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Seleção Brasileira de Paraciclismo de Pista disputa mundial na Itália

CBCCBC
A seleção brasileira de paraciclismo de pista iniciou sua participação no Campeonato Mundial que está sendo realizado em Montichiari, na Itália. O primeiro desafio aconteceu nesta quinta (17) durante a prova de 1Km Contrarrelógio vencida pelo espanhol Affonso Cabello. A equipe do Brasil conquistou o TOP 10 com Lauro Chaman marcando 1min09s423 e terminando na 10ª colocação.
 
Ainda na prova do 1Km Contrarelógio, Soelito Gohr, que foi campeão mundial de Scratch em 2009, marcou o 14º melhor tempo (1min14s519). Os brasileiros voltam a competir neste sábado (19), nas provas de Scratch e Perseguição Individual. “A prova de modo geral foi positiva para a seleção. Estou feliz por começar com um top 10 e espero poder melhorar ainda mais nas próximas provas”, declarou Lauro.
 
Os paraciclistas brasileiros realizaram uma preparação especifica para o mundial utilizando o velódromo de Americana, em São Paulo, onde ficaram concentrados por uma semana realizando treinamentos específicos. “Realizamos uma boa preparação e estamos sentindo a diferença dentro da pista. O mundial é uma prova muito disputada, mas estaremos lutando até o último momento para trazer um excelente resultado para o Brasil”, declarou Soelito.
 
Fonte: CBC
Ascom – Ministério do Esporte 

Etapa final do Circuito Brasileiro de handebol de areia começa nesta sexta (18)

Dez equipes femininas disputam o título (Foto: Anderson Stevens/Photo&Grafia) Dez equipes femininas disputam o título (Foto: Anderson Stevens/Photo&Grafia)
 
O Circuito Brasileiro de Handebol de Areia 2015/2016 está chegando ao fim. Após sete etapas classificatórias, a final da competição será realizada na Praia de São Francisco, em Niterói, litoral fluminense, desta sexta-feira (18) a domingo (20), com dez equipes masculinas e dez femininas. Nos três dias, os jogos terão início às 8h. 
 
Na competição masculina, os times estão divididos em dois grupos. Na chave A, Rio Handbeach (RJ), AMHb/Net System Brasil (RJ), AHPA/Fundesportes/Paranaguá (PR), MHC (RN) e NR Beach (RJ) estão na disputa. Já o grupo B é composto pelos clubes Grêmio CIEF (PB), HCP (PB), Niterói Rugby (RJ), Carcará/Rio do Fogo (RN) e ID Hand (SP).
 
A etapa feminina também será divida em dois grupos de cinco equipes. A chave A é formada por 7 Handbeach (PB), Rio Handbeach (RJ), 360º nas Areias (SP), Handebol Futuro/Globo (RN) e Niterói Rugby (RJ). Já o grupo B conta com APCEF/SINJEP (PB), HCP (PB), Z5 Handebol de Areia (RJ), HCNN (RN) e Icaraí Beach Handball (RJ).
 
A décima edição do Circuito Brasileiro de Handebol de Areia contou com sete etapas classificatórias. A competição passou por João Pessoa (PB), Niterói (RJ), Caucaia (CE), Natal (RN), Macaé (RJ) e Praia Grande (SP). 
 
Serviço:
Etapa final do Circuito Brasileiro de Handebol de Areia 2015/2016
Data: 18 a 20 de outubro
Local: Praia de São Francisco - Niterói (RJ)
Endereço: Avenida Quintino Bocaiuva, próximo ao número 300, em Niterói (RJ)
 
Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Marilson dos Santos revela rotina de treinos e acredita em vantagem por correr em casa no Rio 2016

Getty ImagesGetty Images
Dono da melhor marca entre os maratonistas brasileiros para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Marilson dos Santos encara uma rotina intensa de treinos para buscar uma medalha. São até 220km percorridos por semana e apenas um dia de descanso. Mas o repouso, para o brasiliense, não significa ficar parado.
 
“Para a gente, o descanso é em um dia de segunda-feira. A gente chega a fazer 10km, 12km em um ritmo mais leve, bem mais à vontade”, explica. Marilson tem a marca de 2h11min00s, alcançada em Hamburgo, na Alemanha, em 2015, e lidera a briga pelas duas vagas restantes do Brasil para o Rio 2016. Uma já tem dono: Solonei Rocha da Silva, que ficou entre os 20 melhores no Mundial de Pequim, no ano passado. As outras duas serão dos atletas que tiverem os melhores tempos até 6 de maio, prazo final estipulado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF, em inglês).
 
Para manter a liderança e consolidar a classificação para os Jogos Olímpicos, Marilson treina em dois períodos, em percursos que variam de 10km a 35km. Raramente os atletas optam por percorrer os 42km da maratona durante os treinos. “Alguns treinadores acham melhor não, porque, quando você faz um treino de 35km, 37km, está ainda cansado de todos os treinos da semana, porque você não está descansando como faz antes de uma competição”, explica Marilson.
 
Nem mesmo antes das maratonas o atleta fica em repouso completo. “A gente corre todos os dias, até antes da maratona, só que em uma intensidade muito mais moderada, mais leve, tranquila e regenerativa”, conta o maratonista. Depois de participar de duas edições dos Jogos Olímpicos, Marilson espera condições bem diferentes no Rio de Janeiro, competindo em casa. O brasileiro lembra que teve dificuldades de adaptação em Pequim 2008, coisa que não deve atrapalhar no Brasil.
 
“Tive a oportunidade de ir para a China, e, mesmo indo 10 dias antes, não foi o suficiente para aclimatar ao fuso e à alimentação. Com certeza, a gente vai levar vantagem sob alguns aspectos”, aposta.
 
Os maratonistas com índices para a Olimpíada até o momento são os seguintes:
Marilson Gomes dos Santos (BM&FBovespa-SP) - 2:11:00 
Paulo Roberto de Almeida Paula (Luasa-SP) - 2:11.02 
Solonei Rocha da Silva (Orcampi Unimed-SP) - 2:13:15 * 
Valério de Souza Fabiano (II Correr Bem-RJ) - 2:15.14
Gilmar Silvestre Lopes (Pé de Vento/Caixa-RJ) - 2:16:06
Franck Caldeira (BM&FBovespa-SP) - 2:16.35 
Gilberto Silvestre Lopes (Cruzeiro/Caixa-MG) - 2:16:39 
Edson Amaro dos Santos (Atletismo Campeão-PE) - 2:16.51 
Fredison Carneiro Costa (Paulistano São Roque-SP) - 2:18:06 
Mateus Soares Trindade (GAC AP-PR) - 2:18:49
Giomar Pereira da Silva (Cruzeiro/Caixa-MG) - 2:18:50
 
*Solonei já está convocado por ter terminado entre os 20 primeiros colocados no Mundial de Pequim, em 2015.
 
Fonte: Agência Brasil 
Ascom - Ministério do Esporte 

Brasil define mesatenistas que vão buscar últimas vagas para o Rio 2016

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O Brasil definiu os atletas que vão brigar pelas últimas três vagas olímpicas do Brasil no tênis de mesa. No masculino, Gustavo Tsuboi vai disputar o Pré-Olímpico Latino-Americano, entre 1º e 3 de abril, em Santiago, no Chile. Hugo Calderano, campeão do Pan de Toronto 2015, já tem vaga assegurada. Entre as mulheres, a disputa será mais acirrada: Lin Gui, Caroline Kumahara e a jovem Bruna Takahashi vão competir por duas vagas.
 
Atual número 63 do ranking mundial, Tsuboi será o único brasileiro a disputar uma das cinco vagas que estarão em jogo para os homens. “O Tsuboi, nos últimos dois anos, se manteve entre a 30ª e a 60ª posição no ranking mundial. Além disso, venceu jogadores top 20 do ranking mundial na Copa do Mundo recentemente”, destacou o técnico Jean-René Mounie.
 
Se o treinador da seleção masculina teve mais facilidade em escolher seu representante no Pré-Olímpico, o mesmo não se pode dizer de Hugo Hoyama. O comandante da equipe feminina teve que optar entre quatro atletas e acabou deixando a experiente Ligia Silva de fora.
 
“Eu convoquei as que mais se destacam, com os melhores resultados. Demos um grande passo no Pan-Americano e agora queremos duas vagas no individual. Acredito muito nisso, mesmo com adversárias fortes. Foi difícil deixar a Ligia de fora, porque ela participou de todo o processo. Sem a concorrência dela essas meninas não estariam tão fortes como estão hoje e ela vai seguir participando dos treinamentos e ajudando”, avaliou Hoyama.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte 

Publicação de portaria no Diário Oficial institui o Código Brasileiro Antidopagem

Foi publicada no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (17.3), a Portaria Nº - 1, de 16 de março de 2016, que institui o Código Brasileiro Antidopagem. Com isso, o Brasil cumpre, no prazo, as exigências da Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês, ou AMA, em português), o que garante, dentro do país, a realização dos testes antidopagem durante os Jogos Rio 2016.
 
Para o secretário nacional para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Maurco Aurelio Klein, a publicação representa um marco na história da luta por um esporte limpo no Brasil e, ao mesmo tempo, coloca o país em conformidade com o que determina a Wada-AMA.
 
 
“A portaria ainda vai ser completada ao longo do dia em uma edição extra”, afirma Klein. “Então, hoje uma edição extra do Diário Oficial completa o conjunto de medidas que atendem todas as exigências da Wada-AMA. Portanto, o Brasil manterá a sua conformidade com o Código Mundial Antidopagem. Hoje foi dado um enorme passo na luta contra a dopagem no esporte no Brasil e fica assegurado o LBCD (Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem) como o laboratório dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”, prossegue o secretário.
 
Com as publicações no Diário Oficial, o Brasil oficializa a criação de um tribunal único para atuar no julgamento de casos de dopagem no país e com isso cumpre uma das exigências para a realização no Brasil dos testes antidopagem durante os Jogos Rio 2016.
 
A portaria cria o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem - TJD-AD e diz o texto, no Art. 62: “A atividade da TJD-AD deve seguir as seguintes provisões em conformidade com CMA e Padrões Internacionais da Wada-AMA :
 
I - O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD), órgão integrante da Justiça Desportiva Especializada de Antidopagem, com jurisdição exclusiva para o julgamento de Violações de Regra Antidopagem no esporte e das infrações disciplinares a elas conexas;
 
II - O TJD-AD terá sede em Brasília, competência nacional e funcionará junto ao Conselho Nacional do Esporte;
 
III - A competência do TJD-AD irá abranger todas as modalidades, competições e ligas desportivas, de âmbito profissional e não profissional.”
 
 
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 

Qualificação, sinalização e valorização do "destino Brasil": as estratégias do Turismo

A expectativa do Governo Federal é a de que até 600 mil turistas visitem o país atraídos pelos Jogos Rio 2016. A capital fluminense deve receber a grande maioria dos visitantes, que além dos cartões postais famosos terá novos atrativos turísticos, como o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, inaugurado em dezembro do ano passado.
 
O local foi visitado pelos ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e do Esporte, George Hilton, nesta quarta-feira (16.03). Eles estiveram acompanhados pela judoca Érika Miranda e por Felipe Gomes, do atletismo paralímpico.
 

“Há outro esporte que queremos que pratiquem no Brasil, que é o de conhecer e descobrir o país. É a hora de nos mostrar para o mundo. Vamos receber aqui 206 países e 25 mil jornalistas. Será o grande momento para o mundo descobrir o Brasil que queremos fazer”, disse Eduardo Alves. 
 
"Vamos mostrar não só o Rio, mas, a partir de 3 de maio, a tocha olímpica passará por mais de 300 cidades, mostrando as belezas naturais, o potencial turístico do país. Portanto, os Jogos Olímpicos serão um grande case para o Brasil", disse o ministro George Hilton.
 
Uma das apostas do governo federal é que a isenção de vistos atraia mais turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. “O grande público virá desses países. Estamos fazendo as coisas certas para que todos venham conhecer o Brasil”, afirmou Eduardo Alves. 
 
Os ministros se reuniram, pela manhã, com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e com o vice-governador do estado, Francisco Dornelles, para tratar das ações de preparação do governo para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Também esteve presente o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso. 
 
Representantes do governo federal, da APO e da prefeitura do Rio em reunião para debater os preparativos dos Jogos. Foto: Paulino Menezes/MTurRepresentantes do governo federal, da APO e da prefeitura do Rio em reunião para debater os preparativos dos Jogos. Foto: Paulino Menezes/MTur
 
Festejos juninos
Durante o encontro, o ministro do Turismo defendeu a inclusão de atrações de festividades juninas no Boulevard Olímpico, iniciativa que contará com programações culturais e transmissões das competições esportivas em três áreas da cidade: Parque Madureira, Centro Esportivo Miécimo da Silva e Zona Portuária. No último mês, Henrique Alves se reuniu com músicos do forró e parlamentares e definiu uma agenda de divulgação dos festejos juninos. 
 
Também esteve na pauta a Casa Brasil, espaço para a promoção do Brasil que funcionará durante os Jogos. Trata-se de uma das principais ações de comunicação e espaço de referência do governo federal na Olimpíada. Vai funcionar de 4 de agosto a 18 de setembro no Píer Mauá, Boulevard Olímpico.
 
“Vamos aproveitar o espaço para apresentar os principais atrativos turísticos dos destinos brasileiros, com sua diversidade cênica e cultural, para o público interno e turistas estrangeiros. Será a vitrine do Brasil nos jogos”, disse Henrique Alves. O MTur deverá investir cerca de R$ 5 milhões para implantação do projeto.
 
Qualificação e sinalização
A pasta do Turismo atua ainda em outras frentes na preparação para os jogos. Uma delas é a qualificação profissional, com previsão de treinamento de 9 mil empreendedores (donos de quiosques/barracas de praia e trabalhadores em albergues). No âmbito do Pronatec Turismo, foram abertas outras 4 mil vagas para cursos relacionados ao receptivo turístico no Rio e nas outras cidades do futebol olímpico (Brasília, Manaus, Belo Horizonte, São Paulo e Salvador).
 
Além da qualificação, o Turismo investe em projetos de sinalização para orientar turistas sobre os principais atrativos do Rio. O investimento de R$ 14,5 milhões no projeto, ainda em fase de instalação de placas, está inserido no montante de R$ 55,4 milhões de contratos do ministério na cidade do Rio de Janeiro.
 
Tour da Tocha
Na promoção do Brasil, a principal aposta do Ministério do Turismo está nas ações de divulgação dos destinos durante o revezamento da tocha olímpica por mais de 320 cidades. A pasta elaborou uma chamada pública para promover presstrips para as cinco regiões do país. O objetivo é contribuir para a divulgação dos destinos que receberão a tocha olímpica, a partir do dia 3 de maio.
 
Construção do Futuro
Ícone da revitalização da região portuária do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã recebe entre quatro e 4,5 mil visitantes por dia. Desde a inauguração foram 250 mil pessoas no local. Construído no centro da cidade, o espaço é dedicado à ciência aplicada, com uso de tecnologia interativa, voltada para pensar e projetar possibilidades de futuro. O conteúdo tem versões em português, inglês e espanhol. 
 
“A gente usa os recursos para construir para o visitante uma experiência de exploração dos amanhãs possíveis. O conceito essencial do museu é que o amanhã não está pronto, vai ser uma construção. Essa construção nós vamos fazer enquanto indivíduos, cidadãos e membros da espécie humana. A ideia é contar como explorar os amanhãs possíveis”, explica o curador Luiz Alberto Oliveira. 
 
O conteúdo foi pensado a partir de grandes perguntas da humanidade: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? “O visitante vai se municiando de meios para realizar essa exploração e compreender que as ações que forem realizadas hoje darão certos resultados possíveis no futuro, em uma relação de causa e efeito”, prossegue Oliveira.
 
Grande parte do público é de crianças, que recebem atenção especial. O circuito atende a pessoas a partir dos oito anos. “A gente quer motivar a imaginação científica, o que é pesquisa, conhecimento. A gente fez percursos paralelos para que as crianças possam se apoderar desses conteúdos”, afirma Oliveira.
 
A medalhista mundial e pan-americana no judô, Érika Miranda, recomendou o passeio. “É importante a gente se conscientizar sobre o que o mundo passa hoje e o que podemos melhorar. Vale a visita, gostei muito”.
 
Museu do Amanhã, inaugurado em dezembro de 2015 e um dos símbolos da revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. Fotos: Cidade OlímpicaMuseu do Amanhã, inaugurado em dezembro de 2015 e um dos símbolos da revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. Fotos: Cidade Olímpica
 
Acessibilidade 
O museu foi pensado para atender os diferentes públicos e, por isso, conta com acessibilidade para pessoas com deficiência física e visual. “Para pessoas com dificuldade de locomoção, temos elevadores e rampas em todo o prédio. Para quem tem deficiência visual, temos marcas no piso para indicar o caminho e uma parte da exposição que é tátil, para que o visitante possa sentir o espaço tocando e sentindo. Agora estamos preparando uma versão em Libras do conteúdo, para deficientes auditivos”, explica Alfredo Tolmasquin, diretor do Observatório do Amanhã.
 
Felipe Gomes, que começou a perder a visão aos seis anos por causa de um glaucoma congênito, seguido de catarata e deslocamento da retina, aprovou a acessibilidade do local. Ao fim do passeio, ele disse que a experiência o fará refletir sobre o futuro. “Estava doido para vir ao museu e estou feliz com a oportunidade. Acho que através do passado podemos compreender o presente e tentar melhorar o futuro”, afirmou o medalhista paralímpico em Londres 2012 (ouro nos 200m e bronze nos 100m).
 
Projeto
O projeto arquitetônico do mais novo símbolo da revitalização da região portuária é do espanhol Santiago Calatrava, que inspirou-se nas bromélias do Jardim Botânico e na beleza do Rio como um todo. O museu foi erguido em um píer sobre a Baía de Guanabara. O prédio tem 15 mil metros quadrados e é cercado por jardins, espelhos d’água, ciclovia e área de lazer, em uma área total de 34,6 mil metros quadrados.
 
O conteúdo do museu foi elaborado com a participação de mais de 30 consultores brasileiros e estrangeiros e será constantemente atualizado. O local tem parceria de várias instituições de ciência, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. 
 
Gabriel Fialho - Brasil2016.gov.br, com informações do Ministério do Turismo
Ascom - Ministério do Esporte

CAIXA anuncia patrocínio de R$ 32 milhões ao basquete brasileiro

 
Maior patrocinadora do esporte brasileiro, a CAIXA vai investir R$ 32 milhões no basquete brasileiro até 2020. O banco assinou, nesta quarta-feira (16), contratos com o Novo Basquete Brasil (NBB), que passa a se chamar NBB CAIXA, e a Liga de Basquete Feminino (LBF), renomeada para LBF CAIXA. O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, participou da reunião de assinatura de contrato. 
 
O patrocínio faz parte da estratégia do banco de fortalecer a sua marca e contribuir para a formação de uma nova geração de atletas. Pelo contrato, a Liga Nacional de Basquete (LNB) ficará com a maior fatia. Serão R$ 5,5 milhões anuais, somando R$ 22 milhões. 
 
 A LNB reúne os 20 clubes que disputam o NBB, campeonato brasileiro masculino, em sua oitava edição, e a Liga Ouro. Organizado em parceria com a National Basketball Association (NBA) e com a chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), o NBB busca reconduzir o esporte ao posto de segundo mais popular do Brasil, atrás apenas do futebol. 
 
Foto: Divulgação/CAIXAFoto: Divulgação/CAIXA
 
A marca CAIXA estreará na LNB no Jogo das Estrelas 2016, que será exibido ao vivo pelo site da liga (www.lnb.com.br) neste sábado e domingo (19 e 20/03). À liga feminina caberão outros R$ 2,5 milhões anuais, R$ 10 milhões ao todo. 
 
"Nosso objetivo é impulsionar o crescimento e a popularização de práticas desportivas”, afimou a presidenta da CAIXA, Miriam Belchior. Ela frisou ainda o papel desempenhado pelo banco na formação e desenvolvimento de atletas de alto nível, promovendo inclusão social. 
 
"Estamos falando de uma instituição financeira tradicional, com mais de cem anos de existência. Ter a Caixa ao nosso lado com contrato de quatro anos só nos motiva ainda mais para seguir mostrando que o NBB é realmente um ótimo produto. Vamos mostrar que temos condições de ser um parceiro da CAIXA por 20, 30 anos", disse João Fernando Rossi, vice-presidente da LNB.
 
Além do futebol, patrocinado desde 2012, a CAIXA investe em modalidades como atletismo, ginástica, ciclismo, lutas associadas e no Comitê Paralímpico Brasileiro. ​
 
Foto: Divulgação/CAIXAFoto: Divulgação/CAIXA
 
Patrocínios para o período entre 2013 e 2016:
 
Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt): R$ 90 milhões
Confederação Brasileira de Ginástica (CBG): R$ 35 milhões
Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA): R$ 11,2 milhões. 
Comitê Paralímpico Brasileiro: R$ 120 milhões 
Ciclismo: R$ 17 milhões
 
Fonte: CAIXA
Ascom – Ministério do Esporte

Ministério do Esporte publica alterações no programa Bolsa Atleta

O Ministério do Esporte publicou nesta quarta-feira (16.03), no Diário Oficial da União, portaria que altera critérios para concessão do benefício Bolsa Atleta, considerado o maior programa de patrocínio individual de atletas no mundo. Dentre as adequações, a pasta estabelece que o atleta beneficiado na categoria Olímpica/Paralímpica poderá pleitear o benefício na mesma categoria durante o ciclo olímpico desde que, anualmente, participe de competições integrantes do calendário oficial das federações internacionais de cada modalidade. 
 
Veja o que mudou:
 
Calendário oficial das federações internacionais como parâmetro
Os atletas poderão pleitear o benefício na categoria olímpica ou paraolímpica desde que, anualmente, participem de competições do circuito mundial que integrem o calendário oficial das federações internacionais.
 
Dirigentes 
Fica vedada a concessão do benefício ao candidato que ocupe cargo de dirigente esportivo em Entidades Nacionais de Administração do Desporto.
 
Bolsa Nacional
O ranking indicado pela Entidade Nacional de Administração de cada modalidade deverá ser composto por representantes de, pelo menos, cinco estados diferentes, à exceção de provas que compõem o Programa Olímpico e Paraolímpico, mediante justificativa da Entidade Nacional de Administração do Desporto, aceita pelo ME.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Casa do Time Brasil nos Jogos já está sendo usada na preparação das equipes nacionais

 
O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) foi escolhido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para ser a base de treinamento de diversas modalidades antes e durante os Jogos de 2016. Localizado na Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro, a instalação já recebe as equipes nacionais, como a de tiro com arco, que treina há dois meses no local. Durante visita realizada nesta terça-feira (15.03), o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, encontrou com os atletas e destacou o papel das Forças Armadas na organização das Olimpíadas e Paralimpíadas.
 
“As Forças Armadas participam do esforço de organização dos Jogos em três níveis. O primeiro na área de segurança, disponibilizando um grande efetivo militar para a tarefa. Ao mesmo tempo, colaboramos com a preparação de atletas de alto rendimento e também somos responsáveis por instalações que serão usadas no treinamento e na realização dos Jogos”, pontuou Rebelo.
 
Revelação do tiro com arco brasileiro, Marcus Vinicius D'Almeida, 18 anos, acabara de chegar do torneio de ranqueamento mundial, na Guatemala. Ele ainda estava com as três medalhas de ouro e a de bronze no pescoço. “A gente está treinando mais ou menos dez horas por dia, de segunda a sábado. Isso inclui preparação física e de campo, damos cerca de 400 tiros por dia”, detalha o atleta contemplado com a Bolsa Pódio do Governo Federal.
 
Para ele, uma vantagem do CCFEx é poder otimizar o tempo. “A gente tem um campo só do tiro com arco, que az uso dele na hora que quiser. Temos academia, um dormitório muito bom e tudo perto. Não perdemos tempo”.
 
 
Outra equipe que já usufruiu do espaço, foi a de taekwondo. Iris Sing, atleta do Exército e classificada para os Jogos, participou de um Training Camp com a seleção nas dependências do CCEFEx. “Aqui temos uma estrutura maravilhosa, com fisioterapia, alimentação, temos o campo, a praia para fazemos treino na areia”, enumerou a lutadora, que tem como meta a medalha olímpica neste ano.
 
Estrutura
O CCFEx recebeu R$ 20,4 milhões do Ministério do Esporte para reformas e aquisição de equipamentos. Os recursos asseguraram uma série de melhorias, como espaço para atendimento médico, cobertura para guarda de embarcações, além de recuperação e pavimentação de rampas.
 
“Por causa da nossa estrutura e localização, o Time Brasil viu aqui o melhor lugar para se estabelecer. Os atletas vão morar aqui durante o período pré-olímpico e olímpico. Mas, desde o ano passado temos recebido atletas de alto rendimento de várias modalidades”, conta o coronel Marco Aurélio Araújo, subchefe do CCFEx.
 
O militar ressaltou a qualidade de instalações como a pista de atletismo e as nove pistas de alumínio para a esgrima, o ginásio com piso flutuante e o espaço destinado ao vôlei de praia. “As duplas brasileiras classificadas para as Olimpíadas disputaram o Grand Slam do Rio no último fim de semana e ficaram aqui. Eles elogiaram bastante e puderam testar toda a logística para os Jogos”, revela. O torneio do Circuito Mundial de vôlei de praia foi disputado em uma arena montada na Praia de Copacabana, mesma localização do palco olímpico da modalidade.
 
O CCFEx conta ainda com um campo oficial de futebol, com grama do tipo Bermuda, seguindo os padrões da FIFA, já que o local abrigou a seleção da Inglaterra durante a Copa do Mundo de 2014. No centro, também foram feitas obras para telefonia, internet, segurança, saúde, iluminação e acessibilidade, além da construção de um local para a prática de tiro esportivo. Foram comprados cabides para barcos, empilhadeiras, carros elétricos (para transporte de barcos), carro-grua para embarcações, aparelhos para sala de musculação, armas e kits de reposição.
 
 
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte 
 

CPB lança nova fase da campanha rumo aos Jogos Paralímpicos Rio-2016

 
Depois de convidar a torcida para entrar na mesma batida do Coração Paralímpico, o Comitê Paralímpico Brasileiro, agora, enfatiza o espírito guerreiro dos atletas que vão disputar os Jogos Paralímpicos Rio-2016, em setembro.
 
A campanha, sob tema #Guerreiros, coloca os atletas como bravos heróis, que defendem o que já conquistaram e que lutam por mais medalhas e grande feitos, carregando as cores do Brasil mundo afora.
 
No vídeo, lançado nesta quarta-feira (16.03) nas redes sociais do Comitê, as estrelas são o jogador de vôlei sentado Renato Leite, capitão da Seleção Brasileira; o nadador Daniel Dias, maior medalhista paralímpico do país; a judoca Lúcia Teixeira, medalhista nos Jogos de Londres-2012; e a arqueira Jane Karla, melhor atleta de tiro com arco do Brasil.
 
“É com muita alegria que, hoje, iniciamos na segunda fase da nossa campanha “Coração Paralímpico”, a chamada #Guerreiros. Apresentamos a força e a determinação dos nossos atletas e o quão engajados eles estão para fazer bonito dentro de casa, defendendo o nosso território e medalhas. Quem não vai querer comprar ingresso para vê-los em ação?”, ressalta Ana Bacellar, diretora de marketing do CPB.
 
Os Jogos Paralímpicos do Rio-2016 serão disputados de 7 a 18 de setembro e os ingressos já estão disponíveis no site ingressos.rio2016.com. Mais de 2 milhões de entradas custam R$10.
 
 
Fonte: CPB
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Instalações militares reformadas para os Jogos recebem atletas e vistoria de ministros

 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Investimentos de R$ 146 milhões do Governo Federal deixaram as instalações militares do Rio de Janeiro prontas para receber treinos das delegações do Brasil e do exterior para os Jogos de 2016. O ministro do Esporte, George Hilton, visitou o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) e, ao lado do chefe da pasta da Defesa, Aldo Rebelo, o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) e a Universidade da Força Aérea (Unifa) nesta terça-feira (15.03). 
 
No Cefan, os ministros conheceram os laboratórios de pesquisa e serviço de reabilitação, as salas de condicionamento físico e musculação, tratamento médico, fisioterapia e massagem. Eles ainda foram ao ginásio poliesportivo, que recebe as seleções de judô do Brasil e de outros países para um período de treinos e que foi reformado no fim do ano passado. 
 
“Ver essa estrutura nos inspira a acreditar que estamos vivendo uma transformação. Ao encontrar todos esses judocas, que já tiveram grandes conquistas, treinando aqui, constatamos a importância do apoio que o Governo Federal tem dado”, afirmou George Hilton para a plateia formada pelos atletas.
 
O ministro Aldo Rebelo destacou a importância do Plano Brasil Medalhas, que destinou R$ 1 bilhão de recursos federais na preparação das equipes para os Jogos Rio 2016, para a Bolsa Pódio e para melhorias na infraestrutura esportiva do país. “Somos anfitriões e não podemos fazer bonito na organização e não fazer bonito no desempenho esportivo nas Olimpíadas e Paralimpíadas”. 
 
O legado olímpico para o desenvolvimento do esporte de base, como os mais de 250 Centros de Iniciação ao Esporte (CIE) que estão sendo construídos em 240 municípios, e os programas sociais, como o Forças no Esporte e Segundo Tempo, foi ressaltado pelos ministros. “Estes são exemplos, para que tenhamos ideia do esforço de fazer dos Jogos também uma oportunidade de preparar o Brasil para a prática do esporte”, comentou Aldo Rebelo.  
 
O Cefan recebe 200 participantes do Forças no Esporte. O programa busca promover a inclusão social por meio de atividades físicas. O Exército, a Marinha e a Aeronáutica oferecem suas instalações para receber crianças e jovens de sete a 17 anos, além de oferecerem serviço médico, odontológico e de assistência social, coordenadores, transporte e monitores. O Ministério do Esporte entrega os materiais e paga os professores, enquanto o Ministério de Desenvolvimento Social fornece a alimentação. 
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
A estrutura do Cefan é capaz de atender modalidades como boxe, judô, luta olímpica, vôlei – quadra e praia –, futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo e tiro esportivo. A unidade servirá como local de treinamento para as delegações estrangeiras das modalidades de futebol, vôlei e polo aquático durante os Jogos Olímpicos.
 
Unifa
O ginásio da Universidade da Força Aérea foi inaugurado nesta terça no modelo padrão dos CIEs. Com quadra, vestiários acessíveis, área para fisioterapia, sala médica, sala de controle de doping e depósito, o local pode receber equipes de vôlei e vôlei sentado (modalidade paralímpica). 
 
Os investimentos de R$ 58,2 milhões também permitirão reformas na pista de atletismo, que será iluminada, e a construção de uma piscina olímpica aquecida. Medalha de ouro na disputa dos 5.000m no Pan-Americano de 2015, Juliana dos Santos fez sua base na Unifa. Em busca do índice olímpico nesta prova e nos 3.000m com obstáculos, ela planeja treinar no local e se acostumar ao clima do Rio de Janeiro. 
 
“É um centro maravilhoso. Fiz a minha formação aqui e pude aproveitar essa estrutura, com academia, pista e alojamento. É o que a gente precisa quando se concentra”, afirma. O maratonista Marílson dos Santos, esposo de Juliana e também atleta da Aeronáutica, já conseguiu o índice olímpico para a maratona, com a marca de 2h11min. Agora, ele espera garantir a vaga para a terceira Olimpíada. Para isso, o tempo do atleta, o melhor dos brasileiros atualmente, tem que estar entre os três melhores do país até maio. “Todos os atletas estão empolgados em tentar participar das Olimpíadas. A estrutura que as Forças Armadas coloca à nossa disposição tem sido de fundamental importância para a preparação olímpica”, avaliou.
 
Escola Naval
Parte do investimento de R$ 5 milhões nas instalações da Escola Naval, o Sistema de Alvos Eletrônicos do Centro de Treinamento de Tiro Esportivo foi inaugurado em julho de 2015. Foram adquiridos vários equipamentos como compressor de ar, cronógrafo para medir a velocidade do projétil, estruturas de teste e limpeza de armas, kits de reposição e acessórios, armas, além de mobiliário das salas de apoio. Já o Laboratório de Psiconeurofisiologia do Esporte foi equipado com sistema de biofeedback e equipamentos de neurofeedback. A nova estrutura já faz a diferença na preparação olímpica dos atletas brasileiros.
 
“O estande está maravilhoso, excelente. Estamos com um técnico novo, um colombiano que foi campeão do mundo, o Bernardo Tobar. E estamos trabalhando a parte de neurofeedback com o psicólogo Silvio Aguiar, que está se especializando nisso. É um trabalho de desenvolvimento de concentração super importante”, disse Julio Almeida, ouro na pistola 50m no Pan de Toronto e que estava presente no evento na Unifa.
 
Entre as visitas ao Cefan e à Unifa, os ministros fizeram um sobrevoo no Parque Olímpico de Deodoro, localizado na Vila Militar, e que recebeu R$ 825,4 milhões para abrigar provas de canoagem slalom, BMX, mountain bike, pentatlo, hipismo, hóquei sobre a grama, rúgbi, tiro esportivo, basquete, futebol de 7 e esgrima em cadeira de rodas durante os Jogos Rio 2016. 
 
“Essas visitas têm dois aspectos: acompanhar a evolução das obras e corrigir eventuais problemas. A vinda dos ministros mostra o comprometimento do Governo Federal em todas as áreas afins aos Jogos. Os ministros estão atentos ao término das obras e à entrega dos equipamentos. O objetivo é cuidar de todos os detalhes para organizarmos uma grande Olimpíada e Paralimpíada”, analisou George Hilton, que desde o dia 7 de março cumpre agenda no Rio de Janeiro ao lado de diversos ministros.
 

Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Olimpíada reúne ministros no Rio de Janeiro

Os ministros do Esporte, George Hilton, e do Turismo, Henrique Eduardo Alves, cumprem agenda nesta quarta-feira (16.03) no Rio de Janeiro para tratar dos preparativos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. 
 
Os ministros farão visitas ao Museu do Amanhã e ao local destinado à implantação da Casa Brasil, espaço para promoção da diversidade, da cultura, do esporte e do turismo do país durante o período de realização dos jogos. Ao final da agenda, haverá atendimento à imprensa.
 
Serviço:
Visita ao Museu do Amanhã
Horário: 14h30  
Local: Boulevard Olímpico – Pier Mauá - Centro
Visita ao Espaço Casa Brasil
Horário 15h  
Local: Boulevard Olímpico
 
Horário: 15h45 – Atendimento a Imprensa
Local: Espaço Casa Brasil -  Boulevard Olímpico
 
Ascom - Ministério do Esporte

Fabiana Murer abre participação do Brasil em seu quinto Mundial Indoor

Foto: BM&FBOVESPAFoto: BM&FBOVESPA
 
A saltadora Fabiana Murer estará em ação no primeiro dia de competições do Mundial Indoor de Portland, nos Estados Unidos, disputado no Oregon Convention Center. O salto com vara abre o campeonato em pista coberta, nesta quinta-feira (17.3). Augusto Dutra e Darlan Romani, no arremesso do peso, também representam o país. Os atletas recebem o benefício financeiro do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
“A temporada que eu fiz na Europa foi muito boa e cumpri o objetivo de ir crescendo a cada competição, ganhando ritmo, confiança. Gostei da competição em Estocolmo, apesar de ser uma pista difícil para mim fiz 4,71m. A prova de Clermont-Ferrand também foi legal. Até poderia ter saltado mais alto e faltou acertar detalhes. Fiz mais duas semanas de treinos fortes no Brasil para poder chegar aqui, em Portland, na minha melhor forma. O Mundial é para saltar alto e buscar uma medalha”, avisou Fabiana após fazer uma revisão das competições que disputou na Europa.
 
Este será o quinto Mundial Indoor da brasileira, que já tem duas medalhas no currículo: a de ouro, conquistada em Doha 2010 (4,80m) e a de bronze, em Valência 2008 (4,70m). Na última edição, em Sopot (POL) 2014, Fabiana ficou em quarto lugar, com a mesma marca da segunda e terceira colocadas (4,70m). Ela ainda disputou o Mundial de Moscou, em 2006, quando foi a  15ª, com 4,35m, quando ainda era uma novata no circuito mundial.
 
Fabiana observou que não será fácil chegar ao pódio. “Muitas meninas novas estão saltando alto e a concorrência vai ser forte”, declarou. Em sua última temporada na carreira – está entre as top 10 do mundo nos últimos dez anos –, a brasileira espera que sua experiência ajude na briga por uma medalha. “Espero que isso conte para a disputa da medalha. Vai ser muito difícil, mas estou confiante para saltar alto. Se for suficiente para uma medalha vou ficar muito contente. Se não, mas se eu conseguir saltar alto, fico contente também.”
 
O técnico Elson Miranda confirma que o objetivo era ter uma Fabiana a 100% no Mundial, uma meta que foi alcançada. “Queremos fazer um bom Mundial. A temporada indoor teve poucas boas competições, mas ela compete por boa marca e para brigar pelo pódio”. Augusto Dutra, que treina no grupo de Fabiana, está bem fisicamente e acumula boa experiência em provas indoor: fez 5,71m em 2013; 5,65m em 2015 e o seu melhor nesta temporada é 5,57m. “Seria interessante que ele fizesse 5,70m e confirmasse o índice para a Olimpíada”, declarou o treinador.
 
Fonte: Assessoria de imprensa da atleta
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

De esporte amador a esperança de pódio: confira trajetória do tiro com arco brasileiro

 
De esporte amador a esperança de pódio nos Jogos Olímpicos. Assim foi a trajetória do tiro com arco no Brasil nos últimos anos. Graças a investimentos e projetos de detecção de talento, o país ganhou em qualidade na modalidade e em agosto buscará, em casa, uma inédita e até pouco tempo atrás improvável medalha olímpica.
 
Para chegar lá, o Brasil aposta em Marcus D’Almeida, maior nome do país no esporte, e em muito trabalho. “É um caminho difícil, não tem fórmula mágica. Estamos fazendo o certo, que é treinar”, explica o atleta. “Minha expectativa e de toda a equipe é que a gente consiga transformar o suor do treino em uma medalha”, diz Evandro França, técnico da seleção brasileira de tiro com arco.
 
Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
 

Coritiba lança modelo de gestão compliance e se torna o primeiro clube da América Latina a utilizá-la

CoritibaFoot Ball Club/DivulgaçãoCoritibaFoot Ball Club/Divulgação
O Coritiba Foot Ball Club lançou nesta segunda-feira (14.03), na capital paranaense, a ferramenta “Compliance” de modelo de gestão do clube, o Conduta Coxa Branca. O evento aconteceu na churrascaria Alto da Glória, anexa ao estádio Couto Pereira. O modelo vai ao encontro do Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro), segundo o secretário de Futebol e Defesa do Direito do Torcedor do Ministério do Esporte, Rogério Hamam, que esteve presente no lançamento. 
 
O modelo Compliance é o envolvimento coletivo, produção do código de ética, criação de normas para controle interno, canais de denúncia, assim como toda a malha de procedimentos (que vão desde recursos, passam pelo treinamento e até a análise dos resultados). Isso significa a implantação de disciplinas e normas que irão guiar as práticas de governança do clube em suas esferas administrativas e de futebol.
 
Convidado pelo presidente do Coxa, Rogério Bacellar, o secretário Rogério Hamam falou sobre a importância do programa para deixar ainda mais transparente a governança do futebol brasileiro. “É um momento fantástico, por isso fiz questão de prestigiar essa ação do clube. Os próprios torcedores também têm exigindo transparência. Eles não querem só títulos, mas também transparência. Um exemplo é o Flamengo que há um tempo não ganha competições importantes. Mas, mesmo assim, o presidente Eduardo Bandeira de Mello foi reeleito. Isso ocorreu devido ao que fez fora de campo, modernizando o clube e quitando dívidas. O resultado dentro de campo virá em breve”, opinou Hamam.
 
O secretário espera que o Coritiba sirva de exemplo para outros clubes. “O que está ocorrendo hoje é mais um passo importante para a moralização do futebol. Quando assumi a secretaria, o ministro George Hilton pediu que construíssemos um texto para que se tornasse uma MP, que buscasse fazer uma faxina no futebol brasileiro. O segundo passo foi quando a MP se tornou lei, o Profut. Esperamos que a gestão do Coritiba sirva de exemplo para outros clubes”, completou.
 
Limpeza no futebol
O palestrante principal do evento foi Deltan Dallagnol, procurador da República, que elogiou a medida adotada pelo time paranaense. “Modelos como esse mostram que todos os funcionários podem fazer denúncias, sejam elas anônima ou não. O Coritiba está no caminho certo e precisa seguir em frente”, declarou. 
 
Presidente do Coritiba, Rogério Bacellar também comentou a relevância do programa Conduta Coxa Branca. “Queremos que o Coritiba trabalhe com tranquilidade, dentro e fora de campo. Temos que quitar dívidas (todos os clubes têm), mas sem deixar de pagar os salários em dia para que não vire uma bola de neve. Todos no clube merecem respeito, sejam jogadores ou não. Oficialmente começa hoje um Coritiba ainda mais transparente”, falou.
 
Petronilo Oliveira/MEPetronilo Oliveira/ME
 
Atlético-PR
Ainda na capital paranaense, o secretário Rogerio Hamam visitou as instalações do Atlético. Lá, se reuniu com o homem forte do Furacão, Mario Celso Petráglia. O secretário Nacional expôs vários programas da Secretaria. Os dois conversaram bastante sobre política esportiva, valorização do futebol feminino, Primeira Liga, dentre outros temas.
 
Após a reunião, Petráglia mostrou todas as instalações do estádio ao secretário. Do camarote, passando pelos vestiários até chegar ao gramado. O encontro terminou no Centro de Treinamento da agremiação rubro-negra, conhecido como CT do Caju.
 
Petronilo Oliveira/MEPetronilo Oliveira/MEInstituto Futebol de Rua
Além de visitar dois dos maiores clubes da capital, o secretário também visitou uma entidade social: o Instituto Futebol de Rua, que visa tirar crianças das regiões mais vulneráveis das ruas, por meio do esporte mais praticado no Brasil. Lá, Hamam apresentou alguns programas da Secretaria que comanda para que o Instituto possa crescer ainda mais. 
 
“É um prazer receber o secretário aqui no nosso Instituto. É bom saber que a Secretaria de Futebol do Ministério do Esporte não pensa unicamente no alto rendimento, mas também pensa no lado social e educativo. E o futebol é sempre um excelente meio”, declarou o presidente do Instituto Futebol de Rua, Alceu Neto.
 
O secretário de esportes da cidade, Aluisio de Oliveira Duarte Jr, também elogiou a presença de Hamam no Instituto. “Estamos muito felizes. O Ministério vir aqui só mostra que a preocupação com o ser humano também é muito grande, deixando questões puramente políticas em segundo plano”, disse. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom – Ministério do Esporte

Vila dos atletas começa a ser mobiliada. Entrega ao comitê será no fim do mês

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Os 3.604 apartamentos da Vila dos Atletas começaram a ser mobiliados e serão entregues ao Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 no fim deste mês. O ministro do Esporte, George Hilton, e a presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, visitaram as instalações nesta segunda-feira (14.03). O banco financia R$ 2,33 bilhões do empreendimento, que é executado por empresas privadas.
 

“Conheci um dos apartamentos já decorado. Estive aqui há um ano e é bom ver o resultado. Estamos entregando aquilo que a gente prometeu quando se candidatou para sediar os Jogos. O Brasil, assim como na Copa, vai fazer bonito nas Olimpíadas”, disse Belchior.
 
Os 31 prédios, divididos em sete condomínios, já estão sendo comercializados pelas empresas que construíram o complexo, que conta ainda com 120 unidades comerciais. O valor global das vendas deve somar RS 3,6 bilhões para o consórcio que administra o projeto.
 
“A gente percebe o formato final dando outras cores e mostrando outro cenário ao Parque Olímpico. A Vila dos Atletas ficará muito bonita. Os atletas terão uma estrutura moderna, o que mostra que o Governo Federal está integrado com o estado e o município”, disse o ministro George Hilton.
 
