penrith, na Austrália.
 
“Estamos com os treinamentos a todo o vapor buscando iniciar bem a temporada”, diz Ana, que já tem sua vaga garantida nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
A competição australiana contará com os principais nomes da canoagem slalom mundial como, por exemplo, o tcheco Jiri Prskavec, campeão mundial em 2015 no K1 Masculino. Além dele, participam os alemães campeões mundiais no C2 Masculino, Franz Anton e Jan Benzien; a tcheca Katerina Kudejova, atual melhor do K1 Feminino; entre outros expoentes.
 
Para os anfitriões, o evento terá um gostinho especial, pois será a seletiva australiana que classificará os melhores canoístas para os Jogos no Rio de janeiro. A australiana Jessica Fox, concorrente de Sátila pelo K1 Feminino e fenômeno mundial da modalidade, conquistou uma prata em Londres 2012 e busca melhorar ainda mais seu resultado no Rio 2016.
 
Segundo Ettore Ivaldi, treinador da equipe brasileira, o ano começa com muito trabalho. “Ana está fazendo treinamentos de uma hora por dia e realizando em média onze descidas. Ela está muito dedicada e vamos buscar bons resultados aqui. Também será importante para avaliar as suas concorrentes neste ano”, ressalta.
 
Sátila é a única representante brasileira na Oceania, pois já tem sua vaga garantida para Jogos Olímpicos Rio 2016. “Não haverá seletivas no K1 Feminino em decorrência dos inúmeros resultados expressivos de Sátila nestes últimos anos. Assim, ela já tem garantida sua vaga nesta categoria para o Rio 2016”, explica Argos Rodrigues, supervisor do Comitê de Canoagem Slalom da Confederação Brasileira de Canoagem (CBC).
 
Os outros integrantes da Equipe Permanente das categorias K1, C1 e C2 Masculino estão realizando treinos no Canal Itaipu, em Foz do Iguaçu, no Paraná, todos focados na preparação para a Seletiva Nacional que acontecerá em março e definirá os atletas que representarão o Brasil na temporada 2016 em competições internacionais.
 
Brasileiros no Rio 2016
A Confederação Brasileira de Canoagem definiu através de uma circular (003/2016) como será a convocação para as competições internacionais de 2016. Os competidores que representarão o Brasil nestes eventos serão definidos nas seletivas nacionais agendadas para o Canal Rio, no Rio de Janeiro, nos dias 23, 24 e 25 de março. Estão aptos a participar do evento 40 embarcações ou 46 atletas de acordo com o Ranking 2015.
 
Os atletas das categorias K1, C1 e C2 Masculino nos Jogos Olímpicos serão definidos após disputarem as três etapas da Copa do Mundo, sendo a última realizada em Pau, na França, nos dias 18 e 19 de junho. Apenas os melhores atletas da Seletiva Nacional estarão brigando pela vaga olímpica. Por ser país-sede o Brasil tem uma vaga garantida em cada categoria oficial para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Tocha Olímpica passará por Rondônia no dia 22 de junho

O próximo 22 de junho ficará marcado na história de Porto Velho, em Rondônia, como o dia em que a cidade recebeu a Tocha dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Durante a data, a chama percorrerá a capital e trará a atenção do mundo para o estado. Para ajustar detalhes da organização desse revezamento, representantes dos governos federal, estadual e municipal e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 encontraram-se na tarde desta quarta-feira (3.2) na sede do governo para alinhar questões referentes ao planejamento, segurança e divulgação do evento.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Logo após à cerimônia de abertura, o ministro do Esporte, George Hilton, destacou a importância da união de esforços. “Essa reunião é importantíssima, pois define os últimos detalhes em termos de segurança e organização. Mas já se vê claramente o entusiasmo das pessoas envolvidas para que tudo seja uma festa memorável”, disse Hilton, em entrevista à imprensa local. “Porto Velho vai emprestar ao mundo a simpatia de um povo especial e vai viver uma emoção única por fazer parte do maior evento esportivo do mundo. Temos que capitalizar isso também para o povo de Rondônia”, acrescentou o ministro.
 
O governador de Rondônia, Confúcio Moura, reiterou as palavras de George Hilton. “É um evento nacional e muito importante para promover todo o Brasil. Trata-se de um momento único para oferecer ao mundo uma imagem bacana do povo do estado e do Brasil”, afirmou Moura.
 
Série de reuniões
Pela manhã, o encontro preparatório foi na cidade de Rio Branco (Acre). Boa Vista (Roraima) e Manaus (Amazonas) tiveram suas reuniões na terça-feira (2.2).
 
O modelo de reuniões operacionais foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.
 
A chama olímpica será acesa em 21 de abril de 2016, em Olímpia, na Grécia. Em 3 de maio, tem início o tour nacional, que começará por Brasília e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Durante a rota pelo Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores e o comboio de veículos envolvidos no trajeto da chama olímpica deverá passar por cerca de 500 localidades.
 
Abelardo Mendes Jr, de Porto Velho – brasil2016.gov.br
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Representantes dos três níveis de governo e do Rio 2016 discutem tour da tocha em Rio Branco

O ministro do Esporte, George Hilton, durante a reunião sobre a Tocha Olímpica em Rio Branco. (Foto: Francisco Medeiros/ME)O ministro do Esporte, George Hilton, durante a reunião sobre a Tocha Olímpica em Rio Branco. (Foto: Francisco Medeiros/ME)

A cidade de Rio Branco sediou, na manhã desta quarta-feira (03.02), a 19ª reunião preparatória para o Revezamento da Tocha dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Representantes dos governos federal, estadual e municipal se reuniram no auditório da Associação de Municípios do Acre para alinhar questões referentes ao planejamento, segurança e divulgação da passagem da chama pela cidade, marcada para o dia 21 de junho de 2016.

“Como podemos notar em conversas por aqui, a cidade de Rio Branco já mostra organização e planejamento adiantado. Sempre vejo aqui no Acre o entusiasmo das pessoas em praticar esporte. Os atletas do estado precisam ser multiplicadores desse sentimento para as crianças e a passagem da Tocha é essencial para promover o engajamento nacional para os Jogos Olímpicos”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, na sessão solene que precedeu a reunião técnica dos gestores locais com os representantes dos ministérios do Esporte, Turismo, Cultura, Defesa, Justiça e Secretaria de Governo da Presidência da República, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.

O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, já indicou o trajeto que a chama percorrerá na cidade e destacou a importância do evento. “A Olimpíada não é só do Rio. Compartilhar o clima em todo o país é importante para todos. Em 2015, vivemos momentos de dificuldade com a maior enchente da história. Um ano depois, receberemos a tocha e ela ajudará a trazer de volta o sorriso no rosto do povo da capital do Acre”, ressaltou Marcus Alexandre.

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Abelardo Mendes Jr, de Rio Branco – brasil2016.gov.br

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Brasil aposta em delegação recorde na esgrima em cadeira de rodas

Ouro em Londres, Jovane Guissone treina para repetir a dose no Rio. (Foto: Márcio Rodrigues/ CPB)Ouro em Londres, Jovane Guissone treina para repetir a dose no Rio. (Foto: Márcio Rodrigues/ CPB)

Nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, o Brasil participou da esgrima em cadeira de rodas com um atleta. Jovane Guissone não só representou o país sozinho como conquistou a inédita medalha de ouro na espada B. Quatro anos depois, no Rio 2016, Guissone será novamente a grande esperança de pódio, mas a expectativa agora é de que ele tenha companhia.

A modalidade terá um total de 88 atletas no Rio 2016, sendo 52 homens e 36 mulheres. Cada país pode classificar no máximo 20 (12 no masculino e oito no feminino). O plano do Brasil para os Jogos em casa é aumentar consideravelmente o número de classificados. “A expectativa é entrar na competição com no mínimo seis atletas”, diz Valber Nazareth, coordenador da esgrima em cadeira de rodas no Comitê Paralímpico Brasileiro.

O principal caminho para alcançar a meta é o Regional das Américas, torneio que assegura uma vaga para os campeões de cada arma e categoria. A competição deve ser realizada no fim de maio, em São Paulo. “Desde 2011, quando houve o Regional em Campinas, tivemos vários segundos lugares, por inexperiência e por que fazia parte do nosso desenvolvimento. Hoje, já dominamos as Américas”, afirma Cesar Leiria, técnico da seleção brasileira de esgrima em cadeira de rodas.

Além da esperança de classificar os atletas pelo Regional, a expectativa é de que Jovane Guissone, atual campeão paralímpico na espada B, se classifique pelo ranking. Os quatro melhores de cada arma e categoria asseguram um lugar nos Jogos Paralímpicos quando a lista for fechada, no fim de maio de 2016.

Com a vaga bem próxima, Jovane já fala da expectativa de disputar os Jogos em casa e da vontade de repetir a medalha de ouro conquistada em Londres 2012. “Venho treinando forte, me dedicando e aprendendo. Meu objetivo é chegar 100% preparado para ganhar. Quero muito levantar nossa bandeira mais uma vez”, antecipa o esgrimista.

Embora tenha um atual campeão paralímpico na delegação, o Brasil não trabalha com metas de pódios. “Diria que temos 70% chance de conquistar uma medalha”, estima Leiria. “O nível é forte. Efetivamente, o único atleta que tem chance é o Jovane. Os demais vão num sentido de participação, mas a longo prazo temos grandes esperanças”, acrescenta Nazareth.

Ouro em Londres, Jovane Guissone treina para repetir a dose no Rio. (Foto: Márcio Rodrigues/ CPB)Ouro em Londres, Jovane Guissone treina para repetir a dose no Rio. (Foto: Márcio Rodrigues/ CPB)

Seleção e Centro Paralímpico Brasileiro

Para preparar os atletas para os Jogos Paralímpicos, a seleção brasileira se reúne cinco vezes por ano para períodos de treinamento. Desde 2012, a casa da equipe tem sido a Escola de Aviação, em Pirassununga, São Paulo. “É uma sala de esgrima onde temos todos os utensílios. Mas não é nosso e sempre existe o fato da perda de tempo no deslocamento”, cita Cesar Leiria, técnico da seleção.

A realidade da equipe, no entanto, deve mudar em 2016 com a inauguração do Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. O local contará com estrutura específica para a esgrima em cadeira de rodas, além de suporte em outras áreas, como preparação física e medicina do esporte. “Não tem coisa melhor do que ter um centro de treinamento. Vamos poder nos reunir cada vez mais, o que faz com que os atletas se aproximem e possam se ajudar”, avalia Jovane Guissone.

“Quando estivermos no centro, tudo estará ali. O rendimento é maior e poderemos convidar atletas paralímpicos e até da esgrima convencional para nos ajudar. Vai ter restaurante, hotel, tudo vai ficar mais fácil. Uma modalidade só cresce quando tem um ponto de partida, um CT equipado e forte. É para isso que estamos nos direcionando”, opina Cesar Leiria.

Para Valber Nazareth, a chegada do Centro Paralímpico Brasileiro também ajudará a desenvolver outras áreas da modalidade. “Vamos poder oferecer cursos para capacitar treinadores, árbitros e classificadores para o desenvolvimento no Brasil. Hoje, somos um polo na América. Muitos países nos têm como referência para começar a modalidade”, explica o coordenador da esgrima em cadeira de rodas.

O CAMINHO DA ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS

Equipe para 2016

Cada país pode levar, no máximo, 20 atletas para os Jogos Rio 2016: 12 homens e oito mulheres

Vagas garantidas

O Brasil tem uma vaga no masculino e uma no feminino como país-sede. No entanto, a meta do país é classificar pelo menos seis atletas de forma direta

Torneios classificatórios

A principal competição para os brasileiros será o Regional das Américas, previsto para o fim de maio. O torneio vai classificar os campeões de cada arma e categoria para os Jogos Rio 2016. Além disso, os quatro melhores do ranking mundial asseguram vaga, o que deve ser o caso de Jovane Guissone, campeão paralímpico da espada B em Londres 2012

Estrutura da seleção brasileira

Desde 2012, os atletas da seleção têm treinado na Escola de Aviação, em Pirassununga. Com a inauguração do Centro Paralímpico Brasileiro, prevista para este semestre, a equipe passará a concentrar as fases de treinamento na nova estrutura

Resultados nos Jogos de Londres 2012

Na última edição dos Jogos, o Brasil conquistou uma inédita medalha de ouro, com Jovane Guissone, na espada B

Metas para os Jogos Rio 2016

Embora não tenha estipulado meta de medalhas, a esgrima em cadeira de rodas do Brasil acredita que Jovane Guissone tenha condições de repetir o feito de Londres 2012. Os outros atletas que venham a se classificar devem participar dos Jogos como experiência para edições futuras

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

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No golfe, Brasil não cria expectativas de resultados e foca em legado pós-2016

Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca. (Foto: Renato Sette Camara/Prefeitura do Rio de Janeiro)Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca. (Foto: Renato Sette Camara/Prefeitura do Rio de Janeiro)

Depois de mais de 100 anos longe dos Jogos Olímpicos, o golfe voltará ao evento no Rio 2016. As únicas edições em que a modalidade participou foram em Paris 1900 e Saint Louis 1904. O palco que receberá as primeiras tacadas olímpicas do esporte é o Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca, onde os 60 homens e 60 mulheres classificados vão em busca das seis medalhas disponíveis.

Para o Brasil, o sonho de uma medalha é distante. Na parte esportiva, o país não trabalha com meta de resultados expressivos. O grande objetivo é aproveitar a maior exposição e principalmente o legado que ficará com o Campo Olímpico de Golfe.

Para presidente da CBG maior legado para a modalidade é o campo de golfe no Rio (Foto: Danilo Borges/ME)Para presidente da CBG maior legado para a modalidade é o campo de golfe no Rio (Foto: Danilo Borges/ME)“Fica difícil dizer que vamos sair com uma medalha. Se você pega os dez primeiros do ranking e pega o número 250, tem uma diferença técnica que não podemos ficar alheios. Mas vai depender muito do dia. Vai ser uma competição bonita e esperamos ficar bem classificados”, afirma o presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Paulo Pacheco.

“Para nós, será um divisor de águas. O Brasil nunca teve um campo público em nível de competições internacionais. É nossa grande vitória para a construção de um legado. Servirá para alojar todos os nossos projetos de desenvolvimento, academia, inclusão social e dar um feedback a outros estados sobre a viabilidade de ter um campo público”, projeta o dirigente.

Dentro de campo, o Brasil ainda aguarda a definição dos classificados. Como país-sede, dois golfistas brasileiros têm vaga assegurada. Os melhores colocados no ranking mundial em 11 de julho se classificam para representar o país no Rio 2016.

Na última atualização, em 28 de janeiro, Adilson da Silva, no masculino, e Victoria Lovelady, no feminino, eram os mais bem posicionados. Adilson ocupava a posição número 342, enquanto Lucas Lee era o 380º e Alexandre Rocha, o 597º. Entre as mulheres, Victoria aparecia em 503ª, com Miriam Nagl em 603ª.

O limite de atletas por país no golfe é de quatro. Caso algum país conte com quatro atletas entre os 15 melhores do ranking em 11 de julho, todos terão vagas. Depois do top 15, um país poderá classificar no máximo dois golfistas, desde que não tenha dois ou mais já com vaga assegurada entre os 15 primeiros.

Ao contrário de outras modalidades em que o fator casa pode desempenhar papel importante no desempenho, o golfe conta com um planejamento próprio para uso do campo. Faltando três meses para os Jogos Olímpicos, nenhum jogador poderá praticar no local. A oportunidade para os brasileiros treinarem será no evento-teste, ainda sem data definida, mas programado para o período entre o fim de março e o começo de abril.

“Neste evento traremos os nossos jogadores que têm mais chances de classificação, mas os atletas não param a vida deles para ficar um mês jogando em um campo só”, explica Paulo Pacheco, lembrando que, durante os Jogos Olímpicos, os atletas classificados terão um ou dois dias de treino para se familiarizar com as dificuldades e características do campo.

Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br

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Ministério do Esporte prorroga prazo para receber propostas de programas sociais

 
A Secretaria Nacional de Educação Esporte Lazer e Inclusão Social (Snelis) informa que o prazo para inclusão de propostas de implantação e desenvolvimento dos programas sociais Luta pela Cidadania e Segundo Tempo (Padrão Universitário, Paradesporto) foi prorrogado. A data para envio da documentação, antes prevista para 10 de fevereiro, foi  prorrogada para 11 de março de 2016.  
 
Se você já enviou sua proposta, ainda é tempo de aperfeiçoar o Projeto Técnico Pedagógico. O Ministério do Esporte informa ainda que de acordo com o item 5.5.1 do edital de chamamento público nº 2/2015, havendo a apresentação de mais de uma proposta para o mesmo programa, e mesma entidade, será analisada a última proposta cadastrada e enviada para análise, sendo as demais eliminadas.
 
Confira o material do edital: 
 
 
 
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte apresenta investimentos nos Jogos Rio 2016 durante reunião da CPLP

A cidade da Ilha do Sal, em Cabo Verde, recebeu nesta segunda e terça-feira (1º e 2.02) a reunião da Comissão de Desporto da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Durante o encontro, os representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe conheceram os detalhes dos investimentos do governo brasileiro na preparação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, o apoio aos atletas nacionais e o legado do evento.
 
O Ministério do Esporte foi representado pelo coordenador da Coordenação-Geral de Apoio, Capacitação e Eventos Esportivos, Vitor Almada. A delegação brasileira também contou com o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar, Antônio Hora.
 
“A agenda de trabalho foi bem conduzida pela Comissão. Os representantes dos demais países ficaram impressionados com a preparação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e dos investimentos do Ministério no apoio as seleções nacionais. Eles destacaram que o Brasil é o primeiro país da CPLP que receberá as Olimpíadas e desejaram sucesso na organização”, disse Almada. 
 
A reunião na Ilha do Sal serviu para finalizar os preparativos para a Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, que será promovida simultaneamente aos Jogos da CPLP, no próximo mês de julho. Na oportunidade, os dirigentes debateram as ações futuras da Comissão de Desporto, além de realizar visita às instalações que serão utilizadas durante os Jogos da CPLP 2016.
 
Além da edição de 2016 dos Jogos da CPLP, a reunião debateu também os Jogos de 2018, que serão realizados em São Tomé e Príncipe. O evento esportivo é um instrumento de cooperação entre os países, que utilizam como principal ferramenta os valores transmitidos pelo esporte. Além de proporcionar o convívio esportivo, a competição serve como oportunidade de realizar intercâmbio cultural, de valores e de histórias. A participação dos países cria condições para firmar parcerias por meio de programas bilaterais e multilaterais.
 
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Tiro com arco quer medalha inédita nos Jogos Rio 2016

André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.brAndré Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.br
 
Desde 2014, o tiro com arco passou a frequentar o noticiário esportivo brasileiro. O principal motivo atende pelo nome de Marcus Vinicius D´Almeida, jovem de 18 anos responsável por resultados de destaque nas últimas duas temporadas, como a prata nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014, na China, e o vice-campeonato na etapa final da Copa do Mundo do mesmo ano, na Suíça. Isso além do ouro no Mundial de cadetes de 2015, nos Estados Unidos. Também no ano passado, ele integrou a equipe brasileira que conquistou o bronze no Pan de Toronto, no Canadá, e ficou em nono no Mundial da Dinamarca. Marcus é a cara de uma modalidade que recebe investimentos e que sonha com uma medalha inédita nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
“A meta é uma medalha, e as chances estão aumentando. Conseguimos uma no Pan depois de 32 anos. Saímos de um posicionamento no ranking muito ruim e hoje temos a equipe masculina entre as nove no mundo, algo inédito. Isso nos dá asas e condições de planos mais ousados”, disse Joice Simões, chefe da equipe brasileira.
 
Marcus Vinicius quer chegar aos Jogos no auge. “Minha meta é ter meu melhor desempenho, bater o meu próprio recorde nas Olimpíadas em questão de ranqueamento, e o combate é consequência”, disse.
 
André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.brAndré Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.brO fator essencial que permite Marcus e a modalidade como um todo sonharem mais alto é o investimento. Uma série de convênios firmados entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco) desde 2011, num valor total de R$ 2,7 milhões, permitiu modernização da infraestrutura, aquisição de equipamentos,  contratação de comissão técnica e participação em competições mundiais.
 
Novos convênios foram publicados no Diário Oficial da União em 5 de janeiro deste ano. Pelo primeiro deles, com valor de R$ 2,19 milhões, serão beneficiados 16 arqueiros com chances de participação nos Jogos, com o financiamento para disputas de competições internacionais. Os atletas contarão ainda com o apoio diário de uma equipe multidisciplinar (técnico, auxiliares, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista).
 
Conforme permite o Plano Brasil Medalhas, outro convênio foi firmado especificamente para a preparação de Marcus Vinícius para as Olimpíadas, no valor de R$ 653,1 mil. O objetivo é que o atleta, que já recebe a Bolsa Pódio, conte com mais estrutura técnica para brigar pela  medalha. O convênio prevê a contratação de uma equipe multidisciplinar completa para o arqueiro, além da aquisição de equipamentos.
 
“Com certeza o apoio que a gente recebe em termos de estrutura foi o que determinou a colocação que a gente está hoje. Só conseguimos chegar nesse patamar devido a esse suporte”, disse Joice. “O Marcus tem diferencial individualmente, tem estrutura e condições para buscar a medalha. Ele é o atleta mais preparado”, reforçou a chefe da equipe brasileira.
 
A primeira participação do tiro com arco brasileiro em Jogos foi em Moscou, 1980, quando Renato Emílio ficou em 27º lugar no masculino, e Arci Kempner foi a 26ª no feminino. Esse foi o melhor resultado obtido pelo país na modalidade. O Brasil também esteve nas edições de 1984, 1988, 1992, 2008 e 2012, não tendo superado o 30º lugar.
 
Planejamento
De acordo com Joice Simões, a primeira fase do planejamento até os Jogos é voltada para os treinos, que estão sendo realizados, desde 4 de janeiro, na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro.
 
Nos primeiros meses, a Seleção deve participar de competições menores, enquanto as seletivas olímpicas são realizadas. Vinte atletas foram pré-selecionados para as quatro provas que estão marcadas para março e abril.  As seletivas definirão dois arqueiros de cada gênero, os mais bem pontuados. Os outros dois, também de cada gênero, serão convocados pela comissão técnica, com base no histórico do atleta.
 
“Quando formos pra as etapas da Copa do Mundo da Colômbia, em maio, e para a Turquia, em junho, já teremos os quatro atletas definidos. Nessas competições, os três que se derem melhor formarão a seleção, e o quarto será o reserva”, explicou Joice.
 
Marcus aposta na mescla de foco e confiança como base da preparação até os Jogos. “Vou treinar do mesmo jeito, mas com a cabeça melhor, focado. Estou amadurecendo quanto a isso, estou aprendendo a fazer também o equilíbrio de qualidade e quantidade. Tenho que confiar em mim, e os melhores do mundo acreditam neles mesmos”, disse.
 
 
Datas das seletivas
1ª  seletiva: 04 e 05 de março de 2016
2ª  seletiva: 26 e 27 de março de 2016
3ª  seletiva: 16 e 17 de abril de 2016
4ª  seletiva: 30 de abril e 1º de maio de 2016
 
Atletas que vão disputar as seletivas
Masculino
 
Marcus Vinicius Carvalhos D’Almeida
Bernardo de Sousa Oliveira
Marcelo da Silva Costa Filho
Edson Jin Su Kim
Drean Braga da Silva
Daniel Rezende Xavier
Fabio Carvalho Emilio
Marcos Antonio Bortoloto
Nelson Silva de Moraes
Fabio Passeto
 
Feminino
Sarah de Oliveira Nikitin
Marina Canetta Gobbi
Ane Marcelle Gomes dos Santos
Graziela Paulino dos Santos
Alice Cabral Guimarães Simões
Larissa Feitosa da Costa Rodrigues
Michelle Milan Terada Acquesta
Inaia Rossi Silva
Ana Clara Dias de Carvalho Machado
Fabíola Lorenzi Dergovics
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Rio Branco e Porto velho recebem nesta quarta a reunião preparatória para a passagem da Tocha Olímpica

As cidades de Rio Branco (Acre) e Porto Velho (Rondônia) recebem, nesta quarta-feira (03.02), reuniões preparatórias para a realização do Revezamento da Tocha Olímpica. No Acre, o encontro será a partir das 10h30, na Associação dos Municípios do Acre (Amac). Em Porto Velho, a reunião será às 16h, no Palácio Getúlio Vargas.
 
As reuniões fazem parte de uma série de encontros que vêm sendo organizados em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Tanto em Rio Branco quanto em Porto Velho, o ministro do Esporte, George Hilton, estará presente. 
 
Também estarão presentes nas reuniões representantes dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa, Justiça e Secretaria de Governo da Presidência da República, do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 e gestores estaduais e municipais.
 
A Tocha Olímpica será acesa na Grécia e chegará ao Brasil no dia 3 de maio, sendo recebida em Brasília. Da capital federal ela iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. A chegada está prevista para o dia 4 de agosto, no Rio de Janeiro, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá cerca de 500 localidades, sendo 300 cidades, que incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.
 
 Fonte: brasil2016.gov.br
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Manaus realiza reunião preparatória para discutir o Revezamento da Tocha Olímpica

 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
Manaus recebeu, na tarde desta terça-feira (02.02), a reunião preparatória para o Revezamento da Tocha Olímpica. A cidade, que também sediará partidas do torneio de futebol durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 em agosto, assistirá a passagem da chama no dia 19 de junho. O objetivo do encontro é separar atribuições em áreas estratégicas como segurança e defesa, turismo, cultura e mobilidade. A chama passará por Boa Vista no dia 18 de junho de 2016.
 
Do encontro, realizado na sede do Governo do Amazonas, participaram representantes da prefeitura municipal, do governo estadual e de diversos órgão do governo federal – como os ministérios do Esporte, Turismo, Cultura, Defesa e Justiça, da Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.
 
“As Olimpíadas não apenas trarão um grande evento para o país. O legado é muito maior do que a organização da passagem da tocha e as competições no Rio de Janeiro e nas cidades que sediarão as partidas de futebol”, afirmou o ministro George Hilton durante a abertura da reunião. “Não é fácil equipar esse país continental com infraestrutura esportiva. Para nacionalizar esses Jogos já foram investidos cerca de R$ 4 bilhões desde que o Rio foi escolhido como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, acrescentou.
 
O governador do Amazonas, José Melo, reiterou o pedido feito no início da reunião. “Que a cidade de Manaus se transforme numa cidade olímpica no dia 19 e que toda a população esteja unida para uma grande festa”, disse o governador.
 
O governo estadual estuda a possibilidade de ampliação do percurso para os municípios de Presidente Figueiredo e Iranduba no dia 20 de junho, além da realização de um evento especial no Teatro Amazonas, que completa 120 anos em 2016. “Sugerimos esses dois municípios, que já estão na previsão da rota, para mostrar a fauna e a flora amazônica e valorizar o povo indígena”, afirmou Mário Aufiero, coordenador estadual do Comitê Manaus 2016.
 
“Durante a Copa do Mundo, em 2014, fizemos um grande trabalho. Antes dos Jogos, Manaus terá 40 quilômetros no percurso da tocha e serão mais de 200 carregadores. Estamos estudando os trajetos corretos há mais de um ano. A chama estará em todos os pontos da cidade. Que ela possa traduzir todo o sentimento que os Jogos trazem”, disse Bernardo Soares Monteiro de Paula, diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Manauscult) e coordenador municipal do torneio de futebol olímpico.
 
Emoção no revezamento
A judoca Rita de Cássia, medalhista de bronze no Mundial Sub-21 de Judô, em Abu Dhabi, em 2015, na categoria superligeiro, já recebeu a notícia de que será uma das carregadoras da chama durante o Revezamento da Tocha em Manaus. Ela participou da cerimônia de abertura da reunião preparatória e declarou estar muito emocionada. “É uma honra muito grande representar os atletas amazonenses nesse revezamento”, disse Rita, bolsista do Ministério do Esporte.
 
Série de reuniões
Na manhã desta terça-feira, a cidade de Boa Vista, em Roraima, também recebeu a reunião preparatória para o Revezamento da Tocha Olímpica. Nesta quarta-feira (3.2), Rio Branco, no Acre, e Porto Velho, em Rondônia, também realizarão os encontros.
 
O modelo de reuniões operacionais foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.
 
A chama olímpica será acesa em 21 de abril de 2016, em Olímpia, na Grécia. Em 3 de maio, tem início o tour nacional, que começará por Brasília e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Durante a rota pelo Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores. O comboio de veículos envolvidos no revezamento deve passar por cerca de 500 localidades.
 
Abelardo Mendes Jr, de Manaus - brasil2016.gov.br
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Tocha Olímpica passará por Roraima no dia 18 de junho

Representantes do governo federal, do governo de Roraima e da prefeitura de Boa Vista se reuniram na manhã desta terça-feira (02.02) para discutirem detalhes sobre a passagem da Tocha Olímpica pela cidade. O objetivo principal do encontro é determinar atribuições em áreas estratégicas para o Revezamento da Tocha, como segurança e defesa, turismo, cultura e mobilidade. A chama passará por Boa Vista no dia 18 de junho de 2016.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O ministro do Esporte, George Hilton, destacou que, mesmo a milhares de quilômetros da cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Boa Vista e a Região Norte estão inseridas na nacionalização do megaevento esportivo. "O Brasil nunca investiu tanto em esporte. São convênios, recursos da Lei Agnelo-Piva, a prorrogação da Lei de Incentivo ao Esporte até 2022 e o planejamento para a implantação da Rede Nacional de Treinamento, tudo isso iniciado a parti dos Jogos Olímpicos", afirmou o ministro na cerimônia de abertura da reunião.

"O estado de Roraima tem mostrado um grande comprometimento na prática esportiva. Nós queremos nacionalizar as Olimpíadas e levar equipamentos esportivos para todo o país. Assim, aproveito o espírito da tocha para reforçarmos que, com esporte a atividade física, as crianças do estado terão um futuro melhor", acrescentou Hilton.

"É em Roraima que começa o Brasil. São grandes distâncias, mas temos convicção que o povo roraimense fará uma grande festa para a passagem da tocha", declarou o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge.

