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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Paraná conquista bicampeonato por equipes na ginástica rítmica dos Jogos Escolares da Juventude

Gaspar Nóbrega/Exemplus/COBGaspar Nóbrega/Exemplus/COB
A equipe paranaense de ginástica rítmica conquistou na tarde desta quinta-feira, dia 22, a medalha de ouro dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016, para atletas de 12 a 14 anos, na competição realizada no ginásio Ronaldão. O Paraná totalizou 63,600 pontos, contra 61,650 da equipe catarinense, medalhista de prata. O bronze foi para o Espírito Santo, com 57,600 pontos. Minas Gerais (56,200) e Sergipe (53,250) completaram o top 5 da competição.
 
Lucyelenn Zanchettin, do Colégio Victorio, e Samara Arcala Sibin, do Colégio Itecne, ambos de Cascavel (PR), Amanda Caroline dos Santos, do Colégio Estadual Dario Vellozo, de Londrina, e Geane da Costa Silva, do Colégio Estadual Irmão Germano Rhoden, de Toledo, formaram a equipe campeã. Ana Paula Scheffer, dona de conquistas importantes como a medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos Rio 2007 como atleta, é a técnica da equipe campeã.
 
“A competição foi de alto nível. E como apenas duas atletas de cada equipe se classificam para as finais individuais que acontecem amanhã (sexta-feira), elas competiram entre elas também”, afirmou Ana Paula. “Além disso, a Samara, que ficou em quinto lugar no ano passado, ficou com a maior pontuação entre todas as atletas (21.650 pontos, com 11.300 nas maças e 10.350 na corda), ou seja, vem mais pódio para o Paraná por aí”.
 
As medalhas foram entregues pela ginasta e Embaixadora dos Jogos Escolares da Juventude, Angélica Kvieczynski, amiga, ex-adversária e admiradora do trabalho de Ana Paula. “Quando eu comecei a Ana era top. Foi nela em quem eu me espelhei na carreira. Depois, em 2011, disputamos os Jogos pan-americanos de Guadalajara juntas”, lembrou Angélica.
 
As catarinenses, comandadas por Priscila Hostin, de 38 anos, contaram com três meninas que estudam na Escola Básica Municipal Machado de Assis (SC). São elas:
Ana Carolina Souza, de 13 anos, que somou a segunda maior nota entre todas as atletas com 10.900 pontos nas maças e 10.550 na corda, um total de 21.450 pontos; Emilly de Carvalho e Aimee Vitória da Silva. Além de uma atleta de Florianópolis: Beatriz Linhares da Silva, do Centro Educacional Menino Jesus.
 
Ana Carolina praticava dança folclórica antes de iniciar a carreira na ginástica rítmica. Fã da russa Rita Mamun, campeã olímpica nos Jogos Rio 2016, ela é a única remanescente da equipe que também ficou com a medalha de prata nos Jogos escolares da Juventude Fortaleza 2015.
 
Outra medalhista de prata é a jovem Emilly de Carvalho, de 13 anos, que começou no esporte com apenas quatro anos de idade. “A minha avó tinha uma cliente no salão de beleza e ela via que eu não parava quieta e me levou para fazer um teste. Não larguei mais o esporte”, disse a jovem de 13 anos, que se espelha nas russas Aleksandra Soldatova e Rita Mamun. “Quero continuar na ginástica. Penso em fazer fisioterapia ou educação física para, depois da carreira de atleta, continuar no esporte”, disse a jovem que já competiu em São Luis (MA), Osasco (SP), Porto Alegre (RS), Caçador (SC) e agora em João Pessoa (PB).
 
A medalha de bronze ficou com a equipe do Espírito Santo, que contou com Geovanna Santos da Silva, Sofia Madeira Pereira, Deborah Barbosa e Layza Tavares. A equipe de Minas Gerais, quarta colocada na competição contava com Rafaela Luiza de Freitas, Maria Clara de Souza, Gabriela Resende e Isadora Lima.
 
A ginástica rítmica dos Jogos Escolares da Juventude conta com a presença de 95 atletas de 22 estados, além do Distrito Federal e da delegação de João Pessoa. Nesta sexta-feira acontecem as disputas individuais, quando as 18 melhores atletas de cada aparelho se apresentam na disputa por medalhas.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

No Senado, secretário Perrella defende debate e união dos setores para combater violência no futebol

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella, participou nesta quinta-feira (22.09), no Senado Federal, de audiência pública promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte para debater o Estatuto do Torcedor. O encontro contou com a participação de representantes da Secretaria de Esporte do Distrito Federal, da Subsecretaria de Integração e Operações de Segurança Pública (Siosp); Ministério Público do Distrito Federal, de torcidas organizadas com sede ou filiais em Brasília; da Associação Nacional de Torcidas Organizadas (Anatorg).
 
Durante quase três horas de debates, vários assuntos foram abordados: eficácia do Estatuto do Torcedor e artigos que precisam de regulamentação; relação das torcidas organizadas e o espetáculo; segurança no fiutebol; preparação de plano de ação para os dias de jogos; ampliação de diálogo entre poder público e torcedores; criação de delegacias especializadas dentro das áreas esportivas.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/MEPara Gustavo Perrella, o debate promovido entre autoridades e torcedores é importante para, dentre outras coisas, determinar as responsabilidades de todos os envolvidos no futebol. “É fundamental conhecermos nossas capacidades e o papel de cada um e o que nós podemos melhorar para atingir um bem comum”, disse. Perrella, que está há três meses na Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Diretos do Torcedor, defendeu um amplo debate para que o Estatuto tenha cada vez mais sucesso e os torcedores tenham seus direitos atendidos. “O Estatuto do Torcedor não foi feito para punir as torcidas, pelo contrário, estabelece normas de proteção e defesa do torcedor”, afirmou. 
 
