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Garota de Ipanema e Aquarela do Brasil dão o ritmo do segundo bronze de Sérgio Oliva

Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPBMarco Antonio Teixeira/MPIX/CPB
“Consegui dormir mais ou menos”, contou Sérgio Oliva, que em menos de 24 horas retornou ao Centro Olímpico de Hipismo, no Complexo Esportivo de Deodoro, após o pódio da última quinta-feira (15.09), para a conquista de mais uma medalha de bronze, desta vez no estilo livre individual misto (freestyle) grau Ia. Agora, o brasiliense se iguala ao brasileiro Marcos Alves, o Joca, também dono de dois bronzes em Jogos Paralímpicos (individual e freestyle em Pequim 2008).
 
Desta vez não foi preciso esperar horas pelo resultado final. Sergio Oliva, junto com a égua Coco Chanel, foi o sexto cavaleiro a se apresentar nesta sexta-feira (16). Com a nota de 75.150, ele precisou apenas aguardar as duas últimas apresentações para comemorar a conquista de mais uma medalha nos Jogos. Assim como na véspera, o pódio teve dobradinha da Grã-Bretanha: no topo Sophie Christiansen, com 79.700, seguida por Anne Dunham, com 76.050.
 
Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPBMarco Antonio Teixeira/MPIX/CPBNo ritmo de Garota de Ipanema e Aquarela do Brasil, Sérgio cometeu poucos erros e saiu da apresentação muito aplaudido pela torcida presente no estádio. “Usamos músicas brasileiras que chamam a atenção, como clássicos do repertório nacional. A gente está no Brasil, os Jogos são aqui e a gente tem que usar músicas daqui para chamar a atenção e ser marcante”, comentou o atleta.
 
“Estou muito contente em participar deste momento histórico me igualando à marca do Joca, com duas medalhas de bronze em Paralimpíadas. E a conquista é ainda mais especial porque é em casa, com minha mãe, meus irmãos e parentes aqui. É um momento muito especial participar de uma competição no meu país e sair com a medalha”, comemorou Sérgio.
 
A diretora de Adestramento Paraequestre da Confederação Brasileira de Hipismo, Marcela Parsons, ressaltou a interação do cavaleiro com a égua Coco Chanel para a conquista dos dois bronzes. “O mais incrível é que a gente conseguiu se preparar a égua com pouco tempo. E hoje, mesmo com erros, a gente ainda conseguiu manter a medalha de bronze. Isso tudo é resultado de muito amor, de muita dedicação e muito trabalho”, analisou.
 
“A Coco Chanel é espetacular e o que mais impressiona é o contato do Sérgio com a égua. Eles se adoram. Ela olha para cima na hora que ele monta para ver se é ele que está em cima e muda totalmente de atitude. Isso tudo as pessoas têm que entender que é o contato e o convívio. Os cavalos de adestramento paralímpico devem estar felizes e dispostos a ajudar”, explicou a diretora.
 
Marcela ainda acrescentou que, para o hipismo, o aspecto mais importante dos Jogos foi a divulgação da modalidade. Ela espera que as conquistas de Sérgio aumentem o número de praticantes no esporte. “Acho que o importante é conseguir mostrar para tanta gente o que o cavalo é capaz de fazer com uma pessoa com deficiência. Isso vai trazer muitos praticantes para a modalidade. O mais difícil é fazer a modalidade crescer no país, com todo o histórico que o hipismo tem de ser conhecido como um esporte de elite e caro”, ponderou.
 
Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPBMarco Antonio Teixeira/MPIX/CPB
 
Rap da felicidade
Marcos Alves também competiu nesta sexta-feira. Cerca de uma hora antes do compatriota, o cavaleiro se apresentou no estilo livre misto grau Ib (para atletas com menos dificuldades motoras). Em sua quarta participação paralímpica, Joca se despediu da competição no Rio com a sétima colocação após receber 67.700 pontos.
 
Foi também ao som de um mix de ritmos tradicionais brasileiros que Joca se apresentou no freestyle, unindo o clássico Garota de Ipanema ao rap da felicidade. “Queríamos mostrar o clima do Rio de Janeiro e do Brasil. Procuramos juntar os ritmos para fazer uma boa apresentação em cima dessas músicas”, explicou Marcos.
 
Joca treina com o cavalo Vladimir há apenas três meses. A dupla ainda está em fase de adaptação, mas o cavaleiro espera ganhar mais confiança para as próximas disputas. No fim deste ano, ele compete novamente no Brasil, valendo pontos no ranking que podem garantir a vaga no próximo mundial da modalidade. 
 
“Faltou um pouco mais de concentração, mas o cavalo está a cada dia melhor e eu com um bom controle em cima dele. Agora falta treino para a gente se adaptar ainda mais. Ele já está me entendendo mais, já me sinto melhor lá em cima e bem à vontade, mas falta um pouco de detalhe e é nisso que eu preciso melhorar”, avaliou.
 