"Aqui em Roraima, a população frequenta as praças para se divertir e praticar esportes. Em Boa Vista, temos bons equipamentos públicos que proporcionam qualidade de vida e, por isso, somos a sexta capital que mais pratica esportes no Brasil. Desejo muito que a paz e a união que a tocha proporciona permaneçam depois que ela passar por nossa cidade", disse a prefeita da cidade, Teresa Surita.

"Temos certeza que toda a população do estado está totalmente à disposição para a realização desta grande festa no dia 18 de junho. Temos certeza que as imagens dessa passagem da tocha por Boa Vista estarão eternizadas", declarou o secretário Estadual de Administração, Frederico Linhares, que representou a governadora Suely Campos.

Também estiveram presentes ao encontro gestores municipais e estaduais e representantes da Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República e dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa e Justiça, além do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.

Série de reuniões
Boa Vista foi a 17a capital a receber a reunião preparatória para o Revezamento da Tocha Olímpica. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.

A chama olímpica será acesa em 21 de abril de 2016, em Olímpia, na Grécia. Em 3 de maio, tem início o tour nacional, que começará por Brasília e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Durante a rota pelo Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores e um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades.

Após a reunião na capital de Roraima, o ministro visitou o Complexo Esportivo Canarinho e o Parque Anauá, obras com financiamento do governo federal. O parque contará com nova urbanização, academia, quioques, energia solar, pista para corrida, pista de ciclismo e campo de futebol oficial.

Abelardo Mendes Jr - brasil2016.gov.br
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Comitê Rio 2016 e governos trabalham em conjunto na prevenção do vírus Zika

Vírus Zika é tema de encontro com a imprensa a pouco mais de seis meses para os Jogos Rio 2016 (Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.br)Vírus Zika é tema de encontro com a imprensa a pouco mais de seis meses para os Jogos Rio 2016 (Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.br)

O Comitê Organizador dos Jogos e órgãos públicos de saúde reforçaram, em encontro com a imprensa nesta terça-feira (02.02), que ações de prevenção estão sendo realizadas para erradicar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do vírus Zika e da chikungunya, e diminuir o risco de infecção durante o Rio 2016. O Comitê Organizador também informou que os Comitês Olímpicos Nacionais estão recebendo orientações por meio do Comitê Olímpico Internacional (COI).

“Algumas medidas preventivas vêm sendo recomendadas aos Comitês Olímpicos Nacionais pelo COI. É importante dizer que alguns dos apartamentos da Vila dos Atletas terão ar condicionado e é importante manter janelas fechadas por isso, e pode ser uma dessa medidas. O mais importante são ações preventivas e efetivas que o Comitê já vem tomando junto com os órgãos de saúde para erradicação dos criadores de mosquito, e a vigilância permanente das possíveis áreas onde o mosquito possa se desenvolver. A nossa expectativa é que em julho, agosto, a infestação de Aedes caia drasticamente. A recomendação do COI e do Comitê Organizador aos comitês nacionais é o uso de vestuário apropriado e, se for o caso, o  uso dos repelentes”, explicou o diretor de Serviços Médicos do Comitê, João Grangeiro.

Medidas
O subsecretário de Vigilância e Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, citou a série histórica epidemiológica de 20 anos que mostra que os vetores que transmitem o Zika caem muito na época dos Jogos, por conta da queda das temperaturas e pela diminuição das chuvas. Chieppe explicou as ações de prevenção.

“Toda instalação olímpica, assim como os locais de grande aglomeração de pessoas para evento público, tornam-se pontos estratégicos. Qual a diferença? Na rotina, a gente faz visita domiciliar a cada dois meses, para orientar e eliminar possíveis criadouros. No ponto estratégico, essa visita é semanal ou quinzenal, inclusive com aplicação de produto, de larvicida e inseticida. Toda instalação olímpica é vistoriada a cada semana ou a cada 15 dias dependendo do risco de formação de criadouros do mosquito. Isso já vem acontecendo no momento das obras, e vai até o momento em que os atletas começam a chegar, quando o Rio 2016 começa a fazer ações específicas”, disse.

Ele detalhou o trabalho nas instalações. “Você elimina todas as possibilidades de criadouros do mosquito, aquela calha entupida, aquele acúmulo de água no canteiro de obra, inclusive com aplicação com veneno para fazer a eliminação de mosquitos. Várias das instalações estão próximas de áreas alagadas onde há uma grande população do mosquito Culex, que tem outra característica e não transmite doenças no Brasil, mas você consegue acabar com os criadouros do Aedes”.

O diretor executivo de Comunicação do Comitê Rio 2016, Mario Andrada, reiterou o trabalho conjunto com os três níveis de governo, COI e Organização Mundial da Saúde (OMS) e afirmou que não haverá empecilhos financeiros para que todas as ações de prevenção necessárias sejam realizadas.

Emergência internacional
Nesta segunda (02.02), a OMS declarou a disseminação do vírus Zika e sua possível ligação com casos de microcefalia uma emergência de saúde pública internacional. Em nota, o Ministério da Saúde disse que considera de fundamental importância a declaração da OMS, e que o Brasil se colocou à disposição da organização para esclarecimentos e fornecimento de materiais técnicos. A pasta reforçou ainda que a recomendação da OMS não inclui restrição de viagens ou comércio com países com a transmissão do vírus Zika. A orientação é para tomar medidas adequadas para evitar picadas, como utilizar repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil leva dois ouros e um bronze na etapa de Miami da Copa do Mundo de Vela

A seleção brasileira de vela brilhou na etapa de Miami da Copa do Mundo, primeira competição da temporada. No sábado, no primeiro evento que reuniu os 15 velejadores brasileiros classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Jorge Zarif, na classe Finn, e Robert Scheidt, na Laser, conquistaram a medalha de ouro. Na 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan ficaram com o bronze. Nas dez classes olímpicas em disputa, a seleção marcou presença em seis regatas da medalha.

Com as três medalhas conquistadas, a seleção brasileira igualou seu melhor resultado em etapas da Copa do Mundo. Também em Miami, em 2013, o Brasil faturou dois ouros e um bronze. Em total de medalhas, o desempenho mais expressivo aconteceu no ano passado, em Hyères, na França, com quatro pódios (um ouro, uma prata e dois bronzes). No total em etapas da Copa do Mundo (desde 2009), o Brasil soma 37 medalhas, sendo 19 de ouro, nove de prata e nove de bronze.

Na Baía de Biscayne, em Miami, na Flórida, Zarif manteve a tranquilidade na disputa da regata da medalha. O campeão mundial em 2013 largou bem, velejou com extrema maturidade e chegou em segundo lugar na regata da medalha. Ele ficou em primeiro no geral com 38 pontos perdidos. O vice-campeão foi o dinamarquês Jonas Hogh-Christensen, com 45, e o bronze ficou com o russo Arkadiy Kistanov, com 46.

As águas de Miami fazem bem para Zarif. As duas outras medalhas do velejador em etapas da Copa do Mundo foram conquistadas na cidade americana. Em 2013 e 2014, o brasileiro havia faturado o bronze.

"Estou bem contente com o resultado. Tentei ficar calmo na regata, pois não é fácil enfrentar o dinamarquês, vice-campeão olímpico em Londres-2012. Cometi alguns erros durante a semana que não posso repetir nos Jogos Olímpicos do Rio, mas tive uma grande melhora em relação aos últimos campeonatos. O barco está rápido e estamos trabalhando duro", avaliou Zarif.

Classificado para sua sexta Olimpíada, Robert Scheidt segue brilhando na Laser, classe em que é bicampeão olímpico. Na regata da medalha, ele começou atrás do francês Jean Baptiste Bernaz, seu rival na briga pelo ouro. Mas se recuperou na disputa, ultrapassou o adversário e chegou em quarto, totalizando 53 pontos perdidos. Ele ficou com a medalha dourada um ponto à frente de Bernaz. O bronze foi para o neozelandês Sam Meech, com 69.

"Foi uma regata tensa, com vento fraco. O francês começou na frente, mas consegui me recuperar. Foi uma boa semana encerrada com um ótimo resultado", disse Scheidt, que agora soma 13 medalhas em etapas da Copa do Mundo, sendo nove de ouro, três de prata e uma de bronze.

Na 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan deixam Miami com a medalha de bronze. Elas terminaram a regata da medalha em décimo, finalizando a competição com 48 pontos perdidos. O ouro ficou com as chinesas Shasha Chen e Haiyan Gao, com 35, e a prata com as austríacas Lara Vadlau e Jolanta Ogar, com 40. Esta foi a quinta medalha da dupla em etapas da Copa do Mundo. Elas já tinham conquistado quatro ouros.

Fonte: CBVela
Ascom - Ministério do Esporte

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Torben Grael entra para o Hall da Fama da vela mundial

 (Foto: Acervo COB/Rafael Bello) (Foto: Acervo COB/Rafael Bello)Dono de cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, uma de prata e duas de bronze, Troben Grael entrou neste fim de semana para o Hall da Fama da Federação Internacional de Vela (ISAF). Em premiação realizada em Miami, nos Estados Unidos, após a primeira etapa da Copa do Mundo da modalidade, Torben se tornou o primeiro brasileiro a fazer parte do seleto grupo da vela.

“Não é todo dia que um atleta entra para o Hall da Fama do seu esporte. Existem muitos velejadores no Brasil e no mundo que podem receber essa homenagem e que estarão em indicações futuras”, afirmou Torben, atualmente coordenador técnico da Confederação Brasileira de Vela (CBVela).

Além das cinco medalhas olímpicas, Torben Grael tem em seu currículo seis títulos mundiais, além de um ouro e um bronze em Jogos Pan-americanos.

Fonte: COB
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Tabu do ouro também vale para a seleção brasileira de futebol de 7

Foto: Fernando Maia/ MPIX/CPBFoto: Fernando Maia/ MPIX/CPB
 
A inédita medalha de ouro, sonho perseguido pelas seleções brasileiras olímpicas de futebol, também é o objetivo dos 14 atletas que representarão o país no futebol de 7 durante os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Desde que a modalidade foi incluída no programa das Paralimpíadas, em 1984, o Brasil conquistou uma prata em Atenas-2004 e um bronze em Sydney-2000. Para o goleiro Marcos Ferreira, chegou a hora de quebrar o tabu.
 
“Eu participei de cinco Paralimpíadas, tive o privilégio de ganhar duas medalhas, mas estou garimpando o ouro. Se Deus quiser, vai vir aqui no Brasil. A gente está com a cabeça focada para essa competição”, diz o atleta. No ano passado, a seleção conquistou o ouro no Parapan de Toronto, mas teve de se contentar com o bronze no Mundial de Londres. Por isso, o técnico Paulo Cabral não abre mão da cautela.
 
“O que a gente busca na verdade é uma medalha, porque uma Paralimpíada é sempre difícil e qualquer medalha vai nos premiar. Mas quando a gente fala em uma competição dentro de casa, é claro que a gente quer o ouro. Ainda mais para divulgar o futebol paralímpico. Um ouro vai chamar atenção para o nosso trabalho, mas qualquer medalha será bem-vinda. O esporte é assim, você vai em busca do resultado maior, mas pode ficar no meio do caminho”, explica.
 
Paulo Cabral substituiu o técnico anterior, Dolvair Castelli, após o Mundial e acabou levando o time ao ouro em Toronto. Para o desafio dos Jogos Rio 2016, o trabalho neste ano já começou. A primeira fase de treinamentos ocorreu entre os dias 15 e 25 de janeiro, no Rio. O planejamento prevê oito fases de treinos até as Paralimpíadas, sendo a última já bem próxima do início dos Jogos.
 
A vaga está garantida, já que o Brasil é o país-sede. Mesmo assim, a comissão técnica da seleção planeja disputar pelo menos um torneio antes do Rio 2016.  “Temos uma competição na Espanha, de 27 de abril a 8 de maio, e lá a gente já vai ter uma ideia do que pode acontecer”, acrescenta o treinador Paulo Cabral.
 
A sete meses do início dos Jogos, o técnico não esconde a ansiedade por participar da primeira edição dos Jogos na América Latina. “A expectativa é a melhor possível, até mesmo porque temos hoje oito jogadores do Rio de Janeiro, a comissão técnica tem integrantes do Rio, então a gente já vivencia essa preparação toda, as mudanças na cidade, as mudanças na estrutura, os campos que estão sendo construídos. Eu mesmo moro muito próximo da Vila dos Atletas, então já estou vivenciando isso”, conta. 
 
Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPBFoto: Daniel Zappe/MPIX/CPB
 
Regras
 
O futebol de 7 é exclusivamente masculino e praticado por atletas com paralisia cerebral. De acordo com o grau da paralisia, os atletas são classificados em classes de 5 a 8, sendo que o maior número representa o maior potencial funcional. Durante a partida, é obrigatório que ao menos um jogador da classe 5 ou da 6 esteja em ação, e no máximo dois da 8. Atletas com maiores restrições costumam atuar como goleiros.
 
Há ainda outras diferenças em relação ao futebol convencional. O jogo tem a duração de dois tempos com 30 minutos cada. Além disso, não há a marcação de impedimento, e o arremesso lateral pode ser feito com uma mão só.
 
As oito equipes que vão disputar o torneio de futebol de sete nos Jogos Rio 2016 já estão definidas: Argentina, Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda, Irlanda, Rússia e Ucrânia vão brigar pelo ouro.
 

Mateus Baeta - Brasil2016.gov.br
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Quatro capitais da Região Norte recebem a reunião preparatória para o Revezamento da Tocha Olímpica

A cidade de Boa Vista, capital de Roraima, recebe nesta terça-feira (02.02) a reunião de Revezamento da Tocha Olímpica. O encontro será a partir das 10h, no Palácio 9 de Julho e contará com a participação do ministro do Esporte, George Hilton, autoridades locais,  gestores municipais e estaduais e representantes dos ministérios do Turismo, Cultura, Defesa, Justiça, Secretaria de Governo da Presidência da República e Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. No período da tarde, a reunião será em Manaus, a partir das 16h. 
 
O encontro faz parte de uma série de reuniões que têm por objetivo alinhar questões referentes ao planejamento, segurança e divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Entre os de meses de maio a agosto de 2016, a Tocha Olímpica passará por cerca de 500 localidades em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, finalizando a peregrinação no Rio de Janeiro, no dia 5 de agosto, durante a abertura da Olimpíada Rio 2016, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
 
Na quarta-feira (03.02), a comitiva seguirá para as cidades de Rio Branco e Porto Velho. 
 
» Preparação do Revezamento da Tocha Olímpica em Roraima
Data: 2 de fevereiro de 2016
Horário: 10h
Local: Palácio 9 de Julho
Endereço: Rua Penha Brasil, 1011 - São Francisco - Prefeitura Municipal de Boa Vista
 
» Preparação do Revezamento da Tocha Olímpica no Amazonas
Data: 02 de fevereiro de 2016
Horário: 15h30
Local: Sede do Governo do Estado
Endereço: Avenida Brasil, 513, Compensa II - Manaus
 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Modalidades olímpicas e paralímpicas recebem novos recursos do Plano Brasil Medalhas

A edição desta segunda-feira (1.02) do Diário Oficial da União (DOU) apresenta os extratos de convênios firmados entre Ministério do Esporte e entidades esportivas para preparação final de atletas brasileiros que irão representar o país durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Os investimentos atendem 12 modalidades paralímpicas, além dos atletas do vôlei de praia, saltos ornamentais e da seleção feminina de basquete.

Os recursos são do Plano Brasil Medalhas. A parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por exemplo, atenderá 12 modalidades. O valor de R$ 4.495.222,29, com contrapartida de R$ 80.058,78, servirá, entre outras ações, para contratar equipe profissional multidisciplinar das modalidades.

O convênio firmado com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) vai beneficiar os atletas de saltos ornamentais. Com auxílio de equipes multidisciplinares, os atletas irão participar de provas e treinamentos internacionais. Valor investido é de R$ 844.068,14, com contrapartida de R$ 14.400,00 da CBDA.

O vôlei de praia também foi contemplado. Os recursos, por meio da parceria com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), é de R$ 2.039.484,67, com contrapartida de R$ 39.484,67. O objetivo é custear a contratação de equipe multidisciplinar, passagens aéreas internacionais e hospedagem dos atletas.

O último convênio publicado no Diário Oficial é o da Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Ele atenderá a preparação das jogadoras da seleção feminina de desenvolvimento de basquete adulta. O valor é de R$ 3.409.585,72, com contrapartida de R$ 56.280,00.  

Ascom - Ministério do Esporte
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Atletas e dirigentes da luta olímpica aprovam Arena Carioca 1 e apontam ajustes

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
A Arena Carioca 1 passou pela terceira avaliação e, mais uma vez, agradou os atletas. Depois do basquete e do halterofilismo, neste fim de semana foi a vez do “Lady´s Open” de luta olímpica testar a área de competição, o sistema de resultados e o trabalho dos voluntários. Após passar pelos três tapetes montados na arena, lutadoras brasileiras e estrangeiras aprovaram da experiência.
 
“Adorei. A estrutura está do jeito que eu esperava. Você ainda vê obra para todo lado, mas gostei do local, fico feliz em saber que o Brasil vai ter ginásios e arenas desta qualidade para competições futuras.  Os voluntários engrandecem o evento, não te deixam ficar perdida, nos fazem sentir nos Jogos”, disse Aline Silva.
 
A brasileira ficou com o bronze na categoria até 75kg, com a desistência da chinesa Qian Zhou. Mais cedo, Aline travou uma luta dura com a algoz norte-americana Adeline Gray, mas perdeu por 2 a 0. Gray é atual bicampeã mundial, tendo derrotado a brasileira na final de 2014 e na semifinal de 2015. Ela faturou também o evento-teste ao vencer a canadense Erica Wiebe por 7 a 4. A norte-americana se encantou com o Brasil nesta que é a primeira viagem dela à América do Sul e gostou muito da Arena 1, apesar de lamentar o fato de a competição não ter sido realizada na Arena Carioca 2, sede da luta olímpica no Rio 2016.
 
“Eu gostaria que tivesse sido na outra arena, infelizmente não está pronta ainda, espero ver a minha arena pronta logo, mas aqui é tudo similar ao que teremos. Estou super animada de ver, de sentir a energia, conhecer os caminhos, pra nós é bom ter um gostinho do que vai ocorrer. Os assentos são lindos, com cores diferentes. Gostei da configuração. Os voluntários estão fazendo um excelente trabalho”, afirmou Gray.
 
“Eu gostei muito da arena. É ótimo poder ter o evento-teste para conhecer o que está sendo feito, um ensaio antes dos Jogos. Estou orgulhosa de estar aqui”, acrescentou a também norte-americana e bronze na categoria até 53kg, Alyssa Lampe.
 
Para o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, a Arena Carioca 1 está superando as expectativas.  “Já é o terceiro evento-teste que ocorre aqui e estamos ouvindo muitos elogios dos atletas de todas as modalidades. A Arena tem uma condição de climatização única, que traz o conforto, que faz com que os atletas não tenham um desgaste excessivo e isso faz diferença no alto rendimento”, disse Marcos Jorge, mencionando um investimento específico do governo federal nas instalações permanentes do Parque Olímpico, que são R$58,5 milhões voltados para climatização das três Arenas Cariocas , do Centro Olímpico de Tênis e do Velódromo.
 
Área de aquecimento
Além da medalha de Aline Silva, o Brasil conquistou mais dois bronzes no Lady's Open: um com Lais Nunes (até 63kg), neste domingo (31.01), e outro com Susana Santos (até 48kg), no sábado (30.01). Para Susana, a medalha representa a volta por cima após ter ficado sem a titularidade na categoria por um ano. A atleta de 33 anos comemorou o resultado e se encantou com a estrutura olímpica, mas fez uma observação sobre a área de aquecimento.
 
“A única coisa é que o atleta anda muito da área de aquecimento até a área de competição. E pode esfriar. Mas é muito legal a atenção dos médicos, das pessoas, os voluntários, a organização, eles não deixam passar nada. As cadeiras chamam atenção, estão coloridas”, disse.
 
 Gabriel Heusi/ME Gabriel Heusi/ME
 
O diretor de Gestão de Instalações do Comitê Rio 2016, Gustavo Nascimento, explicou que a configuração será diferente no chamado “Games Time”. “Não há quase nenhuma diferença entre as Arenas 1 e 2. São 16 mil pessoas aqui e 10 mil lá, mas a dinâmica da operação é muito parecida. O que a gente precisa testar, que é a área de competição, não muda muito. Mas a área de aquecimento não vai ser assim nos Jogos. São as adaptações que têm que ser feitas para testar e temos que respeitar limitações dos nossos recursos. As distâncias serão encurtadas. O aquecimento será feito em uma tenda temporária bem próxima da área de competição da Arena 2”, afirmou.
 
Para o secretário-executivo do Ministério do Esporte, a Arena Carioca 1 está superando as expectativas.  “Já é o terceiro evento-teste que ocorre aqui e estamos ouvindo muitos elogios dos atletas de todas as modalidades. A Arena tem uma condição de climatização única, que traz o conforto, que faz com que os atletas não tenham um desgaste excessivo e isso faz diferença no alto rendimento”, disse Marcos Jorge, mencionando um investimento específico do governo federal nas instalações permanentes do Parque Olímpico, que são R$58,5 milhões voltados para climatização das três Arenas Cariocas , do Centro Olímpico de Tênis e do Velódromo.
 
 Gabriel Heusi/ME Gabriel Heusi/MEOutros ajustes
Chefe da equipe brasileira e superintendente da Confederação Brasileira de Wrestling, Roberto Leitão avaliou como positivo o teste da área de competição. O dirigente, entretanto, criticou a falta de alguns protocolos de formato olímpico no evento-teste  e levantou alguns pontos de ajuste para agosto.
 
“O maior objetivo do teste aqui era a arena e, quanto a isso, acho que foi bem. Mas faltou a plataforma de premiação como será nos Jogos. A questão da credencial também influencia no trânsito das pessoas, é preciso ter uma segurança rígida. O som tem de melhorar, estava alto demais. Os treinadores estavam falando isso, porque atrapalha. E é ruim o acesso dos chefes de equipe, médicos e atletas que não estão competindo às arquibancadas. Se ocorre alguma coisa de emergência, são cinco minutos para entrar. Mas o evento-teste tem que ter falha. Se não fosse isso, não teria sentido mesmo”, detalhou.
 
Ao tomar conhecimento das observações feitas por Roberto Leitão, o diretor de Gestão de Instalações disse que o feedback é essencial para que algumas mudanças sejam feitas para agosto, mas ponderou que áreas que não estão sendo testadas agora não seriam mesmo no formato olímpico, até por uma questão financeira.
 
“Os fluxos da arquibancada não são os mesmos dos Jogos. Esse não é o foco do teste. Mas todos os feedbacks são importantes. A gente avalia com critério e negocia.  Ajustar o áudio é importante para a gente. Áudio, sistema de iluminação, posição de árbitro, o pessoal de mesa da arbitragem, tudo isso a gente quer saber e precisa ouvir para melhorar. Cada Federação quer o melhor para si, mas alguns testes a gente não faz mesmo, até por questão de eficiência de recursos”, explicou Gustavo Nascimento.
 
Após três testes na Arena, o Comitê Rio 2016 está satisfeito. “O feedback é excepcional. A Arena é muito bonita, não tem tido problema técnico. Detalhe sempre tem, tem testes finais de sistema elétrico, de tecnologia, pontos de rádio. Mas a gente quer construir nossa relação com cada Federação Internacional, e aí o teste com árbitro e voluntários varia em cada esporte”, disse Gustavo.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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No nado sincronizado, Jogos Rio 2016 serão oportunidade inédita para o Brasil

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 serão marcantes em vários sentidos, em especial para muitos atletas que, beneficiados pelo fato de o Brasil ser país-sede, poderão disputar a maior competição esportiva do planeta pela primeira vez. Em agosto, isso ocorrerá no nado sincronizado.

O esporte, exclusivo para as mulheres, é disputado por equipe e em dueto. As brasileiras estão garantidas para as duas provas. Com isso, pela primeira vez na história o país terá uma equipe da modalidade nos Jogos Olímpicos.

No total, apenas oito países disputam a prova por equipe, enquanto no dueto são 24 vagas. Nas Olimpíadas, a seleção brasileira terá nove atletas, incluindo as duas do dueto, cujos nomes já estão confirmados. “A única definição que nós temos é que Maria Eduarda Miccuci, a Duda, e Luisa Borges nadarão o dueto”, adianta Sônia Hercowitz, coordenadora do nado sincronizado da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Atualmente, 13 atletas – incluindo Duda e Luisa – integram a seleção brasileira. Como as duas já estão asseguradas, 11 meninas disputam as sete vagas restantes. “O time completo segue treinando até abril para o Campeonato Sul-Americano, que será no Paraguai. Só depois disso é que vamos ter uma noção. Não temos uma data fechada para a definição da equipe”, ressalta Sônia Hercowitz.

As atletas Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci são as únicas confirmadas para os Jogos do Rio. As outras sete vagas do time nacional no nado sincronizado só serão definidas em abril, após o Campeonato Sul-Americano. (Foto: Clive Rose/Getty Images)As atletas Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci são as únicas confirmadas para os Jogos do Rio. As outras sete vagas do time nacional no nado sincronizado só serão definidas em abril, após o Campeonato Sul-Americano. (Foto: Clive Rose/Getty Images)

A atual seleção brasileira de nado sincronizado está reunida desde o início de 2014, trabalhando com o foco totalmente voltado para os Jogos Olímpicos. Em janeiro daquele ano, o grupo recebeu um reforço de peso com a chegada da canadense Julie Sauvé, que atuou como consultora do time nacional até 2015. Ela auxiliou as atletas na montagem das coreografias ao lado da técnica principal do Brasil, Maura Xavier.

Julie Sauvé é uma lenda na modalidade e tem no currículo mais de 100 medalhas internacionais nos 25 anos que trabalhou na seleção canadense, incluindo oito medalhas olímpicas. Foram dois ouros em Seul 1988; duas pratas em Los Angeles 1984; um ouro e uma prata em Barcelona 1992; uma prata em Atlanta 1996 e um bronze em Sydney 2000. Nas duas últimas olimpíadas – Pequim 2008 e Londres 2012 – o Canadá terminou em 4º lugar.

Temas
No nado sincronizado, as atletas competem duas vezes, tanto na disputa por equipe quanto no duelo, em apresentações de rotina livre e rotina técnica. A diferença é que a rotina técnica é maior e tem elementos obrigatórios, ao contrário da rotina livre.

Para as notas, além da sincronia dos movimentos, a empolgação torna-se um elemento importante. Por isso, a escolha da música acaba sendo um fator de peso para o desenvolvimento das coreografias.

Sônia Hercowitz não revelou quais serão as trilhas sonoras do Brasil nos Jogos Olímpicos, mas disse que os temas já estão definidos. “No dueto técnico, o tema será a capoeira. No dueto livre, será Amazônia. Na equipe livre, o tema será carnaval e na equipe técnica será motoqueiros”.

A seleção brasileira, que treina na piscina do Centro Aquático Maria Lenk e na piscina da Escola Naval, segue em ritmo forte de preparação. Os trabalhos são realizados de segunda à sábado, das 7h às 15h, intercalando treinamentos físicos e técnicos.

Nesta semana, a CBDA divulgou o calendário unificado para 2016 de todas as modalidades aquáticas – natação, maratonas aquáticas, nado sincronizado, polo aquático e saltos ornamentais. No nado sincronizado a ação tem início no dia 2 de fevereiro, com a disputa do evento-teste da modalidade, no Rio de Janeiro, que prossegue até o dia 6 de fevereiro. Em março, entre os dias 15 e 21, as atletas disputam o Campeonato Sul-Americano, em Assunção, no Paraguai. E, em abril, com data a definir, está previsto uma competição na China.

Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, no Mundial de Kazan, em 2015. Foto: Clive Rose/Getty ImagesLuisa Borges e Maria Eduarda Miccuci, no Mundial de Kazan, em 2015. Foto: Clive Rose/Getty Images

Metas
O Brasil jamais subiu ao pódio olímpico no nado sincronizado. E, realista, a CBDA ainda não cogita medalhas nos Jogos do Rio. Ainda assim, as metas já estão traçadas. Para a equipe, o objetivo é terminar na sexta colocação. Já para o duelo, espera-se que a dupla brasileira avance para a final e, portanto, feche a competição entre os 12 melhores, o que não ocorreu nem em Pequim 2008 nem em Londres 2012, quando a dupla formada por Lara Teixeira e Nayara Figueira terminou as duas edições em 13º.

Para a técnica Maura Xavier, a motivação do grupo é enorme, tanto que descanso é algo que ninguém pensa no grupo. “Nós todas estamos muito motivadas, pois vamos competir dentro de casa. Vamos ter um aumento de carga horária em uma hora e meia para a equipe e o dueto vai ter uma carga horária ainda maior pelo fato delas também competirem na equipe. Esse primeiro semestre vai ser bem puxado”, avisa a treinadora.

Maura elogiou a evolução que as brasileiras conquistaram com o trabalho realizado com Julie Sauvé e lembrou ainda o ganho que as atletas tiveram depois que passaram a ser auxiliadas pelo renomado preparador físico canadense Andre Kulesza. “A Julie conseguiu trazer mais velocidade para as coreografias. Ela veio com uma coreografia bastante artística e, consequentemente, trouxemos o Andre Kulesza, que tem feito um ótimo trabalho e deu um ganho em força física para as meninas que foi muito importante”.

Por último, Maura ressaltou a importância da evolução do nado sincronizado neste ciclo olímpico. Ela previu que, se os investimentos se mantiverem para os ciclos seguintes, em alguns anos será possível pensar em uma medalha nos Jogos para a modalidade.

“No Rio, queremos ir para a final olímpica no duelo, mas isso não quer dizer que não queremos estar entre os dez melhores. O objetivo principal é esse: sair de onde a gente está e avançar sempre. Temos que aproveitar essa oportunidade e não retroceder. Se esse trabalho continuar, daqui a uns oito anos já será possível vislumbrar uma medalha. Para isso, vamos ter que focar o trabalho na Seleção e também acompanhar a base”, aconselha.

O caminho do nado sincronizado

Vagas

Por ser país-sede, o Brasil tem vaga assegurada tanto para a disputa por equipe quanto para a competição de dueto.