Em fase final de acabamento, a Vila dos Atletas começa a receber as estruturas temporárias. “A vila será entregue no fim do mês para o Comitê Organizador totalmente pronta. Toda a área de estrutura temporária já está sendo montada. O restaurante dos atletas, que é responsabilidade do Comitê, está caminhando muito bem”, avaliou Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, que encontrou a comitiva no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.
 
Com capacidade para receber 17.950 atletas e técnicos, a Vila Olímpica foi construída na Barra da Tijuca, em uma área total de 200 mil m². O local contará ainda com um parque de 72 mil m² de área verde, 4,5 km de ciclovia e 5,5 mil m² de espelho d’água.   
 
Dentro do complexo haverá a Rua Carioca, que levará os esportistas e membros de delegação a lugares como o restaurante principal e contará com os tradicionais quiosques do Rio de Janeiro. A via terá, ainda, um restaurante alternativo, uma área de recreação (mesa de sinuca, jogos eletrônicos e outros), uma academia, clínica médica e um centro religioso. Além disso, os atletas terão acesso a bancos, correios, cabeleireiro, cafés, floriculturas e lan houses.
 
Fotos: Andrea Cordeiro/MEFotos: Andrea Cordeiro/ME
 
 
Acessibilidade
Durante os Jogos Paralímpicos, a Vila contará com 21 prédios e cinco condomínios. Os atletas terão 800 apartamentos com acessibilidade e mais de oito mil camas. A maior distância para o restaurante principal da Vila será de 800m.
 
Em termos de locomoção, os atletas não levarão mais do que 50 minutos para chegar às áreas de treinamento e competição. Para 43% dos competidores, a viagem durará dez minutos, enquanto os outros 57% estarão a 25 minutos de distância dos locais nos quais poderão treinar ou disputar as provas.
 
Balanço
No Parque Olímpico da Barra, as autoridades fizeram um pequeno balanço do andamento das obras para os Jogos Rio 2016. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, faltam ajustes finos para que o principal espaço das disputas olímpicas e paralímpicas seja finalizado.
 
“O Parque está basicamente pronto. Em termos de estrutura para fazer a maior parte do que falta são as provisórias. O Velódromo, que a gente estava correndo atrás do tempo, ainda temos prazo até o evento-teste que é no final de abril. As coisas caminham bem. O relacionamento com a Caixa é o melhor possível. A Caixa tem acelerado as liberações de recursos federais e as coisas estão caminhando bem”, analisou.
 
Além do Velódromo, o Centro de Hipismo também gerava certa preocupação, mas segundo o ministro George Hilton, os projetos estão encaminhados. “Eu estive em Deodoro e há uma evolução grande, o Parque do Hipismo e aqui, no Velódromo, que eram obras com um pouco de atraso, a gente está fazendo pressão sobre as empresas que assumiram os projetos. O comprometimento delas é de que vão entregar tudo a tempo”.
 
A presidente da Caixa destacou que o Brasil tem demonstrado para o mundo sua capacidade na organização de megaeventos, ao avaliar o andamento das obras olímpicas. “O importante é que o Brasil já foi capaz de fazer outros grandes eventos e está mostrando isso aqui hoje. No caso da Caixa, somos responsáveis pelo financiamento de várias obras, pelo acompanhamento das obras com recursos da União e também por todo trabalho com atletas”. 
 
Além dos investimentos em infraestrutura esportiva de equipamentos que compõe a Rede Nacional de Treinamento, somente nos Parque Olímpicos são R$ 1,66 bilhão de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Caixa apoia modalidades como a luta olímpica, o atletismo, a ginástica, o ciclismo e o futebol.
 
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 
 

Ministros do Esporte e da Defesa visitam centros militares para os Jogos Rio 2016

 
Os ministros do Esporte, George Hilton, e da Defesa, Aldo Rebelo, visitam, nesta terça-feira (15), no Rio de Janeiro, centros de preparação e formação de atletas militares e civis para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Dentre as contribuições do Ministério da Defesa para o legado dos jogos, estão as modernas instalações de treinamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
 
As visitas, que poderão ser acompanhadas pela imprensa, acontecerão às 9h no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), da Marinha; às 11h20 ao Complexo de Deodoro; às 14h na Universidade da Força Aérea (UNIFA); e às 17h no Centro de Capacitação Física do Exército (CCEFEx).
 
Os ministros George Hilton e Aldo Rebelo atenderão a imprensa às 14h, na UNIFA. A imprensa deve acessar o local pelo portão 2.000, na Avenida Marechal Fontenele. 
 
Serviço: 
Data: 15 (terça-feira)
Horário da entrevista: 14h
Local: UNIFA - Av. Marechal Fontenelle, 1.200 - Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Rafael Silva é campeão e Brasil encerra Aberto de Buenos Aires com seis medalhas

Cinco judocas brasileiros chegaram às disputas por medalha do Aberto Pan-Americano de Buenos Aires neste domingo (13.03), último dia de competições. O destaque foi o peso-pesado Rafael Silva, que foi à final contra o estoniano Juhan Mettis e conquistou sua segunda medalha de ouro na semana. Ele foi campeão também do Aberto de Lima no último domingo (05). Maria Suelen Altheman (+78kg), Eduardo Bettoni (90kg) e Rafael Buzacarini (100kg) fecharam o dia com medalhas de bronze e o Brasil encerrou a competição com seis pódios, já que Ketleyn Quadros (63kg) e Marcelo Contini (73kg) levaram prata e bronze, respectivamente, no sábado.
 
Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COBFoto: Daniel Ramalho/AGIF/COB
 
Dos medalhistas brasileiros, Rafael Silva e Maria Suelen recebem o suporte financeiro do programa Bolsa Pódio e o Rafael Buzacarini faz parte do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.  
 
Implacável, Baby fez campanha perfeita vencendo o argentino Matias del Sol, o mexicano Jose Cuevas e o equatoriano Freddy Figueroa, todos por ippon, até chegar à final, onde, novamente com a pontuação máxima do judô, sagrou-se campeão. 
 
As outras duas medalhas da equipe masculina vieram da superação do médio Eduardo Bettoni e do meio-pesado Rafael Buzacarini, ambos derrotados nas quartas-de-final. Na repescagem, Buzacarini superou o uruguaio Manuel Bueno e conseguiu um ippon contra o neozelandês Jason Koster para conquistar o bronze. 
 
"Estou feliz pela medalha, mas sei que poderia ter vindo a de ouro. Fiz boas lutas, mas há erros para serem corrigidos. Agradeço a todos que estão comigo. É apenas a primeira do ano. Vamos buscar mais", projetou Buzacarini. 
 
No mesmo caminho, Bettoni venceu Walter Facenti, da Itália, e derrubou por ippon o vice-campeão mundial, Kiril Denisov, da Rússia, na disputa pelo bronze. A peso-pesado Maria Suelen Altheman foi a representante do feminino no pódio. Depois de vencer Kenia Ocana, da Costa Rica, na estreia, ela foi derrotada por Melissa Mojica, de Porto Rico, na semifinal, mas não deixou o bronze escapar, finalizando com ippon a luta contra a dominicana Leidi German.
 
Melina Scardua (78kg) também disputou terceiro lugar, mas acabou em quinto na disputa com Catherine Roberge, do Canadá. Euler Pereira (90kg), Hugo Praxedes (+100kg) e Victoria Oliveira (+78kg) também lutaram, mas ficaram fora das disputas por medalha.
 
Parte da seleção se apresenta já nesta segunda-feira (14), no Brasil, para o Treinamento de Campo Internacional que acontece desde o dia 10 no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, no Rio de Janeiro.
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte
 

Bolsista Felipe Wu fatura ouro em torneio de tiro esportivo na Alemanha

Felipe Wu, que na semana passada conquistou a medalha de ouro na etapa de Bangkoc da Copa do Mundo de tiro esportivo, voltou a brilhar. Desta vez foi em Dortmund, Alemanha, na disputa do 32º Torneio Internacional da cidade. Na fase classificatória da prova pistola de ar, Felipe demonstrou sua mira certeira e ficou na primeira colocação com 578 pontos, seguido por Julio Almeida, com 575. O atirador faz parte do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. 
 
Felipe já tem vaga assegurada nos Jogos Olímpicos. Foto: Divulgação/CBTEFelipe já tem vaga assegurada nos Jogos Olímpicos. Foto: Divulgação/CBTE
 
Na final, que é disputada com os oito melhores, o medalhista de ouro na Copa do Mundo dominou e faturou a primeira colocação com 203.3 pontos, 6.9 pontos à frente de Julio Almeida, que ficou com medalha de prata, fazendo uma dobradinha verde e amarela. O bronze foi para o atleta alemão Eike Frerichs.
 
Felipe e Julio já haviam conquistado outros bons resultados quinta-feira (10/03), na prova pistola 50m, quando foram prata e bronze, respectivamente. Nesta disputa, na fase de classificação, Julio ficou em primeiro, com o ótimo resultado de 555 pontos, Felipe passou em terceiro com 550. A prova foi vencida pelo italiano Andrea Amore.
 
Recorde
Em outra prova disputada na tarde deste sábado, o atleta Bruno Lion Heck estabeleceu uma nova marca brasileira na sua prova favorita, a carabina 3 posições, com o excelente resultado de 1.175 pontos. Bruno passou em terceiro lugar para a fase final e finalizou a participação em oitavo lugar. O brasileiro volta ao estande na manhã deste domingo (13/03), dia de encerramento do torneio, para a prova carabina de ar, onde o alvo fica a 10 metros do atleta.
 
Fonte: CBTE 
Ascom - Ministério do Esporte 

COB promove integração entre atletas garantidos no Rio 2016

 
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) reuniu atletas classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016 neste domingo (13.03), em sua sede no Rio de Janeiro. Esse foi o primeiro encontro do Programa de Integração Time Brasil 2016, que tem o objetivo de informar os preparativos do COB para a Missão Brasileira, além de promover a troca de experiências entre os atletas. Mais três reuniões na sede do COB estão previstas até o início dos Jogos Rio 2016, em agosto.
 
Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB
 
A medalhista olímpica Isabel Swan (vela, bronze em Pequim 2008) esteve presente à integração promovida pelo COB, assim como Aline Silva (lutas), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Bruno Bethlem (vela), Cássio Rippel (tiro esportivo), Gilda Oliveira (lutas), Henrique Haddad (vela), Iris Sing (taekwondo), Janice Teixeira (tiro esportivo), Robson Conceição (boxe) e Talita (vôlei de praia). Roberto Leitão, chefe de equipe de lutas, também esteve presente como ouvinte. Bernard Rajzman, chefe da missão brasileira nos Jogos Rio 2016 e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), abriu o encontro do COB com os atletas já classificados para o Rio 2016.
 
Impossibilitado de comparecer ao evento, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, gravou uma mensagem em vídeo aos atletas. "Meus queridos atletas olímpicos, parabéns pela classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Eu posso imaginar a grande emoção em poder participar dos Jogos dentro do seu próprio país. É uma emoção muito forte, muito complexa, que mexe com a gente. Esse vai ser realmente o grande momento da carreira de vocês", disse o presidente do COB, através de vídeo apresentado aos atletas. "Vocês terão sempre ao lado tanto o COB quanto as Confederações, mas principalmente a torcida brasileira. Boa sorte. E que vocês possam estar à vontade para poder cumprir essa grande etapa da vida do atleta olímpico", afirmou Nuzman, lembrando a sua experiência como atleta olímpico de vôlei em Tóquio 1964.
 
Os atletas do Time Brasil tiveram um domingo de imersão nos Jogos Olímpicos Rio 2016, com palestras e apresentações sobre a Missão do COB para os Jogos, Vila Olímpica, Espaço Time Brasil, logística, transporte, áreas de treinamento e apoio exclusivas do Time Brasil, uniformes, cerimônias, entre outros assuntos.
 
"Esse tipo de encontro ajuda a criar uma unidade entre o Time Brasil que será importante para a participação da delegação brasileira durante os Jogos. Nosso objetivo é antecipar a experiência olímpica que os atletas terão daqui a poucos meses. O COB quer que todos cheguem ao início dos Jogos apenas pensando em treinar, descansar e competir", disse a gerente de planejamento esportivo do COB, Adriana Behar. "Esse encontro de hoje foi mais uma etapa da melhor preparação que os atletas brasileiros já tiveram para uma edição de Jogos Olímpicos. Nossa meta é colocar o Brasil no Top 10 do quadro geral de medalhas na Rio 2016 e não estamos medindo esforços para isso", completou Adriana.
 
Além da troca de experiências entre eles, os atletas também participaram de um painel com o bicampeão olímpico de vôlei Giovane Gavio e com a ex-ginasta Daiane dos Santos, que falaram sobre suas participações olímpicas, o que pode acontecer no entorno do atleta durante os Jogos e oportunidades e cuidados que todos podem ter antes, durante e até mesmo após os Jogos.
 
A atleta de maratonas aquáticas Ana Marcela Cunha, que participou dos Jogos Olímpicos Pequim 08, mas ficou de fora de Londres 12, gostou da experiência de vivenciar os Jogos Rio 2016 e disse já se sentir parte do Time Brasil. "Estou classificada há mais de um ano, mas com esse encontro já me sinto parte do Time Brasil. É legal ver que está chegando a hora e que temos toda essa estrutura para nos apoiar no evento mais importante de nossas vidas", disse a atleta baiana, escolhida pela Federação Internacional de Natação (Fina) como a melhor nadadora de maratonas aquáticas em 2015.
 
A velejadora Isabel Swan elogiou a iniciativa do Comitê Olímpico do Brasil. "Com a integração realizada hoje a gente começa a sentir o clima de Jogos Olímpicos. Conhecer outros atletas ajuda a criar a ideia de Time Brasil. Saio mais fortalecida e preparada para os Jogos após essa iniciativa do COB", disse Isabel. "Essa foi a primeira vez que participei de uma reunião onde se mostrou todo o processo dos Jogos Olímpicos, desde a chegada à Vila à cerimônia de encerramento. Os Jogos Rio 2016 são no Brasil, na nossa casa. Então estamos buscando o nosso melhor rendimento. Nesse sentido a reunião foi muito proveitosa", afirmou a medalhista olímpica.
 
Além dos três encontros já marcados para a sede do COB, outras reuniões serão realizadas diretamente nas bases de algumas modalidades com grande quantidade de atletas, como vôlei, basquete e handebol, entre outras.
 
Sede dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Brasil contará com uma delegação recorde na competição. Nesse momento, o país já tem 408 vagas garantidas.
 
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte

Estrangeiros elogiam estrutura de Deodoro para o pentatlo moderno

Em termos de logística, o pentatlo moderno, com suas cinco diferentes modalidades – natação, esgrima, hipismo, tiro e corrida – representa um grande desafio para os organizadores de qualquer competição. Mas quando o assunto são os Jogos Olímpicos essa preocupação se eleva a um patamar de excelência único.
 
Por isso, o evento-teste do pentatlo moderno, iniciado na última quinta-feira (10.03) e que se encerra nesta segunda, com a disputa do revezamento misto, foi tão importante para o Comitê Rio 2016 e para a União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM), a federação internacional que rege o esporte.
 
O evento-teste, que para o calendário internacional representou a 2ª etapa da Copa do Mundo, reuniu 183 atletas, de 37 países, muitos dos quais voltarão ao Rio de Janeiro em agosto para os Jogos Olímpicos. O nível técnico da competição foi altíssimo e todos os medalhistas dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, no masculino e feminino, desembarcaram no Brasil para o que foi visto como um “aperitivo” do que eles esperam encontrar daqui a 145 dias.
 
A nova piscina do Parque Aquático de Deodoro. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brA nova piscina do Parque Aquático de Deodoro. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
 
Técnico-chefe da equipe do Canadá, John Hawes, fez uma avaliação individual de cada uma das arenas e, ao fim, se disse maravilhado com o acolhimento recebido por toda equipe de apoio do Brasil em Deodoro.
 
“A instalação para a esgrima (Arena da Juventude) é nova e fabulosa. Tem um grande número de pistas disponíveis para aquecimento e para a competição, um equipamento muito bom foi usado. É uma instalação no nível das melhores do mundo”, afirmou o canadense. “Sobre a piscina, a mesma coisa. Tem uma profundidade única e seu nível é top de linha e permite a melhor performance dos melhores atletas do mundo”, continuou.
 
No pentatlo, os atletas não viajam com seus cavalos para as provas de hipismo. Eles sempre são providenciados pela organização. Assim, como os atletas não conhecem os animais, eles são sorteados, o que dificulta o nível técnico da prova.
 
John Hawes exaltou a qualidade dos cavalos no Rio de Janeiro e se disse impressionado. “A arena do hipismo e os cavalos são incríveis. O percurso montado foi bem desenhado e em relação ao conjunto de cavalos acho que foi o melhor grupo que já vi em toda a minha vida no circuito em mais de 10 anos.”
 
“Em relação à estrutura do evento combinado (tiro e corrida), ela é muito boa. Foi montado com uma grama de excelente qualidade. O trajeto tem curvas, mas permite que os atletas desenvolvam uma boa velocidade. E, falando dos alvos, os equipamentos são de primeira linha”, continuou.
 
Por último, o canadense ressaltou o tratamento recebido durante todo o tempo que esteve no Parque Olímpico de Deodoro. “Estamos contando os dias para as Olimpíadas porque é um lugar fabuloso para competir. Todas as pessoas têm sido amigáveis e têm feito de tudo para facilitar nossos dias, nossa chegada, nossos treinos e, principalmente, trabalhado para tornar tudo o mais fácil possível para os atletas. As pessoas têm sido fantásticas.”
 
Para Kim Raisner, técnica da equipe feminina da Alemanha, um dos fatores mais positivos diz respeito à pequena distância entre uma área de competição e outra. “É muito bom que todas as instalações estejam bem perto uma das outras. Acho que, nas Olimpíadas, eles vão nos levar em ônibus, o que chega a ser engraçado porque é tudo tão perto. Mas quando você tem muito público acho que eles terão que fazer isso”, observou.
 
A estrutura da esgrima ao ar livre para o bonus round das finais. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brA estrutura da esgrima ao ar livre para o bonus round das finais. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
 
Apesar de elogiar a competição, Raisner apontou pontos que, para ela, terão que ser resolvidos até os Jogos Olímpicos. “Em relação à piscina eu vejo que ainda é preciso ajustes. Aqui nas arquibancadas nós vamos precisar de uma cobertura. Não sei o quão quente é em agosto, mas imagino que deveremos ter sol. Já em relação aos vestiários, eles são pequenos e ainda não temos lugar para colocarmos nossas mochilas e equipamentos. Então eles vão precisar trabalhar nisso. E também terão que fazer ajustes no ar condicionado, porque quando está calor fica muito quente lá dentro”, detalhou.
 
A alemã fez ainda outra observação sobre as provas de natação. “Eu reparei que aqui na piscina eles não disponibilizaram nenhum placar para mostrar o tempo dos atletas. Mas acho que isso vai ser providenciado para as Olimpíadas”, continuou.
 
“Sobre a instalação de esgrima eu achei muito boa. Só espero que a temperatura interna esteja um pouco mais baixa durante as Olimpíadas, mas acho que isso (sistema de ar condicionado) também não está totalmente instalado”, declarou. “Eu também vi os cavalos e achei que eles são muito bons, assim como a área de prova. Mas imagino que a organização vá disponibilizar mais assentos para o público. E falando da área de corrida e de tiro penso que será preciso uma proteção para os alvos e para as armas em caso de chuva nas Olimpíadas. O percurso da corrida tem muitas curvas, mas no geral é bem montado. Falando como um todo eu gostei muito das instalações”, avaliou.
 
Quinze mil nas arquibancadas
Diretor de Gestão de Instalações do comitê organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Gustavo Nascimento revelou que o evento-teste contou um staff de 120 pessoas do Rio 2016, além de outros 120 voluntários. Ele comemorou o sucesso da competição e ressaltou como é importante e inovador que os atletas possam ter à disposição todas as áreas de competição tão próximas. Gustavo ainda lembrou que durante as Olimpíadas as arquibancadas ao redor da área de hipismo, tiro e corrida terão capacidade para 15 mil pessoas. Já a estrutura montada na piscina comportará outras duas mil.
 
“Comparado com outros Jogos (Olímpicos), você ter o privilégio de ter a esgrima a 100 metros da natação, a natação a 50 metros dos saltos, corrida e tiro é um privilégio comparado com as dificuldades de transporte que se tinha”, afirmou o representante da Rio 2016. “Você ter dentro de um mesmo cercado, de uma mesma área, todas as disciplinas do pentatlo é único. É um desporto que foi feito para Deodoro. Temos aqui a Arena da Juventude, que é uma instalação adequada para a parte de esgrima; temos uma piscina com todos os requerimentos da federação internacional e homologada pela Federação Internacional de Natação; além do privilégio de ter um estádio temporário, mas que tem condições de grama e de estrutura para atender a parte final da competição (hipismo, tiro e corrida)”, continuou.
 
Gustavo falou ainda sobre a complexidade do pentatlo moderno. Disse que, de fato, há pontos a serem ajustados até os Jogos, mas que eles não o preocupam, pois a maior parte e a mais difícil do trabalho já foi feita. “Para a gente é um teste importante para conhecer a dinâmica. É um esporte complexo, considerando que você tem a qualificação em um dia, mas a competição mesmo acontece em um único dia só e em três lugares diferentes. Por isso é muito bom para a equipe estar aqui. Temos só coisas positivas para falar. Os detalhes são imperceptíveis, são só a questão no ajuste na condensação do ar-condicionado, a questão de um ajuste ou outro no vestiário, mas nada que tire o brilho desse evento, dessa Copa do Mundo e dos Jogos”, afirmou.
 
Em relação à falta de placares na piscina, ele explicou que isso é um acordo entre a federação internacional e a fornecedora. “Isso aqui é um evento da federação internacional, da UIPM, é uma etapa da Copa do Mundo. Em relação aos placares na piscina, isso foi uma negociação entre a Omega (fornecedora dos placares) e eles (UIPM) sobre colocar placares adicionais. A gente só tem, no nosso contrato com a Omega, um placar, que é o que a gente deixa na parte de saltos, tiro e corrida. A disposição de um placar adicional gera custo e isso foi uma negociação entre a UIPM e a Omega que resultou nisso. A gente não tem muito mais o que falar sobre isso”, encerrou Gustavo.
 
O percurso da prova de hipismo. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brO percurso da prova de hipismo. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
 
Calor humano
Representante do Egito, o pentatleta Yasser Hefny, que disputou os Jogos Olímpicos de Londres 2012, elogiou a qualidade das instalações no Parque Olímpico de Deodoro. Mas o que ele levará de mais importante deste evento-teste foi a forma como ele foi tratado no Brasil.
 
“Tenho certeza de que depois dos toques finais e depois que as arquibancadas estiverem montadas para o público para os Jogos Olímpicos tudo aqui vai estar ótimo”, declarou. “Mas para mim o mais importante de tudo são as pessoas daqui. Fui muito bem tratado. Precisei ser atendido no posto médico, pois tive um problema durante um treino, e posso dizer que a atenção e a qualidade do atendimento foram espetaculares”, elogiou.
 
Quem também deixará o Rio de Janeiro confiante no sucesso dos Jogos Olímpicos é o alemão Klaus Schormann, presidente da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM). “Nós estivemos aqui em janeiro visitando as instalações e tivemos algumas preocupações. Mas posso dizer que agora, em geral, muito mais foi atingido do que nós pensávamos. Isso nos dá uma grande confiança para os Jogos Olímpicos. Foi importante que tudo o que é preciso para o esporte está bem arrumado e hoje eu posso cumprimentar o comitê organizador por eles terem se comunicado com a gente de uma maneira muito aberta”, destacou.
 
“Tenho certeza de que esse esporte será muito especial nos Jogos Olímpicos. O que as pessoas podem ver pagando apenas uma entrada e em uma área muito compacta é incrível. Eles são grandes atletas e muitas vezes as pessoas não dão o reconhecimento que eles merecem. Eles estão competindo em cinco disciplinas em um único dia. Tenho certeza de que as pessoas que vierem aqui vão amar, vão se divertir e vão ver como esses atletas são grandes”, exaltou o presidente da UIPM.
 
O presidente da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Hélio Meirelles, também fez uma avaliação positiva. “O pentatlo moderno é complexo porque utiliza várias áreas de competição em um mesmo dia e tudo tem que correr de acordo com o programado, caso contrário os atrasos são imperdoáveis e a competição perde o brilho”, ressaltou.
 
“Em Deodoro, estamos tendo a oportunidade de testar as três instalações principais da competição: a piscina, o nosso Parque Aquático; a nossa arena (Arena da Juventude), que vai ser utilizada para a esgrima; e o estádio (Estádio Olímpico de Deodoro), onde vamos ter o hipismo e o evento combinado, além do bonus round da esgrima. O resultado tem sido excelente. Todos têm elogiado, as instalações são de primeira, e a piscina, que é um legado dos Jogos Pan-Americanos (2007), foi aprimorada e modernizada. Nós estamos esperando muito sucesso nos Jogos em função desse evento-teste”, encerrou o dirigente.
 
Coreano leva o ouro
Neste domingo (13.3), um dia após a final feminina na qual a brasileira Yane Marques foi a única representante brasileira e terminou na nona colocação, foi disputada a final masculina do evento-teste.
 
Os 36 atletas classificados para a decisão disputaram as provas de natação, esgrima, hipismo e evento combinado (tiro e corrida). Ao final, o sul-coreano Woongtae Jun comemorou a conquista da medalha de ouro na 2ª etapa da Copa do Mundo. A medalha de prata ficou com o egípcio Omar El Geziry e o bronze com húngaro Adam Marosi.
 
O Brasil foi representado por nove atletas na disputa masculina, mas nenhum deles conseguiu um lugar entre os 36 finalistas. Para os Jogos Olímpicos, o Brasil, por ser país-sede, tem duas vagas asseguradas, uma no feminino, que já está ocupada por Yane Marques, e outra no masculino, cujo representante ainda será definido. O plano do país é tentar classificar mais uma atleta no feminino e, assim, chegar a três atletas na modalidade em agosto.
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Aposentado, Emanuel recebe homenagens no último dia do Grand Slam

 
No adeus oficial às areias, Emanuel recebeu homenagens do Ministério do Esporte, de patrocinadores e da confederação.Foto: Francisco Medeiros/MENo adeus oficial às areias, Emanuel recebeu homenagens do Ministério do Esporte, de patrocinadores e da confederação.Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Poucos atletas têm sua história tão atrelada à história de uma modalidade como Emanuel e o vôlei de praia. O paranaense de 42 anos se despediu oficialmente das areias durante o Grand Slam do Rio de Janeiro, na arena montada na Praia de Copacabana, mesmo local dos Jogos Olímpicos deste ano, os primeiros sem a participação dele desde que o esporte entrou no programa, em Atlanta 1996. Na sexta-feira, ele e o parceiro Ricardo foram eliminados do torneio na repescagem, contra a dupla chilena Marco e Esteban Grimalt, mas isso não o impediu de subir ao pódio neste domingo (13.03). Não para receber uma entre as mais de 150 medalhas que colecionou na carreira, mas para ser homenageado.
 
O ministro do Esporte, George Hilton, entregou uma placa ao multicampeão, que ainda ganhou homenagens de patrocinadores e da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Os parceiros de Emanuel nas medalhas olímpicas, Ricardo (ouro em Atenas 2004 e bronze em Pequim 2008) e Alison Cerutti (prata em Londres 2012), além do primeiro companheiro na carreira, Aloísio, presentearam o amigo com um quadro contando a trajetória dele no vôlei de praia. 
 
Emanuel retomou a parceria com Ricardo para tentar a vaga nos Jogos Rio 2016, mas a dupla não conseguiu ficar entre as duas melhores do Brasil no Circuito Mundial do ano passado e as vagas foram para Alison/ Bruno Schmidt e Pedro Solberg/ Evandro. Sem um grande objetivo próximo, o “Rei” das areias decidiu encerrar a carreira. 
 
“A minha grande motivação é ter um objetivo grande e quando terminou o objetivo de ir para as Olimpíadas, o outro grande objetivo seria só o Mundial de 2017. Eu teria que me preparar mais um ano e estaria com 44 anos. Essa foi a grande decisão, saber que eu não teria a paciência para me motivar mais um ano para um grande evento”, confessou Emanuel, que estava acompanhado dos pais, dos dois filhos e da esposa Leila, ex-jogadora de vôlei (quadra e praia).
 
Medalha de ouro olímpica ao lado de Ricardo em Atenas, 2004: o ponto mais alto da carreira de Emanuel. Foto: Getty ImagesMedalha de ouro olímpica ao lado de Ricardo em Atenas, 2004: o ponto mais alto da carreira de Emanuel. Foto: Getty Images
 
Respaldo
O apoio em casa, segundo o campeão olímpico, foi fundamental para que ele tivesse mais estabilidade emocional neste momento. “A participação da Leila foi plena, porque ela teve a experiência em 2008 quando parou de jogar. A gente trocou muita ideia sobre isso. A mulher tem esse lado mais emocional, os homens pensam de forma mais racional, pragmática, então ela me falou sobre essas emoções que iriam acontecer agora. Ela me preparou, foi o meu pilar de sustentação, por isso posso dizer que estou seguro emocionalmente”.
 
A decisão de parar de jogar profissionalmente de Leila foi de repente, enquanto Emanuel vem pensando na aposentadoria há anos, como contou a ex-jogadora e secretária de Esporte do Distrito Federal. Para ela, o marido se preparou para este momento e para assumir outras funções fora das quadras. “Ele é uma pessoa amada e respeitada. Construiu uma história muito bacana e agora vamos seguir em frente”, projetou Leila, que nas conversas em casa antecipou algumas situações para o campeão olímpico. 
 
“Falei uma coisa para ele, que vi acontecer aqui. Tenho certeza de que ele se lembrou dessa conversa. Quando você é atleta, não entende e nem tem tempo para pensar o quanto você impacta na vida dos outros. As pessoas não acham que isso vai acontecer, mas no dia que acontece, elas querem se manifestar, mostrar o quanto você é importante. E foi o que disse para ele: ‘quando você parar, vai entender quem é você, o quanto você contribuiu’. É o que está acontecendo aqui. Tenho muito orgulho dele”, relatou.
 
O carinho dos fãs e da família, o respeito dos amigos e autoridades do esporte foi demonstrado o tempo todo na arena montada em Copacabana. Parceiro de Emanuel por dez anos, Ricardo recebeu com surpresa a notícia dada pelo amigo. “Ninguém esperava que ele fosse tomar essa decisão, mas foi uma decisão pessoal e a gente tem que apoiar e respeitar. Ele sempre se programou bem durante a carreira e acho que ele já estava se preparando para esse momento”, disse.
 
O amigo considera as vitórias na Copa do Mundo de 2003, no Pan-Americano de 2007, ambas no Rio, e a medalha de ouro em 2004, como as mais brilhantes da dupla. Ainda sem ter conversado muito com Emanuel sobre o assunto, Ricardo afirmou que quer vivenciar este momento ao lado do ex-companheiro de areia antes de buscar uma nova parceria. “Não quis misturar as coisas. Tentei vivenciar o momento e curtir da melhor forma possível, porque é especial para o nosso esporte e principalmente para mim”.
 
Quem também vai sentir falta do convívio diário com o esportista nos últimos sete anos é a treinadora Letícia Pessoa. “Fica uma saudade imensa”, confessa, antes de revelar novos planos para um trabalho conjunto. “Agora treino dois garotos mais novos e ele vai fazer umas consultorias para mim”. Na opinião da técnica, o contato com os jovens e o exemplo de carreira serão os legados que Emanuel deixará para a modalidade. “O que vai ficar de legado são os garotos mais novos verem o que ele fez para chegar aonde chegou. Isso é importante para o vôlei de praia”, disse Pessoa, para destacar o que, para ela, é a marca do ex-jogador: “Nunca desistir”.
 
Outra marca de Emanuel é a influência. O depoimento da tricampeã olímpica Kerri Walsh, uma das principais estrelas da modalidade, ajuda a traçar essa dimensão. "Vou sentir muita falta dele. Na homenagem, se eu e a April não estivéssemos aquecendo (para a final do Grand Slam, que as duas ganharam), eu estaria chorando. Ele significa muito para mim e para este esporte, estou orgulhosa de ter jogado durante a 'Era' do Emanuel. Ele é uma lenda, é eterno, aprendi muito com ele jogando e com o comportamento dele fora da quadra. É um homem de família, que luta pelos sonhos. Eu respeito ele por muitos motivos", afirmou.
 
Segundo Emanuel, o passo mais difícil vai ser desacelerar do ritmo da vida de atleta. Foto: Getty ImagesSegundo Emanuel, o passo mais difícil vai ser desacelerar do ritmo da vida de atleta. Foto: Getty Images
 
Futuro
Antes de assumir outras funções, Emanuel quer diminuir o ritmo de vida próprio de um atleta, como parar de acordar às seis da manhã com vontade de treinar. “Acho que vou precisar de uns dois meses para diminuir isso, entender que sou uma pessoa normal de novo, uma pessoa que pode ter os dias mais tranquilos, dormir mais”. 
 
Além do trabalho de consultoria junto à treinadora, Emanuel pretende atuar mais na Comissão Nacional de Atletas, órgão vinculado ao Ministério do Esporte para que os esportistas participem da formulação de políticas públicas para o setor. “Emanuel é um grande ídolo de todos nós que amamos o esporte, em especial o vôlei de praia. Ele vai iniciar uma nova etapa e vai me ajudar muito, principalmente por fazer parte da Comissão Nacional de Atletas. A ideia é que a gente possa massificar cada dia mais esse esporte pelas escolas e federações, ou seja, trabalho redobrado para nosso eterno ídolo. O Brasil vai continuar tendo muitas alegrias com ele”, destacou o ministro George Hilton.
 
A CBV também quer aproveitar a experiência de Emanuel para desenvolver a modalidade ainda mais pelo país. “Para nós é um dos maiores ícones do esporte, com tantos títulos, mas principalmente pelo caráter. Ele é diferenciado, vai ser importante para a Confederação. Nosso intuito é trazê-lo para perto da gente. Ele já é membro do Comitê de Apoio ao Conselho Diretor, mas queremos torná-lo funcionário nosso”, revela Ricardo Trade, diretor executivo da entidade, que garante ter feito um convite para Emanuel exercer uma função na Super Liga de Vôlei. 
 
Dedicação e persistência sempre foram retratos do atleta. Foto: Getty ImagesDedicação e persistência sempre foram retratos do atleta. Foto: Getty Images
 
BATE-PAPO
 
Qual o sentimento após o último jogo?
 
Apesar de estar mentalmente preparado para esse momento, quando chegou a hora eu fiquei até surpreso. Tem aquele sentimento de quem está fora, como pessoa e de quem está dentro como competidor. Eu queria jogar mais, mais uma partida, queria continuar. E quando se dá o último ponto de encerrar a carreira, fiquei até um pouco triste, emocionado, lembrando os momentos positivos. Mas depois fui vendo que a minha carreira foi bem construída, sólida. Estou com 42 anos, poucos atletas chegam nessa idade com ritmo tão competitivo. Eu posso dizer o seguinte: foi duro o último ponto, mas foi bom por poder me lembrar da minha história.
 
Quando começou a pensar na aposentadoria?
 
A minha grande motivação é ter um objetivo grande e quando terminou o objetivo de ir para as Olimpíadas, outro grande objetivo seria o Mundial em 2017. Eu teria que me preparar mais um ano e estaria com 44 anos. Essa foi a grande decisão, saber que eu não teria a paciência para me motivar mais um ano para um grande evento, não ter um grande objetivo sem ser a Rio 2016.
 
E como foi a conversa com o Ricardo?
 
Ele recebeu a notícia com surpresa, porque não tenho problemas físicos nem lesões crônicas. A gente estava jogando bem, somos os atuais campeões brasileiros. Mas, ele falou que achava que eu estava tomando a decisão certa. A única coisa que ele falou foi que isso o fazia pensar que daqui a pouco ele vai ter que tomar essa decisão. Isso o abalou um pouco nessa parte.
 
Ter uma ex-jogadora em casa ajudou a encarar esse momento?
 
Eu acho que foi plena a participação da Leila nesse momento, porque ela teve a experiência em 2008 quando parou de jogar. A gente trocou muita ideia sobre isso. A mulher tem esse lado mais emocional, enquanto os homens pensam de forma mais racional, pragmática. Então, ela me falou sobre essas emoções que iriam acontecer nesse momento. Ela me preparou, por isso posso dizer que estou seguro emocionalmente, porque ela foi o meu pilar de sustentação. Agradeço muito a ela por ter me ajudado. 
 
Quais os planos para o futuro?
 
O primeiro plano é fazer um “destreinamento”, tirar o ritmo de atleta. Eu continuo acordando às seis horas da manhã, querendo já correr, fazer os treinamentos, acho que vou precisar de uns dois meses para diminuir isso, entender que sou uma pessoa normal de novo, uma pessoa que pode ter os dias mais tranquilos, dormir mais. Depois disso, a minha ideia é fazer parte da construção do futuro do esporte, fazer um plano de ação para as próximas Olimpíadas, ou para as de 2024, enfim estar engajado nessa área.
 
E a participação na Comissão Nacional de Atletas?
 
Uma grande dificuldade para mim, que estava ainda atuante no esporte, era estar ativo na comissão. Vi que os outros atletas que fazem parte e não estão mais competindo estavam mais engajados. A partir de agora, posso dar mais a minha voz, minha experiência e ter calma, porque ali as coisas são discutidas com grande experiência, com ícones do esporte com 15 anos fora das quadras, No começo me senti como um aprendiz, tentando absorver como funciona, para depois dar minhas opiniões.
 
Quais as lembranças mais marcantes?
 
Agora nesse momento eu penso em como começou, o momento ápice em 2004 e agora. São três marcos na minha cabeça, que eu penso: se eu quero lembrar de desafios, foi no início da carreira, de acreditar, aceitar mudanças, todas as dificuldades. No meio, a consagração, quando você consegue adquirir um ritmo de jogo, uma estrutura sólida. E agora no final, a felicidade de ter construído tudo o que eu imaginei.
 
No ouro olímpico, marca mais o último ponto ou o pódio?
 
O pódio, porque depois daquele pódio nunca mais consegui ouvir de uma forma serena o Hino Nacional, sempre me remete para lá. 
 
Títulos na carreira
 
» Ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004;
 
» Prata nos Jogos Olímpicos de Londres 2012;
 
» Bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008;
 
» Tricampeão mundial (1999, 2003 e 2011);
 
» Dez títulos no Circuito Mundial (1996, 1997, 1999, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2011);
 
» Nove títulos no Brasileiro (1994, 1995, 2001, 2002, 2003, 2006, 2008, 2011 e 2014/2015);
 
» Ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e 2011;
 
» Bronze nos Jogos Sul-Americanos de 2014;
 
» Campeão da Copa do Mundo em 2013.
 
Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte
 

Com apoio do Ministério do Esporte, Liga Feminina de futebol sub-20 do Brasil é confirmada com doze clubes

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Com presença de doze clubes, incluindo Vasco da Gama, Coritiba e Criciúma, a I Liga Feminina de Futebol Sub-20 do Brasil será realizada entre os meses de março e junho. A primeira fase do torneio conta com jogos em Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Criciúma e Curitiba e reúne, além dos três clubes já citados equipes tradicionais do Futebol feminino como o Aliança (GO), Caucaia (CE), Iranduba (AM), Juventus (CE), Duda/Canoas (RS), Foz Cataratas (PR), Adeco (SP), Ferroviária (SP) e São José (SP). A competição é a primeira na história do país a reunir os chamados clubes de camisa e algumas das mais tradicionais Associações do Futebol Feminino, em uma competição de base, que reúne representantes das cinco regiões geográficas do Brasil, sendo promovida pela Associação Cuebla, de São Paulo, com apoio do Ministério do Esporte. 
 
A Liga teve uma grande procura por parte de clubes interessados na participação, e foram definidos critérios transparentes para a escolha e classificação das equipes, já que não existiam competições nacionais prévias. Seguiram-se então critérios semelhantes aos do campeonato Brasileiro de Futebol Feminino promovido pela CBF, com algumas diferenças. O primeiro critério, previsto no Chamamento Público do Ministério do Esporte foi a participação de representantes das 5 regiões administrativas do país. Definido o número ideal de 12 participantes, seguiu-se o critério de reserva de três vagas para equipes de futebol profissional masculino nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro, e dos melhores classificados no Ranking Nacional de Clubes da CBF de 2016, com pontos extras para as equipes que tivessem cedido atletas para as Seleções Oficiais da CBF, em suas diversas categorias.
 
A competição será realizada em quatro fases, sendo que na primeira fase os clubes serão divididos em três grupos com quatro equipes cada. As equipes se enfrentam em dois turnos e as duas melhores equipes, mais as duas melhores terceiras colocadas, avançam para a segunda fase, chamada de quadrangulares finais. Nessa etapa, os times serão divididos em dois grupos com quatro times cada e os dois melhores avançam para a semifinal. A partir daí serão jogos eliminatórias, com os dois vencedores disputando a final e os perdedores jogando 3º e 4º.
 
A primeira etapa da Liga Feminina de Futebol Sub-20 será realizada entre os dias 30 de março e 03 de abril com as equipes das Regiões Norte/Nordeste/Centro Oeste. Fortaleza sedia os jogos envolvendo Aliança, Iranduba, Caucaia e Juventus. Entre os dias 6 e 10 de abril, as equipes da Região Sul se enfrentam em Criciúma, com jogos entre a equipe da casa, Coritiba, Duda/Canoas e Foz Cataratas. Na semana seguinte, entre 13 e 17 de abril, as equipes da Região Sudeste, Vasco da Gama, Ferroviária, São José e Adeco, se enfrentam na capital paulista.
 
No mês de maio todos as equipes voltam a se encontrar ainda dentro dos próprios grupos para definir as oito equipes que avançam para os quadrangulares finais. A sede de Fortaleza permanece, enquanto as equipes da Região Sul jogam em Curitiba e as da Região Sudeste no Rio de Janeiro, a segunda etapa.
 
Ascom - Ministério do Esporte

Atualização: George Hilton visita Vila dos Atletas e infraestrutura de alimentação energética no Rio

 
*Atualização, 14 de março 10h
 
O ministro do Esporte, George Hilton, a presidente da Caixa, Miriam Belchior, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, visitarão nesta segunda-feira (14) a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico da Barra, a partir das 9h. As autoridades percorrerão as instalações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e em seguida, atenderão a imprensa.
 
Nesta segunda-feira (14) estava agendada também a visita do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, ao Parque Olímpico da Barra. Porém,  o compromisso foi cancelado por mudanças na agenda. Assim como a reunião no Palácio da Guanabara, com o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Eduardo Pezão, e com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. 
 
Serviço:
Visita à Vila dos Atletas e ao Parque Olímpico
Data: 14 de março
Hora: 9h
 
Atendimento a Imprensa
Data: 14 de março
Hora: A partir das 10h
Local: Av. Abelardo Bueno, s/n, acesso pelo portão 07 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)
 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Com segurança sanitária garantida, centro hípico já pode receber cavalos dos Jogos

O cuidado com os cavalos que participam das provas de hipismo nos Jogos Rio 2016 começa no embarque dos animais no país de origem e termina na segurança sanitária no Parque Olímpico de Deodoro, local de disputas das provas da modalidade. A ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, conferiu as instalações, nesta sexta-feira (11.03), dando continuidade à agenda do Governo Federal para afinar os preparativos para o megaevento. Ela assegurou que a área está pronta para receber os equinos, que começam a chegar ao país em julho.
 
“Esse trabalho começou a ser feito há dois anos, limpando a área de pequenos animais, pragas e doenças. Conseguimos fazer o vazio sanitário e declarar essa área livre de doenças de equinos. Esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal é da maior importância”, afirmou Kátia Abreu, fazendo referência ao documento do órgão internacional que atesta a biossegurança do Centro de Hipismo.
 
Ministra Kátia Abreu visita Parque Olímpico de Deodoro. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Ministra Kátia Abreu visita Parque Olímpico de Deodoro. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)
 
O Ministério criou uma área de segurança, que compreende o percurso do Galeão ao Parque de Deodoro, o chamado “vazio sanitário”. Os animais são atestados em seus países de origem, desembarcam no aeroporto do Rio de Janeiro e são transportados em caminhões lacrados para os locais de competição. A ação será toda fiscalizada pelo Governo Federal.
 