O secretário salientou também a publicação, neste ano, do Marco de Segurança no Futebol, uma orientação que estabelece critérios claros para enfrentar a violência no futebol. O documento é um guia de recomendações para atuação das forças de segurança pública em praças desportivas. “É um grande avanço. Esse trabalho envolveu vários ministérios, representantes das policias militar, civil, dos bombeiros, sociedade civil”, explicou.
 
Autor do requerimento para a audiência pública, o senador Hélio José elogiou a grande representatividade na audiência da Comissão e garantiu que a reunião foi apenas o pontapé inicial de uma longa discussão. “Queremos que e a paz e a segurança estejam presentes nos estádios e, com isso, as famílias voltem ao futebol”, comentou.
 
Rafael Brais
Ascom - Ministério do Esporte

Multiatleta do Mato Grosso do Sul bate recorde no lançamento de dardo

Gaspar Nóbrega/Exemplus/COBGaspar Nóbrega/Exemplus/COB
A jovem sul-mato-grossense Bruna Vieira de Jesus, da Escola Municipal Professor Licurgo de Oliveira, de Campo Grande (MS), conquistou na manhã desta quinta-feira, dia 22, a medalha de ouro no lançamento de dardo dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016. Ela venceu a prova disputada na pista de atletismo da UFPB, com a marca de 47,37m, novo recorde da competição. A marca anterior pertencia a Kauane Piovesan, que venceu os Jogos Escolares Londrina 2014, com um lançamento quase três metros inferior: 44,55m.
 
"Entrei na competição com muita vontade, muita confiança. Lembrei de tudo o que o meu professor e consegui melhorar bastante o meu melhor lançamento, que era de 43 metros", disse Bruna, que completa 14 anos no próximo dia 1º de outubro. No ano passado, nos Jogos Escolares de Fortaleza, ela ficou com a medalha de prata.
 
Bruna Vieira é uma atleta nata. Ela despontou no handebol e também vai defender o seu estado na modalidade. Se subir ao pódio, Bruna vai entrar para a história da competição como a segunda atleta a conquistar medalhas em dois esportes. O feito só foi alcançado pela atleta Duda Lisboa, medalha de ouro no vôlei de praia e na quadra, em edições anteriores.
 
Entre um lançamento e outro, Bruna ainda ensinava a sua técnica para outras atletas durante a prova. Única a arremessar o dardo a mais de 40 metros, ela disputa ainda a prova do arremesso de peso no atletismo.
 
A medalha de prata na prova ficou com a catarinense Fernanda Vesoloski, da Escola de Ensino Básico Hercilio Buch (SC), com 39,01m, em um arremesso com o vento contra, e o bronze foi para a carioca Solene de Paula, do Ciep 455 Maringá (RJ), com a marca de 36,95m.
 
"Comecei a treinar no ano passado, pouco antes de estrear nos Jogos Escolares da Juventude de Fortaleza e fiquei em quinto. Acredito que eu se me dedicar mais posso ter resultados melhores em pouco tempo”, disse Fernanda. Em pouco tempo, ela se apaixonou pela modalidade. “Praticar esporte é muito bom. Me ajuda em tudo, na escola, conheço muitas pessoas, vários lugares diferentes, além de ser um jeito de ganhar a vida".
 
Quem entregou as medalhas no pódio, foi ninguém menos do que o medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e único brasileiro a receber a medalha Pierre de Coubertin, o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima. "Essa é uma grande oportunidade para os jovens se firmarem no esporte. Além de conhecer novos lugares, fazer amizades, eles tem a chance de mostrar todo o seu potencial e competir com atletas de todo o Brasil. Para mim é uma honra fazer parte desse evento", disse Vanderlei. 
 
No arremesso de peso masculino, o Rio Grande do Sul conquistou a dobradinha, com Lucas Granville, do Colégio Mauá (14,41m), e Felipe Klein, do Colégio Teutonia (13,77m). O capixaba Mateus Lima, da Escola Estadual Nova Carapina, levou a medalha de bronze, com a marca de 13,74m. Lucas ficou emocionado ao vencer o seu rival e receber a medalha do seu ídolo no esporte.
 
"Eu e o Felipe estamos sempre competindo juntos, somos grandes amigos e a rivalidade é grande. Geralmente é ele quem comanda, perdi muitas vezes pra ele já, mas tem um dia que a gente aprende a vencer", disse o jovem de 14 anos. "Foi uma competição incrível. A pista e o campo são ótimos, o material que a gente usou é muito bom e a medalha é linda. Hoje é um dia especial na minha vida. Ganhei a minha primeira medalha de ouro na minha primeira competição nacional e ainda recebi a medalha do meu ídolo eterno, o Vanderlei Cordeiro. Não podia sonhar com um dia melhor que esse".
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Índia Bakairi conquista ouro inédito para Mato Grosso na Luta Olímpica

Wander Roberto/Exemplus/COBWander Roberto/Exemplus/COB
A índia Bakairi, Larissa Tywaki, de 14 anos, da cidade de Paranatinga (a 342 quilômetros de Cuiabá), conquistou, na quarta-feira, dia 21, a primeira medalha de ouro para Mato Grosso nos Jogos Escolares da Juventude em João Pessoa.  O título foi na categoria peso pesado da Luta Olímpica. Larissa é primeira lutadora da história a conquistar uma medalha de ouro para o estado, nessa modalidade.
 