A estrutura da seleção brasileira
As atletas treinam nas piscinas Centro Aquático Maria Lenk e na piscina da Escola Naval, que serão as bases da preparação para os Jogos no Rio.

Melhor resultado em Jogos Olímpicos
No duelo, o Brasil terminou as edições de Pequim 2008 e Londres 2012 em 13º lugar. O país nunca competiu na disputa por equipe nos Jogos Olímpicos.

Metas para os Jogos Rio 2016
Para a equipe, o objetivo é terminar na sexta colocação. Para o duelo, espera-se que a dupla brasileira avance para a final e feche a competição entre os 12 melhores.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Vôlei sentado aposta no fator casa como diferencial para o ouro

Washington Alves/MPIX/CPBWashington Alves/MPIX/CPB
 
O apoio da torcida, a sensação de estar em casa e a medalha de ouro no peito: a memória da final do vôlei sentado nos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, até hoje mexe com Renato Leite, que nove anos depois terá a chance de viver tudo de novo, dessa vez numa escala maior. O final feliz daquele Parapan enche o atleta de confiança para buscar o inédito ouro olímpico nos Jogos Rio 2016.
 
A receita está na ponta da língua. "Eu tive a oportunidade de jogar a final do Parapan, contra os Estados Unidos, e aquele calor da torcida, com os familiares, isso inflama. Tenho certeza de que vamos ganhar. A pressão vem, mas o treinador e eu, como um dos líderes da equipe, precisamos tirar de cada atleta o melhor e tentar tirar essa pressão de ter que ganhar a qualquer custo para a gente jogar friamente", explica.
 
Mesmo confiante, Renato admite que a missão não vai ser fácil. O Brasil se sagrou tricampeão parapan-americano em Toronto, no ano passado, mas no cenário mundial ainda é preciso superar as principais potências. "Nossa meta, nosso sonho, é o ouro. No cenário mundial são quatro equipes de nível igual. Da Bósnia nós nunca ganhamos, a não ser num amistoso, então tem esse tabu. Espero quebrar no Rio 2016. Mas temos quatro adversários que temos que tomar muito cuidado: Rússia, Alemanha, Egito e Irã", conta.
 
Prestes a completar 34 anos, o capitão e líbero da seleção de vôlei sentado se baseia no trabalho feito pelos jogadores e pela comissão técnica para mirar o alto do pódio olímpico. "A confiança é grande. O nosso time é bom, a comissão técnica é excelente, então vejo que estamos em evolução. Dou como certo que vamos brigar pelo ouro, que vamos chegar à final. Mas é uma competição de tiro curto, precisamos aparar umas arestas ainda, na parte técnica e tática, com mais treinos", pondera.
 
O planejamento para o ano olímpico prevê longas fases de treinamento e a disputa de competições. “Nós temos uma competição importante, em março, que é a Copa Intercontinental, na China, tanto no masculino quanto no feminino. O torneio vale a última vaga para os Jogos 2016”, diz Amauri Ribeiro, ex-jogador da seleção olímpica de vôlei de praia que conquistou a prata em Los Angeles-1984 e também do time que levou o ouro em Barcelona-1992. Atualmente, Amauri é o presidente da Confederação Brasileira De Voleibol para Deficientes (CBVD).
 
Para ele, o ano de 2015 foi excelente no desenvolvimento e divulgação da modalidade. “Estamos conseguindo fomentar o esporte no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Quanto ao alto rendimento, as duas seleções tiveram um ano muito bom. A seleção feminina participou de dois torneios, com um quarto e um terceiro lugares, e ficou em segundo no Parapan. Já no masculino ficamos em segundo em um torneio internacional, atrás da Bósnia, campeã mundial, e conquistamos o tricampeonato no Parapan”, lembra.
 
Washington Alves/MPIX/CPBWashington Alves/MPIX/CPB
 
Objetivos
O desafio agora é brigar por medalhas no masculino e no feminino nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. “Nós colocamos como objetivo disputar medalha com as duas seleções. Comparando a masculina com a feminina, a masculina tem uma experiência maior internacional, e a gente aposta muito neles. A equipe fez um excelente Mundial (em 2014, quando o Brasil perdeu para a Bósnia na final e levou a prata), e o que a gente precisa é dar condições de treinamento para eles”, aposta Amauri Ribeiro.
 
Além do plano de treinos, já definido para as duas seleções, o dirigente também aposta na força da torcida e no fator casa para levar o vôlei sentado brasileiro a um patamar ainda mais alto. “Isso sempre vai ser uma vantagem. Tivemos aqui a experiência com o Parapan em 2007, a torcida acompanhou, foi muito legal e esperamos que seja assim em 2016. O Brasil estava começando naquela época. Eu era o técnico e a gente fez um trabalho com os atletas e eles corresponderam”, lembra Amauri.
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
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Evento-teste da luta olímpica avalia novas regras da modalidade neste fim de semana

Matthew Stockman/Getty ImagesMatthew Stockman/Getty Images
Um dos esportes mais antigos dos Jogos Olímpicos, a luta olímpica se adaptou à modernidade. Após quase ficar de fora do programa  da edição de Tóquio 2020, o esporte partiu para a ofensiva: reformulou regras do estilo livre para tornar as disputas mais dinâmicas e ampliou a participação feminina. A primeira avaliação da luta olímpica reformulada será realizada neste fim de semana (30 e 31 de janeiro), com o Wrestling Lady’s Open, evento-teste do estilo livre. Ao todo, 52 atletas de seis países competem na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra.
 
A Federação Internacional de Luta Olímpica promoveu mudanças no regulamento, como o tempo de embate. Os confrontos passam de três rounds de dois minutos para dois de três minutos e com pontuação cumulativa. Isso tornou a luta mais dinâmica, já que os lutadores têm mais tempo em cada round para finalizar o oponente e ganha quem faz mais pontos.
Aumentar o número de mulheres no esporte era outro ponto crítico na nova fase do esporte. Novas categorias foram incluídas no estilo livre feminino – entraram 58kg, 53kg, 69kg e 75kg e saíram 55kg e 72kg -, todas presentes no evento-teste deste fim de semana.
 
O evento-teste na Arena Carioca 1 traz alguns dos principais nomes da luta para o Rio de Janeiro seis meses antes da competição olímpica. Entre eles está a russa Natalia Vorobieva, campeã mundial na categoria até 69kg e medalha de ouro em Londres 2012 na extinta categoria até 72kg. Outra favorita é a americana Adeline Gray, bicampeã mundial e campeã dos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. Ambas já conquistaram a classificação para o Rio 2016.
 
Na equipe do Brasil, o destaque é Aline Ferreira, que ficou conhecida por ser a primeira brasileira a conquistar medalha em um mundial (ela foi prata no Uzbequistão, em 2014). Focada no Rio 2016, Aline quer aproveitar o evento-teste para avaliar as oponentes. "É uma boa prévia do que teremos nos Jogos Olímpicos. Posso sentir o gosto de competir com adversárias duras em casa, estudar as competidoras e pensar na minha estratégia", disse.
 
Testes
Este é o terceiro teste da Arena Carioca 1 no mês de janeiro – a instalação já foi palco do basquete e do halterofilismo. No evento da luta olímpica, além da gestão da instalação, o Comitê Rio 2016 vai avaliar a área de competição e o sistema de resultados.
 
"O esporte traz muitas novidades para os Jogos. Vamos ter atletas competindo em todas as categorias olímpicas, incluindo as novas. As disputas ficaram mais rápidas, então é fundamental testar toda a gestão da competição. Além disso, temos 66 voluntários trabalhando no evento-teste para garantir que estarão prontos durante os Jogos", contou Gilles Toloni, líder de competição para a luta Olímpica no Rio 2016.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Recife, integrantes de programas esportivos entram na guerra contra o Aedes aegypti

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoAlunos e profissionais dos programas sociais Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) e Segundo Tempo (PST), ambos do Ministério do Esporte, reforçaram a equipe de 300 profissionais que na manhã desta sexta-feira (29), entraram na luta, em Recife (PE), para combater o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

O trabalho de orientação começou às 8h, no campo do Monarca, Alto Santa Terezinha, com aulão de carnaval, e seguiu às 8h30, com caminhada pelas ruas do bairro para distribuição de panfletos, conscientização da população e prevenção contra os focos do mosquito. Durante o aquecimento para a caminhada os alunos animaram-se com a orquestra de frevo.

O combate ao mosquito fará parte da rotina diária dos programas Pelc e PST. Segundo o secretário municipal de Esportes, George Braga, a ideia é que as equipes atuem como agentes multiplicadores, disseminando informações e estimulando a participação da população. Os dois programas atendem a cerca de 20 mil pessoas em todas as regiões da capital.

A ação faz parte do plano emergencial de enfrentamento ao Aedes aegypti anunciado pelo prefeito Geraldo Julio em dezembro de 2015. Os profissionais de esporte e lazer da prefeitura do Recife foram capacitados pela Secretaria de Saúde para reforçar o combate ao mosquito. A organização contará com a participação dos alunos da rede pública municipal, agentes e grupos da comunidade.

 “Todos os esforços são bastante importantes para a comunidade. A participação da comunidade é crucial, pois essas são doenças que têm afetado todo o Brasil”, comentou o vice-presidente da Associação de Moradores da Vila do Monarca, Sandro José.


Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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No Rio, CBAt realiza camping de treinamento para velocistas e revezamentos

Ana Claudia Lemos participará da equipe de treinamento de 4x100m (Foto: Divulgação/CBAt)Ana Claudia Lemos participará da equipe de treinamento de 4x100m (Foto: Divulgação/CBAt)

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou nesta sexta-feira (29) a realização de mais três Campings Nacionais de Treinamento de Velocidade e Revezamento. As ações começam no próximo domingo (31) e vai até 6 de fevereiro, no Centro Nacional de Treinamento da CBAt na Comissão Desportiva da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

Foram convocados 14 atletas para as equipes do 4x100 m masculino e feminino, e sete para o 4x400 m masculino. As atividades serão realizadas com recursos do Plano Brasil Medalhas do Governo Federal, repassadas pela CAIXA, patrocinadora máster da CBAt, com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Os treinos fazem parte do Programa de Preparação Olímpica da CBAt para os Jogos Rio 2016.

Os coordenadores dos Campings Nacionais serão Clovis Franciscon (CBAt) e Marcelo Freitas (COB). Além dos treinadores, todos os atletas contarão com o apoio de médicos, psicólogas, nutricionistas, fisioterapeutas e massoterapeutas.

No dia 6 de fevereiro, o Camping será encerrado com a disputa do Torneio CAIXA de Velocidade e Revezamento na pista da Comissão Desportiva da Aeronáutica (CDA), no Campo dos Afonsos, com a realização de provas de 100 m masculino e feminino e 400 m masculino e dos revezamentos 4x100 m masculino e feminino e do 4x400 m masculino.

No 4x100 m masculino, Carlos Cavalheiro será o treinador-chefe, com o apoio dos treinadores nacionais Paulo Servo Costa e Vania Maria da Silva, além dos técnicos pessoais Katsuhico Nakaya, Evandro Lazari, Renan Valdieiro, Victor Fernandes, Emerson dos Santos, Carlos José Camilo de Oliveira, Marcelo Lima, Luciano Moser, Eliseu Sena e Marcia Cristiane Araújo.

Os atletas convocados: Vitor Hugo dos Santos (Brasil Foods-RJ); José Carlos Moreira (AA do Piauí-PI); Bruno Lins (FCTE-SP); Paulo André Camilo de Oliveira (Vila Olímpica-ES); Gustavo Machado dos Santos (BM&FBovespa-SP); Rodrigo Pereira do Nascimento (ACA-SC); Gabriel Oliveira Constantino (Powerade-RJ); Antonio Cesar Rodrigues (BM&FBovespa-SP); Derick de Souza Silva (Brasil Foods-RJ); Aldemir Gomes da Silva Junior (AEFV-RJ); Jorge Henrique da Costa Vides (Brasil Foods-RJ); Alan Crystian Gusmão (Orcampi/Unimed-SP); Ricardo Mário de Souza (BM&FBovespa-SP); Aliffer Júnior dos Santos (APEFS-Sinop-MT).

No 4x100 m feminino, Carlos Cavalheiro também será o treinador-chefe, com Katsuhico Nakaia e Robson Alhada como treinadores nacionais. Os técnicos pessoais que acompanharão os trabalhos são Adriano Vitorino, Marcelo Lima, Ezio Magalhães e Gustavo dos Santos Gomes.

As atletas convocadas: Ana Claudia Lemos (BM&FBovespa-SP); Rosangela Santos (Pinheiros-SP); Vitoria Cristina Silva Rosa (EMFCA-RJ); Vanusa Henrique dos Santos (BM&FBovespa-SP); Bruna Jessica Farias (Pinheiros-SP); Franciela Krasucki (Pinheiros-SP); Evelyn Oliveira de Paula (Vasco da Gama-RJ); Evelyn Carolina Oliveira dos Santos; Aline Torres Sena (ASA São Bernardo-SP); Geisa Coutinho (Orcampi/Unimed-SP); Mirna Marques da Silva (Centro Olímpico-SP); Beatriz de Oliveira de Sousa (CORGAMA-DF); Ana Carolina de Azevedo (Paulistano - São Roque-SP); Rayane Amaral Santos (Orcampi/Unimed-SP).

No 4x400 m masculino, a coordenação será de Ricardo D’Angelo. Os treinadores nacionais serão Evandro Lazari e Leonardo Ribas, com apoio do técnico pessoal Paulo Servo Costa.

Os atletas convocados: Hugo Balduino de Sousa (BM&FBovespa-SP); Pedro Luiz Burmann (Sogipa-RS¬); Jonathan Henrique da Silva (Orcampi/Unimed-SP); Wagner Cardoso (BM&FBovespa-SP); Alexander Russo (BM&FBovespa-SP); Carlos Eduardo Grachet (Brasil Foods-RJ); Maykon Kennedy do Nascimento (Orcampi/Unimed-SP).

Lançamento do martelo - Wagner Domingos participará do Camping Caixa do Lançamento do Martelo de domingo (31) até o dia 10 de maio na Eslovênia. Ele passará o período de preparação com o técnico Vladmir Kievo, que orienta o campeão olímpico da prova, o esloveno Primoz Kosmuz.

Fonte: CBAt
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Ministro George Hilton apresenta projeto Vilas do Esporte a prefeitos no interior de São Paulo

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
Em visita à região noroeste de São Paulo, que integra as cidades de Jales, Votuporanga, Fernandópolis e outros 50 municípios, nesta sexta-feira (29.01), o ministro do Esporte, George Hilton, teve a oportunidade de apresentar aos prefeitos e vereadores da região o projeto "Vilas do Esporte". O programa contempla a construção de um campo de futebol society, quadra esportiva coberta, uma academia ao ar livre e pista de caminhada, em municípios com até 50 mil habitantes. 
 
Durante a apresentação na Câmara Municipal de Fernandópolis, o ministro chamou atenção dos presentes para a necessidade de estimular a participação dos empresários no desenvolvimento deste projeto, com investimento das empresas por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, em que as coorporações podem deduzir do imposto devido à União 1% e as pessoas físicas podem abater até 6% para investimento em projetos esportivos. 
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/MEGeorge Hilton explica como deve funcionar a parceria entre as prefeituras e o Governo Federal: "Nós vamos entregar os recursos, quem vai executar são os municípios, vamos entregar o projeto executivo pronto e caberá aos municípios fazer a gestão. O que a gente quer em contrapartida é que os municípios depois passem a fazer a gestão desses equipamentos". 
 
O custo médio para a construção de uma Vila do Esporte está estimado em R$ 1,2 milhão. O projeto mostra que o Ministério do Esporte tem investido na luta contra o sedentarismo no Brasil, em busca de estimular a prática esportiva em todos os municípios do país. 
 
Arena Plínio Marin 
Mais cedo, o ministro George Hilton visitou a cidade de Votuporanga, onde foi conhecer as instalações da Arena Esportiva Plínio Marin. Hilton participou ainda do descerramento da placa de inauguração do estádio, que contou com investimento de R$ 1,1 milhão por parte do Governo Federal para a construção. 
 
Também presente a solenidade, o prefeito de Votuporanga, Nasser Marão Filho, enfatizou a importância do investimento feito pelo Ministério do Esporte na promoção da atividade esportiva na região. "Se não fosse o Ministério do Esporte dificilmente nós conseguiríamos viabilizar esse projeto. Nós temos mais de três mil crianças na nossa cidade que fazem atividades esportivas e é fundamental ter esses equipamentos para que a gente possa trazer aqui o que há de melhor", disse Nasser.   
 
Ainda está prevista a melhoria na infraestrutura do estádio com a construção da cobertura da arquibancada e instalação de holofotes de iluminação na arena, com recurso já repassado pelo Ministério do Esporte à Prefeitura de Votuporanga. 
 
Rafael Pacheco, de Fernandópolis (SP)
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Segunda rodada do Brasileiro de Futebol Feminino só tem um time vencendo em casa

Corintianas comemoram gol de Fran, camisa 10, o da virada na estreia (Foto: All Sports/ CBF)Corintianas comemoram gol de Fran, camisa 10, o da virada na estreia (Foto: All Sports/ CBF)

Ao contrário da rodada de estreia, quando apenas um visitante venceu, na segunda jornada do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino o único time mandante a conquistar os três pontos foi o Corinthians, triunfo de 2x1 sobre o Rio Preto. A Portuguesa perdeu de 3x1 para a Ferroviária, na capital paulista, o Viana levou 3x0 do Flamengo, no Maranhão, enquanto o Vitória sofreu um revés de 2x0 para o Foz Cataratas, na Bahia. Os outros quatro duelos terminaram empatados.

Após duas rodadas, Santos e Iranduba dividem o topo do Grupo 1, o Adeco lidera o Grupo 2, o Foz Cataratas, com duas vitórias, está na ponta do Grupo 3, enquanto o Flamengo, também com seis pontos, encabeça o Grupo 4. Como são cinco equipes por chave, alguns times estão com apenas um jogo, já que sempre um deles folga por rodada.

Foz Cataratas (de branco) vence o Vitória e ao lado do Flamengo são os únicos times com duas vitórias em dois jogos. (Foto: All Sports/ CBF)Foz Cataratas (de branco) vence o Vitória e ao lado do Flamengo são os únicos times com duas vitórias em dois jogos. (Foto: All Sports/ CBF)

» Classificação

Grupo 1
Santos (SP): 4 pts
Iranduba (AM): 4 pts
Ferroviária (SP): 3 pts
Tiradentes (PI): 0 pts
Portuguesa (SP): 0 pts

Portuguesa 1x3 Ferroviária

Iranduba 1x1 Santos

Grupo 2
Adeco (SP): 4 pts
Rio Preto (SP): 3 pts
Corinthians (SP): 3 pts
Vasco (RJ): 1 pt
América (MG): 0 pts

Vasco 1x1 Adeco

Corinthians 2x1 Rio Preto


Grupo 3
Foz Cataratas (PR): 6 pts
Caucaia (CE): 4 pts
Pinheirense (PA): 1 pt
São José (SP): 0 pts
Vitória (BA): 0 pts

Vitória 0x2 Foz Cataratas

Pinheirense 2x2 Caucaia

Grupo 4
Flamengo (RJ): 6 pts
São Francisco (BA): 4 pts
Vitória (PE): 1 pt
Viana (MA): 0 pts
Duque de Caxias (RJ): 0 pts

Viana 0x3 Flamengo

Vitória 0x0 São Francisco

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APO divulga quarta atualização da Matriz de Responsabilidades

No ano da realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, a Autoridade Pública Olímpica (APO) divulga a 4ª atualização da Matriz de Responsabilidades com a conclusão de mais oito obras olímpicas. “Antecipamos a conclusão de obras importantes, como o circuito de canoagem slalom e a pista de mountain bike, no Complexo Esportivo de Deodoro”, informa o presidente da APO, Marcelo Pedroso.  

» Confira o documento completo (arquivo de Excel)

Confira a apresentação sobre o documento


Outras instalações foram entregues, como o Centro Internacional de Radiodifusão (IBC) e a Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, além da Arena Carioca 1, que já recebeu eventos-teste em diferentes modalidades esportivas. Também já estão concluídos os centros olímpicos de BMX e hóquei sobre grama, no Complexo Esportivo de Deodoro, e o campo de golfe, na Barra.

Os investimentos totalizam R$ 7,07 bilhões e a maior parte (60%) é financiada pelo setor privado. Nesta atualização, foram incluídos valores referentes às arquibancadas temporárias para instalações da Barra e de Deodoro e à locação de geradores de energia temporária para as arenas esportivas. São R$ 290 milhões em recursos do governo federal. Há outros R$ 170 milhões dessa conta que não estão na Matriz, segundo Marcelo Pedroso, porque serão executados pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.

“Existe a expectativa de que uma lei de isenção fiscal seja aprovada pela Assembleia Legislativa do estado que possa compensar esses R$ 170 milhões. Mas, caso esse mecanismo de suporte não vire realidade, o Rio 2016 vai buscar outra forma de viabilizar o custo. O serviço já foi contratado”, explicou Pedroso. “Também já temos os valores definidos do item relativo a arquibancadas temporárias e estruturas análogas, como torres de televisão,  que estarão alocadas em várias instalações olímpicas, além das instalações elétricas necessárias nas instalações”.

Pavilhão 6 do Riocentro
Questionado sobre a ausência na Matriz da construção do Pavilhão 6 do Riocentro – que receberá a competição de boxe –, Marcelo Pedroso explicou que entram no documento apenas obras e serviços exclusivamente voltados para os Jogos Olímpicos. Dessa forma, as intervenções no centro de convenções ficam de fora. “Esse investimento de ampliação a cidade já considerava necessário, dentro da perspectiva do mercado de eventos do Rio de Janeiro. O Riocentro não é instalação esportiva, é um centro de eventos com finalidade múltipla. Não é encarado então como investimento exclusivo para os Jogos”, disse.

Velódromo
Em relação às obras no velódromo, que teve o evento-teste adiado para o fim de abril, Marcelo afirmou que não há preocupação. "A instalação já tem ar condicionado e toda a infraestrutura necessária para a entrada da pista, que é a fase mais importante. O velódromo está sob acompanhamento permanente, sobretudo pela Prefeitura, e está sobre controle”, disse Pedroso.

Sobre a Matriz:
A Matriz engloba os compromissos assumidos pelos entes governamentais associados exclusivamente à organização e realização dos Jogos Rio 2016. Ou seja, os projetos que não aconteceriam se as Olimpíadas não fossem realizadas. É um documento dinâmico, com permanente acompanhamento e atualização, com divulgação periódica para garantir a transparência do processo e prestar contas à sociedade. As informações estão organizadas agrupando obras e serviços relacionados às regiões olímpicas: Barra da Tijuca, Deodoro, Maracanã e Copacabana.

A última atualização do documento está prevista para ocorrer depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Temos a obrigação de fazer a conclusão de todo esse processo. Após o encerramento, faremos isso até para incorporar gastos exclusivos realizados durante os Jogos”, finalizou Pedroso.

Fontes: APO e brasil2016.gov.br
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De volta aos treinos, Rebeca Andrade já tem reestreia marcada

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O rosto inchado, o semblante triste e o desânimo ficaram pra trás. Durante as sessões no Centro de Treinamento de ginástica artística do Time Brasil, no Parque Olímpico da Barra, Rebeca Andrade está sorridente, esbelta e determinada. Depois de um semestre difícil, dedicado à recuperação após o rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito, a ginasta só pensa em ajudar a seleção feminina a conquistar a tão sonhada vaga para os Jogos Rio 2016.
 
“Vou dar a minha vida”, disse Rebeca, referindo-se ao evento-teste da modalidade em abril, quando o Brasil precisa ficar entre os quatro primeiros por equipes para se garantir nas Olimpíadas. Mas a reestreia deve ser realizada antes: a ginasta está nos planos da comissão técnica para a etapa de Baku da Copa do Mundo, no Azerbaijão, de 19 a 21 de fevereiro, para a prova de barras paralelas assimétricas.
 
“Eu vou pra Baku  no dia 15 de fevereiro, mas só vou fazer paralela, é Copa do Mundo. Depois, eu vou pra Itália (campeonato por equipes, em Jesolo), aí vou fazer paralela e trave,  e salto, se Deus quiser. Depois, no evento-teste, vou me esforçar pra fazer todos”, contou a atleta.
 
Recuperação e amadurecimento
A lesão e a cirurgia foram no fim de junho de 2015, a menos de um mês dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Rebeca foi cortada do campeonato, já que a recuperação pedia pelo menos seis meses fora de atividade. Isso também significava perder o Mundial de Glasgow, realizado no final de outubro, e que poderia dar a vaga à equipe feminina para o Rio 2016. A ginasta viu a repetição do pesadelo de 2014, quando teve uma lesão no dedinho do pé pouco antes dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, e também ficou fora. Mas, em 2015, a ausência foi mais longa e dolorida.
 
“Eu treinei a minha vida inteira pra estar no Pan e no Mundial, ajudar a levar a gente pra Olimpíada, e eu estava machucada. Não podia fazer nada, nem levantar direito, ir ao banheiro, e eu nunca fiquei tanto tempo parada. O máximo tinha sido um mês, quando eu quebrei o dedinho. E eu fiquei muito triste. Minha mãe ficou até preocupada, porque eu não queria treinar, não queria fazer mais nada. Mas ela falou que é normal essas coisas acontecerem, nem tudo são flores. Não adianta achar que você vai estar no topo toda vez, uma hora você vai cair, você tem que descer. Agradeço a Deus que tenha sido agora, porque eu só tenho que subir”, contou a atleta  que já tem duas medalhas em Copas do Mundo: bronze nas assimétricas na Eslovênia, em abril de 2015, e prata no salto, no Brasil, no mês seguinte.
 
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Até no tamanho da resposta é possível ver o amadurecimento da ginasta. Na etapa de São Paulo, em maio de 2015, era difícil tirar mais do que uma frase de Rebeca em entrevistas. O jeito de menina persiste, mas a cabeça é outra. A comissão técnica, acompanhando as reações e o desenvolvimento físico da atleta, passou do receio à confiança. O aumento de peso era o terror inicial.
 
“Quando ela voltou (no fim do ano), eu não conseguia olhar para o corpo dela. Ela estava com o rosto tão gordo, que o Alexander (Alexandrov, técnico) ficou em desespero, dizia: ‘com esse peso não vai dar’. Conforme ela foi vendo que ia conseguir -  porque existe a dúvida se o joelho vai aguentar -  ela foi desenvolvendo naturalmente. O único medo que a gente tinha era a questão do peso. Ela não treinava de top nunca. Agora só treina de collant ou de top”, contou a coordenadora da seleção feminina, Georgette Vidor.
 
A determinação também agradou Georgette. “Acho que a Rebeca depois da lesão teve muita consciência. Eu conversei com ela sobre treinar no Natal e Ano Novo e falei: ‘não quero que você esteja aqui porque nós estamos impondo. Eu quero que você esteja aqui porque você entende que, com cinco dias sem treinar, você vai ter uma atrofia que a gente está buscando recuperar’. Ela disse: ‘eu sei, é isso que eu quero” relembrou.
 
A coordenadora sabe que outro desafio virá quando exercícios de mais impacto voltarem à rotina de Rebeca, mas a confiança está alta. “Quando ela começar a fazer as provas de solo e salto, vamos ver como ela vai se sair. Se ela sentir que está bem, vai existir o receio inicial, mas vai tirar de letra”, disse.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
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Por crescimento, rúgbi mira aumento de exposição nos Jogos Olímpicos

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Estreante nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o rúgbi ainda pode ser considerado um esporte que busca espaço no Brasil. A seleção feminina, criada em 2012, já começa a dar sinais de evolução, contabilizando algumas boas participações na Sevens World Series, principal liga da modalidade. A masculina, desenvolvida a partir de 2014 no país, ainda busca a consolidação no cenário mundial.
 
Como o Brasil é o país-sede dos Jogos Olímpicos, mulheres e homens têm vaga assegurada na primeira aparição do rúgbi no evento. Para o CEO da Confederação Brasileira da modalidade, o argentino Agustin Danza, ex-jogador em seu país, o Rio 2016 tem uma função fundamental para o esporte.
 
“Nosso principal objetivo é aumentar a exposição ao público brasileiro, para que o esporte cresça em número de fãs e as pessoas saibam do que se trata”, afirma o dirigente. “Temos expectativas de nos apresentar bem, especialmente com o time feminino, que faz parte do top 10 mundial, mas o principal é aumentar a disseminação”, acrescenta.
 
Com um esporte pouco tradicional e em busca de visibilidade, o resultado não será o foco. “No masculino não há expectativa de medalha. No feminino é difícil. Esperamos ficar entre as seis primeiras”, afirma, sem perder a perspectiva. “O importante é que, graças às performances e a cobertura da mídia, a gente consiga ter um grande impacto na população".
 
A expectativa de Danza é justificada, já que o rúgbi apresentou boa evolução graças à inclusão da modalidade no programa olímpico, em 2011. De lá para cá, o dirigente conta que muita coisa mudou. “O mais óbvio é que você começa a receber apoio do COB, da Lei Agnelo/Piva e começa a ter a possibilidade de fazer convênios com o Ministério do Esporte. A gente aproveitou isso e incrementamos muito nossos recursos”, destaca o argentino. “Além disso, você começa a ter uma atratividade maior para patrocinadores, já que é uma modalidade olímpica”, diz, ressaltando que ficou mais fácil inserir o rúgbi em escolas e clubes e captar atletas. 
 
Estrutura e programação
Com o aumento do apoio e dos recursos, a Confederação Brasileira de Rúgbi pôde dar um suporte maior às seleções brasileiras. Atualmente, a entidade conta com dois Centro de Treinamento e um Centro de Alto Rendimento, todos equipados com academias específicas para a modalidade e acompanhamento de treinadores, fisioterapeutas e nutricionistas.
 
“Além disso, temos um sistema de alto rendimento com seis academias pelo Brasil, que visam a detecção de talentos já pensando na geração para 2020”, conta Agustin Danza. Antes, a prioridade é o Rio 2016. Os times feminino e masculino já contam com um grupo reduzido de 15 a 20 jogadores, que serão avaliados em treinamentos e competições até junho, quando sai a lista final com os 12 nomes que vão representar o país nos Jogos Olímpicos.
 