“Os cavalos têm um chip subcutâneo, colocado no pescoço. Os veterinários dos países de origem atestam que os exames exigidos foram feitos. Os cavalos têm um passaporte em papel, que atesta as vacinas que eles tomaram e traz as informações que estão no chip. Esta fiscalização é feita na chegada deles ao país”, explica o coronel Sérgio Bernardes, coordenador geral das instalações olímpicas da região.
 
Os cavalos do Exército, que ficavam na Vila Militar, onde está o Parque Olímpico, foram retirados há mais de seis meses do local, para evitar qualquer tipo de contaminação. Prazo maior que o exigido nas regras internacionais. “Tecnicamente, esse período elimina a possibilidade de termos qualquer tipo de vírus ou bactéria que possam causar doenças. O trabalho agora é de manutenção”, complementa Bernardes.
 
Arena das provas de salto, adestramento e CCE. (Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.br)Arena das provas de salto, adestramento e CCE. (Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.br)
 
Mormo
A segurança biológica eliminou também a possibilidade da presença de bactérias como a que transmite o mormo - enfermidade equestre que afeta o sistema respiratório e é letal -, que gerou certa preocupação após diagnóstico positivo em um cavalo originário do Espírito Santo e que transitou pela Vila Militar no primeiro semestre do ano passado. “Cumprimos, de forma rigorosa, todas as regras internacionais de movimentação e permanência de animais e qualquer risco na região foi eliminado”, garantiu a ministra.
 
Para Kátia Abreu, a experiência adquirida pelos técnicos brasileiros para cumprir todas as normas sanitárias internacionais será o maior legado olímpico para o setor. “Diante de todo o trabalho de biossegurança realizado para receber os Jogos, o Ministério cresceu. Os fiscais federais e os técnicos se aprimoraram e até a ministra aprendeu sobre o assunto. Toda essa experiência é o maior legado para nós”.
 
Após passar pelos locais de competição do Concurso Completo de Equitação e do Cross-Country, a comitiva seguiu para o Estádio de Deodoro e depois para a Arena da Juventude, que recebem o evento-teste de pentatlo moderno até a próxima segunda-feira (14.03).
 
Baias para os cavalos e pista coberta para treinos. (Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.br) Baias para os cavalos e pista coberta para treinos. (Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.br)
 
Instalações
O Centro Nacional de Hipismo foi construído para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e projetado de acordo com os padrões da Federação Equestre Internacional. O complexo tem uma área aproximada de um milhão de metros quadrados. A pista de Cross-Country, as quatro pistas de treinamento e a arena de saltos e adestramento foram adaptadas e ampliadas para as provas da modalidade nas Olimpíadas e Paralimpíadas.
 
Reservatório de água no circuito de Cross-Country. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Reservatório de água no circuito de Cross-Country. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Técnicos da Federação Internacional estiveram nesta sexta-feira medindo a descompactação do solo das pistas. Segundo Bernardes, o cuidado é para evitar que os cavalos sofram lesões ao saltarem. “A cada ciclo olímpico surgem tecnologias novas. O que temos de novidade são os pisos das pistas de salto, tanto a principal como as de aquecimento. Trata-se de uma mistura de areia bastante fina, com fibras. A finalidade é amortecer o impacto dos saltos nos cavalos e evitar lesões. Essa tecnologia é homologada pela Federação Equestre Internacional. Na área do Cross-Country, pelo mesmo motivo, também temos que ter cuidado com o piso. A preparação é feita na grama e no subsolo, que tem que ser descompactado para ter um nível de absorção adequado do choque”.
 
No plantio e manutenção da grama foram usadas máquinas de corte vertical, corte baixo e descompactação. Na fase inicial, a irrigação é mais intensa para que a grama se fixe bem e não se solte quando os cavalos estiverem galopando. “Nós temos um reservatório com capacidade para 240 mil litros de água. Estamos fazendo três irrigações diárias, setorizadas. A pista tem oito setores, cada um com um tempo de irrigação. Onde está mais duro, molhamos mais, para facilitar a descompactação”, detalha Bernardes.
 
O centro de hipismo também contará com uma nova clínica veterinária e acomodações para tratadores e veterinários (serão 72 apartamentos). 
 
Pista de cross-country
 
- Percurso de 6,4 quilômetros para os Jogos Rio 2016
- Largura: entre cinco e 20 metros
- Capacidade: 15 mil espectadores em pé e mil sentados (temporários)
- Reservatório: capacidade para 240 mil litros de água
 
Arena de hipismo para as provas de saltos, adestramento e Concurso Completo de Equitação. (Foto: Gabriel Fialho/ ME)Arena de hipismo para as provas de saltos, adestramento e Concurso Completo de Equitação. (Foto: Gabriel Fialho/ ME)
 
Arena de Saltos e Adestramento
 
- Quatro pistas de aquecimento
- Uma pista coberta (treinos): 70 metros por 30 metros 
- Capacidade: 14,2 mil lugares (1,2 mil permanentes e 13 mil temporários)
 
Gabriel Fialho - Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Ministério do Esporte detalha investimentos no judô para dirigentes estaduais da modalidade

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Representantes de 24 federações estaduais filiadas à Confederação Brasileira de Judô (CBJ) participaram na sede do Ministério do Esporte, no Setor de Indústrias Gráficas, em Brasília, da Assembleia Geral ordinária da entidade esportiva. Além dos assuntos internos da confederação, os dirigentes tiveram a oportunidade de conhecer nesta sexta-feira (11.03) os detalhes dos investimentos do Governo Federal no desenvolvimento e massificação da prática esportiva no país. 
 
A reunião contou com a presença do secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, e de Ricardo Leyser e Carlos Geraldo, titulares das secretarias nacionais de Esporte de Alto Rendimento e de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, respectivamente. O campeão olímpico Rogério Sampaio, da comissão de atletas da confederação, também participou do evento. 
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME“Tenho muito orgulho da ação pioneira da CBJ em promover a sua Assembleia Geral ordinária, aquela que é realizada anualmente, dentro das dependências do Ministério do Esporte. É uma demonstração clara da proximidade, respeito, transparência e bom relacionado recíproco entre a confederação e o Governo Federal”, disse o presidente da CBJ, Paulo Wanderley, que detalhou durante o encontro todos os eventos internacionais da modalidade promovidas no território nacional. Segundo ele, os eventos tiveram um papel de manter o judô em evidência, além de promover as ações da entidade.  
 
O gestor de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson, apresentou todo o planejamento, os caminhos e as ações executadas pela organização para garantir as condições ideais para que os judocas brasileiros disputem em pé de igualdade com os melhores judocas do mundo. “Fazemos o planejamento individualizado dos atletas da seleção. Até o momento, por exemplo, tivemos dez eventos em dois meses com os judocas da equipe principal”, explicou. 
 
Já o secretário Ricardo Leyser apresentou o panorama geral dos investimentos do Ministério do Esporte para deixar um legado esportivo espalhado pelo país. “O bom desempenho dos atletas brasileiros no ciclo olímpico é decorrente de planejamento conjunto e investimentos de diversas fontes de recursos. O planejamento do governo passa pelo legado amplo, democrático, nacional e de longo prazo”, disse.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
O Plano Brasil Medalhas, a Rede Nacional de Treinamento, os Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) e as fontes de apoio aos atletas de alto rendimento também foram apresentados. “A presidente Dilma  exige de todos do Governo Federal uma atenção bem detalhada sobre todos os nossos apoios e investimentos”, disse. De acordo com dados apresentados pelo secretário, a modalidade recebeu nos últimos anos um aporte financeiro da ordem de R$ 53,5 milhões. 
 
Fazem parte desse pacote, os recursos do Programa Bolsa Atleta (nas categorias Estudantil, de Base, Nacional, Internacional, Olímpico/Paralímpico e Pódio), convênios com confederações e federações e investimentos na construção de centro de treinamento. “A gente procura estar muito perto de todas as modalidades para enxergar  as oportunidades e o judô é uma das nossas grandes apostas. Os resultados mostram que estamos no caminho certo”, avaliou. O judô é modalidade que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil e subiu ao pódio nas últimas nove edições dos Jogos. 
 
Leyser destacou ainda a construção, em parceria com o governo da Bahia, do  Centro Pan-Americano de Judô em Lauro de Freitas. “Também temos outras diversas ações. Nós investimos R$ 3,8 milhões na compra de equipamentos que beneficiou as federações de todos os estados do país e do Distrito Federal”, completou.   
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
 

Nota Oficial

O ministro de Estado do Esporte, George Hilton, comunica à opinião pública sua discordância ao conteúdo do artigo assinado pelo advogado Marcos Pereira, presidente do Partido Republicano Brasileiro, na edição do jornal Folha de S.Paulo desta sexta-feira 11/3. 
 
Para o ministro, a opinião pessoal emitida no texto ignora dados importantes da realidade brasileira. 
 
Ignora, por exemplo, que, após mais de R$ 4 bilhões em investimentos feitos pela gestão da presidenta Dilma Rousseff, o Governo Federal criou uma Rede Nacional de Treinamento aclamada por todo o meio esportivo, com a qual a sociedade brasileira abarcará o esporte como parte inerente de sua educação, afastando os jovens das drogas e do crime e lhes oferecendo oportunidade de ascensão social, saúde e bem estar.
 
Ignora ainda que os programas sociais iniciados no Governo Lula e aprofundados na gestão Dilma retiraram milhões de brasileiros da miséria. Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre os Objetivos do Milênio mostra que o índice da população considerada extremamente pobre atingiu 3,5% em 2012.
 
Vinte e dois anos antes, tempo em que outros grupos políticos governaram o Brasil, esse índice de extrema pobreza era de 25,5%, segundo o Pnud.
 
Naquele mesmo ano de 2012, o Brasil cumpriu um dos objetivos do milênio e erradicou a fome do nosso território.
 
Ignora também que até 2002, em toda a sua história anterior, o Brasil havia construído e oferecia à população apenas 120 institutos federais de educação.
 
Desde então, outros 422 foram construídos. E cada vez mais jovens brasileiros tem acesso ao ensino profissionalizante de qualidade, inserindo-os no mercado de trabalho e oferecendo-lhes uma alternativa real de desenvolvimento – o que é refletido nas mais de nove milhões de matrículas do Programa Nacional de Ensino Técnico (Pronatec).
 
Ignora inexplicavelmente os dois anos de avanços proporcionados pelo programa Mais Médicos. Nesse período, o Governo Federal garantiu 18.240 médicos em 4.058 municípios (73% dos municípios brasileiros) e nos 34 distritos de saúde indígenas. Esses profissionais estão garantindo atendimento a 63 milhões de brasileiros que não contavam com atendimento médico e que agora encontram nas unidades de saúde próximas de suas casas.      
 
Ignora o fato de que o Governo mobilizou-se completamente, todos os ministérios e mais de 200 mil homens da Saúde e das Forças Armadas, para combater o mosquito transmissor da zika. Ou seja, faz tudo o que dele se espera e que está ao seu alcance no combate a esse mal que é mundial, não brasileiro.
 
O ministro George Hilton defende que na democracia temos o direito de divergir e não concordar com um modelo de gestão, mas temos o dever de reconhecer os avanços e contribuir com propostas que permitam a construção de soluções para o nosso País.
 
 

Ministério do Esporte intensifica campanha de combate ao Aedes aegypti

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Os funcionários do Ministério do Esporte contaram, nesta sexta-feira (11.03), com mais uma campanha de conscientização de combate ao mosquito Aedes aegypti. O secretário executivo da pasta, Marcos Jorge, visitou os departamentos no prédio do órgão, no Setor de Indústrias Gráficas, em Brasília, distribuiu panfletos informativos e conversou com funcionários sobre a importância do combate ao mosquito.    
 
A ação fez parte de uma iniciativa nacional que envolve todas as repartições públicas federais com foco na divulgação de como combater o mosquito transmissor da febre Chikungunya, Dengue e o Zika vírus.
 
Fotos: Roberto Castro/MEFotos: Roberto Castro/ME
 
“Há um grande esforço do Governo Federal nesta campanha de combate ao Zika vírus. Estudos apontam que não teremos problemas nos Jogos Olímpicos, mas até lá, temos uma etapa de preparação e as nossas crianças e as nossas famílias precisam se envolver nessa luta. Cerca de 80% dos criadouros estão dentro das nossas residências e ambiente familiar. Todos precisam estar conscientes da sua parcela de responsabilidade”, frisou o secretário. 
 
Durante a manhã, Marcos Jorge também falou sobre a ação com os representantes de 24 federações estaduais de judô, que se reuniram na sede da pasta. “Hoje é um dia em que todos os ministérios estão dando a sua contribuição. A presidenta Dilma está envolvida diretamente nessa luta. De forma oportuna, vocês das federações são exemplo para os atletas, alunos e famílias. É importante que cada Estado faça a sua parte para combatermos esse mal”, acrescentando, que o esporte está dando exemplo na conscientização.   
 
Marcos Jorge fala com os representantes de 24 federações estaduais de judô (Foto: Roberto Castro/ME)Marcos Jorge fala com os representantes de 24 federações estaduais de judô (Foto: Roberto Castro/ME)
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Copa Brasil de BMX abre temporada com seletiva para Mundial

Thiago Lemos/CBCThiago Lemos/CBC
A cidade de Americana, em São Paulo, abre o calendário de competições do BMX brasileiro no próximo dia 21 de março, na pista de BMX do complexo esportivo Ayrton Senna. O evento também será seletiva para o mundial e irá reunir os principais nomes da modalidade, incluindo pilotos da seleção brasileira.
 
Com um legado promissor, a Copa Brasil atualmente cumpre um papel importante e fundamental para o desenvolvimento do BMX brasileiro. O evento ainda realizará outras seis etapas, passando pelas cidades de Manhuaçu (MG) dia 15/05, Palmas (TO) dia 26/06, Campo Bom (RS) dia 04/09, Joaçaba (SC) dia 25/09, Sorocaba (SP) 30/10 e Salvador (BA) 27/11.
 
O primeiro desafio em Americana também será seletiva para o campeonato mundial que acontece na Colômbia, entre os dias 25 e 29 de maio. A prova de abertura soma pontos para o ranking nacional pela classe C2 e estará realizando provas em 34 categorias distribuídas por faixa etária a partir de 5 anos.
 
Fonte: CBC
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Yane Marques será o Brasil na Final do evento-teste do Pentatlo Moderno para Rio 2016

Foto: Divulgação/UIPMFoto: Divulgação/UIPM
 
O Brasil deu o pontapé inicial para as disputas do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos Rio 2016. É que nesta quinta-feira (10.03), a cidade abriu o evento-teste da modalidade para o torneio em agosto. A competição é a segunda etapa da Copa do Mundo do esporte e contou com 80 pentatletas de 27 países na qualificação feminina. Dentre elas, a medalhista de bronze em Londres 2012, a brasileira Yane Marques. A pernambucana avançou e vai representar o Brasil na final do torneio, que já tem disputa nesta sexta (11).
 
Além da atleta número 1 do país e número 5 do ranking mundial da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM), que somou 1.008 pontos e foi a 20ª na classificação geral, o Brasil também esteve representado na estreia do evento-teste por outras sete pentatletas: Larissa Lellys, que foi a 37 ª com 989 pontos e por pouco não ficou entre as 36 finalistas; Priscila Oliveira, a 43ª com 967; Isabela Abreu, 73ª (826); Stephany Saraiva, 75ª (794); Bianca Cavalcanti, 77ª (764); Brenna Lima, 79ª (691); e Mirian Duarte, 80ª (670).
 
Foto: Divulgação/UIPMFoto: Divulgação/UIPM
 
Na programação desta quinta, no Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Oeste da Cidade, as competidoras encararam a esgrima, a natação e o evento combinado de tiro a laser e corrida. O hipismo só está presentes nas finais do Pentatlo Moderno. 
 
Na luta com a espada, Yane fez a 5ª melhor apresentação, depois de vencer 17 duelos e conquistar 242 pontos; na natação, ela cravou a 5ª marca, 2min13s37 (300); e no combinado, terminou as quatro séries de cinco acertos no alvo intercaladas com 800 metros de corrida no 59º tempo, 13min54s06 (466).
 
Foto: Divulgação/UIPMFoto: Divulgação/UIPM
 
A vez dos homens
Depois de realizar a qualificação feminina na estreia do evento-teste, a Copa do Mundo de Pentatlo Moderno segue nesta sexta (11) com a qualificação masculina e o início da final entre as mulheres. Antes da disputa entre os homens, as 36 finalistas do evento feminino encaram a primeira parte da esgrima, quando todas se enfrentam para formar o ranking que irá definir a prova bônus da luta com a espada no sábado, 12, e que será realizada com as demais disputas da grande final.
 
A qualificação entre os homens de hoje vai contar com 103 pentatletas de 36 países. O Brasil estará representador por nove competidores: Breno Lima, Danilo Fagundes, Enrico Ortolani, Felipe Nascimento, Gabriel Sasaqui, Luis Magno, Victor Aguiar, William Muinhos e Yan Freitas. 
 
Fonte: CBPM
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Piscina do pentatlo moderno é inaugurada. Integração entre educação e esporte é destacada por ministros

 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
A piscina que receberá as provas de natação do pentatlo moderno durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 foi inaugurada nesta quinta-feira (10.03), em cerimônia com os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, do Esporte, George Hilton, e com o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman. A estrutura integra o Parque Olímpico de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e já está sendo usada pelos 180 atletas, de 40 países, que participam da segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno, evento-teste da modalidade para as Olimpíadas que teve início nesta quinta e segue até segunda-feira (14.03).
 

O Centro Aquático do Pentatlo Moderno foi construído com recursos federais para os Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007. Agora, o espaço recebeu reformas e ampliações para as competições olímpicas, com investimentos de R$ 4,4 milhões do Ministério do Esporte.
 
O presidente da Federação Internacional de Pentatlo Moderno, Klaus Schormann, afirmou que os pedidos da entidade foram atendidos. "Vir a esta celebração é um momento muito especial para mim. Eu estive aqui nos Jogos Pan-Americanos e nos Jogos Mundiais Militares. Eu posso dizer para vocês que tudo que foi prometido está sendo entregue", garantiu.
 
O presidente do COB comemorou a possibilidade de checar as estruturas com antecedência. "Nós estamos contentes com as entregas das instalações, com grande antecedência, já tivemos mais de trinta eventos-teste para os Jogos. Aqui em volta há várias instalações prontas", avaliou.
 
O pentatlo também será disputado na Arena da Juventude (palco dos duelos de esgrima) e no Estádio de Deodoro (hipismo e evento combinado – corrida e tiro), que também já foram entregues. A Copa do Mundo servirá para a avaliação do Centro Aquático e destas outras instalações.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Deodoro
Para o dirigente, as instalações olímpicas na Zona Oeste mudar a centralidade urbana do município. "Deodoro será uma área fundamental para o futuro. Tenham em mente que está sendo criado um novo pilar, uma outra área para a cidade, não apenas as praias", disse.
 
O Parque Olímpico de Deodoro foi construído na Vila Militar, que conta com R$ 825,4 milhões em investimentos do Ministério do Esporte para receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O ministro George Hilton destacou a importância da parceria com as Forças Armadas, que contam com diversos atletas em seus quadros, como a medalhista de bronze em Londres 2012, Yane Marques, beneficiada com a Bolsa Pódio. "O legado aponta para uma participação mais efetiva das Forças Armadas com todas estas estruturas, tanto aqui em Deodoro, como no Cefan, na Escola Naval... Estamos criando uma relação mais estreita e esses equipamentos poderão ter uma gestão muito importante depois das Olimpíadas, o que permitirá que o nosso esporte tenha protagonismo nesta e nos Jogos futuros".
 
Para o ministro da Educação, o país está preparado para oferecer uma grande Olimpíada e Paralimpíada, a exemplo da Copa do Mundo de 2014. "O Brasil está preparado para fazer os melhores Jogos da história. Nós fizemos a melhor Copa e foi reconhecido por todos que estiveram aqui. Nós estamos trabalhando para estar no pódio em muitas modalidades. Essa é mais uma obra e demonstra o esforço grande do Governo Federal para cumprir todas as nossas responsabilidades".
 
Reforma
O Centro Aquático – que após o Pan de 2007 passou a ser a sede de treinamentos e de competições nacionais e internacionais da modalidade – ganhou novo revestimento interno na piscina, além de um novo revestimento de toda a área externa. Os blocos de partida foram trocados por modelos novos e foram readequadas as instalações hidrossanitárias, de incêndio, elétricas e de gás.
 
Além disso, toda a estrutura física foi reforçada para acomodar a arquibancada temporária que será erguida para os Jogos. O Centro Aquático também fará parte da Rede Nacional de Treinamento, que o Ministério do Esporte está constituindo em todo o país como um dos maiores legados dos Jogos Rio 2016.
 
Esporte e educação
Desde o início da semana, vários ministros com projetos envolvidos na organização dos Jogos Rio 2016 têm realizado agendas para checar os preparativos de cada área. Depois dos chefes das pastas de Cidades, do Esporte e de Ciência, Tecnologia e Inovação, nesta quinta-feira foi a vez do ministro da Educação visitar instalações olímpicas.
 
Para Aloizio Mercadante, a Rede Nacional de Treinamento que está sendo constituída pelo Governo Federal e que será o principal legado olímpico em infraestrutura esportiva incentivará a ciência do esporte e a formação de atletas em associação com programas educacionais. "Esta estrutura que estamos formando tem que se transformar em um projeto olímpico permanente, para formarmos esportistas de alto nível e principalmente associar a formação e a ciência para impulsionar o esporte", afirmou o ministro, que deu os exemplos do Laboratório Antidopagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a oferta de esporte no contra turno escolar de programas sociais como o Mais Educação e o Segundo Tempo.
 
Após a inauguração da piscina do pentatlo moderno, a comitiva visitou as instalações do Parque Radical de Deodoro, que conta com o circuito de canoagem slalom. A equipe brasileira, que já utiliza a instalação para os treinos visando às Olimpíadas, conversou com as autoridades. O canoísta Pedro Henrique Gonçalves, o Pepê, destacou a importância de sua formação educacional para se tornar um atleta de alto nível.
 
"Eu acho que esporte e educação sempre têm que andar juntos, ainda mais na canoagem slalom, que depende muito do intelecto. Não adianta apenas ser forte fisicamente. Desde a minha base, no projeto Navegar, a base estudantil estava junto com o esporte. Se não tínhamos notas boas, não podíamos continuar remando. Então, é uma forma de incentivar os dois lados", comentou.
 
O ministro da Educação e o secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, seguiram de Deodoro para o Parque Olímpico da Barra, onde conferiram de perto instalações como a Arena Carioca 1 e o Parque Aquático.
 
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 

Ministros visitam Centro Olímpico de Hipismo no Rio de Janeiro

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o ministro George Hilton (Esporte) visitarão nesta sexta-feira (11) o Centro Olímpico de Hipismo e o Centro de Pentatlo Moderno, no Rio de Janeiro, a partir das 10h40. Os ministros irão visitar as instalações onde serão realizadas as provas hípicas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, em agosto. Em seguida, atenderão à imprensa.

Serviço:
 
Visita ao Centro de Hipismo e ao Centro de Pentatlo Moderno
Local: Complexo Esportivo de Deodoro – Rio de Janeiro
Data: 11/03 (sexta-feira)
Horário: 10h40 – chegada ao Centro de Hipismo
11h20 – chegada ao Centro de Pentatlo Moderno
11h50 – atendimento à imprensa
 
Mais informações à imprensa:
Assessoria de comunicação social
 
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Ministério do Esporte recebe Assembleia Geral Ordinária da CBJ

Nesta sexta-feira (11.03), a partir das 9h, representantes das federações filiadas à Confederação Brasileira de Judô (CBJ) participam da reunião ordinária anual. O encontro será realizado na sede do Ministério do Esporte, em Brasília. É a primeira vez que uma organização esportiva realiza a sua Assembleia Geral dentro das dependências da pasta.  
 
“Esta é uma ação inédita na história do esporte brasileiro. O Governo Federal é o maior apoiador do esporte nacional e, por consequência, do judô também. Esse movimento é um sinal de aproximação entre o ministério e a confederação, além da parceria e confiança”, explicou o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira.
 
A reunião, no Centro Empresarial Capital Financial Center, Bloco C, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), contatará com as presenças dos secretários nacionais do Ministério do Esporte e dos representantes das federações filiadas a CBJ, com a presença confirmada de 24 federações.
 
A reunião será dividida em dois momentos. O primeiro voltado para a apresentação dos investimentos do Ministério do Esporte no setor esportivo e, em seguida, será a vez da confederação de judô divulgar o planejamento olímpico da modalidade. O segundo momento será exclusivo para as federações filiadas, com os assuntos internos da CBJ. 
 
O judô é a modalidade que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil, que subiu ao pódio nas últimas nove edições dos Jogos, e recebe forte apoio do Ministério do Esporte. Somente os investimentos diretos somam a marca de R$ 53,5 milhões. Fazem parte desse pacote, os recursos do Programa Bolsa Atleta (nas categorias Estudantil, de Base, Nacional, Internacional, Olímpico/Paralímpico e Pódio), convênios com confederações e federações e investimentos na construção de centro de treinamento.
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Boxe brasileiro define atletas das seis vagas garantidas para Rio 2016

A Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) divulgou, nesta quinta-feira (10.03), os nomes dos pugilistas que ocuparão as seis vagas olímpicas do Brasil. Por ser o país-sede dos Jogos Olímpicos, as vagas foram destinadas ao boxe nacional.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Adriana Araujo (categoria leve - 60kg), Patrick Lourenço (mosca ligeiro - 49kg), Julião Neto (mosca - 52kg), Robenilson de Jesus (galo - 56kg), Joedison Teixeira (meio médio Ligeiro - 64kg) e Michel Borges (meio pesado - 81kg) são os atletas anunciados pela entidade. 
 
Os atletas se juntam ao Robson Conceição (leve - 60kg), que já tinha conquistado a classificação pessoal durante o Campeonato Mundial de 2015. Assim, o boxe nacional será representado por seis pugilistas que contam com apoio financeiro do programa Bolsa Pódio e um do programa Bolsa Atleta.   
 
Agora, a delegação nacional batalha por mais seis vagas olímpicas. Os atletas irão buscar a classificação durante o torneio continental que será disputada na Argentina. No masculino, a equipe está de olho na vaga no meio médio (69kg), médio (75kg), pesado (91kg) e super pesado (+91kg). No feminino, no mosca (51kg) e médio (75kg).
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Com equipe jovem, judô avalia a experiência olímpica na Arena Carioca 1

Foto: Miriam Jeske/Brasil2016/MEFoto: Miriam Jeske/Brasil2016/ME
 
Foi o sexto evento-teste realizado na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. Mesmo já avaliada minuciosamente, alguns aspectos específicos do judô puderam ser monitorados durante os dois dias de lutas. Com a estrutura aprovada por atletas e dirigentes, do Brasil e de delegações estrangeiras, a competição foi encerrada nesta quarta-feira (9.3) com nove medalhas para os donos da casa.
 
“Neste evento testamos a área de competição, a parte de resultados e de apresentação do esporte, o serviço para os atletas, vestiários, operação, além dos nossos voluntários e a nossa equipe de gestão”, explicou Rodrigo Garcia, diretor de esporte do Comitê Rio 2016. “O judô é um esporte tradicional no Brasil e que sempre briga por medalhas. Então, você escutar dos times que a instalação é do nível dos Jogos Olímpicos é extremamente satisfatório”, acrescentou.
 
De acordo com o gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, a aprovação foi internacional. “As equipes estrangeiras estão gostando bastante. A direção da FIJ (Federação Internacional de Judô) também está empolgada com o ambiente, com a forma como a equipe foi treinada para trabalhar”, contou. “Eles estão bastante impressionados com a grandiosidade, a beleza e o conforto das instalações. A avaliação é muito positiva”, completou.
 
Foto: Miriam Jeske/Brasil2016/MEFoto: Miriam Jeske/Brasil2016/ME
 
Como as lutas durante os Jogos Olímpicos serão realizadas na Arena Carioca 2, a comissão técnica e os atletas da equipe principal do Brasil aproveitaram a oportunidade para conhecer a instalação, vizinha ao palco do evento-teste. “É bem parecida e está muito legal, com estrutura perfeita para o judô”, comentou a técnica da seleção feminina, Rosicleia Campos, que já vive a expectativa para a estreia olímpica no Brasil. “Fizemos um treino na segunda-feira e vimos um ensaio da premiação. Para o primeiro lugar, sempre falavam o Brasil. Eu fiquei falando ‘yes, yes’, imaginando e querendo que chegue logo”, brincou.
 
Os atletas da seleção olímpica, poupados do evento-teste, acompanharam as disputas das arquibancadas. “Acho que é importante ter esta experiência e ver como é o ambiente, afinal a gente tem que usar a vantagem de estar em casa. Temos que tomar isso aqui como o nosso lugar, para que aquela pressão que todo mundo fala seja a nosso favor”, opinou Victor Penalber (categoria -81kg). “Eu achei a arena e a estrutura muito boas, as pessoas vão gostar no dia. Agora é só esperar o momento”, acrescentou a campeã olímpica Sarah Menezes (-48kg).
 
Presente no torneio, o ministro do Esporte, George Hilton, destacou que todos os aspectos das instalações estão sendo vistoriados durante os eventos-teste. “A arena está perfeita, com tudo funcionando muito bem. Nossos técnicos estão atentos a detalhes, como o ar condicionado, a iluminação, o nível de conforto, para que tenhamos 100% de acertos nos eventos que ocorrerão aqui”, afirmou. Após o evento-teste, George Hilton e o Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, visitaram a sede da Confederação Brasileira de Judô, no Aeroporto do Galeão, acompanhados por atletas da Seleção.
 
 
Motivação
Para Ney Wilson, o mais importante do evento-teste foi dar a experiência olímpica a jovens atletas, que fazem parte do projeto para os Jogos de Tóquio e que foram convocados para o torneio no Parque Olímpico. “Estamos dando uma oportunidade para a nossa geração de 2020 vivenciar esse clima, esse ambiente, e isso nos permite colocar uma semente neles, que vamos regar até 2020 para colhermos frutos lá. Essa foi a nossa estratégia, com atletas que passaram pela equipe de base com resultados”, explicou.
 
Na terça-feira (8.3), primeiro dia de lutas, as medalhas ficaram por conta de Jéssica Pereira (-52kg) e Lucas Godoy (-66kg), que levaram a prata, e Raquel Silva (-52kg) e Diego Santos (-66kg), com o bronze. Já nesta quarta, o Brasil conquistou mais cinco medalhas. Jéssica Santos e Erika Ferreira levaram os bronzes do -63kg. Eduardo Santos foi o campeão da categoria -81kg, que teve os brasileiros Igor Pereira e Edu Ramos com os bronzes. O evento-teste contou com a participação de 122 atletas, de sete países.
 
“Consegui mostrar o meu serviço para o técnico da seleção. Acho que dei um passo para 2020”, avaliou o campeão Eduardo Santos, que na final derrotou o japonês Toshimasa Ogata. Na estreia, o brasileiro venceu o alemão Dominic Ressel. Na sequência, Eduardo ainda superou os compatriotas Luanh Rodrigues, Luiz Junior e Igor Pereira para chegar à decisão.
 
“Achei a competição bem forte. Não tinha muitas atletas internacionais, mas as brasileiras estavam em um nível muito bom. Foi bom sentir o que é uma Olimpíada”, analisou Jéssica Santos, que venceu a alemã Vivian Herrmann na disputa pelo bronze. “Fiquei feliz quando recebi a convocação porque fiquei um tempo afastada por causa de lesão e voltei a competir forte no ano passado. Em seguida veio a convocação, fiquei até emocionada”, acrescentou a judoca.
 
Privilégio
Igor Pereira, atleta do Instituto Reação, nem estava na lista dos convocados pela CBJ, competindo apenas pelo clube, mas impressionou e comemorou o bronze. “Foi um privilégio competir onde serão as Olimpíadas e mostrar que sou capaz de conseguir resultados até em outra categoria”, afirmou o atleta, que costuma lutar no peso -73kg. “É minha estreia em um evento como este e me senti como se estivesse lutando as Olimpíadas. Sem palavras para descrever a sensação de subir nesse tatame e mostrar o meu judô”, contou.
 
Prata no -63kg, após ser derrotada na final pela japonesa Kaho Yonezawa, a britânica Bekky Livesey também aprovou a experiência. “Eu nunca tinha lutado numa arena tão grande antes. Acho que a atmosfera estava boa aqui hoje, não consigo nem imaginar como será nas Olimpíadas”, disse. “Achei a arena muito bonita, fácil de se identificar, com acessos tranquilos”, opinou Rafael Macedo (-81kg), eliminado nas oitavas de final pelo japonês Ogata. “Já é uma experiência de sentir um pouco o clima, na estrutura, no ginásio, com todo modelo de competição olímpica. Você vai ganhando uma experiência desde jovem”, acredita o brasileiro.
 
Camping
A partir desta quinta-feira (10.3) e até o dia 17, os atletas que disputaram o evento-teste e a seleção principal do Brasil estarão com as equipes estrangeiras participando de um treinamento de campo no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan). As atividades contarão com a presença de judocas de seis países, além do Brasil: Grã-Bretanha, Japão, Bélgica, República Tcheca, Canadá e Líbano.
 
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Sistema meteorológico montado para os Jogos Rio 2016 ficará como legado

As condições climáticas para os esportes disputados em ambientes abertos fazem a diferença no desempenho dos atletas e nos preparativos dos organizadores das provas. Em modalidades como a vela, o vento e as marés são fatores determinantes para o resultado da competição. A altura das ondas em determinado dia pode exigir uma logística diferente para as equipes de apoio das maratonas aquáticas. Para monitorar essas e outras variáveis e elaborar os relatórios com os dados mais completos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Governo Federal investiu R$ 2,05 milhões na aquisição de três boias meteoceanográficas que estarão dispostas na Baía de Guanabara e na Praia de Copacabana durante os Jogos Rio 2016. Desde julho de 2015, dois dos equipamentos já funcionam na Baía de Guanabara, local das provas de vela nos Jogos.
 
Dando continuidade à agenda do Governo Federal de visitas aos projetos olímpicos no Rio de Janeiro, os ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e do Esporte, George Hilton, estiveram no Centro de Hidrografia da Marinha, no município de Niterói, nesta quarta-feira (09.03).
 
"A nossa função é cuidar das questões que envolvem meteorologia. Nós adquirimos três boias, que permitirão ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais fazer a modelagem que será usada nos dias das Olimpíadas", afirmou Pansera. O ministro de Ciência e Tecnologia também ressaltou a importância dos relatórios gerados para a definição das estratégias das equipes durante os Jogos Rio 2016. "No dia anterior às competições, vamos entregar para as delegações a modelagem de como irão se comportar o mar e os ventos, para que cada uma das equipes possa montar suas estratégias", prosseguiu.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
O professor Mauro Cirano, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou que o sistema de observação que estará disponível para os Jogos Rio 2016  analisa um número superior de informações daquelas solicitadas pelos organizadores do megaevento. "As boias medem, além dos parâmetros atmosféricos, como vento, umidade, irradiação, também os parâmetros oceanográficos, como correntes, ondas, temperatura e salinidade da água. Inclusive, elas monitoram uma quantidade maior de parâmetros do que aqueles solicitados pelo Comitê Olímpico Internacional", explicou.
 

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, destacou a integração da prefeitura, do estado e do Governo Federal para oferecer o serviço necessário para o Comitê Olímpico Internacional. "Nós temos um trabalho de integração interagências, com vários órgãos governamentais que prestam serviços, e nosso objetivo foi estabelecer uma plataforma unificada que permitisse a integração dos dados fornecidos".
 
As duas boias instaladas na Baía de Guanabara geram dados em tempo real e gráficos que podem ser acessados pela internet por qualquer pessoa. Após os Jogos Rio 2016, os equipamentos, que funcionam com energia solar, integrarão o Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SimCosta). "A ideia é que essas boias façam parte de um projeto mais amplo, que monitora vários pontos ao longo do litoral brasileiro. Este será um legado das Olimpíadas", disse Cirano.
 
O projeto que monitora a costa do Brasil foi implantado com recursos do Fundo Clima e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sendo coordenado pela Rede Clima e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, fomentados pelo MCTI. O SimCosta reúne pesquisadores de todo o Brasil, que com os dados obtidos podem emitir alertas para eventos extremos, antever processos climáticos, fornecer informações sobre ecossistemas costeiros, além de mapear vulnerabilidades.
 
O Governo Federal também instalou três estações meteorológicas de superfície, que dão medições do clima, como chuvas, por exemplo. Os equipamentos darão mais informações aos organizadores do megaevento e foram colocados em pontos estratégicos do Rio de Janeiro, que receberão as disputas olímpicas, como a Lagoa Rodrigo de Freitas (remo), Campo Olímpico de Golfe e o próprio Centro da Marinha em Niterói.
 
Respaldo
Além das duas boias em operação e da terceira que será colocada em Copacabana, o MCTI pretende adquirir um quarto equipamento para servir de reserva para as Olimpíadas e Paralimpíadas.
 
"Está tudo pronto, mas estamos vendo o que a gente pode adquirir de equipamentos para termos redundância, caso ocorra algum imprevisto nas Olimpíadas", disse Pansera. O objetivo é ter uma reserva para substituir os que estão em uso em caso de algum equipamento estragar. As boias são inspecionadas a cada 15 dias no local em que estão ancoradas e recebem uma manutenção mais detalhada de dois em dois meses em solo. Os sensores passam por limpeza periódica, pois sofrem com a incrustação da fauna oceânica.
 
A Marinha dispõe de nove embarcações que auxiliam na produção de toda a cartografia náutica do país e também coletam dados para os serviços meteorológicos. Os ministros conheceram o navio Vital de Oliveira, ancorado no Centro de Hidrografia, o primeiro do Brasil voltado exclusivamente para este tipo de pesquisa.
 
Nave do Conhecimento
Fachada do prédio onde ficará a Nave do Conhecimento Cidade Olímpica (Foto: J.P. Engelbrecht/ Prefeitura do Rio)Fachada do prédio onde ficará a Nave do Conhecimento Cidade Olímpica (Foto: J.P. Engelbrecht/ Prefeitura do Rio)Em seguida, o ministro Pansera e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser,  fizeram um sobrevoo sobre o estádio Nilton Santos (Engenhão), palco das disputas do atletismo e que receberá algumas partidas de futebol nas Olimpíadas. A comitiva desceu no campo ao lado da arena e seguiu para o prédio onde está sendo construída a "Nave do Conhecimento Cidade Olímpica", projeto cultural da Prefeitura do Rio de Janeiro.
 
O espaço será utilizado para difundir conteúdo e informações sobre a história das Olimpíadas e seus esportes e sobre as transformações ocorridas na capital fluminense. A "Nave do Conhecimento" está localizada na Praça do Trem, área com 35 mil m², que contará com ciclovia de dois quilômetros de extensão, uma esplanada arborizada com acesso ao Engenhão, dois galpões revitalizados e um prédio administrativo. A expectativa é de que o novo equipamento, que deve ser inaugurado em maio, atenda por dia cerca de duas mil pessoas.
 
Gabriel Fialho - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Secretário de Futebol, Rogério Hamam fortalece Primeira Liga em jogo do Flamengo no Mané Garrincha

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, recebeu nesta quarta-feira (09.03) o duelo entre Flamengo e Figueirense, válido pela Primeira Liga, também conhecida como Copa Sul-Minas-Rio, competição que reúne os principais clubes Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. A partida válida pela terceira e última rodada da primeira fase do torneio terá a presença do Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Rogério Hamam. A competição iniciou em janeiro e tem final prevista para 31 de março.
 
Rogério Hamam fala sobre a importância da competição. “É de suma importância apoiar sempre o fomento do futebol. Outro dado bem significativo foi um contato com o presidente Bandeira (de Mello, do Flamengo), mostrando a preocupação com os pequenos clubes e que as tradições dos Estaduais nessa busca por um calendário justo para todos. Essa iniciativa é importando pelo momento de reformulação do futebol brasileiro que todos nós sabemos da necessidade de ser feita. É uma bandeira levantada pelo ministro George Hilton. Portanto, vamos sempre lutar para melhorar”, declarou Rogério Hamam, em entrevista aos jornalistas já dentro do gramado, pouco antes de iniciar a partida.
 
O presidente do Clube de Regatas Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, elogiou a presença do secretário no confronto desta noite. “O apoio do Ministério é fundamental para que a Liga siga com esse sucesso por muitos e muitos anos. E, quem sabe, possa angariar ainda mais clubes”, disse.
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/MEFlamengo em Brasília
Bandeira aproveitou para falar sobre a tentativa de fazer com que a capital do país seja a casa do rubro-negro carioca, enquanto o Maracanã estiver em obras e sendo preparado para ser utilizado devido aos Jogos Olímpicos. “Estamos engajados nessa luta. A torcida aqui é fantástica, os jogadores se sentem bem e será muito bem-vindo um apoio do Ministério nesse sentido também”, completou.
 
O secretário Rogério Hamam também comentou o fato de o Flamengo estar usando com freqüência o Mané Garrincha. “Brasília é a capital do País e nada mais justo e coerente que ela receba eventos de grande porte e o Flamengo tem sido participativo, adotando a capital como a sua segunda casa. As praças esportivas de alto nível devem estar sempre ocupadas”, finalizou.
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Ministro George Hilton inaugura Centro Aquático de Deodoro

O ministro do Esporte, George Hilton, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entregam, nesta quinta-feira (10.03), às 11h30, o Centro Aquático de Deodoro. A instalação, construída para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007, recebeu investimentos do ministério da ordem de R$ 4,4 milhões em reformas para os Jogos Rio 2016. 
 
 
A cerimônia também contará com as presenças do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, governador Pezão, do presidente do Comitê Organizador do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, do presidente da Federação Internacional de Pentatlo Moderno, Klaus Schormann, do Comandante Militar do Leste, general Fernando Azevedo e Silva, entre outras autoridades.
 
A estrutura integra o Parque Olímpico de Deodoro. Com as reformas, o Centro ganhou novo revestimento interno na piscina, assim como o revestimento de toda a área externa. Os blocos de partida foram trocados por modelos novos e foram readequadas as instalações hidrossanitárias, de incêndio, elétricas e de gás. Toda a estrutura física foi reforçada para acomodar a arquibancada temporária que será erguida para os Jogos. 
 
Já nesta semana, a instalação receberá o evento-teste da modalidade, com a realização da segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno. O objetivo é avaliar as áreas de competição, o sistema de resultados, segurança, voluntariado e outras áreas operacionais. 
 
Além do Centro Aquático, que será utilizada para as provas de natação, a Arena da Juventude receberá as provas de esgrima e o Estádio de Deodoro sediará as provas de hipismo e combinado. Ao todo, 178 atletas de 37 países participarão da competição. 
 
Dezesseis brasileiros representarão o Brasil, sendo nove homens e sete mulheres. Desse total, 11 contam com apoio do Governo Federal por meio do Bolsa Atleta, o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. São eles: Priscila Oliveira, Isabela Abreu, Larissa Lellys, William Muinhos, Danilo Fagundes, Victor Aguiar, Felipe Nascimento, Gabriel Sasaqui, Breno Lima, Stephany Saraiva e Yane Marques. O investimento nestes atletas soma R$ 240,3 mil ao ano. 
 
Yane Marques, única atleta da categoria Pódio da modalidade no programa. Campeã no Pan de Toronto 2015, bronze no Mundial de Berlim 2015 e bronze em Londres 2012, Yane é a única brasileira já confirmada para os Jogos Olímpicos. A vaga masculina do Brasil ainda será decidida após o ranqueamento final da modalidade. O brasileiro melhor ranqueado representará o país.
 
Apoio ao pentatlo moderno
A modalidade recebe forte apoio do Governo Federal. Desde 2010, o Ministério do Esporte já celebrou cinco convênios com a CBPM, resultando num investimento de R$ 11,7 milhões. Os recursos permitiram a ampliação dos núcleos do PentaJovem (programa de descoberta de novos talentos, em execução no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Recife), a contratação de equipe multidisciplinar, a aquisição de equipamentos, a participação de atletas em competições nacionais e internacionais e a realização de campeonatos no Brasil.
 
A Confederação também recebe recursos da Lei Agnelo/Piva (loterias federais). Entre 2012 e 2015, foram R$ 9,7 milhões. Para 2016, a projeção é de R$ 2,6 milhões.
 