Para chegar a tão sonhada medalhada dourada Larissa lutou contra as estudantes do Amazonas, Paraíba e São Paulo. A disputa pelo ouro, contra a paulista Júlia Souza de Oliveira, foi emocionante. Larissa venceu o embate no segundo round ao aplicar o golpe ‘touch’, quando adversário encosta as costas completamente no chão. 
 
Emocionada, a índia Bakairi dedicou a vitória a sua mãe que faleceu esse ano. “Ela foi uma das minhas grandes incentivadoras a praticar esporte. Esse ouro eu dedico a minha mãe, a minha professora e ao mestre Chicão (Francisco José Pessoa Fernandes)”, disse a menina com os olhos marejados.
 
A técnica Andressa Ueharo, também comemorou muito a vitória de Larissa. “Ele merece muito, por tudo que passou, por todo esforço e dedicação que teve”, destacou a técnica. A professora acredita que a conquista do ouro pode abrir muitas portas para Larissa. “Com esse resultado ela pode pleitear o Bolsa Atleta e também conseguir patrocínio de empresas privadas para custear os treinamento e viagens para competir fora do estado”, projetou.
 
Além de Larissa, a equipe de Mato Grosso na Luta Olímpica é composta pelas atletas/estudantes Luana Carine (peso leve), e Jamily Almeida (médio). Elas voltam a lutar na sexta-feira, quando haverá a disputa por equipes.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Atletas esperam que Paralimpíadas façam pessoas com deficiência saírem de casa

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Para o esporte paralímpico brasileiro, o resultado final dos Jogos Rio 2016 vai além dos pódios e das comparações de campanhas. O principal legado para os atletas do país será fazer com que as pessoas com deficiência saiam do sedentarismo e comecem a praticar esporte. Medalha de prata nos pares da classe BC4 da bocha nas Paralimpíadas no Brasil, após quatro ouros no individual e por equipes em Pequim 2008 e Londres 2012, Dirceu Pinto é representante de uma modalidade que reúne atletas com algumas das paralisias mais severas. Nem por isso, eles se resignaram a ficar em suas casas.
 
“O número de atletas no Brasil vai aumentar. Nós já temos várias pessoas nos procurando para fazer o esporte paralímpico e acredito que daqui a quatro anos o Comitê Paralímpico Brasileiro vai ter uma dificuldade muito grande para escolher quais atletas levar para Tóquio”, opinou Dirceu, que tem uma doença muscular degenerativa. Para ele, a maior divulgação na mídia sobre as competições despertará o interesse das pessoas. “A informação de que existe esporte de alto rendimento para os deficientes, graves ou não, chegou às famílias brasileiras. Acredito que agora eles vão sair de casa”.
 
Reclusão que era vivida por Evelyn Vieira, também da bocha, e que foi medalhista de ouro por equipes na classe BC3 nos Jogos do Rio. “Eu sou um exemplo disso. O esporte foi uma ferramenta transformadora na minha vida. Eu vivia essa realidade da pessoa com deficiência dentro de casa, só família e estudo, sem muito contato com a sociedade. Quando passei a praticar o esporte descobri que os limites que eu acreditava que tinha, na verdade não existiam, e passei a superá-los”.
 
Uma grata surpresa para o time da bocha brasileira foi a visita da ex-ginasta e praticante de esportes na neve, Laís Souza, que ficou tetraplégica após um acidente enquanto treinava para as Olimpíadas de Inverno em Sochi 2014. Ela foi à Arena Carioca 2 assistir a uma partida da modalidade e gostou do que viu. “Ela tem um espirito de atleta. Ela aceitou o nosso convite e fez o teste com a calha da Evani (a calha é o instrumento utilizado para que os atletas com comprometimentos mais severos realizem os arremessos)”, explicou Dirceu. “Acredito que logo ela estará representando o nosso país. Mas vamos supor que ela só ficasse em casa vendo a vida passar, nós perderíamos uma atleta. Outras pessoas viram e também vão praticar as diversas modalidades”, projetou.
 
O caso da Grã-Bretanha, que reúne um conjunto de países (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales) competindo sob a mesma bandeira, é emblemático. Menos de um ano após sediar os Jogos de Londres 2012, a nação teve um aumento de mais de 30% no número de praticantes em algumas modalidades paralímpicas (hipismo, 33%; goalball, 31%; ciclismo, 25%; bocha, 23%; natação, 20% e; vôlei sentado, 20%, são os principais exemplos).
 
O resultado foi que os britânicos, que já haviam conquistado um excelente resultado em casa, terminando em terceiro com 120 medalhas (34 ouros, 43 pratas e 43 bronzes), nos Jogos Rio 2016 melhoraram o desempenho e ficaram em segundo com 147 pódios (64 ouros, 39 pratas e 44 bronzes). “O sucesso nos Jogos do Rio começou depois que as pessoas acompanharam de perto as competições em Londres e isso despertou essa paixão pelo esporte. A gente tem visto mais acesso à prática do esporte. Muitas pessoas vieram falar comigo e disseram que após os Jogos ficaram motivadas a praticar alguma atividade, porque há tempos não se exercitavam”, revelou Karen Bradley, secretária de Estado para Esporte e Cultura britânica.
 