No calendário das equipes estão previstas participações na Sevens World Series, o Circuito Mundial de seleções, além de outras competições amistosas e um período de concentração de cerca de 10 a 15 dias antes do início dos Jogos.
 
Em destaque estão a etapa de fevereiro da Sevens World Series, que vai reunir as 12 melhores equipes femininas do mundo em São Paulo, na Arena Barueri; e o Campeonato Sul-Americano, evento-teste da modalidade para o Rio 2016, em Deodoro, em março. "A seleção feminina ainda vai viajar em abril ou maio para a Inglaterra ou para a França, não sabemos ainda, para disputar torneios", diz Agustin Danza.
 
Já o time masculino tem prevista quatro participações no Circuito Mundial, nas etapas de Hong Kong, Vancouver, Paris e Londres.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
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Ministro visita arena em Votuporanga e se reúne com prefeito de Fernandópolis nesta sexta

O ministro do Esporte, George Hilton, cumpre agenda nesta sexta-feira (29.01), nas cidades de Votuporanga e Fernandópolis na região noroeste do estado de São Paulo.
 
Às 9h30, o ministro visitará a Arena Plínio Marin, recentemente reinaugurada em Votuporanga, e que recebeu recursos do Ministério do Esporte.
 
Em seguida, a comitiva segue para Fernandópolis, município a cerca de 35 km de Votuporanga. Na cidade, George Hilton se reunirá com o prefeito e outras autoridades na Câmara de Vereadores para tratar de ações do Ministério na região.
 
Serviço: Visita à Arena Plínio Marin em Votuporanga
Data: 29.01 (sexta-feira)
Horário: 9h30
 
Serviço : Reunião com prefeito e outras autoridades de Fernandópolis
Data: 29.01 (sexta-feira)
Horário: 10h30
Local: Câmara de Vereadores 
 
Assessor de imprensa - Rafael Brais: (61) 8116-7440
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Manaus recebeu Caravana de Planejamento de Projetos do Ministério do Esporte

A cidade de Manaus recebeu nesta quinta-feira (28.01), a Caravana de Planejamento de Projetos do Ministério do Esporte, que encerra na próxima sexta-feira (29.01) as oficinas de capacitação em Natal (RN), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e João Pessoa (PB). A equipe do Ministério do Esporte apresentou aos gestores os programas Esporte e Lazer da Cidade, Vida Saudável, todas as vertentes do Segundo Tempo e o Luta pela Cidadania, todos com editais abertos para apresentação de propostas até o dia 10 de fevereiro.

Ao conhecer o funcionamento dos programas, os gestores e demais interessados poderão elaborar projetos e propostas atendendo às demandas da população. Após apresentação, os projetos passarão pela fase de análise, que será executada pela equipe técnica do Ministério do Esporte. O resultado da seleção será publicado no dia 14 de março.

Segundo a coordenadora do Pelc, Ana Elenara Pintos, “a capacitação em Manaus contou com uma programação objetiva compartilhada com elementos importantes, como o funcionamento dos programas, as regras, os chamamentos disponíveis nos editais, e principalmente, o planejamento dos programas em função de um instrumento técnico chamado pedagógico, que deve ser apresentado no ato da solicitação de participação junto aos editais", disse.

As oficinas em Manaus acontecem graças a uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e o Ministério do Esporte.

Cleide Passos
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Futebol de cinco do Brasil é tão favorito quanto Bolt e o "Dream Team"

A seleção masculina de basquete dos Estados Unidos, o jamaicano Usain Bolt nos 100m e 200m do atletismo e a seleção brasileira de futebol de cinco: não há como deixar o time de Ricardinho e companhia fora da lista dos maiores favoritos dos Jogos Rio 2016. Assim como os astros olímpicos, a equipe nacional da modalidade paralímpica tem retrospecto impressionante. Além de contar com Ricardinho, eleito o melhor jogador do mundo na modalidade, o Brasil não perde um título há mais de nove anos.

Ricardinho é uma das referências na seleção brasileira. Foto: Mpix/CPBRicardinho é uma das referências na seleção brasileira. Foto: Mpix/CPB

A última derrota da seleção foi em 2006, para a Argentina, na final do Mundial disputado na casa dos hermanos. De lá para cá, medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Pequim-2008 e Londres-2012; primeiro lugar nos Mundiais de 2010 e 2014; e ouro nos Parapans de 2007, 2011 e 2015. O desafio, agora, é estender a invencibilidade e incluir na coleção o ouro nos Jogos do Rio. A receita, segundo Ricardinho, é manter a humildade e buscar melhorar sempre.

“Temos tido um desempenho bastante satisfatório, mas temos uma meta bastante difícil, de vencer no Rio. Temos que melhorar o nosso nível para continuar vencendo e melhorar o nosso futebol, desenvolver novas jogadas e estratégias. Por isso que a gente está treinando forte, com pés no chão, humildade e dedicação. Eu acho que esse conjunto de fatores vai nos ajudar a conseguir mais um ouro”, afirma.

A chance de participar de uma Paralimpíada em casa enche Ricardinho de ansiedade e confiança. “Eu como atleta tenho certeza de que não vou ter oportunidade de disputar outra Paralimpíada em casa, então quero fazer o máximo e ser campeão, quero ajudar o Brasil. Todas as forças vão ser para essa competição. E sei que vai dar certo porque o trabalho, quando começa certo, termina correto. Vamos ter êxito, podem confiar”, diz.

Ciclos
Com vaga garantida por ser o país-sede e o campeão mundial de 2014, o Brasil se prepara para os Jogos dentro de um planejamento de longo prazo. “São três ciclos: um maior de oito anos, um menor de quatro, voltado para a seleção adulta, e os miniciclos que vão sendo alinhados conforme os campeonatos. Então a gente está no quarto miniciclo dentro desses quatro anos. Desde em novembro (de 2015) já tivemos o treinamento da parte física, e agora a gente começa este ano a trabalhar a parte técnica”, explica Sandro Laina, presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

O planejamento inclui a disputa de torneios no exterior. “Estamos indo para a China em março, depois temos torneio no Rio, no fim de maio, e temos a possibilidade de um torneio na Turquia que ainda não está confirmado, em julho. Temos uma equipe técnica muito boa, grandes nomes na fisiologia, na parte médica, auxiliares técnicos. O que nos resta enquanto CBDV é propiciar esse planejamento para que esse time entregue o melhor resultado possível dentro de campo”, diz Laina, ex-jogador e ex-capitão da seleção brasileira de futebol de cinco.  

Campeão paralímpico em Atenas-2004 e Pequim-2008, ele percebe os Jogos do Rio como um sonho realizado, embora dessa vez não vá participar como atleta. “Continuo contribuindo e fico feliz, mesmo aqui do outro lado. Para mim é uma emoção grande receber as equipes aqui, disputar um campeonato, e se Deus quiser ser campeão aqui dentro. Sei que cada um dos atletas vai se entregar ao máximo, porque assim como para mim é uma emoção, para eles dentro de campo é uma emoção dobrada”, conta.

Sandro acredita que os Jogos do Rio serão fundamentais para o desenvolvimento e a popularização do esporte paralímpico no Brasil. “Estou convicto disso. Tenho certeza de que esse era o patamar, o degrau que a gente precisava para alavancar de vez o esporte paralímpico no Brasil. A gente já tem os resultados e precisávamos de um exemplo grande para ganhar de vez a confiança e o coração da torcida brasileira”, resume.

Mateus Baeta, Brasil2016.gov.br
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Divulgadas as sedes da 1ª edição do Campeonato de Rugby XV das Américas

Foto: João Neto/FotojumpFoto: João Neto/FotojumpPotências mundiais, craques do rúgbi e muita emoção. Com os principais ingredientes do esporte, o Brasil participará da 1ª Edição do Americas Rugby Championship, torneio que segue os moldes do tradicional Six Nations Europeu. E os brasileiros terão o privilégio de acompanhar três duelos dos Tupis em casa. Barueri e São José dos Campos receberão os confrontos da equipe.

A competição reunirá, além dos Tupis, Argentina, Canadá, Chile, Estados Unidos e Uruguai. O campeonato acontecerá de 6 de fevereiro até 5 de março e cada seleção disputará cinco partidas. Os ingressos para os duelos são gratuitos mediante a doação de 1 kg de alimento não-perecível.

“Começar o Americas Rugby Championship sediando três jogos é muito importante para o desenvolvimento e crescimento do rúgbi brasileiro, porque poderemos expor para o público brasileiro o nosso esporte em todas suas modalidades com jogos muito atrativos. Na modalidade de XV, faremos isto por meio das partidas em casa contra times como Argentina, semifinalista da Copa do Mundo, Estados Unidos e Uruguai. E no Sevens, nós participaremos dos Jogos Olímpicos”, comenta Agustin Danza, CEO da CBRu.

Em ascensão, o rúgbi brasileiro já conta com diversas Academias de Alto Rendimento espalhadas pelo país e projetos sociais de integração e disseminação do esporte. Além disso, o público brasileiro poderá acompanhar, de perto, grandes estrelas do mundial, e incentivar os Tupis nesta primeira edição do torneio.

“Faremos o melhor para que os jogos sejam grandes festas, em que os torcedores possam ir não só para torcer pela sua seleção, mas também para desfrutar do evento, aproveitando Fan Zone e interagindo nas ativações dos nossos patrocinadores”, completa Danza.

Sede de três partidas, o Estado de São Paulo é um dos polos de desenvolvimento da modalidade.  Por exemplo, o local carrega o recorde histórico de público em um jogo de rúgbi no país (mais de 10 mil pessoas acompanharam o test-match entre Brasil e Alemanha, em 2015), há programas de capacitação de jovens, adolescentes e professores e também tem o atual campeão do Campeonato Brasileiro Masculino da categoria XV, o São José.

Os alimentos arrecadados nos confrontos serão doados para instituições de amparo social do Estado. “A solidariedade é um dos valores-chave do nosso esporte, portanto faz todo sentindo atrelarmos o rúgbi às causas sociais. Ajudaremos as pessoas que precisam e é uma boa oportunidade de divulgação do esporte que está em franco crescimento”, enaltece Bernardo Duarte, diretor de torneios da CBRu.

O Americas Rugby Championship, evento que conta com apoios de World Rugby e Pan-American Rugby Association (PARA), ficará no calendário da modalidade pelos próximos cinco anos. Para mais informações, acesse o site oficial da Confederação Brasileira de Rugby.

Confira a programação do Brasil para a disputa da competição:

6/2
Chile x Brasil – Chile

12/2
Brasil x Uruguai – Arena Barueri, em São Paulo (SP)

20/2
Canadá x Brasil – Canadá

27/2
Brasil x Estados Unidos – Arena Barueri, em São Paulo (SP)

5/3
Brasil x Argentina – Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos (SP)

 

Fonte: CBRu
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Nota de pesar pela morte de Joseano Felipe, campeão Parapan-americano de halterofilismo

Lamento profundamente a morte do campeão parapan-americano de halterofilismo Joseano dos Santos Felipe, que aos 42 anos disputava uma vaga nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Foi com extremo pesar que recebi a notícia do falecimento do nosso querido atleta na manhã desta quinta-feira (28.01).

Trata-se de uma perda dolorosa para a comunidade esportiva brasileira. Não só pelo que fez no passado recente — ele acabara de conquistar o título da Copa do Mundo, no Rio de Janeiro. Mas, sobretudo, pelo que faria no futuro, nos Jogos Paralímpicos do Rio, quando tinha tudo para se consagrar como medalhista paralímpico e, assim, encorajar outros brasileiros a seguir seu exemplo e sua vivência no esporte.

Em nome do Ministério do Esporte, manifesto meus sentimentos e minha solidariedade aos familiares e amigos de Joseano.

O esporte do Brasil está de luto.

George Hilton
Ministro de Estado do Esporte

Reforma da piscina do pentatlo para as Olimpíadas entra na fase final das obras

Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Localizada no Complexo de Deodoro, a piscina que será utilizada na prova do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos Rio 2016 está na etapa final de obras. A fase atual é de finalização da execução do piso cerâmico no fundo e nas paredes da piscina, além do piso da borda.

Com capacidade para dois mil espectadores, a arquibancada de concreto já tem assentos e degraus instalados. O valor total do investimento é de R$ 4,4 milhões. Os recursos são do Governo Federal e a execução é de responsabilidade da prefeitura do Rio de Janeiro.

» Confira a galeria completa de fotos

O evento-teste do pentatlo será realizado de 10 a 14 de março. Nele, além da piscina, serão utilizados o Estádio de Deodoro e a Arena da Juventude. A modalidade reúne natação, hipismo, esgrima, atletismo e tiro esportivo.

Fonte: Brasil2016.gov.br

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Ministério do Esporte lança em São Paulo o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios

Ministro do Esporte, George Hilton, lança o Sistema Brasileiro de Classificação dos Estádios (SISBRAS). Foto: Ivo Lima/MEMinistro do Esporte, George Hilton, lança o Sistema Brasileiro de Classificação dos Estádios (SISBRAS). Foto: Ivo Lima/ME

Segurança, questões de vigilância sanitária, conforto e acessibilidade, estes são os aspectos analisados pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace), lançado nesta quinta-feira (28), em São Paulo. Desenvolvido pelo Ministério do Esporte, em parceria com o Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais/COPPE/UFRJ (IVIG), o Sisbrace tem como intuito apresentar a qualidade de cada um dos estádios e estabelecer critérios para aprimorar esses atributos e gerar melhorias nas deficiências existentes.

» Conheça o Sisbrace

» Veja a classificação dos estádios


A classificação dos estádios segue o modelo semelhante aos dos hotéis, em que ao invés de estrelas, a categoria da arena esportiva é estabelecida por bolas. Os níveis variam de 1 bola – para estádios em condições mais desfavoráveis – a 5 bolas – para os estádios com melhor categorização.

155 estádios em 129 cidades brasileiras foram inspecionados durante dois anos de trabalho de campo, com metodologia fundamentada no Estatuto de Defesa do Torcedor, nas disposições que tratam das condições de segurança dos estabelecimentos desportivos.

O ministro do Esporte, George Hilton, acredita que o momento atual das políticas públicas em relação ao futebol é de atenção ao torcedor. “Com isso o grande beneficiado é o torcedor, que quer ir ao estádio e quer ver mais do que o seu time jogar, quer que o estádio seja um local de convivência, de harmonia. E tanto o poder público como as entidades privadas precisam respeitar isso”, explica o ministro.

Maracanã, Arena Corinthians, Mineirão, Arena Amazonas, Mané Garrincha, são exemplos de estádios que receberam a classificação de 5 bolas, assim como as demais arenas que sediaram jogos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, com exceção da Arena Pantanal, que foi classificada como 4 bolas.

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

E o torcedor também vai poder contribuir para a melhoria dos estádios, pois “será lançado aplicativo dando aos torcedores a oportunidade de observações e apontamento de melhorias nos estádios de futebol, em complemento ao produto Estádio Mais, que envolve a modernização dos laudos técnicos”, segundo o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Rogério Hamam.

Áreas de Classificação
Os três requisitos de classificação do Sisbrace foram divididos em Mandatários – referentes aos fundamentos estabelecidos em lei – e Eletivos para aqueles que acrescentam qualidade aos estádios. O primeiro deles trata da segurança e inclui os aspectos de engenharia e analisa o sistema estrutural, de coberturas, instalações sanitárias e elétricas, equipamentos, além de segurança pública e prevenção de incêndio e pânico.

Já em relação às questões de conforto e acessibilidade, o critério estabelecido analisou aspectos como conforto térmico, acústico, de iluminação e serviços, infraestrutura e visual. Bem como os itens de orientação espacial, comunicação, deslocamento e utilização do espaço, e acessos às pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida, obesos e idosos.

Por fim, para os itens de vigilância sanitária foram analisados os serviços de alimentação, infraestrutura das instalações sanitárias e de saúde, sempre em conformidade com as normas sanitárias vigentes no país.

O sistema de classificação tem validade de três anos, podendo os gestores dos estádios solicitarem nova avaliação antes do termino deste período. E ainda este ano está previsto o início de uma nova fase de análises do Sisbrace, que irá classificar mais 140 estádios pelo Brasil.

Rafael Pacheco, de São Paulo
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Marily dos Santos treina em Portugal na preparação para a Maratona de Sevilha

A maratonista Marily dos Santos. Foto: Harry How/Getty ImagesA maratonista Marily dos Santos. Foto: Harry How/Getty ImagesA Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou na quarta-feira (27) a realização do Camping Internacional Caixa de Treinamento de Fundo entre os dias 12 e 22 de fevereiro, em Portugal. O treinamento terá a participação de Marily dos Santos, dona da segunda marca entre as qualificadas na maratona para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Marilly terá a companhia do técnico Gilmário Mendes Madureira no período de treinamento.

“Esse período será muito importante, não só para a finalização da preparação da Marily, mas também para adaptação ao clima e à mudança de fuso horário. Ela vai competir no dia 21 de fevereiro na Maratona de Sevilha, na Espanha, e o objetivo é melhorar a marca de 2h37min25, que obteve em 2015 na mesma competição”, declarou Gilmário.

O treinador explicou que a alagoana, radicada em Salvador, abriu mão de várias provas em função da preparação para a maratona espanhola. “Ela não disputou a Corrida de Reis em Cuiabá e nem a Corrida de São Sebastião no Rio. Ganhou a Corrida Sagrada de Salvador por causa de nosso compromisso com a Bahia. Agora, vamos deixar os 34 graus daqui para encarar menos de 15 graus na região do Algarve e em Sevilha”, detalhou. "É importante que ela melhore a marca para ficar mais tranquila na briga pela vaga olímpica”, ressaltou.

Além de Marily, Gilmário Mendes Madureira acredita que mais três brasileiras devem correr a Maratona de Sevilha: Rosangela Raimunda Pereira Farias, Graciete Moreira Santana e Cruz Nonata da Silva. Rosangela e Graciete também têm o índice fixado pela IAAF para a maratona nos Jogos Olímpicos, com 2h38min40 e 2h41min39, respectivamente. Além delas, Adriana Aparecida da Silva (2h35min28), Sueli Pereira da Silva (2h39min36) e Roselaine de Souza Benites (2h42min25) também têm a marca mínima na maratona. Cada país pode inscrever três atletas por prova.

Fonte: CBAt
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Equipe masculina de lutas associadas inicia preparação internacional na França

Foto: Divulgação/CBLAFoto: Divulgação/CBLA

Os principais atletas da luta olímpica nacional nos estilos livre masculino e greco-romano estão em Paris, na França, para disputar entre os dias 29 e 31 de janeiro, o Torneio Internacional de Paris. A equipe masculina é composta por 13 atletas, seis do estilo livre masculino e sete do estilo greco-romano.

Lincoln Messias até 65kg e Antoine Jaoude até 125kg foram os últimos a garantirem vaga na equipe do estilo livre. Uziel Júnior até 57kg, Pedro Rocha até 74kg e Paulo Victor dos Santos até 97kg completam a equipe do estilo livre. Adrian Jaoude da categoria até 86kg segue dos Estados Unidos diretamente para França. O técnico do estilo livre é Daniel Mavino.

No estilo greco-romano, a equipe é formada por Diego Romanelli até 59kg, Joílson Júnior até 66kg, Ângelo Moreira até 75kg, Ronisson Brandão até 85kg, Davi Albino até 98kg. O armênio que busca a naturalização brasileira, Eduard Soghomonyan, encontra a delegação também já em solo francês.

 O cazaque, que busca a naturalização brasileira, Marat Garipov e, já possui autorização da United World Wrestling para competir pelo Brasil, vai representar o Brasil pela primeira vez na categoria até 59kg do estilo greco-romano. Marat encontra a delegação nacional também em solo francês.

Depois do Torneio Internacional de Paris, a equipe segue para Kiev, na Ucrânia, para mais duas semanas de treinamentos e competição.

Fonte: CBLA
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Conheça o Guia de Classificação dos Estádios do Ministério do Esporte

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

O Ministério do Esporte lançou nesta quinta-feira (28.01), em São Paulo, o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace), que propõe a melhoria contínua das arenas de futebol em termos de conforto, segurança, acessibilidade e condições sanitárias e de higiene. Durante dois anos de trabalho de campo, foram vistoriados 155 estádios em 129 cidades, de norte a sul do país. A nova etapa do Sisbrace, que deve ter início em 2016, irá classificar outros 140 locais.

Aos equipamentos esportivos foram atribuídas “bolas”, que podem variar de uma a cinco, dependendo das condições de cada local. No entanto, o objetivo não é estabelecer um ranking ou comparar as arenas, já que cada uma delas tem a sua peculiaridade.

» Conheça o Guia de Classificação dos Estádios do Ministério do Esporte

Para o ministro do Esporte, George Hilton, a criação do Sisbrace é um passo importante na retomada da qualidade do futebol nacional e inaugura um novo ciclo virtuoso para o esporte mais popular no país. “A intenção não é criar um ranking dos estádios de futebol. O que queremos é mostrar a qualidade de cada um deles e estabelecer critérios para aprimorar o que já é bom e melhorar o que precisa ser aperfeiçoado”, afirmou.

A validade da classificação inicial é de três anos. Uma nova avaliação pode ser solicitada pelos gestores dos estádios antes do término do período, a fim de que seja verificado o atendimento às exigências e sempre que o responsável pelo estádio entender que melhorias e adequações realizadas justificam o pedido.

Metodologia

A metodologia de classificação adotada no Sisbrace tem fundamento no Estatuto de Defesa do Torcedor e na regulamentação do seu Artigo 23 (feita pelo Decreto 6.795/ 2009), que trata sobre as condições de segurança dos estádios. O Sistema cria a concepção de estádio como um espaço de manifestações de cultura e lazer e será instrumento importante na identificação de não conformidades.

Os requisitos de classificação se ajustam às demandas legais e aos critérios previamente estabelecidos, sempre com o objetivo de proporcionar o bem estar do torcedor. Estes requisitos foram divididos em Mandatórios (M), aqueles fundamentados nas normas, e Eletivos (E), aqueles que acrescentam qualidade aos estádios.

Os itens estabelecidos abrangem áreas de classificação, caracterizadas em cinco níveis, em que ‘cinco’ bolas representam a melhor classificação e ‘uma’ bola representa o estádio em condições mais desfavoráveis quanto aos requisitos avaliados.

» Áreas de classificação:

Segurança: inclui os aspectos de engenharia relativos ao sistema estrutural, de coberturas, de instalações sanitárias e elétricas, equipamentos e máquinas em geral, além de segurança pública e prevenção de incêndio e pânico;

Conforto e acessibilidade: trata aspectos como conforto térmico, acústico, de iluminação e serviços, infraestrutura e visual, além de itens como orientação espacial, comunicação, deslocamento e utilização do espaço e dos seus acessos no que diz respeito às pessoas com deficiência (PCD), pessoas com mobilidade reduzida (PMR), obesos e idosos. São todos os itens que envolvem a circulação externa e interna do público, acesso ao estacionamento, rotas acessíveis, áreas de permanência, instalações sanitárias e condições de acessibilidade ao campo.

Vigilância Sanitária: avalia os serviços de alimentação, infraestrutura das instalações sanitárias e de saúde, de acordo com as normas vigentes.

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Yane Marques, do pentatlo, terá preparação seletiva para chegar aos Jogos "no ponto"

Danilo Borges/Brasil 2016.gov.brDanilo Borges/Brasil 2016.gov.br
Vem de Afogados da Ingazeira, uma cidade de pouco mais de 36 mil habitantes no sertão pernambucano, a única mulher do Hemisfério Sul dona de uma medalha olímpica na história do pentatlo moderno. Antes do bronze de Yane Marques em Londres-2012, apenas atletas da Europa, dos Estados Unidos, da China e do Cazaquistão haviam subido ao pódio na categoria feminina da modalidade em Jogos Olímpicos.
 
Após ter colocado o Brasil no mapa de um esporte desconhecido no país, Yane quer ir além. Aos 32 anos, pretende chegar aos Jogos Rio 2016, em agosto, com a melhor base de preparação de sua carreira. “A meta é chegar convicta de que aquele dia é o dia em que eu estou no auge da forma física. E fazer na prova o que estiver fazendo no treino, que eu espero que seja bom, e que isso nos dê bons resultados”, projeta a atleta.
 
A vaga olímpica foi conquistada por antecipação. “Minha primeira chance foi o Mundial (disputado em julho de 2015, em Berlim, na Alemanha) e com o bronze eu me classifiquei para as Olimpíadas. Depois confirmei isso nos Jogos Pan-Americanos (Toronto 2015), com o ouro”, conta a pernambucana, única brasileira da modalidade com lugar confirmado nos Jogos.
 
Com a primeira missão já cumprida, Yane pode planejar melhor a preparação. “Eu tenho normalmente quatro etapas da Copa do Mundo, depois a final da Copa do Mundo, Campeonato Mundial... Na condição de classificada, a gente seleciona as provas para participar, outras para não participar, umas para testar, outras para confirmar. Esse é o conforto de ter conseguido a classificação precocemente”, explica a pentatleta.
 
Tranquilidade, frisa ela, não quer dizer acomodação. “Não vale a pena ficar preparando só para as Olimpíadas durante quase oito meses sem competir. Todas as provas vão servir de teste, de confirmação de coisas e para a gente ir avaliando e entendendo se a coisa está indo no caminho certo”, conta.
Disputa por vaga
 
O Brasil, por ser sede, tem duas vagas garantidas nas Olimpíadas: uma no masculino e outra no feminino. Além disso, o país pode ter mais um competidor em cada categoria, caso o atleta consiga a classificação pelos critérios da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM). No Rio, serão 72 atletas, 36 homens e 36 mulheres, com o limite de dois de cada país por gênero.
 
O Mundial de 2016, entre os dias 17 e 23 de maio, em Moscou, na Rússia, será responsável por definir outras seis vagas. Os demais nomes que vão competir nos Jogos Olímpicos virão do ranking mundial da modalidade, a partir de 1º de junho. Na última atualização, o Brasil tinha Priscila Oliveira na 59ª posição e Larissa Lellys no 71º lugar. No masculino, as melhores colocações são de Danilo Fagundes (128º) e William Muinhos (131º).
 
“Para uma segunda vaga no feminino, teremos a necessidade de outra atleta se posicionar bem ou entrar pelo ranking. No masculino estamos participando de todas as competições internacionais que contam pontos, mas a disputa é acirrada, porque temos nas Américas atletas de altíssimo nível”, explica o presidente da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Helio Meirelles.
 
Evento-teste
Antes do Mundial, o pentatlo moderno terá seu evento-teste em Deodoro, de 10 a 14 de março. A competição utilizará as instalações olímpicas do Estádio de Deodoro (hipismo e combinado de tiro e corrida), do Centro Aquático de Deodoro (natação) e da Arena da Juventude (esgrima). “Há uma promessa de termos as instalações 98% prontas”, diz Helio Meirelles. “É no mesmo lugar onde ocorreram o Pan de 2007 e os Jogos Mundiais Militares em 2011, então são instalações familiares. Algumas mudanças vão acontecer, mas tenho certeza de que vai ficar bonito, organizado e em condições de nos receber muito bem”, diz Yane.
 
O presidente da CBPM vê uma possível vantagem no fato de os Jogos Rio 2016 serem no Brasil. “Um ponto importante são os cavalos. O cavalo é sorteado, quem oferece são os organizadores. O atleta tem 20 minutos para aquecer e se adaptar. Então o interessante é que há uma possibilidade grande de os cavalos do evento-teste serem os mesmos dos Jogos Olímpicos. Não sei se eles ficariam entre março e agosto lá em Deodoro disponíveis para os atletas treinarem, mas ainda assim seria uma vantagem”, opina Meirelles.
 
Mesmo assim, o dirigente prefere não definir uma meta em termos de resultado. “O pentatlo é complexo e sujeito a surpresas. Em 2012, os especialistas identificavam que a Yane ficaria entre as 10 primeiras, mas ela no dia reuniu toda a capacidade de concentração, sua experiência e acabou conseguindo o bronze. O resultado é muito ligado à questão de o atleta estar no seu dia. Eu diria que a Yane está mais preparada hoje, mesmo com quatro anos a mais de idade, do que em 2012. Houve um aprimoramento, mas isso não é garantia de medalha. No caso do masculino, temos um caminho longo a percorrer para estarmos entre os 10 melhores do mundo, mas podemos surpreender”, garante.
 
Para Yane Marques, independentemente dos resultados, um dos principais legados dos Jogos Olímpicos será a exposição da modalidade no Brasil. “A Olimpíada é uma boa vitrine e, aqui no Brasil, que tem um material humano ímpar, é um momento que a gente tem que aproveitar para estimular o pessoal. Temos que utilizar a Olimpíada como um convite para que as pessoas se interessem e para que as crianças possam viver do esporte, independentemente de serem medalhistas olímpicos ou campeões. O esporte como ferramenta de educação é poderoso, então a gente precisa disso”, acredita.
 
Gabriel Heusi (piscina) e André Motta/brasil2016.gov.brGabriel Heusi (piscina) e André Motta/brasil2016.gov.br
 
Investimentos
Entre 2010 e 2013, convênios firmados com a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno resultaram em mais de R$ 11, 7 milhões aplicados no esporte, destinados à realização de competições, compra de equipamentos e contratação de equipe multidisciplinar. Em 2014, a modalidade recebeu, ainda, R$ 1,7 milhão da Lei Agnelo/Piva. O pentatlo moderno conta com 32 atletas contemplados com a Bolsa-Atleta, além de Yane Marques, que recebe a Bolsa Pódio. O investimento anual é de R$ 651 mil.
 
O presidente da CBPM adianta que uma proposta para novo convênio está sendo preparada. “Temos o centro de treinamento, o Ministério do Esporte aprovou um convênio para nós e foram dois anos em que pudemos treinar atletas lá e tivemos equipe multidisciplinar. Como sobrou dinheiro na conta, apresentamos proposta de mais prazo, foi aprovada e agora estamos preparando o conteúdo. A proposta é a partir de março reconstituir a equipe multidisciplinar e aproveitar o treinamento para os Jogos Olímpicos”, conta.
 