Michelle Abílio - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte

Terezinha Guilhermina é bronze nos 400m T11 e celebra pódio após lesão sofrida em maio

Washington Alves/MPIX/CPBWashington Alves/MPIX/CPB
O sonhado ouro, que marcaria a quarta vitória em Jogos Paralímpicos, não veio para a mineira Terezinha Guilhermina, que na noite desta sexta-feira (16.9) se despediu do Rio 2016. Mas a última prova da velocista no megaevento do Brasil não acabou sem pódio. Depois da prata no revezamento 4 x 100m T11-13, a veterana faturou o bronze nos 400m T11 (deficientes visuais) e, com isso, encerrou a participação na competição com duas medalhas. Ela também disputou os 100m, mas foi desclassificada na final por, segundo os juízes, ter sido puxada pelo guia. Nos 200m, queimou a largada na decisão.
 
Para quem detém o recorde mundial dos 400m, o bronze pode até parecer um resultado desapontador. Mas não era esse o sentimento que a corredora de 37 anos apresentou ao conversar com os jornalistas. Tranquila com a medalha conquistada, ela explicou que, devido a uma lesão sofrida em maio, toda a preparação para o Rio 2016 foi afetada e sua participação chegou até a estar ameaçada.
 
“Dadas as circunstâncias que vivenciei este ano... Da última competição que participei aqui em maio eu saí em cima de uma maca e de ambulância para o hospital com lesão de grau 3 no reto femural da perna direita (a contusão causa incapacidade funcional para marcha, dor severa e alteração visível do quadríceps). Foi a primeira lesão em toda a minha carreira”, lembrou.
 
“Eu fiquei sete semanas tratando e graças ao Mauro, à Camila e ao Gustavo, que são os fisioterapeutas do Comitê (Paralímpico Brasileiro), eu pude chegar às Paralimpíadas disputando quatro provas, estando entre as quatro do mundo em todas, diante de todas as adversidades. Além disso, estou trabalhando com o Rafael (o guia Rafael Lazarini) desde novembro e ele teve uma sequência de lesões. Eu não pude trabalhar com ele com tanta sincronia quanto a gente deveria e, quando ele se tratou, eu me lesionei. Mesmo assim, nós tivemos um altíssimo rendimento dadas as circunstâncias”, avaliou Terezinha.
 
A atleta adiantou que pretende competir em Tóquio 2020. “Estou muito feliz, muito grata a Deus e a todos os que acreditaram no meu trabalho e feliz por estar aqui, inteira, e preparada para a próxima”.
 
Melhor campanha
Terezinha, que agora só sonha com férias, ressaltou a importância de todo o apoio dado ao atletismo paralímpico no último ciclo. Determinante, segundo ela, para que a modalidade fosse a responsável, no Rio 2016, pela maior quantidade de pódios do país. Com o bronze conquistado nesta noite, o atletismo brasileiro acumula, até o momento, 29 pódios. Foram 9 ouros, 11 pratas e 10 bronzes, a melhor campanha de todos os tempos em Paralimpíadas.
“Houve um investimento bastante significativo do governo federal, do governo de São Paulo e do Rio de Janeiro também, e ainda dos patrocinadores. A Braskem está como patrocinadora do atletismo, a Caixa, e todo o investimento resultou nos melhores resultados da história. Nós fizemos valer a pena esse trabalho e a vontade de vencer e de fazer o melhor dentro de casa fez toda a diferença”, destacou.
 
A corredora também ressaltou a importância do legado do Rio 2016, citando, em especial, o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, que, segundo ela, foi a maior conquista do paradesporto com os Jogos no Brasil.
 
“Acho extremamente importante e significativo. É um presente para o paradesporto nacional e até mesmo internacional, porque podemos conviver com atletas internacionais que virão e terão condição de fazer camping com a gente, o que não só tornará o nosso trabalho mais forte, mas servirá com exemplo para que pessoas de outros países vivenciem isso. É sem dúvida o maior legado que a Paralimpíada deixou, dada a história do paradesporto, que vem de um movimento grande, mas a gente não tinha uma casa. Hoje a gente pode dizer que tem essa casa, que é ali no CT”, encerrou a atleta.
 
Com o resultado de Terezinha Guilhermina, o Brasil encerra a sexta-feira no atletismo com mais três medalhas na conta. Pela manhã, no salto em distância feminino T11, Silvânia Costa conquistou o ouro e Lorena Spoladore, na mesma prova, levou o bronze.
 
Além de Terezinha, outros quatro brasileiros competiram na noite desta sexta-feira. Thalita Simplício ficou em quarto nos 400m T11, enquanto Daniel Mendes e Felipe Gomes correram as eliminatórias dos 400m masculino T11. Cada um venceu sua bateria e com isso garantiram vagas na final da prova, que será disputada neste sábado (17.9), às 18h41. Por último, Diogo Ualisson disputou a classificatória dos 200m masculino T12, mas não se classificou.
 