Outro ponto importante foi como os próprios deficientes passaram a enxergar a sua condição. “As pessoas com deficiência viram que elas também poderiam se tornar aqueles seres humanos que faziam coisas incríveis no esporte. Elas viram de perto e passaram a ter certeza que o país inteiro era acessível a elas”, opinou Bradley. No dia Nacional Paralímpico britânico de 2013, uma pesquisa foi feita com 18 mil pessoas e 37% dos entrevistados disseram que foram inspirados a fazer um esporte que não praticavam anteriormente como consequência direta da data, na qual é realizada diversos eventos.
 
Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
 
Viés de alta
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, pretende manter uma agenda grande de eventos e trabalhar com os nossos principais atletas para que o paradesporto no país continue a crescer. Candidatos ao posto de ídolo não faltam, ainda mais que o Brasil diversificou o número de modalidade com medalhas. “Sempre falavam em atletismo e natação, agora, nós medalhamos em 13 modalidades, algumas inéditas como halterofilismo, ciclismo, vôlei sentado e canoagem, outras que voltam a medalhar como hipismo e tênis de mesa, que também teve a sua primeira medalha no individual. É um bom sinal que a gente consegue diversificar e atrair atletas para essas modalidades. As medalhas atraem e as pessoas têm seus ídolos”, analisou.
 
Andrew também elenca as iniciativas da entidade para que novos talentos surjam. “A gente já faz um programa de atendimento na base com a Paralimpíada Escolar e um programa grande de capacitação de profissionais de educação física das redes públicas municipais e estaduais de ensino, para que eles recebam as crianças com deficiência na sala de aula. Temos várias iniciativas para aproveitar este momento de alta, mas também para sermos capazes de receber essa demanda, porque não adianta as crianças quererem fazer esporte e não haver profissionais que saibam recebê-las”.
 
Se na base o país conta com estas iniciativas, que incluem ainda as diversas associações, clubes e entidades que direcionam as pessoas para a iniciação esportiva, no alto rendimento, o grande legado em infraestrutura das Paralimpíadas Rio 2016 é o Centro de Treinamento construído em São Paulo, com estrutura de ponta capaz de abrigar as seleções de 15 diferentes modalidades.
 
Outro olhar
A visibilidade que o esporte paralímpico recebeu durante o megaevento sediado em Londres mudou a maneira como os britânicos viam os deficientes. “A luta pelo direito à acessibilidade teve uma incrível visibilidade com os Jogos Paralímpicos. As pessoas não estavam assistindo apenas esportes, mas queriam ver aqueles seres humanos inacreditáveis, que mostravam que não é porque eram deficientes que não seriam capazes de fazer as coisas impressionantes que eles faziam”, comentou Bradley.
 
Uma pesquisa feita pela British Paralympic Association (BPA) indicou que os Jogos Paralímpicos tiveram grande efeito sobre as crianças, sete entre dez mudaram a forma como enxergavam os deficientes. Entre os adultos, o percentual em entrevista sobre o mesmo tema realizada após a Cerimônia de Encerramento foi de 81%. A representante do estado britânico acredita que o mesmo pode acontecer no Brasil. “Eu vi os brasileiros celebrando, curtindo as Paralimpíadas e compartilhando a felicidade daqueles atletas tendo sucesso naquele momento. Tenho certeza que as milhares de pessoas que viram as mais incríveis performances na Cerimônia de Encerramento, com os músicos e dançarinos com deficiência, mostrando o que pode ser alcançado, vão querer que voltem eventos como esse e vão ajudar a cidade a ser um lugar mais acessível”.
 
O craque da seleção brasileira de futebol de 5, Ricardinho, que conquistou o tetracampeonato paralímpico nos Jogos Rio 2016, acredita em uma mudança no comportamento dos não-deficientes em relação às pessoas com deficiência, mas acha que será um processo lento. “O primeiro legado que vai ficar é que as pessoas estão conhecendo mais de perto o deficiente, viram que somos profissionais do esporte e que a gente tem êxito no que faz. Só que nosso país precisa melhorar muito a acessibilidade. Se temos vários problemas sociais, imagina quando entra em uma área ainda mais restrita que é o da pessoa com deficiência. Acredito que possa ter uma mudança, vai ser lenta, mas o resultado que tivemos vai ser importante até para que as pessoas, ao encontrarem um deficiente, hajam de forma diferente”.
 
Gabriel Fialho - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Secretário de Futebol se encontra com torcidas organizadas para debater combate à violência nos estádios

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella, recebeu nesta quarta-feira (21.09), em Brasília, representantes da Anatorg (Associação Nacional das Torcidas Organizadas). O encontro teve o objetivo de reforçar o diálogo da entidade, a fim  de evitar os casos recorrentes de violência entre as torcidas no país. Atualmente, a Anatorg possui 108 torcidas associadas distribuídas por 14 estados brasileiros.
 