Pelo programa Bolsa Atleta, 14 atletas em todo o país foram contemplados em 2015, resultando num investimento anual de R$ 188,7 mil. São eles: Amanda Cristina Dutra Turute, Brenna Lorena dos Anjos, Breno José Machado, Danilo Fagundes, Danilo de Oliveira, Felipe Nascimento, Gabriel Hideki, Isabela Abreu, Larissa Lellys, Lucas Gil Martinez, Priscila de Oliveira, Stephany Araújo Saraiva, Victor de Aguiar e William Muinhos.
 
Legado do Pan
Construído pelos ministérios do Esporte e da Defesa para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007, o Centro Aquático de Deodoro passou a ser a sede de treinamentos e de competições nacionais e internacionais da modalidade. A partir de 2009, a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) passou a desenvolver o PentaJovem, projeto de descoberta de novos talentos, com apoio do Ministério do Esporte. O projeto é atualmente executado também no Recife (PE) e em São Paulo (SP). Os atletas Felipe e William foram revelados pela iniciativa. 
 
Nos Jogos Rio 2016, o Centro será palco das provas de natação do pentatlo moderno. Após a competição, a estrutura continuará a ser utilizada pela CBPM para identificação de talentos e treinamento de atletas, em parceria com o Centro de Capacitação Física do Exército e o próprio Ministério do Esporte. 
 
Centro Nacional de Hipismo

Ainda nesta quinta-feira, às 10h30, os ministros George Hilton e Aloizio Mercadante visitam o Centro Nacional de Hipismo, que também integra o Parque Olímpico de Deodoro. Construído para os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos do Rio em 2007, o Centro está recebendo investimentos federais de R$ 153,4 milhões para obras de adaptação para os Jogos Rio 2016. Na instalação, que recebeu evento-teste da modalidade em agosto de 2015, professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) farão apresentação dos trabalhos de recuperação de solo, pesquisa e desenvolvimento de gramado para a modalidade. 

Parque Olímpico de Deodoro
O Ministério do Esporte está investindo R$ 825,4 milhões no Parque Olímpico de Deodoro para adaptações das instalações já existentes, legadas dos Jogos Pan-Americanos de 2007, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro Aquático, o Centro de Hóquei sobre Grama e o Centro Nacional de Hipismo, e construção de novos locais esportivos, como a Arena da Juventude, o Estádio de Deodoro (instalação temporária), o Estádio de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico de BMX e o Parque Olímpico de Mountain Bike (instalação temporária).
 
Desde o Pan de 2007, a região tem uso intensivo. Já recebeu mais de 300 eventos esportivos internacionais, nacionais, regionais e locais. Suas instalações são base de desenvolvimento de modalidades menos conhecidas no Brasil, como tiro esportivo, pentatlo moderno e o hóquei sobre grama. Além do PentaJovem, o parque abriga ainda o centro de treinamento da Federação de Judô do Rio, parceria com a Vale e o Ministério do Esporte. 
 
Durante os Jogos Rio 2016, Deodoro receberá, ao todo, 11 modalidades olímpicas (hóquei sobre a grama, hipismo salto, hipismo adestramento, hipismo CCE, canoagem slalom, ciclismo mountain bike, ciclismo BMX, tiro esportivo, pentatlo moderno, rúgbi sevens e basquete feminino) e quatro paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima em cadeira de rodas e futebol de 7).
 
As instalações permanentes de Deodoro integrarão, junto com o Parque Olímpico da Barra, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.
 
Rede Nacional de Treinamento
Criada pela Lei Federal 12.395 de março de 2011, a Rede Nacional de Treinamento é um dos principais projetos de legado dos Jogos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro, interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país. A estruturação da Rede está em andamento e abarca instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paraolímpicas.
 
Objetivo é criar o caminho para o atleta desde que ele dá os primeiros passos na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho. Por isso, as estruturas terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções, com toda a qualificação que isso requer. A Rede Nacional vai proporcionar o alinhamento da política nacional de esporte para as modalidades, de modo a garantir a formação de base para além de 2016, ou seja, assegurar legado duradouro para o esporte brasileiro.
 
A Rede Nacional também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.
 
SERVIÇO:
 

10h30 – Visita ao Centro Nacional de Hipismo
11h30 – Inauguração do Centro Aquático de Deodoro
Ao final, as autoridades atenderão à imprensa
14h30 – Visita ao Parque Olímpico da Barra

 
Ascom - Ministério do Esporte
 

Em busca da medalha olímpica, Morten Soubak ressalta período de forte preparação

Com a conquista inédita do Mundial Feminino de Handebol no comando da Seleção Brasileira em 2013, na Sérvia, o dinamarquês Morten Soubak não esconde que ainda almeja colocar a Seleção Feminina mais uma vez na história, mas desta vez com uma medalha olímpica. Depois de ficar na expressiva sexta colocação em Londres, em 2012, a melhor posição da história do handebol brasileiro em Jogos Olímpicos, o treinador espera mais uma marca inédita à frente da Seleção Feminina.
 
(Foto: Wander Roberto/Photo&Grafia)(Foto: Wander Roberto/Photo&Grafia)
 
Passado o Mundial da Dinamarca, em dezembro de 2015, quando a equipe ficou na nona colocação, após ser eliminada nas oitavas de final pela Romênia, o foco da Seleção está voltado somente para os Jogos Olímpicos. “Agora, não podemos negar que toda a nossa atenção está na preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Nosso pensamento, claro, é conquistar uma medalha, mas teremos que treinar e batalhar muito para isso”, afirmou o Morten.
 
Para chegar bem preparada no Rio de Janeiro, a Seleção Feminina ainda terá o ano cheio de atividades até agosto. A equipe já está na Europa para treinamentos na Áustria e logo em seguida embarca para um torneio amistoso na Noruega ao lado da Seleção campeã olímpica e mundial, Espanha e Alemanha. “Vamos aproveitar essas duas semanas internacionais e unificar em uma grande fase de treinamentos com a disputa de um torneio na Noruega no final. Depois ainda temos mais três datas para realizar treinos e amistosos internacionais. Acredito que chegaremos muito bem preparados nos Jogos Olímpicos”, declarou.
 
O caminho para chegar à tão sonhada medalha, porém, não será nada fácil. De acordo com o treinador, o panorama dos Jogos Olímpicos será o mesmo do Mundial da Dinamarca, com muitas equipes fortes e de mesmo nível. “Ainda não sabemos quem são todas as seleções classificadas, mas arrisco dizer que dez das 12 equipes terão chances de medalha. Por isso, temos que entrar em quadra com foco total. Os jogos serão decididos no detalhe, assim como no Mundial”, disse.
 
Apesar de ter saído nas oitavas de final no último Mundial, o dinamarquês descartou fazer grandes mudanças na equipe e mostrou confiança no potencial da Seleção. “Vamos continuar com o nosso estilo. Temos apenas que ajustar alguns detalhes e ver o que podemos melhorar. Não teremos grandes surpresas na parte tática, até porque não há muito tempo para isso. Mas temos totais condições de alcançar o pódio”, finalizou.
 
Fonte: CBHb
Ascom - Ministério do Esporte
 

Confederação de atletismo convoca delegação brasileira para o Mundial Indoor

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou nesta quarta-feira (09.03) os nomes dos oito atletas que representarão o País no Campeonato Mundial Indoor, que será disputado entre os dias 17 e 20 deste mês, no Centro de Convenções de Oregon, em Portland, nos Estados Unidos. Da equipe, cinco atletas contam com o benefício financeiro da Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
 
O destaque da Seleção Brasileira é Fabiana Murer, que tem duas medalhas na carreira no salto com vara em Mundiais em pista coberta: ouro em Doha 2010, no Catar, e bronze em Valência 2008, na Espanha. A atleta participou do circuito de torneios indoor no início do ano, obtendo 4,71 m como melhor resultado.
 
Outro destaque é Thiago Braz, também do salto com vara, que já está em Portland, desde o último dia 4, treinando no Willamette Striders Track Club, sob orientação do técnico Vitaly Petrov. Thiago saltou em fevereiro 5,93 m, no Meeting de Berlim, na Alemanha, quebrando o recorde sul-americano da prova. Com a marca, ele ocupa o terceiro lugar no ranking mundial da IAAF em pista coberta de 2016.
 
Confira os atletas convocados: 
 
Masculino
Thiago Braz (Orcampi/Unimed-SP) - salto com vara (Bolsa Pódio)
Augusto Dutra (BM&FBovespa-SP) - salto com vara (Bolsa Pódio)
Darlan Romani (BM&FBovespa-SP) - arremesso do peso (Bolsa Pódio)
João Vitor de Oliveira (AARP-SP) - 60 m com barreiras
Fabio Vaz dos Santos (AD Indaiatubana-SP) - 60 m com barreiras
 
Feminino
Rosangela Santos (Pinheiros-SP) - 60 m (Bolsa Pódio)
Fabiana Murer (BM&FBovespa-SP) - salto com vara (Bolsa Pódio)
Fabiana Moraes (Pinheiros-SP) - 60 m com barreiras
 
A delegação participa do Campeonato Mundial com recursos do Programa Caixa de Seleções, organizado pela Confederação Brasileira de Atletismo, que tem a Caixa Econômica Federal, como patrocinadora máster.
 
Fonte: CBAt
Ascom – Ministério do Esporte 
 

COB leva valores olímpicos e clínicas esportivas para comunidades do Rio de Janeiro

O Comitê Olímpico do Brasil (COB), por meio do Departamento Cultural da entidade, dá continuidade ao “COB nas Comunidades”, projeto que tem como objetivo apresentar o Movimento Olímpico de forma lúdica e divertida às crianças de comunidades do Rio de Janeiro, e oferecer a oportunidade de participação em clínicas esportivas. O COB nas Comunidades acontecerá nas Vilas Olímpicas da Secretaria Municipal de Esportes do Rio de Janeiro e é integralmente financiado pela Solidariedade Olímpica. 
 
A primeira comunidade a receber o projeto será a Fazenda Botafogo, na Zona Norte do Rio, nesta quinta-feira (10.03). Até o final de março o projeto também passará por Honório Gurgel, Vila Kennedy e Mangueira.
 
O programa COB nas Comunidades foi realizado em 2012 e agora volta com 13 encontros marcados para esse ano. “O COB pretende levar o Movimento Olímpico até as crianças das comunidades carentes e criar oportunidades para que elas conheçam os valores olímpicos e se interessem mais por esportes”, afirma Carolina Araújo, supervisora do Departamento Cultural do COB. “Com a aproximação dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o interesse da população pelas modalidades olímpicas é crescente. O nosso objetivo é aproveitar esse momento para plantar a sementinha olímpica nessas comunidades. Os valores olímpicos de ‘Amizade, Respeito e Excelência’ podem ajudar também aqueles que não chegam ao esporte de alto rendimento”, completa Carolina. 
 
O COB nas Comunidades terá a participarão de cerca de 150 crianças por dia, com idade entre 6 e 12 anos. A programação consiste em apresentação teatral do Grupo Mosaicos, sobre a História e Valores Olímpicos, além de clínicas esportivas de esgrima, golfe e rúgbi e também a distribuição de lanches e brindes do Time Brasil.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 

Copa Brasil de Paracanoagem abre calendário de competições da modalidade

Divulgação/Confederação Brasileira de CanoagemDivulgação/Confederação Brasileira de Canoagem
Entre os dias 11 e 13 de março, a Raia Olímpica da Universidade de São Paulo (USP) recebe a primeira etapa da Copa Brasil de Paracanoagem. A competição abre o calendário oficial de disputas da modalidade em 2016. As atividades do próximo final de semana, organizadas pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), serão classificatórias para o Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem, competição que antecede os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.
 
Com a presença de grandes nomes do esporte, como Fernando Fernandes e Luís Carlos Cardoso, o primeiro dia será marcado pela classificação funcional, que deverá avaliar os competidores para que as disputas sejam justas de acordo com cada deficiência. No sábado e no domingo (12 e 13), as provas terão 500 e 200 metros e estarão divididas em sete categorias, separadas entre grupos masculinos e femininos.
 
De acordo com Leonardo Maiola, supervisor do Comitê de Paracanoagem da CBCa, a prova marca o início de um ano agitado para a modalidade. “Em 2016, a Paracanoagem estreará nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, fruto do crescimento que o esporte tem alcançado ao longo dos últimos anos. Logo, a Copa é peça fundamental neste processo. Os resultados deste final de semana classificarão alguns atletas para o Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem, em maio, na Alemanha, onde serão definidos os nomes que representarão o Brasil no maior evento esportivo do planeta. Além disso, essas atividades servem para estimular o desenvolvimento da modalidade no país”, explica Maiola.
 
Para Carlos Bezerra, supervisor do Centro de Treinamento de Paracanoagem, em São Paulo (SP), a competição também servirá para identificar novos talentos para o CT e compor o time que representará o país nos próximos anos.
 
“A paracanoagem é um esporte muito importante para pessoas que possuem algum tipo de lesão medular ou amputação, pois aproxima muito o nível de igualdade no ato de remar. Além disso, contribui de forma significativa para o desenvolvimento da parte muscular e respiratória, por exemplo. A Copa é a confraternização desse esporte que tem crescido a cada dia no Brasil”, comenta Bezerra, um dos precursores da canoagem no país.
 
Ascom - Ministério do Esporte

Brasileiros conquistam quatro medalhas no primeiro dia de Evento-Teste Rio 2016

Começou nesta terça-feira (08.03) o Aquece Rio - Torneio Internacional de Judô, evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Neste primeiro dia foram disputadas as categorias meio-leve feminino (52kg) e meio-leve masculino (66kg). No total, 122 atletas de sete países participam da competição, que continua na quarta-feira (09.03) com as disputas dos meio-médios feminino (63kg) e masculino (81kg).
 
Entre as meninas, a japonesa Chishima Maeda foi a grande campeã, derrotando a brasileira Jéssica Pereira na diferença de punições (2-1) na grande final. Chelsie Giles, da Grã-Bretanha, e a brasileira Raquel Silva fecharam o pódio com os dois bronzes.
 
No masculino, mais uma vez o Brasil foi superado pelo Japão. Joshiro Maruyama conseguiu um belo ippon contra Lucas Godoy na decisão e ficou com o ouro. O britânico Ashley Mckenzie e o brasileiro Diego Santos foram os medalhistas de bronze.
 
Para a comissão técnica brasileira, o mais importante foi conhecer as instalações e testar procedimentos das áreas multiprofissionais como análise de desempenho, fisioterapia, médica e técnica. A estrutura do evento-teste foi montada na Arena Carioca 1, mas a casa do judô nos Jogos será a vizinha Arena Carioca 2, que recebeu as delegações brasileira, britânica e japonesa, em uma visita guiada pelo Gerente de Esportes do Judô da Rio 2016, Kenji Saito.
 
"O sistema de competição dos Jogos é diferente do da FIJ. Como vimos aqui, a repescagem e as semifinais são à tarde, o que é ruim para quem perde na semifinal, pois tem pouco tempo para recuperar e vai enfrentar um adversário que vem de uma vitória, mais motivado. Esse é um ponto para o qual temos que ter uma estratégia e hoje tentamos avaliar melhor isso durante a competição. Além disso, todos os 23 membros da comissão técnica que estão aqui farão relatórios sobre suas respectivas área após o evento para sugerir ações de melhoria. Quanto à Arena Carioca 2 está muito boa. As delegações estrangeiras também aprovaram", avaliou Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da CBJ.
 
 
Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 
 
 
 

Campo Olímpico de Golfe é aprovado por atletas e federação internacional

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Os 970 mil m2 e os 18 buracos do Campo Olímpico de Golfe foram testados nesta terça-feira (08.03) durante o Desafio Aquece Rio de Golfe. Debaixo de forte sol, nove atletas brasileiros foram responsáveis por dar as primeiras tacadas no local que será palco da modalidade nos Jogos Olímpicos, na Reserva de Marapendi, região da Barra da Tijuca. Em evento fechado ao público, os golfistas puderam avaliar as condições do novo campo.
 
“Está muito bom, superou as expectativas. Eu poderia jogar mais 18 buracos agora porque está uma delícia. Eu jogo no mundo inteiro e acho que este é um dos melhores campos em que já joguei na vida. A qualidade da grama é uma das melhores”, elogia Victoria Lovelady. “A primeira impressão foi muito boa. O campo está perfeito, não pensei que estaria em tão boas condições. O design está ótimo”, acrescenta Miriam Nagl. As duas atletas estão com chances de classificação para os Jogos Olímpicos.
 
Os homens que testaram o campo também aprovaram as condições encontradas. “Foi prazeroso jogar. Sou orgulhoso por ser daqui e ter um campo como esse no meu país. É um grande momento para nós, com os Jogos Olímpicos aqui”, aponta Alexandre Rocha.
 
“A qualidade é de primeiro mundo. Os profissionais do ranking mundial vão vir aqui e gostar. Acho que hoje a gente não pegou a dificuldade do vento, mas, quando ele entrar em jogo, aí sim vai dar para ver como o campo é difícil”, acredita Rafael Barcellos. “O único ponto que eu mudaria um pouquinho são as areias nos bunkers, que estão perto do green. Estão com um pouquinho mais de areia, mas em uma semana dá para arrumar”, avalia o golfista de 44 anos. Rafael Becker, Luciane Lee, Rodrigo Lee, Daniel Stapff e Candy Hannemann foram os demais atletas no evento-teste.
 
Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
O presidente da Federação Internacional de Golfe (IGF), Peter Dawson, acompanhou o torneio de exibição e aprovou o que viu. “Eu acho que o campo está fantástico, em excelentes condições. O que precisamos fazer agora, e conversaremos com a Confederação Brasileira de Golfe (CBG) sobre isso, é um programa para que a instalação seja mantida para uso público”, comenta. Após os Jogos, o local será aberto para o uso da população e para o desenvolvimento de projetos sociais. 
 
Medições
De acordo com Paulo Pacheco, presidente da CBG, o evento-teste foi importante para testar aspectos que vão além do gramado. “O campo está em condições de jogo. Ele agora está recebendo os ajustes finais para os Jogos Olímpicos. O design, a construção e a irrigação são dos melhores do mundo. O que estamos testando é a mobilidade do jogador e a parte de medição da bola, de distância”, explica.
 
Segundo ele, a avaliação do espaço é fundamental para o planejamento da transmissão da competição. “Durante as Olimpíadas, teremos 71 câmeras transmitindo esses jogos para o mundo inteiro. O evento internacional com mais câmeras tem 59. Por isso, precisamos fazer essas medições todas, entender onde a bola bate, para onde vai correr, para sinalizar ao mundo a qualidade do campo olímpico”, acrescenta.
 
De acordo com o diretor de gestão das instalações do Comitê Rio 2016, Gustavo Nascimento, outro importante aspecto testado foi o sistema de resultados. “Foi uma oportunidade de acessar o campo e ter certeza de que o sistema de resultados e de tempo funcionam. O golfe não exige um sistema sofisticado, mas é importante para nós darmos a oportunidade de testá-lo”, explica.
 
O Campo Olímpico de Golfe foi construído integralmente com recursos privados, no valor de R$ 60 milhões, e desenhado pelo arquiteto norte-americano Gil Hanse. Com capacidade para 15 mil torcedores durante os Jogos Olímpicos, a área de competição tem dois lagos artificiais e bancas de areia entre os obstáculos. A operação do evento-teste contou com 111 voluntários do Rio 2016, além de 55 funcionários.
 
Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/brasil2016.gov.brProteção ambiental
Com a revitalização da área, degradada desde os anos 1980, e a restauração da vegetação local, o campo olímpico foi construído com a missão de preservar a biodiversidade da região. Há hoje, segundo o Comitê Organizador Rio 2016, 263 espécies animais na instalação, sendo 10 vulneráveis ou em perigo, e 250 da flora, sendo 12 raras ou ameaçadas.
 
“Hoje o campo é elogiado e temos relatórios que mostram o benefício que trouxe para a região. Temos a responsabilidade de que uma Olimpíada como essa seja feita cumprindo com todas as normas ambientais”, comentou o ministro do Esporte, George Hilton, durante o evento-teste. Segundo laudo pericial do Tribunal de Justiça, pedido pelo Ministério Público do Rio e com inspeção realizada em dezembro de 2015, o campo trouxe ganhos ambientais para o terreno e gerou benefícios para o ecossistema da região.
 
“É uma instalação que requer cuidados especiais, e hoje temos o reconhecimento da Federação Internacional e do Ministério Público. Há uma unanimidade do que foi feito. O mais importante foi esse trabalho e hoje podermos ter este evento-teste”, avalia o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman. “O campo de golfe requer a manutenção da grama em um estágio que esteja alinhado com o que os grandes jogadores querem para a bola poder rolar, que não tenha buracos ou outras intempéries”, afirma o dirigente.
 
Legado
Depois dos Jogos, a manutenção, segundo a CBG, ficará a cargo de investimentos privados. “Grande parte dos países do mundo conta com um campo público e o Brasil estava fora desse circuito”, diz Paulo Pacheco, presidente da entidade. “O que estamos vivendo hoje é um dia ímpar porque estamos tratando de um evento-teste de um esporte que estava fora dos Jogos Olímpicos há 112 anos. O que temos que fazer hoje é festejar essa obra que fizemos, de recuperar uma área degradada e ter no Brasil o primeiro campo público de golfe”, destaca.
 
Segundo o dirigente, o espaço será utilizado gratuitamente após os Jogos para o desenvolvimento de um projeto social com crianças e com o intuito de difundir a modalidade. A população em geral deverá ter acesso ao espaço mediante o pagamento de uma taxa, ainda a ser definida, citando como exemplo as cobranças feitas em zoológicos públicos.
 
“Tenho certeza de que agora o golfe será um esporte muito praticado. As Olimpíadas deixarão esse legado de disseminar o golfe pelo país”, acredita o ministro George Hilton. 

Balanço

O ministro George Hilton aproveitou a presença no evento-teste de golfe para fazer uma avaliação do andamento das obras para os Jogos Rio 2016. Para ele, a qualidade da instalação é sintoma “do grande nível de maturidade na organização de um evento do tamanho de uma Olimpíada. Hilton reiterou que foi importante acreditar no projeto, apesar dos questionamentos iniciais.
 
“Vária pessoas tinham dúvidas enormes em relação ao campo. Hoje a gente percebe como foi importante acreditar e investir, com todos os cuidados que a legislação coloca. Eu percebo que não só o campo de golfe, mas todas as estruturas estão sendo entregues dentro do cronograma, algumas com pequeno atraso, mas a expectativa é a de que vamos concluir todas sem percalços”.
 
Nesta semana, vários ministros estão cumprindo agenda no Rio de Janeiro para checar os últimos preparativos de cada área visando à realização dos Jogos Rio 2016. Nesta segunda-feira (07.03), Gilberto Kassab, da pasta de Cidades, conferiu as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e da linha 4 do metrô. Nesta terça foi a vez de Hilton verificar a estrutura do golfe e se reunir com o prefeito do Rio de Janeiro.
 
“O Governo Federal é um dos principais protagonistas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e isso envolve vários ministérios. Temos a visita dos ministros, cada um na sua área, checando todos os detalhes, o que precisa ser terminado para garantir o cronograma que foi colocado pelo Comitê Olímpico Internacional”, explicou o ministro, que tratou do repasse de recursos para o município no encontro com Eduardo Paes.
 
“A nossa reunião foi para tratar de fluxo de pagamento, já que o Ministério do Esporte faz o repasse para as obras que o município executa e virão outros ministros que tratarão dos temas afins. Isso é uma demonstração de organização e sinergia, para que tudo corra bem”, concluiu Hilton.
 
Investimentos
Entre os nove atletas que disputaram o evento-teste, três contam com apoio do governo federal por meio da Bolsa Atleta: Daniel Stapff (categoria nacional), Rafael Becker (internacional) e Rafael Barcellos (nacional). O programa contemplou em 2015 um total de 31 golfistas, somando R$ 437,3 mil por ano.
 
A CBG também firmou convênios com o Ministério do Esporte para a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos e estruturação de centros de treinamento, em um repasse de R$ 3,1 milhões. Os recursos também foram destinados à formação de equipe multidisciplinar, participação em competições internacionais e aquisição de seis conjuntos de equipamentos para a modalidade.
 
Além disso, a confederação já teve 16 projetos aprovados desde 2010, que resultaram em captação de R$ 17,8 milhões por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Já pela Lei Agnelo/Piva, foram mais de R$ 6,6 milhões entre 2011 e 2015 para o desenvolvimento do golfe nacional. A previsão para este ano é de R$ 2,3 milhões.
 
Gabriel Fialho e Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 

Ministro do Esporte visita obra olímpica no Rio e acompanha evento-teste de judô

O ministro do Esporte, George Hilton, visita nesta quarta-feira (09.03), às 16h30, a Arena Carioca I, no Rio de Janeiro. A instalação recebe, nesta semana, o Torneio Internacional de Judô. A competição conta com 110 judocas, entre eles oito jovens talentos brasileiros que já mostraram resultados em competições importantes anteriormente e que terão a oportunidade de vivenciar o clima dentro de uma arena olímpica.
 
Com capacidade para 16 mil pessoas, a Arena Carioca I faz parte do Parque Olímpico da Barra, que recebeu investimentos federais da ordem de R$ 903,7 milhões, sendo R$ 58 milhões para climatização das Arenas Cariocas 1, 2 e 3. 
 
A Arena Carioca I sediou entre janeiro e fevereiro, eventos-teste de basquete, halterofilismo, luta olímpica, taekwondo e rúgbi em cadeira de rodas. Nesta semana, a instalação sedia, nos dias 08 e 09, o Torneio Internacional de Judô, que conta com disputas do feminino e masculino em quatro categorias: 52kg, 66kg, 63kg e 81kg. 
 
Judocas de potências como Japão, França e Alemanha, além de Hungria, Grã-Bretanha, Líbano e Papua Nova Guiné participam da competição que não somará pontos no ranking mundial. Defenderão o Brasil os lutadores Gabriel Pinheiro, Daniel Cargnin, Jéssica Pereira, Layana Colman, Jéssica Santos, Aléxia Castilhos, Eduardo Yudi Santos e Rafael Macedo. 
 
A judoca Rafaela Silva, contemplada pela Bolsa Pódio do Governo Federal, acompanhará o ministro ao complexo olímpico. Bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, a atleta participou dos últimos seis mundiais da modalidade, sendo campeã em 2013 e prata em 2011. 
 
Nos Jogos Rio 2016, a Arena Carioca I será palco das competições da modalidade olímpica de basquete e paralímpicas de basquete e rúgbi em cadeira de rodas. 
 
Apoio ao judô
A modalidade que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil, trazendo medalhas nas últimas nove edições dos Jogos, recebe forte apoio do Ministério do Esporte. Somente os investimentos diretos somam a marca de R$ 53,5 milhões. Fazem parte desse pacote, os recursos do Programa Bolsa Atleta, convênios com confederações e federações e investimentos na construção de centro de treinamento.
 
Por meio da Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual no mundo, 235 atletas olímpicos do judô de todo país foram contemplados no exercício de 2015, num investimento anual de R$ 2,6 milhões. Entre eles estão sete atletas que participam do evento teste: Gabriel Pinheiro, Daniel Cargnin, Jéssica Pereira, Layana Colman, Aléxia Castilhos, Eduardo Yudi Santos e Rafael Macedo. Também são contemplados 53 atletas do judô para cegos, num investimento de R$ 618,3 mil ao ano. 
 
Já pela Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa e criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Rio 2016, 19 atletas olímpicos são patrocinados atualmente, num investimento de R$ 2,6 milhões ao ano. Outros nove atletas da modalidade judô para cegos também são contemplados pela Bolsa Pódio, num patrocínio anual é R$ 1,2 milhão. 
 
Além do apoio direto aos atletas, o Ministério do Esporte firmou, entre 2010 e 2014, oito convênios com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para diversas ações de desenvolvimento da modalidade. Uma das principais iniciativas foi a compra de kits de tatames e outros equipamentos para todos os estados do país, além da contratação de equipes multiprofissionais, treinamento das seleções e preparação de atletas de base. O investimento nessas iniciativas soma R$ 25,4 milhões. 
 
O ministério também garantiu o investimento de R$ 810,3 mil na preparação da seleção paralímpica permanente, por meio de convênio com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), firmado em 2010. Foram assinados, ainda, convênios com a Federação de Judô do Rio de Janeiro (RJ) e a Fundação Municipal de Esporte (Campo Grande/MS), nos valores de R$ 379,3 mil e R$ 178,9 mil, respectivamente, para apoiar o desenvolvimento da atividade esportiva.  
 
Outro importante investimento na modalidade é o Centro Pan-Americano de Judô (CPJ). Construído pelo Governo Federal em parceria com o governo da Bahia, em Lauro de Freitas, o complexo foi inaugurado em julho de 2014 e é um dos melhores centros de treinamento da modalidade nas Américas. O investimento foi de R$ 43,2 milhões, sendo R$ 19,8 milhões do Ministério do Esporte. 
 
O complexo tem 20 mil metros quadrados de área construída e conta com ginásio climatizado, quatro áreas oficiais para competições, arquibancadas para 1,9 mil pessoas, salas de apoio, restaurante, vestiários e academia. Há ainda um prédio administrativo, com um auditório para 200 pessoas e alojamento para 72 atletas. O local também possui uma quadra poliesportiva, piscina e pista de corrida de 100m.
 
Vale destacar também que desde 2010, pela Lei de Incentivo ao Esporte, na qual pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos esportivos por meio de doações ou patrocínios, a CBJ captou R$ 38,1 milhões para 21 projetos. Já pela Lei Agnelo/Piva, que repassa porcentagem da arrecadação das loterias federais para modalidades esportivas, a Confederação recebeu mais de R$ 17,5 milhões entre 2011 e 2015. Para este ano, a previsão de recursos é de R$ 4,5 milhões. 
 
Parque Olímpico
Coração dos Jogos Rio 2016, o Parque Olímpico ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados. No complexo ocorrerão disputas de 16 modalidades olímpicas (basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis). A estrutura também receberá nove modalidades paralímpicas (basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas).
 
Do total dos investimentos federais no Parque Olímpico, R$ 379 milhões são direcionados para a construção e manutenção de instalações esportivas que serão permanentes: Centro Olímpico de Tênis, Velódromo Olímpico e Arenas Cariocas 1, 2 e 3. 
 
Para as instalações temporárias, o Ministério destinou outros R$ 365,4 milhões. São elas: Arena do Handebol (terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos) e Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (será reaproveitado em outros três municípios, a serem definidos). 
 
Outros R$ 159,2 milhões são destinados para construção das primeiras linhas de transmissão de alimentação do Parque Olímpico, para construção da subestação de energia elétrica e para a primeira linha de alimentação do campo de golfe.
 
As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.
 
Rede Nacional de Treinamento
Criada pela Lei Federal 12.395, de março de 2011, a Rede Nacional de Treinamento é um dos principais projetos de legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro, interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país. 
 
A Rede Nacional, que está sendo estruturada, abarcará instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas.
 
O objetivo é criar o caminho para o atleta desde os primeiros passos na modalidade até o topo do alto rendimento. Por isso, as estruturas terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta de talentos até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções, com toda a qualificação que isso requer. A Rede vai proporcionar o alinhamento da política nacional de esporte para as modalidades, de modo a garantir a formação de base para além de 2016, ou seja, assegurar legado duradouro para o esporte brasileiro.
 
A Rede Nacional de Treinamento também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.
 
SERVIÇO:
 
16h30 - Visita à Arena Carioca I
Local: Parque Olímpico da Barra
 
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Ministros visitam Navio Vital de Oliveira e instalações olímpicas no Rio de Janeiro

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e o ministro do Esporte, George Hilton, visitam nesta quarta-feira (09.03) as instalações que fazem parte da infraestrutura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, acompanha a agenda. 
 
Às 10h30, as autoridades visitam, em Niterói, o Centro de Hidrografia da Marinha, responsável pela operação de boias meteorológicas adquiridas pelo MCTI. Em seguida, no mesmo local, o grupo visitará o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira.
 
Às 15h, as autoridades se reúnem com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para visitar à Nave do Conhecimento Olímpica, no Estádio Nilton Santos (Engenhão). Após a visita, os ministros e o prefeito concedem entrevista coletiva sobre os preparativos para os Jogos Rio 2016.
 
Serviço: 
 
Visita do ministro da Ciência Tecnologia e Inovação ao Centro de Hidrografia da Marinha
Hora: 10h30
Local: Rua Barão de Jaceguaí, s/nº, Ponta da Armação, Niterói.
 
Visita ao Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira
Hora:11h25
Local: Ponta da Armação, Niterói.
 
Visita à Nave do Conhecimento Olímpica, no estádio Engenhão
Hora: 15h
Local: Estádio Nilton Santos – Rua José dos Reis, Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.
 
Entrevista coletiva sobre os preparativos para os Jogos Olímpicos 2016
Hora: 16h00
Local: Nave do Conhecimento Olímpica [Estádio Nilton Santos] – Rua José dos Reis, Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.
 
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Ações especiais são realizadas na nova sede do Ministério do Esporte em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, equipe do Ministério do Esporte fez uma programação diferente na nova sede, localizada no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Clínica para que as servidoras pudessem ser atendidas nos mais diversos aspectos: cuidar da beleza, da visão, ganhar massagem, exercício físico. Tudo isso, além de receberem rosas ao entrarem no edifício.
 
No início da tarde, as mulheres foram chamadas ao auditório para participarem assistirem palestras, como “o empoderamento da mulher”, algumas apresentações de dança, como a do Grupo de Percussão integrado só por Mulheres, chamado Batalá, dentre outras atividades. 
 
Antes disso, mesmo do Rio de Janeiro, onde cumpre agendas ligadas aos Jogos Olímpicos, o ministro do Esporte, George Hilton, enviou um vídeo com uma mensagem carinhosa às mulheres. O vídeo foi exibido no telão do auditório. "Hoje é um dia especial a todas as mulheres, quero cumprimentar a minha esposa, Gorete e estender a todas as servidoras do Ministério. São mulheres valorosas, que dividem a responsabilidade de serem esposas, mães, filhas e cuidarem de seus lares, mas também têm suas funções em cada área do nosso Ministério. Sem a presença firme de cada um de vocês seria impossível que nossos resultados fossem tão bons. Muito obrigado pela ajuda de todas vocês", declarou Hilton. 
 
Algumas mulheres foram agraciadas nesta tarde, como a esposa de George Hilton, Gorete Cecílio, a coordenadora-geral de Futebol Profissional e Direto do Torcer do Ministério do Esporte, Michael Jackson, a diretora do Departamento e Planejamento e Gestão Estratégica, Cássia Damiani, dentre outras servidoras.
 
Secretário-executivo do Ministério, Marcos Jorge, também falou a respeito do Dia Internacional da Mulher. "As mulheres daqui se dedicam por horas e merecem todo o nosso respeito. No setor privado, elas precisam ainda de um maior reconhecimento, mas estamos chegando lá. É uma luta constante. Mas no serviço público, as mulheres vêm dominando com merecimento os mais altos postos, como prova é a nossa presidenta Dilma Rousseff", discursou.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
 
Ações elogiadas
Desde as 8h, as servidoras receberam “mimos” especiais nesta terça-feira. Elas elogiaram a organização e o carinho demonstrado. Natália Oliveira, que trabalha no setor de Prestação de Contas desde 2012, ficou bem satisfeita: "Acho bem bacana, pois ficamos conhecendo os serviços que estão oferecendo, prestigiar e comemorar o nosso Dia. Muito legado o reconhecimento do Ministério. Gostei da parte da beleza, que mostra nossa vaidade, aliada à nossa competência. Fiz um teste para ver se tinha miopia. Foi bom porque descobri que está tudo perfeito. Não preciso usar óculos ainda", elogiou.  
 
Ascom - Ministério do Esporte

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Atletas retomam treinos no Estádio Olímpico de Canoagem Slalom

Localizado no Parque Olímpico de Deodoro, em uma área conhecida como Parque Radical, o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, que receberá as competições da modalidade durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, foi ocupado, no último fim de semana, por mais de 50 canoístas de vários países – entre eles nove brasileiros –, que realizam treinos diários para conhecer a nova estrutura e desde já aprender as particularidades das corredeiras. 
 
 
“Temos vários atletas internacionais por aqui. Por exemplo, a equipe inglesa que foi definida para disputar os Jogos Olímpicos está toda aqui”, ressalta Ettore Ivaldi, treinador da Seleção Brasileira.
 
Esperança de medalha para o país nas Olimpíadas, Ana Sátila chegou há uma semana da Austrália, depois de disputar duas competições (Austrália Open e o Campeonato da Oceania). Ela desembarcou concentrada para o período de treinos no Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. “Vamos trabalhando com calma, mas sempre mantendo o foco. Temos muito trabalho pela frente”, adianta a jovem de 19 anos, que já garantiu sua vaga para os Jogos Olímpicos.
 
 Além de Sátila, Felipe Borges e Leonardo Curcel, do C1 Masculino; Charles Corrêa e Anderson Oliveira, do C2 Masculino; Pedro Gonçalves, Fábio Rodrigues, Ricardo Taques e Guilherme Mapelli, do K1 Masculino, estão no Rio de Janeiro se preparando para participar da Seletiva Nacional que contará com 46 atletas definidos de acordo com o Ranking 2015.
 
Pedro Gonçalves está confiante.  “A cada dia estamos chegando mais próximo do sonho. Agora é lutar para garantir um bom resultado na seletiva e depois buscar a vaga olímpica”, comenta o canoísta.
 
Os atletas das categorias K1, C1 e C2 Masculino que se classificarem nessa disputa ainda precisarão conquistar bons resultados nas três etapas da Copa do Mundo, sendo que a última será realizada em Pau, na França, nos dias 18 e 19 de junho. Ao final de todas as etapas quem tiver a melhor média por categoria também garantirá o seu lugar para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Por ser país-sede o Brasil tem uma vaga garantida em cada categoria oficial da Canoagem Slalom para as Olimpíadas.
 
Fonte: CBCa
Ascom - Ministério do Esporte
 

Seleção Brasileira feminina enfrenta Canadá na final da Copa Algarve

As seleções do Brasil e do Canadá farão mais uma final de um torneio de futebol feminino. As duas equipes se enfrentarão, nesta quarta-feira (09.03), pelo título da Copa Algarve, competição disputada em Portugal e que a Seleção Brasileira disputa como mais uma etapa da preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
A craque Marta é uma das armas do Brasil na briga por mais um título para a Seleção Brasileira. Foto: Getty ImagesA craque Marta é uma das armas do Brasil na briga por mais um título para a Seleção Brasileira. Foto: Getty Images
 
Em 2012, na Copa da Suíça, competição preparatória para os Jogos Olímpicos de Londres 2012, a Seleção Brasileira ficou com o título ao vencer por 2 x 1. Recentemente, em 2015, na decisão do Torneio Internacional de Natal, o Brasil também levantou o caneco, com uma vitória de 3 x 1, na Arena das Dunas.
 
Na Copa Algarve 2016, o Brasil desempenhou melhor o seu papel na primeira fase. Foram três vitórias em três partidas: 1 x 0 contra a Nova Zelândia; 3 x 1 contra Portugal; e 3 x 0 sobre a Rússia. Já o Canadá perdeu na estreia para a Dinamarca por 1 x 0 e venceu a Bélgica e a Islândia, ambos por 1 x 0.
 
Fonte: CBF 
Ascom - Ministério do Esporte 

Ministro vistoria VLT e metrô do Rio. Atleta faz "test drive" de mobilidade

Jonas Licurgo testa a acessibilidade do VLT do Rio. (Foto: J.P. Engelbrecht/Prefeitura do Rio de Janeiro)Jonas Licurgo testa a acessibilidade do VLT do Rio. (Foto: J.P. Engelbrecht/Prefeitura do Rio de Janeiro)
 
Atleta paralímpico e morador do Rio de Janeiro, Jonas Licurgo Ferreira, 46 anos, pôs à prova a acessibilidade de um dos projetos de mobilidade urbana pensados como legado dos Jogos Rio 2016. Campeão parapan-americano no lançamento de dardo em Toronto 2015, ele fez um "test drive" no Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará o Centro e a região portuária da sede dos Jogos 2016.
 
A visita de Jonas foi feita junto ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab, ao prefeito Eduardo Paes, e ao secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, nesta segunda-feira (07.03). O atleta veio na cadeira de rodas pela Praça Mauá e acessou a rampa que leva à plataforma do VLT. Acionando um botão que fica na lateral do vagão, em uma altura adequada aos cadeirantes, ele abriu a porta e entrou no trem.
 

“Independentemente de a obra ainda estar em andamento, nós temos uma acessibilidade muito boa. A distância entre o trem e a plataforma é ideal. Não tive dificuldade para me locomover dentro do trem e o local para a cadeira se encaixar é adequado”, avaliou Licurgo. O piso da plataforma é antiderrapante e conta com sinalização tátil para deficientes visuais.
 
“A vinda das Olimpíadas e Paralimpíadas está trazendo uma mudança radical para o Rio de Janeiro, inclusive na acessibilidade. Isso aqui mudou muito. Vai ser um legado para a gente. A gente viu a mudança no BRT, agora com o VLT também”, completou o atleta.
 
Os primeiros testes com o VLT do Rio de Janeiro estão sendo realizados e a previsão é que o trajeto entre a Rodoviária e o aeroporto Santos Dumont entre em operação no próximo mês. Serão 18 paradas e uma estação no trecho.
 
Nesta segunda, as autoridades embarcaram na Parada dos Museus, ao lado da Praça Mauá, e seguiram até a Parada Utopia. “Evidentemente que a cidade do Rio de Janeiro, com a conclusão dessas intervenções, se transforma, tem um novo marco. O Governo Federal dá todo apoio e comparece com recursos, porque é o nosso papel, a nossa vocação, essa parceria com os municípios e com os estados, notadamente no campo da infraestrutura”, disse o ministro Kassab.
 
Ministro Kassab e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, no VLT. (Foto: J.P. Engelbrecht/Prefeitura do Rio de Janeiro)Ministro Kassab e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, no VLT. (Foto: J.P. Engelbrecht/Prefeitura do Rio de Janeiro)
 
A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões de recursos federais e R$ 625 milhões viabilizados por meio de parceria público-privada (PPP) da prefeitura do Rio.
 
A segunda etapa de implantação do projeto vai ligar a Central do Brasil à Praça 15 e está marcada para ser concluída no segundo semestre deste ano. Ao todo, o sistema terá 28 Km, 29 paradas abertas e três estações fechadas. O VLT conectará trens, metrô, barcas, teleférico, BRTs, ônibus convencionais, rodoviária, terminal de cruzeiros marítimos e aeroporto em uma malha que vai funcionar de segunda a domingo, 24 horas.
 
“Quando a gente fez o plano dos Jogos, a gente levou em conta toda esse planejamento estratégico da cidade, de revitalização do porto, junto com a prefeitura. Aqui temos uma prova disso”, apontou Ricardo Leyser.
 
No VLT, serão 32 trens, com capacidade de transporte de 420 passageiros por composição. O sistema chegará a até 300 mil passageiros por dia quando entrar em operação plena. A distância média entre as paradas será de 400 metros.
 
O tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 3 a 15 minutos, de acordo com a linha. Os trens não têm fios superiores em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia: um terceiro trilho energizado e supercapacitores.
 
Estação São Conrado da Linha 4 do Metrô, já praticamente concluída. (Foto: Marcelo Horn/Governo do Rio)Estação São Conrado da Linha 4 do Metrô, já praticamente concluída. (Foto: Marcelo Horn/Governo do Rio)
 
Linha 4 do metrô
 
Kassab também visitou, na tarde desta segunda-feira, a futura estação São Conrado da linha 4 do metrô da cidade, que vai ligar Ipanema à Barra da Tijuca. Acompanhado do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), José Henrique Paim, ele percorreu as instalações que estão em fase final de acabamento.
 
A nova linha terá 16 quilômetros de extensão, com seis estações: Nossa Senhora da Paz (Ipanema), Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico (Barra). É uma obra do governo do estado que integra o Plano de Políticas Públicas dos Jogos Rio 2016, com investimento total de R$ 9,77 bilhões. Desse valor, 6,6 bilhões vêm de financiamento federal via BNDES e já foram autorizados.  Outros R$ 989 milhões, segundo o governador Pezão, estão sendo pedidos ao BNDES para a reta final.
 