Fonte: Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte capacita gestores e prefeitos para elaborarem projetos sociais esportivos

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoA Caravana de Planejamento de Projetos do Ministério do Esporte continua com as oficinas nas capitais brasileiras, esclarecendo dúvidas referentes aos editais abertos pelo órgão relacionados aos programas Esporte e Lazer da Cidade, Pelc Vida Saudável, Segundo Tempo e Luta pela Cidadania.

A caravana é responsável em orientar, informar, capacitar e instruir prefeitos e gestores para que possam ter acesso aos programas.  Cada entidade pode apresentar, no máximo, dois projetos e o prazo para apresentação termina no dia 10 de fevereiro. O resultado final das propostas apresentadas será divulgado em março, segundo explicação da orientadora pedagógica Claudia Catarino.

“Além de informar e capacitar os prefeitos e gestores, o objetivo do Ministério é proporcionar esporte e lazer, fomentando a cultura local, desenvolvendo o esporte de acordo com as necessidades e a cultura de cada região, de cada cidade”, afirmou Claudia.

“Esse é um momento propício para que a gente possa elaborar os projetos e não perder nenhuma oportunidade de receber recursos. O fato de o Ministério do Esporte vir até aos municípios é uma novidade porque antes, na maioria das vezes, eram os prefeitos quem se deslocavam até Brasília em busca de recursos”, ressaltou o prefeito de Rio Branco (AC), Marcus Alexandre.

 “Essa visita dos técnicos através dessa caravana é mais uma resposta importante do Ministério do Esporte, pois esses programas são de grande importância para os municípios. Essa parceria ajuda as prefeituras e, nesse contexto, o compartilhamento do conhecimento e das informações garante o acesso aos recursos”, finalizou o parlamentar, Alan Rick, do Acre.

Segundo o orientador pedagógico do Ministério, Jedson Chaves Magalhães, o objetivo é que sejam aprovados cada vez mais projetos, e para isso é fundamental que os estados, municípios e demais entidades conheçam os editais e cumpram os seus requisitos.

O coordenador João Alberto Chagas Lima explica que existem editais abertos para programas que atendem o público em geral. É o caso do Programa Segundo Tempo distribuído em diversos núcleos que leva esporte e lazer para crianças e adolescentes nos municípios.

Já o Pelc incentiva a realização dessas atividades nos municípios para o público de todas as idades. Existe também o Programa Vida Saudável que trabalha diretamente com o público da terceira idade com atividades recreativas e culturais.

Por último, há o programa Luta pela Cidadania destinado a democratizar a prática esportiva no país com a ampliação de centros de treinamentos para serem usados por crianças acima dos seis anos de idade e idosos, além de incentivar a prática de modalidades de luta. As últimas oficinas da caravana acontecem dia 29 de janeiro em Natal (RN), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e João Pessoa (PB).

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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De olho na vaga olímpica, golfistas brasileiros jogam nos EUA, Singapura e Panamá

Os três brasileiros melhor classificados no ranking mundial profissional disputam competições esta semana, de quinta a domingo, em busca de valiosos pontos para o ranking mundial e ranking olímpico, em três dos principais circuitos do golfe mundial. Dois deles - Lee e Silva - competem com apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Alexandre Rocha joga no Panamá (Crédito: Enrique Berardi/PGA Tour) Alexandre Rocha joga no Panamá (Crédito: Enrique Berardi/PGA Tour)

Lucas Lee, terceiro brasileiro da história a chegar ao PGA Tour, disputa o Farmers Insurance Open, na Califórnia, nos EUA. Este será o quarto torneio do atleta no PGA Tour, onde ele já passou um corte, no final do ano passado.  
O gaúcho Adilson da Silva, único brasileiro no momento na zona de classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, disputará o Singapore Open, evento dos circuitos asiático e japonês que acontece em Singapura. Ele enfrentará grandes nomes do esporte, como o americano Jordan Spieth, número 1 do mundo, que também compete em Singapura.

Lee e Silva têm apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com fundos da Solidariedade Olímpica Internacional, para disputar os eventos desta semana.

Alexandre Rocha, terceiro melhor brasileiro no ranking mundial, faz sua estreia na temporada 2016 do Web.com Tour no Panama Claro Championship, primeiro evento do ano do circuito de acesso ao PGA Tour. O torneio acontece no Panamá. Rocha é o terceiro melhor brasileiro no ranking mundial, e também está na briga por uma vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Judô paralímpico: derrota em Londres é o motor de Deanne para o ouro no Rio

Cris Komesu/CBDVCris Komesu/CBDV
Em Pequim, ela ainda era novata na Seleção: foi a primeira viagem para o exterior que fez e a segunda competição internacional que disputou, depois dos Jogos Parapan-Americanos do Rio, um ano antes, em 2007. Ainda assim, Deanne Almeida (+70kg) surpreendeu e voltou para casa com uma prata dos Jogos Paralímpicos. Em Londres, contudo, ela teve dois tipos de obstáculo que a impediram de voltar ao pódio.
 
Na semifinal, a brasileira encarou a chinesa Yanping Yuan, que já tinha ficado com o ouro de Pequim. “É a minha maior adversária e campeã da categoria desde 2006. Ela nunca perdeu uma luta desde que entrou no judô paralímpico”, destaca Deanne. Na disputa pelo bronze, outro tropeço: “Fui com tudo e estava ganhando com um wazari e dois yukos. Faltando 20 segundos, tive uma lesão de terceiro grau na panturrilha. A adversária percebeu e passou a lutar em cima da lesão”, recorda. “Em termos de luta, não tive nenhum erro. Fiz tudo certo, mas saí arrasada”, lamenta.
 
Pensando no Rio de Janeiro, a brasileira não esquece, contudo, o que viveu na Grã-Bretanha. “Aquilo ficou preso na garganta, e eu preciso tirar este ano e conseguir a medalha”, afirma Deanne. Com trabalho de fortalecimento da musculatura, além dos treinos diários, a atleta de Belo Horizonte (MG) tem um objetivo claro e uma data definida para cumpri-lo.
 
“Tudo é voltado para as Paralimpíadas. Treinamos duas vezes por dia e já fizemos testes físicos. Agora é alinhar a alimentação, a suplementação e os treinos, tudo em prol da luta no dia 10 de setembro. Esse é o grande dia”, explica. “Quero chegar lá no ápice da forma física e técnica. Se Deus quiser, vou subir no primeiro lugar do pódio”, deseja Deanne, medalhista de bronze no Mundial da Turquia em 2014 e contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal.
 
Cris Komesu/CBDVCris Komesu/CBDV
 
Em 2015, a peso pesado também conquistou o bronze nos Jogos Mundiais e venceu as duas lutas que disputou no Parapan de Toronto. Lá, contudo, a categoria não foi premiada por não ter fechado o número mínimo de quatro atletas na disputa. Além disso, Deanne venceu as duas etapas do Brasileiro e participou de um treinamento internacional com a seleção em Portugal. Em terceiro no ranking mundial, a judoca não esconde a ansiedade pelos Jogos dentro de casa.
 
“Por ser no Rio, a responsabilidade é muito grande. Fico pensando nisso o tempo todo. Quando você viaja, principalmente no paralímpico, não tem muita gente acompanhando. Aqui vai ter toda imprensa e minha família toda lá”, aponta. “Saí de Belo Horizonte e vim morar sozinha em São Paulo. Tudo na minha vida está sendo em prol dessa competição. Abri mão de muita coisa e mudei minha vida por ela. A responsabilidade é grande, mas consigo lidar bem com isso. A pressão me dá mais ânimo e força para treinar ainda mais”, avisa a judoca.
 
Classificação
A seleção brasileira está concentrada para um período de treinamentos em São Paulo até o próximo dia 4. Em seguida, a equipe segue para o German Open, em Heidelberg (Alemanha), entre os dias 5 e 9 de fevereiro. O Brasil já disputou o torneio nas edições de 2012, 2013 e 2014, e conquistou 23 medalhas (cinco de ouro, seis de prata e 12 de bronze). Em março, o Rio de Janeiro receberá um Grand Prix Internacional, antes de os brasileiros disputarem ainda torneios na França e na Inglaterra. O judô paralímpico não terá evento-teste. “Nosso teste é a Olimpíada”, brinca o coordenador Jaime Bragança.
 
O Brasil poderia levar uma equipe completa para os Jogos Paralímpicos desde que tivesse representantes nas 13 categorias no Mundial de 2014, em Colorado Springs (Estados Unidos). “Na época, não participamos em duas porque a Daniele Bernardes (63kg) se aposentou e não tínhamos outra atleta pronta. Nos 70kg, a atual atleta da seleção ainda não estava no processo de classificação”, justifica Jaime. Depois, a vaga foi conquistada por Alana Martins graças ao bronze nos Jogos Mundiais e à prata no Parapan, que lhe renderam pontos no ranking.
 
Assim, a delegação brasileira contará com 12 judocas no Rio de Janeiro, mas algumas categorias ainda passam por uma disputa interna para a definição dos nomes. “Para ir às Paralimpíadas, o atleta precisa ter participado de alguma das quatro competições que valiam pontos no ranking. Hoje o Brasil tem 17 atletas nessa condição. A comissão técnica vai fechar o grupo até março ou abril”, conta.
 
Nos 66kg masculino, a disputa está entre Halyson Boto e Mayco Rodrigues; nos 90kg, entre Arthur Silva e Roberto Julian; Karla Cardoso e Luiza Oliano disputam nos 48kg; e Michele Ferreira e Andreia Matos, nos 52kg. “Temos um processo de convocação desde 2009 que envolve treinamentos, avaliações físicas e técnicas e resultados em competições, para obrigar os atletas a competirem no Brasil também. Depois juntamos todas as informações e selecionamos os melhores”, explica o coordenador da modalidade.
 
“Temos atletas novos e outros mais veteranos. A ideia é que todo mundo chegue bem ao Rio e com força para disputar medalha”, adianta. “Em Londres tivemos quatro medalhas, mas todos tinham condições de subir ao pódio. Queremos chegar novamente dessa maneira e pleitear o ouro, que é a nossa meta principal”, acrescenta Jaime.
 
O maior medalhista da modalidade é Antônio Tenório, tetracampão paralímpico (Atlanta-1996, Sydney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008), além de bronze em Londres-2012. O judô paralímpico conta hoje com sete atletas beneficiados pela Bolsa Pódio: Antônio Tenório, Deanne Almeida, Karla Cardoso, Lúcia Teixeira, Michele Ferreira, Wilians Araújo e Luiza Oliano.
 
Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
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Fabiana Murer estreia na temporada indoor competindo pela primeira vez em casa

O período de dedicação exclusiva aos treinos acabou para Fabiana Murer. A saltadora do Clube do Atletismo BM&FBOVESPA decidiu que, antes de viajar para a temporada indoor na Europa, participará do Torneio FPA em São Caetano do Sul (SP), no sábado (30), para começar a entrar em ritmo de competição. A paulista faz parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Foto: Agência Luz/BM&FBOVESPA Foto: Agência Luz/BM&FBOVESPA

O torneio representa uma chance única para a saltadora, já que, em sua temporada de despedida, ela competirá oficialmente pela primeira vez no local em que treina desde maio de 2012, quando o CT foi inaugurado em São Caetano do Sul.

“Decidi saltar porque achei legal fazer uma competição no Brasil antes de ir para a Europa. Era a última oportunidade de saltar no CT em uma competição oficial”, disse a saltadora, que terá a torcida de familiares. “Vai ser uma grande motivação. Eu salto pouco no Brasil e o pessoal só consegue ver o Troféu Brasil”, disse.

Fabiana retomou os treinamentos na metade de outubro, após uma excelente temporada - foi vice-campeã mundial e pan-americana, bateu o recorde sul-americano indoor (4,83 m) e igualou a marca continental ao ar livre (4,85 m), além de ter completado dez anos no top 10 do ranking mundial.

“Treinei muito bem e tive um período de preparação muito tranquilo”, conta. No dia 18 de janeiro, fez seu primeiro treino com 18 passadas, sua corrida de competição desde 2010. “Não foram muitos os treinos com 18 passadas, então essa vai ser uma prova mais de adaptação do salto. Lógico, quero saltar alto, mas não estou com expectativa de marca. Vou saltar altura por altura e ver aonde chego”.

Fonte: BM&FBOVESPA
Ascom - Ministério do Esporte
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Manaus apresenta Plano Tático de Segurança Pública para as Olimpíadas

SSP-AM/DivulgaçãoSSP-AM/Divulgação
Uma das sedes do torneio olímpico de futebol, Manaus apresentou o Plano Tático de Segurança Pública para os Jogos de 2016. O decreto foi assinado pelo governador do Amazonas, José Melo, na última segunda-feira (25.01), durante o 1º Workshop de Alinhamento Institucional promovido pelo Comitê Organizador do Torneio de Futebol Olímpico Manaus 2016. 
 
Com o decreto, foi formalizado o planejamento desenvolvido pelos governos estadual, municipal e federal para a operação dos serviços públicos durante o torneio. Coordenado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), o plano é um instrumento legal que vai incluir as ações integradas relativas ao policiamento ostensivo, à segurança, ao judiciário, ao meio ambiente, defesa civil, trânsito e ao setor de inteligência. Cada uma dessas áreas terá prazo para detalhar o trabalho que será desenvolvido para garantir o sucesso do torneio de agosto, na Arena da Amazônia.
 
O Plano Tático conta com aspectos diferenciados para os Jogos Olímpicos, como o modelo de segurança integrada, a definição de perímetros de segurança e toda a operação que será montada pelos órgãos de segurança para o evento. “Vamos trabalhar nesse plano para oferecer o melhor em termos de segurança pública à nossa população, aos turistas e aos esportistas que estão vindo. Estamos orgulhosos de poder participar”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes.
 
Manaus vai receber seis jogos do torneio de futebol olímpico, sendo quatro das seleções masculinas e dois do futebol feminino. As partidas serão em rodadas duplas na Arena da Amazônia nos dias 4, 7 e 9 de agosto deste ano. A festa das torcidas também ocorrerá em dois Live Sites, espaços projetados na Ponta Negra e Largo São Sebastião, para turistas e moradores acompanharem os jogos.
 
Para o governador, Manaus está preparada para participar dos Jogos Olímpicos. "Temos o legado da Copa do Mundo de 2014 em todas as áreas e isso será fundamental para honrarmos nossa participação. Vamos aprimorar algumas coisas, claro, mas temos segurança equipada e uma estrutura de serviços e rede hoteleira que nos dão tranquilidade”, disse José Melo.
 
Fonte: SSP-AM
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção de judô é escalado para Aberto de Sofia e Grand Slam de Paris

Depois de um final de semana com quatro medalhas no Grand Prix de Havana, o judô brasileiro parte para seus próximos desafios no Circuito Mundial, começando pelo Aberto Europeu Masculino de Sofia, na Bulgária, neste final de semana. Em seguida, a seleção disputa o tradicional Grand Slam de Paris.

Eduardo Bettoni (90kg), Luciano Corrêa (100kg) e David Moura (+100kg) serão os representantes brasileiros em Sofia e já embarcam na quarta-feira (27) para a competição que acontecerá neste final de semana.

Da Bulgária, os três seguem para a França, onde terão a companhia de Sarah Menezes (48kg), Rafaela Silva (57kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Rochele Nunes (+78kg), Felipe Kitadai (60kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg) e Rafael Silva (+100kg). As lutas acontecem nos dias 6 e 7 de fevereiro.

“A expectativa é grande. É minha primeira vez nessas duas etapas, porém estou bem preparado e com foco total nelas”, comentou o estreante peso-médio, Bettoni. “Darei o meu máximo em busca de dois excelentes resultados”.

Em 2015, o Brasil não participou do Aberto de Sofia e conquistou duas medalhas de prata em Paris com Rafael Buzacarini (100kg) e David Moura (+100kg).   

Aberto Europeu Sofia (30 a 31/01):

Atletas:
Eduardo Bettoni (90kg)
Luciano Corrêa (100kg)
David Moura (+100kg)

Comissão Técnica:
Fulvio Miyata (técnico)
Glaucio Paredes (fisioterapeuta)

Grand Slam de Paris (6 a 7/02):

Atletas:
Sarah Menezes (48kg)
Rafaela Silva (57kg)
Mayra Aguiar (78kg)
Maria Suelen Altheman (+78kg)
Rochele Nunes (+78kg)
Felipe Kitadai (60kg)
Alex Pombo (73kg)
Victor Penalber (81kg)
Eduardo Bettoni (90kg)
Luciano Corrêa (100kg)
Rafael Silva (+100kg)
David Moura (+100kg)

Fonte: CBJ
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Atletas militares representam 54% dos brasileiros já classificados para Rio 2016

Os atletas militares brasileiros seguem em busca de uma vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016. De acordo com a lista prévia divulgada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na última semana, dos 87 desportistas do Brasil já classificados para as Olimpíadas, 47 são militares, que integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR), do Ministério da Defesa, em parceria com o Ministério do Esporte – representando 54% do total.

Dos 49 atletas de natação e atletismo que alcançaram índices para os Jogos, 27 são militares. A lista de classificados nessas modalidades ainda poderá sofrer alterações, dependendo dos resultados da classificatória final a ser realizada nos meses de abril e julho, respectivamente.

A expectativa é de que a delegação do país tenha em torno de 420 atletas, dos quais 100 sejam militares. O objetivo do Departamento de Desporto Militar (DDM) do Ministério da Defesa é passar de cinco para 10 o número de medalhas conquistadas por esportistas ligados às Forças Armadas – dobrando, assim, as conquistas das Olimpíadas de Londres, em 2012.

Entre os atletas militares com os nomes na lista para os Jogos Rio 2016 estão Yane Marques (pentatlo moderno), Iris Tang Sing (taekwondo), Martine Grael (vela), Felipe Wu (tiro) e Robson Conceição (boxe).

PAAR
O Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) é uma parceria dos ministérios da Defesa e do Esporte e tem o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Os esportistas têm à disposição todos os benefícios da carreira militar, como vencimentos, plano de saúde, férias e assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de disporem de todas as instalações esportivas militares adequadas para treinamento.

Confira, abaixo, a lista prévia com os nomes dos militares classificados para os Jogos Rio 2016:

ATLETISMO

Feminino*
Adriana Aparecida da Silva (maratona)
Ana Claudia Lemos (100m e 200m rasos)
Andressa Oliveira (lançamento do disco)
Fernanda Raquel Borges Martins (lançamento do disco)
Keila Costa (salto em distância)
Geisa Coutinho (400m rasos)
Rosângela Santos (100m e 200m rasos)
Vitória Rosa (200m rasos)

Masculino*
Aldemir Gomes da Silva (200m rasos)
Bruno Lins (200m rasos)
Hederson Estefani (400m com barreiras)
Julio Cesar Miranda de Oliveira (lançamento do dardo)
Marilson Gomes dos Santos (maratona)
Paulo Roberto de Almeida Paula (maratona)
Solonei Rocha da Silva (maratona)

*Atletas qualificados pela obtenção de índices estabelecidos pelas Federações Internacionais e Confederações Brasileiras. Cada país pode inscrever até três atletas por prova. A lista oficial será definida em julho de 2016, quando terminam os prazos para obtenção dos índices.

BOXE

Robson Conceição (60kg)

LUTAS

Aline Silva (75kg)

MARATONAS AQUÁTICAS

Poliana Okimoto

NATAÇÃO

Masculino**
Nicolas Nilo Oliveira (100m livre e 200m livre)
João de Lucca (200m livre)
Leonardo de Deus (200m borboleta e 200m costas)
Guilherme Guido (100m costas)
Henrique Martins (100m borboleta)
João Gomes Junior (100m peito)
Thiago Simon (200m peito)
Henrique Rodrigues (200m medley)

Feminino**
Etiene Medeiros (50m livre e 100m livre)
Graciele Herrmann (50m livre)
Manuella Lyrio (200m livre)
Joanna Maranhão (200m medley e 400m medley)

**Qualificados pela obtenção de índices na primeira seletiva para os Jogos, os nadadores ainda podem ter suas marcas superadas na segunda seletiva, em abril. Cada país pode inscrever apenas dois atletas por prova.

PENTATLO MODERNO

Yane Marques

TAEKWONDO

Iris Tang Sing (49kg)

TIRO ESPORTIVO

Cassio Rippel (Carabina deitado 50m)
Felipe Wu

VELA

Henrique Haddad
Marco Grael
Gabriel Borges
Kahena Kunze
Martine Grael
Jorge Zarif
Fernanda Decnop
Isabel Swam

VÔLEI DE PRAIA

Feminino
Talita (dupla com Larissa – civil)
Ágatha e Bárbara Seixas

Masculino
Alison e Bruno Schmidt

Fonte: Ministério da Defesa
Ascom - Ministério do Esporte
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Obras: Arena da Juventude registra 80% de conclusão em balanço oficial

André Motta/brasil2016.gov.brAndré Motta/brasil2016.gov.br
Com mais duas instalações 100% concluídas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 — Arena Carioca 1 e Centro Olímpico de Hóquei, o novo balanço das obras divulgado pela Prefeitura do Rio de Janeiro mostra que a Arena da Juventude teve bom avanço no último mês. A sede da esgrima, do pentatlo moderno, do basquete e da esgrima em cadeira de rodas em Deodoro alcançou os 80% de conclusão, contra 75% registrados em dezembro de 2015.
 
No Parque Olímpico da Barra, o índice geral de conclusão das obras chegou a 97%. O velódromo foi a arena que mais evoluiu, passando de 76% para 80%. A Vila dos Atletas está 97% pronta, segundo os dados apresentados.
 
Após o término das obras da Arena Carioca 1, que recebeu o evento-teste do basquete em janeiro, as Arenas Cariocas 2 e 3 também estão perto de serem finalizadas. A Arena 2 está 97% pronta, enquanto a 3 apresenta 98% das obras prontas. O Centro Olímpico de Tênis alcançou a marca de 90%, mesmo número do Hotel de Mídia. Já o Centro de Mídia está 93% pronto.
 
Fonte: Prefeitura do Rio
Ascom – Ministério do Esporte
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Seleções de Japão e Coreia do Sul garantem vaga no futebol olímpico

Getty ImagesGetty Images
Quatorze dos 16 times que vão disputar o futebol masculino nas Olimpíadas do Rio de Janeiro estão definidos. A lista ganhou nesta terça-feira os dois primeiros dos três representantes asiáticos. Na semifinal do Pré-Olímpico do continente, o Japão bateu o Iraque por 2 x 1 e a Coreia do Sul superou o Qatar por 3 x 1. Japoneses e coreanos carimbaram o passaporte para o Rio e decidem o torneio Sub-23 da Ásia no próximo sábado, a partir das 12h30 (de Brasília). Qatar e Iraque, por sua vez, jogam as últimas fichas na disputa de terceiro lugar agendada para sexta-feira. Quem se sair melhor leva a última vaga da Ásia.
 
O gol que garantiu os japoneses na decisão saiu nos acréscimos da segunda etapa, aos 48 minutos. Harakawa acertou um chute preciso que definiu o placar. Antes, Kubo havia aberto o marcador e Natiq, após cobrança de escanteio, empatara para os iraquianos. No outro duelo, Ryu Seung-woo, Kwon Chang-hoon e Moon Chang-jin fizeram os gols sul-coreanos. O Qatar marcou com Ahmed Alaa. 
 
Anteriormente, já haviam conquistado o direito de disputar o pódio olímpico as seleções de Brasil (país-sede), México, Honduras, Argentina, Alemanha, Dinamarca, Portugal, Suécia, Fiji, Argélia, África do Sul e Nigéria. A última vaga sairá de uma repescagem envolvendo Estados Unidos, bronze no Pré-Olímpico das Américas do Norte e Central, e Colômbia, vice-campeã na América do Sul. Os mexicanos são os atuais campeões. Nos Jogos de Londres, em 2012, eles levaram a melhor sobre o Brasil por 2 x 1 na final do torneio. 
 
O futebol nos Jogos de 2016 será disputado em seis cidades. Além do Rio de Janeiro, haverá partidas em Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo. As 16 equipes são divididas em quatro grupos, cada um com quatro seleções. As duas melhores em cada chave seguem para as quartas-de-final, quando começa a fase de mata-mata. 
 
Fonte: brasil2016.gov.br, com informações da Fifa.com
Ascom – Ministério do Esporte
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Na bocha, objetivo é superar os quatro pódios conquistados em Londres

Maciel Santos foi ouro em Londres na Classe BC2. (Foto: brasil2016.gov.br)Maciel Santos foi ouro em Londres na Classe BC2. (Foto: brasil2016.gov.br)
 
Os três ouros e o bronze conquistados em Londres 2012 formaram um resultado histórico que a bocha paralímpica brasileira quer superar em 2016. Jogando em casa, a meta é ir além, sem deixar nenhuma delegação estrangeira estragar a festa. “Estar no Rio é um sonho, mas a responsabilidade aumenta. Não quero que ninguém ganhe de mim na minha casa”, disse Maciel Santos, ouro em Londres na classe BC2.
 
“Vamos lutar por medalha de ouro por equipes (BC1 e BC2), no individual da classe BC2, no individual BC4 – que também deve render medalha - e ouro nos pares de BC4. Nos pares, tanto BC3 quanto BC4, a gente tem grandes chances de pódio. E essa é uma previsão bem ‘pé no chão”, afirmou a coordenadora da equipe, Márcia Campeão.
 
brasil2016.gov.brbrasil2016.gov.br
 
O planejamento passa por períodos conjuntos de uma semana a 15 dias por mês até os Jogos Paralímpicos. As atividades serão segmentadas por equipes (BC1 e BC2) e pares das classes BC3 e BC4, para que haja uma dedicação específica a cada grupo. Enquanto o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, não abre as portas – a previsão de entrega é para este semestre – a bocha treina em um Centro de Treinamento privado, que fica no Rio de Janeiro e tem a estrutura necessária.
 
“Estive lá no Centro Paralímpico e está fenomenal, não deixa a desejar a nenhum centro que já visitei na Europa. De lá, a gente espera sair preparado para o Rio 2016”, disse Maciel. “Isso significa ter uma casa, sentir que nos pertence, é da gente. Eu acho que é o grande passo para a autonomia do desporto paralímpico”, acrescentou Márcia.
 
Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.brMundial e classificação
 
A principal competição até os Jogos será o mundial individual de bocha, na China, em março. É a única disputa do ano que ainda conta pontos para o ranking classificatório para os Jogos Paralímpicos. “O primeiro ranking é de equipes e pares, que dá as vagas para os países. Nos pares BC3, estamos em sétimo, e nos pares BC4 e por equipes estamos em terceiro, com classificação em todos. No ranking individual, temos pelo menos um atleta entre os melhores de cada classe e que hoje estariam classificados. O objetivo no Mundial é melhorar ainda mais. Não estamos nem considerando as vagas automáticas pelo fato de o Brasil ser sede. Vamos estar nos Jogos pelo desempenho”, explicou Márcia.
 
Além do Mundial, o planejamento inclui a participação em uma competição aberta em junho, em Póvoa de Varzim (Portugal), que a comissão técnica julga importante para a preparação, em função da presença das principais equipes.
 
A bocha é mais uma modalidade que viu o volume de investimentos crescer sensivelmente no último ciclo paralímpico, tendo sido incluída no convênio firmado entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em 2013, no valor de R$ 38 milhões, para custeio de participação da seleção em competições, contratação de equipes multidisciplinares e aquisição de material esportivo. Além disso, quatro atletas recebem a Bolsa Pódio e 38 são contemplados com a Bolsa Atleta, num total de mais de R$ 1 milhão de investimento anual.
 
“Eu treino em Mogi das Cruzes (SP) e lá tem um centro de treinamento onde a bocha é o carro-chefe do paradesporto. Graças à Bolsa Pódio, posso me dedicar somente aos treinamentos, a comprar material, tudo. Graças aos outros patrocinadores também, hoje me foco somente na bocha. São no mínimo 12 horas por dia, para poder chegar pronto para os Jogos”, detalhou Maciel Santos.
 
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
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Canoagem velocidade espera repetir 2015 histórico nos Jogos Olímpicos

Isaquias Queiroz é uma das principais esperanças brasileiras de pódio olímpico. (Foto: Divulgação)Isaquias Queiroz é uma das principais esperanças brasileiras de pódio olímpico. (Foto: Divulgação)
 
A canoagem velocidade brasileira vem de um 2015 histórico. No Mundial da modalidade, em Milão, na Itália, o país conquistou duas medalhas. Além do bronze de Isaquias Queiroz no C1 200m, o próprio Isaquias, ao lado de Erlon Souza, faturou o inédito ouro no C2 1.000m. O desafio agora é carregar o bom desempenho para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O país nunca subiu ao pódio na modalidade. A intenção da Confederação é mudar essa regra.
 
“Nossa meta é inaugurar o quadro de medalhas. Um bronze já seria um feito histórico. A meta real é essa”, destaca Álvaro Koslovski, supervisor da CBCa. Os canoístas brasileiros terão cinco provas para chegar lá. As vagas já estão asseguradas no K1 500m feminino, no K1 1.000m masculino, no C1 200m masculino, no C1 1.000m masculino e no C2 1.000m masculino. O que falta ainda é definir quem irá representar o Brasil no Rio 2016, decisão que sairá em maio.
 
“O Isaquias é o grande favorito, mas a gente sabe que tem de aguardar até o último momento. O comitê de seleção da CBCa vai receber indicações dos treinadores sobre quem devem ocupar as vagas, pautadas em resultados anteriores. Não vamos fazer uma seletiva pontual para tomar a decisão, seria um erro grave”, aponta Koslowski.
 
Em busca das vagas para perseguir o sonho da medalha, Isaquias Queiroz sabe que os Jogos do Rio são uma oportunidade ímpar para sua geração. “Vai ser um evento único na vida de todos os brasileiros. A gente não sabe se vai ter outra Olimpíada em casa. Vou treinar ao máximo para participar do melhor jeito possível e ganhar a medalha olímpica”, diz o campeão mundial.
 
Além das vagas já asseguradas, o supervisor da confederação explica que o Brasil ainda terá a chance de classificar mais atletas e embarcações para os Jogos Olímpicos. Entre 19 e 22 de maio, o Campeonato Pan-Americano de Canoagem Velocidade, em Gainesville, nos Estados Unidos, servirá como torneio qualificatório continental.
 