Resultados:
 
Manhã
 
» Final – Arremesso de peso masculino F55 – Wallace Santos – 10º 
» Final – Arremesso de peso masculino F55 – Ricardo Nunes – não competiu devido a lesão
» Final – 400m masculino T37 – Paulo Flaviano – 5º
» Classificatórias – 400m masculino T47 – Petrúcio Ferreira – classificado para a final
» Final – Salto em distância feminino T11 – Silvânia Costa – ouro
» Final – Salto em distância feminino T11 – Lorena Spoladore – bronze
» Final – Salto em distância feminino T11 – Thalita Simplício – 5º
 
Tarde/Noite
 
» Final – 400m feminino T11 – Terezinha Guilhermina – bronze
» Final – 400m feminino T11 – Thalita Simplício – 4º
» Classificatórias – 400m masculino T11 – Daniel Mendes – classificado para a final
» Classificatórias – 400m masculino T11 – Felipe Gomes – classificado para a final
» Classificatórias – 200m masculino T12 – Diogo Ualisson – não se classificou para a final
 
Luiz Roberto Magalhães e Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Paralimpíada: Galeão enfrenta desafio de embarcar 830 cadeirantes num só dia

Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Brasil2016.gov.br
O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, vai registrar nesta segunda-feira (19.09), um dia após o encerramento dos Jogos Paralímpicos Rio2016, o maior volume de passageiros cadeirantes da história da operação aeroportuária do País. A estimativa é de que 830 viajantes que fazem uso de cadeiras de roda embarquem, número 13 vezes maior que a média de um dia comum no terminal.
 
Já o número total estimado de Passageiros com Necessidade de Assistência Especial (PNAEs) deve chegar a aproximadamente 3,5 mil pessoas. Destes, 2,9 mil devem realizar os procedimentos de check-in em um "mini aeroporto" ativado na Vila Paralímpica. Serão 75 estações de check-in remoto funcionando de domingo (18) a terça-feira (20). A expectativa é de que cerca de 14,5 mil volumes de bagagem sejam despachados diretamente da Vila somente na segunda-feira (19). O recurso, exclusivo para atletas e integrantes de delegações, contribui para dar celeridade e fluidez no processamento de bagagens e encaminhamento de passageiros ao aeroporto. A estimativa é que 60% dos moradores da vila utilizem a estrutura.
 
Os passageiros estarão voltando para casa após participarem da primeira edição do evento na América do Sul. Em 11 dias, cerca de 4 mil atletas de 90 países estiveram em mais de 500 disputas por medalhas em 23 modalidades esportivas. No pico de saídas dos Jogos Paralímpicos – esta segunda-feira, dia 19 –, aproximadamente 50 mil pessoas devem embarcar no aeroporto do Galeão para destinos nacionais e internacionais, segundo estimativa do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
 
De acordo com o diretor de Gestão Aeroportuária do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Paulo Henrique Possas, o encerramento dos Jogos Paralímpicos "é o símbolo da humanização de um setor como um todo, uma data-marco sobre os novos padrões de conforto e agilidade, com integridade e segurança, das instalações de acessibilidade dos aeroportos. É o principal progresso que alcançamos em matéria de prestação de serviços cada vez mais inclusivos", define.
 
Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Brasil2016.gov.br
 
Do solo ao céu
A preparação dos aeroportos para a megaoperação especial do setor durante a Rio2016 tem na acessibilidade um capítulo à parte. Para a criação de fluxos e procedimentos especiais para Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial (PNAEs), a Secretaria de Aviação Civil estudou e realizou uma série de testes práticos, visitas técnicas e intercâmbios de conhecimento, de forma a oferecer um legado permanente ao País.
 
Fizeram parte dessa preparação a análise de experiências internacionais como a dos Jogos Parapan-americanos de Toronto (2015); a realização de seminários para troca de experiências entre os aeroportos em preparação para os Jogos Rio 2016; além de simulados reais para testar as operações de embarque, desembarque, fluxos e procedimentos aeroportuários nos principais aeroportos do evento (como os eventos-teste de bocha paralímpica e rúgbi em cadeira de rodas).
 
No caso do Galeão, aeroporto-referência dos Jogos, os investimentos para garantir um receptivo de excelência a esse público passam por entregas de infraestrutura, qualificação no atendimento e serviços especializados para Passageiros com Necessidade de Assistência Especial (PNAEs). De acordo com a operadora Riogaleão, isso inclui filas preferenciais para atletas em todos os canais de inspeção, a fim de agilizar os procedimentos de fronteira, mobilização de equipes capacitadas para comunicação em Libras, além de equipamentos como plataformas elevatórias.
 
Outros procedimentos e medidas de acessibilidade foram adotados nos nove principais aeroportos envolvidos na operação da Rio2016, para que o passageiro seja recebido da maneira mais confortável possível, sem abrir mão da segurança e da integridade de passageiros e bagagens. Além da manutenção de regras existentes e já em vigor – como o atendimento prioritário no check-in, raio-x e embarque –, foram implantadas novas medidas que vão do meio-fio do aeroporto à porta da aeronave.
 