“Desses R$ 989 milhões, R$ 489 milhões são para terminar a obra da fase Olimpíada, até a Barra da Tijuca, e mais 500 milhões para entregar a estação da Gávea”, explicou Pezão.
 
Segundo o governo do estado, a linha 4 é  maior obra de infraestrutura em andamento na América Latina e emprega mais de 9 mil trabalhadores. A nova linha vai transportar 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Quando estiver em pleno funcionamento, será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e da Barra ao Centro em 34 minutos. O passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário pagando apenas uma passagem.
 
“O governo federal tem, com a cidade e com o estado do Rio de Janeiro, parcerias transformadoras, desde as que estão vinculadas aos Jogos Olímpicos até as que não estão vinculadas. E esta obra do metrô é a mais emblemática de todas, porque é muito significativa em relação aos Jogos e também é legado das Olimpíadas para a cidade e o estado”, disse Kassab, ressaltando que está confiante na entrega da obra no prazo.
 
Cronograma
 
De acordo com o secretário de estado de Transportes, Rodrigo Vieira, a obra está dentro do cronograma, e falta um trecho de cerca de 150 metros para a finalização das escavações da linha. Com 90% de conclusão dos trabalhos, diversos testes já estão sendo realizados.
 
“Estamos testando a subestação elétrica que vai abastecer a Linha 4, que fica num prédio ao lado desta estação (São Conrado). Os testes vão sendo realizados de forma individual e depois são integrados, isso até maio. Em junho, já teremos trens passando e, em julho, a previsão é abrir essa linha (para a população), com operação assistida. Depois o horário é ampliado, assim como a capacidade da linha”, explicou Rodrigo Vieira.
 
A estação São Conrado está praticamente finalizada. “Estamos na fase de acabamento. Os sistemas estão sendo instalados e aqui já podem ser vistas as escadas rolantes, os elevadores, as esteiras sendo montadas e todo o sistema de iluminação e ventilação, que já está pronto”, disse o secretário de transportes.
 
Ele acrescentou que todas as estações estarão funcionando ao mesmo tempo, com exceção da estação Gávea, que tem previsão de entrega para 2017. O plano de operação para os Jogos Olímpicos, ainda de acordo com o secretário, está em discussão entre o Comitê Rio 2016 e a prefeitura, e o metrô estará operacional para atender esse plano.
 
A nova linha será fundamental durante os Jogos. A recomendação para quem vem do Centro da cidade, da Tijuca e da Zona Sul em direção à Barra para as competições é utilizar a linha 4 do metrô até a estação Jardim Oceânico e fazer a conexão com o BRT (Transoeste), que vai levar o espectador até o Parque Olímpico e aos outros locais de competição na Barra da Tijuca.
 
Gabriel Fialho e Carol Delmazo, Brasil2016.gov.br

Ascom – Ministério do Esporte 

 

Ministro destaca união do país em reuniões sobre tocha olímpica em Recife e Natal

O ministro do Esporte, George Hilton, participou nesta segunda-feira (07.03) de reuniões preparatórias para o revezamento da tocha olímpica nas cidades de Recife (PE) e Natal (RN). Hilton destacou o sentimento de união que o tour trará ao Brasil, especialmente para as 335 cidades espalhadas por todos os estados brasileiros que farão parte do roteiro da tocha, que começa no dia 3 de maio em Brasília e termina no dia 5 de agosto no Rio de Janeiro. O circuito foi definido levando em conta critérios logísticos, turísticos e culturais. Ao todo, 12 mil condutores participarão do revezamento.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

 

Em Recife, a reunião foi realizada no Palácio do Campo das Princesas. O ministro do Esporte explicou que apesar de os Jogos Olímpicos e Paralímpicos serem realizados no Rio de Janeiro, o país todo vai sentir o legado do megaevento, como é o caso da construção de 16 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) em Pernambuco. Hilton destacou também a festa que o revezamento da tocha vai proporcionar ao país. “A tocha é um símbolo de unidade e pacificação. O revezamento vai mostrar que nosso país é capaz de superar, unido, qualquer dificuldade. Não tenho dúvidas que teremos uma grande festa aqui”, disse.

A reunião contou com a presença do governador de Pernambuco, Paulo Câmara; do secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República, Olmo Xavier; do diretor executivo de Operações do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, general Marco Aurélio Vieira; da atleta paralímpica Jenifer Santos; e de autoridades, parlamentares e ex-atletas.

O percurso no Estado começa no dia 26 de maio, em Petrolina. Um dia depois, o símbolo passará por Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó. Após dois dias de intervalo, o revezamento retorna a Pernambuco, passando, no dia 30 de maio, por Garanhuns, Lajedo e Caruaru. No dia 31, será a vez de Gravatá, Jaboatão dos Guararapes e Recife receberem o evento. No dia seguinte (1.06), o revezamento passa por Ipojuca e segue para operação especial em Porto de Galinhas. Dia 02.06, passa por Olinda, Igarassu e Goiana. O tour da tocha encerra sua passagem por Pernambuco no dia 05 de junho, em operação especial em Fernando de Noronha

O ministro ressaltou que os Jogos Rio 2016 trarão ao Brasil uma oportunidade de valorização de nosso país. “Precisamos despertar nas pessoas que nós somos capazes de organizar Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, Paralímpicos. É preciso afastar os sentimentos de desconfiança. Espero que o revezamento da tocha seja um momento de reflexão, pois não podemos achar que quanto pior, melhor. Temos a certeza que tiraremos muitas lições desses Jogos e a principal delas é que juntos podemos mais”, afirmou Hilton.

Para o governador Paulo Câmara, as Olimpíadas irão promover o debate de questões importantes sobre o esporte e o futuro de nosso país. “É com esporte, educação e cultura que nossos jovens precisam crescer e os Jogos vão resgatar valores fundamentais para nossa sociedade”, afirmou. “Pernambuco está solidário e quer ajudar o Brasil a fazer grandes Jogos para sairmos deles mais fortes”, comentou.

O secretário de Assuntos Federativos, Olmo Xavier, ressaltou os benefícios que os Jogos, por meio do tour da tocha, vai trazer ao país. “Será um ótimo momento para mostrar Pernambuco para o mundo e fortalecer ainda mais o turismo da região”, disse. Para Xavier, o fogo olímpico vai unir o país. “A chama olímpica tinha o dom de paralisar a guerra e esse é um bom momento para esquecermos nossas diferenças e fazermos uma grande festa”, afirmou.

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Rio Grande do Norte
A segunda reunião do revezamento da tocha foi realizada no Rio Grande Norte, na Cidade Administrativa do Governo do Estado. Além do ministro do Esporte, da equipe do Governo Federal e do representante do Comitê Rio 2016, o evento teve a participação do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves; do governador do Estado, Robinson Faria; de atletas, esportistas, autoridades.

O revezamento da tocha no Rio Grande do Norte será realizado em dois dias. No primeiro dia, as cidades de São José de Mipibu, Parnamirim e Natal acolherão o símbolo olímpico no dia 04 de junho. Após intervalo de um dia, o tour retorna no dia 06 e passa por Lajes, Angicos, Assu e Mossoró. Além de estar no roteiro da tocha, o Estado também é beneficiado com o legado dos Jogos Rio 2016. Dois Centros de Iniciação ao Esporte serão construídos com recursos do Ministério do Esporte, um em Natal e outro em Parnamirim. Outras melhorias são a entrega de pista oficial de atletismo e equipamentos de judô, taekwondo, ginástica e lutas associadas.

Após agradecer o carinho com o qual foi recebido no Estado, o ministro George Hilton ratificou a festa que o roteiro da tocha vai proporcionar para o povo potiguar. Sobre o legado dos Jogos, Hilton lembrou do Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte), realizado pelo Ministério do Esporte, que revelou que 45,9% da população é sedentária. “Para combater isso, é preciso ter estrutura para a prática do esporte. Pensando nisso, e aproveitando Jogos Rio 2016, temos levado a todo o país equipamento para federações, confederações de várias modalidades”, afirmou.

Sobre o revezamento, o ministro afirmou que o evento da tocha é a melhor forma de mostrar que as Olimpíadas são de todo o Brasil. “Quando a tocha chegar aqui na região no dia 04 de junho, os Jogos já terão iniciado para vocês. O revezamento tem que passar mensagem de que é hora de estarmos juntos, pois somos todos Brasil. Nós faremos um evento que vai ficar na história”, concluiu. Ao final de sua participação, o ministro do Esporte entregou diplomas para atletas integrantes do programa Bolsa Atleta.

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu que o vídeo passado na reunião de trabalho, mostrando o tour da tocha realizado em Londres, fosse enviado aos prefeitos que receberão a tocha no RN. “Coloquem em praça pública para todos verem a grandiosidade do evento”, sugeriu. Para Alves, a nacionalização das Olimpíadas é fundamental para o Brasil e para estímulo ao turismo nacional. “Queremos que as pessoas que virão ao país possam ficar além das Olimpíadas e conhecer outros locais. Eu faço um apelo. O Inglês é frio, não se emociona. Portanto, se eles fizeram isso (a festa mostrada no vídeo) na Inglaterra, esse povo brasileiro, emocionante e caloroso, vai fazer muito mais bonito”, disse.

O governador Robinson Faria pediu dedicação para todos os brasileiros no circuito da tocha e afirmou que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos vão unificar diferenças no Brasil. “Esse momento é histórico para o Brasil e para o Rio Grande do Norte. E ele vem numa época que nossa história está precisando. Os Jogos chegaram em momento oportuno para o país, para fazer o povo se reencontrar, superar divergências, motivados com os Jogos”, comentou. “Nós vamos fazer nossa parte aqui e se tiver medalha de ouro para participação no revezamento, aposto no Rio Grande do Norte”, brincou o governador.

Para o diretor executivo de Operações do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, general Marco Aurélio Vieira, os Jogos Olímpicos são a maior operação de não-guerra que é realizada de quatro em quatro anos no mundo, devido à complexidade que requer a organização. Vieria salientou a importância para as cidades de fazer parte do roteiro da tocha. “Estamos trazendo a chama milenar dos Jogos. Se eu pudesse resumir esse momento em uma palavra, ela seria oportunidade”, afirmou.

Em busca do ouro nas Paralimpíadas, o campeão parapan-americano dos 200m classe T47, Petrúcio Ferreira, aguarda com grande expectativa os Jogos Rio 2016. “Estou um pouco ansioso, pois será minha primeira Paralimpíadas, principalmente por ser dentro de casa. Dá um frio da barriga, mas um incentivo maior também”, disse. Sobre o tour da tocha, Ferreira afirmou que o mundo vai se surpreender com o Rio Grande do Norte. “É uma beleza incomparável e garanto que todos vão gostar”, apostou.

 

Rafael Brais, de Recife e Natal
Ascom – Ministério do Esporte 

George Hilton acompanha evento-teste de golfe

O ministro do Esporte, George Hilton, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, visitam nesta terça-feira (08.03), às 10h, o Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca. A instalação recebe o evento-teste da modalidade que volta aos Jogos Olímpicos após 112 anos de ausência. A ação faz parte da agenda do ministro, que também contempla reunião técnica sobre os Jogos Rio 2016 com o prefeito.

Construída integralmente a partir de recursos privados, a instalação é um dos legados dos Jogos Rio 2016. Após as competições, a estrutura será aberta à população e se tornará o primeiro campo de golfe público na cidade, podendo ser usado por projetos sociais, público amador e atletas de ponta para treinamento e recreação. Com 970 mil metros quadrados, o campo tem 18 buracos, dois lagos artificiais e capacidade para 15 mil espectadores.

O evento-teste tem início às 11h. O objetivo é avaliar as operações da nova instalação. Participam os melhores golfistas do Brasil. Estarão em campo Alexandre Rocha, atual campeão do Aberto do Brasil e terceiro melhor brasileiro no ranking mundial; Rafael Becker, campeão do Aberto do Brasil de 2014; Daniel Stapff; Rafael Barcellos, campeão do CBG Pro Tour 2015; e Rodrigo Lee.

No feminino, estarão presentes Miriam Nagl, melhor brasileira no ranking mundial na atualidade; Victoria Lovelady, segunda melhor golfista brasileira no ranking mundial; Candy Hannemann; e Luciane Lee.

Apoio à modalidade

O golfe conta com forte investimento do Ministério do Esporte, alcançando a marca de R$ 3,5 milhões. Somente por meio de convênio celebrado entre a pasta e a Confederação Brasileira de Golfe (CBG), em 2013, a modalidade recebeu recursos da ordem de R$ 3,1 milhões.

Os recursos foram aplicados na constituição da equipe técnica, formação da seleção com 18 atletas (profissionais e não profissionais); constituição de rede de centros de treinamento; participação no calendário internacional de competições; apoio a quatro atletas para viabilizar a classificação para os Jogos Rio 2016; e a aquisição de equipamentos de ponta.

Destaque também para o investimento por meio do Bolsa Atleta, considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. No exercício de 2015, 31 atletas da modalidade de todo país foram contemplados, o que representa R$ 437,3 mil em recursos diretos no ano. Destes atletas contemplados, três participam do evento-teste: Rafael Becker, Daniel Stapff e Rafael Barcellos.

Além disso, desde 2010, a Confederação teve aprovados 16 projetos que resultaram em captação de R$ 17,8 milhões pela Lei de Incentivo ao Esporte, na qual pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos esportivos por meio de doações e patrocínios.

Já pela Lei Agnelo/Piva, que repassa porcentagem da arrecadação das loterias federais para modalidades esportivas, a CBG recebeu mais de R$ 6,6 milhões entre 2011 e 2015 para o desenvolvimento do golfe nacional. Para este ano, a previsão de recursos é de R$ 2,3 milhões.

 

SERVIÇO:

10h00 - Visita ao evento-teste do golfe

Local: Campo Olímpico de Golfe

Endereço: Rua General Moisés Castelo Branco, s/n - Barra da Tijuca

A Rua General Moisés Castelo Branco é a primeira rua à direita da Avenida das Américas após a numeração 10.001, no sentido Zona Sul.

14h30 - Reunião de trabalho dos Jogos Rio 2016 com o prefeito Eduardo Paes

Local: Palácio da Cidade

Endereço: Rua São Clemente, 360, Botafogo

15h - Coletiva de imprensa

Local: Palácio da Cidade

Endereço: Rua São Clemente, 360, Botafogo

 

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil conquista vaga no ciclismo de pista na Rio 2016

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A cinco meses da abertura dos Jogos Olímpicos, o ciclismo brasileiro está em festa. Gideoni Monteiro garantiu neste sábado (5) uma vaga para o País na Omnium da Rio 2016, prova mais complexa do ciclismo de pista, com seis corridas em dois dias de competição. A classificação veio no último dia do Campeonato Mundial da modalidade, disputado em Londres, na Inglaterra. 
 
A última participação do Brasil em uma prova de Ciclismo de Pista nas Olimpíadas foi há 24 anos, com Fernando Louro, na prova por pontos, em Barcelona 1992. O Mundial na Inglaterra era a última oportunidade para os ciclistas somarem pontos no ranking olímpico da UCI e apenas os 18 melhores países carimbavam passaporte para o maior evento poliesportivo do mundo. Gideoni encerrou a prova na 18ª posição, colocando o Brasil em 15º lugar no ranking olímpico, a frente de grandes adversários, como Espanha, México e Canadá. 
 
"Estou muito feliz de conseguir essa vaga olímpica. Foram dois anos de muita luta. Agradeço a todos que me ajudaram. Boa parte dos ciclistas que vão para os Jogos estavam aqui em Londres, então foi muito bom encarar essa pequena prévia. Tivemos mais um dia muito complicado, mas fui conversando com o técnico e consegui me manter centrado para somar os pontos necessários para garantir a vaga", contou Gideoni, que também será o primeiro brasileiro a representar o país na Omnium, prova que entrou para o cronograma do ciclismo de pista apenas na Olimpíada de Londres/2012. "A responsabilidade é grande e a pressão só vai aumentar daqui para frente, mas estou motivado e focado para poder representar muito bem o meu país”.
 
Depois de um primeiro dia de provas, com três corridas bastante competitivas, Gideoni voltou ao velódromo de Londres para mais três corridas neste sábado. No 1 Km contrarrelógio e na flying lap (volta lançada), o brasileiro mais uma vez lutou com todas as forças para superar alguns dos melhores ciclistas da atualidade, mas a experiência dos atletas no circuito mundial novamente pesou e Gideoni terminou na 20ª posição. Na última prova do cronograma, o atleta da seleção brasileira, conseguiu manter um bom ritmo, chegando a liderar a prova em diversos momentos e fechou a prova por pontos em 13º lugar. O grande campeão foi o colombiano Fernando Gaviria, atual campeão pan-americano.
 
"O ciclismo de pista é definido por detalhes, são meses treinando para abaixar centésimos de segundo nos tempos. É um trabalho muito específico e cansativo e apesar da confirmação só sair agora, já estamos trabalhando focado nessa classificação olímpica há mais de dois anos. Os atletas e comissão precisam abrir mão da família e amigos para treinar e competir fora do país então não é nada fácil. Assim, estamos muito felizes com a conquista da vaga e não podemos deixar de agradecer a Caixa Econômica Federal por ter acreditado e investido no nosso esporte. Esses são os primeiros frutos de muitos que ainda virão", afirmou Emerson Silva, técnico da seleção brasileira.
 
Fonte: CBC
Ascom - Ministério do Esporte

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Felipe Wu faz história e ganha ouro na etapa da Tailândia da Copa do Mundo

 
O tiro esportivo brasileiro obteve um resultado expressivo neste fim de semana. Felipe Wu venceu a prova de pistola de ar na etapa de abertura da Copa do Mundo, disputada em Bangkok, na Tailândia. O resultado é simbólico porque reforça a ascensão do atleta, que em julho de 2015 foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e carimbou a vaga olímpica. No mês passado, ele conquistou dois primeiros lugares em um torneio internacional disputado em Haia, na Holanda. O atleta faz parte do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
Quarenta e sete atletas participaram da fase de classificação em Bangkok, onde cada competidor tem direto a efetuar 60 disparos e busca ficar entre os oito melhores para disputar a final. Com 582 pontos, o brasileiro ficou em 3º e garantiu a participação na etapa decisiva. Julio Almeida, que também participou da prova, terminou em 34º lugar, com 567 pontos.
 
Na final, que é eliminatória, Felipe se manteve o tempo todo entre os primeiros. Quando restaram três atletas, o brasileiro já havia subido para a segunda colocação, cinco décimos atrás do americano Will Brow.  Nos dois disparos decisivos, Felipe Wu dominou a tensão, efetuou dois tiros certeiros, de 10.5 e 10.2 pontos, contra 10.2 e 9.7 do americano. O somatório deixou o brasileiro com vantagem de 5 décimos sobre Brow: 201.9 contra 201.4. A terceira colocação ficou com o vietnamita Vinh Xuan Hoang.
 
Felipe Wu despontou para o esporte nos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2010, quando foi medalhista de prata, em Singapura, Indonésia. Uma das apostas recentes da confederação da modalidade foi trazer ao Brasil o técnico colombiano Bernardo Tobar, com a missão de preparar os atletas da seleção brasileira de pistola para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
 
Fonte: CBTE
 

Brasil conquista título sul-americano em primeiro contato com o Estádio de Deodoro

O primeiro contato da seleção brasileira feminina de rúgbi com o Estádio de Deodoro, palco da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016, terminou com comemoração e medalha de ouro no peito. Neste domingo (06.03), o Brasil conquistou o título do Campeonato Sul-Americano pela 11ª vez. O torneio serviu como evento-teste da instalação e contou com a presença de oito seleções.
 
 
Depois de passarem invictas pela primeira fase, as Tupis, como são conhecidas as jogadoras da seleção, venceram mais três jogos neste domingo. Em um dia de muito sol e calor em Deodoro, o time da casa deu início à campanha do título vencendo o Chile, nas quartas de final, por 41 x 0. A vitória classificou as brasileiras para encarar a Colômbia na semifinal. Com mais um triunfo, desta vez por 31 x 0, a seleção assegurou seu lugar na grande final.
 
As rivais na decisão foram a Argentina. Até então, as brasileiras não tinham sofrido nenhum try – a pontuação do rúgbi – em cinco partidas. As argentinas conseguiram vencer a defesa das donas da casa uma vez, mas não foi o suficiente para encerrar a hegemonia da equipe, que viu Edna marcar três tries e ajudar o Brasil a conquistar o título com um placar final de 27 x 5.
 
Grande nome da seleção na final, a camisa 4 revelou que sofrer um try não estava nos planos para a competição, mas comemorou o título e a experiência de passar dois dias no Estádio de Deodoro.
 
“Conseguimos manter o nível dos nossos jogos contra times internacionais. Nosso objetivo era não levar nenhum try, não conseguimos, mas valeu pela manutenção do domínio na América do Sul. Foi bacana jogar um evento-teste, até brinquei com as colegas que se uma de nós não for às Olimpíadas, vai poder dizer que ao menos jogou no campo dos Jogos”, comentou Edna após a final.
 
Atleta mais experiente da seleção, Julia Sardá exaltou o respeito com as adversárias, embora o Brasil fosse favorito para o título. “A gente veio focada em manter a hegemonia. Sabemos que os outros times estão evoluindo. Entramos para vencer todos como se fossem o melhor time do mundo”, revelou a jogadora, valorizando também a experiência na instalação olímpica. “Nosso outro objetivo era sentir esse ambiente, ver como é a estrutura, sentir o campo. Foi positivo. O evento evoluiu do primeiro para o segundo dia em termos de organização. Com a torcida que vai ter na época das Olimpíadas, acredito que vai ser demais”, projetou.
 
Balanço
Ao fim do evento-teste, a instalação e as operações receberam avaliações positivas de jogadoras, dirigentes e organizadores. O gramado foi bastante elogiado. A única ressalva foi em relação à alimentação das atletas, que gerou problemas no primeiro dia e demandou mudanças por parte do Comitê Rio 2016.
 
“O campo está excelente. A parte de procedimentos e protocolos dos jogos funcionou bem. No que diz respeito à área de jogo, o evento é um sucesso”, destacou Sami Arap, presidente da Confederação Brasileira de Rugby. “Estamos satisfeitos com a parte de resultado e os voluntários estão muito bem, melhor do que o esperado até. O principal teste é a área de competições e o retorno é muito bom. O sistema de irrigação não foi muito utilizado por causa da chuva que tem caído no Rio e o sistema de drenagem foi estressado ao último nível. Tudo funcionou bem, o estado do gramado é excelente”, disse Gustavo Nascimento, diretor de instalações do Rio 2016.
 
Logística de refeições
No sábado (05.03), algumas atletas reclamaram da logística da alimentação, que acabou demorando e atrasando as refeições no intervalo das partidas. “A alimentação demorou um pouco, tinha pouca gente para nos servir”, citou Cecilia Verocai, da seleção do Uruguai, no sábado. “Não sei o que houve, mas acabei comendo muito tarde e foi complicado, pois tive que jogar logo depois”, afirmou a argentina Josefina Padellaro. “Faltou um pouco de organização com a comida”, opinou Natalia Justiniano, do Paraguai.
 
“Houve uma falha de comunicação ou de entendimento da modalidade. O rúgbi é diferente. Você tem 120 atletas no fim de semana, se movimentando, mais um staff de árbitros e voluntários. Essas pessoas precisam se alimentar. Quando elas foram para a infraestrutura de alimentação, só havia um food truck para atender. Houve um atraso substancial”, apontou Sami Arap.
 
O problema chegou até os organizadores, que fizeram as alterações necessárias para adequar o serviço à necessidade das atletas. “Planejamos o evento para ter um serviço de alimentação equipe a equipe, mas todas apareceram juntas e não tínhamos capacidade para atender todos ao mesmo tempo”, explicou Gustavo Nascimento, diretor de instalações do Rio 2016.
 
“Hoje já consertamos. Evento-teste é isso. Você programa, a coisa não acontece da forma como você programou. O grande teste é avaliar o poder de reação da equipe. Realmente foi muito chato. O atleta está no calor, no intervalo, querendo se alimentar o mais rápido possível. Ontem não tínhamos o poder de reação, mas hoje já está consertado”, comentou Nascimento.
 
World Rugby aprova experiência
A World Rugby, federação internacional da modalidade, fez comentários positivos em relação aos dois dias de evento-teste no Estádio de Deodoro. Diretor de competições e performance da entidade, Mark Egan acompanhou as partidas e citou a evolução das obras nas últimas semanas.
 
“Seis semanas atrás tínhamos algumas preocupações, mas o trabalho feito neste período foi excelente. Estamos satisfeitos de uma maneira geral”, afirmou Egan. “O campo de jogo foi muito bem, a estrutura médica e dos atletas está excelente e o sistema de resultados funcionou”, citou o dirigente.
 
Como o Estádio de Deodoro é uma instalação temporária e ainda não conta com as arquibancadas que serão utilizadas nos Jogos, com capacidade para 15 mil pessoas, o evento-teste contou com algumas estruturas temporárias. Mas nada que tenha preocupado a World Rugby, segundo Mark Egan.
 
“Estamos operando em um ambiente que não será o mesmo que teremos durante os Jogos, mas entendemos isso. É uma instalação temporária, não faz sentido ter a arquibancada aqui durante seis meses”, apontou. Nas próximas semanas, a entidade máxima do rúgbi e o Comitê Rio 2016 vão se reunir para detalhar o cronograma de montagem das arquibancadas.
 
Para Mark Egan, o mais importante até os Jogos será respeitar o cronograma para o fim das obras. “Não há mais espaço para atrasos. Todo dia é crítico. Temos que ter certeza de que tudo que foi planejado será executado. Vamos voltar para visitas regulares, mas estamos bastante confiantes de que tudo vai ser entregue como prometido”, encerrou Egan.
 
Vagner Vargas - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

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Entrega da Arena Carioca 3 marca contagem de seis meses para os Jogos Paralímpicos

 
A inauguração da Arena Carioca 3, neste domingo (06.03), no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, marcou o início da contagem regressiva de seis meses para os Jogos Paralímpicos 2016. A instalação vai receber durante os Jogos as competições de esgrima, taekwondo e do judô paralímpico. A abertura das Paralimpíadas do Rio está marcada para o dia 7 de setembro. A Arena Carioca 3 também vai receber o evento-teste de esgrima, previsto para o período de 23 a 27 de abril.  
 
A instalação é a quarta do Parque Olímpico da Barra a atingir 100% de conclusão das obras, após a Arena do Futuro, a Arena Carioca 1 e o Centro Internacional de Transmissão (IBC). O evento de entrega contou com as presenças do prefeito do Rio, Eduardo Paes, do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e do secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima.
 
"Ficamos muito felizes cada vez que vemos a entrega de mais uma estrutura para os Jogos Rio 2016. Esse trabalho em parceria com a prefeitura do Rio e com o presidente Nuzman tem surtido um efeito muito positivo, nós temos visto que as estruturas estão entregues com uma qualidade muito boa. O Ministério do Esporte tem acompanhado cada detalhe. Ficamos com a sensação do dever cumprido”, disse o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima.
 
O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, aproveitou para fazer um convite aos torcedores brasileiros. “Amanhã (nesta segunda-feira) vamos comemorar a data de seis meses para os Jogos Paralímpicos. Estamos empenhados e quero aproveitar para convidar os torcedores a comprarem seus ingressos para as Paralimpíadas. Acho que as instalações dão aos atletas o reconhecimento de que tudo foi feito em benefício da atuação deles”, disse.
 
 
“A gente está acompanhando com muita felicidade a evolução dessas obras e entregas. Tenho certeza de que a curva de aprendizado, treinamento e qualificação operacional de nossa equipe, mais a qualidade das obras que estamos realizando, somados à beleza da cidade do Rio, nos garantem a realização da melhor edição de Jogos Olímpicos e Paralímpicos de todos os tempos. Isso vai se engrandecer com a força que o povo brasileiro vai demonstrar no engajamento que vai realizar”, afirmou Marcelo Pedroso, presidente da Autoridade Pública Olímpica.
 
Depois dos Jogos, a Arena Carioca 3 vai se transformar em um Ginásio Experimental Olímpico (GEO), escola vocacionada para o esporte que terá capacidade para mil alunos. Com 24 salas de aula e laboratórios de Ciência e Mídias, o GEO atenderá estudantes em horário integral. A cerimônia de inauguração contou com a presença de atletas da seleção brasileira paralímpica de judô, que promoveram uma demonstração do esporte com 80 crianças do GEO Dr. Sócrates, localizado em Pedra de Guaratiba,
 
O prefeito Eduardo Paes e o representante do Comitê Olímpico Internacional, Gilbert, destacaram o legado da obra. “Há aqui esse aspecto do legado. Acho que isso é muito importante. É um esforço grande que a gente vem fazendo para que as coisas tenham um uso posterior”, disse Paes. “Parabéns, é uma instalação fantástica. A gente pode ver aqui o legado dos Jogos, que vai se transformar em uma escola depois das Olimpíadas. Nós do COI estamos muito satisfeitos com a preparação e também olhando para o futuro dessas instalações”, completou
 
A integração entre as três esferas de governo e o Comitê Organizador Rio 2016 também foi sublinhada por Eduardo Paes. “As Olimpíadas estão caminhando no prazo, a gente está atento. Nesta semana vários ministros vêm ao Rio, a presidenta Dilma determinou. Isso é muito importante, essa parceria forte com o governo federal. A gente está muito feliz e vamos avançar”, afirmou o prefeito.
 
Investimento federal
O conjunto de três ginásios que recebem o nome de Arenas Cariocas tem investimento de R$ 292,8 milhões em recursos de parceria público-privada (PPP) da prefeitura do Rio de Janeiro. O Ministério do Esporte destinou R$ 58 milhões para a climatização dos ginásios. Durante a entrega da Arena Carioca 3, o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima, explicou que o equipamento de ar condicionado já está instalado, mas precisa de pequenos acertos e estará pronto para o evento-teste da esgrima, em abril. O ar-condicionado é um investimento do Ministério do Esporte nas três arenas e está dentro do cronograma. Foi posto já nas três arenas (Arena Carioca 1, 2 e3)  e está a ponto de entrega”, afirmou.  
 
A Arena Carioca 3 tem capacidade para 10 mil pessoas, enquanto a Arena Carioca 1 (já entregue) recebe 16 mil torcedores e a Arena Carioca 2 (em fase final de conclusão), 10 mil espectadores. Com o mesmo estilo da Arena Carioca 1, a estrutura 3 é fechada,  tem 10 mil assentos e segue o look de degradê que vai do verde claro ao azul escuro. São 23 mil metros quadrados de área construída e 19 metros de altura. Após os eventos, as arquibancadas serão desmontadas. Cerca de 2 mil trabalhadores participaram da construção, que consumiu 3 mil metros quadrados de concreto. São 195 salas, 29 banheiros, 6 vestiários e 5 elevadores.
 
A Arena foi projetada para atender os atletas dos Jogos Paralímpicos e os espectadores com acessibilidade. Duas rampas com piso antiderrapante dão acesso às arquibancadas, com assentos especiais e reservados a pessoas com deficiência. Dentro da arena, banheiros adaptados tanto para atletas como para torcedores garantem acessibilidade e conforto a pessoas com mobilidade reduzida.
 
“Minha impressão foi a melhor possível. Poder pisar aqui antes dos meus adversários, poder ir se familiarizando com o ambiente. Não tem como pisar aqui e não se emocionar. É um momento único da minha carreira, de poder lutar aqui no Rio, a cidade em que eu moro, e poder lutar com a presença dos meus amigos, minha família. Vai ser um momento muito importante da minha vida”, disse o judoca paralímpico Willians Araújo, que também aproveitou para fazer um convite. “Quem não comprou ingressos, é importante comprar. Vão ser os Jogos mais emocionantes da história e vai ser importante contar com a torcida”, falou.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

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Em clássico na Vila Belmiro, ministro do Esporte reforça combate ao Aedes aegypti

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O clássico Santos x Corinthians realizado neste domingo (06.03) na Vila Belmiro, em Santos, litoral paulista, teve uma missão especial. O ministro do Esporte, George Hilton, e o presidente do Santos FC, Modesto Roma Júnior, participaram da campanha #ZikaZero, que busca a conscientização e a mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da zika, da dengue e da chikungunya. O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, também integrou o time do Ministério do Esporte na Vila Mais Famosa do Mundo. Em campo, vitória do Santos: 2 X 0, gols de Ricardo Oliveira.


Antes de a bola rolar, Hilton e Roma Júnior se encontraram na sala da presidência do Santos para tratar da campanha #zikazero e temas importantes para o futebol brasileiro. O ministro, o presidente e o secretário nacional de Futebol posaram para fotos com as placas do #zikazero. Em seguida, o ministro e o secretário Rogério Hamam entraram em campo com a faixa em alusão à campanha do Governo Federal. O telão do estádio reforçou o recado e exibiu o vídeo institucional do Ministério do Esporte.

Para o ministro George Hilton, o esporte é uma ferramenta fundamental para transmitir mensagens importantes. "O futebol é um esporte de massa, atrai crianças, jovens, famílias e a ideia é transformar os estádios em locais de conscientização da população de precisamos combater o mosquito", afirmou o ministro. "É um lugar muito importante para disseminar essa campanha", completou.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, destacou a necessidade de todos participarem das ações contra o Aedes aegypti. "O combate ao mosquito transcende governo, política, futebol. Precisamos de unidade para acabar com esse mal que preocupa e assusta o Brasil", explicou. "E esse medo só vai passar quando pegarmos esse bichinho listrado de preto e branco e acabar com ele".

Os torcedores também entraram na luta contra o mosquito. O comerciante Fernandes Cordeiro de Lima seguia com a família para a Via Belmiro para apoiar o Peixe no jogo. Ao saber do teor da campanha do Governo Federal, fez questão de participar. “(A campanha) É válida, pois é uma briga que estamos perdendo e temos que nos unir sempre por essa causa”, disse. Sobre a ação ser em uma partida de futebol, Lima elogiou. “Qualquer ambiente com aglomeração de pessoas é um bom local, pois são mais pessoas conscientizadas”, afirmou.

Já a professora Adriana de Oliveira Alves salientou a relevância de ações para intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti que, para ela, tem que ser constante, como é feito na casa dela. “É interessante conscientizar sempre, principalmente onde tem bastante gente. Aqui no jogo é um bom ambiente, pois terão muitas famílias”, afirmou.

Campanha
O Governo Federal está empenhado na campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti. Desde fevereiro, o Ministério do Esporte faz ações nos estádios de futebol por todo o Brasil, durante jogos dos campeonatos estaduais. A campanha ganhou reforço com um novo slogan ligado ao mundo esportivo: “Brasil 10 X #ZikaZero - Jogando junto, a gente só aumenta esse placar”.

O Governo Federal lançou também o “Dia Nacional de Mobilização Zika Zero”, quando vários ministros e autoridades viajaram pelo país para reforçar o combate ao mosquito. A Campanha #ZikaZero é um esforço concentrado que vem mobilizando todos os órgãos do Governo Federal, Estaduais e Municipais e tem caráter educativo.

Rafael Brais, de Santos (SP)
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil domina rivais e Estádio de Deodoro recebe elogios no primeiro dia do rúgbi

Em busca do 11º título do Campeonato Sul-Americano de rúgbi, a seleção brasileira feminina começou a competição mostrando que é realmente a favorita. Jogando pela primeira vez no Estádio de Deodoro, palco dos Jogos Olímpicos para a modalidade, a equipe venceu as três partidas pelo Grupo A, não sofreu nenhum try e aprovou a experiência e a estrutura no torneio, que serve como evento-teste para o Rio 2016.

Brasil aplicou a maior goleada do primeiro dia do Sul-Americano: 59 x 0 sobre o Peru. Foto: Francisco Medeiros/MEBrasil aplicou a maior goleada do primeiro dia do Sul-Americano: 59 x 0 sobre o Peru. Foto: Francisco Medeiros/ME

Com vitórias por 59 x 0 sobre o Peru, 40 x 0 no Uruguai e 22 x 0 diante da Venezuela, o Brasil terminou na liderança da chave e enfrenta o Chile neste domingo (06.03) pelas quartas de final do Sul-Americano.

Além dos resultados satisfatórios, as jogadoras brasileiras também aprovaram a estrutura da instalação. Parte do complexo esportivo de Deodoro, o estádio recebeu investimento de R$ 39 milhões do Ministério do Esporte. A estrutura será temporária e vai receber, além do rúgbi, algumas provas do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos. O mesmo estádio será palco do futebol de sete nos Jogos Paralímpicos.

“Está tudo no padrão do que a gente encontra fora do país. O campo está ok em questão de tamanho e qualidade, não deixa nada a desejar. Faltam algumas coisas que estão em fase de adaptação, mas ficou bacana”, destacou a capitã da seleção brasileira Paula Ishibashi.

Um dos destaques do time no primeiro dia do Sul-Americano, Haline Scaturt elogiou a qualidade do gramado. “O campo está bem fofinho e a grama boa, um pouco mais enraizada do que o campo de treino”, comparou, citando o gramado do campo inaugurado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que será usado para treinamentos durante o Rio 2016. “A grama está bem boa de correr e de cair no chão, não tem nenhum problema”, acrescentou Haline.

No geral, as atletas estrangeiras também fizeram avaliações positivas em relação à estrutura. Tanto o campo quanto os vestiários, o campo de aquecimento e os procedimentos do campeonato não apresentaram problemas.

“A estrutura está muito boa. Temos vestiários, banheiros independentes e o campo de aquecimento está bem posicionado”, citou Natalia Justiniano, jogadora do Paraguai. “Está tudo muito lindo, o campo é bonito e o estádio é incrível. Já imagino como vai ser nos Jogos Olímpicos”, projetou Josefina Padellaro, atleta da Argentina. “É um dos melhores campos em que já joguei”, elogiou Andreina Ferreira, da Venezuela.

O único ponto de atenção levantado pelas jogadoras foi em relação à alimentação. Algumas atletas reclamaram da demora do serviço, o que prejudicou a preparação entre os jogos. “A alimentação demorou um pouco, tinha pouca gente para nos servir”, citou Cecilia Verocai, da seleção do Uruguai. “Não sei o que houve, mas acabei comendo muito tarde e foi complicado, pois tive que jogar logo depois”, afirmou a argentina Josefina Padellaro. “Faltou um pouco de organização com a comida”, opinou Natalia Justiniano.

Jogos decisivos

Neste domingo (06.03), o Campeonato Sul-Americano de rúgbi terá suas partidas decisivas. A partir das 10h, as oito equipes retomam a busca pelo título. O Brasil pega o quarto colocado do Grupo B, o Chile, na primeira partida do dia. Se vencerem, as brasileiras enfrentam quem passar do jogo entre Colômbia e Uruguai. As outras quartas de final envolvem Venezuela e Paraguai e Argentina e Peru. A final do evento-teste está marcada para 17h06.

“Para a gente o campeonato tem um valor grande, pois é onde tudo começou. É um preparatório para os Jogos e já dá para sentir um pouco de como vai ser o dia a dia. Estou satisfeita, os objetivos foram cumpridos, mas agora vamos pegar jogos mais difíceis, contra times  mais preparados”, avaliou Paula Ishibashi.

Confira todos os resultados do primeiro dia do Sul-Americano:

Brasil 59 x 0 Peru

Venezuela 31 x 12 Uruguai

Colômbia 22 x 0 Chile

Argentina 32 x 0 Paraguai

Brasil 40 x 0 Uruguai

Venezuela 19 x 7 Peru

Colômbia 34 x 0 Paraguai

Argentina 41 x 0 Chile

Brasil 22 x 0 Venezuela

Uruguai 20 x 5 Peru

Argentina 19 x 15 Colômbia

Paraguai 10 x 5 Chile

Jogos deste domingo

Quartas de final

Brasil x Chile – 10h

Colômbia x Uruguai – 10h22

Venezuela x Paraguai – 10h44

Argentina x Peru – 11h06

Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

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Ministério do Esporte realiza ação de combate a Zika na Vila Belmiro, neste domingo

Integrando a mobilização nacional do Governo Federal e visando à conscientização da população para a erradicação do mosquito Aedes aegypti, o Ministério do Esporte e o Santos Futebol Clube realizam no próximo domingo (06.03), às 16h, na Vila Belmiro, em Santos (SP), mais uma ação da campanha #ZikaZero. A mobilização, que será feita durante a partida entre Santos x Corinthians, válida pelo Campeonato Paulista, contará com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam.

Desde fevereiro, o Ministério faz ações nos estádios de futebol por todo o Brasil, durante jogos dos campeonatos estaduais. A campanha ganhou reforço com um novo slogan ligado ao mundo esportivo: “Brasil 10 X #ZikaZero  - Jogando junto, a gente só aumenta esse placar”.

A Campanha #ZikaZero é um esforço concentrado que vem mobilizando todos os órgãos do Governo Federal, estaduais e municipais e tem caráter educativo, buscando o engajamento da população na luta contra o mosquito Aedes aegypti.

Serviço:
Campanha Brasil 10 X #ZikaZero - Jogando junto, a gente só aumenta esse placar

Data: domingo (06.03), antes e durante o clássico Santos x Corinthians
Horário: 16h (início do jogo)
Local: Estádio Vila Belmiro, Santos/SP

Assessoria de comunicação - Rafael Brais (61) 8116-7440

Ascom - Ministério do Esporte

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Secretário executivo do Ministério do Esporte participa de inauguração da Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra

O secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima, participa neste domingo, às 9h, da inauguração da Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. O ginásio vai sediar as competições de esgrima e de taekwondo durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, além de receber a modalidade de judô para cegos dos Jogos Paralímpicos. O evento-teste de esgrima, previsto para o período de 23 a 27 de abril, será realizado na Arena Carioca 3.

O conjunto de três ginásios que recebem o nome de Arena Carioca tem investimento de R$ 292,8 milhões em recursos de parceria público-privada (PPP) da prefeitura do Rio de Janeiro. O Ministério do Esporte destinou R$ 58 milhões para a climatização dos ginásios. A Arena Carioca 3 tem capacidade para 10 mil pessoas, enquanto a Arena Carioca 1 (já entregue) recebe 16 mil torcedores e a Arena Carioca 2 (em fase final de conclusão), 10 mil espectadores.

Serviço:
Inauguração da Arena Carioca 3
Data: domingo (06.03.2016)
Horário: 9h Local: Parque Olímpico da Barra
Contato: Paulo Rossi – (61) 9672-1036 Ascom – Ministério do Esporte

Ministro das Cidades visita obras do VLT e da linha 4 do metrô do Rio de Janeiro

Em abril, a população da cidade do Rio de Janeiro deverá ter à disposição o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) no trajeto Rodoviária-Cinelândia, o primeiro a ser inaugurado, com 18 estações, e que vai ligar o Aeroporto Santos Dumont à Rodoviária. Também nos próximos meses, os cariocas ganharão cinco estações da Linha 4 do metrô. As estações interligarão Ipanema e Barra da Tijuca. Esses empreendimentos de mobilidade urbana contam com recursos do Ministério das Cidades.

Nesta segunda-feira (07.03), o ministro Gilberto Kassab irá vistoriar as obras do VLT juntamente com o prefeito Eduardo Paes. O ministro também vai conferir as obras do metrô, acompanhado pelo governador Luiz Fernando Pezão. As autoridades atenderão à imprensa ao final de cada uma das visitas.

O Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, executa intervenções no Rio de Janeiro relacionadas de forma direta e indireta aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Além do VLT e do Metrô na cidade, estão sendo construídos mais dois BRTs. Um deles será entregue ainda neste ano. Trata-se da expansão do lote zero do Transoeste, entre o Terminal Alvorada e o Jardim Oceânico, onde haverá integração com a Linha 4 do metrô. O outro é o BRT Transbrasil (entre Caju e Deodoro), com conclusão prevista para 2017.

Está prevista também a ampliação do Elevado do Joá, que vai ajudar a reduzir os congestionamentos entre a Barra e a Zona Sul. A cidade receberá ainda uma nova via expressa - o Transolímpico - que ligará a Barra da Tijuca a Deodoro. A obra é um dos legados dos Jogos de 2016 e a inauguração está marcada para junho. Ao todo, serão mais de cem ônibus articulados.