Durante a audiência, o secretário Gustavo Perrella destacou que todos os projetos que busquem melhorar o futebol, qualificar a relação entre as torcidas e contribuir para fortalecer a paz no esporte serão analisados. “Acredito que a Anatorg precisa ter voz para se expressar e, junto com as autoridades competentes, contribuir para que o futebol dentro e, principalmente, fora de campo seja mais forte e com menos violência”, afirmou. Perrella destacou a importância dos seminários de torcidas organizadas que foram promovidos pelo Ministério do Esporte nos últimos anos. “Não tenho dúvida de que o caminho é o diálogo. Os seminários são locais onde a discussão é ampliada, questões resolvidas e conflitos evitados”, comentou.
 
Rafael Brais
Ascom - Ministério do Esporte

Ação educacional e controle antidopagem mobilizam agentes da ABCD

Ana Rita Ferraciolli/MEAna Rita Ferraciolli/ME
Com o fim dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) do Ministério do Esporte mobiliza seu contingente para retomada dos testes de controle antidopagem em atletas brasileiros, e ainda, para as atividades educativas. Uma dessas ações está sendo realizada desde a última terça-feira (20.09), na cidade de João Pessoa, na Paraíba, nos Jogos Escolares da Juventude, na faixa etária de 12 a 14 anos. 
 
A ABCD levou aos Jogos Escolares, kits com informações sobre o controle antidopagem, como ele é feito, e como as crianças e atletas podem se engajar nesta luta pelo jogo limpo no esporte. Os participantes podem ver de perto, os frascos onde são coletadas as amostras de sangue e urina, também os formulários de notificação e de autorização de uso terapêutico e conversar com os agentes da ABCD sobre a questão do doping. 
 
Ana Rita Ferraciolli/MEAna Rita Ferraciolli/MEA principal ação da instituição é dar visibilidade a campanha da #Soumaiseu – Diga sim ao Jogo Limpo, de uma forma criativa e participativa. Aqueles que tirarem fotos segurando as plaquinhas da campanha, e compartilharem nas suas redes sociais, ganham uma camiseta. E quando a publicação chegar a 100 curtidas e ou compartilhamentos, o atleta ganha um botton da campanha.
 
Segundo o diretor de Educação e Informação da ABCD, Luiz Celso Giacomini, só nos dois primeiros dias de evento, mais de 400 atletas, técnicos e dirigentes já visitaram o espaço.  
 
Os Jogos Escolares da Juventude reúnem cerca de 3,8 mil jovens atletas de 12 a 14 anos e são o maior evento esportivo estudantil do Brasil. Ao todo, são disputadas 13 modalidades. Entre os objetivos do evento está a questão da inclusão social dos jovens por meio do esporte, que também serve de plataforma para a identificação de atletas para o alto rendimento. A organização é do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o apoio do Ministério do Esporte. 
 
Controle antidopagem
 
Em uma visita de surpresa durante a realização dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo a equipe da ABCD, formada por fiscais de escolta e coleta de amostras, esteve atuando na última terça-feira (20.09), na cidade de São Bernardo do Campo, para realização de exames dos atletas da modalidade de ciclismo.
 
Foi a primeira vez que a ABCD realizou a coleta de material durante o evento, que é uma das maiores competições poliesportivas do país. Os Jogos Abertos do Interior de São Paulo reúnem representantes de 200 cidades, menos a capital, e contam com a presença de aproximadamente 15 mil participantes. A competição iniciou no dia 12 e termina no próximo sábado, dia 24.
A coleta de material foi realizada apenas na prova de ciclismo dos Jogos, mas o Secretário Nacional da Autoridade Brasileira de Controle Antidopagem, Rogério Sampaio, que também acompanhou a ação, disse que é possível a realização de novas coletas em competições como esta. Antes da abordagem aos atletas, Sampaio esteve reunido com o chefe da competição, Edvaldo Benedito de Brito, para falar da importância do controle antidopagem.
 
O secretário da ABCD lembrou ainda que, a luta em favor do jogo limpo no esporte é permanente por parte da instituição, e que muitas das ações realizadas pela diretoria de operações, fazem parte do um trabalho de inteligência e investigação. “Nós buscamos um controle antidopagem cada vez mais eficiente para que não só o atleta seja punido por ter cometido uma irregularidade, mas também toda a cadeia de profissionais que o cercam e que fazem parte desta ação de uso de substâncias ou métodos proibidos, que constam no Código Mundial Antidopagem, da Agência Mundial Antidopagem (WADA-AMA)”, diz o secretário.
 
Em 2005, o Governo do Estado de São Paulo anunciou pela primeira vez que os Jogos Abertos do Estado teriam controle antidopagem, mas os exames só foram realizados naquele ano. Depois disso não há mais registros de controle nesta competição que reúne a elite do esporte brasileiro.
 
Cláudia Sanz
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Atletas aprovam acessibilidade e logística na despedida do Rio

Danilo Borges/Brasil2016.gov.brDanilo Borges/Brasil2016.gov.br
Com o fim dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o aeroporto internacional do Rio de Janeiro mais parecia palco de uma grande festa de confraternização universal na segunda-feira (19.09). A estratégia especial de despedida e agradecimento do Galeão às centenas de delegações que passaram por lá durante todo o dia ocorreu em forma de música, com a apresentação de diversas bandas e artistas, exibição de filmes ao longo do dia, exposições interativas e outras intervenções culturais.
 