Fonte: Secretaria de Aviação Civil
Ascom - Ministério do Esporte

Leandrinho marca três gols e garante o bronze para o Brasil no futebol de 7

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Na despedida do futebol de 7 do programa dos Jogos Paralímpicos, a seleção brasileira da modalidade conquistou uma medalha de bronze nesta sexta-feira (16.09) ao vencer a Holanda por 3 x 1, no Estádio de Deodoro, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A medalha é a terceira do Brasil na modalidade, depois de um bronze em Sydney-2000 e uma prata em Atenas-2004.
 
Grande destaque do jogo, com três gols, Leandrinho festejou a volta por cima que o time deu após a derrota na semifinal para o Irã por 5 x 0. “No outro jogo fiquei abalado. Tive algumas oportunidades e não consegui fazer, depois acabamos tomando os gols. Aquilo abateu demais nossa equipe, mas levantamos a cabeça e honramos esse povo que é maravilhoso. Infelizmente o ouro não veio, mas hoje corremos atrás e conseguimos o bronze, que de certa maneira para nós tem o mesmo gosto, de vitória. Não foi fácil, todos que conviveram com a gente sabem o quanto foi difícil chegar até aqui”, disse o meia.
 
O futebol de 7 é praticado por atletas com deficiência motora leve, causada por paralisia cerebral. A classificação varia de 5 a 8, sendo que o maior número representa o maior potencial funcional. Leandro Gonçalves do Amaral tem grau de deficiência 7 (intermediário): seus movimentos são limitados no lado esquerdo do corpo. Nascido em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ele chegou a jogar em clubes convencionais de futebol. “Eu tentei jogar no futebol normal, infelizmente não pude, minha deficiência já atrapalhava um pouco e depois da lesão no joelho ficou impossível”, contou, explicando que para compensar a deficiência o lado esquerdo do corpo, acabou forçando muito o joelho direito.
 
Com a carreira profissional encerrada em 2009, depois da contusão, Leandrinho passou a se dedicar ao futebol de 7. Hoje, aos 23 anos, ele defende o Caira, equipe de sua cidade natal. “Pensei que nem iria poder jogar mais futebol por causa da lesão na cartilagem do joelho direito, então tenho que agradecer a Deus. É um sonho para mim que está se tornando realidade hoje”, festejou o jogador, que acabou a competição como artilheiro do Brasil, com seis gols.
 
A alegria foi compartilhada com a torcida, que fez festa para o artilheiro nas arquibancadas. Mas Leandrinho não vê a hora de voltar para Campo Grande e festejar com a família. “Hoje vou comemorar com meus companheiros, mas chegando lá vou comemorar com a família. Minha mãe deve estar muito feliz a essa hora. Fico feliz de ter levado o nome da minha cidade para mais longe”.
 
 
Elogios do capitão do penta
Responsável por entregar a medalha de bronze aos jogadores da Seleção Brasileira, o capitão da seleção brasileira de futebol que foi pentacampeã da Copa do Mundo em 2002, Cafu, elogiou muito a equipe verde e amarela. “O trio de ataque é muito rápido. Tecnicamente os jogadores são excelentes. Acho que o esporte paralímpico é uma lição de vida”, disse o ex-lateral. “O Cafu é um capitão que honrou nosso país por longos anos. Receber um elogio dele para mim é fenomenal. Hoje é um dia muito feliz para mim”, disse Leandrinho.  
 
Embora o sentimento de alegria tenha imperado nesta sexta, os jogadores não esconderam a tristeza ao falar da decisão do Comitê Paralímpico Internacional, que decidiu tirar o futebol de 7 do programa paralímpico. Assim, a modalidade não será disputada nos Jogos de Tóquio. “É uma pena, você vê que é um espetáculo, essa torcida comparecendo. A gente vai continuar trabalhando, lutando para que possa voltar”, disse Leandrinho.
 
“A gente fica triste, porque a gente mostrou que o futebol de 7 tem torcedores, tem uma galera que abraça, tem a quantidade de países que o Comitê pede e infelizmente vai sair. Mas vamos ter outras competições: Parapan, Mundial, Copa América. Pretendo continuar na seleção, depende do técnico”, completou o atacante Felipe Rafael. O tom de chateação logo foi esquecido ao falar sobre o bronze: “Vou sonhar com isso para sempre”.
 
Começo arrasador e controle do jogo
O Brasil partiu para cima da Holanda desde o início do jogo e foi premiado antes mesmo de o cronômetro marcar um minuto. Aos 41 segundos de partida, Leandrinho fez bela jogada, cortou para dentro e bateu no canto direito do gol holandês: 1 x 0 Brasil. Com o apoio ainda maior da torcida após o gol, a seleção brasileira continuou pressionando e criou boas chances para ampliar.
 
No primeiro tempo, o Brasil teve 65% de posse de bola, com 20 arremates, dois quais nove foram na direção do gol. George van Altena, o goleiro, foi o grande destaque holandês, com boas defesas. Leandrinho chegou a acertar uma bola na trave, mas o placar da primeira etapa acabou mesmo em 1 x 0 para o Brasil
 
O segundo tempo seguiu a toada do primeiro, com maior posse de bola brasileira e várias jogadas perigosas de ataque do time da casa. Aos oito minutos, Leandrinho driblou até o goleiro, mas um zagueiro salvador conseguiu cortar a finalização. Dez minutos depois, ele não perdoou. Com um belo chute de fora da área, o camisa 11 do Brasil fez o segundo gol da seleção.
 