O VLT ligará o Centro e a região portuária em 28 Km e 32 paradas. A sua operação será 24 horas por dia nos sete dias da semana. O projeto fortalece o conceito de transporte público integrado ao conectar metrô, trens, barcas, teleférico, BRTs, redes de ônibus convencionais e aeroporto (Santos Dumont). O sistema terá capacidade de transportar 300 mil passageiros por dia. A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades por meio de recursos do Orçamento Geral da União (OGU), e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio.

A distância média entre as paradas será de 400 metros. Serão 32 trens e cada composição comporta 420 passageiros, e o tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 3 a 15 minutos, de acordo com a linha. Os trens não têm fios superiores em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia: um terceiro trilho energizado e supercapacitores.
As estações e pontos de parada serão dotados de plataformas acessíveis a todos os usuários de forma fácil, segura e confortável. As plataformas contarão com linha de piso tátil (próprio para portadores de deficiência visual) em toda a sua extensão e rampas de acesso suaves e antiderrapantes.

A segunda etapa de implantação do VLT – Central do Brasil até Praça 15 – está marcada para agosto.

Metrô

A Linha 4, que ligará Ipanema a Barra da Tijuca, vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia e retirar das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade com uma única tarifa. Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão. O projeto é o maior legado em transporte e mobilidade urbana dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
 
Serviço:

Visita às Obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)

Horário: 16h

Data: 07.03

Local: Praça Mauá nº 5 – próximo ao Museu de Artes do Rio de Janeiro


Visita a Estação do Metrô, Linha 4 -  São Conrado

Horário: 17h30

Data: 07.03

Local: Bairro de São Conrado – Estrada da Gavea s/n

* Ao final de cada uma das visitas, as autoridades atenderão à imprensa

Mais informações: Assessoria de Comunicação do Ministério das Cidades - (61) 2108-1602 - O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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Redução de imposto sobre gastos no exterior vai beneficiar confederações esportivas

A redução de 25% para 6% da alíquota de Imposto de Renda sobre remessa de valores para gastos pessoais no exterior também vai beneficiar o setor esportivo brasileiro. A Medida Provisória número 713, assinada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira (02.03), vai reduzir os custos das viagens internacionais para as confederações das diversas modalidades.

Secretário Marcos Jorge (à esq.), com ministro George Hilton, comemora MP que diminui imposto sobre gastos no exterior. (Foto: Roberto Castro/ ME)Secretário Marcos Jorge (à esq.), com ministro George Hilton, comemora MP que diminui imposto sobre gastos no exterior. (Foto: Roberto Castro/ ME)O fato foi comemorado pelo secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, que ressaltou o impacto que a medida trará para o esporte brasileiro, principalmente em um ano olímpico. “Uma confederação que vai disputar um campeonato mundial, ao comprar um pacote de viagem, com passagem e estadia para a delegação, tinha que recolher 25% de imposto sobre o valor desse pacote. Agora, deverá recolher apenas 6%, o que diminui consideravelmente o custo, em um momento importante como esse de preparação olímpica”, avaliou.

A nova tarifa vale para as remessas de valores destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no país, em viagens de turismo, negócios, serviços, treinamentos ou missões oficiais. “Esta também é uma demanda do setor esportivo e que foi apresentada pelas confederações ao ministro George Hilton. A MP desonera diretamente o setor turístico, mas impacta no esporte”, completou Marcos Jorge.

A nova tributação deverá ser cobrada sobre as remessas com limite global de R$ 20 mil mensal e terá validade até o dia 31 de dezembro de 2019.  Ainda segundo o texto, ficam isentas da cobrança as remessas para fins educacionais, científicos ou culturais, e também para a cobertura de despesas médico-hospitalares com tratamento de saúde no exterior. No caso das agências e operadoras de turismo, o limite para a cobrança é de R$ 10 mil ao mês por passageiro.

Ascom - Ministério do Esporte

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Campo de rúgbi que será utilizado para treinos no Rio 2016 é inaugurado na UFRJ

Integrantes da seleção brasileira feminina de rúgbi e autoridades durante a entrega do campo da UFRJ. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brIntegrantes da seleção brasileira feminina de rúgbi e autoridades durante a entrega do campo da UFRJ. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br
 
Sob elogios de atletas e dirigentes e expectativa de crescimento para a modalidade, o campo de rúgbi da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi inaugurado oficialmente nesta sexta-feira (04.03). Em evento que contou com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do secretário nacional de esporte de alto rendimento, Ricardo Leyser, a nova instalação, que fará parte da Rede Nacional de Treinamento, foi aprovada. A estrutura será utilizada como área oficial de treinamento durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
“Mais do que um grande evento, estamos pensando no futuro do país e dos atletas. A partir da Rede Nacional de Treinamento o Brasil será uma potência esportiva. Temos que aproveitar este momento para entrar no ciclo das grandes potências, dando aos atletas as condições para se desenvolverem”, afirmou George Hilton.
 
Antes da cerimônia oficial, a seleção da Colômbia treinou no novo campo por cerca de uma hora. Depois, foi a vez de a seleção brasileira feminina testar a instalação, parte de um investimento de R$ 61,3 milhões do Ministério do Esporte, que inclui ainda a construção de dois campos de hóquei sobre grama, a reforma da piscina da UFRJ e de seis vestiários, além de outras obras de acessibilidade no local.
 
Integrantes da seleção brasileira feminina de rúgbi e autoridades durante a entrega do campo da UFRJ. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brIntegrantes da seleção brasileira feminina de rúgbi e autoridades durante a entrega do campo da UFRJ. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br
 
 
Ambas as equipes disputam neste fim de semana o Sul-Americano da modalidade, no Estádio de Deodoro, que servirá como evento-teste. Tanto Brasil quanto Colômbia, já classificadas para os Jogos Rio 2016, gostaram do que viram na UFRJ após a oportunidade de testar o gramado.
 
“A grama é muito boa, igual a de qualquer outro país”, destacou Julia Sardá, jogadora da seleção brasileira. “Está novinho. A grama ainda está assentando, mas é porque precisa de tempo para ficar bem firme. Jogamos em outros lugares do mundo e não deixa nada a desejar”, acrescentou Paula Ishibashi, capitã da equipe nacional.
 
Diretor de competições e performance da World Rugby, federação internacional da modalidade, o irlandês Mark Egan esteve presente na cerimônia e teceu elogios à estrutura. “É um legado muito bom para o rúgbi do Rio e do Brasil. Com o tempo este campo pode se tornar um centro de alta performance, onde o time do Brasil pode treinar e receber competições internacionais. É um grande começo. Estou impressionado com a qualidade do campo. Ele seria considerado do mais alto nível até mesmo na Europa, na Austrália ou na Nova Zelândia”, afirmou o ex-jogador da seleção irlandesa de rúgbi.
 
Manutenção e convênios
Até o fim de 2016, o Ministério do Esporte será encarregado pela manutenção do campo. A partir de então, caberá à UFRJ cuidar da estrutura. A ideia da universidade é fazer parcerias e convênios para ampliar ao máximo a utilização, desde a base até o alto rendimento.
 
“Temos um termo de cooperação genérico e agora estamos particularizando este termo com o Ministério do Esporte. Vamos planejar qual será o uso, a intensidade, para termos estimativas mais precisas em relação aos gastos. O que podemos adiantar é que a UFRJ tem disposição de manter este espaço como espaço vivo do rúgbi. Foi um investimento público de grande monta”, comentou Roberto Leher, reitor da universidade, lembrando ainda que a própria UFRJ conta com uma equipe de rúgbi, que espera poder usufruir da estrutura.
 
Um dos parceiros da UFRJ na manutenção e no uso do campo deve ser a Confederação Brasileira de Rugby, que já tem planos ambiciosos para o espaço. “Um dos desejos da Confederação Brasileira de Rugby é costurar um acordo com o Ministério da Educação, o Ministério do Esporte e a UFRJ para que consigamos desenvolver aqui um centro de alto rendimento”, adiantou Sami Arap, presidente da entidade esportiva. “O campo não vai ser usado só para o alto rendimento. A gente pretende trazer os projetos de socialização que já temos, promover um projeto de cidadania, propiciar à Federação Fluminense e aos clubes acesso à estrutura, além de fazer com que a seleção brasileira use o Rio como um polo de treinamento.”
 
 
Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

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Seleção olímpica masculina é convocada para dois amistosos em março

Getty ImagesGetty Images
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (04.03) a lista de 22 jogadores convocados para defender a seleção olímpica que vai disputar dois amistosos em março. Em preparação para os Jogos Rio 2016, a equipe brasileira vai enfrentar a Nigéria, no dia 24, em Cariacica, Espírito Santo, e a África do Sul, no dia 27, em Maceió, Alagoas.
 
A convocação foi elaborada pelo técnico Dunga, o auxiliar Andrey Lopes e o treinador Rogério Micale, que tem comandado a seleção olímpica enquanto Dunga não assume. Dos 22 jogadores, dez atuam fora do país, com destaque para Rafinha Alcântara, do Barcelona. O jogador luta para se recuperar de uma lesão e poder se juntar ao grupo. Entre os brasileiros, destaque para os atacantes Gabriel Jesus, do Palmeiras, Gabriel, do Santos, e Luan, do Grêmio.
 
Confira a convocação:
Goleiros
Ederson - Benfica (Portugal)
Matheus Vidotto - Corinthians
 
Zagueiros
Doria - Granada (Espanha)
Rodrigo Ely - Milan (Itália)
Wallace - Monaco (França)
Rodrigo Caio - São Paulo
 
Laterais 
Fabinho - Monaco (França)
Zeca - Santos
Wendell - Bayern Leverkusen (Alemanha)
Douglas Santos - Atlético Mineiro
 
Meio-campistas
Rodrigo Dourado - Internacional
Thiago Maia - Santos
Matheus Salles - Palmeiras
Rafinha Alcântara - Barcelona (Espanha)
Andreas Pereira - Manchester United (Inglaterra)
Felipe Anderson - Lazio (Itália)
 
Atacantes
Gabriel Jesus - Palmeiras
Alisson - Cruzeiro
Malcom - Bordeaux (França)
Gabriel - Santos
Luciano - Corinthians
 
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

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Gideoni Monteiro terá duelo de titãs no Mundial de Ciclismo de Pista

Eric Baledent/CBCEric Baledent/CBC
Gideoni Monteiro está prestes a encarar um verdadeiro duelo de titãs no Mundial de Ciclismo de Pista, que está sendo disputado em Londres, na Inglaterra. O atleta da seleção brasileira inicia nesta sexta-feira (4) sua caminhada na Omnium, prova mais complexa do programa com seis corridas em dois dias de competição. E a disputa será duríssima já que o brasileiro terá adversários de peso como o britânico Mark Cavendish, bicampeão mundial e atual vencedor do Tour do Qatar, que conta com o apoio da torcida local para alcançar o título em casa, o dinamarquês Lasse Hansen, atual campeão olímpico da prova, o colombiano Fernando Gaviria, atual campeão pan-americano, e o italiano Elia Viviane, campeão europeu.
 
"Acredito que esse mundial será o mais forte da omnium. A maioria dos favoritos são ciclistas profissionais, grande parte são do World Tour. Além desse desafio, a omnium em si é uma prova muito técnica e exigente. É necessário um conjunto de força, resistência e muita regularidade para subir ao pódio. Estou me sentindo bem fisicamente e quero fazer meu melhor, brigando por um Top-10", afirma Gideoni Monteiro.  
 
Para dar conta da pedreira, o atleta fez uma preparação redobrada junto com a comissão técnica brasileira alternando entre treinos e competições na estrada e treinos no Velódromo de Maringá, casa da seleção até os Jogos do Rio/2016. "Focamos principalmente em melhorar a resistência para o segundo dia de provas, que é onde ele estava sentindo mais dificuldades, como vimos durante a Copa do Mundo. Ele chegou a ficar no Top-10 em duas oportunidades no primeiro dia, mas não conseguiu manter a regularidade. Ele tem se mostrando muito focado, fez uma boa preparação e por isso temos boas expectativas de que ele consiga sair de Londres com a vaga olímpica", explica Emerson Silva, técnico da seleção.
 
No primeiro dia de competição da omnium serão disputadas as provas de scratch (15km), perseguição individual (42km) e eliminação. No sábado (5) será a vez do flying lap ou volta lançada, 1km contrarrelógio e prova por pontos (40km). 
Brasil no Contrarrelógio
 
Nesta quinta-feira (3) quem também representou o Brasil no velódromo olímpico de Londres foi Kacio Fonseca. O brasileiro alcançou a 14ª colocação (1min04s202) na prova de 1km contrarrelógio, vencida pelo alemão Joachim Eilers (1min00s042). O atleta destacou o bom trabalho desenvolvido pela CBC na preparação dos atletas. 
 
"Este já é o segundo mundial que disputamos de 2003 para cá, uma conquista imensa para o ciclismo brasileiro em um curto espaço de tempo. Os intercâmbios que temos realizado e também a melhora da estrutura para a seleção têm sido fundamentais para alcançar resultados expressivos como esse. Fico muito feliz em competir em uma das melhores pistas do mundo e espero continuar melhorando para representar bem meu país em outras competições. A prova de hoje foi muito dura, um minuto exige do atleta 110%, mas estou bem satisfeito por ter tido a oportunidade de competir contra grandes atletas", disse Kacio.
 
Fonte: CBC
Ascom - Ministério do Esporte

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Em ano olímpico, São José dos Campos dá largada para Super Sevens de Rugby Masculino

Com grandes jogadores e importantes clubes, São José dos Campos recebe a etapa classificatória do Super Sevens, campeonato nacional masculino de rugby Sevens, neste final de semana. A competição acontecerá no Centro Esportivo Vale do Sol, com entrada gratuita ao público.
 
João Neto/FotojumpJoão Neto/Fotojump
 
O campeonato reúne 11 agremiações, que foram divididas em dois grupos. Os sete primeiros colocados garantem ingresso para a etapa final, que será disputada nos dias 19 e 20 de março, no Rio de Janeiro. Os classificados se unem aos atuais campeões estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
 
O Super Sevens, patrocinado pela Total, conta com atletas que devem disputar os Jogos Olímpicos Rio-2016 e importantes agremiações. O rúgbi retorna ao maior evento multiesportivo do mundo após 92 anos. O campeonato nacional é uma oportunidade para o público acompanhar de perto as estrelas tupis em ação e um dos esportes que mais cresce no Brasil.
 
Para mais informações, acesse o site oficial da Confederação Brasileira de Rugby. 
 
Grupos:
Grupo A: São José, Bandeirantes Saracens, Niterói, URA e Samambaia.
Grupo B: Pasteur, SPAC, Ilha Bela, Rio Branco, Delta e Elói Mendes.  
 
Fonte: CBRu
Ascom - Ministério do Esporte

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Grandes nomes do esporte participam de Congresso online de alta performance

Entre os dias 25 de abril e 1º de maio será realizado o Congresso Online Nacional de Autoconhecimento para Alta Performance. Com apoio do Ministério do Esporte, o evento contará com cerca de 35 palestrantes de renome nacional e internacional que irão compartilhar conhecimento de como tornar o ser humano melhor e mais produtivo. 
 
O congresso contará com palestras de ex-atletas como Hortência Marcari (basquete), Leila Barros (vôlei), Nelson Pique (automobilismo), Joaquim Cruz (atletismo), Raí (futebol) e Lars Grael (vela). Com inscrições gratuitas, o evento será transmitido pela internet e contará com vagas limitadas, para garantir a qualidade de transmissão da vídeo-palestra.  
 
O objetivo do CONAPAPE é compartilhar conhecimento para as pessoas conhecerem seus potenciais e eventuais fragilidades, encorajando-as a se sentirem mais confiantes e capazes de transformar a realidade pessoal e colaborar para melhorar a vida. 
 
Mais informações no site: www.congressodealtaperformance.com.br/
 
 
Ascom - Ministério do Esporte

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Flamenco encanta o Maria Lenk e espanholas levam o ouro no dueto em evento-teste

Ona Carbonell e Gemma Mengual nasceram em Barcelona, na Catalunha, região da Espanha conhecida por um histórico desejo separatista. Mas o dueto que representa o país no nado sincronizado não só se identifica com a música típica espanhola como se sente mais motivado na coreografia regida pelo canto flamenco. E foi ao som de Paco de Lucía, com uma bela versão do Concerto de Aranjuez, e da Paixão Cigana, de Joaquín Cortés, que elas encantaram juízes e público no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (03.03), vencendo a competição de dueto do Torneio Qualificatório de Nado Sincronizado, que também serve como evento-teste da modalidade.

Dueto da Espanha no evento-teste de nado sincronizado, no Parque Aquático Maria Lenk. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Dueto da Espanha no evento-teste de nado sincronizado, no Parque Aquático Maria Lenk. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

“Sempre gostei de nadar com música espanhola. Gosto de todo tipo de música, mas a espanhola vem do fundo, sai a arte aqui dentro, e olha que sou catalã”, disse Gemma, prata em Pequim 2008, no duo com Andrea Fuentes, e ainda prata por equipes na mesma edição dos Jogos Olímpicos.

“Gemma e Ona nadam com o coração. Queríamos algo que nos permitisse criar movimentos que saíssem bem de dentro mesmo. A música espanhola é o que mais provoca essa paixão nelas. É uma música que cairia melhor para um solo, então existia um risco, mas queríamos romper com esse modelo, escolhendo algo mais romântico e elegante, já que o sincronizado atualmente tem músicas muito rápidas. E no final, tem aquela paixão cigana, o sapateado”, acrescentou a diretora técnica de nado sincronizado da Espanha, Ana Montero.

O retorno

Após participar de três edições de Jogos Olímpicos (2000, 2004 e 2008), Gemma chegou a se aposentar em 2012. Mas, no ano passado, aos 38 anos, ela se juntou a Ona Carbonell pensando no Rio 2016. Ona, 13 anos mais nova, já tem uma experiência olímpica de sucesso - foi prata no dueto em Londres 2012, também com Andrea Fuentes, e bronze por equipes no mesmo ano – e compartilha a paixão pelo esporte.

“Estamos cada vez mais conectadas. O segredo é trabalhar com muita vontade. Amamos o que fazemos, somos muito passionais, somos muito artísticas e inovadoras, e isso faz com que possamos chegar longe”, disse a atleta espanhola de 25 anos.

Ona e Gemma passaram a treinar juntas em setembro de 2015, mas só começaram a trabalhar com as coreografias em meados de outubro. Resultados como o obtido no Maria Lenk são um estímulo a mais na caminhada rumo aos Jogos do Rio. Com 92.6000 pontos, elas venceram a rotina livre, apresentada nesta quinta. A dupla já havia conseguido a melhor nota (89.1816) na rotina técnica no dia anterior, e levaram o ouro no dueto com o total de 181.7816 pontos.

“Estamos classificadas, agora estamos mais tranquilas. Ontem (quarta) eu tinha muita vontade de que chegasse hoje para poder garantir a classificação. E é claro que acredito numa medalha (no Rio 2016). Se não acreditasse, não teria voltado a treinar, não estaria aqui. Eu já tinha aposentado. Voltei porque acredito”, reforçou Gema.

Dueto da Espanha no evento-teste de nado sincronizado, no Parque Aquático Maria Lenk. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Dueto da Espanha no evento-teste de nado sincronizado, no Parque Aquático Maria Lenk. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

Ainda não oficial

As espanholas comemoraram a classificação e, de fato, o resultado praticamente as garante no Rio 2016, já que, segundo o regulamento da Federação Internacional de Natação (Fina), pelo menos as sete primeiras equipes da disputa do dueto estariam classificadas nesta quinta. Entretanto, a Fina optou por não oficializar o resultado ainda.

São 16 vagas em jogo para duetos, sendo que até três dessas vagas vão para os países que se classificarem por equipes no torneio, em competição que será realizada no sábado e no domingo (05 e 06 de março). Há também uma repescagem de duetos prevista para o domingo. Somente após esses resultados, a confirmação dos 16 duos classificados será feita pela federação.

Após as apresentações de rotina livre e técnica dos duetos, os sete primeiros colocados foram: Espanha, Itália (prata, com 176.0000 pontos), França (bronze, com 172.1965), Grécia, México (competindo sob a bandeira da Fina), Áustria e Estados Unidos.

Fotos: Gabriel Heusi/ Brasil 2016Fotos: Gabriel Heusi/ Brasil 2016

Símbolos em vez das cores

Um impasse jurídico entre o México e a Fina por conta da desistência do país em sediar o Mundial de 2017 em Guadalajara ainda será resolvido pela Corte Arbitral do Esporte. Enquanto isso, o México luta normalmente pelas vagas olímpicas, mas tem que competir sob a bandeira da federação e os atletas não podem vestir a camisa de seu país. A solução encontrada pela delegação do nado sincronizado foi usar roupas com símbolos que são importantes para os mexicanos. Nas camisetas desta quinta, estava a representação de Chaac, deus da chuva na mitologia maia. Na quarta, havia sido um calendário maia.

“Nós não podemos trazer a bandeira e as cores do México, mas trouxemos algo que nos representa muito. É chato olhar e não ver o nome do seu país, não ver sua bandeira, isso foi muito comentado no México. Mas levamos o país no coração e as cores do México estão dentro de nós”, disse a técnica Adriana Loftus.

“É algo que já entendemos e viemos preparadas, não é uma surpresa. É lamentável, provocado por problemas federativos com a Fina, e esperamos que seja resolvido. Mas todos sabem que somos mexicanas, competimos com a mesma paixão de sempre. Se formos às Olimpíadas com a mesma bandeira, vamos nos portar com o mesmo orgulho”, completou a atleta Nuria Diosdado.

Vagas olímpicas

Há oito vagas para equipes e 24 para duetos nos Jogos Olímpicos. Cinco países já estão garantidos na disputa por equipes: Rússia, China, Egito e Austrália venceram as seletivas continentais, enquanto o Brasil tem a vaga das Américas por ser sede da Olimpíada. Dessa forma, sobram três vagas por equipes que serão disputadas no evento-teste por Ucrânia, Canadá, Japão, Itália, Espanha, França e Chile.

Cada continente também colocou em disputa duas vagas para duetos: a primeira delas é dos países que conquistaram as vagas por equipes (Rússia, China, Egito e Austrália, além do Brasil), e a segunda ficou com a Ucrânia na Europa, com o Canadá nas Américas, e com o Japão na Ásia. Na África e na Oceania, não houve classificação de um segundo dueto por falta de inscritos. Dessa forma, oito vagas já foram preenchidas para duetos e restam 16 oportunidades em disputa no evento-teste.

Nesta sexta-feira (04.03), há apenas treinos previstos. A competição prossegue no sábado e é aberta ao público, com entrada franca.

» Confira a programação:

Sábado (05.03)
Equipe - Rotina Técnica – a partir de 11h15
Apresentação da equipe do Brasil (que não está na competição) - 12h

Domingo (06.03)
Equipe – Rotina livre – A partir de 11h15  às  12h30
Apresentação do dueto do Brasil (que não está na competição) -12h
Cerimônia de premiação - 13h
Dueto Rotina Livre (2ª rodada) – a partir de 15h

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

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Confiantes na classificação da equipe feminina, ginastas visitam a presidenta Dilma

No Mundial do ano passado, em Glasgow (Escócia), a equipe feminina de ginástica artística bateu na trave para a classificação olímpica. Com a nona colocação, o grupo viu oito países garantirem a vaga direta para os Jogos do Rio de Janeiro. Confiantes para a chance final, as brasileiras disputarão o evento-teste da modalidade, entre os dias 16 e 20 de abril, na Arena Olímpica do Rio, no Parque Olímpico da Barra. Nesta quinta-feira (03.03), a seleção brasileira visitou a presidenta da República no Palácio do Planalto, em Brasília.

Dilma Rousseff  perguntou aos atletas sobre os exercícios executados em cada aparelho e recebeu um casaco oficial da delegação. “Foi uma recepção agradável. A presidenta Dilma ficou muito feliz de recepcionar os atletas e ver duas gerações, como a Daniele, que disputa sua quinta Olimpíada, e a Flavinha, que vai para a primeira, demonstrando que houve um nível de amadurecimento muito grande, não só dos investimentos que estão sendo feitos em todo país, mas do apoio aos atletas”, avalia o ministro do Esporte, George Hilton.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A treinadora da equipe feminina, Keli Kitaura, destacou o cuidado com as atletas para evitar lesões nesta reta final de preparação. “A gente está trabalhando muito duro e fazendo um treino intenso com as meninas, mas com cuidado para não ocorrerem lesões. Queremos chegar ao evento-teste com todas as meninas bem fisicamente e psicologicamente também, porque vai ser uma pressão muito grande”, ressalta Kitaura. “Tenho certeza de que tudo vai dar certo. Estamos trabalhando para isso”, aposta.

Flávia Saraiva, que conquistou três medalhas na Copa do Mundo de Baku (Azerbaijão) em fevereiro, também acredita na classificação do grupo em abril. “A gente está treinando bastante, todos os dias, para que tudo dê certo e a gente consiga classificar”, comenta a ginasta de 16 anos.

Ao lado dela, Daniele Hypolito, 31 anos, segue na preparação para sua quinta edição olímpica e para a despedida das competições. “Estamos nos dedicando muito. Dia 15 viajamos para um amistoso, que é um passo para vermos como estamos para o evento-teste em relação às outras equipes”, conta. “Eu me sinto honrada de ir para a quinta Olimpíada e encerrar a carreira em casa. Isso é importante para a gente e para as meninas que estão chegando, com essa mescla na ginástica feminina. Antes disso tudo, porém, temos uma missão super importante, que é o evento-teste em abril”, reforça.

“Todas as equipes que estão disputando as últimas vagas para as Olimpíadas estão se preparando muito bem desde que acabou o Mundial, assim como a gente. Então a expectativa é de um espetáculo bonito antes das Olimpíadas e de já sentir as instalações olímpicas, preparando o espírito para os Jogos”, avalia Daniele.

Keli também destaca as condições do Brasil de assegurar a vaga mesmo diante de fortes adversárias. “Vai ser difícil porque as outras equipes estão se preparando bem e agora entram meninas muito fortes que não puderam competir no ano passado porque eram juvenis, mas temos também uma boa renovação. Temos meninas que estavam lesionadas e que este ano já vão poder competir e ajudar na nossa equipe”, explica. É o caso, por exemplo, de Rebeca Andrade, que ficou afastada das competições no segundo semestre do ano passado após uma lesão no joelho direito.

Jade Barbosa (à esq.) e Flávia Saraiva durante visita ao Planalto. (Fotos: Roberto Castro/ ME)Jade Barbosa (à esq.) e Flávia Saraiva durante visita ao Planalto. (Fotos: Roberto Castro/ ME)

Expectativas

Depois do evento-teste, caso a equipe feminina conquiste a vaga, os técnicos terão um novo trabalho para definirem os nomes das que irão competir nos Jogos Olímpicos. Tanto no masculino quanto no feminino, a classificação é para o país, e a lista nominal dos atletas só será fechada no fim de junho. De qualquer forma, as metas não são baixas. “Temos algumas chances de medalha principalmente por aparelhos. Eu espero em torno de três medalhas nas Olimpíadas”, acrescenta Renato Araújo, técnico da seleção masculina.

Pela primeira vez os homens garantiram a classificação da equipe brasileira completa nos Jogos Olímpicos. No evento-teste, o país será representado no masculino por Sergio Sasaki, que está retornando de lesões e ficou de fora do Mundial de 2015, e por Arthur Zanetti, que prepara uma nova série nas argolas. “Acredito que a gente tenha chance de fazer uma grande competição com os dois. O importante é ver como vai ser o local, o ginásio, o clima olímpico”, avalia o bicampeão mundial Diego Hypolito, que se prepara para disputar a terceira Olimpíada da carreira. “Estou treinando o máximo para ser medalhista. Se não der, não será por falta de esforço. Agora é uma reta final, estou bastante ansioso”, comenta.

Apoio

Na ginástica artística há hoje 11 atletas contemplados com a Bolsa Pódio: Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Sérgio Sasaki, Arthur Nory, Henrique Flores, Francisco Barretto, Pétrix Barbosa, Ângelo Assumpção, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Caio Souza.

Além disso, um convênio celebrado em 2010 entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,2 milhões, permitiu a compra de mais de mil itens para equipar 16 centros de treinamento, em 13 cidades, das modalidades artística, rítmica e de trampolim. “Certamente muitas ‘Flavinhas’ vão vir aí porque a gente vai espalhar a ginástica por todo o país”, afirma o ministro.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

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Campo de rúgbi da UFRJ será mais nova instalação da Rede Nacional de Treinamento

O ministro do Esporte, George Hilton, e o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, inauguram nesta sexta-feira (04.03), às 9h30, o campo de rúgbi da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD). O local integra o Centro Olímpico de Treinamento da instituição, que também terá dois campos de hóquei sobre a grama e a piscina reformada. As instalações serão utilizadas como locais de treinamento de delegações estrangeiras durante os Jogos Rio 2016. Ao todo, o Ministério está investindo R$ 61,3 milhões nas obras.

O campo de rúgbi foi construído de acordo com as normas da International Rugby Board, com grama natural, tipo Bermuda TifWay 419 (a mesma usada na Arena de Pernambuco e na Arena da Amazônia, palcos da Copa do Mundo de 2014). Tem base, sub-base, infraestrutura elétrica e hidráulica, alambrado, iluminação, drenagem (em formato de espinha de peixe) e sistema de irrigação.

A área do campo é de 96 metros de comprimento e 68 metros de largura, com recuos laterais e de fundo de cinco metros, e sete metros para a linha de gol, totalizando 120 metros por 78 metros de área gramada. A instalação será utilizada como local de treinamento no evento-teste de rúgbi, que acontecerá neste fim de semana, no Parque Olímpico de Deodoro, no Rio de Janeiro.

Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.brFoto: André Motta/ Brasil2016.gov.br

A construção dos dois campos de hóquei sobre a grama e a reforma da piscina – que atenderá às seleções de polo aquático – estão em andamento. Os equipamentos seguem os padrões definidos pelas federações internacionais de hóquei e de esportes aquáticos. No centro, também estão sendo construídos: área de recepção, salas administrativa, médica, de fisioterapia e para controle de dopagem; vestiários e depósito para materiais esportivos.

As reformas são feitas nos corredores, áreas de apoio, locais de circulação com acessibilidade, área para depósitos e escritórios, vestiários e infraestrutura do entorno (calçamento, arruamento, iluminação e drenagem). A previsão é que as obras sejam concluídas em abril.

Legado

O estímulo às modalidades está nos planos da diretora da EEFD, a professora Katya Gualter. “Os campos e a piscina são salas de aula. Esses espaços compõem a rotina acadêmica. É um legado que é um espaço de ensino e aprendizagem. Essa relação com os Jogos Olímpicos é profícua no sentido de que, se não fosse esse momento, a escola demoraria a fazer um investimento nesse nível”.

A instituição planeja realizar convênios ou acordos de cooperação técnica com as confederações brasileiras de hóquei e rúgbi. “Eles estão muito interessados em treinar as equipes, em particular a seleção brasileira, no campo de rúbgi da escola que, segundo o presidente da Confederação (Sami Sobrinho), é um dos mais avançados e melhor finalizados tecnologicamente para a modalidade. Eles têm todo o interesse de usar o espaço, podendo arcar inclusive com os custos a partir de 2017”, disse a diretora da escola.

Os espaços ainda poderão ser usados em projetos que envolvem a comunidade. A EEFD já desenvolve atividades como o Clube Escolar, em parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro, que oferece atividades esportivas para alunos da rede municipal de ensino. A escola também é parceira de outras iniciativas que envolvem a comunidade da Maré, vizinha ao campus, que fica na Ilha do Fundão, na Zona Norte da capital fluminense.

O Centro Olímpico de Treinamento da UFRJ fará parte da Rede Nacional de Treinamento que o Ministério está constituindo em todo o país.

Apoio ao rúgbi

Após 92 anos, o rúgbi retorna aos Jogos Olímpicos, mas em nova modalidade, com sete jogadores em cada time. No Brasil, a prática desse esporte é recente, mas já apresenta bons resultados. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, no Canadá, a seleção feminina do Brasil ganhou a medalha de bronze, e a masculina terminou em sexto lugar. Em 2014, a seleção feminina encerrou a participação no World Rugby Women´s Sevens Series (mundial feminino) em nono lugar, um resultado histórico. Para os Jogos Rio 2016, o Brasil, como país sede, já tem vaga garantida para a modalidade.

O bom desempenho tem como base os investimentos do Ministério do Esporte na modalidade. Desde 2011, a pasta já celebrou dois convênios com a Confederação Brasileira de Rugby, totalizando investimentos de R$ 13 milhões. Os convênios possibilitam a preparação das seleções masculina e feminina para os Jogos de 2016, com ajuda de custo para atletas, contratação de equipe técnica, custeio de deslocamentos aéreos e terrestres, alimentação e hospedagem para treinamentos no Brasil e no exterior; além de parceria com o clube neozelandês Crusaders para intercâmbio de atletas e profissionais e assessoria técnica na descoberta de novos talentos.

Em 2015, o programa Bolsa Atleta contemplou 178 jogadores (75 mulheres e 103 homens), com investimento anual de R$ 2,1 milhões. A Lei de Incentivo ao Esporte também apoia a modalidade. Desde 2010, a Confederação Brasileira de Rugby já aprovou 19 projetos e captou R$ 12,5 milhões. Com recursos da Lei Agnelo/Piva (repasse das loterias federais), a entidade recebeu mais de R$ 6,8 milhões desde 2010. Para 2016, a previsão é de R$ 2,3 milhões.

Centro de Treinamento da UFRJ

Andrea Cordeiro

Ascom - Ministério do Esporte

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Indígenas disputam seletiva em busca de sonho olímpico em 2016

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Os jovens indígenas Dream Braga e Nelson Silva, do povo Kambeba, e Graziela dos Santos, da etnia Karapãna, do Amazonas, iniciam nesta sexta-feira (04.03) a batalha para concretizar o sonho de defender o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Os três indígenas disputam até sábado (05.03) a primeira etapa da seletiva nacional de tiro com arco na cidade de Butantã, em São Paulo.  
 
Os três arqueiros fazem parte do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. A seletiva definirá os arqueiros que irão preencher as três vagas no masculino e três no feminino que o Brasil tem direito nas Olimpíadas. O evento nacional contará com quatro etapas no total.  Os dois primeiros nomes sairão da soma de pontuação nas provas e o terceiro pela escolha técnica da confederação brasileira.
 
Os atletas amazonenses participam do projeto desenvolvido pela Fundação Amazonas Sustentável, que conta com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Classificar um atleta de origem indígena nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no masculino ou no feminino, é o desejo do técnico dos atletas. 
 
O treinador dos indígenas, Aníbal Forte, acredita que os atletas têm chances de brigar com os grandes nomes do esporte nacional. “Os três arqueiros no masculino são fortes: Marcus Vinícius, Daniel Xavier, Bernardo de Oliveira. Mas, o Dream Braga se classificou na seletiva para disputar o Pan-Americano de tiro com arco na Costa Rica, em maio. Assim, penso que ele vai sair bem na seletiva. Acredito que ele vai ficar entre os quatro arqueiros. No feminino, tenho confiança da classificação da Graziela. Ela tem participado de torneios, vem evoluindo nos treinamentos e vem mostrando amadurecimento psicológico”, analisou. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A seletiva é disputada por 20 arqueiros, dez no masculino e dez no feminino. No masculino, os indígenas terão que brigar pelas três vagas olímpicas com grandes nomes do tiro com arco brasileiro, como Marcus Vinícius, Daniel Xavier, Bernardo de Oliveira. No feminino, Graziela dos Santos enfrentará nomes como Sarah Nikitin, Ane Marcelle e Marina Canetta pelas três vagas na vila olímpica do Rio de Janeiro.  
 
“O trabalho vem sendo desenvolvido faz mais de dois anos. O projeto nasceu depois que o diretor assistiu a prova dos 400m rasos das Olimpíadas da Austrália e viu a atleta Cathy Freeman, australiana de origem aborígene, levar a medalha de ouro e encantar o mundo. O desejo era ver acontecer o mesmo aqui no Brasil, ao proporcionar aos indígenas a oportunidade de disputar as Olimpíadas”, revelou Aníbal.    
 
Atualmente, o projeto atende seis jovens: um na categoria cadete, dois na adulta e três na juvenil. “Fizemos mais de 30 avaliações até chegar em 12 jovens. Com o tempo o projeto encolheu, passamos para oito atletas e hoje atendemos seis arqueiros. São poucos mais eles estão entre os melhores do país”, disse.
 
“Tenho muita esperança na Graziela. Ela tem trabalhado muito forte e acredito que ela vai ficar entre as três primeiras na seletiva. Sei da dedicação, empenho e confio no resultado. Espero que saia desse grupo o primeiro indígena que defenderá a bandeira brasileira em uma edição dos Jogos Olímpicos no tiro com arco”, finaliza o treinador. 
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte

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Atletas da seleção brasileira de ginástica conhecem a nova sede do Ministério do Esporte

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
Acostumados a estarem nas quadras, treinando, aperfeiçoando as performances de olho nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, atletas da seleção brasileira de ginástica artística estiverem em Brasília nesta quinta-feira (03.03) para um encontro com a presidenta da república, Dilma Rousseff. Em seguida, foram à nova sede do Ministério do Esporte para conhecer e saber como funciona a política para que eles tenham o melhor local possível para treinar e conquistarem medalhas para o Brasil.
 
Na nova sede, os atletas visitaram a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem. Lá, o secretário nacional da ABCD, Marco Aurélio Klein fez alguns alertas, falando para os atletas tomarem cuidado para não ingerirem substância proibida. “É muito importante ter cuidado. Na dúvida, podem nos procurar, mandar email. Estamos todos juntos com todos os atletas”, disse.
 
No fim do tour pela sede localizada no Setor de Indústrias Gráficas, a delegação foi para a sala da Secretaria Nacional de Alto Rendimento, onde Ricardo Leyser falou sobre a evolução do Brasil a cada edição de Jogos Olímpicos, sobre o investimento do Governo Federal na maior competição do planeta. Também falou sobre o revezamento da tocha olímpica.
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
Visão do atleta
Após a visita, o ginasta brasileiro Diego Hypolito avaliou como positiva a visita. “É legal para a gente conhecer. Não temos noção de como funciona a parte burocrática, ficamos apenas treinando. Ficamos bem contentes, foi um dia descontraído e, até mesmo, para reunir a seleção, o que é bem difícil. Além disso, gostei de conhecer todas as obras, tudo referente às olimpíadas”, declarou.
 
Beneficiado com o programa Bolsa Pódio há dois anos, Hypolito explica a importância do mesmo: “Influencia bastante nos meus resultados. Proporciona que eu tenha profissionais importantes para que eu apenas me concentre nos treinamentos, na competição. Desde então, tenho um psicólogo, um nutricionista, um médico, um fisioterapeuta, um treinador. Envolve toda uma equipe que muda um resultado. Antigamente, a gente nem sonhava em ter isso”.
 
Integração do Ministério
Luciene Resende, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, falou sobre a importância das mais diferentes áreas em que o Ministério atua. “Esta é uma pasta muito importante dentro da nossa sociedade. Agora temos um prédio englobando todos os setores, o que facilita e muito a nossa vida. Em uma manhã, posso resolver questões relacionadas a convênio, bolsa pódio, no Plano Brasil Medalha, enquanto quando não ficavam todos os setores no mesmo prédio, levaríamos dias para resolver pela dificuldade de nos deslocar”, elogiou.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte

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Luta olímpica brasileira disputa vagas nos Jogos Rio 2016 a partir de sexta

Foto: Divulgação COBFoto: Divulgação COB

A seleção brasileira de luta olímpica disputa neste fim de semana sua principal competição antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016: o Pré-Olímpico das Américas, de sexta-feira (04.03) a domingo (06.03), na cidade de Frisco, no Texas, Estados Unidos. Os dois primeiros colocados de cada categoria classificam seus respectivos países para o evento no Rio de Janeiro.

O Pré-Olímpico da Américas é o melhor caminho para os atletas brasileiros chegarem aos Jogos Rio 2016, uma vez que os dois Pré-Olímpicos Mundiais são competições mais difíceis por contar com atletas de melhor nível técnico. Ainda pesa a favor dos brasileiros o fato de países que já garantiram vaga em uma faixa de peso, não disputarem a mesma categoria. Isso acontece com o Brasil no estilo livre feminino até 75kg, categoria na qual Aline Silva já garantiu a classificação.

No primeiro dia de competição, nesta sexta, o país será representado no estilo livre feminino por Susana Santos (48kg), Giullia Penalber (53kg), Joice Silva (58kg), Lais NUnes (63kg) e Gilda Oliveira (69kg). No sábado, no estilo livre masculino, entram em ação Uziel Júnior (57kg), Lincoln Messias (65kg), Pedro Rocha (74kg), Adrian Jaoude (86kg), Paulo Victor Santos (97kg) e Antoine Jaoude (125kg). Fecham a competição, no domingo, Diego Romanelli (59kg), Joílson Júnior (66kg), Ângelo Moreira (75kg), Ronisson Brandão (85kg), Davi Albino (98kg) e Eduard Soghomonyan (130kg), todos no greco-romano.

Investimentos

Lutadores profissionais e jovens iniciantes passaram a contar nos últimos anos com uma estrutura padronizada de equipamentos em todo o território nacional. Como parte do legado das Olimpíadas 2016, o Ministério do Esporte firmou sete convênios com a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), entre 2010 e 2014, que somaram cerca de R$ 14 milhões.

Os recursos foram aplicados na preparação dos atletas, com viagens para disputas de campeonatos internacionais, contratação de dez técnicos cubanos e estruturação do Centro Nacional de Alto Rendimento, no Rio de Janeiro (RJ). Mas a principal mudança veio depois da compra de equipamentos para auxiliar os lutadores.

Com um dos convênios, no valor de R$ 4,36 milhões, foram adquiridos 50 tapetes oficiais, 15 bonecos e 15 “ossos de lutas” (espécie de boneco sem cabeça, apenas com pernas e braços), além de dez bolsas G e outras dez bolsas GG. Os materiais foram distribuídos em 20 centros de treinamento de 17 estados brasileiros.

Os convênios com as confederações esportivas integram as ações de estruturação da Rede Nacional de Treinamento que está sendo constituída pelo Ministério do Esporte.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações do COB
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George Hilton inaugura campo de rúgbi da UFRJ nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, George Hilton, e o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Leher, inauguram o Campo de Rúgbi Professor Manoel José Gomes Tubino nesta sexta-feira (04.03), no campus da UFRJ, no Rio de Janeiro. O evento começa às 8h30 e contará com a presença de autoridades municipais e estaduais.
 
O campo de rúgbi é uma das instalações de treinamento que o Governo Federal está oferecendo para às equipes que vêm para os Jogos Olímpicos de 2016 e para o evento-teste da modalidade rúgbi sevens. O campo integra o Complexo Esportivo da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), onde foram investidos R$ 61,3 milhões em recursos do Ministério do Esporte para a construção do campo de rúgbi, dois campos de hóquei sobre grama, reforma da piscina olímpica e seis vestiários. O local também passou por adaptações, como a construção de um elevador, para melhorar a acessibilidade.
 
 
As demais instalações serão entregues nas próximas semanas. Os investimentos na melhoria do complexo esportivo são parte do legado dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 para o esporte brasileiro e para a comunidade universitária da UFRJ.
 
A inauguração do campo na UFRJ vai ocorrer no dia de treinamento das equipes que disputam, a partir de sábado (05.03), o Campeonato Sul-Americano feminino, válido como evento-teste do rúgbi sevens e que será realizado no Estádio de Deodoro.
 
Homenagem
 
O campo de rúgbi da UFRJ leva o nome do Professor Doutor Manoel José Gomes Tubino (1939-2008). Referência em várias escolas de educação física pelo país, o professor dedicou a vida à pesquisa acadêmica, especialmente nas áreas de Treinamento Esportivo e Políticas Públicas de Educação Física e Esporte, com mais de 300 trabalhos e 20 livros publicados. Ele ainda participou de mais de 600 conferências em todo o mundo.
 
Na carreira pública, foi presidente do Conselho Nacional de Desportos (CDN) e secretário de Educação Física e Desportos, no Ministério da Educação. No extinto Ministério do Esporte e Turismo, presidiu o Instituto Nacional de Desenvolvimento do Esporte (Indesp). O professor Tubino foi o primeiro brasileiro a se tornar presidente da Federação Internacional de Educação Física (FIEP), cargo que conciliou com a função de conselheiro do Conselho Federal de Educação Física (Confef).
 