Em um único dia, o aeroporto recebeu aproximadamente 62 mil passageiros, sendo mais de 4.500 integrantes da Família Paralímpica e cerca de 830 atletas cadeirantes. Este número diário representa um volume até 13 vezes maior que o usual. Para garantir que a comodidade ao atleta com deficiência fosse completa, a operação começou a ser estudada e planejada em 2011.
 
"Nós reunimos através da Conaer (Comissão Nacional de autoridades aeroportuárias) esforços de todos os órgãos públicos que tem atividades nos aeroportos. O planejamento contemplou todos os grandes eventos até aqui, que foram Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos. E o nosso maior desafio foi a operação nas Paralimpíadas, por conta da quantidade de equipamentos, cadeiras de rodas e fluxo geral. Para que desse tudo certo, nós fizemos diversos simulados de acessibilidade nos principais aeroportos do Brasil", afirmou o diretor de gestão aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Paulo Henrique Possas.
 
Do lado de fora do aeroporto, rampas de acesso foram montadas estrategicamente no mesmo nível das portas dos ônibus para
facilitar o desembarque dos cadeirantes."Está tudo muito acessível, desde a Vila dos Atletas até a chegada ao aeroporto. Espero que continue assim sempre. As rampas facilitam muito a nossa locomoção e vi rampas em todos os lugares. Os brasileiros foram muito amáveis", disse o atleta mexicano da bocha adaptada Damian Oseguera, que veio ao Brasil para sua primeira participação paralímpica.
 
Danilo Borges/Brasil2016.gov.brDanilo Borges/Brasil2016.gov.br
 
Conterrânea dele, Liz Lopez, do atletismo em cadeira de rodas, também fez sua estreia em Paralimpíada. "Todo o cuidado com os atletas foi incrível. Não tive nenhum problema durante a estadia. Os voluntários foram gentis desde o início até o no nosso embarque aqui no aeroporto. Volto para casa com a impressão mais colorida possível das Paralimpíadas", relatou a mexicana de 25 anos.
 
Danilo Borges/Brasil2016.gov.brDanilo Borges/Brasil2016.gov.brAs companhias aéreas também criaram um esquema especial de atendimento e abriram o check-in cinco horas antes dos voos para que o embarque fosse tranquilo e diluído ao longo do dia. Além disso, assim como nas Olimpíadas, foi montado um mini aeroporto na Vila dos Atletas para oferecer a opção de check-in antecipado e despacho remoto de bagagens. Essa logística facilitou consideravelmente a circulação das equipes pelos saguões.
 
"Todos os aeroportos passaram por vistoria inicial da Casa Civil e da própria SAC, onde foram apontadas todas as providências que deveriam ser tomadas dentro de um prazo, como o alinhamento de rampas, banheiros adequados, piso tátil, entre outros. O nosso grande objetivo agora é que essas adequações sirvam como legado para todos os aeroportos do Brasil", disse Possas.
 
Para Matt Scott, jogador veterano da seleção norte americana de basquete em cadeira de rodas, medalhista de ouro no Rio 2016, a preocupação com a acessibilidade superou o Parapan do Rio 2007, quando os Estados Unidos também levaram para casa a medalha de ouro. "Eu estive no Rio em 2007 e agora posso afirmar que as condições estão muito melhores. As cadeiras deslizam facilmente pelo chão, os banheiros estão preparados para atender um cadeirante, tem muitas pessoas nos ajudando no que é preciso e estou realmente feliz", avaliou o atleta de 31 anos, enquanto aguardava o embarque para casa com um novo amigo de carona na cadeira de rodas: o simpático mascote dos Jogos Paralímpicos, Tom.
 
Valéria Barbarotto - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
 

Espírito Santo conquista o primeiro ouro dos Jogos Escolares da Juventude 2016

William Lucas/Exemplus/COBWilliam Lucas/Exemplus/COB
O espírito olímpico reinou na disputa da primeira medalha dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016, nesta quarta-feira, dia 21. Além de conquistar o ouro no contrarrelógio, a jovem Vitória Cristina Costa, da Escola Municipal Novo Horizonte, de Anchieta (ES), viu uma das suas adversárias, a potiguar Pricylla Batista, da Escola Estadual Centenário de Mossoró (RN), cair e danificar o seu equipamento. Vitória então tirou a corrente da sua bicicleta e emprestou para Pricylla completar a prova. “Todos têm que terminar o que começaram. Não fiz nada demais, só peguei a minha corrente e emprestei”, disse a jovem de 14 anos, que também disputou a competição no ano passado e o seu melhor resultado havia sido o sexto lugar na mesma prova.
 
Vitória nasceu no Rio de Janeiro, mas se mudou para a cidade de Anchieta. Jogava futebol, mas como o esporte não era praticado no projeto social “Programa Anchieta Esporte Total”, migrou para o ciclismo. “No início não gostei muito, a rotina de treinos era intensa, eu sofria muito. Aí vi que tinha futuro no esporte e passei a me dedicar mais. Esse ano inteiro não passei um fim de semana em casa. Faço musculação de segunda a quarta-feira e de quinta a domingo vou para Vila Velha, a 74 km de Anchieta para treinar na bike com o meu técnico”, afirmou a jovem. Como prêmio, Vitória irá saborear a pizza dos seus sonhos, a maior da sua cidade, chamada de pizza Maracanã.
 