Quando o jogo parecia definido e a torcida já gritava “A medalha é nossa!”, a Holanda diminuiu com Jeroen Schuitert, que conseguiu desviar uma cobrança de falta e enganou o goleiro brasileiro Marcos Ferreira dos Santos. Mas a alegria holandesa durou pouco. Dois minutos depois, Leandrinho completou bela jogada do ataque brasileiro e marcou seu terceiro gol no jogo. A etapa terminou com 62% de posse de bola para o Brasil e muita festa nas arquibancadas.
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Ministério do Esporte promove palestra sobre a Bolsa Atleta na Casa Brasil, neste domingo

 
O Ministério do Esporte vai promover neste domingo (18.09), na Casa Brasil, a palestra “Bolsa Atleta”. O objetivo é apresentar as diretrizes do maior programa de patrocínio individual e direto do mundo. O evento será às 10h e contará com a participação do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima; do coordenador-geral do programa, Mosiah Rodrigues; e de atletas paralímpicos que disputam os Jogos Rio 2016, entre eles o nadador Clodoaldo Silva, o Tubarão, que já conquistou 14 medalhas paralímpicas e será o homenageado do evento.
 
Dos 289 atletas convocados para defender o Brasil nos Jogos Paralímpicos, 262 (90,6%) contam com o patrocínio do programa. Entre os bolsistas estão os responsáveis pelas duas primeiras medalhas brasileiras: Odair Santos, prata no Atletismo, e Ricardo Costa de Oliveira, ouro no Atletismo.
 
Forte aliado na preparação dos atletas brasileiros, o programa concede bolsas que variam entre R$ 370,00 a R$ 15 mil, alcançado desde competidores estudantis a atletas de alto rendimento.
 
Eles fazem parte do contingente de mais de 17 mil atletas de todo o país patrocinados pelo Bolsa Atleta desde 2005. Com mais de uma década de atuação, o programa concedeu mais de 43 mil bolsas, num investimento superior a R$ 600 milhões. Somente no exercício de 2016, 6.152 atletas olímpicos/paralímpicos foram contemplados, o que representa um investimento de R$ 80 milhões.
 
Serviço: Palestra “Bolsa Atleta”
Data: 18.09
Horário: das 10h às 12h
Local: Auditório do Armazém 2, Casa Brasil, Píer Mauá, Rio de Janeiro, RJ
 
Ascom - Ministério do Esporte
 

Povo Guarani Mbiá apresentará a Dança de Tangará na Casa Brasil, neste sábado

 
O Povo Guarani Mbiá, da aldeia Mata Verde Bonita, de Maricá (RJ), vai fazer uma apresentação etnocultural da Dança de Tangará neste sábado (17.09), às 11h, na Casa Brasil. Dezesseis indígenas vão atravessar os pavilhões dos Armazéns 1 e 2, cantando, até chegarem ao Espaço Gastronômico, local da dança. 
 
A Dança de Tangará representa o fim da adolescência e o início da fase adulta. O pássaro que dá nome à coreografia representa o guardião da aldeia. A manifestação remete ainda à dança do acasalamento e à preparação dos indígenas guerreiros.
 
O Ministério do Esporte busca divulgar os esportes tradicionais indígenas, por meio de propagação e valorização de jogos e práticas corporais, costumes e tradições, respeitando a especificidade de cada povo. Durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016, na Casa Brasil, a pasta vai aproveitar essa vitrine para dar mais visibilidade à cultura dos povos indígenas brasileiros, a exemplo do que foi feito nas Olimpíadas, quando apresentou a Huka Huka, luta tradicional do Povo Kuikuro.
 
Serviço : Apresentação da Dança de Tangará
Data: 17.09 (sábado)
Horário: das 11h às 14h
Local: Espaço Gastronômico do Armazém 2, Casa Brasil, Píer Mauá, Rio de Janeiro, RJ
Mais informações:  Débora Carla Nascimento, coordenadora do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais do Ministério do Esporte +55 (61) 99295-3793
 
Ascom- Ministério do Esporte
 

Cerimônia de encerramento será regida por diversidade musical e encerrada ao som de Ivete Sangalo

Celebrando a diversidade do Brasil e dos Jogos Paralímpicos, a cerimônia de encerramento do Rio 2016 promete uma mistura de sons e estilos musicais para o próximo domingo (18.09), a partir das 20h, no Maracanã. Nesta sexta-feira (16.09), o Comitê Organizador Rio 2016 antecipou algumas das atrações que vão marcar a despedida do evento. A festa terá 2h30 de duração e será encerrada por Ivete Sangalo, mas também vai contar com shows de artistas como Gaby Amarantos, Nação Zumbi e Vanessa da Matta.
 