“Temos condições de ampliar o número de vagas. Boa parte da equipe está se preparando para esta competição. Achamos que é possível conseguir mais três vagas”, afirma Álvaro Koslovski.
 
Centro de Treinamento em Curitiba é um dos locais de preparação da equipe brasileira para os Jogos Rio 2016. (Foto: CBCa)Centro de Treinamento em Curitiba é um dos locais de preparação da equipe brasileira para os Jogos Rio 2016. (Foto: CBCa)
 
Programação e estrutura
 
Atualmente, a seleção brasileira de canoagem conta com dois Centros de Treinamento: um em Curitiba e outro em Lagoa Santa (MG). De acordo com a confederação, 42 atletas treinam nos dois locais em regime contínuo e assistidos pela CBCa. “A estrutura está muito próxima do ideal”, afirma Álvaro Koslovski, citando o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte e o patrocínio do BNDES como pontos de apoio fundamentais.
 
Até os Jogos Olímpicos, os atletas vão passar por estágios de treinamento nas duas cidades, em São Paulo, na raia da USP, e em Primavera do Leste, no Mato Grosso. “Em julho e agosto é muito frio em Curitiba, então vamos fazer um período de treinamento em São Paulo e em seguida em Primavera do Leste, onde ficaremos até os Jogos”, revela Koslowski.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte lança Sistema de Classificação de Estádios

O Ministério do Esporte lança na próxima quinta-feira (28.01), em São Paulo, o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace), que propõe a melhoria contínua do uso dos estádios em conforto, segurança, acessibilidade e condições sanitárias e de higiene. O novo sistema, que vistoriou 155 estádios nesta primeira etapa, classifica  os equipamentos esportivos com “bolas”, podendo variar de “1” a “5”, dependendo das condições de cada local.

O Governo Federal acredita que o Sisbrace é uma oportunidade para que o país possa consolidar uma política pública de melhoria contínua dos estádios de futebol. A iniciativa foi construída em parceria com o Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais – IVIG/Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O evento terá a presença do Ministro do Esporte, George Hilton; do Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam; de atletas, de representantes de clubes de futebol, Ministério Público, gestores dos estádios, os pesquisadores e coordenadores executivos do projeto.

Serviço - Lançamento do Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace)
Data: 28.01 (quinta-feira)
Horário: 9h
Local: Hotel Maksoud, Alameda Campinas, 150 - Bela Vista, São Paulo
*O evento será transmitido ao vivo pelo Periscope. O link será viabilizado pelo twitter do Ministério do Esporte: www.twitter.com/minesporte

Assessor de imprensa - Rafael Brais: (61) 8116-7440

Ascom – Ministério do Esporte
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Seleção de tiro esportivo paralímpico inicia primeira fase de treinos do ano

A primeira fase de treinamento da Seleção Brasileira de tiro esportivo paralímpico começou nesta segunda-feira (25.01). Esta é a primeira etapa de atividades, que ocorre até 31 de janeiro, na Federação Brasiliense da modalidade, em Brasília (DF).
 
O começo dos trabalhos tem como prioridade a preparação técnica de dois atletas, em especial: Geraldo Von Rosenthal e Debora Campos, ambos da classe SH1 e já garantidos nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, em setembro.
 
Aspectos como a criação dos planejamentos individuais de treinamento; avaliação dos atletas na parte física; definição dos parâmetros de manutenção e definição das metas para os calendários nacional e internacional do ano serão os métodos utilizados nesta primeira parte de treinos.
 
A segunda etapa de treinamento será iniciada logo ao fim da primeira. Os dois titulares principais do Brasil se reúnem em São Paulo, de 1 a 7 de fevereiro, para dar continuidade à fase de preparação.
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção de judô dos Jogos Escolares inicia treinamento em Pindamonhangaba

Começou nesta segunda-feira (25) o Treinamento de Campo dos Jogos Escolares da Juventude para atletas de 12 a 14 anos promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), em Pindamonhangaba, interior de São Paulo.

Os 64 estudantes selecionados se apresentaram no domingo no Hotel Colonial Plaza, onde o dojô foi montado, e os treinamentos no tatame começaram nesta segunda, com encerramento na próxima sexta-feira.  

“Domingo passamos as primeiras orientações sobre comportamento e formato do treinamento, que será de integração total com os técnicos da seleção e os técnicos convidados. É uma proposta participativa com foco no desenvolvimento e promoção do atleta”, explicou Marcelo Theotônio, gestor das categorias de base da CBJ. “Estou muito satisfeito com essa ação. Está tudo bem encaminhado e a parceria do COB em todos os aspectos, mas, na logística, sobretudo, facilitou a ação”, completou.

Os atletas estão sendo acompanhados por técnicos de seus respectivos estados - 16, ao todo - além de contarem com todo o suporte da equipe CBJ, que conta com os técnicos Danusa Shira e Douglas Potrich, ambos das equipes sub 18 do Brasil, e da técnica da equipe sênior, Yuko Fujii.

O treinamento é inédito no Brasil e direcionado para os jovens judocas que participaram dos Jogos Escolares da Juventude, em Fortaleza, no ano passado. Campeões e vice-campeões de cada categoria mais dois escolhidos pela comissão técnica da CBJ formam o grupo que está em Pindamonhangaba nesta semana.

Na programação, os participantes passarão por testes físicos específicos, terão palestras sobre doping, pedagogia complexa do judô, educação financeira, comportamento em redes sociais e um treino com o campeão mundial e medalhista olímpico do Brasil, Tiago Camilo.

Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Em palestra na Alemanha, George Hilton fala sobre as Olimpíadas: "É o momento de se investir no Brasil"

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A ISPO Munich, maior feira internacional de artigos e moda esportiva do mundo, recebeu nesta terça-feira (26.01) o ministro do Esporte. George Hilton deu uma palestra com o tema: "A realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e as oportunidades de investimento no Brasil", com destaque para o esporte e o turismo esportivo. O evento é realizado em Munique, na Alemanha.

Ao discursar sobre os desafios da organização dos Jogos, diante de uma plateia de 115 pessoas - empresários da indústria esportiva internacional -, George Hilton definiu como grande tarefa do país a nacionalização do legado olímpico e a reversão do quadro de sedentarismo que atinge quase metade da população brasileira.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

O ministro destacou ainda que esse é o momento de se investir no Brasil. "Nós temos hoje uma taxa de câmbio que é extremamente convidativa para os países da Europa e da América do Norte. Os empresários internacionais estão atentos, mas chamo a atenção para a economia brasileira. Essa é a hora de mergulhar de cabeça no país. Tudo está conspirando a favor. Estamos de braços abertos para recebê-los. Venham ao Brasil!", convidou Hilton.

O suíço Robbert Dekoch, secretário-geral da World Federation Sporting Goods Industry, concorda com o ministro. "O Brasil tem um enorme potencial em marketing. A economia brasileira vive um momento de pressão, mas tenho 100% de certeza que isso vai mudar. Os Jogos Olímpicos transformaram o país e nós sabemos que pode ser uma ótima oportunidade para se fechar grandes negócios no Brasil", afirmou o CEO europeu.

Ao defender a obrigatoriedade da educação física nas escolas, George Hilton lembrou que o investimento no esporte de base é a chave para se chegar com sucesso ao alto rendimento. "Estamos construindo mais de 250 Centros de Iniciação ao Esporte em todas as regiões do país. Ao mesmo tempo, nos últimos anos, o governo da presidente Dilma Rousseff empenhou-se em equipar centros de alto rendimento de diversas modalidades esportivas em que o Brasil não tinha tradição. Temos colhido resultados internacionais em modalidades como canoagem, badminton, tênis de mesa e luta olímpica. É o que chamamos de Rede Nacional de Treinamento, resultado da nacionalização dos Jogos Rio 2016", explicou.

Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME

Inovações tecnológicas

Com 50 anos de história, a ISPO Munich conta com mais de 2.560 expositores, em uma área de mais de 18 hectares, no centro de Munique. No local, foram apresentados os últimos produtos dos segmentos de Outdoor, Ski, Ação, Esporte de Alto Rendimento, Textrends, Health & Fitness para mais de 81 mil visitantes (média de 27 mil pessoas por dia) de 109 países, em três dias de feira.

» Ministro George Hilton participa da maior feira de artigos esportivos do mundo

Carlos Eduardo Cândido, de Munique (ALE)

Ascom - Ministério do Esporte

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Seleções brasileiras de ginástica artística começam no ano de forma intensa

Trabalho, foco e muita força de vontade já são características dos atletas da ginástica, mas este ano, essas palavras estarão presentes ainda mais na cabeça dos integrantes das seleções brasileiras de ginástica artística, que têm a missão de representar bem o Brasil na competição mais importante do ciclo e, ainda por cima, dentro de casa. O Brasil, detentor da única medalha de ouro da América Latina com Arthur Zanetti nas argolas em 2012, quer ainda mais.

Foto: Divulgação/CBGFoto: Divulgação/CBG

Seguindo o planejamento da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), as seleções se apresentaram para os treinamentos no Rio de Janeiro desde o início do mês e os atletas chegaram com tudo. O masculino, já classificado com a equipe completa, partiu para o trabalho em busca de medalhas e teve, inclusive, uma semana de atividades conjuntas com a seleção dos Estados Unidos. Enquanto isso, o feminino tem ainda um importante passo, disputar o evento-teste em abril para colocar também o time completo nos Jogos e, depois, visar definitivamente ao Rio 2016.

A avaliação geral até agora é que os primeiros treinos do ano já demonstraram a grande vontade de todos os ginastas convocados. “Estamos em preparação para um ano olímpico. Para nós, esse é um momento de muita motivação, principalmente para os atletas. Começamos o ano trocando experiência com os Estados Unidos, que vieram ao Rio para treinar. Foi muito importante para nós. Vamos buscar o melhor resultado da ginástica artística masculina na história”, destacou o treinador chefe da equipe masculina, Renato Araújo.

Foto: Divulgação/CBGFoto: Divulgação/CBGBicampeão mundial, Diego Hypolito lembra que apesar do Brasil estar classificado por equipes no masculino, os ginastas que irão compor o grupo ainda não foram definidos e isso irá depender do desempenho deles durante o ano. Por isso, as competições em que irão participar até os Jogos, como várias etapas de Copa do Mundo, irão ajudar na escolha.

“Começamos os treinamentos no dia quatro de janeiro. Temos uma Copa do Mundo já em março e eu tenho objetivos grandes, tenho que tirar notas altas. Depois disso, tem a Copa de São Paulo em maio, que eu não sei se irei participar, para depois tentar disputar os Jogos Olímpicos, que é o meu grande objetivo e pelo qual esperei tantos anos. Acho que a equipe está bastante unida. Todos estão se esforçando ao máximo. Estamos felizes com os treinamentos e acho que isso é importante para termos um bom rendimento”, disse Diego

Para o feminino, o evento-teste será uma grande “prova de fogo”, mas Daniele Hypolito, a mais experiente do grupo, garante que a seleção está confiante na classificação. “Estamos tranquilas. O nosso objetivo é seguir treinando forte. Não tem segredo, temos que trabalhar muito até o evento-teste. Passando isso, se estivermos classificadas, é dar continuidade ao planejamento para chegarmos bem nas Olimpíadas. Na minha cabeça temos grandes chances de nos classificarmos, é só fazermos o nosso trabalho. É claro que do mesmo jeito que estamos focadas, todo mundo está. Queremos contar com a torcida a nosso favor”.

A primeira competição programada para as seleções será o American Cup de Individual Geral, em Nova Jersey, Estados Unidos, no dia 5 de março.

Fonte: CBG
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Seleção Brasileira Escolar de basquete finaliza preparação em Minas Gerais

Foto: Divulgação/CBBFoto: Divulgação/CBB

A Seleção Brasileira Escolar de basquete encerrou a fase de preparação do 1º Camping de Treinamento, realizado na Arena Olímpica de São Sebastião do Paraíso, no interior de Minas Gerais. A equipe nacional, formada por 24 atletas – 12 meninos e 12 meninas –, contou com participação de 12 treinadores, sendo seis técnicos campeões da 1ª, 2ª e 3ª divisões dos Jogos Escolares da Juventude disputados em Fortaleza, etapa de 12 a 14 anos, no mês de setembro do ano passado, além de seis treinadores das Seleções Brasileiras de base da CBB.

Coordenador do Projeto, Jefferson Louis, analisou a fase de preparação em São Sebastião do Paraíso. “O resultado final foi muito satisfatório. Tivemos uma semana de trabalho e focamos na parte coordenativa e de treinos técnicos individuais para melhorar a parte de fundamento desses jovens. A resposta deles foi positiva. Fizemos três dias desses circuitos de fundamentos e a melhora já era notória. Outro aspecto positivo foram os treinadores que estiveram dentro da quadra participando de todos os momentos da preparação, então eles puderam aproveitar da melhor forma possível. Os treinadores participavam da execução e das correções dos movimentos”, analisou Jefferson.

Segundo o coordenador, foi uma excelente oportunidade para os treinadores e os atletas essa experiência. “Foi gratificante demais trabalhar com esses jovens e importante para eles saberem como é a Seleção Brasileira. Procuramos despertar o interesse em querer fazer parte da seleção e de ter orgulho em vestir a camisa do Brasil. Eu tenho a convicção que foi muito produtivo. Tenho certeza que esse projeto e a parceria entre COB e CBB é audacioso. Espero que esse projeto cresça cada vez mais, pois é muito importante para essa nova fase do basquete brasileiro”, completou Jefferson.

A técnica da Seleção Brasileira Sub-17 Feminina, Anne Sabatini, destacou a importância do Camping de Treinamento. “O evento foi bastante instrutivo para todos os envolvidos. A troca de conhecimento e a vivência prática enriqueceram e motivaram a cada um de nós. Acreditamos que as Seleções Brasileiras Sub-15 feminina e masculina poderão contar com vários atletas que estiveram em São Sebastião”, analisou a treinadora.

Campeão da 1ª Divisão Feminina dos Jogos Escolares da Juventude, Anderson Dalla Costa, comandou a equipe do Colégio La Salle Peperi, de São Miguel do Oeste, do interior de Santa Catarina. Essa foi a primeira vez na história que uma escola catarinense foi campeã nessa categoria. “Foi uma oportunidade muito boa para nós treinadores a participação em uma Seleção Brasileira Escolar. Tivemos um ano muito bom no basquete em 2015. Com a equipe de São Miguel disputamos um Campeonato Sul-Americano, em Assunção (Paraguai), no mês de dezembro; conquistamos o título do Campeonato Estadual Sub-14 e o vice-campeonato Sub-15, além da medalha de prata da Seleção Catarinense no Campeonato Brasileiro de Seleções, em 2014 e 2015. Agora, veio a colheita de todo trabalho realizado. É uma honra ter participado deste evento com treinadores com conhecimento em basquete de alto nível. É uma injeção de ânimo para começar a todo vapor o ano de 2016”, pontuou Anderson.

As meninas do Basquete do Colégio Motiva levaram para a Paraíba a medalha de ouro da final da 3ª Divisão dos Jogos Escolares da Juventude 2015. Técnico do Colégio Motiva, Adriano Lucena, também comandou o vice-campeonato com a categoria de 15 a 17 anos masculina da 3ª Divisão, em Londrina, no Paraná.

“Foi uma grande oportunidade. Tivemos técnicos de várias partes do país, onde pudemos aprender muito com o pessoal da comissão técnica. Fizemos mesas redondas onde surgiram muitas ideias para serem aplicadas. Com certeza, saímos com muitas ideias para aplicarmos em nossos estados, como agentes multiplicadores. O objetivo é passarmos para os técnicos de nossos estados o que aprendemos para formar uma filosofia única dentro do basquete do Brasil. Trabalho há 25 anos com desporto escolar e acho que o basquete brasileiro precisa voltar para a escola. Em João Pessoa, temos um trabalho de base muito bom, mas precisamos ter um com continuidade melhor. Esse trabalho realizado em São Sebastião com palestras também foi muito importante para esses jovens aprenderem administrar suas carreiras e vida pessoal”, concluiu Lucena.

A Seleção Escolar Brasileira é uma ação em parceria da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e faz parte do Projeto 2020/24 do COB, que estabelece uma série de ações unificadas visando colocar e manter o Brasil entre as principais potências olímpicas do mundo nos Jogos em Tóquio 2020 e assim por diante.

Fonte: CBB
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Técnico da Seleção Brasileira masculina de basquete, Magnano se encontra com o pivô Nenê Hilário nos Estados Unidos

CBBCBB
O técnico da Seleção Brasileira masculina de basquete, Rubén Magnano, esteve reunido, nesta segunda-feira à noite (25.01), com o pivô Nenê Hilário, em Washington (EUA). O brasileiro defende a equipe do Washington Wizards e, após a derrota dos Wizards para o Boston Celtics por 116 x 91, pela temporada regular da NBA 2015/2016, Magnano e Nenê se encontraram.
 
Os dois conversaram sobre a temporada do brasileiro na liga norte-americana e também falaram sobre o planejamento da comissão técnica para os Jogos Olímpicos Rio 2016, que começam no dia 5 de agosto.
 
Na última quinta-feira (21.01), Magnano já havia se encontrado com outra peça-chave do time do Brasil, o ala-pivô Anderson Varejão, em Cleveland. O jogador defende o Cleveland Cavaliers na NBA.
 
Fonte: CBB
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Luta olímpica tem potencial de ampliar o leque de modalidades brasileiras no pódio

Washington Alves/Exemplus/COBWashington Alves/Exemplus/COB
 
Apesar de ser um esporte de milenar, disputado nos Jogos da Grécia Antiga desde o século 7 A.C., a luta olímpica ainda carece de tradição no Brasil. Mas, se depender dos planos da Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), os brasileiros vão passar a conhecer mais a modalidade depois dos Jogos Olímpicos Rio 2016, principalmente se vier o primeiro pódio.
 
Cada nação pode levar uma delegação de até 18 competidores – 12 no masculino, na luta greco romana; e seis no feminino, no estilo livre. Nas últimas três edições, o Brasil foi representado por apenas um atleta. Em Londres 2012, coube a Joice Silva defender as cores do país. Em Pequim 2008, Rosângela Conceição foi a única enviada. Em Atenas 2004, Antoine Jaoude lutou. Antes disso, o Brasil só havia competido nos Jogos de Seul 1988, com Floriano Spiess e Roberto Leitão, que também disputou os Jogos de Barcelona 1992.
 
Dos únicos cinco brasileiros que já competiram nos Jogos Olímpicos nas lutas, Rosângela Conceição foi a que melhor se saiu, com um oitavo lugar na China. Entre os homens, Roberto Leitão obteve o melhor desempenho, um 11º lugar, em Barcelona.
 
Hoje superintendente da CBLA, Roberto Leitão explica que, para os Jogos Rio 2016, o Brasil terá uma delegação recorde. Por ser país-sede, no mínimo quatro atletas já estão certos. “Nossa meta é ter cinco ou seis”, avisa Roberto.
 
Dos possíveis representantes, uma está assegurada: Aline Silva. Em 2014, a lutadora fez história ao conquistar o vice-campeonato mundial, no Uzbequistão, e, em 2015, carimbou o passaporte para os Jogos do Rio ao terminar o Mundial de Las Vegas em quinto lugar.
 
Critérios de classificação
 
Ao contrário de outras modalidades em que o Brasil já tem vaga garantida por ser país-sede, na luta olímpica o fato de um atleta se classificar para 2016 por mérito próprio não significa aumento do número de representantes, como ocorre, por exemplo, no boxe.
 
Para a disputa no ringue, o Brasil tem seis vagas asseguradas por ser o anfitrião, mas cada boxeador que conquistar uma vaga por mérito abre espaço para que mais um brasileiro possa competir no Rio. “Na luta não é assim. Como a Aline já está garantida, temos, agora, mais três vagas. Se mais algum atleta se classificar, preenche outra vaga”, explica Roberto Leitão, que prefere não adiantar quem são os mais cotados para esses postos, caso ninguém mais se classifique. “Todos estão disputando. Não posso discriminar nenhum nesse momento. Sei que tenho atletas mais fortes, com mais chances, mas não posso descartar ninguém”, afirma.
 
Danilo Borges/MEDanilo Borges/ME
 
Torneios classificatórios
Até maio, os atletas terão mais três chances de assegurar um lugar nos Jogos Rio 2016. Entre os dias 1 e 6 de março será disputado, em Frisco, no Texas (EUA), a seletiva pan-americana, aberta a lutadores das Américas do Sul, Central e do Norte. Essa competição distribuirá duas vagas por categoria e será o caminho mais “fácil” para os brasileiros, devido ao fato de ser um evento continental.
 
Quem não obtiver sucesso no Texas, poderá disputar as outras duas seletivas mundiais. A primeira será entre 21 e 24 de abril, na Mongólia, e, depois, vem a última chance, entre 5 e 9 de maio, na Turquia. Só após a última competição é que a CBLA divulgará o nome dos atletas garantidos para os Jogos do Rio, caso ninguém mais se classifique.
Treinos intensivos
 
Encerrado o Mundial em setembro, os atletas da luta tiveram um período de férias para recarregar as energias e, então, voltaram com tudo aos treinos. A Seleção Brasileira está concentrada no Rio de Janeiro. “Alugamos uma casa para quem é de fora e todo o grupo está treinando. Temos um CT no Rio de Janeiro, que é onde a Seleção se prepara e onde vão ser realizados os treinos nesse primeiro semestre”, afirma Roberto Leitão. Atualmente, 25 atletas treinam no CT da CBLA.
 
O cronograma de trabalho para o primeiro semestre está montado. “É uma preparação complexa. Temos um calendário intenso de treinamento e de competições no exterior, tudo organizado pelo treinador chefe da Seleção, o cubano Angel Aldama”, diz Roberto Leitão.
 
Nascida em São Paulo, Aline Silva, 29 anos, disputará os Jogos Olímpicos pela primeira vez. Para ela, o fato de ter a vaga assegurada é um incentivo a mais, mas a lutadora está ciente de que isso é apenas o primeiro passo. “É bom já estar classificada, mas sei que preciso de muito trabalho. Vamos ter que treinar ainda mais forte a partir de agora. Nem fui para São Paulo nesse fim de ano para me concentrar, pois as condições de trabalho aqui no Rio são muito melhores. Espero que seja uma Olimpíada incrível, não por ser a minha primeira, mas por ser em casa”, afirma Aline, da categoria até 75kg.
 
Sobre a possibilidade de conquistar uma medalha, Aline prefere não pensar no assunto. “É possível não apenas para mim. E não é só pelos resultados que tenho obtido. Em Olimpíadas sempre acontece uma medalha inesperada. Mas acho que esse não é o momento de pensar nisso. Tenho que pensar só no treinamento”, encerra a lutadora.
 
 
O CAMINHO DA LUTA OLÍMPICA
 
Vagas garantidas
Cada nação pode levar no máximo 18 atletas para os Jogos Olímpicos – 12 no masculino, na luta greco romana; e seis no feminino, no estilo livre. Por ser país-sede, o Brasil tem quatro vagas garantidas, das quais uma já tem dono: Aline Silva, da categoria até 75kg.
 
Torneios classificatórios
 
Os brasileiros terão neste primeiro semestre três chances para conquistar mais vagas:
 
» Seletiva Pan-Americana – em Frisco, Texas (EUA), entre 1 e 6 de março
 
» Seletiva Mundial – na Mongólia, entre 21 e 24 de abril
 
» Seletiva Mundial – na Turquia, entre 5 e 9 de maio
 
A estrutura da Seleção Brasileira
A equipe nacional já está reunida e treina em um CT no Rio de Janeiro, onde irá se preparar até os Jogos Olímpicos.
 
Melhor resultado em Jogos Olímpicos
Nos Jogos de Pequim 2008, Rosângela Conceição foi a única representante do Brasil na luta olímpica. Ela terminou em 8º, a melhor classificação da história do país em Jogos Olímpicos.
 
Metas para os Jogos Rio 2016
A CBLA tem como objetivo fazer história no Rio de Janeiro e conquistar a primeira medalha do país na modalidade. 
 
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.vr
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Primeira fase do polo aquático será disputada no Parque Aquático Maria Lenk

Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
As partidas da fase preliminar do polo aquático nos Jogos Olímpicos Rio 2016 serão realizadas no Parque Aquático Maria Lenk. A decisão foi oficializada pelo Comitê Organizador Rio 2016. Com isso, o polo aquático será todo disputado no Parque Olímpico da Barra, já que a etapa eliminatória será jogada no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos.
 
“Com três esportes no Maria Lenk, otimizamos recursos financeiros, planejamento e a operação como um todo. Além de oferecer ao espectador uma melhor experiência com a concentração das disputas dos esportes aquáticos”, explicou Agberto Guimarães, diretor executivo de esportes e integração paralímpica do Comitê Rio 2016.
 
Entre os dias 6 e 14 de agosto, o Maria Lenk recebe as partidas da primeira fase do polo aquático. Além disso, a instalação ainda receberá provas de nado sincronizado e de saltos ornamentais. A fase final do polo aquático será entre 15 e 20 de agosto, já no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos.
 
Antigamente, as primeiras partidas da modalidade seriam realizadas no Parque Aquático Julio de Lamare, mas a mudança foi requisitada após reunião de revisão de projetos com o Comitê Olímpico Internacional (COI) em maio de 2015. A outra opção para receber os confrontos era a piscina do pentatlo moderno, em Deodoro, mas por conta de otimização de recursos e da concentração dos jogos no Parque Olímpico da Barra, o Maria Lenk foi o escolhido.
 
Fonte: Rio 2016
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Ministro interino debate com secretario estadual projetos esportivos em Roraima

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O ministro interino do Esporte, Marcos Jorge de Lima, debateu nesta segunda-feira (25), em Brasília, os investimentos estratégicos no setor esportivo em Roraima com o secretário estadual de Educação e Desporto, Marcelo Campbell. A inclusão do estado na Rede Nacional de Treinamento e informações sobre os programas sociais da pasta, entre eles o Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc), Segundo Tempo e Luta pela Cidadania, foram pauta da reunião.  

O Parque Anauá, em Boa Vista, contará com investimento de R$ 14 milhões, a partir de emenda parlamentar do deputado federal Jhonatan de Jesus. A estrutura receberá uma pista de atletismo oficial, dentro dos padrões internacionais, além de campos de futebol, praças e outros itens. A instalação esportiva habilitará a cidade à Rede Nacional de Treinamento, ação que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país.

 “A concentração da formação de atletas brasileiros sempre esteve no eixo Sul-Sudeste. O governo federal tem a preocupação de formatar dentro da Rede Nacional de Treinamento estruturas esportivas em todos os estados. Esse será o legado que vai ficar do Rio 2016. Estruturas que visam à formação de novos atletas com condições adequadas de treinamento e evolução”, explicou Marcos Jorge.  

O ministro interino acrescentou que a nacionalização das estruturas esportivas possibilitará que os estados recebam não apenas as competições regionais e nacionais, mas também internacionais. “Colocamos estruturas nesse país com dimensões continentais, que é o Brasil de norte a sul. A nacionalização do esporte é um legado olímpico que ajudará as próximas gerações de atletas no país”, disse.  

Em Boa Vista, a construção da pista de atletismo oficial terá padrão internacional, de oito raias, o que permitirá o treinamento e a realização de competições nas modalidades olímpicas de 100 metros rasos, 200 metros, 400 metros e 800 metros de corrida, e ainda salto em altura, salto com vara, lançamento de pesos e de dardos.

O projeto do Parque Anauá contará também com a implantação de sistema de iluminação com alimentação solar, construção de uma pista para corrida (cooper), de ciclismo e um campo de futebol oficial. O campo de futebol contará com sistema de irrigação e drenagem. A última etapa do projeto será a implementação de lanchonete, academia de saúde e urbanização.

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Ministério abre chamada pública para interessados no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos

O Ministério do Esporte abriu chamada pública para selecionar três entidades interessadas em receber a estrutura do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos que está sendo construído na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O local, com capacidade para 18 mil espectadores, está em fase de acabamento e receberá as disputas de natação e polo aquático dos Jogos de 2016. A construção é temporária e foi pensada para ser desmontada, servindo de legado para outras cidades brasileiras após o megaevento.

O secretário de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, destaca a importância de se nacionalizar os benefícios das Olimpíadas e Paralimpíadas. “Os Jogos Rio 2016 representam uma oportunidade ímpar em termos de legado esportivo não só para o Rio de Janeiro, mas para todo o país. Instalações temporárias e reutilizáveis, como o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, fazem com que seja possível estender os benefícios dos Jogos pelo Brasil. Além de contar com a estrutura de ponta no Rio após o evento, também teremos outros estados e municípios sendo beneficiados. Essa diversificação é fundamental para difundir o esporte e proporcionar a estrutura necessária para o desenvolvimento de novos atletas em todas as regiões”.

A estrutura do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos será desmembrada em três partes, sendo que cada entidade pública poderá receber apenas uma delas. No primeiro pacote estão o galpão, a cobertura metálica e as arquibancadas modulares para 18 mil pessoas. Os outros dois pacotes incluem uma piscina olímpica pré-fabricada em cada um, mais o sistema de filtração, tubulações e conexões acessórias, sistema de aquecimento, blocos de partida e demais acessórios.

“A chamada pública é significativa dentro deste contexto de nacionalização dos Jogos, e vai levar em conta alguns fatores para a definição do ente público que receberá a estrutura, como o tamanho do município, a demanda por infraestrutura esportiva e o prazo de remontagem da instalação na cidade beneficiada. É fundamental que tudo esteja funcionando o mais rápido possível para maximizar o legado do Rio 2016”, detalhou Leyser.

As entidades públicas interessadas deverão manifestar interesse em participar da chamada pública até o dia 29 de fevereiro. Os municípios elegíveis para cadastramento de propostas são aqueles que integram o Grupo 1 do PAC:

- Integrantes das regiões metropolitanas de Belém/PA, Fortaleza/CE, Recife/PE, Salvador/BA, Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, São Paulo/SP, Campinas/SP, Baixada Santista/SP, Curitiba/PR, Porto Alegre/RS, Distrito Federal e Região Integrada do Entorno do DF;

- Com população acima de 70 mil habitantes localizados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste;

- Com população acima de 100 mil habitantes localizados nas regiões Sul e Sudeste.