Além da medalha de ouro, as capixabas conquistaram também o bronze, com Karolayne Ribeiro Santos, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Cruz, de Aracruz (ES). A prata ficou com Julia Maria Constantino, do Colégio Olimpus (PR). A prova do contrarrelógio foi disputada em linha reta (500m) e contou com a presença de 28 atletas de 20 estados.
 
No masculino, o vencedor foi Kayllan Luiz Machado, do Colégio Estadual Benta Ribeiro. A prata ficou com Jonas Matos e o bronze com o gaúcho Henrique Rabuske. A prova contou com 38 atletas. “O calor castigou um pouco, mas a prova foi excelente”, disse o gaúcho Henrique, que pratica o esporte desde os dez anos por influência do irmão, mas que não deverá seguir carreira no ciclismo. “Vou competir até completar 18 anos. Sou de exatas e meu sonho é ser engenheiro”, afirmou o campeão da Volta do Futuro de São Paulo no ano passado e especialista na prova de resistência, que acontece na sexta-feira.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.
 
Resultado Final
 
Feminino:
Ouro – Vitoria Costa EMEF Novo Horizonte (ES) – 44s161
Prata – Julia Maria Constantino – Colégio Olimpus (PR) – 44s918
Bronze – Karolayne Santos – EMEF Santa Cruz (ES) – 47s259
 
Masculino:
Ouro – Kayllan Machado – CE Benta Pereira (RJ) – 40s652
Prata – Jonas Matos – EE Francisco Dourado (MT) – 41s555
Bronze – Henrique Rabusque – EEEF Gaspar Bartholomay (RS) – 41s609
 
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte

Jogos Rio 2016 são encerrados com aprovação do público e dos setores federais

André Motta/Brasil2016.gov.brAndré Motta/Brasil2016.gov.br
Ao longo dos meses de agosto e setembro, a torcida lotou as arenas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A experiência de visita à capital fluminense, contudo, não deve acabar com o término das competições. Segundo o Ministério do Turismo, em pesquisa realizada entre os últimos dias 8 e 13 deste mês, quase 60% dos turistas internacionais estavam no Brasil pela primeira vez. A enquete apontou que  90,5% dos entrevistados têm intenção de voltar ao país e que para 87,8% a viagem atendeu ou superou as expectativas.
 
No período pesquisado, a realização dos Jogos Paralímpicos foi o motivo da viagem para 54,1% dos ouvidos. Assim como verificado nas Olimpíadas, os Estados Unidos continuaram como principal emissor de turistas (18,2%). Em seguida apareceram Espanha (15,5%), Argentina (6,1%), França (6,1%) e Alemanha (5,4%).
 
“Os números positivos comprovam o grande êxito dos Jogos. Se antes da competição já acreditávamos que o turismo seria o grande legado para o país, agora temos a convicção de que os bons resultados obtidos nesse período apresentaram para o mundo as belezas naturais e a incrível riqueza cultural que fazem do Brasil um excelente destino. Ficou claro, também, que estamos cada vez mais preparados para atender nossos turistas, que apontam a hospitalidade como principal destaque na avaliação”, afirmou o ministro interino do Turismo, Alberto Alves. 
 
Segundo a pasta, os visitantes ficaram, em média, por 10,8 noites e gastaram cerca de US$ 87,86 por dia. Entre os serviços mais bem avaliados estão: restaurantes (98,5%), gastronomia (97,1%), alojamento (96%) e diversão noturna (95,7%). Já em relação à competição, os itens mais bem avaliados foram: preços dos ingressos (95,3%), organização geral (93%) e infraestrutura (85,9%).
 
Os estrangeiros aproveitaram a passagem pela cidade-sede dos Jogos para conhecer também outros 33 destinos brasileiros, ampliando a experiência no país. Mais uma vez, a política de isenção de vistos para americanos, japoneses, australianos e canadenses se mostrou eficaz e 56,5% dos entrevistados afirmaram ter feito uso da dispensa. De acordo com 82,6% dos entrevistados, a manutenção da iniciativa, que encerra em 18 de setembro, facilitaria o retorno ao país. 
 
Demanda doméstica
Entre os turistas brasileiros, a pesquisa constatou que 43,2% viajaram ao Rio de Janeiro motivados pelos Jogos e que 22,6% jamais tinham visitado a capital fluminense. A maioria dos visitantes brasileiros veio da região Sudeste (60,9%), seguido do Sul (16%), Nordeste (12%), Centro-Oeste (8,1%) e Norte (3%).
 
Ainda segundo o estudo, os brasileiros ficaram, em média, 6,7 noites, com gasto diário de R$ 278,08. Durante o período, 82,6% dos turistas afirmaram ter feito alguma atividade turística durante a competição, como praias, museus e centros de compra. Além disso, 17,5% afirmaram ter realizado algum tipo de atividade turística em cidades próximas, como Petrópolis, Búzios, Cabo Frio, entre outros. Para 99% dos brasileiros a viagem atendeu ou superou as expectativas e 95,5% afirmaram ter a intenção de voltar ao Rio de Janeiro.
 