Encerramento dos Jogos Rio 2016 terá festa brasileira, com alta diversidade musical. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brEncerramento dos Jogos Rio 2016 terá festa brasileira, com alta diversidade musical. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
 “Será uma grande celebração da diversidade. O movimento paralímpico e os atletas são um grande exemplo de convivência em paz das diferenças. Queremos celebrar essa diversidade, essa fantástica coexistência de diferentes pessoas de todo o mundo. Vai ser uma cerimônia muito musical. Do início ao fim teremos vários músicos brasileiros tocando”, contou Flávio Machado, produtor executivo das cerimônias do Rio 2016.
 
A programação também terá seus momentos inclusivos, como a participação do grupo Batuqueiros do Silêncio, formado por jovens surdos de Recife, e dançarinos profissionais que farão acrobacias em cadeira de rodas. O Hino Nacional brasileiro será cantado por Saulo Laucas, cantor com deficiência visual. Haverá também um encontro entre Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, Armandinho e Jonathan Bastos, que toca guitarra com os pés.
 
Chama paralímpica será apagada após 11 dias de competições no Rio de Janeiro. (Foto: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br)Chama paralímpica será apagada após 11 dias de competições no Rio de Janeiro. (Foto: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br)
 
“A mensagem que queremos passar é aquela que vemos nas quadras e campos. O que os atletas nos ensinam é que podemos conviver em paz e com amor. É uma inspiração o que a gente vê nas competições entre os atletas. Essa festa é para eles”, comentou Flávio.
 
A carga total de ingressos para a cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos é de 45 mil. De acordo com o Comitê Rio 2016, restam menos de mil tíquetes para o evento, todos em uma faixa de preço que vai de R$ 400 a R$ 1 mil. A expectativa dos organizadores é de que todas as entradas sejam comercializadas até domingo.
 
Recordes e atraso na natação
 
Além de comentar sobre a cerimônia de encerramento, o Rio 2016 atualizou algumas estatísticas sobre os Jogos Paralímpicos. Até a noite de quinta-feira (15.09), 184 recordes mundiais haviam sido quebrados na competição. A natação foi a modalidade que mais teve marcas superadas, com 104. Na sequência vieram o atletismo (55), o halterofilismo (13) e o ciclismo de pista (12).
O comitê comentou também o atraso na sessão vespertina da natação ocorrida na quinta-feira. De acordo com o diretor de comunicação do Rio 2016, Mário Andrada, o problema foi causado por uma falha em uma das bombas da piscina do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, que passou a criar uma corrente e ondulações na água. Um dos atletas percebeu a situação e avisou a organização.
 
“A decisão de pausar a competição foi natural por que o problema poderia prejudicar a performance dos atletas. Tentamos antecipar algumas das cerimônias de pódio, mas de forma geral tivemos um atraso de 30 minutos. Não é aceitável, mas enfrentamos um problema e tivemos que agir”, explicou Andrada.
 
Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Casa Brasil promove o vôlei sentado, no Dia da Modalidade, neste sábado

 
O Dia da Modalidade, na Casa Brasil, vai promover desta vez o vôlei sentado, neste sábado, (17.09), das 10h30 às 12h30. Personalidades do voleibol convidadas vão participar de uma exibição em uma miniquadra montada no espaço da Casa Touring. Os representantes paralímpicos são Carlos Augusto Barbosa, o Guto; Josiel Muniz, o Jô; Minotauro; Daniel Yoshizawa; Renato Barbosa e Maurício Nery. No outro time estão Ricardo, André, Edson, Davi e Ramon, jogadores do Clube de Regatas Vasco da Gama.
 
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) vai trazer ainda 20 crianças atendidas pelo VivaVôlei, que visitarão o espaço para passear e interagir com os jogadores de vôlei sentado. Presente em todas as regiões do país, o VivaVôlei é um programa de iniciação ao voleibol  que educa e socializa meninos e meninas de 7 a 14 anos por meio do esporte. São mais de 70 centros em atividade, atendendo cerca de 25 mil crianças e adolescentes de comunidades carentes em 17 estados brasileiros. As escolas contempladas apresentam, como diferencial, o fato de serem as únicas devidamente aparelhadas para o ensino do minivôlei ao público infantil no Brasil.
 
Serviço: Dia da Modalidade – Vôlei Sentado
Data: sábado, 17.09
Horário: das 10h30 às 12h30
Local: Casa Touring, na Casa Brasil, Píer Mauá, Rio de Janeiro, RJ
 
Ascom - Ministério do Esporte

“À moda do irmão”, Silvânia Costa é ouro no salto em distância

Parecia a repetição de um filme: o Engenhão gritando “Brasil, Brasil”, a energia crescendo, a pressão imensa no último salto. Silvânia Costa venceu a disputa do salto em distância da classe F11 (cegos totais), nesta sexta-feira (16.09), da mesma forma que o irmão mais velho, Ricardo Oliveira, também deficiente visual, há oito dias.
 