Serviço:
Inauguração do campo de rúgbi da UFRJ
Data: sexta-feira (04.03)
Horário: 8h30
Local: Campo de Rúgbi, Complexo Esportivo da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) – UFRJ
Endereço: Av. Carlos Chagas Filho, 540, Ilha da Cidade Universitária, Zona Norte, Rio de Janeiro (RJ)
 
Ascom - Ministério do Esporte

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Mundial por Equipes: Seleção feminina se despede com derrota para os Estados Unidos

Marcos Yamada/CBTMMarcos Yamada/CBTM
A seleção feminina encerrou, nesta quinta-feira (3), sua participação na primeira divisão do Mundial por equipes, em Kuala Lumpur, na Malásia. Diante dos Estados Unidos, o time brasileiro foi derrotado por 3 partidas a 1. Para o técnico Hugo Hoyama, as norte-americanas fizeram um grande jogo.
 
“Foi mais difícil do que eu esperava, porém muito mais mérito das americanas do que demérito das nossas jogadoras", declarou o treinador, após o duelo.
 
Na primeira partida do confronto, Bruna Takahashi (148ª colocada no ranking mundial) foi derrotada por Jiaqi Zheng (146ª) por 3 a 0 (11/6, 11/7 e 11/5). Logo depois, Lin Gui (130ª) começou na frente, mas sofreu a virada para Lily Zhang (89ª) – 8/11, 11/9, 11/5 e 11/7. 
 
"No primeiro jogo, a Jiaqi fez a Bruna ter muita dúvida entre bola curta e longa, variou muito bem, não deixou ela se sentir à vontade em nenhum momento. Depois a Lin começou bem, mas a Zhang mostrou regularidade e muita agressividade. A partir do terceiro set  a Lin perdeu um pouco de confiança e estava  aceitando muito essa agressividade”, analisou Hoyama.
 
Caroline Kumahara (139ª) foi a responsável pelo ponto verde e amarelo no confronto, superando Chen Wang (119ª) por 3 a 0, parciais de 11/7, 11/8 e 11/8. Assim como na partida contra a Tailândia, recebeu palavras positivas de Hugo por assumir o controle do jogo desde o início. “A Carol jogou muito bem. A Wang teve muita dificuldade para defender as bolas rápidas dela, principalmente no fundo e do lado esquerdo. A Carol deu poucas chances e a maioria dos pontos da adversária foram erros dela, então isso é muito bom. Ela colocou muitas bolas na mesa e por isso conseguiu a vitória”, destacou o técnico da equipe femimina.
 
Por último, Bruna Takahashi voltou à mesa para encarar Zhang, que deu sequência ao momento favorável e decretou a vitória com um 3 a 0 (12/10, 11/1 e 11/5). “A Bruna também enfrentou uma Zhang muito confiante na bola rápida. No primeiro set ela ainda conseguiu reagir, empatar em 10 a 10, mas depois que perdeu a confiança dela sofreu um golpe e a da Lily aumentou mais ainda”, lamentou Hoyama.
 
Este foi o ano de estreia da seleção brasileira feminina na elite do tênis de mesa mundial, após sagrar-se campeã da segunda divisão no Mundial de 2014, em Tóquio (JPN). O resultado deixa a equipe virtualmente rebaixada à divisão de acesso em 2018, no próximo Mundial por equipes, contudo o país ainda pode conseguir a classificação pelo ranking mundial.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte

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“Quero uma medalha olímpica, é o que falta para a minha carreira”, diz Fabiana Murer

 
Em 16 de março, Fabiana Murer faz aniversário. Em 2016, a atleta brasileira do salto com vara completa 35 anos, o último de sua carreira profissional. Depois de quase 20 anos treinando e competindo, Fabiana acumula títulos e medalhas, como o ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007 e os títulos do Mundial de Atletismo indoor em 2010 e do outdoor em 2011. Mas ainda falta uma conquista.
 
Não fossem os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, Fabiana provavelmente estaria aposentada, curtindo a praia e o merecido descanso. Mas quando a cidade brasileira foi escolhida em 2009 para sediar os Jogos, tudo mudou para ela.
 
“Naquela época eu estava pensando em me aposentar em 2014, mas aí comecei a pensar que eu podia competir por mais dois anos para poder fazer parte dos Jogos no meu país”, revela a brasileira, em entrevista à Federação Internacional de Atletismo (IAAF). “Quero uma medalha olímpica, é o que falta para a minha carreira.”
 
Com ou sem pódio, no entanto, a decisão está tomada: Fabiana Murer está participando de sua última temporada no salto com vara. “Às vezes fico triste por ser meu último ano, mas estou animada por ter os Jogos no Brasil. Estou tentando aproveitar todos os treinos e competições. São 10 anos entre as 10 melhores do mundo. É a hora certa para terminar a carreira. Espero que com medalha”, comenta.
 
 
A carreira começou já na adolescência. Na época, Fabiana era atleta da ginástica. Quando notou que a altura a atrapalharia a concretizar o sonho de disputar os Jogos Olímpicos, buscou alternativas. Em um teste no atletismo, chamou a atenção de Elson Miranda, seu técnico até hoje, e trocou os aparelhos da ginástica pelo pouco conhecido salto com vara.
 
“No começo foi fácil, mas depois fui vendo que era complicado, uma modalidade muito técnica”, lembra. “No primeiro ano eu treinava só uma, duas vezes por semana. Depois passei a treinar e a me dedicar mais e me classifiquei para o Mundial Júnior. Vi que tinha talento, deixei a ginástica e continuei treinando o salto com vara”, conta.
 
Desde então, Murer coleciona resultados positivos, momentos memoráveis e lembranças nem tão boas assim. Falar sobre o ouro no Pan de 2007, no Rio de Janeiro, ou dos títulos mundiais indoor e outdoor até hoje trazem um sorriso ao rosto da brasileira. “No Pan as pessoas começaram a conhecer o esporte e fui campeã. Foi bom ter a torcida. Não conheciam as regras, mas estavam lá me apoiando. Foi ótimo”, diz.
 
O título Mundial, em 2011, também tem lugar especial na memória. Afinal, Fabiana tinha que conviver com um domínio quase inabalável da russa Yelena Isinbayeva. “Ela quebrava vários recordes e eu queria ser campeã, queria sentir aquilo”, afirma. Em 2011, após um começo de ano instável, cheio de altos e baixos, veio o Mundial de Daegu, na Coreia do Sul, e o grande título da carreira.
 
“Não sei o que aconteceu. Eu me transformei. Estava concentrada, com a técnica precisa e saltei muito alto. Fiz minha melhor marca aos 30 anos. Ali eu vi o quão bom era ser campeã do mundo”, recorda Fabiana, campeã do mundo com 4,85m, então o recorde sul-americano.
 
O ponto baixo veio em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim. Classificada para a final, Fabiana viu uma de suas nove varas sumir no momento decisivo. “Elas têm flexibilidade diferentes. Tive que adaptar o meu salto, peguei uma vara que não era adequada. Fiquei em 10º. Foi triste, chorei muito e disse que nunca mais queria voltar a Pequim”, conta a brasileira.
 
O mistério foi resolvido naquela mesma noite, quando Murer retornou para a Vila dos Atletas. “O que aconteceu foi que uma das varas estava junto com a das atletas que não foram para a final e acabou voltando para a Vila”, explica.
 
Passado o trauma, a brasileira já imagina o clima para competir no Rio este ano. Uma perspectiva positiva para quem já viveu de tudo. “Acho que o estádio vai estar cheio, bonito e com pessoas torcendo e batendo palmas durante meus saltos. Estou animada para este momento”, projeta Fabiana.
 
Fonte: Brasil2016.gov.br, com informações da IAAF
Ascom - Ministério do Esporte

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Presidente Dilma e ministro George Hilton recebem ginastas em Brasília

 
A presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro do Esporte, George Hilton, recebem nesta quinta-feira (03.03), às 11h, atletas das seleções feminina e masculina da ginástica artística. O encontro será no Palácio do Planalto e contará com a presença de dez ginastas que representaram o Brasil no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, realizado em Glasgow, na Escócia, em 2015.
 
Estarão em Brasília os atletas Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior, Péricles da Silva, Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Flávia Saraiva e Thauany Araújo. 
 
No mundial, a mais importante competição do calendário internacional depois dos Jogos Olímpicos, a equipe masculina brasileira assegurou inédita classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O país jamais havia conseguido classificação por equipe, apenas participações individuais.
 
Já a equipe feminina, que ficou em 9º em Glasgow, não conseguiu a vaga para o Rio 2016, mas terá outra chance de classificação, no evento-teste para os Jogos Olímpicos, que será realizado em abril. Se não conseguir, o país terá apenas participações individuais na disputa feminina, como ocorreu em edições anteriores.
 
Investimentos na modalidade
Entre os principais destaques no apoio do Ministério do Esporte na ginástica está o investimento de R$ 7,2 milhões para aquisição de equipamentos de nível olímpico. Por meio de convênio com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) foram adquiridos, ao todo, 1.010 aparelhos vindos da Alemanha, certificados e homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). Trata-se da maior importação de equipamentos de ginástica já feita pelo Brasil. 
 
Os aparelhos são destinados para as três modalidades de ginástica – artística, rítmica e trampolim – e contemplaram 16 centros de treinamento em 13 cidades distribuídas em todas as regiões brasileiras. Do total, 300 são para ginástica artística, 618 para rítmica e 92 para ginástica de trampolim. 
 
A ação faz parte da estratégia do Governo Federal de nacionalização do legado dos Jogos Rio 2016, que inclui a aquisição de equipamentos esportivos a várias modalidades e o investimento em infraestrutura. O objetivo é equipar todas as categorias e garantir que os atletas, de ponta e da base, tenham a melhor infraestrutura para treinar e competir em solo nacional. 
 
 
Alguns dos centros contemplados com a equipagem:
 
 
O ministério também celebrou outros dois convênios com a CBG num montante total de R$ 1,5 milhão. O objetivo da parceria é apoiar a participação das seleções brasileiras de ginástica artística, rítmica e de trampolim, em aclimatações e campeonatos mundiais, como preparação técnica para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Um dos convênios também apoiou a preparação da seleção brasileira de ginástica rítmica, com a contratação de recursos humanos, locação de imóvel, transporte e aquisição de materiais de consumo. 
 
A pasta firmou ainda, em 2011, convênio no valor de R$ 666,6 mil com a Federação de Ginástica de Santa Catarina. O objetivo foi implantar e estruturar núcleos de esporte de base de ginástica artística de alto rendimento nos municípios Blumenau, Florianópolis, Joinville, Chapecó, Criciúma e São Bento do Sul.
 
Centro de excelência
O Ministério também está construindo o Centro de Excelência Esportiva das Modalidades de Ginástica Artística e Ginástica Rítmica em São Caetano do Sul (SP). A obra é resultado de uma parceria da pasta com a prefeitura da cidade e prevê investimentos da ordem de R$ 7,8 milhões, sendo R$ 7,2 milhões do Governo Federal. 
 
O projeto prevê a construção das instalações para treinamento de ginástica artística no pavimento térreo, que também terá salas de apoio, vestiários, sanitários, salas médicas, depósito e arquibancada.  No mezanino serão construídas as salas do setor administrativo, academia, sala de descanso, auditório e arquibancada. Já no pavimento superior será instalado o local de treinamento de ginástica rítmica, além de espaços para vestiários, sanitários, sala de recuperação, sala da coordenação, sala de balé, depósito, refeitório, cozinha e arquibancada.
 
O novo centro integrará a Rede Nacional de Treinamento, criada pela Lei Federal 12.395 de março de 2011, que o Ministério está estruturando em todo o país. A Rede é um dos principais projetos de legado dos Jogos Olímpicos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país. A estruturação da Rede Nacional está em andamento e abarca instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paraolímpicas.
 
Objetivo é criar o caminho para o atleta desde que ele dá os primeiros passos na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho. Por isso, as estruturas terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções, com toda a qualificação que isso requer. A Rede Nacional vai proporcionar o alinhamento da política nacional de esporte para as modalidades, de modo a garantir a formação de base para além de 2016, ou seja, assegurar legado duradouro para o esporte brasileiro.
 
A Rede Nacional também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.
 
 
Bolsa Atleta
O Ministério também apoia atletas da ginástica (artística, rítmica e de trampolim) por meio do Bolsa Atleta, considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. Em todo o país, 121 atletas foram contemplados no exercício de 2015, num investimento anual de R$ 1,9 milhão. Desse total, 57 são da ginástica artística, o que representa um patrocínio de R$ 969 mil ao ano. 
 
Com a Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa e criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016, o Ministério do Esporte patrocina 12 atletas da ginástica artística: Ângelo Assumpção; Arthur Zanetti; Arthur Nory; Caio Souza; Diego Hypólito; Flávia Saraiva; Francisco Barretto; Henrique Flores; Letícia Costa; Pétrix Barbosa; Rebeca Andrade; e Sérgio Sasaki. O investimento nestes ginastas alcança a marca de R$ 1,5 milhão ao ano. 
 
Resultados 
Até hoje, em Jogos Olímpicos, o Brasil só tem a medalha de ouro de Arthur Zanetti nas Argolas em Londres-2012. Já em Campeonatos Mundiais, o país tem mais títulos: Zanetti, nas Argolas, em 2013, na Bélgica; Diego Hypolito, no Solo, é bicampeão mundial: em 2005, na Austrália, e 2007, na Alemanha. Diego teve outras três medalhas em Mundiais, todas na prova de Solo: 2006, prata na Dinamarca; 2011, bronze no Japão; e 2014, bronze na China. Zanetti também foi vice-campeão no Mundial de 2011 no Japão e no de 2014 na China.
 
Na ginástica artística feminina, o Brasil tem uma medalha de ouro em Campeonatos Mundiais. Daiane dos Santos foi campeã na prova de Solo em 2003, nos Estados Unidos. Mas a primeira medalha feminina do Brasil em Mundiais foi em 2001, na Bélgica, quando Daniele Hypolito foi vice-campeã na prova de Solo. Jade Barbosa foi bronze no Mundial de 2007 na Alemanha, prova Individual Geral, e no de 2010, na Holanda, prova de Salto sobre a Mesa. Desde então, a equipe vem passando por renovação. Em 2014, na segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, na China, Flávia Saraiva, próxima de completar 15 anos, conquistou três medalhas: ouro no Solo e prata na Individual Geral e na Trave. Flavinha é o destaque entre as mascotes da nova geração, que tem ainda o talento de Rebeca Andrade e Lorrane Oliveira.
 
O atual patamar da ginástica brasileira era impensável há pouco mais de dez anos, quando Diego Hypolito ganhou sua primeira medalha em Copas do Mundo, em 2004. Na etapa mais recente da Copa do Mundo, em Baku (Azerbaijão), realizada nos dias 19 a 21 de fevereiro, a ginasta Flávia Saraiva obteve três medalhas (dois ouros – Trave e Solo – e um bronze na barra assimétrica) e Daniele Hypolito conquistou uma prata nas Barras Assimétricas.
 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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No II Encontro Nacional de Municípios, ministro apresenta programas esportivos a prefeitos

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro do Esporte, George Hilton, aproveitou a participação na abertura do II Encontro Nacional de Municípios para apresentar os programas sociais da pasta e a Rede Nacional de Treinamento, principal legado esportivo dos Jogos Rio 2016. O evento organizado pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) também contou com a participação dos ministros de Governo, Ricardo Berzoini, da Educação, Aloizio Mercadante, da Saúde, Marcelo Castro, e das Cidades, Gilberto Kassab.

Os diversos ministérios montaram estandes no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com informações sobre os programas de cada órgão. No espaço reservado ao Ministério do Esporte, ações como o Segundo Tempo, o Luta pela Cidadania, o Vida Saudável, o Esporte e Lazer da Cidade e o Vilas do Esporte ganharam destaque. “Os senhores encontrarão informações sobre diversos programas do Ministério do Esporte capazes de inserir seu município nessa grande revolução esportiva que o país está atravessando”, convidou George Hilton.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Durante o evento, cada ministro apresentou aos prefeitos as iniciativas de suas pastas e ressaltaram a importância do trabalho conjunto entre os entes federativos para que os projetos sejam efetivos em benefício à população. “Quero chamar a atenção para os nossos programas sociais. Com eles, vocês ganham recursos para pôr a população para praticar esportes e atividades de lazer com supervisão e monitoramento adequados”, prosseguiu George Hilton.

Segundo o ministro do Esporte, o Brasil passa pela transformação mais importante na história esportiva do país. George Hilton ainda destacou o principal legado em infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016: a Rede Nacional de Treinamento, que irá nacionalizar os benefícios do megaevento. “A Rede é a materialização de uma política há anos ansiada no Brasil: a construção de uma infraestrutura esportiva de qualidade por todo território nacional. Com ela, o governo nacionaliza o legado olímpico. O evento acontecerá no Rio de Janeiro, mas os ganhos são para o país inteiro”.

A Rede contará com diferentes padrões de estruturas e atenderá dezenas de modalidades, desde a fase de detecção e formação de talentos até o treinamento de atletas e equipes olímpicas e paralímpicas. Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões.

O Encontro Nacional de Municípios celebra os 70 anos de fundação da Associação Brasileira de Municípios (ABM) e tem como objetivo orientar e facilitar o diálogo dos mandatários municipais com o Governo Federal.

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Alunos do projeto Hurra! conhecem história do rúgbi nacional durante exposição no SESC

Foto: Daniel Venturole/Portal do RugbyFoto: Daniel Venturole/Portal do Rugby
 
As bolas, tags e campos de rúgbi deram lugar a um passeio no SESC Belenzinho, onde acontece a exposição "Rugby: Esporte e Superação", em São Paulo. Os alunos do projeto Hurra!, desenvolvido por meio de recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, tiveram oportunidade única de ver objetos históricos do rúgbi brasileiro, depoimentos de lenda do esporte e painéis explicativos. Um dia muito interessante para os novatos entrarem de vez no esporte que cresce a cada dia no país.
 
O passeio começou com uma palestra de Victor Ramalho, um dos organizadores da exposição e pesquisador do assunto, que explicou a importância de se conhecer as origens do esporte, seus valores e tradições, e como se deu a disseminação do rúgbi no Brasil. Depois, os alunos puderam ver de perto relíquias como uma bola autografada pela seleção brasileira feminina que disputou o primeiro mundial da modalidade, troféus, e até a medalha de bronze da seleção feminina no Pan-Americano de Toronto de 2015, que foi a primeira medalha conquistada pela modalidade numa competição deste tipo.
 
Foto: Daniel Venturole/Portal do RugbyFoto: Daniel Venturole/Portal do Rugby
 
Depois, os alunos foram divididos em grupos e se divertiram com a ovalada, em uma série de atividades desenvolvidas pelos educadores da Hurra, que incluíram fundamentos como tackle, passes e o preferido das crianças, o scrum, um dos movimentos mais característicos do rúgbi. 
 
“Achei ótimo, uma boa forma de conhecer mais sobre rúgbi. Gostei muito da medalha do Pan, isso me inspira a treinar cada vez mais e quem sabe chegar à seleção”, disse Gabriel, aluno do CEU Três Pontes. 
 
Sobre a Hurra!
A Associação HURRA! foi criada por um grupo de pessoas do esporte e da educação que se uniram com objetivo de disseminar o esporte como ferramenta de formação de valores para a transformação da sociedade.
 
 
Fonte: Portal Rugby
Ascom - Ministério do Esporte

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Com apoio do Governo Federal, seleção brasileira de nado sincronizado está pronta para evento-teste

O evento-teste de nado sincronizado tem início nesta quarta-feira (02.03) no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. A competição será realizada até o dia 6 de março e contará com 133 atletas de 30 países. Estarão em disputa três vagas para equipes e 16 para duetos. O Brasil já está classificado nas duas provas como representante das Américas e como país-sede.

O evento terá atletas da Argentina, Austrália, Áustria, Aruba, Bielorrússia, Bulgária, Canadá, Cazaquistão, Chile, Cingapura, Costa Rica, Coréia, Eslováquia, Espanha, França, Grã Bretanha, Grécia, Holanda, Hong Kong, Hungria, Israel, Itália, Japão, México, República Tcheca, Suíça, Turquia, Ucrânia, Uzbequistão, Venezuela e Peru.

Foto: Alex Ferro/ Rio 2016Foto: Alex Ferro/ Rio 2016

Os Jogos Rio 2016 contarão com oito países na disputa por equipes e 24 na prova de dueto. Rússia, China, Austrália e Egito representarão seus continentes nas duas provas. A Federação Internacional de Natação (Fina) abriu mais uma vaga por continente entre os duetos e, de acordo com este critério, também já estão classificados nesta prova Canadá, Ucrânia e Japão. Ainda não estão definidas as segundas vagas em dueto para Oceania e África. Japão, Ucrânia, Canadá, Itália e Espanha são as favoritas na disputa pelas três vagas restantes na prova por equipe, que só conta com oito participantes em Olimpíadas.

O Brasil não participará da disputa, mas fará apresentações durante a competição. Todas as 11 atletas brasileiras que participarão do evento-teste são bolsistas do Governo Federal. O investimento na equipe soma R$ 478,8 mil anuais.

A seleção por equipe é formada por Lara Teixeira; Branca Feres; Beatriz Feres; Pamela Nogueira; Maria Bruno; Sabrine Lowy; Lorena Molinos; Juliana Damico; e Maria Coutinho. Formam o dueto Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci.

Investimentos na modalidade

Os investimentos diretos do Ministério do Esporte no nado sincronizado superam a marca de R$ 2,2 milhões. Fazem parte deste pacote, os patrocínios por meio do programa Bolsa Atleta, nas categorias Atleta de Base, Nacional, Internacional, Olímpico e Pódio, além de convênio com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Em todo o país, no exercício de 2015, 53 atletas da modalidade foram contempladas pelo Bolsa Atleta, considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. Os investimentos por meio desta iniciativa somam R$ 760,3 mil ao ano no nado sincronizado.

Já pela Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa e criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016, duas atletas são apoiadas, o que representa um investimento de R$ 264 mil ao ano. Tratam-se de Luisa Porto e Duda Miccuci, que conquistaram o 12º lugar na rotina livre e o 14º lugar na rotina técnica no Mundial de Desportos Aquáticos, realizado em Kazan, em julho de 2015.

O Ministério também celebrou, em 2014, convênio com a CBDA no valor de R$ 1,3 milhão para apoiar a modalidade. A parceria possibilitou a contratação de equipe multidisciplinar para preparação da equipe de nado sincronizado para os Jogos Rio 2016.

A modalidade foi beneficiada, ainda, em outros três convênios firmados entre o Ministério e a confederação, num investimento de R$ 4,2 milhões. Os convênios foram voltados para a aquisição de equipamentos específicos para as modalidades olímpicas de natação, polo aquático, saltos ornamentais e nado sincronizado para equipar as federações brasileiras; e realização de clínicas e treinamentos específicos para a qualificação de atletas, técnicos, coordenadores e árbitros das modalidades de saltos ornamentais, nado sincronizado e maratonas aquáticas.

Parque Aquático Maria Lenk

Instalado no Parque Olímpico da Barra, o complexo contou com investimentos da ordem de R$ 60 milhões do Ministério do Esporte para a construção em 2007 destinada aos Jogos Pan-Americanos do Rio. A instalação atende as modalidades de saltos ornamentais, natação e nado sincronizado.

A área de competição foi projetada de acordo com os requisitos da Federação Internacional de Natação (Fina) e possui capacidade para 6,5 mil espectadores. Para os Jogos Rio 2016, a instalação recebeu R$ 21,4 milhões de investimentos da Prefeitura cidade do Rio de Janeiro para adequação. Nos Jogos Rio 2016, o Maria Lenk receberá as modalidades de saltos ornamentais e nado sincronizado.

Parque Olímpico da Barra

Legado dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, o Parque Aquático Maria Lenk compõe o Parque Olímpico da Barra, que está recebendo investimentos do Ministério do Esporte da ordem de R$ 903,7 milhões. Desse total, R$ 379 milhões são direcionados para construção e manutenção de instalações esportivas que serão permanentes: Centro Olímpico de Tênis, o Velódromo Olímpico e as Arenas Cariocas 1,2 e 3 (nestas, os recursos são destinados apenas à climatização e somam R$ 58,5 milhões).

Para as instalações temporárias, o Ministério destinou outros R$ 365,4 milhões. São elas: Arena do Handebol (terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos) e Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (será reaproveitado em outros três municípios, a serem definidos).

Outros R$ 159,2 milhões são destinados para construção das primeiras linhas de transmissão de alimentação do Parque Olímpico, para construção da subestação de energia elétrica e para a primeira linha de alimentação do campo de golfe.

Coração dos Jogos Rio 2016, o Parque ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, onde ocorrerão disputas de 16 modalidades olímpicas (basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis). O complexo também receberá nove modalidades paralímpicas (basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas).

As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.

Cynthia Ribeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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Estádio de Deodoro e Arena da Juventude prontos para eventos-teste

A região de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ganhou mais duas instalações esportivas nesta quarta-feira (02.03). O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entregaram ao Comitê Organizador Rio 2016 o Estádio de Deodoro e a Arena da Juventude, estruturas que fazem parte do Parque Olímpico de Deodoro.

As instalações receberão sete modalidades olímpicas e paralímpicas nos Jogos do Rio e os investimentos do governo federal nos espaços alcançam R$ 142 milhões. “A infraestrutura aqui é superior a equipamentos que vimos no exterior. Tanto em Pequim quanto em Londres, por exemplo, algumas instalações, exceto as de destaque, já eram antigas, com efeitos de uso. Estamos entregando tudo novo ou renovado”, afirmou Ricardo Leyser.

Fotos:  Leonardo Dalla Rosa/Brasil2016.gov.brFotos: Leonardo Dalla Rosa/Brasil2016.gov.br

Herança do Pan de 2007, o Parque Olímpico de Deodoro chegou a despertar desconfiança em representantes do Comitê Olímpico Internacional na fase inicial das obras. De lá para cá, contudo, já foram inauguradas e testadas instalações para canoagem slalom, BMX, mountain bike, hipismo e hóquei sobre grama. Neste fim de semana, será a vez do rúgbi. No próximo, o pentatlo. “Em Deodoro, desde o Pan, já recebemos centenas de eventos, muito internacionais. E graças ao legado do Pan, em parceria com o Exército Brasileiro, conseguimos levantar essa região”.

Desde a candidatura

O legado, vale ressaltar, é uma preocupação não só do governo federal, mas do Comitê Olímpico Internacional, que viu, em 2009, no projeto de candidatura, um plano de legado social para Deodoro. “Sem os Jogos, quando teríamos esta infraestrutura, com mais esporte e lazer para a população daqui? Deodoro se insere no mapa não só dos Jogos, mas do emprego, do acesso ao esporte e do desenvolvimento social”, disse Leyser.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, reiterou que o cronograma de obras vem sendo cumprido. “Não há preocupações com obra alguma, seja em Deodoro, seja no velódromo (no Parque Olímpico da Barra). Sabemos que tudo ficará pronto e os Jogos serão um sucesso", afirmou. “Deodoro era uma preocupação e estamos com todos os espaços praticamente entregues, com eventos-teste sendo realizados aqui, mostrando que estamos cumprindo com o que planejamos”, disse.

Diretor executivo do Comitê Olímpico Internacional, Gilbert Felli ressaltou o perfil múltiplo de Deodoro. "A gente já vê a realidade, com equipamentos construídos e o compromisso sendo cumprido com o que a cidade assumiu. Obviamente o legado social vem depois, mas a gente vê que já começou, como o piscinão de Deodoro funcionando neste verão”, avaliou.

Visão geral de uma das áreas de Deodoro, com o Campo de Rúgbi, a Arena Deodoro, a piscina do pentatlo moderno e os campos de hóquei sobre grama. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Visão geral de uma das áreas de Deodoro, com o Campo de Rúgbi, a Arena Deodoro, a piscina do pentatlo moderno e os campos de hóquei sobre grama. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

Parque Olímpico de Deodoro

Em todo o Parque de Deodoro, o Ministério do Esporte investiu mais de R$ 825 milhões. São recursos tanto para adaptações das instalações existentes, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro de Pentatlo Moderno, o Centro de Hóquei sobre Grama e o Centro Nacional de Hipismo, como a construção de novos locais, como a Arena da Juventude, o Estádio de Deodoro, o Estádio de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico de BMX e o Parque Olímpico de Mountain Bike.

Durante os Jogos Rio 2016, a região receberá 11 modalidades olímpicas (hóquei sobre a grama, hipismo salto, hipismo adestramento, hipismo CCE, canoagem slalom, ciclismo mountain bike, ciclismo BMX, tiro esportivo, pentatlo moderno, rúgbi sevens e basquete feminino) e quatro paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima em cadeira de rodas e futebol de 7).

A Arena da Juventude, instalação permanente, é considerada um dos maiores legados da região de Deodoro. Ela será sede de quatro modalidades olímpicas e paralímpicas: esgrima, esgrima em cadeira de rodas, basquete feminino e pentatlo moderno. O espaço recebeu aporte de R$ 103 milhões do governo federal e terá capacidade para dois mil assentos fixos e cerca de três mil temporários.

“Está ficando muito bom e ficamos felizes de ver uma instalação como esta. A esgrima paralímpica é uma realidade, está nos Jogos e a estrutura que vimos aqui está no padrão esperado”, disse Mônica Santos, atleta da esgrima paralímpica e bolsista do Ministério do Esporte. “Estamos acostumados a treinar em ginásios no exterior e essa estrutura, tão ampla, está acima do que a gente esperava”, avaliou Vanderson Chaves que, ao lado de Mônica, fez uma demonstração da modalidade.

A entrega da Arena da Juventude coincide com o evento-teste de pentatlo moderno, que servirá como avaliação das instalações. De 10 a 14 de março, o local recebe a segunda etapa da Copa do Mundo da modalidade, que também passará pelo Estádio de Deodoro e pelo Centro Aquático.

Campo de rúgbi no Parque Olímpico de Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016)Campo de rúgbi no Parque Olímpico de Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016)

Rúgbi

O Estádio de Deodoro receberá as competições de hipismo, pentatlo moderno (tiro e corrida), rúgbi sevens e futebol de 7 durante os Jogos Rio 2016. A instalação, temporária, terá capacidade para 20 mil espectadores e fica ao lado da Arena da Juventude e do Centro Aquático de Pentatlo, o que facilita a transição dos torcedores entre um espaço e outro e as competições de pentatlo. O investimento do governo federal é de R$ 39 milhões.

“Temos um campo de rúgbi muito bom em termos de localização e de qualidade, em uma cidade em que a modalidade cresce muito. E este não é o único. Temos outros, como o da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será inaugurado na sexta. Juntos, eles farão parte de uma infraestrutura de legado”, disse Leyser.

As instalações permanentes de Deodoro integrarão, com o Parque Olímpico da Barra, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro. “É uma emoção grande estar na inauguração e poder ver, em primeira mão, o espaço onde vamos competir. É um sonho vivido em casa. São quase cem anos com a modalidade fora da Olimpíada e voltar agora, justo no Brasil, é um sonho sendo realizado”, avalia o jogador Robledo Veiga.

Leonardo Dalla – brasil2016.gov.br

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Gilmar Lopes obtém índice olímpico na maratona

O mineiro Gilmar Silvestre Lopes (Pé de Vento/Caixa-RJ) obteve índice olímpico na Maratona de Tóquio no último domingo (dia 28), no Japão, ao completar os 42,195 km do percurso, em 29º lugar, com o tempo de 2:16:06. Com isso, ele é o 11º atleta brasileiro a conseguir a marca mínima de 2:19:00, estabelecida pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF). Apenas três corredores, porém, poderão ser inscritos nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
"Fiz o meu melhor. Até o km 35, estava correndo para 2:11 ou 2:12, mas não deu para manter o ritmo. Fiquei muito fraco no final", comentou o atleta, que ocupa o quinto lugar no ranking dos maratonistas qualificados. 
 
A Maratona de Tóquio, que reuniu mais de 37 mil participantes, teve pódio africano na prova masculina. A vitória foi do etíope Feyisa Lilesa, com 2:06:56, seguido dos quenianos Bernard Kiprop Kipyego (2:07:33) e Dickson Chumba (2:07:34).
 
Os maratonistas com índices para a Olimpíada até o momento são os seguintes:
 
Marilson Gomes dos Santos (BM&FBovespa-SP) - 2:11:00 
Paulo Roberto de Almeida Paula (Luasa-SP) - 2:11.02 
Solonei Rocha da Silva (Orcampi Unimed-SP) - 2:13:15 * 
Valério de Souza Fabiano (II Correr Bem-RJ) - 2:15.14
Gilmar Silvestre Lopes (Pé de Vento/Caixa-RJ) - 2:16:06
Franck Caldeira (BM&FBovespa-SP) - 2:16.35 
Gilberto Silvestre Lopes (Cruzeiro/Caixa-MG) - 2:16:39 
Edson Amaro dos Santos (Atletismo Campeão-PE) - 2:16.51 
Fredison Carneiro Costa (Paulistano São Roque-SP) - 2:18:06 
Mateus Soares Trindade (GAC AP-PR) - 2:18:49
Giomar Pereira da Silva (Cruzeiro/Caixa-MG) - 2:18:50 
 
*Solonei já está convocado por ter terminado entre os 20 primeiros colocados no Mundial de Pequim, em 2015.
 
Fonte: CBAt
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Seleção feminina de futebol disputa Copa Algarve em Portugal

 
Foto: Divulgação/CBFFoto: Divulgação/CBF
 
Em preparação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, a Seleção Brasileira de futebol feminino disputa, a partir desta quarta-feira (02.03), a Copa Algarve, torneio na região sul de Portugal. A equipe nacional enfrenta na primeira partida a seleção da Nova Zelândia, em Lagos. 
 
A Copa Algarve é disputada por oito equipes, divididas em dois grupos. O Grupo A conta com as equipes da Bélgica, Canadá, Dinamarca e Islândia. Já as seleções do Brasil, Nova Zelândia, Portugal e Rússia estão no grupo B. Serão 12 jogos disputados, a melhor seleção de cada grupo se classifica à final. O evento conta também com confrontos para decidir o terceiro, quinto e sétimo lugares. 
 
A segunda partida da seleção verde e amarela será na próxima sexta-feira (04), contra a seleção de Portugal, às 20h (17h de Brasília). A última partida da fase de grupos será contra a Rússia, na segunda-feira (07), às 15h (12h de Brasília). 
 
Em 2015, a Seleção Brasileira participou da Copa Algarve pela primeira vez, e, ao lado das seleções mais fortes do mundo, jogou quatro partidas, das quais venceu duas, empatou uma e perdeu outra. No Grupo A do torneio, o Brasil duelou com a Suécia e venceu, perdeu para a Alemanha – ambos três vezes campeões da competição – e empatou com a China, duas vezes campeã. Em terceiro lugar do grupo, com 4 pontos, o Brasil decidiu a sétima colocação com a Suíça e venceu por 4 a 1.
 
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Ministério do Esporte irá desenvolver núcleos de esporte e lazer em todo o Brasil

 
O Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), está selecionando propostas de entes públicos que pretendem firmar parcerias e desenvolver programas sociais esportivos em todas os estados brasileiros. Os projetos devem ser encaminhados até o dia 11 de março e incluem os programas Segundo Tempo (PST) e suas vertentes - Universitário e Paradesporto - Vida Saudável, Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) e Luta pela Cidadania.
 
Com a ampliação dos programas sociais esportivos o governo cada vez mais consolida os programas de esporte e lazer da cidade, conscientizando os parceiros da importância do investimento nas políticas públicas de esporte e lazer, e contribuindo para que essas ações avancem do atual estágio de política de governo para dimensão mais ampla de política de estado.
 
 As parcerias serão firmadas por meio de convênios e termos de execução descentralizada (TED) entre os governos, federal, dos estados, dos municípios, do Distrito Federal e instituições públicas de ensino. A vigência será de 24 meses, sendo os quatro primeiros destinados à fase de estruturação. Durante esse período, devem ser realizadas as ações com o intuito de emitir a ordem de Início (OI). O documento é expedido pelo Ministério do Esporte e autoriza a entidade a iniciar as atividades esportivas e de lazer.
 
Se sua cidade é carente de programa esportivo, procure as prefeituras e instituições públicas de ensino e as incentivem a desenvolver um projeto e encaminhar ao Ministério do Esporte. Conheça as características dos programas sociais esportivos que mais se adéquam à realidade dos moradores da região e participe da seleção. 
A divulgação do resultado das propostas inscritas sairá no dia 29 de março, sendo que o prazo para interposição de recursos é de 29 de março a 7 de abril. As propostas aprovadas serão divulgadas no dia 15 de abril pelo site do Ministério do Esporte. 
 
Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) – Criado em 2003, o Pelc, além de proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer que envolve todas as faixas etárias e as pessoas portadoras de deficiência. O programa também estimula a convivência social, a formação de gestores e lideranças comunitárias, favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento, contribuindo para que o esporte e o lazer sejam tratados como política e direito de todos. 
 
Vida Saudável – O Programa Vida Saudável, na sua essência, oferece a oportunidade da prática de exercícios físicos, atividades culturais e de lazer para o cidadão idoso, estimulando a convivência social, a formação de gestores e lideranças comunitárias, a pesquisa e a socialização do conhecimento. 
 
Luta pela Cidadania – Democratiza o acesso às práticas corporais de lutas e artes marciais, evitando-se assim a hipercompetitividade e seletividade – a partir de seis anos de idade.
 
Segundo Tempo Padrão – Programa destinado a crianças, adolescentes, e jovens.  Oferece múltiplas vivências do esporte em suas diversas modalidades, prioritariamente aqueles matriculados nas escolas públicas.
 
Segundo Tempo Universitário - Destinado à comunidade universitária segue os princípios do esporte educacional, evitando-se a seletividade e a hipercompetitividade de seus praticantes.
 
Segundo Tempo Paradesporto - Programa que tem ajudado crianças, adolescentes e jovens - a partir de seis anos - com deficiência a adquirirem, além de autonomia e independência, o resgate da auto-estima, autoconfiança, relações pessoais e equilíbrio emocional.
 
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte

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Copa do Mundo de Carabina e Pistola será disputada em Bangkok, Tailândia

Buda Mendes/Getty ImagesBuda Mendes/Getty Images
A partir de quinta-feira (03/03), começa a primeira etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo, que será disputada em Bangkok, Tailândia e conta com a presença de 330 atletas, de 49 países. A etapa será a última oportunidade para os atletas de carabina e pistola, que ainda não possuem a pontuação mínima de qualificação (MQS, na sigla em inglês), conquistarem a pontuação obrigatória, que os tornam aptos a disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016. Teremos 6 brasileiros presentes na copa do mundo, todos detentores do MQS em suas provas, sendo 3 nas provas de pistola, Emerson Duarte, Felipe Wu e Julio Almeida e 3 nas de carabina, Rosane Budag, Bruno Heck e Cassio Rippel, que participarão de 8, das 10 provas previstas no torneio.
 
O primeiro dia de competição contará com as presenças de Rosane, Bruno e Cassio, que participarão das provas carabina de ar. Na sexta-feira (04/03) será a vez Felipe Wu e Julio Almeida, que após as medalhas conquistadas mês passado, no torneio internacional de Haia, Holanda, disputarão a prova pistola 50m. Neste mesmo dia será realizada a prova eliminatória da carabina deitado, também com as presenças de Heck e Rippel.
 
O sábado (05/03) terá a competição de carabina deitado, apenas com os classificados no dia anterior e mais uma prova de pistola, desta vez de ar comprimido, com Felipe e Julio. O domingo (06/03) terá o primeiro dia da prova pistola tiro rápido, com a presença de Emerson Duarte. A atleta Rosane Budag compete na prova carabina 3 posições.
 
Na segunda-feira (07/03) Emerson volta ao estande para o segundo dia de competição da prova pistola tiro rápido, única do dia. E na terça-feira (08/03), último dia da etapa tailandesa, Bruno Heck e Cassio Rippel disputam a prova carabina 3 posições. Excetuando a prova pistola tiro rápido, que classifica os 6 melhores da fase classificatória para a final, as demais provas que os brasileiros participam, garante a presença dos 8 melhores.  
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo
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Imagens aéreas retratam obras olímpicas a quase cinco meses da abertura

Campo Olímpico de Golfe, na região da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brCampo Olímpico de Golfe, na região da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Com opção de download em alta resolução, imagens aéreas captadas na última sexta-feira (26.02) pela equipe do Ministério do Esporte retratam a fase avançada das obras em dezenas de instalações que serão utilizadas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos e Rio 2016. 
 
As fotos retratam o Parque Olímpico da Barra, que superou os 98% de conclusão, a Vila dos Atletas, que tem 97% dos trabalhos concluídos, o Campo de Golfe, que já foi entregue, e diversas instalações na região de Deodoro.
 
Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, em Deodoro. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brEstádio Olímpico de Canoagem Slalom, em Deodoro. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Deodoro, aliás, vive nesta quarta-feira (2.03) a entrega de mais dois espaços: a Arena Deodoro e o Campo de Rúgbi. Este último será palco no próximo fim de semana do evento-teste da modalidade, que aparece no programa olímpico pela primeira vez desde os Jogos de 1924, em Paris. 
 
Na região, já foram utilizados para testes o Centro Nacional de Hipismo, o Centro Olímpico de Hóquei sobre Grama, o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico de BMX e o circuito de mountain bike. Na área do pentatlo moderno, a piscina está ladrilhada, cheia de água e as arquibancadas e os vestiários estão em fase final de execução.
 
Visão geral do Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brVisão geral do Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
No Parque Olímpico da Barra, a Arena Carioca 1 e o Estádio Olímpico de Tênis já foram utilizados em eventos-teste, assim como o Parque Aquático Maria Lenk, que teve a reforma entregue no último mês. A Arena do Futuro, que receberá jogos de handebol e goalball, está finalizada. Faltam apenas as cadeiras, que serão alugadas num período mais próximo aos Jogos, já que a estrutura é temporária e será aproveitada após os Jogos para a construção de quatro escolas municipais.
 
No Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, a piscina principal está repleta e a de aquecimento, em fase final de conclusão. O velódromo começa a receber a pista neste mês. As Arenas Cariocas 2 e 3 superaram os 98% de finalização. Além disso, o Centro Internacional de Transmissão foi entregue, o Centro Principal de Mídia chegou a 95% de execução e o Hotel de Mídia está 93% finalizado.
 
Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brVila dos Atletas, na Barra da Tijuca. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
 
Fonte: brasil216.gov.br, com informações da Prefeitura do Rio de Janeiro
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Ministro George Hilton participa de solenidade de abertura do II Encontro Nacional de Municípios, em Brasília

O ministro do Esporte, George Hilton, participa nesta quarta-feira (02.03), a partir das 17h30, da abertura do II Encontro Nacional de Municípios. O evento reúne até quinta-feira (03) mais de 1,5 mil participantes e cerca de 350 prefeitos municipais, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília. Além de George Hilton, outros ministros e representantes do Governo Federal estarão presentes à solenidade. 
 
Durante o evento, o Ministério do Esporte contará com um estande para apresentar os programas vinculados a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), tais como Programa Segundo Tempo, Luta pela Cidadania, Esporte e Lazer na Cidade, Rede Cedes, entre outros.
 
O Encontro Nacional de Municípios celebra os 70 anos de fundação da Associação Brasileira de Municípios (ABM) e tem como objetivo orientar e facilitar o diálogo dos mandatários municipais com o Governo Federal. O principal tema do encontro será as eleições municipais deste ano. 
 
Serviço: 
Abertura do II Encontro Nacional de Municípios
Data: quarta-feira (02/03)
Horário: 17h30min
Local: Centro de Convenções Ulisses Guimarães, no Eixo Monumental - Ala Sul, Brasília - DF 
 
 
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Brasileiras perdem na elite e homens avançam na segunda divisão

Disputando a primeira divisão do Campeonato Mundial por equipes de tênis de mesa pela primeira vez, a seleção brasileira feminina vai disputar o 13º lugar da competição. Nesta terça-feira (01.03), a equipe perdeu para a República Tcheca por 3 x 0, em Kuala Lumpur, na Malásia, e segue sem vitórias no Gruupo B. Nesta quarta (02.03), as mesatenistas encerram a primeira fase contra a Tailândia. Independentemente do resultado, o Brasil vai disputar a 13ª posição do campeonato.
 