André Motta/Brasil2016.gov.brAndré Motta/Brasil2016.gov.brCasa Brasil
Outro sucesso de público foi a Casa Brasil. Os dois galpões montados no Boulevard Olímpico receberam, ao longo de 45 dias, 558,2 mil pessoas, que puderam conhecer mais da cultura e da diversidade do país. No domingo passado (18.09), último dia de funcionamento do espaço, a Casa Brasil teve o recorde de público com 31.833 visitantes. A marca superou a expectativa da organização, que esperava receber em média 10 mil visitantes por dia durante a semana e 15 mil em fins de semana e feriados. 
 
Segundo levantamento do Ministério do Turismo, 99% dos visitantes avaliaram o local como ótimo ou bom. O tempo médio de permanência foi entre uma e três horas para 68,3% do público. O estudo também mostrou que que 78% dos visitantes da Casa Brasil eram moradores do Rio de Janeiro, 20% turistas de outros estados brasileiros, e 2% de outros países, com destaque para Espanha, Argentina, Estados Unidos, Bolívia e França. Na avaliação de 49% dos visitantes, a Casa Brasil foi o melhor espaço de exposições entre as casas temáticas abertas ao público no período. 
 
Forças Armadas
Em relação à Defesa durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o ministro Raul Jungmann ressaltou a atuação das Forças Armadas. "Meses atrás, fizemos uma promessa de que teríamos Jogos em paz e com tranquilidade. Hoje eu quero dizer que contribuímos, com outras agências, para a segurança dos Jogos. Temos o reconhecimento do mundo inteiro", afirmou.
 
"Chegamos ao final de um ciclo de grandes eventos, desde 2007, todos eles realizados a contento. O Brasil e o Rio de Janeiro comprovam sua vocação  e capacidade de realização de grandes eventos com sucesso", declarou Jungmann, destacando ainda a conquista de 13 medalhas olímpicas por parte de atletas militares e as melhorias realizadas nos centros de treinamentos das Forças Armadas, que receberam  delegações estrangeiras.
 
Em 58 dias de atividades de defesa para a segurança dos Jogos Rio 2016, 23 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica foram empregados. Em todo o Brasil, nas cinco cidades do futebol, 43 mil homens e mulheres atuaram nos Jogos. O esforço contou no país com monitoramento, vigilância e proteção de 139 estruturas estratégicas. Na cidade do Rio, as Forças Armadas garantiram proteção de 73 estruturas estratégicas.
 
Foram realizadas, no Rio de Janeiro, 12.300 patrulhas marítimas, a pé, a cavalo, motorizadas, e com blindados. No total, foram utilizados 26 navios, 3.083 viaturas, 109 blindados, 51 helicópteros, 81 embarcações, 80 aeronaves e 370 motocicletas. Sobre o trabalho do Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo, o ministro ressaltou que não foi negligenciada uma única suspeita. No Rio de Janeiro, foram registradas 49 ocorrências, porém sem nenhuma tentativa ou ameaça real de ataque terrorista.
 
Na defesa aeroespacial, a Força Aérea realizou 35 missões de interceptação, oito de interrogação e quatro com ocorrências de alteração de rota. Antes mesmo da realização dos Jogos, o Exército realizou diversas operações de fiscalização de explosivos e produtos correlatos. A maioria das ocorrências era de inconsistência no transporte e documentações dos produtos. Foram aprendidos 46 toneladas de explosivos, 20,5 toneladas de nitrato de amônia, 21.500 unidades de espoletas e 147 mil metros de cordel.
 
Para o ministro, o legado dos Jogos abrange ainda uma maior integração entre os órgãos de segurança pública e as Forças Armadas. Jungmann ainda anunciou um programa desportivo de integração de militares portadores de deficiência, batizado de João do Pulo. 
 
Foto: Felipe Barra/MDFoto: Felipe Barra/MDJovem Aprendiz
Quem também teve bastante trabalho durante os Jogos foram os 455 jovens participantes do Projeto Jovem Aprendiz do Desporto (Jade). Atuando em áreas de apoio, eles foram divididos em três segmentos: organização de eventos esportivos, contribuindo também com o setor de logística; auxiliar de práticas esportivas, que incluiu a preparação de quadras; e auxiliar de administração esportiva, em que aprenderam na prática o funcionamento da maior competição do mundo. Para os Jogos Paralímpicos, os aprendizes também receberam treinamento para trabalharem com pessoas com deficiência. 
 
Rio de Janeiro
A cidade-sede das competições, naturalmente, foi a mais impactada com a realização dos Jogos. Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, a cidade recebeu 243 mil turistas durante os as Paralimpíadas. O recorde de público no Parque Olímpico foi registrado no dia 10 de setembro, quando 172 mil pessoas passaram pelo local. Entre os dias 7 e 18 de setembro, os Boulevares Olímpicos do Porto e de Campo Grande receberam, juntos, 950 mil pessoas. Ao todo, a renda gerada durante o evento foi de R$ 410 milhões.
 
Durante os Jogos Paralímpicos, foram realizados 3.493 atendimentos nos postos de saúde, sendo 860 de estrangeiros, e o transporte de 8,138 milhões passageiros no BRT, com o recorde de 868 mil pessoas transportadas no dia 9 de setembro. Já o metrô registrou a presença de 8,2 milhões de passageiros nas linhas 1, 2 e 4 entre os dias 5 e 18 de setembro. As Paralimpíadas venderam 2,1 milhões de ingressos.
 
Fonte: Ministério do Turismo, Ministério da Defesa, Ministério do Trabalho e Prefeitura do Rio
Ascom - Ministério do Esporte
 
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