Para o cadastramento de propostas para o galpão, cobertura metálica e arquibancadas modulares, os municípios deverão possuir população acima de um milhão de habitantes. As cidades deverão ter disponibilidade de terreno em localização, condições de acesso e características geotécnicas e topográficas e estruturas adequadas para a implantação dos equipamentos. A chamada pública integra o Termo de Cooperação firmado entre o Ministério do Esporte e a prefeitura do Rio de Janeiro, responsável por doar os itens.

» Confira o edital e demais documentos da chamada pública

Gabriel Fialho e Vagner Vargas

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Dayer Quintana fatura o título do Tour de San Luis 2016

Maximiliano Blanco/CBCMaximiliano Blanco/CBC
A final da 10ª edição do Tour de San Luis, concluída neste domingo (24) foi simplesmente eletrizante. O percurso de 119,6 quilômetros da sétima e última etapa favorecia os sprinters das equipes, que não decepcionaram e pedalaram forte do começo ao fim. Alguns atletas tentaram escapar no decorrer do percurso, mas o bom trabalho das equipes não permitiu que os ciclistas abrissem grande vantagem e logo um grande bloco se formava novamente. Faltando 8 quilômetros para a chegada, um grupo compacto havia se formado entre os líderes. Nos últimos 2.000 metros, Jackub Mareczko e Elia Viviane, da seleção italiana, dispararam rumo a linha de chegada, cruzando em primeiro e segundo lugares, respectivamente (2h36min51). O bronze foi para o neozelandês Jason Lowndes (Drapac).
 
Apesar da dobradinha italiana no pódio, quem mais comemorou a chegada em San Luis foi o colombiano Dayer Quintana, que mesmo com a 33ª colocação na etapa garantiu-se na primeira colocação da classificação geral individual (22h52min12) e sagrou-se o grande campeão do Tour de San Luis 2016. O título de melhor equipe foi para a espanhola Movistar Team. Também celebraram os argentinos Eduardo Sepulveda (Fortuneo Vital Concept), vice-campeão geral e "rei das montanhas", por ter sido o maior pontuador das metas de montanha com 15 pontos, e Emmanuel Guevara (San Luis Team), melhor sprinter ao acumular o maior número de pontos nas metas de sprint. Entre os ciclistas jovens, Miguel Lopez (Astana Pro Team) ficou com o título da categoria Sub-23.
 
Com uma equipe jovem e bastante motivada, a seleção brasileira atingiu sua meta e conquistou uma boa colocação para o Brasil na categoria Sub-23. Caio Godoy, que já havia sido vice-campeão na categoria em 2014, foi o principal destaque do time, alcançando a sexta colocação entre os jovens. André Gohr encerrou a competição na 13ª posição, enquanto Lucas Mota finalizou em 20º lugar. Na prova de domingo, Caio foi novamente o melhor da seleção, cruzando na 74ª posição. André foi o 98º colocado e Lucas terminou em 146º lugar. Endrigo Rosa, Rodrigo Quirino e Antonio Garnero não competiram na etapa final já que abandonaram a prova na etapa anterior devido a problemas físicos. 
 
"A competição foi um grande aprendizado, proporcionando a troca de conhecimento e uma rica experiência. É uma prova duríssima, tanto pelo grau de dificuldade do percurso, como pelo alto nível das equipes e dos competidores, boa parte deles do World Tour. E nossos ciclistas mesmo com pouca idade mostraram muita garra e determinação diante de tanta pressão. Podemos fazer um balanço positivo e afirmar que, dentro das nossas condições, fizemos o possível para defender a bandeira do Brasil da melhor forma. Todos estão de parabéns", avaliou Wolney, que dirigiu a seleção brasileira na Argentina.  
 
A participação da seleção brasileira no evento é parte do projeto de desenvolvimento das categorias de base, idealizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), com patrocínio da Caixa Econômica Federal, visando principalmente proporcionar a troca de experiências com atletas de alto nível e o desenvolvimento da nova geração de talentos do ciclismo nacional que poderão representar o Brasil nos próximos ciclos olímpicos. Desta forma, a entidade pretende colocar o país em grandes eventos internacionais, estabelecendo um calendário especifico para cada seleção.
 
O Tour
O Tour de San Luis é uma das competições mais prestigiadas do continente e em 2016 contou com a participação de 7 equipes do World tour, 6 equipes continentais profissionais, 6 times continentais e 8 seleções nacionais, totalizando 29 equipes. A prova reuniu um trajeto total de 921,7 quilômetros, divididos em 7 etapas.
 
A organização selecionou um percurso equilibrado e seletivo com oportunidades para todos os estilos de ciclistas. Foram sete etapas totalizando 921,7 quilômetros distribuídos em um contrarrelógio por equipes e outras seis etapas, sendo duas delas com chegada em montanha.
 
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Halterofilismo: colombiano bate recorde das Américas e Brasil leva mais duas medalhas

Daniel Zappe/MPIX/CPBDaniel Zappe/MPIX/CPB
Jainer Cantillo voltará para a Colômbia, após a etapa do Rio da Copa do Mundo de Halterofilismo, com a missão cumprida: havia prometido uma medalha para a filha Liliana, de 8 anos, e o ouro estará na bagagem. Mas, ao levantar 195kg, na tarde desta sexta-feira (22.01), na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra, ele também leva para Bogotá o recorde das Américas na categoria até 80kg.
 
“Bater um recorde americano em uma competição como esta é muito satisfatório. Queria mais, tentei 200, mas invalidaram a terceira. Estou feliz, porque levo esse triunfo para Colômbia, levo esse triunfo para a minha filha. Não chegarei em casa com as mãos vazias”, disse o colombiano.
 
Natural de Santa Marta, onde nasceu o famoso jogador de futebol Carlos Valderrama, Cantillo espera também dar orgulho à cidade e ao seu país.  Em Londres 2012, o pódio paralímpico escapou por uma posição, e ele ficou em quarto.  Em Pequim 2008, havia ficado em sexto. O Rio, segundo ele, é o cenário perfeito para a conquista do pódio.
 
“Vai ser muito especial. (O Rio) É um ótimo lugar para competir, o clima é bom, ideal para quebrar recordes. Sempre tive uma grande afinidade com Brasil. Quero estar no pódio paralímpico”, disse.
 
Com a marca de 195kg, Cantillo deve subir para sétimo no ranking paralímpico da categoria. Ele quer levantar 200 kg nas duas competições que faltam, em Dubai (Emirados Árabes Unidos) e em Kuala Lampur (Malásia), e confirmar a vaga paralímpica, já que os oito primeiros do ranking em 29 de fevereiro garantem a classificação. O colombiano trocou de categoria depois do Parapan de Toronto, quando foi ouro na categoria até 72kg, e agora é mais um desafio para o brasileiro Evânio Rodrigues na categoria até 80kg, que ficou com a prata nesta sexta ao levantar 193kg. O bronze foi para o norte-americano Ahmed Shafik (178kg).
 
“Minha estratégia foi primeiro fazer 193kg e depois tentar 197kg para ficar classificado para os Jogos. Eu levantei o peso, mas não validaram. Agora é treinar mais para fazer o movimento mais perfeito. Hoje estou em nono no ranking. Estou confiante (na vaga)”, disse o brasileiro, que ainda vai participar da etapa de Kuala Lampur da Copa do Mundo, de 24 a 28 de fevereiro, para tentar subir a posição que falta.
 
Um dos grandes aprendizados do evento-teste para os atletas, segundo o diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro, Edilson Alves, é justamente conhecer mais o trabalho dos árbitros que atuarão nos Jogos em setembro.
 
“Quando o atleta é avaliado por um árbitro nacional é uma coisa, quando ele é avaliado pelos mesmos árbitros que vão estar nos Jogos Paralímpicos, eles começam entender onde é a falta, o que ele faz para evitar a falta, como eles analisam os movimentos, tudo isso é bastante importante para que o atleta saiba a melhor forma de competir”, disse.
 
Primeira viagem, melhor marca
O hino de El Salvador ecoou na Arena Carioca na premiação da categoria até 72kg. Herbert Enrique López levantou 145 quilos e fez a melhor marca da carreira. Isso já seria motivo de comemoração, mas um detalhe deixa a conquista ainda mais especial: é a primeira vez que o halterofilista de 30 anos sai de seu país.
 
“É um presente especial para todo o esforço que tive. É minha melhor marca. É minha primeira viagem internacional e logo tive a medalha. A cidade é linda, as pessoas são muito acolhedoras e ajudam muito os estrangeiros. Isso é muito bonito”, disse o atleta.
 
A prata ficou o chileno Sebastián Castro (130kg) e o bronze, com Amaro Fica (115kg), também do Chile.
 
Daniel Zappe/MPIX/CPBDaniel Zappe/MPIX/CPB
 
Deixando a lesão pra trás
O vencedor da categoria até 65kg, José David Coronel, não conteve as lágrimas. Com a medalha no peito por ter levantado 130 quilos, o argentino comemorou a primeira conquista após Nlesão que o deixou afastado dos treinos. A recuperação foi difícil, mas a recompensa veio exatamente no evento-teste dos Jogos Paralímpicos.
 
“É a terceira vez que consigo uma medalha de ouro no Brasil. Tive uma lesão em Toronto, em agosto do ano passado, fiquei três meses sem poder treinar e vim aqui com uma expectativa de melhorar algumas marcas. Acabei conseguindo essa medalha que vale muito para mim. Ainda não posso acreditar. É um renascer. Tenho esperança de que possam aprovar um convite para mim para os Jogos do Rio, porque pelo ranking será difícil. Vou seguir treinando para o caso de que dê certo, ou para qualquer torneio que venha daqui pra frente”, afirmou.
 
Ele também não mediu elogios à organização. “Estive nos Jogos de Londres 2012 e em Mundial, e esse torneio se assemelha a eles. Está tudo muito bom, os voluntários sempre muito atentos, o palco está muito lindo”, disse. 
 
Takashi Jo, do Japão, ficou com a prata ao erguer 126 quilos, e José Manuel Coronado, da República Dominicana, levou o bronze (115kg).
 
Outra medalha para o Brasil
Encerrando as competições nesta sexta, o Brasil faturou a segunda medalha do dia, e a quinta no evento-teste: Rodrigo Marques ergueu 186 quilos na categoria até 88kg e ficou com o bronze. O vencedor foi o cubano Oniger Dake Vega (197kg) e a prata foi para a Colômbia, com Francisco Palacios (187kg.)
 
“Poderia ter ido além, mas estou batalhando para conseguir minha meta que é de 205 a 2010 na Malásia e tentar a vaga para o Rio”, disse.
 
A etapa do Rio da Copa do Mundo termina neste sábado (23.01) no Parque Olímpico da Barra. Serão realizadas as disputas de uma categoria unificada feminina (-67kg até +86kg) e de uma unificada masculina (-97kg até+107kg).
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
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Sarah Menezes e Eric Takabatake levam o ouro no Grand Prix de Havana

Sarah Menezes venceu a final contra a israelense Shira Rishony com um ippon. Foto: IJFSarah Menezes venceu a final contra a israelense Shira Rishony com um ippon. Foto: IJF

Dois ouros e dois bronzes. O Brasil encerrou a participação no Grand Prix de Havana, primeiro evento do Circuito Mundial no ano, de maneira convincente. Os ligeiros Sarah Menezes e Eric Takabatake conquistaram o título nas respectivas categorias e as judocas Rafaela Silva e Maria Portela voltaram para casa com medalha de bronze.

A campeã olímpica foi a primeira a garantir uma medalha para o Brasil com um belo ippon sobre a israelense Shira Rishony na decisão de sua categoria. Para chegar ao ouro ela passou ainda por Isandrina Sanchez (DOM), por ippon, Yanisleidi Ponciano (CUB), com um yuko, e Dayaris Mestre Alvarez (CUB), na semifinal, por desclassificação (hansoku-make) por ataque abaixo da linha da cintura, neste caso, nas pernas.

No ligeiro masculino, Eric Takabatake nem precisou lutar, já que o adversário, o turco Kekir Ozlu, lesionado, não se apresentou para o combate. Mas o brasileiro mostrou boa forma, especialmente no começo da competição, com duas vitórias por ippon sobre Jorge Rodriguez (CUB) e Carmine Di Loreto (ITA). Na quartas, contra Sahin Ahmet Kaba (TUR), vitória com dois yukos.  A semifinal contra Orkhan Safarov, do Azerbaijão, foi dura e estava empatada em duas punições até Eric projetar o adversário e garantir um yuko quando faltavam oito segundos para o fim do combate.

Rafaela Silva (57kg), que havia perdido duas vezes para a canadense Catherine Beauchemin-Pinard ano passado, uma no Mundial de Astana e outra nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, conseguiu um yuko e levou o bronze da categoria. A campeã mundial de 2013 estreou com vitória por ippon contra a jovem Sarah Harachi, da França e avançou às quartas, onde imobilizou a alemã Miryam Ropper até o ippon. Na semifinal contra a americana Marty Malloy acabou sofrendo um yuko logo no começo da luta e não conseguiu reverter, sua única derrota na competição.

Já Maria Portela estreou com vitória por waza-ari sobre a venezuelana Elvismar Rodriguez nas oitavas. A única derrota da brasileira na competição veio contra a francesa Marie-Ève Gahie nas quartas por imobilização. A recuperação na repescagem veio em grande estilo, com um ippon sobre Irina Gazieva (RUS). A russa foi uma das atletas com quem Portela treinou em Pindamonhangaba na última semana.

Essa será a segunda participação do Brasil no evento cubano. Em 2014, foram conquistadas cinco medalhas: pratas para Eric Takabatake (60kg), Tiago Camilo (90kg) e Érika Miranda (52kg) e bronzes para Hugo Pessanha (100kg) e Sarah Menezes (48kg). Marcelo Contini (73kg) e Victor Penalber (81kg) também chegaram à disputa por medalha mas acabaram na quinta colocação.

Fonte: CBJ
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Saldo do teste do halterofilismo: apenas detalhes serão corrigidos para o Rio 2016

Joseano Felipe bateu o recorde das Américas na categoria até 107kg, ao levantar 206kg. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brJoseano Felipe bateu o recorde das Américas na categoria até 107kg, ao levantar 206kg. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br

Um pouco menos de inclinação na rampa que dá acesso ao palco e um cuidado maior na apresentação dos atletas. Esses são exemplos de detalhes que sofrerão mudanças até os Jogos Paralímpicos na competição de halterofilismo. O balanço foi considerado bastante positivo pela organização após a etapa do Rio da Copa do Mundo da modalidade, finalizada neste sábado (23.01), na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra, e que é evento-teste para o Rio 2016.

“Faremos apenas pequenas mudanças. O bom é que são coisas que vocês nem viram, e isso mostra o quão positiva pode ser a competição nos Jogos. De forma geral, foi tudo muito bem e deu uma ideia do que vai ocorrer em setembro. E isso é só uma amostra. Nos Jogos, você terá os campeões mundiais reunidos”, disse Jon Amos, chairman de halterofilismo no Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).

“O retorno que tivemos dos atletas e dos treinadores é o melhor possível. Os atletas elogiaram a área de aquecimento, a área de competição, conheceram um modelo novo de apresentação esportiva. Faremos uma pequena modificação no palco na forma como colocamos as rampas. Outro detalhe: o tipo de magnésio que eles utilizam é em pó, e optamos por utilizar em bloco, primeiro porque ele dá mais aderência para o atleta e segundo que faz muito menos sujeira. Os atletas adoraram, os treinadores apoiaram a decisão e vamos manter para os Jogos”, acrescentou Pedro Meloni, gerente de Levantamento de Peso e Halterofilismo do Comitê Organizador Rio 2016.

Foi testada, pela primeira vez, a apresentação dos atletas em que eles entram sozinhos no palco, no lugar da entrada em fila de todos os competidores. A ideia agradou e deve ser mantida para setembro. “O feedback foi positivo.Temos apenas que discutir um pouco mais, a apresentação não pode ser longa a ponto de atrapalhar o aquecimento. Temos que chegar ao ponto de ter uma boa apresentação, tendo a certeza de que não vai impedir o que os atletas têm que fazer”, explicou Jon Amos.

Antidoping
O antidoping também passou por um teste importante na Copa do Mundo de Halterofilismo. A competição paralímpica exige algumas adaptações que foram repassadas aos agentes da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) em curso realizado com o IPC antes da competição.

“Esse evento é particularmente importante. É necessário ter cautela com todos os caminhos que vão ser percorridos e também nos preocupamos com o conforto dos atletas. Temos que recebê-los bem, a estação (de coleta) tem que estar preparada, com as dimensões corretas, e estamos cuidando disso”, disse Marta Dallari, diretora de Relações Institucionais da ABCD.

“A turma que foi formada na ABCD provavelmente vai estar trabalhando nos Jogos. Fizemos teste de sangue e de urina, todo o protocolo foi seguido e o fato de o laboratório ter sido reacreditado no Rio dá uma rapidez muito grande no processamento. Uma vez que as amostras são coletadas, a gente consegue transportá-las no mesmo dia e isso é muito positivo”, acrescentou Maria Fernanda Frias, observadora do controle de dopagem da competição.



Resultados
O grande destaque brasileiro deste sábado foi Joseano Felipe, que bateu o recorde das Américas na categoria até 107kg, ao levantar 206kg, e subiu para sétimo no ranking paralímpico. Como há dois chineses na frente e só vai um atleta por país, hoje ele estaria com a sexta vaga. A marca feita no evento-teste deixou o halterofilista satisfeito e confiante.

“A alegria é total. Esse recorde já era meu em etapa nacional, mas não valia para o ranking paralímpico. Então vim para fazer mais ainda, e faltou pouquinho para 210kg. Venho em uma crescente muito grande. Eu fui campeão das Américas no México no ano passado, fui campeão do Parapan, estou aumentando peso na barra direto. Não posso deixar essa chance (de ir para as Paralimpíadas) escapar de jeito nenhum”, disse o atleta, que competiu apenas com o chileno Julio Castillo (120kg) e ficou com o ouro.

Mateus de Assis, de 18 anos, bateu o recorde Júnior das Américas com os 166 quilos erguidos na categoria até 97kg e faturou o bronze. Junto com o brasileiro no pódio, estiveram o chileno Frank Feliu (172kg) e o colombiano Fabio Torres, que levou o ouro ao levantar 211 e se emocionar no palco.

Na disputa masculina da categoria mais de 107kg, outro bronze para o Brasil com José Ricardo da Silva (177kg). O ouro foi para o húngaro Sandor Sas (195 kg), e a prata para Jhon Feddy Castaneda, da Colômbia (180kg).

Feminino
Entre as mulheres,  mais duas medalhas para o Brasil. Terezinha da Silva faturou a prata na categoria até 67 kg ao levantar 87 quilos. Ela perdeu para a chilena Maria Antonieta Ortiz (91kg) e o bronze foi para Gladys Sánchez, da Colômbia (85kg). Na categoria combinada de 79kg a mais de 86kg, Márcia Menezes (categoria até 86kg) levou o ouro ao levantar 110kg, enquanto a chilena Marion Alejandra Serrano levantou 65kg e bateu o recorde Júnior das Américas da categoria até 79kg.

“Não fiquei satisfeita com o resultado, eu podia fazer mais. Na segunda pedida, tive um erro técnico, desconcentrei e acabei não fazendo a marca que já garantia a vaga (paralímpica). Faltou pouco para finalizar os 117kg, porque eu já faço no treino com mais peso. Eu subi uma posição no ranking e falta uma para garantir a vaga. A gente tem mais uma chance na Malásia e lá eu vou dar o sangue”, disse Márcia, que agora está em sétimo no ranking. Entre as mulhres, as seis primeiras se classificam para os Jogos.

Com dez medalhas ao todo (quatro ouros, duas pratas e quatro bronzes), o desempenho da seleção brasileira foi considerado positivo pelo técnico Valdecir da Silva. “De maneira geral, o desempenho esperado foi atingido. Faltou um ou outro isoladamente, mas tem tempo de corrigir para a próxima e última tentativa de vaga para o Rio 2016. O grande destaque deste evento foi Joseano, é o único que está entre os seis melhores  e, se fosse hoje, estaria com a vaga garantida, mas temos outros bem próximos (da zona de classificação pelo ranking). A Márcia não fez a marca necessária por detalhe técnico, o Bruno está próximo, o Evânio também”. O Brasil foi a melhor equipe da competição, seguido por Chile (segundo lugar) e Colômbia (terceiro).

Restam duas oportunidades para bater as marcas e garantir presença nos Jogos Rio 2016: as etapas da Copa do Mundo de Dubai (Emirados Árabes Unidos), de 15 a 19 de fevereiro, e de Kuala Lampur (Malásia), de 24 a 28 de fevereiro. O ranking paralímpico fecha no dia 29.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Na Alemanha, ministro George Hilton participa da maior feira de artigos esportivos do mundo

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

O ministro do Esporte, George Hilton, está em Munique, na Alemanha, para conhecer as instalações da ISPO Munich - maior feira internacional de artigos e moda esportiva - e para apresentar, na terça-feira (26.01), aos mais de 2.560 expositores, uma palestra sobre a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e as oportunidades de investimento no Brasil, dando destaque ao esporte e ao turismo esportivo.

Antes da conversa com empresários e investidores internacionais, George Hilton se encontrou ontem com o diretor-executivo da Unidade de Negócios e Bens de Consumo da ISPO Munich, Tobias Groeber. Na oportunidade, o ministro destacou a importância da feira e a chance do intercâmbio com os maiores representantes desse segmento no cenário mundial. “O objetivo é estabelecer a troca de experiências na área comercial e, ao mesmo tempo, levar essa expertise para fortalecer a indústria brasileira. Isso vai contribuir para o fomento do emprego e da geração de renda do nosso país”, comentou George Hilton.

Já Tobias Groeber ressaltou que a presença do ministro na feira alemã ajuda o movimento global, existente na Europa e na Ásia, de incentivo a prática esportiva e, principalmente, dá a oportunidade a grandes marcas, que ainda não chegaram ao Brasil, investirem no país sede dos Jogos. “O Brasil é uma nação esportiva e, com a chegada da Olimpíada, visualizamos o momento ideal para explorar o mercado brasileiro. É uma chance única de mostrar tudo o que podemos oferecer, em termos de inovações tecnológicas”, ressaltou o CEO alemão.

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

Sobre a ISPO Munich

Todos os anos, mais de 2.500 expositores internacionais apresentam seus últimos produtos dos segmentos de Outdoor, Ski, Ação, Esporte de Rendimento, Textrends, Health & Fitness na ISPO Munich para mais de 81 mil visitantes de 109 países, em três dias de feira.

Por mais de 50 anos, o líder global tem proporcionado uma visão abrangente de toda a gama de artigos esportivos, calçados e moda esportiva, bem como as últimas tendências destes segmentos.

Para sustentar a sua posição internacional de liderança, os organizadores trabalham continuamente para melhorar ainda mais a ISPO Munich. Entre as tarefas está o endosso da nova geração, bem como o desenho da mídia e a atenção do público para temas relacionados com a indústria. Para alcançar este objetivo, a ISPO vai concentrar ainda mais fortemente a criação de redes e parcerias.

Confira o vídeo:

Carlos Eduardo Cândido, de Munique, Alemanha
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Fabiana Murer e Augusto Dutra farão intercâmbio de quase um mês na Suécia

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Dois dos principais nomes do Brasil no salto com vara para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Fabiana Murer e Augusto Dutra vão passar quase um mês fazendo um intercâmbio de treinamento na Suécia. Entre 31 de janeiro e 22 de fevereiro, os dois estarão na cidade de Malmo como parte da preparação para os Jogos.
 
Fabiana foi vice-campeã no Mundial de Pequim em 2015 e é uma das principais apostas de medalha do Brasil no atletismo. Já Augusto Dutra foi finalista na prova na China. Os dois treinarão na Suécia supervisionados pelo técnico Elson Miranda e pelo médico Cristiano Laurino e o fisioterapeuta Rodrigo Iglesias.
 
Os recursos que proporcionaram a viagem vieram do Plano Brasil Medalhas, do Governo Federal, e repassados pela Caixa Econômica Federal, patrocinadora da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
 
Além da preparação para os Jogos Olímpicos, Fabiana e Augusto também se preparam para disputar o Campeonato Mundial Indoor de salto com vara, entre 18 e 20 de março, em Portland, nos Estados Unidos. Ambos os saltadores têm índice para o Rio 2016.
 
Fonte: CBAt
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Ministro recebe título de cidadão honorário de Grão Mogol

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro do Esporte, George Hilton, foi homenageado nesta sexta-feira (22.01), no município mineiro de Grão Mogol, com o título de cidadão honorário da cidade. A iniciativa foi do vereador e presidente da Comissão Permanente de Mineração, Meio Ambiente e Segurança Pública, Alex Lemos de Oliveira. A cerimônia foi realizada em sessão solene da Câmara de Vereadores. O título é concedido a pessoas que comprovadamente tenham se destacado pelo seu trabalho e pelo desenvolvimento do município.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ MEPrimeiro ministro de Estado a visitar a cidade, George Hilton agradeceu a homenagem e disse aos presentes que a pasta trabalhará intensamente para que a região norte de Minas Gerais tenha todo o apoio para estimular a prática esportiva. "O grande desafio é chegar aos rincões do país, para levar o esporte. Acredito que a grande medalha para o Brasil será ter em todos os cantos espaços para a prática esportiva", disse.

Antes da sessão, em reunião com prefeitos, vereadores e secretários municipais de cidades da região norte de Minas Gerais, George Hilton fez um balanço das ações do Ministério em 2015, como a aprovação da MP do Futebol, que modernizará a gestão dos clubes, e os projetos para a nacionalização dos benefícios dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Entre eles, o Vilas do Esporte, que será implementado neste ano, em municípios com até 50 mil habitantes.

"Com as Olimpíadas, o Brasil deixará de ser um país só do futebol. Será o país do handebol, do badminton, do judô, da natação. As crianças serão influenciadas pelos atletas. Esse é o legado imaterial. Então, o município tem que ter uma estrutura mínima para permitir a iniciação esportiva", explicou o ministro. “Cada Vila do Esporte terá um ginásio coberto, um campo de futebol com grama sintética, uma academia ao ar livre e uma pista de caminhada”.

Conhecida como o diamante do Sertão Norte Mineiro, Grão Mogol teve sua origem relacionada à descoberta das pedras preciosas no final do século XVIII. No ano de 1839, o lugar era chamado de Arraial da Serra de Grão Mogol e logo passou a atrair brasileiros e estrangeiros, como portugueses, franceses e alemães.

Andrea Cordeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil volta ao individual geral da ginástica rítmica depois de 24 anos

CBGCBG
 
Quando desembarcou em Stuttgart, na Alemanha, em setembro de 2015, a capixaba Natália Gaudio tinha um objetivo claro: ser a brasileira mais bem colocada ao término do Mundial. Esse era o caminho para colocar seu nome na vaga olímpica assegurada ao país-sede e para, de quebra, entrar para a história da ginástica rítmica, modalidade que não tinha uma representante brasileira no individual desde os Jogos de 1992, em Barcelona – curiosamente, o ano em que Natália nasceu.
 
A atleta de 23 anos cumpriu o planejamento. “Fiz uma competição impecável, não tive erro em nenhum dos aparelhos e saí satisfeita com o trabalho”, relembra a ginasta, que terminou com a 51ª colocação, com 46,766 pontos, e garantiu a vaga olímpica no individual geral. A compatriota Angélica Kvieczynski ficou em 54º lugar (46,649 pontos).
 
“Treinei por 18 dias na Bulgária antes do Mundial, exatamente para me preparar, e conquistei a vaga depois de me dedicar muito e dar tudo de mim nesses treinos. Cheguei ao Mundial me sentindo 100% preparada”, diz Natália, que em 2015 ainda se tornou tetracampeã brasileira e sul-americana, além de ter levado o bronze no Meeting Internacional, em Vitória (ES). “Só somei coisas boas e estou feliz. Espero que 2016 seja melhor ainda”, deseja.
 
Para o primeiro semestre, a ginasta espera acumular ainda mais experiência antes de sua estreia nos Jogos. “Já temos o planejamento para tentar participar do máximo possível de Copas do Mundo antes das Olimpíadas. Em março a gente começa a competir. Também planejamos três intercâmbios de treinos”, explica.
 
As metas da atleta, contudo, vão além de 2016. “Sempre desejei deixar uma história para a ginástica rítmica no individual. Serei a terceira brasileira a participar das Olimpíadas nessa prova e acho que isso é importante para as meninas que estão começando”, acredita. Antes de Natália, Rosana Favila e Marta Schonhurst foram as representantes do Brasil em Jogos Olímpicos, nas edições de Los Angeles-1984 e Barcelona-1992, respectivamente, terminando em 19º e em 17º lugares.
 
Danilo Borges/brasil2016.gov.brDanilo Borges/brasil2016.gov.br
 
Seleção de conjunto
Além da vaga de Natália, o regulamento da Federação Internacional de Ginástica (FIG) ainda garante ao país-sede a participação na prova de conjunto. No fim de 2015, foram selecionadas 11 ginastas que passarão pelos treinamentos antes de que seja definida a equipe final, no fim de junho, composta por cinco atletas, e que competirá no Rio.
 
Para essa primeira etapa da convocação, foram escolhidas Bárbara Domingos, Bruna Moraes, Drielly Daltoé, Eliane Sampaio, Gabrielle Moraes e Maiara Cândido, que se juntaram a Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Francielly Machado, Jéssica Maier e Morgana Gmach, ginastas que conquistaram o pentacampeonato dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, e representaram o Brasil no Mundial da Alemanha.
 
Desde 6 de janeiro, a equipe iniciou a preparação no Centro Nacional de Treinamento, em Aracaju (SE), com as novas coreografias criadas com a contribuição da técnica Ina Ananieva, da Bulgária, campeã mundial em 2014 e vice em 2015. Para a apresentação com fitas, foi escolhida a música “Aquarela do Brasil”, cantada por Ivete Sangalo. Já na rotina de arco e maças, foi feito um mix de músicas brasileiras, como “Tico-tico no Fubá” e “Brasileirinho”.
 