Silvânia Costa: ouro conquistado no último salto em roteiro que seguiu o mesmo drama do irmão Ricardo. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)Silvânia Costa: ouro conquistado no último salto em roteiro que seguiu o mesmo drama do irmão Ricardo. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)
 
Ambos lideravam a prova com a marca do segundo salto – no caso de Silvânia, 4.78m. Também seguindo o mesmo roteiro, um adversário entrou no caminho: Fatimata Diasso, da Costa do Marfim, atingiu 4.89m  no quarto salto e colocou fogo na disputa. Silvânia queimou o quinto e arriscaria tudo na sexta rodada. Lembrou-se que é a atual campeã mundial e recordista com uma marca muito superior (5.46m), concentrou-se e atingiu 4.98m, o suficiente para o ouro e, literalmente, sair para o abraço. O bronze ficou com outra brasileira, Lorena Spoladore (4.71m). Thalita Simplício, a terceira anfitriã na disputa, ficou em quinto (4.54m).
 
“Acho que quem infartou nesta hora foi minha mãe. Agradeço a todos os brasileiros torcendo, mandando energia positiva, e esse resultado é como se fosse um bolo, cada um deu o seu ingrediente e agora a gente comemora a festa”, disse a campeã.
Ela lembrou que, em quatro anos competindo, nunca saiu de uma disputa sem medalha de ouro. Os resultados mais recentes – como a vitória no Mundial de Doha 2015 e o recorde mundial alcançado em julho, em São Paulo – a deixaram tranquila por um bom tempo, mas a ansiedade apareceu na véspera.
 
“Essa tranquilidade me preocupava, porque eu nunca entrei numa prova sem frio na barriga, mas três dias antes da competição fiquei muito nervosa. Entrei na prova nervosa, tanto que não saíram as minhas melhores marcas, e eu me cobro muito. Foi nervoso e o último salto foi impressionante”, contou.
 
O início pela filha
 
Silvânia contou que começou no atletismo em 1998, sem treinamento, aproveitando uma oportunidade para poder comprar alimentos para a filha, Letícia Gabriela, hoje com 10 anos. “Na minha família não tinha atletas. Quando me convidaram para uma corrida de 10 quilômetros, eu entrei pela premiação, que era de R$ 300. Na época eu precisava pagar o leiteiro. Eu não tinha preparo físico, ganhei por conta dela”, contou.
 
A corrida, a decolagem e a aterrissagem do salto que deu o ouro à Silvânia Costa. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)A corrida, a decolagem e a aterrissagem do salto que deu o ouro à Silvânia Costa. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)
 
A corrida deixou Silvânia doente, mas quando a situação apertou novamente, ela voltou às pistas. “Fiquei uma semana com febre, não tinha musculatura preparada para aquele exercício, e falei para o meu amigo para não me convidar mais, porque eu não tinha estrutura. No mês seguinte, vieram as contas, eu liguei para ele e perguntei onde tinha outras corridas”, lembrou.
A situação hoje é outra. Silvânia consegue se dedicar exclusivamente ao esporte. “Graças a Deus, eu recebi a oportunidade do Time São Paulo e do Ministério do Esporte, meus únicos patrocinadores, que acreditaram em mim. Durante esses quatro anos, todos os resultados que tenho são através das oportunidades que eles me ofereceram”, afirmou.
 
E a medalha desta sexta não poderia ser dedicada a outra pessoa.  “Esta medalha vai primeiramente para a minha filha, para a minha família e todos que estiveram do meu lado. Ela é campeã escolar do salto em distância, e não pôde vir. Mas tenho certeza de que estava na torcida. A família Oliveira vem vindo aí!”, afirmou.
 
Do nervosismo à vibração: Ricardo acompanha a prova
 
Ricardo Oliveira acompanhou a prova com parte da delegação brasileira na arquibancada do Engenhão. Foi ele quem convidou Silvânia a treinar salto em distância e é o grande incentivador. Com seu ouro já bem guardado, Ricardo assumiu a postura de torcedor. O nervosismo foi nítido ao longo da prova. Ele só relaxou quando a irmã mais nova conquistou o ouro, e foi o primeiro a comentar as semelhanças entre as duas vitórias.
 
“Eu estava aqui em tempo de ir lá saltar para ela. Eu sabia que ela ia conseguir, mas ela me deixou muito inseguro durante a prova. No finalzinho eu acreditei. Pensei: 'ela veio para saltar e ela vai saltar'. Acho que emprestei minha lança de morte para ela. No meu último salto, eu falei: 'vou entrar com um tiro certeiro. Ou eu ganho, ou eu ganho'. E ela fez a mesma coisa”, contou.
Mais um capítulo em comum na vida de Ricardo e Silvânia. “A gente teve uma criação muito difícil, a gente tinha que superar muitas adversidades, dificuldades. Temos um biotipo já de criação, e isso ajuda a gente no atletismo. O Ricardo passou pela mesma situação que eu e na hora eu pensei: 'ou tudo ou nada'. Naquele momento, a gente não tem limite. O impossível não existe quando você quer. A gente consegue provar isso no dia a dia nas pistas e fora delas”, afirmou Silvânia.
 