Até então, o Brasil tinha sofrido derrotas para Coreia do Norte, Japão e Alemanha. Contra as tchecas, o destaque mais uma vez foi a jovem Bruna Takahashi, responsável pela primeira vitória brasileira na primeira divisão contra as alemãs. Ela fez um jogo equilibrado contra Iveta Vacenovska, número 74 do mundo. A europeia levou a melhor por 3 x 2, com 9/11, 11/3, 11/3, 4/11 e 11/4.
Caroline Kumahara em ação no Mundial por equipes de tênis de mesa, na Malásia. Foto: ITTFCaroline Kumahara em ação no Mundial por equipes de tênis de mesa, na Malásia. Foto: ITTF
 
“Foi um jogo irregular das duas partes, as duas aproveitaram os momentos certos para fazer as jogadas. Infelizmente no último set a Iveta conseguiu colocar mais bolas na mesa, o que colocou mais pressão na Bruna. Fazer um jogo duro com ela não seria fácil, a Bruna foi bem”, elogiou Hugo Hoyama, técnico da seleção feminina.
 
Na sequência, Caroline Kumahara caiu diante de Hana Matelova, por 3 x 1, parciais de 11/3, 11/7, 10/12 e 11/3. Depois, foi a vez de Lin Gui enfrentar Dana Cechova, que venceu por 3 x 1, com 11/9, 7/11, 11/9 e 11/7.
 
“Para Lin Gui e Carol faltou um pouco de agressividade. A Lin precisa começar melhor, é algo a ser trabalhado. Mesmo com um ranking parecido com o da Lin, a Cechova está mais acostumada a jogar neste nível, o que faz muita diferença”, avaliou Hoyama.
 
Hugo Calderano venceu suas duas partidas contra a Tailândia. Foto: ITTFHugo Calderano venceu suas duas partidas contra a Tailândia. Foto: ITTF
 
Classificação antecipada
Com uma rodada de antecedência, a seleção masculina de tênis de mesa assegurou sua classificação para a fase decisiva do Mundial por equipes. A equipe manteve a invencibilidade no torneio ao vencer a Tailândia por 3 x 1, de virada.
 
Thiago Monteiro perdeu o primeiro confronto para Padasak Tanviryavechakul por 3 x 2, parciais de 4/11, 9/11, 11/6, 15/13 e 11/2. Na sequência, Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi resolveram o duelo. Calderano derrotou Supanut Wisutmaythangkoon por 3 x 0 (11/8, 11/7 e 11/8), Tsuboi venceu Sirawit Puangthip pelo mesmo placar (11/9, 11/3 e 11/9) e Calderano decretou a vitória ao superar Tanviryavechakul também por 3 x 0 (11/8, 12/10 e 11/6).
 
Na última rodada, o Brasil enfrenta o Irã, equipe tida como perigosa pelo técnico da seleção, Jean-René Mounie. A partida vale a liderança do grupo e uma vaga direta nas quartas de final do Mundial. “Vai ser um jogo difícil. O Noshad era 40 do mundo há pouco tempo, mesmo tendo caído bastante isso significa que ele tem capacidade de vencer os melhores. O Nima também está jogando muito bem, mas por outro lado nós também estamos prontos”, destacou Mounie.
 
Além de Nima Alamian (124º), campeão individual do Aberto da Bélgica, onde também levou o título das duplas com Noshad Alamiyan (134º), também fazem parte do time Afshin Noroozi (232º), Seyed Pourya Omrani (408º) e Mohammadreza Akhlaghpasand.
 
Fonte: CBTM 
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Paratriatlo busca subir no ranking e chegar com chance de medalha

Setecentos e cinquenta metros de natação na Praia de Copacabana, 20km de ciclismo e outros cinco de corrida pelo bairro cartão-postal do Rio de Janeiro. Assim será a estreia do paratriatlo nos Jogos Paralímpicos, e o Brasil terá pelo menos um atleta no masculino e um no feminino, que são as vagas fixas do país-sede. Quais serão eles é algo que vai depender do desempenho em competições até junho. O objetivo é subir no ranking e chegar ao megaevento em setembro em condições de estar no pódio.

“A gente vai tentar a medalha, mas há um caminho até lá. O primeiro objetivo é melhorar no ranking, para chegar com chances de lutar por medalha. Queremos classificar o máximo de atletas possível pelo ranking, precisamos ir bem nas provas deste ano”, disse o coordenador de Paratriatlo da Confederação Brasileira de Triatlo (CBTri), Rivaldo Martins.

De acordo com as regras estabelecidas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) e pela União Internacional de Triatlo (ITU, em inglês), o paratriatlo no Rio 2016 terá a participação de 30 atletas no feminino e 30 no masculino. As classes funcionais são PT2, PT4 e PT5, entre as mulheres, e PT1, PT2 e PT4, entre os homens.

Caso o Brasil não consiga classificar nenhum atleta por ranking, caberá à CBTri escolher o representante e a representante. Mas, se os brasileiros garantirem pelo menos uma vaga pelo ranking, a vaga reservada ao país-sede será redistribuída pela ITU, não necessariamente para um brasileiro.

Tamiris, de 16 anos, é uma das apostas brasileiras para o futuro da modalidade. (Foto: Arquivo Pessoal)Tamiris, de 16 anos, é uma das apostas brasileiras para o futuro da modalidade. (Foto: Arquivo Pessoal)Competições

Para a seleção, o principal campeonato será o Pan-Americano de Sarasota, nos Estados Unidos, no dia 13 de março. Além de a pontuação distribuída nesse torneio ser bem maior do que nas etapas de Copa do Mundo, o Pan será a oportunidade para os atletas brasileiros de mostrarem à comissão técnica que estão em condição de brigar por uma vaga paralímpica.

“Os atletas sabem que, daqui pra frente, vai afunilando. Nós temos recursos limitados, não tem sentido gastar dinheiro levando para as etapas de Copa do Mundo quem não estiver bem. E também porque não é todo mundo que consegue se inscrever para as etapas, depende dos resultados. Sem pontuar bem, dificilmente um atleta consegue estar na lista inicial das provas”, explicou Rivaldo.

Ele acrescentou que, depois do Pan, o planejamento da seleção prevê a participação nas etapas da Copa do Mundo da África do Sul, em março, da Austrália, em abril, do Japão ou da Espanha em maio, e mais três provas em junho: Inglaterra, Itália, França. Valem para a corrida olímpica as três melhores pontuações de cada atleta.

Já foi definido que o limite são 30 competidores por gênero no Rio 2016, mas ainda não é possível saber quantas vagas serão dadas por ranking especificamente em cada classe, porque isso vai depender de decisão da ITU mais pra frente. No ranking de 1º de fevereiro, os brasileiro melhores colocados eram Fernando Aranha, em oitavo na classe PT1, André Barbieri, em 14º na PT2, Marcelo Collet, em 15º na PT4, Tamiris Hintz, em 12º na PT4 feminina, e Ana Tércia Soares, em 13º na PT5 feminina. Yasmin Martins, que figurava em décimo no ranking da PT2, passou por reclassificação por parte da ITU e foi realocada na classe PT4, o que praticamente tirou as chances da atleta de lutar por uma vaga.

Caso não haja classificação por ranking, a escolha dos dois brasileiros será feita pela CBTri considerando as chances de cada atleta de lutar pelas primeiras colocações. “Vamos analisar a preparação e os resultados. E tem um outro aspecto, que pode ser um critério, e que vem como orientação do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), que é dar a oportunidade a jovens atletas de ganharem experiência nos Jogos, pensando em edições lá na frente. Pode ser o caso da Tamiris Hintz, que tem 16 anos, e que tem como prioridade Tóquio 2020. Mas é uma escolha que vai ser feita com todo o cuidado”, afirmou Rivaldo Martins.

Na rota de preparação para as Paralimpíadas, também está previsto um treinamento de altitude em agosto, um mês antes dos Jogos, nos Estados  Unidos ou no México.

Classes

O paratriatlo é dividido em cinco classes, tanto no feminino quanto no masculino: PT1 a PT5. Elas englobam diversos tipos de deficiência, desde cadeirantes (PT 1), atletas com deficiência nos membros (PT 2 até a PT 4), até deficientes visuais (PT 5). Os atletas podem utilizar equipamentos adaptados à locomoção. Cadeirantes, por exemplo, podem usar a handbike para o ciclismo e realizar a corrida em uma cadeira de rodas.

Atletas com diferentes deficiências competem uns contra os outros, porque as classes esportivas são definidas com base no impacto da deficiência no triatlo, em vez da própria deficiência. Os classificadores testam as estruturas funcionais do corpo por meio de uma avaliação física e técnica, usando um sistema de pontuação.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Estádio de Deodoro e Arena da Juventude serão entregues nesta quarta

O secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entregam nesta quarta-feira (02.03), o Estádio de Deodoro e a Arena da Juventude. O investimento do Governo Federal nas duas instalações, que receberão sete modalidades olímpicas e paralímpicas, é de R$ 142,2 milhões. Os equipamentos esportivos construídos no Parque Olímpico de Deodoro para os Jogos Rio 2016 se juntam a outros sete já entregues na capital fluminense para o megaevento. Além deles, o Centro Internacional de Transmissão (IBC) também está pronto.

Foto: Brasil2016.gov.brFoto: Brasil2016.gov.br

Somente no Estádio de Deodoro, que nos dias 05 e 06 de março receberá o evento-teste de rúgbi sevens, o aporte foi de R$ 39 milhões. Com capacidade para receber até 20 mil pessoas, a estrutura é uma instalação temporária e também será palco das competições de pentatlo moderno, com as provas de hipismo e combinado, nos Jogos Olímpicos Rio 2016, além do futebol de 7, nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Já a Arena da Juventude é uma instalação permanente. O investimento na estrutura, que receberá as modalidades olímpicas de basquete feminino, esgrima e pentatlo moderno e paralímpica de esgrima em cadeira de rodas, alcançou R$ 103,2 milhões. Com 5,8 mil lugares nas competições de basquete e 4,3 mil no pentatlo, a estrutura terá capacidade para duas mil pessoas após os Jogos, abrigando um ginásio com até sete quadras de treinamento.

Evento-teste

O Campeonato Internacional de Rúgbi Sevens, no Estádio de Deodoro, receberá oito seleções femininas da América do Sul: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Das 12 jogadoras que defenderão a seleção brasileira, sete são bolsistas do Governo Federal, o que representa um investimento de R$ 144,3 mil ao ano.

O Brasil, como país-sede, já tem vaga garantida para as seleções feminina e masculina. Também já estão com vaga confirmada nos Jogos as seleções femininas da Colômbia, Austrália, Canadá, Grã-Bretanha, Nova Zelândia, EUA, França, Fiji, Quênia e Japão. Entre os homens estão garantidos: África do Sul, Grã-Bretanha, Fiji, Nova Zelândia, Argentina, EUA, França, Quênia, Austrália e Japão. A 12ª vaga, tanto no feminino quanto no masculino, será decidida no pré-olímpico mundial, em junho, em Dublin (Irlanda).

Apoio ao rúgbi sevens

O Ministério do Esporte apoia a modalidade por meio de diversas iniciativas. Somente por convênios firmados com a Confederação Brasileira de Rúgby (CBRU), o aporte foi de R$ 13 milhões. O objetivo dos convênios foi apoiar a preparação masculina e feminina para 2016; contratação de equipe técnica; treinamentos; parceria com o clube neozelandês Crusaders (intercâmbio e assessoria para descoberta de talentos).

Destaque também para os patrocínios por meio do programa Bolsa Atleta, que registram R$ 2,1 milhões em investimentos no último ano. Em todo o país, no exercício de 2015, 178 atletas da modalidade foram contempladas pela iniciativa, considerada o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. Sete das 12 atletas que participarão do evento-teste são apoiadas pelo programa: Beatriz Futuro Muhlbauer, Edna Santini, Julia Albino Sardá, Juliana Esteves Santos, Luiza Gonzales, Paula Harumi Ishibashi e Raquel Kochhann.

A CBRU também recebeu, entre 2010 e 2015, mais de R$ 6,8 milhões via Lei Agnelo/Piva e aprovou, desde 2010, 19 projetos pela Lei de Incentivo ao Esporte, com uma captação de R$ 12,5 milhões.

Fase final de obras na Arena do Rúgbi, em Deodoro. (Foto: André Motta/brasil2016.gov.br)Fase final de obras na Arena do Rúgbi, em Deodoro. (Foto: André Motta/brasil2016.gov.br)

Parque Olímpico de Deodoro

O Ministério do Esporte está investindo R$ 825,4 milhões no Parque Olímpico de Deodoro para adaptações das instalações já existentes e construção de novos equipamentos. O Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro de Pentatlo Moderno, o Centro de Hóquei sobre Grama e o Centro Nacional de Hipismo são legados dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Além disso, a Arena da Juventude, o Estádio de Deodoro (instalação temporária), o Estádio de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico de BMX e o Parque Olímpico de Mountain Bike (instalação temporária) estão sendo erguidas para os Jogos Rio 2016.

Desde o Pan de 2007, a região já recebeu mais de 300 eventos esportivos internacionais, nacionais, regionais e locais. As instalações são base de desenvolvimento de modalidades menos conhecidas no Brasil, como tiro esportivo, pentatlo moderno e o hóquei sobre grama.

O parque abriga ainda o centro de treinamento da Federação de Judô do Rio, parceria com a empresa Vale e o Ministério do Esporte. Já a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) desenvolve o PentaJovem, núcleo de descoberta de talentos apoiado pelo Governo Federal.

Durante os Jogos Rio 2016, Deodoro receberá, ao todo, 11 modalidades olímpicas (hóquei sobre a grama, hipismo salto, hipismo adestramento, hipismo CCE, canoagem slalom, ciclismo mountain bike, ciclismo BMX, tiro esportivo, pentatlo moderno, rúgbi sevens e basquete feminino) e quatro paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima em cadeira de rodas e futebol de 7).

As instalações permanentes de Deodoro integrarão, junto com o Parque Olímpico da Barra, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.

Cynthia Ribeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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Rio de Janeiro receberá 17 países para a disputa do Grand Prix Internacional de Judô

Jefferson Bernardes/Inovafoto/CBVJefferson Bernardes/Inovafoto/CBV
A aproximadamente seis meses dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, a cidade-sede do maior evento paradesportivo do mundo se prepara para receber a competição mais importante do judô nacional. Com número recorde de participantes, o Grand Prix Internacional Infraero de Judô para Cegos será disputado no dia 5 de março, na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro.
 
São 17 países e 240 atletas inscritos, inclusive da Seleção Brasileira, o que torna a competição fundamental na preparação para a disputa dos Jogos do Rio. Como muitos deles estão confirmados nos Jogos Rio 2016, o evento será uma oportunidade para os brasileiros testarem suas forças contra os rivais, além de mostrarem ao público o que podem esperar das Paralimpíadas em setembro.
 
Entre os nomes nacionais confirmados na competição estão o tetracampeão paralímpico Antônio Tenório, a medalhista de prata dos Jogos de Atenas e Pequim, Karla Cardoso, o atual líder do Ranking Mundial na categoria pesado, Wilians Araújo, e a vice-campeã paralímpica em Londres, Lúcia Araújo.
 
“Vamos encontrar nossas adversárias dos Jogos Paralímpicos e poderemos colocar em prática algumas técnicas com algumas lutadoras. É uma oportunidade para testar e fazer os últimos ajustes”, aponta Lucia Araújo, dona do melhor resultado do Brasil no judô durante os Jogos Paralímpicos de Londres-2012.
 
A etapa internacional do GP
Com o patrocínio da Infraero, a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) realiza a etapa internacional da competição desde 2012. Em seu primeiro ano, somente a Guatemala esteve presente. No entanto, o aumento ano a ano no número de competidores de fora do país demonstra que o Brasil é referência na modalidade. Neste ano, muito por conta dos Jogos Paralímpicos, o evento receberá o maior número de nações já inscritas no GP, 17, com um total de 62 atletas estrangeiros.
 
Fonte: CPB
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Obras na Escola de Educação Física da UFRJ entram na reta final

Em abril de 2016, a Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEFD - UFRJ) completa 77 anos. Para o mesmo mês, está prevista a entrega das obras de um dos maiores investimentos da história recente da escola: são R$ 61,3 milhões em recursos do Ministério do Esporte para a construção de dois campos de hóquei sobre grama e de um campo de rúgbi, para a reforma da piscina olímpica e de seis vestiários, além de adaptações, como a construção de um elevador, para melhorar a acessibilidade do local.

Campo de rúgbi do Centro de Treinamento da UFRJ. (Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.br)Campo de rúgbi do Centro de Treinamento da UFRJ. (Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.br)

A escola é uma opção de centro de treinamento de polo aquático, rúgbi e hóquei sobre grama para delegações estrangeiras visando aos Jogos Olímpicos Rio 2016. O acordo de cooperação técnica foi assinado no ano passado entre a universidade e o Ministério do Esporte para que as obras pudessem ser realizadas. O consórcio Campos Olímpicos (composto pelas empresas JZ Engenharia, Hersa e Resinsa) venceu a licitação feita por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC). As obras tiveram início em outubro de 2015.

“A recuperação e a modernização da nossa piscina é algo fantástico, uma instalação muito utilizada. Nossos vestiários não tinham reforma desde os anos 1970, assim como a piscina. Vamos ter acessibilidade interna, seremos a primeira unidade da UFRJ com esse nível de acessibilidade”, disse o professor Leandro Nogueira, diretor da escola entre 2011 e 2015.

Leandro acrescentou que a UFRJ foi a primeira universidade pública do país a ter disciplinas optativas de rúgbi e hóquei (a partir de 2011), mas elas não são oferecidas regularmente.  Com o investimento, o objetivo é que se tornem cadeiras efetivas da escola. O estímulo às modalidades também está nos planos da atual diretora da EEFD, a professora Katya Gualter.

“A escola entende que os campos e a piscina são salas de aula. Esses espaços compõem a rotina acadêmica. É um legado que é um espaço de ensino e aprendizagem. Essa relação com os Jogos Olímpicos é profícua no sentido de que, se não fosse esse momento, a escola demoraria a fazer um investimento nesse nível”.

Campo de hóquei do CT da UFRJ (acima) e reforma da piscina. (Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.br)Campo de hóquei do CT da UFRJ (acima) e reforma da piscina. (Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Instalações

O campo de rúgbi é o mais adiantado e será entregue nesta sexta-feira (04.03). Ele já vai ser usado para treino de equipes participantes do evento-teste da modalidade, que será realizado em Deodoro nos dias 5 e 6 de março.  A grama é natural, do tipo Bermuda TifWay 419, e completa 90 dias de plantio na sexta. O campo segue as especificações da federação internacional da modalidade, tendo 96m de comprimento e 68m de largura, com recuos laterais e de fundo de cinco metros, e sete metros para a linha de gol, totalizando 120m x 78m de área gramada. Drenagem, irrigação e iluminação estão incluídas no investimento.

Os dois campos de hóquei sobre grama também respeitam os requisitos da federação internacional: 91,40m de comprimento por 55m de largura. O piso se estende de forma a criar áreas de escape, fazendo com que as dimensões finais de cada campo sejam de 101,4m por 63m. Entre as camadas de asfalto que antecedem o tapete de grama sintética, há uma com função drenante, essencial para o jogo.

“A camada de asfalto drenante tem inclinação de 0,4% para todas as bordas e, no campo, tem uma calha lateral. Se a bola não estiver tangenciando a água, o jogo pode ser parado. O sistema de irrigação tem que colocar uma lâmina d´água de três milímetros em 8 minutos. E a água é reaproveitada pelo sistema de drenagem”, explicou o engenheiro civil Magnus Diniz, contratado pelo Ministério do Esporte.

A piscina olímpica (50m x 25m x 3m) já existia, mas foi totalmente reformada e agora conta com moderno sistema de filtragem. Outra novidade é o sistema de aquecimento. “Agora a piscina terá a temperatura de 26º e a base desse aquecimento é a energia solar. A energia a gás só será usada quando for preciso, para manter a temperatura”, acrescentou Magnus. Uma sala também está sendo reformada em frente à piscina e pode ter uso médico, fisioterapêutico ou de controle de doping, por exemplo.

Nos seis vestiários, as instalações hidrossanitárias foram trocadas, assim como pias, vasos e chuveiros. Com as reformas, eles também se tornaram acessíveis. As novas luzes são de led, para economizar energia.

Delegações de vários países, como África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Grã-Bretanha e França, já visitaram a escola para conhecer as instalações.

Detalhe da reforma nos vestiários, a primeira desde os anos 1970. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Detalhe da reforma nos vestiários, a primeira desde os anos 1970. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Modo legado

O contrato de licitação encarrega o Ministério do Esporte da manutenção das instalações até dezembro de 2016. A partir daí, o trabalho ficará a cargo da UFRJ. Reuniões já estão sendo realizadas com as confederações brasileiras de hóquei e rúgbi, segundo o ex-diretor e a atual diretora da escola de educação física. A instituição está estudando os caminhos jurídicos possíveis para a realização de convênios ou acordos de cooperação técnica. Interesse para a parceria já foi demonstrado, segundo Katya Gualter, sobretudo na última reunião com os dirigentes do rúgbi no país.

“Eles estão muito interessados em treinar as equipes, em particular a seleção brasileira, no campo de rúbgi da escola que, segundo o presidente da confederação (Sami Sobrinho), é um dos mais avançados e melhor finalizados tecnologicamente para a modalidade. Eles têm todo o interesse de usar o espaço, podendo arcar inclusive com os custos a partir de 2017”, disse a diretora da escola.

Os espaços ainda poderão ser usados em projetos que envolvem a comunidade. A EEFD já desenvolve atividades como o Clube Escolar, em parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro, que oferece atividades esportivas para alunos da rede municipal de ensino. A escola também é parceira de outras iniciativas que envolvem a comunidade da Maré, vizinha ao campus, que fica na Ilha do Fundão, na Zona Norte da capital fluminense.

“Se você tem uma escola de formação de professores de educação física e você tem disciplinas voltadas para essas modalidades, temos que fazer com que essas disciplinas sejam bem vivenciadas e, a partir delas, estabelecer projetos de extensão para que a comunidade venha pra cá. Temos o Clube Escolar e já temos parceria em vários projetos que ocorrem na Maré, que é aqui do lado. Os novos campos e a piscina são mais elementos que vão fortalecer essa relação”, disse a professora e vice-diretora da escola, Angela Brêtas.

Centro de Treinamento da UFRJ



Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Em comunicado ao ministro, diretor-geral da WADA reitera necessidade de tribunal único para julgar casos de doping

Em correspondência enviada ao ministro do Esporte, George Hilton, o diretor-geral da Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês), David Howman, reafirmou a necessidade de o Brasil adequar a legislação nacional para a manutenção da conformidade junto ao órgão internacional.
 
A WADA exige a criação de um tribunal centralizado, responsável pelos casos de dopagem, e a jurisdição exclusiva da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), como a única Autoridade de Teste no Brasil. A data limite para a adequação é o dia 18 de março.
 
O descumprimento de tais regras resultará na declaração do Brasil como em não conformidade e na suspensão da acreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), que ficará dessa forma impossibilitado de realizar testes de controle de dopagem durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
 
» Confira a íntegra do comunicado:
 
“Caro Ministro,
 
Como vocês estão em processo de finalização de sua legislação antidoping e das regulamentações da ABCD antes da data-limite da WADA de 18 de março de 2016, precisamos ressaltar a natureza imperativa do pedido da WADA para a ABCD, a Casa Civil e o escritório da Advocacia-Geral da União (AGU) para assegurar que seja criado um tribunal antidopagem único no Brasil por meio da legislação. A criação desse tribunal é um passo significante e importante para o esporte limpo no Brasil, e a sua existência não pode ser comprometida.
 
Além disso, para reforçar a independência da ABCD é importante que a organização nacional antidopagem não seja influenciada pelas federações nacionais. Um tribunal desse tipo reforçará essa independência.
Com os melhores cumprimentos,
 
David Howman
Diretor-geral
Agência Mundial Antidopagem – WADA-AMA”
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Cidade de Embu das Artes retoma atividades do Programa Segundo Tempo

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A cidade paulista de Embu das Artes inicia este mês a terceira edição do Programa Segundo Tempo, parceria firmada entre o Ministério do Esporte e a Prefeitura Municipal. O programa vai beneficiar 600 crianças, entre 6 e 17 anos, distribuídas em seis núcleos, todas vinculadas a entidades sociais. A aula inaugural acontece nos próximos dias 2 e 3 de março com a participação de alunos e familiares.
 
Participação, comportamento ético e preservação da saúde são valores que serão estimulados pelas ações esportivas e de lazer no Programa Segundo Tempo, que além trazer benefícios estendidos a uma grade horária multidisciplinar irá propiciar a essas crianças e adolescentes o conhecimento de outras práticas esportivas.
 
“O aumento e a consolidação do número de beneficiados pelo programa também se devem à ampliação de parcerias com estados, municípios e órgãos do governo federal, entre eles os ministérios da Educação e da Defesa”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer, Paulo Oliveira. Todo o trabalho do Segundo Tempo na cidade é desenvolvido pela prefeitura em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer.
 
O Segundo Tempo é um programa do governo federal que tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.
 
As atividades esportivas do Segundo Tempo serão desenvolvidas no período de 22 meses nos bairros, Jardins Santo Antônio, Pinheirinho, Vista Alegre, Moraes, Tomé e Ressaca. Durante esse período os jovens terão a oportunidade de praticar as modalidades de rúgbi, futebol, futsal, basquete, handebol, karatê, boxe, atletismo, xadrez e dama.
 
Durante a execução das modalidades os jovens participarão das atividades esportivas no contraturno escolar, três vezes por semana, totalizando seis horas semanais de práticas esportivas. O investimento total será de R$ 382.988,80, sendo R$ 359.100,00 do governo federal e o restante com a contra partida da Prefeitura Municipal.
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Operado há uma semana na clavícula, Renato Rezende elogia a recuperação e agradece o apoio que recebeu

Renato Rezende: confiança de um retorno rápido aos treinos com a bike. Foto: Getty ImagesRenato Rezende: confiança de um retorno rápido aos treinos com a bike. Foto: Getty Images
 
Não tinha como ser o aniversário que o carioca Renato Rezende programou. Mas, em vista do acidente sofrido no dia 19 de fevereiro, os 25 anos do piloto, comemorados no domingo (28.2), foram marcados por muita alegria e, principalmente, confiança.
 
Há pouco mais de uma semana, Renato – melhor brasileiro classificado no ranking mundial de ciclismo BMX, hoje na 14ª posição – competia em uma prova na Flórida, nos Estados Unidos, quando envolveu-se em um acidente que o levou para a mesa de cirurgia.
 
“Eu estava em uma corrida em Oldsmar, na Flórida. Tinha me classificado em quarto lugar entre 50 atletas. Ganhei as quartas de final e, na semifinal, quando já estava me classificando para a final, acabei me envolvendo em um tombo com um outro atleta que se enroscou comigo. Na queda, eu fraturei a clavícula”, recorda o brasileiro.
 
“Na hora, bati bem forte a cabeça, fiquei muito tonto, mas não cheguei a desmaiar. Quando levantei senti que meu braço direito estava meio estranho e aí vi que tinha quebrado a clavícula. Fui para o hospital, tiraram o raio-x e na hora já fui medicado. Isso foi na sexta-feira. No sábado (20.2) eu voltei para o Brasil e na segunda-feira (22.2) já operei”, continua.
 
Para Renato, todo o apoio recebido, na Flórida, após o acidente, e principalmente no retorno e na chegada ao Brasil foram fundamentais para que seu caso fosse solucionado rapidamente. “Tive todo o apoio da Confederação (Confederação Brasileira de Ciclismo) e do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e também do Ministério do Esporte, já que a verba para a confederação vem do ministério”, ressalta o piloto.
 
“A confederação comprou as passagens, o COB conseguiu um médico, eu entrei em contato direito com ele e aí deu tudo certo. O apoio de todos foi perfeito. Queria também agradecer ao doutor Breno Schor, que me operou, e ao Vita Care, em São Paulo, que tem me apoiado em tudo depois da cirurgia. Minha recuperação está ótima. Estou fazendo duas sessões de fisioterapia por dia e depois de seis sessões eu já estou levantando o braço 90 graus”, comemora.
 
Renato – beneficiado com a Bolsa Pódio do governo federal e que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando também sofreu um acidente e acabou indo parar no hospital – conta que, quando sofreu a queda na Flórida foi impossível não lembrar dos Jogos do Rio. “Na hora fiquei meio perdido, mas preferi não ficar pesando nisso. Eu sei que a recuperação de uma fratura na clavícula é rápida quando a pessoa é operada. Hoje estou muito confiante. Vou voltar a competir bem antes das Olimpíadas”, afirma.
 
Segundo o piloto, o tempo afastado dos treinos não trará nenhuma perda significativa em seu condicionamento físico, o que poderia complicar a preparação para os Jogos do Rio. “Estou muito confiante de que vou voltar rápido aos treinos, mas depende da calcificação. Essa semana vou fazer um raio-x. É difícil dar um prazo exato para o retorno ao trabalho com a bike. É de um a dois meses. Mas hoje vou começar a pedalar no rolo. Já consigo fazer vários exercícios de perna e então acho que não vou perder muito do meu condicionamento. Eu já estou me movimentando e não devo ficar perdendo massa muscular. Não vou ficar parado”, encerra.
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira de tênis de mesa bate Tailândia e se garante na fase final da segunda divisão do Mundial da modalidade

Marcos Yamada/CBTMMarcos Yamada/CBTM
O time masculino da seleção brasileira garantiu, nesta terça-feira (1º), a classificação para a fase final da segunda divisão do Mundial por equipes, em Kuala Lumpur, na Malásia. Os comandados do técnico Jean-René Mounie derrotaram a Tailândia por 3 partidas a 1 e se mantiveram invictos na competição.
 
A primeira partida foi entre Thiago Monteiro (124º colocado no ranking mundial) e Padasak Tanviriyavechakul (239º) – apesar de ter largado muito bem, o cearense acabou derrotado por 3 a 2 (4/11, 9/11, 11/6, 15/13 e 11/1). "O jogo do Thiago foi uma pena, pois acho que ele jogou muito bem, mas infelizmente não conseguiu fechar. Teve oportunidade de fechar, mas a bola não entrou e no último set ele perdeu o ritmo do jogo”, lamentou Mounie, que fez questão de apontar também os acertos. "O que é importante é focar o lado positivo, ele mostrou bom nível e só errou na administração do jogo. Por isso a confiança dele deve se manter, pois o saldo foi bom".
 
Logo depois, Hugo Calderano (74º) não deu chances a Supanut Wisutmaythangkoon: 3 a 0, parciais de 11/8, 11/7 e 11/8. Gustavo Tsuboi (48º) foi o terceiro brasileiro e responsável por virar o placar, com 3 a 0 sobre Sirawit Puangthip - 11/9, 11/3 e 11/9. Foi a quarta partida do paulista desde que se recuperou uma de lesão no cotovelo – a terceira no Mundial. “Tsuboi está voltando, nessa partida passou a jogar melhor. Foi o melhor jogo dele na parte técnica, em termos de saque e recepção, tem que seguir dessa forma”, apontou Jean-René.
 
Por último, Calderano superou Padasak Tanviriyavechakul também por 3 a 0 (11/8, 12/10 e 11/6) e chegou à sua sexta vitória no torneio sem perder sets. O desempenho seguro foi destacado pelo técnico francês. “O Hugo está seguindo o mesmo caminho desde início. Ele está jogando muito bem e não teve problemas contra adversários perigosos”, elogiou o treinador.
 
O resultado deixou o Brasil com oito pontos, na liderança do grupo E. Para garantir o primeiro lugar, na última rodada da fase inicial o adversário será o Irã, segundo colocado, às 8h30 desta quarta-feira (2).
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção Olímpica masculina enfrenta Nigéria e África do Sul

Marlon Costa/CBFMarlon Costa/CBF
Estão confirmados os dois próximos amistosos da Seleção Brasileira Olímpica masculina. De olho na preparação para os Jogos Rio 2016, o Brasil enfrentará a Nigéria no dia 24 de março, às 19h, em Cariacica, no Espírito Santo. Depois, o rival é a África do Sul, no dia 27, às 18h30, em Maceió (AL).
 
Assim como o Brasil, Nigéria e África do Sul, que estão classificadas para os Jogos Olímpicos, estarão com seus times sub-23 para os amistosos desta data FIFA. O primeiro deles, contra a Nigéria, será disputado no Estádio Kleber Andrade. Já a partida contra os sul-africanos será no Estádio Rei Pelé.
 
A delegação brasileira se apresenta para estas duas partidas no dia 20, diretamente no Espírito Santo. A lista de convocados será divulgada no dia 4 de março, um dia após a convocação da Seleção Principal para os dois próximos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo 2018.
 
Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
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Luta Olímpica conquista quatro medalhas no Pan-americano sênior 2016

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A seleção brasileira de Luta Olímpica conquistou quatro medalhas no Pan-Americano Sênior 2016, disputado no último fim de semana em Frisco, Texas, Estados Unidos. No estilo livre feminino, Lais Nunes garantiu a medalha de ouro na categoria olímpica até 63kg; Giullia Penalber, a prata na categoria até 55kg e Aline Silva, o bronze na categoria até 75kg. Já no estilo greco-romano, Eduard Soghomonyan foi prata na categoria até 130kg. 
 
O torneio foi uma prévia do pré-olímpico as Américas que acontece de 04 a 06 de março, também em Frisco, e classifica os dois primeiros colocados de cada categoria olímpica nos três estilos olímpicos da modalidade: livre masculino,livre feminino e greco-romano.
 
“O sentimento é de gratidão, primeiramente a Deus e a todos que têm me apoiado, família, treinadores e companheiras de seleção. A sensação é de colher o que é plantado diariamente nos treinamentos. Mas o momento é de olhar para frente, em busca do objetivo que é terminar entre as duas primeiras no pré-olímpico”, afirmou a goiana Lais Nunes, 23 anos, pela primeira vez campeã continental. A lutadora faz parte do programa Bolsa Atleta do Ministério do esporte. 
 
No pré-olimpico, países já classificados em determinada categoria não disputam a seletiva. Por exemplo, Aline Silva do estilo livre até 75kg, garantiu uma vaga para o Brasil no Campeonato Mundial 2015 e, portanto, não participa da seletiva. Fator que pode ajudar os brasileiros a conquistar vaga. Na categoria até 130kg do estilo greco-romano, Eduard Soghomonyan não enfrentará os atletas de Cuba e Estados Unidos, que já alcançaram a vaga.
 
“A categoria até 130kg é a única que tem dois países das Américas já classificados, Estados Unidos e Cuba. Tenho certeza que posso garantir a vaga para o país no pan-americano e depois tentar uma medalha nos Jogos Olímpicos. Vamos ter uma semana para treinar e nos preparar”, explicou Eduard Soghomonyan.
 
Confira os medalhistas brasileiros no Pan-Americano sênior 2016:
 
Lais Nunes até 63kg do estilo livre feminino – 1º lugar
Giullia Penalber até 55kg do estilo livre feminino – 2º lugar
Eduard Soghomonyan até 130kg do estilo greco-romano – 2º lugar
Aline Silva até 75kg do estilo livre feminino – 3º lugar
 
 
Fonte: Confederação Brasileira de Wrestling (CBW)
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Duda fica muito próximo de índice e Fabiana Murer comemora outra vitória no Rio

 
Fabiana Murer salta em frente ao Museu do Amanhã  (Mauricio Val/FOTOCOM.NETFabiana Murer salta em frente ao Museu do Amanhã (Mauricio Val/FOTOCOM.NET
 
Mauro Vinícius da Silva, o Duda, e Fabiana Murer conquistaram bons resultados na disputa do Super Salto, evento realizado na manhã deste domingo (28.2), no Rio. Fabiana foi a vencedora do salto com vara, com a marca de 4,63 m, e Duda mostrou que está em evolução, ao ficar com a medalha de prata (8,14 m) no salto em distância e a apenas um centímetro do índice olímpico. 
 
Duda está voltando de um longo período de inatividade por causa de uma lesão na cartilagem do joelho esquerdo, sofrida em 2015 e que o levou a uma cirurgia. Mas já conseguiu alcançar a marca de 8 metros na temporada. No sábado, no Torneio FPA realizado em São Bernardo do Campo, saltou 8,02 m. E, no dia seguinte, alcançou os 8,14 m no último dos quatro saltos a que tinha direito, muito perto dos índices que busca na temporada: o olímpico (8,15 m) e do Mundial Indoor de Portland (8,18 m). 
 
O saltador aprovou a "jornada dupla" planejada por ele e seu técnico, Aristides Junqueira. "Foi como acontece nos Mundiais: você salta um dia para a qualificação e no outro é a final. Foi isso que pensamos. Eu esperava saltar acima de 8 metros, e o 8,14 m veio em excelente hora. É uma marca que, no outdoor, eu não alcançava desde 2013. Isso mostra que estou preparado para conseguir os índices. Agora é treinar certinho e não perder essa performance, corrigir o que não foi corrigido. Não foi um salto perfeito, mas eu já gostei."
 
O campeão foi o alemão Markus Rehm, atleta paralímpico que alcançou 8,24 m, com o uruguaio Emiliano Lasa em terceiro lugar (7,97 m). No salto em distância feminino, Keila Costa, outra atleta do Clube BM&FBOVESPA, fez sua primeira competição na temporada e ficou com a prata (6,39 m), atrás da americana Funmi Jimoh (6,63m).
 
Fabiana Murer venceu com 4,63 m, mas fez boas tentativas a 4,73 m e 4,83 m - pelo formato do evento, cada atleta tinha direito a saltar quatro vezes, com cada chance em uma altura diferente. As americanas Katie Nageotte e Demi Payne ficaram empatadas na segunda colocação, com 4,43 m. Além disso, o público pôde acompanhar a prova bem de perto. 
 
"A competição foi muito legal. Tinha muita gente assistindo, todo mundo torcendo. Já fiz outras competições como essa, na rua, mas aqui o pessoal é bem mais animado. Foi bem legal", disse a saltadora, que sofreu com o calor da manhã carioca. "Estava muito quente, um calor bem forte. Tive de manter a concentração e secar bem a mão na hora de saltar, por causa da cola, e para estar bem firme. Então, o calor cansou bastante. Mas fiz excelentes saltos e fiquei muito contente com a vitória. Tentei saltar 4,83 m, não deu, mas fiquei feliz. Saio daqui contente com a vitória e com os excelentes saltos que eu fiz." Fabiana fica um curto período no Brasil antes do Mundial Indoor de Portland, que será disputado entre os dias 17 e 20 de março.
 
No salto com vara masculino, Augusto Dutra foi o segundo colocado, com 5,30 m. O vencedor foi o argentino German Chiaraviglio, com 5,50 m. O grego Kostadinos Filippidis, atual campeão mundial indoor, errou as quatro tentativas a que tinha direito.
 
Fonte: BM&FBOVESPA
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Tiro com arco brasileiro estreia nas Paralimpíadas já mirando medalha

Luciano Rezende faturou a medalha de ouro no arco recurvo no Parapan de Toronto 2015. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Luciano Rezende faturou a medalha de ouro no arco recurvo no Parapan de Toronto 2015. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Para uma equipe que nunca esteve nos Jogos Paralímpicos, só participar do Rio 2016 já poderia deixar o tiro com arco brasileiro satisfeito. Mas a seleção não se contentou. No Mundial da Alemanha, em agosto do ano passado, o time confirmou as vagas nos arcos recurvo open e composto open (masculino e feminino) a que o Brasil poderia ter direito por ser sede, e ainda conquistou mais, totalizando oito atletas já garantidos nos Jogos.

“Somos o segundo país das Américas com mais vagas até agora. Apenas os Estados Unidos têm mais que nós e isso nos dá orgulho. Ainda vamos tentar mais vagas no torneio da República Tcheca. Queremos chegar aos Jogos bem preparados e acreditamos que podemos levar pelo menos uma medalha”, diz Henrique Campos, coordenador técnico da seleção paralímpica de tiro com arco.

Medalhistas de ouro no Parapan de Toronto, Jane Karla (arco composto feminino open) e Luciano Rezende (recurvo masculino open) são os atletas que, segundo a comissão técnica, têm mais chances de chegar ao pódio. Jane, Luciano e mais três arqueiros – Andrey Muniz e Júlio César de Oliveira, no composto masculino open, e Fabíola Dergovics (recurvo feminino open) – já estão pré-convocados para a seleção que vai disputar os Jogos. Eles obtiveram o número de pontos estabelecido pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco) em campeonatos nacionais, além de terem cumprido o índice mínimo estimulado pelo Comitê Paralímpico Internacional. Os demais atletas do país ainda terão oportunidades nos próximos meses para chegarem ao índice.

“Esses atletas que atingiram os índices estipulados são o que terão prioridade nas competições internacionais antes dos Jogos. Precisamos dar experiência internacional a esses arqueiros. Mas os recursos são limitados e temos que viajar com os mais bem preparados. Se não fizerem índice no Brasil, não adianta levar para o exterior”, afirma Henrique Campos.

Jane Karla conquistou o ouro no arco composto para atletas sentados no Parapan. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Jane Karla conquistou o ouro no arco composto para atletas sentados no Parapan. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Competições e investimento
O planejamento da seleção de tiro com arco inclui a participação na Arizona Cup, nos Estados Unidos, em abril. Em maio, a equipe viaja para o Parapan-americano da modalidade em San José, na Costa Rica. No mês seguinte, a seleção participa do Torneio de Nove Mesto, na República Tcheca, última oportunidade de ampliar o número de vagas no Rio 2016.

Henrique explica que, neste último ciclo paralímpico, houve um aumento de investimento que possibilitou mais participações em competições internacionais. Mas conseguir viajar com o tamanho ideal da equipe e realizar treinamentos com toda a seleção reunida ainda são desafios que a modalidade enfrenta. O que faz a diferença, segundo o coordenador, é o programa Bolsa-Atleta, que permite a muitos arqueiros uma dedicação maior ao esporte. Atualmente, 13 atletas do tiro com arco paralímpico recebem o benefício, incluindo a esperanças de medalha, Jane Karla. O investimento anual é de R$ 188,7 mil.

“A partir do momento em que você tem um investimento como esse do governo, você quer mostrar resultado, manter os bons resultados, e o incentivo é grande. Tem arqueiro que vive da bolsa e pode se dedicar mais, comprar o material que precisa. No caso da Jane, quando ela trocou de modalidade, perdeu os patrocinadores, passou por um momento difícil. Se não fosse a bolsa-atleta, possivelmente não teria continuado”, diz o coordenador da seleção.

Das bolinhas para as flechas
Henrique acompanha de perto o treinamento de Jane em Goiânia. Ele se impressiona com a dedicação da atleta, que não descansa enquanto não dispara cerca de 400 flechas por dia. Acostumada ao vai-e-vem das bolinhas no tênis de mesa – esporte pelo qual disputou duas edições de Paralimpíadas – Jane mudou de modalidade no fim de 2014 e os primeiros resultados do ano passado já indicaram que a troca seria recompensada.

“Foi tudo muito rápido. No fim de janeiro de 2015, eu já estava batendo índice no treino, e depois veio medalha de ouro na primeira participação, na Arizona Cup, com recorde do evento. Foi um estímulo: ´Jane, este é o esporte mesmo, vamos com tudo’. Eu me preparei para o Parapan, fui ouro. A gente vê que o caminho está certo para 2016”, conta a atleta, eleita a melhor da modalidade em 2015.

A medalha que não veio no tênis de mesa em Pequim 2008 e Londres 2012 é o grande sonho da atleta para o Rio 2016. E ela espera casa cheia – ou melhor, o sambódromo lotado- para ajudar no desafio.

“Pequim era a casa do tênis de mesa, vi um ginásio gigante torcendo, aquela energia passando para os atletas deles, e falei: é isso que eu quero no meu país, um dia quero viver isso. Não deu no tênis de mesa, mas vai ser no tiro com arco. Que todo mundo participe, torça pela gente, é maravilhoso ver o atleta paralímpico, é muita garra. E é alto rendimento. Quero ver tudo lotado, igual eu vi em Pequim 2008. É lindo”, diz.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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