Mateus Baeta e Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
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Ginástica, handebol e tênis de mesa recebem novos investimentos federais

A edição desta sexta-feira (22) do Diário Oficial da União (DOU) publicou três extratos de termos aditivos de convênios firmados entre o Ministério do Esporte e confederações esportivas. Os contratos irão beneficiar os atletas da ginástica, handebol e tênis de mesa.

O primeiro prorroga a vigência do convênio com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). Com alteração no plano de trabalho, o novo prazo passa para o dia 30 de setembro de 2016. A parceria garante a preparação dos atletas brasileiros das modalidades artística, rítmica e de trampolim nas aclimatações dos ginastas visando competições internacionais, entre elas Campeonatos Mundiais e etapas de Copa do Mundo.   

O handebol é outra modalidade atendida. O segundo termo aditivo do convênio com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) garante a suplementação de recursos no valor de R$ 1.727.477,46,  com contrapartida de R$ 26 mil. O investimento prevê a continuidade do apoio à seleção olímpica masculina permanente.       

A parceria com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) ganhou um novo prazo, passando para o dia 31 de agosto deste ano, além de ganhar uma suplementação de R$ 1.261.827,00, sendo R$ 20 mil de contrapartida da entidade esportiva. O investimento será aplicado na seleção brasileira de tênis de mesa, que visa participar de competições internacionais e treinamentos.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Iranduba é o único visitante a vencer na abertura do Brasileiro Feminino de Futebol

Iranduba surpreendeu as piauienses do Tiradentes e foi único visitante a vencer na rodada. (Foto: CBF/ All Sports)Iranduba surpreendeu as piauienses do Tiradentes e foi único visitante a vencer na rodada. (Foto: CBF/ All Sports)

No complemento da primeira rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino 2016, três jogos foram disputados nesta quinta-feira (21.01). O Iranduba foi o único time a conseguir uma vitória fora de casa. A equipe amazonense venceu o Tiradentes-PI pelo placar mínimo. Nos outros confrontos, o Adeco-SP fez 2 a 0 no América-MG e o Rio Preto-SP, atual campeão, goleou o Vasco-RJ por 4 a 0.

» Para Michael Jackson, coordenadora do Ministério do Esporte, Brasileiro 2016 é imprevisível

Esta é a 4ª edição do torneio, que é realizado com patrocínio de R$ 10 milhões da Caixa Econômica Federal. O banco apoia a competição desde 2013, quando foi retomado o principal campeonato da modalidade no país.

Na primeira fase do Brasileiro Feminino, as 20 equipes estão divididas em quatro grupos. Para a etapa seguinte, dois times se classificam por chave.

Atual campeão, Rio Preto atropelou o Vasco, que volta a disputar o Brasileiro Feminino (Foto: CBF/ All Sports)Atual campeão, Rio Preto atropelou o Vasco, que volta a disputar o Brasileiro Feminino (Foto: CBF/ All Sports)

» Confira os resultados e a classificação após a primeira rodada:

Grupo 1

Santos (SP): 3 pts
Iranduba (AM): 3 pts
Ferroviária* (SP): 0 pts
Tiradentes (PI): 0 pts
Portuguesa (SP): 0 pts

Santos 1 x 0 Portuguesa
Tiradentes 0 x 1 Iranduba

Grupo 2

Rio Preto (SP): 3 pts
Adeco (SP): 3 pts
Corinthians* (SP): 0 pts
América (MG): 0 pts
Vasco (RJ): 0 pts

Adeco 2 x 0 América
Rio Preto 4 x 0 Vasco

Grupo 3

Caucaia (CE): 3 pts
Foz Cataratas (PR): 3 pts
Pinheirense* (PA): 0 pts
São José (SP): 0 pts
Vitória (BA): 0 pts

Caucaia 5 x 0 Vitória
Foz Cataratas 3 x 0 São José

Grupo 4

Flamengo (RJ): 3 pts
São Francisco (BA): 3 pts
Viana* (MA): 0 pts
Vitória (PE): 0 pts
Duque de Caxias (RJ): 0 pts

Flamengo 3 x 1 Vitória
São Francisco 2 x 0 Duque de Caxias

*Times que folgaram na rodada

Gabriel Fialho

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Argentino surpreende favoritos na subida e fatura quarta etapa do Tour de San Luis

Maximiliano Blanco/CBCMaximiliano Blanco/CBC
O tour de San Luis mostrou nesta quinta-feira (21) porque é uma das provas mais emocionantes e competitivas do continente. A quarta etapa de 140 quilômetros entre San Luis e o mirante de Cerro del Amago contava com uma subida de 1.720 metros de altitude, que prometia tirar o fôlego dos competidores. Mas quem ficou sem ar foi o público com um final totalmente imprevisível, colocando os cinco primeiros colocados com menos de um minuto de diferença. 
 
Faltando 16 quilômetros para fim do trajeto, sete atletas escaparam e deram início a subida final para o mirante. A disputa era duríssima e atletas da Astana, Movistar team e Etixx Quickstep revezavam na liderança. Mas faltando 6 quilômetros para o fim da corrida, os líderes foram surpreendidos pela força e garra do argentino Eduardo Sepulveda, que não tomou conhecimento dos grandes nomes que estavam por ali e deu um belo tiro rumo ao pódio. O ciclista, que no começo da subida chegou a estar 2 minutos de diferença para os escapados, cruzou a linha de chegada em 4h00min35, dando o título da etapa para a Fortuneo Vital Concept, e assumindo a liderança provisória da competição. O segundo lugar foi para o colombiano Javier Acevedo (Team Jamis) e o terceiro ficou com o costariquenho Román Villalobos (Seleção da Costa Rica). 
 
A seleção brasileira de ciclismo de estrada, formada por André Gohr, Caio Godoy, Endrigo Rosa, Lucas Mota e Rodrigo Quirino e Antonio Garnero, continua fazendo um bom trabalho em equipe e com isso melhorou a classificação do País no ranking sub-23. Caio Godoy mostrou que está em ótima forma e aparece agora entre os oito melhores atletas jovens da prova, que tem como líder da categoria o colombiano Rodrigo Contreras. Já Rodrigo Quirino ocupa a 13ª posição e André é o 17º colocado. Endrigo e Lucas permanecem na 19ª e 21ª colocações, respectivamente.
 
Na etapa, o time brasileiro sofreu com o forte calor e o percurso desgastante, mas ainda assim se esforçaram para terminar a prova em boas condições físicas. Caio foi o melhor atleta da seleção, finalizando em 45º lugar, Rodrigo ficou na 82ª posição, Antonio encerrou na 93ª colocação, Lucas cruzou em 106º lugar, André foi o 125ª colocado e Endrigo fechou em 142º lugar. 
 
Fonte: CBC
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Brasil leva três medalhas no primeiro dia do halterofilismo. Evento-teste recebe elogios

 Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br
Na reta final da disputa por vagas nas Paralimpíadas, os halterofilistas brasileiros garantiram três pódios nesta quinta-feira (21.01), primeiro dia da Copa do Mundo da modalidade, no Rio de Janeiro. Enquanto os atletas buscam melhorar as marcas na competição que serve de evento-teste para os Jogos Rio 2016, a organização quer aperfeiçoar a área de competição, afinar o trabalho dos voluntários e identificar o que pode ser melhorado para setembro.
 
“É a primeira vez na história desse esporte desde que estou envolvido - como atleta, técnico da Grã-Bretanha ou chefe de equipe - que temos esse privilégio de fazer o evento-teste. Isso significa que em qualquer outra edição de Jogos Paralímpicos teremos que seguir esse protocolo porque, se há desafios,  melhor que os enfrentemos aqui. E quando a gente chegar aos Jogos, ficará tudo perfeito”, disse Jon Amos, chairman de halterofilismo no Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).
 
A competição da modalidade, nos Jogos, será realizada no Pavilhão 2 do Riocentro, enquanto o evento-teste ocorre, até sábado, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Segundo os organizadores, os aspectos mais importantes podem ser testados em uma instalação diferente e reproduzidos, em setembro, no Riocentro.
 
“Embora não seja a mesma instalação, estamos testando a área de competição. Um palco montado aqui ou no Riocentro não muda muito para a gente. Importante é testar a operação de trás do palco, a entrada do atleta, a saída do atleta, a acessibilidade ali dentro, além da arbitragem e a relação com a federação internacional”, explicou Rodrigo Garcia, diretor de Esportes do Comitê Rio 2016.
 
A iluminação, aspecto essencial no halterofilismo, está sendo colocada na Arena Carioca de forma semelhante ao que será feito no Riocentro.  “O que é mais importante? Que essa iluminação não esteja direta nos olhos dos atletas. Eu não posso ter luzes que reflitam diretamente nos olhos do atleta quando ele estiver no banco. O Riocentro tem um desenho similar de iluminação e a gente consegue repetir”, disse Pedro Meloni, gerente de Levantamento de Peso e Halterofilismo do Comitê.
 
 Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br
 
Inovação
A Copa do Mundo no Rio foi a competição escolhida para testar uma inovação: a forma como os atletas são apresentados ao público ao entrarem na área de competição. “Normalmente eles são colocados em fila e são nominados. Agora estamos dando a eles um pequeno ‘momento de glória’, já que chegam ao palco sozinhos. Então eles podem ter 5 ou 10 segundos de fama. Mas, além de evento-teste, é também uma Copa do Mundo. Então, ao testar isso, temos que ser o mais perfeitos possível, porque  atletas estão tentando a classificação para os Jogos”, explicou Jon Amos.
 
A ideia agradou o chileno Juan Carlos Garrido. “Gostei muito, dá importância ao atleta, personifica mais, é bonito isso”. O halterofilista húngaro Nador Tunkel concordou. “Adorei, ainda mais ao imaginar que estará cheio de gente nos Jogos”.
 
Avaliação dos atletas
Estrangeiros e brasileiros que competiram nesta quinta elogiaram a estrutura montada para a competição e a acessibilidade da Arena Carioca 1, que receberá a disputa paralímpica do basquete em cadeira de rodas.
 
“Eu achei a estrutura muito bacana. Infelizmente eu não tive a oportunidade de conhecer com detalhes antes da competição, até mesmo porque eu estava focada, concentrada. Mas, com o pouco que conheci, está aprovada”, disse a brasileira Maria Luzineide de Oliveira. “Está excelente a estrutura, tanto a de treinamento quanto a área de aquecimento, a área de competição, está tudo ótimo”, reforçou  o compatriota Bruno Carra.
 
“Está espetacular. Tudo funcionou de forma perfeita”, disse Juan Garrido, que é cadeirante e não encontrou dificuldades de deslocamento. “Tudo tranquilo. Temos um colega de equipe que é cadeirante e ele não teve problema”, acrescentou Nador Tunkel.
 
 Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br
 
Resultados e classificação
Na disputa conjunta de categorias no feminino, que reuniu os pesos de 41kg até 61kg, deu Brasil no lugar mais alto do pódio, com Maria Luzineide de Oliveira. Como há atletas de divisões diferentes, a definição do pódio é feita por um cálculo que leva em consideração o peso da atleta e o peso levantado por ela na competição. A brasileira, da categoria até 45kg, levantou 83 kg e somou 92,58 pontos. Em segundo lugar ficou a chilena Camila Campos (até 55kg), que ergueu 86kg e ficou com 88,23 pontos. O bronze foi para a sul-africana Chantell Stierman (até 59kg), que levantou 87kg e obteve 85,46 pontos.
 
“Eu não consegui melhorar a minha marca, mas consegui a medalha de ouro, que jamais eu ia deixar as ‘gringas’ levarem. É um bom começo. É resultado de muito trabalho. Estou focada e confiante de que vou conseguir a vaga paralímpica”, disse Maria Luzineide de Oliveira.
 
Na categoria masculina até 54kg, outro brasileiro, Bruno Carra, levou a melhor ao erguer 160kg.  A segunda posição foi para o cubano Cesar Rubio, com 140kg,  e outro anfitrião ficou com o bronze: João Maria França, com 135kg.
 
“Ter um resultado assim mostra que nosso trabalho está no caminho certo, que é só continuar nos próximos meses a preparação que a gente vem fazendo para obter um resultado bom nos Jogos”, disse Bruno, que está em nono lugar no ranking de sua categoria e a uma posição da classificação.
 
No halterofilismo, vão para os Jogos as seis melhores atletas de cada categoria entre as mulheres e os oito melhores em cada categoria masculina, de acordo com o ranking que fechará no mês que vem. Restam poucas oportunidades e o resultado desta quinta alavancou o chileno Juan Garrido: com a melhor marca da carreira (186 kg) na categoria até 59kg, ele ficou com  o ouro e subiu para quinto no ranking. O segundo lugar também foi para o Chile, com Jorge Carinao (142kg), e o bronze  ficou com o argentino Pablo Daniel Melgar (122kg). Na divisão até 49kg, o húngaro Nador Tunkel venceu ao erguer 151kg. Ele competiu apenas com o japonês Hiroshi Miura, que levantou 90kg.
 
Nesta sexta-feira (22.01), serão disputadas categorias masculinas até 65kg, 72kg, 80kg e 88kg. O evento termina no sábado (23.01).
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Campeonato Brasileiro Feminino tem início com domínio dos times da casa

Foto: CBF/ All SportsFoto: CBF/ All Sports

A 4ª edição do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino teve início nesta quarta-feira (20.01) com cinco partidas disputadas. Os mandantes começaram bem e venceram seus duelos. Flamengo (RJ), Caucaia (CE), Foz Cataratas (PR), São Francisco (BA) e Santos (SP) somaram três pontos. A Caixa investe R$ 10 milhões, por ano, na competição desde 2013.  

Os placares foram de 1x0 até goleada por 5x0. Somente uma partida teve gol do clube visitante e foi, justamente, o primeiro tento do torneio: Giovanna Crivelari, camisa 10 do Vitória (PE). Aos dez minutos do primeiro tempo, ela colocou o clube pernambucano na frente do Rubro Negro carioca. A rodada segue nesta quinta-feira, com outros três confrontos.

Neste ano, o Brasileiro Feminino conta com várias novidades. A primeira delas é a mudança no calendário, já que as outras edições do torneio aconteceram no segundo semestre. “Este ano é olímpico, por isso, o início em janeiro, e a Copa do Brasil passa para a outra metade de 2016. Assim, as meninas da seleção brasileira que participam do draft para a segunda fase poderão jogar antes das Olimpíadas”, comentou Michael Jackson, coordenadora de futebol profissional do Ministério do Esporte.

Mas para a ex-jogadora da seleção, a melhor das surpresas é a comercialização no modo pay per view de todas as partidas do campeonato (os valores são de R$ 15,00 por dia, ou R$ 29,90 por mês). Saiba mais no site. “Foi dado mais um passo, com o pay per view, para chegarmos a excelência", afirmou Michael, que deseja um torneio ainda maior no futuro. “Com um Brasileiro de seis meses, teremos jogos de ida e volta, as equipes fazem mais partidas e temos um calendário completo”.

Foto: CBF/ All SportsFoto: CBF/ All Sports

Formato
O campeonato deste ano conta com 20 equipes, divididas em quatro grupos. O Vitória (BA), o Vasco da Gama (RJ) e o Corinthians (SP) são os novatos em relação ao ano passado. Os demais times são: Rio Preto (SP); São José (SP); Vitória (PE); São Francisco (BA); Foz Cataratas (PR); Ferroviária (SP); Adeco (SP); Iranduba (AM); Duque de Caxias (RJ); Santos (SP); Flamengo (RJ); Portuguesa (SP); América (MG); Caucaia (CE); Viana (MA); Tiradentes (PI) e; Pinheirense (PA).

“O campeonato este ano é imprevisível, é só ver os placares do primeiro dia: o São José perdeu de 3x0 para o Foz, o Caucaia goleou o Vitória (BA). Vemos times como o Iranduba, que teve dez reforços. Então, o nível técnico do Brasileiro está melhorando muito e temos muitas meninas da base”, aponta Michael.

Serão dois classificados por grupo na primeira fase, que formarão duas chaves com quatro times na segunda etapa do campeonato. Novamente, passam dois por grupo, que fazem a semifinal. Os vencedores decidem o título, que a cada ano ficou com um clube diferente - todos paulistas: Adeco, em 2013; Ferroviária, em 2014; e Rio Preto, em 2015.

Resultados (20.01)

Flamengo-RJ 3x1 Vitória-PE
Caucaia-CE 5x0 Vitória-BA
Foz Cataratas-PR 3x0 São José-SP
São Francisco-BA 2x0 Duque de Caxias-RJ
Santos-SP 1x0 Portuguesa-SP

Jogos (21.01)

Adeco-SP x América-MG
Rio Preto-SP x Vasco-RJ
Tiradentes-PI x Iranduba-AM

» Confira a classificação completa

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Fiba define sedes dos Pré-Olímpicos do basquete e revoga suspensão do México

Miriam Heske/Brasil2016.gov.brMiriam Heske/Brasil2016.gov.br
O Comitê Executivo da Federação Internacional de Basquete (Fiba) fez anúncios importantes para a definição das últimas equipes que buscam uma vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A entidade definiu as sedes dos últimos Pré-Olímpicos e reassegurou ao México a oportunidade de disputar uma vaga.
 
No masculino, que tem ainda três vagas em aberto, serão realizados três torneios com seis times cada, em que o campeão de cada vai para o Rio 2016. As sedes serão em Turim, na Itália, em Manila, nas Filipinas, e em Belgrado, na Sérvia, entre 4 e 10 de julho. Vão buscar as vagas as seleções de Angola, Canadá, República Tcheca, França, Grécia, Irã, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Filipinas, Porto Rico, Senegal, Sérvia e Tunísia, além de Letônia, Croácia e Turquia, convidadas pela FIBA.
 
Os mexicanos correram o risco de ficar de fora após a Fiba ter suspendido o país por suspeitas de que o governo estivesse intervindo na confederação local. Como a Fiba voltou atrás e revogou a suspensão, o México poderá brigar pela vaga olímpica.
 
Já o Pré-Olímpico feminino será realizado em Nantes, na França, com a presença de 12 equipes. As cinco melhores vão ao Rio 2016. Estão na disputa Argentina, Bielorrússia, Camarões, China, Cuba, França, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Nigéria, Espanha, Turquia e Venezuela. O torneio será realizado entre 13 e 19 de junho.
 
Fonte: Fiba
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério e CBDU buscam padronização da etapa estadual dos Jogos Universitários Brasileiros

Os Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) se consolidaram no país como o maior evento esportivo voltado exclusivamente para os alunos das universidades. O próximo passo, agora, é garantir a mesma estrutura, qualidade e democratização do esporte encontrada na etapa nacional para os 26 estados e o Distrito Federal. A proposta que visa fortalecer a prática esportiva nas universidades foi debatida nesta quinta-feira (21) durante reunião entre o ministro do Esporte, George Hilton, e o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, em Brasília.

O projeto pretende promover uma padronização da etapa estadual, que serve como classificatória para o evento nacional, além de aumentar a qualidade e o número de estudantes atendidos nos municípios.  
 

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

Segundo o ministro George Hilton, uma das prioridades da sua gestão à frente da pasta é investir na base do esporte. “Queremos tornar o projeto real e sustentável, realizá-lo com sucesso, e que a ação possa se tornar parte do calendário do Ministério do Esporte. A prioridade da pasta atualmente são as Olimpíadas, mas e depois? Temos que investir na base. Base para mim são os desportos escolares e universitários. Não consigo enxergar outra forma de tornar o país uma nação esportiva sem a escola”, disse Hilton.  

Luciano Cabral lembrou que atualmente o Brasil conta com mais de 7 milhões de estudantes universitários. O dirigente pretende garantir nos próximos anos um salto no número de atendidos no esporte universitário, passando de 50 mil para 500 mil estudantes em todo o país.

“Garantir o esporte universitário com qualidade nos 26 estados e no Distrito Federal é uma iniciativa do ministro George Hilton. O Ministério do Esporte tem essa preocupação e sabe da capacidade do desporto universitário, de fazer com que mais estudantes possam ter a possibilidade de praticar esporte e disputar as competições universitárias”, explicou Cabral.

O dirigente ressaltou que, conforme a proposta, as edições regionais continuarão sendo executadas pelas federações estaduais, mas com a mesma padronização encontrada na etapa nacional do Jubs. “Hoje acontecem jogos nos 27 estados. Cada federação realiza seu evento, que depende necessariamente do apoio por hora da prefeitura local, ou do governo estadual e das universidades. Enfim, não existe, por exemplo, uma unificação das datas das competições, com a escolha em aberto das modalidades encontradas no Jubs”, acentuou.

“Estamos buscando junto ao Ministério do Esporte oferecer um incentivo para que os Jogos tenham um padrão e que sejam realizados simultaneamente, atendendo a todas as modalidades do programa da CBDU. Queremos que o estímulo do aporte financeiro sirva para receber mais atletas, pois atualmente é limitado pela falta de orçamento”, frisou Cabral.

Novidades no Jubs 2016
A edição 2016 dos Jogos Universitários Brasileiros será em Cuiabá, no período entre outubro e novembro. O evento contará com novidades que devem estimular ainda mais o envolvimento dos estudantes.

Pela primeira vez os estudantes poderão competir em jogos virtuais, que serão inseridos como uma modalidade esportiva. A CBDU está em negociação com os estudantes para escolher a plataforma que será utilizada pelos atletas estudantes. Foi incluída também uma corrida de rua, que surgiu também de uma demanda dos alunos.  

Outra modalidade será o Jubs acadêmico. Os estados irão realizar uma competição de trabalhos e pesquisas. O melhor trabalho será levado para a etapa nacional, que vai eleger a melhor pesquisa nacional desenvolvida por atletas universitários. O vencedor vai para o seminário internacional, que é o fórum da Fisu.

A última novidade fica é a inclusão do esporte universitário paralímpico. Serão inseridas três modalidades dentro do programa da CBDU: tênis de mesa, atletismo e natação.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte, George Hilton, recebe nesta sexta-feira o título de Cidadão Honorário de Grão Mogol

O ministro do Esporte, George Hilton, será homenageado nesta sexta-feira (22.01) pelo município mineiro de Grão Mogol. Com iniciativa do vereador e presidente da Comissão Permanente de Mineiração, Meio Ambiente e Segurança pública Alex Lemos de Oliveira, Hilton receberá o título de Cidadão Honorário da cidade.
 
Conhecida como o diamante do Sertão Norte Mineiro, Grão Mogol teve sua origem relacionada à descoberta de diamantes no final do século XVIII. No ano de 1839, o lugarejo era chamado de Arraial da Serra de Grão Mogol e logo passou a atrair pessoas do país e estrangeiros, como portugueses, franceses e alemães.
 
Serviço
 
Outorga do Título de Cidadão Honorário de Grão Mogol ao ministro George Hilton
Data: 22.01.2016
Horário: 15h30
Local: Hotel Paraíso das Águas 
Endereço: Rua Geraldo Eustáquio da Silva, nº 143; Bairro Bandeirantes – Grão Mogol
 
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Joziane Cardoso e Gilmar Silvestre Lopes foram os brasileiros mais bem colocados na Corrida de São Sebastião

Fernando Vieri/DivulgaçãoFernando Vieri/Divulgação
Joziane Cardoso e Gilmar Silvestre Lopes foram os brasileiros mais bem colocados na tradicional Corrida de São Sebastião Caixa, disputada na manhã desta quarta-feira (dia 20), em homenagem ao padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. Cerca de 5.000 corredores participaram da prova, que teve largada e chegada no Aterro do Flamengo e abriu o calendário esportivo oficial do Rio, no ano em que os cariocas recebem os Jogos Olímpicos. 
 
Numa manhã atípica de verão da Cidade Maravilhosa, com tempo nublado, chuva fina e temperatura na casa dos 23º C, o domínio da corrida foi africano. O etíope Dawit Fikadu Admasu foi o campeão, com 29:09, novo recorde da prova, seguido do queniano Willian Kibor, com 29:24, e do tanzaniano Joseph Tiophil Panga, com 29:41. Gilmar Lopes terminou em quarto lugar, com 29:51.
 
No feminino, a vitória foi conquistada pela tanzaniana Failuna Abdi Matanga, com 33:59. A queniana Carolyne Chemutai Komen chegou na segunda colocação, com 34:22, à frente de Joziane Cardoso, a terceira, 34:31.
 
A Corrida de São Sebastião Caixa recebeu o primeiro "Permit Ouro" de 2016 da Confederação Brasileiro de Atletismo (CBAt).
 
Pódios dos 10 km
 
Masculino
1-Dawit Fikadu Admasu (ETH) - 29:09
2-Willian Kibor (KEN) - 29:24
3-Joseph Tiophil Panga (TAN) - 29:41
4-Gilmar Silvestre Lopes (BRA) - 29:51
5-Edwim Kiprop Kibet (KEN) - 29:58
 
Feminino
1-Failuna Abdi Matanga (TAN) - 33:59
2-Carolyne Chemutai Komen (KEN) - 34:22
3-Joziane Cardoso da Silva (BRA) - 34:31
4-Natalia Elisante Sulle (TAN) - 34:35
5-Cruz Nonata da Silva (BRA) - 35:17
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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Como “desafiantes”, mesatenistas brasileiros chegam sem pressão ao Rio 2016

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O ano olímpico mal começou e a seleção brasileira de tênis de mesa já tem compromisso no Circuito Mundial: até o próximo domingo (24.01), a equipe disputa a etapa da Hungria da série Major.  Três dias após esse torneio, é a vez do Aberto da Alemanha, da série Super, a mais importante do Circuito. São só os primeiros de vários compromissos do time até os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
“O período antes dos Jogos é bem movimentado, vamos ter várias competições fundamentais, como o Mundial por equipes, o Pré-Olímpico e a Copa Latina. Teremos também alguns abertos internacionais, como os da Hungria, Alemanha, Catar/Kuwait e Japão/Coreia. Então, até o fim de junho, os atletas vão jogar com os clubes deles e participar desses eventos. Em julho, vamos ter um período de quase um mês no Brasil para treinar e preparar para os Jogos”, explicou o francês Jean-René Mounie, técnico da equipe masculina.
 
A seleção chega a 2016 embalada por um 2015 histórico. No Circuito Mundial, a dupla formada por Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano alcançou pelo menos as quartas de final em todas as etapas disputadas, com exceção do torneio no Kuwait, e foi prata no Catar, o melhor desempenho das Américas na história. Bruna Takahashi foi campeã cadete, o primeiro título mundial individual fora do eixo Ásia-Europa. Mas o grande destaque foi o sucesso nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
 
Foram sete medalhas no Canadá, considerando o masculino e o feminino: dois ouros, três pratas e dois bronzes, incluindo aí feitos inéditos, como a primeira participação em uma final individual entre as mulheres, quando Lin Gui ficou com o segundo lugar. No masculino, o ouro individual de Hugo Calderano lhe garantiu a vaga nos Jogos Olímpicos.   
 
Por ser sede do megaevento, o Brasil já tem vaga por equipes e está garantido nas chaves de simples. No pré-olímpico do Chile, em abril, o país pode conseguir até duas vagas no individual de cada naipe. Caso o Brasil conquiste as duas no feminino e a outra vaga no masculino, a equipe será formada pelos atletas que faturarem as vagas, mais um (o terceiro mesatenista escolhido pela comissão técnica). Hugo Calderano é o único garantido até agora em função do resultado no Pan. Diferentemente da competição continental, para os Jogos Olímpicos a equipe anfitriã não trabalha com metas.
 
“Durante os Jogos Olímpicos seremos ‘desafiantes’, não temos interesse de colocar uma meta precisa, que bota mais pressão do que ajuda. Sabemos que podemos brigar e vencer os melhores, já comprovamos isso, e vamos fazer tudo para obter um desempenho especial”, explicou Jean-René.
 
O melhor resultado brasileiro em Olimpíadas foi em Atlanta 1996, quando Hugo Hoyama, atual técnico da seleção feminina, chegou às oitavas de final. Os resultados olímpicos são dominados pelos asiáticos e poucos países fora daquele continente conseguem ser medalhistas, como a Alemanha em Londres 2012 e Pequim 2008, ou a  Dinamarca em Atenas 2004. O Hugo “da vez”, o Calderano, teve o gostinho de subir ao pódio nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, em 2014, tendo conquistado o bronze. Na competição de 2016, o mesatenista de 19 anos (completa 20 em junho) não teme a pressão de jogar em casa e quer superar expectativas.
 
“Acredito que tenho uma força mental e foco muito grandes, então jogar em casa não vai ser problema. Espero conseguir pegar a energia da torcida e usar ao meu favor. Vai ser uma experiência nova e legal. Apesar de minhas maiores esperanças serem os Jogos de 2020 e 2024, espero surpreender em 2016”, disse Calderano, que disputa a Liga Alemã pelo Liebherr Ochsenhausen.
 
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Investimentos
Desde 2010, o Ministério do Esporte celebrou seis convênios com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) que, juntos, somam mais de R$ 12 milhões e contemplam as seleções olímpica e paralímpica. Os objetivos são variados: preparação de atletas no Brasil e no exterior; estruturação de centros de treinamento, com aquisição de diversos equipamentos, desde mesas de jogo a aparelhos de fisioterapia; contratação de comissão técnica, incluindo profissionais estrangeiros; e participação nas principais competições internacionais, com custeio de transporte aéreo e terrestre, alimentação e hospedagem.
 
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Thiago Monteiro, o atleta mais experiente da seleção, com 34 anos, é um dos mais que acompanharam a mudança de patamar e de oportunidade ocorrida na modalidade. “Na idade do Hugo Calderano (19 anos), ele já viajou quatro vezes mais do que eu quando tinha a mesma idade. Já jogou Mundial, Olimpíada juvenil. São momentos diferentes. Eles estão toda hora jogando Liga fora, torneio fora. Eu jogava uma ou duas vezes por ano. Hoje é completamente diferente”, disse.
 
“Acho que os investimentos são bem melhores do que no passado e que nossa estrutura esta evoluindo de um jeito regular. Com certeza, o fato de ter os jogos em casa ajuda, os meios são diferentes e a atenção de todos para nossa modalidade é bem maior”, avaliou Jean René, que está na oitava temporada na seleção brasileira.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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