Brasileiros
 
Na final dos 400m masculino T37 (paralisados cerebrais), Paulo Flaviano cruzou a linha de chegada em quinto, com 54s67. A prova foi vencida pelo sul-africano Charl du Toit, que com a marca de 51s13 estabeleceu um novo recorde paralímpico.
O jovem paraibano Petrucio Ferreira, de 19 anos, também correu os 400m, mas na classificatória da classe T47 (amputados). Com uma bela arrancada nos metros finais, ele venceu sua bateria com 49s96, sua melhor marca da carreira na prova. Petrucio tenta chegar ao terceiro pódio no Engenhão, já que foi ouro nos 100m T47 e prata no revezamento 4 x 100m T42-47. Ele corre a final dos 400m neste sábado (17.09), às 18h05.
 
Lorena Spoladore: bronze que engradeceu ainda mais a festa brasileira no salto em distância.(Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)Lorena Spoladore: bronze que engradeceu ainda mais a festa brasileira no salto em distância.(Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)
 
No arremesso de peso F55 (competidores em cadeiras), Wallace Santos ficou em 10º, e Ricardo Nunes decidiu não competir devido a uma lesão muscular. O Brasil ainda disputa, nesta sexta, quatro provas na sessão noturna, das quais uma é final, os 400m feminino T11, que terá Terezinha Guilhermina e Thalita Simplício.
 
O atletismo é a modalidade que mais medalhas deu ao Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio. Encerradas as provas desta manhã, os atletas do país já conquistaram 28 pódios para o Brasil. Foram 9 ouros, 11 pratas e 9 bronzes e a campanha já é a melhor da história do atletismo nacional em Paralimpíadas.
 
Resultados e provas programadas:
Manhã
» Final – Arremesso de peso masculino F55 – Wallace Santos – 10º 
» Final – Arremesso de peso masculino F55 – Ricardo Nunes – não competiu devido a lesão
» Final – 400m masculino T37 – Paulo Flaviano – 5º
» Classificatórias – 400m masculino T47 – Petrúcio Ferreira – classificado para a final
» 11h05 – Final – Salto em distância feminino T11 – Silvania Costa – ouro
» 11h05 – Final – Salto em distância feminino T11 – Lorena Spoladore – bronze 
» 11h05 – Final – Salto em distância feminino T11 – Thalita Simplício – 5º
 
Tarde/Noite
» 17h36 – Classificatórias – 400m masculino T11 – Daniel Mendes
» 17h42 – Classificatórias – 400m masculino T11 – Felipe Gomes
» 18h39 – Classificatórias – 200m masculino T12 – Diogo Ualisson
» 17h54 – Final – 400m feminino T11 – Terezinha Guilhermina
» 17h54 – Final – 400m feminino T11 – Thalita Simplício
 
Luiz Roberto Magalhães e Carol Delmazo – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Monarco e Nei Lopes voltam para novo show na Casa

DivulgaçãoDivulgação
A Casa Brasil se rende ao samba no sábado (17). No palco, os bambas Nei Lopes, cantando clássicos da escola de samba Salgueiro, e Monarco, relembrando o próprio repertório. "Já nos apresentamos na Casa Brasil, no início dos Jogos Olímpicos, e estamos tendo oportunidade de voltar. Todo esse espaço revitalizado do Porto é muito bonito, é uma nova orla que se criou, e a Casa Brasil é muito interessante", elogia Nei Lopes.
 
O show é uma das atrações do projeto O Século do Samba, que ocupou o Centro Cultural Banco do Brasil em março e tornou-se destaque na programação musical da Casa Brasil. "Da minha parte, resolvi não usar meu repertório e aproveitar a oportunidade para fazer uma homenagem ao Salgueiro. Tenho um carinho muito grande pela Escola, com músicas conhecidas que as pessoas não associam como pertencentes ao Salgueiro. Por exemplo, a canção '1800 colinas', famosa na voz de Beth Carvalho, é um samba de terreiro do Salgueiro. Sambas de terreiro eram as músicas que animavam os terreiros das escolas, antes de elas se voltarem para o samba enredo", explica Lopes.
 
Já Monarco vai cantar músicas dele que ficaram conhecidas na voz de outros artistas, como Coração em Desalinho, que foi gravada por Zeca Pagodinho e Maria Rita. O repertório conta também com Vivia Isolado do Mundo, Corri pra Ver, entre outras. "Eu tenho muita intimidade com o público, eles cantam junto comigo em todo o lugar que eu vou, nem sei explicar como é. A Zona Portuária ficou muito bonita, adorei, vou cantar na Casa Brasil com o coração cheio de alegria", ressalta.
 
Serviço
Monarco e Nei Lopes
Horário: sábado (17), a partir das 19h30
Entrada gratuita
Casa Brasil
Endereço: Avenida Rodrigues Alves 10 – Armazém 2 – Boulevard Olímpico – Praça Mauá
 
Fonte: Equipe Casa Brasil
Ascom – Ministério do Esporte
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